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8/8/2019 Manual Versao Web
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a2 edio
Revista e ampliada
Manual de Padronizaode Atos Oficiais Administrativos
do Tribunal Superior Eleitoral
ELEITORALSUPERIORTRIBUNAL
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Secretaria de Gesto da Informao
Braslia
2009
Manual de Padronizaode Atos Oficiais Administrativos
do Tribunal Superior Eleitoral2a edio
Revista e ampliada
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2009 Tribunal Superior Eleitoral
Diretor-Geral da SecretariaMiguel Augusto Fonseca de Campos
Secretaria de Gesto da InformaoCoordenadoria de Editorao e PublicaesSAS Praa dos Tribunais SuperioresBloco C Edifcio Sede70096-900 Braslia/DFTelefone: (61) 3316-3468Fac-smile: (61) 3316-3359
Organizao e texto-base
Reivaldo Vinas
Editorao
Coordenadoria de Editorao e Publicaes/SGI
Capa
Patrcia Serra
Impresso, acabamento e distribuio
Seo de Impresso e Distribuio (Seidi/Cedip/SGI)
Brasil. Tribunal Superior Eleitoral.
Manual de padronizao de atos oficiais administrativos do Tribunal SuperiorEleitoral. Organizao e texto-base: Reivaldo Vinas. 2. ed. rev. e ampl. Braslia:
[TSE/SGI, 2009.]
198p.
ISBN 978-85-86611-73-5
1. Ato oficial Administrao Norma Manual TSE. I. Vinas, Reivaldo (org.)
II. Ttulo.
CDD 469.5
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TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
PRESIDENTEMinistro Carlos Ayres Britto
VICE-PRESIDENTEMinistro Joaquim Barbosa
MINISTROSMinistro Eros GrauMinistro Felix Fischer
Ministro Fernando GonalvesMinistro Marcelo RibeiroMinistro Arnaldo Versiani
PROCURADOR-GERAL ELEITORALDr. Antonio Fernando Souza
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SECRETARIA-GERALDA PRESIDNCIADOTSE
SECRETRIA-GERALGuiomar Feitosa de Albuquerque Lima Mendes
SECRETARIADOTSE
DIRETOR-GERAL
Miguel Augusto Fonseca de Campos
SECRETRIO JUDICIRIOMarco Aurlio Neto
SECRETRIODE CONTROLE INTERNOE AUDITORIAJocelino Francisco de Menezes
SECRETRIODE PLANEJAMENTO, ORAMENTO, FINANASE CONTABILIDADE
Srgio Jos Amrico Pedreira
SECRETRIODE ADMINISTRAOAnderson Vidal Corra
SECRETRIADE GESTODE PESSOASAna Cludia Braga Mendona
SECRETRIODE GESTODA INFORMAOWadson Silva Faria
SECRETRIODE TECNOLOGIADA INFORMAOGiuseppe Dutra Janino
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O que concebemos bem
enunciamos com clareza,
e as palavras chegam facilmente.
(Boileau)
Eu quisera ser claro de tal forma que ao dizer rosa!
todos soubessem o que haviam de pensar.
Mais, quisera ser claro de tal forma que ao dizer j!
todos soubessem o que haviam de fazer.
(Geir Campos)
Lcidos? So poucos.
Mas se faro milhares
Se lucidez dos poucos
Te juntares.
(Hilda Hilst)
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Sumrio
Apresentao ................................................................................................. 11
Princpios gerais ........................................................................................... 17
Os pronomes de tratamento ..................................................................... 21
A histria dos pronomes de tratamento.............................................. 21
Concordncia com os pronomes de tratamento.................................. 22
Emprego dos pronomes de tratamento ............................................... 23
Fechos para as comunicaes .................................................................. 27
Entradas de pargrafo .............................................................................. 28
Identificao do signatrio ....................................................................... 28
Ttulo de representante diplomtico ......................................................... 29
Normas bsicas para a redao de atos oficiais administrativos .................. 31
Simplicidade ............................................................................................. 34
Objetividade ............................................................................................. 34
Conciso .................................................................................................. 35
Clareza ...................................................................................................... 36
Importante recomendao: colocar-se no lugar do receptor .................... 36
Do geral para o particular ......................................................................... 37
O que deve ser evitado............................................................................. 37
Remisso a texto legal .............................................................................. 39
Numerao dos documentos .................................................................... 39
Citaes .................................................................................................... 40Folhas de continuao ............................................................................. 41
A forma geral dos atos ............................................................................. 42
Atos oficiais administrativos ......................................................................... 43
1. Ata ...................................................................................................... 45
Definio ............................................................................................ 45
Regras gerais ...................................................................................... 45
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Outras consideraes ......................................................................... 46
Estrutura da ata................................................................................... 47
Requisitos mnimos de leiaute ............................................................ 51Modelo de ata ..................................................................................... 53
2. Atestado ............................................................................................... 55
Definio ............................................................................................ 55
Estrutura do atestado ......................................................................... 56
Requisitos mnimos de leiaute ............................................................ 58
Modelo de atestado............................................................................ 61
3. Certido ................................................................................................ 63
Definio ............................................................................................ 63
Estrutura da certido .......................................................................... 64
Requisitos mnimos de leiaute ............................................................ 66
Modelo de certido............................................................................. 69
4. Comunicado .......................................................................................... 71
Definio ............................................................................................ 71
Estrutura do comunicado.................................................................... 72
Requisitos mnimos de leiaute ............................................................ 74
Modelo de comunicado ...................................................................... 77
5. Declarao ............................................................................................ 79
Definio ............................................................................................ 79
Estrutura da declarao ...................................................................... 80
Requisitos mnimos de leiaute ............................................................ 82
Modelo de declarao ........................................................................ 85
6. Despacho .............................................................................................. 87
Definio ............................................................................................ 87Estrutura do despacho ....................................................................... 88
Requisitos mnimos de leiaute ............................................................ 89
Modelo de despacho .......................................................................... 91
7. Informao ............................................................................................ 93
Definio ............................................................................................ 93
Estrutura da informao...................................................................... 94
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Requisitos mnimos de leiaute ............................................................ 96
Modelo de informao ........................................................................ 99
8. Instruo normativa ............................................................................ 101Definio .......................................................................................... 101
Estrutura da instruo normativa...................................................... 102
Requisitos mnimos de leiaute .......................................................... 104
Modelo de instruo normativa........................................................ 107
9. Memorando e memorando-circular ..................................................... 111
Definio .......................................................................................... 111
Estrutura do memorando .................................................................. 112
Requisitos mnimos de leiaute .......................................................... 114
Modelo de memorando ..................................................................... 117
10. Ofcio e ofcio-circular ....................................................................... 119
Definio .......................................................................................... 119
Outras observaes sobre o ofcio ................................................... 119
Estrutura do ofcio ............................................................................ 121
Requisitos mnimos de leiaute .......................................................... 124
Modelo de ofcio .............................................................................. 127
11. Portaria .............................................................................................. 129
Definio .......................................................................................... 129
Estrutura da portaria ......................................................................... 130
Requisitos mnimos de leiaute .......................................................... 132
Modelo de portaria ........................................................................... 135
12. Requerimento .................................................................................... 137
Definio .......................................................................................... 137
Estrutura do requerimento ................................................................ 138
Requisitos mnimos de leiaute .......................................................... 139
Modelo de requerimento .................................................................. 141
13. Fac-smile (fax) .................................................................................. 143
Requisitos mnimos de leiaute. ......................................................... 144
Estrutura da mensagem..................................................................... 144
Modelo de formulrio para transmisso por fax ................................ 147
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14. Telegrama .......................................................................................... 149
Interface do SPEc.............................................................................. 150
Composio do telegrama ................................................................. 151O padro Imprensa Nacional ....................................................................... 153
Projeto bsico e projeto executivo ............................................................... 159
Projeto bsico ......................................................................................... 161
Requisitos ......................................................................................... 163
Padronizao .................................................................................... 164
Elementos ......................................................................................... 164
Elaborao ........................................................................................ 165
Projeto executivo .................................................................................... 173Apresentao ................................................................................... 175
Justificativa....................................................................................... 175
Objetivos .......................................................................................... 175
Procedimentos metodolgicos ......................................................... 175
Matriz operacional ............................................................................ 176
Oramento ........................................................................................ 176
Metas de resultado ........................................................................... 176
Monitoramento ................................................................................. 177Mensagens de correio eletrnico (e-mail) .................................................. 179
Redao de e-mail .................................................................................. 181
Discernimento................................................................................... 182
Estrutura do e-mail ........................................................................... 183
Smbolos ........................................................................................... 184
Recomendaes................................................................................ 184
Anexo I .......................................................................................................... 189
Modelo 1 ................................................................................................ 191Modelo 2 ................................................................................................ 193
Modelo 3 ................................................................................................ 195
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ApresentaoApresentao
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 13
Apresentao da 2a edio
Esta segunda edio doManual de padronizao de atos oficiaisadministrativos do Tribunal Superior Eleitoralsai publicada em versointeiramente revista e atualizada.
O que de mais significativo se apresenta so mudanas quanto forma de produo de dois documentos bsicos e caros administrao pblica: o ofcio e o memorando, que foram
modificados para se ajustarem ao chamado padro ofcio,estabelecido na atual edio (em vigor) doManual de redao daPresidncia da Repblica, que serve de referncia produo dedocumentos na rea pblica.
Destaque-se ainda a incluso de um roteiro de elaborao doprojeto bsico, com explicao sucinta de seus elementosessenciais. Justifica essa medida a carncia de material tericoacerca do assunto, em que o nico parmetro a Lei no 8.666/93.
Foram modificados tambm alguns dos modelos apresentadosna primeira edio e realizado um ou outro ajuste de coerncia,sempre na busca da unidade argumentativa e da simplicidade quepermeiam o sentido mesmo da elaborao de um manual comoeste que o leitor tem agora em mos.
Braslia, maro de 2009
WADSON SILVA FARIA
Secretrio de Gesto da Informao
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 15
Apresentao da 1a edio
H tempos a Secretaria do TSE vem exigindo a padronizaode seus atos oficiais. Isto se justifica tanto pela necessidade deracionalizao do trabalho burocrtico (tendo em vista que atospadronizados exigem menor tempo de execuo), como tambmporque importante eprofissionalcontar com uma documentaointerna uniforme e coerente.
Essa profissionalizao manifestada pela boa aparncia elegibilidade dos atos revela aos usurios e ao pblico em gerala organizao, a coeso e mesmo a competncia da instituio.Isso produz confiana nas questes conduzidas pelo rgo.
Existe ainda um outro fator que torna essencial apadronizao: o controle da qualidade. Sem a normalizao dosatos, a qualidade do material produzido tende precariedade.Sem a padronizao, o que se v na prtica so os setores eunidades da instituio valendo-se de diferentes modelos de
portarias, ofcios, memorandos, etc., concebidos assistematicamentee executados em variados formatos de papel (o que dificulta atarefa de arquivamento da documentao, entre outros senes).
O aspecto mais crtico da no-padronizao diz respeito adeficincias de comunicabilidade do texto. No se pode ignorarque a eficiente redao oficial pressupe habilidades especficasdo redator, e no somente a observao de normas internas; masestas sem dvida auxiliam na elaborao de textos objetivos,
coerentes, limpos e mais comunicativos.Este manual apresenta os princpios para a boa redao oficial,tomando como referncia atos do prprio TSE. Tem ele a duplamisso de, ao estabelecer padres de forma e de fundo aos atosoficiais administrativos do Tribunal, contribuir para melhorar aapresentao dos documentos da Casa e dar carter dinmico comunicao institucional, cuja normatizao, classificao,
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE16
conceituao e competncias para emisso esto na InstruoNormativa no 3/2002, que se encontra como anexo deste manual*.
Organizado em sete captulos (Princpios gerais,Normas para aredao de atos oficiais administrativos, Atos oficiais administrativos, O padroImprensa Nacional, Projeto bsico e projeto executivo, Mensagens de correioeletrnico e Principais publicaes do TSE), este trabalho pretende servirde roteiro para a redao de atas, portarias, ofcios, memorandos,instrues normativas e despachos, entre outros documentos;objetiva explicar, de forma clara e concisa, quais os padres deemisso dos principais documentos oficiais utilizados pelo TSE e
quais os critrios mnimos a serem atendidos no ato de suaelaborao.
Esta obra acatou as bem-vindas sugestes de todas assecretarias do TSE, mas no tem a pretenso de haver esgotadoo assunto. Sero, assim, acolhidas com agradecimento as crticase opinies que visem a aperfeio-la. Espera-se to-somente quecontribua ao desenvolvimento dos trabalhos do TSE, a coroarcom xito os esforos nela aplicados.
*Esta instruo normativa constou da 1a edio do manual.
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Princpios
gerais
Princpiosgerais
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE18
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 19
A redao de atos oficiais no deve ser exercida comouma atividade arbitrria, alheia s regras que disciplinam todaatuao pblica. Ao contrrio, deve ter como base dois dosprincpios constitucionais fundamentadores dos atos da ad-ministrao: a impessoalidadee apublicidade.
Diz oManual de redao da Presidncia da Repblica, publica-o muito utilizada pelos rgos do Poder Executivo:
A redao oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade,
uso do padro culto da linguagem, clareza, conciso, forma-
lidade e uniformidade. Fundamentalmente, esses atributos
decorrem da Constituio, que dispe, no artigo 37: A ad-
ministrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qual-
quer dos poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia [...].
Sendo a publicidade e a impessoalidade princpios funda-mentais de toda administrao pblica, claro est que de-
vem igualmente nortear a elaborao dos atos e comunica-
es oficiais.1
Decorrentes do princpio dapublicidade, a clareza, a objeti-vidade e a concisoso elementos que devem orientar a ela-borao dos atos oficiais, sobretudo porque evitam a obscuri-dade e a incompreenso, vcios incompatveis com o que regea Constituio.
A mensagem de carter pblico deve comunicar de modocristalino. Por isso, necessrio que os atos encontrem, na pa-
1Presidncia da Repblica. Manual de redao da Presidncia da Repblica. 2. ed. Braslia: Presidnciada Repblica, 2002. p. 8.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE20
dronizao do seu leiaute e de seus textos, meios de alcanar suafinalidade bsica: comunicar com impessoalidade e clareza. A
clareza do texto, aliada correta diagramao do documento,possibilita a imediata compreenso do contedo.
Sobre os atributos do bom texto, oficial ou no, vale destacara afirmativa do professor William Strunk Jr., estudioso da lnguainglesa:
A prosa vigorosa concisa. A frase no deve ter palavrasdesnecessrias nem o pargrafo frases desnecessrias, pelamesma razo que o desenho no deve ter linhas
desnecessrias, nem a mquina partes desnecessrias. Issono quer dizer que o autor faa breves todas as suas frases,nem que evite todo detalhe, nem que trate seus temas s nasuperfcie: apenas que cada palavra conta.2
Lembre-se ainda o que Joo Luiz Ney afirma em seu Pronturiode redao oficial:
A dinmica administrativa encontra, na capacidade de reda-
o de seus servidores, recursos dos mais eficazes para oseu processamento.Ausente essa capacidade num setor da administrao, maisdifcil se torna ao seu dirigente dedicar-se aos problemas quelhe so pertinentes o planejamento, a coordenao e ocomando. Seu tempo estar quase totalmente absorvido nareviso e emenda de textos mal redigidos e suas energiaslogo se esgotaro no esforo dirio de reescrever o que seusauxiliares no souberam estruturar em linguagem apropria-da e correta.3
exigncia ainda da redao oficial que ela possua unidade,que seja escrita empadro culto de linguageme que siga, como vere-
2Correio Braziliense, Braslia, mar. 1999. Apud SQUARISI, Dad. Dicas de Portugus.3NEY, Joo Luiz. Pronturio de redao oficial. 14. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 21
mos adiante,formalidadesque a caracterizam de modo inconfun-dvel.
Os pronomesde tratamento
Quase todas as modalidades de comunicao oficial seguempadres rigorosos quanto ao emprego dos pronomes de trata-mento, forma dos fechos e identificao do signatrio.
A gramtica denomina pronomes de tratamento certas pala-
vras ou expresses que valem por pronomes pessoais, tais comoSenhor, Vossa Excelncia, Sua Santidade, Vossa Senhoria, voc.
A histria dospronomes de tratamento
O fillogo Said Ali, em sua Gramtica secundria e gramtica his-trica da lngua portuguesa4, traz uma breve histria dos pronomese locues pronominais de tratamento. Ele esclarece que, aps
serem incorporados ao portugus os pronomes latinos tue vs,como tratamento direto da pessoa ou pessoas a quem se dirigiaa palavra, passou-se a empregar, como recurso lingustico dedistino e de respeito, a segunda pessoa do plural no tratamen-to de indivduos de hierarquia superior.
Diz ainda o fillogo:
Outro modo de tratamento indireto consistiu em fingir que se
dirigia a palavra a um atributo ou qualidade eminente da
pessoa de categoria superior, e no a ela prpria. Assim
aproximavam-se os vassalos de seu rei com o tratamento de
vossa merc, vossa senhoria [...]; assim usou-se o tratamento
4SAID ALI, Manoel. Gramtica secundria e gramtica histrica da lngua portuguesa. 3. ed. Braslia:Edunb, 1964. p. 93-94.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE22
ducal de vossa excelncia e adotaram-se na hierarquia ecle-
sistica vossa reverncia, vossa paternidade, vossa eminn-
cia, vossa santidade.5
Esse modo de tratamento indireto passou a vigorar, a partirdo final do sculo XVI, tambm para os ocupantes de certoscargos pblicos. Vossa mercevoluiu para vosmec, e depois para ocoloquial voc. O pronome vs, com o tempo, caiu em desuso.Dessa tradio provm o atual emprego de pronomes de trata-mento indireto como forma de se dirigir s autoridades civis,
militares e eclesisticas.Concordncia com os
pronomes de tratamento
Os pronomes de tratamento, embora se refiram pessoa comquem se fala, levam a concordncia para a terceira pessoa. O
verbo concorda com o substantivo que integra a locuo: Vos-sa Excelncia falar aos jurados; Vossa Senhoria saber enca-
minhar o problema. Tambm os pronomes possessivos refe-rentes a pronomes de tratamento so sempre os da terceira pes-soa: Vossa Senhoria encaminhar seupedido (e no vossopedido).
Quando a palavra dirigida pessoa com quem se fala, sousadas VossaExcelncia, VossaSenhoria, etc.; quando a ela se fazreferncia, usam-se SuaExcelncia, SuaSenhoria.
O gnero gramatical dos adjetivos que se referem a esses pro-
nomes deve remeter ao sexo da pessoa, e no ao substantivo.Assim, o correto dizer Vossa Excelncia est atarefado, se ointerlocutor for homem; Vossa Senhoria deve estar satisfeita,se for mulher.
5SAID ALI, Manoel. Gramtica secundria e gramtica histrica da lngua portuguesa. 3. ed. Braslia:Edunb, 1964. p. 93-94.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 23
Evite-se, apesar de correto gramaticalmente, substituir os pro-nomes de tratamento pelas formas seu, sua, lhee o, principalmente
em relao a Vossa Excelncia, Vossa Eminnciae outros de altacerimnia.
Em comunicaes dirigidas a altas autoridades dos poderesda Repblica e eclesisticas, recomenda-se que no se abreviemos pronomes de tratamento.
Emprego dospronomes de tratamento
O emprego dos pronomes de tratamento como recurso lin-gustico de distino e respeito obedece tradio secular. O
Manual de redao da Presidncia da Repblicaassim fixou o empre-go dos seguintes pronomes de tratamento:
[...] Vossa Excelncia, para as seguintes autoridades:
a) do Poder Executivo:
Presidente da Repblica;
Vice-Presidente da Repblica;
Ministros de Estado;
Governadores e vice-governadores de Estado e do Distrito
Federal;
Oficiais-generais das Foras Armadas;
Embaixadores;
Secretrios-executivos de ministrios e demais ocupantes de
cargos de natureza especial;
Secretrios de Estado dos governos estaduais;
Prefeitos municipais.
b) do Poder Legislativo:
Deputados federais e senadores;
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE24
Ministro do Tribunal de Contas da Unio;
Deputados estaduais e distritais;
Conselheiros dos tribunais de contas estaduais;Presidentes das cmaras legislativas municipais.
c) do Poder Judicirio:
Ministros dos tribunais superiores;
Juzes;
Auditores da Justia Militar.
O vocativo a ser empregado em comunicaes dirigidas aos
chefes de Poder Excelentssimo Senhor, seguido do cargo
respectivo:
Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica;
Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional;
Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
As demais autoridades sero tratadas com o vocativo Senhor,
seguido do cargo respectivo:
Senhor Senador;
Senhor Juiz;Senhor Ministro;
Senhor Governador.
No envelope, o endereamento das comunicaes dirigidas s
autoridades tratadas por Vossa Excelncia ter a seguinte
forma:
A Sua Excelncia o Senhor
Fulano de talMinistro de Estado da Justia
70.064-900 Braslia.DF
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 25
A Sua Excelncia o Senhor
Senador Fulano de Tal
Senado Federal70.165-900 Braslia.DF
A Sua Excelncia o Senhor
Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10a Vara Cvel
Rua ABC, no 123,
01.010-000 So Paulo.SP
Em comunicaes oficiais, est abolido o uso do tratamento
dignssimo (DD) s autoridades arroladas na lista anterior. Adignidade pressuposto para que se ocupe qualquer cargo
pblico, sendo desnecessria sua repetida evocao.
Vossa Senhoria empregado para as demais autoridades e
para particulares. O vocativo adequado :
Senhor Fulano de Tal,
[...]
No envelope, deve constar do endereamento:
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, no 123
70.123-000 Curitiba.PR
Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o
emprego do superlativo ilustrssimo para as autoridades que
recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE26
6Presidncia da Repblica. Manual de redao da Presidncia da Repblica. 2. ed. Braslia: Presidnciada Repblica, 2002. p. 13-15.
Acrescente-se que doutor no forma de tratamento, e sim
ttulo acadmico. Evite us-lo indiscrimanadamente. Como
regra geral, empregue-o apenas em comunicaes dirigidasa pessoas que tenham tal grau por terem concludo curso
universitrio de doutorado. costume designar por doutor
os bacharis, especialmente os bacharis em Direito e em
Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a
desejada formalidade s comunicaes.
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificncia, emprega-
da, por fora da tradio, em comunicaes dirigidas a reito-
res de universidade. Corresponde-lhe o vocativo:
Magnfico Reitor,[...]
Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com
a hierarquia eclesistica, so:
Vossa Santidade, em comunicaes dirigidas ao Papa. O
vocativo correspondente :
Santssimo Padre,
[...]
Vossa Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima, em co-
municaes aos cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:
Eminentssimo Senhor Cardeal, ou
Eminentssimo e Reverendssimo Senhor Cardeal,
[...]
Vossa Excelncia Reverendssima usado em comunicaes
dirigidas a arcebispos e bispos; Vossa Reverendssima ou
Vossa Senhoria Reverendssima para monsenhores, cnegos
e superiores religiosos. Vossa Reverncia empregado para
sacerdotes, clrigos e demais religiosos.6
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 27
Fechos paraas comunicaes
O Manual de redao da Presidncia da Repblicaapresentatambm normas para o fecho das comunicaes oficiais.Estabelece quanto a isso que:
O fecho das comunicaes oficiais possui, alm da finalidade
bvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatrio. Os
modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram
regulados pela Portaria no
1 do Ministrio da Justia, de julhode 1937, que estabelecia cerca de quinze padres diferentes.
Com o fito de simplific-los e uniformiz-los, estabelece o
emprego de somente dois fechos diferentes para todas as
modalidades de comunicao oficial:
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da
Repblica:
Respeitosamente,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia
inferior:Atenciosamente,
Ficam excludas dessa frmula as comunicaes dirigidas a
autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradio pr-
prios, devidamente disciplinados no Manual de Redao do
Ministrio das Relaes Exteriores [...].7
O fecho das correspondncias tambm denominado de
antefirma. H autores que consideram o fecho das comunicaescomposto da antefirmae da assinatura.
7Presidncia da Repblica. Manual de redao da Presidncia da Repblica. 2. ed. Braslia: Presidnciada Repblica, 2002. p. 13-15.
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Entradas de pargrafo
As entradas de pargrafo dos atos, exceo da ata, so de1cm.
Identificao
do signatrioFazer uso do trao para a assinatura considerado desele-
gante, porque supe a necessidade de demarcar um campopara o correto preenchimento pelo subscritor. Dessa forma,em qualquer documento esse procedimento dispensvel.
Abaixo do nome de quem assina, coloca-se o cargo ou funoque o signatrio ocupa na organizao.
Com exceo daquelas assinadas pelo Presidente da Repbli-ca, as comunicaes oficiais devem trazer o nome e o cargo daautoridade que as expede. Isso facilita a identificao da origemdas comunicaes. A forma da identificao deve ser a seguinte:
(espao para assinatura)RIGOBERTO ALENCASTROSecretrio-Geral
(espao para assinatura)PEDRO MALASARTEMinistro de Estado da Justia
(espao para assinatura)LCIO CASTANHEIRASecretrio de Administrao
Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Par
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Pode-se utilizar o nome do signatrio em caixa-alta/baixa(maiscula/minscula). H farta recomendao de autores quanto
a isso. tradio no Tribunal, no entanto, a grafia em maisculasdo nome de quem assina o documento. O que no pode aconte-cer em nenhuma hiptese o cargo do signatrio vir grafadointeiramente em maisculas. Evite-se, portanto:
Pedro MalasarteMINISTRO DE ESTADO DA JUSTIA;
ou, pior ainda:
PEDRO MALASARTEMINISTRO DE ESTADO DA JUSTIA.
Recomenda-se no deixar a assinatura em pgina isolada doexpediente. Transfiram-se para essa pgina ao menos as duaslinhas anteriores ao fecho.
Ttulo de representantediplomtico
O ttulo de representante diplomtico ou cnsul no devepreceder o nome da pessoa. Assim, registre-se: O Sr. NorbertoBenjamim, Embaixador do Brasil na Guatemala; O Sr. NorbertNobbio, Cnsul da Guatemala.
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Normasbsicas para
a redao deatos oficiaisadministrativos
Normasbsicas paraa redao deatos oficiais
administrativos
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A redao de atos oficiais deve obedecer, para sua maioreficincia, a princpios elementares de estruturao de texto. Essesprincpios, contudo, so vlidos no apenas para o ato oficial, mastambm para qualquer tipo de escrita que privilegie a transparnciae a comunicabilidade, a clareza da exposio.
Aponta-se, a seguir, um conjunto de observaes que podem
auxiliar nessa tarefa.Redigir bem resulta do desenvolvimento de tcnicas de escrita.Por isso, envolve trabalho sistemtico e supe a possibilidade deaperfeioamento. Redigir bem, portanto e nisso parecemunnimes especialistas e tericos do texto , origina-se do redigirsempre, do exercitar-se na linguagem escrita. Um texto eficiente eclaro (diga-se tambm elegante) deve suas qualidades ao modo dedizer, no quiloque diz.
O que valoriza um assunto a maneira de cont-lo, de exp-lo.Um enunciado capaz de transmitir com clareza e simplicidadeuma mensagem uma conquista que se obtm pouco a pouco,no duro ofcio de redigir e redigir criticamente, mas isso guardaalguns segredos: simplicidade, objetividade, conciso e clareza.Diz Quintiliano*:
[...] que seja tal a clareza, que a mais fraca ateno baste
para compreender e o pensamento impressione os espritos,
como o sol impressiona a vista. No basta que o ouvinte pos-sa compreender-nos; mister , mais do que isso, que de ne-
nhum modo nos possa deixar de compreender.
*Apud RIBEIRO FILHO, Ernesto Carneiro. Seres Grammaticaes: Lngua Portugueza ou Nova GrammaticaPortugueza. 6. ed. Salvador (BA): Livraria Progresso Editora Aguia & Souza, 1956.
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Simplicidade
Um dos principais problemas de quem passa a dedicar-se maisintensamente escrita a inclinao a dizerda forma maiscomplicada. Talvez por ser a linguagem escrita mais artificial, me-nos espontnea que a linguagem falada, comum que o redatoriniciante seja levado a fazer rodeios, a falar difcil, a ser prolixo,como se a forma obscura (at incompreensvel) da escrita fossesinnimo de erudio e sabedoria. Nada mais falso. A escrita ad-mirvel aquela que reta naquilo que diz, sem rodeios ou labirin-
tos. Dizer eficientemente dizer de forma simples. Escreva indodiretamente ao ponto; se possvel, como se conversasse.
Objetividade
Useno seu texto frases curtas, preferencialmente. Frases lon-gas cansam e levam o leitor disperso. Enunciados breves faci-litam a compreenso. Evite contaminar o seu texto com uma in-finidade de vrgulas. Uma frase longa nada mais do que o
acmulo de duas ou mais frases curtas. Prefira tambm palavrasbreves. Entre duas palavras, opte pela de menor extenso.
Ensina a jornalista Dad Squarisi, do Correio Braziliense, espe-cialista em questes da linguagem: Em vez de falarfalecer, escrevamorrer; em lugar de somente, s; de matrimnio, casamento; defretro,caixo; de morosidade, lentido.8 Organize suas sentenas de for-ma positiva, evite dizer por meio de negativas: no lembrar esque-cer; no comparecerfaltar; no chegar no horrio atrasar. Opte tam-
bm pela voz ativa. A voz passiva uma estrutura sem vigor,aptica. Em vez de:A portaria foi assinada pelo diretor-geral, prefira:O diretor-geral assinou a portaria.
8SQUARISI, Dad. Dicas de Portugus. Correio Braziliense. Braslia, mar. 1999.
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Conciso
A conciso consiste em dizer o mximo com um mnimo depalavras. Isto no guarda nada de abstrato ou subjetivo. Um doscaminhos para a conciso, alis, resulta da adoo de um proce-dimento simples, que pode ser extrado de conselhos de DadSquarisi:
Abuse de substantivos e verbos: escreva com a convico de
que no idioma s existem essas duas classes de palavras. As
demais sobretudo adjetivos e advrbios devem ser usa-
das com a sovinice do Tio Patinhas. Na dvida, deixe-os pral: (Normalmente) ao redigir textos (informativos), use subs-
tantivos (fortes) e verbos (expressivos).9
Essa, alis, como ressalta a jornalista, uma lio de Veuillot: preciso escrever com a convico de que s h duas palavrasno idioma o substantivo e o verbo. Ponhamo-nos em guardacontra as outras palavras.10
Bem, o que se pretende dizer com isso no que se deixem delado as outras classes gramaticais, mas apenas que se usemadjetivos e advrbios com sua funo especfica: tornar preciso eexato aquilo que realmente necessita de especificao. Quanto preciso, valemo-nos mais uma vez do ensinamento da jornalista:
Gato siams mais singular que simplesmente gato; homem,
mais do que animal; laranjeira, mais do que rvore; rvore,
mais do que planta ou vegetal. Escrever foi um perodo dif-
cil constitui uma vagueza. Estive desempregado durante
trs meses d o recado. No foi por acidente que Gonalves
Dias comps: Minha terra tem palmeiras/Onde canta o sabi.
Se tivesse dito, Minha terra tem rvores/Onde canta o
pssaro, seus versos estariam mortos e enterrados. Sem di-
reito a missa.11
9SQUARISI, Dad. Dicas de Portugus. Correio Braziliense. Braslia, mar. 1999.10Id. Ibid.11Id. Ibid.
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Clareza
A clareza do texto resulta da conjugao da simplicidade,da objetividade e da conciso. Texto claro, assim, aqueleque possibilita compreenso imediata, porque congrega a nor-matividade no uso do padro lingustico, a predominncia daordem direta nas frases, a rejeio a termos obscuros ou dedifcil compreenso e o esclarecimento da terminologia tc-nica, entre outras qualidades que atribuem leveza e brevidade exposio.
Vale a pena conferir o que Joo Bosco Medeiros recomendaem seu livro Correspondncia: tcnicas de comunicao criativa (SoPaulo: Atlas, 1996. p. 29). Diz ele que existem vrias tcnicas quepermitem captar a ateno do leitor, entre elas:
escrever pargrafos curtos e sem muitos pormenores; usar oraes coordenadas para ser bem claro; manter o leitor em constante curiosidade quanto ao objeto
da comunicao, apresentando os fatos gradativamente, at che-
gar ao ponto central da correspondncia; falar somente do que se conhece bem; dividir as aes em partes; juntar apenas o que significativo; ter sempre em mente o objetivo da comunicao; sugerir solues, mais do que explicar acontecimentos.
Importante recomendao:
colocar-se no lugar do receptorJoo Bosco (1996) afirma tambm que, antes de dar incio
redao, deve o redator: ter um objetivo em mente; colocar-se no lugar do receptor; ter informaes suficientes sobre o fato;
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planejar a estrutura da comunicao a ser feita; dominar todas as palavras necessrias;
tratar o assunto com propriedade; selecionar fatos e evitar dar opinies (deve-se, isto sim, fa-
zer sugestes, desde que fundamentadas); refletir adequada e suficientemente sobre o assunto; ser natural, conciso e correto; usar linguagem de fcil compreenso; prestar informaes precisas e exatas; responder a todas as perguntas feitas anteriormente pelo
destinatrio.Joo Bosco (1996) diz ainda que a linguagem da comunicao
adequada quando o redator preocupa-se com a capacidade deentendimento do receptor: pode-se usar sem empecilhos o vo-cabulrio tcnico se o destinatrio for um tcnico; do mesmomodo, deve-se proceder em relao a pessoas de nvel escolarelevado, quando ser possvel usar padro lingustico mais elabo-rado. Isso no quer dizer que palavras raras e desconhecidas
sejam aceitveis, muito pelo contrrio. Elas devem ser evitadasem qualquer situao.
Do geral para o particular
No texto dos atos, deve-se partir do geral para o particular.Se a comunicao contiver mais de uma ideia sobre um mesmoassunto, elas devem ser tratadas em pargrafos distintos. Isso d
exposio organicidade e clareza.
O que deve ser evitado
Na redao dos atos e comunicaes oficiais, devem ser evi-tados:
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a repetio das palavras e a utilizao de palavras cognatas,tais como: designao e designado, compete e compe-tente, etc.;
o uso de expresso ou palavra que configure duplo sentidono texto; as expresses regionais; as palavras ou expresses de lngua estrangeira, exceto quan-
do indispensveis, em razo de serem designaes ou expressesde uso j consagrado ou que no tenham exata traduo. Nessecaso, a palavra ou expresso deve ser grafada em itlico ou entreaspas. Tomem-se como exemplos: ad referendumou ad referen-
dum, royaltiesou royalties.Tambm deve ser evitada a diviso silbica das palavras. Casoisso seja inevitvel, as recomendaes a seguir daro ao textomaior legibilidade e elegncia:
1. nunca dividir grupos voclicos: ai, ui, o, etc.;2. no deixar letra isolada em uma linha;3. no deixar isoladas slabas s quais se possa atribuir outro
sentido;
4. no separar nmeros;5. nos casos de palavras compostas, no se deve repetir o h-
fen na linha seguinte;6. evitar a separao de hiatos e de nomes prprios;7. evitar a separao de palavras de lngua estrangeira;8. no caso de cifras, pode-se colocar o cifro numa linha e o
nmero da cifra em outra.Os mltiplos e submltiplos das unidades de medida devem
ser designados pelo nome ou pelo smbolo. Este no deve serseguido de ponto (.) ou da letra s para indicar plural.
Caso a grandeza seja expressa em nmero fracionrio, o sm-bolo deve ser escrito no final, exceto quando se tratar de horas eminutos.
Exemplos: 18,98m; 19h32
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Os smbolos podem ser escritos na mesma linha dos nmerosou em forma de expoente.
Exemplos: 19m2 ou 19m
Remisso a texto legal
Quando for necessria a remisso a texto legal, a primeira refe-rncia deve indicar o nmero da norma, seguido da data, sem abre-
viao de ms e ano (exemplo: Lei no 4.860, de 26 de novembro de1965). Nas referncias subsequentes, sero indicados apenas o n-mero e o ano (exemplo: Lei no 4.860, de 1965; ou Lei no 4.860/65).
Numerao dos documentosOs documentos devem ser numerados em ordem crescen-
te cronolgica ou, em situaes especiais, de acordo com cri-trio estabelecido pelo emissor. Deve-se reiniciar a numeraoa cada ano, a partir do nmero 1. Ex.:Memorando no 7 SEAPI/CEDIP/SGI.
Ofcios, portarias e instrues normativas possuem, cada um,
numerao nica para todo o Tribunal, centralizada naCoordenadoria de Protocolo, Expedio e Arquivo. Ao redigirum desses documentos, deve-se solicitar um nmero especfico Seprot. Aps o envio, deve-se encaminhar quela seo cpia dodocumento. Em caso de desistncia da expedio aps orecebimento do respectivo nmero, necessrio encaminhar Seprot motivao de cancelamento, por escrito.
A numerao um dos indicadores (ou ndices) de recuperao
do documento. Consiste, portanto, em informao que deve serregistrada com ateno, para evitar a atribuio de um mesmonmero a documentos diversos.
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Citaes
Segundo a Associao Brasileira de Normas Tcnicas(ABNT)12, a citao definida como a meno de uma informaoextrada de outra fonte. O objetivo da citao agregar ao textoconceito, dado ou informe para esclarecer, ilustrar ou sustentaro que est sendo discutido. As citaes podem ser diretas, quandocontm a transcrio literal de um texto ou de parte dele, ouindiretas, quando redigidas com base em ideias de outros autores.
A citao com at trs linhas, ou citao curta, transcrita
entre aspas, com o mesmo tipo e tamanho da letra utilizados nopargrafo no qual ser inserida. O uso das aspas delimita a citaodireta. As aspas duplas so usadas no incio e no fim da citaodireta e as aspas simples em citao inserida no trechotranscrito. Caso o texto citado j contenha sinal de pontuaoencerrando a frase, as aspas finais so colocadas aps este sinal;caso contrrio, elas delimitam o final da citao.
A citao com mais de trs linhas, ou citao longa, transcrita
em pargrafo distinto, que deve apresentar recuo de 3cm esquerda. Inicia-se sem entrada de pargrafo e estende-se at amargem direita. O texto citado apresentado sem aspas etranscrito com tamanho de letra menor. Deve-se deixar uma linhaem branco entre a citao e os pargrafos anterior e posterior.
Quando se tratar de texto de lei, deve-se recuar a citao in-dependentemente do nmero de linhas. Nos atos do Tribunal, orecuo ser de 3cm esquerda, e a fonte utilizada na transcrio
ser a Verdana, tamanho 10, entrelinhamento 1,2.Veja-se o exemplo a seguir:
Diz-se que h uma disciplina jurdica autnoma quandocorresponde a um conjunto sistematizado de princpios e nor-
12NBR 10250:2002 - Informao e documentao - Citaes em documentos - Apresentao.
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mas que lhe do identidade, diferenciando-a das demais ra-mificaes do Direito. (MELLO, Celso Antnio Bandeira de.Curso de Direito Administrativo. 12. ed. rev. e atual. So Pau-
lo: Malheiros, 2000.)
As supresses feitas numa transcrio so indicadas por reti-cncias entre colchetes [...] e os acrscimos ou comentriosfeitos pelo autor tambm aparecem entre colchetes.
Exemplo:
Segundo Joo Barbalho, a clusula final do art. 28 resultarade uma falha da redao, pois a emenda aditiva [...] dizia:representao das minorias [e no da minoria] com maispropriedade e acerto.
Deve-se manter a fidedignidade s ideias do autor, se par-frase, ou ao texto citado, se transcrio, fazendo neste caso ape-nas a correo de erros tipogrficos. Se houver outros tipos deerro, deve-se empregar a palavra latina sic(assim) entre colche-tes, logo aps a palavra ou expresso estranha ou incorreta,
para indicar que se trata de reproduo fiel do original. Porexemplo: unanimidade, negar provimento o [sic] recurso,j que o correto seria unanimidade, negar provimento aorecurso.
Folhasde continuao
Em qualquer ato oficial administrativo do TSE, as folhas decontinuao devero conter, no mnimo, as seguintes informa-es, entre parnteses: nmero respectivo da folha sequencial,tipo do ato com a sua numerao institucional e data:
Exemplo:
(Fl. 2 do Ofcio no 32 TSE, de 27.2.2001.)
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As folhas sequenciais no devem trazer o timbre apresentadona primeira pgina.
A forma geraldos atos
A forma geral dos atos do TSE segue, em alguns aspectos, umpadro prprio, estabelecido para atribuir maior legibilidade aos
documentos. Assim, em vez de ser utilizada como fonte (letra)bsica das comunicaes a Times New Roman, preconizada pelo
Manual de redao da Presidncia da Repblica, utilizou-se a Garamond,com entrelinhamento de 1,5 pontos ( exceo da ata, que tementrelinhamento simples).
As especificaes gerais da formatao so as apresentadas aseguir
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Atos oficiais
administrativos
Atos oficiaisadministrativos
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1. Ata
Definio
Ata o registro sucinto, escrito, das decises e acontecimen-tos havidos em reunio, congresso, mesa-redonda, conveno,etc. No mbito do Tribunal, podem ser tomados como exem-
plos de ata o registro dos resultados das sesses plenrias or-dinrias ou solenes, extraordinrias ou administrativas e o re-gistro das reunies da Comisso Permanente de Licitao.
Costumava-se lavrar a ata em livro ou formulrio prprio,autenticado, e suas pginas eram rubricadas pela autoridade queredigiu os termos de abertura e de encerramento. Modernamente,esse ato apresenta-se na forma usual dos demais documentos,digitado em papel A4, com a dispensa do tradicional livro de
atas. o tipo que se adota no Tribunal.
Regras gerais*
A ata deve ser elaborada sem rasuras nem emendas, comentrelinhamento simples. Os numerais devem ser escritos porextenso, evitando-se as abreviaturas. Admite-se, porm, que osnumerais sejam repetidos, em algarismos, entre parnteses, para
facilitar a visualizao. Ex.: O saldo de um milho, seiscentos etrinta e sete mil, quinhentos e trinta e trs reais e vinte e oito centavos(R$1.637.533, 28).
A ata tem como caracterstica, tambm, o fato de ser organi-zada sem entrada de pargrafos.
*Pode ocorrer eventualmente a necessidade de elaborar a ata na forma tradicional. Nesse caso, odocumento dever ser produzido sem rasuras, sem emendas nem reserva de linhas.
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Com a produo das atas sendo feita modernamente em com-putadores, as correes passaram a ser realizadas logo que de-
tectado o erro. Isso evita as ressalvas e emendas na sequncia dotexto.
Porm, diante da ocorrncia de qualquer omisso ou erro de-pois de lavrada a ata, deve-se fazer a ressalva:Em tempo: na linha[...], onde se l[...], leia-se[...].
Outras consideraes
A ata encontra-se entre os atos de assentamento; os memo-randos e ofcios, entre os de correspondncia. J os pareceres eas informaes so atos enunciativo-esclarecedores, tambmdenominados deprocessuaisou procedimentais.
Observe-se o que diz Adalberto J. Kaspary:13
A ata documento de valor jurdico. Por essa razo, deve ser
lavrada de tal maneira que se lhe no possam introduzir
modificaes posteriores sua assinatura.
A ata normalmente redigida por um secretrio efetivo ou,na falta deste, por um secretrio eventual (ad hoc), designado paraa ocasio. Pode ser emitida por unidades administrativas, conse-lhos, colegiados, comisses e grupos de servidores que se re-nam com fins organizacionais definidos.
13Redao oficial: normas e modelos. 13. ed. Porto Alegre: Edita, 1996. p. 70.
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Estrutura da ata
So apresentados, a seguir, os elementos necessrios elabo-rao da ata.
Timbre
Identifica o rgo Tribunal Superior Eleitoral. No necessriomencionar a secretaria ou a coordenadoria abaixo do timbre,uma vez que a unidade responsvel pela elaborao do documento identificada no ndice.
ndiceO ndicedas atas do Tribunal compe-se de dois blocos deinformao. No primeiro, constam nome e nmero do ato,seguidos da sigla da unidade responsvel pela elaborao dodocumento.
Exemplo: ATA No 28 CPL/SAD.Logo abaixo, constam entre parnteses a data composta por
dia, ms e ano , a hora e o nmero do procedimento se for ocaso ao qual a ata ser incorporada.
Exemplo: (14.5.99 13h PCD no 14.992/98).Esses elementos so grafados em negrito e posicionados de
forma centralizada no papel.Exemplo:
ATA No 28 CPL/SAD
(14.5.99 13h PCD no 14.992/98)
O segundo bloco de informao traz ementa com sntese doassunto principal da reunio.
Exemplo:
Ata da reunio para julgamento das propostas referentes
Licitao-TSE no 11/99 Modalidade: Tomada de Preos.
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Este bloco deve ter recuo de 3cm esquerda e entrada depargrafo de 0,5cm.
Comunicao
o contedo da ata. Convm seja elaborada em linguagemclara e concisa. O padro da escrita deve ser o da lngua culta,observando-se os princpios da impessoalidade e formalidade.
Compe-se, via de regra, deAbertura, Legalidade, Relao no-minal, Aprovao da ata anterior, Texto e Fecho. Essas partes no seencontram subdivididas no documento, mas apresentam-se
sequenciadas, acompanhando o fluxo da informao. poss-vel, assim, reconhec-las na estrutura do texto.
Abertura
A abertura da ata se faz com a indicao, por extenso, dodia, ms, ano e hora da reunio, alm do local em que est sen-do realizada, nome da unidade ou rgo que est reunido, nomedo presidente e do secretrio, bem como a finalidade da reu-nio.
Exemplo:
Aos dezesseis de maio de mil novecentos e noventa e nove,
s quatorze horas, na sala duzentos e dezenove do Edifcio
Sede do TSE, reuniu-se a Comisso Permanente de Licita-
o, designada pela Portaria no 116/99, do Sr. Diretor-Ge-
ral do TSE, presidida pela servidora Maria Jos Leopoldo e
secretariada pela servidora Maria Penteado, tendo ainda
como membros os servidores Genivaldo Lacerda e Pedro
Navegante, para julgamento da proposta...
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Legalidade
A meno legalidade faz-se nos casos em que norma vigente
na instituio exija quorumpara validar as decises da reunio. Seassim o for, deve-se declarar a legalidade da reunio, por existirquorum, conforme a norma.
Exemplo:O Senhor Presidente declarou a legalidade da reunio, por
haver quorum, conforme preceitua o art. 16 do Estatuto.
A respeito da exigncia de quorum, Reinaldo Mathias Ferreira,em sua Correspondncia comercial e oficial(12. ed., tica, 1997. p. 151),
observa:
No havendo quorum, a reunio no pode ser realizada, mas
a ata deve ser lavrada para que o fato fique registrado. Em
geral, os estatutos, prevendo que isso possa acontecer, es-
tipulam uma segunda (e at uma terceira) convocao no
mesmo dia, mas em horrio diferente, ou em outro dia, quan-
do a reunio ter legalidade com qualquer nmero de mem-
bros. O edital de convocao, com base nos estatutos, deve
esclarecer a data, o local e o horrio da nova reunio.
Relao nominal
Faz-se em seguida a indicao nominal dos presentes.Em reunies com muitos participantes, indica-se apenas o
nmero de presentes, acrescentando-se o termo conforme lista depresena.
Exemplo:
Estiveram presentes reunio os seguintes membros do con-
selho: [...];
ou
Estiveram presentes quatro coordenadores e vinte chefes
de seo, conforme lista de presena.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE50
Aprovao da ata anterior
comum que a ata da reunio anterior no tenha sido ainda
lida e aprovada. Se isso acontecer, far-se- ento a necessria lei-tura, seguida do registro de que a ata em questo foi discutida eaprovada.
Texto
o registro em si dos acontecimentos. Deve ser sinttico efiel aos fatos (vejam-se os comentrios iniciais sobre as caracte-rsticas da ata).
Fecho
O Fecho da ata pode obedecer ao seguinte padro:Nada mais ha-vendo a tratar, foi encerrada a reunio. E, para constar, eu, secretrio, lavrei a
presente ata, que vai assinada por mim e pelo Sr. Presidente.
Assinatura
o campo formado pela assinatura da autoridade que presidiuo evento e a do secretrio da reunio.
Podem constar ainda assinaturas de outros participantes.Esses elementos devem ser alinhados esquerda, em rea loca-
lizada direita da pgina.
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Requisitos mnimos de leiaute
Na elaborao da ata, deve-se atender a requisitos formaismnimos para assegurar a boa apresentao do documento.
Tipo de letra (fonte) a ser utilizado
Nos atos do TSE, optou-se por usar no corpo dosdocumentos a letra (fonte) Garamondcomo padro, por seruma tipologia tradicional de fcil legibilidade, que se encontracomumente incorporada tabela de fontes de qualquer
processador de texto. O tamanho da letra (corpo) deve ser13,5.No Timbre, o nome TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
deve constar inteiramente em caixa-alta (maisculas). Atipologia do Timbreser a Verdana, tamanho 12, neste e emtodos os demais atos constantes deste manual.
FormataoMargem superior
o espaamento entre a borda superior do papel e o inciodo campo Timbre.
Afastamento: 3cmMargem inferior
o espaamento entre a borda inferior do papel e a base damancha grfica (rea destinada digitao).
Afastamento mnimo: 2cmMargem esquerda
o espaamento entre a borda esquerda do papel e o incioda mancha grfica.Afastamento: 2,5cmMargem direita
o espaamento entre a borda direita do papel e o fim damancha grfica.
Afastamento: 2cm
A
B
C
D
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E
F
G
H
Espao 1
o espaamento entre os campos Timbree ndice. So utiliza-
dos dois espaos simples entre os dois campos.Espao 2 o espaamento entre os dois campos que formam o ndice.
Utiliza-se um espao simples entre os dois campos.Espao 3
o espaamento entre os campos ndice e Comunicao/Abertura. Tambm se utiliza um espao simples entre os doiscampos.
Espao 4
o espaamento entre os campos Comunicao/Fecho e Assina-tura. Utilizam-se dois espaos simples entre os dois campos.
Desde o campo ndiceat o campo Comunicao/Fecho, utilizado espaamento simples. Entre as assinaturas, dois espaossimples.
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E
Modelo de ata
F
A
D
G
C
H
B
TIMBRE
NDICE
ASSINATURA
COMUNICAO
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 55
2.Atestado
Definio
Ato por meio do qual a administrao comprova fato ousituao de que tem conhecimento, mas que no consta de arquivo,livro, registro ou qualquer outro documento em poder da
organizao. Diz respeito a eventos passageiros, sujeitos aalteraes sucessivas.
Atestados de vida, residncia, pobreza, dependncia econmica,idoneidade moral e bons antecedentes foram abolidos naadministrao federal direta e indireta pelo Decreto no 83.936/79(arts. 1o e 2o).
Os atestados podem ser emitidos por qualquer dirigente doTribunal, dentro dos limites de competncia do gestor e obser-
vada a hierarquia.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE56
Estrutura do atestado
O atestado possui estrutura simples. Consta somente de Tim-bre, ndice, Comunicao, Local e dataeAssinatura.
Timbre
Identifica o rgo Tribunal Superior Eleitoral. No necessriaa identificao da secretaria ou da coordenadoria abaixo do tim-bre, uma vez que o nome da unidade responsvel pela elabora-o do documento fica subentendido no campoAssinaturapeladescrio do cargo da autoridade emitente.
ndice
Os atestados no so numerados. Basta nomin-los, j que soatos emitidos esporadicamente pelos gestores da instituio.
Nos casos, em rigor excepcionais, em que esses documentospassem a ser expedidos rotineiramente pela administrao, con-
vm numer-los para facilitar a localizao.
Comunicao aquilo que se atesta, se possvel com a indicao especfica
da finalidade do ato (Atesto, para fins de comprovao na Secretaria daReceita Federal...). Nos casos em que se atesta algo acerca dealgum, deve-se fazer referncia aos documentos de identifica-o da pessoa em questo, para que no haja dvidas quanto identidade dela.
Em nenhuma hiptese, a redao do atestado pode deixar o
receptor com incertezas sobre o que est sendo afirmado ou so-bre o objeto da afirmao.
O atestado comumente estruturado em um nico pargrafo.Nos casos em que houver mais de dois pargrafos, convm nu-mer-los a partir do primeiro. O pargrafo que corresponde aocampo Local e datano deve ser numerado.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 57
Local e data
Devem ser registrados por extenso e sem qualquer supres-so. A grafia do ms deve ser feita em minsculas (rejeitem-se, portanto, formas como BSB, 16.5.99ou assemelhadas).
Exemplo:
Braslia, 20 de junho de 2001.
Assinatura
o campo formado pelo conjunto assinatura, nomee cargo daautoridade expedidora. Esses elementos devem ser posiciona-dos (em relao uns aos outros) centralizadamente, em rea lo-calizada direita da pgina.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE58
Requisitos mnimos de leiaute
Na elaborao do atestado, observem-se os requisitos mni-mos apresentados a seguir:
Tipo de letra (fonte) a ser utilizado
Nos atos do TSE, optou-se por usar como padro de letra(fonte) a Garamond, uma tipologia tradicional de fcil legibilida-de que se encontra comumente incorporada tabela de fontes dequalquer processador de texto. O tamanho da letra (corpo) deve
ser 13,5.No Timbre, o nome TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
deve constar inteiramente em caixa-alta (maisculas). A tipolo-gia do Timbreser a Verdana, tamanho 12.
Formatao
Margem superior
o espaamento entre a borda superior do papel e o incio
do campo Timbre.Afastamento: 3cmMargem inferior
o espaamento entre a borda inferior do papel e a base damancha grfica (rea destinada digitao).
Afastamento mnimo: 2cmMargem esquerda
o espaamento entre a borda esquerda do papel e o incio
da mancha grfica.Afastamento: 2,5cmMargem direita
o espaamento entre a borda direita do papel e o final damancha grfica.
Afastamento: 2cm
A
B
C
D
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 59
Espao 1
o espaamento entre os campos Timbree ndice. So utiliza-
dos dois espaos simples entre os dois campos.Espao 2
o espaamento entre os campos ndice e Comunicao.Utilizam-se dois espaos simples entre os dois campos.
Espao 3
o espaamento entre os campos Comunicao e Local e data,formado por dois espaos simples.
Espao 4
o espaamento entre os campos Local e datae Assinatura,
formado por dois espaos simples.Espaamento entre as linhas
O entrelinhamento do texto da Comunicao deve ser de 1,5.
E
F
G
H
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Modelo de atestado
NDICE
TIMBRE
COMUNICAO
A
E
F
G
D
H
C LOCAL E DATA
ASSINATURA
B
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 63
3.Certido
Definio
Ato por meio do qual a administrao afirma a existncia defato ou situao que pode ser verificada em assentamento pbli-co (autos, procedimentos, despachos, etc.). Difere do atestado
em dois aspectos:1. atm-se obrigatoriamente a documentos que se encontram
em poder da organizao; e2. refere-se a situaes de natureza permanente.
A certido faz f pblica, at prova em contrrio. Desde queautenticada, tem a mesma fora probante do original.
Pode ser fornecida por qualquer dirigente da instituio, nombito de sua competncia.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE64
Estrutura da certido
Consta apenas dos seguintes elementos: Timbre, ndice, Comu-nicao, Local e dataeAssinatura.
Timbre
Identifica o rgo Tribunal Superior Eleitoral. No necessriaa identificao da secretaria ou da coordenadoria abaixo do tim-bre, uma vez que o nome da unidade responsvel pela elabora-o do documento fica subentendido no campoAssinaturapela
descrio do cargo da autoridade emitente.
ndice
As certides, por serem atos de emisso espordica, pres-cindem de numerao: basta nomin-las.
Esses documentos devem ser numerados apenas nos casosem que sua expedio passe a ser rotineira, a fim de facilitar alocalizao.
Comunicao
aquilo que se certifica. Deve constar, no documento,a indicao especfica da finalidade do ato (Certifico, para finsde comprovao na Secretaria da Receita Federal...). preciso iden-tificar, quando for o caso, a pessoa a respeito da qual se certi-fica algo, informando, para evitar equvocos, o nmero de seudocumento de identidade.
Na redao da certido, devem-se evitar ambiguidades ouincertezas acerca do que est sendo certificado.A certido comumente estruturada em um nico par-
grafo. Se houver mais de dois pargrafos, recomenda-se nu-mer-los a partir do primeiro. O pargrafo que correspondeao campo Local e datano deve ser numerado.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 65
Exemplo:
Braslia, 20 de junho de 2008.
Assinatura
Compreende o campo formado pelo conjunto assinatura, nomee cargo da autoridade expedidora. Esses elementos devem serregistrados direita, centralizados em relao uns aos outros.
Local e data
O local e a data devem ser registrados por extenso e sem
qualquer supresso. Na grafia do ms, utilizem-se as letras mi-nsculas (rejeitem-se, portanto, formas como BSB, 16.5.99ouassemelhadas).
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE66
Requisitos mnimos de leiaute
Devem-se observar, na elaborao da certido, os seguintesrequisitos:
Tipo de letra (fonte) a ser utilizado
Na certido, como no atestado, utiliza-se o tipo de letra (fon-te) Garamond, facilmente encontrado em qualquer processadorde texto. O tamanho da letra (corpo) deve ser 13,5.
No Timbre, o nome TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
deve ser grafado inteiramente com letras maisculas, na fonteVerdana, tamanho 12.
Formatao
Margem superior
o espaamento entre a borda superior do papel e o inciodo campo Timbre.
Afastamento: 3cmMargem inferior
o espaamento entre a borda inferior do papel e a base damancha grfica (rea destinada digitao).
Afastamento mnimo: 2cmMargem esquerda
o espaamento entre a borda esquerda do papel e o incioda mancha grfica.
Afastamento: 2,5cmMargem direita
o espaamento entre a borda direita do papel e o final damancha grfica.
Afastamento: 2cmEspao 1
o espaamento entre os campos Timbree ndice. So utiliza-dos dois espaos simples entre os dois campos.
A
B
C
D
E
-
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 67
Espao 2
o espaamento entre os campos ndicee Comunicao. Utili-
za-se um espao simples entre os dois campos.Espao 3
o espaamento entre os campos Comunicao e Local e data,formado por dois espaos simples.
Espao 4
o espaamento entre os campos Local e datae Assinatura,formado por dois espaos simples.
Espaamento entre as linhas
O entrelinhamento do texto da Comunicao deve ser de 1,5.
F
G
H
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G
H
Modelo de certido
A
DC
LOCAL E DATA
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NDICE
TIMBRE
F
B
ASSINATURA
COMUNICAO
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 71
4.Comunicado
Definio
Comunicado o ato expedido pelo diretor-geral da Secreta-ria do Tribunal, por secretrios e assessores-chefes para transmi-tir breves instrues de servio, ordens, avisos, decises ou es-
clarecimentos acerca de objetivos, polticas, programas de tra-balho e normas administrativas e operacionais da Casa.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE72
Estrutura do comunicado
O comunicado possui estrutura simplificada. Compe-se deTimbre, ndice, Destinatrio, Comunicao, Fecho eAssinatura.
Timbre
Identifica o rgo Tribunal Superior Eleitoral. No necessriaa identificao da secretaria ou da coordenadoria abaixo do tim-bre, uma vez que o nome da unidade responsvel pela elabora-o do documento fica subentendido no campoAssinaturapeladescrio do cargo da autoridade emitente.
ndice
Nome do ato, seguido imediatamente do nmero dodocumento, da sigla da unidade expedidora e da data de suaexpedio.
Destinatrio
Constitui-se da forma de tratamento e do cargo e/ou desig-
nao daquele a quem dirigido o comunicado, que , via deregra, expedido a mais de um destinatrio.Exemplo: Aos Senhores Secretrios; Aos Senhores Servido-
res do TSE.
Comunicao
o contedo do comunicado. geralmente breve, tendo emvista que esse ato usado principalmente para fixar comandos oucientificar o destinatrio sobre assuntos de assimilao imediata.
Se contiver mais de dois pargrafos, deve-se numerar a partir doprimeiro.
Fecho
Simplificado. Basta o termoAtenciosamente.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 73
Assinatura
o campo formado pelo conjunto assinatura, nomee cargo daautoridade expedidora. Esses elementos devem ser posiciona-dos, em relao uns aos outros, centralizadamente, em rea loca-lizada direita da pgina.
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8/8/2019 Manual Versao Web
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE74
Requisitos mnimos de leiaute
Na elaborao do comunicado, observem-se os requisitos m-nimos apresentados a seguir:
Tipo de letra (fonte) a ser utilizado
Nos atos do TSE, optou-se por usar como padro de letra(fonte) a Garamond, uma tipologia tradicional de fcil legibili-dade que se encontra comumente incorporada tabela de fontesde qualquer processador de texto. O tamanho da letra (corpo)
deve ser 13,5.No Timbre, o nome TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
deve constar inteiramente em caixa-alta (maisculas). A tipolo-gia do Timbreser a Verdana, tamanho 12.
Formatao
Margem superior
o espaamento entre a borda superior do papel e o incio
do campo Timbre.Afastamento: 3cmMargem inferior
o espaamento entre a borda inferior do papel e a base damancha grfica (rea destinada digitao).
Afastamento mnimo: 2cmMargem esquerda
o espaamento entre a borda esquerda do papel e o incioda mancha grfica.
Afastamento: 2,5cmMargem direita
o espaamento entre a borda direita do papel e o final damancha grfica.
Afastamento: 2cm
B
C
D
A
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 75
Espao 1
o espaamento entre os campos Timbree ndice. So utiliza-
dos dois espaos simples entre os dois campos.Espao 2
o espaamento entre os campos ndicee Destinatrio. Utiliza-se um espao simples entre os dois campos.
Espao 3
o espaamento entre os campos Destinatrio e Comunicao,formado por dois espaos simples.
Espao 4
o espaamento entre os campos Comunicao e Fecho, forma-do por dois espaos simples.
Espao 5
o espaamento entre os campos Fecho eAssinatura, forma-do por dois espaos simples.
Espaamento entre as linhas
O entrelinhamento do texto da Comunicao deve ser de 1,5.
E
F
G
H
I
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B
A
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TIMBRE
NDICE
F
E
G
H
FECHO
C
I
DESTINATRIO
Modelo de comunicado
COMU
NICAO
ASSINATURA
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 79
5.Declarao
Definio
Ato por meio do qual o servidor ou a administrao afirma aexistncia ou inexistncia de um direito ou de um fato.
Se a manifestao parte do servidor, mesmo que sob demanda
da instituio, a declarao pessoal. o que ocorre, por exem-plo, quando um servidor se manifesta, em processo administra-tivo disciplinar, acerca de um fato do qual tenha conhecimento.Quando a manifestao da prpria instituio, por intermdiode seus titulares, a declarao administrativa. A declarao delotao de um servidor exemplo de declarao administrativa.
A declarao difere do atestado apenas quanto ao objeto.Enquanto o atestado expedido a favor, a declarao feita em
relao a algum, apontando ou afirmando, s vezes, coisasadversas.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE80
Estrutura da declarao
A declarao consta somente de Timbre, ndice, Comunicao,Local e dataeAssinatura.
Timbre
Identifica o rgo Tribunal Superior Eleitoral. No necessriomencionar a secretaria ou a coordenadoria abaixo do timbre,uma vez que a unidade responsvel pela elaborao do docu-mento identificada na Assinaturapela descrio do cargo da
autoridade emitente.
ndice
As declaraes, como os atestados e as certides, so atos deemisso espordica, bastando, portanto, nomin-las.
A numerao desses documentos faz-se necessria to-somentequando forem eles expedidos de forma rotineira, a fim de facilitara localizao.
Comunicao
aquilo que se declara. Recomenda-se indicar a finalidade doato (Declaro, para fins de comprovao na Secretaria da Receita Federal...).Nos casos em que se declara algo acerca de algum, necessrioevitar quaisquer dvidas a respeito da identidade da pessoa, pormeio de referncia aos seus documentos de identificao.
Deve o texto do ato ser redigido de maneira clara e precisa, a
fim de afastar ambiguidades ou incertezas quanto ao contedo eao objeto da declarao.A estrutura da declarao comporta, comumente, apenas um
pargrafo. Nos casos em que houver mais de dois pargrafos,convm numer-los a partir do primeiro. O pargrafo corres-pondente ao campo Local e datano deve ser numerado.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 81
Exemplo:
Braslia, 20 de junho de 2001.
Assinatura
o campo formado pelo conjunto assinatura, nomee cargo daautoridade expedidora. Recomenda-se posicionar esses elemen-tos direita, centralizados em relao uns aos outros.
Local e data
O local e a data devem ser registrados por extenso e semqualquer supresso. A grafia do ms deve ser feita em minsculas(evitem-se formas abreviadas como BSB, 16.5.99ou similares).
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE82
Requisitos mnimos de leiaute
Na elaborao da declarao, devem-se observar as seguintescaractersticas:
Tipo de letra (fonte) a ser utilizado
Nos atos do TSE, optou-se por usar como padro de letra(fonte) a Garamond, uma tipologia tradicional de fcil legibili-dade que se encontra comumente incorporada tabela de fontesde qualquer processador de texto. O tamanho da letra (corpo)deve ser o 13,5.
No Timbre, o nome TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALdeve constar inteiramente em caixa-alta (maisculas). A tipolo-gia do Timbreser a Verdana, tamanho 12.
Formatao
Margem superior
o espaamento entre a borda superior do papel e o inciodo campo Timbre.
Afastamento: 3cmMargem inferior
o espaamento entre a borda inferior do papel e a base damancha grfica (rea destinada digitao).
Afastamento mnimo: 2cmMargem esquerda
o espaamento entre a borda esquerda do papel e o incioda mancha grfica.
Afastamento: 2,5cmMargem direita
o espaamento entre a borda direita do papel e o final damancha grfica.
Afastamento: 2cm
A
B
C
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 83
Espao 1
o espaamento entre os campos Timbree ndice. So utiliza-
dos dois espaos simples entre os dois campos.Espao 2
o espaamento entre os campos ndice e Comunicao.Utiliza-se um espao simples entre os dois campos.
Espao 3
o espaamento entre os campos Comunicao e Local e data,formado por dois espaos simples.
Espao 4
o espaamento entre os campos Local e datae Assinatura,formado por dois espaos simples.
Espaamento entre as linhas
O entrelinhamento do texto da Comunicao deve ser de 1,5.
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E
G
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E
NDICE
F
D
G
A
Modelo de declarao
ASSINATURA
COMUNICAO
B
C
H
LOCAL E DATA
TIMBRE
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 87
6.Despacho
Definio
Despacho a deciso ou o encaminhamento emanado deautoridade administrativa acerca de assunto submetido a sua apre-ciao. No mbito da administrao, o despacho pode ser: a)
terminativo ou definitivo (tambm chamado de decisrio) aqueleque d soluo ao que foi submetido autoridade e pe termo questo; b) de mero expedienteou ordinatrio aquele que apenas dandamento ao ato; e c) interlocutrio aquele que, sem resolverterminantemente a questo, transfere-a autoridade hierarqui-camente superior ou de outra unidade da repartio.
O despacho tambm pode ser saneador, no sentido de seraquele que resolve as falhas porventura encontradas no procedi-
mento.Em alguns casos, o despacho composto apenas de uma ouduas palavras:Aprovo; Autorizo; De acordo, etc.
ato que pode ser manuscrito, posto preferencialmente nocorpo do documento de que parte. Quando isso no for pos-svel, deve ser escrito em folha separada, obedecendo ao padroaqui apresentado.
O despacho pode ser emitido por qualquer dirigente do Tri-
bunal, observados o limite de competncia e a hierarquia.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE88
Estrutura do despacho
O despacho possui estrutura bastante simplificada. Pode sercomposto apenas de Identificao, Data, Comunicao eAssinatura.
Identificao
Nome do ato acompanhado da discriminao do cargo daautoridade que se manifesta (Ex.: DESPACHO DO DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DO TSE, ou simplesmenteDESPACHO DO DIRETOR-GERAL), em negrito, em caixa-alta, seguido, logo abaixo, da meno ao documento ao qual serefere.
Data
A data (por extenso) deve ser precedida da preposio Em(Exemplo: Em 23 de janeiro de 1999), alinhada direita.
Comunicao
o contedo do despacho, a exposio do assunto, com as
informaes da deciso ou do encaminhamento. Se contivermais de dois pargrafos, convm numer-los a partir do pri-meiro.
Assinatura
o campo formado pelo conjunto assinaturae nomeda autori-dade expedidora. Ambos devem ser posicionados (em relaouns aos outros) centralizadamente, em rea localizada direitada pgina.
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 89
Requisitos mnimos de leiaute
O despacho no segue padro rgido de leiaute. Pode serinclusive manuscrito, aproveitando-se dos espaos em brancoabaixo da(s) assinatura(s) do ato do qual faz parte.
Se o despacho for digitado, como no modelo a seguir, a tipo-logia do Timbreser a Verdana, tamanho 12, e a dos camposIdentificao, Data, Comunicao eAssinaturaser a Garamond, ta-manho 13,5.
Deve-se evitar proferir despacho no verso do documento.
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TIMBRE
DATA
Modelo de despacho
ASSINATURA
IDENTIFICAO
COMUNICAO
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 93
7.Informao
Definio
Informao o ato por meio do qual o servidor se manifestaacerca de assunto submetido a sua apreciao, com o objetivode melhor fundamentar questes suscitadas ou aclarar fatos no
suficientemente relatados. Serve essencialmente ao fornecimentode elementos exigidos ao bom trmite documental, a fim deque os dados apresentados auxiliem a autoridade competentenos seus despachos e na soluo dos problemas. Baseia-segeralmente no exame do procedimento ou em fato cujadescrio contribua para o esclarecimento de situaespendentes.
A informao deve ater-se ao rigorosamente necessrio so-luo do que consta no procedimento; deve o redator da infor-mao eximir-se tanto quanto possvel de consideraes subjeti-
vas ou aleatrias. conveniente iniciar a informao relatando sucintamente a
questo que motivou o ato, de forma a permitir ao leitor tomarconhecimento, de imediato, do assunto tratado no documento.
A informao, bem como os pareceres, integra o rol dos atos
enunciativo-esclarecedores, tambm denominados deprocessuaisou procedimentais, ao passo que a ata encontra-se entre os de assen-tamento e os memorandos e ofcios, entre os atos de correspon-dncia.
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8/8/2019 Manual Versao Web
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE94
Estrutura da informao
So apresentados, a seguir, os elementos indispensveis ela-borao da informao.
Timbre
Identifica o rgo Tribunal Superior Eleitoral. No necessriaa identificao da secretaria ou da coordenadoria abaixo do tim-bre, uma vez que o nome da unidade responsvel pela elabora-o do documento fica subentendido no campoAssinaturapeladescrio do cargo da autoridade emitente.
ndice
Nome do ato e nmero respectivo, seguidos da sigla da uni-dade expedidora, em ordem crescente de hierarquia, at o nvelde secretaria (SEAGE/COGES/SCI). Esses dados so comple-mentados pela referncia ao procedimento ao qual se refere ainformao, e do qual ela far parte, e ao assunto do ato (grafadoem negrito).
Exemplo:Informao no 33 SEAGE/COGES/SCI
Referncia: Procedimento Administrativo no 9.372/98
Assunto: Reembolso, a servidor, de despesas decorrentes
de tratamento odontolgico.
Vocativo
Invoca o destinatrio e seguido de vrgula.
Comunicao
o contedo da informao. Deve ser elaborada com clare-za e conciso. A introduo deve relatar sucintamente a questoque motivou o ato, de forma a permitir que o leitor, de imediato,tome conhecimento do assunto tratado no documento. O texto
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8/8/2019 Manual Versao Web
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Manual de Padronizao de Atos Oficiais Administrativos do TSE 95
deve discorrer sobre todas as questes demandadas ou que se-jam consideradas essenciais ao esclarecimento da situao sob
anlise. No texto, exceo do fecho, todos os demais pargra-fos devem ser numerados, para facilitar possveis remisses.
Fecho
Apresenta-se de forma sinttica, impessoal, sem delongas.Exemplo: o que informo, ou o que vai informado.O fecho desnecessrio nas situaes em que o texto da Co-
municao j se inicia com o Informo...
Local e dataDevem o local e a data ser registrados por extenso e sem qual-
quer supresso. A grafia do ms deve ser feita em minsculas.Rejeitem-se, portanto, formas como BSB, 16.5.99ou assemelhadas.
Exemplo:
Braslia, 16 de maio de 1999.
Ass