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Valen- do-se. principalmente, da subor- dlnaçuo indecorósa do Conselho Nacional dn Trabalho nos seus mais lllogitimos Interesc -, a Light , Isto tudo e multo mais nilo so envergonhou fazer o C. N. T. Mas, felizmente, a justiqa da nós- sa torra soube dar o troco ao es- frnngeiro corruptor que trabalha para transformar o paiz em co- .lonla econômica da Inglaterra e Estados Unidos. Bm relação, a. Light,.a sentença judiciaria ai que queremos nos referir, fòl exara- da, hontem, acautellando os In- teresses bffehdldos da Fazenda. Municipal. A Corte de -Appellacão julgou, contra ella, os .embargos tivo Caixas de Aposentadorias e Pensões. : Por outras palavras: aattltu- de suspeita do C. N. T„ .trancan- do durante seis mezes o recurso Interposto pelo,Dr....Virgílio ò.uan- do lhe negaram, illegalmentó pos- se, no alludldo posto,.' '. Esta nova e ' eloqüente vlcto- ria dos ferroviários da Leopòldl- na, contra o arbítrio'da poderosa companhia que não hesitou em fazer com que. um alto emprega-; do seu desrespeitasse um accor- iwíív'^^ *Ow^y;'¦'^^y^SmmSmVKÊfP^^^ ¦ ' '*'»JÉEJt»CaíaiBlB^BM^ilTHM Lucettí é, aotes de tudo, uma vicíii ¦a........•..«..a. <........«-..^- -a..a..a^a»a-a..a,.a~a.<»a..a..a..a..a.*.a..a»a..a~a»a«a..a~a..a..a..a"a»a..a«a. A'nova esta'ç/áoi da' Lcopofdlna, "Barão dc Mauá" e a Leopoldina Raihvay, vem obtendo tudo' quanto desejam para reduzir â extrema 'misé- ria, conspurcando todos os direi- tos.qn.-. lhe assistem, os. braslloi- ros que os sorvem, que por ,ollus te sacrificam num labor obscuro do armas a fio. Ainda ha poucos diüs \hnos o famossissimo Con- selho dar ganho da onitsn ii com-, panhia canâclensç numa dns suas audaciosas investidas contra íi grande conquista proletária da lei do ferias, A esse tempo,, embora, sem ruído, eurvava-so :'is 'ordens na Lc-opoldinn, contrariando qua- tro decisões anteriores dello pro- prio c numa sentença da Corte de Appellacão, no caso da posse du Sr. Virgílio Affonso nodrigues no cargo para que fôVaí reeleito, de representante do nessonl fer- rovlário na respectiva ,Caixa de Aposentadoria o Pensões. ' 'millidade *. oppostps,.ap ,-acçoi--- dam da extineta I!' Câmara da mesma Ciôrte. ' :'' Quanto á Leopoldina; apezar de tudo, apezar do ; .descaramento: com que tenta, mearão, chegar no suborno de. homens.,de íjçspon- sabllldade, apezar de' haver in- cluldo entre os seus servidores, dos seus caprichos, pagando-lhe1 cinco contos de réis por , mez, o Sr. Àfranio de''Mello Franco,'não foi inais feliz qúe a sim con- genere. Por sentença de ante-t hontem b. juiz ,du 2" Vara. Cível eondemnou E., Còlller, sub-chéfò do Trafego, ao pagamento- flií multa ,de 20:000$000, com os ju- ros de mora e custas, por haver transgredido o interdieto prohi- bitoriò concedido pela Corte Appellacão ao Dr. Virgílio Ròdri- gues, para exercer o sou cargo de membro do Conselho Administra- dam unanime .dovmais alto Tri- btnial local, causou, excellénto im- pressão, porque imputou', .na sancçâo de um abuso. condemna- vel. qual o .negar-se .acatamento a uma sentença..,Indiciai; ..•,-•. A Leopoldina' Railway tião fòi também eondemnada ao'pügameri-' to, da multa, porque não agiu os- tenslva- o dírectaniente, ¦ mas por Intermédio do seu empregado òra punido.¦¦¦¦' Com tudo Isto aprenderão as duas famigeradas companhias . a respeitar as (eis do paiz . oride' instnlluram o seu' méchanismó' de exploração?. I Eis- o difficil, b' impossível... No- vas, pretenqões se erguem. Resta que. o poder publico suiba pôr üm freio na ambiqãb desenfrea- ,da e desaforada desses cavalhei- ros.'-¦',-' tt''»-..-r>.v.t.-v.«i.<f..«..*<<ai.«..ai.«..t"«"*"t"i"t»t'-i*^^4 a no'-.morro Presidente Carmona MADRI D, 17 (U. P.)—-In. formaçoos recebidas nesta Ca pitai dlzom que a crise miitis terlal portugueza desenvolve-se de forma a. produzir-se uma modificação quasi total, com exoepçio do ministro da guerra coronel Passos e Souza, que provavelmente continuará na pasta 'que actualmente tem a seu oargo e ao mesmo tempo assumira a presidência do Con- selho. Parece provável que o general Carmona fique exclu- sivamonte com a presidénoia da Republica.'':,, Corre o boato dc que no oa- se do ministro da guerra não assumir a presidência do Con- : MÍho.-'Q'' oòrpneJi$i£ente_ Frei- tas, -presidente dai Municipal!- dade ile Lisboa, será nomeado chefe do governo. •H«..fi4<a«..t..«..iaaat.t.^Mfl)lt.^.a».,«ii*.<t.itMt..t^ ¦ -.. . - i ) i .-.,'' ;. :' .. ; . O empréstimo da Muni- cipálidade de S. Paulo ;. S. PAULO'. 17. (A. A,);— Foi nssignado ' hontem o contrato do emprestiijio fiei to :polii Municipa- lidade de 8. Paulo com Tlie First Natipnal Corporation. Alaúris For- bes &*Conipany, Stone & Wehs- ter e Blodget.. Iiicorporated. no montante de 5.-.milhões e DUO mil dollnrcs, •¦ correspondentes a 50 mil contos em moeda hncional, juro de 61|2 e typo 04.f>7. Estiveram presentes", ao acto o Dr. Lima Pereira, ..Suh-Procura- dor,'c -o :Sr.- Álvaro-Martins Fer- neira, Direetor do Expediente da Prefeitura. « do üli iliiili Aspectos inéditos da "5a" delegacia auxiliar Quando chegar ap fim desta ehrpnlcái sentado ao seu "bu- veau", deante do deputado Ma- chado Coelho, trescalanto a "Eme- raude'!, e no extuse dos seus, ei- garros de fumo louro, o Dr. Co- rlolano de Gó&s indagará do A'\ delegado: Mas, "seu" Oliveira Ri'- beiro, ist0 6 verdade? 10 o 4" delegado, patrício dc Fausto Cardoso o de Gamaliel de Mendonça, 'puxando a fuma- Ça <i<> sou cigarro-tripa do mico. respondera que e a fantasia dos chronisth.ii a. ver o inédito nos recantos da capital.'.» A fantasia... Corta vez, em Paris, quando, na ultln^i (|as misérias, o autor de "Dorian Cray" vivia, por fa- vor, mim hotel suspoltn da rua de Greiielle; encontrou na por- ta dn Opera um mlUionnrio, seu companheiro dns noites clegan- tps de Londres'; ²Wlldo? " •¦•¦ ²Eu mesmo, ²Que queres de mim? Dpu- •* 20 francos, e me pcrdoaríis a aescortõzla de (lejxar-te, para to- <|mar o meu "flapre';/.;, ²-Vão. .Não quero os. teus 20 francos, mas, apenas que1 ine' marques n hora cm que; te pos- so ver para quo me dês um poti- o\> deste teu perfume... —- Mas. perfume? Tu, meu amigo, quasi mendigo, ainda nro- tendes as revelações dos .aromas tla.iueíl,. osc-íii- Wllde que*eu.co- nlieci, em Londres, com'o'cravo Verde na lapella? Sim. Eu mesmo. Quero um Pouqo do tou perfume para per- fumai- estas pontas de, cigarro... E o autor "Si.lo.i)-5" abriu Jtma caixa, longa, cheia de pòn- tas de cigarro iiuc, horas antes, andara catando, ao longo da rua JRoyale", na Avenida da Opera, » pelM escadas do lendário Thea- tro de Paris-. O niíllionarlo, deante dessa ••itltuslo .(daquello Wildo que elle conhecera tanto nns nbjtes lou- ca.Sjda'Inglaterra), demorou mais e disse: ',— Perfume, perfumo não: é unia, coisa necessária! Wiíçjè replicou: ' —Nada ninls necessário do que o .supérfluo.., ¦• ¦ Convidou então, o ínillionario, para quo | o antli-o companheiro o acompanhássó ao hotel. AVilde rècíisoii e o outro fez-lhe uma critica: Você. ficou assim na miséria porque dedicou-se da mais ' a, arte. A fantasia, meu amigo, é um mal. A arte mente. Não. Não ha fantasia, (dis- se o Wllde; accehdendo uma pontn de cigarro turco), não ha fantasia e a arte' não mente! A arte copia a vida... Valha áo çhróhísta o axionia do autor ingiez. A fantasia 6 o real. A realidade aqui e a do Ma- cario, agente de policia, que é o horoe destas linhas apressadas. "IA no morro do Salgueiro, Juraram de me mutá, Com uma pistola de ouro, Cinco balas de meta...'" " ' E o estribilho: "Eü gosto delia;- Porque ella não é malcreada. O dedo delia Tom uma alliança dourada..." ;'- * '».»,' Morro do Salgueiro. 17° districto.",. " ' Delegado: Dr. Tarquínlo. E' uma figura displicente, gbr- da, própria para oa climas frios. Na Lethónia, na Tchecoslova- quia, o Dr. Tarquinio viveria fe- l!z, ouvindo ciinçOes e bebendo "Vodka".... - ¦ Aqui a musica é outra: Caixeifo de botequim... O Dr. Tarquinio, ¦transferido para a Tijuca, tem como seu au- xillar o agente Macario.  malandragem do morro do Salgueiro vive• assustada.. . Macario dedicado á policia ao ponto de reformal-a, com bases suas, antes da acção do Dr. Co- riolano de Góes. Assim, elle : resolveu isto: .fun- dar uma 6* delegacia no morro do Salgueiro, num edifício orl- ginal, que Guevara desenhou, num flagrante, ao qual não es- capou, como ¦ se vê, ¦ o embandei- vamento alacre das cuecas do policial, nem ns saias futuristas da Cecília, a-creoula, mulher de "seu" Ferreira, que! fornece ' a "bola" para a singular repar- tifião. : Está aberta a delegacia. Chega um queixoso: ²O Dr. Macario está? A Cecília informa: , ²Não "sinbô". Foi conferen- eLó. com o ministro. (Coníiiiiio -**• 4' pag.) ROMA, jyNHO' DB 1027 (Especial para "A MANHA) '.ir- 0 julsam.énto de Gino Lu- ;cetti está empolgando ruido- alimente d espirito da Itália. ' Jitiectti, todos «é lembram, àttcntoii em 2 de setembro .ultimo contra a vida do Bo- nito Mussolini,. o. rei de .faetó destas terras, ' quando .di-ixavn', naquella' data, a ; S>A Uállft rcsideücia de ve*1 rlio, 'nuth nutompvDl fecha- : dò. O joven . nnarchista fòz 'u.sod.euma bomba. Agora, julgtt-o um tribunal .especial, composto de milita- ries. Gente escolhida a dedo. Razão , porque . não «é difficil . .^qualquer prognostico .contra o :,'r6b.... % Gino Lucettí. muito moco ainda', comparecer" peran- . te os juizes' que o estão jul- ' gando, demonstrou umá rara .firmeza de caracter,. íio rhes- ¦mo 'tempo q'uó umá nobre co- 1'ag.eni de af firmar'. Nem 'de ,: ^levé .se lhe visli^mbra' uma ': fraqueza, um desanimo, um 'titubeio. O olhar, firme, fixo, inflexível, põe-ühe Yi -mostra uma organização espiritual de «çò. . Intertogado, Gino, a pose ai- tiva. o gesto desenvõlto, res- ponde:, , .'-..¦— Não tenho cúmplices no htaqite que realizei ' ao lan- (;nr ns bombuM sobre o n.ir tomovel ,em quo viajava o primeiro ministro.- .Jí. O joven acejisado fala-som thentrii)idariPi mas. com uma vPaturalidadf! que Impressiona j^ps faz^iensor.;:..^., a . j..^-. ,_. Ello esclarece a s.ia' accão. Nãò o salteòu uai pensa- mento repentino, ihduzindo-o a esse. acto, irreflectidamen- te.- A eliminação dc Musso- lini, elle á planeava' dewle muito.- Esperava que o fas- cismo «e derrocasse por volta de 1026. ' (Jnando, porém, viu fraudadas todas as suas esperanças, nmti única idéa lhe pa "v.na lógica e lhe rc- clamava toda a attenção: •natnr o- Duce. . ' \*-*-*^*íVi\ IriM VUmY*.¦••I^WAkaHAfl m****j*--^--*lJvÇ"'*,^T/y ' »"- A opera /fascista O plano dn Gino vem desde 1022, conforme elle próprio dc- clarou. Foi cm .dezembro .de 1022; diz elle. Achava-inc cm Marse- lha. âiuando soube que cm Turim haviam sido nssiissinãdón. vários operários italianos. . •Depois «junta: 4— Então, decidi rf^rcssiiir ã Itnlia c matar algum, (los õürecto- res mais «mi evidencia do Cas- cismo.¦ . ¦ ,i . - Jíticetti declarou ainda qtte em Janeiro (le 102.1 havia chegado á Itália, comia intenção dc assassi- mie Mussolini. Pon';m, vendo qiin •seu plano não daria ns resulta- dos esperados, em virtude dos meios escassos de que dúspunha, resolveu adiar a -sua tentativa, na espieVanca de qnn unia \siiblr- vaca" espontânea contra o fascis- nio evitasse ila .sini parle tomar tal resolução-.cNtrcnia . A propósito do unia pergunta cícliininn: A iicnliiiiii dos meus aini- Rns dei contn do meu projecto. Devo (leclaiiir iHinlv.'inv que tifiò iéhbo' «nTTipliçns.'•".*¦;. *J' ' Jiitcetli \ üisislc. cvpiic.-imlo: f-r. Meu- tcnipefunwnlq <"'¦ pro- fu.Hlaiiionte. tnysogino (inimigo das uii.llinrcs). . , Interrogado pelo fiscal du Co- róa, assegurou orgulhosamente que. sempre esteve disposto a sa- crificar sua vida. explicando qu.e a tentativa que fo; <!,- erigir, (lo- pois de uotçniéttiiio o nlt.mtado. deve-a a um inonicnto dc d.jbili- (ludç moral, (Io qual se cnvcfgo- nhani bastaute. Ijiicctti c uni rapaz robusto dc «i.a.HnliHiil; cerca de 1,80 metros de es- tatura, grande cabolloira e e pouco sensitivo. Durante lo- dn a audiência consçv-rou uma expressão de seriedade ". e resignação'. Vestia calças ' brancas, blusa dc operário. Não levava nem collarinho . nem meias, apenas uns' sa- patos velhos mas rèsisten- tes. Contrariamente a Znnibo- ni, Lucetti «e mostrou sem- pre despreoecupado, dando assim a impnessão de quo estava somente cauçado, po- rém, completamente (fcsinte*- ressndo do que se lhe occot- ria.' - Serio o Vnnettoui. ambos aceusados de cumplicidade, negara m categoricamente qualquer participação ho com- -plot. Eis ahi um espirito forte, qúifl iioderiii ser útil a com- uiiinidade, pela sun rèsisten- cia moral, .-pela sua bravura P <?* .s ò a 1, irmuncdíavolmen- perdidas. Por cujpa.sun'/ Nunca,. E' uma victima me- nos dn si mesmo que da in- 1'liic.Hiiu «Io meio. Ei um des- ses tocados da loucura su- blin.c qii,f num dado mo- intento, unlc a angustia e o soffvira.cntp tle um povo, simliiun-se capazes de »wdi* :nil-n dc liberlnl-o p lançam- •Hjtj v ¦sii;inii| simii|u,i.UI sn ,is toria do-s pnizes lyrannizudos está clioi.-i desses criininosos, l^ioisudos d(. iiilrnpidez e dcsinlnrcssc. Sémprò (oremos do defrontar con. fados des- tu niiturczu cinquiiuto. liou- ver lyruniiuív sobre .n face do 'l'i'ri'ii->..- .¦' ¦ «->--'. .Jlc-n rnzâo linliu Evnristo da Veigil, vosso computiúota, quando iisscVcrávir: os povos ¦Ao como os corpo.s que (cn- deu. a ''"ganhar chi.st.rrio; qumi-- to uiíiís sp (ís ooniprimp, inni.s ulto ha dc saltar um diu o corpo coiiipròsçor.', A Itália bçni pètli) ííi/.ui- siius ('.'¦•sus palavras; pura ícpr.lil-ri.s a cada passo. Terá (((•;« rcpélil*ní de -se- glthdo om síj^iintín... CF. *-*'*a..«..«..a..a..a..a..a~a..a..a..«.....i..a..a..a..a..a..a..i..a.^.4..a..a..a..a..a.*.a»a..«»».a..a»a..a..a»a..a..a...........................o.....,..,..,..,„.,.?.„„;,„,„„„,„,.„.,.,„.,„„„„, .•'l»l»t»W Lnpeão do continua a ser o rei Nordeste brasileiro! tf'y, ~ <:-'¦ ' Al'. Os üssosslnos de fiienieuBP no íjh-Cu ílo-s üs Os planos dos finrtíi O summario na 1.a Vara irat! II1H "Lampeão" FORTALEÜA, 17 O cangar ceiro "Lampeão'' . acaba de inva- dir novamente p território cea- rense com a criminosa indlffe- ronca do governo que não to- mou nenhuma providencia. O bandido apodorou-se da es- tação tclegraphlca do Limoeiro, onde lelephonou para Araeaty despedindo-se e annunctando que ia coar a Russas. (Correnpon- dente). 0 presidente do Ceará e a campanha contra Lampeão O deputado Mattos Peixoto, re- oebeu do presidente do Estado do Ceará, o seguinte telegramma: ^FORTALEZA; 17 Commu- nloo prezado amigo ter chefe policia Ceará publicado seguiu- te nota: "Presidente Ceará não ficou Indifferente situação ha- bitantes zona Jaguarlbana ante perspectiva dum ataque famlge- rado bando "Lampeão" como af- firmam alguns jornaes desta ca- pitai. Logo que teve aonheel- mento grupo rumava Ceará or- denou como medida preliminar que major Mòysês Figueiredo es- taclonádo cidade União reunisse destacamento mais próximo em Limoeiro cm numero de 30 pra- Cas. Mandou que diversos destaca- mentos da margem Estrada Fer- ro Báturltê em numero -t:i pra- Cas para ali convergissem com urgência .pela estrada rodagem que liga cidades Baturjté, Li- moeiro. Fez seguir Fortaleza um caminhão e automóveis 30 pragas sob commando Io , tenente . Josô (Continua na 4"' parj.) Proseguiram, hontem, os tra- balhos da 1* Vara Criminal,' onde respondem, por crime hediondo, Anselmo das Chagas, Moreira Ma- Chado, Mandovani e "2G". Proseguem, ao mesmo passo, as ággressões á policia, por parte dessa imprensa; serii vergonha que anda vendo se commove o presi- dente ¦ da Republica, afim de ar- rombar os cofres públicos, como no tempo' de Bernardes aconte- ceu- E, hostillsando o delegado Cum- plido do;Sant'Anna e o promotor Gomes de Paiva, a gatunugem da penna, afia os dentes contra nós, fazendo crer que a imprensa li- vre está a incentivar revoluções, militares ou communistas, fingin- do não ver a sinceridade com que nos batemos por uma fira de paz. Caixeiros da Light e do outras empresas, esses morcenarios, ini- migos da ordem e da própria Pa- tría, estão vendo, no clamor em que nos empenhamos, contra os elementos bernardescos quo nos humilham, propósitos subversivos, ânsias' vermelhas de dissolução. Oh ! o cynismo dos piratas ! Queima-lhes as almas chaga- das os adjectivos candentos que aqui inserimos: gatunos, assas- sinos, traidores, iguaes, em tudo, a Moreira Machado, a Mandovani e a "26". A não ser Francisco Chagas, os outros, os que estão em liber- dade, vivem chacoteando a Jus- tiça, o ultimo appello do povo a magistratura, cúpula do edifi- cio social. E nós clamamos, fis portas da Justiça, pedindo a punição dos bandidos quo nos arrastaram a dias tão tristes aos olhos univer- saes. E por isso, na bocea suja des- ses descuidistas Moleques Si- mcães e Julios CapUingas da im- prensa, somos os dynamiteiros, os pregoeiros impenitentes da queda do regimen actual. Entretanto, em verdade, nós somos isto Contra os ladrõeü ! DEPÕE AZUREM FURTADO José de Azurém Furtado, pro- prietdrio da "Villa Flfa", ex-dc- legado de Fo-nlourn, que presidiu ¦ o inquerklo do suicídio, disse hon- I tem o seguinte: "José de Azurém Furtado, São Paulo, casado, advogado, rua Xa- vier da "Silveira n. 75. Aos cos- tuines disse não ser. amigo, nem inimigo dos aceusados, tendo apenas sido a autoridade quo pre- sidiu o inquérito sobre n "íiorfb do negociante Niemeyer e tendo sido arrolado como testemunha informante foi tomado por termo o seu depoimento; declarou que riictificavu cm todos os seus ter- .nos . -o seu depoimento prestado na policia, constantes de fls. 47:"» e 47!) v., não t.-.-udo mais 'liada ii informar á Justiça, além do que disse em taes declarações. Rçpèfgiíntódò pelo promotor, res- pondeu: que por Òcéhsião da abertura do ¦ inquérito relativo á •.norte de Xiomeyur determinou nos investigadores sob suas or- dons que conhecem elementos I necessários " ú investigação e qúe fossem á 4* delegacia auxiliai', I onde oceorreu o' facto conhecer | esses elementos pára o inquérito; que não figuraram no inquérito n que presidem as iihptpgraphiás que haviam sido tiradas naquella oceasião, porque na 3" delegacia auxiliar, por onde corria o in- querito havia completa ignornn- ciu du existência dessas pliotogra- pliias, as quues tinham sido provi- dencias da 2" delegacia ,o que tam- bem não constou o árròlanientú tis objectos encontrados cin poder da victima porque se ignorava que tivesse havido esse arrola- mento medidas que foi f.cita pelo 12" districto policial sem coni- munienção á delegacia do dc- poente; qun abriu, o dito inque- rito convencido do que se truta- va de um suicídio, pois que ora voz_ corrente que a victima se bnviu suicidado; que não teve oceasião (le conversar cirio o Dri Chagas sobre o facto em questão, nem elle lhe reinettou quiiesquor. digo, nem elle. mo indicou qmios- qror testemunhas para serem ou- vidas, .io qne subia o depoente, sendo certo que ouviu presos no inquérito sem. indagar <k> ' que procedência vinham, porque ha- via mandado colher elementos para essa investigação; que quando o depoente chegou u sua r( partição, cerca de Io horas, encontrou, uni aviso que so dizia sçr referente ú attèndisr n requi- siçüo dc um dos.1' médicos lègis- tas, formalidade, que tinha sido òmit.tiila pelo que o diepòente ns- signòií osse officio que era u rc- quisição da autópsia; què fo.rmii- lou os quesitos pura os médicos MACHADO MENÒÔN<Í KOI lNGÓrifiÓiMbO :\ "(iLO- lUOSA TJUPULACAO ' ÜO "JAHl!'" 1 wmmmi WÈ&m2.-v--.m ,,;«.;í;5í >:""'"'" l O mceunico Mendonça ••••••••••••••».•< Wk|'.*«Mff)H)t««tiJKl ,S. PAULO, 17 (A. A.) Aca- tliamos de ser informados do _quo o "Jahú" não levantou vôo Llioje de Recifii com destino á "Bahia porque o cominaridanto _Riboirc do Barros deseja levar Opara o Rio do Janeiro, a bordo "daquelle apparolho. o.mecani- "co brasileiro Mendonça,; que _fez parto da tripulação do L"Arflos". ISabc-so ainda que Ribeiro de 7Barros pediu a devida licon- Lça ao Sr. ministro da Marinha Ic aguarda para resolver sobra ta partida. LA' vista do pedido de Rlbel- ro de Barres para que o me- _canico Mondonça faça parto da Ltripulação do "Jahú", o minis- Wtro da Marinha respondeu que _não tem opposlção alguma a fazer dosdo que Machado Men- ,donça acceile aquella conimis- Isão. ¦ l /..••••.at ..•M«.a«..*a.«aa*..*a.(>aa«..«.^.a«..t»«<^a<«|«<>^ V f lcgistiis somente com wlnçãn ao suicidio, convencido que era disso que se tratava, mas que hoje, pelo regulamento actual a auto- ridaík policial não preside ás pe- ricius mediço-lògaos apenas lio- niologa ou não o latido; que não tomou providencias a respei- to da roujin da victima, porque a autópsia estava sendo feita (Continua na 3* .P<«/.u,*.1 i sisfeiife aSM6SfiSa ¦Si ILEGÍVEL- % _ .^.^•..lf-Ji!iíií:Sf;.-„;. '-'"-".¦ ... .í.J;f.r::-Ji;-iví,:: 1 ..,.....*-. ....Ul .. --. - '.Alaic... - ...... i . *a*i

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Estf-s últimos dias podem serIncluídos ontre os mais Infelizespara as duas empresas quo, damancha mais revoltante, expio-,1'am, aqui. om beneficio dos co-¦{ven dos banqueiros Imperlnlistas,'o esforço dos nossos trabalhado-res e a murniflconcla lnjustíflca-/vd dos Dode.es públicos. Valen-do-se. principalmente, da subor-dlnaçuo indecorósa do ConselhoNacional dn Trabalho nos seusmais lllogitimos Interesc -, a Light

, Isto tudo e multo mais nilo soenvergonhou dó fazer o C. N. T.Mas, felizmente, a justiqa da nós-sa torra soube dar o troco ao es-frnngeiro corruptor que trabalhapara transformar o paiz em co-

.lonla econômica da Inglaterra eEstados Unidos. Bm relação, a.Light,.a sentença judiciaria ai quequeremos nos referir, fòl exara-da, hontem, acautellando os In-teresses bffehdldos da Fazenda.Municipal. A Corte de -Appellacãojulgou, contra ella, os .embargos

tivo Caixas de Aposentadorias ePensões.

: Por outras palavras: aattltu-de suspeita do C. N. T„ .trancan-do durante seis mezes o recursoInterposto pelo,Dr....Virgílio ò.uan-do lhe negaram, illegalmentó pos-se, no alludldo posto,.''. Esta nova e ' eloqüente vlcto-ria dos ferroviários da Leopòldl-na, contra o arbítrio'da poderosacompanhia que não hesitou emfazer com que. um alto emprega-;do seu desrespeitasse um accor-

iwíív'^^ *Ow^y;'¦'^^y^SmmSmVKÊfP^^^ ¦ ' '*'»JÉEJt»CaíaiBlB^BM^ilTHM

Lucettí é, aotes de tudo, uma vicíii¦a........•..«..a. <........«-..^- -a..a..a^a»a-a..a,.a~a.<»a..a..a..a..a.*.a..a»a..a~a»a«a..a~a..a..a..a"a»a..a«a.

A'nova esta'ç/áoi da' Lcopofdlna, "Barão dc Mauá"

e a Leopoldina Raihvay, vemobtendo tudo' quanto desejampara reduzir â extrema 'misé-ria, conspurcando todos os direi-tos.qn.-. lhe assistem, os. braslloi-ros que os sorvem, que por ,olluste sacrificam num labor obscurodo armas a fio. Ainda ha poucosdiüs \hnos o famossissimo Con-selho dar ganho da onitsn ii com-,panhia canâclensç numa dns suasaudaciosas investidas contra íigrande conquista proletária da leido ferias, A esse tempo,, embora,sem ruído, eurvava-so :'is 'ordensna Lc-opoldinn, contrariando qua-tro decisões anteriores dello pro-prio c numa sentença da Cortede Appellacão, no caso da possedu Sr. Virgílio Affonso nodriguesno cargo para que fôVaí reeleito,de representante do nessonl fer-rovlário na respectiva ,Caixa deAposentadoria o Pensões. ' '¦

dé 'millidade *. oppostps,.ap ,-acçoi---dam da extineta I!' Câmara damesma Ciôrte. ' :''

Quanto á Leopoldina; apezar detudo, apezar do ; .descaramento:com que tenta, mearão, chegarno suborno de. homens.,de íjçspon-sabllldade, apezar de' haver in-cluldo entre os seus servidores,dos seus caprichos, pagando-lhe1cinco contos de réis por , mez, oSr. Àfranio de''Mello Franco,'nãofoi inais feliz dò qúe a sim con-genere. Por sentença de ante-thontem b. juiz ,du 2" Vara. Cíveleondemnou E., Còlller, sub-chéfòdo Trafego, ao pagamento- fliímulta ,de 20:000$000, com os ju-ros de mora e custas, por havertransgredido o interdieto prohi-bitoriò concedido pela Corte dòAppellacão ao Dr. Virgílio Ròdri-gues, para exercer o sou cargo demembro do Conselho Administra-

dam unanime .dovmais alto Tri-btnial local, causou, excellénto im-pressão, porque imputou', .nasancçâo de um abuso. condemna-vel. qual o .negar-se .acatamentoa uma sentença..,Indiciai; ..•,-•.

A Leopoldina' Railway tião fòitambém eondemnada ao'pügameri-'to, da multa, porque não agiu os-tenslva- o dírectaniente, ¦ mas porIntermédio do seu empregado òrapunido. ¦¦¦¦'

Com tudo Isto aprenderão asduas famigeradas companhias . arespeitar as (eis do paiz . oride'instnlluram o seu' méchanismó' deexploração? .

I Eis- o difficil, b' impossível... No-vas, pretenqões se erguem. Restaque. o poder publico suiba pôrüm freio na ambiqãb desenfrea-,da e desaforada desses cavalhei-ros.' -¦',-'

tt''»-..-r>.v.t.-v.«i.<f..«..*<<ai.«..ai.«..t"«"*"t"i"t»t'-i*^^ 4

a no'-.morro

Presidente Carmona

MADRI D, 17 (U. P.)—-In.formaçoos recebidas nesta Capitai dlzom que a crise miitisterlal portugueza desenvolve-sede forma a. produzir-se umamodificação quasi total, comexoepçio do ministro da guerracoronel Passos e Souza, queprovavelmente continuará napasta

'que actualmente tem aseu oargo e ao mesmo tempoassumira a presidência do Con-selho. Parece provável que ogeneral Carmona fique exclu-sivamonte com a presidénoiada Republica. '':,,

Corre o boato dc que no oa-se do ministro da guerra nãoassumir a presidência do Con-

: MÍho.-'Q'' oòrpneJi$i£ente_ Frei-tas, -presidente dai Municipal!-dade ile Lisboa, será nomeadochefe do governo.

•H«..fi4<a«..t..«..iaaat.t.^Mfl)lt.^.a».,«ii*.<t.itMt..t^¦ -.. . - i ) i .-.,'' ;. :' • .. ; .

O empréstimo da Muni-cipálidade de S. Paulo

;. S. PAULO'. 17. (A. A,);— Foinssignado

' hontem o contrato do

emprestiijio fiei to :polii Municipa-lidade de 8. Paulo com Tlie FirstNatipnal Corporation. Alaúris For-bes &*Conipany, Stone & Wehs-ter e Blodget.. Iiicorporated. nomontante de 5.-.milhões e DUO mildollnrcs, •¦ correspondentes a 50mil contos em moeda hncional, aòjuro de 61|2 e typo dé 04.f>7.

Estiveram presentes", ao acto oDr. Lima Pereira, ..Suh-Procura-dor,'c -o :Sr.- Álvaro-Martins Fer-neira, Direetor do Expediente daPrefeitura. «

do üliiliiiliAspectos inéditos da "5a" delegacia auxiliar

Quando chegar ap fim destaehrpnlcái sentado ao seu "bu-veau", deante do deputado Ma-chado Coelho, trescalanto a "Eme-raude'!, e no extuse dos seus, ei-garros de fumo louro, o Dr. Co-rlolano de Gó&s indagará do A'\delegado:

— Mas, "seu" Oliveira Ri'-beiro, ist0 6 verdade?

10 o 4" delegado, patrício dcFausto Cardoso o de Gamalielde Mendonça, 'puxando a fuma-Ça <i<> sou cigarro-tripa do mico.respondera que e a fantasia doschronisth.ii a. ver o inédito nosrecantos da capital.'.»

A fantasia...Corta vez, em Paris, quando,

na ultln^i (|as misérias, o autorde "Dorian Cray" vivia, por fa-vor, mim hotel suspoltn da ruade Greiielle; encontrou na por-ta dn Opera um mlUionnrio, seucompanheiro dns noites clegan-tps de Londres';

Wlldo? " •¦•¦Eu mesmo,Que queres de mim? Dpu-

•* 20 francos, e me pcrdoaríis aaescortõzla de (lejxar-te, para to-

<|mar o meu "flapre';/.;,-Vão. .Não quero os. teus 20

francos, mas, apenas que1 ine'marques n hora cm que; te pos-so ver para quo me dês um poti-o\> deste teu perfume...—- Mas. perfume? Tu, meuamigo, quasi mendigo, ainda nro-tendes as revelações dos .aromastla.iueíl,. osc-íii- Wllde que*eu.co-nlieci, em Londres, com'o'cravoVerde na lapella?

Sim. Eu mesmo. Quero umPouqo do tou perfume para per-fumai- estas pontas de, cigarro...

E o autor dó "Si.lo.i)-5" abriuJtma caixa, longa, cheia de pòn-tas de cigarro iiuc, horas antes,andara catando, ao longo da rua

JRoyale", na Avenida da Opera,» pelM escadas do lendário Thea-tro de Paris-.

O niíllionarlo, deante dessa••itltuslo .(daquello Wildo que elle

conhecera tanto nns nbjtes lou-ca.Sjda'Inglaterra), demorou maise disse:',— Perfume, perfumo não: éunia, coisa necessária!

Wiíçjè replicou:' —Nada ninls necessário do queo .supérfluo.., ¦• • ¦ •

Convidou então, o ínillionario,para quo | o antli-o companheiroo acompanhássó ao hotel.

AVilde rècíisoii e o outro fez-lheuma critica:

— Você. ficou assim na miséria

porque dedicou-se da mais ' a,arte. A fantasia, meu amigo, éum mal. A arte mente.

— Não. Não ha fantasia, (dis-se o Wllde; accehdendo umapontn de cigarro turco), não hafantasia e a arte' não mente! Aarte copia a vida...

Valha áo çhróhísta o axioniado autor ingiez.

A fantasia 6 o real.A realidade aqui e a do Ma-

cario, agente de policia, que é ohoroe destas linhas apressadas.

"IA no morro do Salgueiro,Juraram de me mutá,Com uma pistola de ouro,Cinco balas de meta...'" " '

E o estribilho:"Eü gosto delia;-Porque ella não é malcreada.O dedo delia •Tom uma alliança dourada..."

;'- *'».»,'

Morro do Salgueiro.17° districto.",. " 'Delegado: Dr. Tarquínlo.E' uma figura displicente, gbr-da, própria para oa climas frios.Na Lethónia, na Tchecoslova-

quia, o Dr. Tarquinio viveria fe-l!z, ouvindo ciinçOes e bebendo"Vodka".... - ¦ •

Aqui a musica é outra:— Caixeifo de botequim...O Dr. Tarquinio, ¦transferido

para a Tijuca, tem como seu au-xillar o agente Macario.

 malandragem do morro doSalgueiro vive• assustada..

. Macario ;é dedicado á policia aoponto de reformal-a, com basessuas, antes da acção do Dr. Co-riolano de Góes.

Assim, elle : resolveu isto: .fun-dar uma 6* delegacia no morrodo Salgueiro, num edifício orl-ginal, que Guevara desenhou,num flagrante, ao qual não es-capou, como ¦ se vê, ¦ o embandei-vamento alacre das cuecas dopolicial, nem ns saias futuristasda Cecília, a-creoula, mulher de"seu" Ferreira, que! fornece ' a"bola" para a singular repar-tifião. :

Está aberta a delegacia.Chega um queixoso:O Dr. Macario está?A Cecília informa: ,

Não "sinbô". Foi conferen-eLó. com o ministro.

(Coníiiiiio -**• 4' pag.)

ROMA, jyNHO' DB 1027(Especial para "A MANHA)'.ir-

0 julsam.énto de Gino Lu-;cetti está empolgando ruido-alimente d espirito da Itália.' Jitiectti, todos «é lembram,àttcntoii em 2 de setembro.ultimo contra a vida do Bo-nito Mussolini,. o. rei de.faetó destas terras,

' quando

.di-ixavn', naquella' data, a; S>A Uállft rcsideücia de ve*1rlio, 'nuth nutompvDl fecha-

: dò. O joven . nnarchista fòz'u.sod.euma bomba.

Agora, julgtt-o um tribunal.especial, composto de milita-ries. Gente escolhida a dedo.Razão , porque . não «é difficil

. .^qualquer prognostico .contra o:,'r6b....

% Gino Lucettí. muito mocoainda', aò comparecer" peran-

. te os juizes' que o estão jul-' gando, demonstrou umá rara.firmeza de caracter,. íio rhes-¦mo 'tempo q'uó umá nobre co-1'ag.eni de af firmar'. Nem 'de

,: ^levé .se lhe visli^mbra' uma': fraqueza, um desanimo, um'titubeio. O olhar, firme, fixo,

inflexível, põe-ühe Yi -mostrauma organização espiritualde «çò.

. Intertogado, Gino, a pose ai-tiva. o gesto desenvõlto, res-ponde:,

'° ,

.'-..¦— Não tenho cúmplices nohtaqite que realizei ' ao lan-(;nr ns bombuM sobre o n.irtomovel ,em quo viajava oprimeiro ministro.-

.Jí. O joven acejisado fala-somthentrii)idariPi mas. com uma

vPaturalidadf! que Impressionaj^ps faz^iensor.;:..^., a . j..^-. ,_.

Ello esclarece a s.ia' accão.Nãò o salteòu uai pensa-mento repentino, ihduzindo-oa esse. acto, irreflectidamen-te.- A eliminação dc Musso-lini, elle á planeava' dewlemuito.- Esperava que o fas-cismo «e derrocasse por voltade 1026. ' (Jnando, porém,viu fraudadas todas as suasesperanças, nmti única idéalhe pa "v.na lógica e lhe rc-clamava toda a attenção:•natnr o- Duce. . ' •

\*-*-*^*íVi\ IriM VU mY*.¦••I^W AkaHAfl m****j*--^--*lJvÇ"'*,^T/y '

»"-

A opera /fascista

O plano dn Gino vem desde1022, conforme elle próprio dc-clarou.

— Foi cm .dezembro .de 1022;diz elle. Achava-inc cm Marse-lha. âiuando soube que cm Turimhaviam sido nssiissinãdón. váriosoperários italianos. .

•Depois «junta:4— Então, decidi rf^rcssiiir ã

Itnlia c matar algum, (los õürecto-res mais «mi evidencia do Cas-cismo. ¦ . ¦ ,i . -

Jíticetti declarou ainda qtte emJaneiro (le 102.1 havia chegado áItália, comia intenção dc assassi-mie Mussolini. Pon';m, vendo qiin•seu plano não daria ns resulta-dos esperados, em virtude dosmeios escassos de que dúspunha,resolveu adiar a -sua tentativa,na espieVanca de qnn unia \siiblr-

vaca" espontânea contra o fascis-nio evitasse ila .sini parle tomartal resolução-.cNtrcnia .

A propósito do unia perguntacícliininn:

— A iicnliiiiii só dos meus aini-Rns dei contn do meu projecto.Devo (leclaiiir iHinlv.'inv que tifiòiéhbo' «nTTipliçns.'•". *¦;. *J' '

Jiitcetli \ üisislc. cvpiic.-imlo:f-r. Meu- tcnipefunwnlq <"'¦ pro-

fu.Hlaiiionte. tnysogino (inimigo dasuii.llinrcs). . ,

Interrogado pelo fiscal du Co-róa, assegurou orgulhosamenteque. sempre esteve disposto a sa-crificar sua vida. explicando qu.ea tentativa que fo; <!,- erigir, (lo-pois de uotçniéttiiio o nlt.mtado.deve-a a um inonicnto dc d.jbili-(ludç moral, (Io qual se cnvcfgo-nhani bastaute.

Ijiicctti c uni rapaz robusto dc

«i.a.HnliHiil;

cerca de 1,80 metros de es-tatura, grande cabolloira e epouco sensitivo. Durante lo-dn a audiência consçv-rouuma expressão de seriedade

".e resignação'. Vestia calças 'brancas, blusa dc operário.Não levava nem collarinho .nem meias, apenas uns' sa-patos velhos mas rèsisten-tes.

Contrariamente a Znnibo-ni, Lucetti «e mostrou sem-pre despreoecupado, dandoassim a impnessão de quoestava somente cauçado, po-rém, completamente (fcsinte*-ressndo do que se lhe occot-ria. ' -

Serio o Vnnettoui. ambosaceusados de cumplicidade,negara m • categoricamentequalquer participação ho com--plot.

Eis ahi um espirito forte,qúifl iioderiii ser útil a com-uiiinidade, pela sun rèsisten-cia moral, .-pela sua • bravuraP <?* .s ò a 1, irmuncdíavolmen-

té perdidas. Por cujpa.sun'/Nunca,. E' uma victima me-nos dn si mesmo que da in-1'liic.Hiiu «Io meio. Ei um des-ses tocados da loucura su-blin.c qii,f num dado mo-intento, unlc a angustia e osoffvira.cntp tle um povo,simliiun-se capazes de »wdi*:nil-n dc liberlnl-o p lançam-•Hjtj v ¦sii;inii| simii|u,i.UI sn ,istoria do-s pnizes lyrannizudosestá clioi.-i desses criininosos,l^ioisudos d(. iiilrnpidez edcsinlnrcssc. Sémprò (oremosdo defrontar con. fados des-tu niiturczu cinquiiuto. liou-ver lyruniiuív sobre .n face do'l'i'ri'ii->..- .¦'

¦ «->--'.

.Jlc-n rnzâo linliu Evnristoda Veigil, vosso computiúota,quando iisscVcrávir: os povos¦Ao como os corpo.s que (cn-deu. a ''"ganhar chi.st.rrio; qumi--to uiíiís sp (ís ooniprimp,inni.s ulto ha dc saltar umdiu o corpo coiiipròsçor.',

A Itália bçni pètli) ííi/.ui-siius ('.'¦•sus palavras; puraícpr.lil-ri.s a cada passo.Terá (((•;« rcpélil*ní de -se-glthdo om síj^iintín...

CF.*-*'* a..«..«..a..a..a..a..a~a..a..a..«.....i..a..a..a..a..a..a..i..a.^.4..a..a..a..a..a.*.a»a..«»».a..a»a..a..a»a..a..a ...........................o.....,..,..,.., „.,.?.„„ ;,„, „„„,„,.„. ,.,„.,„„„„,

.•'l»l»t»W

Lnpeãodocontinua a ser o rei

Nordeste brasileiro!

tf'y, ~ <:-'¦ ' Al'.

Os üssosslnos de fiienieuBP no íjh-Cu ílo-s üsOs planos dos finrtíi

O summario na 1.a Vara

irat! II1H

"Lampeão"

FORTALEÜA, 17 — O cangarceiro "Lampeão'' . acaba de inva-dir novamente p território cea-rense com a criminosa indlffe-ronca do governo que não to-mou nenhuma providencia.

O bandido apodorou-se da es-tação tclegraphlca do Limoeiro,onde lelephonou para Araeatydespedindo-se e annunctando queia coar a Russas. (Correnpon-dente).

0 presidente do Ceará ea campanha contra

LampeãoO deputado Mattos Peixoto, re-

oebeu do presidente do Estado doCeará, o seguinte telegramma:^FORTALEZA; 17 — Commu-nloo prezado amigo ter chefepolicia Ceará publicado seguiu-te nota: "Presidente Ceará nãoficou Indifferente situação ha-bitantes zona Jaguarlbana anteperspectiva dum ataque famlge-rado bando "Lampeão" como af-firmam alguns jornaes desta ca-pitai. Logo que teve aonheel-mento grupo rumava Ceará or-denou como medida preliminarque major Mòysês Figueiredo es-taclonádo cidade União reunissedestacamento mais próximo emLimoeiro cm numero de 30 pra-Cas.

Mandou que diversos destaca-mentos da margem Estrada Fer-ro Báturltê em numero -t:i pra-Cas para ali convergissem comurgência .pela estrada rodagemque liga cidades Baturjté, Li-moeiro. Fez seguir Fortaleza umcaminhão e automóveis 30 pragassob commando Io , tenente . Josô

(Continua na 4"' parj.)

Proseguiram, hontem, os tra-balhos da 1* Vara Criminal,' onderespondem, por crime hediondo,Anselmo das Chagas, Moreira Ma-Chado, Mandovani e "2G".

Proseguem, ao mesmo passo, asággressões á policia, por partedessa imprensa; serii vergonha queanda vendo se commove o presi-dente ¦ da Republica, afim de ar-rombar os cofres públicos, comono tempo' de Bernardes aconte-ceu -

E, hostillsando o delegado Cum-plido do;Sant'Anna e o promotorGomes de Paiva, a gatunugem dapenna, afia os dentes contra nós,fazendo crer que a imprensa li-vre está a incentivar revoluções,militares ou communistas, fingin-do não ver a sinceridade com quenos batemos por uma fira de paz.

Caixeiros da Light e do outrasempresas, esses morcenarios, ini-migos da ordem e da própria Pa-tría, estão vendo, no clamor emque nos empenhamos, contra oselementos bernardescos quo noshumilham, propósitos subversivos,ânsias' vermelhas de dissolução.

Oh ! o cynismo dos piratas !Queima-lhes as almas chaga-

das os adjectivos candentos queaqui inserimos: gatunos, assas-sinos, traidores, iguaes, em tudo,a Moreira Machado, a Mandovanie a "26".

A não ser Francisco Chagas,os outros, os que estão em liber-dade, vivem chacoteando a Jus-tiça, o ultimo appello do povo —a magistratura, cúpula do edifi-cio social.

E nós clamamos, fis portas daJustiça, pedindo a punição dosbandidos quo nos arrastaram adias tão tristes aos olhos univer-saes.

E por isso, na bocea suja des-ses descuidistas — Moleques Si-mcães e Julios CapUingas da im-prensa, somos os dynamiteiros, ospregoeiros impenitentes da quedado regimen actual. Entretanto,em verdade, nós somos só isto —Contra os ladrõeü !

DEPÕE AZUREM FURTADOJosé de Azurém Furtado, pro-

prietdrio da "Villa Flfa", ex-dc-legado de Fo-nlourn, que presidiu

¦ o inquerklo do suicídio, disse hon-I tem o seguinte:

"José de Azurém Furtado, SãoPaulo, casado, advogado, rua Xa-vier da "Silveira

n. 75. Aos cos-tuines disse não ser. amigo, neminimigo dos aceusados, tendoapenas sido a autoridade quo pre-sidiu o inquérito sobre n "íiorfbdo negociante Niemeyer e tendosido arrolado como testemunhainformante foi tomado por termoo seu depoimento; declarou queriictificavu cm todos os seus ter-.nos . -o seu depoimento prestadona policia, constantes de fls. 47:"»e 47!) v., não t.-.-udo mais 'liadaii informar á Justiça, além doque já disse em taes declarações.Rçpèfgiíntódò pelo promotor, res-pondeu: que por Òcéhsião daabertura do ¦ inquérito relativo á•.norte de Xiomeyur determinounos investigadores sob suas or-dons que conhecem elementos

I necessários " ú investigação e qúefossem á 4* delegacia auxiliai',

I onde oceorreu o' facto conhecer| esses elementos pára o inquérito;

que não figuraram no inquériton que presidem as iihptpgraphiásque haviam sido tiradas naquellaoceasião, porque na 3" delegaciaauxiliar, por onde corria o in-querito havia completa ignornn-ciu du existência dessas pliotogra-pliias, as quues tinham sido provi-dencias da 2" delegacia ,o que tam-bem não constou o árròlanientú tisobjectos encontrados cin poderda victima porque se ignoravaque tivesse havido esse arrola-mento medidas que foi f.cita pelo12" districto policial sem coni-

munienção á delegacia do dc-poente; qun abriu, o dito inque-rito convencido do que se truta-va de um suicídio, pois que oravoz_ corrente que a victima sebnviu suicidado; que não teveoceasião (le conversar cirio o DriChagas sobre o facto em questão,nem elle lhe reinettou quiiesquor.digo, nem elle. mo indicou qmios-qror testemunhas para serem ou-vidas, .io qne subia o depoente,sendo certo que ouviu presos noinquérito sem. indagar <k>

' que

procedência vinham, porque ha-via mandado colher elementospara essa investigação; quequando o depoente chegou u suar( partição, cerca de Io horas,encontrou, uni aviso que so diziasçr referente ú attèndisr n requi-siçüo dc um dos.1' médicos lègis-tas, formalidade, que tinha sidoòmit.tiila pelo que o diepòente ns-signòií osse officio que era u rc-quisição da autópsia; què fo.rmii-lou os quesitos pura os médicos

MACHADO MENÒÔN<ÍÂ KOIlNGÓrifiÓiMbO :\

"(iLO-

lUOSA TJUPULACAO '

ÜO "JAHl!'"

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O mceunico Mendonça••••••••••••••».•< Wk|'.*«Mff)H)t««tiJKl

S. PAULO, 17 (A. A.) Aca-liamos de ser informados doquo o "Jahú" não levantou vôolioje de Recifii com destino áBahia porque o cominaridantoRiboirc do Barros deseja levarpara o Rio do Janeiro, a bordodaquelle apparolho. o.mecani-

co brasileiro Mendonça,; quefez parto da tripulação do"Arflos".Sabc-so ainda que Ribeiro deBarros já pediu a devida licon-

ça ao Sr. ministro da Marinhac aguarda para resolver sobraa partida.A' vista do pedido de Rlbel-

ro de Barres para que o me-canico Mondonça faça parto datripulação do "Jahú", o minis-tro da Marinha respondeu quenão tem opposlção alguma afazer dosdo que Machado Men-donça acceile aquella conimis-são.¦

l/..••••.at ..•M«.a«..*a.«aa*..*a.(>aa«..«.^.a«..t»«<^a<«|«<>^

V

f

lcgistiis somente com wlnçãn aosuicidio, convencido que era dissoque se tratava, mas que hoje,pelo regulamento actual a auto-ridaík policial não preside ás pe-ricius mediço-lògaos apenas lio-niologa ou não o latido; quenão tomou providencias a respei-to da roujin da victima, porquea autópsia já estava sendo feita

(Continua na 3* .P<«/.u,*.1

i sisfeiife aSM6SfiSa ¦SiILEGÍVEL-

%

_ .^.^•..lf-Ji!iíií:Sf;.-„;. '-'"-".¦ ... .í.J;f.r::-Ji;-iví,:: 1 ..,.....*-. ....Ul .. --. - '.Alaic... - ...... i . *a*i

Page 2: isica delem o •; v passo • •. • .. •¦•a ladra - nmmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00462.pdf · ,1'am, aqui. om beneficio dos co-¦{ven dos banqueiros Imperlnlistas,'

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A MANIÍ A-.Sabbado, 18 do Junho do 1927

"A Manhã"Director — MARIO RODRIGUES.

Director-flnhstituto — OsórioBorba.

Redactor-cllefe — Milton Ro-drisiiea.

Secretario — Dnnton Jobln,Gerente —• Mario Rodrlf-Ues Fl-

lho.

Assl«raa taramPARA O BRASIL i

Anno ... ... . . 1.1 w 381000Semestre 20**0ÒO

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EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASCapital e Nictheroy, 100 rs.

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i Raul Gomes de MattosOlavo Canararro PereiraADVOGADOS

, Rosário. 1.0% sob.—Tel. Norte 2509

"FELICIDADE"

poemas de HyginoBersane

j' O poeta Hygino Bersane, queBos deu, no começo deste anno,S Fauno Sentimental, acaba de

¦ publicar Felicidade — uma pia-çuette de poemas onde o leitorencontrará um artista legitimo,Vestindo as suas emoções comloupa nova.

Cantou Jobin já disso do mo-ãernismo o da sinceridade deHygino Bersane, qualidades queo leitor pode avaliar diante destawaoetra:

"Ergues os olhos do teu livro einslstes

Sobre os meus olhos sem fui-gors

Brecas Musset pelos meus ges-toa tristes,

Mal disfarçando a tua dOr..."

lllliiSS3

ZONA BARÃO DE MES-QUITA-URUGUAY

Vendem-se os últimos lo-tes. esplendidamente situa-dos nns seguintes ruasi Ra-rüo de Mesquita, PontesCorria, Uruguny, Jnpnraniie Indnyassfli. Livres e des-embaraçados. A' vistn ou npraso, cm módicas presta-enes inensnes. Plantas, pre-ços c Informações, a ruado Rosário n. 1-12, sobrado.Phonc Norte 3250.

No Conselho Mnnicipal

Opposigig an Prefeito ?Varias notas da sessão

Presidência do Sr. Henriquelagdèn.

O Sr. Pache de Faria fala so-bre a acta.

Diz que não fez discurso de op-posição ao prefeito, aceroscentan-do quo o Sr. Penido fez inserirno seu discurso um aparte quonfio proferiu.

O Sr. Nilton Cardoso faz umaIndicação mandando calçar a ruaJosé ^Jsrnardino, em Jacarépa-gua.

O Sr. Pache de Faria faz on-(ra Indicação pedindo ao Sr. Vi-ctor Konder providencias sobre oestado Ua rua Barão de Bom Retiro.

Essa indicação foi taxada tam-bem tio opposicionista, porque oSr. Konder não é o i/refeito da(Capital.

*/ O Sr. Clapp Filho, da minoria,adeantando-se, num gesto de ho-menagem aos paulistas, requeren.do o levantamento da sessão emhomenagem á memória do Dr.Carlos do Campos.

1' O Sr. Jeronymo Penido, "lea-

der" da maioria, damnou-se,i Pelo Sr. Felisdoro Gaya, foi

frequerido um voto do pesar pelamorto dò almirante ArmandoÍJBurlamaqui, o o Sr. Lagdèn sus-pend-u a sessão, designando pa-*ea h'-.io a seguinto ordem do dia:

1 1* discussão do projecto nume-fm 4. de 1927, autorisando o pre-feito a abrir o credito especial deí:«J0OÇGO0 (tres contos de réis),para cumprimento do disposto noDec. Eegi n. 2.823, de 4 de ju-Ibo tio 1923. (Commemoráção ei-Viça do passamento do MarechalPlorlâno Peixoto).

3* discussão do projecto nume-TC 102. do 1026, autorisando o pro-íelto a isentar do imposto dotransmissão o Hospital do SantaThereza do Petropolis, relativa-mente ao legado que menciona.

3" discussão do projecto nume-I» 103, de 1926, autorisando o pre-feito a isentar do imposto detransmissão, relativo ao legadoque menciona, a Associação Pro-tectora do Recolhimento do Des-validos do Tetropolis.

O momento avlatorio mundial

0

um em locoi, fehei e achtipor preçoi módico» e aí.amltííto Telcphnaei &*'948 e B. M IH38,

ICIílr! M Inkif"

8ucc8í8m-.e as manifeslações de regosllo pelo salvamento••flnnnc.ll

PY0RRHEADr. Rafino Motta, medico espo-cialista e descobridor do espécl-

fico.Consultório no edifício do Invpeiío — Avenida.

BRASILO GRANDE ESPECTACULO

NO ÍRIS PATROCINADOPELO "0 GLOBO"

Reino grande enthusiasmò, tra-duziilo na procura de bilhetes, pe-Io bellissimo espectaculo, patroci-nado pelo "Globo", que a empre-za Cruz Júnior, do Cinema Thca-tro íris fará realisar hoje, :l meianoite.

O programma 6 excellente, pois,além de pecas e films do theatroonde se cfüectun a festa, haveránúmeros interessantíssimos porartistas de outros theatros, tendojá nffirmado o seu comparecimen-to Manoelito Olimecha, MariaAmélia, Ferreira da Silva o LaPrincczita.

; Os ingressos para todas as loca-ljdades — e só existem agora cmlimitado numero — continuam ávenda no "Globo", aos preços de30$, frizas; 20«", camarotes; 5?,poltronas o balcões e 2$, entradasgeraes.

PORTUGALALBERTINO DE ARAÚJO RE-CEBEU AS 100 LIBRAS PRO-

METTIDAS PELO COM-MANDANTE BEIRES

BELÉM. 17 (A. B.) — O con-sul portuguez entregou a Albcrti-no Araújo a quantia de cem li-bras, destinada á gratificação dostripulantes dn vigilcnga • "Tira-Teima", conforme prometteu ocommandante Sarmento de Beires.HOMENAGEM DA TUNA LUSOCOMMERCIAL DO MECA-

NICO MENDONÇABELÉM, 17 (A. B.) - A tunaIjuso-Ctrmmorcinl offereceu hoje,um baile ao mechanico brasileiro

Mendonça quo acompanhou até onaufrágio, os aviadores portugue-zcs do "Argos".

A MISSA PROMOVIDA PELOSCENTROS REGIONAES

PORTUGUEZESConforme já noticiámos, os di-rectorios dos Centros Rcgionaes

Portuguezes, em acção de graçaspelo apparccimento dos heróicostripulantes do "Argos", fazem ce-Iebrar hoje uma missa solemnena matriz dn Candelária, tendo acerimonia^ Inicio ás 10 horas.

A MANHA foi gentilmente con-vidada pnra essa solemnidade.

O MECÂNICO MENDONÇACHOROU QUANDO SE DESPE-

DIU DO COMMANDANTESARMENTO DE BEIRES

BELÉM, 17 — Os jornaes des-ta capital tratam porméiiorisàda-mente da partida dos aviadoresportuguezes.

Os aeronautas lusitanos tiveramembarque concorridissimo.

O "Hildebruutl", a cujo bordoviajam, foi seguido até alto marpor grande numero de lanchas.

O mecânico brasileiro, Mcndon-ça, chegou a chorar, na oceasiãoem que trocava os seus últimosabraços- com Snrmento de Beires.

Interpellado sobre a impressãoque levava dn hospitalidade pa-raense, Gastilhos declarou que fo-ram tantas as demonstrações re-ccbidns e tão sinceras as idluacõesque lhes commularam, que nãoeram hospedes e estavam cm ter-ra-patria. ,

Beires, Gastilhos c Gouveia ex-tornaram os mais lisonjeiros cn-comios a Mendonça, em torno desuas qualidades de caracter, de co-ragem c de sangue frio, nlliadas ácompetência profissional, comoteve ocensiâo de pôr á prova, prin-cipnlmente por oceasião do mo-mento angustioso do accidente queimprestabillisou o "Argos".

Mendonça, a esse respeito, de-elnrou, com a maior modéstia, ha-ver apenas cumprido a obrigação.

Merecem referencias especíacsdos aviadores a gratidão que leva-rnm, para com os canoeiros que osalvaram.

Só a muito custo, decidiram oscanoeiros acecitar ns cem librasque lhes foram dadas pelos avia-dores, cm signal de reconhecimen-1to, muito embora houvessem ellesdeclarado que as com libras estãomuito aquém do valor do preço daobra humanitária rcalisada peloscaboclos.

Mendonça e os canoeiros conti-nu-ara recebendo homenagens dopovo.

Commerciantos portuguezes aquiresidentes fazem subscripções emfavor dos canoeiros.O CLUB DE IMPRENSA ADHE-

RIU A'S HOMENAGENSAOS HERÓICOS TRIPULAN-

TES DO "ARGOS" E"TIRA-TEIMA"

Reunida a directorià tio Club daImprensa resolveu ndherir ns jus-tas e patrióticas manifestaçõesnos heroes do "Argos" e "Tira-Teima".

Para cominemornr tão emocio-nnntc acontecimento, a referidadirectorià offereccrá, brevemente,em sua sede a Avenida Rio Bran-co u. 179 (Io e 2° nudares) umsuinptuoso baile á Colônia Portu-gueza, na pessoa de seu ombaixa-dor.

Pnra essa solemnidade serãoconvidadas as bandas de musicadas associações portuguozas.

A directorià resolveu tambémabrir uma subseripção para acqui-sição de um possante barco afimde ser offcrecido aos heroes do"Tira-Tcima".

Esse barco será confeccionadoem um dos estaleiros desta capi-tal, receberá a denomiuação de"Argos", e será feito com madei-ras do paiz e accessorios portu-guezes, numa conjugação admira-vel de produetos das duas grandespátrias, sempre unidas.

Será baptisndo nesta Capital,tendo por madrinha a Exma. Sra.Washington Luis, convidada paratal fim.

O "Argos" será conduzido paraBolem, e ahi entregue aos heroesdo "Tira-Tcima" por uma com-missão de directoresr do Club daImprensa.

Em sua sede a Avenida RioBranco n. 179, haverá sempre umdirector afim de attender a todasas solicitações e fornecer as in-formações pedidas.

A commissão ficou constituídados Srs. João Barbosa, CarlosLeite, Luiz Guimarães, ArthurFernandes, tenente Andrade Nct-to o Eduardo Whitehurst.UM TELEGRAMMA DA EMBAI-

XADA DE PORTUGAL

director o attencloso telegrammaque se segue:"Agradeço com muito reoonhe-cimento a V. Ex. o carinho frater-nal e enthusiastico que pelo meupaiz o pela sorte dos tripulantesdo "Argos" o jornal de sua bri-lhante direcoãò gonerosamonte ma-nlfestou. Muito attencloso cumpri-mantos. Pedroso Rodrigues, en-earraaado dos negócios de Portu-gal."

O "SUPER WALL" PARA AVOLTA AO MUNDO

Os- nossos collegas d'"A Pa-¦tria" depositaram hontem no«Banco Portuguez do Brasil á or-dom do commandante Sarmentodè Beires, a quantia de 140$000quo receberam de diversos paraa subseripção do "Supor-Wall".

Os que qulzerem secundar afeliz Iniciativa do brilhante ma-tutino, podem mandar creditar nareferida conta

"as Importâncias

com que ideseja contribuir,evitando q incommodo das listase a tutela ridícula do terceiros.

Este processo, que 6 rápido eseguro, vem demonstrar maisuma vez a boa vontade da dire-ctória do acreditado estaboleci-monto de credito cujo presidenteé o Sr. Visconde de Moraes.

ITÁLIADE PINEDO, SEGUNDO O"MORNING POST" DE LON-

DRES, FEZ MAIS PELA DE-MONSTRAÇAO DAS POSSI-

BI LI DADES DAS VIAGENSAÉREAS, QUE QUALQUEROUTRO AVIADOR.LONDRES, 17 (Ü. P.) — O

"Mornlng Post", em um de seusedltoriaes, rende homenagem aDe Plnedo e diz que, apezar, dosfeitos surprehendentes de Lind-'bergh e outros, De Plnedo vooubrilhantemente durante quatromezes e fez mais afim de de-monstrar" as possibilidades dasviagens aéreas, do que qualqueroutro pioneiro."De Plnedo demonstrou que ohydro-aviao é o melhor apparo-lho para os vôos a longa distan-cia — conclue o "Mornlng Post"."

N. R. — Esta mesma opiniãojá foi por nôs emittida quandonoticiámos a chegada do valoro-so aviador italiano a, Lisboa.

Estabelecemos nessa oceasiãoum confronto entro os feitos deLindbergh, Chamberlaln e DoPinedo, chegando á mesma con-clusão do .nosso collega londrino,isto é, que De Pinedo demonstrouquo o hydro-avião é o melhorappareiho para os vôos a longadistancia.

A audácia dos dois primeirosassombrou o mundo; a do ter-ceiro, entrou mais no ambientedas realizações praticas.O REGOSIJO EM S. PAULO

PELO FELIZ REGRESSODE DE PINEDO A ROMA

¦8. PAULO, 17 (A. B.) — Asmanifestações de enthusiasmò porparte da população desta cidadeo, principalmente, da numerosacolônia italiana, nella domiciliada,começaram logo após a chega-tia da primeira noticia de queDe Plnedo havia terminado, comfelicidade, o seu grande raid, quocausou a adml-raçfio de todomundo.

Essas manifestações assumi-ram proporções grandiosas, quecom enorme cortejo, partindo doLargo da Só, dirigiu-se para acasa de D. Margarida Ribeiro doBarros, o com diversas bandosde musica percorreram depois asruas prlncipaes da cidade, entrovivas ncclamações ao heróico vôodos cinco continentes, e nes bra-vos tripulantes do "Jahu"'.

AMERICA DO NORTEOS AVIADORES DO "COLUM-

BIA„ DESEJAM VOARATE' MOSCOU

BREMEN, 17 (A. A.) — Fa-lando aos jornalistas, nesta ei-dado, o engenheiro Levino, com-panheiro do Chamberlnin no ou-sado vôo directo Nova York-Eisleben, declarou quo mantinha,embora não o tendo ate agoraassentado, o projecto de realizarum vôo até Moscou. A embai-xada do seu paiz já o aconse-lhára em sentido contrario, maso projecto continuava firmo noseu pensamento.LINDBERGH PARTIU HONTEM

PARA ST. LOUISNOVA YORK, 17 (U. P.) —

Lindbergh partiu para St. Louisfis 8 horas e 17 minutos, voandono "Spirlt of St. Louis"/CHAMBERLAIN E LEVINE

CHEGARAM A BREMEN ONDERECEBERÃO AS SUAS

ESPOSASBERLIM, 17 (A. A.) — Com-

municam de Bremen:"Procedontad de Hannover,chegaram a esta cidade os glorio-sos aviadores norte-americanosChamberlaln o Levine. os reali-zadores da maior travessia aéreaem vôo directo.

Os dois ousados pilotos foramrecebidos entre acçlámações en-thtisiasticas, ncompanhando-os amultidão através das ruas deBremen.

Chamberlaln e Levine recebe-rüo hoje suas esposas, que che-gam dos Estados Unidos."

Dr. Castro AraújoCirurgião, Director do H. Evan-

gelico. Telephone, Villa 2261

Do Sr. encarregado dos nego-cios de Portugal recebeu o nosso

0 recurso eleitoralde Âraruama, no Estado

do RioCausou optima impressão a so-

lucilo dada, bontom, pelo Tribu-nal da Relação do Estado, a res-peito de um recurso interpostocontra a eleição municipal, reali-zada em 10 de abril ultimo.

Por "ella, o Tribunal mandoubaixar em diligencia o referidorecurso, afim do ser regularmen-te processado pelo juiz da co-marca, que se havia recusado afazel-o como lhe cumpria.

Dos commcntarlos feitos noTribunal, por oceasião do julga-mento, verifica-se que a soluçãoagradou a todos os meios poli-ticos do Estado, dada a fôrmairregular por que, ali, agiramnesse caso, varias autoridadesjudiciarias locaes em desaecordocom a lei.

O Tribunal esteve repleto, sen-do o caso muito debatido por to-dos os desembargadores, depoisda sustentação oral feita pelodeputado Xorival de Freitas.

"Te-Deoifl" em acção ãegraças pela salvação dos

tripulantes flo "Arôos'%úe íBlciativa d' "0 GloUo"

Por iniciativa dos nossos bri-lhantes collegas d'"O Globo,, rea-lizar-se-á na próxima terça-feiraás 18 horas, ha Igreja da Can-delnria, um solemne Te Deitai emacção dia graças pelo salvamcn-to da heróica tripulação do pos-santo hydro-avião portuguez'.

Para esto acto religioso, fomosgentilmente convidados em nomed'"O Globo,,, pelos Srs. CoronelLeite Ribeiro e "Wnltor Prestes.A MÁNIIÃ agradece a nimia gon-tileza.

ROMA, 17 (TJ. P.) — O ncitelegraphou ao presidenta dePortugal; manifestando a sua sa-tisfação e os seus agradeci-inentos pela recepção dispensadaao coronelDe Pinedo.——————— ¦»

Vae empossar-se a nova di-rectoria do Centro

PernambucanoEffectuar-se-á, com todo o bri-•lho, hoje, data immediata ao dia

em que é commemorada a pro-mulgação da Constituição doPernambuco, a posso solemne danova o S" directorià do CentroPernambucano, para o anno so-ciai de 1927-1028.

Par.a o acto, que se realizaráno salão nobre do Centro Pau-lista, praça Tlradontes 10 o 12,foram convidados o Sr. presidenteda Republica, ministros do Es-tado, cardeal Arcoverde, governa-dor de Pernambuco, quo se faráofficialmente representar, altasautoridades da Republica civis cmilitares, presidentes do Senado,Câmara dos Deputados, SupremoTribunal Federal e S. T. Mi-litar, Conselho Municipal, Cen-tros Estaduaes, Imprensa, Dire-ctoria da Escola Pernambuco.

Começará a festa ás 21 horas,pelo desempenho de uma interes-santo parte recreativa litero-mu-sicalj sendo-observado o seguintoprogramma: 1 — Olos-ario Ma-rianno,, "Conselho' de Amigo",pola menina Ognilda Tavares deSouza; II — Alberto Costa,"Canto da saudade", pela senho-rinha Cenira Avelino, ao pianoa senhorinha Ouricuryliades Ta-vares; III — Olavo Bilac, "Acasa", pela menina Maria daConceição Tavares de Souza; IV—' Listz, "Um suspiro" pela se-nhorlnha Ouricurylindos Tavaresdo Souza; V — Posse da Directo-ria, com discurso do orador offl-ciai Dr. Porto da Silvera; IV —Hymno de Pernambuco; Solistasenhorinha Cenira Avelino; Coro— senliorinhas Galilía da PenhaFranco, Natalia Moreira, CleliaGaertner, Diva Gaertner, LyndaGâèrtnérj Judith Bastos, OlgaBastos, Elisabeth Bastos, Mariada Conceição Tavares de Souza,Ognilda Tavares do Souza e An-tuniettn Avelino; ao piano a se-nhornha Ouricuryliades Tavaresdo Souza.

As dansas serão acompanha-das pela "Ideal" jazz-band, sc-tia direcção do mestró Antônio G.'Ferreira. Durante a recepção to-cará a banda do Corpo de Bom-beiros, geiitllmentee cedida.

O trajo para a directorià e so-cios será casaca ou "smoking".

A entrada dos sócios far-so-ámediante a apr_esontui;ãu do rc-eibo do maio ultimo; convites odemais informações são forneci-das na sedo provisória do CentroPernambucano, rua do RosárioSI, sobrado, durante o expedientediário das 1G ás 18 horas.

ç,

Tramava-se o assassina-to de Tchitcherin!

MOSCOU, 17 (TJ. P.) — Umapublicação official diz que um in-dividuo de nome George Elven-gren, que foi condemnado á penade morto e executado pelo crimedo espionagem, confessou o deli-cto de quo ora aceusado fazendouma declaração, aliás ainda nãoconfirmada no sentido de ter pro-curado o apoio do millionarioamericano Henry Ford a um pia-no cujo objectivo era assassinaro ministro das Relações Exterio-res da União"das Republicas So-vieticas da Rússia Sr. Tchitcherinpor oceasião do sua recente visitaá França.

Os jornaes desta manhã publi-cam longa nota officiosa dizendoque existem provas dessas cons-pirações entre outras o depoi-mento do Elvengron. citando di-versos,nomes, entro os quaes o dofascista suisso Ober quo "orga-nisou o assassinio do Vorowskyem Lausnnne". A confissão diz:"Por intermédio do grá DuqueCyi-illo procurava-se obter di-nheiro na America, para a execu-ção dos planos contra o regimensoviético".

i Passa hoje a data em{ que Irineu Marinho, o sau-

! doso fundador do "O Glo-ho", completava annos.

í Por esse motivo, a sua| fiiniilia o todos os seusi companheiros dè trabalho -| ii'iiquellc brilhante vesper- iI tino, ma/.dam celebrar ás í

Í10 horas, no altar mór da

matriz de S. José, uma. missa pela sua alma| Jornalista que deixou na

imprensa brasileira umnome aurcolado pela ca-

Ípucinaiic 9/ honestidade

profissionaes, Irineu Ma-rinho terá •} sua memória

| hoje lembrada pelo' infini-! to numero Ido amigos e| admiradores que soubo

fazer cm todos os que ti-veram a-fortuna de se ap-proximarem delle. -.-•,_¦,

A MANIiA associa-sesinceramente a todas ashomenagens que sç vaeprestar hoje á memóriado grande jornalista.

A China revolucionariaO DICTADÕR'ÒTvir E<~MILI»

TAR DA CHINA DONORTE

PEKTM, 17 (U. P.) — NoH-cin-se officinlníento que o maré-chal Chang-Tso-Lin acceitou ocargo de dietador civil o militarda China, que deverá assumir ama-nhã ás 14 horas.

Chang-Tso-Lin. tomará o titu-Io de gencralissimo.AS PROPRIEDADES ESTRAN»

GEIRAS EM HONG KONGLONDRES, 17 (U. P.) — A

Exchange Telegrnph Company re-cobeu um telegramma procedentetle Hong-Kong dizendo. que o ge-heral Icli-Ang com' toda ns suastropas • occil'iotü:"< as'"propr'lod'd'd<!*festrangeiras, sendo muito tensa asituação. Yau-Sen exigiu . Uma-contribuição de quntroçeutos mildollars, ameaçando caso não sejapago esse imposto saquear a cida-de. Foram enviadas tropas deChuugkinag afim de oecupar. Wa-nhsien e impedir a volta de Yang-Sen. . , :,.

UROLOGIA

Um projecto creandoesta cadeira na F. de

MedicinaAo Seriado foi apresentado o

seguinte projecto: 'Considerando:que a Congregação da FácuUla-

de de Medicina do Rio do Janeiro;o Conselho Superior do Ensino,as Faculdades de Medicina daBahia, de São Paulo, em todos osprojectos de reforma de ensino,incluíram sempre como-inadiávela creação da cadeira de clinicaurologlca;

que o ensino da urologia cons-tltue, hoje, pelo seu desenvolvi-mento e utilidade pratica umadisciplina indispensável ao cOnhe-cimento o preparo medico;

que em nenhuma das cadeirasdo clinica do programma medicobrasileiro não se administrai comoê necessário, o ensino de urologla, da qual depende um grandenumero de entidades mórbidas,para cuja terapêutica se tez mis-tér uma techhica especial rninu-ciosa;

que o único curso até hoje existente entre nôs é o mantido haoito annos pela Cruz VermelhaBrasileira, cuja matricula annualsempre crescente attinge actual-monte & cifra do 200 alumnos ch-tre médicos e estudantes;'

Apresentamos o seguinte projecto:

Art. Io — Fica creada a ca-deira de clinica urologlca na Faciildade e Medicina da Unlversi'dade do Rio de Janeiro o rias. do-mais Faculdades de Medicina of»ficiaes ou reconhecidas.

Paragrapho 1- — O prehenchlmento dessas cadeiras será porconcurso de accôrdo com osactuaes regulamentos.

Paragrapho 2" — A inscripoaoao curso será facultada a todosos profissionqes formados em me-dleina por Faculdade Brasileira.

Art. 2° — Revogam-se as dis-posições ém contrario.

Sala das sessões, em 16 de ju-nho de 1927. — Mendes Tavares.Manoel Monjardim, Teixeira deMesquita, Oleg^rio Pinto e /©oquim, Moreira,

Á nova Câmara Municipalde Phimhy

——*—--—Foi eleito presidente

e agente executivo o Sr. co-ronel Fidelis Teixeira '

de VasconcellosPÍUMHY, 15. — Realizou-se, no

dia 17 do maio ultimo, no salüonobre do Paço Municipal, a pos-se dos novos vereadores á Cama-ra, tendo sido eleitos: presidente,coronel Fidelis Teixeira de Vas-conceitos; vice-presidente, NestorSoares de Mello; Io secretario,João Coutinho da Nobrega; 2o se-cretario, Josô Augusto de Al-meida.

Logo apôs a installaçao, toca-do o Hymno Nacional, falaram osSrs. Dr. Orozimbo Gomes de Al-meida, Joubert de Vasconcellos,João Coutinho da Nobrega e oDr. Avelino de Queiroz.

Por fim, falou o novo preslden»te, coronel Fidelis de Vasconcel-los, agradecendo ao povo a suaeleição e aquellas homenagens,promettendo trabalhar ardorosa-mente pelo engrandecimento domuniciplo.

Em companhia dos novos odls,o povo percorreu as prlncipaesruas da cidade, numa vibrantemanifestação, erguendo vivas aproceres da política municipal.

Com um baile, offerecido aopovo pelos novos dirigentes domuniciplo, terminaram as festasda' installaçao da Câmara Muni-cipal de Plumhy.

MEIA nOITEiHOr^AEriiQVErTODOe^©TIRAil A MASCARA

ÍMOUITAI1IL nOVECEHTOí

ü\5i .

Os desenhistas vão colla-bòrar na propaganda

da A. E. no CommercioESTA' ABERTO UM CONCURSO

A PRÊMIOSProsegulndo no seu programma

de ampla propaganda dos finssociaes, a directorià da .Associa-yão dos Empregados no Commer-cio do Rio de Janeiro acaba dèdeclarar aborto um concurso pu-blico para a confecção de um car-taz afliãtlco de propaganda dainstituições, nas bases seguln-tes:

1) cartaz trabalhado a cores,em olèo,; àqüerélla, pastel ou ou-tro qualquer processo, de dimen-soes 0„65 x 0,90; 2) o corpo dacomposição, aílegorica aos finsaltruistlcos da Associação, queconsistem era assistência so-ciai e material aos seus associa»dos, será de inteira liberdade dosconcorrentes; 3) para orientar osconcórrentehtes, a Associaçãofornecera gratuitamente quaes-quer outros informes, o bem as-sim os seus estatutos; 4) a Ahlcainscripção que o Cartaz pòderaconter será uma phrase sugges-tiva para' a entrada de sóciosna Associação: S) os trabalhosserão asslgnados com pseudo-nymo. Cada concorrente envia-râ uma sobrecarta, aBsignalandoo pseudonymo adoptado e onça-pando a assignatura autographa-da e a residência do autor; 6)o concurso estará aberto duran-te sessenta dias, a contar de 16do corrente, sendo recebidos ostrabalhos dos concorrentes nasédè da Associação.rua GonçalvesDias 40, 1° andar; 7) serão cón»cedidos os seguintes prêmios s a)um primeiro opremlò, de 1:000$,para o projecto clasàificado emprimeiro logar; b) um segundoprêmio, de BÒOfOOO, para o proje-cto classificado em segundo lo-gar; c) cinco prêmios de lOOfOOO,de animação, para ob projectosque apresentarem interesse ar-tistico; 8) a commissão de jul-gamento dos cartazes, compostade pessoas de. reconhecida com-petencia, cujos nomes ,serão op-portumamente publicados, serápresidida pelo presidente da As-soclação e terá poderes para con-siderar deserto o concurso, so obtrabalhos apresentados forem de-flciontes sob o ponto de vista ar-tisticos; 9) os projectos premia-dos pertencerão â Associação,que os utilizara. como o quandojulgar conveniente.

—4— —.Ás próximas promoções

no Exercito

Reuniu-se hontem, àcommissão

Reuniu-se, hontem, a Commis-são de Promoções do Exercito.Foi approvada a seguinte pro-posta:

Cavallaria: — a coronel, pormerecimento, os tenenets coronéisEuclydes de Oliveira Figueiredo,Antônio Carlos Cavalcante deCarvalho e Alexandre Fontoura;a tenente coronel, por mereclmehito, os majores, Pedro de Alcan-tara Cavalcante de Albuquerque,Leopoldo Jardim de Mattos eJosé Pessoa Cavalcante do Al-buquerque; a major, por mereci-mento, os capitães, Milton deFreitas Almeida, Abrelino de Mo-raes Pires o Renato da VeigaAbreu; a capitão, o Io tenenteHaroldo Borges Leitão.

Na artilharia: — a major, pormerecimento, os capitães AlzirMendes Rodrigues Lima, Francls-co Antônio de Barros Bittencourte Euclydes Spindola do Nascimen-to; a capitão, o Io tenente Wal-demar de Castro Seixas.

Na Engenharia: — a major,por merecimento, o graduado RaulSilveira de Mello e 09 capitãesJosé Servulo Borja Buarquo e Re-nato Baptista Nunes.

No C. de Saúde: — a Io tenen-te pharmaceutlco, o graduadoJoão Evangelista da Silva.

No Corpo de Intendentes: — amajor, o graduado Joaquim Can-talico de Souza,

Graduando, nos postos imme-diatos, o capitão de engenheirosManoel Tiburcio Cavalcante, o1" o 2° tenentes pharmaceuticosMarcai Carlos da Silva e Álvarode Aquino Braga, o Io tenentecontador Victor Teixeira pinto ea capitão e Io tenente intendentesAugusto Elyseu de Freitas e Ma-rio Dias Lima«

IIIII0 SENADO SÃ! BOCAE NO SECRETO

>-• »> .

Pente a penes, vio sendo lembrais"beneflciailos" pela amnistiaA commissão de finanças "tramando", de

portas fechadasA sessão do Senado, hontem,

foi muito rapida. Comportoudois discursos fúnebres. Dois dis-cursos.é o uiodo do dizer.

O Sr. Pires Ferreira não 6 ho-mem para discursos. Disse duaspalavras sobre o "infausto pas-sámeritú" do deputado ArmandoBurlamaqul, pedindo um voto' depezar.

A morte desse representante doPiauhy, serviu para que o Sr.Irineu Machado puzesse de ma-nifesto as vantagens da amnis-tia. A linda e carinhosa' oraçãodo Sr. Irineu Machado a respei-to de, personalidade do deputadoextineto hão teve outro, objecto.

O orador alludiu aos dois livrosde autoria do comfnandanto Bur-lamaqui.

O maior tempo do seu discursogastou o Sr.. Irineu descrevendoa acção do estudante, do alumnoda Escola Naval que, tendo fei-to um curso brilhantíssimo, ultl-mado em 1892, com a graduaçãode guarda-marinha, serviu, maistarde, como ajudante de ordensdo almirante revoltoso Saldanhada Gama. -

Amnistlado em 1895, pela me-dida de alta sabedoria politica,Iniciada na Câmara pelo Sr.Francisco Glycèrio, foi restitul-do ao selo da Pátria o então 2"tenente Burlamaqul.

4**Htü9Í*m*m+4i ¦*¦'- ¦ *--ii^-t-t:i nmiii

Era 1898, abolida a rcstrlcç50da amnistia, entrou na plenitu.de dos seus direitos, não tnalicessando, dahi por diante, a siaactivldnde militar, podendo pres.tar á Republica os mais assigna,.lados serviços.

Terminou pedindo que fie iclt.graphasse â Exma. família o aogoverno do Piauhy, manifestandoo pesar do Senado e so levantai»a sessão pelo mesmo motivo.

Depois disso, alguns membrosda commissão do finanças, forampara a sala dessa commissão «ahi permaneceram trancados.

O mysterio de que se cercou apalestra dos financistas aguçou tcuriosidade do muita gente. KUos,por seu turno, tomaram ares u>quem tinham resolvido grave»problemas.

Um, porém, foi logo declarandoque .as precauções tomadas o fo-ram, apenas, para que pudessemoonvei-Bar um pouco a vontade.

No Senado não ha uma salaonde os representantes so achemlivres dos "peru's". Então, quan-do pretendem conversar menospublicamente, trancam-so na salada commissão de finanças.

Descanse, pois, a Patriu, quenesse conluio, não se tratou doseu destino. Quando homens po-llticos se juntam, quasi sempre,é para contar aneedotas... p|,cantes.

«..«..¦»¦.'•¦¦¦#«¦«,¦,».VIDA POLÍTICA6 SR. IRINEU B OPARTIDO DEMOCRA-

TICOPerguntámos, hontem, ao se»

nhor Irineu Machado, qual a suaImpressão sobre o Partido De-mocratleo.

Sem rebuços, respondeu-nos osenador carioca. ,

W composto de velhos poli*tlqueiros, que têm por objectivoImpedir, pelo menos aqui no Dis-tricto Federal, que os políticosantigos continuem a dominar.

O lemma de regeneração queelles têm ê curioso; mas deviam,antes de tudo, regenerar-se asi mesmos.

—• Mas, em Sfto Paulo, sena-«for, essa aggremiaçao não é

composta somente de velhos.Tem, por exemplo, o Sr. MarreyJúnior...

Sim. Tol quem propoz u'amoção de congratulação e de so-lidarledade ao governo, na Ca-mara estadoal, depois da saldados revoltosos da capital pau-lista.

B o Sr. Morato?•— Fca o me*mo, creio que na

Faculdade de Direito.Diante disso...

P BR. SIMÕES EMEN-DOU A MÃO

Logo víamos que o Sr. SimõesFilho nfto tinha a coragem devoíar a favor da amnistia. Asua declaração de hontem, nãonos surprehendeu. O seu gesto,não respondendo a chamada, poroceasião da votação nominal doparecer Mangabelra, foi um en-saio de rasteira tentado contra amaioria. Se calhasse, muito bem.O seu nome não ficaria entre osque se declaravam contra a me-dida reclamada pela nação; sonão calhasse, elle faria o que hon-tem fez.

Foi uma aventurazinha. O Sr.SimQes sabe que quem não arrls-ca não petisca...

Se a imprensa não puzesse oapito & bocea, tudo passaria &maravilha; o diabo é que o alar-me foi dado e afinal mestre Si-mões teve mesmo que se expli-car, afim de ver se com isso po-deria salvar a promettida leade-rança.

Mas, pelos modos, o Sr. Was-hington Luis já tem juizo for-mado sobre a sinceridade do fio-rido representante bahiano...

O CASO DO PIAUHYDeve ser resolvido, atê amanhã,

o caso da politlca piauhyense. AoSr. Mathlas Olympio, caso acce-da na indicação do Sr. Euripe-des de Aguiar para seu sueces-sor, será dada uma cadeira noSenado, na vaga do mesmo se-nhor Euripedes. Este vae suece-del-;o e aquelle vem substltuil-o,embora sem compromissos com afacção que poz abaixo o seu ami-go Felix Pacheco.

Quanto á vaga do Sr. Burla-maqui, está resolvido que sejadada áo Sr. Pedro Borges, que,alias, fora eleito o anno passadosem, comtudo, ter sido rcconhedUdo, graças ao critério dos di-plomas.

DINHEIRO PARA COM-BATER A CANDIDATU-

RA SEABRAO Sr. Irineu Machado dizia,

hontem, no Senado, em altas vo-zes, que um conhecido caboeleitoral tinha recebido grandequantia, de um rico senador ba-hiano, para dar combate á can-didatura do Sr. J. J. Seabra,a intendente.

Accresccntava o representantecarioca que, entretanto, nem todoo dinheiro <l> referido senadorbastaria para offuscar a vietoriaque coroará a eleição do notável

e honrado estadista da "boaterra".

B 6 assim mesmo.

CHEGARA' HOJEChegará, hoje, segundo fomos

informado», o Sr. Júlio Prestes,eleito presidente de Sao Paulo.

O BE. ANTÔNIO CARLOSW esperado, hoje, nesta capi-

tal, o Sr. Antônio Carlos, pre-sidente dô Minas, que vem ma-tar saudades.

AINDA A AMNISTIAO Sr. Irineu Machado termi-

nará, hoje, no Senado, o seu dis-curso sobre a amnistia, discursocomeçado a semana passada.

COJlfO E' ISSOf...O necrológio do Sr. Armando

Burlamaqul, que deveria ser bi-,-to no Senado pelo Sr. Pires I!c-bello, unlco correligionário A>morto naquella Copa do Con-gresso, nao o foi. Fel-o o nutre-chal Pires Ferreira, adversáriopolítico do fallecido, o qual, comose sabe, compre pertencera .1corrente chefiada pelo ex-chan-celler Pepé,

Por que cargas d'agua teria oSr. Pires Rebello fugido ao cum-primento desse dever?

Segredos da política....

JARDIM DE CONVENTOO Sr. Gilberto Amado, justa-

mento revoltado com uma injus-tiça que lhe fizeram, a propósitodos apartes dados por S. Ex. aodiscurso da Sr. Irineu Machado,oocupou, a tribuna do Senado/para se defender da pecha deirritado, que lhe fora atirada.

Mas, conversa puxa conversa,homem de letras, antes de tudo,o representante sergipano, teccn-do considerações sobre o moveida rectificação, que o occüpava,teve opportunidade de classificaraquelle ramo do Legislativo comouma espécie de jardim de conven-to, onde a irritação o os máosgestos absolutamente não sãopermittidos.

Chamar o Senado de jardim tioconvento, evidentemente 6 querei-dar applicação a uma imagem li-terarla, que, realmente, não nosparece cabível.

O Sr. Irineu Machado talvezande melhor, no que toca á clns-slflcaçâo daquelle poder, que obrilhante embaixador de Sergipe.

Vejam se temos razão: em-quanto o Sr. Gilberto Amado jul-ga aquillo um jardim de abbades-sas, o Sr. Irineu assegura quo osseus membros, "apunhalam o co-ração da Pátria, deshonram aoroprla espécie humana a quepertencem, deshonrando tambéma humanidade" ?

Ora, ahi está. Não lhes parece-rá, porventura, que o senadorpelo Districto Federal é mais esa-cto, na sua definição, que o seucollega sergipano ?...

• NOVA LEI ELEITORALDE MINAS

O Sr. Antônio Carlos não seacha em Juiz de Fora, corno foinoticiado, mas achava-se, atê

hontem, .em Bello Horizonte, pre-oecupado com varias medida." aserem propostas ao Congresso M*neiro, a se installar, em novalegislatura, a 15 de julho pro*ximo.

Entre as medidas que, Poriniciativa do tfresldente AntônioCarlos, vão ser submettidas agO*ra, á consideração do poder le*gislativo estadoal está a refor*ma da legislação eleitoral, cujosestudos foram confiados ao pro-fessor Magalhães Druhimond, daFaculdade de Direito de 1!''1'°Horizonte, que acaba de ser elei-to para a Câmara' Estadoal.

Page 3: isica delem o •; v passo • •. • .. •¦•a ladra - nmmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00462.pdf · ,1'am, aqui. om beneficio dos co-¦{ven dos banqueiros Imperlnlistas,'

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A ^."nVii/%*~iiaDnaao) 18 ac dunno ao _ir_r.

liiip',e_-nlegalista...

No ambiente quasi mor-

tuario dc um fim de sessãoda Gamara; dez ou doze dis-

jiliceiiles mandatários do po-vo resolviam, hontem, com

palavras mais ou menos bel-Ias, os destinos do Nordeste.Louvado Deus, que o pobresi-uho ainda é lembrado, ao me-nos como matéria prima dercthorica de começo de le-

gisluluraEstreava uni deputado do

Nordeste, o Sr. DioclecioDuarte, e o seu discurso foium sonoro, vibrante e —

acreditámos — sincero brado¦ le misericórdia para a po-bre região espúria, onde Lam-peão está praticando, cm es-cala alarmante, os esplendi-dos ensinamentos de bellige-rancia que auferiu do seu es-lafíio na legalidade..."

I.eboaram no recinto daGamara, em que a luz delin-quescontò punha sombras pre-sagas, as apostrophes do depu-tado, identificando os facto-jvs de todos os flagellos quepesam, como uma atroz mal-dição, sobre a região desher-dada. Entre esses factores, omais cruciante e ignominio-so: a politicagem.

Assim falou o deputado. Ascarapuças, talhadas talvez semintenção, caem, certeiras, nageneralidade dos políticos quealimentam as sete pragas doNordeste. E abrangem todaa socictas que disputa o trustdas posições, nutridas de at-tentados e iniquidades quenem sempre ficam a dever ásfaçanhas dos Francias dc surrão e elavinote. i :

O orador de hontem revi'veu o supremo escarneo dasobras contra as seccas, obraprima da politicagem, rapiiiniite, que espalhou pelos ser-tões calcinados "Elephantes

Brancos" de hydraulica e for-111 nas milagrosas, que subsis-tem da comedia affrontosa co-mo um accinte á eterna mi-seria dc Job.

Cabe tambem salientar aquio lopico do discurso em quese evocou a figura complexa•Io Padre Cicero, esse AntônioConselheiro não de todo lou-cp e cujo fanatismo não abo-li 11 a astucia politiqueira.

Padre Cicero, o "Pardinho

Circo" de todos os bandolei-tos, é uma grande força ciei-loral.;,.

Teve já um representanteno Parlamento, o bravo c as-luto Floro Barlhòlonicu. Des-apparccidp este, o padre ele-geu-se á si próprio. E nãodeu á Gamara a confiança dcvir tomar posse...

Do Geá.á mesmo, onde almlina milagreira mantém ofogo sagrado do cangaço, che-gani hgni'11 brados de mis.ri-cordia. As populações cia-muni aos céos — talvez por-que não haja autoridade bas-tanle poderosa cá na terra —ameaçadas pelas . hostes dc'"Campeão".

O novo AntônioSilvino, resurrecíó das cemmortes que lhe infligiram aspolicias dos Estados, — áfreiUe o Tartarin de SouzaLeão que o Sr. Estacio Coim-bra inventou — "Lampeão"tala os campos, massacra fa-niilias inteiras, saqueia povoa-Ções e diverte-se cm mandarrecados de desafios aos chefespolíticos c ás autoridades...

Nunca, lalvcz, um grupo decangaceiros operou com talviolência c intensidade, comtanta e.riciencia.

E' natural. Emquanto osPaes da Pátria batem linguana Câmara, quem está de foraidentifica e proclama o phe-noiiicriò: o "lampeonismo"

es-tá na sua phase de apogeu,no auge do seu poderio.

0 estagio de legalista deua "Campeão"

unia cfficienciamilitar inexcedivel. Um dia ocangaceiro bisonho viu-seniçüido numa farda de de-ferispr das instituições. Met-leram-lhe' nas mãos callejadasdo gatilho do bacamarte, ar-nias muito mais luzidas: osfuzis do Exercito. Entrega-.ara-lho; em nome da legali-dade; aquella legalidade domedo c do crime, que jogaVapresos inermes dos sobradose achinezava os supplicios daBclação; e as photographiasdos feitos bellicos do bernar-dismo reproduziram o heroe,desconfiado e arisco, apren-dendo os exercícios de guer-ri> com os incorporadores deberoes a lautos por cabeça..."Lampeão"

apossou-se dasarmas e agora ri dos seus«n.gos legalistas. Ensinara-'hes todos os pulos, menosaqucllc que o gato não ensi-nou á onça... i

No conclave dc hontem, em.uo uma dúzia de deputados

nostálgicos da Avenida sal-•'ayu o Nordeste, appareceu,afinal a solução redemptora1-ara o problema do cangacei-risnio: estradas de rodagem!

Bravos ! Muito bem ! Nãocessaram ainda os applausos.

Estradas de rodagem ! A'sabedoria do parlamento, nãoPoderia escapar a formula mi-raculosa de salva.ão nacional.

("ada congressista — desses»i> .' queriam.-mas iá uâo gjuc-

rem c lalvcz mui.o breve quei-ram de novo a amnistia — éum bandeirante. Preconisámtodos elles 6. remédio das es-tradas_ côm a mesma circum-specção é o ,roesmo ár de sa-pienciá com que, ainda ha umannó, defendiam com o vo-to, senão com a pajavrà, ocangaço bernardesco dás bre-nhas.de ,"I__tmpeão" ou dasmasmqrras dé Fontoura, c ap-provavam o remédio heróicoda "legalisação"

bem armadae municiada de Virgólino Fer-reira para salvação das in-stituiçôes c do prestigio, de au-toridade, periclitahtcs nossertões...

Sim k iLIBERDADE DE- OPINIÃO

Esta fo.ha, que nasceu oom uniprogramma de absoluto, radical II»berallsmo, affirmou aos seus col-laboradores, em geral, a malscompleta .liberdade para se mánl-testarem em suas colurçnas. As-sim, uniforme de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco»Ihida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar esta deolaraçlo,afim de que nâo se dêem mal on»tendidos.

cito, usa espada, e não punhalou faca de cangaceiro. Sy,lvioPessoa não é parente dellq, ;emulto menos, sito do seu, jaahgueaquellas "bravos" Pessoas quemataram o amigo no quintal outivoram fechadas aos seus paBSosas portas da Alfa-ndega do Ro-cife. .

Reforme, pois, o Sr. JoaquimMoreira a observação desastrada,a qual, sobro inopportüna; fereem cheio, no próprio coração, to-dos os, homens do bom do Brasil.

Sr

dite cyniamo barbudotAttentando no protesto que o

Simões Filho formulou, hon-tem, na Câmara, contra a omis-sao do seu nome da lista dosquo obedeceram, servia,

~á or-

dem do Cattete, determinando oarchlvamento do projecto doamnistia da bancada carioca, opalz poderü, mais uma vez, co-nhecer a espécie do homens queso dizem representantes do povoo a maneira porque elles so por-tam ante as suas magnas quês-tões. O deputado das barbas, em-pavonando-so do uma indopen-dencia descabida nos homens dasua laia, declarara que votariacontra o parecer do Sr. JoáoMangábelra. Espantou-nos o ges-to. Vcl-o collocar-se do lado dosdesejos populares era, com ef-feito, surprehendentc. Mas, omtodo o caso a politica tem tan-tas dessas...

Não demorámos multo, porémsob o ospanto decorrente da in-esperada altivez do barbudo or-namento do syndicato quo expio-ra os Impostos na Bahia. A re-trataçâo n&o tardou. Houvera —seria de admirar que assim nãofosso — positivamente, engano.Quem julgou o Sr. Simões Filhocapaz de insurgir-so contra uma.exigência do Sr. Washington

Luis? Quem commetteu a inge-nua tolice? Que esperança!

O falso homem livre lá esto-vo, hontom, na tribuna, para fi-xár q teu procedimento. Estavafurioso por não o haverem in-cluido na lista dos subservientes.Aquella histüila Ue votar contraa maiuria íôra brincadeira, oraessa!... O seu logar — comonão? — ora com o governo. Ogoverno, sim, é o bom partido.Nada do desobediências. E que,para outra vez, não intorprotas-sem mal as suas attltudes. Fazquestão do ser áulico, eomtantoquo não lhe escapo o "bastão"

do "leader", pendente de attl-tudes como aquella, sob ameaçaspositivas do quem podo dlstri-buli. bastões ou mesmo bastona-das..., moraes...

Experimentando o .miipeRo

O Sr. Washington Luis subiuao mais alto posto no regimencom a fama do zelador intransl-gente da fortuna publica. No Cat-tote, ello vinha ser, pelas suastradições, á muralha quo impe-diria o escoamonto do Thesouro;o, ate agora, segundo so diz e eetem acreditado, vem cumprindoinfloxivelmente a sua promessa.

E' chegado, todavia, o jnoriien-to da prova suprema, da experl-encla final. A honestidade doshomons, como a fidelidade nasmulheres, sô pôde ser considera-da como virtude apôs o tormentoda tontação. o dos riscos. E sóagora, talvez, chegou'para o cho-fe da Nação a verdadeira hora da-resistência.

Quem conhece o passado daAgencia Americana o os récur-sos de quo ella tem usado paraescanchar-se na garupa do The-soqro, sabe o que vao ser o as-sêdio ao Sr. Washington Luis,pai-a quo o governo mantenhaa quota ido quasi mil contos àtl-rada annualmonto á voracidadedessa empresa de família. Foipensando nisso, com os olhos nomomento que so approxlma, queo Sr. Washington foi convida-do, logo depois do.cieltó, parauma visita aos cscrlptorios daAgencia; o não foi. pára outra.coisa que se lhe grudou ao cal-canhar um dos príncipes da ca-sa, até o momento em que o p*ro-sidento lhe batou com a porta nonariz.

A Agencia Americana não co-nhece, porém, obstáculos, e tomvencido a resistência' dos presi-dentes o ministros mais precavi-dos. Quando não pôde triumpharde frente, emprega rodeios, ro-corro a subterfúgios. Se não con-segue directamohte o que preten-do, arranja in dlrectamerito, em-pregando para isso todas as artesdo engodo. Muita getite se hade lembrar ainda do interesse quepor ella tomou em momento igual-mento grave o secretario de cer-to presidente da Republica, se-cretarlo esse que conseguiu der-rotar nesse negocio o então ml*nistro do Exterior, e que - tevecomo recompensa, segundo Se lênos jornaes do tempo, ficar comosoclò da empresa.

O Sr. Washington Luís, está,pois, na hora da prova do resis-tencia definitiva. Tr iumphará, ouserá vencido, como oa seus ante-cossores . •

Nação". Mettldos'no cargo de le-gisladores, responsáveis pelo bempubllpo, i sentados em corrçmodaspoltronas a,, enguiir.seis contosipensaes para

'defender o pensa-

monljp nacional, elles nfio trepl-dam, nunca,, em cíQrtiniotter osmaiores dl.pauterios, os maioresattentados contta o mandato.

Obedecem,' pempre, sem condi-çCfes, ao mando do Executivo, cujospoderes a tudo ultrajaram. Masagora, no caso dá amnistia, t.tão errônea, tão absurda, tãocontraria ao próprio regimen aobstinação da política dominante,quo; elles chegam a hesitar oquando ' cumprem a ordem reco-bida fazem-no cheios de temor, otemor de quem, tem a conscien-cia de estar incorrendo numa fal-ta grave. í)e bôa vontade con-cederiam a amnistia. Podessemfazel-o o estariam satisfeitos. Grl-tariam bem alto,' para que todoso oqvissem, o vptp favorável. Do-brados, porém, á exigência dochefe dp Estado, encolheram-se.

Medite o Sr. Washington so*bro o phenomeno. __', mais umargumento contra a estreitoza dosou^ponto de vista.

Io I pia .. laias

Ahi. baintutE* bom lor sempre 0 noticiário

offlcial.O órgão' da Prefeitura ncalia

de publicar uma intimaçilo assim:"Epitaclo da Silva Pessoa, pro-

prletario do um terreno á ruaProgresso, em Santa Thoreza. —Feche o terreno em 20 dias."

O prefeito Antopio Prado nãoestá "canja"...

A Iiljtht « o ConaelhoO Conselho Municipal está as-

sanhadq.A Llgth quer além do outras

cousas, augmohtar as passagensdos bondes, e assim andou numadobadPura ps águias da gaiolade ouro quo o povo até hojo nãosabe bem "iquanto

custou aos co-fres municipaes.

Emquanto os cavadores so pre-param afim de defender as pre-tenções cavadoras da Llgth, nôsnos preparamos aqui para nar-rar detalhadamente Ps oscanda-los á população.

Como cIIcn v.am...O deputado Álvaro do Vascon-

eellos apresentou, na Câmara,uni projecto, autorizando o go-verno a promover, independentedo vagas, os sete capitães de fra-gata mais antigos na ArmadaNacional.

Uma notazinha para o publico:O deputado Álvaro de Vascon-

cellos é um desses capitães dofragata mais antigos...,

Confronto devaitradoEm palestra, ante-hontem, no

Senado, o Sr. Joaquim Moreira,referindo-se ás proezas do can-gaceiro "Lampeão", fez a decla-ração seguinte, recebida com es-panto pelas pessoas presentes:

Eu não comprehendo comoBo considera íieroe a Prestes,que fugiu do combater, quandotemos o "Lampeão", quo andasempre dentro das cordas, semsahir do "rlng".

j E com ungida sinceridade:"Lampeão" é mais heroe

do quo o Prestes!Essas palavras, proferidas por

um senador da Ropublica e, oque ê mals, na presença de com-panheiros, defino claramente amentalidade quo domina official-mente uma época. Entre o sol-dado, saido do seu quartel parasalvar a sua Pátria, e o bandidosaido da sua toca para saquearuma cidade e trucidar os seushabitantes, o sonador fluminensetem a audácia de estabelecer umparallelo?!...

O Sr. Joaquim Moreira podia,entretanto, levar mais longo oprocesso dos confrontos. Mettidono Senado por obra e graça doSr. Epitacio, que o tirou, comoJehovah, do barro do Piabanha,o senador polo Estado do Riodevia mostrar-se mais hábil nascomparações, emittindo, nãoaquella opinião, mas esta per-gunta:

Quem será maior: "Lam-

peão" ou Epitacio?Ahi, sim, a resposta seria pos-

sivei,. Prestes, oiticiu. dc E_xr-

Que é limo, j-ttj.f...O deputado Simões Fíiho tem

na Bahia um jornal denominado"A Tardo". Um numero desse or-gão andou hontem no Senado, domão em mão, sendo muito aprociada 1 a noticia telcgraphlcaC douma das sessões da chamada Ca-mara Alta, na qual so discutiu odiploma do Sr. Miguel Calmon.

Foi quando orou o Sr. PedroLago, conservando-so na tribunaaté á noito, ouvido, então, apenas,pelos Srs. Thomaz Rodrigues,Antônio Monlz o Miguel do Car-valho. Este chegava a roncar...

Diz o teIegramma, expedido, nãoso sabo si polo Sr. Lago ou pelodirector do grande órgão — queo orador era applaudldo frenetl-camente pela assistência. Depois,informa quo os argumentos ex-pendido em prol do diploma do Sr.Calmon foram tão convincentes,que o Sr. Thomaz Rodrigues, au-tor do parecer, confessou o seuerro o se mostrou confundido earrependida.

Um suecesso! Uma coisa nun-ca vista!

Finalmente, quando se retiroudo Monroo, ás 20 horas, o Sr.Lago (reza o despacho) foi ova-clonado pela multidão, que esta-cionava em frente ao Monroe,dando tambem "vivas" a tudoquanto era Calmon.

Em matéria do falta de verniznunca se viu igual...

\ he.Knçflo do. Incondt-clonae*...Se o Sr. Washington Luis

passar os olhos pelo que noticiamos jornaes a respeito dos "trabalhos" de hontem, na Câmara, ve-rlficará o estado do animo comque a maioria da maioria votou,seguindo as suas ordens, pelo ar-ohivamento do projecto de amnis-tia. A melhor, conclusão que sepôde tirar do incidente havido en-tro os Srs. Simões Filho, que re-clamou contra 'a omissão do seunomo da lista dos que Obedeceramao Cattete, e Raul Sá, secretario,é que muitos, muitíssimos dosquo não se atreveram a contra-riar a negativa presidencial, fl-zeram-n'o de máo gosto, pro-curando esconder o feio gestoquo praticavam. O Sr. Raul Sádesgostou-so da timidez com queos da "direita" respondiam áchamada e davam a voto antl-pathico ao desejo do povo. Emquestões de tamanha magnitude,disse o secretario, parece-lhe queo deputado, seja qual fôr a suaopinião, devo ter a coragem dea externar claramente.

Se "devem ter a coragem" éporque não a tiveram. Eis a quea teimosia do Sr. Washingtonarrasta os "íepresentantes da

Pe.nmcM, Bahia!... -

A capital da Bahia teve, hon-tem, opportunidade de assistir auma dessas tantas comédias de-mocraticas que ttün recommen-dado a nossa Ropublica á anti-pathia popular. A Convenção dopartido iWiíblicano reuniu-se,isob a presidência do Sr. GóesCalmon, em São Salvador.

Disoutiràm-se vários interessessubalternos do syndicato politico.Houve algumas duvidas logo re-eolvidas pelo systema do toma ládá cá. Quanto aos Interesses le-gitimos, aos direitos do povo, es-tes náo foram ali chamados. Tra-tava-se, apenas do conciliar asambições cm jogo dos quo tudoquerem o nada produzem. E jáera bastante...

Depois, .a assembléa homologouo nome do Sr. Vital Soares, in-dicado, pela vanguarda dn. n_-morra, á presidência do Estado.Tudo, emfim, correu como nasecrimoniaa da espécie.

Para flnallsar,'o Sr. Vital fa-lou! Falou mesmo, podem acre-ditar. Por mals espantoso quopareça, o candidato produziu umatentativa de discurso. Como doestylo em táes' circumstancias,disso que estaria satisfeito e fe-liz so pudesse seguir "em tudo",o Sr; Góes Calmon, continuandoa sua obra.

"So pudesse"! Parece-lho dif-flcll? Basta desservlr bem aBahia.

A formula de cada suecessordesejar ser. o continuador da"obra" do quo o antecedeu, évelha como as olygarchlas, noBrasil. A essa solidariedade po-litlca devemos grande parte dasnossas lnfelicldades (vide casoWashington-Bernardos). As pa-lavras do "futuro" bahiano nãocohstltuem, portanto, uma amea-ça nova.

Não deixa, porém, de ser umaameaça terrível.

Tanto mais quo o Sr. VitalSoares 6 aquillo que conhecemos.Na Câmara, "leader" da banca-da, era um infsrnó quando sefazia necessário algum esforçomental da sua parte. E, por ou-tro lado, soclo dos Calmons noBanco Econômico, a menor pos-sibilidade boa do seu cérebro será,sem duvida, empregada a favordo tal Instituto de credito. Parao Estado ficará o resto, as "im-

possibilidades"...

A situação cearenseEstá exigindo uma, providencia

do ' governo federal, a situação

verdadeiramente anarchlca doCeará. O desprestigio, ali, dos po-deres ¦ estadoaes, chegou a talponto, que seria mais do que jus-tifleada, no momento, a Interven-ção do governo da União, paraque não tivéssemos a conflagra-,ção de todo o nordeste.

O que ali se está verificando 0,realmente, affrontoso para osnossos foros de cultura. Nasruas da própria capital, foramaggredidos por officiaes de policiadois jornalistas. Preso um dosaggressores, o resto da officialida-de foi a palácio, e exigiu do pro-prio presidente do Estado a sol-tura do criminoso, — sendo nissoattendidos porque o governo nãotinha elementos para resistir áImposição.

Agora, completando esses fa-ctos anormaes, chegam ao Rioos protestos do presidento daParahyba _ do governador doRio Grande do Norte, os quaesaceusam o suu coK.sa cearense

Aresto, como o de hontem, da Corte de Ap-pellação, annullando de vez a celebre reforma dostelephones, qúe a Light obtivera co safadissimo senhorCarlos Sampaio, conforta a gente. A ladra canadenseestá acostumada a vencer consciências, e o certo éque, nos domínios da politica, não ha obstáculos ca-pazes de impedir as suas aeducções... Esse ConselhoMunicipal, que ahi pompeia, insólito de licenciosidade,pertence-lhe, quasi de cabo a rabo. No Senado, nãofalta quem lhe defenda òs interesses, com ás emendasde ultima hora, cynicas e subrepticias, das quaes be-neficia a giboia, amodornada, de ventre forro, sobrea certeza dos fáceis triumphos do suborno. Na Cama-ra, idem, idem. Quanto á imprensa, nem sé fala.Contam-se os jornaes que lhe pagam as contas de luze de força; os jornalistas que se alugam á terrível me-gera não se contam; dahi o silencio feito, sempre, emtomo dos seus assaltos. Os prefeitos, de cuja autori-•Jade ella depende, não resistem á sereia. Honrase tribute ao Sr. Alaôr Prata, que fugiu á regra.Agora mesmo, o turista, footballesco Sr. AntônioPrado quer augmentar, para servir-lhe á cupidez, ospreços das passagens dos bondes. Só a Justiça pairaacima do paul, e eu, victima dè tantas injustiças, mesinto á vontade, para bendizer es3a força intangível,que não cede ao império do ouro. Salvo um caso ououtro de fraqueza pessoal...

Para a Justiça, appellou também, a São PauloRailway, contra a lei dos ferro-viarios. Dizem-me que,desligadas na parte de sua economia intima, a SãoPaulo, a Leopoldinà e a Light formam um todo único,em defesa das causas communs. Quando a São Pauloe a Leopoldinà têm o descaramento de assignalar, nosrelatórios submettidos aos accionistas de Londres, asverbas destinadas á advocacia administrativa ou poli-tica no Brasil, copiam a Light, sócia dellas nos planosda corrupção nef anda, em qüe se associam. Assim,encontrando algum óbice inesperado dos poderes pu-blicos que rarissimas vezes lhes faltam, as companhiaspenetram os tribunaes, sinistras e confiantes. O exem-pio de hontem importou num trabalho de reacção,necessário e opportuno, para conter a semeerimoniados philoxeras. A' Justiça, de facto, cumpre o res-guardo da collectividade, assediada a cada passo, atoda hora, por esses syndicatos inescrupulosos, décupidez insaciável, que forcejam por transformar estaterra numa carniça, pasto de todos os vermes, regalode todos os corvos. Assaltando a bolsa do povo; ne-gando simples, curiaes direitos aos seus próprios em-pregados e operários, escarnecendo das nossas leis,pisando a nossa soberania, corrompendo tudo, oppon-do o prestigio do seu dinheiro aos nossos clamores, astres emprezas irmãs precisam de um correctivo naaltura.

O accordão da Corte de Appellaçáo sorprehendeua Light. Graças a Deus, o pé de cabra da ladra encon-trou, neste paiz, uma porta inaccessivel.

MARIO RODRIGUES

gar, um dus figurantes da revi.ta,gritou bis. E o compére, comuma careta quo lhe imprimiamaior chiste: )

' — Que i 1,1 Isso ? Voeô sabe

quanto custa ao Brasil essa fa-mllla, para podlr çonst^ntemon»to btel ?...

Entilo verd.x,..Dp passagem por Lisboa, ondo

os repórteres correram a ver ohomem sinistro quo düranto qua-tro annos ensangüentara um

palz irmão, o Sr. Arthur Benmi'*des doclarou, com a maior som*cerimonia, quo nunca mais secandidataria á presidência .0Republica..

E' verdade qup, np manifos*tar-so sobro a matéria, o nefas-to cidadão não declarou a queRepublica so queria elle ü-efe-rir. A' do Andorra? A' do SanMarlno? A' da China, fazendoconcorrência a Chiang-Kul-Chel-,a Chang-Tao-LIn ou, no futuro,a Wolllngton... Koo?

A falta do clareza na onun-elação do peasamento é signifi-cativa. Por maior que tonha sidoo seu prazer ao saciar a sua sOdode sanguo, o viajante do "Bagô"

não so podia referir á Ropu).li-ca Brasileira, da qual saiu fugi-do, o em cujos portos não pondodesembarcar cem o devido sacra-monto da vala.

E so ponsou no Brasil, que pre*tenção, a sua!... Açoitar 011 miovoltar á prosldencla, Isso está,então, no seu simpl .3 desejo?Basta, acaso, a vontade da ra-|,osa para que a uva umadut .ça?

Pobro toleirão! Falar em vol-tar á presidência, quando sabe,ello próprio, quo sô por multofavor o deixarão, no regresso,desembarcar no Pharoux, ondo oIrão buscar, festivas, as mesmasbatatas podres quo o despedi-raml...

do protegor o bandido "Lampeão'',

fa.ultando-lho munições o arma-montos para saquoar as cidadesdaquelles Estados, acoltando-oquando ello so vô perseguido.

Essa cumplicidade do governocearense com scelerados de taljaez constituo amoaça perma-nento aos Estados vislnhos, osquaes acabarão por- ver-se nacontingência de atravessar afronteira e ir bater os cangacei-ros em território cearense

Essa aceusação não honra omnada a política do Ceará, dirigidahojo pelo seu presidente. E umavez quo este, na sua myopia, nãocomprehende a gravidade da suaattitude, não fi justo que so ar-ranquo as rédeas do Estado aquem so mostra tão incapaz demanojal-as ?

esquecimento, da. amnistia paraos delictos políticos; mas para afalta do exacção no cumprimen-to dos deveres, para a prevarica-ção o para todos os delictos quedão vantagens pecuniárias aosseus autores, lança-se um véopara a sua perfeita ignorância...

Ou d.lli.os que se cs-querem...A commissao do finanças da

Câmara dos Deputado, prebe-cupou-_e, hontom, demoradamen-te, com uma thcsu deveras in-teressante: si lhe ora licito at-tender a unia sentença de paga-mento em quo os direitos ciaUnião não teriam sido conveni-entemente patrocinados, 011, paradizer a cousa domo é, em quo fo-ram absolutamente desetirados,

Discutiu-se longamente a res-peito, ficando a commissao cllvl-dida em dois grupos eguaes —um quo não hesitava em acatara sentença o outro que preten-dia não acatal-a, polo menos sl etin quantum, isto é, até que, emuma acção rescisória, se resaltas-sem os direitos da fazenda na-cional.

Por fim, com o voto de Mlner-vá do Sr. Villabõim, decidiu-seque a União deve pagar o nãobufar, que essa ê a sua sina...

Decidiu bem a sua missão? De-cidiu mal? Pôde ter decididobom, ou pôde ter decidido malsob o ponto de vista do direito es-tricto. Mas, o que lhe competiafazer, no terreno da moralidade,era, em qualquer hypotheso, de-terminar a responsabilidade dorepresentante da fazenda culpa-do, por acção, ou omissão, do sa-crifieio da mesma na lide em quefoi parte, até mesmo para, pormeio de acção regressiva, in-demnlzar-so ella dos seus pre-jíiizos.

Isso não fez a commissaoque reconheceu a existência deuma falto, culposa, ou dolosa,mas não quiz apenas responsabi-lidades...

Os nossos homens públicos sãoassim mesmo: lei de imprensaera única dos quo denunciavam

Conforme o vento...Foi notada a ausência hontem

no Jlonroo, do Sr. Pires Rebello,o único alllado e correligionário,naquella Casa, do Sr. ArmandoI-iirlamoqul, quo acaba de fallo-cer.

Ao Sr. Rebello cabia fazer onecrológio do amigo o compa-nheiro do representação, mesmopara quo essa homenagem nãofosso áisaèspiiiidá, como se vori-ficou, com a oração do Sr. PiresFerreira.

Não tivesse o Sr. Irineu Ma-chado pronunciado um discursosalientando os serviço, e os mé-ritos do deputado piauhyense, oeste não grangearia mais do queaquello pedido secco do levanta-monto da sessão.

Até com os defuntos tem o Sr.Tires Kebollo receio dc compro-menor a sua futura situação po-lltica ? .

Máo p__Nn_.ii...

O prefeito promoveu ante-hon-tem a cathedraticoa. alguns ad-juntos de Ia classe, o não pro-moveu as adjuntas do 2* a 1",embora existam perto do comclassificadas pela commissao jul-gadora do merecimento, que foicreada na InstrucçSo.

Sabe-se ainda que é pensa-mento do Dr. Fernando do Azo-vedo deixar de promover às edu-cadoras, dedicando-se, nestes ul-timos dias, ao estudo do uiha re-forma que ô um segredo nos cor-redores municipoos.

Oxalá, todo o esforço das ad-juntas não resulte- na deslllus&ode ver mais uma vez inútil a de-dicação pelo ensino prlmRrlo noBrasil,

F.-nnlIln bem cçllocadu,..Houve uma época do governo

Epitacio, logo no inicio do qua-drlennio, cm que se tinha a Im-pressão do que, no Brasil, sô exis-tia gente capaz entro os Pessoas.Vagava um logar polpudo, e onomeado era um parente do Cat-tete. Isso para tudo, em todos osdepartamentos da administração,sem falhar um só.

E foi assim, até quo so exgot-taram os Pessoas que pretendiamempregos públicos.

Agora são os Konder. Os Kon-der proliferam, encontram-se emtoda a parte, nos Ministérios, noCongresso, nas repartições, mes-mo as menos graduadas. Ondehaja vaga, haverá sempre parapreenchei-a um Konder.

Parece que essa família tomoua si a gravo empreitada de en-tuplr os cargos públicos, nestegoverno.

Agora mesmo um Konder vaepara uma repartição de assls-tencia, creada recentemente.

Faz-nos lembrar a graça deum certo compadre de revista,ali do São José, deante do uniasituação semelhante. Ello viapassarem, por todos os postos, emtodos os logares, os taes Pes-soas o eiithusiasmou-se com oprestigio da familia.

No fim, como não houvesseabusos e crimes e a recusa do mais nenhum Pessoa para empre-

Para .ae ema InutlIltlHdef,..

Quem ainda quizer formar opl-niáo a resjieito do estado morala que se acha reduzida a Cama-ra Alta da P.epublica, não temmals do quo passar os olhos pelosdiscursos quo vem pronunciando,lá, o Sr. Irineu MaPhado. Com-

parar o nosso ao Senado Romanodo tompo em quo Caligula elevouo seu "Incitatus" ao posto desenador, já é coisa inoxpressivapura o representante carioca. OSr. Irineu, do alto da sua auto-ridado incontestável dentro doMonroe, tem dito tudo, tudo oque so pôde Imaginar sobre asubserviência dos pães da Pa-tria. E diz sem ouvir um mugi-'do, um resmungo, uma attitudequalquer, de protesto, por mini-ma que seja.

Segundo o critério do "quem

oala consente", pode-se inferirda certeza que têm os membrosdo augusto rçbanho, do que oembaixador do Districto está coma razão. Elles recebem, ciibisbai-xos, mudos, todas ns Invcotlvasdo temível tribuno. E haverámaior indico liara avaliar-so dainferioridade moral dc um grupodo quo cate?

E' tal a íituaçáo, que nos per-guntamos para que existe o Sc-nado...

todos perante a lei c, ao mesmotempo, do poderes limitados paratodos os agentes do poder publi-co, não se comprohendo quo hajadlrccloro.. de serviços qüo nãoestejam subordinados ft loi o quohaja funcaionarlos quo não te-nham o amparo delia nos casoaem quo são victimas do antlpa-thias gratuitas, ou não, do mal-querenças ou do odlos, quo náopodem extravasar até o ponto deoollocar o serviço o o Interessepúblicos, sujeitos ás paixões enos iiitorossos partioulures,

Provavelmente, o projecto dodeputado mattogroasenso não w-rá tílõ cedo lei, si um dia o fôr.PorquQ não 6 possível que 0.1nossos homons "leaders", os ma-gnntns do momento, os paredrasdesta nossa actual Ropublica, co-dam ft loi os sous instlnctos, 00sous dosojos, os sous nppottltos...Para ollos, a Republica dos seu»sonhos niio é a da lei, mas a danua vontade, do «ou predomíniosom rcstrlcçôos,•¦••(••?¦-«"•«?.h. •»•-»•¦»»# •*.-#¦•«•• *-*t»i»tHt*<t**i<-»*>r**

leia D. QUIXOTENumero .!t

Ha treze annos, precisamentePa data do hojo, rounia-so em,Pruxellas, pola primeira vez, áConforoncia Intornaolonal Parla-montar do Commercio, destinadaa remover todos os obicos .quçso deparem á expansão dns re-laçflos econômicas internuclonaos.

Essa Conferência,' instituídapor iniciativa do Senado belga,á qual o Senado franaoz deu,

logo, a sua solidariedado, foi,pouco a pouco, conseguindo udhe-soes, de modo a ser umá insti-tuiçilo realmente ctflciento paraattender aos interossos dos paizesquo a ellas so associaram sob oaspecto econômico universal.

Este anno, a Conforoncia reu-nir-se-á no Rio dc Janolro. E' a

primeira vez quo so verifica oencontro das delegaçOos quo dei-Ia. participam fora do velho mun- -

do. E essa reunião so faz aqui adespeito do' haver ri, RunvuV"'»

pleiteado, com intenso desejo 'de

ver realizada a sua aspiração, a

honra de hospedal-a cm Buca-rest.

A Conferência trar-nos-á a vi-

sita do personagens do grandorelovo na política do muitos pai-zes civllisados. Cumpre-nos dar- .lhes uma impressão lisongelra

deste grande palz o das suas mals

do que possibilidades, immcdla-

tas probabilidades, sob.vários a3-

pectos do utilidade.Mas os que nqul nos vém vi-

sltar eáo homens exuerimentá-

dos. Não lhes poderemos' esebn-

dor as nossas fraquezas e ü-3^

noBsus mazellas, ainda que a*;.:

não exponhamos á sua 'curiosl-

dado. 1Será possível, por exemplo, que

tenhamos do patentear, a esse?

parlamentares o homens do Es-'

tado a dolorosa sltuaçAo em quo

nos encontramos ainda scindidot

por lutas prejudiciaes, ao invés-

do lhos apresentarmos um aspe-

cto de solida cuheiião do todas

as forças naeionaes?Isso seria, por certo, desagra-

da.ei para nôs. E embora sej*

u actual Conferência a 13, que

o numero não nos soja fatidlco.

Façamos, pelo menos, tudo o que

for possível í.ara evitar a "gui-

gne" do algarismo.^,.M.*....t..t...-*.«"t».-<».t-»--«»»-«""""'*<"Lampeão" empolga o

nordesteCEARA' 17 (A* B'? T S™

a chegada a Sfio B«rnur. o dç ">•«-sas do 70 praças da policia uortu-

__ r ...._»_.____}] Af _i _Mil

Turnos nniiliir de cMylotUm dos jornaes qüe, durante,

os negros tempos da censura, fa-zlain suecesso o "corajosamente"

investiam contra os "mashor-

queiros" e "máos patriotas-', es-quecido de que os tempos muda-ram, hontem, a propósito daviagem do Sr. Maurício de La-perda, faz .umas perfldias sobre"os bandos de Cuesta, SiqueiraCampos e Cabaftas".

01.1, camaradas! Cuidado navida! O velho, massudo e sarra-sanico jornaiao de Felix Péchôcojá anda por ahi fantasiado de op-posiclonista, batendo-se cm prolda amnistia, publicando na inte-gra os discursos do 3r. AssisBrasil...

Acabaram-se as "comidas". Oschronistas do bernardismo precl-sam Ir aos poucos mudando deestylo...

Império da lei...O Sr. Paes Oliveira, represen-

tante de Matto Grosso no Con-gresso Nacional, partindo da re-gra de que a cada qual é licitofazer o quo a lei não manda, masao poder publico sô é permlttidorealizar o-quo a lei preceltaa,apresentou á Câmara dos Depu-tados, um projecto em que pro-cura dar estabilidade ao funecio-nalismo, aos agentes do poderpublico, estatuindo normas paraa exoneração dos servidores doEstado, qualquor quo seja o tem-po do serviço delles.

E' tempo já de so pôr limitoao arbítrio que impera sobre eo-tes assumptos, em evidente pro-juizo doa interesses da adminls-tração. Em um regimen politicocomo o na_soL do Igualdade Ue

riogrniulense, "I.iiiiípcão'' desistiudo seu premeditado ataque 11 estalocalidade, dlrlgindó-s. iictimliiien-te para Pereiro, próximo dc AltoSanto, a 11 léguas de Limoeiro.

O ridículo auxilio prestado pelogoverno cearense consistiu (k .50praças reniettida.. para Aracnty,quo' nii sô chegaram houtem, dc-pois de meio <li«.

Nu oceasião du.partida', em For»taloüu, o presidente do Estudo dis-tylbúTü pessoalmente 11 cada offi-einl a importância de 100$00() o tendn praça 11 de 10*00., sendo quí1a estas (leu tambem conimovidu<mente algumas carteiras dc çigar<ros. ' .

lloiilcm a tarde partiu, desfr.capital, litri trem conduzindo iripn-taria. para .10 praças do esqua-diíio de cuviillaria.

O comiiiiunlante Aloros, do 2Vbatalhão de caçadores, offereceuao governo a força federal aquiaquartclada, apezar de não tersido autorizado pela região militaide Recife.

Em Alto Santo, já se acham 130praças, sendo 80 da Parahyba, 24norte-riograndense. c 16 do Gcará.

Causou sensação o teIegrammaassignado por centenas de araca-tienses, dirigido ao presidente Jo-sé Augusto e concebido nestes ter»mos: "Ameaçados com o ataquede "Lampeão", apezar dos esfor-çok empregados pelo nosso pro-feito ficamos na contingência deacolher os bandidos sem reagir,cm virtude dn recusa do governoenviando auxilio somente apôs afuga dos bandoleiros, com a appro-ximação da força policial norte-rio-grandense. I

Certamente, se não fosse n vib-da opportuna de vossos soldados,estarinmos agora soffrendo com ahumilhante visita dc "Lampeão".

Vimos, portanto, em nome dopovo de Aracaty, que tendo hon-tem recebido noticia da vossaenérgica ç patriótica attitude, vosacclamou delirantemente, protes-tar-vos a nossa mais bincera e pe»renne gratidão."*_.*_.,..__.,.__.«..«..•..•-•..•»_..«•.«•.••._••_••-"_"»Não ha estado de sitio

Em MoscouMOSCOU, 17 (A. A.) — A

nota da agencia officiosa Tass.publicada nos vespertinos dehontem, desmentindo . a noticiapropalada no estrangeiro de quehavia sido proclamado o estadode sitio nesta capital, é ho.ie rc-produzida por todos os matutinos.

A nota da Tass acerescenta qu-jnão têm egúãlmente fundamentoas Informações referentes a re.pc-tidas execuções dc anti-SQyàeüs-Jíú.

íl

'.3.i

Page 4: isica delem o •; v passo • •. • .. •¦•a ladra - nmmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00462.pdf · ,1'am, aqui. om beneficio dos co-¦{ven dos banqueiros Imperlnlistas,'

ÉH__B.

•..-.Ii'.,.,;t

illa^-l--_MW_R____R___M»__B__i__i_iiBM__iii>iiliaWi>MWW tii.>ii.t)uaa*mmi.i\Miriuvm*MiamMmim\jnmii itr*—-—-_-___*al**^»*»a-__R__M___MÉ____M_HWMMai n mu—ia—a_w_Mi_iiMwiii_i —w—i

.t .Tt.\r._1A — Satibaflò, w «re «juhho nc ivzl

P

I

CI/UB HADhÓCK J-ÒBOA feita de hoje dn .oniiiilw:Iio

Í_i'-»j_}-Í_ ..;.''«!»« ,y,eteninps ;•f' vV.iít' ele&árito- "oerele" «In Tljucai" i, ,.yae;. hoio. ./.abrir os.' seus amplosi•-"ààlCes liará a realização da en-'¦ cantadora festa organizada pela

,. Kalbarda ,<(omml!._-jo dos vete-'\ ràno3.-'':!

''¦¦.,¦'..../.^i.qüe .-havemos- de dizer sobro**í essa -festa? '

Quo olla soríi uma eloqüenteprova do valor da gente velha

. -r «Io. Jladdock ,Lobo? ¦¦• "Ora se n&o serA! NSo so pode

, ..duvidar do valor dos antigos "os-¦;'.''. .(Melados do Haddock Lobo, se

levarmos om conta o espirito de¦••-Hniclatiya de quo resulta a festade Hoje. _

_;. . ,As «lansas. sertlo abrilhantadas_»r uriia "jazz-band".

BANDA LtlZITANÁA tenta «lc hoje «In posse «In nova'

.,, direetorin e «lc commcmorji.çSo do 4° anniversarlo

. A,Banda Luzltana vao oommo-morar com uma grando festa,hojo, dois factoB de relovo emsua vida. E essa festa, cujos

'•'¦ 'preparativos estilo sendo feitoscom maior carinho, terá propor-

." , «j5es de um bello e festivo acon-tocimento.¦ /''Em sessflò solemno norí. ilniln

¦'•' 'S<jebO'ú, nova directoria, ao mos-mo passo quo sq commomorarü. o

,' 4° anniversarlo de fundação daí,' Banda;-,-• As dansas terão inícios ás 22

; .,'-.horas, proporcionadas por uma''¦luidosa "jazz-band".

,:„':$AJtDA, WNIAO POBTIIGUEZA... J; ... A festa dc nmniihll

._•' 'Amanha a querida aggromia-.fl&o que eplgraplia estas linhas,._ali_ará a 'sua vcspcral dan-

' sante.;.-, ,. Ahi-eBt- uma noticia que virá

«le/Srar os innumoros offlclona-dos da Banda União Portuguçza.

Porflrio ' de Souza, AntônioTroenca e Germano Botelho (oh!'trinca, dò áço") oGtílo do mãos"." <adas para que nada. falto a os-

._•' «a -festa..:. As dansas serão das 19 ás 24

horas.FRATERNIDADE LUZITANIA'

".A vesperal dansante nmnnliil': A sympathica Fraternidade Lu-

.zltanla estará amanhã festiva-mente engalanada.-

,E' que ali, com a mesma pom-., pa das festas anteriores, reull-

«ar-sa-á uma encantadora vespe-'•' ral-'dansante.•Decerto, q salão dessa soclcda-

.-.de recreativa será pequena pnra. ,; conter', a. afCluencIa do convida-

-¦'. «Tos .é associados.

,'.. -No. .próximo aabbado, 25 do. fluente, o Sr. João Rumos, opc-'.roso 1" theso.urelro da Fraternl-- • dado Lusitânia,, levará a effeito

.' uma linda festa cm regosljo á... passagem da sua data natàllcla,

....;:•:. .ORFEAO PORTÚGAIí; .O; ycupcr.-il dansante «lc amanhã

'¦: «..-i promctte revestir-se do mnxi-mo brilhantismo, o vesperal dan-'sáhte de amanhã, que será rea-

•Usado nos amplos salões «lesta:..'.confortável sociedade, á rua Vis-., i pondo- Rio-. Branco...,.. ---^fj dansas tias 17 ás 23 horas,

!} ¦'¦ èórfio abrilhantadas pela excel-i > ¦'lento :«".jaí.rf-l.and" ___huncrt.•,,..._ .-.Sarjá-exlgldoio trajo completo,-'' ", recibo corrente e a carteira do'''- Identidade.

-,;:(¦- A. commissão dos "Modestos",s_^filiada ã esta sociedade, farárealizar rio «Ha 10 do jiilho p. f.,

51 -lim sa'ráu dansnnto das 22 ás. 4 horas da manhã, ein commcmo-

.' .ração ao .1°, anniversarlo de fun-•dação.

.Esta commissão compüo-so dos' áegulntos «issnr.iai.ns: Prèsidci.;-.:- • to de honra, Abel Guedes da Sil-

va; presidente, Waldemar Lucas;secretario, Josfi Nunes ,de Brito;thosõurelro, Josfi Isaaé Ribeiro;procurador, Franeiceo Figualrai

•Os ingressos encontram-se cm-poder da, commissão, iliarlamen-te, na sede, das 19 ás;23 horas.

SOCIEDADE MUSICAI. FLORDE BOTAFOGO

Os Heiis promissores baile..Os bailes do sabbado o domin-

go passado nesta s.ocledade, i fo-• ratn memoráveis, nada faltando¦para o seu brilhantismo, pçirici-. palmcnte o do domingo, dado por

Iniciativa do "Gromio das vio-1letas", filiado aquelle club, noqual a graça feminina das suasiniciadoras fazia regorgitar doalegria os salões já engáiánadòs' p profusamente illumlnados. Efoi debi.I_|o dáqiièllíi luz cam-biante, debaixo «ltiniiella prbfü-', são de flores, naturaes o luiina-nas, quo transcorreu a festa, dei-xando água na boca do quantoslú foram ter.

Hc>je o amanhã, esta socieda-de prometto dois magnífico', boi-les os quaos deverão alcançar os¦¦maiores brilhantismo, dado os.preparativos o quo coroarão os¦esforços dos componentes dá «li-íectòrla.

. Os sócios da "Flor de Botafo-pro", parece, estão contentes com

-'¦•¦ uma noticia quo 'ha dias circulaein Botafogo.

E' quo o Sr. Antônio GomesDias, thosõurelro do bk.co "Tófesplando", filiado aquella so-clednde, que, chamado iV presta-ção do contas, at6 agoràinão davasignal de vida, estando alarma-dos os seus collegas, do quo ti-veoso' succetlldo algum accldon-to no seu querido companheiro,está são o salvo, o que, feliz-'mente, o que o prendia at_ ago-ra era uma pequena grippe, es-tando elle disposto, para evitarmaloren commentarlos, aso «n-tender com a dlroetriria da allu-dlda sociedade, o que, aliás, sem-pro foi sua Intenção, não o ten-do feito, ainda, devido ao res-frlado que o retlnha no leito.

E' o que dizem e acreditamcom sinceridade os foltòea deBotafogo.

Antes assim.RECREIO CU_

A "Ain dos Dentcmldos" Iiomc.nngcnrá, nninnli.., n tripula-

Vfio do "Argos"O Recreio Club não dorme so-

bre os louros do passado.Agora a novel o victorlosa so-

ciedade recreativa tem a nortearos sous destinos a operosidadeInfantlgavo! de uma das suasprlriolpacs figuras — o Sr. JosfiTeixeira, que, rodeado do tantosoutros ulumentOS valiosos, levaráo Recreio Club, aos melhoresdias.

A "Ala dos Destemidos" ho-menageará amanhã, os galhardostripulantes do "Argos", quo aca-bam do Inscrever em aguao bra-sllelras a sua horoica epopfia dedestemor racial. Essa festa con-stltulrá um bello padrão «le ca-rlnho aquelles gloriosos aviado-res, se attestarmos que ella ho-menageará, também, essa outrafigura do nosso bravo patrício— Antônio Machado Mendonça.

Haverá dansas.REINADO DE SIVA

Realiza-se domingo, no Reina-do,, uma grandiosa pelxada, pro-movida, pelo blftco "Não ama,não cru e nem soffre",

Henrique, Lafranhudo, Vlcèn-te o outros, dizem quo vae seruma "turumbamba" dos diabos,a tal pòlxada, pois, esta serápreparada, polo conhecido mes-tre-cuca, Luiz. Lá iremos.

RESEXIIA DE FESTASEstilo nnannclniliiN pnra hoje c

niuunlifi, nu NcguintcsHOJE:

Bnnda L.izitnmi — Festa dapos30 da nova directoria o decommemoração do 4o annlversa-rio do club.

Cluli Ilnddock Loho — Solréedansante organizada pela com-missão dos Veteranos.

Tuna l.n/ilmm Fnmillar —Festa em homenagem aos herói-cos tripulantes do "Argos".

Centro _l!iiNi«>nl Colônia Por.(uniu-/.» Sòirfie dansanto dacommissão Cruz de Malta.

PnrnlHo «In Infnncla -— Baile.Execlxlor ciu!» — Bailes hoje

o amanhã.Feiiinno.. dc faxcnilura — Bal-

le hu»)o e amanhã.EiidinliriidoH de Ramos — Gran-

baile.ll«'(.Ti'atlvo de Botafogo —

Baile.Memocrn«leoN Suburbanos —

Bailo inaugural.Ciipifollo Club — Grande bailo.Mimosas Crnvlnns — Bailes

hojo c amanhã.Lyrlò do Amor — Baile.

AMANHA:Fnmltinr Beorclo Club — Fes-

ta commomoratlva do 1° anni-versario 'de fundação do club.

Raiada Vnifio Portiiguézã —Festa, em véspera! dansanto.

Orfeíio Portugal — Vosperaldansante.

Rcerelo Clnb — Grande festa,em homenagem nos galhardostripulantes dn "Argos".

Frnfer-tdíKle Luxitmiia — Ves-perai dansante.

Hehinilo «]p Sivn _-_ Fnstn dnbloco Não ama, não crG e nemsoffre.Cruzeiro «Io Snl — Baile emsua nova sedo á rua (le SantaAnna'li. 42.

obondechocou.seCOM 0 CAMfNHÃO t

Duas pessoas feridasO bondo n. 332, hontem, pela

manhã, no, rua da Saúde,. porimprudência ou imperlcia do mo-,torneiro quo o guiava, José Ma-nocl Martins Pereira, foi sobre' ocaminhão n. 508, conduzido pelocarroceiro Arthur Soares Cardo-so, que- se achava parado omfrente ao prédio n.. 111.

O choque íoi violento, ficandobastante damnificados os «lois ve-hlculos é feridos, ligeiramenteembora, o' cdrmielro . . Cardoso,que caiu da boi.a e o operárioAntontó- Felizardo Pereira.

O : motprneiro culpado foi pre-so p'òr Um guarda civil e autoado.ni flagrante na delegacia dn 11°districto.

CONSEGUIU 0 QUEDESEJAVA

Fallecimento, no PromptoSoccorro, do soldado

musico DdcfònsoO soldado Ildefonsó Pereira de

Figueireilo, portoncento á bandado musica do 3" regimento do In-Cantaria do Exercito, que á 13 docorrente, na casa n. 35 da tra-vessa D. Manoel, por motivosainda ignorados, deu um tiro noouvido direito, falleceu, hontem,no Hospital de Prompto Sóccor-ro, ondo so achava internado.

O cadáver do infeliz musico,com gula «Ia policia do 14" dls-tricto. íoi removido para o Ne-crótòriò do Instituto Medico Legal.

Salão de PinturaInaugurada essa brilhante

exposiçãoInaugurou-se, na <iuarta.fcira,

com ritro brilhantismo, o Salão dePintura, mais um da série <le ex-posições, com que a CommissãoPropagadora <1n AH,, lio Brasli,vem estimulando os artistas na-cionaes ,a fazendo, para o publicocarioca, intenso trabalho cultu-ral.

A' inauguração, nada íaltonpara que tivesse o mais vivo in-teresse. Ahi'além «Io represen-tante do Sr. . preskVnte da Ré-publica, estavam os elementos,finos de nossa, sociedade, minis-tros e altos políticos; artistas einto-.cctunics «le destaque, meri-bros «In Academia de Letras eprofessores dn Escola de BellasArtes e demais figuras rcpr.osen-tativas do nosso melo. •

Convidado' para esse fim, fa-lou o profeBsor Pléxa Ribeiro:sua oração foi vibrante analyse doestado octúal' «In pintura. , Re-montando qo século passado ._ iípintura franceza, com os nomes•.nagestosos-* dos ; Manct e Monet,Rcnoir e outros dc evidencia nomovimento heaccionnria daquellaépoca, fez que dahl partissem ástendências mòdeimas, classificadaspelo orador cm duas correntes: oimpressiònismo e o japonismo,ambos. -divulgiH.os • através -dnFranijá. Em seguida se referiu &figura extraordinária c poderosade Cczamie, pesquizador. profundo«Io novos, aspectos da natureza,para os quaes o' seu tempo erapequeno: dahi a obra ligeira, ra-pida, talvez, inacabada do granderenovador. AJii .também, as justi-fièa.lvSs dos cros de â.senhoque llic apontam. O orador cnal-tece o valor dc Cezanne c con-demna os àeus imitadon.s, aquel-les que se gastam cm imitar o ar-tista, não no que elle teve. degrandioso, mas nas bizarricos. desua obra, sinão niesmo aos seuspróprios defeitos. Declara, então,quanto o seu espirito de critico éfavorável, a todas às tendênciasmodernas, para as quaes dedicatoda atteneão. Porfim, refere-seú pintura brasileira, lastima quea natureza variada e rica do paizainda não tenha tido interprct.essinceros. Vê, era muito., traba-lhos do nossos pintores, a receitafranceza do "pontillé"; é, comoconclusão, entende que a arte na-cional seria a arte sin.ples, degrande» planos, cores vibrantes,exprimindo a grandeza du patrine o colorido variado «Io meio.

O Sr. Pi.xa Ribeiro recebeuos applausos geraes pela bellapalestra.

A freqüência ao salão sc mwn-teve iprolonga.ta até -ás ultimashoras do 'noilie, dispensando ospresentes a máxima attençao parans ".íingnificas télns que se oífe-reciamj aosi visitantes.

Entre cllns. de memória, cita-remos os trabalhos do mais im-portaneia, dentre os quaes os t_e:Lucilio de Albuquerque, Georginade Albuquerque, C. Oswald, Ca-valleiro, Marques Júnior, Bracet.Visconti, Gagarin, Hernani doTra_ii, Corrêa Dias, AdalbertoMattos. Francisconi, Celso Kelly,Bnrandier da Cunha,- AntoninoMattos, Campo . Fiorito, Tcruz.Hilda Eiscnlohr, Sarah dc Fi-giieirc«lo, Gilda' Moreira. HaydéaSantiâfeo, Edi-th de Aguiar, Ma-nnel ÉSautingo, Gastão Formenti,Albino M.enge, LeVino Fanzeres.Mario Túlio. Reingantz,

'.Mareio

Xery, além dc outros. ';.'?,Sobem a perto* de duzentas as

obras expostas,O salão continua muito visita-

do, permanecendo aberto das 2horas em diante, .estando a Com-missão Propagadora representadapela seguinte ordem: 2 horasiis3,Luiz Villnrinhos'; 3 ás 4 — Fran-ciscoui; 4 ás 5 Celso Kelly; 5ns 6 — Navarro da Costa; «Ias 0em diante, Hernani de Irajíi,

Consultório veterinárioUM CONSELHO POR DIA

'11'' muito freqüente onvirein-selamentações, sobre a- persistência(__ çariapafos nos cães cnò gn-do bovino. E qúein, çómo nós, temtido .oceasiõus-varins de escutar couvir* tues lamentos, percebe oelevado ¦ grilo de tristeza'' com quecertos proprietários dn animaes seexternam;sobre a £rcqiicncia: des-.Fies pequenitos. sugndoies. dé san-guc (licinntopliagos).

-Razões ha e «ie sobejo para tãogrande contrariedade provocadapela presença dos carrapatoa nosaiiimiiiDsi'

Estes pequenos parasitas ata-cam também o homem; felizmeii-te, porém, preferem os soTipei.iCs— cavallos, muares, jumentos —bo!s c cães. A sua ucção nessesanimaes é muito mnis iwnieiosndo que o que se -pensa. Os curra-patos têm causado considerável.!damnos a proprietários de uni-mães, pois além «le roubar aosanimaes grandi» pòr.ão de sangue,tornando-os,anêmicos e por conse-guinte fracos e predispostos a en-fennidades graves; além disto, re-l_.ti.nos, como o mosquito conhe-çido por pernilongo que trans-mitte ao homem o impaludismo ea, febre umaiellii, Os carrapatespodem transmittir aos animaesumn doença denouiinada mal tris-te, que nada móis édo quo tunapyroplasmose, de «lifficil curu,Por scr forinidavelmcnto grande ecomplexa a influencia dos curra-patos sobre diversos nirinses do-mestiços, temos necessidade «letratar deste assumpto variasvezes. Hoje -volvemos o nossa at-tenção paru os éarrapatos noscães.

Rara 6 a familin que, tendocães, não tenha tido léo de lutaicontra carrapatos. E ,- nessa fainatudo fizeram para liUertar osseus animaes de tão perigososixodidas' (.pronuncia' iki.od-das).Toda' a botica caseira entrou emlicona: banhos de cinza, kerozen.c,azeite dc peixe, banha de suni-çucú, piche,, rezas; -'benzeduras,sympatliins, etc, mas. tudo emvão. -' Nalgmis casos a medicação'&>.

tão iucongruente. que. juntamen-te com esses' .eotoparnsitas mor-rem também os-caos .'.seus porta-dores. E queixam-se muitos quedepois «le , terem entodo rigorosa-mente'.todos os currupatos, não.deixandi* tini sõ ao menos, no diaseguinte «is cães sé acham dc no-yo' cheios de éarrapatos.

Isto -fui explica. K' que', ntacan-do esises terriveis nnimalicos, ata-cam somente o effeito e nuncaprocuram atacar a causa que é ofóoo, isto é, a serie «_e pontos emque sc cr.inm diariamente milhõesde éarrapatos. Esses núcleos demilhares «.'esses ectoparositas cs-'tão, em geral, situados atrnz dosmoveis pesados (giiarda-loii(;as,guarda casacas, guurda-comidn,altas estantes), nas grotas de ai-gum assoalho, em peças velhas demobiliário, atiradas a um porão,nos rodu-pés, nos quartos ou po-!'õ_.s escuros, nos muros, nas fo-lhas dus plantas (grumiuineus,guaximas, crr.tou, etc.) ou emanimaes já; contaminados c mui-tos outros meios em qi_e se pro-tcjnin contra.a luz do sol até quetenham opportunidade de infes-rem os cães ao passarem por ahi,tendo contado com .esse tal meio;

A 'contaminação também se dáquando os cães se mettem cnibai-xo dos moveis cuja visiuhun.ainfestada dá logar a que se inf.es-tem ou quando se espojam nasgrnmmineas dos coradores ou ain-da «inundo penetram cm macegusricas.&?. guaximas ou outras piau-

UM ATROPELAMENTONA RÜA HADDOCK '

LOBO ' .O menor Ml_rúel Çonstaiite, de

15 annos de1 idade, Sapateiro, rito-radoi"á rua do Mattqso n. ¦200,foi colhido por. üm,auto, (íontem,.pola ir.aiiJía, iia" rugi- /ílãddock

i_obo, recebendo yarí_>3 ieríínen-tos pelo corílo, ' •

A; Asslgtopcla aponheiu-' o me;-nor, iptorriaridd-o, om estado, do"schok"; no Hospital de Promi-pto Soccorí'o.

tus que servem do estação páraenrrupatos. . ¦ ,

Apontados, pois, os logares que,constituindo variadissimos frteos,são ns causas, fontes inexgotta-veis de currapiitos, cumpre (entãotratar de debellar nos- Cães tãoindesejáveis hnspe«les. E' ' issoqiwi .quotidianamente observamos?Absolutamente,. Os proprietáriosde cães portadores de corrapa-tos desviam da.cinisi a1 sua. at.en-ção que sc fixará nò effeito

cães infestados. Dahi a razãode tanto esforço perdido com tãogrande trabalho -Infructlfcro.

Afastem-se os archaieos moveis,façam-se nus: suas'• t>arcdes queestavam cm contado com as pa»-redes da casa • grandes , lavagenscom água fcrvntc, com' soluçãoforte de criolina, com, soluçãopiicnicada a 20 °|°, solução deformol a ií, n 10 0|°, liquido deCoop.er a 1 parte para 130 partesde água, fluido de Cooper fil. pro-por«;ão tó 1 parte para 138 par;tes de água... em àsperçno pe;Ias -paredes, roda-pés ev, cm geral,pelos presumíveis focos, Depo:sdisto, caiem-se os muros, substirtua-se o pançl dós lípiirtamentosatraz de cujos moveis sc vorifi?carnm núcleos i7.. carrapatos, pul-vorisem-se a cal virgem oh pjan-tas suspeitas'e'por fim complete-sc esse .«purgo com' o tratameu-.to dos cães. ; ¦

Como carrnpatecidaB,- «pplicamí-se muitas formulas. Limitamo-nos a fazer somente duas indicarções: uma para- eüès de gente po-bre e outra para cachorros degente riça. A primeira consisteno seguinte. Tom_i-so cerca de:ueio metro de fumode rolo çdeixe-se nlacernnd6,', (espécie demoliio) em cerca de.-um litro deálcool a 40° durante dois dias. Aseguir misture-se essa maceraçãoem quatro litros !de água mais oumenos e com ,uma esponja -^ abucha secca • è a , esponja do po-bre — façum-sc fricções .¦cm to-do o corpo do animal, em sentidocontrario do pello, durante quinzeminutos de relógio. A 'segunda

indicação que é a dc gente rica,assim se processa: — Compre-seum galão de fluido de Cooper ;efaça-se acquisição de uma bombaaspersora typo Expiiess. Contra-ta-se um enfermeiro veterinárioque, auxiliado por dois ou ,trcsempregados da casa,' «lissol o li-quido na proporção de 1 : 136 enc sentido postero-anterior fazen-do jactos «le aspenjão durante cer-ca de cinco^.a oito minutos dérelógio. •*

A''S vezes urge fazer duas ap-plicações medicamentosa!! ao dia

pela mnnhã e á tarde. Chama-mos attençao para os. cuidadosque devem ser dispensados nosouvidos dos cães. Dentro dos ou:vidos, nas palpebras, entne os dc-dos e na região do nnus devemser arrancados com Uma pinça cdepois, com um boceodo de algo-dão embebido na ¦ solução curativafiiçam-sic cn-broca'çí)os: Quanto noscurrupatos nas orelhas c nos ou-vidos dos cachorros, quanta atitec quanta surdez hu por ahi?.--.,'¦.; ?

Profossor VICTOR HUGO

FRUTO PRQHIB.DODcclilldn n f_-clinr n ncmnnn

e.om. uinn. vlc.òrin, fonnltlnvel, n"C«>ept»"- :• orjjnnlron n »ei»oln<p"«¦liapinhi." que multo a recom-mendnni. -

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'Aümiravei, na composição do typo.dkJAY-ViC, COSTA RODOLPHO VALENTINO

COMPANHIA FRANCEZA DE OPERETASMODERNAS

A atsi_T._,tura des "fauteüs" re.tante«j>araY12 recita* da temporada da Companhia Fran-ceza de Op*er..tas Modernas, a eitréar-te nopróximo dia 2/J do corrente, no theatro doCOPACABANA CASINO-THEATRO, e»táaberta diari mente, das 10 da manha, ás 8danoite, ha "Recepção" do PALACE HOTEL(Avenida Rio Branco) e depois dessa hora no jescriptorio do tneatroKfc», \

\ Estão também á venda, nos referidos ]-""•'I locaes, os bilhetes avulsos para as _ree; recitas que se seguirem á.da Estréa,'. da Companhia. A

1 A assignatura encerrar-se-á no d*«|r 20 do corrente, inclusive, quando i

deverá ser effectuado o pa_amento J?rji-pectivo. - i

Poltronas para toda a temporada 15$:para assignatura de 12 recitas 20$,

com 10 o]o; avulsos. 20$.-

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K.spocfnruloK fnmillnrcK, «>oni fllms e rcviietlcs — Mu-lm.es(Ilnrius n pnrtir dc _! IiorriN — O melhor theutro é nqncllc que

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SEGUNDA-FEIRANa tela:

A grnmllosn producção, ada-ptndn do romance de Gustn-vc Flanberti

SalambôCom grande orchestra e -mu-

sicn nproprindn.No niesmo pro^raminn:

Pnia linda produc«_Ao dnPnrnmount, com Jack Holtc Arlctlc Marchall————NO PALCO — Primeiras rc-lirr.sonlavões da revuette:

Por conta do |Bonifácio

de Alvnrensa Ponsecn e S. |Rosa - Musica dc J. Fnlstafí !v 13. Prazeres — Pela Com- jlianhin "-.IG-Z.VG" — Uire- ,

Mé... tralha — PIXTO FILHO et-ilo PINTO FILHOAMANHÃ ~_yc_peral_com_Z_G_-_ZAO

Pnr.çO"! — Vesperal (Sessão «ins Movas) — Poltrona, __.0oo —Soirée, eom palco e tela — Poltrona, 3..D00

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17 de junho:80080 26:000100058813 3:000.00082918., 2:0001000

_! prcmlos de H0OO|O0O28809 82725

4 prêmios de ROO.OOO774 89714 '72453 22389 ¦10 prêmios dc _00.000

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34 prêmios de 100900043750 79298 44174 '62247 1429880986 26537 80923 25871 36434114411 33475 70094 37935 3585551872 41998 7094 78756 6967115720 .36252 67203 41013 6144054249 13547

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i va tio. ¦.mni.iif! tmvs wxbííS-ES, .UMA M*_V0R\Q,UE

DFSVTO.UEmillo Antônio dos Santos, co-

nliecldo -feltlgeiro, na zona auh-urbana da Central do Brasil, vi-vendo' do explorar a credulldadopublica, conseguiu captar a con-flanga de um funcclonario da es-trada de ferro acima referida,viuvo e pae do uma menina de14 'annos. do idade,, convencen-do-o a Ir morar á. travessa AnnaQuintao, na Piedade, onde tinhaloeallzado o centro das suas liru-xarlas. Essa menor, conduzidapor sou pae, foi morar no antrode Emílio o ahi conservada poreste, em earcero privado, duran-te .tres mezes, sendo ainda obrl-Eada a entregar-se ú, pratica dobaixo espiritismo. ..,

EÍmillo Antônio dos Santos, oabjeoto Indivíduo, por molo deameaças de morte, conseguiuviolentar a Infeliz menor, con-tamlnando-a de moléstias, o dei-xando-a p.r&vl<3o- •

Praticado o nefando delido operverso fugiu.

A. família da victima requereuontáo ao juízo de menores a sus-pensilo do pátrio poder, bem cb-mo busca e. apprehcnsão damenor.

Em seguida, í. adopç&o dessasprovidencias, . foi Instaurado in-querlto «a ,a delegacia auxiliar,sendo òs trabalhos acompanha-dos por um representante do Ml-nisterio Publico. .

As syndleanclas' policiaes, queforam actlvamente encaminhadas,deram em resultado, a captura«Io aceusado. Esto deplôz hon-tem, ho cartório da 1» auxiliar.

Concluído hontem mesmo oprocesso, foram os autos remot-tidos para Juizo pelo Io delegadoauxiliar, Dr. Cumplido de San-tahna.

H Temporada official de 1027ã . CONCESSIONÁRIO

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INSUBSTITUÍVEL- na» «l«.NÍnfcç«:<T.CH «loiiilclHarlíiH e nn;. I.i.aj;,..,,de vasas.

Na Feira das VaidadesA CREANÇA .NO LAR

O mundo apavora-se .da'situa<¦•ção a supp-jsta "crise." que en-frenta a creança moderna. A ie-viaiidade, lão çam-mentada, e cr-!-ticada, da mãe do. século XX pre-oecupa ¦ a humanidade de modoassustador A idéa errônea quesalvem infiltrando no pensamentodo inundo^ é que a ,mulher mo-derna não só Çabandoiia o larcomo também aos pequeninos qualhes São- confiados pela TodoPoderoso.' Aquelles que ãin-I-q-nãò souberam cojnprchender de-vldamcntc a psycholoyiá do bellosexo em noüibs dias, não ptide daruma opinião sensata a- este res-

ASSASSINADO O DELE-GADO DE PASSOS

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BELLO HORIZONTE, 1.correspondente) —Foi nu;.tiii o _-i.r. Àiciden Dnptlstngtulo regional da eltlmle <;sos.

«Hill..c!ol_.

Matou era Minas e foi pre-so, nesta capital.

por um j-tiz mineiro-O Dr. Carlos Teixeira il. rMr.

valho,, juiz «le direito no lSstiiüo«ie .Uinas õernoa, pn.sHva, hon-tem, pelií iiraça da Heimliliii,qualHlo 1'ceoiilii'et'U em uni Irau-seuntp o iiidiviihio Dqudam C.u-«,'iiilves, ii !.uçuii condeiniiuii [i ir

peito. A evolução feminina agorq \$jgfà$. ^

° (1"° e"Uva

eni franco progresso, está modlfl- Jcando a vida das senhoras dc tal'forma, que o publico desespera ao |notar c súbita mudança, e julg-ieste estado de coisas míkls alar-

il3 â '

K3 S

rrendendo o criminoso o jui.ií eiitresou a um policial o,apresentou ás autoridades do Jl«districto.

Donato pouco demorou na dele-gacia da rua Visconde .de It»_iu:ipois logo o removeram para a .|<tlelegacia Auxiliar, de oude p'J(>toiiiará o euiuiulio de Mina. (ie«•.cs, afiui d ccíni-prii' a in-uaque lhe foi

'imposta.

do noivo, o Sr.' AUpio de Oliveirae .Bra. D. Josepliiiui Gania il.Oliveira. No religioso, oorâo pa-drjnhba, da noiva, o Sr. Dr. Al-berto Ferreira o Sra. V. Leonor-.le Castro Ferreira, 'o do noivo,O Sv. Álvaro Goniea Ribeiro eSra. D. Olgn Parafilios Ittbclro,

— Uealísom-fie, hoje, os «.snon-sfica da senliorlnha Jure.ma Arau-Jo, filha fla viuva Jü. lálvlraAraújo, « 1 o Si'. Jullo llesqui-ta, funceloiiario da

'I_.lf.lit and l'n.\vor.' Do acy.o -civil, «ino s.-rá ef-tectuado fts M heras, na D" Pre-lorla Çlvel. Kc-rão padrinlio_, donoivo, o Dr. CoVlns Murtlmi e s.i.i

Estes, entregues a pessoas que | ^tít^.^estudaram e escolheram esta car- pna_uo „ cerimonia religiosa, uno

reira, que para uma pessoa .inea- se realisarí. fis 1? horas

»iio?iíc «io qua realmente.o è. Nãoha motivo algum, paro desesperarpois a mulher, nunca abandonaráo lar, e muito menos aos entes

iií nunm dá. o ser. Or pcti 11-n! 110.1futuramente não terão a permis-são de importunar os paes, tor-nando-se assim um jovem tgra.np, como actualmente -4.

. .Terá que stnglr-se' a uma"murseny" hygienicafe .conforta-vel, onde enfermeiras, cuidarãosabia e sclentiflcamente delles,sem chupelas igna.bclsl sem se-rem sacudidos dcuapiedadamcntepara que se entregtusm aos bra-ços de Morpheu...

A mãe, vigilante-^sempre, dirl-gira. o trabalho das moças en-carregadas da criação dcfilhos.

seus

periente é difficil c pouco recom- I tlonolá da progonitora da nubenmendavel, sà poderão lucrar com

' l0< ri M^véBãji Cbrriubira Linuia troca. Serão então prestadus

l.iauluielo, d Kr. Fernando Arau-jo, Irmãu dri. noiva, e a iieriliorl-nha Léa Prado.

CHÁS DANSANTESNos salões «Io Beira-Mar Casi-

no, liaveríi hoje, tiaa lli iis 1!I,_U,

todas as honras e homenagens,com as quacs pqde^ser coroada noséculo XX a sua magestade Bábó.ANNIVERSARIÕS

Festeja, hoje,.a sua data nata-licia, a senhorliiha.. Maria Josi.Barreto, da nossa sociedade, fi-lha do ex-deputado federal Dr.Romulo Barreto e irmã do escri-ptor o ,-pJntor fluminense MarioBarreto.1 •

Passa hoje, o anniversarlonátallcio da Sra, Isaura FialhoSilva, esposa do Sr. RoíiiualdoSilva.

Faz annos, hoje, a Sra. D.Aurora Auguato da Silva, que, ,.,-* T,

~"'y. "". '.'¦ ," .-

por tal motivo, ófféreàer^sante em regosljo pelo appareei-mento da tripulação tio "Argos".

— K' hojo que, no,,'AutomóvelClub, reallsa-.se uin bliá-daiisan-to, em beneficio da Missão fia

1 Crua.

o cha-aansari-o em beneficio daAosisiencfa . Dentaria Infantil.RECEPÇÕES

O Sr. embaixador da Itália •• aSra. Attollco, darão hoje, ás 21,3.',ama reo..)_ao no palaeete da cm-baixada, offqrçckVa As alta., auto-rldades, ao corpo diplomático o áuoss., sociedadü.FESTAS

Rnaliaa-se, *

amanhã, no Clui)

chá Ag pessoas de suas relações,«íue são em grande numero.CASAMENTOS

Reallsa-so, hoje, o enlace ma-trimonial da sonhorlnha AracyVianna, filha do nosso saudosoeollega do Imprensa Sr. Brita .,A_rlMt.^Tnc.Vianna, com o Sr. Líndolpho Ri-' NASCIIKI_mu_.lioiro, Io secretario da Associaçãot".e Chronlotas Desportivos.

Os actos, civil e religioso, so-rão reallsados ni. residência damão da noiva, Sra. viuva BrazVianna, na Estrada Nova da TI-jucá n. C15, ás 1G e 17 horas, res-pectivamento. Serão pàràríym-phos, 110 acto civil, da noiva, oSr. coronel João de Moraes Mar-tins o Sra. D. Honesialda.de

Está om festas o lar „d;> Sr.Francklln de Carvalho Silva o desua Exma. esposa, D. GeorgetaSilva, com o nascimento do umalinda menina, «íuc sc chamaNilza.ENFERMOS

Tem recebido iriniírheras vi-.i-tas, por se achar enfermo, aoa-mudo, o Dr. Alfredo Neves, ulto

Mello Moraes Martins, o por parto ! funcclonario do Senado.

íIshouas O ELENCO DA MODA nZl^

RA-TA-PLAN§ Continuará com o maior bxlto da sua temporada: a He-X vlMtn de AetunlIilndeN,- eni 2 actos, dos consagrados i-scri-X ptoros Iluiiuc e O.car Loiich, musica do Antônio Las»

ESPUMAS...y Peça cngrnçadlxxlnin —• Int.crpretn«_So miigniitlcn — Pnrtituru

InMpirada — fllonta^eiii Mc«mi<__ primorosa — Guarda-X roupa luxuoso — IlnilndoN HniIlNNiinos soli 11 «lireeijno do 110-

lavei liiiilnrlno ItlCAHUO M.MANOFFSolistas: Ailcc Sitletxcr o Klru

POLTRONAS c.oooAinanlifi — Vesperal ás ,'l horns — "ESPUMAS..."Em ensaios — X. revista "1.0O2" — Original do D. Leda

RIok o Henrique Pongetrl._^>My§><í><J-<S><8x8><3;<S><S><$s^^

ESPERANZA IR1SSUA GRANDE COMPANHIAHOJE HOJE— A's 81j2 cm ponto —

ESTRÉA

no Theatro RepublicaPROGRAMMA DO ESPECTACULO

Saudação ao publico do Rio de Janeiropor ESPERANZA ÍRIS

A operetn em 3 aeton «lo- maestro I.UNA

A Moca de IwmMFIM DE FESTA

A fechar o cspcetneiilo e pnra demonstrarão ao pnlilleo dariqueza e do brilhantismo das suas revistas, serfio c-hi!>idn_os «wariros:JARDIM ENCANTADO" e "MATER DOLOROSA

ENTREACTÒ CIIOREOGRAPHICOAmanhã —- Em "matinée" eá noite"A moça de Campanillas " e "Fim de festa"

Bilhetes & venda para hoje. amanhã e depois.

TIIIIIIHim lllll lllll II ¦¦!! II Hl ¦_¦!¦!¦ ___BI_i|| I—M||Efí_v::%

TRÔ-LÓ'LÓ apresenta no L«@HOJE -- A's 7,40 e ás 10 horas •— HOJE

I A revista que bem merece o àppliíuao caloroso dado pela cri-tlca.e pelo publico num. roso, de Ar. Manrell Loho, com sketchsde Armando Gonzaga, musicada pelos maestros Stabllc e PU"zarom, e enseenada por Jardel Jercolis:-:- ELDORADO -:-A reclame de "ELDQRA no" _ feita pelo publico.

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,.,l„'.ão°S,lir! ~ "HAI"VDA 1J^ FlllCTAS", ,ue sorá uma ro-

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Page 5: isica delem o •; v passo • •. • .. •¦•a ladra - nmmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00462.pdf · ,1'am, aqui. om beneficio dos co-¦{ven dos banqueiros Imperlnlistas,'

I•4 MAMIA—Sabbado, 18 dc Junho do 1927

Noites de IissomniaHoras quo passam com irritantelentidão, mau-estar que perdura nodia seguinte. Quantas ..vezes saocausadas por desarranjos intesti-naosl Experimente limpar o sensystema com regular idade, to-mando um laxante efficaz quo nor-malize cs funções do fígado e doapparelho disgestivo. Taea são as

cAyerCINE MÀTOGRAPHIGAS

¦ i- r-i n .ii» i ii mmmsm i i i«MiMaHnM|

Sr. John L. Day Júnior, gerenteLastry. Corp., na America

JOHN L. DAY JR. ' ;',j

rio regresso do uma breve via-gem ao seu paiz natal, chegará'hojo ao Rio do Janeiro, a bordo 'cio paquete "Western World'", óSr. John L. Day Jr., gerentegeral da "Paramount Famousliaslry Corporation", na Americado Sul.

O Sr. John I.. Day Jr. 6 umafigura do grande relevo na. so-oledade do Kio de Janeiro onderesido com sua esposa e filhos hamuitos a.nno.3. Extremamente so-c-iavcl o espansivo, amigo de pri-var tanto com os seus patrícioscomo com a sociedade brasileira,onde conta cm todos os círculosspcláes, um numero do amigosquo o estimam o o respeitam.

Por, oceasião da sua recentevisita aos Estados Unidos, o Sr.John L. Day Jr. foi objecto -dasmais captivantõs demonstraçõesde apreço por parto dos directo-vos gerentes da Paramount. Es-saa homenagem não foram senãoo justo premio ao administradorIntclligcnto quo soube elevar osou departamento (Brasil, Al'-gontina, Chile, Uruguay) ao prl-tneiro logar entro os demais que,por esto vasto mundo, trabalham,nos mercados de exhibiçãó, aproducção cin Paramount.

O Sr. John L. Day Jr. acabado assistir á convenção pela Pa-ramount o cujos trabalhos so ef-íectuaram seguldamonto em No-

• va York, (do 2 a 5 do maio), emChicago (<lc 7 a 10 do maio), emSan Francisco (do 14 a 17 doim-'.-,,. No transcurso desses tra-balhos o Sr. John, L. Day Jr.teve oceasião do obter ampla In-formação sobre a maravilhosaproducção determinada pelos cor-pos o gerentes da Paramount pa-ra a estação do 1927-28-.

A gravura quo acompanha es-tas linhas representa justamenteo Sr. John L. Day Jr. no nio-mento em que felicitava o Sr.Shaüór,- pelo audacioso program-ma de trabalho traçado á Para-mount para os mezes futuros,pola orientação quo elle tem sa-bidtí imprimir as actividados dagrando empreso, reconheclclamen-te a. primeira entre todas as suascongêneres.

A' Paramount do Rio de Ja-neiro, em cujo pessoal conta jus-tamonto g Sr.. Day os seus maio-res amigos o admiradores, os nos.sos parabéns polo regresso.do seuestimado chefe.JACKIE GOOGAN, O JOCKEY

REALISA UM GRANDE PA-REO DE ENCANTO E EMOÇÃO

NO RIALTO. UM BELL1S-SIMO SUCCEÇSO

— E' Jackie Coogan !Essa foi a resposta que Chnr-

lio iChaplin applicou a uma con-sultá que lho fizeram numa "in-torvlow" sobre oN artista que, nasua opinião, era o mais sinceroda tela.

E àtô hojo, Chaplin mantémessa opinião. Desde os temposdo "Tho Kid", (O Garoto), que,ha. já quasi sete annos, foi umcaso sério quando apreséntacíó noCinema Avenida... Quem não serecorda do trabalho do "lvicl" nes-ee film da First Naticional, on-cie o seu trabalho offuscou o Uoquerido cômico ?

E ato hoje, todos ainda o cons-tntam, Jackio mantém aquellemedo de ' so expressar quo 6 to-do sou. Eni verdade, como disseum critico, Jackie falia pelosolhos-'; Nasceu para a arte da ex-.pressão. Em todos os seus films, jquer os da First (os mais anti- 1gos), quer nos da Metro-Goldwyn- jMayer, a sua arte é ainda a mes-ma; a mesma, porque 6 a maxi-ma.

Jackie Coogan, desmonte acrença de que o publico apreciaas créançns no palco ou na tél-i,apenas pela graclbsidádo pessoal.Xackie interpreta as personagensquo lhe dão para vestir na tela, Ia pensa. Pensa, naturalmente,com o seu cérebro excepcional eexprime nos seus olhos a inten-ção do sentimento o sinceridadeque o trabalho ante a câmara, ci-

i neniafographiçà lhe exige.Si o aspecto physico seu está

já apresentando a natural transi-cção, e que o corte — o já filmo-so curte ! — do cnbello veiu fr|-zar, ,i sua arte continula a mes-rnà: Jackló ô a mesma persona-lUitiUò do artista, ciue lia sèto an-

geral da "Paramount F.amouado Sul e Sr. Shancs

nos commoveu o encantou o nos-so publico — representado desdea creança ate o ancião, isto é, to-dos os que entre nós acompanhamos sous suecessos desde "O Ga-roto". -

Em "Jackie Coogan; o jockey,,porém, podemos dizer que 6 ondeestá a sua obra prima. 13' queuesso film -.. da Metro-Goldwyn-Mayer, ha . muita opportunidadepnra a sua arte. Exigiram-lhemuita arte, muito sentimento,muita expressão, e Jackie porisso nnnescntn; nesse film excc-pcipna] que o Rialto desde sexta-feira tem 113 sua télu, a sua me-.hor contribuição para a tela.

Jackie, embora tenha ha poucosmezes acabado a sua parte ihpsscfilm, relembra com .saudade a suasatisfação sentida ao, trabalharnessa película-; Elle delirou deiwgria com o .resultado que via

do seu trabalho 11:1 parte do or-plião cujo sonho dourado era serjockey.\ Ser jockey! E quanto lhecustou realizar esse sonho...Quantas lágrimas tcv,e o o-phãodc verter; quantas vezes, com ia-grimas nos olhos, elle acarinhouo cavallo "Alvorada..,'procurandocónsqlnjrp da infelicidade dc nãoqnçniiròm dar oppòrtunidado ússuas quatro patas.;. Mas, che-gou o dia; cortado o cabcllo, decamisa dc listas, "bonnet,,, ellecavalga "Alvorada,, para 11 con-qulstii. da victorin! Mas a quem.deverá elle a opportunidade queganhará: não seria esta o resul-tudo das suas orações; pedindo aDeus que fizesse, cair uma ciiu-va parti melhorar as condições do«impo c favorecer o soa amigo...o cavallo?

Esse film qttc o Rialto estáexhibiudo com furor « quena sua tela continuará aiudanor estes dias, dem situações es-plcndidas: perfeitamente emocio-jntès e de suspensão.

Jackie' Coogan, com o cabellocortado, cm "Jackie Coogan, oíoekcy,,, está seudo um aeònte-cimento formidável, no Ritilto.Multidões -formadas com garotos,senhores c sonharas, lenchem si-guiflcativnniciitc ns dependênciasilo elegante — e novíssimo —cinema. O Rialto, com JackieCoogan, nesse film agradabilissi-mo da Metro-Ooldwyn-Mayci' estádando um bcllissimo aspecto á se-mana çinematographica do Rio deJaneiro.

Ainda por alguns dias haveráno Kialto a realização do'"Gran-de parco" de emoção e encantoque Jackie Coogan lhe proporcio-na. Quem não estará, hoje, Uma-líliã, ou outro qualquer dia lá,quando a bem dizer, os "poules,,sô custam os muito be:n gastosinstantes passados naquelle ci-ncmaVO GRANDE TRIUMPHO — O

MAIOR ÊXITO DO DIA —"QUO VADIS?,,

Ante-hontem o Odeon regorgi-tou. mas r.egorgitou litteralmentefalando, isto 6, encheu-se em to-dns ns sessões deixando sempreum saldo d ealgumas centeuastle pessoas que esperavam a vezpara. entrar na sessão seguinte.E hontem não se podm-A diaerque "-o suecesso foi maior, porqueapenas, como na v,espo'ra, esgotoua lotação do nosso maior cine-ai a!

"Quo vadis?., teve a sua con-sagração nestes dois dias, querepresentam glorias pnra o pro-prin film, para o cinema que ofixhibe, e principalmente para oProgramma Sfc.rador. Este. cmvista da sua verdadeira audáciamandando vir para o Brasil essefilm, cujo custo supera o que sepoderia esperar e pensar — me-rooe de todos nós os maiores'elogios. "Quo Vadis?,, feito nonnno passado, não encontravaquem se encorajasse a mandarvil-o para"o Bi-asil, até que aCompanhia Brasil Ciuemutogru-phicii se abalançou a esse e;n-prego de. capital, verdadeiramen-te fabuloso! E por isso está tleparabéns o Programma Serrador.com o exilo immchso alcançadohoritem, como no primeiro dia deexhibiçãó.

Nada se pele comparar a icssesuecesso, a não ser o que foi ai-cançado ha dois mezes por "Mi-,gucí Sti-ogoff,,.

Como naquelle film. este bateucom elie o recoril de assistência,completando n lotação do cine-mn.

E o publico que assistiu aos

icspectaculos," saiu maravilhado.Maravilhado pelo rcraancc em si,como'pela montagem grandiosa edeslumbrante, e como ainda pelotrabalho dc interpretação, princi-palmente o deEmilJanings. Essenome indica tudo. Emil Jau-ings! Na interpnatação da figurade Ncro, elle é simplesmente for-midavel! E não erraríamos dizen-dõ que um dos motivos principais,sinão o principal, está no appare-cimento de Emil Jánings nessefilm.

Em summa — quer pelo ro-mance de Hçnryk , ;Slenkiéwicz,quer pelo conjuneto' das scenasadaptadas por mão de mestre,e montadas com luxo e grandeza,c iquer ainda pelo trabalho deEmil Jannings', a verdade 6 que"Quo Vadis?,, se revelou uma

maravilha.Si não ponde entrar no Occon

hontem,. c na véspera, não desa-niine. Volte hoje lá, um poucomniB cedo... O essencial é quenão deixe de ver esse film magni-fico. ;

'

UM ANNO DE PREPARA-TIVOS GASTOU O "PIRATA

NEGRO»' «O pirata^ negro", ' o grandefilm da United Artists, a estrearnodiá. 1 de. julho, no CinemaGloria, levou mais de um annoem preparativos, gastos em es-tudos o obseryaçOes feitas pelossous directores sobre as differon-cos partes e episódios da acção.

Esta pellieula, como. sabem osleitores, é colorida e por um pro-cesso intolrament© novo, o qualnecessitou de mais de um annodè posquizas para se obter o rò-sultado final, que realmente éassombroso e magnífico.

Douglas Fairbantts, o directorAlbert - Parkor, os technicos . dostudlo.qs peritos dos laborato-rios despenderam um anno â, pro-cura de úm! resultado satlsfacto-rio, que viesse de uma vez parasempre prehencher ¦ a falha , dofilm-colorido na filmagem ame-ricana. '

. Em geral, os fllms yankeesnão apresentavam colorido dignode sor v apreciado como a ultimapalavra na matéria, mas "O Pi-rata Negro"í com o seu proces-so technicolor veiu resolver 1 dproblema da melhor maneira,causando assombro e recebendo,a critica palavras cheias de elo-

gids."O Pirata Negro", que DouglasFairbanks, o sempre querido as-tro da.United Artists, escolheupara argumento de sou Ultimotrabalho, é. uma historia dè Pi-ratas, como o seu nome deixaver, mas, apesar desse assumptoestar já bastante explorado, o' fa-moso Douglas encontrou, "plot"interessante, detalhes valiosos e.proezas sem numero com que es-pera arrancar novos applausosdos seus admiradores.

Este novo trabalho da UnitedArtists, bello o soberbo, apresen-tara também ao nosso publico afamosa ''estrella" ; BilUe Dove,que tantos • admiradores possueentro nós. .,.'RICHARD BARTHELMESS—EM"INTRUSO CAVALHEIRO,,

— NO GLORIAO Programma Serrador qúe

costuma apresentar-se. ho Odeon,desta vez estende um dos. seus rá-mos, para depositar uma flOr dearte o belleza na t^la, do -Glo--ria,, apresentando na, .próxima sè-gunda-feira, dopois de amanhã,mais um film da First Natlo-nal — ¦ "Intrusp Cavalheiro" Pa-ra quo se garanta desde já o sue-cesso deste film, basta dizer quoo . heroe do romance 6 RichardBarthelmess. Quem não gosta deBarthelmess ? Um bello rapaz, eúm explendido artista. Explen-dido mesmo, e em "Intrusp Ça-valhelro" elle so nos apresentacomo o conhecemos -r- bello, in-sinuante, cavalheiresco, luetadore amante.

O romance ó adorável. Fala-nosde uma época que não bem a, dehoje, mas quando havia cavalhel-ros e cavalheiros de verdade. Ri-chord apparecc-nos como o filhode uni estulajadelro, querendo in-gressar na alta sociedade, dese-jandg ser um "gentleman", e odestino o auxilia delxando-lhe afortuna do um tio que morreu,deixando-o como herdeiro. E ellese foi para Londres, onde pelosseus dotes so foi firmando e so-brepujando tudo o mais, ganhaií-do o coração de sua amada deum modo todo romanesco o in-terossanto.

O Gloria vae apanhar maisuma semana esplendida, a «orne-çar da próxima segunda-feira,quando tiver a figura de RichardBarthelmess em sua tela.

TIRO PIEDOSOPor certo p leitor é admirador

de Buck Jones, o sympathico ar-tista cow-boy, o sendo assim na-da mais natural que ir vel-o nofilm "Tiro Piedoso", da Fox, queos Cinemas Pathê e íris, vão ex-hlbir na próxima semana.

Nesta pellieula o querido BuckJones tem como "leadlng-womania graciosa Virgínia Brown Falrl,que allla os seus encantos ás bel-lezas da natureza, onde se des-enrola a acção desto film. Ser-ve de thema uma questão entrefazendeiros, criadores de gado,acerca dos direitos sobre a dis-tribulção de águas, sobre os cam-pos de criação.

Ha também neste film a como-dia, a lueta, a emoção e uma de-liciosa historia de amor, emfim,o gênero agradável a quo BuckJones nos habituou.

A Fox Film, no intuito de nosdesvendar as maravilhas natu-raes, como já tem feito em suasproducções anteriores, fez a fil-magem do "Tiro Piedoso", empleno deserto, onde ha digno dedestaque uma grande tempesta-de de areia. Portanto não esque-çam que "Tiro Piedoso", da FoxFilm, com Buck Jones, vae serexhibido nos Cinemas Pathê eíris, na próxima semana.

"O DEGELO» NO CINEMACENTRAL

Ent" plena região da neve e dogelo, á lúzpnJllda de ura. tímidoSol e ás rajadas frias os ventosimpenitentes, tumultuarão as pai-sõos humanas com intensidademenor do que as que abrazamos homena dos trópicos, sob umsol violento que lhes parece in-cender o sangue nas veias ?

Eis um problema cuja soluçãonão parece difflcil, pois, para es-tudal-o não carece ir ao Alaska,nem a Spitzborg. O cinema, que6 o reflexo dos aspectos naturaese do estado moral e social dospovos nos servo do precioso do-aumento para aquelle fim. Ahitemos, por exemplo, no Central,na próxima segunda-feira, o so-berbo drama "O Degelo", comque a Universal, tão zelosa emproduzir film de primeira ordem,acaba de brindar a sua numero-sa clientela sul-americana. E' umsoberbo drama em plena neve —em que o ódio, o amor, o clu-me. o despeito, a jactanaia- 1» h«i-

tuliiii.iin-i.ninininim ii .ii.,,.,,..,., .n....,..,,.. |,-,-. t... ¦

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SPORTSFOOTBALL

CAMPEONATO DA CIDADEOs jogos do amanhã

Serão realizados amanhã osseguintes jogos dc campeonato:

NA AMEAPRIMEIRA DIVISÃO „,

America x Fluminense — Nocampo da rua Campos Salles.

Flamengo x Vasco da Gama —No camipo dn rua Páysandu'.

Botafogo x Villa ,lsabol — Nocampo da rua General Scveriano.

Bangu'. x Brasil — No campoda rua Fcrrfdr, á Estação de Ban-Su'. ¦' ,.:

Andarahy x S. Christovâo —No campo da rua Prefeito Ser-zedcllo.

'SEGUNDA DIVISÃO .Carioca x Olaria — No campo

da Estrada de D. Castorina.Bomsuoceaso x Everest — No

campo 'do primeiro.'

'NA LIGA METROPOLITANA

M-vvillls x Americano — No?ampo do primeiro, no RetiroSaudoso'. - i

Metropolitano x Esperança —No campo do'Engenho de DentroA. O.

S. Paulo-Rio x Modesto -~ No?ompo da rua do Itapirü'.

Dramático x Campo Grande —Xo campo do primeiro, á Estaçãodo -Realengo.

O TEAM DO.VASCO PARA 'AMANHA

Para j o jogo com o Flamengo,amanhã, a esquadra vnscaina seipresontarií com a segiiinte orga-uiznção:- Nelson, Herpanhol. eItália; í{esi, ¦ Bolãó e Bainha;Paschoal," Torterolli, Russinho,Tatu' c Bndu'.MAIS UMA EXCURSÃO DÒ

COMBINADO VOU ALIE JA' VOLTO

Seguirá amanhã 10 do corren-Ia paru a cidade de Quuty, Esta-do do Rio, afim de, em luta re-nhida, enfrentar a disciplinadaesquadra do Quatycnse FootbailClub.

Será sem duvida uma bclla tar-de sportiva onde vos adaptes dosport em Quaty ,terão oceasiãoile apprcciur, os nossos valentespl-avcrs.

A.embiixada carioca s.crá assiinconistiuticla: .

Presidontio: Raul Santos.Secretario: João de Oliveira..Thosoureiro: Lino de Azevedo.Vicc-presicknto — Oscar Costa.Director sportivo:' Salvador Ca-

parclli.Juiz: -Ary Coelho do Ameri-

cano' F.-íG.' ;- :¦> - >;r :i . ; .\.'Imprensa: Ernesto Lima da "A

Rua,,..Jogadotás: Waldemar I, Wnl-

('loniitr II, Sereno, Ney, Ribas,Monteiro, Bcbeto, Walfredo, Uri-ça c Lino.

Salvo modificação de ultimahora o team carioca será isto:

Waldemar'I — Waldemar II eM. Lopes — Sereno, Ney e Ri-bns —. S. .Christovâo. Monteiro,Bercto,'.Walfncdo c Mica.

BOXO "LÉfIO DO NORTE,, EN-FRENTARA' HOJE EDUAR.

DO PEYRADESylvano Costa x Bruno Spalla —

•^ ,\ As ,prollmlnaro8 . "

. ..ÍCere.mjos''hojef no campo da ruado 1 Riaclmelo, p reappnrecimcnto

.de' Tpbiaá JBinnna, o'popular '-.ua-rujo; dé' ipunch violento, contraEduardo Peyrado, o tcchuieo ar-gentino".;

A. Magalhães ^CirurgiãorDentiata

Cone: Rn ma lho Ortigão, 9 — 1'andar —• Sala 11

Tel. C-1456 — Das 10 1(2 ás S

ESCOTEIRISMOFESTA EM DEÒDORO

Domingo, cm Deodoro, reali-zou-se uma boa festa de escotei-ros. appárecondo á mesma váriosgrupos, como o do Angras e ou-troa.

Houve discursos, jogos, de-monstração e finalmente foi ser-vida aos presentes, farta mesade doees.

~".'.~~.~.7r.—¦"."¦'.".'— '. -- - 1

>;.:¦ mm

"A MANHÃ" PROLE-TARIA

UNIÃO BENEFICENTE DAENFERMAGEM DO BRASIL

Sede social, rua Frei Caneca, 4sobrado

A's 1G ' horas do domingo, nolocal aoima mencionado, a UniãoBeneficente . da Enfermagem doBrasil, realisará uma assembléa ge-ral para tratar da seguinte or-dem do dia:

Discussão dos estatutos; eAssumptos geraes.Sendo esta uma ,das maia Im-

portantes nssembléas que a no-vel organisação voe realizar de-pois do sua fundação, é do espe-rar qué os enfermeiros e onfer-molras o . auxiliares, compareçampára que os -estatutos da Uniãosejam amplamente discutidos econhecidos de- todos os adheren-tes á União.

O ingresso para assi3tlr a estaassembléa é extensivo a toda acorporação em geral.UNIÃO BENEFICENTE DOS

CHAUFFEURS DO RIO DEJANEIRO

Assembléa Geral ExtraordináriaDe ordem do Sr. presidente,

cpnvido os senhores associadosquites, -á tomarem parte na As-sembléa Geral Extraordinária, arealisar-se na próxima segunda-feira, 20 do corrente, ás 20 horasna sedo social.

Ordem do dia: Eleição paraprohenchlmento das vagas exis-tentes no. Conselho Deliberativo. ,

E* necessário apresentar o ro-cibo de quitação óu a carteira so-ciai..

Rio; 18-0-927,— O 1° secreta-rio, AhelGonçàlvea Lisboa.

vs

ASSOCIAÇÕES¦¦*«

-ip; -i-

Soe

P IANÒ5 LUX

Tobias Bianna, o "Leão do Norte"

Peyrade, é detentor de' um respoi-taViél- cartel onde conta innumerasvictprins por Itnock-out c um per-feito conhecedor dos Segredos derings. Bastante impetuoso, fortec leal, argentino tão confiantecm stiás qualidades pugilisticas,chegou 11 desafiar Rosa Britto, ocampeão portuguez dos meio-pe-sailos, com bolsa ao vencedor.

., Bianna í nijuolliC! boxeur que hatempos venceu no primeiro round,por, knock-out, a Jess Prntt;vén.cou Annibal Fernandes; nospontos, em um match em 10romidS; vcnoaÜ

"lia pouco tempo a

Hugo ítalo Merigo támbem nospontos.,.A única derrota que omarujo sofirou, até hoje, foi-Uic' imposta pelo technico licspa-nhol',loé Waüs • que, tambémvienceu Peyrade nns mesmas cou-dições: .—-. nos pontos.,

Comp' vêm os nossos leitores,ambos 03 adversários dc hojevenceram Hugo ítalo Merigo eperderam para .Toé Walls.

O PROGRAMMAO programma para hoje obede-

cera a seguinte ordem:' Io mntch — Amadores.2o match — Wnldomar .Tcnun-

rio (brasileiro) x Antônio Ni-colleln (italiano).. Em seis roundscom luvas de quatro onças.

3" match — João Alves (bra-sileirol.x Ilçnry Luiz (portuguez)Em sete rounds, com luvas dequatro onças.

4° match — Rcvanehc — Bru-no Spalla (itnllinno) x SylvanoCosta (portuguez). Em oitorounds, com luvas do quatroouças. '

5o match — Tobias Bianna(brasileiro) x Eduardo Peyrade(argentino). Em dez rounds, comluvas de quarto onças.

Kflo <em rltal. Únicos fa-I

' orteado* com madeira»do pais. Contendo 88 no-

tas, teclad'1 de n.arfim, e de tre»ueoaea. Vendas a dinheiro e »prestações. Gozarão de 0 °|° osprofessores o alumnos do Insti-tituto. Também se aluga.Aveaida S8 de Setembro a. 341.

Telrvh. Villa 3228it—, » " ,¦; .

OS COUPONS-BRINDESDE TERRENOS

Estando quasi cxgotada a primei-ra sério desses coupons que vêmsendo distribuídos pelo Ao MundoLoterico, rua Ouvidor, 1159, cujosorteio se realiza hoje ás 3 horascom o Io sorteio dos três da tra-diccional loteria da Cupitál Fcilcralde S. João, os retardatarios, entro-tanto, receberam , já os • Couponspara a segunda série que se inicinráhoje, acompanhando os bilhetes quese adquirir ali, os quaes terão alémdisso direito aos finnes para o mes.mo dinheiro atei o 10° premio do 3osorteio da mesma loteria federalpnra S. João. Hoje 400:000$000por.20$, meios 10$.' quartos 5$,frneções 1? o dezenas sortidas-n10$, ha poucos bilhetes ti venda.Hoje, Ao Mundo Loterico, rua Ou-vidor, 139.

MÉè Fluminense de Air.-eculliira usinas Roraes

NEZI

L

1 'O tônico innlR perfeito e

J, «cientifico dn actutilidade,4 indicado nn tuberculose,

frnqurzn Kcrnt, insomniiiH,ínilisa do cérebro, esgota-mento nervoso, falta de

nppctitc, etc. .App. pelo Dep. Nnc. S. P.,sob o n. 4.0Õ9, de 1 de Set.

de 1025.

Dep. F. da Silva Ifeues & C.Run Buenos Aires, 273

RIO DB JANEIRO

VERGARA-ONAINDIA (azues) contra .ITUARTE-MELCIHOR (vermelhos)

UM TORNEIO EM 20 PONTOS — A'S 14 HORASIZIDRO-OVARSl.il LARRE' (campeCtís paulistas) tornarão

parte nos torneios nocturuos ¦-

HOJE II O J HOJE

1 -/' — NO

ELECTRO-BALLRUA VISCONDE DO RIO BRANCO, 51

A Moríe da Grippe

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vura, todas as paixões do homemse manifestam em toda a sua in-tonsidade, livres <lo peias, brutaesou sublimes, conformo a alma emque se generam.,

Vel-o é ter a solução do pro-blema — como quem observasseo phenomeno "in loco". Um dra-ma verdadeiro, um drama empol-gante, um drama soberbo !

E culminando a interisio.de dasscenas, o bello horrível de umaavalanche quo se desencadeiacomo um flagelíó — tão violon-to como os próprios sentimentosdos homens e que chega a amèa-çar a vida e a felicidade de duascreaturas quo se amam.

Os protagonistas são KennethHarlan o Viola Dana, a meninados olhos claros, t^j sorriem tan-to mmfi labioijj

Noticias FúnebresMISSAS . . -

Exnieralilina Muniz Barreto —(Santinha) — Por alma da Sra.D. Esmcraldlna Muniz Barreto,sogra do tenente-coronel Augus-

: to dn Costa e Silva, será rezada,hoje, ás 9 horas, a missa de tri-| gesimo dia, no altar-mór da igre-

ja do S. Sacramento.I — Na igreja do Sagrado Cora-jçao de Maria, à rua Cardoso noj Meyer, será rezada, hoje, sabba-' do, ás 9 horas, missa de 30" diaI por alma de D. Constança Fer-i reira Jàcques.j

— Reallza-so hoje, na igrejado Amparo, em Cascadura, umaj missa em aeqão de graças pelorestabelecimento do Sr. Affonso

BrarioO, mandada rezar por seusogro Cezario Gomes.O acto religioso terá logar ásl\ horas da manhã.

Indicador medlcDr. Pache de Faria

Phnr. Reilemittora — Diarla-nerte —RUA DIAS DA CRUZ, 1Í3

o Sete de setembro, 97 — sesun'Ias, quartas o sextas — 6 horaf

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Acía da sessão extraordinária da Direcforiada Sociedade Fluminense de Àgricul-nira e Industrias Ruraes, reunida esp^r:( .cialmente para apurar a eleição do dí!rector do Instituto dc Fomento e EçÒ-nomía Agrícola do Estado do; Rio ;cleJaneiro, representante da lavoura. ;

, Aos dez dias do mez do Junho-tle mil novecentos e'Vintè?e setena sala das sessões da sede social da Socictlncjo Fluminense de Aírl''cultura e Industrias Ruraes, á rua Visconde do'Rio Branco n. 521/«tf ''

Ntetlieroy com. a presença do 13x.no. Sr. Dr. Aínafdo',^Sícretaro das Pmanyas e presidente, cm exercício, do Instituto ie "Fd'."menoe Economia Agrícola do Estado do Rio'-de Janeiro..reuniram-s*''os Drs. Ranulpho Bocayuva Cunha, presidente; João íedro. dá Vei/h'thesoure.ro geral; e Creso Braga, secretario geral,, constituindo á &¦rectona, em., e^rcicio, da mesma Sociedade,, para o fhn especial deproceder a clç.caoe apurar os votos dos lavradores" matriculados,; nós'termos do artigo 16, do Regulamento anuexo ao Decreto WpierW2.189. de 21 de Agosto de 102G, para a eleição do seu rcprepeíKna direccao do citado Instituto. A's 14 horas,.o Sr. prttldfatTdES'rando aberta e publica a sessão, e installados os trabalhos, agrtdencní

'a presença do representante da Sociedade Nacional de AgnWltura •*'Dr. Antônio Carlos de Arruda Bcntrão, dos da Imprensa,' pessoài*gradas, de lavradores, directores e vários sócios da Sociedade có"mumeou ncharera.-se sobre a mesa as cédulas enviadas pon' vià nosUl.em cartas fechadas e pediu a todos que, porventura, fossem poVuZ?dc ou ras, que as apresentassem ú Mesa, para serem devidamente"

âuTo Sr* ZT\ í0 •tt0ndÍ,,°-, Em Se8UÍda' ° Sr- Poente ttS \que. o Sr. s-peretario ia proceder n abertura dos enveloppes e «mfe,rir, pelo numero md.cado nas cédulas, a matricula, constante

'do uVro" ¦

reSpcct»vo, fornecido pelo Instituto, nomeando aUesa'V^lS.Soes de escrutmadores os Srs. engenheiro civil Antônio Kibeiro deGmmarues Mario Justiniano Q„intâo, secretario da Escole SuperiorfLtrr »r! C MedÍrn Vetcrinaria' '™m°ro da. commissão'dofÈ«-tradas de Rodagem e Transportes, Zakeu Penha Garcia,- guarda-livrosdiplomado, aux.l.ados pelo Sr. Mario da Cunha Valle, 3* official díDiructoria Geral de Contabilidade deste Estado, designado pela Adn,^'nistrecap Publica; a pedido da Directoria da Sociedade. Ò"-DH CresoBraga suggeriu o alvitre dc sertm acccitos'os talões-tios'imposto»territorines de 1027, pois a razão legal da exigência dos,aó ultimoexercício é<a previsão .do que, na época da eleição, cm Junho,:n5o cs-tivessem, pagos os impostos do corrente nnno o que, entretanto não.se verificou ,cm relação a muitos proprietários e não sendo possívelpagar os impostos de 1027, sem liquidar os de 1026," 6 Óbvio que 'aquelles- satisfazem A exigência da lei. Essa proposta'foi ofóectô dediscussão e deliberação da directoria, que a rejeitou tio'somente'nor-qiic o paragrapho segundo do artigo 1C do. Regulamento annexo aoDecreto numero 2.1S9, de 21 de agosto de 192(5, exige imperativa-mente o talão do exercício unterior. A' medida qtie iam «endo aberto.*os enveioppes, pelo Secretario Geral 'da Sociedade e retiradas ascédulas acompanhadas do talão ou certidão do-pagamento dò impostoterritorial, eram ellas passadas ao Dr. Arnaldo Tavares^ Secretariodas Finanças e presidente do Instituto dc Fomento e Economia Aeri-cola, que com o Sr. presidente.'Dr. Ranulpho Bocayuva Cunha e do-mais componentes da Mesa, apuravam os votos, atrribuindo.lío.can-(Mato designado na cédula, tantas quantas fossem as quotaside1 2Ç00Ocontidas ua importância do imposto, pago pelo votante -e.relativo aoultimo exercido, proclamando os suffragios, cada um de per si, en-tregando cs cédulas c talões aos escrutinadores, para os necessário»lançamentos c contagem de votos. A' proporção que a Mesa énçlíftra-va cédulas nao revestidas das exigências legacs, separava-as pori»-»prestaveis. Até ás 19 horas, foram os trabalhos feitos incessaritemen-te, quando o Sr. presidente suspendeu os mesmos, por uma hora, parao_ jantar. A's 20 horas, tendo tomado assento á Mesa, o Sr, Dr* tfrãh-cisco Corrêa de Figueiredo, gerente do Instituto, representando Vise»presidente Dr. Arnaldo .Tavares, por expressa.designação deste,'coWfaculta o paragrapho terceiro do artigo 16 do Regulamento awi»jto ati.Decreto n. 2.1S9, de 21 dc Agosto de 1026. proseguiu-se no-exame''e -apuração das cédulas sempre na mclltor ordem e ns 20 horas e 2Bminutos os escrutinadores entregaram as suas listas-para sommal-asmecanicamente, o que fez o Sr. Mario da Cunha Valle, funecionario-da Directoria dc Contnbilidude do Estatlo, sob a fiscalização da Mesa'c dos três escrutinadores, chogan'do-sé ao- seguinte, resultado^ Dr. Eu-rico Teixeira Leite, 113.545 votos; Frrçncisco Bàdcnes, 100.93Ò vo-tos; José Gonçalves Lnssa Vieira, '27.778

votos; Guidò Hygim>"Ran-gel, 840 votos; Paulo Frunco Wcrneck, 126 votos. O Sr. presidente, •leu, então, em voz alta esso.resultado e proclamou eleito^por'maiori»|o Dr. Eurico Teixeira Leite. Uma vigorosa salva de,palmas foi ou-vida. Pedindo a palavra pela ordem, o que lhe foi concedido,, o can di-dato, Sr. José Gonçalves Lessn Vieira, ¦ leu, o seguinte:?"Julgandopossuir alguma .autoridade para fnllar nesta grande assembléa por-quanto acabam os presentes de verificar que obtive, neste memorávelpleito, 27.773 votos expontâneos, os quaes ¦ reputo dc, alto" ef feito mo-ral, visto terem elles- partido dos maiores produetos ,de café" no

'Esta-do, justamente-os'que mais directamente tátn relações com o i impor-tanto Instituto de Fomento e Economia Agrícola do Estado dò'Riodc Janeiro, peço venta para formular o seguinte protesto:

'E', Sr.

presidente, contra o processo de qüe lançou tnão o candidato'Sr.'Fraii-cisco Batlenes. Refiro-me á circumstancia db ser o mesmo candidatoalto funecionario do Instituto de Fomento o Economia' Agrícola' doEstado do Rio, a quem coube, como chefe d» Departamento de Fisca-hzação, o fornecimento de guiaa para .o despacho-do café dos lavrado-'res, arma poderosa que poderia usar para a' obtenção de votos, alémdo censurável facto de ser a quasi totalidade dos seus votantes doMunicípio de Campos, onde exerce as funcçõics de collector da» Ren-das do Estado, o Sr. Vicente Batíenes, irmão, do candidato, que muit»podia fazer pelo mesmo. .Além disso, Sr. pnesidente, dispondo-o Sr.Batlenes de numeroso contingente de íiscacs.do Instituto, intéirameülte ás suas ordens, que percorrem o Estado cam passes

'livres, optimòsvencimentos, diárias, e ndeantamentos para dcspezas.com automo-veis, alugueis do cavallos, etc, podiam exerfcer esses funecionarios ]pressão junto nos lavradores de quem poderiam obter votos'-dando'1assim a impressão de que o Sr. Badencs cstajva agindo ppr cpnta do ígoverno, quando a verdude é-que,.tanto o Governo como a Adminis-tração do Instituto, timbraram em dar jlcna liberdade nos lavradores '

para escolherem seu representante. E' o que tinha a dizer porém a Iprincipal razão deste, protesto desapparcecu, ejn parte, com' a victoria ,ldo candidato Dr Eurico Teixeira Leite.» O Sr. presidente declarou >que ia constar da acta esse protesto, cujo original pediu, devidamente \assignado, «ara archivar nn Sociedade e,' atada uma vez', disse que os-f \tava prompto a receber c providenciar sobre qualquer outra reçuima-fçSo. Ninguém mais usando da palavra, o &. presidente participou!

''

que ia expedir, immediatamente, uma communicacão ao Sr.' presidêa-''te do Estado, sobre o resultado da eleição, afim* de S.- Ex. resolver!sobre a nomeação de quem de direito, no prazo do'cinco dias5 de ac' !côrdo com o paragrapho 3° do artigo 16. do Regulamento aniiexo aoiDecreto n. 2.180, de 21 de agosto de 1026. Declarou mais que a;Directoria da Sociedade ia remetter, ao Instituto de Fomento e Eco-:nomia Agrícola, todos os- talões de impostos territoriaos que acompa-'{'nhnram as cédulas dos votantes, afim de serem devolvidos os mesmoa'talões aos seus- donos, podendo a Sociedade também fazer as devolu-íçõ-cs daqttelles que foram-entregues pessoalmente, ás mesmas pessoa»' 'que os trouxeram, mediante recibo. A's 10 horas c 45 minutos ao'encerrar os trabalhos, o Sr. presidente congratulou-se com-a lavoura'do Estado do Rio de Janeiro, desejando que o funecionamento normaldo noyo e grandioso Instituto de Fomento e Economia Agricoja, crea-do pelo. Legislativo Fluminense e iiupulsionndo. pelo vigoroso énthti-siflsmo constrtictor de S. Ex., o Sr. presidente Dr,.' Feliciano' Sodrérealize os altos objectivos de progresso è desenvolvimento constantesda economia dessa gloriosa umVlnde'da,Federação Brasileira.• A assis-tencia applaudiu vivamente,-as palavras db Sr. .presidente-que'

'logo

em seguida, encerrou os trabalhos. E, para conptar; lnvrou-sé estaacta que, depois de lida„e achada conforme, vae essignada -por & $x,o Sr. Dr. Arnaldo Tavares, secretario dàs Finanças e presidente- doInstituto de Fomento o .Economia. Agncol» do Estado do Rio de Ja-neiro, pelo Dr. Francisco Corrêa Figueiredo, gerente do mesmo Ins-tituto e representante dc S. Et., pela- Directorja .da Sociedade

'.FJ^mi-nense de Agricultura e Industrias Ruraes e pelos tres escrutiniu', (re?nomeados — Arnaldo Tavares, Ranulpho Bocayuva Cunln. F.ratúacaCorrêa de Figueiredo, Dr. João Pedro da Voloa, Creso Braoa. Os n».nrutinadores: Antônio Riboiro Guimarães, Mario Justiniano Quinta».Zakou Penha Garcia.

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Page 6: isica delem o •; v passo • •. • .. •¦•a ladra - nmmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00462.pdf · ,1'am, aqui. om beneficio dos co-¦{ven dos banqueiros Imperlnlistas,'

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A MANfíà — Sabbado, 18 do Junho do 1927

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DIRECTORIA

Director-Presidente, Dr. Geraldo RochaDireetor-Vice-Presidente, Dr. Carlos Kiehl

Director-Thesoureiro, Dr. Pedro PernambucoDirector-Gerente, Dr. Sócrates Bittencourt

A RODRIGUES ALVES - 431Norte 295? — GerenciaNorte 1355 — Secção Commercial

TELEPHONES Norte 4344 — Entreposto de Leite

j Norte 8363 — Residência do Director-Gerente\ Norte 2449 -— Álmoxarifado

Construído sobre uma área de 12,000 metros quadrados com Í51,m, de frente para a AvenidaRodrigues Alves, é o maior frigorífico Sul-Americano. Produz 3.600.000 frigorias-hora, refrigerando econgelando mercadorias diversas, carne, fruetas, cereaes, etc. A sua capacidade útil de armazenagem éde 38,000m3, tendo já mantido em "stock,>3&000 bois. Fabrica 85% do gelo consumido pelo Rio,tendo installações para 220 toneladas diárias e câmaras para "stokagem" de 1000 toneladas de gelo.

A Empreza construiu em suas dependências um modelar

TO LIVREpor onde passam milhares de litros de leite provenientes de Minas e do Estado, do «Rio. Recebe esseprodueto nas estações tçmsinaes das Estradas de Ferro, submette-o ao exame da Saúde Publica,vendendo-o com todas as garantias hygienicas Ò LEITE HYGIA a domicilio.

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DE

G Entreposto recebe actualmente 30.000 litros diários e comas usinas em construcção terá 45.000 litros nas Seccas.

St

[Arte lyrica nacional'Em boa hora o empresário

Slaffa, reiMt.ii' os melhorvs ele-¦mentos cantores nacionaes, for-•mando uma companhia lyrica quese cxhiblrá «<? Phoenix. Cercan-ilo-sc de profissionaes estrangei-tos do reconhecida competência,nitregou-llies a direcçãQ arlisti-ca do conjunto, dispotUio-se aJazer uma temporada de arte ly-rica com os recursos existentesAo paiz, sem auxilio algum dos'ffodcres públicos, refractarios sem-'ire a. tudo quanto se relacionacom a cultura artistieií popular.

E', portanto, um emprehcndí->V«j»ío digno de applaíusos, pois,'tèpreseiità para nós um grajidepasso para a realidade do nossotheatro lyrico, tão diseptido e ja-mais realizado por quem querque seja.

A próxima temporada, do Phoe-nix merece o registo que sc faznesta pagina, porquanto repre-

1 senta uma obra cultural de gran-de alcance patriótico.

Encabeçada pela. figura iílustrede ' Óiovamti CManettí, notável' compositor e regente conta aín-da com a collaboração effictentede Silvio PiergUl, outro elementode valor incontestável o RomeoBorsolll, aetivo e eom/petente' maestro ãc coros.'.Dos nacionaes Carmen Eiras,'Maria Antonietta. Ribeiro, Doloi-csBelchior, Darcilla Lalor, Margari-fia Simões, Del Ncgri, Nascimen-to Filho, Ernesto De Marco, Lu-ciano Cavalcanti e João Athos, re-mresentam a nata Aos cantoresíprlcos que possuimoy. Entre os"estrangeiros, estão E.. Dacabullo,D. Santoro, M. Gattl* De Lncca

¦0 Perrota, uns. nossos conheci-dos, outros, estreantes, porém,nomes recommcndavais da scena

, lyrica.

Junte-se uma preparação te-clinica copio "il faut", "misc-cn-secne" a capricho, orchestra na-ciçHtaZ bem concertada c ter-sc-úsegurança na ¦victoria de mais«mio tentativa nacional movidapelo esforço particular de úmMecenas, eoadjuvado pelo ontliu-siasmo de um grupo de sonha-dores.

Este jornal, sempre prompto amanifestar os seus applaíusos aosemprchejidinionlos patrióticos, vãosc furtará cm premiar tão nohi-tttantc esforço.. — AMADORCYSNEIROS.soa vikujusi íici òyõvoHòàl v

SANTOSE' no próximo dia 10 de julho,

cm vospéral; que se realizará noTrianon, a grande festa de coroa-gao do Ismenia dos Santos, porter vencido o concurso tão bri-lhantemenle promovido e reall-zado pelos nossos collegas d'"A-Rua".

Foi organizada uma commissãopara dirigir as homenagens) a.Ismonia, Elza Comes o Olga Na-varro, composta de Hélio Silva,Nelson Martins, Zolacliio Diniz eo rodactor desta secção.

Esta resolvido que o produetodeste espectaculo será destinado,metade á Casa dos Artistas ometade a Columna Prestes."HSTItE'A ' HOJE A COMPANHIA

ESPERANZA IltlSO acontecimento theatral des-

ta noite 0 a estréa dá Compa-nhia Esperanza íris no TheatroRepublica.

Foi convidado para assistir ao"debut" da grande Companhiade Operotas e. Revistas da muitoquerida "estrelia" mexicana, oSr. presidenta da Republica;;

Esperanza íris, que é, rhcon-testavelmente a artista mais que.rida do. publico carioca, será ai-vo esta noite do significativasdemonstrações de apreço. Espts-ranza íris. e seu esposo .TuanPahner, direetor da Companhia

apresentarão ho publico um má-gnlfico conjunto, composto demais do oitenta figuras, como oRio de Janeiro ainda não apre-ciou.

E' magnífico o programma docupcotuculo de apresentue.au, qtiu

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Esperanza íris, a querida actrizque estréa hoje no Republica

é levado em Io recita de assigna.tura.

Esperanza íris fi a organiza-clÒra desso espectaculo.

Depois da festejada artista dl-rigir algumas palavras de sau--diujões áo publico seu 0 uigo,será levada á scena a uporétáem 3 actos do maestro Luna, "Aíiíoca de ciimpanillas", que estáassim distribuída:

Pellgros, Esperanza Íris; MaryEuz, Conchita J'ii]indé:-i; Euensan-tá, linsita Pallosteros; Tomasu,Pilar Bernardez; lligalo, Hèiirl-que Ramos: Mai-titiico, AmadeuLlpúsadò; Tio Ivelauias, S. Sier-raj.Uon Diego, Francisco Roseli;ÇordÕneillò, Juan 1/edesma; Al-ca ide, ,T. Baro,

A act;ào desta ^opereta passa-so na Hespanha, na actualidaile.

Tcrniinará u espectaculo comum íniignlfico Fim de Festa, co-mu se costuma' fazer em diver-sos paizes da Europa e da Ame-rica. Esperanza íris querendodor ao publico carioca, desde asua primeira fuhcçaô; uma de-monstracão dá riqueza « dp bri-llnintismo das montagens de suasrevistas fará exhllilr os quadros:"O Jardim Encantado", em. quea mesma toma parle juntamentecom Conchita Panados; Lydia1'Yunel.s, .laynie Phuuis o o mara-vilhoso grupo dns "choros glrls"e o quadro- "Matei- Dolorosa", noqual além de Esperanza íris, to-mam parte as Hermnnas Corio etodos os artistas da Companhia.

Este quadro que ê uma lindis-siuia concepção nrlistloa, repre-senta uma invocação da mais bel-Ia passagem da Vida dè Christo.Entre os dois actos haverá uraentveaoto coreographico.- A com-missão de recepção dn festejadaartista, nuo 6 composta de se-nhoras e senhorinhas da socie-dade convidou um dos nossos mo-lhòres oradores-, para agradecera saudação quo Esperanza írisvae fazer ao publico.

Amanhã, em matinée e á noi-to será repetido o mesmo espe-ctaculo da estréa.CÀIiÀ A IÍOCÁ FTHI.VIVA" EM

NiCTIIKltOV

No próximo dia 20 do corre-n-te, reaüzár-sé-á no Colyseu, cmSsMçtheroy, um grande festiva! comá reiiresen tação da comedia deArmando Gonzaga, "Cala á bocaISÇclyina".

São seus interpretes ítala Kor-reira que creou u papel principal

no Trianon, Palmerim Silva, Car.los Machado o outros elementosbons- da, comedia."PAiridSTA PB MACAIIE"» K' A

li.MCA PHEOCCUPACÀO HO-.111 \0 IIIO \

O carioca só tem uma prooc-cupac.áo Itpje, vor "Paulista deMaeahé" o mais justo castigoque já teve Arthur Bernardesdesde que deixou o poder.

A "charge" política de que os-t.'i cheia a revista de MarquesPorto e Luiz Peixoto ú o porteda peça.

O luxo com que está montadoé uni caso sério.

A musica ó deliciosa c todapopularlsslma.

O elenco do Llu Blnatti 6 omais atinado que temos actual-mente, no gênero.ALDA tiAnitlíiò ESTREM SE.

(iUNDA-FElItAEstreará segunda-feira, no clne-

ma Gloria, da empreza Serradór,a companhia Ganido,' com á pe-ça "Quem paga ú o coronel 1", domaestro Freire Júnior, em queAlda Garrido, no papel do criada'.Tosophina, tem uma do suas me-lnóVes creações,

A peça do Frnire Júnior, quoconstituo , a grande "niasootte"da sympathlca actiz, vao, agora,muito liem distribuída.

O papel de Valladão, um dosmais Interessantes, será dosem-jienhado pelo cômico HenriqueChaves c o do Joneca, que é opapel de maior comleldade, serádesempenhado por Américo Gar-rido, que é o direetor da compa-.nhia. "Quem paga é o coronell",quando foi representada no Car-los Gomes, ascendeu a um totalde . duzentas representações con-sècútivas.UMA COMEDIA EXGRAÇA1MS-

SIMA NO TIUANONA comedia "Rodolpho Valen-

tão" é o outro grando suecessoda companhia Jayme. Costa-Bel-mira de Almeida,

As lotações do Trianon exgo-tam-se com facilidade.

Jayme Costa, Belmira de Al-molda, Ismenia dos Santos, Aris-toteles Ponha, Lulza de Olivci-rn, Raul Soares, SitóVòs melhoresinterpretes da comedia "de Gas-tão Tojolro."I'AHA TODOS..." XO GARl.OS

GOMESComo o titulo está mesmo a

indicar a revista que t-stá repre-sentando a companhia MargaridaMax ó mesmo para todos.

Para as famílias; para os lito-ratos, para os políticos, para osvelhos, para os moços, "Para to-dos...", enfim é a revista dáactualldade.

A sua montagem é a maisgrandiosa de quantas já s<j re-presentou no Rio ou no Brasil."ESITMAS...", NO S. I-KUKO

Contintt'a o suecesso da re-vista de Duque e Oscar Lopes noS. Pedro."Espumas" c o espectaculo{KBls fino dos nossos theatros.

Os bailados dirigidos por Ne-manoff e o numero do Elza Uo-mes imitando as nossas estrel-Ias valem tudo.

"VOCÊ VIU"Hojo e amanhã, representa-se

no S. José, pela ultima vez, a"revuette" "Você viu?" com Pin-to Filho no papel de Arthur Ber-nardes.IlEl-EirrORIO DA COMPAXMJV

IjYRICA xo phe.m.yO repertório da "Grande Com-

paii.lilá Lyrica do Theatro Phe-nix do Rio de Janeiro", cuja es-tréa está mareada para o próximodia 1 do julho, foi organizado combastante critério, bastando as-signálarrse o facto de abrir atemporada com a maior obra ver-diana, o "Othelo", opera quo dif-fiçllmonto é incluída na lista deoutras companhia, judas grandesdifficuldades que apresentam aspartes de Othelo q Vago.

Releva notar ainda que fere-mos a opera du Wagner, "Vas-

celio Fantasma", que a nossaplatéa ainda não conheço e aobra prima do maestro Giannet-.te, "Cristo alia Festa de Puriin",cantada no Rio om ISO-i, dez nn-nos depois de sua prohlliição pe-ia censura política da Itália.

O repertório completo da com-panhia é o seguinte: — Othelo,Alda, Rigoletto, Traviata, Trova-tore, Boheme, Tosca, Suor An-gclion Butterfly, Lo' Schlavo, Ma-ria Tudor, Cavalleria Rusticuna.Amicu Frltz, Paglliiccl, Cristoalia . Festa de Purlm, Mimou(amssenel), Carmen, Lúcia deLamemoor, Fodora, Andréa Che-tiier, Barblore dl Sevlglia o Vas-ecllo Fantasma."POR COXTA UO UOXIFACIO';

A companhia Zlz-Zag, reprn-senta depois de amanhã, no SãoJosé a "revuette" do AlvarengaFonseca e Souza Rosa, com o ti-tulo acima'.

Pinto Filho tom os melhorespapeis o Mariska marcou tresoptimos bailados.

A distribuição da peça serápublicada amanhã.

DEMOCRA-A CIRCORepresenta-so hoje eni "pro-

mlérc", ,a opereta "Niniche", como tenor Garcia.

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PROFESSORA DE HES-PANHOL

Uma senhora, do cultura offe-ruce-se pura ensinar irJ»»iáuno.lem casas de familia. Dlrigir-s-j ói-iin. do Hiachuelo u. 145.

O mercado do cambio abriu cfunccionou lionteiii míiltp esta-cionario c rcglilàripente estável.Kortup peciucnos os negpçibs vo-ríficados cm letras bancarias eparticulares, não demonstrando omercado tendência alguma, nempura a baixa, nem para u alta.Ú Banco do J-irasil' sacou a 5 2!)|H2a. o todos oh sacadorns estran-RÓlràs a 5 7|8 d. Havia dinhei-ro pura a. compra do letras par-ticulares a 5 117.1128 a 5 59|G4 d.e letras offerecidas a 5 29|32 d,.O mercado permaneceu estacio-nario é fechou sem altcraç.ão deim-jortançia, ropularmente osta-blliriadò.

Os soberanos negociaram-se de42?500 a 43$ e as libras papel de42$ a 42?500. O dollar regulouá vista do 8$460 a 8$520 c a pra-zo de 8?890 a 8$43Ó.

Os bancos af fixaram as seguin-tes taxas: '

A 90 dlv — Londres 5 5S|G4 a5 29|32 (libra 40$900 e 40G34);Paris, ?32S a $333; Nova York.8J3B0 a 8Í430: Cana*'i; 8Í-U0;Allemanha, 159951

A 30 dlv — Londres 5 51(64 aã 29132 (libra 40$9G0 e 40$G34);Paris, $331 a 1335'; Itália. S471a $476; Portugal, ?425 a $4-12,províncias.. $432 a $445; NovaYork, 8$4G0 fl. 8$520; Canadá,8$500; Hespanha, 1$4G1 a 1$475;províncias, 1$468 e 1$485; Suis-sa, 1?627 o l.?GnO: Buenos Aires,papel. 3$610 a 3$650; ouro, 8?220

a 8$2S0; Monlovidco, S.SÚ30 tia 8$G2l); .lij.pao, 3|9G0; Huecia,2$280 a 2?28r.; Noruega, 2$200 u2$220; Diijnnuiroa, 2$275 a 2$2S0;llolliinda, ;i$405 a 3S430; Syriu,$'333'; Bélgica, pàpòt $235 a$237; ouro, ]$175 a 1$1«0; Slo-vaquia, $252 a $253; Chile, 1$0ÜÓ;Áustria, 1$197 a J|210; Kumu-nia, $057 a $000; Allemanha.2$00G a 2$U20 o vales café, $33-1a $335 por frunco.

SAQUES POR CABOGRAMMAA' vista — Londres, 5 25|32 a

5 13110 d.; Paris, $334 'a

$337;Nova York. 8$505 a 8$570; Itália,$475 á $478; Portugal, .$432 a$433; Hespanha, 1$4GS n i$470-Suissa, 1$G35 a 1$().|5; Bélgicapapel, $238 a $242; ouro,'- £$190':Hollanda, 3$405 a 3S420; Cana-da, 8$530; Japão, 3$970; Suécia,2$290; Noruega, 2*210, e Dinii-marca, 2$235.

MOEDAS ESTRANGEIRASHontem, o Banco do Brasil,

cotou a libra-' papel, a 42|OS0; odollar, papol, a 8$520~"idom, ouro,a 8$750; peso uruguayo, ouro, a8$G10; peso argentino, papol, a3$G30; raseta, a 1$470; escudo, a$455, e lira, a $480.

O CAMBIO NO EXTERIORO morcado de cambio em Lon-

dres, abriu hontem com as se-güihtès cotações:

SlNovd York, 4.85 19Í32- Paris124,00; Itália, 87,25; Bélgica, oti-

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íi'-"rn¦'.:}i.?::',:\r'- ']m:'y

Page 7: isica delem o •; v passo • •. • .. •¦•a ladra - nmmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00462.pdf · ,1'am, aqui. om beneficio dos co-¦{ven dos banqueiros Imperlnlistas,'

ROMA, 17 (U. P.) — O embaixador americano,Sr. Fletcher, em nome do presidente Coolidge, telegra-phou ao primeiro ministro Mussolini, rendendo home-nagem ao aviador De Pinedo pelo seu vpo notável e at-tribuindo, á sua coragem de ferro a determinação de-monstrada de vencer toldos os obstáculos.

WeEíeoiflsasissisírali; õeÉin iDlrcctor-propnctarlo MARIO RODRIGUES

DUBLIN, 17 (U. r.) i— Anmmeía-se que o "leá-der" republicano, Sr. De Valero, deu instruccão aosdeputados da "Fian-Na-Fail" para não prestarem o ju-ramento constitucional da posse. Esses Ideputados ten-cionam sustentar no "Dail" outros compromissos assu-midos com o eleitorado.

k ii leral e èospíMbít \lolpe de vista sobre o panorama social de S. Paulo

...n-!,.,!*,,-'.,.,,. a a i ar' *••-

CGiiipsíeacia fliscrecionaria do ímúmpri eipisar Estante do pii

-»««» •••t"*«t'*«»»"««»'*0'»t-«»**«..t ••*••• •« »'l"t"l« l-folMlHlHl^.llHl.ll^lMl»*

AiU-ndendo ao espirito de cor(ilf)lkln-lè( qne une ou povos,e á civilização qne se Internacionaliza, a con.-.miilçllo federal,no nrt 71! com nmn phra«(c de liberdade, que tornou o Bnill opalz hospitaleiro, jior excellcncln, do inundo — nfio teve duvidai)em iRimlnr nuclonncti e eotranfireiros, eujoi direitos, concernen-tes A liberdade, A xeguranca individual e á propriedade foramindlHtlnctnmcntc BnrnntldON. O principio geral mereceu o» ap-plmiKos «loa commentndoreN, que, neile, viam, como no texto'argentino, necentuada tendência de fraternidade, entre aa raça*,«iue povoam o VnlverKO,.

A par d)N«o, demite dos movimentos reacclonarlos — unspuramente derrotistas, como o nnnrchinmo; outros, tendentes nmuilnr rndicnlmcntc a actual orgnnlr.nçfio do Estudo, substi*tiiiiulo-lhc a base econômica, como os communlstii* _. nchou-seo «Inverno nn ncceHSldude de crenr rigorosa leglslaçflo, paranfnsinr «lo- território nacional os que, filiados n essas correntes,fousem de nacionalidade estrangeira, '

Dalii, ns IcLs de 11107, 1914 e 1021, todas permlttlndo a ex-pulsfio dc indivíduo*, «le nacScs estrangeiras, áèn que se tornas-nem pcrigoNOH u ordem pulillcn ou As Instituições.

Msses dispositivo»;, porém, coilidiain com o texto constltn.cioniil, c, embora se baseassem no, direito de «oliernnla, obTilhnntc preceito liberal do art. Ti impediu a mlopçfio das leisvcsíiícUviís. '

O próprio Supremo Tribunal, se bem que nchasse legal ae.viiubiíto, tinhn, entre seus membros, nlguns eminentes Juristas— .sinceramente npc&rtdos A rediio.tjSo do artigo inicial «Ia de-«•iurnçíio «loa direitos *-*i que nüo reconlicclnm no Bxeentivo com-pclencln «ilsercvtonnriii, pnrn n livre expulsdo de quem querqne fosse estranho A nossa nnclonalidnile,

A reforma dn conatUuiçflo, clnborndn núm período fran-enmrnte róiicciòniiiioi veiu estabelecer nina restrioçUo qunninliNoliitd no iHtiposKivo gerni: o purngrnilho 113 permitte "ao

Pode? I3.icou.lvo exnuliinr do território nacional os suhdltoséstraiigeirofi perigosos A ordem publica ou nocivos nos Interesses«In lScimblIc-n"-.

Com es.ie trecho, «le radical rcdncçilo, os novos constltuln-tesiittrlliiiiraiii no poder executivo, seni mais cxplleaçftea, me.dida de graves conseqüências, cuja sunples njipUoaçao podeduplicar eni dcNinlelligenelns lntcrnnclonncs.

Nilo «lucremos criíicar n hypothese da expulsão de estran-

gclros! o nosso esnlrltó liberal rcpelic ns medidas dc repressão,

que se resumam no desterro do solo pátrio.Compreendemos^ porem, n nttitudc dc defesa, que se pre- ,

para o Kniiido nciuni.Os rDforhinrtoresi «le 7 de .Setembro nchnrnm necessarin a

penalidade ínuxliilit c singelamente n conferiram no critériodo Executivo.

Heccnteuienlc, a Alta OOrte do palii, discutindo um casodc exviilsfio, nc dividiu entre ministros que entendiam ser dis-crcclònnrlá n eompclencíà do Executivo para cxpnlsar, c ml-nisiros «iue instituíam a necessidade dc que fiensse sobeja,mente provado serem os estrangeiros a expulsar "perigosos

A ordem publica on nocivos aos interesse» da Henublicn".Foi o iílreit» de asylo quem justificou o processo pura ns

exiratlieOes, xõ decretadas pelo Judiciário. E» um mesmo sen-tliuento que nos lisya n des«;jar — sem que nisso vá «lcsfespeltono pnragrnpho Kli — que seja permHiid» o "habeas-corpus"

aos que >ie não julgarem nns eondlçOcs dnqucllas, para quemse creou a expulsai!. Vii mnls ainda,- «pie o governo sclentifl-casse á .lusthjn, por oevnslilo ilesses julgamentos, dos motivosque o levaram A pratica tle tal aclo. O silencio a esse espirito;Inijiortiiriri.-i Implicitamente na concossüo dn ordem, dn mesmaforma qne so, pelo paciente; fosse íclln a prova da sún inno-conda.

Som que uni poder invadisse n esphera do outro, estaria aJustiça pnrn garantir a liberdade dos estrangeiros convenlen*tes m ordem i destn formn, supl>rlmlr.se-ln a arbitrariedade doexecutivo.

II, para traçar a acedo deste, 6 pouco o simples enunciadodo pnntgr-nvhò (rintn o tres.

0 Consrcisso Nacional deveni regíilar os casos de expulsão,

para quo esta só se (16 cm seguida ii processo, regular, pois,eqnivnlenuo n uma pena çóndeinnatorta —"a «Idiiortaçllo..— nilo

é justificável que ni>pllque sem justo c debatido exame da ma-

nifosla opportunldndc/...Ao Estado assiste defender-se com toda encrgln, mas já

se passou o tempo dos poderes absolutos.Os brasileiros que desejam, sinceramente, salvaguardar

os nossos foros de povo hospitaleiro e liberal, ameaçados pelotufão «le despotismo «iue assaltam a nação, devem ficar ao

nosso lado. i; > [

Em curiosa e brilhante entrevista, o Dr. Tavares de Almeida fala-nos sobreos problemas de policia e outros aspectos interessantes da vida paulista

A. Tavares de Almeida ê umadas tnais agidas ê fulgurantes or-gnnizações de publicista da gera-Cão moderna. Espirito formadouo ambiente pernambucano, ondeaté ha poucos annos exerceu aadvocacia ,e praticou efficiente ebrilhantemente, o jornalismo; in-gressou depois nn carreira de po-ücia, em S. Paulo, servindouetualmente na delegacia regionalde Rio Preto.

Não se circumscreve, porém, o:ilustre intellectual á orbita dosfèus strictos devores profissio-naes.Sua viva e impaciente curiosi-

oade mental o tem conduzido áesph,era mais alta da especula-São «cientifica, com a predilccç8opelos assumptos vinculados ,1 suanetmdade profissional: a estudosde criminalogia e de direito ne-nal.

Dentro dessa ordem de estudos,tom o Dr. Tavares de Almeidaem preparo um interessantíssimo•ensaio sobre Os criminosos na li*teratura brasileira.

Na entrevista que no*s concedeuo intellectual patrício e que repro-'duzimos abaixo, nef!eete-se um cs-pirito ágil e inquieto, senhor dacultura du sim época e observadorngudo das realidades sociáes doseu ambiente.

Fixou, nessa pagina, o Dr. Ta-Vares de Almeida alguns aspe-ctos altamente interessantes dosurto econômico e cultural 0 daempolgante civilisacão material deS. Paulo.

— Dos serviços públicos doBrasil fi a policia civil de SãoPaulo, dos mais notáveis. Orga-mzação aperfeiçoada, a fama dosseus feitos jú chegou ao estran-gciro, e autoridades na matériacitam-na freqüentemente como mo-delo. Reis» e Ldcàrd, mestres emquestões de policia seientifiea, que(le perto a conhecem, a ella so re-ferem com expressões honrosissi-mas;

B' uma grande, officina de defe-sa social. Ali se trabalha c s*produz.., Uma mocidade cheia deardor e de intelligenciii se entre-ga com dignidade á obra de re-

! :• ;. .1

paiz. 0 estuar das formidáveis acampamento agitado, numa cida-energias qii,e trabalham aquella de prospera e tranqulllii -

terra nova de fecundas entranhas,6 um scenario amplo o magestoso,e o problema da prdem, n.essemundo em formação, è o mai» se-rio e o maiá complexo que se P<5-de imaginar. Ha ambientes oamais diversos. Aqui são as gran-des cidades com as graves o cias-sicas-questões, de prophylaxia so-ciai. Ali são as cidades novas —cidades vulcânicas, como poderia-mos chainal-aB para lhes explicara formação, pela transformaçãode um trecho dc desordenada mat-ta tropical em villa que logo ecidade 'jo onde se agita uma popu-lação Jieterogenea e adventicm,chegada ás pressas dqs mais dis-pares recantos do mundo.

iNaquella», á maior preoecupa-Cão da policia é a segurança dapropriedade, como nestas, o é ngarantia pessoal.BABEIS E.CIDADES MORTAS

— Ha centros industriais cmque os operários nffirmam c:n po-rigosos tumultos o direito de gre-ve como os ha de vida parada, ei-dades mortas ondo u acção da an-toridade 6 um renctivo aos viciose máos costumes que lhes aggra-vam a inércia.

Vejamos, por exemplo, duas ei-dados que polarisam a complexavida do Estado: Sto. Anastácio cStn. Izabel. Santo Anastácio é avida nova, a grandeza futura.Na alta Sorocnbiinu fôrn até pou-co tenipoi ponta dc trilho c eraainda, ha tres annos, um acam-pa'3iento dc cerca de duzentas cn-sas com menos da mil habitan-tes.

Povoaram-na italianos, hespa-nhoes, japonezes c caboclos. ^Mc-dicos, engionhciros e commcrcian-tes procuraram ali o ouro fácil etodos se lançnvom nos negóciosde terras — a botija mágica da-quelle Rl-Horndo verde. Grandescapitaics disputavam a posse deterras até ha pouco abandonadas.E a posso daqucllas terras queforam a ultima morada do bugreno Estado e de onde a civilisaçãoenxotou a Winchester, ,era a pre-oecupacão geral. Ninguém a ti-nha 'mansa e pacifica. Pleiteavam-na então, a mão armada, por meiodo capanga, criminosa espécie re-tardada dc heroe.de aluguer. Pa-acçao ao crime. E de vel-ni aí • t ¦< ¦> , . • ,.

nnrfin «n iWn-iíiíi;.* % ¦¦•{? ramais fácil-alcance deste mtenpoma, no cumprimento dc um de- Iv,pr; realizar obra de patriotismosociologicamente inestimável.LABORATÓRIO DA GRANDE-

ZA FUTURADesviando'a palestra para as-

sumptos geraes, proseguiu o Dr.Tavares de Almeida:

— S. Paulo é hoje o único la-boratorio da., grandeza ¦ .futura do

to o poder político a as posiçõesadministrativas eram auxilies va-liosos. Logo, politica e próprio-dade — objectivo único da luta.A justiça morosa creava situa-ções perigosas. Sú a policia, o zc-Io e u argúcia da autoridade, po-dia disciplinar a .vjija dAoMlla gen-te c' íbfcawro a- agiiãrdaí' com so*cego as soluções jurídicas, trans-formar, como transformou,: aqucllo quo ainda conhecemos. Crimina-

Sta. Izabel é a sociedade paca-ta onde, parece, a, vida parou.Apezar do seu quietismo bíblicosob um cou tranquillo c um climaamimissimo, aquella gente temen-te.' ao chefe o ao vigário dava,quando ali passei, elevado cocffi-ciente criminal. Syndiquiei. Sim-pies a-observação. A quasi gene-ralidade de criminosos era de oc-casionaes e uma accão pnoventi-va contra o uso de armas offensi-vas-e o abuso dc álcool deu rcsul-tados surprcliendcntes.

Aqui tem em linhas geraes ovasto campo em que age a policiade S. Paulo.0 APPARELHAMENTO POLI-

CIALMais o apparclhtmcnto ad-

ministrátivo da. policia satisfaz asexigências do serviço ?

Sim. A policia de carreiraorganizada inicialmente pelo pre-siilsnte Washington, quando secre-tário da Justiça, vem soffrendoreformas que a adaptam a realizarcom segurança, os seus fins. Nahora actual «ella 6 urna. organiza-ção completa em siins múltiplasdependências, sdentificamente or-ganizadas, 13 dia a dia uma novamelhoria 6 '-suggerida,

pelas neces-sidades de serviço, « praticada.

FIGURAS E REALIZAÇÕES—E no terreno da pratica? Òs

seus homens?Os homens da policia dc São

Paulo trabalham e sobretudoamam sua profissão. Somos re-crutadois no 'bacharelato, o nuefaz presumir que entramos paraa carreira, pelo menos com idéasgerais de direito, noções mais oumenos cxnctas de justiça e liber-dade. Nos problemas technicos dapolicia nos especialisaaios pelapratica ,o por estudos. Aliás, diga-se de passagem, que a policia éde todas as profissões aquella cmque mais influo o "callo,, profis-sional. Mas <este "callo,, sé, jánão basta. Já se foram os bonstempos de policia empírica, vio-lenta e meramente repressiva.Tempos do Vidjgal famoso. E'pneciso recordar que, com refe-rencia ao crime, os progressos dasdcnciâ são arma de dois gumes.Policial e criminoso delles seaproveitam c, confessemos, estessempre o têm feito em primeiramão. Precisamos pois formar cs-pcciàlistas para na luta contra amaldade humana, cuja obra é ocrime, não s,crmos vencidos. E jáo temos como expressões honro-sas da classe. Virgilio Naschien-to, ha pouco fallecido, -era umdestes, espíritos para quieni o cri-uie' não tinha mysterios. A maiscompleta organização de detective

lista e criminographo, jogava ellecom umi cultura especialisada no-tavel.

Fizera-a cm longos annos decarreira ,e de estudos com passa-gem pelas escolas da Europa econvívio com mestres. ComoBoiss, Locard e Ottolenghi elletinha os seus antecedentes litera-rios em Tabaret, Lecocq, Dupme Slierlock e realizou humana-mente o com superioridade a fi-cção dc Gaborian, Poe e ConanDoyle. Foi a mais bella culturaprofissional de todos nós. Haoutras affirmaçõés brilhantes: Co-riolano dc Góes, Alnrio BastosCruz e Durval de Villalva, comascenções rápidas e cheias de bonsserviços como o são tambem Pin-to dc Toledo Júnior, Juvenal Pi-za, Laudelino de Abreu e CarvalhoFranco, que realisaram nas Re-gionaes trabalhos notáveis de 'de-

fesa social « ordem política'.Em torno de6tes nomes gravitam

vocações decididas e forcas novasde jovens que olham a policia co-mo profissão digna e brilhante.E. quando a policia vae pedir áRciencia os scus auxílios, encon-tra technicos e scientistos comoMovsés Marques e aquelle maio-grado

' Oscar Freire que foi omai© joven sábio do Brasil. Soba claridade do gênio deste, a me-dicina lCgal em São Paulo foi umaluz nova paru a justiça c a esco-Ia que elle deixou ainda conti-núu a produzir fruetoa aprecia-veis. Para citar, basta lembrar otrabalho de Arthur D'Elia sobreimpressões digitaes, tliese de dou-toramento que, conseguindo a re-velação de impressões deixadasem tecidos claros de seda, linhoe algodão, foi além, cm dactilos-copia, a tudo que se conseguiuna Europa.A ADMINISTRAÇÃO ROBERTO

MOREIRAE a administração Roberto

Moreira?Tem — respondeu-nos Tava-

res dc Almeida — um traço sin-guiar que a deixará memorável:a elevação do nível moral da au-toridade. Nunca nõs delegadosfomos tão policiados. A selccçãodc valores e o affastomento dosincapazes têm -sido o maior sulcoda passapem do Dr. Roberto Mo-reira pela chefia. A sua intclli-gencia vigorosa c moça bem com-prehende que a policia é hoje umaprofissão honrada e illustre, cujosfins são bem oppostos a esses re-sultados da violência ,e da mizeriamoral que culminaram nesse tris-te caso Niemeyer. Com referen-cia á politica, lembremos as ulti-mas eleições federaes em que nachefia de policia o Dr. RobertoMoreira plasmou uma attitudeque vale uma bellissima licção decivismo.

.••«•••••¦«.¦•¦•3.a

U' NO MORRO DOSALGUEIRO...

-f..a"t»a«a»a»»"a»a»aMa.,t»a"a"«"»,»)»a"a»a"a.,a"a"*,,a,*>»»"«"a«a.*»a.

Lampeão continua a sero rei do Nordeste bra-

fSaleiro!<Coiiti«imç«o do 1» pagina)

E bato logo a rouna.na taboa,respingundo o queixoso que vaedando o fora.

Agora o delegado jü veiu.Recebe a parto:

Que deseja?"Seu douto", eu aluguei um

quarto a um iwy. aqui porto,e elle agora não qué si muda.

Ello estíl em dia?Ello pafá> um mez, que

acaba hoje.Mncarlo cita os juristas ce-

lebres em IHreito Civil.Clovis Bcvilacqua, Carvalho

Mourão, Lacerda do Almeida,, Al-berto Beaumont, Cofíta Pinto,Lourenço Méga .e outros civills-tas já disseram que o estatutobásico do Código Civil não. tergi-versa quando no âmbito da leias prerogativas próprias não di-rimem as questões latentes.

O queixoso nãò entendeu. Nempodia entender.

Mocario então terminou:Deixe esgotar o prazo li-

quido da questão vertente e vol-to depois quo eu farei cumpriro alvarái

Lá vae o homem, um empre-gado da Limpeza Publica, des-condo o morro, confuso.

Outros, porém, apresentam ra--ões fortes c o Macario executa,w despejos.

*•

' *

"Seu" Ferreira 6 o marido de:.Cocilia.

Fornece a "boia" o a pretapara a 5* delegacia auxiliar.

Mncario pensa em ampliar osserviços da sua repartição.

Dizem mesmo quo vao fardar,de "kaki", uns "pilantras", parasolidar aquillo.

Quer tambem uma bandeirapara hasteai1, nos dias de festa'.íanonal.

B tem queixas do regimen, di-»sntlo:

E" uma luta, esta delegacia,Auo vivo sem verbas, a esgo-tar-mo os nervos.

E gritando nara o quintal:Cecília! YG minha bengala

e minha pasta!E lá. vae, triumphante, natu-

ralmente para coniorencis.* como ministro do Interior....

0 pó não era cocaiA diligencia policial surtiu cffeito mas o exame

toxicologjico tudo desfez

Tres estrangeiros envolvidos no caso

.. '(.Continuação da 1" pag.)

Bezerra que levou como sòu au.xlllar .2° tenente Antônio Perel-raojenviou trem expresso pelo-tão reavaliaria com SO praçasmontadas sob commando 1° te-nonte Luiz David Souza,

Todas estas forças expedidaspara aquella zona foram devida-monte appàrelhadas do muniçõeso recursos seu custeio. Além dis-s'o acha-se em Brejo dos Santos1».tenente Manoel Firmo com 120praças

'' encarregado vigilânciafronteira com 1'arahyba o Per-nambuco cóiriprehoridendó maisduas forças volantes de 30 pra-ça? cada uma sob Commando 2°tenente Veríssimo Goudlm e sar-gento Firmlno Zeferlno Roehaí

A estas forças do tenente Ma-noel Firmo estilo Incorporados ostenentes Oslmo Alencar Germanode França e Veríssimo Goudlm.

Na ' região ' Carlry permanecemseguintes officiaes tenentes Bay-mundo Pinheiro em Crato Gomesde Mattos, om Brejo Santos ca-pltão Dourado, em SanfAnnaCurlry tenentes Francisco Camlnha, cm Aurora Raymündò Domingues, em Barbalh.a EduardoMartins, em Jardim capitão Flrmino Araujo Joaselro e majorMoura1 Brasil commándando 2?batalhão, om Joaselro. Governodeixava de dar publicldnde ,pro-violências a este respeito adopta-das por Isbo que ficou estabele-cldo convênio policial Kecife quesobre ellas so guardasse absolu-to slgillo. Entretanto como ai-guns jornaes insistem censurarcendueta governo procurando Ira-patrioticamente attrahlr paraCeara antlpathias de quem nâoconhece os factos ou vive fora,theatro acontecimentos ao con-'trarlo do que faz imprensa ou-tros Estados interessados resol-vou presidente dera avante tor-nar publicas todas medidas pos-tas em pratica sobre banditismo.Quanto fornecimento 40 riflesdesmantelados cidade Aracaty foifeito apôs solicitação deputado Ed-gard Borges, coronel MaximlanoLeite Barbosa. Ponderou-se quesendo policia armada fusll Mau-ser sô possuía rifles vellros ap-prehendidos interior. Referidacomntissão aceitou declarando quefaciimente mandaria concertarrifles em Aracaty onde havia of-fieiná apropriada. V6-se expostoinjustiça' de se attrlbulr governofacto enviar propositadamente ri-fies Inprestavcls quando silen-eia-se por completo offereoinion-to presidente fez K.000 balas queacompanharam ditas armas".

Procure Americana nota offi-ciai publiquei hontem enviada.lonas, cabõgrammá hoje. Abra-r,os. — Desembargador Moreira,presidente Ceara".,

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Roberto, Frcdc rili e Kail

Chegando ao conhecimento dapolicia a Informação do quo umapessoa residente no Hotel Cen-trai, á praia do Flamengo, pos-suia grande quantidade do co-calna, para ser lançada clandes-finamente no irçercado, adopta-ram as autoridades immediatasprovidencias afim do uyridlcar daveracidade dessa denunfifa.

Destacados r»ara esse mister,os investigadores Breves e Tru-zuty, se puüeram de guarda, nasimmediações do hotel.

De um auto, apressadamente,saltou' um passageiro ali. Emattitude visivelmente suspeita,esse homem foi. até á porta dohotel, onde falou a outro Indi-viduo. Entraram ambos. Um dosInvestigadores seguiu-os.

No Interior do edifício, o po-Hclnl avlstou-os coníabulandoconi um terceiro personagem, emtrajo de operário, que entro-gava u%n frasco ao recem-chega-do dá- rua o recebia deste algu-mas cedulvis. Acereando-so dostres, o policial deu-lhes voz doprisão e apprehendeu o frascoquo continha um pé branco se-melhnnte & cocaína.

O homem quo recebeu o dl-nheiro do outro, em troca dofrasco, pediu para ir ao vestia-rio dos ompregijdos trocar deroupa. O policial consentiu. Nes-sa oceasião, o que effectuara acompra da droga deitou a cor-rer, conseguindo fugir.

Levados para a Central de Po-llcia os outros dois, ondo foramapresentados ao Dr. Augusto1Mendes, delegado a quem estaaffecta a chefia do serviço derepressão no uso do tóxicos, de-ram elles os seguintes nomes:Carlos Driischler, morador ã ruaBarão de Petropplls n-, 224 e Bo-uert Schnelder, domiciliado á ruaCamerlno n. 89. Ambos sSo ai-lomães O primeiro 6 concerta-dor de fogões c o outro é ser-vente. Disse Carlos que haviarecebido o frasco cm questão, deseu patrício Frederlc Schleif, re.sidente ü. rua Barão de Tctropo-lis n. 35, quo lh'o dera comosendo cocaína. Vendera ao fu-gitlvo por 200$000. Quanto a es-te, não o conhecia. Fora-lhe le-vado por Schneiiler que lhe dis-será tol-o conhecido no "Fron-'tão".

interrogado Scheif, que tam-bem foi detido, soube a policiaque a

cedia de Guelpcn, na Hollanda,dè onde a trouxe elle, em finsdo anno ultimo,

Submettido a exame, polo me-dlco toxlcologlcp, Dr. EduardoBittencourt, o "pé" em questãoveríflcou-se não se tratar de co-caina e sim de unia mistura detelco,- fedia uma o outras sub-stancias.

Depois de prestar declaraçõesno Inquérito, os tres estrangeirosforam postos em "-liberdade.

A policia está em boa pistapara a captura do comprador detóxicos e espera tèl-o preso deh-tro cm pouco.

Depois de "tascar" obalão...

UM OPERÁRIO FOI PfAVA-LIIADO NO MOURO DO

GI5RELliontem á noite, caiu um balão

no morro olo Gurel, na Tijuca, nosterrenos da casa dc Caseiniro Pe-reira. Correram vários rapazes emenores para apanhal-o.

Depois da "tasca" inevitávelnessas oceasiões, um dos rapazes,o operário Sebastião Costa, nli re-sidente, verificou que alguém o ha-via ferido, a navalha nn perna es-quertla. Tendo ido á Assistência,Sebastião procurou depois a dele-gacia do 17° districto, onde apre-sentou queixa, dizendo suspeitarque seu aggréssor seja CasemiroPereira.

Visita de estudantes

Casa de DetençãoHontem, em companhia do il-

lustre mestre de Direito Crimi-nal, Dr. Milltão, os alumnos do4" anno de nossa Faculdade deDireito visitaram a Casa de De-tençilo.

Delicadamente conduzido' pelocoronel Meira Lima, directoróláqubUq estabelecimento, os aca-demlcós correram todas as de-pendências, de 'là, saindo bem

droga apprehcndida. pro- Impressionados..

Ainda o caso das bombasno Cães dò Porto

0 inquérito policial esuas conseqüências

O inquérito instaurado na Poli-cia dò Cães do Porto para apurarresponsabilidades nos nconteci-mentos- da -madrugada de ante-hontem na Avenida Itodrigues Al-ves teve um resultado bem con-trario do que era esperado.

Na 2a delegacia auxiliar, paraonde foi nvocado o inquenito, fi-cou provado desde logo que o ca-pitão Raul Ribeiro, aceusado pelotenente Alves dà Cunha de teratirado - as, bombas, em companhiade outros; acha-sé eufòrmo guar-dando o leito ha vários dias'.

Compareceu a. delegacia emquestão o Sr. Raul Santos queadeantóu ainda melhores esclare-ciinontos sobre o caso. Disse elleque adquirira algumas bombas, de*nominadas "chilenas",' de um me-nor na Avenida Rio Branco, e que,em seu automóvel acompanhado dealguns amigos, se divertia em ati-raí-as de encontro ás paredes, semoutro intuito sinão o de queimál-asDisse ainda esse depoente que sõatirou uma bomba no edifício daPo-licia do Cáes do Porto por igno-rar que era ali installada uma re-partição publica. ,

Dado o resultado do inquérito,o Sr: chefe de policia resolveudemittir a bem do serviço publicoo tenente Alves da Cunha, queexercia as funeções de inspectordaquella rpartição, nomeando pa—ra substitu!l-o o 2o tenente JoséFrancisco Bezerra. :

A demissão desse funecionario,cuja condueta tanto se pautou pe-Ia norma da parcialidade, quer'perseguindo subalternos, quergnaritahdo rancores mesquinhosem proveito (Vs quaes tomava at-titudes indefensáveis constituiumedida acertada, sobretudo porter sido justo o correctivo impostoao ultimo dc scus desmandos."ladrões

põrTodaA PARTE

MUDOU A BARBEARTA...—Um larapio, penetrando, liontem,na barhearia de Antônio Leite, íirua João Vicente n. 32,3, cmOswaldo Cruz, fu-tou 12 ma-chinas <le cortar cabello, 16 na-valhas c 5 tesouras. O lesadoqueixou-se á policia do 23° dis-tricto, sondo-lhe promcttidas pro-videncias.

ESTE FELIZMENTE FOIPRESO — Apontado como autord,e uni assalto á casa n. 113 dnrua Evaristo da Veiga, em An-chietn, residência do Sr. Anto-nio dc Oliveira, foi preso pelocommandante - do posto local eentregue ú policia de Madurcirao larapio Sylvio Meirelles Ana-nias.

TAL PAE... — A policia do23° districto prendeu c está pro-cessando Waldemar. Cunha cseu paa Germano Ribeiro daCunha, moradores á estradaOctaviano n. 321, em Madu-reira.

Germano ê um velho vigarista.Mancomunado com o filho aca-

ba <le lesar em oOOÇOOO a Ma-noel Costa, dono do uma chácara:i rua D. Anna Nery n. 640.

A este "otário,, os esr.i-rtosfizeram a venda fantástica deum terreno, recebendo os 300$para as despesas dus "papeis,,...

"Nunca fui preso tão fa*cilmente..."

U mm Um RpilillcdA Lf ght perdeu a causana Côríe de Âppdlação

liliiiniu»!!.» im i i ni—mivtmnmt* -.

O Br. Prudente de Moraes Filho,chefe dos advogados da Ligth

Felizmente ecoou o timpano dé»'clarando exgotado o tempo: cousaaliás que trouxe grande consolo,aos ouvidos feridos dos desembar-gadores e dos assistentes.

Subiu, então, á tribuna, o Dr..Miranda Valverde, 2o procuradordos Feitos. A defesa da Prcfei-tura embargada, produzida porS. S. foi uma das sustentaçõesmais bcllas o melhor fundamen-tildas que se têm produzido nosúltimos tribunaics. Começou S.-S. se reportando, á únpugnaçãodos embargos, no tocante á con-tagem do prazo para lavratura dasentença. Em seguida já pelannalyse da lei orgânica do Dis-tricto Federal já pela lei federal'1030, o representante da Pref«i*>'tura mostrou que ao prefeito fovdada, pelo legislativo da !>$»-, -blica, competência soberana e exielusiva para estar em juizo, «te\qualquer acção pela Piwfeitur»:|sendo a segunda das leis citada» Icomo fonte, a necessidade, mJque se encontrava a mnnicipalidt«:de, de promover as desaproprjfcptções. Depois, apoiando Júifimaiores tratadistas, mostrou òi»,a pretensa clistincção «ntre ff**>;ssenda Municipal e Municipal.-'dade, nada mais 6 de que um u*

A Light perdeu hontem na COr-te a questão dos telcphones.

lato é um consolo.A gananciosa empresa que já ""¦"!».;£?",' j£'.*^»v«j,«^"..«*o

"**!.ÃL'por varias e repetidas vezes fran-1 S1™01110 ^;. .emhargante, arp»*,dará o íírco e os interesses da mento para impressionarmunicipalidade — viu baldadas a Fazenda Municipal é o non»por duas vezes, na primeira e na <l«e so dá á Prefeitura quandosegunda instância, ps tentativas om, *mz0' 5a mesma foima qué *feitas para validar o contrato dos üniíi,° 'se «enòmina FawwJft _F6-telephones, expondo em suas ai- dcMl\ *m ld6nbca8 «mdisoon..légacoés theses de ordem perfei- *írecl1 (1fms

v° 5.S!PÍ2ftÍ2tamente pessoal, excludentes da «"W0 da embargante fl* m-necessidade de concorrência pu- *en(le envolver num sô a^ojml-blica para os serviços públicos de f,60'- -a ,a"Sfi*k*& S?^valor superio* a 2:00o|o00. | ^X^Tco^S^^

Hontem, na sala das sessões da! riormente foi lavrado. A' primeira,3* Câmara da Corte de Appella- norma de direito, publico, não aa<ção, o ambiente era interessan- sistia obrigatoriedade:— o prefeitotissimo. Advogados da empresa podia contratar ou não. De fdr-surgiam por todoá os cantos. De<*ma alguma porém, «ma lei validaum lado a figura do Dr. Arman- poderia validar ou sanar niüli-do Cardoso, a gesticular, do alto dadea de um contrato nullo, jáda tribuna; de outro, a figura do pela preterição da formalidailf,Dr. Prudente de Moraes Filho, I essencial da concorrência publicachefe dos advogados da empresacanadense, a ouvir as considera-ções de seu collcga.

Aberta a sessão pelo Dr. CelsoGuimarães, foi dada a palavra aodesombargador Nabuco de Abreupara fazer o relatório. S. S. lon-gainentc expoz as peças princi

nos termos da lei federal n. 939,já por se tratar de um aoto le-eivo ao patrimônio municipal eqne importava em doação de «..i32.500:000$ á embargante.

Advertido que o tempo da strçr"tentação oral findara, S. S. pe-diu a rejeição dos embargos op-

pães do processo, lendo pagina postos aovaccordão da Segundapor pagina os volumosos autos.

Foi, então, dada a palavra, pelotempo regulamentar, ao Dr. Ar-mando Cardoso, advogado daLight.

EBtendendo-se em demasia, bo-bre considerações doutrinárias,por elle reputadas db valor, esse fig Í5 Loraa.profissional apenas estudou aspreliminares du incompetência doJuiz dos Feitos para sentenciar,visto haver excedido o prazo quoa lei lhe confere, e da illcgitimi-dade de parte, por faltar ao pré-feito capacidade para estar erajuizo, sem a devida autorisação dolegislativo municipal.

Câmara.A Terceira Câmara, comptwta

dos Srs.: desembargadores CelsoGuimarães, presidente-, Nabuco deAbreu, relator; Saraiva Junio^Sá Pereira, Russel, Collares Mb*reira e Auto Fortes, então, rewniu-se em conselho secreto, iss».

De Meritis, apenas, foi susten-tada a reputação do conceito dç"erro substancial", allcgada pelaPrefeitura como base da acção.

Via-se bem, durante toda ora*ção, que a única preoecupação,mantida insistentemente, era delançar a confusão no julgamento.

A's 171)2 horas, os drMbrt*gadores deixaram a sala (fccrefcfc,'tendo o Sr. dcscmbargadorVjela<ajj 'i

presidente da Corte proclama**que os embargos da Light haviaBaV"sido regeitados pelo voto da'desempate de S. Ex. %,-,

Votaram recebendo os embargai*''da companhia canadense os Srs„Saraiva Júnior, Sã Pereira •Auto Fortes, sendo este tmparte. Votaram dando ganho «Itcausa â Prefeitura Collares Mo*reira, Alfredo Russel o Celso GttL.enarães. No desempate, este nlti*mo, presidente da Corte, deu ga-nho dc causa á Prefeitura. ,.

1

..ai'ai aiianai a. anai ananaciaimiainin ¦ ia i.mn.ia inumana i a il «mu i a an*»—tfmmt)

Mario (Silvo, o -"Trinta"

Segunda-feira ultima, ás 15 ho-ras, deixou o cárcere, na Detcn-ção, onde cumprira pena em vir-tude de processo movido pela 41delegacia auxiliar, o desordeiroMario Gomes da Silva, ou MarioSilva, mais conhecido pelo vulgode "Trinta".

A's 10 horas desse mesmo dia,"Trinta", á porta do Cnfê Ta-vares, na rua Chile, abordou umpopular e dlsso-lhe: :Da-me oteu relógio. Anda! Sahi hoje dacadeia e não tenho nichel"...

O interpellado, por slgnal uminvestigador da 4a delegacia au-xlllar, retrucou-lhe que se assimera e se o seu Intuito era o deobter dinheiro por aquella for-ma, mais acertado seria fazernova "temporada" no cárcere-,"TrlntaJ"; assumindo attitudedo quem ia "espalhar-se", res-pondeu que "nilo via gente para"isso" cleântè delle".

O caso, desde logo, provocouescândalo, attrahlndo populares eoutros pollciaes que deram cercoao desordeiro.

Escapando sempre ns mãos dosque procuravam prcndel-o, o ex-presidiário, gargalhava estrcpl-tosamente, desafiando os poli-ciaes e dizendo-lhes que sô oprenderiam so fossem "trinta..."

Durava, já, cerca de unia horao grotesco espectaculo que. con-tava então com a presença douma "viuva alegre" e não pro-mettia ter fim Immediato.

O Investigador commissionadoDeodoro Peçanha, ri. 45!l, chegounessa oceasião. Mais desenvoltoque os outros pollciaes presen-tes, este abordou o desordeiro eprocurou prendel-o a deixar-seprender, pois, era inútil qualquerresistência. "Trinta", em res-posta, atracou-se com elle. Maisnglli porCm, o 459 subjugpu-opor momentos que foram o suf-fluente para empurral-o, com oauxilio de outros, até à "viuvaalegre".

Assim, "Trinta" seguiu paraa Central, voltando ao xadrezda 4". Ao entrar na enxovia, odesordeiro disse "que nunca forapreso tão facilmente..."

O investigador que o prendeuteve um dedo da mão esquerdafraclurado na lula.

ENVENENOU-SENa casa em que reside, no largo

do Machado, tentou suicidar-sehontem ingerindo, veneno, Gloriados Santos, de 2M annos e empre-gada cm serviços domésticos.

A policia do 0o districto regis-tou o fac-to.

OS ASSASSINOS DENIEMEYER NO BANCO

DOS RE'0S(Oonttettocõo da 1* pagina)

quando o depoente assumiu a suadelegacia, não sabendo se o corpoestava ou não vestido; que o de-poente não esteve presente a estaperícia medico-legal."O DEPOIMENTO DO MOTO*

RISTA GABRIELGabriel da Rocha, Estado db

Rio 25 annos, solteiro, moto-rista, sabe ler e escrever, ruaMarcondes Leite 36. As dc cos-tu:nc «leclarou que não é parentenem amigo de nenhum dos aceusa-dos, mas esteve preso debaixodas ordens dos aceusados e quefoi maltratado pelos aceusadosMoreira Machado, Mandovani o"26„ c como foi arrolado comoinformante, o juiz mandou quesuas informações fossem toma-das, por termo; que esteve .pnesona 4* delegacia auxiliar, de junhoa setembro de 1925 e quem to-inava conta do depoente era uminvestigador de nome1 Jorge co*nhecido pelo vulgo dc "Cheiro-so„ e ainda outros investigado-res o guardavam mas freqüente-mente era o de nome Jorge, quea este Jorge o depoente queixou-se de que vinha sendo espan-cado por Moreira Machado, Man-dovani e "26„ e o dito Jorge lhenesponileu que nada adiantavaestar o depoente reclamando con-tra o espancamento de que sequeixava porque os ditos acensa-dos já tinham dado passaporte aum homem cujo nome não con-seguiu que Jorge referisse; qnesó posteriormente a «ua saida daprisão lendo nos jornaes queNiemeyer tinha se suicidado, odepoente concluiu que o homem aquem o investigador Jorge se re-feriu era o dito Nienieyer, quenão ouviu nenhuma outra refe-rencia á morte de Conrado deNieméyier ali, ao tempo de suaprisão, que nunca soffreu espan-caraento por parta do Dr. Chagasnem nunca ouviu dizer que elleespancasse a presos; perguntadopelo Dr. .promotor publico res-pondeu que elle depoente foipreso a 4 de fevereiro de 1025,sendo delegado da 4a auxiliar ocoronel Carlos Reis; que foi in-(errogodo pelo coronel Carloslieis que com pancadas querialhe extorquir confissão c depoisde. permanecer preso na 4° dele-Sjncia auxiliar íoi transferidopara o Regimento da E. deAviação Militar que dahi foi re-movido para o Io R. C. D. cdahi novamente para a 4" dele-gacia auxiliar, quando então de-legado o Dr; Chagas; qne nessaoceasião soffreu violências- cons-fantes de espancamento da partede Moreira Machado, Mandovanlo "2(1.,, que essas violênciasconsistiram cm sct nggrédido compalmatória que Mandoviirii tiravada cinta das calças chegando afazer-lhe um defeito num dedoda mão direita no momento em

Bebeu sublimado, rindoa fallecer no Prompto j

Soccorro '7No dia 6 do corrente, em so*

residência á rua Junqueira Freiren. 83, tomou forte dose de subli-mado corrosivo, por motivos atêagora ignorados pela policia do19° districto, a menor OdaléaFreitas, de 15 «anos.

Soccorrida (pela Assistência doMeyer e internada, depois, noHospital de Prompto Soccorro,a tresloucada menor veio a fal*tecer,' hontem, nesse fooslpàtal,sendo seu cadáver removidopara o Necrotério do Instituto .Medico Legal.. /

a.,«in,,*,ii*ii».,t.ia ,a n am*»»»»—na i minn,

que com a dita mSo procuravaíproteger a cabeça das pancadas,da palmatória e que em certaoceasião quando era aggredidopor Moreira Machado, Mandova- jni e "26„, o general Santa Crua'estava presente e tambem amea*.çou o depoente com um revolvee,para que confessasse a vendado!-sobre a revolução; que quando o)depoente era aggredido, o Dr.,-Chagas não estava presente, ape"lnas, certa vez, o Dr. Chagas deu!ordem a Moreira Machado par»;que interrogasse a elle depoente,'.afim dc obter a confissão; qiWessa ordem qúe se refere foi'dada a Moreira Machado, dizendo:!"Veja /se arranja a confissãodelle,,; não tendo dado entretanto)ordem de bater; que é exacto-,que quando oceorreu o que nar^rou sobre o general Santa Cruz.,Moreira Machado disse a essa.que não se iucommodasse por*,que Mandovani conseguiria a con*',fissão do depoente o afastou oidepoente de perto do general \Santa Cruz sendo então o> de- (poente aggredido por Moreira IMachado, Mandovani e "26„ ain-lda em presença do general SantaCruz; que em outra oceasião de'seu espancamento icstava presen*'sente o capitão ICliezor que oameaçou do ncvolver chegando atirar o patetot para brigar comello depoente, que passou 8 dias,na prisão só tomando ura café;ralo com pão sem nenhum outro!alimento; que o depoente estevepreso quasi dois annos incomple-tos, reconhece os aceusados Mo-ireira Machado, Mandovani e "2fi„.como as pessoas que o aggredi-ram; que no inquérito na 1" de-1legania auxiliar não soffreu non-huma violência pára depor neia,ouvir ninguçtn queixar-se dc vio*le.ncia para esse fim; que pres*.tou as declarações para coutar03 soffrinientos que passou, que'a phráse ouvida dc Jorge, poralcunha "Chenoso", foi no tempode sua prisão já referida dc julhoa setembro; que o depoente nãotem nenhum interesse em que'os aceusados sejam condemnadosapezar do ter soffrido martyriòs;qne foi dcpOr na investigação po-licial espontaneamente por tersido espancado, sem ter aido ia--intimado.» ..

7

íüÉ:, \ ' . . . .. AiILEGÍVEL-

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Page 8: isica delem o •; v passo • •. • .. •¦•a ladra - nmmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00462.pdf · ,1'am, aqui. om beneficio dos co-¦{ven dos banqueiros Imperlnlistas,'

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A MANHA—Sabbado, 18 de Junho de 1927'?¦"'J^1^--^^»^»»^-1-»^^JJ^J¦^JIJ^¦Ull.l^-.^l^^^^ ^^wrw^ÊÊt*^^mn^^mm^i-a~t^m~ ¦ pjuj 1I11J1 ii . »..T m | ¦¦ ,"in. ¦ . M. - ¦¦-li—¦», f" f''*i-aT-W«»n'-i»»ni*i»»»ni»»»»«»»»i«i»-«^i«»«»»»»»«^l^^ '***•

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•• THEATRO REcjRFlO :: 1Empresa A. NEVES & C.

Orando Cm,,,,,».,.., ile RAM c Feírle, da^ „,,-,. r,,, „nrtc „ areh.-SrnoI„sa artisln bra-h«,iio - s.:,ii,„-; A,»:m : AN1):tj.1 hoJEesempre

SOMENTE DUAS PALAVRAS í

ACRH E'km» ¦ g dO MAIOR LUXO! - A MAIOR ALEdlírA'B' A mV ' 'AVISTA - KO Mm.rH.lt ',„,.; y,,{0 _ |.K,,AAMIJt,Hon COMPANHIA

ÇJUANDIO.SA "*1 '. riVÍSE" _ \-s •>-{|.i«i2cti*-^*-*»y^^

PARAMOUNTCAPITÓLIO

HORÁRIOComedia t *i - 3,20 - 4,408 - 7,20 - 8,40-10.Drama t 2,20 - 3.40 - B0,20 - 7,40 - 0 - 10,20.

99IMPÉRIO

HORÁRIO'* Jornal i 2 - 3.10 - 4.20 -

r..:to - o.4o - 7.50 - o10.10.

Fllmt 2.10 - 3.20 - 4.305.40 - G.nO - 8 - 9.1010.20.

HOJE HOJE

LOURA OUMORENA?(Blondc or Bruncde)

Uni' Supcr-rilm da "Pnra-niount

A loura: «Srcts IMunen.A morena: Arlette Murchai.

O apaixonado: AdoCphcillenjou

O Anjo dov lai-:. íllnrj- Carr.

A filba do ranzinzatina i'oineilln'pnra rir.-.'verdade de

HOJE HOJE

BEBE' DANIELSA iciilndora eNlrclIn cômicada PARAMOUNT, em ——

PERDIDAEM

PARIS(Strnnded In Pariu)

No mrsmo proKrnmnini"!PUO EM FOCO — NoU-

<-Ibn mundinr»

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próxima

SEGUNDA-FEIRA ;ÕTIRO PIEDOSO

no qual ha comedia,luta, emoção c umadeliciosa historia deamor.| E' um film do que-rido cowboy da FOX,BUCK JONES, que temcomp sua dama a gra-ciosa Virgínia BrownFaire.'^^^^^^ -* ¦¦¦•" ^11 I

afPrjf^zrx***-*-^—-*— !wb íbW 1

nHütJ F ITii IilÉIIn fox ¦VA I\ x ,p fiH ¦

..- VIRGÍNIA VALM- eni ''. .'.''¦

SOB O HOMINIO 1*0 PALCO PATHE ULTIMAS NOTICIASpelo

FOX JORNAL

mwÊkiH O J E HOJE

A fnHclunçilo «In rllmltn e dos npplansonFOX FII.M aprcNenln o .emocionante c humnno «lrnninm 11 QmllllO II

BnNendo nns n-rrurn», rspcraiH-nN, frlorluü c nlef-rliiH dn vld.v-"¦ : ¦-'v ''¦'-..- •'¦'..< do^.nrtlHtnj», . . ¦

VIRGÍNIA VALM, LOU TELLEGEV c VIRGÍNIAIIRAUKORI)

Peritonificnni ;n vldn ilnnnolIcN «me vivem conn«l*<l«indi» o.t lou-rou ilo publico, Nempre MedentoM «lr< novhH •-lnri.-iM,

O HUcceKNi> dn linda ballarlnn pariNleiiNe — Na xriiri.-i «InnVte," .semeada do IrliiinjiliON— A Mcduecilo do palco ~ O nij-ama da bru.\n de p.-innn — A iIhiinii «In» chiiniiiins — UcníIIu-'. «.Ocm, amargurax, Iiiiih Mi*mprc

DOPBUON.otU-inN «lc ucrnl Int*rel<'i<'';j>el«>'.'

FOX JORNAL N. 15. I'í!»tnenn«Io-s<;i — Òn IrsIc.ltiN[ da MI»CarAme e«n Porl» — Nen-

i»n«-lpnno» vísOcn do («-rrriiioío do Jnpflo. onde nrreceriiin¦"i.OIM» pcnkoiim — l'n'iiit>K;i i-orrittn dt- nl.f.liiriiliis cm Llvcr-' popl- — ele.

¦ Renneth Harlan e Viola Dana inuma soberba. W

" UNIVERSAL JEWEL" I

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Um intenso drama cheio de movimento IWÊ 0 amor florindo em plena paisagem nevaida, como o edelweiss... «SÍ

• A avalanche coih a sua fúria avassaladora e irresistível wr

I Depois de ,&-&¦ lliHS n„.™»... 1I MM.» %^ lül

KAiW-r».'.'i^..-, .^.1... •¦;;',

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THEATRO S.JOSE' -» EMP, PASCHOAL DECRETO

SEGUNDA-FEIRA O monnmentnl super-filiii, da L. AÜBERT, pnra oPHOGHAMMA MATARAKKOSalambô

( A VffiGEM DE CARTHAGO )com JEANNE DE BALZAC e o estupendo RÓLLA'

Só na «matinée» - MEU DIA DE GLQR|AFilm da Paramount, com Jack Holt e Arlette Marchai

W^MOrPAlíçé'PELA CONIIAIIHIA ZIG,- M AG

Primeiras represenlnfOcs, nns !»psvoe» de S e iT'rrXevL"c' Por conta do Bonifácio••om "skcteheM'*, hnlI.idoN o números de eoritiins *-k-K:uile«.

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