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A manifestação de lionlem foi a ultima 1-lapa de uma serie dc demonstrações acadêmicas nasci- das na aula dn professor Carpen- ler e encabeçadas pelo Grupo Rcnovtiçiio Universitária.. A sçsriio foi presidida, pelo àóa- doill-lco Admito Lne.io Cardoso, compoiiâo-so a mesa dos Srs. profes,ores Bruno Lobo c Dr. Barlhm Lima Sobrinho, presi- Sr, Oscar Tenório dente da Associação de Imprcn- su, tt qual entregou a Roberto Ilinojosa as mensagens em às quaes ç.v Jornalistas cariocas sou- liam o pensamento Urre das Rã- publicas americanas, Ab".rla «, sessão, o acadêmico Adailto Cardoso dea,a 'palavra ao lir. liruno Lobo, '/i/e fez um dis- curso sijntlietlcó, acceninando a necessidade dc uma luta cm prol du liberdade da America, agora am-cuçada por ume. política op- prcssoriii dc que é attcstatlo o gesto que afastou o diplomata Ilinojosa üo seu posto, pela razão tle pensar livremente, expandindo tis ideaes da America do Sul, Falou, cm seguida, o jornalista AgripinQ Nazàreth, cuja oração foi dc franco ataque d Rússia, despi rtáudo apertes na assis- tenela. Fuxllado pelos apartes, o Sr, Agripiiio Nazàreth conseguiu terminar n sua oração, sempre refutada pela assistência nos pon- tos cm que atacara a organisaeão ritítsa, taxaiidoa de dcshiimaiía, Falou, depois, o orador popu- lar |-"Iccíi1c Farrcira, que. eomba- teu a preconceito de ruça da E5**S?^"' ;';l-'''^**'*»tjrr.-;»-ni.Mlik-M NO ROTEIRO LUMINOSO DAS CÂRAVELLASMW.m, WK-ttl ->-*kJt-f-i.-»sl-*..J...j./»».w Sr, Roberto Ilinojosa'* 'America do Norte, sendo dada a palavra, cm seguida, ao professor José Oiticica, tine. mais caulelo- s». uos primeires apartes de re- provação nns ataquei; d Hussia coni-miinista, desviou rj curso daa suas considerações pnrn Uivecti- var t, fascismo c p clero, ter ml- nando o seu discurso eoni uma nnalysQ ao governo plissado, cujos feitos o orador reputou como ».'n incentivo u novas lutas pela liberdade de pensar c de agir. Falaram-, ainda, o.s- acadêmicos Lefue.in danseii, Ilcrmiuio Conde r .louquiiu Cardillo Filho, fechan- do » serie de discursos àoudcmicos o baelitirelando Oscar Tenório, que srgn ,-,; ar.ar.hà, cnm liober- tt, Ilinojosa, para as Rcnitollcas platinas, representando os «cits collega. denta capital. Terminado o discurso do bacha- relendo Oscar Tcnorlo, subiu á tribuna o Kr. Roberto Ilinojosa, que fes unia orarão cheia de cn- thiisiasmo pelo lirnsil e pelo Me- tricô .dizendo que havia em franca actividade uma lula qiic, agora. em pensamento, caminhava para a acção material, porque, de um lado está o império capitalista, interesseira e retrogrado, c dn ou- tro lado a força dn inocidade ame- riea-na- que se arroja corajosa, un certeza dc que vencerá, porque, de- fende as Idáts novas de um poro novo que náo pôde, por mais tem- po, supportar a política vesga dc •índustriaes que torcem os destinos I O "Argus" não conseguiu decollar, hontem, para a 1 I: *: -: -: grande travessia Bolama - Natal :-; -: -; I Salientámos, nos coninieii- farias que levemos lionlem em forno tio maior feito quv. em- <*xS><--xS>3h-->3x-><--^ E'provável que, hoje, as azas lusitanas : -: -: *¦* cheguem ao Brasil :-: -: -: mm-*-*-- k><S><'S--'3---M<^>-l>^^ prehcndein nu dominio da na- negação aérea os portuguezes « travessia dírecla do Atlan- fico que Indo dependia, pa- ra o e.rito da notável iniciali- va, dc levar de vencida a de- ruUagvv.i. Com uma carga de 3:300 kilos, têm os bravos pi- fotos do ar que fazer mano- pras liáblltssltnds, para cujo resultado são, lambem, facto- ¦fes preponderantes as condi- ções atmosphericas. Honlem, não lhes foi favorável a força do vento, um dos coefficientès do problema que se lhes de- pára. Realizada a decollagem, ¦n força tios motores garantirá o pòo ininlerriiplo que farão os novos argondütas sobre o oceano que trilharam, em iden- lico arremesso de patriótico fervor, os seus antepassados das caravellas. H', portanto, tios mais palpitantes o momen- Io que passa. Brasileiros e portuguezes, ¦Irmanados pela ansiedade, es- peram a hora decisiva. E es- perqm confiantes. Conduzem a "Cruz de Christo" ás azas fre- mentes, impulsionadas pela energia im perecível tia raça. SARMENTO BEIRES ANNUN- CIOU PARA NATAL QUE CHEGARIA HONTEM NATAL. 8 (ü. P.')SAp avia- dor Sarmento de Beires cb-.nnutni- cou para esta cidade que espora Chegar aqui amanhã ás uove lio- ras. Depois' de uma ligeira limpeza nos molor.os o avião levantará vôo novamente com destino ao Rio dc Janeiro. FOI ADIADA PARA HOJE, A PARTIDA DO "ARGUS" BOLAMA, 8 (U. P.) Ur- gente O eommandanto do hy- JâBRpfeMa» •IIGM-Í&- ¦ ¦•¦ ••" >Y<j»w*'-.fcM:Wiyi&m<w?>stev-wx'*y¦¦:¦¦:¦' ¦' yy:-r-yyy:.y<-y::,}.y:-M<mmy^:m'M:m:í.íy. iS.iííjíiíííiííçiíiSí^ droplaito "Arnus",- major Sar- mento do Bciros não tendo conso- guiiio decolar até ás 19 horas o 40 minutos desistiu do partir hojo, voltando com o apparelho ao anco- radottro. Amanhã o commandante Beires fará nova tentativa para oinprehondor a viagem transocea- nica desta cidade a costa do Brasil. TUDO FAZIA PREVER QUE HONTEM O 'ARGUS"VOA- RIA DE BOLAMA A NATAL jV(if«l Vista do porto flonie '— 22,10 Noticiar- proce- dontes de Bolama informam que até ..ás 19 horas e 40 minutos o liydro- avião -Arpus", não havia levan- tado vôo para Natal. Accreaceníam esses informos ser BOLAMA, 8 (Havas) A par- tida do "Arqus" está annunciada para esta tarde. Todos os prapa- rativos estão ultimados. Sarmento Beires conta lovanta- o vôo entre 14 o 15 horas, de maneira a che- gar a Natal amanhã pola. manhã, sejuintio no mesmo dia dc tarde para o Rio em vôo directo. Os aviadores estão em condi- _some-to ám-nIl| çoes magníficas c seguros do oxito. i »"u,a' commandante Sarmento Beires roa- travessia Bolama- ATE' A'5 19 HORAS O AVIÃO NÃO DECOLLA'RA lizo a grande LISBOA 8 (Americana) —Ur- iNatal. DECLARAÇÕES DC/ COMMAN» DANTE SARMENTO DE BEIRES SOBRE O VOO DO "AR- GUS" BOLAMA, 8 (!'. P.) O tempo (le vôo do "Argus" de Por- tugal para Bólama foi de vinte horas, * segundo declarações feitas aqui estu noite polo coiniuaudaute Sarmento de Beires. O aviador portuguez, temendo experimentar a mesma, dificuldade Através da America A esquadrilha norte-ameri- cana chegou a Rio Grande DI ACCIDÈNTE NA 1'AISTIO.V DM MOXTBVIDE'0 y.o.\Ti.:vii)i:'o, s (U. r.) A PM ri Uin ilos aviadores iiiiutí<*iiiion pnrn « lirnsil, esta nianlifl, foi ii'lar(!ii(l:i. iiorquo o "San I(,ran- fisco" lia.011 ho.s hal.vioN rõclio- sus da prata ltiiinlre/,. Depois <l>- nina hora cm roparos. sendo pos- tu iddii chupa |irol.'.'(«ni sol. « lippureltio, :i >»si|iiadrillia largou, afinal, ás !>.,"."» da nianliA, oontor- aoii a eiiladr cm vôo prolongado, o partiu depois, rumo definitivo a 1'oi't» Aléftrc ás 10 li.iras e -II luliiotos. A CIIQGAOA A RIO OllAXDK ltIO (1HAM1M, S (I". !>.,) Os UvUidores auicrfcanoN checaram liojè a este |)or1o ás l*[,lti! minu- tos, fazendo um bello vôo. O -IIA.IOIt DA11GUI3 Sllíil 10 HOJt.' 1'Alt.V l.'I,OIUA.*\01'OI.I.S ltltl (i HA NU 10 UO SI *l„ S (TJ, I».) O uinjor Hargii.» eoiiimnii- iliinte dn es.iuadrlll.a nereu nor. te timcricuiin ri-sulvi-u NOgulr ainanliã ás xi-lc httras dlrecta- menti» para Florianópolis, nilo Indo ll 1'orti) Alegre. A HORA UA CIIIOCADA A KIO (iltAM)IO RIO aiiÁNlli-, s (Americana) A's 15 o ir, chegou a esta ci- dade a esquadrilha norte-timerl- cttlia que está fazendo o circuito aéreo das tres Américas. Falleceu D. Manoel Gondra, ex-presidente do Paraguay ASSUMPÇÃO, 8 (Amoricana) Falleceu ç cx-prosidento da Republica, D. Manoel Gondra. •¦••••.¦•..•..t..o..o..a..«..«..«Mt«.«»»t»<«»»«»»a>>t»<i<-t»»»»<»t rios poma, mentindo pela boe.e.a. de seus falsos sociólogos e enga- nados pnr uma tüplpniacla ca-- nwiiflad-a que mais nada faz além. da manutenção dc um estado di coisas que, cavado na base, em breve tempo ruirã. Antes de terminar esta oração, de que fazemos nm resumo syn- llietieo, eerificou-se. na sala das homenagens, vm ligeiro ine.ldente. Informado de que seria livre a tribuna, o .acadêmico Hugo Anta- nes tentou occupul-a, nn que. foi impedido por protestos da assis- teneia. Sabla-so que o acadêmico Hugo Antunes ia- falar em nome dos moços Amigos da Rússia, e ainda, ler d assistência certas publica- ções referentes a Roberto Hino- josa, entre as quaes a que alludc ti- exclusão do referido dlplomato da Sociedade Amigos da Rússia. du Buenos Aires, exclusão essa. que a sociedade alludida e.rplieon. pelo facto de. liaticr Roberto Ri- nojosq, causado o fracasso de uma greve verificada no jornal "La Critica". Impedido de falar, retirou-st. o acadêmico Hugo Antunes, em companhia do seu collega 11,-ilor Lima, suspendendo-se a sessão cn- tre vivas c pétalas de retas ali- radas sobre Roberto Ilinojosa, qua retirou-se cercado dn acadêmicos, ao iniciar-se a madrugada, Para sanear e embeliezar a cidade... - •s--<í><^-f>-á--M<í'-"i^^- Dezenas de famílias pobres vão ser atiradas á mal ¦MMWWBBPi MM— *——¦—»—* Aqui, derrubam-se casebres; ali, levantam-se novas "sapucayas" O clamor que anda por nlii a ' apertar as tarraebas dos "pode- res competente!)" no tocante á guerra tmmedlutu e sem quarto! , ás fuvellas da cidade começou a produzir os seus ma.ua effeifos, Não resta, a menor duvida que o Rio de Janeiro, com o ser a mais bella cldndo do inundo, é, tuin- bem, uma das mais Iriimundas o Insalubres. Uma linda, graciosa, elegante, dlstlncta tliima, a nossa, capital, Mus uma dama cujo "suns-des- sous" está encardidlssimo, cujos sapatos estão por mudar, tudo isso em perfeito contraste rom o seu deslumbrante collar dc pérolas, o souçlnlssimo vestido de seda e os seus inimitáveis adornanes o do- naires do fidalga,.. Somos dos primeiros n reconho- cer a urgência do saneamento da nossa capital. Ainda hontem, clamando contra o estado dc miséria eni qua vivem os subúrbios, não podíamos outra coisa. Padecemos, na actualitlade, fal- ta de tudo. Nossa fome maior, po- réni.iâ a. de hygiene. Necessitamos de medidas inn- diaveis de caracter definitivo, quo nos venham prevenir contra a pos- sivel invasão endemias o oplde- mias fataes, a qualquer momento. Ir*--*1*1*1*/*'.11'1''1 ''^-iJ^^^f^^Jte^iyw^tnWjiri.-.eatrHs:,-:' trjWBBBtWBapnaw -Ll*HI»»l»ltM»»»lM^-lll»l----—.'ll ¦!¦ 1 m'|._ l'ÍÍ'|''l^'_'IÜ |'||'Í'm' |'m''|"*'m"''' •';'•'•'•''*'''' '¦'''-'•'-'''•'*'•'•'*' ¦•:''-'-'**'''V''':,,*;-'''' I üreflítços brincando sobre o mon turo Nunca nossa capital esteve, nes- le sentido, em tão 'grando quão inqualificável abandono. Cidade das mais formosas, pa- noramlcamente, dotada de raros predicados, com que a brindou a Natureza, dc scenarios maravilho- sos insonhados ainda pelas muispo derosas imaginativas, o Rio não pôde por mais tempo permanecer nesta poqa do lama em que cha- furda e, amesquiniiada, no SOU perfil de magestade, por essas sal- pienduras que lhe enfeium a cutis, c que são as faveilas sobrepostas nos flancos dos seus morros ou k beira das suas estradas urbanas. Não somos, nem podíamos ser de maneira alguma inimigos do progresso. PROGRESSO "A' LA D1ARLE" O que, porem, não admittimos 6 que osso progresso de que tan- to necessitamos e por que tanto ansiámos, seja realizado Ia diable''', e, assim, deshumãna- mente. Querem os nossos hygienistas extinguir, da noite para o dia, essa segunda cidade edifiçada den- tro das portas da nossa capital, num trabalho paciente de largos annos de vida. Melhor do quo nós, acham os esculapios que se devem derruir o quanto antes esses ca- sebres infectos, sem ar, sem luz, som hygiene nenhuma. Porque, ei- les enodoam a physionomia ar- chitcctonica da urbs. Ue pleno accordo. UMA ORDEM TERRIFICA! Vamos trazer a debate o que se está passando, neste momento, na rua Visconde de Nictheroy, no trecho comprehenclido entro a e»s- tação de Mangueira e a Escola de Veterinária do Exercito. Ha, ali, uma enfiada de case- bres em que se alojam cerca de 50 pessoas, actualmente. Gente pobre,- paupérrima, composta dc lavadeiras e. engominadeiras. A Saúde Publica, de cliofre, sem aviso prévio, chegou o ordenou se destruíssem as choupanas den- tro de 21 horas! Sem mais nem menos A Saúde Publica vae sanear aquella zona enfestada... de gen- te pobre! (Continua na \ pagina) t***r*"~tTwl'|'lll<l*'f^^^T^^^^T^^^ "!Tl".'-*T t'll',*lw*.'*T/.,l.'w''"^1"1'.'^' ""*" >ll'*L','1*l*'l*:*,w|||*||»-*t^'|*a*t-**^^•W*i*>t**»*»wwiiw»-W^ que foz fracassar as tentativas de dccòlliigem atm collega italiano Do rinedo, devido á calmaria da água e do nr, decidiu partir para um ponto distante treze milhas a oeste desta cidade, e depois de uma Inspecçao dos arredores, declarou que ns condições utmosphoricas eram mais favoráveis. O "Argus" deixou a sua boia ás 15,55, o foi rebocado por lima lancha a uma considerável distan- cia. Auginonlnndo u sua velocidade, a maehina deslizou sobre tt aguti, mas não poude levantar-se. O "ARGUS" DEVIA CHEGAR HOJE AO RIO NATAL, S (-Americana) O choíe do districto tologniphico director geral dos Telegraphos, Dr. Paulo Gomido, ennnittnicitndo que o eoniniandaiitc" Sarmento ÜC Boi- ros avisou ao viee-constil do l'or- tugal nesta eapitul que pnetonde ciiegar aqui, provavelnionti', ama- nhã, á.s 0 horas, devendo levantar vôo pura o Kio unianliã mesmo n. tarde./ INFRUCTIFERAS AS TENTA* TIVAS BOLAMA. S (U. P.) O com- mandante líeiros do hydro-nviã.o "Argus" não conseguiu hoje de- colar o seu appiircllio depois do varias tentativas feitas á tnrde, tendo desistido de partir ás sete e quarenta da noite. Novos esforços serão feitos ama- nhã para iniciar o vôo parn Na- tal. A PARTIDA DO "ARGUS" LISBOA, 8 (U. 1'.) Um t!çs- pnclio procedente de lioiaam, ás quatorze horas o quarenta (tempo local) diz que,' o hydro-avião "Ar- gtts". partirá dentro de poucos ini* nutos. A COLÔNIA PORTUGUEZA NA BAHIA VAE HOMENAGEAR OS PILOTOS DO "ARGUS" BAHIA, S (Americana) A co- lohln portuifiieza daqui prepara festivas homenagens para com- memorar a chegada ao Brasil dos aviadores do "Argus", havendo esperanças de que o poderoso aviílo faça escala neste porto. A VEZ DO URUGUAY ViiÜa mora a, pobres^ Os aviadores estão em per- feita segurança LAS PALMAS, 8 (Ú. P.) Dospachos officiaos do Cabo Juby dizem que cs aviadores uruguayos estão do perfeita saudo em Ritir Ti- quidit c esperam sor postos em li- bordado amanhã. Ao chegarem aqui serão elles muito homenagea- dos. DECLARAÇÕES DO MAJOR LARRE CASABLANCA, 3 (U. P.)—Está confirmado, por uma carta do ma- jor Larro Borges ao ministro do Urugttay om Madrid, entregue por um mouro ao alto commissario hospanhol om Cabo Juby hontem á tardo, quo os aviadores urugua- yos so acham om porfeita sogtt- -rança. O major Larro Borgos diz que todos estão cm perfeito estado do saudo, bem tratados, mas retidos como prisioneiros o pode quo essa situação soja communicada ás fa* milias de cada um o ao governo uruguayo. O AGRADECIMENTO DO URU- GUAY AO GOVERNO POR- TUGUEZ LISBOA, 8 (U. V.) O on- carregado do negócios do Urtiguay visitou o ministro dos KM rangei- ros, Sr. Bcttoiicoitrt Rodrigues, cdmmunieãndo-llic os agradocimen- tos do OirCtilo Militar de Montevi* dõo pelas diligencias do *íArgüs,,, para a -descoberta do "Uruguay". AS PROVIDENCIAS DO GO- VERNO HESPANHOL MAB1UD, 8 (U. P.) O go- verno ordenou ao tionentc-coronel Lu Pena, chefe do Cabo .luhy, que empregasse dois npparolhos da Latecoáre, afim de troslhdiir os aviadores uruguayos de Cabo Juby. OfEicialiiientiu espera-se de um momento para outro a confirmação do resgato. A CHEGADA A CABO JUBY PARIS, 8 (Havas) —¦ Os jor- naes annunciaitt quo os aviadores uruguayos chogaram ao cabo Juby. MADItll"), 8 (Havas) Acaba de ser recebida a noticia de que a tribu do indígenas, de que o com- mandante Larre Borgos c sous companheiros são prisioneiros, chegou ás proximidades do Cabo Juby. Acercscentam as informações que Larre Borges tinha dirigido uma carta ao commissario hespa- nhol de Cabo Juby, na qual relata que elle o seus companheiros go- zam perfeita saúde e que têm sido nté agora muito bem trata- dos. Estavam sendo feitos todos os esforços no s,pntido de libertarem os intrépidos "raidman,, c, segun- do declaração do próprio commis- sario, as negociações para o ros- gate dos prisioneiros achavam-se em excellcuto caminho. NÃO FOI CONFIRMADA A CHEGADA A CABO JUBY MADUID. 8 (Havas) Até á tardo (le hoje os círculos officiaos ainda não tinham recebido confir- I mação du noticia transmittida por alguns correspondentes de jornaes de que os aviadores uruguayos haviam chçsado a Cabo Juby.. DE PINEDO PARTIRA**; AMANHà * BUENOS AIRES, 8. (America»» j' na). Confirma-se a noticia do | tiuo o aviador italiano Do Pine- do reiniciará o seu vôo na proxi- ,' tna quinta-feira. Segundo se sabe, o glorioso "az" ' deinorur-se-il om Montevidéo um:' dia, partindo em seguida com d'cs*i tino á AssiimpçSo.> A RECEPÇÃO DO PRESIDEN- TE ALVEAR> BUENOS AIRES, 8. (America- . na). O Dr. Murcello de Al-' voar, pr'»h lente da Republica, pf- ferecçu hríe um grande jantar , lom honra do aviador italiano mar- quez De P.nedo, do qual parti- 'clpiirum os membros do Corpo Diplomático e todas ns altas au- toridados do Estado. VISITAS FEITAS PELO MAR. QUEZ DE PINEDO O AL»*"* MOÇO OFFERECIDÒ PELO PRESIDENTE ALVEAR. •> BUENOS AIRES, 8 (America- nn) O commandante De Pinedo visitou hojo a siiccursal da cora- •i par,>,m * *"»! j De Pinedo'"% panhia de Cubos submaidiiòs tolo- grajiliicos "Ttttlcnblo", tendo ali oceasião do agradecer aos sous di- redores a exeollonte collaboração que lho têm prestado. Km seguida, acoiiipniilindo do addido naval á Embaixada da Ttu- lia, dirigiu-se pitr-i bordo do vapor "Conte Verde", endo pormaiioecu por cerca dc vinte minutos, para depois ir ú Casa Rosada ondo o presidente D. Mtirricllo Alvéar lhe offorcceu uni nlmoço. A esse almoço osl.iverain presen- tes coroa de sessenta convivas. O cominandanlo l>o Pinedo sciilou se dennto do presidente lendo á dl- (Continua 7* pagina) Uma figura sul-americana ——* Virá brevemente ao Rio o professor Leopoldo Mello, um dos maiores ex- poentes da cultura jurídica argentina fp-»w-MirTft-,KJtB..x.'«'-'** . ¦^vyy*\,,."'? ¦¦SSSSm " '. *"-'» J ¦ nm ¦¦¦ amaim »--^ rpja t-» ' tSSSW Professor Leopoldo Melo ¦I Tolo governo argentino aca- ba de ser nomeado membro do Congresso de Jurisc.on.sultos, a realizar-se nesta capital, o pro- fos.sor Dr. Leopoldo Melo. Figura de renome internado- nal, o delegado argentino tem-so feito impor pelos relevantes ser- viços prestados ao seu paiz e á sclenoia jurídica, de que é devo- tado cultor. Desde os pórticos acadêmicos até os tribunao». in- ternacionaes, o Dr. Leopoldo Melo se tom feito impor como um dos homens publico que mais honram a Republica Argentina. O governo do paiz irmão, esco- lhendo-o para tão alto cargo, faz apenas justiça aos seus méritos lncontestes. Leopoldo Melo foi o "leader". da sua turma na Faculdade do. Direito, pelo que recebeu meda-., iha de ouro, e, mais tarde, déca- no da mesma Faculdade, onda actualmente professa Direito, Marítimo; e presidente da "Rama Arge.ntina de Internacional Law Association"; foi embaixador ex- traordinarlo argentino junto ao governo uruguayo, deputado ao Congresso Nacional, senador pe- Ia província de Entre Rios, quo o reelegeu até l!)*i4. E' hoje vice-presidente do Se- nado Nacional e a sua cândida- tura a presidência da Republica foi lançada pelo partido União Civieo Radical Antipersonalista. Taes credenclaos falam elo- quentemente do valor da alta personalidade que o Brasil den- tro om breve hospedara, como membro do Congresso de Júris- consultos, onde se conduzirá, cor» tamente, com brilho iimonfun- divel^

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ÍISTEIBI ÜE-ISBlJISu

íi despediria íls Ho-ierío llinoiosa,Mem. na 1'acüiíaíle lie Blrsffe

Aspecto colhido pelaA MANHÃ

«Vo safa i/r «ufa Cândido deOliveira, hontem, á noite, leve lo-gar a manifestação de despedidaa Roberto Ilinojosa, o diplomataboliviano que. foi destituído dassuas funeções pelo governo deseu paiz, em virtude tia altitudefranca que tòin.ou. manifestai!-do-sc fnrnravel ti acção liberta-dura do México, scntlnclla anui-cada das liberdades americanas.

A manifestação de lionlem foia ultima 1-lapa de uma serie dcdemonstrações acadêmicas nasci-das na aula dn professor Carpen-ler e encabeçadas pelo GrupoRcnovtiçiio Universitária..

A sçsriio foi presidida, pelo àóa-doill-lco Admito Lne.io Cardoso,compoiiâo-so a mesa dos Srs.profes,ores Bruno Lobo c Dr.Barlhm Lima Sobrinho, presi-

Sr, Oscar Tenório

dente da Associação de Imprcn-su, tt qual entregou a RobertoIlinojosa as mensagens em àsquaes ç.v Jornalistas cariocas sou-liam o pensamento Urre das Rã-publicas americanas,

Ab".rla «, sessão, o acadêmicoAdailto Cardoso dea,a 'palavra aolir. liruno Lobo, '/i/e fez um dis-curso sijntlietlcó, acceninando anecessidade dc uma luta cm proldu liberdade da America, agoraam-cuçada por ume. política op-prcssoriii dc que é attcstatlo ogesto que afastou o diplomataIlinojosa üo seu posto, pela razãotle pensar livremente, expandindotis ideaes da America do Sul,

Falou, cm seguida, o jornalistaAgripinQ Nazàreth, cuja oraçãofoi dc franco ataque d Rússia,despi rtáudo apertes na assis-tenela. Fuxllado pelos apartes, oSr, Agripiiio Nazàreth conseguiuterminar n sua oração, semprerefutada pela assistência nos pon-tos cm que atacara a organisaeãoritítsa, taxaiidoa de dcshiimaiía,

Falou, depois, o orador popu-lar |-"Iccíi1c Farrcira, que. eomba-teu a preconceito de ruça da

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NO ROTEIRO LUMINOSO DAS CÂRAVELLASMW.m,

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Sr, Roberto Ilinojosa'*'America

do Norte, sendo dada apalavra, cm seguida, ao professorJosé Oiticica, tine. mais caulelo-s». uos primeires apartes de re-provação nns ataquei; d Hussiaconi-miinista, desviou rj curso daasuas considerações pnrn Uivecti-var t, fascismo c p clero, ter ml-nando o seu discurso eoni umannalysQ ao governo plissado,cujos feitos o orador reputoucomo ».'n incentivo u novas lutaspela liberdade de pensar c de agir.

Falaram-, ainda, o.s- acadêmicosLefue.in danseii, Ilcrmiuio Conder .louquiiu Cardillo Filho, fechan-do » serie de discursos àoudcmicoso baelitirelando Oscar Tenório,que srgn ,-,; ar.ar.hà, cnm liober-tt, Ilinojosa, para as Rcnitollcasplatinas, representando os «citscollega. denta capital.

Terminado o discurso do bacha-relendo Oscar Tcnorlo, subiu átribuna o Kr. Roberto Ilinojosa,que fes unia orarão cheia de cn-thiisiasmo pelo lirnsil e pelo Me-tricô .dizendo que havia em francaactividade uma lula qiic, agora.em pensamento, caminhava paraa acção material, porque, de umlado está o império capitalista,interesseira e retrogrado, c dn ou-tro lado a força dn inocidade ame-riea-na- que se arroja corajosa, uncerteza dc que vencerá, porque, de-fende as Idáts novas de um poronovo que náo pôde, por mais tem-po, supportar a política vesga dc•índustriaes que torcem os destinos

I O "Argus" não conseguiu decollar, hontem, para a 1

I: *: -: -: grande travessia Bolama - Natal :-; -: -; ISalientámos, nos coninieii-

farias que levemos lionlem emforno tio maior feito quv. em-

<*xS><--xS>3h-->3x-><--^

E'provável que, hoje, as azas lusitanas: -: -: *¦* cheguem ao Brasil :-: -: -:mm-*-*--

k><S><'S--'3---M<^>-l>^^

prehcndein nu dominio da na-negação aérea os portuguezes— « travessia dírecla do Atlan-fico — que Indo dependia, pa-ra o e.rito da notável iniciali-va, dc levar de vencida a de-ruUagvv.i. Com uma carga de3:300 kilos, têm os bravos pi-fotos do ar que fazer mano-pras liáblltssltnds, para cujoresultado são, lambem, facto-¦fes preponderantes as condi-ções atmosphericas. Honlem,não lhes foi favorável a forçado vento, um dos coefficientèsdo problema que se lhes de-pára. Realizada a decollagem,¦n força tios motores garantiráo pòo ininlerriiplo que farãoos novos argondütas sobre ooceano que trilharam, em iden-lico arremesso de patrióticofervor, os seus antepassadosdas caravellas. H', portanto,tios mais palpitantes o momen-Io que passa.

Brasileiros e portuguezes,¦Irmanados pela ansiedade, es-peram a hora decisiva. E es-perqm confiantes. Conduzem a"Cruz de Christo" ás azas fre-mentes, impulsionadas pelaenergia im perecível tia raça.SARMENTO BEIRES ANNUN-

CIOU PARA NATAL QUECHEGARIA HONTEM

NATAL. 8 (ü. P.')SAp avia-dor Sarmento de Beires cb-.nnutni-cou para esta cidade que esporaChegar aqui amanhã ás uove lio-ras.

Depois' de uma ligeira limpezanos molor.os o avião levantarávôo novamente com destino aoRio dc Janeiro.FOI ADIADA PARA HOJE, A

PARTIDA DO "ARGUS"BOLAMA, 8 (U. P.) — Ur-

gente — O eommandanto do hy-

JâBRpfe Ma»•IIGM-Í&- ¦ ¦•¦ ••"

>Y<j»w*'-.fc M:Wiyi&m<w?>stev-wx'*y¦¦:¦¦:¦' ¦' yy:-r-yyy:.y<-y::,}.y:-M<mmy^:m'M:m:í.íy.

iS.iííjíiíííiííçiíiSí^

droplaito "Arnus",- major Sar-mento do Bciros não tendo conso-guiiio decolar até ás 19 horas o 40minutos desistiu do partir hojo,voltando com o apparelho ao anco-radottro. Amanhã o commandanteBeires fará nova tentativa paraoinprehondor a viagem transocea-nica desta cidade a costa do Brasil.TUDO FAZIA PREVER QUE

HONTEM O 'ARGUS"VOA-RIA DE BOLAMA A NATAL

jV(if«l — Vista do porto

flonie '— 22,10 — Noticiar- proce-

dontes de Bolama informam que até..ás 19 horas e 40 minutos o liydro-avião -Arpus", não havia levan-tado vôo para Natal.

Accreaceníam esses informos ser

BOLAMA, 8 (Havas) A par-

tida do "Arqus" está annunciadapara esta tarde. Todos os prapa-rativos estão ultimados. SarmentoBeires conta lovanta- o vôo entre14 o 15 horas, de maneira a che-gar a Natal amanhã pola. manhã,sejuintio no mesmo dia dc tardepara o Rio em vôo directo.

Os aviadores estão em condi- some-to ám-nIl| „çoes magníficas c seguros do oxito. i »"u,a' "¦

commandante Sarmento Beires roa-travessia Bolama-

ATE' A'5 19 HORAS O AVIÃONÃO DECOLLA'RA lizo a grande

LISBOA 8 (Americana) —Ur- iNatal.

DECLARAÇÕES DC/ COMMAN»DANTE SARMENTO DE BEIRES

SOBRE O VOO DO "AR-

GUS"

BOLAMA, 8 (!'. P.) — Otempo (le vôo do "Argus" de Por-tugal para Bólama foi de vintehoras, * segundo declarações feitasaqui estu noite polo coiniuaudauteSarmento de Beires.

O aviador portuguez, temendoexperimentar a mesma, dificuldade

Através da AmericaA esquadrilha norte-ameri-cana chegou a Rio GrandeDI ACCIDÈNTE NA 1'AISTIO.V

DM MOXTBVIDE'0y.o.\Ti.:vii)i:'o, s (U. r.) — A

PM ri Uin ilos aviadores iiiiutí<*iiiionpnrn « lirnsil, esta nianlifl, foiii'lar(!ii(l:i. iiorquo o "San I(,ran-fisco" lia.011 ho.s hal.vioN rõclio-sus da prata ltiiinlre/,. Depois <l>-nina hora cm roparos. sendo pos-tu iddii chupa |irol.'.'(«ni sol. «lippureltio, :i >»si|iiadrillia largou,afinal, ás !>.,"."» da nianliA, oontor-aoii a eiiladr cm vôo prolongado,o partiu depois, rumo definitivoa 1'oi't» Aléftrc ás 10 li.iras e-II luliiotos.

A CIIQGAOA A RIO OllAXDKltIO (1HAM1M, S (I". !>.,) — Os

UvUidores auicrfcanoN checaramliojè a este |)or1o ás l*[,lti! minu-tos, fazendo um bello vôo.

O -IIA.IOIt DA11GUI3 Sllíil 10 HOJt.'1'Alt.V l.'I,OIUA.*\01'OI.I.S

ltltl (i HA NU 10 UO SI *l„ S (TJ,I».) — O uinjor Hargii.» eoiiimnii-iliinte dn es.iuadrlll.a nereu nor.te timcricuiin ri-sulvi-u NOgulrainanliã ás xi-lc httras dlrecta-menti» para Florianópolis, niloIndo ll 1'orti) Alegre.

A HORA UA CIIIOCADA AKIO (iltAM)IO

RIO aiiÁNlli-, s (Americana)— A's 15 o ir, chegou a esta ci-dade a esquadrilha norte-timerl-cttlia que está fazendo o circuitoaéreo das tres Américas.

Falleceu D. ManoelGondra, ex-presidente

do ParaguayASSUMPÇÃO, 8 (Amoricana)

— Falleceu ç cx-prosidento daRepublica, D. Manoel Gondra.•¦••••.¦•..•..t..o..o..a..«..«..«Mt«.«»»t»<«»»«»»a>>t»<i<-t»»»»<»t

rios poma, mentindo pela boe.e.a.de seus falsos sociólogos e enga-nados pnr uma tüplpniacla ca--nwiiflad-a que mais nada faz além.da manutenção dc um estado dicoisas que, cavado na base, embreve tempo ruirã.

Antes de terminar esta oração,de que fazemos nm resumo syn-llietieo, eerificou-se. na sala dashomenagens, vm ligeiro ine.ldente.

Informado de que seria livre atribuna, o .acadêmico Hugo Anta-nes tentou occupul-a, nn que. foiimpedido por protestos da assis-teneia.

Sabla-so que o acadêmico HugoAntunes ia- falar em nome dosmoços Amigos da Rússia, e ainda,ler d assistência certas publica-ções referentes a Roberto Hino-josa, entre as quaes a que alludcti- exclusão do referido dlplomatoda Sociedade Amigos da Rússia.du Buenos Aires, exclusão essa.que a sociedade alludida e.rplieon.pelo facto de. liaticr Roberto Ri-nojosq, causado o fracasso de umagreve verificada no jornal "LaCritica".

Impedido de falar, retirou-st. oacadêmico Hugo Antunes, emcompanhia do seu collega 11,-ilorLima, suspendendo-se a sessão cn-tre vivas c pétalas de retas ali-radas sobre Roberto Ilinojosa, quaretirou-se cercado dn acadêmicos,ao iniciar-se a madrugada,

Para sanear e embeliezar a cidade...- •s--<í><^-f>-á--M<í'-"i^^ -

Dezenas de famílias pobres vão ser atiradas á mal¦MMWWBBPi MM— *——¦—»— *

Aqui, derrubam-se casebres; ali, levantam-se novas "sapucayas"O clamor que anda por nlii a '

apertar as tarraebas dos "pode-res competente!)" no tocante águerra tmmedlutu e sem quarto! ,ás fuvellas da cidade jã começoua produzir os seus ma.ua effeifos,

Não resta, a menor duvida que oRio de Janeiro, com o ser a maisbella cldndo do inundo, é, tuin-bem, uma das mais Iriimundas oInsalubres.

Uma linda, graciosa, elegante,dlstlncta tliima, a nossa, capital,Mus uma dama cujo "suns-des-sous" está encardidlssimo, cujossapatos estão por mudar, tudo issoem perfeito contraste rom o seudeslumbrante collar dc pérolas, osouçlnlssimo vestido de seda e osseus inimitáveis adornanes o do-naires do fidalga,..

Somos dos primeiros n reconho-cer a urgência do saneamentoda nossa capital.

Ainda hontem, clamando contrao estado dc miséria eni qua vivemos subúrbios, não podíamos outracoisa.

Padecemos, na actualitlade, fal-ta de tudo. Nossa fome maior, po-réni.iâ a. de hygiene.

Necessitamos de medidas inn-diaveis de caracter definitivo, quonos venham prevenir contra a pos-sivel invasão endemias o oplde-mias fataes, a qualquer momento.

Ir*--*1*1*1*/*'.11'1''1 ''^-iJ^^^f^^Jte^iyw^tnWjiri.-.eatrHs:,-:' trjWBBBtWBapnaw

-Ll*HI»»l»ltM»»»lM^-lll»l----—. 'll ¦!¦ 1 m'|._ l'ÍÍ'|''l^'_'I Ü |'||'Í'm' |'m''|"*'m"''' •';'•'•'•''*'''' '¦'''-'•'-'''•'*'•'•'*' ¦•:''-'-'**'''V''':,,*;-'''' I

üreflítços brincando sobre o mon turo

Nunca nossa capital esteve, nes-le sentido, em tão 'grando quãoinqualificável abandono.

Cidade das mais formosas, pa-noramlcamente, dotada de rarospredicados, com que a brindou aNatureza, dc scenarios maravilho-sos insonhados ainda pelas muispoderosas imaginativas, o Rio nãopôde por mais tempo permanecernesta poqa do lama em que cha-furda e, amesquiniiada, no SOUperfil de magestade, por essas sal-pienduras que lhe enfeium a cutis,

c que são as faveilas sobrepostasnos flancos dos seus morros ou kbeira das suas estradas urbanas.

Não somos, nem podíamos serde maneira alguma inimigos doprogresso.

PROGRESSO "A' LA D1ARLE"

O que, porem, não admittimos6 que osso progresso de que tan-to necessitamos e por que tantoansiámos, seja realizado "á Iadiable''', e, assim, deshumãna-mente.

Querem os nossos hygienistasextinguir, da noite para o dia,essa segunda cidade edifiçada den-tro das portas da nossa capital,num trabalho paciente de largosannos de vida. Melhor do quo nós,acham os esculapios que se devemderruir o quanto antes esses ca-sebres infectos, sem ar, sem luz,som hygiene nenhuma. Porque, ei-les enodoam a physionomia ar-chitcctonica da urbs. Ue plenoaccordo.

UMA ORDEM TERRIFICA!

Vamos trazer a debate o quese está passando, neste momento,na rua Visconde de Nictheroy, notrecho comprehenclido entro a e»s-tação de Mangueira e a Escolade Veterinária do Exercito.

Ha, ali, uma enfiada de case-bres em que se alojam cerca de50 pessoas, actualmente. Gentepobre,- paupérrima, composta dclavadeiras e. engominadeiras.

A Saúde Publica, de cliofre, semaviso prévio, chegou lá o ordenouse destruíssem as choupanas den-tro de 21 horas!

Sem mais nem menos

A Saúde Publica vae sanearaquella zona enfestada... de gen-te pobre!

(Continua na\

pagina)

t***r*"~tTwl'|'lll<l*'f^^^T^^^^T^^^ "!Tl".'-*T t'll',*lw*.'*T/.,l.'w''"^1"1'.'^' ""*" >ll'*L','1*l*'l*:*,w|||*||»-*t^'|*a*t-**^^ •W*i*>t**»*»wwiiw»-W^

que foz fracassar as tentativas dedccòlliigem dò atm collega italianoDo rinedo, devido á calmaria daágua e do nr, decidiu partir paraum ponto distante treze milhas aoeste desta cidade, e depois de umaInspecçao dos arredores, declarouque ns condições utmosphoricaseram mais favoráveis.

O "Argus" deixou a sua boiaás 15,55, o foi rebocado por limalancha a uma considerável distan-cia. Auginonlnndo u sua velocidade,a maehina deslizou sobre tt aguti,mas não poude levantar-se.

O "ARGUS" DEVIA CHEGARHOJE AO RIO

NATAL, S (-Americana) — Ochoíe do districto tologniphicodirector geral dos Telegraphos, Dr.Paulo Gomido, ennnittnicitndo queo eoniniandaiitc" Sarmento ÜC Boi-ros avisou ao viee-constil do l'or-tugal nesta eapitul que pnetondeciiegar aqui, provavelnionti', ama-nhã, á.s 0 horas, devendo levantarvôo pura o Kio unianliã mesmo n.tarde. /

INFRUCTIFERAS AS TENTA*TIVAS

BOLAMA. S (U. P.) — O com-mandante líeiros do hydro-nviã.o"Argus" não conseguiu hoje de-colar o seu appiircllio depois dovarias tentativas feitas á tnrde,tendo desistido de partir ás sete equarenta da noite.

Novos esforços serão feitos ama-nhã para iniciar o vôo parn Na-tal.

A PARTIDA DO "ARGUS"

LISBOA, 8 (U. 1'.) — Um t!çs-pnclio procedente de lioiaam, ásquatorze horas o quarenta (tempolocal) diz que,' o hydro-avião "Ar-

gtts". partirá dentro de poucos ini*nutos.

A COLÔNIA PORTUGUEZA NABAHIA VAE HOMENAGEAROS PILOTOS DO "ARGUS"

BAHIA, S (Americana) — A co-lohln portuifiieza daqui preparafestivas homenagens para com-memorar a chegada ao Brasil dosaviadores do "Argus", havendoesperanças de que o poderosoaviílo faça escala neste porto.

A VEZ DO URUGUAY

ViiÜa mora a, pobres^

Os aviadores estão em per-feita segurança

LAS PALMAS, 8 (Ú. P.) —Dospachos officiaos do Cabo Jubydizem que cs aviadores uruguayosestão do perfeita saudo em Ritir Ti-quidit c esperam sor postos em li-bordado amanhã. Ao chegaremaqui serão elles muito homenagea-dos.

DECLARAÇÕES DO MAJORLARRE

CASABLANCA, 3 (U. P.)—Estáconfirmado, por uma carta do ma-jor Larro Borges ao ministro doUrugttay om Madrid, entregue porum mouro ao alto commissariohospanhol om Cabo Juby hontemá tardo, quo os aviadores urugua-yos so acham om porfeita sogtt--rança.

O major Larro Borgos diz quetodos estão cm perfeito estado dosaudo, bem tratados, mas retidoscomo prisioneiros o pode quo essasituação soja communicada ás fa*milias de cada um o ao governouruguayo.O AGRADECIMENTO DO URU-GUAY AO GOVERNO POR-

TUGUEZLISBOA, 8 (U. V.) — O on-

carregado do negócios do Urtiguayvisitou o ministro dos KM rangei-ros, Sr. Bcttoiicoitrt Rodrigues,cdmmunieãndo-llic os agradocimen-tos do OirCtilo Militar de Montevi*dõo pelas diligencias do *íArgüs,,,para a -descoberta do "Uruguay".

AS PROVIDENCIAS DO GO-VERNO HESPANHOL

MAB1UD, 8 (U. P.) — O go-verno ordenou ao tionentc-coronelLu Pena, chefe do Cabo .luhy, queempregasse dois npparolhos daLatecoáre, afim de troslhdiir osaviadores uruguayos de Cabo Juby.

OfEicialiiientiu espera-se de ummomento para outro a confirmaçãodo resgato.

A CHEGADA A CABO JUBYPARIS, 8 (Havas) —¦ Os jor-

naes annunciaitt quo os aviadoresuruguayos já chogaram ao caboJuby.

MADItll"), 8 (Havas) — Acabade ser recebida a noticia de que atribu do indígenas, de que o com-mandante Larre Borgos c souscompanheiros são prisioneiros,chegou ás proximidades do CaboJuby.

Acercscentam as informaçõesque Larre Borges tinha dirigidouma carta ao commissario hespa-nhol de Cabo Juby, na qual relataque elle o seus companheiros go-zam perfeita saúde e que têmsido nté agora muito bem trata-dos.

Estavam sendo feitos todos osesforços no s,pntido de libertaremos intrépidos "raidman,, c, segun-do declaração do próprio commis-sario, as negociações para o ros-gate dos prisioneiros achavam-seem excellcuto caminho.

NÃO FOI CONFIRMADA ACHEGADA A CABO JUBY

MADUID. 8 (Havas) — Até átardo (le hoje os círculos officiaosainda não tinham recebido confir-

I mação du noticia transmittida poralguns correspondentes de jornaesde que os aviadores uruguayos jáhaviam chçsado a Cabo Juby..

DE PINEDO PARTIRA**;AMANHÃ *

BUENOS AIRES, 8. (America»» j'na). — Confirma-se a noticia do |tiuo o aviador italiano Do Pine-do reiniciará o seu vôo na proxi- ,'tna quinta-feira.

Segundo se sabe, o glorioso "az" 'deinorur-se-il om Montevidéo um:'dia, partindo em seguida com d'cs*itino á AssiimpçSo. >A RECEPÇÃO DO PRESIDEN-

TE ALVEAR >BUENOS AIRES, 8. (America- .

na). — O Dr. Murcello de Al-'voar, pr'»h lente da Republica, pf-ferecçu hríe um grande jantar ,lom honra do aviador italiano mar-quez De P.nedo, do qual parti-'clpiirum os membros do CorpoDiplomático e todas ns altas au-toridados do Estado.VISITAS FEITAS PELO MAR.

QUEZ DE PINEDO — O AL»*"*MOÇO OFFERECIDÒ PELOPRESIDENTE ALVEAR. •>BUENOS AIRES, 8 (America-

nn) — O commandante De Pinedovisitou hojo a siiccursal da cora-

•i

par ,>,m* *"»!

j

De Pinedo '"%

panhia de Cubos submaidiiòs tolo-grajiliicos "Ttttlcnblo", tendo alioceasião do agradecer aos sous di-redores a exeollonte collaboraçãoque lho têm prestado.

Km seguida, acoiiipniilindo doaddido naval á Embaixada da Ttu-lia, dirigiu-se pitr-i bordo do vapor"Conte Verde", endo pormaiioecupor cerca dc vinte minutos, paradepois ir ú Casa Rosada ondo opresidente D. Mtirricllo Alvéar lheofforcceu uni nlmoço.

A esse almoço osl.iverain presen-tes coroa de sessenta convivas. Ocominandanlo l>o Pinedo sciilou sedennto do presidente lendo á dl-

(Continua nà 7* pagina)

Uma figura sul-americana——*

Virá brevemente ao Rio oprofessor Leopoldo

Mello, um dos maiores ex-poentes da culturajurídica argentina

fp-»w-MirTft-,KJtB..x.'«'-'** . ¦^vyy*\,,."'?

¦¦SSSSm " '. *"-'»

J ¦ nm ¦¦¦ '¦ amaim »--^ rpja t-» ' tSSSW

Professor Leopoldo Melo ¦I

Tolo governo argentino aca-ba de ser nomeado membro doCongresso de Jurisc.on.sultos, arealizar-se nesta capital, o pro-fos.sor Dr. Leopoldo Melo.

Figura de renome internado-nal, o delegado argentino tem-sofeito impor pelos relevantes ser-viços prestados ao seu paiz e ásclenoia jurídica, de que é devo-tado cultor. Desde os pórticosacadêmicos até os tribunao». in-ternacionaes, o Dr. LeopoldoMelo se tom feito impor comoum dos homens publico que maishonram a Republica Argentina.

O governo do paiz irmão, esco-lhendo-o para tão alto cargo, fazapenas justiça aos seus méritoslncontestes.

Leopoldo Melo foi o "leader".da sua turma na Faculdade do.Direito, pelo que recebeu meda-.,iha de ouro, e, mais tarde, déca-no da mesma Faculdade, ondaactualmente professa Direito,Marítimo; e presidente da "RamaArge.ntina de Internacional LawAssociation"; foi embaixador ex-traordinarlo argentino junto aogoverno uruguayo, deputado aoCongresso Nacional, senador pe-Ia província de Entre Rios, quoo reelegeu até l!)*i4.

E' hoje vice-presidente do Se-nado Nacional e a sua cândida-tura a presidência da Republicafoi lançada pelo partido UniãoCivieo Radical Antipersonalista.

Taes credenclaos falam elo-quentemente do valor da altapersonalidade que o Brasil den-tro om breve hospedara, comomembro do Congresso de Júris-consultos, onde se conduzirá, cor»tamente, com brilho iimonfun-divel^

A 7.WNTTX — Quarfn-fcirn, !) de Março do 1027

m

"A Manliã"Ptreecflo e propriedade exclunl*-".

de MARIO RODRIGUES

Director-snb-ititnto r- Pedrotllnllii Lima.

Rednctor-cl.efe — Jo*é AnguntoUe I.lma.

Secretario — Milton Rodrlsnea.Suli-Nccrelnrlo — Dantdn Jo-

(bln.

>. Por motivo de aande, llcenclon-be dn gerencia d'A MANHA, onoa»ci' prezadlMsImo companheiroAlceu Leite. .-;--

Esne cargo pa.sa n aer-exer.i-i.lo pelo ucm-io próprio director.Br. Mario Rodrlgní», n quemrnl.KtHuira, em qualquer Impe-pimento on anHencla, Mario Ro-drlgneM Fllbo.

Toda a correspondência com-knerclal d'A MANHA* deve ser en-ilerc.jn.la, daqui por deonte, a umpu outro.i

tá* SXPEDIBNTIOI 'Aaalgnataraat tf""

PARA O BRASIL!Anno . . ..... ...;.,... ... k n v. "MW

, Semestre .,..-. . . ¦• .• • 80IMIPARA O EBTRANGEntOi

' Anno . . ;, t. ......,, ¦, ¦,.... ... «M«0», Semestre ... * 35'HI

0*"Club de Imprensa"solidário com o dire-

ctor d'A MANHÃEm sessão da directoria, real!-

sada cm. 4 do corrente, no Clubde Imprensa, foi approvado umvoto do solidariedade ao nossodirector, Dr. Mario Rodrigues.,no processo crime quo llic vaemover o tenente Fellclano Sodré.

Igualmente, o Club dc Impren-s,a poz fl, di.sposjc.ito do nosso di-rector os seus serviços jurídicos,o quo multo nos sensibiliza.

CARTAS DE PORTUGAL

UMA 1I1MPISA M1II1

i. Toda a correspondência «ora*, feaerclal devera ser dirigida a go*' irencla.<• AdmfntatravOo, redaceto e ol*

; Ilclnnn, ma 13 de Halo, 41.

íj Telephonea — Director, Cen*''Ural 6594 — Gerente, BS8« — Si*

joretarlo, 6596 e Official.

| ! Enúerego telugraptaleo — Ama*hhfi.

E' nosno viajante no litoralfluminense e cm todo o Estadodo Espirito Santo, o Sr. PauloAntônio rios Reis, pnra qnem *ie-«limos a hon nttcnçflo dos nossosleitores c amigos.,HH n mm .**m»*m~*-m—•*-—*+•»"•"»"*•—

EDIÇÃO DE HOJE:

H* 8 PAGINAS/Capital e Nictheroy, 100 rs.

INTERIOR 200 RÉIS

I looíraíesse,r DE EFFEIT0 SENSACIONAL'NAS TOSSES "MIS PERIGOSAS!fjg«»..«..i..».n..**..#..»..»..•..•..•..•..»"•«. ••«•«.«--»••¦•*«'

is apaixonadosle Roma

IU¦ ",/ Em gorai, nossos pedagogos, se

f fcommentam os clássicos, são ape-1 *ritivos que tiram a vontade dc1 comer,' que afastam da mesa, c,' iqüando tem a bondade de con-

• ceder algum talento a Catullo ou'/» Virgílio, as notas que aceumu-

U3am ao pé do um bello poema

u

m

I

j Jembram cogumcllos dtimnlnliosj ao pi- dc uma bella arvoro,

j Não assim o Sr. Fernando dc,.-, í iÂSMvedo, não assim o Sr. Fran-.....A«isco Azzi, um humanista cultis-.-.-A Bimo, modestíssimo, que o Rio¦• ; precisa conljocer, arrancando-o'; / eem demora fl. cidadezinha pau-¦••' j Mata. em que so embiocou.

< No livro dc ambos, historiado

I com synthese e lucidez sem ma-"¦* I cuia, estfl, o essencial da litera-

í tura latina. Cá estão, sabiamente' mescladas, sabiamento dosadas,•* do modo a compor um todo or-;' ganico, com unidade na diversl-

' Aidade, historia c anthologia.' í Trata-se do uma selecção de'

l textos arejada, illumlnada peloj commcntario, quo obriga os ve-

„ í.lhos casarões do Roma a abrirem-s . so para uma linda varanda bra-

N

*>I

li

eileira.

) Bom florilcglo e boa critica..', Nada do compilação descennexa,

• maa um pequeno compêndio ajua-í tado com rara pericia mental e! manual. Acima dc obra didactlca.- obra de alta cultura.' Todas as analogias de autoros, romanos interpenetram-se harmo-, niosamento na continuidade dasí crus. Assim o parcial faz-so totali n, vendo-se avulsamentè dezenas*• dc literatos, vê-se em bloco toda/ uma literatura, das maiores dor mundo.,,. Obra para alumnos, para pro-/íessores, para todos quantos não

f desestlmem as letras, por lgno-'.( ral-as.

Nada foi esqueeido neste volu-me em quo as melhores letras do

l 'Lacio so alinham como nos ul-

/ yeolos de n**i favo. Fornecem-se1 até indicações preciosas quanto4, ao manuseio do livro em aula, de^ modo a que Sc versem os themas

.) eem pcdantisnío c antes com des-« treza,, com agilidade innovadora,';'com espirito dc modernidade. For-fi.). nocem-sa ainda rigorosas Indica-

< çeõs lechnicas quanto fl métricaC doa versos transcriptos e, em par-t ticular, quanto á prosódia ryth-i mica dos latinos.

r Estes os detalhes. Mas, destes>i detalhe», como das profusas In-

. formações b i o - blbllographlcáa,emergem sempre criticas do in-

_• dividualidades quo rt-presentam•'. verdadeiros retratos do cérebros,j admiráveis daguerreotypos ver-

baes. Ahi avultam todos os gc-• rios romanos, da época archaica

¦ á época da decadência, quo, aliás,com a sua deliciosa podridão, coma sua corrupção pittoresca, fazia¦o encanto do singularissimo Huys-mtins.

Tudo, tudo trabalho de autorosque dominam o assumpto, quenada ignoram do classicismo pa*gão ou christão; que são dois sa-

*.. bios e dois artistas e, embora pro-curem disfarçar a erudição na le*vc-za, deixam transparecer a cadapasso as mais ho lidas estratlfica-(jões culturacs, Livro em que tudo

Dr. Castro AraújoCirurgião, Director do H. Rvan*

eclico. Tclcphone, Villa. 2201•.•.^"•••«••••••••¦•'•¦••'••••••.¦.••.'•••••¦^ «.«>*.•<.•««•«.«.,»

6 forte o em que ou autores, nãoestando convencidos, como certospragmatistas grosseiros, do quo olatim de ljoje é o inglez, reali-zaram obra destinada a perdurar.

Vlvlflcando grammatica, rheto-rica o poética, infundindo sanguenovo ás antlgualhas, levaram acabo, tratando dos velhos tempos,obra utU ao nosso tempo, obraactualissíma, do críticos o philolo-gos ajudados pela melhor seienciamoderna.

Especialmente a linguagem mu-sical o plástica deste volume en-canta-nos. Espectaculo novo paranôs. Como é possível ser assimameno falando de coisas tãoáridas ?

E como é possível apontar tãosubtllmente, sím nenhuma ico-noclastia, petulante, a fallencia doensino pelo praxismo dos metho-dos medtevaes, procurando-se fo-mentar os dons de intuição e asqualidades de ternura poética dosque estudam, dando-se-lhes o gos-to da intelligencia e da belleza ?Trabalhos assim são duchas gela-das na espinha dos mestres tleperuca o tricornio que vivem afazer quarto aos defuntos das ar-cadias lusas e, quando escrevem,têm no estylo asperezas de lixaou pedra pomes.

Mesmo quando escapem ao lei-tor commum (é o nosso caso)certos detalhes de especializaçãoprofissional, como não admirar oquo se diz aqui sobre o caractertle toda a literatura latina, ca-racter sempre social o achando,consequentemente, a sua mani-íestação suprema no gênio da ju-risprudencia ? Gente Incapaz desonho a gente romana, incapaz domysticismo, positiva e utilitáriacomo nenhuma outra, gente poli-tlca o, por isso, tão forte em hls-torla e em eloqüência, esta ligan-do os homens do tempo o aquellaos homens dos vários tempos.

Atô o theatro em Roma era cl-viço, educativo. A satyra valiapor um pamphleto destinado acastigar os costumes com umavasta risada. As leituras publica»eram prestigiadas pelos gover*nantes. As maixmos, os axiomascirculavam como outras tantasleis, como phllosophia posta a ser.viço da legislação, e a fábula, talno caso de Menenio Agrlppa, vi-sava, não raro, fins administra*tivos.

Epopêas didacticas alternavamcom as heróicas. Virgílio canta ».agricultura, a lavra, a plantação,o gado, a vida das abelhas. Ho-rado, quo celebra a aiirra medld-nia è o patrono dos burguezese o predilecto do burguezísmoSainte-Beuve. Os Fastos de Ovl-dio, do mesmo Ovldio que» nas.Metamorphoses, celebrara a ar-cheologia grega, são uma espéciede calendário da Cidade Eterna,com todas' as suas grandes datasassignaladas a tinta vermelha.

Cícero é o mais genial dos ad-vogados o não se esqueceu dedeixar um tratado de oratória fo-renso. Nada do abstracção, deidealização desinteressada nos an-naes de Júlio César, que fala prodomo sua.

Especialmente entre os escri-ptores menores, pullulavam .asobras technicas, de simples eru-dição minuciosa. A plolheira dosgrammaticos c dos reitores foiuma das pragas do fim do im-porio e, emquanto os bárbarostripudiavam nos palácios dc mar-more, fervilhavam nas alfurjasascontendas em torno aos adjecti-vos o ás figuras de rhetorica.

Vistos em conjunto, os filhosda Loba deram sempre mais paraa prosa quo para a poesia. O ócionão os levava a esquecer o nego-cio. Quasi tudo, em Roma, visavauma finalidade collccliva e o in-dlviduo deixava-se absorver semesforço no sentimento da Urbe,na sua personalidade diffusa dc

E' preciso saber distinguir os portuguezes que traba-lham pelo seus paiz, desinteressadamente._ da-quelles que são pagos pelos cofres da nação. —Para nós nada queremos, mas temos o direitode exigir que seja considerado beneméritoquem coopera numa obra tão altamente patri-ótica.

Não podia o Sr. Dr. Bcllen-court llodriguos, muito dignoministro dos Negócios Estran-geiros da nação portugueza,ser mais gnntil nom praticarum gosto «ue mais nos sen-sibilizasse como aquelle de ga-lardoar as pessoas que no Jliode Janeiro ajudaram a nossaobra sobre a investigação re-ferente á colonização portu-gueza, e aos portuguezes quequizerain demonstrar aos seuscompatriotas como estão tra-brtlliando no Brasil, enviando áExposição que se cffectuoii naSala Portugal, da Sociedade deGeographia, producLos dassuas industrias.

. Sim, esse gesto bastante nossensibilizou. Na obra que cm.prelicndemos e que, se tiver-mos vida,i havemos de levar acabo, não desejamos para nósnada, absolutamente nada, doEstado.

A iniciativa é nossa e só ánossa custa pretendemos pro-duzir esse trabalho. M;is aspessoas que com tanta dedi-cação nos auxiliarem, para es-sas temos o direito de exigiraos governos do nosso paiz quesejam reconhecidos, porque anossa obra, que todos ropu-tam dum patriotismo inegua-lavei, é produeto de muitasdedicações desses portugue-zes que, longe da ,sua pátria,não sc esquecem nunca dessepequeno torrão natal e sem-pre que tôm pretexto demon

Pira ianie Miei oéíI?Os interesses dos funecionariospúblicos á mercê do filhotismo

.«..#..«..•..•..•.••«••••«••¦•¦•"**«l.«t"-»"0..».«»..»««.

ministro dos Negócios Estran-geiros, Dr. Vasco Borges, eagora ao Sr. Dr. BettencourtRodrigues: não queremos be-nesse alguma para nós. Dcse-jamos concluir o nosso traba-ílio com as nossas própriasforcas, para termos esse or-guino.Mas so o governo portuguezdeseja demonstrar-nos a suasympathia pelo nosso trabalho,preferimos quo distiriga aspessoas que nos auxiliem.

Nós sabemos que os eleiuen-tos que vão sèr galardoadospelo Sr. ministro dos Estran-geiros pouca imporlancia liga-rão a taes dislineções. Sãohomens práticos.' baslanle pra.ticos para não ligarem impor-tancia á filinhrt vermelha ouá Cruz dc Christo no seu peito.

Mas, como demonstrar a umhomem.o reconhecimento por

1 um serviço prestado?Qual o estimulo que se deve

dar aos portuguezes ausentesdp seu paiz, mas que para elletrabalham, quo sirvam deexemplo ás gerações futuras?/ O que poderíamos, pois, nós,pedir para os portuguezes quecom tanla.dedicação nos auxi-liaram c o que poderia o go-vorno conceder a não. ser umtestemunho publico por essesauxílios?

Confessamos: sensibilizou-nos immenso o gesto do Sr.ministro dos Estrangeiros pn-ra pü-^-tts portuguezes que lho

O projecto de lei reorganizando o montepio civil foi vo-tado, há Câmara d no Senado, em alguns ilias, depois de haverdormido, numa e noutra dessas casas legislativas, um somnode muitos annos. Mastou, pois, que se sentisse a vontade doKovcr-no, no sentido dc resolver-se a velha questilo que tantointeressa o funeelonalismo publico, para que em dois temposella se apresentasse soluecionada e desappareeesse, como porencanto, todos os embaraços que so lhe oppunhani.

Vencidos esses obstáculos, tudo fazia crer que o resto seriaestrada chil e que em poucos dias, ou semanas, o montepiovoltaria a abrir ás suas Inscripções, reinaugurando para osservidores do Kstado, uma epoéa de tranquillldade, do con-fiança quanto ao futuro daquelles que lhes silo mais gratosao coração. Mas assim não acontece, e são passados maisdo dois mezes, sem que até agora tenha sido publicado o re-guiámèntò que ha de dar execução a reforma, nem delleso ten. noticia segura.

O que por ahi se conta, é que havendo a lei crendo na-cn.clle instituto alguns logares de boa renda, es candidatosmultiplioani-se, cada qual melhor amparado, é que não houvetempo sutflciente para se tratar do resto. Por outro lado, o,Sr. üetulio Vargas, a quem, como ministro da Fazenda,» oassumpto está affeeto, lento nos seus movimentos, hesitantenas suas attitudes, ainda não encontrou, em toda a vastaapparelhagem administrativa e burocrática' que lhe está, sobus ordens, pessoas capazes a set, ver, dc levarem a cabo a or-ganização desejada.

Emquáritò Isso, o funeelonalismo espera — e vê-se, maisuma-Vez, prejudicado com as protelações do filhotismo.

.«..•»••.•-•"•••#••••••"«"«"">"•••«"••'••"• •"* •"•"• •..«..#..§..#..# •*•«*¦••••..,1

Tregeitos e trues de umsabujo

stram quanto lhe são dedica-/^clicamos como cooperadores

occano#Mas, a par disso, os Srs. Fer

nando de Azevedo e FranciscoAzzi accentúani, num espirito deirreprochavel justiça, o que liou-ve, por vezes, de absolutamentepoético em certos sonhadores per-didos entro os loureiros-rosas dasmargens do Tibre c o quanto ei-les sentiram lyricamente o amore a morte, a dor o o abandono, aseparação e o amargo prazer dopranto.

Quando fugiam a uma visãoestiictamentc local, quando scuniversalizavam, quando se hu-mánizavam de todo, como foramgrandes — Virgílio, co;n a suasensibilidade um tanto romanes-ca, um tanto feminina; Ovidlo,que converteu o exílio em jar-dim do melancolias e preparou oencanto da saudade para todosos saudosistas lusos; Tibullo, quetemia a velhice como um ultrajec vivia com medo da hora doadeus, para uma curta viagemque fosse, sabendo, muito aujesde Haraucourt, que partir é sem-pre morrer um pouco!...

AGim-i-iNo cuuiüco

dos.Uma das primeiras figuras

que estão na lista do /ornesque o Sr. Dr. Bettencourt Bo-drigues vae propor para seremgalardoados ó o Sr. Zèfeíiàodc Oliveira. Haverá portu-guez anais portuguez c comotal amigo do Brasil do que oSr. Zcferino de Oliveira? Nãoconhecemos nenhum mnis de-dicado, ainda que conheçamosmuitos portuguezes com a mes-ma dedicação pelo Brasil, nãosc esquecendo jamais de Por-tugal, terra abençoada que lhefoi berço.

O Sr. Zeferino dc Oliveira játom uma grande obra produ-zida no Brasil. E' a expansãoque lem dado aos ramos deindustria em que se tem met-tido.

Quer, porém, ainda deixarum pndião na Colônia Portu-gueza, dc forma a que mar-que nas gerações futuras. E'a casa de Portugal, dc ondeo grande portuguez é presi-dento. E' nessa qualidade queo Sr. Zeferino de Oliveira vae,scr dislinguido pelo Sr. minis-tro dos Estrangeiros.

O Sr. ltaymundo tle Maga-lhães é outro portuguez dis-tinçtissirrib.qüe não foi esque-cido para a mesma nomeia-gem. O seu nome ficou bemvinculado na Colônia Portu-gueza da Bahia.

E' hoju presidente da Ca-mara Portugueza dc Comnicr-c-io c Industria.

Da mesma'' forma vão ,serdistinguidos os Srs. José Dan-tas e Cupertino dc .Miranda,respectivamente presidente esecretario do Lyceu LitterarioPortuguez, essa sympathicainstituição onde tantos, não sóportuguezes, mas brasileiros, ede todas.'-.as nacionalidades,tC-m bebido instrucção, léni-scfeito homens para o futuro.

O Dr. Jorge Monjarclino é oorganizador e presidente daObra da Assistência aos Por-tuguezes Desamparados.

Quem desconhece os grandes¦serviços -que tão illustre clini-co tem prestado á populaçãoportugueza no Pio?

.Humberto Taborda o Alfre-do Nunes são também doisportuguezes de quem o minis-tro se não esqueceu. A Co-lonia deve-lhes os maiores ser-viços. São dois portuguezesdo unia só te! Amam o Bra-sil, a pátria dc sons filhos,mas jamais se esquecem destepequenino rincão do oceiden-te, c sempre quo tôm pretextodemonstram o seu carinho pe-Ia pátria que os viu nascer.

E todos os demais que vãoser contemplados são os .por-tuguezes que quizerain çoope.rar na obra que andamos em-prehendendo, colligindo ele-mentos em torla a parte domundo por onde os portugue-zes tôm deixado vestígios dasua passagem, para produzir-mos um trabalho som preteri-ções de "literatice", mas coma verdade, demonstrando essasgrandes qualidades coloniza-doras que tornaram Portugalüm grande paiz c que são aprincipal qualidade da razãode ser deste pequeno paiz on-talado entre a Héspifnha c oOceano,

E' preciso não cscnieccr:não poderemos igualar os por-tuguezes que á sua pátriaprestam serviços dedicados egratuitos, áquclles que alar-deam muitos serviços, masque, se alguns serviços pres-taram, foram pagos generosa-mente pelos cofres da nação.

E' esses, os que não têmoutro i nteresse que não se-já, desinteressadamente, pres-tar serviços ao seu paiz, quedevem ser distinguidos pelosaltos poderes do Estado.

E se nós alguns serviçostemos prestado, sem sugarmosos cofres da nação, que me-lhor recompensa nos poderiadar o governo p,prtüguez ppreste serviço que lia ii tinnosandamos prestando áo paiz?

Já u declaramos au entãu

da nossa obra dc propagandaE isso servirá de incentivo pa-ra proseguirmos na obra que,custe o que custar, havemosdc levar alé ao fim.

Lisboa, 24 - 1 - 927.PEDHO niililALHA

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSRosário. 102. Bob Tel. «orle 2,1(13

Quando entrará em cir-culação o "cruzeiro"

Os preparativos para a exe-cução da reforma

financeiraAffinna-se em rodas governa-

ii.etitiie» que é desejo do sei.li.u-Washington Luis por cm circula-,ção a nova moeda — o cruzeiro —a partir de janeiro de l.'-!8, e queos*orçamentos paru esse exercíciojá serão calculados segundo o novopadrão.

Como uma reforma du tamanhaiinnortancia cnrèçà de uma prépti-ração demorada c segura, estãosendo estudados os meios de le-val-ti a termo, eogitando-se da no-meação dc várias cotumissões dctechnicos com o encargo dc estti-tlái-bin os difforcntes aspectos doproblema. Unia dessas com-missões, composta de chefes de.contabilidade dos ministérios, sob aorientação do altos funecionariosdo Legislativo, incumbif-se-á duquestão orçamentaria, dn 'maneiraquo talvez venhamos a ter, paruns exercicios posteriores, leis dedespesa confeccionadas conforme osystema inglez.

Outra commissão encarregar-so-á de u», projecto relativo aos venci-mentos dos * servidores publicos, osqnn.es sofifrcrfto um aügniento con-sentaneo com a reforma fintincci-ra; o uma terceira enfrentará oproblema tributário, c de .envoltacoril elle, o dò estimulo das rendas,visando, sobretudo, estabelecer oequilíbrio orçamentário.Acredita-se que n demora na roa-

lização tio empréstimo da estnbili-istição tem sido propositada, pois ogoverno deseja tratar desse assitm-pto somenl/ depois de haver con-cluido nquclles estudos.

M*§*>t).mt},,a)t,a}.,mHm,im,,9,,m,,mt,m,,m,,mt,m,lm,^,,m„m,,m,,m^

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«..••••••*»••»-•>•< ,•••••¦..••••--<P»«>»l ¦>••>¦> •••••••• «O-••«••.

Um caso grave no Insti-tuto Nacional de Sur-

dos-Mudos

Urge uma providencia doministro da Justiça!

O Instituto do Surdos-Mud.is,que tanto assu.mpto tom trazidopara ns dolurilriâs' do.s jornaes,apresenta agora nuiis üm caso dealta gravidade, que merece certa-mente uma providencia enérgicado ministro da Justiça.

W que so encontra residindonaquclíe estabelecimento do en-sino, como "encostado", um ino.;oem adiantado estado do tüberculo-so, e, que j-jve em commum comos ulumnos e funecionarios domesmo, nán obstante ojiavor quoa sua moléstia vem. causando atodos ali, pelas suas constanteshemoptyses.

Não obstante isso, o director doInstituto de Surdos-Mudos, aca-ba de expedir uma ordem, inspira-do por .empregados subalternos,para que alguns funecionarios de.categoria do referido Institutopassem a residir em commum nosmesmos aposentos da victima daterrível moléstia.

liste facto dou causa para queos funecionarios e empregados doInstituto de Surdos-Mudos. levas-sem uma representação pessoal aoSr. ministro da Justiça, pois quese acham com as suas vidas em-pen liadas e tendo por dever hu-manitario pelo menos zelar pela.dos infelizes surdos-,nu.lus. ^

Que o Sr. Vianna. do CajrellpCaça a justiça <u,e merece a repar-Lição sob a sua pasta, neste casode humanidade!... .

NO RIO NEGRO

DECRETOS ASSIGNADOSHONTEM

O Sr. presidente da Republicaassignou, hontem, os seguintes de*cretos:

JUSTIÇADeclarando que a reforma con-

cedida no 2" sargento do Corpo deUombeiros do Districto FederalJoão Baptista de Barros foi noposfo de Io sargento e com orespectivo soldo, visto ter se iu-validado em serviço.

Concedendo os seguintes aceres-cimos sobre vencimentos: dc 20por cento no bacharel Joaquim Jo-sé Saraiva Júnior, desembargadorda Corte de Appellaçáo; de 33 0|°ao Dr. José Antônio de Souza Go-mes, desembargador da Corte deAppellaçáo dn Districto Federal;e de 5 por cento ao professor ca-thodriitieo-de modelo vivo da F.s-cola Nacional tle. Bellas Artes Ho-dolpho Crnmbcilfíild,

Concedendo um nnno dc liecn-i.-a paru tratamento dc sande nFrancisco Augusto tle Mello Sam-paio, uvuliatloi- privativo da Cura-doria de Orphãos e Ausentes da1» Vara ilu Justiça Local do Dis-trieto Federal.

Aposentando Maria Eniilin dnSilva Pereira, itispectorn de aliuii*nos, do Instituto Nacionul dc Mu-sicíi. .

— O Sr. presidente dn Itcptibli-'ca enviou ao Congresso as se-guintes mensagens:

Sobre a necessidade dn abertu-ra do '(-rédito especial de t'(-is . ..4."i:IIl$!)77 pnra pagamento tleacerescimos de vencimenlos a JoséRodrigues Barbosa, AlexandreSoares Mello, Augusto Carlos Mn-reira Guimarães,*Victor ManoelNunes e «Mutlieus 1'ereini.

Sobre n necessidade da abertu-va do credito especial de . . .l.S:S20$041 para pagamento deacerescimos de vencimentos a JoãoBaptista tlh Costa Carvalho Filho,Paulo Martins Fontes e OetnvioKelly.

O TIRO NAVAL TEMNOVO INSTRUCTOR

Por aviso do Sr. ministro daMarinha, foi nomeado instruetordo Tiro Naval de Guerra, o ca-¦ '-•-r, t.,,.^1, Noiruèlru; que J0.vem exercendo essa funeção naEscola Naval.

Para completar o quadrode conduetores de trem

Foram effectivados, hon-tem, 80 conduetores

extranumerariosO Dr.. Romero iZãnder, director

da Central do Brasil, aos poucosvae procurando completar os qua-dros na repartição que dirige.

Assim sendo, na classe dès con-duetores de trem, por exemplo,

!no Intuito de procurar" eompletnl-a,aquelle engenheiro, effectivou,hontem, 80 conduetores extranu-mérárlòs, c que são os seguin-tes:

Eduardo Joaquim Gonçalves,Augusto Bernardo Rodrigues, Po-lycarpo Pereira Ramos, José Pin-to dos.Santos, Manoel Muriano daSilva. Joel Soares, José Francis-co Pereira do Amaral, Álvaro daSilva Sarmento, Antônio Fran-cisco de Souza, Manoel Pinto deAlmeida, Josí Pinto Gomes Ju-nior, José Augusto Trindade, An-tonio Vargas Isaltlno Gomes Mon-teiro, Joaquim Pereira do Castro.Felippe Elras, Decio Passos, Car-Ios de Assumpção Pinto, JoaquimPereira Pinto, Reynaldo da Ro-cha, Orcindo César Plmentel, Ra-phacl Adrien, Leoncio de Freitas,Augusto Pacheco de Medeiros,Adliemnr Alves Barbosa, AgenorJosé da Silva, Dyonisio José Viei-rn, Francisco Xavier MarquesOordovil, Álvaro Reis, José dc Ma-rins Mnchndo. Agostinho de Sou-za Jardim. Arlindo Alves Tires,Edgar Sebastião Ribeiro dos San-tos Reis. João-'Carlos de Carva-lho, José Vieira Júnior, ÁlvaroSoares de Azevedo, Antônio Lou-renço Alves Miguel, W/alderriárBittencourt, Alberico GuimarãesMartins, Orlando Ouerra, Adelor-me Santos Azevedo, Alberto Gie-Itens, Antônio de Oliveira Braga.José de Paula e Silva, JuvenalPinto da Silva, Álvaro Prado deMoura, Amaury Nascente Coelho,Reynaldo Pestana, Antônio JoséPereira, Affnnso Guimarães Reis,Alfredo Fernandes Vianna, Fran-cisco Marques Pinto, Moacyr deBrito Mattos, Rodoval Marques,Pnliano Fernando Infante Vieira,Arthur da Costa Cabral. Antôniode Oliveira Lins, Gabriel Soaresde Oliveira, Álvaro José da Mot-ta, Fabío Faria,' Itagyha Trinda-de de Medeiros, João Sonres, Pan."lo Joaquim Cartilho, Ayres Car-doso de Vasconcellos. Bernardi-no Mello Junio,-, Álvaro ÂngeloLopes Pilho, Ernesto Moreira deAlmeida, Annibal Ramos, Arman-do Lins, Armando Barreto de Car-valho, Celestino Salathiel de Oli-veira Maúrity, Eriianl JoaquimMartins, Eurico de Castro Antu-"nes, Francisco Pinto de Almeida,Henrique Roberto «ia Silva OH-veira. Heitor Raymündo de Mello,fsaias líaphael dos Santos, JoséDias Passos, José Vieira Ferrarie José Pinto Comes Júnior.

0 pleito nos EstadosPernambuco

_ RECIFE, 8 (Americana) —Osjornais publicam o resultado totaldas eleições em todo o, Estado,mostrando ser o candidato maisvotado ilo primeiro districto o Sr.João Elysio, com 10.101) votos; nosegundo, o Sr. Sebastião RegoBarros, com 10.">02; no terceiro, oSr. Pessoa de Queiroz com 13.702.

O Sr. Pessoa de Queiroz foi ocandidato mais votado e:u todo oEstado.

PARA'BELÉM, (Retardado) — 7 (A.)

Ê o seguinte o resultado até agoraconhecido, incluindo todas as sec-ções da capital o 169 do interiordo Estado:

Para senador — Eurico Vulle,34.823 votos.

Para deputados — Paulo" Ma-ranhão, 28.353: -Bento Mirando,28.35D; Prado Lopes, 2S.353; Ar-thur Lemos, 28.331; Alves de Sou-za, 28.521; Aarão Reis, 28.293:Cherrriont de Miranda, 22.033;Clementino Lisboa. 16.310.

MINASRecebemos de Tremedal, assi-

gnado pelo Sr. Pacifico Gonçal-ves o seguinte tologramma:"E' falso o resultado das elei-ções do dia 24 de fevereiro nesteiriunlclpio o publicado nos jor-naes. Protestamos contra escan-dulosa fraude, pois o juiz tle Di-relto não remetteu os livros nemas listus o não tfrovarã o contra-rio. E' uma vergonha para Minastamanha bandalheira praticadapelo magistrado Carlos Couto Car-valho, capaz de todas as in-famias."

RIO GRANDE DO NORTEDo Sr. João Café Filho, rece-

bemos o seguinte telegramnia:NATAL (Retardado)—5,—Der-

rotei iiijs eleições dc 2*1 a chapado governo na capital e em diver-sos niunicipi08\

O partido situacionista, não ten-do motivos para justificar a der-rota na capital, attribue a minhavictoria no interior a um tele-gramma falso aasirnado poi- JoséAugusto que se achava fora dogoverno e do partido.

A Folha do Povo tem publicadovehementes artigos analysando aquestão."NO MARANHÃO

O senador Godofredo Viannarecebeu do command.inte Maga-lhães de Almeida, governador doEstado do Marnnhfto, o seguintetelegrammn:"Resultado 6*1 municípios in-elusivo Santa Qultei-ià, Bacábàle Chapadinh.a: Para senador, Cio-dofredo Vianna, 20.239; depu-tados: Costa Fernandes, 18.7oS;Raul Machado. 1S.3.M; ClodomlrCardoso, 17.900; Domingos Bar-bosa, 17.719; ..Virlato Corrêa,17: (> • 5; Humberto de. Campos,17.5GS Agripplno Azevedo ....15.81*5; Mareelllho Machado, ...12.227; Hérculanb Pargu, 4.720;Carvalho Guimarães, 905.

Falta apenas Vtístorla do AltoParnahyba, cujo resultado nadainfluir"., pois contamos commaioria. Abraços e sinceras fe-licitações".

__?

Traspassám-se os con-tratos dos seguintes

prédiosAvonida Central n. 179, I" e 2o

andar;Primoiro do Março n. 45;Travossa do Rosário ns. 20 o 22:Rua do Rosário n. 98.Vende-se, com moveis ou sem

moveis, o palaceto da rua 24 deMaio n. 333.

Trata-se á rua do Rosário <ji. 98,das 3 ás ,5 horas, 2° andar.

*>As rectificações orça-

mentariasO ministro da Fazenda levará

hoje ú tissignatura do Sr. presi-dente da Republica o decreto re-ctificando aiguiis dispositivos dasleis orçnmentarias para o correnteexercício, de accordo com nieusii-gem do Poder Legislai ivo a raspei-to.

Os "meetings" ida policiasodrésista contra a

A MANHÃPolicial Itinerante,. o Sr. Oscar

Fontenellc, "carneiro branco" dafanfarra das hostes quo o tenentoSodl'0 commanda, velu, ha pouco,da Europa, aonde fora, em com-missão, fomentar os technicos es-peciallzados com as suas "enquê-

tes" de Sherlock bisonho e passa-dista. Trouxe na bagagom, ochefe do policia do sodreslsmo,literatura barata, que deu &¦ pu-blicidade, em grosso volume, seguindo o exemplo do süpòrlíèrocritico Xogueirlnha, íl custa aodepauperado erário fluminense.Quando so pensava que tivesse fl-Cado nisso a actividade policialdo esculapio "rate", eis que sur-giu S. S. fazendo policia nova,demagoga, meetlnguelra, récom-mondando fis autoridades do In-terior que promovessem comidosdo protesto contra A MAT-UTA.Agora, contentlssimo com a idéada barretada, o pobre rapaz quervostil-a de apparenclas Impresslo-nantes. Está, ao que sabemos, deboa fonte, recommendando ás au-toridades que arranjem photogra-phlas de ajuntamentos, tendo, po-rim, o cuidado de. appliear tr«c.<dos photographos conhecidos, paraque appareçam nos "clichês"

compactas multidões. Munido des-sa falsa documentação, Fontenellcfará, nas revistas o revistecas, asoldo do sodrésismo, publicaçõesespeclaes lllustradas, relatando oquo foram, no interior, os comi-cios que a sua subujiec mandtíufabricar. Movam-se, portanto, osInteressados. Fontenelle vae gas-tor! Mas peçam pagumento adlan-lado. O cobre no Estado do Rioanda escasso. Domina serena, emtodos os departamentos da go*vornançu, indifferente aos appel-Ios os mais lacrimosos, a instl-tuição fagueira do calote.

flIJri rULiIIu/i

Goiuradiéa

Da Costa e Silva e o"Verônica"

LOTERIA DO CEARA'Distribuindo 7õ "|° en, prêmios,

jogam (i mil números e custa ape-nus 20.-J o bilhete inteiro, frneçõesa 2$, á venda em toda parte. Ex-trucção ás 2 horas depois de ama-nliil.

0 "Dia do Orphão"dos jornalistas

O Club de Imprensa, em sessãodo 4 do corrente, resolveu insti-tüir o "Dia do Orphão dos Jor-nalistas", que será realisado a 20dc junho.

Pará a. matricula respectivados orphãos já existe na secre-taria dequclle club um livro aesse fim destinado.

O prefeito visitou hontemo Supremo Tribunal

Federal'Estey.e liontem, em vista ao Su-

pre„io\Tribunal Federal, o doutorPrado Júnior, governador da ci-dade.

Foi recebido o visitante pelo se-nhor ministro Godofredo Cunha aquem apresentouk os seus cumpri-m.entos pela sua recente eleiçãopura o alto cargo dn présitleiiti! danossa mais uita corporação j11«.11 -ciaria.

En nunca supportei o pai-nasia-nismo. O" parnasianismo morreuantes do Osório Duque Hslrnda.

O programa,., de arte do Le-comtc e do Horeuiíí foi um bondeem que viajaram vários "curonas"pelos tempos a fòríl.

Aqui no Hrnsil formou se tunaverdadeira Light. literária.

Veitt depois o syinbolismo, ' evarias .Uni,as fornm inauguradas.sobrcsi)Í>i„do o bonde do homemde llruges, .pie muita gente to-mou.

Ten, gente que p'ra saltar etomar bonde está sosilllia. Depois Ida poesia dns cannes, surgiu oTagore. Outros bondes especiaesupparcceram:

Verrliaren, o Muriüetti.'..E o pessoal só nos bnlaustres.Afinai, vendo' ijuo não podiam

crear nada de novo, firmaram-setodos na "brasilitlatlc".

Muito bem,A "brnsilidadc" não 6 umn for-

ma nova de arte, é um movimen-lo social, e, como movimentosocial merece louvor.

Na cional isação da pesca. Nticio-nalisação da arte. Tomo esto bon-de.

Precisamos. de facto. rompercom a subserviência (pie nos faziaviver a cantar lontincgr.-.s e ou-tomnns que não possuímos.

Aqui hu sol, sabiás e eaborés.De modo que, o novo movimen-

to 6 grandioso. Estou com o Pru-dente de Moraes Netto, a figurade visão mnis larga c mais calmada nova acção.

Da Costa c Silva, no dia em queme offcreceu o volume do "Vero-nica", disso (pie a arte ú univer-sal.

Discordei.A emoção é que 6 universal.A arte não.A arte reflecle temperamentos c

ambientes.Um nu' italiano não é um nu'

franeez.l)'nhi o dizer se arte ilaiiana,

arte fraueeza, arte Iicspanhohi.Devemos, pois, cultivar a Arte

Brasileira, na poesia, na musica,nn pintura, na csctilptttra, emtudo.

E cada um ponha em os seustrabalhos a sua originalidade.

Lendo o "Verônica" lembrei-me (olha a erudição!) de uma apre-ciação d„ Fluubert sobre o Uuu-delaire. quo dizia no fim: "Este(o P.audel.iire) escreveu uma du-zia de versos que são delle".

Isto é que é.

Da morbidez do "Sangue'' aovigor do "Zí.diaci,-' e agora, em"Verônica", Da Costa o Silvaolhou para a própria alma c fezversos .pie são os versos daquellemesmo poeta ipie-Mario Rodriguesexaltou no estudo agora àpjíensono volume .pie acaba de sahir.

D.i Cosfll e Silva é elle mesmo... Vem fazendo o seu eyclo, e eu,que não sei natlu da critica pro-fissional, estou encantado com ..alma que o poeta acaba de mos-trtir.

Eu disse aln em cima que nãosei nada da critica profissional.

Meus conhecimentos a respeitodo valor nós autores vêm do Qua-resituí; ali na rua dc S. José.

O Quaresma 6 quem me infor-ma.

Vou ao Quaresma.Não encontro lá nem um vo-

lume do "Eu", nem um "Sangue",nem um "Pluniario", uem uni"Sertões"'.

"Poema Sarai." do Luiz Murat,duas CíOO réis.

Cbi...ORESTES BARBOSA

ESTADO DO RIOO representante d'A MANH2no Estmlo do Rio, senhor Noi-son !"emp, permanece todasas noites na Associação de Im-r.rensa. á ma Visconde Uruguay.513. tel. 739, cm Nictheroy. paraonde deve ser enviada toda a cor*respondencia. ... •

UM ROMPIMENTO PO-S1TIVO

Já não ha mais duvida quantoao rompimento do Sr. João Man-gabêlra com a situação bahiana.O conhecido tribuno acaba doconceder uma entrevista sobre hquestão, expressando, francamen-te, as suas divergências com osprocessos usados pelos Calmon.-,no que toca ao resultado dopleito realizado a 21 de feve-roiro. Não podendo ser solidáriocom as trapaças feitas, S. Ex,mandou ás favas a situução do-minnnto no seu Estado, prefe-rindo ficar só com os seus ami-gos, a pactuar com os escanda-Ios realizados pelo offlclalisnn,bahiano, o qual, segundo o des*garrado do rebanho, apura o des-apura resultados eleitoraes, va-lendo-sc de processos Jamais usa-dos na Bahia.

Não se achando com a dlsposl-ção moral necessária para so mos-trár solidário com tudo Isso, o Sr.João M.ingabeira volta para aopposição, onde sempre esteve, ex-ceptuondo o período governnmcn-tal que ello agora abandona.

Pena 6 que tenha sido um pon-co tarde. Comtudo, mais vale tar-dc do quo nunca.

E' possível qui essa attltudedo. eloqüente discípulo de RuyBarbosa encontre alguns adeptos

mentre os que fazem o front da po-lltica da "bõa terra".

Que assim seja.

O SR. LEOPOT.niXOESTA' ELEITO?

Era conhecido o resultado officiai do.pieito de 21 dc fevereiro,no que toca ao ti." districto ele:toral mineiro. Segundo esse re*sultado, o Sr. Alaor Prnta estariaelettc, com a notável dlfferençnde mais de vinte mil votos sobreo Sr. Leopoldino dc Oliveira.

Entretanto, a verdade parecenâo ser ess.v A verdade é outraOs últimos resultados eleitoraesque nos vêm do Triângulo Mi-neiro revelam precisamente o con-traí-lo tlaquillo que o offlclnlisini)rejista como sendo exacto. Revê-Iam quo o Sr. Leopoldino de 011*veira derrotou o Rr. Alaor pelrexpressiva maioria de cinco mile muitos votos, o quo representa,do facto, alguma coisa como amos-tra do desprestigio do ex-prefeitodos buracos em sua terra.

A SORTE DO SR. BAHIA

O Sr. Bahia, para ser deputadopelo Amazonas, sulmietteu-se, poroceasião do reconhecimento ilfpoderes, nos mais M-istes papei-'.Reconhecido, nlguns minutos de-pois, degollava, com o seu voto, ,,Sr. Pacheco de Oliveira, candi-dato opposicionlsta bahiano, eleitoom primeiro lognr pelo 1." dislrl-cto do Estado! Fei o seu bltptl.1-mo de fogo. Duhl por diante, nodecorrer 'dos tres annos da legis-Ia tura, o Sr. Bahia foi um cupii-tdio cm quo o bernardismo esfre*gava os cascos á vontade, todasas vezes que era necessário.

Entretanto, a éra de lama pas-Sou, e, com e.*>v graças n. Deus,foram-so também oí, Bahlas.

Quanto ao do Amazonas, perdeuo mandato e não teve, para lhosuuvisar a desditn. nem siquer umempregulnho no Estado, junto '1"capellão Ephigenio, tão bom comoelle...

O NOVO CJOVRRXO DESERGIPE

SERGIPE, .5 (Retardado) —To*mou posso do cargo de presiden*te do Estado o coronel ManoelDantas, que declarou a A MA-NÍ-IA pretender governar comhonestidade, o justiça, custe o quecustar.

São seus auxiliarcs: secretariogeral, José Sllverio e secretarioparticular, Humberto Dantas; l*'i-nanças, Dr. João Motta; ObrasPublicas, Dr. Leandro .Mini"!;Instrucção, Br. Clodomlr da Sil-va; Imprensa Official, Dr. EdsonRibeiro; chefe de policia, doulorAbilio Hora; contmandanto <i»Força Publica, coronel João T"1*reira e. prefeito da capital, Theo*philo Dantas.

O FUTURO RELATOR IU. RECEITA

Foi divulgado que, com a sai-da do Sr. .Sampaio Corrêa do Sc-nudo, o futuro relator da Recei-ta seria' o Sr. Bueno dc Paiva*Mas isso não 6 exacto. O próximorelator dessa importante lei 'I,:

meios será o Sr. Francisco Steleito senador pelo Ceará, a me-nos que so observe, ainda esteanno, o reprovável critério dasreeleições das commissões. o queimpedirá a entrada do illustre ex-ministro da Viação para a dr Fi*nanças, em virtude dc já fazei'

parte delia um representante (iiCeará, Sr. João Thomé.

Caso, porém, não prevaleçatal critério, plenamente reprova-vel, o Sr. Sá será eleito P"1'1"aquelle órgão technico, o, umavoz dentro delle, recobrará, a suaantiga posição de relator da "c"

ceita. Sobre isso, não ha nenllU'ma duvida.

O SR. ARXOLFO T'.t'>*'¦

O Sr. Arnolfo dc Azevedo pai-tiu hontem á noite para S. Pau

O presidente da Câmara dosenadofDeputados, agora eleito sei

¦WashlngW*1i

na vaga do SrLuis, regressará a. esta can30 do corrente, quando pas?presidência daquella casalatlva ii0 1" vice-presidente.Sebastião do Rego Barros,tado reeleito por Pcrnambu

IfgIS'

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A MANHJ —Quarta-feira, 9 ic Março de 1927 5 I

££enção!Não ha como negar a ne-

feessidade premente da des-iruição das favellas. Por issomesmo, commeUeriamos umainjustiça, se deixássemos debater palmas a quem se mos-Irasse capaz de effectival-a.

Frizando bem esse modo dever, não applaudiremos, entre-tanto, o processo adoptado porum funecionario da Saúde Pu-blica, apresentado como oiliiruna dos despejos, o ferra-braz da gente desvalida, a

quem se nega tudo, inclusiveo direito de viver miserável-mente. Acreditamos que é boaa intenção do Sr. ClementinoFraga, designando um de seusauxiliáres para essa delicada•íissão. Queremos chamar aattenção dc S. S., comtudo,?ara um aspecto que talvezlhe houvesse escapado, em vir-!ude das informações incom-çletas c das perspectivas opti-«listas de quem, por certo, nãosstá ii allura de abarcar, numaimpressão de conjuneto, lodoo scenario da vida contempo-ràriea. E' que — já o accen-luámos — nessas tristes agglo-merações de párias não haapenas o material da especia-lidade dc hygieiiistas. Dahi oengano dos que suppõem es-tirpar o "cancro social" for-çando o desalojàménto de fa-niilias em estado de penúriac queimando os infectos bar-rações. A favclla extiricta aqui•jela violência, terá fatalmen-ic dc fesurgir adeante. A me-nos que, destruindo os mo-ciimbos, fusilemos summaria-

imentíno Fraga —- ignorânciamuito maior do que a imagi-

;nada por nós, quando descria-mos da visão unilateral de umespecialista para encaminhar

^assumpto de tamanha comple-xidade — vem reforçar a opi-nião aqui já manifestada. ASaudc Publica, só por si, semum entendimento com a Pre-.feitura, não conseguirá nada.

A eliminação desses perigo-sos focos de endemias impli-ca a solução do problema cor-relato e que, aliás, deve ter a

preferencia na ordem das ini-ciativas: o das villas prole-farias.

Os exemplos invocados, mar-cando com o sinete de umagloria vã a biographia deum pyrotechnico arrazador,testemunham apenas o que te-mos ditoJ?Se é verdade que oSr. Carlos Sampaio despejouos moradores do Castello e oSr. Seidl deitou abaixo os ca-sebres do morro de Santo An-tonio, todos nós sabemos queesses "cancros" cicatrizadospela cauterio, foram rebentarna praça da Bandeira e naszonas aristocráticas de Copa-cubana e da Gávea.

Ora, se a miséria obrigatantas famílias a habitaçõesdaquelle gênero, e essas ha-bitações são destruídas portoda parte, sem que os pode-res públicos as substituam poroutras melhores, é evidenteque a ultima camada do inqui-linato carioca ficará ao relen-to. fieja qual fôr o pouso tran-sitorio offerecido com ares dephilanthropia aos indigentes—o que sc ha de verificar cm ul-lima analyse é que taes inqui-linos procurarão, onde quer

mente os pobres que os habi- í"0 os haia> nas proximidadestam. -c'° local do trabalho, um no-

Em palestra com os nossos vo barracão de 18$ para sccollegas d'"0 Globo", um me- j abrigarem. E se não o encon-

trarem mais...Não e não. Não está certo.

Ou a Prefeitura, zelando pelasiiiide da gente feliz que moranos bairros chies, se decide aprovidenciar para a constru-cção de casas baratas, c entãoos favellistas se mudam c suaslendas infectas se destroem —ou o despejo collcctivo de mi-lhares c milhares dc famíliasdesprotegidas c um crime re-voltante, uma monstruosidadeigual á da indiffcrença dosque deixaram que se aggra-vasse tanto o mais discutidodos nossos problemas urba-nos.

Ou a Prefeitura improvisauma accomodação para essesinfelizes — ou elles ficam nodireito de repellir o attenta-do dos. agentes sanitários pe-los meios de que dispuzerem.

Tenhamos um pouco maisde consideração para cora asorte dos vencidos, neste com-bate sem tréguas de canni-baes.

Attenção — senhores do po-der ! Devcis lembrar-vos, an-

dico da Saúde Publica dccla-rava, ainda hontem: ''Confes-

so que os barracões de VillaRica excederam-me á espe-clativri quanto á miserabilida-de du exploração. Mora ca-da familia em espaço, ás ve-zes, de menos de 2 metrosquadrados. E' um mirrado csujo canto, coberto de laiasvelhas, onde os moradoresdormem, comem, c as crean-ças ainda atlendem ás neces-sidades physiologicas. E curió-so ê. que Iodos pagam alu-gucis dessas furnas, de lí?$,20$, 30$ c até 50$ e 801000.Donde concluir que não c is-io conseqüência da pobreza,ma:; sim, da miséria c da in-dóloncia humana. Porque taesresidências, nem mesmo degraça, se concebe fossem ac-ceilas".

Essas palavras revelam ográo de comp.rehensão da so-ciedade actual e das condi-ções particulares do Rio dcJaneiro, a braços com umavelha crise de habitação, porparte desse funecionario ar

Jatados annos, o quo poderíamoschamar de dictadura eleitoral, po-lltica o administrativa.

Como, então, evitar esso porl-go'! Fuzendo com auc todos osbrasileiros das demais unidadesfederaes compareçam aos pleitos.E ahi temos um novo e podero-slssimo motivo para insistirmospela adopção do voto secreto eobrigatório.

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Leia D. QUKOTE** • ft i ¦#*• 9* '•"•^•**#*# •¦"^ ^***f**#»*#»*^*>0< 19*1 •" •»|Í"P**»1**^

Como no tempo dcSérgioPernambuco softre ainda os

effeitos da Influencia que os pro-cossos do loretismo exerciam so-bro a mentalidade dos seus ser-viçaes. O reprobo, sobre quo 3execração publica incidiu comoum anathema Implacável, deixoucontinuadores, quo foram os be-neficiarios da amoralidadc adml-nistrativa erigida por Sérgio Lo-reto em programma de governo.

Assim, no município dc Tlm-baúba, feudo de uma familia dericaços absorventes, subsistem osmethodos de compressão adopta-dos pelo governo do ex-juiz. OSr. Jader de Andrade, senador es-tadoal, cx-deputado federal, cam»peão do silencio, politiqueiroele visito municipal, 6 ern Tlm»baúba um caciquesinho choio depetulância e âa caprichos mesqul-nhos.

Senhor absoluto da terra, nãoadmitte que alguém se insurjacontra o seu poderio.

Ha cerca de três mezes, surgiuali um jornal independente, o"Tlmbaúba-Jornal",

que dlscrepado cOro do louvores ao Sr. Jador

para uns oxtramou d» severidadee para outros extremos de toleramcl», neste caso criminosa.

O que pareço 6 quo não 6 oprcfolto quem varia, não...

A sensibilidade mordi é que mu-da muito da indivíduo para indl-viduo, ou molhoi, do chefo do ra-partição para chofo do reparti-ção...

Desordeiros c com-munlMus,.".Portugal assiste actualmente aos

espectaculos de forca delirante,do paroxlamo da violência, queofferoco a dictadura victoriosa.Não temos direito de, á distan-cia, inaptos a comprehender per-íeitamente as 'circumstancias quecondicionam a acção do poder nopaiz fraterno, formular commen-tarios Insólitos sobro o que ali¦se desenrola.

Ha, porém, na ultima fala. doministro da Guerra portuguez,uma phrase quo suggero reparos.E' aquella cm que se annunclaque os agitadores monarchlcosterão o mesmo destino — textual-— dos desordeiros o communls-.tas.

Neste anno, 1927, da 6ra chris»tã, um governo republicano equl»para aos desordeiros os adeptosde uma escola philosophlca, os(piembros de um partido político !

E os fetlchistas do canon dc.mocratioo continuam a falar deliberdade, Igualdade e fraternida-de, direitos do homem e liborda»do de pensamento...

Cliarleston.,.,O chofe do policia romovou a

granel, adopuutdo parn as remo»ele Andrade. O homem Irritou-se j »6as d« delegado* escrivães ocom o atrevimento dos Jornnllstas. E como, chefe do um syndi-cato industrial que, explorandodiscrecionnriamento o governo

«uppteaua. o critério do "char

taaton", isto é, aa mudanças daaautoridade* que no cano são per»nns — passe Ia u. figura ft. moda

municipal, monopoliza toda* ns > Cumplldo de SanfAnna ¦— foramactividades, dispõe da companhia | feitas de um lado para outro. VI-de luz e força, sorvlu-se dessa circumstancia parq. exercer uma pe-quenina represália contra a tolhaopposicionista: cortou-lhe abusivae illegalmento o fornecimento deenergia electrlca.

Mas nada conseguiu, com a suapequonina torpeza, o sôbn Ipretis-ta de Timbaúba: o jornal conti-nuou a trabalhar, illuminado a!

nou o chefo, medidas mornlisado-ras, afastando de certos zonaspropicias os "comidas" autorida-des sem escrúpulo ? So foi esseo motivo, perquo não tomou logoprovldeneiaa mais decisivas VEíistem ainda na policia, elemon-

j tos perniciosos, remanescentes dostempos fontourescos. Seria mais

gaz, sem que por isto deixe de fa-zer luz sobre as patifarias do go-vernicho municipal.

Plmníasln c realidade...Se fosso licito considerar op

posicionlsUis á política federal, todos os candidatos a deputado, j jam em toda a parte.,

eleitos contra a vontade das res- i

pratico fazer-se leso ume limpa.] O "charleston" das remoções pre-i judica tão somente aos func-i clonarios honestos qua estavam ai contento, trabalhando nos seusI distrlctos. Aos malandros coisaIi alguma attlnge. Elles se arran-

voratlo em saneador da cida- \los de novas arremcttidas, da-quellas vindictas memoráveisque a historia regista no capi-tulo dos Ímpetos dc todos osinjustiçados.

Idc. Que noção terá esse cava-lheiro da vicia das massasproletárias, e, principalincn-le. do problema da moradianesla capital ? Confessandoque or, infelizes residentes cmitaes antros se sujeitam aos ris-vos daquella promiscuidadepara pagar 18?, 20?, 30? e até50$ e 80*000, o hygienista ac-eresccnlu, numa descaida la-mcntavel, ao enveredar poriiiü terreno que lhe é estranho:"donde concluir que não éisto conseqüência da pobre-za" ... O!' ! beatifica ignoran-cia das asperezas da lula, noatribulado ganha-pão da cias-sr espoliada ! O preço de taesalugueis revela a siluação eco-iiomicu desses inquilinos des-amparados pela lei. Conheceu-do, superficialmente embora,o ciislo da vida no DistrictoFederal, não ha quem disculaíi condição de pobreza da fa-milia que só pôde dispender18?, 20?, 30? c ate 50? e 80?00()para o teclo — se é que aslaias de kerozene merecem ashonra:, desse nome. Entende ofunecionario da Saúde que épor indolência que ahi vãodar e-oni os oísos tantas victi-mas da desorganização do tra-balho —• aquelles das profis-sues incertas, oecupados dois,Ires, oito dias num serviço cx-bauslivo e dc iufinia remune-ração, para permanecer quin-''¦'., trinta c mais dias num ócioforçado. Desejaríamos ver de-monstrado, primeiro, que, cmsua generalidade, o.s habitan-

¦les das favellas tenham mar-gem cm seu orçamento parauma moradia .melhor, e, de-pois, que em qualquer prédiode accordo com as exigênciasdos códigos sanitários, possa

íl fíi II "*

LIBERDADE DE OPINIÃOEsla folha, quo nasceu com um

protiramma do absoluto, radical li-beralismo, affirmou aos seus col»laboradores, em geral, a maiscompleta liberdade para so mani»testarem cm suas columnas. Assim,uniforme do orientação na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco-lliida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar osta declaração,afim do que não se dêem mal en-tendidos.

alguém obter, nesta capital,uni commodo por 30?, 20?J8Ç000...

A ignorância revelada agora pelo auxiliar do Sr. Cie

A hegemonia mineiraO volume de eleitores que con.-

correram .'is urnas, na eleição de24 de fevereiro, em todo o paiz,ascende, segundo um calculo ap-proximado, a seiscentos mil. OsEstudos que figuram pm primei-ro logar, pelo seu coefficlento nu-merico, são Minas, S. Paulo, Ba-hia, Rio Orando (lo Sul ei Per-nambuco.

E' curioso notar que Minas, só-zinha, destaca-se com unia som-ma quasi igual ás daquellas ou-trás grandes unidades da Federa-ção, conglobâdas, pois comparece-ram (?) aos innumeros eollegioseleitoraes mineiros cerca dc du-zentos mil eleitores, ou seja umterço, mais ou menos, da totali-dade dca suffragios efficientes.

Essa observação leva-nos a con-cluir, e a concluir facilmente, queMinas, aluada apenas a uni ou-lro Estado, que pôde mesmo s^ro menor dentre os citados acima.suffràgará victorlosamento umcandidato a presidência da Repu-blica. tendo embora, como adver-sarios, os restantes dezenove Es-tados da communhão brasileira.

Mantida, essa proporèionallda-.de, Minas reterla, por largos e dl-

pectiva situações estadoaes, o quetudo indica sejam diplomados ereconhecidos, a futura Câmaracontaria no seu seio nada menosde vinto o cinco.

Esse total distribue-so pela so-guinto fôrma,: Itlo Grando doSul, três, os Srs. Assis Brasil,Pliniq Casado o BaptisH Luzar-do; S. Paulo, três, os Srs. Mar-rey Júnior, Francisco Mora to ePaulo do Moraes Barros; Bahia,(apezar do famoso accordo),oito, os Srs. João Mangabeira,Bcrbert de Castro, Theodoro Sam-paio, Américo Barreto, AlfredoRuy, Fiel Fontes, Ubáldiho doAssis e Francisco Rocha; os dezdo Dlstricto Federal; o Minas,um, o Sr, Lauro Jaeques.

Ha outros candidatos, no Ama-zonas, cm Alagoas, no Pará, cmSanta Catharina, no Maranhão,em Matto Grosso, eleitos pelotorço, mas em realidade pelo ro-disio manipulado offlcialmente.Esses trazem todas as caracteris-ticas de afilhados dos governos, cnem por sombra tomariam qual-quer attitude contra o centro.

So quizermos, porém, separaro joio do trigo, apenas apurare-mos, como possíveis 0 reaes oppo-sicionistas ao poder federal, dez,dentre os vinte o cinco: os do RioGrande do Sul, os de S. Paulo euns quatro, sc tanto, do Dlstrl-cto Federal.

VamoH aos outros!O incidente dc quo resultou o

pedido de licença elo Sr. Júlio Fur-lado, Inspector ele Jardins, o quoo Sr. Antônio Prado Júnior pro-vocou, abro opportunidade a quo,mais uma vez, insistamos junlnno governador da cidade por umadevassa rnoraliáadóra em tornodo algumas repartlgSòs munlclpãeàque, até hoje, so vêm furtando,milagrosa c inexplicavelmente, aoolhar solio.tki de S. Ex.

O quo sc passou entre o pre-feito c o velho chefe dc serviçoultrapassou, segundo se murniura, multo longe as raias da. sim»pies cortezia. Teria razão o pre-feito? Tel-a-ia, o Sr. Tulio Fur-tado? Não importa. O quo1 nocaso mais nos interessa. 6 o facto,puro, simples, do afastamento doSr. Júlio Furtado do cargo que,ha tantos annos, vem exercendo.Ora, nâo nos constando que oinspector de Jardins seja máofunecionario, mas, ao contrario,sabendo bem que o seu zelo noexercício do suas funci.-ões foramsempro reconhecidos pelas adml-nistrações passadas, só nos restauma explicação para o incidenteem foco: — uma possível disposi-cão do Sr. Prado Júnior para nãoperdoar a menor falta, o menordescuido dos seus auxiliáres im-mediãtos.

Pois bem: — se assim é. comoexplicar que chefes outros per-m.meçam em descuidosa tranquil-lielaeíe, mesmo quando accusadòspublicamente do irregularidadesgraves? E' 0 caso, entre outro»),

ido Sr. Botafogo, do Abasteci-mento.

Não fi crivei, ao menos em ap-porencla, que o prefeito tenha

Viva n 'evolução!

Pequenas <ra.naas, grandes effel-tos... Ahi oor meados de Janol-ro ultimo, um pacato e obscurocidadão que, por certo, nuncafoz mal a ninguém e seria inca-paz de matar uma mosca, achan-do-sc bastante alegre, o quo lheera permittido, visto quo nao os-tamoa na America do Norte c aprohibitúm la-w ainda não existeaqui, máo grado os esforços doshygienistas e psychiatras, en-tendeu dc manifestar abertamen-te as idéas que guardara no ce-rebro durante quatro annos ter-rivels. Foi num botequim. Onosso homem poz-so a gritar,com todas as forças, vivas freno-ticos á revolução. Viva arevolução! Viva a revolução!

Maa um guarda civil, educadono ambiente do quadriennio Ber-nardes, não pactuando das mes-mas idéas, fez como a imprensaque viveu do Banco do Brasil;protestou, chamou-o de mashor-queiro, do petardeiro, de máopatriota, do diabo... O rebelde,porém, não ligou importância oproseguiu mais enlhusiasmado.O "seu" guarda fez, então, comoo marechal Fontoura e o majorMetralha: — prendeü-o, ou me-lhor, tentou prendei-o, porque orevolucionário do boteejuim re-agiu.

Não esla vamos mais sob o ne-gror do sitio. E elle, que ficaraconhecendo algo da Constituição,através dos debates da impren-sa, sabia que aquitto não estavadireito.

Reagiu, pois. Houve luta o opolicial saiu mordido cm unia dusorelhas (ah! as orelhas dos quegostam do prender revoluciona-rios!...)

O caso, depois da prisão, doinquérito, da denuncia do promo-tor, foi parar ao Br. Nelson Hun»gria, juiz da 1* Vara Criminal.Àppareceu, hontem, a sentença,O propugnador da revolução fi-cou impronunciado, sob o funda-mento de que reagira contra umaviolência, um uso illegal da auto-ridade. E, assim, até ultorior ju-risprudencia, quem qulzer gritarviva a revolução — a, vontade...Tratemos de aproveitar...

Peplol digere, nutre, faz viver^»M».^.^,^M»^f ¦• ¦¦¦'•¦¦•¦¦4->»»t»»»»»'»>w»..»»»»t-»^«>«4

Onde nneln o senhorLopes tSaberão, porventura, onde anda

a Sr. Lopes Gonçalves, a conhe-cida e decantada baleia constltu-cional do Senado, ora encalhadaJia representação sergipana ?

O gordo amigo do Sr. Bernar-des não tem sido visto, ultima-mente, cm logar nenhum o já secomeça a murmurar qualquer coi-sa sobre o seu desapparecimento.

O Sr. Pereira Lobo, por exem-pio, anda alegríssimo com a pers-pectiva eio sumiço do Sr. LopesGonçalves. Outro que se manifes-ta contente com o boato é o se-nhor Bueno Brandão, que assimficará sem rival, no Senado, em

leins-eiimte ri sa V Í8 ffi 9

Entre as façanhas da aviação, através dos re"migios ousados que integram o Homem, emfim, nodomínio dos espaços, cabe a Portugal incontrastaveltriumpho. Gago Coutinho e Sacadüra Cabral sul-caram ares nunca dantes perlustrados, com umagalhardia de leviathans. Abriram á sciencia aero-náutica horizontes novos. Asseguraram-lhe novasconquistas. Fizeram a grandeza de uma época. En-graneteceram a humanidade. A gloria delles encheo planeta, como ha cinco séculos a dos navegadoresaudazes, semeadores de mundos e bandeirantes doinfinito, exalçaram a espécie nos Lusíadas. Tudo quese realizou depois da aventura épica ressumbra daaureola immortal que circumda os nome.» dessesbravos. Quando se nomeia Ramon Franco, ruandose nomeia De Pinedo, antes de enaltecer o he; oismodo hespanhol e do italiano, reverenciamos no pre-cursor sobrevivente, Gago Coutinho, o engenho ,e aintrepidez da raça que repete a historia vencendo pdesconhecido e maravilhando. Beires culmina aeespirito, do animo varonil da gente portugueza, quetanto mais juvenesce, quanto mais envelhece.

Arrostar o impossível — eis o traço primor-dial de caracter do nobre povo. Arrostou-o elle ati-rando-se á crista dos vagalhões em viagem para oignoto, a desafiar tormentas, séculos passados. Nopresente, reata os elos da antiga epopéa cyclica,não já contra o segredo das águas mysteriosas, quedesvendou, mas atravessando o firmamento, paralhe desvendar cada um dos mysterios e segredos.Beires, hoje, objectiva a suprema audácia, num exi-to absoluto. As azas de que se serve a sua indomilacoragem estrellejam nos "records" obtidos, de eta-pa a etapa. Elle mostra a vitalidade inesgotável dafibra lusa, a mesma em face das maiores victorias edos peiores revezes — flamma de gênio que cons-telloü de soes a miséria efe Camões, scentelha de pun-donor patriótico, de sempiterna e humaníssima as-piração de justiça, que ateia os seus incêndiosconstantes pelo afan da liberdade.

Que o bom Deus proteja o soberbo lance deagora, cuja espectativa sacode de emoções o Brasilinteiro. Favonios benignos tragam-nos até aqui, in-tangível na belleza de sua façanha e de seu remigio,o grande Beires, expoente da raça, para que nóspossamos, mais uma vez, orgulhar da gloria de nossaorigem.

. MARIO RODRIGUES

m)|nte, pois a. ordem não se ex-tendia aos 30" e 22" distrlctos daPrefeitura.

Trata-se dn, doterminação se»gundo a qual esses estabeleci-mentos passam, doravante a pa-gar, lambem, o imposto de bebi»das, embora nüo as vendam. Ro-sultado: o nosso informante vi-ctlma do dispautcrlo, ao invés dooitocentos c alguns mil réis comquo entrava, tem de pagar, ago-ra, um conto o duzentos quasi,ou seja 50 °|° a mais !

Já sc vô que isto não devo íi-car assim. O Sr. Antônio Pra-do, ostá, portanto, no dever desolucionar o problema da alaorla-na herança do um modo maisjusto.

matéria de sabedoriacional.

Mas, do qualquer maneira, ocaso é que o pirarucu senatorialnão tem andado nos pontos ondecostumava derreter as suas ba-nhas. O Assyrio ha muito não lhesento o cheiro e também os dan-cings da rua Gonçalves Diaíi, nosquaes o cnxundloso ;ieic eíei Patriaestava habituado a dar as suascabrioladas no charleston e nomaxixe, agarrado ãs meninas quelevava comsigo.

Onde andará essa incommensu-ravel creatura ?

constltu-1

A Central nlio tem remédioA E. F. C. B. 6 uma empresa

incorriglvel. No tempo do íamo-so Carvalho Araújo ella adquiriutantos máos hábitos que, agora,franejamente, pareço que nãotem mais concerto, S6 atacandofogo em todos os trens e com-prando tudo novo. Talvez, assim,se expurgue a Central dos víciosperniciosos.

Os trens já se encontram porpraxe o 08 roubos continuam aser registados, por falta absolu-ta dc fiscalização, o que quer di-zer, de ordem, de methodo deserviço.

Como so sabe, eram çonstan»tes jia referida via férrea os des-vios do mercadorias. Carga ouencommenda quo fosse despacha-da pola famosa estraela, ou nâoia até ao destino, ou chegava In-completa.

Pois bem, coisa peor se pas-sou ha pouco. Lembram-se, porcerto, todos do dolorosissimo de-sastre da estação de Belém, noqual perdeu a vida o Sr. Evan-dro Vaz Dias, proprietário do co-nheclda pensão no Flamengo. Afamilia do inditoso cavalheiroaté hoje não recebeu jóias e va-lores de uso habitual da victima,taes como um relógio de ouro,de marca e numero sabidos, umannel dc gráo, uma allianeja e.dinheiro. Uma circumstanciacompromettedora para a Centraldo Brasil eonsiate em que a pe-quena p-Tiotographia que o Sr.Evandro trazia entre aa duastampas do relógio — esta appa-receu, c o relógio de ouro, não!

Depois disso que se devo fa-zer da Centra)? Pois se cila nãotem meios nem de velar com res-peito pelo corpo das victimas quearranca á vida?!... Mata o dei-xa que os larápios "alliviem" ocadáver...

TRANCIiZES"A CAPITAL" a vi-sa a sua eleganteclientela que acabade receber novo elindíssimo sorti-mento dos legiti-mos sapatos "ires-sé" de fabricaçãofranceza, para se-nhoras e creanças.

du Pin o Almeida, teima em man-ter-se silencioso, nos bastidores.Nem siquer dá-nos a amabilissi-ma Americana um despacho qual-quor dos muitos quo envia, aosjornaes seus assignantes, sobre osactos dos governos estadoaes.Muxi não mais apparece á luz daribalta. Que haverá? Dir-se-ia queaquelles treponemas que em al-vóroço tantas vezes lhe desarru»InarniTi as prateleiras do cérebro,escavacando idéas as mais biüarias, para gáudio dos commenta-dores irreverentes, estão, agora,tranquillos. Será possível? Espe-remos quo nâo.

Podo ser, resta-nos esta espe-rança, quo reunidos, aos milhões,em múltiplas assemblêas, sobre ascélulas cerebraes do governador,os bichinhos planejem, secreta-mente, investidas outras para areabertura, da estação politica.Porque, afinal de contas, elles sãocamaradas dos ¦ humoristas, ostreponemas do Mexi... E nés pre-cisamos tanto do pittoresco nes-teu tempos de apprehensões quecorrem!

Que é feito dc ItlexlfPara os espectadrn-es do bom

humor, panorâmicos humoristasdas galerias, está fazendo faltano tablado político a figura super-cômica de Mexi. O governador daBahia, rebento bancário da grey rém, dc não affectar a todos, igual-

Arranje outro geíto...Chegou ao nosso poder uma

carta que muito mal dia dos me-thodos postos cm pratica, pelanova admlnistrae;ão municipal,para arranjar dinheiro com quetapar os buracos que restam dosnunca assás chorados tempos doAlaor. Assigna-a um cavalheiroque protesta contra o augmentodescabido no imposto que pagahabitualmente pôr uma casa depensão de propriedade de pessoada sua familia. O seu caso, af-firma o nosso leitor, reflecte uma.nova ordem de coisas francàmen-te absurda, quo vem golpear demorte innumeros pequenos esta-bclecimentos análogos ao que ointeressa, com a aggravante, po-

O Cc.inr deis temposmodernosO general Jullo César é multo

conhecido. Todos nós sabemosporfeitaraonto como esse déspotamirim administra a Colônia deDois Rios: com violências asmais torpes o inqualificáveis, osob o torvo regimen do páo.

Julga-se César, o homcmzinho!E com essa megalomanica Idéa,engaiolada nas profundlelades doBseus miolos, ello arranja uma si-tuação doloroslsslma para os in-felizes que custodia.

Na Colônia dc Dois Rios, re»"otom-so com uma assiduidade

• pantosa, casos de solvagerla eu. perversidade, que não seriamadi. -.lidos nem no tempo do feu-(lallsnío. Além do quo temos pu»blicado documentadamento oraedições anteriores, acabamos dcreceber niáls uma denuncia; a quenos veiu trazer, liontem, 4 tar-do, o operai-lo carpinteiro Joa»quim Alvarenga, quo já cxperl-montou de sobra as urbitrarioda-des do general Júlio Cosar.

Disse-nos essa victima, quo oscorrcccionaea yão tratados poraquello militar a chicote e a ti-ros, si acaso algum ousa protes»tar contra o férreo reginum; quetodos os objectos quo vão lá pa-rar, o quo sejam aproveitáveis, oVcsar leva, logo, para sua casa.Assim também acontece com qual-quer trabalho dos correccionaes."O que não é César, é do Cesar."

E seguindo com perfeitíssimafidelidade essa sentença quonão é a do Christo, vae arreba-nhando tudo o que apparece aoalcance de auas habillssimas mãos.

Como se vê, o homcmzinho 6uma fera. E ainda não ficam ahiauas façanhas: Não sc sabe onde;o certo, porém, fi quo cllc arran-jou pura o.s presos uma comidaintragável, quo só mesmo aquel-les infelizes são capazes dc inge-rir, apôs um dia clc uni trabalhoenibruteccdor, quo lhes amorteçocompletamente a sensibilidade.

Convenhamos em que, mesmo.para um César, tanta maldade édemais! Resta um ultimo appelloaos poderes competentes, om proldas victimas desse truculentosobrevivente da arca bernardista.

Um perigo o removerOs constantes desastres vcrifl-

cados com os aulo-omnibus do-veriam mover as autorleladcs mu-nlcipacs ou policiaes a uma atti-tudo de maior vigilância, a esserespeito.

O que não é possível é conti-nuar a população no risco emque so encontra de ficar estro-piada ou morta, só porque a ga-nanda dos directores do empro-zas do auto-omnibus, emprezasque proliferam como cogumellos,determina quo as lotações seexcedam o o material seja opeor possível.

Ha omnibus feitos a "sopapos"

c mesmo assim vão logo para arua, na faina de arrebanharpassageiros.

No centro, nos subúrbios, nazona rural, cm toda parte, exis-tem omnibus... a liquidar a po-pulação, a decepar pernas, braçose cabeças...

Isto não pôde continuar assim.

Socorno....nos utoriucntailus pela

fra?, um tratamentoKj-Htemntico com Ato-qulnol cm ilrngon sajudado por fricçõesilas juntaie e-iiin bai-sumo de Atoquinol.

(.ronde e duradouroalltvlo e ccsKai-üo dusdores cm curto tempo

ATOQÜINOLORAGEAS E BA1:5Ara£gjgix

\»*/KTjS!Sr«r-*'Cl BAOO OQaüCA* //

UUUUU.MUUUliMUUàUIMIMiJ

«l"f#"*»»»«»«>'|.l|i'|lli

A traseilia dos sertõesDa penumbra geographJca de

Coyaz, lá daquellas terras lon-ginquas c sô accessiveis ao sena-dor Totó Caiado, que vae perio-dicamente assistir aos crimes dasua olygarchia, àppareceu, naimprensa vespertina, trazendocomo procetlencia a localidaderemota e quasi hypothetica de'¦Jatahy", um telegramma doprotesto da população contra osattentarios da policia caioelistaque, sob o pretexto de defendera legalidade, tudo ali saqueia, a

i

Pregos sem cabeça .Areío oò.itanttj haver chegada;

do Velho Mundo, ha já algum¦";..t«m.po, o futuro senador Celso íiBayma ainda neío ewa&oti de con*' $tar os episódios plttorescos 00* ,eorrieios eiurofiíe ç, excursão. .

E é natural que seja assim n'i— tíccrarouo-mo çlle um destesdias. — Cow.oi>oce3 sa ba, a minhaviagem foi longa. Estivo em Por*tugal, estive na Hespanlia, estivova Inglaterra, estive na França,estive «a Hollainda, estive tia'Allemanlia, estive na Itália, **•>tive na Suissa.

E nos Balkans? .¦¦'Estive, também. Passei uma

sentava em Belgrado, uns dias ~iern, Bucarest, ç um mez, quasi, emAthenas. No inverno, então, pas* V-sei ao Egypto.

Ah! Esteve no Egyptm? '

»,:};;—• Estive, sim. E por signal que :

me encontrava no Cairo quandofoi franqueada a visita aa tumu*lo de Tut-Ank*Amcn.

—E você foi ver o grande reif,Eu? Cotiw ?iáo? E fiquei as*

sombrado. A múmia d de mnaperfeição espantosa. Os olhos jparece qiiQ têm, vida, não oosfan*te os três mü c muitos onnoj de*corridos sobre aquelles despojo».Os lábios, levemente descarados,dão a impressão de que vão fa*lar, de que vão dizer coisas doseu tempo, da sua época, do seuseotík). A gente, os fita, o tem, asensação de que elles vão yçr-igunlar...

?... p—» Como vae o Ataulpho?

VIANNA DO MARTfSLLO.

torto e a direito. Os patrlotelroado cangaço ameaçam, roubam omatam, para não alludir a cri-mos peores. A propósito do des-armamonto o dissolução dog cor-pos provisórios da brigada bor-gasta, tivomos opportunidade,nesta mesma pagina, de, lou-vando o acto do Sr. WashingtonLuis, convldal-o a proseguir, ad-vertindo-o dos perigos immensosque essas forças irregularesconstituem para a estabilidadeda paz, quo parece querer, fl-nalmente, reimplantar-se noBrasil. i,

O cangaço organizou-so. E,além do problemas capitães queaffeutam, mesmo, a integridadeda Federação, restam dae corre-rias maléficas desses grupos, osda rapinagem systematlzada nossertões e da intranqulllidado per-iminente cm que os aoljíia locaesmantêm os habitantes das zonasoue elles infestam. Náo ha nis-to o menor exaggero. Fixe o pre-sidente da Republica a tragédia,sertaneja o ha do arrepiar-se.O magno problema dos sertõitsacha-so espantosamente aggra-vado, agora. Eis uma daa úi^o-res ameaças que nos legou oquadriennio sinistro...

-N'ii rir. i>'r'o ur!...Não 6 possível contiuarem os

aros som o serviço de fiscalita-ção... do vehieulos. Foi por essafalta que, ha dias, dois aviões daesquadrilha noi-te - americana seencontraram, resultando a mortodo vários bravos u pacatos passa-geiros o pilotos.

Outros encontros se darão fa*talmente, se providencias não fo-rem tomadas. O movimento crês-cc. Quem lê os telegrammas, fica,assombrado com a actividade avia*toria. São italianeis, hespanhóes,portuguezes, americanos do norte,uruguayos, francezes e inglezes;— tudo a cortar os ares, em to»das as direcções.

Já, depressa, postes, signalei-ros, inspectores o casinholas lá.para cima, para o serviço de mãoo contra-mão no espaço!

Os transeuntes, principalmente,devem ter multo cuidado. Nâo seesqueçam de luvantar, constante-mente, os narizes para cima, nãopara cheirar, mas para, com osolhos, perceberem o menor desviode rota c se livrarem, dc apanharum aeroplano na cabeça...

Malditos bancos!Occorreu ante-hontem, em um

dos comboios que partem diária-mente de S. Paulo para o Rio,um facto, cujas conseqüências sónão foram das mais graves devi-do a circumstanclas fortuitas, e

que, assim, abre margem a umcommentario dirigido aos intui- "~

tos remodeladores do director da [.Central do Brasil. Um capitalls-,,'ta paulistano, que viajava com bá jfrsua esposa, victima dos desaforos ' ¦

de dois typos que lhe ficavamdefronte, viu-se obrigado a pro-mover conflicto, alarmando osclrcumstantes. E a causa do tu- ,multo, segundo as próprias pa.lavras de um dos offensores, eraa disposição pouco confortarvel doabancos do "wagon".

Estes bancos são daquelles queforçam os passageiros a viaja- •rem uns de cara para os outrose com as pernas trangaeias, mor»cê do espaço restricto que os se-para. Ora, boltnas e mal educa-dos andam aos ponta-pés. Os ty-

pos fronteiros ao casal mencio-nado, eram dos taes. Dahi a tra-

palhada. Faltaram com o respei-to á senhora c, logicamente, hou»ve briga, felizmento sem conse-

quencias, graças á intervençãode terceiros.

Dc tudo isso resta o desejo,aliás alimentado por quantos fre-

quentam os comboios desconfor-taveis da Central, de se modifi-car a disposição dos bancos. Hosses ba.ncos ainda hão de acar'retar coisa peor... 13 se o Dr.Romero Zander, pretende remo.delar o material a seu cargo, eiauma suggestão.

4

. -.a•'y-S

"\ pA MANHA — .Quarta-feira, 9 de Março de 1927 \ í

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Vende-se m lojja parle....Uma scena de sangue

no Matadouro deNictheroy

' Trabalham, no Matadouro deNictheroy, o lndlviduo conhecidopolo vulgo de "Hato". Ha dias,elle foi dispensado do serviço, semsabor o motivo. Hontem, polamanhã, "Rato" foi ao Matadouroe procurou o gerente, Sr. NestorlOalliola, pedindo a sua reintegra-'í~\. 'cão. Discutiram ambos. Do repen-1

\. te. "Rato", cujo nome 6 João An-, drade, sacou do uma faca e inves-

i tlu para Nestor, ferindo-o em va-(.•rias partes

"do corpo, fugindo, do-

pois., Medicado pola Assistência, foil Nestor recolhido ao Hospital São

João Baptista, em quarto parti-' cular, ondo permanece sua farni-lia, que para alí foi logo quo tevesclencia da scena de sangue.

Nestor 6 brasileiro, tem 33 an-jios e resido a travessa Cruz Lima.

A policia tomou conhecimento• do facto, abrindo inq.ue.rito e ou-

Vindo varias testemunhas.

WMfswtM&som»A PEZAR de velhasou.ainda feliz, livre do

rneumarismo, tosse e! broncliiles,graças ao env? prego do EmpfelroPtienix

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NO VASCOPodemos informar aos nossos

leitores graças ao que nos disse,elemento de maior destaque nnshostes "vaseninas,, que o valorosoextrema esquerda do C. R. Vascoda Gama, Milton dc Andrade, nüodeixará esse club para figurar noFluminense F. O.

Milton» já foz a desistência desua inscripção nesse ultimo club.MODERATO NO BOTAFOGO?

Em rodas hem informadas, daGaleria Cruzeiro, ouvimos que omngnfino ponteiro esquerdo, Mo-derato, do C. It. do Flamengo,irá defender as cores d<> BotafogoF. C, no próximo campeonato defootball da cidade.O PALESTRA ITÁLIA, JOGARA'

DOMINGO NO RIO?Está divulgado que a dinoctoria

do America F. O., enviou umemissari oa S. Panlo, nílm de cou-vidar o Palestra Itália a jogar nopróximo domingo uma partidaamistosa.

VAE VIAJARÓo próximo mez áe junho parti-

rn paru a Europa em viagem derecreio o sportman Raul da SilvaCampos, grando benemérito e pre-sidonte do C. lt. Vasco da Gama.

HELCIO NO FLUMINENSESegundo ouvimos numa roda de

sportmen tricolores, o conhecidoscratchman Helcio Paiva, festejadoelemento do C. It. do Flamengo,defenderá este anno ns cOres doFluminense F. C, em sua posi-Cão de zagueiro.NOTAS OA ASSOCIAÇÃO DE

CHRONISTAS DESPOR-TIVOS

A directoria da Asscoiação deChronistas Desportivos, reune-sehoje, 9 do corrente, ás 20 c meiahoras, para tratar de vários as-sumptos entre os quaes, a discus-são e approvasão dos novos regu-lamentos parn os concursos de pai-pites.

O presidente solicita por nossointermédio^ o comparccimcnto detodos os directores e membros dnscommissões. Kio de .Tnneiro, 8 de¦marco de 1927 (a) Lindolplío Ri-beiro, Io secretario.

A secretaria da A. C. D.,solicito, por nosso intermédio, aoschronistas de football, a npresen-tação de suas credenciaes pnra ocorrente anno, de necordo cora oartigo 8° dos estatutos.

A secretaria da A. C. D.,solicita, por nosso intermédio, noschronistas dc turf, a apresentaçãode suas credenciaes para o corren-te anno, de necordo com o artigo8o dos estatutos.FILIAÇÃO E NOVOS CLUBS NA

FEDERAÇÃO ATHLE-TICA BANCARIA E ALTO

COMMERCIODe accordo com os estatutos,

acham-se abertas as inscripçõespara novos clubs, formados pelascasas commerciacs, companhias oubancos desta Capital, que de*sejarem concorrer ao campeo-nato deste nnno. Todas infor-inações serão prestadas nn secreta-ria desta Federação, á rua SantoAntônio n. 4, 3o andar, entre ás17 c 18 e meia horas.

São as seguintes ns condiçõespara filiação dc novos clubs: 1",officio, solicitando a inscripção; 2*,relação da directoria, com a resi-dencin do Io secretario c presiden-te; 3", nutoriznção da companhia,banco ou casa commercial, parausar o nome do estabelecimento, e4', remessa de um exemplar dosestatutos.

NOTAS DO RIO AUTO F. C.De ordem do Sr. presidente con-

vido aos Srs. directores a toma-rem parte em uma reunião de di-rectoria -a realizar-se no próximodia 10 do corrente mez.

—Inscreveram-se pelo "RioAuto" os seguintes "players" Wal-demar, do Sport Brasil, "keeper"Euclydes do Magno F. C, Mimo-sa, "scratch" bahiano que esteveem 1926, por oceasião do Campeo-nato Brasileiro de Football.

De ordem do Sr. presidente,o Io diréctor sportivo, pede o com-parceimento dos senhores associa-dos amaéores de football em nossasüde social, das 19 ás 21 horas,afim de se inscreverem para opróximo torneio o campeonnto daLiga Brasileira de Desportos.0 FE9TIVAL SPORTIVO DO-

MINGO, NO JARDIMRealizou-se no domingo pro-

ximo findo, o festival de caridadeem beneficio do ex-motoristacego, Joaquim Antônio da Silveira,no Jardim Zoológico, promovidopelo Instituto Universal Benefi-cente, com síde, á rua Viscondedo Rio Branco 35 sob. festivalque foi abrilhantado com a bandade musica do 6o batalhão da Po-

licia Militar, . gentilmente cedidaA directoria por intermédio

d'A MANHA, ngredece a todasas pessoas que concorreram parao melhor brilhantismo dessa fos*ta de caridade, extendondo esseagradecimento a algumas casascommerciacs que se encarregaramda passagem dc ingressos comotambem. a algumas Garages, cs-tas em pequeno numero, nãoobstante tratar-se do beneficiarum ex-collega.

Agradecimento que se torna ex-tensivo ás seuhorinhas compo-uentes da Commissão organizado-rn do festival, entre estas. eomespecial menção: Anahyile Tavares- de Sá, Lauro Mola, Annita deAlmeida, Alice Saldanha e Aracydos Santos.

O festival correu na melhor or-dem, infelizmente o dia não foitalvez bem escolhido nttendondo áçpoca do recente carnaval, quetalvez por isso não esteve concor-rido como seria de esperar.

Quanto nos brindes declara-dos nos ingressos, foi procedidono sorteio na barraca para essefim destinada, por uma senhori-nha, que tirou a sorte cm pre*sença das pessoas presentes, dan*do o seguinte resultado: Para oprimeiro prêmio, o numero 9.730e pura o segundo, 7.350, cujosprêmios se encontram ira SCde doInstituto, attendendo a que nen-hum dos presentes, possuiu osreferidos números. Quanto á par-te sportiva que constava do pro-grainma, os, concorrentes, prefe-riram a parte dansante que seprolongou ate" ás 17 c meia horas,tendo logo inicio o espcctnculo,um e outro, bastante concorridos.

O bello Parque tio Jardim seencontrava garridamente enfeita-do o que se deve no esforço o bomgosto, das distinetas seuhorinhasda Commissão e bem assim aosfunecionarios do Jardim, que pornimiu gentilezn do Sr. CarlosFranldin, diréctor do JardimZoológico, m* prestaram a aaxi-lial-as.

ASSOCIAÇÃO ATHLETICAP0RTUGUE2A

Em ass,emblía geral, minem-sehoje, á noite, para a eleição decargos na secretaria e inte-resses geraes, os associados da As-sociação Athletica Portugueza.

BOXTAVARES CRESPO E PETERJOHNSON EM SENSACIONAL

LUTA REVANCHEEstá sendo organizada, para o

próximo dia 19 do corrente, umasensacional reunião pugilistica,cujo combate principal será dispu-tudo entre Tavares Crespo oPeter Johnson.

Boxadores dos mais acatados emnosso meio sportivo os dois velhosc valentes adversários vão fa-zer comparecer, ao Theatro Pa-lacio, onde será realizado o espe-ctaculo, uma verdadeira multidãode afficionados, ávidos de pare*ciar o resultado do combate re-vanche entre os dois campeões.

FERIPASULCERASEC/CEMAS WIfrlTURFO DERBY CLUB ANNULLOU A

CONCURRENCIA PARA 0SERVIÇO DOS BOTEQUINS NO

SEU HIPPODROMO- Como tivemos oecasião de noti-

ciar, a directoria desta sociedade,vendo-se assediada pelos candidatosao arrendamento dos seus bote-quins, abriu concurrencia publicaque foi encerrada no ultimo sab-bado, ás 17 horas.

Nada menos de quatro cândida-tos apresentaram suas propostas,que depois de lidas, foram submet-tidas a exame, esperando-sc quohontem fosse ncclamndo o vencedordesse pareô extra, e.n que as dif-terenças eram insignificantes.

Entre a Brnhma, a Antártica e aPolônia a luta foi tremenda, masnenhuma dellas se destacou paramerecer as honras da victoria.

Além disso desviaram-se da li-nha dois candidatos, determinandoa annullação da prova que seránov.im.cnte disputada no próximosabhado.

Essa corrida está se tornandointeressante.

A demora nn publicação do pro-jecto dos grandes prêmios e pro-vas clássicas da Veterana, fazsuppOr que ainda não esteja ulti-mado esse trabalho da commissãode corridas. Entretanto, sabemos,por informação segura* que o Sr.Linneu, antes de embarcar para aEuropa onde deve estar gozandoas delicias daqueUcs bellos thea-tros, deixou completamente aca-bada essa obra que lhe deve in-teressar muito de perto.

Garantiram-nos mesmo qu,o aprova de maior dotação será rea-——¦ .

lixada u > distancia do 4.000 me-tros, pifim <*o augmentar a chancedo seu notável erack que infunderespeito pola son.ma fabulosa ilefrancos despendidos r.' sua acqui-sição.

Consta, entretanto que vem daArgentina um animal especialistacm grandes distancias e, attend.cn-do-so no azar que a simples enun-ciação do seu nome provoca (tantoque não nos animamos a pronun-cial-o), o filho de Rabelais, estáameaçado a perder esse tropheu.

Ainda 6, portanto, tempo de au-gmentar a distancia, para seis milmetros, como uo "prix" Gladia-teur.

A recente victoria do Printerque pela segunda v*i*i levantou oGrande Prêmio Jockey Club dcSão Paulo, tem sido comnientadade maneira a reduzir o brilho desua performance, mas convém no-tar quo o filho de Lorenzo carre-gou G3 kilos o não apenas ííl, pesocommum para única corrida dafundo. /

O que so deve registar d otempo de 213", para 3.200 metros,isto 6, menos tres segundos doque dispendou o mesmo cavallo pa-ra levantar essa prova no ultimonnno.

A ser exacto o que consta,relativamente á transferencia dostud Cunha Bueno para esta capi-tal, sô temos que nos felicitar peloincidente que tal gesto motivou.

REMOCLUB INTERNACIONAL DE

REGATASGRUPO DOS AQUÁTICOS

O "Grupo dos Aquáticos", fun-'dado por um grupo do jovens en-thusiastas do glorioso Club Inter-nacional de Regatas, com o firado incrementar o sport da nata-ção, fará, realizar no dia 3 deabril p|f„ nas águas fronteiras aoclub, o sou segundo concurso denatação, cujo programma 6 o se-guinte:

1" pareô — "Jornal do Brasil"50 metros — Infantis-fracos,

nado livre.2o paroo — "Rio Sportivo" —

200 metros — Estreantes na F.B. do Remo — Nado livro.

3o pareô — "Club Internacionalde Regatas" — Honra — 100 me-tros — Novíssimos — A' Ia brasão.

4o pareô — "O Globo" — 100metros — Fracos — Nado livre.

5° pareô — "A Nolto" — 50metros — Qualquer classo — Na-do livfe.

ti" pareô — "Grupo dos AquatI-cos" — Honra — 200 metros —Qualquer classo — A' Ia brasse.

7" pareô — "O Paiz" — 100metros — Novíssimo — Nadocrawl. \

81 pareô — "O Imparcial" — 50metros — Senhoras e senhori-nhas —¦ Nado livre.

!)" pareô — "Cap. Américo Mon-teiro" —- Honra — 200 motros —Juniors — Crawl.

10" parco — "O Sport" — 3x1001 infantil qualquer categoria1 júnior crawl — 1 qualquer

classe á Ia brassei11° parco — "A Pátria" — 50

metros — Novíssimos — Nado li-vre.

12" pareô —- "Correio da Ma-nhã" — 100 metros — Infantil,qualquer categoria — Nado li-•vre.

13» parco — "A MANHA" —100 metros — Nado de costas —Qualquer classe."

14" parco — "O Jornal" 100 mo-tros — Ovor artri sid strock —Júnior.

Serão offerepldòs nos vencedõ-í-es das provas, medalhas do pra-ta o bronze, sendo quo nos 3",G" e 9° parcos, serão brindados osvencedores com medalhas de ou-ro, prata e bronze; o primeiro pa-reo, será corrido ás S horashavendo um intervallo de 10 mi-nutos de um pareô para o outro.

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r il"»1" H 'luli Ull liiim.

GLORIATem ouvido fiilnr (iiiito em

"Sulimié"... Conhece oNeu ruinnncef

Não ha quem nilo conheça, pelomenos vagamente, a historia, deSalomé; essa princeza de ínipu-dica belleza que, apaixonada porJoão Bitptlsta o repelllda porelle, pediu a Heroilos a cabeçado propheta, e recebendõ-a emuma salváp de ouro, executou amais bella e aphrodtsiaca dansaque se conhece.

alas quem era realmente Saio-mé? Quem não conheço a suahistoria deve ir hoje ao Gloria,que está oxhiblndo um film cheiode arte o do belleza, da UnitedArtlsts.

Nesse film vamos voltar aostempos de Herodes, om Jerusa-lí-m, esso homem poderoso quefizera assassinar o seu irmãoapenas para so apossar de suaesposa, Horodiadés. B era Saio-mé a filha de Herodiades.

ilerodes, o tetrarcha da Oalli-lêa, vendo a sua enteada, tevedesejos do possuil-a tambem, oSalomé, a virgem, teve medo.Ella via João Baptista o so apai-xonára polo asceta. Mas este arepelllu, o que transformou oseu amor em ódio. Jurou quehavia do beijar aquelles lábiose jíi que não podia fazel-os cmvida, cila oa beijaria mortos!

Herodos, louco por ella, lhepromettèra acceder aos seus de-sejos e ella pediu a cabeça dosanto, somente para poder hei-jar-lhe o.s lábios! B então exo-cutou ella essa dansa extraordi-liaria, que tem servido de Inspi-ração aos poetas, aos pintores oaos músicos, como Strauss quocoinpôz esse bailado sublime'.

Nazimova, a artista "exquise"ê a "Salomé" do fllm que desdehonteni está sendo cxhibldo noGloria, film tão lindo que nin-guem deve perdel-o.ODEON

Carnaval! — V. «inila umfilm lindo, no Odeon

O programma de hoje, doOdeon, é o que se podo chamarextraordinário!

Comecemos por dizer que ellenos dá um "Carnaval", mas umfllm Inédito, em 3 partos, quolevou uma semana a ser prepara-do, por ser escolhido, detalhado,completo em suniina. lísse fllm,feito especialmente para o Pro-gramma Serrador, contém tudoo que é de bom,, om resumo, nosdeu o Carnaval esto anno, e tema vantagem ds ser cantado, emuns . oito dos melhores sambase lu'ndu's das festas de Momo,por um grupo afiiiadlssimo doalifts já afinado rancho da Flordo Abacate.

Mas, além desse trabalho quevoih matar as saudados dos ca-rlocas, o Odeon está offprecendoaos seus freqüentadores um filmmagnífico, porque é uma esco-lha do Programma Serrador. B'o trabalho da líirst National "As3 noites de D. Juan".

Trata-se de producção de lu-xo, ao mesmo tempo de um ro-mance empolgante, em que vo-mos Lewis Stone no seu papel dohomem de quarenta annos, do-minando as mulheres, sendo ellocomo a luz em rodor do qual gi-ram mariposas lindas como Shir-ley Mason, Betty Francisco, Al-ma Bennett o Myrtle Stedman.

Como vêm — um programma etanto, o do hoje do Odeon.IMPÉRIO

Os admiradores de Clara Bow— e são legiões em todo o Bra-sil — acolherão com particularagrado o film que lhes offerecoesta semana o Império, uma vezque ello lhes permltte admirar,em sua plena potencialidade, osrecursos de graça, de belleza, dotalento, da novel, mas já consa-grada, estrella da Paramount."Provocação de amor" vibrade facto a nota dramática, e ó

quasl uma surprVza, para os ha-bituados a ver Clara Bow nosseus primorosos papeis de "flap-per"

' incorrlgivel, encontral-nagora num' papel vohemente o aque seu talonto dá um calor,uma vida, uina flagranela sur-prehendento.

O argumento ó multo bemachado e, na interpretação daprincipal figura feminina, ClaraBow eleva-se desta vez ás cul-minanclas para que a fadaramindiscutivelmente a sua belleza, esobretudo o seu talento. .,

No mesmo programma o Im-perio offorece o "Mundo em fó-co n. 136", para a resenha davida universal.CAPITÓLIO

Gilda Gray, rainha pola gra-ça o pela belleza, apresenta-sohoje, pela primeira vez ao publi-co do Rio de Janeiro, no .film daParamount "A conquista da fell-cidade',' com quo o Capitólioconstituiu o seu programma dasemana.

B podem quantos conhecem otalento pessoal e inconfundívelde Gilda Gray, sem temor doerro, vaticinar, que o publico afará em multo pouco tempo, oque a tem feito os públicos detodas as mais adiantadas cida-des do mundo: uma das suanpredilectas.

Completnm o programma a co-media da Paramount "Concursose recursos" o o "Mundo em focon. 134", passando em revista osgrandes sucoessos da vida uni-versai.S. JOSÉ'

Hoje dois bellos films: "Amor,egoísmo o gloria" e a "Caminhodo abysmo".

DIVERSASDin "Jl — Colleen ,11 mire, n he-

roimi de "Snlly, n Engeltnda" —Colleen Moore é incontestável-mente-a artista "flapper" por ex-eellencia, isto é — para os quenão comprehendem esse termo datechnioa cindnintographloa ame-ricana — o melhor typo quo co-nhecempjs para fazer essas pe-quenas deliciosas, que nos en-cantam a principio pelas suasingenuldados, mas «depois pelagraça e encantos que possuem oque ellas fazem realçar . mesmopola liberdade com que agem.Lembram-se dellas em "Irene?"Pois é esse o typo da "flapper"preferido por Colleen Moore.

Agora mesmo -poderemos vol-a,mais uma vez, nesse papel, o co-mo todos nós gostamos de tel-aassim, será certo que correremostodos a ir vel-a em "Sally, a en-geltada".

Como "Irene", esse fllm nol-amostra ao principio filha do po-vo, cheia de "gaffes" interessan-tes, para nol-a levar depois, porescalas, a um mundo "chie", degrandes ostentações. Assim, tam-bem esto fllm possue scenasgrandiosas, de grande luxo, e im-pressas a eôres, como aquelleoutro trabalho.

Bm resumo, poderemos dizerque, como o outro, tambem "Sal-ly, a engeitada" é uma super-producção da First National, tra-balho selecclonado pelo Program-ma Serrador, para exhibição noOdeon.

Será no próximo dia 21, que te-remos naquella casa mais ele-gante do Rio, esse film, o que si-gnifica que o Odeon começa ver-dadeiramente a sua temporada,naquella data, com aquelle fllm.

A reabertura do Assyrlo — OAssyrlo, o elegante "dansing" daAvenida, permanece fechado des-do quarta-feira de cinzas, pri-melro, para dar .um descançooonveneinte aos seus empregadose se proceder a uma limpeza ge-ral e reforma na sua installação,segundo, para poder ser pre* a-rada conveniente a sua primeirafçsta deste anno, primeira, dasmultas que estão projectadas pe-Ia sua direcção.

Vae portanto este anno o As-

,pimpmByaHigTOiaB^31 %I TmaTbT

DÜÍONTOS!í _____________________ s

jau Marina[! Rainha I

§

\ Loterias %f jMmmmmmÊmsmmsimâsyrio tomar um novo rumo. Men-salmente serão organizadas lln-das festas características o paraas quaes, serão contratados re-nomados artistas, aléty de quiu-ze bailarinas de salãoí' formosaso elegantes, quo .trabalharãopermanentemente.

Com esta nova phaso do Assy-rio, vamos ter de verdade umlocal ondo os nossos elegantespoderão passar noites alegres edivertidas, tendo a sensação deostar noa melhores danslngs deParis, Nova York, Vienna o Buc-nos Aires.

Assim para começar, vae o As-3yrlo proporcionar dez noites omNapolls, com a evocação de Pie-dlgrotta, festa osta que coincin-dirá com a reabertura, quo sorásexta-feira, 11 do corrente. Aossabbados e domingos, haverá cháaperltivo dansante das 17 ás 20horas."Mxprcuso do nmor" — O ci-nema Gloria, apresentará om 14do corrente ,ao publico carioca,uma extraordinária super-produ-cçáo da Ufa: — "Expresso doamor", — uma das jóias da. ci-riçmatographla moderna.

De entrecho magnífico o de sum-ptuosa montagem, esta pelliculatem merecido os maiores enoo-mios, o que justifica, plenamen-te, a anciedade com que o nossopublico aguarda a sua exhibição.

F. é com justo motivo que essaanciedado cresce, dia a dia so-bretudo se tomarmos em consi-deração que se trata de uma pro-ducçáo da Ufa, tão admirada en-tre nós, com a cooperação valio-sisslma de tres elementos que,sô por si, valem por qualquercredencial: — Willy Fritsch,Ossl Oswalda. o Llllan Rall Da-viés, — Os tres vultos do desta-que desta soberba pellicula.

Se Ossl Oswalda o Lilian RallDavlcs são duas estrellas de rarobrilho e do fascinante belleza.

WUly Fritsch, tido como o Va-lentino europeu, nada lhes ficaa dever como artista o como ho-mem másculo o bollo.

Serão, pois, momentos de ver-dadeiro prazer que a exhibiçãodeste lindo fllm irá proporcionaraos elegantes freqüentadores docinema Gloria.

Altn sociedade — Prompta avencer uma bntalha mais, a ac-crescentar mais um florão dogloria á corOa que lhe teceramos' seus admiradores do Rio doJaneiro, os seus admiradores detodo o mundo, Gloria Swansonapresenta-se dentro de duas se-manas no Capitólio como inter-prete principal de "Alta socle-dade", uma obra da Paramountque a apresenta numa persona-gem por ella tratada com o maisaprimorado carinho.

O film reúne elementos do at-tracçâo absolutamente excepcio-naes, mas que são elles diante doattradtiyos do Gloria Swanson, ei-Ia própria, uma artista que o pu-bllco tanto mais admira quantomais freqüentemente a aprecia?O fiinfnrrfio — Na próxima se-mana, no Império, teremos umaobra cômica que chega dos Esta-dos Unidos precedida das maislisonjelras referencias: "O fan-farrão", da Paramount, em quese apresentará Ford Sterlingnuma magistral creação.

O publico que ha tantos annosvem apreciando Ford UteiMlngcuja carreira sô tem empresta-do ao seu nome lustre cada vezmaior, encontrará abundantesmotivos de interesse cômico coma curiosa obra que o Império lhovae offerecer na próxima semana.•¦Dlploimicla'* — Um bello fllmda Paramount, o quo escolheu oCapitólio para o seu programmada próxima semana, e que des-oreve as manobras escusas dadiplomacia europea, ardilosa ocot-rupta.

Nesse entrecho teremos ocea-sião de apreciar um notável con-junto de artistas em que se des-taeam Blanche Sweet, Noil Ha-milton, Ariette Marchai, etc.

A obra 6 apresentada comoum dos grandes 'suecessos daParamount na presente estação,e se o for, o Rio de Janeiro tãosó sancionará o juizo que daobra tem feito o publico dos Es-tados Unidos e dos grandespaizes da Europa, dedicados aocinema.

•Sortes grandes vendidase logo pagas

são só as do AO MUNDO LOTE-HICO, rua Ouvidor, 139. Hoje,.10:000$. nmgnifico plano. .Togamsó '20 mil bilhetes; 100:000$ por30$ e depois de amanhã 30:000$;só G mil bilhetes. 200 contos porÜ0$ c 50$ respectivamente e 100contos por 30$. Sabbado 200 con-tos por 20$. frneções 1$ com a van-tagem dos dez finaes do mesmo di-nheiro.

Actos do chefe de policia

Delegados, escrivães e sup-plentes transferidos

O chefe de policia transferiu:Delegados: Drs, .lo.se Sylvestr»

Machado, do 4o para o _" (listricto;desto para aquelle, José! do KíOsório; Josó Ferreira Cardoso, do5o paru o o"; desto para aquelle,Durval Ferreira da ülliilia; JoséPereira Guimarães Filho, do !)"para o 0o e deslo para aquelle,Francisco ührlstovão Cardoso;Luiz de Paula o Silva, ilo 12" parao 11)°; 1'oriclcs de Souza .Manso,do 10° para o 15°; Felix Coelho,do 18" para o 18"! Gástiiò l.eopol-do Aguiar da Silveira, do 13" phrao 18°; Salvador Peregrino Cândidode Oliveira, uo 15" para o 1(5"; Ke-nato Fioravautc Bittencourt, quocontinu'a em comiuissáo na 2" de-legada auxiliar, do 20° para o 12";José Joaquim do Nascimento, do25" para o 24-1, Cícero da SilvaAraújo do 21°, para o 21°, destepara o 25°, o Dr. lílias Pio Mod.teiro tln Silva.

Os primeiros supplcntes: ^Vnl-demar Medrado Dias, do 12° paraq 20°; deste para aquelle, Manoelde Freitas César Garcez.

Os escrivães:' Ilygino Soverinodos Santos, do i)° pura o 7" dis-tricto; desto para aquelle, Valeu-tim Geyor;v Francisco CardosoCoelho, do 14° para o 15°; destepara aquelle, Francisco Oliva Men-des dc Moura; Anor Margarido daSilva, do 1° para o (5° districto;deste para aquelle, João AugustoDurão de Faria; Pio Dutra da Ho-cha e o interino que o Sltbstitlie,o escrevente Mario Campos de Fi-gneiredo, do 12° para o 10°: destepara aquelle, Marcellino AntônioTnnocencio e o interino que o su-bstituc, o escrevente Mario Costa:Sesostris Camargo dc Castro, do3" para o 0°; deste paia o 10'Raul de Azeredo Ramos e o interino que o substituo Oscar Pinto d.Souza; do 1!)° para o 3°, Albert-Machado o o interino que o su*bstitue Bonedicto da Bocha OU*veira.

indicador m»Dr. Pache de Faria

Pbar. llrdiMiipinrn .— Dlarlamon*te —RUA DIAS DA CRUZ. lò.t.

e Sete do setembro, 97 — segun-das, quartas o sextas — 5 horae

DR. ARNALDO CAVALCANTICirurgia — Moléstias de se*

nhoras — Carioca, 81 — Telo-jhono C. 2089 — Terças — Quin-tas e sabbados — 10 — lie 4 em diante.

DR. SÉRGIO SAB0YA0'hos, ouvidos, nariz o gac-jnn*

ta, 5 nnnos de pratica eni Berlim.Trav. S. F. de Paula. D. das 15 1|2ás 17 1|2, diariamente. Tel. C. 50».

Dpjnflpaieriiiio-^&rffi^MíInternas c dai senhora»-- Cum. — 7 Sctorabr»176 — 2ai. 4.D. e 6as. dai 4 ás 6 da turdc.

Dr. Giovanni InfanteTuberculose (tratada pelo mo-

thodo Maragliano), Syphllij,mol. do senhoras, venereas, (go-norrhóa a;;uda ou chronlca, es-treltamento da urethra, cystlte,moléstias da Tolle, Impotência.Trav. S. Francisco, 9 (1° and.,salas 14 e 15). Das 9 ás 11 o *.em diante — Ph. C. 509.

PrilleioiiBÍiiãijClinica de moléstias dos olhos —

Cons., Sete de Setembro, !)9

e suascompli-cações. Cur<radical. Pro»cesso modsr.no. Dr. Alvarr,

Moutlnho. Rosário 163 — 8 ás 20.

¦umGonorríséa o auas cumpll-

cações. Cura radlcal e rápida n*

homem o na mulher. R. RodrlglSilva, '12, 4o andar (elevador) —8 1|2 ás 11 e 2 ás 6. Dr. RuppertPereira.

IMPOTÊNCIACura rápida o garantida no ho*

mem, bem como da frieza sexualna mulher. Processo nbrte-amerl*cano ainda não praticado aquiDr. Ruppert Pereira. R. RodrigoSilva, 42, 4° andar (elevador) —8 1|2 ás 11 e 14 ás 18.

•--¦•-|i't.iHH.w

IMPOTÊNCIATratamento efficaz pelos pro-

cessos allemáo e Voronoff. Mo-thodo especial na cura da GO-NORRHE'A, SYPHILIS e suascomplicações — DR. LEMOSDUARTF. do Hospital Baptista,rua Evaristo da Veiga 30, ás -Ihoras, nas segundas, quartas <.sextas-feiras,

DR. BULHÕES CARVALHOMedico Benef. Portugueza. Cons,

Pharm. Alcides. R. Sacc Cabral355. Tel. n. 4031, 11 a 1 e 19 á»20 e Pr. Olavo Bllao 15, sob. }ás 5.

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Romance dc Pedro MOTTA LIMA

m-

v'íaão se illuda, cairá. E' questão de tempo. QuantoSinais que, caia logo ou não, as más línguas jurarãoPrjue você é o amante da mulher de seu amigo...E' horrível!

Tem o remédio.,< • — E o Louzada? Que direi ao Louzada? Que mo-

;• itívo allegarei? Que pretextarei para desfazer o con-í (trato? E não será tambem- um crime, uma ingratidão^.Jdeixal-o nesta hora, dar-lhe tamanho prejuízo?...Escolha...f. — Que juizo ficará elle fazendo de mim? E queí não se dirá por ahi do meu procedimento?...í — Neste caso, fique. Mas tenha então uma atti-,lude decidida. Rompa com essa mulher. Prohiba-a de

procural-o aqui.Gil encarou p amigo fixamente, sem saber o que

£esponder-lhe.xxiy

Esbaforido, suarento, entrou Louzada pelo hotel.[Tivera pouco antes seria altercação com um collega,

;) to coronel Freire. Quasi iam ás vias de facto. Estiveraa pique de cobrir-lhe a cara de bofetões. O que lhevalera fora a intervenção de populares. Enchia-lhe as

; ventas de taponas, mesmo ali, em plena Avenida...^ndou, agitado, de um lado para o outro, os punhoscerrados, tremulo de raiva. Gil Flores quiz saber oque motivara a briga. A-salmando-se mais, narrouLouzada pormenorizadamente desde os antecedentes,que vinham de longe, até o desfecho da scena violen-ta, a troca de impropérios, as ameaças, a ihterfèren-cia de estranhos, q escândalo, emfim. O Freire sem-

i ¦¦««••*•*#.*.#•.••«#.-«.•#..»¦¦§..#..».,

pre fora um sujeito provocante, intderavel. Arvoradoagora em legalista, em governista, estava de sc nãopoder trocar duas palavras com elle. Porque o quemais irritava em, sua attitude era o scepticismo exa-gerado, o cynismo com que confessava que agia porcalculo, sustentando que não havia sincerickide emninguém. Em sua opinião, cada gesto, fosse de quemfosse, era dictado por uni interesse. Os que applau-diam o igoverno visavam vantagens, immcdiatas. Osque o atacavam faziam-n'o ora por cabotinismo, paraapparecer, para conquistar popularidade, ora pensan-do em vantagens futuras, com uma reviravolta poli-tica. O militar legalista fazia jús á promoção; o revo-lucionario, ás posições de mando, aos cargos electi-vos... O jornalista do governo o que defendia era asubvenção do Thesouro; o da opposição, .era o nickeldo leitor apaixonado... Ha muito se continha Louza-da para não romper com aquelle typo. Chegara o dia.Estourara. A pena que tinha era que não o houves-sem deixado desabafar á vontade, com quatro tàbèfesnaquelle*pulha. Avaliasse Gil o desaforo. Ao vel-o ádistancia, procurara Louzada evital-o. Mas elle se.adeantara, pegara-o pelo braço, arrastara-o para omeio fio do passeio... E para que? Para fazer ironia,desde as primeiras palavras, a respeito do jornal. Pa-ra escarnecel-o, alludindo á revolta de julho,* ao seurompimento com o governo, á sua prisão, á sua refor-ma... Que elle conspirava com um general vigiadopela policia... Por fim tivera o topete

"de declarar quj)sabia qual era o plano do jornal, perdida a esperança

da mashorca. As machinas iam 'ser revendidas porbom preço, em cédulas uovinhas, do Banco do Bra-

••••• »#..«.. • N-fHf M« ItVMft-MftMtM* N#-M*4m«h##««

sil... Quanto ao Gil, acceitara já uma sinecura no es-trangeiro com uma ajuda de custo polpuda... Foraentão que explodira. Não julgasse os outros por si!Nao pensasse que no mundo só havia canalhas da suamarca. E investira para elle, furioso.A principio exaltara-se tambem. Depois, acovar-dado, puzera-sc a rir, dizendo que não se prestava ao

papel de camelot, que não fazia reclame gratuito deninguém... tAliás — rematou Louzada — não é a primeirapessoa que me fala nessa historia. A cidade está cheiade boatos: que eu recebi dinheiro, que você acceitouum emprego...E' a tal coisa do Simplicio...Deve ser. E como nenhum desses miseráveisresistiria ao suborno, entendem todos que nós nos ren-deremos.

Gil Flores acabava de vestir-se quando entrou Cie-mentino. Louzada chamou-o para a janella e repetiu-lhe, gesticulando muito, o que contara ao outro. FoiGil quem os convidou a descer. Embaixo, na porta-ria, commentava ainda, em voz alta:Não pódc haver sujeito mais pulha. O que eusenti foi que não me deixassem partir-lhe os cornos,como elle merecia.O porteiro, mettido em sua espalhafatosa libre,approximou-se de Gil, e, em tom confidencial, mas demaneira que os que o acompanhavam ouvissem tam-

bem, avisou, para ser-lhe agradável:Aqui esteve outra vez a senhora. Tornei a des-

páchal-a com geito... "O rosto afogueado, metteu-lhe Gil Flores uma

«¦§¦•#..§•« ,*i>„>„>„1,^„t„l<,.tltt„*i„t„>„t„*K^

gorgeta na mão e desceu apressado. Louzada, andan-do lentamente, ao peso de suas banhas, sorria, mali-cioso, para o rapaz. Na calçada confessou a indis-creção:

Olhe que eu ouvi, heim? Menos de um mez dePalace, e já uma aventurazinha galante, nâo é, metimaroto?

Mais adeante, consultando o relógio, despediu-sodos rapazes. Marcara um encontro com Angelina ásci^co horas para irem ao cinema... Já devia estar--coitada, cansada de esperar.

Os dois sairam em silencio, Abancaram-se em umbar e ficaram a beber, catados, distraindo-se com omovimento da rua naquella hora em que o mundoelegante se recolhe. Do outro lado da calçada um ca-valheiro de branco, o chapéu de palha na mão, er-gueu os braços, num cumprimento exagerado:

Oh!!!...E veiu em direcção a Clementino, a quem abra*-

çou, effusivo. Que era feito do poeta? Nunca maisdera um ar de sua graça... Nunca mais publicara,nada...

As revistas andavam ocas, numa falta de espiri toabsoluta... E o livro? Quando saia o novo livro? Ge-mentino sorria, desvanecido. O livro? Publical-oiaum dia em que estivesse mais piedoso. Quando se dis-puzesse a fazer mais uma caridade ao editor...

E' um horror mesmo — confirmava o outro.E hoje ha mais editores do que leitores, do que com-pradores de livras. A industria é tão bôa..,.;¦fi \0Mtofal

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A MANHA — Qnnrta-rcfra, 9 de Março dc 1927',_*_¦_•.

I IreÉili ie Meleinlsliiiiliirilií

iSü íí íiirar

H

De ba multo vinha esto jornalrecebendo, de vez em voz, de-núncios, feitas por funcoionariobda plroclórla do Meteoròjoglaicontra os desmandos que ali sopraticavam. Não qulzéráinos darcredito — tão sérias, tão graves,eram as rovolnçõcs que nos fa-

, zlarn — contra o Sr. SampaioPerraz o contra, lambem o Sr,

• Frarifcisco Souza, actual directorInterino.

.lá agora, porém, anto Irrt-cu-sa vol documentação que nos foi,t-oitt a devida reserva, mostrada,

¦esta folha, quo tom por principiobásico de sua, própria existênciao apoio quo o povo llie dispensa,não se pôde recusar ao dever quelho cumpre do attender os recla-tnos daquelle punhado de oppri-

;inldos, que trabalha naquella re-'partição, partícula quo . do mes-

mo povo.Por esta razão, iniciamos ho-

.je uma sensacional sôrio de re-IvelaçOes escandalosas, pelas quaeso Sr. Miniutro da Agricultura fl-cará inteirado de ti'do o quo vae

, ali por aquella desorganizada oultra escandalosa repartição.

A Directoria de Meteorologia, a'.famosa Directoria du Metoorolo-(gla do Ministério da Agricultura,\ repartição essa quo jã ganhou

• f-r.ros de celebridade, ao que pa-;rcce, tem como padrão de suastristes glorias, o calote!

Apreciaremos hoje alguns as-pectos de administração dessemaisinado departamento publico,sob o rógimen das mais torpes

/perseguições, om que não sabe-:mos o que mnis admirar si, de'um lado, o despreso com que sãotratados os interesses dos seus

- infelizes funccionarlos ou si, de.outro lado, o acintu com que o

Sr. Francisco Souza, seguindo as.pegadas do Sr. Sampaio Ferraz,continu.i dando curso aos mais

! prejudiciaes processos adminis-trativos. Os casos da Directoriade Meteorologia são, nu verdade,edificantes, pelos escândalos do_ue ho revestem d por isso mesmo

capazes tle alarmar o mais paca-tu cidadão. Narrappmos os factosuno causarão sensação o quere-mos antes do mais chamar a at-

y lonção do Sr. Lyra Castro, fazen-*. do-lhe sentir que 0 Sr. .FranciscoXavier Rodrigues do Souza reedi-

, ta, na Directoria de Meteorologia,os mesmo:* preosso*. do seu ex-mestre muito amado o jã agoraInimigo em virtude do desejo quealimentava de disputar-lhe a pe-so de intrigas a effcctivldado docargo; o Sr. Souza, Sr. Lyra Cas-tf", reedita, repetimos, os mes-mos processos, os mesmos crimes¦1" Sr. .loaqulm do Sampaio Fer-ra;:!

O Instituto Central ó um vivei-vo de escândalos, ó um arsenal deIrregularidades monstruosas, apftrtir do seu director que nãotem capacidade technica nem suf.Ociencia administrativa pura exer-cer o cargo que occúpa. Prova-reinos tudo isso com a. reprodii-eção de documentos, estribudos emdados officiaes quo não poderãoser recusados.

Provaremos quo essa reparti-Cão é um rosário não somente dosimples Irregularidades, tão com-muns, Infelizmente; nas reparti-ÇÕes publicas, porém, muitíssimomais do que Isso.

No Instituto Central os falsa-•'los, om estellionalarios montaramos seus escriptorios a custa do-Governo Federal — provaremostudo! Determine o Sr. Lyra Cas-Iro a abertura do indispensávelInquérito u veremos se são ver-"l*'deirns

ou não as nossas affir-inativas,

¦•' Sr. Francisco Souza, positi-vãmente, ,'¦ um administrador maisPerigoso que o Sr. Sampaio Fer-*!_. Não vi- deixe o Sr. Lyra Cus-tro arrastar fjario nas demonstra-cOen de apreço o estima que uma""•in duzia do apaniguados, de••¦•••lUlices, lhe estão arranjando,com abaixo-asslgnados o outras'-'"'^is previamente estudadas pa-ra acabar de inutilizar o Sr.Sampaio Ferraz cuja licença vaeu expirar.

Souza eomo Sampaio são uma e••••••'¦" eoisii, «nibos sempre se com-¦•¦¦¦¦heiiileniin o ti reportagem des-Ui tolha pode informai- no Sr. Mi-nistro d., Agricultura que o pri-lUOiro .¦ talvez mais responsável

llie o soüiindo, por lodo ,._se es-tudo dr anarchin, de intrigas, demisérias administrativas e de cri-mes (crimes de estelliomito!) (pievae por essa repartição; o que aoministro .0nv,.u saber é de como" •**"'• OumPttiu Ferraz tom pago«is suas coutas particulares de sa?.e luz; dt: como foram gastos qua-ot cem contes dc réis pata ti re-construcção da Enmosn, Ponta tle.Calabouço onde Se nelin installa-do. -como

príncipe, o Sr. Ferra/,vem toda a sua enorme parcntelajdos moveis riquíssimos que a gutir-necem c como (oram elles

"com-

prados, isto c, com o dinheiro pu-blico; o quo tio ministro deve j_.tcressni- saber é. iiquellu Ceia his-toria da compra tle .1,000 annun-rios do "Jornal do Brasil", quenunca dfiram entrada na Directo-ria de Meteorologia, que foram

Volte o Sr. ministro da Aéricullura as soas vistas sara esse snuer-e»ílaloso departamento -- mas para determinar a abertura de nm riü*roso inquérito. •- Esta folha vae iniciar uma série de revelações mm-clonaes e apontará os escândalos dos seus directores-eilecli.8 liceu-dado e interino em exercício.

ir. o" Artíso . 7, do .Ro.ul-inisDt'o"<iu»r bii__h'è'i_» o Boc-wt.. V.iiiijjS.,

'.«1J d» J«r.eL.o_a. isijfr.n E s o _, v'B - _i*__om* JSojõirgõ,'-:>'^fisl

r»ludínto .oTUi-isl-vn-ardí £-U-*_o C__i-l.»to__iric* *M í* Cli_^'_Sjj_«__'r'

iriratijüâ do syyl,_' no latida fi oRio" ___ã__^j^______^___^te__ii3y*rj.__>._

mNa reportagem publicada ha di as, reprodu-ánws o titulo denomeação ç o attestado provan do que Vietorino Maia Filho,possuía 8 annos dc idade naq uclla epoca (1923). Publicamosagora, o despacho do Director d c Meteorologia, exoncramdo-o

daquelle cargo

comprados no preço de 4$000,quando em qualquer engraxate decanto de rua poderiam ser adqui-ridos (ainda que UM), pelo preçode 3Ç000, "nnnuarios" esses queencerram, isto í-, a historia dn sua"acquisição", a mais desvergonha-tia das bandalheiras; o que o mi-nistro precisa ver com os seusolhos é um corto documento so-bre esses "annumirios", que emtempo opportuno diremos aonde seencontram; contaremos tnmbem ohistoria ainda muitíssimo iuüís cs-camltilosa da "acquisição" e con-seqiientc pagamento, dc uma boaiiuantitlaile de palha i>ara emba-lageni, que o Sr. Murillo Fontai-ulin pffei.ceú á essa repartição,mas que, entretanto, pura não per-der ensejo iunn conta foi proces-sada no valor do O:000$0OO e ou-vinda para o Tribunal de Contas,para que essa mesma folha fossopaga n um cidadão previamenteescolhido! Publicaremos os res-pectivos documentos. Não esquecoremos a historia de tres gran-des o importantes alto-falantes, deMarconi, que custaram, nos nn-reco, dois contos o muito cadaum, e que estão prestando optimos"serviços officiaes", um na re-sidonciti do Sr. Sampaio Ferra.,outro na do Sr. Francisco Sou.oo o terceiro (esse foi mesmo da-(lo do presente) na do Sr. JoãoBaptista de Seixas Tinoco, chefetlu Estação Clinititologica de Campos — o homem quo envia, tam-bem tle presente, caixas de goin-badn para o Sr. Sampaio — ap-purelhos esses que estão servin-do para deliciar as famílias dessaprevilegiada trindade!

O Sr. ministro da Agriculturaprecisa conhecer dc perto o quese tom feito na Directoria de Me-teorologia com relação d falsifica-

ção de documentos pnra prestaçãode coutas ao Tribunal respectivo,isto 6, dos dinheiros confiados poradiantamento a funccioirarios des-sa rcpartiç_o; saber quaes são osfalsificadores de documentos e assituações previlegkidas que t ê biusufruído, em detrimento dos di-roitos dos que trabalham, que sãosérios c não se prestam pnra cs-se officio desleal c criminoso —declinar-lliecmos os nomess; oSr. Lyra Castro precisa saber, fi-nalmente, quaes os nomes dosfiinccionarios que recebem pordnns e tres boceas; dos que têmdado a sua família, oecupando car-gos technicos sem habilitação dcespécie alguma; dos que não tra-hiilliam mas (pie recebem dinliei-ro; dos que nunca puzeram os pésno Instituto Central, mus que sãoseus funccionarlos; dos que suo ob-servadores de "Estações" pro for-mu; dos que não conseguem umsó dia de féria—devido requintadainjustiça do director; dos que pas-sym mais (Ie dois annos gozandotis vantagens do chamado "serviçoexterno"; dos que não podem a ban-donar a repartição sem observai-uniu infinidade de formalidadesabsurdas — e para terminar, dosque a abandonam sem uma sim-pies satisfação.

Isto tudo que aqui vae repre-senta quasi nada. Muitas coisas,graves, muitas coisas sérias tere-mos que declinar, para edificaçãopublica, para que o Sr. ministroda Agricultura possa, como se im-põe, tomar as medidas que o casorequer.

Não desfiillcccremos do nossopropósito, para cumprimento doqual não encontraremos barreirapossivel — e assim prestaremosno Brasil, denunciando esses dcírinulndorcs, um grande serviço.

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FENIANOSO bailo commomorativo da sua

grando o ruidosa victoriaOs queridos o sympathcos cnm-

peões do nosso grande carnaval,conimcinoi-aram sabbudo passado,com uma brilhantíssima festa, asua grande e extraordinária victo-ria no carnaval que passou. Foiuma feSta magnífica pelas if-mo-ções que proporcionou aos que aolla assistiram. Os salões illumi-nados fartamente, lindamente or-aumentados a flores naturaes, cs-plondiam d,u alegria. Havia gen-te por Iodos 0s enntos. Em todasas physionòmias denunciava-se in-contida alegria.

Era o baile da victoria, somfnnfarriinndns, da victoria positi-va que lho dou o povo carioca, que_ o único julgador criterioso ehonesto.

Que importa aos gloriosos Fe-niatios- a victoria dos outros dadapor uma commissão susp,eití.9imne som idoneidade artística, Porisso a festa da victoria, no "po-leiro" teve um brilhante trans-curso. Uma jazz-band e uma ban-da de musica militar não se can-saram em proporcionar excellen-tes números de musica.

.Taynie Silva, o consagrado ar-tista. ostev.c no "polciro", fazen-do-se acompanhar de sua ,esposa,Mino. Pepita Silva, tondo sido ea-rinliosamente recebido.

Ao espouc-nr da "clianipasne",o nosso prezado collega de impron-sn, capitão Francisco Guimarães,decano dos chronista carnuvalos-cos, pronunciou um vibrante dis-curso de saudação a Jay.ne Silva,tendo este respondido. Em nomeda directoria dos Fcnianos, falouo Sr. Vidal y Vidal.

: Também falou o sconographoIlnul Castro, que vem de se .es-trear brilhantemente no prestitodos Pioi-rots da Caverna, que, dis-se da sim grande satisfação pelamaior victoria alcançada pelo Clubdos Fcnianos!

Foi. om syntlicse. umn festa demaravilhosas recordações.

TENENTESO grande baile do victoria, no sab-

bado passadoA "cavorna" esteve em franca

alegria durante longas horas. E'•que no sabbado passado, como sem-pre acontece, 0s sympatbicos "baê-tas" realizaram uma magníficafesta, que teve a presidil-a o en-cauto, de um punhado de .encanta-dor.s diavolinas, E' inútil salien-tar que a "caverna" brilhou emtoda linha, não sô pela conciirren-cia como ainda polo carinho comque foram tratados ns jornalis-tas, amigos da casa, já se vê.

Em dado momento, quando afesta ia no seu maior esplendor,Zéca, o incorrigivel "baeta", fi-gura das de maior prestigio na"caverna" e fundador do fanjosoCordão dos Anjinhos, saudou cmquentes e cnlorosas palavras, oinsigne artista Publio Marroig co-mo a expressão valorosa do ,es-forço e du grande victoria obtidapelos Tenentes.

Marroig agradeceu, depois, ten-do as suas ultimas palavras obti-do prolongada salva de palmas.

O "ciou" da festa, porém, foramumas quadrinhas arranjadas á ulti-ma hora pela dupla Lascada .,_Bnhinno quo. para se vingarem do"desprezo" do incorrigivel "Viuvo"Sarará puzeram-no em máoslcn-çóes. Uma Cessas quadra, õa seguinte:

Nair você me acaba.Eu não posso mais vlvê,Meus cabcllos estão brancosSó por causa de você...

Então? A coisa roncou nas tri-pas do Sarará que rniasi teve umasyneope.

O baile teve assim a sua notacômica.

DEMOCRÁTICOSO imponente baRe de sabbadoCelebrando o triumpho _u_ obte-

ve, o club alvi-negro fez realizarem seus salões, sabbado ultimo,um bailo que, pelo raro caracterdo brilhantismo que o rewstiu,nssignalon um suceesso formidávelnos círculos recreativos do Rio.

A sede da popular icntidado car-navalesca, feérictunente illumina-da, ornamentada com incommun*capricho, apresentava-nos um as-poeto de garrida e magestosn fes-tividade. De todos os seus reean-

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Um virtuose deve gastar empraticas concentradas —a me-ditação cerra os olhos do pee-ta — um longo tempo... E oespirito busca as regiões ethe-rèas dja belleza: ruge o vento--as arvores dobram-se lançan-do ao ceu impassível um gritode angustia... O silencio é abrisa que anda a despertar ascoisas adormecidas... Seishoras não são poucas...

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A jazz-band, que imprimiu aopomposo baile um tom dc invulgaranimação, não deu um instante si-quer de tréguas a toda aquellamultidão que, continuanente, seagitava aos rythnios tios melhoresnúmeros de musica do seu selectorepertório.

E assim, sempre cm meio dessaalegria, transcorreu a maravilhosafesta.

PIERROTS DA CAVERNAO baile de victoria — A feijoada

do Grupo dos Trapezistas, nopróximo domingo

Realizou-se domingo ultimo, .ogíande baila de victoria, com queos incontestáveis e brilhantes fo-liões dos -1'ierrots da Caverna",homenagearam o grande artistaRaul Castro, confeccionador doprestito, em que fizeram a suaauspiciosa estréa.

O genial artista, que deu relê-vantes provas da sua capacidadeartística, apôs haver recebido sin-ceros e effusivos cumprimentos,ua sede deste club, retirou-se cmcompanhia de representantes daimprensa e entre elles o nossocompanheiro Baratinha, indo visi-tar os seus collegag dos clubs, Fe-nianos e Democráticos, onde foirecebido gentilmente por membrosde suas directorius, que dispensa-ram todas as gentilezas c atten-oms para com o novel artista, queacaba de dar a prova máxima doseu esforço pessoal e artístico, eú ultima hora, sen os recursospecuniários com que as sociedades congêneres foram bafejadas.

Ao esforço titanico, emprega-do, por Raul Castro, Quininho,Amorim, Pereira, Mauro e muitos!outros valiosos elementos, com es-pecialidad,e os dois primeiros, teveo povo carioca, "opportunidade deverificar do quanto são capazesno próximo anno, removidas to-das as diffiouldades dc ordem fi-nnnceira. o grande artista seu con-feccionadoi- e seus dirigentes.

No próximo domingo, realizar-se-á uma grande feijoada e for-robodõ estupendo, promovida pelo"Grupo dos Trapezistas1'.

Bravos aos destemidos foliões,"hurrhas" ao graude artista.O ANNIVERSAR10 HOJE, DE

JOSÉ' FRANCISCO DEFREITAS

O victorioso sambista quo sepopulariaou através de uma sé-rie de admiráveis canções, entre,as quaes se destacam pelos seusrythmos e pela expressão alegree ruidosa da sua letra —- JoséFrancisco de Freitas faz annoshoje.

Isto serve dc pretexto para queum grupo de amigos seus lheprepare hoje, uma linda homena-gem. Assim . como lembrança deseus grandes triumplios folio-nicos, ao Freitas será offerccidauma artística medalha de ouro,com expressiva dedicatória. Oacto que deverá revestir-se demaior intimidade ser,, realizadoás lti horas, ao estabelecimento

de musicas Carlos Wehrs & Cia.,á rua da Carioca n. 47.

BLOCO C. OFFERECE MASNAO DA'

Duas magníficas festas emperspectiva

A população de Anchleta estáde parabéns pelo suceesso que vemÜe alcançar o valoroso agrupa-monto que epigrapha estas li-nhas.

Em ultima assembléa, este blo-co aceluriiou a, seguinte nova di-rectoria:

Presidente, Antônio Silva; vice-presidente, Oscar Pereira da Ro-cha; Io secretario, José BorgesPereira; Io thesoureiro, MarinhoJosé da Silva; 1° fiscal, AntônioBarcellos; 2o fiscal, Oswaldo Bar-cellos; procurador, José Borges.

No próximo sabbado de alio-lula, será effectivudo um gran-de baile a fantasia, seguido, nodomingo de Paschoa, por umaformidabilfssima feijoada, festasestas em homenagem ao Centrode Chronistas Carnavalescos.

BLOCO CARLITO MENDIGOCommunica-nos:"De ordem do Sr. presidente

deste bloco, communico a todosos senhores associados, que, nopróximo sabbado, 12 do corrente,será realizada de accordo com os'estatutos em vigor, a assembléageral para resolver os seguintesássumptos:

a) leitura do relatório da Di-rectoria;

b) tomada de contas do senhorthesoureiro;

c) eleição da directoria para1927-1028;

d) interesse social.(a) Waidemar Loto Ttarina, Io

secretario."ANNIVERSARIO DE UM FO*

LIÃOConta hoje, mais uma prima-;vera, o destemido folião Antonio_

Lemos (Antonico), o veterano"*"chucalista" da zona de Inhaú-ma e uma das principaes figu-ras da banda de musica que temabrilhantado o prestito do "Car-lito Mendigo", em diversos car-navaes.

Por este motivo, logo â noito,os seus innumeros admiradores eadmiradoras irão á sua residen-cia, íl rua P_o Ferro, em Inhaú-ma, prestar-lhe uma homenagem.

¦ ¦ ?—¦Vão fazer o curso de Es-

tado MaiorO major Antônio Fernandes

Dantas, capitão Gustavo Cordeiro_e Farias e 1» tenente Mario dnCosta Braga, foram postos á dis-posição do estado-maior do Exerci-to parn se matricularem na Esco-la do Estado-Maior.

¦" -»

As transferenciasno Exercito

O 2" teuente Ubaldino Monteirode Souza foi transferido du 7" ha-teria isolada de artilharia de eosta(Maeahé), para o Io regimento deartilharia montada (Villa Mili-tar).

mWmmmwmÊÊm^mmmmaummmiÊmimmamÊmÊm**mimmamMamÊmÊm§

üm general para a C. dePromoções

Em substituição ao generalFrancisco liamos de Andrade Ne-ves foi nomeado membro da C. dePromoções do E.ercjto o generalGil Aatonio Dias de Almeida,

UNIAO 130S O. .nSTALI/Dll:G1COS UO «H.VSll.

Sede social, rua da Americaii. '.(> siilirmlo

í_xpediente das IS íis 21 horastodos os dias uteis.

ASSKMBLE-APe ordem do companheiro pre-

sidente, silo convidados todos oscompanheiros; em gozo de seusdireitos soeiues a comparecer einassembléa geral ordinária em 1*convocação, a realizar-se ama-nhã, 10 do corrente, ás 19 horas(quinta-feira).

Ordem do dia ó a seguinte:Leitura da acta anterior; lei-

tura do balancete do mez Ue fe-vereiro e parecer da commissãofiscal; aeclamação da commissãofiscal para o mez de março;aeclamação do 2a blbliothecario.O secretario — Antônio Bastso.UNIAO PltÓTECTORA DOS CAK-KEGADOIIES DA ALFÂNDEGA

E CÁES DO PORTOSéilc social) rua Saceailura

Calirnl, li. 41Convido todos os associados

para tomar parto na Assem-bléa P,eral Extraordinária, a rea-lizar-se no dia 11 do corrente ásIS horas.

Ordem do dia: Tratar de actosde associndos. — Manoel PedroMunir, presidente.SOCIEDADE B. VROTEC. OB.A

DOS JNULIUINOS(Séile: rua l'ru_nnyaiia n. 183)

De ordem do Sr. presidenteconvido todos os conselheiros edirectores a comparecer á ses-são ordinária do conselho de-liboratlvo, que se realizará ama-nhã, 10 do corrente, ás 19 horasde accordo com o artigo -d deseus estatutos. — Jorge TI..-,do-ro Cabral, secretario.

UNIAO DOS OPERÁRIOS EMCONSTRUCÇÃO CIVIL

Sfile iiroviMoiiu, vim _ cre, II). sob.Como de costume, ha*'erá nes-

ta associação, • hoje quarta-feira,dia 9 do corrente, ás 19 horas,assembléa geral ordinária, paraa quaf são convidados todos ostrabalhadores em construcção ei-vil, que sejam associados destaUnião, sendo necessário que cadaum compareça munido tle suacarteira de reconhecimento, as-social iva.

Torna-se necessário a presen-ça de todos que se interessampelo engrandecimento de nossaassociação, pois precisamos tra-tar de ássumptos quo requer acollaboração Ue todos. — O Iosecretario.ALLIANÇA DOS TRABALHADO.

HES EM MARCENARIASSede, rua Camerino, 10, Io an-lnr

A Commissão Executiva, fa-zendo um appello á corporação,convida especialmente os estu-fadores, luqueudores, armadores,desenhistas, e os netuaes compo-nenles da Alliança, como sejammarceneiros, machlnistas, lustra-dores, empalhadores, ajudantes,para que hoje, quarta-feira, IIdo corrente ás 19 horas, se re-unam em nossa sede para ouvi-rem a leitura dos estatutos quea vanguarda apresentaria sub-mettendd a vossa valiosa apre-eiação.

Da importância tle vossa pre-sença não é preciso encarecermais. sabido que só a obra degrandes massas fi que podo en-frentar com vantagens as gran-des exploradores que se criamdo nosso esforço.

Que o dia 9 de março de 1927, iseja de facto um dia memorávelna historia- da organização dostrabalhos .ia Industria mobília-ria do Rio do Janeiro. — Aconiiniiisão executiva.

UNIÃO DOS PINTORES EANNENOS

Siilci rim liarão ile S. Felix, 102Deordem do companheiro presidente, convido a todos asso-

ciados ou não, a comparecerem _assembléa, a realizar-se amanhã,quinta-feira, 10 do corrente, ás19 horas.

Fará uma ligeira palestra onosso companheiro ltaymundo Ba-ptista do Nascimento.

A ordem do dia constará doseguinte:

I), leitura da acta e do expe-alente;11), leitura do balancete do

mez de janeiro;Ul), approvaçáo de novos as-

sociado-;;IV), discussão final dos esta-

tutos;V), parecer de varias commis-

soes;VI), nomeação de nova com-

missão para elaborar os esuatu-tos da Caixa Beneficente dosPintores e Annexos;

VII), varias propostas de in-terêsse da classe.

E' dever de todos os compa-nheiros que so interessam pelanossa obra, comparecer ás nossasassem.léas que se realizam todasag quintas-feiras. — Io secreta-rio, Álvaro Pereira da Silva.

AOS CALAI ..TESPeço o vosso comparecimento

no dia 11 do corrente, ás 19horas, á rua Barão de São Felixn. Iü2. — Álvaro P. da Silva.ASSOCIAÇÃO DE MAHINIIEI-

UOS E IM.MADORIDSl£sta associação reune-se hoje,

dia 9 do corrente, ás 19 horas,para tratar do ássumptos que in-teressam a corporação. Espera-s que ninguém falte.— O Io se-cretario, José Maria Guerreiro.UNIAO DOS O. EM CONSTRU.

CCAO CIVILAos CnmnrndaR do "S_n_lc__o dc

OpernriON V-irios", de Mure-cluil IlermCH

Convidam-se os sócios e ex-so-cios desse Syridicato, a se reuni-rem, hoje quarta-feira 9, ás 19horas, á rua Acre 19.

Outrosim, convida-se o câmara-da Ferreira, secretario do mesmoa um entendimento com o secre-tario geral.

UNIAO DOS ALFAIATES ECLA.SKS ANNEXAS

Sede sociali mn Senhor do» Pas-nos 8 (prolongamento)

AOS ALFAIATES E T1NTU-REIROS

(Convite para a Reunião dosDelegados das Officinas).

Companheiros.Como não eleveis ignorar a im-

portancia que tem para nôs aorganização da_ officinas e anova phase em que entramos de-pois deste longo tempo dc pas-maceira na qual é nosso intuitoreavivarmos todos os meios deorganização syndical para nossoroforçamento associativo e pu-gnarmos pelas melhorias hygie-nicas moraes e econômicas dasofficinas. E assim sendo ê in-discutível o papel preponderan-te que desempenha na boa mar-cha das officinas as suas reu-niões mensaes, onde serão devi-(lamente ventilados e discutidos osássumptos a elia inherentes.

Para isso, pois, convidamosa nomearde.s um vosso delegadopara a reunião que se realizaráno próximo dia 10 do corrente,ás 20 lioras, em nossa sede so-ciai.

Certos de que comprehende-reis o alto alcance desta reuniãoesperamos nomearei» o vosso de-lesado, para est_ xauiyào, fcu_oa

HORRÍVEL accidenteDE TRABALHO

-*—¦

Um menor com a mãodecepada

Oceorrou hontem, pela manhi,um horrível accidente na fabrl».ca de moveis da firma Cario»Mala', ii travessa Oliveira n. 10.Numa dus serras circularei quoali existem trabalhava o menorde 12 annos, Manoel Mnchad.,filho dc Antônio .Machado o re.sldérite á rua Senador l'ompoun. ;i7, oásu 2. Em dado iiiomon-to, sem que se saiba como, Ma-noel foi colhido pela serra, fi-cando com a mão direita dec...pada.

Conduzido para o Posto Cen-trai de Assistência, a pequeninavictima foi ali devidamente me-dicada e recolhida, em seguidaao Hospital dc Prompto Soe-corro.

1ANOS LUXNfl» (?m riv.il. Únicos fa-bricado. o o ru madoir**.-do paiz. Contendo 38 no-

tos, teclado de marfim, c de tre_peaaes. Vendas a diolielro o ai prestaç.es. Avenida "s de Setembro u. ....

Tele.li. Villu __S_

"MODA E 1.05.DADG"Está circulando o numoro 2 _.

deste mez, da eleganto revista,cujo nomo encima eslns llnhiis,editada nesta Capital.

l''olho_ndo as suas 50 paginas,encontramos magníficos modelosde tollettos, chap6o_, ''llii6'orl*J"itrabalho, dc agulha, arte appli-cada, ot.-., Iodos elles acumpa-nhados de interessantes gravu-ras.

13' sem duvida de grande utl-lidtide ti grando folha de riscosc o molde cortado para um' elo-ganlo "mtintcau" pura a nossaestadão do inverno, que uoonipa-hham este numero.

FEBRES MYSTERI0SASDenomina-so febre- crj-plogenl- '

ca toda elevação da tòmperntu-ra dn corpo cuja natureza escapaaos meios ile investiguçãu módica.E' febre de causa desconhecida,dü-»,.;.---"! niullti gente 6 victlmu,sc__'i. ido tis crl.inç.n_. i

Nestes últimos tempos reduzi-rnm-se do modo patente taes fo- 'bres cryptogenicas, depois que oamédicos passaram a. pensar émpyolites, em pyclo-cystites, pyelo-nephrites, não se descuidando Uoexumo microscópico da urina.

Nestes casos os comprimidosBayer dc Holmitol fazem mlla-gres. Rasta tornar a deliciosalimonada com ello. preparada du-rante alguns dias, para se des-vendar o segredo do mal e semandar ás favas a Impertinentefebricula.

únicos beneficiados seremos nós,,— O Secretario Geral.

UNIÃO DOS ALFAIATES ECLASSES ANNEXAS

Iliiu Senhor dos russos.A-S [ir_ulongumcuto

De accordo com a? delibera-ções tomadas em nssemblcas go-ral, reunem-se hoje quarta-feiraás 19 ' lioras em nossa sede osoperai-los que trabalham em Uri-turarias para tratarem da suarespectiva organlsação. Para estafim são convidadoH sócios e nãosócios.

E' preciso que os companheirose companheiras aproveitem estaopporlunidade de se organizareme i ratarem dos ássumptos de In-terêsse collectivo.

Esperamos que esta primeirareunião seja a mais concorridapossivel, pois nella . será tam-bem nomeado o secretario daseccão.

Depois de dois annos e melode completa estagnação associa-tiva, d de esperar que o. compa*nheiros voltem á actlyidade syn-dical, afim dc unidos podermoscombinar os meios mais práticosde resolvermos as nossas quês-toes, que surgem diariamente navida espinhosa que atravessa-mos.

Viva a seccão dos operários emtinturárias!

Viva a organização dos tra-balhadores da industria do ves-tuarlo!

Viva a. União dos Alfaiates •Classes Annexas!

Pela. Commissão Executiva —O l" Secretario.LIGA 01'EUAHIA DA CONSTRU.CCAO CIVIL 1)10 N1CTHEROVConvidamos todos os compa-

nheiros que trabalham em cons-trucção civil, comparecerem anossa assembléa hoje, quarta-feira, 9 do corrente, tis 20 horas,para, tratar de ássumptos im-portant.es dn corporação. Pedi-mos não faltaroiu eamnradns tis-sociados ou não associados. — Osecretario.ASSOCIAÇÃO »!. IS 1-3. 7STi;\<'IA«OS COCHKIKOS, CA !t»:-i(*S.'I.

UOS E CLASSES A NM:'......Rua Camerino, lill

A Directoria convida todos ou •sócios a comparecerem á grandeaiisemblêa que se realizará nodia 12 do corrente ás s horas danoite, para se tratar dc ausuni-ptos referente!; k Lei de Fíritis,questão do horário, e Interessesgeraes da classe. — Antônio OU.veira Aguiar, secretario.AOS OPERASHOS HJI CONSTRU.

CÇAO «IMLCamaradas!Lembrae-vos que os operários

têm necessidade do um auxilioquando ficam impossibilitados detrabalhar por motivo du doença.Foi assim pensando qne um gru-po de operários bem intoncioná-dos formou uma. Caixa de Auxi-lios para os operários eni Cons-trucção Civil.

Se quereis ter algum soccorroquandu estiverdes doentes, asso-clae-vos á Caixa Auxiliadora dosOperários em C. Civil, com sedoá rua Acre, 19, sobrado, que, coma insignlflcanciá de 2S0Ü0 (doismil reis) mensaes tereis, quandoficades doentes, uma diária da4*000 (quatro mil reis), a qualserá recebida semanalmente, alim(lo que haverá mnis algumas van-tagens que serão explicadasquando sócio fordes.

Lõmbraõ-vos, camaradas, queesta Caixa não tem absolutameii-te fins visados como entendemalguns "camaradas", que só pro-curam contundir os trabalha-dores, uns com os outros. Nós,dentro desta Caixa, nâo temosnenhum credo político ou reli-gioso.

Lembrae-vos que . _i.i -í(-a-epque se impõe a todos os* traba-lhadores fazerem parte destaCaixa. — Um camarada, estu.cador .

CENTRO DOS OPERÁRIOSMARMORISTAS

Convida-se todos os companhel-ros, a comparecerem hoje, quar-ta-feira, dia 9 ás 17 horas. E"necessária á presença do todos osmarmoristas, pois ha ássumptosimportantes a resolver-se.

Outrosim participamos a todosos companheiros que se. açhainatrazados com as mensalidades, ar.e quitarem o mais breve pos-sivel, para não verem os seusnomes publicados, no jornal "O.Tarmorlsta" a sair brevemente.Pedimos o comparecimento naassembléa do companheiro An- •tonio Pinho. — A CommissãoExecutiva.

A. MagalhãesCir.rgiSo-Dentista

Cons: Ramalho Ortigào, 9 — _¦>andar — Sala 11

Tel, .Q_ J456 — Das 10 lj2 ti. 5

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e a todos os estudiosos da Língua Portugueza que acaba de publicar o livro do illustre phiíologoMARIO BARRETO

tra*» •» p \

o trabalho mala completo o roalo perfeito sobre philologia portugueza, quo até hoje tem saldo dos prolos brasileiros.O nome do seu autor o pronunciado com o respeito que Se tributa aos sábios; Leite dr Vnr<com-cUoH, Cândido ile FIrui-I-

rcdo, Ui-lpliai-io da Silva D*n« e outros grandes sabedores da língua portugueza, em Portugal, admlram-no e exaltam-lhe o saber,e no Brasil, meatres como Silva Rumo», Joflo Ribeiro e muitos outros, acclamam-no o mais completo philolouc da língua faladanas duas Pátrias.

Através do Dieelonarlo e da Grammaticn tem sido reputado pelos críticos brasileiros o melhor trabalho de MarioBarreto o a Livraria Quaresma orgulha-se de ter feito uma impressão a altura de tão notável livro e tão reputado autor.

Um grosso volume impresso em Optimo papel e bellamente ene. ,>; u: i»i i»i ia. 10$000

NOTA — Envia-se para o interior, livre de despesas com o Correio, bastando t5o somente enviar os. ÍOSJOOO em cartaregistrada, com valor deolaradò e dirigido á Livraria ("tnareama —• Rua de SSo Jjjsé, 71 o 73. Rio de Janeiro.

gwroaw*^^

INFORMAÇÕES COMMERCIAES

0 FRUTO PROHIBIDOlüoiUrr.i, a Cocota "j-c-çoii" o

Coelho. Para hoje dia aprenen-ta ama chapa formidável, querercheu por tcle-s-rnnuua.

Aqui vael

**^*^ia—a ;^rJ.-«o

NOSPRIMEIRAS

-*-

671 207Desta lota pela vida,Numa eolsn ando a pensar.Junto o Porco com a Viicen,Pelos sete hei de cercar.

803 305

CAMBIOTivemos o mercado de cambio,

hontem, mais calmo, ou menosaccesaivel, porque a procura eraum pouco mais activa. Emboranão escasseaasem os papeis par-tleulares, o mercado funecionou,no fundo, mais fraco, com os ban-oos menos accessiveis. Os saquesforam iniciados a 0 29)32 d. pelamaioria dos saeadoros, inclusive odo Brasil, dando alguns a 5 5D|64d., contra o particular a 5 31)32d., compradores.

0* mercado fechou Inalterado edestituído de importância.

Os soberanos regularam de 42$a -12$500 e as libras papel de 41$a 41Í600. O dollar regulou do8$430 a 8$450, á vista, e dc reis8Ç850 a 8$400, a prazo.

— Os Bancos affixaram as se-guintes taxas:

A 90 d|v. — Londres, 5 29[32 o59JÜ4 (libra 40J834 e 40$627);

Pia-Ií, $3227 a $331; Nova York,S$350 a S?400; Canadá, 91360; Al-lemanha, 15990.A 3 d|v. —* Londres, 5 B3|64 a

55(04 (libra 41$179 o 40$960);.Paris, $330 a $333; Itália, 5370 a

$374; Portugal, $434 a $440; pro-Vlnciar, 5-138 a $450; Nova York,8$430 a S$450; Canadá, 8$450;Hespanha 1§437 a 1Í450; provln-cias, 1S411 a 1S460; Suissa, 1$B23a 1$638; Buenos Aires, papel 3$580a 3$S2U; ouro, 8Í135 a 8$1S0; Mon-tevidéo 8Ç510 a 8$G00; Japão 4$lõ0a 4$175; Suécia 2Í254 a 2$20tí; No-ruega 2$185 a 2S206; Dinamarca,2$25ü a 2*2tí0; Hollanda, 345380 a3$410; Syria, $330; Belgk-a, ouro,1S.175 a 1$130; papel, $286; Slo-vaqtiia, S250 a $252; Áustria, 1Í180a 1Í300; Chile, lSOfiO; Allemanha,1S99S a, 2$012; Rumunia, $054 li?05C e vales café, $330 a Í333 porfranco.

Saques por eabogramma:A' vista: — Londres, 5 13|16 a

5 27|32 d.; Paris, $332 a $335; No-va York, 8$470 a S$500; Itália,$374 a $376; Portugal, $436; Hes-panha, i$443; Sulsaa, 1$034 al$63õ; Bélgica, papel, $237; ouro,1$180; Hollanda 3Í400 a 3$405; Ca-nada S$4S0 e Japão 4Ç160.

MOEDAS ESTRANGEIRASMontem o Banco do Brasil, co-

tou a llbra-papel, a 41$520; dol-lar, papel, a SS500; idem, ouro, aS?Y00; peso-uruguayo, ouro, a réisS$62õ; peso-argentino, papel, a3$600; peseta, a 15449 e lira, a$380,O CAMBIO NO ESTRANGEIRO

O mercado de cambio, em Lon-dres, abriu hontem, com as se-guintes cotações:

S| Nova York, 4.85 1)4; Paris,124.02; Bélgica, ouro, 34,90-2; pa-pel, 174,51; Itália, 110,30 o Hes-panha, 28,ii.

VALES OUROO Banco do Brasil, colando o

âo.lliir á vista a S$440 e íi prazo,a 8$39t), emittiu oa cheques-ouropara pagamento de direitos na Al-íandega a razão de 4ÇB10, papel,por 1?000, ouro.

CAFÉ

BOLSAlicitem, foram pequenos os tra-

.-alhos em nosso mercado de tl-tulos, tondo aido de somenos im-portancia. os negócios realizadossobre todos os papeis em evlden-cia.

Além disso, as apólices geraesestiveram mal Inspiradas e fra-cas, com os preços em declínio.

As municipaes c as estadoaesregularam estáveis! não tendo osdemais papeis om evidencia ac-cusado Interesse digno de registo.

Cotaram-se na Bolsa: 125 apo-lices geraes, uniformizadas, de

°|°, de 692í a 693$; 246, diversasemissões, nominaes, do 6635000 n6653000; 50, ditas (cautelas), a640$; 558 ditas, portador, de 606$a 607$; 140, obrigações ferrovia-rias, a 823$; 150, municipaes, em-prestímo de 1920, portador, a1G5-W00; 100, decreto n. 1.535,

°|°, a 151$; 141, decreto n. 1.933,°|°, de 172a! a 173S; 30, esta-

doaes, do Rio, de 4 °|°, 97$; 13,M.inas, de 1:000$000, nominaes, de642$ a 64IIS: 32 acoões do Bancodo Brasil, de 392$ a 392.T500; 100,Portuguez, a 194?; 100, TecidosAmerica Fabril, a 230$, e 50, de-bentures, das Docas de Santos, a1675000.A BOLSA FECHOU COM AS RE-

GUINTES OFFERTASApólices geraes — Vendas e

compras: uniformizadas, dc 5 °|°.693$ e 6923.; diversas emissões, no-minaes, 663-f a 660$ (cautelas),645$000; portador 696? e 605$;obrigações do Thesouro, 0005000 e8Sa$; obrigações ferroviárias, 824$è 822$; O. do Porto, OõOÇOüO e645$000.

Estaíoaes: Rio, de 4 °\°, 99$ e97$; Parahyba 80$; Minas, nomi-fiaes, 645$ e 643$000.

Municipaes: ouro, portador, — eB65S000; empréstimos de 1906, por-tador, 148$ e 145$; 1914, portador,142$ e 140$; decretos 1.933, 8 "\"1735500 e 1735000; 1.535, 7 °|u,151$500 e —•; 2.093, 8 °\\ 168$ e167$; Nictheroy (1.* derie), -~ 066S00O.

Acções: Banco do Brasil, 394$ o893$; Mercantil, — e 382$; Portu-guez. 197$ o 193$; Funecionarios4S$500 e —; Tecidos America Fa-bril, 23ü$ e 225$; Alliança, — e110$, e Progresso, 310$ o 2504*000.

Dobentures: D. de Santos, 100$e 9S$000; D. da Bahia, 172$ e169$; Cervejaria Brahma, — o990$; Hotéis Palace, 200? e 295$;Tecidos Progresso, 170$ p 168?, eSanta Helena-, — -* ^-*--iiniui«

Funecionou o mercado de café,hontem, calmo e Inalterado, ten-do os possuidores divulgado sobreo typo 7 o mesmo preço da ves-pera de 37$500 por arroba, massem negócios de importância.Realmente, estiveram retraídos oacompradores, de fôrma que os ne-gocios so fizeram em pequenaescala.

Com effelto, venderam-se naabertura apenas 1.773 saccas.

A' tarde, o mercado funecionouom condiçõos accessiveis o bas-tante activo. Venderam-se mais5.885, no total de 7.65S ditas eo mercado fechou calmo. As en-tradas verificadas foram de 9.709saccas, sendo 6.345 pela Leopoldi-na e 3.3114 pela Central.

Os embarques foram de 3.230hr\n ""•¦* pHfQ OP Ratfl.-

dos Unidos, 2.720 para a Europa

Havia ein "stock", hontem, ....205.866 saccas.

COTAÇÕESTypo» Por arroba,N. 3. 39SC0O e 39$000N. 4. 39»000 e 38$500N. 5. 381500 e 38$000N. 6. 38$00e e 37*500N. 7. 37ÍE09 e 37$000N. 8. 37*000 e 3«$500

O mercado a termo funecio-nou estável, com vendas de 3.000saccas, a prazo, na 1.* Bolsa.

Vigoraram as seguintes opções:Mezes — Março, por 10 kilos,

25S200 vendedores e 241*9.15 com-pradorea; abril, 24$500 e 24$350:maio, 23$800 o 23$650; junho, 23$o 22$500; julho, 22$000 e 21$7O0,c agosto, 21$800 e 21$000, respe-ctivamente.

O mut-cado da Santos func-clonou calmo, dando o typo 4 ábase de 26$ por 10 kilos, contraa de 27$, no anno passado.

Entraram, nesse mercado, 31.781saccas, sairam 31.819 e ficaramem ''stock" 1.022.901, contra ....1.335.160 ditas, no ánno passa-do.

Em Nova York, a Bolsaaccusou baixa de 8 a 10 pontosnas opções do ultimo fechamento.

ASSUCARTivemos o mercado do assucar

ainda hontem mal collocado efrouxo, sem procura para novosnegociou o com os preços inaltera-dos.

O movimento constou de 8.343saccos dp entradas, 6.196 de sai-das e ficaram em "stock" 323.753ditas.

O mercado fechou paralyzado ocom tendências para proseguir nabaixa.

— O mercado a termo reguloucalmo, com vendas de 1.000 sac-cos a prazo na 1.° Bolsa.REGULARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES:Mezes — Março, 42$700 vende-

dores e 425200 compradores; abril,44S200 o 43$700; maio, 44$600 e43S900; junho, 44$900 e 42$800;julho, 445800 e 44$000, c agosto44$500 c 43$500, respectivamente.

ALGODÃOO mercado do algodão a termo

¦funecionou estável, com vendasde 220.000 kilos a prazo. Regula-ram as seguintes opções: março,vend., 31$300, e comp., 308900;abril 32$100 o 31$; maio, 32$600e 32$300; junho, 33$400 e 325900;julho, 33$400 e 34$300, e agosto,33$900 c 33Ç400, respectivamente.

O movimento verificado sobre odisponível foi regular, mas nãohouvo entradas, As saidas foramdo 826 fardo3 e ficaram em stock27.093 ditos. As cotações subiram,cotando-se os sertões de 37$ a 38$,a:; primeiras sortes de 36$ a 37$ eos medianos o paulistanos de 345a 35$ por 10 kilos.

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

OuroPapel

161:633$967252:059$823

Total. 413:6935790

Do 1 a 8 do cor-rente 2.376:168$556

Em igual períodode 1926 2.806:2925445

Differença amaior em 1926.. 430:133$S89

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-TOS EM 8 DE MARÇO

403 — De Londres, vapor In-glez "Natia" (vários gêneros),consignado a, Mala Real Ingleza,ao escripturarío Luiz Simões.

404 — De Gênova, vapor ita-liano "Duca d'Aosta" (em traft-sito), consignado a Itália Ameri-ca, ao escripturario Luiz Simões.EM 05ISCARGA NO CÃES DO

PORTO EM 8 DE MARÇOChatas diversas c|c, do "Rad-

norshire" (cabotagem) arma-zem 1,

Vapor nacional "Lucanla" (ca-botagem), armazém 1.Vapor nacional "Amarante"

(cabotagem), armazém 2.Vapor belga "Gouverneur Lan-

tsj.iére", armazém 3 o externo B.Chatas diversas com carga ão"Delambre", pateo S|A.Hiate Nacional "Dova" (cubo-

tagem) armazém 4.Vupor Nacional "Anna" (ca-bot.igem) arniazeai 4.Vapor nacional "Sumaré" (ca-botagem), armazém 4.Vapor Nacional "Júpiter" (ca-botagem) armazém 4.Va.por norueguez "Pacific"

(desc. armazém 21 armazém 5 cexterno B.

Vapor norueguez "Cometa",armazém 0 e externo a.

Chatas diversas 0om carga do"Gretaston", armazém 6..Chatas diversas com carga do

"Radnorshire" (desc. armazém1), armazém 6 o externo B.

Vapor inglez "Cutcombe" (serv.de carvão) armazém 7.

Chatas diversas com carga do"Alexandro", armazém 7, exter-no A.

Vapor inglez "Natia", armazém8, externo £..

Chatas diversas com carga do"Augusta", armazém 8, exter-no B.

Vapor nacional "Saverne" Cea-botagem), armazém 9.

Chatas diversas c)c. do "Cuba-no" armazém 9 Externo B.

Vapor Inglez "Tregrarthon"(serviço de carvão), patoo arma-zem 1.0.

Vapor allemâo "Paraguay"(desc. armazém 1), armazém 10,externo A.

Vapor argentino "Fluminense''(serviço carvão), armazém 13,pateo.

Vapor Nacional "Providencia"(cabotagem) armazém 17.

Vapor nacional "Rio Dove"(cabotagem), armazém 16.

Chatas diversas com carga do"Arlanza", armazém IS, exter-no C.

ACTOS DA 1NSPECTORIACompareça no Gabineto do inspo-

ctoria AlfândegaEm portaria do hontem, o Sr.

inspector da Alfândega determi-nou no continuo Pereira Baptis-ta que intimasse o Sr. José Au-•justo Soares da Rocha, ajudan-te de fiel de armazém da Com-panhia Brasileira de Exploraçãode Portos, a comparecer hoje naAlfândega, ás 12 horas, afim doprestar esclarecimentos num pro-cesso administrativo, instauradopor ordem da Inspectoria da Al-fandega.

ASSOCIAÇÕESASSEMBLE'AS GERAES

Cia Manufactora Fluminensedia 9 ás 13 hora3.

Cia. Brazileira_ Artefactos doBorracha dia 10 ás 'Í3 horas.

Empresa São João da Mattas|a dia 10 ás 14 horas.

Banco Industrial e Agrícoladia 10 ás 14 horas.

Cia. Fiação e Tecidos Magéen-se dia 10 as 131J2 horas.

Banco dos Funecionarios Pu-blicos, d'- 11 ás 13 horas.

Cia Continental de Seguros,dia 11 ás 14 horas.

Fab. Cordeiro de Fiação e Te-cidos s|a. dia 13 ás 14 horas.

Cia Constructora Nacional s a.dia 14 ás 15 horas.

Cia Nacional de ConstrucçõesCivis e Hydraulicas dia 15 ás 14horas.

Banco Sul Americano dia 17ás 13 horas.

Cia Assucareira Fluminensedia 19 ás 12 horas.

Auto Mercantil Brasileira s a.dia 26 ás 16 horas.

Cia Industrial Sul Mineira dia27 ás 12 horas.

Empresa do Engenheiros Em-preiteiros dia 5 de abril ás 16horas.

JUROS E DIVIDENDOSBANCO ECONÔMICO DO

BRASIL ,Paga-se na sede deste Banco

o 5o dividendo, relativo ao 2o se-mestre de 1926, á razão de 8°|°ao anno.

Cia. Brasil CinematographicaPaga-se na sede desta Compa-

nhia das 13 ás 15 horas o 18°dividendo relativo ao 2° semestrede 1926 á razão de 10$000 poracção (10°|" ao anno).

Cia Fiação o Tecelagem de LãPaga-se na sedo desta Com*

panhia, das 13 ás 15 horas, Com-panhia, das '13 ás 15 horas, osjuros dos Debentures relativos ao2° semestre de 1926.

Banco de Espanha e Brasil —Paga-se na sC-de deste Banco odividendo relativo ao exercido de1926, á razão de 7°|° ao anno,sobre as acções integralizadas.

DIVERSASEm cumprimento do art. 147

do decreto n. 434, de 4 Je julhode 1891, da lei das SociedadesAnonyma, acham-se á dísposi-ção dos Srs. accionistas, nasrespectivas sedes os documentoscompróbatorios do movimento ge*ral referente ao anno p. p. dasseguintes Associações:

Cia de Seguros Marítimos eTerrestres "'União dos Proprietá-rios."

Moinho Fluminense s|a.Banco Metropolitano Brasilei-

ro.Cia Industrial do Itaguay sja.Cia de Seguros Marítimos e

Terrestres Integridade.Cia Seguros Terrestres e Marl-

timos "União Commercial dosVarejistas."

União Manufactora de RoupasCS. A.)

Lloyd Sul Americano.Cia. Cervejaria Bohemla.Cia. Vera Cruz.S|A Brasileira Estabelectmen-

tos Mestre o Blatgé.Cia. Nacional do Construcções

Civis e Hydraulicas.Cia. Industrial Sul America-Cia de Tecidos Bom Pastor.

Concorrências anmm-ciadas

Din 9 — Eatmda de Ferro Cen-trai do Brasi], para o fornecimeu-to, á 2' Divisão, dos artigos constantes da concorrência n. 4S.

Dia 10 -— Gabinete de Identifi-cação c Estatística Criminal doDistricto Federal, para o Come-cimento ds automóvel para o ser-'viço externo deste gabinete, me-diante aluguel por hora.

Dia 10 — Directoria de Fazen-da, para as obras de adaptação daantiga resiileucia do director doDeposito Naval an Serviço üa Di-rectoriii de Aeronáutica,' ua ilhadus Cobrai).

Dia IO — Directoria do Serviçode Inspiecrão e Fomento Agrico-Ias, para o fornecimento dos arti-gos pertencentes aos grupos! nu-meros 1 a 14. .

Dia 11 •— Estrada do FerroCentral do Brasil, para o forneci-mento dos artigos constantes daconcorrência n. 49.

Dia 12 —- Directoria Federal dePoítos, Rios e Canaes, para ofornecimento de material de ex-pediente durante 0 anno de 1927.

Bia 14 — Estrada de FerroCentral do Brasil, para o forno-cimento dos artigos pertencentes& concorrência n. 50.

Dia 15 —- Eaeriptorio dc Obraado Ministério da Justiça e Nego-cios Interiores, para a collocaçãode vidros das claraboias e guar-dus-pfl. no Arohivo Nacional.

Din .16 — líêde dc Viação Sú!-Mineiia-Cruzeiro, para a conpra(ie toiuerial não utíli-ínvel.

Pela Directoria d« PutrhnouioNacional foi aberta concorrênciapuru fornecimento de objectos deexpediente, durante o correntennno. Os pedWos de inscripçãodeverão ser entregues pelos com-raerciantes no dia 21 do wrrente,iiquella repartição.

Attendendo ao que solicitou oinspector da Alfândega do Victo-ria, o Sr. ministro da Fazendaautorizou-o a adquirir, conformesolicitou, em ooncorrencia admi-nistrativa, os combustíveis neces-sarios ao uso da mesma reparti-ção.

Movimento de vaporesVAPORES ESPERADOS

Portos do Norte "Kabirn" , . 9Bremen, "Sícrra Qordoba" .. 9Pará e esc, "Ahn. Jaceguay" 9Rio da Prata, "Lipnri". . . . !)Pará e esc, "Mandos". ... I)Nova Jerl., "Pflrnahyba" . . 10Portos do Sul, "Cte. Alvim" . 10Nutal c esc, "Sergipe" ... 10Rio da Prata, "Ant. Delfino" 10Barcelona, "Inf. I. de Borbon 10Portos do Norte, "Santos" .. 10Nova York, "American Legion" 11Rio da Prata, "Mendoza". . . 11Nova York, "Borborcma". . . 11Havre c esc, "Ceylan" ... 11Rio da Prata, "Conte Verde". 11Styansca, "Ailosbürg" .... 12Havre, "Fort de Douamont". 12Hávro, "Fort de Troyon". . 12Amstcrdani, "Zeelandia". . . IS

VAPORES A SAIRLaguna e esc, "Anaa". ... 9Laguna, "Providencia". ... 9Rio da Prata, "Sierra Cordoba" 9Santos, "Cte. M. Lourenço" . üS. Francisco, "Amarante" . . 9Corumbá, "Paraguay". ... 9Penedo o esc, "Itapacy" . . 10Hamburgo, "Ant. Delfino" .. 10Iguape e esc, "Pirahy" ... 10Montevidéo, "It-abira" .... 10Rio da Pratn, "Inf. I. Borbon" 10Hamburgo e esc, "Santarém" 10Montevidéo, "P. de Moraes" 10Nova York, "Brazilian Prind" 10Portos do Su!, "Jtajubá". . . 10Havre c esc, "Lipari". ... 10Liverpool, "Silarus" .... HRio da Prata, "American, Lo-

gion" UMarselha e esc, "Mendoza". 11Recife e esc, "Itaquera". . . 11Santos, "Ctn>. Jaceguay". . . 11Rio da Prata c esc, "Ceylan" 11Gênova, "Coute Verte". ... 12Mossoró, "Maroim" 12Laguna c esc, "Júpiter". . . 12Rio da Prata, "Zeelandia'', . . 13-»

Professora de inglezFormada nos Estados Unidos e

conheoendo o portuguez.Império — 4o andar —- Apo«

sento 33.

137NO ANTIGO JNVKJtTIDO BM

CENTENAS3058

INVERTIDO, BM CENTENAS,PEITOS SETE X/ADOS

2154O PALPITE DO "COHCUNDA"

NO "QUADRO NEGRO»II II iiiiiuiiuiim«—njj

"CAFE" TORRADO", DE RU-BEN OU., E JOÃO D'AQUI"Café Torrado" ê a revista

com que estreou no Rio, apfls umatournéc, em vários EstadoB, aCompanhia Negra de Revista, diri- ,gida por um dos nossos sceimgra- ! companhia ?

uma "charge" política das mais pecinl nttenção a esses victoriosoafelizes. S. Ex. fi o Sr. Wla.s- autores.hington Luis, os que lhe -j.ro-deiam são todos políticos conhe-cidlKsImos. Emflm. "Viva a paz! "como o seu titulo mesmo indlea,é um ardente appello, o Appellode todos os brasileiros, pela paz.— E os novos elementos da

m\mm%

O RESULTADO DE RONTEMiAntiga - Sf acato •JílK,"!moderno > Tin-re «88Rfct - Coelho 339BaSHeaito - Jacaré ,... —2° prêmio - Cabra 15313° prc-mlo - t'nbra 10.134° prêmio • «ali» 30.~35" premi* . Carneiro 1533

W •W*-tTÍAi'l«BpHa|jaax*> ap eg-Lsaub t-uin ,-jj

t''' 5HÍIOK v(?vaua Kslaimq miuiiatSiiioa -,¦¦'

LOTERIASRIOLOTERIA DO ESTADO DO

DE JANEIROResultado dos prêmios da eje-

tracçâo do /hoje:64940 30:000li00037875 3:000500072H3 2:400*060431185 I:200f00055009 1:200?000

5 prêmios de (àO0$0O07639 23865 34856 38812 73643

plios mais artista e mais origina!,que (5 Jaymc Silva.

Os seus actores, egoisticamen-te, deram lhe uma diminutiasimaração do graça c de humorisino."Café Torrado" é uma revistafraca.

A não Rer ura ou outro dito iso-lado, não ha na peca nada que fá-ça rir.

¦¦ O que salva, porfm, tudo 6 acircnmstancia providencial, de se-rem todos os artistas pratos.

Isso 6 ainda novidade aqui. Eé por esse motivo, que a peça,com sua falta de graça e de cs-pirito, não se tornará impecilhopara a victoria da companhia.

Eu mesmo passei bons ítiomen-tos, hontem, assistindo á primei-ra representação da "turma doJa*rme Silva".

O sticcesso do dia foi o negrinhoOthelo. Diurna precricidáde admi-ravcl, dono de uma voz agrada-vel e bem educada, tendo sempre,brincando nos seus menores tnovi-mentos, uma comicidade adorável,elle sacudia a pia tia, toda vez querepresentava, cm continuas o es-tridentes gargalhadas.

Os seenarios são admiráveis,originaes c novos, amostra indis-cutivel do talento e da delicadlssi-ma alma dc artista de Jaymc Silva.

NELSON RODRIGUES

13 pt-emloH de 30»»0006568 07478 49424 6633 919

5579Ç 61368 38075 33074 541715.078 69427

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Noticias FúnebresMISSAS

Sorá celebrada hoje, ás 9 horas,no altar-mór da Candelária amissa de trigeslmo dia por almada Sra. Zilma Pongettl, esposado escriptor Henrique Pongettl.— Rezam-se hoje as seguintesmissas: Antônio Mendes ValleQuaresma, ás 9 horas na Igrejada Candelária; Samuel Lerechzás 9 horas, na igreja da Glo-ria; Laura Angélica CorrêaMaia, ás 91|2 na igreja de S.Francisco de Paula; José Cam-pos Perez, ás 9, na igreja de N.S. da Conceição; Zilma HortaPongettl, ás 10 na Igreja da Cart-delaria; João Gonçalves de Me-nezes, ás 9, na igreja de SaoFrancisco de Paula. ..

— A directoria do Club So-clalista, fez celebrar hontem namatriz de S. José, missa de se-timo dia do falleelmonto do con-soclo Raul Vieira da Costa. Oacto religioso foi muito con-corrido.

ÊSÜOLA S^SiwAvenida Salvador de Sô, 193 A e

B — Tel. Villa 5809Dlrector-Proprletario — Ene.— H. S. Pinto —

Cm-.-io Completo de MachlnnnCandidato sem pratica 150J000Candidato com pratica 120J00O

CurKO de Oirençüo10 horas em carro "Ford" 100?00010 horas em "Studebakor"

e "Chevrolet" 150$0001'reparam-se candidatos para o

Carnaval. Pagamento emprestações.

Na Feira das VaidadesANNIVERSARIOS

D. NAIR DK SOUZA VAS-CONCBLLOS — A data de hon-tom asslgnalou festivamente apassagem do annlvorsario nata-lido da Exma. Sra. D. Nair deSouza Vascõncellos, consorte doDr. Gustavo Moraes de Vascon-collos e filha da Sra. D. TherezaSimões de Souza o do coronelCarlos Leopoldo de Souza, figurade destaque no nosso alto com-mercio.

A illustre anniversariante, quedesfrueta em nossa melhor sociedade um vastíssimo cfrcuhde relações, recebeu as mais captivantes provas do amizade.

A ephemeride asslgnala hoje, çom intenso júbilo, a passagemdo anniversario natalicio do Sr.¦franclsco Xavier Ratton, func-cionarlo publico.

Xavier Ratton, quo pertence ínossa melhor sociedade, onde £figura do real prestigio, recebe-rá innumeravei'* cumprimentospela auspiciosa \Tata.

Passa hoje o anniversario dasenhorinha Annlta Accioly Car-neiro, filha da viuva Accioly Car-neiro.

Transcorre hoje o anniver-sario natalicio de D. ErnestinaEuníce Costa Porto Alegro, èspo-sa do Sr. Augusto Porto Alegre,despachante do Thesouro e daPrefeitura.

Faz annos hojo o Sr. Maxl-mo Pereira da Cunha, funcclona-rio da Pojicia, Marítima.

Passa hoje, a data anniversa-ria ds*Sr. Álvaro Rodrigues Vas-concellos, conceituado negociantenosta praça.

Muito moco ainda, o Sr. Alva-ro Vascõncellos pelas suas quali-dades de caracter, tem-se Impôs-tó no noHso melo commclrclal,grangeando a estima de todosquantos com elle privam.

Passa hoje, o anniversarionatalicio do Sr. AlUerino PintoSoares.NASCIMENTOS

Nasceu a mejiina Clelia, filhado casal Beatriz-Dr. Gastao Pi-nheiro.NOIVADOS

Acaba de contratar casamentocom a senhorinha Maria OliveiraBarroso o Sr. Antônio BamabéVieira, empregado nas constru-cçèes dá ilha das Cobras.VIAJANTES

Parte no dia *i2 para a Europa

o Dr. J. Elyslo do Couto, medi-co legicta da policia.E' esperado nesta capital,viajando a bordo do vapor "Ai-mirante Jaseguay", o senadorMuniz Sodré, vindo da Bahia.

Ml de flore» "Vainraes— CASA JARDIM¦— lírin Gonçalves

Dias n. 38 — Tel. 3S53, C. —Li-brfto A: Waldemar.

USE 0 SABÃO RUSSO(solido e liquido) o mais hygienico, saudável e perfumado, con-tra assaduras, contusões, quei-maduras, dores, espinhas, pan-nos, caspas, comlchões, suoresfétidos, Amacia e embelleza acutis.

LOTERIA DO ESTADO DO CEARA'Concedida pelas leis ns. 2.301, de 23 de outubro dc 1925,

e 2,405, de 27 de setembro de 192G — Contracto lavrado no The-souro do Estado em 2 de outubro de 1926. Deposito no Thesouro100:0003000. Fiscalizada e garantida pelo governo.Extr.icções semanaes pelo systema de urnas a esphera3 nu-meradas por Inteiro e movidas a electricldade — Dístribue 75 «i»em prêmios e jogam unicamente 6.000 bilhetes.

rilEMIOS ÍIAIOHBS — 30, 50, 100, 200, 500 e 1 000 contosde reis.íiextn.feira, li — .IOiOOOSOOO por SO* cm deolmos de 2S0OOSe-átu-fcira, 18 — 80iOÓO$OOn por 20Ç em décimos de 2*5000Sexta-feira, ar, — :tO:00!«f(K>0 por 80? em deCImoK rir a.WOOBILHETES A' VENDA EM TODA PARTEConcessionários: COMPANHIA oe LOTERIAs iNDErENnrcNciAbíde social: Rna Marechal Floriano Peixoto, 248-250Endereço Telegraphico:FORTALEZA Loterias"

ESTADO DO CEAIIA*Banqueiros: BANCO DO BRASIL

N. da R. — Deixou de sair do-mingo por falta de espaço.

Imprensa theatralE' sempre uma boa noticia, o

apparccimcnto entre -nós, ãe umjornal ou v.ma revista exclusiva-mente theatral.

Jü" essa, uma. das causas, justa-mente, por que não podemos tero adiantamento de cultura thea-trai que a qualidade de capitaldo paiz já nos dá direito.

Aos jornalécos que por ahi oir-culam ãe vez cm quando não sepôde chamar de imprensa thea-trai, porque, se bem, tragam ásua frente figuras respeitadas equeridas no meio, as suas redac-ções estão, quasi sempre, entre-gues a quem mal põdc com opeso da responsabilidade de "sa-ber ler ç escrever".

E' esta lacuna que vem preen-cher a "Mascara", publicação ex-clvsivamentc theatral, oue appa-recerá brevemente, sob a tlirec-ção de Renato Alvim, ErnestoRocha, José Ferreira è João Cores.

Com- um programma orientadopor estes velhos e. competenteshomens de theatro, estamos cer-tos dc que a "Mascara" trium-phará.

J. L.Duas palavras do ensaia-

dor Marzullo sobre"Viva a Paz!" que sobesexta-feira

no Carlos GomesA coisa mais difflcll de se ap-

plicar no melo theatrol é aquilloque' os "traucinhas" chamam"peso". Aluda ha pouco tempo,commettemos a injustiça de di-

Nelly Flor, a querida vedeta,franeeza que estréa em "Vi-

va a pazl", sexta-feira, noCarlos Gomes

zer que Marques Porto dá azar.Puro engano. No Kecreio, nin-guem tem mais sorte. SI alguémpôde, ás vezes, se queixar do en-graçado autor de "Prestes a che-gar", é o Domingos Segreto. Real-monto o Marques sempre que faztres suecessos e produz uma"chanchada" u um "pirão deareia", se lembra logo do sympa-thico ex-empresariq do S. Josérevista. Ahi por exemrlo, o "pe-so" ê do Domingos.

Outra victima 6 o Marzullo, ocorrecto e competente director deacena da Companhia MargaridaMax. Como Marzullo dá sorte,si foi o ensaiador do "Agüenta,Felippe", a Wvlsta que permane-ceu 8 mezes seguidos no cartazdo Carlos Gomes, em 1922, fez osuecesso de "La GarQonne", noRecreio em 1924 e lançou na re-vista Margarida Max, a populare querido rainha dos nossos thea-tros ?

Pois Marzullo é quem está en-saiando "Viva a paz!", a revis-ta que vae inaugurar a têmpora-da dc revistas este anno no anti-go Theatro SanfAnmi.

Ha quasi um me:;, o director daCompanhia Margarida Ma?:, che-ga ao theatro às 9 horas esae depois da meia noite.

Para o suecesso da revista deAffonso Carvalho o Pujol tem da-do tudo de seu esforço e do suacompetência.

Hontem, Marzullo roubava ai-guns minutos para nlir-oçar, en-tre um ensaio e outro, e uosatrevemos a perguntar-lhe qual-quer coisa dc "Viva a paa!"¦— A revista 6 dessas que tôma victoria garantida. Ha um"sketch" que tem de vencer, porfon;a — "A ceia de S. Ex.". E'

— Kons, todos elles. NellyPlôr é a vtetoriosa "vedette" doFlorida de Buenos Aires, que tantosuecesso alcançou na "Ra-ta-plan".Pedro Dias, bailarino nacionalque agradara, fatalmente, na re-vista quo sobe sexta-feira. Oaoutros todos silo bons elementospara o gênero.

Comprehendemos que o tempodo Marzullo era preciosíssimo edespodimo-nos delle agradecidos,AINDA O INCIDENTE OLENE-

VA, HO PHENIXSobre o recente caso em que es-teve envolvida o ápplnudida baila-

rma Olencva no Phenix, reesbemosa seguinte carta:

oR-° (lc Janeiro, 8 de março delí)_7 — Illmo. Sr, redactor daiípcçno Theatral d'A MANHA —Cordiiies saudações.

Tondo lido cm diversos joruaesdesta capital e tendo sido a mimrepetido varias vezes, também, porpessoas de minhas relações, que oincidente havido no Theatro Pile-nix, ocensiounra n dissolução daCompanhia Olenewa Pinto' Filho,para clareza dos factos o com es-pecial solicitação de tornar publicoquanto aqui vou relatai" como e»pressão da verdade, cumpre-me odever dc informar-lhe que o ref«-rido incidente sómontc sc verifi-cou depois que o Sr. J. Ií. ytaffaaniumeiara no quadro do theatroquo nâo mais sp responsnbiüsaria,como sócio dn companhia, resc-in-dindo, assim, som mais proambu-los o nosso contrato que deverias6 terminar' a 29 dc março cor-rente.

Eis quanto desejava levar a seuconhecimento o aproveitando o en-sejo para aqui consignai' os meusmelhores agradecimentos A Im-prensa carioca que, com bondade,se referia a mim sempre gentil oelogiosamente e bem assim ao dis-tineto publico que dèsvanecedora-mente me upplaudiu, a todos osmeus colleyns de trabalho e de-mais pessoal do Theatro Phenix,subscrevo-me, senhor redactor, comdistineta consideração.

Dc V, S. Crda. Obrgda. MariaOlenewa."

CARMEN LOBATOAcaba de deixar o elenco da

Companhia Murgarida Mr.x a ga-lante actriz Carmen Lobato.

Sobre a sua brusca saída doCarlos Gomes correu muitas ver-soes.

Uma dellas, dá como causa detudo um esperado presente que oSr. Alfredo Silva, thesoureiro dosDemocráticos se esqueceu dc levarpara actriz que iria homenagearo Club campeão...

JOÃO MARTINS E GUYMARTINELLI

Voltaram ao elenco do theatroRecreio o popular actor João Mar-tins c a interessante actriz GuyMartinelli.A NOVA PEÇA DO RECREIO

No Recreio, sc bem que "Pres-tos a chesinr..." ainda prometialonga estadia no cartaz, trabalha-se com afinco na enscenação dngrande revista "O Cruzeiro" dosIrmãos Quintiliano, nomes estestantas vezes festejados c victo-riosos cm nosso theatro ligeiro.Desde já podemos áffirmar quea direcção artistien deste theatrodará ao novo origina) desses es-criptores uma esplendida monta-gem, dignn, cinfiin, da significativapreferencia do nosso publico pe-los eífpiecfaculos do theatro óaantiga rua Espirito Santo.A FESTA DOS AUTORES DO"CIRCO U-0'.CHIN-TON"

Ficou adiada para hojo o festi-vai organizado em homenagem nosautores da revista "Circo U-O'-Chin-Ton".,

Os freqüentadores do Gloria tc-rão assim hoje ires interessiiutis-siinos espectaculos, para -despedidadaquella revista, que fez mais desess.enta representações.

Para esse íestival foi "organiza-

do um eutreacto variado, eni queAkla Garrido íaz diversos nu nerosfora dos seus papeis na revista. Eha nada meuos de cinco estréas.Lydia Campos 6 uma dellas — e anotável interprete dos taugos ar-gentinos, que é também uma ex-centrica de grandes recursos, .farátres números de êxito seguro.

A notável primeira bailarinaclássica Alexandra Vclikotnaya,que assumiu a direcção choréogra-phica da Compauliia Tangará,apresentn-sc em um lindo bailadoindividual.

Lissy Glad.vs, Marisa Ciurana eKira Convalle, ex-bailarinas datroupe Olenewa, que acabam doingressar na Tangará, estvéamtambém em números espèciaes nafesta de amanhã no Gloria.

Outros artistas tomarão parteno festival de Mutt e Jcff, por es-

Amanhã lera a nova revista"Malandragem,,, as sua.-> primeirasrepresentações naqucllo theatro.

O ruidoso succüssq darevista "Seu Isidoro

Está ein pleno suecesso uo Irin,ns representações da revista dogrande montagem "Seu Lzidoio

p SM

..,. JHl...ííMâilíilllhyson, Castcr, estrulla do Irtí

chego!... original da parceria A.Magalhães e A. Vivianl,

Lyson Castcr, a 'TcslejatUactriz, é | obrigada a blaar to*das as noites o:: sticoeasoa qne interpreta, merecendo as ovacCeü re.-cebidas anos a interpretação dosalludidoB papeis.

A irrequieta Lyson, aeíua! eu-trella da companhia Juvennl Fon-tes, é merecedora rios elogios rc-cehidos, porque 6 uma actrlss ,!oreal valor, possuidora de uma vozadorável, de uma dicção impecca*vel o além do todo o mais, agrada b\todas as plntôas com a sua piau-tica,_ graciosa e o sen olhar quedomina multidões.

Hoje os freqüentadores rio Iri»,terão o prazer do ouvir n quoriJoLyson cm dois números novos, queserão dois novos trimnphòg purali eminente actriz.

Juvenal Fontes uo papel rieIsidoro, continuará a arrancar gos-tòsns gargalhadas ria plutéa, nois oquerido "JCen Tatu" tem semprepiadas novas.

Pelo suecesso da bilheteria nl-c:inçndo, "Reu Isidoro chego!..."tão cedo não deixará o carta?, doíris.FINALMENTE

Dulce dc Almeida, a graciositactriz que vem sendo ultimamentedisputada por todas as compa-nhiiis do revista (Vnqui o de SáoPaulo, c. o nomu theatral do dia.

Irradiante de sytnpathia, u flofmorena da revista brasileira. ídnda todos o.s din a, como enrique-cendo o elenco do Caries Gomes,do Phenix, do Recreio, do Olorin,do íris, du. Ra-ta-plau, da Lyrico.

•Hoje; :i mais fresca uoticiu par-tidu de quem n podo dar diz queDulce vae ser finalmente n rstrell»do Tro-lo-ló, ora em S. Punlo.

Si isso for verdade, eslã dc pa-rabens o elonço do Sr. Jordel ,lnr*collis, porque Dulce, sôsinha, valeo suecesso dc qualquer companhia.

Não fosse, ella ,-i dona (lo maistentador olhar que possue a revis-ta entre nos.

0 que dizem as eis»presas.. -

A COMPANHIA BRASILEIRA'DB COMEDIA EDITH FALCÃONO TRIANON — E' já na proxi-mç, sexta-feira que fará a •!11'*estréa no Trianon a companhiabrasileira de comedia Editli Kai-cão. O homogêneo conjunto apre-sentar-se-íi a primeira socledad*carioca (todo mundo :?ai.'o que oTrianon (i ponto dc reunião ittelite do Ilio do Janeiro) ronii *engraçadlssima comedia de Ga*yault e Bèrr, "Prompto soecor-ro", traduzida com muitu hábil*'dade. por Miguel Santos. Edit!,Falcão tem nessa, peça uni P:1i>E'de grande relevo c de muita fes-ponsn.bilidaric, quo lhe offereceopportunidadc para por em P1'"'va o seu talento. "Prompto sucorro'1 está sondo ensaiada commuito carinho p,ela. illustre aciri'Maria Falcão, Que í a di!'-"t'v';iartística da companhia,

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RESULTADO DE HOXTEMiS4365 20:000S00011521 5:000*00031G22 3:0.00|0Ò0

S premiou ile 1 :OÍK,!SOO<>22052 3152S

7 premiou de B0O50O011805 24705 50018 67910 60830

11896 6227410 pre-nio-i de aOOSSflOO

35449 62925 45063 37689 61864RS082 64647 62110 I4S39 3320613776 12227 35487 52551 43C57

59254 38589 28469 47516

54 prêmio* de ÍOOSOOO

67091 -17(72 63895 5415925782 23089 27967 2394257901 33146 28747 6076*-23748 31336 10311 67.115-1096 6321S 44946 37671143049 69977 49123 CS0505845 65791 69113 4602521S07 2S99 «8696 5301332369 15SII0 2122 432S632488 3924.'; 32321 4134

25S52 621S1 31227 U

Bili\e4es premiados só naCasa Guimarães

- RUA DO ROSÁRIO, 71 —

i 11^^ s$'y'''Si ..fiiyy¦- Mss&P\"¦"•li.'..*-' *a

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NÁPOLES, 8 (U. P.) — O Còmmissaíio Real oríe-nou hontem a distribuição, nas escolas, de mappas coma rota coberta pelo marque/. De Pinedo, afim de que ascreanças possam acompanh ar todas as phases do raid ¦

que está sendo feito por esse aviador. ,

yajfV^g^iííiü..^.- :¦ ;j 'V

ADirecror-oropncrario MARIO RODRIGUES

LISBOA, 8 (U. P.) — 0 ministro da Guerra, en-trevisütdo sobre a situação, declarou que a Republicí.pode estar tránquilla. Quem provocar qualquer agita*çao monarchica soffrerá idêntico destino ao Idos desor-deiros dá Republica e commtinistas.

»sw?

A áréve, senbores da Polícia, ainda t uradireito qne a própria CoosiilBição deíor-

nada assegura taxativamente!-?—> :—

Como resposta ae regimeo do suborno, organizai-vos, proletários!

Ainda não obtiveram soluçãode espécie alguma, os movimen-tos grevistas nas fabricua do te*'cldos

de Piedade e Nossa Senho-ra da Victoriu. Carlito Rocha eAbdo Nndcr, seus proprietários,ostão Irreductlvels. Não queremceder um milésimo de pollegada.Julgam seu capricho invencível einquebrantavel, deante da pre-tensío razoável dos operários. Osmaloraes do capitalismo, ao aotratar do Interesses condizentescom a inisorrima vida proletáriase abroquellam por detríis d(*.8suas inabaláveis convicções gar-gantuãnicas, que nem á mão cieDeus Padre se convencem de queo caminho a seguir deve ser bemoutro...

j-ámtlm, se Deus os fez, ajun-tou-os o Diabo.

A resistência da parte dos ex-piorados, dlga-so com orgulho,tem sido maravilhosa. Nao osabatem revezes de espécie algu-ma. Continuam Inflexíveis somso dobrarem a ameaças, sem que-brarem a dignidade, sem tergiver-sarem «,e medo. B' duro contraduro. K' esta a melhor respostaque, em casos tnes, podem e de-vem dar as massas proletárias.

Deante desta attitude. os tuba-rões daa fabricas Piedade e Nos-sa Senhora da Victoria envia-ram a 8. Paulo o seu gerente —para quo comsiga lá furões degreves I

O operariado paulista, estamoscertos, saberá repelllr, á altura,o "commis-voyageur" do cynlsmoplutocratico, rechassando-o comaltivez a cada proposta que tivero topéto de fazer.

Estamos scientes do quo a po-licia, neste caso, tem se postoIncondicionalmente ao lado e á.disposição dos impiedosos barõesíeudaes da Piedade...

Certos aüxiliares do Dr. Co-rlolano de Góes se têm notablll-sado nestas empresas, ultima-mente.

Parece até quo vi|( vemos íi érado fontdtirlsmo.

Nomçla-se - com insistência umtal KogèHo Reis.

Esto Indivíduo, Investido de fup-cçOes policiaes, prendeu jíi, semmais nem menos, quatro opera-rios. A attitude destes ora de pu-ro paciflsmq. Nem podia ser detitltín. maneira. Nilo árneuçaviimdestruir coisa alguma. Não des-rospeltaratn leia ou autoridades.Não se insurgirapv conti-n. cbjBd.alguma. Por que então pren-dei-os? \ ¦¦

Ora, a policia não pflde Igno-rar que o direito ílò gfêve estáassegurado atf mesmo pela Cons-tituição deformada.

Mas tudo, neste hlühdo, tem ex-pllcaçflo. Mormente quando setrata da npssa policia.

Carlito Rocha dá ijina diáriade 20|000 ao tal Rogério.

Como se yêj a expllcução C sim-pllsslma.

Para "mot dô Ia flh" vamos cl-tar um caso quo .bem revela amentalidade daquclles "senhoresde fabrica".

Sabedores de qtie entro os grê-vistas se achava,' a filha de ümempregado d'Á MANHA, foi és-sa operaria immedlutamentc des-pedida'.

Bastou essa clrcumstancla paraque fosse varrida da ltsta dos seusexplorado*.

Grandos patifes I

Factos desta natureza, diária-mente suecedidos; mostram áoproletariado nacional a necessida-de da sua organização. De outromodo, não se pôde conceber, nóregimen de prevaricações e bu-trefacção político-social cm quevivemos, maneira mais efficiehtepara uma resistência segura eInderrocavcl ás imposições deshu-manas dos patrões.

Organlzae-vos, proletários !¦«-•-•««•¦?-¦«¦¦«t»*'-*-»*

Preso ha quatorze diassem nota de culpa

Um lavrador faz gravesaceusações contra

um escrivão de policiaAo delegado Pcriclics Manso, do

ÍO" districto policial, foi apresen-fido. na audieiica de, hontem, olavrador Krnesto Paes Ferreira,dt 86 annos, brasileiro, rosidentx-•ao sitio da Pedra do BoijiiHrãoi emCampo (íninde, que se av.iava re-Oolhido ha quatorze dias, semnota de culpa, ao xadrez da sub*(ici-ção dn -I" delegacia auxiliar.

Interrogado o preso sobre osmotivos que oeeüsiminram sua re-clusão, ouviu a autoridade o se-guinto: l-':u dias do mez passado,pres0 em seu sitio, Ernesto foi Ie-vudo ii delegacia do 25° districtopolicial, em Bangu'; sendo upre-sentndu uo escrivão, afim dn pres-tar-lhe declarações, pois o iiccusa-vam ali de ter maltratado umamenor. Certo dc sua iiinocencia,pois não havia praticado tal deli-tito, Ernesto não qniz aceitar os"serviços" de Teixeira de tal,cunhado do escrivão c que lhe fô-ca apresentado por cst,«, propon-do-r-c desde logo o pol-o em liber-rlude mediante a quantia dn reis..l.StMüj*, preço do "trabalho".

'Pai recusa deu ensejo a que oatrudor ficasse recolhido ao xa-ite;*. vários dias, sendo depoistransferido para a siib-seeção. comam recado verbal de que ia "aguar-dar d pedido de prisão ]n*,cventi-va", pnra ser recolhido á Detcu-<;ão.

A' vistu dessas declarações, o Ia-rríiiliu* foi posto em liberdade.

Na 'Pensão da Luiza"Um investigador

deshonestoO caso se passou na. casa de

raparigas da. vida alegre, á ruaLuiz de Camões, 80, conhecida por"Pensão da Luiza".

O investigador José Antônioda Silva, de 2* classe, numerot>3, ali appareceu e fez-se eommu-nicará proprietária do bordel. Es-ta, não demorou:Que deseja '.'

Sou investigador. O Dr. Re-inato Bittencourt mandou-me aquiverificar quantas mulheres mo-ram nesta casa.

Por que ?Não sei. Sei, porém, se en-trarmos num accordo, a policianuo perseguirá sua casa...

Sou „ homem da confiançaÇ"

'-'" delegado auxiliar. Com unscobres'1 estará tudo arranjado...Mas, bojo, não tenho dinhei-ro.Veja se consegue vinte milreis. pelo menos,

Quando o dialogo ia nessa ai-tura, siií-ríh o ex-agente dc po-licia Vulplnno .Machado, que per-Buntou ii, dona da casa:Que <*• isso '.'A mulher contou-lhe o quo so

passava. Vulpiano aconselhou-a:Kste rapaz, o José Antônioda. Silva, é mesmo a, pessoa deconfiança do Dr. Renato. Dá-lheo dinheiro e está tudo acabado.Recebida a importância, o agen-te t>3 o Vulpiano saíram.

limitem, o 2» delegado nuxi-liar foi seiente da. tratantagem. doinvestigador José Antônio da Sil-Tu. e de Vulpiano Machado, queagiram no caso. rio qUC parece,oe commum accordo.

A autoridade mandou-os pren-fler. o agente foi demittido, im-Tncdia.tamentp.«obra o facto está aberto in-

querito....... ii

Um trabalhador da Cen-trai colhido por

um trem.*» trabalhador da Central dobrasil, T.ionyslo AritWhlo da Sil-Va, casario, dc CÔ áftrióS e mo-rador en, s. Jo,-to de Merityhontem, á noite, na (.««tação ini-ciai <la mesma vla-ferrea, foi co-Ihldo pela locomotiva da "re-

sçrv-i 2", reeebeiKio choque trau-matico o ferimentos em diversaspartes do corpo.A Assistência o medicou in-tornando-o no Prompto Soccorro.

AZAS DE ITÁLIA(Çt-mtliiuaçiío da 1" pai;,)

reita o almirante Doinccq Garcia,ministro da Marinha e á esquerdao chanceller Üallurdo. O preslden-te Alvpar tiniia ú direita o embai-xador Martin. Franklin e á esquer-da o piloto Del Prcte.

O almoço decorreu sob um nm-biente de elevada cordialidade, nãotendo havido brindes, conforme foiestabelecido desde o inicio paratodos os pontos do progrummu dcfestejos, Em seguida uo almoço;o commandi-nte Dc Pinedo entre-teve longa paléstt-a com o presi*dente Alvoar sobre varias passa-gens c aspectos de seu grande"raid".

Hoje ii noite o intrépido-"az"coilipii recebi à um fostital dc ga-Ia em sua honra uò Theatro Co*lon. *}

UMA RESOLUÇÃO DO "AZ"PE PINEDO

BUENOS AIBES, 8 — (Amèrl-cana) — Annúnoia-sc que, a piir-tirjje quliita-féifa, dcp*.»«*« dt- anui-nhü. Dc Pinedo não aceitará msisnenhuma festa ou minifestàçSo,p-ara poder prepnrar-se «para acontinuação do "raid".

0 "SANTA MARIA'VOARA' SOBRE BUENOS

- AIRESBUENOS A1BBS, 8 (America*

na) — Está resolvido que o com-mandante Dc Pinedo fará um lon-go vOo sobre u cidade, no próximodomingo, eni signál dc agradeci-mento ús innumcras attenSões dcque tem sido alvo.

y—

Appareceu mortanum poço

Nos fundos do quintal de suaresidência, k rua Ribeirão Preton. 57, em Vicente de Carvalho,nppurccou morta em um poço amenina Ertima, de cinco annos,filha de Carlos e Maria Feljó. Pe-Ia policia do 2-*" districto, foi fet-ta a remoção do cadáver para onecrotério do cemitério de Inhaú-ma.

Ali, ao ser feita a verificaçãodo óbito por um medico da SaúdePublica, foi constatado que Em-ma não fallccérà em virtude deiafogamento c sjhi dc um í(cci-dento.

O enterramento.foi sustado e ocaditver vae ser devidamente au-topsladò. ¦

*..Padrasto sanguinário

*__Alvejou o enteado por um

motivo futilissimoSeráphlm Soares dos Santos

entrou, pela madru(*;i*.da dc ante-hontem, em sua casa a rua S.Carlos sin. fazendo grande ala-rtílo.

Camlllo Ferreira da Paixão,seu entoado, despertando, repro-vou o seu modo de proceder dl.zçpdo que o deixasse dormir,pôls, precisava accordar cedo nodia seguinte.

Foi o qUanto bastou para Sc-raphlm saecnr de um revolver cdesfechar um tiro, que foi attln-

flr Camillo ,na região glutea

Irelta .Praticada a façanha o aggres-

sor fugiu.Camlllo, que 6 sapateiro, bra-

sllelro, de 22 annos de idade, de-pois de ter passado pela Assis-tenda, onde recebeu os curatl-vos de que carecia, procurou apolícia do !)° districto queixando-se.

Foi aberto Inquérito.

INGERIU LYSOL-i*—.....-.

0 gesto louco de umajoven senhora

Perclliána Lourâes de Jesus,brasileira, casada, de 22 annos deidade, moradora íi rua S. Chrlsto-vão n. 99, hontem, cerca de 23horas, em sua residência por mo-tlvos ainda Ignorados, ingeriuforte dose de lysol ,

A Assistência soecorreu a três-loucada senhora internando-a de-pois dos primeiros curativos dourgenciu, ho Hospital de Prom-pto Specorro.

Tomou conhecimento do factoa policia do 15" districto.

PARA SANEAR E EM-BELLEZAR A CIDADE...

(Coíttiniiaçád «ia l« pag.1"á manhã" no local en-festado... de gente

PobreAssim que saltamos do nosso

automóvel, um quadro se nos de-parou terrível o desolador.

CtiQVia.Dentro das ruínas de um caso-

bre, se(itada ha lama, uma mulhercom o fllhlnho.

Tremia de Indignação a pobremulher. Falou-nos chorando.

—- Fui hontem Intimada a des-trulr a casa e abándoiial-a hoje.

Quem poderia' fazer uma In-tlmação tão deshumana assim?

O Dr. Thaddéo, da Saudo Pu-blicu. Mas como podorel eu Bahlrdaqui coni esta orlança?

Para onde? Com «lue melps?Immedlntámènte, logo quo fo-

mos percebidos, só formou em tor-no do hos um grando circulo depessoas, moradores ali, tambémIntimadas a deixar seus lares em24 horas.

Uma dellas nos fala:Èstànios pagando oprime de

ser brasileiros. Olhe, aquíllo ali •—o apontava para a frente — tam-bem é faveila, mas favelja de es-trangelros. Ninguém os lncom-moda. O goverho quer saneai* acidade. E' bom! llías devia, parao conseguir, mandar construir vil-ias proletárias, onde todos pudes-somos morar, por preços razoa-veis. Querem que nos mudemosdaqui, em 24 horas. Mas quem nosindemnisa este rancho? E' umrancho sim, mas custou nosso dl-nhelro. Esto terreno, aqui, erauma charneca, Atèrramol-o comos nossos braços. E agora, dopolsdo tanto trabalho, para onde va-mós?

E esta chuva? E dinheiro paraconseguir um commodo. Um com-modo, só o consegue quem forrico c hão tiver filhos. E estascrianças? / ,.;-' ***

Mas a Saúde Publica annun-cia que pou ü. disposição de quemprecisasse o trapicho Rio de Ja-neiro.

—¦— Mentira. Fomos lá. O tra-piche esta om obras. E segundonos disseram, sô daqui a dois me-zes poderá ficar prompto. O obje-ctivo.aqul pode ser outro, menoso de sanear esta rua.

Por que? Interrogamos.O senhor não está. sentindo

um mâo cheiro?De facto. Respondemos affir-

mátivamente.—- Pois é o que o senhor vê —

e apontava para um auto-cami-nhão a pouca distancia.

Aquillo ê lixo, dejectos o de-trlctos retirados da Escola de Ve-terlnsrla do Exército. Veja quemonturu pavoroso. É* uma Sa-pucaya. As nossas casinhas humll-des mas limpas põem a saúde dolugar om perigo, e aquella sujei-ra, não? Por que a Saúde Publi-ca não nos Indemnisa, para quopossamos alugar um commodoprimeiramente o depois, então,conseguirmos nos arranjar defini-tlvamente?

A razão estava com aquella po-bre gente. Pagava o crime do/serbrasileira. Deixãmol-a compun-gidos, ante tanta afflicção, antetanta Ira justlflcadisslma. A vida,de facto, esta para oâ ricos. Ogoverno ê dos ricos, Nunca já-mais poderão elles pensar nas ml-serias dos humildes.

E sob a chuvinha meuda c im-pertlnonte que escorria do céu, natardo de hontem, voltamos ao tra-balho, Imaginando pelo caminho,o castigo que infllnglrlamos, sifossemos deuses, aos magnatas —esculapios,. literatos inveteradosdc cartazes berrantes, signatáriosdo edito cezareuno que mandaaquelles infelizes para o acasodos destinos ingratos!...

• ¦ . —.

Está no Rio o coronelFranklin de Albu-

querque-.—vSuas tropas seguiram para

a BahiaChegou, hontem, pelo nocturno

de luxo paulista, o coronel Fran-klln de Albuquerque, que com-mandou forças patrióticas da Ba-hia, em operações contra os re-'voluclonarlos.

Suas tropas o acompanharamaté a Barra do Pirahy, de onde,em trem especial, seguiram paraa Bahia, via Januarla.

Em companhia do coronel Fran-klin de Albuquerque, vieram osl00 tenentes Christino AlencarArarlpe, Lauro Antunes e o te-nente medico do Exercito CidBandeira de Souza, que se acha-vam em Matto Grosso.

Hoje, o coronel Franklin de Al-buquerque, apresentar-se-á ao go-neral Sezefredo dos Passos, mi-nistro da Guerra, entregando-lheo relatório de todo ò movimentoem que esteve emperthado.

¦» —

Um sargento do Exer-cito morto por

um tremO trem S. U. 148, ao passar hon-

tem, á noite, pela cancella da ruaJoão Vicente, entre as estações deD. Clara e Madureint, apanhou,matando-o instantaneamente, umsargento do Exercito, de côr bran-ca o com 28 annos presumíveis.

Communicado o facto á policiado 23." districto, esta fez remo-ver o cadáver para o .necrotério.

maeimmnMiu

ID

Um caso doloroso em Nictheroy

Gregoria da Conceição 6 umapobre mulher quo reside no logardenominado Duques, municípiofluminense de Itaguahy. Despro-vida completamente de recursoso.doente, alguém ploileou para aInfeliz um catre no Hospital dcS. João Bãptista em Nicthèroj'.

Promettldo o logar nessa casa

A infeliz Gregoria da Conceição'de caridade, Gregoria 'deixounada monos do seis filhos mono-r'o"«j um dos quaes do 7 mezes emcasa o partiu rumo ao Hospital.

No Barreto, Argcmiro da Mot-tu, com quem Gregoria vivo ama-slada, pediu para ella oonfliígilõila policia, pois quo a Infeliz» nãopodia dar um passo siquor;

As autoridades; porem, de-monstrando unia falia do huma-nidlíde inqualificável, recusaram-se transportar a Infeliz mulherque para lá ficou jiogada desdeás ü horas até á íioifinha somsaber nem mesmo poder tomaruma resolução qualquer.

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Enlame••¦¦••¦•"«l».••'t¦»•••¦*¦ ¦••¦i!)..••»0'»t'*»**«t'*t*»«»•••¦•• *<"0"«* mi-". •¦•¦'(» ¦ ••»•»••»»*• •««•»«»..p..<•*..[•• ¦(••»¦ .a):»'•fl-»"a».m

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Um juiz mancommuna-rse com um agentepolicia c Ôuíro individuo para praticar extorsões

s fluas das mlimas (alam a \ MANHÃ, coniando a^Éaníaôe"Causou extraordinária sonsa-

ção a nota que hontem inserimossob o titulo acima, detalhando oesoandaloso suecesso em quo fo-ram partes o juiz Roberto Bar-Bosa da Silva, da 7" l"*rctoria, oIndivíduo Álvaro da Costa Limac o investigador da 4* delegaciaauxiliar Antônio do Souza Trin-dade, da ri. 2K4. Não podia, comefféito, fuma tal nota deixar deproduzir aquella trepidação naopinião publica, fazendo-a vibrarentre Surpresa c indignada con-tra essa tenebrosa quadrilha, em"que

a pessoa de um juiz repro-senta a figura central, em tornoda qual, no aproveitamento daprópria funeção, as outras sãomqros satellltes.

Promovendo a respomlnbiliza-ção do juiz Roberto Barbosa ede seus comparsas, outra coisanão fará^a justiça, senão tentarsobrelevar da infâmia a que foijogada uma funeção das maisrespeitáveis, elevadas o dignas' —a magistratura, que tão triste-mente, por fôrma tão dolorosa,foi conduzida á triste condiçãoom que a deixou o caso que AMANHA detalhou em sua edi-ção de hontem. Com effeito,mancommutiando-so com o "ba-cliarel" Álvaro da Costa ],ima. eo agento Antônio Trindade, oJuiz Roberto Barbosa da Silva,extorquindo dinheiro do decahi-das, forçando a entrar com va-rias quantias as donas de pen-soes, e ainda, por ef feito do car-go, obrigando mulheres ás. suas,cariclaS| abateu por tal fôrma,de maneira tão rude manchou asua toga, que força 6 que umasatisfação muito ampla venha aser duda para, castigando os au-dazes chantagistas, reprimirigualmente, tão, feios abusos.

São inavaliaveis c nocivas asconseqüências.rio facto que se re-gistou, se não forem muito am-plns o completas as providenciasquo se tomarem para demonatrarque nem a policia, nem a jus-tiça pactuam com os mãos ele-mentos, seus representantes, que opraticaram.

Hontem, ouvimos, ns duas mu-lheres Rosa JMistoin c Maria Hun-delman, proprietárias das "pen-Bões" situadas no tiecco dos Car-melitus ns. 1 e 2, e que, como no-tlclámos, haviam sido lesadas pelotrio da chantage.

Rosa Mjstein, que foi a procura-da por Álvaro da Costa Lima,contou-nos assim o caso:

— No dia 23, ás 3 horas da ma-drugada, esteve cm minha casaura individuo quo deixou uma in-tiniação, convidando-me a fecharminha pensão, sob pena de paga-mento de multa.

Era um papel sujo, e amassa-do, que não me mereceu attenção.Rasguei-o e o puz fora. Dahi hapouco, porím, era eu chamada, di-zendo-se que gento da policia muprocurava. Attcndi ao chamado oencontrei na sala dc jantar daminha pensão dois indivíduos, urndos quaes eu já conhecia. Era umsujeito dc nome Alvaru da Cunha

-iwwiijmiyui—^mJm»mmuiAimmtwsf™~saBi

Álvaro da Costa Lima

Lima, que dias antes estivera emminha casa o que mo offérècériios seus írgstlhios, affirmando seradvogado; amigo do Br. RenatoBittencourt o irmão do juiz da 7.--Pretória. Chegando, cumprimenteios dois visitantes, dizendo-me cri-tão o meu conhecido quo ouvira oBr. Renato Bittencourt dar or-dem dc fechamento ás pensões demulheres, conformo podia declararo companheiro que ali estava com-sigo, o investigador Antônio'Trin-dade, n. 2C4, que jã tinha ordemde fazei* a intimaçâp.

Elle, entretanto, Br. Álvaro, vi-nha propor o pedido de um intpr-dicto prohibltorio, o que arruma-ria, facilmente com seu irmão cpor preço camarada: 1:'300?000!

— Eu recalçitrei — Blsse-nòsRosa, — achei aquillo muito barato o mo pareceu chantage. Ohomem, entretanto, linha a unte.ridade ali junta do si representa-da pelo 264. Allepuei, porém, queera cara. a despesa e que não dis-punha de dinheiro com que a pa-1

gar. O Br. Álvaro, entretanto,lembrou-mc o alyit.ro do dividir adespesa o conseguir dois interdi-ctos pela mesma quantia. Fui pro-curar a minha arhlgá que ahi está,o vizinha, proppndo-lhp a trans-acção. Ella ncceltou c demos aohomem o nosso rico dinheiro, OBr. Álvaro ao outro dia, dévlatrazermos n despacho do juiz oapesar do eu o lia ver procuradona própria. 7." Pretória; onde, aliás,

i o encontrei bom como ao 2U4, nãoI recebi aquelle.

Bepois, ambas chegámos á con-| clusão de que havíamos sido rou

liadas. E ahi c-stá a historia.Já fomos chamadas ao 12." dis-

trlcto ;ònde contamos isso mesmo',num inquérito quo está aberto ali.A única coisa. o.ue lhe posso ae-oroKoentnr sobre. o c»so — oofiólliiu Rosa — 5 quo ainda lioii-tom, a quadrilha esteve no prédiori. G e S da rua .foaquiin Kllva,onde existo uma ijonsãó, o ali teri-tou repetir a chantase.

Maria Háriçleünan confirmou intalam as declarações de Rosa, aonosso representante o pelas quaesse confirma amplamente a nossainformação do lionlcin.

Para apurar cm todos us seusescandalosos dctilliès esse dc-gradtinto. caso prò^ogiiiu, hònteiii,o ijfijúcrito policial instaurado nadelegacia do Bi" districto.

Prestou declarações o "cliaíif-feur'' Horário Moreira,,-matricula-do no auto G52U. Disse ..esse. mo-turista que varias vezes serviu, noseu carro, Álvaro dn Costa Lima oo investigador Autuam Trindade,t t*h ii sp oi-1 ãn dp - os a "pmiiõos cliics"p ao prédio (1(1 áritigo Coro. Foracli*». no seu auto. que levara crisesdais indivíduos o líusa .liulith Uo-drigiies c Norma Lconor, respò-çtivamente, proprietária e morado-ru na casa" suspeita da rua Hia-rhiielo n. .2.10. dessa casa para a7" Pretória Criminal, viu, açores-contou o "cíiauffcur" Horíicio Mo-reira. o juiz Roberto Barbosa daSilva, embarcai! num carro dé pra-ça, em cómpaiihia, da íapaijgjttNorma Lemior. Álvaro Lima c oagente Trindade e seguir ru.r.o duLeblon.

IQ>"Di'. Paula o Silva, que vem

presidindo osso inquérito, ofiieíouno procurador geral do DistrictoFederal, pedindo fos.se designadoum promotor publico para aeonipa-nhar as diligencias policiaes.

Álvaro du Cosia Lima, um doscomparsas do juiz Roberto Anto-nio da Silva, segundo a policia apü-j*ou. foi, não ha muito ainda, ac-(.•usado como autor do furto dc umaunel dc uma mulher, residente áavenida Mem de Sá.

A propósito desta uosas repor-tagcinj procurou-nos o dou-lor Roberto Barbosa da Silva, juizem .exercício nu 7" pretòria cri-minai, envolvido no caso dc. quetratámos, o que nos narrou o factodu seguinte fôrma:

Poucos dias unte1» do carnavalestava na pretòria quando foi pro-curado por Alvaru Lima, que se diz

-.-

Soldados do Exercito e"chaoffeurs^ em luta1 DPfliide conitt no largo da Cancella

«—*»—i

Feridos, correrias, damnos materiaes, etc.

IS7«li

Um facto certamente grave, maspara cuja solução sô um meio li-cito havia—a intervenção da policia—deu origem a que se verificassemhontem ii noite acontecimentos bas-tinte eondeninaveis no largo daCancella, em S. Christovão. Assim(íuizeram oy seus promotores.Longe de recorrerem so meio le-gnl, preferiram agir pela força ocm bando, como so longo estives-somos da civilização ou em regiõesafastadas e desertas da capital daRepublica'.

Não sáo infelizmente raros es-ses casos entre nós.

O quo, porém, mais ha a ostra-nhar -agora c què figurem nossosaciiiitecimciitos do um Indo mem-bros de' uma classo laboriosa e deoutro milicianos de uma corpora-ção a que todos estaníos habitua-dos a «tentar.

Narremos, porém. som maiscommontarios o facto, segundo foiapurado pelas autoridades do 10°districto.

Ante hontem, por motivos aindanão sabidos, alguns chuuffours dosque fazem ponto no referido largotiveram uniu questão com um sol-dado do Exercito pertencente á Bcompanhia de Formação Sariitii-ria. 12, a tal ponto foi essa quês-tão, quo os motoristas e o militarentraram a lutar, tendo osto. comoora natural, 'levado a pcor, Suliedoros do caso, uni grupo de collegasda vietimu que so dizia barbara-mente espancada, "preferiram aopedido de providencias á policia odestorço pola violência, concertan-dn uni plano de rcvanclie centra os,motoristas.

\ í.

Hontem, á neite. toilos quantosso achavam no largo (1« Cancella,a essa hora, como sempre aeonte-ce, bastante movimentada, viramapproximur-si! uni grupo do solda-dos quo tomaram de assalto es au-tiimnvois ali estacionados, Os mo-turistas reagiram o dalii surgiu umaconfusão inilescriptivel. Achavam-se urinados nns dn sabre e oulrosdt- rovolvers.

Aos gritos partidos do toda parto

so misturavam ns estumpidos dós.tiros, obrigando a correrias de po-pulares, fechamento do coiniucr-cio, etc.

Em poucos minutos, na pequenapraça só havia os conteridores,que pareciam disputar, embora avantagem fosso dos militares, aceder terreno.

Nosso ínterim, porém, já as au-toridades policiaes e militares ha-viam sido avisadas dos ruidososacontecimentos. Assim, cmquantoo conitnis.sario Thlbau, que estavade serviço na delegacia, requis!-tava um auto soccorro o uma for-ça da policia, as autoridades ml-litares, por seu lado providencia-vam para quo fosso mandada aolocal uma escolta.

A' approxlmação, porém, dessessoecorros, os militares evadlram*so pela Quinta da Boa Vista.

No local foram encontrados fe-ridos entro outras pessoas, querecusaram soecorros da Asslsten-cia, os seguintes: José Fernandesdo Brltto, morador «á rua ChavesFaria, n. -17, apresentando feri-mento no narib, produzido porsoeco; Manoel Mario de A'98con-cellos, residente á rua Tenente

i Costa n. 163, ferido lambem aI soeco na bocea; e Manoel EroltasI Louren-To, domiciliado á rua MattoI Grosso n. 137, ferido a s|ibre norosto a' altura'do olho esquerdo.Todos estos fórum transportadosem ambulância para o posto da

| praça da Republica e ali medica-' dos.

Nenhuma, prisão foi feita pelapolicia. Boi psta, entretanto, In-formada quo a escolta do Exer-cito, máo grado a fuga dos turbu-lentos, conseguiu prender algunsdelles. \

A respeito foi instaurado In-querito na delegacia de S. Chris-tovãn.

Ao commlssnrlo Thlbau qucl-xou-so o "cbauffeur" Olavo An*,tonlò dc Oliveira, residente á ruadas Lararigelrás 44A, de que seucarro, no conflicto, ficou com acapota furada a sabre.

COM UM TIRO iNO PEITO

Um operário allemão sui-cida-se depois de

discutir violentamentecom a esposa

Não ficou ainda esclarecido overdadeiro motivo qne levou ooperário. Guilherme Lekmann aa pôr termo á vida, hontem, ánoite, desfechando um tiro nupeito.

O que conseguiu saber a policiadoj.7." districto, que, quando oito-goií ao local já encontrou o des-ditoso operário cadáver, foi quoelle praticou o gesto trágico de-pois do violenta altercação com aesposa, Christina Lel.mann.

O facto passou-se na residênciado casal, á travessa Affonso nu-mero 24.

Badas as providencias necessa-riiis, o corpo do suicida foi re-movido liara o Necrotério do In-stitütó Medico Legal.

Guilherme Lekmann era alio-mão, casado c tinha liS annos dcidade.

E sobre o facto, foi aberto in-(mérito na delegacia da '1'i.iiica.

Fizeram a "etapa""Santo Christo-Praça

Onze" lutando...Por quéstÇos tutela' travaram-

se do razões, lioiitèin, ii tarde, nolargo de Santo Clirlslo. us ope-rários Henrique de Moreira o Candencio de Castro, o primeiro do24 anno se o segundo do L'7 .

Em dado momento empenha-rani-sp em luta e ..Henrique, sac-cando de uma navalha, feriu ooohtondor na cabeça, deitando acorrer em seguida.

Mesmo assim ferido Gaudenclo,acompanhado do vários popularescorreu cm perseguição do liava-lbista.

15 aos gritos de — pega! lyn-chá!— Henrique do Moraes cor-reu até á praça Onze de .lunhoonde caiu, por fim, ex-haustó.'Apresentava, então, lambemna cabeça, nm ferimento feitopor pedra, atirada por um dosperseguidores';

A policia do 1-1" districto, in-lervein a tempo, livrando oaggreiísor de Gáudenciò de. Cas-tro, que, por signal, estava tam-bem cabido, a pouca distancia,a deitar sangue pela ferida pro-duzicla pola navalha da faria (losporseguidores.

Como o facto fosse da alçadado S" districto o aggressór e a vi-ctiiná foram mandados para adelegacia da. rua Barão de S.Follx," onde a Assistência os soe-correu.

O aggressor foi autoado.•••'•**••»••».•••*!».#.•#••••.••.§.»•..««.O.»•»••.»#i.#..t«»»..t..ti"

advogado, sondo ali nesse caracteriidmittido.

Aoompunhuvam-no duas mulhc-ros que o ileclarunto não conhecia.

Bc.clarou-lho Álvaro Lima emparticular, que uma daquèlllis nut-lheres, sua constituinte, bom comou' outra, era uniu senhora casadaque; tieparudu do marido, procedialevianamente. Queria «pu: elle,usando da sua autoridade moral dejuiz, desse â referida mulher ai-guns conselhos afbi de. induzil-aa uma conílucla mais correta.

Accrescenlou o Dr. RobertoBarbosa que, attondoiido aoquo liiepedia Álvaro Lima, como o fariaa qualquer outra pessoa de suasrelações, recebeu no sou gabinetea mulher allndiilu, a quem foz vera inconveniência do sou procedi-monto, ãcoiisellíando-a a que «vi-tasso freqüentar casas suspeitaspois corria o risco de vir a serprocessada por vadiagem.

Rctirou-se a mulher —disse-nos ,ainda o Dr. Roberto Barbosa —c só agora, com a intervenção dapolicia, teve. conhecimento'.'.de quoÁlvaro Lima, ao "quo

paráce' inari-commmiado com o investigadorAntônio Trindade, extorquira di-nhoiro das duas "constituintes".

So isto é verdade — fala aindao juiz da 7a pretòria — foi elle aprimeira vietimu da "chantage",pois agira do iiôa fé, acreditandonas intonçõios honestas de ÁlvaroLiina e do investigador Trindade.

Ahi ficam as declarações do Br.Roberto Barbosa, que em sua vi-sita a.V MANHA se fez acompa-nlinr dos Drs. Pedro Limoeiro .lu-'ínior e «Manoel Luiz Machado So- Ibrinho que confirmam as palavrasdaquelle magistrado". j

' \

0 violento terremotodo Japão

Mais de mil mortes e cincovillas destruídas

TOKIO, 8 (U. P.) — Uma in-fon..ação official da policia da Pre-feitura do Kyoto d«i um total d»1.22!) mortos, cinco villas o variasaldeias destruídas; na cidado d«?Osaka, o total official conhecidi*do mortos ó do quarenta o o do fo-ridos dc sessenta o sote.' »

As informações officiaes poi-villas são as seguintes: Minoyama.mil mortos o 600 feridos; Iwataki.50 mortos o oito feridos, tendo do*sahbado 1.1100 edificios em Islii-kawamura, 23 mortos o 31 feridos,c em Yamadamura, sessenta mor-tos.

TAMBÉM HOUVE MARÉ-MOTO

TOKIO, a (U. P.) — Ha paramais de mil mortos na região as*-solada polo torromoto. Também s? iregistaram alguns maremotos.O TERREMOTO FOI MAIS FOR-

TE NA COSTA MARÍTIMATOKIO, 8 (IL P.) — 0 terro-

moto foi brando nesta capital o emYokoama. Varias villas o aldeia*na região de Miyadzu, na profelttl--ra do Kioto o na costa marítimado Japão foram destruídas. Parsos logarcs atiingirios foram envia-dos Ircp.-.s o dcstroyers para rires-tarem auxilio ás populações.

ALGUNS INCÊNDIOS EMOSAKA

TOKIO, 8 (U. P.) — O terrfc*moto do liontem foi particular-mente intenso nas costas mariti-mas do paiz, ondo as communlca*çõas forroviarias ficaram interrom-pidas. Noticíoti-so aqui que apenasalguns incêndios rebentaram tsOsaka, sendo logo dominados.

NOTÍCIAS DESOLADORASTOKIO, 8 (Havas) — De todoe

os pontos attingidos pelo terremo-to de hontem estão chegando no*ticias desoladoras.

Localidades ha em que pouco'edificios restam de pé. Só num*:cidade foram destruídas oitooontat-o novonta casas, por idesabamenti*'ou incêndio.TODA A EXTENSÃO DO TER»REMOTO NÃO P0'DE SER

AVALIADATOKIO, 8 (Havas) — Aindi»,

não é possivol avaliar om toda asua extensão os offeitos do torre*moto.

Ate agora o riumoro conhecididas victimas é do 1.402 mortos «748 feridos. Cinco cidades o mui*tas aldeias estão reduzidas a es*combros.O QUE SE SABE EM LONDRES

LONDRES, 8 (Havas) — Osjornaes desta capital publicam-dospachos dc Tokio om que se rela-ta quo o numero de mortos com oroconto tromor do terra elevava-sea mais de uma centena. Esse mo-vimonto sísmico ora consideradocomo o mais violento depois da ca-tastrophe de 1923 o os prejuízoscausados são olovadissimos.

As communicaçSes da oapitaicom Kobo o Osaka estavam inter-rompidas e em varias cidades brl-lhavam ainda as chammas do in-cendio,UK.STRUIUAS VARIAS USINAS

DK SEUATOKIO, 8 (U. P.) — Soube-se

aqui boje que cm conseqüênciado terremoto ão hontem forantdestruídas varias usinas onde sofiava uma seda especial, denomi*nada "Tanpo Cliirimen".

Como a exportação desse pro-dueto sobe a milhões de "yen" an-,finalmente, teme-se que a para-lyzagSò dessa industria, venhaa ter um effeito desfavoraveJsobre a situação financeira, so.bretudo porque será dlffi.cll fa*zèl-a reviver.

Um operário aggredidoa navalha

Ao chegar a sou domicilio, á-avenida dos Democráticos ri. 012,hontem, íoi agjjíêdulò a navalha, ooperário -Manoel Carneiro, dc 32annos. portugueJil que ficou ícridona ruão esquerda;.

A Assistência soccori'eu*o •

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