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"Caften" da intelligencia, vi- vendo hoje ou desde muitos annos á custa do esforço de companheiros, cujo trabalho aproveita no mais tris- 'te lenotínio-Ningrato, invariavelmente ingrato, a trair a cada passo os affectos sinceros e as cegas abnegações que, porventura, o têm cercado; heróe de aposthemas que culmina no contraste estabelecido entre os aetós de um homem, a quem, em muitos casos, se attribuem ra- | -ras qualidades de intrepidez e bravura, e a covardia de um pusillanime, que foge á responsabilidade de attitu- I des de alta repercussão patriótica, pelas quaes pode- V ria grangear a estima publica; campeador de ataques á Vbpnra de lares indefesos e cortejador, quando menos se fespera, de pederesos, que sabe capazes de vindictas de- fínitivas; leão avelhantádo e decrépito, que se transfor- toou em gato doméstico, que arranha e accommette apenas as mãos carinhosas e complacentes de quantos o abrigam ao calor de amizades boas e fieis; máo pa- triota, cujos impulsos se aferem pelo ódio ódio capaz das maiores torpezas —, mas que não se dedigna de ser a sentinella da victoria, aos pés dos inimigos, •contra os quaesj até a véspera, não poupara injurias; velho amigo da Light e de emprezas taes, considera o operariado "uma corja"; as suas campanhas, suppos- tamente ditadas por um superior espirito de humanida- de e justiça (caso da sua attitude pró-AHemanha du- rante a guerra) acabam numa simples disputa de an- núncios e dinheiros* agita o paiz e faz-se de martyr; martyr de comedia, pelas palinodias qn.3 descanta; abandona os incautos, logo que se lhe depara uma en- cruzilhada, á hora das vicissitudes; nem amigo, nem •cidadão; dono de uma industria, que não se move sem /,'¦ olhar o pêndulo do negocio, incendiará a pátria, por algumas centenas de contos que, acaso, lhe hajam de ac- crescer os lucros; metterá o rabo sabe Deus onde, se a conveniência lhe inspirar o recuo ou o recuanso; inve- joso e odiento, não perdoa, todavia, os que triumpham, ainda que desse triumpho recolha as supremas vantagens. > De minha parte, procedeu elle como um rafeiro. ¦\. Mas p^doei-lhe tudo, tudo o que não foi as suas ho- menagens Sr. Epitacio Pessoa, para ferir-me. Per- doei-lhe a miséria de reduzir os meus vencimentos ao aluguel da minha casa, emquanto cumpri a pena, con- demnado na qualidade de director do "Correio Manhã", Tanto assim que sai da cadeia para attender- A ex-féra lhe ao appello, que me convidou a reassumir o posto de chefe de sua folha... Perdoar-lhe-ia, mais, o villipendio que me irrogara, de querer reduzir-me, depois que lhe salvei o jornal de um naufrágio,.a subalterno dos meus subalternos: a carta em què, respondendo á sua, que respondia á da minha despedida, lhe escre- vi, mantendo o meu gesto, carta onde a minha magoa não suffocava a minha antiga affeição, immensá, intra- duzivel, com todas as fraquezas do esquecimento e da tolerância essa carta (publique-a Edmundo Bit- tencourt), mostra que a segunda infâmia não me provo- cara'senão amargura..,.. Edmundo achou, porém, de cortejar o Sr. Epitacio Pessoa. Passei a odial-o, porque a sua baixeza desceu de mais. Elle procurou, após a prisão do director do "Correio da Manhã", voltar ás graças do flagello. Expondo o modo como procedeu Ed- mun-^o Bittencourt nesse caso e condemnando-o por isso, é bem visto, não me excusei á campanha; à qué elle, Edmundo, se excusou ignominiosaménte. Eu a mantenho, delia me orgulho, e pòr mim, com a minha exclusiva responsabilidade, reiterei-a no "Meu* libello". Compare o publico a minha attitude e a do apóstolo do figado podre. Que faz "A Manhã", todos os dias, desde, o seu primeiro numero, sobre o Sr. Epitacio Pessoa? É que faz o "Correio"? Então b Sr. Epitacio não é, para q valhacouto, "o maior ladrão^ do Brasil" (carta de Edmundo)? Mas, nesta necropsia, avultam as aceusaçoes de or- dem geral. Edmundo Bittencourt vivia de lendas: liqui- dei-as. Em logar de um Cid de façanhas românticas, descarnei aos olhos dos brasileiros um explorador de balcão, um mercantilissimo "profiteur" da bôa pó- pular. Eu, de mim, o conheci em luz plena, depois de passados tempos da minha direcção do "Correio". Lon- ga phase desse meu accésso, Edmundo applaudiá os meus actos ou me inspirava porfiados combates civi-' cos. Elevei o seu jornal no apreço do povo. Pelo "Cor- reio"j soffri vicissitudes, e ahi começou o reverso da medalha, no abandono em que Edmundo me deixou. Por fim, o que se sabe... Entretanto, brasileiros, a acção do tartufp se píojecta além. Causa elle a guerra e diz- se empenhado na paz. Causa a guerra, mentindo, ca- lumniando, e finge illibadas generosidades, sacrosantas intenções, apanhando nickeis. Edmundo amigo da op- posição!... Deixem-me rir. Vários documentos que re- servo para depois mostram o despreso.de Edmundo por esses amigos. Não os tolerava, na minha época, a não ser quando o êxito se lhe desenhava possivel. Acolhia-os, através de um sem numero de factos enaltecedores: abandonava-os ao advento, da menor contrariedade. Fuso doido!... Proxeneta da credulidade de inge- nuos!... o balcão o preoecupou sempre. A este res- peito, citarei um exemplo typico, que, embora sem cara- cter político, diz tudo, porque define o resto. Um dia, o Cinema Ideal discordou dos preços dos annuncios do "Correio". Edmundo fechou-lhe as portas, mas escre- veu um tópico, do próprio punho, no qual dizia: esse cinema que constitue o "rendez-vous" de todas as ma- rafonas e de todas as donzellas fallidas da cidade etc. Os escrúpulos do Sr. Barbosa Lima, no caso das cartas, mereceram ao nosso Aretino objurgatorias purulentas; ò scenario mudou, mudou a personagem da opera- buffa e o mesmissimo Barbosa Lima, sem ter os meri- tos acerescidos, recebeu dythirambos engrinaldados de flores de laranjeira. O balcão rendia... __ ôdysséasjle ludibriadosJ[ao passo que se requintam .','.:< '{.,'..;,. ¦ ¦ ! - •***¦•• '*. r. -, i ¦ ,. ¦ i ¦, i-. ¦ .'•"-.tv -' **, :-.«* - t} C^vm-»-. ' cs, aT" Jícu. km cttvC Jt> P€*j /Uy sy^íA? 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O figado podre empesta o ar! Cuidado, brasileiros! MARIO RODRIGUES O Brasil comparecerá á Exposição de Sevilha E para esse fim, foram tomadas as primeiras providencias MADR1D, 4 (Austral) —- O rei Affonso XIII agradeceu ao minis- tro do Brasil, sr. Hyppolito Al- ves de Araújo, n communicação feita pelo mesmo de que o Brasil tomará parte na próxima Exposi- ção dc Sevilha, fazendo construir um pavilhão próprio. O soberano pediu. ao ministro brasileiro informações completas sobre os produetos com os quaes o Brasil pretende concorrer. Afim dc dar as providencias pre- liminares, seguirá para Sevilha o cônsul brasileiro nesta capital. S. S. escolherá o terreno para a construcção do pavilhão. O dr. Hyppolito de Araújo tam- bem cpmmunicou no rei Affonso, que o Brasil se fará representar no Congresso de Aviação, que se realisará aqui, em outubro, do. cor- tente. annpfc.^--:—" '/'¦¦—-> NO PELOPONESO HIS- TORICO SOFIA, 4 (Austral) Um próprio chegado da Grécia informa que se verificou um tremor de terra no Pclopçmeso, o qual' ocea- sionou numerosas victimas, Uma grande barranca,- que, se deslocou, caiu* sobre uin extenso valle,, so- ferrando muitos habitantes. Em Traask, uma avalanche caiu sobro um comboio de passageiros, cau- sando varias mortes. / ki I I TI ntfmÊstf ¦ ,;&"^ / Para ^evitar pro- fanação... LONDRES. 4 (Austral) O correspondente do "Dail**-Mail* no Thibet communica que numero- sos bandos de piratas assaltaram um numeroso comboio que. conduzia cerca de trezentas- toneladas de material electrico destinado á il- luminação da cidade de Lhasa. To- do p material, que era de fabrica- çnoingleza, foi destruído, c con-. stituia o primeiro desse ir."'- que ia ser adiuitjtido mi ci-4 grada*/"""}, \...~ tf '-(• ' ¦-."¦¦ i - ,'' '¦/ ¦-i-á i -'•; X x,;J ;::l | U' -Xt ¦'ii?-:\ \-"'v:-í- ¦x;;XX : ; -Ai ¦*:r' :xm : ;.:¦:•'! m ... ¦ -/-¦ Wm

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Hcprodncçfio do "íac-simlle" da carta de Paris, de 'SB de outubro de 1033, na qual, Edmundo Bit tencoonrt tanta a campanha "ver-ras" Epitacio

TERMINANDO A NECROPSIA

Se eu quizgsse despejar aqui o meu archivo, a histo-ria do fígado podre daria assumpto para uma eternida-de. Mas, a uma, não sou dos peores estrategistas; depois,* necropsia, já feita, parece-me completa. Como estra-tègista, guardei, no campo, posições que não convémdescobrir por emquanto: o meu ajuste de contas nãose encerrou. Edmundo Bittencourt está ausente, aliás,fugindo a este recontro, e quero esperal-o, no seu re-gresso da feliz e commoda villegiatura pela Europa,

I onde remóe as iscas daquella exploradissima viscera.* No outro sentido, o meu "Accuso" não deixou, em ver-

)«lade, pedra sobre pedra. "Caften" da intelligencia, vi-vendo hoje ou desde muitos annos á custa do esforçode companheiros, cujo trabalho aproveita no mais tris-'te lenotínio-Ningrato, invariavelmente ingrato, a traira cada passo os affectos sinceros e as cegas abnegaçõesque, porventura, o têm cercado; heróe de aposthemasque culmina no contraste estabelecido entre os aetós deum homem, a quem, em muitos casos, se attribuem ra-

| -ras qualidades de intrepidez e bravura, e a covardia deum pusillanime, que foge á responsabilidade de attitu-

I des de alta repercussão patriótica, pelas quaes só pode-V ria grangear a estima publica; campeador de ataques áVbpnra de lares indefesos e cortejador, quando menos sefespera, de pederesos, que sabe capazes de vindictas de-fínitivas; leão avelhantádo e decrépito, que se transfor-toou em gato doméstico, que arranha e accommetteapenas as mãos carinhosas e complacentes de quantoso abrigam ao calor de amizades boas e fieis; máo pa-triota, cujos impulsos só se aferem pelo ódio — ódiocapaz das maiores torpezas —, mas que não se dedignade ser a sentinella da victoria, aos pés dos inimigos,

•contra os quaesj até a véspera, não poupara injurias;velho amigo da Light e de emprezas taes, considera ooperariado "uma corja"; as suas campanhas, suppos-tamente ditadas por um superior espirito de humanida-de e justiça (caso da sua attitude pró-AHemanha du-rante a guerra) acabam numa simples disputa de an-núncios e dinheiros* agita o paiz e faz-se de martyr;martyr de comedia, pelas palinodias qn.3 descanta;abandona os incautos, logo que se lhe depara uma en-cruzilhada, á hora das vicissitudes; nem amigo, nem•cidadão; dono de uma industria, que não se move sem

/,'¦ olhar o pêndulo do negocio, incendiará a pátria, poralgumas centenas de contos que, acaso, lhe hajam de ac-crescer os lucros; metterá o rabo sabe Deus onde, se aconveniência lhe inspirar o recuo ou o recuanso; inve-joso e odiento, não perdoa, todavia, os que triumpham,ainda que desse triumpho recolha as supremasvantagens.

> De minha parte, procedeu elle como um rafeiro.

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Mas p^doei-lhe tudo, tudo o que não foi as suas ho-

menagens aò Sr. Epitacio Pessoa, para ferir-me. Per-doei-lhe a miséria de reduzir os meus vencimentos aoaluguel da minha casa, emquanto cumpri a pena, con-demnado na qualidade de director do "Correio dáManhã", Tanto assim que sai da cadeia para attender-

A ex-féralhe ao appello, que me convidou a reassumir o posto dechefe de sua folha... Perdoar-lhe-ia, mais, o villipendioque me irrogara, de querer reduzir-me, depois que lhesalvei o jornal de um naufrágio,.a subalterno dos meussubalternos: a carta em què, respondendo á sua,que respondia á da minha despedida, lhe escre-vi, mantendo o meu gesto, carta onde a minha magoanão suffocava a minha antiga affeição, immensá, intra-duzivel, com todas as fraquezas do esquecimento e datolerância — essa carta (publique-a Edmundo Bit-tencourt), mostra que a segunda infâmia não me provo-cara'senão amargura..,.. Edmundo achou, porém, de

cortejar o Sr. Epitacio Pessoa. Passei a odial-o, porquea sua baixeza desceu de mais. Elle procurou, após aprisão do director do "Correio da Manhã", voltar ásgraças do flagello. Expondo o modo como procedeu Ed-mun-^o Bittencourt nesse caso e condemnando-o porisso, é bem visto, não me excusei á campanha; à quéelle, Edmundo, se excusou ignominiosaménte. Eu amantenho, delia me orgulho, e pòr mim, com a minhaexclusiva responsabilidade, reiterei-a no "Meu* libello".Compare o publico a minha attitude e a do apóstolo dofigado podre. Que faz "A Manhã", todos os dias, desde,o seu primeiro numero, sobre o Sr. Epitacio Pessoa? Éque faz o "Correio"? Então b Sr. Epitacio já não é,para q valhacouto, "o maior ladrão^ do Brasil" (cartade Edmundo)?

Mas, nesta necropsia, avultam as aceusaçoes de or-dem geral. Edmundo Bittencourt vivia de lendas: liqui-dei-as. Em logar de um Cid de façanhas românticas,descarnei aos olhos dos brasileiros um explorador debalcão, um mercantilissimo "profiteur" da bôa fé pó-pular. Eu, de mim, só o conheci em luz plena, depois depassados tempos da minha direcção do "Correio". Lon-ga phase desse meu accésso, Edmundo applaudiá osmeus actos ou me inspirava porfiados combates civi-'cos. Elevei o seu jornal no apreço do povo. Pelo "Cor-reio"j soffri vicissitudes, e ahi começou o reverso damedalha, no abandono em que Edmundo me deixou.Por fim, o que se sabe... Entretanto, brasileiros, a acçãodo tartufp se píojecta além. Causa elle a guerra e diz-se empenhado na paz. Causa a guerra, mentindo, ca-lumniando, e finge illibadas generosidades, sacrosantasintenções, apanhando nickeis. Edmundo amigo da op-posição!... Deixem-me rir. Vários documentos que re-servo para depois mostram o despreso.de Edmundo poresses amigos. Não os tolerava, na minha época, a nãoser quando o êxito se lhe desenhava possivel. Acolhia-os,através de um sem numero de factos enaltecedores:abandonava-os ao advento, da menor contrariedade.Fuso doido!... Proxeneta da credulidade de inge-nuos!... Só o balcão o preoecupou sempre. A este res-peito, citarei um exemplo typico, que, embora sem cara-cter político, diz tudo, porque define o resto. Um dia, oCinema Ideal discordou dos preços dos annuncios do"Correio". Edmundo fechou-lhe as portas, mas escre-veu um tópico, do próprio punho, no qual dizia: essecinema que constitue o "rendez-vous" de todas as ma-rafonas e de todas as donzellas fallidas da cidade etc.Os escrúpulos do Sr. Barbosa Lima, no caso das cartas,mereceram ao nosso Aretino objurgatorias purulentas;ò scenario mudou, mudou a personagem da opera-buffa e o mesmissimo Barbosa Lima, sem ter os meri-tos acerescidos, recebeu dythirambos engrinaldados deflores de laranjeira. O balcão rendia...

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Reprodncçfio do "fnc-nlmtle" de tópico* dn carta* de 5 de novem»bro do anno paNNado, na qual Edmnndo Bittencourt !,•'foge a qnaeaquer xèapon aabllldadea da campanha

as desgraças dos outros, Edmundo Bittencourt passeiaa Europa); martyrios communs de um povo, que ouviuo apóstolo do figado podre; tragédias anonymas de umacollectividade, cujos enthusiasmos seguiram o Messiasdas transfúgas pusillanimes — eis a verdade. Illuda-sed'agora por diante quem quizer!

Eu o autopsiei. Cuidado com a gangrena! O figadopodre empesta o ar! Cuidado, brasileiros!

MARIO RODRIGUES

O Brasil comparecerá áExposição de Sevilha

E para esse fim, já foramtomadas as primeiras

providenciasMADR1D, 4 (Austral) —- O rei

Affonso XIII agradeceu ao minis-tro do Brasil, sr. Hyppolito Al-ves de Araújo, n communicaçãofeita pelo mesmo de que o Brasiltomará parte na próxima Exposi-ção dc Sevilha, fazendo construirum pavilhão próprio.

O soberano pediu. ao ministrobrasileiro informações completassobre os produetos com os quaes oBrasil pretende concorrer.

Afim dc dar as providencias pre-liminares, seguirá para Sevilha ocônsul brasileiro nesta capital. S.S. escolherá o terreno para aconstrucção do pavilhão.

O dr. Hyppolito de Araújo tam-bem cpmmunicou no rei Affonso,que o Brasil se fará representarno Congresso de Aviação, que serealisará aqui, em outubro, do. cor-tente. annpfc.^--:— " '/'¦¦—->

NO PELOPONESO HIS-TORICO

SOFIA, 4 (Austral) — Umpróprio chegado da Grécia informaque se verificou um tremor deterra no Pclopçmeso, o qual' ocea-sionou numerosas victimas, Umagrande barranca,- que, se deslocou,caiu* sobre uin extenso valle,, so-ferrando muitos habitantes. EmTraask, uma avalanche caiu sobroum comboio de passageiros, cau-sando varias mortes.

/ ki I I TI ntfmÊstf ¦ ,;&"^/

Para ^evitar pro-fanação...

LONDRES. 4 (Austral) — Ocorrespondente do "Dail**-Mail*no Thibet communica que numero-sos bandos de piratas assaltaramum numeroso comboio que. conduziacerca de trezentas- toneladas dematerial electrico destinado á il-luminação da cidade de Lhasa. To-do p material, que era de fabrica-çnoingleza, foi destruído, c con-.stituia o primeiro desse ir."'-que ia ser adiuitjtido mi ci-4grada*/"""}, \...~

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A MANHA — Sexta-feira, 5 de Março dc 1926

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Jfll"A Manhã'

DircccHo e propriedade deMAUIO UOOItlGXIES', '. Secretario — Victorlo «1* Cas«

1 Cl».'.', ,, Gerente — ATccu Leite,

.EXPEDIENTE)ANKlf.nnxurnKi •

1'AIlA O BRASIIit iJ.w.i,,"Anno . . . .""¦; . ..:. S8Í000| Semestre ...."'. . . 20*000

j PARA O ESTRANGEIRO li Anno 00$000

Semestro ... .. . . . . 35$O0O

; Toda à' correspondência comr.' mol-clàl devora, ser dirigida i. ee-

1 rencla.

,. AdniIniMtrncilo, rcrtncçao e ot-i tlcluns, rua 13 dc Maio, 41.1 TeleplioncH — Director, Cen-,i trai 5694 — Gerente, 5S96 — So-, cretario, 5596 o Official.

} Endereço telegraphlco — Àrtn», nlifi.

1 O Sr. Polnry Mala, "Agencia1 Polnry", de S. Lula do Murnnliilo,' mão rcprenucnta mais "A Manhfi",

tendo cessado as min» relações•. commerciaes com este jornal.I »*«• .«.,•..•«•..§••••• ¦ »•<-#..««•'.«.<*"••.•••#'•*«#«•*••»•

EDIÇÃO OE ttOÍE:

8 PAGINASj Capital, Nictheroy e ÍPetro-

polis, 100 réisINTERIOR 200 RÉIS

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iimiflHUHLNiilinii.ii i.ii.i iii "' *

Agora que as eleições passaram"&.

Ex.. anofà. toiarídóS; PAULO, Ô — Ném .pàíiüisiá

II campanhacontra o ci

Alguns órgãos da imprensacarioca obedecendo, nesse assum-pto, â. mesma orientação que des-avisadamente segue , o governopaulista, insistem em, querer dl-minuir á importância ou os ef-feitos da propaganda norte-amo-ricana contra o liso do caffi. Es-tamos ainda uma vez séndõ vi-ctimas do adagio que nos atttrl-buo ¦ a iraprovidencia de só fe-charmos as portas depois de ex-

' pollados.

Faz-se necessário um pouco debom senso no exame dós váriosaspectos que apresenta o proble-ma do intercâmbio do café doBrasil com os Estados Unidos.

• Por isso mesmo não nos inclui-mos entre os qúe levam o seüexagero ao extremo de querorestabelecer para o-nosso princi1-pai produeto a mesrim possibill-dade angustlosa que, ao depois,feriu fundamento a exportaçãodá borracha. . '

Ülfferenças intransponíveis daoao café características próprias,desde que nos deliberamos a exa-minar a hypothese de crise demercado com os factos oecórri-dos relativamente áo; artigo ama-ssonense. O Brasil possuo o. pri-maciado da producção caféeira, oqual se tem mantido através detodas as vicissltudes que as re-spectivas valorizaç3es têm feitosurgir por toda a' parte. Já bemdiverso é .o caso, são • as condi-ções que presidem ft exploraçãoda borracha, do tal modo que, emum decehnlo, a industria passoua sèr de preferencia abastecidacom a gomma oriental.

Segue-se ddhi quo devamosconfiar muito no caracter natu-ral do privilégio com que a na-tureza nos doou? Comprehehder-se-ia a nossa indifferença ante acampanha qúe envolvo o consu-mldor americano, despertando-lhea Idéa para a especio de tributa-ção a quo, afinal de contas, cor-responde o sunplemento do preçodeterminado pela valorização? Domodo nenhum.

Sem descurar ò aspecto brafd-loiro do problema, aspecto que soresumo no simples conceito dòquo não nòs séria pòsâlVòl abati-dontu- o café íí obra de especula-ção dos importadores, é iiuUicuti-voi o alcance bilateral da quês-tão. Qüèf dizor,. paraUlela, ft nossasupremacia, como região- pròdu-ctora ou monopolizadorà da pro-ducção do café, existe n" prepori-derancia do consumo americano.

São duas forças igualmente so-beranas que so defrontam. Osinteresses de ambas attingem pro-porçOes qúe os algarismos do nos-so movimohtd exportador reVè-Iam e as estatísticas "yankees"accentuam ¦ aindil melhor, rtb to-canto ao gradativo alargamentodo consumo desse paiz.

O nosso principal dever consls-te em procurar garantir a' con-tlnuidade dc um ambiente de liar-monia paru com o melhor cliehtòque a semelhante respeito o Bra-Oil possue. De modo que, ao invésdetestarmos a desprezais a dlmi-nuir, a apoucaí os effeitos dacampanha dirigida pelo secretarioHoovei-, c.iber-nos-ia antes aplai-nar o terreno no sentido de queos Estados Unidos cbmprehehdes-sem bem a legitimidade do nossoplano de defesa,,que assenta, nãocontra o consumidor americano,mas contra a agiotagem dos in-termediarios. . -,'., .

Infelizmente, trilhamos,.um cã-minho contrario, através de cujasencruzilhadas talvez cheguemos aum ponto; desfavorecido por dif-flclildades de momento irfemóvl-vels. Um simples facto attesta oufornece solida razão probante daVeracidade dos nossos cohceltos.Referimo-nos ft medida ,dà prohi-bicão dos empréstimos, da qual ti-vemos o Índice culminante no en-calhe daa negociações abertas po-Jo Instituto Permanente de Défe-sa do Café.

i Não pàssá de üma bállélàj dos-tituida dc senso pratico e4do for^

' ça de convicção, o dizer-se quea opposição do governo dos Es-tados Unidos a. conclusão do em-prestimo do café, foi do uma su-porfluidado verificada cm todos osseus aspectos. Nada disso o ver-dade. Os banqueiros "yankees"recusaram, os recursos destinadosao amparo da lavoura do café eessa attitude delles multo ajudoua obra iniciada contra o uso des-sa bebida pela nacionalidade quemais o vém consumindo desdemuitos ahnós.

Viajante d'"A Manhã"Acha-se em viagem de

propaganda desta folha, onosso representante PedroBaptista da Silva, nome so-bejamente conhecido em to-do o interior

PAGAMENTOS

Ene,-;¦ r.,,o pagas' hoje

NO THESOURONa primeira pagadoria do

sòiirò Nacionale"á folhas da Saúde Publica, Sor-vícp Geológico o SHneralogico eProtecçftò aos Índios, Directoria'(!?.

Tndustria Pastoril. InspectoriaOhfWcruitru as Scceas c-Cor-

¦L

VJJioloinatieo.

%

sei' dia de eleição em Sào Pau-fo; o dia primeiro. Para mim.pelo menos, eleição nó BraBiltem de ser íi. moda .ailtigai dâSaúde, Gamboa e.Morro da Fa-volla: a nâO) a faca, a tiro, apedrada. Não áè «ompreh«ndodo oütl^a madeira, como nãocomprehendo o São José, semo Alfredo SilVa, OU ó Álfrôfdo Silva,' sem o São Jòèé.* SãòPaúíò, terra dé gente boa, ci-'yili&ada, muito póucò bf-asilei-ra, mò deu por isso, ante-hon-t-em, .uma gíandô dècèpfcãô.Nenhum "rabo de arraia".. Ne-nhum "vinte o dois dobrado".Ordem absoluta. Um horror,

Naturalmente, refleeti, é queo povo não se está interessaudo pela eleição. Mas não «raO Sr. Washington Luis © 6 Sr.Mello Vianna conseguiraril, nácapital» quási trinta mil vo-tos, isto é, mais do dois ter-ços do eleitorado, o que nãodeixa de ser um bellò "recerd",tratando-se de um plüito semconcorrência o numa época dedesanimo geral. Ahi mesmo nbRio, seguiido òs tÈlegrammabrecebidos, o total alcançadopelo Sr.. Washington foi mui-to isuperior ào obtido nas me-moraveis eleições de 1922 pelofallecido Nilo .Peçanha. Issosignifica que as poucas cidadesdo paiz onde, realmente, a ciei-ção Hão é um rnythô, não sãòde todo indifferentes aò nomedò futuro chefe de Estado. Ossuífragiós traduzem, talvez,não o apoio dellas ao candidatodo uma convetição mais ou me-nos carnavalesca, com guarda-chuva do Sr. Frontin e diiscur-so de sobremesa do Sr, MarioMattos, mas a bôa vontade comquo o receberão, fazendo justivça á süa honestidade e ao seudevotamento á coisa publica'.Essa attitude podo ser que va-lha tambem por uma adverten-cia.

O mal do Sr. Bérhardes nãófoi ter resistido a idéa de umaccordo com os seus adversa-rios. Foi ter dado um cunhdmuito pessoal áqúillo que ellèjulgava ser um programma déprophylaxia moral e politicaipara. o qual, aliás, nâo estavasuf f iciéntomente prepara d o jRaul Soares era o homem quènos conyinha,,em 1922. Disci-pulo délle, embora áprésentan-do-se, em publico como seümestre, o Sr. Bernardéè nãótem, neni aquella intelligenciáperfôitániônte lúcida, déispidddos preconceitos • sentimentaisdo nosso tempo, nem aquellacultura, que faziam do antigoprofessor de Campinas um ty-*po á parte num meio de rhetoricós opportunlstàs e cabo-'Unos. O Sh Bernardès conhè-1cia a moléstia do scú doente.Mas não sabia oomo cural-a.Acertou no diagnostico, "maâerrou lamentavelmente no me-tliodo de tratamento. Exemplo:oçpoz-se á entrada do Sl\ Iri-*nòu nó Senaído,.'para forçar'ado Sr. Mendes Tavares I

O Sr. Wáshingtòít Lüis vàOpois, assumir d governo, ellósim, em cirbli.mstâhcias'verdadeiramonte óxcepciónaes. Oádesilludidas dó um .governoforte, mas justo o cóm uma vi-são daij coisas, superior :áá pai-»xões mesquinhas e os desillu-»didos de üma 1'eacçãó que sécimehtasse, realmente, na bra-vurae no enthusiasmo de seúâdirectores—¦phõnomòflo. incom^pativel com o moiõ social ôcom o ambiente moral do Bfarsil, paiz ainda em formaçãojihcüftò é sem uma severa dis-ciplina de caracter -—Voltam-Secara S. Ex., mais com anrio^sidade do que propriamentecomaiiguátia. Pal'a fãzó'r?ren-te á anarchia^ o Sr. Bernardèsusou, muitas"vezes, de armasprohibidas, não por ura senti-ménto lyricó do honra, mas,pelo bom-senso e pela Ibgica.Uma. dellas foi o suborno. As-sini, lòngò do trazer a naçãodesenfreada ao Regimen seve-ro de órdém e de trabalho queso lhe impunha, elle concor-reu mais aindá-.pa'ra aügmen-tar a dissolução dos costumese apodrecer d cafãctôr cíâs éli-tes,' conduetor as -das massas.Vou,citar, um caso: o, capitãoou.major Bertoldo' Klingor foi,todo mundo sabe, lim tíòa pri-meiros e mais ardorosos che-fes da íèVolüçãó de- São Paü-lo. Preso em combate, alhdoquando a sorte nãp sorria aossoldados da legalidade,, levadopreso para essa capital, inter.rogado por quem do direito,tomado ha devida fôrma e porelle mesmo assígnadõ ó seü dé-poimento, ou antes a confis-são da sua cumplicidade na-quellés süccessos, que péhsàmos leitores quo lhe aconteceu?Foi solto e hoje commanda umadas forças que dão caça, nonorte, aos fugitivos do coronelPl'ÓStÒ-5 jv

O Sr.. Washington tem semostrado reservado qúafttó ãoseu pensamento acerca daamnistia. Atacam-tio pôr isso.Eu, porém, qüo nenhum inte-resse tenho òm defendêlj-ó,dou-lhe inteira razão. A revo-lueão foi feita contra ó ShBernardès. Qüâlqüõr palavra,pois, do candidato, hoje presi-denlo eleito, viria, ou enfra-quecer o actual chefe dâ na-cão, provado como está que Osrobeldos não se àchâm dispôs-tos a entregar as armas cni-quanto S. Ex. permanecer i\oCattete, ou, entào, viria con-turbar ainda mais os espíritos,alastrando as chammas da fé-belüão. Supponhamàs que, cm-possado'0 Sr. Washington, osrevollosos, que nada ICni a ai-legar contra S. Ex., se resol-vam a dar por terminada astut aventura. A pttz se faria,assim, sem qiiebra dn dignifla-dc de parlo a par.tc. Offercccl-a,

Osdeusesvenmelhos

aindaoãò é governo» éèria Ürft refeúoincompatível oOm a ònor&ia flè»rena que sévis íètimòè tainlôapregoam è séria, lambem, timàiniihceridade. Izidoro revoltou-se como protesto contra o que«Ho chamava a "lyraniiía doBernardès". Tinha as suas pa-zões que a nossa desconheceiÉ tanto as tihha itiè àgüardôU?quaíi dois ân«hOs os aotos qdpresidèttte Aifoèiro, antes déíjüalijúéi' espécie dè: manifes-tação. Ora, seria . justo quePrestes, èbü èúccèBsõr, 4úè-bro essa linha de conductas ose volte contra um homem quemal começa a governar? Se ofizer, a finalidade da sua acçãorevolucionaria outra coisa nãoé que a ambição do mando eae Vantagens do podér< Ahi» en»t§ô, caberá ao Srl Wasftipglonnão' ter colfttemplaóao é ahi-quilal-o. Como, porém, mante-ria a sua força moral sé me-zes antes a havia enfraquecidocom appellos denunciadofos defraqueza ê commòdismo? De-ponham as arnias. os rebeldesno próximo qutiUíê âè nòyefn?bro e S. Ex., estou cèrtò, nãocreará embaraços a.quô voltea nação ao

'régimèii da paz,restabeleoido o rythmo de süavida constitucional e amainaidas todas as paixões perturba-doras do seü organismo pòlHi-co-social. Seria ridículo auppôrque S.Ex. queira a continuaçãoda luta. Ridículo, e imbecil. Oque S. Ex. não pode faaer, sim,é sair da sua actual àtíitutiède reserva. Para jüstifical-a,basta invocar o exemplo histo-rico do grande Prudente dêMoraes. Prudento não se dppôza quo Floriano resistisse ásbalas dos Alexandrino d?Alencar. Não fez diBCürsos pie-gas, nem fez insinuações ro-manticas' que perturbassem aacção daquelle a quem deve*ria sueceder. Foi político è fóihomem de behi.

Assim pensa quem, graças aDeus, ama o Braisil sem "Ufa-nismos" e não acredita na "de-mocracia" do Sr. Mario PintoServa, bajulador de bjürguezesricos e insultador gratuito damassa proletária opprimida eescravisada. . .o. c.

. A '*

1 MaSlISl e aS tlaS- " «adHíasileira

-4-

Cbamnmon a nttenefio do.nosso publico para esta notabllUiilmareportàsem do distineto eicHptor Adolpho Agorio, qne cothevnre-moa A publicar dentro de brèvés íIIiin, n unlca nerCua e cm nbso-

luto imparcial até hoje nppnrccWn na Americaii ruiu niiiiiii iiiur-i-ii-i-ii i >t *»¦'¦-¦ * ' - •"¦«',»,»„',¦«-»

POLÍTICA ÒS Offlp SNA

FÉRIAS AMNÜÁÊSDÀIMPRENSA

du-

Convite á classe graphicaAcliftitóo-íib êhi éStüdo, no Òón-

selho Nacional do Trabalho, a re-gulainehtaçílo úk lei das férias an=nuaes o havendo já varias asso-ciafiõès de classe apresentadosuggestScs referentes aos seus in-teresses, eiehientos das officinas-dos jórliâèB.diaridB feúúirafti-sehonteih, afim de examinar as mo-dalidadei da applicaçao d» íblêrl-da lei ào nosso meio.

Evidenciou-se desse exame a ne-ccsáidâdè da convocação de .todos,os gra"plilcòs Jjara unia rèuhiãb, aqual se realisará domingo, 7 dócorrente, i» Choras da tarde, árua do Senado h. 215, satãó dóCentro Cosmopolita.

Compareceram ú reunião préviaacima aludida, companheiros dosseguintes jornaes: "A Pàtri.ai,,"Imparcial,,, "Jornal do Brasil,,,"Còfrèiô da Màilh5i„ ".Tbrüal dóCôinmèrçló,,,* " Vanguarda,,,j "AMnrlhii,„.hO Jbrhttí,, è ''O PAh".

Na reunião de domingo serãotratados os seguintes pontos:-.1) Difèitò ds fêííâs.

2) Durátjào.das férias.8) CoritiWiidadl! Utis férias.4)fEpocn dás féj-iis.5) Itetribuição durante as

Hasi . .6) Intcrdiccão do trabalho

rânte as férias.7) Perda, do direito ás férias..8) NuÜldàdê dos'pactos tenden-

tès A .illuUií ó regliiièn das féíiási0) Sanc<ji5e8. ,.1 10) MBcalüàSãó.A léi eni questão «ft seguinteí

,,! Árt. i.° Aos èhiprcgftdps ebpèrhriòs dè cstiibclècüilèntoB doih-merciaès, industrlaes c bancários edc instituições de caridade e beno-fiecnefa do Districto < Federal e.íibs Estados, será» , ttnriüftllhenteconcedidos 15 dins dè féi-iàs, sciiiprejuízo dbá ícslièCtlvaa ordèiift^dós, difarias, vftncilnèntbs è graU*ficftçõês.

íaragtaphô l.6 A cbúdíssüò vo"derá ser feita de unia sô vez, peloprázô acinià fiitàdó, ôii ii&rcélla-damonté, até que, Be cbmpletb dtémpb d&8 fêíiâB indlciidò -néstá

lei.Paragràpho 2." Cdmprehendèfti-

sé iii lllBpbsiçiics dá presêdtè 161os empregados de tódâs ás sé-cèois das empresas jornalísticas.

Aít. áb Fica 0 Poder BiécUti-vo nutórisado a regiilftmçntar apfcschté lèii cstabelècèiiab miiltttaos infíactores até a iüipdrtàncittdè 2:ÔO0$OÕÓ.;A«. 8." R6fbgiàni-Sè &è diâpô--

síções cm. contrario. _J?rátã6dolsè dè uiii Sásiilriptó de

relevante Importantílài reitèra-se opréséiité convite á cm.ssé èih ge-¥Ú. B16,4 de Màráb dê 1026. &A Commissão.

Nüo se fei esperar multo a ava-lanche das eleições do Norte, odo Nordeste, ha tres dias, ape-fias, demorada pór culpa do te-legrrapho nacional, que mio tempressa, provavelmente para evi-tar que ¦ os riscos da pressa lhecomprometiam a perfeição.

A Agencia Americana ehearre-1poU^sè de ápíêsèntar, dèVldãmen-té sommada, a apuração do suf-tragio oxpresBo nas urnas livresdo Amazonas ào Prata, do RlbGrande ao Para e .ob jornaes dehontem, «eus frcguezeS, fartaram-se dessa coplosa e preciosa In-formação.

Máls toéântè aó que a espon-tàneldade do Voto - nacional sa-grando nas urnas bs seuS elel-tos, que são os mesmlssimos/ea-colhidos do poder supremo, € auhliornjldade da votação dos doisem centenas de collegios eleito-raes, Essa perfeita afinação Ob-serva-sè em Estados Inteiros,grandes e pequenos, Indifferertte-mente. .

Vejam sOi mappd da AmeHca-na diante dos olhos, esta belle-za: Amazonas, cada um, 1.052;Maranhão, para cada; 8.798! Es-pirito SaHto, cada, 3.132; Paraná,ldem, 7.444; Santa Catharlna,idem, 16.281; ttlo Gràlide do Sul,lderh, 66.831; Matto Grosso, 2.149,Há mesmlsslmà conformidade.

Não 6 tíieShiò da getítb olharJis outras democracias ou qual-quer systema representativo, porclmà do hombtb, como que a dl-zer-lhes: — Òra vejam lá se vo-cês tém disto?...

*Não estão' ahi todas as unida-

des autônomas è ehtre ás quefaltam, algumas .dlstlnguem-sepeiá especialidade de serem Bem-pre, em qualquer ..oceasião, asprimeiras na conformidade e naIhoondlBlòhàliaadé. Quando, pôr-tanto, vier o resultado destas, te-remos apenas àúSmentado emalgarismos e felèvádb em slgnlfl-cação moral e política, a unanl-rhldado do sentimento publico,què é meSmo de commbver aspedràá da rürt, IntílufilVô aqüellasque faltam, nos buracos que aPrbfeltura conserva abertos, pa-fa regalO de nós todos, aos hos-sos pés o dos nossos olhos.

•Pâssattdo -4 categoria dé ie-

bre corrida $. eleição ão 1° demárCdi ê muito hàtúral que rè-crudesça a faina ds organizar timlfiMstérib ad Sr. WashingtonIiuls, não da parte ab présldonatô eleito, hiáS dé íríülta gentequè se éstâ oecupando disso, des-flè ã cbhVêhção, òu mesmo dmpouco antes, quando a sua can-dldátiifa não sairá ainda do es-treltisslmo circulo confidencialaõ Óryfhpo.

08 • palpites o vatlclnios sãolançados na circulação, princi-palménte pelos prétèhdentes apastas e em fôrma de balão déeriSttio, 6 düe hão impede qUè,

fiot conta própria, vá a repor-

ágdm fazendo tàmbèm os seusministros, de sorte que a listadè nomes hás fcohvéfsás, ho cdri-stá do noticiário e na Insinuaçãodds "Á pfedldb'1, já chegaria paradez ou doze ministérios, se detantos carecesse o futuro go-vêrno; ..

A pàstá dá Agricultura côhtl-núa a- ser cubIçada pelds aspl-rantes, a qualquer Secretária deEstado, visto que a facilidadecom que se pôde fazer e, atéàqlii, lèni sido feito tudo quan-td dãtâ nó sèü complexo pró-granima technico o admlnistratl-Vo.. Güarfla Nacional da lavou-ra, cbmú lhe.chamam, esse mlnls-terio, dispehdendo âptldOes, estáa calhar á qualquer dos esta-aist&B ab álluvlão qde estão vin-do á tona e promptos para o sér-vido db Sn Wà!shltigtúh Lhis.

Além dos vinte,e tantos indlgl-tádós á süééèdâb do Sr. Ml-giiBl Calmon, ha quasi outrostftitttls ürèfèndêfiab o Ministériodá Vla^Soi toãbs capazes deobrasbbbilçâé 6 de òütrás"tíbras, másiodos' especializados, áo que sedlzehi, ém estradas dfe rodagem,(lüâ éllès ootislderàm o "ciou7' dofüttlró pèriõaõ.-A mehdr obricorrencia éèta sen-dô á pástá da Marinha. E' goraid-crehg;à de. ser vitalício o seuactual titular.

- --- ¦'¦,-"— Cf

¦•¦ ¦¦¦¦' ¦"•-

Já chègal-am ao Thesouroos papeis do Estado do

Espirito SantoÉm nola que hontem publi-

fcámõS noticiámos que "ria ves-

pera, o director geral do The-souro havia telègraphádo aodtílegadoi fiscal no EspiritoSanto, reclamando a remessaúrgeriló dos papeis do concur-so ali realizado para ps.cargosde agentes fiscaes do iriipos-to de consumo.

Já hontem pela manha, che-góü a esta Capital, via terpes-trèj o delegado fiscal em Victo-ria, trazendo os esperados pa-peis que Hontem mesmo foramentregues ao Dr. Ahnibal Freire, ministro-da Fazenda.

Ao que sabemos foram seten-ta e isète os candidatos classi-ficados. Comp entre ¦ ôstes fi«rgurorn protegWos dp gabine-té, gênios, primos e sobrinhosde altos figurões, espera-sequo o concurso seja'approvadoimmediatamenle; .,

Sògündo hos foi informadoo candidato a quem Iwntemnos féforinlos, Sr. Mario ThenBlink, .nao logrou ser classifi-cado séh&ò èm'i2° logar, nãoobstante o que, dizem, será oprimeiro, a àér.norneado parao Úio Grande do Sul, niilitan-do em seu favor circumstah-cias ospecialissimas...

Vem a propósito estranhar-4nos, como o fizemos, a fre-quencia cütn que se realizam osconcursos para provimento dá-quGlles cargos, embora existamnumerosos candidatos classifi-cados em provas anteriores oqüe ainda não lograram sernomeados.

Quaes as garantias offereci-dftS áòs qüè «se sübmettèm aesses exames, so antes do serrgnt nomeados todos os càn-didatós áppfôvádos, áão àber-ias novas, inscripçõea para .ad-,missão de 'novos concorrentesâb emprego?" E' forçoso que sè adopte arespeito um efiterio justo, queamparo os direitos dos que sesubmettem a essa prova de se-'lecção de capacidades, jnuitosdos quaes o fazem com grandessacrifícios pecuniários semnunca lograrem a recompensaalmejada.

Ainda ha pouco foi nomeadoagente fiscal no Rio Grandeum candidato sem concurso,Dr. Pedro Orlando Pinto, pre-terindo muitos outros hahili-lados com aqueile requisitolegal.

Além de attèrilar contra a leiaquella nomeação veio des-alentar mais, os candidatos qüé-não cohtam com amparo, po-liticor-

Iniciaremos, nã próximasemana» a publicação

do nosso supplemen-tò operário

Jürhal affèitò âòs interesses e aspirações dàs cias-ses laboriosas, "A Manhã" assumiu, com o operariadoda capital da republica e de todo o paiz, um grave com-

promisso.Já em nosso primeiro numero, compromette-

mognos, tolemn<?meiHé< perante os fracos è desampara-dòs, à Velar fiel e dedicádamentè pelos seus interesses e

conquistas sociaes. E affirma-nos a consciência que não

mentimos nunca ao programma com que iniciámos o

bom combate, a.defesa intransigente e systematica dos

pequenos.Da linha de condueta que nos impuzemos, desde ô

primeiro numero de "A Manhã", jamais nos afasta-

mos. Não nos tentaram jamais mesquinhos interesses

de balcão ou a sympathia dos grandes e dos poderosos.Estamos edificando, com a tenacidade dos fortes de es-

pirito,'iiinâ obra inadiável dè prophylaxia moral.

E' preciso, pois, que em torno de nós se coogre--guem, sob a bandeira do mesmo ideal, todas as con-

scieneias limpas, tbdos os espiritòs sadios que ainda

consigam emergir do pântano moral em que se cha-

füfÜa, cada vez mais, a nacionalidade; \E é neste afan de conjugar os elementos sãos, que

se não deixam corromper pelo ouro.ou pelas promessasdos profissionaes da poliÜòa, què

"A: Manhã" irá bus-

car a collaboraçao èfficientèe leal dos que trabalham,

dos que produzem, dos que possuem .o senso pratico e

vefdadeiro da Vida.Os governos europeus comprehenderam ja, que nao

se pôde prescindir, pàrà a áolliÇão doS ^ablèinas süciaés

que assoberbam o mundo, da collaboraçao das classes

trabalhadoras, directamente interessadas nessa solução.

iniciaremos, pois, ha próxima semana, a publicaçãode um süpplemento operário, amplamente informativo,

com reportagens vivas e movimentadas sobre as classes

operárias, córil interessantes comhièfltarios sobre A vida

das nossas orgariisaçõfes dô classe e sem exageros dou-

trinarios. . < , „. , ._Sòlicitàfênios, pára â nbssa pagina, a collaboraçao

de prtsügiosos "leaders" operários, _offerecendo-lhes a

mais ampla liberdade de opinião-- A falta de Um órgão de classe, qüe lhes traduza

com'fidelidade os ideaes e sentimentos, o ornado

bràsiléirô èhcontrarâ nb sübplethenib d' "A Manha , a

melhor acolhida ás suas idéas e opiniões.

x.

A BUiiírficie (io Goyáz 6 (jc7,57 "I" ftelativáuiòiild ú tiotodu o paiz. Buü populaçãoteln vurimlo uu fioéuiuto es-tala: — 1S04 — 50.3(55 littbi-titntos; 1810 — OildOS; IS'23

150.000; 1832.— 175.000;18ÍI0 — 227.572; e, einfiifa,1923 — ,252.:i8t.

O Bhtáilò tlivitié-sê õtt 4!)muuicipios. Hu ali 5;2S(V.cJ8ttiiectãrÒH dè itiiitttts e lll;634

cstabcleeiinciitod ruraes, oc-cupando 24.828,210 lioctarcsc viiIpuiIo, globalmente, , . .244.187:65^000. Dos 16.01!)propricturios deuses L-stnbelc-cimentos, 15.061 são brasi-leiros e apenatt 58 estrangei-ros, a saber:.18 italianos, 15portugitcües, 11 tureoit, 7 lies-panlioes, 2 syrios, 1 allemão,1 austriaco, 1 iuglez o dois donacionalidade ignorada. O Es-tudo de Goyna tem uma pro-ducção agrícola aunual osti-unida em 65.13õ:267$000.

Existem 10 estabelecimen-tos industriais com o capitalde 1.8i)9:750$0li,>, produzindocerca dc 4.fl58:055$000.

A prnttiicçno goyuna dct-nnni'. de assucar fi. estimadaem cerca de 67.712, quintaesmetriôos, valendo, ,ap»j;'oiiina- r-duilifelite, 4;062:720,$t)d0. A Iiaguiirdento sobe, ánnualluêli- f>te, a 33.146 hoctolitros. Ob |ríbaujios existentes no Es-- %tildo èflò avaliados em . . .268.074:358$000.

Ha em trafego em todo oterritório . estadual 236.779kilometros dò estradas de fer-ro"". E para que melhor socomprchiyida o alcance nucparu Goyaz tem b aiigincntodessa rwlè, mista frisar' quo,

. em 192-4» anuo. em que sof inailgürrtrani ptíliéds desses

kilometros, a receita geral, do;; Estado era de 1.142:967$000

e b ífehdiiüento dd impostosobre as mercadorias trans-portadas .pela Estrada doFerro fói dc 67:3nS,?000. ^.. Em 1023, a receita -subiu-, ai3,Si)Q.:410$000), contribuindoiiquplio imposto ciiaii ròls...\

7G1:015?000.Em lüá4 o v.aldr da expor-

tação foi dc 3S.135:232$000,assim classificada,, scguudo ospi-oduf tos:

li- '•

*

i

do-

BoisVaccns ,CívllllbsSuínos .CaprinosAnlmaea

mestiços . .Café . . é .Xhrquc . ¦ .Arroz ....

„ beneficiadoAssucar . . •Eumo . . . .Jiiüioiras

rndiiH .Mtitleihls

toros . . . .Algodão cm H-ma

Algodão cm ca-roço . . . »

Sebo :Sôlli.Feijão . . . <Couros . . . .

f ^lantcigti s . .

Í Queijos . . i .Touciuho . • <

tottii . . ,

|'.,

í^' ¦.¦'iâv

ser-

em

141055:000$504:800$

50:280?2.94S:800$

1:020$ !

810$'8.055:055$3.056:570$2.536:620$2.265:194$'

917:702$608:017$

S5S:500$

025:500$

411:472$

2í>5:783$506:241$452:188$392:470$409:550$325:080$233:473$307:656$

~3S:135í232$

m..t«f——>"-•• , , , r...J-.-.-..^-t-«-..*.»-«-»*-»"'-'"»-'-,",",,,,"",",t"*"*'

As decisões abSüfdas TIçA militardoThesoüfõ

Teria sido revogadoRegulamento sobre as

em folhai

Viajantes do "Ofania"BÈCIFEt 4 (Do corréspoüdcn;

te) —: Pelo "Orania", seguirampara aiii os drs. Oscar CoutinhòjFrederico Çdrio e Gilberto Fi-ey-se, sendo que este ultimo seguirápara Wasbingtoní .afim de repre-sentar o "Diário dé Pernambudo"no Congresso Paii-Americatio '»dcJornalistas, a 7 de abril Vindouro.

ormpúDistricto Federal e Ütòtheroy

Tempo entre instável ê ameaça-dor, cbm bhuVas ainda, ipôfiBÍVéUmente fortéB. .[

Tempéi'àtüra — ém aècliiiíô.Ventos «* dó qúadranté sul»

frescos. ...Mútaâò do Rió — Tèmgò érltre

instável e ameaçador, coiii chú-vás posslveimehtô fertès".

Temperatura -4- em. declínio.Estados dò Sul — Tempo ner-

turbado, com chüvls eth S. Pati^lo, Paranfl, e Santa Catharlna;bom, nublado, ho Riô Gratidô dòSul. j: j

Temperatura — em declínioeíri S. Fàülo è Pardfiá, èfetávelem

' Santa Catharina é . ligeiraascíiisáo hò RIO Grande.

VéntõS — de sul a létíte atêSàfita Gâthàriha e de horte aleste no Rio Grande dd SU1.

A festa anniversaria da As-sociação dos Emprega-

dós ho CommercioR6àlíza-SB Hò proáínio doifilii-

go a festa commenidrattvâ do4G6 aiihivêrsarlõ dà Associaçãodos Bmpreéãdos ho Go.mmereío.

A solemnldade terá lbgar noedifício social, Avehlda Rio Bràn-cô fti Í20, ás 21 horas, promet-téndò raveStir-se dé feíahdè" kfii-maçáo. .

O 1? sdérètaíiô dà Aaãoolà^ilofari. o discurso állusivo ao fa-cto qüè se commfciiiora.

Seçulr-se-â. a entrega dos di-piomas aos sócios honorários egraduados, segundo as delibera-çoès tomadas há fèüniao dà ul-tlnià assembléa. dleiberatlva. ,

Òs hóvds sòcibs hòhorafids daAssoclaç&o sáò os Srs. Felix Pa-checo, Df. Htlguèl Cáliliòn, Dr.Carlos Porto Çafrélrõ è Dr. To-lêdõ DõdsWõfth, "A Kõilè", "OGlòBò" e "O Jórna.1". .

Ás graduações concedidas siloas seguintes: de bemfeltor, Srs.Arthur Òsorlò da Cunha Cabre-rá e Mlgtièl Ràphaél Baridòhy; de

MANIFESTAÇÃO AOINTENDENTE

CÂNDIDO PESSOAAnte-hontem, il tarde, em seu

escriptorio eleitoral ii rua da Rela-ção, o candidato a intendente mil-nicipal, Cândido Pessoa, fói alvo deuma carinhosa manif estação.

Cândido Pessoa qüé vem deobter em renhido pleito a princi-pál classificação entre os maisvotados, teve assim a oppórtunidadedc verificar a estima qlie llie votaa população desta capital;

Aqueile escriptorio, ornamentadode flOres naturaes não offereciacontrastes. Ao fundo destacava-sea mesa de trabalho e a photogi-a-phia dc Cândido Pessoa, envoltosde cravos de Petrópolis. A's 16 1|2horas, mais ou menos, ingressounnquellc escriptorio, o homenagea-do, sendo recebido com. grandesapplausos. Em primeiro logar, fh-lou o Dr. Luiz Paula e Siiva, queexaltou a grande victoria dos "In-tlèperidtíütes", salientando -, valordaquella homenagem, affectiva csiiitíêrà-.

Seguiram-se outros discursos,cada nual deixando . antever, a

consignações am t«fl«?Commentámos hontem i decisão

dò' diroetór geral do Thesòüro sb-bre oi Ilscacs de club de mercado-rias, áécentüâhdo como vein Bén-do variável. a jurisbruílemiia quea niais alta repartição de Fazenda,vem adoptando relativamente aosassumptos que lhe são affcctos, cmantém mesmo, já nos era dadoconhecer uma outra resolução ab-surda daquelle departamento pu-biico.

Custa acreditar, por berto, quenos tenhamos .eüvèfedàdo definiti-vãmente, eth ihaterla de adminis-tração1 fiscal, pelo rCgiinen daanareliia.

Porque não se chama dè áhar-chica a solução hõhtèm dada peloMinistorio da Fazenda á consultada'Ibspectòriã Geral dos Bancos,qüftntò ao íeginiòn de flscalisaçãoa que deve esthr sujeito o BancoAuxiliar das Classes da Bahia.

Esse' instituto dè efed.to comocessionário, que. é db Banco dosFunecionarios Públicos, desta ca-pitai, opera cm empréstimos aofünccionalisniò federal, bahiano.

O 'regulamento sobre as consi-gnaç3ès Cm folha,' que'ha poucoèntròu em vigor, estabeleceu nor-mds geràés pari o funccibhamentodos estabelecimentos • de creditoque transijam com os sènentua-rios da União.

Dentre essas normas figura a dese sujeitareni os ditos ostnbele-íimèntos á fiscálisaçãb da Inspe-ctoria Gerdl dos Bancpsi

Pois bem; o Banco flos Funccio-narios Ptiblicos desta capital e to-dos os demais qúe operam cmtàes empréstimos, estão sujei-tos tt fiáèalisação daquella In-spectoria, não succèdénüo o mes-mo, no entanto, com o Banco Au-xiliar das Classes dá Bnhia, ces-tsiónarin do Banco dos Funcciona-rios Públicos!.

Foi o qilè decidiu ministro daFazenda, hontem, declarando áInspectoria de Bancos qbo aqueilecstabelficlihento còütihil'tt sob aElácalisàção do DtVJbão Gualber-to líògüelfá, consultor da,'DeleSa-ciá Fiscal na Bahia. ¦

Mas, de que serve, ènião, oregulamento s0bre as consignaçõesem folha de pagamento? -.

ydalquer leigo verificara immc-dintiunente, da simples leitura dadecisão do Ministério da Fazenda,que este não poderá decidir, naespécie, como decidiu.

Fazendo-o, o Thesouro attentou

{..i..i..í;.í..«««»i"»»«»« •..•«••¦•"••.••••"•"•"*x j

?— L-~~~~

Na sfessáb dí hbntém, db l6Conselho do Justiça Permanente,na Auditoria da Guerra, entraram,cm julgamento os seguintes doscr-tores, do Exercito:

Carlos Nascimento Pinheiro, do2* R. I.l qüe tem pdr lidvógMode defesa o Dr. Cloyis Dunslicode Abranelics, sendo' absolvido porunanimidade de votos; _

Antônio Malheiro de Freitas, do3o R. I., que foi eondemniido aseis nièzes de prisão conl tra-baiiio. .:,¦;... ........

Tntóbftni entrou cm .lulsanientod insubmisso Humberto Murtihs,do Io ít. C. D., que teve por de-féfasòr ò Dí. Gai-ciá Dia* ile Avi-Ia Pjrcs e foi absolvido por uua-hiiMdhitc de vbtos.

O niesmo OòPsclho, recebeu adenuucia apresentada, contra p 2°Siaígèiito João Gonçalves PinheiroJúnior, aceusado do crime de .fuga.de preso. A requérinièüto do Dr.CÍovis Dunslico de rAbttihéheâj oCohselÍio por Unanimidade dc vo-tos, taihádou expedir alvará desoltura a favor do aceusado quo seencontra presb, dévoiído rcspohdetá processo éhi liberdade. ,

Em todos os processos Tunccio-'lihfám

ó aUditttrj D1-. Steihél- doCouto, o promotor Dr. DiogencsPenha e' ò escrivão Orlahliüo Lo-redos

PERNAMBUCO SOB O RE-GIMEN DO TERROR

O "crê ou morre" revi-Vescído pelo Sr. Sérgio

Loreto'

RECIFE, '4 (Do correspomlcn-

té) _ A policia continuando asérie de perseguições contra o vos-portino "A Noite,,, prendeu todosos seus redactoroH e typographos;Por este inotivò está süspeüsli asua circultição. lguora-so o moti-vo dessa acção pòlictal, uilia veaquo "A Noite,* so tem lithituUoápeuiis á critica scrciia íiitis liici-slva aos tlesliutiidos dò autuai gtt-verno, inserindo tambem em suascdlúinhW' ds coihinènturtós 'dós

jornaes cariocas em torho da ni(|s-má admiuistràção.

<..».,«„¦„«„»,¦«¦ .t...,,»,.».,»...-». .»-«„i„«.,i„i"»..i"»' ¦»'¦«•

UM ESCREVENTE DACENTRAL DEMITr

TIDOPor acto de hontem do.director

dá Cchtrtil do Brasil, foi delnlttidoo escrevente. effectivo., da 2" tlivi-são, Frederico Cascardó, qilc vlnliafaltando lio serviço há mais de 30más. :,.. -..i

PROMOÇÃO^ DE TELE-GRÀPHISTAS, NA CEN-

TftAL DO BRASILO dirèctbr da Centt-àl do Brh-

sil promoveu, hontem. a lolegra-piiista de 2" classe, o db 3a'01éga-rib José Rangel, e a de 3a classeo de 4", Sebastião Victor de Oli-vetrh.(,.».•.*.^.•^..^-^"•••••••"•"••••••!'•••"••••"•",•'•••••••'còütrá a lei, estabelecendo «madoutrina anarchica, além de peri-gòSá. : ,

Mas, como bem acccntuiimoshontem, a propósito do caso doafischès dé clubsi no mommito quopassa, não existe senão a preóccupaçiio tle attehder, nos sbiisjulgados* ás conveniências pen-

soaes das partes, na conformidadedo prestigio político dòs sétis pa-drinhos. ,.

B ê por isso justanicnte que alisãh lembrados diariamente cbmsaudades, os velhos servidores dnFazenda, dos tempos do austeroTribunal do Thesouro.

Succursal d' "A Manhã"érri Béllò Horizonte |

DIRECTOR: AD VINCULA '.

\REDACÇÃO E 'AbMINiS-

TRAÇÃO: Avonida Affonso, Pen-na, 2o àhdàr dò pàldèètè Qüiha-bara. ,

',. "!...:Serviço dé publicidade o assl-

gnaturás a oaryó do, director;A succursal publica semanal-

mente um '-Supplémonto llliis-,trado do Minas Geraes,,.

I

.1

bemfeltor ttraduado, Sr. Françis- , n,„n_n„,1n ..i,-,,.«ò DopéS Dlás Brandão; de bO- ^T^tiJ'

m;* ~im.

O novo escrivão da colle-ctoria de Itaocara

O governo fluminense promoveuo escrivão dá còllèctofiá dé DiiàNBarras, Mario CÍomide, pára igualcargo ,na collcctorla dd Itfaocutâ.

nemarlto. Srs. Oscar Costa,Làürâ Mácddò Volta, FrartclscoLaginestra, Augusto FerreiraSètUbali Jósô Sequeira Thfedlhi,Asprem Dayld do Valle e Anto-nlb Ltípes âàrbosa.

Por essa oceasião serão tam-bètri éntréjrues as cadernetas dòsnovos reservistas da Associação,cujo nümbrò éxééde dé dèni.

A festa tbrmlnard pòr um sâ-fáb dánsaiite.

enorme satisfação pêlo tttúmpóa "chapa "da

D. iíréilte única1Agradecendo a homenagem fá-

lou Cândido Pessoa, que produziuiini ái-robatiillor dlscitrsò, estigma-tisando a politica de campanário cprofissionalismo dos seits adver-sarios, Por último falaram, ain-du o Dr. Paulo e Silva e o nossoèòmpnnlicli-o Jòrgc SiràOés. Findosos discursos, foi servido uos pre-aehtcs um lauto "ilineu.".. _.....

J LEIAM HOJE j"Â FOLHA" I

Jornaí da tarde Independente e^de combate ;Dlrèüliipes: IWéiiBlíOe e AlfiUQuerque e l hn\n Guimarães

| PUBLICA:I * O Riò Cidade da JogatinaI fl Sr. Epitacio Pessfla, Mussolini fle FãnuaHa

KOTICIAS E REPORTAGENS ¦| LEIAM HOJE |

O ENSINO COMMERCIALNAÀ. É. C.''

Dtífnntb todo o coírehté inéz,sachaimáe ahectas na Secretaria daAssociação dos Empregados noCòmmei;cio ás itíscl-ipçSes hòscursos de ensino technico comniérciál da Associação dos Fràijregados no Commercio.

São dois esses .cursos — .0 d|merèanéiá b o dé còiitabilidádiambos feitos em tres turnos.

O programina do curso dc mcatteih é o seguinte: Io ánbo —íções de couimercio, aritlnnctfcacòíàmèrciál, geographia comm r-ciai, calligraphia, portiiguèü. efranoez, ou inglez; 2° anno—Mir-ciòlogia, iiiátliemnticá éòtóinei-clál,legislação fiscal, i'#,'dcs de boiitd-bilidade, portuguez o franoez ouinglez; 8o auuó -—Arte de vendai;,publicidade, economia politica, acfiS-,^õhciíi das finaiiçrtf!, direito cbill-ínorcial, Cspèrnntot e desenho ele-mentar.

Ó curso de contabilidade 6 foi- ':

to de.accôrdo coui o wegiiiuto prò-gramihá: ,

Io aiino — Contabilidade coih-mercial, aritlnnetica j cailnnçrciál,gòògráphia econômica, dactylogrà-pbia, cillligrápliia, portligiibü efrancez ou inglez;'-2° anno — Con-tnbiiidadé cominbrcial, íhátlibiüátl- ;;.ca cpmmèrcial, legislação fiscal,stenograpliia, pórtuguoz o francea -ou inglez; 3o áhnrt — Còhtáblllda-

'

de das diversas empresas, estatis- • |tica, economia politicd, sclehbià *tias finanças, direito coittnierciál, ;èsperàntq e calligraphia.

As aulas serão iiilfciadôs no dia »15 do corrente, sendo admittidos fii íiltitricUlá ds sócios inaiòres de i15 ainios de cdade, qua já pòâ,-stiirem instrticção primaria... ,,;/w

Além das iíiscripções pára Si \cursos completos) recebem-se ta$-bem inscripções para as aulásjr'avulsas. -?•'••?

Todas as demais, inforihaçdétnecessárias, são ministradas nóísecretari.il- da Associação, dia/'*mente, das 8 ás 20 horas...

J-i~> MUTItflD k-T ¦:**.*

'*VxJ!^'73h*„. i\'.?Í-< :v;" my&

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O ultimo pleito municipal pa-rece que,.ainda desta feita, nioafastou do Conselho algum) se-nhores qüo ali ao incrustaram havarl03 lustros,. rebeldes a qual-quer fricg&o de ppmada mor-curial. AH, ae maia daa vezes,

: j '¦'%

, ntto mudam nem os músicos, nem.- a musica, Só se varia continuai}-

do quasi tudo na mesma.:;'iSBí Asoim, tudo far- crer quo os

conselheiros: futuros sojam, omgrande parto, os meamos, conse-ihelroB- passados.. E quom quizercompor uma aatyra ao areopajocarioca do 1926 é «6- recordar odc 1926. ¦

Lá permaneoom, ..fazendo ques-tão do sacrlflcar-so pela capital(o com que desinteresse!), di-verãos cavalheiros qüe vacillamentro a galeria de P^utarcho e a

, (':• do barfío do Drummond,Hiamo-nos um pouco detendo

\gora a nossa curiosidade diantedo alguns desses legisladores vi-calicios, desses abnegados marty-res da funcçao de,bem servir osmunicipeB; dotenhamo:hos tam-nem diante dos nfio reeleitos; de-tcnhamo-nos diante do Conse-lho novo e antigo, como diantede um mostruarlo em que ha cou-«ias bizarras. Approximemo-nos—^e acharem conveniente— comímmensas precauções sanitárias,mas approximemo-noa.

Deploremos, ttntes de tudo, aausência de mestre Alberlco, que,deputado, prefere o subsidio, maispolpudo, da Câmara ao do Con-selho. Esse pedagogo transvlado-,ia política 6 o tal que ensinafrancez no São Bento, um fran-cez que não scra o do Racine osim o de Madagascar. Foi elle,que num discurso, citou Fradl-quo Mendes como sendo o perso-nagem de uma novella íranceza.

Motta Coqueiro 6 um ex-re-porter de policia. Quando tra-balhava no "Correio", contavao facto ao redactor de plantão,para que este elaborasse a no-tlcia respectiva, uma vez que elle,Motta, ainda nSo desvlglnado pe-las primeiras, letras, tinha maishorror a penna que a uma en-xada. Sabe-se até que, certa noi-to, mcttendo-so elle, audazmen-ie, a redigir por conta própria,Seu a uma local, referente aoroubo praticado numa egreja, cs-to titulo pomposo: "Roubo egre-gio";

No sr. Garcoz só ha de curiosoo andar: o homem recorda umboneco mal articulado e, quandoso zanga, dá, com oa seus gestoshirtos, a impressão do haver si-do mordido por uma tarantula.

Possuo o sr. Felisdoro Gaya umnome arcadiano de poeta luso,collaborador do "Almlanach deLembranças". Infelizmente, mo-rando na Cldado Nova, onde é bo-ticario, o seu rio Lima, o seuMondogo, ó o canal do Mangue.

O fraque abolicionista e re-publicano histórico do sr. Car-valho recommenda-o aos estúdio-bos de indumentária retrospo-ctiva.

Do sr. Mario Piragibe pôdedizer-se que ropete no Consolhoos be?los trlumphos oratórios quo

.o mano Vicente ainda não obtevena Câmara'.

Esto conselheiro, de nome que¦reacendo como uma flor italiana,é o Relâmpago, o Zaz-Traz da as-sombléa, o om quinze minutosreforma os saltos o mesmo as so-las das velhas lois distrlctaos.Dando opinião a respeito do tudo

i e legislando a propósito do tudo,1fi"0 sapateiro do Apelles ás voltascom os sapatos Neolln do orça-mento, sapatos que tanto apor-tam os callos do miBero contri-buinte.

A oratória do sr. Lagden pingasempre, ininterruptamente, comose esse ancião usasse o abusassedos chás diuretlcos.

Deste telegraphista ferroviário,ex-plolho das barbas do Irineu,não se devo dizor quo soja anal-phabeto, ao menos no quo con-cerno ao alphabeto Morso...

Vasolina fala com a boca cheiade calhãos, ensaiando-so talvezpara ser Demosthenes na outraencarnação. Não sabemos de me-lhor dizedor. A própria BorthaSingermann não o desbanca, em-bóra as mas linguas insinuem queas suas arengas, antes do seremrecitadas no Conselho, o são aolado dc certo professor seu ami-go, numa escola nocturna onde— oxceptuando-se aquellas noitesem que náo ha aula porque osalumnos vão fazor a barba — os'. adultos são obrigados a sentar-senos mesmos bancos em que so

! sentaram, durante o dia, os ga-rotos, o que força os latagões aencolherem-se numa attitude con-trâfeita de fetos em frasco de

}i«-. museu.Faz-nos o sr. Beaumont pen-

sar, simultaneamente, num ca-bareteiro de Marselha e nummandolinista de Nápoles. Carro-jga uns profusos bigodes roman-Scos, tem muito ouro (do dentis-' ta) na bocea o usa uns collctesfurtacôres em que se exerceu com

especial prazer, a fantasia deli-rante de um tintureiro bêbado.

Que bella barba a do sr. Cesa-tio! Bella barba para a. photo-ffaphia.de um árabe conduetorde camellos! Ao contrario, porém,ãos orientaes, o sympathico ex-edil veste umas austeras roupasnegras o é um cidadão tão zelosodo seu vestuário que, nos diassolemncs, costumava trazer a suasbbrecasaca de procer embru-lhada, de Campo Grande ao Con-selho, para não estragar o pre-cioso tecido.

Não menos vistosas silo as bar-bas patrlarchaes, as barbas de ai-godão em rama do sr. Menezes,homem que so recreia ao ver osou nome nos jornaes, ao ladodos reclamos a sabonetes e po-madas, e sabe quão importanteé usar a faixa bicolor, ser pro-curado pelas commissões de nor-mallstas, viajar de graça nosbondes da Light e bocejar no ca-maroto gratuito do Municipal,

;;;/¦¦:, pensando intimamente quo De-bussy é inferior á Chiquinha Gon-zaga.

Süo celebres as sobrancelhas"do sr. Pcnido, sobrancelhas em

beirai de telhado o onde caberiam'-dezenas de ninhos de cambachir-•ras.

:-'\,if>-... O sr. Paria 6 o Cicero do si-Jencio. Nos debates, mostra-semais lacônico quo os filhos daLaconia ou os membros da Aca-demia dos Silenciosos da Pérsia.E!, certamente, concisão demais.De resto, por que náo discursaelle? Num tal ambiente, todas asaudacias são permittldas. Bastater sólidos pulmões, gesticularaté o estuque do tecto e assegu-rar, como o outro, quo o carro doEstado navega sobre um vulcão.Fale o terá ouvintes, especial-monte quando, cá fora na Ave-nida, o calor está do esturrar ospobres mortaes e sempre ô maisagradável adormecer-se á som-

- . bra... Em seguida, os cuidados| orthopedicos dos redactores de

debates encarregam-sc de recom-.-V por os mostrongos oratórios.

O mala. curioso é quo quasi to-dos esses Lycurgos do largo daMãe do Bispo crêm-so cheios rio

prestigio, comparando-se aos que\ realmente o são e alludiiido, ¦ em

tom do perfeita egualdade, do ca-maradagem patuaca, ao deputadoA ou ao senador B. Lombramassim uni cortsta que proclamavaJÜ tor cantado ao lado do Za-natello! o pobro diabo figurarácomo um dos contrabandistas da"Carmen" o um dos sacerdqtcsda "Aida", emquanto O outro fa-zia o primeiro papel masculino,mas era como se foaso exacta-mento a mesma cousa. '

Conclua-se assegurando, seminjustiça nenhuma, 'que os nossosintendentes, .na quasi totalidade,foram sempre e sempro serãoapenas istoí cavalheiros do maioredade, no uso o goso de todos osseus direitos o muito estimadospelas pessoas' de suas relações,_O que elles fazem de mais nota-'vel é cortar com rogularldado ospellos, as unhas e os callos.. Abiogruphia desses. (Ilustres ano-nymos poderá ser composta comvç»'las dezenas cie pontos de ex-clamação o do pontos do inter-rogação. Só merecem um necro-loglo bem ompastelado, no sen-tido typographico, e tanto me-lhor quanto mais cmpastelado.

Legisladores acephalos que sósabem na rua, pelos commentà-rios dos amigos o quo "decidi-ram" no Conselho, pouco lhesaproveitou a permanência no Ly-ceu do Artes o Offioios, onde nemsiquer aprenderam primeiras le-trás, E, se falam, é abusandodo precedente aberto pelos seusillustres precursores das fábulasdo La Fontalne...

AGIUPPIÜjM) GIUECONOTA: — Devo uma resposta

ao gentlllsslmo confrade quo sereferiu, no "Jornal do Brasil" de2 do corrente, ao meu artigo"Ponns de pavão". E responde-rei assegurando que, no "Jor-nal do Brasil" de 9 de Maio de1925, ondo 11 o trabalho de mes-tre Lomelino sobro os plágios deMusset, não figura ai\s bitamen-te o nome de George M-i urevert,seu principal inspirador no tra-balho em causa. Entre as nu-merqsas informações aproveita-das de Maurovort, encontra-seapenas a citação fugitiva do titu-lo da obra deste, citação quo malse faz perceber, ladeada como es-tá doa titulos de varias obras deMusset. No jornal, era assim.Não sei se, em livro, houve mo-diflcação. Nao 11 o livro. Fal-ta-me vocação para o martyrlo...Provei ligeiramente uma fritadada cozinha literária do sr. Lomc-lino e tive náuseas. Querem, ago-ra, obrigar-me a jantal-o na in-tegra, da sopa á sobremesa...Não, não vai!

A. G.

•;ão á Liga. Quo Instrucções «.s-tara. recebendo o Sr. Aíranlo d*Mello Franco om Paris? (A Lisaestá sempre em Paris, onde nãofaltam deliciosas pernas íemitl!-nas em disponibilidade.) Que opi-lilões terá o gabinete do ministroa respeito da actuaçâo do nossaembaixador cm Washington, o Sr.Sylvino Gurgel do Amaral? Porordem do quem terá ido tãoapressadamente a Roma o npssoeminente, embaixador em Paris, oSr. Souza Dantas, cuja diacreçãoconhecemos o que não teria Ido.a Roma neste momonto conferên-ciar com Mussolini, se não hou-vesse de cumprir ordens de a1.-guom em posição de ¦ lh'as podei-transmlttlr? Quem terá mandadoo piauhyiense Castello BramoClarck, figura secundaria na de-legação do Brasil junto á Liga,dar entrevista a jornal, a elle,Clarck, que é sabidamente umcaladão, só desejoso de morarbem, comer excollentemcnte, bo-ber melhor e multo melhor ain-da dormir em perfumosa compa-nhla, únicos objectlvos da sua pa-cata vldá?

Isso é que seria interessantesaber. Oa communlcados do Sr.ministro do Exterior por lnterme-dlo das suas agendas remunera-daa nada interessam. Estamosconvencidos de que o Brasilactualmente não tem orientaçãoem política internacional. E\ coma devida reverencia, um carrosem cochelro puxado por um ca-vallo desembestado. Estivesse rioItamaraty um Rio Branco e asdirectrlzes geraes da nossa poli-tica externa, mesmo com todos ossegredos da secretaria de Estado,seriam mais ou menos conhecidas. Com o Sr. Fellx é impossl-vel saber em que pé estão as col-sas, porque chegamos á perfeiçãode ter na pessoa do S. Ex. um mi-nistro sem pé que teima em eu-Ciar o pé na Liga.'..

A-MANHA — Fexlo-feirn, 5 iln M»r-;,-o »o Iro • ¦-' ;\

• •.••••••••••••.•••••••..•••••••MU..*

ralá-ei mais saboreadnmènte, dcvagar."

O'sociólogo Noel tem dois tra-cos que o tornam credor da nossasympatiila: não se incommodoucom a nqasa bahia o detesta 'Var-

gas Villa..Volte, pois, Noel amigo. Have-

mos de recebel-o com todos os.re-cursos da nossa tonltroante aml-zade. Só não lhe promettemos aovação que teve o sou patrícioRamon, porque, para isso, é pre-ciso vir de aeroplano...

líil

O Pé c a Uri»A Liga da8 Nações continu'a i.

fazer *esperdlçar tinta, papel ochumbo llnotypographlco.

Agora ontra em ijcena o Papa.A Noite do hontem, publicandotelegramma do uma nova agen-cia — N. A. — que, segundo di-zem, significa — Nova, America-na — dizia, na primeira-columnada sua movimentada Ultima Ho-ra, que sua santidade trabalhavaa favor da Allemanha, do Brasilo da Hcspanha!

Via-so logo quo esse telegram-ina não podia passar de uma bla-gue, a não ser quo o summo pon •tifice houvesso tido paterna**commoções ao ler algum kllome-tricô telegramma do Sr. Fellx Pa-choco, semelhante aos seus |nter.mlnaveis discursos ao episcopadobrasileiro, citando Guizot e o vis-conde de Bonald a respeito das r? •lações entre Jeca Tatu' o a se-cretarla de Estado da praça dcS. Pedro, em Roma. Pilhéria Aimáo gosto. Pois, senhores, se oPapa nunca conseguiu, apezar dasua immensa força moral — im-monSa, indiscutível o integral-imente legitima — se o Papa nun-ca consoguiu ser admittido naaconferências da Paz em Haya, antes da guerra, nem nas assem-bléas preparatórias da fundaçãoda Liga;-se a sua voz poderosamal pôde ser ouvida durante ocanhonelo da Grande Guerra, se-ria agora, neste momento inter-nacional carregado de electricida-do ,que a política papal, a maisprudente, a mais duetil, a maiamalleavel, a mais observadora, amais subtil da Europa, iria des-cobrir-se pleiteando pela Hespanha, pelo Brasil e pela Allema-nha? Iria então a secretaria deEstado do Vaticano tentar impo.-á Liga, de que não faz parto, onden política pontificla nunca foi ad-mittida, esse panacjiê intragável— Hespanha, Allemanha e Bra-sil?

B para que?— Para — diz a Nova Awieri-

cana descoberta pela A Noite —para ter lá dentro tres cleitore.-'que posteriormente votassem pelaentrada do Papa como membropermanente do Conselho da Liga!Ora essa!.Pois então o Vaticano,so tem força para metter na LIríitres potências, não a tem para semettor a si próprio lá dentro? E?-tá-se vendo que isso 6 troça, por-que o cardeal secretario de Es-tado da Santa Sé, para felicidadeda Igreja, ainda não é José FellxAlves PéchOco.

Mas não haja temor de gaffesentre os que servem ao suecessorde Pedro. A própria A Noite si„incumbiu de corrigir o erro dosua Nova Americana, publicandona .5* columna da sua mesmissl-ma Ultima Hora o seguinte telo ¦

gramma da United Press, quo reproduzimos textualmente, respei-tando até a falta de senutido dnpalavra recompensação:

"ROMA, 4 (U.P.) — O Va-ticano desmente os boatosque correram a respeito daintervenção da Santa SC naquestão da recompensação doConselho da Liga das Naçõesuecroscentando que não teminteresso nesso assumpto."

Provavelrnente esta recompen-sação quer dizer recomposição,mas pouco imporia.

A nós o que nos interessa é sa-ber como estarão sendo orienta-dos os nossos negócios em rela-

Mecânica eleitoralUma das provas clássicas do

desinteresso com quo o eleitoradobrasileiro vae, ou não vae, lançara sua cédula na urna, é a ¦ uni-formidade da votação obtida pe-los candidatos. Em um Estado de20.000 eleitores, mais ou menos,um partido apresenta quatro can-didatos a quatro vagas existontos.E é sério, ou admissível, quo es-ses candidatos obtènharn, cadaum, 18.300 votos? Será possívelque, entro esses 18.300 votantes,nenhum delles antlpathlze comeste ou com aquelle candidato, equq- estes tenham, todos, o mes-mo prostiglo no Estado inteiro?

_Ab eleições para presidente ovice-presidente da Republica, rea-lizadas om Pernambuco, são umdos attostados mais pittorescosdesse processo eleitoral eob .me-dida. Para não desagradar ao Sr.Washington Luis ou ao Sr. MelloVianria, mandam quo. oa escrivães"ad-hoc" batessem chapa, lato 6,dessem a um o a outro um nu-mero absolutamente igual de suf-fragios. E de tal maneira foi obe-docido, que a Agencia Americanapodia fornecer, hontem, á im-prensa carioca, ò seguinte telo-gramma: . . , . .

"Recife, 3 — E' o seguinteo resultado do pleito presi-doncial conhecido até agora:Dr. Washington Luis, 27.04(1votos; Dr. Mello Vianna,27.04G votos."

A machina eleitoral do Sr. Ser-gio Loreto é, como se vê, tãoaperfeiçoada, que as eleições atéparecem feitas a bico de penna.A' semelhança das lâminas docortar preaunto, ella corta, cerce.um voto para o presidente, outropara o vice. E quando chega aotermo, vê-ae que as fatias foramem numero igual.

Eu nâo sou egoísta, — diráo Sr. Sérgio, — o que eu queropara mim, quero para os outros.

E sacudindo a cabeça:Assim, a bico de penna, é

que eu fui eleito...

Gentllena e conscleneiu...Ha conceitos que a gentileza

tolera, mas a consciência.,im •cor-

ta altura, repelle severamente, E',muito commum entre nós o habi--to de solicitar Impressões de vi-.sltantes, notabilidades estrangol-.raa mais ou. menos IdoneaB,, 80:bre serviços públicos. Diante deconvites relteradoB, oa'visitantescomeçam a sor gentla no própriogeato de acqulescencla aos chefese aggrcgados doa nossos aerviçospúblicos.

Ora, acontece que um relançode olhos, uma informação nli, umdetalhe apprehendldo acolá, nacomplexidade de um apparelha-mento administrativo, mexlmédos seus resultados práticos, queé o que menos dá na vista, o ode que menos se preoecupam cor-tos governos, não offerecè base ajulgamentos definitivos para quemtem um nome. Sô se permitiemmanifestar levianamente, em táesemergências, o co-uolhelro de In-dustria que deixa em casa, parauao interno, o critério das pro-priaa reaponaabllldadéa.

Noa Eatadoa, então, o expedien-te é còmmunissimo. Parece quo oideal dos governantes não è ser-vir 4 conectividade,, deferindo ájustiça dos contemporâneos o Jul-gamènto dos seus aptos. Pelo con-trarlo, é armar ao óífelto, coroan-do-ae com oa elogios apressados ofáceis das exterioridades.

O Sr. Sérgio Loreto detém orecord nesaa política meramentee8pectacular. O Sr. Amaury deMedelroa, possuindo uma vocaçãode genro Infinitamente melhor do

que a do hygienlsta, é quem mo-nopoliza o papel de cawclot dasmaravilhas administrativas doso-gro. Amanhece e anoiteço nas Do-cas de Recife, farejando a chaml-né dos vapores, na ancla de re-cambiar pelo braço — vamoa, va-mbs! — testemunhas insuspeitasdo% surtos-de progresso de quo o

governo é o animador mirifleo.No dia seguinte á consummação

.da farça, o mundo é conclamadoa curvar-se ante o gênio o a be-hemorencia. Divulga-se letra porletra o engrossamento.

Conta-se'. que, insistentementeconvidado, a tomar parte no Con-

gresso do Estradas do Rodagem,Instrucção e Hygiene, ultima-mente realizado na capital por-nambucana, o filho de uma das

pernas minlsterlaes da União lar-

gou-se daqui, afim de ver de per-to a palhaçada. Conhecendo, co-

mo aos próprios dedos, as habili-dades feiticeiras de Amaury, e,também chefe de serviços aanita-rios estadoaes, abriram-lhe as

portas do elephante branco, quo éo edificlo em que se centrall-zam os múltiplos o inoperantesdepartamentos da hygiene por-nambucana, numa recepção em

que. os requintes :do servilismo,

para um observador leigo, suppri-ria o mais...

A' sobremesa, ainda se não ha-viam amortecido os rcsalbos dachampagno, com que a prodigali-dade do loretlsmo redoira, a eus-ta do povo, a mais insigni-ficanto ou pífia ceremonla pro-tocollar, apresentam ao visitanteillustre a folha em branco do 11-vro de impressões. A gentileza dohospedo foi impeccavel. Mas aconsciência, essa chegou a tempode formular restricções á festeja-da capacidade do genro d<: «r.

Sérgio Loreto.Bem feito, farçantes!

Um libeSIo terrível. Conheci em Pernambuco, de onde me afastei ha

onze annos, o Dr. Pedro Gelso Uchôa Cavalcanti. Eraum velho professor, dos mais acatados da minha terra.Typo á antiga, imagem da fidelidade ao dever, prototy-po de virtudes domesticas — tornara-se uma figura in-tangível. Era uma figura diante da qual, nas ruas, tira-varaoíj o chapéo insensivelmente, á sua passagem...Não ha, neste paiz, illústração maior; forrando melhoractividade construetora de pedagogo. Âs suas lições illu-minam, reflectindo verdadeiro saceçdocio. Seus disci-pulos o adoram. De geração em geração, entre os queapprchenderam, acaso, por mercê divina, os ensina-mentos da sua palavra educativa e generosa, não háve-rá senão hymnos, que o bemdizem e enaltecem. .

Pois esse homem fugiu para o Rio, perseguido pelosbeleguins do Sr. Sérgio Loreto. Ha pouco, a qualquerpretexto, ou sem pretexto (o pretexto seria a passagemde bandos revolucionários nos sertões) a policia dePernambuco andou em dobadoura, no Recife... con-tra os amigos do senador Manoel Borba. Nas mesmascircumstancias, o presidente da Parahyba, Sr. JoãoSuassuna, amigo do truculento Sr. Epitacio Pessoa (sa-liento este facto, para mostrar a insuspeição, com queme refiro a S. Ex.), não prendeu ninguém, não exorbi-tou uma só vez, nem politicou infamemente. Mas aoSr.-Loreto não lhe aproveitam os exemplos de bomsenso e dignidade fünccional.. O,Sr. Loreto aproveitoua triste opportunidadee deliberou fazer uma vasta re-coita, com vista á sua indesejável sobrevivência nopoder... Visou, assim, elementos capazes de contra-rial-o e combatel-o no momento opportuno e visou, ain-da, personagens alheias ás misérias e aos latrocínios doseu governo. Ó professor Pedro Celso viu-se envolvidono torpe desvario. Uma noite, os pretorianos do Césardo Capiberibe invadiram o lar do meu velho mestre;entraram-lhe quartos a. dentro e só os dous septuagena-rios, o chefe e a esposa do casal augusto, escaparam ásanha dos bandidos: cinco filhos do eminente e vene-rando pedagogo foram parar na enxovia. Foram pararna enxovia, para ser logo soltos, a pedido de amigosdo governador, desnorteados e indignados com a vio-lencia do assalto. A's glorias do Sr. Loreto, no poder, seacerésce essa.

Li no "Diário def Pernambuco", edição de 28 defevereiro, a declaração'em que o impolluto Pedro Celsoexplica o seu desterro; delia extrai estes trechos: "Não

posso, nesta oceasião, calar a funda magoa e justa in-dignação que me acompanham, ante os vexames a mime aos meus filhos infligidos pelo governo do Sr. Dr.

Sérgio Loreto e administração policial do desembarga-dor Silva Rego, dous amigos que foram , arrebatados

pelo torvelinho da paixão política. Não cabe mais nestelogar, do que testemunhar o meu indelével reconheci-mento aos meus amigos e conhecidos que me trouxe-

ram, em captivantes, expressões de sympathia e confor-

tq, formal condemnação á violência que soffri. A Per-

nambuco desejo dias melhores que os acluaes." ^

Assim se despediu da nossa terra commum, Pedro

Celso. E em face dos lermos dessa despedida, eu indago

de mim para mim se o desapparecimento da Sibéria dos

Czares, com as suas gehennas infernaes, nao c um my-

tho, descoroado pela realidade dessa* sobrevivencias de

despotismo, em certas republicas. Governos de ladrava-

«a impunes' tripudiam, no Brasil destes dias sobre os

próprios lares que se deviam impor aos olhos desses

déspotas de pé-de-cabra, como sacrarios invioláveis.

MARIO RODRIGUES.

Pernambuco, tome tento. A Jios-pedagem do palácio do camire>'dasPrincozas, que o loretlsmo lhe re-serva, serviu do pretexto crimi-noso a mais uma das façanhas ('oImprobidade no trato dos dinhoi-ros públicos, em que é mestre oex-juiz seccional.

Mageatade mirim, não te lem-bras da casinha pequenina, ondose refugiavam a consciência e opundonor intangível da tua an-tlga magistratura?!...

A espada de Thcmix....Está feita a reforma da Jus-tiça Militar. O que nejlla se con-tém de bom e de máo,' não é obrapara commehtarlo ligeiro. Resal-tamoa, todavia, desde Já, o au-gmento de deapesa que ella vemacarretar, oontrarlamente ao: queconsta da autorização legislativa.Além disso, porém, a reforma mi-lltariza por completo o corpo ju-diclarlò do Exercito. Os auditorespassam a ser "coronéis" o o novocargo de procurador deverá com-portar o peso de duas dragonas degeneral... Haverá vantagom nes-sa modificação? Terá a toga damagistratura perdido o seu presti-gio, a ponto de nos acharmos nacontingência de a substituir pelafarda? Dlr-se-á que a espada .éparte do emblema da Justiça. Masa isso se pôde responder que abalança também o é, o nem as-sim os donos de armazém sãojuizes... O habito não faz o mon-gé. ÇucuIIoí won faclt mona-ehum ...

Teremos, portanto, apenas maisalguns militares do bobagem...Mas, o peor ainda não é isto. Odiabo é quo, no caso vortentej; aespada vae pesar muito na ba-lança... orçamentaria. B o em-bleraà assim não fica bem...

O. terror em PernambucoOs jornaes de Pernambuco che-

gam repletos dè detalhes em tor-no dos últimos desatinoB do go-verno eatadoal.

A vesanla do Sr. Sérgio Loreto,encontrando um pretexto mais uumenos propicio, entrou a exerce-.-,com uma f urla nova, ns mais tor •pes vinganças, implantando o ter--ror e a lntranqulllidado na cldado,

Apezar do não se achar Per-nambuco sob o estado de sitio, foram presas, durante uma semana,o jogadas aos cubículos da Deton-ção, varias pessoas do conceitosocial, entro as quaes' bacharéisem direito, apezar de nada con-star contra ellas.

Um facto narrado polo Jornaldo Recife, cm nota quo transore-vemos abaixo, dá uma idéa doambiento- do anarchla o desasao-cego preparado pelo governo. 13'o caso do uma patrulha do policia que, solta nas ruas, chegoua tlrotear o automóvel do com-mando da região.

Eis a noticia do popular rriatu-lino recifenae:

"A's primeiras horas de hon-tem, o automóvel desta região mllitar (7» região), que vinha daBoa Vista, ao chegar à rua 1° demarçoi recebou ordem do uma pa-trulha da policia para parar, nãitendo o 'chauffcur obedecido.

A patrulha fez, então, algumdisparos, tendo um dosprojectUalcançado o cliauffcur. O automo-vel ficou damnficado.

Esae auto da região fora a Boa.Vista, conduzindo um official doExército."

Pregos sem cabeça"O deputado Clementina- Fraga,'

professor da Faculdade, e, agorai,candidato, como todo -medico quésc presa, d Academia de Letras,é, além de um proíissional pro-\curadísslmo pela.s .damas, um.mundano da fila da frente. O Dr.Sebastião Sampaio, untes de sercônsul,tel-o-ía chamado, no Riopum dos — "Trcacnlos de Ge-deão".

Em um dos últimos bailes cor-nouaícscos, eon/ioce» o iMwtr»Medico no Copacaftano-Palooe/117110 joven e linda senhora, d qual-foi apresentado e com quem dan-'sou varias vezes. DUts depois, es-tava o sympathico deputado ba-hiano no seu consultório da ruada Assembléa, quando o porteiroannunciou uma senhora de meia,estatura, admiravelmente vestida,a qual dera o nome, havia adquUrido, já, o cartão de consulto,

Mande entrar 1 — ordenou,correndo a pôr-se epi, ordem, parareceber pessoa tão 'illustre.

A moça, entrou, fez-se reconhe-cer, e, com a graça das mulheres"coquettes", começou a narrar osc it caso.

Eu vou contar-lhe tudo, dou,- ¦:tor, — coweooM, — Voe poro ai-gun» meee», eu enfiei uma agu*lha na perna... aqui...

E indicou a batata da perna.A agulha começou,, porém, a

viajar pelo ineu corpo...Isso acontece multo, minha -

senhora.Eu sol, mos agora, a agulha,

localizou-se.Eu sei; localizou-se no seio es-

querdo, Não é verdadetA moça deu um pulo:Mas, doutor! como é que a»

senhor sabe disso? Como é que, osenhor descobriu qn« a aaulltaestá localizada no weit seio cs-qúèrdof

Ora, oomo eu descobril.f -*fez o Dr. Fraga,I E rindo, mas delicado'.'-—Hontem,no tango...

MARTELLO <fc 0.

responsável pelo vehiculo. O pas-sagelro, amante da palestra, tam-'bem auxiliava a direcção, fazendafunecionar uma ou outra peça dacaixa de commando e, divertia-se,:baBtante, quando o vehiculo, aoatrancos o om carreira vertlgino-sn, quasi derrubou um cárr.nhode mão, na rua Mariz" e Barros,o fez tontear duas senhoritas,junto ás quaes passou ,no largoda Segunda-Felra.

¦ Se alguns passageiros não de-ram attenção á essas coisas, ou-tros, mais cautelosos, viajaramcm constante sobresalto, por com-prehonderom a que perigo esta-vam sujeitos, com os divortlmen-tos, fora do propósito e de logar,a quo se entregava o chhuffcur.

Pareco-nos que os ftscaes nãodeviam prooecupar-se, apenas,com a conferência das passagonsregiatadas o arrecadadas, mastambém observar estos íactos ocensurar os motoristas que nãoao portassem com a dovida atten-ção no sou posto.

i«»»».»«»««*»'»«*«'»«M«*í«w»,*,*,t'«••NlMlHfKllHluM»^**1*"*"*"*

CASA LE1VASglezes o Nacionaes.zivas. 9 Ourives.

Chapéos íl-nos Fran-cezes,, In-

Marcas esclu-

Nfio eloglon n Gnanabarn SPassou pelo Rio um escriptor

hespanhol, Eugênio Noel, que foientrevistado a bordo pelo O Globo.E' um homem do basta e cara-collada cabelleira, em quem osnossos collegas descobriram "uma

linda cabeça de cabelleira a Dau-det e traços physionomicos a Bal-zac". Um dos nossos, companhel-ros achou no Sr. Nool uma cabe-ça a Suppé. Outro jurou que, selhe puzessem uns óculos, seriaSchumann...

Este homem de- tão discutívelcabeça anda percorrendo a Ame-rica inteira para estudar a sócio-logia dos paizes americanos. Oque elle disso a tál respeito nasua entrevista com O Globo nãonos autoriza a classifical-o entreos grandes sociólogos. Tudo ba-nalissimo. Entretanto, o Sr. Noelse destacou dos innumeraveis via-jantes illustres do velho e novocontinente em não elogiar as bel-lezas naturaes do Rio. Até queemfim appareceu um homem quenão nos localizou no Paraíso Ter-restre! Interrogado a esso res-peito, respondeu: "Entrei no por-to adoentado, de cama ,e não pu-de gosar esse espectaculo que di-zem magnífico. Quanto á cidade,preferi não descer. Estou com oespirito tão preparado para a suaimponente grandiosidade, que,confesso, tive medo de ahi me dei-xar ficar o perder o vapor. Te-nho de voltar em breve e admi-

De cnbo «le cBqnndrnA Havas forneceu hontem á im-

prensa este radiogramma:"Londres, 3 — O leader li-

beral annunciou, na Câmarados Communs, que o seu par-tido tencionava apresentar,durante os debates sobre acomposição- do Conselho daLiga das Nações, a resoluçãoseguinte: "A Câmara achaque as próximas sessões doConselho e da Liga íoramconvocadas com o fim ex-presso de ndmittir a Alloma-nha e dar a esta nação umlogar permanente no seio doConselho e pede que não seaproveite esta. oceasião paramodificar a composição ouconstituição do Conselho"."

Conta-se de um paiz long!nquoe estravaganto, em cujo territóriofoi preso um individuo contra oqual havia qualquer aceusação.Entregue a alguns soldados, es-tes" o puzeram á frente, e con-duziram-no a um pateo de quar-tel.

Aonde me levam? — inda-gou o infeliz.

Você vae ser fuzilado! — in-formou o cabo, commandante daesquadra.

Mas... se eu sou innocen-te!?... — gemeu o misero.

Que tem uma coisa com ou-tra? — retruca o militar. — Vocêvae ser fuzilado agora; se estiverinnocente, isso se verifica depois!

E' o ca30, exactamente, do lea-der liberal na Câmara dos Com-muns da Inglaterra. A pretençãode alguns paizes europeus, asia-ticos e americanos em relação aoscargos de membro permanente do

veiu exactamente da resolução to-

mada em Locarno, abrindo a por-ta á Allemanha. Elles queremaproveitar a opportunldade, o en-

tram também.Agora, porém, vem um inglez,

mais esperto quê os outros, o de-

clara:Bom, esperem ahi... Deixem

a Allemanha entrar e, depois, tra-

taremos do caso do vocês.Mas os pretendentes, que nâo

são ingênuos, não vão na onda,

protestam, em cOro:Nós?... Uma 6va!...

E continuam, firmes,

Ao novo sol, um lembrete...O governo do Sr. Sérgio Lo-

reto passará á historia das ad-ministrações regionaes com umalegenda arreplanto. Agora mesmo,o tyrannete está em vésperas doabandonar o palácio do campo dnsPrincezas, residência dos chefesdo Estado, no Recife, preparandoas malas, sem duvida/ nostálgicodo poder que se extingue aos pe-daços nas mãos do ex-purltanojuiz seccional, para oecupar umdos mais confortáveis o luxuosospalacetes da capital pernambu-cana.

Até ahi não ha o quo extra-nhar. Embora possivel numa de-mocracia em que a opiniãoestá impedida de fazer e des-fazer os governos, embora ain-da possivel —• haja vista oexemplo recente do Sr. RegoMonteiro no Amazonas — aexpiação dos regulos quadrien-naes que retardam o desenvolvi-mento e aviltam o conceito dasunidades da Federação, outra éa sorte afagada pelo sr. Loretoe os validos da sua grey. Lá está,nos Afflictos — coincidência im-presslonante! — bairro da aris-tocracia recifense, se ultimandocom esmeros de prodigalidade na-babesca (á custa de quem, vere-mos adiante), o palacete que teráem breve a honra de recolher osdespojos de um fastigio quo de-clina coberto de maldições.

E' mais um escândalo a defi-nir a espécie dè homem quo vaedeixar em outubro próximo o go-verno de Pernambuco. Atacadas,por conta do Estado,#as reformas

Conselho da Liga das Nações-pro- Isumptuosas-do palacete, proprie-

Peçam para verna "A CAPITAL" ascamisas "4 em 2" (qua-tro punhos em dois)utilissima invençãoqueteve enorme successona Argentina e em ou-tros paizes. As camisas"4 ém 2" são patentea-das sob o n. 15.263 exis-tem exclusivamente na"A CAPITAL" no Rio eem S.Paulo, sendo vendidas pelos preços das

camisas vulgares.(1504)

••i«ii>i»i-i<>i-ii"e»»»i'>i"i"tMi»i«i»i><f<«i«i»i»f

dade de um estrangeiro, indus-trial riquíssimo, ligado á situaçãopor conveniências politicas, nãotardam as criticas da gente debom senso. Sob a pressão do cia-mor-, publico, o governo fez Inse-rir na imprensa dócil a taes ge-neros de publicidade, uma notaque é um ludibrio e um' escarneoda primeira á ultima linha. Nãoperderemos espaço transcrevendoo documento do auto-cumpllci-dade.

Pretexta-se ahi, como motivodas reformas acceleradas e dis-pendlosas dáquelle próprio parti-cular, a viagem do Sr. Washin-gton Luis ao norte do paiz, via-gem aliás prpvavel, segundo osdesejos do novo sol, o que nãolho tira o caracter de hypothe-tica.

Formulado o pretexto, em tudoe por tudo capeioso, desvia-se cri-minosamente o dinheiro do The-souro, já de si, coitadinho, exan-gue, para enriquecer o patrimônioalheio, em bem de um plutocrata.E' para essas e muitíssimas ou-trás immoralldades que o contri-buinte pernambucano é escorcha-do. E o Sr. Sérgio Loreto regala-se com a investidura de rei doperdularismo administrativo, reinas vascas da morte embora, osem segundo.

O Sr. Washington Luis, se vierrealmente ao nurte, c saltar em

S.vmphonln adinlnUtrptiva...A cidade é um turbilhão de bu-

racos, do todos os tamanhos eespécies.

As ruas na sua quasi totali-dade, precisam do reparos. Seusleitos estão.em péssimo estado deconservação. Não ha calçamentoperfeito, nem paralleleplpedo nologar. Dir-sc-ia que ainda soffre-mos as conseqüências do governoterremoto. Mas... qual! — o quepadecemos é da falta de sensocom que o Sr. Alaor Prata en-cara os seus deveres de conser-vação da cidade.

De todos os lados, só se ouveum brado:

Esta rua necessita de concer-tos!

Por quo não so concerta estecalçamento?

E assim por diante. Em meio,porém, de todo esse coro, eis queo Sr.' Alaor Prata apparece deuma fôrma um tanto original: foieleito benemérito da Sociedade deConcertos... Symphonlcos... Nãoparece ironia?

E' a'vingança da cidade...

"Pcile-.sc nfio fnlnr no mo-torlstn"...Para segurança, não só dos

passageiros que se servem dosaiítojiwii&KS, assim como dos tran-Seuntes, em geral, de toda conve-niencia seria o cumprimento dasordens, que vedam as palestrascom os chauffeurs ou conduetorosde taes vehiculos. Não obstante,essa determinação se achar in-scripta em todos os carros, nemsempre a mesma 6 executada.

Vamos relatar o que presencia-mos, hontem, durante uma longaviagem em um omnibus, linhaAndarahy, desde o boulevard 28de Setembro até a Avenida RioBranco. Nesse carro, que passoupela primeira das vias acima, ás14 1|2 e chegou á Galeria Cru-zeiro ás 15 horas, um cavalheiro,junto ao chauffcur, se entreteveem animadíssima palestra comeste, palestra pittoresca, sem du-vida, pois dava motivo a boasgargalhadas, e tão attrahenteque, não raro, transcorria con aassistência do recebedor das pas-sagens, que também opinava edi-vertia seu companheiro.

O trajecto foi, assim, feito comabsoluta desattenção do conduetor

-ít.

PIlherlaH da praxe.., -

Do plano do reforma do largoda Carioca o rua Treze de Maio,Iniciada ha já alguns mezes peladepredação do velho e tradicionalchafariz do mesmo largo, faz par-te a demolição das fachadas doedifício da Imprensa Nacional •do theatro Lyrico.

Ao quo saibamos, porém, ne-nhuma providencia foi ainda to-mada para levar a éffelto essasobras. A Imprensa não cogita, ai-quer, de. mudar-se, ou, pelo nie-nos, do so Ir arranjar lá pelosfundos do edifício, afim de.dosoc-cupar-lhe a fronte. E o Lyricoannunçla longas temporadas thea-traes, quo,'certamente, tomarãotodo o resto dò anno.

E' claro que em taes condi-ções, as fachadas referidas con-tinuarão de pé por muito tempoainda. Ora, o Sr. Alaor Prata ti-nha falado ná necessidade urgen-to do "alargar as gargantas (sal-vo seja) da cidade, afim de des-afogar o trafego. E, para mostraro seu enérgico espirito de decl-são, desandou logo a picareta so-bre as pedras veneraveis do cha-farlz...

Com franqueza: para resultadosemelhante, não valia a pena pri-var a cidade de um dos seus maisexpressivos e característicos mo-numentos... Porque não ê de crerque em oito mezea, apenas, oactual prefeito consiga íazer oque planejou. Deixará, quandomuito, aquelle trecho da cidadeem ruinas. E quem vier depoisde S. Ex., que se arranje! Poiao Sr. Carlos Sampaio não lhe pre-gou a mesma peça com o morrodo Castello? Esssas pilhérias jáfazem parte da escripta... E'com ellas que os prefeitos se vin-gam una dos outros...

A nosRa musica popularUm conjunto de muslcistas se

propõe a ir ao Uruguay e á Av-gentlna fazer propaganda da mu-sica -;enuinamente brasileira.Executará somente sambas, ca-teret("s e outras coisas semelhan-tes, "de preferencia brejeiras. Isso,com certeza, será dé um successo.pyramidal. Argentinos e uru-guayo3, depois de provarem anossa pimenta, mesmo em versose sambas saltitantes, ficarão dai-dinhos pelos pratos que temos enão quererão saber... de outrascomidas...

O grupo leva instrumentos com-plicados, como trombones de idae uoíía e aquellas ensurdecedoras;baterias de bombo, matraca, ré-co-réco, etc. Objectos de impor,tação. E tem um nome, como tudoque se preza.

Chama-se "Brazilian Jazz". ¦

Ora, já viram maior dispa-rate?...

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Costume TROP1-cai, isnsnoo

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(1505).

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\ MÀNIfà — Sexln-Cclro, 5 dc Março tio 1028 IW

* 'V'

0 "professor" Chalrcoás voltas s

licianovamente

coma

Deve intervir no caso o Sr.Juiz de Menores

lin alguns annos já que. andapelas estações suburbanas da Cen-trnl, üm indivíduo que so diz pro-fessor e direetor do lutcrnatò N.S. da Conceição, coiii sede a ruaMiguel Uangol, cm" Cascadura, cque--dú -O' nome dc Henrique Iiip-per.Shnlrtfo.'

Varias têm sido. as queixas apre-senfnrlns"cdntri( elle nas delegaciasdns''23'/'c'"t!0ò districto, "por., es;

, torções sobre vários aspectos, por«lie! praticadas, .sem comtudo lo-grnr.apiirar algo dé positivo, pornão deixar o "finório., rasto poronde possa ser processado.

E'"Cbttlréo-de nina lábia tal,que'conseguiu :illudir'ate o juiz deMenores,. fazendo com que o* mes-mo^naadasse alguns desses infeli-zes pura o seu internató.

Hontemv appareceu na delegacia«Jo 28° '-districto, o si*l FranciscoJimeneiV "morador ú rua- das Sa-

• píiiras ,n.. 202,;.'em.'.Hònorio Gur-gel,

'nue contou ¦¦. ao commissarioSylvio .Cocliinrelli o seguinte:

!llú- dias .desejando internai' iao.tal Gollegio• um seu filho menor

de nohíc Antônio, procurou-Chnl-réo-e -pagoujlhó < adeantadainentcpòr exigência', a quantia de 110$,'sendo í)0$Òó_0 para a cama e 60$para. o peristio.

Ante-hontem, indo levar o refe-rido menor para a sua internação,não só não encontrou mais o tal•'professor,'.'' como ainda ouviu daspess^àlí ípie':estavam na casa, tèrelle se ausentado e deixando ape-nas 50$00O para a manutenção degrande numero de menores que es-tão ali passando até fome.

À autoridade acima, registou agueixa tal aqui a narramos, emandou a victima se entender com«9 direetor de'lnstrucção.

Parece-nos porém, que ê nmi-íeaso perfeitamente policial e devia\-nev aberto um inquérito commum-

cando ao mesmo tempo o fceto ao,sr. Juiz de Menores, para agirJcoino de direito.

Naf ípadasv maL '-&'imií->Ít!T*lÍimmmfim -1

hh . ^^--%^^Hdf-v/$H ^Bj jJsV^m\wSmm\\

fífimlmJKVmfíi' i ' áffiH ^2mB Pw¥"'

Mi m-:Wm II\i3-^---^Bmm* fl imm^msmmm^—o-—*™^ f

'.'.,¦ ¦ ¦ ,-¦Aspecto «lo almoço

reeimentode tres menores

foram pedidas providen-. cias á policia

Na 4* delegacia, auxiliar loram;4K'gistadas tres c«**Dmu*âicaç&Vs dedesapparecünento de. menorea.

O.primeiro caso se refere a An-tonio Benjamki Bstefrew, de 17 oa-nos de idade, £Hhò ie' Manoel Es-tevês, residente á rua Piratimng*' 'ICO, na* capita,! 'pauKsta.

Antônio Benjamin é de e*rbranca, mede lm.íO de altura, .temciibellos '

castanhos,, é português,'fala o hespanhpl e- tem a prefie-efio de garçon.

Sua família attubue a vinda des-ec menor, para o Rio, motivo por-que foram pedidas providencias áspossas autoridades.

—¦- -J-ülio Nelsea' da' 'Cunha Ma-1teliiidçV ".^íí."J5 àn^os de iútde, decor morena, olhos e cabellos pre-tos,%fi|ho, do Sr. Christovão For-reira ' Machado, funecionario dasecretaria- de Mdrinba, residente, naestação de:'S«pfii saia;deve in des-di o dia 20 do mez próximo pas-saJo, não mais voltando.

Seta iiae levou o facto ao conhe-cimento da.policia, adiantando que,Júlio Nelson trajava, na oceasiãode se''.ausentar,'roupa de brimlistado, calçava sapatos do tennisp tinha chapéo .cinzento á cabeça.

Era .Júlio empregado da fabricasita A rua S. Luiz Gonzaga nu-jncro.625.

—O terceiro caBO'se refere aHernclito Augusto de Souza; de 17annos dé idade, de c6r branca,espadaudo e de bastante altura; ca-.bellos avermelhados, olhos casta-nhos.

'„" •,';'.';; ;'\ "

.llerac.ito, que tem muita sarda

« falta de dentes, deixou a casadc seus pães, em Ubá, Minas, vin-do para esta-eapital-.'1 .

' •Pôde' a policia apurar què esse

menor esteve aqui empregado árua do Rezende,' esquina da ruaUbaldino do- Amaral, casa essa

que abandonou, não ha muito tempo.

AGGREDIDQ, A. CACETEQuando, esperava um bonde de

Irajáj no logar .denominado . "Pe-dreira,,, Leonardo Thimoteo . daCosta Filho, com 37 annos, co-cheiro, morador ' d Estrada doCollcgio ri. 26, foi inopinadamenteaggredido n cacete, recebendo va-rios ferimentos na cabeça, por Be-nédicto de'tal, seu antigo inimigo.

O nggressor apôs a façanha,(BVadiu-se,- en; victima apresentouqueixa ao ei/imissario Sylvio Co-chiarelli, do 23° districto, que afez medicar na Assistência doMeyer, e registou o facto.

A "BOIA" NO CORPO DEMARINHEIROS NAO E'

BOA.Existe na- Marinha, como no

Ílxercjto,Vinha tabeliã geral de dis-

ribuioão das rações.Por essa tabeliã são asseguradas

ás praças o numero de refeiçõesdiárias,'n quantidade e a espéciedc alimentação, .

Excusado scrü dizer que os ge-neros deverão ser de primeira qua-lidade, pois £ condição primordialimposta aos fornecedores dos mi-nisterios da Marinha è da Guerra,serem todos os gêneros de primei-ra qualidade e assim são elles pa-gos pelo governo.

Entretanto, segundo estamos in-formados, tal não acontece na Ma-tinha. A alimentação além de serescassa, cm desaccôrdo com o fi-xado na tabeliã das rações, appro-vudu pelo dec. 16.442 de 2 deabril de 1024, é ,de péssima quali-dade.

Kasta citarmos o café... Pelatabeliã referida, cada praça temdireito.a 140 grammas de café, noalmoço, 3 dias na semana e 140grammas ao jantar, 4 dias na se-mana; 40 grammas, no quurtod'alva e 70 grammas, no pequenoalmoço, diariamente.

Pois além da quantidade sermuito inferior ao determinado natabeliã, a qualidade é infiina.

Ü café mais parece uma decoc-cão de chicorca; ô o que vul-garmente se. chama "Rio-compri-ío„, não offcrccendo absolutamen-te qualidades reconfortantes.

As praças ignoram aquillo a quetêm direito, pois a Tabellaj que,de accordo com o n. 26 do decre-to 16.442 deverá ser af fixada emlogar conveniente,a bordo dos na-vios da Armada e estabeleeimen-tos navués, não. é'encontrada emparte alguma.

O sr. ministro da Marinha bem•pôde providenciar para. qiie a ta-bella seja cumprida, em beneficio'ias

praças da Marinha ,_

FESTASNo próximo domingo será.le-

vada a effeito pela Sociedade Re-creio dos Artistas, uma' festadansante, em sua' sede, a ruaBuenos Aires n. 136.

Em commemoraçflo ao an.-niveísario do presidente ' da Re-publica Tchecoslovaca, Sr. T. G.Masarlk;,; que se verlfkia-.hoje, aSociedade Brasileira Tchecoslo-vaca realiza nesta data' uma\fes-ta litero-muslcal no -pavilhãotcheco, ás 20 1|2 horas, cujo pro-gramma será. irradiado, pela Ra-dio Sociedade do Rio de Janeiro.

No Hotel Balneário, á praiada Urcá, realizou-se . hontem,conforme estava annunclado, obanquete que intellcctuaes é ar-tlstas do Rio de Janeiro offerecè-ram ao grande pintor Navarroda Costa, pelo exito de suas re-centes exposições.' Foi, sem. duvida, das mais bel-Ias e Interessantes festas, de ar-te realisadas entre nós. Desde oambiente, á, beira do mar, até aescolha das pessoas que o com-punham, tudo obedeceu á rigo-rosa orientação.

Poetas, pintores, prosadores,scientlstas, - csculptores e,. hp-mens de imprensa, todos elles segrupavam para homenagear'ogrande Navarro da Costa, cujaarte é um factor de brilho para-nossa'pintura.

Falou-lhe, em primeiro logar,o Sr. Celso Kelly, .cujo discurso,analysando a obra do homena-geado, procurava estabelecer-lheás", características, conslderan-do-a moderna; alegre e lllumina-da. Junto a essas considerações,elaborou outras a respeito domemento artístico e estudou ostrabalhos em íuncç&o do tempo.

Em seguida, saudou o festeja-d* do dia o Sr. Ronald de Car-valho. Encontrando em Navarro,nào aquelle marinhista, comod chamavam anteriormente, mas• pintor geral, dos amplos, hori-lontes — exalçou sua technica,fei sentir a alegria que se de-prehende da obra desse pintor eo considerou perfeitamente mo-demo.

Por fim, o professor Luclllo deAlbuquerque levantou-lhe o

•brinde em nome dos pintores.-A resposta de Navarro da Cos-

ta foi longa oração, de inteires-santes narrativas de suas via-gens, que lhe constituem a vida,Concluiu suas palavras com oprofundo agradecimento aos queo homenageavam.ANNIVERSARIOS

Hontem: Dr. Rodolpho ChapotPrevost; Sr. Américo das ChagasTVerneck; o menino Carlos Fer-nando, fllhinho do nosso confra-de da "Gazeta de Noticias" Syl-vio Terra; Sra. Raul Machado;senhorinha Christlna Guarany;Sra. Ignacia Melgaço Guimarães.

Hoje: D, Annita Vianna Mur-co; a, galante menina CeoiliaMurga , da Silva; Sra. D. - Mercê-des dé Almeida ' Vasconcellos,mâe do Sr. Ernesto dé Vascon-celles; Sra. D. Hugolina Saraivada Silva, esposa do Sr. AlbertoSaraiva da Silva, negociante nes-ta capital; senhorinha CellnaMachado, de Magalhães, filha doSr. Nelson, Machado de Maga-lhães; senhorinha Sylvra Mar-tlns, irmã do advogado Dr. Syl-vio Martins; Sra. D. AlmerindaPontos,, esposa do Sr. CarlosPontes; Sra. D. Leonisia deFreitas Gusmfto, esposa do . Sr.Oswaldo M. Gusmão Filho; Sr.Delso Lemos; Sr. Apparlclo San-tiago; o menino Fernando, filhodo Sr. Fernando de AlbuquerqueMartins Ferreira.

i Festèja-se hoje o annlver-sario. de S, Ex. Revma. D. JoséPereira Alves, bispo de Natal,aetualmente a passeio no Rio.

S. Ex. Revma. é uma das flgu-ras mais distinetas do • cloro ria-eional. Ordenou-se no Semináriode Olinda,. fazendo distinetamen-to todo o curso philosophlco etheologico. . Naquelle estabeleci-mento foi vlco-reltor e. depois rei-tor durante muitos annos.

Sob o governo ' archieplscopalde S. Ex. Revma. Dr SebastiãoLeme em Pernambuco, foi o.en-tão monsenhor Pereira . AlvesDeão da Sé, Cònferenclsta e Vi-gario Capitular na vaccanciapela transferencia daquelle émi-nente antlstite para o Rio de Ja-neiro.

Eievàdo ao bispado de Natal,a acção de S. Ex. nesse.alto.pos-to tem sido das mais intensas ebrilhantes. .

Orador Imaginoso e fulgurante,6 um nome de relevo da tribunasacra no Brasil.

Hoje,' será D. José Pereira Al-ves carinhosamente homenagea-do por. um grande grupo de'per-nambucanos. aqui residentes. Osmanifestantes irão levar-lhe suasfelicitações, na residência deD. Sebastião Leme, á rua Gus-tayo' Sampaio, no Leme, onde seaclia S. Ex. hospedado.CASAMENTOS

Contrataram casamento a se-nhorlnha Thereza Gomes da Sil-va, filha do casal major Euricoda Silva, e o Sr. A&hemar' Ma-ohado Saldanha, pharmaçèuticònesta capital.

Effectua-se amanhã o en-lace da senhorinha Barbara Sam-paio, filha do casal Sr.

"Erasmo

Sampaio, com o Dr. Eurico Bra-sil dos Santos, engenheiro civil.

As cerimonias reslizar-se-üona intimidade da família da noi-va, á rua Desembargador Isldro.

—- Annuncia-so para o próximodia 8 do corrente o enlace matrl-

!0S

pelo.noivo o Sr. Tofarii e Sra.D. Blvlra de Magalhães.

O acto religioso, em altar ar-mado sob a invocação dè N. S.da Conceição, será paranympha-do, por parte da noiva, pelos seuspães, o Sr. e Sra. major AntônioJosé de Magalhães,'.o'polo"noivo,pelo Sr. e-Sra. Dr. Raul Manso,chefe de gabinete do direetor daCentral.

Apôs a celebração, a famíliadós nubentès offerécerá um de-Hcado é .profuso "lunch", findoo qual os noivos partirão cm via-gem de nupulás.' -? Realiza-se amanha,' 6, o en-lace matrimonial' da senhorinhaMlchel de Queiroz, filha dò pro-fessor Anacleto de Queiroz, jáfallecido, com o Sr. Antônio Se-pulveda e Souza, do- alto com-mercio desta praça.

As cerimonias civil e religiosaterão logar no palacete da resi-dencla do cunhado da noiva, ocapitão de mar e guerra AlfredoAmando dos Santos, direetormilitar do Arsenal de Marinhadesta capital.

, — Contratou casamento na-Bahia com a senhorinha AlmlràPinheiro dos Reis, filha do" capirtão Manoel Pinheiro dos Reis e.de D. Delmira Reis, o Sr. ManoelDias Soares.NASCIMENTOS

Abel, fllhinho do casal Dr. AbelDomingues.

Lincoln; filhinho,', dò; Dr.Gracillano Gonçalves Cruz e desua senhora, D. Maria! José A.Gonçalves Cruz.

t- Isaac, filho, do casal Sr.Francisco de Andrade.

César Augusto, primogênitodo casal Dr. João Cintra.BANQUETES

Terá, logar domingo,, no Re-vstaurante Roma, o almoço quèos amigos do escriptor Odilon. de.Azevedo, lhe offerecem em rego-sijo pela publicação do seu- livro,;Casa de Commodos". ¦*

A lista para a insbripção en-còntra-se na- Livraria Leite Ri-beiro, acceitando-se, ainda, assi-gnaturas. Será orador o poetaVasco Soares de Moura.

Celebrando hoje seu natali-cio a Exma. esposa do capitalis-ta Renato Murce, D. AnnitaVianna Murce offerecè ás pes-soas de suas, relações um jantarem sua vivendo; á rua- ÂngeloBittencourt n. 35.PROF. MIGUEL COUTO

LEVERKUSEN ' (Allemanha);

4'<•— Chegou a esta cidade, í vindode Hamburgo, o professor Ml-guel'Couto, acompanhado de suaExma. família. O professor. Cou-to, a quem foi offerecida a gran-de medalho, de ouro, veiu. a estacidade especialmente para visitaras grandes usinas e laboratóriosBayer, juntamente com o corpoclinico da Universidade deMuenster (Westphalia). Foi of-forecido ao scientlsta brasileiroum grande - banquete, sendo omesmo muito festejado pelospresentes.

O professor Couto declarou-seencantado com a recepção e mui-to satisfeito com ò que viu emsua proveitosa visita aoslabora-:torios e fabrica Bayer.

Acompanhavam o professorCouto Beu illustre filho Dr. Mi-guel-Couto Filho e oDr, BastosNetto, seu distineto. genro e as-slstente.HOMENAGENS

Amigos, discípulos, e. admirado-res do professor Dr. «CarvalhoAzevedo, chefe da 24* enfermariada Santa Casa e conceituado cll-nlco nesta capital, : realizarãoamanhã a annunciada manifes-tação de apreço á sua pessoa. -VIAJANTES, Para Poços de Caldas, em via-

gem de repouso, seguiu o Dr. VazPinto, juiz federal da 3* Varadesta capital.; — Acha-se nesta capital o Sr.Armando Ruy Barbosa, do nossoconsulado em Cardlff,

Deixaram esta capital, comdestino á America do Norte, osSrs. Carlos e. Adalberto Dutra deSiqueira.

Para o Paraná seguiu o Dr.Gervasio Machado.' — De Buenos Aires chegou aesta capital, a bordo do "CapNort", o Sr. José de Mello Senr.a,sócio da firma Raul Senra & Cia.

Regressaram de Buenos Al-res o Sr; Leori Ducke Muniz, se-nhora e filhos.

No próximo dia 14 partepara o Uruguay o .Sr. Mario deMascarenhas Peixoto, do altocommercio- desta capital e' doS. Paulo..

Partirá hoje para Fortaleza,a bordo do paquete nacional"Bahia!" S,' Ex. Revma. D. QuinTtino Rodrigues, bispo do Crato.Segue hoje para a Parahybado Norte, a bordo do paquete!' Bahia", ás 14 horas, o Sr. Dr.João Alcides Bezerra Cavalcan-te, direetor do Archlvo Nacional.

moriial da senhorinha Olga Pa-checo de Magalhães, filha do Sr.major Antônio José de Maga-lhães, funecionario da Central doBrasil e aetualmente agente es-pecial da estação Marítima, como Sr. Prudente Ferreira, func-cionarlo publico.

Os corimoniaes civil e religio-so terão logar na residência danoiva, respectivamente, ás 15 e16 horas, testemunhando o pri-nvjiro, por parte da noiva, o Sr.e Sra. Octaliclo dos Santos, e

ANGELINA TAGANOA netriz argentina que vem á

frente du elenco de sua companhianão é absolutamente uma figurasem relevo. Pelo contrario.-- Asra. Angelina Pagano estevo mui-to tempo na Italia, tendo sido le-vadará. grande terra da arte poruni parente.

¦; •' Descjosa do cultivar a declama-ção, ingressou, sendo bem peque-pina ainda na "Reggla Scuoja deRecitnziqne;,, de Florença. Leva-va uma carta dc apresentação, deseu tio José Leoii Pagano . paraLuigi'Rasi, direetor da academiae áutu' da "Historia do TlieatroItaliano,,. Coni enthusiasmo. deu-lhe i Rasi us primeiras lições. Aotermo (lo curso tinha, como exa-me de proyn, que desempenhar oiiapcí de protagonista no '"

Gli In:namorati,,, de Góldoni. Uma dasexaminadorus era nada menos doque Eleònora Duse. Agradou-seDuse tanto da joven actrizinhaque no dia seguinte a contratoupara substituir em sua companhiaa .Emma Grammatiça, no theatroda' Pcrgoln... Substituir a Gram-matica, na. Pergola c em Florença,onde sc fala um italiano maravi-lltosamcnte puro jâ era alguma,coisa. ,

For umn audácia de menino.Estrépu cm "Gioconda,,, de D'An-.minzio, nó paiiel dc. Biancamai-ia.i.Qiie inolvidavel noite! O" famosocritico-Jarro,, juiz severo b tefri-;vel, entrou no palco;'eiítliusiasma-:do, chamando |)(da Duse, pára per-"guiitar-llie onde a havia ^rienrirtrado. E Jaiio o Doinenico Olivafaziam-na falar; em licspanhól, daAmerica, para convencer.ein-se de'que ella não era italiana. -Admira-vnm-se' de. que a pequena se ns-senhorcassé a.té dos matizes doidioma. , E o seu velho.mestre,Lüigi Rasi, chorava dc emoção, portrazfde Aijn bastidor.' -Depois foi a Roma.i onde fez aSamaritaptwcin -''1 Francesca do Ri-.,mini,, dc~D'Annunzio. Em segui-dá ¦ esteve na'Inglaterra, Allema-nha, Áustria e Trlcste. Seguiu-seentão a- sua actuação no theatroargentino onde ò seu nome é'umpregão de: gloria. ,

- Tal é a estrella da arte scenicadraniatica argentina que, dentrode quinze dias, vamos applaúdir noPalácio Theatro.

TRIANON.j Bstá dando as suas ultimas re-presèntações no Trianon-a ehgra-cada comedia de César, Leitão"Mádame está em Caxambu',, queserá retirada de scena no fimdesta semana. O publico aprecia-dor de bom theatro cop,tinu'a aconcorrer ás representações dohilariante original que npesíar dachuva tem levado ao Trianon nu-merosa assistência J,'.

Poltrona, 5$; camarote e friza,25$000. .-.. .;¦.,.

GLORIAA ¦ espirituosa revista " Zig-Zag1,,,

do Bastos Tigre, estii obtendo umêxito .ainda não attingido no thea-tro de revista. Este suecesso, po-rém, nao é sé de bilhoteria, é mui-to mais sob o ponto de vista ar-tistico. Possuindo um poema . re-pleto dè "chárges,, espirituosas, amalicia fina, sem fazer corar, temainda¦ ."Zig-Zág,, uma musica en-cantadora' c uma montagem origi-nai, dc bom gosto e luxuosa.

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RECREIO,. O tradicional theatro du rua doEspirito Santo' tem,' sido "pequenopara conter a numerosa ' coriedi'-rencia que a elle afflue.."TE-' quea sumptuosa "revista-féerie,, deVictor Pujol , "As encantadoras,,possue tudo' o que¦'; é necessáriopara agradar: graça, sem pornô-graphia, montagem deslumbrante einterpretação. irrepreiicnsivel. MarT'garida Max, a graciosa "etoile,,,tem vários papeis que provocamda platéa fartos applausos. - Ocorpo de coros 6 interessante e amusica deliciosa.

Poltrona, 5Ç; friza e camarote,25$000. ,''

S. JOSÉ'-O exito de espirito da,revista"Café com leite,,, original do ma-

estro Freire Júnior, ora em. sce-nn no São José, 6 notável. E' umapeça toda ella repleta de-situa-ções engraçadas, que fazem • rir,constantemente. Os seus sketohsbreves e alegres, arrancam boasgargalhadas pelo imprevisto ecomicidade das situações. Nem sóde espirito vive a peça, pois osinuumeros quadros de phantasin,tnes-como "A Revista,,, "A Phan-tasia„í "Meninas modernns;„ "Rorsa; e Beija-Plôr,,, v "Menina dossnpatos apertados,,, "Manteáux-bas,,, e outros, são razões dogrande suecesso. Também CelesteReis, Cândida Rosa e Nair Alvesapresentam grande parte dos nu-meros de phantasia, com um sue-cesso extraordinário. ; • .'

Poltrona, 5$; camarote, 25Ç000."CARLOS GOMES'.'.. Devido .ao seu enorme, suecesso,

apesar de contar mais de um cen-tenario de representações, con-tinuarú em scena, no tjscatro Car-los Gomes, a burleta-revista "Ai,Zizinlia!...,„ original do maestroFreire Júnior, com alguns nume-ros de J. Freitas. 0 çspectaculode hoje será cm liomcnngem ,ao%-aloroso Club dos Fcnianos, quepromoverá uma hiagnifica mani-festação no theatro, pela victoriadeste anno. "Ai, Zizinlia!....-„,permanecerá no cártaz: até domin-go próximo.

Segunda-fjira, será representa-da, em "reprise,, a engraçada bur-

leta de Gastão Tojeiro "O coronelda Estrella,,.

Poltrona, 3$; camarote, 15$000.

Ka uma "guitarra" depratas em Nictheroy!

Têm apparecido ali muitos2$000 falsos

Não é a guitarra de prata dosfadistas, mas uma dás varias"guitarras" de fabricar moedasde prata. A terra do Sr. Felicla-no Sodré está- infestada dqssa"emissão" á "Banco de Angola",em miniatura.

Um cavalheiro ali residenteprocurou-nos hoje afim de nosmostrar uma moeda falsa de 2$,

,de padrão recentemente posto emcirculação sem a effigie do Sr.Epitacio PessOa mandado gravarpelo ,dlto.

*DIsse-nos.o reclamante que é

a segunda vez quo lhe vem terás mãos dinheiro do prata falso,é que outras pessoas têm sidovictlmas do mesmo logro em NI-ctheroy. E solicita por nogsointermédio,, a,attonção das auto-rldades fluminenses para o caso.

•de flores Natu-racs ,— .CASAJARDIM — Rua

Gonçalves Dias n. 38 — Tol.2852, C. — Lcbrãó" & VValdc-ínár. (1413

Passagens fornecidas porconta do Estado

A estação de D. Pedro II, for-neceu, hontem, por conta de ya-rios ministérios C outras reparti-ções publicas, 1S>3 passagens, naimportância de 3:223!fS00.

?—— '¦ *•

QUIZ MORRERPor motivos Íntimos, tentou sui-

cidar-sc. cm sua residência, á ruàI''crna"ndes Guimarães n. 05, casaíi, ingerindo tintura de- iodo, o em-pregado no commercio, ArmandoBastos. ,

O tresloucado foi soecorrido pelaAssistência e a policia do 7o -dis-tricto registou o facto/..

AS COMPANHIAS LYRICASTHEATRO S. PEDRO — O

acontecimento, de grande importan-cia para o publico carioca é n an-nunciada^ visita, em meiados deAbril próximo, dn Companhia Ly-rica Italiana, integralmente orga-

A' procura de dois irmãos- Esteve hontem em nossa roda-cção o sr,: Vicente Domingos deFreitas, mecaBÍÇo, empregado nasecção de mecânica' da LagOa Ro-drigo do Freitas, que, por 'inter-médio de "A Manhã, quer saberonde so acham seus irmãos LuizJosé de Freitas e Deolinda deFreitas. Quem lhe poder

'fome-,

cer alguma informação a respei-to, pede o sr. Vicente de Freitaso.obséquio de dirigir-se á "A Ma-nhã ou. ú sua própria residência,á rua Marquez de S. Vicente, 3,na,Gavea.

iiisada.fna ítaliá, ' pela Emprega

Paschòal Segrcto, de • combinaçãocora os srs. Enrico Bonacchi eSylvio Picrgili, para inaugurar atemporada de inverno do theatroSão Pedro. Desso magnífico con-junto lyrico farão parte as - figu-

^ras mais, promissoras da scena ly-rica, aetualmente, sendo justo des-:tacar-se o tenor lyrico ligeiro Ni-no Bertelli, perfeito no' seu jogoscenico, cantando, com enthusias-

,mó,. no3 seus esplendidos agudos,como suecedeu, no Theatro Moha-med Ali, de Alexandria, onde 6seu suecesso' na " Cena delle bef-fe„, do maestro Giordano, foi con-sideravel; Adelaide Saraçeni, so-¦prano lyrico-ligeiró, que, acaba devoltar da Hollandà, onde cantouexclusivamente ."La Trnviata,,, cmHaya,, Harlem, Amsterdam, -.Rot-terdain, Utrccht e Groninger, le-vantando uma onda dc enthusias-mo com a sua maravilhosa "voz,

verdadeiramente excepcional .deexpressão c colorido.c pelo supe-rior senso de arte com que com-poz o personagem da heroina deVerdi, Saraçeni deixou recorda-ções. inesquecíveis na Hollandà, . o,que nãoé para admirar, pois se,trata de uma verdadeira e comple-ta artista. Também esteve.':. naHollandà . a soprano dramatiçp

-Stani Zawaslta, que obteve grandesuecesso, com . "Aidn,,, Trovato-rc„, "Tosca" e "Gioconda", sue-cessivamente, sendo proclamadacomo uma das maiores, cantorasque já estiveram naquelle paiz.. Asua voz robusta, cheia de. expres-.são e de dramaticidade ¦ evo seutemperamento excepcional .'gran-gearam-lhe uma justa.fama. Taes'elementos figuram/,' a0' lado Jtje

"òfl1

ti'os.'jlãò!.;íiricno'sv>, i^iiíórforitos; V.naComniinhja; LiUüda. :dó?,Tl},è,at'íp S^ç,Pedròi. em Abril. , ¦' •

.THEATRO LYRICO: A Companhia Italiana de Opera,que a 15 do .corrente deve estrearcom a "Aidà,,, no theatro Lyrico,está sendo esperada com grande'ansiedade e a mais sympathica.espeetativa. , -;

j Tudo faz prever uma 'feliz tènj-,porada, quer sob o ponto dò vistaartístico quer sob o ponto de-vis-ta financeiro. ¦¦.¦¦¦.

A assignatura aberta na bilhe-teria daquelle theatro, com 20 ;o|0de abatimento, sobre os preçosavulsos', para 12 operas cm. pri-meiras representações tem tidouma jargá acceitaçáo. ..

E' que o publico comprchendeufacilmente a intenção da empresaViggiani que aproveitando a.gran-de "lotação do seu theatro, cujasalagósa ainda da fama de teruma acústica inegualavel, pôde es-tabelecer preços mais que razoa-veis, sem prejudicar a parte arlis-tica dos cspectaculos de sua trou-pe lyrica, que se não é uma com-panhia de luxo, não é também umconjunto artístico secundário. Ab-solutamente. Trata-se de uma habi-,lidosa òrganisnção artística emquè as operas serão cantadas den-tro de montagens decentes, porartistas incapazes de as sncrifi-car c com as partituras executa-dás ,por professores competentes,sob a regência do illustre mães-tro De Angelis.

A NOVA PEÇA DO TRIANONDecorrem animadamente' no

Trianon os ensaios da celebre co-media franceza "O Homem., dasCinco Horas,, (Le Monsieur de.Cinq Hcurcs), original de'MauriccHennequin e Pierre Veber, tra-ducção de Renato Alvim que teráh sua "premiére,; na próximaterça-feira. Essa peça què con-t'uni'n ropresentando-se em Parisno .theatro , Scnla'com formidávelsuecesso, contando jú 1.000 re-presèntações, está aetualmente emscena em Lisboa com muito agra-do, sendo a critica e-o publico upa-nimes em julgal-a uma verdadeirajoin do theatro francez. Andoupois acertadamente Procópio , Fer-reira cm incluir no seu .vasto re-pertorio a encantadora comediaque segundo nos informam estámuito bem distribuída na homoge-nea companhia do Trianon, desem-penhando Procópio ,o papel do ele-gantissimo banqueiro Leão Precar-dana, o qual dará uma maguificainterpretação. Os scenarios de ."OHomem das Cinco Horas,,, dc Ma-rio Tullio são de grande effeitosendo a enscenação de Christianode Souza.

Noticias Religiosas0 ETERNO INIMIGO

O "Correio da Manhfi." semprofoi um encarniçado inimigo doscatholicos. Quem quizer se con-vencer disso, percorra-lhe a col-lecçtto, onde ha do encontrar, en-tre outras, aquella torplssimablasphemia acerca de S. Joílo oda Família Sagrada. Essa blaS"phomia foi denunciada com pala-vras do fogo por um dos nossosmais autorlsados órgãos catholt-cos, que a rebateu brilhantémen-te. Mas o "Correio" não so corri-giu, nem se corrigirá, provável-monte, tão cedo.

Ha pouco, querendo atacar umdo seus inimigos políticos, o or-gão-padrão da Imprensa verme-lha do Brasil desancou a Egrejaa propósito da concessão de titu-los nóbiliarchicos que ella reser-va pam «s catholicos lllustrescujos serviços á causa do Chris-to os tornam dignos dessa honra.O "Correio"' dlsio quo são muito'caros os titulos noblllarehicósconcedidos pelo Papa. Caras tfimcustado ao Brasil as taes campa-rihas regeneradoras do orgáo dolargo- da Carioca, o princlpe, in-contesto da "chantago" neste ono outro mundo. !

O •'?Correio", não ignora quonão ha nenhum dinheiro capazdc fazer com quo Sua Santidadeconceda um titulo do nobreza.auma pessoa quo o não mereça.Neni todo o ouro ganho pelo Sr.Edmundo Bittencourt no decursoda sua vida jornalística (o quenão é pouco, creiam os senhores)séria capaz de subornar já nãodizemos a consciência, n\as umsimples acto de Sua Santidade.Todos os homens que usam titu-los pontifícios sõ os receberamdepois, de diligentes pesquizassobre a sua honorabiltdade e ser-viços prestados á sociedade chris-tã. E' claro que a concessão'dostitulos não torna ninguém; im-•peccavel .e nâo evita que venha,a degenerar "por este ou poraquelle motivo. As despezas uni-cas quê se fazem mister não vãoalém dás' que os governos de to-dos os paizes exigem, por meio detaxas espcclaes, , daquelles querecjeberà, diplomas e honras va-rias.'" ¦• '-',::

A^orpeza com que o "Correio"aggride a nossa fé e os nossosdogrhalS 'çfjfíi :£ ^e^dir um correctl-vò serio. Se o deixamos á solta,váe por ahi um escoucear que éum Deus nos nouda.

.Nés.;n&0 sabemos, em geral, fa-zer valer,,ps .nossos direitos, anossa ' fòrôa: por isso qualquerpelin^réca^dé,. má morte se julgacom o .direito de offender-nos empublico, e róflb. *.

;'! Também, são os catholicos amaioria: dos: que contribuem comp seu dinheiro para quo o, "Cor-rolo'''viva, prospero e... nos in-suite.» 7 ¦ ,-¦¦' (Do semanário A Cruz, dirigidopêlo ^yigarlo Geral desta archi-diocese:. Monsenhor R. Costa Re-gO>:dè'28-2-926.) ,

ESPANCOU AVFIKHÀ EFOI PRESO

Accusado de ter espancado suafilha Laura de Jesus, do 0 anuem,foi preso pela policia do 11° dis-tricto, o indivíduo Antoiio Cam-pos, casado com D. Maria Rosa cresidonte, com sua íamua, a ruada Harmonia n. 35.'

A pequena Laura vae ser suo-mettida' a exame de corpo do de-licto. e

ÈSPlfeiíJSMO

preços baixosNA GRANDE VENDA DE LIQUIDAÇÃO

CflSfl V0RKRua Assembléa, 22-24

CAMISAS E CUECAS DE TRICOLINEA PREÇOS DE PERCAL

GRAVATAS E MEIAS DE SEDAA PREÇOS DE ALGODÃO

-'— Comprem a preços baixos —1501

UNIÃO ESPIRITA SUBURBANACom affluencia de grande nu-

mero. de associados realisou-se,domingo', ultimo,, ãs 16 horas, aassembléa geral ordinária parapvestação de contas e eleição danova. directoria.!';'

-Lido o parecer da commissãofiscal, a assembléa approvoú una-nim;ente,'òB-"-a'ctos da directoriacuja mandato éspirava, bem comoo relatório da,presidência e balan-ço social,' ,'

'

A nova directoria ficou destemudo consumida: presidente, Igna-cio Bittencourt; vice-presidente,professor Philippe Santiago; Io se-cretário, Alcindo Terra; 2o se-cretário, Josó Tosta; 3o secreta-rio, José Ferreira; Io tliesoureiro,Américo F. de Almeida; 2° the-soureiro, capitão Henrique da Sil-va Loureiro; procurador, Dr. Pe-dro Castello Branco; bibliotheca-rio, capitão José de Almeida For-tuna; direetor da Livraria,'AntônioFerreira de-Almeida; direetor daAssistência, José' Guimarães; di-rc-ctor uo ensino, José Franklin deMattos; directoria do Asylo, DonaJulia Meinck da Silva.

Foi a seguinte a commissão decontas: Sylvestre Caldeira, JoséRodrigues c Francisco > Lucas.

EVANGELISMO

O AUTO FUGIU.;.Foi atropelado por um. auto, na

praça 11 dc Junho, o menor Car-los, de 8 annes, residente *om seusprogenitores a rua Mesquita, Ju-nior sem numero.,. ,

A policia do 14» districto regts-tou a oceorrencia, tendo feito, an-tes, com que o pequeno, que rece-beu ferimentos pelo corpo, [ossesoecorrido pela Assistência ,.,*+„+.*-,*—.-»;¦:••*' ¦'¦»'¦• ¦• ;• • ¦ ¦ "'•

mostram claramente quem é 0'En-vindo de Deus. . .

Desde o principio da creação domundo, Deus viu a corrupção go-ral do gênero humano, c entãopara que o seu amor fosso ínam-festado aos homens, mais tardefez, que o seu Unigenito tomassoa fôrma do simples creatura, ti-íesse ó mesmo physico quo te-mos, soffresse fome, sede e f.idi-gu: E o Vorbo se fez carne,, ohabitou entro nós; (S. João 1:14)— como homem, EUe nos foi se-melhante em tudo, menos no pec-cado, porque além do ser o Filhode Deus, também é Deus.

João, dando o seu testemunho,diz quo Jesus é a luz que alumiaa todo o homem; é pela sua sabe-doria que encontramos nos qua-tro Evangelhos e que temos acerteza absoluta de que Jesus éDeus e o único vindo á terra como missão do salvar os peccado-res, ¦.

A sua doutrina é luz que.irra-dia nas almas que estão em tro-vas, é pão que sacia os espintosfamintos c água viva parasatis-fiuíor aos sequiosos. ,.;~

Jesus mesmo disso: Eu sou ocaminho e a verdado e-a vida.Nin-jiiom vem ao Pae, senão por,mim (S. João 14:6).

Elle nos rovelou nesta passagema sua missão entre nôs.

Ello é o caminho que nos levaa Deus; é pelo seu intermédio quevamos ao Pae, porque a sua pa-lavía é infallivel.-.'-'

Elle é a verdade porque é Deuse- Deus não mente o nos ensinasomente o que é-justo e santo,

Elle é a vida porque sendo tom-bem Deus tem o poder de vivificaras nossas almas, c pela fé ina-balavel que temos n'Àquello queexpiou na cruz as faltas de todasas gerações ó que sabemos comsegurança, quo apôs deixarmos cs-te mundo, iremos'para junto d'El-le, onde no& aguarda a vida éter-na.

Aqui na terra a sua Palavra évida, que nos conforta e alimenta,e pelas suas lições encontradas noNovo Testamento é que temos denos guiar; .somente ellas ó quenos faliam do Filho Amado dcDeus, e ahi achamos a sua von-tade,

O nosso Pae Celestial não con-sentirá de modo algum que JesusChristo se utilize do corpo d'umhomem peccador, para que a suadoutrina o o seu desejo sejammanifestados ao mundo.

Tal cousa não Buccederá cmtempo, algum. . . ,:„ ¦¦¦

Jesus pregando o sermão damontanha falou aos seus discipu-los: Àcautelae-vos, porém, dos fal-sos prophotas, que vêm para vósvestidos como ovelhas, mas inte-riormonte são lobos devoradores.(S. Matheus 7:15).

' Q Mestre sempre previdenteporque a sua divindade tudo lherevelava e nada lhe • ficava occulto,sabia que outros surgiriam cm seunome e enganariam a muitos;mais uma vez recommendou aosque o seguiam: Porque muitos vi-rão em meu nome, dizendo: eusou o Christo; o seduzirão muitos.(S. Matheus 24°:5).

Depois dc tantas provas do co-mo Jesus Christo qifcr, que oacompanhemos, nada mais temos aduvidar do seu poder e da suavontade.

O sacrifício feito por EJle noCalvário, resgata as nossas faltas,e nos purifica, lavando com o seusangue as marichns peccaminosasdas nossas almas;

A salvação dos peccadores de-pende do arrependimento sincerodos seus dolictos, e creiam firme-mente que Christo, o Rcdemptordo mundo, nos dá um noVo nasci-mento.,

A salvação ê para todos medi-ante a fé; é offerecida de graça,sem dinheiro e sem preço. È emnenhum outro ha salvação, por-que também debaixo do céo ne-nhum outro nome ha dado entreos homens, em que devemos sersalvos. (Actos 4°-12).

Wladlmir Matta Júnior.

A VINDA DO SEGUNDOCHRISTO OU OS FALSOS

PROPRETASDesejo em primeiro logar agra-

decer á redacçâo da "A Manhã,,pelo acolhimento com que necedeuao meu pedido para que fôsse pu-blicado este pequeno trabalho, oqual tem por fim combater certasdoutrinas e idéas levantadas con-tra o.Evangelho de Jesus Christo.

Lendo ha dias, um jornal, fiqueibastante apprehensivo deante du-ma noticia intitulada: A vinda doseguindo Christo.

Esta nota nos foi enviada deLondres, onde a senhora. Annic-Besnnt, chefe.da Sociedade Theo-sophica nos relata as suas impros-soes sobre o hindu' J. Krislinármurti, ao qual esta theosophistaconsidera como predestinado e umvchiculo por meio de quem, JesusChristo, o Salvador dá huinanidn-de possa se servir afim de estarem contacto com os homens.

Jesus Christo já veio a esteinundo e não o conheceram; virá'segunda vez, porém, para julgaròs vivos e os'mortos; Elle seacha vivo á dextra de Deus, inter-cedendo por todos nôs.

Baseando-me em algumas passa-gens das Escripturas Sagradas,quero expôr o assumpto de accôr-do com a norma christã.

Todos os livros da Bíblia Sa-grada, desde o de Gênesis e osprophotas, excepto o de Esther,nos faliam d'Um, que seria en-viado.

Segundo o Evangelho de S. Joãolemos os seguintes trechos emque o Apóstolo nos dá testemunhodo verdadeiro Christo.

Este era a luz verdadeira, quoalumia a todo o homem que vemao mundo, (S. João 1:9).'

Eu vi o Espirito descer do céocomo uma pomba, e ropousar so-bre ello (S. João 1:32).

E eu vi e tenho testificado quoeste é o Filho de Deds. (S. João1:34).

Pois bem, estamos deante detres versciculos da Bíblia que nos

Minas pelo telegraphoPARA IRRADIAÇÕES DIÁRIAS

BELLO HORIZONTE, -1 (Docorrespondente) —Installou-se notlientro Municipal o. alto falantedestinudo a fazer irradiações dia-rias.ITAPECERICA VAE TER ÁGUA'BELLO

HORIZONTE, 4 (Docorrespondente) -—A Câmara Mu-nicipal dc Itapeceriea está reali-sando as obras de abastecimentodc água á cidade.

/ INCENTIVANDO O ENSINOBELLO HORIZONTE, 4 (Docorrespondente) -— O Dr. Sando-

va) de Azevedo, secretario do In-terior, tem. dado um enorme im-pulso no nr.jiiiio estndoal, insenti-vando todos os meios que o pos-sam desenvolver. Fundam-se con-stantemente novos grupos com es-colas isoladas, ambulantes e caixasescolares, sendo que as existentesestão com um maravilhoso desen-vol vimento. Todas as, cidades jápossuem Associação de Mães deEamilia, fiinceionondo com provei-to para a instrucção. Até os nlumnoatomam iniciativas úteis ao ¦ onsino,como ém Serro, onde as tereciran-r.istas abriram uma subscripçãoafim de comprarem gorros para ascollegas pobres.OFFERECEU SEUS SERVIÇOS

GRATUITAMENTE, BELLO HORIZONTE, 4 (Dc,

correspondente) — Em Nova Lia-nn a cirurgia dentista Diniz Valleoffercccu seus serviços gratuitosaos mennios do grupo escolar dalocalidade.

Chegam constantemente il seere-taria do Interior notícias do. pró-gresso nas casas o instituições deensino no interior, Na capital osestabelecimentos no gênero estãoemfranca prosperidade. "*

EXPOSIÇÃO PERMANENTEBELLO HORIZONTE, 4 (Do

nosso correspondente) — Conti-níiá muito visitada a exposição per-monente do Estado, franqueada no\publico diariamente no CollegloArnaldo.

AMPARO A' MISÉRIABELLO HORIZONTE, 4 (Dp

correspondente) — Os <:onfriidcsde S. Vicente de Paula no in-tuito do sbceorrer a pobceza, pro-ctrnram.conhecer as cond-.-õcs dosmendigos" que enchem as avetiidàs.Entre esses pobres sp encontramalguns remediados, bastando dizerque um desses mendigos, uma mu-lher possue casa e até umn cader-neta da Caixa Eoonpmicn, cujaseconomias foram adqniridas^ia ex-ploração da caridade publica; ou-,tros estão cm condições de trnbu-lhnr. Os verdadeiros pobres, po-rém, serão soecorridos."LAVOURA E COMMERCIO,,

BELLO HORIZONTE, 4 (Doc( rrespondente) — Appareceu eraQueluz o jornal "Lavoura e Com-mercio,,.LIVROS PARA 20 GRUPOS ES-

COLARESBELLO HORIZONTE, 4 (Do.

correspondente). — A secetarin dointerior rometteu livros didacticospara vinte grupos oscolaivK.

AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAESBELLO HOR1ZONTE.-4 (Do

correspondente) — E' o seguinteo resultado conhecido até agoradns eleições presidenciaes de todoo Estado: Washington Luis83.304; Mello Viannfli 83-431.

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(1355)

UMA SAPUCAIA N0 RIOCOMPRIDO

Na rua Santa Alexandrina,um terreno sem muro

. ameaça a saudè da po-pulação

A Prefeitura do Districto Fe-deral é, positivamente uma re-partição engraçada.

N&o fossem tantas e tão gran-des as suas mazellas e certamen-te lhe mereceria grande attençãpo que chegou ao nosso conheci-monto.

A' rua de Santa Alexandrina,uma das principaes do bairro doRio Comprido, existe üm terrenoque, contra a lei o os costumes, .não tem muro.

Esse terreno é o ponto predl-letíto para o lançamento de lixopor parte d'e muitas pessoas semescrúpulos e é ainda nelle quedesoecupados... se oecupam emdesoecupar-se...

Transformado em verdadeiraSapucaia .— tal a quantidade deli-f^vaup jfi. se accumulou — cons-tltüe^fee terreno um sê^io po-rigo para a população "vizinhaque jâ, dirigiu innumeras recia-maç3es Infrutíferas 6, Prefeitu-ra o fi. Saúde Publica.

Ahi vae mais estaf Pôde ser,que aquellas repartições se re-solvam a áfelr. Em toijo o caso,continuamos a duvidar. S;

DECLARAÇÕESAssociação Mutua Auiiliadora des

Sede: Rua Francisco Eugênion. 231

ASSEMBLÉA GERAI, EXTRA-ORDINÁRIA

Do ordem üo Sr. FreBldentoconvido os Srs. sócios quites e.comparecerem á assembléa. ge-ral Domingo, 7 do corrente, ás j13 horas.

Ordem «lo dia:Eleição do Viee-Presidente;Reforma dos Estatutos.Secretaria, 4 de Março de 1926

— Rnul Alves, Io Secretario,(A 322)

MEIASSeda animai

ÁGUIA8$, 10$, 12$ e 14 $000Grande lote para nomens, senho-

ras e crianças, todas as corespara dar a .

1$, 2$ e 3$000Últimos dias para entrega da

casa

Leilão no dia 18

119 I1HUTM 119(1497)

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* •Hoje, sess.'. ordinária á hora

regimental. — Camargo, Gr.'.Secr.'. Ger.\ da Ord.'. :

(1611)

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A MANHA — Sexta-feira, 5 dc Março dc 1926 fcV <*V>'.

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Primeiro resumo do Bole-tim de Meteorologia Agri-cola, relativo à terceiradeçada de fevereiro de1926, elaborado no Insti-tuto Central do Rio deJaneiro

poucoVege-

acima. Chu-i mor-Paulo

*

,.í'

;¦-,., Algodão .-— Tempo' mais quenteem geral mormente nó Norte,«esta ; nona.. , conlinu-a o tempochuvoso da-década anterior, favo*recendo a vegetação e plantios.i Ao:sul aí chuvas Joram e*cassasjç> no centro abundantes. Culturasbou-s, salvo devido a "bi-oca" ai-gumits do '•&.'; Paulo.-Arroz -;r— -Temperaturas acimatms normaes, sendo pouco porém.Lontinun no norte o tempo chu-vobo.-da,:--década', anterior, -favore-

.-sendo1-plantios." Nó centro,' mor-monte em Minas a 'abundância de'chuvas o^enehontes; píbjudiçarám,muitas y.ezés. Escassez do'chuvaslimito desfavorável nos, Estados dosul, mormente'"n0 Rio Grande doSul. As colheitas 'realizadas nocentro e sul, foram .' -idi* vezes

grandes e boas. -;: -,;-Capão.- — .Temperaturaselevadas. Tempo .cliüyosó.

tação. boa.'' j ;' .;-Café — Temperaturas

das normaes, embora pouco«vns abundantes no centro,.nionte em Minas. , Em S,"foram escassas. Boa vegetação.Frutificação regular.

Canna—- .Temperaturas poucoelevndas e nlgumus vezes baixas.Chuvas no norte c centro, sendoabundantes nesta zona, mormenteem Minas. Culturas, cm vegeta-- ção, melhoram nó norteo Bahia,snlvo AlágOas/ Boas e promissorasno Estado dó Rio de mais Está-'•-dos.do centro. Plantios nesta zona;Colheitas grandes e boas no nor-'te e Bnhin, já terminando emPernambuco. -

Fiinio — Temperaturas mniselevadas com chuvas favoráveis nonorte o centro, sendo abundantesem Minns. Chuvas deficientes noSul. Plantios ' em Minas , c SãoPaulo e preparo, dc torras cm Ba-hin. Bom rendimento nas colhei-tas do Santa Oatharina...Feijão —, Temperaturas acimadas .normaes, raramente altas.Chuvas no norte o centro nbun-dantes nesta zona mormente emMinas; no sul muito escassas.

.Preparo de terras e plantios cmgeral. Chuvas e enchentes nocentro, prejudicaram ás vszes, nscolheitas, (mijob rendimentos nãoforam bons.

Milho — Temperaturas, pouco¦elevadas em geral.. Chuvas nonorte o centro prejudicando ós

;';j vezes limito nesta zona. mormentecm Minas. Secca muito prejudi-ciai, mormente no ltio Grande dóSul, a vegetação das culturas do

.:'. sul. Plantios no norte. Colheitascom bons rendimentos c ús vezesgrandes. •

^Pastos — Favorecidos pelo tem-po no norte e centro. Secca pre-.indicando os do sul, mormente noltio Grande do Sul.; Estradas- de rodagem — Nãoestão bons no centro.

Rios — OS. Francisco e ou-tros do centro causaram prejuízosás culturas, g{vlo etc.

^.

CHOQUE VIOLENTO DEVEHICULOS

Em S. Christovão

Antônio do Souza, o carroceiroaue- ílcon gravemente feridoHontem, ao passar, èm grande

velocidade, pela rua do S, Chrls-továo, o auto n. 3.G09, conduzidopelo chauffeur Luiz Couto Bessa,chocou-se violentamente com umarcarroclnha de leite dirigida porAntônio de Souza, portuguez, de45 annos, residente no n. 62 da-quella rua.

A carrocinha soffreu serias ava-rias o Antônio, que recebeu feri-mentos bastante graves, foi soe-corrido pela Assistência e inter-nado no Hospital de Prompto Soe-corro. ¦

A policia do 15° districto, emInquérito logo Instaurado, procuraapurar a culpabilidade do chauf-feur.

Escola Superior de Com-mércio

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^ CHAMADA PARA O DIA 5CUltSU DIURNO..— Admissão

ao 3° anno — Francez — A's 10horas — Lydia IVi-nundes de Oli-veira, Occy de Azevedo Pinto, Zil-da da Cunha Bastos, ThompsonFrancisco de Assis e Américo Ves-pucio de Mello e Oliveira.

Algèbra-Geomctria — A's 10 ho-ras — Fernando Monte, .MariliaCoutinho, Yolimdti Sú Pinto Cou-tinho, Wentuyl de Albuquerque Li-nia c Milton du Costa Belha-m.

Admissão ao 2° anno — Geogra-pliiu — A's. 10 horas — AurenPitirbn, Oswaldina Macs Brandãodos Santos, Maria Carmelita Gó-mes, Maria Sylvia Gomes, Pedro

,Andrand Grotacós, Floriza daCunha Bastos, Manoel de ' Castro•Rodrigues, Waldemar. Jardim daSilveira, Eurico Ferreira Trony,Joaquim Corrêa Hcnriques, NeuzaMedeiros Cruz, João Baptista Pe-Teira da Silva, Elias Tartuco, Or-

• lando Adolpho Falcão, José Bit-tencourt Sodrfi, Gerson da SilvaRocha, Toleutino da Silva Gomes,ilerondina Alexandrina Nogueirade Almeida, Mario Duque Estrada¦¦'. Guimarães, Dermeval Sant'Anna,Licinio Oliveira Medeiros, Albinoda Costa Pinto Junioc, Altair deMedeiros Cruz e demais inseri-ptos.

CURSO NOCTURNO — Admls-são ao 2° e 3° annos e I* sério —Historia do Brasil — A's 10 ho-

.. ros: — Manoel Rodrigues Lean-ilro, Auxilio Augusto ide Pinho,Manoel Teixeira Lopes, Walter

;-;€i'uvo, Domingos Alexandre de Al-meida, Estanislau Vieira de Mello,José Pereira Camarn Sobrinho,Kaphael Armentano, Nilo SilveiraWernci-k, Albano Gomes da Silva

.( Porto, Luiz dc Barros Lima, Olym-, pio Godinho Drummond. Adamas-

tor Cabral, Darwina Naturalistat'.0- Drummond, Carlos Couto Araújo,

Piishoal Fortunato Armando DeGeiiaro, José" Francisco dns Cha-gas Ribeiro, Walter de Lima c Al-meida, Maurício da Silva Castro,

««"..''•'•¦• Luiz Lndgero dos Santos, Ladislau.' Fernandes Pereira. Pinto, Ititota;>; Atotir Drummond e Francisco

Pessoa Muniz.Admissão á I* série — Portu-

guez — A's 20 112 horas, — Othi-lio Carneiro da Silva, Roberto Ame-rico da Silva e Alipio da Silva Oli-veira.

Admissão ao 3° anno — Fran-ccz — A's 20 horas — AuxilioAugusto dc Pinho; Walter Cravo eCarlos Couto Araújo.

Francoz — da 2* sério — A's 20toras — Roberto dns Trinas Sil-veira, João Lúcio. Marins, Pedro1 Celestino de Castro e Aristarcho"Washington Mignon..,-'

Geographia Econômica — A's 20horas — Alfredo Alves Regadas,Roberto Alves Ferreira e Aristar-<rho Washington Mignon..

Contabilidade Publica — A's 19c meia horas — José FranciscoCos Santos Braga e Seraphim Diasde Castro. _

VAE FUNCCIONAR O PO-DER LEGISLATIVO DE

NICTHEROYA Câmara Municipal de Nicthe-

jroy começará a. sua sessão ordi-naria deste anno nO próximo dia9t presidida pelo. Dr. Olavo Guerra

FURTOU O AMIGOO Sr. Antônio Francisco de

Souza, empregado publico, mora-dor â Estrada da Fonte da Sau-dade, tendo necessidade do sairde caW deixou a chave da mes-ma com o seu vizinho o amigoFausto Lino. Este abriu a porta,

.entrou na casa daquelle c furtou-lhe um pai- do abotoãduràs de ou-ro no valor de 2005, o 900$ emdinheiro.

Apresentada queixa á policia,foi orlara pio preso e o dinheiroapprehenüiüo*

MAIS UM DESASTRE DEBONDE EM SAO

GONÇALO

Uma senhora com o braçofracturado

Houve hontem mais um dosas-tro de bonde em S. Gonçalo, ondeos motorneiros nãojtÊm o.menorcuidado cóm a Vida dos passagel-ros, pois, ao Invés de diminuírema marcha dos electricos nos pon-tos perigosos, descem com os ve-hiculos em vertiginosa carreira,occaslonnndo o descarrilamentodós carros-reboques, Foi precisa-mente isso o, que aconteceu ain-da hontem, sendo unico culpadodo desastre . o motorneiro ManoelMonteiro, que, no local onde aCantareira está modificando otraçado de sua linha, na Vendada Cruz, não attendeu aos gritosdos passageiros do' reboque, forada linha, aos trancos, numa car-reira infernal...' Prevendo maiores consequen-cias, alguns passageiros preclpl-taram-se á linha, caindo nos bu-ruços ali existentes. Vendo o bon-do descarrilado, o motorneiro fu-giu.

A Assistência e a policia com-pareceram. Uma senhora, D. Rau-Íina Breves, de 28 annos, bran-ca, moradora á travessa dóCunha, 73, casa 25, apresentavafractura do braço direito. Os de-mais passageiros, além do susto,soffreram ligeiras escoriações.

Ha uma nota a registar e quemerece à attenção do fiscal dogovôrno junto á Cantareira: osbondes de S. Gonçalo levam sem-pre dois robeques; fedas as li-ilhas têm, no mínimo, um rebó-que. Mas, o bonde da Pontad'Areia C ainda a mesma caixade phosphoros de ha 30 annos pas-sados, ao tempo da tracção anl-mal, quando fazia ponto- na ruaMarquez de Cax|aa. E' hoje Umadas linhas mais concorridas, no-tadámente' pela manhã e á tar-de,até as 21 horas. A "caixa", aoanoitecer, carrega de 70 a 80 pas-sageiros, deixando, ás vezes, se-nhoras sem.logar.

A gerehcla da secção carrll daCantareira não vê esses detalhese o publico é quem soffre com oseu incurável relaxamento...

CAIU DO BONDE EMNICTHEROY

Ao saltar de um bonde em mo-vlmento, imprudentemente, na ruaDr. Paulo César, em Nictheroy,levou formidável queda o nacionalFrancisco Cortes Filho, residentena praia das Charitas, ficandocom enorme ferimento na cabeça.-

Medicado na pharmacia Fran-ça, Cortes Filho recolheu-se ásua casa.

13

ESTE FOI AUTUADO EMFLAGRANTE

A victima do auto 2.589está na Santa Casa

Ao atravessar a rua S. José,foi colhido pelo auto n. 2.588,que vinha com regular veloclda-de, o servente de pedreiro JoséAntunes Marllho, de 30 annos,residente á rua Noronha Torre-zão s|n., em Nictheroy.

A victima, com grave fractu-ra do maxillar direito, foi medi-cada e, em seguida, internada naSanta Casa da Miserciordla.

O "chauffeur" Antônio Joa-quim Dias,' que dirigia o autocausador do desastre, foi presoem flagrante péló guarda civiln. 931 e autoado pelo commissa-rio Pedro de Freitas, em. serviçona delegacia do 5o districto po-licial.

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CAIU DO BONDEAgostinho da Costa Carneiro,

portuguez, casado, com 26 annos,operário,» morador á .travessa -Al-vim n. 5,' quando procurava to-mar um bonde em. movimento,hontem, á noite, na rua' Urú-guay, próximo á sua residência;caiu desastradamente, ferlndo-sebastante no rosto.-., Em conseqüência da queda so-breveiu também um ataque decommoçâo cerebral. :

Depois dos soecorros de ur-.gencia no Posto Central de As-sistencia, Agostinho f,oi recolhidoato Hospital de Prompto Soe-corro.

DERAM-LHE* UMA DEN-TADA NO ROSTO

No Campo de S. Christovãofoi aggredldo a dentada, em plò-no rosto, o menor Belmiro Mar-celino, de 14 annos, residente íirua Amélia n. 46.

A Assistência o soecorreu.

0 QUE ACONTECEUHONTEM

(AGENCIA AMERICANA)EM S. PAULO- A Secretaria da Agriculturaarrendou pela importância men-sal de 2:350$, quatro apartamen-tos no 5° andar do prédio darua Ypiranga n. 13, para a In-stallaçáo da Commlss&o de ObrasNovas e Abastecimento do Águaa Capital.O fnspector da Sorocabanacontratou com Jorge de MoraesBarros Pilho o José Glorgl, aexecução de varias obras.de du-pllcação dessa estrada pela im-portancia de 207:500$000.O Sr. Dr. Pires do Rio, pre-feito desta capital, já resgatoua importância de 3.291:13715700de letras promissórias, pagandotambém dollars no valor de993:304*000.EM MINAS GERAES _ „ v

Poços dc CaldaNProcedente de Lambary, ché-

gou hoje aqui, ás- 10 horas, cmtrem especial, o Sr. Mello Vlan-na, presidente do Estado do Ml*nas Geraes.

S,, Ex. volu acompanhado dodeputado João Lisboa e do Sr.Raphaol Pleury, seu secretario,tendo se hospedado no PalaceHotel, gentilmente offerecldo pe-lo Br. Cassló Prado, director-presidente da Companhia de Mc-lhoramentos de Poços de;. Cal-das, . i'-'

.0 Sr. Mello Vlanna demorar-se-ú. aqui provavelmente até ofim do mez.. >NO RIO GRANDE DO SUL r

Porto AlegreChegaram hontem a esta capi-

tal 379 Immlgrantes russos,, to»quaes viajaram por via férrea.

-— Chegaram a esta capital200 "immigrantes

tde varias na-cionalidádes.—¦' Proscguem com aotlvldadono' recinto da' Exposição Agro-Pecuária, os J;rabalhos prepara-tivos para a realização1 da Ex-posição Geral do Industria, Agri-cultura e Vida Domestica. -

Em, conseqüência. de'estar pro-ximo o acto inaugural, ;ò cpm-mtssarlado está convidando os'Innumeros expositores a "come-çarem a fazeVa dlstrlbulçftovdosrespectivos pavilhões, afim -deevitar que o serviço venha a serfeito atropeladamente.

. Ainda" estilo chegando .os ultl-mos mostruarios do inte|.or.;.doEstado.Regressou a. esto capitalo "Sr! Jotto Plbernat -Carvalho,que fez um "raid" ;de automo-vel a Jaguaráo,' gastando nessetrajecto 12 horas. '

-7- O ministro héspanhol naArgentina escreveu ao cônsuldesse paiz aqui, communicandoquo entregara ao major Francoa placa de ouro e brilhantes,commemoratoiva do "raid" Pa-los-Buenos Aires, e que lhe ha-via sido' offertada pela .colôniahespanhola local. ->

Uma onda de calor através-sou o Estado. O thermometro at-,tingiu hontem, nesta cidade,36°8, tendo porém, Itaquy bati-

do o "record" de calor, com\39<>1.'1— Ha dias apresentou-se áfeautoridades militares de .Uru*'.guayana o Io tenento.. JorgeElias AJus, denunciado como im-plicado. nos acontecimentos..ml-.litares e que se" achava foragido.

Remettldo para esta caplatl,aqui chegou em companhia doIo tenente José Nelson Peokolt,sendo recolhido ao hospital mi-lltar, por se achar enfermo. :-jf>;

Procedentes Pelotas sáo- es-perados nesta capital os cyclistasPeixoto, Laçara e Farias,- porta-dores de uma mensagem de sali-daçOés do prefeito de Pelotas, '.

. — Os carroceiros què traba-lham junto á Vlaçüo Perrea, de--clararam-se em greve pacifica.NO AMAZONAS

A epidemia da varíola entrounum período de franco, declínio.Existem em isolamento 71 ca-sos, .... i- -, .'•¦ ¦ "-

Os cinemas e theatros,\oju ha-viam' sido fechados, foram re-abertos por- ordem da Directo-ria de Saúde dó Estado.

O governo do Estado- ofíe-receu hoje, no Palácio Rio Nè-%gro, um almoço ao capitão Mau-rlce "W. Greltete Mrs. Mary eSchuzz, representantes dos capi-talistas americanos que preten-dem fomentar, na Amazônia, oplantio e a exploração da borra-cha. ' ."¦

Durante o almoço foram -tro-cudos amistosos brindes,- compa-recendo todos os auxiliares dogovôrno.A temperatura máxima dehontem foi 34° e a mínima 24».

No mercado da borrachaeste produeto foi cotado a 5$,obtendo a castanha a ctoação de51$000.Os Índios Guaperls atearamfogo aos matos existentes namargem' esquerda do Rio Bran-co, que foram destruídos emgrande extensão, arrazando se-ringaes, batataes e castanhaes.Os prejuízos sãoy calculados emmilhares do contos.

Palleceu o coronel AntônioBittcncourf, presidente da As-sembléa Estadual. O governo doEstado decretou as honras dechefe de Estado, tomando lutopor oito dias e custeando os seusfuneraes.NO MARANHÃO

Por medida de econpmla, fo-ram dispensados 45 agentes depolicia e todos os delegados depolicia do sertão.

O Dr. Magalhães de Almeida,presidente do Estado, ordenou ao-.*,chefes das repartições . publicasapresentarem, com a maior ur-gencia, as medidas de economiaque julgarem cabíveis, propon-do . a suppressão de logares.. Aforça publica do Estado tambémvae ser reduzida no seu effecti-vo. Estas medidas de economiacausaram optima impressão . nas,classes trabalhadoras.

O coco babassu' foi cotadohontem, no mercado, a 47$ POS.

0 Conselho Peniten-ciario

Na sala do despaehos do Ml-nistério da Justiça, reuniu-soquarta-feira, ás 13 horas,,em ses-são ordinária, o. Conselho Penl-tenciarlo, sob a presidência doSr. Dr. Cândido Mendes de Al-meida, presentes os Drs. JullanoMoreira, Raul Leitão da Cunha,José Gabriel Lemos Brito e Joa-qulm Henrique' Mafra de Laet,servindo de secretario o Dr. Os-car Martins Gomes, sub-dlrectorda Casa do Correcção..

Lida o approvada a acta dasessão anterior, foi pelo Dr. Lei-tão da Cunha communiçada aausência do Dr. Melclades Ma-rio de Sá Freire, vice-presidentedo Conselho Penitenciário, quese acha cm tratamento em Ca-xambu'.

O Dr. Cândido Mendes, presl-'dente, communlcou quo em suarecente viagem a S. Paulo con-ferenclou com o Dr.' Carlos deCampos, presidente do Estado,sobro a possibilidade do accor-do para o estabelecimento de umaPenitenciaria Agrícola para mu-lheres, sob a administração fe-deral, reunindo as mulheres con-demnadas por crimes nos Esta*dos de Minas Geraes, S. Paulo,Estado do Rio, Espirito Santo eDlstrlcto-Federal, bem como .so-bre a urgência do/cstabcloclmen-to do Cadastro Judiciário de todoo Brasil, sem o qual lnutll e atéperigosa será a applicação dodecreto relativo à suspensão con-dicVmal da execução da pena,instituto quo dove favorecer ape.nas aos criminosos primários, osquaes na ausência'desse cadás*tro não poderão ser Identifica-dos se tiverem praticado algumcrime em Estados dlfferèntes ouno estrangeiro.

Também communlcou o presl-dente Dr. Cândido Mendes queconferenclou com o director daPenitenciaria de S. Paulo, Dr.Franklin Pisa, sobre o ante-pro-jecto do decreto regulamentandodo o encurtamento. progressivodà pena, isto é, da adaptação doinstituto norte-americano deno-minado "Good Tlmo: Law",- fl-cando assentadas às bases desseanto-projecto para . ser apresen-tado ao Sr. ministro da Justiça.

Antes de passar-se ao expo-dlente, o Dr. José Gabriel Le-mos de Brito communlcou que,na qualidade de director da Es-cola Quinze de Novembro, cón-seguira a .applicação do traba-lho de nove sentenciados da Casade Correcção para effectuarema construecão de uma, estradade rodagem circular em volta damestna escola e tiqha o prazer,do Informar ao Conselho Peril*-tenciarlo- que esses nove' sen ten-ciados tém tido exemplar com-portamento, demonstrando mui-to boa vontade, disciplina e actl-vldade na execução dos trabalhos,a, seu cargo.

Em seguida o Dr. Lemos Brl-to fez referencias ao discursoque o' Dr.'.Cândido Mendes pro-ferirá como paranympho da tur-ma de bacharéis em direito da.Universidade do Rio' do Janeiro,em 4 de janeiro, especialmentena parte relativa ás reformasponaes e à. solução do proble-ma penitenciário, pelo systemado zonas federaes com interna-ção dos condemnados pelas jus-tlças estaduaes com' a contribui-ção' orçamentaria proporcional àpopulação criminosa de cada Es-tado.

Salientou o. Dr. Lemos Britoque o "Jornal do Commercio"commentando o plano propostopelo Dr. Cândido Mendes, fizeraallusão aos trabalhos dejlc, Dr.Lemos Brito, e por Isso desejaaccentuar o seu Inteiro accor-do com. -essa solução, da qualtambém "já cogitara cm vista dasituação difficil das finanças dosEstados e assim 'se manifestounas conclusões que' vae publicarno ultimo volume do seu livrosobre .ás prisões brasileiras, queteve* oceasião de percorrer;

Passando-se ao expediente, êlido ò officio do presidente doConselho ..'Penitenciário do Rio.Grande dó Sul, Dr. Francisco deSouza Ribeiro Dantas, informan-do sobre o modo pelo qual foiali executado o novo decreto» ít*-deral relativo ao , livramentocondicional. NO período de 9 demaio de 1925 a 30 de janeirode 1926,.foram.libertados 34 sen-tenclados que se achavam t>mcumprimento da pena na Casade Correcção. Informa ainda queem 31 de dezembro havia naCasa de Correqção 558 conde*ninados, sendo 544 homens e 14mulheres.

Relativamente ás mulheres, sa-llenta o presidente do Conselhopenitenciário Riograndense a si*tuação especial dessas sentencia-das, que se acham reclusas emuma sala especial no alto edl-ficlo da Casa de Correcção, liml-tando o seu trabalho apenas acosturas, em situação lnconve-niente,. quo .está reclamando ur-gentes providencias. '.

Na ordem do dia usaram dapalavra o Dr. Raul Leitão daCunha, que leu o relatório apre-sentado pelo Dr. Sá Freire so-bre o livramento condicional rè-querido por um sentenciado daCasa de Correcção.

O Dr. Lemos Brito relatou doisprocessos, sendo o parecer des-favorável a um cóndemnado eadiado o parecer sobro o outrocóndemnado, por motivo de au-sencia do Dr. Sobral Pinto.

O Dr. Mafra de Laet relatou oprocesso de um cóndemnado peloTribunal do Jury, sendo appro-vado unanimemente o seu pare-cer favorável á concessão do 11-vramento condicional.i O presidente, Dr. Cândido Men-des,. depois de distribuir. váriosprocessos, encerrou a sessão.

POR QUE ? jÉpi ONDE ? QUEM ? ]

' Esta secção destina-se á ourio-dade dos nossos leitoras: "On-de?" "Como?" "Por que?""Quando?" "Quem?" —são per-guntas que a todos os instantesnos ocoorrem e para as quaes,muitas vezes, não temos uma res-posta fácil. Recorrer aos livros,nem sempre ó possível ou com-modo, ante a multiplicidade de as-pectos que cada uma dessas inter-rogacfies pôde comportar, ou pelasimples precariedade de tempo,nascontingências vertiginosas da vidaactual.

Foi por Isto que A MANHA,no cumprimento do seu program-ma de jornal moderno, feito parasatisfazer integralmente a todasas necessidades dos seus leitores,resolveu crear a presente secçãe,dando-lhe o caracter informativomais amplo possível.

Para todas as perguntas, damais simples á mais complexa,teremos a competente resposta;sendo, que para as de assumptosde especialidade scientlflca, nãonos faltará a capacidade dos teoh-nicos,. a quem recorreremos, - deaccordo com as consultas recebidas.

Teremos, assim, a máxima sa-tisfaoão em receber as ordens dosnossos presados leitores, que de-verão nos enviar as suas con-sultas por esorlpto e endereçadosá Secretaria deste jornal.

AVISO — Todas as cartas quenos forem dirigidas terão as ne-cessarias respostas. Muitas «vezes,porém, somos forçados a retar-dal-as para consultar technicos,dar buscas em archivos e recor-rer a molos seguros para que nos-sas informações não soffram con-testação. Além do mais, orçam porcentenas as oartas, cartões e bi-lhetes que recebemos diariamente,todos desejando resposta Imme-dlata. ">¦:-'¦•¦"

Escreve-nos S. Ex. o sr. mi-nistro da Hollandu, De Kappard:"Senhor secretario.

Li na edição de domingo 28 deFevereiro, próximo passado^ doapreciado e bem acolhido jornal"A"Manhã,,, na secção "Como?Por'que?, etc. „ a resposta dadaú consulta de "De Fubckas,,:"Qual a actual exportação de ca-fé do Brasil, cm comparação á deoutros paizes?,,

Conforme essa resposta elevou-se, ein 1923, a exportação dc cafédas índias Orientaes Hollandezasn 38.603,3 toneladas, nttingindono mesmo anno a exportação decafé das Possessões Exteriores ototal de. 10.975,3 toneladas.

Ora, com esta informação o con-sultante talvez se possa enganar,e permitto-mé pois a observaçãode que, em 1923, conforme os da-dos dc que V. Ex. dispõe, a ex-portação de café das índias Orien-tacs Hollandezas, foi

Toneladasdas ilhas de «lava e Ma-dura 38.603,3

Das Possessões Ex-terlores, quer dizerdas outras ilhas que,còm as mencionadasformam as índias Ori-entoes Hollandezas, 1G. 97i>,3

A casa dos mortos...

DUAS VICTIMAS DOSAUTOS

Atropelados por automóveis fo-ram soccorridos pala Assistência,hontem á noite, Alcino Neves eVicente Jorge.

Alcino ô brasileiro, pardo, sol-teiro,- de 16 annos, residente árua Conde de Bomfim n. 230, efoi atropelado na praça SaenzPefia, soffrendo fractura das per-nas e contusjes no rosto; "Vicen-te 6 bronco, italiano, de 28 an-nos, nu-vadói* á rua Barão daGamboa a. 19, e foi victima deum auto-caminhão, que o co-lheu na ponte Vinte e Chico deMarço.

Ambos, depois de medicados,retiraram-se,

À nossa iniciativa acolhi-com geraes sym-da

pathiiasTem sido - recebido com geraes

sympáthias o appello que destascolumnas lançámos em beneficiode D. Gertrudes Teixeira -.dósSantos,- que, • com a morte dò,.fi-lho na Colônia Clevelandla, ásmargens do Oyapock, flcóii *, namais extrema pobresa, não dls-pondo de recursos nem mesmopara pagar o.tecto modesto emque se abriga, pois os serviços delavagem de roupas a que estáse entregando presentemente, nãocompensam.

Recebemos mais as seguintes"quantias, empregados da admi-nistração, 21?; uma pessoa quesoffre da vista, 10$; G. S. L., 6$;um anonymo, 4$;. D. A, 5$; V.L., 59000. Total 50$000. Quantiapublicada, 150$000.

A lista ' continua nesta reóa-eçâo, em poder do gerente Sr.Alceu Leite.

ESPANCOU A SOGRAPor motivos Íntimos, o ohaca-

reiro Antônio Antunes, portuguez,morador á rua Baroneza de Uru-guayana n. :48, espancou brutal-mente a sogra. Umbclina Maria deJesus;' com 56 annos, viuva, bra-süoira c com elle moradora.

A victima que foi violentamenteatirada ao chão, fracturando ¦ • aclavicula esquerda, não apanhoumais ou talvez até não'foi morta,devido d intervenção de. sua. fi-lha que está em estado interessan-te, casada coin o seu algoz.

. O covarde aggressor evadiu-se.e a sua victima foi soecorrida pelaAssistência do Meyer, apresentan-do queixa ás autoridades do -19°districto, que abriram inquérito eestão no encalço do àecusado. -

A INAUGURAÇÃO DAPARADA DE MERITY

Mecity, situada na linha auxiliarda Central do Brasil, conta, des-dc hontem, com uma ,parada paraos seus trens de subúrbios.

O chefe desse serviço, que é oengenheiro Galdino Bocha, con-vidou para o neto da inauguração,que teve logar, hontem, sem ceri-monia, todos, os representantes daimprensa junto ao gabinete do di-rector da Central»

PEDIDO DE PAGAMEN-TO DE OFFICIÁES RE-

FORMADOSO .Sr. ministro da Guerra re-

cebeu-do seu collcga da 'Fazendao telegramma dirigido ao Sr. pre-sidente da Republica, ein que oGrêmio dos Officiacs Reformadosdo Rio Grande do Sul pede pro-videncias, afim- de serem pagos osvencimentos dos officiaes reforma-dos ão Exercito, relativo a dezem-bro ultimo.

NEM OS PERTENCES DOS, AUTOMÓVEIS ES-

CAPAM...Sorrateiramente, Odin Bigael

furtava os pertences dos automo-vels estacionados na garage darua José Clemente, em Nictheroy.

Prejudicado com o roubo deum pára-choque, o Sr. Francis-co Furtado deu queixa á policia,que segurou Odin e apprehendeuo objecto na agencia Ford, da ruaBarão do Amazonas. •'•«-

Depois, Odin foi identificado nadelegacia de Capturas, prometten-do nunca mais furtar, objectos doSi ir. Furtado- ' ' -

em total 55.578.6V. Ex., informando a De Fu-

bekas ique, em 1924, a exportaçãode café de Java e Madura se ele-vou.a 39.140 toneladas, eviden-temente não dispõe do dados rela-tivos á exportação de café, no ditoanno, das Possessões Exteriores.Ora, esta foi de 33.716 tonela-das.

Recapitulando, a exportação decafé das índias Orientaes Hollan-dezas attingiu, em-1923, o totalde 55.579 e em 1924 o total de72.856 toneladas, o que ainda sa-ber talvez aprecie o consultanteDe Fubekas.

Agradecendo a attenção queV. Ex. quizer dar a estás linhase conservando-me sempre ás or-dens de V. Ex. c da rednceão da' A Manhã", aproveito, senhorsecretario, o ensejo para ápresen-tar a V. Ex. os .protestos da mi-nhs alta estima e distineta consi-deração. „

J. Cartaxo — Qual a signifi-cação da palavra "delctriarem,;que se lê n'nm dos períodos dasMemórias do Cárcere,, de Ca-millo? R. —Aconselhamos o con-sulente a comprar o "Vocabuláriode Camillo,, de Ledo.

X. Y. Z. —- P. — Qual a formapreferível de se escrever: Ximán-go, ou Chimango? Como- é accei-tavel, geriva ou Jeriva? R. — Aspalavras gerlvá' ou Jerivá e xi-mango ou chimango não são por-tuguezas. Por isso ignoramos asignificação de ambas. Jerlba éuma palmeira nossa. O Ch é im-portação. Ximango é indigena. E'o que podemos dizer sobre a con-sulta do nosso leitor paulista.Virginius Hortenoius —* p.. —Como se deve escrever: baile áfantasia, a fantasia, á phantasiaou a phantasia? R. — Diga dasegunda ou da quarta forma. Nãotem crase o a.

Quanto á segunda consulta so-bre- aquelle celebre ' telegramma

do sr. ministro da Justiça., achn-mos que s. excia. errou. Aquelle"vosso patricio,, ao Indo daquel-le "V. Excia.,, não está cértó.

M. A. C. — P. — SQuul o nu-mero de vespertinos e matutinosexistentes em Buenos-Ayres? R.— Ha dias pedimos ú Embaixa-da Argentina uma informaçãoexacta sobre o assumpto e comoainda não a tenhamos obtido, oque é natural dado o grande' nu-mero de jornaes existentes na ca-pitai platina — aconselhamos aoeonsulcnte dirigir-se directamenteaquella Embaixada ou ao consula-do.

Um leitor — São funecionariospúblicos os motoristas do Minis-terio da Marinha? Pagam nomea-ção?'E)' victalicio o'cargo? R.--Si realmente os motoristas doArsenal de Marinha fazem partede. um "quadro, são funecionarios

«públicos. E desta maneira, pa-gani sello de nomeação. Pagandoo sello -de ^omeação gosam de to-das as. vantagens outorgadas a umfunecionario publico. Não são vi-ctalicios, em compensação, depoisdc dez annos de serviço £(5 serão(icraittidos com processo adniinis-trativo.

Marcus Vldal — P. — Dentroda lei não ha remédio para o seucaso. O recibo que está cm seupoder com a declaração que tem,nada lhe adiantará.

Francisco — P. — Tendo irmãse sendo nôs filhos legítimos d'umpití que com a morte de nossamãi, casou-se com uma segundamulher, tendo com esta um filho,e acontecendo que esta «-pgundamulher separou-se do meu pai,não .fazendo separação de bens,desejo saber quem são os herdei-ros do mesmo no caso do seudesaparecimento e se ella tam-

bem é. Caso. queira deshordal-a alei permitto ? . R. — Si, a segundamulher de seu pai casou com clle»,cm -communhão de bens tem .di-re(to liquido'c certo, porque nãohouve separação judicial.

A. G. —¦ P. —Por que nppá-receu, nó" oriente uma estrellaquando nasceu Jesuií Christo? R.— Se nâo proícssurmos nenhumareligião ou não acreditarmos naBiblia, não podemos sabor si; aestrella appareceu ou não quan-do Jesus Christo nasceu. -

Si o leitor é Christão,-deve, en-tretanto, acceitar o facto descri-pto pela Sagrada Escriptura co-mo um acontecimento milagroso,dc origem divina, sobrenatural."

Philo Sopho — P. — A scusn-ção é, por si mesmo, conh<.*cimen-to? R. — Não. Mas o conheci-mento fi uma conseqüência dasensação. Os sentidos percebemum objecto qualquer, esta sensa-ção é levada pelo vehiculo dosnervos, ao cérebro e ahi «e for-ma o conhecimento a Idéa doobjecto.

Como se vê, o amigo não pos-oue ainda os conhccimeni.es rudi-;monturos de philosophiu. Leio, siquizer saber mais alguma cousasobre ó assumpto,

"um compêndioa respeito. No Brasil,, cm portu-guez, não ha nenhum que lhe sir-vá. Procure ler um tratadistafrancez ou inglez da escoia expo-rimentnlisttt.

Antônio Bandeira — P. — Ten-do recebido intimoçõo para dei-xar , uma casa para moradia doproprietário e verificando temposdepoiB que não era para essefim,. è" sim para poder ser au-gmentado o aluguel, devo aindareclamar os meus direitos? R.—¦O leitor tem direito ao tresdobro,provando que o proprietário usoude má fé, pedindo a casa parasua residência e alugando a outro.Isso poderá provar com o atttsta-do da policia, affirmahdo qué nacasa referida, não reside o pro-prietario.

Os Aposentados — P. — "o-dem os advogados de funecionariosaposentados, de posse da pro-curação e da publica fôrma do ti-tulo de aposentadoria, receber, noThezouro, como se fossem os pro-prios aposentados? R. — Podemos caros aposentados fica? certosdc que o advogado sô receberá, sipara isto, estiver autorizado ex-pressamente na procuração.

Silva — P. — Um lavrador, nóinterior, morre e mio se faz in-ventario. Tempos depois, um dosfilhos já casado vem a morrerdeixando viuva c fillios que nadareclamaram. Hoje, decorridos quasitrinta «nnos, os filhos da viuvaou do casal têm direito a recla-mar a parto que tocava ao falle-eido pae? R. — O'seu caso estapositivamente pr.escripto.

Leitor assíduo — P. -'- Tendopor motivos particulares .alteradoum sobrenome, e como figura aalteração em papeis diversos, de-sejo saber qual o caminho a se-guir para reparar o mal.R. -—.Não ha mal nisso, si houver ai-guma cousa futuramente, justi-

fique que é o próprio..Soaros de Brltto. — P. ~- Ten-

do fallecido ha pouco um certocapitalista, deixou três tilhos; um,de" primeiras nupeias c dois legi-timndos, pode o primeiro lançarmão dos bens destes que forampassados em

"seus próprio i nomes

pelo seu respectivo pae? R. —Não, está claro. '"

Um morador. — P. —¦ Tendouma

'pessoa alugado com carta defiança em Junho de 1925 uma duscasas pertencentes á uma com-pnnhia que teve ultimamente mu-dado o seu presidente, pode amesma Companhia dar or;lem demudança, a essa pessoa que estaem dia com os -alugueis? .R. —Não. Esta resposta prejudica to-das as. outras perguntas.

J. A. P. — P. — O possuidorde um terreno, casado, tendo fi-lhos menores e de maior idade,solteiros, desejando que, depoisde seu fallecimento, a sua: esposafique de posse desse prédio em-quanto viva fOr, sem que faça oinventario do immovcl, é possível?E se clle quizer fazer a doação auma filha solteira de maior idadede- uma parte do terreno do rc-ferido prédio, enquanto vivo, fi-cando ella isenta das partilhas dc-pois do fallecimento de sua pro-genitora é possível? R. — O quelegalmente o possuidor do prédiopode Jazer para que a mulher nãofique na miséria, é constituir oprédio em bem 'de familia; e istosé o pode fazer, até o filho maismoço ficar maior ou completar21 annos. Si.não o satisfaz, podedeixar os bens com a cláusula deinalienabilidade. Assim ficarão at-tendidos, os seus desejos.

Jóaninha Porto — P. — O quedevo fazer para reh-avor uma filha«pie está em poder de extranhoscontra a minha vontade? R. — Oseu caso é um pouco original pelanarrativa que fez na sua carta.Em todo caso a nossa leitora po-de defender o seu direito peranteo dr. Mello Mattos. o bondosoJuiz de Menores. Elle cei tamentelhe nttenderá. Si houver algumanuvidnde nos comiminiqm*. '

Itamar — P. — A casou-se re-ligiosamente com B de cuja uniãonasceu C, unico filho. Quando Ccontava 14 annos, fallcceu seupae A. Feito o inventario, foram03 bens pertencentes a A entre-sçues a sua mãi, visto não haverherdeiro legitimo, descendente.Hoje C conta 19 annos e querinvestigar a sua paternidade pro-vando que 6 filho de A. Julgadaprovada a investigação, qual 11ucção competente para C entrarna posse dos bens que deixou A eqüe se. acham, po rforça de sen-tença'em poder da mãi de A? Nãotendo C 21 annos é preciso B ns-signar procuração? R. '— O lei-tor não tem acção no momentoporque é menor. Qunndo comple-tar 21 annos, sua mãi lhe pres-tara contas.. Mns, não convçmdesavençn-s com ella, para evitarluetas judiciarias futuras.

Ymla — P. — Como «o chamao põ extrahido da farinha de man-dioca moida. R. — Polvilho.Qual o emprego desse põ? R —Diversos.-Em doces tem o polvi-lho a sua maior opplicaçãnr P.—Qual o processo de beneficlamen-to do polvilho? R. — Hoje jásão os mais modernos e aperfei-coados possíveis. Em qualquergrande casa importadora de ma-chinas extrangeiras terá o leitoros informes necessários.

João Pinto da Silva — P. —Tendo sido matriculado em 1923no 2o anuo da PolytechniM e nãotendo feito os exames, é possi-vel matricular-me novamente esteanno, 6ü pagar a matricula, cur-sando pelo regulamento antigonão tendo que obedecer a fiequcn-cia obrigatória? R. — Sim, pode.P. — Quanto terei que pagar dematricula e busca para a verifica-ção dos exames? R. — Aconselha-mos ao bom amigo escrever dire-

elainente ao secretario <••> —ko-Ia sobi'e o assumpto, porque' anossa pesquiza 'poderá demorar equalquer • demora agora poderálhe ser prejudicial. Março é aépoca da-., matricula. Quanto a ul-tinia perguntii também daremos, omesmo conselho,, que' demos aci-ma. ' -' Armando Leitão — P. — Temlido os meus trabalhos no "Ma-lho,,? R. — Ainda-não tivemos oprazer. P. — Tem-n'os apreciado?K — A primeira resposta preju-dica á segunda. P. — Poderei col*laborar na "Mnninã., com 2 arti-gos si-iniuincs o ganhar qualquercoisa, de forma a iniciar-me comojornalista? R. — E' assumpto pa-111 ser tratado pessoalmente.

Daniel de Montalvão — P. —A sua carta foi tomada na devi-da consideração. Envolve aliás as-siimpto que se deve respondercom cuidado, depois dc pesquizasbem feitas. E' o que vamos fa-zer. Entretanto, podemos já ndi-antar que, existe um trabalho dosr. Paulo Prado sobre a inquisiçãono Brasil. Este trabalho que foiprefaciado pelo sr. Capistrano deAbreu não foi posto á venda. Oprefacio existe na livraria LeiteRibeiro. Existe também ura livrointitulado "A inquisição uo Bra-

.sil,, de Antônio Baião. Ediçãoportugtieza.de Coimbra.

Sylvio Maurity. — P. — Quala razão pela qual, tendo os re-formados do Corpo de Bombeirosdesta Capital direito pai lei. apensão de 30$000 pela Caixa Be-neficente do referido «Corpo, ha10 nnnos que não recebem a ditapensão, pagando no entretanto,4$000 mensaes de coutribuiçaopara a mesma caixa? R. — O*»*prejudicados devem dirigir-se emmemorial ao actual ministro daJustiça e ao sr. Presidente da Re-publica, pedindo uma solução ur-gente para o caso, .pois dc Eacto,os membros do Corpo dc Bombei-ros estão sendo lesados, a serverdade o relatado cm sua carta.

Decretos assignadosO sr. presidente da Republica

assignou, hontem, oa*seguintes de-cretos;

Na pasta da Fazenda — Exo-herando o Io escripturariq da Dc-legada Fiscal ein São Paulo, Joa-quim Augusto Siqueira, do cargoem qpmmissão de delegado fiscalno Espirito Santo; e nomeandopara, também em commissãò exer-cer o referido cargo, o 2o escriptu*rario da Caixa dc Amortizaçãobacharel Sérgio de Aquino Fonse-ca Araújo;

Nomeando o Io- escripturario daDelegacia Fiscal em S. Paulo,Joaquim Augusto Siqueira, paraexercer cm commissãò o cargo dedelegado fiscal no Rio Grande doSul; e o Io escripturario da Dele-gacia Fiscal no Rio Grande doSul, José Felippe de Araújo Pin-to, para exercer em commissãòo cargo dc delegado fiscal em Per-nambuco;

Exonerando, por abandono deemprego, Abelardo Ribeiro deAzevedo, do logar de '4o escriptu-rario da Delegacia Fiscal cm Mat-to Grosso;

Na pasta da Guerra — Refor-mando compulsoriamente os capi-tães dc infantaria Raul da VeigaMachado e Hildebrando de Almei-da Freitas;

Mandando considerar no postode capitão a reforma do Io tenen-te de-infantaria Antônio Pinheirode Mattos, feita por decreto de 10de maio de 1922, visto lhe tocara promoção ao dito posto em 21dc julho de 1919;

Transferindo*, os capitães Ed-gard Bacnn da 3" bateria do Iogrupo do artigo de costa para a2* bateria do 3o grupo também dacosta; '

Thimothco Fernandes Machado,da 2* bateria do 3o grupo de arti-lharia de campanha para a 2* ba-teria do 2° regimento de artilhariamontada; e Armando Nogueira daFonseca deste regimento para a3" bateria do Io grupo de artilhe-ria de campanha; e na arma de enigenharia, o capitão Astrogildo Pe-reira da Cunha do quadro suplple-montar para o ordinário; sendoclassificado na 3* companhia do 3°bat.; e para a 2» classe do Exer-cito, por moléstia, o capitão deinfantaria Alfredo Maciel da Cos-ta;

Classificando o capitão MarioLopes de Mendonça na 3* bat. do2o grupo independente de artilha-ria pesada;-

Concedendo licença por tempoindeterminado, ao operário de 3*classe do Arsenal de Guerra doRio de Janeiro, José Machado Go-verno;

Nomeando 2" tenente pharma-ecutico da 2" classe da reserva doExercito, dc 1* ljnha o civil One-sino Vcneroso;

Concedendo a "Cruz de Campa-nha,, á ex-praça Álvaro Pinto daSilva Moraes Filho, com dois an-nos dc serviço de guerra no. es-trangeiro, bem como a medalha da"victoria,,.

Na pasta da Justiça — Nome-ando o dr. Othelo dc Souza Reis,para o cargo de vice-director doExternato do Collegio Pedro II.

C0ÍH1 A CENTRAL

FOI ENCONTRADO O CA-DAVER DA MENINA

NADYR V

Em nossa edição de Contem, no-liciânios com todos os seus deta-lhes, a morte trágica que teve an-te-hontem, á noite, fi infeliz me-nina Nadyr, com 5 annós, quandoatravessava uma ponte na ruaClariinundo de Mello, entre as cs-tações do Encantado e Piedade.

Como dissemos, ella cuiu dentrode um riacho c foi arrastada vio-lentamente pela enxurrada, pere-cendo afogada..

Só hontem, pela manhã, a des-peito dos esforços empregados pe-los bombeiros do Meyer, foi o ca-(lavcrsinho. encontrado pelo sr.Francisco de Paula Pinto Fonse-ca, num capinzal existente entreas ruas Luiz Silva e Abolição.

Foi tal a violência da correntezadns águas provenientes da chuvatorrencial que caiu, que o corpo-sinho da inditosa criancinha fezuina trajectoria, bem apreciável,da rua Clarhnundo de Mello noenpinzal onde foi encontrado cn-tre aqucllas duas ruas do outrolado.

O cadáver de Nadyr, com o con-sentimento do 2o delegado auxiliar,foi removido pnra a residência deseus pnes adoptivos, á rua Angeli-na n. 63, de onde sairá hoje pelamanhã o enterramento parajo ce-miterio de Inhau'ma.

FURTOS DE MERCADO-RIAS — DESPACHOS

DE TECIDOS — RE-DUCÇAO DA TARI-FA PARA CAIXEI.ROS-VIAJANTES

Um officio da AssociaçãoCommercial de São

PauloEm data de 2 do corrente, m\

Associação Commerolal de -Sâ*»Paulo dirigiu o seguinte offi-cio a Sr. J>r. J. Oarvalho do'Araújo, director da Estrada dePerro Central do Brasil:"Sr. director — Foi presente á>directoria desta Associação Cóm*.merclal, em reunião de - 26 do" íe-yverelro findo, o officio que V.ÍEx. dirigiu em 14 de janeiro. ul*vtlmo, ao Sr. Ministro da Vlaçiive por S. Ex. transmlttido a «sta,,directoria, a propósito dos rou-ybos e vlolac80s.de volumes des-(pachados na Estrada de ForraiCentral do Brasil.

Nesse officio declara V. Ex. qua/a administração da estrada ja-'»havia verificado a procedênciadaquellas Irregularidades, tendo'por isso tomado provldonolaéimmediatas.. E adianta que des-de logo se fez sentir a efficaciade taes medidas, em inquérito»rigorosos, a que mandou proce»der, conseguindo não sé descobriros responsáveis jielos abusos»,como ainda punll-os severamente.'

Nüo nos furtamos ao desejo doreferir a V. Ex. a excellente im-pressão que essa noticia virá;trazer ao commercio. Desde lon-ga data que se reclamam medi*das efflcazes contra os furto»commettidos nessa estrada e qut»'tão avultados prejuízos causavamao commeroio. Reprimindo essesabusos por melo de medidas-promptas e enérgicas, presta V.Ex. ao commercio, á industria,-o ao publico em gorai, um assi-gnalado serviço.

Esta Associação agradece, mui»to penhorada, o bom iieolhlmen*. ,to que por aquella férma V. Ex.deu ás queixas do commercio t>consigna seus applausos â acçãoinfatigavel e moralizadora queV. Ex. ostá desenvolvendo, certa,de que em breve não teremos alamentar a continuação dos ex*.travlos e faltas de mercadorias.

Aproveita esta Associação áqp-portunidade para transmittlra V. Ex. um appello do commer*.cio desta -praça, sobre uma pos-slvel reducção no preço das ca-dernetas kilometrtcaa destinadasaos calxeiros-viajantes.

Actualmente os caixelros-vla-jantes pagam por uma caderne-ta de 3.000 kllometros 262) emais 10$ de deposito, como qual-quer outro viajante. Desejam,por Isso, que lhes seja concedi-do o mesmo abatimento de qua-'gozam os jornalistas, os quaes;adquirem aquellas cadernetas por'152$000. Ao mesmo tempo, os cal-xeiros-vlajantes pedem qüe lhes, ,seja novamente' concedida a r**ducção que sempre vigorou, d»30 por cento, sobre a tartfa a nu*estão sujeitas as amostras.

Tanto uma como outra preten-,são- nos parecem muito justas.A's estradas de ferro não. pôde»realmente, ser alheia qualquer"concessão que reverta em bene-flcio dos calxeiros-viajantes.Agentes dlreotos na troca de pro-duetos.entre umas e outras pra-ças, a missão desses esforçado**,-auxiliares do commeroio se rs*,veste hoje em dia de uma altéImportanoia, que. todos reconhtxcem o a que se ligam dtrscta-mente os próprios interesses «Hsemprezas que tenham em mira,maior expansão de seu trafegoferroviário.

Estamos certos por Isso de qu»V. Ex. não reousará attender aoappello que ora fazemos, conce-dondo aos calxeiros-viajantes umabatimento nas cadernetas Mio-métricas se a reducção de 31 porcento no «'frete de amostras.

Finalmente, deseja esta Asso-ciação pedir a esclarecida atten-ção de V. Ex. para o seguinte:' Pela nova tarifa, recentemen-te posta em vigor nessa estrada,os tecidos naclonaes cujos co-nheclmentos de despacho nãocontiverem a declaração — "te-cldos de algodão nacional do Es-tado de S. Paulo" — pagarão ofrete dobrado.

Ora, estão em transito na Cen-trai grandes quantidades de mer-cadorlas que foram entregues adespacho antes de ser conhecida-a nova exigência. E' o que acon-tece com tecidos de Sorocaba ede outras localidades deste -'Es-tado, despachadas com destino aoRio e que ficarão in justamenteoneradas pelo "frete dobrado!',sô porque dos respectivos conhe-cimentos não consta a declara-ção ora exigida. Este facto hade provocar certamente lnnume-ras reclamações por parte dosdestinatários, principalmente naactual quadra, em quo as mer-cadorlas vendidas a preços re-duzidos, não comportam qualquerexcesso de frete.

Para evitar, pois, ao commer-cio um grande e injusto prcjul-zo, vimos pedir a V. Ex. umaprovidencia urgente, a qual con-siste numa circular ás estaçõesda estrada, recommendando quenfio seja cobrado o."frete dobra-do" sobre as. mercadoria» entre-fines a despacho ante* de ner co-nhcclda a nova exigência sobretecidos.

Esta medida, que de preferen-cia deve visar os. tecidos.despa-chados em outras estradas de, -ferro, seria também completadacom um aviso ás referidas es-tradas para que passem a Cxi-gir — nos despachos de tecidosdestinados ás estações da Estra-da de Perro Central, ou em tran-sito por essa via férrea — a de-claração acima, evitando, assim,um injusto ônus ao commercio.

Antecipadamente agradecidapela attenção que V. Ex. dispen-sar aos aVmmptos aqui tratados,a Associação Commerclal dé SãoPaulo tem a honra de apresen-tar a V. Ex. os protestos de suadistineta consideração. — Fell-dano Lebre- de Mello, presiden-te em exercido. — Ao Sr. Dr.J. Carvalho de Araújo, directorda Estrada de Ferro Central doBrasil."

'•¦;

As eleições nos Esta-dos

ACRERIO BRANCO, 3 (Americana)—E' o seguinte o resultado conhe-

eido das eleições presidência es: T)r.Washington Luis, 1.275 votos; Dr.Mello Vlanna, 1.275.

PARA'BBLB-M, 3 (Americana) — Até

ás 17 horas 6 o seguinte o rcsul-tado das eleições presidenciaes de32 secções desta capital e 16 dointerior do Estado: WashingtonLuis e Mello Vlanna, G.4G5 votoscada.

SERGIPEARACAJU', 3 (Americoua) —O

resultado da eleição presidencial,até agora conhecido, dá para 11chapa Washington Luis-Mello Vian*na, 9.103 votos.

Faltam ainda as votações de ai-guns municípios.

RIO GRANDE DO SULPOKTO ALEGRE, 4 (America--

n(l) — Faltando dez municípiosdo Estado, 6 o seguinte o resul-tado das eleições aqui realisadaspara presidente e vice-presidenteda Republica: Dr. WashingtonLuis, 76.822 votos; Er., Md}»Vianna, 76.822»

¦'• .

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de Marco dc 1ÍÍ2ÍÍ

CinematographicasIMI-ERIO

C!oi'ia ^w.-insoii, a inconfundíveletcndoni «lc .tantos lypos lacmora-veis, «óhquista açora mitis uni tri-íimpho na ititorpm!ui^fto do mo-ntunentnl íiim •!'Foliai"; que con-stitue nr.ut o.Vit pj-imn da modernat'.'r.nninl*c.**;'iti)lii;i. A nossa grantleApollon'a Pinto representará um'¦prólogo quo l«rm obtido «• íliniori':;".o místico.

1-t'itrnna, 8rJ; camarote, lü$000.CAPITÓLIO

Aillccn Pringlf, Elitanor Hoard-miiin, Loiiist! Fazenda,' NormnnKcrry, liiiymoiitl Hntton e Wil-iiiim Crtini! silo os principaes in-twpretes du semincional'filni: "Omen segundo amor", supnr-pro-ducçiio da Metro Goídwyn. E' um.cominovciite di-iuna, um dolorosoepisódio du vida moderna,

'ile uma

rapariga honesta que sente nstfiiliiçõfs tio luxo e do prazer."Vf'r, locar o gastar", c uma en-griiçadisslma comedia que com-plt-tu o programma.

Poltrona. .'!$; camarote, IfiÇOOO.PARISIENSE

Um delicado episódio de amor,cheio de ternura t: espirito é, semduvida, o film "Beija-me outravez...", que tem eoiiio piotago-nista a encantadora Mario Pre-vtst. A ucção desta deliciosa co-media decorre cm Paris, de ondeviornm as luxuosas "toilettes" quèMnrie Prnvost ostenta.

Os demais papeis são interpre-lados por Monte Rlue, ClaraBow, John Itoche c Willtird Louis.

Poltrona, 3Ç0QO.RIALTO

Um programma magnífico: nntela, será passado o emocionantedrama "Ponlôa-mc, ume!", c nopalco serão cxliibldos scnsnnionnesnúmeros dt* nttracção, as maioresnovidades no gênero.

Poitnmn, 2?; camarote, lOifOOO.AVENIDA

Tem Mis é o verdadeiro crea-dor dos funis dn aventuras peri-gusas e nt-rojudas c fi elle o pro*tiigóiiista do arrebiitiulor drama "Omurmúrio eterno", cheio de sec-nus tle inteira emoção.

Ainda no mesmo •progrummn:"iluánitá e o seu jiianottt" come-diil; '-Ciuzel. pincel 0 lápis", iu-strutivu e "Pox .Tornai".» Poltrona, 3!ji000.PALAIS

Um programma constitiiido pordois magníficos films num tuta!

¦ du 13 actos! "Porque ns mulherestornam ti oisar", por%Miltnn Sllls*o Ethel Grey Fcrry,, e "O phu-rol da Ponta do Mnr", empolgantedrama interpretado pela. encanta-dóra Louise Fàzeudíl.

Poltrona, 3?000.

ODEONIfiliii ih original conce peão. cheio

de seu8ii«;ões ineditns e com uniainterpreta íão primorosa é "A

mosca negra". São os seus prin-cipaen interpretes Norma Shonrcr,Conrnd Nagel e Tom Mooro figli-vam ile relevo nn ni-tc do íilencio.

Poltronai 2$000.PATHE'

"lia desgru«;a á Ventura" é umninteressante nltn-comedio. com si-inações eomiens imprevistas enitorno de um episódio sentimental'.O elegante galã Richard Dix, dis-¦piíc «los seus vf.sl.os remi sos (lfir.ct--r btilliiinte, no detalhe da par-t«. do protagonista.

Poltrona, 1$50Ü.

ttí-Z ;( £,,>/- ' A ãianhA — Scxto-folra, S de Mtti-yo de 1926

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TURF

CENTRAL',> conceituado "miisic-linU" dn

empresa Pintil.l mantéin 'im Cl.-plcpdido prngrnniimi: ax t'l*i, seráexliiliitio o arrebatador drnjna -'S.

(.. ?;.", ou "Os perigos do mar",com as mnis emocionantes scenasdo toi-pcdciimcuto dc um. grandemivio em alto mar; no po!co serão'aprcseutntlos vários números doatfracçiío; as maiores novidnilcsno gencró recentemeute diogadasdr. iVmcrica e da Europa.

Poltrona, 3?; camarote, 15Ç00O.IRiS

Um programma estupendo of-feíece «i ompíòsa .T. Cru? Júnior;aos freiiueiittulores da sua attra-hente casa dc espectacnios; uatola, dois seusneionoes films: *,0

.murmúrio eterno", por Tom Mix,e "Da desgraça ú ventura', peloimpcccavel galã Rtchartl • I)U*i co¦onlco âefá representada pelo com-pttnliia .Tuveiittl Fontes (.líca J.'a-tú), n líílariáhtè btirleta "O batutada avenida", original de MiguelSantos.

Poltrona, 3?; frizn, lu-V; cnmaro-te, 12!?0()n.

IDEALO conceituado cinema da cm-

presn M. Pinto, mantém ura ex-céllente programma:

" Porque as• mulheres tornam a cc.sor', por

Milton SíUm e Ethel Grey Tcrry. e¦ "Periloiif *• esquecer", por Ls-

telle Ttivlor, Pauline Ourou <*AV. Stauding, artistas conijiigradosna secun niiitlu. mei-ini-*

Poltrona, 2$; camarote, 10>(H)0.

PARIS•A mulher desejada", por .T.

Wni-ren Kerrigau. Sylvüi Brciimore Róscmary Tlteb.v, c "Modas econfecções", por Ales Carr c veraGordon, sãu (loitS scnsítcionaesfilms que formam o programma dopopular cinema da empresa Cai-rklo.

Poltrona, 2$000.«>

OS CANDIDATOS AO GRANDEPRÊMIO JOCKEY CLUB DE

S. PAULOComo já é do domínio publico

confirmaram si|ns iiiscripçõe.8"no8-sn provn dc fundo, n renlisar-sodomingo próximo, os

'seguintes aui-

mãe.": Printer, T>8 kilos; MchemctAli, 05. kilos; Edcri, 00 Iiüoh: For-tuulo, £í3 kilos, e Boi-Tatá, 48.UI-los.

As honras do favoritismo desdelogo sc manifestaram n favor dePrinter. cujas perfomances ante-riores o collocam cm posição degrande ascendência sobre todos osanimaes existentes no Brasil, sen*do muito justamente apoutndo co-mo o "primus inter-pnres,,. Asim chnnco nessa prova -é tãoapreciável que poucos nc atrevema julgar possível o sun derrota,ante os cotejos fornecidos pelo

.filho 'fle Lorenzo no seu preparopara a Importante provn.

Xo dia em que ficou organisa-«lo o programma da próxima cor-rida, realisou-se como habitual-mente so faz no Jockey Club Puu-listano um interessante ccrtnnienn qne dão o nome dc leilão, nin»que não passo de um jogo Inter-ninicos e, por uma coiucidcuoinfortuita, nessa occasião estavampresentes (is proprietários de to*dos os animaes inscriptos na grau-de prova.

O leiloeiro, que foi um nossocollega «lo imprensa, proprietnriodo Turf .lljustrndo, apregoou o ca-vallo Printer que logo encontrouum lance elevado.

Dc 400$ foi subindo'-até attin-gil* o 600$, sendo batido o martellopara o ar. Fernando de Almeidaque 6 um dos dois felizes poH-siiidores dn referido cavaljo.

Em seguida entrou cm leilão ocavallo Boi-Talú que foi arrema-tado por 225$ pelo sr. dr. Fer-raz Junlor. Mehemct-Ali foi oterceiro favorito, tendo encontra-do o lhnce.de 52$.por parte dosr. dr. Luiz Assumpçao. Éden eFortuito foram arrematados por20$ pelos sr.**. Luiz Gonzaga e II.Ferraz ,'luuior, respectivamente.

O total dessas apostas subiu a017$ o será entregue na próximascguuda-teira, sem desconto ai-gum, n quem tiver arrematado oanimal vencedor. .

Como sc vô a chance do cavai-lo Printer é tanto mais apreciávelquanto a confiança nellt* deposita-*.lti por um dos seus proprietários.

O leilão' continuou iior outrospareôs.

VARIASAs montarias no Grande Prêmio

Jockey Club de S. Paulo são nsseguintes:

Printer — Charles Gray.Mehomet-Ali — Thimoteo Ba-

ptlsta.Forluulo — M. Verdejo.Éden — Molina.Boi-Tatá — Alberto Feijó. x

FOOTBALLUMA JUBILOSA EPHEMERIDE

SPORTIVAA A. C. D. commemora, hoje, o 9°

anniversarlo de sua fundação —A socçío solemne — A dlstri-buição de prêmio» — Outrasnotas W

"CONTEVERDE"

SAHIRA' DO RIO PARA

BARCELONA E GÊNOVA

EM:

13 de Março24 DE ABRIL

5 DE JUNHO

20 DE JULHO

13 DE SETEMBRO

2G DE OUTUBRO

7 OE DEZEMBRO

AGENTES:

IS. Iühé k Cia.I i mo Branco II. 25|> (145.7'«S

A data de hoje sc assignal-a nolargo ambiente sportivo desta ca-pitai; como do advento glorioso*la Associação dc Chronistas Des-portivos. A esforçada phnlangc,em boa hora se votou, com a suadedicação e o seu zelo,, pnra asriobrèá campanhas, que entre nósCiillimam o desenvolvimento dosport, não lutou em vão.

Os !) annos hoje transcorridose férteis de empreuendimentos va-liosos, são a prova segura de queos «isforços materiacs e intelle-ctuaes desses bravos jovens se co-roam de êxitos definitivos.

Novo «wios faz hoje a Associa-çao «le Chronistas Desportivos.

Os moços :|iic tão distinetamen-te e sobre tudo «:om cavallicirismoi i.oda prova, a dirigem, tem feitoda modesta aggrcmiação, nascidarin séde da Liga Metropolitana deDesporfos Terrestres, uma enlida-de pujaute, que pesa uo conceitopublico, não só no Kio, mas tam-bem na paulicéa onde é acatadac respeitada pelo seu passado, que,embora pequeno, já 6 dos maisbrilhantes.

Vários são os distinetos clironls-tás que têm trabalhado pe!o ale-vau tamento, e pelo progresso daAssociação.

Todavia, é justo que destaque-mos os nomes dc Oliveira Freitas,Mario Polo, Guilherme dc AlmeidaBrito, Álvaro Costn, Luiz Vianna,'Eduardo Motta. Euelydes Pereira(fallecido), Honorio Netto Ma-chado, Cclio de Barros, Raul dcCarvalho, Othelo «le Souao, Lindol-pho Ribeiro e Francisco Oalinon,seus sócios e verdadeiros esteios.Outros nomes a tic valor c (le realprestigio para a sympnthica Asso-cinçno, como os dos Dr. Paulo deFrontiu, Linncu do Paula Macha-do, Olival Costa, e Oliveira de Me-nezes. chefe do seu corpo clinico;beneméritos e grandes bemfeito-res.

Para patentearmos o quanto játem feito a Associação pelo inter-cambio sportivo entre Rio o SuoPaulo e paizes do continente nine-ricano, basta lembrar a su» inter-venção, quando estremecidas esta-vam ns relações entre os sportinende Rio e S. Paulo, e quando a As-soeiaçáo Argentina pretendia trans-ferir dn Rio pnru Moutt*vid;o aséde dn disputa do CampeonatoSul-Americttuo, que deveria serrealisndo em 1019 nesta capital.

Esia, foi. sem duvida, a suamnis importante victoria, no sce-nario sportivo que fez portadoraa sua voz através do protesto lan-çndo pelas colmnnas dos jornaes,e do teOr seguinte:

"Moção — A Associação doChronistas Desportivos appellapnra quantos jornalistas se oc-cupom de assumptos sportivos doBrasil, no sentido de ser dada nmais lorte campanha, emboraguardado os princípios da boa edu-cn«:ão, contra a preterição poucogentil e em nnda desportiva <laAssocioção Argentina, pretendendosubtrair u cidade do Rio tie Janeiropela de Moutevidéo para a reali-sação do terceiro campeonato sul*americano de football.

Igualmente a Associação ucChronistas Desportivos hypotliecutodo o seu npoiov á ConfederaçãoBrasileira de Desportos, no tocan-

/,> i te ns medidas que cila tomar afim<$ dc ser mantido todo o prestigio dos

Idéa realisnção segunda vez cam-peonato Montevidéo i foro nossosdireitos. — (a) Ernesto FlOres,presidente."

Outros serviços, têm sido presrtudos pela benemérita entidade jor-nnlistica, quaes os de resolver as-sumpt.os que se, tornnram . deranlainnçffivcis cutru.ós nossoH. clubs.sportivos o os seus associados, di*rimindo. esses factos. eopi* honra esom 'iiiebra de prestigio para am-btiH.ns purto8,'bcm como realjsau*dq festfvaos, cuja renda érn divi-dida entre instituições dé .caridadee beiieficencins.

A cila, cabe a reolisação do pri-ineifo torneio initium du football,realisado'então, com extraordina-rio brilhantismo, no campo.do Flu-minense F. Club, gentilmente co-tlido polu sun directoria.

Reconhecendo os serviços pres-tados n causa sportivn do paiz, re-soIku a Liga Metropolitana deDesportos Terrestres conceder áAssociação de Chronistas Despor-ti vos, a realisnção tinnual do tor-neio initium, festa estu de sua cX-clusividádc, e que ainda se dá umdomingo antes dn abertura do cam-peonato instütuhlo pela referidaentidade desportiva. Secundando ogesto dn velha Liga a FederaçãoBrasileira das Sociedades do Rc-mo, resolveu conceder a A. O.D., uma data para a realisnçãode uma festa em beneficio dos seuscofres sociaes o que síi foi apro-veitado umu vez, dc cujo resul-tado devem guardar lembranças osnossos sportmans.

Fundada a Associação Mctropò-litanii de Espertes Athleticos, teveainda n A. O. D., reconhecidoseus serviços pelos dirigentes da-novel entidade, a qual segundo apraxe, da sua congênere resolveuque, emquanto durar a sua dividaexterna offerecer a A. C. D.,10 0|° da renda liquida do torneioque realisa nnnunimente, quandopassará então a ser o referidocampeonato dirigido pelos jorna-.listam

Outros emprchendiraentos temrealisado com grande êxito a A.C. D. entre esses citaremos ogrande mceting do aviação levadon effeito em 1922, no hippodromodo Derby Club, gentilmente cedidopcla sua directoria, o qual consti-tuiti o maior espectaculo, nuncavisto no Rio. como o vôo glorio-so da esquadrilha do nosso Exer-cito cm demonstração publica.doseu grando valor e efíicieneia.

O publico deve ter, ainda graya-do na memória, casa grauda tardede uviaf;ão, que ainda conservasaudade». Além. desHgs feitos daAssociação, representa no terrenopratico, c, su tem dedicado emafinco ao desenvolvimento do sportnacional. \

Os cuidados com que tem cerca-do a causa dos seus associados,quo são. todos os chronistas dosjornaes desta capital, prestando-lhes auxílios valiosos como sejamos dc soecorros módicos, advogada,c pecúlios as viuvas dos qtie fal-lecornra em exercício de sua pro-fissão.

Recentemente approvou o regu-lamento de beneficência pnra osseus associados, nfiin dc nmpn-ral-os no caso de enfermidade con*codendo-lhes diárias bem elevaduspnra . suas posses, auxilio paraviagens, etc. O govorno federalreconhecendo os benefícios pre-stados concede a A. C. D. asubvenção nnnual de 1:500$ o ain-da uma porcentagem sobre rendado imposto do álcool arrecadadona Alfândega, que constituo umadas suas principaes fontes derenda.

O seu patrimônio está divididoem duas partes: Fundo de benefi-cencia que se eleva cm mais ri dctrinta contos e fundo disponíveis,

çn; 4o, Aristides Martins; 5o, Al*varo RnmoB. Nogueira, Júnior.

Rccordman de scores— IlelioNetto Machudo.. • •

Recordnian dc pontos por dia dcjogos: Aristides Martins.

Promlo A. C, D. — Vencedor,Jofio Rodrigues da Motta; 2- lo*gar, Alberto Portella; 3o, I-Iumbcr*to Ooulomb. 4", Oscar Chaves; 5o,Eraani Silveira.

Rccordmnn de seores — Nadyrde Runicri.

Rccordman de pontos por dmde jogos, Avelino Moreira Dias. ,O PROVÁVEL TEAM DO C. R.

VASCO DA GAMAC. R. Vasco da Gama apro-

glstarô. a passagem do natallcioda Sriy Anna du Fonseca, a maiserithusiasto. das dlrectoras .da-

quello valoroso núcleo do sport-mon.GUSTAVO DE VASCONCELLOS(BIGUA'), VOLTARA' AÇTUAR

epresentado pelo dinheiro ein caixa, afora os bens constituídos porvalores, mobiliários, prêmios ctrophéos. . |

Nota official — Em nome da di-rectoria, convido nos clubs' e as-sociados abaixo citados, n**compa-recerera, a séde social, hoje ás20 1|2 horas para receberem osprêmios a que têm direito, comovencedores dos Campeonatos Aca-demicos e" Concursos dc Palpites donnno dc 1925:CAMPEONATOS ACADÊMICOS

Voley-ball — Vencedor, Escolade Medicina; 2° logar, Escola Po-lytechnica.

Basket-ball — Vencedor, EscolaPolyteehnica; 2o logar, Escola Mi-litar.

Football — Vencedor, EscolaMilitar; 2o logar, Escola Polyte-clmicn.

Taça Olival Costa — Vencedor,Dr. Newton Brandão; 2" logar,Alexandra Ribeiro; 3°, AvelinoDias; 4o, Henrique de Oliveira;5", Homero Campista.

Recordnian de maior pule, de Iologar: Luiz dc Oliveira.

Recordnian de maior pule dupla:Lindolpho Ribeiro.

Recordman.de pontos por cor-rida: Dt.. Newton Brandão, Ale* elles, esforçando-se cadaxnndrc Ribeiro, Avelino Dias, Dr. para a -yjetoria de suas cores.Sebastião Corrêa Locks e Aristi-des Martins.

Maior numero de vencedor do l"!ogiir: Alexandre Ribeiro.

Taça Amsrica.—- Vencedor, Dr.Manoel Gonçalves; 2° logar, He*,lio Netto Machado; 3o, Osmar Gru-

Osentara no próximo campeonatoda cidade, dirigido pela Associa-

çüo Metropolitana, o seguinte

provável "team":Nelson

Itália e HespanholNesl, Botas e Arthur

Faschoal, Torterolli, Russlnho,Tatu e Nlninho

O PRÓXIMO TORNEIO INITIUMDA AMEA

O sorteio das provas preliminaresserá realisado amanhã

Devendo ser realizado no pro-ximo dia 28 do corrente, o Tor-neio Tnltlum do Football, entreos clubs da 1' dlvlatto da Associa-çao Metropolitana, seria realiza-do hoje, ús 17 horas, na séde da-quella entidade, a rua da Alfan-dega n. .93, 2*- andar, o sorteio dasprovas preliminares.

MINGOTE NAO PODERÁ'JOGAR ESTE ANNO

Em' virtude de se encontrarImpossibilitado de actuar, Min-gote, o excellente saquelro daesquadra principal do C. R. Vas-co da Ganiu, ninda este anno naopoderá emprestar o seu valiosoconcurso aquella aggremiaçiio.REÚNE-SE, HOJE, O CONSE-

LHO DE* JULGAMENTO DACONFEDERAÇÃO BRA-

SILEIRA DE DESPORTOSReune-so hoje, ás 17 horas, na

Béde da C. B. D., no PavilhãoMatarazzo, a Avenida das Na-ções, o conselho de julgamentoda Confederação Brasileira deDesportos.

SYRIO LIBANEZ A. C.Em assembléa geral reúnem-

so hoje, ílhoiteí'ob associados doSyrio Libanez A. C.'

Em se tratando de assumptodo maxinm importância e, con-forme facultam os estatutos, al* convocáçtlo será ás 19 horas,a 2* üs 20 horas o a 3' ás 21horas.O IMPORTANTE FESTIVAL DO

OLARIA A. C. NO CAMPODO BOTAFOGO

Olaria x ÁndarahyVasco x Flamengo

Está marcada para o próximodomingo a realização do grandio-so festival em beneficio do Ola-ria A. C, o sympathico club dasegunda divisão da Amea.

O publico desportivo carioca,apôs um descanço de alguns me-zes, vae finalmente ter ensejo deassistir a dois embates verdadei-ramente empolgantes, ante3 doInicio da temporada official. .

Em beneficio, pois, daquellemodesto club, no campo do va-lente alvi-negro deverão defron-tar-se as esquadras principaesdo promotor daquello festivalcontra a do Ándarahy A. C, emnova preliminar, o na principalo Vasco da Gama com o seu pu-jante o conhecido conjunto en-frentara o Flamengo, possuidor,tambem, do um team respeitável.

Dado o interesse de conheceros elemontos novos de ambos osclubs, é de prever-se que ao local«Ia pugna af fluirá um. numerosogrupo do adeptos, afim' de intei-rarrse do apuro de cada compo-nente dos teams que irão dispu-tar as provas, bem como da te-clinica dos conjuntos respectivos.

A demonstração do valor dasequipes dos clubs que tomarãoparte nUquello festival vao ser,pois, do uma feliz opportunl-dade, dada a ancledado com quoo publico desportivo desta capi-tal aguarda o inicio do campeo-nato; ademais, o valor desse em-prchendimento por si basta paraassegurar o oxlto que é de «lese-jar-se, cooperando para o en-grandeciniento do Olaria A. C.

Conforme dissemos, á provapreliminar surá effectuada entreo Olaria x Ándarahy e a prin-cipal entre o Vasco x Flamengo.O campo escolhido foi o do Bota-fogo F. C, á rua General Sove-rlano.

Assim sendo, para esse festivalde domingo próximo vae conver-gir toda a attençáo dos nossosdesportistas, cujos applausos aosc.ontendores concorrerão parareinar grande enthusiasmo entre

qual

UM ANNIVERSARIO NO S. C.FEMININO VASCO DA GAMA

A data de hoje é de festa parao sympathico S. C. FemininoVasco da Gama. E' que ella re-

Uma. boa. ÇUejisnsa... nunca ilin-r,«jnH» hs m-isssj . e os biscoitos"Ayrooré". — Unlco agente: Moi-nho Inglez.

sports athleticos brasileiros.Além dessa moção, a A. C. T>.

deliberou enteuder-sc com o Cir-culo de Imprensa dc Buenos Aires,o qual foi passado o seguinte tclc-gramma:"Associação de Chronistas Des-portivos do Rio dc Janeiro, solici-ta intervenção jornalistas avunnti-nos sentido dc s«r usiuJtida r« solu-ção Congresso Football 1917, de-íermmandí) 3o --«simpconftto nossa

INSOMNIAS,PESADELLOS

BOCCA AMARGAAO LEVANTAR-SE

São seguros indícios de um estômago es*-

tragado, de um intes tino incite, de um fi-

gado funecionando mal. A prisão de

ventre e as dores de cabeça apparecem

como consequencia e trazem o desanimo

ao doente. As pílulas do Abbade Moss.

qne representam muitos annos de estudo

c experiências, são o meio infallivel de

debeliar todo s esses males.

41503) | cidade.

*-*

HttEsessaia Agentes geraes: Sociedade —«/«.mu-p,

gjj^-^jnTlLa Prodúctos Ohimicos !«. $3/m-yttsR!

EM NOSSOS CAMPOSConsta-nos que o sportman

Gustavo Mornos dc Vasconcellos,mais conhecido nos círculos spor-tlvos por "Blguíi", voltarft aactuar em noBaos campos.

Parece-nos que defenderá o pu-vlllitto tricolor da Avenida Alml-rante Crockane no campeonatodo corrente unno.'

Será essa uma optlma acqul-siçao feita polo sympathico"Benjamin" da Amea.

EM POUCAS LINHASA directoria do Villa Isabel F.

C. oontlnúa em Intensos prepa-ratlvos para a realização da an-nunclnda festa dansante no pro-ximo dia 13, em homenagem aoquadro de volley bali que do for-ma brilhante conquistou o titulode vice-campeao da serie pyln-cipal da Associaçflo Metropoll-tana. Aos players homenageadosaorflo offerecldos medalhas deouro. .'.-"'.' _*

A directoria do Carioca F.C. acaba dc suspender o paga-mento da jóia para admissão denovos associados, durante o cor-rente mez.

—Estfio sendo convidados parauma reunido, amanha, ás 20 ho-ras, na séde social do S. Paulo-Rio P. C, os jogadores desseclub, afim de serem escalados osteams.

Encontra-se em S. Paulo oplayer Badle, quo pertenceu aoAmerica F. C, de ,Bcllo Hori-zonte.

Diz a "Gazeta", de SaoPaulo;"Informaram-nos que um ade-pto do Syrio-Lybanez, do Rio,conseguiu o "apoio" (le tres jo-gndores de S. Paulo para seuclub. Adiantou nosso informanteque se trata de um elemento doSyrlo, outro do Corlnthians e ou-tro do... S. Bento, isto é, deum jogador que actuou na ultt-ma prova em que tomou parte ocampeão da cidade,"

Consta que o Hollonlco A.C. mio disputará este tinno ocampeonato do football da Asso-«lucilo Metropolitana.

Renovou sua inscripçllo peloBotafogo F. C. o player Pariiplo-na, que foz parte, como reserva,do scratch nacional que disputouno unno passado, em Buenos.Al-res, o campeonato Sul Ameri-cano de football.

Inscreveu-se hontem peloFluminense F. C. na "Amea'' oplayer Jorge Luiz .Bailly, que noanno passado actúou cofno goalkeeper do Hellenlco A. C.

—• O Botafogo F. C. acreditoupara represental-o nos jogos des-sii entidade os sportsmen Alfror,do Couto e commandante Vivei-ros de Castro.

Fez sua inscripçáo peloAmerica J\ C o jogador GabrielMachado, do Bangú A. C.

Altlno Marcondes, ou antes.*o player- Tatu, -tez' liontem^.-suaiInscrlpçfio na "Amea" pelo C.A, Vasco, cia Gama.

—' Tambem, "hontem, se insere-veu na "Amea" pelo FluminenseF, Co player Py, que no annopassado figurou no scratch"gaúcho'V

Chegou á secretaria -dà"Amea" uma communieação doBotafogo F. C. designando parao quadro de juizes daquella enti-dade os sportsmen Dr. CarlosMartins da Rocha, Leite de Cas-tro, Everardo Martins Tinoco,Nestor Duque Estrada Barros,Sylval de Sá o Dr. Alarico Bran-dao Maciel. ;''..'¦Será iniciado no próximodia 9 de maio o campeonato daserie B da Associação Metropoll-tana.

Inscrovernm-se polo Ameri-ca F. C. os seguintes jogadores:Cyro Alves, Heraclyto Mattozo,Luiz Soares de Souza, OswaldoMello, Hugo Villaa Boas, RaulManso Sayfio Filho, UbirajaraGuimarttes, Gabriel Machado oOrlando Vaz.

OS. Christovão A. C. In-screveu na "Amea" os seguintesamadores: Abílio Lopo Mendes,Ary de Almeida Rego, ArnaldoSouza e Silva, Alberto Alves Cor-rSa, Antônio Izauro, Alclndo Aze-vedo, Arthur Manoel Lopes, An-tonio Machado, Fragpso de Men-donça, Alfredo de Almeida Reco,Ary Fernandes Machado, Alber-to Rollo, Armando Souza e SU-va, Adhemar do Queiroz, ClltoMondes, Durval Bellino FerreiraLima, Esio Vieira Machado, Ed-gard Carneiro Arruda, Emma-nuel Djalmo De Vlcenzi, FaustoCapanema, Franklin Pinto Seidl,Francisco Capanema, FlrminoIzaltino Sodré, Gilberto de Al-meida, Rego, Josfj' Fontoura Ro-cha, .Tono Navarro Cnlnça, JoséSá Filho, José Maria CastelloBranco, Joaquim Lyrio do Nas-cimento, Jurandyr Machado Fra-goso de Mendonça, João Bittar,Lúcio Lobato, Luiz Pándift, LuizMeirelles Filho, Lauro C. Maga-Ihães, Luiz Vlnhaes, ManoelOlympio da Silva, Manoel ^aza-rio, Marlno Torres do Carvalho,MalcJto Nagiza, Norlval da Cos-ta Loureiro, Otto Aulor, Oswal-do A. Castro, Olavo Cruz, Octa-vio Menezes Povoa, Paulino Ca-taldo, Romitlo do Castro, RaulMachado de Mendonça, SeraphimDornellas, Sebastião Chagas, Vi-cente Alves de Oliveira, Walde-mar Affonso de Castro, Walde-mar Costa e Silva Porto, WaldoMoirelles Costa e walmor de To-ledo.

— O Fluminense F. C. apre-sentará esto anno o seguinteteam:

Alborto Ramos.Paulo e Hebraico'

Nascimento, Floriano e TostesAry, Coelho, Nilo, Prego, Niso

e Costana hypothese do rifio.voltar o va-loroso player Lagarto.>S — Realizou-se hontem

"um trai-

uing ontro os primeiros tcamsdo C. R. Flamengo e FluminenseF. C, vencendo este pelo scorodo 5 x 1.

Sports nos subúrbiosO QUE VAE PELAS LIGAS

Na LeopoldinenseNessa entidade, por ordem do

seu presidente, o expedientefunecionará, diariamente, das 20ás 21 1|2 horas.

Para a reunião ordinária dehoje, ás 20. 1|2 horas, da com-missão de Justiça, • estão convida-dos a comparecer os Srs. Ama-deu Azevedo, Joaquim PinheiroFilho, João Ventura Ferreira.luniot-, José Paradanta e Pedroda Silva Luz.

Torna-se necessário o com-parecimento, hoje, perante acommissão -dejjtístisa.j-jásiSp. 1|2

horas, do Sr. Eduardo R. Ama-ro, reprcsontante( do A. C. Brazde Pinnit.

Em nssembléa geral extra-ordinária, reunem-se no próximodia 10 do corrente, fis 20 1|2 ho-rns, oa representantes dos clubsfiliados, pura tratar da seguinteordem do dia: .

a) eleição de um membro parao conselho superior;

b) interessas geraes.Na secretaria dessa ontltia-

de, á rua Jockey Club 283, con-tliiúam abertas us InBorlpçflosliara filiação do novos clubs quequeiram disputar o campeonatodo corrente anno.

t O» interessados encoiitraruodlurlumente no local acima, das20 ás 21 horas, um director quedará as necessários informações.

Flcarfto finalmente resolvi-das no domingo, 7 do corrente,as collocações finaes do campeo-qato do anno passado desta enti-dade. No campo do General Elu-ctric S. A., á rua Jockey Club,serfio realizados os seguintesjogos:

A's 11.45 — S. C. Rio Criçket xMangueira F. C. Vencedores dosterceiros quadros das series Ae B.. Juiz, Carlos Lopos, do A.C. Cajuense. ' „

A's 13,45 •— Mauá F. C. x Can-cella F. C. Vencedores dos segun-dos quadros das series A e B,

A's 14,45 — Mauá F. C. x A.C. Cordovil. Vencedores dos pri-melros quadros das series A e B.Juiz, Norberto da Silveira, doEleotro F.' C. ,

Para dirigir os jogos acima ío-ram escaladas as seguintes com-missões:

Direeção geral — Dr. Edmun-do Vieira, presidente.

'Bilheteria — José FernandesMagalhães.

Porta — José A, de Abreu eBelmiro Alves.

Policiamento — Amadeu Azo-vedo, Dr. Armando R. Vianna eJoaquim Pinheiro Filho.

Flscallsação do boletins —JoãoV. Ferreira Júnior o Luiz Mala.

Material sportivo — Robertode Almeida o Alberto A. Soares.

O preço das entradas será de1J500.

Os clubs deverão estar emcampo quinze minutos antes dahora marcada.

icias FúnebresFALLECIMENTOS

Falleceu iintc-Jiontem, em suaresidência, a rua Conde do Hora-fim n. 80, o sr. Antônio Carlos,eoinmerclante nesta capital o so-gro do professor João Rocha.

Falleceu liontoin, em Mnimos,o coronel Antônio Bittencourt, pre-«ideiito dn Assemblt-a Legislativadaquello Estado nortista,

O extineto, figura do ineonftm-divcl valor politico no sou Estado,representou-o no Congresso Na-cional, o foi tambem governadordo Estado, nn occnsiiio em quoMnuáos foi bombardeada pala fio-tilha do Amazonas.MISSAS

Celcbram-so hoje:Do Scrnphina Pereira da Silva,

ás 0 horas, no nltar-niõr da inn-triz de SanfAnna; do coronel Mi-guel José Vncconi, iís.10 1|2 ho-ras, no nltar-niõr dn egrojn deS. Francisco dc Paula.

A 'viuva Castro Monexcs,manda rezar amanhã, sabbado, AsI) 1|2 horas, nu Catliedral Metro-polltana, uma missa por alma deseu esposo, dr. Álvaro Sá do Cas-tro Menezes.ENTERROS

Scpulta-se hoje:No cemitério de S. João Baptls-

ta — Paulo, filho do HenriqueBernardo Mello, saindo o enterroás 0 horas, da rua Visconde Silvan. 45. ¦

Âcção de graçasCORRÊA VILLACA & C,

RADIO

A -SEUS ÃUXÍLÍÃRHS E" FILHOSagradocem as pessoas que foramvisitar, seu ohofe e pae 'ALFRE-DO CORRÊA VILLACA no Sana-torio Rio Gomprlilo, e convidampara assistirem & missa em Acçãode Graças, amanhã, As 9 horas,que mandam celebrar no altar-mór da Igreja do SanfAnn*» peloseu comploto roetabcloolmcnt'».

(A 310)

PROGRAMMA DE S DE MARÇODE 1926, DA ESTAÇÃO SQIB,RADIO CLUB DO BRASILCOM ONDA DE 320 ME-TROSA's 13 horas: — Boletim com-

mereinl o noticioso.Das 13.80 As 14"horas. Discos.Diib RI A» 17 .horas. Discos.Das .17 Ah 17.U0 t- Boletim

coinmevcinl e notioloso. 1'revlsuodo tempo.

Das 10 As 20.30 — Orchestrado Hotel Avonida. Notas dc in-teresse geral.

"**v Dns 20.30 As 20,55 — Boletimcoinmerolal._ .; '

t\ „Das 20.D5 As 21 — Intervallo

nara recepçfiò dos slgnacs hora-rios de ^.V/Y.

Das 21.03 — Hora corto'.-Das 21.20 em daihtc v- Pró-:

gramma «io musicas levos. Solosde piano pelo profossor .TóAo Car-'.los de-Mello Filho; o audic5es rc-gionóes por um grupo de ama-dores.

&

Na Atheltioa SuburbanaO vJce-píeBidcnte em exercício

dessa entidade, convida, por nos-so intermédio, os Srs. Cantidiode Aglnár, Dr. Edmundo J. Vlel-ra, Antônio de Lima, AdahylTJhomé Cordeiro o Antônio Sa-cramento Miranda, para a. re-união de amanhã, ás 20 horas omela, do conselho superior.

Na Esportiva SuburbanaO prosldepte dessa entidade

convida,' p.or nosso Intermédio,os directores, a se reunirem emsessão - ordinária, no dia 8 .docorrente, ás 20 horas, para re-solverem assumptos urgentes.

Na Brasileira de Mlss-ballO- presidente dessa entidade

communica, por nosso intorme-dio, aos clubs interessados, quehoje haverá reunião do conse-ího deliberativo, ás 20 horas.

Nessa reunião sõ poderão to-*mar parto os representantes dosclubs que se acham quites coma Liga.ACABA DE SER FUNDADO O

PAULO BARRETO F. CLUB"A ManhS,, íol acclarnado seu or-

gio officialPor . um grupo de sportmons

residentes fi. rua Sá, na estaçãodo Encantado, acaba de ser fun-dado mais um club do football,recebendo esto o nome de Pau-lo Barreto F. Ç.

Em assembléa rcalisada no diaIo do corrente, foi eleita umaJunta governativa e, num gestode gentileza, foi o nosso jornalescolhido para seu órgão offi-ciai. Essa junta ficou assim con-stltuida: presidente, José Morei-ra; secretario, José Brito; the-sourelro, Lauro da Silva; cobra-dor, Sylvio Trindade; directorsportivo, José Muniz.

Ao Paulo Barreto F. C. augu-ramos um futuro glorioso.

BELISARIO PENNA F. CLUBO presidente desse sympathico

club convida, por intermédio d'AMANHA, os associados quites ase reunirem em' assembléa geraldia 8 do corrente, ás 20 horas.

Ordem do dia: a) eleição decargos vagos; b) interesses ge-raes.JOÃO G. DE MENEZES, RE-

NUNCIOU A PRESIDÊNCIADO ARGENTINO F. C.

Renunciou o cargo de presi-dente do sympathico ArgentinoF. Club o conhecido sportmanJoão Gomes de Menezes, que" vi-nha exercendo, com competen-cia, o referido cargo.

A maioria dos associados o di-redores do club vao fazer umappello a. Gomes de Menezes paraque volte ao exercício de seucargo.

A catraia "Villas" vae apique, depois d'um vio-

lento choqueAtracado ao armazém 18 do

Cáes do Porto achava-se hontemo vapor norte-americano "WestCarnlfos", quo tinha junto aocostado a catraia "Villas", per-tenuente á firma desta praçaGeneroso & Cia., o que recebia debordo do navio norte-americanoum carregamento do burricas debreu.

Quando maior era ali o movi-mento, em consequencia do estaro mar bastante agitado, rompe-ram-se as amarras da "Villas",que, soffrendo violento choque,aossobrou em seguida.

O facto foi communicado á In-spectorla da Policia Marítima,que tomou conhecimento do oc-corrido.

Nenhum desastre pessoal soregistou.

procurado o seu "manager,, sr*Antônio Teixeira Coelho, A ruaGeneral Argollo n.' 121 A, cin SuoChristovão.

Alii fica, pois, uma optinia op-portunidade para os "boxeurs,, dopeso minimo mostrarem ns suasaptidões como amantes da artedc esmurrar.

~ ELECTRO-BAILRnn Visconde do llio Br««-

co n. 51Hoje e todos os dias, sen-saclonaes torneios de Ele-

ctro-Bsll em 6, 10 e 20 pon-tos, profis8lonaes de IV

2*' e 3-Attraento e interessantesport — Sessões cinemato-graphlcae com os fllmj dosmelhores fabricantes —

Banda de musica do '-, regi-mentó' 'do cavallaria da po-Uola militar — Popular oen-tro de diversões — Plns-nong — Bilhares — Bar-

beiro — BarRua Vlscondo do Rio Branoo

<] n, 51 (W06

I

KiOTJiiaii^^

0 frueto prohibidoNão esteve hontem de todo

¦sem sorte a no3sa querida Gó-cota, pois aconselhou o1 galloo este deu duas vezes: no Sal-toado o no quinto prêmio 1

Para hojo Cócóta rocommen-da, com muita* insistenoia, •seguinte;

WATER-POLO

m954

Tenho um palpite de arrombai,Não pode folhar. E' taco!Ceivar por todos os ladosEsta centena do gatol ¦ v

REMO

(1210)

C. R. SÃO CHRISTOVÃOCommunicam-noB:A directoria do Club de Regatas

São Christovão, por nosso inter-médio, solicita aos sócios abaixo,communicare.m as suns residênciasou endereços onde possam ser cn-contrados:

Arcy TcrioriÒ de Albuquerque,Antônio Faustino da Costa, AndréArraes, Alberto da Motta, Aristi-des

'Gomes, César Rio Grandcnsc

da Rocha, Eugênio Alojsio, Fran-cisco Linhares Júnior, Joaquim daSilva Freire, Luiz Piuto de Mi-randu, Manoel Justo dc Oliveira,Moacyr Cardoso c Armando Cin-tra Vidal.

A FEIJOADA PROMOVIDAPELO NATAÇÃO

O, director gorai do desportos doClub de Natação e Regatas, avisapor nosso intermédio aos srs. as-sociados, que se encerram hoje, asinscripções para a feijoada noSacco «ie S. Francisco, e pede aosinteressados que compareçam As8 horas da noite na sede do club,para escolha dos barcos e respe-ctivas guarnições.

BOXÁLVARO CAMPOS, DESAFIA

TODOS OS PESOS-MINIMOSDESTA CAPITAL

Esteve em nossa redacçao o"boxeur,, Álvaro Gomes de Cam-pos, que, por uosso intermédio,vem lançar um desafio aos "bo-xeurs.. desta capital ou que aquise achem de passagem.

Campos encontra-se actualmentecm perfeito estado de "training,,,tem uma combntividade vigorosa, 6possuidor tambem dc um jogo • dcpernas magnifico, dahi a se presu-mir que as suus futuras lutas te-nham desfechos interessantíssimos.

Disse-nos Campos quo para

CAMPEONATOS E TORNEIOSREGIONAES

Os Jogos de domingoEm proseguimento ao campeo-

nato c torneios de water-polo, di-rígidos pcla Federação do Remo,serão rcalisados domingo, os bc-guintes jogos:

Internacional x Flamengo(2* divisão)

Segundos quadros — A's 9 ho-ras.

Primeiros quadíos — A's 0,40horas. *

Arbitro — Orlando Amcndola.Boqueirão x Botafogo

(1* divisão)Segundos quadros — A's 10.15

horas,Primeiros quadros — A's 11 ho-

ras.Arbitro — Aluizio dc Hollondn

Tavora.Chronometrista — Alberto Mas-

feias*.Representará a Federação do

Remo o sr. Gastão Ladeira, dire-ctor dc Watcr*-pol,o.FOI APPROVADA A TABELLA

DE RETURNOSA directoria da Federação do

Remo, cm sua ultima reunião, np-provou a seguinte tabeliã de jogosdo returno do campeonato e tor-neios de water-polo:

21 do Fevereiro — GragoatA xInternacional (2- divisão) — SãoChristovão.

28 do fevereiro — Flamengo xVasco da Gama (2* divisão)»!

Botafogo x Guanabara (1* di-visão) — Jogo onnullado do24-1-920.,

Io dc" março — Botafogo xS. Christovão (1* divisão) — Jo-go suspenso em 8-1-926.

Boqueirão x Guanabara 1* di-yisão).

Boqueirão x Botafogo 1* divi-são).

14 de março — Guanabara xBotafogo (l* divisão).

21 dc março — Vasco da Ganiax Internacional (2" divisão) — S.Christovão x Botafogo (l11 divi-são). .,

S. Christovão x Boqueirão (1*divisão).

28 de março — Guanabara xS. Christovão (1* divisão).

4 dc abril — Decisão do tor-neio dos segundos quadros entroos vencedores da 1* e 2" divisões.

Decisão do Campeonato- dc 192!)entre os vencedores da 1" e 2* di-visões.

795A vida está apertada!Grito, já desesperado.Para me desapertarYou cercar firme o veado I

'¦&

WjfW'¦ii UCSwfc*

351 :í— 792Sonhei. Quie sonho engraçado!A este sonho dou curso:Vi um gallo no terreiroDansando mesmo de urso!

émmWk /ÊmÊk

ASTHMADr. Fernando Pedrosa

ASSEMBLÉA, 56 - 1 m 3¦ (A 299)

Gymnasio Pio AmericanoRUA TEIXEIRA JUNIOH, 48

Tel. Villa 1041 — S. ClirlstoviloEstão funecionando regular-

mente todas as aulas, (1500)

ii prap familiar

740 — -±- 907O MILHAR DO DIA

6043No "Antigo" invertidos em

centenas2719

Invertidos, em centenas»pelos sete lados

9351

Para as cinco loterias danoite

043 - 587 — 765,935—447

RESULTADO DE HON-TEM DA LOTERIA

FEDERALAntigo — Tigre .. .. ... 1388Moderno — Tigre '..•

>.: 587'Rio — Águia ¦ 907Salteado — Gallo ..... —2o prêmio — Cavallo .. 60433o prêmio — Coelho .tt 70404o prêmio — Macaco .. *2765õ° prêmio — Gallo .. -. 9351

RESULTADO DAS LOTE-RIAS DA NOITE EX-

TRAHIDAS HON-TEM

1* 945S» ..- i 9263- 954'4- ..-. ¦..> 8055* '. ... 695

LOTERIA DO ESTADODO PARANÁ'

Sabe-se, por telegramma,que o resultado da extracçãode anle-lionteni, ioi o seguinte:

127

14o

Oi

*' iV,it"t>T" qualquer entendimento, deve serl

Nao são raras as epidemias ia-miliares de suma, que o povodenomina vulgarmente de ja co-meça ou simplesmejite do cotiei-ras. 13' um mal insupportavel,que desespera multa gente, porexigir mn tratamento immundo,demorado o irritante. Descobriu-se feliz-nente, na Allemanha, umnovo remédio, livre dos incon-venientes das pomadas. Trata-sede um liquido denominado Mitl-gal Bayer, que, passado sobre apelle, extermina immediatam-*Vte, o parasita da sarna.

Estamos informados que o Mi*tigal já è encontrado nas phai"macias da Capital e do Interior.

(HlSJfc

1864 (Paraná) . .60:000$18988 (Rio) 10:000$17165 (S. Paulo) •; .. 5:000811590 (Bul) ia) .... 4:0008

9868 (Rio) -;. 3:0003

LOTERIA DE MINASExtracção de hontem..

1926 (Uberabinha)' 200:000$2571 (Bi Hoi-zlo.) . 100:000$2612 (Rio) .... 50:000$3192 (S. Paulo) . . 10:000$

Prêmios de 2:000$1271 — 3564 - 4809 — 8483

9282

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TS^I^ffr*??^

JADRID, 4 (Serviço especial d' "A Manha") — 0Yangas, ministro do Exterior e chefe da Delegaçãolánhola, num discurso, enalteceu os, latino-americA»dizendo que a Hespanha os saberia interpretar na

Assembléa da Liga a iniciar-se seguhda-f feirainos, c X%. Manila

Dtr^fclbr-BrüjJriÉtdrlò WAtílO RdfJÍJItJUES.--—r„,-.-, num- ^v-»--...«- ~—

D ponto ile nista nm-niiBlMcasoisloga-

BflBüíliiaJa UiaIBonso mi Melara qne a

iiesBanha está animadados mais nobres

idesMADÜro, 4 (Serviço.especial de"A MANHA)—O rei Affoiiro XIII

ao receber liojè "b representantehespanhol á Lfiga tias Nações, fa-

, lando da posição dn Hèspanlia, pa-• ra pleitear um lórjar perMhcntê'nc Conselho da Liga, •disse qúe o_pai;í goza de uma solida inflúen»«'cia na Europa, já por sta politicasensata, Já pelo 'qú'6 representa,cóinò nacãò ligada mtVmámèhtè àgrandes interesses In.tín^aincriua-nós. A Hespanha taâb pletearáeste logar, sc ninguém tratar doassumpto e nem quer ..ser à cau-«adora dc.desharmonm... Concorre-rá como ns outras naçSes, a unipleito justo e animada pelos maisnobres ideues de fraternidade uni-vírsal.

iididatura da Polônia a

um tfo pensa*-

Fugiu das iras dte Pangà-los mas {oi capturadoBELGRADO, 4 (Austral) —

O jornal "Vrcmc,, noticia que oantigo "lchder,, «revolucionáriogrego, general Plnstiras, (pie haviasolicitado permissão para construir•uma "villa" nos subúrbios^ deSlsóplyc, fugiu com destino igho-rado. A policia

'pi'òcura-ò activa-mente.

BELGRADO, 4 (Austral) — Apolicia capturou o general Tias-tiras; antigo "lcadcr,, revoluciona-rio greg-o, quando pretendia ntra-vessar 'i fronteira grega. Plasti-í-as foi reconduzido a esta capital,sob custodia.

 delegação franceza áLiga das Nações

PARIS, 4 (Serviço especial de*"A Manha") — A delegação fran«eza á Assembléa da Liga dasNações que se reunirá sôgittYda'feira próxima, já está definitiva-.nien',5 organisada e será còihpóstii

• dos srs*. B.*iand, Louchoui* o Paul'fiòhcour, esse ultimo membro:francez permanente junto ú Liga.Acompanha-la-ão ainda grauda nn-mero rio peritos do ministetio doExterior 'è correspondentes espe-ciaes da imprensa parisiense.

Briand; «io que se diz, viajaráem companhia do sr. Charborlain,que 6 esperado hoje nesta capl-tal.

NOVA YORK, 4 (Austral), —O correspondente do "1'li'e Wòrld"cYn Paris diz-sè autorizado a in-formar que o Sr. Briand está ago-ra inclinado a nfio insistir pfcla cto»1didatura da Polônia a uni postopermanente no ConselnoExccunvoda Liga, a fim dc evitar possíveiscrises ministeriâes èm outros pàl-zes interessados no caso. que tantotem interessado a opinião univer-sal.

Erh compensação, assegura o'correspondente que o Si, Briandfavorecerá as candidaturas dó Bra-sil c da Hespanha, cônsulèrándo,porém, conveniente que st* adie ftdiscussão do augmento do Conse-lhó ílfé á próxima assembléa or-dinaria dc setembro.

Entretanto, na opinião do cor'-rcapóndèhte, o Sr. Briand ter-,sc-ia manifestado, 'categoricamente,a fâVôr dfc admissão innhídmta dàAllemanha no Corisclhà Executivo.

Explicando os motivos que tè-Hum induzido o Sr. Briand a dè"-sistir da candidatura da Pòloniá,ftccrpsceàta o representante dó''World" cm Paris, une & chefe

,do governo francês! teria cedido aponderações de outros govehios dènações amigas, reconhecendo quea eleição da Polônia, neste momen-to, poderia coinpromctter o trata-do de Locárno, restabelecendo paraa Europa uni" novo iVcriodo de ap1prehensõcs.

O correspondente vae além: dfcque à candidatura dà Polônia obri"-garia a Inglaterra è à França àfirmar uma alliança militar.

E' de prevcl*, continua o corres-pondente, que a attitúde concilia-teria do Sr. Briand, produzirá umanpproximuçãó muito intima entrea Inglaterra c a França. Brianuagiu com muita habilidade, desen-volvendo a sua reconhecida astucia,quando agitou a questão da am-pliação. do Conselho, antes da en-trnda da Allemanha, pois a Fran«-ça, conclue o correspondente, mos1trando-sç animada desse espiritodè

'concórdia internacional, e. dedesprendimento, arquire por for-ça da sViil àttitude uma posição dèsuperioridade moral para. quàudosé rèüna, ein abril, a conferênciapreliminar de dcsarmnmenó.

D sr. Susiln Ghiberli ev, na Ciãríi dos fia*a atfilude iue tomorá, em Benebra, a Èleyaçãe

^^^^^^j^^

Encerrou o Sr, Chámberlaiiti lho tosse: dad.â, em Genebra,o seu imp.ortahlei.âiá-Butèb di- alguma liberdade áe act;ão.

t-hnrnuérlalh

O GOVERNO TEMURGÊNCIA...

K LIMA, 4 (Austral) — O gover-nc enviou uma mensagem ao Cou-gresso solicitando, com urgência, aappvovaçiip do tratado de limites

.«'entre ó'Pérú c a>Colômbia.

ACABOU, TRISTEMENTE,' NO HOSPÍCIOLeii LaViolü, levando a eífeito o

Seu bello sonho, contraiu liupcias,h'i annos, com Antônio Bcrrioque suppóz capaz de fázel-afeliz.

Cedo, porém, esse homem dc máÍndole, percebendo que Léa seAchava doente, desequilibrada,abandonou-a; ensinando-lhe o ca-íhinho da casü de sua progenitora,

£enovevu La viola, cm S, João dè

erity.A desgraçnda enferma ali este-

te por algum tempo, acabando porvir pnra a companhia de outrii. suaparenta, residência ú rua Riachue-lú n. 128.

Bias antes do ciiriiiiyal, Léa des-Apparcceu desça ultima casa, dei-zando a sua família eni grandedesapontamento.

O facto foi levado r-ao conheci-monto do 4o delegado auxiliar, esô agora, passados, portanto, mui-tos dias, soube a autoridade achar-se a enferma recolhida ao Hóspi-tal Nacional de Alienados.

Pbrque a Embaixada In-gleza se i-nstallòú em

ConstantinoplaNa capital turca, não se

encontrou um prédioapropriado'

LONDRES, 4 (Serviço especialda "A Manhã,") — O governo in-formou hontem. ao Parlamen-to quo a razão por que. aembaixada Jngièzà. foi novameh-to transferida dc Angorà pnraConstantinopla, é que, na çnlilti»turca, não foi possível encontrarUm prédio capaz de acommodar aembaixada e b se'd iVesSbal, queé numei-oSo.

O ministério dus Relações Exto-riores forneceu notas as embal-kadas da França e da Iitalia só-bre èsSà decisão.

Na terra onde o dinheiroanda aos montões

NOVA YORK, 4 (Austral).—Calcula-se oih mais dp tem mi-lhões de dollares os prejuizos ocea-slonados pela baixa dns cotaçõesdos títulos e acções, qúe sc vinhaverificando na Bolsa desta cidade,desde a semana passada. Entre-tanto, por oceasião, da aberturadas operações; hoje, essa baixa nãoproseguiu. manifestándo-se a Bolsacom téndéúciàs de reücçãó.

A GUERRA CiVíLT-flT- CHINA

NQVA YORK, 4 (Serviqo espe-ciai do "A Manhã")— Telégrum-mas de J^eklm para o "ÉVenltifePost" dizem que a situação íiâChina está peohuldo .muito, OÜjornaes jáponfezes dà Mandchuriapedem uma providencia enérgicade seu governo cotitra os deáali-nos militares chinozès.

Tcheng-Tso-Lin está. orgnhl-zando um exéi-cltb fornildavbl pá-ra aparar os golpes dp seus opjib-sicionlstas,, mas os duzentos miljapónezes clít Ãlandchüría tememuma invasão soviética de çhine-zes commandados por officiaesrussos.

VINGANDO UMA BO-FETÁDA

Foi rápida a scena, hóntcm átarde, oceorrida na Favella, localwnhecido por Pedra Lisa.

O soldado 103. da 4' companhia•do 5o batalhão da Policia Militar,que não mantinha relações comJosé Ferreira Alves Pinto, resi-dente chi Oswaldo Cruz, r. as, aocontrario, odiava-o* por questõesantigas, com elle se avistou, ali.,

Houve entro ambos uma trocade insultos, tendo José Pinto des-ferido violenta bofetada no seu«esafÇceto que, neto continuo, sa-cou da sua pistola, cóin cila alvo-jahdo o seu aggressor.

Àttingido no baixo ventre, Josécaiu pesadamente ao sóló, ao mes-ino teihpó Bin que o policial se pu-nha a salvo da prisão em flà-grante.

For chamada a Assistência, sen-do o ferido conduzido pnra o PostoCentral e dahi removido, em esta-ío melindroso, para o Hoèpital de'Pròmptó Soccorro.

I Mais tardo, era apresentado na'delegacia do S° districto o soldado<103, qüe foi qualificado e eni se-.guida mandado apresentar, preso,

ás unidade a que pertence.

0 accordo sobre o com-mércio de ópio

LONbRES, 4 («Serviço especialde "A Manhã") — EÜi respostah. uma interpella'çuó qué llie foifeita, o ministro dás RelaçõesExteriores Si*. Aüstln Chámoer-làih disse que, atê à presente da-ta, nenhum piaz tinha, ratificadop accordo assignado em fevereirodo ,ahno passado, em «Genebra, so-bro o oplo e outras drogas pèrlib-Sas. . . . .*A Inglaterra já ratificou esseconvênio, tendo-o depositado nasecretaria da Liga das Nações,

A cláusula principal do accor-do diz que o commercio do ópiodeve ser dlfficultado do mais cinmais, Atê què; dehtro de deis bri-lios, possa ser prohlbidti a plan-tação da "matei-ia prima ná China.

COM UMA CHAVE, PE-CHOUOTÈMPO...

Bento Silva, om sua residen-cia, á rtia Coròrtol frèdrò Al-ves, 16, foi aggredido, . comuma chave, por ürii desaffeclo,recebendo, dahi, ferimentos nacabeça.

O ferido foi médicar-s-é «riaAssistência.

í

\.

umsaQue... Porpàü-DÉGA

Desde que na loja 4G, da ruado Núncio, irrompeu um incêndio,ha tenipbs, o negocio que ali fune-cionava, um armarinho de proprie-dnde dc um syrio, ficou fechado,com soldado á vista, na fôrma dohabito.

Ilohtém, porém, a casa appnre-ceu aberta* levando alguns desabu-sados moradores dà zona a ílellnpenetrar c proceder Uih .ver-düdelro saque.

Càdii um que dali silin, trnns-portava nos braços os objectbs' mais-tio seu agrado.

Quando a "limpeza" estavaquasi conclhidú, chegou a policia,estabelecendo-se o "salve-se quenlpudei'"«

FOI ÀPANHAÜA PORAUTO* FICANDO COM

O BRAÇ> FRACTURADOO auto particular 8.5Í0 átròpe-

Wu, no cruzamento das ruas Co-pacabhna c BoÜvift, a créiidá dèservir Sebastlaha Gohçálvc*?, dé 38ahnòs de idade, resiúèhtfc á priníéi-dh das ruas citada, n. 839, fi-a-chtrnüdo-lhc b brhçb rllrélto.

Sebastianíi foi hiêdlcadá na As-sistencia, e em seguida íiiahdttdáiiiterniu* no Hospital dá Miséticór-dia.

A policia dó 30° districto *pro-curft ó rèsrióhiihvcl iielo accidente.

AGGRESSÂO A GARRAFA

A'victima também fugiu...Jorge Abnnla, dc 23 illlílos dè

idade, residente no Bóulcvnrd deS. Christovão n. 81. foi. aggredi-do ii garrafa, na rua José Mauricio(fil'!Ínilo emil á cabeça ferida.

Levarani-n'o á Assistência, aotempo em que a policia do 4° dis-tricto deligeneinvn, afim dc conhe-cer o nbhie do aggressor de Jiírge,o que não conseguiu, áté mesmopnniiio a propí-ia victima desilppá-i-eceii, não se sabe onde ihgres-

1 bOU,

LONDRES, 4 (CS'*èi'viçò é'sp'é-ciai d' "A Manhã*') -r Ó Sr,Áüsien ChambWláin, ex-póz, iiasessão de hoje da Câmara dos'Communs, .a attilúdfe -qúe afesU-'niirá, cm Genebra, a/delegàçaping-leza á Liga das ííaçous. èftiilação ao '6àso M. áügiiiphtòdó numorò de iwembros -per-hlailenlcS dò Gunsèlüó Ekc-oútivo.

•Sôgundo as declarações dochattcélleít ৠdélèpdos iiVglé-zts não iomarãq. "pàvto. cm nc-hhúftiá iléSòciá-çto tjüe póíSilcUmprometler o exitó dd PàcLò«do Locarno.

Succcderàiii, fla. IMbünâ, àòSr. Cliamberlaii1,ò$ Srs. llàm-say Mac-Doiiaid, "lèader*' trS*?balhista o Liuytl- Gevjfgô chèrcdos libéraôs cjue so' m.àiü^á-ram favoráveis ii ampliação"MCouseiüOi ¦ ^

«Dada a palavra' tt L'órd Qréy,'o "readW" cònsoíVâdor lim?-tòu-sc á ler a carta que $n-viou ã imprijlisa. Nesse do-òumentor, Lófd Gfey diz qUe rtaccordo eni Genebra ácríkmuilo Mis diffioil se, tprioô òsdelegados cstivcssnm jirese-iiates, cada um definindo umprjiUo

'dó, vasta nas vésperas dü•Assembléa da Ligft. Dissiv. uiii-da, Lord Grey na sua carta qu*»os delegados devem agir , emGonbbl-a, uerttro da,mcntali-dado oftropéà e àccentua qtli'individualmente adoptaria itseguinte Ikiha de conduçta rc-sumida bo seguinte raciocínio:ha um mòvimclUo ccmtrà ilampliação do Conselho-que rc-quer uma altitude! da IiTglalér-ra. Compete, pòrladtò, á ilu-,legação ingleza examiriar o cá-só oóhi a ínâkt-Ma imparciali-dádc, visando, tão sonienlo. osinteresses dá Liéh.' A linha de bohdlicta, pro*n_03-la por Lord Grey foi appróva-da pelos Ivabailiislüs o li-bèraes. *;

LONMlSSii' (Àuáraí); -Còiiforme liavia. promettido, oSr* Àusten Chahiberlaiii, minis-tru dos Negócios Estrangeiros,fez hòjc, tia Carhârá dos Com--muns, as suas aniiúriciadas de-clarâljOeà sõ.brc a Orieijtaoãodo goVoi-nò. brilàniiico no casoque Lauto Lem agitado a Ligttdas Naçõfetí — ó dâã cândida-tuKas db vários paizbs a umposto peliiíià«nettlé ho ConselhoExeçütiVói O Sr. Chamberlaiitconfirmou ó que já so sabia of-liciOsàiilchte qllantó ,áo penáa-meiftò do governo brrláfliiiòb.

Em resurrtot disso o òhail-cellbr qüe ós delegados bri-tannicos deveriam norteasseelii Genèbva , pfilo -principiofundamental dô què a Ingk-terra não tomará parto emnenhuma tr&rlsacção que pó^saameaçai" ou. coiitbromelter oexito dos accorilós dó Lòcarnoo tampouco, envolver-se emnénHiimà contenda quo tornas-sò impossivél á oritràctá dà Al-lemanha. O governo br-itanni-Co, accrosèèhtoú, cbnsidôravade primordial. importância ocumprimento leal e rigorosodós páctós dê Lócarhó é porisso não poderia tolerar ne-nhuma situação que pudesáe,de qualquer.jorma, impediraÀilemáhhá de cutbprir oe com-promissõs que assumiu nessestratados e as intenções quema-nifestou, nosse sentido,- AInglaterra éra de parecer qtloúm íiúhiero de ínenibros. dúConselho Executivo da ;'LÍ'è|uevò ròst'ringir-sé a ,'um limiterazoável para que possa sei* et-ficaz, mas, pór OUtró lado, nãodeixaria do reconhecer que amelhor formula seria aquellafiuó lograsse reunir*, lio Conse-Inoj a verdadeira representa-çãó dá lotálitládó dos_ Eâtàdòsque fazeni parte.da( Liga, í\à\\-dó-lhe a autoridade qüe devoter;

Qualquer ampliação no qüa-dro dós mériíbros, permanentesdo Cohséiho, continuou o Sr.Chamberlaiih, devia ser Óxámi-nado Óóm estieciál áttchéão. Ailiglàleri-á nao snáléhtara áthèsô de qüb suhâó'.devia áü-gmenlar o ¦'hunie.ro. de mem-bros permanentes, atimittindosomente a AllehiãnbUi os Es-tados Umidds é a ítiissiá. E, apropósito, lettibrá qüe» ha qúá-tro anhós, a Inglaterra apoiouuma reclamação da Hespanha,nesse «sentido:

«Concluindo as suas declara-ções, disse o Sr. Ghamberlainqlie o governo não tinha.moti-vos para rtiildar db ópiniáó só-bl*c, o hiosiiio assumpto, A í«il-glaterra, pois, itia a Genebrasém se tòr compromeítido aapoiar a enli-nda de__ nenhumpaiz, cdni excepção da Àllb-

, manha.

zondo que a Inglaterra deviator completa, libbftíadé doacção pârà.ppsòlV-á-t' outros pt-ri-blemas, á'medida que se fo-rem aproséritaiitlü.

LONDRES, í (Serviço espe-ciai d' "A Manhã") — RéüiHi-da em sessão. noctuMá, á Ca-mara dos Gornmüns decidiuque será observado, élíi Gèhérbra, pela delegação ingleza àLiga das.Náções-, o espirito deLocar.no fazendo-se toda jus-«Ça ;â Âllèlprianha.

Os debatós tráVádós etti tôr-hó do assumpto lórriapam-scde ta-l módò calorosos è inléressantes (jue todos os cliróíiistàs parlábibiitàl-ès saò, uháhimõs eni àfíirmar que foràinelleü.comparáveis aos que ^Íqtravaram, no.celebro domingoèm qup foi. discutida a entra-da da Iflglatetrá «ha guerra.

ÍÜslificando o seu ponto deVlslá o Si*.. Gliànlberlain pró-Uuncióü ó niais. bèllò. e Vi-brauto discurso de toda a sübVida política;

Lioyd George, Baklwin ;ènutras figuras ce-ntraes doPariahibnió, usarani da pálà-yra acceiltüandó a riócbssidadede fazer-se justiça á Allemâ-hha.

Posta a votos a moção de'eònfiàliça ho governo, «saiu e$-t"q Victtiíibso por Uma maioriadò Mí votos, Nesso momento,ó Sr. Chamberlaírt pódiü que

Para low tt Eíliiiaa almospliM era

' BUDAPEST, 4 (Serviço especial d' "A Manhã") —i

O í*f$Olt d<; cm café desta cidade suicidou-se porquê,]apaixonado daí patovfas cruzadas, não encontrara so',

lução pâfa uni problema daquelle gênero.., )Isso mesmo declarou cm carta qne escreveu anlesi

^^a^MJi^<ii^^jj^_i___j_jijti^^ ;_«" ' "CTS"«" *•'

B sola di! vra íüBlslaMl(2ill8

A navegação aérea in-gleza

LOÍíDIÍES, 'i-

(Serviço especiald'"A MANHA,,) — Segútttlb irt-Ç(ihna1o."Daily Mail,,, ó aviadorAlnn Cóbbain-. qUè fa'K, •píésr;*tfp-mente, o "raid,, do Cairo A >'>'¦a\ 88'Cftbb, ehipréllendeM, hd•SrbSiraa llrlilVàvérit, líln VTiò deLondres á Austrália eom o fim dcéfetudAr o cHab"èlèeÍniento dc umalltalià abrea í^ViVi' ¦ comprelicnderá,o seguinte circuito: Londres, Pa-ris, Lyão, Piza, Uoma, Nápoles,Suda»,. flairtt, Damasco, narnnd'»,Barsa, liobdár, Abbas, Karaschi,Delbt,. Calculil, Haneonii, Baug-kòk, Singapura, Kalidjatti co por-to do Darwin, na Austrália. In-forma ainda, o "Mily .Mttil',., (|ücê.jòssivel, iiuc está Unha estejafuncciònaiHlo no próximo anno.

VÊM àHÍA COMPA-NHIA CLARA

Á süa tüürné-c na Américadb èül contpréhehdferá oBrasil, a Argentina e o

ChileGÊNOVA, 4 (Austral) — A

bórdo'do pàqtiètè "Amcjrica-,,, jlartiu pai-a a America do Sul a com-páhhià ila conhecida cantora ClaraWeiss, da qual. faz 'parto o tenorGuido Ag*iióléttl, qüe é o seu di,-l-ector. artístico.

À. CbnVriáhmã Clara .AVeisa ini-ciará á "tburilcé,, chi.S. Paulo, é,eni scgúiulá, '.visitará ás priiiclpáeseidádeS dó Brasil, Argentina cCiiUe..

Pão, pão... queixo,qtieixò..*

Lloyd Gcorgb c Mãc-Donàidpediràrti' nò . Sr. Chaiiibei'-laih que eíle' pi-ómoüesse, .deum maiJc pci*Smiplórió, opp-Jh-isó ló ali^inèhttí do nühiero deínoriibrós do. Conselho da Liga,aléjii da, Allenlaiihá. O cliah-cèlléi1 respòndéU dizéhdo qiiéiria agir dè píenò accordo cólua dtílegaCSó alldínâ, iiàdá fazc.H-

dó, ppreiii,^ èni prêjüizo dáshàçóes èèsociàdas e evitando ,âfòritiaç5p de grupos òapazc-3 tléíüirturbii? a paz dá Eútdpa.¦ «IiON«bRES, 4 (SeWP èSpfe-ciai d' "A Màtiha") — Oòiri-ítléritàndò, màSi ümá vez, opalpijànte aàáüimpto da, ath-pliação do Conselho ExecutivoÜa I4ga da Naç6és, "The Ti-ínes" assegura qué a Iilglá-terra não pretende, cohió sodiz, diotar a süa vontade áEuropa. A sua attitude è, aocontrario, aiiiniàtía do , maisélovadb espirito de cònèiliaifSò«niaximé no que diz respeito àòestabelecimento. dos grupostjuè alguns govennos querèhlfoilnar pai^ contrabalançai*, àdntrada do Ileich ylfâ a Só-ciedadó de Genebra. E' precÜ3l5,termina o prestigioso matuli-nò, que s6 estábeièça em vezde pàn-gèrjuahifemò, angliçis-mt), làtinismo e outras fdrmu-itts, üm só prinèiipiô dé è^ual«-dSde pata todos. Os gl;dposdespeflafiain Ódios, .üeátruiri-do, áfssihiró anseio db^pâz dètodos Ôs povos.

é..||...li'*<,t.*..*'.t'r..*V...:Í.;>.'l|.'.r"||l>r"-*'rr.".>-»»4

Uma nota da thancella-riá brasileira àrèsfrei-to dè üm cbmlttünica-dò dá "Ühíted-Press"

BÜíSNofe AIRES, 4 (Austral)— À c-nátòHürià. til'geíitina 6h-viou aos jornaes cópias de umanStàv-tiue roceueú Ua tíliâhcèliariabrasileiro., dfesmenUrido' cateèòri-càrriente as suppostàs declarações,qüe a afeenola teleéráphlcà UnltbdPress átrrlbülü &«embaixador doBrasil em Washington, a respei-to da 'questão doá lbgatès perma-nèhtes no Conselho dá Liga dasNações o especialmente*dás declà«-rações pessbáeB feitas ehi Lbit-dres pelo Sr. León Suarez.

Essa nota é actímpánhada poi*urha cópia da carta que o criibái-xdüor brhsilèliro Sr. Gurgel 8òAmaral enviou abs jbrnaes de. Nb-va Yatk, tambem desmentindo

na baninetR «na semi¦ MI IIV HWgillW-IIIW «

Conselho do LisaGBNBBHA; 4 (Sèrviç/n especial

dVV. MANHA) -^ Silo eípéfídó*sabbado próximo» nesta cidade amaioria doB delejiados A assembléada Liga tias NiitfSbs.;. .

Mouilngò haVêrYi prõVàvctriieiiteuin banquete a qu6 c«staíào presen-te» èodiis os dcièíndoB r^nc toma-Vain p&rtc na c«iítereHcia de La-t!arnó> O fim 'principal dèátá festaé tbí&U mais calma í nhhé-8,pfièfàsob que se v5o iniciar os trabalhosda assembléa, Üo dia sfefültite.

Segundo consta nas rada.s. poli-tlcaí, tíiiiéuèm, nò biinqtiêtbj sereferirá ao atlgmfenW do conselhodil Lliâ) nehi.aó hieébrò què dc-verá ser escolhido.

Tentou tíiátàr ô f ival corouma éétocada

No morro da Mangueira, a Ita-vèssa Sayfio Lobdtò, ri« qUarton. 17, reside o operário José doNásetrHehto, eónt 23 annosi íól-lelrò; Brasileiro è de côt- parda.

Nà VlélhHahça mora EugeniaMaria da Conceição, uma sym-tiâlhlbá créatiirfti què vive ha 7annos corno amántè flè Arthtírdè taú •

Os dois, Eugênia e José, còmfi-çarám a gbâtát-êè iiltlmáníèritè,despertando isso um terrível clü-me em Arthur, que jurbU vln-gár-éb db Sèu rival ria primeiraopportunldade.

Hontom, á noite, quando Joséprocurava recolher-se & 6asa,Arthur chamou-o á fala. Houveéhire elles. uma ligeira discussão;em meio da qual, Arthur, sacari-do do um ferro poütíàgrudo, fe-riu gravemente o rival no ab-domem.

ApOs o fàcto, o crlmlrióào eva-diu-séj Üèlxándb à Victiihá a es-vair-so em sangue no chão.

Um amigo do féi-idò pediu aAssistência, qüe íbis rèthbvol-opara ü Posto Cèntrdl, ohdê rolmedicado. . '

m ao -WoassiitoiMIÉ Morte

1 OSLO, 4 (Serviço ^rteéídl d'AilANIlA)-— O dtrlgficel éín queAinundseii se ptèpõe"'Voftr <la ^o-íuegn ao Alasüa, atravessando o«àolo. Norte, estará eni constafttewmuiiWitnção pela radiutolegraphmcnm todos «S IWizCtf, podendo, hs-fjim,- dtír-Hie» parte de. qiwlqucrdes*str« ifHê ifòfveittata venha aíoffrcr. • .

O apparêlhò" ía-flo-tciograplnco[oi fornecido 'P^l* Cò-fhlínfttiiíí. Mar-coni e ó considerado o' mafhor dòrhtítíflò, podendo' tfrinsinlttir e' rô-ceber mensagens num* dtítóneiade mil milha*.

Além disso, o dirigivcl ê muni-d» dè tlta dlspbsltlvtf (jae1 (períaíttcao navegante precisar a posiçãoèíàctá òndè' étíe se énèòntra/smes-mo nõ Polo Norte. .

A poderosa marchma d<! voaréstft senflb cènstrüída em Roma èdepois dc pròinptá, ini para a ba*-hia dè' Kings, na Noruega, de ondeim tòicldaò « vOo.

A*dlün'asè'ii, há sua viagem, pas-sara por .Londres,- Marselha, Parise Leningrado.

u iieire itt Sãcoroa

iJmvÉineOêÊttlB

ias emestão enterra-

àquelltlá "declarações.

Í*ÒR QÜE f SSRÍÀ A COZINHEIRA AGGREDIDO

A COSTUREIRA?,A cbshitbiíâ Ma.Há. Liiiza .Leite,

bóràdbra ii rúâ Prófcásór' G'abi*soh. 200, (iúcixoii-sê. liohtém, ii po-íicia db Í54 districto, dê. qüe, aofeátr dè cásà fófà ái-gredida á ste-cob por iilíia eòziúheirá da tIbi1hhonçn, . ..4.

Os sigháès d-i. aggrçBsao a^cos-tureirà apresentava, tanto que foiinándada aVcòrpo.dc íifellctoi. okIriolivos, poféiri, cl|á hão disse, Àcozinheira certamente eshiurfou-h.Sciü o menor motivo i. -.

A policia registou á queixa; ih-Slàurou inquérito ç anda á p)*oc*irada aggrèssora, qüé esta foragi-da.

Üto PEQUENINO , ATRO:PÈLÀDíf

O auto n. 5.443, cujo "chaüÉ-feur" fugiu, atropelou, na Avè^nlda. Mem dò Sá, eSqiilil.á da rüftdo desastre, dtrâVèSBàvá. a rüáanhbs, residente, cólii Seus pl-b-gèhltòrès, ú, tua Pdúla MatfóSisfeip nühierò:

O pèqUenltó, que nb' momeritòdb desàstné, dtraresSavà a ruàpela mdo de outro menino, «Séüirmão, recebeu ferimentos em ai-versas partes do corpo e teve bissoecorros da Assistência. •

FOI MAIS O SlMTÒChamados para abafar um iri-

cériüló íià èásit; .Íi\-wt% da rüáUruguay, ofs bombeiros comparb-clrttm pí-ómtítümèhte, veriflean-db trhtar*-sb hjlèriftB da ü*m mon-5te de ¦páirjai que ardiam no qüiUital «aqUeílá casa.

Entretanto o alarme da viit-nhança fòi grande, pelo que ttsbombeiros, para evitar dúvidas,,apagaram a fogueira^, retiràfi^dbjSé; .,'.',';-"' m

Na cãsà h. 375 reside, èôm_ Biiafámilltt, O Dr. Jcróridlho Èstèvee.

ATROPELADOÒ carroceiro Arnaldo de Ffèi-

tas MèllOõín 40 àtthós, ,r&sí'dên-te á rua Tèixeifá de CárValliò nú-ibero 153, quhiúlo; pbsáiiva ; pelaAvenida Suburbana, guiando, & car-roça db süà propriedade* foi pn|clía atropelado; rocetíçndo Umaforte contusão nà perna esquerda.

Ilepóis dé Róccòrrldç ^pèiflyas;sistencia do ,Mcj«el*. foi Arnaldointernado no 1-Íospltàl de Pronipto

Os ftâéionàiistas triüih-íhàràm hò Urüfeüay

MONTI3VipB'0; 4 iAtlBlífti) —Os joirhacB publi6atti os resultadosdefinitivos dtts eleições rèalisadasein hõvembrò do ahhb pní^Hdb, hiisqüáès triuhipliaráni. òs nncibnhliM-taiíj uòih l'ia.812.votos..A vbtftWrtdrtS butróS,ílartidp8 foi a. ségúinlêinãtilstas. 106.47.1 votos:. ltiVeris-ihs-colora<los„ 10k2()4; Colorados,-rhdicnès, 8.422"; hlhhcbs-i-i.dicacs,4.077', Còihmunistns.. 4.8:!».: Ca-tbblicós, 2,090; Unilió .Coloradaf)urdzi\o. 2.318; Socialistas. LTO4*ttàtlistas lüdcpenaèttteS,

'8BS.

A situação dos antigosiíttperantes da

AllemanhaBBRtjIM, 4 (Austral) —Appro-

ximáhdò-íc á data da réhlisdção doplèBisèito pbpúlár qüe deverá dc-cidlr dõ destino das propriedadesdós aHâgoa mandatários dó íiiipe-rio, os jornaes fazem coromenta-rios ém torno dá lei que mandasübmètter ao "rèfértndurii,, dopovo a Ãdèstãb" db ctíriflstò.. Paraqüfe' àt réhllsè" ò plebiscito, còrifòr-ide k lèi, áèrd riecess-ütiò què. pit-ra elle se alis.têm quatro milhõesdc alleniãès. dè ambos ós sexos,niaiorés de 20 annos. O praso pa-ja ò àiistànjento termina nò dià17 do cdrrente; Se atê essa datahòüVér ò hurafcro necessário dèeleitores, cabérd então àó povomaniféStár-sé ébbré á fôririà porque devèí-ii ácr feito d cohfisco daspróprlétlàdèB «a nritigii fáihlliaimperial e rtòs principes alie-míèá, isso é, com indemnisnção ousciü compensação alguma.

A idén do plebiscito tem sidocombatida por tddòs òs partidospolitidòs dò Rèlfchtftilg, drtm exèc-pção ,dos communistas. Os "lea-dcÍB,, socialistas e democratas re-còiiiniéhilàrtthi mesmo aòs seus par-tidários que procur-cm embaraçarpbr todos «s iíteios á rcalisação do"féfêréhdum,,.

Qü jornaes partidários da cón-siiltá popular, por Bua véi, denun-cláin què as autoridades estão di-ficultnhnb 0 alistamento dós vo-tàntés, èòm o fim dè evitar qué Bèalcance o nuinéro cíigidb pov lei.Éi-jttctaritò, #So parèfcè haver dujvidq que fl jnscripçãò excederá aquatro milhões de votahtes.

Se «"rcWltado for favorável àoconfisco, o governo vâe pedir aoReichstág à autorisaçãó lègol pd^r» a èxêcnç&rt dh. medida, o. que,ccrtãrhcnte, lhe será recusado, cn-tio. se terá

'qtie pi-océdèi* A hovo

plebiscito com a tòtálldilde doeíêitorádor déVehdo VBtár; pélbmenos, cincoenta por cèhtb"" Uóseleitores miálifi | dòs, qülèt diiér,cetòft 'dè vinte lrtilhõèS; .

Verifiwdrt está ultima hyppthe-sè(h còhflsctiÇnò das propnedhaès«òft âhtlgoh iheinBfbs d* d^iistid«i. dòs pHnci^ès nllc'mlte8. dt*úèh-ttèrfc tihitâ é èxelúBivhlnchte 'daInaibílB', càbcttdb ho goVerhtí tfdtó-hrir iinincdiataihcütè á vontade(lópiilar;

PAUIS, 4'(Scrviço espeçui d AcSlaimS„> - Volta-se a faliar o/respeito dá'H joiás da coroa france-'.wl, ns qufteá Madame du Barry'Saiift lôvóu paia tV luglatèrra, e.m/1702... , ¦ -'

Segundo um volume «o memo-^rias, sô agora- publicado por um!ánouymo, essas jóias estão enter*:radas em Pall Mdll. ;

Vm personagem mysterloso qu^{dè áteoídó èòm èssás révetaçoes,,

'èrá ámfgO' db *•»»' Eduardo, e per--,teucia á melhor sociedade dc Lon--dres o Paris,.çommuuieou o so-,credo das jóias ao celebre millio-f

hnrio Pierpont litorgau, o qual por;,süa vez, ò revelou nò marquesí cio'iíoehefort, deputado realista fran-ícez c famoso pamphletario. )• Narra Kochefort que Mme. dulfinrry fugia nnra Londres com o-^íiih de vender as custosas -jóias dacorôd. Desconfiando, porém uo^duque de l}ucehsbury, escondeu o-seu thesouro no porão de uma ca- -Ba dc Pall Mall, onde ae achava,hospedada. ¦

Vindo á França, com a intenção;dè retornar a Londres, foi eutre-tanto presa em Paris c alu execu-: . ' ..... ,v....,;.„„in a fa'/.euda«'tnda por ter dissipadoíiaeional. ., .- ,„„„_.: Ouanto ás jóias, jnmius foram;vistas, nem dellaa sc teve noticia,,ülé que, agorn, a publicação dessas-memórias trouxe alguma luz so-bre o caso. ± . ;

m ENGENHO NOVO ]Hontem, fi. noite, no Engenho-".

Novo, rilèsmo em íferito ft esta-,çfio, oce-on-èu lirh láme"ntavel do-^sastre do autòhioVcl, do qual sal-'rarii íèfidas seis pèssous.

No automóvel do praça mimo-.ro 8.!>0Ü, dlrlgidb " pelo "chauf-

fèur" Thomaz da Costa Forren-a,vlajavani vaflbs rapazes ompre-gadbs nft Hejiãrtlçfio de Aguas o*Obras Publlcíts, quando no cios-cèr aquelle vehiculo it nia Linsde VadebncolIóSj no EngenhoNovo, edm destino ft cidade, per-dèu a direcçfto e foi dè encontroa um poste, espatifanrto-se todo.

Do violentíssimo choquo resul-toú sair gravemente contundidoo •'chaUffèiir". O infeliz «motoris-ta tòve uina perna o üm braqofi-actürados, alem dè enorme bro-cha na tdbeça. ,

Os passageiros, Augusto 06-Brito, Josô de, Mello e Silva eJullo Gomes da Bocha, ficavamtambém regularmente . contundi-dos ein varias partes do corpo.

Todo3 quatro tiveram os soo-còrros da Assistência do. Meyer,sèndò que Í'homa7, da Costa'Ferreira foi removido . para oHospital de Prompto Soccpn-o,inspirando cuidados o seu estado.

As outras victimas, inclusivemalô duas, cujos nomes não qui-zfefaní dar ft póliclu, apôs os soo-corroa módicos do qúe necessita-vdtrt, l-etiraram páht ás suas re- («ldehcias.

Ao qtie so presütíiò, os passa-geiros do auto 8.008 estavampasseando.

Soccorro.

QÜÈíSiADA ¦Üa. siiá reíldenciá, á ífiâ Sdí-àh

il. 135, D. Hèrminift BHto, botn28 hnnos, casada, brasileira, qiiêi-moü-se cbm àgüa fervehté, íéHlltídor isBo medicada pela Assistcü-clii.

À cartbçà ÉlióèÔü-S-é cbih ôauto particular'¦QiiaSi Sémfire são os autos què

vãò de encontro.a outi*os vehicu-los. .Hontem, poróm...dèiV,se.o con-tiráriO, na práçá da .Bandeira, ondedina carroèa da Lidlpézá Pitblicáfbi dè, .'èdcòfitrb. ftb átltrt particularit. 0(550, dirigido pelo tenenteOctavio dè SftyRB Massbh, tWmm-fldátidòiò bnfttãhfó. . •

AB sc«? iireso pèld jiólicia dò ir)4diAtrlètó b 'iKrroéeil-Ò ijllfe ,-se éft1cbfltínVS tiâ bolín dó vehlculb*. Bál-diilhtí 'Jorge db Sòiiièà, declarouque nfio era elle è sim itm collegaque tllglfS, ò carroceiro qüè gdift«-va fi eàrr'óç'á. .

Fòi dbèrtó ihquèrito ft respeito-.

IWk*3

O doutor Altino Arantcs,Apcmar dé Scí qúèiiòiiò',Alnila é vnlld. Jrél»tlKl«i»oNa terrn do» bandeirantes,.

B aNNlm «orno a ferra slrftíiciniirie ft VrtlÜA dè ucu élxo,k política cnil)lr6Anda em torno ilfe hcü iiuelxo,

Ciuii liíéns alarmantes,lia têiiipuN, chi OraK Idãii,Í<'1>1 membro dii imrlnmciittj.

E o pobre nb AH Inu Ainntèii,Qlie andava atra* de «oomlUas»,SO pOile at-hnr "ali... mento",;;

Al'1'üUKLLV.

NA ipi (iÉNtftÀLA posse do escrivão, interí*

híi dà 2a delegaciaauxiliar

TOmóú , iioqtèín. posse. dq câigodb èscrívãi) da- 2" delegacia àúxi-liar; perante o .respectivo delega-db, o sr, José Marqilcs Pires Vaz;elu substituição ho sff,.ttiàjor Ber-niirdo .Bctlicio Alves Pênnn; o de-cano da ,S'ua ciass«h, que reqUitreiinjiosehtaijóHa. pór enfcrriio;

. Naqnclia delegacia estava orga-nlsada .tilhó linda manifestação, rtoestimado . «scrVchtuário ' policial,qiièi impedido dc comparecer pés-sóalmerité, ein Virtude do Seu pi-tddo dc sáudn, Se fêz representarpor sua esposa, a sra. D. EmitiaPeimà. rv . /

Aò àcto compareceram fmíècjo-iiSrios dc quasi tòdás as secçoésclã policia, inclusive o 3° delega-do auxiliar, interino, dr. Christo-vão Cardoso.

Formidável escândalorià âltà sociedade

Surprèíiendeu èm fia-grante adultério, com um

advogado, a esposa, aquem vigiava Üa dois

meíêií!

O caso na delegacia dè po-licia dá rua HàddtJck

LobB --iBstóurbü, liòntbrh, altas hóíhs

da noite, num palacète de liaâ-doclc Lobo; forhiidavol feBcáridalb,de_que foram protágohlBtaB tresliessohs de destaque social. Üincavalheiro áUrt)r'eheiide em flix-gràiitb, nos braços do outro ho-íhem, a sua própria esposa, ar-rhnoahdo-a (\e sua. casa .phràapíèsental-a diante dás testemü-rihas, com toda a sua, vergonha;ás autoridades policiáès, âflm. déqüè fique documéritdao''iiâra sèih-p'rè O délicto *<iòhjug.al.

ãe bem qüô O auto dè flgrámèfóáse lavrado èrh. sêgrèdp de júS-tiçii, no b'ártóriO Üe portas fecha-'dal, sóubè-se qüè o ümíArlté dà*àania 6 o attVógoHo Dl». F^óubriott;qiib préténdbü réàgli1, hò niòmèh-to, sehi»; aflhál, subjugado te dè->tiatt peia- caravana policiai, quèhCÜardàVh, Ò desenlàce a poirtà dácaâà em qüèhtáo*.

Sábe^Be áindà qúè o marido UUtrajado, vivo ha oito annos coniá lonhóra. envolvida no esbanda-10, com èlla contraindo hupbiasBÒmfenté ha pòucbs mezes atras,dfepóls dè ybl-a mâb de urna in-tèrèBSahte criança.

Desconfiado dè süa condüctá. pcavalheiro, Hà dois mèzeâ; vinhktentando sü).'prehendelra em .fia-gràrttc àdhlteriòi do pomblirt*s\çãócom a pqlicla,. qúe tudo facilitou;

Ô T>p: Tarqüinio de Souía-, dele-gado dó 15*1 districto, preBidiü oflági-anté, hohtérii, . óc.cultartdoqiiaèsqúèr riótas fi, imprensa é Ul-legando hão tei* oc-corrldo .factoátgüm hà jüHsdigâo de seu distri-cto; :-' ,..'. . , . .,...

Btiti-etànto, á porta-da. delega-ciai multa gente curiosa, atttrahl-dá pelo escândalo, aguardava osacontecimentos cóiii anciédadè.Alguns automóveis esperavam 6regresso dos passageiros pára alilevados afim dè prestarem süaâdeclarações ,i\ respeito do escaii-

Idainso suceesso..»

^"E' OTEÜ PÍLHÔ,MARGARIDA*!

ibóptíh cit) bslãmilidó, ümcòpprt ISiiíbá e unia oi\da ; dòÃrontq se aperca do local. cVdeJaz o ferido. Elévam-sô, fthtílb;gdhií-dos de crcàhbái íéhiidbslugÜbllBíi tle agòhiá, ,'ô & lagodd p'áfeèió «aè tinge dè sahgüe

l tl-m liro, «ria Favella, tem oèffelló d'e üm toqUe dB reuhirentre soldados . disçifllihádófe.Os htóràdorès das tàdqfrtohs,éada qual maia ansioso pór veròtlèni era o fóridó; porque to-dôs lèrii parentes nà itia. apree-íáram-s6 a Chegar átUlóíle í)òn^-lo, justamente ho 'criiBairtcntodas rua* Rógfo Barres è Â-lii^-*rica. E qtiandb âigü'érfi rlissè•iiie òra ummèhbr, as müihe-res, diísgrèiiiiadas, aãsim riíes-me cóiiib esfcãVâfn êm süaá dàrsas, romperam, á màêsà decurlbébà e, desesperadas; fâre-jaram o pequenino corpo. Hbu-vè ÚTria èiitro filias, Mârgari««-da Silva, qüo nãb tfiVé ôót-ápmae apprQximar-se.. Pediu, flüriià àttligà frué visse j-^ueniéra, pói-s üm pfesènüine/.toliòrriVél a .assàitara;

— E' d Pedrinho; o teu ,íl-1 hbl — disáè â hl*üffiéli, dépòisae romper a onda.

Margârjda spHbü um griloagudo, como u«m pio do aveferida c, impilÍ'si'ohada por for-ça sóbreriátiiral. — afflicçãodo mâe — Correu para perto«do coitadinho, cujo sangue,catia Vez mais abundante, cs-corí'ia spbrô b páisseio.

â)êiiemÒ8 occúlto esse qua-dro de dôr suprema, iodo dêlàgrihias e de süpplicas e fo-calièettibs ô aútbr desse crimebrütâl, què "desâppárèçeü, mà«3delxÒU gravada na imagina-ç6ò de todos, o seu delietobarbà^b. Gliâ«ma-se MbJ-isésÜias e é otlchario dà Cèritràídb Briiij. Âlcooiisàdo, como' ésbú c'òâtii.rri'e, depois do pereor-rbr vários botequins, o homemparbú á esquina dàs rüítsi aqUÇ jÜ ribs inferimos e ilrràh-fcbú db ulh revólver qúe traziahb bolso. Ia experimentar aãt;má, ali lhesnio, pouco sc ihedando à natureza do t|í.vó. .Co-hio Vú-so á sua frente ( ¦$ pe-qheiio Pedro, db 5 ábriòs apè-has, agi-1, saltando nó riàsseio.b bandido, na sua bebedeirattiminosã, experimièniinu so-bbè a crèânça a sua pontaria.Bàítflü um tirb, íiido a balaalojar-&e no ventre do iniio-

leeutezirib)oJ

morreu em TrabalhoÀ noite veiu encontrar b po-*bré operário da Ialght a trabalhar

ho alto de um poste, â. rüa Copa-teabana, csqülhà do AlhilrátitOGonçalves, com dois outros com-pánhelroB. Tratavá-so de üm ve-paro urgèttte.

Em dado .momonto, pór umdéücuido lamentável, o operárioSegurou num fio descoberto, ré-çebendo formidável choque, queo féü dèspenhar-se do alto dòposte.

Na qüédá, violenta, o infelizfracturou o craneo, entrando lo-go em agonia.

JSra ello o nacional José Odi-lon Santiago, preto, do 2(3 ah-nos, residente om Nilopblis. Soucadáver foi removido pai-a o ne-croterlo do Instituto Medico I/p-éal, com guia da policia do 30odistricto.

A GUERRA DE CON-QÜISÍA EM MARROCOS

MADRID, 4' (Austral) — Com-nilillibain dè Mclilla: "Forcas deilchallà, operando cm conjuntoCom os irtdtgéKás fieis de Benisçiid,levaram a effeito uma incUrsuo naiona. inimiga, dispersando, váriosgrupos de rebeldes i O inimigo te-ve baixas. .

NóSsas fòrgas fizeram um reco-riliecimento nos povoados da re-gião, regressando sem novidade.A aviação bombardeou as posi-çõçb^os rebeldes, no monto doInferno, desmantelando uma peçade artilharia.,-^

Até o fiscal de véhifcülôís fòiatropelado

O fiscal dé vohicuios ArthurCardoso, bom 29 ailhoS, solteiro,morador á rua Bdrilo dè Mesqui-ta 127, cásá-XIV, ná rua Viscon-db de Inhaurria; csqulha da Avo-nlda Rlò Brarieb, foi atropeladopbr uth aútohioVel, recebendocbntüsõès gèriel-allsadas.

A Assistência soecorreu-o.

largoO aütti colhetl-á noda Gloria

Foi "colhida por um auto, nolargo da Gloria, receltòitlo, ciíicbnseqücnciii, ferimentos cmdiversas, partes do corpo, amórtór Maria José Ferreira, fi-lha do Sr. José Silvestre Fer-reira, residente á avenida Pas-sbs n. 107.

Ninguém é bom prophètdna sua terra...,

Será no dia li a inaugura-çãó dà estatua de RioBráhCb, ehi MontevidéoMÒNTKVIDK'0, 4 (Austral)—

Foi transferida pára o dia 11 aiiiauguraçiio officinl do momimèhtpdo Barão do Hio Branco, a qualse devia reólisrtr amanhã.

A villa Itio Bninco será repre-sentada na soleimmlade pelo dr.Joaquim Villcgas.

(1 monumento do saudoso chan-cellor brasileiro, que 6 obra docsculptor íituguiyo Pablo Mimefvficará collocado na pequena pr.-içafronteira á Avenida Brasi), preci-sdincntc no pontn inicial da ostra-da que conduz ú traia de lJoci-tos»

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A MANHA — Sexta-feira, 5 dc Março dc IMG

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I i|k """T^Z^oT^o: I _"Bu Quei;o odiar os Homens, mas não [il .I Ik Roiia-mP (2;a feira) posso... Afitó!..."

| MmW^*\ \j\sl\CX I I 1x7 | 'o luxuoso ipolirnntc tllm—I \outra vez... j inimiIfü a» ÉI \ A vldn conjugai ein I'aris I H 1 II 5 III I I) /«^W* ! WÈ^ ^r analymaüa pelo irônico "ffltg

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DlreccSot LUIGI BILLORODirector geral dos espectaculosi M°. ARTIIIO DE ANGELIS

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'fflS E^u

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*• wS / m 1 hli s st

Risos c sorrisos de prlncl-pio a fim acompanham o ae-roe — Agente Infeliz de au-tomovels — (írande prêmiodc loteria — As alefl-rlaa docnmplng na ar livre — Na-moro dc urucubnea — Tiodoido e futura sogra ran-

zinzn

Richard' DixAo lado da encantadora ES-TIIEH RALSTON é o campeãodos ciinipeOcs no automóvel e

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20 kilos 3$600 a 4$000-.Itajahy, idem,idem.- 4$000 a 4$300' Idem. latas dc 10leiloa-, . ...... 3,?800 a 4$000

Idem, idem, de ikilos 3$S00 n 4$000

Min'.-' c paulista,20 kilos 3$600 a 3$800

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Por kiloFumeiro 4$000 a 4$200Mineiro SÇ800 a 3$000CARNES

. De porco salgado. 3$500 a 3$800

CAMBIOO mercado <le cambio abriu e

fühcciòiióú hontem em boas con-«limões do cnlmn, sem maior movi-monto de procura do bancário e"com regular numero de.letras emdemanda de collocação.

Aeliava-se o mercado, assim,melhor inspirado, com os bancos

, operando em condições accessi-' veis.Os trabalhos do mercado foram

iniciados por todos os bancos a•7 8|32d., com dinheiro para o par-íticular a 7 21]04 c 7 ll|32d., aque ficou o mercado som movimon-to de interesse.SAQUES POR CABOGRAMMA' A' vista — Londres, 7 0|04 a

1 5|32d.; Paris, 258 a 200: NovaYork, 0.S90 a 0.930; Itália; 277a 280; Hespanha, 980; Suissa,•1-330 a 1.335; Bélgica, 313 a 315;

•Hollunda, 2.770 a 2.800 e Canadá,'6.900.

OS BANCOS AFFIXARAM ASSEGUINTES TAXAS PARACOBRANÇAS:A 90 d|v.: — liòndres. 7 1!4 a9132(1.; Paris, a 'Z-y-r, Nova

York, 6.790 a 6;820.A' vista — Londres, 7 5|32 a

7 13|C4d.; Paris, 255 a 257: NovaYork, 6.870 a G.910; Itnlia, 275a 277; Portugal, 353 u 357; Pro-

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Grunilc variedade em carlionos eíllns parn niiiolilnn ile

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Tel. Norte 5S1!)(1_30S)

vincins, 357 a 365; Hespanha, 070n 975; Províncias, 975 a 985; Siiis-sn, 1.320 a 1.331; Buenos'Aires,papel, 2.780 a 2.830; ouro, 0.320n G.420; Montevidéo, 7.030 a7.084; Japão. 3.180 a 3.216; Sue-cin, 1.810 a 1.850; Noruega, 1.400a 1.489; Hollanda, 2.750 a 2.780;Dinnmarca, 1.790; Canadá, 6.880;Chile, 860, peso-ouro; Syria, 257;Belgitín, 311 a 314; Bumania, $034;Slovaquia, 204 a 205^ Allemanha,1.637 a 1.645; Áustria, 980; café,257, por franco, soberanos, reis35$500 vendedores, e 35$, c-òmpra-dores; librns-pnpel, valor corrente,34$500 vendedores, e 34$ compra-dores; valor relativo, 33$318 a33$537.

Begularam os vales-ouro noBanco do Brasil, para a Alfândega,hoje, a razão de 3$752, papel, por1$ ouro.

Cotou-se o dollar, nesse banco,á vista a 6$870 e a prazo a 6$790.

Embora sob a impressão de ai-ternatlvas desfavoráveis dos cen-tros consumidores e com os. çom-prndorcs sensivelmente retraídos,tivemos o nosso mercado de café,hontem, firme c com os presos emmelhoria necentundn.

Com effeito, divulgaram os.pos-suidores á base dc 37$500 sobreo typo 7 por arroba, a que foramnegociadas ua abertura 3.809 sue-cas apenas, ficando o merendo sobn impressão desfavorável de li a11 pontos de baixa nas opções «loultimo fechamento da Bolsií deNova York.

O movimento do embarqueis c deentradas foi regular. .

Entraram 8.837 sacens, sendo 3pela Central do Brasil, 5.192 pelaLeopoldina e 3.042 por cabotagem.

Foram embarcadas 8.915, sen-do 1.000 pnra os Estados Unidos,6.960 para a.Europa, 850 para oRio da Prata o 375 por cabotagem.

Havia cm "stock", hontem,257.003 saccas.

O mercado a termo' funceio-nou firme, com vendas de 19.000saccas .a prazo.na primeira bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESMezes — Alargo, por 10 kilos,

25$500 vendedores c 2ú$500 com-prndorcs; abri, 25$fi00 25$800;maio, 25$950 e 25$850; junho,25S900 c 25$900; julho, 26$000 e25$00O, e agosto, 25$725 e 25$450,respectivamente.

Em Santos o mercado reguloupnrulysado e nominal.

Entraram nesse mercado 30.404saccas, foram, embarcadas 4.375 cficaram cm "stock" 1.273.044, con-tra 1.752.018.NA BOLSA DE MERCADORIAS

Durante a ultima semana, istoé, de 22 a 27 de fevereiro ultimo,foram vendidas na Bolsa desta ca-pitai, 78.000 saccas de café,123.000 saccos dc assucar e 821.000kilos dc algodão.

COMMERCIO DE FRUTASO cônsul do Brasil em Bueno3

Aires acaba de communicar aogoverno do Brasil qiiç n Câmarade Commercio Argcntino-Brasilei-rn está cmpenhndn em descnvol-ver o consumo de frutas entre osmercados dn Argentina e- os doBrasil, por um intercâmbio maisactivo entre os dois paizes. Nestesentido e querendo amparara ainiciativa du Cooperativa Frutife-fera que está sendo organizadapelos prõductores de S. Paulo, BioGrande do Sul, Minas, Bio de Ja-neiro c Pernambuco, n referidaCâmara se esforça pnra facilitarás fruetns de origem brasileira,vendagem regular nos mercadospúblicos da Argentina. Os esfor-ços dnquella Câmara se encami-nliãni tambem pnra se intensifi-carem com destino nos mercadosdo Brasil, maiores correntes deexportação de frutas (argentinas deMendoza, S. Juau, Bio Negroc ilhas do Deita.

Em 1924, o Brasil exportou 806toneladas (le abacaxis, 3.879.428cachos de bananas, 2.010 centosde couros, 750.6S5 centos do la-ranjns o essns frutas quasi em suatotalidade, se dirigiram pnra a Ar-gentina.

Conforme os dados da Estatis-tica Commcrcial, o Brasil importa,nnnualniente. cerca dc 2.600 contosde uvas, 2.000 contos de peras,c 3.000 contos de maças, sendo nsmaiores somiuas dessa importa-

«5

.._.¦._.!

or=oi=^^ j^oc===ior=OT===i====on30i^==30r30iE==30Kao"PIANOS(1494)

ãiiiiiniiiiuiiiiiiiiiiiiciiiiiiiiiiniciiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiHiii mun iiiitiiiiniiiiiiiH iiiiiiiniiiniiiMiiia

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PLEYEL e 6AVEAUDE ARMÁRIO E C R :A P E A U

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ção não cabem á Argentina c simnos Estados Unidos,. qunnto asperas c á Hespanha quuuto . nsuvas, com0 se verifica dos segiiin-tes quadros:

Importação de uvas por origem1923

Tons. 1.000Maiores exportadores contosHespanha.. . . ... 381 1.643Argentina. ...... 3G0 ' G77Portugal. .. .... 177 .328

Importação de peras em 1925 ,'" Tons. 1.000Maiores exportadores contosEstados Unidos: '. 521 1.775Argentina 04 86Portugal 20 78Itália. . .: ...... 8

Importação de maçãs em 1923Tons. 1.000

Maiores exportadores contosEstados Unidos. . 1.038 2.050Nova Zelândia. ... 55 154Italin 18 43Argentina 13 j 10Portugal. 10 14

Os esforços da Camnra Argcn-tino-Brasilcirn, são justos e en-contram vasto campo em que selance a bOn semente. A proximi-dade dos dois paizes, a facilidadede transportes entre elles e a di-versidnde de producção fruticoln,devem concorrer para o êxito detão útil iniciativa.MOVIMENTO MARÍTIMO

ENTRADOS"Andes", da Mala Beal Ingleza,

vindo de Southampton;Cap Norte, da Hamburg Sue-

dnmcrikanischc, vindo de BuenosAires;"Commnndnnlc Alvim", do LloydBrasileiro, vindo de Porto Ale-gie;

Campinas, da mesma companhia,viudo do sul.ESPERADOS:Belém c esc, ManáosHavre e esc, DesiradePortos do Norte, Becife. . .Montcvidéo, Maranguape . ,íPortos do Norte, Baependy ,Bio da Prata, Voltaire . . .Amsterdam e esc, Grania.:..".Hamburgo, Monte Olivia . .Hamburgo c escs., La CornnaBio da Prata, Almnnzora . .Bio da.Prata, P. Gioynnna..Swnnsea e esc, ItaguassúLaguna c escs., Commandante

Lourcnço. . . .'¦ •Liverpool e esc, LoretoBio dn Prata, Zeelnndia;...Portos do Norte, VictoriaBio da Prata, Santos Mnru'.Hnmburgo c esc, Dnntzig....Nova York e esc, Cainnmú...Buenos Aires e esc, Nnznrio

Sauro. . '. Bio da Prata, CeylanLiverpool e esc, DesnnNova York, Pnn America....Bio da Prata, MnssiliaBordeaux e esc, Aurigny.....Mnniios c esc, Affonso PennaLiverpool c esc, Darro... 11Buenos Aires c , esc, ConjeVerde ¦¦¦¦¦ J3,

Southampton e esc, Astm*i,is.. 13Buenos Aires c esc, Formose 14Hamburgo c esc, Poconé.... luA SAHIR:Buenos Aires e esc, Dcsirn-de ;•

Becife e esc, Ituuba....

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AVENIDA GOMES FREIRE N;^ -X-; TEL. CENTRAL 3326f. » 5 • ¦ "*

OEaOE==EL^=ãaOBOPublicações

"REVISTA POBTUGAL" —Já, estA á, venda o, n. 62 da bel-Ia revista "Portugal", bem cukdada como sempre, com larga re-portagem photographica e, dever-sldade de artigos do flagrante,actualidade dos quaes se desta-cam , pela importância .dos': as-sumptos que defende a transia-dação de Marcos Portugal para oPanteão dos Jeronimos, o quodescreve o Estado do Rio Grandedo Sul e os referentes ao esta-do actual das colônias portugue-zas, além dos notáveis discursosde "D. Francisco Silvela ao saurdar os aviadores hespanhoes edos que formam a secção litera-ria cuidadosamente organisada.

"O DEFENSOR" — Entrouem circulação esta semana onumero '69 d'"0 Defensor".

O sympathico órgão' de deCcandos interesses suburbanos e ruraes, como nos números anteriores, publica abundante noti-ciarlo dos subúrbios e offereceagradável feitio material.

Vida Domestica — O brilhante evictorioso magazine, que completamais um anno de existência, offe-rece-nos um incomparavei numerode anniversario, contendo perto dccento e cincoenta \ paginas interes-santíssimas, repletas de assumptospalpitantes. Além de excellenteliteratura, "Vida Domestica", trazneste numero, nitidas reportagensphotographicas, das quaes se des-tacam a sobre Bámon Franco,, queé sem duvida, a mais completa dequantas se fizeram no Brasil, ca sobre a ida do Dr. Washingtona Nictheroy. O querido miigazineainda nos apresenta desenvolvidassecções illustradns sobre modss,medicina, infantil, sciencia domes-tca, turismo, cincmntogruplra, mu-sica, floricultura, avlcultura, culi-nnrin, etc.

Trata-se, afinal, de! mnls umtriumpho, dn apreciadissi-na publi-ração quo se dedica ao lar brasi-leiro; "Vida Doméstica", está, sobtodos os pontos de vista, digna dnr.ossa attençao.

O Tolegraphista — Estn em cir-culaçúo mais um numero de "OTclegrnphista,,, órgão da sympa-thica classe dos empregados bra-sileiros da Western Telegruph.

Com um summnrio variado "OTelegraphista" oíferece . uma bonleitura, onde se destaca um artigodo Sr. Francisco de Azevede Ma-rinho.

— da Fabrica —LÉON PINET

Belém o esc, Bahia ' 5Cabedello"c esc, Campinas.. „5Botterdam o esc, Ayornb.,.. 5Bio Grande, Itapoan 5S. Mntheus e esc, Penedo.. .6Santos, Becife 0Nova Orlcans o esc, Lnges.. 7Manáos e esc, Campos Salles 7Bio da Prata e esc, Orania.. 7Bio dn Parta e esc, MonteOlivia 7

Southampthon e esc, Almun-ssora 1

Nova York, c esc, Voltaire.. 7Gênova c esc, PrincipcssaGiovannn 7

Porto Alegre e esc, Ibiapaba 7Portos do Pacifico, Loreto.. 8Porto Alegre e esc, Itapema.. SBelém e esc, Itapuca 8Pelotas e esc, Itiiperuna 8RecilEe e esc, Pyrincus...... 9Amsterdam c esc, Zoelandiú.. 9Porto Alegre e esc, Coman-

dante Alcidio 9Pouta d'Areia c esc, Iraty.. 9Penedo e esc, Commandante

Miranda." •••. 10Montcvidéo e esc, Victoria.. 10Igunpe e esc, Pirnhy 10Hamburgo e esc, Vigo 10Montcvidéo e esc, Baependy 10Ilguapc c esc, PirnhyTutoya e esc, PiauhyAracaju e esc., ItapacyJapão c esc, Santos Maru'..Gênova e esc, Nazàrio SauroBio da Prata e esc, Dcsna..Havre e esc, Ceylan 11Laguna e esc, Manoel Lou-renço. •••• 1-

Florianópolis e esc, Ama-! rante •¦•• 1-

Belém c esc, Rodrigues Al-

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(1499) |J $

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V\\y^ry>^ BRONCHITES-^\\y^y^t^ ASTHMA-PKEU-h^\ T^X^íV MOHIA- TBBBRGDLOSE>M ^^yV°V^ -INFEEÇÃO UTJUBHL-\4vs4 ' TOSSE EM GERAL, ele, cíc.i x v/// .................

/ / / S^ <* ' AGENTES GERAES

GOMES 4C.

Theatro Carlos GomesKm preza I'a*«choal Segrcto

Companhia Carioca de Burlei»hojií; — A'k T % c O % — HOJBl'e.s(a cm homenniícm ao CLUB

DOS FEXIANOSA revlitta-lmrlctn cm " acto» •14 quadros; «le FREIRE .HIMOR,

com nuuicroN «le J. KREITAS

M, Zilllll!GRANDE SUCCESSO

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Amanhlt AI, 7,1/IMIA!A seguir — Maria Antuiiicttiy

burleta om 3 actos. , .(A SJ>)

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¦se oaIo contraio dos MesI armazéns próprios paraianalQuer Industria on de.Ipositos, á rua Fiúneíra deI Mello ns. 210/214.Ilíer e tratar no mesmo.

1397'

ves *.*•••Rio da Prata, Pan America..Rio da Prata o esc, Aurignyüordeaux e esc, Massilia....

SILVA

PORTUGALCOLONISADOR

Proseguindo a serie de conte-rencias que cm propaganda dascolônias põrtuguezas iniciou comêxito tão'brilhante, vae o LyceuLiterário Portuguez realizar aprimeira de 192G no próximo dia13 do corrente.

Será conferencista o nosso >dis-tineto collega de imprensa Sr.Ruy Chianca, quo. muito so temdedicado ao estudo dos assum-ptos coloniaes e dos magnos pro-blemas cuja prompta soluçilo aobra colonisadora do Portugalrequer, especialmente nas suasricas e extensas províncias deAngola e Moçambique.

Esta iniciativa do vetusto es-tabelecimento de ensino quo haseis décadas se vem consagran-do il benemérita obra da instru-cção popular gratuita, manten-do cursos nocturnos onde se po-dem matricular jovens, adultos evelhos, sem distineção de raçaou crenças, tem despertado ge-raes sympathias e interessadoaqui o em Portugal a opinião dosdois paizes,"que vô no immensopatrimônio colonial portuguez ogermen de esplendidas e futuro-sas nacionalidades lusas.

A'quella sessão civica affluirü,certamente numerosa e selectaassistência — todos os que sen-tem o legitimo enthusiasmo pelodesenvolvimento e

"projeegão daõ nossa raça.

R,«a io de Março ns. 140 c 151 c cm todas as rhnrnmcias o DrojrnWns

O "CAP NORTE." NOPORTO

Procedente do Rio da Prata,entrou hontem na Guanabara ovapor "Cap Norte", cujo estadosanitário íoi verificado bom pelaSaúde do Porto.

O mencionado vapor trouxepara esta capital 52 passageirose em transito para o Velho Mun-do 239, entre os quaes se desta-cam os Srs. Drs. Ricardo Inno-chitto, medico argentino; EmilHasoler, medico sueco, o RobertBepett, medico argentino.

Dr. Annibal VariesAVENIDA GOMES FREIRE 99

• TelíP, C 1202(1405

UM CLANDESTINO NO"SOFIA"

Entrou hontem na Guanabarao vapor "Sofia", que foi julga-do em boas condições sanitáriaspela Saúde do Porto.

O sub-inspector da Policia Ma-ritima impediu o desembarquedo clandestino Lamagna Affon-so, italiano, que voltará no mes-

CONTRABANDO APPRE-RENDIDO

O ajudante de guarda-môr, Dr.Paulo Barros, que recebera badias uma denuncia, estava dili-genciando para ver se conseguiadescobrir o autor ou autores deum contrabando levado a effeitonum dos I rmazens do Cáes doPorto.

Apezar do violento aguaceiroque hontem caiu em nossa ca-pitai, o Dr. Paulo Barros não de-sistiu do seu propósito e, destamaneira, viu os seus esforços co-ròados de êxito, pois algumashoras mais tarde pôde surpre-hender diversos indivíduos pro-curando saltar as grades que se-param o cães da praça Mauá.

Persegulndo-os, ajudado pelossargentos Barroso, Catão e o ma-rinheiro Maximino dos Santos,conseguira apprehender doisgrandes volumes, que, na fuga,foram atirados ao chão pelos cri-minosos.

Abertos estes, foram encontra-das as • seguintes mercadorias:10 metros de brim, 8 metros detecido de algodão, 5 dúzias de ta-Íheres do christofle, 12 dúzias deverrumas de aço, 22 cache-cols,2 peças de tecido de seda com 32metros, 8 pellicas, 3 dúzias delenços de seda, baralhos, etc, etc.

Toda esta mercadoria íoi trans-portada para a guarda-moriu,onde, pelo guarda-mór, Dr. Mar-

Companhia Anrea BrasileiraAVENIDA PASSOS, 11

Perdeu-se a cautela n. 700.763da serie.A da Secção de Ponho-res desta Companhia.

(A 309)

mo ™por"para"o porto do"prõce- Icelino "Tavares, foi mandado ln

fleneia. ' ' staurar inquérito.

INQUÉRITO ADMINIS-TRATIVO NA DIRECTO-

RIA DE OBRAS MUNI-CIPAES

O resultado da syndicancia

Ha tempos, recebeu o directordc Obras a denuncia de que, na4* circumscripção de Viação, cs-tavam sendo desviadas caixas de"rupturite". Chegou mesmo a seruma caixa apprehcndida. Abertoinquérito administrativo, por or-dem do Sr. prefeito, íoram sus-pensos os funecionarios Falmin-do Francisco de Andrade e Car-lo? Teixeira de Oliveira, aquellemestre geral e este encarregadodo material.

O inquérito terminou agora.Foi verificado que toda a culpaera do mestre geral Andrade, au-tor do extravio, que íoi por issodemittido a bem do serviço pu-blico. O Sr. prefeito reconheceuque o encarregado do material,Carlos de Oliveira, agia honesta-mente, tendo apenas o advertidopor haver cumprido a ordem domestre quanto á entrega do ma-terial sem recibo, íacto dc quealiás se justificou Oliveira, de-clarando que recebia as requisi-ções pelo telephone o era obriga-do, sob pena de desobediência, afazel-as cumprir.

O Sr. Carlos de Oliveira reas-sumirá hoje o exercício de seucargo, tendo sido designado paraa 3*1 circumscripçüo de Viação, acargo do Sr. engenheiro GamaLobo.

Muito estimado na sua reparti-ção, o Sr. Carlos de Oliveira temrecebido innumeros cumprimen-tos por haver saido victorioso doinquérito administrativo.

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