Revista de Antropofagia, ano 2, n. 14, jul. 1929.pdf

download Revista de Antropofagia, ano 2, n. 14, jul. 1929.pdf

of 2

Transcript of Revista de Antropofagia, ano 2, n. 14, jul. 1929.pdf

  • 7/30/2019 Revista de Antropofagia, ano 2, n. 14, jul. 1929.pdf

    1/2

    P n c 1 n iA PiO n r S P M " O - O H I M I . - I fi i... IIr A R S I L A D O A M A R A L A B R I R , NO D IA 2 0 , NO R I O , S U A P R I M E I R A E X P O S I O NO B R A S I L0 U A T R 0 P O E M A S D E M U R I L L O M E N D E S( E s p e c i a l m e n t e p a r a a r e v i s ta de a n t r o p o f a g i a )

    C A N O DO E X L I OMinha terra tem macieiras da Califrniaonde cantam fraturamos de Versaillesos poetas da minha terraso n r c tos qm vivem em torres de ametistaos sargen tos do Exercito somonis tas cub ls tasos f l lozoos so polacos vendendo a pres taoa gente nopde dormirco m os oradores e os pernilongosos sururus em famliatm oor t es temunha a Giocondaeu morro sufocadomi terra estrangeiranossas f lores so mais bonitaslOSSas frutas mais gostosasm?a custam cem mil ris a dziaii quem medera xupar uma carambola de verdadeouvir um sabi com cer tido de idade !Rio, 1924.C A R T O P O S T A LDomingo nojardim publico pensativoconscincias corando ao sol nos bancosbebs arqu ivados em carr inhos alemesesperam pacientemente o dia que podero ler A[Escrava Isaurapossam braos e seios com um geitoqu e si Lcnine visse nofazia o Sovietemar inhei ros amer icanos bebedosfazem pipi na es ta tua de Bar rosopor tuguezes de bigode e corrente de relgioabocanham mulataso sol afunda-se noocasocomo a cabea daquela menina sarderr tana almofada de r amagens bordada por Dona Co-[cota Pereira.

    Rio, 1924.V O C A ONo quero o amor universalesse amor fcil decorativodos seres alm dos meus limitesquero a vizinha ao lado do meu quar toquero gostar brutalmente das cr iaturasque esto per to de mim.Si ~smeninas de 16 annos soubessemeu sou muito capaz de sacr if cios bestasgostar ia por exemplode trabalhar como revisor num jornalnra sustentar a I rman tuberculosa da minha pequena(c tanto quea pequena fosse o tipo da ba 1)

    Rio, 1928.N O V A C A R A D O M U N D Ous por tugue s e s " que pari i'ii'fornm por chis transplantadosISO i' ' RI ' o r c a nem poden ! p:il ;i i m p e d i r n ec lo'. i pVi %f ,i.(' ; i . I r 1 -^- > tu -11"brasile iro, Ir iunfanto, desde o"ntneo, cm t odos os r e c a nto*Inibi ns ni;iis rfUintOS, do pni/A reao contra n m e nta l id idr"oloninl iirnn vllnria do spl-r t lo moo do Brasil . Bla eraInevitvel. Jii hi qui lroic ii i s a nnm The ve i nbe e rva vino Indlo "que si nn les Irr i tolis i.c font dlfflcolt de l uc r unchreetlen, ri le m a nte r , c om m eils font lcurs ennemls", com nni?sma calma c n mesma sareii ldnde nccresccntn o cronista "c om m e roui f n l s ons ic\1 boe ul n H r1'" de Maria RosaK enfeites da rasa o moleque micbron. Por causa de (>nil a t t eledr-rrubou n cerca (.a ortn e quebrou p d" rnuve emp e n e i . (iigy negro desgraado v dar pe drnda na casa iasua me. F i a u . . . E c a pina va topa ndo r p ido o caminho da casa .Manoel vaqueiro contou Indo mie sahtq de a s s om bra o . At-da d^ntida rnie cor deu no n* da m a lba dinba quem or re u logo .C or m on"a .. No t inha conversa . Se podia logo fazer apl:in'.nno do m o r d i d o . . .Mai Giby nn acreditou no e riu c or r e ndo pra beira do rolo dat a qua ra s .Cor eslava contente cantando:C o . . . r. . . C .oo. . . reOlha o p . . . n.. . p. . .Cibv nelotou mas e le ;ue no deu conversa . Nem soltou bolha prsmatar mosmiito.Giby linha raiva dele. Erabola r ^a noinha na gua c or v i r a va . . .A pata se banhou na ne in de Maria Rosa O Ouincn fer ra-II sofreu. Mas denois cantando bem pe r t inhoniaras n ie fabricavam cansinhas pro ne gra cor namorou ns ns dela .No houve rntlmbo.Gibj chorando leve pena 'o noivo de Maria Rosa .Cor se casou no fundo do crrego manso com a me dosapo-mim, Pelotada do negio matOU mulher d- cor . Vinynna.K cor sedanou. Canton corren Io a lraz do p preto do moleq-iaat nuepegou e de c a ns a do ror m or r e u . . .Depois se confundia Oiby com Sncy Perer . Ele acreditavaagora pulando M-nvnrgonha com ump z ' n h o s . . .

    C O M B I N A O DE C R E SV e r d a m a r e l oD a z u l ?N o :D a z a r .Jacob Pum-Pum

    revista de antropofagiargo da AntropofagiaBrasileira deLetras 14 . numero da2 / dentio

    r a bula l r e des oceidentaux. Nousseriom donc hidlfec teuient, ond pi ! de ii"sPlhlea Ia de no s prune ruse de propa ga t iunIhro >ophagie '.' Diable ' '.rsuila t sera il trange. Heurcusement. il nY s t qu ' a ppa ra nt . 'nous fournissons auxnoi r s MSCTde boites deconservei pour uuil*puissenl sans inconvnients j rdes blenfa its de notre c ivilisa-lii.n !S*il fa lla i ' brire un prcis dec ul s lne a n lhropopha gique , onitlnnerail de par les cintj pnrtiesln monde une prnfuslon de recet-li 1 fnire palir de ja 'ousic nn-plu iinnenis xastromI n ' hei no-s landaii di' 11- H a r te : "i.:i chair huimnie du 1 ier". Mais ' 11 rappnrt fait par M Mnqrelon "lei .ml li MM lt dW nlr nnolngie , lesCanamies Irauvenl lehlanc "irnp sole". Qul dVnlr' . n pla indre J1 1 . paumea di 1 maina ei '' louca si.ni rputes les meilleursmnrreaux. Questlon de gnuts , diIr latitudes. \us I1' 'MarquiseSi 1'epwnie ou l'on dvorait les pi 1 yvusnllnii qu'it-1111..11I |*n dgniichl . li ,'ieiir BUX dieilX. ei le-1 en R o m p esalnl . que ''1I5 '.i-iu'iiiis."(|ni taienl aienl une prfc'-. ni1 pour II H m u -filies 11 ii vi n nce parlerpour k fosses des adolescents1 K ml aus Bcrommodementa >-ms s, ia 1 N , iis ~'ini Innombrable iDa m li le comte liodolph 1'esi.iu-- deTolna iit. "mui r inie de Ia lande d*hommemameiII put, pnSSe par In luim OU tacuriosit . manger deslgunses ift -au-feu, mais iL laissa Ia\ lande. BI k Sumatra , lea Battaslienl li s 1 1 -mineis | Ia I ina igre tte , s'il vous pla it .ou'en dites-vous, Curnon-kl.h Paul Reboui

    (Do Jorn il "Progr i du N o r d " l .M. R.

    G o e t h e a n t r o p f a g o"N o a e nio d ante do c ont r a r io que a n"" ' " r e a l i z a o que tea io que r ' tem, o que e o qoano .E' a razo por que em ao ' "i-de tanta g"nte ae pe r turba qua ndo apparece uma peaaoa. nova a*-anha. Ella ' - a reveli"1- 1#que falta, aoeout ros , queneaaar o a o " , eu r i lhes de,cobre p*i contraste o que ellea'm e elles a desprezam."Carta a R i -m e r 19maro 18IJ"O caracter , is to a m is tur ados ins t ine tos pr im i t ivos do ho-iiin o i"s iinclo de conscr-0 da estims de si t o

    rfi.e erva de ponto dais outras fi.iCarta a Rit le. fina 1S07.onl , 1 a alma de umuidido, - ms ronhe > a de umhone s to! amo coisa

    Joseph de Maistre*

    s a n t o o f i c i oa n t r o p o f a g i c oO Santo Oficio Antropofagi-co no funciona neste numeropor fr..i de e s p a o . Ele, po-rm, ainda no perdeu apistados amif do alheio, que, pe. )la, Vo fazer desFilar ; ' BUS treitte seus Inocenlea "deacul

    "O louco n" 1 umhomam mieOCO nqueMeque perdeu t i : * ' , axcepto a sus: razSo". C he s te r t c a .E X P E D I E N T EE s t e o 14.on u m e r o deR e v i s t a de A n t r on o f a g i a(2.* d e n t i o )N o s s o d i r e c t o r o R a u l B o p p .G e r a l d o F e r r a zs e c r e t a r i o de r e d .C o r r e s p o n d n c i a :J a i x a p o s t a l : 2 1 6 9

    http://rni7.es/http://rni7.es/http://rni7.es/
  • 7/30/2019 Revista de Antropofagia, ano 2, n. 14, jul. 1929.pdf

    2/2