Relatorio Aula 4

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS - UFT CAMPOS DO GURUPI CURSO ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA ADERSON BAIANO DA SILVA NETO ELAINE COSTA SILVA JOÃO VICTOR GOMES OLIVEIRA MAGDA RIBEIRO RODRIGUES PAULO CÉSAR DE BRITO LIMA RENATO DE SOUZA VELOSO TAYNÁ FEITOSA BARRETO THYENNY GLEYNE CASTRO SILVA RELATÓRIO DA AULA PRATICA 4

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS - UFTCAMPOS DO GURUPI

CURSO ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA

ADERSON BAIANO DA SILVA NETOELAINE COSTA SILVA

JOÃO VICTOR GOMES OLIVEIRA

MAGDA RIBEIRO RODRIGUES

PAULO CÉSAR DE BRITO LIMA

RENATO DE SOUZA VELOSO

TAYNÁ FEITOSA BARRETO

THYENNY GLEYNE CASTRO SILVA

RELATÓRIO DA AULA PRATICA 4

GURUPI-TO2014

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ADERSON BAIANO DA SILVA NETOELAINE COSTA SILVA

JOÃO VICTOR GOMES OLIVEIRA

MAGDA RIBEIRO RODRIGUES

PAULO CESAR DE BRITO LIMA

RENATO DE SOUZA VELOSO

TAYNÁ FEITOSA BARRETO

THYENNY GLEYNE CASTRO SILVA

RELATÓRIO DA AULA PRATICA 4

Relatório apresentado ao Curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Federal do Tocantins no Campus do Gurupí para obtenção parcial de nota.

Orientador: Profª. Dr. Alex Fernando de Almeida

GURUPI-TO2014

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. OBJETIVOS.........................................................................................................................5

3. MATERIAIS......................................................................................................................... 6

4. METODOLOGIA 7

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO8

5.1 ILUSTRAÇÕES 10

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 11

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12

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1. INTRODUÇÃO

Até 1880, os microrganismos eram cultivados em meios líquidos, quando

Robert Koch e sua equipe introduziram os meios de cultura sólidos, os quais permitiram

o estudo de espécies isoladas (culturas puras), separando-as de espécies contaminantes.

Os meios de cultura são um conjunto de substâncias, formuladas de

maneira adequada, capazes de promover o crescimento bacteriano, em condições de

laboratório. Ou seja: esses meios de cultura consistem da associação qualitativa e

quantitativa de substâncias que fornecem os nutrientes necessários ao desenvolvimento

(cultivo) de microrganismos fora do seu meio natural. Tendo em vista a ampla

diversidade metabólica dos microrganismos, existem vários tipos de meios de cultura

para satisfazerem as variadas exigências nutricionais. Além dos nutrientes é preciso

fornecer condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento dos microrganismos, tais

como pH, pressão osmótica, umidade, temperatura, atmosfera (aeróbia, micro aeróbia

ou anaeróbia), dentre outras.

Os meios de cultura podem ser classificados quanto a procedência dos

constituintes em naturais ou complexos, quando usa ingredientes com composição

química não definida, tais como extratos de vegetais (malte, tomate, amido de

tubérculos, peptona de soja, etc.) de animais (carne, cérebro, fígado, caseína, etc.) e de

microrganismos (levedura) e artificiais, sintéticos ou ainda quimicamente definidos

quando a composição química é conhecida (usados para trabalhos de pesquisa) e seus

componentes servem para suprir as exigências nutritivas dos microrganismos, em fontes

de carbono, nitrogênio, vitaminas, energia, sais minerais, dentre outros, quando então

são conhecidas as necessidades nutricionais específicas. Quanto a composição química

podem ser simples (meios básicos) ou complexos.

Há também duas subclassificações para os meios de cultura: os básicos e

especiais.

Os básicos: são aqueles que permitem o crescimento bacteriano, sem

satisfazer nenhuma exigência em especial.

Os Especiais: quando cumprem com as exigências vitais de determinados

microrganismos, como meio de infusão de cérebro e coração, Agar suco de tomate,

Agar sangue, meio de Loeffler (com soro bovino).

(www.microbiologia.ufba.br/aulas/MEIOS%20DE%20CULTURA.doc)

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2. OBJETIVOS

Familiarizar-se com o preparo de meios de culturas usados em microbiologia;

Discutir a aplicação de meios específicos para o cultivo de microrganismos.

3. MATERIAIS

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Extrato de malte e extrato de carne; Extrato de leveduras; Agar; Cloreto de sódio; Frasco de Erlenmeyer; Balança; Copo de Becker; Água destilada; Autoclave; Geladeira; Algodão; Bastão de vidro; Papel alumínio.

4. METODOLOGIA

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Na realização experimental utilizaram-se placas de Petri, essas que

comportaram os Agar preparados para o meio de cultura. No experimento foram

preparados Agar Nutriente para o crescimento de bactérias não fastigiosas, usando

compostos como: Extrato de carne, extrato de levedura, cloreto de sódio, entre outros. E

Agar Extrato de malte usado para detecção, isolamento e contagem de leveduras,

usando compostos como: glicose, Extrato de malte, entre outros. Tudo, para a nos

familiarizar com o preparo desses meios de cultura, usando meios específicos para esse

cultivo de microrganismo.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

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Nesta Prática foi realizado o objetivo designado com êxito. Obtiveram-se os

seguintes resultados:

Meio Agar nutriente:

Este devidamente esterilizado por calor úmido (Autoclave), em um frasco de

Erlenmeyer à temperatura de 121 ºC (Grau Celsius); por tempo determinado de 20

minutos. Ao atingir esta dada temperatura, conservou-se este frasco para ocorrer o

esfriamento e armazenou-se em uma geladeira. Verificou-se uma coloração branca

opalescente, homogeneizada, e de textura viscosa.

Meio Ágar Extrato de Malte:

Este devidamente esterilizado em Autoclave, em um frasco de Erlenmeyer à

temperatura de 121 ºC (Grau Celsius); por tempo determinado de 20 minutos. Ao atingir

esta dada temperatura foi adicionado a este autoclave uma temperatura mínima, e

conservada por um tempo, até ocorrer esfriamento e depois armazenado em uma

geladeira. Neste Meio observou-se uma coloração amarelada, de textura viscosa.

Na Figura I, verificamos estas colorações, embora ainda não estava devidamente

esterilizada. Obteve-se a familiarização com os componentes e substâncias aplicados

para a produção dos meios de cultura, e foi notado que não houve nenhum resultado

inesperado.

1) Quais as vantagens do emprego de meios naturais ou complexos no cultivo geral

de microorganismos saprófitas?

O meio natural ou complexo possui a maior parte dos seus ingredientes

desconhecidos ou de concentração variável. Uma grande vantagem deste meio é que

podem estimular esporulações que não ocorrem em meio mínimo, e sua principal

desvantagem é que sua composição pode diferir de lote para lote.

2) O que é pH? Como pode ter alteração do pH de um meio com bactérias em

crescimento?

É o potencial de hidrogênio; o pH pode ser alterado a medida que um organismo

vivo capta nutrientes, realiza reações químicas e excreta resíduos, seu equilíbrio entre

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ácidos e bases tende a mudar, e o pH flutuam. Os organismos possuem tampões naturais

que ajudam impedir o pH de se alterar drasticamente o que pode causar a morte do

micro-organismo.

3) Quais as principais substâncias que são fornecidas pela triptona e extrato de

levedura?

Extrato de leveduras contém concentrados aquosos desidratados que servem

como fonte de carboidratos, vitaminas, compostos orgânicos nitrogenados e sais. A

peptona fornece a hidrolise acida ou enzimática de proteínas de origem animal ou

vegetal (peptona de caseína, peptona de soja) que são fornecedoras de fonte de N

orgânico, vitaminas, carboidratos enxofre, fósforo, cálcio e magnésio.

4) Qual a fonte, uso e natureza química do Ágar?

São polissacarídeos obtidos a partir de algas rodofíceas, tem como natureza a

solidificação com o P.F = 95° C e o P.S. = 45°C não contem função nutritiva; e

mantém o equilíbrio do meio e serve como fonte de íons Na e Cl.

5) Quais as diversas fases envolvidas na preparação de um meio de cultura?

Para os meios simples ou complexos é necessário a aferição do pH que será

usado, aferição em ml da quantidade de água destilada, a pesagem dos ingredientes que

serão utilizados como por exemplo para o meio simples:

Pesagem de: 5 g extrato de carne, 10 g de peptona, 5 g NaCl

Aferição de: – 1000 ml de água destilada e o pH de 7,4 +/- 0,2

Obs.: Aferir o pH após a dissolução dos componentes, distribuir nos tubos, acondicionar

e esterilizar e esterilizar.

Modo de preparo: Fundir a mistura acima em banho-maria,

Meios em tubos: distribuir o meio ainda quente nos tubos e depois autoclave (no caso de

necessitarmos utilizar ágar inclinado, inclinar os tubos após autoclavação, com o meio

ainda quente para solidificação).

Meios em placas: autoclave o balão onde foi preparado o meio e a seguir distribuí-lo

ainda quente, em placas previamente esterilizadas em forno de ar quente.

5.1 ILUSTRAÇÕES

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Figura I

Frasco de Erlenmeyer contendo meio de cultura de Agar Extrato de Malte (observação:

não esterilizado)

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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O crescimento dos microrganismos nos diferentes meios de cultura

utilizados fornece as primeiras informações para a sua identificação. É importante

conhecer o potencial de crescimento de cada meio de cultura e adequar ao perfil

bacteriano esperado para cada material.

Alguns procedimentos são essenciais na hora da preparação de cada meio de

cultura para a obtenção de melhores resultados e evitar contaminações, como nos

diferentes casos: quando distribuir o meio antes de autoclavar, os tubos não precisam

estar esterilizados; quando distribuir o meio após a autoclavação, os tubos, frascos,

placas, pipetas e vidrarias ou materiais auxiliares obrigatoriamente devem ser estéreis e

os meios devem ser autoclavados com as tampas semi-abertas, para que a esterilização

seja por igual em todo o conteúdo dos tubos - tampas fechadas não permitem a entrada

do vapor.

Os meios de cultura fornecem o conjunto de nutrientes na quantidade

adequada para a manutenção dos micro-organismos simulando o ambiente original. Os

microrganismos são capazes de se desenvolverem em muitos lugares diferentes, porém

cada um deles têm algumas particularidades quanto às necessidades nutricionais e

condições físicas para seu melhor desempenho, por isso existem diferentes tipos de

meios de cultura, que são produzidos de acordo com a necessidade dos microrganismos

que se quer cultivar.

 

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BUFFON, Marilene da Cruz Magalhães et al. Avaliação da eficácia dos extratos de

Malva sylvestris, Calendula officinalis, Plantago major e Curcuma zedoarea no

controle do crescimento das bactérias da placa dentária. Estudo" in vitro. Revista

Visão Acadêmica, v. 2, n. 1, p. 31-38, 2001.

DE CASTRO ALMEIDA, Rogeria Comastri et al. Avaliação e controle da

qualidade microbiológica de mãos de manipuladores de alimentos. Revista de

Saúde Pública, v. 29, n. 4, p. 290-294, 1995.

DE PAULA SOUSA, Daniel et al. Efeito de aditivo químico e inoculantes

microbianos na fermentação e no controle da produção de álcool em silagens de

cana-de-açúcar. R. Bras. Zootec, v. 37, n. 9, p. 1564-1572, 2008.

MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de BROCK. Artmed, 2004.

OSTROSKY, Elissa A. et al. Métodos para avaliação da atividade antimicrobiana e

determinação da concentração mínima inibitória (CMI) de plantas medicinais. Rev

bras farmacogn, v. 18, n. 2, p. 301-307, 2008.

TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L.Microbiologia.

Artmed, 2012.

TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Controle de crescimento

bacteriano. Tortora GJ. Microbiologia. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, p. 181-

206, 2000.