PORTUGALNIGHT MAG DEZEMBRO 2008

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Portugalnight Mag

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4_ Editorial7_ Stars8_ Moments14_ Boas Festas18_ Breves Profissionais21_ Preto & Branco22_ Golegã24_ Sensations White26_ Jameson Toys Night28_ Hit Club31_ Aniversário Portugalnight34_ Entrevista Carlo Mealha39_ Diamonds Club40_ Festa Ballantine´s42_ Kiss44_ Party People46_ The Loft - Elite Night48_ Festa Cabra Cega 50_ Dj Eddie Ferrer 53_ Breves Djs 54_ Destaque - In Seven Seas56_ Andromeda58_ Social - Twins60_ Automoveis64_ Guia Portugal 5 estrelas

Foto do mês

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editorial

Natal e Fim de Ano voltam a aguçar o mercado nocturno do país, este ano, de forma mais escondida, mas mantendo igualmente os anseios de um final de temporada espevitado.Lentamente, como aliás era previsível, o trigo começa a separar-se do joio e não são poucos, aqueles que começam a sentir de antemão as suas expectativas goradas. Por muito que o sonho comande a vida, sem trabalho e saber, dificilmente nesta época se poderá atingir os anseios da sobrevivência e o grave deste mercado nocturno, é que são muitos, atrever-me-ia mesmo a dizer que são a maioria, aqueles que mesmo dando com a cabeça na parede, teimam em nada aprender e pior, continuam a marrar.O mercado nocturno vive de especificidades, possui factores ímpares e exactamente por isso, não raras vezes encontramos dois espaços vizinhos, onde um funciona e o outro não sai do zero.Pessoalmente, e sem me atrever a julgar que sei mais ou menos que outro qualquer, tenho a minha opinião e com ela, julgo que um bar ou uma discoteca são como uma mulher, carecem de ser tratadas com carinho, exigem atenção, respeito, educação, lealdade e verdade. Há as bonitas e as feias, as cuidadas e abandalhadas, as de bem e as de mal, as inteligentes e as ocas, as asseadas e as porcas.No meio de tudo isto, despontam cada vez mais os djs-produtores, que a sociedade teima em tentar conotar como uma aberração, temendo ferozmente o princípio da razão de serem estes os músicos do século XXI. Ou será, que ninguém tem reparado, serem cada vez mais os nomes de primeira linha do mercado da música mundial a aproximarem-se deste mercado, enveredando pela produção através dos novos e eficazes programas existentes à disposição do lar de cada um? Como diz o ditado; cego, é mesmo aquele que não quer ver.Ao longo dos anos, o mercado nocturno foi ganhando cada vez mais respeito, mesmo que contra a vontade da maioria. Lá dizem, que levamos uma década de atraso em relação a este e aquele país, mas o certo, é que numa altura em que mais um ano se passa, são cada vez mais interessantes as aproximações que um sem número de marcas (finalmente) de primeira linha, começam a fazer à noite e a todos os seus profissionais. Por certo mais viajados, os Brand Manager de algumas marcas do burgo, estão finalmente a perceber o que acontece mundo fora e procuram a evolução, seja ela imposta por Espanha, Inglaterra ou França, ou como se tem visto nalguns casos, fruto de gente que sabe exactamente para onde quer ir.Curiosamente, depois de durante anos terem sido os representantes das marcas de bebidas a abandalharem o mercado nocturno, diria mesmo, a vicia-lo de forma grosseira, a crise impôs as devidas correcções, rolaram cabeças e fecharam-se as torneiras do festim.

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Consequentemente, os empresários do sector, foram obrigados a bem ou a mal, uns a desistirem, outros a resistirem e outros ainda, a entrarem mesmo na linha. Pelo meio, alguns debandaram para Angola, Moçambique ou Suíça, mas essa foi a lei natural do nosso mercado.Acredito que a crise será selectiva, primeiro nos grandes centros urbanos e depois na província. Vamos naturalmente assistindo a coisas com graça, que tenho para mim como tristezas, com alguns empresários a insistirem num jogo, que o mercado já não consome, não suporta, goza e ridiculariza. Manequins de segunda que viram djs, actores que são barmans para tentar pagar a renda de casa e por aí fora. Quais estrelas cadentes!No meio de tudo isto, despontaram primeiro a medo, depois estilo bando e por fim de forma organizada e nalguns casos até, empresarial e altamente profissionalizada os promotores, que por si só, representam hoje verdadeiros exércitos de relações públicas capazes de encher ou vazar uma qualquer casa através de emails e sms`s. São na sua maioria gente com uma cultura musical muito acima da média, cabeças que respeitam seriamente a importância do branding e finalmente, que começa a entrar na produção tendo por fundo deixar sempre uma grande imagem.Sendo certo que o empresário Manuel Faria foi o grande responsável por este passo, não é menos verdade, que teve a inteligência de apenas o aceitar com regras, coisa que outros não perceberam e que com isso, pagaram o preço que tinham que preço. Aliás, Pedro Lorena é um dos bons exemplos, pois é um dos nomes capaz de adivinhar quando um dj mete uma bola e saltam de imediato cinquenta clientes para a porta da rua.O norte, tido nos últimos anos como baluarte da noite afundou-se. Acreditou no ecletismo bacoco, julgou-se na maioria dos casos Londres dos pequeninos e o resultado aí está, através de uma verdadeira luta do salve-se quem puder. É claro, que das cinzas crescerá a floresta, mas até lá, a sementeira promete ser dura.Com a corrida ao final de ano em andamento, não poderei deixar de convidar a maioria a visitar alguns baluartes da noite nacional, na sua maioria, casas com marca, casas com nome, projectos com gente conhecida.Aprender é sempre importante e não custa muito, desde que haja vontade.Bom ano e por favor, se conduzir não beba.

Miguel Tinoco [email protected]

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Dj The Martinez BrothersOutubro 2008

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Moments

Undergorund Sound of Lisbon (Vol 1) My name is Bond, Fred Bond Popeye the sailer man

D´artagnan o sese Algarvio Aos 16 só de uma vez Segredos de perdição

Love me tender, love me sweet, never let me go You have made my life completeAnd I love you so.

Ma bro! Ah!Ma bro! Ah!Ric estás a gozar comigo? Não, estou a gozar com ele.

Wok, work, workThis is my life

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Todas as imagens e palavras que aqui leu, são uma pura miragem, baseada na útopia de um monstro verde inexistente.Todos os comentários a esta inexistêntcia, devem ser remetidos para a lua, via CTT, com a frase, “faça-me uma chamada de valor acrescentado a pagar no destino”, seguido do seu número de telemóvel.Em caso de aflição, sorria, está a ser fotografado(a) pela câmara de um marciano felpudo, que disto nada sabe, que daquilo nada diz e daqueloutros nada viu

O Mundo Azul

Amor de perdição Sensitions White – the story Um Corneto p`ra mim, um Corneto p`ra tiE a vida sorri

O Gel? Com o peso foi abaixo Ai Grant´s ao que me obrigas The woman in red

Signo, PeixeHoudini do garrafão!!

J´Adore 100 ml Oh malhão, malhãoQue vida é a tua?

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João Figueiredo, um dos membros da intentona que levou o trunfo das

quintas-feiras dos últimos anos do BBC para a reaber-tura da Kapital, terá dado um passe de mestre, o que não significa, não ter arranjado uma cruz para mais tarde re-cordar. Cabeça da Kitsch, em parceria com Zé Paulo do Car-mo e Duarte Ribeiro, Figueiredo, terá no entanto conseguido com esta operação atingir estatuto e autonomia que lhe vão permitir passar a jogar com ases ao invés da tradicional ma-nilha. Para os mais distraídos, é ainda importante referir que é este o grupo responsável no Verão pelas quintas-feiras do Tamariz, e uma das asas mais fortes do Sasha Beach.Que caminhos trilhará a Kitsch no próximo Verão? Seguirá para Vilamoura ou manter-se-á em Portimão? Eis um mar de decisões que por certo vão tirar algumas horas de sono ao menino de Oeiras.

Bernardo Macambira promete um regresso para breve. A fechar

um ciclo da sua vida, Ber-nardo encontra-se presen-temente dividido entre um futuro em Lisboa, maiori-tariamente fora do circuito nocturno, ou a entrada num novo projecto da Invicta, si-tuação que se afigura algo improvável essencialmente pelo actual estado do mercado nortenho. Senhor de ideias que fazem sempre a diferença, tem contra si a instabilidade, que terá necessariamente que ser ultrapassada sob pena de vir a perder definitivamente o comboio do mercado.2008 foi uma aula dura para Bernardo Macambira, mas com ela conseguiu reagrupar alguns amigos, ideias e projectos. Pode ser uma das cartas de 2009.

RealShaker

Alexandra Sequeira, é mais uma das raras em-presárias que se encon-

tra à cabeça dos destinos de um espaço nocturno nacional.Proprietária da discoteca Crisfal em Portalegre, esta empresária tem nas mãos, uma das maiores pistas de dança do país, ou não ocupasse a Crisfal um cinema de dimensões bem consideráveis.

Depois de entrar e já ter assinado produções com a quase totalidade dos djs de primeira linha nacionais, parece chegada a hora de começar a pensar mais alto, ninguém devendo estranhar se em breve a Crisfal aparecer com nomes top internacionais.Embora Alexandra Sequeira não vá certamente manter este ritmo uma vida, é de facto fantástico ver uma mulher à frente dos destinos de um espaço destas dimensões e com o êxito que se constata.

Duarte Félix da Costa e Bernardo Mexia, prepara-se para

abrir as portas do saudoso Vangogo de Cascais, o que aumentando a oferta, vai certamente agitar as águas da Linha de Cascais.Embora já se oiçam alguns comentários sobre um possível regresso da discoteca Coconut`s Cascais,

os mesmos dificilmente poderão ter fundamento por falta de vontade, cabendo a Félix da Costa e Mexia garantirem que esta não venha a ser mais uma bombinha de pólvora seca. Tendo a seu favor o facto, do espaço possuir uma capacidade bastante limitada, estes dois promotores vão ter que se bater forte para se impor perante as contrariedades. A favor, o grupo de amigos gigantesco que dominam, contra, o risco inerente que lhes pode consumir muitos dos créditos conquistados.

Frederico Rocha, depois de durante alguns anos liderar os grandes

eventos da capital, essen-cialmente através da her-ança deixada por Eduardo Carvalho da Silva, optou por deixar que a sua própria es-trutura escolhesse o camin-ho a seguir.C o m p l e t a m e n t e balanceado para subir

de estatuto, Frederico Rocha será de facto cada vez menos visto como promotor de eventos, embora seja de facto que arquitecta os processos de engenharia popular. O final de 2008, irá trazer o seu novo bar de Alcântara à movida da capital, sendo certo, que o futuro passará essencialmente pelos projectos detidos por si. Com uma capacidade invulgar de negociação, somou pontos em 2008 e apenas perde ao ter deixado a mega estrutura de movimentação de massas da capital volatizar-se ou pelo menos, dividir-se.

Anthony Pereira, pre-para-se para encerrar mais um ano acima da

fasquia.Membro com lugar cativo na elite nacional, tem conseguido ao longo dos anos fazer e manter, tudo aquilo que um sem número de espaços dos maiores centros urbanos se vê e deseja para conseguir.Senhor que provoca profundas azias, situação normal no mercado para com todos aqueles que têm sucesso, Anthony, é hoje o primeiro a afirmar que o mercado não está fácil, que há quebras profundas no turismo algarvio e que resistir, é cada vez mais uma arte apenas disponível a alguns.Como a época é de surpresas, gerir ao tostão parece ser o lema, até por constar que em breve vão existir grandes novidades. Eis um 2009 que promete!

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Patricia Henriques, a menina que explo-diu o Verão passado

no NoSolo Água Portimão, parece ter entrado numa espiral ascendente verdadei-ramente notável e diga-se, altamente merecida. De uma simpatia assinalável, Patricia tem a seu favor a postura, já que, sempre que aperta, é a

primeira a meter as mãos à obra e a exigir que se trabalhe.Pouco dada a desfiles, tem vindo a conquistar preponderância com trabalho o que lhe confere um grau de solidez assinalável. É certo, que não possui nem pertence a nenhum dos clãs do mercado, mas a mais pura das verdades é que é das poucas pessoas que se dá e sorri para todos.Depois do NoSolo Água, tem sido a Pernod Ricard Portugal a constatar as suas virtudes e até ao momento não falhou. Eis alguém que promete um 2009 de ouro.

Maya, a senhora da Maya Eventos, con-tinua de forma me-

teórica a fazer a diferença por onde passa. Embora com a vida sobrecarregada de obri-gações, é verdadeiramente impressionante o ritmo e os resultados que continua a obter. Alicerce de relevo nas Jameson Parties, Maya está a

somar pontos de forma aberta, já que para além de mandar, trabalha, move-se, agita, convida, dá que falar.Com o mercado nocturno algo coxo, fruto das vicissitudes do mercado tem sido menos vistas, mas nem por isso menos sentida o que não será de espantar, já que pode prever o que por aí vem.2009, não irá ser por certo muito diferente de 2008, a liderar.

João Magalhães, será dos profissionais do merca-do, aquele que termina

2008 com uma surpresa do tamanho do mundo. Depois de passar por um período de grande reboliço, que inclusi-ve o obrigou a afastar-se du-rante alguns meses, fruto de não conseguir trabalhar com qualquer divida no mercado, Magalhães, começou por fazer um Verão inesquecível, sou-be posicionar-se na reentrada e acaba o ano como todo-po-deroso dos espaços de João Menezes. Sendo certo que pelo meio contou com dissabores demasiado fortes, como sejam o acidente do seu irmão Nuno, peça fulcral da sua produtora e a perda de Diogo Xerife, não deixará de ser gratificante ver o sue trabalho e seriedade reconhecidos desta forma.

Mafalda Mendonça, foi a eleita por Frederico Rocha

para a gerência do novo bar da capital que promete acertar o passo, a muito boa casa. Conseguido num es-paço único, o Lollipop, inde-pendentemente de todas as mais-valias que possui, tem como principal vanta-gem o facto de estar no ceio de um grupo de amigos de ouro, capaz sozinho de revirar Lisboa de pernas para o ar.Tido como o brinquedo particular de Frederico Rocha, é natural que não siga o trilho da exclusividade do Silk, mas dificilmente se verá gente de galochas por estas bandas.A pressão já existe, quando explodir é para Portugal ver. Quanto a Mafalda Mendonça, é a cereja no topo de um bom e bonito bolo. Agora imagine-se!

José Matos, contra tudo e todos impôs o seu In Seven Seas.

Depois de evoluir a casa até ao limite do impossível, investindo até, na ideia de alterar o conceito “Docas” coisa de facto de uma volumetria impar, prepara-se agora para dar mais um salto na sua carreira. Com o In Seven completamente artilhado e a trabalhar no limite, o próximo passo de José Matos passará quase que garantidamente a partir de Fevereiro pelo Queen`s Lisboa, onde em parceria com Ezequiel Sequeira promete continuar a fazer estragos.Tão inesperada como surpreendente foi a prestação deste empresário ao longo do ano de 2008, pois contra todas as previsões, é tido hoje pelos fornecedores como exemplo, pelo seu público como imprescindível e pelo mercado um caso raro de sucesso.

Gonçalo e João Rocha, voltaram a parar Lisboa, dando mostras de que

continuam a ser quem quan-do se mexe, abana o mercado. Com uma capacidade invulgar para criar, os dois irmãos, que nos últimos vinte anos fizeram o favor de colocar a letra “K” no abecedário nacional voltaram a

tirar não um, mas alguns coelhos da cartola obtendo o impos-sível, já poucos acreditariam alguém ser possível colocar de pé um espaço que batesse a saudosa Kapital. Conhecedores, com timings bem definidos e mundo no corpo, fizeram do projecto Kubo a imponência, refinaram com um Room com o melhor e ainda se deram ao luxo de ceder a Kapital aos mais novos. Goste-se ou não, faça ou não comichão, não há hoje ninguém que possa afirmar ter acertado sempre, ter agitado sempre, ter vencido sempre e apenas com o melhor. Impressionante!

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Miguel Bacelar, mem-bro com lugar cativo nas novidades da

Invicta, encontra-se de lapi-seira, papel e calculadora a tentar fazer emergir um novo projecto para a Foz, que a acontecer pode de facto vir mexer profundamente com a noite da cidade.Sendo certo que nem sempre uma equipa de estrelas resulta num dream team, há nomes e condições que por si só fazem sempre a diferença.Embora algumas das estrelas de que se fala para o projecto de Miguel Bacelar dificilmente adiram ao mesmo, já que isso, implicaria perderem alguns direitos adquiridos, não deixa a possibilidade de elevar o projecto ao fantástico.Pelo meio, figura essencial será o empresário Mário de Carvalho. Aguarda-se pela luz verde.

Paulo Ferreira, um dos promotores das sex-tas-feiras “Amici” que

tiveram lugar no Belém Bar Café ao longo dos últimos meses, prepara-se para as-sinar a passagem de ano 2008/2009 no Lollipop de Frederico Rocha, segundo consta com uma festa pri-vada para seiscentas pes-soas. Com a task-force Sasha completamente dispersa entre a Kapital, Twins e BBC seria de prever uma derrocada, mas tal o que se constata é existir como sempre uma estratégia concertada, que apenas tem como opositor o Twins`s de Eduardo Carvalho da Silva, já que, Frederico Rocha avisa que a sua última produção será a noite de Natal no BBC, Figueiredo, Zé Paulo do Carmo e Du-arte Ribeiro, optaram por não abrir a Kapital no Fim de Ano e claro, Paulo Ferreira dará a cara pelo Lollipop em festa priva-da.Coincidências!

RealShaker

Cristiano Barros, assinou mais um aniversário da discoteca Act no Porto.

Depois de ter aproveitado o Verão passado para adaptar a Act às contingências que se previam e vieram a verificar este Inverno, Cristiano barros tem mantido o trajecto jamais hipotecando o conceito.Tendo a moda e a música

como pedras basilares, este gerente tem dado a cara e suportado a mudança de forma verdadeiramente notável, sendo justo dizer que Cristiano, mesmo tendo visto os ratos a abandonar o barco, manteve-se firme, deixou a máquina bater no fundo e a seguir, reergueu com brilhantismo o projecto.Da Act que condescendia com os mais novos, abria um pouco mais a Porta e não raras vezes fechava os olhos não resta nada. Este, é um trabalho notável e al alcance de poucos. Merece o céu!

José Wilson, continua a ser o nome que meio Porto utiliza para catapultar um

qualquer projecto.Senhor que granjeou respeito e admiração no meio pela postura que sempre apresentou, José Wilson, viu-se agora envolvido na nova Volt da Zona Industrial do Porto sem que alguém perceba

como. Como o seu trajecto irá continuar a passar pelos Black Coffee’s, onde aí sim, é rei e senhor e detentor de uma ideia onde a qualidade impera, Wilson lá vai andando pelas bocas do mundo, ao mesmo tempo que afirma, que já não tem idade para se meter apenas onde assina e até agora, não assinou.Para 2009, esta continua a ser uma das figuras a ter sempre em atenção. Um passo seu pode alterar por completo o mercado e trunfos destes, há poucos.

Paulo Jorge, que durante alguns anos foi gerente da discoteca Estado Novo

em Matosinhos e que há al-guns meses se transferiu para a gerência do Shu Club, passou esta semana a dar a cara pela Volt Porto.De um profissionalismo e correcção impar, Paulo Jorge, conseguiu como se esperava ao fim de muito poucos dias nova colocação no seu mercado tradicional, pela seriedade que transporta.Depois de ter entrado no projecto de milhões e se ter visto com tostões, este gerente low-profile irá agora tudo fazer para ajudar a recentemente inaugurada Volt do Porto, que conta como relações públicas com o famoso Lino.Ainda sem ter jogado a totalidade das suas cartas, este é um dos espaços que pode vir a evoluir bem em 2009.

Victor Melo é o novo homem forte do Grupo Pedro Luz.

Depois da destituição de Zé Gouveia das funções que exercia há mais de uma década, o poder passou para as mãos do ex gerente da discoteca Plateau Lisboa, tido como um dos leais do pelotão. Embora tenha sido a colocar

no mercado a venda do Grupo Pedro Luz, coisa que pelo menos até esta data não se verificou, é mais do que certo que o futuro do Plateau, Dock`s e Indochina irá passar sempre por este profissional.Pouco dado a novidades, Victor Melo é um daqueles exemplos em que acima de tudo está a operacionalidade. Merecido!

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Feliz Natal Boas entradas em 2009

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Rui Caralinda, anfitrião por excelência, tem no período invernoso o tempo

que o Verão lhe retira para retemperar amizades e conseguir o inesperado.

Em noite do Dj Gilvaia no Capítulo V da Oura, o anfitrião optou

por brindar com Pedro Lorena, Dani e Gilvaia numa noite, em que até

Lorena foi confundido com Moralles tal o estilo impresso na cabine.

Eis as coisas simples da vida a fortalecerem a diferença.

Mario Boavida e Francisco Calheiros são os homens que assinam pela discoteca QB de Almeirim e que lentamente estão a conseguir manter a mística de um espaço que é a diferença.

Com a Golegã a dois passos, padrinho e afilhado armaram uma vez mais a tenda transferindo a QB de Almeirim para a Golegã, obtendo novamente a enchente que caracteriza a marca. Embora este tenha sido um ano triste, já que Xerife resolveu partir, a diferença não engana.

Cristiano Barros, pertence ao leque de figuras que vão rareando, que pela postura e arte de bem receber têm vindo a somar prestígio, fazendo da correcção o modelo a seguir.

No quinto aniversário da Act, enquanto a maioria fazia a festam Cristiano foi distribuindo cumprimentos e sorrisos mas com um olho no burro e outro no cigano de forma a evitar qualquer lapso por parte fosse de quem fosse. Numa altura em que o mercado coxeia, o lema é classe, música, moda e noite com regras para sobreviver. A maralha que siga para as portas ao lado. Nem mais!

André Cunha e Martin Bustorff não perdem uma. Companheiros de outras lutas, conseguiram já construir momentos verdadeiramente únicos, embora paguem o preço da moda dos saltimbancos.

Selectivos quanto baste, lideraram em Cascais e daí em diante, têm vindo a pecar ao aceitar entrar no jogo pelo mercantilismo instalado, quando sempre fizeram das suas noites a diferença. Nem sempre dar um passo atrás para prosseguir com dois à frente é negativo, Toca a trabalhar.

Filipe Franco Frazão, que durante anos assinou K de forma bastante profunda e selectiva, casou-se, afastou-se da noite, mas continua a não perder uma Feira da Golegã, onde com

o fantástico Batalha são os “taberneiros” de serviço no Coparias. Gente giríssima e mais velha, bebe ao lado de cavalos e cavaleiros enquanto bate o pé pelos sons mais ritmados. Único, mas tal como na sua era do K, não é par todos.

Life is Life

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Miguel Galão, Frederico Rocha, João Magalhães e Sérgio Nobrega

são já parte do contra poder instituído. Embora a paz podre seja

pior que uma boa guerra, os tempos parecem ser de cordialidade

e fortes apalpadelas, sempre com a cabeça no famoso jogo do pisa, onde

não raras vezes quem fica por baixo acaba por levar uma valente pisadela.

Sérgio Nobrega, é o novo nome de quem se fala. Para uns, é apenas um homem

de produção o certo, é que desde que começou a aparecer é quem trata da

comunicação do BBC com uma pontualidade britânica notável.

Tó Ricciardi e Xana Nunes, estão de novo a preparar-se para entrar na ribalta da movida nocturna da capital, desta feita através de um ex bar do Rio convertido em Station da capital.

Como é reconhecido por todos, Tó Ricciardi é um caso à parte no panorama nacional, sem pretensões seja daquilo que for, possui uma história, um estilo e a qualidade que ao longo dos anos fala por si, possuindo Xana Nunes uma linha muito semelhante. Com estes dois vultos a assinaram um projecto nocturno na primeira pessoa, alguém vai sentir um forte abalo que pode revirar a capital. Adivinhem quem é?

Bé de Melo Laranjo, aproveitou mais um aniversário do restaurante Piazza Di Mare em Belém para apresentar as suas almas pardas ao mercado. Tendo ocupado naturalmente uma parte importante da vida

dos seguidores de Diogo Xerife, Bé de Melo Laranjo conseguiu através da agregação tornar-se o quinto elemento, o elemento com que ninguém contava, sendo hoje líder da única falange capaz de fazer frente à Kitsch de Figueiredo, Zé Paulo do Carmo e Duarte Ribeiro. Tendo John e Pinto como asas, Bé de Melo laranjo tem vindo a testar a sua capacidade em confrontos directos de primeira linha e já viu que não será ele a lerpar. Agora segurem-no!

Com o Pai Natal à porta, a tentação da língua parece ser a perdição da discoteca The Loft em Lisboa. Epicentro de muitos dos grandes momentos da noite da capital, esta discoteca tem no

seu staff uma das suas grandes vantagens, sendo rara a noite, em que com casa cheia ou vazia, não existe um sorriso, um copo ou até uma língua de fora. Para que ninguém fique mal visto, aqui fica a imagem da dupla de um dos bares, que mesmo com casa otada e em alta rotação não perde o sentido da brincadeira. Palminhas.

Nebur, dj residente da discoteca Jézebel Estoril já conseguiu obter o seu lugar ao sol. Provavelmente de forma inconsciente, mas verdadeira, para Nebur o slogan parece ser; “O espectáculo, sou eu”. Sendo muitos,

aqueles que podem pensar ser este um filme para trôpegos consumirem, não ficará nada mal servido, aquele que um destes dias se lembrar de escrever os episódios mais hilariantes da vida deste dj, sejam eles na noite, depois da noite ou num qualquer casamento perto de si. Eis o festival em pessoa, só vê-lo vale bem o bilhete.

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21&preto brancoO Art Lisboa, depois da revolução do Verão passado que levou à saída do gerente da primeira hora Mário Lopes, acabou por ser alvo de um sem número de prognósticos negativos entrando na boca do mundo. Caído do céu, surgiu Gustavo Galhardo a abraçar o

Art. Apostou na música, manteve a imagem, criou alma, resistiu e explodiu para grandes noites.Há seis meses atrás, muito poucos acreditariam que o Art Lisboa se tornasse na melhor casa do Grupo de Juan Pereira e Benito Malvar. Ora aí está.

Foram muitos os que esperavam uma ecatombe por parte do BBC Lisboa, fruto da debandada concertada que se veio a verificar, na sua maioria para o Grupo K.Quando muitos esperavam o contra golpe do empresário João Meneses, eis que este

contemporizou ao ponto de deixar meia Lisboa em estado de choque. O resultado, foi aquele que apenas João Meneses conhecia, o BBC mostrou-se pela casa que é, o nome que tem e a marca que construiu. Notável!

Poucos serão os projectos que sofreram tão fortes revezes e conseguem continuar a possuir perante o grande público uma imagem tão consolidada, falamos do Hit Club.Ao longo de mais de uma década, a família Covas sob a liderança de Paulo Covas, produziu,

realizou e promoveu algumas das mais emblemáticas noites que o país já viveu.Importaram conceitos, refinaram ideias, agitaram as noites do país. O regresso do Hit Club deu-se agora pela terceira vez, Paulo Covas perdeu na refrega o seu asa de sempre e irmão Rui, mas abriu em grande.

Depois de um ano experimental, o Kubo pareceu em Lisboa no ano de 2008 de forma verdadeiramente avassaladora e com pormenores uma vez mais, dignos de passarem a figurar nos compêndios.Perante a falta de ideias, projectos e inovação, João e Gonçalo Rocha deram de forma

simples mas eficaz mais uma aula, sendo certo que tudo possuem para assinar mais uma época. Não é para todos e assinala o XX Aniversário do Grupo K no mercado nacional.

Mais uma temporada e mais uma avalanche.Ana Paula, Carlinhos Canto Moniz e Gonçalo Barreto continuam a jogar na estabilidade e com uma enorme consistência dão mostras de estar, para marcar uma época na Linha de Cascais. Depois de mais um verão Tamariz com

pormenores de um requinte raramente visto, ressurgiu a Jézebel em força, bela e com as regras de sempre.Com semelhante rigidez e disciplina, em Portugal apenas se encontra o K, Silk e o ainda recente Twin`s Lisboa.

Eduardo Carvalho da Silva, contra as melhores previsões voltou a fazer a

diferença e sozinho. Depois de uma abertura do Twin`s Lisboa ao nível do exclusivo que mexeu com a capital, da captação de Daniel Mantinhas e da escolha do Dj Nuno Lisboa Castella, conseguiu de rumo definido abanar

as redondezas e tem uma elite à sua volta.Estenda-se a carpete vermelha por favor!

Henrique Vieira, proprietário da discoteca Capítulo V, merece todo o destaque no final de mais um ano.Com o mercado a pedir que tudo e todos facilitem, baixem fasquias e abram as portas, Henrique Vieira foi mais um dos empresários a dizer; mantenha-se o conceito, aposte-se na gestão equilibrada. Eis o Capítulo

V sem vacilar.

Franco, homem forte do Grupo NoSlo Água encerra o ano de 2008 com uma salva de palmas.Embora o país tenha coisas que julgamos nem ele mesmo conhecer, já que não se compreende, as limitações de horários impostas a um espaço como este, a verdade é que em 2008, mostrou que é possível realizar

sonhos. Abriu o Verão com Dj Vibe, lançou Patricia Henriques e tem o seu capicua de novo na calha.

Cesário Pinto, voltou a mostrar o bico da águia em Lisboa, desta feita, no In Rio

Lounge do empresário Abílio Fernandes.Espaço com um potencial fantástico, com a dedicação de Cesário Pinto pode vir a ter um ano de 2009 bastante interessante. Aguarda-se trabalho e a disciplina de sempre até lá, amarelo.

Ana Paula, a toda-poderosa directora de marketing e artística do Grupo de Juan

Pereira e Benito Malvar, percebeu que com a abertura do Hit Club, ou espevitava ou dançava.Depois de na noite de reabertura do Hit Club ver o Buddha da Póvoa levar o verdadeiro

mustach à Covas, fez saltar do banco os Djs Vibe e Chus. Foi por pouco.

Alexandre Matos, proprietário da discoteca Alexander`s em Santiago do Cacém, de Senhor do Alentejo a jogador esquecido foi um passo.Embora o homem seja esquecido por natureza, nunca será demais lembrar que esta foi uma casa rainha durante longos anos. A razão da queda? Eis a questão, mas que custa, custa.

Duarte Ribeiro, um dos homens fortes da mobilização da movida da capital acabou por entrar na ordem do dia.Embora nada tenha a ver com nada e ninguém tenha a ver com coisa alguma, o certo é que não há fumo sem fogo e Ribeiro, a alma parda das festas universitárias da capital mostrou ser

nota 20 a arquitectura, pelo menos, estão ensinados e isso já não é nada mau.

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Ano após ano, a Golegã foi crescendo. Deixou de ser a Feira do Cavalo para rapidamente tomar o lugar da Feira da Festa.Durante uma semana, vindos dos quatro cantos do país,

são milhares as pessoas que vivem, respiram e consomem Golegã, como se esta fosse a última feira, a última festa, a última noite.Por entre a agitação, gente escultural, tipicamente vestida desfila a cavalo ou a pé. Com o tempo, a sua Feira do Cavalho foi sendo invadida, assaltada, profundamente consumida e hoje, do alto do seu cavalo, terão certamente que se sentir numa qualquer feira da idade média, onde no mais profundo dos realismos, plebeus olham para cavalos sonhando vir a saber andar de burro, comerciantes vendem utensílios que a civilização julgava esquecidos e tudo, perante o belo, o agitado, o simples.A Golegã tem muitos mundos. O dos intervenientes, na sua maioria gente ligada como seria de esperar ao mundo dos cavalos ou à região e mirones, que divididos entre o fascínio dos cavalos, seus arreios e suas roupas, as comezainas ou grandes festas, fazem desta a festa das festas.Este ano, regressámos à Feira do Cavalo. Embora nem de jumento saibamos andar, fazemos parte da procissão que há longos anos acompanha a festa, a viu crescer e a adora viver intensamente. Depois do dia bem preenchido, com o odor equestre no ar e a tradicional jantarada a servir de fisga, embalámos para a noite, que dividida entre o Coparias de Batalha e Filipe Frazão, a QB de Mário Boavida e Calheiros e o Pátio de António Mellara Dias, permitiu-nos preencher o cupão de formatura de 2008 com nota máxima. NR: Ao Xerife com todo o nosso carinho.

GOLEGÃ Manteve nota maxima

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. SENSATIONS WHITE MADRID 2008a essênciaHá momentos que não se podem perder pela sua monumentalidade.

São segundos, minutos, horas, dias que não se repetem. A Sensa-tions White Madrid 2008 foi um deles e nós tivemos lá.

Recebidos principescamente e com acesso à totalidade das zonas e djs presentes, conseguimos viver de perto com a intensidade e espanto a que esta obra de arte obriga, La Fiesta.A entrada no Palácio dos Desportos de Madrid não deixava margem para enganos. Embora já com tudo e todos em grande festa, quem não estivesse completamente vestido de branco, era convidado a visitar a loja disponível ou a voltar para trás, fosse ela uma das estrelas da capital madrilena, ou alguém vindo propositadamente da outra ponta do mundo. Impressionante!O Palácio lotado, (qual Pavilhão Atlantico!) obrigou-nos a abrir a boca de espanto, mas como a maioria se encontrava como nós, não destoámos. A euforia, a loucura, a ansiedade, o formigueiro estava perante por todo o lado. O cartaz, garantia Erick E, Abel Ramos, Martin Solveig, Derrick May, Sebastian Ingrosso e Sander Van Doorn e embora as Sensations White façam prevalecer o espectáculo em detrimento dos djs, estes são sempre top mundiais, não dão margem ao engano, ao lapso, ao erro.Se as zonas VIP são um hino ao luxo, ao requinte, ao belo, tudo o resto é loucura e festa, dança e paixão. Martin Solveig, Derrick May e Sesastian Ingrosso, reviraram o Palácio desportivo espanhol de pernas para o ar, obtendo o pleno, oferecendo o colossal. Depois do baptismo de uma Sensations White, a vida muda. Aquilo que estranhamos e não percebemos torna-se claro como a água e viajar milhares de quilómetros para estar presente, é como oxigénio para respirar. Será que não sonhei?

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A marca de whiskey Jameson voltou a assinar uma produção, desta feita no Palácio da Bolsa da Bolsa no Porto e sob a denominação “The Jameson Toys Night”.

Com o espaço completamente lotado e uma produção de luxo, onde as soluções encontradas surpreenderam novamente tudo e todos, coube aos deejays nacionais Henri Josh e King Bizz fazerem as despesas da dança, objectivo alcançado, mas que do nosso ponto de vista fruto do erro de escala do line-up ficou um pouco aquém do possível. King Bizz, a tocar a seguir a Henri Josh…mas vamos à festa!Todos aqueles e foram muitos, tiraram a noite para se divertirem nesta “The Jameson Toys Night”, dificilmente poderiam ter optado por melhor. Gente gira, um ambiente top e a zona VIP entregue à Maya Eventos balançaram a noite de forma sublime, divertida, surpreendente.Lentamente, a Jameson tem vindo a surpreender nas suas últimas produções. Magia, cor, qualidade. Sendo certo que há quem no mercado comente o facto de estas serem festas que concorrem com as discotecas, não é menos verdade, que aquilo que estas parties nos têm trazido não está disponível em nenhuma discoteca perto de nós. Assim sendo e com a diferença, a Jameson deve prosseguir, Portugal precisa. Como sempre, 4h00 é o momento da Cinderela, nem mais, nem menos um minuto. Top!

THE JAMESON TOYS NIGHTNo Palácio da Bolsa

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Tão inesperada como surpreendentemente, a discoteca Hit Club regressou ao convívio da noite nacional, situação que naturalmente terá o aplauso da maioria do mercado nacional

ou não fosse uma das casas que mais produziu e mais qualidade patenteou ao longo dos anos.Não foi necessário esperar muito para ter os efeitos deste regresso, já que a reentrada do Hit Club da Póvoa no mercado, rapidamente monopolizou preferências, com mais uma lotação esgotada e naturalmente, mais uma grande noite.Mas vamos à noite. Depois de um cocktail onde a casa não olhou a meios oferecendo aos presentes tudo aquilo que há de melhor, a pressão pública obrigou à abertura de portas ao público em geral e o Hit Club explodiu.Mantendo as características do cunho “Covas”, que tem em Margarida Amaro a razão da diferença, este Hit deu mostras de ainda ter muito para dar. Numa altura em que a estabilidade será essencial, o empresário Paulo Covas terá que ter mão firme e facilmente se poderá tornar imbatível. Eis um projecto, que a cobiça e ganância de tantos já levou a grande safanões mas que pela qualidade que tem, onde aparece arrasa. Promete!

HIT CLUB Regressouà Povoa de Varzim

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Este ano, o projecto Portugalnight optou por começar as co-memorações do seu quarto aniversário no Inverno algarvio e diga-se, em boa hora o fez.

Depois de mais um requintado jantar no restaurante Wild&Company, o spot foi o Liberto`s Bar em Albufeira, onde os presentes puderam limpara a vista por entre as primeiras conversas da noite com uma passagem de manequins da Guess.Sem estrelato e num ambiente de elevado registo, coube aos djs China, Mário marques, Pedro Cazanova e Ric-M purificarem as almas presentes através de um som mais calmo e profundo, antecâmara perfeita para o que se preparava para vir. Com a classe a prevalecer, o Liberto`s Bar em versão de Inverno mostrou ser um espaço que permite ser aquilo que é, um mar de requintadas opções.

Liberto´sdeu as boas vindas ao

IV Aniversário Portugalnight_

BarPORTUGALNIGHT

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Coube ao Capítulo V receber a parte dois da festa de quarto ani-

versário do projecto Portugalnight.Como se previa, Verão ou Inverno, o Capítulo ao melhor

estilo de um qualquer relógio suíço voltou a encher e a pulsar, proporcionando à totalidade dos presentes uma daquelas noites que apenas o capítulo possui, arriscando-nos mesmo a dizer, uma daquelas noites, só possíveis no Inverno do Capítulo V.Com casa cheia, coube aos deejays China (sobrenatural), Mário Marques (requintado) e Pedro Casanova (o espírito) apadrinharem o rookie Ric-M, que mais do que a colher de chá, recebeu ainda a estrela da manutenção do guru Rui Caralinda que como se sabe, tem por tradição dar guia de marcha a tudo aquilo que não tem qualidade. Falar de nós nunca é certo nem justo. Fica o agradecimento ao Capítulo V e seu staff, às gentes do Algarve e aos djs presentes. Muito obrigado, é gratificante constatar que ainda há magia no ar.

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entrevista

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Carlo Mealha“Temos homem”

Aos vinte e um anos, afigura-se como sucessor natural do império nocturno algarvio, de que fazem parte os bares Liberto`s Bar e Wild & Company em Albufeira, do Irish Pub da Marina de Vilamoura, do restaurante Wild & Cº e claro, da discoteca Kiss. No momento em que se prepara para terminar Gestão na Universidade Lusíada, procurámos conhecer a pessoa e a linha de pensamento por onde indiscutivelmente irá passar um Grupo que há muito saiu só da esfera da noite. De ideias definidas, com carácter e valores fantásticos, utiliza a ponderação do pai e acredita na ciência para o ajudar a chegar mais longe.Eis um “miúdo” que garantidamente vai fazer a diferença.

Nos últimos anos tens estado em Lisboa a estudar, a boa vida está a chegar ao fim?Sim, em princípio acabo este ano Gestão na Lusíada, mas devo ficar mais um ano a fazer melhoria de notas. Tudo depende de como me correr este último semestre.

Sendo um jovem e filho de um dos grandes empresários do mercado nocturno nacional, como é que tens conseguido viver distante de uma realidade, que quase que garantidamente terá que passar por ti?Admiro naturalmente todo o percurso do meu pai, mas uma coisa é aquilo que ele conseguiu realizar ao longo da sua vida de trabalho, as suas ambições e o seu projecto, outra coisa, sou é a minha pessoa. Gosto naturalmente do negócio do mercado nocturno, mas tenho tentado viver afastado, pois tudo aquilo é a ambição dele.

O teu trajecto irá passar pelo Grupo Liberto Mealha? Em princípio, será aquilo que irei seguir. Pelo menos, é assim que penso hoje.

Ao longo dos últimos anos, quando estás presente nos espaços do Grupo, fica sempre a ideia de que te são indiferentes, ou que és essencialmente racional. Fazes um esforço para não mostrar que a noite de diverte? Antes de mais, quero dizer que sou sempre verdadeiro e frontal. Quando estou presente, é para me divertir embora goste que as coisas corram bem não estou a trabalhar. Normalmente, apenas interfiro quando vejo que alguma coisa não está a correr da melhor forma. Aí, aviso alguém.

É a racionalidade do filho que sai ao pai?Não sei. Ainda não trabalho para o meu pai e como tenho o meu próprio projecto de vida, a minha presença nas casas passa essencialmente pela diversão e por

me divertir com amigos o que não significa que não vá vendo e não vá tentando aprender a razão das coisas. És uma pessoa capaz de ir ao meio da pista dançar? Já aconteceu, inclusive, um dia numa Flower Power passei a noite a dançar em cima de uma coluna, mas de facto, não é muito frequente por feitio.

Não és dado à dança?Se me sentir com disposição, não tenho qualquer problema em dançar, mas para mim, a noite vai para além disso. Estou com os meus amigos e a verdade é que nos divertimos. Não és dado a grandes exuberâncias, sendo até bastante ponderado o que na tua idade é no mínimo interessante. Fazes um esforço para ser assim? Sou assim, não é defeito, é feitio. Ao longo de toda a minha vida tive uma educação humilde, onde sempre me ensinaram o estilo de valores que devemos preservar ao longo de toda a nossa vida. Apesar de o meu pai ter o que tem, sempre tive uma educação bastante ponderada e baseada em valores que por exemplo, não contemplam extravagâncias e são de profundo respeito ao dinheiro.

Com que te divertes? Com aquilo que as pessoas da minha idade se divertem. Gosto de fazer desporto, de sair à noite e repito, sempre com o espírito de me divertir e não de saber se esta casa está desta ou daquela forma. Acho que terei tempo para viver a noite de outra forma, hoje confesso, tenho outros assuntos com que gosto de preencher o meu tempo.Também acho importante referir, que muitas vezes me divirto em família, é dos melhores momentos que tenho.

Com a formação que estás agora a finalizar e a realidade que conheces, consegues perspectivar uma forma

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36diferente de gerir um espaço nocturno? Até que ponto, julgas que o conhecimento técnico te poderá vir a ajudar? Desde sempre, mas actualmente ainda mais, sente-se cada vez mais a necessidade da formação em todas as áreas, pois não só por a concorrência ser cada vez maior em todas as áreas de mercado como ainda, pelas mais-valias naturais que o conhecimento técnico nos traz. Numa perspectiva de vir a enveredar pelos negócios do meu pai, poderei dizer que com o conhecimento que possuo tentarei ser uma mais-valia de forma a desenvolver ainda mais o que até hoje ele conseguiu realizar. Acredito que em termos de gestão, a base teórica pode vir a ser essencial já que a gestão empírica, nem sempre é suficiente para alcançar determinados objectivos.

Acreditas então que podes de facto vir a ser uma mais-valia?Se for o caso, acho que sim. Embora cada negócio tenha as suas especificidades, em termos de Gestão, o conhecimento técnico pode e deve vir a revelar-se importante. O Liberto Mealha já esta noutras áreas como por exemplo o imobiliário. É uma área que te atrai mais? Sentes-te direccionado para coisas maiores?Devemos dar um passo de cada vez, sob pena de podermos cair e magoarmo-nos. Neste momento, como digo, ainda não estou numa fase de trabalho e estou bastante concentrado em terminar o meu curso como desejo.

Noite ou imobiliário?A noite, mesmo que indirectamente acompanha-me desde sempre, logo diz-me qualquer coisa como é evidente, mas tem os seus contras. Em relação ao negócio por que o meu pai enveredou ultimamente, o imobiliário, é uma área onde se conseguem volumes de negócio muito maiores o que é desde

logo uma vantagem, mas também tem desvantagens como por exemplo o facto de serem investimentos de muito maior dimensão e por vezes não correrem bem. São ambas áreas de negócio interessantes. Se dependesse exclusivamente de ti, a noite no Grupo Liberto Mealha era para acabar? Sem qualquer dúvida direi que não, pois a essência esteve e está no mercado nocturno. Foi aí que tudo começou e salvo se as condições de mercado se degradassem ao ponto de inviabilizar essa manutenção é que o Grupo Liberto Mealha deixaria de ter uma forte presença no mercado nocturno. Acho que isso jamais se poria em causa.

Ao longo dos últimos anos, foste quase um alfacinha. Por entre os estudos, onde é que costumas ir à noite?Em Lisboa, salvo raras excepções não costumo sair à noite, essencialmente por sempre que surge a oportunidade gosto de voltar à minha terra natal que é Albufeira, mas claro que já saí com os meus amigos ou a minha namorada. Depende da disposição. Não aproveitaste então para tirar o curso nocturno da capital?Não, saí sempre que me apeteceu mas confesso que sem grandes loucuras nem ritmos que não sejam os meus.

Nessas saídas costumas ir para onde? Conheço algumas e todas aquelas de que mais se fala. Já fui ao BBC, Buddha, The Loft e por aí fora, no entanto, não tenho na noite de Lisboa nenhuma casa de eleição. Como já referi, tudo depende da minha disposição e das pessoas com quem estou.

Que tal é relação que possuis com o teu pai?

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37Essencialmente, é sobretudo uma relação de grande amizade. Desde os meus quatro anos e até ao ano passado, que íamos todos os anos no Natal de férias para fora. Não raras vezes encontrávamos pessoas conhecidas, que nos viam como amigos e nem sempre como pai e filho. Temos uma relação bastante aberta, onde há diálogo, respeito e camaradagem.

Que tal é relação que possuis com o teu pai? Essencialmente, é sobretudo uma relação de grande amizade. Desde os meus quatro anos e até ao ano passado, que íamos todos os anos no Natal de férias para fora. Não raras vezes encontrávamos pessoas conhecidas, que nos viam como amigos e nem sempre como pai e filho. Temos uma relação bastante aberta, onde há diálogo, respeito e camaradagem. Quais achas serem os maiores defeitos e virtudes do teu pai? Como maiores virtudes, vejo a frontalidade, ambição e acima de tudo a humildade. Jamais deixou para trás as suas raízes, tem uma história de trabalho e hoje, que conseguiu alcançar alguns dos seus objectivos continua a ser o memso de sempre e a confraternizar com todo o tipo de pessoas, não mudou.

E o maior defeito?A teimosia que veio do meu avô. De qualquer maneira, também acho que essa teimosia, em determinadas alturas da sua vida foi e é uma grande virtude.

Existiu de alguma forma uma vontade de te direccionar para mais tarde ou mais cedo passares para a cabeça dos destinos do Grupo?Curiosamente, sempre fui colocado completamente à-vontade quanto a esse assunto. Nunca fui pressionado ou direccionado em nada, sequer encaminhado num determinado sentido. Ao longo da minha vida, o meu pai sempre foi muito liberal e respeitou a totalidade das minhas decisões. Nunca sequer fizemos qualquer espécie de antecipações. Isto, é de tal forma verdade, que se amanhã me virasse para ele e dissesse que iria seguir outra área e outro rumo, aceitaria sem contestar. Tens pelo menos consciência de que seria um desgosto, não? Não diria um desgosto, sequer uma decepção. Não encontro verdadeiramente um adjectivo mais suave para caracterizar o que pudesse sentir.

Aceitas, que não lhe será indiferente?Aceito que depois de construir aquele pequeno Grupo, estar a depositá-lo nas mãos de outrem não seria a solução ideal, sequer a solução que mais lhe agradaria, mas também sei que jamais me tentaria demover ou convencer. Não é por ser meu pai, mas o Liberto Mealha é realmente uma pessoa especial.

O teu percurso e postura, deixam a ideia de que dificilmente serás o empresário que acompanhará diariamente a noite, que tenha prazer em estar naquele local diariamente a falar com os teus clientes. Deixas a ideia, de que irás ser um pouco o empresário que irá ter a noção do que acontece por aquilo que lhe chega. Concordas?Essa pergunta e complicada, mas vou tentar responder sendo certo que Liberto Mealha só existe um, o meu pai. Apesar de presentemente ter uma determinada visão, o contacto com a realidade pode obrigar-me a alterar ou ajustar determinados pormenores desde que o sinta como necessário. Embora as pessoas até possam ter uma ideia diferente, a verdade, é que a totalidade das decisões e estratégias tomadas pelo Grupo Liberto Mealha foram-no sempre feitas durante o dia, sendo a noite aproveitada para uma pessoa se socializar com os

clientes e amigos e para ver o negócio em movimento. De qualquer maneira, o contacto com a realidade define as necessidades e quando entrar ao activo, logo verei se haverá necessidade de lá estar, embora tenha a noção exaxta como disse que tanto a parte diurna como nocturna, são essenciais neste negócio. Como e que a tua mãe encara aquilo que poderá vir a ser a tua vida? Por parte da minha mãe sempre tive dicas e conselhos, tais como ser sempre eu mesmo e não seguir determinadas orientações que vão aparecendo dadas por pessoas de fora. O facto de seres filho de um homem que desde sempre tem a noite como principal ramo obrigou-te a pagar um preço?De certa forma poderei dizer que sim, que não é o padrão maioritário que se verifica na sociedade. Existiram naturalmente em criança alguns momentos em que senti alguma solidão, que os filhos de pais com profissões diurnas não sentem. A vida com negócios à noite, obriga por exemplo, a trabalhar ao fim de semana e uma criança acaba por senti-lo.

Julgas que também terá tido a ver com o facto de na época seres filho único? Também. Se na altura tivesse um irmão ou irmã, teria uma pessoa da minha idade com quem me entreter e criar-se-iam naturalmente laços de amizade que ajudariam a colmatar determinados momentos de solidão. De qualquer maneira, o meu pai sempre preservou determinados dias para estar comigo e fez com que as coisas dessem realmente certo o que naturalmente, também lhe exigiu algum esforço. Uma das características do Liberto Mealha que é quase assustadora consiste em conseguir acompanhar ao milímetro o que se passa no seu feudo, chegando até a saber ao pormenor quanto se gasta em papel. Achas que isso e um dom, um vício, um hábito, é um quê? Como e que no meio daquilo tudo, uma pessoa consegue ser assim e ainda estar a noite? Julgo que o facto de o meu pai viver intensamente o negócio tanto no turno diurno como nocturno, contribuiu de forma preponderante para que alcançasse o sucessouma vez que ao liderar uma determinada organização, ao ter uma determinada ambição, acho que temos que ter sempre em conta tanto o objecto principal, como os pequenos pormenores. Tal como disse agora, a questão do papel que se gasta pode e deve fazer toda a diferença. Penso que são pormenores que à partida a maioria vê como ridículos, que acabam por fazer diferença.

Em privado, o Liberto Mealha também é assim?Em casa, também teve sempre atenção a quaisquer pormenores e essa questão não me surpreende nada, pois faz parte do feitio dele. O Liberto Mealha é uma pessoa muito organizada, disciplinada e como tal, isso não me surpreende minimamente. Se me perguntarem se acho errado não ser despesista, acho que não, é uma característica que admiro.

Depois de teres tido um pai que esteve sempre ao teu lado e que acompanhou o teu crescimento pormenorizadamente, de repente, parece que rejuvenesceu, faz outra vez desporto e anda numa roda-viva. O que se passou?Ele fez desporto a vida toda, sempre foi uma pessoa de uma certa forma activa.Quando era mais novo e tínhamos tempo, jogávamos ténis e squash, agora, mais concretamente desde há três anos a esta parte vai ao ginásio três vezes por semana.Julgo que está numa fase madura da sua vida e a maioria das pessoas na casa dos cinquenta anos, procura esse bem-estar.

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38É provável até, que hoje possa despender algum tempo nesse tipo de actividades, pois teve uma vida em que o trabalho lhe ocupava muito tempo.

O facto do Liberto Mealha não abdicar nem do dia nem da noite foi uma das características que o levou ao sucesso daquele Grupo? Penso que foi fundamental. Quando vieste viver para Lisboa mantiveste uma rotina de vida ou saíste debaixo de alguma asa protectora?Em Lisboa, para além da rotina dos estudos e do ginásio, não tenho mais nenhuma obrigação. Como presentemente estou pouco tempo no Algarve, quando lá vou, dedico mais tempo há minha família o que não é uma rotina, é uma necessidade minha e um prazer. Excepção feita aos fins-de-semana em que costumo sair, geralmente deito-me cedo. Tens por certo sonhos, queres-me falar de um deles? Um deles é superar as expectativas e alcançar o sucesso. Julgo que não é um sonho particular, mas um sonho de toda a gente. Quanto aos sonhos particulares prefiro que fiquem para mim. Como é que os teus amigos e pessoas que te rodeiam encaram andares a beber copos em espaços que são teus? Depende dos amigos. Aqueles a que nós chamamos amigos de “longtime”, os mais antigos, alguns deles, donos de clubs nocturnos já pouco ligam pois é um hábito oferecermos bebidas uns aos outros. Agora, por vezes, certos amigos especialmente estrangeiros que vêm cá e passam a saber que o meu pai tem o que tem, ficam espantados, mas no fundo, acontece algumas vezes as pessoas ficarem surpreendidas.

Achas-te parecido com o teu pai?Há quem diga que sim, não sei, mas é natural existirem algumas parecenças.

O que é de esperar do Carlo Mealha no Grupo Liberto Mealha?Seja onde for, serei sempre eu. Rejo-me pelos padrões de educação que tive. Tanto o meu pai como a minha mãe tudo fizeram para me dar valores e princípios. É exactamente com esses que vivo e são esses que aplico no meu dia-a-dia.Sinto-me uma pessoa feliz pela educação que tive e de facto, os meus pais tudo fizeram em prol da minha formação. É isso que espero sempre respeitar.

Tiveste agora uma irmã, é giro?É, embora exista uma grande distância de idades é uma situação que me agradou como aliás acho que agrada sempre a qualquer pessoa.

O que é de esperar a partir do dia em que assumires funções?Não sei, logo se verá quais serão as minhas responsabilidades no Grupo. O trajecto que o meu pai definiu tem sido o certo. Sabe e conhece o mercado, trabalha afincadamente para continuar o seu sonho e da minha parte, apenas espero estar à altura e cumprir sendo uma mais-valia. Respeito e sinto-me feliz pelos valores que me foram incutidos e com a formação que tenho, julgo que apenas me cabe continuar a construir.

O Carlo Mealha é um solitário?Não, tenho o meu grupo de amigos, estudo, faço desporto, enfim sou uma pessoa normal como outra qualquer. Por feitio não sou de grandes efusividades, o que não quer dizer que não me divirta tanto como os outros.Fui educado a sempre aquilo que sou, e é assim que espero ser sempre.

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Inaugurou no passado mês na margem sul mais um espaço nocturno, desta feita na Zona Industrial de Palhais, no Bar-reiro e com o selo Diamonds Club.

Embora deslocada Corroios, epicentro que está a monopolizar cada vez mais a noite da margem sul, este Diamonds Club trouxe novidades, essencialmente na forma como criou o tratamento personalizado aos seus clientes, conseguindo desta forma colocar em casa qualquer cliente mais bem bebido e essa, é nos tempos que correm uma excelente novidade.Contando na cabine com a equipa que durante alguns anos assinou pelo Queen`s Lisboa, respectivamente os djs Jay Lopez e Paul Di Light este Diamonds Club possui todas as condições, embora a ambição de abrir de quarta-feira a sábado lhe possa vir a dividir clientes ao longo de dias e com isso, perder alguma da sua frescura e destreza.Para já, o Diamonds Club entrou bem, restará saber se possui capacidade financeira para fazer frente ao forte investimento necessário para alterar hábitos, rumos e tradições dos clientes mas esse embora seja problema fulcral, acabará por se constatar com o tempo.Quanto ao espaço, staff e oferta está bem desenhado e preenche os requisitos para a festa, agora é trabalhar.

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Ballantine´s

Mantendo a tradição do “Oriente”, a marca de whisky Ballantine`s apresentou a sua Ballantine`s Finest Clubbin Season na Gare do Oriente em Lisboa, através de uma

festa direccionada para aquele que considera ser o seu público.Tendo como relações públicas do evento Patrícia Henriques, Bernardo Mexia, Duarte Félix da Costa e André Cunha, a Ballantine`s Finest Clubbin Season apareceu-nos bastante mais refinada e principalmente, com uma linha de música que obriga qualquer um a render-se à evidência; Chus & Ceballos e Dj Nebur.Em termos de produção, impecável diga-se, o fogo, a cor e a dança deram o mote e cativaram a vista, perante um Dj Nebur, que desta feita não explodiu como lhe é habitual, dando até ares de menino bem comportado. Já Chus&Ceballos tiveram contra si a acústica da Gare do Oriente, mas mostraram a diferença entre a primeira linha e aquilo que havíamos visto em épocas anteriores. Se esta é a festa que irá percorrer Portugal, senhores metam-se na fila que é a não perder.

Apresentada a

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KISS

Embora numa zona sazonal, a Kiss prossegue o trajecto que a foi caracterizando ao longo dos anos. Fácil? Não nos parece, fruto de um trabalho sistematicamente reforçado,

talvez.Sendo certo que durante as épocas altas o trabalho é simples, no longo Inverno, sobressaem ano após ano com naturalidade algumas parcerias com os bares de Albufeira, que continuam a ver nesta casa a possibilidade de a noite não acabar às 3 da manhã.Mantendo-se referência do Algarve entre nacionais e estrangeiros, esta casa aposta às sextas-feiras na música de um dj convidado e aos sábados no sempre eficaz Dj Micas que conhecedor dos mercados que tem à sua frente, não falha.Mais do que ter os homens da novela, meninas das passerelles ou estrelas de televisão, a Kiss está cheia de clientes, que vindos dos quatro cantos do mundo, encontram aqui a noite, alimentada pela mística que faz da casa um dos espaços nacionais melhor reconhecidos além fronteiras. De férias ou em trabalho, no Algarve, por estes alados a festa está sempre garantida.

até no Invernopermite diferença

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Quantas vezes por semana,

frequenta o ginásio?

Algumas, direi que as vezes

suficientes.

Cuidar do visual é essencial?

É essencial, embora também

seja acessório.

Quais são os argumentos

para estar no top?

Diversão ao máximo…sempre!

Como está a noite?

Boa.

Tem noites em que apanhe

grandes “secas”?

Algumas, aquelas em que não

me apetecia estar ali.

Qual a bebida, que

garantidamente nos coloca

bem-dispostos?

Bacardi Lemon com 7UP.

Se de repente lhe

oferecerem flores, no que

pensa?

Depende de quem oferece.

E o que diz?

Outra vez!

O Champagne, é a bebida

certa para quê?

Para comemorar um grande

momento.

Raquel Rosado é light jockey. Twin`s Girl que adora viajar, desporto, cinema e teatro, dá-nos através das suas respostas uma versão demasiado realista e feliz do mundo em que vive.Bem-disposta e sempre de resposta pronta na língua, deu-se a conhecer, proporcionando-nos este bom

momento. Divirta-se!

Qual é o melhor whisky?

Jameson 12 anos.

E vodka?

Moskovskaia.

O que faz nas horas livres?

Tudo quilo que não me é

permitido fazer quando estou

ocupada.

Qual o Dj, que nos garante

sempre grandes noites?

Dj Vibe.

As mulheres, perdem-se com

quê?

Com os homens.

E os homens?

Com as mulheres.

E refilam quando?

Quando não os têm.

Uma “ladies night” é uma

noite….

De puro engate! Há dúvidas?

Nas noites mortas, em que

pensa?

Não há noites mortas.

RAQUEL ROSADO Party People

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RAQUEL ROSADO

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CC Snowtrip da Elitefoi festaSexta-feira em Lisboa, entre o mercado mais jovem a estabilidade dá

pelo nome de The Loft.O tempo passa, surgem e vão a baixo projectos sem fim, mas é

através das produtoras Elite Night de Filipe Campina e Lust Productions de Pedro Lorena, que sexta-feira após sexta-feira e com estes dois homens a convidarem de forma alternada que a The Loft não vacila.Em mais uma sexta-feira da Elite, estivemos na CC Snowtrip, onde para não variar, a lotação é por regra de fazer brilhar os olhos de qualquer empresário, seja pela moldura humana, seja pelo estilo de clientes presente.Nas cabines, Daveed, Gilvaia, Baratta e Pete Kriven, vêem-se obrigados a acompanhar as modas, já que ao contrário de outras noites, esta gente sabe o que toca, sabe o que quer ouvir e não aceita qualquer coisa. De forma coerente, a The Loft continua a fazer os trabalhos de casa, evitando mercados que não quer e jamais aceitando o fácil. É certo, que nem toda a gente compreende, mas é sempre uma lição.

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Ser convidado para uma festa de S. Martinho numa quinta, de nome Cabra Cega, é sempre projecto de noite que aguça o apetite ao mais batido dos noctívagos.

Ao melhor estilo do descubra quem sou, o acesso ao convite, obrigou a uma passagem pelo Art Coffee de Penafiel, onde António Carvalho e Rui Nogueira, promotores do evento definiam quem tinha ou não tinha perfil para a sua festarola da castanha.Já na posse do convite, ficámos a saber que a “coisa” prometia ser veloz, ou não tivesse a festa o apoio da Fast Car e Ermida Combustíveis. A pé ninguém iria e com falta de fuel ninguém ficaria.Chegados à Quinta da Cabra Cega, novo motivo de espanto. De facto, há quem invente locais fantásticos para assinar festas, mas no meio de uma Quinta em Penafiel semelhante cenário e semelhante agitação, raiava o notável.Com casa cheia e muita gente gira, a Festa de S. Martinho prometia e cumpriu. Som e luz do melhor, animação de renome e muitas caras produzidas e bonitas balançaram a festa até de manhã. Como os tempos são agitados e o mundo sempre em mudança, deixámos já lugar cativo para 2009. Em época de S. Martinho, cabra Cega aí vou eu!

São Martinhofoi quente na

CABRA CEGA

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por grande respeito ao seu proprietário, o Rui, que posso afirmar ser a pessoa que liderou a minha formação musical em termos de música de dança. Aquilo que oiço e que gosto, é um bocado aquilo que ele gosta de ouvir, tive sorte. Quando é que decidiste; está na altura de dar o pulo? Não existiu uma altura em que tivesse tomado essa decisão. Esta é uma profissão em que estamos em constante aprendizagem e exactamente por isso, houveram um sem número de coisas que fui decidindo fazer para ganhar um pouco mais de estofo, para aprender, para ganhar corpo ou dimensão. Esta é uma profissão que está em profunda evolução e curiosamente, de uma forma cada vez mais sofisticada. Hoje, como dj e produtor para além de gostar e saber música é necessário dominar por completo os meios tecnológicos diariamente colocados à nossa disposição.

Dá-me exemplos de decisões importantes?Desde há alguns anos, na época nem era produtor e apenas dj, quando decidi ir a Miami à Winter Music Conference de maneira a estar e acompanhar de forma próxima os melhores deejays do mundo e o showbiz do ramo.Embora sobre este assunto tenha uma opinião muito próxima da do Tó Pereira, já que a WMC actual nada tem a ver com a de há uns anos, acaba por ser muito importante.

Como assim?Perdeu-se o sentido da oportunidade do negócio e de dar nas vistas, mas continua a permitir que se veja e naturalmente aprenda, a como se processam e acontecem algumas das festas mais famosas do mundo ou qual a forma de alguns clubes top do mundo optam para trabalhar. O saber nunca deve ocupar espaço e é isso que tento sempre fazer na minha vida. Ajuda-nos a decidir qual o caminho por que devemos optar e a forma de bem decidir.

Foi então esse, o mundo que te apaixonou?Não só, mas também. Já tive a sorte em Portugal de poder partilhar a cabine com alguns dos nomes mais sonantes da música de dança e tudo isso ajuda a acreditar que

Eduardo Ferreira é Eddie Ferrer. Natural de Portalegre radicado em Carcavelos, é dos nomes que se têm vindo a impor no mercado de forma lenta, mas bastante consistente.Do underground ao mainstream foi a viagem que encetou e de que nos fala hoje sem pudores, receios ou contradições.Senhor das pistas, amante da tecnologia, é Dj, produtor e empresário. Eis uma viagem a um maravilhoso mundo novo.

Dj Eddie Ferrer

Como surgiu o teu interesse pela música e particularmente pela música de dança?Foi desde bastante novo que me senti atraído pela música de dança e foi exactamente por essa minha paixão que acabei por ficar-me pelo 12º ano de escolaridade.Desde bastante novo que me habituei a ouvir música electrónica, comprava aqueles CDs Electecidade e Supermix entre outros e era exactamente esse o estilo de música que me cativava.

Tiveste ouros hobbies?Claro, como qualquer miúdo. Joguei futebol, ténis e sei lá mais o quê, mas a música sempre a minha paixão. Naturalmente que não sonhava ser dj, mas adoro música. Como se deu a aproximação ao djing? Comecei por trabalhar como light-jockey na discoteca Répvblica de Castelo Branco, casa que ainda hoje existe e com grande sucesso. Na época, dava-me muito bem com o Dj residente da discoteca e ao fim de pouco tempo, a minha vontade de passar para o outro lado da cabine prevalecia sobre qualquer outra vontade que tivesse. É aí que começo a desenvolver esta minha paixão.

A seguir, como é que as coisas evoluíram? Essa é uma história curiosa. Estudava no liceu de Castelo Branco e como é natural tinha o meu núcleo de amigos. Na época, existia um bar de nome Património ao qual ainda hoje estou ligado que foi e continua a ser aquela que considero a minha casa. Um dia, pedi ao dono daquilo, o Rui, para me deixar tocar uma sexta-feira, disse-lhe que enchia a casa e como na época, o Património ainda não era um espaço de renome, aceitou.

E?Falei com todos os meus amigos do liceu, acho até que com todas as turmas do 12º ano do liceu e tive uma noite a rebentar pelas costuras. O dono ficou bastante satisfeito e convidou-me a ficar residente das sextas-feiras da casa, situação que ainda hoje se mantém. Isto aconteceu há onze anos e como disse, é uma situação que ainda hoje se verifica. Sou o dj residente das sextas-feiras do Património.

Não existe algum cansaço, no fundo onze anos, são onze anos?Hoje vou ao Património por amor à casa e

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O que te faz, ainda hoje manteres-te como residente das sextas-feiras do Património?A minha vida, por várias razões, foi sempre dividida entre Lisboa e Portalegre e para ser franco, adoro as duas. Embora sejam estilos de vida completamente diferentes, preenchem-me por completo.Sempre consegui obter grandes noites em ambos os lados, mas tenho consciência de que num meio altamente concorrencial, correr e crescer no interior, desde que se consiga plenos o que felizmente me tem acontecido, pode ajudar ao crescimento, embora seja mais difícil pois é menos mediático. Em determinada altura deixei de ser residente aos sábados, dia em que geralmente toco um pouco por todo o país, mas sem abdicar daquela sexta-feira que me preenche e onde estou em casa.

Alteraste bastante a tua linha musical. Queres-me falar um pouco disso e das razões que te levaram a essa mudança?Sempre soube, que com a linha musical que seguia iria sempre tocar para duzentas ou trezentas pessoas e que estaria longe das massas, mas na altura, era o que sentia vontade de fazer e tocar de forma sentida e sempre consciente. Para além disso, o circuito underground alterou-se profundamente ao longo dos últimos anos. Actualmente, se queremos movimentar masas temos que trabalhar uma linha mais mainstream e esquecer um pouco o underground. Regra geral, os djs vêm o mainstream como comercial e o underground como alternativo. É assim?Essa é uma pergunta curiosa no país em que vivemos. O que penso, é que qualquer estilo de música pode ou não ter qualidade, pode ou não ter mais ou menos trabalho, pode agradar mais ou menos. Não há dois gigs iguais e dois djs com a mesma música não fazem duas noites iguais. A música é algo que se sente e a mim, seja em que regime for, sempre me deu prazer tocar o que sinto e principalmente sentir que todos aqueles que estão há minha frente estão alegres, a divertirem-se e a gostar. Entretanto, também começaste a produzir? Exactamente.

Foi esse passo, que te levou a começar a assinar Eddie Ferrer?Não só. Diria que o registo do Eduardo Ferreira foi uma época mais underground e que o Eddie Ferrer, é a evolução pessoal que senti necessidade de fazer para o mainstream. Nunca defraudei o meu público, sou sempre igual a mim mesmo. Sempre que me sentir cansado das grandes pistas, coisa que presentemente me está a dar um gozo

imenso, serei o primeiro a caminhar para uma nova era do Dj Eduardo Ferreira. E em termos de produção?A música, que não aquela feita a metro é um estado de espírito. Actualmente, tenho temas do Eduardo Ferreira e temas do Eddie Ferrer. Os primeiros mais underground, os segundos mais melódicos e comerciais. Ambos são meus e reflectem naturalmente o meu estado de espírito do momento. Como e que as coisas estão a correr? Presentemente estou a terminar um tema que fiz com o Tommy Guitar, que irá estar disponível dentro de quinze dias, o mais tardar um mês.Em termos mais underground, tenho três ou quatro temas que estão no seu processo final.

Que tipo de sonoridades aprecias? Como disse, gosto essencialmente de boa música. O que sinto dar-me um gozo tremendo não é tanto o house comercial, mas sim o deep house e o house muito vocal onde sobressaia a componente electrónica. Também estás a produzir eventos. Queres-nos falar nisso?No início, foi a possibilidade de estar mais próximo dos top djs, de velos trabalhar e claro, há sempre a componente financeira. Entretanto, depois de ter trabalhado com os nomes de primeira linha, ganhei um certo gozo em produzir no interior. Gosto de levar ao interior o que existe de melhor e essa é uma experiencia que se tem vindo a revelar

muitíssimo gratificante e de forte adesão logo, que vou manter. Por onde pensas que passará o teu futuro? Estou confiante. Tenho noção daquilo que posso fazer e daquilo que o mercado quer neste momento. Agora, não posso prever se vou ou não ter sucesso pois são coisas que na vida não se podem prever. Que nomes gostas de ouvir? Em termos nacionais, David Guetta, Eric Morillo e confesso que até inesperadamente fiquei muitíssimo surpreendido pela positiva com a prestação do Tiesto no Lagar`s Summer Festival de Braga. Esperava um Tiesto tance e fui surpreendido pelo seu vocal electrónico. Em termos nacionais, Pete Tha Zouk, Diego Miranda e claro Dj Vibe que é o ícone da música de dança nacional. Todos aqueles que julgam Vibe como o homem do underground enganam-se profundamente, basta acompanha-lo para constatar isto. Por exemplo o CD Global Grooves I, é um trabalho deep house e house. O Tó é acima de tudo qualidade e claro, essa qualidade não está disponível a qualquer bolsa. Tens espaços em que gostasses de tocar?Há alguns espaços que não nos deixam indiferentes. Tive oportunidade de tocar na Lagar`s de Braga que pelo volume de nomes de primeira linha que apresenta e pelas condições da casa me agradou profundamente. Mas para não fugir à pergunta, Tamariz, Room do Kubo, Lux, Tamariz e Capítulo V são espaços que mexem com o coração.

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breves djsbreves djs

Dá pelo nome de Sandman, é residente da discoteca Crisfal em Portalegre e embora não ande nos escaparates da ribalta, é um Dj de se lhe tirar o chapéu.Como a profissão principal é outra, mas já carrega muitos anos de cabine às costas, Sandman, o Areias para os amigos, mete facilmente no bolso noventa por cento dos aprendizes que se vêem por aí.Com uma bagagem musical sólida demais para ser interessante, só muito dificilmente Sandman surgirá como cabeça de cartaz num qualquer evento até pela idade, agora que obriga qualquer um a dobrar a língua, disso não haja dúvidas.Aqui fica o nosso respeito. Do mais puro rock ao house, ficámos fãs.

Diego Miranda, agora que parece definitivamente apadrinhado por Miguel Marangas começa a ver a sua vida de outra maneira.Tecnicamente evoluído, Diego MIranda divide-se hoje entre a vontade de gravilhar a pista, mas a necessidade de receber o aplauso das massas que são de facto quem mais ordena.Com cinco datas marcadas para a Rússia em Janeiro e três passagens pelo Brasil, onde já constam os melhores clubes de Florianópolis, Diego sente-se o verdadeiro sultão da Ericeira. Custou, mas cheguei lá!

Nanau, um dos mais requintados djs do mercado nacional, parte este final de ano para o Brasil, onde naturalmente mostrará o quanto vale e quanta qualidade transporta.A 27 de Dezembro no Bali Hai na Praia da Atlântida, 29 Bali Hai Garopaba, 31 regresso ao Bali Hai Praia da Atlântida, 9 de Janeiro Glam Bal Camborio e por fim, a 10 de Janeiro, Bianco Lounge de Florianópolis vão marcar a passagem por Nanau em terras de Vera Cruz.Eis um deejay que faz sempre toda diferença, até por mexer na música de dança com luvas de pelica.

Miguel Espírito Santo é hoje provavelmente um dos djs mais mal aproveitados do momento.Desde sempre líder de tendências, ou não tivesse sido durante largos anos o senhor do primeiro piso da discoteca Kapital, piso esse, que tinha como principal característica criar a tendência nacional, o certo, é que o tempo passou, Espírito santo foi abrindo portas, não criou correlações e hoje, é como uma obra de arte em exposição.Que exista alguém a dar um forte abanão a este nome grande do djing nacional é o que se pede. Nunca um só fez tanto pela música de dança como Espírito Santo fez ao longo de mais de uma década. Deixa-lo adormecer, é crime.

Nuno Castella voltou a ser quem desenhou uma das pistas de maior sucesso de Lisboa, a do Twins Club.Pouco dado a inventar, sequer a pretender figurar como cabeça de cartaz de qualquer mega evento, Castella é o dj que garante a pista sempre cheia, ao rubro e que no fim possui vontade de voltar.Comercial qb, nada dado ao brejeiro, possui a arte do momento. Dj de mão de Eduardo Carvalho da Silva foi responsável ainda pelos Verões do saudoso Clube Casa do Castelo. Eis alguém que no seu canto, faz sempre a diferença.

Pete Tha Zouk, parece finalmente ter encontrado o ponto que lhe permite ter a bênção dos gurus da dance scene que rendidos à evidencia passarão a ter que ir ao beija-mão, ao mesmo tempo, que continua a não abdicar de ter as massas a seus pés.Curiosamente, a linha agora adoptada por Tha Zouk não lhe permite obter êxtase da pista do princípio ao fim como aconteceu em tempos que já lá vão, mas mantém sonoridades inconfundíveis, que vão a espaços ou quando a moldura humana se distrai, buscar picos de outrora.Com os dj e produtores que assistem aos seus sets a baterem palmas, Tha Zouk vê conquistado o patamar que lhe faltava.

Dj KastellaDj Nanau

Dj Miguel Espirito Santo

DJ Diego MirandaDj Sandman

Pete Tha Zouk

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Sem olhar para o lado, o In Seven Seas passou a In Seven Club deixando porém a porta aberta para um regresso ao passado, o futuro o ditará.

Primeiro aos domingos e a seguir um pouco por toda a semana, a casa de José Matos nas Docas cresceu, tornou-se adulta e soma êxitos atrás de êxitos o que já levou muito boa gente a ver-se obrigada a dobrar a língua.Sem rodeios, criou uma estratégia própria. Tem em Tito Elbling o relações públicas fixo, que curiosamente é dos poucos rps da capital que possui uma agenda pensada, e depois Flávia Moreira, João Neto e Xico a gerirem as massas.Em termos de música, o In Seven acaba por ser outra aula. Tem em Bruno F o seu residente, sempre bem apadrinhado pela casa, mas não descura a presença de nomes internacionais. Não tem o Guetta? Obviamente que não, não possui espaço para tanto, mas tem por exemplo Dário Nunez ou Ric-M sem vacilar por exemplo na voz de Ron Carol.Como contra factos não há argumentos, perfilhe-se ou não do estilo, com Janeiro à vista, a maioria colocasse de cócoras, outros até saem de cena. José Matos lá vai dizendo alto e bom som, como tenho as contas em dia e trabalho, nem oito, nem oitenta é para manter.

IN SEVEN noite sem vacilar

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Quinta-feira na discoteca Andromeda de Vila Real, seja de a pé, de bicicleta, automóvel ou avião é noite que não se pode perder.

Com o staff quente, ou não tivesse nesta altura do ano todas as quartas-feiras a sua noite “Find Me”, coube-nos o prato forte de uma quinta-feira com a presença do Dj Pete Tha Zouk na casa.Uma vez mais, não foi necessário esperar até às quatro da manhã da praxe para chocarmos com a festa. Ainda os ponteiros do relógio não tinham batido nas 2h30 da manhã, já os barman de serviço mostravam ao que andavam, a porta debatia-se com a necessidade de tantos de ter um lugar junto a Tha Zouk e claro, o mestre Alberto Cabral, via mais uma aposta conseguida mesmo antes do dj algarvio fazer explodir a pista com o seu primeiro acorde.De forma teimosa, diríamos até que obstinada, Alberto Cabral mostra a quem quer ver ser o senhor da iniciativa e do momento. Uma programação feroz, alimentada pelos melhores djs do mundo e excelentes produções, tem sempre suporte no seu staff e no seu dj residente no caso Tiago Montes, mas que como já se viu até poderia ser outro qualquer eleito. Numa fase em que um pouco por todo o país se assiste à queda de anjos, há que aplaudir a Andromeda e o sue proprietário. Até pode um dia tombar com falta de liquidez como tantos outros, mas que está a conseguir manter Vila Real no mapa, disso já ninguém tem dúvidas.

Pete Tha Zouk em 5ª a fundo naAndromeda VR

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Em mais uma passagem pelo Twin`s Clube de Lisboa, fica o registo. Veio para ser diferente, para mostrar requinte, para vencer.

Este novíssimo clube de Lisboa, depois de uma abertura que mexeu com a essência de Lisboa, coisa que raramente alguém consegue fazer, está a conseguir manter o nível e a classe não hipotecando nada do que é em função da necessária facturação.Embora os primeiros seis meses de qualquer espaço sejam tempo de alegrias e prazeres, o Twin`s Lisboa está a conseguir manter à volta de si mesmo o espírito para que nasceu, através de uma massa crítica notável, onde o bonito, o giro, o alegre e o saudável vivem de mãos dadas.A escolha de Daniel Mantinhas para a gerência tem-se vindo a revelar de uma dimensão impar, não só por representar o conceito, como essencialmente por ser o garante da manutenção do espírito e dos valores que Eduardo Carvalho da Silva representa.A música, o staff, os clientes e claro os “copos” estão a conseguir ser a diferença.Eis um luxo que não está acessível a todos e depois?

TWIN´S CLUBEde Lisboaé caso à parte

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A BMW remodelou o Z4, naquela que foi uma excelente ideia! Porquê? De facto, a anterior versão não estava “démodée”, mas, depois de olhar para o resultado deste novo exercício de estilo, porque não, afinal de contas, está bem melhor. Para alem dis-so, renova-se também a dinâmica de um verdadeiro “roadster”, dos poucos que ainda existem no mercado, dignos desse nome.

Estética aprimorada

A BMW efectuou, mais uma vez, um excelente trabalho, no retoque futuro deste modelo. Além de apresentar soluções de design e estilo que antevêem o futuro caminho dos traços do construtor germânico, com claras evidências na dianteira verdadeiramente mais agressiva sem perder a elegância, o Z4 aproveita alguns dos melhores detalhes do que hoje existe, entre a vasta de gama de modelos da “famí-lia” BMW (são evidentes algumas semelhanças entre a traseira do Z4, relativamente à mesma secção do Série 6, especialmente ao nível das ópticas), sem deixar de incluir também algum do “feeling” retro que é sempre bem aceite num roadster. O resultado final dificilmente poderia ser melhor. Um automóvel elegante, exclusivo, agressivo nas suas linhas e digno de ser cobiçado con-sensualmente, por homem ou mulher, pois para ambos é uma extensão de personalidade. Exteriormente, não se notam detalhes retro, “au contrai-re” amigos, o Z4 exulta modernismo, “glamour” para ser mais específico. Não, os detalhes do classicismo e da sua perfeita fusão com o contemporâneo notam-se quan-do entramos e nos sentamos prontos para o requintado espaço dedicado a duas pessoas. Ao olhar para o tablier e painel de instrumentos tudo fica mais claro, no que toca à paixão que este BMW desperta. A classe do de-talhe é notável, num exercício de design que, não me canso de referir, é encantador.

Z4 RELOADEDEle aí está de novo, pronto para mais aventuras, plenas de dinamismo, elegância e prazer... de condução. Porque os anos não passam por ele, o Z4 aparece sempre mais belo, cada vez com mais estilo. Que é que se espera? É um BMW!

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Dinâmica eficiente

São três as motorizações disponíveis no novo Z4, todas a gasolina. A BMW ainda não transpôs, contrariando o caminho seguido até por alguns seus compatriotas construtores, a abordagem da “dieselmania” até aos roadsters, mantendo este nicho de mercado fiel à sua tradição purista, onde impera o hálito a gasolina. A abrir o apetite para os mais ávidos, mas menos exuberantes, clientes deste produto, a marca bávara propõe o 2.3i de 204 cv. No meio termo, se assim se pode falar, está o Z4 3.0i de 258 cv, enquanto que no extremo da performance (enquanto não chega a versão M), está o 3.5i, capaz de assegurar 306 cv.Nesta nova era do roadster da casa de Munique, o Z4 aproveita todas as vantagens do sistema BMW Efficient Dynamics, com relação di-recta no seu desempenho dinâmico, optimizando a performance e o consumo de combustível (detalhe sempre importante nos actuais tempos de crise). A corroborar estes factos, a BMW inclui, para além das eficientes caixas de velocidades manuais de seis relações, as novas 7-G Tronic (transmissões automáticas de sete relações). Também em termos de segurança activa e passiva o Z4 melhorou. Para além de bem equipado em termos de airbags e outros “artefac-tos” de protecção directa aos ocupantes, este roadster incorpora, tanto o sistema Dynamic Drive Control, que permite ao condutor optar entre três modos de “set-up” para a transmissão e suspensão, o que faz ao premir de um botão, como também dispor do BMW iDrive, pela primeira vez um opcional entre os roadsters desta marca. Ainda opcionalmente, este sistema pode ser incrementado com a presença do Professional Navigation System.

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Alegria a Céu Aberto

Embora estejamos na presença de tempos difíceis com tendência a piorarem, a Audi tem ultrapassado este tema com um final de 2008 extraordinariamente dinâmico em termos de novos lançamentos para o mercado automóvel. Assim chegou a hora das versões cabrio do Audi A5 e S5. Jovial, dinâmico e atraente ao olhar, são características que sobressaem da imagem proporcionada pelo Audi A5 cabrio, que numa versão mais desportiva e “radical, se designa S5. A imagem sugere um verdadeiro Audi em toda a linha, seja no semblante excitante proporcio-nado pela conjugação de linhas associadas ao tradicional tecto amovível de lona, ou pelo conforto refinado e utilidade assegurada para quatro pessoas, na condução do dia a dia. A Audi vai propor este cabrio em sete motorizações distintas, algumas delas a diesel. A merecer maior destaque estarão o 4.2 V8 FSI a gasolina para o S5 e o 2.7 TDi de 190 cv (embora não seja o TDI mais potente, estamos em crer que será, pelas suas prestações, caracterís-

ticas tecnológicas e preço, o mais apetecível).Entre as outras versões a gasolina, destaque para o 3.2 lt V6 FSI (265 cv) e os 2.0 lt TFSI de 212 e 180 cv respectivamente. A outra versão diesel disponível consiste no 3.0 lt V6 TDI de 240 cv. Convém referir que todos estes motores utilizam tecnologia de injecção directa.Embora, especialmente no nosso pais, não seja a proposta mais aliciante, no geral, a “jóia da corôa” deste novo produto Audi, consiste no S5 Cabrio. Trata-se de uma proposta por demais convida-tiva (em termos técnicos e dinâmicos), ou não estivéssemos a falar de conduzir a céu aberto um modelo com 4.2 lt V8, turbo, capaz de nos en-volver com os seus 333 cv. Uma última referência para a capota, tradicio-nal, elegante e eficiente na sua manobra de abertura ou fecho que se consolida (electrica-mente) em 15 e 17 segundos, respectivamente. Texto: Jorge CabritaFotos: Oficiais

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FAB. BRAçO DE PRATACONTACTOS_967354817MORADA_ Rua Fernado Palha 26 Lisboa 1950-131 LISBOAURL:www.bracodeprata.org

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HARMONIACONTACTOS_266746874 Morada_ Praça do Giraldo 72 - Évora - 7000-508 ÉVORA URL:

TANGAROAMORADA_ Av. Almirante Reis 194A - Lisboa - 1000-055 LisboaCONTACTOS_ 968441168

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Breves Marcas

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A Prime Drinks SA irá encerrar o ano de 2008 uma vez mais na galeria de notáveis no que diz respeito ao mercado nocturno.Com uma estratégia bem delineada, onde a presença das marcas Grant´s e Taboo junto do mercado nocturno, foi sempre conseguida de

forma quase que exemplar. Os responsáveis destas marcas, podem agora olhar para 2009 de forma bastante mais absoluta já que a penetração no mercado aconteceu de forma bastante consolidada, tendo a nova garrafa Grant`s dado uma outra volumetria à marca.Em termos de acções no mercado nocturno, este foi um ano de outro para estas duas marcas Prime.

A Jameson, conseguiu a partir do segundo semestre de 2008 dar um impulso às suas produções, que entraram na raia do espectacular.Depois de algumas festas demasiado obvias, talvez até pelo seu nome de baptismo, a marca entrou numa espiral

impressionante, com as festas do Museu do Regimento de Sapadores dos Bombeiros de Lisboa e do Palácio da Bolsa no Porto a aproximarem-se do melhor que o país já viu.Sendo a responsável da marca, tida como uma das sumidades em marketing de whiskies do nosso país, não espanta e claro, Portugal e os apreciadores agradecem.

A marca de whisky Johnnie Walker arrancou no terceiro trimestre de 2008 com uma surpreendente campanha para o seu Black Label.Dando sinais bastante interessantes de atenção ao mercado, a Johnnie Walker fez convergir os seus esforços no sentido

da produção de private parties da marca, onde a comunicação directa com os consumidores é por excelência privilegiada através do factor distinção e para isso, a aposta na categoria Black foi por demais bem conseguida já que dá folga ao segmento Red e refina a atenção no milionário Blue Label.Colateralmente, a base de dados engrossa e os promotores do mercado não perceberam ainda a dimensão, pode ser que entretanto acordem.

A Megafinalistas não pára e com ela, aí vem mais uma Sumol Snowtrip no final de Março de 2009, que já tem como seria de esperar lotação quase esgotada.Este ano, a task-force da Megafinalistas que tem como cabeças de cartaz nomes fortes da Praça, como sejam André

Cunha, Tomás Andrade, Bernardo Mexia, Duarte Félix da Costa e Rodrigo Herédia, promete meter dual mil e quinhentas almas lusitanas em festa, naturalmente que acompanhados pelos merecidos trambolhões a que o snowboard tanto convida. Mas meninas, com Rodrigo Herédia por perto será mais fácil aprenderem. Esta Sumol Snowtrip 2009 tem data de partida para Pás de La Casa em Andorra agendada para 27 de Março e regresso a 4 de Abril, estando ainda garantida a presença da animação que faz a diferença.Com patrocínio da Sumol e apoios da Cidade FM, Banif e Linha Surf Shop esta Snowtrip 2009 conta ainda o selo da Sporski.Para apanhar um dos últimos lugares, só em www.megaviagens.com. Nós vamos e temos a garantia de alguns tops djs nacionais na bagagem!

A agencia Heart&Soul, encerra mais um ano com a merecida pompa e circunstância, somando ao sue reportório mais alguns momentos de que Portugal não se esquece.Bob Sinclar, David Guetta e Tiesto, foram apenas três exemplos de um leque de

djs de primeira linha que esta agência trouxe até nós durante 2008 e que naturalmente lhe permitem prever o ano de 2009 de forma ainda mais sustentada.Embora existam sectores que prevêem uma quebra neste mercado, tal não se deve vir a verificar, já que o público, tem vindo a revelar-se cada vez mais esclarecido e pouco dado a aceitar gato por lebre.

O brand manager da marca Malibu, será certamente dos profissionais do mercado mais felizes do país neste Natal de 2008.Embora não vá ganhar uma medalha pelo feito, provavelmente até, o seu risco irá passar ao lado do mercado, mas o certo, é que a sua festa “Get Your island

On Party” que teve lugar em Junho passado no Centro Cultural de Belém jamais será esquecida, sendo mesmo, uma das fortes candidatas a festa do ano 2008.Tivesse o homem forte da Malibu portuguesa ido um pouco mais longe, fazendo vir por exemplo a Portugal para esta festa Bob Sinclar, David Guetta, Laidback Luke ou Erick Morillo e a esta hora, figuraria garantidamente nas cátedras mundiais, como o expert luso que enfiou um boné de forma surpreendente ao mundo.

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