Portugalnight Mag Junho

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4 Editorial 7 Stars 8 Moments10 Rock in Rio Lisboa 14 Optimus Hype - Lisboa 16 Jézebel - Estoril 18 Life is a Life21 Preto & Branco22 Real Shaker26 BBC - Lisboa28 Gossip - Lisboa

30 Entrevista a Paulo Cavaco34 Companhia Club - Covilhã36 Green Hill - Foz do Arelho38 Hawaii - Lisboa40 Rs Dreams - Corroios42 Art - Lisboa44 Party People46 Lagar´s - Amares

48 Capítulo V - Albufeira50 Entrevista a João Pena55 Breves Djs56 Trás Trás - Guimarães59 Aqua Lounge - Portimão60 Kiss - Albufeira62 Alcântara Café - Lisboa64 Automóvel66 Breves Marcas

SUMÁR!O

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editorial

Num ano de Mundial de futebol, há muito que se tornou difícil para os pequenos e médios Produtores elevar qualquer projecto digno desse nome à Praça, se a isso juntarmos um pequeno país, mais ainda em ano de Rock in Rio, não faltará gente a tinir.É claro, que os barões de sempre dos grandes festivais continuam de estaca e mesmo que se levantem vozes com sonantes mega prejuízos, o ritmo é para manter num verdadeiro melhores dias virão.Pela noite dentro, as complicações não fogem à regra e se o mercado do Porto há muito evidência os problemas crónicos de sempre, o de Lisboa, ainda se conseguiu enfeitar no Inverno passado, para sucumbir na Primavera anunciada.Actualmente, na maioria dos espaços de Lisboa e Porto, impera a troca de dinheiro por dinheiro e com isso, José Manuel Trigo acaba por ver as suas ideias serem trocadas por factos. Não há hoje, empresário da capital que não sonhe com um projecto nos vinte dias algarvios e desses, muito menos ainda que não acredite que a sua casa é para manter e o Algarve para facturar.Pelo meio, acaba por ser o Algarve o verdadeiro “test drive” do sistema. Se é verdade que muitos dos sonhos deambulam pelos odores da madrugada algarvia, Albufeira e Vilamoura são hoje excelentes exemplos da rate de mal gerir e até de menosprezar um mercado que é essencial; a diversão.Albufeira, de rainha da Praça nocturna, arrasta-se hoje na ânsia da subsistência fruto de um sem número de péssimas opções municipais que fazem valer o velho ditado que nos diz que mais vale um pássaro na mão que dois a voar. Albufeira, viu o mercado nocturno como um mal com que se tem que viver mas se possível a eliminar e como teve o azar de apanhar um homem da terra nos últimos anos a fazer furor por terras de Portimão, resvalou precipício abaixo e só não desapareceu, pelo facto de meia dúzia de empresários locais teimarem em ser

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diferentes ao produzir e promover como se de presidentes de Câmara se tratassem.A algazarra é tanto melhor e maior, quando Vilamoura percebeu que com o Sasha em Portimão e os projectos Rocha fora de Portas, a procura na zona caiu para patamares notáveis, o que levou certamente os responsáveis a perceber que caso não pretendessem fazer de Vilamoura um dormitório ou asilo de reformados golfistas seriam obrigados a restituir-lhe a vida, naturalmente com juventude e consequente atracão nocturna.É certo, que não haverá presidente de município algarvio que não sonhe com festas, onde o desfile de Ferraris, Bentleys, Rolls Roye e afins apenas seja ofuscada por manequins estilo Cláudia Schieffer`s, Gisele Bundchen, Herzigová, etc mas o certo, é que não estamos na Cote d`Azur, Miami ou Costa del Plata e tão só no sul de Portugal, no Algarve, na praia da Europa, que parece viver sem projecto de animação definido.Sonhar com Cláudia Schieffer enquanto jogamos uma qualquer partida de Golf será interessante, acreditar que juntamos numa festa seiscentos multimilionários de charuto ao canto da boca acompanhados de beldades e cartões platina uma utopia e nesta altura, já nem sequer será admissível supor que a solução passa por o Algarve virar colónia da terceira idade como se tem visto.Definir de uma vez por todas o rumo a seguir é obrigatório. O parente pobre da vida portuguesa, a noite, tem-se vindo a revelar pólo de desenvolvimento de regiões. Quem não acredita, que veja os resultados obtidos no último Inverno na Costa de Caparica e Albufeira e daí retire conclusões. Se é dos cépticos, pode sempre ter atenção ao que irá acontecer a Portimão este Verão. Não paga para ver.

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A fundo perdido? Nem a brincar Felpudo, os tempos da CEE já lá vão

moments

Como é Felpudo, uma surfada na Praia Grande? Levo a Praxa dos caracóis.lol

Em noite de meditação, Eddie Ferrer teimava com Felpudo que sabia voar. Muita asa bateu o bicho

As apostas foram tantas, que Frederico Rocha decidiu oferecer um strip aqui ao Felpudo. Não houve quem não aplaudisse, nu é ainda melhor!

Flávia Moreira, pedia a Gonzo uma comissão. Dizia ela a seguir ao Felpudo, que depois de ver a Fátima Preto como Dj, seria a próxima Madona da nação. O povo aplaude.

Helga Barroso, agora em versão “hot” optou por mostrar ao Felpudo que não há nada melhor que o pisca-pisca. Enquanto isso, baila coração.

Em noite de caixa gorda, Henrique Heitor sentiu os apertos da paixão de Felpudo para uma foto, de Lorena por paixão. Beija. Beija.

Jackspot, China e Caralinda deleitavam-se à porta do céu. Chegou o anjo e perguntou se era beijinho por cervejinha. Pufa eis o sentido da emoção. Granda Felpudo!

Poppy, que traçou os seus objectivos há muito tempo atrás, acabou por brindar o Felpudo com uma foto “Superwoman”. Felpudo não ouviste? És burro!

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Tiago Santos Paiva, tirou uma das tardes que passamos juntos para me fazer uma dança do ventre. Loirinho e bonitinho, o 85 lá me mostrou como faz para ser canibal. Sempre a rir.

Dj Britt tirou uma das últimas noites para me dizer que era o Cristo Rei. Perante a explicação de que não era de pedra, lá me disse de facto não ser Cristo, mas ter um coração de Rei. Ora aí está.

Depois de meio mundo andar a comer gato por lebre, ou seja Motiv8 por Will.I.Am, eis que finalmente os Black Eyed Peas estiveram entre nós. Para mais tarde recordar, o original lá deu um bacalhau aqui ao Felpas.

Jiggy, Valter e Gilvaia discutiam há dias calorosamente o sexo dos anjos e o anjo dos sexos com Felpudo. Jiggy sai de “às” dá com o número de um calling e as bocas abriram-se. Quem, quantas, como e de onde foi tudo sem resposta.

Maria João e Miguel Quintão, tanto pediram, tanto pediram que o felpudo poing.Maneta? Isso é para treinar a aparição. Nem mais!

Boavida, sempre Boavida, quando apanha o Felpudo pela frente, é à Ricardo Mourinho, só de James Martin`s. É por isso que os anos passam e até já voa.

Miguel Galão, apanhado numa kizombada com a gata nem queria acrteditar no que via.À esquerda Felpudo e à direita...apanhado a sobrevoar Lisboa.

Que o homem reza, já aqui o Felpudo sabia e diz quem sabe, que reza aos resultados de uma noite de Martin`s à grande.Já sem Betuxo, mas com alguns da sua escola, a bill está sempre numa porta perto de si.

Pedro Cazanova, ilustre Dj da nação e senhor da Selfish Love que mudou Portugal, foi ao Algarve e decidiu que agora, também ele só com microfone. Se o Tony Carreira vê a concorrência, lá está o Felpudo empancado.

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10 Um dos mais aguardados festivais do ano, o Rock in Rio, teve lugar, mais uma vez no Parque da Bela Vista, transformado, ao longo de cinco noites distribuídas por duas semanas, em cidade do rock. Com milhares e milhares de pessoas a afluírem ao recinto para aquela que prometia ser mais uma grandiosa festa, a música, nos seus mais variados estilos, foi celebrada no Palco Mundo, o princi-

pal, com nomes como Ivete Sangalo, Shakira, John Mayer, Elton John, Fonzie, Snow Patrol, Muse, Miley Cyrus, Rammstein e Megadeth entre muitos outros, num desfile de qualidade e excelência em todas as áreas. O evento encabeçado por Roberta Medina, proporcionou, a todos os que lá marcaram presença, momentos de verdadeira festa e diversão, não se cingindo apenas aos excelentes concertos apresentados nos palcos, mas também sob a forma de inúmeras actividades paralelas, a começarem bem antes dos grandes gigs, para entreterem e aquecerem miúdos e graúdos, naquela que é considerada uma grande festa de família, acima de tudo.

ROCK IN RIO a celebrar a música Rock durante 5 dias

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O evento que trouxe até Lisboa o melhor do Rock na-cional e internacional, ficou também marcado por excelentes actuações na área da música electrónica.

Ainda que os dias (ou noites!) fossem dedicados pela maioria dos presentes, aos sons mais rockereiros, a verdade é que tam-bém a pista electrónica esteve bastante concorrida e animada durante todas as noites. Por lá passaram muitos nomes so-nantes do mundo do djing como Soulmates, Diego Miranda, Deadmau5, Zombies for Money, Jamie XX, Gui Borato, John Digweed, Davide Squillace, Ali Dubfire, Vibe, Jim Masters e Ji-ggy entre muitos e muitos outros, em prestações que fize-ram com que esta tenda estivesse sempre ao rubro, com mais ou menos público a assistir aos sets que ali se fizeram ouvir. Naquela que foi durante cinco noites a cidade do rock por exce-lência, também outros sons tiveram a sua importância e o seu lugar de destaque, comprovando que, no final, todos estavam ali pela e para a Música!

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O Museu da Carris em Lisboa foi o cenário perfeito para o pri-meiro Optimus Hype, o novíssimo projecto de música da Optimus. O evento contou com uma fabulosa produção do

homem forte da Heart&Soul, António Manuel Pereira, que já tinha feito saber que apresentaria aqui uma noite de esmero. E não o fez por menos, conseguindo por a produção e booking da Optimus Hype nas mãos, respectivamente, das suas Heart&Soul e Made. Num espaço que não recebe habitualmente qualquer tipo de fes-ta, deparamo-nos com duas principais áreas de show, sendo que pela primeira passaram os principais Djs convidados, como os ale-mães Loco Dice e Frank Heinrich, mais conhecido como Reboot, o americano DJ Jon Gaiser, Robert Dietz e os portugueses Expan-der e Stereo Addiction, com actuações que mantiveram o públi-co ao rubro, num espaço completamente cheio e ao ar livre, cuja noite convidava a desfrutar. Ainda nesta área, situava-se a zona da Optimus onde nomes como Sá Pinto, Nilton, João Manzarra, Ana Rita Clara, Carla Salgueiro, Sofia Aparicio, Kalaf, os gémeos Jo-nathan e Kevin, Rita Andrade, Fátima Preto, Helga Barroso, Jessica Athaide, Matilde Stillwell, Catarina Morazzo, Valter Carvalho, Cris-tina Cordeiro, Dj Gonzo, entre muitos outros, marcaram presença. Numa segunda pista, fechada e menos lotada, mas com outro tipo de animações, como as pinturas corporais com tintas fluo-rescentes, a música chegou pelas mãos dos portugueses Kaesar & Pedro Zoy, Analodjica, Drop Top, Dj Manaia, Refill e Midinoize. Tal como prometido e anunciado, esta foi uma noite em que os 50 000 watts de som requisitados para o acontecimento foram abso-lutamente justificáveis e justificados, num festão que fica para os anais da história das grandes festas de 2010!

Museu da Carris

OPTIMUS HYPEtreme com o I

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A Jézebel Estoril despediu-se do mau tempo com uma festa es-pecial, bonita e, claro está, de enchente, ao melhor estilo da-quilo a que nos têm habituado Ana Pula, Carlos Canto Moniz e

Gonçalo Barreto. Sendo esta a melhor, e única, forma que lhes conhe-cemos de receber o público, a chegada do Verão foi brindada pelo trio maravilha da linha do Estoril e pelos seus clientes mais queridos e amigos, numa noite com história, sem invenções nem malabaris-mos perigosos. Num ambiente de excelente selecção, onde não há ladies nights, bares abertos ou borlas que encham gratuitamente a casa, os resultados de mais uma temporada são o que são e estão à vista de todos, com a Jézebel a subir cada vez mais a fasquia de qua-lidade e exigência, tornando-se numa referência da noite nacional. A cabine contou com os Djs Kastella e Filipe Matos para dar som à noite, onde também a presença de Gipsy se torna essen-cial quando há que puxar um pouco mais pelos “dançarinos”. E se, em noite de despedida aos agasalhos, se notou um pouco que fosse de nostalgia, as caras sorriem num instante com a promessa de que o Tamariz regressa muito em breve para que a festa continue na companhia deste fantástico trio, mestre na arte do bem receber, ago-ra na versão veraneia. Encontramo-nos lá, com toda a certeza!

Jézebel despede-se do friocom festa quente

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António Manuel Pereira e Tiago Silva são a Made. Da junção de um homem que não possuía maquina promocional nem produtora, mas detinha os melhores Djs do mundo, com um que não tinha capacidade para

se abalançar ao prato de lombo da carta nem capacidade de gestão, surgiu a produtora Made Evolution com os resultados que todos lhes reconhecem. Uma entrada com o “Maior fim de aulas de sempre” e a explosão com as “Optimus Hype” esta é já uma história de sucesso. Eis a força das sinergias!

Frederico Rocha e João Graça, naturalmente que de branco, são o elo forte de uma correia que esticando aqui e ali jamais poderá partir. Embora a história não s erepita e os compassos sejam sempre

diferentes, o caminho já trilhado por Frederico Rocha na noite do pais, tem agora como sucessor João Graça em resultados semelhantes. Ambos gostam de trabalhar com o que existe de melhor, não gostam de erros nem lapsos e têm as suas equipas bem formadinhas. O resultado aí está, é sempre a somar.

Bé de Melo Laranjo abriu a porta a Filipe Campina na Kapital e com isso deu-se o terramoto. Campina saiu da The Loft, abandonou o seu mercado de sempre e mesmo com a mais valia de ter parado

Lisboa com uma enchente inesquecível, ficaram as mágoas de alguns anos. Como a vida é para a frente e perante os resultados obtidos por Campina na Kapital, não será de espantar se este Verão a temperatura subir a sul, com Campina a trabalhar para Bé de Melo Laranjo, João Magalhães e Hugo Tabaco no faces em perfeita concorrência a Pedro Lorena. Eis o confronto de titãs que se avizinha.

João Meneses é o lince do mercado nocturno. Gosta de apreciar, retira conclusões sozinho e quando parte para o mercado só tem um objectivo, vencer. José Estanhas Barahona, embora de mérito

reconhecido foi um dos trunfos que João Meneses puxou para si na temporada passada e que lhe permitiram sábados de campeonato. Sempre atento ao velho ditado de que com papas e bolos se comem os tolos, Menezes lá vai concluindo que aquilo que faz a diferença, é que uns podem, outros não, uns cumprem, outros nem tanto. Em Setembro há mais!

Liberto Mealha e Anthony Pereira, são a dupla que vê os anos passar, fartaram-se de ser dados como ultrapassados e que não conseguem sair de um Verão sem ser na linha da frente.

Já pouco dado a festivais, para Liberto Mealha, este é hoje um negocio transformado em ciência absoluta, pelo que os anos passam e os resultados mantêm-se e mesmo em época de encolhas, oferecer o que tem que pagar continua a estar completamente fora de causa. Talvez por isso, enquanto uns abrem e outros fecham, uns aparecem e outros desaparecem, o gabinete de Liberto Mealha mantém-se no mesmo edifício.

LIFE IS A LIFE

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Pedro Tabuada, que tem como agente Ricardo Mourinho são uma dupla

que promete e que está a fazer furor. Se na cabine é Tabuada que reina

através das suas sempre selectivas prestações, no backstage cabe a

Ricardo Mourinho manter o ritmo do luxo. Convencido de que o mundo é

uma bola de algodão e Pedro Tabuada um glutão, Mourinho tem estado em

alta, já que pedir não custa e Tabuada só há um. Jogar á lerpa, nem sempre é

fácil, principalmente quando temos nós que lerpar. Ou não será assim?

Pedro e Bruno Sequeira, filhos de Ezequiel Sequeira tem vindo lentamente a brincar no mercado nocturno, até por Ezequiel Sequeira, não parecer lá muito disposto a deixar que as suas crias se mantenham mercado dentro.

Como a época é de festa e há que ir ensinando, os dois irmãos têm vindo a actuar como relações públicas em causa própria o que permite naturalmente aprender a brincar sem com isso deixar que os estudos fiquem de lado. As noites vão passando e pelo que se tem visto, Ezequiel Sequeira já reparou certamente, que se Pedro é dado ao dia, Bruno é de uma perspicácia negocial atroz o que significa que os resultados do Pai são para manter. Com dois filhos assim, o negocio tem sucessão assegurada.

Rui Caralinda e Alberto Macedo, dois dos grandes nomes da noite algarvia não perdem uma oportunidade para dar a bicada da praxe. Em encontro de noite de má língua, a dupla lá foi picando e bebendo

de forma a alimentar a alma com a vodka da moda, esquecendo-se que nos arredores, os amigos mantinham igual ritmo como se de contas não se falassem. Claro está, que no fim da noite, entre amigos está tudo acertado, quanto ao resto, acabou tudo com o famoso “assina aí” como que a pretender bater o record explosão de cartões.

Rui Cardoso soma e segue. O homem forte da discoteca Companhia,

depois de conseguir o pleno na sua casa da Covilhã, terá que ser hoje visto como um dos empresários a ter em conta no mercado.

Poucos arriscariam investir na Covilhã com direito a tudo aquilo que existe de melhor e menos ainda, aceitariam trazer até esta zona do país sexta-feira após sexta-feira alguns dos melhores nomes do djng mundial. Se para uns foi loucura, para Rui Cardoso foi um sonho conquistado que acabou por ganhar expressão através da conquista das sextas-feiras, sem recurso a grandes nomes mas com almas lusas. A seguir? O Portugalnight promete desvendar no mês que vem.

Samuel Lopes e Barri, dariam para titulo de uma noite ao melhor estilo do “Juntos são dinamite”. Amigos de sempre, têm cada um à sua maneira vindo a marcar o compasso de grandes noites,

um como patrão e o outro como cliente especial, atrevendo-nos nós a classificar o mesmo como VIP, já que haverá em Portugal muito pouca gente com semelhante entrega e tão grande espírito. Numa das últimas noites, o dueto tirou a noite para alinhar no vídeo clip do Canal um e como é lógico, o lema foi o de sempre; Somos os primeiros.

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21&preto brancoA discoteca Lagar`s prossegue como um caso à parte no panorama nacional e muito, por culpa da empresário Isilda Azevedo, que através de um estilo muito pessoal, continua a reinar a seu belo prazer.

Acutilante, a senhora do norte vem-se revelando uma autêntica dama de ferro, já que através do seu feeling exige tudo à sua maneira e como sabe o que diz, mantém-se na frente. Notável!

O Forte de S. João em Vila do Conde promete mais um Verão a rebentar pelas costuras.Espaço fantástico, que tem sabido aproveitar o espaço que inicialmente lhe foi dado, é hoje um dos baluartes do Verão nortenho tudo fazendo para proporcionar o que há de melhor. Embora ainda não se conheçam as artes com que irá pescar, já se fala em festas de moda e alguns nomes do djing de primeira linha. Promete.

Depois de um ano a “Summer” a discoteca “3 Chaminés” da Figiera da Foz regressa este ano ao convívio da festa pelas mãos de Zé Mário, profissional que durante largos anos assinou

alguns excelentes momentos da noite lusa.Decidido a elevar o ritmo da Figueira, Zé Mário irá abrir com Gregor Salto e tem já um leque de nomes de primeira linha em agenda para obter a diferença.

A discoteca Gossip que tantas alegrias deu à noite de Lisboa na última temporada, parece envolta na revolta interna, já que por entre sorrisos, é mais do que evidente que Daniel Mantinhas, Frederico Rocha, João

Figueiredo, Zé Paulo do Carmo e Duarte Ribeiro não se entendem de todo. Sendo certo que o tiro em no porta aviões causou estragos e enervou a populaça, jamais se esperaria semelhante resultado até pelos resultados que até em esforço foram obtendo. Não se compreende...MESMO!

Sem apelo nem agravo, Samuel Lopes mantém a sua RS Dreams a fundo e sendo evidente que actualmente apenas lhe falta uma linha para o mar, não deixará de ser interessante ver com que armas o homem relâmpago da margem sul se vai impor este Verão.De ideias bem precisas, Samuel Lopes é hoje o rosto deste sucesso,

muito por culpa da dedicação e acutilância que tem empregue no seu dia a dia já que acima de tudo estão os clientes, depois a casa e só a seguir tudo o resto. Merecido.

A discoteca Companhia Covilhã, vive na razão exacta da teimosia do seu proprietário, Rui Cardoso, que depois de andar largos meses a oferecer todas as sextas-feiras o que há de

melhor mundo fora sem tirar dividendos, olha hoje para as suas sextas-feiras e Sábados e sorri pela aposta ganha.Para todos aqueles que viam esta missão como impossível, Cardoso apenas diz; mandem flores com um cartão. É justo.

Sempre a rir e com boa disposição, delineou a estratégia para 2010. Mudança e peito aberto

ao melhor estilo dos dezasseis anos, onde sem mãos, sem pés e muita cabeça vale tudo. O summer 2010 já é em grande!

Patrício Vairinhos, aguentou a pressão, deixou os barcos andarem e fez-se agora à estrada. Em vez de mais um, o seu La Plage Vilamoura promete oferecer a diferença desde cedo. Pode vir a reinar.

João Meneses, ao ver chegar o bom tempo sai de cena, não vai de férias, fica a ler o mercado. Quando a maioria dança efusivamente pelas pistas do sul faz o seu raide, arrebata o melhor e tem sempre mais um ano a reinar.

Gonçalo Rocha, figura incontornável da noite da capital é quase como um farol. Se dá mais luz,

não há quem não olhe, se baixa de intensidade, não há quem quetione o que vem lá.Habituou Lisboa a novidades durante a Primavera e Verão, o povo berra; queremos mais, muito mais.

Pedro Paiva, um dos pilares do Grupo Faces baixou de intensidade e a casa ressentiu-se. Dominador

por excelência, parece algo acomodado e embora seja o reflexo da liderança à distância, necessita de ser urgentemente ou espicaçado ou pescado.

Hugo Tabaco, fez tudo para se assumir como líder do projecto Faces e Kapital na ausência de João Magalhães. O tempo passou, quis ser gerente, porteiro e Dj e como nem sempre é fácil tocar sete instrumentos esqueceu-se do essencial...mobilizar as tropas! Os resultados estão à vista.

Nuno Valente saiu do Absorv, vicissitudes de qualquer projecto. Sem deixar a bola poisar, na semana a seguir optou por assinar uma festa no vizinho W ao melhor estilo da revanche e ficou muito aquém do mínimo que lhe seria exigido.Não raras vezes vale mais estar calado do que dizer asneiras. O formato do acto de fazer aqui é bem válido pois saiu escusadamente mal na fotografia

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Frederico Rocha, continua a ser um dos maiores players do mercado nocturno nacio-

nal e farto de andar nas bocas do mundo e de ser visto como glutão, tomou para si o princípio de de-saparecer das conversas diárias. Verdadeiro meteoro que entrou de forma avassaladora no sistema nocturno nacional, Frederico Rocha, que até esta altura nunca sofreu nenhum revês prepara-se para embalar para mais um Verão

algarvio, coisa que foi desde sempre evidente para tudo e todos ou não fosse um exemplar do sucessos do saudoso Clube Casa do Castelo. Diz quem sabe, que o Verão chegará no momento certo para Frederico Rocha. Sem tempo para cuidar do sonho Gossip, rapidamente percebeu que tra-balhar três dias por semana está longe das facilidades pre-vistas mesmo que conseguindo agregar os melhores e como tal, venha o Verão, a debandada e o sol do sul. O regresso, já está desenhado, será com os mesmos de sempre e promete mexer com muito boa gente.Pedro Lorena, certamente que

dos últimos profissionais de corpo e alma do mercado man-

tém o ritmo na sua The Loft, con-jectura já o Verão que tanto deseja e ainda tem tempo para ir dando umas aulas ao pessoal do redondel. Exemplo de que é possível fazer bem em prol comum ao invés de viver a ol-har apenas para o seu umbigo, possui um estilo característico onde desde sempre, trabalhar um dia por semana

ou trabalhar para aquecer está muito longe da razão da sua vida. Depois de percorrer os trilhos dos mais variados carros-séis da nossa Praça, Lorena, tem por principal característica manter-se a trabalhar o mesmo espaço durante tempora-das de alguns anos e sempre com inegável sucesso. Pela The Loft, já passaram dezenas de Produtores, Lorena mantém-se, é um gerente de mão cheia. Da música aos bares, pas-sando pela porta, bares e publicidade nunca andou aos tropeções e é exactamente no saber que está o seu sucesso. Menos mediático? Provavelmente, mas enquanto a maioria anda de casa às costas, tem contas penduradas e não passa por algumas das ruas de Lisboa, por aqui, é limpinho!

Merche Romero, uma das mais emblemáticas figuras do mercado social nacional

avançou este mês para a abertura da discoteca Indústria de braço dado com Tó Pereira, o famoso Dj Vibe.Depois de umas obras que viraram de pernas para o ar o Indústria Por-to, Merche cortou a fita com uma produção cuidada e Dj Vibe fez o gosto ao dedo, embora possivel-mente pelas expectativas criadas à volta da abertura desta casa ao longo dos últimos meses, a sua prestação tenha ficado um pouco aquém do previsto.Com a fita cortada e a porta aberta, caberá agora a Merche Romero produzir o impensável neste Indústria geração XXI, que pela sua história possui obrigações impares. Como dizia um velho senhor da nossa Praça, temos todo o tempo do mundo para abrir a porta, depois de aberta, há a obrigação de diariamente proporcionar a diferença. A fasquia está muito elevada, Portugal está expectante!

RealShaker

António Manuel Pereira, o homem forte da Heart&Soul, Made e 2Send, depois de al-

guns meses na sombra, coisa que para muitos foi dado como que-bra de forma, reapareceu este mês em força rumo ao título. Depois de assinar o projecto baptizado de “Maior fim de aulas de sempre” com inegável sucesso, António pereira, tirou da cartola o “Optimus Hype” que acaba por trazer algumas novi-dades, sendo que a principal, é o facto de que pela primeira vez, uma produtora que nasce no mercado nocturno bateu-se com os tradicionais tubarões do mercado e levou a melhor. Segundo consta no mercado, António Manuel Pereira e Ana Martinho prometem não deixar o Verão acabar sem que an-tes mostrem um pouco mais das suas metas e estas, vão cer-tamente fazer comichão a muita gente. Regressou e mexe, o resto é conversa!

Tiago Pinto Leite, depois de um excelente trabalho real-izado no Grupo Twin`s, onde

depois de deixar o espaço da Foz em alta rumou a Lisboa para com tempo e arte ultrapassar as difi-culdades e impor o ritmo, passou ao desemprego em velocidade relâmpago, mas pelo que se con-stata não será por muito tempo. Senhor de um feitio peculiar, Tiago Pinto Leite é dado agora

bastante próximo do projecto “Shu” que se prepara para reabrir portas novamente no Edifício Transparente do Porto, mas agora com outra denominação, nova equipa e certa-mente melhor conceito. Sendo certo que águas passadas não movem moinhos, haverá hoje muita gente a torcer a orelha e não ver sair sangue. Pinto Leite, depois de mais uma temporada a penar vê agora o seu futuro começar no-vamente a sorrir com propostas dos quatro cantos do país. A verdade tarda mas vem sempre ao de cima!

Tito Elbling é o nome sobre quem recai cada vez maior número de responsabilidades.

Com uma história feita de sucessos, sendo que o principal, reside no facto de ser o senhor dos domingos da capital há mais de uma década, tem agora às suas costas a respon-sabilidade de fazer explodir um W Lisboa que contra si, continua a ter a localização. Dependente e muito do cartaz e promotores escolhidos, Tito teve contra si a época de reentrada, mas é de acreditar pelo seu histórico de mais de uma década, que após algumas semanas de navegação à sorte, irá garantidamente estabili-zar num dos dias da semana. Embora a gestão de forças vá exigir alguma arte, até pelo facto dos contornos de espaço e projecto serem diferentes, se não for desta que o W lá chega dificilmente conseguirá continuar a alimentar o sonho.

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Alberto Macedo, depois de ter entrado na Pascoa 2010 de forma surpreendente

com o Dolce Vilamoura, irá atraves-sar este Verão a sua primeira prova de fogo, já que o seu espaço irá ter que se bater com tudo o que é casa de primeira linha da noite algarvia. Se em baixa, já se viu que o Dolce Vilamoura entrou e de imediato meteu tudo o que era casa da zona,

em alta, Macedo, naturalmente sobre as regras de Bruno Pinto terá agora que demonstrar que Verão ou Inverno, é imparável. Sendo dos espaços que menos terá a perder, já que ganhou estatuto de espaço regional, o Dolce Vilamoura pelas mãos de Macedo, a conseguir um bom Verão passará a usar bandeira nacional o que vale o que vale, mas certamente ajudará a ser visto com muito respeito.

André Resende, um dos ho-mens de mão de Frederico Rocha parece definido a

ganhar cada vez mais força na estrutura, não só por ser um dos elementos chave da nomen-clatura, como pelo facto de es-tar bastante longe de ser um teórico. Numa altura em que o terramoto Sasha Summer 2010 fez tremer muitos dos de sem-pre que perante a hecatombe optaram por de imediato agarrar na bóia e fazer-se ao mar, Resende, mostrou agora ser dos que irá inequivocamente até ao fim, mesmo que descontente com esta ou aquela situação. Destacado como reforço para a Hype Live Events em época de ritmos elevados, André Resende tem-se vindo a destacar como um dos tentáculos de Frederico Rocha, situação que aliada ao facto de saber fazer, lhe tem vindo a permitir somar pontos em todas as frentes.

Sérgio Nóbrega, depois de mais de um ano como alma parda da Hype Live Events, as-

sumiu no passado mês o seu papel na gerência da empresa que detém o Sensation White para Portugal. Embora em termos reais esta al-teração apenas traga de novo o assumir de responsabilidades já que o poder, à muito que era detido por este elemento na es-

trutura, restará agora ver, de que forma vão coabitar as mais variadas tendências presentes. Seguindo uma linha de pensamento em que o projecto Sensa-tion White se limita a ser a bandeira da empresa, Sérgio Nóbre-ga, terá que conseguir impor o estilo numa máquina gigante, que vive de forma burocrática e que geralmente nunca se move sem o aval do patrão Frederico Rocha.

Nuno Pedroso, o novo homem forte do Blues Café Lisboa aí está e pelo que se

vê, decidido a impor um novo es-tilo na noite de Lisboa. Numa altura em que a noite de vacila na gener-alidade por todos os cantos, este período está longe de ser o melhor para uma reentrada no mercado mas como há que viver com o que existe, os dados estão lançados e a partir do próximo dia 25 de Junho o Blues Café Lisboa regressa ao convívio da cidade. Este será certamente um período em que o Blues Café irá dar prima-zia à sua esplanada e como irá manter o seu restaurante em funcionamento, esta pode vir a ser uma inesperada surpresa. Ciente de que é necessário semear para colher, Nuno Pedroso é o sangue novo do momento.

Anthony Pereira apanhou meio mundo distraído, e como até tem agora mais

umas horas de sono, virou o Liberto`s Bar de pernas para o ar. Depois de um Inverno em que pela primeira vez o empresário Liberto Mealha optou por fechar portas, poucos acreditariam em semelhante revi-ravolta, até por desta feita, Anthony Pereira ter feito uma leitura precisa,

aliando o renovado espaço, a executantes de qualidade superior. Com este compasso, o Liberto`s Bar conseguiu ganhar nova-mente uma dimensão que já não lhe era reconhecida e en-trou novamente de forma surpreendente no top das noites algarvias. Para quem afirmava que já era, esta será desde já uma das surpresas do Verão 2010.

Custódio Guerreiro aliás, agora, Dr Custódio Guer-reiro, o homem forte da

discoteca Kadoc Vilamoura dá fortes sinais de com o final do seu curso superior, aparecer a dar mostras de que velhos são os tra-pos. Com um curriculum digno de relevo, Guerreiro, promete este ano um Verão quente para a gi-gante algarvia sendo que a con-seguir os seus intentos pode vir a alterar por comple-to o ciclo que se vive actualmente na noite do país. Sem querer abrir o jogo, até por o segredo ser a alma do negó-cio, Custodio Guerreiro é peremptório em afirmar que alguma coisa está a mudar e que não há nada como esperar para ver. Como o mercado não consegue ser estanque, as noticias que pairam pelo mercado já levaram muito boa gente a manter as parabólicas bem ligadas é que se a Kadoc arranca, é mais do que certo que alguém irá minguar. Como o Inverno foi duro...cheira a esturro no ar. Espiões para a Kadoc já!

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Gonçalo Barreto, voltou a as-sinar a reentrada em mais um Verão de forma brutal.

Aquilo que para muitos seria um jogo de encolhas, já que nessa mesma noite, Carcavelos teve direito à sua Beach Party anual em regime de entrada livre, com nomes como Roger Sanchez, Pete Tha Zouk e Pedro Cazanova revelou-se para Gonçalo Barre-to, Carlos Canto Moniz e Ana Paula a cereja no topo do bolo, com o Tamariz a entrar apenas com a nata, deixan-do tudo o resto a uns quilómetros valentes de distância. Entrar de peito feito, depois de virar a casa de pernas para o ar revela desde logo o carácter de Barreto, que é desde a primeira hora um dos magos da arte de bem fazer. Com uma história de mercado bastante interessante, Gonça-lo Barreto, sempre torceu o nariz em sair da Linha do Estoril, quando o fez, foi para o Spicy Lisboa e contrariado tendo com o seu regresso imposto um estilo e uma forma de fazer noite em que cada cliente tem um nome e está muito longe de ser um simples número.

É do empresário João Meneses, proprietário do BBC Lisboa que o mercado aguarda ago-

ra um sinal para saber para onde se deslocar. Sem que muitos o perce-bessem, foi no Verão passado que em duas viagens relâmpago Me-nezes puxou para si o sucesso do último Inverno, pelo que nada nem ninguém se deve admirar se senta-do na sua cadeira de Lisboa, Menez-

es, pela dança, decidir fazer neste Verão de 2010 mais dois raids a terras algarvias no sentido de artilhar a sua nova temporada. Senhor de uma leitura única, razão pela qual sem necessitar de obras faraónicas se mantém na liderança da capital, João Menezes, vale pelo que sabe, pela leitura aprumada e pelo es-tilo característico que consegue impor. Mais uma temporada, mais um campeonato! Em grande.

Franco Lorenzi, depois de “es-corraçado” há uns anos de Vil-amoura numa noite que ficou

histórica pela viagem de barco com que o Grupo NoSolo Água fechou o seu Verão rumo a Portimão, é cada vez mais o dono da bola. Regressado há uns anos a Vilam-oura, impôs os seus Sunsets através do simples formato de nele colocar os bons executantes e hoje, meio a sério, meio a brincar, possui um dos mais consistentes Grupos a operar no mercado de animação nocturna nacional. Mais do que deter este ou aquele espaço, Franco Lorenzi, possui a sua estrutura alicerçada na restauração. A noite é uma paixão que se mantém e daí a sua postura no mercado e como possui a arte de apenas querer coisas bem feitas, é cada vez mais líder. Para este ano de 2010, a novidade foi o reforço feito no Agua Moments de Vilamoura. Quem visitou o espaço no Verão pas-sado e o fizer este ano, no mínimo, ficará espantado.

Paulo Covas, depois de nos últi-mos anos ter sofrido as agruras da vida, aparece agora de forma

bastante interessante no mercado e principalmente, a ganhar solidez. Depois de muitos anos a liderar e a im-por um estilo que permitiu a Portugal não só melhorar como evoluir através do projecto Hit Club, Covas, viu-se perante uma autêntica OPA e como foi dos que do nada tentou crescer

sem esquemas, acabou na teia da confusão. Depois de dois anos negros, Paulo Covas regressou. Primeiro através do Hit Póvoa de Varzim com as limitações inerentes a quem tem vontade mas não possui meios e mais recentemente com o Hit Club Guimarães, que sob gerência do seu irmão Rui, veio para o brilharete. Numa altura em que existe por parte do mercado vontade mas grande deficit de meios, assistir a alguém que está a fazer om-eletas sem ovos será no mínimo de aplaudir.

Rui Caralinda, o homem forte do Capítulo V de Albufeira já tem o seu calendário de

Verão fechado e com ele, prom-ete que não será garantidamente o homem da fava. Respeitado como poucos, até elo facto de não haver nome de dimensão consid-erável que não lhe tenha passado pela mão, o guru do sul, promete desde já os bombons de sempre

para além da entrada num novo ciclo, que não sendo novo lá fora, será certamente uma novidade dentro de portas. Miguel Amaral, é a próxima estrela em ascensão, já possui so-noridades diferentes e isso é motivo de sorriso e como em termos de nomes, corneteiros não tocam no CapítuloV, é de acreditar que Dj Vibe regresse, para alem de um sem número de outros nomes de primeiríssima linha.

João Magalhães, homem forte do Grupo Faces e figura que no último ano tem funcio-

nado como dor de cabeça à es-querda e banco à direita promete este Verão voltar a agitar as águas do sul. Tendo-se visto obrigado a avançar para a exploração da discoteca Kapital no Inverno pas-sado, João Magalhães, limitou-se a durante alguns meses a man-ter um élan enquanto desesperava pelo Verão que agora se aproxima. Amarrado, tal como a maioria dos empresários da capital aos promotores campeões, João Magalhães, vê agora no regresso do Faces Beach Club Vilamoura a possibilidade de respirar de alivio sendo de acreditar que não aceite no próximo Inverno fazer de Pai da falange que o segue desde o BBC Lisboa. Com o Verão assegurado, a questão agora é a de saber como resistirá a sua nomenclatura ao el dourado algar-vio já que as ideias parecem ser cada vez mais divergentes, até pelo estilo.

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O Belém Bar Café foi o local onde aconteceu a festa “Game Over”, evento de encerramento das Sinners in Heaven, noites famo-sas nos últimos tempos na capital, cujos organizadores José

Estanislau Barahona Fragoso, Janica Roquette e Pedro José deram por findas, com toda a qualidade a que nos habituaram desde sempre. Na cabine, Dj Nebur animou e fez a pista mexer, com um set onde to-dos os estilos musicais, do rock ao comercial, tiveram lugar, de modo a que todo o público fizesse o gosto ao ouvido e ao pé, nesta derra-deira noite de “pecado”. Ao palanque subiram ainda o residente Mi-guel Espírito Santo e o percussionista Camane, numa bela actuação. Com casa cheia, o BBC proporcionou aos seus clientes uma despe-dida em grande estilo destas fantásticas noites de pecado e lúxuria, onde a arte de bem receber, o glamour, o charme e a magia foram imperativos, como, aliás, sempre o foram ao longo de todas as “Sinner’s in Heaven” anteriores. Como habitualmente, torna-se uma tarefa árdua e ingrata, até, pôr por palavras tudo o que de bom po-deríamos dizer do que ali se passou, mas cremos que os presentes no espaço quer nesta noite, quer em qualquer uma com a mesma assinatura de qualidade e bem receber com distinção, sabem bem que “pecar” desta forma, é algo que já deixa saudades, mas óptimas recordações!

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A Gossip, numa produção da Made com booking da “Heart & Soul”, foi o palco escolhido para a “after par-ty” do concerto de apoio à selecção portuguesa de

futebol que aconteceu umas horas antes no estádio do Ja-mor e em que os Black Eyed Peas foram os cabeças de cartaz. Para dar conta da cabine, Will.i.am foi o convidado prin-cipal, brindando os presentes com um set dentro das so-noridades comerciais, agradando, desta forma, a gre-gos e a troianos, num mar de gente por onde eram vistos muitos Vip’s e também os restantes elementos (excepto Fergie) da famosa banda norte-americana, responsável pelo tema “I Got a Feeling”, adoptado como hino de apoio à selecção nacional para o Mundial de futebol que em breve se inicia na África do Sul. Nesta noite patrocinada pela Meo e pela Samsung, a Gossip en-cheu-se de caras bonitas e mais ou menos conhecidas do panora-ma nocturno e contou, ainda, com a actuação de Pedro Tabuada, por volta das cinco da manhã, embora já com um ambiente mais calmo, que a manhã que nascia, era de trabalho para muita gen-te!

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PAULO O rosto do Água Moments de Vilamoura Paulo Cavaco, promete ser uma das figuras de relevo do próximo Verão de Vilamoura.Líder do já bastante badalado “Água Moments” onde tem como sócio Franco Lorenzi, Cavaco, há muito que é figura do meio, muito por culpa das Piscinas de Beja que marcaram o sucesso de uma época e o ajudam hoje a fazer a diferença mais a sul.Fomos falar com este empresário a Vilamoura. Por entre as novidades de “décor”, deu-nos a conhecer a força prevista de 2010, onde é certo que fará a diferença.

conceito engraçado. O que se seguiu?

Fui convidado para gerir outro local, também em Beja, que era o Karas, um espaço muito pequeno, mas que abriu num sítio maior, e que fui também gerir.Queria ir para o Algarve e propuseram-me abrir um novo espaço chamado Irish&Co e vim gerir a empresa que ainda existe, apesar de já não ser do mesmo grupo. Fiz os primeiros dois anos, foi quando conheci o Franco, pois éramos portas meias no NoSolo Itália. Daí, fui abrir um bar em Faro, a minha terra de origem, que é o Reitoria, no qual estive dois anos e, em simultâneo, comecei a trabalhar com o Franco nos Sunsets de Vilamoura vai fazer agora cinco anos. Convidou-me para a parte das relações públicas no Grupo, mas com incidência especial aqui no NoSolo Água da Falésia. Do relacionamento que desenvolvi com o Franco, e depois desta nossa aposta o ano passado, em conversa, numa reunião, fizemos esta parceria. Aceitas então que, no ano passado, isto começou um pouco por acaso?

Começou completamente por acaso. Não tinha nada a ver com isto e a ideia acabou por surgir quase a título de conversa pessoal numa reunião. Eu posso abrir um bocadinho o jogo, pois não tem grande problema.Andávamos à procura de um espaço e fomos

Paulo que funções exerces no Água Moment`s?

Sou gerente e sócio no espaço. Estou ainda encarregado da gerência com o apoio de uma outra equipa. O conceito irá manter-se só a trabalhar no Verão?

Estamos, neste momento, com este conceito de trabalhar apenas no Verão. No entanto, vamos dar muita dinâmica aqui à questão do restaurante e isso pode permitir-nos trabalhar também de Inverno. Ainda que nós reconheçamos a questão da sazonalidade no Algarve, e se calhar às vezes é melhor não forçar, podemos sempre mudar a política deste conceito de nos cingirmos ao Verão, que é o que inicialmente nós queremos para o Lounge, Bar e Restaurante. Qual é o teu trajecto?

Comecei há já vários anos numa casa em Beja que era o Bar das Piscinas. Aliás, ainda em miúdo comecei a trabalhar em bares, como Barman ou Copeiro, e, mais tarde, fui convidado por um indivíduo que tinha um restaurante para fazer um bocado o que é este conceito. Ou seja, aquilo era um restaurante e depois transformava-se num bar.Isso aconteceu em dois mil e pouco e foi, também, uma grande surpresa pois não havia uma quinta, sexta ou sábado que não metessem mais de 2000 pessoas. Foi um

falar com a direcção da Marina de Vilamoura. No meio da reunião com a directora da Marina e com o Franco, pensei (e disse) porque não abríamos aquilo 40 dias, em vez de fazer uma só festa. O Franco teve até uma história engraçada, pois levantou-se de ao pé de mim, foi sentar-se ao lado da directora e disse: “Lá estas tu a inventar!”. Com esta brincadeira, acabámos por convidar um parceiro nosso que tem um bar em Faro, o Colombus, para entrar neste projecto connosco e tudo surgiu assim! Esta reunião foi no princípio de Julho, dia 4 ou 5, assinámos um contrato dia 9 de Julho e abrimos dia 15. Mexemos no que pudemos, colocámos algum mobiliário, criámos esta dinâmica sem grandes condições para ver como funcionava, e foi um acaso o Água Moments. De que modo foram escolhidos o António Melara Dias e o João Queiroga para relações públicas do espaço?

A nossa política, desde sempre, é a das sinergias e parcerias e é nisso que nós apostamos muito: na diferença e em reconhecer que ninguém faz nada sozinho. Hoje em dia, nestas áreas, os RPs têm a importância que todos nós sabemos. No ano passado, havia uma pequena diferença, isto não era NoSolo, era o Franco um dos sócios e que obviamente podia usar o espaço. Nós quando criámos o nome Água Moment`s não foi por acaso, foi para, de alguma forma, se fazer uma associação ao grupo NoSolo e NoSolo Água, que têm diversos sócios em diversas áreas. Foi então, que percebemos que íamos

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precisar de relações públicas. O João e o António?

O João Queiroga, eu já conhecia há alguns anos e o António Melara Dias, não conhecia pessoalmente, mas foram-nos ambos aconselhados pelo Estanislau que disse, na altura, que eles poderiam ter interesse, e por mais algumas pessoas também ligadas a esta área que sabiam que eles tinham conhecimentos, moviam muita gente e mantinham bons relacionamentos. Então falámos, fizemos um acordo com eles, que foi

aceite para o ano passado e, sem dúvida, foi mérito também deles, o sucesso que obtivemos, pois com o pouco tempo que houve para preparar as coisas, não tínhamos conseguido aqueles resultados. Naquele período de Julho, Agosto, trabalhámos com muito mercado, mas, como eu disse, isto não pertencia ao NoSolo Água e nós não tínhamos os recursos todos. Hoje em dia, o NoSolo Água tem dimensão quase nacional, portanto, teremos também outras facilidades este ano que não tivemos o ano passado. São os resultados do ano passado que fazem com que aconteça este investimento?

O que faz com que isto aconteça é de facto de nós percebermos que havia uma lacuna e tentarmos preencher um determinado tipo de mercado, em Vilamoura, para um cliente que gosta da qualidade, de sítios com nível, de

um bom ambiente, de localizações como esta, em cima do mar, descontraído, com um bom espaço ao ar livre, como nós temos, sem ser uma coisa de muitas massas, de enchentes, de não se conseguir estar.Com a dimensão disto, nós podemos fazer a ocupação da parte de fora, pois espaço não falta. Obviamente não nos cingimos só a esse cliente, sendo o conceito para todos os outros também. Mas como o conceito funcionou de uma forma natural para um tipo de clientes que nós percebemos que havia em Vilamoura e de fora, que se deslocavam até cá, porque este espaço existia, e sendo o sucesso que foi,

soubemos avaliar isso e verificar que valia a pena investir nas coisas de outra forma.

As expectativas estão, portanto, mais elevadas?

Muito mais. Vocês próprios assumem então, que é para ser melhor e mais pujante que no ano passado.

Desde logo, uma das primeiras coisas é a condição do espaço que, no ano passado, como eu disse, não foi alterado. Este ano, estamos a fazer um investimento bastante considerável, a nível de arranjo da estrutura, na qualidade da casa, nos equipamentos e nos mobiliários e, portanto, há logo aí uma grande diferença. A outra diferença é na máquina que estamos a montar a nível de festas e parcerias,

que nós pretendemos fazer aqui. A equipa foi ampliada e, portanto, o João e o António continuam connosco devido aos resultados já alcançados, mas incluímos a Patrícia Henriques, que já era coordenadora de eventos do Grupo e que passa a fazer parte da equipa do Água Moments, e o Miguel Gião, na parceria que tem connosco e o Colombus e que é uma grande ajuda aqui neste mercado de Faro.

De que forma se vão sentir essas mudanças?

A nossa aposta vai muito para as parcerias e

estamos a criar um tipo de produto diferente, em que tentamos, com algumas entidades, subir um pouco a fasquia e dar mais qualidade. Estamos, também, a fazer uma parceria com a escola hoteleira do Algarve e Clube de Turismo do Algarve, que nos estão a apoiar directamente neste projecto e estamos a desenvolver um conceito que é o Vilamoura Night District, que visa fixar as pessoas em Vilamoura, sem terem que guiar o carro, começando logo ao fim da tarde com os Sunset´s, de que somos pioneiros e fazemos há oito anos e que estão absolutamente cimentados. Fala-me do projecto Vilamoura Night District.

O Vilamoura Night District nasce numa parceria criada pelo Tivoli com o Faces, pois nós já queríamos pôr esta questão do barco a fazer circulação entre um lado e o outro da Marina,

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e convidámos, na altura, o João Magalhães do Faces, por percebemos que um devia complementar o outro em termos do tipo de clube.Vamos fazer, ainda, uma comunicação muito grande a nível de força de imagem, com o apoio da Lusort.Os Sunset´s realmente são um fenómeno e agora começaram a nascer outros por aí, mas nós fomos os primeiros e, em Vilamoura, consegue-se pôr umas centenas de pessoas ao fim da tarde quase com a forma de estar da noite, com a diferença de estarem em fatos de banho, completamente despreocupados e relaxados, a beber uma caipirinha, a ouvir música, a dançar, com Djs do top nacional. Até que ponto é que isso não vai chocar com tudo o que tem sido Vilamoura até hoje?

O que nós pretendemos com isto não é criar conflitos.Cada um está na sua área e eu não posso responder por aquilo que Vilamoura pretende. Nós tentámos pôr em Vilamoura a importância que há no tipo de espaços de qualidade na noite, o que também é favorável para o negócio deles, a imobiliária.Este conceito que nós queremos criar, é para que as pessoas que têm cá casa, que têm os filhos com 18-20 anos, possam ficar em Vilamoura sem terem de ir para Albufeira, para Portimão ou para a Quinta do Lago com o carro, a conduzir. Aqui sempre houve casas associadas a discotecas, as mais antigas, como por exemplo, o Blackjack, ou o K, que foi um fenómeno na altura, o Kasablanca ou nós próprios com a questão dos Sunset´s há anos e, portanto, a ideia não é entrar em conflito com aquela ideia que há de Vilamoura, mas sim melhorar as condições. Vão manter o regime de não cobrar à porta?

Vamos manter o regime de não cobrar a porta, até porque nós verificamos, no ano passado, que tivemos um excelente ambiente. A porta não serve apenas para maximizar os consumos, mas também para seleccionar, dentro do que nos é permitido. Obviamente que se nós virmos, por algum motivo, que não conseguimos e que começamos a ter um determinado tipo de ambiente que não é o pretendido, poderemos, eventualmente, por porta. A nossa política aqui é não ter consumo, excepto em algumas festas, que por causa do próprio custo, por exemplo, requeira que se cobre a entrada. Já têm o início e o encerramento da temporada marcado?

Nós vamos iniciar dia 4 de Junho com a festa de arranque, com uma temática, onde vamos dar a conhecer o espaço às pessoas que vierem de novo e dizer aos que já a conhecem, que estamos cá outra vez.

Vamos ter, a nível de cartaz, o Pedro Cazanova, que foi quem nos fez o encerramento no outro ano, e vamos, portanto, continuar um pouco com a mecânica da dança, dos Djs, ainda que este ano tenhamos uma coisa completamente diferente que é o restaurante. No ano passado trabalhámos só com Sushi mas, este ano, vamos ter cozinha internacional elaborada e diferente. Estamos a tentar fazer um conceito a um nível

de preço médio, perfeitamente aceitável para Vilamoura, que andará na casa dos 30 euros por pessoa. Temos o apoio, nisto, da Escola Hoteleira e dos seus chefs de Gourmet que já passaram em algumas casas de nome e que têm muita experiência.O encerramento será para o fim de Setembro ou princípio de Outubro. Será para essa altura a decisão de manter

aberto ou não?

Será no decorrer do período que estamos abertos, quando percebermos e decidirmos se, de facto, depois continuamos ou não. Como época vamos fazer a festa no dia 4, se bem que vamos abrir antes disso, se calhar agora no fim da semana, para ir afinando a máquina, criar a equipa, mas depois a comunicação toda e a festa de inauguração

será apenas nesse dia. Seguramente vamos fazer o Junho, o Julho, o Agosto e o Setembro completos tal como no ano passado. No dia 6 de Setembro, altura em que já não esta cá ninguém, nós fizemos uma festa com duas mil e tal pessoas a um domingo, portanto acreditamos que é, de facto, possível! É claro que não são as massas do Julho e do Agosto, mas há um mercado de outras pessoas.

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DIEGO

A Companhia na Covilhã recebeu Diego Miran-da em mais uma noite em que a enchente era ob-viamente esperada e foi mais do que justificada.

Esta casa, que prima pelo bom ambiente e pelas excelen-tes condições que proporciona quer aos Djs quer ao públi-co, tem vindo a afirmar-se no panorama nocturno pela mão do empresário Rui Cardoso, que com a sua teimosia conse-guiu por a Companhia da linha da frente das grandes disco-tecas nacionais. Do simpático staff ao sofisticado sistema de som da Funktion-One, um dos melhores do mundo, tudo nes-te espaço está hoje em voga e serve de exemplo aos demais. Diego Miranda garantiu casa lotada e animou a pista com um bri-lhante set, mais comercial desta feita, que monopolizou todas as atenções e manteve as hostes a dançar “all night long”. E se cativar o público com o seu fulgor e engenho já não é novidade quando falamos de Diego, o próprio promete que da próxima “será a doer” já que a paixão e carisma dos seus seguidores permite-lhe ir mais além ainda. Lá estaremos para ver!

Arrasa Companhia por completo!

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A Green Hill comemorou mais um aniversário com uma ines-quecível noite que albergou, ainda, mais uma festa de pro-moção à White Sensation que se aproxima a passos largos!

No trigésimo aniversário da casa, foram várias as surpresas da noite, entre palhaços, um grupo de breakdance e várias baila-rinas, numa grande festança em que o verde da colina, deu lugar ao branco pedido pela Sensation que aqui se deu a conhecer, em jeito de aquecimento para o grande dia no Pavilhão Atlântico. A comandar a cabine da pista principal, o residente Dj Gaby fez as hon-ras da casa com um set marcadamente comercial, onde o house, o re-ggae, o pop e o rock fizeram com que ninguém ficasse de fora. Na pista house, Miguel rendeiro e Phonic Lounge elevaram a fasquia de quali-dade, com actuações dentro do elevado nível a que já nos habituaram. As luzes, os lasers, o fumo e demais pormenores diferenciais, deram o toque de originalidade e magia que marcaram a distinção desta casa, cujo sentido de inovação fez com que esta fosse uma aposta mais do que ganha. O problema prendeu-se apenas ao facto de con-seguir fazer dispersar as massas. Nem o nascer do sol fez com que o sono viesse dar vontade de ir embora!

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O Hawai soma e segue, surpreendendo-nos a cada noite de festa que proporciona, agitando as Docas de Alcân-tara. Estivemos lá mais uma vez e não saímos desiludidos.

Primando sempre e cada vez mais no atendimento, já não é de espantar que garanta um público que fiel-mente ali se reúne e transforma a noite em grande festa. Independentemente do que possam dizer, e não obstante os gos-tos de cada um, é indubitável que este espaço é dono de uma forte personalidade que atrai massas e garante casa cheia, mesmo man-tendo-se à margem das efémeras modas e imposições de mercado. Dj Élvio, habitué na cabine do Hawai, sabe bem como dar som às festividades daquelas paragens, apresentando um set que oscilou entre os ritmos brasileiros, latinos e até africanos. Sem se prender a uma onda, este Dj assegura sempre que a diversão seja para todos, tal e qual é espírito e regra deste espaço. Com esta linha de pensamento vigente, o Hawai continua a dar car-tas nas Docas, pelo que não nos espantamos ao constatar que agrega cada vez mais “adeptos”. Razões há de sobra!

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A RS Dreams, em Corroios, recebeu a mais sensual Dj do mo-mento para uma quente e animadíssima Fetiche Party. A presença da Dj Sexation-Sexy&Chic Topless DJane, uma espé-

cie de rainha em todos os lugares em que actua, garantiu casa cheia e um público vibrante, simpático e festivo, com grande expectativa para ver e ouvir a bela Dj. Com um som de grande qualidade de Happy House, Djane proporcionou a todos um excelente show, num ambiente de tal alegria que tornou este evento em algo inesquecível por estas bandas. O público masculino derrete-se de amores e desdobra-se em atenções perante a imponente, mas sedutora, Sexation enquan-to a ala feminina almeja estar no seu lugar, tal é o magnetismo e boa energia que ela emana. A par disto, DJane dá mostras de que valoriza e faz valorizar o seu trabalho, brindando as hostes com um óptimo set em que as sonoridades transpiravam todo o gla-mour e luxúria essenciais no ambiente que se pretendeu recriar. Na despedida, Sexation deixa a sua assinatura de marca: um beijo “From Russia with Love”. E nós, rendidos, amámos!

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O Art foi o cenário escolhido para mais uma festa de an-iversário de Valter Carvalho a cuja chamada já nenhum dos seus muitos amigos falta. Ainda não era uma da manhã e

já o Art se encontrava bem animado pelos convidados do em-presário, relações públicas e manequim, mostrando que o acaso não existe e que quando tocou o sino de festa, ainda que anual, não houve quem hesitasse em seguir o caminho até ela. E se, por cá, é moda propagar as Bday parties quer por meio de flyers, quer pelas redes sociais em voga, Valter marca toda a diferença, e re-ceber ou não a sua mensagem-convite é um sinal de distinção. A cabine de som ficou nas mãos dos Djs Gilvaia e Jiggy, agora em versão Marquez, que perante uma casa homogénea, não mais fizeram do que deixar o seu carimbo de excelência a que já nos habituaram. E como as festas de Valter Carvalho há muito fogem da norma não sendo, de todo, sinónimo de negócio, este espaço foi apenas o local para uma primeira reunião, prolongada depois na casa do próprio aniversariante, sem penetras ou mirones, e onde o conceito de fes-tança ganha todo um novo e alargado significado. Assim se diferen-ciam as figuras ímpares: ser excepção é um luxo ganho por mérito e não por força do acaso!

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Qual a quantidade de velas no teu último aniversário? 18.

Tatuagens? Em breve.

Piercings?Na língua e no umbigo.

Já foste a África? Não, mas está no topo da lista.

Já ficaste bêbada?Se já fiquei, não me lembro! (risos)

Já choraste por alguém? Muitas vezes.

Já estiveste envolvida em algum acidente de carro? Não, e espero não vir a estar.

Peixe ou carne? Carne. É a melhor parte do prato. (risos)

Música preferida?Tantas… Mas “Precious” dos Depeche Mode é uma delas.

Cerveja ou Champanhe? Champanhe.

Metade cheio ou metade vazio? Depende da metade.

Lençóis de cama lisos ou estampados?

Tanto faz, desde que sejam bem confortáveis.

Filme preferido? “Diário da nossa Paixão”.

Flores preferidas?Jarros.

Coca-Cola simples ou com gelo?Com muito gelo!

Quem, dos teus amigos, vive mais longe?As minhas primas em New Jersey, Estados Unidos.

Quantas vezes deixas tocar o telefone, antes de atender? Depende da música de toque.

Qual a figura do teu telemóvel? Uma Hello Kitty gigante.

Pior sentimento do mundo?Entre desilusão, arrependimento e traição fica um bocado empatado.

Melhor sentimento do mundo? Sentir-me realizada a todos os níveis.

Última coisa que fazes antes de dormir?Pôr o telefone em silêncio. A pior coisa que me podem

fazer é acordar-me!

Qual o primeiro pensamento ao acordar? “Ainda tenho 5 minutos!”

Qual o último pensamento antes de dormir? “Daqui a sete horas tenho de acordar outra vez!”

Se pudesses ser outra pessoa, quem serias?Gostava ter a vida da Julia Roberts, mas não trocava o meu ser por nada.

O que nunca tiras?O sorriso da cara.

O que tens debaixo da cama?Memórias antigas.

Qual o livro que estás a ler?“As Lágrimas da Lua”, de Nora Roberts.

Uma saudade?Aquelas noites no Garage.

Uma característica tua? Conseguir mudar de humor de um segundo para o outro.

Que decepções tiveste na vida?Quando uma certa pessoa parecia uma coisa, mas afinal… Em que lugares moraste?

Sempre vivi em Caxias.

Que programas de TV vias quando eras criança?Bueréré, Cartoon Network… Bons tempos!

E hoje que programas vês?Sou uma “papa-séries” da Fox, mas Clínica Privada, Burn Notice e House estão sempre a gravar.

Lugares em que já estiveste e voltarias?Búzios ou Rio de Janeiro, noBrasil, e New York, “undoubtedly”!

De que formas diferentes te chamam?Há quem, por vezes, me chame ‘cookie’.

Quem te manda e-mails quase todos os dias?O Facebook!

Comidas favoritas?Tudo o que engorde.

Em que lugar desejaria estar agora?Adoro estar onde estou, quando estou.

Espero que este ano eu possa……quebrar o meu recorde pessoal outra vez!

PartyPeople

MARTAAguilar

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Lagar´sem treinospara a Sensation

A Lagar’s em Amares (Braga) recebeu mais uma das festas “Let’s Dance until Sensation Lisbon” que, durante os últimos tempos, passaram pelos mais variados espaços nocturnos, em jeito de

apresentação e divulgação da “Sensation White-Wicked Wonderland”, que decorre já este mês de Junho, no Pavilhão Atlântico em Lisboa. Numa das últimas destas noites, aquela que é considerada uma das melhores discotecas da zona norte do país e cuja fama é reconheci-da em todo o lado, muito por mérito da sua mentora Isilda Azevedo, a Lagar’s comprova que é, cada vez mais, um ponto de referência. Em noite de festividades em honra de Santo António, muito em-bora a tradição não ser acérrima em Braga, a verdade é que o es-paço não teve a afluência normal e esperada, não chegando, nem de perto, a encher. Ainda assim, quem ali marcou o ponto, dava ares de muito boa disposição e energia para fazer a festança. Na cabine, Pedro Tabuada, acabado de aterrar em Braga, literalmente, vindo da zona sul do país, foi o grande convidado da noite a cujo set se seguiu o de Ricardo Mello, jovem auspicioso que muito promete no panorama do djing nacional, dando mostras de brilhantismo a cada actuação. Mais uma vez, Isilda Azevedo, mostra porque é considerada a rainha da noite por aquelas bandas, provando que,enquanto a sua mão firme segurar o leme, não há hipótese para naufrágios!

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GILVAIA &

Arrasam noCapítulo V

O Capitulo V foi palco de uma das muitas Let’s Dance Un-til Sensation, que têm feito promoção à grande fes-ta da Wicked Wonderland, um pouco por todo o país.

A casa abriu portas um pouco tarde, devido a alguns problemas na mesa de mistura que, depois de resolvidos por força da mão firme de Rui Caralinda, não fizeram mossa na grande festa desta noite, em que Gilvaia começou por animar a pista com o warm-up. As pessoas foram chegando timidamente, fazendo crer que a noite não passaria do nível medíocre, mas num repente, depois de o bar já estar bem aquecido, tudo mudou. A pis-ta começou a ganhar forma e agitação fez-se sentir na casa. Um pouco mais tarde, Pedro Tabuada pega no público e, com uma sonoridade verdadeiramente bombástica, põe as massas a mexer bem! Já a festa ia lançada, quando os dois Djs, numa excelente ideia, fazem uma brilhante actuação de um-a-um, o que veio dar um to-que de genialidade à noite, animando os presentes ao melhor nível. Como já se estava, nesta altura, a esperar, a festa durou até o sol raiar, naquela que foi noite em que, por terras do sul, se convidaram mais uns quantos para estarem presentes numa das melhores festas do ano, a Sensation White!

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JOÃO PENA Pioneiro do Trance em solo nacional e além fronteiras, João Garcia é um consolidado Dj, hoje na linha progressive e produtor de eventos, a quem Portugal não reconheceu o valor a seu tempo. De Lisboa para os grandes gigs em todo o mundo, da advocacia para as pistas de dança, fomos saber mais sobre o fantástico percurso de DJ João Pena.

música, tinha de subsistir de alguma forma e só o djing não me dava essa segurança, condição sine qua non de um bom capricorniano. Surgiu-me, então, a ideia de criar a primeira editora de trance nacional, a Flow (flow-records.com), em 2000, cuja edição de estreia foi uma experiência que se revelou um grande sucesso. Lancei mais duas compilações no espaço de dois anos, que igualmente esgotaram, e foi quando senti que as minhas bases de subsistência monetária estavam ali e os dados estavam lançados. Foi o adeus à advocacia e o começo do sonho.

Lembras-te do teu primeiro gig? O meu primeiro gig a sério foi numa festa da Good Mood na Herdade do Zambujal, com X-Dream, em 97. Estavam umas mil pessoas e eu estava uma pilha de nervos até começar, mas correu excelentemente e foi muito gratificante.

Tu começaste no Trance, sendo um dos pioneiros nacionais nesse estilo e acabando também por ser um pioneiro lá fora, representando várias vezes o nosso país no estrangeiro. Neste momento, encontras-te numa outra linha. Fala-nos um pouco dela.

Acho que todas as minhas raízes do trance e do psicadelismo, que embora tivessem vindo sempre a evoluir para uma linha mais progressista, vieram criar os alicerces do que toco hoje, e criar uma identidade muito própria.Sempre toquei muito progressivo, umas vezes com elementos house ou trance mas, como tudo na vida, o cérebro precisa de novos estímulos e foi o techno, que eu já ouvia antes de ter descoberto o trance, que me deu essas bases de novo (os hooks hipnóticos e o experimentalismo electrónico). Hoje em dia, posso tocar sets onde fundo techno com progressive e tech house, pois gosto muito da envolvência e tensão musical para, depois, criar momentos de explosão. Não me identifico a fazer um set todo na mesma linha, pois, embora seja bem funcional, acho maçador e muito fácil.

Quem é o João Pena? O meu nome é João Garcia, na verdade, e nasci na véspera de Natal, em Lisboa, na clássica Maternidade Alfredo da Costa na bela colheita de 1971.

Como nasce a alcunha “Pena”?

É uma alcunha que me segue desde os meus 15 anos. Evoluí de “Canina” para “Pena”, devido ao facto de ser, desde sempre, bem magro, por mais que coma.

Como é que começaste a interessar-te pela música?

Apesar de me ter licenciado em Direito, exerci a profissão de advogado por apenas uns meses.Tudo mudou quando, um dia, no início dos anos 90, estava a ver um programa de música no segundo canal e passou o videoclip “Silver Rocket” dos Sonic Youth, e fez-se o “click”. Apesar de ouvir muito a onda mainstream desde criança, a partir desse momento, comecei a investigar muita música mais independente, desde o metal, ao punk, ao gótico, passando pelo minimal repetitivo, pelo experimentalismo, do industrial ao electrónico industrial. A música de dança e as raves apareceram, depois, nesse contexto por volta de1993.

Qual a história por trás do artista Dj Pena?

Embora ouvisse muita música e acompanhasse o nascimento das raves em Portugal, o bichinho do djing surgiu apenas em 96, a partir do momento em que fui a uma das primeiras festas da Good Mood (Boom Fest). Era um admirável mundo novo e “bateu-me” muito forte. Comecei a comprar muitos cds de trance e depois vieram os leitores de cd e minidiscs e as festas privadas para amigos. Tudo começou como uma brincadeira.

E a seguir?

A grande questão era que eu estava a iniciar a actividade de advogado e, embora amasse a

O que te faz seleccionar ou mudar a selecção da música? És tu quem constrói a história para o público? Existe uma relação entre ambos?

Existe uma relação entre ambos, como é óbvio. O que faz um bom Dj é mostrar a sua linha sonora e estilo sem perder a capacidade de ler uma pista. Não faz sentido um Dj ir tocar um set numa linha que o público não compreende, e, para ser compreendido, tem de levar esse público até ele, agarra-lo. Assim já se torna tudo mais fácil. Obviamente, o trabalho dos produtores de eventos e o marketing também são fundamentais para esse papel de educação. Dependendo dos locais onde vou tocar e dos Djs com que vou actuar, tento sempre ter à mão as faixas que me permitem agarrar esse público, dentro da minha linha musical. Como te sentes por ser tão reconhecido no estrangeiro, actuando em grandes festivais por todo o mundo, sendo-te implementado um valor que, muito provavelmente, não te é reconhecido cá dentro?

Sem dúvida que é um pouco frustrante. O estigma da conotação com a linha trance foi sempre o meu calcanhar de Aquiles e os quatro prémios Dance Club reforçaram essa ideia. Muito embora eu já toque, há bastantes anos, numa onda mais clubby, essa conotação com o trance, sonoridade que nunca vingou a nível de clubes em Portugal, levou os promotores e donos de casas a não arriscar e a jogarem sempre pelo seguro. Mas acredito que, hoje, o público e os media, especialmente em Lisboa, já estejam mais cientes desse facto e as coisas comecem a acontecer.

Cá em Portugal, tens actuado regularmente em festivais tais como o Boom Festival, entre outros. Fala-nos dessa experiência, visto que o Boom Festival é um dos Festivais de Trance do mundo que alberga seguidores vindos de todos os cantos do globo.

As minhas bases vêm dos festivais e eventos

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ao ar livre, que são uma grande experiência. O Boom é um grande festival, onde não existem fronteiras e onde se sente essa liberdade humana e musical. A nível de grandes eventos internacionais, é sempre uma sensação inexplicável tocar para dezenas de milhares de pessoas, seja em Portugal, Brasil ou Austrália, e sentir esse poder, essas vibrações e essa responsabilidade. Termos a capacidade e o poder para tocarmos e criarmos emoções, é mágico. Como está, actualmente, o movimento do trance/progressive em Portugal?

Embora esteja menos dentro do movimento trance e progressive nacional a nível presencial, julgo que continua em força, embora mais massificado e comercial, como todos os estilos, já que existem várias linhas sonoras e público para todas. Existe mais abertura e aceitação igualmente pelos promotores em fundirem outros géneros tais como o progressive e o techno, para acabar ou abrir os eventos, o que é óptimo.

Como um dos mais internacionais Djs portugueses, já viste muitas pistas de dança, muitos públicos e culturas diferentes. Que adjectivos usas no teu dia-a-dia para falar e descrever estas experiências?

São únicas e dão-me sentido para continuar a fazer o que faço. São uma sensação de frescura e um escape à rotina e uma forma de aculturação. E depois de ter a oportunidade assimilar essas experiências, posso retransmiti-las à minha maneira. És o fundador da Flow Group que alberga

várias labels, entre agência de Djs e de eventos. Fala-nos um pouco deste projecto, de como o fundaste e com que intuito?

Foi o evoluir natural das coisas. A Flow Records iniciou a sua actividade em 2000 com uma linha trance mais psicadélico, mas onde já albergava alguns artistas mais tech trance e progressive, sendo agora uma label de progressive e neo trance. A Flow Vinyl nasceu com uma vertente mais “clubby” e demonstra um pouco a linha em que eu, pessoalmente, me enquadro, onde lançamos vários Eps, com uma periodicidade mensal, mas a pirataria levou-nos a que se tornasse apenas digital, neste momento. A Wolf Music, onde eu sou apenas A&R, segue a linha tech house e house. E, como resultado de todos estes anos a trabalhar com vários artistas e desta longa relação e experiência, criámos a agência de Djs com duas vertentes, onde temos artistas como MOS, Tomas Hedberg, Shades of Graye, até, artistas mais trance como Regan, Logic Bomb, etc. A nível de eventos, como sempre, gostamos de inovar e trazer novos artistas a Portugal. Orgulhamo-nos de ter trazido cá pela primeira vez a Extrawelt (parceria com a Sonic), Minilogue, Guy J (Lisboa), Audiojack, Okain, Ticon, Jerome Isma-Ae, Dousk, etc...

Pela Flow, tens editado trabalhos dos maiores produtores mundiais do género. Foi fácil chegar aqui?

Inicialmente era mais difícil, pois ninguém conhecia a label, mas com o evoluir dos tempos, a aceitação e a notoriedade fizeram-se sentir e hoje é bem mais simples. Editamos grandes nomes como Lutzenkirchen, Guy J, Tiger Stripes, D-Nox & Beckers, Moonbeam,

Spektre e, brevemente, King Unique, entre outros. Acaba por ser uma relação de amizade, onde acreditamos todos no mesmo.

O que pensas sobre o crescimento actual das labels, dos artistas e da qualidade da música que é lançada nos dias de hoje?

Acho que o mercado está muito confuso. A era digital, onde tudo é mais fácil e onde existe muito mais abertura, onde qualquer “produtor” pode ter um estúdio em casa, gerou um crescimento exponencial de editoras e produtores. Acho que é fundamental um grande trabalho de investigação para se poder encontrar o que se procura. Existem editoras a lançar muita coisa má e distribuidoras a aceita-las. Há pouca filtragem mas, como tudo, quem procura, alcança e é esse o trabalho do Dj. Outra questão é a pirataria, onde a música se encontra facilmente na internet o que faz com que cada vez existam menos compradores. A evolução e as políticas de controlo da Internet conduziram a isso, o que leva a que os charts sejam cada vez mais mainstream. Em que ponto está a tua carreira, neste momento?

Acho que está no bom caminho, sólida e com identidade musical. Sempre fui “low profile” e deixo que a música fale por mim. Sei que não é o caminho para se vingar em Portugal, mas, passo a passo, as coisas estão a acontecer.

Qual a diferença que vês entre o mercado da música alternativa e o do mainstream em Portugal?

Todas têm o seu espaço, embora em proporções

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53diferentes, e cada vez se fundem mais. É isso que torna o movimento da música de dança mais fresco. Muitos artistas mais alternativos, por força dos media e da sua qualidade, igualmente se tornam “mainstream”. Tudo se movimenta e gira em ciclos de estilos e hypes.

Compara o nosso mercado com o mercado lá de fora?

Embora sejamos um pequeno país à beira-mar plantado, felizmente, a nível de cultura e movimento electrónico, estamos bem à frente e a par do que se passa em Londres ou Berlim. A crise paira em Portugal, mas os eventos e festivais estão cheios, e isso demonstra bem que temos a música na alma. Como passas o teu dia-a-dia?

No escritório a trabalhar na editora, num misto de ler e enviar emails, falar com artistas de todos os cantos do mundo, ouvir música, ficar no sofá e ver televisão à noite.

E quanto à produção, como te encontras neste momento?

Ainda estou nos primeiros passos, mas é algo em que estou a investir. Sinto que é o próximo passo, embora tenha sido difícil devido ao excesso de trabalho na editora. O estúdio caseiro já está montado e tem-se resumido a algumas parcerias, contando já com alguns trabalhos editados. Mas é um plano com futuro. Que projectos tens para o futuro?

Pretendo prosseguir com o intenso trabalho no grupo Flow, criar parcerias, produção musical, e

continuar a tocar cá e por esse mundo fora.

Qual a melhor experiência ou acontecimento curioso que tenhas tido numa das tuas actuações?

Já passei por situações como estar a colocar o primeiro disco para actuar para 25.000 pessoas no Brasil e vir um tornado gigantesco que, em cinco minutos, transformou o evento num rio de lama, ou o facto de no dia 10 de Setembro ter estado nas Twin Towers, em Nova Iorque (depois de ter tocado), apanhar o voo de regresso à noite e, dia 11, ligar a TV em casa e ver a tragédia.

E a pior?

Ficar 8 horas à espera, num aeroporto, que me viessem buscar! Os teus artistas mundiais de referência?

John Digweed, Sasha, Villalobos e Hawtin.

Que artistas é que influenciaram o teu estilo?

John Digweed e as minhas próprias bases do psicadelismo trance, mas sou bem “open minded” e consumo vários estilos. Fora da electrónica de dança, foram os Sonic Youth, Front Line Assembly, Einsturzende Neubauten, Philip Glass, Steve Reich e Tuxedomoon.

E qual achas que será o seu futuro, visto que o Dj e o produtor e a música electrónica é apenas um recente item na história de musica?

Como é um fenómeno mais recente, é óbvio

que a sua aceitação como música ou arte, no sentido mais restrito da palavra, demora mais, mas a electrónica é o sinal da evolução e dos nossos tempos. Cada vez vemos mais artistas electrónicos serem fenómenos de massas, como por exemplo Kraftwerk, Underworld, Chemical Brothers, entre outros. Este género é uma parte de um todo e não se pode falar de música sem se falar dela, sendo que irá ter um papel ainda maior no futuro.

Não achas que, actualmente, o movimento underground está a perder uma certa força em Portugal, conseguindo apenas destacarem-se alguns artistas?

Sem dúvida, mas sempre foi assim. É bem frustrante, falando como produtor de eventos, inovar e trazer novos artistas que são grandes talentos e que dão cartas lá fora a encher casas, e, em Portugal, ver que o público prefere ir ouvir mais do mesmo e ainda se queixa por isso. Tudo paira à volta de hypes e trabalhos de Rp´s. Mas o underground nunca irá morrer, pois é a força de tudo.

Para além da música, que outras paixões tens?

O surf é a outra minha grande paixão. Surfo há 22 anos sempre que posso, de forma bem regular e quando viajo para tocar em algum país em que dê, tento sempre faze-lo também. Não é fácil, mas já o consegui em alguns locais como Austrália, México, Bali. O surf faz parte de mim.

Por fim, uma mensagem para os nossos leitores.

Quando se quer alguma coisa na vida devemos lutar por ela. Sem esforço nada se alcança e não se pode desistir na primeira queda!

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Miguel Rendeiro, umas das grandes surpresas das festas de divulgação, Let´s Dance Until Sensation 2010 que, para além de Dj, também nos tem brindado com produções suas de grande nível, abriu recentemente o jogo e apresentou o cartaz do seu Energie Azurara, que é, por muitos, considerada a maior Beach Party da Europa. O cartaz deste ano, para além dos portugueses Overule & Mc Demo, Rui Estêvão, Magazino, entre outros, irá contar com os cabeças de cartaz Vanilla Ice, Booka Shade e Buraka Djs, sendo estes apenas alguns dos nomes que irão subir ao palco no dia 28 de Agosto na praia da Azurara, em Vila do Conde. Temos festa!

Iolanda Mendonça aka Dj Poppy, uma das mais sensuais Djs do nosso país, tem andado numa perfeita roda viva de norte e sul, onde tem demonstrado o porquê de ser alvo de tanta requisição por parte das casas, não só nas festas Let´s Dance Until Sensation 2010, evento oficial de divulgação do Sensation Lisboa 2010, como na sua agenda própria. Dj Poppy apresenta Dj set´s muito requintados e alternativos, não deixando, estes, de serem de fácil ouvido e alegres. Poppy encontra-se numa grande forma e promete, ainda este Verão, uma agenda recheada de coisas boas...

Diego Miranda, uma das estrelas da constelação, após uma passagem pelo Rock in Rio Lisboa 2010, onde deixou a sua marca e mostrou, num verdadeiro recital, porque é o Dj que mais evoluiu nos últimos tempos, já está na estrada rumo ao Verão 2010, marcando presença no dia 19 de Junho no Pavilhão Atlântico para um daqueles que é tido, por muitos, como o evento do ano, o “Sensation”, onde marcará presença pelo segundo ano consecutivo no main floor, que contará, este ano também, com a presença de Dj Vibe e ainda os internacionais Sebastian Ingrosso, Steve Ângelo Martin Solveig, Gui Borato e Mr White.

Após o fecho de uma temporada de ouro no Jézebel, o Dj Filipe Matos, Dj de mão de Ana Paula Santos, prepara-se para abraçar um Verão em grande na Discoteca Tamariz. Dj de requinte e com uma mala recheada de sonoridades para todos os gostos, Filipe Matos tem vindo a destacar-se no nosso panorama pela sua presença e pelos set´s cheios de glamour que têm feito as delícias das casas por onde tem passado, acabando por deixar sempre um V de volta. Está aí o Verão do Tamariz e, com ele, Filipe Matos para animar as noites quentes da linha.

Dj China é um dos nomes algarvios que tem vindo a construir a sua carreira através de muito esforço, já que, pese o facto de possuir qualidade, foi sempre preterido pelo mercado que o deveria acarinhar. Presentemente, para além de manter a sua residência no Capítulo V, e de assinar pelo Vila Itália de Cascais (seis estrelas) e Vila Joya (2 estrelas Michelin), China é um dos nomes garantidos na zona Deluxe do “Sensation White 2010”. Com um estilo muito requintado que prima pela excelente selecção musical que deixa qualquer pista ao rubro, viajando entre o passado até aos dias de hoje, musicalmente falando, China prova, a cada actuação, porque é, de facto, um dos mais queridos Djs do Algarve.

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Eddie Ferrer, um dos nomes em grande ascensão no nosso mercado, anda numa roda-viva de norte a sul do país. Entre a sua residência na brilhante discoteca Companhia, na Covilhã, reuniões em diversos concelhos, onde irá produzir vários eventos e muitas outras actuações, Eddie Ferrer, prepara-se também para, num futuro próximo, lançar no mercado um tema que ainda não é conhecido entre nós, mas que já está a dar que falar em alguns meios da música de dança nacional. Homem dos mil ofícios, este é um nome a apontar para o presente e o futuro. O algodão não engana!

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AA discoteca Trás Trás em Guimarães recebeu a “Let`s dance until Sensation”, evento que está a percorrer o país de lés a lés, em jeito de apresentação e warm-

up do grande evento a 19 de Junho em Lisboa. Se outrora este espaço da cidade berço esteve adormecido, hoje rei-na e dá mostras de qualidade a quem quiser ver… a bom ver! A festa começou cedo mas com casa cheia, com uma movida, na sua maioria vestida de branco, a fazer justiça ao evento em questão. Na cabine, Ricardo Mello assinou o belíssimo warm-up, deixando, sabiamente, o público no ponto certo para a entrada de Pedro Tabuada, que perante uma casa muito alegre e festiva, esteve no seu melhor. Pois para quem ainda não conhece, a Trás Trás revela ser uma óptima surpresa, desde o espaço em si, à clientela que o frequenta, tendo sido um palco absolutamente à medida do espí-rito de mais um ensaio para a Sensation.

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Estivemos presentes na inauguração do Aqua Lounge em Portimão que abriu portas em grande estilo, num espaço na marina, dentro do Hotel Tivoli. Com a festa a começar bem cedo,

num jantar buffet de sushi, reservado apenas a convidados, o bar acabaria por abrir pelas 22.30h, sem que se apresentasse demasiado cheio, mas a dar mostras do tipo de clientela re-quintada que pretende acolher. As sonoridades da pista coa-dunaram-se com o estilo pretendido, com Dj China a passar uma onda muito agradável, entre o chill out e o deep house, com um saxofonista a acompanhar a música, conferindo ao momento o toque de glamour e magia, esperado e desejado. Aquele que foi, em tempos, o restaurante-bar Pearl, reabre as-sim numa onda bastante simples e elegante, onde o branco é so-berano entre diferentes ambientes criados pelo fantástico sistema de luz, que com diversas combinações cria sensações distintas. A juntar a toda esta classe aqui recriada, não podemos deixar de referir a espectacular vista e a entrada pela marina, cujo acesso é directo a quem ali se dirigir de iate. Há luxos que só são para quem pode!

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o charme chega à Marina

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KISSEstivemos no Algarve, desta feita na discoteca Kiss, para

mais uma surpreendente noite de festa, agora que o Ve-rão se aproxima e as massas de gente são esperadas em

grande força por estas bandas. Com casa cheia desde cedo, e a encher ainda mais depois do cantar do galo, a boa vibra-ção fez-se sentir no espaço, cujo som esteve, nesta noite, a car-go de Sidney Ferdinand. Na pista sobressaiam os dançarinos que animavam os presentes e enchiam a noite de boa vibe. A festa esteve distribuída pelos dois pisos, sendo que o piso de cima parecia escolhido para os que decidiam repousar um pouco da agitação que se fazia sentir no piso inferior, numa noite em que nem o nascer do sol acabou com a diversão. Numa noite surpreendentemente animada, com um ambiente renovadíssimo já “prometido” pelo que se tem constatado nesta casa nos últimos tempos, é de sublinhar que os esforços que se têm feito notar aqui, estão já a dar frutos, a começar nesta fan-tástica festa em que os ânimos não arrefeceram um minuto que fosse!

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Friday´sI´m In Lovedespedem-se

O Alcântara Café foi palco da última das Friday I’m in Love des-ta temporada, festas com que os Amici fizeram Lisboa pal-pitar durante vinte e três semanas. Para esta noite de fim de

um ciclo, João Graça, Paulo Ferreira, Hugo Variz, Nuno Antunes, Luís Coelho Dias (Zina), Pedro Vilalobos, Tiago Fernandes, Nélson Lobo, Diogo Schaefer, Marta Danhis e Marta Batista apostaram na recria-ção de um ambiente Matrix, com uma batalha de Djs estilo Zion. De um lado, Dj Baratta e Gipsy e do outro Poppy e MDusa degladia-ram-se numa disputa de sons que fez a pista mexer e remexer, para gáudio dos presentes. Do lado masculino, esteve ainda, inespera-damente, Cazanova a elevar consideravelmente a fasquia da noi-te, quando já não se esperava que pudesse melhorar mais! A jun-tar à festa, o ambiente foi mediado por DY e colorido pelo Vj Water. Nesta noite em que foi ainda festejado o aniversário desse grande nome da noite de Lisboa, Frederico Rocha, os Amici não desapontaram e fecharam com chave de ouro estas noites sexta-feira sempre brilhan-tes e muito apaixonantes, que já deixam muitos corações apertados de saudades

em grande estilo

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Anéis de velocidade pura

Genebra foi o palco para a Peugeot expor as suas ideias sobre o que deve ser uma berlina de luxo num futuro pouco distante. Assim nasce o 5 by Peugeot.

Acaba de ser apresentada uma versão, ainda mais apimentada do R8, “top of the line” dos desportivos da Audi. A proposta consiste num R8 mais poderoso, leve e rápido. Para espicaçar o gosto da clientela desta marca e modelo, a Audi limitou esta versão a 333 unidades. Os engenheiros da casa de Ingolstadt conseguiram incrementar a potência do V10 5.2 lt para notáveis 560 cv, para além de terem reduzido o peso do R8 em 100 kg, para um resultado final de 1.625 kg. O GT acelera dos 0 aos 100 km/h em 3,6 segundos e atinge uma velocidade máxima de 320 km/h. Tudo isto significa que a Audi consegue colocar o seu modelo mais exclusivo dentro dos perfis dos desportivos mais rápidos e exigentes do planeta, o que é verdadeiramente notável. Depois do modelo R8 já ter feito história com a conquista de vários prémios, entre eles o “World Performance Car Award” em 2008, depois do R8 LMS, versão de competição deste desportivo ter vencido 23 corridas e três campeonatos na sua primeira temporada, a chegada do GT aos mercados mundiais anuncia a vinda para as estradas da mais exclusiva e aproximada colagem à competição que o R8 alguma vez disponibilizará. Nesta interessante e sedutora proposta, a Audi recorreu ao uso de matérias ultra-leves, que acabam por ter toda a relevância no emagrecimento do GT, relativamente à restante gama R8. Para além da utilização do alumínio, em que a Audi e muito bem, tem insistido com a filosofia Audi Space Frame (ASF), que se traduz em 210 kg de peso para a carroçaria, ainda se apostou em magnésio ultra-leve para a estrutura do motor.Para além do trabalho desenvolvido em termos técnicos e aerodinâmicos, também o design foi ligeiramente retocado para esta versão. No exterior existem alguns detalhes mais exclusivos para identificar esta proposta e também se recorreu a algumas tonalidades específicas, como o light titanium grey. Também no interior se denotam algumas aplicações decorativas que visam identificar e distinguir este modelo, com os logos desta especialíssima série GT.Se o R8 já era fantástico, agora passou a ser... ainda melhor! Um verdadeiro “Senhor dos Anéis”, capaz de voar sem asas, mas com tanto ou mais prazer.

A Audi desenvolveu série limitada, de cariz muito especial para o R8. A designação GT acaba por ser demasiado discreta para uma evolução do desportivo alemão que faz dele uma proposta ainda mais especial. Este é que é o verdadeiro “Senhor dos Anéis”!

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C4 com nova roupagem

A Citröen acaba de divulgar o lançamento da nova geração C4. Este modelo, tão importante nos últimos anos para o construtor francês, vê assim nova oportunidade para prosseguir uma campanha de indiscutível sucesso que agora pode ser reforçada. Nesta regeneração, o familiar médio da casa francesa apresenta-se mais competitivo em termos de motorizações, utilizando argumentos importantes para se impor no mercado perante a forte concorrência, como serve de exemplo a adopção da última geração do sistema Stop & Start, motores HDi de última geração com níveis de emissão de CO2 abaixo dos 110 g/km, entre outros argumentos que confirmam a nova atitude, bem mais verde para com o ambiente, por parte do C4.Também no capítulo da segurança, este renovado Citröen está mais tentador, com a adopção do sistema de vigilância do ângulo morto, limitador/regulador de velocidade programável (cruise control), sem esquecer o inovador serviço e-Touch, que inclui, entre outros “talentos”, um sistema de alerta de urgência e de assistência localizado, o que configura máxima preocupação com o bem estar dos ocupantes.Fabricado na linha de montagem francesa de Mulhouse, o novo C4 estará nos mercados mundiais antes do final do ano.

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Hendrick’s: O gin unido ao pepino O mais surpreendente Gin do mundo tomou o Bairro Alto de assalto para uma apresentação sui generis entre esta ligação do Hendrick’s e o pepino!Com a máxima de que não existe melhor forma de servir um cocktail Hendrick’s do que com um pedaço de pepino, a marca deu a experimentar a vários barmen locais esta arrebatadora combinação dos mais

raros ingredientes, que resultam numa refrescante “drink”, num casamento perfeito com uma ou mais fatias de pepino que vêm destacar os delicados aromas de coentro, zimbro, citrinos, pétalas de rosa e do próprio pepino contidos neste gin.O Hendrick’s é produzido pela William Grant & Sons e destilado na Escócia, em pequenas porções de cada vez em combinação de alambiques Carter-head com alambiques de cobre, o que faz com que seja um gin diferente, delicadíssimo e muito, muito suave!

BrevesMarcasPepsi refresca o nosso verão... e não só! A Pepsi renova-se em 2010 ao surgir no panorama nacional com um novo logótipo, um novo grafismo da embalagem e uma nova atitude de mercado em que se propõe refrescar o nosso mundo.Esta postura mais activa, dinâmica, irreverente e positiva, visa encarar o início

de uma nova era com um sinal expresso no próprio visual da marca, que alterou o design que há anos conhecíamos e que nos chega com a proposta: Refresca o Teu Mundo!Durante o mês de Maio, pudemos assistir à campanha na TV, diversos outdoors nas ruas, ao lançamento do site Pepsi.pt e ainda uma aplicação para o Facebook, numa aproximação divertida e enérgica ao público. A marca foi ainda patrocinadora oficial do Rock in Rio Lisboa, onde mostrou uma atitude super cool perante os milhares que usufruíram dos seus brindes na cidade do rock.A começar em grande, a Pepsi garante ainda mais novidades… refrescantes!

Ficha Técnica - Director interino: Paulo Ferrão ([email protected]) Redacção: Pedro Pessoa e Cátia Monteiro » [email protected] Colaboradores: Nuno Elmano, Zé Mário, Helder Alves, Ivo Bacelar, Luís Gonçalves, Paulo Araújo, Miguel Ferreira, Ivan Gonçalves, Joel Vaz » Fotografia: Nuno Ribeiro » [email protected] Revisão: Tiago Lopes » Publicidade: Sérgio Coelho » [email protected] » Design gráfico: Jorge Silva » [email protected] » Contabilidade: José Ortigueira Editora: Dança da Lua, Lda » NIF: 508472113 Morada postal: Rua Júlio Dantas, Lt 2 – 2750-680 Cascais » Periodicidade: Mensal Registo DGCS sob nº: 124993 Depósito legal: 215886/04 Marca/Propriedade: Filipa Barbosa » [email protected] Web Master: Widescope, Lda. » Url: http://www.portugalnight.com Agenda: [email protected] Todos os artigos e imagens estão sob protecção do código de direitos de autor, não podendo ser total ou parcialmente reproduzidos, sem autorização escrita da empresa editora. Portugalnight é uma marca registada.

Neopop: O vírus que se entranha e já não se estranha O único festival de música electrónica alternativa em Portugal, está de volta em 2010, melhor que nunca, pronto a espalhar a boa

energia por todos aqueles que já se habituaram a esta grande festa, e a todos os que se prontificarem a ser contagiados pela primeira vez!Mais uma vez, com um cartaz em que só figuram os mais ilustres artistas da área, o Neopop orgulha-se de trazer até nós um menu de qualidade inigualável em território nacional que, tal qual um vírus, rapidamente se espalha e entranha pelos presentes neste festival.A 12, 13 e 14 de Agosto, junto ao Forte Santiago da Barra em Viana do Castelo, far-se-á festa como não se vê durante o resto do ano, com o contributo de todos os melhores Djs a darem música aos milhares de pessoas já esperadas! Um estrondo a não perder!

16º Super Bock Super Rock Nos dias 16, 17 e 18 julho, o Super Bock, Super Rock surge-nos na versão Meco, Sol e Rock n’ Roll com as presenças confirmadas de nomes como Pet Shop Boys, Keane, Leftfield, Vampire Weekend, Prince, Empire of the Sun, Beach House, Grizzly Bear, Patrick Watson, Holly Miranda, John Butler Trio, Wild Beasts, Ricardo Villalobos c/ Zip e Laurent Garnier como cabeças de cartaz distribuídos por três palcos distintos: Palco Super Bock, o principal, Palco Edp, o alternativo,

e Palco @Meco, o electrónico, por onde passarão, ainda, muitas mais actuações de outros sonantes artistas.Com a premissa essencial de fazer destes três dias umas mini-férias, a Super Bock garante animação num espaço com lugar ao campismo perto da praia, onde o Verão será celebrado com a melhor música.Na sua 16ª edição, este festival promete muitas inovações que aquecerão, sem dúvida, as noites deste Verão de 2010!

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