ORTOPEDIA - einstein.br Compartilhados/relatorio... · MENSAGEM DO PRESIDENTE A Ortopedia foi...
Transcript of ORTOPEDIA - einstein.br Compartilhados/relatorio... · MENSAGEM DO PRESIDENTE A Ortopedia foi...
ORTOPEDIARELATÓRIO DE RESULTADOS 2014
C: 100 M: 56 Y: 0 K: 18
C: 1 M: 0 Y: 0 K: 53
C: 100 M: 90 Y: 0 K: 40 C: 70 M: 0 Y: 25 K: 0 C: 84 M: 0 Y: 56 K: 0
C: 100 M: 56 Y: 0 K: 18
C: 1 M: 0 Y: 0 K: 53
C: 100 M: 90 Y: 0 K: 40 C: 70 M: 0 Y: 25 K: 0 C: 84 M: 0 Y: 56 K: 0
3ALBERT EINSTEIN
VISÃO GERAL 8
ESTRUTURA E VOLUMES DE ATENDIMENTO 18
CORPO CLÍNICO 28
QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS 32
EXPERIÊNCIA DO PACIENTE 50
ENSINO E EVENTOS CIENTÍFICOS 56
PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA 64
RESPONSABILIDADE SOCIAL 68
DIVULGAÇÃO, EDUCAÇÃO DA
COMUNIDADE E GESTÃO DA MARCA 72
STAFF E CONTATOS 76
ÍNDICE
MENSAGEM DO PRESIDENTE
A Ortopedia foi definida como área estratégica do Hospital Israe-lita Albert Einstein (HIAE) há mais de 8 anos, e continua a passos lar-gos desde então.
O Programa Locomotor visa esti-mular e manter a procura cons-tante do atendimento de qualida-de prestado pelo corpo clínico e equipe multiprofissional. O geren-ciamento do Programa se faz foca-do no paciente, com segurança, e baseado nas melhores evidências científicas e inovações tecnológi-cas. Ao longo de 2014, diversas metas da Ortopedia, que visam a melhoria dos programas estraté-gicos, foram alcançadas. Os pa-cientes submetidos a cirurgias de coluna, prótese do quadril e joe-lho e artroscopias do joelho são
acompanhados após o tratamen-to por equipes multiprofissionais. O objetivo é avaliar a evolução clínica e melhor seguimento dos pacientes, proporcionando mais segurança não somente a estes, mas também aos familiares e a todos os profissionais envolvidos direta e indiretamente nos cuida-dos em ortopedia. Nos próximos anos, outras cirurgias, como as artroscopias do ombro e cirur-gias crânio-maxilo-facial serão gerenciadas, ampliando o leque de atuação desta especialidade.
Ainda em seu escopo de atua-ção, o Programa de Ortopedia prioriza a visão sistêmica da saúde, por meio da integração de diversas áreas da instituição – como a Prática Médica, Medicina
Diagnóstica Preventiva, Ensino e Pesquisa – além de dispor de um corpo clínico de excelência, alia-do a uma equipe multiprofissio-nal especializada.
Na Ortopedia Einstein, as iniciati-vas são guiadas por ações positi-vas, rompem barreiras e transfor-mam paradigmas. Deste modo, em 2014, a revisão dos objetivos estra-tégicos para os próximos anos im-pulsionou os membros do Progra-ma de Ortopedia a investirem em ensino e pesquisa. Exemplo disso foi o segundo ano da Residência Médica em Ortopedia e Traumato-logia do Einstein, e a participação ativa na pós-graduação stricto sen-su da nossa instituição.Reconhecida pelos pacientes, a Ortopedia Einstein consolida-se
como especialidade de excelência e confiança, fato que impulsiona a busca incessante pela qualidade e fortalecimento de nossa marca.
Este relatório anual, resumo das principais atividades do Programa da Ortopedia Einstein em 2014, nos permite antever um futuro promissor para esta especialidade.
Boa leitura!
Claudio Luiz LottenbergPresidente da Sociedade Benefi-cente Israelita Brasileira Albert Einstein
A Ortopedia e Reumatologia do Hospital Israelita Albert Einstein vem se aprimorando continua-mente e coloca-se hoje como referência mundial. O Programa Locomotor busca a excelência de forma incessante, com a constru-ção de diretrizes, criação e me-lhoria de protocolos gerenciados, além do refinamento dos proces-sos nas diferentes linhas de ser-viço da especialidade. Um dos destaques do programa, em 2014, foi a revisão do Proto-colo Gerenciado dos pacientes submetidos a artroplastia do joe-lho (prótese), incluindo a realiza-ção de uma visita pré-operatória pela equipe de Home Care do Einstein e o seguimento dos pa-cientes com desfechos clínicos.
Isto garante orientação pré e pós--operatória adequada, além de contato contínuo com o paciente, por meio de chamadas telefô-nicas periódicas para monitora-mento de sua qualidade de vida e mobilidade após a cirurgia.
A implantação de um novo pro-tocolo para gerenciamento de cirurgias do Ligamento Cruzado Anterior do Joelho também foi destaque em 2014. O Protocolo visa compreender a prática mé-dica de nossos ortopedistas e oferece ao paciente a segurança institucional das melhores práti-cas em cirurgia de joelho.
Outra novidade marcante iniciada pela Ortopedia Einstein em 2014 foi a expansão do atendimento da
APRESENTAÇÃO
equipe do Programa Coluna para os pacientes da nossa Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ini-ciando assim a Primeira Opinião para pacientes com afecções da coluna vertebral.
Outra frente de atuação do Pro-grama Locomotor refere-se a En-sino e Pesquisa. A Pós-graduação Einstein conta com três orienta-dores na área de Ortopedia e já iniciou o ano de 2014 com alu-nos de Mestrado e Doutorado, o que impulsionará mais ainda os projetos de pesquisa já realiza-dos pela Ortopedia do Hospital. A Residência Médica segue mais forte e com uma boa integração entre o Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch e o Hospital Is-raelita Albert Einstein, o que vem
possibilitando excelente forma-ção teórica e prática.
Nosso relatório de atividades su-mariza estas e outras ações do Programa Locomotor do Hospital Israelita Albert Einstein.
Desejamos uma boa leitura!
Mario FerrettiGerente Médico do Programa Locomotor
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) constitui um dos cinco pilares de atuação da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Trata-se de um hospital geral, sem fins lucrativos, com ênfase em alta complexidade e capaz de atender todas as dimensões da saúde: promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação.
8 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
9ALBERT EINSTEIN
Hospital Israelita Albert Einstein
Medicina Diagnóstica e Preventiva
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa
Instituto Israelita de Respon-sabilidade Social
Instituto Israelita de Consul-toria e Gestão
HIAE EM NÚMEROS 2013 2014 Variação %
Número de leitos operacionais 652 657 0,8%
Número de leitos em UTI (Adulto) 41 48 17,1%
Número de pacientes-dia 198,551 201,206 1,3%
Média de permanência (em dias) 4,24 4,12 -2,9%
Taxa de ocupação 84,9% 84,6% -0,3%
Saídas hospitalares Total - Morumbi
- Vila Mariana- Perdizes
50.33450.053
2792
52.10351.840
2585
3,5%3,6%
-7,5%150%
Procedimentos cirúrgicos Total - Morumbi- Perdizes
37.98936.857
1.132
36.75935.378
1.381
-3,2%-4,0%22,0%
Partos 4.025 4.449 10,5%
Exames Total- Morumbi
- Alphaville- Jardins
- Ibirapuera- Perdizes
- CidadeJardim
5.470.2243.524.345
470.862456.371538.280460.690
19.676
5.923.7393.601.972
554.563500.606621.528614.295
30.775
8,3%2,2%
17,8%9,7%
15,5%33,3%56,4%
Consultas (Ambulatório) Total- Morumbi
- Alphaville- Perdizes
296.029248.561
42.6374.831
292.831236.439
46.01410.378
-1,1%-4,9%7,9%
114,8%
Atendimentos UPA Total- Morumbi
- CMA- Alphaville- Ibirapuera
- Perdizes
294.883127.246
-46.75369.59551.289
319.670127,198
1.80753.92378.84557.897
8,4%0,0%
-15,3%13,3%12,9%
Número de médicos cadastrados Funcionários (contratados)
6.94610.631
7.40311.572
6,6%8,9%
VISÃO GERAL | 9
10 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
ÁREAS COM ATUACÃO MATRICIAL
ORGANOGRAMA HIAE 2014
PRIMEIRO ATENDIMENTO
Antonio Bastos
PACIENTES CIRÚRGICOS
Marina Hutter
PACIENTES INTERNADOS
Claudia Laselva
PACIENTESCRÔNICOS
José Maluf
PACIENTES GRAVES
Elieser Silva
SuperintendIenciaGeral
Henrique Neves
Hospital Israelita Albert Einstein
Miguel Cendoroglo
PACIENTESMATERNO INFANTIL
Erica Santos
Planejamento e Desenvolvimento
Serviços HIAE e MDPFabio Gonçalves
APOIO ASSISTENCIAL
Claudia Laselva
CARDIOLOGIA INTERVEN-CIONISTA
Marco Perin
HEMOTERAPIA E TERAPIA CELULAR
José Mauro Kutner
APOIO TERAPÊUTICO HEMODIÁLISE
Bento F. Cardoso
CARDIOLOGIA
Marcia Makdisse
NEUROLOGIA
Gisele Silva
LOCOMOTOR
Mario Ferreti
CIRURGIA
Paulo Zimmer
• Alimentação• Suprimentos• Ger. de Leitos
e Desenv. de Recursos
• Superv. Adminis-trativa
• Psicologia• Higiene Terminal
e Concorrente
• Hemodinâmica• Radio Vascular• Neurofisiologia
• Clínica Médica• Clínica Cirúrgica
• Bloco Cirúrgico• Farmácia Centro
Cirúrgico• Central de
Materiais
• CTI-A (UTIA e Semi)
• UTI Eletrônica• Gestão Inform.
Ensino e Pesqui-sa e Treina-mento
• Semi-Intensiva Neurológica (gestão compartilhada com Pacientes Internados)
• Maternidade• Centro
Obstétrico• Medicina Fetal• UTI Neonatal• Pediatria• CTI Pediátrico• Ambulatório
Pediatria• Clínica de
Imunização
• Centro de Reabilitação
• Vila Mariana• Home Care
PROGRAMAS ESTRATÉGICOS
VISÃO GERAL | 11
O Programa Locomotor é uma área estratégica com foco em Ortopedia e Reumatologia, que trabalha em matriz com todas as áreas assistenciais do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), Medicina Diagnósti-ca Preventiva (MDP), Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa (IIEP), Instituto Israelita de Responsabili-dade Social (IIRS), Instituto Israelita de Consultoria e Gestão (IICG) e Corporate. Seu objetivo é geren-ciar a ortopedia em todas as esferas por meio da elaboração e implantação de protocolos institucio-
nais, controle de indicadores, desenvolvimento de planos estratégicos que promovam o crescimento e a melhoria contínua, além de gerenciamento de projetos inovadores, assim como o Programa Colu-na e o Projeto Crânio Maxilo Facial.
As ações do Programa Locomotor são direcionadas para a qualidade e segurança do paciente, gestão de corpo clínico, responsabilidade social e susten-tabilidade, ensino, pesquisa e inovação.
PROGRAMA LOCOMOTOR
Programa LocomotorDr. Mario Ferretti
Gerente
ENF. SILVIA MILANAnalista de Práticas
Assitenciais
ENF. ISABELA PAIÃOAnalista de Práticas
Assitenciais
ENF. LUCIANA MACHADOAnalista de Práticas
Assitenciais
DR. MARIO LENZAMédico
ELIANE ANTONIOLIPesquisadora
RENATA LIMA Técnica Administrativa
JANE PEREIRATécnica Administrativa
THAIS ROSATécnica Administrativa
12 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
LINHA DO TEMPO – PRINCIPAIS AÇÕES
2007 Definição da
Ortopedia e Reumatologia como especialidade estratégica.
2010 Gerenciamento do protocolo
do joelho.
Visita de uma equipe do Hospital for Special Surgery (HSS).
2011 Início do centro
de excelência em coluna.
Início da parceria com o HSS.
2013 Residência médica
em Ortopedia. Pós-graduação
multidisciplinar ortopédica.
Diretrizes clínicas para cirurgias de coluna.
2012 Gerenciamento dos
casos de coluna.
Padronização dos materiais de coluna.
Programa Home Care para Artroplastia Total de Quadril (ATQ).
2009 Inauguração dos
consultórios ortopédicos.
2014 Programa Home Care
para Artroplastia Total de Joelho (ATJ) .
Outcomes para ATJ.
Protocolo para cirurgia de reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior do Joelho (LCA).
Primeira opinião de coluna via UPA.
2008 Gerenciamento
do protocolo de quadril.
| 19
ESTRUTURA E VOLUMESDE ATENDIMENTO
Diversos setores do Hospital são importantes para diagnóstico e cuidado do paciente ortopédico. Os principais setores são:
1) Pronto Atendimento
2) Consultórios
3) Medicina Diagnóstica Preventiva
4) Centro de Reabilitação Giséle e Jacques Szlezynger
5) Centro Cirúrgico
6) Unidade de Internação – 11º Andar do Bloco A
A ORTOPEDIA NO HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
ESTRUTURA E VOLUMES DE ATENDIMENTO
20 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
Número de atendimentos ortopédicos UPA Morumbi 2012-2014
O Pronto Atendimento está apto para o atendimen-to completo e de alto nível ao paciente com doença traumato-ortopédica. Possui equipe de retaguarda or-topédica que é treinada e atualizada frequentemente para promover o melhor atendimento ao paciente. As unidades estão divididas em locais estratégicos, como Morumbi, Perdizes, Alphaville e Ibirapuera.
1) UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
Observa-se um aumento no número de atendimentos de ortopedia e traumatologia na Unidade de Pronto Atendimento do Morumbi entre 2012 e 2014.
Unidade móvel para transferência de emergências e urgências
Atendimento em unidade móvel
Posto de enfermagem central
Sala de medicação do Pronto Atendimento
Número de atendimentos ortopédicos por Unidade de Pronto Atendimento 2013-2014
Há uma distribuição de pacientes nas diversas Uni-dades de Pronto Atendimento com destaque para a Unidade Perdizes que devido a sua localização estra-tégica veem cada vez mais atraindo pacientes para a Instituição.
17.861
18.096
18.696
2012 2013 2014
18.096
9.076
3.9052.728
18.696
9.472
3.9804.697
Morumbi Ibirapuera Alphaville Perdizes
2013 2014
17.861
18.096
18.696
2012 2013 2014
18.096
9.076
3.9052.728
18.696
9.472
3.9804.697
Morumbi Ibirapuera Alphaville Perdizes
2013 2014
| 21ESTRUTURA E NÚMEROS DE ATENDIMENTO
O Centro de Medicina Ambulatorial (CMA) conta com sete reumatologistas e 52 ortopedistas de todas as subespecialidades ortopédicas, tais como cirurgiões de coluna, ombro e cotovelo, mão, quadril, joelho, pé e tornozelo, além de cirurgiões do trauma e da orto-pedia infantil.
O Programa de Ortopedia propôs ao corpo clínico e conselho médico da ortopedia a criação de grupos de subespecialidades. Estes grupos têm como objetivos desenvolver protocolos e diretrizes de diagnóstico e tratamento, discussão de casos clínicos e padroniza-ção de condutas, além de ajudar na formação dos re-sidentes de ortopedia e traumatologia do HIAE.
Sala de procedimentos do CMA
Consultório médico do CMA
Número de consultas ortopédicas Unidade Morumbi 2009-2014
Os atendimentos ortopédicos situam-se em um pa-tamar estável devido à ocupação já definida. Mas, como vemos abaixo, as consultas ortopédicas re-presentam um volume de mais de 40 mil atendi-mentos/ano no Centro Médico Ambulatorial.
Porcentagem de consultas por especialidade Unidade Morumbi
Das áreas consideradas estratégicas, a Ortopedia é a que apresenta a maior porcentagem de consultas – representaram 18% das 242.210 consultas reali-zadas em 2014.
2) CONSULTÓRIOS ORTOPÉDICOS 3o ANDAR BLOCO A1
23.10631.578
41.966 44.680 45.76244.600
2009 2010 2011 2012 2013 2014
18%
9% 8%6%
Ortopedia eTraumatologia
Cardiologia Pediatria Neurologia
22 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
Radiografia
A equipe de Medicina Diagnóstica Preventiva do Eins-tein atua de forma integrada e utiliza equipamentos de última geração, oferecendo acompanhamento médico e todos os exames de imagem e laboratório. O Einstein conta com várias unidades na cidade de São Paulo e em Alphaville.
3) MEDICINA DIAGNÓSTICA
A radiografia é um exame que expõe parte do corpo a uma pequena dose de radiação ionizante para produ-zir imagens do interior do organismo.
É utilizada para avaliar mudanças ósseas; localizar ob-jetos estranhos; avaliar lesões como fraturas ou danos causados por infecções, artrite, crescimentos ósseos anormais ou osteoporose; guiar cirurgias ortopédicas, como por exemplo, a reparação da coluna vertebral, substituição de articulações e redução de fraturas; de-terminar se existe acúmulo de líquido na articulação ou ao redor do osso; garantir que determinada fratura tenha solidificado corretamente e se um osso está fra-turado ou uma articulação está incongruente.
Tomografia computadorizada
Tomografia computadorizada (TC) é um método diag-nóstico que se utiliza dos Raios-X para realização de imagens das mais diversas partes do nosso corpo. En-tretanto, diferentemente dos exames de radiografias convencionais, que fazem uma imagem panorâmica da parte do corpo a ser estudada, a TC adquire as ima-gens em “fatias”. Estas são dispostas na tela de um computador e depois fotografadas, proporcionando imagens do nosso organismo de forma muito mais cla-ra que a radiografia convencional.
Ressonância magnética
A ressonância magnética é um exame que retrata ima-gens de alta definição dos órgãos, por meio da uti-lização de campo magnético. Um dos diferenciais do exame é a capacidade de visualização dos chamados tecidos moles. A técnica é especialmente eficaz no diagnóstico de doenças dos músculos, tendões e liga-mentos. O objetivo do exame é rastrear distúrbios por meio de varredura da anatomia das estruturas inter-nas. Para atingir tal nível de exatidão, sua tecnologia é uma das mais complexas entre os exames de imagem.
| 23ESTRUTURA E VOLUMES DE ATENDIMENTO
Ultrassonografia
A ultrassonografia (US) permite a avaliação de lesões de origem traumática nas estruturas de partes moles (por exemplo, músculos, tendões e ligamentos), bem como a caracterização de fraturas ocultas e corpos es-tranhos.
É um método que não utiliza nenhum tipo de radiação e não apresenta efeitos colaterais.
Por ser dinâmica, a US permite que o examinador, ao pedir que o paciente faça flexão ou extensão de uma articulação, obtenha informações adicionais sobre rupturas musculares ou tendinosas. O médico poderá “assistir” ao comportamento da lesão em movimento.
O Centro de Reabilitação Giséle e Jacques Szlezynger do Einstein, inaugurado em maio de 2003, foi pioneiro na integração deste tipo de serviço a um hospital geral de alta complexidade. Hoje, diferencia-se como refe-rência nacional em reabilitação. Para isto, dispõe de equipamentos de última geração e equipe de alto ga-barito, com 159 profissionais, entre eles 21 fisiotera-peutas e cinco terapeutas ocupacionais, em um espaço agradável e conveniente de mais de 2.000 m².
4) CENTRO DE REABILITAÇÃO GISÉLE E JACQUES SZLEZYNGER
A reabilitação ortopédica visa tratar disfunções do apa-relho musculoesquelético como, por exemplo, doen-ças da coluna vertebral, entorse de articulações, lesões musculares e pós-operatórios das principais cirurgias ortopédicas, entre outras enfermidades crônicas, re-correntes ou agudas. A fisioterapia tem a função de controlar a dor e restabelecer a função comprometida, além de educar o paciente sobre cuidados e precau-ções a serem tomados nas atividades diárias e práticas desportivas.
Ginásio do Centro de Reabilitação
Volume de atendimento
O histórico de atendimento ortopédico vem crescendo a cada ano. Em 2014 apresentou crescimento de 11% em relação a 2013. Esse crescimento é reflexo do com-prometimento e qualidade no tratamento prestado.
20.611 22.26424.438
27.121
2011 2012 2013 2014
+11%
24 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
EQUIPAMENTOS DE ALTA TECNOLOGIA E QUALIDADE
Bicicletas equipadas com monitoramento
A bicicleta é um equipamento que simula os movimen-tos, porém não exerce impacto sobre as articulações, músculos e tendões, facilitando a execução da ativida-de física em pessoas com problemas articulares.
Seus benefícios são os de facilitar a movimentação dos membros, melhorar a circulação sanguínea e fortalecer os músculos do membro inferior.
Aparelho para marcha sustentada
O equipamento possibilita que o paciente realize o treino de marcha funcional de forma segura, por meio de um suporte que possibilita a realização da marcha precoce, sem riscos de queda.
Objetivos do equipamento:
• Possibilitar ortostatismo precoce;
• Melhorar a simetria do passo direito e esquerdo;
• Melhorar o ritmo de caminhada;
• Melhorar descarga de peso de forma simétrica sobre os membros inferiores;
• Útil na reabilitação de cirurgias do membro inferior, como nas articulações do quadril e joelho.
Hidroterapia
É um recurso terapêutico de grande relevância para o tratamento de diversas doenças, inclusive as do apare-lho musculoesquelético e para as várias áreas de atu-ação fisioterapêutica. Aplicada em uma piscina termo-aquecida, a hidroterapia tem como objetivo prevenir doenças, promover e manter a saúde, tratar, curar e reabilitar distúrbios musculares funcionais e reintegrar o indivíduo na sociedade, por meio da utilização de técnicas especialmente desenvolvidas.
A estrutura artificial que engloba o reservatório de água e áreas anexas proporciona aos pacientes e pro-fissionais condições de trabalho, higiene, acessibilida-de, conforto e segurança, permitindo uma abordagem lógica, confiável e de resultados eficientes. Os exer-cícios terapêuticos na piscina visam amenizar proble-mas decorrentes das diversas transformações e altera-ções fisiológicas, mecânicas e psicológicas.
| 25ESTRUTURA E VOLUMES DE ATENDIMENTO
Leme
O Laboratório de Estudo do Movimento Einstein (LEME) foi desenvolvido para realizar a mensuração e a des-crição da marcha. O LEME dispõe de tecnologia avan-çada com câmeras de infravermelho, plataformas de força, marcadores reflexivos e eletromiografia. Essa tecnologia permite análise precisa do movimento, identificando possíveis anormalidades e facilitando o diagnóstico e o tratamento de pacientes com distúr-bios da marcha ou alterações neurológicas.
O processo da análise do movimento começa com exame físico ortopédico e neuromuscular do paciente. Em seguida, a preparação envolve a tomada de medi-das antropométricas (como peso e altura) e a coloca-ção de marcadores e/ou eletrodos na pele.
Enquanto o paciente caminha pela pista do laborató-rio, é feita a gravação de um vídeo para análise ob-servacional. Simultaneamente, ocorre a obtenção do registro computadorizado de dados da cinemática, da cinética e da eletroneuromiografia dinâmica. O pro-cesso é acompanhado por um engenheiro especiali-zado em biomecânica, que já inicia o processamento dos dados.
Este estudo orienta correções técnicas para esportes específicos, como a prática de corrida, além de auxi-liar na indicação de cirurgias para pacientes com para-lisia cerebral, recomendando grupos musculares que necessitam de correções cirúrgicas.
O Bloco Cirúrgico do Einstein dispõe de dois Centros Cirúrgicos e dois Centros de Material Esterilizado, lo-calizados em áreas distintas. O Centro Cirúrgico fun-ciona 24 horas e tem à disposição material para a rea-lização de todos os tipos de procedimentos, inclusive em situações de emergência, permitindo cirurgias de alta complexidade, com qualidade e segurança para o paciente.
5) CENTRO CIRÚRGICO
Sala híbrida
A sala híbrida do Hospital Israelita Albert Einstein pos-sui 180m2 e conta com tecnologia de ponta que per-mite a realização de procedimentos de alta complexi-dade, além de equipamentos de imagem para técnicas minimamente invasivas com o máximo de precisão e nível de segurança.
O conjunto de recursos de engenharia clínica possibi-lita a realização de cirurgias minimamente invasivas guiadas por imagem, combinadas ou não com proce-dimentos convencionais, além de permitir que o trata-mento e o diagnóstico sejam simultâneos.
Centro Cirúrgico do Pavilhão Vicky e Joseph Safra – Bloco A1
Centro Cirúrgico do 5º andar Edifício Manoel Tabacow Hidal – Bloco D
Conta com 14 salas, equipadas para a realização de procedimentos de todas as especialidades incluindo procedimentos traumato-ortopédicos.
26 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
Número de procedimentos cirúrgicos Unidade Morumbi – 2012-2014
Em 2014, registramos aumento de 132 cirurgias na Unidade Morumbi, quando comparado ao ano de 2013.
Taxa de procedimentos de alta complexidade – 2012-2014
O gráfico abaixo mostra o aumento de cirurgias de alta complexidade, tais como artroplastia da articula-ção do quadril, joelho e ombro, artrodeses de coluna e outros procedimentos de grande porte cirúrgico e que demandem o uso de recursos médicos, hospita-lares, órtese, próteses e materiais especiais.
Número de procedimentos cirúrgicos Unidade Perdizes – 2012-2014
Na unidade Perdizes, houve pequena redução do volume cirúrgico em relação ao ano de 2013.
Número de procedimentos cirúrgicos Unidades Morumbi-Perdizes – 2009-2014
O número de cirurgias ortopédicas apresentou au-mento de 2% em 2014.
Número de cirurgias por subespecialidade Unidade Morumbi 2014
4.991
4.846
4.986
2012 2013 2014
28%
55%59%
2012 2013 2014
217 217209
2012 2013 2014
3.770 4.2114.741
5.203 5.063 5.195
2009 2010 2011 2012 2013 2014
+11,7% +12,5% +9,7% -– 2,6% +2%
28%
55%59%
2012 2013 2014
217 217209
2012 2013 2014
3.770 4.2114.741
5.203 5.063 5.195
2009 2010 2011 2012 2013 2014
+11,7% +12,5% +9,7% -– 2,6% +2%
28%
55%59%
2012 2013 2014
217 217209
2012 2013 2014
3.770 4.2114.741
5.203 5.063 5.195
2009 2010 2011 2012 2013 2014
+11,7% +12,5% +9,7% -– 2,6% +2%
352526 531
639803 881
1.254
Infantil Mão Quadril Pé e tornozelo
Ombro ecotovelo
Coluna Joelho
Total de cirurgias: 4.986
| 27ESTRUTURA E NÚMEROS DE ATENDIMENTO
A unidade de internação da ortopedia localiza-se no 11o andar do bloco A, com 36 leitos, dois postos de enfermagem e uma recepção. A equipe multiprofis-sional é composta por 20 enfermeiros, 57 técnicos de enfermagem, cinco fisioterapeutas, um psicólogo, um nutricionista e um farmacêutico.
6) UNIDADE DE INTERNAÇÃO 11º ANDAR DO BLOCO A
Quarto da unidade ortopédica
Posto de enfermagem da unidade ortopédica
| 29
Nosso corpo clínico é composto por 610 médicos, sendo 544 ortope-distas, 44 reumatologistas e 22 fisiatras. Do total, cerca de 10% dos médicos são contratados e os demais, autônomos.
CORPO CLÍNICO DA ORTOPEDIA
Por meio da mensuração de um conjunto de critérios com mais de 60 in-dicadores, há a constante avaliação dos médicos do corpo clínico. Esses critérios estão distribuídos em quatro importantes pilares: Qualidade, Volume da Prática, Ensino e Pesquisa e Responsabilidade Social.
A partir da pontuação nestes pilares os médicos recebem a segmentação (AAA) Premium, (A) Advance, (B) Evolution, (C) Special. Em 2014, registramos 29 profissionais Premium, 56 Advance, 154 Evolution, 279 Special.
O gráfico abaixo demostra a evolução da segmentação médica de 2011 a 2014.
PROGRAMA DE RELACIONAMENTO
27
63
108
242
2749
116
262
2752
128
255
2956
154
279
Premium Advance Evolution Special
2011 2012 2013 2014
92%91%
95%94%
AAA-Premium A-Advance B-Evolution C-Special
30 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
Mantemos relacionamento estreito com nosso corpo clínico por meio de reuniões de subespecialidades, ca-fés da manhã, reuniões clínicas, reuniões da residência médica, foro de ortopedia e reumatologia e feedbacks.
Visando a melhoria contínua dos processos e excelên-cia em qualidade, desde 2008 realizamos feedbacks médicos em parceira com a Qualidade Médica e Eco-nomia da Saúde. A proposta consiste em promover en-contros pessoais entre o médico e membros da equipe da Qualidade Médica, Economia da Saúde e Programa Locomotor, com o objetivo de fornecer informações sobre sua prática na instituição.
Realizamos 100% dos feedbacks do Programa Coluna e 100% dos feedbacks dos médicos envolvidos com os protocolos gerenciados de artroplastia de quadril e joelho.
Adesão do Corpo Clínico ao protocolo de artroplastia de joelho – 2014
A adesão ao protocolo de artroplastia de joelho va-riou de 91% a 95%; a segmentação que mais aderiu ao protocolo foi a Evolution.
Adesão do corpo clínico ao protocolo de artroplastia de quadril – 2014
A adesão ao protocolo de artroplastia de quadril va-riou de 90% a 95%, sendo que a segmentação que mais aderiu ao protocolo foi a Evolution.
Indicador Médico
O Indicador Médico é formado por 81 médicos or-topedistas, distribuídos de acordo com as especiali-dades e áreas de atuação. Os nomes e contatos dos médicos poderão ser consultados pela internet no endereço: http://www.einstein.br/hospital/Paginas/indicador-medico.aspx
27
63
108
242
2749
116
262
2752
128
255
2956
154
279
Premium Advance Evolution Special
2011 2012 2013 2014
92%91%
95%94%
AAA-Premium A-Advance B-Evolution C-Special
92%
90%
95%94%
AAA-Premium A-Advance B-Evolution C-Special
INDICADOR MÉDICO
Especialidade
NÚMERO DE MÉDICOS
Ortopedistas especialistas pediátricos 5
Ortopedistas especialistas em om-bro e cotovelo
7
Ortopedistas especialistas em quadril 6
Ortopedistas especialistas de joelho 6
Ortopedistas especialistas de pé 5
Ortopedistas especialistas de mão 8
Ortopedistas especialistas de coluna 7
Especialidade em ortopedia geral e traumatologia
37
| 33
QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS
Desde 2008, o Programa Locomotor realiza o gerenciamento de pacien-tes submetidos a artroplastia de quadril com o objetivo de garantir se-gurança e qualidade, além de acompanhar a evolução dos pacientes nos períodos pré, intra e pós-hospitalar.
Nosso protocolo foi elaborado e revisado por médicos ortopedistas, en-fermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, baseado nas me-lhores práticas e evidências de literatura.
NÚMERO DE CIRURGIAS DE ARTROPLASTIA DE QUADRIL
O gráfico abaixo demonstra crescimento significativo das cirurgias de ar-troplastia total do quadril (ATQ) em relação a 2012 e 2013. Em 2014, man-tivemos o volume de cirurgias equilibrado, o que corrobora a complexi-dade cirúrgica em ortopedia e evidencia o envelhecimento da população.
PROTOCOLO GERENCIADO DE ARTROPLASTIA DE QUADRIL
112 107132
144
190 186
2009 2010 2011 2012 2013 2014
1%11%
38%
50%
0-25 anos
26-45 anos
46-65 anos
>65 anos
112 107132
144
190 186
2009 2010 2011 2012 2013 2014
1%11%
38%
50%
0-25 anos
26-45 anos
46-65 anos
>65 anos
Volume/ano de artroplatiia de quadril
Distribuição de pacientes que realizaram
cirurgia de artroplastia do quadril por idade – 2014
34 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
INDICADOR DE MÉDIA DE DIAS DE INTERNAÇÃO
Com a utilização da ferramenta de consulta pré e pós--operatória do Home Care Einstein, ao longo dos últimos anos, o tempo médio de internação está diminuindo, com manutenção de atributos de segurança e qualidade no atendimento, assim como ocorre nos melhores hos-pitais da Europa e Estado Unidos da América.
Os pacientes elegíveis que são submetidos às cirur-gias de ATQ recebem uma visita dos profissionais do Home Care antes do procedimento cirúrgico, para a adaptação da casa do paciente e orientações gerais sobre a cirurgia. Após a alta hospitalar, a mesma equi-pe realiza duas visitas de pós-operatório, como medi-da adicional para assegurar os cuidados gerais para a recuperação do paciente.
INDICADOR DE ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO
Este indicador é dividido em três itens: antibiótico ad-ministrado em até 60 minutos antes da incisão; a es-colha do antibiótico profilático correto e a suspensão deste antibiótico em 48 horas.
Este é um indicador extremamente importante, por-que trata da prevenção de infecção. A eficácia da pro-filaxia está diretamente ligada ao modo de adminis-tração da medicação, que deve ser realizada em até 60 minutos antes da incisão cirúrgica para garantir o pico de concentração do antimicrobiano no momento em que há exposição dos tecidos, bem como a es-colha correta do antibiótico, representada no gráfico abaixo.
Em 2014, o Programa Locomotor propôs foros sobre o assunto e fez uma ação ativa das enfermeiras dos centros de internação em todos os pacientes que fo-ram submetidos à cirurgia. Desta forma, conseguimos uma adesão de praticamente todos os cirurgiões no cumprimento das medidas profiláticas contra a infec-ção pós-operatória.
É recomendado que a suspensão deste mesmo antibi-ótico profilático ocorresse em até 48 horas após a pri-meira dose, uma vez que sua continuidade não será mais necessária para a profilaxia e o uso contínuo de antibiótico aumenta os riscos de seleção de microrga-nismos resistentes a este medicamento.
O gráfico abaixo mostra a evolução e o equilíbrio da prática médica, fruto de um trabalho intenso na edu-cação médica continuada
6,2 6,1 6,25,7
5,04,2
2009 2010 2011 2012 2013 2014
81%92% 84%
98% 98% 96%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
84%
92%
100% 100% 100% 100%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
6,2 6,1 6,25,7
5,04,2
2009 2010 2011 2012 2013 2014
81%92% 84%
98% 98% 96%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
84%
92%
100% 100% 100% 100%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
6,2 6,1 6,25,7
5,04,2
2009 2010 2011 2012 2013 2014
81%92% 84%
98% 98% 96%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
84%
92%
100% 100% 100% 100%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
19%
65%
96%95%
2011 2012 2013 2014
1%
0,0% 0,0%
1%0,5% 0,5%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
Taxa de ATB profilático correto nas
artroplastias de quadril
Média de dias de internacão de artroplastia
total de quadril elegíveis
Taxa de ATB até 60 min. antes da incisão cirúrgica
nas artroplastias de quadril
Taxa de suspensão de ATB profilático em 48 horas
nas artroplastias de quadril
| 35QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS
INDICADOR DE ADESÃO AO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO
A trombose venosa profunda é a obstrução das veias profundas por um trombo (coágulo de sangue) e tem como complicação mais grave a embolia pulmonar, que pode causar alterações respiratórias, circulatórias e até mesmo a parada cardíaca. Entre os fatores de ris-co para o tromboembolismo está a mobilidade reduzi-da, tempo de cirurgia prolongado e idade maior que 45 anos. Em geral, estas são as condições que os pa-cientes de artroplastia de quadril apresentam. Porém, como prática de segurança intra-hospitalar, fazemos uso do protocolo de prevenção e temos boa adesão. Abaixo, seguem os dados por ano.
INDICADOR DE TAXA DE INFECÇÃO
A taxa de infecção é um importante indicador e tem como objetivo avaliar o índice de infecção do sítio ci-rúrgico em cirurgias limpas de ATQ. Os resultados que obtivemos são frutos de um trabalho para diminuir os riscos de infecção e programar medidas de antibióti-co de profilaxia adequadas, que proporcionam mais segurança ao paciente em seu período de internação.
A média de infecção no Hospital Israelita Albert Einstein é de 0,5%, taxa que fica abaixo dos valores médios mundias¹.
1-Pruzansky JS, Bronson MJ, Grelsamer RP, Straus E, Moucha CS. Prevalence of modifiable surgical site infection risk factors in hip and total knee arthroplasty. ARD Online First, 2011, 10.1136/
ard.2010.148726
INDICADOR DE TAXA DE RADIOGRAFIA PÓS-OPERATÓRIA
A radiografia pós-operatória ou o controle por fluo-roscopia na artroplastia de quadril é uma prática para assegurar que a prótese esteja no local correto, evi-tando possíveis complicações futuras como luxação da prótese (que perde a congruência articular).
HISTÓRICO DO INDICADOR DE TAXA DE REINTERNAÇÃO EM 30 DIAS
O baixo índice de reinternação mostra que a quali-dade do nosso serviço colabora para a boa evolução dos pacientes.
19%
65%
96%95%
2011 2012 2013 2014
1%
0,0% 0,0%
1%0,5% 0,5%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
100%
98% 98%
97%
99% 99%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
97% 96% 96% 99% 100% 100%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
100%
98% 98%
97%
99% 99%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
97% 96% 96% 99% 100% 100%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
0% 1% 0%
2% 2%1%
0%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
0,408
0,690 0,796 0,806 0,837 0,8320,831
6572 77 77 81 8077
0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,0
Pré 30 dias 60 dias 90 dias 1 ano 2 anos6 meses0
20
40
60
80
100
Esca
la A
naló
gic
a V
isu
al
Unidade EQ - 5D Escala analógica visual
Taxa de infecção em artroplastia de quadril
Taxa de radiografia pós operatória nas
artroplastias de quadril
Taxa de adesão ao Protocolo de TEV
nas artroplastias de quadril
Reinternações nas cirurgias de artroplastia de
quadril 2008 a 2014
36 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
DESFECHOS DOS PACIENTES DE ARTROPLASTIA DE QUADRIL
O Programa Locomotor, em parceria com a célula de desfechos do Einstein, faz o acompanhamento dos pacientes após sua alta hospitalar. Os pacientes res-pondem a questionários antes da internação e, após a alta, recebem ligações periódicas para responderem aos mesmos questionários, a fim de analisar sua evo-lução e identificar possíveis complicações ao longo dos anos. Utilizamos dois questionários: o EuroQoL e o Womac. Seguem, abaixo, os gráficos com a evolu-ção dos pacientes.
O EuroQoL é um questionário simples e geral, consti-tuído por dois componentes principais. O primeiro é um sistema descritivo que define a qualidade de vida relativa à saúde (HR-QoL) em cinco dimensões: mo-bilidade, cuidados pessoais, atividades usuais, dor/desconforto e ansiedade/depressão.
O segundo componente consiste no sistema Visual Analogue Scale (VAS), uma escala numerada de 0 a 100, onde zero é o pior estado de saúde imaginável e 100, o melhor.
WOMAC (pacientes submetidos à artroplastia de quadril)
O Westerm Ontário and McMaster Universities (Wo-mac) é uma escala funcional da articulação acometida e avalia a intensidade da dor, da rigidez e o grau de
funcionalidade. Observamos uma melhora significati-va após dois anos de seguimento, em que os menores valores indicam melhores resultados.
0% 1% 0%
2% 2%1%
0%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
0,408
0,690 0,796 0,806 0,837 0,8320,831
6572 77 77 81 8077
0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,0
Pré 30 dias 60 dias 90 dias 1 ano 2 anos6 meses0
20
40
60
80
100
Esca
la A
naló
gic
a V
isu
al
Unidade EQ - 5D Escala analógica visual
44,9
26,1
16,811,6
17,2
7,512,4
Pré 30 dias 60 dias 90 dias 6 meses 1 ano 2 anos0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
69
90 81
107 106
2010 2011 2012 2013 2014
2% 4%
30%
64%
0-25 anos
26-45 anos
46-65 anos
>65 anos
EuroQoL (pacientes submetidos à artroplastia de quadril)
| 37QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS
INDICADOR DE MÉDIA DE DIAS DE INTERNAÇÃO
Ao longo dos anos, a média de dias de internação vem diminuindo gradativamente, o que melhora a assistên-cia intra-hospitalar e possibilita ao paciente retorno mais rápido às suas atividades diárias.
Em 2014 atingimos nossa meta com 100% de antibiótico profilático correto nas cirurgias.
INDICADOR DE TAXA DE ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO
Em 2011, houve diminuição neste índice em função de sua forma de mensuração. A partir de 2011, o ho-rário exato da administração do antibiótico passou a ser requerido nos relatórios. Em 2014, atingimos a taxa de 98%, demonstrando que nos ajustamos ao in-dicador.
PROTOCOLO GERENCIADO DE ARTROPLASTIA DE JOELHO
O protocolo de artroplastia de joelho foi implantado um ano após o sucesso do protocolo de quadril, se-guindo as mesmas premissas e ganhando sua própria identidade.
Em 2013, registramos um aumento de 30% na suspensão do antibiótico profilático em até 48 horas nas artroplastias de joelho, e em 2014 tivemos uma melhora de 7%. Esta melhora ocorreu por meio das ações coordenadas com o Corpo Clínico, Enfermagem e Farmácia.
Diariamente, é feito o gerenciamento desses casos com a equipe multidisciplinar e são discutidas as melhores práticas, visando segurança e qualidade.
44,9
26,1
16,811,6
17,2
7,512,4
Pré 30 dias 60 dias 90 dias 6 meses 1 ano 2 anos0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
69
90 81
107 106
2010 2011 2012 2013 2014
2% 4%
30%
64%
0-25 anos
26-45 anos
46-65 anos
>65 anos
44,9
26,1
16,811,6
17,2
7,512,4
Pré 30 dias 60 dias 90 dias 6 meses 1 ano 2 anos0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
69
90 81
107 106
2010 2011 2012 2013 2014
2% 4%
30%
64%
0-25 anos
26-45 anos
46-65 anos
>65 anos
6,2 5,9 5,94,9
4,0
2010 2011 2012 2013 2014
100%
70%
91%100% 98%
2010 2011 2012 2013 2014
100%
92%93%
100% 100%
2010 2011 2012 2013 2014
6,2 5,9 5,94,9
4,0
2010 2011 2012 2013 2014
100%
70%
91%100% 98%
2010 2011 2012 2013 2014
100%
92%93%
100% 100%
2010 2011 2012 2013 2014
6,2 5,9 5,94,9
4,0
2010 2011 2012 2013 2014
100%
70%
91%100% 98%
2010 2011 2012 2013 2014
100%
92%93%
100% 100%
2010 2011 2012 2013 2014
45% 51%
56%
86%93%
2010 2011 2012 2013 2014
100%
93%
99% 99% 99%
2010 2011 2012 2013 2014
Taxa de ATB até 60 min. antes da incisão
cirúrgica nas artroplastias de joelho
Taxa de suspensão de ATB profilático em 48
horas nas artroplastias de joelho
Distribuição de pacientes de cirurgia de
artroplastia total de joelho por idade – 2013
Total de cirurgias = 106
Volume de artroplastia de joelho – 2013
Média de dias de internação de artroplastia total
de joelho elegíveis
Taxa de ATB profilático correto nas artroplastias
de joelho
38 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
INDICADOR DE TAXA DE RADIOGRAFIA PÓS-OPERATÓRIA
A radiografia pós-operatória na artroplastia de joelho é uma prática para assegurar se a prótese está no lo-cal correto, evitando possíveis complicações futuras. Nossa taxa de Raios-X pós-operatório, em 2014, foi de 97%, o que reflete nossa preocupação com a segurança do paciente.
INDICADOR DE ADESÃO AO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSA
A trombose venosa profunda é a obstrução das veias profundas por um trombo (coágulo de sangue) e tem como complicação mais grave a embolia pulmonar, que pode causar alterações respiratórias, circulatórias e até mesmo a parada cardíaca. Entre os fatores de risco para o tromboembolismo está mobilidade reduzida, tempo de cirurgia prolongado e idade maior que 45 anos. Essas são as condições que geralmente os pacientes de artroplastia de joelho apresentam. Porém, como uma prática de segurança intra-hospitalar, fazemos uso do protocolo de prevenção e temos uma boa adesão. Abaixo, seguem os dados por ano.
INDICADOR DE TAXA DE DE REINTERNAÇÃO EM 30 DIAS
Nossa taxa de reinternação em 30 dias após a alta hospitalar de pacientes submetidos à artroplastia de joelho foi de 0%.
DESFECHOS DOS PACIENTES DE ARTROPLASTIA DE JOELHO
Em parceria com a célula de desfechos do Einstein, o Programa Locomotor faz o acompanhamento dos pacientes após sua alta hospitalar. Os pacientes res-pondem a questionários antes da internação e, após a alta, recebem ligações periódicas para responder aos mesmos questionários, a fim de analisar sua evolu-ção e identificar possíveis complicações ao longo dos anos. Seguem abaixo os gráficos com a evolução dos pacientes.
Escala Visual Analógica (EVA)
A escala visual analógica nos auxilia na aferição da intensidade da dor do paciente, podendo ser compos-ta por um esquema de fases ou números. O segundo componente consiste no sistema Visual Analogue Sca-le (VAS), uma escala numerada de 0 a 100, onde zero é o pior estado de saúde imaginável e 100, o melhor.
45% 51%
56%
86%93%
2010 2011 2012 2013 2014
100%
93%
99% 99% 99%
2010 2011 2012 2013 2014
78%62%
83%97% 97%
2010 2011 2012 2013 2014
0% 0%
4%
0%2%
0%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
78%62%
83%97% 97%
2010 2011 2012 2013 2014
0% 0%
4%
0%2%
0%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
Taxa de adesão ao protocolo de TEV nas
artroplastias de joelho
Taxa de radiografia pós operatória nas
artroplastias do joelho
Reinternacão nas crirurgias de artroplastia de
joelho – 2009 a 2014
| 39QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS
Utility - EuroQol
O EuroQoL é um questionário simples e geral, consti-tuído por dois componentes principais. O primeiro é um sistema descritivo que define a qualidade de vida relativa à saúde (HR-QoL) em cinco dimensões: mo-bilidade, cuidados pessoais, atividades usuais, dor/desconforto e ansiedade/depressão.
KOOS - Knee injury and Osteoarthritis Outcome Score
O KOOS é destinado a pacientes com lesões no joe-lho, como osteoartrose, lesão do menisco, lesão do ligamento cruzado anterior, entre outros, e possui cinco sub-escalas: dor, sintomas, esporte e qualidade de vida relacionada ao joelho. As opções de resposta são padronizadas e a cada questão é atribuída uma pontuação de 0 a 4. A pontuação é normalizada (100 indica que não há sintomas e zero, que existem sin-tomas extremos).
PROJETO HOME CARE
O Programa Locomotor, em parceria com o Home Care, implementou a visita domiciliar pré e pós-cirúr-gica, para garantir a desospitalização segura. O proje-to teve início em 2012, com a artroplastia de quadril e em 2014 iniciamos a ação para a artroplastia de jo-elho. Ambas as especialidades tiveram um resultado positivo na diminuição dos dias de internação, man-tendo a qualidade e segurança do paciente.
Veja abaixo gráfico comparativo da média de dias de internação dos pacientes que realizaram a visita pré--hospital com os pacientes que não realizaram a visita pré-hospital.
Artroplastia de quadril – média de internação dos pacientes
O tempo de internação dos pacientes submetidos à artroplastia total do quadril foi significantemente me-nor nos pacientes que receberam a visita do Home Care quando comparados com os que não receberam.
0,636
0,78380,0
10,00102030405060708090100
0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,0
Pré 6 mesesEsca
la V
isu
al
An
aló
gic
a
Uti
lid
ad
e E
Q-5
D
EQ-5D EVA
4452 47
35 33
84 90 88
35
85
Dor Sintomas AVD Esporte QV relacionadaao joelho
Pré 6 meses
0,636
0,78380,0
10,00102030405060708090100
0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,0
Pré 6 meses
Esca
la V
isu
al
An
aló
gic
a
Uti
lid
ad
e E
Q-5
D
EQ-5D EVA
4452 47
35 33
84 90 88
35
85
Dor Sintomas AVD Esporte QV relacionadaao joelho
Pré 6 meses
5,3
4,5
Não recebeu visita do Home Care
Recebeu visita do Home Care
Não recebeu visita do Home Care
Recebeu visita do Home Care
4,4
3,8
0%
100%
Reclamações Satisfação
Agos
to 2
012
a de
zem
bro
2014
Julh
o a
deze
mbr
o 20
14
Média de dias de internacão – Artroplastia do quadril
40 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
Preocupados com a experiência do paciente, realiza-mos uma pesquisa com aqueles que participaram do projeto e foi constatado que 100% dos pacientes fica-ram satisfeitos com o serviço.
PROGRAMA COLUNA
O objetivo do Programa Coluna é oferecer uma opi-nião segura sobre a doença da coluna dos pacientes, contribuindo para sua qualidade de vida. Para avaliar com maior precisão a necessidade de cirurgias de co-luna, o Einstein criou um programa de atendimento multiprofissional, em que os pacientes são atendidos por um médico fisiatra, um médico ortopedista e, se necessário, por um cirurgião de coluna. Caso o cirur-gião confirme a necessidade de cirurgia, seu quadro é discutido com o grupo de coluna da instituição (Spine Board) que, por consenso, indica o melhor procedi-mento para o paciente.
Todo este fluxo de atendimento foi criado para mos-trar com transparência que as indicações cirúrgicas são feitas visando o melhor para o paciente, sempre tendo a ética profissional como balizamento. O pro-jeto foi criado para atender, inclusive, a pacientes de outros convênios médicos que não tem cober-tura aos serviços do Einstein. Uma vez definido o diagnóstico e o tratamento correto para a doença do paciente, é possível realizar no Einstein tanto o tra-tamento conservador quanto a cirurgia, dependendo da indicação do grupo de coluna e da vontade do pa-ciente – que é responsável por decidir onde realizar o seu tratamento.
Do ponto de vista da prática médica, o programa mos-tra-se plenamente alinhado à ética ao criar a possibi-lidade de que o paciente receba uma segunda opinião sobre sua doença e conheça mais sobre o assunto que o afeta. A segunda opinião é imparcial e a conduta final depende da aprovação do paciente. Todo o pro-cesso acontece mediante um termo de consentimen-to, assinado pelo paciente.
5,3
4,5
Não recebeu visita do Home Care
Recebeu visita do Home Care
Não recebeu visita do Home Care
Recebeu visita do Home Care
4,4
3,8
0%
100%
Reclamações Satisfação
Agos
to 2
012
a de
zem
bro
2014
Julh
o a
deze
mbr
o 20
14
Pesquisa de satisfação – Programa Home Care
Artroplastia de joelho – média de internação dos pacientes
O tempo de internação dos pacientes submetidos à artroplastia total do joelho foi significativamente me-nor nos pacientes que receberam a visita do Home Care quando comparados com os que não receberam.
5,3
4,5
Não recebeu visita do Home Care
Recebeu visita do Home Care
Não recebeu visita do Home Care
Recebeu visita do Home Care
4,4
3,8
0%
100%
Reclamações Satisfação
Agos
to 2
012
a de
zem
bro
2014
Julh
o a
deze
mbr
o 20
14
Média de dias de internacão – Artroplastia do joelho
| 41
Entre os anos de 2011 e 2014, foram encaminhados 4.166 pacientes e concluímos a avaliação de 2.369 indivíduos, desde 2011, sendo 63% dos casos não ci-rúrgicos. Com um total de 982 indicações cirúrgicas, 495 foram operados no Hospital Israelita Albert Eins-tein.
Em nossa opinião, 63% dos pacientes com indicação de cirurgia poderiam se beneficiar de um tratamento conservador.
QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS
O gráfico abaixo demonstra o aumento dos procedi-mentos cirúrgicos conforme a evolução do programa ao longo dos anos. Resultado da confiança e aumento do encaminhamento dos pacientes avaliados.
A análise epidemiológica dos dados demográficos aponta que 48% dos nossos pacientes têm idade entre 26 e 45 anos.
DIRETRIZES HIAE DE COLUNA LOMBAR
Em 2013, com ajuda do Spine Board, o Programa Lo-comotor criou as diretrizes de tratamento das princi-pais doenças degenerativas da coluna vertebral. Essas diretrizes alteram de maneira significativa as condu-tas cirúrgicas. As diretrizes, embasadas nas melhores evidências internacionais, propiciou um aumento de técnicas menos invasivas sem uso de materiais de im-plante, o que permite a recuperação mais rápida dos pacientes e resultados que demonstram a melhora da qualidade de tratamento ao paciente.
2011 2012 2013 2014
37%
63%
Cirúrgico Conservador
20
133161
178
2011 2012 2013 2014
167
913
1.689
1.387
+10%
2011 2012 2013 2014
37%
63%
Cirúrgico Conservador
20
133161
178
2011 2012 2013 2014
167
913
1.689
1.387
+10%
2011 2012 2013 2014
37%
63%
Cirúrgico Conservador
20
133161
178
2011 2012 2013 2014
167
913
1.689
1.387
+10%
4%
48%37%
11%
0-25 anos
26-45 anos
46-65 anos
>65 anos
100% 100%
2013 2014
Volume cirúrgico2013 = 164
Volume cirúrgico2014 = 178
4%
48%37%
11%
0-25 anos
26-45 anos
46-65 anos
>65 anos
100% 100%
2013 2014
Volume cirúrgico2013 = 164
Volume cirúrgico2014 = 178
Encaminhamento HIAE – Programa Coluna
2011 a 2014
Indicação de tratamento HIAE – Programa Coluna
2011 a 2014
Volume cirúrgico HIAE – Programa Coluna
2011 a 2013
Distribuição de pacientes que realizaram cirurgia
pelo Programa Coluna por idade – 2011 a 2014
Adesão às diretrizes da coluna
42 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
A elaboração das padronizações e protocolos, baseados em evidências científicas, direcionam as condutas dos especialistas do Spine Board, permitindo a melhora contínua da qualidade do atendimento e aumento dos encaminhamentos e procedimentos realizados.
O gráfico abaixo compara as principais técnicas para tratamento cirúrgico das doenças degenerativas da coluna: intervenções mais invasivas (artrodeses) em comparação com intervenções menos invasivas (des-compressão cirúrgica).
Observamos um aumento da proporção das cirurgias menos invasivas:
A média de dias de internação do Programa Coluna con-templa todas as cirurgias realizadas, dentre as quais es-tão incluídas as descompressões, artrodeses e revisões de cirurgias de coluna. Por meio de feedbacks trimes-trais, conseguimos diminuir os dias de internações e manter um equilíbrio em 2014. Neste mesmo ano tam-bém começamos a realizar as infiltrações facetárias, de forma ambulatorial, no setor de Radiologia Intervencio-nista do hospital. O procedimento é realizado por um radiologista especialista neste tipo de intervenção, após o caso ter sido discutido com o cirurgião do paciente. Com este novo fluxo, não há necessidade de internação, acelerando o retorno do paciente às atividades diárias e diminuindo o risco de infecção e complicações.
Assim como no protocolo de artroplastia de quadril e joelho, acompanhamos o indicador de antibiótico pro-filático, que se divide em três itens: 1) antibiótico ad-ministrado em até 60 minutos antes da incisão; 2) a escolha do antibiótico profilático correto; 3) suspensão deste antibiótico em até 48 horas.
INDICADOR DE TAXA DE ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO
Atingimos um aumento exponencial em 2014 da taxa de antibiótico profilaxia, observando-se uma taxa de 93% de antibiótico profilático em até 60 minutos an-tes da cirurgia.
Em 2014 atingimos nossa meta com 100% de antibióti-co profilático correto nas cirurgias.
Atingimos 89% da taxa de suspensão do antibiótico profilático em até 48 horas após a cirurgia.
47%
50%
65% 67%53%
50%35% 33%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
2011 2012 2013 2014
DescompressãoArtrodese
1,60
3,60
2,602,25
2011 2012 2013 2014
47%
50%
65% 67%53%
50%35% 33%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
2011 2012 2013 2014
DescompressãoArtrodese
1,60
3,60
2,602,25
2011 2012 2013 2014
47%
50%
65% 67%53%
50%35% 33%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
2011 2012 2013 2014
DescompressãoArtrodese
1,60
3,60
2,602,25
2011 2012 2013 2014
100%
95%
99%100%
2011 2012 2013 2014
80%
89%91%
93%
2011 2012 2013 2014
90% 89% 91% 89%
2011 2012 2013 2014
100%
95%
99%100%
2011 2012 2013 2014
80%
89%91%
93%
2011 2012 2013 2014
90% 89% 91% 89%
2011 2012 2013 2014
100%
95%
99%100%
2011 2012 2013 2014
80%
89%91%
93%
2011 2012 2013 2014
90% 89% 91% 89%
2011 2012 2013 2014
Média de dias de internação– Programa Coluna
| 43QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS
INDICADOR DE TAXA DE INFECÇÃO
Há um gerenciamento de todos os pacientes internados com doenças na coluna, e os pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas são acompanhados em toda sua evolução, com o intuito de diagnosticar de maneira precoce qualquer suspeita de infecção. Em 2014, registramos um caso de infecção, o qual foi acompanhado e tratado com bons resultados.
No ano de 2014, a taxa de infecção no Hospital Israe-lita Albert Einstein foi de 1%, muito menor que a mé-dia da literatura mundial, que pode variar entre 1,9% e 13,8% 1
1 (Cizik AM, Lee MJ, Martin BI, et al. Using the spine sur-
gical invasiveness index to identify risk of surgical site
infection: a multivariate analysis. J Bone Joint Surg Am.
2012;94(4):335-42).
INDICADOR DE TAXA DE REINTERNAÇÃO EM 30 DIAS
A taxa de reinternação nos pacientes do Programa Coluna em 2014 foi de apenas 3%. A taxa da literatura mundial varia entre 5% e 23%.
DESFECHOS DOS PACIENTES DO PROGRAMA COLUNA
Acompanhamos a evolução dos pacientes com doenças na coluna lombar ou cervical, que realizaram o tratamento cirúrgico ou conservador no Einstein. Esse seguimento ocorre por meio de questionários específicos e validados internacionalmente. Para doenças na coluna lombar, utilizamos o questionário de Roland-Morris, que avalia a função deste segmento; para pacientes com doenças na coluna cervical, utilizamos o Neck Disability Index, que avalia a função cervical. Além destes questionários específicos, aplicamos em todos os pacientes o EVA (Escala Visual Analógica), que nos auxilia na aferição da intensidade da dor do paciente, e o EuroQol, que avalia a qualidade de vida.
O questionário é aplicado por enfermeiros e fisioterapeutas no dia da primeira intervenção realizada (cirurgia ou fisioterapia). Este primeiro questionário é utilizado como base (questionário pré) e, após a intervenção, a célula de desfechos entra em contato com o paciente após 30 e 90 dias; 6, 12, 18, 24 e 36 meses, para reaplicar os mesmos questionários e avaliar a evolução do paciente nos três aspectos (qualidade de vida, dor e função da coluna).
Se em algum momento for registrada piora do quadro clínico, o Programa de Ortopedia convoca novamente o paciente para dar seguimento ao tratamento, seja ele de reabilitação ou cirurgia. Também são feitas orientações gerais de postura e hábitos da vida diária como prática de alguns exercícios físicos e nutrição adequada, visando conscientizar os pacientes também na sua vida diária.
Desfechos dos pacientes de tratamento cirúrgicos da coluna lombar
Do início do Programa Coluna (maio de 2011) ao final do ano de 2014, 277 pacientes com doença na coluna lombar optaram pelo tratamento cirúrgico no Einstein; os desfechos destes pacientes são demonstrados nos gráficos a seguir.
0%
2%
1% 1%
2011 2012 2013 2014
3%
Reinternação em 30 dias
0%
2%
1% 1%
2011 2012 2013 2014
3%
Reinternação em 30 dias
Reinternações do Programa Coluna
44 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
Questionário de Roland Morris
É um questionário que mede a incapacidade física em forma de autorrelato para pacientes com dor na colu-na. Ele é composto por 24 questões com pontuações de zero a um (sim ou não), pode, ao final, totalizar es-cores que variam entre zero (nenhuma incapacidade) e 24 pontos (incapacidade grave).
Escala Visual Analógica (EVA)
A escala visual analógica nos auxilia na aferição da intensidade da dor do paciente, sendo zero ausência de dor e 10 dor intensa, podendo ser composta por um esquema de fases ou números. O gráfico abaixo mostra que nossos pacientes apresentavam intensidade de dor oito na escala pré-intervenção, e evoluíram para quatro após a cirurgia, ou seja, houve uma diminuição em 50% da dor.
No gráfico acima podemos perceber que antes da ci-rurgia os pacientes apresentavam média de 15 pon-tos. Após o tratamento, os pacientes vêm melhorando a capacidade da coluna lombar, chegando a uma mé-dia de 3 pontos – o que indica melhora clínica signi-ficativa.
Observamos uma melhora significativa de 0,46 pontos na qualidade de vida em 24 meses.
Utility – EuroQol
É um questionário que mede indiretamente as preferências por estados de saúde de uma pessoa, pois relaciona a influência de um distúrbio físico e mental ao bem-estar geral. É composto por um sistema com cinco atributos: mobilidade, autonomia, capacidade de desenvolver atividades do dia a dia, dor/desconforto e ansiedade/depressão. Cada atributo possui três níveis, podendo formar até 245 estados de saúde (incluindo o nível inconsciente e morto).
A escala varia de zero (pior qualidade de vida imaginável) a 1 (melhor qualidade de vida imaginável).
Escala Visual Analógica (EVA) - Lombalgia
EVA: auxilia na aferição da intensidade da dor do paciente.
8
4 3,5 3,5 3,5 4 4
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses 24 meses
15,1
6,4 5,7 5,8 5,3 4,23,0
02468
1012141618202224
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses 18 meses 24 meses
0,38
0,610,68 0,69 0,70
0,79 0,84
0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,0
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses 18 meses 24 meses
15,1
6,4 5,7 5,8 5,3 4,23,0
02468
1012141618202224
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses 18 meses 24 meses
0,38
0,610,68 0,69 0,70
0,79 0,84
0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,0
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses 18 meses 24 meses
7
5 5 5 5 54
0
2
4
6
8
10
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
12,210,2 9,9 9,2 9,1 8,5
6,1
02468
1012141618202224
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
Desfechos dos pacientes de tratamento conservador da coluna lombar
Do início do Programa Coluna (maio de 2011) ao final de 2014, 445 pacientes com doença na coluna lombar optaram pelo tratamento conservador (não cirúrgico) no Einstein, os desfechos destes pacientes são demonstrados nos gráficos a seguir.
| 45QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS
Questionário de Roland Morris
Conforme descrito anteriormente, este é um questionário que mede a incapacidade física. A escala varia de 0 a 24, sendo 0 a função normal e 24 disfunção.
No gráfico acima, podemos perceber que antes da ci-rurgia, os pacientes apresentavam média de 12 pon-tos. Após o tratamento, os pacientes vêm melhoran-do a capacidade da coluna lombar, com uma melhora clínica significativa de seis pontos da função lombar.
Desfechos dos pacientes de tratamento cirúrgicos da coluna cervical
Do início do Programa Coluna (maio de 2011) ao final de 2014, 53 pacientes com doença na coluna cervical optaram pelo tratamento cirúrgico no Einstein. Os desfechos destes pacientes são demonstrados nos gráficos a seguir.
Utility – EuroQol
Questionário que avalia a qualidade de vida.
O gráfico abaixo demostra melhora significativa da qualidade de vida dos pacientes tratados de forma não cirúrgica – mostrando que a reabilitação ainda é o tratamento inicial de escolha para pacientes com doenças degenerativas da coluna lombar.
7
5 5 5 5 54
0
2
4
6
8
10
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
12,210,2 9,9 9,2 9,1 8,5
6,1
02468
1012141618202224
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
0,48
0,80 0,850,70 0,70 0,73 0,73
0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,0
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses 18 meses 24 meses
7
43
4 45
0,01,02,03,04,05,06,07,08,09,0
10,0
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses 18 meses
Neck Disability Index
Questionário criado para dar informações ao médico sobre como a dor na coluna cervical afeta a habilidade do paciente para fazer atividades diárias. Este índice pode ser classificado como: sem disfunção (0 a 4 pontos), disfunção leve (5 a 14 pontos), disfunção moderada (15 a 24 pontos), disfunção severa (25 a 34 pontos) e disfunção completa (35 a 50 pontos).
Escala Visual Analógica (EVA) - Cervicalgia
EVA: auxilia na aferição da intensidade da dor do paciente.
Observamos melhora significativa de dois pontos no final de 18 meses do tratamento cirúrgico dos pacientes que optaram pelo tratamento no Einstein.
Após 18 meses do tratamento cirúrgico, os pacientes melhoraram de maneira significativa a função e ha-bilidade de fazer as atividades diárias em 8 pontos, evoluindo de uma disfunção moderada para leve.
0,48
0,80 0,850,70 0,70 0,73 0,73
0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,0
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses 18 meses 24 meses
7
43
4 45
0,01,02,03,04,05,06,07,08,09,0
10,0
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses 18 meses
2317 17 15
1215
05
101520253035404550
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses 18 meses
0,40
0,69 0,690,59
0,79 0,74
0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,0
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses
Escala funcional - Variação de 0 a 50, sendo 0 função
normal e 50 disfunção
46 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
O gráfico acima demonstra que também houve uma melhora da qualidade de vida em 18 meses após o tratamento cirúrgico.
Desfechos dos pacientes de tratamento conservador da coluna cervical
Do início do Programa Coluna (maio de 2011) ao final do ano de 2014, 151 pacientes com doença na coluna cervical optaram pelo tratamento cirúrgico no Einstein, os desfechos destes pacientes são demonstrados nos gráficos a seguir.
Utility – EuroQol
Questionário que mensura a qualidade de vida.Neck Disability Index
A escala do Índice de Incapacidade Relacionada à Coluna Cervical varia de 0 a 50, sendo 0 a função normal e 50 a disfunção.
Escala Visual Analógica (EVA) - Cervicalgia
EVA: auxilia na aferição da intensidade da dor do paciente.
Observamos melhora de 3 pontos na escala de dor no seguimento de 24 meses, que corresponde a uma diferença clinicamente significativa.
Observamos melhora na pontuação dos pacientes que realizaram o tratamento conservador.
Observamos melhora na qualidade de vida dos pacientes que optaram pelo tratamento conservador no Einstein.
Utility – EuroQol
Questionário que mensura a qualidade de vida.
2317 17 15
1215
05
101520253035404550
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses 18 meses
0,40
0,69 0,690,59
0,79 0,74
0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,0
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses
0,460,62 0,66
0,750,64 0,60 0,58
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
7
5 5 5 5 54
0123456789
10
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
20 19 17 18 18 16 17
05
101520253035404550
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
0,460,62 0,66
0,750,64 0,60 0,58
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
7
5 5 5 5 54
0123456789
10
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
20 19 17 18 18 16 17
05
101520253035404550
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
0,460,62 0,66
0,750,64 0,60 0,58
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
7
5 5 5 5 54
0123456789
10
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
20 19 17 18 18 16 17
05
101520253035404550
Pré 30 dias 90 dias 6 meses 12 meses18 meses24 meses
| 47QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS
PROGRAMA BUCO-MAXILO-FACIAL
Seguindo o mesmo objetivo e conceitos do Progra-ma Coluna, o Programa de Cirurgia Buco-Maxilo--Facial proporciona aos pacientes uma segunda opinião sobre os tratamentos de ortognatismo. Esta segunda opinião está embasada nas melhores evi-dências e focada nas opiniões multiprofissionais de pelo menos dois cirurgiões da especialidade.
O Programa de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial se-gue um fluxo semelhante ao do Programa Coluna. Como as opiniões não são individualizadas apenas na experiência de um único cirurgião, nossas indi-cações de cirurgias e tratamentos conservadores são transparentes e pautadas nas melhores evi-dências da literatura e ética profissional. O projeto foi criado para atender, inclusive, a pacientes de outros convênios médicos que não têm cobertu-
ra aos serviços do Einstein. Uma vez definido o diagnóstico e o tratamento correto para a doença do paciente, é possível realizar tanto o tratamento conservador quanto a cirurgia no Einstein. Todos os pacientes que optaram em realizar o seu trata-mento no Einstein foram e são acompanhados no pré, intra e pós-operatório.
Desde o início do Programa, em junho de 2013, foram encaminhados 34 pacientes, e concluímos a avaliação de 17 indivíduos, sendo que 71% dos ca-sos não tinham indicação de cirurgia em nossa opi-nião. Os cinco pacientes com indicação de cirurgia foram operados no Einstein. No ano de 2014, am-pliamos o escopo dos atendimentos para pacien-tes com distúrbios de apneia do sono e doenças que afetam a articulação temporomandibular.
| 49
EXPERIÊNCIA DO PACIENTEA estratégia de colocar o paciente no centro das atenções e fazê-lo pro-tagonista de assuntos de seu interesse tornou-se um caminho impor-tante para a melhoria da prática médica e da assistência. Por meio dele, o paciente tem a liberdade de expressar seus sentimentos sobre sua experiência no HIAE, fazendo uso dos seguintes meios de comunicação: e-mail, redes sociais, fax, telefone, cartas ou contato presencial.
Em todos os anos, os elogios foram significativamente mais frequentes do que as reclamações. Em 2014 tivemos aumento de 97% em relação aos elogios na Ortopedia, graças a diversas ações conjuntas da Clínica Médica Cirúrgica, Gestão de Pacientes Internados, Programa Locomotor e a área de Treinamento, que focaram em adequações comportamen-tais e trabalho em equipe para todo o grupo de profissionais que presta atendimento ao paciente ortopédico.
82
157176
342
26 33 34 23
2011 2012 2013 2014
Elogios Reclamações
Elogios e queixas – Serviço de Ortopedia
50 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
Foi desenvolvido um plano de ação para melhoria da satisfação do cliente na Ortopedia. Inicialmente, tra-balhamos em quatro frentes: treinamento da equipe multiprofissional, com foco na experiência do pacien-te; treinamentos específicos de ortopedia sobre mo-
bilização; gentileza e educação da equipe assistencial e revisão dos processos de informação de cobrança.A
Ortopedia, em 2014, ficou entre as unidades de inter-nação com maior volume de elogios.
Além dessas ações, o Hospital Israelita Albert Einstein vem desenvolvendo outras iniciativas para proporcio-nar acolhimento e atendimento humanizado ao pa-ciente. Dentre elas, destacam-se:
• Implantação do serviço de concierge, que vai ao quarto dos pacientes conhecer a satisfação sobre o atendimento prestado.
• Criação do Conselho Consultivo de Pacientes, que já existe há quatro anos, composto por pacientes e familiares que aceitam convite da instituição. O con-selho tem uma agenda de reuniões periódicas com diretores, gestores e representantes de diferentes áreas da instituição para discutir temas relativos ao atendimento e serviços prestados pelo hospital.
• A inauguração do Espaço Einstein Acompanhante, ambiente que oferece diversos recursos e informa-ções para garantir a comodidade e tranquilidade des-sas pessoas.
BOLETIM ANUAL SAC 2014As 10 áreas com o maior volume de elogios registrados
1º Ressonância Magnética 639 “Gostaria de deixar registrado meus agradecimentos, de coração, a Cleo Silva e Dra. Ana Paula pela paciência e todo o cuidado que tiveram comigo e com a realização desse exame (RM Cabe-
ça).” C.G.V.
2º 5ºAndar – B/C 456 “Agradeço de coração a toda a equipe de enfermagem e técnicos pelo carinho, amor, dedicação, paciência, atenção e cuidados, porque eles fazem tudo com o coração, amor e carinho.” W.F.
3º Diretoria Clínica 437 “Quero parabenizar o Hospital Israelita Albert Einstein por ter os melhores médicos em seu Corpo Clínico. Em especial, meu eterno agradecimento, admiração e respeito ao Dr. Caio Nery, Dr. Fernando Raduan e Dr.
André Vitor Lemos.” R.C.S.
4º Transplante 407 “Fiquei muito satisfeito com as informações, pois tinha dúvidas em relação ao processo de transplante e muitas foram esclarecidas. Muito grato por esse momento.” S.R.B.
5º 11º Ortopedia / Reuma-tologia
406 “A estadia no 11º foi excelente, equipe bem preparada e muito atenciosa.” F.F.P.
6º Nutrição 377 “O pessoal da Copa, nota 10 pelo carinho e atenção durante esta estada.” M.B.D.
7º Higiene 283 “O atendimento foi muito bom. O atendimento do funcionário da limpeza foi maravilhoso. Este hospital caiu do céu, eu fico muito feliz de estar no melhor hospital de SP.” L.A.S.
8º Unidade Jardins 261 “Parabéns. Só vocês do Einstein para tratar todos com humanização. Ótimos funcionários, desde a limpeza enfermeiros, médicos.” N.S.
9º Fisioterapia 258 “Agradeço os fisioterapeutas, que foram a base para que eu andasse novamente e a recuperação foi mais do que eu esperava. Mesmo distante da minha família, eles deram tudo o que eu precisava para viver de
novo. Que Deus ilumine a todos.” I.A.
10º Tomografia 196 “O atendimento da enfermagem do setor de Tomografia é muito BOM!! Excelente!! O médico também é excelente.” A.R.C.
| 51EXPERIÊNCIA DO PACIENTE
PLANETREE: CUIDADO E RESPEITO COM O PACIENTE E FAMILIARES
O Planetree é uma institui-ção norte-americana sem fins lucrativos que reco-nhece organizações de saú-de provedoras de serviços centrados no paciente, em ambientes saudáveis e pro-pícios para a cura. Na Amé-rica Latina, o Einstein foi a primeira instituição reco-nhecida pelo Planetree (em dezembro de 2011).
Nesse modelo de atendimento, a participação ativa do paciente e do familiar é bem-vinda e estimulada por meio de informação e educação. A parceria com a equipe assistencial também é incentivada, para proporcionar uma experiência muito mais humanizada e desmistificada do tratamento.
MAGNET RECOGNITION PROGRAM
O Magnet Recognition Program foi desenvolvido pela ANCC para reconhecer as organizações de saúde que possuem Serviços de Enfermagem de Excelência. Este programa também é um veículo para o reconhecimento e a divulgação de práticas e estratégias bem-sucedidas em enfermagem.
O Magnet Recognition Program oferece aos consumidores a melhor referência para medir a qualidade do cuidado que eles podem receber de uma organização de saúde. Baseia-se em indicadores de qualidade e padrões de boas práticas de enfermagem da American Nurses Association - ANA e no Scope and Standards for Nurse Administrators, cujos critérios avaliados são: liderança transformacional; prática profissional exemplar; estrutura de empowerment, novos conhecimentos, inovações e melhorias; e resultados empíricos.
PESQUISA DE SATISFAÇÃO ANUAL
Anualmente, realizamos uma pesquisa para avaliar a satisfação do paciente e analisar a sua visão a partir de uma adaptação da metodologia Picker para a área de saúde. O estudo reúne questões que estimulam o olhar crítico sobre toda a cadeia do atendimento ao paciente – de sua chegada ao estacionamento do Einstein até o momento da alta e do fechamento da conta.
• Sensibilizada com os pedidos e ciente dos bene-fícios de uma relação afetuosa com os animais, a instituição criou um fluxo formal para permitir tais visitas, com segurança sanitária.
Todas as ações citadas são iniciativas sintonizadas com as aspirações dos pacientes e foram adotadas pelo Einstein para proporcionar uma experiência mais humanizada e acolhedora às pessoas.
52 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
O gráfico abaixo mostra os resultados da pesquisa L21 da instituição em geral e da Ortopedia de 2005 a 2014. Observamos que, a partir de 2013,
a satisfação e os elogios relacionados à internação ortopédica apresentaram uma tendência crescente de bons resultados.
Distribuição da satisfação do paciente ortopédico em relação à equipe médica em 2014
91% dos pacientes estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a internação ortopédica
92% dos pacientes estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a equipe médica
Distribuição da satisfação do paciente ortopédico em relação à internação geral em 2014
74
76
78
80
82
84
86
88
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Total Ortopedia
Satisfação de internação ortopédica
2 4
62
27
33
67
598 37 54
4 9 35
Total
Total Total
Locomotor Locomotor
Total
Locomotor Locomotor
51
Muito satisfeito 51%Satisfeito 35%Nem Satisfeito / Nem Insatisfeito 9%Insatisfeito 4%Muito Insatisfeito 2%
Muito satisfeito 67%Satisfeito 27%Nem Satisfeito / Nem Insatisfeito 4%Insatisfeito 1%Muito Insatisfeito 1%
Muito satisfeito 54%Satisfeito 37%Nem Satisfeito / Nem Insatisfeito 8%Insatisfeito 1%Muito Insatisfeito 0%
Muito satisfeito 59%Satisfeito 33%Nem Satisfeito / Nem Insatisfeito 6%Insatisfeito 2%Muito Insatisfeito 0%
| 53EXPERIÊNCIA DO PACIENTE
Distribuição da satisfação do paciente ortopédico em relação à equipe multiprofissional em 2014
96% dos pacientes estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a equipe multiprofissional
Total
Locomotor
Total
Locomotor
2
3
31
36
88
80
Muito satisfeito 66%Satisfeito 31%Nem Satisfeito / Nem Insatisfeito 2%Insatisfeito 1%Muito Insatisfeito 0%
Muito satisfeito 60%Satisfeito 36%Nem Satisfeito / Nem Insatisfeito 3%Insatisfeito 1%Muito Insatisfeito 0%
| 55
ENSINO E EVENTOS CIENTÍFICOSRESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
O Programa de Residência em Ortopedia e Traumatologia do HIAE teve início em março de 2013, com aprovação do Ministério da Educação e Cultura (MEC), do Conselho Nacional de Residência Médica e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Durante o seu primeiro ano de existência, o programa contou com dois residentes que completaram com sucesso atividades práticas, teóricas e científicas. Em 2014, houve um novo processo seletivo resultando no ingresso de outros três residentes de primeiro ano.
O desenvolvimento das atividades práticas pautou-se em três pilares: atendimento de urgências e emergências, atividades ambulatoriais e participação em centro cirúrgico com médicos do corpo clínico do HIAE. Os residentes realizaram estágios de oito semanas cada, realizado na Unidade Morumbi do HIAE e o Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch. De forma a complementar o desenvolvimento de habilidades cirúrgicas, também iniciamos em 2014 um programa mensal de workshops, nos quais os residentes tiveram a oportunidade de aprender técnicas de osteossíntese e princípios de artroscopia e artroplastia.
As atividades teóricas foram compostas por um programa extensivo de aulas ministradas duas vezes por semana, ao longo de todo o ano. As aulas foram divididas em blocos envolvendo as diferentes subespecialidades em ortopedia e traumatologia, seguindo o programa recomendado pela SBOT. Semanalmente, os residentes participaram de uma reunião clínica multiprofissional, na qual são apresentados casos clínicos para discussão e uma revisão sobre o tema abordado. Seminários dos principais livros de referência da SBOT também foram e são realizados de forma semanal, para estimular a leitura e preparar o residente para transmitir os conhecimentos adquiridos.
Anualmente, a SBOT realiza um teste de avaliação dos residentes de ortopedia (TARO) aplicado em nível nacional. A nota média obtida pelos residentes do programa foi superior à média nacional, tanto para os de primeiro ano quanto para os de segundo ano.
Por fim, procuramos inserir os residentes em atividades de pesquisa desenvolvidas junto ao Programa Locomotor e aos médicos do corpo clínico da instituição. No último ano, tivemos a satisfação de ter dois de nossos residentes participando de um trabalho publicado na Current Reviews in Musculoskeletal Medicine, revista indexada na MEDLINE.
ENSINO E EVENTOS CIENTÍFICOS
56 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
PÓS-GRADUAÇÃO
Contamos com cursos de Pós-Graduação Lato Sen-su em Ortopedia Multidisciplinar e, a partir de 2014, iniciamos o curso de Pós-Graduação Stricto Sensu, constituído de uma única área de concen-tração dedicada à pesquisa em ciências médicas, com linhas de pesquisa e projetos de caráter bá-sico, fisiológico e fisiopatológico ou relacionados a aspectos diagnósticos, de tratamento e de pre-venção de doenças transmissíveis e não transmis-síveis. Na área de Ortopedia, contamos com três docentes que estão agrupados na linha de pesqui-sa em “Envelhecimento”.
Em 2014, formamos 15 alunos na turma da Pós-Gra-duação Lato Sensu em Ortopedia Multidisciplinar, e nova turma foi iniciada no segundo semestre, com 23 alunos. A proposta dessa especialização é preparar e atualizar o integrante da equipe multiprofissional para atuar no tratamento e reabilitação das principais le-sões relacionadas ao aparelho locomotor. Contamos com metodologia de ensino que estimula o aluno a exercitar o raciocínio crítico e analítico nas lesões re-lacionadas ao aparelho locomotor, além de prover o contato com vários níveis de assistência à saúde, da prevenção à promoção. Além de cumprirem nossa gra-de teórica, os alunos participaram dos estágios super-visionados no Centro de Reabilitação do Einstein e na unidade de Internação ortopédica.
Stricto Sensu: contamos com vagas de Mestrado em Ciências da Saúde e Doutorado em Ciências da Saú-de. A linha de Pesquisa em “Envelhecimento” estuda aspectos clínicos e experimentais do envelhecimen-to, incluindo fisiologia e fisiopatologia das células tronco mesangiais; tratamento de doenças degene-rativas cardíacas; fisiopatologia e tratamento de le-sões vasculares do envelhecimento; epidemiologia e tratamento de doenças degenerativas do sistema ósseo-muscular; e eficácia dos exames de imagem no diagnóstico de lesões expansivas.
FOROS
Os Foros Interdisciplinares da Ortopedia e Reuma-tologia são encontros mensais que reúnem médicos do corpo clínico aberto e as principais lideranças do Einstein.
Os objetivos dos foros são estreitar o relacionamen-to entre o corpo clínico e a Instituição, proporcionar um canal para a livre expressão de opiniões, críticas e sugestões, e tratar de temas relacionados à prática médica de interesse comum. Tudo isso tendo em vista a reiterada melhoria de nosso ambiente profissional e dos serviços que oferecemos aos nossos clientes. As reuniões também proporcionaram a divulgação de diretrizes assistenciais, o que adequa as condutas clínicas às melhores evidências da literatura.
Essas discussões interdisciplinares ocorrem normal-mente no horário do almoço, em salas de reuniões do HIAE. Delas participam integrantes do corpo clíni-co e representantes da Diretoria Clínica, da Diretoria de Prática Médica e da Diretoria de Prática Assisten-cial. Em 2014, foram realizados seis encontros para discussão de assuntos relevantes às práticas ortopé-dicas e reumatológicas.
Os principais temas discutidos em 2014:
PROTOCOLO DE TROMBOPROFILAXIA PARA PACIENTES CIRÚRGICOS
Palestrante: Dr. Antonio Eduardo Pereira Pesaro
Data: 06 de fevereiro de 2014
Local: Sala Dr. Saul Goldenberg – 1º SS Bloco A
Horário: 12h30 às 13h30
Organizadores: Dr. Mário Lenza
Dr. Mário Ferretti
Realização: Diretoria Clínica
Apoio: Diretoria Médica
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa
Albert Einstein
| 57ENSINO E EVENTOS CIENTÍFICOS
FRATURA DE CLAVÍCULA: QUANDO E COMO OPERAR?
Palestrantes:
Dr. Mário Lenza
Dr. Eduardo F. Carrera
Dr. Luiz Fabiano Taniguchi
Data: 03 de abril de 2014
Local: Salas 5 e 6 / Cesas – 1º SS Bloco A
Horário: 12h30 às 13h30
Organizadores: Dr. Mário Lenza
Dr. Mário Ferretti
Realização: Diretoria Clínica
Apoio: Diretoria Médica
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa
Albert Einstein
ARTROSCOPIA PARA LESÃO DE MENISCO E OSTEOARTROSE: É NECESSÁRIO?
Palestrantes: Dr. Moises Cohen
Dr. Mário Carneiro Filho
Data: 08 de maio de 2014
Local: Sala 22 – 1º SS Bloco A
Horário: 12h30 às 13h30
Organizadores: Dr. Mário Lenza
Dr. Mário Ferretti
Realização: Diretoria Clínica
Apoio: Diretoria Médica
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa
Albert Einstein
GENERALISING FROM EVIDENCE TO TREAT-MENT GUIDELINES IN MUSCULOSKELETAL
DISEASES
Palestrantes: Rachelle Buchbinder
Data: 29 de setembro de 2014
Local: Sala Dr. Abraham Pferfeman – CESAS -
1º SS Bloco A
Horário: 12h00 às 13h00
Organizadores: Dr. Mário Lenza
Dr. Mário Ferretti
Realização: Diretoria Clínica
Apoio: Diretoria Médica
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa
Albert Einstein
ENTORSE DE TORNOZELO: COMO EU TRATO?
Palestrantes:
Dr. Caio Augusto de Souza Nery
Dr. Marcelo Pires Prado
Dr. José Felipe Marion Alloza
Data: 05 de junho de 2014
Local: Sala 22 – 1º SS Bloco A
Horário: 12h30 às 13h30
Organizadores: Dr. Mário Lenza
Dr. Mário Ferretti
Realização: Diretoria Clínica
Apoio: Diretoria Médica
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa
Albert Einstein
MINIMIZANDO O RISCO DE INFECÇÕES NA ARTROPLASTIA DE JOELHO
Palestrantes: Dr. Mário Carneiro Filho
Dr. Fábio Pacheco Ferreira
Data: 07 de agosto de 2014
Local: Sala Dr. Kentaro Takaoka – 1º SS Bloco A
Horário: 12h30 às 13h30
Organizadores: Dr. Mário Lenza
Dr. Mário Ferretti
Realização: Diretoria Clínica
Apoio: Diretoria Médica
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa
Albert Einstein
Neste foro tivemos a participação da professora Rachelle Buchbinder, reumatologista e diretora do Departamento de Epidemiologia Clínica da Universi-dade de Monash, na Austrália. Profissional expoente em Medicina Baseada em Evidências e trabalhos pu-blicados nas melhores revistas de saúde, como The New England Journal of Medicine, Lancet, JAMA, en-tre outras. Em sua palestra houve a discussão dos principais temas de tratamento das doenças muscu-loesqueléticas em confronto com as principais evi-dências internacionais. Os ortopedistas e reumatolo-gistas tiveram a oportunidade de se reunir e discutir sobre medicina baseada em evidências.
58 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
PALESTRAS
Em novembro, foi realizada a palestra sobre repa-ro da cartilagem articular na osteoartrose. Como palestrante, tivemos a presença da professora dou-tora Sudha Agarwal, vinculada ao Departamento de Ortopedia e ao Departamento de Biologia da Ohio State University. A Dra. Agarwal trabalhou no De-partamento de Imunologia e Biologia Molecular da Johns Hopkins University e no Departamento de Bio-química e Biologia Molecular da University of Pitts-burgh. Neste encontro, a Dra. Agarwal apresentou o seu estudo sobre mecanismos moleculares e sinais mecânicos no tecido ósseo, cartilaginoso e muscu-lar. Os docentes e alunos do Programa de Pós- Gra-duação Stricto Sensu em Ciências da Saúde tiveram a oportunidade de compartilhar a vasta experiência científica da Dra. Agarwal.
REUNIÕES CLÍNICAS
O Programa Locomotor, em parceria com a equipe de Imagem/Radiologia, realiza reuniões semanais para discussão de casos clínicos e temas relevantes. Participam médicos ortopedistas, residentes da Ortopedia e Radiologia, reumatologistas, radiologistas e fisiatras, com o objetivo de fomentar a produção de futuros trabalhos científicos e estimular a educação médica continuada.
TREINAMENTOS
Treinamento do protocolo gerenciado de quadril e joelho
A proposta foi atualizar as equipes das unidades de pacientes graves para o cuidado ao paciente submetido à artroplastia de quadril e joelho. Houve um treinamento para a equipe multiprofissional em padronização dos cuidados destes pacientes.
Treinamento do Projeto Home Care
Para melhor atender nosso paciente submetido à artroplastia de joelho, realizamos o treinamento da equipe de Home Care, que faz as visitas domiciliares antes e depois das cirurgias. O objetivo foi preparar a equipe para os cuidados específicos e adaptações residenciais.
BOARD DE COLUNA
Semanalmente, ortopedistas e neurocirurgiões se reúnem no Spine Board para discutir os casos encaminhados ao Programa Coluna. Contamos com a presença da equipe da Radiologia para enriquecer as discussões e sanar dúvidas. Esta reunião é aberta a todo o corpo clínico e é fundamentada na troca de experiências, buscando a melhor conduta para o paciente.
VII SIEN – SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENFERMAGEM
O Simpósio Internacional de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein é realizado a cada dois anos e tem como objetivo divulgar e discutir os desafios e tendências da Enfermagem no cenário mundial, por meio de um programa técnico e prático. Em 2014, o tema central do Simpósio foi “Enfermeiro: recurso chave no futuro do Sistema de Saúde”,
| 59ENSINO E EVENTOS CIENTÍFICOS
com a participação de palestrantes nacionais e internacionais, abordando temas sobre os direitos da atividade profissional do enfermeiro. O Programa Locomotor participou do simpósio com a palestra: “Gerenciamento de pacientes ortopédicos: programa coluna, artroplastia de quadril e joelho”, apresentando os protocolos assistenciais desenvolvidos com base em padrões de boas práticas cujos resultados são demonstrados por indicadores.
III SIMPÓSIO DE ENFERMAGEM ORTOPÉDICA DO INTO
O III Simpósio de Enfermagem Ortopédica do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) teve como tema central “A autonomia do enfermeiro e o atendimento especializado ao paciente ortopédico”. As discussões trataram dos benefícios da consulta de pré-internação de enfermagem, do monitoramento da prática assistencial por meio de indicadores visando garantir a qualidade e segurança do paciente, bem como a atuação do enfermeiro nos centros de especialidade ortopédica. Tivemos o prazer de abrir o evento com a palestra “O enfermeiro à frente de um serviço especializado”, em mesa-redonda que debateu a experiência dos profissionais que atuam em diferentes centros de atendimento especializados.
XVI EXPOSIÇÃO DA QUALIDADE E SEGURANÇA 2014
A exposição da Qualidade e Segurança é um evento anual que visa promover oportunidades de melhoria contínua de práticas por meio da troca de experiências entre as diversas áreas da instituição, além de divulgar para os clientes internos e externos os trabalhos desenvolvidos.
Em 2014, o Programa de Ortopedia ganhou dois prêmios em duas categorias Lean Six Sigma e PDCA (do inglês: PLAN - DO - CHECK - ACT / Plan-Do-Check-Adjust - método iterativo de gestão de quatro passos, utilizado para o controle e melhoria contínua de processos e produtos), com os seguintes trabalhos:
• 2° lugar (PDCA): Redução dos dias de internação nas cirurgias de artroplastia de joelho com a implantação do protocolo de visita pré e pós-operatória;
• 2º lugar (Lean Six Sigma): Uniformização da conduta médica nas cirurgias de coluna.
| 61
PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA
PROJETOS DE PESQUISA – INDICADORES DE PRODUÇÃO
Resultados da atividade científica da Ortopedia no Einstein
Em 2014, os profissionais da Ortopedia participaram de:
• 14 projetos de pesquisa submetidos ao Sistema de Gerenciamento de Projeto de Pesquisa (SGPP);
• 11 projetos de pesquisa foram aprovados;
• 7 projetos de pesquisa foram finalizados;
• 16 projetos de pesquisa estão em andamento;
• 2 alunos foram matriculados no programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Saúde.
13 12
5 47
47
3
1411
16
7
0
5
10
15
20
Submetidos Aprovados Em andamento Finalizados
2012 2013 2014
Evolução dos projetos de pesquisa
62 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
PUBLICAÇÕES EM PERIÓDICOS CIENTÍFICOS
Em 2014, foram publicados 16 estudos na área da Ortopedia, sendo 11 em revistas científicas com fa-tor de impacto (FI) > 1. Esses números são relevantes quando comparados ao ano de 2013. Diversos seto-res do hospital contribuíram com o total de publica-ções.
A tabela abaixo representa a produção científica da Ortopedia.
LINHAS DE PESQUISA
TERAPIA CELULAR – PESQUISA EXPERIMENTAL
Conceito:
Os projetos em desenvolvimento na área de pesqui-sa experimental visam o melhor entendimento dos mecanismos celulares e moleculares envolvidos nas patologias do sistema locomotor. Os resultados ob-tidos visam contribuir para a elucidação de terapias alternativas inovadoras e promissoras.
Linhas de pesquisa representam temas aglutinadores de temas científicos nos quais se originam projetos cujos resultados guardam afinidades entre si. A pro-dução científica da Ortopedia Einstein está dentro da Linha de Pesquisa de Envelhecimento, em quatro grandes áreas:
• Terapia Celular – Pesquisa Experimental
• Protocolos Gerenciados do Programa de Ortopedia
• Ortopedia e Reumatologia baseadas em evidências
• Tumores ósseos: Diagnóstico precoce por imagem
Principais trabalhos publicados em 2014:
1. Nicolini AP, Carvalho RT, Dragone B, Lenza M, Co-hen M, Ferretti M. Updates in biological therapies for knee injuries: full thickness cartilage defect. Curr Rev Musculoskelet Med. 2014 Sep;7(3):256-62. (PubMed, sem fator de impacto).
2. Pintan GF, de Oliveira AS Jr, Lenza M, Antonioli E, Ferretti M. Update on biological therapies for knee injuries: osteoarthritis. Curr Rev Musculoskelet Med. 2014 Sep;7(3):263-9. (PubMed, sem fator de impac-to).
Principais trabalhos em andamento em 2014:
Na área de Terapia Celular - Pesquisa Experimental, destacamos os seguintes projetos de pesquisa em andamento:
1. Terapias Alternativas para Reparo da Cartilagem: estudos in vitro
Equipe: Eliane Antonioli, Felipe B. D. de Oliveira, He-lena B. Nader, Anna Carla Goldberg, Mario Ferretti.
Financiamento: FAPESP #2012/00831-7
2. Aplicação de Nanotubos de Carbono Alinhados Su-perhidrofílicos como substrato para regeneração da cartilagem
Equipe: Eliane Antonioli, Mario Ferretti Filho.
Colaboradores externos: Anderson de Oliveira Lobo (Coordenador do Laboratório de Nanotecnologia Biomédica/ Instituto de Pesquisa e Desenvolvimen-to - Universidade do Vale do Paraíba), Idália A. W. B. Siqueira (doutoranda de Engenharia Biomédica, UNI-VAP).
3. Mechanisms of Stem Cell Driven Cartilage Repair in Osteoarthritis – parceria com OSU (Ohio State Uni-versity)
Equipe: Eliane Antonioli, Mario Ferretti, Sudha Aga-rwal.
4. Análise do envelhecimento celular das células tron-co mesenquimais (senescência replicativa) e sua apli-cabilidade na terapia celular
Equipe: Eliane Antonioli, Andrea Sertié, Carla Piccina-to, Natalia Torres, Mario Ferretti
5. Reparo da Cartilagem Articular, com Esponja de Colágeno tipo II e Células Mesenquimais Derivadas do Tecido Adiposo Humano. Estudo Experimental em Ovinos
Equipe: Alessandro R. Zorzi, João Batista de Miranda, Eliane Antonioli, Mario Ferretti.
6. Avaliar a ação condroprotetora, in vitro, das molé-culas Losac e Lopap em modelos inflamatórios indu-zidos pela IL-1.
FI 2011 2012 2013 2014 Total
>5 3 3 0 2 8
>1 e <5 5 6 4 6 21
<1 2 0 2 3 7
Sem FI 7 6 11 5 29
Total 17 15 17 16 65
| 63PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA
PROTOCOLOS GERENCIADOS DO PROGRAMA DE ORTOPEDIA
Os objetivos dos projetos relacionados a essa área de pesquisa visam estabelecer dados que permitam criar diretrizes para o melhor tratamento dos pacien-tes. Isto almeja não somente a pesquisa, mas princi-palmente a melhoria da prática médica.
REUMATOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
Ortopedia e Reumatologia baseadas em evidências auxiliam no planejamento do tratamento dos pacien-tes com base em publicações de adequada qualidade e com baixo risco de viés. Embora estimativas mais confiáveis do efeito de uma intervenção provenham de estudos com apropriado nível de evidência, existe uma série de desafios para a adequação dessa filoso-fia em ortopedia e reumatologia.
TUMORES ÓSSEOS: DIAGNÓSTICO PRECOCE POR IMAGEM
A atividade de pós-graduação está relacionada à li-nha de pesquisa do tratamento dos tumores ósseos e cartilaginosos, com teses de mestrado e doutorado em andamento. No momento estão sendo estudadas as complicações das cirurgias, as recidivas locais, re-abilitação dos pacientes e avaliação da qualidade de vida dos pacientes portadores de tumores e metásta-ses no esqueleto.
Equipe: Eliane Antonioli, Edgard S. Pereira Junior, Moi-ses Cohen, Mario Ferretti
Atuamos como equipe colaboradora do projeto de doutorado desenvolvido no Instituto Butantã e coor-denado pela dra. Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, do CEPID/CAT, Laboratório de Bioquímica e Biofísica do Instituto Butantã.
Equipe externa: Miryam P. A. Flores, Ana Marisa Chu-dzinski-Tavassi.
PROJETOS REALIZADOS COM O CORPO CLÍNICO ORTOPÉDICO DO EINSTEIN
O Programa Locomotor incentiva e, quando necessá-rio, promove suporte técnico ao corpo clínico orto-pédico para a estruturação de projetos de pesquisa. Em 2014, a parceria entre o Einstein e o Hospital for Special Surgery (HSS) de Nova York se fortaleceu. Um médico do corpo clínico da Ortopedia foi contempla-do com bolsa Einstein de pós-doutorado no HSS, con-siderado o melhor hospital em ortopedia dos Estados Unidos. Esta parceria acarretou algumas publicações com o nome da nossa Instituição.
| 65
RESPONSABILIDADE SOCIALO Programa Locomotor desenvolve ações de responsabilidade social com foco em saúde em duas frentes. Na primeira, promove assis-tência ortopédica para os pacientes do Programa de Transplantes de órgãos (fígado, rim). Alguns desses pacientes podem apresentar com-plicações ortopédicas, como Pioartrite, Osteomielite e infecções cutâ-neas, que, na maioria das vezes, necessitam de cirurgias ortopédicas.
Outra ação de responsabilidade social do Programa Locomotor é a as-sistência ortopédica dos pacientes do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch - M’Boi Mirim.
HOSPITAL MUNICIPAL DR. MOYSÉS DEUTSCH - M’BOI MIRIM E RESIDÊNCIA MÉDICA DE ORTOPEDIA
Inaugurado em abril de 2008, o Hospital Municipal Dr. Moysés Deuts-ch - M’Boi Mirim nasceu a partir de uma antiga reivindicação da popu-lação local e visa dar suporte e fortalecer a rede básica de saúde na região do M’Boi Mirim (zona Sul), composta pelos bairros do Jardim Ângela e Jardim São Luiz, que juntos somam cerca de 600 mil habi-tantes. Referência para 43 unidades de saúde (31 UBSs, 9 AMAs, 2 AMAs de especialidades e 1 ambulatório de especialidades), o hospi-tal tem como foco o atendimento de urgências, emergências e parto.
66 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
INDICADORES DA ORTOPEDIA NO HOSPITAL MUNICIPAL DR. MOYSÉS DEUSTCH (M’BOI MIRIM)
Número de cirurgias por mês
Observamos um total de 953 cirurgias ortopédicas no ano de 2014 em que a cirurgia mais prevalente foi a osteossíntese de fraturas da mão.
01.0002.0003.0004.0005.0006.000
1˚ sem 2012
2˚ sem 2012
1˚ sem 2013
2˚ sem 2013
1˚ sem 2014
2˚ sem 2014
Atendimentos Ortopédicos
Total de atendimentos
88 83 80 76
5870
9285
7689
69
87
0102030405060708090
100
JAN
/201
4
FEV/
2014
MAR
/201
4
ABR/
2014
MAI
/201
4
JUN
/201
4
JUL/
2014
AGO
/201
4
SET/
2014
OU
T/20
14
NO
V/20
14
DEZ/
2014
A missão do hospital é acolher a população do M’Boi Mirim, prestando assistência humanizada e eficiente, em conformidade com os princípios do SUS, e contribuir para o aprimoramento do sistema de saúde.
No ano de 2013, a Sociedade Beneficente Israelita Bra-sileira Albert Einstein iniciou sua residência médica de Ortopedia e Traumatologia, sendo o Hospital Municipal Dr. Moysés Deustch (M’Boi Mirim) escolhido para ser par-ceiro na formação e desenvolvimento da residência na área de traumatologia.
Neste mesmo ano, três residentes iniciaram seus trei-namentos e vieram somar na equipe formada por mé-dicos ortopedistas credenciados na SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Conhece-ram a realidade de atendimento no SUS, onde pude-ram estudar, discutir e visualizar os mais diversos casos de urgência ortopédica.
No ano de 2014, mais três residentes passaram a inte-grar a equipe, e atualmente os residentes de primeiro e segundo ano trocam de estágio a cada dois meses, sen-do que durante o ano todo mantém contato com o hos-pital realizando plantões noturnos e de final de semana.
Dentre as programações de treinamento dos residentes, estão os workshops realizados em instituições parceiras para treinamento em osso sintético, levando a uma me-lhor prática e assistência à população de M’Boi Mirim.
A vinda dos residentes trouxe novo ânimo para equipe de ortopedia que, para poder ensinar aos novos médi-cos, viram a necessidade de continuar estudando e se atualizando. No ano de 2015, a equipe de residência se completa com novos colegas, e com isso teremos resi-dentes de primeiro, segundo e terceiro ano, os quais no início de 2016 realizarão a prova de título de ortopedia e traumatologia pela SBOT.
No ano de 2014, a Ortopedia do hospital do M’Boi Mi-rim apresentou volume total de 7.391 atendimentos ortopédicos ambulatoriais, com aumento de mais de 20% em relação ao ano de 2013.
Volume de cirurgias ortopédicas
Volume de atendimento ambulatorial ortopédico
RESPONSABILIDADE SOCIAL | 67
Total de cirurgias realizadas por tipo – 2014
0 20 40 60 80 100 120 140
FRATURA DA MÃO - TTO. CIRURGICO
DEBRIDAMENTO TECIDO DESVITALIZADO
FRATURA TORNOZELO - CIR.
FRATURA ANTEBRACO
FRATURA DO FEMUR - TTO. CIRURGICO
FRATURA TIBIA AS./NAO A FIBULA-CIR.
TENORRAFIA
FRATURA OSSOS DO PE - TTO. CIRURG.
FRATURA DO UMERO - TTO. CIRURGICO
RETIRADA DOS MEIOS DE FIXACAO
FRATURA COTOVELO
FRATURA PUNHO TTO. CIR.
ABCESSO
FRATURA CLAVICULA/ESCAPULA-TTO.CIR.
AMPUTACAO NIVEL DA MAO
NEURORRAFIA
TRACAO ESQUELÉTICA
FRATURAS DO JOELHO - TTO. CIRURGICO
FASCIOTOMIA
FRATURA DA PATELA - TTO. CIRURGICO
LUXACAO ACROMIO/ESTERNO CLAVIC-CIR.
REDUCAO INCRUENTA OMBRO
RETIRADA CORPO ESTRANHO
ARTROPLASTIA DE QUADRIL
SUTURA
PSEUDOARTROSE FEMUR - TTO. CIR.
PSEUDARTROSE DA TIBIA - TTO. CIR.
MANIPULACAO ARTICULAR
AMPUTACAO AO NIVEL DO PE
FRATURA ACETABULO-TTO.CIR.C/ 1ACES
SINDROME CANAL CARPIANO- TTO. CIR.
ENXERTO DE PELE - CADA EXTREMIDADE
EXERESE DE CISTO
TENOLISE
HALLUX VALGUS UNILATERAL-TTO. CIR.
OUTRAS ARTRODESES
ARTRITE SEPTICA JOELHO - TTO. CIR.
ARTROSCOPIA DO JOELHO P/ CIR.
TENOSINOVITE ESTENOSANTE MAO / PUNHO
DEDO EM MARTELO - TTO. CIRURGICO
REDUCAO INCRUENTA (QUADRIL)
CAPSULECTOMIA
PSEUDO ARTROSE CLAVICULA-TTO. CIR.
ARTRODESE DO PUNHO
EXERESE DE TUMOR
BIOPSIA
FRAT.MANDIBULA-RED.CIR
RET. MIO
PSEUDOARTROSE ESCAFOIDE-TTO. CIR.
ARTROPLASTIA INTERFAL/METACARPOFAL.
PSEUDOARTROSE OSSO PE - TTO.CIRURG.
LESÃO LIGAMENTAR DO JOELHO - TTO CIR
DESCOMPRESSÃO CABEÇA DO FÊMUR
EPIFISIODESE FEMORAL PROXIMAL IN SI
NEUROLISE DE NERVO ISOLADO (fibular)
| 69
DIVULGAÇÃO, EDUCAÇÃO DA COMUNIDADE E GESTÃO DA MARCA
NÚMERO DE VISUALIZAÇÕES DO SITE INSTITUCIONAL
A página da Ortopedia no site www.einstein.br teve um crescimento de 70% no número de visitas, 63% em novas visitas e 79% no número de visualizações à página, em relação a 2013.
HOME PAGE DA ORTOPEDIA
257.066212.080
344.560436.716
345.159
617.754
Visitas Novas visitas Número de visualizaçõesde página
2013 2014
70 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
AÇÕES DE MARKETING – 2014
A campanha contou com várias ações ao longo de 2014 e com um mix variado, incluindo mídia de massa (off-line), estratégia de search e adwards (online), participação em eventos, entre outros. Segue abaixo o timeline das ações:
Legenda: (M): Médicos; (P): Pacientes/prospects; (O): Operadoras; (C): Colaboradores; (F):Formadores de opinião/Influenciadores; (G) Publico geral; (I):Clientes corporativos
PARTICIPAÇÃO NA MÍDIA
Em 2014, foram registradas 81 matérias na mídia (impressa, online, rádio e TV) com referência à Orto-pedia Einstein.
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Portal / Campanha Online (G)
Portal / Campanha Online (G)
Portal / Campanha Online (G)
Portal / Campanha Online (G)
Portal / Campanha Online (G)
Portal / Campanha Online (G)
Portal / Campanha Online (G)
Portal / Campanha Online (G)
Portal / Campanha Online (G)
Assessoria de Imprensa (F)
Assessoria de Imprensa (F)
Assessoria de Imprensa (F)
Assessoria de Imprensa (F)
Assessoria de Imprensa (F)
Assessoria de Imprensa (F)
Assessoria de Imprensa (F)
Assessoria de Imprensa (F)
Assessoria de Imprensa (F)
Assessoria de Imprensa (F)
Assessoria de Imprensa (F)
Assessoria de Imprensa (F)
Eventos de Relaciona-mento (M)
Eventos de Relaciona-mento (M)
Eventos de Relaciona-mento (M)
Eventos de Relaciona-mento (M)
Eventos de Relaciona-mento (M)
Eventos de Relaciona-mento (M)
Eventos de Relaciona-mento (M)
Eventos de Relaciona-mento (M)
Eventos de Relaciona-mento (M)
Eventos de Relaciona-mento (M)
Eventos de Relaciona-mento (M)
Eventos de Relaciona-mento (M)
Relatório de Outcomes (M/O/F)
Projeto PREPARE-SE JÁ
Projeto PREPARE-SE JÁ
Projeto PREPARE-SE JÁ
Projeto PREPARE-SE JÁ
Campanha de mídia de massa
(P/M/C/Q/F/I)
Campanha de mídia de massa
(P/M/C/Q/F/I)
53
21
99
81
2011 2012 2013 2014
| 71DIVULGAÇÃO, EDUCAÇÃO DA COMUNIDADE E GESTÃO DA MARCA
PROJETO PREPARE-SE JÁ 2014
O projeto foi realizado no meio online em parceria com o Globo.com, gerando tráfego e/ou conversão para o site do Einstein e canais digitais. O objetivo foi aproveitar o momento Esporte “Copa do Mundo e Olimpíadas” para divulgar os serviços relacionados à medicina esportiva por meio de um projeto inovador e diferenciado que desse visibilidade à marca.
As áreas que tiveram maior envolvimento no projeto foram Cardiologia, Ortopedia e Medicina Diagnósti-ca Preventiva. O projeto foi concebido no formato de webserie (portal do Eu atleta, Globo.com) com o acompanhamento de seis participantes divididos em três categorias, por quatro meses, visando prepará--los para a Maratona Internacional de São Paulo, que aconteceu no dia 19 de outubro de 2014:
• Iniciantes – Participantes sedentários com a in-tenção de adquirir condicionamento físico. Cor-reram 3 km e 10 km.
• Intermediários – Participantes com objetivo de melhorar a performance. Correram 10 Km.
• Avançados – Praticantes de esporte intenso que toparam superar uma nova distância ou modali-dade. Correram 25 km e 42 km.
Exames, consultas médicas, acompanhamentos nu-tricionais e de fisiologistas foram realizados por pro-fissionais do HIAE e os treinamentos na academia Re-ebok. A divulgação na mídia ocorreu por meio de 12 publieditoriais, exposição de banners fixos no portal do “Eu Atleta” e produção de vídeos.
ENGAJAMENTO
RESULTADOS DO PORTAL DA GLOBO
940.000959.000
2.237.000
1.150.000
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
Agosto (X 1,64)
Julho (X 1,78)
Outubro(X 1,98)
Setembro(X 1,72)
USUÁRIOS ÚNICOS
AWARENESS
A campanha impactou em média 1MM de usuários únicos/mês. Destaque para o último mês, com o dobro do alcance médio.
Todos os KPIs foram superados
152.798
1.199
2:19
4.219
61.979
790
2:52
7.785
33.247
900
2:40
2.171
90.469
579
2:23
30 mil/mês
> 00:01:00
2,5 mil/mês
VISITAS+388 MIL
TEMPO MÉDIO00:02:26
VIEW DOS VÍDEOS15.937 (41% até o �m)
INTERAÇÕES3.468 posts
Julho Agosto Setembro Outubro
KPIs
1.937
72 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein72 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
| 73
STAFF E CONTATOS
PROGRAMA LOCOMOÇÃO
Dr. Mario Ferretti FilhoGerente Mé[email protected]: +55(11) 2151-1444
Dr. Mario LenzaMédico [email protected]: +55(11) 2151-1444
Dr. Rodrigo Junqueira NicolauMé[email protected]: +55(11) 2151-1444
Dr. Eliane AntonioliPesquisadora [email protected]: +55(11) 2151-2265
Silvia Lefone MilanEnfermeira Analista de Práticas [email protected]: +55(11) 2151-1444
Isabela Dias PaiãoEnfermeira Analista de Práticas [email protected]: +55(11) 2151-1443
Luciana Pereira de Magalhães Ma-chadoEnfermeira Analista de Práticas [email protected]: +55(11) 2151-5248
Renata Alves LimaTécnica Administrativa Programa [email protected]: +55(11) 2151-4585
Thais Rosa de Oliveira ConceiçãoTécnica Administrativa Projeto Crânio-Maxilo-Facial [email protected]: +55(11) 2151-4586
74 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
CENTRO DE REABILITAÇÃO
Telefone: +55(11) 2151-1100
RADIOLOGIA ORTOPÉDICA
Telefone:+55(11)2151-2487
UNIDADE DE INTERNAÇÃO 11º ANDAR ORTOPEDIA
Telefone:+55(11)2151-1168
CONSULTÓRIOS BLOCO A1
Telefone: +55(11) 2151-1233Unidade de Pronto Atendimento Telefone:+55(11)2151-1233
HOME CARE
Telefone: +55(11) 2151-2944
RESIDÊNCIA MÉDICA ORTOPEDICA
Dr. Mario Ferretti FilhoSupervisor da Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia [email protected]: +55(11) 2151-1444
Dr. Mario LenzaCoordenador da Residência Médi-ca em Ortopedia e Traumatologia [email protected]: +55(11) 2151-1444
Dr. Francesco Camara BlumettiMédico Preceptor da Residência Médica em Ortopedia e [email protected]:+55(11)2151-1444
Dr. Luiz Fabiano TaniguchiCoordenador de equipe de Ortope-dia do Hospital do M’boi MirimMédico Preceptor da Residência Médica em Ortopedia e [email protected]:+55(11)2151-1444