Fundamentos Da Educacao Infantil.ucb

8/12/2019 Fundamentos Da Educacao Infantil.ucb

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A educao a grande alavanca para odesenvolvimento de um povo e de umanao.

Os Cursos de Formao deProfessores, em especial da educaoinfantil, precisam de maior atenogovernamental. A docncia exige que oseu processo de formao passe pormomentos de vivncia, de reflexo, de

conceituao e de saberes econhecimentos.

No Brasil, a educao est legalmenteassegurada como um direito de todasas crianas.
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No incio do sculo XVII surgem as primeiras preocupaescom a educao de crianas pequenas. Isso porque era possvel

perceber, neste momento, que as sociedades, principalmente as

burguesas, j valorizava a criana no seio da famlia.

A sociedade moderna vinha impondo novas formas de relao

na sua organizao, o que significava transformaes nos maisdiversos setores da vida social.

A educao institucional passa a valorizar o conhecimento

cientfico, tendo em vista a necessidade de compreenso e

apropriao do homem pela natureza, para que pudesse alcanar

condies necessrias como garantia para maior estabilidade

social.

Em 1840, o pedagogo alemo Frebel inova a educao de

crianas pequenas com a criao dos Kindergarten

Besc hftigu ng s-Ans talt.


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Frebel acreditava que o trabalho educativo com as crianas

pequenas deveria acontecer em um ambiente prprio, com materiais

apropriados, a partir de jogos e do uso de brinquedos e brincadeiras, quepara o autor, eram atividades naturais das crianas.

O final do sculo XIX e o incio do sculo XX, a educao comea a

ter influncia da psicologizao, atravs do pensamento de filsofos e

pensadores da educao, psiclogos e educadores envolvidos no

movimento da Escola Nova.

O movimento da ESCOLA NOVA concebia a criana como um ser ativo,

capaz de pensar, de experimentar, de tirar concluses e participar dasatividades educativas de forma mais dinmica de como era proposto nas

escolas tradicionais da poca.
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No Brasil, os diferentes tipos de infncia podem se tornar visveis, a partir da

anlise das relaes de poder, das diferenas sociais e tnicas existentes

nos variados perodos histricos.

Sociedades indgenas(Colnia) Relao Adulto X Crianas.As crianas pequenas eram criadas pelos adultos para brincarem e

aprenderem a sua cultura. As crianas aprendiam coisas necessrias a sua

sobrevivncia, at que tivessem idade para assumir funes nas tribos.

As crianas observavam as atividades dos adultos e ouviam suas histrias

que eram passadas de gerao para gerao.
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.brasilturismo.com/meioambiente/indiosdobrasil/img/indiosisolados.jpg&imgrefurl=http://www.brasilturismo.com/meioambiente/indiosdobrasil/sociedades.php&usg=__1coA7DcDzWfhK8u25C4O6atpIas=&h=173&w=250&sz=31&hl=pt-BR&start=20&tbnid=YCMaI3mbtHe27M:&tbnh=77&tbnw=111&prev=/images%3Fq%3Dsociedades%2Bindigenas%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BRhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://mundoindigena.zip.net/images/INDIGENA307500.jpg&imgrefurl=http://www.mundoindigena.zip.net/&usg=__UHmxFgsZvnZ2gHTzPYDmbKz_Wfc=&h=500&w=307&sz=27&hl=pt-BR&start=2&tbnid=XXckc3JGGtcQlM:&tbnh=130&tbnw=80&prev=/images%3Fq%3Dsociedades%2Bindigenas%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR


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Brasil Colnia:

Aculturamento dos ndios.

Catequizao dos ndios, impondo-lhes os valores e cultura da

Coroa Portuguesa.

As crianas indgenas passaram a incorporar valores da coroa. A

idia dos padres jesutas era tornar as crianas dceis e

obedientes, uma vez que entendiam os hbitos e costumes como

selvagens e no civilizados.

ESCRAVATURA:

As crianas africanas viviam uma infncia de

privaes e negaes. Criadas em senzalas, eram

desde cedo propriedade privada dos senhores deengenho. No havia a constituio de famlia.
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Os escravos eram submetidos aos seus senhores, seguiam suas ordens e

no podiam manifestar suas expresses s crianas brancas filhas dos

senhores de engenho.

As crianas negras eram educadas para assumirem, mais tarde, o trabalho

escravo. Ou seja, desde cedo aprendiam as atividades domsticas.

As crianas negras no tinham permisso para frequentar escola, esse direito

era somente dos filhos legtimos dos senhores de engenho.

O direito a escolarizao era dado somente aos meninos, que eram criados

para serem os grandes vares, frequentavam escolas, aprendiam a dar

ordens para assumir mais tarde o posto de senhor, chefe da famlia e de

toda a propriedade: escravos, terras e riquezas.

As meninas aprendiam a obedecer e a se tornar mulheres prendadas. Eram

criadas para casar e procriar. Poucas sabiam ler e escrever, e esse

aprendizado na maioria das vezes, acontecia em casa com ajuda dos

adultos da famlia.


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A infncia brasileira carrega marcas de proteo e abandono na sua histria

(Guerra et al, 1999). Algumas crianas eram assistidas pelas suas famlias

e pela sociedade e recebiam proteo e condies para tornarem-se

adultos e darem continuidade ao legado social do qual pertenciam. J ascrianas pobres, descendentes de escravos ou frutos de relaes adlteras,

nem sempre tinham a sorte de serem tuteladas por uma famlia e at

quando isso acontecia, essas crianas no tinham acesso s mnimas

condies de uma vida promissora.
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Dcada de 20: Movimento da Escola Nova.

Dcada de 30: O perodo foi marcado por mudanas substanciais nasformas de organizao social brasileira. O pas vivia, naquele momento, um

processo de urbanizao em decorrncia da industrializao acelerada.

Nesse contexto, foi possvel perceber maior ateno da sociedade com a

infncia e a criana, que antes era vista como um adulto em potencial.

Ditadura Militar: Nesse perodo o pas viveu um momento demodernizao com relao s polticas destinadas promoo do bem estar

social.

O perodo vivia um crescente avano tecnolgico que trazia, para todas as

suas instncias da sociedade, a imposio da adequao ao mundo datecnologia.

A educao precisou transformar-se para estar afinada com as mudanas na

sociedade, principalmente, com relaes de produo e trabalho.

Educao tecnicista.


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As primeiras iniciativas destinadas s crianas pequenas no Brasil tiveram

um carter higienista e assistencialista. Representavam a preocupao da

sociedade, quase sempre da elite, com o desenvolvimento social do pas,

pois consideravam as condies de vida a que as crianas eram submetidas(crianas das classes desfavorecidas), uma ameaa ao futuro promissor do

Brasil.

Ao longo da histria sobre a infncia brasileira, fica evidente a falta de uma

ao efetiva do poder pblico com relao proteo e ao cuidado dacriana e essa situao acarretava a carncia de atendimento s crianas

oriundas de famlias pobres, uma vez que as iniciativas no deram conta

dessa demanda.
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Dcada de 80:

O perodo no representou, na histria da educao infantil no Brasil,

avanos, pelo contrrio, foi um perodo de grande lacuna no que diz

respeito a projetos voltados para a educao.

Na medida em que a populao infantil crescia, aumentavam os ndices de

mortalidade na infncia, principalmente na faixa entre 0 e 2 anos, pelas

precrias condies em que eram submetidas as gestantes e as crianas.

Os modelos educacionais necessitavam urgentemente de reformas, para

possibilitar uma formao que atendesse s necessidades que emergiam

de uma sociedade que vivia o incio de um caminho para a democratizao

e a constituio de uma nova condio social. A participao e a cidadania.


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CONSTITUIO DE 1988.

A partir da Constituio de 1988, o Brasil passou a investir nas polticas

pblicas para o atendimento criana na faixa etria de (0 a 6 anos), com

nfase aps a homologao da Lei n 8069/90, que estabeleceu o Estatutoda criana e do Adolescente e representou, no mbito legal, a possibilidade

dos direitos do pequeno cidado.

A Constituio Brasileira garante os direitos das crianas e passa a exigir

da sociedade (Estado e famlia), o cumprimento de suas

responsabilidades.

A Constituio Federal pode ser considerada o marco para que

transformaes fundamentais ocorressem mais tarde, com relao ao

atendimento das crianas na educao infantil.
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.revistasaudeemdestaque.com.br/imagens/Image/00/00-03.jpg&imgrefurl=http://andrewernner.blogspot.com/2008/10/constituio-de-1988-20-anos.html&usg=__PouQcQMOBJmlLXy7fsImmpgGYoQ=&h=269&w=200&sz=30&hl=pt-BR&start=93&tbnid=Dw5ofGEf9lTxOM:&tbnh=113&tbnw=84&prev=/images%3Fq%3DConstitui%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bde%2B88%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D80


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Artigo n 208, inciso IV constata:

Art. 208: O dever do Estado com a educao ser efetivado mediante a

garantia de :

(...)

IV Educao infantil em creche e pr-escola, s crianas at 5 anos de

idade.

O artigo tentou representar a afirmao do estado para o compromisso com

a populao infantil no Brasil, principalmente de baixa renda, e apresentar

pela primeira vez essa modalidade da educao como um direito da criana

e um dever do ESTADO, a ser cumprido pelo Poder Pblico.


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Anos 90:

A LDB 9394/96 representouum avano para a educao infantil, umavez que trouxe pela primeira vez em seu texto legal, esse atendimento

inserido no contexto da educao formal, compondo com o ensinofundamental e o ensino mdio, a EDUCAO BSICA.

A Lei estabelece a educao infantil como direito das crianas, opo

das famlias e dever do Estado.

A Educao Infantil passa a ser concebida, legalmente, como um

espao essencialmente pedaggico, cuja finalidade o desenvolvimentointegral da criana nos aspectos fsico, psicolgico e social, dando s

instituies autonomia para organizar sua proposta de trabalho.


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Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA).

O ECA passou a vigorar dois anos aps a

promulgao da atual Constituio, em 1990.

O estatuto representa a preocupao do

estado com a qualidade da infncia.

O Estatuto busca garantir, com os Conselhos Tutelares, o papel

tutelar que o Estado deve assumir para com suas crianas,

preservando a infncia e investindo em educao de qualidade.
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Educao Infantil Ensino Fundamental Ensino Mdio

Segundo essa nova viso, estas devem ser as etapas progressivas daescolarizao. Nas escolas pblicas, tais etapas so gratuitas, sendo a Infantildesejvel e recomendvel, a Fundamental obrigatria e a Mdia progressivamenteobrigatria.


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Idade de 0 a 3 anos

Ser oferecida em creches, ou entidades equivalentes, paracrianas de at 3 anos de idade.

Em Pr-Escolas, para crianas de quatro a seis anos de idade.A avaliao ser mediante acompanhamento e registro do seudesenvolvimento, sem o objetivo de promoo, mesmo para oacesso ao ensino fundamental.

Responsabilidade do Municpio

FINALIDADE: o desenvolvimento integral dacriana at 6 anos de idade, em seus aspectosfsico, psicolgico, intelectual e social,contemplando a ao da famlia e da comunidade,oferecida em creche e pr-escola.
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O FUNDEB e a Educao Infantil.

O FUNDEB Fundo Nacional para Desenvolvimento da Educao

Bsica, regulamentado pela Lei n 11.494, de 20/06/2007, a mais nova

conquista da Educao Infantil.

Esse fundo, destinado valorizao do magistrio e do profissional da

educao, representa mais possibilidades de investimento financeiro do

poder pblico na educao de crianas de 0 a 5 anos, uma vez que

amplia o atendimento desses recursos para toda a educao bsica.

Anterior ao FUNDEB, havia o FUNDEF (1996), que estabelece subsdio

do governo para o ensino fundamental, somente incluindo nesse

atendimento a educao fundamental de jovens e adultos, a educao

especial e a educao fundamental indgena.
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A Educao Infantil, antes do FUNDEB, no recebia recursos do governo

federal para sua manuteno, uma vez que, pela prioridade legal, o

atendimento ao ensino fundamental absorve grande parte dos recursos

destinados Educao.
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Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Infantil.

(Aprovada em 17 de dezembro de 1998).

As diretrizes Curriculares Nacionais compreendem um conjunto de

orientaes para subsidiar as instituies de educao infantil na elaborao

de sua proposta pedaggica.

As DCN deixam clara, em seu texto, a concepo de criana como sujeito dedireitos e alvo preferencial de polticas pblicas, apresentando pressupostos e

doutrinas fundamentados nas teorias da educao, desenvolvida a partir de

princpios que devam nortear toda a prtica educativa, compreendendo essa

etapa da vida da criana como primordial no seu desenvolvimento.
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As propostas pedaggicas das instituies de Educao Infantildevem respeitar os seguintes fundamentos norteadores:

A Princpios ticos da autonomia, daresponsabilidade, da solidariedade e dorespeito ao bem comum.

B Princpios polticos dos direitos edeveres de cidadania, do exerccio dacriticidade e do respeito ordem

democrtica.

C Princpio esttico da sensibilidade,da criatividade, da ludicidade e dadiversidade de manifestaes artsticas

e culturais.
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Principais Contribuies Terico-Metodolgicas Prtica Pedaggica.

Ao longo da histria da educao, a pedagogia foi se constituindo como cincianos saberes, nos fazeres e nas relaes de ensino que permearam o trabalho

educativo das instituies.

A pedagogia buscou em todos os tempos explicar a relao ensino-

aprendizagem, focando seu estudo na educao formal e tendo a escola comolcus dessa relao.

O sculo XVIII representou a busca pelo conhecimento da cincia. O homem

debruou-se na possibilidade de saber cada vez mais e tambm dominar a

natureza. Surge a Revoluo Cientfica e a racionalidade defendida como

forma de conquista de liberdade dos homens, que lutavam contra oobscurantismo imposto pelos dogmas da igreja.

A escola, representava um espao para o aperfeioamento do homem.

Entendia-se que o acesso ao conhecimento possibilitava a igualdade entre os

homens.


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Jean-Jacques Rousseau (1712-1778).

Filsofo de relevante importncia para opensamento pedaggico.

Rosseau rompeu com a idia de que as crianas

representam adultos em miniaturas, propondo

respeito a essa etapa da vida da criana. A

criana no deve reproduzir os moldes de umadulto, como eram as propostas educacionais da

poca.

valorizao da infncia em sua peculiaridade.

Os males da vida em sociedade que corrompiam o homem e o desviavam

de sua natureza, transformando-o em um ser egosta e cheio de conflitos.

A educao, para Rosseau, era a grande responsvel na valorizao de sua

natureza e na promoo do desenvolvimento harmonioso da sociedade.

O filsofo props uma educao com nfase na curiosidade e na liberdade da

criana, permitindo que a emoo predominasse sobre a razo.
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PESTALOZZI.

(seguidor das idias de Rosseau).

Pestalozzi acreditava que a reforma dasociedade deveria passar pela educao das

camadas populares.

Para o educador, a infncia o tempo definido

para a aquisio da base de todos os saberes.Suas idias para a educao de crianas

pequenas foram consideradas de grande

importncia para a pedagogia atual.

a educao pea fundamental para o desenvolvimento da criana e passoua pens-la em funo das necessidades do crescimento saudvel das crianas.

Pestalozzi ficou conhecido como um seguidor da psicologia da educao e de

metodologias mais voltadas para a criana pequena.
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Frebel

Frebel foi considerado um pensador de destaque nahistria das pedagogias e elaborou uma pedagogia

voltada para a infncia, sendo o pioneiro na criao de

espaos educativos pensados e organizados para que as

crianas pudessem expressar sua criatividade, sua

atividade livre, estar com outras crianas, brincar e jogar

e, com isso, aprender.

Frebel foi quem idealizou uma escola voltada especialmente para crianas

pequenas: os jardins de infncia. Suas teorias eram inspiradas pelas idias

de amor criana e a natureza, centrados na atividade infantil como fonte de

possibilidades para conhecer o homem, sua alma e cultivar a natureza

humana.
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Decroly.

Decroly props uma pedagogia que, fundamentada napsicologia, estivesse voltada para os interesses e

necessidades das crianas. Sua proposta privilegiava

as atividades individuais e coletivas das crianas,

organizadas a partir de centros de interesse.

Para Decroly, era importante um autoconhecimento

para que, a partir da, haver um conhecimento de

mundo.

Os centros de interesse reuniam assuntos econhecimentos relacionados criana, famlia,

natureza e ao universo, de forma integrada, a partir de

um trabalho em que a criana oportunizasse a

observao, a associao e a expresso.
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Montessori.

Maria Montessori (Pedagoga), foi pioneira na

proposta de jogos e materiais como apoio ao

ensino de contedos escolares, defendendo a

idia de que quanto mais ativa for a criana nas

situaes de ensino, mais eficientes sero as

aprendizagens.

A pedagoga postulava que crianas pequenas

necessitavam do apoio de materiais concretos

para resolver situaes lgicas. A sala de aula

proposta por Montessori constitua um ambienteorganizado com materiais pedaggicos diversos

para facilitar a aprendizagem das crianas.
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Freinet.

Educador progressista.

Defensor da educao pblica primria.

Principais idias do educador:

as relaes de trabalho na sociedade deveriam perpassar pela cooperao

e responsabilidade, criticando o sistema capitalista, que direcionava as

dinmicas sociais na poca.

Freinet propunha revolucionar os mtodos escolares. Entendia o trabalho

como forma humana de produo e cooperao. O trabalho era visto comouma vertente essencial nas relaes sociais em todas as instncias de ao

do sujeito.

Freinet centrava sua prtica pedaggica na concepo de educao para o

trabalho, tendo o trabalho manual como foco da atividade escolar da criana.

O educador valorizava o estudo, a pesquisa, a observao a partir da aodireta da criana no seu meio social.
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Wallon.

Wallon estabeleceu, em suas pesquisas, que o

meio social tem enorme relevncia nodesenvolvimento das crianas pequenas,entendendo que, fora desse meio possvel oseu desenvolvimento normal.

Considerado um pensador dos ideais

antiautoritrios)
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Piaget.

Piaget desenvolve sua pesquisa para investigar anatureza do desenvolvimento da inteligncia

humana, a partir das atitudes e atividades infantis.

Pieget revoluciona os mtodos educacionais,

propondo uma pedagogia experimental que pudessepromover possibilidades para que crianas, em

plena atividade, pudessem reorganizar suas

estruturas cognitivas, ganhando cada vez mais

autonomia para atuar no plano real.

Sua teoria ficou conhecida como CONSTRUTIVISMO, uma vez que, paraPiaget, o ato de conhecer significava organizar, estruturar e explicar suas

percepes do real a partir da prpria experincia, e no somente reproduzir

aes ensinadas.
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Vygotsky.

Teoria scio-interacionista.

Vygotsky desenvolveu sua teoriafundamentado numa nova abordagem da

psicologia contempornea. Tentou

compreender o comportamento humano,

buscando superar as tradicionais teorias

positivistas, estudando o homem e o seu

mundo psquico numa dimenso histrica esocial da humanidade.

Vygotsky postulou a existncia de funes mentais superiores, que se

constituem nas e pelas experincias scioculturais dos sujeitos. Segundo o

terico, o indivduo no pode ser considerado apenas na sua dimenso

biolgica, o desenvolvimento humano no est condicionado maturao

orgnica de suas estruturas mentais, e sim a um processo constante que se

d por meio da imerso cultural nas prticas da sociedade, pela aquisio

dos smbolos e instrumentos tecnolgicos da sociedade e pela educao em

todas as suas formas.
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.Vygotsky desenvolveu o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal

(ZDP), que um dos mais relevantes das contribuies deixadas pelo

terico, para a educao de crianas.

Crianas em diferentes momentos de seu desenvolvimento podem

intercambiar saberes e promover aprendizagens significativas.

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