Atps Analise de Investimentos Pronto 2015

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Universidade Anhanguera Uniderp Centro de Educação a Distância Disciplina: Analise de Investimento Curso: Ciências Contábeis Autores Nome: Nome: Nome: Nome: Nome: Nome: ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Tutor Presencial: Professor EAD:

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Atividade Pratica Supervisionada apresentada ao Curso de Ciências Contábeis do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Análise de Investimentos.

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Universidade Anhanguera UniderpCentro de Educao a DistnciaDisciplina: Analise de InvestimentoCurso: Cincias Contbeis

AutoresNome: Nome: Nome: Nome: Nome: Nome:

ANLISE DE INVESTIMENTOS

Tutor Presencial: Professor EAD:

Plo Presencial Valparaiso - SP5 Srie /Ano 2014Universidade Anhanguera UniderpCentro de Educao a DistnciaDisciplina: Analise de InvestimentoCurso: Cincias Contbeis

ANLISE DE INVESTIMENTOS

Atividade Pratica Supervisionada apresentada ao Curso de Cincias Contbeis do Centro de Educao a Distncia-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatrio para cumprimento da disciplina de Anlise de Investimentos.

Plo Presencial Valparaiso - SP5 Srie /Ano 2014SUMRIO

Introduo..................................................................................................................... 6Capitulo 1-Descrio do investimento........................................................................... 71.1 Tipos de Investimentos........................................................................................ 71.2 A importncia dos investimentos........................................................................ 71.3 O mercado Financeiro e a Analise de investimento.............................................. 81.4 As principais aplicaes financeiras do Brasil..................................................... 81.5 Tipo de negcio................................................................................................9Capitulo 2-Elaborao do Fluxo de Caixa Relevante. ............................................. 102.1 Conceito de Fluxo de caixa...............................................................................102.2 O Fluxo de Caixa Relevante............................................................................. 102.3 Clculos e estimativas da empresa...................................................................... 11a) Preo unitrio de venda e quantidade mensal a ser comercializada................. 11b) Calcular o faturamento anual...................................................................... 11c) Estimar o faturamento da empresa para os prximos cinco anos.................... 11d) Custos e despesas mensais.......................................................................... 12e) Custos e despesas anuais............................................................................. 12f) Lista de investimento inicial...................................................................... 13g) Custos com mo de obra............................................................................ 14h) Tributos.................................................................................................... 14i) Demonstrao de resultado......................................................................... 15j) Balano Patrimonial.................................................................................... 15k) Fluxo de Caixa relevante............................................................................... 16l) Fluxo de caixa operacional......................................................................... 16Capitulo 3-Mtodos para Avaliao de Investimento................................................. 163.1 Tcnicas de Investimento................................................................................ 163.1.1 Calculo do Payback Simples do projeto............................................................173.1.2 Calculo do Payback descontado do projeto..................................................... 183.1.3 Calculo do Valor Presente Lquido (VPL) do projeto......................................... 193.1.4 Calculo do TIR do projeto.............................................................................. 20Capitulo 4-O efeito da Inflao na Analise de Investimento....................................... 214.1 As causas e conseqncias da inflao................................................................ 224.2 A importncia de se considerar a inflao na anlise de investimentos................. 22Capitulo 5-O Imposto de Renda e a Depreciao. ................................................... 235.1 Analise de sensibilidade..................................................................................24CONSIDERAES FINAIS................................................................................ 25REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS....................................................................... 26

INTRODUO

A presente atividade tem como finalidade a elaborao de um Projeto de Investimento em um negcio, onde ser analisada a viabilidade econmica por meio dos critrios estudados na disciplina (TIR, VPL e Payback), apontando os aspectos favorveis, os aspectos que precisam de melhoria e as sugestes de aperfeioamento das prticas. Demonstrando que a Contabilidade no utilizada apenas para registrar e controlar fatos administrativos, gerar guias e escriturar livros e evidenciar o que j aconteceu,mas tambm para demonstrar o futuro da empresa. Partindo deste pressuposto podemos afirmar que a Analise de investimento uma ferramenta de substancial importncia, pois atravs dela temos condies de conhecer todas as informaes que compe a movimentao de uma empresa, da pesquisa do investimento, a negociao de compras de mercadorias ou matrias-primas ate a elaborao final do produto para a venda, passando por todos os centros de custos na rea da produo e por todos os setores componentes da rea administrativa.A analise de investimento permite a tomada de decises correta no momento exato, alm de possibilitar ao investidor analisar com competncia a situao e avaliar as alternativas para poder escolher a soluo mais adequada, sem correr riscos ao ousar na execuo de um novo negcio e escolher os melhores caminhos, conscientemente.

Capitulo 1-Descrio do investimento1.1 Tipos de InvestimentosInvestimento um conceito originado no campo da economia e que tem grande importncia para as organizaes. Investimento significa utilizar recursos disponveis no presente para criar recursos no futuro, eles podem ser de diversos tipos, porm usualmente dividem-se em trs grandes categorias:a) Investimentos pblicos: so aqueles com recursos disponibilizados pelo governo ou entidades publicas e no tem finalidade de gerar retorno financeiro como os hospitais, escolas, etc.b) Investimentos privados: so aqueles realizados por pessoas fsicas ou jurdicas,tem como finalidade gerar recursos,so os maiores geradores de empregos e tributos dos pases capitalistas so exemplos as fabricas,empresas de prestao de servios,lojas,etc.c) Investimentos mistos:so recursos disponibilizados tanto pelos governos ou entidades publicas quanto por pessoas fsicas ou jurdicas,tem como objetivo gerar bens estar social quanto retorno financeiro so exemplos a Petrobras,Banco do Brasil,etc.

1.2 A importncia dos investimentos

Os investimentos so de fundamental importncia para a economia do pas e para as organizaes em geral, to importante que na realidade a sobrevivncia das organizaes a longo prazo est condicionada ao volume de investimentos realizados por elas,esta influencia esta relacionada a sobrevivncia das empresas em pelo menos dois aspectos:Na expanso das organizaes: as organizaes, em especial as privadas, tem por objetivo crescer e expandir seu mercado consumidor, de forma poder gerar mais retorno para o investidor. A nica forma de viabilizar esse crescimento realizando investimentos. Reposio do capital: as organizaes, mesmo que no estejam em expanso, necessitam de fluxo de investimento, no mnimo, suficiente para repor o desgaste e a obsolescncia das suas mquinas e equipamentos. Se essa reposio no for realizada, a organizao acabar utilizando se de equipamentos e mquinas desgastados e ultrapassados, que acarretar em produtos e servios mais caros e de menor qualidade que os de seus concorrentes, comprometendo, assim a sua sobrevivncia.

1.3 O mercado Financeiro e a Analise de investimentoMercado financeiro ou bancrio o conjunto de instituies e operaes ocupadas com o fluxo de caixa de recursos monetrios entre agentes econmicos, basicamente o mercado de emprestadores e tomadores de emprstimos em que o valor da remunerao chamado de juros ou taxa de juros. As instituies que desempenham essa funo de criao de mercados so chamados de intermedirios financeiros um destes intermedirios so os bancos. Esta intermediao financeira desenvolve-se de forma segmentada, com base nas subdivises estabelecidas para o mercado financeiro: Mercado monetrio: uma referencia para as diversas negociaes financeiras, a taxa de juros entendidos como moeda de troca deste mercado. Mercado de crdito: envolve as operaes a curto e curtssimo prazo responsvel por um controle gil e rpido da liquidez da economia. Mercado de cambio: inclui as operaes de converso de moeda de um pas para outro. Mercado de capitais: um dos mais relevantes no processo de desenvolvimento econmico, esta estruturado de forma a suprir as necessidades de investimentos dos agentes econmicos atravs de financiamento a mdio e longo prazo para capital de giro e capital fixo. Outros mercados.Embora sirvam de referncia esses segmentos por muitas vezes se confundem na prtica permitindo que as vrias operaes financeiras interajam por meio de um amplo sistema de comunicao.

1.4 As principais aplicaes financeiras do Brasil

Geralmente as empresas que geram muito caixa tm uma grande preocupao com essas aplicaes, uma vez que, dadas as altas taxas de juros no Brasil, podem significar uma considervel fonte receita para a empresa.As principais opes de aplicaes financeiras disponveis no Brasil so: CDB Caderneta de poupana Debntures Aes de empresas Fundos de investimento Ttulos Pblicos

Esses investimentos podem ser classificados como de renda fixa ou varivel, ainda podem se classificar como mistos de renda fixa ou varivel.

1.5 Tipo de negcio

Setor da economia: SecundrioTipo do negcio: Confeco de bonsProdutos: Bons profissionais e personalizados

Segundo pesquisas realizadas o mercado de bons, principalmente o voltado para fins promocionais, tem crescido muito nos ltimos anos, devido ao preo acessvel e por ser uma mdia extremamente eficaz na divulgao de logomarcas o que o torna um bom investimento. Alm de que o risco desse tipo de empreendimento mdio.A montagem de uma fbrica de bons exige uma infra-estrutura urbana simples, e no requer grande soma de recursos em mquinas e equipamentos. As As matrias-primas utilizadas so de fcil aquisio e o mercado consumidor amplo e diversificado.O processo de produo de bons simples. Comea-se cortando o tecido a partir de um molde, depois hora de colocar a marca, seguida dublagem, o momento dos acabamentos, nos quais as abas so colocadas e tambm as presilhas reguladoras.Os clientes da fbrica de bons so basicamente, so os lojistas e outras empresas, polticos, organizaes no-governamentais entidades religiosas e terceiro setor em geral.O local de instalao da fbrica de bons ser um galpo para a produo onde estaro todos os equipamentos e almoxarifado, alm de rea administrativa, onde sero recebidos os clientes, fechamento de contratos e todos os assuntos administrativos e financeiros.

Capitulo 2-Elaborao do Fluxo de Caixa Relevante.

2.1 Conceito de Fluxo de caixaA partir do conceito de administrao financeira, o fluxo de caixa um dos instrumentos mais utilizados pelo administrador financeiro na gesto empresarial. Os principais componentes do Fluxo de Caixa so:1) Investimento inicial: a sada de caixa relevante que ocorre devido compra dos ativos no incio do projeto. Os ativos podem ser tangveis ou intangveis e estes esto associados ao projeto proposto;

2) Entradas de caixa operacionais: As receitas operacionais incrementais, ou seja, queles que se espera obter como resultado do investimento ao longo de sua vida til. So decorrentes da venda do produto ou da prestao do servio;

3) As despesas operacionais: So os custos necessrios ao funcionamento normal do que esteja previsto no projeto em cada perodo;

4) Fluxo de caixa residual: o fluxo de caixa no-operacional, aps o imposto de renda, que ocorre no final do projeto, em geral decorrente da liquidao do projeto.

2.2 O Fluxo de Caixa Relevante

Para cada proposta de investimento de capital, faz-se necessrio obter informaes sobre os fluxos futuros de caixa, aps de descontados os impostos, essas informaes devero ser apresentadas de forma incremental, para analisar a diferena entre os fluxos de caixa da empresa com e sem o projeto. Assim os fluxos de caixa incrementais consistem nas variaes dos fluxos de caixa da empresa que acontecem como conseqncia direta da aceitao do projeto. Deste modo ao se avaliar um projeto de investimento de capital, o que relevante so somente os fluxos de caixa que resultam diretamente da deciso de aceitar o projeto estes so chamados de fluxos de caixa incrementais, que representam as mudanas nos fluxos totais da empresa que ocorrem com o resultado direto da aceitao do projeto.

2.3 Clculos e estimativas da empresa

a) Estimar o preo unitrio de venda e a quantidade mensal a ser comercializada.

PRODUTOPreo de venda (unit.)Qtd. Vendas (X)Mensal

Bon personalizado7,9013.000,00102.700

RECEITA BRUTA 102.700

b) Calcular o faturamento anual, multiplicando o valor mensal por 12.

PRODUTOPreo de venda (unit.)MensalAno

Bon personalizado7,90102.7001.232.400

RECEITA BRUTA ANUAL1.232.400

c) Estimar o faturamento da empresa para os prximos cinco anos, repetindo os valores anuais obtidos no item anterior.

DISCRIMINAOPreosAno 1Ano 2Ano 3Ano 4Ano 5

Unitrios R$Quant.ValorValorValorValorValor

Bon personalizado7,90156.0001.232.4001.232.4001.232.4001.232.4001.232.400

TOTAL GERAL156.0001.232.4001.232.4001.232.4001.232.4001.232.400

d) Estimar os custos e despesas mensais, com base na quantidade definida no item a.

Custos Variveis R$ Mensal

Custo dos Produtos45.500,00

SIMPLES Federal5.135,00

SIMPLES Estadual2.408,00

Comisso de Vendas46,22

Custos Variveis Totais48.241,63

Custos Fixos

Mo-de-Obra+ Encargos5.773,59

Retirada dos Scios (Pr-labore)9.000,00

gua90

Luz700

Telefone240

Contador300

Despesas com Veculos250

Material de Expediente e Consumo350

Aluguel2.000,00

Seguros49

Propaganda e Publicidade280

Depreciao569,03

Insumos/embalagens1500

Outros570

Custos Fixos Totais21.671,61

CUSTOS FIXOS+ CUSTOS VARIAVEIS69.913,24

e) Estimar os custos e despesas anuais, multiplicando por 12 o valor obtido no item anterior.

Custos Variveis R$ Anual

Custo dos Produtos546000

SIMPLES Federal61620

SIMPLES Estadual28896

Comisso de Vendas554,64

Custos Variveis Totais637.070,64

Custos Fixos

Mo-de-obra+ Encargos69283,08

Retirada dos Scios (Pr-labore)108000

gua1080

Luz8400

Telefone2880

Contador3600

Despesas com Veculos3000

Material de Expediente e Consumo4200

Aluguel24000

Seguros588

Propaganda e Publicidade3360

Depreciao6828,36

Insumos/embalagens18000

Outros6840

Custos Fixos Totais260.059,44

CUSTOS FIXOS+ CUSTO VARIAVEIS643.910,64

f) lista de investimento inicial

INVESTIMENTO INICIAL

DISCRIMINAO ORAMENTO

Qt$ Unit$ Total

1 - Projetos

Despesa com legalizao1570570,00

0,00

2 - Maquinas e equipamentos

Prensa Trmica P/ Sublimao1700699,95

Maquina de cortar tecido 1350350,00

Maquina de costura reta 36001.800,00

Prespontadeira 12.9762.976,48

Mquina para Fixao e Forrao de Botes 18989,00

3- Veculos

Motocicleta16.9806.980,00

Carro119.00019.000,00

4 - Moveis e utenslios

01 Mesa de corte e 01 mesa de acabamento11.2001.200,00

Ferramentas diversas11.5001.500,00

Prateleiras estoque2300600,00

Moveis para escritrio12.9892.989,00

5- Computadores e perifricos

Computador11.9901.989,90

Impressora1150149,90

Telefone /fax1350350,00

Softwaresdegesto de empresa1800800,00

Impressora Sublimtica 1829829,00

0,00

6 - Capital de giro

149.00049.000,00

0,00

7 - Estoques Inicial

Matria prima 145.50045.500,00

0,00

8 - Eventuais (at 5% do total)

Manuteno11.5001.500,00

TOTAL 138.873,23

g) Custos com mo de obra

CUSTOS COM MO DE OBRA

Cargo/FunoN func.Salrio%*EncargosTotal

Costureira2961,4337,54%360,922.644,70

Cortador1810,0037,54%304,071.114,07

Auxiliar de produo1734,8937,54%275,881.010,77

Estampador1760,0037,54%285,301.045,30

Comisses 41,6337,54%15,6357,25

TOTAL54.227,751.587,105.814,85

h) Tributos Tributao Simples Federal

IR - Imposto de Renda

CSLL - Contribuio Social

COFINS - Contribuio Financeira Social

PIS - Programa de Integrao Social

IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados

ICMS - Imposto de Circulao de Mercadorias e Servios

ISS - Imposto sobre Servios

Total 9746,23

% DE IMPOSTOS 9,49%

Encargos

FGTS 338,22

Total de Encargos 338,22

Total geral da Tributao 10.084,45

i) Demonstrao de resultado

DEMONSTRAO DOS RESULTADOS

Receitas$ 1.232.400,00

Custos Variveis$ 637.070,64

Lucro Bruto$ 595.329,36

Custos Fixos $ 21.671,61

Despesas$ 0,00

Depreciao$ 27.774,65

Lucro Tributvel$ 545.883,10

IR$ 163.764,93

Lucro Lquido$ 382.118,17

J) Balano Patrimonial

BALANO PATRIMONIAL

ATIVO

Caixa$ 32.786,76

Ativo Fixo$ 138.873,23 $ 138.873,23

Depreciao Acumulada($ 27.774,65)

Ativo Fixo Lquido$ 138.873,23 $ 111.098,58

TOTAL DO ATIVO$ 138.873,23 $ 143.885,34

PASSIVO1

Capital Prprio$ 138.873,23 $ 138.873,23

Lucro Acumulado$ 5.012,11

TOTAL DO PASSIVO$ 138.873,23 $ 143.885,34

k)Fluxo de Caixa relevante

1.232.400,00 1.232.400,00 1.232.400,00 1.232.400,00 1.232.400,00

0

1 2 3 4 5

(138.873,23)

l) Fluxo de caixa operacional

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL1 2 3 4 5

Lucro Lquido 382.118,17 382.118,17 382.118,17 382.118,17 382.118,17

Depreciao27.774,65 27.774,65 27.774,65 27.774,65 27.774,65

Fluxo de Caixa Operacional 409.892,82 409.892,82 409.892,82 409.892,82 409.892,82

FCO aplicando a Frmula(138.873,23) 409.892,82 409.892,82 409.892,82 409.892,82 409.892,82

Capitulo 3-Mtodos para Avaliao de Investimento

3.1 Tcnicas de InvestimentoExistem diversas tcnicas de investimentos, das mais simples as mais sofisticadas, todavia as principais e mais disseminadas so: Perodo de Retorno (payback); Valor Presente Liquido (VPL); Taxa Interna de Retorno (TIR).

Perodo de Retorno (payback)

O payback (ou ponto de equilbrio), o ponto que define o volume de negcios necessrio para equilibrar os lucros, ou seja, qual perodo de tempo que o capital estar exposto ao risco (de se perd-lo).Na prtica determina o valor que a empresa tem de vender para no ter perdas e, no mnimo, cobrir todos os custos. Contudo ao fazer a avaliao do payback deve-se considerar o momento em que ocorre o ponto de equilbrio principalmente porque nos primeiros anos de existncia, os projetos no tm um bom retorno, e a empresa ter de suportar os custos de arranque sem ter um volume de negcios muito significativo. Desta forma o payback, medido em termos temporais, mostra em que momento o projeto acumula ganhos onde se igualam os gastos incididos at esse momento. Para calcular o payback e descobrir qual este momento, divide-se o investimento inicial pelo retorno no perodo de tempo (dirio, mensal, anual etc.).

3.1.1 Calculo do Payback Simples do projeto

Anos012345

Fluxo de caixa (138.873) 382.118 382.118 382.118 382.118 382.118

382.118 + 382.118 + 382.118 = 1.146.355

138.873 - 1.146.355 = (1.007.481)

(1.007.481)/ 382.118 =-2,636569939

Paybak =0,3634301anos

Regra do Payback = Um investimento aceitvel quando o retorno do capital investido se d num tempo igual oumenor que aquele determinado (padro da empresa).Payback < padro da empresa:se aceita o projetoPayback =padro da empresa: se aceita o projetoPayback > padro da empresa: rejeita-se o projeto

Esta anlise importante porque mostra o ponto em que o negcio comea a dar lucro ou,seja j no primeiro ano recuperaremos os investimento..

Payback descontado o perodo necessrio para recuperar o investimento inicial, considerando os fluxos de caixa descontado. Este mtodo foi desenvolvido para corrigir uma das principais falhas do payback, que no considerar o valor do dinheiro no tempo.

3.1.2 Calculo do Payback descontado do projeto

Anos012345

Fluxo de caixa (138.87) 382.118 382.118 382.118 382.118 382.118

(138.873) + 345.339 + 312.100 + 282.061 + 254.913 + 230.377

345.339 + 312.100 + 282.061 + 254.913 = 1.194.414

138.873 - 1.194.414= (1.055.541)

(1.055.541) / 230.377 = (4,58)

Paybak descontado = (0,58)anos

Valor Presente Lquido (VPL)

O VPL calculado a partir dos fluxos de caixa futuros na realidade uma avaliao de todos os cash flows envolvidos no projeto, positivos e negativos, ele estima todo o dinheiro que vamos gastar e receber com o projeto. Para utilizao do VPL ,faz-se necessrio construir o fluxo de caixa do projeto,sendo os seus principais componentes: Investimento inicial e adicionais; Fluxo de caixa positivo ou negativo de retorno; Valor residual do investimento se houver.Este mtodo utiliza os princpios da matemtica financeira calculando o valor presente do fluxo de caixa, chamado liquido porque considera o fluxo total com as sadas e entradas descontadas a uma taxa de atratividade chamada de TMA para trazer o fluxo de caixa ao valor presente.A taxa mnima de atratividade (TMA)

A TMA deve representar o retorno mnimo exigido em porcentagem para o investidor concordar em realizar o projeto, ou seja, ela representa o custo do dinheiro no tempo,ou o custo das oportunidades perdidas uma vez que estes recursos poderiam ser usados em outro investimento. 3.1.3 Calculo do Valor Presente Lquido (VPL) do projetoTMA= 10,65%

VPL = (FC0)+ FC1+ FC2+ FC3+ FC4.... FCn

(1+k)1(1+k)2(1+k)3(1+k)4(1+k)n

FC = fluxo lquido de caixa

k = custo do capital

n = vida til do projeto

Anos012345

Fluxo de caixa (138.87) 382.118 382.118 382.118 382.118 382.118

Taxa10,65%

VPL (138.873) + 382.118 + 382.118 + 382.118 + 382.118 + 382.118

(1+0,10)1(1+0,10)2(1+0,10)3(1+0,10)4(1+0,1)5

VPL (138.873)+ 345.339 + 312.100 + 282.061 + 254.913 + 230.377

VPL 1.285.919

Conforme os clculos realizados descontados o IOF e o IR, o VPL do nosso projeto de, 1.285.919 indicando que nosso projeto bom e nos dar um bom retorno.

A taxa interna de retorno (TIR)

um indicador importante para avaliar a viabilidade de um projeto a taxa que iguala o valor das entradas com o das sadas. O valor da TIR dever ser comparado entre os investimentos e, aquele que tiver a maior, ser o melhor, se for positiva, significa que a rentabilidade do projeto avaliado superior de outros investimentos sem risco,se for negativo, necessrio ponderar a deciso de investimento, pois a rentabilidade no promissora.Desta forma uma TIR baixa revela que h qualquer coisa que tem de mudar para aumentar o retorno do investimento, ou que existem investimentos alternativos melhores.

3.1.4 Calculo do TIR do projeto

TMA= 10,65%

Taxa Interna de Retorno a taxa de retorno que iguala o fluxo de caixa das sadas ao das entradas.

(FCO0)+ FC1+ FC2+ FC3+ FC4.... FCn=0

(1+TIR)1(1+TIR)2(1+TIR)3(1+TIR)4(1+TIR)n

FC = fluxo lquido de caixa

TIR = taxa interna de retorno

Taxa Interna de Retorno (TIR)

Fluxo de Caixa

AnoLquido (R$)

0-138.873,23

1382.118,00

2382.118,00

3382.118,00

4382.118,00

5382.118,00

TIR =274,78%

Pela lgica da TIR se o projeto est oferecendo um retorno igual ou superior ao custo de capital da empresa, estar gerando caixa suficiente para pagar os juros e para remunerar os acionistas de acordo com suas exigncias. Porm se a TIR for maior que o custo de capital da empresa, a mesma estar aumentando sua riqueza ao aceit-lo. As Regras da TIR so as seguintes : Um projeto de investimento aceitvel se sua TIR for igual ou superior ao custo de capital da empresa, caso contrrio, deve ser rejeitado.TIR > ke: aceita-se o projetoTIR = ke: aceita-se o projetoTIR < ke: rejeita-se o projetoke =custo de capital da empresa, ou seja, taxa de retorno por ela exigida em seus projetos de investimentos.Ento Como se pode acompanhar pelos clculos acima o projeto analisado obteve uma TIR (Taxa Interna de Retorno) de 274,78% de viabilidade, demonstrando estabilidade e rentabilidade garantida.

Capitulo 4-O efeito da Inflao na Analise de Investimento.

A inflao o aumento contnuo e generalizado dos preos na economia, um conhecido como processo inflacionrio, que se estende a todos os bens econmicos.A inflao medida pelos chamados ndices de preos que so a mdia ponderada dos preos de uma cesta de bens escolhidos, em determinado perodo (normalmente mensal) e em certas regies (no Brasil, geralmente as principais capitais) e medida como o aumento de ndice de preos da cesta de bens. H, basicamente, dois tipos de ndices de preos:ndices Gerais de Preos (IGP): que buscam medir a inflao como um conceito amplo na economia, envolvendo preos de atacado, de varejo e de construo civil. Os principais IGP so os medidos pela Fundao Getlio Vargas (FGV), conhecidos como IGP-M e IGP-DI. IGP-DI: tem como composio 60% de preos no atacado (IPA), 30% de preos no varejo (IPC) e 10% de preos da construo civil (INCC). medido do dia 1 ao 30 de cada ms. IGP-M: tem a mesma composio do IGP-DI, porm medido do dia 21 de um ms ao dia 20 de ms seguinte.ndices de Preos ao Consumidor (IPC): buscam medir a inflao do varejo que atinge diretamente os consumidores (pessoas fsicas). Os principais ndices so: ndice de Preos ao Consumidor Amplo (IPCA) ndice de Preos ao Consumidor (IPC) ndice de Custo de Vida do Dieese (ICV)

4.1 As causas e conseqncias da inflaoO processo inflacionrio altera o sistema de preos e compromete o bom funcionamento do mercado. Suas principais conseqncias so impor custos sociedade, de emisso e controle de moeda, aumentar a concentrao de renda, os ricos conseguem se proteger melhor da inflao do que os pobres alm de enfraquecer o crescimento econmico, pois a inconstncia econmica diminui os investimentos nacionais e estrangeiros.As causas da inflao so diversas, porm h trs tipos principais: Inflao de demanda Inflao de oferta Inflao crnica

4.2 A importncia de se considerar a inflao na anlise de investimentos.

Em virtude da anlise de investimentos utilizarem um perodo de tempo de diversos anos, a inflao acumulada pode distorcer totalmente a anlise se no for considerada corretamente. Isto porque a inflao cumulativa em progresso geomtrica, funciona como juros sobre juros, mesmo uma taxa anual modesta de inflao, aps certo perodo de tempo, pode gerar uma inflao expressiva. Desta forma, desprezar o efeito da inflao em projetos de investimento pode desvirtuar os resultados obtidos, especialmente em investimentos por perodos mais longos de 10 ou 15 anos.

Capitulo 5-O Imposto de Renda e a Depreciao.

A depreciao e o imposto de renda podem ter positivo ou negativo em nos investimentos.O Imposto de Renda um tributo cobrado em quase todos os pases do mundo. Com esse tributo temos como base o clculo do lucro contbil (a diferena entre receitas ou lucros/despesas). Quando se realiza a anlise de investimentos, geralmente no nos preocupamos com o lucro contbil, mas sim com o fluxo de caixa gerado pelo projeto do investimento.O Imposto de Renda um tributo cobrado quando as pessoas declaram seus gastos como pessoas fsicas (IRPF) e pessoas jurdicas (IRPJ). O fator gerador a disponibilidade econmica ou jurdica de renda ou proventos de qualquer natureza. Existem duas formas de tributao de IRPJ: IRPJ e CSLL sobre lucro real: a mais utilizada pelo mundo incide em tributar o lucro e no a receita permite a empresa abater os custos e despesas antes de pagar o IR e CSLL. Entretanto, precisamos apurar toda a DRE para achar esse dois tributos. O IR e CSLL incidem sobre o LAIR (Lucro antes do IR).

IRPJ e CSLL sobre lucro presumido: uma forma simplificada de IR e CSLL. Tributa-se a receita bruta, da mesma forma que o PIS e COFINS. Cada setor de atividade tem a sua alquota. Com isso, o setor fiscal deve simular o IR da empresa como lucro real ou lucro presumido, e verificar qual a vivel.

O Simples Nacional uma terceira forma de cobrana de IR. Similar ao lucro presumido, que engloba mais tributos como: PIS, ICMS, ISS e INSS na mesma alquota.

5.1 Analise de sensibilidadeAo avaliar um investimento, importante saber qual a sua sensibilidade a variaes de dados que no conhecemos ou que no podemos estimar adequadamente.

Fluxo de Caixa

AnoLquido (R$)

0-138.873,23

1382.118,00

2382.118,00

3382.118,00

4382.118,00

5382.118,00

VPL =(108,60)

A TMA ter que variar em 275% para que o projeto fique negativo e perca a viabilidade.

Consideraes Finais

Ao trmino do trabalho conclui-se que o desenvolvimento das atividades propostas, foi uma grande oportunidade para que tivssemos a oportunidade de exercitar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, alm de permitir vivenciar situaes diferentes possibilitando identificar tcnicas de analises de investimentos e as possveis alternativas para verificar a viabilidade do projeto como a TIR, o VPL e o Payback.Por fim procurou-se descrever conforme foram desempenhadas as atividade e o conhecimento adquirido na realizao do projeto desde a pesquisa do negcio escolhido, levantamento dos custos, despesas e receitas gerados pela empresa fictcia, at a analise de sensibilidade do mesmo. Desta forma pode se afirmar que a atividade desenvolvida agregou muitos valores tanto prticos quanto tericos para a em nossa vida profissional e pessoal.

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