Post on 27-Oct-2018
Diagnose do Sector Alimentario Actual
Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo
Elaborado por:
Laboratorio do Territorio (LaboraTe)- USC
Coordinación do traballo:
ADR Mariñas- Betanzos
Versión 11 de Novembro
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 3 Plan Alimentario da RB MCeTM
1 CONTEXTO: A RESERVA DA BIOSFERA MARIÑAS CORUÑESAS E TERRAS DO MANDEO ............................ 5
1.1 UN TERRITORIO DE GRAN TRADICIÓN E POTENCIALIDADE PARA A PRODUCIÓN AGROALIMENTARIA ....... 6
1.2 A MARCA DE CALIDADE DA RESERVA DE BIOSFERA COMO INSTRUMENTO CLAVE PARA A DINAMIZACIÓN
DO SECTOR AGROALIMENTARIO .................................................................................................................................. 9
1.2.1 A Marca “Reservas de la Biosfera Españolas” ............................................................................ 9
2 DESEÑO DUN PLAN ALIMENTARIO LOCAL LIGADO AO CRECEMENTO SUSTENTABLE E Á CREACIÓN DE
EMPREGO VERDE ........................................................................................................................................ 11
2.1 OBXECTIVOS ESPECÍFICOS DO PLAN ALIMENTARIO ................................................................................... 12
2.2 ACTUACIÓNS PREVISTAS EN 2014-2015 ..................................................................................................... 13
2.2.1 Accións na liña dos principios de sustentabilidade do Plan xa iniciadas ou previstas ............. 14
3 OBXECTO E ALCANCE DO DOCUMENTO ............................................................................................... 16
4 USOS DO SOLO NA RESERVA DE BIOSFERA ........................................................................................... 18
5 ANÁLISE DO SECTOR AGROALIMENTARIO NA RESERVA DE BIOSFERA .................................................. 20
5.1 ACTIVIDADE AGROPECUARIA ..................................................................................................................... 20
5.1.1 Cultivos de interese na RB ........................................................................................................ 26
1) Lúpulo ............................................................................................................................ 26
2) Trigo do país .................................................................................................................. 28
3) Produtos hortícolas ....................................................................................................... 28
4) Fruticultura .................................................................................................................... 29
Oportunidades: Proxecto en Estrella Galicia ......................................................................... 30
5) Planta ornamental ......................................................................................................... 31
5.1.2 Actividade gandeira .................................................................................................................. 32
5.2 EMPRESAS DE PRIMEIRA TRANSFORMACIÓN ............................................................................................ 36
5.3 PRODUTOS AGROALIMENTARIOS NO TERRITORIO .................................................................................... 36
5.3.1 Queixos e outros derivados lácteos ......................................................................................... 39
5.3.2 Pan de Carral ............................................................................................................................ 40
5.3.3 Cebola de Betanzos .................................................................................................................. 41
5.3.4 Viño da Terra de Betanzos ........................................................................................................ 41
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 4 Plan Alimentario da RB MCeTM
Ruta das Adegas: ................................................................................................................... 43
5.3.5 Galiña Piñeira ........................................................................................................................... 43
5.3.6 Recollida de algas con fins culinarios ....................................................................................... 44
5.3.7 Marmeladas e froita deshidratada ........................................................................................... 44
5.3.8 Plantas aromáticas e medicinais .............................................................................................. 45
5.3.9 Mel............................................................................................................................................ 45
5.4 PRODUCIÓN E CONSUMO ECOLÓXICO ....................................................................................................... 46
5.5 CANLES DE COMERCIALIZACIÓN ACTUAIS .................................................................................................. 48
5.6 INICIATIVAS ASOCIATIVAS NO SECTOR ....................................................................................................... 50
5.7 NORMATIVA DE AFECCIÓN MÁIS RELEVANTE ............................................................................................ 52
6 ANÁLISE DAFO .................................................................................................................................... 54
7 CONCLUSIÓNS ..................................................................................................................................... 59
BIBLIOGRAFÍA ........................................................................................................................................ 62
ANEXO I: .................................................................................................................................................. 1
MODELOS GUIÓNS DE ENTREVISTAS PARA A DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO ACTUAL E
AXENTES ENTREVISTADOS ...................................................................................................................... 1
ANEXO II: ................................................................................................................................................. 1
DATOS DO SECTOR AGROPECUARIO ....................................................................................................... 1
ANEXO III: ................................................................................................................................................ 1
MAPEO DE AXENTES ................................................................................................................................ 1
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 5 Plan Alimentario da RB MCeTM
1 CONTEXTO: A RESERVA DA BIOSFERA MARIÑAS CORUÑESAS E TERRAS DO MANDEO
En maio de 2013, o territorio de actuación da Asociación de Desenvolvemento Rural Mariñas-
Betanzos é declarada dentro do Programa MaB da UNESCO como Reserva de Biosfera “Mariñas
Coruñesas e Terras do Mandeo” (RB MCeTM). Este recoñecemento ao territorio como lugar de
experimentación de prácticas innovadoras para conciliar a actividade humana e a conservación do
medio ambiente, abre novas oportunidades para traballar no fomento da sustentabilidade,
contribuíndo a reducir a perda da biodiversidade conciliando aspectos ecolóxicos, sociais e
económicos. Deste xeito, ademais das oportunidades ligadas á conservación ambiental e dos
recursos naturais, perséguese o obxectivo dun desenvolvemento socioeconómico respectuoso co
medio.
A declaración do territorio como Reserva da Biosfera supón a existencia
dun Plan de Xestión (2013-2022) cuxa finalidade é establecer as liñas de
actuación concretas para o cumprimento dos obxectivos das Reservas da
Biosfera. Garantir un desenvolvemento sustentable do espazo rural é
clave para apoiar a mellora da renda das explotacións agrarias, incluíndo
a mellora da calidade das producións, o respecto polo medio ambiente, o
mantemento dos servizos ecosistémicos e a diversificación das
actividades. Neste senso as Reservas da Biosfera deben xogar un papel clave no fomento de prácticas
agrarias sustentables que permitan obter produtos de mellor calidade fomentando simultaneamente
a conservación da biodiversidade.
A candidatura foi promovida pola Asociación de Desenvolvemento Rural Mariñas- Betanzos, entidade
xestora encargada de levar a cabo as distintas funcións ligadas á Reserva da Biosfera. O territorio
declarado ocupa un total de 116.724 ha, o que representa o 14,33 % da superficie da provincia de A
Coruña, repartidas en 17 concellos e unha
poboación que suma practicamente 190.000
habitantes.
Figura 1: Localización da Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 6 Plan Alimentario da RB MCeTM
1.1 UN TERRITORIO DE GRAN TRADICIÓN E POTENCIALIDADE PARA A PRODUCIÓN AGROALIMENTARIA
Historicamente, os concellos de Mariñas – Betanzos foron a horta da cidade da Coruña e dos
principais núcleos de poboación próximos ao territorio. A historia de Mariñas-Betanzos está moi
vinculada ás súas características xeográficas. A calidade dos solos e o seu clima temperado con
influencia mariña – temperatura media anual de 13ºC e precipitacións moderadas – e a súa posición
estratéxica nas proximidades da cidade da Coruña condicionaron a orientación do agro cara a
producións hortofrutícolas vinculadas á cidade coruñesa.
No territorio sempre existiron cultivos con variedades tradicionais entre os que destacan os tomates
Negro de Santiago, Avoa de Osedo, apimentado; a cebola e o repolo de Betanzos, a pataca Fina de
Carballo, a produción con variedades de trigo autóctono (trigo do país) e o pemento Grande do
Couto, entre outros. A viticultura ten tamén presenza na área da Reserva, onde ademais de
conservar variedades históricas tradicionais coma o Branco Lexítimo ou Agudelo, conta coa
denominación de calidade Indicación Xeográfica Protexida (IXP) Viño da Terra de Betanzos. Outros
cultivos que van gañando importancia económica dentro da Reserva son o lúpulo, o castiñeiro e a
maceira, e dentro das producións animais destaca a Galiña Piñeira.
Figura 2: Viñedos da IXP “Viño da Terra de Betanzos” en Betanzos
Non obstante, no territorio, igual que en gran parte de Galicia, vénse manifestando desde hai varios
anos un proceso de abandono das actividades agrarias que, entre outras consecuencias, ten o seu
reflexo no crecente número de terras agrarias ociosas ou abandonadas. Isto supón consecuencias
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 7 Plan Alimentario da RB MCeTM
negativas non só desde o punto de vista da produtividade agraria senón tamén en relación ao medio
ambiente e a biodiversidade. O abandono de terras nas paisaxes de agricultura tradicional galegas
supuxo a expansión das áreas de mato, coa conseguinte perda de hábitats seminaturais de elevado
valor ecolóxico e cultural ligados á actividade humana, ricos en especies vexetais e animais, refuxio
de especies raras ou ameazadas e, polo xeral, representados amplamente dentro dos espazos da
Rede Natura 2000 (Corbelle & Crecente, 2008)1. En moitos casos esta expansión considérase
globalmente negativa porque implica o desenvolvemento de gran cantidade de biomasa supoñendo
un importante incremento do risco de incendios e as súas consecuencias.
Isto agrávase polo feito de que o abandono das actividades agrarias avanza especialmente naquelas
unidades de menor tamaño, tradicionais, que practican o policultivo (frecuentemente en
combinación con unhas poucas cabezas de gando) e que conciliaban o autoconsumo (ao que se
dirixía unha parte importante da produción) coa comercialización do excedente no seu ámbito
xeográfico. Estas explotacións conservan ademais un importante acervo de cultivos e variedades
locais, así como de prácticas agrícolas de poucos insumos adaptadas ao seu entorno. En
contraposición, as explotacións que permanecen especialízanse, intensifican o seu sistema de
produción e utilizan de forma crecente variedades comerciais, dirixidas a abastecer mercados
indiferenciados frecuentemente afastados. En conxunto, isto supón un duro revés para toda a
biodiversidade ligada á agricultura.
Noutros casos, esas terras abandonadas son ocupadas por plantacións forestais produtoras de
crecemento rápido. Así, a substitución e simplificación dos mosaicos naturais de usos do solo
característicos do medio rural tradicional por monocultivos empobrece enormemente a
biodiversidade asociada aos primeiros.
Por outra banda, o sistema alimentario global actual provoca un impacto enorme no quecemento
global: o proceso de produción, manufactura, transporte e almacenamento de alimentos representa
actualmente o 29% das emisións globais de carbono2.
1 E. Corbelle & R. Crecente (2008). O abandono de Tierras: Concepto teórico e consecuencias. Revista Galega de Economía, vol 17, núm 2. ISSNN 1132-2799 2 S.J. Vermuelen, B.M. Campbell & J.S.I. Ingram (2012). Climate change and Food systems. The anual review of environment and resources 2012: 37:195-222
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 8 Plan Alimentario da RB MCeTM
A globalización provocou unha desconexión co sistema alimentario de maneira física, social e ética, e
é por iso que a localización alimentaria – o concepto dun sistema alimentario onde existe unha
proximidade entre produtor e consumidor – se está vendo cada vez máis como unha alternativa
sustentable aos nosos sistemas alimentarios actuais e unha mellor opción para as persoas e para o
medio ambiente.
A ADR Mariñas-Betanzos, ente xestor da RB “MCeTM”, leva desde o ano 2011 traballando no
fomento da inserción laboral no sector agroalimentario a través dos Programas Integrados para o
Emprego: Programa AGRO-EMPREGA (2011-2012), Programa RURAL-EMPREGA (2012-2013),
Programa RURAL-EMPRENDE (2013-2014) e actualmente no Programa BIOSFERA- EMPRENDE (2014-
2015). Deste xeito, partindo da base das producións hortofrutícolas autóctonas, deséñase un plan de
traballo consistente en dar formación teórico/práctica en agricultura ecolóxica como principal
elemento diferenciador. Actualmente, a produción ecolóxica pode considerarse un sector prioritario
dentro das políticas agrarias así como unha oportunidade para contribuír ao “emprego-verde”
mediante a incorporación de novos activos agrarios, para o subministro de alimentos saudables e
como estratexia de desenvolvemento sustentable.
Figura 3: Fomento do emprego verde
Ademais, o labor de recuperación de variedades autóctonas resulta de gran interese para facilitar a
incorporación á actividade agraria e a conservación da biodiversidade cultivada. Neste senso, o
proxecto de cooperación financiado pola Rede Rural Nacional “Nuevos Horizontes” executado
durante os anos 2010 a 2013 no territorio supuxo un impulso ás iniciativas de emprego a través da
posta en valor de terras agrarias, mediante a recuperación do patrimonio xenético vexetal e o
fomento de novas producións.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 9 Plan Alimentario da RB MCeTM
A ADR Mariñas Betanzos participou tamén no proxecto de cooperación ASGAIA: “Red Asturgallega de
Industrias Agroalimentarias: Estrategias para la innovación" 2011 -2014.
A finalidade deste proxecto é traballar coas empresas agroalimentarias ubicadas no medio rural,
proporcionando solucións innovadoras e implantando plans de innovación adaptados ás necesidades
de cada empresa, permitindo mellorar a súa competitividade e potenciar o seu desenvolvemento
económico.
1.2 A MARCA DE CALIDADE DA RESERVA DE BIOSFERA COMO INSTRUMENTO CLAVE PARA A DINAMIZACIÓN DO SECTOR AGROALIMENTARIO
Un dos principais atributos con capacidade de outorgar calidade diferenciada a un produto
agroalimentario é a súa relación co territorio onde ten lugar a produción. Este concepto persegue
unha conservación dos recursos locais que permita a sustentabilidade económica do tecido
agroempresarial implicado.
Unha das vías dirixidas a garantir a orixe e calidade dun produto son as marcas de orixe, que son un
instrumento de enorme validez para identificar e poñer en valor as especificidades territoriais.
Na actualidade, a ADR Mariñas Betanzos está traballando na creación dun selo de calidade con
capacidade para exercer de paraugas a un amplo abano de produtos e servizos.
A marca proposta constará dun Regulamento de Uso ademais de pregos de condicións específicos
por cada tipoloxía de produtos ou servizos a amparar. Estes pregos de condicións deberán recoller
aqueles parámetros e especificacións técnicas a cumprir por aqueles produtos con posibilidade de
amparo pola Marca.
Nun primeiro momento está prevista a incorporación de tres pregos de condicións para as
producións de: viño, produtos hortícolas e lácteos (queixos, leite fresco e xeados).
1.2.1 A Marca “Reservas de la Biosfera Españolas”
Recentemente, desde o Organismo Autónomo Parques Nacionais, do Ministerio de Agricultura,
Alimentación e Medio Ambiente, tense procedido á inscrición na Oficina Española de Patentes e
Marcas a marca “Reservas de la Biosfera Españolas”.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 10 Plan Alimentario da RB MCeTM
Por medio dunha licenza de usos desta nova marca, preténdese destacar e diferenciar determinados
produtos e/ou servizos dentro dos territorios recoñecidos como Reservas de Biosfera no territorio
español.
A concesión da licenza de uso sería deste xeito responsabilidade do Organismo Autónomo Parques
Nacionais, a través do cumprimento do Regulamento de Uso da Marca, mentres cada Reserva da
Biosfera deberá fixar os requisitos específicos para os produtos e/ou servizos da súa reserva e
responsabilizarse do seu control e seguimento.
Desde a Reserva de Biosfera “Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo” estase a traballar na
adaptación do Regulamento e Pregos da marca para o cumprimento simultáneo desta protección
adicional.
Figura 4: Produtos locais da Reserva de Biosfera
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 11 Plan Alimentario da RB MCeTM
2 DESEÑO DUN PLAN ALIMENTARIO LOCAL LIGADO AO CRECEMENTO SUSTENTABLE E Á CREACIÓN DE EMPREGO VERDE
Por todo o exposto ata agora, o territorio da Reserva da Biosfera presenta unha enorme
potencialidade para o desenvolvemento dunha estratexia alimentaria, que estimule a produción,
transformación e consumo de produtos locais, mediante a identificación e uso de canles curtas de
comercialización coa posibilidade da súa posta en valor a través da Marca de Calidade, facendo
especial fincapé nos mercados e feiras locais aproveitando a proximidade á cidade da Coruña.
O obxectivo final do ADR é polo tanto, o deseño participativo dun Plan alimentario para a Reserva de
Biosfera “Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo”, baseado na conservación da biodiversidade, o
fomento do consumo responsable e do emprego verde.
O termo Sistema Alimentario Local3 utilízase para describir un método de produción e distribución
que está xeográficamente localizado. A produción ten lugar preto dos fogares dos consumidores,
polo que a distribución se leva a cabo en distancias moito máis curtas que as canles convencionais de
distribución industrial a nivel global.
Un Sistema Alimentario Local está intimamente ligado co crecemento sustentable, recollido na
Estratexia Europa 2020, ao impulsar economías con baixas emisións de carbono facendo un uso
eficiente e sustentable dos recursos, protexendo o medio ambiente mediante a redución de emisións
e evitando a perda de biodiversidade, ademais de mellorar o contorno emprendedor e dotar aos
consumidores dunha maior información. Que a cadea de distribución sexa curta facilitará a
trazabilidade das producións, permitirá a recepción das mesmas en óptimas condicións, fortalecendo
o vínculo entre produtores e consumidores4, ademais de producir beneficios ambientais (menor
consumo enerxético no transporte de mercancías e sistemas de produción máis sustentables). Esta
agricultura de proximidade ofrece beneficios sociais, métodos de cultivo máis sustentables,
alimentos máis saudables, ademais de fomentar o compromiso da comunidade co seu territorio e
axudar á recuperación dos víncuos entre zonas urbanas e rurais, contribuíndo ao desenvolvemento
socioeconómico de ambas.
3Martinez, S., Hand, M., Da Pra, M., Polack, S., Ralston, K., Smith, T., Vogo, S. Cark, S., Lohr, L., Low, S., & Newman, C. (2010). Local Food Systems: Concepts, Impacts, and Issues. Retreived Sept. 20, 2012. 4 Dictamen sobre “Sistemas de alimentos locais” (DOC C 104, de 2 de abril de 2011). Comité de las Regiones
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 12 Plan Alimentario da RB MCeTM
A planificación xoga un importante rol no desenvolvemento dun Sistema Alimentario Local que apoie
e mellore o desenvolvemento social, ambiental e económico do territorio. Por iso, a elaboración do
Plan Alimentario Local supón a creación de xeito colaborativo dunha estratexia para desenvolver e
implementar programas en relación á produción, consumo e comercialización de produtos locais. O
plan supoñerá a identificación e avaliación dos obxectivos e metas a alcanzar para crear un Sistema
Alimentario Local sustentable identificando as actividades necesarias para iso.
2.1 OBXECTIVOS ESPECÍFICOS DO PLAN ALIMENTARIO
1. Mellorar a gobernanza no Sistema Alimentario Local, xerando alianzas entre os axentes
involucrados.
2. Deseñar unha estratexia de mobilización produtiva de terras abandonadas que contribúa a frear
a incidencia de incendios e conseguintemente mellore a biodiversidade.
3. Animar a incorporación de novos produtores/as en ecolóxico.
4. Impulsar a comercialización en canles curtos como estratexia de soberanía alimentaria na RB
MCeTM.
5. Fomentar o consumo responsable de produtos locais e en ecolóxico asociados á Marca “Reserva
de Biosfera”.
O proxecto que se formula abordaría de maneira transversal parte das seguintes liñas prioritarias de
traballo contempadas no Plan de Xestión5:
• Actuación B4.3. Conservación, protección e mellora dos agrosistemas tradicionais e dos sistemas que os compoñen.
• Actuación D2.4. Formación para o fomento da agricultura ecolóxica e o emprendemento. • Actuación D2.5. Asesoramento para a reconversión a agricultura ecolóxica. • Actuación D2.3. Marca de calidade para a agricultura de proximidade e comercialización a
través de canles curtos. • Actuación F1.1. Creación dunha marca de calidade ligada á Reserva da Biosfera. • Actuación H1.4 Cooperación coa cidade de A Coruña.
5 Dispoñible en: http://www.biosferamarinasmandeo.com/p/descargas.html
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 13 Plan Alimentario da RB MCeTM
2.2 ACTUACIÓNS PREVISTAS EN 2014-2015
1. Creación da Comisión Técnica do Sistema Alimentario da Reserva da Biosfera “MCeTM”. Reunións
bimensuais de traballo.
O Sistema Alimentario Local implica a multitude de axentes do
territorio, desde produtores de alimentos ata o consumidor
final. O proxecto pretende implicar a todos os axentes no
deseño dun Plan Alimentario Local mediante a creación duhna
Comisión Técnica Sobre Sistemas Alimentarios dentro dos
órganos de xestión da RB. Esta comisión será a encargada de
identificar, promover, validar e colaborar na implementación
de estratexias e iniciativas en torno ao Sistema Alimentario Local da RB “MCeTM”. Deberá favorecer
a participación e promover canles adecuados de asesoramento técnico para a elaboración do Plan
Alimentario Local da RB.
2. Deseño do Plan Alimentario da RB.
O obxectivo principal desta actividade será identificar oportunidades de levar a cabo proxectos no
territorio que dean resposta aos principais retos identificados neste documento de diagnose do
Sistema Alimentario actual, poñendo en contacto produtores e posibles comercializadores e
promocionando os circuítos curtos de comercialización. Acordaranse unhas recomendacións para
apoiar e ampliar os sistemas alimentarios locais superando os obstáculos existentes en canto a
produción, comercialización e consumo sustentable. O Plan alimentario basearase nos acordos da
Comisión técnica alimentaria, centrándose principalmente nos seguintes principios:
Empredemento verde Agricultura ecolóxica Produción de variedades locais Mellora do acceso á terra por parte de
persoas emprendedoras Marca de calidade dos produtos da RB Canles curtos de comercialización Grupos de consumo local Comedores públicos e outros centros de
consumo social e colectivo
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 14 Plan Alimentario da RB MCeTM
Restaurantes da Reserva Uso eficiente dos recursos Redución da pegada ambiental
Metodoloxía: organización de mesas de traballo para debater sobre distintos escenarios de futuro,
consulta de documentación existente e boas prácticas noutras zonas, participación activa dos
membros da Comisión Técnica alimentaria e realización de seminarios.
As liñas de acción e estratexias identificadas para a consecución dos obxectivos do Plan Alimentario
Local serán validadas polo Órgano de Xestión da Reserva de Biosfera.
2.2.1 Accións na liña dos principios de sustentabilidade do Plan xa iniciadas ou previstas
1. Elaboración dun Mapa con orientacións produtivas de cultivos tradicionais: frutais (maceira),
horta, cereais, viña, lúpulo.
O Mapa de capacidades produtivas obtívose a partir da análise espacial con un Sistema de
Información Xeográfica (SIX) baseado no Mapa de Capacidade Produtiva dos solos de Galicia de Díaz-
Fierros e Gil Sotres (1984) -que considera un amplo abano de cualidades do solo e do clima para
establecer categorías homoxéneas do terreo- xunto con outros parámetros, como a orientación das
parcelas ou as restricións legais asociados á zonificación da RB.
Elaborouse un Mapa de orientacións produtivas de cultivos tradicionais de gran potencialidade no
territorio como son: horta, cereais, viño, lúpulo e mazá.
O Centro de Investigacións Agrarias de Mabegondo (CIAM) situado no territorio da RB conta con
numerosos estudos para identificar os requirimentos destes cultivos polo que se realizou unha
consulta a expertos do CIAM para estudar o peso que terá cada unha das variables (solo, clima, etc…)
na elaboración do mapa de capacidades produtivas.
Xúntase a este documento de diagnose os mapas de orientacións dos cultivos, así como unha
metodoloxía de obtención dos mesmos máis detallada (Ver Anexo IV).
2. Identificación dunha Bolsa de Terras da RB
Sobre os 17 municipios cunha extensión de 113.970 ha, a identificación dunha Bolsa de terras,
centrarase principalmente nas áreas situadas nas zonas núcleo e tampón da RB seleccionando 4
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 15 Plan Alimentario da RB MCeTM
zonas piloto (Costa de Dexo, área de produción do Viño da Terra de Betanzos, zona alta da RB: área
de Aranga, Curtis, Sobrado e Irixoa).
3. Deseño dun protocolo de itinerario de emprendemento verde.
A Asociación Mariñas-Betanzos, ente xestor da RB “MCeTM”, leva dende o ano 2011 traballando no
fomento da inserción laboral no sector agroalimentario. Con esta actuación, partindo da base da
potencialidade das producións hortofrutícolas autóctonas e da dispoñibilidade de parcelas na Bolsa
de Terras e da demanda de produción en ecolóxico e con variedades locais, deseñarase un itinerario
de inserción laboral baseado no emprego-verde, a produción de produtos locais, a súa
transformación e comercialización no circuíto curto.
Incluirase un Protocolo de acompañamento a persoas emprendedoras, é dicir, un documento onde se
detallará o itinerario formativo e de incorporación á actividade agraria que poderán seguir os
potenciais emprendedores no futuro. Este Protocolo estará baseado nas conclusións,
recomendacións, retos e oportunidades detectadas e recollidas no Plan Alimentario.
4. Negociación de acordos entre produtores, distribuidores e consumidores identificados e sinatura de
compromisos de compra de produtos locais.
Identificaranse centros de consumo tanto públicos como privados (mercados, tendas ecolóxicas,
grupos de consumo responsable, empresas de catering e restauración local, centros públicos,
comedores, etc.), así como outras entidades do territorio ou de territorios limítrofes que poidan
prestar accións puntuais de catering ou degustación cos que se negociará co obxectivo de establecer
compromisos de subministro das producións locais asociadas á marca da RB.
Así os consumidores poderán dispoñer de produtos ecolóxicos do territorio a través de canles de
cadea curta. Os consumidores poderán contar coa trazabilidade completa dos produtos, con maior
dispoñibilidade e facilidade de adquisición, e o valor engadido de contribuir á conservación dos
recursos naturais do territorio no que viven.
5. Elaboración de menús ecolóxicos para centros escolares.
Animación para a implantación dun menú con produtos ecolóxicos nos comedores escolares do
ámbito de actuación e limítrofes. A fortaleza inherente desta acción é dobre: por un lado dáse un
paso máis en materia de hábitos alimentarios saudables e sustentables entre os máis mozos e, por
outro lado, potenciase un sistema de produción ecolóxico dunha elevada potencialidade no
territorio, aglutinando e conectando esta demanda cos produtores locais. Coa colaboración de
nutricionistas e restauradores da zona elaborarase un menú para introducir produtos ecolóxicos
e/ou locais nos menús escolares.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 16 Plan Alimentario da RB MCeTM
A metodoloxía a seguir será:
• Contacto e adhesión de centros escoares á iniciativa. • Estudo da demanda de materias primas necesarias para a elaboración dun menú con
produtos ecolóxicos. • Estudio da dispoñibilidade de materias primas ecolóxicas no territorio. • Deseño dun menú acorde ás necesidades nutricionais requiridas. • Asesoramento ao servizo de cociña do centro escolar sobre os novos requisitos sobre
información alimentaria derivados do Regulamento (UE) nº 1169/2011. • Accións de conexión entre demandantes e produtores locais.
6. Xornada de sensibilización sobre alimentación e a saúde.
Esta xornada divulgativa será unha mesa de expertos para promover hábitos de vida saudables e
gastronomía local de calidade.
7. Xornada de presentación do Plan Estratéxico Alimentario e sinatura do compromiso dos axentes
implicados.
Nesta xornada prevista para finais de verán de 2015 proporíase firmar os compromisos de adhesión e
cumprimento do Plan por parte de administracións locais e axentes clave. Ademais presentaranse os
resultados do proxecto coincidindo coa presentación en rolda de prensa do Plan Alimentario da RB.
3 OBXECTO E ALCANCE DO DOCUMENTO
O presente documento trata de realizar unha diagnose e recompilación de información sobre o
Sistema Alimentario actual da Reserva de Biosfera “Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo”,
analizando sector por sector, a produción agroalimentaria, as vías de comercialización e consumo
actual de variedades locais e produtos ecolóxicos.
Recolle un “mapeo” de axentes (ver anexo III) e unha primeira análise do sector agroalimentario para
identificar debilidades, ameazas, fortalezas e oportunidades. Este documento servirá de base de
traballo nas reunións da Comisión Técnica para o deseño da estratexia do Plan Alimentario. Trátase
dun documento dinámico no que se irá incorporando información recollida do traballo da Comisión
Técnica.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 17 Plan Alimentario da RB MCeTM
Para alcanzar os obxectivos mencionados anteriormente fixose unha análise do sistema alimentario
en base á seguinte metodoloxía:
• Acopio e revisión bibliográfica e normativa para coñecer o estado da cuestión.
• Identificación de axentes do sistema alimentario.
• Acopio e análise de datos relevantes do sector (produción e consumo).
• Entrevistas semiestruturadas dos axentes ou entidades relevantes para a obtención de
información cualitativa autorizada e elementos valorativos para a análise. Leváronse a cabo
un total de 20 entrevistas entre os meses de Agosto e Setembro de 2014.
No anexo I deste documento recóllense os modelos de entrevista utilizados e os axentes
entrevistados.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 18 Plan Alimentario da RB MCeTM
4 USOS DO SOLO NA RESERVA DE BIOSFERA
Na Reserva de Biosfera segundo os datos do Anuario Estatístico Agrario 2012, o solo dedicado a
cultivos e prados equivale a un 25% da superficie total, o 58% é forestal e un 17% está destinado a
outros usos (CMRM, 2012). Da extensión forestal, algo máis de tres cuartas partes están arboradas.
Entre os municipios que conforman a Reserva existen importantes diferenzas no uso do solo. A
proporción de superficie dedicada a cultivos e prados é maior en Betanzos, cun 46% do seu territorio,
(trátase dun valor elevado, provocado posiblemente polo cultivo de vide), a continuación sitúanse
Irixoa e Oza- Cesuras con máis do 30%. Os municipios con menor superficie agrícola, coinciden cos
que posúen unha maior ocupación do territorio con fins residenciais, como acontece en Oleiros, Sada
e Culleredo.
A maior superficie dedicada a pastos e mato corresponde a Irixoa, Sobrado e Curtis; estes municipios
xunto con Coirós e Aranga son os que posúen máis superficie forestal de toda a Reserva.
Gráfico 1: Distribución de usos do solo na Reserva. 2012 Fonte: Anuario de estatística agraria 2012 (Datos provisionais).
Consellería do Medio Rural. Xunta de Galicia
Segundo datos do Censo Agrario do ano 2009, en conxunto a superficie agrícola dispoñible per cápita
na Reserva de Biosfera é de 0,15 ha. A FAO sitúa en 0,17 ha per cápita o nivel para os países de
ingresos baixos, e en 0,37 ha per cápita para aqueles con ingresos altos (FAO, 2011). Ademais, a
tendencia é a ir reducíndose debido á contracción da superficie agrícola (-1% no período 2006-2012)
e ao aumento da pobación (un 8% no mesmo período). Así, no ano 2006 a terra agrícola dispoñible
por habitante no ámbito da Reserva era de 0,17 ha. Evidentemente isto ten influencia directa na
formulación de calquera estratexia alimentaria local.
Para analizar a evolución de usos nas últimas décadas, a fonte de datos máis útil por realizar unha
clasificación do solo con base cartográfica, é o Mapa de Aproveitamentos e Cultivos do Ministerio de
45%
13%
25%
17%
Forestal arborizado
Pasteiro, Pasteiro arbustivo e Mato
Superficie de cultivo e prado
Outras superficies
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 19 Plan Alimentario da RB MCeTM
Agricultura das edicións de 1980-1990 e 2000-2010. Realizamos unha análise cos datos destes mapas
segundo a adaptación da lenda do mapa realizado por Corbelle e Crecente (2013) (ver gráfico 2).
Gráfico 2: Porcentaxe de usos do solo nos anos 1985 (esquerda) e 2005 (dereita)
Fonte: Mapa de aproveitamentos e cultivos
No gráfico obsérvase unha evolución de usos entre os anos 1985 e 2005 bastante significativa. Cabe
destacar, ao contrario do que acontece no resto de Galicia, a superficie de mato, que podemos
equiparar a superficie en estado de abandono, reduciuse de forma considerable a favor da superficie
improdutiva, que pasa do 2 ao 10%; as frondosas, e sobre todo; as coníferas e eucalipto. Por outro
lado, o porcentaxe de SAU (Superficie Agraria Útil) da Reserva de Biosfera viuse minguado pasando
dun 38 a un 31%. Esta casuística relaciónase cunha característica xeneralizada deste período que é o
abandono da actividade agraria e gandeira coa consecuente expansión da superficie arborada. O
aumento da superficie improdutiva relaciónase co crecemento urbanístico destas zonas pola súa
proximidade á cidade de A Coruña.
Como conclusión da análise dos usos do solo da Reserva de Biosfera, vemos como o sector forestal
ten unha importancia moi relevante na economía local, chegando a ocupar case a metade da
superficie. A expansión de especies de crecemento rápido, principalmente eucalipto, supón un
obstáculo á mobilidade de terras agrarias posto que nalgúns casos, os propietarios de fincas con
vocación agraria optan por cultivos forestais de quenda curta. Isto supón un grave problema para o
desenvolvemento do sistema alimentario local e para a conservación da biodiversidade e risco de
incendio, xa que os produtores encontran graves dificultades para encontrar fincas adecuadas para
comezar a actividade ou expandirse.
38%
23%
1%
36%
2%
31%
10%
6%
43%
10% SAU
MATO
FRONDOSAS
CONÍFERAS/EUCALIPTO/CHOPOIMPRODUTIVO
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 20 Plan Alimentario da RB MCeTM
5 ANÁLISE DO SECTOR AGROALIMENTARIO NA RESERVA DE BIOSFERA
5.1 ACTIVIDADE AGROPECUARIA
Nos concellos que conforman a Reserva de Biosfera, aínda que existen diferenzas significativas entre
eles; destaca a superficie de terras labradas destinadas á obtención de produtos para o consumo
como cereais, hortalizas, froitas, flores, etc., fronte ás terras dedicadas a pastos permanentes,
especialmente nos concellos de Arteixo, Cambre, Miño e Paderne. As explotacións gandeiras de
carne e leite destacan en Abegondo, Sobrado e Curtis, que son á súa vez onde se concentra o maior
número de explotacións agrícolas da Reserva, seguidos de Aranga, Arteixo e Oza-Cesuras.
En canto á superficie dedicada á explotación agraria, resulta maior nos concellos de Curtis, Irixoa,
Aranga, Cesuras e Sobrado, sendo estes os que posúen máis superficie de terras dedicadas a pastos
permanentes, o que indica unha actividade gandeira de vacún importante. Algo máis dun 30% da
extensión da Reserva e aproximadamente o 85% da SAU é xestionada por parte de explotacións
agrarias recollidas polo Censo Agrario de 2009. Non obstante, a metodoloxía do Censo Agrario exclúe
da toma de datos ás explotacións de máis reducido tamaño6. Por exemplo, aquelas de menos dunha
hectárea de SAU, ou de menos de 0,2 ha cando se trate de explotacións de horta ou froiteiras, non
quedan rexistradas. Aínda que esas explotacións non se consideran relevantes nas análises
convencionais do sector agrario marcadas por unha visión de mercado, no contexto deste estudo é
necesario apuntar esa situación dado que o abastecemento a nivel local por parte desas micro-
explotacións pode ser significativa. Non obstante, considerando ó Censo Agrario a fonte de
información máis exhaustiva dispoñible para unha caracterización xeral da produción agropecuaria
na zona, analizamos a continuación os principais datos proporcionados.
No conxunto dos 17 concellos que integran a Reserva o Censo Agrario de 2009 recolle 3.648
explotacións agrícolas que suman algo máis de 36.000 ha, das cales unhas 24.000 son de superficie
agrícola útil (SAU). Así, teñen un tamaño medio de 6,6 ha de SAU, moi lixeiramente por riba da media
provincial.
Aproximadamente 1/3 da SAU é superficie labrada e os restantes 2/3 superficie de prados, na súa
maioría de secano. A rega é tamén pouco frecuente no labradío en termos globais, aínda que é
significativo nos cultivos máis intensivos (horta e ornamentais fundamentalmente).
6 Para coñecer o universo poboacional do Censo Agrario de 2009 consultar: http://www.ine.es/daco/daco42/agricultura/meto_censoag09.pdf
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 21 Plan Alimentario da RB MCeTM
Hectáreas
totais % sobre labradío Comentarios
Cereais gran 1.792 22,6% Predomina o millo para gran, en moita menor medida o trigo
Legumes gran 42 0,5% Chícharos, fabas, garabanzos e lentellas
Patacas 547 6,9%
Outros cultivos 5 0,1%
Cultivos forraxeiros 4.965 62,6% Predomina o millo forraxeiro
Hortalizas 342 4,3% Ó aire libre e baixo cuberta (unhas 40 ha). Incluído cultivo de flor cortada.
Ornamentais e aromáticas 20 0,3%
Froiteiras 151 1,9% Sobre todo de pebida
Viveiros 46 0,6%
Viñedos 25 0,3%
Total 7.935 6,7 %
(Respecto á superficie total da RB)
Táboa 1. Distribución de cultivos nas terras de labor. Censo Agrario 2009.
Mesmo na superficie a labradío dominan os cultivos forraxeiros para alimentación animal, sobre todo
co cultivo de millo forraxeiro nos concellos máis gandeiros. O segundo grupo de cultivo en
importancia por extensión ocupada son os cereais gran, con case 1.800 ha, seguidos das patacas e da
horta, que suman 547 e 342 ha, respectivamente. Lembramos aquí que estes datos probablemente
subestimen a superficie dedicada a horta no conxunto da Reserva7. Os cultivos máis intensivos en
invernadoiro suman unhas 50 ha.
O máximo de superficie dedicada a trigo atopámolo en Abegondo, Paderne, Carral e Arteixo; en
cebada, avea e centeo tamén destaca Abegondo e, en menor medida, Carral, Arteixo e Paderne.
Arteixo, Curtis e Cesuras son os maiores produtores de millo en gran da Reserva, o que reflicte o seu
carácter gandeiro.
A presenza do Centro de Investigacións Agrarias de Mabegondo (CIAM), localizado en Abegondo e
con máis de 300 ha dedicadas á investigación, -ensaios de alimentación animal e estudos de novas
especies forraxeiras-, determina en gran parte a elevada superficie dedicada neste concello aos
7 Sen ir máis lonxe, non inclúen 42 ha de hortos familiares que as explotacións enquisadas declararon que dedicaban a consumo estritamente familiar.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 22 Plan Alimentario da RB MCeTM
cultivos herbáceos. Por outra parte, a contextualización do concello de Carral como unha zona
tipicamente panadeira explica tamén a presenza do cultivo de cereais nesta zona.
En canto ao aproveitamento de pataca, destacan Abegondo, Arteixo e Irixoa. Sobre cultivos
forraxeiros, os concellos de Curtis, Irixoa e Sobrado son os que posúen as maiores superficies; o
maior aproveitamento de flores e plantas ornamentais atópase en Arteixo, Bergondo e Sobrado,
destacándo sobre todos eles o concello de Paderne. A horta para consumo familiar resulta común en
todos os concellos da Reserva, con máis de 40 ha en conxunto dedicadas a este aproveitamento, -
cunha presenza maioritaria nos concellos de Abegondo, Aranga, Cesuras e Sobrado-. Pola súa parte,
as froiteiras predominan como cultivo en Betanzos, seguido de Carral, Paderne e Abegondo, con máis
de 70 ha.
Sobre a produción vitícola, as diferenzas entre os municipios da Reserva son aínda maiores que no
resto de aproveitamentos, feito no que a delimitación territorial da IXP “Viño da Terra de Betanzos”
xoga un papel fundamental. Betanzos e Paderne contan co maior peso neste sector, cultivándose
neles o 80% das vides da I.X.P.
Gráfico 3: Explotacións agrícolas segundo OTE.
Todas as explotacións (esquerda) e de máis de 12 UDEs8 (dereita). Censo Agrario, 2009.
Existe unha gran diversidade en canto ás orientacións produtivas (Gráfico 3). Aténdonos á
clasificación segundo a orientación técnico-económica9 (OTE), que fai o propio Censo, hai unha
distribución relativamente homoxénea entre os diferentes grupos. Por orde, as explotacións máis
8 UDE: Unidade de Dimensión Europea. 1 UDE=1.200 € de Marxe Bruta Estándar (MBS). A Marxe Bruta Estándar (MBS) dunha actividade calcúlase sumando o valor de producións e subvencións e detraendo o valor de determinados custes específicos dunha hectárea ou cabeza de gando. 9 Neste traballo fanse as seguintes correspondencias: tipoloxía MIX: grupo OTE
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 23 Plan Alimentario da RB MCeTM
numerosas son as mixtas de cultivos e gandería (MIX), as de agricultura xeral con cultivos agrícolas
diversos (AG), as de vacún de leite (LEIT), as de vacún de carne (CARN) e as de horta (HOR). Estes
cinco grupos xuntan arredor do 80% das explotacións. Non obstante, se nos quedamos só coas
explotacións cunha produción superior ós 12.000 €/ano, que representan o 28% do total pero
aglutinan o 70% da SAU e o 92% das Unidades Gandeiras, vemos como o grupo maioritario é o
especializado en leite, que sumado ó de vacún de carne e ó de horta representan o 75% das
explotacións. As restantes tipoloxías son as gandeiras de outros herbívoros, como pequenos
rumiantes (OUTHERB), as de policultivo (POLICUL) e as de gandería mixta, que combinan rumiantes e
granívoros (GANMIX), en xeral de moi pequeno tamaño.
Se analizamos a Produción Estándar Total (PET)10, a importancia relativa das diferentes tipoloxías
concéntrase aínda máis (Gráfico 4) e son tres grupos os que suman o 80%, encabezadas polas
ganderías de leite (aportan case a metade da PET) e seguidas polas de granívoros (porcos e aves) e de
horta.
Gráfico 4: Produción Estándar Total (PET) por orientación técnico-económica. Censo Agrario 2009
En relación á SAU, como cabería esperar, a situación é parcialmente diferente (Gráfico 5). As
ganderías de vacún aglutinan a maior parte e suman o 62% das mesmas. As ganderías de leite son as
de maior dimensión media da Reserva con algo máis de 16 ha de SAU por explotación. O seguinte
grupo é o de vacún de carne, cunha media de 8,8 ha de SAU. No outro extremo están as explotacións
de horta e cultivos leñosos, que oscilan entre 1,5 e 2,5 ha de SAU media respectivamente.
10 PET: A produción estándar total dunha explotación equivalerá á suma dos valores obtidos para cada característica agrícola multiplicando a produción estándar de Galicia por unidade polo número de unidades correspondente.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 24 Plan Alimentario da RB MCeTM
Por outra banda, o traballo empregado nas explotacións, medido en Unidades de Traballo Anual
(UTAs), distrubúese moito máis entre as diferentes tipoloxías (Gráfico 5) en consonancia coa
influenza sobre as necesidades de man de obra dos diferentes modelos produtivos e o tamaño medio
de explotación presente para cada grupo. Así, se ben o número de UTAs por explotación é máximo
nas de leite (1,6 UTAs), ó seren estas as máis grandes en termos de superficie, presentan o ratio de
UTA/ha SAU máis baixo (tan só 0,09 UTAs/ha). Pola contra, as explotacións de horta e viñedo, sendo
as máis pequenas en termos de superficie, empregan a case 0,8 UTAs/ha de SAU, sendo as que máis
emprego potencial xerarían por unidade de superficie cultivada.
Gráfico 5: Distribución de SAU e UTAs por orientación técnico-económica da explotación. Censo Agrario 2009
As explotacións gandeiras de leite son as que teñen unha estrutura demográfica máis xoven (Gráfico
6). A idade media dos xefes de explotación das ganderías de vacún de leite está en torno aos 51 anos,
lixeiramente inferior ós produtores de viño e as ganderías de vacún de carne11. Os rangos de idade
media dos xefes de explotación denotan a necesidade nos próximos anos de impulsar accións de
relevo xeracional das explotacións. Tal e como cabería agardar, existe certo
paralelismo entre as idades e o nivel de formación dos responsables das
explotacións. Os grupos con xefes máis novos tenden a ser tamén os de maior
formación, aínda que destaca o grupo de horta cuns niveis de formación
superiores a outras tipoloxías máis ‘novas’. De calquera xeito, o nivel de
formación xeral é reducido e escasamente chega ao tercio dos xefes de
explotación nas explotacións de leite e de viñedo, que son os grupos que
11 As explotacións especializadas en viñedo teñen xefes de explotación con idades máis baixas, pero o Censo Agrario de 2009 recolle moi poucas no conxunto da Reserva (menos de 10).
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 25 Plan Alimentario da RB MCeTM
amosan uns niveis máis altos. Non obstante, se analizamos a mesma variable para as explotacións
que acadan certo volume de produción (PET superiores ós 12.000 € anuais), as porcentaxes
aumentan. Un 40% das explotacións de horta dese subconxunto teñen responsables con formación
específica e a porcentaxe xeral chega ó 30% de media para o conxunto das explotacións da Reserva
da Biosfera.
Gráfico 6: Idade media do xefe de explotación (esquerda) e porcentaxe de xefes de explotación con formación agraria específica (dereita), según orientación técnico-económica. Censo Agrario 2009
Comparando os datos do Censo Agrario de 2009 e de 1999 (ver anexo II), sobre a superficie dedicada
ás explotacións agrícolas, obsérvase unha drástica diminución no número de explotacións agrícolas,
ao igual que na superficie total dedicada a elas, feito xeral no conxunto da Reserva, agás no concello
de Abegondo; este descenso é más acusado nos concellos onde se ten observado un maior
crecemento urbano e residencial nos últimos anos, como é o caso de Oleiros, Sada e Culleredo. Dita
situación derivou nunha gran diversificación económica para estas zonas, relegando ao sector
primario a un segundo plano. Non entanto, cómpre subliñar que parte dese descenso pode ser
debido ó cambio metodolóxico sufrido polo Censo Agrario entre ámbalas dúas edicións. En 2009 o
tamaño mínimo de explotación (indicado con anterioridade) para ser enquisada foi superior ó
requerido en 1999, de tal xeito que a poboación obxectivo se viu reducida de xeito automático.
Por outra banda, ao estudar a superficie agrícola utilizada (SAU) en 1999 e 2009, os datos amosan
que tamén se sufriu un descenso na meirande parte dos concellos, manténdose non obstante en
Abegondo, Curtis, Irixoa, Oza dos Ríos e Paderne, e incluso aumentando en Aranga, Arteixo e
Sobrado, o que indica que a base territorial das explotacións agrícolas aumenta nesta última década.
Comparando os datos que figuran no anexo II do Censo Agrario de 1999 cos datos de 2009,
obsérvase que no cómputo global da Reserva tense reducido a superficie de terras labradas e terras
para pastos, ao igual que no conxunto da provincia da Coruña.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 26 Plan Alimentario da RB MCeTM
Isto supón un aumento de superficie de monte, do cultivo de especies forestais e doutros espazos
non agrícolas; os motivos desta situación derívanse por un lado, do abandono de actividades ligadas
a este sector, e por outro, á presión demográfica en concellos da área metropolitana que demanda
solo para uso residencial.
A pesar dos proxectos levados a cabo de concentración parcelaria nalgún dos concellos da Reserva,
co obxectivo de paliar o sistema minifundista característico de Galicia, a inmensa maioría das
explotacións presentan unha área inferior ás 5 ha.
5.1.1 Cultivos de interese na RB
1) Lúpulo
A mediados do século XX, o cultivo do lúpulo era un dos principais
aproveitamentos do territorio, cunha gran rendibilidade para o agricultor. De
feito, a primeira factoría da Sociedad Anónima Española de Fomento del lúpulo
(SAE) inaugurouse en Betanzos en 1951. Os produtores do chamado “ouro
verde” viviron naquela época momentos espléndidos grazas á súa elevada
demanda e boa rendibilidade, acadándose un máximo de produción en 1963
de 240.369 kg.
A meirande parte do lúpulo emprégase para a fabricación de cervexa, da que
se considera unha das súas materias primas ou constituíntes nobres
insubstituíbles, xunto coa malta, a agua e os fermentos, proporcionándolle o seu característico
amargor ao cocer xunto co mosto, proceso que produce a transformación das súas resinas
converténdoas en compostos amargos.
O despoboamento rural dos anos 60 acabou coa man de obra e os produtores de lúpulo terminaron
arrincando as plantas, como consecuencia tamén do peche do centro de recepción da SAE en
Betanzos, deixándose de cultivar na zona a partir da década dos 80.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 27 Plan Alimentario da RB MCeTM
Figura 5: Lúpulo. Fonte: LUTEGA
En novembro de 2004 Hijos de Rivera S.A. (Estrella Galicia) asinou un acordo co Centro de
Investigacións Agrarias de Mabegondo (CIAM). A empresa quería fabricar cervexa con lúpulo
producido en Galicia con motivo do seu centenario e desexaba rememorar os tempos nos que a
maior parte do lúpulo empregado era producido en Galicia.
O CIAM rescata entón o cultivo nunha parcela de 1.300 m2 con 300 plantas da variedade Nugget. Os
seus estudos derivados arroxaron datos espectaculares que avalan unha enorme calidade traducida
en elevados valores de graos alfa ácidos. A superficie cultivada no CIAM chega na actualidade ás 4,5
ha.
No contexto dun sector agrario en crise cunha forte precariedade laboral e poucas oportunidades no
medio rural, xorde en 2006 Lúpulo Tecnología de Galicia, Sociedade Cooperativa Galega (Lu.Te.Ga)
cunha aposta forte por recuperar o cultivo do lúpulo como alternativa real de negocio.
Actualmente a cooperativa conta con sete socios e cunhas sete hectáreas cultivadas no concello de
Abegondo, con destino comercial cara á empresa Hijos de Rivera, S.A. A cooperativa xa ten previsto
plantar novas fincas ata 10 ha máis. O obxectivo final é poder constituir un grupo de cultivadores de
lúpulo «As Mariñas» e acadar as 20 ha de cultivo, o que suporía unha produción anual de 40.000 kg.
Ademais, segundo estimacións do CIAM, fóra da cooperativa existen uns 10 produtores cunha
superficie media de arredor de 1 ha.
Dende a cooperativa estase a estudar ademais a implementación de usos alternativos ao cervexeiro.
A planta de lúpulo posúe propiedades medicinais, sendo empregada como tranquilizante e relaxante.
No eido da alimentación, ao ter propiedades antisépticas, resulta apta para a súa utilización en
produtos cárnicos e favorecer así a súa conservación. Nalgúns países, os brotes tenros, de 10-15 cm
de longo, recén colleitados entre finais de abril e comezos de maio, pódense consumir como se foran
espárragos unha vez cocidos e sendo considerados unha delicatessen.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 28 Plan Alimentario da RB MCeTM
2) Trigo do país
O “trigo do país” caracterízase por ter gran rusticidade, baixa produtividade e unha elevada
tendencia ao encamado, o que fai que o seu cultivo presente baixos rendementos e impida que se
poida competir con outras variedades foráneas máis produtivas. Por outra parte, as variedades de
cultivo son moi difíciles de atopar no mercado, estando rexistrada unicamente a variedade
“Callobre”.
Trátase dunha produción moi apreciada en zonas tipicamente panadeiras, como é o caso do concello
de Carral, onde as empresas do sector demandan esta materia prima aos agricultores para a
elaboración de recoñecido “Pan de Carral”, o que confire ao pan unhas características máis
apreciadas.
Con relación á produción ecolóxica de trigo autóctono, os expertos do
sector opinan que en xeral, as condicións de humidade do terreo na franxa
atlántica complican o seu cultivo. Non obstante, nos concellos de máis
altitude da Reserva, como Curtis ou Sobrado, poderíase analizar a
posibilidade da súa produción. Desta maneira abriríase a posibilidade de
producir “Pan de Carral” ecolóxico para diversificar a actividade e cubrir
esa demanda.
3) Produtos hortícolas
De maneira xeral, a produción hortícola adoita desenvolverse fundamentalmente nos cintos das
grandes cidades. A zona da Reserva próxima á cidade da Coruña e a súa área metropolitana é
considerada como moi produtiva, cun mercado importante. As condicións agroclimáticas desta zona
resultan moi apropiadas para o cultivo de hortalizas.
Estas explotacións son xeralmente de pequena extensión e de carácter
familiar; de maneira habitual presentan unha parte do cultivo baixo
plástico e outra parte ao aire libre. Entre os produtos hortícolas destacan
a leituga, tomate e pementos. Ao aire libre cultívase pataca, leituga,
repolo, cebola, acelga, xudía, etc.
Na actualidade a produción hortícola e froiteira profesional está a coller
gran relevancia en detrimento doutras producións como a produción de
leite e carne.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 29 Plan Alimentario da RB MCeTM
Por outra banda, cada vez son máis os produtores de horta que optan por producir en ecolóxico,
aínda que non sempre co aval da certificación oficial do CRAEGA. Un dos problemas atopados a nivel
organizativo e comercial deriva da escasa presenza de iniciativas asociativas no sector, composto
principalmente por pequenos produtores. Boa parte das explotacións consultadas cren que a
solución pasaría por unha cooperativa de recollida, distribución e venda local en tendas, restaurantes
e/ou centros de consumo público da Reserva de Biosfera ou da cidade da Coruña.
4) Fruticultura
A produción de mazá en MCeTM céntrase principalmente en pequenas plantacións familiares para
autoconsumo e, en moitos casos, na produción de mazá de sidra comercializada cara a lagares de
Asturias e Euskadi. Aínda que a sidra é un produto tradicionalmente asociado a outras comunidades,
poucos saben que gran parte da produción da mazá sidreira de España procede de Galicia, e parte
dela da zona da RB.
As vendas realízanse a través de intermediarios da zona que logo venden as producións aos lagares.
As variedades de mazá de sidra máis empregadas son as asturianas Regona, Ronxao, De la Riega,
Perico e en canto ás de mesa, Florina e Reineta encarnada.
En Galicia existe unha gran demanda de froita “do país”, non obstante son escasos os casos de
plantacións profesionais de mazá de mesa, chegando a maioría ao consumidor a través de froiterías
da cidade da Coruña, ou nalgún mercado local a través de comerciantes por xunto.
A produción de mazá adoita ser un complemento á
actividade económica principal da explotación. Os
expertos recomendan para obter un certo
rendemento a plantación dunha superficie de 3-3,5
hectáreas.
A Asociación de Fruticultores de Galicia (AFRUGAL)
conta principalmente con socios das provincias de
Lugo e A Coruña, cunha superficie media de 1,5 ha
por explotación. A súa finalidade principal é a de facilitar o asesoramento técnico e formativo aos
fruticultores. Este movemento asociativo podería supor unha oportunidade para a negociación de
prezos de maneira colectiva, o que permitiría establecer contratos de subministro a prezos máis
estables que os que actualmente establecen as canles cara as citadas áreas do norte de España. Non
obstante, en moitas ocasións a venda asociativa resulta complexa pola gran variabilidade da
produción entre os distintos socios.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 30 Plan Alimentario da RB MCeTM
Outro dos inconvenientes actuais da produción de mazá de mesa é a estacionalidade. Unha das
solucións que aportan os expertos do sector é a de dispor de cámaras de conservación en frío para
aumentar o período de dispoñibilidade da froita producida na Reserva, con algún proxecto de tipo
asociativo.
Outras producións froiteiras de interese a considerar no presente Plan Alimentario son as pereiras,
cerdeiras ou o kiwi.
Unha plantación de kiwi, por exemplo, supón unha inversión inicial duns 25.000 €/ha, sendo o
comezo a recollida da produción aos 3 anos, acadándose a plena produción a partir do 6º ano.
A produción de kiwi conta actualmente con risco de ser afectada polo Cancro bacteriano do kiwi,
causado por Pseudomonas syringae pv. Actinidiae. Esta enfermidade non obstante, desenvólvese
peor no norte de Galicia, o que supón unha vantaxe fronte aos produtores do sur galego.
Oportunidades: Proxecto en Estrella Galicia12
Coñecer a situación actual de produción de mazá sidreira en Galicia é o principal obxectivo da
principal marca de sidra galega Maeloc, que dá o seu nome ao estudo da caracterización e
identificación de variedades de mazá sidreira en Galicia -Proxecto Maeloc-. Unha iniciativa que se
desenvolve dende o ano 2013 coa colaboración da Xunta de Galicia, o Centro de Investigacións
Agrarias de Mabegondo, a Universidade de Santiago de Compostela, o Centro de Formación e
Experimentación Agroforestal de Guísamo e o Centro de Formación e Experimentación
Agroforestal de Monforte.
O estudo apoiase na creación dun censo de cultivo, un censo de recepción, campos de ensaio coas
variedades escollidas así como o desenvolvemento de xornadas de divulgación para produtores e
asociacións do sector. Ditas actividades levaranse a cabo ata o ano 2017 en distintas fases.
Entre as variedades estudadas, atópanse as comunmente chamadas: Gravillán, Jamardo, José
Antonio, Negra, Marafonsa, Ollo Landoi, Peros de Chantada, Rabiosa, Repinaldo e Ollo Mouro. Con
estas mazás, Maeloc produce na súa fábrica de Custom Drinks, en Chantada (Lugo), sete variedades
de sidra: Maeloc Natural, Doce, Seca, Extra e as sidras con sabores a Amorodo, Mora e Pera.
Dende fai varios anos, Custom Drinks ten potenciado especialmente o cultivo de mazá ecolóxica,
traballando man a man cos agricultores implicados no proxecto. Isto permitiu que, a día de hoxe, o
50% da mazá sidreira adquirida e procesada por Custom Drinks para a elaboración das súas sidras -
12 Fonte: http://www.corporacionhijosderivera.com/notas_de_prensa.php?ver=52-maeloc-promueve-la-produccion-regular-de-manzana-con-base-cientifica.html
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 31 Plan Alimentario da RB MCeTM
Sidra Extra Ecológica Maeloc- conte co certificado do Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica de
Galicia.
En relación á produción en ecolóxico, os expertos do sector apuntan que son varios os
inconvenientes a considerar: non resulta competitiva economicamente, posto que tan só supón uns
dous céntimos de euro máis en venda que a producida de maneira convencional. Algúns produtores
optan pola produción integrada, que, ata o de agora, non conta cunha normativa específica para
maceiras na Xunta de Galicia, optándose por seguir as indicacións da normativa catalana.
5) Planta ornamental
O sector da flor e planta ornamental en Galicia ten un significativo alcance económico,
representando máis do 8% da produción final agraria. Nalgúns concellos de As Mariñas a planta
ornamental amosa unha importante presenza, tratándose dunha zona xeográfica con moitas
posibilidades de crecemento en produción e comercialización, e considerándose como alternativa
económica ás actividades agrícolas e gandeiras.
As posibilidades de desenvolvemento deste tipo de produción baséanse principalmente nas
aptitudes da zona para o cultivo de planta ornamental, contando cun réxime térmico invernal
bastante temperado, con baixas probabilidades de xeadas e un bo número de horas de luz en outono
e inverno. Estas características climatolóxicas fan posible unha produción entre outono e primavera
con baixo custo enerxético, ademais de acurtar os calendarios de cultivo respecto doutras zonas
situadas máis cara ao norte de Europa.
A tendencia actual é o viveiro de tipo mixto, cunha produción sobre todo de especies arbustivas,
planta de flor en maceta e, en menor cantidade, planta forestal. A característica principal é a
combinación de actividades de multiplicación e engorde. Tamén existe unha produción destinada ao
consumo interior de planta de tempada e planta estacional de especial interese para as empresas
produtoras como actividade comercial e rotativa a curto e medio prazo.
En 200713 o sector ornamental supoñía na comarca das Mariñas 110 postos de traballo directos e
unha superficie superior ás 70 hectáreas repartida nuns 11 viveiros de produción, o que reflictía a
relativa fortaleza e potencialidade dos viveiros de produción de planta ornamental da comarca. Non
obstante, o contexto de crise vivido nos últimos anos ten suposto un impacto importante no sector
ao diminuír a construción de vivendas unifamiliares así como conxuntos residenciais, os cales
supoñían unha significativa canle comercial por mor das zonas verdes e superficies axardinadas.
13 Asociación Terra das Mariñas (2007). O Sector Productor de Planta Ornamental no Territorio de Terra de As Mariñas. Diagnose e diseño de propostas
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 32 Plan Alimentario da RB MCeTM
5.1.2 Actividade gandeira
Tal e como se adiantou no apartado de descrición xeral do sector agrario, a gandería ten un papel
moi relevante no conxunto da Reserva, tanto por valor da produción agregada como por superficie
agrícola utilizada e traballo empregado (Gráfico 7). Non obstante, non se pode facer unha correlación
directa desa importancia sectorial a nivel das principais macromagnitudes co seu grao de integración
no sistema alimentario local. Precisamente, a súa estrutura fai intuír unha integración da produción
fundamentalmente a través dos mercados convencionais, que neses sectores (leite, carne de vacún e
porcino) se artellan sobre todo nos niveis rexional, nacional e mesmo internacional (con máis matices
no de carne de vacún, no que conviven máis canles de comercialización, diversidade de produto e de
sistemas produtivos).
De xeito resumido, a gandería na Reserva da Biosfera caracterízase pola presenza dominante do
sector vacún de leite, e en menor medida o de carne, sobre todo nos concellos de Curtis, Sobrado,
Aranga e Cesuras, e un sector de produción porcina intensiva bastante concentrado en Abegondo,
seguido cunha menor presenza de Coirós e Arteixo.
As outras producións gandeiras (pequenos rumiantes, aves, etc.), aínda tendo presenza, teñen moita
menor relevancia tanto en termos de superficie ocupada, valor da produción ou traballo empregado.
Non obstante, en liña co que se ten apuntado con anterioridade, non por iso son sectores menos
interesantes á hora de considerar o sistema alimentario local. A súa pequena escala pode permitir
unha inclusión máis sinxela nas canles curtas de comercialización. O reto está en inventariar,
visibilizar e coordinar estas pequenas unidades produtivas que, por outra banda, poden amosar
maior flexibilidade e capacidade de resposta fronte a novas oportunidades de comercialización e
mesmo de produción con novas especies, razas ou estándares de calidade (razas autóctonas,
produción ecolóxica, etc.). Sería o caso da Galiña Piñeira ou a Ovella e Cabra Galegas.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 33 Plan Alimentario da RB MCeTM
Gráfico 7: Proporción de número de explotacións (a), SAU acumulada (b), UG acumuladas (C) e UTAs acumuladas (d) por orientación técnico-económica. Censo Agrario 2009
En total o Censo Agrario de 2009 recolle 1.610 explotacións con orientación gandeira no conxunto
dos concello. O gráfico 7 reflicte a dominancia dos sub-sectores antes mencionados, aínda que con
diferenzas en función da variable utilizada. Así, por exemplo, mentres que o sector vacún é o que
máis importancia ten en termos de aproveitamento do espazo, xestionando o 90% da SAU que
reúnen as explotacións gandeiras da Reserva (que representa á súa vez o 62% de toda a SAU da
Reserva), son as explotacións de porcino (e en moitísima menor medida de aves) as que concentran
maior número de Unidades Gandeiras (UG). De feito, é de destacar o elevado tamaño medio desas
explotacións que se sitúa nas 190 UG/explotación.
En canto ás súas características estruturais (Táboa 2) cabe salientar que as explotacións en base a
terra (as de herbívoros) presentan cargas gandeiras moderadas, o que permitiría sistemas produtivos
baseados principalmente na base forraxeira propia. Ademais, ditas cargas gandeiras non aumentan
ao aumentar o volume produtivo, polo que os procesos de crecemento non parecen ir acompañados
dunha intensificación (en relación á terra). Porén, as cargas na produción de leite son sensiblemente
maiores que na produción de carne, sexa esta de vacún ou de ovino-cabrún.
Cabe destacar que son as explotacións de vacún de leite e, en menor medida, as intensivas de
porcino, as que acadan tamaños máis grandes a nivel económico, cunha boa parte das explotacións
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 34 Plan Alimentario da RB MCeTM
(sobre todo nas leiteiras) que superan os 12.000 €/ano de produción bruta anual o que denota unha
profesionalización elevada. Tamén son as explotacións de leite as que arrendan máis terra dado que
aproximadamente un 40% da SAU que xestionan non é da súa propiedade, ratios que se equiparan a
outros países europeos cunha elevada mobilidade de terras. Non obstante, o ratio de arrendamento
é en xeral elevado para tódalas explotacións e achégase ao 30% de media.
Todas as explotacións Valor Produción > 12.000 €/ano
Grupo SAU (ha) UTAs UGs
Carga Gandeira
% sobre total
SAU (ha) UTAs UGs
Carga Gandeira
LEIT 16,7 1,6 36,5 2,2 87% 18,8 1,7 41,5 2,2
CARN 8,9 1,1 11,8 1,3 26% 20,1 1,4 26,9 1,3
OUTHERB 5,3 0,9 4,4 0,8 8% 29,7 1,2 26,2 0,9
GRAN 2,5 1,5 191,3 75,8 37% 4,1 3,2 517,7 127,2
GANMIX 3,3 1,0 5,9 1,8 6% 16,6 1,4 46,9 2,8
Táboa 2 Valores medios das principais variables estruturais por tipoloxía gandeira. Censo Agrario 2009
A idade media do xefe de explotación é relativamente alta e destaca, de novo, o grao de formación
nas explotacións de leite, aínda sendo só dun tercio.
Gráfico 8: Idade media e formación específica agraria nos grupos de explotacións gandeiras. Censo Agrario 2009
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 35 Plan Alimentario da RB MCeTM
Na seguinte táboa 3 recóllense as principais macromagnitudes (valores medios) a nivel municipal.
Táboa 3. Macromagnitudes das explotacións por concello. Nº=número de explotacións; SAU= Superficie Agraria Útil UTA=Unidad de Traballo Anual: Traballo que realiza unha persoa a tempo completo UGM=Unidade de Gando Maior; PET=Produción Estándar Total
As unidades gandeiras concéntranse principalmente nos concellos de Abegondo, Aranga, Curtis e
Sobrado, cun total de 36.263 UG, que supoñen o 59% do total do territorio. A maior carga
corresponde ao gando bovino, cun 55% do total de UG da Reserva. Os concellos de Curtis, Sobrado e
Aranga son os que posúen maior número destes animais, seguidos de Cesuras e Irixoa. A segunda
produción con máis representación é o gando porcino, con Abegondo á cabeza co 29%, estando a
continuación Sobrado e Curtis.
En canto a outras explotacións, a produción avícola representa o 3% das UG do territorio da Reserva.
Os concellos con maior representación desta especie son Sada, Oza- Cesuras e Bergondo. A
continuación, en canto á importancia dentro do territorio, o sector equino dispón do 1,5% de UG,
onde os concellos máis importantes son Abegondo, Sobrado e Oza- Cesuras. En importancia seguen
os ovinos, cunha porcentaxe do 0,78% sobre o total. As explotacións de maior dimensión están en
Carral, Abegondo e Aranga. Os sectores caprino e cunícola non representan máis do 0,36% das UG,
destacando o concello de Aranga.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 36 Plan Alimentario da RB MCeTM
5.2 EMPRESAS DE PRIMEIRA TRANSFORMACIÓN
No territorio contabilízanse un total de 191 empresas relacionadas co sector industrial de
manufactura de produtos alimentarios, segundo os datos do IGE de 2010; este número de entidades
supoñen o 20,5% das empresas desta tipoloxía da provincia da Coruña e o 6,5% do total galego (ver
Anexo III).
A maioría das empresas sobre procesado de produtos a partir de carne ou peixe localízanse nos
concellos de Arteixo, Culleredo, Oleiros e Sada; na fabricación de produtos lácteos destaca Cesuras,
seguido de Sobrado e Irixoa nesa orde; Abegondo, Cambre e Carral son os únicos concellos nos que
existen empresas dedicadas a produtos de moenda e almidóns; na fabricación de produtos de
panadería e pastas, Carral e Arteixo están na mesma posición, con 22 empresas, seguidos de
Betanzos e Cambre; en canto a produtos para alimentación animal, en Abegondo, Arteixo e Curtis
localízanse o mesmo número de manufacturas. Pódense destacar as queixerías artesás, as
panaderías de Carral e as adegas de Betanzos.
Respecto ás empresas agroalimentarias e a súa situación xurídica, a persoa física é a figura que
predomina neste tipo de manufacturas; no procesado de verduras e froitas son as sociedades
limitadas e as cooperativas; no procesado de carne e elaboración de produtos cárnicos, as empresas
son sociedades limitadas ou anónimas na maioría das ocasións; na fabricación de produtos lácteos é
a persoa física ou autónoma como titular da empresa ao igual que ocorre no caso de fabricación de
produtos de moenda e panadería.
As empresas do sector alimentario do territorio, por norma xeral teñen un tamaño moi pequeno, o
80% están entre 1-9 asalariados; destacan as microempresas con 1-2 asalariados, que supoñen algo
máis do 50%. Das 191 empresas clasificadas neste sector, 33 delas empregan entre 10-49 persoas; so
5 empresas teñen máis de 50 traballadores. O pequeno tamaño do sector é nalgúns casos un
impedimento para a xeración de dinámicas de innovación e mellora tecnolóxica, así como de
articular melloras para incrementar as producións.
5.3 PRODUTOS AGROALIMENTARIOS NO TERRITORIO
As características xeográficas e climáticas do territorio propician a existencia dunhas materias primas
de alta calidade, entre as que destacan especialmente os mariscos das rías, as hortalizas e froitas dos
seus campos, os peixes de auga doce e salgada, as carnes, a caza e a repostería, produtos que
definen a gastronomía da zona e a dotan dunha personalidade propia.
Entre eles podemos destacar algúns que se teñen convertido en emblemáticos de diferentes
localidades, como a sardiña de Sada, os mexillóns de Lorbé (Denominación de Orixe Mexillón de
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 37 Plan Alimentario da RB MCeTM
Galicia), o Viño e as tortillas de Betanzos, o pan e as empanadas de Carral, os amorodos de
Abegondo e Carral ou os queixos da zona.
O territorio das Mariñas continúa a ser a “horta da cidade de A Coruña”, especializando as súas
producións cara este mercado. Ao longo dos anos, os horticultores foron cultivando e seleccionando
aquelas variedades que mellor se adaptaron ao entorno, as que ofrecen maior resistencia fronte a
pragas e enfermidades e, sobre todo, as máis saborosas, de textura máis agradable e que mellor se
conservaban unha vez recollidas. Estas variedades locais forman parte do patrimonio colectivo e na
actualidade están en perigo de desaparición polo emprego doutras variedades comerciais de acceso
más sinxelo.
Hai tres tipos de produtos con Denominación de Orixe comúns a todo o territorio galego: “Queixo
Tetilla”, “Ternera Gallega” e “Lacón Gallego”. Con Denominación Específica xenérica da comunidade
está presente “Mel de Galicia”, que na zona conta cunha importante representación de apicultores.
Destaca ademais a Indicación Xeográfica Protexida do Grelo e, por suposto, a do “Viño da Terra de
Betanzos”. No apartado seguinte descríbense polo miúdo os produtos máis destacables do territorio.
Cómpre tamén destacar multitude de festas, exaltacións e degustacións gastronómicas, repartidas ao
longo de todo o ano, que, ademais de eventos festivos, teñen por obxecto a promoción dos produtos
da terra. Moi destacables como punto de venda directa son as feiras e mercados quincenais ou
semanais que se reparten pola maioría de concellos.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 38 Plan Alimentario da RB MCeTM
A continuación amósase unha representación das festas e mercados locais máis relevantes.
Concello Nome Data
Varios concellos Feira de segunda man e troco Anual
Abegondo Feira do queixo Segundo domingo do mes de febreiro
Aranga Feira da Castellana Día 3 de cada mes
Arteixo Feira de Arteixo Todos os sábados
Romería do Porco Celta Maio
Bergondo Feira Industrial, comercial e de artesanía de
Bergondo- INCOART Maio
Mercado da Horta Todos os luns e venres
Betanzos
Feira quincenal de Betanzos 1 e 16 de cada mes, en novembro 1 e 30
Mercado Martes, xoves e sábados
Feira Franca Medieval de Betanzos Xullo
Mostra de Viños e Produtos das Mariñas Segundo fin de semana de agosto
Semana da tortilla de Betanzos Outubro
Cambre Mercadillo de Cambre Día 2 e terceiro domingo do mes
Carral
Festa do Pan de Carral Maio
Festa da empanada Setembro
Feira de Carral Día 4 e 12 e último domingo do mes
Oza- Cesuras
Magosto en Oza dos Ríos Novembro
Festa dos rixós quentes con filloas Xaneiro
Culleredo Mercadillo de O Burgo Segundo domingo do mes
Curtis Feira de Teixeiro Día 5 e 18 de cada mes
Feira de Curtis Día 9 e 23 de cada mes
Miño Feira da Cebola Chata Agosto
Oleiros Feira do Mel Primeiro domingo Novembro
Paderne Feira do viño de Paderne Xullo
Feira 2º domingo de cada mes
Sada
Outono de Tapas Outubro- Novembro
Festa da Filloa- Entroido Marzo
Feirón de Sada Sábados
Sobrado Feira de Sobrado 27 de cada mes
Táboa 4: Feiras e Festas do sector agroalimentario da RB
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 39 Plan Alimentario da RB MCeTM
Nos próximos apartados realizarase unha descrición dos principais produtos elaborados no territorio
que se poden integrar no Sistema Alimentario Local actual ou ben con posibilidades de facelo a
curto-medio prazo.
5.3.1 Queixos e outros derivados lácteos
A produción de queixos artesáns ten unha gran importancia no
sistema alimentario local da Reserva de Biosfera, onde se
atopa a Asociación de Produtoras Queixeiras de Abegondo e
Comarca, fundada en 1992 e que colabora anualmente co
Concello de Abegondo na organización da “Feira do Queixo”.
Esta asociación contaba en 2007 con 8 queixeiras en Abegondo
e 11 noutros concellos da Reserva (Carral, Betanzos, Oza-
Cesuras, Curtis e Aranga).
Nas explotacións agrarias elaboradoras de produtos lácteos
tradicionais a produción máxima por día e de 20 kg. 14
Na actualidade son catro as queixeiras asociadas que
comercializan a súa pequena produción mediante
venda directa na propia explotación, feiras e
mercados así como a través de tendas ou
supermercados locais.
A maioría dos queixos producidos no territorio son
queixos frescos, curados ou semicurados elaborados
seguindo o método tradicional da comarca, co
emprego de leite, cuallo e sal. Algunhas queixerías elaboran tamén produto amparado pola
Denominación de Orixe Protexida “Queixo Tetilla”.
Unha das empresas máis importantes do sector, cunha produción de 70.000 litros mensuais é
Queixos Cagiao (Paderne). Emprega a 12 persoas nos distintos elos da cadea e comercializan a través
de comercio polo miúdo e restauración de Galicia e da provincia de León. Aínda así, segundo
comentan os seus responsables, os inicios non foron sinxelos, sobre todo na introdución comercial
na zona de Betanzos. Defenden que o éxito da súa empresa radica en manter o carácter familiar e
14 Decreto 2025/1995, do 10 de Maio, polo que se regula a elaboración de produtos lácteos a base de leite cru de vaca, considerados como produtos tradicionais e se crea o Rexistro de explotacións agrarias elaboradoras de produtos lácteos tradicionais.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 40 Plan Alimentario da RB MCeTM
pechar o ciclo produción láctea/ elaboración/ distribución comercial, mantendo o trato directo co
cliente.
A pesar do éxito dalgunhas empresas do sector, as queixerías de menor tamaño atopan serias
dificultades para comercializar en canles diferentes á venda directa, sendo ademais a falla de relevo
xeracional o seu principal hándicap. Trátase dun sector ocupado xeralmente por mulleres, onde o
home se dedica os labores do campo e a alimentación do gando mentres que elas realizan os labores
de muxido e elaboración dos queixos.
Outro dos produtos lácteos a destacar na actualidade son os xeados, con presenza de tres empresas
no territorio, contando dúas delas con produción ecolóxica. É habitual que gran parte da materia
prima utilizada na elaboración dos xeados non proveña dos concellos que integran a Reserva de
Biosfera, feito que supón unha eiva a solucionar de cara á súa potencial incorporación á Marca de
Calidade da mesma.
5.3.2 Pan de Carral
O Pan de Carral é un produto que se caracteriza pola mestura
de fariña de trigos autóctonos de Galicia (trigos do país) e de
fariña de trigos foráneos con maior forza panadeira. A
porcentaxe de trigo autóctono oscila entre o 40-50% do total
empregado.
Na actualidade, unha das empresas máis importantes do
sector, Panadería Da Cunha, consume unha media de 700
toneladas ao ano de fariña de trigo, 200 delas de produción
propia e o resto con orixe no resto de Galicia. Por elo, e
unicamente para esta empresa, estímase unha necesidade de
trigo autóctono dunhas 500 toneladas ao ano. Considerando
que cada hectárea de trigo produce uns 3.000 kg de fariña,
dita cantidade tradúcese nunha demanda de máis de 160 ha de superficie a dedicar a este cultivo.
A Asociación de Panadeiros de Carral, constituída no ano 2004 e actualmente conformada por sete
panadeiros, solicitou no seu momento a creación da Indicación Xeográfica Protexida “Pan de Carral”,
sen que dita iniciativa prosperara.
A festa do Pan de Carral así como a Festa da Empanada son dous eventos anuais organizados pola
citada asociación.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 41 Plan Alimentario da RB MCeTM
5.3.3 Cebola de Betanzos
A variedade chata de cebola coñecida como “Cebola de Betanzos” presenta un enorme potencial
culinario e está moi ben valorada polo sector panadeiro, para a elaboración de empanadas, así como
pola restauración, como ingrediente da coñecida “Tortilla de Betanzos”. Trátase dunha cebola con
menos auga e máis fibra e que ofrece, polo tanto, maior rendemento en fritido.
Actualmente a demanda de cebola nalgunhas das panaderías de Carral cóbrese con materia prima
proveniente de fóra de Galicia. O produto que conta con maior demanda é a cebola xa lavada e
picada, incluso fritida. Panadería Da Cunha, por exemplo, demandaría arredor de 100 toneladas ao
ano.
Dadas as consideracións expostas, resulta de gran interese tentar afondar no coñecemento da
estrutura de produción, tratamento e conservación desta produción como unha das alternativas
principais do sector hortícola na Reserva e, por ende, para a súa integración no sistema alimentario
local.
5.3.4 Viño da Terra de Betanzos
Historicamente a comarca de Betanzos era unha das zonas
vitivinícolas tradicionais en Galicia. O retroceso que sufriu este
sector nos últimos anos espertou o pulo de diversos proxectos
encamiñados a mellorar a situación. Un destes proxectos
levouse a termo a través da Asociación Sectorial de Viticultores y Adegueiros de Betanzos y Comarca,
que dinamizou a produción a través da Indicación Xeográfica Protexida “Viño da Terra de Betanzos”,
partindo da idea de que esta produción é un recurso a valorizar desde o punto de vista económico,
social, cultural e ambiental do territorio. Esta denominación de calidade abrangue áreas de
produción nos concellos de Bergondo, Betanzos, Coirós, Paderne, Oza-Cesuras, Abegondo, Miño e
Sada.
A Indicación Xeográfica foi regulamentada no ano 2001 e modificada en 2012. Trátase da comarca
vitivinícola situada máis ao Norte da Comunidade Autónoma galega, e que conta con variedades
como “Branco Lexítimo” e “Agudelo”, como principais representación de uvas autóctonas de alta
calidade, cultivadas na comarca de Betanzos dende hai séculos.
En canto ao sistema de plantación, obsérvase un predominio de pé baixo disposto en marco real; o
tamaño medio das parcelas segue a típica tendencia minifundista do resto do territorio. A
segmentación de parcelas por explotación acada o seu máximo expoñente no concello de Bergondo.
A pesar de que a regulamentación permite rendementos máximos de 11.500 kg/ha, as producións
reais das variedades representativas citadas con anterioridade rara vez superan os 7.000-7.500
kg/ha.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 42 Plan Alimentario da RB MCeTM
Algúns dos principais problemas desta orientación son a
presión urbanística sobre as terras de cultivo, a
pequena dimensión das adegas e a baixa capacidade de
investimento destas. Demándase ademais a necesidade
de investigar clons máis adaptados ao territorio.
Segundo datos de 2012, a I.X.P. “Viño da Terra de
Betanzos” conta cun total de 8 ha de viñedo e 6 adegas
inscritas: Adegas Codeseira (Betanzos), Casa Beade, S.L.
(Paderne), Bodegas Rilo (Bergondo), Viña Ártabra
(Paderne), Bodegas Eladio (Oza-Cesuras) e Adegas
Lorenzo Bescansa (Betanzos).
A comercialización dos viños restrínxese nunhas ocasións ao mercado local (venda directa nas adegas
ou establecementos de hostalería), mentres que na actualidade estase tamén a operar con
distribuidores cara ao mercado da cidade da Coruña ou mesmo cara a provincia de Pontevedra.
Respecto ao produto máis representativo do territorio, o viño elaborado con uva da variedade
Branco Lexítimo, a pesar de que a superficie de plantación está a aumentar cada ano, a produción
anual na actualidade é de soamente uns 10.000 litros/ano entre as seis adegas citadas.
En xeral o traballo nas viñas adoece dun escaso relevo xeracional, o que fai que en moitos casos as
viñas sexan arrincadas para ser replantadas ou se perdan dado que os seus propietarios descoñecen
o mercado de compra-venda dos dereitos de explotación existentes na IXP.
Na actualidade, dende os servizos técnicos da Oficina Comarcal de Betanzos afírmase detectar
demanda destes dereitos de produción, non só polas adegas senón tamén por novos produtores
incluso de zonas fóra da IXP.
En ocasións o sector vinícola profesional e a imaxe dos viños da Terra de Betanzos vese
comprometida pola competencia dos tradicionais loureiros. Esta práctica atópase regulada polo
Decreto 215/2012, de 31 de outubro, polo que se regulan este tipo de establecementos na
Comunidade Autónoma de Galicia, aínda que carece de aplicación real nos concellos.
De todos os xeitos, o principal problema atopado derívase da mala sona dos viños de Betanzos, os
cales tradicionalmente adoecían dunha excesiva acidez. O bo traballo que se está a desenvolver na
actualidade, con caldos de calidade recoñecida, debe combater polo tanto, ademais de con viños
doutras orixes, con dito aspecto arraigado no coñecemento popular. Semella, polo tanto, que as
iniciativas de apoio ao sector pasan por algunhas das seguintes actuacións:
• Apoiar a produción diferenciada do viño elaborado en base á variedade Branco Lexítimo.
• Difundir as cualidades do produto nos mercados de proximidade.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 43 Plan Alimentario da RB MCeTM
• Aumentar a presenza do produto na restauración local.
Ruta das Adegas:
Dende o ano 2013, e no marco do proxecto de cooperación “Calidad Agroalimentaria”, tense posto
en marcha unha ruta enoturística ligada ás Adegas integradas na denominación de calidade “ Viño da
Terra de Betanzos”. Dita iniciativa, apoiada dende a Asociación Mariñas-Betanzos, enmárcase na
dinámica de actuacións de apoio e promoción das industrias agroalimentarias do territorio.
A visita, apoiada nun manual do usuario elaborado
ad hoc, conta coas seguintes actividades: benvida e
exposición de datos históricos- culturais, visita ao
viñedo, visita ás áreas de elaboración, degustación
de produto, área de exposición e venda, etc.
Figura 6: Panel de divulgación dispoñible nas adegas integradas na IXP
5.3.5 Galiña Piñeira
Na provincia da Coruña, recoñécese desde antigo un tipo de galiña chamada Piñeira, nome que fai
referencia ao tipo de cresta que presenta. Esta galiña estivo a piques de desaparecer pola entrada
de estirpes foráneas de rápido crecemento, pero grazas aos exemplares recollidos foi posible a súa
recuperación dende o Colexio de Veterinarios da Coruña e a Fundación ACIVEGA. Trátase dunha
galiña das máis poñedoras entre as razas autóctonas galegas e moi valorada tamén pola súa carne.
A avicultura tradicional en Galicia, aínda que cada vez máis reducida en número, baséase, en xeral,
na explotación de galiñas de razas ou tipos mal definidos, aloxadas nun curral e con saída a unha
extensión máis ou menos reducida de terreo, alimentadas en parte de pensos ou grans da propia
leira. Esta actividade de cría non ten máis finalidade que o autoconsumo de ovos e carne pola propia
familia e, todo o máis, a venda no mercado local dos seus excedentes.
Ante a imposibilidade de lograr a cualificación de Raza autóctona, AGALPI (Asociación Galega para a
Recuperación, Defensa, Produción e Promoción da Galiña Piñeira) ten rexistrado como marca
comercial a Galiña Piñeira, de xeito que tan só os seus socios poidan comercializala baixo dita
nomenclatura. A asociación encárgase da súa certificación a través dos controis de calidade
necesarios. Actualmente AGALPI traballa para que os pequenos produtores/as de polo Piñeiro poidan
sacrificar na propia explotación e que a carne fresca e derivados poidan ser vendidos a nivel local,
asegurando en todo momento a inocuidade dos produtos así obtidos. A idea, enmarcada dentro do
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 44 Plan Alimentario da RB MCeTM
proxecto Cambela 15, baséase na utilización de sistemas móbiles de atención e control veterinario de
pequenas explotacións, onde se poida sacrificar aos animais sen necesidade de trasladarse a
matadoiros situados a 40 ou 50 km, facilitando así unha produción o máis sustentable posible.
Actualmente AGALPI conta cuns 50 socios e atópase en proceso de captación de pequenos
produtores interesados en manter a raza, potenciando a comercialización a nivel local.
Galiña Piñeira Salvaxe. Fonte: www.agalpi.org
5.3.6 Recollida de algas con fins culinarios
Aproveitamentos alternativos do mar, como son as algas, supoñen unha nova oportunidade de
mercado para o sector marítimo. A presenza no territorio dunha industria dedicada á
comercialización deste tipo de produtos, Porto Muíños S.L., supón unha interesante oportunidade
para o sector, a cal non se está a aproveitar na súa potencialidade, posto que boa parte destas
materias primas proveñen doutras áreas xeográficas.
5.3.7 Marmeladas e froita deshidratada
O sector da primeira transformación de froita ten cada vez unha maior relevancia nos concellos do
territorio. Non obstante, as materias primas empregadas non proceden na meirande parte dos casos
da produción nin do comercio local, incluso nin do comercio autonómico. Isto denota, como xa se ten
comentado no presente documento, unha alta demanda de froita producida en Galicia.
Neste eido, cómpre destacar ás froitas deshidratas de Frugal (O Burgo, Culleredo) así como ás
marmeladas artesas de Solal (Betanzos) ou Meigamoura (Cambre).
15 Proxecto Cambela. http://www.agalpi.org/
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 45 Plan Alimentario da RB MCeTM
5.3.8 Plantas aromáticas e medicinais
Galicia é a principal subministradora de planta medicinal a Europa, que, nesta materia, é á súa vez o
principal mercado mundial. Non entanto, o feito de que nalgúns países algunhas destas plantas non
se atopen regularizadas dende o punto de vista da sanidade alimentaria, provoca que na comunidade
galega se estean a esquilmar as plantacións. Desta situación xorde a necesidade da súa preservación
e tamén da potenciación do seu cultivo e aproveitamento.
Nos últimos anos están a xurdir iniciativas emprendedoras en torno a este sector, caracterizadas pola
innovación e a diferenciación. Aprovéitase a potencialidade dos montes galegos para cultivar plantas
que anos atrás se recollían unicamente para o uso doméstico ou como mero complemento das
economías familiares. Algúns exemplos son: anís, alfábega, cecimbre, lavanda, menta, ourego,
perexil, tomiño,…
Mención aparte merece a árnica, planta moi apreciada en farmacoloxía e cun elevado valor
económico, a cal agroma de maneira natural como un manto de flores amarelas nas praderías de
sega. Ata os anos 90, esta planta era recollida a man para logo vendela a través de intermediarios,
habitualmente veciños da contorna, os cales eran o primeiro elo dunha cadea cuxo fin adoitaba estar
na industria farmacéutica francesa ou alemá. A recuperación do cultivo desta especie supón unha
oportunidade para o sector agrario e o desenvolvemento local na Reserva de Biosfera, onde xa existe
unha empresa que comercializa esta planta.
Do mesmo xeito que no caso da árnica, a stevia -Stevia Rebaudiana- é xa unha realidade como
alternativa produtiva. Esta planta, empregada como alternativa edulcorante, estase a introducir
actualmente nos mercados con destino a nichos de consumo que, ben por razóns de saúde ou ben
por motivos doutras conviccións, rexeitan o consumo do azucre convencional ou doutros substitutos
como a sacarina.
5.3.9 Mel
O Mel de Galicia é un produto natural e fresco que se produce de xeito artesanal desde hai centos de
anos. O coidado e as atencións que se poñen na súa elaboración permítenlle conservar as súas
propiedades xenuínas. Galicia conta cunha IXP “Mel de Galicia”, o que pode supoñer unha
oportunidade para os produtores da zona.
Polo xeral, a recollida do mel adoitase facer entre os meses de xullo e setembro. O eucalipto, como
resultado das intensivas repoblacións practicadas, marca decisivamente a produción de mel do
territorio. O mel de eucalipto é de cor ámbar, sabor suave e olores céreos.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 46 Plan Alimentario da RB MCeTM
5.4 PRODUCIÓN E CONSUMO ECOLÓXICO
A produción ecolóxica está sometida a unha estrita lexislación e procedementos administrativos que
complican o traballo dos produtores. Os rendementos alcanzados con este tipo de explotacións son
baixos, comparados coa agricultura tradicional, e con todo, a demanda actual é crecente. A alta
calidade dos produtos e o respecto polo ambiente xustifican a implantación, apoio e promoción
destes sistemas produtivos.
No territorio da Reserva existen varias empresas adheridas a este tipo de produción diferenciada que
se atopan rexistradas no directorio do Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica de Galicia
(CRAEGA).
Táboa 5: Agricultura ecolóxica no territorio. Empresas e produtos.
Concellos Nome da compañía Produto
Abegondo INGACAL- CIAM Lúpulo
Arteixo Gabesa, S.A. Vinagre
Bergondo
Agreco Galicia, S.L. Hortalizas
A Factoría Ecolóxica, SL Comercialización industrial de xeados
M. Álvarez e Hijos, S.L. Elaboración de xeados
Cambre Isidro de la Cal Fresca, SL Troitas e mexillón
Carral Rodríguez Lado, Ana María Hortalizas
Curtis Finca Bouzón, S.C. Hortalizas
Casa de Vilarullo, S. L. Hortalizas
Irixoa Granxas de Lousada, SC Porcos, Años, Tenreiros
Miño Casa Pousadoira, S.L. Hortalizas, Viñedo
Oza- Cesuras Victor Manuel Sánchez Vázquez Hortalizas
Doblespacio Gestión SL Viñedo
Paderne Orballo Innovaciones Forestales Elaboración e envasado de plantas
aromáticas
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 47 Plan Alimentario da RB MCeTM
Concellos Nome da compañía Produto
Sobrado Ares Pintor, Jose Ángel Cereais e leguminosas (Centeo, avea, millo,
trigo)
Fonte: Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica en Galicia. www.craega.es (2014)
O mercado ecolóxico da provincia de A Coruña comeza coa apertura dunha tenda ecolóxica en 1996,
ata acadar en 2013 un número total de 7 tendas, a maioría dos postos especializados atópanse nos
distintos mercados da cidade.
En xeral os consumidores consideran o produto ecolóxico como de alta gama. Isto en gran medida é
debido a que o consumidor non valora tanto o prezo do produto á hora de escollelo, senón que
valora tamén outro tipo de produto saudable, que non provoque alerxias nin intolerancias, e que a
poder ser, opte sempre por un produto do país ou da localidade.
Certo é que existe un sobreprezo en comparación co produto convencional, debido ao sistema de
produción adaptado aos ciclos ambientais, rendemento da actividade e os custos de control de
calidade certificada aos que se someten. Calcúlase que os custos de produción ecolóxica poden
chegar a aumentar o prezo nun 20-25% fronte ao seu equivalente convencional.
Dadas as pequenas dimensións das tendas, normalmente a relación venda-cliente faise familiar, o
que provoca que o consumidor coñeza as características dos produtos e en moitos casos a etiqueta
de certificación ecolóxica é substituída pola relación de confianza que se establece entre produtor-
tenda local e consumidor.
No “Estudo de Mercado de Produtos ecolóxicos e dinamización da produción na área de influencia da
Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo”16 identificouse unha valoración moi
positiva por parte dos consumidores dos produtos ecolóxicos caseiros e procedentes da terra galega.
Como o mercado ecolóxico aínda non é prioritario hai moitos produtos que son difíciles de atopar no
mercado próximo ao lugar para conseguir pechar o sistema alimentario local e ante a demanda dos
16 2013. Documento elaborado pola ADR Mariñas-Betanzos no marco do proxecto de cooperación da Rede Rural Nacional “Territorios rurais comprometidos co cambio climático”. Dispoñible en http://www.marinasbetanzos.com/2013/11/estudo-de-mercado-de-produtos.html
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 48 Plan Alimentario da RB MCeTM
mesmos acábanse importando doutros lugares, o que fai o consumo menos sustentable e non
favorece de igual forma as economías locais.
No estudo recoñecéronse como producións ecolóxicas de maior potencial na Reserva da Biosfera as
seguintes:
1. Froita: o cultivo de especies arbóreas como maceiras, kiwis ou cerdeiras teñen unha
produción no territorio da reserva no que se refire a cultivo convencional, débense buscar
fórmulas que favorezan a produción ecolóxica e que a faga competitiva.
2. Produtos de horta fóra de tempada: unha das hortalizas onde menos oferta existe é a
cenoria, probablemente porque ten maior dificultade de cultivo que outras hortalizas e debe
ser plantada en solos profundos con limo areoso.
Os cultivos de pemento, cebola, grelo e pataca son os mellor valorados. Se se cultivan baixo
cuberta os máis potenciais serían leituga, pemento e tomate.
3. Cereais: como o caso dos cultivos convencionais sería interesante plantar trigo, centeo ou
orxo.
4. Carne: a carne de porco representa un 25% do consumo de carne en España e ademais é moi
consumida en Galicia polo que sorprende que non haxa granxas ecolóxicas, dada a
importancia do sector en concellos como o de Abegondo.
A Raza autóctona de porco celta dispón dunha boa adaptación á cría en extensivo o que
favorece a súa implantación en ecolóxico.
5. Leites e derivados: Demanda de lácteos provenientes de cabra. Deben escollerse razas con
boa adaptabilidade ao medio galego, neste caso non existe ningunha raza leiteira de caprino
autóctona sendo a única raza autóctona a Cabra galega con aptitudes cárnicas.
6. Ovos: Non existen en Galicia suficientes produtores de ovos, o que supón unha oportunidade
para os produtores de Galiña Piñeira.
7. Leites vexetais: en Galicia non existen a pesar da súa demanda polo que as tendas ecolóxicas
vense obrigadas a traelas doutras comunidades autónomas como Cataluña ou Aragón.
5.5 CANLES DE COMERCIALIZACIÓN ACTUAIS
A compra-venda de produtos alimentarios en canles curtas pode realizarse seguindo diferentes
estruturas de comercialización. A definición de Canle Curta de Comercialización (CCC) recollida no
Artigo 2 da Proposta de Regulamento do Parlamento Europeo e do Consello sobre a axuda ao
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 49 Plan Alimentario da RB MCeTM
desenvolvemento rural a través do Fondo Europeo Agrícola de Desenvolvemento Rural (FEADER)
onde se define unha CCC como “unha cadea de subministro formada por un número limitado de
axentes económicos, comprometidos coa cooperación, o desenvolvemento económico local e as
relacións socio-económicas entre produtores e consumidores nun ámbito xeográfico próximo”.
As principais canles de venda actuais no territorio varían en función do sector, do tamaño e do tipo
de empresa. As pequenas empresas produtoras non dispoñen de tempo suficiente para as labores de
comercialización, polo que en ocasións recorren a maioristas ou grandes distribuidoras o que nalgúns
casos leva a depender dun único cliente que controla a produción. A desaparición deste cliente
obrigaría aos produtores a empezar a buscar novos mercados.
En xeral, a venda directa é unha forma de venda moi pouco valorada, non é así noutros países
europeos, onde se coidan as feiras e mercados polo seu carácter de tradición cultural e a súa
capacidade de animación socio-cultural e económica.
Para o caso das queixeiras de Abegondo, por exemplo, a venda directa na explotación é a forma
máis habitual de comercialización; mentres que nas pequenas hortas ecolóxicas, as cestas enviadas a
domicilio e os grupos de consumo son os seus clientes principais.
A venda en feiras e mercados foi durante séculos a principal canle de comercialización dos produtos
agrarios e frescos. Este sistema aínda que se foi transformando, segue sendo un dos principais para
os produtos de horta no territorio onde como comentamos, existen mercados quincenais e semanais
nun gran número de concellos. En Galicia é habitual ademais, que os excedentes da produción de
autoconsumo sexan levados a estes mercados polos agricultores que en moitas ocasións xa están
xubilados.
En relación á venda directa, o pasado mes de setembro de 2014, a Xunta de Galicia, con
competencias en agricultura, publicou un Decreto de regulación da venda directa. As explotacións
deberán inscribirse nun rexistro de explotacións agrarias de Galicia (REAGA), así como comunicar á
Xunta a súa intención de acollerse ao sistema de venda directa (SEVEDI). Aínda se descoñecen os
efectos reais deste decreto para os produtores.
Cooperativas ou outras formas de comercialización conxunta: considérase unha estratexia moi
interesante para dar saída ás pequenas producións locais sen facer grandes investimentos de diñeiro
e aforrando tempo en comercializar en solitario. Esta solución pasa por unha planificación previa de
cultivos e producións. Por outro lado para lograr o éxito é fundamental ter criterios claros sobre a
calidade e a presentación dos produtos ademais de manter o sentimento de colectividade que a
pertenza a unha asociación deste tipo leva consigo.
No ámbito de influencia da Reserva de Biosfera encontramos una cooperativa de consumo
responsable con preto de cento vinte socios na cidade de A Coruña e que se abastece na medida do
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 50 Plan Alimentario da RB MCeTM
posible de produtos locais e ecolóxicos. Falamos de Zocaminhoca, unha cooperativa sen ánimo de
lucro formada por socios particulares e algún grupo de consumo que comparte unha filosofía clara de
consumo responsable e sustentable en todos os ámbitos da vida cotiá, baseándose os seus principios
na relación interpersoal, o contacto directo cos produtores, a reutilización de envases, a venda a
granel e a busca de produtos o máis sustentables posibles. Na actualidade a demanda de produtos
de horta está cuberta, non sendo o caso dos aceites vexetais, a froita e outros produtos difíciles de
conseguir en ecolóxico, como a pasta. Na reserva aparecen ademais algún grupo de consumo como o
de Millomiudo en Oleiros.
Tendas de venda polo miúdo: A maioría das tendas locais de venda de produtos convencionais
abastécese de maioristas e/ ou no caso de produtos frescos, do Mercado Central de froitas e
verduras de A Coruña. Nalgúns casos esta práctica lévase a cabo por comodidade, de forma que
moitas das tendas locais se encontran dispostas a comercializar produtos locais sempre e cando se
asegure unha subministración no seu local. No caso das tendas ecolóxicas, algunhas están a perder o
contacto cos agricultores e pasan a depender de distribuidores que traen mercadoría de todo tipo e
durante todo o ano, mesmo de fóra de España, o que compromete a sustentabilidade e ecoloxía do
produto.
Os envíos a domicilio e as plataformas online: Son outras das canles que se utilizan para vender
produtos. Esta é unha ferramenta moi útil para empresas que exportan fóra de Galicia a gran maioría
da súa produción ou transformados. A exportación prodúcese en aqueles produtos que carecen de
mercado en Galicia pola falta de infraestruturas ou medios para logralo.
A inclusión do consumo de produtos locais e ecolóxicos do territorio en comedores colectivos e
escolares é practicamente inexistente. Viuse polo tanto, que dende a Reserva de biosfera débese
estudar e fomentar a creación de compromisos de compra-venda entre produtores locais e este tipo
de consumidores. A elaboración e consumo de menús nos colexios servirá para educar aos nenos e
tamén de forma indirecta aos pais dos beneficios que ten para a saúde, o ambiente e/ou a economía
local este tipo de consumo.
5.6 INICIATIVAS ASOCIATIVAS NO SECTOR
Dende os órganos de goberno da Xunta de Galicia foméntanse accións encamiñadas a incrementar o
asociacionismo entre agricultores e gandeiros. As cooperativas contribúen moi positivamente na
continua modernización do sector agrario galego e na súa progresiva adaptación a un mercado cada
vez máis amplo, diverso e esixente. É unha ferramenta de gran potencialidade para a reestruturación
e modernización do medio agrario galego, intervindo positivamente en todos os seus factores de
produción, para acadar obxectivos de sustentabilidade económica e ambiental.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 51 Plan Alimentario da RB MCeTM
As cooperativas de utilización de maquinaria agrícola (CUMA), buscan lograr unha correcta
racionalización do parque de maquinaria de uso agrario, mellorando os servizos e reducindo custos
nas explotacións agropecuarias. No territorio existe unha CUMA no concello de Aranga, con 11 socios
e que presta servizo a 8 explotacións da Reserva de Biosfera.
Por outro lado, para a defensa e promoción dos intereses das cooperativas, estas pódense asociar
libre e voluntariamente en unións, federacións e confederacións de cooperativas. A Unión de
Cooperativas “Asociación Galega de Cooperativas Agrarias” (ACAGA), é a organización máis
representativa do cooperativismo agrario de Galicia, de toda a súa problemática económica,
empresarial e social, así como dos socios cooperativistas na súa dimensión humana e profesional.
Algunhas das cooperativas presentes no territorio están rexistradas na unión de cooperativas
AGACA. Na seguinte táboa recóllense as cooperativas que actualmente existen no territorio.
Táboa 6: Cooperativas agroalimentarias na Reserva de Biosfera
Concello Denominación CLASE CNAE
Aranga
ALDEAR, S. COOP. GALEGA Cooperativa agraria Produción agrícola
LÁCTEOS FEINAR Cooperativa agraria Produción agraria combinada coa produción
gandeira
MONTESALGUEIRO, S. COOP.
GALEGA Cooperativa agraria Produción agrícola
Arteixo
CAXOCER, S. COOP. GALEGA Cooperativa agraria
Actividades de servizos relacionados coa
agricultura e gandaría, excepto actividades
veterinarias
COOPERATIVA AGRARIA
PROVINCIAL DE LA CORUÑA, S.
COOP. GALLEGA
Segundo grado Produción agraria combinada coa produción
gandeira
LEYCOR, SOCIEDAD
COOPERATIVA LIMITADA Cooperativa agraria
Explotación de gando bovino e produción de
leite cru
Bergondo LÚPULO TECNOLOGÍA DE
GALICIA, S. COOP. GALEGA Cooperativa agraria
Agricultura, gandaría, caza e actividades dos
servizos relacionados con elas
Cambre
HORTICAMBRE, SOCIEDAD
COOPERATIVA DE
RESPONSABILIDAD LIMITADA
Cooperativa agraria Produción agrícola
Curtis COVA DE VALES, S. COOP.
GALEGA Cooperativa agraria
Produción agraria combinada coa produción
gandeira
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 52 Plan Alimentario da RB MCeTM
Concello Denominación CLASE CNAE
CUSOVIAME, SOCIEDADE COOP.
GALEGA Cooperativa agraria
Fabricación de fertilizantes e compostos
nitroxenados fertilizantes
INGACOOP, S. COOP. LTDA Segundo grado Actividades de servizos relacionados coa
agricultura
S.A.T. QUEINAGA Cooperativa agraria Fabricación de queixos e manteiga
Irixoa
IRIPA, S. COOP. GALEGA Cooperativa agraria
Actividades de servizos relacionados coa
agricultura e gandaría, salvo actividades
veterinarias
RÍO LAMBRE DE IRIXOA,
SOCIEDAD COOPERATIVA
LIMITADA
Cooperativa agraria Produción agrícola
SAN SIMÓN DE CELA, S. COOP.
GALEGA Cooperativa agraria
Produción agraria combinada coa produción
gandeira
SAN TIRSO DE AMBROA, S.
COOP. GALEGA Cooperativa agraria Produción agrícola
Paderne
EL PLANTEL COMARCAL DE
BETANZOS, S. COOP. GALEGA Cooperativa agraria
Explotación de gando bovino e produción de
leite cru
EXPLOTACIÓN COMUNITARIA DE
LA TIERRA DE SAN ESTEBAN DE
QUINTAS, S. COOP. LTDA
Explotación comunitaria
de terra
Explotación de gando bovino e produción de
leite cru
SAN SALVADOR DE VILLOZAS, S.
COOP. GALEGA Cooperativa agraria
Explotación de gando bovino e produción de
leite cru
Sada LINPROC SOCIEDADE
COOPERATIVA GALEGA Traballo asociado Industria cárnica
Fonte: Consello Galego de Cooperativas, ACAGA e UCETAG. 2014
Como novidade para o sector hortícola, no ano 2014 estase a por en marcha una división de horta
para a recollida, envasado e distribución de produtos frescos na cooperativa El Plantel de Paderne, o
que pode supoñer unha oportunidade de comercialización para produtores locais.
5.7 NORMATIVA DE AFECCIÓN MÁIS RELEVANTE
A continuación realízase unha revisión e enumeración da normativa europea máis relevante dende o
punto de vista das canles curtas de comercialización e alimentación:
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 53 Plan Alimentario da RB MCeTM
.Táboa 7: Normativa europea vixente máis relevante en relación ás Canles Curtas de Comercialización e a alimentación
Lexislación Ámbito
Dictamen 2011/C 104/01 do Comité das Rexións Sistemas de alimentos locais
Directiva 97/7/CE do Parlamento Europeo e do Consello de 20
de maio de 1997
Protección dos consumidores en
materia de contratos a distancia
Regulamento (CE) Nº 1169/2011 do Parlamento Europeo e do
Consello de 25 de outubro de 2011
Información facilitada ao consumidor
Regulamento (CE) No 178/2002 do Parlamento Europeo e do
Consello de 28 de xaneiro de 2002
Seguridade alimentaria
Regulamento(CE) No 852/2004 do Parlamento Europeo e do
Consello de 29 de abril de 2004
Hixiene de produtos alimenticios
Regulamento(CE) No 853/2004 do Parlamento Europeo e do
Consello de 29 de abril de 2004
Hixiene de produtos alimenticios
(Orixe animal)
Regulamento(CE) No 854/2004 do Parlamento Europeo e do
Consello de 29 de abril de 2004
Hixiene de produtos alimenticios
(Control)
Fonte: Canles Curtas de comercialización no sector agroalimentario. Observatorio de prezos de alimentos. Ministerio de
Agricultura, Alimentación e Medio Ambiente. 2012.
A lexislación española de ámbito nacional non contempla ningunha normativa específica relativa ás
canles curtas de comercialización de produtos agroalimentarios, máis alá do establecido na
regulamentación comunitaria especificada no apartado anterior: Regulamentos (CE) Nos. 178/2002,
852/2004, 853/2004 e 854/2004 do Parlamento Europeo e do Consello. A normativa máis relevante a
nivel estatal en canto a produción e comercialización alimentaria é a seguinte:
• LEI 12/2013, de 2 de Agosto, de medidas para mellorar o funcionamiento da cadea
alimentaria.
• REAL DECRETO 1334/1999, do 31 de xullo de 1999, polo que se aproba a norma xeral de
etiquetado, presentación e publicidade dos produtos alimenticios.
• REAL DECRETO 640/2006 do 26 de maio, polo que regulan determinadas condicións de
aplicación das disposicións comunitarias en materia de hixiene da produción e
comercialización dos produtos alimenticios. (art 4.1.)
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 54 Plan Alimentario da RB MCeTM
• REAL DECRETO 191/2011, de 18 de febrero, sobre Rexistro Xeral Sanitario de Empresas
Alimentarias e Alimentos
A normativa galega en relación ao sector agroganadeiro pode consultarse polo miúdo na páxina web
da Consellería do Medio Rural e do Mar da Xunta de Galicia.
http://www.medioruralemar.xunta.es/institucional/normativa/medio_rural/agricultura/
Cabe destacar a seguinte:
• LEI 2/2005, do 18 de Febreiro, de promoción e defensa da Calidade Alimentaria Galega.
• DECRETO AUTONOMICO 124/2010, do 15 de xullo, pola que se regulan as mencións relativas
á orixe ou procedencia galega no etiquetado, presentación e publicidade dos produtos
alimentarios.
• DECRETO 200/2012, de 4 de Outubro, polo que se crea o Rexistro de Explotacións Agrarias
de Galicia.
• DECRETO 204/2012, do 4 de Outubro, polo que se crea o Rexistro Galego Sanitario de
Empresas e Establecementos Alimentarios.
• DECRETO 125/2014 do 4 de setembro, polo que se regula en Galicia a venda directa dos
produtos primarios dende as explotacións á persoa consumidora final.
6 ANÁLISE DAFO
Na síntese dos diagnósticos territoriais, a elaboración de matrices DAFO preséntase como unha
ferramenta de gran validez metodolóxica. As siglas DAFO fan referencia á identificación dos
factores, tanto limitantes como positivos, de ámbito interno e externo, que interveñen no
desenvolvemento dunha organización, ou dun territorio, e para o caso concreto do
desenvolvemento dun Sistema Alimetario Local nos concellos da Reserva de Biosfera MCeTM e a
súa área de influencia.
A análise das Debilidades, Ameazas, Fortalezas e Oportunidades (DAFO) está baseada na
diagnose do Sector Alimentario actual que se levou a cabo no presente documento:
DEBILIDADES: factores que supoñen unha desvantaxe comparativa fronte a outros territorios;
son tendenciais, internos e a longo prazo.
AMEAZAS: situacións que se non se afrontan a tempo colocan ao territorio en posición de
desvantaxe competitiva; son conxunturais, externas e a curto prazo.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 55 Plan Alimentario da RB MCeTM
FORTALEZAS: son os factores que supoñen unha vantaxe comparativa para o territorio, son
tendenciais, internas e a longo prazo.
OPORTUNIDADES: situacións do entorno que permiten mellorar a situación competitiva do
territorio; son conxunturais, externas e a curto prazo.
A continuación axúntase a análise DAFO, que será presentada nas primeiras reunións da
Comisión Técnica Alimentaria para a súa discusión e debate.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 56 Plan Alimentario da RB MCeTM
ANÁLISE DAFO DO SISTEMA ALIMENTARIO ACTUAL
OPORTUNIDADES AMEAZAS
DINÁMICA TERRITORIAL
Liña de traballo no eido agroalimentario xa iniciada e apoiada dende os órganos de xestión da Reserva de Biosfera
Falta de finanzamento para a incorporación de novos activos no sector agroalimentario
Novo Período de programación na PAC 2014-2020: Grupos operativos e outras medidas de comercialización, transformación e incorporación de xóvenes
Falta de concienciación social da relación entre a alimentación e a saúde
Movemento de “Neorurais” e persoas con interese na volta ao campo Falta de concienciación da administración pública no relativo a sistemas alimentarios locais Falta de finanzamento para o desenvolvemento das accións do Plan Alimentario
PRODUCIÓN
Asociacións de produtores de recente aparición: AGALPI (Asoc. Produtores Galiña piñeira) buscan pequenos produtores para comercializar en canles curtas
Escasa dispoñibilidade de materia prima local para conseguir abastecer toda a demanda futura
Demanda de cebola local para elaboración de empanada, trigo do país para o pan, e de lúpulo para cervexa
Pequeno número de produtores con certificación ecolóxica
Existencia do Banco de Terras de Galicia Competencia desleal de produtos foráneos pola falta dunha clara identificación de orixe
COMERCIALIZACIÓN
Bo futuro para os produtos agrarios con indicativo de calidade (Marca da Reserva de Biosfera)
Inestabilidade dos mercados de produtos agrarios
Demanda de solucións para a comercialización por parte de produtores Escasa cultura cooperativista e colaboradora nas nosas organizacións Uso redes sociais para publicidade e fidelización Escaso dinamismo das asociacións Presenza da industria agroalimentaria e dos grandes centros do consumo no
territorio Que os supermercados vexan o Plan Alimentario Local como unha ameaza
Lentitude de trámites burocráticos: rexistro de explotacións de venda directa, produción
ecolóxica, etc.
Prezos de venda pouco competitivos fronte a produtos exportados
ASESORAMENTO, XESTIÓN, FORMACIÓN E INNOVACIÓN O Programa Integrado para o emprego é un nicho de futuros emprendedores
do sector apoiándose nas cooperativas existentes Novos emprendedores que ven a produción agraria como unha solución temporal á falta de
emprego e non como unha forma de vida.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 57 Plan Alimentario da RB MCeTM
Necesidade de formación máis especializada cara a producións profesionais
FORTALEZAS DEBILIDADES
DINÁMICA TERRITORIAL A Reserva de Biosfera como figura potenciadora da produción e consumo
sustentable na área de influencia Carácter minifundista e réxime da tenza da terra
Órganos de xestión e participación creados na Reserva de Biosfera Escasa mobilización de terras: elevado número de propietarios descoñecidos; elevada competencia de esas terras fronte a outros usos, etc.
ADR Mariñas Betanzos declarada entidade de aconsellamento agrario Poucas posibilidades de aumentar a SAU no curto prazo (forestación e urbanización) Cercanía produción- consumo Ordenación do territorio centrada na actividade urbanística Aumento da conciencia ecolóxica e sustentable na sociedade en xeral
PRODUCIÓN Excelentes condicións naturais para produción agrogandeira Dificultade á hora de encontrar sementes e plántulas de produtos ecolóxicos e variedades autóctonas Diversidade de explotacións, con importante presenza de explotacións de
horta e mixtas Necesidade das explotacións leiteras de aumentar a súa base territorial para a produción de insumos
Gran tradición queixeira/ hortícola na zona e presenza doutros produtos con elevado potencial
Dificultade para incorporar novos activos do sector agrario
Niveis de formación comparativamente altos nalgún grupo de explotacións Producións maioritarias en termos de ocupación de SAU e volume económico cun baixo nivel de integración nos mercados locais (leite, porcino)
Asociación de pequenos produtores en ecolóxico en proceso de creación Falta de relevo xeracional nas explotacións. Nalgún caso pode provocar o abandono
COMERCIALIZACIÓN Valoración e predilección polos consumidores de produtos frescos e locais
da terra Dificultade das tendas locais de dispoñer de produto local
Persistencia de mercados locais nos concellos do territorio O fracaso de iniciativas cooperativas previas pode condicionar as dinámicas actuais Existencia de cooperativas agrarias e tecido asociativo Dificultade dos pequenos produtores para adicar tempo á comercialización Apertura de liña de horta na cooperativa El Plantel de Paderne Mala sona dos Viños de Betanzos Ruta das adegas do Viño Terra de Betanzos xa deseñada Imaxe mellorable dos mercados locais municipais Experencias previas con restauradores: Refuxios do Mandeo e Baiucas das
Mariñas Tendas ecolóxicas que cesan rápido a súa actividade pola falta de visión estratéxica
ASESORAMENTO, XESTIÓN, FORMACIÓN E INNOVACIÓN
Presenza de centros de investigación e formación (CIAM, LIGAL, CFA Guísamo…)
Estrutura comercial débil dos produtores locais: falta de estratexias de marketing e de xestión de negocio, de I+D
Presenza de axentes que xa traballan pola mellora do Sector (Fundación Juana de Vega, Agalpi, etc…)
O pequeno tamaño das empresas do sector algroalimentario é nalgúns casos un impedimento para a xeración de dinámicas de innovación e mellora tecnolóxica.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 58 Plan Alimentario da RB MCeTM
Lexislación complexa e pouco áxil. Excesiva burocracia
Escasez de produtores con certificación CRAEGA polos excesivos trámites burocráticos esixidos
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 59 Plan Alimentario da RB MCeTM
7 CONCLUSIÓNS
A Reserva de Biosfera “Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo” é un territorio que conta
cunhas condicións climáticas e xeográficas moi satisfactorias para o desenvolvemento de gran
diversidade de cultivos. Trátase dun territorio con case 190.000 habitantes e unha extensión de
1.139,7 km2 situado na periferia da Cidade de A Coruña. Esta situación supón unha clara
oportunidade para ofrecer produtos locais e de proximidade, mantendo así un Sistema
alimentario Local baseado na sustentabilidade e na xeración de emprego no territorio.
As Reservas de Biosfera ademais, deben fomentar iniciativas de produción e consumo
sustentables. Por iso dende o Órgano Xestor da reserva formúlase o desenvolvemento dun
Sistema Alimentario Local, onde as producións “camiñen” cara á produción ecolóxica, e onde se
empreguen canles curtas de comercialización, loitando deste xeito contra o cambio climático.
Neste documento de diagnose analízase cal é o estado do Sistema Alimentario Local para
detectar e concretar mediante o deseño dunha estratexia alimentaria, as posibilidades e
oportunidades de incorporar ao sistema alimentario algunhas das producións da Reserva de
Biosfera.
Nos municipios da Reserva, as producións de maior peso son aquelas relacionadas xeralmente
con sistemas máis intensivos, como é o caso do vacún de leite e o porcino, cuxa dinámica
dificultaría a súa integración no ámbito dun Sistema Alimentario Local, onde as producións se
transforman e consumen no propio territorio ou nas zonas máis próximas. Non obstante, outras
producións tradicionais, e/ou máis innovadoras poden supoñer un motor da economía local da
Reserva. Neste territorio, onde a miúdo se interconecta o rural e o urbano, as alternativas
agropecuarias poden xogar un papel determinante na recuperación do emprego.
Son varios os produtos que se identifican como unha oportunidade de “Emprego Verde” para os
novos produtores. Cabe destacar os seguintes:
Elevado potencial vitivinícola dentro da IXP “Viño da Terra de Betanzos”, máis
concretamente coa variedade Branco Lexítimo
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 60 Plan Alimentario da RB MCeTM
Claras oportunidades de desenvolver pequenas producións de calidade baseadas na
innovación como a Galiña Piñeira, Lúpulo, as plantas aromáticas e medicinais, froita, horta,
variedades locais, …
A produción ecolóxica destes e outros cultivos e/ou transformados como ventaxa
competitiva fronte a outras producións.
Convén avaliar o alcance real dun posible Plan Alimentario, compartir as ideas con expertos,
produtores, transformadores e consumidores, de forma que as solucións alcanzadas permitan pechar
o sistema alimentario no territorio da Reserva e a súa área de influencia e xerar emprego, conservar
a paisaxe e loitar fronte ao cambio climático.
A creación da Comisión Técnica Alimentaria, na que participarán representantes e expertos dos
distintos sectores alimentarios, será un lugar de encontro e debate que permitirá achegar posturas e
buscar solucións entre sectores que non sempre están en contacto, chegando a unhas liñas de acción
e un documento final froito do consenso.
Débense detectar sinerxías e promover formas de colaboración entre as distintas entidades do
territorio que traballan en investigación, innovación, formación e asesoramento no sector agrario.
Aproveitar a presenza no territorio do Centro de Investigacións Agrarias de Mabegondo (CIAM),
Laboratorio de control de calidade para explotacións leiteiras (LIGAL), a Escola de Formación Agraria
de Guísamo ou a Fundación Juana de Vega entre outros, resultan clave para avanzar máis
rapidamente e con mellores resultados.
Nas entrevistas mantidas ata o momento con algún produtor, moitas das solucións aos problemas
detectados pasan por movementos asociativos tanto de produción como de distribución e consumo,
seguindo o principio de "a unión fai a forza". Son moitas as iniciativas que xurdiron e están a xurdir
ao respecto en todos os ámbitos e que deben loitar contra os intereses persoais e particulares de
cada individuo.
Outro dos aspectos relevantes detectados no documento é a falta de asesoramento e formación nos
ámbitos de mercadotecnia e xestión de negocio. De nada vale producir un gran produto se non se
consegue poñer no mercado.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 61 Plan Alimentario da RB MCeTM
A iniciativa privada xoga un papel determinante no Sistema alimentario, e o desenvolvemento e
posterior éxito da produción e consumo local depende en boa medida da resposta da sociedade.
Neste sentido, o aumento da conciencia ecolóxica no territorio xoga un papel crucial no éxito do
Sistema Alimentario. Existe unha necesidade clara de transmitir á sociedade a importancia do sector
agrario para a conservación da biodiversidade e das súas paisaxes tradicionais, así como dos servizos
ambientais e de saúde que presta á sociedade.
Por outra banda, o novo período de programación da PAC 2014-2020 supón unha oportunidade para
a innovación agraria. O EIP-AGRI (Partenariado de Innovación Europeo de Agricultura produtiva e
sustentable) promoverá un sector agrícola produtivo, que utilice os recursos de xeito eficiente, sexa
respectuoso co ambiente e creará vínculos entre os coñecementos e tecnoloxías punteiros e os
agricultores, empresas e servizos de asesoramento.
Algún dos principais retos do territorio poderán afrontarse artellando liñas de acción relacionadas
con:
• Aumentar a base territorial das explotacións e conseguir aforrar en inputs coa mellora da
alimentación en base a pastos e o aproveitamento dos seus produtos.
• Estudar e valorar os efectos da Marca de Calidade da Reserva de Biosfera para estimular a
comercialización e consumo, diferenciando os produtos locais.
• Animar o incremento da produción ecolóxica: horta, Pan de Carral, lúpulo, etc.
• A posibilidade de produción ecolóxica de produtos como o Pan de carral, o lúpulo e outros.
• Afondar no coñecemento da estrutura de produción, tratamento e conservación da
produción de cebola como unha das alternativas principais do sector hortícola e, por ende,
para a súa integración no sistema alimentario local.
• Crear unha rede de tendas que vendan produtos da reserva e asinar compromisos de venda
produtor- consumidor con comedores colectivos.
• Dinamización de menús ecolóxicos nos colexios do territorio.
• Desenvolver estratexias de cooperación e alianzas en proxectos concretos con entidades
como o CIAM, CFEA Gúisamo, Colexio de Agronómos, Fundación Juana de Vega, etc.
• Animar a incorporación de activos a través de formulas cooperativas.
.
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 62 Plan Alimentario da RB MCeTM
BIBLIOGRAFÍA
ADR MARIÑAS BETANZOS. 2011. Mariñas Betanzos sabea a….Guía de produtores agroalimentarios de Mariñas- Betanzos.
ADR MARIÑAS BETANZOS. 2012. Propuesta de Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo.
ADR MARIÑAS –BETANZOS. 2013. Guía de apoio á creación de agroindustrias para a mocidade nas “Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo”. Programa Iniciativa Xove 12
GDR MARIÑAS- BETANZOS. 2013. Estudo de mercado de produtos ecolóxicos e dinamización da produción na área de influenza da reserva de biosfera mariñas coruñesas e terras do mandeo. Proyecto Territorios Rurales comprometidos con la Lucha contra el cambio climático
CEDERNA GARALUR. 2013. Estudio “Innovar desde el mercado”. Interreg IV-b Espacio Sudoe. Proyecto ITERA-AA.
CORBELLE RICO, E. & CRECENTE MASEDA, R. 2013. Urbanización, forestación y abandono. Cambios recentes na paisaxe de Galicia. Revista Galega de Economía.
CORBELLE RICO, E & CRECENTE MASEDA, R. 2009. Evolución histórica de la Superficie Agrícola Utilizada en Galicia (1962- 2006). Integración de fuentes estadísticas y cartográficas. Economía Agraria y Recursos Naturales. 9 (2). 183-192
ENRD (European Network for Rural Development ). 2012 .Local food and short supply chains. EU Rural Review 12
EUROPE COMMISSION. JOINT RESEARCHE CENTRE. 2013. Short Food Supply Chains and Local Food Systems in the EU. A state of play of their socio-economic characteristics. JRC Scientific and Policy Reports
Asociación Terra de As Mariñas (2007). Diagnose e Deseño de Propostas. O Sector Productor de Planta ornamental no territorio de Terra de As Mariñas.
FAO. 2011. El estado de los recursos de tierras y aguas del mundo para la alimentación y la agricultura. La gestión de los sistemas en situación de riesgo. Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura, Roma, y Mundi-Prensa, Madrid.
MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE, MEDIO RURAL Y MARINO (MARM). 2009. Mapa de Aprovechamientos y cultivos 2000- 2010 Y 1980-1990 [en línea][Consultado 15 de setembro 2014]. Dispoñible en: http://sig.magrama.es/siga/
DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM
Pág. 63 Plan Alimentario da RB MCeTM
Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente. Observatorio de Precios de los Alimentos. 2013. Canales cortos de comercialización en el sector agroalimentario.
CRAEGA. Consello de Agricultura ecolóxica de Galicia. http://www.craega.es/php/BuscarProductos.php
CMRM (2012). Anuario de Estadística Agraria 2012. Consellería de Medio Rural. Xunta de Galicia.
INSTITUTO GALEGO DE ESTATÍSTICA. Dispoñible en: www.ige.eu
ANEXO I:
MODELOS GUIÓNS DE ENTREVISTAS PARA A DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO ACTUAL E
AXENTES ENTREVISTADOS
1
Sector Produtores e Primeira Transformación
Plan alimentario da Reserva da Biosfera
“Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo”
A) DATOS PERSOAIS
Nome e apelidos
Enderezo
Teléfono
Correo electrónico
Nome empresa
Data da enquisa
B) INFORMACIÓN A RECOLLER PARA A CARACTERIZACIÓN DO SECTOR AGRARIO
1. Tipo e Método de produción: ecolóxico, produción integrada ou convencional (%)
2. Que tipo de produtos comercializa? Cantidade anual comercializada. Variedades locais empregadas.
3. Superficie asociada á produción. Localización da produción. Infraestruturas utilizadas. Mobilidade de terras
4. De onde se obtén a materia prima?
5. Que tipo de canle de venda utiliza para os produtos que comercializa? Mercado de proximidade, venda na
explotación, cooperativa, tenda de venda directa, envío a domicilio de cestas, grupos de consumo, comedores
colectivos, outros. Porcentaxe en cada caso.
6. Na súa canle de venda, cantos intermediarios existen entre o produtor e o consumidor?
7. Que tipo de clientes son os que compran os seus produtos? Particulares, organizados, restauradores, detallistas,
minoristas e/ou propietarios de tendas, outros.
8. Axudas públicas recibidas.
9. Asociacionismo.
10. Indique a valoración que o consumidor dá, na súa opinión, a cada unha das seguintes categorías: Calidade,
variedade, beneficio ambiental, produción ecolóxica, singularidade, confianza, rapidez e frescura coa que chega o
produto á casa.
11. Estaría disposto a acollerse á marca de calidade da Reserva da Biosfera?
2
TÉCNICOS OFICINA AGRARIA COMARCAL
Plan alimentario da Reserva da Biosfera “Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo”
A) DATOS PERSOAIS
Entidade
Nome e apelidos
Enderezo
Teléfono
Correo electrónico
B) INFORMACIÓN A RECOLLER PARA A CARACTERIZACIÓN DO SECTOR AGRARIO (principalmente horta,
cereais, frutais, viño, lúpulo, flor, castaña …)
1. Número de explotacións por tipo de produción.
2. Dimensión da explotación.
3. Tipo de produción (aire libre ou baixo cuberta).
4. Procedencia do material vexetal (sementes ou plantas para producir).
5. Variedades locais utilizadas.
6. Rexistro vitivinícola (número de viñedos fora da IXP). Existe demanda de dereitos de produción?
7. Hai demanda de terra? Algúns problemas para conseguila? Que papel xoga o Banco de terras de Galicia
na zona? Que acontece cando se pecha unha explotación coas terras que quedan dispoñibles?
8. Principais obstáculos que se atopa o sector (Principais demandas produtivas (máis superficie,
invernadoiros, formación, …) e comerciais.
9. Que axudas son as máis comunmente solicitadas?
10. Na súa opinión, ¿cales son as tendencias do futuro do sector?
11. Cre que sería interesante a creación dunha Marca de Calidade dos produtos locais da Reserva de
Biosfera?
3
COOPERATIVAS DE CONSUMO
Plan alimentario da Reserva da Biosfera “Mariñas Coruñesas e Terras do
Mandeo”
A) DATOS PERSOAIS
Entidade
Nome e apelidos
Enderezo
Teléfono
Correo electrónico
B) INFORMACIÓN A RECOLLER
1. Que produtos comercializa? Ecolóxico, integrada o convencional?
2. Orixe do produto. Número de produtores que lle distribúen. Infraestruturas utilizadas.
3. Cantidade anual comercializada. Variedades locais empregadas. Como se recollen e distribúen os produtos?
4. Como funciona a cooperativa? Que tipo de canle de venda utiliza para os produtos que comercializa? Mercado de
proximidade, venda na explotación, cooperativa, tenda de venda directa, envío a domicilio de cestas, grupos de
consumo, comedores colectivos, outros.
5. Cantos socios ten a cooperativa? Que tipo de clientes son os que compran os seus produtos? Particulares,
organizados, restauradores, detallistas, minoristas e/ou propietarios de tendas, outros.
6. Axudas públicas recibidas.
7. Asociacionismo con outras empresas ou con produtores.
8. Indique a valoración que o consumidor dá, na súa opinión, a cada unha das seguintes categorías: Calidade,
variedade, beneficio ambiental, produción ecolóxica, singularidade, confianza, rapidez e frescura coa que chega o
produto á casa.
9. Estaría disposto a acollerse á marca de calidade da Reserva da Biosfera?
10. Pensou en diversificar a súa actividade?
11. Debilidades, necesidades e fortalezas do sector.
12. Problemas aos que se enfrontan actualmente.
13. Habería sitio para máis grupos de consumo coma o voso?
4
AXENTES ENTREVISTADOS
Nome Nome Comercial/Entidade Sector Concello
Ángel Cagiao Queixos Cagiao Queixo Paderne
Héctor Amigo Viña Ártabra Viño Paderne
Teresa Beade Casa Beade Viño Paderne
Diego Carneiro Adega Codeseira Viño Betanzos
Lorenzo Bescansa Adegas Lorenzo Bescansca Viño Betanzos
Ricardo Rilo Bodegos Rilo Viño Bergondo
Jose Antonio Garea Fernández
- Horta Abegondo
Ivón Duo Suárez Revolta na Horta Horta Carral- Cambre
Iván Lata Rodriguez - Horta Cesuras
Juán Rico AFRUGAL Froita (Mazá) Aranga
Manuel Da Cunha Panadería Da Cunha Pan Carral
Andrés Riande González Cooperativa FRUGAL Froita deshidratada/Tenda local
Culleredo
Marcial Zocaminhoca Soc. Coop. Galega
Cooperativa de consumo responsable
A Coruña
Gerardo Lagares Orballo Innovaciones Forestales SL
Produción e envasado de plantas aromáticas
Paderne
5
Francisco Otero Otero Oficina Agraria Comarcal Cambre
Administración Pública Cambre
Xoana Varela Auber Oficina Agraria Comarcal Betanzos
Administración Pública Betanzos
Jaime Fernández Paz CIAM Investigación Agraria Abegondo
Jose Antonio Quintán Otero/María Corredoira
El Plantel Comarcal de Betanzos S. Coop
Cooperativa agraria Paderne
José Calo Cooperativa de San Esteban Quintas -Cooperativa Agraria Provincial
Cooperativa agraria Paderne- Miño
Xoan Alvarez AGALPI Galiña Piñeira Abegondo (Granxa multiplicación avícola)
1
Táboa 8: Explotacións agrícolas. Número e superficie. Datos dos anos 1999 e 2009
Explotacións agrícolas. Número e superficie
Concellos
Número de
Explotacións
Superficie agrícola
utilizada (SAU) (ha) Superficie total (ha)
Superficie/
explotación
1999 2009 1999 2009 1999 2009 1999 2009
Abegondo 1.146 409 1.876 1.595 3.785 4.346 3,30 10,63
Aranga 616 297 3.292 3.444 8.593 4.455 13,95 15,00
Arteixo 931 293 1.509 1.566 3.579 2.182 3,84 7,45
Bergondo 543 77 335 162 758 227 1,40 2,95
Betanzos 420 65 246 134 566 199 1,35 3,07
Cambre 613 148 627 417 1.068 534 1,74 3,61
Carral 696 241 1.280 861 2.245 1.326 3,23 5,50
Coirós 363 85 313 211 1.503 600 4,14 7,05
Culleredo 1.080 129 543 349 2.370 575 2,19 4,46
Curtis 931 381 4.700 4.698 9.811 5.946 10,54 15,61
Irixoa 542 199 1.799 1.678 4.671 3.021 8,62 15,18
Miño 481 139 677 393 1.461 627 3,04 4,51
Oleiros 435 48 182 102 524 148 8,28 3,07
Oza- Cesuras 1195 558 3.671 3.249 8.033 4765 6,36 16,78
Paderne 632 161 672 663 1.666 1.076 2,64 6,68
Sada 559 55 250 78 605 104 1,08 1,89
Sobrado dos
Monxes 607 363 4.517 4.549 11.224 5.721 18,49 15,76
Total Territorio 11.790 3.648 26.489 24.150 62.462 35.852 5,30 9,83
Provincia A Coruña 80.947 28.054 201.266 183.032 509.597 282.266 6,30 10,06
Galicia 270.053 81.174 696.691 647.598 2.041.799 914.853 7,56 11,27
Fonte: Censo Agrario 1999 e 2009. INE
2
Táboa 9: Explotacións agrícolas. Distribución da superficie. Datos dos anos 1999 e 2009
Distribución de superficie (ha)
Concellos Total Terras labradas
Terras para pastos
permanentes
Especies
arbóreas
forestais
Outras
terras non
forestais
Outras
terras
1999 2009 1999 2009 1999 2009 1999 1999 2009
Abegondo 3.785 4.346 606 610 1.271 985 1.476 432 2.751
Aranga 8.593 4.455 470 1.077 2.822 2.367 1.569 3.732 1.011
Arteixo 3.579 2.182 793 800 717 766 985 1.085 616
Bergondo 758 227 180 80 155 82 213 210 65
Betanzos 566 199 161 96 85 39 179 141 65
Cambre 1.068 534 356 203 271 214 190 251 117
Carral 2.245 1.326 516 343 764 519 564 401 465
Coirós 1.503 600 106 73 207 138 806 383 389
Culleredo 2.370 575 337 212 206 137 1.334 493 226
Curtis 9.811 5.946 606 1.603 4.094 3.095 1.937 3.174 1.248
Irixoa 4.671 3.021 331 631 1.468 1.047 1.984 888 1.343
Miño 1.461 627 305 236 372 158 525 259 234
Oleiros 524 148 105 51 77 51 145 197 46
Oza-
Cesuras 8.033 4.765 811 1.006 2.859 2.244 2.884 1.479 1.515
Paderne 1.666 1.076 220 429 452 234 863 131 412
Sada 605 104 173 44 76 33 166 189 26
Sobrado 11.224 5.721 518 882 3.999 3.667 2.462 4.245 1.172
TOTAL 62.462 35.852 6.594 8.375 19.895 15.775 18.282 17.690 11.702
3
Distribución de superficie (ha)
Concellos Total Terras labradas
Terras para pastos
permanentes
Especies
arbóreas
forestais
Outras
terras non
forestais
Outras
terras
1999 2009 1999 2009 1999 2009 1999 1999 2009
Provincia A
Coruña 509.597 183.032 64.183 76.299 137.082 106.733 177.452 130.879 99.233
Galicia 2.041.799 914.853 258.879 199.749 437.812 447.850 605.160 739.947 267.255
Fonte: Censo Agrario 1999 e 2009. INE
4
Táboa 10: Número de explotacións por especie. Datos do ano 2009
Número de explotacións
Concellos Bovinos Ovinos Caprinos
Equinos
(cabalos,
mulas e
asnos)
Porcinos Aves
Coellas nais
(só femias
reprodutoras)
Colmeas Total
Abegondo 126 55 8 104 141 258 48 7 747
Aranga 203 41 7 57 80 177 34 12 611
Arteixo 99 17 4 13 90 173 25 8 429
Bergondo 17 6 2 9 14 41 10 0 99
Betanzos 14 4 1 9 14 33 5 0 80
Cambre 58 15 0 22 32 88 20 1 236
Carral 95 32 6 68 98 168 30 8 505
Coirós 30 16 3 10 30 51 6 1 147
Culleredo 37 13 1 11 34 73 14 2 185
Curtis 262 34 7 76 114 218 37 10 758
Irixoa 103 22 8 33 60 129 36 10 401
Miño 32 6 1 23 41 77 24 1 205
Oleiros 12 5 0 3 16 25 8 1 70
Oza-
Cesuras 294 70 24 154 168 386 48 15 1.177
Paderne 45 9 3 8 40 94 19 2 220
Sada 8 9 1 3 10 29 4 3 67
Sobrado 289 21 5 54 136 228 52 15 800
TOTAL 1.724 375 81 657 1.118 2.248 438 96 6.737
Provincia A
Coruña 15.283 3.239 728 2.665 11.717 18.884 3.664 1.130 57.310
5
Número de explotacións
Concellos Bovinos Ovinos Caprinos
Equinos
(cabalos,
mulas e
asnos)
Porcinos Aves
Coellas nais
(só femias
reprodutoras)
Colmeas Total
Galicia 39.220 12.148 3.356 8.439 30.726 48.847 14.368 3.255 160.359
Fonte: Censo Agrario 2009. INE
Táboa 11: Unidades gandeiras (UG) nas explotacións. Datos do ano 2009
Unidades Gandeiras
Concellos Bovinos Ovinos Caprinos
Equinos
(cabalos,
mulas e
asnos)
Porcinos Aves
Coellas nais
(só femias
reprodutoras)
Abegondo 1.533,6 61,8 5,4 132,0 7.244,7 50,0 82,5
Aranga 5.147,4 59,6 24,2 60,0 1.594,3 23,3 17,5
Arteixo 1.208,2 18,0 1,7 36,8 2.577,6 46,2 17,1
Bergondo 284,1 6,2 1,4 8,8 9,0 275,6 0,7
Betanzos 63,7 1,5 0,2 7,2 706,2 4,4 0,1
Cambre 683,9 10,6 - 39,2 325,5 18,7 1,1
Carral 1.013,3 178,1 3,4 77,6 1.867,6 36,7 1,5
Coirós 117,3 9,9 1,0 9,6 1.991,1 7,4 0,4
Culleredo 431,1 8,3 0,4 12,0 2.819,0 16,7 1,0
Curtis 7.607,9 36,5 9,4 100,0 1.663,4 174,5 1,7
Irixoa 2.336,2 16,3 4,3 80,8 35,5 18,3 1,7
Miño 608,4 3,3 0,1 24,8 14,0 15,8 1,4
Oleiros 35,3 4,6 - 2,4 5,2 5,1 0,4
Oza- Cesuras 4.471,4 41,6 18,4 203,2 125,5 381,8 3,4
Paderne 754,0 4,6 1,5 8,0 16,7 18,5 0,6
6
Unidades Gandeiras
Concellos Bovinos Ovinos Caprinos
Equinos
(cabalos,
mulas e
asnos)
Porcinos Aves
Coellas nais
(só femias
reprodutoras)
Sada 16,3 8,4 0,5 3,2 433,6 413,5 0,3
Sobrado 7.016,3 12,8 4,7 110,4 3.433,9 40,1 15,7
Reserva 33.604,1 482,1 76,6 916,0 24.862,7 1.545,4 147,1
Provincia A Coruña 282.744,8 3.053,5 457,8 4.820,8 67.849,0 19.410,8 1.149,2
Galicia 761.978,8 18.605,0 3.512,7 16.048,0 264.777,0 205.842,0 3.345,3
Fonte: Censo Agrario 2009. INE
1
1. Produtores da Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo
Concello de Abegondo
LÁCTEOS ANTONIA SUÁREZ VALES
LÁCTEOS JOSEFA SÁNCHEZ QUINDIMIL
HORTA FRUTAS GEIXADE
HORTA JOSE ANTONIO GAREA FERNÁNDEZ
HORTA LA HUERTA DE LA ALMUZARA
VIÑOS CASA TORREIRO
LÚPULO LUTEGA
AGRICULTURA E GANDARÍA COTO DE GUDIN S.L.
HORTA VIVEROS BADIA SL.
GANDARÍA RODRIGUEZ SANTOS JOSE
GANDARÍA VIOPIGS SUAREZ SL.
GANDARÍA CUNICULA REDONDAS S.L.
AGRICULTURA E GANDARÍA MENDEZ CORRAL JOSE ANTONIO
AGRICULTURA E GANDARÍA VALDUEZA BERMUDEZ PABLO
AGRICULTURA E GANDARÍA GAVER S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA VALES LOPEZ MARIA DOLORES
AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ PEREZ ERNESTO LUIS
AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA NOYA PILAR
AGRICULTURA E GANDARÍA ROEL RODRIGUEZ LUIS
AGRICULTURA E GANDARÍA VILAS PEREIRO JOSE ANTONIO
FORESTAL BIOTRANSFORMACIONES Y REPOBLACIONES GALLEGAS
SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA PRESA BARROS RAMON
2
FORESTAL MAZAS ALVAREZ JOSE ANTONIO
FORESTAL ROCHA FERNANDEZ ADELINO
FARIÑAS AMOR GONZALEZ ANTONIO
PANADERÍA BARROS PEREZ FRANCISCO JAVIER
PANADERÍA GOLPE RODRIGUEZ ENRIQUE
PANADERÍA RODRIGUEZ BRANDARIZ ANTONIO
GANDARÍA CUNICULTORA S.R. GENTIL S.L.
FLOR FLOR BARCES SDAD COOP AGRARIA LIMITADA
FLOR FLORES DANS S.C.
HORTA S.A.T. N. 681 XUGA BONSAI FLORA
HORTA NAVEIRA FLOR S.L.
HORTA BONSAI FLORA SL
GANDARÍA GANADOS LODEIRO SL.
GANDARÍA FERNANDEZ COUCEIRO MANUEL
Concello de Aranga
LÁCTEOS LÁCTEOS FEINAR
FROITA AFRUGAL
STEVIA ARTEXANA MONDI SL
AGRICULTURA E GANDARÍA FRANCISCO GARCIA CABADAS Y OTROS SC
AGRICULTURA E GANDARÍA GRANXA CHAPIN SC
AGRICULTURA E GANDARÍA FINCA TATO SOCIEDAD CIVIL
AGRICULTURA E GANDARÍA PAZO DA LAGOA S.L.
AGRICULTURA E GANDARÍA FERNANDEZ FERNANDEZ MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA FONTELA GARCIA MIGUEL ANGEL
AGRICULTURA E GANDARÍA CASTRO PENA ANTONIO
3
AGRICULTURA E GANDARÍA DIAZ PENA LUIS
FORESTAL LOPEZ BARRAL MANUEL
Concello de Arteixo
VINAGRE GABESA (Gallega de Bebidas) SA
AGRICULTURA E GANDARÍA INCRIPOR GALICIA SL
AGRICULTURA E GANDARÍA AGROGAN SERVICIOS SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA LISTE DUBRA LINO
AGRICULTURA E GANDARÍA SEOANE GARCIA JOSE ANTONIO
AGRICULTURA E GANDARÍA PATIÑO GARCIA MARIA L.
AGRICULTURA E GANDARÍA PEREZ CALVETE BORJA
AGRICULTURA E GANDARÍA VAZQUEZ CASTRO JOSE
AGRICULTURA E GANDARÍA BELLON ALVAREZ M. CARMEN
AGRICULTURA E GANDARÍA CAXOCER S. C. GALEGA
AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA RICOY EDUARDO
AGRICULTURA E GANDARÍA ARCE & LAUREL SL.
FORESTAL SUBIELA CEDEIRA CARLOS MANUEL
FORESTAL NEIRA BLANCO JOSE ANTONIO
FORESTAL MADERAS UXES S.L.
FORESTAL CAMBON GARCIA FLORA
FORESTAL TOXO SERVIZOS AGROFORESTAIS E MEDIOAMBIENTAIS
SL.
FORESTAL MADERAS UXES S.L.
FORESTAL CANEDO PAZOS JUAN RAFAEL
FORESTAL MARE ALEXANDRU
FORESTAL MARE IOAN
FORESTAL ALVAREZ ALONSO JOAQUIN ISMAEL
4
FORESTAL PARDO RODRIGUEZ JESUS
PANADERÍA VIÑAS DAVIÑA MARIA GLORIA
PANADERÍA VARELA AREOSA MANUEL
PANADERÍA RODRIGUEZ GARCIA JOSE LUIS
PANADERÍA ABAD GARCIA MARIA JOSE
PANADERÍA INDUSTRIAS ROZAMONTES C.B.
PANADERÍA REGA PIÑA CARMEN
PANADERÍA GOSENDE PATIÑO MANUEL
PANADERÍA GARCIA IGLESIAS PEDRO MANUEL
PANADERÍA CARRACEDO MARTINEZ RAMIRO
PANADERÍA FERNANDEZ IGLESIAS AGUSTIN
PANADERÍA SUAREZ NAYA MARIA ISABEL
PANADERÍA CABOT GIL ADRIANA
PRODUTOS ALIMENTICIOS ROZAS CB
Concello de Bergondo
XEADOS M. ALVAREZ E HIJOS SL
XEADOS A FACTORÍA ECOLÓXICA SL
HORTA ANTONIO FAFIÁN
HORTA A HORTA DO SANCHO
HORTA Mº JOSÉ LÓPEZ
VIÑOS BODEGAS RILO
HORTA AGRECO GALIZA
HORTA VENDAHORTA PRODUCTOS GALEGOS SL
LÚPULO LUPULO TECNOLOGIA DE GALICIA S. COOP.GALEGA
HORTA VICTORPLANT SL.
5
GANDARÍA SANCHEZ SEOANE JUAN FRANCISCO
AGRICULTURA E GANDARÍA DISBERGONDO 2002 S.L.
FORESTAL FORESTAL BERGONDO SL.
FORESTAL FORESTAL BERGONDO SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA VARELA NAYA JOSE MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ IGLESIAS CARLOS LUIS
AGRICULTURA E GANDARÍA PEREZ RODRIGUEZ MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA JARDINERIA PEREZ MONTAGUT S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA FERREÑO ALVAREZ JOSE
AGRICULTURA E GANDARÍA FERNANDEZ CHAN JOSE LUIS
AGRICULTURA E GANDARÍA VEIGA LAREO MARIA CARMEN
AGRICULTURA E GANDARÍA SANCHEZ PARDO JUAN MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA FERNANDEZ CHAN MIGUEL ANGEL
AGRICULTURA E GANDARÍA FERNANDEZ RODRIGUEZ FRANCISCO JAVIER
AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ VAZQUEZ GERMAN
AGRICULTURA E GANDARÍA VORACHACK VORACHACK KOVANSI
AGRICULTURA E GANDARÍA CEBREIROS GONZALEZ JESUS MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA NUÑEZ DOCAMPO MANUEL
PRODUTOS ALIMENTICIOS BIUNDO & SALVA SL.
PRODUTOS ALIMENTICIOS ESCUDERO QUIÑOY BERNARDINO
LÁCTEOS FABRICACION DE RECETAS ALIMENTARIAS SL.
PANADERÍA SANCHEZ ALONSO RICARDO G.
PANADERÍA RODRIGUEZ GARCIA JOSE LUIS
PANADERÍA GALISFER GALICIA S.L.
PANADERÍA NOGUEIRA PEDREIRA FERNANDO
PANADERÍA PANADERIA MORROSCO SC
6
PANADERÍA MOSQUERA SANCHEZ MANUEL
PANADERÍA PANADERIA GANDARIO SL.
PANADERÍA VARELA RODRIGUEZ JOSE LUIS
PANADERÍA ARTESANOS DEL PAN 2013 SL.
PANADERÍA BUYO MELLID MARIA BELEN
PANADERÍA FALCON PARDO MAXIMINO
PANADERÍA PANIFICADORA MENCER SL.
PANADERÍA PANIFICADORA MENCER SL.
PRODUTOS ALIMENTICIOS DISTRIBUCIONES FERNANDEZ MIRAMONTES SL
Concello de Betanzos
CERVEXA EIRA CORAZÓN DE ORXO
MARMELADAS SOLAL SANA CONFITURAS
XABÓNS LOLA PUÑALES
VIÑOS ADEGAS COSEDEIRA
VIÑOS VIÑA ÁRTABRA
ARNICA CENTRAL GALAICA
AGRICULTURA E GANDARÍA ROCAL MODAS SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA TORRES DIAZ JOSE LUIS
AGRICULTURA E GANDARÍA VALLE CARREIRAS GUSTAVO
AGRICULTURA E GANDARÍA ROEL PONTE PEDRO
AGRICULTURA E GANDARÍA VAZQUEZ CAZON FERNANDO
AGRICULTURA E GANDARÍA MACEIRA MACEIRA RUBEN DARIO
AGRICULTURA E GANDARÍA ARCINIEGAS MORENO DIEGO DE JESUS
CAZA SANTA COLUMBA DAS PIAS S.L.
FORESTAL YAÑEZ PEREZ ISIDRO
7
ALIMENTACION ANIMAL GONZALEZ RUIZ MARIA ROSARIO
PANADERÍA PAN BETANZOS SLL
PANADERÍA HUSEIGO BETANZOS S.L.
PANADERÍA DA SILVA MAGALHAES JOSE JULIO
PANADERÍA MOAR GONZALEZ MARIA CARMEN
PANADERÍA VALIÑO LAVANDEIRA LOURDES
PANADERÍA HUSEIGO BETANZOS S.L.
PANADERÍA COUCEIRO LAGO OLGA
PASTAS ALIMENTICIAS JOSE ANTONIO FUENTES VAZQUEZ Y OTROS SC
BEBIDAS ALCÓLICAS BARRAL LOPEZ MARIA PILAR
VIÑOS SEOANE CAMPOS JUAN MANUEL
VIÑOS BODEGAS VIÑA ARTABRA S.C.
VIÑOS VILARIÑO MARTINEZ PEDRO
FLOR BRIGO FLOR SDAD COOP AGRARIA LIMITADA
Concello de Cambre
MARMELADAS MEIGAMOURA
AGRICULTURA E GANDARÍA PROJOCAM SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA ROBERTO Y NICOLAS S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA MONTERO ENJANIO JOSE MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA BARREIRO LISTE JUAN ANTONIO
AGRICULTURA E GANDARÍA LOPEZ MACEIRAS JUAN
AGRICULTURA E GANDARÍA PAN TORREIRO NICOLAS
AGRICULTURA E GANDARÍA PEREZ VIGO ROBERTO
AGRICULTURA E GANDARÍA MATA SANCHEZ MARIA NIEVES
AGRICULTURA E GANDARÍA TORREIRO NAYA MARTIN
8
AGRICULTURA E GANDARÍA ROBERTO Y NICOLAS S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA PEDREIRA LOPEZ MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA MOSCOSO MELLA DONATO LUIS
AGRICULTURA E GANDARÍA FONTENLA BRANDARIZ LUIS JAVIER
AGRICULTURA E GANDARÍA OTERO VARELA MIGUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA CARRO MOSQUERA JOSE MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA A M PAISAJISMO Y JARDINERIA S.C
FORESTAL AMOR CAMBON FAUSTINO
LÁCTEOS FERNANDEZ RAMOS MARIA CARMEN
FARIÑAS ARES VILLAR MANUELA
ALIMENTACION ANIMAL PRODUCTOS Y MIXTURAS PARA ALIMENTACION ANIMAL
S.L.
PANADERÍA DIAZ VILAR MARIA DEL CARMEN
PANADERÍA MIGUEZ LOSADA MARIA
PANADERÍA ORENPAN ARTESANO SL.
PANADERÍA LAGO PORTO BEATRIZ
PANADERÍA PUENTE MALLO VICTOR MANUEL
FROITA Casa Alfredo
Concello de Carral
PANADERÍA ASOCIACIÓN PANADEIROS DE CARRAL
PANADERÍA PANADERÍA DA CUNHA
HORTA REVOLTA NA HORTA
HORTA LEIRALONGA (Servicio de Catering)
HORTA A HORTA DE ANA
FROITA FRUTAS LOUSA- POSE LOUSA, SC
FROITA VIVEIROS LEMA
9
PANADERÍA PANADERIA MONCHO
AGRICULTURA E GANDARÍA RICARDO Y MONICA POSE LOUSA SC
AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ SANTOS JOSE ANTONIO
AGRICULTURA E GANDARÍA VAZESGRA SL
AGRICULTURA E GANDARÍA GALIMINK SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA P. ROOIJAKKERS VISON SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA SAT N 600 XUGA VISOMAR
AGRICULTURA E GANDARÍA LEIRA DA TORRE SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA LOUSA LENDOIRO JOSE MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA INSUA RUMBO JAVIER
AGRICULTURA E GANDARÍA MIRANDA CASTRO MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA LES JARDINERIA S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA BOTANA CAMPELO JOSE
AGRICULTURA E GANDARÍA BRANDARIZ CASTRO JOSE ANTONIO
FORESTAL CAMPELO SANTOS JOSE ANTONIO
FORESTAL AYALA PEÑA HIGINIO
FORESTAL VAZQUEZ CAMPELO RICARDO
FORESTAL RAQUI ARELLANO JOEL ANGEL
FORESTAL VARGAS POMA JUAN
FORESTAL RAQUI ARELLANO MICHEL ALEX
FORESTAL ECHEVARRIA WITTING CARLOS
FARIÑAS MOAR FERNANDEZ SERGIO
PANADERÍA FERREIRO ZAPATA MANUEL
PANADERÍA INSUA BOCIJA CONCEPCION
PANADERÍA VAZQUEZ FARIÑA JESUS ANTONIO
PANADERÍA GENDE VARELA JOSE ANTONIO
10
PANADERÍA FERREIRO GESTAL ELENA
PANADERÍA PANADERIA PEDRO FERNANDEZ S.C
PANADERÍA MANUEL FERREIRO Y MANUEL JOSE COUTO CB
PANADERÍA BEADE LOPEZ MIGUEL ANGEL
PANADERÍA MATA MOSQUERA JAIME
PANADERÍA MEIJIDE RAPELA PURIFICACION
PANADERÍA LOZANO FERO MANUEL
PANADERÍA GONZALEZ MESIAS MARIA DEL ROCIO
PANADERÍA INSUA BOCIJA JOSE MANUEL
PANADERÍA CANDAL SANJURJO JOSE MANUEL
PANADERÍA VAZQUEZ FARIÑA JOSE LUIS
PANADERÍA BONOME BOUZAS SL.
PANADERÍA CARRO RAMOS VERONICA
PANADERÍA PATIÑO GESTAL ROBERTO
Concello de Cesuras
HORTA LA CASA DE LA ALDEA. ALDEAS SOSTENIBLES S.L
FORESTAL FEIJO DO ESPIRITO SANTO HUMBERTO
LÁCTEOS FINCA EL PILAR SAT
AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA TABOADA PEDRO
AGRICULTURA E GANDARÍA LATA LOPEZ JOSE ANTONIO
FORESTAL LATA RIOBOO ANTONIO
AGRICULTURA E GANDARÍA LUIS VALES GARCIA JOSE
AGRICULTURA E GANDARÍA NAVEIRA COUCEIRO LUIS
AGRICULTURA E GANDARÍA SUAREZ VAAMONDE CESAREO
AGRICULTURA E GANDARÍA TOME FERREIRO GABRIEL
11
PANADERÍA FERNANDEZ CAGIAO MARIA ERUNDINA
LÁCTEOS FERREIRO SEOANE MARIA BEATRIZ
LÁCTEOS FUENTES EDREIRA MARIA TERESA
LÁCTEOS GARCIA CARRO MARIA LOURDES
LÁCTEOS LOPEZ GONZALEZ MANUEL
LÁCTEOS PEDREIRA ALVAREZ MARIA LUZ
LÁCTEOS PRESEDO GARABOA M. ESTRELLA
LÁCTEOS SANCHEZ GARABOA MARIA CARMEN
LÁCTEOS SANCHEZ GONZALEZ MARIA LUISA
LÁCTEOS VILLAVERDE FERREÑO JOSE
Concello de Coirós
AGRICULTURA E GANDARÍA ROCA PEREZ JOSE AURELIO
BEBIDAS ALCÓLICAS MARTINEZ HERMIDA PEDRO
FARIÑAS LOPEZ SOMOZA RICARDO
Concello de Culleredo
FROITA DESHIDRATADA COOPERATIVA FRUGAL
MEL A DESPENSA DAS ABELLAS
AGRICULTURA E GANDARÍA INVERSORA AGROFORESTAL S.L.
AGRICULTURA E GANDARÍA FOMENTO INMOBILIARIO GALLEGO S.L.
AGRICULTURA E GANDARÍA RAFAEL REBORIDO E HIJAS CB
AGRICULTURA E GANDARÍA GRANJA OS LAGOS SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA MANUEL VIDAL NAYA E HIJOS C.B.
AGRICULTURA E GANDARÍA EXPLOTACION GANADERA PENA LOUREIRA S.L.
AGRICULTURA E GANDARÍA PREGO SUAREZ RAIMUNDO
AGRICULTURA E GANDARÍA IGLESIAS AMADO JOSE
12
AGRICULTURA E GANDARÍA MARTINEZ CAMPELO SERGIO
AGRICULTURA E GANDARÍA BLAIMA S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA MELLIGARDEN S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA SILVOSA INSUA MARIA JOSE
AGRICULTURA E GANDARÍA LIÑARES MARTINEZ JOSE MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA REBOREDO DAVID MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA XARDINS OLIMPIA SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA ARIAS PUÑAL JOSE ANTONIO
AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ SALGADO RITA
AGRICULTURA E GANDARÍA CANDAL RODRIGUEZ ELIAS
AGRICULTURA E GANDARÍA NAYA PAZ MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA VARELA GARCIA JOSE FRANCISCO
AGRICULTURA E GANDARÍA JARDINERIA VALVERDE S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA PONTE MANUEL
FORESTAL ALEN GOMEZ MARIA DEL PILAR
FORESTAL SOBRINO FIAÑO JOSE LUIS
FORESTAL REBOREDO PONTE PABLO
FORESTAL FRAGOSO BARBEITO JUAN ANTONIO
PANADERÍA PANADERIA O FOGAR DO PAN S.L.
PANADERÍA MARIA DEL CARMEN Y TRINIDAD NAYA CAMPANA
PANADERÍA PANCHURIN SL
PANADERÍA FERREÑO VILARIÑO JAVIER
PANADERÍA SANCHEZ PEREIRA MARIA
PANADERÍA SALGADO LOMBAO ALFREDO
PRODUTOS ALIMENTICIOS BARELA BARELA LEANDRA
PRODUTOS ALIMENTICIOS GRUPO DELIFACTORY SL.
13
BEBIDAS ALCÓLICAS HIJOS DE CORRAL QUINTELA S.C.
Concello de Curtis
LÁCTEOS QUEINAGA SAT- 871 XUGA
AGRICULTURA E GANDARÍA SAT A CAMPA NUM 1028
AGRICULTURA E GANDARÍA SAT 1175 GANADERIA VILA DE SANTAIA
AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ VARELA LOURDES
AGRICULTURA E GANDARÍA CASA DE VILARULLO SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA GALICIANBERRIES S.L.
AGRICULTURA E GANDARÍA SAT PRADO PICADO
AGRICULTURA E GANDARÍA ABELEDO SC
AGRICULTURA E GANDARÍA GANDEIRIA OTERO MERELAS SC
AGRICULTURA E GANDARÍA GRANJA VIRGEN DEL CAMINO SC
AGRICULTURA E GANDARÍA GANDEIRIA O PENEDO SC
AGRICULTURA E GANDARÍA FAMALICAO GANADERA S.L.
AGRICULTURA E GANDARÍA CARNICAS O CASTRO SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA LOPEZ DIAZ JOSE MARIA
AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA COUCEIRO JOSE ANTONIO
AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ IGLESIAS IGNACIO
AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ RAMALLO ALEXANDER
AGRICULTURA E GANDARÍA CASTRO VERDES SATURNINO
AGRICULTURA E GANDARÍA S.A.T A MONTAÑA N 796 XUGA
AGRICULTURA E GANDARÍA FINCA BOUZON S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA FERNANDEZ FONTECOBA MARIA CARMEN
AGRICULTURA E GANDARÍA SANCHEZ LOPEZ MIGUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA CONSTANTIN IVANCEA
14
AGRICULTURA E GANDARÍA FANDIÑO SANCHEZ CRISTINA MARIA
FORESTAL LOPEZ MORELLE RUBEN
FORESTAL ARSENE CORNEL IOAN
ALIMENTACION ANIMAL SEDIA INNOVACION AGROALIMENTARIA S.L.
PANADERÍA CORRAL SANTOS JOSE ANTONIO
PANADERÍA GESTAL LOPEZ LUIS
PANADERÍA GARCIA MOSQUERA MARIA CARMEN
Concello de Irixoa
LÁCTEOS LÁCTEOS BRETÓN
CÁRNICA GRANXAS DE LOUSADA SOC. COOP.
AGRICULTURA E GANDARÍA TORRES TEIJEIRO SANTIAGO
AGRICULTURA E GANDARÍA DIAZ VARELA ANTONIA
AGRICULTURA E GANDARÍA PODOLOXIA BOVINA PENAE. OTERO S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA SAN SIMON DE CELA S.C.L.
AGRICULTURA E GANDARÍA IRIPA S. C. GALEGA
AGRICULTURA E GANDARÍA COUCE FERNANDEZ MARTIN
AGRICULTURA E GANDARÍA VAZQUEZ GOLPE MANUEL ANGEL
AGRICULTURA E GANDARÍA VILLARES FORMOSO JOSE AQUILINO
AGRICULTURA E GANDARÍA LISTA FRAGA ANTONIO
FORESTAL MEDIN SAYA FRANCISCO
FORESTAL VARELA LORENZO FERNANDO
PRODUTOS ALIMENTICIOS VAZQUEZ RIOS JOSE
LÁCTEOS ROCA LOPEZ MARIA
Concello de Miño
LÁCTEOS GRANXA O CANCELO
15
CASA RURAL CASA POUSADOIRA
HORTA XOÁN ANTÓN VÁZQUEZ
AGRICULTURA E GANDARÍA DATERRA DO PAIS SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA BELLO TORRADO JUAN
AGRICULTURA E GANDARÍA SANCHEZ CABANA VICENTE
AGRICULTURA E GANDARÍA RIVAS COUTO JUAN
AGRICULTURA E GANDARÍA VAZQUEZ FERNANDEZ ALBERTO
AGRICULTURA E GANDARÍA CANDEDO FERNANDEZ JESUS
AGRICULTURA E GANDARÍA PEREZ ALLEGUE JOSE MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA ALMEIDA AZA REINALDO
FORESTAL VAZQUEZ SANCHEZ JOSE CARLOS
PANADERÍA BUYO MELLID MARIA ESTRELLA
Concello de Oleiros
PANADERÍA DULCERÍA SACHARRO SL
AGRICULTURA E GANDARÍA PAGOS DE SAN VITORIO SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA PENA LABRADA SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA VAFI-E GREEN SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA PENA LABRADA SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA FIGUEROA ARIAS ROGELIO
AGRICULTURA E GANDARÍA MUIÑOS CASAL ARTURO
AGRICULTURA E GANDARÍA TECNICA ARBOREA GALLEGA S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA CRESPO SOBRINO JUAN CARLOS
AGRICULTURA E GANDARÍA ESPIÑEIRA ESPIDO ANGEL RAMON
AGRICULTURA E GANDARÍA VARELA BRANA LUIS JOSE
AGRICULTURA E GANDARÍA LOPEZ LOBO JULIO
16
AGRICULTURA E GANDARÍA ABRAIRA XARDINERIA S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA LONGUEIRA RODRIGUEZ JULIO
AGRICULTURA E GANDARÍA LOUSADA FERNANDEZ MARIA DOLORES
AGRICULTURA E GANDARÍA ANDREOLI VERA ROBERT HUGO
AGRICULTURA E GANDARÍA FERREÑO ALVAREZ LEONOR
AGRICULTURA E GANDARÍA LOPEZ GARCIA NATALIA
AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA LABEQUE ENRIQUE
AGRICULTURA E GANDARÍA NUÑEZ LESTON JUAN CARLOS
AGRICULTURA E GANDARÍA LOPEZ ARIAS JOSE RAMON
AGRICULTURA E GANDARÍA FARIÑA DANS RODRIGO
AGRICULTURA E GANDARÍA VALLEJO CASTRILLO EUGENIO A.
AGRICULTURA E GANDARÍA GUADANO DE URGOITI ALVARO IGNACIO
AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA MIRON MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA SEIJO TORREIRO ANTONIO
AGRICULTURA E GANDARÍA PARADELA RODRIGUEZ HILARIO
AGRICULTURA E GANDARÍA TERRAZO CORTES ANGEL JOSE
AGRICULTURA E GANDARÍA MARCELINO CHEVALIER JOSE VALENTIN
AGRICULTURA E GANDARÍA MANUEL PILAR MARTIN
AGRICULTURA E GANDARÍA IATAURO CARAM ALEXIS ANDRES
AGRICULTURA E GANDARÍA SALGADO ROUCO AGAPITO
AGRICULTURA E GANDARÍA ARL PROYECTOS Y JARDINERIA SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA ESTIO OFICIOS Y MAS SL.
HORTA XARDINOVA CORUÑA S.L.
FORESTAL CABANA BLANCO JOSE MANUEL
FORESTAL FRA VIGO MANUEL
FORESTAL GOMEZ REGES FERNANDO
17
PRODUTOS ALIMENTICIOS CARLOS FERNANDEZ RIOBOO Y OTRO SC
PRODUTOS ALIMENTICIOS TUNAMARE 2012 SL.
PRODUTOS ALIMENTICIOS CALO RAMOS NURIA
PANADERÍA PORTO MONTERO MARIA LUZ
PANADERÍA DIAZ PEREZ CARLOS
PANADERÍA MICAP APERITIVOS DE GALICIA S.L.
PANADERÍA ILICEANU CLAUDIU
PANADERÍA JOSE MARIA GOMEZ VARELA Y OTROS S.C.
Concello de Oza
HORTA O LUGAR DE VILARIÑO
HORTA A HORTA DE ANTÍA
AGRICULTURA E GANDARÍA DIAZ RODRIGUEZ AMANCIO
AGRICULTURA E GANDARÍA MAHIA SANCHEZ PABLO
AGRICULTURA E GANDARÍA SANCHEZ MOSTEIRO MARIA CONSUELO
AGRICULTURA E GANDARÍA PEREZ SANCHEZ JOSE
AGRICULTURA E GANDARÍA VALIÑO HERMIDA JAIME
AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ RODRIGUEZ CARLOS
FORESTAL CAMARERO SUANZES ANTONIO
FARIÑAS MARTINEZ ABA MARIA L.
PANADERÍA PITA PEDREIRA ANTONIO IVAN
PANADERÍA CARRODEGUAS AREA JUAN JOSE
Concello de Paderne
LÁCTEOS QUEIXOS CAGIAO
VIÑOS CASA BEADE
PLANTAS AROMÁTICAS ORBALLO INNOVACIONES FORESTALES SL
18
AGRICULTURA E GANDARÍA ARIAS SANTIBAÑEZ CAROLA DEL CARMEN
FORESTAL MENDEZ MOAR JOSE LUIS
AGRICULTURA E GANDARÍA OTERO RICO DEMETRIO
AGRICULTURA E GANDARÍA PENA GRANDAL MARIA CARMEN
AGRICULTURA E GANDARÍA PEREIRO FERNANDEZ MARIA ANTONIA
FORESTAL PICADO TEIJO JAVIER
FLOR HERMANOS TEIJO S.C.
PANADERÍA PANADERÍA SANJURJO S.L.
HORTA SOCIEDAD COOPERATIVA EL PLANTEL COMARCAL DE
BETANZOS
Concello de Sada
HORTA LUIS ARÉVALO CIVIDANES
AGRICULTURA E GANDARÍA FLORINDO FORMOSO BLANCO Y MIGUEL FORMOSO SC
AGRICULTURA E GANDARÍA NUÑEZ S A L JOSE ANTONIO
AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA PAZOS JOSE LUIS
AGRICULTURA E GANDARÍA GALMAN SOUTO FRANCISCO MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA GORGAL CAAMANO JUAN MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA BECERRA AMENEDO JESUS LORENZO
AGRICULTURA E GANDARÍA FERNANDEZ NOGUEIRA EDUARDO
AGRICULTURA E GANDARÍA LIÑARES FUENTES MANUELA
AGRICULTURA E GANDARÍA PEREZ MACEIRAS MANUEL
AGRICULTURA E GANDARÍA LORENZO DIAZ SERGIO
AGRICULTURA E GANDARÍA MATOS FARIÑAS LUIS A.
AGRICULTURA E GANDARÍA SOUTO PRESAS CARLOS
AGRICULTURA E GANDARÍA DANS FARIÑA MANUELA
AGRICULTURA E GANDARÍA LOPEZ SUAREZ JUAN CARLOS
19
AGRICULTURA E GANDARÍA UTE JARDINES DE AYAMONTE EXTRACO CELTAPRIX S. L.
AGRICULTURA E GANDARÍA TOXO Y CESPED S.C.
AGRICULTURA E GANDARÍA VIDAL MARTINEZ JOSE VICTOR
FORESTAL EXPLOTACION E FOMENTO FORESTAL SL.
FORESTAL GARCIA PAZOS ANTONIO
FORESTAL BABIO PONTE MARIA JOSE
GANDARÍA LINPROC S. C. GALEGA
PANADERÍA RODRIGUEZ CUBEIRO MANUEL
PANADERÍA COBOS SALGADO MANUEL
PANADERÍA MARTINEZ BLASCO FRANCISCO JESUS
PANADERÍA MATA BUYO MANUEL
PANADERÍA GONZALEZ SECO ENRIQUE
PANADERÍA RODRIGUEZ MIGUEZ EUGENIO
VIÑOS MADAI SC
VIÑOS FERNANDEZ RIVAS JOSE FRANCISCO
Concello de Sobrado
LÁCTEOS CASA DO QUEIXO DE GRIXALBA SL
AGRICULTURA E GANDARÍA ALDEA DE BARRIO SL.
AGRICULTURA E GANDARÍA SAT SAN XULIAN N 1003 XUGA
AGRICULTURA E GANDARÍA GANDERIA ZAPATEIRA SC
AGRICULTURA E GANDARÍA GANDERIA IRMANS SANCHEZ S.C
AGRICULTURA E GANDARÍA FINCA DOVAL SC
AGRICULTURA E GANDARÍA VILASUSO SC
AGRICULTURA E GANDARÍA VILLAMOR GARCIA JESUS
AGRICULTURA E GANDARÍA BERENGUER CORRAL MERCEDES
20
AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA TABOADA MIGUEL ANGEL
LÁCTEOS SAT N826 XUGA "DO BREXEO"
LÁCTEOS QUEIXERIA SANTOS S.C.
LÁCTEOS SAT REBORDINOS N 852
LÁCTEOS QUEIXERIA SANTOS S.C.
PANADERÍA ALFONSO Y CRISTINA RIOS SANTOS C.B.
VIÑOS E D V 2015 SL
Fonte: Datos consultados Outubro 2014: http://www.informacion-empresas.com/
2. Industria de alimentación e bebidas
Concellos Reserva
Procesado e conservación de
carne; elaboración de produtos cárnicos
Procesado e conservación
de peixes, crustáceos e
moluscos
Procesado e conservación de froitas e hortalizas
Fabricación de produtos
lácteos
Fabricación de produtos de moenda, amidóns y produtos
amiláceos
Fabricación de produtos
de panadería e
pastas alimenticias
Fabricación doutros
produtos alimenticios
Fabricación de produtos
para alimentación
animal
Total
Abegondo 0 0 0 1 1 6 0 2 10
Aranga 0 0 0 1 0 0 0 0 1
Arteixo 3 2 3 1 0 22 8 2 41
Bergondo 1 1 0 1 0 5 3 1 12
Betanzos 2 0 0 0 0 10 3 0 15
Cambre 2 0 0 1 1 12 1 1 18
Carral 0 0 0 0 1 22 1 0 24
Coirós 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Culleredo 2 1 1 0 0 8 0 1 13
Curtis 0 0 0 0 0 5 0 2 7
Irixoa 0 0 0 2 0 1 0 0 3
Miño 0 0 1 0 0 2 0 0 3
Oleiros 2 1 0 0 0 7 1 1 12
Oza- Cesuras 0 0 0 8 0 3 0 1 14
Paderne 0 0 0 1 0 2 0 0 3
Sada 2 1 0 0 0 7 1 1 12
Sobrado 0 0 0 3 0 2 0 0 5
Total 14 6 5 19 3 114 18 12 191
Provincia A Coruña 49 77 8 55 17 584 53 35 878
Galicia 222 203 24 110 57 1.483 129 80 2.308
Fonte: Candidatura RB. IGE 2012
21
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
Concello de Abegondo
Casa Concheiro I 1 180 LG. XESTEIRA 4-1.º - MABEGONDO
Casa Concheiro II 1 100 LG. XESTEIRA, 4 - MABEGONDO
Casa Julia 1 28 LG. MONTOUTO, 2
Casa Manolo 1 400 LG. A CUBELA - MABEGONDO
Casa Pepito 1 64 MONTE, 50
El Pantano 1 34 SAN ROMÁN, ORTO
Mesón San Marcos 1 150 AGRA DE SAN MARCOS, S/N
La Flor de Montouto 1 120 ESTRADA ORDES-BETANZOS -MONTOUTO
Los Arcos 1 18 LG. A CRUZ
Sidrería Bardanca 1 300 LG. ORTO, 3
Concello de Aranga
Brasador O Candil 1 25 LG. A CASTELLANA, 53 -VILARRASO
Casa Platas 1 50 PONTE ARANGA, 15
D´Tizón 1 60 MONTESALGUEIRO, 42
Concello de Arteixo
Pazo Villariza 3 200 PRAZA DO SANTUARIO, S/N PASTORIZA
Barrañán 2 44 PRAIA DE BARRAÑÁN, 59
Ecuador 2 120 LG. SEIXEDO, 25
El Gallo de Oro 2 140 AVDA. DE FISTERRA, 8
Hostal Las Camelias 2 92 AVDA. MANUEL PLATAS VARELA, 64
Los Robles 2 300 ESTDA. BAIUCA SABÓN
22
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
O Alambique 2 100 TRAVESÍA DE ARTEIXO, 7-9
O Castaño 2 85 TRAVESÍA DE ARTEIXO, 4 BAIXO
Pastoriza 2 80 ESTDA. A CORUÑA - CARBALLO, KM 3800 A GRELA
Vagonetas 2 51 ESTACIÓN DE RENFE DE UXES
A Groufa 1 70 LG. A GROUFA, 22-B
A&D (Pizzería) 1 40 JOSÉ MOSQUERA, 1
Alacena 1 30 ALCALDE MANUEL PLATAS VARELA, 16
Arteixo 1 65 AVDA. DE FISTERRA, 87
Balcobo 1 90 VALCOBO, S/N
Cabanas 1 64 LG. ANIDE, 11 - LARÍN
Candame 1 93 AVDA. DE FISTERRA, 251-253
Casa Lola 1 550 LG. SEIXEDA
Casa Scaloni 1 40 R/ UXÍO NOVONEYRA, 4 BX.
Casa Vieja 1 32 LG. PONTE CHAMÍN BARRAÑÁN
Costa y Mar 1 45 A COSTA, 31 - BARRAÑÁN
España 1 15 ESTDA. A CORUÑA - CARBALLO
G.B. 1 44 LG. MEICENDE, 202
Gardel 1 50 AVDA. DE FISTERRA, 39 BAIXO
Hermanos Veiga 1 36 BORDEIRAS; 15142-ARTEIXO; A CORUÑA
Jesús Subiela Cancela y otros,
C.B. 1 32 AVDA. MANUEL PLATAS VARELA, 156
Juma 1 60 TRAV. DE MEICENDE, 90
La Florida 1 180 LG. A GROUFA - AVDA. DE FISTERRA, 17
La Ronda (Parrillada) 1 94 AVDA. DE FISTERRA, S/N EDIF. NAVIMONTE-OSEIRO
23
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
La Viñas 1 100 R/ EUGENIO CARRÉ, 6
Manchester 1 19 LG. VALCOBO - ESTRADA A CAIÓN
Mar y Sol 1 100 LG. PONTE CHAMÍN
Mesón As Viandas 1 33 TRAVESÍA PASTORIZA, 147
Mesón Galicia 1 25 LG. SANTA ICIA
Monticaño 1 47 PARQUE FORESTAL MONTICAÑO - PASTORIZA;
O Anduriña 1 80 PONTE DO BA - LOUREDA, TRAVESÍA ARTEIXO, 260
O Candil 1 48 AVDA. MANUEL PLATAS VARELA, 65 - VILARRODRÍS
O Candil II 1 100 AVDA. MANUEL PLATAS VARELA, 81
O Pote 1 80 LG. SEIXEDO OSEIRO
O Quinito 1 120 PRAIA DE CHAMÍN
O´Repolo 1 26 LG. MEICENDE, 17
Paraiso 1 30 AVDA. DE FISTERRA, 47 - GROUFA
Parrillada Agrelo 1 22 AVDA. DE NOSTIÁN, 3 - MEICENDE
Parrillada Canosa 1 30 ALCALDE MANUEL PLATAS VARELA, 27
Parrillada Canosa 1 164 TRAV. OSEIRO, 18
Parrillada Fuentes 1 52 LG. MEICENDE, 186
Parrillada Timy 1 31 TRAVESÍA DE OSEIRO, 24 BAIXO
Sabón 1 35 LG. SABÓN-OSEIRO
Salones Pastoriza 1 2.500 PASEO DO SANTUARIO, 1-3 -PASTORIZA
Xacobeo 1 80 AVDA. ALCALDE PLATAS VARELA, 81 - VILARRODÍS
Concello de Bergondo
A Cabana 2 124 ESTDA. NACIONAL VI - PEDRIDO
24
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
Casa Pachón 2 50 LG. CARRÍO
Mallorca 2 40 CORNIDE, 1 - GANDARÍO
Rincón Criollo 2 50 TANTÍN - GANDARÍO
As Mariñas 1 162 A FRAGA, 21 - CORTIÑÁN
As Mariñas Altas 1 140 SAN CIDRE, 2
Casa Socorro 1 100 LG. CORTES, 42-B
Delicias Beach 1 56 PRAIA DE GANDARÍO, 29
El Rancho Grande 1 92 O VILAR, 1 - GUÍSAMO
Guísamo 1 52 LG. BREA, 16 - GUÍSAMO
La Primavera 1 130 LG. PEDRAS BRANCAS - O BALDOMIR GUÍSAMO
Mesón de Antón II 1 65 PRAIA DO PEDRIDO, 15-16
Mesón O´Andrés 1 38 R/ VIXOI, 11 - CORTIÑÁN
Novo Varela 1 60 SOBRE DA IGREXA, 139
Parrillada San Isidro 1 164 SAN ISIDRO, 36
San Remo 1 52 LG. FRAGA, 34 - CORTIÑÁN
Santa Marta 1 50 STA. MARTA DE BABÍO, 28
Torques 1 132 PARROQUIA DE MORUXOS, B-48 -POLG. BERGONDO
Concello de Betanzos
Chino Linkai 2 50 PASEO DO MALECÓN, 26
La Penela 2 98 R/ DOS FERRADORES, 21
Mesón O Pasatempo 2 103 AS MARIÑAS, 23
Os Arcos 2 120 R/ DO ROLLO, 6
San Andrés 2 43 R/ OS ÁNXELES, 4
25
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
A Cova do Frade 1 48 SAN FRANCISCO, 8 BAIXO
Alameda Piccola 1 70 LINARES RIVAS, 14
Avenida 1 18 ESTRADA DE CASTELA/R/ VENEZUELA, 44
Casa Estrada 1 100 LG. INFESTA
Chimichurri 1 160 R/ ROIBEIRA, 44
El Pantocazo 1 58 R/ DAS CASCAS, 10
Fechorías 1 270 ESTDA. DE CASTELA, 103
La Casilla 1 36 ESTDA. DE CASTELA
La Cueva 1 40 CAMIÑO DE ABELARES
La Vecchia Sinuessa 1 20 PINTOR SEIJO RUBIO, 1
Mesón Lodeiro 1 46 TRAVESÍA DO PROGRESO, 12
Mesón Pulpería 1 40 R/ VALDONCEL, 3
Mesón Vega 1 52 R/ DOS ÁNXELES, 3
O Que Faltaba 1 20 R/ DOS ÁNXELES, 28
Os Ánxeles 1 40 R/ DOS ÁNXELES - EDIF. CAÑOTA
Paco 1 56 AVDA. JESÚS GARCÍA NAVEIRA, 6
Pizza Tutto 1 40 ALEXANDRE BÓVEDA, 6 BAIXO
Sinuesca 1 20 ESTDA. DE CASTELA, 18-B
Concello de Cambre
Casa Germán 2 80 LG. XIRA - SIGRÁS
El Bosque 2 350 NEBRIXE, 32 - BRIBES
El Gaucho Díaz 2 100 CURROS ENRÍQUEZ, 19 - BAIXO
A Estación 1 90 ESTDA. ESTACIÓN, 51
26
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
Anduriña 1 53 LG. APEADEIRO DE CECEBRE, 21
Ayán 1 28 LG. AIÁN - SIGRÁS
Casa Celia 1 160 A CABANA, 5 - ANCEIS
El Cenador 1 300 SIXTO, 4
Mesón Moncho 1 114 R/ RÍO BREIXA -URBANIZ. LA BARCALA, 7
Mesón O Porche 1 30 LG. FORMIGUEIRO - LEMA, 23 - BREXO
Mesón Vasco 1 160 LG. A TELVA, S/N - SIGRÁS
O Larpeiro 1 34 A CABANA, 10 - ANCEIS
Pena 1 120 LG. NEBRIXE, S/N - BRIVES
Pizza Móvil 1 40 COSTA DA TAPIA, 2
Telepizza 1 44 COSTA DA TAPIA, 41 BX.
Tony 1 30 LG. SIGRÁS - A CABANA
Villa de Cambre 1 122 GRADUIL, 9 -ACAROADA
Concello de Carral
El Rincón de Oro 2 44 O PARAÍSO, 34
Las Tablas 2 145 LAS TABLAS, 2-SAN VICENTE DE VIGO
A Gramalleira II 1 38 AVDA. COSTA DO PINCHO, 31
Angelita 1 40 R/ TARROEIRA, 1-A - TABEAIO
Canteiro 1 35 PZA. DE CALVO SOTELO, S/N
Casa Ferreiro 1 146 VEIRA, S/N.
Casa Juanito 1 100 LG. PONTE LAGO
Casa Mallo 1 70 VISTA REAL, 1 - CAÑÁS
Del Rey 1 280 CRUCE DE MONTOUTO - HERVÉS
27
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
El Brasero 1 80 TARROEIRA, 58 - TABEAIO
Mesía 1 36 LG. ESPERÓN - TARROEIRO
Mesón de Hervés 1 24 LG. HERVES, 6
O Carrabouxo 1 133 LG. ESPERÓN, 19 TABEAIO
Okey Mirador 1 200 MONTOUTO - PARROQUIA DE VEIRA
Terra A Nosa 1 90 R/ XENERAL FRANCO
Concello de Cesuras
Casa Presedo 1 48 PROBAOS, RILO, 12
Ferreño 1 90 PROBAOS, 7 - LG. SANTAIA
Concello de Coirós
La Penela 2 100 ESTRADA NACIONAL VI
Casa Barral 1 80 SANTA MARÍA DE OIS
La Paz 1 170 LG. ESPENUCA, 3
Mesón El Caserío 1 82 OS CHAS, 5
Concello de Culleredo
Pazo de Vilaboa 3 500 R/ DO SOUTO, 2 -RUTIS
A´Barquiña 2 66 COMPLEXO SANTA GEMA, BLOQUE 7
Aeroporto 2 92 AEROPORTO DE ALVEDRO, S/N CULLEREDO
Agar Agar 2 60 R/ AMPARO LÓPEZ JEAN, 24 - A CORVEIRA
Beiramar 2 45 R/ HERSA ,10 - O BURGO
Caamaño 2 400 A CORVEIRA - RUTIS, 41 - VILABOA
Cervecería Eseonce 2 42 PASEO DE FERNANDO II, N 1 LOCAL 2 A
La Tabernetta 2 96 ALCALDE ELECTO CARBALLO, 22 BAIXO-A CORVEIRA
28
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
O Burgo 2 100 AUTOESTRADA DO ATLÁNTICO A-9, KM 7
O PicoteoII Era o que Faltaba 2 50 R/ AUTONOMÍA, 2-4 -FONTECULLER
Parrillada Celuis 2 240 AVDA. FONTECULLER, 28
Pizza Express 2 68 R/ RAMÓN CABANILLAS, 2 - O BURGO
A Aldea 1 11 AVDA. ALMEIRAS, 42
A Gramalleira 1 30 ESTDA. DE ALVEDRO, 25 - ESTDA. SANTIAGO
Aden 1 32 R/ MANUEL AZAÑA, 1
Auto Deportivo 1 36 R/ HERSA, 11 - 0 BURGO
Casa Arcas 1 80 R/ ALCALDE ELECTO CARBALLO, 49 BAIXO
Casa Bibiana 1 119 VINSEIRA GRANDE-CELAS DE PEIRO, 18
Casa Julio 1 35 AVDA. DA CORUÑA, 19 - O BURGO
Casa Manolo 1 15 R/ CUATRO CAMINOS, S/N - O BURGO
Cerceda 1 39 AVDA. DE VILABOA - RUTIS VILABOA
Crêperie Petite Bretagne 1 57 FRANCISCO LARGO CABALLERO, 7 - O BURGO
Don Garfo 1 47 R/ RAFAEL ALBERTI, 10 - BLOQUE 1
El Rubio 1 24 HERSA, 8, O BURGO
Gran Muralla 1 70 RAFAEL ALBERTI, BLOQUE 1- LOCAL 6, FONTECULLER
La Paz 1 90 AVDA. DE ALVEDRO, 41
La Ría del Burgo 1 40 LG. ACEA DE AMA
Mesón El Cabrito 1 34 LG. ALMEIRAS - VICOVIDÍN
Mesón Valdeorras 1 57 ANXO SENRA, 25, O BURGO
O Carrabouxo 1 72 RAMÓN CABANILLAS - NAVE EST. RENFE - O BURGO
Pizza Tutto 1 38 R/ ALCALDE ELECTO CARBALLO, 16
29
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
Pizzería Las Palmeras 1 12 R/ PROFESOR TIERNO GALVÁN, 1 - O BURGO
Tarbes 1 25 O REGUEIRO - RUTIS VILABOA
Concello de Curtis
Hotel Restaurante Carballeira 2 250 AVDA. DE SANTIAGO, 1 - TEIXEIRO
Casa Ignacio 1 90 AVDA. XENERALÍSIMO, 97
Casa Miraz 1 348 R/ DR. MARTÍNEZ PARDO, 14 - TEIXEIRO
El Retiro 1 40 R/ MANUEL A. TERRÓN CAÍNZOS, 47
Express 1 96 AVDA. XENERALÍSIMO, 14
Mesón Farruquete 1 36 RONDA DA CORUÑA, 82
Parrillada Agarimo 1 48 RONDA DA CORUÑA, 91
Perla do Muíño 1 120 AVDA. DE SANTIAGO, 10 - TEIXEIRO
Sabino 1 120 DOUTOR MARTÍNEZ PARDO, 123 - TEIXEIRO
Concello de Irixoa
Casa Indalecio 1 30 FERIA DE LA VIÑA
O Garfo 1 46 CUATRO CAMINOS-IRIXOA, 4
Concello de Miño
El Pinar 3 60 PRAIA DE PERBES, S/N
La Pausa 2 50 A-9 KM 15.5 - ÁREA DE SERVIZO
Alameda 1 16 LG. PONTE DO PORCO
Bahía 1 40 O COVO, 18
Bella Vista 1 85 AVDA. XENERAL FRANCO, 39
Crisol de las Rías 1 150 LG. LOIOS, 29
El Bodegón 1 42 CARREIRA, 51
30
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
El Pinar 1 22 LG. CASILLAS DE VIADEIRO
La Playa 1 30 PRAIA DE MIÑO, 87
Maesón O Bodegón 1 20 AVDA. DO XENERALÍSIMO, 91
Miramar 1 50 PRAIA DE PERBES, S/N
O Cancelo 1 40 LG. LOIOS, 2
O Cantiño 1 60 LG. LOIOS, S/N
Pleamar 1 40 PRAIA GRANDE MIÑO
Rocamar 1 32 PRAIA DE PERBES
Sande 1 24 LG. VIADEIRO, 5
Savi 1 15 PRAIA DE PERBES
Concello de Oleiros
Valle Inclán 3 40 PAZO DO RÍO, 16 - MONTROVE
As Cobas 2 80 PRAIA DE BASTIAGUEIRO
As Gobernas 2 45 AS GOBERNAS, 14 LORBÉ
Asador Donostiarra Txolo 2 38 LINNEO, 4 - SANTA CRISTINA
Boliche Criollo 2 48 PRAIA DE STA. CRISTINA PERILLO
Churrascaría Porto Alegre 2 98 R/ SUÁREZ PICALLO, 9-BAIXO - SANTA CRUZ
El Huerto de Santa Cristina 2 100 LINNEO, 11 - PERILLO
El Madrileño 2 88 PRAIA DE STA. CRISTINA-PERILLO
El Refugio 2 62 PZA. JOSÉ ANTONIO PRIMO DE RIVERA, 5
Ezequiel 2 80 STA. CRISTINA
Galicia 2 70 AVDA. DAS MARIÑAS, 101 - PERILLO
Gaucho Díaz II 2 239 AVDA. DAS MARIÑAS N. VI PERILLO
31
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
Las Tinajas 2 210 LG. A GUIEIRA DORNEDA
Lume no Chan 2 363 AVDA. DAS MARIÑAS, 268 - PERILLO
O Pote 2 142 PORTO DE SANTA CRUZ, 2 SANTA CRUZ
Parrillada El Pampero 2 50 LG. O SEIXAL SAN PEDRO DE NÓS
Restaurante Orlinda 2 40 AVDA. ERNESTO CHE GUEVARA, 61-1 - PERILLO
Rincón de Antonio 2 28 CAMIÑO DO REPICHO, 2 - SANTA CRUZ
Royal Palace 2 300 ESTDA. NACIONAL VI, O CARBALLO 18
Santa Cristina 2 50 PRAIA DE STA. CRISTINA
Torre de Lorbé 2 88 R/ GOLFIÑO, 52 - LORBÉ
Varadero 2 62 PRAIA DE BASTIAGUEIRO
A Cortiña 1 143 R/ O PORTELO, 28
A Cortiña II 1 80 RICARDO CUBEIRO
A Dourada 1 40 AVDA. ERNESTO CHE GUEVARA, 7-B - PERILLO
A´Marisqueira 1 38 LG. A BARCALA - O BURGO
Cámping Los Manzanos 1 128 R/ DAS MACEIRAS, 2-SANTA CRUZ
Casa do Arxentino 1 34 R/ CIVIDANES, 7 - MERA
Casa Méndez 1 75 LG. LORBÉ, 2
Casa Paquita 1 50 AVDA. ERNESTO CHE GUEVARA, 127 -
BASTIAGUEIRO
Casa Pardo 1 80 MERA ESTDA. DO FARO MERA
Coliseo 1 20 LG. O SEIXAL, S/N - SAN PEDRO DE NÓS
Complejo Deportivo Canabal 1 60 CANABAL - MERA
El 13 1 50 PRAZA DO CASTELO, 3 - LIANS
El Acuario 1 20 PRAIA DE STA. CRISTINA PERILLO
32
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
El Gaucho Osiris 1 60 LG. VILANOVA - SAN PEDRO DE NÓS
El Llanero 1 50 AVDA. DAS MARIÑAS, 40 - IÑÁS
Especial II 1 25 R/ DAS VIÑAS DE BABILONIA, 38
Grela 1 25 LG. O CRUCEIRO PERILLO
Illa Cristina 1 60 AVDA. DE SANTA CRISTINA, 4 - PERILLO
Internacional (Restaurante
Chino) 1 100 AVDA. DAS MARIÑAS, 35 BAIXO- PERILLO
La Cabaña del Pescador 1 300 AVDA. DAS AMÉRICAS, 14 - ESTDA. DE MEIRÁS
La Paella de Roberto 1 60 ROSALÍA DE CASTRO, 32; 15173-OLEIROS; A CORUÑA
La Palmera 1 36 AVDA. DAS MARIÑAS, 85 - O CARBALLO
La Raqueta 1 65 AVDA. DAS MARIÑAS, 240 - NÓS
La Siesta 1 60 GARRUCHAS, 2
Lord 1 76 R/ CONCEPCIÓN ARENAL, 1 - STA. CRUZ
Marusía 1 48 AVDA. CHE GUEVARA, 115
Mera 1 65 PASEO DA LAGOA, EDIFICIO A PERLA, MERA
Mesón Chorima 1 36 AVDA. DE SANTA CRISTINA, 36 - BAIXO
Motrove 1 65 ROSALÍA DE CASTRO, 41 BAIXO
Murano 1 40 LINNEO, 9 - BAIXO
O Ben Estar 1 26 LG. A FERRALA
O Cordobés 1 70 ENRIQUE TIERNO GALVÁN, 66
O´Adro 1 26 R/ DANIEL CASTELAO, 7 - STA. CRUZ
O´Porto 1 28 AVDA. EMILIA PARDO BAZÁN, 1
Parrillada O Carballo 1 60 AVDA. DAS MARIÑAS, 118 O CARBALLO-S. PEDRO DE
NÓS
33
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
Perillo 1 52 AVDA. ROSALÍA DE CASTRO, 164 - PERILLO
Pizzería Venecia III 1 64 R/ DAS VIÑAS DE BABILONIA, 1 PTO. STA. CRUZ
Plaza 1 16 LG. RABADEIRA
Prado Grande 1 40 LG. A GÁNDARA - SAN PEDRO DE NÓS
Sal y Pimienta 1 35 R/ BLANCO AMOR, 6 - STA. CRUZ
Santa Cristina 1 60 VÍCTOR LÓPEZ SEOANE, 12 - PERILLO
Spaguetti 1 94 HUMBOLDT, 2 - SANTA CRISTINA
Valdeorras 1 25 LG. LORBÉ
Vila do Couto 1 60 LG. LORBÉ
Vila II 1 25 LG. PORTELO LORBÉ
Concello de Oza dos Ríos
Pazo de Santa Cruz 2 350 SANTA CRUZ DE MONDOI, 60
Crecho 1 20 LG. CASTIÑEIRO, 15
El Moderno 1 20 R/ A TRAVESA, 7
Rectoral de Cines 1 35 CASAS NOVAS, 4 - CINES - OZA DOS RÍOS
Terra Nova 1 72 LG. A REGUEIRA, 10
Concello de Paderne
Casa Vidal 1 40 LG. SOUTO, 15
Concello de Sada
A Nosa Barquiña 2 167 R/ DEL RÍO, 13
A Xeitosiña 2 120 LG. TARABELO
As Rodas 2 340 SOÑEIRO, 3 - ESPÍRITO SANTO
Insieme Ristorante 2 54 AVDA. DO PORTO, 15
34
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
La Marina 2 230 PASEO MARÍTIMO, S/N
La Terraza 2 40 AVDA. XENERALÍSIMO FRANCO, 15
Licar 2 100 AVDA. DO PORTO, 43
Mesón Manel 2 65 AVDA. DO PORTO, 35 - B
O Salto 2 64 AVDA. DO PORTO, 45
Parma 2 90 LG. CHAN DA ALDEA - CARNOEDO
Plaza 2 40 PZA. DE ESPAÑA, 10
Ría de Sada 2 60 AVDA. DO PORTO, 28-29
Tierra 2 120 PORTO DEPORTIVO, S/N
Bahía 1 12 AVDA. DA REPÚBLICA ARXENTINA, 4
Ballesteros Noroeste 1 72 ESTDA. NACIONAL VI KM 581 - ESP. S.
Casa Ramos 1 350 LG. CARNOEDO, 12 - CARNOEDO
Don Chuletón 1 48 TRVA. DELICIAS, 4
El Rincón del Abuelo 1 35 PRAZA PESCADERÍA, 5
El Sabor Extremeño 1 57 AVDA. BARRIÉ DE LA MAZA, 9
Escollera 1 52 AVDA. DO PORTO, 43
La Mainson du Port 1 28 AVDA. DO PORTO, 14
La Tasca 1 50 2.ª TRAV. DA OBRA, 4
Mesón Riobao 1 28 R/ RIOBAO, 67-B
Miramar 1 140 AVDA. XENERALÍSIMO FRANCO 34
Mondego 1 64 LG. MONDEGO
Novo Varela 1 28 R/ LINARES RIVAS, 13
Ortexo 1 72 AVDA. DO PORTO, 11
35
3. Restauración na Reserva
Establecemento
Categoría
(garfos)
Nº
prazas Dirección
Rincón do Mar 1 76 AVDA. DO PORTO, 25
Tía Pepa 1 68 LG. CASTELO, 35
Tops 1 50 A PRAIA, 19
Concello de Sobrado dos Monxes
As Casiñas 1 65 AS CASIÑAS, 19
As Cruces 1 64 AS CRUCES-CUMBRAOS, S/N
Casa do Queixo de Grixalba 1 50 CASAL DE ABAIXO, 2 - GRIXALBA
O Mesón 1 54 FOLGOSO, 7
Real 1 120 SANTIAGO DO CAMPO, 33
Fonte: Elaboración propia a partir de datos do Directorio de Empresas e actividades turísticas 2009. Consellería de Cultura e Turismo. Xunta de Galicia
4. Tendas Locais con produtos ecolóxicos
Tenda Sector Concello
Casa do Queixo de Grixalba. Queixería Brexeo Lácteos Sobrado dos Monxes
La aldea BioMarket Ecolóxico A Coruña
Cendá Ecolóxico A Coruña
La Antigua Ultramarinos Ecolóxico Cambre
A Tenda da Froita Froitería Carral
Carnicum Carnicería Bergondo
5. Grupos de Consumo
36
Zocamiñoca Soc. Coop. Galega Cooperativa de consumo
responsable
A Coruña
Millomiudo Grupo de Consumo Oleiros
Xoaniña Cooperativa de consumo
responsable
Ferrol
6. Distribuidores
Gadisa Alimentación Betanzos
Carrefour Alimentación A Coruña
Estrella Galicia Alimentación A Coruña
Vegalsa-Eroski Alimentación A Coruña
Mercados Municipales de A Coruña Alimentación A Coruña
7. Expertos do Sector
OAC Cambre Administración pública Cambre
OAC Betanzos Administración pública Betanzos
CIAM (Centro de Investigacións Agrarias
Mabegondo)
Investigación Abegondo
Universidad de Vigo Universidade Vigo
LaboraTe- USC Universidade Lugo
Universidade de Santiago de Compostela Universidade Santiago de Compostela
Ingacal (Instituto Galego de Calidade
Alimentaria)
Investigación Boqueixón
Revista Gastronómica BenBo Revista Santiago de Compostela
CETAL (Centro tecnológico Alimentario de Lugo) Investigación Lugo
Fundación Juana de Vega Fundación A Coruña
Colegio de Agrónomos Colexiación A Coruña
CFEA Guísamo Formación Bergondo
Sindicato Labrego Galego Sindicato Santiago de Compostela
37
Amfar Cambre Grupo de Consumidores Cambre
Xunta Directiva ADR Mariñas Betanzos Reserva de Biosfera Todos
Escola de hostelería Alvaro Cunqueiro Hostalería A Coruña
Clúster Alimentario de Galicia FEUGA Santiago de Compostela
Fundación Dieta Atlántica USC Santiago de Compostela
Fonte: Elaboración Propia. 2014