Diagnose do Sector Alimentario Actual -...

116
Diagnose do Sector Alimentario Actual Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo Elaborado por: Laboratorio do Territorio (LaboraTe)- USC Coordinación do traballo: ADR Mariñas- Betanzos Versión 11 de Novembro

Transcript of Diagnose do Sector Alimentario Actual -...

Diagnose do Sector Alimentario Actual

Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo

Elaborado por:

Laboratorio do Territorio (LaboraTe)- USC

Coordinación do traballo:

ADR Mariñas- Betanzos

Versión 11 de Novembro

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 3 Plan Alimentario da RB MCeTM

1 CONTEXTO: A RESERVA DA BIOSFERA MARIÑAS CORUÑESAS E TERRAS DO MANDEO ............................ 5

1.1 UN TERRITORIO DE GRAN TRADICIÓN E POTENCIALIDADE PARA A PRODUCIÓN AGROALIMENTARIA ....... 6

1.2 A MARCA DE CALIDADE DA RESERVA DE BIOSFERA COMO INSTRUMENTO CLAVE PARA A DINAMIZACIÓN

DO SECTOR AGROALIMENTARIO .................................................................................................................................. 9

1.2.1 A Marca “Reservas de la Biosfera Españolas” ............................................................................ 9

2 DESEÑO DUN PLAN ALIMENTARIO LOCAL LIGADO AO CRECEMENTO SUSTENTABLE E Á CREACIÓN DE

EMPREGO VERDE ........................................................................................................................................ 11

2.1 OBXECTIVOS ESPECÍFICOS DO PLAN ALIMENTARIO ................................................................................... 12

2.2 ACTUACIÓNS PREVISTAS EN 2014-2015 ..................................................................................................... 13

2.2.1 Accións na liña dos principios de sustentabilidade do Plan xa iniciadas ou previstas ............. 14

3 OBXECTO E ALCANCE DO DOCUMENTO ............................................................................................... 16

4 USOS DO SOLO NA RESERVA DE BIOSFERA ........................................................................................... 18

5 ANÁLISE DO SECTOR AGROALIMENTARIO NA RESERVA DE BIOSFERA .................................................. 20

5.1 ACTIVIDADE AGROPECUARIA ..................................................................................................................... 20

5.1.1 Cultivos de interese na RB ........................................................................................................ 26

1) Lúpulo ............................................................................................................................ 26

2) Trigo do país .................................................................................................................. 28

3) Produtos hortícolas ....................................................................................................... 28

4) Fruticultura .................................................................................................................... 29

Oportunidades: Proxecto en Estrella Galicia ......................................................................... 30

5) Planta ornamental ......................................................................................................... 31

5.1.2 Actividade gandeira .................................................................................................................. 32

5.2 EMPRESAS DE PRIMEIRA TRANSFORMACIÓN ............................................................................................ 36

5.3 PRODUTOS AGROALIMENTARIOS NO TERRITORIO .................................................................................... 36

5.3.1 Queixos e outros derivados lácteos ......................................................................................... 39

5.3.2 Pan de Carral ............................................................................................................................ 40

5.3.3 Cebola de Betanzos .................................................................................................................. 41

5.3.4 Viño da Terra de Betanzos ........................................................................................................ 41

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 4 Plan Alimentario da RB MCeTM

Ruta das Adegas: ................................................................................................................... 43

5.3.5 Galiña Piñeira ........................................................................................................................... 43

5.3.6 Recollida de algas con fins culinarios ....................................................................................... 44

5.3.7 Marmeladas e froita deshidratada ........................................................................................... 44

5.3.8 Plantas aromáticas e medicinais .............................................................................................. 45

5.3.9 Mel............................................................................................................................................ 45

5.4 PRODUCIÓN E CONSUMO ECOLÓXICO ....................................................................................................... 46

5.5 CANLES DE COMERCIALIZACIÓN ACTUAIS .................................................................................................. 48

5.6 INICIATIVAS ASOCIATIVAS NO SECTOR ....................................................................................................... 50

5.7 NORMATIVA DE AFECCIÓN MÁIS RELEVANTE ............................................................................................ 52

6 ANÁLISE DAFO .................................................................................................................................... 54

7 CONCLUSIÓNS ..................................................................................................................................... 59

BIBLIOGRAFÍA ........................................................................................................................................ 62

ANEXO I: .................................................................................................................................................. 1

MODELOS GUIÓNS DE ENTREVISTAS PARA A DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO ACTUAL E

AXENTES ENTREVISTADOS ...................................................................................................................... 1

ANEXO II: ................................................................................................................................................. 1

DATOS DO SECTOR AGROPECUARIO ....................................................................................................... 1

ANEXO III: ................................................................................................................................................ 1

MAPEO DE AXENTES ................................................................................................................................ 1

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 5 Plan Alimentario da RB MCeTM

1 CONTEXTO: A RESERVA DA BIOSFERA MARIÑAS CORUÑESAS E TERRAS DO MANDEO

En maio de 2013, o territorio de actuación da Asociación de Desenvolvemento Rural Mariñas-

Betanzos é declarada dentro do Programa MaB da UNESCO como Reserva de Biosfera “Mariñas

Coruñesas e Terras do Mandeo” (RB MCeTM). Este recoñecemento ao territorio como lugar de

experimentación de prácticas innovadoras para conciliar a actividade humana e a conservación do

medio ambiente, abre novas oportunidades para traballar no fomento da sustentabilidade,

contribuíndo a reducir a perda da biodiversidade conciliando aspectos ecolóxicos, sociais e

económicos. Deste xeito, ademais das oportunidades ligadas á conservación ambiental e dos

recursos naturais, perséguese o obxectivo dun desenvolvemento socioeconómico respectuoso co

medio.

A declaración do territorio como Reserva da Biosfera supón a existencia

dun Plan de Xestión (2013-2022) cuxa finalidade é establecer as liñas de

actuación concretas para o cumprimento dos obxectivos das Reservas da

Biosfera. Garantir un desenvolvemento sustentable do espazo rural é

clave para apoiar a mellora da renda das explotacións agrarias, incluíndo

a mellora da calidade das producións, o respecto polo medio ambiente, o

mantemento dos servizos ecosistémicos e a diversificación das

actividades. Neste senso as Reservas da Biosfera deben xogar un papel clave no fomento de prácticas

agrarias sustentables que permitan obter produtos de mellor calidade fomentando simultaneamente

a conservación da biodiversidade.

A candidatura foi promovida pola Asociación de Desenvolvemento Rural Mariñas- Betanzos, entidade

xestora encargada de levar a cabo as distintas funcións ligadas á Reserva da Biosfera. O territorio

declarado ocupa un total de 116.724 ha, o que representa o 14,33 % da superficie da provincia de A

Coruña, repartidas en 17 concellos e unha

poboación que suma practicamente 190.000

habitantes.

Figura 1: Localización da Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 6 Plan Alimentario da RB MCeTM

1.1 UN TERRITORIO DE GRAN TRADICIÓN E POTENCIALIDADE PARA A PRODUCIÓN AGROALIMENTARIA

Historicamente, os concellos de Mariñas – Betanzos foron a horta da cidade da Coruña e dos

principais núcleos de poboación próximos ao territorio. A historia de Mariñas-Betanzos está moi

vinculada ás súas características xeográficas. A calidade dos solos e o seu clima temperado con

influencia mariña – temperatura media anual de 13ºC e precipitacións moderadas – e a súa posición

estratéxica nas proximidades da cidade da Coruña condicionaron a orientación do agro cara a

producións hortofrutícolas vinculadas á cidade coruñesa.

No territorio sempre existiron cultivos con variedades tradicionais entre os que destacan os tomates

Negro de Santiago, Avoa de Osedo, apimentado; a cebola e o repolo de Betanzos, a pataca Fina de

Carballo, a produción con variedades de trigo autóctono (trigo do país) e o pemento Grande do

Couto, entre outros. A viticultura ten tamén presenza na área da Reserva, onde ademais de

conservar variedades históricas tradicionais coma o Branco Lexítimo ou Agudelo, conta coa

denominación de calidade Indicación Xeográfica Protexida (IXP) Viño da Terra de Betanzos. Outros

cultivos que van gañando importancia económica dentro da Reserva son o lúpulo, o castiñeiro e a

maceira, e dentro das producións animais destaca a Galiña Piñeira.

Figura 2: Viñedos da IXP “Viño da Terra de Betanzos” en Betanzos

Non obstante, no territorio, igual que en gran parte de Galicia, vénse manifestando desde hai varios

anos un proceso de abandono das actividades agrarias que, entre outras consecuencias, ten o seu

reflexo no crecente número de terras agrarias ociosas ou abandonadas. Isto supón consecuencias

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 7 Plan Alimentario da RB MCeTM

negativas non só desde o punto de vista da produtividade agraria senón tamén en relación ao medio

ambiente e a biodiversidade. O abandono de terras nas paisaxes de agricultura tradicional galegas

supuxo a expansión das áreas de mato, coa conseguinte perda de hábitats seminaturais de elevado

valor ecolóxico e cultural ligados á actividade humana, ricos en especies vexetais e animais, refuxio

de especies raras ou ameazadas e, polo xeral, representados amplamente dentro dos espazos da

Rede Natura 2000 (Corbelle & Crecente, 2008)1. En moitos casos esta expansión considérase

globalmente negativa porque implica o desenvolvemento de gran cantidade de biomasa supoñendo

un importante incremento do risco de incendios e as súas consecuencias.

Isto agrávase polo feito de que o abandono das actividades agrarias avanza especialmente naquelas

unidades de menor tamaño, tradicionais, que practican o policultivo (frecuentemente en

combinación con unhas poucas cabezas de gando) e que conciliaban o autoconsumo (ao que se

dirixía unha parte importante da produción) coa comercialización do excedente no seu ámbito

xeográfico. Estas explotacións conservan ademais un importante acervo de cultivos e variedades

locais, así como de prácticas agrícolas de poucos insumos adaptadas ao seu entorno. En

contraposición, as explotacións que permanecen especialízanse, intensifican o seu sistema de

produción e utilizan de forma crecente variedades comerciais, dirixidas a abastecer mercados

indiferenciados frecuentemente afastados. En conxunto, isto supón un duro revés para toda a

biodiversidade ligada á agricultura.

Noutros casos, esas terras abandonadas son ocupadas por plantacións forestais produtoras de

crecemento rápido. Así, a substitución e simplificación dos mosaicos naturais de usos do solo

característicos do medio rural tradicional por monocultivos empobrece enormemente a

biodiversidade asociada aos primeiros.

Por outra banda, o sistema alimentario global actual provoca un impacto enorme no quecemento

global: o proceso de produción, manufactura, transporte e almacenamento de alimentos representa

actualmente o 29% das emisións globais de carbono2.

1 E. Corbelle & R. Crecente (2008). O abandono de Tierras: Concepto teórico e consecuencias. Revista Galega de Economía, vol 17, núm 2. ISSNN 1132-2799 2 S.J. Vermuelen, B.M. Campbell & J.S.I. Ingram (2012). Climate change and Food systems. The anual review of environment and resources 2012: 37:195-222

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 8 Plan Alimentario da RB MCeTM

A globalización provocou unha desconexión co sistema alimentario de maneira física, social e ética, e

é por iso que a localización alimentaria – o concepto dun sistema alimentario onde existe unha

proximidade entre produtor e consumidor – se está vendo cada vez máis como unha alternativa

sustentable aos nosos sistemas alimentarios actuais e unha mellor opción para as persoas e para o

medio ambiente.

A ADR Mariñas-Betanzos, ente xestor da RB “MCeTM”, leva desde o ano 2011 traballando no

fomento da inserción laboral no sector agroalimentario a través dos Programas Integrados para o

Emprego: Programa AGRO-EMPREGA (2011-2012), Programa RURAL-EMPREGA (2012-2013),

Programa RURAL-EMPRENDE (2013-2014) e actualmente no Programa BIOSFERA- EMPRENDE (2014-

2015). Deste xeito, partindo da base das producións hortofrutícolas autóctonas, deséñase un plan de

traballo consistente en dar formación teórico/práctica en agricultura ecolóxica como principal

elemento diferenciador. Actualmente, a produción ecolóxica pode considerarse un sector prioritario

dentro das políticas agrarias así como unha oportunidade para contribuír ao “emprego-verde”

mediante a incorporación de novos activos agrarios, para o subministro de alimentos saudables e

como estratexia de desenvolvemento sustentable.

Figura 3: Fomento do emprego verde

Ademais, o labor de recuperación de variedades autóctonas resulta de gran interese para facilitar a

incorporación á actividade agraria e a conservación da biodiversidade cultivada. Neste senso, o

proxecto de cooperación financiado pola Rede Rural Nacional “Nuevos Horizontes” executado

durante os anos 2010 a 2013 no territorio supuxo un impulso ás iniciativas de emprego a través da

posta en valor de terras agrarias, mediante a recuperación do patrimonio xenético vexetal e o

fomento de novas producións.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 9 Plan Alimentario da RB MCeTM

A ADR Mariñas Betanzos participou tamén no proxecto de cooperación ASGAIA: “Red Asturgallega de

Industrias Agroalimentarias: Estrategias para la innovación" 2011 -2014.

A finalidade deste proxecto é traballar coas empresas agroalimentarias ubicadas no medio rural,

proporcionando solucións innovadoras e implantando plans de innovación adaptados ás necesidades

de cada empresa, permitindo mellorar a súa competitividade e potenciar o seu desenvolvemento

económico.

1.2 A MARCA DE CALIDADE DA RESERVA DE BIOSFERA COMO INSTRUMENTO CLAVE PARA A DINAMIZACIÓN DO SECTOR AGROALIMENTARIO

Un dos principais atributos con capacidade de outorgar calidade diferenciada a un produto

agroalimentario é a súa relación co territorio onde ten lugar a produción. Este concepto persegue

unha conservación dos recursos locais que permita a sustentabilidade económica do tecido

agroempresarial implicado.

Unha das vías dirixidas a garantir a orixe e calidade dun produto son as marcas de orixe, que son un

instrumento de enorme validez para identificar e poñer en valor as especificidades territoriais.

Na actualidade, a ADR Mariñas Betanzos está traballando na creación dun selo de calidade con

capacidade para exercer de paraugas a un amplo abano de produtos e servizos.

A marca proposta constará dun Regulamento de Uso ademais de pregos de condicións específicos

por cada tipoloxía de produtos ou servizos a amparar. Estes pregos de condicións deberán recoller

aqueles parámetros e especificacións técnicas a cumprir por aqueles produtos con posibilidade de

amparo pola Marca.

Nun primeiro momento está prevista a incorporación de tres pregos de condicións para as

producións de: viño, produtos hortícolas e lácteos (queixos, leite fresco e xeados).

1.2.1 A Marca “Reservas de la Biosfera Españolas”

Recentemente, desde o Organismo Autónomo Parques Nacionais, do Ministerio de Agricultura,

Alimentación e Medio Ambiente, tense procedido á inscrición na Oficina Española de Patentes e

Marcas a marca “Reservas de la Biosfera Españolas”.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 10 Plan Alimentario da RB MCeTM

Por medio dunha licenza de usos desta nova marca, preténdese destacar e diferenciar determinados

produtos e/ou servizos dentro dos territorios recoñecidos como Reservas de Biosfera no territorio

español.

A concesión da licenza de uso sería deste xeito responsabilidade do Organismo Autónomo Parques

Nacionais, a través do cumprimento do Regulamento de Uso da Marca, mentres cada Reserva da

Biosfera deberá fixar os requisitos específicos para os produtos e/ou servizos da súa reserva e

responsabilizarse do seu control e seguimento.

Desde a Reserva de Biosfera “Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo” estase a traballar na

adaptación do Regulamento e Pregos da marca para o cumprimento simultáneo desta protección

adicional.

Figura 4: Produtos locais da Reserva de Biosfera

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 11 Plan Alimentario da RB MCeTM

2 DESEÑO DUN PLAN ALIMENTARIO LOCAL LIGADO AO CRECEMENTO SUSTENTABLE E Á CREACIÓN DE EMPREGO VERDE

Por todo o exposto ata agora, o territorio da Reserva da Biosfera presenta unha enorme

potencialidade para o desenvolvemento dunha estratexia alimentaria, que estimule a produción,

transformación e consumo de produtos locais, mediante a identificación e uso de canles curtas de

comercialización coa posibilidade da súa posta en valor a través da Marca de Calidade, facendo

especial fincapé nos mercados e feiras locais aproveitando a proximidade á cidade da Coruña.

O obxectivo final do ADR é polo tanto, o deseño participativo dun Plan alimentario para a Reserva de

Biosfera “Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo”, baseado na conservación da biodiversidade, o

fomento do consumo responsable e do emprego verde.

O termo Sistema Alimentario Local3 utilízase para describir un método de produción e distribución

que está xeográficamente localizado. A produción ten lugar preto dos fogares dos consumidores,

polo que a distribución se leva a cabo en distancias moito máis curtas que as canles convencionais de

distribución industrial a nivel global.

Un Sistema Alimentario Local está intimamente ligado co crecemento sustentable, recollido na

Estratexia Europa 2020, ao impulsar economías con baixas emisións de carbono facendo un uso

eficiente e sustentable dos recursos, protexendo o medio ambiente mediante a redución de emisións

e evitando a perda de biodiversidade, ademais de mellorar o contorno emprendedor e dotar aos

consumidores dunha maior información. Que a cadea de distribución sexa curta facilitará a

trazabilidade das producións, permitirá a recepción das mesmas en óptimas condicións, fortalecendo

o vínculo entre produtores e consumidores4, ademais de producir beneficios ambientais (menor

consumo enerxético no transporte de mercancías e sistemas de produción máis sustentables). Esta

agricultura de proximidade ofrece beneficios sociais, métodos de cultivo máis sustentables,

alimentos máis saudables, ademais de fomentar o compromiso da comunidade co seu territorio e

axudar á recuperación dos víncuos entre zonas urbanas e rurais, contribuíndo ao desenvolvemento

socioeconómico de ambas.

3Martinez, S., Hand, M., Da Pra, M., Polack, S., Ralston, K., Smith, T., Vogo, S. Cark, S., Lohr, L., Low, S., & Newman, C. (2010). Local Food Systems: Concepts, Impacts, and Issues. Retreived Sept. 20, 2012. 4 Dictamen sobre “Sistemas de alimentos locais” (DOC C 104, de 2 de abril de 2011). Comité de las Regiones

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 12 Plan Alimentario da RB MCeTM

A planificación xoga un importante rol no desenvolvemento dun Sistema Alimentario Local que apoie

e mellore o desenvolvemento social, ambiental e económico do territorio. Por iso, a elaboración do

Plan Alimentario Local supón a creación de xeito colaborativo dunha estratexia para desenvolver e

implementar programas en relación á produción, consumo e comercialización de produtos locais. O

plan supoñerá a identificación e avaliación dos obxectivos e metas a alcanzar para crear un Sistema

Alimentario Local sustentable identificando as actividades necesarias para iso.

2.1 OBXECTIVOS ESPECÍFICOS DO PLAN ALIMENTARIO

1. Mellorar a gobernanza no Sistema Alimentario Local, xerando alianzas entre os axentes

involucrados.

2. Deseñar unha estratexia de mobilización produtiva de terras abandonadas que contribúa a frear

a incidencia de incendios e conseguintemente mellore a biodiversidade.

3. Animar a incorporación de novos produtores/as en ecolóxico.

4. Impulsar a comercialización en canles curtos como estratexia de soberanía alimentaria na RB

MCeTM.

5. Fomentar o consumo responsable de produtos locais e en ecolóxico asociados á Marca “Reserva

de Biosfera”.

O proxecto que se formula abordaría de maneira transversal parte das seguintes liñas prioritarias de

traballo contempadas no Plan de Xestión5:

• Actuación B4.3. Conservación, protección e mellora dos agrosistemas tradicionais e dos sistemas que os compoñen.

• Actuación D2.4. Formación para o fomento da agricultura ecolóxica e o emprendemento. • Actuación D2.5. Asesoramento para a reconversión a agricultura ecolóxica. • Actuación D2.3. Marca de calidade para a agricultura de proximidade e comercialización a

través de canles curtos. • Actuación F1.1. Creación dunha marca de calidade ligada á Reserva da Biosfera. • Actuación H1.4 Cooperación coa cidade de A Coruña.

5 Dispoñible en: http://www.biosferamarinasmandeo.com/p/descargas.html

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 13 Plan Alimentario da RB MCeTM

2.2 ACTUACIÓNS PREVISTAS EN 2014-2015

1. Creación da Comisión Técnica do Sistema Alimentario da Reserva da Biosfera “MCeTM”. Reunións

bimensuais de traballo.

O Sistema Alimentario Local implica a multitude de axentes do

territorio, desde produtores de alimentos ata o consumidor

final. O proxecto pretende implicar a todos os axentes no

deseño dun Plan Alimentario Local mediante a creación duhna

Comisión Técnica Sobre Sistemas Alimentarios dentro dos

órganos de xestión da RB. Esta comisión será a encargada de

identificar, promover, validar e colaborar na implementación

de estratexias e iniciativas en torno ao Sistema Alimentario Local da RB “MCeTM”. Deberá favorecer

a participación e promover canles adecuados de asesoramento técnico para a elaboración do Plan

Alimentario Local da RB.

2. Deseño do Plan Alimentario da RB.

O obxectivo principal desta actividade será identificar oportunidades de levar a cabo proxectos no

territorio que dean resposta aos principais retos identificados neste documento de diagnose do

Sistema Alimentario actual, poñendo en contacto produtores e posibles comercializadores e

promocionando os circuítos curtos de comercialización. Acordaranse unhas recomendacións para

apoiar e ampliar os sistemas alimentarios locais superando os obstáculos existentes en canto a

produción, comercialización e consumo sustentable. O Plan alimentario basearase nos acordos da

Comisión técnica alimentaria, centrándose principalmente nos seguintes principios:

Empredemento verde Agricultura ecolóxica Produción de variedades locais Mellora do acceso á terra por parte de

persoas emprendedoras Marca de calidade dos produtos da RB Canles curtos de comercialización Grupos de consumo local Comedores públicos e outros centros de

consumo social e colectivo

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 14 Plan Alimentario da RB MCeTM

Restaurantes da Reserva Uso eficiente dos recursos Redución da pegada ambiental

Metodoloxía: organización de mesas de traballo para debater sobre distintos escenarios de futuro,

consulta de documentación existente e boas prácticas noutras zonas, participación activa dos

membros da Comisión Técnica alimentaria e realización de seminarios.

As liñas de acción e estratexias identificadas para a consecución dos obxectivos do Plan Alimentario

Local serán validadas polo Órgano de Xestión da Reserva de Biosfera.

2.2.1 Accións na liña dos principios de sustentabilidade do Plan xa iniciadas ou previstas

1. Elaboración dun Mapa con orientacións produtivas de cultivos tradicionais: frutais (maceira),

horta, cereais, viña, lúpulo.

O Mapa de capacidades produtivas obtívose a partir da análise espacial con un Sistema de

Información Xeográfica (SIX) baseado no Mapa de Capacidade Produtiva dos solos de Galicia de Díaz-

Fierros e Gil Sotres (1984) -que considera un amplo abano de cualidades do solo e do clima para

establecer categorías homoxéneas do terreo- xunto con outros parámetros, como a orientación das

parcelas ou as restricións legais asociados á zonificación da RB.

Elaborouse un Mapa de orientacións produtivas de cultivos tradicionais de gran potencialidade no

territorio como son: horta, cereais, viño, lúpulo e mazá.

O Centro de Investigacións Agrarias de Mabegondo (CIAM) situado no territorio da RB conta con

numerosos estudos para identificar os requirimentos destes cultivos polo que se realizou unha

consulta a expertos do CIAM para estudar o peso que terá cada unha das variables (solo, clima, etc…)

na elaboración do mapa de capacidades produtivas.

Xúntase a este documento de diagnose os mapas de orientacións dos cultivos, así como unha

metodoloxía de obtención dos mesmos máis detallada (Ver Anexo IV).

2. Identificación dunha Bolsa de Terras da RB

Sobre os 17 municipios cunha extensión de 113.970 ha, a identificación dunha Bolsa de terras,

centrarase principalmente nas áreas situadas nas zonas núcleo e tampón da RB seleccionando 4

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 15 Plan Alimentario da RB MCeTM

zonas piloto (Costa de Dexo, área de produción do Viño da Terra de Betanzos, zona alta da RB: área

de Aranga, Curtis, Sobrado e Irixoa).

3. Deseño dun protocolo de itinerario de emprendemento verde.

A Asociación Mariñas-Betanzos, ente xestor da RB “MCeTM”, leva dende o ano 2011 traballando no

fomento da inserción laboral no sector agroalimentario. Con esta actuación, partindo da base da

potencialidade das producións hortofrutícolas autóctonas e da dispoñibilidade de parcelas na Bolsa

de Terras e da demanda de produción en ecolóxico e con variedades locais, deseñarase un itinerario

de inserción laboral baseado no emprego-verde, a produción de produtos locais, a súa

transformación e comercialización no circuíto curto.

Incluirase un Protocolo de acompañamento a persoas emprendedoras, é dicir, un documento onde se

detallará o itinerario formativo e de incorporación á actividade agraria que poderán seguir os

potenciais emprendedores no futuro. Este Protocolo estará baseado nas conclusións,

recomendacións, retos e oportunidades detectadas e recollidas no Plan Alimentario.

4. Negociación de acordos entre produtores, distribuidores e consumidores identificados e sinatura de

compromisos de compra de produtos locais.

Identificaranse centros de consumo tanto públicos como privados (mercados, tendas ecolóxicas,

grupos de consumo responsable, empresas de catering e restauración local, centros públicos,

comedores, etc.), así como outras entidades do territorio ou de territorios limítrofes que poidan

prestar accións puntuais de catering ou degustación cos que se negociará co obxectivo de establecer

compromisos de subministro das producións locais asociadas á marca da RB.

Así os consumidores poderán dispoñer de produtos ecolóxicos do territorio a través de canles de

cadea curta. Os consumidores poderán contar coa trazabilidade completa dos produtos, con maior

dispoñibilidade e facilidade de adquisición, e o valor engadido de contribuir á conservación dos

recursos naturais do territorio no que viven.

5. Elaboración de menús ecolóxicos para centros escolares.

Animación para a implantación dun menú con produtos ecolóxicos nos comedores escolares do

ámbito de actuación e limítrofes. A fortaleza inherente desta acción é dobre: por un lado dáse un

paso máis en materia de hábitos alimentarios saudables e sustentables entre os máis mozos e, por

outro lado, potenciase un sistema de produción ecolóxico dunha elevada potencialidade no

territorio, aglutinando e conectando esta demanda cos produtores locais. Coa colaboración de

nutricionistas e restauradores da zona elaborarase un menú para introducir produtos ecolóxicos

e/ou locais nos menús escolares.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 16 Plan Alimentario da RB MCeTM

A metodoloxía a seguir será:

• Contacto e adhesión de centros escoares á iniciativa. • Estudo da demanda de materias primas necesarias para a elaboración dun menú con

produtos ecolóxicos. • Estudio da dispoñibilidade de materias primas ecolóxicas no territorio. • Deseño dun menú acorde ás necesidades nutricionais requiridas. • Asesoramento ao servizo de cociña do centro escolar sobre os novos requisitos sobre

información alimentaria derivados do Regulamento (UE) nº 1169/2011. • Accións de conexión entre demandantes e produtores locais.

6. Xornada de sensibilización sobre alimentación e a saúde.

Esta xornada divulgativa será unha mesa de expertos para promover hábitos de vida saudables e

gastronomía local de calidade.

7. Xornada de presentación do Plan Estratéxico Alimentario e sinatura do compromiso dos axentes

implicados.

Nesta xornada prevista para finais de verán de 2015 proporíase firmar os compromisos de adhesión e

cumprimento do Plan por parte de administracións locais e axentes clave. Ademais presentaranse os

resultados do proxecto coincidindo coa presentación en rolda de prensa do Plan Alimentario da RB.

3 OBXECTO E ALCANCE DO DOCUMENTO

O presente documento trata de realizar unha diagnose e recompilación de información sobre o

Sistema Alimentario actual da Reserva de Biosfera “Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo”,

analizando sector por sector, a produción agroalimentaria, as vías de comercialización e consumo

actual de variedades locais e produtos ecolóxicos.

Recolle un “mapeo” de axentes (ver anexo III) e unha primeira análise do sector agroalimentario para

identificar debilidades, ameazas, fortalezas e oportunidades. Este documento servirá de base de

traballo nas reunións da Comisión Técnica para o deseño da estratexia do Plan Alimentario. Trátase

dun documento dinámico no que se irá incorporando información recollida do traballo da Comisión

Técnica.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 17 Plan Alimentario da RB MCeTM

Para alcanzar os obxectivos mencionados anteriormente fixose unha análise do sistema alimentario

en base á seguinte metodoloxía:

• Acopio e revisión bibliográfica e normativa para coñecer o estado da cuestión.

• Identificación de axentes do sistema alimentario.

• Acopio e análise de datos relevantes do sector (produción e consumo).

• Entrevistas semiestruturadas dos axentes ou entidades relevantes para a obtención de

información cualitativa autorizada e elementos valorativos para a análise. Leváronse a cabo

un total de 20 entrevistas entre os meses de Agosto e Setembro de 2014.

No anexo I deste documento recóllense os modelos de entrevista utilizados e os axentes

entrevistados.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 18 Plan Alimentario da RB MCeTM

4 USOS DO SOLO NA RESERVA DE BIOSFERA

Na Reserva de Biosfera segundo os datos do Anuario Estatístico Agrario 2012, o solo dedicado a

cultivos e prados equivale a un 25% da superficie total, o 58% é forestal e un 17% está destinado a

outros usos (CMRM, 2012). Da extensión forestal, algo máis de tres cuartas partes están arboradas.

Entre os municipios que conforman a Reserva existen importantes diferenzas no uso do solo. A

proporción de superficie dedicada a cultivos e prados é maior en Betanzos, cun 46% do seu territorio,

(trátase dun valor elevado, provocado posiblemente polo cultivo de vide), a continuación sitúanse

Irixoa e Oza- Cesuras con máis do 30%. Os municipios con menor superficie agrícola, coinciden cos

que posúen unha maior ocupación do territorio con fins residenciais, como acontece en Oleiros, Sada

e Culleredo.

A maior superficie dedicada a pastos e mato corresponde a Irixoa, Sobrado e Curtis; estes municipios

xunto con Coirós e Aranga son os que posúen máis superficie forestal de toda a Reserva.

Gráfico 1: Distribución de usos do solo na Reserva. 2012 Fonte: Anuario de estatística agraria 2012 (Datos provisionais).

Consellería do Medio Rural. Xunta de Galicia

Segundo datos do Censo Agrario do ano 2009, en conxunto a superficie agrícola dispoñible per cápita

na Reserva de Biosfera é de 0,15 ha. A FAO sitúa en 0,17 ha per cápita o nivel para os países de

ingresos baixos, e en 0,37 ha per cápita para aqueles con ingresos altos (FAO, 2011). Ademais, a

tendencia é a ir reducíndose debido á contracción da superficie agrícola (-1% no período 2006-2012)

e ao aumento da pobación (un 8% no mesmo período). Así, no ano 2006 a terra agrícola dispoñible

por habitante no ámbito da Reserva era de 0,17 ha. Evidentemente isto ten influencia directa na

formulación de calquera estratexia alimentaria local.

Para analizar a evolución de usos nas últimas décadas, a fonte de datos máis útil por realizar unha

clasificación do solo con base cartográfica, é o Mapa de Aproveitamentos e Cultivos do Ministerio de

45%

13%

25%

17%

Forestal arborizado

Pasteiro, Pasteiro arbustivo e Mato

Superficie de cultivo e prado

Outras superficies

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 19 Plan Alimentario da RB MCeTM

Agricultura das edicións de 1980-1990 e 2000-2010. Realizamos unha análise cos datos destes mapas

segundo a adaptación da lenda do mapa realizado por Corbelle e Crecente (2013) (ver gráfico 2).

Gráfico 2: Porcentaxe de usos do solo nos anos 1985 (esquerda) e 2005 (dereita)

Fonte: Mapa de aproveitamentos e cultivos

No gráfico obsérvase unha evolución de usos entre os anos 1985 e 2005 bastante significativa. Cabe

destacar, ao contrario do que acontece no resto de Galicia, a superficie de mato, que podemos

equiparar a superficie en estado de abandono, reduciuse de forma considerable a favor da superficie

improdutiva, que pasa do 2 ao 10%; as frondosas, e sobre todo; as coníferas e eucalipto. Por outro

lado, o porcentaxe de SAU (Superficie Agraria Útil) da Reserva de Biosfera viuse minguado pasando

dun 38 a un 31%. Esta casuística relaciónase cunha característica xeneralizada deste período que é o

abandono da actividade agraria e gandeira coa consecuente expansión da superficie arborada. O

aumento da superficie improdutiva relaciónase co crecemento urbanístico destas zonas pola súa

proximidade á cidade de A Coruña.

Como conclusión da análise dos usos do solo da Reserva de Biosfera, vemos como o sector forestal

ten unha importancia moi relevante na economía local, chegando a ocupar case a metade da

superficie. A expansión de especies de crecemento rápido, principalmente eucalipto, supón un

obstáculo á mobilidade de terras agrarias posto que nalgúns casos, os propietarios de fincas con

vocación agraria optan por cultivos forestais de quenda curta. Isto supón un grave problema para o

desenvolvemento do sistema alimentario local e para a conservación da biodiversidade e risco de

incendio, xa que os produtores encontran graves dificultades para encontrar fincas adecuadas para

comezar a actividade ou expandirse.

38%

23%

1%

36%

2%

31%

10%

6%

43%

10% SAU

MATO

FRONDOSAS

CONÍFERAS/EUCALIPTO/CHOPOIMPRODUTIVO

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 20 Plan Alimentario da RB MCeTM

5 ANÁLISE DO SECTOR AGROALIMENTARIO NA RESERVA DE BIOSFERA

5.1 ACTIVIDADE AGROPECUARIA

Nos concellos que conforman a Reserva de Biosfera, aínda que existen diferenzas significativas entre

eles; destaca a superficie de terras labradas destinadas á obtención de produtos para o consumo

como cereais, hortalizas, froitas, flores, etc., fronte ás terras dedicadas a pastos permanentes,

especialmente nos concellos de Arteixo, Cambre, Miño e Paderne. As explotacións gandeiras de

carne e leite destacan en Abegondo, Sobrado e Curtis, que son á súa vez onde se concentra o maior

número de explotacións agrícolas da Reserva, seguidos de Aranga, Arteixo e Oza-Cesuras.

En canto á superficie dedicada á explotación agraria, resulta maior nos concellos de Curtis, Irixoa,

Aranga, Cesuras e Sobrado, sendo estes os que posúen máis superficie de terras dedicadas a pastos

permanentes, o que indica unha actividade gandeira de vacún importante. Algo máis dun 30% da

extensión da Reserva e aproximadamente o 85% da SAU é xestionada por parte de explotacións

agrarias recollidas polo Censo Agrario de 2009. Non obstante, a metodoloxía do Censo Agrario exclúe

da toma de datos ás explotacións de máis reducido tamaño6. Por exemplo, aquelas de menos dunha

hectárea de SAU, ou de menos de 0,2 ha cando se trate de explotacións de horta ou froiteiras, non

quedan rexistradas. Aínda que esas explotacións non se consideran relevantes nas análises

convencionais do sector agrario marcadas por unha visión de mercado, no contexto deste estudo é

necesario apuntar esa situación dado que o abastecemento a nivel local por parte desas micro-

explotacións pode ser significativa. Non obstante, considerando ó Censo Agrario a fonte de

información máis exhaustiva dispoñible para unha caracterización xeral da produción agropecuaria

na zona, analizamos a continuación os principais datos proporcionados.

No conxunto dos 17 concellos que integran a Reserva o Censo Agrario de 2009 recolle 3.648

explotacións agrícolas que suman algo máis de 36.000 ha, das cales unhas 24.000 son de superficie

agrícola útil (SAU). Así, teñen un tamaño medio de 6,6 ha de SAU, moi lixeiramente por riba da media

provincial.

Aproximadamente 1/3 da SAU é superficie labrada e os restantes 2/3 superficie de prados, na súa

maioría de secano. A rega é tamén pouco frecuente no labradío en termos globais, aínda que é

significativo nos cultivos máis intensivos (horta e ornamentais fundamentalmente).

6 Para coñecer o universo poboacional do Censo Agrario de 2009 consultar: http://www.ine.es/daco/daco42/agricultura/meto_censoag09.pdf

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 21 Plan Alimentario da RB MCeTM

Hectáreas

totais % sobre labradío Comentarios

Cereais gran 1.792 22,6% Predomina o millo para gran, en moita menor medida o trigo

Legumes gran 42 0,5% Chícharos, fabas, garabanzos e lentellas

Patacas 547 6,9%

Outros cultivos 5 0,1%

Cultivos forraxeiros 4.965 62,6% Predomina o millo forraxeiro

Hortalizas 342 4,3% Ó aire libre e baixo cuberta (unhas 40 ha). Incluído cultivo de flor cortada.

Ornamentais e aromáticas 20 0,3%

Froiteiras 151 1,9% Sobre todo de pebida

Viveiros 46 0,6%

Viñedos 25 0,3%

Total 7.935 6,7 %

(Respecto á superficie total da RB)

Táboa 1. Distribución de cultivos nas terras de labor. Censo Agrario 2009.

Mesmo na superficie a labradío dominan os cultivos forraxeiros para alimentación animal, sobre todo

co cultivo de millo forraxeiro nos concellos máis gandeiros. O segundo grupo de cultivo en

importancia por extensión ocupada son os cereais gran, con case 1.800 ha, seguidos das patacas e da

horta, que suman 547 e 342 ha, respectivamente. Lembramos aquí que estes datos probablemente

subestimen a superficie dedicada a horta no conxunto da Reserva7. Os cultivos máis intensivos en

invernadoiro suman unhas 50 ha.

O máximo de superficie dedicada a trigo atopámolo en Abegondo, Paderne, Carral e Arteixo; en

cebada, avea e centeo tamén destaca Abegondo e, en menor medida, Carral, Arteixo e Paderne.

Arteixo, Curtis e Cesuras son os maiores produtores de millo en gran da Reserva, o que reflicte o seu

carácter gandeiro.

A presenza do Centro de Investigacións Agrarias de Mabegondo (CIAM), localizado en Abegondo e

con máis de 300 ha dedicadas á investigación, -ensaios de alimentación animal e estudos de novas

especies forraxeiras-, determina en gran parte a elevada superficie dedicada neste concello aos

7 Sen ir máis lonxe, non inclúen 42 ha de hortos familiares que as explotacións enquisadas declararon que dedicaban a consumo estritamente familiar.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 22 Plan Alimentario da RB MCeTM

cultivos herbáceos. Por outra parte, a contextualización do concello de Carral como unha zona

tipicamente panadeira explica tamén a presenza do cultivo de cereais nesta zona.

En canto ao aproveitamento de pataca, destacan Abegondo, Arteixo e Irixoa. Sobre cultivos

forraxeiros, os concellos de Curtis, Irixoa e Sobrado son os que posúen as maiores superficies; o

maior aproveitamento de flores e plantas ornamentais atópase en Arteixo, Bergondo e Sobrado,

destacándo sobre todos eles o concello de Paderne. A horta para consumo familiar resulta común en

todos os concellos da Reserva, con máis de 40 ha en conxunto dedicadas a este aproveitamento, -

cunha presenza maioritaria nos concellos de Abegondo, Aranga, Cesuras e Sobrado-. Pola súa parte,

as froiteiras predominan como cultivo en Betanzos, seguido de Carral, Paderne e Abegondo, con máis

de 70 ha.

Sobre a produción vitícola, as diferenzas entre os municipios da Reserva son aínda maiores que no

resto de aproveitamentos, feito no que a delimitación territorial da IXP “Viño da Terra de Betanzos”

xoga un papel fundamental. Betanzos e Paderne contan co maior peso neste sector, cultivándose

neles o 80% das vides da I.X.P.

Gráfico 3: Explotacións agrícolas segundo OTE.

Todas as explotacións (esquerda) e de máis de 12 UDEs8 (dereita). Censo Agrario, 2009.

Existe unha gran diversidade en canto ás orientacións produtivas (Gráfico 3). Aténdonos á

clasificación segundo a orientación técnico-económica9 (OTE), que fai o propio Censo, hai unha

distribución relativamente homoxénea entre os diferentes grupos. Por orde, as explotacións máis

8 UDE: Unidade de Dimensión Europea. 1 UDE=1.200 € de Marxe Bruta Estándar (MBS). A Marxe Bruta Estándar (MBS) dunha actividade calcúlase sumando o valor de producións e subvencións e detraendo o valor de determinados custes específicos dunha hectárea ou cabeza de gando. 9 Neste traballo fanse as seguintes correspondencias: tipoloxía MIX: grupo OTE

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 23 Plan Alimentario da RB MCeTM

numerosas son as mixtas de cultivos e gandería (MIX), as de agricultura xeral con cultivos agrícolas

diversos (AG), as de vacún de leite (LEIT), as de vacún de carne (CARN) e as de horta (HOR). Estes

cinco grupos xuntan arredor do 80% das explotacións. Non obstante, se nos quedamos só coas

explotacións cunha produción superior ós 12.000 €/ano, que representan o 28% do total pero

aglutinan o 70% da SAU e o 92% das Unidades Gandeiras, vemos como o grupo maioritario é o

especializado en leite, que sumado ó de vacún de carne e ó de horta representan o 75% das

explotacións. As restantes tipoloxías son as gandeiras de outros herbívoros, como pequenos

rumiantes (OUTHERB), as de policultivo (POLICUL) e as de gandería mixta, que combinan rumiantes e

granívoros (GANMIX), en xeral de moi pequeno tamaño.

Se analizamos a Produción Estándar Total (PET)10, a importancia relativa das diferentes tipoloxías

concéntrase aínda máis (Gráfico 4) e son tres grupos os que suman o 80%, encabezadas polas

ganderías de leite (aportan case a metade da PET) e seguidas polas de granívoros (porcos e aves) e de

horta.

Gráfico 4: Produción Estándar Total (PET) por orientación técnico-económica. Censo Agrario 2009

En relación á SAU, como cabería esperar, a situación é parcialmente diferente (Gráfico 5). As

ganderías de vacún aglutinan a maior parte e suman o 62% das mesmas. As ganderías de leite son as

de maior dimensión media da Reserva con algo máis de 16 ha de SAU por explotación. O seguinte

grupo é o de vacún de carne, cunha media de 8,8 ha de SAU. No outro extremo están as explotacións

de horta e cultivos leñosos, que oscilan entre 1,5 e 2,5 ha de SAU media respectivamente.

10 PET: A produción estándar total dunha explotación equivalerá á suma dos valores obtidos para cada característica agrícola multiplicando a produción estándar de Galicia por unidade polo número de unidades correspondente.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 24 Plan Alimentario da RB MCeTM

Por outra banda, o traballo empregado nas explotacións, medido en Unidades de Traballo Anual

(UTAs), distrubúese moito máis entre as diferentes tipoloxías (Gráfico 5) en consonancia coa

influenza sobre as necesidades de man de obra dos diferentes modelos produtivos e o tamaño medio

de explotación presente para cada grupo. Así, se ben o número de UTAs por explotación é máximo

nas de leite (1,6 UTAs), ó seren estas as máis grandes en termos de superficie, presentan o ratio de

UTA/ha SAU máis baixo (tan só 0,09 UTAs/ha). Pola contra, as explotacións de horta e viñedo, sendo

as máis pequenas en termos de superficie, empregan a case 0,8 UTAs/ha de SAU, sendo as que máis

emprego potencial xerarían por unidade de superficie cultivada.

Gráfico 5: Distribución de SAU e UTAs por orientación técnico-económica da explotación. Censo Agrario 2009

As explotacións gandeiras de leite son as que teñen unha estrutura demográfica máis xoven (Gráfico

6). A idade media dos xefes de explotación das ganderías de vacún de leite está en torno aos 51 anos,

lixeiramente inferior ós produtores de viño e as ganderías de vacún de carne11. Os rangos de idade

media dos xefes de explotación denotan a necesidade nos próximos anos de impulsar accións de

relevo xeracional das explotacións. Tal e como cabería agardar, existe certo

paralelismo entre as idades e o nivel de formación dos responsables das

explotacións. Os grupos con xefes máis novos tenden a ser tamén os de maior

formación, aínda que destaca o grupo de horta cuns niveis de formación

superiores a outras tipoloxías máis ‘novas’. De calquera xeito, o nivel de

formación xeral é reducido e escasamente chega ao tercio dos xefes de

explotación nas explotacións de leite e de viñedo, que son os grupos que

11 As explotacións especializadas en viñedo teñen xefes de explotación con idades máis baixas, pero o Censo Agrario de 2009 recolle moi poucas no conxunto da Reserva (menos de 10).

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 25 Plan Alimentario da RB MCeTM

amosan uns niveis máis altos. Non obstante, se analizamos a mesma variable para as explotacións

que acadan certo volume de produción (PET superiores ós 12.000 € anuais), as porcentaxes

aumentan. Un 40% das explotacións de horta dese subconxunto teñen responsables con formación

específica e a porcentaxe xeral chega ó 30% de media para o conxunto das explotacións da Reserva

da Biosfera.

Gráfico 6: Idade media do xefe de explotación (esquerda) e porcentaxe de xefes de explotación con formación agraria específica (dereita), según orientación técnico-económica. Censo Agrario 2009

Comparando os datos do Censo Agrario de 2009 e de 1999 (ver anexo II), sobre a superficie dedicada

ás explotacións agrícolas, obsérvase unha drástica diminución no número de explotacións agrícolas,

ao igual que na superficie total dedicada a elas, feito xeral no conxunto da Reserva, agás no concello

de Abegondo; este descenso é más acusado nos concellos onde se ten observado un maior

crecemento urbano e residencial nos últimos anos, como é o caso de Oleiros, Sada e Culleredo. Dita

situación derivou nunha gran diversificación económica para estas zonas, relegando ao sector

primario a un segundo plano. Non entanto, cómpre subliñar que parte dese descenso pode ser

debido ó cambio metodolóxico sufrido polo Censo Agrario entre ámbalas dúas edicións. En 2009 o

tamaño mínimo de explotación (indicado con anterioridade) para ser enquisada foi superior ó

requerido en 1999, de tal xeito que a poboación obxectivo se viu reducida de xeito automático.

Por outra banda, ao estudar a superficie agrícola utilizada (SAU) en 1999 e 2009, os datos amosan

que tamén se sufriu un descenso na meirande parte dos concellos, manténdose non obstante en

Abegondo, Curtis, Irixoa, Oza dos Ríos e Paderne, e incluso aumentando en Aranga, Arteixo e

Sobrado, o que indica que a base territorial das explotacións agrícolas aumenta nesta última década.

Comparando os datos que figuran no anexo II do Censo Agrario de 1999 cos datos de 2009,

obsérvase que no cómputo global da Reserva tense reducido a superficie de terras labradas e terras

para pastos, ao igual que no conxunto da provincia da Coruña.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 26 Plan Alimentario da RB MCeTM

Isto supón un aumento de superficie de monte, do cultivo de especies forestais e doutros espazos

non agrícolas; os motivos desta situación derívanse por un lado, do abandono de actividades ligadas

a este sector, e por outro, á presión demográfica en concellos da área metropolitana que demanda

solo para uso residencial.

A pesar dos proxectos levados a cabo de concentración parcelaria nalgún dos concellos da Reserva,

co obxectivo de paliar o sistema minifundista característico de Galicia, a inmensa maioría das

explotacións presentan unha área inferior ás 5 ha.

5.1.1 Cultivos de interese na RB

1) Lúpulo

A mediados do século XX, o cultivo do lúpulo era un dos principais

aproveitamentos do territorio, cunha gran rendibilidade para o agricultor. De

feito, a primeira factoría da Sociedad Anónima Española de Fomento del lúpulo

(SAE) inaugurouse en Betanzos en 1951. Os produtores do chamado “ouro

verde” viviron naquela época momentos espléndidos grazas á súa elevada

demanda e boa rendibilidade, acadándose un máximo de produción en 1963

de 240.369 kg.

A meirande parte do lúpulo emprégase para a fabricación de cervexa, da que

se considera unha das súas materias primas ou constituíntes nobres

insubstituíbles, xunto coa malta, a agua e os fermentos, proporcionándolle o seu característico

amargor ao cocer xunto co mosto, proceso que produce a transformación das súas resinas

converténdoas en compostos amargos.

O despoboamento rural dos anos 60 acabou coa man de obra e os produtores de lúpulo terminaron

arrincando as plantas, como consecuencia tamén do peche do centro de recepción da SAE en

Betanzos, deixándose de cultivar na zona a partir da década dos 80.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 27 Plan Alimentario da RB MCeTM

Figura 5: Lúpulo. Fonte: LUTEGA

En novembro de 2004 Hijos de Rivera S.A. (Estrella Galicia) asinou un acordo co Centro de

Investigacións Agrarias de Mabegondo (CIAM). A empresa quería fabricar cervexa con lúpulo

producido en Galicia con motivo do seu centenario e desexaba rememorar os tempos nos que a

maior parte do lúpulo empregado era producido en Galicia.

O CIAM rescata entón o cultivo nunha parcela de 1.300 m2 con 300 plantas da variedade Nugget. Os

seus estudos derivados arroxaron datos espectaculares que avalan unha enorme calidade traducida

en elevados valores de graos alfa ácidos. A superficie cultivada no CIAM chega na actualidade ás 4,5

ha.

No contexto dun sector agrario en crise cunha forte precariedade laboral e poucas oportunidades no

medio rural, xorde en 2006 Lúpulo Tecnología de Galicia, Sociedade Cooperativa Galega (Lu.Te.Ga)

cunha aposta forte por recuperar o cultivo do lúpulo como alternativa real de negocio.

Actualmente a cooperativa conta con sete socios e cunhas sete hectáreas cultivadas no concello de

Abegondo, con destino comercial cara á empresa Hijos de Rivera, S.A. A cooperativa xa ten previsto

plantar novas fincas ata 10 ha máis. O obxectivo final é poder constituir un grupo de cultivadores de

lúpulo «As Mariñas» e acadar as 20 ha de cultivo, o que suporía unha produción anual de 40.000 kg.

Ademais, segundo estimacións do CIAM, fóra da cooperativa existen uns 10 produtores cunha

superficie media de arredor de 1 ha.

Dende a cooperativa estase a estudar ademais a implementación de usos alternativos ao cervexeiro.

A planta de lúpulo posúe propiedades medicinais, sendo empregada como tranquilizante e relaxante.

No eido da alimentación, ao ter propiedades antisépticas, resulta apta para a súa utilización en

produtos cárnicos e favorecer así a súa conservación. Nalgúns países, os brotes tenros, de 10-15 cm

de longo, recén colleitados entre finais de abril e comezos de maio, pódense consumir como se foran

espárragos unha vez cocidos e sendo considerados unha delicatessen.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 28 Plan Alimentario da RB MCeTM

2) Trigo do país

O “trigo do país” caracterízase por ter gran rusticidade, baixa produtividade e unha elevada

tendencia ao encamado, o que fai que o seu cultivo presente baixos rendementos e impida que se

poida competir con outras variedades foráneas máis produtivas. Por outra parte, as variedades de

cultivo son moi difíciles de atopar no mercado, estando rexistrada unicamente a variedade

“Callobre”.

Trátase dunha produción moi apreciada en zonas tipicamente panadeiras, como é o caso do concello

de Carral, onde as empresas do sector demandan esta materia prima aos agricultores para a

elaboración de recoñecido “Pan de Carral”, o que confire ao pan unhas características máis

apreciadas.

Con relación á produción ecolóxica de trigo autóctono, os expertos do

sector opinan que en xeral, as condicións de humidade do terreo na franxa

atlántica complican o seu cultivo. Non obstante, nos concellos de máis

altitude da Reserva, como Curtis ou Sobrado, poderíase analizar a

posibilidade da súa produción. Desta maneira abriríase a posibilidade de

producir “Pan de Carral” ecolóxico para diversificar a actividade e cubrir

esa demanda.

3) Produtos hortícolas

De maneira xeral, a produción hortícola adoita desenvolverse fundamentalmente nos cintos das

grandes cidades. A zona da Reserva próxima á cidade da Coruña e a súa área metropolitana é

considerada como moi produtiva, cun mercado importante. As condicións agroclimáticas desta zona

resultan moi apropiadas para o cultivo de hortalizas.

Estas explotacións son xeralmente de pequena extensión e de carácter

familiar; de maneira habitual presentan unha parte do cultivo baixo

plástico e outra parte ao aire libre. Entre os produtos hortícolas destacan

a leituga, tomate e pementos. Ao aire libre cultívase pataca, leituga,

repolo, cebola, acelga, xudía, etc.

Na actualidade a produción hortícola e froiteira profesional está a coller

gran relevancia en detrimento doutras producións como a produción de

leite e carne.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 29 Plan Alimentario da RB MCeTM

Por outra banda, cada vez son máis os produtores de horta que optan por producir en ecolóxico,

aínda que non sempre co aval da certificación oficial do CRAEGA. Un dos problemas atopados a nivel

organizativo e comercial deriva da escasa presenza de iniciativas asociativas no sector, composto

principalmente por pequenos produtores. Boa parte das explotacións consultadas cren que a

solución pasaría por unha cooperativa de recollida, distribución e venda local en tendas, restaurantes

e/ou centros de consumo público da Reserva de Biosfera ou da cidade da Coruña.

4) Fruticultura

A produción de mazá en MCeTM céntrase principalmente en pequenas plantacións familiares para

autoconsumo e, en moitos casos, na produción de mazá de sidra comercializada cara a lagares de

Asturias e Euskadi. Aínda que a sidra é un produto tradicionalmente asociado a outras comunidades,

poucos saben que gran parte da produción da mazá sidreira de España procede de Galicia, e parte

dela da zona da RB.

As vendas realízanse a través de intermediarios da zona que logo venden as producións aos lagares.

As variedades de mazá de sidra máis empregadas son as asturianas Regona, Ronxao, De la Riega,

Perico e en canto ás de mesa, Florina e Reineta encarnada.

En Galicia existe unha gran demanda de froita “do país”, non obstante son escasos os casos de

plantacións profesionais de mazá de mesa, chegando a maioría ao consumidor a través de froiterías

da cidade da Coruña, ou nalgún mercado local a través de comerciantes por xunto.

A produción de mazá adoita ser un complemento á

actividade económica principal da explotación. Os

expertos recomendan para obter un certo

rendemento a plantación dunha superficie de 3-3,5

hectáreas.

A Asociación de Fruticultores de Galicia (AFRUGAL)

conta principalmente con socios das provincias de

Lugo e A Coruña, cunha superficie media de 1,5 ha

por explotación. A súa finalidade principal é a de facilitar o asesoramento técnico e formativo aos

fruticultores. Este movemento asociativo podería supor unha oportunidade para a negociación de

prezos de maneira colectiva, o que permitiría establecer contratos de subministro a prezos máis

estables que os que actualmente establecen as canles cara as citadas áreas do norte de España. Non

obstante, en moitas ocasións a venda asociativa resulta complexa pola gran variabilidade da

produción entre os distintos socios.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 30 Plan Alimentario da RB MCeTM

Outro dos inconvenientes actuais da produción de mazá de mesa é a estacionalidade. Unha das

solucións que aportan os expertos do sector é a de dispor de cámaras de conservación en frío para

aumentar o período de dispoñibilidade da froita producida na Reserva, con algún proxecto de tipo

asociativo.

Outras producións froiteiras de interese a considerar no presente Plan Alimentario son as pereiras,

cerdeiras ou o kiwi.

Unha plantación de kiwi, por exemplo, supón unha inversión inicial duns 25.000 €/ha, sendo o

comezo a recollida da produción aos 3 anos, acadándose a plena produción a partir do 6º ano.

A produción de kiwi conta actualmente con risco de ser afectada polo Cancro bacteriano do kiwi,

causado por Pseudomonas syringae pv. Actinidiae. Esta enfermidade non obstante, desenvólvese

peor no norte de Galicia, o que supón unha vantaxe fronte aos produtores do sur galego.

Oportunidades: Proxecto en Estrella Galicia12

Coñecer a situación actual de produción de mazá sidreira en Galicia é o principal obxectivo da

principal marca de sidra galega Maeloc, que dá o seu nome ao estudo da caracterización e

identificación de variedades de mazá sidreira en Galicia -Proxecto Maeloc-. Unha iniciativa que se

desenvolve dende o ano 2013 coa colaboración da Xunta de Galicia, o Centro de Investigacións

Agrarias de Mabegondo, a Universidade de Santiago de Compostela, o Centro de Formación e

Experimentación Agroforestal de Guísamo e o Centro de Formación e Experimentación

Agroforestal de Monforte.

O estudo apoiase na creación dun censo de cultivo, un censo de recepción, campos de ensaio coas

variedades escollidas así como o desenvolvemento de xornadas de divulgación para produtores e

asociacións do sector. Ditas actividades levaranse a cabo ata o ano 2017 en distintas fases.

Entre as variedades estudadas, atópanse as comunmente chamadas: Gravillán, Jamardo, José

Antonio, Negra, Marafonsa, Ollo Landoi, Peros de Chantada, Rabiosa, Repinaldo e Ollo Mouro. Con

estas mazás, Maeloc produce na súa fábrica de Custom Drinks, en Chantada (Lugo), sete variedades

de sidra: Maeloc Natural, Doce, Seca, Extra e as sidras con sabores a Amorodo, Mora e Pera.

Dende fai varios anos, Custom Drinks ten potenciado especialmente o cultivo de mazá ecolóxica,

traballando man a man cos agricultores implicados no proxecto. Isto permitiu que, a día de hoxe, o

50% da mazá sidreira adquirida e procesada por Custom Drinks para a elaboración das súas sidras -

12 Fonte: http://www.corporacionhijosderivera.com/notas_de_prensa.php?ver=52-maeloc-promueve-la-produccion-regular-de-manzana-con-base-cientifica.html

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 31 Plan Alimentario da RB MCeTM

Sidra Extra Ecológica Maeloc- conte co certificado do Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica de

Galicia.

En relación á produción en ecolóxico, os expertos do sector apuntan que son varios os

inconvenientes a considerar: non resulta competitiva economicamente, posto que tan só supón uns

dous céntimos de euro máis en venda que a producida de maneira convencional. Algúns produtores

optan pola produción integrada, que, ata o de agora, non conta cunha normativa específica para

maceiras na Xunta de Galicia, optándose por seguir as indicacións da normativa catalana.

5) Planta ornamental

O sector da flor e planta ornamental en Galicia ten un significativo alcance económico,

representando máis do 8% da produción final agraria. Nalgúns concellos de As Mariñas a planta

ornamental amosa unha importante presenza, tratándose dunha zona xeográfica con moitas

posibilidades de crecemento en produción e comercialización, e considerándose como alternativa

económica ás actividades agrícolas e gandeiras.

As posibilidades de desenvolvemento deste tipo de produción baséanse principalmente nas

aptitudes da zona para o cultivo de planta ornamental, contando cun réxime térmico invernal

bastante temperado, con baixas probabilidades de xeadas e un bo número de horas de luz en outono

e inverno. Estas características climatolóxicas fan posible unha produción entre outono e primavera

con baixo custo enerxético, ademais de acurtar os calendarios de cultivo respecto doutras zonas

situadas máis cara ao norte de Europa.

A tendencia actual é o viveiro de tipo mixto, cunha produción sobre todo de especies arbustivas,

planta de flor en maceta e, en menor cantidade, planta forestal. A característica principal é a

combinación de actividades de multiplicación e engorde. Tamén existe unha produción destinada ao

consumo interior de planta de tempada e planta estacional de especial interese para as empresas

produtoras como actividade comercial e rotativa a curto e medio prazo.

En 200713 o sector ornamental supoñía na comarca das Mariñas 110 postos de traballo directos e

unha superficie superior ás 70 hectáreas repartida nuns 11 viveiros de produción, o que reflictía a

relativa fortaleza e potencialidade dos viveiros de produción de planta ornamental da comarca. Non

obstante, o contexto de crise vivido nos últimos anos ten suposto un impacto importante no sector

ao diminuír a construción de vivendas unifamiliares así como conxuntos residenciais, os cales

supoñían unha significativa canle comercial por mor das zonas verdes e superficies axardinadas.

13 Asociación Terra das Mariñas (2007). O Sector Productor de Planta Ornamental no Territorio de Terra de As Mariñas. Diagnose e diseño de propostas

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 32 Plan Alimentario da RB MCeTM

5.1.2 Actividade gandeira

Tal e como se adiantou no apartado de descrición xeral do sector agrario, a gandería ten un papel

moi relevante no conxunto da Reserva, tanto por valor da produción agregada como por superficie

agrícola utilizada e traballo empregado (Gráfico 7). Non obstante, non se pode facer unha correlación

directa desa importancia sectorial a nivel das principais macromagnitudes co seu grao de integración

no sistema alimentario local. Precisamente, a súa estrutura fai intuír unha integración da produción

fundamentalmente a través dos mercados convencionais, que neses sectores (leite, carne de vacún e

porcino) se artellan sobre todo nos niveis rexional, nacional e mesmo internacional (con máis matices

no de carne de vacún, no que conviven máis canles de comercialización, diversidade de produto e de

sistemas produtivos).

De xeito resumido, a gandería na Reserva da Biosfera caracterízase pola presenza dominante do

sector vacún de leite, e en menor medida o de carne, sobre todo nos concellos de Curtis, Sobrado,

Aranga e Cesuras, e un sector de produción porcina intensiva bastante concentrado en Abegondo,

seguido cunha menor presenza de Coirós e Arteixo.

As outras producións gandeiras (pequenos rumiantes, aves, etc.), aínda tendo presenza, teñen moita

menor relevancia tanto en termos de superficie ocupada, valor da produción ou traballo empregado.

Non obstante, en liña co que se ten apuntado con anterioridade, non por iso son sectores menos

interesantes á hora de considerar o sistema alimentario local. A súa pequena escala pode permitir

unha inclusión máis sinxela nas canles curtas de comercialización. O reto está en inventariar,

visibilizar e coordinar estas pequenas unidades produtivas que, por outra banda, poden amosar

maior flexibilidade e capacidade de resposta fronte a novas oportunidades de comercialización e

mesmo de produción con novas especies, razas ou estándares de calidade (razas autóctonas,

produción ecolóxica, etc.). Sería o caso da Galiña Piñeira ou a Ovella e Cabra Galegas.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 33 Plan Alimentario da RB MCeTM

Gráfico 7: Proporción de número de explotacións (a), SAU acumulada (b), UG acumuladas (C) e UTAs acumuladas (d) por orientación técnico-económica. Censo Agrario 2009

En total o Censo Agrario de 2009 recolle 1.610 explotacións con orientación gandeira no conxunto

dos concello. O gráfico 7 reflicte a dominancia dos sub-sectores antes mencionados, aínda que con

diferenzas en función da variable utilizada. Así, por exemplo, mentres que o sector vacún é o que

máis importancia ten en termos de aproveitamento do espazo, xestionando o 90% da SAU que

reúnen as explotacións gandeiras da Reserva (que representa á súa vez o 62% de toda a SAU da

Reserva), son as explotacións de porcino (e en moitísima menor medida de aves) as que concentran

maior número de Unidades Gandeiras (UG). De feito, é de destacar o elevado tamaño medio desas

explotacións que se sitúa nas 190 UG/explotación.

En canto ás súas características estruturais (Táboa 2) cabe salientar que as explotacións en base a

terra (as de herbívoros) presentan cargas gandeiras moderadas, o que permitiría sistemas produtivos

baseados principalmente na base forraxeira propia. Ademais, ditas cargas gandeiras non aumentan

ao aumentar o volume produtivo, polo que os procesos de crecemento non parecen ir acompañados

dunha intensificación (en relación á terra). Porén, as cargas na produción de leite son sensiblemente

maiores que na produción de carne, sexa esta de vacún ou de ovino-cabrún.

Cabe destacar que son as explotacións de vacún de leite e, en menor medida, as intensivas de

porcino, as que acadan tamaños máis grandes a nivel económico, cunha boa parte das explotacións

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 34 Plan Alimentario da RB MCeTM

(sobre todo nas leiteiras) que superan os 12.000 €/ano de produción bruta anual o que denota unha

profesionalización elevada. Tamén son as explotacións de leite as que arrendan máis terra dado que

aproximadamente un 40% da SAU que xestionan non é da súa propiedade, ratios que se equiparan a

outros países europeos cunha elevada mobilidade de terras. Non obstante, o ratio de arrendamento

é en xeral elevado para tódalas explotacións e achégase ao 30% de media.

Todas as explotacións Valor Produción > 12.000 €/ano

Grupo SAU (ha) UTAs UGs

Carga Gandeira

% sobre total

SAU (ha) UTAs UGs

Carga Gandeira

LEIT 16,7 1,6 36,5 2,2 87% 18,8 1,7 41,5 2,2

CARN 8,9 1,1 11,8 1,3 26% 20,1 1,4 26,9 1,3

OUTHERB 5,3 0,9 4,4 0,8 8% 29,7 1,2 26,2 0,9

GRAN 2,5 1,5 191,3 75,8 37% 4,1 3,2 517,7 127,2

GANMIX 3,3 1,0 5,9 1,8 6% 16,6 1,4 46,9 2,8

Táboa 2 Valores medios das principais variables estruturais por tipoloxía gandeira. Censo Agrario 2009

A idade media do xefe de explotación é relativamente alta e destaca, de novo, o grao de formación

nas explotacións de leite, aínda sendo só dun tercio.

Gráfico 8: Idade media e formación específica agraria nos grupos de explotacións gandeiras. Censo Agrario 2009

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 35 Plan Alimentario da RB MCeTM

Na seguinte táboa 3 recóllense as principais macromagnitudes (valores medios) a nivel municipal.

Táboa 3. Macromagnitudes das explotacións por concello. Nº=número de explotacións; SAU= Superficie Agraria Útil UTA=Unidad de Traballo Anual: Traballo que realiza unha persoa a tempo completo UGM=Unidade de Gando Maior; PET=Produción Estándar Total

As unidades gandeiras concéntranse principalmente nos concellos de Abegondo, Aranga, Curtis e

Sobrado, cun total de 36.263 UG, que supoñen o 59% do total do territorio. A maior carga

corresponde ao gando bovino, cun 55% do total de UG da Reserva. Os concellos de Curtis, Sobrado e

Aranga son os que posúen maior número destes animais, seguidos de Cesuras e Irixoa. A segunda

produción con máis representación é o gando porcino, con Abegondo á cabeza co 29%, estando a

continuación Sobrado e Curtis.

En canto a outras explotacións, a produción avícola representa o 3% das UG do territorio da Reserva.

Os concellos con maior representación desta especie son Sada, Oza- Cesuras e Bergondo. A

continuación, en canto á importancia dentro do territorio, o sector equino dispón do 1,5% de UG,

onde os concellos máis importantes son Abegondo, Sobrado e Oza- Cesuras. En importancia seguen

os ovinos, cunha porcentaxe do 0,78% sobre o total. As explotacións de maior dimensión están en

Carral, Abegondo e Aranga. Os sectores caprino e cunícola non representan máis do 0,36% das UG,

destacando o concello de Aranga.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 36 Plan Alimentario da RB MCeTM

5.2 EMPRESAS DE PRIMEIRA TRANSFORMACIÓN

No territorio contabilízanse un total de 191 empresas relacionadas co sector industrial de

manufactura de produtos alimentarios, segundo os datos do IGE de 2010; este número de entidades

supoñen o 20,5% das empresas desta tipoloxía da provincia da Coruña e o 6,5% do total galego (ver

Anexo III).

A maioría das empresas sobre procesado de produtos a partir de carne ou peixe localízanse nos

concellos de Arteixo, Culleredo, Oleiros e Sada; na fabricación de produtos lácteos destaca Cesuras,

seguido de Sobrado e Irixoa nesa orde; Abegondo, Cambre e Carral son os únicos concellos nos que

existen empresas dedicadas a produtos de moenda e almidóns; na fabricación de produtos de

panadería e pastas, Carral e Arteixo están na mesma posición, con 22 empresas, seguidos de

Betanzos e Cambre; en canto a produtos para alimentación animal, en Abegondo, Arteixo e Curtis

localízanse o mesmo número de manufacturas. Pódense destacar as queixerías artesás, as

panaderías de Carral e as adegas de Betanzos.

Respecto ás empresas agroalimentarias e a súa situación xurídica, a persoa física é a figura que

predomina neste tipo de manufacturas; no procesado de verduras e froitas son as sociedades

limitadas e as cooperativas; no procesado de carne e elaboración de produtos cárnicos, as empresas

son sociedades limitadas ou anónimas na maioría das ocasións; na fabricación de produtos lácteos é

a persoa física ou autónoma como titular da empresa ao igual que ocorre no caso de fabricación de

produtos de moenda e panadería.

As empresas do sector alimentario do territorio, por norma xeral teñen un tamaño moi pequeno, o

80% están entre 1-9 asalariados; destacan as microempresas con 1-2 asalariados, que supoñen algo

máis do 50%. Das 191 empresas clasificadas neste sector, 33 delas empregan entre 10-49 persoas; so

5 empresas teñen máis de 50 traballadores. O pequeno tamaño do sector é nalgúns casos un

impedimento para a xeración de dinámicas de innovación e mellora tecnolóxica, así como de

articular melloras para incrementar as producións.

5.3 PRODUTOS AGROALIMENTARIOS NO TERRITORIO

As características xeográficas e climáticas do territorio propician a existencia dunhas materias primas

de alta calidade, entre as que destacan especialmente os mariscos das rías, as hortalizas e froitas dos

seus campos, os peixes de auga doce e salgada, as carnes, a caza e a repostería, produtos que

definen a gastronomía da zona e a dotan dunha personalidade propia.

Entre eles podemos destacar algúns que se teñen convertido en emblemáticos de diferentes

localidades, como a sardiña de Sada, os mexillóns de Lorbé (Denominación de Orixe Mexillón de

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 37 Plan Alimentario da RB MCeTM

Galicia), o Viño e as tortillas de Betanzos, o pan e as empanadas de Carral, os amorodos de

Abegondo e Carral ou os queixos da zona.

O territorio das Mariñas continúa a ser a “horta da cidade de A Coruña”, especializando as súas

producións cara este mercado. Ao longo dos anos, os horticultores foron cultivando e seleccionando

aquelas variedades que mellor se adaptaron ao entorno, as que ofrecen maior resistencia fronte a

pragas e enfermidades e, sobre todo, as máis saborosas, de textura máis agradable e que mellor se

conservaban unha vez recollidas. Estas variedades locais forman parte do patrimonio colectivo e na

actualidade están en perigo de desaparición polo emprego doutras variedades comerciais de acceso

más sinxelo.

Hai tres tipos de produtos con Denominación de Orixe comúns a todo o territorio galego: “Queixo

Tetilla”, “Ternera Gallega” e “Lacón Gallego”. Con Denominación Específica xenérica da comunidade

está presente “Mel de Galicia”, que na zona conta cunha importante representación de apicultores.

Destaca ademais a Indicación Xeográfica Protexida do Grelo e, por suposto, a do “Viño da Terra de

Betanzos”. No apartado seguinte descríbense polo miúdo os produtos máis destacables do territorio.

Cómpre tamén destacar multitude de festas, exaltacións e degustacións gastronómicas, repartidas ao

longo de todo o ano, que, ademais de eventos festivos, teñen por obxecto a promoción dos produtos

da terra. Moi destacables como punto de venda directa son as feiras e mercados quincenais ou

semanais que se reparten pola maioría de concellos.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 38 Plan Alimentario da RB MCeTM

A continuación amósase unha representación das festas e mercados locais máis relevantes.

Concello Nome Data

Varios concellos Feira de segunda man e troco Anual

Abegondo Feira do queixo Segundo domingo do mes de febreiro

Aranga Feira da Castellana Día 3 de cada mes

Arteixo Feira de Arteixo Todos os sábados

Romería do Porco Celta Maio

Bergondo Feira Industrial, comercial e de artesanía de

Bergondo- INCOART Maio

Mercado da Horta Todos os luns e venres

Betanzos

Feira quincenal de Betanzos 1 e 16 de cada mes, en novembro 1 e 30

Mercado Martes, xoves e sábados

Feira Franca Medieval de Betanzos Xullo

Mostra de Viños e Produtos das Mariñas Segundo fin de semana de agosto

Semana da tortilla de Betanzos Outubro

Cambre Mercadillo de Cambre Día 2 e terceiro domingo do mes

Carral

Festa do Pan de Carral Maio

Festa da empanada Setembro

Feira de Carral Día 4 e 12 e último domingo do mes

Oza- Cesuras

Magosto en Oza dos Ríos Novembro

Festa dos rixós quentes con filloas Xaneiro

Culleredo Mercadillo de O Burgo Segundo domingo do mes

Curtis Feira de Teixeiro Día 5 e 18 de cada mes

Feira de Curtis Día 9 e 23 de cada mes

Miño Feira da Cebola Chata Agosto

Oleiros Feira do Mel Primeiro domingo Novembro

Paderne Feira do viño de Paderne Xullo

Feira 2º domingo de cada mes

Sada

Outono de Tapas Outubro- Novembro

Festa da Filloa- Entroido Marzo

Feirón de Sada Sábados

Sobrado Feira de Sobrado 27 de cada mes

Táboa 4: Feiras e Festas do sector agroalimentario da RB

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 39 Plan Alimentario da RB MCeTM

Nos próximos apartados realizarase unha descrición dos principais produtos elaborados no territorio

que se poden integrar no Sistema Alimentario Local actual ou ben con posibilidades de facelo a

curto-medio prazo.

5.3.1 Queixos e outros derivados lácteos

A produción de queixos artesáns ten unha gran importancia no

sistema alimentario local da Reserva de Biosfera, onde se

atopa a Asociación de Produtoras Queixeiras de Abegondo e

Comarca, fundada en 1992 e que colabora anualmente co

Concello de Abegondo na organización da “Feira do Queixo”.

Esta asociación contaba en 2007 con 8 queixeiras en Abegondo

e 11 noutros concellos da Reserva (Carral, Betanzos, Oza-

Cesuras, Curtis e Aranga).

Nas explotacións agrarias elaboradoras de produtos lácteos

tradicionais a produción máxima por día e de 20 kg. 14

Na actualidade son catro as queixeiras asociadas que

comercializan a súa pequena produción mediante

venda directa na propia explotación, feiras e

mercados así como a través de tendas ou

supermercados locais.

A maioría dos queixos producidos no territorio son

queixos frescos, curados ou semicurados elaborados

seguindo o método tradicional da comarca, co

emprego de leite, cuallo e sal. Algunhas queixerías elaboran tamén produto amparado pola

Denominación de Orixe Protexida “Queixo Tetilla”.

Unha das empresas máis importantes do sector, cunha produción de 70.000 litros mensuais é

Queixos Cagiao (Paderne). Emprega a 12 persoas nos distintos elos da cadea e comercializan a través

de comercio polo miúdo e restauración de Galicia e da provincia de León. Aínda así, segundo

comentan os seus responsables, os inicios non foron sinxelos, sobre todo na introdución comercial

na zona de Betanzos. Defenden que o éxito da súa empresa radica en manter o carácter familiar e

14 Decreto 2025/1995, do 10 de Maio, polo que se regula a elaboración de produtos lácteos a base de leite cru de vaca, considerados como produtos tradicionais e se crea o Rexistro de explotacións agrarias elaboradoras de produtos lácteos tradicionais.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 40 Plan Alimentario da RB MCeTM

pechar o ciclo produción láctea/ elaboración/ distribución comercial, mantendo o trato directo co

cliente.

A pesar do éxito dalgunhas empresas do sector, as queixerías de menor tamaño atopan serias

dificultades para comercializar en canles diferentes á venda directa, sendo ademais a falla de relevo

xeracional o seu principal hándicap. Trátase dun sector ocupado xeralmente por mulleres, onde o

home se dedica os labores do campo e a alimentación do gando mentres que elas realizan os labores

de muxido e elaboración dos queixos.

Outro dos produtos lácteos a destacar na actualidade son os xeados, con presenza de tres empresas

no territorio, contando dúas delas con produción ecolóxica. É habitual que gran parte da materia

prima utilizada na elaboración dos xeados non proveña dos concellos que integran a Reserva de

Biosfera, feito que supón unha eiva a solucionar de cara á súa potencial incorporación á Marca de

Calidade da mesma.

5.3.2 Pan de Carral

O Pan de Carral é un produto que se caracteriza pola mestura

de fariña de trigos autóctonos de Galicia (trigos do país) e de

fariña de trigos foráneos con maior forza panadeira. A

porcentaxe de trigo autóctono oscila entre o 40-50% do total

empregado.

Na actualidade, unha das empresas máis importantes do

sector, Panadería Da Cunha, consume unha media de 700

toneladas ao ano de fariña de trigo, 200 delas de produción

propia e o resto con orixe no resto de Galicia. Por elo, e

unicamente para esta empresa, estímase unha necesidade de

trigo autóctono dunhas 500 toneladas ao ano. Considerando

que cada hectárea de trigo produce uns 3.000 kg de fariña,

dita cantidade tradúcese nunha demanda de máis de 160 ha de superficie a dedicar a este cultivo.

A Asociación de Panadeiros de Carral, constituída no ano 2004 e actualmente conformada por sete

panadeiros, solicitou no seu momento a creación da Indicación Xeográfica Protexida “Pan de Carral”,

sen que dita iniciativa prosperara.

A festa do Pan de Carral así como a Festa da Empanada son dous eventos anuais organizados pola

citada asociación.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 41 Plan Alimentario da RB MCeTM

5.3.3 Cebola de Betanzos

A variedade chata de cebola coñecida como “Cebola de Betanzos” presenta un enorme potencial

culinario e está moi ben valorada polo sector panadeiro, para a elaboración de empanadas, así como

pola restauración, como ingrediente da coñecida “Tortilla de Betanzos”. Trátase dunha cebola con

menos auga e máis fibra e que ofrece, polo tanto, maior rendemento en fritido.

Actualmente a demanda de cebola nalgunhas das panaderías de Carral cóbrese con materia prima

proveniente de fóra de Galicia. O produto que conta con maior demanda é a cebola xa lavada e

picada, incluso fritida. Panadería Da Cunha, por exemplo, demandaría arredor de 100 toneladas ao

ano.

Dadas as consideracións expostas, resulta de gran interese tentar afondar no coñecemento da

estrutura de produción, tratamento e conservación desta produción como unha das alternativas

principais do sector hortícola na Reserva e, por ende, para a súa integración no sistema alimentario

local.

5.3.4 Viño da Terra de Betanzos

Historicamente a comarca de Betanzos era unha das zonas

vitivinícolas tradicionais en Galicia. O retroceso que sufriu este

sector nos últimos anos espertou o pulo de diversos proxectos

encamiñados a mellorar a situación. Un destes proxectos

levouse a termo a través da Asociación Sectorial de Viticultores y Adegueiros de Betanzos y Comarca,

que dinamizou a produción a través da Indicación Xeográfica Protexida “Viño da Terra de Betanzos”,

partindo da idea de que esta produción é un recurso a valorizar desde o punto de vista económico,

social, cultural e ambiental do territorio. Esta denominación de calidade abrangue áreas de

produción nos concellos de Bergondo, Betanzos, Coirós, Paderne, Oza-Cesuras, Abegondo, Miño e

Sada.

A Indicación Xeográfica foi regulamentada no ano 2001 e modificada en 2012. Trátase da comarca

vitivinícola situada máis ao Norte da Comunidade Autónoma galega, e que conta con variedades

como “Branco Lexítimo” e “Agudelo”, como principais representación de uvas autóctonas de alta

calidade, cultivadas na comarca de Betanzos dende hai séculos.

En canto ao sistema de plantación, obsérvase un predominio de pé baixo disposto en marco real; o

tamaño medio das parcelas segue a típica tendencia minifundista do resto do territorio. A

segmentación de parcelas por explotación acada o seu máximo expoñente no concello de Bergondo.

A pesar de que a regulamentación permite rendementos máximos de 11.500 kg/ha, as producións

reais das variedades representativas citadas con anterioridade rara vez superan os 7.000-7.500

kg/ha.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 42 Plan Alimentario da RB MCeTM

Algúns dos principais problemas desta orientación son a

presión urbanística sobre as terras de cultivo, a

pequena dimensión das adegas e a baixa capacidade de

investimento destas. Demándase ademais a necesidade

de investigar clons máis adaptados ao territorio.

Segundo datos de 2012, a I.X.P. “Viño da Terra de

Betanzos” conta cun total de 8 ha de viñedo e 6 adegas

inscritas: Adegas Codeseira (Betanzos), Casa Beade, S.L.

(Paderne), Bodegas Rilo (Bergondo), Viña Ártabra

(Paderne), Bodegas Eladio (Oza-Cesuras) e Adegas

Lorenzo Bescansa (Betanzos).

A comercialización dos viños restrínxese nunhas ocasións ao mercado local (venda directa nas adegas

ou establecementos de hostalería), mentres que na actualidade estase tamén a operar con

distribuidores cara ao mercado da cidade da Coruña ou mesmo cara a provincia de Pontevedra.

Respecto ao produto máis representativo do territorio, o viño elaborado con uva da variedade

Branco Lexítimo, a pesar de que a superficie de plantación está a aumentar cada ano, a produción

anual na actualidade é de soamente uns 10.000 litros/ano entre as seis adegas citadas.

En xeral o traballo nas viñas adoece dun escaso relevo xeracional, o que fai que en moitos casos as

viñas sexan arrincadas para ser replantadas ou se perdan dado que os seus propietarios descoñecen

o mercado de compra-venda dos dereitos de explotación existentes na IXP.

Na actualidade, dende os servizos técnicos da Oficina Comarcal de Betanzos afírmase detectar

demanda destes dereitos de produción, non só polas adegas senón tamén por novos produtores

incluso de zonas fóra da IXP.

En ocasións o sector vinícola profesional e a imaxe dos viños da Terra de Betanzos vese

comprometida pola competencia dos tradicionais loureiros. Esta práctica atópase regulada polo

Decreto 215/2012, de 31 de outubro, polo que se regulan este tipo de establecementos na

Comunidade Autónoma de Galicia, aínda que carece de aplicación real nos concellos.

De todos os xeitos, o principal problema atopado derívase da mala sona dos viños de Betanzos, os

cales tradicionalmente adoecían dunha excesiva acidez. O bo traballo que se está a desenvolver na

actualidade, con caldos de calidade recoñecida, debe combater polo tanto, ademais de con viños

doutras orixes, con dito aspecto arraigado no coñecemento popular. Semella, polo tanto, que as

iniciativas de apoio ao sector pasan por algunhas das seguintes actuacións:

• Apoiar a produción diferenciada do viño elaborado en base á variedade Branco Lexítimo.

• Difundir as cualidades do produto nos mercados de proximidade.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 43 Plan Alimentario da RB MCeTM

• Aumentar a presenza do produto na restauración local.

Ruta das Adegas:

Dende o ano 2013, e no marco do proxecto de cooperación “Calidad Agroalimentaria”, tense posto

en marcha unha ruta enoturística ligada ás Adegas integradas na denominación de calidade “ Viño da

Terra de Betanzos”. Dita iniciativa, apoiada dende a Asociación Mariñas-Betanzos, enmárcase na

dinámica de actuacións de apoio e promoción das industrias agroalimentarias do territorio.

A visita, apoiada nun manual do usuario elaborado

ad hoc, conta coas seguintes actividades: benvida e

exposición de datos históricos- culturais, visita ao

viñedo, visita ás áreas de elaboración, degustación

de produto, área de exposición e venda, etc.

Figura 6: Panel de divulgación dispoñible nas adegas integradas na IXP

5.3.5 Galiña Piñeira

Na provincia da Coruña, recoñécese desde antigo un tipo de galiña chamada Piñeira, nome que fai

referencia ao tipo de cresta que presenta. Esta galiña estivo a piques de desaparecer pola entrada

de estirpes foráneas de rápido crecemento, pero grazas aos exemplares recollidos foi posible a súa

recuperación dende o Colexio de Veterinarios da Coruña e a Fundación ACIVEGA. Trátase dunha

galiña das máis poñedoras entre as razas autóctonas galegas e moi valorada tamén pola súa carne.

A avicultura tradicional en Galicia, aínda que cada vez máis reducida en número, baséase, en xeral,

na explotación de galiñas de razas ou tipos mal definidos, aloxadas nun curral e con saída a unha

extensión máis ou menos reducida de terreo, alimentadas en parte de pensos ou grans da propia

leira. Esta actividade de cría non ten máis finalidade que o autoconsumo de ovos e carne pola propia

familia e, todo o máis, a venda no mercado local dos seus excedentes.

Ante a imposibilidade de lograr a cualificación de Raza autóctona, AGALPI (Asociación Galega para a

Recuperación, Defensa, Produción e Promoción da Galiña Piñeira) ten rexistrado como marca

comercial a Galiña Piñeira, de xeito que tan só os seus socios poidan comercializala baixo dita

nomenclatura. A asociación encárgase da súa certificación a través dos controis de calidade

necesarios. Actualmente AGALPI traballa para que os pequenos produtores/as de polo Piñeiro poidan

sacrificar na propia explotación e que a carne fresca e derivados poidan ser vendidos a nivel local,

asegurando en todo momento a inocuidade dos produtos así obtidos. A idea, enmarcada dentro do

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 44 Plan Alimentario da RB MCeTM

proxecto Cambela 15, baséase na utilización de sistemas móbiles de atención e control veterinario de

pequenas explotacións, onde se poida sacrificar aos animais sen necesidade de trasladarse a

matadoiros situados a 40 ou 50 km, facilitando así unha produción o máis sustentable posible.

Actualmente AGALPI conta cuns 50 socios e atópase en proceso de captación de pequenos

produtores interesados en manter a raza, potenciando a comercialización a nivel local.

Galiña Piñeira Salvaxe. Fonte: www.agalpi.org

5.3.6 Recollida de algas con fins culinarios

Aproveitamentos alternativos do mar, como son as algas, supoñen unha nova oportunidade de

mercado para o sector marítimo. A presenza no territorio dunha industria dedicada á

comercialización deste tipo de produtos, Porto Muíños S.L., supón unha interesante oportunidade

para o sector, a cal non se está a aproveitar na súa potencialidade, posto que boa parte destas

materias primas proveñen doutras áreas xeográficas.

5.3.7 Marmeladas e froita deshidratada

O sector da primeira transformación de froita ten cada vez unha maior relevancia nos concellos do

territorio. Non obstante, as materias primas empregadas non proceden na meirande parte dos casos

da produción nin do comercio local, incluso nin do comercio autonómico. Isto denota, como xa se ten

comentado no presente documento, unha alta demanda de froita producida en Galicia.

Neste eido, cómpre destacar ás froitas deshidratas de Frugal (O Burgo, Culleredo) así como ás

marmeladas artesas de Solal (Betanzos) ou Meigamoura (Cambre).

15 Proxecto Cambela. http://www.agalpi.org/

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 45 Plan Alimentario da RB MCeTM

5.3.8 Plantas aromáticas e medicinais

Galicia é a principal subministradora de planta medicinal a Europa, que, nesta materia, é á súa vez o

principal mercado mundial. Non entanto, o feito de que nalgúns países algunhas destas plantas non

se atopen regularizadas dende o punto de vista da sanidade alimentaria, provoca que na comunidade

galega se estean a esquilmar as plantacións. Desta situación xorde a necesidade da súa preservación

e tamén da potenciación do seu cultivo e aproveitamento.

Nos últimos anos están a xurdir iniciativas emprendedoras en torno a este sector, caracterizadas pola

innovación e a diferenciación. Aprovéitase a potencialidade dos montes galegos para cultivar plantas

que anos atrás se recollían unicamente para o uso doméstico ou como mero complemento das

economías familiares. Algúns exemplos son: anís, alfábega, cecimbre, lavanda, menta, ourego,

perexil, tomiño,…

Mención aparte merece a árnica, planta moi apreciada en farmacoloxía e cun elevado valor

económico, a cal agroma de maneira natural como un manto de flores amarelas nas praderías de

sega. Ata os anos 90, esta planta era recollida a man para logo vendela a través de intermediarios,

habitualmente veciños da contorna, os cales eran o primeiro elo dunha cadea cuxo fin adoitaba estar

na industria farmacéutica francesa ou alemá. A recuperación do cultivo desta especie supón unha

oportunidade para o sector agrario e o desenvolvemento local na Reserva de Biosfera, onde xa existe

unha empresa que comercializa esta planta.

Do mesmo xeito que no caso da árnica, a stevia -Stevia Rebaudiana- é xa unha realidade como

alternativa produtiva. Esta planta, empregada como alternativa edulcorante, estase a introducir

actualmente nos mercados con destino a nichos de consumo que, ben por razóns de saúde ou ben

por motivos doutras conviccións, rexeitan o consumo do azucre convencional ou doutros substitutos

como a sacarina.

5.3.9 Mel

O Mel de Galicia é un produto natural e fresco que se produce de xeito artesanal desde hai centos de

anos. O coidado e as atencións que se poñen na súa elaboración permítenlle conservar as súas

propiedades xenuínas. Galicia conta cunha IXP “Mel de Galicia”, o que pode supoñer unha

oportunidade para os produtores da zona.

Polo xeral, a recollida do mel adoitase facer entre os meses de xullo e setembro. O eucalipto, como

resultado das intensivas repoblacións practicadas, marca decisivamente a produción de mel do

territorio. O mel de eucalipto é de cor ámbar, sabor suave e olores céreos.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 46 Plan Alimentario da RB MCeTM

5.4 PRODUCIÓN E CONSUMO ECOLÓXICO

A produción ecolóxica está sometida a unha estrita lexislación e procedementos administrativos que

complican o traballo dos produtores. Os rendementos alcanzados con este tipo de explotacións son

baixos, comparados coa agricultura tradicional, e con todo, a demanda actual é crecente. A alta

calidade dos produtos e o respecto polo ambiente xustifican a implantación, apoio e promoción

destes sistemas produtivos.

No territorio da Reserva existen varias empresas adheridas a este tipo de produción diferenciada que

se atopan rexistradas no directorio do Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica de Galicia

(CRAEGA).

Táboa 5: Agricultura ecolóxica no territorio. Empresas e produtos.

Concellos Nome da compañía Produto

Abegondo INGACAL- CIAM Lúpulo

Arteixo Gabesa, S.A. Vinagre

Bergondo

Agreco Galicia, S.L. Hortalizas

A Factoría Ecolóxica, SL Comercialización industrial de xeados

M. Álvarez e Hijos, S.L. Elaboración de xeados

Cambre Isidro de la Cal Fresca, SL Troitas e mexillón

Carral Rodríguez Lado, Ana María Hortalizas

Curtis Finca Bouzón, S.C. Hortalizas

Casa de Vilarullo, S. L. Hortalizas

Irixoa Granxas de Lousada, SC Porcos, Años, Tenreiros

Miño Casa Pousadoira, S.L. Hortalizas, Viñedo

Oza- Cesuras Victor Manuel Sánchez Vázquez Hortalizas

Doblespacio Gestión SL Viñedo

Paderne Orballo Innovaciones Forestales Elaboración e envasado de plantas

aromáticas

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 47 Plan Alimentario da RB MCeTM

Concellos Nome da compañía Produto

Sobrado Ares Pintor, Jose Ángel Cereais e leguminosas (Centeo, avea, millo,

trigo)

Fonte: Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica en Galicia. www.craega.es (2014)

O mercado ecolóxico da provincia de A Coruña comeza coa apertura dunha tenda ecolóxica en 1996,

ata acadar en 2013 un número total de 7 tendas, a maioría dos postos especializados atópanse nos

distintos mercados da cidade.

En xeral os consumidores consideran o produto ecolóxico como de alta gama. Isto en gran medida é

debido a que o consumidor non valora tanto o prezo do produto á hora de escollelo, senón que

valora tamén outro tipo de produto saudable, que non provoque alerxias nin intolerancias, e que a

poder ser, opte sempre por un produto do país ou da localidade.

Certo é que existe un sobreprezo en comparación co produto convencional, debido ao sistema de

produción adaptado aos ciclos ambientais, rendemento da actividade e os custos de control de

calidade certificada aos que se someten. Calcúlase que os custos de produción ecolóxica poden

chegar a aumentar o prezo nun 20-25% fronte ao seu equivalente convencional.

Dadas as pequenas dimensións das tendas, normalmente a relación venda-cliente faise familiar, o

que provoca que o consumidor coñeza as características dos produtos e en moitos casos a etiqueta

de certificación ecolóxica é substituída pola relación de confianza que se establece entre produtor-

tenda local e consumidor.

No “Estudo de Mercado de Produtos ecolóxicos e dinamización da produción na área de influencia da

Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo”16 identificouse unha valoración moi

positiva por parte dos consumidores dos produtos ecolóxicos caseiros e procedentes da terra galega.

Como o mercado ecolóxico aínda non é prioritario hai moitos produtos que son difíciles de atopar no

mercado próximo ao lugar para conseguir pechar o sistema alimentario local e ante a demanda dos

16 2013. Documento elaborado pola ADR Mariñas-Betanzos no marco do proxecto de cooperación da Rede Rural Nacional “Territorios rurais comprometidos co cambio climático”. Dispoñible en http://www.marinasbetanzos.com/2013/11/estudo-de-mercado-de-produtos.html

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 48 Plan Alimentario da RB MCeTM

mesmos acábanse importando doutros lugares, o que fai o consumo menos sustentable e non

favorece de igual forma as economías locais.

No estudo recoñecéronse como producións ecolóxicas de maior potencial na Reserva da Biosfera as

seguintes:

1. Froita: o cultivo de especies arbóreas como maceiras, kiwis ou cerdeiras teñen unha

produción no territorio da reserva no que se refire a cultivo convencional, débense buscar

fórmulas que favorezan a produción ecolóxica e que a faga competitiva.

2. Produtos de horta fóra de tempada: unha das hortalizas onde menos oferta existe é a

cenoria, probablemente porque ten maior dificultade de cultivo que outras hortalizas e debe

ser plantada en solos profundos con limo areoso.

Os cultivos de pemento, cebola, grelo e pataca son os mellor valorados. Se se cultivan baixo

cuberta os máis potenciais serían leituga, pemento e tomate.

3. Cereais: como o caso dos cultivos convencionais sería interesante plantar trigo, centeo ou

orxo.

4. Carne: a carne de porco representa un 25% do consumo de carne en España e ademais é moi

consumida en Galicia polo que sorprende que non haxa granxas ecolóxicas, dada a

importancia do sector en concellos como o de Abegondo.

A Raza autóctona de porco celta dispón dunha boa adaptación á cría en extensivo o que

favorece a súa implantación en ecolóxico.

5. Leites e derivados: Demanda de lácteos provenientes de cabra. Deben escollerse razas con

boa adaptabilidade ao medio galego, neste caso non existe ningunha raza leiteira de caprino

autóctona sendo a única raza autóctona a Cabra galega con aptitudes cárnicas.

6. Ovos: Non existen en Galicia suficientes produtores de ovos, o que supón unha oportunidade

para os produtores de Galiña Piñeira.

7. Leites vexetais: en Galicia non existen a pesar da súa demanda polo que as tendas ecolóxicas

vense obrigadas a traelas doutras comunidades autónomas como Cataluña ou Aragón.

5.5 CANLES DE COMERCIALIZACIÓN ACTUAIS

A compra-venda de produtos alimentarios en canles curtas pode realizarse seguindo diferentes

estruturas de comercialización. A definición de Canle Curta de Comercialización (CCC) recollida no

Artigo 2 da Proposta de Regulamento do Parlamento Europeo e do Consello sobre a axuda ao

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 49 Plan Alimentario da RB MCeTM

desenvolvemento rural a través do Fondo Europeo Agrícola de Desenvolvemento Rural (FEADER)

onde se define unha CCC como “unha cadea de subministro formada por un número limitado de

axentes económicos, comprometidos coa cooperación, o desenvolvemento económico local e as

relacións socio-económicas entre produtores e consumidores nun ámbito xeográfico próximo”.

As principais canles de venda actuais no territorio varían en función do sector, do tamaño e do tipo

de empresa. As pequenas empresas produtoras non dispoñen de tempo suficiente para as labores de

comercialización, polo que en ocasións recorren a maioristas ou grandes distribuidoras o que nalgúns

casos leva a depender dun único cliente que controla a produción. A desaparición deste cliente

obrigaría aos produtores a empezar a buscar novos mercados.

En xeral, a venda directa é unha forma de venda moi pouco valorada, non é así noutros países

europeos, onde se coidan as feiras e mercados polo seu carácter de tradición cultural e a súa

capacidade de animación socio-cultural e económica.

Para o caso das queixeiras de Abegondo, por exemplo, a venda directa na explotación é a forma

máis habitual de comercialización; mentres que nas pequenas hortas ecolóxicas, as cestas enviadas a

domicilio e os grupos de consumo son os seus clientes principais.

A venda en feiras e mercados foi durante séculos a principal canle de comercialización dos produtos

agrarios e frescos. Este sistema aínda que se foi transformando, segue sendo un dos principais para

os produtos de horta no territorio onde como comentamos, existen mercados quincenais e semanais

nun gran número de concellos. En Galicia é habitual ademais, que os excedentes da produción de

autoconsumo sexan levados a estes mercados polos agricultores que en moitas ocasións xa están

xubilados.

En relación á venda directa, o pasado mes de setembro de 2014, a Xunta de Galicia, con

competencias en agricultura, publicou un Decreto de regulación da venda directa. As explotacións

deberán inscribirse nun rexistro de explotacións agrarias de Galicia (REAGA), así como comunicar á

Xunta a súa intención de acollerse ao sistema de venda directa (SEVEDI). Aínda se descoñecen os

efectos reais deste decreto para os produtores.

Cooperativas ou outras formas de comercialización conxunta: considérase unha estratexia moi

interesante para dar saída ás pequenas producións locais sen facer grandes investimentos de diñeiro

e aforrando tempo en comercializar en solitario. Esta solución pasa por unha planificación previa de

cultivos e producións. Por outro lado para lograr o éxito é fundamental ter criterios claros sobre a

calidade e a presentación dos produtos ademais de manter o sentimento de colectividade que a

pertenza a unha asociación deste tipo leva consigo.

No ámbito de influencia da Reserva de Biosfera encontramos una cooperativa de consumo

responsable con preto de cento vinte socios na cidade de A Coruña e que se abastece na medida do

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 50 Plan Alimentario da RB MCeTM

posible de produtos locais e ecolóxicos. Falamos de Zocaminhoca, unha cooperativa sen ánimo de

lucro formada por socios particulares e algún grupo de consumo que comparte unha filosofía clara de

consumo responsable e sustentable en todos os ámbitos da vida cotiá, baseándose os seus principios

na relación interpersoal, o contacto directo cos produtores, a reutilización de envases, a venda a

granel e a busca de produtos o máis sustentables posibles. Na actualidade a demanda de produtos

de horta está cuberta, non sendo o caso dos aceites vexetais, a froita e outros produtos difíciles de

conseguir en ecolóxico, como a pasta. Na reserva aparecen ademais algún grupo de consumo como o

de Millomiudo en Oleiros.

Tendas de venda polo miúdo: A maioría das tendas locais de venda de produtos convencionais

abastécese de maioristas e/ ou no caso de produtos frescos, do Mercado Central de froitas e

verduras de A Coruña. Nalgúns casos esta práctica lévase a cabo por comodidade, de forma que

moitas das tendas locais se encontran dispostas a comercializar produtos locais sempre e cando se

asegure unha subministración no seu local. No caso das tendas ecolóxicas, algunhas están a perder o

contacto cos agricultores e pasan a depender de distribuidores que traen mercadoría de todo tipo e

durante todo o ano, mesmo de fóra de España, o que compromete a sustentabilidade e ecoloxía do

produto.

Os envíos a domicilio e as plataformas online: Son outras das canles que se utilizan para vender

produtos. Esta é unha ferramenta moi útil para empresas que exportan fóra de Galicia a gran maioría

da súa produción ou transformados. A exportación prodúcese en aqueles produtos que carecen de

mercado en Galicia pola falta de infraestruturas ou medios para logralo.

A inclusión do consumo de produtos locais e ecolóxicos do territorio en comedores colectivos e

escolares é practicamente inexistente. Viuse polo tanto, que dende a Reserva de biosfera débese

estudar e fomentar a creación de compromisos de compra-venda entre produtores locais e este tipo

de consumidores. A elaboración e consumo de menús nos colexios servirá para educar aos nenos e

tamén de forma indirecta aos pais dos beneficios que ten para a saúde, o ambiente e/ou a economía

local este tipo de consumo.

5.6 INICIATIVAS ASOCIATIVAS NO SECTOR

Dende os órganos de goberno da Xunta de Galicia foméntanse accións encamiñadas a incrementar o

asociacionismo entre agricultores e gandeiros. As cooperativas contribúen moi positivamente na

continua modernización do sector agrario galego e na súa progresiva adaptación a un mercado cada

vez máis amplo, diverso e esixente. É unha ferramenta de gran potencialidade para a reestruturación

e modernización do medio agrario galego, intervindo positivamente en todos os seus factores de

produción, para acadar obxectivos de sustentabilidade económica e ambiental.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 51 Plan Alimentario da RB MCeTM

As cooperativas de utilización de maquinaria agrícola (CUMA), buscan lograr unha correcta

racionalización do parque de maquinaria de uso agrario, mellorando os servizos e reducindo custos

nas explotacións agropecuarias. No territorio existe unha CUMA no concello de Aranga, con 11 socios

e que presta servizo a 8 explotacións da Reserva de Biosfera.

Por outro lado, para a defensa e promoción dos intereses das cooperativas, estas pódense asociar

libre e voluntariamente en unións, federacións e confederacións de cooperativas. A Unión de

Cooperativas “Asociación Galega de Cooperativas Agrarias” (ACAGA), é a organización máis

representativa do cooperativismo agrario de Galicia, de toda a súa problemática económica,

empresarial e social, así como dos socios cooperativistas na súa dimensión humana e profesional.

Algunhas das cooperativas presentes no territorio están rexistradas na unión de cooperativas

AGACA. Na seguinte táboa recóllense as cooperativas que actualmente existen no territorio.

Táboa 6: Cooperativas agroalimentarias na Reserva de Biosfera

Concello Denominación CLASE CNAE

Aranga

ALDEAR, S. COOP. GALEGA Cooperativa agraria Produción agrícola

LÁCTEOS FEINAR Cooperativa agraria Produción agraria combinada coa produción

gandeira

MONTESALGUEIRO, S. COOP.

GALEGA Cooperativa agraria Produción agrícola

Arteixo

CAXOCER, S. COOP. GALEGA Cooperativa agraria

Actividades de servizos relacionados coa

agricultura e gandaría, excepto actividades

veterinarias

COOPERATIVA AGRARIA

PROVINCIAL DE LA CORUÑA, S.

COOP. GALLEGA

Segundo grado Produción agraria combinada coa produción

gandeira

LEYCOR, SOCIEDAD

COOPERATIVA LIMITADA Cooperativa agraria

Explotación de gando bovino e produción de

leite cru

Bergondo LÚPULO TECNOLOGÍA DE

GALICIA, S. COOP. GALEGA Cooperativa agraria

Agricultura, gandaría, caza e actividades dos

servizos relacionados con elas

Cambre

HORTICAMBRE, SOCIEDAD

COOPERATIVA DE

RESPONSABILIDAD LIMITADA

Cooperativa agraria Produción agrícola

Curtis COVA DE VALES, S. COOP.

GALEGA Cooperativa agraria

Produción agraria combinada coa produción

gandeira

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 52 Plan Alimentario da RB MCeTM

Concello Denominación CLASE CNAE

CUSOVIAME, SOCIEDADE COOP.

GALEGA Cooperativa agraria

Fabricación de fertilizantes e compostos

nitroxenados fertilizantes

INGACOOP, S. COOP. LTDA Segundo grado Actividades de servizos relacionados coa

agricultura

S.A.T. QUEINAGA Cooperativa agraria Fabricación de queixos e manteiga

Irixoa

IRIPA, S. COOP. GALEGA Cooperativa agraria

Actividades de servizos relacionados coa

agricultura e gandaría, salvo actividades

veterinarias

RÍO LAMBRE DE IRIXOA,

SOCIEDAD COOPERATIVA

LIMITADA

Cooperativa agraria Produción agrícola

SAN SIMÓN DE CELA, S. COOP.

GALEGA Cooperativa agraria

Produción agraria combinada coa produción

gandeira

SAN TIRSO DE AMBROA, S.

COOP. GALEGA Cooperativa agraria Produción agrícola

Paderne

EL PLANTEL COMARCAL DE

BETANZOS, S. COOP. GALEGA Cooperativa agraria

Explotación de gando bovino e produción de

leite cru

EXPLOTACIÓN COMUNITARIA DE

LA TIERRA DE SAN ESTEBAN DE

QUINTAS, S. COOP. LTDA

Explotación comunitaria

de terra

Explotación de gando bovino e produción de

leite cru

SAN SALVADOR DE VILLOZAS, S.

COOP. GALEGA Cooperativa agraria

Explotación de gando bovino e produción de

leite cru

Sada LINPROC SOCIEDADE

COOPERATIVA GALEGA Traballo asociado Industria cárnica

Fonte: Consello Galego de Cooperativas, ACAGA e UCETAG. 2014

Como novidade para o sector hortícola, no ano 2014 estase a por en marcha una división de horta

para a recollida, envasado e distribución de produtos frescos na cooperativa El Plantel de Paderne, o

que pode supoñer unha oportunidade de comercialización para produtores locais.

5.7 NORMATIVA DE AFECCIÓN MÁIS RELEVANTE

A continuación realízase unha revisión e enumeración da normativa europea máis relevante dende o

punto de vista das canles curtas de comercialización e alimentación:

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 53 Plan Alimentario da RB MCeTM

.Táboa 7: Normativa europea vixente máis relevante en relación ás Canles Curtas de Comercialización e a alimentación

Lexislación Ámbito

Dictamen 2011/C 104/01 do Comité das Rexións Sistemas de alimentos locais

Directiva 97/7/CE do Parlamento Europeo e do Consello de 20

de maio de 1997

Protección dos consumidores en

materia de contratos a distancia

Regulamento (CE) Nº 1169/2011 do Parlamento Europeo e do

Consello de 25 de outubro de 2011

Información facilitada ao consumidor

Regulamento (CE) No 178/2002 do Parlamento Europeo e do

Consello de 28 de xaneiro de 2002

Seguridade alimentaria

Regulamento(CE) No 852/2004 do Parlamento Europeo e do

Consello de 29 de abril de 2004

Hixiene de produtos alimenticios

Regulamento(CE) No 853/2004 do Parlamento Europeo e do

Consello de 29 de abril de 2004

Hixiene de produtos alimenticios

(Orixe animal)

Regulamento(CE) No 854/2004 do Parlamento Europeo e do

Consello de 29 de abril de 2004

Hixiene de produtos alimenticios

(Control)

Fonte: Canles Curtas de comercialización no sector agroalimentario. Observatorio de prezos de alimentos. Ministerio de

Agricultura, Alimentación e Medio Ambiente. 2012.

A lexislación española de ámbito nacional non contempla ningunha normativa específica relativa ás

canles curtas de comercialización de produtos agroalimentarios, máis alá do establecido na

regulamentación comunitaria especificada no apartado anterior: Regulamentos (CE) Nos. 178/2002,

852/2004, 853/2004 e 854/2004 do Parlamento Europeo e do Consello. A normativa máis relevante a

nivel estatal en canto a produción e comercialización alimentaria é a seguinte:

• LEI 12/2013, de 2 de Agosto, de medidas para mellorar o funcionamiento da cadea

alimentaria.

• REAL DECRETO 1334/1999, do 31 de xullo de 1999, polo que se aproba a norma xeral de

etiquetado, presentación e publicidade dos produtos alimenticios.

• REAL DECRETO 640/2006 do 26 de maio, polo que regulan determinadas condicións de

aplicación das disposicións comunitarias en materia de hixiene da produción e

comercialización dos produtos alimenticios. (art 4.1.)

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 54 Plan Alimentario da RB MCeTM

• REAL DECRETO 191/2011, de 18 de febrero, sobre Rexistro Xeral Sanitario de Empresas

Alimentarias e Alimentos

A normativa galega en relación ao sector agroganadeiro pode consultarse polo miúdo na páxina web

da Consellería do Medio Rural e do Mar da Xunta de Galicia.

http://www.medioruralemar.xunta.es/institucional/normativa/medio_rural/agricultura/

Cabe destacar a seguinte:

• LEI 2/2005, do 18 de Febreiro, de promoción e defensa da Calidade Alimentaria Galega.

• DECRETO AUTONOMICO 124/2010, do 15 de xullo, pola que se regulan as mencións relativas

á orixe ou procedencia galega no etiquetado, presentación e publicidade dos produtos

alimentarios.

• DECRETO 200/2012, de 4 de Outubro, polo que se crea o Rexistro de Explotacións Agrarias

de Galicia.

• DECRETO 204/2012, do 4 de Outubro, polo que se crea o Rexistro Galego Sanitario de

Empresas e Establecementos Alimentarios.

• DECRETO 125/2014 do 4 de setembro, polo que se regula en Galicia a venda directa dos

produtos primarios dende as explotacións á persoa consumidora final.

6 ANÁLISE DAFO

Na síntese dos diagnósticos territoriais, a elaboración de matrices DAFO preséntase como unha

ferramenta de gran validez metodolóxica. As siglas DAFO fan referencia á identificación dos

factores, tanto limitantes como positivos, de ámbito interno e externo, que interveñen no

desenvolvemento dunha organización, ou dun territorio, e para o caso concreto do

desenvolvemento dun Sistema Alimetario Local nos concellos da Reserva de Biosfera MCeTM e a

súa área de influencia.

A análise das Debilidades, Ameazas, Fortalezas e Oportunidades (DAFO) está baseada na

diagnose do Sector Alimentario actual que se levou a cabo no presente documento:

DEBILIDADES: factores que supoñen unha desvantaxe comparativa fronte a outros territorios;

son tendenciais, internos e a longo prazo.

AMEAZAS: situacións que se non se afrontan a tempo colocan ao territorio en posición de

desvantaxe competitiva; son conxunturais, externas e a curto prazo.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 55 Plan Alimentario da RB MCeTM

FORTALEZAS: son os factores que supoñen unha vantaxe comparativa para o territorio, son

tendenciais, internas e a longo prazo.

OPORTUNIDADES: situacións do entorno que permiten mellorar a situación competitiva do

territorio; son conxunturais, externas e a curto prazo.

A continuación axúntase a análise DAFO, que será presentada nas primeiras reunións da

Comisión Técnica Alimentaria para a súa discusión e debate.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 56 Plan Alimentario da RB MCeTM

ANÁLISE DAFO DO SISTEMA ALIMENTARIO ACTUAL

OPORTUNIDADES AMEAZAS

DINÁMICA TERRITORIAL

Liña de traballo no eido agroalimentario xa iniciada e apoiada dende os órganos de xestión da Reserva de Biosfera

Falta de finanzamento para a incorporación de novos activos no sector agroalimentario

Novo Período de programación na PAC 2014-2020: Grupos operativos e outras medidas de comercialización, transformación e incorporación de xóvenes

Falta de concienciación social da relación entre a alimentación e a saúde

Movemento de “Neorurais” e persoas con interese na volta ao campo Falta de concienciación da administración pública no relativo a sistemas alimentarios locais Falta de finanzamento para o desenvolvemento das accións do Plan Alimentario

PRODUCIÓN

Asociacións de produtores de recente aparición: AGALPI (Asoc. Produtores Galiña piñeira) buscan pequenos produtores para comercializar en canles curtas

Escasa dispoñibilidade de materia prima local para conseguir abastecer toda a demanda futura

Demanda de cebola local para elaboración de empanada, trigo do país para o pan, e de lúpulo para cervexa

Pequeno número de produtores con certificación ecolóxica

Existencia do Banco de Terras de Galicia Competencia desleal de produtos foráneos pola falta dunha clara identificación de orixe

COMERCIALIZACIÓN

Bo futuro para os produtos agrarios con indicativo de calidade (Marca da Reserva de Biosfera)

Inestabilidade dos mercados de produtos agrarios

Demanda de solucións para a comercialización por parte de produtores Escasa cultura cooperativista e colaboradora nas nosas organizacións Uso redes sociais para publicidade e fidelización Escaso dinamismo das asociacións Presenza da industria agroalimentaria e dos grandes centros do consumo no

territorio Que os supermercados vexan o Plan Alimentario Local como unha ameaza

Lentitude de trámites burocráticos: rexistro de explotacións de venda directa, produción

ecolóxica, etc.

Prezos de venda pouco competitivos fronte a produtos exportados

ASESORAMENTO, XESTIÓN, FORMACIÓN E INNOVACIÓN O Programa Integrado para o emprego é un nicho de futuros emprendedores

do sector apoiándose nas cooperativas existentes Novos emprendedores que ven a produción agraria como unha solución temporal á falta de

emprego e non como unha forma de vida.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 57 Plan Alimentario da RB MCeTM

Necesidade de formación máis especializada cara a producións profesionais

FORTALEZAS DEBILIDADES

DINÁMICA TERRITORIAL A Reserva de Biosfera como figura potenciadora da produción e consumo

sustentable na área de influencia Carácter minifundista e réxime da tenza da terra

Órganos de xestión e participación creados na Reserva de Biosfera Escasa mobilización de terras: elevado número de propietarios descoñecidos; elevada competencia de esas terras fronte a outros usos, etc.

ADR Mariñas Betanzos declarada entidade de aconsellamento agrario Poucas posibilidades de aumentar a SAU no curto prazo (forestación e urbanización) Cercanía produción- consumo Ordenación do territorio centrada na actividade urbanística Aumento da conciencia ecolóxica e sustentable na sociedade en xeral

PRODUCIÓN Excelentes condicións naturais para produción agrogandeira Dificultade á hora de encontrar sementes e plántulas de produtos ecolóxicos e variedades autóctonas Diversidade de explotacións, con importante presenza de explotacións de

horta e mixtas Necesidade das explotacións leiteras de aumentar a súa base territorial para a produción de insumos

Gran tradición queixeira/ hortícola na zona e presenza doutros produtos con elevado potencial

Dificultade para incorporar novos activos do sector agrario

Niveis de formación comparativamente altos nalgún grupo de explotacións Producións maioritarias en termos de ocupación de SAU e volume económico cun baixo nivel de integración nos mercados locais (leite, porcino)

Asociación de pequenos produtores en ecolóxico en proceso de creación Falta de relevo xeracional nas explotacións. Nalgún caso pode provocar o abandono

COMERCIALIZACIÓN Valoración e predilección polos consumidores de produtos frescos e locais

da terra Dificultade das tendas locais de dispoñer de produto local

Persistencia de mercados locais nos concellos do territorio O fracaso de iniciativas cooperativas previas pode condicionar as dinámicas actuais Existencia de cooperativas agrarias e tecido asociativo Dificultade dos pequenos produtores para adicar tempo á comercialización Apertura de liña de horta na cooperativa El Plantel de Paderne Mala sona dos Viños de Betanzos Ruta das adegas do Viño Terra de Betanzos xa deseñada Imaxe mellorable dos mercados locais municipais Experencias previas con restauradores: Refuxios do Mandeo e Baiucas das

Mariñas Tendas ecolóxicas que cesan rápido a súa actividade pola falta de visión estratéxica

ASESORAMENTO, XESTIÓN, FORMACIÓN E INNOVACIÓN

Presenza de centros de investigación e formación (CIAM, LIGAL, CFA Guísamo…)

Estrutura comercial débil dos produtores locais: falta de estratexias de marketing e de xestión de negocio, de I+D

Presenza de axentes que xa traballan pola mellora do Sector (Fundación Juana de Vega, Agalpi, etc…)

O pequeno tamaño das empresas do sector algroalimentario é nalgúns casos un impedimento para a xeración de dinámicas de innovación e mellora tecnolóxica.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 58 Plan Alimentario da RB MCeTM

Lexislación complexa e pouco áxil. Excesiva burocracia

Escasez de produtores con certificación CRAEGA polos excesivos trámites burocráticos esixidos

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 59 Plan Alimentario da RB MCeTM

7 CONCLUSIÓNS

A Reserva de Biosfera “Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo” é un territorio que conta

cunhas condicións climáticas e xeográficas moi satisfactorias para o desenvolvemento de gran

diversidade de cultivos. Trátase dun territorio con case 190.000 habitantes e unha extensión de

1.139,7 km2 situado na periferia da Cidade de A Coruña. Esta situación supón unha clara

oportunidade para ofrecer produtos locais e de proximidade, mantendo así un Sistema

alimentario Local baseado na sustentabilidade e na xeración de emprego no territorio.

As Reservas de Biosfera ademais, deben fomentar iniciativas de produción e consumo

sustentables. Por iso dende o Órgano Xestor da reserva formúlase o desenvolvemento dun

Sistema Alimentario Local, onde as producións “camiñen” cara á produción ecolóxica, e onde se

empreguen canles curtas de comercialización, loitando deste xeito contra o cambio climático.

Neste documento de diagnose analízase cal é o estado do Sistema Alimentario Local para

detectar e concretar mediante o deseño dunha estratexia alimentaria, as posibilidades e

oportunidades de incorporar ao sistema alimentario algunhas das producións da Reserva de

Biosfera.

Nos municipios da Reserva, as producións de maior peso son aquelas relacionadas xeralmente

con sistemas máis intensivos, como é o caso do vacún de leite e o porcino, cuxa dinámica

dificultaría a súa integración no ámbito dun Sistema Alimentario Local, onde as producións se

transforman e consumen no propio territorio ou nas zonas máis próximas. Non obstante, outras

producións tradicionais, e/ou máis innovadoras poden supoñer un motor da economía local da

Reserva. Neste territorio, onde a miúdo se interconecta o rural e o urbano, as alternativas

agropecuarias poden xogar un papel determinante na recuperación do emprego.

Son varios os produtos que se identifican como unha oportunidade de “Emprego Verde” para os

novos produtores. Cabe destacar os seguintes:

Elevado potencial vitivinícola dentro da IXP “Viño da Terra de Betanzos”, máis

concretamente coa variedade Branco Lexítimo

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 60 Plan Alimentario da RB MCeTM

Claras oportunidades de desenvolver pequenas producións de calidade baseadas na

innovación como a Galiña Piñeira, Lúpulo, as plantas aromáticas e medicinais, froita, horta,

variedades locais, …

A produción ecolóxica destes e outros cultivos e/ou transformados como ventaxa

competitiva fronte a outras producións.

Convén avaliar o alcance real dun posible Plan Alimentario, compartir as ideas con expertos,

produtores, transformadores e consumidores, de forma que as solucións alcanzadas permitan pechar

o sistema alimentario no territorio da Reserva e a súa área de influencia e xerar emprego, conservar

a paisaxe e loitar fronte ao cambio climático.

A creación da Comisión Técnica Alimentaria, na que participarán representantes e expertos dos

distintos sectores alimentarios, será un lugar de encontro e debate que permitirá achegar posturas e

buscar solucións entre sectores que non sempre están en contacto, chegando a unhas liñas de acción

e un documento final froito do consenso.

Débense detectar sinerxías e promover formas de colaboración entre as distintas entidades do

territorio que traballan en investigación, innovación, formación e asesoramento no sector agrario.

Aproveitar a presenza no territorio do Centro de Investigacións Agrarias de Mabegondo (CIAM),

Laboratorio de control de calidade para explotacións leiteiras (LIGAL), a Escola de Formación Agraria

de Guísamo ou a Fundación Juana de Vega entre outros, resultan clave para avanzar máis

rapidamente e con mellores resultados.

Nas entrevistas mantidas ata o momento con algún produtor, moitas das solucións aos problemas

detectados pasan por movementos asociativos tanto de produción como de distribución e consumo,

seguindo o principio de "a unión fai a forza". Son moitas as iniciativas que xurdiron e están a xurdir

ao respecto en todos os ámbitos e que deben loitar contra os intereses persoais e particulares de

cada individuo.

Outro dos aspectos relevantes detectados no documento é a falta de asesoramento e formación nos

ámbitos de mercadotecnia e xestión de negocio. De nada vale producir un gran produto se non se

consegue poñer no mercado.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 61 Plan Alimentario da RB MCeTM

A iniciativa privada xoga un papel determinante no Sistema alimentario, e o desenvolvemento e

posterior éxito da produción e consumo local depende en boa medida da resposta da sociedade.

Neste sentido, o aumento da conciencia ecolóxica no territorio xoga un papel crucial no éxito do

Sistema Alimentario. Existe unha necesidade clara de transmitir á sociedade a importancia do sector

agrario para a conservación da biodiversidade e das súas paisaxes tradicionais, así como dos servizos

ambientais e de saúde que presta á sociedade.

Por outra banda, o novo período de programación da PAC 2014-2020 supón unha oportunidade para

a innovación agraria. O EIP-AGRI (Partenariado de Innovación Europeo de Agricultura produtiva e

sustentable) promoverá un sector agrícola produtivo, que utilice os recursos de xeito eficiente, sexa

respectuoso co ambiente e creará vínculos entre os coñecementos e tecnoloxías punteiros e os

agricultores, empresas e servizos de asesoramento.

Algún dos principais retos do territorio poderán afrontarse artellando liñas de acción relacionadas

con:

• Aumentar a base territorial das explotacións e conseguir aforrar en inputs coa mellora da

alimentación en base a pastos e o aproveitamento dos seus produtos.

• Estudar e valorar os efectos da Marca de Calidade da Reserva de Biosfera para estimular a

comercialización e consumo, diferenciando os produtos locais.

• Animar o incremento da produción ecolóxica: horta, Pan de Carral, lúpulo, etc.

• A posibilidade de produción ecolóxica de produtos como o Pan de carral, o lúpulo e outros.

• Afondar no coñecemento da estrutura de produción, tratamento e conservación da

produción de cebola como unha das alternativas principais do sector hortícola e, por ende,

para a súa integración no sistema alimentario local.

• Crear unha rede de tendas que vendan produtos da reserva e asinar compromisos de venda

produtor- consumidor con comedores colectivos.

• Dinamización de menús ecolóxicos nos colexios do territorio.

• Desenvolver estratexias de cooperación e alianzas en proxectos concretos con entidades

como o CIAM, CFEA Gúisamo, Colexio de Agronómos, Fundación Juana de Vega, etc.

• Animar a incorporación de activos a través de formulas cooperativas.

.

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 62 Plan Alimentario da RB MCeTM

BIBLIOGRAFÍA

ADR MARIÑAS BETANZOS. 2011. Mariñas Betanzos sabea a….Guía de produtores agroalimentarios de Mariñas- Betanzos.

ADR MARIÑAS BETANZOS. 2012. Propuesta de Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo.

ADR MARIÑAS –BETANZOS. 2013. Guía de apoio á creación de agroindustrias para a mocidade nas “Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo”. Programa Iniciativa Xove 12

GDR MARIÑAS- BETANZOS. 2013. Estudo de mercado de produtos ecolóxicos e dinamización da produción na área de influenza da reserva de biosfera mariñas coruñesas e terras do mandeo. Proyecto Territorios Rurales comprometidos con la Lucha contra el cambio climático

CEDERNA GARALUR. 2013. Estudio “Innovar desde el mercado”. Interreg IV-b Espacio Sudoe. Proyecto ITERA-AA.

CORBELLE RICO, E. & CRECENTE MASEDA, R. 2013. Urbanización, forestación y abandono. Cambios recentes na paisaxe de Galicia. Revista Galega de Economía.

CORBELLE RICO, E & CRECENTE MASEDA, R. 2009. Evolución histórica de la Superficie Agrícola Utilizada en Galicia (1962- 2006). Integración de fuentes estadísticas y cartográficas. Economía Agraria y Recursos Naturales. 9 (2). 183-192

ENRD (European Network for Rural Development ). 2012 .Local food and short supply chains. EU Rural Review 12

EUROPE COMMISSION. JOINT RESEARCHE CENTRE. 2013. Short Food Supply Chains and Local Food Systems in the EU. A state of play of their socio-economic characteristics. JRC Scientific and Policy Reports

Asociación Terra de As Mariñas (2007). Diagnose e Deseño de Propostas. O Sector Productor de Planta ornamental no territorio de Terra de As Mariñas.

FAO. 2011. El estado de los recursos de tierras y aguas del mundo para la alimentación y la agricultura. La gestión de los sistemas en situación de riesgo. Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura, Roma, y Mundi-Prensa, Madrid.

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE, MEDIO RURAL Y MARINO (MARM). 2009. Mapa de Aprovechamientos y cultivos 2000- 2010 Y 1980-1990 [en línea][Consultado 15 de setembro 2014]. Dispoñible en: http://sig.magrama.es/siga/

DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO DA RESERVA DE BIOSFERA MCeTM

Pág. 63 Plan Alimentario da RB MCeTM

Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente. Observatorio de Precios de los Alimentos. 2013. Canales cortos de comercialización en el sector agroalimentario.

CRAEGA. Consello de Agricultura ecolóxica de Galicia. http://www.craega.es/php/BuscarProductos.php

CMRM (2012). Anuario de Estadística Agraria 2012. Consellería de Medio Rural. Xunta de Galicia.

INSTITUTO GALEGO DE ESTATÍSTICA. Dispoñible en: www.ige.eu

ANEXO I:

MODELOS GUIÓNS DE ENTREVISTAS PARA A DIAGNOSE DO SISTEMA ALIMENTARIO ACTUAL E

AXENTES ENTREVISTADOS

1

Sector Produtores e Primeira Transformación

Plan alimentario da Reserva da Biosfera

“Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo”

A) DATOS PERSOAIS

Nome e apelidos

Enderezo

Teléfono

Correo electrónico

Nome empresa

Data da enquisa

B) INFORMACIÓN A RECOLLER PARA A CARACTERIZACIÓN DO SECTOR AGRARIO

1. Tipo e Método de produción: ecolóxico, produción integrada ou convencional (%)

2. Que tipo de produtos comercializa? Cantidade anual comercializada. Variedades locais empregadas.

3. Superficie asociada á produción. Localización da produción. Infraestruturas utilizadas. Mobilidade de terras

4. De onde se obtén a materia prima?

5. Que tipo de canle de venda utiliza para os produtos que comercializa? Mercado de proximidade, venda na

explotación, cooperativa, tenda de venda directa, envío a domicilio de cestas, grupos de consumo, comedores

colectivos, outros. Porcentaxe en cada caso.

6. Na súa canle de venda, cantos intermediarios existen entre o produtor e o consumidor?

7. Que tipo de clientes son os que compran os seus produtos? Particulares, organizados, restauradores, detallistas,

minoristas e/ou propietarios de tendas, outros.

8. Axudas públicas recibidas.

9. Asociacionismo.

10. Indique a valoración que o consumidor dá, na súa opinión, a cada unha das seguintes categorías: Calidade,

variedade, beneficio ambiental, produción ecolóxica, singularidade, confianza, rapidez e frescura coa que chega o

produto á casa.

11. Estaría disposto a acollerse á marca de calidade da Reserva da Biosfera?

2

TÉCNICOS OFICINA AGRARIA COMARCAL

Plan alimentario da Reserva da Biosfera “Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo”

A) DATOS PERSOAIS

Entidade

Nome e apelidos

Enderezo

Teléfono

Correo electrónico

B) INFORMACIÓN A RECOLLER PARA A CARACTERIZACIÓN DO SECTOR AGRARIO (principalmente horta,

cereais, frutais, viño, lúpulo, flor, castaña …)

1. Número de explotacións por tipo de produción.

2. Dimensión da explotación.

3. Tipo de produción (aire libre ou baixo cuberta).

4. Procedencia do material vexetal (sementes ou plantas para producir).

5. Variedades locais utilizadas.

6. Rexistro vitivinícola (número de viñedos fora da IXP). Existe demanda de dereitos de produción?

7. Hai demanda de terra? Algúns problemas para conseguila? Que papel xoga o Banco de terras de Galicia

na zona? Que acontece cando se pecha unha explotación coas terras que quedan dispoñibles?

8. Principais obstáculos que se atopa o sector (Principais demandas produtivas (máis superficie,

invernadoiros, formación, …) e comerciais.

9. Que axudas son as máis comunmente solicitadas?

10. Na súa opinión, ¿cales son as tendencias do futuro do sector?

11. Cre que sería interesante a creación dunha Marca de Calidade dos produtos locais da Reserva de

Biosfera?

3

COOPERATIVAS DE CONSUMO

Plan alimentario da Reserva da Biosfera “Mariñas Coruñesas e Terras do

Mandeo”

A) DATOS PERSOAIS

Entidade

Nome e apelidos

Enderezo

Teléfono

Correo electrónico

B) INFORMACIÓN A RECOLLER

1. Que produtos comercializa? Ecolóxico, integrada o convencional?

2. Orixe do produto. Número de produtores que lle distribúen. Infraestruturas utilizadas.

3. Cantidade anual comercializada. Variedades locais empregadas. Como se recollen e distribúen os produtos?

4. Como funciona a cooperativa? Que tipo de canle de venda utiliza para os produtos que comercializa? Mercado de

proximidade, venda na explotación, cooperativa, tenda de venda directa, envío a domicilio de cestas, grupos de

consumo, comedores colectivos, outros.

5. Cantos socios ten a cooperativa? Que tipo de clientes son os que compran os seus produtos? Particulares,

organizados, restauradores, detallistas, minoristas e/ou propietarios de tendas, outros.

6. Axudas públicas recibidas.

7. Asociacionismo con outras empresas ou con produtores.

8. Indique a valoración que o consumidor dá, na súa opinión, a cada unha das seguintes categorías: Calidade,

variedade, beneficio ambiental, produción ecolóxica, singularidade, confianza, rapidez e frescura coa que chega o

produto á casa.

9. Estaría disposto a acollerse á marca de calidade da Reserva da Biosfera?

10. Pensou en diversificar a súa actividade?

11. Debilidades, necesidades e fortalezas do sector.

12. Problemas aos que se enfrontan actualmente.

13. Habería sitio para máis grupos de consumo coma o voso?

4

AXENTES ENTREVISTADOS

Nome Nome Comercial/Entidade Sector Concello

Ángel Cagiao Queixos Cagiao Queixo Paderne

Héctor Amigo Viña Ártabra Viño Paderne

Teresa Beade Casa Beade Viño Paderne

Diego Carneiro Adega Codeseira Viño Betanzos

Lorenzo Bescansa Adegas Lorenzo Bescansca Viño Betanzos

Ricardo Rilo Bodegos Rilo Viño Bergondo

Jose Antonio Garea Fernández

- Horta Abegondo

Ivón Duo Suárez Revolta na Horta Horta Carral- Cambre

Iván Lata Rodriguez - Horta Cesuras

Juán Rico AFRUGAL Froita (Mazá) Aranga

Manuel Da Cunha Panadería Da Cunha Pan Carral

Andrés Riande González Cooperativa FRUGAL Froita deshidratada/Tenda local

Culleredo

Marcial Zocaminhoca Soc. Coop. Galega

Cooperativa de consumo responsable

A Coruña

Gerardo Lagares Orballo Innovaciones Forestales SL

Produción e envasado de plantas aromáticas

Paderne

5

Francisco Otero Otero Oficina Agraria Comarcal Cambre

Administración Pública Cambre

Xoana Varela Auber Oficina Agraria Comarcal Betanzos

Administración Pública Betanzos

Jaime Fernández Paz CIAM Investigación Agraria Abegondo

Jose Antonio Quintán Otero/María Corredoira

El Plantel Comarcal de Betanzos S. Coop

Cooperativa agraria Paderne

José Calo Cooperativa de San Esteban Quintas -Cooperativa Agraria Provincial

Cooperativa agraria Paderne- Miño

Xoan Alvarez AGALPI Galiña Piñeira Abegondo (Granxa multiplicación avícola)

ANEXO II:

DATOS DO SECTOR AGROPECUARIO

1

Táboa 8: Explotacións agrícolas. Número e superficie. Datos dos anos 1999 e 2009

Explotacións agrícolas. Número e superficie

Concellos

Número de

Explotacións

Superficie agrícola

utilizada (SAU) (ha) Superficie total (ha)

Superficie/

explotación

1999 2009 1999 2009 1999 2009 1999 2009

Abegondo 1.146 409 1.876 1.595 3.785 4.346 3,30 10,63

Aranga 616 297 3.292 3.444 8.593 4.455 13,95 15,00

Arteixo 931 293 1.509 1.566 3.579 2.182 3,84 7,45

Bergondo 543 77 335 162 758 227 1,40 2,95

Betanzos 420 65 246 134 566 199 1,35 3,07

Cambre 613 148 627 417 1.068 534 1,74 3,61

Carral 696 241 1.280 861 2.245 1.326 3,23 5,50

Coirós 363 85 313 211 1.503 600 4,14 7,05

Culleredo 1.080 129 543 349 2.370 575 2,19 4,46

Curtis 931 381 4.700 4.698 9.811 5.946 10,54 15,61

Irixoa 542 199 1.799 1.678 4.671 3.021 8,62 15,18

Miño 481 139 677 393 1.461 627 3,04 4,51

Oleiros 435 48 182 102 524 148 8,28 3,07

Oza- Cesuras 1195 558 3.671 3.249 8.033 4765 6,36 16,78

Paderne 632 161 672 663 1.666 1.076 2,64 6,68

Sada 559 55 250 78 605 104 1,08 1,89

Sobrado dos

Monxes 607 363 4.517 4.549 11.224 5.721 18,49 15,76

Total Territorio 11.790 3.648 26.489 24.150 62.462 35.852 5,30 9,83

Provincia A Coruña 80.947 28.054 201.266 183.032 509.597 282.266 6,30 10,06

Galicia 270.053 81.174 696.691 647.598 2.041.799 914.853 7,56 11,27

Fonte: Censo Agrario 1999 e 2009. INE

2

Táboa 9: Explotacións agrícolas. Distribución da superficie. Datos dos anos 1999 e 2009

Distribución de superficie (ha)

Concellos Total Terras labradas

Terras para pastos

permanentes

Especies

arbóreas

forestais

Outras

terras non

forestais

Outras

terras

1999 2009 1999 2009 1999 2009 1999 1999 2009

Abegondo 3.785 4.346 606 610 1.271 985 1.476 432 2.751

Aranga 8.593 4.455 470 1.077 2.822 2.367 1.569 3.732 1.011

Arteixo 3.579 2.182 793 800 717 766 985 1.085 616

Bergondo 758 227 180 80 155 82 213 210 65

Betanzos 566 199 161 96 85 39 179 141 65

Cambre 1.068 534 356 203 271 214 190 251 117

Carral 2.245 1.326 516 343 764 519 564 401 465

Coirós 1.503 600 106 73 207 138 806 383 389

Culleredo 2.370 575 337 212 206 137 1.334 493 226

Curtis 9.811 5.946 606 1.603 4.094 3.095 1.937 3.174 1.248

Irixoa 4.671 3.021 331 631 1.468 1.047 1.984 888 1.343

Miño 1.461 627 305 236 372 158 525 259 234

Oleiros 524 148 105 51 77 51 145 197 46

Oza-

Cesuras 8.033 4.765 811 1.006 2.859 2.244 2.884 1.479 1.515

Paderne 1.666 1.076 220 429 452 234 863 131 412

Sada 605 104 173 44 76 33 166 189 26

Sobrado 11.224 5.721 518 882 3.999 3.667 2.462 4.245 1.172

TOTAL 62.462 35.852 6.594 8.375 19.895 15.775 18.282 17.690 11.702

3

Distribución de superficie (ha)

Concellos Total Terras labradas

Terras para pastos

permanentes

Especies

arbóreas

forestais

Outras

terras non

forestais

Outras

terras

1999 2009 1999 2009 1999 2009 1999 1999 2009

Provincia A

Coruña 509.597 183.032 64.183 76.299 137.082 106.733 177.452 130.879 99.233

Galicia 2.041.799 914.853 258.879 199.749 437.812 447.850 605.160 739.947 267.255

Fonte: Censo Agrario 1999 e 2009. INE

4

Táboa 10: Número de explotacións por especie. Datos do ano 2009

Número de explotacións

Concellos Bovinos Ovinos Caprinos

Equinos

(cabalos,

mulas e

asnos)

Porcinos Aves

Coellas nais

(só femias

reprodutoras)

Colmeas Total

Abegondo 126 55 8 104 141 258 48 7 747

Aranga 203 41 7 57 80 177 34 12 611

Arteixo 99 17 4 13 90 173 25 8 429

Bergondo 17 6 2 9 14 41 10 0 99

Betanzos 14 4 1 9 14 33 5 0 80

Cambre 58 15 0 22 32 88 20 1 236

Carral 95 32 6 68 98 168 30 8 505

Coirós 30 16 3 10 30 51 6 1 147

Culleredo 37 13 1 11 34 73 14 2 185

Curtis 262 34 7 76 114 218 37 10 758

Irixoa 103 22 8 33 60 129 36 10 401

Miño 32 6 1 23 41 77 24 1 205

Oleiros 12 5 0 3 16 25 8 1 70

Oza-

Cesuras 294 70 24 154 168 386 48 15 1.177

Paderne 45 9 3 8 40 94 19 2 220

Sada 8 9 1 3 10 29 4 3 67

Sobrado 289 21 5 54 136 228 52 15 800

TOTAL 1.724 375 81 657 1.118 2.248 438 96 6.737

Provincia A

Coruña 15.283 3.239 728 2.665 11.717 18.884 3.664 1.130 57.310

5

Número de explotacións

Concellos Bovinos Ovinos Caprinos

Equinos

(cabalos,

mulas e

asnos)

Porcinos Aves

Coellas nais

(só femias

reprodutoras)

Colmeas Total

Galicia 39.220 12.148 3.356 8.439 30.726 48.847 14.368 3.255 160.359

Fonte: Censo Agrario 2009. INE

Táboa 11: Unidades gandeiras (UG) nas explotacións. Datos do ano 2009

Unidades Gandeiras

Concellos Bovinos Ovinos Caprinos

Equinos

(cabalos,

mulas e

asnos)

Porcinos Aves

Coellas nais

(só femias

reprodutoras)

Abegondo 1.533,6 61,8 5,4 132,0 7.244,7 50,0 82,5

Aranga 5.147,4 59,6 24,2 60,0 1.594,3 23,3 17,5

Arteixo 1.208,2 18,0 1,7 36,8 2.577,6 46,2 17,1

Bergondo 284,1 6,2 1,4 8,8 9,0 275,6 0,7

Betanzos 63,7 1,5 0,2 7,2 706,2 4,4 0,1

Cambre 683,9 10,6 - 39,2 325,5 18,7 1,1

Carral 1.013,3 178,1 3,4 77,6 1.867,6 36,7 1,5

Coirós 117,3 9,9 1,0 9,6 1.991,1 7,4 0,4

Culleredo 431,1 8,3 0,4 12,0 2.819,0 16,7 1,0

Curtis 7.607,9 36,5 9,4 100,0 1.663,4 174,5 1,7

Irixoa 2.336,2 16,3 4,3 80,8 35,5 18,3 1,7

Miño 608,4 3,3 0,1 24,8 14,0 15,8 1,4

Oleiros 35,3 4,6 - 2,4 5,2 5,1 0,4

Oza- Cesuras 4.471,4 41,6 18,4 203,2 125,5 381,8 3,4

Paderne 754,0 4,6 1,5 8,0 16,7 18,5 0,6

6

Unidades Gandeiras

Concellos Bovinos Ovinos Caprinos

Equinos

(cabalos,

mulas e

asnos)

Porcinos Aves

Coellas nais

(só femias

reprodutoras)

Sada 16,3 8,4 0,5 3,2 433,6 413,5 0,3

Sobrado 7.016,3 12,8 4,7 110,4 3.433,9 40,1 15,7

Reserva 33.604,1 482,1 76,6 916,0 24.862,7 1.545,4 147,1

Provincia A Coruña 282.744,8 3.053,5 457,8 4.820,8 67.849,0 19.410,8 1.149,2

Galicia 761.978,8 18.605,0 3.512,7 16.048,0 264.777,0 205.842,0 3.345,3

Fonte: Censo Agrario 2009. INE

ANEXO III:

MAPEO DE AXENTES

1

1. Produtores da Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo

Concello de Abegondo

LÁCTEOS ANTONIA SUÁREZ VALES

LÁCTEOS JOSEFA SÁNCHEZ QUINDIMIL

HORTA FRUTAS GEIXADE

HORTA JOSE ANTONIO GAREA FERNÁNDEZ

HORTA LA HUERTA DE LA ALMUZARA

VIÑOS CASA TORREIRO

LÚPULO LUTEGA

AGRICULTURA E GANDARÍA COTO DE GUDIN S.L.

HORTA VIVEROS BADIA SL.

GANDARÍA RODRIGUEZ SANTOS JOSE

GANDARÍA VIOPIGS SUAREZ SL.

GANDARÍA CUNICULA REDONDAS S.L.

AGRICULTURA E GANDARÍA MENDEZ CORRAL JOSE ANTONIO

AGRICULTURA E GANDARÍA VALDUEZA BERMUDEZ PABLO

AGRICULTURA E GANDARÍA GAVER S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA VALES LOPEZ MARIA DOLORES

AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ PEREZ ERNESTO LUIS

AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA NOYA PILAR

AGRICULTURA E GANDARÍA ROEL RODRIGUEZ LUIS

AGRICULTURA E GANDARÍA VILAS PEREIRO JOSE ANTONIO

FORESTAL BIOTRANSFORMACIONES Y REPOBLACIONES GALLEGAS

SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA PRESA BARROS RAMON

2

FORESTAL MAZAS ALVAREZ JOSE ANTONIO

FORESTAL ROCHA FERNANDEZ ADELINO

FARIÑAS AMOR GONZALEZ ANTONIO

PANADERÍA BARROS PEREZ FRANCISCO JAVIER

PANADERÍA GOLPE RODRIGUEZ ENRIQUE

PANADERÍA RODRIGUEZ BRANDARIZ ANTONIO

GANDARÍA CUNICULTORA S.R. GENTIL S.L.

FLOR FLOR BARCES SDAD COOP AGRARIA LIMITADA

FLOR FLORES DANS S.C.

HORTA S.A.T. N. 681 XUGA BONSAI FLORA

HORTA NAVEIRA FLOR S.L.

HORTA BONSAI FLORA SL

GANDARÍA GANADOS LODEIRO SL.

GANDARÍA FERNANDEZ COUCEIRO MANUEL

Concello de Aranga

LÁCTEOS LÁCTEOS FEINAR

FROITA AFRUGAL

STEVIA ARTEXANA MONDI SL

AGRICULTURA E GANDARÍA FRANCISCO GARCIA CABADAS Y OTROS SC

AGRICULTURA E GANDARÍA GRANXA CHAPIN SC

AGRICULTURA E GANDARÍA FINCA TATO SOCIEDAD CIVIL

AGRICULTURA E GANDARÍA PAZO DA LAGOA S.L.

AGRICULTURA E GANDARÍA FERNANDEZ FERNANDEZ MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA FONTELA GARCIA MIGUEL ANGEL

AGRICULTURA E GANDARÍA CASTRO PENA ANTONIO

3

AGRICULTURA E GANDARÍA DIAZ PENA LUIS

FORESTAL LOPEZ BARRAL MANUEL

Concello de Arteixo

VINAGRE GABESA (Gallega de Bebidas) SA

AGRICULTURA E GANDARÍA INCRIPOR GALICIA SL

AGRICULTURA E GANDARÍA AGROGAN SERVICIOS SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA LISTE DUBRA LINO

AGRICULTURA E GANDARÍA SEOANE GARCIA JOSE ANTONIO

AGRICULTURA E GANDARÍA PATIÑO GARCIA MARIA L.

AGRICULTURA E GANDARÍA PEREZ CALVETE BORJA

AGRICULTURA E GANDARÍA VAZQUEZ CASTRO JOSE

AGRICULTURA E GANDARÍA BELLON ALVAREZ M. CARMEN

AGRICULTURA E GANDARÍA CAXOCER S. C. GALEGA

AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA RICOY EDUARDO

AGRICULTURA E GANDARÍA ARCE & LAUREL SL.

FORESTAL SUBIELA CEDEIRA CARLOS MANUEL

FORESTAL NEIRA BLANCO JOSE ANTONIO

FORESTAL MADERAS UXES S.L.

FORESTAL CAMBON GARCIA FLORA

FORESTAL TOXO SERVIZOS AGROFORESTAIS E MEDIOAMBIENTAIS

SL.

FORESTAL MADERAS UXES S.L.

FORESTAL CANEDO PAZOS JUAN RAFAEL

FORESTAL MARE ALEXANDRU

FORESTAL MARE IOAN

FORESTAL ALVAREZ ALONSO JOAQUIN ISMAEL

4

FORESTAL PARDO RODRIGUEZ JESUS

PANADERÍA VIÑAS DAVIÑA MARIA GLORIA

PANADERÍA VARELA AREOSA MANUEL

PANADERÍA RODRIGUEZ GARCIA JOSE LUIS

PANADERÍA ABAD GARCIA MARIA JOSE

PANADERÍA INDUSTRIAS ROZAMONTES C.B.

PANADERÍA REGA PIÑA CARMEN

PANADERÍA GOSENDE PATIÑO MANUEL

PANADERÍA GARCIA IGLESIAS PEDRO MANUEL

PANADERÍA CARRACEDO MARTINEZ RAMIRO

PANADERÍA FERNANDEZ IGLESIAS AGUSTIN

PANADERÍA SUAREZ NAYA MARIA ISABEL

PANADERÍA CABOT GIL ADRIANA

PRODUTOS ALIMENTICIOS ROZAS CB

Concello de Bergondo

XEADOS M. ALVAREZ E HIJOS SL

XEADOS A FACTORÍA ECOLÓXICA SL

HORTA ANTONIO FAFIÁN

HORTA A HORTA DO SANCHO

HORTA Mº JOSÉ LÓPEZ

VIÑOS BODEGAS RILO

HORTA AGRECO GALIZA

HORTA VENDAHORTA PRODUCTOS GALEGOS SL

LÚPULO LUPULO TECNOLOGIA DE GALICIA S. COOP.GALEGA

HORTA VICTORPLANT SL.

5

GANDARÍA SANCHEZ SEOANE JUAN FRANCISCO

AGRICULTURA E GANDARÍA DISBERGONDO 2002 S.L.

FORESTAL FORESTAL BERGONDO SL.

FORESTAL FORESTAL BERGONDO SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA VARELA NAYA JOSE MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ IGLESIAS CARLOS LUIS

AGRICULTURA E GANDARÍA PEREZ RODRIGUEZ MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA JARDINERIA PEREZ MONTAGUT S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA FERREÑO ALVAREZ JOSE

AGRICULTURA E GANDARÍA FERNANDEZ CHAN JOSE LUIS

AGRICULTURA E GANDARÍA VEIGA LAREO MARIA CARMEN

AGRICULTURA E GANDARÍA SANCHEZ PARDO JUAN MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA FERNANDEZ CHAN MIGUEL ANGEL

AGRICULTURA E GANDARÍA FERNANDEZ RODRIGUEZ FRANCISCO JAVIER

AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ VAZQUEZ GERMAN

AGRICULTURA E GANDARÍA VORACHACK VORACHACK KOVANSI

AGRICULTURA E GANDARÍA CEBREIROS GONZALEZ JESUS MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA NUÑEZ DOCAMPO MANUEL

PRODUTOS ALIMENTICIOS BIUNDO & SALVA SL.

PRODUTOS ALIMENTICIOS ESCUDERO QUIÑOY BERNARDINO

LÁCTEOS FABRICACION DE RECETAS ALIMENTARIAS SL.

PANADERÍA SANCHEZ ALONSO RICARDO G.

PANADERÍA RODRIGUEZ GARCIA JOSE LUIS

PANADERÍA GALISFER GALICIA S.L.

PANADERÍA NOGUEIRA PEDREIRA FERNANDO

PANADERÍA PANADERIA MORROSCO SC

6

PANADERÍA MOSQUERA SANCHEZ MANUEL

PANADERÍA PANADERIA GANDARIO SL.

PANADERÍA VARELA RODRIGUEZ JOSE LUIS

PANADERÍA ARTESANOS DEL PAN 2013 SL.

PANADERÍA BUYO MELLID MARIA BELEN

PANADERÍA FALCON PARDO MAXIMINO

PANADERÍA PANIFICADORA MENCER SL.

PANADERÍA PANIFICADORA MENCER SL.

PRODUTOS ALIMENTICIOS DISTRIBUCIONES FERNANDEZ MIRAMONTES SL

Concello de Betanzos

CERVEXA EIRA CORAZÓN DE ORXO

MARMELADAS SOLAL SANA CONFITURAS

XABÓNS LOLA PUÑALES

VIÑOS ADEGAS COSEDEIRA

VIÑOS VIÑA ÁRTABRA

ARNICA CENTRAL GALAICA

AGRICULTURA E GANDARÍA ROCAL MODAS SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA TORRES DIAZ JOSE LUIS

AGRICULTURA E GANDARÍA VALLE CARREIRAS GUSTAVO

AGRICULTURA E GANDARÍA ROEL PONTE PEDRO

AGRICULTURA E GANDARÍA VAZQUEZ CAZON FERNANDO

AGRICULTURA E GANDARÍA MACEIRA MACEIRA RUBEN DARIO

AGRICULTURA E GANDARÍA ARCINIEGAS MORENO DIEGO DE JESUS

CAZA SANTA COLUMBA DAS PIAS S.L.

FORESTAL YAÑEZ PEREZ ISIDRO

7

ALIMENTACION ANIMAL GONZALEZ RUIZ MARIA ROSARIO

PANADERÍA PAN BETANZOS SLL

PANADERÍA HUSEIGO BETANZOS S.L.

PANADERÍA DA SILVA MAGALHAES JOSE JULIO

PANADERÍA MOAR GONZALEZ MARIA CARMEN

PANADERÍA VALIÑO LAVANDEIRA LOURDES

PANADERÍA HUSEIGO BETANZOS S.L.

PANADERÍA COUCEIRO LAGO OLGA

PASTAS ALIMENTICIAS JOSE ANTONIO FUENTES VAZQUEZ Y OTROS SC

BEBIDAS ALCÓLICAS BARRAL LOPEZ MARIA PILAR

VIÑOS SEOANE CAMPOS JUAN MANUEL

VIÑOS BODEGAS VIÑA ARTABRA S.C.

VIÑOS VILARIÑO MARTINEZ PEDRO

FLOR BRIGO FLOR SDAD COOP AGRARIA LIMITADA

Concello de Cambre

MARMELADAS MEIGAMOURA

AGRICULTURA E GANDARÍA PROJOCAM SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA ROBERTO Y NICOLAS S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA MONTERO ENJANIO JOSE MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA BARREIRO LISTE JUAN ANTONIO

AGRICULTURA E GANDARÍA LOPEZ MACEIRAS JUAN

AGRICULTURA E GANDARÍA PAN TORREIRO NICOLAS

AGRICULTURA E GANDARÍA PEREZ VIGO ROBERTO

AGRICULTURA E GANDARÍA MATA SANCHEZ MARIA NIEVES

AGRICULTURA E GANDARÍA TORREIRO NAYA MARTIN

8

AGRICULTURA E GANDARÍA ROBERTO Y NICOLAS S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA PEDREIRA LOPEZ MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA MOSCOSO MELLA DONATO LUIS

AGRICULTURA E GANDARÍA FONTENLA BRANDARIZ LUIS JAVIER

AGRICULTURA E GANDARÍA OTERO VARELA MIGUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA CARRO MOSQUERA JOSE MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA A M PAISAJISMO Y JARDINERIA S.C

FORESTAL AMOR CAMBON FAUSTINO

LÁCTEOS FERNANDEZ RAMOS MARIA CARMEN

FARIÑAS ARES VILLAR MANUELA

ALIMENTACION ANIMAL PRODUCTOS Y MIXTURAS PARA ALIMENTACION ANIMAL

S.L.

PANADERÍA DIAZ VILAR MARIA DEL CARMEN

PANADERÍA MIGUEZ LOSADA MARIA

PANADERÍA ORENPAN ARTESANO SL.

PANADERÍA LAGO PORTO BEATRIZ

PANADERÍA PUENTE MALLO VICTOR MANUEL

FROITA Casa Alfredo

Concello de Carral

PANADERÍA ASOCIACIÓN PANADEIROS DE CARRAL

PANADERÍA PANADERÍA DA CUNHA

HORTA REVOLTA NA HORTA

HORTA LEIRALONGA (Servicio de Catering)

HORTA A HORTA DE ANA

FROITA FRUTAS LOUSA- POSE LOUSA, SC

FROITA VIVEIROS LEMA

9

PANADERÍA PANADERIA MONCHO

AGRICULTURA E GANDARÍA RICARDO Y MONICA POSE LOUSA SC

AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ SANTOS JOSE ANTONIO

AGRICULTURA E GANDARÍA VAZESGRA SL

AGRICULTURA E GANDARÍA GALIMINK SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA P. ROOIJAKKERS VISON SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA SAT N 600 XUGA VISOMAR

AGRICULTURA E GANDARÍA LEIRA DA TORRE SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA LOUSA LENDOIRO JOSE MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA INSUA RUMBO JAVIER

AGRICULTURA E GANDARÍA MIRANDA CASTRO MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA LES JARDINERIA S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA BOTANA CAMPELO JOSE

AGRICULTURA E GANDARÍA BRANDARIZ CASTRO JOSE ANTONIO

FORESTAL CAMPELO SANTOS JOSE ANTONIO

FORESTAL AYALA PEÑA HIGINIO

FORESTAL VAZQUEZ CAMPELO RICARDO

FORESTAL RAQUI ARELLANO JOEL ANGEL

FORESTAL VARGAS POMA JUAN

FORESTAL RAQUI ARELLANO MICHEL ALEX

FORESTAL ECHEVARRIA WITTING CARLOS

FARIÑAS MOAR FERNANDEZ SERGIO

PANADERÍA FERREIRO ZAPATA MANUEL

PANADERÍA INSUA BOCIJA CONCEPCION

PANADERÍA VAZQUEZ FARIÑA JESUS ANTONIO

PANADERÍA GENDE VARELA JOSE ANTONIO

10

PANADERÍA FERREIRO GESTAL ELENA

PANADERÍA PANADERIA PEDRO FERNANDEZ S.C

PANADERÍA MANUEL FERREIRO Y MANUEL JOSE COUTO CB

PANADERÍA BEADE LOPEZ MIGUEL ANGEL

PANADERÍA MATA MOSQUERA JAIME

PANADERÍA MEIJIDE RAPELA PURIFICACION

PANADERÍA LOZANO FERO MANUEL

PANADERÍA GONZALEZ MESIAS MARIA DEL ROCIO

PANADERÍA INSUA BOCIJA JOSE MANUEL

PANADERÍA CANDAL SANJURJO JOSE MANUEL

PANADERÍA VAZQUEZ FARIÑA JOSE LUIS

PANADERÍA BONOME BOUZAS SL.

PANADERÍA CARRO RAMOS VERONICA

PANADERÍA PATIÑO GESTAL ROBERTO

Concello de Cesuras

HORTA LA CASA DE LA ALDEA. ALDEAS SOSTENIBLES S.L

FORESTAL FEIJO DO ESPIRITO SANTO HUMBERTO

LÁCTEOS FINCA EL PILAR SAT

AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA TABOADA PEDRO

AGRICULTURA E GANDARÍA LATA LOPEZ JOSE ANTONIO

FORESTAL LATA RIOBOO ANTONIO

AGRICULTURA E GANDARÍA LUIS VALES GARCIA JOSE

AGRICULTURA E GANDARÍA NAVEIRA COUCEIRO LUIS

AGRICULTURA E GANDARÍA SUAREZ VAAMONDE CESAREO

AGRICULTURA E GANDARÍA TOME FERREIRO GABRIEL

11

PANADERÍA FERNANDEZ CAGIAO MARIA ERUNDINA

LÁCTEOS FERREIRO SEOANE MARIA BEATRIZ

LÁCTEOS FUENTES EDREIRA MARIA TERESA

LÁCTEOS GARCIA CARRO MARIA LOURDES

LÁCTEOS LOPEZ GONZALEZ MANUEL

LÁCTEOS PEDREIRA ALVAREZ MARIA LUZ

LÁCTEOS PRESEDO GARABOA M. ESTRELLA

LÁCTEOS SANCHEZ GARABOA MARIA CARMEN

LÁCTEOS SANCHEZ GONZALEZ MARIA LUISA

LÁCTEOS VILLAVERDE FERREÑO JOSE

Concello de Coirós

AGRICULTURA E GANDARÍA ROCA PEREZ JOSE AURELIO

BEBIDAS ALCÓLICAS MARTINEZ HERMIDA PEDRO

FARIÑAS LOPEZ SOMOZA RICARDO

Concello de Culleredo

FROITA DESHIDRATADA COOPERATIVA FRUGAL

MEL A DESPENSA DAS ABELLAS

AGRICULTURA E GANDARÍA INVERSORA AGROFORESTAL S.L.

AGRICULTURA E GANDARÍA FOMENTO INMOBILIARIO GALLEGO S.L.

AGRICULTURA E GANDARÍA RAFAEL REBORIDO E HIJAS CB

AGRICULTURA E GANDARÍA GRANJA OS LAGOS SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA MANUEL VIDAL NAYA E HIJOS C.B.

AGRICULTURA E GANDARÍA EXPLOTACION GANADERA PENA LOUREIRA S.L.

AGRICULTURA E GANDARÍA PREGO SUAREZ RAIMUNDO

AGRICULTURA E GANDARÍA IGLESIAS AMADO JOSE

12

AGRICULTURA E GANDARÍA MARTINEZ CAMPELO SERGIO

AGRICULTURA E GANDARÍA BLAIMA S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA MELLIGARDEN S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA SILVOSA INSUA MARIA JOSE

AGRICULTURA E GANDARÍA LIÑARES MARTINEZ JOSE MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA REBOREDO DAVID MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA XARDINS OLIMPIA SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA ARIAS PUÑAL JOSE ANTONIO

AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ SALGADO RITA

AGRICULTURA E GANDARÍA CANDAL RODRIGUEZ ELIAS

AGRICULTURA E GANDARÍA NAYA PAZ MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA VARELA GARCIA JOSE FRANCISCO

AGRICULTURA E GANDARÍA JARDINERIA VALVERDE S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA PONTE MANUEL

FORESTAL ALEN GOMEZ MARIA DEL PILAR

FORESTAL SOBRINO FIAÑO JOSE LUIS

FORESTAL REBOREDO PONTE PABLO

FORESTAL FRAGOSO BARBEITO JUAN ANTONIO

PANADERÍA PANADERIA O FOGAR DO PAN S.L.

PANADERÍA MARIA DEL CARMEN Y TRINIDAD NAYA CAMPANA

PANADERÍA PANCHURIN SL

PANADERÍA FERREÑO VILARIÑO JAVIER

PANADERÍA SANCHEZ PEREIRA MARIA

PANADERÍA SALGADO LOMBAO ALFREDO

PRODUTOS ALIMENTICIOS BARELA BARELA LEANDRA

PRODUTOS ALIMENTICIOS GRUPO DELIFACTORY SL.

13

BEBIDAS ALCÓLICAS HIJOS DE CORRAL QUINTELA S.C.

Concello de Curtis

LÁCTEOS QUEINAGA SAT- 871 XUGA

AGRICULTURA E GANDARÍA SAT A CAMPA NUM 1028

AGRICULTURA E GANDARÍA SAT 1175 GANADERIA VILA DE SANTAIA

AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ VARELA LOURDES

AGRICULTURA E GANDARÍA CASA DE VILARULLO SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA GALICIANBERRIES S.L.

AGRICULTURA E GANDARÍA SAT PRADO PICADO

AGRICULTURA E GANDARÍA ABELEDO SC

AGRICULTURA E GANDARÍA GANDEIRIA OTERO MERELAS SC

AGRICULTURA E GANDARÍA GRANJA VIRGEN DEL CAMINO SC

AGRICULTURA E GANDARÍA GANDEIRIA O PENEDO SC

AGRICULTURA E GANDARÍA FAMALICAO GANADERA S.L.

AGRICULTURA E GANDARÍA CARNICAS O CASTRO SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA LOPEZ DIAZ JOSE MARIA

AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA COUCEIRO JOSE ANTONIO

AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ IGLESIAS IGNACIO

AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ RAMALLO ALEXANDER

AGRICULTURA E GANDARÍA CASTRO VERDES SATURNINO

AGRICULTURA E GANDARÍA S.A.T A MONTAÑA N 796 XUGA

AGRICULTURA E GANDARÍA FINCA BOUZON S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA FERNANDEZ FONTECOBA MARIA CARMEN

AGRICULTURA E GANDARÍA SANCHEZ LOPEZ MIGUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA CONSTANTIN IVANCEA

14

AGRICULTURA E GANDARÍA FANDIÑO SANCHEZ CRISTINA MARIA

FORESTAL LOPEZ MORELLE RUBEN

FORESTAL ARSENE CORNEL IOAN

ALIMENTACION ANIMAL SEDIA INNOVACION AGROALIMENTARIA S.L.

PANADERÍA CORRAL SANTOS JOSE ANTONIO

PANADERÍA GESTAL LOPEZ LUIS

PANADERÍA GARCIA MOSQUERA MARIA CARMEN

Concello de Irixoa

LÁCTEOS LÁCTEOS BRETÓN

CÁRNICA GRANXAS DE LOUSADA SOC. COOP.

AGRICULTURA E GANDARÍA TORRES TEIJEIRO SANTIAGO

AGRICULTURA E GANDARÍA DIAZ VARELA ANTONIA

AGRICULTURA E GANDARÍA PODOLOXIA BOVINA PENAE. OTERO S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA SAN SIMON DE CELA S.C.L.

AGRICULTURA E GANDARÍA IRIPA S. C. GALEGA

AGRICULTURA E GANDARÍA COUCE FERNANDEZ MARTIN

AGRICULTURA E GANDARÍA VAZQUEZ GOLPE MANUEL ANGEL

AGRICULTURA E GANDARÍA VILLARES FORMOSO JOSE AQUILINO

AGRICULTURA E GANDARÍA LISTA FRAGA ANTONIO

FORESTAL MEDIN SAYA FRANCISCO

FORESTAL VARELA LORENZO FERNANDO

PRODUTOS ALIMENTICIOS VAZQUEZ RIOS JOSE

LÁCTEOS ROCA LOPEZ MARIA

Concello de Miño

LÁCTEOS GRANXA O CANCELO

15

CASA RURAL CASA POUSADOIRA

HORTA XOÁN ANTÓN VÁZQUEZ

AGRICULTURA E GANDARÍA DATERRA DO PAIS SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA BELLO TORRADO JUAN

AGRICULTURA E GANDARÍA SANCHEZ CABANA VICENTE

AGRICULTURA E GANDARÍA RIVAS COUTO JUAN

AGRICULTURA E GANDARÍA VAZQUEZ FERNANDEZ ALBERTO

AGRICULTURA E GANDARÍA CANDEDO FERNANDEZ JESUS

AGRICULTURA E GANDARÍA PEREZ ALLEGUE JOSE MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA ALMEIDA AZA REINALDO

FORESTAL VAZQUEZ SANCHEZ JOSE CARLOS

PANADERÍA BUYO MELLID MARIA ESTRELLA

Concello de Oleiros

PANADERÍA DULCERÍA SACHARRO SL

AGRICULTURA E GANDARÍA PAGOS DE SAN VITORIO SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA PENA LABRADA SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA VAFI-E GREEN SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA PENA LABRADA SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA FIGUEROA ARIAS ROGELIO

AGRICULTURA E GANDARÍA MUIÑOS CASAL ARTURO

AGRICULTURA E GANDARÍA TECNICA ARBOREA GALLEGA S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA CRESPO SOBRINO JUAN CARLOS

AGRICULTURA E GANDARÍA ESPIÑEIRA ESPIDO ANGEL RAMON

AGRICULTURA E GANDARÍA VARELA BRANA LUIS JOSE

AGRICULTURA E GANDARÍA LOPEZ LOBO JULIO

16

AGRICULTURA E GANDARÍA ABRAIRA XARDINERIA S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA LONGUEIRA RODRIGUEZ JULIO

AGRICULTURA E GANDARÍA LOUSADA FERNANDEZ MARIA DOLORES

AGRICULTURA E GANDARÍA ANDREOLI VERA ROBERT HUGO

AGRICULTURA E GANDARÍA FERREÑO ALVAREZ LEONOR

AGRICULTURA E GANDARÍA LOPEZ GARCIA NATALIA

AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA LABEQUE ENRIQUE

AGRICULTURA E GANDARÍA NUÑEZ LESTON JUAN CARLOS

AGRICULTURA E GANDARÍA LOPEZ ARIAS JOSE RAMON

AGRICULTURA E GANDARÍA FARIÑA DANS RODRIGO

AGRICULTURA E GANDARÍA VALLEJO CASTRILLO EUGENIO A.

AGRICULTURA E GANDARÍA GUADANO DE URGOITI ALVARO IGNACIO

AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA MIRON MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA SEIJO TORREIRO ANTONIO

AGRICULTURA E GANDARÍA PARADELA RODRIGUEZ HILARIO

AGRICULTURA E GANDARÍA TERRAZO CORTES ANGEL JOSE

AGRICULTURA E GANDARÍA MARCELINO CHEVALIER JOSE VALENTIN

AGRICULTURA E GANDARÍA MANUEL PILAR MARTIN

AGRICULTURA E GANDARÍA IATAURO CARAM ALEXIS ANDRES

AGRICULTURA E GANDARÍA SALGADO ROUCO AGAPITO

AGRICULTURA E GANDARÍA ARL PROYECTOS Y JARDINERIA SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA ESTIO OFICIOS Y MAS SL.

HORTA XARDINOVA CORUÑA S.L.

FORESTAL CABANA BLANCO JOSE MANUEL

FORESTAL FRA VIGO MANUEL

FORESTAL GOMEZ REGES FERNANDO

17

PRODUTOS ALIMENTICIOS CARLOS FERNANDEZ RIOBOO Y OTRO SC

PRODUTOS ALIMENTICIOS TUNAMARE 2012 SL.

PRODUTOS ALIMENTICIOS CALO RAMOS NURIA

PANADERÍA PORTO MONTERO MARIA LUZ

PANADERÍA DIAZ PEREZ CARLOS

PANADERÍA MICAP APERITIVOS DE GALICIA S.L.

PANADERÍA ILICEANU CLAUDIU

PANADERÍA JOSE MARIA GOMEZ VARELA Y OTROS S.C.

Concello de Oza

HORTA O LUGAR DE VILARIÑO

HORTA A HORTA DE ANTÍA

AGRICULTURA E GANDARÍA DIAZ RODRIGUEZ AMANCIO

AGRICULTURA E GANDARÍA MAHIA SANCHEZ PABLO

AGRICULTURA E GANDARÍA SANCHEZ MOSTEIRO MARIA CONSUELO

AGRICULTURA E GANDARÍA PEREZ SANCHEZ JOSE

AGRICULTURA E GANDARÍA VALIÑO HERMIDA JAIME

AGRICULTURA E GANDARÍA RODRIGUEZ RODRIGUEZ CARLOS

FORESTAL CAMARERO SUANZES ANTONIO

FARIÑAS MARTINEZ ABA MARIA L.

PANADERÍA PITA PEDREIRA ANTONIO IVAN

PANADERÍA CARRODEGUAS AREA JUAN JOSE

Concello de Paderne

LÁCTEOS QUEIXOS CAGIAO

VIÑOS CASA BEADE

PLANTAS AROMÁTICAS ORBALLO INNOVACIONES FORESTALES SL

18

AGRICULTURA E GANDARÍA ARIAS SANTIBAÑEZ CAROLA DEL CARMEN

FORESTAL MENDEZ MOAR JOSE LUIS

AGRICULTURA E GANDARÍA OTERO RICO DEMETRIO

AGRICULTURA E GANDARÍA PENA GRANDAL MARIA CARMEN

AGRICULTURA E GANDARÍA PEREIRO FERNANDEZ MARIA ANTONIA

FORESTAL PICADO TEIJO JAVIER

FLOR HERMANOS TEIJO S.C.

PANADERÍA PANADERÍA SANJURJO S.L.

HORTA SOCIEDAD COOPERATIVA EL PLANTEL COMARCAL DE

BETANZOS

Concello de Sada

HORTA LUIS ARÉVALO CIVIDANES

AGRICULTURA E GANDARÍA FLORINDO FORMOSO BLANCO Y MIGUEL FORMOSO SC

AGRICULTURA E GANDARÍA NUÑEZ S A L JOSE ANTONIO

AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA PAZOS JOSE LUIS

AGRICULTURA E GANDARÍA GALMAN SOUTO FRANCISCO MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA GORGAL CAAMANO JUAN MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA BECERRA AMENEDO JESUS LORENZO

AGRICULTURA E GANDARÍA FERNANDEZ NOGUEIRA EDUARDO

AGRICULTURA E GANDARÍA LIÑARES FUENTES MANUELA

AGRICULTURA E GANDARÍA PEREZ MACEIRAS MANUEL

AGRICULTURA E GANDARÍA LORENZO DIAZ SERGIO

AGRICULTURA E GANDARÍA MATOS FARIÑAS LUIS A.

AGRICULTURA E GANDARÍA SOUTO PRESAS CARLOS

AGRICULTURA E GANDARÍA DANS FARIÑA MANUELA

AGRICULTURA E GANDARÍA LOPEZ SUAREZ JUAN CARLOS

19

AGRICULTURA E GANDARÍA UTE JARDINES DE AYAMONTE EXTRACO CELTAPRIX S. L.

AGRICULTURA E GANDARÍA TOXO Y CESPED S.C.

AGRICULTURA E GANDARÍA VIDAL MARTINEZ JOSE VICTOR

FORESTAL EXPLOTACION E FOMENTO FORESTAL SL.

FORESTAL GARCIA PAZOS ANTONIO

FORESTAL BABIO PONTE MARIA JOSE

GANDARÍA LINPROC S. C. GALEGA

PANADERÍA RODRIGUEZ CUBEIRO MANUEL

PANADERÍA COBOS SALGADO MANUEL

PANADERÍA MARTINEZ BLASCO FRANCISCO JESUS

PANADERÍA MATA BUYO MANUEL

PANADERÍA GONZALEZ SECO ENRIQUE

PANADERÍA RODRIGUEZ MIGUEZ EUGENIO

VIÑOS MADAI SC

VIÑOS FERNANDEZ RIVAS JOSE FRANCISCO

Concello de Sobrado

LÁCTEOS CASA DO QUEIXO DE GRIXALBA SL

AGRICULTURA E GANDARÍA ALDEA DE BARRIO SL.

AGRICULTURA E GANDARÍA SAT SAN XULIAN N 1003 XUGA

AGRICULTURA E GANDARÍA GANDERIA ZAPATEIRA SC

AGRICULTURA E GANDARÍA GANDERIA IRMANS SANCHEZ S.C

AGRICULTURA E GANDARÍA FINCA DOVAL SC

AGRICULTURA E GANDARÍA VILASUSO SC

AGRICULTURA E GANDARÍA VILLAMOR GARCIA JESUS

AGRICULTURA E GANDARÍA BERENGUER CORRAL MERCEDES

20

AGRICULTURA E GANDARÍA GARCIA TABOADA MIGUEL ANGEL

LÁCTEOS SAT N826 XUGA "DO BREXEO"

LÁCTEOS QUEIXERIA SANTOS S.C.

LÁCTEOS SAT REBORDINOS N 852

LÁCTEOS QUEIXERIA SANTOS S.C.

PANADERÍA ALFONSO Y CRISTINA RIOS SANTOS C.B.

VIÑOS E D V 2015 SL

Fonte: Datos consultados Outubro 2014: http://www.informacion-empresas.com/

2. Industria de alimentación e bebidas

Concellos Reserva

Procesado e conservación de

carne; elaboración de produtos cárnicos

Procesado e conservación

de peixes, crustáceos e

moluscos

Procesado e conservación de froitas e hortalizas

Fabricación de produtos

lácteos

Fabricación de produtos de moenda, amidóns y produtos

amiláceos

Fabricación de produtos

de panadería e

pastas alimenticias

Fabricación doutros

produtos alimenticios

Fabricación de produtos

para alimentación

animal

Total

Abegondo 0 0 0 1 1 6 0 2 10

Aranga 0 0 0 1 0 0 0 0 1

Arteixo 3 2 3 1 0 22 8 2 41

Bergondo 1 1 0 1 0 5 3 1 12

Betanzos 2 0 0 0 0 10 3 0 15

Cambre 2 0 0 1 1 12 1 1 18

Carral 0 0 0 0 1 22 1 0 24

Coirós 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Culleredo 2 1 1 0 0 8 0 1 13

Curtis 0 0 0 0 0 5 0 2 7

Irixoa 0 0 0 2 0 1 0 0 3

Miño 0 0 1 0 0 2 0 0 3

Oleiros 2 1 0 0 0 7 1 1 12

Oza- Cesuras 0 0 0 8 0 3 0 1 14

Paderne 0 0 0 1 0 2 0 0 3

Sada 2 1 0 0 0 7 1 1 12

Sobrado 0 0 0 3 0 2 0 0 5

Total 14 6 5 19 3 114 18 12 191

Provincia A Coruña 49 77 8 55 17 584 53 35 878

Galicia 222 203 24 110 57 1.483 129 80 2.308

Fonte: Candidatura RB. IGE 2012

21

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

Concello de Abegondo

Casa Concheiro I 1 180 LG. XESTEIRA 4-1.º - MABEGONDO

Casa Concheiro II 1 100 LG. XESTEIRA, 4 - MABEGONDO

Casa Julia 1 28 LG. MONTOUTO, 2

Casa Manolo 1 400 LG. A CUBELA - MABEGONDO

Casa Pepito 1 64 MONTE, 50

El Pantano 1 34 SAN ROMÁN, ORTO

Mesón San Marcos 1 150 AGRA DE SAN MARCOS, S/N

La Flor de Montouto 1 120 ESTRADA ORDES-BETANZOS -MONTOUTO

Los Arcos 1 18 LG. A CRUZ

Sidrería Bardanca 1 300 LG. ORTO, 3

Concello de Aranga

Brasador O Candil 1 25 LG. A CASTELLANA, 53 -VILARRASO

Casa Platas 1 50 PONTE ARANGA, 15

D´Tizón 1 60 MONTESALGUEIRO, 42

Concello de Arteixo

Pazo Villariza 3 200 PRAZA DO SANTUARIO, S/N PASTORIZA

Barrañán 2 44 PRAIA DE BARRAÑÁN, 59

Ecuador 2 120 LG. SEIXEDO, 25

El Gallo de Oro 2 140 AVDA. DE FISTERRA, 8

Hostal Las Camelias 2 92 AVDA. MANUEL PLATAS VARELA, 64

Los Robles 2 300 ESTDA. BAIUCA SABÓN

22

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

O Alambique 2 100 TRAVESÍA DE ARTEIXO, 7-9

O Castaño 2 85 TRAVESÍA DE ARTEIXO, 4 BAIXO

Pastoriza 2 80 ESTDA. A CORUÑA - CARBALLO, KM 3800 A GRELA

Vagonetas 2 51 ESTACIÓN DE RENFE DE UXES

A Groufa 1 70 LG. A GROUFA, 22-B

A&D (Pizzería) 1 40 JOSÉ MOSQUERA, 1

Alacena 1 30 ALCALDE MANUEL PLATAS VARELA, 16

Arteixo 1 65 AVDA. DE FISTERRA, 87

Balcobo 1 90 VALCOBO, S/N

Cabanas 1 64 LG. ANIDE, 11 - LARÍN

Candame 1 93 AVDA. DE FISTERRA, 251-253

Casa Lola 1 550 LG. SEIXEDA

Casa Scaloni 1 40 R/ UXÍO NOVONEYRA, 4 BX.

Casa Vieja 1 32 LG. PONTE CHAMÍN BARRAÑÁN

Costa y Mar 1 45 A COSTA, 31 - BARRAÑÁN

España 1 15 ESTDA. A CORUÑA - CARBALLO

G.B. 1 44 LG. MEICENDE, 202

Gardel 1 50 AVDA. DE FISTERRA, 39 BAIXO

Hermanos Veiga 1 36 BORDEIRAS; 15142-ARTEIXO; A CORUÑA

Jesús Subiela Cancela y otros,

C.B. 1 32 AVDA. MANUEL PLATAS VARELA, 156

Juma 1 60 TRAV. DE MEICENDE, 90

La Florida 1 180 LG. A GROUFA - AVDA. DE FISTERRA, 17

La Ronda (Parrillada) 1 94 AVDA. DE FISTERRA, S/N EDIF. NAVIMONTE-OSEIRO

23

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

La Viñas 1 100 R/ EUGENIO CARRÉ, 6

Manchester 1 19 LG. VALCOBO - ESTRADA A CAIÓN

Mar y Sol 1 100 LG. PONTE CHAMÍN

Mesón As Viandas 1 33 TRAVESÍA PASTORIZA, 147

Mesón Galicia 1 25 LG. SANTA ICIA

Monticaño 1 47 PARQUE FORESTAL MONTICAÑO - PASTORIZA;

O Anduriña 1 80 PONTE DO BA - LOUREDA, TRAVESÍA ARTEIXO, 260

O Candil 1 48 AVDA. MANUEL PLATAS VARELA, 65 - VILARRODRÍS

O Candil II 1 100 AVDA. MANUEL PLATAS VARELA, 81

O Pote 1 80 LG. SEIXEDO OSEIRO

O Quinito 1 120 PRAIA DE CHAMÍN

O´Repolo 1 26 LG. MEICENDE, 17

Paraiso 1 30 AVDA. DE FISTERRA, 47 - GROUFA

Parrillada Agrelo 1 22 AVDA. DE NOSTIÁN, 3 - MEICENDE

Parrillada Canosa 1 30 ALCALDE MANUEL PLATAS VARELA, 27

Parrillada Canosa 1 164 TRAV. OSEIRO, 18

Parrillada Fuentes 1 52 LG. MEICENDE, 186

Parrillada Timy 1 31 TRAVESÍA DE OSEIRO, 24 BAIXO

Sabón 1 35 LG. SABÓN-OSEIRO

Salones Pastoriza 1 2.500 PASEO DO SANTUARIO, 1-3 -PASTORIZA

Xacobeo 1 80 AVDA. ALCALDE PLATAS VARELA, 81 - VILARRODÍS

Concello de Bergondo

A Cabana 2 124 ESTDA. NACIONAL VI - PEDRIDO

24

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

Casa Pachón 2 50 LG. CARRÍO

Mallorca 2 40 CORNIDE, 1 - GANDARÍO

Rincón Criollo 2 50 TANTÍN - GANDARÍO

As Mariñas 1 162 A FRAGA, 21 - CORTIÑÁN

As Mariñas Altas 1 140 SAN CIDRE, 2

Casa Socorro 1 100 LG. CORTES, 42-B

Delicias Beach 1 56 PRAIA DE GANDARÍO, 29

El Rancho Grande 1 92 O VILAR, 1 - GUÍSAMO

Guísamo 1 52 LG. BREA, 16 - GUÍSAMO

La Primavera 1 130 LG. PEDRAS BRANCAS - O BALDOMIR GUÍSAMO

Mesón de Antón II 1 65 PRAIA DO PEDRIDO, 15-16

Mesón O´Andrés 1 38 R/ VIXOI, 11 - CORTIÑÁN

Novo Varela 1 60 SOBRE DA IGREXA, 139

Parrillada San Isidro 1 164 SAN ISIDRO, 36

San Remo 1 52 LG. FRAGA, 34 - CORTIÑÁN

Santa Marta 1 50 STA. MARTA DE BABÍO, 28

Torques 1 132 PARROQUIA DE MORUXOS, B-48 -POLG. BERGONDO

Concello de Betanzos

Chino Linkai 2 50 PASEO DO MALECÓN, 26

La Penela 2 98 R/ DOS FERRADORES, 21

Mesón O Pasatempo 2 103 AS MARIÑAS, 23

Os Arcos 2 120 R/ DO ROLLO, 6

San Andrés 2 43 R/ OS ÁNXELES, 4

25

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

A Cova do Frade 1 48 SAN FRANCISCO, 8 BAIXO

Alameda Piccola 1 70 LINARES RIVAS, 14

Avenida 1 18 ESTRADA DE CASTELA/R/ VENEZUELA, 44

Casa Estrada 1 100 LG. INFESTA

Chimichurri 1 160 R/ ROIBEIRA, 44

El Pantocazo 1 58 R/ DAS CASCAS, 10

Fechorías 1 270 ESTDA. DE CASTELA, 103

La Casilla 1 36 ESTDA. DE CASTELA

La Cueva 1 40 CAMIÑO DE ABELARES

La Vecchia Sinuessa 1 20 PINTOR SEIJO RUBIO, 1

Mesón Lodeiro 1 46 TRAVESÍA DO PROGRESO, 12

Mesón Pulpería 1 40 R/ VALDONCEL, 3

Mesón Vega 1 52 R/ DOS ÁNXELES, 3

O Que Faltaba 1 20 R/ DOS ÁNXELES, 28

Os Ánxeles 1 40 R/ DOS ÁNXELES - EDIF. CAÑOTA

Paco 1 56 AVDA. JESÚS GARCÍA NAVEIRA, 6

Pizza Tutto 1 40 ALEXANDRE BÓVEDA, 6 BAIXO

Sinuesca 1 20 ESTDA. DE CASTELA, 18-B

Concello de Cambre

Casa Germán 2 80 LG. XIRA - SIGRÁS

El Bosque 2 350 NEBRIXE, 32 - BRIBES

El Gaucho Díaz 2 100 CURROS ENRÍQUEZ, 19 - BAIXO

A Estación 1 90 ESTDA. ESTACIÓN, 51

26

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

Anduriña 1 53 LG. APEADEIRO DE CECEBRE, 21

Ayán 1 28 LG. AIÁN - SIGRÁS

Casa Celia 1 160 A CABANA, 5 - ANCEIS

El Cenador 1 300 SIXTO, 4

Mesón Moncho 1 114 R/ RÍO BREIXA -URBANIZ. LA BARCALA, 7

Mesón O Porche 1 30 LG. FORMIGUEIRO - LEMA, 23 - BREXO

Mesón Vasco 1 160 LG. A TELVA, S/N - SIGRÁS

O Larpeiro 1 34 A CABANA, 10 - ANCEIS

Pena 1 120 LG. NEBRIXE, S/N - BRIVES

Pizza Móvil 1 40 COSTA DA TAPIA, 2

Telepizza 1 44 COSTA DA TAPIA, 41 BX.

Tony 1 30 LG. SIGRÁS - A CABANA

Villa de Cambre 1 122 GRADUIL, 9 -ACAROADA

Concello de Carral

El Rincón de Oro 2 44 O PARAÍSO, 34

Las Tablas 2 145 LAS TABLAS, 2-SAN VICENTE DE VIGO

A Gramalleira II 1 38 AVDA. COSTA DO PINCHO, 31

Angelita 1 40 R/ TARROEIRA, 1-A - TABEAIO

Canteiro 1 35 PZA. DE CALVO SOTELO, S/N

Casa Ferreiro 1 146 VEIRA, S/N.

Casa Juanito 1 100 LG. PONTE LAGO

Casa Mallo 1 70 VISTA REAL, 1 - CAÑÁS

Del Rey 1 280 CRUCE DE MONTOUTO - HERVÉS

27

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

El Brasero 1 80 TARROEIRA, 58 - TABEAIO

Mesía 1 36 LG. ESPERÓN - TARROEIRO

Mesón de Hervés 1 24 LG. HERVES, 6

O Carrabouxo 1 133 LG. ESPERÓN, 19 TABEAIO

Okey Mirador 1 200 MONTOUTO - PARROQUIA DE VEIRA

Terra A Nosa 1 90 R/ XENERAL FRANCO

Concello de Cesuras

Casa Presedo 1 48 PROBAOS, RILO, 12

Ferreño 1 90 PROBAOS, 7 - LG. SANTAIA

Concello de Coirós

La Penela 2 100 ESTRADA NACIONAL VI

Casa Barral 1 80 SANTA MARÍA DE OIS

La Paz 1 170 LG. ESPENUCA, 3

Mesón El Caserío 1 82 OS CHAS, 5

Concello de Culleredo

Pazo de Vilaboa 3 500 R/ DO SOUTO, 2 -RUTIS

A´Barquiña 2 66 COMPLEXO SANTA GEMA, BLOQUE 7

Aeroporto 2 92 AEROPORTO DE ALVEDRO, S/N CULLEREDO

Agar Agar 2 60 R/ AMPARO LÓPEZ JEAN, 24 - A CORVEIRA

Beiramar 2 45 R/ HERSA ,10 - O BURGO

Caamaño 2 400 A CORVEIRA - RUTIS, 41 - VILABOA

Cervecería Eseonce 2 42 PASEO DE FERNANDO II, N 1 LOCAL 2 A

La Tabernetta 2 96 ALCALDE ELECTO CARBALLO, 22 BAIXO-A CORVEIRA

28

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

O Burgo 2 100 AUTOESTRADA DO ATLÁNTICO A-9, KM 7

O PicoteoII Era o que Faltaba 2 50 R/ AUTONOMÍA, 2-4 -FONTECULLER

Parrillada Celuis 2 240 AVDA. FONTECULLER, 28

Pizza Express 2 68 R/ RAMÓN CABANILLAS, 2 - O BURGO

A Aldea 1 11 AVDA. ALMEIRAS, 42

A Gramalleira 1 30 ESTDA. DE ALVEDRO, 25 - ESTDA. SANTIAGO

Aden 1 32 R/ MANUEL AZAÑA, 1

Auto Deportivo 1 36 R/ HERSA, 11 - 0 BURGO

Casa Arcas 1 80 R/ ALCALDE ELECTO CARBALLO, 49 BAIXO

Casa Bibiana 1 119 VINSEIRA GRANDE-CELAS DE PEIRO, 18

Casa Julio 1 35 AVDA. DA CORUÑA, 19 - O BURGO

Casa Manolo 1 15 R/ CUATRO CAMINOS, S/N - O BURGO

Cerceda 1 39 AVDA. DE VILABOA - RUTIS VILABOA

Crêperie Petite Bretagne 1 57 FRANCISCO LARGO CABALLERO, 7 - O BURGO

Don Garfo 1 47 R/ RAFAEL ALBERTI, 10 - BLOQUE 1

El Rubio 1 24 HERSA, 8, O BURGO

Gran Muralla 1 70 RAFAEL ALBERTI, BLOQUE 1- LOCAL 6, FONTECULLER

La Paz 1 90 AVDA. DE ALVEDRO, 41

La Ría del Burgo 1 40 LG. ACEA DE AMA

Mesón El Cabrito 1 34 LG. ALMEIRAS - VICOVIDÍN

Mesón Valdeorras 1 57 ANXO SENRA, 25, O BURGO

O Carrabouxo 1 72 RAMÓN CABANILLAS - NAVE EST. RENFE - O BURGO

Pizza Tutto 1 38 R/ ALCALDE ELECTO CARBALLO, 16

29

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

Pizzería Las Palmeras 1 12 R/ PROFESOR TIERNO GALVÁN, 1 - O BURGO

Tarbes 1 25 O REGUEIRO - RUTIS VILABOA

Concello de Curtis

Hotel Restaurante Carballeira 2 250 AVDA. DE SANTIAGO, 1 - TEIXEIRO

Casa Ignacio 1 90 AVDA. XENERALÍSIMO, 97

Casa Miraz 1 348 R/ DR. MARTÍNEZ PARDO, 14 - TEIXEIRO

El Retiro 1 40 R/ MANUEL A. TERRÓN CAÍNZOS, 47

Express 1 96 AVDA. XENERALÍSIMO, 14

Mesón Farruquete 1 36 RONDA DA CORUÑA, 82

Parrillada Agarimo 1 48 RONDA DA CORUÑA, 91

Perla do Muíño 1 120 AVDA. DE SANTIAGO, 10 - TEIXEIRO

Sabino 1 120 DOUTOR MARTÍNEZ PARDO, 123 - TEIXEIRO

Concello de Irixoa

Casa Indalecio 1 30 FERIA DE LA VIÑA

O Garfo 1 46 CUATRO CAMINOS-IRIXOA, 4

Concello de Miño

El Pinar 3 60 PRAIA DE PERBES, S/N

La Pausa 2 50 A-9 KM 15.5 - ÁREA DE SERVIZO

Alameda 1 16 LG. PONTE DO PORCO

Bahía 1 40 O COVO, 18

Bella Vista 1 85 AVDA. XENERAL FRANCO, 39

Crisol de las Rías 1 150 LG. LOIOS, 29

El Bodegón 1 42 CARREIRA, 51

30

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

El Pinar 1 22 LG. CASILLAS DE VIADEIRO

La Playa 1 30 PRAIA DE MIÑO, 87

Maesón O Bodegón 1 20 AVDA. DO XENERALÍSIMO, 91

Miramar 1 50 PRAIA DE PERBES, S/N

O Cancelo 1 40 LG. LOIOS, 2

O Cantiño 1 60 LG. LOIOS, S/N

Pleamar 1 40 PRAIA GRANDE MIÑO

Rocamar 1 32 PRAIA DE PERBES

Sande 1 24 LG. VIADEIRO, 5

Savi 1 15 PRAIA DE PERBES

Concello de Oleiros

Valle Inclán 3 40 PAZO DO RÍO, 16 - MONTROVE

As Cobas 2 80 PRAIA DE BASTIAGUEIRO

As Gobernas 2 45 AS GOBERNAS, 14 LORBÉ

Asador Donostiarra Txolo 2 38 LINNEO, 4 - SANTA CRISTINA

Boliche Criollo 2 48 PRAIA DE STA. CRISTINA PERILLO

Churrascaría Porto Alegre 2 98 R/ SUÁREZ PICALLO, 9-BAIXO - SANTA CRUZ

El Huerto de Santa Cristina 2 100 LINNEO, 11 - PERILLO

El Madrileño 2 88 PRAIA DE STA. CRISTINA-PERILLO

El Refugio 2 62 PZA. JOSÉ ANTONIO PRIMO DE RIVERA, 5

Ezequiel 2 80 STA. CRISTINA

Galicia 2 70 AVDA. DAS MARIÑAS, 101 - PERILLO

Gaucho Díaz II 2 239 AVDA. DAS MARIÑAS N. VI PERILLO

31

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

Las Tinajas 2 210 LG. A GUIEIRA DORNEDA

Lume no Chan 2 363 AVDA. DAS MARIÑAS, 268 - PERILLO

O Pote 2 142 PORTO DE SANTA CRUZ, 2 SANTA CRUZ

Parrillada El Pampero 2 50 LG. O SEIXAL SAN PEDRO DE NÓS

Restaurante Orlinda 2 40 AVDA. ERNESTO CHE GUEVARA, 61-1 - PERILLO

Rincón de Antonio 2 28 CAMIÑO DO REPICHO, 2 - SANTA CRUZ

Royal Palace 2 300 ESTDA. NACIONAL VI, O CARBALLO 18

Santa Cristina 2 50 PRAIA DE STA. CRISTINA

Torre de Lorbé 2 88 R/ GOLFIÑO, 52 - LORBÉ

Varadero 2 62 PRAIA DE BASTIAGUEIRO

A Cortiña 1 143 R/ O PORTELO, 28

A Cortiña II 1 80 RICARDO CUBEIRO

A Dourada 1 40 AVDA. ERNESTO CHE GUEVARA, 7-B - PERILLO

A´Marisqueira 1 38 LG. A BARCALA - O BURGO

Cámping Los Manzanos 1 128 R/ DAS MACEIRAS, 2-SANTA CRUZ

Casa do Arxentino 1 34 R/ CIVIDANES, 7 - MERA

Casa Méndez 1 75 LG. LORBÉ, 2

Casa Paquita 1 50 AVDA. ERNESTO CHE GUEVARA, 127 -

BASTIAGUEIRO

Casa Pardo 1 80 MERA ESTDA. DO FARO MERA

Coliseo 1 20 LG. O SEIXAL, S/N - SAN PEDRO DE NÓS

Complejo Deportivo Canabal 1 60 CANABAL - MERA

El 13 1 50 PRAZA DO CASTELO, 3 - LIANS

El Acuario 1 20 PRAIA DE STA. CRISTINA PERILLO

32

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

El Gaucho Osiris 1 60 LG. VILANOVA - SAN PEDRO DE NÓS

El Llanero 1 50 AVDA. DAS MARIÑAS, 40 - IÑÁS

Especial II 1 25 R/ DAS VIÑAS DE BABILONIA, 38

Grela 1 25 LG. O CRUCEIRO PERILLO

Illa Cristina 1 60 AVDA. DE SANTA CRISTINA, 4 - PERILLO

Internacional (Restaurante

Chino) 1 100 AVDA. DAS MARIÑAS, 35 BAIXO- PERILLO

La Cabaña del Pescador 1 300 AVDA. DAS AMÉRICAS, 14 - ESTDA. DE MEIRÁS

La Paella de Roberto 1 60 ROSALÍA DE CASTRO, 32; 15173-OLEIROS; A CORUÑA

La Palmera 1 36 AVDA. DAS MARIÑAS, 85 - O CARBALLO

La Raqueta 1 65 AVDA. DAS MARIÑAS, 240 - NÓS

La Siesta 1 60 GARRUCHAS, 2

Lord 1 76 R/ CONCEPCIÓN ARENAL, 1 - STA. CRUZ

Marusía 1 48 AVDA. CHE GUEVARA, 115

Mera 1 65 PASEO DA LAGOA, EDIFICIO A PERLA, MERA

Mesón Chorima 1 36 AVDA. DE SANTA CRISTINA, 36 - BAIXO

Motrove 1 65 ROSALÍA DE CASTRO, 41 BAIXO

Murano 1 40 LINNEO, 9 - BAIXO

O Ben Estar 1 26 LG. A FERRALA

O Cordobés 1 70 ENRIQUE TIERNO GALVÁN, 66

O´Adro 1 26 R/ DANIEL CASTELAO, 7 - STA. CRUZ

O´Porto 1 28 AVDA. EMILIA PARDO BAZÁN, 1

Parrillada O Carballo 1 60 AVDA. DAS MARIÑAS, 118 O CARBALLO-S. PEDRO DE

NÓS

33

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

Perillo 1 52 AVDA. ROSALÍA DE CASTRO, 164 - PERILLO

Pizzería Venecia III 1 64 R/ DAS VIÑAS DE BABILONIA, 1 PTO. STA. CRUZ

Plaza 1 16 LG. RABADEIRA

Prado Grande 1 40 LG. A GÁNDARA - SAN PEDRO DE NÓS

Sal y Pimienta 1 35 R/ BLANCO AMOR, 6 - STA. CRUZ

Santa Cristina 1 60 VÍCTOR LÓPEZ SEOANE, 12 - PERILLO

Spaguetti 1 94 HUMBOLDT, 2 - SANTA CRISTINA

Valdeorras 1 25 LG. LORBÉ

Vila do Couto 1 60 LG. LORBÉ

Vila II 1 25 LG. PORTELO LORBÉ

Concello de Oza dos Ríos

Pazo de Santa Cruz 2 350 SANTA CRUZ DE MONDOI, 60

Crecho 1 20 LG. CASTIÑEIRO, 15

El Moderno 1 20 R/ A TRAVESA, 7

Rectoral de Cines 1 35 CASAS NOVAS, 4 - CINES - OZA DOS RÍOS

Terra Nova 1 72 LG. A REGUEIRA, 10

Concello de Paderne

Casa Vidal 1 40 LG. SOUTO, 15

Concello de Sada

A Nosa Barquiña 2 167 R/ DEL RÍO, 13

A Xeitosiña 2 120 LG. TARABELO

As Rodas 2 340 SOÑEIRO, 3 - ESPÍRITO SANTO

Insieme Ristorante 2 54 AVDA. DO PORTO, 15

34

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

La Marina 2 230 PASEO MARÍTIMO, S/N

La Terraza 2 40 AVDA. XENERALÍSIMO FRANCO, 15

Licar 2 100 AVDA. DO PORTO, 43

Mesón Manel 2 65 AVDA. DO PORTO, 35 - B

O Salto 2 64 AVDA. DO PORTO, 45

Parma 2 90 LG. CHAN DA ALDEA - CARNOEDO

Plaza 2 40 PZA. DE ESPAÑA, 10

Ría de Sada 2 60 AVDA. DO PORTO, 28-29

Tierra 2 120 PORTO DEPORTIVO, S/N

Bahía 1 12 AVDA. DA REPÚBLICA ARXENTINA, 4

Ballesteros Noroeste 1 72 ESTDA. NACIONAL VI KM 581 - ESP. S.

Casa Ramos 1 350 LG. CARNOEDO, 12 - CARNOEDO

Don Chuletón 1 48 TRVA. DELICIAS, 4

El Rincón del Abuelo 1 35 PRAZA PESCADERÍA, 5

El Sabor Extremeño 1 57 AVDA. BARRIÉ DE LA MAZA, 9

Escollera 1 52 AVDA. DO PORTO, 43

La Mainson du Port 1 28 AVDA. DO PORTO, 14

La Tasca 1 50 2.ª TRAV. DA OBRA, 4

Mesón Riobao 1 28 R/ RIOBAO, 67-B

Miramar 1 140 AVDA. XENERALÍSIMO FRANCO 34

Mondego 1 64 LG. MONDEGO

Novo Varela 1 28 R/ LINARES RIVAS, 13

Ortexo 1 72 AVDA. DO PORTO, 11

35

3. Restauración na Reserva

Establecemento

Categoría

(garfos)

prazas Dirección

Rincón do Mar 1 76 AVDA. DO PORTO, 25

Tía Pepa 1 68 LG. CASTELO, 35

Tops 1 50 A PRAIA, 19

Concello de Sobrado dos Monxes

As Casiñas 1 65 AS CASIÑAS, 19

As Cruces 1 64 AS CRUCES-CUMBRAOS, S/N

Casa do Queixo de Grixalba 1 50 CASAL DE ABAIXO, 2 - GRIXALBA

O Mesón 1 54 FOLGOSO, 7

Real 1 120 SANTIAGO DO CAMPO, 33

Fonte: Elaboración propia a partir de datos do Directorio de Empresas e actividades turísticas 2009. Consellería de Cultura e Turismo. Xunta de Galicia

4. Tendas Locais con produtos ecolóxicos

Tenda Sector Concello

Casa do Queixo de Grixalba. Queixería Brexeo Lácteos Sobrado dos Monxes

La aldea BioMarket Ecolóxico A Coruña

Cendá Ecolóxico A Coruña

La Antigua Ultramarinos Ecolóxico Cambre

A Tenda da Froita Froitería Carral

Carnicum Carnicería Bergondo

5. Grupos de Consumo

36

Zocamiñoca Soc. Coop. Galega Cooperativa de consumo

responsable

A Coruña

Millomiudo Grupo de Consumo Oleiros

Xoaniña Cooperativa de consumo

responsable

Ferrol

6. Distribuidores

Gadisa Alimentación Betanzos

Carrefour Alimentación A Coruña

Estrella Galicia Alimentación A Coruña

Vegalsa-Eroski Alimentación A Coruña

Mercados Municipales de A Coruña Alimentación A Coruña

7. Expertos do Sector

OAC Cambre Administración pública Cambre

OAC Betanzos Administración pública Betanzos

CIAM (Centro de Investigacións Agrarias

Mabegondo)

Investigación Abegondo

Universidad de Vigo Universidade Vigo

LaboraTe- USC Universidade Lugo

Universidade de Santiago de Compostela Universidade Santiago de Compostela

Ingacal (Instituto Galego de Calidade

Alimentaria)

Investigación Boqueixón

Revista Gastronómica BenBo Revista Santiago de Compostela

CETAL (Centro tecnológico Alimentario de Lugo) Investigación Lugo

Fundación Juana de Vega Fundación A Coruña

Colegio de Agrónomos Colexiación A Coruña

CFEA Guísamo Formación Bergondo

Sindicato Labrego Galego Sindicato Santiago de Compostela

37

Amfar Cambre Grupo de Consumidores Cambre

Xunta Directiva ADR Mariñas Betanzos Reserva de Biosfera Todos

Escola de hostelería Alvaro Cunqueiro Hostalería A Coruña

Clúster Alimentario de Galicia FEUGA Santiago de Compostela

Fundación Dieta Atlántica USC Santiago de Compostela

Fonte: Elaboración Propia. 2014

PLAN ALIMENTARIO (2014-2017)

Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas e Terras do Mandeo

Baseado na conservación da biodiversidade, o fomento do consumo responsable e o emprego verde