Sedentarismo como fator de risco para desenvolvimento de ... · risco para doenças...
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Sedentarismo como fator de risco para desenvolvimento de obesidade e doenças e a utilização do IPAQ e TC6 para identificação do nível de atividade física e funcional destes indivíduos – uma revisão de literatura.
Physical inactivity as a risk factor for development of obesity and diseases and the use of IPAQ and 6MWT to identify the level of physical activity and functional these individuals - a literature review.
Rafael Benez Bixofis1 Marcos Antonio Pereira Brito2
Resumo A associação entre a prática de atividade física (AF) e um melhor padrão de saúde tem sido relatada na literatura ha muito tempo e aumentado na década atual. Em adultos, observam-se claras indicações no sentido de que menores níveis de prática de atividade física estão diretamente associados à elevada incidência de cardiopatias, diabetes, hipertensão, obesidade, osteoporose e alguns tipos de câncer. Enquanto o Questionário Internacional de Atividade Física (International Physical Activity Questionnaire – IPAQ) analisa os níveis de prática habitual de atividade física o teste de caminhada de seis minutos (TC6) é uma ferramenta muito utilizada para analisar a capacidade funcional de pessoas ativas fisicamente, sedentárias e portadoras de doenças crônicas. O objetivo deste trabalho é realizar um levantamento bibliográfico sobre o sedentarismo como fator de risco no desenvolvimento da obesidade e de doenças cardiovasculares, metabólicas e musculoesqueléticas, e evidenciar a importância da aplicação do IPAQ para aferir o nível de atividade física e do TC6 para avaliação da capacidade funcional destes indivíduos. Conclui-se que o sedentarismo é um fator de risco para desenvolvimento da obesidade, e que a obesidade é fator de risco para doenças cardiovasculares e do sistema locomotor. Observou-se nesta revisão que o IPAQ é eficaz na identificação do sedentarismo, e que o TC6 aplicado posteriormente ao IPAQ pode reproduzir a capacidade funcional destes indivíduos. Palavras-chave: Aptidão Física, Caminhada, Teste de Esforço
1 Acadêmico do 10º termo do curso de Fisioterapia no Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Araçatuba-SP. 2 Fisioterapeuta Mestre em Bioengenharia, Supervisor Docente de Estágio na Área de Ortopedia e Traumatologia da Clinica do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Araçatuba-SP.
Abstract The association between physical activity (PA) and a better standard of health has been reported in the literature for a long time and increased in the current decade. In adults, they observe clear indications to the effect that lower levels of physical activity are directly associated with high incidence of heart disease, diabetes, hypertension, obesity, osteoporosis and some cancers. While the International Physical Activity Questionnaire (International Physical Activity Questionnaire - IPAQ) analyzes the habitual levels of physical activity the six-minute walk test (6MWT) is a widely used tool to analyze the functional capacity of active people physically sedentary and with chronic diseases. The objective of this study is to conduct a literature review on physical inactivity as a risk factor in the development of obesity and cardiovascular diseases, metabolic and musculoskeletal, and highlight the importance of applying the IPAQ to assess the level of physical activity and 6MWT to assess functional capacity of these individuals. We conclude that physical inactivity is a risk factor for development of obesity, and that obesity is a risk factor for cardiovascular disease and musculoskeletal system. It was observed in this review that the IPAQ is effective in the identification of inactivity, and that TC6 subsequently applied to IPAQ can reproduce the functional capacity of these individuals. Key words: Physical Fitness, Walking, Exercise Test
Introdução
A falta regular de exercícios físicos resulta em maior custo econômico
para o indivíduo, família e sociedade. O sedentarismo em crianças e
adolescentes é encarado como problema de saúde pública e está diretamente
associado com a obesidade infanto-juvenil e maior risco de morbidade na vida
adulta [1]. O sedentarismo é preocupante também para os adultos. No Brasil
cerca de 70% da população adulta é sedentária [2]. Indivíduos ativos
fisicamente apresentam índices menores de morbidade por doenças crônicas
quando comparados a indivíduos sedentários [3].
A associação entre a prática de atividade física (AF) e um melhor padrão
de saúde tem sido relatada na literatura ha muito tempo e aumentado na
década atual [4, 5, 6, 7]. Esses estudos evidenciaram uma relação inversa
entre o nível de atividade física e a mortalidade [8]. No entanto, é possível
perceber que na década de 90 e inícios de 2000 poucos países incluíam o
tema atividade física nos levantamentos epidemiológicos. Hoje esta realidade
vem mudando [9].
A prática habitual de atividades físicas caracteriza-se como componente
essencial para o estabelecimento de situação ideal de saúde. Em adultos,
observam-se claras indicações no sentido de que menores níveis de prática de
atividade física estão diretamente associados à elevada incidência de
cardiopatias, diabetes, hipertensão, obesidade, osteoporose e alguns tipos de
câncer [10]. Pesquisa envolvendo mais de 40 estudos sugere que as doenças
cardiovasculares são 1,9 vez mais provavelmente desenvolvidas em sujeitos
menos ativos que nos mais ativos fisicamente [11]. Entre portadores de fatores
de risco predisponentes às disfunções crônico- degenerativas, a proporção de
sujeitos classificados habitualmente como sedentários é significativamente
maior que a de sujeitos ativos fisicamente [12].
Embora as doenças crônicas-degenerativas e hipertensão arterial
sistêmica apresentam maior prevalência em adultos do que em crianças ou
adolescentes, há evidências na literatura que apontam índices preocupantes
destas doenças em crianças e adolescentes relacionadas a obesidade e
sedentarismo [13],e que, na seqüência, induzem importantes limitações
metabólicas e funcionais na idade adulta [14].
Com relação às opções de questionários disponíveis para avaliação dos
níveis de prática habitual de atividade física, em função das evidências quanto
ao atendimento dos critérios de padronização e de praticidade, o Questionário
Internacional de Atividade Física (International Physical Activity Questionnaire –
IPAQ) tem recebido atenção especial para classificar os níveis de atividade
física de uma determinada população, portanto uma ferramenta que poderá
determinar se a pessoa é sedentária ou ativa [15].
O IPAQ versão curta foi aplicado com intuito de validação em
adolescentes menores e maiores de 14 anos e verificaram que a ferramenta se
mostrou eficaz para aferição dos níveis de prática habitual de atividade física
em adolescentes acima de 14 anos. O IPAQ versão completa é utilizado em
adultos [16].
Enquanto o IPAQ analisa os níveis de prática habitual de atividade física
o teste de caminhada de seis minutos (TC6) é uma ferramenta muito utilizada
para analisar a capacidade funcional de pessoas ativas fisicamente,
sedentárias e portadoras de doenças crônicas. Os testes de caminhadas são
utilizados nas práticas clinica em especial o Teste da caminhada de 6-minutos
conhecido como TC6, que é utilizado para verificar a resposta de um indivíduo
ao exercício proporcionando uma análise generalizada dos sistemas
respiratório, cardíaco e metabólico, como também uma análise global do
desempenho físico relacionado a estes sistemas [17]. Algumas vantagens do
TC6 são as exigências mínimas de equipamentos tecnológicos, a facilidade de
aferições de sinais vitais durante a aplicação do teste e sua simplicidade [18,
19]. Como caminhar é uma atividade de vida diária habitual que quase todas as
pessoas são capazes de realizar, mesmo aquelas com doenças respiratórias
ou sistêmicas, trata-se de um teste barato e de ampla aplicabilidade [19].
Enquanto o IPAQ analisa o nível de atividade física, o TC6 avalia a
capacidade funcional de indivíduos saudáveis ou com doenças crônicas.
O objetivo deste trabalho é realizar um levantamento bibliográfico sobre
o sedentarismo como fator de risco no desenvolvimento da obesidade e de
doenças cardiovasculares, metabólicas e musculoesqueléticas, e evidenciar a
importância da aplicação do IPAQ para aferir o nível de atividade física e do
TC6 para avaliação da capacidade funcional destes indivíduos.
Método
Foram utilizados 44 artigos de revistas internacionais e nacionais
pesquisados a partir de sites como LILACS, BIREME, SCIELO, GOOGLE e
livros encontrados nas bibliotecas virtuais e do UniSalesiano de Araçatuba. Os
artigos selecionados sobre sedentarismo, obesidade e doenças e sobre o IPAQ
serão correlacionados numa discussão sobre analise da capacidade funcional
destes indivíduos utilizando o TC6.
Os artigos abrangem o ano de 1983 à 2011.
Discussão
Sedentarismo e suas implicações na saúde
A obesidade mórbida é caracterizada por ser multifatorial, de origem
genética e metabólica, agravada pela exposição a fenômenos ambientais,
culturais, sociais e econômicos, associados a fatores demográficos (sexo,
idade, raça) e ao sedentarismo [20].
Segundo Barat et al [21], a urbanização da sociedade contemporânea
tem um forte apelo ao sedentarismo e também alteração nos hábitos
alimentares. Outra mudança comportamental observada é a preferência das
famílias por refeições rápidas, indicando a necessidade de conscientização
para alimentação saudável. As modificações de hábitos e preferências
alimentares introduzidas na infância podem tornar-se permanentes e contribuir
para implicações a saúde. Barat et al [21] salienta ainda que a falta de politicas
voltadas para desenvolvimento de projetos esportivos que agreguem grande
numero de crianças e adolescentes poderia minimizar o impacto do
sedentarismo, diminuindo os riscos de obesidade e doenças relacionadas.
Em estudo realizado por Fonseca, Sichier e Veiga [22] onde os mesmos
concluíram adolescentes que valorizam “o ser magro” fazem mais atividade
física e restringem o consumo de alimentos. Por outro lado, o estudo mostrou
que a baixa prevalência de sobrepeso entre meninas pode ser decorrente, pelo
menos em parte, de maior atividade física. Os resultados indicam que o IMC é
um indicador de obesidade para adolescentes e apontam a influência familiar e
o sedentarismo, particularmente dos meninos, como importantes fatores no
desenvolvimento do sobrepeso. Um padrão estético de magreza parece
predominar entre as meninas e elas o atingem com hábitos e consumo
alimentar inadequados. Verifica-se, portanto neste estudo que implicações
prejudiciais a saúde podem ocorrer tanto por excesso de alimento ou por falta
dele associado à falta de exercício.
Em estudo realizado por Pierine et al [23] indicou que alunos de escolas
públicas apresentam alta prevalência de sedentarismo, excesso de
adiposidade corporal e abdominal, massa muscular abaixo do recomendado e
inadequação do lanche escolar. Portando, as escolas devem proporcionar
programas de incentivo a pratica de exercício físico e educação alimentar.
Sabe-se que o sedentarismo é observado em todas as faixas etárias da
população brasileira, portanto desde a identificação do sedentarismo como
fator de risco para doenças crônico-degenerativas, a promoção da atividade
física vem integrando ações e políticas desenvolvidas pelo poder público no
campo da saúde. A associação inversa do gasto calórico e do tempo total de
atividade física com a mortalidade e a incidência de doenças cardiovasculares,
quantificada pela epidemiologia, é um dos enfoques estratégicos que dão
sustentação às recomendações de saúde pública em defesa de estilos de vida
fisicamente ativos [24].
Sedentarismo versus capacidade física e funcional
A falta de movimento (sedentarismo) em pessoas normais associados
ao processo de envelhecimento promove alterações progressivas e
irreversíveis em parâmetros biológicos, morfológicos e funcionais, tais como:
doenças degenerativas que agridem o sistema músculo esquelético, doenças
cardiovasculares e metabólicas como a obesidade e diabetes que podem
contribuir para reduções no desempenho das capacidades físicas e funcionais
[25].
Estudos epidemiológicos vêm demonstrando que o sedentarismo é um
comportamento que, em longo prazo, intensifica os processos de incapacidade
e dependência, além de aumentar o risco de incidência de obesidade e
doenças crônicas. Tais enfermidades, quando associadas ao envelhecimento,
tendem a contribuir para a perda de autonomia na realização das Atividades da
Vida Diária (AVDs) e frequentemente, levam a uma acentuada diminuição da
capacidade física funcional e na qualidade de vida desta população [26].
O IPAQ é um questionário reconhecido pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) como ferramenta aplicada para avaliação da Capacidade Física
de qualquer indivíduo, seja ele doente ou saudável. Esta ferramenta avalia se o
indivíduo apresenta níveis de atividades físicas como: a) muito ativo; b) ativo; c)
irregularmente ativo; d) sedentário [15]. Portanto uma ferramenta indispensável
para analisar se o indivíduo apresenta sedentarismo. É um tipo de análise que
deverá ser realizada antes da aplicação do TC6, pois avalia o quanto o
indivíduo é ativo.
Já o teste de caminhada de seis minutos (TC6) tem sido muito utilizado
como forma de avaliar a aptidão física em indivíduos pouco condicionados
fisicamente (sedentários e com doenças cardiovasculares e metabólicas) que
não realizam, por motivos variados, o teste ergométrico [27, 28]. O TC6 possui
boa correlação com o VO2 (consumo de oxigênio máximo), além de ser
facilmente aplicado, melhor tolerado e melhor refletir atividades de vida diária
[27,28,29].
O TC6 tem como objetivos: avaliar a capacidade aeróbica para a prática
de esportes e outras atividades; avaliar o estado funcional do sistema
cardiovascular e/ou respiratório na saúde e doença; avaliar programas de
prevenção, terapêuticos e de reabilitação e predizer morbidade e mortalidade
em candidatos a transplantes [30,31].
Algumas equações têm sido propostas para predizer o resultado
esperado para o teste, considerando variáveis como idade, peso, sexo e altura
[30,32,33]. Estudo realizado no Brasil, avaliou a aplicabilidade das equações
propostas por Enright e Sherrill [34] para estimar a distância a ser percorrida no
TC6 em população brasileira (idade entre 40 e 80 anos). Nesse estudo, foi
observado que a distância predita pela fórmula para as mulheres foi de 510,36
± 73,27 metros e a distância caminhada, de 495,19 ± 54,01 metros,
correlação= 0,29 e p= 0,16 (n= 26). Para os homens, a distância predita pela
fórmula foi de 571,45 ± 63,68 metros e a caminhada de 535,83 ± 68,97 metros,
correlação= 0,65 e p= 0,02 (n= 12). Esses resultados indicam a necessidade
de referências brasileiras relacionadas a esse teste.
Na pesquisa de Pires, Parreira e Britto [35], apesar de a amostra do
estudo ser pequena e, portanto, pouco representativa da população brasileira,
os resultados do estudo indicaram que o TC6 é sensível para identificar
diferenças entre a velocidade de caminhada de indivíduos sedentários
brasileiros de diferentes idades e índices de massa corporal, sendo uma
ferramenta que pode ser utilizada para avaliação funcional de pessoas
sedentárias e com doenças relacionadas ao sedentarismo.
Existem diversos testes que podem determinar a capacidade funcional,
entre eles o TC6, que possui boa reprodutibilidade e requer um mínimo de
equipamentos para sua realização [36,37]. É considerado um teste submáximo,
visto que os indivíduos escolhem a sua própria intensidade de exercício e não
alcançam a capacidade máxima, refletindo melhor a capacidade funcional para
as AVD [38,39].
Diferentes protocolos têm sido encontrados na literatura para aplicação
do TC6, e demonstram alterações no desempenho do indivíduo de acordo com
os critérios de execução, quando realizado com e sem acompanhamento do
examinador. Alguns estudos referem uma maior distância caminhada no teste
com acompanhamento, e alterações no desempenho devido à falta de
padronização do estímulo verbal [36,40]. O teste também pode ser realizado
em esteira rolante, entretanto diversos autores têm relatado diferenças nos
resultados encontrados quando comparados aos testes em corredor [41,42].
Observa-se grande multiplicidade quanto à forma de aplicação do TC6 pela
diversidade de etnias, padronizações do teste com e sem acompanhamento,
bem como as diferentes faixas etárias e características clínicas dos voluntários,
condição de saúde, índice de massa corporal, nível de sedentarismo,
dificultando uma padronização universal da avaliação da capacidade funcional
[43, 44].
Conclusão
Conclui-se que o sedentarismo é um fator de risco para desenvolvimento
da obesidade, e que a obesidade é fator de risco para doenças
cardiovasculares e do sistema locomotor.
O IPAQ representa ser uma ferramenta eficaz na aferição do nível de
atividade física da população global, portanto ferramenta útil para identificação
de pessoas sedentárias.
O TC6 é um teste que reproduz com facilidade a capacidade funcional
para as AVDs, portanto um teste de fácil aplicação e baixo custo e que avalia a
funcionalidade global do indivíduo sedentário ou sedentário que desenvolveu
doenças relacionadas a falta de exercício.
Observou-se nesta revisão que o IPAQ é eficaz na identificação do
sedentarismo, e que o TC6 aplicado posteriormente ao IPAQ pode reproduzir a
capacidade funcional destes indivíduos.
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