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Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E mP o r t u g u s G r a t u i t a - E mP o r t u g u sN 33 - Agosto 20102 Jornada de PodologiaDomingo 26 de Setembro - Rio Centro - Rio de Janeiro2 Jornada de PodologiaDomingo 26 de Setembro - Rio Centro - Rio de JaneiroPalestrantesetemasTema: OrtopodologianoTratamentodelcerasdePresso.A ortopodologia um dos ramos da podologia que visa o tratamento conservador por meio de orteses.O papel do podlogo na confeco de orteses plantares paro o tratamento de ulceras de presso delfundamental importncia, o que abordaremos.Ortesista - Especialista em Ps Diabticos (Hospital Brigaderio).Especializado em Palmilhas Ortopdicas (Flexor - Espanha).Especializado em Palmilhas Ortopdicas (ABOTEC - Assoc. Brasileira de Ortopedia Tcnica).Autor da Tcnica de Toledo para Palmilhas Ortopdicas (patenteada).Diretor Cientfico da Revistapodologia.com.Israel de ToledoPodologo - BrasilTema: Utilizaodocremedeunnanasafecesdosps.Proporcionar aos profissionais e estudantes da sade um espao de reflexo e de aprendiza-gem que lhes permitia ampliar seus conhecimentos tericos e prticos com a utilizao doCreme de Unna nas afeces dos ps.Professora do curso Tcnico em Podologia da Escola Tcnica Farroupilha ETFAR/UCSGraduada em Enfermagem pela Universidade de Caxias do Sul (UCS).Certificada em Tcnicas de Cirurgia Ungueal pela Associao Espanhola de Podiatras eFaculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada em Feridas e Curativos pela ABEN - SP.Deisi VenzonEnfermeira- BrasilTema: LaserTerapiaesuastcnicasinovadoras.O que laser, toda a Fsica e Biologia do laser mostrando como o organismo responde a luz,os cumprimentos de onda do laser e os protocolos de utilizao do laser.Cursou Faculdade de Odontologia. - Formado e Marketing.Especialista em Laser terapia desde 2002.Professor convidado na faculdade Anhembi Morumbi nos cursos de Esttica e Visagismo namatria de laser. - Diretor da Empresa Ecco Fibras.Hernrique NetoBrasilTema: Pderisco.PrevenoeTratamento.O tema ser desenvolvido de tal maneira que voc: - Conhecera os elementos que preciso ter emconta ao observar, avaliar e propor cuidados e tratamentos a pessoas com diabetes que no momentoda consulta tenham ou no ulcera do p. - Observara algoritmos diagnsticos que promovem o trata-mento adequado para a lcera do p sem e com risco de amputao e da vida. - Compreendera aimportncia da educao diabetologica dos pacientes para garantir uma melhor qualidade de vida.Licenciada en Tecnologa de la Salud Perfil Podologa.Jefa tcnica de la seccin de podologa del Hospital Clnico Quirrgico Docente Dr. Salvador Allendeen la Havana - Cuba. Profesora de rea prctica de la especialidad. Miriam MesaPodologa - CubaTema: Apodologianombitocriminalstico.Com o decorrer dos anos, a podologia devido a sua especializao, tem demonstrado que pode parti-cipar em diferentes equipes multidisciplinares. Uma delas a equipe investigativa de delitos, o trabal-ho do podologo consiste em apoiar com seus conhecimentos na identificao do ou dos autores deum crime com seus conhecimentos em calado e patologias, por meio de estudos cientficos, queapiam os dados necessrios para a obteno de dados importantssimos que sero usados em umtribunal e que permitiram encontrar a verdade dos fatos.Podlogo, Tcnico Ortesista, Tcnico de Nivel Superior en Ciencias Criminalsticas- Director Tcnicodel Centro Podolgico y Ortopdico Tenderini. - Director y docente de la Carrera Tcnico de NivelSuperior en Podologa de la Universidad Ucinf - Santiago - Chile..Pablo FariasPodologo - ChileTema: Biomecnicadapeleesuarelaoconjuntivo/esqueltica.Essa abordagem, considerando o tipo de evento, poder abranger alm das estruturas podlicas, acabea se conveniente. Visa explicar as respostas normais e patolgicas da pele frente s agressesmecnicas externas e internas.Bilogo / Professor de Fisioanatomia Humana - Cincias Fsicas e Biolgicas-USPEspecializaes: Imunologia - Imunohematologia - Microbiologia - Nefrologia - Angiologia -Dermatologia - de Risco - Ambiental - Ps: Morfo Fisiologia Animal(UFLA)- Treinamento tcnico para representantes de empresas nacionais e multinacionais da rea de sadehumana. -Professor de Anatomia e Fisiopatologia Humana do Senac Sade nos ltimos 09 anos.Walter FurlaneteProfessor - BrasilInformaes e inscries08002826270CoordenaoCientficaOrganizaoe Realizaowww.revistapodologia.com 3Rev i st apodol og i a. c omn 3 3A g o s t o 2 0 1 0Diretor [email protected] comercialSr. Alberto [email protected] de esta edio:Podologa Miriam Mesa Rosales. CubaDr. Alberto Quirantes Hernndez. CubaPodologo Pablo Guillermo Faras Mira.ChileDr. Roberto Fonseca Soutello.BrasilPodologo talo Batista Ventura. Brasil.MercobeautyImpeExpdeProdutosdeBelezaLtda.Tel: #55 19 3365-1586 - Campinas - San Pablo - [email protected] Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos publicitarios que integran la presente edicin, no solamente por eltexto o expresiones de los mismos, sino tambin por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Lasideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opinin de la direccin, que son exclusiva responsabi-lidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, grficos, esquemas, tablas, radiografas, etc.) que de cualquier tipo ilustre lasmismas, an cuando se indique la fuente de origen. Se prohbe la reproduccin total o parcial del material contenido en esta revista, salvomediante autorizacin escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados.NDICEPag. 4 - Introduo a ortopedia.7 - Aplicao do Herboprot-P.11 - Hidro-Ozonoterapia.13 - Efeito da utilizao da bandagem funcional do tornozelono equilbrio corporal.Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 26.www.revistapodologia.com 4Quandofalamosdeorteses,entramosemummundo que esta cheio de imaginao e aplicaodabiomecnicaedatecnologiademateriais.Alemdeterclaroestestemas,nomenosimportantesaberaclassificaoquesefazdosdiferenteselementosortopdicosqueseusamhoje em dia e da diferena existente entre a ter-minologiausadacorretamenteeaqueerrada-mente usam alguns colegas, por isso definiremosda seguinte maneira os elementos ortopdicos.OrtesesElementoortopdicoexoesquelticoquecumprira a funo de corrigir, proteger ou ajudaracumprirumafunodeterminadadeumaparte o segmento corporal.PrtesesElementoortopdicoExoouendoesquelticoquesubstituirumsegmentocorporalouumaparte do corpo.OrtoprtesesElemento ortopdico que cumprira funes dasorteses e prteses.Uma vez que se tm conscientizado estes con-ceitos,poderemosestarsegurosdenocairnoerro mais comum observado e escutado, como ofalardeumaprtesedesilicone,quandosomente se esta corrigindo um dedo em garra ousomentetrata-sedeumseparadordoprimeirodedo nos casos de um Hallux Valgus comum.No momento de classificar as orteses, veremosqueestasefazatravsdaspartesdocorpoaondevocolocadas,dessemododiremosqueexistem as seguintes:- Orteses da Cabea- Orteses do Pescoo e Coluna.- Orteses da Extremidade Superior- Orteses da Extremidade Inferior.Porsermaispertodonossotrabalhocomopodologos, s falaremos da Extremidade inferior.Estasaoigualqueorestodasortesesdocorpo, se podem classificar segundo o lugar queocupaoutambmsegundoaarticulaopelaqual passam.OQJTPOrtesesQuadrilJoelhoTornozeloP(OCRTP:rtesiscaderarodillatobillopie,emespanhol),ou tambm orteses largas, ou pelvi pedio.-Estabilizaaextremidadeinferior,controlaasdeformidadesefacilitaacaminhada.Prescreve-senasseqelasdeparalisiaqueafetamaumaou ambas extremidades ate por cima do joelho.-Possuiumcintoplvicodealumniocomarticulaes do quadril, que servem para guiar omovimento no plano sagital.- Um par de barras articuladas no nvel do joel-ho,quevaiumapelapartemedialeoutrapelalateral,unidasemsuaparteposteriorporban-das de alumnio forrado em couro.-Emsuaparteanteriorestasbarrasseunempor meio de uma joelheira.-EmsuapartedistalpodemirunidasaumaOTP ou ao calado.Introduo a OrtopediaPodologo Pablo Guillermo Faras Mira. Chile.OQJTPwww.revistapodologia.com 5Orteses Joelho Tornozelo P (OJTP)(ORTP:rtesisrodillatobillopie,emespa-nhol). - Conhecidas tambm como isquiop.-Possuiasmesmascaractersticasdepre-scrio que as OQJTP.- Pode-se fabricar em metal, metal coro, pls-ticotermoformadoouemmateriaistaiscomoalumnio ou fibra de carbono.- O isquio quem recebe a maior carga.Orteses Tornozelo P (OTP)ou AFO (Ankle-foot orthosis).-Temcomofuno,estabilizaropnoplanosagitalemdiolateral,evitandoaquedadesteduranteobalano,impedindoeventualmenteoapoio em varo ou valgo.- Existem algumas que so articuladas e que seusamquandosepodemanteramobilidadedaarticulao do tornozelo.- Grande maioria fabricada em polipropileno.- Existem outras para evitar deformao ou for-mao de escaras em pacientes que devem estarpor longos perodos em cama.Do p- Sua classificao em internas e externas soem relao ao calado.ExternasConsistememelementosquesecolocamnaparte inferior do calado e que permitem realizaruma funo ou tambm compensar um desnvel.-Podemserdepoliuretanooutambmdemadeira ou sola. InternasPalmilhas ortopdicas-Decorreo;indicadasparaasoluodediversas patologias do p, como por exemplo, op plano.-Demanuteno:servemparasupriradoreajudar a correo enquanto so usadas.-Decompensao:utilizadasemcasodedesnvelplvicoouencurtamentodeumaextremidade.Alocalizaodosrealcesdeveserexataparano ter problemas de rejeio ao tratamento.Opodologodeveindicaromododeusoecuidado.OTPOTPwww.revistapodologia.com 6Palmilhas moldadas ou com recheio anterior-Utilizadasempatologiasedeformidadesse-veras do p.- Fabricadas sobre molde de gesso que se tomado paciente.- Fabricadas em coro e gomas de poliuretano.-Aspalmilhascomrecheioanterior,soindi-cadasemaquelespacientescomamputaesparciais do ante-p e facilitam a caminhada.- Tambm por motivos cosmticos.Incertos plantares-OriginalmentedesenhadospelaUniversidadeda Califrnia. L.A. U.S.A.-Sodispositivosdebaixoperfil,queservemprincipalmenteparaocontrolemdiolateraldaarticulao sub-talar.- As foras que exercem so verticais como lat-erais.- Se confeccionam em termo plsticos.Noimportaqualsejaoarticuloortopdicoqueopacienteusa,noscomomembrosdaequipedesadeesobretudoencarregadosdaextremidade inferior, devemos estar capacitadosparainformareeducaropacientecomafinali-dade de utilizar de forma correta o tratamento enoaumentarassimaporcentagemderejeioaotratamentoortopdicoquealiviara,corrigiraou brindara o conforto necessrio. Podologo Pablo Guillermo Faras Mira.Tcnico OrtesistaPerito Criminalstico.Director Tcnico Centro Podolgico y OrtopdicoTenderini.Director de Carrera Tcnico de Nivel Superior enPodologa de la Universidad UcinfSantiago - Chile.Email: [email protected] PARA O TRATAMENTO DE:- ONICOMICOSE- MICOSES DE PELE- GRANULOMAS- FERIDAS DIABTICAS FUNGICIDA,BACTERICIDA EFOTOPOLIMERIZADOR !!!GRATIS BOLSA PARA TRANSPORTE !!!!APARELHOMASTERFOTONPODOLOGIAContatos: # 55 (011) 2693.3723site: www.edensvida.com.bremail: [email protected] do Herboprot-PPodologa Lic. Miriam Mesa Rosales. Cuba.AplicaodoHeberprot-P75gemumpacientediabticoneuroinfecciosocomlesoextensa do membro inferior.InstitutoNacionaldeAngiologiaeCirurgiaVascular de Cuba.Autores: Lic. Benita Miriam Mesa Rosales *Dr. Alberto Quirantes Hernandez***Lic. em PodologiaChefe Tcnica do Servio de PodologiaHospital Clinico Cirrgico Docente Dr. SalvadorAllende - E.mail: [email protected]** Chefe do Servio de EndocrinologiaProfessor consultorHospital Clinico Cirrgico Docente Dr. SalvadorAllende - E.mail: [email protected] A diabetes mellitus um problema de sademundialaograudeserconsideradaumapan-demia pela sua tendncia ascendente, na atuali-dade calcula-se que existem mais ou menos 194milhesdediabticosemtodomundoeseesperaquepara2030tenhaaumentadoa366milhes tendo em conta a expectativa de vida, aadoodemaushbitosdietticoseoseden-tarismo.- Isto mostra que o p diabtico uma entidadeclinicacomplexa,aOrganizaoMundialdaSadeodefinecomoaulcerao,infecoedestruio de tecidos profundos da extremidadeinferiorassociadoscomalteraesneurolgicase diversos graus de doena vascular perifrica.umacomplicaoquepodeedeverequererhospitalizao j que tem o potencial de mutilarao paciente e ocasionar-lhe incapacidade tempo-raloudefinitiva,ademaisderepresentarumtratamentodealtoscustosdiretos,indiretoseintangveis dada sua evoluo prolongada.-OHeberprot-Pemformulaoinjetveldeforma peri e intra lesional ajudando a acelerar acicatrizaodeulcerasprofundasecomplexasneuropticas ou neuro-isqumicas recalcitrantesatodotratamentoconvencionalesobretudoderivadas de uma desordem metablica. Objetivos-Relacionarotamanhodalesodeacordoasdoses de Heberprot-P.-Determinara%degranulaoea%deepitelizao de acordo as doses de Heberprot-P.-Determinararelaoentreocontrolemetablico, a % de granulao e de epitelizao.- Descrever as reaes adversas e seu possveltratamento com aes teraputicas.Material e mtodo- Realizou-se um estudo descritivo, longitudinaleprospectivonoperododenovembrode2009ate Janeiro de 2010.-OestudoesteveconstitudoportodosospacientesqueestavamnasalaAnotnioMaceodoInstitutoNacionaldeAngiologiaeCirurgiaVascular. Escolheu-se como mostra um pacientecompdiabticoneuroinfeccioso(lesocalc-neoezonacruentaps-tratamentocirrgiconacaraposteriordomembroinferioresquerdo)paraaseleodopacienteseteveemcontaoscritriosjestabelecidospelocentrodeengen-haria gentica e biotecnologia.-Tendoemcontaoscritriosdeinclusoeexcluso.Apresentao do casoAanalisesdahistoriaclinicadestacoosseguintesdados.PacienteRFCS,de62anosdeidade,deraabranca,aposentadocomHC274664. Sua estatura: 175 cm, peso 77,3 Kg. ndice demassacorporalde22,3peloqueseclassificacomopesonormal,notemhbitostxicos.Apresentaantecedentesdediabetesmellitusdemais ou menos 24 anos de evoluo, que se con-trola com 6 glibenclamidas dirias (2 tabelas emD,AeC),quepadecedehipertensoarterialeque se controla com tabela cada 12 horas deHidroclorotiazida e 1 tabela de Captopril cada 12horas,quetemrealizadoumby-passaorto-femoral esquerdo desde faz 23 anos.O exame fsico constatou uma amputao infra-condleadomembroinferiordireito,amputaotransmetatarsiana do membro inferior esquerdo,edemadapernaedaparteamputadatrans-metatarsiana,edemadapernaesquerdacomextensa rea de avermelhamento ate a cara pos-teriordamesmaqueseestendiaateafossapopltea, pele lisa, tensa, brilhante com segmen-to hiperpigmentado central para a unio do teromdioesuperior,comsadaescassadesecreessero-hemticas,dolorosoespontneoa palpao que requer de analgsicos no habit-uais.Tratamento com Heberprot-PNo dia 3 de Novembro com o consentimento dopacientecomea-secomotratamentodoHeberprot-P 3 vezes por semana (tera, quinta esbado)Antes de cada tratamento com o medicamentoserealizarcurativoscomguadestiladaelodopovidona a 10% para estimular os tecidos deneoformao e retirar os esfacelos se tiver.Se lhe administraram doses de Heberprot-P de75 g diludo em 5 ml de gua para injeo. Seinfiltrarodaszonasmaislimpasasmenoslimpas da leso de forma peri e intra-lesional tro-candoasagulhasnosdiferentespontosinjeta-dos.No que diz respeito ao tecido de granulao eaepitelizaoseobservouquenamedidaemqueseavanonotratamento,senormalizaramascifrasglucemicasmedianteoreajustedasdoses de insulina lenta e simples, ademais, o ini-cio nas trocas de estilos de vida e os hbitos ali-mentares,sepodeapreciarqueagranulaoavanavacomtecidotilejsemanifestavaepitelizao,resultadosquesecorrespondemcom alguns autores revisados que associam umamelhorevoluodospacientesemaquelesnosque o controle metablico melhor.Concluses- Demonstra-se mais uma vez a efetividade daaplicaointra-lesionaldoHeberprot-P(75g)nasulcerasdopdiabticoenestecasoprovaque pode estender-se mais pra la dos limites, jquerompeosantigospadresestabelecidoserefora os novos paradigmas aos que conduzemo Heberprot-P-FicodemonstradoumavezmaisautilidadedoHeberprot-Pparaasulcerasdopdiabticowww.revistapodologia.com 9neuroinfecciosofavorecendodeformaconsid-ervel a cicatrizao de estas leses, evitando ainfeconovamenteporexposioeecono-mizando ao pas por causa das despesas hospi-talares,assimcomooscustosindiretoseintangveis.-DesdeasegundadosedeHeberprot-Pcomeou a aparecer tecido de granulao til demaneira ininterrupta ate terminar o tratamento. 45 dias aps inicio do tratamento40 dias aps inicio do tratamento20 dias aps inicio do tratamento15 dias aps inicio do tratamento7 dias aps inicio do tratamentoAplicao do producto. Inicio do tratamentoComemoramosnoBrasila1SecretariadeSadeaoferecerHidro-Ozonoterapia atravs do SUS aos portadores de insuficinciavenosa crnica. AiniciativaeapoiodoDr.AltairPaulinodeOliveiraCampos,Secretrio de Sade de Vassouras, que na ampliao do servio deangiologiadaSantaCasadaMisericrdia-HospitalEufrsiaTeixeiraLeitejdesignaumasalaespecializadapraampliaresteatendimento.Este tratamento coordenado pelo cirurgio vascular e angiolo-gista Dr. Gilberto Fonseca de Soutello e sua assistente Consuelo deAzevedo Rosa pioneira no uso desta tcnica no municpio.Noprximodia26deAgostoserlevadoaoconhecimentodeoutras onze Secretarias de Sade os resultados alcanados. A apresentao abrir com o vdeo da palestra do Dr. Lair Ribeirocom o tema Hidro-Ozonoterapia na sade e na esttica. AseguirDr.Gilbertomostrarosresultadosalcanadospelaequipe, entre eles o que segue.Hidro-OzonioterapiaUmarevoluonotratamentodelcerasnaSndromedeInsuficincia Venosa Crnica.A Sndrome de Insuficincia Venosa Crnica (SIVC) uma afecofrequente na prtica clnica e suas complicaes, principalmente alcera por estase venosa, causa morbidade significativa. A lcera compromete a produtividade no trabalho e gera aposen-tadoriaporinvalidez,porrestringirdemodosignificativoasativi-dades da vida diria, assim como limita as atividades de lazer. Para muitos pacientes, a doena venosa significa dor, perda par-cialdamobilidadenormal,restringiasatividadessociais,condies que pioram a qualidade de vida.NoBrasil,aimportnciasocioeconmicadaSIVCpassouaserconsiderada um problema grave pelo governo somente nos ltimos30 anos, o que tem levado a um interesse crescente pelo conheci-mento cientfico e clinico das questes relacionadas a essa doena.A SIVC denomina um conjunto de alteraes como edema, hiper-pigmentao,eczema,lipodermatoescleoseelcera,queocorrenos membros inferiores e que so decorrentes da hipertenso emveiasprofundasdaperna,commaioroumenordurao,cujacausamaisfrequenteporinsuficinciavalvulardestesistemavenoso.www.revistapodologia.com 11Hidro-Ozonoterapia Atravs do SUSaos Portadores de Insuficincia Venosa CrnicaDr. Roberto Fonseca Soutello. Brasil.www.revistapodologia.com 12Apresentao de CasoPaciente LHV, sexo feminino, 47 anos, portadordeInsuficinciaVenosaCrnicaemmembrosinferiorescomlesoulceradanaregioperima-leolar e extendendo-se na face lateral do p direi-to h mais de dois anos, com processo infecciosocausando muita dor e dificuldade de deambular. Ao exame, paciente apresentava lcera extensano p direito com dor intensa, formao de fibri-na, odor ftido, crostas ao redor e com exsudato.Foirealizadoumtratamentocomantibioti-coterapiapor15dias,analgsicos,vasodilata-dores,emseguidafeitasubmersodopemhidro-ozonioterapiapor25min.,seguidocomcurativocomleodegirassol.Apsastrsprimeirassessesterconseguidoremovercrostas e eliminar o exsudato e o odor, deu-se ini-cioaumanovafasedotratamentocomduassesses semanais de hidro-ozonioterapia e cura-tivo diariamente com leo de girassol.Essetratamentofoide15/abril/2010a07/junho/2010 - (um ms e vinte e trs dias). Aofinaldesteperodoalceraestavafechadaporcompletosemnenhumsinaldeinfecopodendo a paciente caminhar perfeitamente semqueixa de dor ou incmodo.ConclusoPodemosconcluirqueahidro-ozonioterapiapodeaceleraracicatrizaodelcerasnaInsuficincia Venosa Crnica, devido as suas pro-priedades anti-spticas e pelo aumento da oxige-naolocalquepromoveumamelhorvasculari-zaoeassimreduziranecessidadedeamputao. Gilberto Fonseca SoutelloGraduado em Medicina pela UniversidadeIguau - Nova Iguau- RJPs Graduado pelo Instituto de Ps-graduao Mdica Carlos ChagasRio de Janeiro- RJ.Desenvolveu o trabalho na Santa Casa deMisericrdia da Cidade de Vassouras HospitalEufrsia Teixeira Leite no servio de Angiologia.www.revistapodologia.com 13INTRODUOO equilbrio uma funo sensrio-motora quetemporobjetivoestabilizarocampovisualemanter a postura ereta (GANANA, 1998). Amanutenodoequilbriocorporalestveldeterminada pela integrao funcional das infor-maesprovenientesdasestruturassensoriaisdossistemasvestibular,visualeproprioceptivonosncleosvestibularesdotroncoenceflico,sobacoordenaodocerebelo(CAOVILLAeGANANA, 1998).Corroborando,Sanvito(2000)colocaqueoequilbriodependentedevriasestruturas:osistemamotor(foramuscular,tnusmuscular,reflexos tnicos de postura); a sensibilidade pro-prioceptiva(apartirdosmsculos,tendesearticulaes); o aparelho vestibular (cujos recep-toresinformamaosistemanervosocentralaposio e os movimentos da cabea); o aparelhoda viso (encarregado da percepo das relaesespaciais) e, o cerebelo (encarregado da coorde-nao muscular). SegundoVander,ShermaneLuciano(1981)(apud BARCELLOS e IMBIRIBA, 2002), equilbrioumproblemadinmicoeestrelacionadocapacidade de se manter a linha que passa pelocentro de gravidade perpendicular ao solo, den-tro do polgono descrito pela base de apoio (pol-gono de sustentao). A postura do corpo huma-nodescritacomosendobasedafuncionabili-dadecorporal.definidacomoadisposiorelativadaspartesdocorpoparaumaatitudeespecifica, ou, ainda, uma maneira caractersticade sustentar o prprio corpo, realizando ativida-des com o menor gasto de energia (LEHMKUHLeSMITH,1989;KENDALL,1995).Logo,estasduastarefasmotorassofenmenosdistintos,porm,possuindodependnciasentresi(BAR-CELLOS e IMBIRIBA, 2002).Quandoocontroleposturalutilizadoparamanteraestabilidadeeparapropiciarorienta-o,elerequer:a)percepo,garantidapelaintegrao das informaes sensoriais que anali-sam a posio e o movimento do corpo no espa-o;b)ao,traduzidapelacapacidadedepro-duzir foras que controlam os sistemas de posi-cionamento do corpo (SHUMWAY-COOK e WOOL-LACOTT, 2003).Ocontroleposturalexigeumainteraocom-plexaentreossistemasmusculoesquelticoeneural. Conseqentemente, a postura sofre influnciasdevriasentradasposturaisqueparticipamdeste controle postural. A boa postura, ento, decorrente da integrao de todas essas afern-cias (SHUMWAY-COOK e WOOLLACOTT, 2003).A Posturografia Dinmica (FOAM-LASER DYNA-MICPOSTUROGRAPHY)umexameutilizadopara avaliao geral do equilbrio que integra asinformaes labirnticas, visuais e somatosenso-riais. O teste mais utilizado, denominado testede organizao sensorial (Sensory OrganizationTest - SOT), composto por seis condies sen-soriais,cujasrespostassopercebidaseregis-tradas atravs de uma plataforma mvel respon-svelporcaptaasinformaessomatosenso-riais, influenciada pela presena ou ausncia deviso e pelas aferncias vestibulares (MEDEIROSet al, 2003).A capacidade tanto de conseguir quanto man-terumaposioeretaeequilibradadocorpo,sobreapequenabasedeapoiofornecidapelosps, uma das tarefas mais importantes do sis-temadocontroleposturalhumano(SHUMWAY-COOK e WOOLLACOTT, 2003).A base de sustentao definida como a readentrodopermetrodasuperfcierepresentadapelas plantas dos ps e pelas zonas que as sepa-ram. Pode ter formas variadas, de acordo com oposicionamentodosps,tornandomaisoumenos fcil a manuteno do equilbrio. Por isso,um apoio adequado dos ps tambm determi-nante para a boa postura por serem estes ricosem exteroceptores (BIENFATT, 1995).Aarticulaodotornozelo,porselocalizarbem prximo ao solo, uma das mais importan-tes na adaptao do corpo ao solo e manutenodoequilbrio,ajustandoasposturasnaposioereta (NAKAYAMA et al., 2004).HenningeHenning(2003)relatamqueasentorses de tornozelo so as lesesEfeito da Utilizao da Bandagem Funcional do Tornozelo no Equilbrio CorporalProf Podologo talo Batista Ventura. Brasil.www.revistapodologia.com 15ligamentares mais freqentes e correspondemaproximadamente15%detodasaslesesnoesporteemgeral,31%daslesesnofutebol,45% das leses no basquete e 25% no voleibol.Temseobservadonomeioesportivoautiliza-o,pelosatletas,demedidasprofilticasparase evitar leses do tornozelo tais como tornoze-leiras,bandagemerteses.Essasmedidaspodem ser usadas em qualquer estgio da reabi-litaoetambmnaprevenodeentorsesematletas saudveis (SACCO et al., 2004).A aplicao de bandagens refere-se aplicaode algum tipo de fita protetora (exemplo: atadu-ra esportiva ou atadura elstica) que adere pelededeterminadaarticulaooumembro.Devidoelasticidadedosmateriaisempregados,asbandagens, por si s, no oferecem sustentao,masfornecemumaexcelentecompresso.Oprincipalobjetivodaaplicaodebandagensfornecerapoioeproteoaostecidosmoles,semlimitarsuasfunesdesnecessariamente(SILVA JR, 1999).Estudos sobre a aplicao de bandagem no tor-nozelodemonstraramsuaefetividadenarestri-o dos movimentos do tornozelo, especialmen-teeminversoeeverso.Porm,algumaspes-quisasqueavaliaramoefeitodabandagemdetornozelosobreapropriocepoecontrolepos-turaltemlevantadocontrovrsiaaesserespeito(SANTOS et al., 2004).Assim,justifica-seapresentepesquisapelafalta de consenso na literatura cientfica sobre osbenefcios dos diferentes recursos de bandagensdisponveis, o que dificulta, portanto, sua aplica-o na prtica clnica.Estetrabalhoteveporobjetivogeralavaliarainfluncia da utilizao da tcnica de bandagemdebotaabertaporesparadrapagemparaotor-nozelo sobre o equilbrio.Tambmteveporobjetivoespecficoavaliarainfluncia da utilizao da tcnica de bandagemdebotaabertaporesparadrapagemparaotor-nozelo sobre a propriocepo.FUNDAMENTAO TERICAEquilbrioO homem possui a capacidade de reconhecer ainclinaodeseucorpo,bemcomotambmdereajust-lo e de corrigir todo desvio em relao vertical(GAGEYeWEBER,2000).Ahabilidadepara manter o centro de gravidade sobre a basedeapoio,geralmentequandoseestempdenominadoequilbrio.Esteumfenmenodinmicoqueenvolveumacombinaodeesta-bilidadeemobilidade.Oequilbrionecessriopara manter uma determinada posio no espa-o ou movimentar-se de modo controlado e coor-denado (KISNER e COLBY, 1998)Para se ter um bom equilbrio o corpo necessi-tadeinformaessensoriaisprecisasquesoprocessadaseficientementepelosistemanervo-socentral(SNC)egeram,porconseguinte,res-postasdecontrolemotorapropriadas.Destaforma, o SNC usa informaes dos sistemas sen-soriais para construir uma imagem da posio edomovimentodetodoocorpoedoambientequeocerca(LUNDY-EKMAN,2000;GAGEYeWEBER, 2000).O SNC se baseia em informaes provenientesde dois tipos de entradas: as exoentradas, que oinformamsobreomundoexterioreasendoen-tradas,quedefinemimediatamenteoestadointerno do organismo (GAGEY e WEBER, 2000).Osistemapostural,ento,serelacionacomtudo sua volta atravs das exoentradas. A organizao sensorial consiste na capacidadedo SNC em selecionar, suprir e combinar os est-mulosvestibulares,visuaiseproprioceptivos(SHUMWAYCOOK e WOOLLACOTT, 2003; LUNDY-EKMAN, 2000).Sistema VisualOsestmulosvisuaisforneceminformaesindividuaissobreaposioeomovimentodacabea em relao ao ambiente circunjacentes eao resto do corpo por meio dos olhos (SHUMWAY-COOK e WOOLLACOTT, 2003; BARELA, 2000). Osistema visual oferece referncia para a verticali-dade. Por possui duas fontes complementares deinformaes:aviso,quesituaoindivduonoseu ambiente atravs de coordenadas retineanas;e a motricidade ocular, que situa o olho na rbi-taatravsdacoordenaoceflicas(GAGEYeWEBER, 2000).Quando informaes visuais no esto dispon-veis, por exemplo, com os olhos fechados, a pro-jeo do cenrio na retina no pode ser utilizadae,conseqentemente,outrasfontesdeinforma-o sensorial devem ser utilizadas. Diversos estu-dos tm mostrado um aumento da oscilao docorpoemfunodaausnciadeinformaovisual (BARELA, 2000). Aestabilometriaconfirmaqueaescuridoaumentanormalmenteaamplitudedasoscila-esposturais.Noentanto,conhecidoqueaspessoaspodemapresentarummaioroumenorgrau de dependncia da informao visual para ocontrolepostural(SHUMWAY-COOKeWOOLLA-COTT, 2003; BARELA, 2000).Sistema vestibularO sistema vestibular se divide em sistema ves-tibular perifrico, quecompreende o labirinto, e o sistema vestibularcentral, que compreende os ncleos vestibulareseasviasvestibularesdotroncocerebral(GANANA, CAOVILLA, 1998). O labirinto consis-te de duas partes: vestbulo (utrculo e o sculo)eoscanaissemicirculares(DANGELO;FATTINI,1997).A funo do sistema vestibular a de perceberforasdeaceleraolineareserotacionais.Amais importante dessas foras a fora linear dagravidade.Comoosistemavestibularfazpartedo ouvido interno e, portanto, localiza-se dentroda cabea, qualquer acelerao da cabea per-cebida.Portercomponentesmotoresesenso-riais,osistemavestibulartemumpapelimpor-tantenoequilbrio(GUYTONeHALL,2002;WECKX, 2000).Osculoeoutrculosoimportantesnaper-cepo da posio da cabea em relao gravi-dadeenaorientaodosdeslocamentoslinea-res. Na parede interna destas estruturas h umaregiochamadamculacomclulasciliares.Estasclulasprojetam-seemumamembranagelatinosa,ootlito.Omovimentolineardestamembranagelatinosaprovocaumainclinaodas clulas ciliares causando a liberao de umneurotransmissor. Esses rgos respondem prin-cipalmenteaosmovimentosceflicoslentos,comoinclinaopostural(MENON;SAKANO;WECKX,2000).Oscanaissemicircularessosensveissaceleraesangulares(FREITAS;WECKS, 1998) e so preenchidos por um fluido.Certasregiesdestescanaistmclulassenso-riais ciliares. Quando a cabea roda a inrcia dofluido move estas clulas ciliares e causa a libe-raodeumneurotransmissorqueagesobreoequilbrio dinmico (HUNGRIA, 1991).Asinformaesdolabirintosolevadasaosncleosvestibulares,onderealizadaacoorde-nao geral do equilbrio (LUNDY-EKMAN, 2000;GUYTON, 2002).Sistema ProprioceptivoPode-se definir propriocepo como a afernciadadaaosistemanervosocentral(SNC)pelosdiversos tipos de receptores sensoriais presentesemdiversasestruturas(BERTOLUCCI,1999).Lephartetal.(1994)(apudCARRIRE,1999)adescrevemcomoumcomponentedofeedbacksensorialaferentequeenglobaasensaodomovimento articular (cinestesia) e a de senso deposio articular. O comprometimento do meca-nismo de propriocepo resulta no comprometi-mentodaestabilizaoarticularneuromuscularreflexanormal,quepodecontribuirparaadis-tensoexcessivadacpsulaeligamentosepotencialmente para a continuao da leso.Para LEHMKUL e SMITH (1989), proprioceporefere-seaousodoinputsensorialdosrecep-toresdosfusosmusculares,tendesearticula-esparadiscriminaraposioemovimentosdas articulaes, inclusive a direo, amplitude evelocidade, bem como a tenso relativa sobre ostendes.GUYTON(2002)refere-sessensaespro-prioceptivascomoasresponsveiseminformaraocrebrosobreoestadofsicodocorpo,incluindosensaescomoocomprimentomus-cular, tenso nos tendes, angulao das articu-laesepressoplantar.Esteltimopodeserconsideradotambmcomosensaoexterocep-tivaque,juntamentecomassensaesproprio-ceptivaseassensaesvisceraisconstituemassensaes somestsicas do organismo.Todocomandomotorinicia-sedoreconheci-mento da situao atual do corpo (posio, movi-mento)apartirdainformaovindadestesreceptores. Alm disso, a aferncia propriocepti-va d ao SNC a capacidade de monitorar o efeitode seus comandos, num mecanismo de retroali-mentao,atqueomovimentosejafinalizado(BERTOLUCCI, 1999).Os rgos vestibulares tambm integram o sis-tema proprioceptivo, pois sua eferncias propor-cionamoconhecimentodaorientaoedosmovimentosdacabea(LEHMKULeSMITH,1989).Apropriocepoeomecanismoderetroali-mentao neuromuscular constituem um impor-tanteelementodemanutenodaestabilidadearticular, mediados inicialmente pelo SNC. A afe-rnciasensorialorigina-sedossistemassoma-tossensoriais, visual e vestibular e processadopelo encfalo e medula espinhal.Oprocessamentodessasinformaesresultanaconscinciadaposioemovimentaonocrtex cerebral, estabilizao da articulao atra-vsdesinaisreflexosmediadospelamedulaespinhal e manuteno do equilbrio e da postu-ra (PLAPLER et al., 1999).Osreceptoresproprioceptivosestopresentesnosmsculos,tendes,ligamentosecpsulasarticulares.Osimpulsosnervososoriginadosnessesreceptorespodemserconscientesouinconscientes. Esses ltimos no despertam sen-sao, sendo utilizados pelo SNC para regular aatividademuscularatravsdoreflexomiotticowww.revistapodologia.com 16BEAUTY FAIRESTTICAAntecipe sua inscrio: 11 33734633 Email: congressosbeautvfair.com.brMais informaes: www.beautvfair.com.br3 Simpsio LatinoAmericanode Podologia30 de aosto de 2010 Expo Center Norte $o Paulo $PA cada edio do Simpsio LatinoAmericano de Podologia,so apresentados novos procedimentos e tcnicaspara que os profissionais realizem um grande intercmbiode informaes e de experincias.Assim, a area de podologia ganha ainda maisvisibilidade, ficando cada vez maior.DeBRITO oudosvrioscentrosenvolvidosnaatividademotora, em especial o cerebelo.Osimpulsosproprioceptivosconscientesatin-gem o crtex cerebral e permitem a um indivduoter percepo corporal (noo espacial, atividademuscular e movimento articular), sendo respon-sveispelosentidodeposioedemovimento(cinestesia) (MACHADO, 1993).Osprincipaisproprioceptoressoosrecepto-resarticulareseosrgostendinososdeGolgi(OTGs). Os receptores articulares so representa-dospormuitostiposdiferentesdereceptoressensoriaissoencontradosnacpsulaeliga-mentosarticulares(LEHMKULeSMITH,1989).Reichel (1998) cita trs tipos de receptores arti-culares:a)mecanorreceptorestipoI,quesesituamnacamadaexternadacpsulafibrosaesoresponsveispeladisposioordenadadosmsculostnicosdeadaptaolenta;b)meca-norreceptorestipoII,quesesituamnacamadainferiordacpsulafibrosaesoresponsveispelo sentido do movimento ordenado aos mscu-los fsicos de adaptao lenta; c) mecanorrecep-torestipoIII,quesesituamprximosaosliga-mentos das articulaes e so responsveis peloefeitoinibidordereflexossobreosneurniosmotores.Bearetal.(2003)eBricot(1999)comentamqueosmecanorreceptoresarticularessocom-postos por terminaes livres, receptores articu-lares (sensveis ao movimento e tenso das arti-culaes) e mecanorreceptores cutneos, incluin-do corpsculo de Mecssner, (sensveis ao toque eavibraoleve),discosdeMerkel(sensveispressolocal)ecorpsculosdeRuffini(muitosensveisavariaesdeamplitude,determinan-dotambmavelocidadeangulareapressointra-articular) e os corpsculos de Pacini (detec-tam a acelerao do movimento).A maioria destes receptores emite vrios poten-ciaisdeaoporsegundo,numaafernciaderepouso.Oreceptorestimuladoatravsdesuadeformao.Reichel(1998)comentaqueestadeformaopodeseratravsdatraoouda coaptao articular. Dependendo da localiza-oemagnitudedasforasdeformantesqueagemsobreaarticulaoedalocalizaodoreceptor, alguns deles sero estimulados e dispa-raro uma rajada de alta freqncia de impulsosnervososquandoaarticulaosemover,adap-tando-se pouco depois que o movimento cessa (afreqnciadeimpulsosdiminui).Almdisso,passam a transmitir impulsos nervosos constan-tes. O movimento adicional da articulao capazdefazercomqueumgrupodereceptoresparede emitir impulsos e outro se torne ativo. Assim,a informao destes receptores articulares notifi-cacontinuamenteoSNCsobreaangulaomomentneaeavelocidadedemovimentodaarticulao (LEHMKUHL e SMITH, 1989).OsOTGsestolocalizadosnostendes,apo-neuroses(fscias)enasjunesmiotendinosas(BEARetal.,2003;HALL,2000;LEHMKUHLeSMITH, 1989). Uma mdia de 10 a 15 fibras ten-dneas extrafusais est normalmente envolta emumacamadafibrosaeconectadaemsriecomcada OTG, composto por fibras nervosas do tipoIIb. O receptor estimulado pela tenso produzi-daporestepequenofeixedefibras,servindocomo um sistema de controle de tenso muscu-lar(BEARetal.,2003;LEHMKUHLeSMITH,1989; REICHEL, 1998).Os OTGs so ativados atravs de tenso contraresistncia forte (contrao isomtrica) e estira-mentoprolongado(HALL,2000;REICHEL,1998).Respondematravsdesuasconexesneurais inibindo o desenvolvimento de tenso nomsculo agonista e excitando os msculos anta-gonistas (HALL, 2000).OsimpulsosnervososdisparadospeloOTGssotransmitidosatravsdeaxniosaferentesmielinizados medula espinhal e ao cerebelo. Achegadadestesimpulsosaferentesnamedulaexcitaosinterneurniosinibitrios,queporsuavez inibem os motoneurnios do msculo quecontrai,limitandoassimaforadesenvolvidaquelaquepodesertoleradapelostecidosqueesto sendo estirados.Entretanto,fibrasdetendopodemserarrancadasdeseuspontosdefixaopelaapli-cao abrupta de uma contrao muito potente,oupeloestiramentopassivorepentinodosteci-dos.Porisso,paraevitarleses,ummsculodeve ser ativado ou estirado moderadamente noincio, aumentando-se gradualmente a fora exer-cida sobre os pontos de insero (LEHMKUHL eSMITH, 1989).Os OTGs so encapsulados em tecidos tendino-sosquesorelativamenteinelsticosquandocomparados ao msculo. improvvel que estesreceptoressejamestimuladosportensodebaixamagnitude,comoocorreemumestira-mento passivo discreto (HALL, 2000).O fuso muscular um dos principais sensoresproprioceptivoseestlocalizadonaintimidadedocorpomuscular(BERTOLUCCI,1999).Sofibrasintrafusaisencapsuladas,compostasporfibrasnervosasdotipoIaefibrastipoII(REI-CHEL,1998)esoorientadasparalelamentesfibrasmusculares,respondendotantoaoestira-mento passivo quanto ao ativo (HALL,2000).www.revistapodologia.com 18www.revistapodologia.com 20Elerecebeinervaoeferentedeumsistemaexclusivo,denominadosistemagama,einerva-oaferenteproporcionadapelasterminaesnulo-espirais(BERTOLUCCI,1999;REICHEL,1998). O fuso muscular capaz de adaptar suasensibilidadeindependentementedocompri-mento e do grau de contrao muscular.Entretanto, deve-se considerar que tipo de efei-to cada conduta teraputica tem sobre a afern-ciaproprioceptiva.Movimentosrpidosebrus-cos e movimentos vibratrios aumentam a ativi-dadedosistemagama,enquantomovimentoslentos a diminuem (BERTOLUCCI, 1999). ParaReichel(1998),osfusosmuscularessoestimuladosporumestiramentomuscularrpi-doeservemcomoumsistemadecontroledoalongamentomuscular.Basicamente,ofusomuscularfuncionacomoumcomparadoranali-sando a extenso do fuso e comparando-a com aextenso das fibras musculares esquelticas queo rodeiam. Se a extenso das fibras muscularesextrafusais circundantes menor que a do fuso,afreqnciadosimpulsosnervososdisparadospelosreceptoresreduzida.Quandoaporocentral do fuso estirada pela atividade eferentegama,seusreceptoressensoriaisdescarregammaisimpulsosnervosos,queexcitamreflexa-menteosmotoneurniosparaativarasfibrasmuscularesextrafusais,mecanismoesteimpor-tantenaregulaodotnuspostural(LEHM-KUHL e SMITH, 1989).Hall (2000) comenta que existem duas respos-tas gerais dos fusos musculares estirados: a) ini-ciamoreflexodeestiramentooumiottico;b)inibem o desenvolvimento de tenso nos mscu-los antagonistas inibio recproca. O reflexo deestiramento provocado pela ativao dos fusosmuscularesdeummsculoestirado.Estares-postarpidaenvolvetransmissoneuralatravsdeumanicasinapse,comneurniosaferentescarreando estmulos dos fusos medula espinhaleneurnioseferentesretornandoumsinalexci-tatrio da medula espinhal at o msculo, resul-tando em contrao nos msculos onde estavamosfusos(BEARetal.,2003;BRICOT,1999;HALL, 2000).A inibio recproca pode ser usada para tratarcibrasmusculares.Acontraoativadeumgrupo muscular agonista provoca inibio reflexadamusculaturaantagonista,levandoaorelaxa-mento muscular (HALL, 2000).A principal via sensorial proprioceptiva a viacoluna dorsal-lemnisco medial, descrita por Bearet al. (2003). A via coluna dorsal-lemnisco medialleva informaes ao SNC sobre o tato e vibraona pele, bem como os sinais proprioceptivos dosmembros.Amaiorpartedossinaisoriginadosnosmecanorreceptoreschegamedulaatravsdefibrasnervosasdegrandecalibre,pormeiodas razes posteriores dos nervos espinhais e dosgngliosespinhais,dividindo-seemdoisramos(MACHADO, 1993). Umdessesramosterminanasubstanciamedularcinzentalocal,provocandoatividademedular local e reflexos medulares. O outro ramodirige-separacima,passandopelascolunasbrancasdorsaiseascendeatosnveismaisinferioresdobulbo,terminandonosncleosdacolunadorsal(LUNDY-EKMAN,2000).Osneur-niosdosncleosdacolunadorsalemitemax-nios que cruzam para o lado oposto do bulbo.Em seguida, ascendem pelo tronco cerebral emum coluna de fibras chamadas lemnisco medial,para terminar no complexo vertobasal do tlamo,uma rea talmica situada na regio ventral ps-tero-lateral(LUNDY-EKMAN,2000;GUYTON,2002).Aessenvel,asfibrasformamsinapsescomoutrosneurniosqueenviamsuasfibras,pelacpsulainterna,paraterminarnocrtexcerebral somestsico ou somatosensorial prim-rio, localizado nos dois primeiros centmetros docrtexparietal,portrsdosulcocentral.Portanto,aviasensorialdorsalformadaportrsneurnios(GUYTON,2002;MACHADO,1993). Os neurnios de primeira ordem ou neu-rnios I esto localizados nos gnglios espinhais. Oprolongamentoperifricoconecta-seaosmecanorreceptoreseoprolongamentocentralpenetranamedulapeladivisomedialdaraizposterioredivide-seemumramodescendentecurtoeoutroramodescendentelongo,ambossituadosnosfascculosgrcilecuneiforme,ter-minando no bulbo, onde fazem sinapses com osneurnios II; os neurnios de segunda ordem ouneurniosIIselocalizamnosncleosgrcilecuneiformes do bulbo (MACHADO, 1993).Os axnios dirigem-se ventralmente, constituin-do as fibras arqueadas internas, cruzam o planomedianoeseguemcranialmenteparaformarolemniscomedial,terminandonotlamoondefazemsinapsescomosneurniosIII;osneur-niosdeterceiraordemouneurniosIII,queestosituadosnoncleoventralpstero-lateraldotlamo,originandoaxniosqueseguemrea somestsica passando pela cpsula internae coroa radiada (LUNDY-EKMAN, 2000).Machado (1993) descreve tambm a via de pro-priocepoinconsciente,compostaporneur-niosIeII.OsneurniosIlocalizam-senosgn-www.revistapodologia.com 22gliosespinhaisdasrazesdorsais.Oprolonga-mento perifrico conecta-se aos mecanorrecepto-res(fusomusculareOTG)eoprolongamentocentral penetra na medula pela diviso medial daraizposterior,dividindo-seemumramoascen-dentelongoeumramoascendentecurto,quetermina fazendo sinapse com os neurnios II dacolunaposterioroudobulbo.OsneurniosIIpodemestaremtrsposies,originandotrsvias diferentes at o cerebelo (trato espino-cere-belarposterior,tratoespino-cerebelaranterioretratouneocerebelar).Ocrtexsomatosensorialintegraosimpulsossensoriaisdetodosostiposdereceptoresnostendes,articulaesenapele,bemcomodosreceptores visuais, auditivos e vestibulares, reen-viando os sinais motores supra-segmentares aosnveis segmentares, para ajustar a postura e pararealizaratividadesmotoras(LEHMKUHLeSMITH, 1989).TornozeloAfunobiomecnicaeficientedotornozeloedo p depende de sua capacidade de agir comoum adaptador, absorvedor de choque, conversorde torque e brao rgido durante o ciclo da mar-cha. A atividade biomecnica normal da marchapodeserexplicadapelaconcentraodastrsgrandesarticulaestalocruraloudotornozelo,subtalaroutranstalaremediotrsica,tambmreferidacomoarticulaotranstarsaloudeChopart, onde somente a primeira consideradaarticulaodotornozeloeasdemaisarticula-esconsideradaspertencentesaop(MCPOILe BROCATO, 1993).De acordo com Hamill e Knutzen (1999), o tor-nozelo fica estvel quando altas foras so absor-vidas pelo membro ao parar e rodar sobre ele, ouemmuitosoutrosmovimentosdomembroinfe-rior. Contudo se qualquer uma das estruturas desuportedaarticulaodotornozeloforlesada,estapodesetornarumaarticulaobastanteinstvel.A injuria em uma articulao pode causar dire-taouindiretaalteraonasinformaessens-riasgeradaspelosmecanorreceptores(LAS-KOWSKI, NEWCOMERANEY, SMITH, 1997).Conseqentemente, os atletas usam tnis espe-ciais, rteses e bandagem para prevenir o entor-se de tornozelo (SACCO, 2004).As perdas das funes do tornozelo com a ins-tabilidade crnica podem incluir uma habilidadeinadequadanadetecodomovimentoquandocontrastadoaumtornozelosaudvel,dficitssensoriais locais e danificao daropriocepo. Estudosepidemiolgicosmostramqueentre10a28%detodasaslesesrelacionadasaoesporte so entorse de tornozelos, sendo a prin-cipal causa de afastamento das atividades atlti-cas quando comparado a qualquer outro tipo deleso esportiva (PAPADOPOULOS, 2004).BandagemO principal objetivo da aplicao de bandagensfornecerapoioeproteoaostecidosmoles,semlimitarsuasfunesdesnecessariamente.Essatcnicapodeseraplicadatantoantes(como preveno), como depois da ocorrncia deleses, seja nas etapas iniciais ou nas mais avan-adas do tratamento fisioterpico. Aprevenoocorrepelasustentaoouapoiosreassubmetidasaestresseexcessivoe/ourepetido, reduzindo assim a freqncia ou gravi-dadedeleses,devidoaoaumentodaestabili-dade articular ou pela maior estabilidade s arti-culaesqueapresentamhistricodeleses,reduzindooriscodereincidivas(SILVAJR,1999).H,entretanto,controvrsiasobreefeitona propriocepo (SANTOS, 2004).Tcnica de Bota Aberta para tornozelo: Recebeessenomedevidodescontinuidadedas tiras da bandagem resultando em uma faixaaberta na regio dorsal do p.Posicionamento do indivduo: O indivduo deve sentar com o joelho estendido,tornozelo mantido a 90 e ligeiramente evertido.desumaimportnciaqueoindivduomante-nha o tornozelo na posio de 90 durante todaa bandagem para que o posicionamento minimi-ze o estresse potencial sobre os ligamentos. Umaspectotcnicoimportantenaaplicaodestastcnicas o posicionamento inicial e a manuten-odopemeversoedorsiflexo(SILVA,1999).Aplicao da bandagem: Usou-seatcnicaconformedescritaporSilvaJr (1999). A bandagem inicia-se com a aplicaodetrstiras(ncoras)aaproximadamentedoiscentmetros acima dos malolos. A ncora tem oobjetivodefornecerumpontodefixaoparaaplicao de outras faixas da bandagem.Repete-seaoperaonajunodosossosdotarso com os do metatarso com duas tiras. Osegmentocorporalnocompletamenteenvolvidodeixa-separtedafrenteaberta.Deve-seseassegurardequenohajarugas(dobras)ousobrasequeabandagemestejasendoaplicadaadequadamente;asncorasGY81eI.: (11)Aparelho para Podologia, Manicure e Pedicure Voo| u||apoeue ae 21.100 |pr. cor |eu|aer pa|a raos e pes,foueb|.o|corajusepa|a|oaoesuosseu|dos|o|a||oe au||o|a||o (ac|||a a |e||ada de cu|cu|as), /corpau|a b|ocas d|arauadas e ||as, /pa|e||o auar|co do |po cauea. No tenha medo de mostrar seus ps devem ser aplicadas angularmente. A segunda eterceira ncora devem recobrir a metade da lar-guradaanterior.Devemseraplicadasdobordolateralparamedial,favorecendoassim,adorsi-flexo.Aplica-seapsosestribos(oufaixaslaterais)comeando pelo bordo medial das ncoras, aco-modandooprimeiroestriboparalelamenteperna, posteriormente ao malolo medial. Oestribotemafunodeestabilizarosegui-mento e/ou a articulao. Passa-se por baixo dop,bememcimadocalcneo(sobreorevesti-mento adiposo). Demodofirme,puxa-seaataduraparacima,pelo bordo lateral e prenda-a sobre a parte late-raldasncoras.Aataduradeveestarbemaco-modadasobreapele.Emseguida,aplica-seaprimeiravoltadaferradura,iniciando-sepelobordo medial das ncoras, bem abaixo do malo-lomedial.Circunda-seotendoAquileuepren-de-seaferraduranobordolateraldasncoras(SILVA,1999).Intercala-senovoestriboenovaferradura at totalizar trs de cada.Inicia-seofechamentodapartebaixadaban-dagem recobrindo as tiras das bandagens sobrea planta e laterais do p. A parte alta fechadaa partir da parte de cima das ncoras e dirige-seao tornozelo. Deixa-se a parte frontal e superioraberta. As tiras de acabamento cobrem as extre-midades das tiras da parte alta para que elas nocomecem a soltar. So paralelas aos estribos.Encerra-seabandagemfuncionalcomatravadocalcanharparaproporcionarestabilidadeextra. Inicia-se pelo bordo medial no dorso do pepassapordebaixodocalcanhar.Tenciona-seum pouco enquanto a bandagem puxada paracima e para trs do malolo lateral. Continua-seenvolvendo toda a parte de trs do tornozelo atobordofrontaldabandagem.Repete-seessesprocedimentos na direo oposta, iniciando pelobordo lateral do dorso do p.Verificou-se que na avaliao ps-bandagem asmdiasdetodosossistemasforammaiores,entretantosomentenaprefernciavisualessadiferena foi significativa.Afunodosistemavisualempartedepen-dente do sistema vestibular porque a informaovestibular contribui para os movimentos ocularescompensatrios,mantenedoresdaestabilidadedo mundo visual quando a cabea movida. Alm de fornecer informao sensorial sobre osmovimentoseaposiodacabea,osistemavestibularexerceduasfunesnocontroledomovimento: a) estabilizao da mirada e, b) ajus-tes posturais. A estabilizao da mirada atua pormeio do reflexo vestbuloocular. Esteestabilizaasimagensvisuaisduranteosmovimentos oculares e ceflicos. Essa estabiliza-oimpedequeomundovisualpareaestarsacudindooupulandoquandoacabeamovi-da.Aperdadaestabilidadedaimagemvisualpodeserpercebidaquandohconflitoentreasinformaesdosistemavestibularevisual.(LUNDY-EKMAN, 2000).Emboranosetenhaencontradonaliteraturapesquisas que pudessem justificar os resultadosestattiscos da presente pesquisa, pode-se hipo-tetizar que o uso da bandagem tenha diminudoas aferncias proprioceptivas requerendo, assim,maior interao dos sistemas visual e vestibular.Vuillerme(2001)colocaque,apsamodifica-odosinputssensoriais,oorganismoprecisaredefinir a respectiva contribuio de cada siste-ma sensorial para normalizar a postura (integra-oproprioceptiva).Corroborando,Franssonetal, (1998) percebeu que uma mudana na inten-sidadeounaaquisiodasinformaesdeumou mais sistemas sensoriais afeta a performancedo controle postural, modificando os outputs dosoutros sistemas. Entretanto, avaliar a ao integrada de todas asinformaesproprioceptivasumatarefacom-plexa,principalmenteporqueapropriocepotemomponentesconscienteseinconscientesecadareceptorumfiltroseletivoparadetermi-nadotipodeestmulo(LUNDY-EKMAN,2000;GUYTON,2002;SHUMWAY-COOKeWOOLLA-COTT, 2003).Vrios trabalhos utilizaram o senso de percep-o do movimento e a reproduo ativa de ngu-losarticularespr-determinadosparaavaliarapropriocepo(DESHPANDE,2001),entretantoestes testes no foram utilizados nesta pesquisa.Leses do tornozelo, principalmente entorse late-ral, so comuns em atividades esportivas (POD-ZIELNY e HENNING, 1997). O uso profiltico dabandagem de tornozelo nos esportes teve grandeincrementonosltimosanos(SANTOS,2004).SegundoHopperetal.(1999)(apudSACCO,2004),aincidnciadelesesdetornozelode30,4/1.000 jogos em jogadores de basquete quenoutilizavamabandagemede6,5/1.000emjogadores que a utilizavam. McCaweCerullo(1999)(apudPAPADOPOU-LOS, 2004) investigaram a eficcia de trs tiposde bandagem de tornozelo (rgida, semi-rgida eflexvel) e os comparou com tornozelos sem res-trio.Osresultadosmostraramquequalquertipo de bandagem restringiu a ADM e diminuiu avelocidade angular de forma significativa.www.revistapodologia.com 24Entretanto,Pienkowskietal.(1995)eVerbrugge(1996)(apudSANTOS,2004)noreportaramdiferenasignificativanavelocidadee na agilidade entre grupos com tornozelos ban-dados e no bandados.Estudossobrebandagememtornozelodemonstraramsuaefetividadenarestriodosmovimentos, especialmente a inverso e everso(PODZIELNYeHENNING,1997).Pesquisassobre o efeito da bandagem de tornozelo na pro-priocepodaarticulaoecontroleposturalcontroverso (SANTOS, 2004).Jerosch e Schoppe (1997) (apud PAPADOPOU-LOS,2004)mostraramqueaaplicaodeban-dagememtornozelodurantetrsmesesemsujeitos com instabilidade funcionaldo tornozeloresultou em uma melhoria significativa na veloci-dade,nobalanoestticoedinmicoenapro-priocepo. Jerosch et al. (1997) (apud PAPADO-POULOS,2004)encontroutambmqueousoporquatromesesdeumacintasemi-rgidanotornozelo realou significativamente o desempe-nhodejogadoresdeasquetebolematividadesde salto especfico. Emcontrapartida,Locheetal.(1998)(apudPAPADOPOULOS,2004),percebeuqueoefeitoem longo prazo da aplicao de um estabilizadorprofilticodotornozelonotevenenhumefeitonodesempenhoatlticodasatividadesqueenvolvem a velocidade, a agilidade e salto verticalem jogadores de basquetebol.Assim,sugerequenovaspesquisassejamfei-tas correlacionando as alteraesnoequilbriodecorrentesdousodasbanda-gens com testes proprioceptivos especficos.CONCLUSOPode-sesugerirqueabandageminterferenoequilbrio na situao em que houver um conflitovisual e proprioceptivo e que isso possa ter sidodecorrente de uma diminuio das aferncias dosistemasomatosensorial.Entretanto,nosepode ser conclusivo a este respeito em virtude danoutilizaodetestesproprioceptivosmaisespecficos.REFERNCIAS BIBLIOGRFICASBARELA,J.A.EstratgiasdeControleemMovimentosComplexos:CicloPercepoAonoControlePostural.RevistaPaulistadeEducaoFsica.SoPaulo,supl3,p.79-88,2000.BEAR,M.F.etal.Neurocincia:explorandoocrebro. 3.ed.So Paulo:Athene u, 2003BERTOLUCCI,L.F.;Cinesioterapia.In:GREVE,J. 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Temos a satisfao de colocar em suas mos o primeiro livrotraduzidoparaoportugusdesteimportanteereconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avanodapodologiaqueaartedecuidardasadeedaestticados ps exercida pelo podlogo.- Podlogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri. - Doutor em Medicina Poditrica (U.S.A.)- Podlogo Esportivo da Real Federao Espanhola de Futebol e de mais nove federaes nacionais, vinte clubes, associaes e escolas esportivas. - Podlogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clnica, explorao e caracte-rsticas do calado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol -Exostosesgeraisecalcneopatolgico-PodologiaEsportiva no Futebol.Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeioamentoem Podologia, Aulas de prtica do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educao para a Sade do Servio de Medicina Preventiva doHospital Clnico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminrios, simp-sios, jornadas, congressos e conferncias sobre temas de Podologia.Introduo - Leses do p - Biomecnica do p e do tornozelo.- Natureza das leses.- Causa que ocasionam as leses.- Calado esportivo.- Fatores biomecnicos.Capitulo 1 Exploraes especficas.- Dessimetrias. - Formao digital.- Formao metatarsal.Capitulo 2 Explorao dermatolgica.Leses dermatolgicas.- Feridas. - Infeco por fungos.- Infeco por vrus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.Capitulo 3 Explorao articular.Leses articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guilln lvarezCapitulo 4 Explorao muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordao dos msculos do p.Leses dos msculos, ligamentos e tendes.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Leses musculares mais comuns.- Cimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contuses e rupturas.- Ruptura parcial do tendo de Aquiles.- Ruptura total do tendo de Aquiles.Capitulo 5 Explorao vascular, arterial e venosa.Explorao. Mtodos de laboratrio.Leses vasculares.- Insuficincia arterial perifrica.- Obstrues. - Insuficincia venosa.- Sndrome ps-flebtico.- Trombo embolismo pulmonar.- lceras das extremidades inferiores.- lceras arteriais. - lceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.Capitulo 6Explorao neurolgica.Leses neurolgicas.- Neuroma de Morton. - Citica.Capitulo 7Explorao dos dedos e das unhas.Leses dos dedos.Leses das unhas.Capitulo 8 Explorao da dor.Leses dolorosas do p.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.Capitulo 9Explorao ssea.Leses sseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do p.- Fratura dos metatarsianos. Capitulo 10 Exploraes complementares- Podoscpio. - Fotopodograma.- P plano. - P cavo.Vendas: Mercobeauty Imp. e Exp. Ltda. Tel: (#55-19) 3365-1586Shop virtual: [email protected] - www. r e v i s t a po do l o g i a . c o mIndiceEmai l : r evi st a@r evi st apodol ogi a. com- r evi st apodol ogi a@gmai l . comShopvi rt ual : www. shop. mercobeaut y. comTel . : #55- ( 19) 3365- 1586- Campi nas- SP- Brasi lP O S T E R SP O D O L G I C O SD I D T I C O S4 0 x 3 0 c mESQUELETODEL PIE 1ESQUELETODO P 1ONICOMICOSIS - ONICOMICOSESCALLOSIDADES Y TIPOS DE CALLOS CALOSIDADES E TIPOS DE CALOSCLASIFICACIN MORFOLGICA DE LOS PIESCLASIFICAO MORFOLGICA DOS PS ESQUELETODELPIE2ESQUELETODOP2SISTEMAMSCULOVASCULARSISTEMAMSCULOVASCULARREFLEXOLOGIA PODAL