Relacionamento vira regra entre as marcas no Rio Open · mento do modelo Gel-Resolution 6,...

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NÚMERO DO DIA R$ 400 mil é o cachê estimado para Rubens Barrichello fazer propaganda para a Vivo POR ERICH BETING, DO RIO DE JANEIRO O afunilamento do Rio Open leva a um cenário curioso no es- paço VIP do complexo de qua- dras do Jockey Club Brasileiro. À medida que os jogos ga- nham importância, cresce tam- bém o interesse das marcas em fazer relacionamento no torneio. Ontem, quinta-feira, o Cor- covado Club, que recebe os convidados das marcas, ficou lotado na parte da noite, quan- do Rafael Nadal jogou a vaga nas quartas-de-final. O interesse das pessoas é tanto que a IMX, organizadora do torneio, já pen- sa em ampliar ainda mais a área de relacionamento para 2016. Do lado de fora, a mesma batalha pelo consumidor era vista. Com mais espaço para circulação, os torcedores faziam filas para brincar nos stands. Na loja da Asics, até contro- le de entrada era preciso. Em seu segundo ano, o Rio Open achou, no relacionamento das marcas, a chave para atrair e reter os seus patrocinadores. B O L E T I M E S P E C I A L OFEERCIMENTO SEXTA-FEIRA, 20 DE FEVEREIRO DE 2015 Relacionamento vira regra entre as marcas no Rio Open DESTAQUE DO DIA 10,8 mil bolas de tênis são usadas pelos tenistas na semana de realização do Rio Open, entre treinos e jogos oficiais

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N Ú M E R O D O D I A

R$ 400 mil é o cachê estimado para Rubens Barrichello fazer propaganda para a Vivo

POR ERICH BETING, DO RIO DE JANEIRO

O afunilamento do Rio Open leva a um cenário curioso no es-paço VIP do complexo de qua-dras do Jockey Club Brasileiro.

À medida que os jogos ga-nham importância, cresce tam-bém o interesse das marcas em fazer relacionamento no torneio.

Ontem, quinta-feira, o Cor-

covado Club, que recebe os convidados das marcas, ficou lotado na parte da noite, quan-do Rafael Nadal jogou a vaga nas quartas-de-final. O interesse das pessoas é tanto que a IMX, organizadora do torneio, já pen-sa em ampliar ainda mais a área de relacionamento para 2016.

Do lado de fora, a mesma

batalha pelo consumidor era vista. Com mais espaço para circulação, os torcedores faziam filas para brincar nos stands. Na loja da Asics, até contro-le de entrada era preciso.

Em seu segundo ano, o Rio Open achou, no relacionamento das marcas, a chave para atrair e reter os seus patrocinadores.

B O L E T I M E S P E C I A L

OFEERCIMENTO

S E X TA - F E I R A , 2 0 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 5

Relacionamento vira regra entre as marcas no Rio Open

D E S TA Q U E D O D I A

10,8 milbolas de tênis são usadas pelos tenistas na semana

de realização do Rio Open, entre treinos e jogos oficiais

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POR ALEXANDRE COSSENZA E ERICH BETING, DO RIO DE JANEIRO

Durante uma semana, por volta de 50 mil pessoas devem passar pelo complexo de quadras do Jockey Club Brasileiro, onde acontece o Rio Open. São pes-soas prioritariamente jovens, com alto poder aquisiti-vo e formadores de opinião no mercado consumidor.

Essas características fazem com que o torneio mais importante de tênis da América do Sul se transfor-me numa espécie de evento de lançamento para os patrocinadores. Asics, Claro e Samsung são algumas das empresas que aproveitam o torneio para apre-sentar novidades para o público presente ao evento.

A Asics aproveitou o Rio Open para, além de ter uma linha exclusiva do evento, promover o lança-mento do modelo Gel-Resolution 6, específico para a prática do tênis, seja ele amador ou profissional.

“Temos o compromisso de contribuir com o desen-volvimento dos melhores produtos para que os atle-tas tenham a máxima performance”, afirma Giovani Decker, presidente da Asics no Brasil.

Quem também aproveita o torneio para apresentar

um novo modelo de produto é a Samsung. A marca usou o Rio Open para apresentar a linha Galaxy A, smartphone que tem custo relativamente baixo. No stand da marca, o consumidor pode conhecer o tele-fone e testar o produto. “Consideramos o Rio Open o lugar perfeito para este lançamento, que conta com a presença de pessoas jovens e antenadas”, diz Ricardo Barbosa, diretor sênior de operações do seg-mento mobile da Samsung no Brasil.

Já a Claro usa o Rio Open para mostrar que a marca possui serviço integrado de TV, internet e telefonia.

“No ano passado, quando a gente optou por Claro HDTV, era para reforçar o produto. Hoje, a estraté-gia é a oferta do combo multi, que são os produtos: celular, TV, telefone fixo e banda larga. A ideia, de agora em diante, é usar o guarda-chuva Claro”, conta Cristina Bandiera, diretora de comunicação da Claro.

Para ativar o patrocínio, a marca apostou na intera-tividade com seus produtos. A empresa tem o maior stand do complexo (100 m²), aumentou da capaci-dade do 3G e do 4G, e instalou totens para que os torcedores possam carregar seus telefones celulares.

Empresas usam torneio de vitrine a público

Asics, Cla-ro e Samsung

aproveitam público seleto para apresen-

tar novidades em primeira mão ao

consumidor

RIO OPENEM

FOTOS

Gustavo Kuerten foi o grande nome do dia nos bastidores do Rio Open. Ele esteve no complexo do Jockey Club Brasileiro para render homenagem a Thomaz Koch e, ainda, anunciar acordo de um ano com o Itaú; além dele, Maria Esther Bueno prestigiou a festa feita para Koch, que também conversou nos bastidores com André Sá e Guga

QUADRA CENTRAL (quartas-de-final)

13h • S. Errani (ITA) x Bia Haddad (BRA)

não antes das 15h30 • J. Monaco (ARG) x D. Ferrer (ESP)

seguido por • J. Souza (BRA) x Haider-Maurer (AUT)

seguido por • F. Fognini (ITA) x F. Delbonis (ARG)

seguido por • R. Nadal (ESP) x P. Cuevas (URU)

PR INC IPA I S JOGOS DO D IA

Brasil tenta vaga na final de

duplas feminina (Bia Haddad e Teliana Pereira) a partir

das 15h304