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Ano Letivo 2011/2014

ÍndiceIntrodução................................................................................................................................3

Homem-Natureza: uma relação sustentável?..........................................................................4

O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: Empreendedorismo..........5

O empreendedorismo..............................................................................................................7

Das economias-mundo à economia global...............................................................................8

O papel das empresas transnacionais na economia atual........................................................8

A globalização da economia no mundo atual.........................................................................10

As diferenças de desenvolvimento no mundo atual..............................................................11

| CP de Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade – 2011/2014|

|Disciplina: Área de Integração – Mód.4 || Professor: João Mesquita|


IntroduçãoNo âmbito da disciplina de Área de Integração, foi pedido para elaborar um trabalho sobre: Homem-Natureza: uma relação sustentável; O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: Empreendedorismo; Das economias-mundo à economia global.

O objetivo deste trabalho é, também, ficarmos a perceber melhor a matéria do módulo.




Homem-Natureza: uma relação sustentável?A relação homem ambiente é muito desfavorável para o meio ambiente. Desde o aparecimento da espécie humana, o homem está degradar, primeiro através de queimadas, depois com a evolução tecnológica.A indústria é a maior responsável pela degradação ambiental, não respeita as florestas. Lança gases que poluem o ambiente como o enxofre que gera a chamada chuva ácida, que causa danos às plantações, as florestas e indiretamente ao homem, que consome alimentos envenenados, devido à esse tipo de chuva. Como este exemplo, existem muitos outros e por trás de todos eles, a mão do homem, não se importando com os seus semelhantes ou com o meio ambiente, e com os recursos naturais. Os recursos naturais são elementos da natureza com utilidade para o Homem, com o objetivo do desenvolvimento da civilização, sobrevivência e conforto com a sociedade em geral. Podem ser renováveis, como a energia do sol e do vento. Já a agua, o solo e as árvores, são consideradas limitadas. E ainda não renováveis, como os recursos energéticos fósseis, como o petróleo o gás natural.

Causas : O abuso e destruição dos recursos naturais do nosso planeta pela mão do Homem podem contribuir a curto prazo para o esgotamento dos recursos não renováveis da terra.

Consequências:Independentemente do grau de desenvolvimento das sociedades, os modelos de crescimento com base na exploração dos recursos naturais provocam um ciclo de degradação e destruição de todo o ecossistema da Terra.




O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: Empreendedorismo

CONCEITO DE MUDANÇAQualquer processo de mudança, enfrenta sempre resistência, seja individual, seja organizacional, porque vai representar uma alteração da estrutura de poder e dos hábitos da organização, e então, terá que enfrentar a inércia e os interesses instalados.A mudança pode ser definida como a alteração da estrutura e da forma de funcionamento de uma organização, com o propósito de a tornar mais competitiva e ajustada às realidades do mercado.

CAUSAS DA MUDANÇA

Fatores de mudança:

A natureza da força de trabalho; As novas tecnologias; Os choques económicos; A globalização e a concorrência.

Componentes essenciais da mudança nas empresas:

A estrutura da empresa; As tecnologias utilizadas; As pessoas que constituem a organização.

A natureza da força de trabalho:Os trabalhadores com mais de 50 anos são leais aos seus patrões, os que estão na casa dos 40 são leais a si próprios e os mais jovens tendem a ser mais pragmáticos e a evidenciar lealdade para com os seus planos de carreira. Isto ocasiona, uma maior mobilidade da força de trabalho, sobretudo entre os quadros, que não hesitam em mudar de empregador, à procura de lugares mais aliciantes e que se integrem melhor na carreira que idealizaram para si próprios.As novas gerações, valorizam hoje, a flexibilidade, a satisfação e a realização profissional, bem como o ambiente de trabalho. Para além disso, têm em regra,




uma visão de curto prazo, manifestando preferências por tarefas em que os resultados possam ser rapidamente medidos e avaliados.

As novas tecnologias:Novas tecnologias como a informática, as telecomunicações, a robotização e a produção modular tiveram um impacto profundo nas organizações que as adotaram, na medida em que provocaram alterações fundamentais nos níveis de aptidões dos colaboradores, nas atividades quotidianas dos gestores e na capacidade das organizações para dar resposta às necessidades dos consumidores.À medida que o ritmo da mudança aumenta, mais depressa as aptidões dos colaboradores se tornam obsoletas, exigindo um maior investimento na sua formação e na reconversão profissional.

A estrutura das empresas:A estrutura de uma organização caracteriza-se pelo seu grau de complexidade, formalização e centralização, que os agentes de mudança podem alterar, no todo ou em parte.As estruturas organizacionais não são fixas.Uma mudança da estrutura da empresa implica uma modificação das relações de poder, dos mecanismos de controlo e de coordenação, do perfil das funções e do número de níveis hierárquicos, com o consequente aumento da autonomia de cada função.




O empreendedorismo

Nos novos modelos organizacionais, o trabalhador é visto como um potencial que é necessário saber aproveitar e estimular.As empresas esperam que os trabalhadores assumam uma atitude de inovação e de criatividade, ou seja, empreendedora. Empreendedor é não só alguém que abre o seu próprio negócio e o gere de forma inovadora, mas também o trabalhador que, dentro da empresa, revela criatividade e iniciativa (empreendedor interno).

Uma atitude empreendedora revela;�

Responsabilidade pessoal no desempenho das atividades; � Capacidade de trabalho em equipa; � Espírito de iniciativa; Persistência; � Saber assumir riscos; � Saber identificar oportunidades.




Das economias-mundo à economia global

Internacionalismo: Migrações Trocas de mercadorias Trocas de capitais Trocas de informação Empresas transnacionais Interdependência económica Dependência ambiental Globalização

Empresas transnacionais e multinacionais:

Uma empresa transnacional é uma entidade autónoma que fixa as suas estratégias e organiza a sua produção em bases internacionais.As empresas transnacionais tornam-se assim, os principais atores do mercado global, conseguindo também exercer muita influência sobre a economia e a política dos estados unidos, nos quais são impelidos a competir entre si para atrair o investimento das empresas transnacionais.Empresas multinacionais começam por alargar o âmbito da sua participação nos mercados externos, nomeadamente exportando tecnologia ou realizando investimentos diretos no exterior, sozinhas ou através de estratégias.

O papel das empresas transnacionais na economia atualAs empresas passaram a operar de uma forma integrada, mas:

Fragmentada, ou seja, controlam diretamente as fases produtivas de maior valor acrescentado, entregando as outras a empresas subcontratadas, por exemplo;

Dispersa geograficamente, pois produzem diferentes componentes do mesmo bem, através da cadeia produtiva que integra componentes de diversas origens territoriais, escolhida sem função dos custos e da produtividade.




Deste modo, estas empresas, designadas por empresas transnacionais, criam uma nova lógica de organização do processo produtivo. Este é segmentado/faccionado e disperso pelo mundo, em função da localização que possibilite reduzir custos.

Cada vez mais, o mundo como um mercado único para decisões de investimento e de consumo e a organiza-se em rede, associando locais de produção e de comercialização muito distantes entre si - globalização dos mercados.

Noção de globalizaçãoEm vários contextos e por diversos motivos é frequente surgir o termo Globalização.Como por exemplo:

Da deslocação de uma fábrica; De grandes marcas de produtos desportivos, de cadeias alimentares, etc. Da utilização da internet. Dos produtos do supermercado Do funcionamento do mercado De problemas ambientais Da competividade das empresas Das imigrações internacionais Do comércio internacional

A globalização é um processo de interação e integração entre as pessoas, empresas e governos de diferentes nações. Processo impulsionado pelo comércio e investimento internacionais, com o auxílio da tecnologia de informação. Este processo tem efeitos sobre o ambiente, cultura, sistemas políticos, desenvolvimento e económico e prosperidade.




O desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação acelerou o processo de transmissão das informações:

Informação disponível em tempo real; Ligação a mundo em rede; Empresas adaptam a sua oferta às necessidades específicas dos seus

clientes.

As empresas multinacionais, ao incrementarem os fluxos mundiais das trocas (bens,serviços,capitais,etc.) e ao gerirem globalmente a produção, contribuem decisivamente para o alargamento das interdependências entre países.

A globalização da economia no mundo atualA globalização da economia resultou da intensificação do processo de trocas internacionais, do aumento dos fluxos de capital, da transnacionalização das empresas, etc, que tornaram as economias nacionais mais interdependentes e integradas.Aglobalizaçãocorresponde,assim,aumestreitamentodasrelaçõesedasinterdependênciasqueseestabelecemanívelmundial,nãosóaoníveleconómico,mastambémaosníveissocial,cultural,político,etc.

No dia-a-dia vemos como a globalização já alterou as nossas vidas:

Comer num restaurante de um país exótico ou na McDonald’s.

Aceder à televisão ou ligar a Internet para contactar com outros povos e outras culturas, a milhares de quilómetros de distância.

No entanto, a globalização económica tem produzido desigualdades entre:

Países desenvolvidos e países menos desenvolvidos, nos quais grande parte da população não tem possibilidades económicas para ter os mesmos padrões de consumo dos países mais ricos;

Os diferentes grupos sociais dos países desenvolvidos, ou seja, nestes países persistem as desigualdades sociais, pois os grupos sociais mais desfavorecidos não podem ter os hábitos de consumo idênticos aos dos grupos mais privilegiados.




As diferenças de desenvolvimento no mundo atualDepois da Segunda Guerra Mundial, os EUA, a União Europeia e o Japão-a Tríade-, representando apenas 14% da população mundial, passaram a liderar a produção mundial e o comércio mundial de bens e de serviços, bem como as trocas financeiras, científicas e culturais. Estes países funcionam como dinamizadores económicos, financeiros e culturais da globalização, pois de têm a capacidade de decisão e de controlo a nível mundial;Os EUA lideram no conjunto dos países da Tríade, o seu poder reforçou-se como fim da Guerra Fria e o desmoronamento da URSS. Essa liderança faz-se sentir principalmente a nível militar e diplomático e nas áreas da pesquisa.Com efeito, a Europa e o Japão continuam incapazes de se afirmar nas áreas da política mundial ou da definição de uma nova ordem internacional global.

O domínio da Tríade de origem a uma organização desigual do mundo ao nível do desenvolvimento, hierarquizada da seguinte forma:

Os países do centro desenvolvido-EUA, EU e Japão; Os países de desenvolvimento intermédio e em vias de desenvolvimento. Os países menos desenvolvidos inserem-se no comércio mundial por via

dos produtos de base (produtos provenientes do sector primário).

Os preços dos bens transformados importados por estes países crescem de forma mais rápida do que os dos produtos exportados por estes países, traduzindo-se numa deterioração dos termos de troca, a qual também se deve :

À menor procura de produtos provenientes do sector primário; Aos elevados subsídios concedidos pelos países do norte; Ao aparecimento de novos produtores a nível mundial.

As condições de vida das populações destes países, apesar de terem melhorado nos últimos anos, mantêm—se muito deficientes, em especial, quando comparadas com as dos países desenvolvidos.



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