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O Mosaico – Revista de Pesquisa em Artes da

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A PEDAGOGIA DO TEATRO E O ESTÁGIO SPER!ISIO"ADO"O E"SI"O #ÁSI$O DA ES$O%AP%I$A

Jaelson Ferreira de Brito7

Guaraci da Silva Lopes Martins8

Faculdade de rtes do !aran"

RESMO

# presente artigo $ o resultado do crescente interesse noprocesso de apro%unda&ento da re%le'(o so)re o ensino do teatrono espa*o da escola p+)lica. !ara tanto, o autor recorreu ao seuprocesso de est"gio supervisionado desenvolvido no -urso deLicenciatura e& eatro da F!. sta etapa acad0&ica %oi norteada poratividades teatrais desenvolvidas no nsino B"sico ao longo do anoletivo de 1232.

Palavras'c(ave) ensino do teatro4 ensino )"sico4 est"giosupervisionado4 %or&a*(o docente.

# presente artigo $ resultado do &eu processo de est"gio

supervisionado o)rigat5rio vivenciado ao longo do seu 6 ano no

-urso de Licenciatura e& eatro da F! no ano de 1232, na

disciplina de st"gio Supervisionado so) a orienta*(o e a

supervis(o da !ro%essora 9ra. Guaraci Martins. 9e acordo co& oegula&ento do 61

st"gio Supervisionado #)rigat5rio dos cursos de licenciatura da

Faculdade de rtes do !aran" ; F! esta etapa acad0&ica

co&preende u& total de quatrocentas e oitenta horas;aula. 9este

total, du


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O Mosaico – Revista de Pesquisa em Artes da

# Mosaico ; ?+&ero @ A an./un 1233 C SS?: 137@;27DE C

%or&a*(o inicial.

7Graduando do -urso de Licenciatura e& eatro da Faculdade de rtes do !aran"

A F!4 cadastrado no Grupo de !esquisa rte, duca*(o e For&a*(o-ontinuada/U?S! na linha de pesquisa rte, Sociedade e 9iversidade -ultural4e;&ail: e &e ss & s n . co &8

9outora e& rtes UFB4 Mestre e& duca*(o pela Universidade uiuti do !aran"4 docentedaFaculdade de rtes do !aran". ntegrante do Grupo de !esquisa rte, duca*(o e For&a*(o-ontinuada/U?S!4 do Grupo de studos e !esquisas so)re ela*Hes de G0nero e ecnologia/Geec4&e&)ro doG !edagogia do eatro I eatro e duca*(o da B-4 e;&ail:guaraci. &a r t in s g &a il. co &

http://goo.gl/nuqUpmailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://goo.gl/nuqUpmailto:[email protected]


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& a&)os os se&estres essa %ase acad0&ica %oi reali%icas e entregues no

%inal de cada u& dos se&estres. 9evo ressaltar que os relat5rios

%ora& de %unda&ental i&portncia na ela)ora*(o deste te'to

vinculado ao !-;F! do qual %i< parte co&o aluno )olsista. ssa

e'peri0ncia $ considerada por &i& de su&a relevncia e& &eu

processo de %or&a*(o. n%ati


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crescento ainda o interesse e& analisar as contri)ui*Hes desta

su)"rea da rte na %or&a*(o de alunos capa


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%or&a*(o do pro%essor, se& dei'ar de lado a investiga*(o so)re o

papel do est"gio no conte'to da constru*(o pro%issional. &es&a

autora destaca ainda o ncontro ?acional so)re st"gio

-urricular na Universidade Federal Flu&inense K3E87,&o&ento no qual se )uscou a&pliar a discuss(o so)re o est"gio e&

u& ensino co& en%oque na trans%or&a*(o social. Pasconcellos aponta

ta&)$& o ncontro ?acional de st"gio pela Universidade Federal

do !aran" co& as a)ordagens so)re os aspectos $ticos e legais do

est"gio e as novas perspectivas so)re esta %ase acad0&ica,

pro&ovido e& 3EE7, portanto, u& ano ap5s a ho&ologa*(o da Lei

de 9iretrivel a%ir&ar que o est"gio &e possi)ilitou u& &aior

envolvi&ento co& a pesquisa, na &edida e& que %oi poss>vel

articular a teoria co& a pr"tica para o apro%unda&ento da re%le'(o

so)re o ensino do eatro na escola. Q oportuno in%or&ar que toda a

&inha %or&a*(o acad0&ica, desde os pri&eiros anos do nsino

B"sico at$ o presente &o&ento, se deu na escola p+)lica, a&)iente

e& que pretendo investir durante a &inha vida pro%issional, co&o

u&a %or&a de retorno Rs novas desco)ertas.

9evo trastica no curr>culo escolar, decaracter>stica polivalente, a)rangendo diversaslinguagens art>sticas, o pro%essor desta "rea do sa)er%oi visto co&o u& prossional pr"tico, u& pesquisadorde atividades interessado no co&o %a


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Faculdade de Belas rtes do !aran". Q i&portante di


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?a &atri< curricular do nsino B"sico da scola !+)lica, a

disciplina rtes, e& geral $ desenvolvida ao longo do ano letivo por

u& pro%essor respons"vel pelas quatro linguagens art>sticas

independente da %or&a*(o espec>%ica. Pale ressaltar que%requente&ente esta pr"tica pedag5gica n(o acontece co&o as

de&ais disciplinas, &uitas ve


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i&portncia e& rela*(o Rs de&ais "reas de conheci&ento que

integra& a &atri< curricular da escola p+)lica. ssa re%le'(o &e

reporta a deter&inados depoi&entos dos alunos do nsino M$dio

diante da seguinte pergunta: # que $

eatroTN 9entre outros, selecionei a seguinte declara*(o do aluno -arlos

32

:

32 ntes do t$r&ino das aulas e& c>rculo o estagi"rio esti&ulava os alunos noprocesso de discuss(o e& grupo so)re as propostas desenvolvidas, outras ve


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disciplina de rte $ u& &o&ento de distra*(o paratodos n5s. l$& disso, nunca precisa&os levar tare%apara casa nesta disciplina, &as &es&o assi& essadisciplina $ chata porque e& todas as aulas %anio de

conheci&entos pr"ticos e te5ricos transcendentes aos sa)eres

adquiridos na sua %or&a*(o inicial. Q preciso le&)rar que, nos dias

atuais, os pro%issionais de todas as "reas de conheci&ento hu&anoprecisa& co&preender que a %or&a*(o inicial representa apenas o

in>cio de sua carreira. special&ente o pro%essor que lida co&


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sueitos e& constante processo de

trans%or&a*(o n(o pode negligenciar a sua pr5pria %or&a*(o per&anente.

integrante da coleta de dados que %oi arquivada e posterior&ente analisadapara a ela)ora*(o deste artigo.


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9e acordo co& as atividades a sere& desenvolvidas, as

reg0ncias acontecia& no an%iteatro ou e& u&a sala espec>%ica para o

ensino da rte co& &esas de atelier e de&ais para a realicio da aula, a %i& de poder envolv0;los nas

atividades c0nicas.

9iante da o)serva*(o aci&a, e& geral as nossas reg0ncias se

iniciara& co& u& grande c>rculo %or&ado pelos alunos que era&esti&ulados R discutire& so)re assuntos pautados na sua vida


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cotidiana. ?esse &o&ento, estes estudantes tivera& a oportunidade

de &ani%estare& as suas necessidades, con%litos e anseios individuais

e coletivos. Falava& so)re suas rotinas, incluindo questHes

relacionadas R estrutura %>sica e pedag5gica da escola que, de

algu&a %or&a, inter%eria& no seu processo de aprendicios para o e'erc>cio da autono&ia, da

li)erdade de e'press(o.


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a&)$& &encionara& a %alta de co&pro&isso de deter&inados

docentes e& rela*(o ao processo pedag5gico.

& u&a das aulas %unda&entadas e& ugusto Boal e co& o

o)etivo de proporcionar u& tra)alho co& en%oque nas questHesrelacionadas R opress(o, organitica pedag5gica e ad&inistrativa daquela institui*(o e& suas

cria*Hes c0nicas. Q i&portante &encionar que ao longo do te&po %oi

poss>vel o)servar u&a &udan*a de co&porta&ento da !ro%essora 3

que, gradativa&ente, a&pliou a sua a)ertura para o di"logo co& os

estagi"rios e ta&)$& co& os alunos, repercutindo qualitativa&ente

na sua rela*(o co& estas pessoas.

Segundo Boal K1227, o de)ate, o con%lito de ideias, a dial$tica,


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a argu&enta*(o e a contra;argu&enta*(o, ele&entos co&uns no

eatro, contri)ue& para esti&ular e preparar as pessoas para

atuare& na vida e& sociedade. Saliento que e& seu dina&is&o o

teatro proporciona processos de integra*(o individual e coletiva

possi)ilitando gradual&ente a*Hes enriquecedoras de sociali


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so)re o seu cotidiano, o que a&plia a percep*(o das situa*Hes

vivenciadas na cena e que pode& ser transpostas na vida cotidiana.

partir da linguage& ver)al, as pessoas relaciona& ideias,

eventos, o)etos e as suas percep*Hes nu&a estrutura signi%icativa,que nos per&ite ordenar o &undo e dar;lhe sentido. !or &eio da

palavra, o sueito pode trans%or&ar a vida &era&ente )iol5gica e

acrescentar;lhe u& sentido: torn";la e'ist0ncia. Segundo Freire

K3EED, p.

=1, n(o h" inteligi)ilidade que n(o sea co&unica*(o e interco&unica*(oe que n(o

se %unde na dialogicidadeN. rela*(o dial5gica necess"ria para a troca de in%or&a*Hes e de

conheci&ento entre as pessoas $ u&a caracter>stica do teatro, capa<

de proporcionar o est>&ulo R discuss(o re%le'iva so)re di%erentes

te&as e questHes hu&anas. !ara Guaraci Martins K1226, e& geral o

di"logo se apresenta nas propostas teatrais, ca)endo ressaltar que,

&es&o aquele que se e'pressa por &eio de u& &on5logo e& u&a

deter&ina cena recorre ao di"logo interno. !enso que o ensino doteatro deve estar co&pro&etido co& u&a educa*(o que

proporcione o desenvolvi&ento da capacidade do aluno

e'pressar as suas potencialidades e'pressivas, cr>ticas e re%le'ivas.!or &eio das 6E

atividades c0nicas, ele pode vivenciar variadas e&o*Hes,

senti&entos e situa*Hes a&ais e'peri&entados pelo &es&o,

possi)ilitando u&a a)ertura para novos olhares so)re o pr5prio

conte'to re%letido na cena nu& e'erc>cio de trans%or&a*(o social.

Vuanto ao est"gio no nsino Funda&ental, este se reali


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circunstncia esta que i&pOs constantes inter%er0ncias dos

estagi"rios.

?esta etapa acad0&ica, a ela)ora*(o do proeto se

%unda&entou nas propostas c0nicas utili


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e Xilhel& Gri&&4 Pele de Asno, de -harles !errault e Tiras da

Mafalda, de Joaqui& Salvador Lavado Vuino. -o& esse

enca&inha&ento &etodol5gico, tal co&o no nsino M$dio, nessa

&odalidade de ensino ta&)$& )usquei contri)uir para odesenvolvi&ento da integra*(o dos alunos so)re si e so)re

o seu conte'to sociocultural no qual eles est(o inseridos.

9esde o processo de est"gio no nsino M$dio %oi poss>vel

constatar a diversidade de alunos e& sala de aula, tais co&o a

di%eren*a no &odo de ser, pensar e agir de cada u& deles, &ovidos

por u& conte'to individual e di%erentes percep*Hes de &undo.

nteressa &encionar que eatro solicita a presen*a do aluno/atorna sua totalidade A corpo, &ente, e&o*(o ; ca)endo ao pro%essor

respons"vel por esta "rea de conheci&ento proporcionar ao discente,

e'peri0ncias art>sticas e est$ticas signi%icativas, a qual se d",

so)retudo, a partir de conte+dos retirados do pr5prio conte'to no

qual o estudante est" inserido. ?a traet5ria do est"gio procurei

estar se&pre atento a essa diversidade, )uscando co&preender a

singularidade daquelesestudantes, cada qual co& u& rit&o, deseo enecessidades pr5prias.

partir da o)serva*(o da pr"tica do pro%essor titular e& sala

de aula Rs =2 reg0ncias desenvolvidas pelos pr5prios estagi"rios

%icou evidenciado que o ensino; aprendiduos.Pale le&)rar que a sociedade dos dias atuais $ &arcada pela

produ*(o da ind+stria cultural que tende a dei'ar de lado as

caracter>sticas espec>%icas de classe, de regi(o, de gosto... nu&

processo de instaura*(o da ho&ogeneidade.

Sa)e;se que a ind+stria cultural tende a condicionar o

processa&ento de in%or&a*(o e &oldar a consci0ncia coletiva

cul&inando nu&a percep*(o li&itada da realidade na qual o indiv>duoest" inserido. ssi& sendo, &uitas ve


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poss>vel constatar a inter%er0ncia da &>dia, so)retudo, dos progra&as

televisivos.

# pr>ncipe encantado dos contos de %adas %oi su)stitu>dopelos super; her5is, que agora ha)ita& as %antasiasin%antis esta)elecendo regras e valores relativos Rs

e'ig0ncias sociais, culturais e econO&icas do &undo&oderno. s atividades e as )rincadeiras cotidianas&ostra& a presen*a &arcante da televis(odeter&inando o conte+do das


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conversas e &odelando o i&agin"rio da crian*a e& u&adada dire*(o. KS#UY, 1223, p. 76

o longo das reg0ncias e co& )ase nos planos de aula )usquei

investir no processo criativo desses estudantes que e& geral levava&para o espa*o da cena, estere5tipos presentes na sociedade dos

dias atuais. ?o entendi&ento de Soudos

inter%ere& e &odela& os sueitos. 9esta %or&a, inter%ere& no

processo de constru*(o de su)etividade dos &es&os e a%eta& as

suas rela*Hes a%etivas o)etivadas no ca&po

social.Movidos por essa concep*(o, por &eio do ensino da arte nos

propuse&os a criar espa*os prop>cios para o desenvolvi&ento de

novas percep*Hes que per&eia& as rela*Hes hu&anas. ntes do

t$r&ino da aula, cada u& dos estagi"rios reservava u& espa*o de

discuss(o, &o&ento e& que se esti&ulava a re%le'(o so)re as

propostas desenvolvidas nu&a articula*(o co& a vida cotidiana.

essalto que o papel da escola est" e& preparar o aluno/sueitopara a vida que $ din&ica e& constante

trans%or&a*(o.=3

?o est"gio relacionado ao nsino Funda&ental, )uscou;se o

incentivo R leitura, articulado R cria*(o c0nica, e& geral, %ruto de

re%le'Hes so)re os te'tos previa&ente selecionados pelos estagi"rios.

tur&a de alunos era su)dividida e& pequenos grupos, e cada u&deles rece)ia u& dos %rag&entos dos te'tos que era lido e discutido

entre eles. !ara e'e&pli%icar, no processo de leitura dessas o)ras,

incluindo;se as o)ras narrativas, os estudantes discutia& so)re os

te&as a)ordados, e ap5s este &o&ento se organi


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articulado ao desenvolvi&ento da percep*(o est$tica e do

pensa&ento cr>tico e re%le'ivo do aluno.

Se e& u&a deter&inada &ontage& o processo requer do ator o

apro%unda&ento do conheci&ento so)re o conte'to social e hist5rico

das personagens e sua proe*(o na e'press(o %>sica e ver)al, noteatro na escola o seu o)etivo pode


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incluir a &otiva*(o dos alunos para a o)serva*(o de a*Hes e atitudesque leva& R

discuss(o das questHes $ticas su)acentes ao te&a e'ploradoN. K-BL, p.37, 122D.

#s &o&entos de discuss(o so)re os te&as a)ordados nos

te'tos encenados %ora& enriquecedores nas duas &odalidades de

nsino, porque proporcionara& espa*os de de)ates so)re variados

assuntos entre estagi"rio/aluno, alunos/alunos e ap5s o t$r&ino das

aulas entre os pr5prios estagi"rios. ?ova&ente recorro R Freire, pois

de acordo co& a sua argu&enta*(o, nas condi*Hes de verdadeira

aprendinio do sa)er;%aveis

?esse cen"rio, a arte apresenta u& papel i&portante,

e& pri&eiro lugar, porque ao considerar;se o processo deaprendi


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alunos de u&a deter&inada tur&a co& necessidades especiais: u&a

&enina se& a&)os os )ra*os e u& &enino de orige& aponesa e que

desconhecia total&ente o idio&a da l>ngua portuguesa. &)os co&

u&a %ai'a et"ria entre 31 e 36 anos de idade.

nicial&ente a &inha &aior preocupa*(o se voltou para a&enina, so)retudo na %or&a de &elhor envolv0;la nas atividades

teatrais se& constrangi&ento. -ontudo, gradativa&ente esta crian*a

de&onstrou pleno interesse nas propostas lan*adas, e&


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geral atingindo os o)etivos das propostas lan*adas. !osso a%ir&ar

que o &enino de&onstrou &ais di%iculdade para se envolver nos

e'erc>cios espec>%icos do teatro, e& %un*(o da )arreira i&posta

por questHes de idio&a. pro%essora titular 1 argu&entouco& os estagi"rios envolvidos so)re a sua pr5pria di%iculdade

e& tra)alhar co& esta realidade e& sala de aula, principal&ente co&

o aluno estrangeiro que, ao contr"rio da &enina, ele encontrava

grande di%iculdade e& se envolver co& os de&ais colegas e

pro%essores, preudicando o seu processo de ensino e aprendi%ica;!-/F! quando tive a oportunidade de pesquisar e

de)ater so)re os estudos co& en%oque

nesteassunto.

ssi& sendo, ao longo do processo de est"gio constatei que aeduca*(o %or&al

das escolas )rasileiras ainda en%renta a %alta de in%raestrutura e de

&etodologias =6 voltadas para a educa*(o especial de u&a %or&a

e%etiva. 9iante desse panora&a considero urgente a necessidade de

incluir no curr>culo dos -ursos de Licenciatura e&

rtes conheci&entos que per&ita& aos %uturos pro%essores

lecionar ta&)$& para alunos co& deci0ncia, atendendo as suas

necessidades espec>%icasN K#LP, 1228a, p. 1=2. Q %unda&ental

que a escola pro&ova espa*os para o reconheci&ento &ais a&plo da

diversidade, e& dire*(o a u&a sociedade &enos e'cludente.

?este sentido, $ urgente a necessidade de &aiores

investi&entos, so)retudo no que se re%ere a u&a estruturaadequada para garantir o desenvolvi&ento das potencialidades e

da inser*(o do indiv>duo co& necessidades especiais no conte'to


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sociocultural, pol>tico e econO&ico e& que ele est" inserido. 9e

acordo co& vanilde #liveira K1228, p. 1D3, Z...[ o ensino da arte

possi)ilita a inclus(o, por despertar a curiosidade e a criatividade,

via)ili


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s(o irrelevantes para suas vidas, assi& co&o, so%rer a dura realidade

da discri&ina*(o e da opress(o, atrav$s de processos de classi%ica*(o

e de discri&ina*(o. -onvive&os co& u&a &ultiplicidade de ei'os de

di%erencia*(o pelos quais os indiv>duos s(o atravessados, a e'e&ploda etnia, nacionalidade, g0nero, classe social e religi(o. -onsidero a

escola co&o u& espa*o privilegiado para o desenvolvi&ento

da capacidade de o aluno interrogar e analisar o seu pr5prio

conte'to &arcado pela diversidade sociocultural nu& processo de

co&preens(o qualitativa da realidade circundante.

o longo do processo de est"gio %oi poss>vel o)servar que o

teatro possi)ilita a integra*(o do aluno consigo, e ta&)$& co& osde&ais colegas, le&)rando que ningu$& desenvolve o processo de

ensino e aprendi


26/29

ve


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u&a proposta pedag5gica que visa R trans%or&a*(o individual e

social precisa via)ili


28/29

S#UY, Solange Jo)i&. n%ncia e linguage&: Bahtin, Pgots

e Bena&in. D ed. S(o !aulo: !apirus, 1223.


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M?S, Guaraci da Silva Lopes. eatro na scola:

contri)ui*Hes do estudo e da representa*(o da trag$dia grega na

%or&a*(o de alunos do ensino &$dio. 37E %ls ; 9isserta*(o de

Mestrado A K9eparta&ento de duca*(o A Universidade uiuti do!aran". -uriti)a, 1226.

#LP, vone Martins de. &agina*(o, processo criativo e

educa*(o especial. n: B!S, -l"udio o)erto. Korg. duca*(o

especial, di"logo e pluralidade. !orto legre: Medita*(o, 1228a.

#LP, vanilde poluceno de. \ist5ria, arte, educa*(o: a

i&portncia da arte na educa*(o inclusiva. n: B!S, -l"udioo)erto. Korg. duca*(o especial, di"logo e pluralidade. !orto legre:

Medita*(o, 1228).

!M?, Sel&a Garrido I LM, Maria Socorro Lucena.

st"gio e doc0ncia. S(o !aulo: -orte

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