ESTAGIO Mudando ULTIMA VERSAO Correto 1

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1 INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – IFES CAMPUS VITÓRIA LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS APARECIDA DE LOURDES ALVES RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPRITO SANTO IFESCAMPUS VITRIALICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUS

APARECIDA DE LOURDES ALVES

RELATRIO DO ESTGIO SUPERVISIONADO

AFONSO CLUDIO2014APARECIDA DE LOURDES ALVES

RELATRIO DO ESTGIO SUPERVISIONADO II

Relatrio do Estgio Supervisionado do Curso de Licenciatura Letras Portugus do Instituto Federal do Esprito Santo, Campus Vitria, sob a orientao da Coordenadora do estgio Maria de Ftima Ferreira Pinto, da tutora presencial Andressa Silva Dias e da tutora a distncia Odete Ceclia Alves Veiga. O estgio foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Mdio Afonso Cludio.

AFONSO CLUDIO2014DEDICATRIA

Dedico este trabalho a todos os amigos, professores, alunos e demais profissionais da escola onde realizei o estgio, que receberam a todos os estagirios com muito respeito e profissionalismo respeito, se disponibilizando a contribuir de maneira eficaz a nossa prtica de Estgio Supervisionado Il.

AGRADECIMENTO

Agradeo, em primeiro lugar, a Deus, por ser minha fortaleza e refgio nos momentos mais difceis de tristeza e angustia.

Meus familiares que souberam me entender e aceitaram de maneira carinhosa minha ausncia para dedicar-se aos estudos.

Com muito carinho a tutora a distancia Odete, por estar sempre ao nosso lado, se preocupando com nosso aprendizado e nos transmitindo de maneira grandiosa seus conhecimentos, nos dando seu sbio apoio e motivao para que tivssemos foras para realizao esse estgio.

Tem de todas as coisas. Vivendo, se aprende; mais o que se aprende, mas s afazer maiores perguntas.Guimares RosaSUMRIO

1INTRODUO8

2OS CONTEXTOS DO ESTGIO92.1ANLISE CRTICO-REFLEXIVA SOBRE O ESTGIO I92.2ASPECTOS RELEVANTES SOBRE O ESTGIO II92.2.1Caracterizao do Estgio102.2.2Definies, Base Legal e Objetivos do Estgio II112.2.3Percepes da estagiria sobre o acompanhamento do estgio: do planejado ao vivenciado122.2.4 Principais desafios enfrentados132.3 A ESCOLA EM QUE O ESTGIO FOI REALIZADO142.3.1 Aspectos gerais142.3.2 Aspectos relativos ao Projeto Poltico-Pedaggico (PPP)152.3.3 Contradies existentes entre o que consta no PPP e o que vigora na prtica cotidiana: da anlise documental observao sistemtica162.3.4 Resultados da entrevista com professora regente172.3.4.1 Dados coletados172.3.4.2 Anlise crtica dos dados coletados182.3.5 Resultados das entrevistas com alunos202.3.5.1 Dados coletados202.3.5.2 Anlise crtica dos dados coletados212.3.6 Resultados da anlise dos livros didticos222.3.6.1 Dados coletados222.3.6.2 Consideraes crticas acerca do livro didtico adotado232.3.6.3 Consideraes crticas acerca do uso do livro didtico por parte da professora regente23

3A PRTICA DO ENSINO DO PORTUGUS NO COTIDIANO DA SALA DE AULA253.1 ASPECTOS RELATIVOS RELAO PROFESSOR-ALUNO253.2 ASPECTOS RELATIVOS METODOLOGIA263.3 PERCEPOES CRITICAS SOBRE COOMO SE D A CONSTRUO DO CONHECIMENTO NA SALA DE AULA273.4 PERCEPES SOBRE INTERAES E MOTIVAES DOS ALUNOS273.5 PERCEPES SOBRE MECANISMOS DE EXCLUSO E MANIFESTAES DE PRECONCEITOS28

4 A PARTICIPAO DA ESTAGIRIA NA SALA DE AULA29 4.1DADOS COLETADOS 29 4.2 ANLISE CRTICA DO PERIODO DE PARTICIPAO NA ESCOLA30

5 A REGNCIA DA SALA DE AULA325.1 DADOS COLETADOS325.2 ANALISE CRITICA DO PERIODO DE REGENCIA DA SALA DE AULA33

6 CONSIDERAES FINAIS35

7 REFERNCIAS36

ANEXOS37

1 INTRODUO

O presente trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante o Estgio Supervisionado Il do curso de Licenciatura em Letras ofertado pelo IFES, da disciplina Estgio Supervisionado II, ministrada pela professora Odete Ceclia Alves Veiga, como cumprimento da exigncia acadmica solicitada. O estgio foi realizado na Escola EEEFM Afonso Cludio. As diversas situaes de aprendizagem vivenciadas favoreceram a edificao de uma prtica pedaggica dinmica, permeada pela relao reflexo-ao-reflexo, buscando atender as demandas da sociedade moderna, num processo investigativo e construtor de diferentes saberes.Com tudo fica evidente que:

[...] embora diferentes entre si, quem forma se forma e reforma ao formar e quem formado forma-se e forma ao ser formado. neste sentido que ensinar no transferir conhecimentos, contedos, nem formar ao pela qual um sujeito criador d forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. No h docncia sem discncia, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenas que os conotam, no se reduzem condio de objeto, um do outro. (FREIRE 1996, p. 12).

Nesse contexto vimos que no basta apenas dar aula, mas sim incentivar aqueles com os quais estamos lidando para que possam ser motivados a buscar de aprendizado eficaz, sabendo e entendendo que o futuro promissor depende de cada um de ns e que, mesmo com toda a motivao dos mediadores a maior motivao deve partir do interior de cada um, com expectativas e objetivos traados.

2 OS CONTEXTOS DO ESTGIO

2.1 ANLISES CRTICO-REFLEXIVA SOBRE O ESTGIO I

No contexto em que o estgio foi realizado, na EEEFM Afonso Cludio, ficou claro a atuante participao de toda comunidade escolar, refletindo sobre as atividades bem como a forma de agir, com estudantes no desenvolvimento e oportunidades de aprendizagem. Levando em considerao sobre tudo que foi vivenciei em especial as aulas de Portugus, tive a oportunidade de planejar e entender um pouco mais de como se preceder em determinada situao juntamente com a professora regente.E pude perceber tambm que a professora usava os documentos que norteiam o ensino da Lngua Portuguesa na Escola Estadual, assim como utilizava tambm os Parmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Lngua Portuguesa, trabalhando de maneira interdisciplinar, buscando atender de maneira eficaz o aprendizado dos indivduos. Notei que alguns professores desconhecem o documento que norteia o ensino da Lngua Portuguesa na Escola Estadual, por serem educadores em designao temporria e muitos deles iniciantes. O estgio possibilitou-me o entendimento da realidade vivenciada no contexto escolar, acredito que o professor deva estudar o contedo sentindo seguro diante do assunto, tendo segurana e comprometimento nas aes que vamos realizar e fazer com que os educandos se sintam sujeitos ativos participativos e inserido neste contexto.

2.2 ASPECTOS RELEVANTES SOBRE O ESTGIO II

Para se obter uma boa compreenso sobre a prtica educativa, o estgio supervisionado tem se tornado um suporte fundamental na formao dos profissionais. Mas para que essa prtica se concretize de forma proveitosa e significativaSendo dessa maneira, o ato de ser um professor, reflexivo, ativo e participativo acontece a partir do momento que escolhemos essa profisso, com amor dedicao e acima de tudo com muita responsabilidade.

2.2.1 Caracterizao do Estgio

Estgio o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa preparao para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular, em instituies de educao superior, de educao profissional, de ensino mdio, da educao especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educao de jovens e adultos (GOMES, 2013, p. 9). Conforme deliberao das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e rea de ensino e do projeto pedaggico do curso o estgio pode ser obrigatrio ou no. (Artigo 2, lei n 11.788, 2008). Porm, fica deliberado como estgio obrigatrio aquele que assim for especificado no projeto pedaggico do curso, em que a carga horria condio para aprovao e obteno de diploma, de acordo com o 1 da Lei n 11.788, de 2008 (GOMES, 2013, p. 9). Em observao no Manual de Orientaes do Estgio Supervisionado, No curso de Letras, o estgio supervisionado constitui-se em trabalho de campo no qual as atividades prticas so exercidas mediante fundamentao terica ou simultaneamente adquiridas em situaes reais de trabalho, compondo-se do cumprimento de horas prticas obrigatrias constantes na matriz curricular do curso (GOMES, 2013, p. 9).

2.2.2 Objetivos

Ento, no que tange a legislao para o estgio, conforme a lei federal em vigor o IFES se respalda legalmente nos 43 artigos da resoluo do conselho superior n 11/2010, acatando seus captulos, incisos e pargrafos. Como nos confirma claramente Antnio Carlos Gomes,

No curso de Letras, conforme legislao em vigor, o estgio supervisionado dever ser realizado a partir da segunda metade do curso, sendo consolidado num relatrio final em forma de monografia, que inclui as aes realizadas nos dois componentes curriculares associados. O relatrio e seus anexos subsidiaro o trabalho final de curso (GOMES, 2013, p. 11).

De acordo com Gomes (2013, p. 10) o estgio supervisionado por possuir um carter formador e sociopoltico, com o intuito de proporcionar ao estudante a sua participao na vida e nas situaes reais de trabalho, explorando competncias bsicas na formao profissional e tem como objetivos: Proporcionar mais vivncia prtica no ambiente de trabalho; Fazer com que se coloque em prtica suportes terico-metodolgicos apreendidos ao longo do curso; Desenvolver a reflexo terico-metodolgica de acordo com a realidade do exerccio da funo; Promover o exerccio da prxis de princpios e preceitos ticos e morais inerentes ao exerccio profissional; Proporcionar o desenvolvimento da capacidade de iniciativa e da maturidade terica em relao ao desempenho profissional; Possibilitar a aquisio de conhecimentos prticos para o fazer pedaggico; Promover o desenvolvimento de uma postura compromissada com a prtica pedaggica; Proporcionar a reflexo crtica sobre a prtica profissional.

O estgio supervisionado um ato educativo que visa preparao profissional objetivando aes a prtica e aprofundamento do processo de construo do conhecimento e est deliberado como o especificado no projeto pedaggico do curso de Licenciatura Letras Portugus e a carga horria condio para aprovao e obteno de diploma, de acordo com o 1 da Lei n 11.788, de 2008 (GOMES, 2013, p. 9). Nesse sentido,

O Presidente do Conselho Superior do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo Ifes, no uso de suas atribuies regimentais, considerando as decises do Conselho Superior em sua reunio de 29 de maro de 2010, resolve a aprovar a regulamentao dos estgios dos alunos da Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio e da Educao Superior do Ifes (GOMES, 2013, p. 31).

A legislao para o estgio, conforme a lei federal em vigor o IFES se respalda legalmente nos 43 artigos da resoluo do conselho superior n 11/2010, acatando seus captulos, incisos e pargrafos. Como nos confirma claramente Antnio Carlos Gomes,

No curso de Letras, conforme legislao em vigor, o estgio supervisionado dever ser realizado a partir da segunda metade do curso, sendo consolidado num relatrio final em forma de monografia, que inclui as aes realizadas nos dois componentes curriculares associados. O relatrio e seus anexos subsidiaro o trabalho final de curso (Estgio Supervisionado I e II) (GOMES, 2013, p. 11).

Desta maneira, o estgio supervisionado tange como uma atuao positiva no meio educacional, que veio ao encontro da teoria e a prtica e para complementar as aes educativa a que vivenciamos no decorrer do curso, de licenciatura em portugus, nos proporcionando segurana, atitudes e um aprendizado eficaz para nossa atuao de forma prazerosa e eficiente em sala de aula.

2.2.3. Percepes sobre o acompanhamento do estgio por parte do estagirio: do planejado ao vivenciado

Na instituio de ensino EEEFM Afonso Cludio, os estagirios podem observar e interpretar de diversas formas de trabalho tendo uma viso diferenciada entre educadores, uma vez que a escola ampla e conta com um nmero grande de professores. Para ns estagirios um momento oportuno de participar das diversas atividades e aes que compem o currculo, agir e interagir com alunos e ex-alunos. Tornou-se um momento ainda mais agradvel por eu ter feito parte do corpo docente h alguns anosA instituio recebeu todos os estagirios com muito respeito, proporcionando momento de muito aprendizado aos futuros educadores. Ao participar das atividades escolares da instituio pude refletir sobre a importncia de cumprir com prtica docente adquirida durante todo o curso realizado.Estgio Curricular Supervisionado um momento em que o aluno ter a oportunidade de aplicar na prtica todos os conhecimentos tericos que aprendeu em seu curso de Licenciatura.Tendo como objetivo a formao do sujeito e seu desenvolvimento para o trabalho e para a vida, porm muitas vezes no usado de maneira adequada.Com isso deixa de ser um aliado para a formao de sujeitos, crticos, criativos e participativos para enfrentar a sociedade como verdadeiro cidado.Sendo esse o verdadeiro papel do estgio torna o educador capaz de atuar com eficincia e responsabilidade, na funo exercida de professor.Porm em grande parte das aulas observadas ntida a falta de planejamento, tirando a motivao dos alunos, que buscam um objetivo e futuro promissor.

2.2.4 Principais desafios enfrentados

O Estgio Supervisionado II, realizado na EEEFM Afonso Cludio no ensino mdio, muito contribuiu para minha vida profissional. Foi um momento de desafios, aprendizagem e experincia, sendo aperfeioado o conhecimento adquirido no estagio supervisionado l, que foi realizado com turmas do ensino fundamental.Alunos diferentes e que com exigiram de ns estagirios uma segurana maior sobre o contedo a ser explicado.Quanto aos professores sendo que cada um tem seu mtodo de trabalho que facilita ou dificulta o entendimento do aluno, e que muitos transmitem insegurana causando certo desnimo no aluno, mas que foi sendo superado com auxlio dos estagirios. Ao buscar atingir mais este objetivo em minha vida, me deparei com vrios obstculos para realizao do Estgio II, o maior deles foi a falta de sade minha e de outras pessoas na famlia, que me deixou sem muitas perspectivas.E consequncia disso falta de tempo, com tripla jornada de trabalho sendo que muitas atividades foram realizada nas madrugadas, j quase sem viso ao trmino de cada uma, e que o cansao impedia de ser bem sucedida, muitas vezes no conseguir nem ler e assim obtendo o insucesso.Outro fator, o abandono famlia que aceitam minhas decises com muito carinho quando digo que no posso ir nem mesmo igreja, aceitam e entendem.O falecimento de minha, me no perodo que estava fazendo o curso, que mesmo morando na mesma cidade, passava de trs a quatros meses sem v-la, s nos comunicava por telefone, e isso me abalou muito. Porm tudo isso foi um aprendizado muito grande os imprevistos as derrotas, acertos e desacertos nos fazem crescer, e os obstculos acontecem diariamente e precisamos ter discernimento muita f e perseverana para super-los.

2.3 A ESCOLA EM QUE O ESTGIO FOI REALIZADO

2.3.1 Aspectos gerais

O Estgio Supervisionado II foi realizado na EEEFM Afonso Claudio a mesma que realizei o estgio l por ser o mesmo ano 2014 a equipe de profissionais so os mesmos e tive a mesma recepo, com respeito e profissionalismo por parte da instituio, at porque j atuei como educadora nessa escola.Ns, estagirios, tivemos a colaborao de todo o corpo docente em que fora procurado, bem como a equipe pedaggica, que muito contribuiu para que pudssemos ser bem sucedidos em nosso curso e atendendo a exigncia necessria para nossa formao.Para que ensino aprendizagem tornasse ainda mais prazeroso, os estagirios muito contriburam desde o planejamento at a atuao em sala de aula, auxiliando at mesmo nas atividades extraclasse uma vez que a escola tem uma famosa feira do conhecimento onde cada disciplina participa com seus trabalhos em diferentes gneros, sendo aberta a comunidades e a outras escolas, sendo j uma tradio de vrios anos da instituio.

2.3.2 Aspectos relativos ao Projeto Poltico-Pedaggico (PPP)

A EEEFM Afonso Cludio, conta com o documento PPP Projeto Poltico Pedaggico que norteia o ensino e diversas aes da instituio em que realizei o estgio.O foco principal das aes a universalizao do ensino de qualidade para todos, objetivando a permanncia e o aprendizado e gratuidade do ensino de maneira eficcia. A principal meta garantir que o aluno permanea na escola e avance em seus estudos, porm ainda um desafio pelo nmero de evaso escolar, que continua sendo contatada desde o ensino fundamental ao ensino mdio.E ao realizar o estgio ll na EJA, notei que a evaso ainda maior, por ser um pblico na maioria jovens e adulto trabalhadores que precisam de uma motivao a mais para prosseguir nos estudos e isso lhe negada por parte de muitos profissionais, que atuam em outras escolas e deixam o planejamento destes indivduos muitas vezes no improviso, sendo tirado o direito de aprender que est garantido por lei.A diferena entre o matutino, vespertino e noturno ntida, a falta de credibilidade e comprometimento de muitos profissionais, que no tm uma preocupao com o aprendizado desses alunos, deixando de lado o respeito a ateno e acima de tudo a contribuio para a formao de sujeitos crticos e participativos.2.3.3 Contradies existentes entre o que consta no PPP e o que vigora na prtica cotidiana: da anlise documental observao sistemtica.

Quando a instituio, por meio de toda a comunidade escolar professores e alunos, tem a preocupao e a responsabilidade de atingir a meta que norteia o Projeto Poltico Pedaggico, e passa a ter uma reflexo acerca dos temas propostos afim de atuar de maneira diversificada e eficiente na educao.Nesse sentido, quando ns estagirios iniciamos nossas atividades, no estgio l passamos a conhecer o PPP, sua importncia no contexto escolar e as contradies existentes, entre o que consta no documento e o que realmente acontecem na prtica da sala de aula. De acordo com Veiga.

O projeto busca um rumo, uma direo. uma ao intencional, com um sentido explcito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedaggico da escola , tambm, um projeto poltico por estar intimamente articulado ao compromisso sociopoltico com os interesses reais e coletivos da populao majoritria. poltico no sentido de compromisso com a formao do cidado para um tipo de sociedade. Na dimenso pedaggica reside a possibilidade da efetivao da intencionalidade da escola, que a formao do cidado participativo, responsvel, compromissado, crtico e criativo. Pedaggico, no sentido de definiras aes educativas e as caractersticas necessrias s escolas de cumprirem seus propsitos e sua intencionalidade. (VEIGA, 2004, p.13)

Sendo assim preciso uma reflexo ampla para que possamos entender de forma clara os pressupostos existentes sobre o que o realmente acontece e o que deveria acontecer, e a partir do estgio realizado, tive uma experincia bem sucedida, entendendo que a escola d possibilidade de formao de homens conscientes e participativos na sociedade em que esto inseridos.

Em relao aos estudos realizados ficou evidente que o fortalecimento em cada uma das modalidades que trabalha, pois promove assim um trabalho educativo de mltiplos olhares. (PPP da EEEFM Afonso Cludio, 2013, p.36).

Durante todas as aulas observadas, notei o interesse dos educandos pela aprendizagem e a professora regente mesmo sentido algumas dificuldades em tirar alguma dvida, procurava manter uma postura tica e profissional. Durante toda a observao ficou evidente que a criatividade e a alegria foram fatores marcantes no ambiente educativo, criando um clima propcio para o convvio em grupo, o que fundamental uma vez que temos de aprimorar sempre o convvio social para gerar experincias cooperativas, por meio de dilogo e bons hbitos de convivncias.

2.3.4 Resultados da entrevista com professor/a regente

2.3.4.1 Dados coletados

Na entrevista a professora que atua com ensino mdio regular e ensino mdio da EJA revelou que tanto formada como Ps-Graduada em Pedagogia, Lngua Portuguesa, Letramento Educao inclusiva Gesto Escolar, entre alguns outros cursos. Revelou tambm que, desde a primeira srie gostava de portugus, mas deparou-se com problemas relativos leitura durante o Ensino Fundamental. Nas sries finais, sempre era muito fraca em portugus, ento, uma de suas professoras a incentivou muito para que pudesse ler, indicava livros, revistas e dizia que era para ler tudo que encontrasse. Com isso, ela melhorou e, com muita dedicao, conseguiu fazer o curso de letras. Como no tinha condio de sair de cidade para fazer o curso, fez pedagogia e s algum tempo depois conseguiu fazer uma complementao em letras.Ao ser questionada sobre as maiores dificuldade, disse que a maior de todas em relao aos alunos de hoje que chegam ao ensino mdio com dificuldades bsicas na leitura e escrita, sendo impossibilitados de fazer pequenas interpretaes e em produes textuais.Os alunos no gostam da disciplina de portugus por ter muitas regras e muita leitura.Mesmo com aulas dinmicas a leitura a base, para tornar sujeitos conscientes e participativos, porm os alunos no mundo atual preferem a tecnologia e por ter hbitos de abreviao de palavras e grias o portugus vai ficando cada vez menos valorizados o portugus correto.Acredito que ainda possam se inteirar da disciplina e ao chegar aos estudos mais elevado na universidade tenham o domnio da lngua e que possam valorizar a importncia da leitura.Disse ainda que gosta de trabalhar os temas transversais, que eles contribuem muito para que o sujeito entenda a importncia de todas as disciplinas e reas do conhecimento, e que os alunos passam a serem crticos, criativos e participativos sabendo enfrentar a sociedade e a dar opinies, e atuar como verdadeiro cidado, por esse motivo trabalhado na escola por meio PROEMI PCNS e CBC de maneira interdisciplinar.Ao terminar a conversa, perguntei se ela gosta de dar aula, respondeu: gosto, mas sinto bastante dificuldade ainda com alunos desinteressado, que temos quase que obrigar realizar certas atividades.Falou ainda que sempre atuou na educao bsica e fundamental, faz pouco tempo que trabalha com ensino mdio, procura dar o melhor que pode para ver os alunos ter uma boa aprendizagem.

2.3.4.2 Anlise crtica dos dados coletados

Com as informaes obtidas por meio da entrevista com o professor regente, pude perceber que os professores esto sempre aperfeioando seus conhecimentos para atender os alunos com mais eficincia.Participando de formao continuada oferecida pela SEDU, reunies de professores, planejamento coletivo, procurando assim aprimorar o conhecimento.Observei que mesmo a professora no tendo todo tempo de aplicao de atividades das salas regulares para os alunos da EJA, se preocuou em resumir o contedo, para que o aluno entenda e conseguisse resolver as atividades com eficcia. A escola por ser a maior do estadual possui uma clientela diversificada onde estudam desde filhos de doutores aos filhos de lavradores e todos so tratados de forma igualitria, isso colocado de maneira clara no documento que rege a escola quanto em reunies para que aqueles que por ventura ainda no conhecem o documento j deva ficar sabendo desde o primeiro dia de reunio anual que acontece em fevereiro, com toda equipe da escola pela troca constante de professores, devido ao fato de ter sempre muitos em designao temporria, ou seja, DTS. Alunos da EJAAulas de portugusLivro didticoOpinio sobre avaliao

1So boas No usamosAcho muito difceis

2As explicaes so boas, mas no consigo aprender bem.S s vezes usamos para completar os textos estudadosAcho desnecessria, acho muita presso.

3Eu gosto bastante das aulas, e da professora acho uma disciplina necessria.Mesmo sendo til, uso muito pouco, acho os textos difcil de entender.Agora at que estou gostando um pouco mais, no primrio eu detestava avaliao.

4Gosto da forma que a professora passa os contedos, muita interpretao e reviso sempre.Usamos muito pouco, eu gostava mais do livro mais antigos, quando estudei. No gosto acha, que no precisava ter avaliao, podamos ser avaliados com trabalhos, as vezes no consigo entender as provas.

5Acho a matria muito complicada, mas consigo aprender.

Nem conheo o livro direito, no tenho tempo fora daqui para ler, e na escola no usamos.Apesar da maneira da professora avaliar a turma de diversas, maneira, gosto das provas tambm a nica forma de fazer o aluno ler o que escreve.

Quanto ao trabalho realizado, a escola procura atender as dificuldades da melhor maneira possvel juntamente com a SEDU, atendendo aos alunos com distoro srie /idade no contra turno com o programa jornada ampliada.

2.3.5 Resultados das entrevistas com alunos

2.3.5.1 Dados coletados

Com o objetivo de entender melhor qual a viso dos discentes perante as aulas de Lngua Portuguesa realizei uma entrevista com os alunos, da 1 2 e 3 etapa EJA, sobre o que consideram relevante para sua formao e coletados os seguintes dados:

Entrevista com alunos do ensino mdio

EntrevistadosAlunos SrieIdadeReprovao Leitura Informao extraclasse

12 etapa35

Sim NoNo

21 etapa26

Sim

NoNo

31 etapa53

SimNoNo

42[ etapa35

SimNoNo

53 etapa 45SimNoNo

2.3.5.2 Anlise crtica dos dados coletados

Os dados obtidos por meio de entrevistas realizadas com alunos da 1 etapa EJA, para detectar qual a viso dos alunos entrevistado acerca da educao, por serem adultos responderam de forma bem harmoniosa e descontrada.A turma bem diversificada com alunos de 18 a 62 anos que ainda estudam e que merecem todo respeito e dedicao por parte dos professores, pude perceber tambm que o aluno entrevistado respondeu que no tem uma preferencia por ou outro professor.O aluno disse ainda que todos os professores respeitam e mediam o conhecimento de maneira agradvel, e que aqueles que no esto a fim de buscar um objetivo na vida com a maioria da turma, j no faz parte da turma desde o 1 trimestre.Assim o trabalho do professor passa a ser mais respeitado, pois quem est estudando porque deseja aprender mais.De acordo com a entrevista grande parte da turma vem do interior e por esse motivo poucos tem acesso internet, ou a outros meios tecnolgicos, que possam contribuir para pesquisa ou realizao de trabalho extraclasse, porm a professora dar oportunidade para que nas aulas de portugus eles possam estar pesquisando e desenvolvendo atividades dessa natureza.Quanto ao livro didtico, disseram que pouco usado e serve como apoio e resoluo de atividades e contedos j vistos, e que no gostam muito do livro. O vocabulrio s vezes de difcil entendimento, disseram que quando a professora explica mais fcil de entender do que ficar lendo no livro.Quando questionados em relao aos programas de tv, que mais gostam alguns disseram gostar somente de jornais e programa de auditrio as vezes. E que nas aulas nunca assistiram a filme ou algum documentrio, pois maior parte da turma no gosta e o professor aceita as opinies e aplica outras atividades. Em relao avaliao disseram saber que necessrio, mas no gostam, preferem forma de avaliao por meio de trabalhos, pesquisas conforme feito nas aulas de portuguesa parte avaliao e a outra parte trabalho, pois muitas vezes no d tempo estudar e acabam ficando prejudicados nas avaliaes.

2.3.6 Resultados da anlise dos livros didticos

2.3.6.1 Dados coletados

Durante a realizao do estgio supervisionado ll ao analisar o livro didtico escolhido na EEEFM Afonso Cludio para o trinio de 2012 a 2014, escolhido por professores da escola para ser trabalhado com Ensino Mdio.O livro escolhido faz parte da coleo Projeto Eco, Lngua Portuguesa 1, de autoria de Roberta Hernandes e Vima Lia Martin, Editora Positivo. Distribudo FNDE, com venda proibida. Percebi que o livro no muito usado nas aulas, devido justamente ao fato de que, para usar os temas do livro, preciso um planejamento bem diferenciado, e para muitos educadores que trabalham em trs horrios, isso causa desconforto e muito planejamento ento acredito ser um dos motivos em que o livro deixado de lado por boa parte dos educadores.O livro bom, bem ilustrado e contm 288 pginas, muitos textos voltados informao.Est dividido em seis unidades que leva o aluno a entender e interpretar de maneira criativa e interdisciplinar bem como noo de educao inclusiva, como alfabeto em Libras e outros contextos que auxilia a aprendizagem.Apresentao do livro.

2.3.6.2 Consideraes crticas acerca do livro didtico adotado

As unidades do livro possuem extensos assuntos e alguns contedos fogem do previsto no currculo bsico comum das escolas em geral, alguns professores quase no usam os livros, por descuido ou falta de planejamento uma vez que os livros ficam divididos por srie em armrios colocados pela escola em cada sala, facilitando a vida do aluno que no precisa carregar excesso de peso.O livro pouco usado nas aulas de portugus e de pouco interesse para os alunos at mesmo pelo hbito de leitura que pouco.

2.3.6.3 Consideraes crticas acerca do uso do livro didtico por parte do professor/a regente

Diante da pesquisa sobre o livro didtico com a professora, notei que pela fala da mesma decidido em planejamento, com a maioria dos professores, a no utilizarem o livro com frequncia em suas aulas, por achar alguns textos vagos e preferem outros meios, como pesquisa em outras fontes.

Conclui assim que o livro que chega para ser trabalhado no faz parte da realidade e do contexto social ao qual a escola est inserida e isso prejudica muito o seu uso na sala de aula. No que o livro seja deixado de lado, porm a professora disse que nunca usa somente um livro pra seus planejamentos, muitas vezes o assunto que vou trabalhar encontro em livros j usado na escola e com uma linguagem mais acessvel aos alunos.

3 A PRTICA DO ENSINO DO PORTUGUS NO COTIDIANO DA SALA DE AULA

3.1 ASPECTOS RELATIVOS RELAO PROFESSOR-ALUNO

A relao professor-aluno tem aspectos que fazem toda a diferena quanto prtica de ensino em sala de aula. Na disciplina de Lngua Portuguesa, isso no se faz de forma diferente das outras, sendo um processo de troca constante. Como afirma Freire:

O professor autoritrio, o professor licencioso, o professor competente, srio, o professor incompetente, irresponsvel, o professor amoroso, o professor mal amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrtico, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca. (FREIRE, 1996, p.73).

Com isso todo o sucesso para uma boa aprendizagem est basicamente agregado a uma relao afetiva entre os prprios alunos e alunos e professores, sendo uma mediao ambiente educativo e participativo. Com tudo nas aulas de Portugus, o ambiente era bem tranquilo e participativo. A professora tinha um bom domnio sobre a turma, tanto comportamento dos alunos, quanto ao contedo que seria aplicado na turma, at porque notei a turma pouco questionadora, isso tambm foi um fator que eu julguei ser essencial na garantia do aprendizado, poucos alunos faziam perguntas, e isso possivelmente implicava na aprendizagem, sendo notado no momento da correo, em que era encontrado muitos erros, em interpretaes, produes e outros. A professora, durante o perodo em que me fiz presente na sala, nunca precisou tomar medidas mais emergente para conter a turma, muito pelo contrrio, todos se mostraram bem vontade, receptivos e participativos.Mesmo porque todos que estavam no local, tinham o mesmo objetivo traados o de aprender.Pude notar tambm o companheirismo a troca e a ajuda ao prximo que era constante, a formao de duplas outro para resoluo de atividades.

3.2 ASPECTOS RELATIVOS METODOLOGIA

Em relao metodologia feita algumas recomendaes pela equipe pedaggica referente s metodologias que devem ser usadas e aplicadas na rea de Linguagens e Cdigos, sendo considerados os contedos especficos de Lngua Portuguesa. E que os docentes ministrem suas aulas de forma mais dinmica, por meio de sequncias didticas de maneira contextualizada e que possam abordar os temas transversais dando preferncia s aulas expositivas e com debates, para que todos os alunos possam interagir e participar mais das aulas, sendo temas que atraiam a curiosidade dos alunos.Todas as aulas so elaboradas seguindo as orientaes dos Parmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e as Orientaes do Currculo Bsico Comum (CBC) das Escolas Estaduais do Esprito Santo na sua referente rea, que uma cobrana do regimento interno, porm nem sempre os contedos so contemplados de maneira atraente.Tanto o CBC, quanto os PCNs e temas transversais tm como objetivo a formao do sujeito e seu desenvolvimento para o trabalho e para a vida, mas que muitas vezes no seguidos para tornar os alunos, crticos, criativos e participativos para enfrentar a sociedade sabendo dialogar dar opinies e atuando como verdadeiro cidado.Sugestes de metodologias para a rea de linguagens, cdigos e suas tecnologias.Sugestes de metodologias para a rea de conhecimento de linguagens, cdigos e suas tecnologias para garantir a aplicao dos contedos dos CBC e a aprendizagem dos educandos.Fonte: informaes do PPP da EEEFM Afonso Cludio, 2013.

Produo de textos; Trabalhos especficos com obras literrias, teatro, declamao e leitura; Visitas tcnicas; Pesquisas no laboratrio de informtica; Trabalho com danas e msicas bem como com pintura; Seminrios; Debate com uso de imagens; Jri simulado.

3.3 PERCEPES CRTICAS SOBRE COMO SE D A CONSTRUO DO CONHECIMENTO NA SALA DE AULA

Com as observaes feita em salas, diferentes nota-se uma heterogeneidade do trabalho docente, entre idas e voltas nas tarefas que so colocadas pelo professor e o nvel em que a turma se apresentou precisando sempre uma reviso para que possam realizar as atividades.Durante todo tempo, foi possvel perceber que para aulas de sucesso, preciso motivao, para que os alunos sintam atrados pelo contedo abordado. Mesmo tendo uma grande diversidade no contexto escolar com culturas, pensamentos, atitudes e formas de pensar diferentes, os alunos deixaram claro que podem viver em um espao escolar com a diversidade, mostrando que possvel viver em um mesmo ambiente sem que haja preconceito ou qualquer forma de excluso.

3.4 PERCEPES SOBRE INTERAES E MOTIVAES DOS ALUNOS

Nas observaes pude perceber que a maioria dos sujeitos ali inseridos so indivduos que no tiveram acesso educao na idade convencional e na maioria so pessoas trabalhadoras que somente agora na idade adulta esto tendo a oportunidade de estudar, em especial os alunos da EJA.Durante o contato com os alunos, foi possvel perceber que uma boa aula, tambm precisa de motivao, isso faz com que eles se interessem mais e a consequncia, que aprendem mais. A motivao um fator que influencia muito na aprendizagem dos alunos, e para isso necessrio um professor que saiba motivar, pois ela interfere diretamente no aprendizado dos alunos.Durante todo o tempo que estive presente na sala de aula notei uma turma ativa e que quer aprender estando sempre motivada diferente do ensino fundamental, o ensino mdio em especial a salas que observei poucos so os que no tm um objetivo traado.

3.5 PERCEPES SOBRE MECANISMOS DE EXCLUSO E MANIFESTAES DE PRECONCEITOS

Aps observao acerca do conceito de excluso social, nota-se que o papel da escola frente a este fenmeno um desafio constante.O processo de excluso na sala ainda acontece pelo fato da distribuio dos estudantes na sala de aula, ainda existe uma diferena cultural muito grande entre professores e educandos, pelo fato da escola contar com uma rotatividade de educadores em designao temporria todo ano, e por conter um grande o nmero de alunos, frequente no criar vnculos entre ambos. E onde conta com uma diversidade cultural regional e social comum ter certos atos de excluso cabe ao professor saber mediar mesmo com curto tempo para atender cada aluno existem aqueles professores que tiram alguns minutos da sua aula para tratar de assunto dessa proporo.Devido ao fato da escola contar com uma diversidade muito grande, por ter desde filhos de lavradores, ao filho de doutores, e ainda contar com uma miscigenao, negros, brancos, pardos, e com as diferentes culturas, etnias e vocabulrio, sendo assim sempre surgem as piadinhas, at pela vestes do colega ou pelo jeito de ser, porm tratado com dilogo e punido qualquer tipo de preconceito ou discriminao, nas aulas ou no ambiente escolar.

4 A PARTICIPAO DO ESTAGIRIO NA SALA DE AULA

4.1 DADOS COLETADOS

A observao das aulas se deu mediante coleta de dados, observao, regncia e em conversa com a professora, que muito contribuiu para informaes obtidas:

REGISTRO DE PARTICIPAO DE OBSERVAO EM SALA DE AULA

Dia

Data e horrioAtividades desenvolvidasN de aulasTurma

SegundaFeira15.09 14Estudo do texto pardia nas artes plsticas e dilogo e resoluo das atividades.2 aulas de 60 minutos.

19h20min s 21h45min2 e 3 etapa

Tera

Feira16. 09 14Dilogo entre as cantigas trovadorescas e a MPB, texto do livro do aluno2 aulas de 60 minutos18: 20 s 20h20min horas

1 etapa3 regular

SegundaFeira22.09.14A regresso da redao.Texto distribudo pelo professor.2 aulas de 60 minutos 18:00 as 20:002 e 3 etapa

QuintaFeira25.09.14Planejamento, com os professores de linguagens e cdigos. Realizao de atividades para regncia.3 horas das 12h30min as 15:30 horas.PL

SegundaFeira29.09.14Variadas lingusticas e preconceito vicioso. frases e pequenos textos2 aulas de 60 minutos18:20 as 20:20 horas2 e 3 etapa

QuintaFeira02. 10.14Planejamento com os professores de linguagens e cdigos, (noturno) realizao de atividades para regncia.2 horas das 18: 20 as 20: 20 horas.PL

Total de horas de participao08h00min horas

Total de horas de planejamento05h00min horas

Ao observar e participar nas turmas de 1, 2 e 3 etapa EJA, e 3 ano do ensino mdio regular, presenciei realidades diferentes sobre a metodologia aplicada. Portanto o conhecimento que o educando transfere ou adquire representava resposta situao de liberdade frente a realidade, como diz Libneo: aprender um ato de conhecimento da realidade concreta, isto , da situao real vivida pelo educando, e s tem sentido se resulta de uma aproximao crtica dessa realidade. Portanto o conhecimento que o educando transfere representava resposta situao de opresso a que se chega pelo processo de compreenso, reflexo e crtica. (LIBNEO 1991, p. 54)

Ao participar na sala de aula como estagiria, me propus no somente a observar, mas em contribuir estando disposio da professora regente para dar o auxilio no que fosse necessrio.

4.2. ANLISE CRTICA DO PERODO DE PARTICIPAO NA ESCOLA

Pude observar que falta muito compromisso dos professores, sendo que todas as atividades transmitidas para os alunos so encontrada na ntegra na internet, e como hoje nossos educandos tem acesso diretamente com os meios tecnolgicos, com certeza ter aqueles que por curiosidade iro pesquisar e notar que o professor se quer tem o trabalho nem de formatar e tirar os grifados da internet. Desta forma, a prtica no tem um valor significativo, se o professor colocasse um mtodo mais atraente com certeza os alunos iriam se sentir mais envolvidos e atrados pelo contedo apresentado em cada aula, podendo entender, elaborar e executar contedos, com mais segurana e prazer.Durante as aulas de observaes foram realizados estudos sobre diferentes abordagens do ensino de Lngua Portuguesa, bem como so organizadas atividades para o trabalho nas aulas de regncia. Como afirma Freire (1996) A reflexo crtica sobre a prtica se torna uma exigncia da relao Teoria /Prtica sem a qual a teoria pode ir virando blablabl e a prtica, ativismo.

Com isso ficou evidente que alguns docentes no tm uma viso crtica sobre a eficcia do ensino, e por desinteresse passam a ser desacreditados pelos alunos.Sendo notado pelo fato de alguns educandos pedir a estagiria para dar aula no lugar da professora, causando constrangimento na professora e at estagiaria.com tudo acredito que o professor um eterno pesquisador, estudante e deve incentivar e ser um mediador que cativa e no que distancia os alunos, e que deva ter conscincia de sua atuao e realizar seu trabalho com compromisso e seriedade.

DADOS SOBRE REGNCIA EM SALA DE AULA

DatasContedos aplicados.

Dias

13.11.14Autorretrato com duas faces, texto enumerativo.Quinta-feira18; 20h s 19h20min

14.11.14Estrutura e formao de palavrasSexta-feira18;20 h s 19h20min

18.11.14Exerccios descobrindo a gramtica completando as frases. Exerccios.Tera-feira18; 20h s 19h20min

20.11.14Texto para interpretao sobre conscincia negra.Quinta-feira18;20 h s 19h20min

21.11.14Trabalho com encontros consonantais.Sexta-feira18;20 h s 19h20min

25.11.14Proposta de produo textual com temas atuais.Filme complementando a aula do dia 20.Quanto Vale ou Por Quilo retrata a vida do negro.Tera-feira18;20 h s 20h20min

27.11.14Produo textual a partir de uma histria fragmentada..Quinta-feira18;20 h s 19h20min

28.11.14Texto para interpretao o carteiro correo em sala.Sexta-feira18;20 h s 19h20min

5 A REGNCIA DA SALA DE AULA

5.1 DADOS COLETADOS

As regncias foram realizada na sala da 1 etapa EJA, o Ensino Mdio noturno na EEEFM Afonso Cludio.Durante toda a prtica de realizao do Estgio Supervisionado II aconteceram as aulas de planejamento, juntamente com professora regente para organizao das atividades a serem aplicada na turma, de acordo com documento norteador, plano de ensino e sequncia didtica.Durante todas as atividades aplicadas a professora regente estava presente, porm sem fazer intervenes. Todas as atividades eram distribudas para os alunos em cpias ou passada na lousa, explicada e resolvido os exerccios juntos aos alunos sendo trabalhadas, as seguintes atividades: Texto Autorretrato com duas faces, texto enumerativo. Estrutura e formao de palavras Exerccios descobrindo a gramtica completando as frases. Exerccios Texto para interpretao sobre conscincia negra Trabalho com encontros consonantais. Proposta de produo textual com temas atuais. Produo textual a partir de uma histria fragmentada Texto para interpretao o carteiro correo em sala.

5.2 ANLISE CRTICA DO PERODO DE A REGNCIA DA SALA DE AULA

Ao realizar as regncias, aps o planejamento juntamente com a professora, tudo ocorreu bem, as regncias aconteceram durante trs semanas, a primeira aula fiz uma dinmica do balo, demonstrando a importncia do prximo em nossas vidas.Quanto s aulas, tudo transcorreu da melhor forma possvel, pois tive o a presena da professora regente que me acompanhou durante todos os dias da minha regncia. Porm sem as necessidades de intervenes.No ocorreu nenhum incidente, apesar do meu nervosismo, os alunos foram muito participativos e receptivos.Tendo a aula atendido as minhas expectativas, e creio que a da professora regente tambm, pois os alunos realizaram todas as atividades percebemos que tinham assimilado bem o contedo por meio da correo perguntas e respostas.Com a regncia senti insegura mesmo tendo preparado uma aula e estando inteirada do assunto, pois temos que transmitir segurana e domnio ao aplicar o contedo. Por meio da atuao em sala de aula percebi o quanto difcil ser professor de lngua portuguesa e principalmente no ensino mdio, pois os contedos so mais difceis, dependendo de um conhecimento, segurana e domnio, para tornar a aula prazerosa, atraente e realmente mediar um conhecimento eficaz.Com a atuao ficou bem claro porque muitos professores no so valorizados. pelo fato de no se preocuparem em realmente estar mediando uma aprendizagem de qualidade ensinar Com xito, exige muito esforo e trabalho rduo.Durante todo o perodo de participao em sala aula os alunos no se intimidaram com a minha presena, me solicitavam quando estavam com dvida em determinadas atividades. Com isso eu me senti valorizada. Os alunos em diversos momentos agiam como se eu fosse professora titular da sala, pedindo para eu fizesse a correo das atividades realizadas. Com a participao nas turmas do ensino mdio, pude perceber uma realidade diferente do ensino fundamental, os jovens e adultos tm uma viso mais crtica sobre a educao e o professor precisa estar sempre preparado para tirar as dvidas surgidas no contexto escolar de maneira confiante.O perodo de regncia em sala de aula foi um momento muito prazeroso, sempre fui recebida com muito carinho e ateno.As atividades aplicadas foram todas selecionadas juntamente com a professora titular da turma e que esteve na sala durante todas as regncias para auxiliar em caso de dvidas.Por serem alunos adultos todos com objetivos traados, procuram realizar as atividades da melhor maneira, ao terminar a interpretao de cada texto e a resoluo de cada atividade, sempre que possvel, fazamos uma roda de conversa para que as atividades fossem assimiladas de maneira eficaz.Como os alunos disseram que nunca assistiam a filmes, sugeri professora assistir ao filme, Quanto Vale ou Por Quilo, que retrata um pouco a realidade do negro.No ltimo dia de regncia fiz uma despedida em agradecimento a professora e aos alunos pela acolhida.

6 CONSIDERAES FINAIS

Ao realizar o Estgio Supervisionado ll, pude perceber sua importncia para vida acadmica e principalmente para formao profissional, mesmo diante de muitas dificuldades o estgio se tornou um aprendizado prazeroso. Essa experincia veio concretizar os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de graduao, contribuindo para um conhecimento maior sobre a realidade no espao escolar, dando-me a oportunidade de lidar com as diversas situaes que so muito comuns no contexto escolar.O Estgio Supervisionado a parte mais importante da formao do docente para a aquisio da prtica profissional, sendo que durante esse perodo o estagirio pode colocar em prtica todo o conhecimento terico que adquiriu durante a graduao. Diante de tudo que presencie durante o perodo do estgio supervisionado, aprendi a pensar e agir como docente, e que a responsabilidade do professor no est apenas em transmitir contedos, mas sim em contribuir para que os alunos ampliem seus horizontes, sendo crticos, criativos e que possam entender o mundo de maneira diferenciada, sendo responsveis dedicados para enfrentar os desafios do dia a dia como cidados conscientes.

7 REFERNCIAS

BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Mdia e Tecnolgica.Parmetros curriculares nacionais:ensino mdio. Braslia: MEC/SEMTEC, 2000.

BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Mdia e Tecnolgica.Parmetros curriculares nacionais:ensino mdio. Braslia: MEC/SEMTEC, 2000. educativa. 20 ed. So Paulo: Paz e Terra, 1996.

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO AFONSO CLUDIO: Projeto Poltico Pedaggico (PPP). Esprito Santo. 2013.FREIRE, Paulo. A educao na cidade. So Paulo: Cortez, 1991.FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessrios prtica educativa. SoFREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignao: cartas pedaggicas e outros escritos. 6 ed. So Paulo. Editora UNESP, 2000.GOMES, Antnio Carlos Gomes, 2013, p. 11Hernandes, Roberta, lia Martin, Wilma Lia Lngua Portuguesa 2 Curitiva: positivo 2010LIBNEO, J. C. Didtica. So Paulo: Cortez, 1994.

PASSERINI, Gislaine Alexandre. O estgio supervisionado na formao inicial de professores na tica de estudantes do curso de licenciatura em Paulo: Paz e Terra, 1996.p.12 (Coleo Leitura).VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto poltico-pedaggico da escola: uma construo possvel. Campinas: SP.Papirus, 2004.

ANEXOS

Instrumento n 4 - Entrevista com os alunos (mnimo de 5)

Dados gerais (no precisa citar o nome)

Srie em que estuda1 etapa eja

Idade26

J reprovou?Sim

Trabalha? Se sim, quantas horas por dia?Sim, de 07 as 18 horas

Parou de estudar alguma vez? Por qu?Sim

LeituraTem prtica de Leitura?s vezes jornais

Quanto livro, aproximadamente, j leu? Nenhum

Atualmente est lendo algum? No

Acesso a diferentes tipos de informao fora do ambiente escolar1. L revistas? Quais? L jornais? O que o atrai neles? No

2. Televiso. Quanto tempo assiste por dia, em mdia? Quais os programas a que assiste? noite s vezes a tarde nos fins de semana, jornais.

3. Tem acesso Internet? Caso sim, por que sites tem maior interesse? No

4. A escola incentiva os alunos a terem acesso a algum outro meio de conhecimento? J lhe foi indicado algum? Qual ou quais?No s o que necessita, para trabalho.

Aulas de portugusQual a sua opinio sobre as aulas de portugus?Eu gosto, mas acho a matria muito complicada, mas consigo aprender.

O que considera importante nessas aulas (o que mais gosta e o que menos agrada)?A boa explicao, gosto menos das avaliaes.

As aulas de portugus estabelecem alguma relao com seu cotidiano? Como? Acredito para que falemos certo.

Qual a sua opinio acerca do livro didtico? (apontar os pontos positivos e negativos do prprio livro).Para lermos bem os textos com pontuao, no tem.

J viu algum filme na aula? Se sim, conseguiu relacion-lo com o que o professor estava ensinando? (se possvel, cite um exemplo).No

Gosta da avaliao de portugus? Por qu?

Mais ou menos so meio grandes.

Instrumento n 4 - Entrevista com os alunos (mnimo de 5)

Dados gerais (no precisa citar o nome)

Srie em que estuda2 etapa EJA

Idade35

J reprovou?Sim

Trabalha? Se sim, quantas horas por dia?Sim 9 horas por dia

Parou de estudar alguma vez? Por qu?Sim, para trabalhar e cuidar do filho

LeituraTem prtica de Leitura?Mais ou menos as da escola

Quanto livro, aproximadamente, j leu?2

Atualmente est lendo algum? No

Acesso a diferentes tipos de informao fora do ambiente escolar1. L revistas? Quais? L jornais? O que o atrai neles? Sim jornais e reportagens

2. Televiso. Quanto tempo assiste por dia, em mdia? Quais os programas a que assiste? De 1 a 2 horas jornal as vezes novelas

3. Tem acesso Internet? Caso sim, por que sites tem maior interesse? Sim, google, facebook,instagram

4. A escola incentiva os alunos a terem acesso a algum outro meio de conhecimento? J lhe foi indicado algum? Qual ou quais?Sim assistir jornais e le revistas

Aulas de portugusQual a sua opinio sobre as aulas de portugus?So boas

O que considera importante nessas aulas (o que mais gosta e o que menos agrada)?A explicao mais importante e o que me desagrada so as conversas

As aulas de portugus estabelecem alguma relao com seu cotidiano? Como? Sim aprender a ler e escrever melhor

Qual a sua opinio acerca do livro didtico? (apontar os pontos positivos e negativos do prprio livro).So timos porem no podemos escrever no livro

J viu algum filme na aula? Se sim, conseguiu relacion-lo com o que o professor estava ensinando? (se possvel, cite um exemplo).No

Gosta da avaliao de portugus? Por qu?

Sim porque esta sempre de acordo com a mateira estudada

Instrumento n 4 - Entrevista com os alunos (mnimo de 5)

Dados gerais (no precisa citar o nome)

Srie em que estuda1 etapa EJA

Idade53

J reprovou?Sim

Trabalha? Se sim, quantas horas por dia?No sou viva, aposentada.

Parou de estudar alguma vez? Por qu?Meu pai no deixava.

LeituraTem prtica de Leitura?s vezes

Quantos livros, aproximadamente, j leu?1 com minha neta

Atualmente est lendo algum? No

Acesso a diferentes tipos de informao fora do ambiente escolar1. L revistas? Quais? L jornais? O que o atrai neles? Jornais noticirio

2. Televiso. Quanto tempo assiste por dia, em mdia? Quais os programas a que assiste? 4 a 5 novelas jornais

3. Tem acesso Internet? Caso sim, por que sites tem maior interesse? No tenho conhecimento

4. A escola incentiva os alunos a terem acesso a algum outro meio de conhecimento? J lhe foi indicado algum? Qual ou quais?Sim as vezes vamos na informtica pesquisar.

Aulas de portugusQual a sua opinio sobre as aulas de portugus?Eu gosto bastante das aulas, e da professora acho uma disciplina necessria.

O que considera importante nessas aulas (o que mais gosta e o que menos agrada)?A explicao importante no gosto de algumas atividades que envolvem verbo

As aulas de portugus estabelecem alguma relao com seu cotidiano? Como? Sim aprendo a falar e escrever melhor

Qual a sua opinio acerca do livro didtico? (apontar os pontos positivos e negativos do prprio livro).So bons porem no podemos escrever no livro

J viu algum filme na aula? Se sim, conseguiu relacion-lo com o que o professor estava ensinando? (se possvel, cite um exemplo).No

Gosta da avaliao de portugus? Por qu?

Um pouco s vezes as provas esto muito grandes e cansativas

Instrumento n 4 - Entrevista com os alunos (mnimo de 5)

Dados gerais (no precisa citar o nome)

Srie em que estuda2etapa EJA

Idade35

J reprovou?Sim

Trabalha? Se sim, quantas horas por dia?10 horas por dia, na padaria.

Parou de estudar alguma vez? Por qu?Sim

LeituraTem prtica de Leitura?s vezes

Quantos livro, aproximadamente, j leu?1

Atualmente est lendo algum? No

Acesso a diferentes tipos de informao fora do ambiente escolar1. L revistas? Quais? L jornais? O que o atrai neles? Sim noticias e novelas

2. Televiso. Quanto tempo assiste por dia, em mdia? Quais os programas a que assiste? 2 horas novelas e filmes

3. Tem acesso Internet? Caso sim, por que sites tem maior interesse? Sim facebook

4. A escola incentiva os alunos a terem acesso a algum outro meio de conhecimento? J lhe foi indicado algum? Qual ou quais?No

Aulas de portugusQual a sua opinio sobre as aulas de portugus?Boas,

O que considera importante nessas aulas (o que mais gosta e o que menos agrada)?Gosto de ler acha cansativo

As aulas de portugus estabelecem alguma relao com seu cotidiano? Como? Sim ajuda na linguagem e comunicao

Qual a sua opinio acerca do livro didtico? (apontar os pontos positivos e negativos do prprio livro).Textos difceis, poucas atividades. Pouco usado

J viu algum filme na aula? Se sim, conseguiu relacion-lo com o que o professor estava ensinando? (se possvel, cite um exemplo).No,

Gosta da avaliao de portugus? Por qu?

Pois difcil e no consigo sair bem

Instrumento n 4 - Entrevista com os alunos (mnimo de 5)

Dados gerais (no precisa citar o nome)

Srie em que estuda3 Etapa EJA

Idade45 anos

J reprovou?Sim

Trabalha? Se sim, quantas horas por dia?Sim 8 horas

Parou de estudar alguma vez? Por qu?Sim, meus pais mudaram pra roa

LeituraTem prtica de Leitura?Um pouco

Quanto livro, aproximadamente, j leu?2

Atualmente est lendo algum? No

Acesso a diferentes tipos de informao fora do ambiente escolar1. L revistas? Quais? L jornais? O que o atrai neles? Sim jornais e parte policiais.

2. Televiso. Quanto tempo assiste por dia, em mdia? Quais os programas a que assiste? 2 horas, jornais as vezes novelas

3. Tem acesso Internet? Caso sim, por que sites tem maior interesse? No

4. A escola incentiva os alunos a terem acesso a algum outro meio de conhecimento? J lhe foi indicado algum? Qual ou quais?s vezes livros e revista.

Aulas de portugusQual a sua opinio sobre as aulas de portugus?Boas

O que considera importante nessas aulas (o que mais gosta e o que menos agrada)?As explicaes so boas, mas no consigo aprender bem.

As aulas de portugus estabelecem alguma relao com seu cotidiano? Como? Sim, no vocabulrio.

Qual a sua opinio acerca do livro didtico? (apontar os pontos positivos e negativos do prprio livro).So bons, bem explicativa, muita matria

J viu algum filme na aula? Se sim, conseguiu relacion-lo com o que o professor estava ensinando? (se possvel, cite um exemplo).No

Gosta da avaliao de portugus? Por qu?

No, as vezes so grande e cansativa.

Alunos da EJAAulas de portugusLivro didticoOpinio sobre avaliao

1So boas No usamosAcho muito difceis

2As explicaes so boas, mas no consigo aprender bem.S s vezes usamos para completar os textos estudadosAcho desnecessria, acho muita presso.

3Eu gosto bastante das aulas, e da professora acho uma disciplina necessria.Mesmo sendo til, uso muito pouco, acho os textos difcil de entender.Agora at que estou gostando um pouco mais, no primrio eu detestava avaliao.

4Gosto da forma que a professora passa os contedos, muita interpretao e reviso sempre.Usamos muito pouco, eu gostava mais do livro mais antigos, quando estudei. No gosto acho, que no precisava ter avaliao, podamos ser avaliados com trabalhos, as vezes no consigo entender as provas.

5Acho a matria muito complicada, mas consigo aprender.

Nem conheo o livro direito, no tenho tempo fora daqui para ler, e na escola no usamos.Apesar da maneira da professora avaliar a turma de diversas, maneira, gosto das provas tambm a nica forma de fazer o aluno ler o que escreve.

EntrevistadosAlunos SrieIdadeReprovao Leitura Informao extraclasse

12 etapa35

Sim NoNo

21 etapa26

Sim

NoNo

31 etapa53

SimNoNo

42 etapa35

SimNoNo

53 etapa 45SimNoNo

Instrumento n 3 ENTREVISTA COM PROFESSOR/A DE PORTUGUS

1. Formao Acadmica Pedagogia/ letras

Tem Licenciatura Plena em Letras?

Complementao sim

Outro Curso Superior? Qual?

Pedagogia

Ps-Graduao? Especializao? Mestrado? Doutorado?

Especializao

2. Formao Continuada

Realizou cursos de atualizao nos ltimos cinco anos? Quais?

Sim, o curo para formao no ensino mdio o PENEM.

Participou de cursos e eventos promovidos pela escola nos ltimos dois anos? Quais?

Formao continuada

Participou de reunies pedaggicas promovidas pela escola neste ano? Com qual regularidade?

Sim, promovida pela SEDU, reunies, planejamentos e formao continuada.

3. Aspectos gerais sobre a profisso

Leciona apenas portugus? Qual sua carga de trabalho?

No momento s portugus, 30 horas.

Por que escolheu essa disciplina?

Por ter muita dificuldade em portugus acredito que temos que tentar prender as coisas que temos mais dificuldade.

Tem acesso literatura acerca do conhecimento lingustico acadmico?

Sim, sempre procuro trabalhar a diversidade em sala de aula.

Quais as principais dificuldades de se ensinar Portugus? Mencione pelo menos trs.

Desinteresse por conter muitas regrasPor no gostar ou ter habito de leitura.Por saber que as bases de todas as outras disciplinas dependem do portugus.

Quais os aspectos positivos da profisso? E os negativos?

a valorizao que temos pelos alunos. Em observar o desinteresse dos alunos com os estudos e falta de perspectivas dos jovens.

Quais suas principais expectativas acerca da profisso?

que os alunos com tantas oportunidades que tem, consigam chegar a uma universidade dominando a lngua.

Por que ensinar portugus? Que papel atribui sua profisso e disciplina para a formao do aluno-cidado?

Os alunos no gostam da disciplina de portugus por ter muitas regras e leitura, mesmo com aulas dinmicas a leitura a base, para tornar sujeitos conscientes e participativos, porm os alunos no mundo atual preferem a tecnologia e por ter hbitos de abreviao de palavras e grias o portugus vai ficando cada vez menos valorizados.

Qual a sua opinio sobre o interesse dos alunos acerca da lngua? O que costuma detectar em torno de suas preferncias?

A maioria no gosta por no gostar de leitura e isso dificulta o entendimento em determinados assuntos e passam a no gostar.

O que orienta o planejamento dos contedos? Existe preocupao sobre a relevncia dos contedos que so elencados para o currculo oficial trabalhado na escola? Qual/Quais?

Sim em trabalhar muito a questo da leitura e escrita, evitando que alunos cheguem ao ensino mdio com dificuldades bsicas na leitura e escrita, pois isso impede de entender pequena interpretao.

Qual o seu posicionamento sobre os temas transversais e a interdisciplinaridade (busca trabalhar nessa perspectiva)? Mencione exemplos.

Temas transversais tm como objetivo a formao do sujeito e seu desenvolvimento para o trabalho e para a vida, para tornar os alunos, crticos, criativos e participativos para enfrentar a sociedade sabendo dialogar dar opinies e atuando como verdadeiro cidado, trabalhado na escola por meio PROEMI, PCNS e CBC

Qual o critrio usado na Escola para a seleo do livro didtico?

escolhido no planejamento dos professores.

Qual a sua opinio sobre o livro didtico? Trata-se de relevante ferramenta para o ensino?

uma ferramenta a mais pois os textos de difcil entendimento e serve como apoio.

Qual a sua opinio sobre o ensino da lngua a partir da pedagogia de projetos? (pontos positivos e dificuldades)? J trabalhou com a pedagogia de projetos?

gosto, mas sinto bastante dificuldade ainda com alunos desinteressado, que temos quase que obrigar realizar certas atividades, sempre atuou na educao bsica e fundamental, faz pouco tempo que trabalha com ensino mdio, procura dar o melhor que pode para ver os alunos ter uma boa aprendizagem.

Qual a sua concepo sobre a avaliao? Qual a finalidade e a frequncia das avaliaes que aplica?

no trabalho, pois o currculo estadual j consta com um amplo contedo que exige um tempo longo de trabalho.

Que aspectos do processo de ensino-aprendizagem so avaliados por voc? E quais as modalidades de avaliao utilizadas? (Pedir uma cpia de um documento avaliativo para anexar ao relatrio).

Trabalhos, pesquisas, e avaliaes.

4. Observaes complementares

REGNCIA

Plano de aula

Escola de 1 e 2 graus Afonso Cludio

Pblico alvo:1 etapa EJA, Ensino Mdio.

Professora:Aparecida de Lourdes Alves

OBJETIVO:Desenvolver o hbito de leitura e o raciocnio lgico.

TEXTO PARA INTERPRETAO O CARTEIRO

Quando o carteiro chegou / E o meu nome gritou / Com uma carta na mo / Ante surpresa to rude, / Nem sei como pude / Chegar ao porto. / Lendo o envelope bonito / No seu sobrescrito / Eu reconheci / A mesma caligrafia / Que me disse um dia: / Estou farto de ti. / Porm, no tive a coragem / De abrir a mensagem. Porque, na incerteza, / Eu meditava e dizia: Ser de alegria / ou ser de tristeza? / Quanta verdade tristonha / A mentira risonha que uma carta nos traz / E assim pensando, rasguei / Tua carta e queimei / Para no sofrer mais. Mas vendo oMon oncle2entregando cartas e ouvindo a N, comecei a pensar no carteiro. Hoje em dia o carteiro virou uma mala. Uma mala direto. Fico fora de So Paulo e quando volto, depois de um ms, tem um metro de correspondncia. Avisos bancrios, cobranas, ofertas, convites, convites, convites, mala direto. Carta, nenhuma. Carta que eu digo aquilo escrito mo, de algum para algum, contando as novidades, declarando seu amor, ou encerrando uma aventura. J no se fazem mais cartas como antigamente. O fax e depois osmailsacabaram com a carta. Veja aquela letra: Quando o carteiro chegou e meu nome gritou.Existia uma relao entre o carteiro e o destinatrio (que palavra!). Voc deve ter lido ou assistidoO carteiro e o poeta3. Aquilo, sim, era um poeta e um carteiro. O carteiro fazia parte do nosso imaginrio, das nossas esperanas, dos nossos amores. Escreviam-se cartas. Voc pegava aquele papel de carta e sabia que ele foi manuseado l longe, noutra cidade, noutro pas, por aquelas mos que o redigiram. E no que digitaram. Era comum, algumas cartas chegarem com manchas. Lgrimas que pingavam por emoo ou dor. E hoje o carteiro uma mala. Oitenta por cento do que ele traz so jogados imediatamente no lixo mais prximo. A cada convite que jogo no lixo, sinto pena do carteiro. Ele caminhou quadras e quadras para me levar aquilo. Mas nada daquilo me emociona. No recebo mais do carteiro uma comovente notcia de morte. Muito menos uma carta de amor. Mais malas ainda se tornam os carteiros na poca de Natal, com aqueles cartes horrorosos de boas festas e um ano de paz e prosperidade. Desejar isso nos dias de hoje uma gozao: no mundo e no Brasil. Deviam escrever: que em 2003 voc segure todas. E o pior o junto aos seus. Eu nunca sei quem so os meus. Em poca de eleies, o carteiro fica insuportvel com aqueles santinhos todos de deputados e vereadores. O mais engraado aquilo se chamar santinho e quando voc olha para a cara do remetente (que palavra!), de santo no tem picas. () O carteiro tende a desaparecer totalmente da face da Terra dentro de no mximo dez anos. Tudo chegar pelo computador. Tudo! At as malas diretas das malas cheios de indiretas. Ningum mais escreve cartas ao coronel nem ao soldado raso. Ningum mais tem coragem de escrever num papel o seu amor eterno (ou no) e assinar embaixo. E deixar duas gotas paralelas de lgrimas carimbarem a verdade no papel. O carteiro est morrendo e com ele muito, mas muito mesmo de outro mundo. De um mundo mais romntico, claro. Onde a gente ficava no porto esperando pelo personagem, ansioso, apreensivo, tenso. E, depois de abrir a carta, sorrir ou chorar. a emoo no nos chega mais pelas mos do carteiro e do porteiro. Como j dizia o poeta l de cima, quanta verdade tristonha a mentira risonha que uma carta nos traz. , Neruda4, j no se fazem mais carteiros nem poetas como na sua poca.( Mrio Prata. In:Estado de So Paulo. 12 de fevereiro de 2003)

O texto apresenta uma conhecida msica popular brasileira, onde o poeta descreve seu sentimento ao receber uma carta. Responda: quem recebeu a carta: um homem ou uma mulher? Justifique.

O que teria motivado Mrio Prata a escrever a crnicaO Carteiro?

Uma das caractersticas das crnicas de Mrio Prata o humor. Na passagem: hoje em dia o carteiro virou um mala. Um mala direto, em que aspecto lingustico est centrado o humor?

De acordo com o Dicionrio Aurlio,carta uma comunicao escrita ou impressa endereada a uma pessoa. Para o cronista, o que uma carta?

Voc concorda com a afirmao do cronista de que o carteiro tende a desaparecer totalmente da face da Terra dentro de no mximo dez anos? Observe que o texto foi escrito em 2003. Justifique sua resposta.

Uma das funes do pronome a de referir-se a algo expresso anteriormente no texto. Na frase: Desejarissonos dias de hoje uma gozao: no mundo e no Brasil, a que o pronome demonstrativoissoest se referindo?

Envolvendo assim desde planejamento, observao e prtica efetivando o trabalho com as regncias.

PLANO DE AULA

Escola de 1 e 2 graus Afonso Cludio

Pblico alvo:1 etapa EJA, ensino mdio.

Professora:Aparecida de Lourdes Alves

TEXTO PARA INTERPRETAOO MULATO

A personagem principal da obra O Mulato de Alusio de Azevedo chama-se Raimundo Jos da Silva. um atraente e culto mestio de olhos azuis que afronta a sociedade maranhense por no perceber a sua condio social. A obra foi escrita quando o autor tinha vinte anos de idade e morava no Estado do Maranho, em 1881, numa poca em que o Brasil ansiava por mudanas. A questo abolicionista era tema palpitante na corte, mas o Maranho mantinha-se como uma das provncias mais escravistas do Brasil. A pesar da obra ser considerada do movimento Naturalista, impossvel no perceber traos do Romantismo, uma vez que o enredo se desenrola numa atmosfera de mistrio que termina em uma trgica histria de amor. O trecho abaixo conta como o Dr. Raimundo ficou sabendo que era filho de uma escrava com um portugus, fato que ele no tinha conhecimento at ento. Raimundo tornou-se lvido. Manoel prosseguiu, no fim de um silncio: J v o amigo que no por mim que lhe recusei Ana Rosa, mas por tudo! A famlia de minha mulher sempre foi escrupulosa a esse respeito, e como ela toda a sociedade do Maranho! Concordo que seja uma asneira; concordo que seja um prejuzo tolo! O senhor, porm no imagina o que por c a preveno contra os mulatos! Nunca me perdoariam tal casamento; alm do que, para realiz-lo, teria que quebrar a promessa que fiz a minha sogra, de no dar a neta seno a um branco de lei, portugus ou descendente direto de portugueses! O senhor um moo muito digno, muito merecedor de considerao, mas foi forro pia, e aqui ningum o ignora. Eu nasci escravo?! Sim, pesa-me diz-lo e no o faria se a isso no fosse constrangido, mas o senhor filho de uma escrava e nasceu tambm cativo. Raimundo abaixou a cabea. Continuaram a viagem. E ali no campo, sombra daquelas rvores colossais, por onde a espaos a lua se filtrava tristemente, ia Manoel narrando a vida do irmo com a preta Dominga. Quando, em algum ponto hesitava por delicadeza em dizer toda a verdade, o outro pedia-lhe que prosseguisse francamente, guardando na aparncia uma tranquilidade fingida. O negociante contou tudo o que sabia. Mas que fim levou minha me? a minha verdadeira me? perguntou o rapaz, quando aquele terminou. Mataram-na? Venderam-na? O que fizeram com ela? Nada disso; soube ainda h pouco que est viva aquela pobre idiota de So Brs. Meu Deus! Exclamou Raimundo, querendo voltar tapera. Que isso? Vamos! Nada de loucuras! Voltar noutra ocasio!Calaram-se ambos. Raimundo, pela primeira vez, sentiu-se infeliz; uma nascente m vontade contra os outros homens formava-se na sua alma at a limpa e clara; na pureza do seu carter o desgosto punha a primeira ndoa. E, querendo reagir, uma revoluo operava-se dentro dele; ideias turvas, enlodadas de dio e de vagos desejos de vingana, iam e vinham, atirando-se raivosos contra os slidos princpios da sua moral e da sua honestidade, como num oceano a tempestade aula contra um rochedo os negros vagalhes encapelados. Uma s palavra boiava superfcie dos seus pensamentos: Mulato. E crescia, crescia, transformando-se em tenebrosa nuvem, que escondia todo o seu passado. Ideia parasita, que estrangulava todas as outras ideias. Mulato!(Alusio de Azevedo.O MULATO.L&PM Editores, Porto Alegre, 2002)

Assinale a nica opo correta a respeito do texto.1. O texto nos prova que o romance trata o assunto do preconceito:a. ( ) racial b. ( ) poltico c. ( ) religioso d. ( ) econmico

2. Fala-se de um prejuzo que se deve entender como:a. ( ) sentimental b. ( ) econmico c. ( ) religioso d. ( ) social

3. Raimundo filho de pai:a. ( ) preto b. ( ) mulato c. ( ) branco d. ( ) escravo

4. O pedido de casamento recusado por:a. ( ) causa da condio econmica do pretendenteb. ( ) causa da condio social do pretendentec. ( ) temor reao da sociedaded. ( ) haver outro pretendente

5. Raimundo e Manoel eram, respectivamente:a. ( ) afilhado e padrinhob. ( ) filho e paic. ( ) genro e sogrod. ( ) sobrinho e tio

6. A verdadeira me de Raimundo estava:a. ( ) escrava b. ( ) casada c. ( ) viva d. ( ) morta

7. At aquele momento, Raimundo era um homem:a. ( ) ambicioso b. ( ) desonesto c. ( ) escravo d. ( ) honesto

8. Raimundo foi declarado livre da escravido na poca de:a. ( ) seu nascimentob. ( ) seu batismo c. ( ) sua infnciad. ( ) juventude

9. Raimundo deve ter sido criado:a. ( ) num ambiente de riquezab. ( ) ignorante da sua situao de origemc. ( ) sabedor da sua situao de origemd. ( ) num ambiente de riqueza e ignorante da sua situao de origem

10. Manoel considera Raimundo um pretendente:a. ( ) indigno b. ( ) estranho c. ( ) amigo d. ( ) pobre

11. Manoel era:a. ( ) rico b. ( ) pobre c. ( ) poltico d. ( ) rico e negociante

12. Raimundo pediu em casamento:a. ( ) a prima b. ( ) sobrinha c. ( ) a afilhada d. ( ) a tia

13. Raimundo tinha a aparncia fsica de:a. ( ) branco b. ( ) preto c. ( ) ndio d. ( ) estrangeiro

14. Sabendo da existncia da me, a primeira atitude de Raimundo nos revela:a. ( ) dio b. ( ) surpresa c. ( ) desespero d. ( ) descrena

PLANO DE AULA

Escola de 1 e 2 graus Afonso Cludio

Pblico alvo:1 etapa EJA, ensino mdio.

Professora:Aparecida de Lourdes Alves

OBJETIVO: Desenvolver o senso crtico, questionar os interesses que norteiam a produo da informao dos grandes meios de comunicao.

2 aula conversa informalProduo textual a partir de uma histria fragmentada.

Recorte de jornal um fato em que aparea o desfecho: o que aconteceu? Onde? Quando? Quem /quais foram os envolvidos? Qual o desfecho?

Cada aluno deve ler e falar os itens correspondentes: sendo mediado pela professora.Tendo 5 envelopes com as palavras correspondentes, colocada em uma mesa e de posse das informaes, cada um deve produzir uma histria fictcia ou verdica, colocando as partes em cada envelope, aps todos terminado, distribuir para que cada aluno tirasse uma parte do envelope e que deveria unir a parte para formasse uma histria que tivesse sentido. O que no foi capaz para todos.

Montagem da histria e exposio em um mural fixo que h na sala de aula.

Aplicao de avaliao

AVALIAO

A REGREO DA REDAO

Semana passada recebi um telefonema de uma senhora que me deixou surpreso. Pedia encarecidamente que ensinasse seu filho a escrever. Mas, minha senhora desculpei-me -, eu no sou professor. Eu sei. Por isso mesmo. Os professores no tm conseguido muito. A culpa no deles. A falha do ensino. Pode ser, mas gostaria que o senhor ensinasse o menino. O senhor escreve muito bem. Obrigado agradeci -, mas no acredite muito nisso. No coloco as vrgulas e nunca sei onde botar os acentos. A senhora precisa ver o trabalho que dou ao revisor. No faz mal insistiu -, o senhor vem e traz um revisor. No d, minha senhora tornei a me desculpar -, eu no tenho o menor jeito com crianas. E quem falou em crianas? Meu filho tem 17 anos.Comentei o fato com um professor, meu amigo, que me respondeu: Voc no deve se assustar o estudante brasileiro no sabe escrever. No dia seguinte, ouvi de outro educador: O estudante brasileiro no sabe escrever. Depois li no jornal as declaraes de um diretor da faculdade: O estudante brasileiro escreve muito mal. Impressionado, sa procura de outros educadores. Todos me disseram: acredite, o estudante brasileiro no sabe escrever. Passei a observar e notei que j no se escreve mais como antigamente. Ningum mais faz dirio, ningum escreve em portas de banheiros, em muros, em paredes.No tenho visto nem aquelas inscries, geralmente acompanhadas de um corao, feitas em casca de rvore. Bem, verdade que no tenho visto nem rvore. Quer dizer disse a um amigo enquanto amos pela rua que o estudante brasileiro no sabe escrever? Isto timo para mim. Pelo menos diminui a concorrncia e me garante emprego por mais dez anos. Engano seu disse ele. A continuar assim, dentro de cinco anos voc ter que mudar de profisso. Por qu? espantei-me. Quanto menos gente sabendo escrever, mais chance eu tenho de sobreviver. E voc sabe por que essa gerao no sabe escrever? Sei l dei com os ombros -, vai ver que porque no pega direito no lpis. No senhor. No sabe escrever porque est perdendo o hbito da leitura. E quando o perder completamente, voc vai escrever para quem?Ta um dado novo que eu no havia considerado. Imediatamente pensei quais as utilidades que teria um jornal no futuro: embrulhar carne? Ento vou trabalhar num aougue. Serviria para fazer barquinhos, para fazer fogueira nas arquibancadas do Maracan, para forrar sapato furado ou para quebrar um galho em banheiro de estrada? Imaginei-me com uns textos na mo, correndo pelas ruas para oferecer s pessoas, assim como quem oferece hoje bilhete de loteria: Por favor amigo, leia disse, puxando um cidado pelo palet. No, obrigado. No estou interessado. Nos ltimos cinco anos a nica coisa que leio a bula de remdio. E a senhorita no quer ler? perguntei, acompanhando os passos de uma universitria. A senhorita vai gostar. um texto muito curioso. O senhor s tem escrito? Ento no quero. Por que o senhor no grava o texto? Fica mais fcil ouvi-lo no meu gravador. E o senhor, no est interessado nuns textos? sobre o qu? Ensina como ganhar dinheiro? E o senhor, vai? Leva trs e paga um. Deixa eu ver o tamanho pediu ele.Assustou-se com o tamanho do texto: O qu? Tudo isso? O senhor est pensando que sou vagabundo? Que tenho tempo para ler tudo isso? No d para resumir tudo em cinco linhas?( Carlos Eduardo Novaes )Com base no texto, responda ao que se pede:1. No dilogo entre a me e o autor do texto, percebe-se uma crtica velada a respeito dos professores no Brasil. Identifique a crtica.2. O texto apresenta a causa porque os estudantes brasileiros no sabem escrever. Qual ?3. Se os estudantes brasileiros, segundo o autor, no sabem escrever porque no leem, qual deve ser a estratgia que os professores devem utilizar para reverter essa situao?4. Que outras causas podem contribuir para que o estudante brasileiro tenha dificuldades para escrever?5. Por que o autor utilizou a grafia errada nas palavras do ttulo do texto?6. O autor se valeu dos fonemas e suas representaes grficas, em portugus, para chamar a ateno do leitor. Algumas palavras, em portugus, podem ter o seu sentido alterado (ou no) em razo da sua representao grfica. No caso do ttulo do texto, houve alterao de sentido? Justifique.

INTERPRETAO DE TEXTO

Pode dizer-se que a presena do negro representou sempre fator obrigatrio no desenvolvimento dos latifndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indstria extrativa, na caa, na pesca, em determinados ofcios 5 mecnicos e na criao do gado. Dificilmente se acomodavam, porm, ao trabalho acurado e metdico que exige a explorao dos canaviais. Sua tendncia espontnea era para as atividades menos sedentrias e que pudessem exercer-se sem regularidade forada e sem vigilncia e fiscalizao de estranhos. (Srgio Buarque de Holanda, in Razes)

14) Segundo o autor, os antigos moradores da terra:a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifndios coloniais.b) colaboravam com m vontade na caa e na pesca.c) no gostavam de atividades rotineiras.d) no colaboraram com a indstria extrativa.e) levavam uma vida sedentria.

15) Trabalho acurado (l. 6) o mesmo que:a) trabalho apressadob) trabalho aprimoradoc) trabalho lentod) trabalho especiale) trabalho duro

16) Na expresso tendncia espontnea (/. 7), temos uma(a):a) ambiguidadeb) cacofoniac) neologismod) redundnciae) arcasmo

17) Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:a) os portuguesesb) os negrosc) os ndiosd) tanto os ndios quanto os negrose) a miscigenao de portugueses e ndios

18) Pelo visto, os antigos moradores da terra no possuam muito (a):a) disposiob) responsabilidadec) intelignciad) pacinciae) orgulho