Estagio Classes Iniciais
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SUMÁRIO
01 -
Introdução ............................................................................................ 4
02 -
Caracterização da Instituição Educacional .......................................... 4
03 -
Descrição da Instituição Educacional e Observações Realizadas ....... 6
04 -
Colegiado e Instituições Escolares ...................................................... 8
05 -
Resumo do Projeto Pedagógico ........................................................... 9
06 -
Filosofia aplicada .................................................................................. 12
07 -
Sistema de Administração .................................................................... 13
08 -
Atribuições e Sistema de Atuação da Equipe Pedagógica .................. 14
09 -
Análise do Plano Escolar – Diagnóstico da Realidade da Escola ....... 15
10 -
O Sistema de Avaliação ....................................................................... 16
11 -
Promoção de Alunos ............................................................................ 16
12 -
Processo de Recuperação ................................................................... 17
13 -
Progressão Parcial ............................................................................... 17
14 -
Retenção .............................................................................................. 17
15 -
Calendário Escolar ............................................................................... 18
1
16 Fundamentacão Teórica dirigida ao Ensino Fundamental
16 -
Fundamentacão Teórica do trabalho realizado 18
Atividades Realizadas de Cunho Observatório e Analítico ..................
17 -
Conclusão ............................................................................................ 25
INTRODUÇÃO
Estágio IV – Gestão Escolar e a Docência nas Classes Iniciais do Ensino
Fundamental
De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação
Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação Básica.
Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-
lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e
gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
2
III - o desenvolvimento d a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
§ 1º. É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos.
§ 2º. Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar
no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da
avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do
respectivo sistema de ensino.
§ 3º. O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,
assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e
processos próprios de aprendizagem.
§ 4º. O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizada
como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
Os aspectos referentes à idade escolar para matrícula no ensino fundamental, bem
como a duração deste nível de ensino na educação escolar, estão dispostos na Lei
nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. A Lei nº 11.114/05 alterou apenas um desses
aspectos, isto é, a idade de matrícula, mantendo a exigência de duração mínima do
ensino fundamental em oito anos letivos. Por sua vez, a Lei nº 11.2742, de 7 de
fevereiro de 2006, manteve a idade de matrícula, seis anos, mas ampliou a duração
do ensino fundamental para nove anos.
As modificações introduzidas na LDB pela Lei nº 11.114/05 apenas alteraram a
idade de matrícula, mas não tornaram obrigatória a ampliação do ensino
fundamental para nove anos de duração. No entanto, a Lei nº 11.274/06 manteve a
obrigatoriedade da matrícula no ensino fundamental aos seis anos de idade e tornou
obrigatória a duração de nove anos para este nível de ensino.
3
A Lei nº 11.274/06 foi editada com um dispositivo que garante ao Poder Público um
prazo até 2010 para implementação do ensino fundamental nos termos exigidos pela
legislação.
Portanto, três situações jurídicas são de essencial importância e de máximo
interesse dos gestores educacionais:
1º) o início do ensino fundamental aos seis anos de idade;
2º) a ampliação do período de duração do ensino fundamental para nove anos e
3º) um prazo até 2010 para que Municípios, Estados e o Distrito Federal
implementem as alterações decorrentes da nova legislação.
Realizado em Escola de Educação Básica EEEFM Prof.ª Maria de Lourdes Santos
Silva, com carga horária de 50 horas, que aceitando o pedido de estágio, forneceu
todo o material necessário para pesquisas e auxílio na elaboração de atividades
docentes.
Sendo assim realizadas as seguintes atividades:
A análise do Regimento Escolar, bem como suas alterações;
A observação e participação em atividades internas como: conselho de
classe, reunião de pais e mestres, planejamento de aula;
Desenvolvimento de atividades docentes relativas ao 2º ano do ensino
fundamental de 9 anos, com acompanhamento da professora da turma.
DESENVOLVIMENTO
Caracterização da Instituição Educacional
Nome da Instituição
EEEFM Prof.ª Maria de Lourdes Santos Silva.
4
Localização
Rua Santa Lúcia, s/n – Alto Laje, Cariacica – ES.
Tel.: (27) 3226-2140 – (27) 3236-1208
CEP: 29151-340
Email: [email protected]
Fundação
A Escola de 1º e 2º Graus “Prof.ª Maria de Lurdes Santos Silva”, foi criada pelo o ato
nº 425 de 22/10/70 com nome de Escola de 1º Grau “Nações Unidas”, funcionando
de 1ª a 4ª séries e em 1973 5ª série em diante,tendo como ato de aprovação nº
41/75 publicado em 28/11/75 pelo CEE.
A resolução CEE nº41/75 de 28/11/75 aprovou seu funcionamento. Em1978 foi
reformada, ampliada e transformada em Escola de 1º e 2º Graus com 11 salas de
aula,tendo a portaria E nº 88/78 de 01/05/78 mudando sua denominação para
Escola de 1º e 2º Graus “Prof.ª. Maria de Lurdes Santos Silva”.
Com o objetivo de prestar uma homenagem à saudosa Prof.ª. Maria de Lurdes
santos Silva, falecida em 24/12/77, deixando para classe do magistério estadual
exemplo de dinamismo, trabalho e luta em favor da educação capixaba.
Até o ano de 1983, funcionaram os cursos técnico de contabilidade e um técnico em
administração, sendo os mesmos extintos por falta de escritório modelo.
Em 1984 passou a ministrar o curso de 2º Grau (Lei 7.044/82) até a presente data,
pela portaria nº1835 de 19/11/82.
Foram criadas 02 classes de educação Pré Escolar e a escola passou a ser de Pré,
1º e 2º Graus.
Atualmente com denominação de Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
“Prof.ª Maria de Lurdes Santos Silva”.
5
Poder
EEEFM “Prof.ª Maria de Lourdes Santos Silva” é uma instituição da Rede Estadual
de Ensino.
Cursos Ministrados
O EEEFM “Prof.ª Maria de Lourdes Santos Silva” ministra os cursos de:
Ensino Fundamental;
Ensino Médio.
Análise de Espaço Físico
Visitando as instalações da escola verificou-se:
As salas são iluminadas e climatizadas, tanto naturais como artificialmente.
O estado de conservação e a manutenção das dependências da escola são
insatisfatórios.
Ao se tratar de segurança, a escola conta com 04 vigias que se revezam.
Analisou-se também que a higienização de toda a instituição é realizada de forma
inconstante.
Escola composta de:
14 salas de aula;
01 sala de informática, com 21 computadores;
01 sala dos professores, com banheiro, quadro, geladeira e armário.
01 sala de arquivo morto;
01 sala do Diretor;
01 sala para guardar objetos de projetos já desenvolvidos;
02 banheiros da administração;
08 banheiros para os alunos, 04 femininos e 04 masculinos;
01 sala da Pedagoga;
6
01 sala da Coordenadora;
01 cozinha e 01 sala de almoxarifado.
01 Biblioteca, que permanece fechada por falta de bibliotecário é utilizada apenas
quando os professores permanecem junto com os alunos para pesquisas e
desenvolvimento de projetos;
01 Quadra de Poliesportiva, que é utilizada para aulas práticas de educação física,
como também para realização de eventos da escola, em sua área existe: 01 sala
onde se encontra os equipamentos necessários para a realização das aulas e 02
vestiários, 01 feminino e 01 masculino.
Projeto Pedagógico
EEEFM Prof.ª Maria de Lourdes Santos Silva não possui projeto pedagógico,
cabendo à equipe pedagógica a utilização das teorias de Jean Piaget, Vygotsky,
Paulo Freire, Pedro Demo, Emília Ferreira.
Os professores são assistidos pela Equipe de Orientadores Pedagógico-
Educacionais em suas deficiências, sendo proposto acompanhamento em serviço,
através de estudos, seminários e cursos.
Análise do Plano Escolar – Diagnóstico da Realidade da Escola
O EEEFM Prof.ª Maria de Lourdes Santos Silva é considerada a 4ª melhor escola do
município de Cariacica, em se tratando da qualidade de ensino e do rendimento
estudantil.
Também no quesito segurança, é considerada um marco dentre as escolas do poder
público estadual, por até a presente data, não ter sofrido nenhuma intercorrência
com o Conselho Tutelar e ou Polícia Militar.
O Sistema de Avaliação
7
O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem tem por objetivo:
Diagnosticar e registrar os progressos dos alunos e suas dificuldades;
Possibilitar que os alunos auto avaliem sua aprendizagem;
Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar dificuldades;
Fundamentar as decisões do Conselho de Classe quanto à necessidade de
procedimentos paralelos e intensivos de recuperação da aprendizagem,
estudos especiais de recuperação, de classificação e reclassificação de
alunos;
Orientar as atividades de planejamento e replanejamento das atividades
curriculares.
Para efeito didático, o ano letivo será dividido em bimestre correspondente às etapas
da avaliação da aprendizagem, obedecendo a seguinte escala de pontuação:
1º Bimestre 20 pontos
2º Bimestre 20 pontos
3º Bimestre 30 pontos
4º Bimestre 30 pontos
Os resultados da avaliação serão expressos em números inteiros admitindo-se a
fração meio, de acordo com a escala estabelecida pela escola.
Promoção de Alunos
Será promovido, ao final do período letivo, o aluno que obtiver:
o mínimo de 60 (sessenta) pontos em cada atividade, área de estudo ou
disciplina, nas avaliações ao longo do período letivo;
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária anual.
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Processo de Recuperação
A recuperação dar-se-á nas seguintes modalidades:
Recuperação Paralela – oferecida, obrigatoriamente, ao longo dos bimestres
letivos;
Recuperação Final – oferecida, obrigatoriamente, pela escola, imediatamente
após o término do ano letivo, com atribuições de valor correspondente a 100
pontos.
Progressão Parcial
A escola adotará o regime de progressão parcial de estudos para alunos do ensino
fundamental e médio que não apresentarem rendimento escolar satisfatório em até
três (03) componentes curriculares.
Este regime de progressão parcial abrange todas as séries do ensino fundamental e
médio.
O aluno beneficiado com o regime de progressão parcial deverá cursar os
componentes curriculares na mesma escola em turno diverso ao horário da série a
ser cursada.
Retenção
É retido na mesma série o aluno que:
Não alcançar frequência mínima de 75% das horas letivas apuradas no
decorrer do ano letivo;
Não alcançar os objetivos da série em mais de três (03) componentes
curriculares, não tendo o direito à progressão parcial;
Não alcançar média seis (6,0) referente à média aritmética dos quatro (04)
bimestres e após análise do relatório elaborado pelos professores da série,
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constatar junto com a família que o aluno não tem como acompanhar a série
seguinte.
Calendário Escolar
O calendário escolar atenderá à carga horária mínima anual de 800 (oitocentas)
horas distribuído nos 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, excluído o
tempo reservado aos exames finais.
Consideram-se de efetivo trabalho escolar, os dias em que forem desenvolvidas
atividades regulares de sala de aula ou outras programações didático-pedagógicas,
planejadas pela escola, desde que contem com a presença de professores e a
frequência controlada dos alunos.
O calendário escolar ordenará distribuição dos dias letivos, de, fixando o período de
férias, planejamento, conselho de classe/série, dentre outros, respeitadas as
diretrizes da Secretaria de Estado da Educação.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DIRIGIDA A ENSINO FUNDAMENTAL
Neste nível de ensino as crianças devem ser cada vez mais estimuladas, através de
resoluções de problemas e desafios assim bem como enfrentam no dia-a-dia.
O ensino fundamental, permite à criança assimilar os desafios propostos em sala de
aula com os quais ela tende a enfrentar em seu cotidiano.
O papel do professor no ensino fundamental deve ser de intermediário e auxiliador
da aprendizagem, um elemento essencial e relevante no processo educativo,
necessita priorizar as potencialidades de cada aluno individualmente.
10
Precisa manter uma relação mais próxima com os alunos deixando de lado uma
postura autoritária. Necessita usar de estratégias didáticas e variadas para um
melhor ensino- aprendizagem.
Na educação de ensino fundamental, o professor precisa intervir nos processos de
leitura, elaborações de textos e interpretações, bem como estimular os alunos com
atividades lúdicas, jogos, pesquisas, atividades em grupos, brincadeiras etc...
A escola deve ser um ambiente democrático, uma prática excelente para a inclusão
social, onde podemos praticar o respeito e diminuir os preconceitos ao próximo.
Devem-se respeitar as fases de desenvolvimento de cada individuo (infância, pré-
adolescência e adolescência).
É um local onde o trabalho coletivo proposto pelos educadores eleva o
companheirismo e o trabalho em equipe.
Os métodos utilizados dependem de cada situação de cada aluno. O mais utilizado
pela professora nesta sala de estágio é o Analítico sintético.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO TRABALHO REALIZADO
(queremos) trabalhar com o que há de positivo na criança; interessarmos pelo
que ela sabe fazer e não pelo que não sabe fazer. É a partir daí que a relação
pedagógica pode descontrair-se, se a situação deixar de ser dramatizada e a
criança reencontrar a confiança e a segurança.(...) Neste ponto abandonamos
o modelo médico: diagnóstico, prescrição, tratamento, modelo sobre o qual
funcionam os estabelecimentos de reeducação.(...) Isto marcou uma etapa
decisiva na nossa evolução. A partir daí, com efeito, não existe mais
reeducação. Tudo se torna educação, tal como nós a concebemos, ou seja,
desenvolvimento das potencialidades próprias de cada criança. ( LAPIERRE-
1988, p. 13-14).
11
As observações feitas no 2º ano, foi de muito respeito da professora com os alunos
em questão de seus ritmos de aprendizagem, bem como a ressaltar o que cada um
tem de melhor, estimulando para que ficassem cada vez melhor, por exemplo, nesta
sala há alunos que desenham muito bem, há alunos excelentes em matemática,
mas ainda falta avanços na parte de leitura e escrita.
Nesta sala de aula a professora acompanha através de um caderno de ditado a
evolução da alfabetização individual de cada aluno, utilizando as hipóteses de
escritas segundo Emília Ferreiro e Ana Teberosky, fazendo as intervenções
necessárias para o avanço de cada um.
Desde o inicio do ano é ditado uma lista de palavras individualmente para cada
aluno, desta forma é descoberto o nível em que a criança se encontra: pré-silabico;
silábico com ou sem valor; silábico-alfabetico; ou alfabético.
Foi muito interessante ver a evolução de cada uma das crianças através deste
caderno de classificações onde a professora faz o acompanhamento de cada aluno,
as formas de como é trabalhada as hipóteses segundo Emilia Ferreiro e Ana
Teberosky na pratica.
No projeto feito, as crianças atuaram em uma participação muito efetiva para que o
trabalho pudesse ser realizado. Pesquisaram, trouxeram fatos e fotos de erosões e
participaram com muito entusiasmo do plantio e acompanhamento do crescimento
da vegetação.
De modo geral em todas as atividades, as crianças participaram bem, cada qual
oferecendo o seu melhor. Foi contadas histórias, como a lenda da vitória –regia,
cantigas de roda, muita estimulação de leitura e escrita, filme: Wall-E, músicas do
grupo musical Palavra Cantada: Oi, Menina Moleca, Naturágua, onde os alunos
puderam ilustrar e contar fatos de relacionados aos temas das músicas, etc...
ATIVIDADES REALIZADAS DE CUNHO OBSERVATÓRIO E ANALÍTICO
12
Entrevistas
Durante o estágio foram realizadas entrevistas com funcionários da referida
instituição:
Diretor
Luiz Mauro dos Santos Filho
Graduado em Pedagogia - Supervisão Escolar
Pós – Graduado em Planejamento Educacional
Foi indicado para atuar na função pelo conselho da escola
Acredita que para estar na direção escolar é necessário primeiro gostar das
atribuições inerentes ao cargo, estar qualificado e agir com confiança e
profissionalismo.
Devido à escola ser grande sente necessidade de ter um diretor adjunto, pois desta
forma o trabalho sairia bem mais a contento, pois os serviços desenvolvidos seriam
executados em menor tempo.
Sua principal função é administrativa, mas também atua na função pedagógica
quando necessário. Procura cuidar do bem estar dos profissionais e dos alunos e da
conservação do patrimônio.
Procura desenvolver suas funções da melhor maneira possível.
Professora
Gledes Maria Calente Santos
13
Formada em Magistério, desde 1976.
Ingressou na atividade através de regime jurídico e se tornado-se efetiva.
Atua como professora do ensino fundamental.
Em sua metodologia de ensino, efetua avaliações diárias em seus alunos visando
saber o aprendizado de cada um sendo relatado em fichas individuais, as quais
apresenta ao pedagogo/supervisor/orientador para avaliações em conjunto do
aproveitamento de suas aulas e seus métodos de ensino.
Visa criar no aluno um pensamento crítico e pesquisador.
Utiliza como recursos didáticos: cartazes, figuras, transparências, visitas em
estabelecimentos comerciais, competições de tabuada, ortografia e conhecimentos
gerais.
Planeja e estuda em casa para poder desenvolver o conteúdo da melhor forma para
as crianças, mas não deixa de utilizar idéias que surgem de última hora que possam
facilitar o aprendizado do aluno.
Também utiliza a interação família/escola com a elaboração de pesquisas nas quais
a família do aluno participa da confecção dos trabalhos e das apresentações dos
mesmos em sala, sendo esta também uma forma de avaliação.
Notifica que a maior dificuldade que encontra é quando o aluno não responde aos
métodos de ensino aplicado, ocasionando certa angústia durante a busca de formas
de ensino diversas para o aluno ter o rendimento estudantil esperado.
Professora
Rosilene Almeida
14
Graduada em História
Pós – Graduada em História Social e Didática da Arte na Educação
Atua como professora há 17 anos.
Foi selecionada para a função através de processo seletivo para designação
temporária.
Avalia que alcança os objetivos dos conteúdos do programa que é determinado, pois
também tem liberdade para acrescentar outros temas ligados a realidade
socioeconômica e cultural dos alunos.
Relata também que sente dificuldades em alcançar seus objetivos, pois os alunos
estão cada vez menos interessados pelo estudo, mas também afirma que os que
demonstram interesse sempre apresentam bons resultados nas avaliações
realizadas.
Para criar condições e integrar as diferentes atividades e disciplinas do currículo
utiliza textos da atualidade e reportagens, principalmente nas disciplinas de Filosofia
e Sociologia.
Acredita que poderia receber mais apoio com relação a recursos pedagógicos se
não fosse pela burocracia existente. Utiliza em suas aulas muitas vezes material de
sua propriedade.
Acredita que esta fazendo sua parte na contribuição para o bem social. Crê também
que alguns de seus alunos podem ter um bom destino, mas fica relativamente triste
em reconhecer que a grande maioria provavelmente passará por sérias privações
devido à própria falta de interesse pelo estudo.
O método de ensino utilizado prioriza o cooperativismo.
15
A criatividade do aluno é trabalhada com brincadeiras lúdicas, realização de
pesquisas, atividades extracurriculares.
É utilizada como recurso pedagógico a utilização de vídeos, pesquisas, cartazes,
visitas e excursões, etc.
O aluno é avaliado através de exercícios, avaliações, participação em sala e em
projetos extracurriculares, organização pessoal.
Pedagogo/Supervisor/Orientador
Arlete Luiza Moura Rodrigues.
Licenciatura Plena em Pedagogia/Magistério e Supervisão Escolar.
Pós - graduada em Planejamento Escolar.
Foi selecionada para a função através de Concurso Público.
Tem como principais atribuições:
Planejar, coordenar, orientar, acompanhar e avaliar programas, projetos e
atividades pedagógicas, com vistas à promoção de melhor qualidade de
ensino.
Definir em conjunto com a equipe escolar o projeto político-pedagógico da
escola.
Desenvolver estudos e pesquisas na área educacional com vistas à melhoria
do processo ensino-aprendizagem.
Promover a integração Escola x Família x Comunidade, visando à criação de
condições favoráveis de participação no processo ensino aprendizagem.
Trabalhar junto com todos os profissionais da área da educação numa
perspectiva coletiva e integrada de coordenação pedagógica no processo
educativo desenvolvido na unidade escolar.
16
Participar no processo de avaliação escolar e de recuperação de alunos,
analisado coletivamente as causas do aproveitamento insatisfatório e propor
medidas para superá-los.
Orientar o corpo docente no desenvolvimento de suas competências
profissionais, assessorando pedagogicamente e estimulando o espírito de
equipe.
Coordenar a elaboração, de forma coletiva, de planos de cursos, visando
melhoria do processo ensino-aprendizagem, coordenando e avaliando sua
execução.
Elaborar, programar e avaliar projetos e programas educacionais voltados
para a melhoria da qualidade.
Acredita que uma das dificuldades é a falta de momento para planejar junto com
todos os professores, pois a maioria trabalha em duas ou mais escolas. Também
reclama do rodízio constante de professores e da falta de qualificação dos
professores contratados.
Utiliza na escola a filosofia do desenvolvimento do processo de mediação na
formação de cidadãos com capacidade de pensar e agir mediante a elaboração de
conhecimento científico, erudito e universal.
A escola pretende com essa filosofia a formação de um aluno crítico, autônomo e
participativo.
O planejamento curricular está voltado para uma ação mediadora dos professores
através dos conteúdos, metodologias, avaliação e objetivos.
Esta filosofia é transformada em prática pedagógica a partir do momento que o
professor atinge os objetivos.
Para que isso aconteça é realizada um conjunto de operações didáticas
coordenadas entre si, que são: o planejamento, a direção do ensino e da
aprendizagem e avaliação.
17
O método de ensino prioriza o cooperativismo.
A criatividade do aluno é trabalhada com a seleção e organização de atividades que
possibilitem o desenvolvimento de sua independência de pensamento, sua liberdade
de expressão e o gosto pelo o estudo.
Os recursos pedagógicos mais utilizados são: quadro de giz, livros, dicionários,
revistas, cartazes, televisão, biblioteca, excursões escolares, mapas, filmes, globo
terrestre, etc.
A organização das turmas passa pela questão das turmas homogêneas e turmas
heterogêneas.
Participa do processo de avaliação do ensino analisando coletivamente as causas
do aproveitamento insatisfatório e propondo medidas para superá-las.
Informa que o aluno é avaliado de acordo com a LDB, aprovada em 1996, que
determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos
prevaleçam sobre os quantitativos.
Com relação à avaliação de seu desempenho na função, acredita estar realizando
um bom trabalho.
Observações na Turma de Estágio
A turma do 2º ano A, do período vespertino é uma sala com 26 alunos entre 6 e 8
anos. As atividades propostas para os alunos neste período de estágio foi muito bem
aceita, contando desta forma com a participação de todos. A grande maioria
trabalhou com entusiasmo e rapidez.
18
A professora consegui trazer as atividades do livro didático para as realidades do
dia-a-dia envolvendo a vida cotidiana dos alunos, tornando a aula mais atrativa.
A professora, foi bastante dinâmica, fazendo brincadeiras com as atividades
propostas, tornando a aula mais divertida.
[...] estrutura cognoscitiva está configurada por uma rede de esquemas de
conhecimentos, os quais se definem como as representações que uma
pessoa possui em um dado momento sobre algum objeto de conhecimento.
Ao longo da vida esses esquemas são revisados, modificados, tornados mais
complexos e adaptados à realidade, mais ricos em relações.(César Cool
apud Zabala, 2002, p.102)
Leitura da Realidade da Sala de Aula
[...] não basta que os alunos deparem-se com conteúdos para aprender, é
necessário que diante dos conteúdos possam utilizar seus esquemas de
conhecimentos, constrastá-los com o que é novo, identificar semelhanças e
discrepâncias, integra-los em seus esquemas, (Zabala, 2002 p.102)
Apenas 01 aluno ainda não lê, todos os outros sabem ler. 08 alunos apresentam um
grau de dificuldade e participam do reforço, sendo que 01 apresenta problema de
saúde e muita dificuldade para ler e escrever, mas em atividades que não precise ler
como cálculos ele se destaca. É uma sala muito participativa e um pouco falante.
Quando é solicitado algum voluntário na hora da leitura, muitos espressam o desejo
de realizar tal atividade..
Caracterização dos Alunos com Ênfase Pedagógica
Dos alunos desta sala que freqüentam as aulas de reforço propostas e realizadas na
escola, 01 aluno encontra-se no nível silábico com valor sonoro, os outros 07 no
nível silábico- alfabético; os demais alunos da sala encontram no nível alfabético
escrita.
19
DOCÊNCIA
Projeto
Tema: Erosão e reflorestamento.
Turma: 2º ano A
Duração: novembro à dezembro/2011
Justificativa
Fazer com que as crianças compreendam a importância da vegetação no solo
para evitar a erosão. Estimular a pesquisa, leitura, interpretação e também
dons artísticos através de ilustrações.
Diante dos noticiários veiculados nos meios de comunicação, no que diz
respeito às catástrofes naturais, é emergente que nos equipemos de
instrumentos que possibilitem a ação, a fim de que possamos minimizar os
danos iminentes.
No entanto, é necessário que conscientizemos todas as gerações, a fim de
que possamos exercer nossa consciência de preservação ambiental, desde a
mais tenra idade, tornando-nos bons cidadãos e amigos de nosso Planeta.
Objetivo Geral
Reconhecer a importância da vegetação para proteger o solo da erosão.
Objetivos Específicos
Incentivar a pesquisa sobre o tema; identificar o solo em processo de erosão;
identificar as causas da erosão: naturais e humanas, ler e interpretar,
desenvolver habilidades para conservar o ambiente.
20
Referencial Teórico do Projeto
Os projetos estão associados à perspectiva de trabalhar com a complexidade
do conhecimento escolar, no sentido de aproximar os conhecimentos de
diferentes campos disciplinares para tratar dos problemas investigados,
facilitando a compreensão dos alunos. (Hernández e Ventura)
Conteúdos Propostos Trabalhados
Ciências: Germinação, desenvolvimento das plantas, solo, erosão,
reflorestamento, meio ambiente.
Português: Pesquisa; interpretação oral e escrita, leitura, produção de texto,
relatório.
Arte: Colagem e ilustração
Metodologia
Foi feita a leitura de textos informativos trazidos pelas próprias crianças sobre
o tema.
Conversa e discussão sobre o meio ambiente.
Observação de fotos sobre erosão.
Assistimos ao filme : WALL-E
O lúdico auxilia no aprendizado de estudantes de qualquer idade.
[...] a escola também não diminui esta distância, pois parece não valorizar
muito o brincar. Raramente, ela oportuniza situações dentro e fora da sala de
aula para que a criança se expresse, invente o jogo. No espaço escolar, a
preocupação recai quase que exclusivamente com o desenvolvimento
cognitivo da criança. Desconsidera-se, assim, que o brinquedo contém, em
forma condensada, todas as dimensões do desenvolvimento: socioafetivo,
cognitivo e psicomotor (HARRES; PAIM; EINLOFT, 2001, pg. 78).
21
Experiência com plantio de sementes demosntrando a necessidade da
proteção do solo; a experiência foi registrada dia após dia, levantando
hipóteses e chegando a uma conclusão final.
Observação do meio: passeio pela escola observando-se possíveis focos de
erosão e fotografando os mesmos.
Aplicação Metodológica
Com bases em textos informativos trazidos pelos alunos, foi feita a explicação
da importância da proteção do solo para se evitar a erosão, realizou-se a
experiência do plantio de sementes registrando-se as transformações
ocorridas.
Foi simulada uma erosão causada pela água. Então as crianças puderam
perceber que o solo protegido não sofreu tanto desgaste, como o solo sem
proteção.
Recursos Utilizados
Textos; Internet; cd’s; fotos; filmes e tv.
Avaliação
Será constante, no decorrer do projeto, buscando situações alternativas para
sanar as dificuldades no processo ensino aprendizagem.
]
CONCLUSÃO
O início em uma sala de aula é difícil, já que não se sabe a receptividade das
crianças nem as dificuldades que podem vir a surgir, porém, é preciso se entregar a
experiência e fazer o melhor que se pode, pois, assim, se concretizará um trabalho
bem feito.
22
A experiência aqui relatada aconteceu em uma sala com 26 alunos entre 6 e 8 anos.
de idade. Além da mistura na faixa etária dos estudantes, percebeu-se, também,
distinções nas classes sociais de cada um, havendo uma maioria humilde, mas,
alguns, com boas condições financeiras.
No decorrer de meu trabalho fui percebendo a importância de ouvir os estudantes, o
que eles pensam e o que acham interessante, fui me dando conta de que tinha que
fazer a aula realmente valer a pena, que eu tinha que fazê-los querer aprender,
querer prestar atenção em mim e no que eu estava explicando e, para isso, utilizei
como ferramentas essenciais: o lúdico, jogos, dinâmicas e muito diálogo.
Este estágio proposto pelo curso de pedagogia para cumprir com as exigências
aconteceu de forma muito produtiva para meu crescimento profissional e também
pessoal.
Pude aprender um pouco de como teorias e métodos podem ser utilizados na pratica
docente, como deve ser a postura de um educador em sala de aula, o jogo de
cintura que se deve ter mediante aos conflitos e problemas cotidianos trazidos pelos
alunos de casa.
O ambiente escolar é de suma importância na vida de uma criança, é onde ela
passa uma boa parte do seu tempo na companhia do educador que precisa ser um
modelo para ela.
Também é um ambiente que a estimulará em praticamente todos os sentidos da sua
vida, principalmente o social.
Dinâmicas, brincadeiras, jogos são ótimos auxiliadores para a aprendizagem como o
jogo dos 10, para ajudar na aprendizagem de decimais em matemática e também
estimulando o trabalho em equipe.
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Contar histórias de acordo com o calendário escolar como A Lenda da Vitória Regia,
além de trazer conhecimentos culturais, estimula a imaginação das crianças e
também pode ser uma ótima opção para explorar outros campo como interpretação
e ou produção de arte na forme de objetos e também desenhos artísticos.
De uma musica ou mesmo um vídeo, o professor pode utilizar vários recursos e
explorar o máximo para uma efetiva aprendizagem de seus educandos.
Refletindo sobre estas questões, construí minha prática utilizando jogos e dinâmicas
que reforçassem ou introduzissem o assunto da aula. Percebi que estas atividades
diferentes instigavam os estudantes a quererem aprender, os auxiliavam em
momentos de dúvida e reforçavam aprendizagens.
Eles aprenderam de forma divertida e com interesse, o que acredito, ter feito a
aprendizagem mais significativa.
Além de jogos, utilizei histórias e brincadeiras para concretizar meu trabalho,
fazendo o lúdico estar interligado a prática.
Portanto, trabalhei objetivando incentivar a interação social e o desenvolvimento dos
estudantes, estimulando-os a aproveitar ao máximo as oportunidades que
apareciam, tentando fazer com que as aulas fossem realmente momentos de
produção e aprendizado.
Afirmo ainda, que saí do estágio com a sensação de dever cumprido, de ter feito um
bom trabalho, de ter contribuído para que os estudantes produzissem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
HARRES, J. da S; PAIM, G. M; EINLOFT, N. L. V. M. O lúdico e a
prática pedagógica. In: SANTOS, S. M. P. dos (org.). A ludicidade como
ciência. Petrópolis, RJ/Br: Vozes, 2001.
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Filme: Wall-E
Site: www.nossacasa.net
www.palavracantada.com.br
http://jus.com.br/revista/texto/9238
http://portal.mec.gov.br
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