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    www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila: Auditoria por Desconhecido

    Apostila de Auditoria

    Assunto:

    AUDITORIA

    Autor:

    DESCONHECIDO

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    I - FORMAO DO AUDITORII - CRISES NAS EMPRESAS

    III - TEORIA DA PERDAS NA EMPRESA

    IV - CDIGOS SECRETOS DE AUDITORIA

    V - PROCESSOS DE AUDITORIA

    VI - DIVERSOS MATERIAIS DOS QUAIS OS AUDITORES, NO SENTIDO GENRICO,

    DEVEM UTILIZAR DURANTE O DESEMPENHO DO TRABALHO AUDITADO.

    VII - PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA PR REAS DAS DEMONSTRAESCONTBEIS

    VIII - RISCOS DE AUDITORIA

    IX - CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAO

    X - CONTROLES INTERNOS

    XI - PAPIS DE TRABALHO EM AUDITORIA- PTAs.

    XII - FINS PARA OS QUAIS UMA AUDITORIA PODE SER AUDITADA

    XIII - LIVROS E OUTROS REGISTROS DE ADOOOBRIGATRIA NAS EMPRESAS

    XIV - PROGRAMAS DE AUDITORIA

    XV - FRAUDES NAS EMPRESAS

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    I - FORMAO DO AUDITOR

    1. IDENTIFICAO DO AUDITOR - REQUISITOS PESSOAIS:

    1.1. Ser cidado em pleno gozo dos seus direitos civis e polticos;Ser brasileiro nato ou naturalizado;Ser contador e sua especialidade ser a auditoria;

    1.2. Ser portador de sade fsica e de sade mental;1.3. Estar quite com o servio militar (sendo masculino);1.4. Ser Portador de Ttulo eleitoral;1.5. Ser cadastrado no C.P.F.;1.6. Ser portador de carteira de identidade civil;1.7. Ter capacidade Tcnica e Cientfica (de fato) > conhecimento com

    especialidade em auditor;

    1.8. Ter capacidade legal - Registro no CRC e no IBRACON (de juris);1.9. Ter capacidade moral (reputao positiva);1.10. Ter reputao ilibada;- Capacidade Legal: Capacidade de direito, de est registrado no rgo que regula

    a profisso, deve ser comprovada apresentado no rgo que regula a profisso, deve sercomprovada apresentando o registro no rgo competente.

    2. PERFIL DO AUDITOR - ATRIBUTOS INDIVIDUAIS:

    2.1- Ter boa cultura e largo aspecto tcnico. Cultura geral e uma viso larga daprofisso;

    2.2- Ter slida constituio psicossomtica para suportar as vicissitudes inerentesa prpria funo.

    - Condies fsicas e psicolgicas - no ser portador de deficincia fsica.- Somos: corpo fsico espiritual e fsico, isto , corpo e alma (corpos et anima).

    - Somos de modo que est slida constituio ele possa enfrentar ladres,homicidas.

    2.3- Ser reconhecido e respeitado pr todos pr sua experincia e conhecimentona especialidade;

    - Ser reconhecido de uma conduta irrepreensvel no desempenho da profisso.2.4- Ter habilidade no relacionamento humano.

    - Ser flexvel e capaz de conduzir ao final uma ampla variedade de relaespessoais.- SER FLEXVEL: Admirar que seja contestado, muito embora permanea seu

    ponto de vista. - nunca procurar dispersonificar aquele que erra, tratar como serhumano.

    2.5- Ser treinado e capaz de conduzir uma reunio. Ter condies de falarinesperadamente sobre assuntos do trabalho.

    2.6- Ser hbil na comunicao oral e escrita.2.7- Ser pontual e organizado.

    - Pontual: horrio foi feito para ser cumprido organizado: no ser relaxado,organizao em todos os sentidos / cumprido.

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    - Organizado: no ser relaxado, organizao em todos os sentidos. / cumprirhorrios e justificar atrasos para seu superior e subordinados para que estesjustifiquem quando acontecer.

    2.8- Ter humildade para reconhecer sua posio de relatar apenas o que foi

    verificado.- Relatar apenas o que pedido.2.9- Ser discreto, tolerante, poltico, educado, persistente, objetivo, prudente e

    cuidadoso sem desgaste de sua individualidade.- Ter slida personalidade.- Tolerante: s para as condutas tolerveis, ter bom trato para com as outras,

    adaptar-se ao ambiente que est, tomar atitudes que tenham sentido, procurarprovas que no possam ser contestadas.

    2.10- Ter capacidade de chefia e de liderana entre chefes, colegas esubordinados.

    2.11- Ter integridade moral e honestidade de propsitos.

    2.12- Ter capacidade de anlise para que possa separar o trivial do importante ejulgar de forma independente os problemas que examinar.

    - Pensar sobre o problema parra poder dar opinies fundamentadas.2.13- Ter capacidade de trabalhar em grupo e em condies difceis.

    - Para se fazer auditoria de campo esta qualidade importantssima.2.14- Ter experincia anterior e vivncia na participao de auditorias.

    FONTE: In - Auditorias de Qualidade.Rebelo e Antnio CR1 edio RJ.-1995.

    3. ATRIBUTOS PESSOAIS:

    3.1- Ter suficiente desembarao para si comunicar de modo fluente, tantoverbalmente como pr escrito:

    - Indivduo comunicativo, o auditor deve ser extrovertido, a introverso negativa.

    - Ter palavra franca para dizer sempre a verdade.3.2- Ter mentalidade aberta e madura:

    - No pode ter uma mentalidade fechada.- No pode ser movido pr circunstncias pessoais.

    3.3- S fazer julgamentos dignos de confiana:

    - Ser julgado merecedor de confiana. Opinio fundamentada e independente -Tudo tem que ser comprovado c/fotografias ou c/provas materiais.3.4- Ter tenacidade e capacidade analtica e conhecer bem a empresa

    analiticamente:3.5- Ter habilidade para perceber situaes reais as vezes opacificadas:

    - No pode ser um alienado, deve perceber o que acontece no meioprofissional, bem como a atitude dos demais.

    3.6- Ser hbil para aperceber-se com relativa rapidez de operaes complexas.- Ter condies de entender operaes complexas e ter uma ampla perspectiva.- Ter uma ampla percepo das macro e micro operaes da empresa.

    3.7- Avaliar as evidncias localizadas de maneira objetiva e justa:

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    - Mantendo-se fiel ao objetivo da auditoria sem temores e sem favorecimentos.No deve prejudicar a outrem injustamente - ter uma conduta dejustia.

    - Nem parcial para um lado, nem para o outro.

    - O sentimento de justia a permanente idia de dar a cada um o que seu.3.8- Manter-se fiel as finalidades da auditoria sem temor e sem favorecimento.3.9- Durante o desempenho da auditoria procurar avaliar os efeitos do seu trabalho

    sobre o estado das pessoas.3.10- Tratar o pessoal que esteja envolvido em casos de modo humano e que

    possa atingir os melhores objetivos seu trabalho:- Interaes pessoais: conduta das pessoas durante a auditagem, prestar

    ateno a conduta e aos aspectos faciais, o tratamento mesmo para comfraudadores no deve ser ofensivo, deve-se respeitar sem restries para um bomandamento da auditoria.

    3.11- Reagir com sensibilidade as normas vigorantes do pas no qual a auditoria

    esteja sendo realizada - CVM E IBRACON.- O auditor deve adaptar-se aoambiente em que est.

    3.12- Executar o processo de auditoria evitando desvios provocados pr distraes:- Deve evitar desvios de conduta proveniente de distraes (deve haver

    autodisciplina).- Ter concentrao no servio para examinar tudo.

    3.13- Empenhar-se em d total ateno e apoio ao desempenho da auditoria:- O processo de auditoria deve desenvolver-se com absoluta ateno do

    auditor chefe de sua equipe, o trabalho credor de uma ateno absoluta.3.14- Reagir a forma sensata e enrgica havendo situao de tenso.3.15- Checar as suas concluses de forma aceitvel baseada em observaes de

    auditoria realizada devidamente comprovada.- Baseado nas verdades, senso de justia. As concluses que o auditor chega

    so verdades descobertas e comprovadas.3.16- Permanecer fiel as concluses a que chegar no obstante haver presses de

    qualquer natureza para mudar sua opinio, devendo estar beseada em evidnciasobjetivas e comprovadas.

    - Submetidos a presses, permanecer fiel aos seus deveres e aos seus direitosconduzindo seu trabalho com base na conduta tica nas evidncias objetivas.

    - Permanecer fiel na concluso, manter sua opinio sob qualquer condio.No deve ser flexvel.

    4. CUIDADOS QUE SE DEVE TER NO DESEMPENHO DAS AUDITORIAS:

    4.1- As avaliaes devem ser realizadas nos locais onde os trabalhos esto sendoexecutados.

    4.2- O auditor deve sempre verificar as evidncias (comprovao pessoal). Nobasear-se NUNCA em opinies ou informaes recebidas de quaisquer pessoas.Certificar-se das realidades das evidncias (verdades descobertas/revelada)antes de qualquer concluso.

    - Nunca basear-se em opinies verbais, existem pessoas que no merecemconfiana.

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    - Nunca falar sobre aquilo que no tem certeza. Dvidas uma coisa queatormenta, pr isso sempre bom procurar viver num estado de certeza.

    4.3- importante que as evidncias constatadas sejam reconhecidas comoverdadeiras pr mais de um elemento integrante do trabalho:

    - Elaborar conjuntamente com sua equipe o relatrio da auditoria realizadafazendo a indispensvel reviso do mesmo.- Faz um rascunho, datilografa, revisa, e entrega a quem de direito.

    4.4- As informaes sobre deficincias que forem encontradas devem serregistradas a medida que forem sendo descobertas para que no relatrio deauditoria essas evidncias sejam relatadas com exatido de detalhe.

    - Documentar tudo que evidenciar, inclusive fotografias tiradas pr um agente depolcia.

    4.5- Condies adversas que sejam encontradas durante a auditoria querequeiram_________________________ prontas para corrigi-las devem sercomunicadas de imediato aos diretores da entidade. Geralmente se encontra

    anormalidade nas empresas, e se encontrar transmitir de imediato para osdiretores.

    4.6- O registro das evidncias objetivas devem ser feitos de tal modo que nopermitam dvidas de interpretao. Evitem-se os termos: alguns, muitos,poucos, diversos, etc.

    4.7- No fazer comentrios sobre as evidncias descobertas. Entretanto, senecessrio, faz-los pr cdigos secretos.

    - As informaes obvias em funo do trabalho so sigilosas, no se devecomentar com ningum (nem com a famlia). Deve-se manter o sigiloprofissional.

    4.8- Evitar obter opinies de terceiros a respeito de como o servio dever oudeveria ser feito.

    4.9- As atividades auditorias devem ser contnuas. No devem ser interrompidas.Em caso de necessidade irremovvel para interromp-las, os elementos que estosendo examinados devem ficar blindados, fechados ou Lacrados.

    4.10- O auditor no deve esquecer que o objetivo da auditoria no somentelocalizar irregularidades. Devem ser destacados tambm aspectos positivosencontrados no intinerrio auditorial.

    - O objetivo da auditoria registrar o STATUS da empresa. O auditor vaiestampar na empresa o que ele encontrar de positivo e de negativo.

    4.11- Separar os aspectos vitais das evidncias, que so poucos, dos aspectos

    triviais normalmente muitos.- Saber distinguir o que vital do que no .4.12- O auditor chefe deve estar atento as atividades contra a auditoria pr parte da

    entidade auditada, tais como:- Prolongamento do perodo do almoo;

    - Prolongamento de discusses sobre assuntos que podem ser discutidosrapidamente;

    - Retirada propositada de mquina de escrever, calcular para deixar a auditoriadesequipada;

    - Ausncia de elementos chave alegando doena.- O auditor deve estar sempre atento para alises que querem atrapalhar a

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    4.13- Usar durante o trabalho linguagem, tratamento e apresentao pessoaladequados.

    4.14- Utilizar de canais de comunicao adequados e transparentes exceto paraassuntos sigilosos.

    FONTE: In - Auditoria de QualidadeRebele e Antnio CRRJ - 1995.

    5. CARREIRA PROFISSIONAL DO AUDITOR NAS EMPRESAS DE AUDITORIAINDEPENDENTE:

    5.1- Assistente Trane - 1 a 6 meses;5.2- Assistente de Auditor - 1 at 2 anos;5.3- Auditor Snior - 1 a 2 anos;

    5.4- Auditor Supervisor - 1 a 2 anos;5.5- Auditor Gerente - 5 anos;5.6- Auditor Scio Trane - Varia de empresa para empresa;5.7- Auditor Scio - Varia.

    FONTE: Auditoria das Demonstraes ContbeisJos Hernandes Perez JniorAtlas - 1995.

    II - CRISES NAS EMPRESAS

    1 - DEFINIO DE CRISE EMPRESARIAL:

    - Crise - estado anormal da empresa que ocorre previsvel ou imprevisivelmente eaps cuja durao no se pode prever a sua sobrevivncia ou seu desaparecimento.

    Exemplo: A Crise na empresa como um ecltico, o paciente fica em um estadoorgnico anormal e quem assiste o paciente no sabe se ele melhorar a se morrer.

    - Quando a empresa entra em uma CRISE, ela decai ou ir a voltar a seu estadoanterior, aps enfrentar a crise. - Quando surge a CRISE, a administrao temque estar atenta para colocar os remdios necessrios.

    2- CLASSIFICAO:

    2.1- de Estrutura;- Toda empresa tem que ser organizada, um organismo estruturado.- Se a empresa se instalou com base em uma previso e um planejamento

    difcil que ocorra uma CRISE, ela suporta tudo que vier do mercado.- Exemplo: Uma empresa faz um pedido e a empresa no tem condies de

    retribuir o pedido quando desejado, a ento vem a CRISE de estrutura naempresa, esta se chama CRISE DE ESTRUTURA NA PRODUO.

    - CRISE DE ESTRUTURA FINANCEIRA no ter o dinheiro para comprar

    mquinas novas, comprar imveis para aumentar a empresa.

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    - Portanto, devemos evitar a CRISE na estrutura devemos ter habilidade ecapitais para no levar a empresa para a involuo.

    2.2- de Desempenho;

    - Com administradores irresponsveis o desempenho na atividadeadministrativa levam a empresa a um mau desempenho. - desempenho naentrega - desempenho na produo: operrios incapazes e relapsos -desempenho financeiro. O indivduo tem que ter capacidade na empresa comdesempenho integral. O mau desempenho provoca CRISES.

    2.3- Econmica;- Toda empresa possui um patrimnio, esse um patrimnio econmico de

    um lado o Ativo (Bens e Direitos) do outro o Passivo (Haveres e Obrigaes). Opatrimnio deve est sempre equilibrado > o Ativo real (bens e direitos) deve sermaior que o passivo. Os capitais que devemos a terceiros deve ser menor do

    que o ativo da empresa. Se a soma dos valores do ativo forem menor que as obrigaescomea a CRISE, pr abalar a estrutura econmica da empresa. Se oPatrimnio no for bem cuidado a empresa apresentar um dficit e no umsupervit. A Empresa precisa ter um equilbrio. O importante que a empresaesteja sempre com um supervit e que o ativo seja sempre maior que o passivo.

    - CRISE ECONMICA a crise de bens que constituem o patrimnio daempresa, quando em crise financeira a empresa vende um bem para supriras suas necessidades, gerando assim uma crise econmica. Diante deuma crise financeira a empresa deve tomar emprstimo bancrio e nunca vender

    elementos do imobilizado.

    2.4- Financeira;- representada pela indisponibilidade de dinheiro. Para que no ocorra a

    crise financeira o importante manter a poltica da empresa equilibrada.- CAPTAO DE RECURSOS FINANCEIROS: a captao de recursos

    dependendo das circunstncias de cada empresa pode ser:- endgena ou interna - captao de recursos provenientes das vendas

    (retorno do capital).- exgena ou externa - recorre a financiamento, subscrio de capital para

    seu aumento, exp. emprstimos.

    2.5- Administrativa;- Quando se fala em administrao, se fala em: previso, planejamento,

    organizao, comando, coordenao, controle.- Ocorre CRISE administrativa quando h falhas em alguns dos segmentos

    da administrao, como num organismo vivo.- Tem que se remediar substituindo o elemento para no acontecer outras

    causas. Se voc no remediar a crise s traz para a empresa um estadofalimentar.

    2.6- de Produo;

    - Toda produo da empresa deve ser programada. A produo deve terelementos para previso da produo de maneira cientfica:

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    a) disponibilidade de matria prima;b) estoque suficiente para atender a procura;c) pedidos que viro para ser despachados;d) concorrncia do mercado;

    e) fluxo dos pedidos dos consumidores.

    2.7- de Mercados;- Mercado a rea onde esto presentes vendedores e compradores. No

    mercado a empresa dificilmente tem concorrncia, na disputa pela prefernciavence quem tiver melhores condies de venda, de qualidade, etc.. Empresasnacionais concorrendo com empresas multinacionais, muitas vezes h crise de

    mercado.- Ocorre Crise de Mercado:

    - pela concorrncia;- pr falta de qualidade > o consumidor sente que o produto decai de

    qualidade e o substitui pr outro;- em decorrncia da empresa inadimplente > a empresa deixa de

    produzir para outro.- Controle de Qualidade sempre existiu, e o que faz gerar :

    -1 causa - a concorrncia;-2 causa - manter o produto com qualidade estvel.

    - PERODO DE DESEMPENHO: a empresa tem que ser correta com o seucliente. Tem que haver tica em todas as relaes humanas, se no houvertica haver uma degradao.

    - QUEDA DE MERCADO: Se o preo da mercadoria est acima doconcorrente perde vez no mercado. Havendo quedas no mercado devemosprocurar as medidas necessrias para acab-las.

    2.8- de Recursos Materiais;- Recursos Materiais: so formados de todos os equipamentos que so

    necessrios a empresa para executar suas funes: equipamentos modernos;mveis e utenslios; espao fsico; computadores; instalaes; veculos.

    - A empresa deve estar equipada materialmente para funcionar semapresentar falhas. Os recursos devem ser de ltima gerao e com o passar dotempo deve fazer oportunamente a substituio dos obsoletos, para mant-las emdia. Se a empresa no tiver condies de atualizar seus recursos materiais

    porque algo no anda bem. Portanto, a filosofia empresarial na rea de recursos materiais manter-se atualizada.- A administrao da empresa deve estar atualizada. Quando os recursos

    materiais no acompanham o desenvolvimento da empresa passam a ficardeficientes.

    - A empresa deve ser administrada de modo que tenha sempre mudanasnos seus recursos materiais.

    - PREOCUPAO DA ADMINISTRAO: manter os materiais conservadose com capacidade de manter as necessidades da empresa, como os imveis,os veculos.

    2.9- de Recursos Humanos.

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    - CRISE DE RECURSOS HUMANOS: alm de recursos materiaisatualizados a empresa necessita de recursos humanos tambm atualizados ecapazes. Do mesmo jeito que os recursos materiais os recursos humanos devemser renovados, no com uma demisso, pelo contrrio, a empresa deve manter o

    empregado especializado (atualizado) no seu setor, e para isso de acordo com anecessidade e a formao de cada um, manda o indivduo fazer um curso,para se reciclar.

    - Os recursos humanos deve ser da melhor qualidade do ponto de vista ticoe tcnico. Deve-se evitar:

    a) falta de capacidade dos recursos humanos;b) a ineficcia dos materiais.

    - Os recursos humanos tem que ser to eficazes quanto os recursosmateriais.

    3- ESTUDO DAS CRISES NA EMPRESA:

    - Perdas nas Empresas:1- Ordinrias ou de Operaes;2- Extraordinrias ou no Operacionais;3- Permanentes;4- Temporrias;5- De Alta Relevncia;6- Irrelevncia Intermediria;7- De Relevncia quase insignificante.3.1- Natureza da Crise;

    3.2- Estabelecer as Causas;3.3- Remdios.- Saber o que causou a crise (natureza da crise), como se desenvolveu, saber se

    remedivel ou irremedivel, depois de estabelecer as causas, solucionar os remdios(aumento de capital, renda de bens) etc. Deve saber se remedivel ou irremedivel;sendo remedivel tomar decises para san-los, equipara-se a um indivduo que

    adquiriu uma gripe. Na empresa deve haver um grande fluxo de capitais. Isto comuma boa administrao.FONTE: In - Diagnstico de Empresa.

    Ruchell - RJ.I.P.F.

    COMENTRIOS: Com relao a Audiper I-- Empresa o campo operacional onde a auditoria atua. Toda empresa

    constituda de rgos, funcionando ao mesmo tempo de forma coordenada, cada rgoexercendo sua funo com seus recursos humanos e materiais e desenvolve a suafuno sincronizadamente com os demais rgos para atender as necessidades previstasda empresa.

    - Atravs desse sistema (Sistema Organizacional) so criados rgos, que servempara descentralizar a direo da empresa. Esses rgos so de suma importncia dentroda empresa, porque quando eles no funcional acabam atrapalhando os outros, detodos os rgos para que a empresa funcione novamente.

    - A estrutura orgnica de uma empresa geralmente se apresenta na seguinteordem: Direo, Departamento, Diviso, Seo, Servios de execuo.

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    - rgos da Empresa : Nveis Hierrquicos: Direo >> Departamento >> Diviso>> Seo >> Servio de Execuo.

    - A empresa como um organismo vivo, os rgos funcionam sincronicamente.- Cada rgo da empresa tem seu funcionamento prprio e tem relacionamento

    com os outros rgos.- Na empresa todos os rgos devem funcionar uns com os outros, sempreevoluindo nunca involuindo. Portanto, preciso haver vigilncia na empresa para queno haja CRISES, seno a empresa involui e acaba atingindo sua estruturafinanceira.

    FUNES DE ADMINISTRAO: Previso, Planejamento, Organizao,Comando, Coordenao, Controle.

    Previso: uma atividade que nem como finalidade antever o resultado de umaprogramao da empresa;

    Planejamento: a materializao da previso. Se transforma o que foi previsto emprograma, para depois ser executado;

    Organizao: A empresa deve organizar-se em termos de recursos materiais ehumanos, devendo esses ser de primeira qualidade;

    Comando: procurar verificar se os recursos humanos esto executando asnormas disciplinares, verificar se o tempo de execuo est de acordo com oprevisto.

    Coordenao: o desenvolvimento das atividades de um projeto. Distribuio dastarefas de maneira racional para melhorar a produo.

    Controle: Consiste na verificao e comparao dos resultados obtidos com o quefoi previsto e planejado, procurando, exatamente, as mnimas diferenas e as suascausas, a fim de corrigir falhas e elaborar procedimentos novos. A empresa deveestar sempre em estado de evoluo, nunca involuo, nunca estagnao. Naempresa tudo tem que estar em movimento, com estabilidade financeira, econmica,administrativa, reditual e quem esta sob o comando a Administrao. H perodosque s vezes a empresa sofre estremecimentos e a vem a administrao para convertero caso.

    III - TEORIA DAS PERDAS NA EMPRESA

    1. DEFINIO:- Perda toda e qualquer ocorrncia que afete negativamente o patrimnio lquido

    da empresa.- Qualquer ocorrncia que d reduo no patrimnio lquido uma Perda.

    -Exemplo: um indivduo cheques para outro e foge > uma perda deocorrncia pessoal.

    : um muro derrubado pr enxurradas > uma perda de ocorrnciaimpessoal.

    - Toda empresa sofre com as perdas. As despesas so perdas porque diminuem opatrimnio. O custo industrial no perda. Perda decorrente de um fato ou

    de um ato ou de atos.- Fato: ocorrncia que no est ligada a vontade do homem - ex. chefia.

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    - Ato ou Atos: ocorrncias ligadas a vontade de uma ou mais pessoas. Ex.desfalque dado pelo tesoureiro, pode ser de natureza culposa ou dolosa.

    - Apropriao indbita;-Dolosa : objetivo de prejudicar.

    -Culposa: imprudncia, impercia, negligncia.-Ex. Perda > furto realizado pr empregados ou pr terceiros- Perda qualquer ocorrncia pessoal ou impessoal, de ato ou de fato, quando os

    atos e os fatos diminuem o patrimnio da empresa.

    2. CLASSIFICAO:

    2.1- Ordinrias ou Operacionais;

    - Todas as empresas padecem de perdas ordinrias. No so decorrentesde prticas ilcitas. Devem ser realizadas com previso e planejamento.

    - As despesas operacionais podem ser grandes ou pequenas. Ex. materiaisde escritrios - aluguis de 03 galpes - fita para mquina para uso daempresa. - >> Se precisa comprar 03 fitas para mquina no ir comprar3.000.

    2.2- Extraordinrias ou Extraoperacionais;

    - No so criminosas, as vezes so fraudulentas, advm de uma madministrao, desempenho insuficiente da administrao. Deviam serreduzidas a zero.

    - Quando existe em grande quantidade ou em grande valor um sinal ruimpara a administrao.

    2.3- Permanentes ou Contnuas;

    - So aquelas que diz respeito a manuteno da empresa.-Ex. perdas ordinrias, que so contnuas.-Ex. o medidor de energia eltrica est fazendo um consumo maior do

    que o devido pr falta de um acompanhamento da empresa.

    2.4- Temporrias ou Passageiras;

    - So perdas eventuais, aparecem uma ou duas vezes em cada exerccio.No aparecem pr tomadas de medidas.

    2.5- De alta relevncia;

    - So aquelas que pelo seu valor afetam muito o patrimnio lquido. So asperdas de alto valor.

    Ex. Perda feita pr um desfalque do tesoureiro.* Nos EUA e na Inglaterra so conhecidas como Perdas de Alta

    Materialidade.

    2.6- De relevncia Intermediria;

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    - So aquelas cujo valor nem alto e nem pequeno, pode ser de poucovalor, porm uma perda.

    2.7- De relevncia Baixa;

    - So aquelas perdas pequenas, ms relevante.

    2.8- Causas das Perdas:

    - Impessoais / / Dolosas- Pessoais / Aes >> / Culposas >> / Pr negligncia

    / Omisses / Pr imprudncia/ Pr impercia

    - Fenmeno: tudo que percebido plos nossos sentidos ou pela nossaconscincia. tudo aquilo que impressiona os nossos canais de comunicao,

    que faz vibrar os nossos sentidos.- Fenmeno da Energia Universal: DEUS, causa incausada, e incausada

    porque essencial (INFINITO E ETERNO) - infinito porque no carece deespao - eterno porque no carece de tempo.

    - IMPESSOAIS: quando so perdas de Fato. So ocorrncias que resultamprejuzo para empresa, ms sem prejuzo pessoal.

    -Ex. uma enchente leva o muro de uma empresa > perda de causaimpessoal . No estacionamento da empresa cai um coco eamassa dois veculos, a empresa indenizar os donos do veculos.

    - PESSOAIS: So prejuzos de aes ou omisses pr um indivduo ougrupos de indivduos dentro da empresa.

    - Ex. PR AES >> seu agir provocou uma perda - apropriaoindbita de bens.

    - DOLOSAS: so aquelas ocorrncias de propsito, com o fim.O agente agiu propositadamente - Ex. o operriorevoltado pr ter sido suspenso faz o mosaico com duascompresses e no com trs que o devido. Depois de descoberto ser preciso

    boas e as que no esto.- CULPOSAS: so aquelas ocorrncias sem propsito, feita pr

    esquecimento. feita pr uma ao da pessoa e no queria dar

    prejuzo. -Pr Negligncia: o motorista viu uma madeira naestrada e passou pr cima, tinha um grande buracoembaixo e em conseqncia quebra o carro.

    - Pr Imprudncia: o motorista observa que o sinal estvermelho e atravessa o sinal fechado e pr causa distobate em outro carro.

    - Pr Impercia: um empregado faz hora extra naempresa, com o passar o tempo a mquina que ele estavautilizando quebra-se. Ento, ele abre uma caixa com umamquina nova a qual ele no sabia utilizar, sem ler seu

    formulrio aperta uma tecla imprpria e quebra a mquina.

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    - Ex. PR OMISSES >> o contador vai alm do expediente fazendodeclarao do IR., ao acabar esquece de desligar o medidor de energia,na madrugada h um aquecimento e causa um incndio.

    3. ESPCIES DE AES HUMANAS QUE PROVOCAM PERDAS NA EMPRESA:

    - Espcies de Aes dolosas mais freqentes na empresa:

    3.1- Furto;

    - Apropriao de coisa alheia mvel, de maneira disfarada, para ficar comose sua fosse.

    - Ato criminoso: apropriao de uma coisa alheia mvel ficando o agentecom esta coisa com a inteno de us-lo como sua propriedade. O indivduo age

    disfaradamente. Ex. um empregado leva uma mquina da empresa paracasa.

    3.2- Roubo;

    - Apropriao de coisa alheia mvel, o indivduo obtm pr fora (violnciafsica ou moral), para ficar como se sua fosse. Ex. Violncia Fsica > umaempresa tem sua tesouraria e deixa uma certa quantia de dinheiro. O ladroarromba a porta da empresa e depois arromba a porta da tesouraria, abre o cofre e

    rouba todo o dinheiro. Ex. Violncia Moral > funcionrio trabalhando na empresa,onde esta possui uma diretoria, a diretoria administrativa gosta de fazer horaextra. O funcionrio acima quer arrumar um certo emprstimo para comprar umacasa. A diretoria para comprar uma casa. A diretora administrativa respondeque no pode emprestar, o empregado exige o emprstimo, se no ele revelar ao diretor

    presidente (que seu marido) que ela sai todos os dias as 17:hs e pr acaso com o amante. E a, depois de pensar, a diretora administrativa decide fazer oemprstimo pr est sendo pressionada.

    3.3- Apropriao indbita;

    - Apropriao de coisa alheia mvel da qual o agente tem a posse em razode confiana que lhe foi conferida. Ex. Tesoureiro da empresa. No existeconfiana absoluta (a confiana pode ser maior, intermediria, pequena)dependendo da pessoa. Em qualquer grau de confiana deve ser: Limitada e

    Fiscalizada (policiada). No existe confiana ilimitada. Devemos procurar que essaconfiana cresa, aumente e nunca diminua.

    - Todos so humanos e podem mudar, importante ter uma formaoslida. Ter formao contra as prticas ilcitas. No devemos ter dvidas sobrenada. A dvida um fenmeno psicolgico que atormenta o indivduo.

    3.4- Sabotagem;

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    - Ocorre quando algum planeja dar um prejuzo empresa, sem tirar nadapara si, a finalidade apenas de prejudicar. Crime doloso, subversivo. Algumpratica uma ao ou omisso para d prejuzo a empresa. Ex. um empregadoque limpa as mquinas coloca uma pequena ferramenta nas mquinas,

    quebrando-as. O tcnico especializado verifica as mquinas defeituosas e relataque algum colocou alguma pea para quebr-las. Ento, durante certoperodo a empresa fica com prejuzo: pra a mquina, pra a produo,

    conserto das mquinas.

    3.5- Fraudes;

    - Prtica dolosa que algum provoca em seu benefcio contra a empresa. Ex.indivduo se aproveita do servio para praticar a fraude e prejudicar a empresa.No existe fraude culposa sempre dolosa (com propsitos).

    3.6- Erros eventuais ou sistemticos;

    - decorrente de negligncia de funcionrios, gera prejuzos para empresa;portanto no deve ser tolerado; o erro sistemtico condenado.

    - Errar Humano: errar uma condio humana, o errado persistir no erro.>> se o erro propositadamente um sabotador.

    3.7- Desperdcio;- Na empresa nada deve ser desperdiado, tudo deve ser usado

    economicamente. Ex desperdcio de alimentos, gua, energia. Ex. a sobra dematria prima > preciso utilizado em outra coisa para dar lucro.

    - Desperdcio sem propsito de prejudicar desculposo.

    3.8- Desvio de valores;

    - mudar a destinao da verba pblica a privada. Tanto pode ser dinheiro,como qualquer coisa material. Ex. caixa, na tesouraria.

    3.9- Sonegao de tributos

    - Descobertos tem que se pagar os tributos sonegados com juros e correomonetria, e o prejuzo grande. As perdas devem ser combatidas ploscontroles internos. Ex. uma empresa individual ou societria, contribuinte devrios tributos e no paga as contribuies necessrias: previdncia social,etc. >> O tributo uma contribuio para o estado fazer um benefcio pblico.

    IV - CDIGOS SECRETOS DE AUDITORIA

    - So smbolos no definitivos. Geralmente so figuras geomtrica. usado para

    coisas que no se quer revelar, pode se tratar de assuntos sigilosos e com estes cdigos

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    no corre o risco de serem gravados ou escriturados pr outros que no fazem parteda auditoria.

    - Cada empresa de auditoria tem sua gama de cdigos numa mesma empresa no

    se deve usar em auditorias os mesmos cdigos e tambm em empresas semelhantes.

    - A auditoria faz parte da segurana da empresa. No exerccio da auditoria a regra falar s o necessrio e de maneira sigilosa, no se deve revelar as mincias paraas pessoas que entregam a empresa.

    1. So coletneas de smbolos que se usam no desempenho dos trabalhos deauditoria, como mensagens secretas que se escrevem, inclusive sobre documentos,coisas ou registros de qualquer natureza.

    -Mensagens: s quem tem conhecimento quem est trabalhando naauditoria.

    2. No h cdigos fixos em auditorias. Eles so privativos de cada empresa deauditoria ou de cada grupo de auditores. O cdigo deve ser anotado pelos auditores oupela empresa de auditoria.

    3. Para cada auditoria designada a contratada deve ser elaborado um CdigoSecreto de Auditoria (CSA) de modo que o mesmo CSA no deve ser usado emauditorias sucessivas, na mesma entidade, como a mesma significao. Pode serutilizado os mesmos smbolos, mas com outra significao.

    4. No existem argumentos impeditivos que justifiquem o no uso dos smboloscodificados sobre documentos, registros e coisas de qualquer natureza durante odesempenho dos trabalhos de auditagem. Onde a auditoria encontrar irregularidadefaz-se um sinal ao lado ( um cdigo ).

    5. Sucessivamente, podem ser usados os mesmos smbolos, porm comsignificaes diferentes. Uma vez usado o cdigo, ele fica arquivado dizendo aempresa, o auditor, o perodo em que foi utilizado.

    6. A quantidade de smbolos que constituem um CSA varia consoante de smbolos,cabe ao auditor chefe criar um novo smbolo se necessrio.

    7. O CSA a ser usado em cada auditagem contendo smbolos secretos para oscasos mais variados, constitui PAPEL DE TRABALHO AUDITADO (PTA) de cadaauditor que constitui a equipe que vai atuar em cada caso.

    8. Para os casos no previstos no CSA mais que surgirem durante o trabalho deauditagem, a codificao dever ser feita de imediato pelo chefe da equipe em operao,cientes todos os demais membros da equipe exeqente.

    9. Constitui-se SIGILO PROFISSIONAL para os auditores os CSAs que utilizam.

    10. O CSA devem ser guardados em local fechado do escritrio de auditoria.Geralmente em cofre ou em uma estante fechada devidamente.

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    11. Vejamos, a seguir, algumas mensagens a ttulo de exemplo que podem sercodificadas:

    11.1- Prova insuficiente;

    11.2- Prova no localizada;11.3- Prova falsa;11.4- Prova falsificada;11.5- Lanamento contbil errado;11.6- Lanamento contbil intempestivo;11.7- Lanamento contbil incompleto;11.8- Lanamento contbil indevido;11.9- Furto;11.10- Roubo;11.11- Apropriao Indbita;11.12- Falsidade;

    11.13- Falsificao;11.14- Sabotagem;11.15- Crime doloso;11.16- Crime culposo por negligncia;11.17- Crime culposo por imprudncia;11.18- Crime culposo por impercia;11.19- Mau versao de verbas;11.20- Super faturamento;11.21- Concorrncia Irregular;11.22- Uso indevido na vida particular de bem pertencente a empresa11.23- Documento inadequado;11.24- Documento ilegtimo;11.25- Documento falso;11.26- Documento falsificado;11.27- Documento imtempestivo;

    12- Exemplos de Smbolos usados no CSAs.

    01 07 13 19 25 31

    02 08 14 20 26 32

    03 09 15 21 27 33

    04 10 16 22 28 34

    05 11 17 23 29 35

    06 12 18 24 30 36

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    V - PROCESSOS DE AUDITORIA

    - Processo: um conjunto de medidas ou de ocorrncias que se encaminham paraum determinado fim.

    - Processo de Auditoria: um conjunto de medidas ou ocorrncias documentadasnum determinado perodo, com a finalidade de revelar verdades (com o fim de se fazerum relatrio).

    1. CONVOCAO OU CONTRATAO:

    1.1-Convocao: quando a auditoria interna, convocada pela direo daempresa.

    1.2-Contratao: quando a auditoria externa ou independente.

    - Auditoria Interna ou Endgena: aquela exercida por auditores que integram odepartamento de auditoria da prpria empresa, regidos pela CLT, ou no caso de serentidades pblicas, auditor pblico que foi concursado e empossado.

    - Vantagens:I- Continuidade > est sempre funcionando, existe um

    acompanhamento contnuo;II- Maior Identificao dos Auditores com a Empresa > possuem

    conhecimento da empresa com mais profundidade, sabe de todas asminncias atravs do trabalho dirio;

    III- Custo Menos no Sentido Relativo > fazendo a relao do custohora do salrio do auditor interno, muito inferior ao do auditor externo;

    - Desvantagens:I- Familiaridade dos Auditores com os Componentes da Empresa >

    risco de familiaridade compromete o trabalho;II- Independncia Relativa > pois existe a Subordinao para com os

    chefes; III- Credibilidade Pblica Sujeita a Restrio > a credibilidade restritapois os auditores trabalham sobre ordem e subordinao;\;

    - Auditoria Externa, Exgena ou Independente: No tem com a empresa nenhumarelao de trabalho permanente, so independentes, exercem seu trabalhoindependentemente da empresa auditada, mantm com a empresa auditada umarelao contratual de prestao de servio.

    - Vantagens:

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    I- Credibilidade Pblica Ampla > os auditores externos no tem nenhumadependncia ou vinculao administrativa com a empresa auditadasendo os seus pareceres de maior confiana;

    II- Independncia > no h subordinao,. existe um contrato de trabalho

    sem relao de dependncia;III- Ausncia de Familiaridade com os Elementos que Integram a EntidadeAuditada > no h o perigo de haver um maior relacionamento com oselementos da empresa, no devem fazer auditorias em empresas quetrabalham parentes afins ou consangneos, para evitar

    problemas.

    - Desvantagens:I- Custo relativo mais Elevado > o preo de uma hora do auditor

    independente muito mais elevado;II- Descontinuidade > no est presente todo dia, no tem contato

    permanente com a empresa, h uma menor identificao, gasta maistempo;

    III- Menor Identificao com a Entidade Auditada > o servio ficademorado, por causa do pouco conhecimento da empresa.

    2. DESIGNAO DOS AUDITORES QUE VO INTEGRAR A COMISSO DEAUDITAGEM:

    - Designao: 01 auditor que chefia e 02 que integram a equipe com executivos.a) No caso de Convocao, a designao feita pelo chefe da auditoria

    interna.b) No caso da Contratao, a designao feita pela chefia do setor de

    auditoria.- A designao no caso a) e b) seguem pela: CAPACIDADE E ESPECIALIDADE.

    3. PREPARAO:

    - Uma vez a equipe designada passa a fazer uma reunio para a preparao dotrabalho. Tem que haver Previso e Planejamento. Iro reunir-se para um auto-

    preparo das equipes. > O Chefe da Auditoria quem designa os integrantes da equipe.3.1- Recursos Humanos: So elementos que iro integrar a equipe para que seja

    previsto e planejado dentro de um angulo uniforme.

    3.2- Identificao: Conversar com a equipe para a identificao que devem seguircom a empresa auditada. Deve sempre conduzir sua Identificao:

    I- Carteira de Identidade Policial;II- Carteira que os identifiquem como auditores (IBRACON) e como

    contadores (CVM);III- Documento que o identifica como contribuinte que o CPF.

    >> O Auditor deve ter documentos que o identifique como tal; deveridentificar-se tanto o chefe anto os integrantes da equipe ezeqnte.

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    - Todos devem preparar as identidades, se forem auditores pertencentes aauditoria externa (independente) devem conduzir a carteira de trabalho. Eessas identificaes devem ser mostradas a quem? Aos diretores que osrecebem na empresa a ser autuada.

    3.3- Recursos Materiais:- O estudo dos recursos materiais devem ser usados na auditoria. Ex. na

    auditoria de campo (em uma usina) deve-se levar uma bssola. Deve-se levarde acordo com o que for necessrio: binclo, gravador, bssola, etc.; e todosos auditores devem fazer suas anotaes.

    3.4- Normas Jurdicas - Normas Tcnicas - Normas tico-Profissionais:- Normas Jurdicas: leis, decretos, decreto-lei: Ex. se form em uma empresa

    de servios pblicos > levar a legislao que rege a sociedade.- Normas Tcnicas: deve-se levar livros editados. Ex. Normas Tcnicas de

    Auditoria.- Normas tico-Profissional: Ex. Cdigo de tica dos Contabilistas.>> O Auditor deve levar para o local o programa padro da auditoria

    especfica. Os programas se adaptam as circunstncias que o auditorencontrar.

    3.5- Programa Padro: Toda empresa de auditoria deve ter programas de auditoria.Esses programas so utilizados conforme a empresa que ir auditar. eleito umprograma e cada auditor fica com uma cpia, podendo ser, acrescentado pelo auditorchefe.

    3.6- Segurana Pessoal: um aspecto da vida pessoa da empresa. A seguranados auditores um problema, e se estiver fazendo auditoria onde h ladres aindapior. Cada auditor deve ter seu porte de arma e deve conduz-la para se defender. necessrio segurana pessoal para toda equipe devido as aes dos fraudadores paratentar impedir o bom desempenho da auditoria. sempre bom ter todos os nmerostelefnicos de: Secretaria de Segurana do trabalho; Delegacias; para qualquerurgncia que surja.

    3.7- Cdigo(s) Secreto(s):

    4. APRESENTAO DA EQUIPE DE AUDITORES ENTIDADE:

    - Muitas vezes a empresa no aceita esta apresentao. Mas ao chegar naempresa ou entidade a ser auditada o primeiro passo apresentar toda equipeoficialmente. (C.I., C.R.C. e um Ofcio da empresa de auditoria). Chegado ao local daauditoria o 1 passo ir ao STAFF superior e faz-se a apresentao. O auditor chefe se

    apresenta e todos apresentam os seus documentos.5. IDENTIFICAO DA ESTRUTURA DA ENTIDADE A SER AUDITADA:

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    - Pergunta-se se a empresa reservou sala para a auditoria, os auditores na salareservada para a auditoria pedem os organogramas da empresa para estudar a suaestrutura, como tambm os seus funcionogramas e fluxogramas; Caso no existam ou

    sejam desorganizados, um funcionrio far uma exposio da estrutura organizacional daempresa, da o auditor elabora com base nas insformaes, um organograma daempresa, tira cpias e distribui com os integrantes da equipe que passaro a ter umreconhecimento da estrutura da empresa.

    OBS.: AUDIPER I

    * ORGANOGRAMA(so estgios): So grficos sobre os rgos que osintegram revelam a estrutura orgnica da empresa;

    * FLUXOGRAMA(so dinmicos): So grficos sobre os rgos que osintegram, mostrando suas funes, seus sentidos e o relacionamento entre

    os departamentos;* FUNCIONOGRAMA: Mostra dentro de sua estrutura a funo de cada

    rgo (so dinmicos).

    6. IDENTIFICAO E AVALIAO DOS CONTROLES INTERNOS:

    - Identificar a avaliar os controles internos por departamentos, devem ser eficazes,adequados e estarem aplicados tempestivamente. Aps este exame teremos umaconfiana RELATIVA; a profundidade ou horizontalidade das investigaes esto naordem inversa da confiana relativa nos controles internos.

    7. DESEMPENHO DOS TRABALHOS:

    - Investigao com base nas tcnicas indicadas, mtodos dedutivos ou indutivos. Amedida que vai se desempenhando o trabalho vai se documentando ou relatando o quese for descobrindo.

    7.1- Investigaes diversas: Fazer a investigao da normalidade ou daanormalidade da empresa. As tcnicas aplicadas depende de cada caso;

    OBS.: AUDIPER I - Tcnicas Investigatrias de Auditoria: o conjunto deconhecimentos meios de que se valem os auditores para atingir os seus objetivos nodesempenho das auditorias. o caminho a seguir para se chegar as evidncias.

    7.2- Coleta de provas: No se deve pedir cpias de docuemntos a ningum, deve-se pedir o documento original e um integrante da equipe de auditoria para tirar a cpia.

    OBS.: AUDIPER I - A prova tem que ter validade. Quando for fazer orelatrio as provas iro seguir em anexo. O auditor tem condies de coletar as provas.Nenhuma repartio pode negar de dar alguma certido para o auditor (pedir a certido

    discritiva).8. REVISO DAS PROVAS COLETADAS:

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    - Terminado o trabalho (Coleta de Provas), o auditor chefe marca uma reunio dasprovas coletadas. Verificar se as provas (documentos) so vlidos.

    *REVISO >> Regra Cartesizna de Investigao Cientfica

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    13. OBTENO DA CARTA DE RESPONSABILIDADEDOS REPRESENTANTES DAENTIDADE AUDITADA:

    - Todos os documentos devem ser rubricados. Aqueles que no tiverem nada

    escrito no verso passa-se uma linha em diagonal e escreve-se VERSO EM BRANCO. Arubrica deve ser feita que seja difcil a sua imitao.- A Carta de Responsabilidade estabelecido pelo Conselho de Contabilidade,

    concludo o trabalho, a empresa deve assinar a Carta de responsabilidade.

    14. RUBRICAS EM TODOS OS DOCUMENTOS DO PROCESSO:

    - Assinado pelo chefe da auditoria.- Depois de assinada a Carta de Responsabilidade ento dever assinar o relatrio

    e todas as folhas devem ser rubricadas. A ltima folha deve ser datada por exteso (paraevitar fraudes) e deve ser assinada pelo auditor chefe colocando o nmero do C.R.C. e do

    IBRACON.

    15. AUTOAO DO PROCESSO:

    16. ASSINATURAS NO RELATRIO E NO PARECER:

    - Assinado pelo chefe da auditoria.

    17. ENTREGA SOB PROTOCOLO, A QUEM DE DIREITO, DO RELATRIO E DOPARECER:

    - No entregar a documentao sem protocolo. No caso, entregar a diretoria.OBS.: O Relatrio deve ser o mximo possvel esclarecedor e conciso para evitar

    dvidas.

    18. ARQUIVO DAS CPIAS DO PROCESSO:

    - Arquivar na empresa de auditoria uma cpia do relatrio que foi entregue.

    19. DESPEDIDA DO CAMPO OPERRIO E DOS TITULARES DA EMPRESAAUDITADA:

    20. REUNIO PARA ESCLARECIMENTOS SOBRE O TRABALHO REALIZADO:

    21. COBRANA DOS HONORRIOS NA DATA PREVISTA DO CONTRATO PR-

    ELABORADO, PR ESCRITO PR QUEM DE DIREITO:

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    - Verificar no Contrato quais foram as condies de pagamento.

    VI - DIVERSOS MATERIAIS DOS QUAIS OS AUDITORES, NO SENTIDO GENRICO,DEVEM UTILIZAR DURANTE O DESEMPENHO DO TRABALHO AUDITADO.

    1. VADEMECUM FORENCE (Coletnea de Leis);

    2. NORMAS DA PROFISSO CONTBIL - CFC.;

    3. NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE - CFC.;4. NORMAS BRASILEIRAS DE AUDITORIA - CFC.;

    5. PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE - CFC.;

    6. NORMAS TCNICAS DA PERCIA CONTBIL - CFC.;

    7. PROGRAMAS PADRES DE AUDITORIA;

    8. MICRO MQUINA FOTOGRFICA SUPER AUTOMTICA;

    9. MICRO GRAVADOR EQUIPADO;

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    10. MICROSCPIO DOCUMENTALGICO;

    11. LUPAS DIVERSAS;

    12. LANTERNAS PARA SINALIZAO;

    13. ALFABETO MORSE;

    14. BSSOLA MAGNTICA DE PRECISO;

    15. FITA MTRICA METLICA SUPER AUTOMTICA (de 100 a 200 mt.)

    16. LUNETA TOPOGRFICA POSSANTE;

    17. BINCULO DE LONGO ALCANCE;

    18. ALTMETRO;

    19. CALCULADORA ELETRNICA COM FITAS IMPRESSORAS, CORRENTEELTRICA (110 E 220V. Transf.) e pilhas;20. Micro mquina datilogrfica;

    21. Papis de trabalho;21.1- Formulrios diversos para anlise e diagnsticos;21.2- Formulrios diversos para outros fins de auditagem;21.3- Formulrios para descrio fsica e tcnica de bens mveis e imveis de

    direitos e de obrigaes;

    22. Lista com telefones de emergncia policial, mdico e judicial;

    23. Outros materiais que sejam designados necessrios ao bom desempenho e asegurana do pessoal esequente e do trabalho auditorial;

    VII - PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA POR RREASDAS DEMONSTRAES CONTBEIS

    1. DISPONIBILIDADES

    1.1- Contagem na tesouraria ou caixa-contagem fsica;1.2- Circulao s intituies financeiras; porque pode existir ttulos falsos, levar

    alguns ttulos a empresa emitente para saber se so verdadeiros;

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    1.3- Teste das aplicaes financeiras; se faz o teste para saber se as letras decmbio so legais;

    1.4- Teste de conciliaes bancrias; a tesouraria tem que fazer a conciliaobancria quando chega o extrato todo ms. Tem que examinar as conciliaes j

    elaboradas, se estiverem atrasadas um mal sinal.1.5- Teste das transferncias bancrias; existem muitas fraudes, problemas detransferncia da matriz para as filiais. Transferncias bancrias inexistentes, por issodeve-se fazer testes.

    1.6- Teste das liquidaes subsequentes; so valores, cheques, que esto emtesouraria cuja liquidao posterior.

    1.7- Outras investigaes no previstas.

    2. CONTAS A RECEBER

    2.1- Circularizao aos clientes >> AUDIPER I; para verificar se os saldos das

    duplicatas aos clientes esto certos. Verificar se o saldo deles (clientes) corresponde aoescrito.

    2.2- Testes de vendas; verificar se as vendas foram todas faturadas.2.3- Teste comparativo entre as vendas a receber nos registros contbeis e o saldo

    das duplicatas a receber em poder de agentes para cobrana; esse teste feito emcomplementao, fazendo o exame de cada ficha dos clientes das duplicatas a receberpara saber se esto regulares (verificar se existe algum lanamento intermedirio).

    2.4- Teste e anlise da idade das dupliatas no recebidas; a empresa precisa ter osetor de crditos e de cobrana efecientes e verificar se as duplicatas vencidas e nopagas so poucas.

    2.5- Anlise e adequao das contas condideradas devedores duvidosos e suaproviso; o IR permite fazer a Prov. p/ Devedores Devedosos de acordo com as taxas dasduplicatas a vencer. Os docuemntos devem comprovar que o cliente duvidoso (falncia,sinistro); feito em empresas que tem grande nmero de duplicatas.

    2.6- Teste sobre as liquidaes subsequentes; teste para as duplicatas que teriamsido recebidas depois da auditoria. Duplicatas recebidas aps o encerramento dasdemonstraes contbeis que venham mostrar certas situaes crticas.

    2.7- Inventrio das duplicatas a receber; perguntar o porqu de ter duplicatas emcarteiras, e etc.

    2.7.1- Em carteira;2.7.2- Em cobrana nos bancos;

    2.7.3- Em cobrana nas filiais;2.7.4- Em cobrana em poder de agentes representantes;2.7.5- Em poder de advogados para cobrana;2.7.6- Em cobrana judicial.

    OBS.: O de todos esses valores (a..f) deve ser igual a soma do inventrio;

    3. ESTOQUES:

    3.1- Circularizao a Terceiros portadores de estoques; material em poder derepresentantes, materiais em filiais, materiais em poder de compradores para servir dedemonstraes para monstrar a sua clientela. Teste de inventrio de circularizao para

    saber porque os estoques esto em mos de terceiros.

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    3.2- Inventrio fsico; fazer os exames fsicos. Contagem fsica cuidadosa de todasas unidades pois podem existir muitas fraudes.

    3.3- Teste dos Custos de Produo; aplica-se s fbricas. Na fbrica faz-se umaamostragem das papeletas que indicam a quantidade de matria prima utilizada para

    fabricar o produto no ano em curso e no anterior e faze uma comprao para saber seno est existindo desvio de matria prima.3.4- Teste de compras; aplica-se a empresas comerciais. Estocagem de produtos

    com poucas quantidades. Saber porque foram comprados uma grande quantidade de umcerto produto.

    3.5- Teste de Custo ou de Mercado; vamos investigar quanto custa determinadoproduto no mercado para saer por quanto vamos vender o produto.

    3.6- Teste de Proviso p/perdas; verificar se a proviso aceitvel ou se estexistindo fraudes. Estoques suscetveis de deterriofizao. Ex. iorgute estoque necessriopara o escoamento da produao para no produzir alm do desejado para no ocorrerperda.

    3.7- Teste de Importaes; verificar no setor de compras e na cobtabilidade asfichhas de importao para fazer a conciliao.

    4. OUTRAS CONTAS A RECEBER:

    4.1- Circularizao aos devedores diversos; para verificar os saldos verificar osltimos pedidos de compra e as cinhas dos produtos, observar se no existe ningumrecebendo propinas.

    4.2- Anlise da adequao da proviso p/ devedores duvidosos; verificar se aproviso correspondente a verdade, se no superior a devida.

    4.3- Clculo gloal da variao monetria; (estudo das variaes oneradas comjuros). Calcular o tempo de escoamento do produto para que no haja perdas >>Produtos no somente do exterior, como tambm de outras partes do pas. Faz-se umretrospecto das contas para saber se aumentou ou diminuiu as duplicatas recebidas. Seno caso tiver sido aumentado h uma insuficincia no setor de cobraa.

    5. REALIZVEL A LONGO PRAZO:

    5.1- Circularizao aos devedores diversos; no pode haver atraso.5.2- Anlise da adequao da proviso p/ perdas; verificar se est no valor

    adequado.5.3- Teste da movimentao do saldo final das contas; retrospecto de 5 anos,mapa estatstico para verificar se no houver ineficincia na cobrana - Registros do diaque termina as contas da empresa.

    5.4- Clculo global da variao monetria; fazer um retrospecto para saber atendncia dessas contas.

    6. INVESTIMENTO:

    6.1- Circularizao s empresas investidas e portadoras de ttulos; saber o saldodos nossos investimentos.

    6.2- Anlise da adequao da proviso p/ perdas; dos investimentos.

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    6.3- Teste das adies e das baixas durante o servio; documentaocomprovatria de adio e baixa.

    6.4- Clculo global da correo monetria do balano; fazer uma reviso doscuculos da correo monetria do balano para ver se est certo ou errado. A partir de

    1996 a Correo Monetria do Balano, foi suspena; Antes de 1995, verificar se foi almou aqum do que deve.6.5- Teste dos valores de equivalncia Patrimonial; para ver se os valores

    correspondem ao investimento no capital de outras empresas.6.6- Contagem fsica dos ttulos; (>> AUDIPER I Passivo)HIPOTECA: garantia de bens imveis. DIFERIDO (despesas realizadas em exercciosfuturos + 360 dias) antecipado.

    8. DIFERIDO:

    8.1- Testes das adies e das baixas;8.2- Clculo global das *Correo Monetria do Balano e das amortizaes.9. FORNECEDORES:

    - Conjunto de empresas que fornecer estoque, empresa industrial, servios ecomrcio)

    9.1- Circularizao aos fornecedores; para confirmarem ou divergirem os crditos.9.2- Testes das liquidaes subsequentes; para crditoos de importncia para

    efeito de anlise.

    10. FINANCIAMENTOS:

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    ( Eventos Subsequentes - AUDIPER I >> (os financiadores (bancos) fazemfinanciamentos s empresas) - FINANCIAMENTOS - Problemas de emprstimo.

    10.1- Circularizao das intituies financeiras; confirmar para saber se os crditosso realmente aqueles que esto na contabilidade.

    10.2- Anlise das quantias financeiadas e suas finalidades; verificar todas asescrituras de hipotecas e todas as crituras de penhhor e os contratos com os bancos. Odinhheiro so sai do banco com garantia para poder ocorrer o emprstimo.

    10.3- Teste do cumprimento das clusulas contrauais; todo financiamento feitoatravs de contrato, sendo que cada banco tem um modelo de acordo com os padres doBanco Central. Tem que obedecer as clusulas contratuais. Os contratos no podem sermodificados voluntariamente, a empresa deve ter cpia do contrato.

    10.4- Teste de obtenes e liquidaes; teste dos emprstimos que foram tomadose os que foram liquidados. Observando os meios em que foram liquidados osemprstimos. Verificar como foi procedida a liquidao (PROMISSORIAS, FATURAS) noesquecendo a possibilidade de existir fraudes.

    10.5- Clculo global dos encargos de financiamento; total das hipotecas epenhores, verificar-se qual a a parte do financiamento que no est garantida.

    11. PROVISO PARA I.R.:

    11.1- Teste da liquidao do saldo anterior; verificar a liquidao da proviso feitano ano anterior.

    11.2- Reviso do clculo do IR.; saber fazer a declarao do IR. Conhecer adeclarao do IR. pessoas jurdicas. Deduz-se as parcelas pagas para v o montantelquida.

    11.3- Teste dos valores obtidos a ttulos fiscais; a lei admite a incluso deincentivos fiscais, devem ser bem verificados pois podem existir muitas fraudes; verificarse os incentivos fiscais esto corretos ou se eleas esto violando os impostos.

    12. IMPOSTOS A RECOLHER:

    - Nesse passivo devem figurar os impostos cujo recolhimento so exigveis emjaneiro.

    12.1- Reviso das conciliaes dos saldos contbeis com fontes independentes;verificar os saldos da contabilidade com as fontes independentes.

    12.2- Teste de liquidao subsequente; verificar se o balano anterior tinha

    emprstimos a recolher como e quando foram liquidados. TCNICAS DEINVESTIGAO AUDITORIAL >> AUDIPER I >>12.3- Reviso dos clculos inclusive clculo global quando aplicvel;

    SUBSISTEMA DE CLCULOS >>AUDIPER I

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    13.2- Teste de liquidaes subsequentes; verificar contas a vencer no exercciosubsequente (atrasos decorrentes de confisso de dbitos, atrasos que no foramconfessados, os de dezembro vencidos em janeiro).

    13.3- Teste de folha de pagamento;

    13.4- Teste da Proviso p/ Frias e p/ 13 salrio; verificar se foram feitas asprovises e se os valores esto certos.14. OUTRAS CONTAS A PAGAR:

    14.1- Circularizao aos credores diversos; circularizar os credores para confirmaros valores da contabilidade.

    14.2- Testes de liquidaes subsequentes; verifiicar se nos 3 meses seguintes dobalano houve liquidao de certos passivos.

    14.3- Clculo da variao monetria das contas; como se comportou com relaoao balano dos ltimos 5 anos, se esto estveis, se aumentam ou decrescem, verificar oporqu das oscilaes.

    15. PATRIMNIO LQUIDO:

    15.1- Clculo global da correo monetria do balano;15.2- Inspeo do Regustro de aes; Lei das S/A. - verificar os lucros para ver se

    o que et registrado corresponde ao capital social investido, lucros societrios, livros,registros de atas, livros de aes.

    15.3- Inspeo do Registro de Capital; verificar se todas as modificaes do capitalsocial foram registradas. >> AUDIPER I - Sistema Jurdico - ALTERAO DOSESTATUDOS > AUDIPER I >> TESTE DE AMOSTRAGEM : uma das tcnicas maisusuais em virtude do grande nmero de documentos, torna-se impossvel examinar todos.

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    DEFINIO: a tcnica racional que se baseia no princpio matemtico de que umaamostra representativa retirada de um grupo de tens homognos, indica a qualidade e oSTATUS de todo grupo examinado.

    16.3- Clculo da contribuio social e demais tributos; IR, IPI, ITR e outros, verificar

    se os documentos so autnticos, se os clculos esto corretos se esto maior ou menor.16.4- Clculo das participaes societrias; os livros societrios devem estar toregularizados (em dia) quanto os livros contbeis.

    17. OUTRAS INVESTIGAES EM OUTROS SETORES DAS INVESTIGAESCONTBEIS:

    17.1- Exame minucioso das reas cobertas dos seguros que cobrem a empresa -COBERTURA DE SEGUROS; a cobertura de seguro dee ser proporcional ao risco contrasinistros, confirmar as companhias de seguro para saber se esto em vigor as aplices deseguros, saber se no eistem fraudes. A auditoria verifica as aplices de seguros. >>

    AUDIPER I> so os contratos feitos com empresasseguradoras com o objetivo de assegurar possveis danos que possam acontecer. Sobreas aplices de seguro existem muitas fraudes, pois o evento no ocorre sempre,geralmente aleatrio.

    17.2- Circularizao as seguradoras; para saber se so verdadeiras.17.3- Obteno de uma carta de representao dos administradores de negcios

    da empresa em qualquer setor; terminado o relatrio pede-se a carta de responsabilidade.O auditor s assina o relatrio quando a carta estiver em sua posse e assinada pelaempresa.

    OBSERVAES: CIRCULARIZAO OU CONFIRMAO - >> AUDIPER I

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    VIII - RISCOS DE AUDITORIA

    1. CONCEITO:

    a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinio tecnicamente inadaquadasob demonstraes contveis. Significativamente incorretas. quando o auditor d umaopinio inadaquada as demonstraes contbeis. >> AUDIPER I> AUDIPER I > AUDIPER I > AUDIPER I

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    IX - CARTA DE RESPONSABILIDADEDA ADMINISTRAO

    1.DEFINIO:

    Entende-se pr Carta de responsabilidade da administrao o documento cujotexto foi elaborado pelo Conselho Federal de Contabilidade, documento esse que deveser lido e assinado pelos legtimos representantes da entidade examinada e entregue aosauditores. De posse desse documento, a data do parecer dos auditores deve ser amesma, o relatrio de auditoria e o parecer so assinados pelos auditores exequentes.

    2. A C.R.A.:

    Deve ser assinada com a mesma data que servir para assinatura do relatrio e doparecer dos auditores.

    - RESOLUO DO CFC N 752, de 20/09/1993;- D.O.U. (dirio oficial da unio) N 206, de 28/10/1993;

    - N.B.C.T. (normas brasileira de contabilidade) N 11;

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    X - CONTROLES INTERNOS

    1. DEFINIO:

    O Controle Interno compreende o plano de organizao e todos os mtodos,tcnicas e providncias coordenadas, adotados numa empresa para proteger os seusativos verificar a sua exatido profissional e promover a obedincia s diretrizesadministrativas estabelecidas.

    FONTE: AJ. CPA.-USA.INSTITUTO AMERICANO DE CONTADORES PBLICOS.

    2. CLASSIFICAO:

    2.1- Controle Contbil: Objetiva protejar os bens da empresa e conferir a exatido ea fidelidade dos dados contbeis:

    2.1.1- Fidelidade das Informaes em relao ao dado;2.1.2- Segurana Fsica;2.1.3- Segurana Lgica;2.1.4- Confidencialidade;2.1.5- Obedincia a legislao em vigor.

    2.2- Controle Administrativo: Objetiva promover e fiscalizar a eficincia operacionale estimular o pessoal que entrega a empresa disciplina empresarial, obedincia e asdiretrizes administrativas fixadas:

    2.2.1- Eficcia;2.2.2- Desempenho;

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    2.2.3- Cumprimento das diretrizes da administrao;2.3- Outros.

    FONTE: IN METODOLOGIA DA AUDITORIA DE SISTEMAS.

    CARLOS AIDEO ARIMA - 1995.>> AUDIPER I Toda empresa instalada devidamenteprecisa se movimentar, esse movimento a sua operacionalidade. Geralmente estasgrandes empresas tem um diretor voltado para sua produo que o diretor operacional.

    3. CATEGORIAS:

    3.1- Controles Organizacionais inclusive de policiamento de funes;3.2- Controles de Sistema de informaes;3.3- Controles de empreendimentos;

    >> AUDIPER I > Consiste na verificao e comparao dosresultados obtidos com o que foi previsto e planejado, procurando, exatamente, asmnimas diferenas e as suas causas, a fim de corrigir falhas e elaborar procedimentosnovos.

    XI - PAPIS DE TRABALHO EM AUDITORIA - PTAs.

    1. DEFINIO:

    Os Papis de Trabalho so o conjunto de documentos e apontamentos de qualpernatureza com informaes e provas captadas pelos auditores e que constituem aevidncia do trabalho executado e corroboram com os fundamentos da opinio do auditorno seu parecer.

    > So todos os elementos informativos (as informaes e documentos) que aauditoria recolhe durante todo o seu desempenho de trabalho. Ex. so as certides,

    borres, anotaes, cpia de xerox. So de propriedade da empresa de auditoria.

    2. A QUEM PERTENCEM OS PTAs.:

    - Os PTAs. so de propriedade exclusiva da equipe de auditores, sendo o auditorchefe responsvel pr sua gruarda e sigilo.

    3. FINALIDADE DOS PTAs.:

    - Os PTAs. fornecem registros escritos permanente sobre o trabalho executadopela auditoria.

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    4. ESPCIES DE PTAs.:

    4.1- Mapas ou Demonstrativos:4.2- Memoranda >> Memorandum Memoranda:4.3- Confirmaes:4.4- Outro qualquer tipo de documentao elaborada durante o desempenho da

    auditagem:

    5. PADRONIZAO:

    - Os PTAs. podem ser padronizados em boa parte. Mas os auditores devem tercapacidade para elaborar tantos PTAs. quantos sejam necessrios ao desempenho da

    auditoria.

    XII - FINS PARA OS QUAIS UMA AUDITORIAPODE SER AUDITADA

    1. OPINAR SOBRE DEMONSTRAES CONTBEIS;

    2. MANTER O CONTROLE SOBRE A VIDA DA EMPRESA;

    3. DETECTAR FRAUDES E /OU ERROS;

    4. OPINAR SOBRE O DESEMPENHO DA ADMINISTRAO;

    5. PREVENIR A EMPRESA CONTRA FRAUDES;

    6. OPINAR SOBRE O PAGAMENTO DE TRIBUTOS;

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    7. OPINAR SOBRE A APLICAO DE CAPITAIS (Mercado de Capitais);

    8. REABILITAR A EMPRESA CARENTE DE RESULTADOS POSITIVOS;

    9. POSSIBILITAR DECISES ADMINISTRATIVAS;

    10. LEVANTAR SITUAES E EMITIR OPINIO SOBRE CISES, INCORPORAES,FUSES E TRANSFORMAES E SOCIEDADES;

    11. OPINAR SOBRE A VALIDADE, EFICCIA E ADEQUAO DE CONTROLESINTERNOS;

    12. OPINAR SOBRE A CONVENINCIA DE ASSUMIR CONTRLE ACIONRIO NASEMPRESAS;

    13. OPINAR SOBRE INVESTIMENTOS NO MERCADO DE CAPITAIS;

    14. OPINAR SOBRE A CONVENINCIA OU INCOVENINCIA DE OBTENO DEFINANCIAMENTOS BANCRIOS;

    15. D SUGESTES SOBRE DVIDAS EXISTENTES NOS GRUPOS SOCIETRIOS;

    16. ESTABELECER ROTEIROS PARA CUMPRIMENTO DE EXIGNCIAS LEGAIS;

    17. OPINAR SOBRE A NATUREZA E O VALOR DOS SEGUROS CONTRATADOS PELAEMPRESA;

    18. OPINAR SOBRE LIQUIDAES, CONCORDATAS, FALNCIAS, ESTADOS DEINSOLVNCIAS EMPRESARIAL;

    19. OPINAR SOBRE FORMAO DE CUSTOS, DE PREOS E QUESTES LIGADASAOS MERCADOS DA EMPRESA;

    20. OPINAR (A NVEL DE AUDITORIA) SOBRE QUESTES JURDICAS E JUDICIAISDAS REAS TRABALHISTAS, CIVIL, CRIMINAL E COMERCIAL;

    21. EMITIR OPINIES FUNDAMENTADAS SOBRE DECISES DA DIRETORIA DASEMPRESAS EM AMPLIAES DE INVESTIMENTOS E VARIAO DESTES;

    22. OPINAR SOBRE O CUMPRIMENTO DOS CONTRATOS;

    23. OPINAR SOBRE A ESTABILIDADE, INSTABILIDADE E VIABILIDADE DAEMPRESA;

    24. OPINAR SOBRE OUTROS ASSUNOS EMPRESARIAIS SOBRE OS QUAIS OSEMPRESRIOS NO ESTEJAM SEGURAMENTE A PAR.

    FONTE: IN. MANUAL DE AUDITORIAA LOPES DE S.

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    XIII - LIVROS E OUTROS REGISTROS DE ADOOOBRIGATRIA NAS EMPRESAS

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    TIPOSOCIETRIO

    OBJETIVO LIVROS OUREGISTROSOBRIGATRIOS

    DIPLOMASLEGAISREGENTES

    ORGO DEREGISTROS

    OBSERVAES

    SociedadeAnnima

    SempreMercantil-Parg. 1.oArt.2 da LeiFederal N6.404/76 -Atual Lei dasS/A.

    1 - Dirio;2 - LivrosEspecficosdas S/A.;3 - Registrode duplicatas;4 - LivrosFiscais do IR(PJ.):

    a. Registrode Inventrio;

    b. Reg. deCompras;

    c. Apuraodo LucroReal;

    d. Razo

    Auxiliar desiglasmonetrias.5 - LivrosFiscais:

    a. TributoFederal;

    b. TributoEstadual;

    c. TributoMunicipal:

    6 - LivrosFsicais doImpostonico;7 - Livrosexigidos pelaCLT.;

    -Art.11-CdigoComercial;-Art. 100 - Lei6.404/76;

    //// Pertinentesdo Reg. do /IR. em virgor.///

    // Ver Reg.Respectiv./- IN. N 13/77E 22/73

    - Ver Arts.pertinentes naCLT.

    - JUNTACOMERCIAL;- IDEM;

    - IDEM;// - IDEM;//- No hregistro;

    - No hregistro;

    - Receita

    Federal;- Sec. da Faz.Estadual;- Prefeitura;

    - DelegaciasRegionais doMinistrio doTrabalho;

    SociedadePr QuotasdeResponsabili

    dadeLimitada,

    Mercantil-Parg.1.Art.2 da LeiFederal N

    6.404/76 -Atual Lei das

    1 - Dirio;2 - Registrode duplicatas;3 - Livros

    Fiscais do IR(PJ.):

    -Art.11-CdigoComercial;-Art. 19 - Lei

    5.474/68;

    - JUNTACOMERCIAL;- IDEM;

    - IDEM;/

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    SociedadeSolidrias eEmpresasIndividuais

    S/A.

    Civs - Notem objetivo

    comercial.

    a. Registrode Inventrio;

    b. Reg. deCompras;

    c. Apuraodo LucroReal;

    d. RazoAuxiliar desiglasmonetrias.4 - LivrosFiscais:

    a. TributoFederal;

    b. TributoEstadual;

    c. TributoMunicipal:5 - LivrosFsicais doImpostonico;6 - Livrosexigidos pelaCLT.;

    /// Pertinentes

    do Reg. do /IR. em virgor./

    /// Ver Reg.Respectiv./

    - IN. N 13/77

    E 22/73

    - Ver Arts.pertinentes naCLT.

    / - IDEM;//

    - No hregistro;

    - ReceitaFederal;- Sec. da Faz.Estadual;- Prefeitura;

    - DelegaciasRegionais doMinistrio doTrabalho;

    XIV - PROGRAMAS DE AUDITORIA

    1. CONCEITO:

    - a forma escrita e ordenada de uma srie de procedimentos de verificao aserem aplicados durante o trabalho de auditoria, de modo que sejam obtidas as melhores

    evidncias e provas das reas investigadas. Deve ter sempre o programa de auditoriajunto ao exerccio do trabalho. Escolhe-se ento o Programa adaptado para a auditoria,

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    ele d o reteiro e as etapas. No h Programas fixos, podendo ser elaborado pelo prprioauditor, est sujeito a alteraes. (MUTATES MUTANTES >> Alterar o que sejanecessrio);

    2. FINALIDADES:

    2.1- Servir de guia, de roteiro, de intinerrio tcnico durante o desempenho dasauditorias. (guia, roteiro, intinerrio tcnico, so sinnimos);

    2.2- Servir de listagem comprovante dos caminhos percorridos, isto , do intinerriotcnico seguido pelos auditores durante o desempenho do seu trabalho. Caminhopercorrido roteiro da auditoria. Faz auditoria com base no programa, podendo este seracrescido, n itens podem ser acrescidos, os programas sero sempre novos. Os itensno encontrados na auditoria no ir ser retirado, podendo s ser acrescentado. Se o itemno for encontrado coloca-se: Prejudicado, isto , no existe no momento da auditoria.

    FONTE: IN. AUDITORIA CONTBIL PARA CONCURSO E PROVAS - 1994.HENRIQUE MACHADO MEDEIROS.

    3. VANTAGENS:

    3.1- Permitir a fixao da importncia relativa de cada trabalho. Cada trabalho provisto a cada auditoria, atravs de roteiro executado, est assim valorando o trablaho;

    3.2- Enfatizar o exame de reas prioritrias, dependendo do tipo da empresa, dotipo de auditoria, pode se sublimar as etapas prioritrias. Ex. auditoria especial natesouraria, etapas prioritrias: pesquisa desfalque, recepo de cobrana;

    3.3- Possibilitar a diviso racional do trabalho entre os elementos que entregam aequipe esequente. estabelecido pr etapas, cada indivduo com sua parte. O auditorchefe ir supervisionar tudo, pois no final ele er assinar o parecer - os auditores auxiliarenem sempre so contadores, mas podem auxiliar nas auditorias;

    3.4- Facilitar a administrao dos trabalhos. mais fcil para o auditor chefeauxiliar o programa j elaborada;

    3.5- Antecipar a descoberta de problemas existentes na empresa examinada.Antecipar: provoca a evidncia de irregularidades.

    3.6- Possibilidade de seu emprego, com adaptaes em mais de um trabalho. Esseprograma pode ser feito em outras auditorias similares.

    OBSERVAES:1. Os programas de auditorias devem ser elaborados de forma ampliada,

    tanto quanto possvel. Programa de auditoria no rpido, deve ser feito um trabalhoconcentrado para fazer o melhor que est ao nosso alcance, quanto mais perfeitopossvel;

    2. Os programas de auditoria devem ser flexveis positiva e negativamente.Deve ter feito o maior nmero de tens e que podem ser acrescentado.

    FONTE: IN. AUDITORIA DAS DEMONSTRAES CONTBEIS.JOS HERNANDES PEREZ JR. - 1995.

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    4. ESTRUTURA BSICA PARA OS PROGRAMAS DE AUDITORIA:

    4.1- Objetivo:

    - (Em sntese) O objetivo do presente programa de auditoria especialmentecom os projetos de auditoria da rea hospitalar e tem o objetivo genrico dos outrosprogramas de auditoria.

    4.2- Constituio:

    4.2.1- Titulao: Ttulo;4.2.2- Objetivo: Objetivo;4.2.3- Roteiro ou Intinerrio: Para auditoria das entidades hostitalares.

    preciso ler uma ou mais obras de auditoria hospitalar. O programa flexvelaumentando ou diminuindo.

    4.2.4- Papis de Trabaho: Os mais utilizados. A empresa deve ter, e com

    base no conhecimento o auditor deve fazer o roteiro.4.2.5- Materiais de Trabalho: (visto anteriormente) levar s os necessrios.

    Ex. mquina fotogrfica, mquina de escrever, gravador.4.2.6- Fraudes mais provveis na rea a que se refere o programa: Sem

    prejuzo de outras que sejam evidenciadas.4.2.7- Obervaes outras: Especfica. Ex. auditoria no Hospital de Caruar,

    onde possui pacientes com deficincia renal. Fazer exame a nvel de auditoria narea de hemodilise.

    4.3- Tempestividade: carece de tempo e de espao: O programa no pode seratrasado, deve estar sempre atualizado (deve ser o ltimo ou penultimo programa).

    4.4- Flexibilidade: Dizer as fontes para consulta.FONTE: IN FRAUDES CONTBEIS

    A. LOPES DE S4.5- Espcies:

    4.5.1- Programas para Auditoria Geral;4.5.2- Programas para Auditoria Especfica;4.5.3- Programas para Auditoria Ordinria;4.5.4- Programas para Auditoria Especial;4.5.5- Programas Espies;4.5.6- Programas Padronizados;

    FONTE: IZAMAR PANCRCIO FONTES - UNICAP.

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    XV - FRAUDES NAS EMPRESAS

    1 - A fraude uma ao ou omisso cometida propositadamente, com a finalidade doagente beneficiar-se e prejudicar algum Pessoa fsica ou Pessoa jurdica;

    2 - Conhecer as fraudes, como se fazem, como se descobrem, um dos conhecimentosbsicos para a formao do auditor;

    3 - S os CONTROLES INTERNOS, constantes, adequados e eficazes podem tomardifceis a ocorrncia de fraudes nas empresas;

    4 - A fraude, dificilmente, tem um s responsvel, quer ativa, quer passivamente;

    5 - O fraudador sempre testa os controles internos antes de cometer a fraudeprogramada;

    6 - Um expressivo nmero de fraudes, so cometidas pr pessoas DE CONFIANA,investidas de uma frao do poder administrativa ou responsveis pr funesimportantes acumuladas;

    7 - Principais vtimas de fraudes (destinao das fraudes):

    7.1 - A EMPRESA;7.2 - ACIONISTAS OU SCIOS;7.3 - A ADMINISTRAO;7.4 - OS FORNECEDORES;7.5 - OS CLIENTES (nas vendas > entrega de mercadoria estragadas);7.6 - OS BANCOS (assinaturas falsas);

    7.7 - O GOVERNO (sonegao fiscal);7.8 - OS EMPREGADOS (fornecimento de refeio com materiais de baixaqualidade);

    7.9 - OS PRESTADORES DE SERVIOS;7.10- ETC..

    8 - Campos mais lesados para a prtica de fraudes:

    8.1 - Moeda Corrente Nacional ou Estrangeiras;8.2 - Docts., Ttulos de Crditos, Cheques;8.3 - Bens de uso (mveis, imveis e sermoventes);

    8.4 - Matrias-Primas, materiais diversos, produtos em processo (em curso defabricao), produtos acabados, mercadorias);;

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    8.5 - Balanos, balancetes e outras demonstraes contbeis;8.6 - Contas e subcontas de qualquer grau;8.7 - Registros contbeis (principais auxiliares e para contbeis);8.8 - Boletins, Relatrios, fichas de controles;

    8.9 - Demonstraes contbeis de encerramento do exerccio;8.10-Extratos de conta internos e externos;8.11-Declaraes, atestados, certides;8.12-Contratos, distratos e alteraes contratuais;8.13-Correspondncia (Recebida e Expedida);8.14-Guias de quitao de tributos e de contribuies outras;8.15-Documentos fiscais;8.16-Instrumentos, outros diversos ligados vida da empresa (aplices de seguros,

    certificados de inveno, documentos de registros de marcas e patentes);

    9 - Operaes atravs das quais se consolidam as fraudes nas empresas:

    9.1 - Falsa titulao de documentos e de contas;9.2 - Falsa classificao contbil;9.3 - Falsa variao de Bens (mveis e imveis) e direitos e obrigaes;9.4 - Falsos histricos nos lanamentos contbeis;9.5 - Falsa apurao de dbitos e/ou de crditos;9.6 - Falsa transposio de valores nos registros;9.7 - Falsidades ou falsificaes aritmtica, e/ou matemticas;9.8 - Composio falsa ou falsificada;9.9 - Duplo lanamento contbil de uma mesma operao;9.10-Omisso de lanamentos contbeis nos registros;9.11-Lanamentos parciais (registros incompletos);9.12-Lanamentos contbeis fora de tempo;9.13-Falsas evidncias nas demonstraes contbeis;9.14-Falsidade e falsificaes diversas;9.15-Infidelidade pessoal de dirigentes ou dirigidos;

    10 - Aparncias mais comuns da pessoa dos fraudadores:

    10.1 - Desprendidos de interesses materiais;10.2 - Extremamente solcito;

    10.3 - Extremamente interessados em divulgar a sua eficincia pessoal;10.4 - Minuciosos (alm do normal) ao prestar contas;10.5 - Bajuladores e/ou aduladores dos seus chefes;10.6 - Subservientes;10.7 - Vibradores excessivos ante os sucessos dos seus superiores hierrquicos;10.8 - Procuram afastar-se dos ambientes onde se ventilam assuntos sobre

    fraudes;10.9 - Chantagistas emocionais;10.10-Exageradamente gratos;10.11-Negam-se com tentativa de justificao a gozar frias legais;10.12-Recusam-se inexplicavelmente a acatar promoes funcionais;

    10.13-Excessivamente introvertidos.

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    11 - Prtica individuais que levam a empresa a suspeitar do dirigente ou do empregado, APRTICA DE FRAUDES:

    11.1 - Ser viciado no uso imoderado das bebidas alcolicas;

    11.2 - Ter prticas antecedentes ou atuais de consumo de drogas;11.3 - Ser viciado nos jogos de azar;11.4 - Freqentar nos dias teis casas noturnas de diverses;11.5 - Conviver e manter diversos homens (sendo mulheres). Convirver e manter

    diversas mulheres (sendo homens);11.6 - Adquirir bens de alto valor monetrio, incompatveis com a sua renda

    salarial;11.7 - Promover festas familiares dispendiosos e freqentes;11.8 - Levar vida social onerosa e incompatvel com o seu (STATUS) financeiro;11.9 - Pretender enriquecimento ilcito;

    12 - Finalidades para as quais o indivduo (homem ou mulher) apela para a prtica defraudes:

    12.1 - Para cobrir dbitos gerados pelo vcio do alcoolismo;12.2 - Para cobrir dbitos decorrentes do uso de drogas;12.3 - Cobrir dbitos originados da prtica dos jogos de azar;12.4 - Para cobrir gastos com mulheres (sendo homens);12.5 - Para cobrir gastos com homens (sendo mulheres);12.6 - Levar padro de vida mais elevado do que as suas finanas permitem;12.7 - Para cobrir, rapidamente imfortnio da sua vida;12.8 - Promover enriquecimento ilcito;12.9 - Pagar emprstimos vultosos;12.10 - Pagar dbitos cobrados em juzo;

    13 - O que cria campo aberto para a prtica das fraudes nas empresas:

    13.1 - Conceder excesso de confiana a dirigente e dirigido na empresa;13.2 - Cumular funes sobre um s dirigente ou sobre um s dirigido;13.4 - Informatizao da empresa sem o cuidado de uma auditoria contbil.

    FONTE: A.Lopes de SIn. Fraudes Contbeis

    XV.1 - FRAUDES CONTRA O FISCO ESTADUAL

    1 - Nota Fiscal Fria >> o emitente da Nota Fiscal no existe ou a Nota Fiscal tirada asua revelia. O vendedor cobra o ICMS da Nota Fiscal mas no recolhe Fazenda;2 - Nota Fiscal Inidnea >> a Nota Fiscal no atende as exigncias fiscais. Asinformaes da Nota Fiscal no so dadas ao fisco. Sem essas informaes a Fazendano tem condies de arrecadar o tributo dado ao consumidor;3 - Mercadorias em Circulao Irregular >> o produto circula sem o recolhimento do

    ICMS;

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    4 - Receitas no Comprovadas >> milhares de contribuintes no declaram corretamenteas reais receitas que obtiveram. Somente atravs do IR. ser possvel localizar estafraude;5 - Operaes e Prestaes desacompanhadas de documento Fiscal >> ocorre quando

    os Servios so prestados sem recolhimento dos impostos. Fraude muito usada pelosprofissionais liberais;6 - Nota Fiscal Calada >> a 1 via da Nota Fiscal entregue ao comprador (consumidor),nas vias da Nota Fiscal que seguem para Fazenda, os valores so reduzidos;7 - Nota Fiscal Paralela >> so emitidas vrias NF`s. do mesmo nmero e srie, s umavai para Fazenda. O imposto cobrado nas demais sonegado;8 - Aquisio no Escriturada >> o comprador compra mercadoria com Nota Fiscal spara atender as exigncias Fiscais no Trnsito;9 - Valor cobrado a Ttulo de Tributo >> o vendedor no aumenta o preo, mas no clculodo Tributo aumentado;10- Irresponsabilidade Tributria do Scio >> o scio comea a tirar dinheiro da empresa

    e depois surge o estado Falimentar a decretao de Falncia;11- Estabelecimento constitudo em nome de terceiro >> faz uma firma em nome deterceiros e esse faz a sonegao;12- Estabelecimento constitudo em nome de terceiro com procurao >> diferente daanterior, que esta por procurao (Sonegao Impostos);13- Cadastro com declaraes inexatas cadastro Fraudulento;14- No Recolhimento de Tributos (no se recolhe)

    FONTE: Auditoria Fiscal do EstadoIn. Jornal do Comrcio 10.10.94

    XV.2 - ALGUNS TIPOS DE IRREGULARIDADES RELACIONADAS COM APREVIDNCIA SOCIAL E CONSIGNADAS NA LEI FEDERAL N 8.812/91 E SUASALTERAES POSTERIORES.

    SUMRIO: Cdigo > Emenda

    31 Deixar a empresa de matricular-se no INSS dentro de 30 dias do incio de suasatividades. Art.49, II;32 Deixar a empresa de descontar da remunerao dos seus empregados da parcela

    INSS. Art.91.;33 Deixar de matricular no INSS obra de Construo Civil dentro de 30 dias do incioda obra. Art. 4, I, b;34 Deixar a empresa de lanar na sua contabilidade mensalmente nas contas prpriasos fatos geradores e as contribuies do INSS. Art. 32, II.;35 Deixar a empresa emprestar ao INSS todas as informaes cadastrais, financeirase contbeis do interesse do mesmo INSS. Art. 32, III.;36 Deixar a empresa de exibir ao INSS documentos e/ou registros relacionados com aseguridade social. Art. 3, II.;41 Deixar de exigir CND (certido negativa de dbito) com o INSS de pessoas jurdicascom a qual mantiver transaes. Art. 47, I, a;42 Deixar de exigir apresentao de CND as transaes sobre imveis. Art. 47, I, b;

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    43 Deixar de exigir a CND nas operaes de alienao, aquisio de bens mveis pelaempresa. Art. 47, I, c;44 Deixar de exigir CND - INSS das empresas nos atos de arquivamento,transformao, extino, aumento e reduo de Capital Social. Art. 47, II / Art. 50;

    48 Deixar de exigir CND - INSS no momento da concesso de dbito. Art. 50;49 Deixar de comunicar bitos ao INSS (bitos de contribuintes). Art. 68;50 Deixar de controlar na empresa os pagamentos deixados ao INSS. Art. 87;51 Distribuir a S/A. bonificao ou dividendo aos seus acionistas, se estiverem emdbito com a Seguridade Social. Art. 52, I.;52 Distribuir lucros a scios ou gratificaes a dirigentes ou dirigidos, estando emdbito com o INSS. Art. 52, I.;53 Deixar de comunicar acidente de trabalho ao INSS dentro do prazo legal. Art. 22 daLei Federal N 8.213, de 24.07.91;56 Deixar a empresa ou sindicato de inscrever o INSS segurado o empregado ou

    trabalhador avulso. Lei Federal N 8.213, Art. 15, I, 1.;57 Deixar a Federao ou a Confederao esportiva de exigir dos clubes registrados,comprovao de recolhimento devido ao INSS. Lei Federal N 8.641, de 31.03.93, Art.1,I.;58 Deixar de comunicar bitos ao INSS ou fornecer ao mesmo informaes inexatas.Art. 68;59 Deixar a empresa descontar contribuies de INSS dos seus empregados ouavulsos a seu servio. Art. 30, I, a;60 Deixar as empresas de fornecer aos sindicatos cpias das GRPS. Lei Federal N8.870/94, Art. 6, III;61 Deixar as empresas de afixar cpias da GRPS no quadro de Horrio dosempregados. Lei Federal N 8.870/94, Art. 4, VI, pargrafo 1 e 7.;62 Divergncia entre valores informados pela empresa ao INSS em comparao comas guias de Recolhimento. Lei Federal N 8.870/94, Art. 6, II / Art. 7;63 Deixar as Instituies Financeiras de exigir CND, das pessoas jurdicas por elaequiparadas quando com estas mantiverem relaes.64 Deixar as Instituies Financeiras de fornecer mensalmente ao INSS relao daspessoas jurdicas com as quais operou.99 Outras circulaes referncias legais.

    XV.3 - SINTOMATOLOGIA DAS FRAUDES NAS EMPRESAS

    FONTE: Instituto Americano de Contadores Pblicos Juramentados

    1 - Pedir emprstimo de pequenas somas em dinheiro aos colegas de trabalho;2 - Colocar cheques pessoais no caixa, trocando-os por dinheiro e pedindo ao caixa queos retenha;3 - Cheques pessoais descontados e devolvidos pelo Banco, por algum motivo anormal.(cheque devolvido por algum engano: data errada, assinatura;4 - Presena permanente de cobradores e credores ou diretores na empresa e contnuostelefonemas;

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    5 - Emitir vales para reembolso posterior descontando-os na caixa pequena para pag-losquando receber salrios, ou 13 salrio;6 - Tendncia manifesta para omitir faltas praticadas por outros e encobrir erros decolegas ou de chefes;

    7 - Constantes crticas negativas a terceiros pretendendo evitar suspeitas sobre simesmo.8 - Ter procedimento excntrico e peculiar e dar respostas evasivas quando submetidos ainterrogatrios;9 - Ser praticante de qualquer tipo de jogo de azar sem possibilidade de arcar com osrespectivos prejuzos10 -Ser amante da bebida alcolica em excesso, do consumo de drogas, da vida noturnae de amigos duvidosos;11 -Comprar automveis e outros objetos de alto valor (em relao ao nvel financeiro dapessoa);12 -Tentar explicar, sem justificativas o nvel de vida que est levando;

    13 -Elevar-se diante de perguntas embaraosas ou mostrar-se tranqilo inclusive eminterrogatrios imprevistos;14 -Sendo contador recusar-se a mostrar a terceiros livros e documentos;15 -Negar-se a tirar frias com medo que se descubram suas fra