Bicycle Edicao200 Completa

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A revista do bicicleteiro

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sumário/editorial

Fotos de Capa: Eduardo Santos (Varejo: Valdir Teixeira, da Bicicletaria Teixeira)

6 ACONTECEOs fatos do mês no mundo das bicicletas

8 VAREJOBicicletaria Teixeira é referência na Freguesia do Ó

12 PRODUTOSuportes para bicicletas: vá longe com sua magrela!

18 TESTEGiant Propel Advanced SL foi considerada a me-lhor bike “aero” por revista francesa

20 RETROSPECTIVARevista Bicycle completa 20 anos de publicação

24 CONVENÇÃOEm reunião com representantes, Isapa anuncia crescimento de 23%

28 MERCADOCaloi é vendida para canadense Dorel

30 APRESENTAÇÃOMavic amplia sua linha para vestuário, capacetes e sapatilhas

32 COMPETIÇÃONa centésima edição do Tour de France, britânico Chris Froome faz a festa

36 ESPORTEIsabella Lacerda e Henrique Avancini são os cam-peões da Cidade dos Profetas

38 MEIO AMBIENTEProjeto Recicleta estimula doação de bikes

39 ASSOCIAÇÃORedução da alíquota de importação traz alívio

40 NOVIDADESVitrine do mercado de bicicletas

42 CARTASAs opiniões dos leitores e os comunicados do setor

Venda da Caloi, centésima edição do Tour de France e dólar nas alturas. Como não poderia deixar de ser, no momento em que completa 20 anos e chega à sua 200ª edição, a Revista

Bicycle está recheada de assuntos importantes. Em setembro de 1993, foi publicada a primeira edi-

ção da Revista do Bicicleteiro, que mais tarde mudaria seu nome para Bicyle. Em um contexto histórico, na-quele ano, diversos acontecimentos importantes roda-ram o mundo.

Enquanto Bill Clinton tomava posse como o 42º presi-dente dos Estados Unidos, no Brasil, Fernando Henrique Cardoso assumia o Ministério da Fazenda. Pouco mais tarde, o chamado Plano FHC criaria a URV (Unidade Real de Valor), indexador base para a nova moeda, o Real.

Ao longo dessas duas décadas, nossa missão tem sido levar ao mercado informações sobre tudo o que acontece no setor de bicicletas, no Brasil e no mundo. Chegar às mãos de quem interessa e tornar produtos e atividades de nossos parceiros visíveis por todo Brasil sempre fizeram parte do nosso esforço.

Para os empresários do setor de bicicletas, porém, o momento do mercado é, digamos, ambíguo. Se por um lado, as discussões em torno da mobilidade urbana e das alternativas para a melhoria do transporte e trânsi-to nas principais regiões do Brasil vêm avançando, por outro, segundo os profissionais, o setor necessita de mais benefícios fiscais para baratear o preço da bike e de sua produção. Sem isso, continuará perdendo opor-tunidades de expansão, avaliam players do segmento.

Nessa edição da Bicycle, em uma abordagem espe-cial, destacamos a produção dos suportes de bicicletas, aqueles acessórios automotivos que transportam bikes aos destinos mais remotos. A diversidade de marcas disponíveis no mercado nacional e informações sobre o que diz a lei que rege a utilização desse componente deram o tom à matéria. Outro assunto de destaque é a venda da Caloi. A empresa canadense Dorel anunciou a compra de 70% das ações da centenária marca fun-dada no Brasil em 1898.

E por falar em centenário, o Tour de France alcançou a sua 100ª edição este ano. O privilégio de vencer essa prova histórica ficou por conta do britânico Chris Froo-me. Já em São Paulo, registramos a 38ª Convenção Nacional de Vendas da Distribuidora Isapa, empresa que teve um ótimo desempenho comercial e cresceu 23% na temporada, logo após ter completado seu cin-quentenário.

Também com mais de 50 anos de vida, a Bicicletaria Teixeira ganha a matéria de capa. Um perfil com Valdir Norberto Teixeira é nossa homenagem aos bicicletei-ros de todo o País. Com profissionalismo, dedicação e simplicidade, Teixeira prova que um dos segredos para qualquer negócio prosperar é gostar do que faz. Vale a pena conferir.

Boa leitura a todosOs Editores

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acontece

Isapa passa a ser distribuidor oficial das suspensões ManitouDiante do atual cenário do mer-

cado brasileiro de bicicletas, onde os desafios mercadológicos estão em constante evolução, a re-nomada marca global de suspen-sões Manitou anuncia mudanças importantes em sua operação para o mercado brasileiro.

Visando aumentar sua participa-ção no mercado nacional e global de suspensões para bicicletas e prover um atendimento ágil ao consumidor, a Manitou redefiniu seu modelo de

negócio para o mercado brasileiro. Desde o último dia 1º de agosto de 2013, a empresa Isapa Importação e Comércio Ltda é o distribuidor oficial e exclusivo da marca Manitou no mer-cado nacional, com previsão de rece-ber as primeiras suspensões da linha 2014 em meados de novembro.

A empresa Fepase Comércio e Serviços Ltda continuará como res-ponsável exclusivo pelo pós-venda (manutenção e garantia) da marca no mercado local.

Specialized apresenta linha 2014 para lojistas do Brasil

Distribuidores da marca Speciali-zed vieram de todo o Brasil para

um encontro de cinco dias de negó-cios, boas conversas e bem estar no Hotel JP, em Ribeirão Preto (SP),

para a apresentação da linha 2014 de bikes e acessórios para todos os estilos: ciclismo, mountain bike, triathlon, infantil, mulheres, lazer e transporte.

O fundador e presidente da Spe-cialized Bicycles Components, Mike Sinyard, fez questão de marcar pre-sença pela terceira vez no país, pois ele considera que o mercado latino americano é uma grande oportuni-dade para a empresa devido ao forte envolvimento das pessoas ligadas à marca Specialized.

O evento “PL Specialized 2014” - lançamento de produtos da marca para o ano de 2014 - contou com palestras, “demos” de MTB e Estra-

da e um grande espaço para o “Tra-de Show”, com todos os produtos em exposição.

Foram exibidos equipamentos de cada categoria, com abordagens sobre: tecnologia, design, inspira-ção e experiência em cada item dos produtos. A Specialized consegue fazer avanços nos equipamentos, graças a colaboração e “feedba-cks” do consumidor, parcerias com equipes de profissionais, atletas da marca e outras empresas de ponta como a Mclaren.

Com tudo isso, a “Família Specia-lized” apresenta a nova linha 2014 de bikes e acessórios, com cores e grafismos bastante atraentes.

Henrique Avancini faz história no Campeonato Brasileiro de Mountain Bike após conquistar vitória

A camisa especial de campeão bra-sileiro de mountain bike tem um

novo dono: Henrique Avancini. O atle-ta da Caloi Elite Team conquistou o di-

reito após vencer a competição mais importante do calendário nacional do MTB, o Campeonato Brasileiro XCO, disputado no último dia 21 de julho, na cidade mineira de Juiz de Fora.

O triunfo, inédito para Avancini, faz o atleta escrever mais uma vez seu nome na história do MTB brasi-leiro. Desta vez, o biker se tornou o primeiro a conquistar o título nacio-nal em todas as categorias de base e também da Elite. Além disso, a conquista coloca o piloto da Caloi como o brasileiro melhor colocado no ranking da União Ciclística Interna-cional (UCI).

No pódio com Sherman Trezza (esq.) e Rubens Valeriano

O técnico de vôlei Bernardinho, Marcos Ribeiro - Gerente de Logística e Mike Sinyard - CEO da Specialized

Com a vitória, Avancini consolida uma temporada magnífica

Ciclistas e pedestres são alvos de campanhas de conscientização

Os ciclistas e pedestres que cir-culam por Ribeirão Preto rece-

beram atenção especial no último dia 31 de julho. Duas campanhas, promovidas pelo Projeto Escola Ar-teris – desenvolvido pela concessio-nária Autovias – abordaram esses usuários, a fim de conscientizá-los quanto aos perigos de cruzar a ro-dovia, seja montado sobre duas ro-das ou a pé, sem utilizar a passarela. A ação aconteceu, das 15 horas às 17h30, altura do quilômetro 310 da Via Anhanguera (SP-330), no Distrito Industrial da cidade.

A 14ª edição das campanhas Viva Ciclista e Passarela Viva contou com uma equipe da concessionária que deu dicas de segurança, por meio de folhetos informativos, para quem es-tava passando pelo local. O material incentiva o usuário a utilizar a passa-rela, evitando, assim, riscos de aci-dentes envolvendo atropelamentos. Também foram oferecidos, gratuita-mente, adesivos refletivos da 3M do Brasil para as bicicletas e antenas anticerol produzidas pela Jojafer.

Esta foi a primeira edição de 2013 das campanhas Viva Ciclista e Pas-

sarela Viva. Desde a sua criação, em 2007, foram abordadas 770 pessoas, entre 450 ciclistas e 320 pedestres.

Equipe da Autovias deu dicas de segurança a ciclistas e pedestres

Bicicletas marcam presença na Eletrolar Show 2013Cada vez mais presentes nas

ruas das grandes cidades, as bicicletas estiveram presentes na 8ª edição da Eletrolar Show, encerrada no último dia 18 de ju-lho, em São Paulo.

A Houston apresentou mo-delos como o Medal, Medal S e Beat NX3, da linha passeio, e Nic e Tina, com novas cores e aces-sórios, da linha infantil. Os des-taques foram as bikes MXC Pro 1, aro 26, indicada para a prática de MTB no nível intermediário, e a MXC Pro 2, aro 29, para quem busca segurança e velocidade.

Já a Multila-ser lançou dois novos mode-los de bicicle-tas elétricas: a Nano Bike aro 20 e a E--Life aro 26. As bikes contam com quadro de alumínio, câm-bio Shimano e bateria de lítio recarregável. Os produtos têm autonomia de até 40km e velocidade de até 25 km/h.

É a maior feira da indústria e do varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI do Brasil

Houston marcou presença pela 3ª vez no evento

Lorenzetti patrocina primeira edição do Night Riders, passeio ciclístico noturno

Com o objetivo de promover es-porte, saúde e diversão, a em-

presa Lorenzetti patrocinou no últi-

mo dia 17 de agosto a primeira edi-ção do passeio ciclístico noturno Ni-ght Riders, organizado pela revista O2. O evento teve como cenário os principais pontos turísticos do centro de São Paulo, como o Teatro Muni-cipal, o Pátio do Colégio, a Praça da Sé, dentre outros locais.

Inovador, o Night Riders foi rea-lizado em plena metrópole, visando proporcionar diversão aos adeptos do ciclismo. Um passeio diferente para quem não está habituado a se aven-turar de bicicleta no período notur-

no e uma experiência única para os praticantes da modalidade. O evento ofereceu ainda entretenimento, cultu-ra e divulgou o uso da bicicleta como opção eficaz para a melhoria da mo-bilidade urbana nas grandes cidades.

“Para a Lorenzetti, o patrocínio ao evento é fundamental para a dissemi-nação do uso das bicicletas como meio de transporte, ação positiva para o de-senvolvimento de São Paulo, além da fomentação do ciclismo como prática esportiva”, afirma Alexandre Tambas-co, gerente de marketing da Lorenzetti.

Passeio teve como cenário os principais pontos turísticos do centro de São Paulo

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varejo

Teixeira, o tradicional bicicleteiro da Freguesia do ÓLojista comanda oficina de bicicletas em São Paulo há mais de 50 anos. Sua paixão pelo ofício, além do profissionalismo explicam a longevidade do negócio

Quando ia visitar o tio no iní-cio dos anos 50 e observava várias peças de bicicletas na casa dele, o garoto Valdir

ficava muito curioso. Mesmo sem querer, Severino de Albuquerque, que era pintor de aros, paralamas e outras peças, foi o grande respon-sável pela paixão do sobrinho pelas magrelas.

Severino trabalhava na empresa de Miguel Chiara, empresário e dono de uma fábrica de bicicletas locali-zada na Rua General Osório, centro de São Paulo, uma das empresas pioneiras na formação do mercado de bikes no País. “Meu tio levava algumas peças para pintar em casa, em uma época que ainda se usava o pincel. O revólver veio muito de-pois”, conta Valdir Norberto Teixeira, que hoje é proprietário da cinquen-tenária Bicicletaria Teixeira.

A pequena loja de 30 m2 é um tradicional ponto de encontro entre os bicicleteiros da região do bair-ro paulistano da Freguesia do Ó. Atualmente, o varejista tem como ponto forte a montagem de bici-

cletas persona-lizadas ao gosto dos clientes. “O mercado mu-dou muito nesse tempo todo, mas posso dizer que a montagem é a responsável pela sobrevivência do negócio”, diz Tei-xeira.

O profissional fala com conheci-mento de causa, pois atende todos

os clientes à moda antiga, sempre na ponta do balcão, e é testemunha da transformação do setor. “Há 40 anos, eu mesmo fazia as pinturas das peças, soldas e a recuperação de quadros. Hoje temos uma dis-ponibilidade incrível de peças. Por isso, é possível montar todos os ti-pos e modelos de bicicletas”, conta Teixeira.

De acordo com o lojista, viver do conserto ficou muito complicado. “Não se sobrevive mais de mão de obra, porque as peças ficaram relativamen-te baratas e a mão de obra muito cara. Além disso, anti-gamente os produtos eram de ferro e hoje são de alumínio. Ficaram descartáveis”, comen-ta Teixeira.

TrajetóriaA primeira experiência pro-

fissional de Teixeira com a bi-cicleta foi com o próprio tio Severino, que acabou com-prando uma oficina na Av.

Nossa Senhora do Ó, na Freguesia do Ó. Lá, ainda garoto, teve as pri-meiras noções de seu futuro ofício. Em 1959, se arriscou como torneiro mecânico para, três anos mais tar-de, começar a trabalhar com o Sr. Diamantino Marques, também na Freguesia, no mesmo local que hoje é a Bicicletaria Teixeira.

O ponto ainda passou para o Sr. João da Costa, com quem Teixeira trabalhou até 1964, quando com-prou a oficina, junto com seu cunha-do. “Meu cunhado ficou comigo um ano, depois assumi o negócio e es-tou aqui até hoje. São mais de 50 anos trabalhando no mesmo local”, conta Teixeira.

A forma de atendimento nesse período segue o mesmo padrão, com Teixeira na linha de frente, contando com o auxílio de um fun-cionário. Há 22 anos, Geraldo Fer-nandes, 39 anos, é o braço direi-

Texto: Andres Lustwerk • Fotos: Eduardo Santos

Valdir Teixeira (à esq.), proprietário da bicicletaria, e seu funcionário Geraldo Fernandes

Montagem de bicicletas personalizadas é o ponto forte da tradicional loja da Freguesia do Ó

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varejo

to do lojista. Os dois realizam uma média de 20 atendimentos por dia.

A oficina conta com grande varie-dade de itens para bikes, nacionais e importados, desde os mais popula-res aos mais sofisticados. “As peças muito top de linha eu não trabalho porque não é o perfil da região”, diz Teixeira. Nesse sentido, uma das marcas que melhor atende a bicicle-taria é a Shimano, com sua extensa linha. “Hoje, grandes distribuidoras, como Isapa, Biape e LM nos abaste-ce com tudo o que precisamos”, de-fine. Outra marca que o bicicleteiro elogia é a Vzan, fabricante nacional de aros. “É excelente, muito estima-da pelos clientes”, afirma.

Um dos temores de Teixeira no atual momento do mercado é a en-trada de peças no Brasil de forma ilegal. “Fazemos a montagem com

peças que chegam ao Brasil lega-lizadas e não através da pirataria. Trabalhamos com 100% de nota com nossos fornecedores. Porém, sabemos que em outros estabeleci-mentos não é bem assim.”

Outra questão que o lojista não compactua é o cliente chegar na loja com peças compradas pela internet e pedir uma montagem. “Esse é um dos perigos do nosso ramo. Gostaria de fazer um alerta para quando aparecer isso em qual-quer bicicletaria, pelo menos que se cobre um valor correto para o servi-ço. Ou seja, que a mão de obra seja valorizada”, comenta.

MercadoTeixeira tem percebido que o

movimento na loja aumentou nos últimos anos devido às ciclofaixas e

ciclovias. “Chega no sábado, a gen-te percebe que muita gente vem aqui dar um trato. Dizem que es-tão indo pedalar nas ciclovias”. No entanto, segundo o profissional, até o mês de agosto, o mercado ainda não havia decolado.

O lojista destaca ainda uma ques-tão relativa à falta de crédito dos clientes. “Antigamente você passava 10 cartões e nove passavam. Hoje a cada 10, três não passam. O mo-vimento caiu um pouco por causa disso. Até acredito que o cliente tem vontade de comprar, mas está sem crédito no mercado”, explica.

Bicicletaria TeixeiraAv. Nossa Senhora do Ó, 2.100CEP 02715-000 – São Paulo – SPTel.: (11) [email protected]

Minha bicicleta e o meu primeiro bicicleteiro

Alguma vez em sua vida, você já parou para se perguntar qual é a

sua relação com a bicicleta?Pois vou contar a minha história

com a magrela secular.Filho de ferroviário da antiga

FEPASA, morava na Colônia de tra-balhadores, próxima à estação da cidade de Jales (SP), onde nasci, e me lembro que com pouco mais de 5 anos, tomei emprestada uma bici-cleta modelo Ceci, de perfil baixo, a única em que eu podia transpassar a perna para pedalar. Aprendi sozinho a me equilibrar na magrela do na-morado de uma das minhas irmãs, na época, e assim aprendi a andar de bicicleta.

Quando mudei para São Paulo, retomei o contato com a magrela depois de comprar uma, de segun-da-mão, de uma colega de classe, era uma berlineta, dobrável, que logo me desfiz para adquirir na bici-cletaria Teixeira, uma Caloi 10, tam-bém usada. E foi nesta época, início dos anos 80, que passei a conhecer o Valdir Teixeira, que ainda hoje é o bicicleteiro da nossa Freguesia do Ó.

Me lembro que na época ia traba-lhar de bicicleta na avenida Marquês

de São Vicente, devido à precarieda-de do transporte coletivo na cidade de São Paulo (que perdura até hoje). Nos finais de semana, lá estava ela, a bicicleta me levando para um passeio no Parque do Ibirapuera, com os ami-gos. Cheguei a participar do saudoso “Passeio Ciclístico da Primavera”, na avenida Washington Luís. O mar de bicicletas saia do Parque Ibirapuera e fazia o retorno nas proximidades do Aeroporto de Congonhas.

Depois, mais velho, conheci o Nelson, que treinava com o pesso-al “profissional” do ciclismo e me incentivou a montar uma bicicleta speed. Nego-ciamos um quadro de cro-mo molibdênio e um garfo de alumínio. O restante das peças adquiri na Bicicleta-ria Teixeira, e depois de 6 meses conclui a montagem desta bicicleta. Fiz alguns treinos e até andava com o pelotão que saia da Cida-de Universitária e ia até o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, com o trajeto de ida e volta pela Marginal do Tietê, dava uns 60 km.

Desde sempre posso dizer que tenho na bicicleta uma companhei-ra, e que fiz muitos amigos, como o Valdir Teixeira, que homenagea-mos nesta edição comemorativa de 20 anos da Revista do Bicicleteiro – Bicycle, como representante de toda uma categoria de abnegados profis-sionais da mecânica e dos negócios.

Conte também a sua história com a bicicleta. As melhores, publicare-mos na Bicycle.

Um abraço a todosEduardo Santos – Diretor de Redação

Teixeira ao lado de Eduardo Santos, diretor de redação da Revista do Bicicleteiro - Bicycle

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produto

Quando o automóvel é um aliado da bikeIdeais para ciclistas que desejam transportar de carro suas magrelas, os suportes de bicicletas disponíveis no mercado nacional oferecem praticidade e segurança

É unânime que a bicicleta vem ganhando espaço na socie-dade em diversas frentes. Usada como meio de trans-

porte, lazer ou esporte, a bike se apóia na crescente infraestrutura cicloviária viabilizada em médios e grandes centros para conquis-tar novos usuários. Além disso, a progressiva conscientização da po-pulação em tornar o trânsito um local mais seguro para a utlização democrática dos diversos meios de locomoção, vem auxiliando na po-pularização da magrela.

Mas e quando a intenção é bus-car lugares mais distantes e o ci-clista não quer ou não pode che-gar ao destino pedalando? Nessas horas, o biker precisa recorrer aos transportadores de bicicletas, que podem ser instalados na estrutura dos automóveis. No Brasil, a cada ano, surgem novas marcas desses suportes, de olho no novo consumi-

dor que valoriza um veículo asso-ciado à qualidade de vida.

A venda de suportes para o transporte de bi-cicletas em car-ros praticamente dobrou nos últi-mos anos, apon-tam fabricantes e comerciantes do produto.

São três as formas mais co-muns de trans-portar a bicicleta nos automóveis: no engate, na traseira ou no teto (trilhos/ca-

lhas). Isso, é claro, para quem não tem picape, carro com porta-malas grande ou ainda possui uma bike dobrável, que ocupa pouco espaço no automóvel. Todos os tipos de suportes têm prós e contras, mas é sempre importante considerar na hora de escolher um modelo itens como facilidade de instalação, fir-meza e proteção da bicicleta.

Opções no mercadoSurgida em 2007, a Cyel é uma

fabricante nacional de transpor-tadores de bicicletas que procura oferecer ao consumidor durante sua viagem de férias com a família - em longas ou curtas distâncias - o transporte de suas bikes com segurança e funcionalidade. Entre seus principais lançamentos, desta-que para o transportador para tra-seira do veículo para três bikes. O modelo possui borrachas de apoio/proteção para as magrelas, sistema

de regulagem de altura dos braços em alumínio e vem acompanhado de um protetor de pedal, evitando qualquer contato da bike com o ve-ículo.

Já os transportadores lançados pela Cyel para o engate do veícu-lo para duas e três bikes vêm com borracha de apoio para as bicicle-tas e sistema de acionamento dos

Texto: Andres Lustwerk

Boa opção para veículos utilitários, o transbike modelo canaleta da Altmayer prende a bicicleta pelas rodas, dispensando amarrações

braços em alumínio. Por sua vez, os transportadores para o teto apre-sentados pela empresa chegam em duas opções: um que fixa a bike pelo quadro e outro que fixa pelo garfo. Ambos possuem base em alumínio. “Todos os nossos produ-tos apresentam como diferencial a reposição em estoque”, comenta Eric Carotenuto, diretor comercial da Cyel.

Nascida na Suécia, em 1942, a Thule está presente no Brasil com uma série de itens que auxiliam o usuário a realizar o transporte da bike com segurança, facilidade e estilo. A missão da empresa nór-dica é manter o consumidor livre para desfrutar de sua vida ativa. No caso dos suportes para bicicletas, a

grande novidade da companhia é o Thule EasyFold. É um supor-te amigável que permite trans-portar pratica-mente qualquer bicicleta nos veí-culos em viagens longas ou curtas. “Quando não es-tiver em uso, o modelo pode ser pe r f e i t amen te armazenado no porta-malas do seu carro ou em casa”, explica Fa-bio Melo, gerente de vendas e ma-rketing da Thule do Brasil.

O suporte é to-talmente dobrá-vel e voltado para duas bicicletas de qualquer tipo - até mesmo bi-cicletas elétricas/pedelecs. O Thule EasyFold possui ainda uma incli-

Já a empresa Cyel destaca o transportador para traseira do veículo para três bikes

De acordo com a Cyel, um dos diferenciais de sua linha é contar com produtos para reposição em estoque

Esse modelo da Cyel para o teto tem base de alumínio e fixa a bike pelo garfo

O Thule EasyFold é totalmente dobrável, facilitando a armazenagem em diversos locais

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produto

nação inteligente com pedal para acesso fácil ao porta-malas, mes-mo com bicicletas montadas. Além disso, foi desenvolvido com acopla-mento ajustável com uma mão e fechamento com pouca força para montagem fácil do suporte.

A companhia sueca destaca ain-da uma linha exclusiva de suportes para bicicletas com desempenho superior, desenvolvida para dar vida ao aventureiro. Trata-se de uma série especial da maior equipe de aventura do mundo, a Thule Adven-

ture Team. “São suportes forne-cidos com vários recursos adicio-nais e reconhe-cidos pelo design na cor preta”, in-forma Fabio Melo.

Fundada há 27 anos, a Altmayer Sport atua na área de acessó-rios para bicicle-taria e suportes para bikes. Sua linha é voltada para quem tem um estilo de vida mais saudável e curte pedaladas em praias ou parques, sempre junto à natureza.

Nesse sentido, a fabricante situ-ada na cidade de Mafra, em Santa Catarina, desenvolveu a opção de transbike (suporte) canaleta (tri-lho), que serve para carros utilitá-rios e é projetada tanto para bicicle-tas de aro 26 como 29. “O modelo tem a fixação nas rodas que ajuda com que a bicicleta não risque o carro durante o transporte”, explica Nereu Altmayer, diretor da Altmayer.

O profissional informa ainda que os modelos para porta malas e re-boque (engate) desenvolvidos pela empresa possuem abraçadeiras que auxiliam na fixação da bicicleta no transbike. A fabricante sulista conta também com uma linha de e bicicle-tários para o ciclista organizar suas bikes em casa, além de produtos que ajudam na manutenção, como pinças, kits de chaves pedal, alinha-dor de rodas, entre outros.

A marca Eqmax foi lançada em 2004 com o intuito de suprir as necessidades de um público mais exigente, com um produto 100 % nacional. Em seu portfólio possui transportadores de bicicletas fabri-cados com as mais nobres matérias--primas, sempre atendendo normas rígidas do mercado.

O destaque é a linha Bike Teto

Velox, que possui as opções de aço e alumínio. De acordo com Elisabe-te Umeda, gerente de marketing da fabricante , é o suporte para trans-portar bicicletas no teto mais vendi-do no Brasil há mais de 5cinco anos consecutivos. “Isso se deve ao fácil manuseio, alta qualidade e melhor custo-benefício do mercado”, defen-de Elisabete.

O produto da Thule é voltado para duas bicicletas de quaisquer tipos, inclusive as elétricas

O modelo para engate da Almayer possui abraçadeira que auxilia na fixação da bicicleta

Inclinação inteligente com pedal do Thule EasyFold para acesso fácil ao porta-malas

Modelo para porta-malas da AltmayerSuporte possui acoplamento ajustável com uma mão e fechamento com pouca força para montagem tranquila

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produto

Empresas procuram se adaptar à lei

No dia 18 de agosto de 2010, en-trou em vigor a Resolução 349

do Conselho Nacional de Trânsito, que regulamenta o transporte de bicicletas. A resolução determina a adoção da segunda placa de identifi-cação, no lado direito da traseira do veículo e instalada no para-choque ou na carroceria, quando a bicicleta encobrir a identificação traseira.

A segunda placa terá que ser lacrada e colocada pelo órgão de trânsito do Estado ou do município, Detrans ou delegacias de Trânsito. Em caso de infração, a multa pre-vista é de R$ 191,54 para o proprie-tário do veículo, com sete pontos na carteira e possibilidade de apre-ensão e remoção do carro.

A largura da bicicleta não pode-rá ultrapassar a do veículo e não podem ser encobertos indicadores de direção, luzes de freio e dispo-sitivos refletores. Em caso de in-fração, multa de R$ 127,69, com cinco pontos na carteira e retenção do veículo. A bicicleta poderá ser

transportada em suportes de fixa-ção no teto do automóvel, em pé ou deitada, ponto que gerava con-trovérsias.

A Thule informou que para dei-xar lanternas e placa dos automó-veis visíveis, para que o usuário não fique sujeito a multa e pontos na carteira, comercializa itens para o local em que ficam a segunda placa de identificação e as luzes traseiras, além de uma placa adicional para os produtos que não possuem essa característica.

Já a Cyel explicou que todas os seus clientes são treinados pe-los seus vendedores para indicar o transportador ideal para o veículo do consumidor final. “Avisamos as lojas que, caso o transportador obs-trua lanternas e/ou placa do veícu-lo, será necessário adquirir um su-porte de placa Cyel, que é vendido separadamente”, disse Eric Carote-nuto, diretor comercial da empresa.

O diretor informou ainda que al-guns transportadores Cyel possuem

suporte de placa. “Nessas ocasiões, o consumidor terá somente que ad-quirir uma placa extra do veículo e fazer a fixação junto ao transporta-dor”, colocou o profissional.

A Altmayer informou que o cliente pode posicionar o transbike de uma maneira que não esconda a placa. “Porém, devido à lei, cria-mos o sinalizador para transbike, que é composto por um suporte de placa e duas lanternas, que são engatados na bola de reboque do carro”, afirma o diretor da empre-sa, Nereu Altmayer.

Já para Elisabete Umeda, ge-rente de marketing da Eqmax, a lei brasileira é a mais exigente para o transporte de bicicletas no mun-do. “Nossos produtos respeitam a lei. Dependendo do tipo de bicicle-ta que será transportada, poderá ocorrer uma ou mais penalidades. Neste caso, sugerimos o transpor-te da bicicleta no teto, para evitar qualquer tipo de problema”, comen-ta Elisabete Umeda.

Segundo a profissional, os principais diferenciais dos produ-tos da Eqmax, que incluem uma linha completa de transportado-

res de bikes, são a matéria-prima, du-rabilidade, design moderno e o melhor custo-benefício. Ela informa ainda que nessa linha a em-presa fabrica para o transporte no porta-malas o Bike ZX com capacida-

de para três bicicletas, com blo-cagem rápida, visando uma fácil instalação. Já para o transporte no engate, a empresa oferece o

B2X, para duas bicicletas e o B3X para três bicicletas.

“Nossa linha é voltada para um consumidor que vai desde iniciantes, com a sua primeira bicicleta e que normalmente a leva para os parques ou viagens, até os atletas que transportam as bicicletas para competir”, de-fine Elisabete.

Para o transporte no teto, a Eqmax sugere sua linha Velox. Em aço e alumínio, se destaca pelo fácil manuseio

O suporte Bike Engate B3X, da Eqmax, tem capacidade para até três bikes

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pontos na soma de todas as categorias, a bike ganhou a honra de ser a melhor bike “aero”, mesmo avaliada de uma forma abrangente.

Veja a descrição dos resultados laboratoriais: “A Propel obteve os melhores resultados em todos os ângulos de túnel de vento. Os nossos testes na Propel indicam uma economia de cerca de 10 watts de potência a cada ângulo de sopro, em comparação com o segundo teste, o da BH, e 22 watts com relação aos da Ridley e Trek.

Ainda de acordo com a publicação, a Propel é a primeira bike na história da “Velolab” a obter os melho-res resultados no campo e no laboratório. “É uma bike forte e rápida, sem dúvida”,

resume a VeloNews.

Tecnologias utilizadas na PropelAdvanced SL: Usado no mais

alto nível profissional, o quadro Advanced SL é meticulosamente artesanal, constituído de fibra de carbono T-800 para criar modelos altamente tecnológicos.

Ridesense: Integrado ao novo chainstay, destaque para o trans-missor de dados sem fio da Giant. Ele envia informações de velocidade e cadência diretamente a qualquer computador compatível com ANT +.

Overdrive2: Uma inovação con-cebida pela Giant para proporcionar uma zona frontal sem precedentes no desempenho. O tamanho dos ro-lamentos superior e inferior foi oti-mizado ao máximo (1 1/4 “-1 1/2”) para aumentar a rigidez da zona frontal. Os resultados são incomuns, os seus caminhos mais precisos do que nunca.

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Do asfalto para o túnel de ventoEm teste realizado pela revista americana VeloNews, a Giant Propel Advanced SL foi considerada a melhor bike “aero”

Todos os anos, a pu-blicação americana VeloNews realiza um importante teste com

bicicletas “aero” road, com-parando os modelos líderes da categoria. Na atual edição, a publicação destacou a Giant Propel Advanced SL, que triunfou no teste do túnel do vento, superando seus três adversários: Ridley Noah, BH G6 RED e Trek Madone 6.2.

A Propel recebeu a mais alta classificação em uma série de testes que incluíram cinco categorias: testes labo-ratoriais quantitativos, qua-lidade do passeio subjetiva, preço, conveniência e peso.

A revista resumiu os re-sultados da seguinte forma: “A Propel é uma das melho-res bikes que já testamos no túnel de vento. Rápida como um raio, ganhou o primeiro lugar no nosso teste de flexão, uma indicação da rigidez lateral.”

Segundo trechos da ma-téria, com um total de 82

O quadro Advanced SL é meticulosamente artesanal, constituído de fibra de carbono T-800

A Propel recebeu a mais alta classificação, com um total de 82 pontos na soma de todas as categorias

Grandes empresas de bicicletas realizam o teste do túnel do vento

Como é realizado o teste?

Atualmente, testes em túnel de vento são amplamente

utilizados por grandes empre-sas de bicicletas. É uma medida primordial para aprimoramen-tos aerodinâmicos. Para coleta de dados, é necessário um ci-clista montado na bicicleta du-rante o teste e pedalando, sen-do que a bike é fixada em um suporte limitando movimentos do quadro.

Um medidor é conectado às rodas para coleta de medi-das (watts/velocidade/etc).

Também é necessário subme-ter o conjunto (bike/ciclista) a ventos laterais, alterando o ângulo de interferência, pois a aerodinâmica é significan-temente afetada pelo direção dos ventos.

O teste ao ar livre também é proveitoso, pois é mais próxi-mo da realidade. Mas é preciso controlar diversas outras variá-veis. Mesmo tendo os melhores equipamentos e condições para o teste, o clima e muito vento podem gerar grandes erros.

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retrospectiva

Bicycle, a Revista dos bicicleteiros completa duas décadas de fundaçãoInúmeros fatos foram noticiados nestes 20 anos, contudo selecionamos algumas reportagens que fizeram parte de nossas páginas, e seguramente, sempre estarão na memória de todos

Edição no 01

Lançada no mercado em setembro de 1.993, a Revista do Bicicleteiro, surgiu no mercado para levar conhecimento aos profissionais da área. O setor estava partindo cada vez mais para

a profissionalização, principalmente com a entrada dos produtos importados. Mas a indústria nacional também reagia com a febre dos quadros de alumínio, uma novidade. Nossa primeira capa registrava “a luz divina”, no momento da solda de um quadro da saudosa Two Hard.

Edição no 16

Em Recife (PE) no ano de 1.995, a Feira do Nordeste, reunia alguns dos principais distribuidores de peças de bicicletas, e sob o título

“A força dos distribuidores”, retratamos Carlos Lima (Biape), Osval-do de Aguiar (De Angeli), Abramo Douek (Isapa), Rufino Damásio (R Damásio) e Isacco Douek, juntos.

Edição no 16

Ainda em 1.995, no mês de fevereiro, os diretores da Fanda do Brasil, Abraimport, CR, Isapa, Prociclo, Brasfanta, Biape, De Angeli e Brasci-

clo se reuniram para a fundação da Abradibi, em um jantar, na cidade de São Paulo. Para o cargo de primeiro presidente da entidade foi escolhido Geraldo Magela.

Edição no 17

Os grandes veículos de comunicação sempre destinaram páginas editoriais para entrevistas tipo “ping-pong” com personalidades de destaque. Selecionamos

para ilustrar nossas Paginas Azuis do mês de maio de 1995, o empresário Vitacir Paludo, da Vipal, que contou as suas experiências e revelou sua confiança na supe-ração da crise, através das exportações. Mais tarde, Vitacir viria a ser vitimado pelo trágico acidente aéreo do vôo 3054, da TAM, que interrompeu a sua vida e de mais 186 passageiros em 17 de julho de 2.007, durante a aterrissagem no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Edição no 21

A mais antiga prova do ciclismo, que já foi disputa por nações, o Tour de France com-pletava “apenas” sua 82ª em julho de 1995, quando pela primeira vez um jornalista

brasileiro pisou em solo francês para uma cobertura exclusiva. Eduardo Santos, diretor de redação da Bicycle acompanhou a última vitória da série do pentacampeonato do espanhol Miguel Indurain.

Edição no 22

Criado na década de 60, por uma turma de representantes que for-mava a “Ordem do Ra-pa-pá”, o Encontro dos Bicicleteiros reunia

as famílias de todo o nosso setor. Era um encontro anual para por a conversa em dia e reencontrar os amigos e clientes, com muito lazer e entretenimento. O evento foi realizado durante 38 anos e a última edição foi realizada no Hotel Estância Barra Bonita (SP), em outubro de 2.000.

Edição no 22

Procurando conquistar novos mercados, 9 empresas brasileiras (Caloi, JKS, Metal Works, Vergos, MBR, Styll, Two Hard, Alfameq e Three Heads) foram para os Estados

Unidos fazer uma exposição conjunta na feira Interbike, que aconteceu em Anaheim, em setembro de 1.995. A revista Bicycle participou desta e de diversas coberturas internacionais nos E.U.A., Europa e também na Ásia. No Brasil, participou desde a primeira edição do Salão das Duas Rodas, realizado em novembro de 1.993, além de outros eventos nacionais, como a Bike Expo Brasil e recentemente a Brasil Cycle Fair.

Edição no 78

Guia de Manutenção 2.002, editado no mês de abril, foi o primeiro do gênero a ganhar des-taque nas páginas da Bicycle. Com o tema “Como montar e manter uma loja especializada”,

a publicação tratou de temas como Escolha do Ponto, Decoração da Loja, Política de Preços, Fornecedores, Roupas e Acessórios e orientação ao cliente, entre outros.

Edição no 110

Em comemoração ao 12º ano de publicação da Revista Bicycle, a Editora Quatro Estações promoveu em dezembro de 2.004, em São Paulo, o prêmio

Top Bicycle, evento que elegeu 41 empresas, indicadas por terem desenvolvido o melhor trabalho no atendimento ao mercado na década anterior, evidenciando entre outros pontos, a qualidade de seus produtos e os melhores profissionais do setor de bicicletas que movimentaram o mercado de duas rodas.

Edição no 150

Audiência Pública realizada em maio de 2.008 na sede do INMETRO, no Rio de Janeiro, discutiu a certificação de peças para bicicletas com fabrican-

tes, atacadistas, lojistas, montadores e até membros da sociedade civil.

Edição no 196

O anuário Guia do Bicicleteiro, é editado desde 1.994, e a cada temporada traz as infor-mações de todos os segmentos do ramo, seja a listagem dos fabricantes, distribuidores,

importadores, prestadores de serviço. Enfim, uma publicação que não pode faltar como fonte de pesquisa de todo bicicleteiro.

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convenção

38a Convenção Nacional de Vendas consolida força da IsapaDiretoria alinha estratégias comerciais junto à equipe de vendas e apresenta produtos com condições diferenciadas, além de melhores prazos ao mercado

Bastante aguardada pelo seg-mento de bicicletas, a Con-venção Nacional de Vendas da Isapa superou mais uma

vez todas as expectativas e funcio-nou como uma importante ferramen-ta de reciclagem e estímulo para a equipe de vendas da renomada dis-tribuidora de peças para bicicletas,

visando a temporada 2013/2014. Com o tema Experiência + Inova-

ção = Sucesso, a 38a edição do even-to foi realizada entre os dias 23 e 27 de julho, em São Paulo. Destaque para a participação da diretoria for-mada pelo presidente Isacco Douek e seus filhos, os diretores Daniel e Al-berto Douek, além do diretor nacio-nal de vendas, Antonio Momoli, que transmitiram suas mensagens para representantes, consultores da área comercial, profissionais de callcenter, cobrança e logística.

Antes da programação em São Paulo, a convenção foi oficialmente aberta no dia 19 de julho, em Serra (ES) - cidade em que a Isapa também possui uma sede -, com a abertura realizada por Isacco Douek, seguida por palestra motivacional de Ro-gério Caldas. Campeonato de futebol para os colabora-dores, concurso de dança e

churrasco completaram as ativida-des no Espírito Santo.

Já na capital paulista foi a vez do esperado lançamento da Pearl Izu-mi, importante marca japonesa de vestuário e calçado, que será distri-buída com exclusividade pela Isapa no mercado nacional (Veja Box na página 25). Os representantes da distribuidora também tiveram conta-to com os produtos lançados para a temporada que se inicia, por meio do showroom disponibilizado na Conse-lheiro Nébias, endereço de uma das sedes da empresa, em São Paulo.

Depois, no Novotel São Pau-lo Center Norte, a equipe ouviu as palavras de Isacco Douek e assistiu à palestra motivacional de Alfredo Rocha, com a temática “Somos To-

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Isapa é distribuidora exclusiva da Pearl Izumi no Brasil

No último dia 23 de julho, a Pearl Izumi, marca de

vestuário, tênis, sapatilhas e acessórios para bike, corrida e triatlo, foi lançada em São Paulo. A Isapa será a distribui-dora exclusiva da linha, que é

mundialmente co-nhecida por sua alta qualidade e atenção aos detalhes.

Os produtos da li-nha Pearl Izumi são desenvolvidos em conjunto com os atle-tas profissionais, que testam e aprimoram os protótipos exaus-tivamente até che-gar ao item ideal nas categorias de RIDE (bike), TRI (triatlo) e

RUN (corrida). O Brasil será o primeiro país

da América do Sul a receber os produtos da marca, que foi ad-quirida pela Shimano, parceira da parceira da Isapa, em 2008.

dos Vendedores”. Com a chegada da equipe de re-presentantes ao Hotel Rancho Sil-vestre, em Embu das Artes, inte-rior de São Pau-lo, os destaques foram: palestra/curso da Shima-no, palestra com a diretoria e co-laboradores, en-trega de prêmio para represen-tantes, além da confraternização e churrasco.

CrescimentoAlinhado ao bom momento que

vive a bicicleta, a Isapa anunciou um crescimento no faturamento na ordem de 23% entre as tem-poradas 2012/2013. A expansão, maior do que os esperados 15%, se deve por vários fatores, como o aumento do número de itens de 5 mil para 7 mil, lançamento de no-vas linhas e a inclusão de eficientes

ferramentas na gestão da empre-sa, a exemplo do SAC.

Para 2014, a meta da distribui-dora é crescer entre 15% e 20%, mesmo considerando os percalços do mercado de bicicletas. Um des-ses obstáculos - que tem preocupado todo o setor - é a questão da falta de reposição de pedivelas. De acordo com Isacco Douek, o fato da única empresa nacional que comercializa esse componente para o mercado brasileiro estar passando por difi-

culdades, somado às medidas anti-dumping concedidas pelo governo à indústria nacional que inviabilizam importações dessa peça da China, deixou o mercado desabastecido.

Outra medida que preocupa o executivo é um possível novo anti-dumping para pneus importados. O diretor da Isapa informa que o go-verno está em fase de estudos nas fábricas de pneus no mercado in-ternacional, checando os dados in-formados pelas empresas, processo

Os diretores da Isapa, Roland Setton, Alberto, Isacco e Daniel Douek, Antonio Momoli e o gerente de cobrança Luiz Alberto Corrêa (em pé)

Alexandre Stipp, faz apresentação do novo centro de distribuição, localizado em Itajaí (SC), que terá 8 mil m2 de área construída

Francis Resende, fala aos presentes sobre as ações de marketing, entre elas, a criação do informativo trimestral “Pedalada News”

O presidente da Isapa, Isacco Douek, anuncia expansão da empresa

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Lançamento oficial da marca chamou a atenção de profissionais da imprensa e do mercado de bicicletas

Representantes, consultores, profissionais de callcenter, cobrança e logística participaram da convenção, visando a temporada 2013/2014

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que deve ser concluído entre os me-ses de setembro e novembro.

InvestimentosCom um aporte de R$ 25 milhões

até o momento, a Isapa pretende inaugurar entre abril e maio de 2014 um novo depósito em Itajaí (SC) para, em um primeiro momento,

atender a região sul, que responde por 20% do mer-cado da distribui-dora em todo o País. “Precisamos de mais espaço para estocar nos-sas mercadorias e optamos por fa-zer a descentra-lização para um

local que conta com um moderno Porto, o que facilita a nossa logísti-ca”, argumenta Isacco.

Apesar do momento positivo para a Isapa, que permitiu investimentos e lançamentos de novas linhas, como a das bicicletas elétricas E-Totem, com bateria de lithium, o ano de 2013 vem contando com algumas peculia-ridades, as quais limitaram um maior crescimento. Uma delas foi o proces-so de manifestações ocorrido em ju-nho. Já a outra foi a alta do dólar em relação ao real. Até o mês de julho, a valorização foi de 11,55%. “Uma parte dessa alta do dólar vai ser en-golida pela margem e a outra irá para o preço, inevitavelmente. Porém, não conseguimos repassar totalmente e

rapidamente ao cliente”, diz Isacco

PremiaçãoNa apre-

sentação dos melhores re-presentantes da temporada, que contempla os meses de julho de 2012 a junho de 2013, o cam-peão de vendas foi o profissional Ed-son de Matos. Em segundo lugar ficou Fábio Ferreira da Cruz, seguido por Silvio Braga de Oliveira, Luiz Antonio Alves e Mauro Rodrigues Pinto.

convenção

A tradicional premiação da Isapa contemplou os representantes com os melhores desempenhos na temporada

Isacco Douek (à esq.) e o fornecedor David Peterle, com a dobrável elétrica E-Totem

David Peterle faz apresentação da bicicleta elétrica E-Totem para os representantes

Depoimento de Antonio Momoli na 38a Convenção

Diretor nacional de vendas da Isapa, participante de todas as

convenções desde 1975, portanto há 38 anos, Antonio Momoli diz que na época ninguém do ramo de bicicletas fazia convenções de vendas, mas somente reuniões.

No início, era muito difícil, sem nenhuma tecnologia mas, com muita garra e determinação, con-seguimos ultrapassar as dificulda-des. Com o passar dos anos, fo-ram sendo utilizados projetores de slide, retroprojetores e atualmen-te utilizamos data show. Como po-dem ver, fomos modernizando e da última convenção para esta im-plementamos o site com informa-ções de nossa empresa e catálogo muito bem elaborado pelo nosso setor de marketing.

Além do exposto, conseguimos introduzir no nosso sistema de vendas o catálogo e lista de preço digital para melhorar o trabalho de nossos representantes junto aos nossos clientes.

Depois de tantos anos, posso di-zer que passamos por muitas crises em função dos problemas políticos e econômicos, mas a Isapa nunca deixou de crescer e acompanhar as evoluções que o mercado requeria. Investimos e vamos continuar in-vestindo cada vez mais.

Na convenção comemorativa dos 50 anos foi feito um desafio ao nosso setor comercial, estabelecendo um crescimento de 15% de julho 2012 a junho 2013. Não ficamos somente nos 15%, conseguimos 23%.

Vivemos o presente, mas não

esquecemos do passado. Ele nos dá força para melhorarmos cada vez mais.

Quero agradecer ao nosso ge-rente de vendas, Sr. José Car-los, e a todos os representantes, consultores, callcenter e aque-les que, de uma forma ou outra, contribuíram para atingirmos nosso objetivo.

Não po-deria tam-bém deixar de agradecer aos nossos clien-tes pela nossa parceria, sem a qual não terí-amos atingido e ultrapassado nossa meta.

O representante Edson de Matos foi homenageado como o melhor da temporada 2012/2013

Antonio Momoli, diretor nacional de vendas

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Dorel compra a Caloi, de olho na nacionaliza-ção da Cannondale, Schwinn, Mongoose e GTTransação eleva o faturamento da divisão de bicicletas da Dorel para mais de US$ 1 bilhão

A Dorel Industries Inc. anun-ciou a compra de 70% das ações da Caloi. Fundada no Brasil em 1898, a Caloi

é uma das mais antigas e conceitu-adas marcas de bicicletas do mun-do, sendo a maior da América Lati-na e a líder do mercado brasileiro. Em 2012, as vendas da Caloi foram de aproximadamente R$ 273,5 mi-lhões, um crescimento de 22% em relação ao ano anterior. A participa-ção da empresa no mercado brasi-leiro é estimada em mais de 40%. Os resultados da Caloi devem ser, a partir de agora, consolidados nas demonstrações financeiras da Dorel.

O portfólio da Caloi abrange uma grande variedade de bicicle-tas, desde modelos de alta per-formance a modelos infantis, in-cluindo produtos para a prática do mountain bike, para o ciclismo de estrada, para o lazer e para a mobi-lidade urbana. Os produtos da Caloi são distribuídos em todo o país por meio de diversos canais, tais como bike shops, hipermercados, lojas de brinquedos e lojas de esportes.

A Caloi emprega mais de 900 pessoas em suas diversas unidades,

a sede em São Paulo, o Centro de Tecnologia e Lo-gística em Atibaia e sua planta em Manaus, a maior fábrica de bicicle-tas fora do sudes-te asiático, onde são produzidas mais de 700 mil unidades por ano.

O Brasil se tornará um polo de produção para a Dorel e a fábrica da Caloi em Manaus pro-duzirá bicicletas para as marcas da empresa, entre elas Cannonda-le, Schwinn, Mongoose e GT, para atender não só o mercado brasilei-ro, mas também o mercado mun-dial, por meio de exportações.

“Esta nova parceria com a Ca-loi posiciona a Dorel como uma das maiores empresas de bicicletas do mundo, bem como a líder das Amé-ricas”, comentou Martin Schwartz, Presidente e CEO da Dorel. “A divisão de bicicletas se tornou um negócio

de um bilhão de dólares em apenas nove anos e vislumbramos um po-tencial de crescimento muito grande para o futuro. Nosso foco permane-ce no crescimento do business de bicicletas, o que nos permitirá con-tinuar agregando valor aos nossos acionistas. Estamos muito felizes em receber o time Caloi na Dorel. Edu-ardo Musa, atual CEO da Caloi, será o presidente da divisão de bicicletas no Brasil e passará a integrar o nosso time global de gestão.”

mercado

O CEO da Caloi, Eduardo Musa (à esq.), e o CEO e Presidente da Cannondale Sports Unlimited, divisão de bicicletas da Dorel, Robert Baird, comemoram o fechamento do negócio

Schwartz completou que a Dorel está no Brasil desde 2009, quando introduziu sua divisão de produtos infantis. “Desenvolvemos uma forte operação de produtos infantis no Bra-sil e nesse ano a empresa está cres-cendo. Apesar dos desafios econômi-cos do País, do quais estamos cientes, acreditamos que o mercado consumi-dor é sólido e está no caminho cer-to. Enxergamos essa transação como

uma oportunidade concreta.” “Nos últimos quatro anos, a Do-

rel vem ampliando continuamente seu alcance global em mercados de crescimento importantes, como Chi-na, Leste Europeu e, agora, Brasil”, disse Robert Baird, CEO e Presiden-te da Cannondale Sports Unlimited, divisão de bicicletas da Dorel. “A nossa presença global e a inclusão da Caloi ao nosso forte portfólio de marcas contribuirão para alcançar-mos a meta de ter nossas marcas presentes em todos os lares, crian-do experiências inspiradoras e con-tribuindo para a melhora da saúde e bem-estar de consumidores em todo o mundo”, afirmou o executivo.

“Os benefícios dessa transação serão rapidamente percebidos pelos consumidores brasileiros. O desen-volvimento das marcas globais de bicicletas da Dorel no Brasil será acelerado por meio da estrutura da Caloi, sua equipe de gestão, ampla rede de distribuição e capacidade produtiva. Já, a marca Caloi terá acesso à tecnologia e expertise da Dorel para desenvolver seus produ-tos”, complementou Baird.

O CEO da Caloi, Eduardo Musa, comemora a parceria como “a con-clusão de vários anos de trabalho para transformar o Brasil em um verdadeiro player no mercado mun-dial de bicicletas. A parceria Caloi/Dorel trará benefícios expressivos para o mercado brasileiro de bicicle-

tas. A expansão das marcas Dorel em nosso mercado ajudará a suprir as crescentes demandas do consu-midor brasileiro por alta qualidade, inovação e estilo.”

A Caloi está apoiando atletas brasileiros de ponta em sua prepa-ração para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A Caloi Eli-te Team é a única equipe brasileira de mountain bike registrada na UCI.

Perfil da Dorel Dorel Industries Inc. (TSX: DII.B,

DII.A) é uma empresa de produtos infantis e de bicicletas com excelência global. A Dorel cria estilo e inovação na mesma medida em que estabele-ce padrões de segurança e qualidade. A liderança da Empresa no segmen-to de estilo de vida é nítida tanto na categoria infantil quanto na de bici-cletas, onde ela oferta uma série de produtos criadores de tendência. En-tre os renomados produtos da Dorel estão o Safety 1st, Quinny, Cosco, Maxi-Cosi e Bébé Confort, na catego-ria Infantil, bem como Cannondale, Schwinn, GT, Mongoose, IronHorse e SUGOI na categoria Recreação/La-zer. A divisão de Móveis Residenciais da Dorel comercializa uma grande variedade de móveis nacionais e im-portados, principalmente na América do Norte. A Dorel tem venda anual de US$ 2,5 bilhões e emprega 5.400 pessoas, em instalações localizadas em 24 países em todo o mundo.

Linha do Tempo Caloi

Produção Anual no Brasil(em milhões de unidades)

Produção Nacional da Caloi(700 mil bicicletas/ano)

Com fabricação de 700 mil bicicletas/ano, a Caloi detém 17% da produção nacional, com faturamento anual de 273,5 milhões

Faturamento anualR$ 273,5 milhõesFuncionários: 900Fundação: 1898

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apresentação

Referência em rodas, Mavic amplia sua linhaVestuário, sapatilhas, capacetes e acessórios, como luvas e manguitos. Essas são as novas linhas para ciclismo apresentadas pela Mavic

Renomada marca do mun-do do ciclismo, que ficou famosa devido às suas ro-das para bikes de alta per-

formance, a centenária Mavic re-solveu expandir seu portfólio com lançamentos de alta qualidade e disponíveis para todas as moda-lidades, da entrada à alta perfor-mance.

A linha de vestuário inclui rou-pas, luvas e acessórios como meias e toucas, produzidos com materiais que primam pela excelência, ofere-cendo tecnologias exclusivas para conforto e controle de temperatura. O diferencial está nos detalhes e nos pro-jetos especialmente desen-volvidos para o uso sobre a bike.

Já as sapatilhas utilizam materiais nobres muito le-ves, como titânio e fibra de carbono. As solas e sua es-trutura na lateral, cabedal e calcanhar são rígidas e proporcionam, aliados aos sistemas de fechamentos re-sistentes e eficazes, maior transferência de energia na pedalada. As solas de bor-racha nas sapatilhas de MTB dão um show a parte e ga-rantem aderência em qual-quer situação.

Os capacetes, por sua vez, contam com uma estru-tura reforçada feita com materiais leves e resistentes, permitindo aberturas maiores de ventilação e um almofadado com amortecimen-to progressivo e excelente controle da umidade interna. O sistema de ajuste fecha com chave de ouro e permite conforto e encaixe perfeito em todos os formatos de cabeça.

As três linhas formam uma uni-dade. Juntas, aumentam o con-forto e performance sobre a bike e fora dela, seja durante um pedal de final de semana ou em competi-ções exigentes.

De acordo com Marco Tibério, gerente de marketing da Proparts, a aceitação da novidade pelo mer-cado foi tão grande que todos os produtos da li-nha 2013 de vestuário foram vendidos duran-

te o evento de lançamento, reali-zado em São Paulo, no último dia 28 de julho. “Este resultado mostra o quanto a linha foi bem recebida, oferecendo produtos de qualida-de e uma condição comercial re-almente atraente aos lojistas”, diz Tibério.

Segundo o profissional, esse su-

cesso se deve, em parte, à mudan-ça de comportamento dos consu-midores, que agora são “ciclistas” e não querem apenas uma bicicleta. Querem uma bike moderna, com tecnologia e que ofereça conforto e performance. “Tudo isso deu lu-gar a produtos complementares, como roupas, sapatilhas, capace-tes e acessórios. A Mavic observou

esta mudança e busca ofere-cer produtos de ponta, seja para o campeão de um tour ou um ciclista de final de se-mana, que deseja um produto de qualidade mais acessível”, comenta.

A seguir conheça alguns dos principais modelos das novas linhas da francesa Ma-vic, que no Brasil é distribuída pela Proparts.

Jaqueta Masculina Infinity H20

Este casaco oferece a der-radeira combinação de prote-ção contra a chuva, leveza e tamanho compacto. A cons-trução Clima Vent oferece a ventilação adequada a vários climas. Impermeável, técnico e leve, foi desenvolvido nos tecidos Dura Lite Rain SL e Air Mesh. Seu caudal de água possui 7000mm. Conta com um bolso no peito com fecho de correr, além de outro bol-

so traseiro com fecho de correr com três compartimentos em rede. Suas costuras são seladas e os ta-manhos S, M, L, XL e XXL.

Camisa Masculina HeliumConstrução ergonômica e peso

mínimo combinado com ventilação máxima graças à tecnologia Air

Texto: Andres Lustwerk

Lite ST. Pro-teção contra raios UV e fecho frontal completo para os dias mais quen-tes. Seus tecidos são Air Lite ST; Sleek Wick ST; Wick Matrix. Vem com fecho de correr frontal com-pleto, rede unidirecional para sus-tentação do bolso e três bolsos tra-seiros. Nos tamanhos XS, S, M, L, XL e XXL

Camisa Feminina BelíssimaTem um estilo único e ergono-

mia graças a tecidos técnicos e de-talhes funcionais para quando se pedala. Com tecido Sleek Wick ST, tem fecho de correr frontal com-pleto, três bolsos traseiros, além de um traseiro com fecho e outro extra para “lixo”. Os manguitos es-tão inclusos. Nos tamanhos XS, S, M, L e XL

Bretelle InfinityMateriais rigorosamente tes-

tados e detalhes meticulosos tor-nam este bretelle um produto com grande performance, ergonomia, conforto e suporte, contando com o almofadado Ergo 3D Ultimate e material Wick Matrix Power. Seu calção vem com alças Ergo e Ergo Grip. Já os tecidos são Carbon Po-wer e Wick Matrix Power. Sua cos-tura interna mede 24 cm. Nos ta-manhos S, M, L, XL e XXL.

Bermuda Masculina Notch

Confeccionada com calção inte-rior removível, a bermuda Mascu-lina Notch possui comprimento da costura interna de 36 centímetros e é almofadada em Ergo 2D. Tem silicone no interior da perna, além de inserções de rede, dois bolsos dianteiros e um traseiro com fecho de correr. Mais longa e com novo design, chega nos tecidos Air Wick ST, Sleek Wick ST e Trail Tech XL, que oferece conforto e grande re-sistência à abrasão. Nos tamanhos S, M, L, XL e XXL.

Luva Masculina InifinityEsta luva top de linha com dedos

curtos é fabricada com uma com-binação de tecidos de alta perfor-mance e tecnologias que garantem ergonomia. Possui as tecnologias Ergo Pro Palm, Ergo Cut, Ergo Tab, Micro Vent, Pittards e Hot Ride.

Manguito Arm WarmerSão manguitos anatômicos com

excelente ergonomia, graças ao teci-do Warm Power. Perfeito para os dias frescos e certas competições. Nas tecnologias Ergo Grip e Cold Ride.

Sapatilha Fury

Usada e apro-vada na Copa do Mundo, a sapa-tilha de Cross-country de competi-ção Fury oferece a máxima trans-ferência de energia e leveza. A sola Energy Grip Carbon Outsole com solado de borracha Contagrip ofe-rece uma tração superior, menor acúmulo de lama e uma interface suave com os pedais. Vem com dois pontos de fixação para o fecho de

ajuste milimétrico e foi desenvolvi-da, testada e aprovada pelos atle-tas profissionais. Acompanha dois cravos removíveis para tempo seco ou molhado e chave própria. Nos tamanhos 4.5 a 12 UK (números e meios números), chegam nas cores cores amarela e preta, com peso de 335 gramas (tamanho 8.5 UK).

Capacete Plasma SLR Desenvolvido com os maiores

atletas do planeta, o capacete Ma-vic Plasma SLR oferece excelente ergonomia, conforto e ventilação para os dias mais quentes e peda-ladas mais longas. O reforço estru-tural em fibra de carbono garante a possibilidade de amplas aberturas

sem prejudicar a proteção. Possui esponjas Ergo Fit Pro com X-Static, ajuste occipi-tal Ergo Hold SL, Ergo Pro-tec Carbon e Hot Ride. Nos tamanhos S, M e L.

Para mais informações:www.mavicbrasil.com.br

Os tecidos desse Bretelle são Carbon Power e Wick Matrix PowerBermuda Notch é confortável e tem grande resistência à abrasão

Tecidos de alta performance se destacam nas luvas Infinity e Manguito

A Fury possui uma tração superior, menor acúmulo de lama e interface suave com os pedais

O capacete plasma oferece reforço estrutural em fibra de carbono

A jaqueta Infinity (acima) foi desenvolvida para oferecer a ventilação adequada a vários climas. Já na camisa Helium (à dir.), destaque para a proteção contra raios UV e fecho frontal completo para os dias mais quentes. Belíssima (acima à dir.): estilo único e ergonomia para um pedal mais agradável

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competição

Na centésima edição do Tour de France, britânico faz a festa em ParisChris Froome comemorou sua vitória em frente a um brilhante Arco do Triunfo, na Champs-Elysees. Para marcar o 100 º aniversário da corrida, o estágio final foi realizado à noite

“Ganhar a centési-ma edição do Tour de France é uma honra maior do

que qualquer sonho que eu tenha tido até hoje. Esta camisa ama-rela vai resistir ao tempo.” Essas fora m as palavras de Christopher Froome logo após vencer a mais

importante pro-va ciclística em todo o mundo. Para o atleta, no entanto, que defendeu a lide-rança da prova durante 13 eta-pas, atingir a li-nha de chegada em Paris não foi nada fácil.

Ele completou mais de 2.100 quilômetros em 83 horas e 56 minutos. Apesar

de ter se mostrado muito forte durante as duas primeiras sema-nas da competição, Froome mos-trou sinais de fadiga nos últimos dias, nos Alpes. Em l’Alpe d’Huez, por exemplo, perdeu terreno para o ciclista colombiano Nairo Quintana e para o espanhol Joa-quin Rodriguez, segundo e ter-ceiro colocados na classificação geral, respec-tivamente. Po-rém, se superou na fase final da competição.

Froome foi para as eta-pas alpinas com uma vantagem de quase cin-co minutos so-bre o segundo colocado, uma margem apa-rentemente in-

transponível no ciclismo. Perdeu terreno, mas depois de terminar em terceiro a subida Semnoz, a vigésima e penúltima etapa, ele finalmente abriu um sorriso e er-gueu o punho, um sinal de que a vitória estava garantida.

Apesar das dificuldades, a margem de vitória sobre Quin-tana, o segundo colocado, foi de quatro minutos e 20 segundos, a maior desde 2005, quando Lan-

Texto: Andres Lustwerk

Nairo Quintana (rei das montanhas), Chris Froome (camisa amarela - líder geral) e Peter Sagan (camisa verde - campeão por pontos) são aplaudidos no pódio em Paris

Foram mais de 2.100 quilômetros percorridos em 21 etapas, que foram completados em quase 84 horas de pedal

Sky percorre os 25 km durante a prova de contra-relógio por equipes, realizada na cidade de Nice

Equipe Sky teve como função proteger seu líder, Froome (amarelo), durante boa parte da prova

O britânico Chris Froome sucede Bradley Wiggins como vencedor do Tour de France

A Cycling Anti-Doping Foundation confirmou que nenhum teste apontou doping no Tour de France de 2013

ce Armstrong venceu Ivan Basso por quatro minutos e 40 segun-dos. Armstrong, entretanto, aca-bou perdendo aquele título e seus outros seis do Tour por ter usado substâncias dopantes durante a sua carreira.

Aliás, comparações entre Froo-me e Armstrong foram feitas por toda a mídia durante a corrida. O vencedor do Tour teve que en-frentar a especulação de que ti-nha se dopado. Isso apesar de nunca ter recebido uma sanção de doping durante sua carreira de sete anos. “Entendo que, por estar nesta posição - de camisa

amarela -, é normal que me ve-jam com desconfiança”, disse ele.

O ciclista e sua equipe Sky fizeram tudo o que podiam para acalmar a especulação sobre doping. Antes da Volta, a equi-pe se recusou a liberar os da-dos do medidor de potência de Froome - um dispositivo que mede o poder de um atleta. Mas no meio da última semana da competição, a Sky inverteu seu discurso e divulgou os da-dos. A vitória foi a segunda em dois anos para a Sky e a Grã--Bretanha, já que Bradley Wig-gins venceu em 2012.

Surpresas Como em todos os anos, o Tour

produziu diversas surpresas. A principal foi o colombiano Nairo Quintana. Aos 23 anos e em sua estréia no Tour, ele venceu uma etapa, terminou em segundo lu-gar no geral e também levou os prêmios de montanha e de melhor ciclista jovem. Seu desempenho representa um renascimento para a Colômbia, que produziu muitos favoritos durante os anos 1980 e 1990, mas na última década teve essa expectativa reduzida.

Outra surpresa foi o america-no Andrew Talansky da equipe

Fãs de todo o mundo acompanharam a 100ª edição da mais prestigiada prova do ciclismo

Etapa de Contra-Relógio Individual de 33km entre Avranches e Mont-Saint-Michel

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competição

Mauro Ribeiro, o único brasileiro vencedor no Tour de France

O dia 14/07/1991 ficou marcado na história do ciclismo e tam-

bém para a vida de Mauro Ribeiro. Este é dia da comemoração da Que-da da Bastilha, o início da Revolução Francesa e para Mauro, dia de sua revolução como atleta.

A equipe da RMO, a qual Mauro pertencia, o selecionou entre os 22 atletas, para fazer parte da equipe de apenas 9 que iriam participar do Tour de France daquele ano. Tudo era novidade, já que ele estava acostumado com provas individu-ais e o Tour era uma competição de equipes.

Até aquele momento, a equipe não estava tendo bons resultados. Ao receber o briefing da prova na manhã do dia 14, todos entenderam que era preciso vencer. A prova con-tava com um total de 168km entre as cidades de Alençon e Rennes e ti-nha um percurso sinuoso e estreito.

Faltando 40km para o término da etapa, 16 ciclistas em uma fuga destacaram-se do pelotão. Entre eles estava Mauro, que os acompa-nhou até 1,5km da linha de chega-da. Johan Bruyneel, da equipe Loto, tentou um deslocamento do pelo-

tão, porém a equipe Toshiba, que também precisava de uma vitória, o neutralizou através de um reveza-mento tático. Nesse momento, Mau-ro percebeu que era chegada a hora de ir até o seu limite para conquistar a vitória, e buscando forças, conse-guiu manter uma vantagem de 40m até os 400m finais.

Nos 200 metros finais, Mauro olhou para trás e viu o ciclista fran-cês Laurent Jalabert se aproximan-do. Estando no limite, ainda conse-guiu tirar duas pedaladas no final para fazer a diferença e vencer por apenas 20 centímetros.

“Ganhar uma etapa do Tour de France significou entrar para um time de elite entre os ciclistas. Você passa a fazer parte daquele conjunto de peças que não pode mais faltar. Eu já tinha sido campeão mundial, tinha vencido provas importantes, realizado outros feitos profissionais. Mas nada era como aquilo. A euforia tomava conta”, comenta Mauro.

A vitória de Mauro serviu para dar novo ânimo a sua equipe. Um de seus companheiros, Charly Mo-tet, venceu duas etapas seguidas, e mais tarde, no dia 21/07, Mauro

chegou em 3º lugar. A RMO termi-nou o 78º Tour em 2º lugar.

Ainda na França, apesar de sua vitória não ter lhe atribuído fama instantânea e status, até pela pou-ca divulgação do ciclismo no Brasil, Mauro foi congratulado pelo côn-sul brasileiro em Paris e recebeu um telegrama do então presidente Fernando Collor, que se disse or-gulhoso pelo resultado e mandou felicitações ao ciclista. “Não sei se fui reconhecido, isso são vocês que têm de achar. Só de ter passado 14 anos como profissional na Europa já mostra que consegui ter respeito. Com certeza sou mais reconhecido por lá”, explica ele.

Após resultado, Mauro recebeu até telegrama do então presidente Fernando Collor

Classificação Geral - 2013

1º CHRISTOPHER FROOME (GBR) - (SKy PROCyCLING) 83h 56’ 40’’

2º NAIRO QUINTANA (COL) - (MOVISTAR TEAM) +04’ 20’’

3º JOAQUIN RODRIGUEZ (ESP) - (KATUSHA TEAM) +05’ 04’’

4º ALBERTO CONTADOR (ESP) - (TEAM SAXO-TINKOFF) +06’ 27’’

5º ROMAN KREUZIGER (CZE) - (TEAM SAXO-TINKOFF) +07’ 27’’

6º BAUKE MOLLEMA (NED) - (BELKIN PRO CyCLING) +11’ 42’’

7º JAKOB FUGLSANG (DEN) - (ASTANA PRO TEAM) +12’ 17’’

8º ALEJANDRO VALVERDE (ESP) - (MOVISTAR TEAM) +15’ 26’’

9º DANIEL NAVARRO (ESP) - (SOLUTIONS CREDITS COFIDIS) +15’ 52’’

10º ANDREW TALANSKy (USA) - (GARMIN SHARP) +17’ 39’’Chris Froome cruza a linha no Champs-Elysees, com seus fiéis companheiros da equipe Sky

Garmin-Sharp, que abriu caminho para o 10 º lugar no geral em sua estréia no Tour. Um nati-vo de Key Biscayne, na Flóri-da, Talansky começou a correr aos 17 anos e ganhou o títu-lo nacional colegial nos Esta-dos Unidos em 2008. No ano passado, terminou em sétimo na Vuelta. “Não tive qualquer pressão sobre mim porque é

meu primeiro Tour”, disse Ta-lansky. “Eu sei que no futuro não será sempre assim.”

Outras categoriasPeter Sagan dominou prati-

camente todo o Tour na lide-rança da Camisa Verde (classi-ficação por pontos), fechando com 409 pontos. Mark Caven-dish ficou em segundo com 312

e André Greipel em terceiro com 267.

Por equipes, a Team Saxo--Tinkoff venceu com o tempo de 251:11:07, com oito minu-tos de diferença para a Ag2R La Mondiale, que f icou em se-gundo. A RadioShack Leopard com nove minutos atrás da l íder completou o pódio em terceiro.

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esporte

Isabella Lacerda e Henrique Avancini são os campeões da Cidade dos ProfetasHenrique Avancini dispara na maratona e alcança a liderança a uma etapa da grande final da CIMTB

Pelo nono ano consecutivo, a cidade de Congonhas, na re-gião central de Minas Gerais, entrou para história ao bater

mais um recorde de inscritos: mais de 1500 atletas invadiram a cidade durante os dias 16 e 18 de agosto. “Este evento já virou parte do calen-dário de Congonhas. Sempre busca-mos receber todos que vêm partici-par da CIMTB com a melhor acolhida possível”, ressalta o prefeito José de Freitas Cordeiro.

Para o diretor de turismo, Saint Clair, a etapa supera as expectativas todos os anos. “Há oito anos, na pri-meira edição da copa aqui na cida-

de, foram aproxi-madamente 600 atletas. Neste ano, o número subiu para 1500. E esperamos que esse número con-tinue subindo nos próximos anos”. Além do sucesso de inscritos, mais de 10 mil pesso-as saíram às ruas para acompanhar de perto o de-sempenho dos atletas.

Homens e mu-lheres, adultos e crianças. Tinha gente de todos os cantos do Brasil. O tamanho do percurso e a dificul-dade da prova não intimidaram os aficionados por mountain bike. Em uma competição em formato de maratona de MTB (XCP), tudo pode acontecer. Figurinhas carimbadas podem confirmar o favoritismo, e atletas pouco conhecidos podem surpreender ao conquistar os pri-meiros lugares do pódio.

Logo na largada, a prova já mos-trou que nada seria fácil. A pista teve início na ladeira do santuário do Bom Jesus do Matosinhos, aos olhos atentos dos Doze Profetas de Aleijadinho, cartão de visita da cida-de. A subida íngreme em pedra-sa-bão complicou bastante a vida dos nossos campeões que tiveram que colocar força e técnica à prova nos segundos iniciais da maratona. Com destino a fazendas e trechos da es-trada real, os atletas partiram para uma pedalada de 57 quilômetros.

Durante todo o trajeto, os atle-tas tiveram que lidar com vários tipos de terreno: cascalho, asfalto, terra batida, pedras, lama e para-

lelepípedo. Pneu furado, câmbio quebrado e tombos tiraram alguns atletas da competição antes do tempo previsto.

Henrique Avancini, que venceu na SuperElite pela primeira vez em Divinópolis, gostou da experiência e pediu bis. O atleta, segundo co-locado na etapa do ano passado, pedalou forte e superou os próprios limites para chegar em primeiro lu-gar com 2h01 de prova e assumir a liderança da copa.

Avancini superou as próprias ex-pectativas, afinal, o primeiro lugar não era a ambição para a maratona. “Não fiz nenhum preparo específico para a prova, na verdade meu foco é que ela sirva mais como um treina-mento para o campeonato mundial que irei disputar daqui a duas sema-nas, na África do Sul. De qualquer

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forma estou atento na pontuação, eu e Rubinho estamos bem próxi-mos e amanhã desejo conquistar uma diferença”, destaca.

O novo líder da CIMTB tem moti-vos de sobra para comemorar a vitó-ria. “Já fui terceiro, segundo e hoje primeiro, e assumi a liderança no campeonato. Então, domingo per-feito”, comenta sorrindo. E ao lado de Avancini, teve cara nova no pó-dio. Deixando os favoritos para trás comendo poeira e com um interva-lo de tempo de 48 segundos para o primeiro colocado, Mário Antônio Veríssimo cruzou a linha de chegada em segundo lugar, seguido de João Paulo Firmino que conquistou o ter-ceiro lugar do pódio. Rubinho Vale-riano perdeu a liderança da Copa ao chegar na 6ª colocação.

Entre as belas teve gente que gostou da experiência do ano pas-sado e pegou o primeiro lugar do pódio novamente. Isabella Lacerda fez a maior parte da prova ao lado da Erika Gramiscelli e da Raiza, mas a atleta disparou no penúltimo tre-cho e apontou na ladeira sozinha, cruzando a linha de chegada com

2h30de prova. “Em um momento a Erika tentou atacar e eu fui junto, depois acabei colando nos meninos e a partir daí foi só esforço até o fi-nal. Pensei que não fosse conseguir subir a ladeira por causa das câim-bras, mas maratona é isso mesmo. No ano passado meu pneu furou no final da prova, e hoje eu pedi a Deus para que desse tudo certo, e deu”, comemora a atleta que continua na liderança.

Isabella Lacerda foi a grande vencedora na categoria Elite Feminino

Mais de 1500 atletas invadiram a cidade de Congonhas (MG), batendo o recorde de inscritos

Entre os homens, quem levou a melhor foi Henrique Avancini

Há 8 anos como sede da CIMTB, Congonhas superou as expectativas na etapa desse ano

De forma inédita, a final da competição será no Sauípe

DESAFIO DA LADEIRA

Apesar da baixa temperatura que atingiu a cidade de Congonhas na

noite de sexta (16), o público com-pareceu à ladeira da Basílica Bom Je-sus do Matosinhos para acompanhar o Desafio da Ladeira de Uphill. Fe-ras do MTB nacional, e o suíço Lukas Kaufmann, pedalaram os 500 me-tros da pista que terminava aos pés dos Doze Profetas de Aleijadinho.

O circuito em pedra-sabão exigiu muita técnica dos 33 bikers que su-aram muito para terminar a prova com o melhor tempo. “O terreno é bem irregular e as pedras nos obri-gam a gastar muita energia”, explica a campeã da prova, Raiza Goulão.

Tem gente que pode acreditar na-quela história de sorte de principian-te, mas quem acompanha a CIMTB sabe o quanto Raiza tem se destaca-do na competição. “A prova foi bem dura. É a primeira vez que participo do Uphill e minha intenção era usar todo o gás que pudesse até o final.

Agora é esperar a prova de domin-go para conseguir uma boa classifi-cação também”, comemora a atleta que se classificou em segundo lugar na grande final desta quarta etapa.

Com uma diferença de apenas seis segundos, Isabella Lacerda cru-zou a linha de chegada em segundo lugar, apesar de quase ter perdido a prova. “Eu fiquei presa na estrada por causa das manifestações da BR-040 e já estava desesperada. Pedi ao pessoal que me deixasse passar para participar do desafio. Minha sorte é que encontrei uma pessoa da cidade que me guiou por um caminho alter-nativo e eu consegui chegar a tem-po”, relembra.

Entre os homens, Rubinho Va-leriano se destacou e fez o melhor tempo: 2 minutos e 32 segundos. “Essa prova é bem pesada. Eu vim com a bike trepidando o tempo todo, mas consegui encaixar a marcha certa e conquistar o primeiro lugar.

As pernas estão dando choque até agora”, comenta.

A etapa de Congonhas já está em sua nona edição e já conquistou fãs como o sinaleiro, Willian Stefa-ni, que sempre prestigia o evento com a família. “Gosto muito de as-sistir as competições de mountain bike e para subir essa ladeira a ga-lera tem que ter força nas pernas. Sempre venho assistir e trago meus filhos”, explica.

Categoria ELITE (Feminino)

1º ISABELLA LACERDA - EQUIPE LM/SHIMANO 02:30:08.05

2º RAIZA GOULAO HENRIQUE 00:03:01.15

3º ERIKA GRAMISCELLI - 00:05:30.89 00:05:32:41

4º ROBERTA STOPA - TERRABIKE/MULTITEK/DAMATTA/MOB/XFUSION 00:08:06.11

5º FERNANDA LETICIA BORELLA PRIETTO - GREMIO RECREATIVO 00:16:51.16

Categoria ELITE (Masculino)

1º HENRIQUE DA SILVA AVANCINI - CALOI/ELITE TEAM 02:01:30.86

2º MARIO ANTONIO VERISSIMO OLIVEIRA 00:00:48.65

3º JOAO PAULO FIRMINO PEREIRA 00:01:18.97

4º LUIZ HENRIQUE COCUZZI 00:01:20.89

5º DANIEL CARNEIRO BRUM RIBEIRO ZOIA - TRIPP AVENTURA/SPECIALIZED/FME CRICIUMA 00:01:41.98

6º RUBENS DONIZETE VALERIANO - MERIDA PREFEITURA DE JACAREÍ 00:02:58.97

7º JOSEMBERG NUNES MONTOyA - JC BIKES FOCUS 00:03:04.59

8º LLUKAS KAUFMANN - FOCUS / OCE RACING TEAM 00:03:08.08

9º SHERMAN TREZZA DE PAIVA 00:03:19.88

10º EDIVANDO DE SOUZA CRUZ - ASTRO/VZAN/PROSHOCK/MEMORIALSANTOS/MAXXISCALYPSO 00:03:43.12

Público compareceu na ladeira da Basílica Bom Jesus do Matosinhos

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meio ambiente

Recicleta estimula doação de bicicletas que, recicladas, chegam às comunidades carentesProjeto visa a capacitação informal de mecânica de bicicleta junto a escolas prisionais, para que seus alunos regressem à sociedade com uma opção a mais de inserção social

Sensibilizar a sociedade, mo-bilizar colaboradores e en-volver comunidades. Estes são os objetivos da Reci-

cleta, um programa inédito de re-ciclagem de bicicletas usadas e pe-ças descartadas, que faz parte das ações da ONG Projetos de Inovação.

Iniciada em 2007, a iniciativa busca estimular a doação de bici-cletas ou peças usadas que serão recicladas e posteriormente doadas a comunidades carentes. É também um alerta para a importância do uso da bicicleta como uma atividade de impacto social e ambiental.

Além do Recicleta, a ONG Projetos de Inovação destaca outros temas em suas atividades ligadas à bicicle-ta, como Escola de Ciclismo, Equipe de Ciclismo Olímpico, Projeto Educa-

cional “Caminho para a Escola”, Pla-nejamento Cicloviário, Programas de Mobilidade por Bicicleta, Semana da Bicicleta e Competições Esportivas.

De acordo com Bárbara Muñoz, coordenadora da ONG, as finalida-des da Projetos de Inovação con-sistem em desenvolver e promover a prática do ciclismo, assim como usar a modalidade como inclusão social. “Queremos desenvolver a consciência ambiental e atuar efeti-vamente na preservação do plane-ta”, explica Bárbara.

Sistema prisionalA reciclagem das bicicletas e

suas peças teve um importante ca-pítulo concluído no último mês de março, quando formou-se a primei-ra turma do Curso de Reciclagem de Bicicletas, composta por inte-grantes de três escolas prisionais, localizadas no Rio de Janeiro.

O projeto piloto teve as suas ati-vidades inseridas no Colégio Esta-dual Rubem Braga (Instituto Penal Benjamin de Moraes Filho), Colégio Estadual Escritor e Jornalista Graci-liano Ramos (Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho) e no Colégio Es-tadual Angenor de Oliveira Cartola (Penitenciária Industrial Esmeraldi-no Bandeira), com a participação de 75 alunos no total.

Parte do Projeto Recicleta do Pro-grama Rio – Estado da Bicicleta, a iniciativa consistiu em transformar peças de bicicletas ou bicicletas usa-das em modelos únicos e funcionais. A formatura foi realizada pela Se-cretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), na Penitenciá-ria Industrial Esmeraldino Bandeira,

localizada no Complexo Penitenciá-rio de Gericinó, em Bangu (RJ).

O orador da turma, Anderson de Carvalho, falou sobre essa oportuni-dade. “A oportunidade transformou nossas vidas e criou expectativas de dias melhores. Em uma analogia com nossos objetivos, montamos nossas bicicletas para trilharmos uma nova direção na vida”, disse.

EntregasDiversas entregas do Projeto Re-

cicleta já foram realizadas, como a da Páscoa desse ano, em evento re-alizado na ONG Planeta Criança, em Santana de Parnaíba (SP), quando foram doados 13 bicicletas, três mo-tonetas, dois patinetes e mais de 50 brinquedos. Entre os parceiros nessa caminhada, destaque para a Cicliville Bike Shop - Shopping Flamingo, além da Cadima Bicicletas e a Calibratec.

A captação de peças e bikes está sendo realizada no Rio de Janeiro e em São Paulo. Para ajudar, doan-do uma bicicleta, entre em contato pelo e-mail [email protected]. Por meio das redes sociais “Recicleta Brasil” também é possí-vel fazer contato.

Texto: Andres Lustwerk

O curso de Reciclagem de Bicicletas é composto por integrantes de três escolas prisionais, no Rio de Janeiro

Diversas entregas do Projeto Recicleta já foram realizadas para comunidades carentes

associação

Redução da alíquota de importação traz alívio, mas não é o suficiente, avalia setor de bicicletasImportação do produto final, pneus e câmaras é beneficiada, mas empresários do setor ainda consideram a carga tributária muito pesada

Incentivo à mobilidade precisa ser a c o m p a -

nhado de me-didas para re-dução do preço da bicicleta, de-

fende a Abradibi Com o anúncio do retorno aos

patamares da TEC- Tarifa Externa Comum do Mercosul mediante a redução das alíquotas de importa-ção que incidem sobre bicicletas, pneus e câmaras de ar, os mon-tadores, distribuidores e importa-dores de bicicletas, peças e aces-sórios terão um alívio na pressão sobre os custos causada pela carga tributária, mas ainda insuficiente para tornar os preços praticados no Brasil mais competitivos.

Essa é a opinião da Abradibi (Associação Brasileira da Indústria, Comércio, Importação e Exporta-ção de Bicicletas, Peças e Aces-sórios), que reúne montadores de bicicleta,e distribuidores, importa-dores e atacadistas do setor.

Hoje, as alíquotas de importa-ção dos principais componentes das bicicletas, como pneus e câma-ras de ar, giram em torno de 25 e 35%. A partir de outubro, com a revogação da lista de exceção que há um ano atinge 100 setores da economia, esse patamar deve vol-tar aos 16%.

Segundo avaliação da Abradibi, esse fôlego a mais não impede que a bicicleta brasileira continue sen-do uma das mais caras do mundo. Enquanto em países como Esta-dos Unidos e Colômbia a carga de

impostos sobre a bicicleta é zero, aqui ela equivale a cerca de 40% do valor final do produto.

O protecionismo que motivou a adoção da medida de exceção na importação de bicicletas,suas par-tes e peças, é um dos principais problemas enfrentados pela cadeia da bicicleta no Brasil. Como todos os países que produzem bicicletas de baixo valor agregado, a produ-ção brasileira depende de peças vindas principalmente da China e Índia.” A importação em nosso se-tor é necessária para promover a absorção de tecnologia e a obten-ção de insumos menos onerosos e mais eficientes”, afirma Tarciano Araújo, presidente da Abradibi.

Outro problema apontado por Tarciano é a falta de incentivo eco-nômico para a bicicleta como so-lução para a mobilidade urbana. “Estamos construindo ciclovias, mas esquecemos de desonerar a bicicleta e seus componentes de impostos, como fazem outros paí-ses, para que ela se torne um meio de transporte realmente popular”, avalia o presidente da Abradibi.

MercadoO mercado brasileiro é respon-

sável pela produção de 6 milhões de bicicletas/ano.

A Abradibi estima que o merca-do potencial do país gire em torno de 9 a 10 milhões de unidades/ano. “Com uma política competiti-va de tributos, poderíamos até nos posicionar como polo exportador de bicicletas”, projeta o presidente da Abradibi.

Hoje, a exportação brasileira é

bastante tímida, diante do desem-penho do mercado chinês, que ex-porta cerca de 60 milhões de bi-cicletas/ano (80% das exportações mundiais).

Nova norma enfoca se-gurança de componen-tes. ABRADIBI orienta sobre Portaria 656/12 do InmetroAro, Câmara de Ar, Conjunto de Freio, Cor-

doalha, Garfo, Garfo de Suspensão, Gui-dão, Niple, Pedal, Pedivela, Quadro, Raio e Suporte do Guidão.

Esta é a lista de componentes de bi-cicletas de uso adulto que passarão a ne-cessitar da certificação a partir de 2014, conforme a portaria 656/12, do Inmetro. A medida não é válida para bicicletas infantis. O objetivo é garantir a segurança desses componentes. A certificação será exigida tanto para peças vendidas isoladamente quanto em subconjuntos ou integradas ao produto final bicicleta.

Uma das maiores preocupações dos for-necedores de bicipeças é com os prazos de-finidos pela Portaria. “Estamos alertando as empresas para que cumpram o cronograma de implantação, pois não haverá prorroga-ção das datas estabelecidas”, afirma Roberto Antunes, assessor técnico da ABRADIBI (As-sociação Brasileira da Indústria, Comércio, Importação e Exportação de Bicicletas, Peças e Acessórios).

A norma entra em vigor 18 meses após a sua publicação. Produtos importados com a data de embarque a partir de 17 de junho de 2014 já estarão obrigados a serem certifi-cados. Para comercialização entre o mercado consumidor (lojas de peças), a data final de adequação é até 16 de dezembro de 2015.

A fim de que o mercado possa fazer os ajustes necessários à certificação, a ABRA-DIBI iniciou em agosto um programa de su-porte para a avaliação da conformidade en-tre seus associados. Um workshop em São Paulo reuniu representantes de cerca de 20 empresas e deu início ao programa. “Todo o setor de bicipeças realizará um grande esforço para atender às exigências do In-metro e assim contribuir para uma maior segurança do produto final”, explicou o as-sessor da ABRADIBI.

O selo da certificação deverá ser apos-to no produto ou embalagem do produto, de forma nítida e visível. A fiscalização fi-cará aos cuidados do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas).

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novidades

Caloi Urbe (Caloi)

Uma das bikes mais desejadas da marca, a Caloi Urbe é o modelo ideal para aqueles

que buscam praticidade até na hora de pedalar. O modelo dobrável chega em novas

cores, marrom e verde, e conta com itens que garantem segurança e conforto aos

ciclistas. Com quadro de alumínio, a Caloi Urbe é equipada com rodas aro 20” com

paredes duplas, câmbio Shimano Tourney 7 velocidades e selim confortável. Além dis-

so, o modelo tem paralamas dianteiro e traseiro – que protegem da água –, descanso

lateral, bagageiro e sacola para transporte.

Mais informações: 0800 701 8022 - Grande São Paulo (11) 5853 2744 ou

www.caloi.com

Suspensão Ultra TR 29er (ProShock)

A ProShock traz ao público brasileiro mais um produto

focado nas bikes de roda grande: a suspensão Ultra

TR 29er. Indicada para trekking e trilhas leves, ela

é a mais nova integrante da linha completa de sus-

pensões aro 29” da fabricante nacional. A suspen-

são foi desenvolvida com a exclusiva tecnologia P32,

com novo design e hastes de 32mm de diâmetro. O

produto conta com o sistema de lubrificação F-lub e

o sistema Hi Air de amortecimento – ambos desen-

volvidos integralmente pelo corpo de engenharia da

empresa, em São José dos Campos (SP).

Mais informações: (12) 3912-8350 ou www.proshock.com.br

Form

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Ag. 1756-6 - C

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Boleto Bancário [ ] R$ 99,00, à vista[ ] 2 parcelas de R$ 55,00, com

pagamento subsequente em

30 dias após o 1o pagam

ento[ ] 3 parcelas de R$ 39,00, com

pagamentos subsequentes a cada 30 dias após o 1

o pagamento

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Crossover 32L Backpack (Thule)

Para usar em viagens, passeios e até no dia

a dia, a Crossover 32L Backpack, da Thule, é

uma boa pedida. Espaçosa e resistente, a mo-

chila possui tecido impermeável, estrutura de

alumínio e é ideal para guardar todos os ti-

pos de objetivos como óculos, livros, garrafa

d’água, celular, notebook, tablet e outros apa-

relhos eletrônicos.

Mais informações: www.thule.com

Selim Fizik Arione 00 (Royal Pro)

O produto representa o auge da inovação e design dentro da

coleção Arione de selins profissionais de competição.

Leve, flexível e ágil, permite que o ciclista atinja o

máximo de seu desempenho. Possui Cobertura de mi-

crotex e tem na base Composite Carbon 00 - Wing

FlexTM - Twin FlexTM. Os trilhos são em carbono de

7 x 9 mm. Testado por ciclistas profissionais, pesa

aproximadamente 135 gramas.

Mais informações: (47) 3521-0206 ou

www.royalpro.com.br

Medal S (Houston)

A Medal S, aro 26”, lançamento da linha passeio da Houston , foi desenvolvida

para o usuário que deseja aproveitar os momentos de lazer com conforto e tran-

quilidade. A bike tem suspensão e possui quadro em alumínio rígido, tipo dia-

mante, de 19 polegadas. Possui 21 marchas e sistema de câmbio indexado, que

permite mais precisão no acionamento da marcha. Disponível na cor preta.

Mais informações: www.houston.com.br

Ultra 5.0 (KTM)

Para quem tem uma pegada mais off-road, a KTM Ultra 5.0 é uma bela refer-

ência. Ideal para aqueles que estão começando a se aventurar numa mountain

bike, o modelo é equipado com quadro de alumínio, aro 26”, câmbio traseiro

Shimano Acera e vinte e quatro marchas. Com segurança e estabilidade, pedalar

com a KTM Ultra 5.0 é um programa e tanto.

Mais informações: www.ktmbikes.com.br

Nutcase (Julio Andó)

Seja no asfalto ou na terra, segurança é fundamental. Esse é o objetivo dos ca-

pacetes Nutcase. Moldado por injeção ABS Shell, o Union Jack possui entradas

e saídas de ar, logo reflexivo, rebites a prova de ferrugem e fecho magnético. O

modelo tem forros internos em poliuretano e espuma que oferecem todo conforto.

Mais informações: 0800 600 1613 ou www.julioando.com.br

Cypress DX (Ciclo Leiriense/Giant)

Para ciclistas com um estilo mais urbano, uma boa dica é a Cypress DX da Giant. Com

rodas aro 29”, a bike oferece toda segurança e conforto para locomoção na cidade. De-

senvolvida sob a melhor geometria, o modelo possui ajustes de guidão e selim, além

de itens que garantem a comodidade do ciclista como manoplas, suspensão e amortec-

imento. É uma ótima bike para usar no dia a dia ou em passeios aos finais de semana.

Mais informações: www.cicloleiriense.com.br

Camisetas Hupi Bikes (Jalim)

As estilosas camisetas da Hupi Bikes são

ótimas opções de presente. Divididas nos

modelos Boobs, Rider e Skull, elas têm

estampas para todos os gostos e estão

disponíveis nos tamanhos P, M, G e GG.

O produto é desenvolvido 100% em al-

godão, fio 30.1 de alta qualidade.

Mais informações: www.hupibikes.com.br

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José Eduardo dos Santos - Mtb: 28.714bicycle • A Revista do BicicleteiroEdição 200 • Agosto/2013

Diretor de Redação: Eduardo Santos

Representantes Comerciais: Daizinha Rosa de Jesus Tel.: (11) 9 8473-6645e Lurosa Comunicação Tel.: (11) 7631-6066

Colaboradores: Andres Lustwerk (textos), João Raposo de Medeiros, Mário Llaguno (fotos), Claudio Huerte (arte e diagramação), Eduarda Santos Araújo(gerente administrativa)

Consultor Técnico: Marcello Lovece

Conselho Editorial:Antonio Jaciel de Almeida, Antonio Lacerda Filho, Antônio Momoli, Daniela Bartoletti, David Carlos Antonio, Deusdedit Cleto Filho, Geraldo Silvério da Cunha, Jonas Chiosi-ni, Luís Honório de Almeida, Luiz Fernando de Sá, Manoel Martinez Friebolim, Marcos Antônio dos Santos, Paulo Américo da Silva Sá, Raphael Luporini, Renan Chiabai Feghali e Sebastião M. Ferreira

Representante Internacional:Wheel Giant Inc.- 193 Tze-Chiang Rd.Changhua - Taiwan - R.O.C.Tel.: 886 4 7360794 - Fax: 886 4 7357860

bicycle, a revista do bicicleteiro, é uma publicação mensal da Editora Quatro Estações Ltda., que nos termos dos Artigos 8º e 9º da Lei 5250/67 e Artigos 122 e seguintes da Lei 6015/73 está registrada na Lei de Imprensa sob o nº 219.355 do Livro B do 1o Car-tório de Títulos e Documentos e sua marca está devidamente registrada no INPI sob o no 817.294.740. A revista bicycle não se responsabiliza pelas opiniões dos artigos assinados.

EDITORA QUATRO ESTAÇõES EIRELIRedação, Publicidade e Administração:Rua Bonifácio Cubas, 199 • Sala 4 • Vila AlbertinaFreguesia do Ó • CEP: 02731-000 • São Paulo/SP • BrasilTel.:/Fax: 55 (11) 3931-7700

www.revistabicycle.com.br: facebook.com/revista.bicycle

[email protected]/Fax: (11) 3931-7700

Olá pessoal da redação da Bicycle,Gostaria de parabeni-zar a todos pela ma-téria publicada na úl-tima edição da revista sobre a nossa em-presa (Bike Point: há mais de uma década na trilha dos ciclistas - Bicycle 199). Real-mente, ficou muito legal. Espero po-der ajudar o varejo com nossas infor-mações. Vou provi-denciar um quadro para colocar a capa da revista e recor-dar este momento.Valeu,Augusto Freitas, proprietário da Bike Point – SCwww.bikepointsc.com.brvia e-mail

Aproveito para parabenizá-los, em nome da KALF, pelos 20 anos, desejando muito sucesso à revista.Abraços,Mariana Del Rio - Kalf Plásticosvia e-mail

PalestraA Thule e a Casa de Pedra o convidam a participar das palestras de Claudia Franco e Paulo Roberto. Ambos pales-trantes trarão dicas importantes para que você faça uma cicloviagem com sucesso.Data: 18/09/2013Horário: 19hLocal: Casa da Pedra - Rua André Gonçalves, nº 49 - Itaim Bibi - São Paulo (SP)Inscrição: Gratuita no www.ciclofemini.com.br

World Bike Tour Brasília - ComunicadoO World Bike Tour, ciente das suas responsabilidades como entidade promotora de grandes projetos de incentivo ao uso da bicicleta, reconhece as dificuldades de implantação do WBT Brasília, para o mês de setembro. Após sucessivos adiamentos, infelizmente, vimos pelo presente comunica-do anunciar novo adiamento. Pelo fato dos pressupostos acordados com o GDF ainda não terem sido totalmente im-plementados não estamos em condições de garantir a exe-cução do projeto no nível que todos esperam e merecem.Lamentamos este fato, estando o WBT inteiramente focado em, juntamente com as entidades locais, resolver os en-traves burocráticos que ainda existem.Tão breve quanto possível anunciaremos a nova data, rei-terando, em nosso nome e de todos os que são interve-nientes nesta organização, o necessário pedido público de desculpas.Para mais informações ou esclarecimentos, contate o nos-so HELPDESK em: helpdesk.worldbiketour.net.

cartas

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