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Nº 017 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | ABRIL | MAIO Director Director Director Director Director | Manuel Santa Cruz Domingues Basto Oliveira >>> DISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRATUITTUITTUITTUITTUITAAAAA

ANTROPinaugura

Centro de Formação

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GREEN LINEUma marca

ARRIVAPUB

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ORIGINAL TOURcom novos destinos

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>>> notícias

David Martin, Director Executivo da ARRIVA, anunciouno dia 22 de Abril a compra do Grupo pela empresaalemã DB.É importante referir que é clara a intenção da DB emmanter a marca ARRIVA, que por si granjeou, ao lon-gos destes anos, uma popularidade fundamentada naqualidade do serviço produzido.O congénere de David Martin na DB, Ruediger Grube,afirmou, de uma forma firme, que esta compra permiteestabelecer uma plataforma de crescente desenvolvi-mento de negócio regional e urbano, reconhecendo ovalor dos colaboradores da ARRIVA para atingir esseobjectivo.

DB compraARRIVA

Este mês reformaram-se alguns colegas. Daparte de movimento, referimos neste númerocinco deles, sendo quatro condutores.Da zona Operacional Nascente, mais propria-mente da Póvoa de Lanhoso e de Garfe, o Sr.Manuel Rodrigues e o Sr. José Costa, e deJoane o Sr. Afonso Carvalho.Presume-se que ainda teremos a companhiadeles pelo menos no almoço anual.A todos os votos de “uma boa continuação”,como se diz no Minho.

Colegasque sereformaram

“Lembraremos o Sá particularmente peloseu trabalho na Póvoa de Varzim, duranteos meses de Verão. Mesmo nos dias maismovimentados mostrou sempre ser alegree detentor de uma grande calma.É um crédito a favor dele a forma como, des-de o primeiro na ARRIVA, abraçou pronta-mente a nova cultura da empresa, compre-endendo que a fusão das empresas que a

constituíam tinha levado a que agora a ope-ração fosse uma só. No trabalho com oscondutores foi sempre justo e imparcial.Mesmo nos momentos mais complicadosele abraçou este objectivo e a sua contri-buição para a fusão das antigas companhi-as na ARRIVA é incalculável.”

Dave Brown

José de Sá Cardoso

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Afonso e Costa

Jerónimo Manuel Rodrigues

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Caro/a Leitor/a, Cliente e Amigo/a,

Esta edição, do seu ARRIVA Jornal, chegaàs suas mãos quando está já decorrido oprimeiro mês da Primavera de 2010.Acabamos de atravessar uma época do anoque, embora sendo absolutamente neces-sária para a renovação, é por natureza umaépoca mais difícil no que se refere às con-dições climáticas, foi este ano recheada deacontecimentos que, um pouco por todo olado e por todo o Mundo, afectaram maisvivamente o dia-a-dia das pessoas, tendoem algum dos casos infelizmenteconsequências de catástrofe que redunda-ram em muitas perdas de vidas humanas.É, a meu ver, impressionante a forma comoa Mãe Natureza é capaz de, num muitocurto espaço de tempo, nos dizer “não seesqueçam que eu estou presente!” e denos dar sinais de que, por mais que nósconsigamos fazer de novo, construir eavançar tecnologicamente, nada conse-guimos quando comparados com a forçadesses eventos a que, usualmente, cha-mamos catástrofes naturais.O mais recente de todos esses eventos foia erupção do vulcão na Islândia e que,como sabemos, através da nuvem de cin-zas que gerou, provocou um caos comple-to nas ligações aéreas afectando, emboracom intensidade diferente, todo o Mundo ea forma como se desenvolve nos dias dehoje toda a relação entre os diversos Paí-

ses e Continentes nesta economia global.Já imaginou, caro Leitor, o que seria do nos-so futuro se, por exemplo, o vulcão continu-asse a enviar cinzas para a atmosfera e,realmente, isso fizesse com que os aviõesdeixassem de poder voar?Não será que, através das diversas catástro-fes verificadas por todo o Mundo, desde osterramotos ao vulcão, passando pelas cheiase enxurradas provocadas pelas chuvas in-tensas, a Mãe Natureza decidiu este ano per-guntar aos cidadãos do planeta se estamosatentos ao futuro e a procurar acautelá-lo ouse só estamos a olhar para as agradáveis fa-cilidades do nosso curto prazo?De igual forma parece ser que, também anível da economia, a generalidade dos ci-dadãos e alguns Países estão muito maisconcentrados em desfrutar do curto prazo,não percebendo que, gastando acima dassuas possibilidades para satisfazer não asnecessidades mas as facilidades, estarãoa comprometer seriamente o futuro.Sendo a Primavera a época do ano que, atra-vés dos primeiros dias de sol e do despontarde nova fase dos frutos da natureza, usualmen-te nos faz sentir um espírito de renovação, es-peremos que, a todos os níveis, esse sinal sejabem interpretado e nos faça perceber que exis-te uma nova oportunidade que nos é dada, eque sejamos capazes de a começar a apro-veitar já, sendo capazes de viver de forma quegaranta para nós e os nossos filhos um futuromais tranquilo e promissor.

Manuel Santa Cruz Oliveira(Presidente da Comissão Executiva

da ARRIVA Portugal)

>>> editorial

Os Jovens são o futuro e a esperança e é porisso que, sendo também esta época do anoque representa a fase final do ano lectivo emque grande parte dos nossos Clientes – osjovens estudantes – dará um grande passono sentido do seu futuro, lhes deixamos umareferência especial, esperando que aprovei-tem ao máximo do esforço que o País faz nosentido de lhes proporcionar a formação quelhes será fundamental nas suas vidas e que,olhando para as lições que a Mãe Naturezanos dá, não se esqueçam que o abuso dasfacilidades de hoje pode comprometer seri-amente o seu futuro.Da parte da ARRIVA Portugal poderá o caroLeitor contar com a continuação de umaactuação rigorosa no presente com vista aum futuro seguro da empresa e,consequentemente, de todos os que nelatrabalham e daqueles que necessitam dosseus serviços.Com os votos de que esta Primavera setransforme realmente no renascer da es-perança para todos, agradecemos a suadedicação e prometemos fazer tudo o queesteja ao nosso alcance para ajudar àconstrução de um melhor futuro.

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

Director | Director | Director | Director | Director | Manuel da Santa Cruz Basto OliveiraCoordenador Editorial | Coordenador Editorial | Coordenador Editorial | Coordenador Editorial | Coordenador Editorial | Marco António Lindo | [email protected] e Pré-Impressão | Grafismo e Pré-Impressão | Grafismo e Pré-Impressão | Grafismo e Pré-Impressão | Grafismo e Pré-Impressão | Alive Word Comunicação Lda | [email protected]

Colaboraram nesta edição | Colaboraram nesta edição | Colaboraram nesta edição | Colaboraram nesta edição | Colaboraram nesta edição | Ana Luísa Coelho, Cristina Oliveira, Cristina Pimentel,Frederico Fonseca, Mafalda Raínho, Marco António Lindo, Mónica Lindo, Natacha LimaReis, Nuno Pereira de Sousa, Ricardo Patrício, Rodrigo Abreu, Teresa Alves

FotografiaFotografiaFotografiaFotografiaFotografia ||||| Marco António Lindo, SchutterstockPublicidade | Publicidade | Publicidade | Publicidade | Publicidade | Tel. 253 439 803 ou 220 167 542

Impressão | Impressão | Impressão | Impressão | Impressão | Naveprinter – Indústria Gráfica do Norte, S.A.Inscrito no ICS com o Inscrito no ICS com o Inscrito no ICS com o Inscrito no ICS com o Inscrito no ICS com o nº 125134Depósito legal | Depósito legal | Depósito legal | Depósito legal | Depósito legal | 264746/07Tiragem | Tiragem | Tiragem | Tiragem | Tiragem | 10 000 exemplaresPeriodicidadePeriodicidadePeriodicidadePeriodicidadePeriodicidade | BimestralPublicação Gratuita

PrPrPrPrPropriedade e Edição | opriedade e Edição | opriedade e Edição | opriedade e Edição | opriedade e Edição | ARRIVA Portugal – Transportes LdªEdifício ARRIVA, Rua das Arcas4810-647 Pinheiro, GuimarãesTel. 253 439 800 | Fax. 253 439 801

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>>> tema de capaMarco António Lindo

Braga, Guimarães e Fafe receberam, entre19 e 27 Março de 2010, o Campeonato Mun-dial de Andebol Escolar. A organização daprova foi entregue ao Ministério da Educaçãode Portugal pela International School SportFederation que, desta forma, reconheceu otrabalho de promoção da prática desportivadesenvolvida no âmbito do Desporto Escolarnacional, mas também todas as qualidades ecapacidades organizativas necessárias à re-alização de um evento desta dimensão.O Campeonato Mundial de Andebol Esco-lar juntou cerca de 900 atletas de 26 paísesde todo o Mundo. Vinte e quatro equipasmasculinas e 24 femininas que, em climade convívio intercultural, fizeram desta pro-va a maior manifestação desportiva em tor-no do Andebol.O campeonato foi reconhecido como sendode interesse público pelo secretário de Estadoda Juventude e do Desporto, estando integra-do no Programa Oficial das Comemoraçõesdo Centenário da República Portuguesa.

cebeu a cerimónia de abertura dos jogos,que entretanto entraram na fase deapuramento de grupos. Esta fase decorreudurante quatro dias nos diversos pavilhõesque acolheram o evento.Durante estes dias, além dos jogos, reali-zou-se um passeio ao Porto, que culminoucom a visita de uma cave de vinho do Porto,em Vila Nova de Gaia. Também uma noitede discoteca levou a Braga a maioria dosparticipantes, bem como uma outra comiti-va que também teve uma importância gran-de no campeonato: os árbitros.A 23 de Março, Vila Verde organizou umgrande Arraial Minhoto em honra de todasas selecções do Campeonato. Entre as18h30 e as 23h30, a Quinta da Aldeia re-cebeu as comitivas no seu espaço de tu-rismo rural, onde foi feita uma verdadeiradegustação da gastronomia local e deram-se a conhecer diversos motivos turísticosdo Minho em geral. Os quase mil atletasdançaram ao som do Rancho Folclórico

Desde o início, diversas entidades oficiaisderam o seu apoio à iniciativa, à frente dasquais o Governo Civil de Braga, seguidopelas Câmaras Municipais de Braga, Fafe eGuimarães, a Fundação Guimarães CapitalEuropeia da Cultura 2012, a Empresa Muni-cipal Tempo Livre e obviamente, a Federa-ção de Andebol de Portugal. Além destasentidades, diversas empresas deram o seucontributo. A ARRIVA Portugal foi o transpor-tador oficial, tendo sido reconhecida no fi-nal pelas sua elevada qualidade e eficácia,bem como a simpatia de todos os seus co-laboradores destacados.

MUNDIAL DE ANDEBOLMUNDIAL DE ANDEBOLMUNDIAL DE ANDEBOLMUNDIAL DE ANDEBOLMUNDIAL DE ANDEBOLESCOLAR 2010ESCOLAR 2010ESCOLAR 2010ESCOLAR 2010ESCOLAR 2010Os dias 18 e 19 de Março foram de grandeintensidade para a organização, que, junta-mente com a equipa da ARRIVA, organizoua chegada de todas as comitivas ao Aero-porto Francisco Sá Carneiro.No dia 20, o Pavilhão Multiusos de Fafe re-

de S. Martinho de Moure e o Grupo de can-tares tradicionais «Os amigos da Paródia».Na segunda fase, que decorreu nos dias 24e 25, foram apurados os finalistas. A finaldecorreu no Pavilhão Multiusos de Guima-rães, onde, no dia 26, na final feminina, aÁustria derrotou a Sérvia, tendo o jogo deencerramento reunido as equipas masculi-nas do Irão e da Eslováquia, tendo oseslovacos levado a melhor.Após o encerramento dos jogos, as co-mitivas foram, quase imediatamente,transportadas para o Aeroporto Francis-co Sá Carneiro.Foi, francamente, com orgulho que a ARRIVArecebeu este campeonato e com grandesatisfação que, ao fim de dez dias, encami-nhou os participantes de volta a suas ca-sas. Constituindo, assim, parte fundamentalde algo que certamente jamais sairá da lem-brança de todos os jovens que tiveram afelicidade de estar presentes no Minho paraeste Mundial.

Mundial de Andebol EscolarARRIVA foi o transportador oficial

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>>> tema de capa

ORIGENS DO ORIGENS DO ORIGENS DO ORIGENS DO ORIGENS DO ANDEBOLANDEBOLANDEBOLANDEBOLANDEBOLO andebol foi, durante muito tempo, consi-derado um dos desportos mais jovens. Tema sua origem na Grécia Antiga, onde se pra-ticava um jogo em que se joga a bola à mão,sendo assim descrito por Homero na Odis-seia. Contudo, o andebol, como desportodevidamente codificado, só apareceu apósa I Guerra Mundial.A sua criação é, normalmente, atribuída aosalemães Hirschmann e Carl Schelenz. Noentanto, o Uruguai reivindica para si a pa-ternidade deste jogo. Para os sul-america-nos, o criador da modalidade foi o professorde educação física António Valeta que, bap-tizando-a de “balon”, pretendeu fazer umaréplica do futebol.O grande incremento do andebol, a nívelmundial, deve-se ao aparecimento doandebol de sete, em vez do andebol deonze, praticado originalmente. Esta varian-te da modalidade surgiu nos países nórdi-cos, mais concretamente na Suécia e naDinamarca, onde, devido ao rigor dos Inver-nos, se tornava impossível praticar este des-porto em campos ao ar livre. A substituiçãopor salas fechadas obrigou, assim, à dimi-nuição do número de jogadores.

O ANDEBOL EM PORTUGALO ANDEBOL EM PORTUGALO ANDEBOL EM PORTUGALO ANDEBOL EM PORTUGALO ANDEBOL EM PORTUGALO andebol em Portugal começou a ser pra-ticado com 11 jogadores por equipa, na ci-dade do Porto, em 1929, introduzido pelodesportista alemão Armando Tshopp.A primeira apresentação oficial de um jogode andebol teve lugar nessa cidade, a 31de Janeiro de 1931, mas foi em Lisboa quefoi fundada, ainda nesse ano, a primeira As-sociação de Andebol, seguida, em 1932,pela Associação de Andebol do Porto.

O andebol de sete chegou a Portugal em1949, pela mão de Henrique Feist, outro ci-dadão alemão residente no nosso país queorganizou o primeiro torneio oficial da novamodalidade no Verão de 1949, em Cascais.Com já se referiu atrás, a crescente popula-ridade do andebol de sete, tanto no nossopaís como internacionalmente, levou à gra-dual extinção do andebol de onze que, des-de há alguns anos, deixou completamentede se praticar.

ANDEBOL NO DESPORTO ESCOLARANDEBOL NO DESPORTO ESCOLARANDEBOL NO DESPORTO ESCOLARANDEBOL NO DESPORTO ESCOLARANDEBOL NO DESPORTO ESCOLARO Desporto Escolar é “(...) o conjunto de prá-ticas lúdico-desportivas e de formação comobjecto desportivo, desenvolvidas comocomplemento curricular e ocupação dostempos livres, num regime de liberdade departicipação e de escolha, integradas noplano de actividade da escola e coordena-das no âmbito do sistema educativo”.Definindo como finalidades próprias a pro-moção da saúde, o desenvolvimento da ci-dadania e a formação de bons candidatos

Who I want to beLike the lion in the jungleLike a tiny busy beeI don’t want to waste my lifeI want to be all I can be

Give my best, learn all I canAnd practice sports of every kindI’ll grow up to be someoneHealthy body and healthy mind

I say no to all the drugsAlcohol gives me no thrillMy addiction is my healthI can’t get that from a pill

Ooooh-hoooThat’s my choiceThat’s who I wanna beOoooooh-hooThat’s the future I see

In my house or at the beachOr any other place I can seeI’ll play ball, I’ll run and jumpBecause the best things are still free

Healthy food, the sun, the wind‘cause I have a mind to feedFrom my friends and familyI get everything I need

Ooooh-hoooThat’s my choiceThat’s who I wanna beOoooooh-hooThat’s the future I see

Ooooh-hoooThat’s my choiceThat’s who I wanna beOoooooh-hooThat’s the future I see

Ooooh-hoooThat’s my choiceThat’s my choiceThat’s who I wanna beThat’s the future for me

That’s my choiceThat’s my choiceThat’s my choiceThat’s who I wanna beThat’s the future for me

CRÉDITOS:Titulo: Who I want to be

Música: António Mão de FerroLetra: Hugo Machado

Arranjos: António Mão de Ferro e HugoMachado

Voz: Daniela Galbin

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Hino do Mundial de Andebol

a praticantes desportivos, o Desporto Esco-lar é o único serviço do Ministério da Edu-cação que desenvolve actividades peda-gógicas num domínio educativo predomi-nantemente relacionado com a motricidadehumana e que organiza actividades inter-escolas com um carácter sistemático, emtodo o território nacional.Sendo uma actividade de complementocurricular, de carácter voluntário, o Despor-to Escolar consagra uma excelente oportu-nidade para que os jovens em idade esco-lar possam começar a praticar uma modali-dade desportiva.Desde 2001 que o andebol tem uma repre-sentação de cerca de 28% de participantesno Desporto Escolar, com um média de 5mil alunos por ano, das Escolas do 2º e 3ºCiclos do Ensino Básico e do Ensino Se-cundário, do sector público e privado doContinente, e que integram os quadros com-petitivos da modalidade desenvolvidos emtodo o país nos escalões etários que vãodesde Infantil a Júnior.

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O secretário de Estado dos Transportes,Carlos Correia da Fonseca, presidiu a 16de Março, no Porto, à inauguração do Cen-tro de Formação da Associação Nacionalde Transportadores Rodoviários de Pesadosde Passageiros (Antrop), o primeiro certifi-cado em Portugal para a actividade de for-mação de motoristas de pesados de mer-cadorias e de passageiros.Também presente na sessão, CrisóstomoTeixeira, presidente do Instituto da Mobili-dade e dos Transportes Terrestres (IMTT),anunciou que ainda durante o mês de Abrilseriam homologados os cursos elaboradospela Antrop, visando a obtenção do Certifi-cado de Aptidão para Motorista (CAM), es-sencial para o exercício da profissão.A partir daí, garantiu Luís Cabaço Martins,presidente do Conselho Directivo da Antrop,a associação poderá avançar de imediatocom as acções de formação, no novo cen-tro do Porto, mas também em Lisboa, ou emqualquer região do País onde se justifique.Prevista está ainda a possibilidade de mi-nistrar a formação nas instalações das pró-prias empresas transportadoras, desde queo número de motoristas o justifique e as ins-talações reúnam as condições necessári-as. As acções serão desenvolvidas em par-ceria com a Logistel.O Centro de Formação inaugurado em Mar-ço representa um investimento de mais de560 mil euros, maioritariamente suportadopelos fundos do programa comunitárioEqual. É também uma consequência do tra-balho desenvolvido no âmbito do programaVolante XXI, no qual a Antrop foi parceira doIMTT, da Antram, da Rodoviária do Tejo e do

Grupo Luís Simões.No âmbito do «Volante XXI» foram adquiri-dos os dois únicos simuladores de alta defi-nição existentes em Portugal. Um encontra-se no Centro de Formação da Antrop, noPorto, o outro está em instalações da Antram,em Lisboa, mas ambos podem ser utiliza-dos pelas duas entidades.A formação específica de motoristas de pe-sados foi imposta pela directiva comunitá-ria 2003/59/CE, transposta para o direitonacional pelo decreto-lei 126/2009 de 27de Maio.A directiva entrou em vigor em Setembro de2008 e impõe uma formação inicial especí-fica para os candidatos a exercer a profis-são de motorista, e a realização de acções

>>> formaçãoNatacha Lima Reis

de reciclagem para todos os motoristas noactivo a cada cinco anos.No universo das empresas associadas daAntrop haverá actualmente cerca de 500motoristas que iniciaram a actividade de-pois de Setembro de 2008, e que por issoprecisam com urgência da formação inici-al. O número de motoristas no activo ronda-rá os 15 mil.A Antrop representa 120 empresas de trans-porte rodoviário colectivo de passageiros,com uma frota de mais de 8 mil autocarros,empregando cerca de 15 mil trabalhado-res. As empresas da Antrop são responsá-veis pelo transporte anual de mais de 1.500milhões de passageiros, percorrendo maisde 380 milhões de quilómetros.

ANTROP inaugurao primeiro centrode formaçãode motoristasde pesados

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>>> formação

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Na cerimónia de inauguração do Centro deFormação da Antrop, no Porto, o presidentedo Conselho Directivo da associação, LuísCabaço Martins, após os habituais agrade-cimentos, sublinhou a importância da en-trada em vigor da Directiva 2003/59/CE edo consequente desafio que encerra parao sector. “Daí que a Antrop, consciente des-te desafio, o tenha encarado, desde o iní-cio, com grande entusiasmo, participandoactivamente em todas as acções ao longodo processo legislativo, e cooperando sem-pre com as entidades responsáveis do sec-tor nesta matéria”, destacou.Para o responsável, a abertura do Centrode Formação é o expoente máximo do ca-rácter empreendedor da Antrop, sendo que,conforme referiu, “resta agora o último pas-so para se dar início a esta nova activida-de formativa, ou seja, a homologação doscursos de formação pelo IMTT, cujo pedi-do também já apresentado pela Antrop,aguarda aprovação que julgamos estarpara breve”.Luís Cabaço Martins destacou também a

importância do facto de este Centro de For-mação estar equipado com um simuladorde alta definição (TRUST3000 Volvo) “que,tal como outro simulador (TRUST3000Renault) montado em Lisboa, nas instala-ções dos nossos colegas da Antram, foiadquirido no âmbito do Projecto Volante XXI,pela Antrop e pela Antram, em regime decompropriedade e com financiamento doPrograma de Iniciativa ComunitáriaEQUAL”. “No seguimento dessas aquisi-ções”, prosseguiu, “a Antrop e a Antramconstituíram entre si um consórcio que temcomo objecto a exploração e gestão dautilização dos simuladores pelos respecti-vos associados e por terceiros.É, pois, neste contexto que surge a grandeaposta estratégica da Antrop na área daformação profissional”.De acordo com o responsável, a aberturadesta valência irá servir para “prestar umaformação de qualidade e apta a formar osmotoristas de veículos pesados de passa-geiros e mercadorias”, cumprindo os ob-jectivos definidos pelo decreto-lei, como a

garantia de qualificação inicial e formaçãocontínua, obtenção ou renovação do Cer-tificado de Aptidão para Motorista (CAM),melhoria da segurança rodoviária e a se-gurança dos motoristas ouvalorização da imagem da profissão demotorista.“É com muita confiança que a Antrop quercontinuar a afirmar-se como parceira nestesector de futuro e contribuir para a promo-ção activa do transporte público. De referircomo exemplo desse contributo a adesãoda Antrop à Smart Move, campanha con-junta de promoção a nível mundial da utili-zação dos autocarros, liderada pela IRU. Otransporte público tem a obrigação de ser oprincipal agente para a melhoria da mobili-dade das pessoas e de desempenhar umpapel crescente e de maior relevo nos sis-temas de mobilidade. Assim, promover eestimular a sua utilização como solução al-ternativa ao transporte individual não deve-rá constituir preocupação exclusiva dosoperadores, mas também, em grande parte,das autoridades responsáveis”, concluiu.

Luís Cabaço Martins,presidente

do CD da ANTROP

Desafioencarado“comgrandeentusiasmo”

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Marco Antóno Lindo

>>> destaque

The London General Omnibus Company, aprimeira companhia oficial de autocarros emLondres, foi uma empresa pioneira na organi-zação de excursões aos arredores, funda-mentalmente ao fim-de-semana, ainda antesda I Guerra Mundial. Assim, utilizava autocar-ros que nesses dias eram excedentários.No entanto, não passou muito tempo até queesses destinos de fim-de-semana, comoWesterham, Windsor, St.Albans, Wormleyand Epping Forest, passassem a ser servi-dos por serviços diários.O advento da guerra colocou um fim nestascarreiras, já que os veículos foram requisi-tados para serviço militar. Embora a paz vol-tasse em 1918, só nos anos 20 é que osserviços foram reintroduzidos, e em 1930havia uma rede de carreiras a ligar Londresa uma série de cidades e vilas num raio decerca de 30 quilómetros.A General não era detentora de todos essesserviços, sendo uma parte consideráveloperada por outras empresas que, com oprogressivo aumento de circulações, come-çaram a “entupir” a cidade com autocarros.Parece incrível que os autocarros, só por si,

provocassem congestionamento no tráfegoe, por isso, a Polícia Metropolitana insistiunum controle absoluto sobre o licenciamentode serviços. Claro que só havia serviço por-que havia clientes para viajar.Estava-se em 1924, ano em que é publicadoo «London Traffic Act», que acaba por regu-lamentar os autocarros de Londres, mas nempor isso os que vêm dos arredores, cujosserviços excedecem cerca de 35 quilóme-tros de raio a partir da Charing Cross.Encobertos por diversas formas de tornearas licenças, várias empresas emergem ousurgem a fazer “serviços piratas” para Lon-dres; algumas até muito respeitáveis.De referir a New Empress Saloons, de WoodGreen, onde a ARRIVA de Londres tem umadas suas maiores garagens, com linhas paraSouthend, em 1927, a Redcar, com uma car-reira de Londres Victoria para Tunbridge Wells,também nesse ano, a grande Birch Brothersde Kings Cross para Bedford, em1928, aStrawhatter Coaches de Luton, para a CentralLondon Road Transport Station, e até a pró-pria General, a ligar Watford a Golders Green,em 1929. Imensas outras poderia citar, mas

História dentro da ARRIVAGREEN LINE: 80 anos.

preferi estas por serem em território predomi-nantemente ARRIVA Londres.Bem, perante a situação, a solução foi re-gistar algo que unisse esses serviços, queos regulamentasse e que tivesse um momeaprazível. Nasceu assim, a 9 de Julho de1930, a GREEN LINE Coaches Limited.Históricamente isto é engraçado, porque foipreciso passarem 50 anos para acontecermais ou menos o mesmo em Portugal, es-pecialmente em Lisboa. Tentou regulamen-tar-se o serviço de expressos, havia tremen-dos engarrafamentos de autocarros nascarreiras fundamentais a servir a cidade ehavia um serviço, chamado Linha Verde, aligar o aeroporto ao centro da cidade.Em poucas semanas iniciaram-se serviçosa ligar a Guildford, Brentwood, Sunningdale,Maidenhead, Ascot, Tring, Welwyn eHarpenden. Estes eram operados por em-presas como a National ou a East Surrey,em serviço conjunto, mas com marca e co-res Green Line.Muitos outros foram propostos mas nãoimplementados. No entanto, no dia de Nataldesse ano de 1930, novos serviços come-

çaram a ligar a nova Central deCamionagem de Poland Street, mesmo nocentro de Londres, a diversos destinos. Es-tes foram também motivados como respos-ta a uma crítica excessiva sobre o impactoque os autocarros tinham no tráfego da ci-dade. A média não era má. Saíam 25 auto-carros por hora desse terminal, mas rapida-mente houve uma corrida desesperada àoperação de novos serviços, já que se sa-bia que um novo regulamento da Comissãode Tráfego, que entraria em vigor a partir de9 de Fevereiro, dizia que apenas seria dadaconcessão para novas carreiras a quemprovasse a sua viabilidade.A consequência da corrida a serviços deuma forma indiscriminada, associada aolicenciamento consciente pós-Acto de 9 deFevereiro, leva a que diversas empresasvejam os seus serviços falirem, sendo com-pradas por outras companhias.Em 1933, a GREEN LINE foi ela própria ab-sorvida pela substituta da General, a recen-te criada London Passenger TransportBoard, reconhecida facilmente por LondonTransport. A central de Poland Street é en-

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>>> destaque

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cerrada e, entretanto, a London Transportreorganiza toda a estrutura tanto da Ex-Ge-neral, como da GREEN LINE.Adquire ainda os serviços de dez grandesoperadores londrinos e organiza horários,criando uma eficiente rede de serviçosnuma forma competitiva.Rebenta a II Guerra Mundial e lá são os au-tocarros requisitados de novo... Mesmo as-sim, alguns serviços, muito poucos, sãomantidos, embora nem sempre garantidos.Os autocarros de um piso são convertidosem ambulâncias após remoção dos assen-tos. A intenção era ter uma frota de ambu-lâncias de grande capacidade para poderevacuar hospitais inteiros em caso de se-rem bombardeados.Os autocarros ambulância da GREEN LINE,felizmente, passavam o tempo inoperativos,mas, entretanto, a frota que não tinha sidoconvertida começa a ser muito útil, já que,conforme as linhas de comboio são bom-bardeadas, é necessário reactivar algumascarreiras por autocarros. De tal forma queaté os autocarros vermelhos da LondonTransport começam a fazer também estesserviços, que, contudo, têm de ser interrom-pidos a partir de 1942. Inglaterra tem umanova frente de batalha ao lado dos norte-americanos contra os japoneses e a faltade combustível e de pneus obriga a essaparagem. Alguns dos autocarros vão paraserviço das Forças Armadas norte-ameri-canas, que nunca chegam a devolvê-los.Em Fevereiro de 1946, os serviços daGREEN LINE começam de novo, mas nadacomo antes. É nessa altura que as carreirassão numeradas na ordem dos 700, que ain-da hoje existe. No Verão desse ano, quase

todas as novas linhas estão em serviço. Osturnos de serviço dos condutores eram pla-neados para que cada segmento do turnofosse usado na área de Londres, mas que ointervalo de almoço fosse sempre num pon-to mais distante.Rapidamente a intensidade de serviço quehavia antes da guerra foi atingida de novo,embora a eficiência da reorganização deserviço permitisse um ganho de 20% emquilómetros realizados.De 25 milhões de clientes em 1947, passou-se para 30 milhões em 1952 e, em 1960,atingiu-se os 36 milhões. Estranhamente, apartir de 1951 houve uma quebra nos seviçosda London Transport dentro da cidade.Em 1962 entram ao serviço os novos AECRoutemaster de dois pisos, com interior deautocarro de turismo. Tendo maior capacida-de de transporte, permitem reduzir alguns ser-viços. Assim, em 1965 entram ainda mais des-tes veículos ao serviço. Novas áreas, incluin-do zonas novas resultantes do crescimentourbano, passam a ser servidas. Com a intro-dução de comboios eléctricos em várias li-nhas que servem Londres, uma parte de todoeste serviço tem uma quebra razoável.Algumas carreiras são operadas como cir-culações e introduz-se, em 1966, o conceitode “cobrança pelo motorista”. O mesmo acon-tece nas carreiras 724 (High Wycombe-Watford-Harlow-Romford), 725 (Windsor-Kingston-Croydon-Gravesend), 727 (Crawley-Gatwick Airport-Heathrow-Watford-Luton).Como se vê por estas últimas, locais turísti-cos como Windsor ou os aeroportos deHeatrow, Gatwick ou Luton são servidos di-rectamente por estes serviços.Os clientes não gostaram que o aumento de

capacidade tirasse circulações e, ainda porcima, o aumento de tráfego que está a atra-sar diversos serviços acaba por contribuirpara uma ainda maior perda de clientes.No dia 1 de Janeiro de 1970, a GREEN LINEpassa para controlo da NBC, National BusCompany, a rodoviária nacional dos ingle-ses. A espiral de declínio dos serviços tor-na-se imparável e, mesmo reduzindo o cus-to operativo ao banir o serviço dos cobra-dores, a contínua redução na cadência deoperações faz com que o serviço em si setorne muito pouco atractivo, ou até inviável.Em 1977 tenta revitalizar-se algum serviço.Compram-se novos autocarros com maiorqualidade de conforto e adopta-se uma po-lítica de renovação de frota em cada cincoanos. Nasce a submarca JETLINK para ser-viços de ligação a aeroportos e são criadosserviços sazonais para as praias da costasul de Inglaterra.Em 1980, o mercado de serviços de expres-so cujas linhas excedam os 45 quilómetrosé desregulamentado e a GREEN LINE podeestender-se para terminais com mais lógica,em locais com boa qualidade de tráfego,como Cambridge, Oxford, Northampton ouBrighton. Além disso, foram introduzidos ser-viços via auto-estrada com terminais em lo-cais centrais, de forma a evitar sempre quepossível a necessidade de ligação ao metro.Ligações aos aeroportos foram desenvolvi-das e, para tal, foram criadas novas carrei-ras como a 757 (de Luton para Londres viaBrent Cross), a 747 (de Gatwick paraHeathrow), a 777 (de Gatwick para Victoria)e a 767 (de Heathrow para Victoria). Para omarketing, a questão das carreiras 700 ca-lhou bem, já que a maioria dos voos para

estes aeroportos era à altura feito com avi-ões Boeing dos tipos usados para agora iden-tificar estas carreiras: os 747, 757, 767 e 777.Em associação com outros operadores daNational Express, tornou-se possível verautocarros GREEN LINE em locais tão dis-tantes e inesperados como Cardiff,Wolverhampton, Manchester e Southend.Em 1989 foi criada uma nova companhia, aSpeedlink Airport Services, actual AirLink,que assumiu também as sub marcasFlightline e Jetlink, das empresas sucesso-ras da London Country. Embora se mante-nha o licenciamento da concessão àLondon Country, o serviço Speedlink é ac-tualmente propriedade da National Express.Hoje em dia, as auto-estradas que ligam aLondres, nas horas de ponta, estão comple-tamente estranguladas pelo trânsito. Destaforma, aquilo que tinha sido um benefíciopara o serviço – a ligação directa por auto-estrada – tornou-se um mau serviço.Como já se explicou em números anterio-res do ARRIVA Jornal, a casa-mãe daARRIVA, o Cowie Group, adquiriu a certoponto a firma George Ewer. Firmas como aGrey Green, o primeiro operador privado deLondres na época da Transport for Londonou a London Country, emergente daprivatização da National Bus Company, fa-ziam parte desses grupos.É desta forma que hoje em dia a marcaGREEN LINE pertence à ARRIVA, que operaos seus serviços por via das referidas aqui-sições feitas no passado pelo Cowie Group.À excepção de alguns serviços feitos porsubconcessão, já sabe que quando for a In-glaterra e usar um GREEN LINE está a serservido com a elevada qualidade da ARRIVA.

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>>> destaqueMarco António Lindo

Stonehenge,a obra de Merlin?

Stonehenge tem cerca de 5000 anos e é omonumento pré-histórico de maior relevo emInglaterra. Não existe em qualquer outro lo-cal algo assim, sendo tão difícil a sua inter-pretação como a das pirâmides no Egipto.Localiza-se a Oeste de Londres e para láse chegar, além do comboio, que obriga auma segunda ligação, existem os circui-tos turísticos em autocarro. Duas linhasdiárias com saída de Londres permitem asua visita. O circuito de dia inteiro permitevisitas a outros locais de grande impor-tância, como Bath ou Windsor. Existe tam-bém um circuito específ ico paraStonehenge, que sai todos os dias da LojaThe Original Tour, em Trafalgar Square,cerca da hora de almoço. Este só dá paraver Stonehenge, estando no local por cer-ca de duas horas.Até hoje nunca se entendeu bem a místi-ca e razão do lugar. Desde de se afirmarcomo um portal para seres de outros lo-cais do espaço, até como templo ao Sol,este bri lhante conjunto de pedrasmegalíticas localiza-se nas planícies deSalisbury.O nome Stonehenge foi-lhe dado pelosSaxões. Vem da expressão «hangingstones», embora haja alguns escritoresmedievais que lhe chamem «dança de gi-

que na época não existiam ferramentasde construção com esta precisão.Ao meditar sobre os mistérios deStonehenge, vale a pena lembrar que, na-quela época, diferentes tribos e autorida-des contribuíram para a sua construção.Cada um pode ter tido objectivos diferen-tes para construir o monumento.Alguns relatos históricos contam que osDruidas, uma tribo Celta que habitou a regiãoda Inglaterra durante o império Romano, fize-ram cerimónias aqui, mas sabe-se que nãoforam eles que construíram Stonehenge, poisna altura em que chegaram a Inglaterra, ha-via já referências firmes sobre a sua existên-cia. Ao que parece, os Druidas herdaram atradição, os costumes e os rituais dos primei-ros moradores deste lugar.Acredita-se que este e outros monumen-tos megalíticos foram construídos pelosantepassados dos Druidas, por acredita-rem que fossem lugares de grande forçapara concretizarem seus rituais. Em vezde templos fechados, reuniam-se nos cír-culos de pedra, como se vê nas ruínas deStonehenge, Avebury, Silbury Hill e outros.Stonehenge entra em declínio cerca de1600 anos antes de Cristo. A partir daí re-gista-se a sua destruição parcial. Apesardo tamanho enorme, muitas das pedras de-

gantes». O historiador ou cronista gregoHecateu descreve o lugar como um notáveltemplo que afirma ser dedicado a Apolo. Estareferência é muito recente, e acaba por sertalvez apenas uma opinião, já que foi escri-ta apenas 350 anos antes de Cristo.Stonehenge é todo feito de pedra que veiodas montanhas de Gales. Não é, realmen-te, explicável a escolha. Com efeito, ha-vendo outras zonas de pedreira em toda aregião, como explicar que se tenham usa-do pedras com origem a 400 quilómetrosde distância, obrigando inclusivamente auma travessia marítima? Nada de especi-al, dirão alguns, já que 400 quilómetros…Sim, mas algumas das pedras tem 5 me-tros de altura e pesam “só” 50 toneladas.A obra datará de entre os anos 2800 e1100 antes de Cristo e terá sido erguidaem três fases separadas. Originalmente,Stone-henge tinha só o circulo exterior, quemede 86 metros de diâmetro. O círculo in-terior, que é o que tem as pedras maiores,mede 30 metros. Havia ainda uma aveni-da de acesso principal, onde ficavam osportais de pedra, que marcam o alinha-mento do sol e os ciclos da lua.Analisando-se as pedras viu-se que elasforam cortadas para encaixar exactamen-te umas nas outras, o que é incrível, já

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sapareceram. As menores foram levadasaté por visitantes que queriam ficar comuma lembrança... Entretanto, logo após ofim da I Guerra Mundial, em 1918, o localcomeça a ser recuperado, e muitas dasgrandes pedras que estavam inclinadas eameaçando cair foram reerguidas.Durante séculos, Stonehenge foi cenáriode reuniões de camponeses, mas só nosúltimos 90 a 100 anos é que os seguidoresmodernos da cultura Druida celebraram denovo neste local o solstício de Verão. Foi,fundamentalmente, a partir de 1964 ou1965 que milhares de pessoas começa-ram a reunir-se no local, todos os mesesde Junho, para assistirem ao festival que aítinha lugar. Entretanto, a partir de 1985, asautoridades proibíram tanto a vinda dos«Druidas» como o festival em si, evocan-do razões de risco para as pedras, assimcomo para a paisagem circundante.O rio Avalon fica a apenas pouco mais detrês quilómetros de distância e o MagoMerlin andou por ali... Por isso, há atéquem lhe atribua a responsabilidade pelaconstrução do mítico local. Quem sabe senão foi tudo magia…Actualmente, o lugar é administrado peloEnglish Heritage, e o número de visitantesanuais ronda os 750 mil.

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>>> literaturaMafalda Raínho

Eugenio Montale nasce em Génova, Itália,a 12 de Outubro de 1896, no seio de umafamília numerosa. Ainda no começo da suavida escolar deixa para trás os estudos edecide dedicar-se a aulas de canto, comvontade de ser cantor de ópera. O barítonoErnesto Sivori torna-se seu professor e, em1917, em plena I Guerra Mundial, Montaleé recrutado para prestar serviço militar. Du-rante este tempo abandona, obviamente,as suas aulas… E o seu professor falece.Depois daquela morte decide desistir docanto, entregando-se à literatura. Apren-de, sem professores, francês e inglês. Des-cobre as suas ideologias políticas, sempreinfluentes em toda a sua vida, e cria umaforma muito particular de olhar o mundopela janela das palavras, tornando-se ca-paz de ir das poesias até às prosas, sendotão alvo de críticas como detentor deprémios invejáveis.Em 1923 inicia-se nesta actividade por pu-blicações variadas, nomeadamente críti-cas. É em 1925 que publica a sua primeiracolectânea de poesias, «Ossi di Seppia»,que desde logo se torna num dos clássicos

da poesia italiana contemporânea. Publica-do pelo anti-fascista Piero Gobetti, incluipoemas sobre a sua infância, passada emLiguria, e toda a paisagem desses seus dias,mas também períodos marcantes da suavida, como a Primeira Grande Guerra. Apósesta publicação, Montale assina um mani-festo de intelectuais contra o fascismo.Em 1927 muda-se para Florença, e, no anoseguinte, torna-se director da livrariaGabinetto Vieusseux, uma das bibliotecase arquivos mais interessantes do seu tem-po e mais atractiva para o público, querlocal, quer estrangeiro. Como crítico ajudaa virar mais atenções para nomes como,por exemplo, Italo Svevo. No ano de 1929,os seus poemas começam a ser traduzi-dos e publicados, pela primeira vez, eminglês, por T.S. Eliot.É em Florença que conhece a mulher comquem, anos mais tarde, virá a casar-se,Drusilla Tanzi. Estabelecem uma relaçãomuito profunda e duradoura. E é neste mo-mento próspero da sua vida que tem umaimportante colaboração com o café literá-rio Giubbe Rosse.

Em 1932 publica «La casa dei Doganieri eAltre Poesie». Em 1939 publica «Leoccasioni», data em que se inicia a Se-gunda Guerra Mundial… Época também deMontale abrigar em sua casa escritores per-seguidos, como Umberto Saba e CarloLevi. Durante esses anos dedica-se à tra-dução de obras de escritores como MiguelCervantes e publica o livro «Finisterre».Depois da Guerra, torna-se crítico musicaldo «Corriere de la Sera» de Milão.Em 1948 publica dois livros: «Quaderno ditraduzioni» e «La fiera letteraria». E em1956 publica «La bufera e Altro», livro parao qual era nitidamente referência a antespublicada obra «Finisterre». Ainda no mes-mo ano, lança «Farfalla di Dinard», com96 páginas, mas que, ao longo dos anos,com a mudança de edições, é acrescenta-do de páginas com novos poemas… Atéque, em 1960, alcança os 273.Em 1961 é presenteado com a Láurea deHonra pela Universidade de Roma, logodepois pela de Milão, a de Cambridge e,por fim, a de Brasília. Em 1962 publica«Accordi e Pastelli» e «Satura» e ainda ga-nha o Prémio Feltrinelli, sendo este tam-bém o ano em que casa com Drusilla Tanzi,que vem a falecer no ano seguinte.Com este pesado acontecimento na suavida, Montale está uns anos sem publicarqualquer obra, até, em 1966, lançar«Xenia» e «Auto da fé». E, neste mesmoano, Eugenio Montale é nomeado, pelo Pre-sidente da República Italiana, GiuseppeSaragat, senador vitalício, como reconhe-cimento de toda a sua desenvoltura e o seudesenvolvimento nos campos artísticos eliterários.Com o avançar dos anos, o número deanos entre as publicações começam a alon-gar-se e Montale só volta a publicar «Fuoridi Casa» em 1969. Em 1971 publica «Sa-tura», a sua quarta colectânea de poesia,que se tornou um grande sucesso editoriale um dos best-sellers da época.Em 1973 publica «Diario del ’71 e del ’72»,obra que contém os poemas líricos maisrecentes da sua autoria. E, em 1975, vive oponto alto da sua carreira: vence o PrémioNobel da Literatura, por sua característicapoesia que, com grande sensibilidade ar-tística, interpretou os valores humanos comuma visão da vida sem ilusões.No ano seguinte lança «Sulla Poesia» e,em 1977, «Quaderno di Quattro Anni», que,juntamente com outras obras suas, é provada abrangência de interesses e da sua ver-satilidade de escrita.Em 1980, vem «Altri Versi», que será o livrocom os seus últimos trabalhos, as suas úl-timas poesias, uma vez que, no ano seguin-te, Eugenio Montale falece a 12 de Setem-bro, em Milão.Em 1996, é lançada uma obra póstuma, deseu nome «Diario Postumo», para nos brin-dar com uma última lembrança destenome, pouco (re)conhecido mas de umaimportância incontornável.

EugenioMontale

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Estava a pensar sobre o que iria escreverdesta vez... Entre o metal extremo e o de-moníaco, tive cem ideias. Entretanto, oqueridinho do papzz telefona-me e diz queo Pedro Pereira, da «Transportes em Re-vista», gostava de me ver escrever sobreJethro Tull. “Ena pá”, disse eu, “mas alguémescreve sobre uma banda que não arran-jou mais nome nenhum se não o do inven-tor da semeadeira mecânica”? As coisasque eu sei… Tudo porque o papzz, em vezde ir pró futebol com os amigos, passava avida a contar-me, e à minha irmã, montesde histórias sobre as coisas mais diversas.Bem, então, dedicado ao Pedro Pereira, aquem agradeço o tempo que perde a ler isto,aqui vai a minha visão da história de Jethro.«Minstrel in the Gallery» foi o que me atraiupara a banda. Para mim, Jethro, a princípio,é difícil de se gostar. É como se houvesse umestilo que nunca tivesse sido classificado.A banda começou nos anos 1960, frequentan-do, fundamentalmente, o circuito de bares. Paraconseguir actuar mais vezes, usava nomesdiferentes. O nome só fica definitivo quando,em 1968, os seus membros assinam finalmen-te um contrato para a gravação de um disco.A figura fundamental da banda, pelo seucarisma, é Ian Anderson, um escocês quevivia em Blackpool e que trabalhava numcentro comercial como assistente de ven-das. Entretanto, como não se adaptava bemao cargo, foi trabalhar para uma banca de

venda de jornais. Li um dia, na «MelodyMaker», que ele aproveitava os intervalosdo trabalho para pensar em música e com-por umas coisitas. Estava-se em 1962 quan-do a coisa se tornou imparável. Tinha defazer uma banda e, depois de se reunir comuns amigos, nascem os «The Blade», quetocavam fundamentalmente soul e blues.Algo não corre bem e Ian separa-se dos«Blade» ao fim de dois ou três anos. Mu-dam então de nome, adoptando o doteclista John Evan, aliás, John Evan Smash.Entretanto, Ian muda-se para Luton, ondeconhece Mick Abrahams, um vocalista eguitarrista que vinha de uma outra bandade sucesso muito relativo, os «McGregorsEngine». Juntam-se também Clive Bunker,baterista, e John Cormick, amigo de JohnEvan, que era baixista. Não sonhavam queiriam partilhar os 40 anos seguintes.Ian tinha uma vontade muito séria de serguitarrista, mas desistiu da ideia por consi-derar que nunca conseguiria tocar tão bemcomo o Eric Clapton. Altamente mesmo foique, por causa disso, trocou a guitarra pelagaita de beiços… Cool! Ainda bem que nãolhe deu para tocar campainha de porta oude passagem-de-nível! Vá lá que, com opassar do tempo, desatou a tocar outrosinstrumentos, e muito bem.Em disco ou ao vivo é clara a evolução, jáque aparece agarrado a saxofone, banjo,teclados e, é claro, pífaro. Fora de brinca-

>>> musik by Mok’zz

deiras, será mesmo que se não fosse essedia tenebroso em que o Ian viu o EricClapton no festival de Newport, a bandatería sido o que foi?Parte da projecção da banda dá-se nospricípios dos anos 1970, por causa de umálbum muito bonitinho que o papzz tem lána casa dele e que dá pelo nome de«Aqualung». Por acaso o Ian tinha-se “maisou menos” casado com uma fotógrafa, aJennie Franks, que escreveu quase todasas letras desse álbum. Deu muito jeito.Ian fartou-se de ouvir a fotógrafa, especial-mente depois de ter conhecido um serzinhomuito belo que dava pelo nome de ShonaLearoyd, que além de ter um corpinho parausar roupa com números pequeninos, tam-bém foi uma forte inspiração para que Ianassentasse. Dessa eterna ligação nasce-ram dois filhos. Um rapaz que depois degrandinho também se dedicou à música, euma filhota toda virada para o cinema.O último album saiu a solo, em 2005, com otítulo Ian Anderson «Plays the OrchestralJethro Tull».Lamento, mas não sei por que é que escolhe-ram para a banda o nome Jethro Tull, o inven-tor da máquina de semear, mas neste caso onome foi uma sementeira de êxitos de um va-lor superior na criatividade musical.Já chega, Pedro?... Ok, agora vou escreverpara o próximo AJ sobre uma banda ondeninguém toca pífaro, os Amon Amarth.

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Jethro Tull

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>>> musik by Mok’zzMónica Lindo

HEIRS

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Oi, leitores!Afinal, estava eu a pensar que ia escreversobre Amon Amhart, quando o senhor coor-denador editorial aqui do Jornal estragou tudo,uma vez mais. Enviou-me um EP com umpapelinho onde dizia: “Ouve bem isto, gaja!”Alguém que se afirma como o casamento doobscuro e do claro, a cor e o desespero dovício contra a exaltação da liberdade e, cito,“A vingança é minha”, diz o senhor. “Portan-to, se teu inimigo tiver fome, alimenta-o, setiver sede, dá-lhe de beber, pois ao fazê-loencher-lhe-às a cabeça com brasas”.Francamente, sou burra de mais para enten-der a dimensão da ideia, mas afinal, tal comoos Midnight Oil, estes também são australia-nos, o que me dá uma margem de desculpa.Alchera foi lançado em Maio do ano passa-do. Entretanto, os Heirs iniciam a partir desteVerão um tremendo tour pela Europa. A 31de Outubro e 1 de Novembro vão estar em

Enquanto digo para mim própria “mas quecoisa tão estranha!”, entra-se no segundotema. Estava à espera de algo brutal, comouma explosão de uma locomotiva a vapor,quando me saem com uns acordes bué light.Um tema suave em guitarra acompanhadopor uma batida leve, tipo princípios do rockcinzento. Mesmo assim, há outra guitarra meiodistorcida que passa de um lado para o outronos auscultadores. Depois a coisa muda. Asguitarras distorcem todas e os efeitos de somexplodem. Tal como na faixa anterior, estavaa adormecer quando tive de me levantar àpressa. Tudo isto acaba no doom total.O tema seguinte, «Cabal», é a mesma cena,embora seja ainda mais melodioso. As gui-tarras, desta vez, acabam por entrar todasao mesmo tempo de uma forma suave, me-nos o baixo, que entra todo distorcido. Nofim é brutal, porque quando já não há maissom para acrescentar, fica só o baixo, só esuave até se ir.Mandril, o tema seguinte, segue o mesmocaminho do tema anterior, embora talvez sejamais dark. Os momentos de som mais gravee denso acho que o provocam. Fiquei a pen-sar no que ouvi, mas há ainda algo que nãoconsigo transpor. A componente rítmica é

como que deslocalizada, como se não tives-se a ver com aquele plano.Outro tema dark é «The White Swell». É defini-tivamente rock progressivo industrial, com umcomplemento melódico muito bonito. Não é,mas chega a lembrar blues em determinadosmomentos, por causa da parte melódica.Finalmente chegamos à «Russia», o últimotema deste grande EP. Desde que ouvi, umdia, «Audentity» Klaus Shultze que não ou-via algo tão estranho. Campainhas de portamisturadas com barulhinhos de brinquedosdiversos, à mistura com explosões. À mistu-ra, as guitarras todas ao mesmo tempo, querepentinamente desaparecem para se ficara ouvir uma espécie de gemidos. Depois aconfusão aumenta e até abelhas se ouvem.Tudo isto para as guitarras se resumirem auma só que, muito distorcida, acaba portransformar-se no som de um avião a jacto.Seja lá como seja, é muito bom! Vale a penapara quem goste mesmo de rock industrial emetálico ao mesmo tempo.A banda considera-se como sendo admissívelpara quem goste de Hand Of Fatima,Disappearer ou Windmills By The Ocean.E não se esqueçam de ouvir Amon Amhart…e Heirs, é claro.

Braga, onde já estiveram uma vez o ano pas-sado, e no Porto. Eu não vou porque nessefim de semana estou nos copos noutro local,mas tenho o pappy, que vai lá beber umascervejas e depois me manda fotos.Os Heirs parecem-me passíveis de encaixa-rem na classe do dark rock, embora as influ-ências de alguns dos seus elementos nãome dêem essa certeza, já que a banda temna sua composição alguns ex-membros dosWhitehorse, de um estilo definitivamente di-ferente deste, que por vezes raia o instru-mental semi-industrial.Logo na abertura, fico com essa ideia ao ou-vir o primeiro tema. Estava quase a adorme-cer quando repentinamente tudo mudou. Fazquase lembrar uma banda de metal technoalemã, com ruídos de vapor a sair no meio dechapas a serem rasgadas. Depois temos otambor em deep, com a bateria em ritmo ex-tremamente cadenciado e rápido, completa-mente godflesh. Li uma passagem de um ou-tro comentário que o classifica como hipnóti-co industrial. É capaz, porque o som éintensíssimo até se desfazer em riffs. No en-tanto, logo de seguida dispara de novo pelohard industrial.Aqui ninguém canta, nem a solo, nem em coro.

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Uma substância tóxica éuma substância que, ao en-trar em contacto com o orga-nismo, pode levar a reacçõesmais ou menos graves, po-dendo mesmo resultar emmorte.Apesar de geralmente seassociar a palavra intoxica-ção a uma situação deingestão, a intoxicaçãopode decorrer por diversasvias: gastrointestinal (poringestão); ocular; respira-tória; cutânea (através dapele); circulatória (con-tacto com o sangue,como por exemplo aspicadas de animais).As intoxicações ocor-rem frequentemente,sendo na maioria doscasos situações involuntárias, pois vivemosrodeados de possíveis tóxicos que utiliza-mos diariamente nas nossas casas, empre-gos, garagens, etc.É muito importante o nosso papel na preven-ção destas situações, sendo, portanto, acon-selhável tomar determinadas precauções :

· Produtos de limpeza e medicamen-· Produtos de limpeza e medicamen-· Produtos de limpeza e medicamen-· Produtos de limpeza e medicamen-· Produtos de limpeza e medicamen-tostostostostos devem ser guardados em armários al-tos ou fechados, fora do alcance das crian-ças e sempre bem separados dos produtosalimentares;

· A conservação dos produtos· A conservação dos produtos· A conservação dos produtos· A conservação dos produtos· A conservação dos produtos deve serfeita nas embalagens de origem (por ex.:colocar um produto tóxico numa garrafa desumo pode levar uma pessoa a bebê-loinvoluntariamente);

· Deve manusear· Deve manusear· Deve manusear· Deve manusear· Deve manusear-se os pr-se os pr-se os pr-se os pr-se os produtos odutos odutos odutos odutos deacordo com as indicações da embalagem(luvas, máscara, outro tipo de vestuário, …)

· Não comer alimentos· Não comer alimentos· Não comer alimentos· Não comer alimentos· Não comer alimentos que se encon-trem fora de prazo ou que não foram arma-zenados de acordo com o disposto na em-balagem;

· Os medicamentos· Os medicamentos· Os medicamentos· Os medicamentos· Os medicamentos não devem nuncaser tomados às escuras;

· As crianças· As crianças· As crianças· As crianças· As crianças devem ser sensibilizadaspara os riscos que correm quando tomammedicamentos sem a presença de um adul-to, assim como quando provam ou mexemem produtos que desconhecem;

· Não dar embalagens vazias· Não dar embalagens vazias· Não dar embalagens vazias· Não dar embalagens vazias· Não dar embalagens vazias às crian-ças para brincarem;

· As bebidas alcoólicas· As bebidas alcoólicas· As bebidas alcoólicas· As bebidas alcoólicas· As bebidas alcoólicas devem ser guar-dadas em segurança;

· Não comer · Não comer · Não comer · Não comer · Não comer bagas ou sementes de plan-tas desconhecidas.

Em caso de intoxicação, assim como acon-tece em caso de acidente, é necessário pro-ceder à ajuda rápida e eficaz, sem nuncaperder a calma, sem precipitações.Existe em Portugal o Centro de Informa-Centro de Informa-Centro de Informa-Centro de Informa-Centro de Informa-ção Anti-Vção Anti-Vção Anti-Vção Anti-Vção Anti-Venenos (CIAenenos (CIAenenos (CIAenenos (CIAenenos (CIAV)V)V)V)V), tutelado peloINEM (Instituto Nacional de EmergênciaMédica), cujo número de telefone é o 808808808808808250 143250 143250 143250 143250 143. O serviço é prestado por médi-cos especializados 24 horas por dia, 365dias por ano. Deve ligar-se para este núme-ro o mais rapidamente possível, mas ape-nas depois de recolhidas as seguintes in-formações, que facilitarão uma respostamais clara e rápida por parte do CIAV:O QUÊ? O QUÊ? O QUÊ? O QUÊ? O QUÊ? Qual o tóxico que se sabe ou pen-sa ter provocado a intoxicação, como porexemplo produto, animal, planta (em casode necessidade verificar embalagens vazi-as, equipamento utilizado, local, etc.);COMO?COMO?COMO?COMO?COMO? Qual a via de contacto (ingestão,inalação);

QUANTO?QUANTO?QUANTO?QUANTO?QUANTO? Qual a quantidade de tóxi-co que provocou a intoxicação, qual aquantidade de tempo de exposição;QUANDO?QUANDO?QUANDO?QUANDO?QUANDO? Há quanto tempo se deu o

contacto;QUEM?QUEM?QUEM?QUEM?QUEM? Sexo, idade, peso, outras

informações relevantes (doenças,gravidez…);ONDE? ONDE? ONDE? ONDE? ONDE? Casa, emprego, campo,

praia;SINTOMASINTOMASINTOMASINTOMASINTOMATOLOGIA?TOLOGIA?TOLOGIA?TOLOGIA?TOLOGIA? Quais os sin-tomas apresentados pela vítima.

Encontrando-se na posse destas in-formações, os médicos do CIAVdarão conselhos de actuação einformarão sobre a necessida-de de ajuda especializada.

Se, por alguma razão, nãoconseguir ligar para o CIAV,deve ligar para o número eu-

ropeu de emergência médica (112112112112112).Genericamente, enquanto não chega a aju-da especializada pode tomar-se medidassimples, com o objectivo de minimizar a gra-vidade da situação:

· Via Gastrointestinal· Via Gastrointestinal· Via Gastrointestinal· Via Gastrointestinal· Via Gastrointestinal – é errado proce-der-se à indução do vómito sem que tal te-nha sido expressamente aconselhado peloCIAV. Por exemplo, com determinados pro-dutos, ao proceder-se ao vómito, pode pro-vocar-se queimaduras durante o percursode saída do vómito. Por vezes pode dar-se abeber alguns golos de água ou de leite, deacordo com o aconselhado pelo CIAV;

· V· V· V· V· Via Ocularia Ocularia Ocularia Ocularia Ocular – deve lavar-se o olho abun-dantemente com água corrente ou soro fisio-lógico durante 15 minutos, mantendo as pál-pebras afastadas, mas deve sempre ter-se ematenção que a direcção que a água ou sorodevem seguir é do canto interior (por ondesaem as lágrimas) para o canto exterior;

>>> saúdeCristina Oliveira | Farmacêutica

Intoxicações Noções Básicas“Tudo é veneno, nada é veneno…

só a dose faz o veneno”.Paracelso, séc.XVI

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>>> saúde

· V· V· V· V· Via Respiratória ia Respiratória ia Respiratória ia Respiratória ia Respiratória – deve eliminar-se a fontedo tóxico com a maior brevidade possível,ventilar o espaço e transportar a vítima paraum local arejado, garantindo sempre que asua temperatura corporal se mantém;

· Via cutânea· Via cutânea· Via cutânea· Via cutânea· Via cutânea – lavar abundantemente azona afectada com água durante pelo me-nos 15 minutos, aproveitando para retiraras roupas contaminadas durante a lavagem;

· Via circulatória · Via circulatória · Via circulatória · Via circulatória · Via circulatória – manter a imobilidadeda zona atingida e apertada vigilância. Nocaso de picada de peixe-aranha deve seraplicado calor na zona da picada. Em casode picadas de outros animais, deve ser apli-cado frio na zona da picada.

No site do INEM (Instituto Nacional de Emer-gência Médica) pode ler-se a seguinte frase:“Vale mais nada fazer, do que fazer errado”.

A Unidade de Saúde Pública (USP) do Agru-pamento de Centros de Saúde (ACES) AveII – Guimarães/Vizela tem no seu plano deactividades, entre outros, um programa demarketing social de saúde nos concelhosde Guimarães e Vizela cuja finalidade écontribuir para a promoção da saúde nacomunidade. São responsáveis por este pro-grama o Dr. Nuno Pereira de Sousa (médicode Saúde Pública), a Dra. Liliana Junot Ro-cha (psicóloga clínica) e a Enf.ª Ana LuísaCoelho (enfermeira especialista).Sendo uma das estratégias de implementa-ção a formação de parcerias comunitárias,foi organizado um concurso com a EscolaSecundária Martins Sarmento, no qual osalunos dos 1º e 3º anos do Curso Profissio-nal de Multimédia elaboraram propostas,com a orientação dos seus professores Dr.Jorge Faria e Dr. José Faria, para a criaçãode um logótipo para o referido programa,bem como o cabeçalho da página do nos-so site.A apresentação dos trabalhos decorreu nodia 2 de Março, na biblioteca da escola,perante uma plateia atenta e interessada. Ojúri foi constituído pelos três responsáveisdo programa, uma engenheira publicitáriado Departamento de Saúde Pública da Ad-ministração Regional de Saúde do Norte, IP(Eng.ª. Margarida Azevedo), um represen-tante de cada uma das autarquias (Dra. Isa-bel Baptista e Dra. Dora Gaspar) e um re-presentante da Escola (Dra. Raquel Silva).

Após a deliberação do júri, que se reveloudifícil devido à excelência dos trabalhosapresentados, foi vencedor o logótipo quepassámos a utilizar, o qual baptizou o pro-grama com o título «SerSaúde». O grupovencedor é constituído pelas alunas AnaBaptista, Ana Freitas, Bruna Freitas, MarinaSilva e Marina Pereira.Após a conclusão dos trabalhos foram dis-tribuídas lembranças, cedidas gentilmentepelas duas autarquias a todos os participan-tes. Os vencedores foram ainda contempla-dos com dois vales de compras, um da Li-vraria Ideal e outro de uma loja multinacio-nal com livros, música, filmes, gaming, foto-grafia, vídeo, som, imagem e telecomunica-ções, patrocinados pela Livraria Ideal, Ho-tel Ibis Guimarães e os responsáveis peloprograma.No final, a escola ofereceu um lanche pre-parado com produtos elaborados pelos alu-nos do Curso de Restauração (variante Co-zinha e Pastelaria), que se revelou uma sur-presa muito agradável para todos os envol-vidos, rematando assim, uma tarde anima-da e muito produtiva.

ESCOLHA MELHOR, PELA SUA SAÚDE!Integrado no «SerSaúde» e no Programa deVigilância e Oferta Promotora de Saúde nasMáquinas de Venda Automáticas de Alimen-tos nos Concelhos de Guimarães e Vizela,estamos a disponibilizar cartazes autoco-lantes para um consumo alimentar respon-

SerSaúdeganhaimagem e nome

Ana Luísa Coelho e Nuno Pereira de Sousa | ACES Guimarães/Vizela

sável, que têm como alvo a população adultados concelhos supramencionados.Estes cartazes foram elaborados pelo De-partamento de Saúde Pública da Adminis-tração Regional de Saúde do Norte, IP, ten-do por base um estudo realizado e disponí-vel para consulta no seu site.Os cartazes estão a ser afixados junto dasMáquinas de Venda Automática de Alimen-tos, de modo a que os seus utilizadores pos-sam ser alertados e orientados nas suasescolhas alimentares. Estão a ser distribuí-dos em hospitais públicos, hospitais ou clí-nicas privadas, nas diferentes unidades eextensões de saúde do ACES Guimarães/Vizela, estabelecimentos de Ensino Superi-or público e privado, autarquias, juntas defreguesia, centros comerciais, estabeleci-mentos comerciais, bares, discotecas, ins-tituições públicas e associações, clubesrecreativos ou desportivos e empresas quepossuam Máquinas de Venda Automáticade Alimentos (MVAA) com utilização desti-nada aos seus funcionários e/ou clientes.As políticas facilitadoras de acesso a ali-mentos e bebidas saudáveis são conside-radas determinantes para a concretizaçãode uma alimentação saudável, pelo que aafixação destes cartazes é extremamenteimportante.A brochura Máquinas de Venda Automáticade Alimentos – Princípios Orientadores estádisponível em pdf para download no site«SerSaúde» (http://ssaude.wordpress.com).

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>>> passeio

A integração das comemorações do 25 deAbril é uma das grandes novidades do pro-grama da Festa das Cruzes de Barcelosde 2010, que começou no dia 24 e prolon-ga-se até 2 de Maio. O Dia da Liberdade foium dos destaques da programação desteano, com a Revolução dos Cravos a serassinalada de forma oficial pelo Município.Além de conversas, espectáculos musicaise da sessão solene na Câmara Municipal,está ainda patente uma exposição intitulada«Liberdade», alusiva ao tema.Este ano, a Festa das Cruzes coincide tam-bém com final dos trabalhos de recupera-ção da talha dourada do altar-mor e do al-tar da Senhora das Dores do Santuário doSenhor Bom Jesus da Cruz, trabalho quecustou cerca de 130 mil euros.No dia consagrado ao Bom Jesus da Cruz(3 de Maio, feriado municipal), o realce vaipara a procissão, que sai às 17 horas, per-correndo o centro histórico da cidade deBarcelos.Quanto à música, e depois de por aqui játer passado Fernando Tordo, destaquepara Rita Redshoes (sexta-feira, 30), RuiVeloso (sábado, 1 de Maio) e Emanuel (do-mingo, 2). Além da programação musical,religiosa e desportiva, a Festa das Cruzesterá ainda actividades ligadas à arte e aorecreio.

Natacha Lima Reis

A denominada primeira grande romaria doMinho, que começou a ser assinalada em1504, é promovida pela Câmara Municipalde Barcelos e organizada pela EmpresaMunicipal de Educação e Cultura, com oapoio do clero barcelense, da Irmandadedo Senhor da Cruz, e de juntas de fregue-sia do concelho.

FRENTE FLUVIAL DO RIO CÁVADORECEBE NOITES ACADÉMICASNA FESTA DAS CRUZESA Frente Fluvial do rio Cávado vai animaras noites académicas da edição 2010 daFesta das Cruzes. O espaço recuperado amontante da Ponte Medieval de Barcelos –situado entre a antiga e a nova Piscina Mu-nicipal – vai abrir para dar lugar à «MeiaQueima» do Instituto Politécnico do Cávadoe do Ave (IPCA), em articulação com a Casada Juventude de Barcelos. Trata-se de umaprimeira parte das grandes noites da Quei-mas das Fitas do estabelecimento de ensi-no superior de Barcelos, com DJ’s convi-dados e muita animação no decurso daFesta das Cruzes.A primeira grande noite no novo espaçoda Frente Fluvial vai acontecer no dia 30de Abril, às 22h15, ao som do DJ 2 SexySound. O DJ Alexandre Silva anima a noitedo dia 1 de Maio, também depois das dezda noite. O último convidado, DJ LuísGonzalves, apresenta-se na Frente Fluvialna noite do dia 2 de Maio, véspera de feri-ado municipal.A «Meia Queima», na Frente Fluvial, teráligação à Queima das Fitas do IPCA, a de-correr no Campus do instituto, através deautocarro directo. Na Queima das Fitas doIPCA virão actuar os X-Wife, dia 29 de Abril,

Festa das Cruzes

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Ainda hámuitopara ver

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>>> passeio

os Santos & Pecadores, a 30 de Abril, QuimBarreiros, no dia 1 de Maio, e TiagoBettencourt & Manta, no dia 2 de Maio.O Município de Barcelos apoia a realiza-ção da Queima das Fitas do IPCA.

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São dezenas as actividades desportivas deque os barcelenses e visitantes da cidadedo galo vão poder usufruir durante a Festadas Cruzes. As modalidades são diversase para todos os gostos, numa mão cheia

de boa disposição que só o desporto podetrazer.O programa é promovido pela EmpresaMunicipal de Desportos de Barcelos, emarticulação com a Autarquia e com a Em-presa Municipal de Educação e Cultura deBarcelos, e apresenta um naipe arrojado deofertas, desde judo, ao ténis e ao futebol,passando pela patinagem ou pelo jet sky.Assim, o dia 24 de Abril, o primeiro do pro-grama da Romaria de Barcelos, foi marca-do pelo basquetebol para as escolas, quedecorreu na Praça Pontevedra, futebol deveteranos – com alusão ao Centenário daRepública – no Estádio Cidade de Barce-los, uma «Caça ao Tesouro Subaquático»,no rio Cávado, o início do «1º Encontro deVespas Minho/Galaico», entre Barcelos eGalegos S. Martinho, e o «Troféu Galo deBarcelos» em patinagem de velocidade,que terminou no dia 25, na Avenida Dr.Sidónio Pais.O IV Torneio Internacional de Judo decor-reu também no dia 25 de Abril, no Pavilhãoda Escola Secundária de Barcelos. Nestedia teve ainda lugar o 21º Passeio TurísticoTodo-o-Terreno «Transcávado», com par-tida de Barcelinhos, e o «Derby deAtrelagem» – campeonato nacional –, naQuinta de Santa Maria.

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>>> vinhosRicardo Patrício, in revista Paixão pelo Vinho-Wine Passion

O director geral da Quinta de Paços, SilvaRamos, orgulha-se de em 1974 ter introduzi-do novidade em Barcelos quando optou pelavinha em cruzeta. Quase duas décadas maistarde (em 1992) voltou a inovar quando dis-pôs a vinha em cordão simples, a 1,70 metrodo solo. Mais recentemente, entre 1995-1997, a adopção do cordão ascendente bi-lateral a um metro de altura, inspirada na pro-posta de um especialista em viticultura aus-traliano, acentuou essa veia de vanguarda.Resultado: um Arinto feito em barricas decarvalho com 12,5 por cento de álcool. “Con-sidero que a região dos vinhos verdes é mui-to atrasada e procuro estar actualizado, fa-zendo o recomendável pelas investigaçõesmais recentes”, afirmou Silva Ramos.A Quinta de Paços procura produzir vinhos“com particularidades”, segundo “padrõesinvulgares” que visam a melhor relação pos-sível entre qualidade/preço. Um dos gran-des objectivos desta casa é conseguir a pro-dução de vinhos duráveis, “contrariando atendência dos Vinhos Verdes, que devem serbebidos num ano”. Aliás, em termosenológicos, os vinhos da Quinta de Paçosopta por uma maceração parcial com pelí-cula, cuja intenção é melhorar os aromas. Osucesso desta “aposta em qualidade eleva-da” tem sido reconhecida por críticosespecializados e em Concursos Internacio-nais.

HISTÓRIA SECULARHISTÓRIA SECULARHISTÓRIA SECULARHISTÓRIA SECULARHISTÓRIA SECULARA história da Quinta de Paços remonta aoséculo XVI. Já no século XVIII, foi dividida entredois lados de uma só família, sendo que em

1800 um casamento voltou a unir ambas asalas da casa. O conservador de Barcelos,Teotónio José da Fonseca, foi proprietárioda casa durante grande parte do século XX eresponsável pela sua projecção na região.Em 1993, quando Silva Ramos chegou àcasa, o estábulo foi transformado em adegadevido à sua paixão pelo vinho. A proprieda-de contempla dois mil metros2 de telhados,sete hectares de área bruta e duas quintasque perfazem um total de 15 hectares, comum preenchido por vinhas de Branco (FernãoPires e Arinto) e outros dois de vinhas de Tin-to (Touriga, Aragonez e Merlot). O ano de2006 foi o terceiro de produção contínua edaqui por mais dois a Casa de Paços contater “vinhos tintos decentes de regionalMinho”.Actualmente, a Quinta de Paços está numdébil estado de conservação resultado daimpiedade do tempo. Com efeito, está emcurso um plano de recuperação de toda aestrutura. “O objectivo final é ter uma casaque sirva simultaneamente para que possa-mos habitar, outra onde vive o pessoal e ou-tra para adega”, afirmou Silva Ramos. Asobras de recuperação deverão ficar conclu-ídas daqui por dois anos. Para lá da recupe-ração estrutural, o projecto de recuperaçãoda Casa do Paço prevê, em específico, areconversão a sala de engarrafamento, acriação de uma sala vínica num piso superi-or destinada à realização de eventos, o de-senho de um jardim junto ao espólio arbóreada mata que a circunda. Em paralelo, a Quin-ta de Paços espera “consolidar a aposta dovinho de forma planificada”. Por conseguin-

Quinta dePaços

Quinta de PaçosRio Côvo Stª EuláliaRua Dr. Teotónio da Fonseca, 1714750-484 BarcelosT. 253 897 109 | 226 184 [email protected]

te, “estamos a duplicar as vendas e preve-mos que continue nesse ritmo”, acrescen-tou o próprio.A filosofia da gestão da casa é “dar um pas-so de cada vez”. Silva Ramos, economistaapaixonado pela química, prefere não ultra-passar das 200 pipas de produção, de ma-neira a conseguir alcançar outro objectivo:“vender quase tudo engarrafado – é essa aminha guerra, conquistar o mercado”.Silva Ramos é economista de formação, massempre teve uma forte paixão pelo vinho,herdado do pai. O fenómeno químico da trans-formação sempre deixou Silva Ramos “ma-ravilhado”. Nas décadas de 70 e 80, foi con-sultor de adegas cooperativas na região do

Douro e do Dão, onde se aproximou commais intensidade do universo da viticultura.Adepto confesso do minifúndio, Silva Ramosé da opinião de que “na agricultura, ou apessoa faz alguma coisa com marca própriaou está perdida”.

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Rodrigo Abreu | Nutricionista

>>> gastronomia

Quem disse que o pão é todoigual? Ou que tem de ser feito

da mesma maneira? Sãoinúmeras as possibilidades deser criativo e explorar as suas

várias facetas. Com ervasaromáticas, sementes,

azeitonas, com menos sal emais fibra… Está na sua mão

fazer a escolha paradiferentes momentos do dia!

O pão é uma excelente fonte de energia!Nutricionalmente pertence ao grupo doscereais e é um fornecedor nato de minerais(sódio e potássio), vitaminas do complexoB (B1, B2, B5), fibras e hidratos de carbono(amido) de absorção lenta. Não é por aca-so que este alimento está na mesa na pri-meira refeição e ao longo do dia. Esta com-posição ajuda a regularizar os níveis deaçúcar (glicemia) no sangue, auxilia o trân-sito intestinal e garante a sensação desaciedade prolongada.Reconhecendo estes benefícios, não custaimaginar que se adicionarmos outros ingre-dientes – cebola, especiarias, ervas aromá-ticas, azeitonas - conseguimos ingerir umpão nutricionalmente ainda mais completo,saboroso e adaptar o seu consumo aos di-ferentes momentos do dia. O mito de que opão engorda ainda paira na cabeça demuitas pessoas. Todavia, importa relembrarque o que aumenta as calorias de uma re-feição não é o pão, por si só, mas a formacomo este é consumido.

DE MANHÃ PARA DAR ENERGIA!O hábito leva-nos a optar pelos sabores desempre: fiambre, queijo, chocolate, doceque muitas vezes aumenta as calorias dopão. Mas esquecemos que o pão pode teroutros sabores: Orégãos, tomate, alho, ce-bola, azeitonas… A possibilidade de fazerpão em casa tem a vantagem de que podeescolher as melhores farinhas, fermento,ingredientes e criar o pão do seu gosto, eem função das suas necessidadescalóricas.O pequeno-almoço, sendo a primeira refei-ção do dia, deve ser reforçado para reporos níveis de energia para as primeiras ho-ras da manhã. Se não consegue resistir ao

aroma do pão acabado de fazer, agora ima-gine se o pão estiver “recheado” de, porexemplo, muesli. De uma forma simples es-tará a adicionar à fatia de pão mais fibra,frutas desidratadas (passas, coco banana,ananás, papaia...); frutos secos (nozes,amêndoas, avelãs), ricos em ácidos gordosessenciais. A grande variedade de ingredi-entes do muesli que poderá acrescentar àfarinha, contém ainda diversas vitaminas eminerais, que contribuem para os desejá-veis aportes nutricionais.A merenda é outro momento do dia a valori-zar. A pensar em si e nos seus filhos, o pãoficará mais apetecível se lhe juntar especi-arias, ervas aromáticas ou fruta. Assim, aoadicionar orégãos, canela, passas, leite oumel está a garantir que ingere menos bolos,folhados ou croissants, que geralmente têmmaior valor calórico. Outra vantagem é queconsegue, sem dificuldade, reduzir a quan-tidade de ingrediente adicionado, de gor-dura e sal, já que o sabor emprestado pelosnovos ingredientes permite-lhe ter um pãosaboroso e apetecível ao olhar.

À NOITE PARA RECONFORTAR!Mesmo nas refeições ligeiras, o pão feitoem casa é uma alternativa mais saudávelàs refeições pré-confeccionadas, normal-mente com teor de gordura e sal acima dorecomendado. Saboreado com peso e me-dida, poderá adicionar ao seu pão cebola,azeitonas, pedacinhos de bacon. Se bemque estará a adicionar algum valor calóricoao pão, a verdade é que a refeição fica maisequilibrada se acompanhar com uma sopade legumes ou hortaliças, saladas frias, semoutros hidratos de carbono (ex. massas). Nofundo, poderá fazer uma refeição ligeirapara o final do dia, sem recorrer a alternati-vas menos equilibradas como folhados, fri-tos ou panados.O pão enriquecido pode ser enquadradonuma alimentação equilibrada, basta con-sumi-lo de forma mais adequada e ajustan-do as quantidades ingeridas. Por outro lado,também aprenderá a preparar, por exem-plo, sandes menos calóricas, uma vez queo sabor emprestado por estes novos ingre-dientes ajudará a reduzir a gordura e salpresentes dos acompanhamentos mais tra-dicionais. No fundo, é seguir os passos dosnossos avós, e voltar a fazer o pão em casa,ao seu gosto! A sua criatividade é o limite!

Faça o pãoà sua imagem

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P| P| P| P| P| 20 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 017 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | ABRIL | MAIO

>>> ambienteFrederico Fonseca | [email protected]

Antes da Revolução Industrial, todas asemissões de Gases com Efeito Estufas (GEE)decorrentes das actividades humanas eramcompletamente absorvidas pelas florestase pelos oceanos, tornando o seu impactonulo para o meio ambiente.Contudo, após aquela revolução, em quesurgiram as máquinas a vapor e os motoresde combustão interna, começou a utilizar-se combustíveis de origem fóssil (carvão epetróleo). Devido ao grande progresso pro-porcionado pelas máquinas e pela elevadadisponibilidade desses combustíveis, hou-ve um crescimento exponencial do seu con-sumo ao longo dos anos, aumentando con-sequentemente as emissões de GEE (pro-vocado pela queima desses combustíveis)e causando danos ao meio ambiente – taiscomo o agravamento do efeito estufa (res-ponsável pelo aquecimento global da tem-peratura terrestre) –, que se foram agravan-do com o passar dos anos.Todavia, devido à elevada dependênciatanto do consumo, como das importaçõespor parte dos diversos países, a econo-mia dessas nações tornou-se muito vul-nerável ao preço do petróleo, que come-çou a ser alvo de especulações e utiliza-do como arma política, desencadeandograves crises económicas.O choque petrolífero de 1973 foi um gran-de golpe na economia dos diversos paí-

ses, alertando para a necessidade de se-rem criadas alternativas a essa fonte ener-gética, de modo a ficarem menos depen-dentes dos países exportadores de petró-leo, que na sua grande maioria tambémsão países politicamente instáveis (paísesárabes e africanos).Foi a partir desta data que foram resgatadasideias antigas, tais como a utilização dovento como fonte energética, e realizadosinvestimentos para o desenvolvimento denovas tecnologias tendo como objectivogerar energia eléctrica utilizando uma ma-téria-prima renovável, ou seja, que nuncase esgotasse e que estivesse disponível emtodos os países.O agravamento do efeito de estufa geradopela queima massiva de combustíveis fós-seis, que tem como consequência o aque-cimento global, aliado ao aumento do custodos combustíveis, trouxe grandes investi-mentos no sector energético, nomeadamen-te em energias provenientes de fontes re-nováveis. Criou-se, assim, uma nova eco-nomia mundial, a chamada «economia ver-de» ou «economia de baixo carbono»(«low-carbon»).Depois de, no último número do ARRIVAJornal, ter sido feita uma referência à ener-gia eólica, neste e nos seguintes iremos dara conhecer um pouco mais sobre os princí-pios de funcionamento que estão por trás

da energia eólica, fotovoltaica, biocombus-tíveis (biomassa, biodiesel, bioetanol) e ener-gia hídrica, que são as principais tecnologi-as empregues mundialmente.

BIOCOMBUSTÍVEISBIOCOMBUSTÍVEISBIOCOMBUSTÍVEISBIOCOMBUSTÍVEISBIOCOMBUSTÍVEISTodos os organismos capazes de realizarfotossíntese (ou derivados deles) podem serutilizados como biomassa. Podem ser apro-veitados os restos florestais e a matéria or-gânica que, de outro modo, seriam desper-diçados, para serem utilizados como com-bustíveis. Exemplo: restos de madeira, es-trume de gado, óleo vegetal ou até mesmoo lixo urbano.O seu impacto para o meio ambiente é con-siderado nulo, pois considera-se que a plan-ta, durante o seu tempo de vida, já absorveutodo o CO2 que a sua queima irá originar,criando assim um ciclo fechado.

BIOMASSABIOMASSABIOMASSABIOMASSABIOMASSAUm exemplo de biomassa é a lenha utiliza-da nas lareiras para proporcionar o aqueci-mento das casas. Hoje muitas das casas jásubstituíram a lenha pelo gás natural ou pelodiesel (ambos combustíveis fósseis queemitem CO2).Actualmente são produzidas Pellets, quesão pequenos fragmentos concentrados debiomassa, com um poder calorífico maiselevado do que a lenha e que não produ-

Energiasrenováveis

e ambientezem tantos resíduos em consequência dasua queima.A desvantagem da biomassa está na sualogística, ou seja, no fornecimento constan-te da matéria-prima, o que poderá causarfalhas no abastecimento de energia aos uti-lizadores mais distraídos.

BIODIESEL, BIOETBIODIESEL, BIOETBIODIESEL, BIOETBIODIESEL, BIOETBIODIESEL, BIOETANOL E BIOGÁSANOL E BIOGÁSANOL E BIOGÁSANOL E BIOGÁSANOL E BIOGÁSSão combustíveis de origem biológica nãofóssil. Normalmente são produzidos a partirde uma ou mais plantas (biodiesel), atravésdo lixo (biogás) ou de estrume de animais(biogás).Todo material orgânico gera energia, mas obiodiesel ou bioetanol são fabricados emescala comercial a partir de produtos agrí-colas como a cana-de-açúcar, a mamona,a soja, a canola, o babaçu, a mandioca, omilho, a beterraba ou a colza.Actualmente, a utilização desses combustí-veis tem-se expandido mundialmente. Exis-tem já frotas de carros e autocarros a ope-rarem unicamente utilizando biocombustí-vel ou uma mistura ( biodiesel + diesel ougasolina+ bioetanol), reduzindo assim assuas emissões de CO2 .O caso mais famoso é o do Brasil, país pio-neiro na produção de bioetanol a partir dacana-de-açúcar, onde a sua frota automó-vel actual é maioritariamente abastecida abioetanol.

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>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 21>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 21Nº 017 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | ABRIL | MAIO

>>> livro

Mais do que apresentar a história de um meiode transporte já desaparecido, o livro dedica-do aos troleicarros do Porto, recentementeeditado pela Região Norte da Ordem dos En-genheiros, constitui uma sincera e sentida ho-menagem aos veículos que, durante 39 anos,fizeram parte integrante da paisagem urbanada cidade do Porto e seus arredores.O livro, coordenado pelo Eng.º António Vas-concelos, apresenta-se profusamente ilus-trado com imagens únicas dos troleicarrosna cidade do Porto, desde a sua origem, emfinais da década de 1950, até à sua retiradade circulação, a 27 de Dezembro de 1997.A qualidade documental e fotográfica dasimagens, a concepção gráfica, de excelen-te qualidade, e o conjunto muito diversifica-do de autores transformam este livro numexemplo ainda pouco usual entre nós decomo a história dos transportes, contadaatravés de um dos seus mais importantesprotagonistas – os veículos que a materiali-zaram – pode atingir um público muito di-versificado e suscitar um sem número dememórias e de questões.

Cristina Pimentel

Troleicarros doPortoem livro

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P| P| P| P| P| 22 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 017 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | ABRIL | MAIO

Teresa Alves

>>> viagens da minha terra

No início da vida profissional, tive, ou me-lhor, eu e a minha amiga do curso de Ser-viço Social tivemos, uma experiência emgrande com uma dita...camioneta.Situemo-nos numa viagem nas “camione-tas” do Alto Tâmega, no ano de 1988.Movía-nos o entusiasmo de jovens profis-sionais nos compromissos do seu primei-ro emprego como assistentes sociais. Es-tava marcada uma reunião em Vila Real etínhamos resolvido dormir em Chaves –diga-se de passagem que a minha amigaGabriela, moça de boas cores e coraçãoforte, é de Mogadouro. Vamos ver mais àfrente que o facto dela ser transmontananos livrou de uma forte larica!A noite em Chaves foi tranquila. Dormi-mos numa pensão de segunda catego-ria, mas quentinhas, e, com muitos risosà mistura, preparámos a dita reunião, ouseja, imaginámos o que se ia passar, nãosabíamos bem o quê, maspercepcionámos que de certo modo eraimportante. Primeiro emprego, entusias-mo para mudar o mundo, alguns namo-ros em carteira (eu claro, porque aGabriela só sonhava com o seu moço daterra, em ter filhos e, sabe-se lá porquê,em viver no Porto)...

Viagem à juventudede autocarro no Alto Tâmega

Bom, mas a tal viagem começou, comodisse, em Chaves. Estava um dia frio etínhamos ouvido dizer que vinha umnevão. Eu assustei-me, mas a minha ami-ga riu-se com o à-vontade de quem játinha no pêlo uns 21 rigorosos Invernostransmontanos. Ainda por cima era filhade lavradores – antes de vir estudar parao Porto, já se tinha levantado muitas ma-drugadas para ajudar os pais na lavoura,ao contrário de mim, rapariga citadina,urbana, intelectual, um pouco comodis-ta, que vivia com o sonho de que a vidaia ser um mar de rosas, de viagens decamionetas e de outros meios de trans-portes... O certo é que, de transportespúblicos e das suas aventuras, o mais ra-dical que tinha feito eram as viagens detroleycarro, o 9 e o 29... Mas essas aven-turas ficam para contarmos noutro dia.Bom, lá fomos. Sentámo-nos nos nossoslugares e o cheiro a estofos de veludobafientos fazia-se sentir, tanto mais queas janelas tinham de ir fechadas porqueestava um frio de rachar. A viagem come-çou, em grande cumplicidade. A Gabrielae eu, como se tivéssemos começado avida ali – se calhar não nos enganámos,alguma coisa começou ali... Sem dúvida

que a viagem para o que iria ser uma vidaprofissional de entusiasmo e desamorescomo assistentes sociais começou ali,numa viagem de camioneta da Tâmega.Saímos da cidade e fomos serra acima,curva e contracurva, e mais curva e maiscontracurva... Por vezes tinha a sensaçãode que íamos bater num galho. Às vezesaté batíamos, mas o que é certo é que omotorista guiava a dita cuja com o jeito dequem passa as mãos nas costas de umamulher, com suavidade e firmeza ao mes-mo tempo. Eu enjoei claro, como seria deesperar, mas aí a culpa não pode ser dei-tada ao esforço e à habilidade do motoris-ta, dado que enjoo sempre. Só se condu-zir eu a camioneta, o que é difícil, porquenão tenho nem o jeito, nem o engenho.Lá seguimos. A neve caía, e eu, apesarde tudo, até estava a gostar. Era, de facto,

linda, a paisagem! É indescritível o quesente quando vemos neve a sério pelaprimeira vez, e ela envolve os nossos so-nhos de juventude. Pela janela da cami-oneta, o manto branco cobria tudo: a via-gem, a nossa amizade e a camioneta, queseguia a sua viagem nas estradas do AltoTâmega.Estávamos neste embalo quando, paranosso espanto, a camioneta começou aresvalar e as curvas começaram a serfeitas com a sua traseira a sair da estra-da. Tivemos de parar e, sem grandescondições para continuar, ficámos ali umbom par de horas. Ou dois pares de ho-ras, não me recordo. Sei que a fome co-meçou apertar e lembro-me de que, talcomo vos disse no início, nos safou amerenda transmontana e previdente daGabriela, composta por salpicão e broa.Até hoje, passados 22 anos, eu e aGabriela rimo-nos desta aventura quan-do falamos ao telefone, sonhando com odia em que viajámos na camioneta daTâmega e ficámos presas na neve algu-res a caminho de Vila Real, com a vidatoda pela frente, uma grande amizade emuito entusiasmo profissional que, aindahoje, viajam connosco.

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Por ver aqui no ARRIVA Jornalhistórias de autocarros em

viagem, perdidos no meio daneve em noites de consoada,onde calhava, em viagens de

França para Portugal, lembrei-me desta história, ocorrida namesma estrada onde víamos

passar tantos dessesautocarros a caminho de

França.

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GÉMEOS . 23/05 A 21/06GÉMEOS . 23/05 A 21/06GÉMEOS . 23/05 A 21/06GÉMEOS . 23/05 A 21/06GÉMEOS . 23/05 A 21/06Questões familiares, emocionais eprofissionais pedem a sua atenção. A suacarreira será o seu grande desafio, invistanela vai valer a pena. Valorize a suarelação amorosa, podem surgir algunsproblemas. Hidrate-se, beber mais águaserá fundamental para o seu bem-estar.

CARANGUEJO . 22/06 A 23/07CARANGUEJO . 22/06 A 23/07CARANGUEJO . 22/06 A 23/07CARANGUEJO . 22/06 A 23/07CARANGUEJO . 22/06 A 23/07Use a sua intuição para desenvolver assuas capacidades. Aplique os seusconhecimentos para o desenvolvimentodo trabalho de equipa. Mime os seusamigos, saia mais, aproveite as noitesmais quentes que estão a chegar. Umgrande amor irá aparecer, esteja comatenção. Coma mais vegetais, use eabuse da sopa.

LEÃO . 24/07 A 23/08LEÃO . 24/07 A 23/08LEÃO . 24/07 A 23/08LEÃO . 24/07 A 23/08LEÃO . 24/07 A 23/08Este será um período onde irá lidar commais dinheiro, essa responsabilidadecausará alguma tensão. Faça uma boagestão física e psicológica para daí tirarresultados positivos. Preocupe-se com asua boa forma, está na altura de parar deevitar as idas ao ginásio. Em casa tudocorre em harmonia. Leia mais.

VIRGEM . 24/08 A 23/09VIRGEM . 24/08 A 23/09VIRGEM . 24/08 A 23/09VIRGEM . 24/08 A 23/09VIRGEM . 24/08 A 23/09Período de mudança. O seu esforço nosestudos vai ser recompensado. Na empre-sa o trabalho de equipa funcionará melhorque nunca e o ambiente de trabalho serámotivador. No amor prepare-se para algu-mas desavenças mas não as valorize, nãodiscuta e aceite calmamente as opiniões dooutro. Evite gorduras e fritos, o seu colesterolvai ter tendência para aumentar.

BALANÇA . 24/09 A 22/10BALANÇA . 24/09 A 22/10BALANÇA . 24/09 A 22/10BALANÇA . 24/09 A 22/10BALANÇA . 24/09 A 22/10Isole-se por dois ou três dias para umareflexão de autoconhecimento. Analisaros seus pontos fortes e pontos fracos seráfundamental para planear o seu futuropróximo. Vai tomar muitas decisões. Paratal contará com o apoio do seu amor, narelação tudo correrá bem. Beba maissumo de laranja, vai estar sujeito àsconstipações.

ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11A profissão vai assumir o primeiro planodas suas prioridades. Tenha cuidado, nãoabuse pois poderá prejudicar o ambientefamiliar. Faça uma rigorosa gestão detempo e não leve problemas para casa.Será um período de grande tensãonervosa, por isso será melhor queaproveite a hora de almoço paracaminhar um bocadinho e assim libertar ostress.

PEIXES . 20/02 A 20/03PEIXES . 20/02 A 20/03PEIXES . 20/02 A 20/03PEIXES . 20/02 A 20/03PEIXES . 20/02 A 20/03Viverá um momento de pleno equilíbrio.Tudo à sua volta contribuirá para a suafelicidade. Desfrute este período empleno, renove energias. No trabalho teráuma tarefa mais exigente mas conseguiráterminar com êxito. No amor tudo vaibem. Abuse da fruta, algumas vitaminasserão vantajosas para as suas forças ebom humor.

CARNEIRO . 21/03 A 20/04CARNEIRO . 21/03 A 20/04CARNEIRO . 21/03 A 20/04CARNEIRO . 21/03 A 20/04CARNEIRO . 21/03 A 20/04A rotina instalada irá sofrer um abalo. Amudança espreita, faça as suas escolhascom consciência. Ofereça uma prenda ásua cara-metade, vai ver que umpequeno gesto muito contribuirá paramomentos de maior felicidade. Naempresa tenha cuidado, alguém estará atentar prejudicar a sua reputação. Tenhacuidado com a ingestão de bebidasalcoólicas.

TOURO . 21/04 A 21/05TOURO . 21/04 A 21/05TOURO . 21/04 A 21/05TOURO . 21/04 A 21/05TOURO . 21/04 A 21/05Esta será uma fase de introspecção, vaiperceber o que já não quer mais para asua vida. Um momento de coragem vaipossibilitar a mudança, nas amizades,nos relacionamentos pessoais, familiarese profissionais. Este é o seu mês, vaisentir-se melhor e restabelecer a suarelação amorosa, fortalecendo-a. Nasaúde previna-se das alergias.

>>> horóscopo

SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12Responsabilidade é a palavra-chave. Osinvestimentos que fez precisam da suaatenção e acompanhamento. Notarámudanças emocionais mas não deixemque afectem o seu trabalho. A suarelação amorosa manter-se-á estável.Procure dormir mais à noite e privilegiesete horas de sono diárias.

CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01Espere o momento mais oportuno Chegouo grande momento que tanto esperava, asua entidade profissional irá reconhecer oseu trabalho. Dedique mais atenção aosseus pais, a saúde poderá sofrer um percal-ço. O namoro segue seguro e promissor,continue a investir na relação, pois tem tudopara dar certo. Tire o pó à bicicleta e apro-veite-a ao fim-de-semana, fará bem ao cor-po e ao espírito.

AQUÁRIO . 21/01 A 19/02AQUÁRIO . 21/01 A 19/02AQUÁRIO . 21/01 A 19/02AQUÁRIO . 21/01 A 19/02AQUÁRIO . 21/01 A 19/02O seu cansaço será um entrave para quepossa participar numa grande festa, nãose esforce demais, pois tantas horas empé não serão favoráveis para a suasaúde. O ambiente familiar estarátranquilo. Sentirá alguma falta de poderde compra em Maio, recuperando emJunho. Previna-se, faça a sua consultaregular no médico de família, está naaltura de fazer análises.

MaioJunho

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>>> notícias

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As instalações dos Urbanos de Famalicão existentes no Cen-tro Coordenador de Transportes, em Famalicão, mudarampara o rés-do-chão, ficando a par com o Balcão da ARRIVA.Com esta medida facilita-se a acessibilidade, em especialaos mais idosos, que agora não têm de subir ao primeiroandar. O espaço foi decorado com as cores da empresa.Em simultâneo, aumentou a quantidade de informação dis-ponível no espaço de informação do Centro de Transpor-tes, onde o cliente poderá encontrar esclarecimentos so-bre os TUF, a ARRIVA e também sobre a Empresa Pacence,que é por nós representada nesse local.Também o quadro de partidas da ARRIVA foi actualizado,garantindo assim a melhor e a maior informação possívelpara o cliente.

ARRIVA em Vilado Condecom casa novaA ARRIVA de Vila do Conde mudou-se, dei-xando as velhas instalações da AvenidaJúlio Graça. Neste espaço nem sempre seconseguia dar resposta a alguns serviços,até porque não era servido de uma formatão regular pelas carreiras da empresa.As novas instalações de Vila do Conde situ-am-se na Saúl Dias, próximo da escola como mesmo nome. O horário de atendimentomantém-se, nos dias úteis, das 9 horas às12h30 e das 14h30 às 18h30.

Atenção ao cliente nos TUFe informação ARRIVAem Vila Nova de Famalicão melhoradas