Anexo XX_MD_GR. 06.000.75.893.00

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Revisão Modificação Data Autor Aprovo Especialidades: Autores do Documento: CREA UF Matrícula Aprovo 1- Arquitetura e Urbanismo Valnízia Marinho 2653/D RN 99661-55 2 - Fundações e Estruturas Maria de Fátima Egler Frota 53253/D RJ 98508-68 Luiz Antonio Schettini Elahel 5772/D DF 1822-52 3 - Infra-Estrutura Mário Meffe (QUERODUTO) 83.531/D SP 97009-91 4 - Hidrossanitárias Kátia Rebouças 7610/D DF 10874-32 5 - Sistemas Elétricos Luiz Fernando Machado Borges 7649/D DF 2257-52 6 - Sistemas de Auxílios Visuais à Nav. Aérea Sergio Monteiro Daroz 5971/D MS 95988-43 7 - Sistemas Eletrônicos Maria Nilma da Silva Fonseca 8356/D PA 12276-42 8 - Rede de Telemática Antonio Macedo 2523/D DF 00.345.08 Ronaldo Maia Correa (AR CONDICIONADO) 10045/D DF 99494-48 9 - Sistemas Mecânicos Rommel Ferreira Porfírio 26600/D MG 10717-48 10 - Sistemas GEST Luiz Fernando Machado Borges 7649/D DF 2257-52 11 - Orçamentos Saulo Luiz Avelar de Aquino 5908/D PB 12347-45 Sítio AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO - GUARULHOS / SP Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária Área do sítio TERMINAL DE PASSAGEIROS Data MARÇO/2009 Especialidade / Subespecialidade GERAL/GERAL Autor de Projeto CONFORME LISTA ACIMA Tipo / Especificação do documento MEMORIAL DESCRITIVO – (MD) Coordenador OTAVIO HENRIQUE NANNI DE ALMEIDA Tipo de obra Classe geral do projeto PROJETO EXECUTIVO Supervisor ERON CAMPOS SARAIVA DE ANDRADE Gerente de Projeto ENIO FERREIRA DA ROCHA Substitui a Substituída por Rubrica do Autor Reg. Do Arquivo Codificação GR. 06 / 000.75 / 893 / 00

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  • Reviso Modificao Data Autor Aprovo

    Especialidades: Autores do Documento: CREA UF Matrcula Aprovo

    1- Arquitetura e Urbanismo Valnzia Marinho 2653/D RN 99661-55

    2 - Fundaes e Estruturas Maria de Ftima Egler Frota 53253/D RJ 98508-68

    Luiz Antonio Schettini Elahel 5772/D DF 1822-52 3 - Infra-Estrutura

    Mrio Meffe (QUERODUTO) 83.531/D SP 97009-91

    4 - Hidrossanitrias Ktia Rebouas 7610/D DF 10874-32

    5 - Sistemas Eltricos Luiz Fernando Machado Borges 7649/D DF 2257-52

    6 - Sistemas de Auxlios Visuais Nav. Area Sergio Monteiro Daroz 5971/D MS 95988-43

    7 - Sistemas Eletrnicos Maria Nilma da Silva Fonseca 8356/D PA 12276-42

    8 - Rede de Telemtica Antonio Macedo 2523/D DF 00.345.08

    Ronaldo Maia Correa (AR CONDICIONADO)

    10045/D DF 99494-48 9 - Sistemas Mecnicos

    Rommel Ferreira Porfrio 26600/D MG 10717-48

    10 - Sistemas GEST Luiz Fernando Machado Borges 7649/D DF 2257-52

    11 - Oramentos Saulo Luiz Avelar de Aquino 5908/D PB 12347-45

    Stio AEROPORTO INTERNACIONAL DE SO

    PAULO - GUARULHOS / SP Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroporturia

    rea do stio

    TERMINAL DE PASSAGEIROS

    Data MARO/2009

    Especialidade / Subespecialidade

    GERAL/GERAL Autor de Projeto

    CONFORME LISTA ACIMA

    Tipo / Especificao do documento

    MEMORIAL DESCRITIVO (MD)

    Coordenador OTAVIO HENRIQUE NANNI DE ALMEIDA

    Tipo de obra

    Classe geral do projeto

    PROJETO EXECUTIVO

    Supervisor ERON CAMPOS SARAIVA DE ANDRADE

    Gerente de Projeto ENIO FERREIRA DA ROCHA

    Substitui a

    Substituda por

    Rubrica do Autor

    Reg. Do Arquivo

    Codificao

    GR. 06 / 000.75 / 893 / 00

  • INDICE

    1. OBJETIVO.................................................................................................................. 3

    2. GLOSSRIO............................................................................................................... 4

    3. ELEMENTOS QUE COMPEM O TERMO DE REFERNCIA ................................. 7

    4. EMPREENDIMENTO ESCOPO DOS SERVIOS .................................................. 9

    5. INDICES DE REAJUSTAMENTO E DATA-BASE................................................... 13

    6. PRAZOS PARA EXECUO DOS SERVIOS TCNICOS CONTRATADOS ...... 13

    7. PRAZOS PARA A IMPLANTAO DO EMPREENDIMENTO (10 LOTES) ........... 13

    8. PROGRAMA DE NECESSIDADES GERAL ............................................................ 14

    9. CONDICIONANTES DO EMPREENDIMENTO........................................................ 19

    10. MEMORIAIS DE CRITRIOS E CONDICIONANTES .............................................. 58

    11. NORMAS .................................................................................................................. 60

  • INFRAERO GR. 06 / 000.75 / 893 / 00 FL 3/83

    1. OBJETIVO

    Este documento integra o TERMO DE REFERNCIA PARA CONTRATAO DOS SERVIOS TCNICOS ESPECIALIZADOS DE ELABORAO DOS PROJETOS DE ENGENHARIA, NAS ETAPAS DE SERVIOS E ESTUDOS PRELIMINARES, PROJETOS BSICOS, PROJETOS EXECUTIVOS E SERVIOS COMPLEMENTARES, PARA A CONSTRUO DO TERCEIRO TERMINAL DE PASSAGEIROS, DO EDIFCIO GARAGEM, SISTEMA VIRIO DE ACESSOS, PTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES, IMPLANTAO DA REDE DE QUERODUTO E DEMAIS OBRAS COMPLEMENTARES, DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SO PAULO, GOVERNADOR ANDR FRANCO MONTORO, GUARULHOS / SP, objeto de licitao pblica pautada na lei 8.666/93 e ratificada pela orientao da PRAI N. 03/2006 de 12/07/2006.

  • INFRAERO GR. 06 / 000.75 / 893 / 00 FL 4/83

    2. GLOSSRIO

    INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroporturia, Empresa Pblica da Unio, CONTRATANTE dos servios.

    CONTRATADA - Pessoa Jurdica contratada para a execuo do Escopo Contratado.

    FISCALIZAO - Atividade exercida, de modo sistemtico, pela INFRAERO, atravs de pessoa ou grupo de pessoas especialmente designadas, com o objetivo de verificao do cumprimento das disposies contratuais, por parte da CONTRATADA, em todos os seus aspectos.

    FISCAL - Representante da Administrao especialmente designado para fiscalizar o Contrato.

    PROJETISTA - Pessoa Jurdica contratada para a prestao dos Servios Tcnicos Profissionais Especializados de Elaborao de Projetos.

    EMPRESA CONSTRUTORA Pessoa Jurdica contratada para a execuo das Obras e/ou Servios.

    EMPRESA SUBCONTRATADA Pessoa Jurdica contratada pela PROJETISTA ou EMPRESA CONSTRUTORA para a execuo das obras, servios e/ou elaborao dos Servios Tcnicos Profissionais Especializados.

    EMPRESA PROPONENTE Pessoa Jurdica interessada em participar da licitao para a execuo das obras e/ou elaborao dos Servios Tcnicos Profissionais Especializados.

    PRAI - Superintendncia de Auditoria Interna da INFRAERO.

    CONJUNTOS FUNCIONAIS Objetos que compem o Empreendimento (edificaes, redes de infra-estrutura, ptio).

    DISCIPLINAS Especialidades de Projetos de Engenharia.

    EP - Estudo Preliminar Estudo que visa o desenvolvimento da soluo que melhor responda ao Programa de Necessidades e Condicionantes e assegure a Viabilidade Tcnico-Econmica e o adequado Tratamento Ambiental do Empreendimento.

    PB - Projeto Bsico - Conjunto de elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servio, ou complexo de obras e servios objeto da licitao, elaborado com base nos Estudos Tcnicos Preliminares, que assegurem a Viabilidade Tcnica e o adequado tratamento do Impacto Ambiental do Empreendimento, e que possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo... (Art. 6, IX da lei 8.666/93).

  • INFRAERO GR. 06 / 000.75 / 893 / 00 FL 5/83

    TR Termo de Referncia Conjunto de documentos (MD, ETG, ETE, PSQ e anexos) que configuram todos os elementos necessrios para caracterizar a Obra ou Servio, ou Complexo de Obras e Servios Objeto da Licitao.

    PE - Projeto Executivo - Conjunto de elementos necessrios e suficientes execuo completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associao Brasileira de Normas tcnicas - ABNT (Art. 6, IX da lei 8.666/93).

    PN - Programa de Necessidades - Conjunto de caractersticas e condies necessrias ao desenvolvimento das atividades dos usurios do Empreendimento que, adequadamente consideradas, definem e originam a proposio para a sua realizao.

    PT - Parecer Tcnico - Documento elaborado pela FISCALIZAO da INFRAERO referente anlise da execuo de servios fornecidos pela CONTRATADA.

    CD Cadastro.

    CAI - Certificado de Aceitao Inicial - Termo circunstanciado emitido pela FISCALIZAO e assinado pelas partes, referente aos itens das PSQs que forem projetados e fabricados especificamente para este Empreendimento.

    CAP - Certificado de Aceitao Provisrio - Termo circunstanciado emitido pela FISCALIZAO e assinado pelas partes (Art. 73 lei 8.666/93).

    CAD - Certificado de Aceitao Definitiva - Termo circunstanciado emitido pela COMISSO DE RECEBIMENTO, assinado pelas partes (Art. 73 lei 8.666/93).

    COMISSO DE RECEBIMENTO: Servidor ou Comisso designada por Autoridade competente para receber o Escopo Contratado, (Art. 73 lei 8.666/93).

    COMISSIONAMENTO - Processo de demonstrao da CONTRATADA CONTRATANTE de que todo o Escopo foi atendido.

    OS Ordem de Servio.

    ETG - Especificaes Tcnicas Gerais.

    ETE - Especificaes Tcnicas Especificas.

    MD - Memorial Descritivo.

    PSQ Planilha de Servios / Materiais / Equipamentos e Quantidades por Especialidade.

    CRO Cronograma de Execuo dos Servios.

    MQS Memorial de Quantificao de Servios por Especialidade.

    TPS - Terminal de Passageiros.

  • INFRAERO GR. 06 / 000.75 / 893 / 00 FL 6/83

    COA - Centro de Operaes Aeroporturias (termo INFRAERO).

    CGA Centro de Gerenciamento Aeroporturio.

    CUT Central de Utilidades.

    SGE Sistema de Gerenciamento de Energia.

    TH - Trado Helicoidal.

    CA Circulao de gua.

    CEL Concessionria de Energia Local.

    RCC Regulador de Corrente Constante.

    BDI Benefcio e Despesas Indiretas.

    CNEN - Comisso Nacional de Energia Nuclear.

    CAG - Central de gua Gelada.

    SE - Subestao de Entrada.

    GG Grupos - Geradores Diesel.

    DPS - Dispositivos de Proteo Contra Surtos.

    DR Diferencial Residual.

    SISO / BDO Sistema Integrado de Soluo operacional e Banco de dados Operacionais.

    SIV - Sistema de Informao de Vos.

    SDH Sistema de Data e Hora Universal.

    SIDO - Sistema de Docagem de Aeronaves.

    SISOM - Sistema de Sonorizao.

    SCAR - Sistema de Controle de Ar Condicionado.

    SGE Sistema de Gerenciamento de Energia.

    SGU - Sistema de Gerenciamento de Utilidades.

    SISA - Sistema de Informaes de Segurana Aeroporturia.

    SICOA Sistema de Identificao e Controle de Acesso.

    SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia.

  • INFRAERO GR. 06 / 000.75 / 893 / 00 FL 7/83

    SICA - Sistema de Controle de Acesso e Deteco de Intruso.

    SDAI - Sistema de Deteco e Alarme de Incndio.

    SDTV - Sistema de Distribuio de TV e FM.

    STVV - Sistema de Televiso de Vigilncia.

    SITIA Sistema Integrado de Tratamento de Informaes Aeroporturias.

    CGA Centro de Gerenciamento Aeroportuario.

    SPDA Sistema de Proteo contra Descargas Atmosfricas.

    POA Painel de Operao Automatizada.

    GEST Sistema Gestor de Estacionamento.

    PDA Plano de Desenvolvimento Aeroporturio da INFRAERO.

    PDIR Plano Diretor do Aeroporto.

    DOPL Superintendncia de Planejamento Aeroporturio e de Operaes.

    RCAP Gerncia de Planejamento de Acompanhamento de Projetos RCAP

    DEME Superintendncia de Meio Ambiente e Energia

    DEPE Superintendncia de Estudos e Projetos de Engenharia.

    3. ELEMENTOS QUE COMPEM O TERMO DE REFERNCIA

    O contedo dos elementos que compem este Termo de Referncia visa, alm de atender o art. 6 inciso IX da lei 8.666/93, ratificado pela orientao da PRAI N. 03/2006 de 12/07/2006, orientar CONTRATADA quanto ao contedo que ser cobrado pelos FISCAIS da INFRAERO, quando da avaliao e do recebimento dos servios.

    Estes elementos so os seguintes:

    1

    Especificaes Tcnicas Gerais (ETG)

    GR. 06/000.81/892/00

    So as Especificaes Gerais que se aplicam a todo o Escopo deste Termo de Referncia

    2 Memorial Descritivo (MD) GR. 06/000.75/893/00

    Descrio das Necessidades e Condicionantes referentes ao Empreendimento

    3 Especificaes Tcnicas Especficas (ETE):

    So as Especificaes Tcnicas que se aplicam a todos os itens relacionados na PSQ

  • INFRAERO GR. 06 / 000.75 / 893 / 00 FL 8/83

    ETE SP E EP

    ETE PB E PE LOTE 01

    ETE PB E PE LOTE 02

    ETE PB E PE LOTE 03

    ETE PB E PE LOTE 04

    ETE PB E PE LOTES 05/06/07

    ETE PB LOTES 08/09

    ETE PB E PE LOTE 10

    ETE TR (Sistema de Transporte)

    ETE SC

    GR. 06/000.92/894/00

    GR. 06/000.92/895/00

    GR. 06/000.92/89600

    GR. 06/000.92/89700

    GR. 06/000.92/89800

    GR. 06/000.92/899/00

    GR. 06/000.92/900/00

    GR. 06/000.92/901/00

    GR. 06/000.92/902/00

    GR. 06/000.92/903/00

    4 Planilha de Servios e Quantidades por Especialidade - PSQ

    GR. 06/000.87/904/00

    Esta planilha define, por Especialidade, todos os servios a serem prestados para atendimento deste Termo de Referncia

    5 Cronograma do Empreendimento CRO GR. 06/000.87/905/00

    Definio dos prazos, para cada etapa de servios, objeto do contrato

    6 Planta Geral do Stio - Planejamento de Engenharia (Horizonte 2013)

    GR. 01/200.19/00908/00

    Desenho da rea do Stio Aeroporturio apresentando o Escopo Aprovado para o Empreendimento

    7 Planta de Sondagem e Relatrios Tcnicos

    GR. 01/103.05/00891/00

    Desenho com a definio da locao dos Pontos de Sondagem do Empreendimento e respectivos Laudos

    8 Planta Geral do Stio Terraplenagem

    GR. 01/100.01/00914/00

    Desenho com a definio da rea para execuo dos servios de Terraplenagem

    9 Memorial de Planejamento Aeroporturio

    Documento contendo os Critrios e Condicionantes de Planejamento Aeroporturio

    10 Premissas Bsicas para Estudos Preliminares e Anteprojetos Arquitetnicos de TPS

    Documento contendo as Orientaes e Premissas Bsicas referente a projetos de Terminais de Passageiros

    11 Requisitos de Projetos DEME Requisitos para Sistemas Ambientais em Empreendimentos novos e existentes

    12 Documentos de Referncia dos Sistemas Eletrnicos

    MCC GE. 01/483.75/00932/02

    Anexo 1 SISO/BDO Caderno Apresentao

  • INFRAERO GR. 06 / 000.75 / 893 / 00 FL 9/83

    Anexo 1 SISO/BDO Caderno Funcional

    Anexo 1 SISO/BDO Caderno Tcnico

    Anexo 2 Catlogo SICOA de Equipamentos e Suprimentos

    Anexo 2 Manual SICOA do usurio

    Requisitos Complementares Adicionais DOSA/DOMN dos Sistemas: SISA, SDAI, STVV e SICA

    Requisitos Complementares Adicionais do Sistema de Docagem - SIDO

    13 Modelo Tecnolgico (Redes e Telecomunicaes)

    Modelo Tecnolgico Redes e Telecomunicaes

    14 Estudo de Economicidade INFRAERO

    Relatrio elaborado por tcnicos da Empresa para o projeto de ampliao de SBGR (2001)

    15 MCC Memorial de Critrios e Condicionantes (Critrios de Referncias de Projetos)

    Conjunto de documentos que apresentam Diretrizes e Critrios referentes s disciplinas de Projeto, por Especialidades

    16 Lista de Documentos

    GR. 06/000.98/906/00

    Relao do conjunto de documentos e anexos que compem este Termo de Referncia (TR)

    4. EMPREENDIMENTO ESCOPO DOS SERVIOS

    A PROJETISTA ser responsvel pela elaborao, aprovao e fornecimento dos Servios e Estudos Preliminares (EP), Projetos Bsicos, Projetos Executivos (PE) e Servios Complementares (PB) e demais elementos, necessrios, para a implantao da nova rea Terminal de Passageiros (TPS 3) e abrangncias, do Aeroporto de GUARULHOS (SBGR), no estado de SO PAULO, conforme documentao constante do Termo de Referncia fornecido.

    A INFRAERO disponibilizar para as EMPRESAS PROPONENTES os projetos disponveis das obras existentes; caber a PROJETISTA complementar, sempre que necessrio, as Informaes Tcnicas com a realizao de Cadastro Topogrfico, visita ao local da obra, etc.

    Os Servios de Cadastramento devero incluir as ligaes com as concessionrias, e/ou com outras edificaes do Stio Aeroporturio que se fizerem necessrias.

    A PROJETISTA dever considerar, na elaborao dos projetos de Engenharia, em relao aos objetos novos e existentes do Empreendimento, uma completa e perfeita integrao e harmonia, independente da ocorrncia de licitaes e contrataes distintas das respectivas implantaes, execues e fornecimentos.

  • INFRAERO GR. 06 / 000.75 / 893 / 00 FL 10/83

    4.1. PRODUTOS A SEREM FORNECIDOS PELA CONTRATADA

    Este Empreendimento ser constitudo de 10 (dez) LOTES Funcionais de edificaes e abrangncias, cujos Projetos de Engenharia devero ser desenvolvidos como um todo, apresentando total harmonia e integrao entre todos os elementos que constituem os conjuntos.

    Entretanto a Documentao Tcnica dever ser produzida de forma independente, possibilitando licitar a contratao de execuo dos servios e/ou obras, separadamente, atravs da Lei 8.666/93. Ou seja, de uma forma geral, a CONTRATADA dever elaborar e entregar a INFRAERO os seguintes produtos:

    Servios e Estudos Preliminares completos de todo o empreendimento.

    Projetos Bsicos e Executivos de todo o empreendimento, dividido em 10 LOTES, que permitam ser licitados, contratados e implementados de forma independente mantendo a unicidade do escopo, do cronograma e da qualidade do empreendimento.

    Servios Complementares completos de todo o empreendimento.

    4.2. APRESENTAO DOS LOTES:

    LOTE 01 (um) compreende os seguintes itens:

    Terminal de Passageiros.

    Edificaes de Apoio (guaritas, CUT, Reservatrio de gua).

    Sistema Virio de Acessos, (incluindo o viaduto de embarque), Urbanizao e Paisagismo.

    Redes Externas de Infra-Estrutura Gerais.

    Canteiro de Obra e Instalaes Provisrias.

    LOTE 02 (dois) compreende os seguintes itens:

    Edifcio Garagem (incluindo a implantao do Sistema Gestor de Estacionamento GEST, Urbanizao e Paisagismo)

    Canteiro de Obra e Instalaes Provisrias.

    LOTE 03 (trs) compreende os seguintes itens:

    Ptio de Estacionamento de Aeronaves/Taxis (TPS 3).

    (Balizamento e Sinalizao Luminosos).

    Implantao da Rede de Queroduto.

    Vias de Servio.

  • INFRAERO GR. 06 / 000.75 / 893 / 00 FL 11/83

    Canteiro de Obra e Instalaes Provisrias.

    LOTE 04 (quatro) compreende os seguintes itens:

    Sistemas Eletrnicos.

    Rede de Telemtica.

    Canteiro de Obra e Instalaes Provisrias.

    LOTE 05 (cinco) compreende os seguintes itens:

    Sistemas Mecnicos (Esteiras Transportadoras de Bagagens).

    Instalaes Provisrias.

    LOTE 06 (seis) compreende os seguintes itens:

    Sistemas Mecnicos (Elevadores, Escadas e Tapetes/Esteiras Rolantes, Plataformas Automticas).

    Instalaes Provisrias.

    LOTE 07 (sete) compreende os seguintes itens:

    Sistemas Mecnicos (Pontes de Embarque)

    Instalaes Provisrias.

    LOTE 08 (oito) compreende o seguinte item:

    Mobilirio Administrativo.

    LOTE 09 (nove) compreende o seguinte item:

    Mobilirio Operacional.

    LOTE 10 (dez) compreende o seguinte item:

    Reforma e Ampliao de Capacidade da Subestao Eltrica Principal.

    4.3. DEFINIO DAS ETAPAS DE SERVIOS:

    ETAPA DE SERVIOS PRELIMINARES - devero abranger os seguintes produtos:

    Plano de Documentao Geral de todas as Etapas dos Servios.

    Cadastramento Geral (complementao).

    Cadastramento de Queroduto (NOVO).

    Topografia.

  • INFRAERO GR. 06 / 000.75 / 893 / 00 FL 12/83

    Geotecnia.

    Pesquisa de Jazidas.

    Pesquisa e Representao Grfica de Bota-Fora.

    ETAPA DE ESTUDOS PRELIMINARES - devero abranger os seguintes produtos:

    Apresentao Inicial.

    Canteiro de Obras.

    Representao Grfica de Arquitetura / Urbanismo.

    Oramentos Estimativos Globais.

    Relatrios Tcnicos Justificativos das seguintes disciplinas:

    Arquitetura e Urbanismo, Fundaes e Estrutura, Infra-Estrutura e Queroduto, Instalaes Hidrossanitrias e Gs, Sistemas Eltricos, Sistemas de Auxlios Visuais Navegao Area, Sistemas Eletrnicos, Rede de Telemtica, Sistemas Mecnicos, Sistema GEST e Oramentos Estimativos por disciplina.

    ETAPA DE PROJETOS BSICOS E EXECUTIVOS

    Os servios referentes aos Projetos Bsicos e Executivos devero abranger de uma forma geral, as seguintes disciplinas necessrias a construo do novo TPS de SBGR:

    Arquitetura e Urbanismo.

    Estruturas e Fundaes.

    Infra-Estrutura e Queroduto.

    Sistemas Hidrossanitrios.

    Sistemas Eltricos.

    Sistemas de Auxlios Visuais Navegao Area.

    Sistemas Eletrnicos.

    Rede de Telemtica.

    Sistemas Mecnicos.

    Sistema Gestor de Estacionamento.

    Oramento e Planejamento das Obras.

  • INFRAERO GR. 06 / 000.75 / 893 / 00 FL 13/83

    ETAPA DE SERVIOS COMPLEMENTARES

    Os Servios Complementares devero abranger os seguintes produtos:

    Termos de Referncia para Contratao:

    Elaborao de 01 (um) Termo de Referncia para contratao dos projetos para implantao do Sistema de Transporte de Pessoas, interligando os Terminais.

    Elaborao dos 10 (dez) Termos de Referncias, para a contratao das obras e servios de Engenharia, referentes aos LOTES contratados, em atendimento a Lei 8666/93.

    Elementos de Divulgao do Empreendimento:

    Os servios referentes divulgao do Empreendimento constaro de:

    Imagens e Animaes Ilustrativas.

    Apresentao do projeto em Power Point .

    lbum de Divulgao.

    Maquete Fsica.

    5. INDICES DE REAJUSTAMENTO E DATA-BASE

    Os recursos financeiros estimados para os itens da PSQ sero referentes fevereiro de 2009.

    Estes valores devero ser atualizados pela variao do ndice INCC Projetos coluna 78 srie A0205438.

    6. PRAZOS PARA EXECUO DOS SERVIOS TCNICOS CONTRATADOS

    A CONTRATADA dever considerar o prazo mximo para execuo dos servios, objeto do contrato, bem como o seu recebimento definitivo como sendo de 23 (vinte e trs) meses, conforme definido no CRONOGRAMA fornecido GR. 06/000.98/905/00.

    7. PRAZOS PARA A IMPLANTAO DO EMPREENDIMENTO (10 LOTES)

    A CONTRATADA dever, ainda: "Considerando que a construo do empreendimento a ser projetado estratgica para o Governo Federal, todas as solues tcnicas de Projeto que forem trabalhadas, devero OBRIGATORIAMENTE levar em conta o prazo mximo de (24) vinte e quatro meses para execuo das obras e servios. Para tanto, a CONTRATADA dever envidar esforos para que os lotes de servios que demandam mais tempo para a contratao, execuo ou

  • INFRAERO GR. 06 / 000.75 / 893 / 00 FL 14/83

    fornecimento, entrega ou instalao tenham tratamento tcnico e operacional prioritrio e adequado, permitindo que a INFRAERO, tendo posse dos correspondentes Projetos Executivos, possa efetuar a licitao especfica para cada lote com a brevidade necessria".

    8. PROGRAMA DE NECESSIDADES GERAL

    A IMPLANTAO DA NOVA REA TERMINAL DE PASSAGEIROS DO AEROPORTO DE GUARULHOS (TPS 3) tem como objetivo atender a um Horizonte de Projeto at o ano de 2013, com, aproximadamente, 230.000 metros quadrados de rea interna edificada.

    DADOS OPERACIONAIS DO AEROPORTO

    Internacional de Grande Porte (Nvel de Servio Especial).

    Nvel Operacional Atual: 02.

    Nvel Operacional Previsto para o novo TPS: 02.

    Demanda Atual (2008): 20.400.304 passageiros/ano.

    Demanda Prevista (2013): + 12.000.000 passageiros/ano.

    QUADRO GERAL DE REAS TPS E DEMAIS EDIFICAES DE APOIO

    O projeto dever contemplar os ambientes constantes nas Planilhas de Requisitos de Projetos Operacionais e Comerciais, com suas respectivas reas, dimensionadas a partir dos Memoriais de Requisitos Operacionais de Infra-Estrutura (MRIE), referncias integrantes deste documento, apresentadas ao final do mesmo, como: (ANEXOS AO MD).

    Devero ser desconsiderados, nos referidos ANEXOS:

    Programa e dimensionamento referentes edificao para a MANUTENO, por no ser objeto desse escopo.

    Todo o item 3, VII REQUISITOS FORMALIZADOS, pgina 5 do MEMORIAL N 01 / OSTENSIVO / DO (DIRETORIA DE OPERAES), referente Torre de Controle (TWR), por no ser objeto desse escopo.

    PTIO DE AERONAVES / TAXIS:

    rea Prevista: aproximadamente 315.000,00 m

    Pavimento Rgido: 130.000,00 m

    Pavimento Flexvel: 185.000,00 m

    Ser aceitvel uma flexibilidade no dimensionamento das reas, com uma variedade de at 15% para mais ou para menos.

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    8.1. CONSIDERAES GERAIS

    No desenvolvimento dos projetos, objetos deste escopo devero ser considerados:

    DEMOLIES: Estacionamento Taxistas, Heliponto, Ptio Aeronaves Provisrio.

    MATERIAIS A SEREM FORNECIDOS Cadastro Geral, Topografia, Geotecnia.

    8.1.1. Urbanismo

    Urbanizao, Paisagismo e construo das vias de acesso e estacionamentos para integrao ao restante do Stio Aeroporturio.

    8.1.2. Infra-Estrutura

    Implantao, ampliao ou modificao da Infra-Estrutura Bsica existente, conforme necessrio, para atender s necessidades do Empreendimento. Devero estar includos nos projetos, portanto, as necessidades de modificao, ampliao ou implantao de redes externas de infra-estrutura de utilidades (eletricidade, aterramento, gua, rede de hidrantes, esgotamento sanitrio, drenagem de guas pluviais e telecomunicaes).

    Pesquisa de Jazidas e Pedreiras (Qualificao, Quantificao e Recuperao) Ser efetuada coleta de dados atravs de informaes sobre ocorrncia de

    jazidas e pedreiras com Licenciamento Ambiental para a explorao de materiais a serem empregados como aterro, sub-base, base e tambm agregados ptreos indicando as caractersticas tcnicas relevantes.

    Deve ser indicada a localizao em relao ao aerdromo, o nome das jazidas e dos respectivos proprietrios, a rea em m, o volume em m, a espessura em m, se existe ou no vegetao rasteira, em planta, em escala compatvel.

    Local para Bota Fora (Localizao e Recuperao Da mesma forma, ser efetuada pesquisa de locais para Bota-Fora licenciados, com indicao da localizao em relao ao aerdromo com distncia, em planta, em escala compatvel.

    8.1.3. Conforto Trmico

    Para o melhor desempenho em Conforto Trmico do Projeto Arquitetnico, a PROJETISTA dever obter os seguintes dados:

    Altitude, direo do Norte Geogrfico, latitude e radiao solar, para estudos de geometria de insolao e determinao das cargas trmicas incidentes sobre a edificao.

    Temperatura e umidade relativa do ar, ventos, chuvas, etc.

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    As edificaes devero atender s seguintes condies:

    Apresentar vedaes, coberturas e estrutura que proporcionem desempenho trmico compatvel com as condies climticas e exigncias de conforto humano.

    Evitar, sempre que possvel, o condicionamento trmico artificial (ar condicionado), aproveitando a climatizao natural. Se inevitvel, a edificao dever prever os espaos necessrios e apresentar desempenho trmico que proporcione economia no Sistema de Ar Condicionado, em termos de investimento inicial e custos de operao e de manuteno.

    Dispor de Sistema de Ventilao adequado ao clima e dimensionado para atender s necessidades relativas s atividades a serem desenvolvidas no seu interior (taxas de renovao do ar).

    Estar corretamente orientada com relao exposio solar.

    Ter desenhos adequados ao controle de insolao ou, quando necessrio, prever dispositivos como pelculas protetoras nos vidros ou brises.

    Dimensionar vos envidraados de modo a no provocar problemas trmicos, atendendo s necessidades de iluminao e de ventilao naturais, estudando a possibilidade de utilizao de vidros com isolamento trmico.

    No apresentar riscos de condensao superficial.

    8.1.4. Iluminao Natural

    Obter dados a respeito dos nveis de iluminao exterior, dos solstcios de vero e de inverno, para dimensionamento dos sistemas de iluminao natural.

    As edificaes devero atender s seguintes condies.

    Prever Sistemas de Iluminao, tendo em vista a economia de energia.

    Dimensionar o Sistema de Iluminao, de modo a no alterar ou agravar as condies de Conforto Trmico.

    Considerar, quando necessrio, dispositivos de controle da luz solar direta.

    Evitar solues que provoquem problemas de ofuscamento e grandes contrastes de iluminao.

    Ateno especial dever ser dada ao aproveitamento da iluminao natural, de maneira a tirar partido da mesma na economia de energia.

    8.1.5. Conforto Acstico

    O Empreendimento deve ser avaliado sob o ponto de vista das diversas fontes de rudo externas (pista, ptio, reas de manuseio de bagagem, vias de servio, reas de teste de motores, etc.) e internas (grupos geradores, motores, espelhos dgua, rudo da chuva sobre as coberturas metlicas, etc.) s edificaes e propor

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    solues para sua minimizao (ex: vedaes e revestimentos adequados que diminuam a reverberao do som).

    As edificaes devero atender s seguintes condies:

    No apresentar nveis de rudo nos seus ambientes, incompatveis com as atividades nele realizadas.

    Os elementos de vedao voltados para ambiente sujeito a elevados nveis de rudo devero ser isolantes.

    Ambientes com fontes de rudo internas devero ser devidamente tratados para controlar nvel de rudo e impedir transmisso de rudos ou vibraes a outros ambientes.

    As portas, janelas e quaisquer elementos mveis no devem estar sujeitos vibrao.

    Todas as esquadrias voltadas para o Ptio de Aeronaves (no Lado Ar) devero ser projetadas observando-se seu tratamento acstico, de acordo com os nveis admissveis de rudo para as atividades previstas.

    8.1.6. Acessibilidade para Pessoas com Deficincias e Mobilidade Reduzida

    A Acessibilidade de Pessoas com Deficincias deve ser estudada com rigor e obedecer Resoluo da ANAC n. 09, 05/Jun/2007, as normas: NBR 9050 / 2004 da ABNT e as Normas Municipais e Cdigo de Obras local.

    Considerar a necessidade de eliminar Barreiras Arquitetnicas para Pessoas com Deficincias e Mobilidade Reduzida.

    Todos os ambientes com acesso ao pblico dentro da rea Patrimonial da INFRAERO devero ser projetados de maneira a permitir a maior Acessibilidade para Pessoas com Deficincias e Mobilidade Reduzida.

    Aspectos Gerais quanto Acessibilidade:

    Em todo edifcio de mais de um andar dever estar previsto rampa ou elevador.

    As especificaes concernentes a elevadores de passageiros determinaro que os botes de chamada e comando tenham opo de leitura braile e estejam a, no mximo, 135 cm do piso, as cabinas devero ter corrimos, e dimenses mnimas de 110 cm X 140 cm.

    Em mudanas de nvel onde no houver elevador, dever haver rampas com, no mximo 6% (seis por cento ) de inclinao. Isso deve ser observado em todos os fluxos de usurios e passageiros. O possvel acesso, de Pessoas com Deficincias ou Mobilidade Reduzida, s reas restritas, tambm deve obedecer aos Procedimentos de Segurana.

    No incio e trmino das rampas, o piso dever ter tratamento diferenciado, para orientao de Pessoas com Deficincias Visuais.

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    Para acesso de Pessoas com Deficincias ou Mobilidade Reduzida, a rampa dever ter largura de 1,50 m (recomendada) ou ser substituda por meios mecnicos especiais ou elevadores para deficientes.

    Dever ser previsto trecho em rampa sempre que a diferena de nvel da soleira for superior a 1,5cm, ou em pelo menos uma das entradas, quando o trreo estiver acentuadamente acima do nvel da calada.

    As rampas devero obedecer aos preceitos estabelecidos na NBR 9050/2004.

    Devero existir sanitrios para Pessoas com Deficincias em todos os pavimentos do edifcio. Esses sanitrios devem ficar fora das baterias de Sanitrios Pblicos, pois podem ser utilizados por pessoas de ambos os sexos, com acompanhantes de outro sexo. As portas abriro para fora, obrigatoriamente.

    Os pisos, principalmente nas reas de maior circulao de pblico, devero ser antiderrapantes, principalmente quando se tratar de rampas ou reas molhadas.

    Quando houver telefones pblicos, pelo menos um deles dever ser acessvel pessoa em cadeira de rodas.

    A Acessibilidade de Pessoas com Deficincia deve ser estudada com rigor e obedecer s seguintes Normas e Legislao, constantes no Item 10 deste documento.

    8.1.7. Materiais e Tcnicas Construtivas

    O critrio de escolha de Materiais e Tcnicas Construtivas deve levar em considerao:

    Tcnica construtiva adequada Indstria, Materiais e Mo de Obra, locais.

    Aproveitamento dos materiais em suas dimenses de fabricao.

    Condies Econmicas da Regio.

    Caractersticas Funcionais da Edificao.

    Condies Climticas locais e exigncias humanas relativas ao Conforto Trmico e Acstico e Iluminao Natural.

    Facilidade de conservao e manuteno dos materiais escolhidos.

    Disponibilidade financeira.

    Possibilidade de modulao dos componentes.

    Os postes de iluminao do Ptio de Aeronaves devero permitir a utilizao de dispositivos de manuteno fixos (passarelas, escadas, etc.) de fcil acesso para o pessoal da Manuteno. No sero aprovadas propostas que obriguem a

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    utilizao de veculos com caamba ou Sistemas Mecnicos ou Eletromecnicos de movimentao da gaiola onde ficam as luminrias.

    Na elaborao dos Projetos e Especificao de Materiais, dever ser adotado um altssimo ndice de industrializao, ou seja, grande utilizao de elementos produzidos industrialmente, em srie e em grandes quantidades. Com o objetivo de se reduzir os custos e o prazo de execuo da obra, no sero admitidos grandes volumes de servios artesanais ou que exijam muita utilizao de mo-de-obra.

    Quanto s Estruturas Metlicas Tubulares, se forem adotadas, devero ter os ns do tipo esfrico ou com ponteiras encaixadas nas barras, no devendo ser adotados ns de pontas ( das barras ) amassadas.

    Nos locais de oficinas, instalaes ou manuteno de equipamentos e baterias, os pisos devero ser de alta resistncia e resistentes a cidos.

    Os forros devero permitir fcil visita e manuteno sem qualquer prejuzo de acabamento, estabilidade e esttica.

    Todas as edificaes devero ter cobertura com telhamento. As impermeabilizaes sero permitidas somente com justificativa aprovada. No ser permitida a utilizao de lajes de concreto a cu-aberto ou com jardineiras em cima, na cobertura de subestaes eltricas e ambientes de acesso pblico em geral.

    9. CONDICIONANTES DO EMPREENDIMENTO

    As Condies Gerais para a correta elaborao de todos os projetos esto descritas nas ETE - Especificaes Tcnicas Especificas, devendo ser consultadas, em conjunto com os seguintes Condicionantes Especficos, para este projeto.

    9.1. ARQUITETURA

    9.1.1. Geral

    O Projeto dever ser desenvolvido considerando os seguintes Requisitos Bsicos:

    Flexibilidade espacial das reas.

    Facilidade de manuteno das edificaes.

    Atendimento s Normas Especficas para Projetos Especiais.

    Economia de funcionamento dos Sistemas: Reuso de gua, Iluminao Natural, Conforto Trmico.

    9.1.2. TPS

    O projeto do novo Terminal de Passageiros de SBGR dever ser concebido na configurao finger para processar 12 milhes de passageiros/ano e atender ao mix de aeronaves constante nos MRIE, em anexo.

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    A PROJETISTA dever apresentar mais de uma proposta para o formato finger, considerando duas posies para atendimento ao A380.

    Para locao do Terminal de Passageiros, a PROJETISTA dever considerar a rea prevista na Planta de Implantao fornecida (GR. 01/200.19/00908/00).

    A PROJETISTA dever apresentar, na 1 etapa de desenvolvimento do projeto, o Estudo Conceitual do conjunto das obras, considerando as instalaes existentes e a complexidade do conjunto dos sistemas h serem implantados.

    O projeto ser desenvolvido para um Terminal Internacional de 02 nveis operacionais. A PROJETISTA dever apresentar, na 1 etapa de projeto, o estudo de Fluxos Operacionais do Terminal de Passageiros.

    A rea de pr embarque, do nvel superior, dos A380 dever ser localizada de forma a propiciar acesso direto 3 ponte sem mudana de nvel.

    Considerar a implantao de Escadas Rolantes para uso com carrinhos de bagagens.

    As solues dos projetos de Arquitetura devero est totalmente integradas s demais especialidades e atender aos requisitos e condicionantes mensionados.

    A distribuio interna das Atividades do Terminal de Passageiros dever adotar conceitos de modularidade e expansabilidade, evitando projetar algumas edificaes (como: Banheiros, Caixas dgua, Escadas e Salas Tcnicas) e/ou equipamentos (como: elevadores, quadros eltricos entre outros), em reas de provvel expanso futura, interna ou externa.

    Os espaos para atender s atividades operacionais do TPS devero ser providos de instalaes, sistemas e infra-estrutura, suficientes, para atender demanda prevista em planilha, com espaos adequados s atividades programadas.

    De acordo com o perfil de passageiros e bagagens, dever ser considerada a quantidade de bagagens fora do padro, como equipamentos longos e volumosos, sendo necessrio prever o fluxo e o transporte das mesmas, de forma funcional.

    Os acessos devero ser otimizados, de modo a obter aproveitamento maximizado das reas.

    Prever infra-estrutura (elevadores, monta-cargas) para acesso a equipamentos (manuteno e substituio) aos locais onde sero instalados.

    9.1.3. Edificaes de Apoio

    Guaritas:

    As guaritas devem ser prevista com cancelas e dilaceradores de pneus. Devem ter reas cobertas, suficientes, para abrigar veculos leves e, pelo menos, a cabine de caminhes. Incluir infra-estrutura de energia, gua, vestirios e ponto

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    de dados e voz. Cada edificao dever ser projetada para atender, no mnimo, ao de trabalho de 02 vigilantes, com mesa e cadeiras.

    Todas as guaritas devero permitir o acesso pelo veculo do corpo de bombeiros. O caminho padro que deve ser utilizado nessa avaliao o caminho TITAN.

    CUT (Central de Utilidades):

    A CUT dever abranger a infra-estrutura para os seguintes sistemas:

    1 Ar Condicionado.

    2 Entrada e Distribuio de Energia Eltrica, unificada do Aeroporto.

    3 Captao, Reservatrio e Estao de Tratamento de gua.

    Os itens, acima relacionados, devero ser separados em setores distintos com as seguintes necessidades:

    1 Ar Condicionado:

    As reas Tcnicas devero ser dimensionadas de acordo com o Estudo Preliminar que indique a Metodologia de Projeto de Ar Condicionado que ser utilizada. Alm das reas tcnicas (torres de resfriamento, reservatrios, centrais, bombas, etc.), devero, tambm, constar nesse setor:

    Sala de Operador, em conjunto com, a Sala de Comandos e Painis dos equipamentos e mquinas, climatizadas, com uma estao de trabalho e um armrio;

    Depsito para Armazenagem de cilindros de gs, caso haja necessidade (a ser dimensionado de acordo com o projeto);

    2 - Entrada e Distribuio de Energia Eltrica, Unificada:

    A entrada e distribuio sero unificadas em uma nica unidade consumidora, conforme instalao existente (Subestao Principal SEP SF6). Em decorrncia deste escopo novas subestaes devero ser projetadas para atender o complexo de edificaes e sistemas previstos neste escopo.

    rea com medidor, transformador, painis de comando e retificadores, climatizada.

    Sala, climatizada, para Operadores dos Painis e Comandos, com duas estaes de trabalho e armrios (contgua a rea acima citada).

    Sala para guarda e armazenagem de peas de reposio, contgua a rea dos Operadores.

    9.1.4. reas Comerciais no TPS

    Para a elaborao de Projetos e Obras de Engenharia referentes s reas de utilizao comercial nos Terminais de Passageiros, devero ser considerados os

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    seguintes Requisitos Bsicos, os quais devero, ainda, ser complementados com a Planilha de Requisitos para reas Comerciais e o Caderno Tcnico Premissas Bsicas para Estudos Tcnicos Arquitetnicos de TPS (DC(RCAP), em anexo.

    9.1.4.1. Solues Arquitetnicas

    A setorizao das reas Comerciais dever seguir, obrigatoriamente, as seguintes Premissas:

    Setor de Embarque localizara as Concesses Comerciais ao longo do percurso entre o Check-in e a Sala de Embarque.

    Setor de Desembarque localizar as Concesses Comerciais ao longo do percurso entre o Desembarque e o Meio-fio.

    Programao Visual:

    A Programao Visual das reas Comerciais dever seguir o padro NI 14-04/B (EGA) - Programao Visual em Aeroportos.

    Incluir projeto especfico para atividade de Publicidade e Propaganda (Plano Geral de Publicidade e Propaganda).

    Os monitores do Sistema Informativo de Vo (SIV) devero ser instalados, tambm, nas Praas de Alimentao e prximos s reas Comerciais.

    Praa de Alimentao:

    A Praa de Alimentao dever ter um conjunto de 10 (dez) mesas com 04 (quatro) cadeiras para cada atividade do ramo de alimentao, sendo que cada conjunto ocupa rea de 62,00 m. Quando o Aeroporto, em estudo, possuir Planilha de Requisitos Comerciais, considerar o quantitativo indicado nesta.

    O mobilirio da Praa de Alimentao dever atender aos requisitos de afastamentos para Aeroportos.

    O tampo das mesas dever ser constitudo de material impermevel e resistente.

    As cadeiras devero ser independentes das mesas. Os ps devero ter resistncia suficiente para suportar choques com carrinhos de bagagem e as freqentes movimentaes e remanejamentos caractersticos dessas reas, e no serem fixos.

    A aquisio do mobilirio da Praa de Alimentao, bem como das reas de circulao (poltronas, cadeiras, etc.), no so de responsabilidade da rea Comercial. Dever ser prevista no oramento da obra.

    P-Direito / Mezanino:

    Sempre que possvel a PROJETISTA dever prever espao para a implantao de mezanino interno nas reas destinadas s Concesses Comerciais, preferencialmente, para as atividades de varejo e alimentao. A

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    altura mnima do p-direito da loja entregue no osso dever ser de 5,50 metros, j descontadas as instalaes prediais areas do Terminal e prevendo as futuras instalaes do lojista.

    Ex: laje de piso, exausto, iluminao, etc.

    Na impossibilidade de atendimento do item anterior, a altura mnima do p-direito da loja entregue no osso dever ser de 3,50 metros j descontados, as instalaes prediais areas do Terminal e prevendo as futuras instalaes do lojista. Ex. exausto, iluminao, etc.

    Considerar que a rea permitida para ocupao do mezanino dever ser, no mximo, 60% (sessenta por cento) da rea de piso da rea de utilizao comercial.

    Prever sobrecarga para a futura estrutura do mezanino a ser apoiada no piso.

    Corredores de Servios:

    Devero ser previstos Corredores de Servios na rea de alimentao.

    Fachadas:

    As fachadas das Lojas Comerciais devero ter metragem linear, conforme indicaes abaixo:

    Fachada de Lojas Comerciais (varejo):

    Categoria do Aeroporto Dimenso m

    Pequeno porte Mnimo de 3,0

    Mdio porte Mnimo de 4,0

    Grande porte e Especiais Mnimo de 5,0

    Fachada de Lojas de Alimentao:

    Categoria do Aeroporto Dimenso m

    Pequeno porte Mnimo de 3,0

    Mdio porte Mnimo de 4,0

    Grande porte e Especiais Mnimo de 5,0

    Fachada de Bancos:

    Categoria Aeroporto Dimenso m

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    Pequeno porte Menor que 5,0

    Mdio porte De 4,0 a 8,0

    Grande porte e Especiais Mnimo de 6,0

    Mirante:

    Preferencialmente, o Mirante Pblico dever estar integrado Praa de Alimentao.

    reas de Exposies:

    Dever ser disponibilizada infra-estrutura bsica (eltrica, telemtica, etc.), prevendo-se a destinao dessas reas de exposio Comercial, Promocional, Social, Institucional, Cultural, etc., podendo ser expostos carros, esculturas, artesanatos, lanamento de produtos e outros.

    Dever, ainda, ser prevista no Projeto, alternativa construtiva que permita a entrada de veculos leves (automveis com capacidade para at 08 passageiros), no saguo, possibilitando a exposio temporria.

    9.1.4.2. Instalaes e Sistemas Prediais

    Eltrica:

    Cada rea destinada Atividade Comercial dever dispor de medidor individual de energia, de forma a possibilitar a medio do consumo real.

    A infra-estrutura, disponibilizada para cada rea, dever prever uma folga mnima, com acrscimo de 10% do total previsto, para eventual aumento da carga, necessrio ao desenvolvimento da atividade.

    Telemtica:

    Prever pontos de transmisso de voz e dados, separadamente, para cada Atividade Comercial. As adaptaes, no mbito da rea interna, ocorrero por conta do Concessionrio.

    Hidrulica e Esgoto:

    Para as Lojas de Alimentao, o piso dever ser entregue em osso (sem acabamento) e com um desnvel de, no mnimo, 15 cm em relao ao piso acabado da circulao externa loja, para previso de instalaes especficas da prpria loja.

    Ar Condicionado e Sistema de Exausto:

    O projeto dever prever climatizao em todas as reas de utilizao Comercial, ficando sob a responsabilidade do Concessionrio, a interligao na rede existente, bem como a instalao dos equipamentos necessrios.

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    O projeto dever prever infra-estrutura para Sistema de Exausto nas reas destinadas a alimentao, ficando sob a responsabilidade do Concessionrio, a interligao na rede existente, bem como a instalao dos equipamentos necessrios.

    Prever espao entre o forro e o teto (entre - forro) para passagem da tubulao com, no mnimo, 40 cm. Prever, ainda, o atendimento s Normas especficas Contra Incndio.

    9.1.5. Edificaes (Requisitos Gerais)

    Seguem algumas recomendaes e critrios da rea de Manuteno para o desenvolvimento dos projetos das Edificaes:

    Facilidades de acesso ao Sistema de Iluminao para a troca de lmpadas luminrias, e outros. Dessa forma evita-se o uso de equipamentos mecnicos para vencer alturas em alguns casos.

    Prever na cobertura do Terminal e outras edificaes, passarelas sobre as telhas para facilitar o acesso Manuteno e ainda preservar a integridade da mesma.

    Prever acessos/vista para manuteno dos Sistemas de:

    - Ar Condicionado.

    - Eltricos e Eletrnicos.

    - gua Potvel.

    - guas Pluviais, Servidas e Esgotos.

    - Contra Incndio, som e etc.

    Nas Estruturas Metlicas, recomenda-se que os aos a serem utilizados nas edificaes sejam resistentes a corroso com tratamento para evitar oxidao e, conseqentemente, aumentar a periodicidade de manuteno.

    Nas Torres de Iluminao dos Ptios, Caixas dgua e acesso s coberturas das edificaes devero ter protees de segurana nas escadas verticais para proteo de funcionrios.

    Nas sobreposies das telhas metlicas devero ter inclinaes prprias para no permitir acmulo de guas pluviais e, conseqentemente, evitar o processo de corroso no contato telha/telha.

    As lajes e calhas impermeabilizadas das coberturas devero ter inclinaes para que no haja acmulo de guas pluviais.

    Os pisos e pavimentos, se possveis devero ser modulares e removveis para facilitar o servio de manuteno.

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    recomendvel no utilizar nas reas molhadas (banheiros, cozinhas, etc.), paredes do tipo Dry Wall, para no causar problemas de fixao de louas, granitos, etc., alm da deteriorao em caso de vazamentos.

    9.2. ESTRUTURAS E FUNDAES

    A fundao a ser adotada ser aquela mais adequada, ao solo encontrado na sondagem a percusso, ao projeto, e tambm ter o menor custo para a INFRAERO.

    A Infraero fornecer os dados das sondagens j realizadas na rea da construo do TPS3, porm estes estudos devero ser complementados para as reas novas a serem projetadas e ampliadas.

    As cargas acidentais usadas para o clculo dos esforos nas estruturas e nas fundaes sero as determinadas nas normas pertinentes da ABNT.

    A carga permanente a constituda pelo peso prprio da estrutura e pelo peso de todos os elementos construtivos fixos e instalaes permanentes.

    Dever ser prevista no projeto a carga de veculos leves (automveis com capacidade para at 8 passageiros) no saguo, possibilitando a exposio temporria de veculos.

    No piso da Praa de Alimentao dever ser previsto sobrecarga para a futura estrutura do mezanino a ser apoiada neste piso.

    Na falta de determinaes experimental, deve ser utilizada a tabela 1 da NBR 6120/1980 para os pesos especficos aparentes dos materiais de construo mais freqentes.

    O tipo ao a ser adotado nos Projetos de Estruturas Metlicas dever ser resistente a ao da corroso, ter espessura adequada e receber tratamento de superfcie e de acabamento dimensionado s necessidades e condies locais. As reas de contato entre materiais diferentes devem ser tratadas e receber vedao adequada. Os tratamentos superficiais, de base e de acabamento devem garantir a melhor tcnica de mercado, sem prejuzo ao substrato. Todas as peas metlicas devero receber acabamento superficial. Os elementos de ligao devem ser de alta resistncia.

    As determinaes gerais para o desenvolvimento dos Projetos de Estruturas encontram-se nos respectivos Memoriais de Critrios e Condicionantes (Concreto e Metlica), anexos a documentao.

    O Projeto da Estrutura deve ser flexvel para que se permitam alteraes por ocasio de reforma e/ou ampliao.

    9.3. INFRA-ESTRUTURA

    9.3.1. Topografia

    Levantamento Planialtimtrico, com malha quadrada de 10 x 10m e indicao de curvas de nvel com intervalo de 0,50m em planta na escala 1:500.

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    Devero ser utilizados para a elaborao do Levantamento Topogrfico os Marcos e RNs como pontos de partida definidos pelo Instituto de Cartografia Aeronutica ICA nas cabeceiras da Pista de Pousos e Decolagens do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

    9.3.2. Terraplenagem

    A Terraplenagem dever abranger toda a rea do novo Terminal e expanses.

    Dever ser avaliada a possibilidade de aproveitamento do prprio material extrado do solo. Em caso de necessidade de reforo de solo ou troca de solo, dever ser avaliado o local de emprstimo mais prximo do stio da obra e todas as licenas ambientais necessrias.

    9.3.3. Pavimentos

    Dever ser obtida a sondagem e o relatrio geotcnico da rea do novo estacionamento do Terminal de Passageiros para o reconhecimento das caractersticas do solo e subleito, determinao dos condicionamentos geolgicos e a definio de parmetros geotcnicos, de forma a permitir a escolha do melhor tipo de pavimento e seu dimensionamento. Dever ser avaliada a condio de reforo do subleito ou troca de solo.

    Para o dimensionamento dos pavimentos, devero ser adotados, principalmente para a base e sub-base, materiais que ocorrem nas proximidades da obra e comprovadamente mais adequados s caractersticas climticas da regio.

    Os pavimentos devero ser projetados em concreto (pavimento rgido), asfalto (pavimento flexvel) ou intertravado, conforme estudo de viabilidade a ser desenvolvido e apresentado na fase de estudo preliminar.

    Clculo do PCN (Nmero de Classificao do Pavimento) a ser determinado, conforme normas da FAA.

    O estudo dos volumes de veculos que iro utilizar o estacionamento dever ser elaborado pela PROJETISTA com os dados fornecidos e caractersticas do trnsito de automveis (ruas e estacionamentos) que esto descritas na seo de Programa de Necessidades.

    Em atendimento aos ditames das exigncias ambientais, devero ser avaliadas as possibilidades de execuo dos seguintes requisitos:

    Durante a execuo da obra, devero ser previstas a retirada e armazenamento da capa de terreno frtil, das reas onde ocorrero a implantao das obras, implantao de canteiros, instalaes de apoio, jazidas e reas de emprstimos, aterros, bota-fora ou movimentao de terra, visando o reaproveitamento do material frtil como camada de recobrimento das reas a serem reurbanizadas, ou com tratamento paisagstico ou reflorestamento.

    Prever o cumprimento dos procedimentos e exigncias do rgo ambiental, decorrentes do licenciamento especfico de jazidas, reas de emprstimos de materiais e bota-fora, visando a minimizar os passivos ambientais decorrentes da implantao do empreendimento.

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    Prever o cumprimento dos procedimentos, medidas mitigadoras, condicionantes e demais exigncias do rgo ambiental, decorrentes do processo de obteno de licena de instalao, visando a minimizar as exigncias obteno da licena de operao do empreendimento.

    Prever a arborizao dos estacionamentos, utilizando espcies compatveis com a natureza do empreendimento, caractersticas do solo, da regio, e que no cause a atrao de pssaros, visando reduzir a temperatura das reas do entorno.

    9.3.4. Sinalizao Horizontal

    A pista de txi existente e o ptio (circulao de aeronaves) devero ser sinalizados de acordo com as diretrizes estabelecidas pela ICAO Anexo 14, com especial ateno para todas as restries de afastamentos e de altura de gabarito do Aeroporto.

    9.3.5. Sinalizao Viria

    As vias de acesso, de circulao e estacionamentos dos veculos no Terminal de Passageiros do Aeroporto devero ser sinalizadas de acordo com as diretrizes do DETRAN, respeitando os raios mnimos de curvas e rotatrias que houver para os veculos de grande porte que esto previstos para circular na rea.

    Em atendimento aos ditames das exigncias ambientais, devero ser avaliadas as possibilidades de execuo dos seguintes requisitos:

    Prever no desenvolvimento do projeto a realizao de estudos sobre o Sistema Urbano que apresente alternativas de acessibilidade de forma a reduzir a presso sobre os Sistemas Virios, visando agilizar o Processo de Licenciamento Ambiental.

    Prever a elaborao de Estudos Especficos nos empreendimentos localizados na proximidade de Paisagens Naturais e de Elementos Arquitetnicos importantes, o Processo de Licenciamento Ambiental questionar qualquer aspecto do empreendimento que prejudicar a Paisagem Natural, o Patrimnio Arquitetnico e Cultural do entorno.

    Estudos Especficos devem ser feitos visando antecipar possveis questionamentos dos rgos responsveis (IPHAN, Patrimnio estadual e Patrimnio municipal). Alternativas aparentemente mais caras, do ponto de vista construtivo e operacional, no devem ser descartadas se permitirem ganhos naqueles aspectos citados.

    9.3.6. Drenagem

    Dever ser realizada uma avaliao inicial do stio da obra para caracterizar as condies locais, a infra-estrutura existente e a adequao, necessria, para integrar ao restante do Aeroporto.

    A Concepo do Projeto de Drenagem de guas Pluviais de Superfcie, Sub-Superficial e Profunda (rea descoberta ruas e estacionamentos) deve estar condicionada, rigorosamente, s exigncias da NBR-611/81 da ABNT.

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    Devem-se obter todas as informaes sobre dados climatolgicos (curva da chuva considerada ou equao da chuva para o projeto, umidades, ventos, temperatura, variaes sazonais), dados geolgicos e morfolgicos (natureza das formaes e seus aspectos superficiais, cobertura vegetal, altitude) e dados hidrogeotcnicos (propriedades dos solos, rochas e materiais intermedirios e a ao da gua sob todas suas formas).

    Deve ser desenvolvido um estudo para viabilidade econmica do sistema de coleta para reuso da gua para fins no potveis tais como abastecimento de vasos sanitrios, irrigao de reas externas e limpeza de estacionamento. Este sistema deve garantir a qualidade da gua no-potvel pelo tempo de reserva, sem contaminao ou apodrecimento.

    Em atendimento aos ditames das exigncias ambientais, devero ser avaliadas as possibilidades de execuo de estudo da necessidade de prever reteno das guas de chuva no estacionamento visando evitar alagamento das reas adjacentes e aproveitamento no Stio Aeroporturio.

    9.3.7. Infra-Estrutura para Implantao da Rede de Queroduto

    Dever ser realizada uma avaliao inicial da infra-estrutura existente para integrar as novas instalaes, Rede de Queroduto do Aeroporto.

    Considerar as caractersticas do material existente aplicado na Rede de Queroduto do Aeroporto, garantindo a proteo catdica para as atuais e novas tubulaes.

    As instalaes e a Infra-Estrutura da Rede de Queroduto devero estar protegidas e harmonizadas com as reas pavimentadas e no pavimentadas.

    Para base de clculo de dimensionamento da futura Rede de Queroduto, devero ser considerados todos os pontos de abastecimento de combustvel do Aeroporto, em operao simultnea, inclusive caso necessrio, estao para rebombeamento de produto.

    O projeto das instalaes dever atender as Normas e Requisitos Tcnicos de utilizao e transporte de combustveis, sistemas de proteo e tratamento de superfcie nos materiais aplicados, Normas da Petrobrs, Portarias e Resolues da ANP (Agncia Nacional de Petrleo), bem como os MCC aplicveis.

    9.4. HIDROSSANITRIAS

    Conflitos e interferncias: As solues propostas devem ser analisadas e verificadas quanto a eventuais conflitos com as instalaes do TPS e com as demais disciplinas (Arquitetura, Eltrica, Ar Condicionado, SDAI, etc.). Verificar junto manuteno da INFRAERO (aeroporto), atravs de reunio, problemas eventualmente existentes na rea afetada pela obra e propor solues. Deve ser verificada a perfeita integrao da edificao e suas solues com as demais edificaes existentes no Stio Aeroporturio, especialmente com os demais Terminais, CUT e etc.

    Amianto: Fica proibida a utilizao de instalaes base de amianto (tubulaes, caixas dgua ou quaisquer outros componentes). Instalaes hidrulicas porventura existentes que faam uso desse material devem ser

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    quantificadas pela projetista e indicadas no projeto para substituio, conforme leis, decretos, convenes e resolues em vigor.

    Etapeamento: O projeto, principalmente os desenhos, deve prever o etapeamento da obra, devendo ser discriminado o projeto final e as etapas intermedirias, de modo a permitir a perfeita execuo e quantificao dos servios. O etapeamento projetado deve ter como diretriz o etapeamento de Arquitetura.

    Viabilidade: Deve ser criteriosamente avaliada a viabilidade financeira e tcnica do reuso de gua (ex.: gua de chuva da cobertura e/ou gua do sistema de ar condicionado) para fins menos nobres.

    Padronizao de equipamentos: a PROJETISTA dever obter do cadastro das diversas marcas de equipamentos utilizados nos TPS-1 e TPS-2 e quantificar quais que esto em condies de serem repetidos no empreendimento atual. Dever fazer constar no projeto de instalaes que, em concordncia com a lei 8666/artigo 15/ pargrafo 1, os padres existentes instalados no setor (especificar o setor) devero ser adotados como referncia para execuo dos servios.

    9.4.1. gua Fria

    Reservatrio Contra Incndio: Os reservatrios contra-incndio atendero o exposto em Instalaes Contra Incndio.

    Captao: os reservatrios de gua potvel sero abastecidos, preferencialmente, por gravidade, a partir dos reservatrios principais do aeroporto, atravs de interligao com a rede existente.

    Reserva de gua potvel: Ser construdo reservatrio para atendimento edificao e dimensionado conforme MCC e normas pertinentes. A localizao poder ser no TPS ou concentrada prximo CUT, devendo ser apresentada adequada avaliao para determinao da melhor soluo quanto localizao. Caso os reservatrios venham a se situar no TPS, sero abastecidos por rede que dever passar por galeria a ser construda sob o Terminal e subir por prumadas para o abastecimento dos reservatrios. Caso situe-se prximo CUT, a localizao deve ser tal de forma a permitir o eventual compartilhamento por outras edificaes (edificaes de apoio), O reservatrio dever possuir, no mnimo, duas clulas totalmente independentes de modo a permitir a continuidade do abastecimento dgua em caso de manuteno ou limpeza.

    Reserva de gua no potvel (ou de reuso): caso comprovada a viabilidade tcnica, econmica e ambiental do reuso de gua (ex.: gua de chuva e/ou gua oriunda dos sistemas de ar condicionado), ser construdo reservatrio para atendimento edificao e dimensionado conforme MCC e normas pertinentes. A localizao poder ser no TPS ou concentrada prximo CUT, devendo ser apresentada adequada avaliao para determinao da melhor soluo quanto localizao. Caso os reservatrios venham a se situar no

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    TPS, sero abastecidos por rede que dever passar por galeria a ser construda sob o terminal e subir por prumadas para o abastecimento dos reservatrios. Caso situe-se prximo CUT, a localizao deve ser tal de forma a permitir o eventual compartilhamento por outras edificaes (edificaes de apoio), O reservatrio dever possuir, no mnimo, duas clulas totalmente independentes de modo a permitir a continuidade do abastecimento dgua em caso de manuteno ou limpeza. O reservatrio de gua de reso no poder ser interligado com os reservatrios de gua potvel, no entanto, devero ser abastecidos pela rede de abastecimento de gua potvel, nos perodos em que a contribuio das fontes alternativas de gua for insuficiente demanda.

    Rede de alimentao, suco, recalque e rede de distribuio: o projeto dever prever isolamento da rede de suco e recalque dos reservatrios e da rede de distribuio em 2 sistemas, desde os reservatrios, sendo que o Sistema 1 abastecer lavatrios, pias, torneiras, ducha higinicas, bebedouros, e sistemas que necessitem de gua potvel. e o Sistema 2 abastecer bacias sanitrias, mictrios, torneiras de limpeza/jardim e abastecimento de caminhes para lavagem de ptio. Isto permitir, atualmente ou no futuro, a eventual utilizao de gua de menor qualidade para instalaes menos nobres, sem que seja necessrio reforma.

    Sistema de Bombas: Deve ser considerado que todos os sistemas eletromecnicos / hidrulicos (cargas motricas) devem possuir adequado fator de potncia, permitindo o ajuste fino de acordo com legislao em vigor. Deve ser pr-avaliada a utilizao de selo mecnico nas bombas centrfugas visando reduzir o consumo de gua e energia, decorrentes de desarranjos no conjunto eixo/gaxetas.

    Reuso: Havendo reuso de gua (ex.: guas pluviais), as torneiras de limpeza/jardim, bacias sanitrias e mictrios (Sistema 2) podem fazer uso dessa gua, bem como o sistema contra incndio e sistema de ar condicionado, desde que a qualidade da gua esteja coerente com o exigido pelo respectivo equipamento (o Estudo de Viabilidade Tcnica, Econmica e Ambiental dever quantificar os custos).

    Vlvulas de descarga e bacias sanitrias: consumo de, no mximo, 6 litros por descarga, atendendo ao PNCDA Programa Nacional de Combate ao Desperdcio de gua.

    Vlvulas de descargas: as vlvulas ficaro embutidas em uma caixa de alvenaria de dimenses 0,25m x 0,40m x 0,10m, fechada com uma tampa de ao fixada com parafusos antivandalismo e tero um ponto de eltrica embutido.

    Metais e louas sanitrias: os metais e louas adotados devem seguir o PNCDA Programa Nacional de Combate ao Desperdcio de gua e a Legislao referente a Consumo Reduzido de gua.

    Metais antivandalismo: Em todos os sanitrios que sejam compartilhados por mais de um concessionrio, onde so constatados altos ndices de depredao das instalaes, tais como os sanitrios de rampa e vestirios, sero adotados metais antivandalismo.

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    Estacionamento: dever ser provido de torneira de limpeza/jardim nas proximidades, embutida em caixa com tampa articulvel de ferro fundido, no solo. A torneira poder ter acabamento bruto com volante destacvel ou ser do tipo torneira de uso restrito.

    Microirrigao: avaliar a viabilidade de utilizao de sistemas de microirrigao nos jardins internos e externos edificao, conforme cada caracterstica em particular.

    Pontes de embarque: Na base fixa de cada ponte de embarque (finger), dever ser prevista uma torneira com abastecimento por gua potvel e, havendo reuso, uma torneira com gua de reuso.

    Torneiras de limpeza / jardim: todas as torneiras de limpeza devero ser providas de volante destacvel ou ser do tipo "torneira de uso restrito" e devero ser identificadas com o texto "Perigo: gua no potvel e imprpria ao consumo humano". Quando situadas em reas externas, sero embutidas em caixas com tampa metlica, situadas na parede, ou de ferro fundido situadas no solo, com tranca.

    Torneiras de limpeza: as torneiras de limpeza devem situar-se sempre junto a ralos sifonados. Devem ser previstas torneiras de limpeza em todos os sanitrios de uso coletivo, preferencialmente sob a bancada ou pias de lavatrios.

    Torneiras dos lavatrios: as torneiras dos sanitrios de reas de pblico (saguo, salas de embarque e desembarque, sala vip, sala de autoridades, etc) devem ser dotadas de acionamento eletrnico e para cada torneira com acionamento eletrnico dever ser previsto um ponto de eltrica sob a bancada. Nas demais reas podero ser previstas torneiras com acionamento por presso e fechamento automtico, conforme avaliao especfica por parte da projetista.

    Torneira de copas, cozinhas e torneiras de limpeza/jardim: devero ser dotadas de recursos economizadores de gua (arejadores), seguindo os critrios do PNCDA.

    Torneiras das salas de Ar condicionado: A locao exata das torneiras das salas dos equipamentos de ar condicionado deve estar compatvel com o projeto de Ar Condicionado.

    Vlvulas / Registros de Gaveta: a partir do reservatrio derivar uma rede de distribuio que seguir para os pontos de consumo onde sero instalados registros de gaveta nas seguintes situaes, no mnimo: no barrilete; nos sanitrios, a cada conjunto de bacias sanitrias e mictrios; nos sanitrios, a cada grupo de lavatrios, chuveiros ou mictrios; antes das torneiras de pias e tanques; junto a outros equipamentos, conforme avaliao do projeto; antes e aps cada hidrmetro; por setor e por edificao.Devem ser localizados de modo que possibilitem a manuteno de trechos da rede, sem a necessidade de interromper o fornecimento para as redes subseqentes.

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    Vlvulas / Registros de Gaveta: os registros de gaveta com dimetros at 1 com acabamento cromado sero instalados a 1,80m do piso acabado. Os registros de gaveta brutos, com dimetros superiores a 1 sero instalados acima do forro com alapo de acesso. Todos os registros devem ser quantificados, localizados e avaliados quanto acessibilidade.

    Praa de Alimentao: para as Lojas de Alimentao, disponibilizar ponto de gua para instalao mnima de trs pias (preparo, lavagem, de utenslios e higienizao). Disponibilizar ponto de gua para sanitrios (masculinos e femininos), para os Funcionrios das Concesses, dentro dos estabelecimentos onde h o preparo dos alimentos (vide Legislao da ANVISA). Prever ponto com registro de gaveta e espera plugada, com dimetro mnimo de 1 , localizado acima do forro, para todas as reas previstas para concesses. Caber aos concessionrios a instalao dos hidrmetros, os quais devero situar-se a uma altura mxima de 1,60m e em local de fcil visualizao administrao do aeroporto. Todos os hidrmetros devero ser habilitados para leitura por telemetria, com especificaes a ser definido pela administrao do aeroporto.

    Plano de Hidrometrao: os hidrmetros devem ser integrados ao Plano de Hidrometrao do Aeroporto. Na inexistncia deste, deve ser desenvolvido Plano de Hidrometrao para a edificao, tendo como foco o consumo geral das edificaes e suas partes, tais como: refeitrios, lanchonetes e grandes consumidores de gua, tais como o sistema de ar condicionado e jardins.

    Plano de Manuteno: Elaborar fluxogramas dos Sistemas visando definir as funes locais para orientar as aes de manuteno. Ex: na necessidade de interveno de um Sistema Hidrulico de um Setor, os registros devero ser especificados para definir quais os ramais que devero ser interditados. Prever tambm numerao, emplaquetamento e cadastro de todas as peas sanitrias (bacia, lavatrio, mictrio), todos os registros e vlvulas, todas as caixas de inspeo, ralos e caixas sifonadas, todas as bombas e equipamentos dos sistemas de gua Fria, guas Pluviais, Esgoto, Contra-Incndio e Gs.

    Plano de Manuteno: deve ser garantido acessibilidade manuteno, compartimentao dos ambientes (a cada conjunto de bacias sanitrias e mictrios; a cada grupo de lavatrios, chuveiros ou mictrios; antes das torneiras das pias e tanques), numerao e etiquetao dos registros, vlvulas, hidrmetros, etc. Deve ser garantida a possibilidade de regulagem individual de vazes e presses de cada uma das peas sanitrias.

    Material Utilizado: apresentar os prs e contras da utilizao de tubulao de PVC, metlica (ex.; cobre) ou outro material nos diversos trechos da instalao, levando em considerao questes como: impacto sobre a edificao; resistncia mecnica (resistncia a impactos); resistncia ao calor ou at mesmo princpio de incndio; ndice de manuteno; facilidade de manuteno; custos de instalao; custos de operao durante a vida til; custos de manuteno durante a vida til; legislao vigente; velocidade de colapso por incrustraes, etc. Tais avaliaes devem ser feitas para cada uma das principais edificaes que compe o empreendimento (Exemplo: TPS, Ed. Garagem, CUT, Bloco administrativo, reservatrios, conectores, edificaes de pequeno porte, rede externa enterrada).

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    Todas as tubulaes de gua potvel devero ser pintadas na cor verde folha. Todas as tubulaes de gua no potvel (reuso) devero ser pintadas na cor violeta.

    A CONTRATADA deve providenciar, s suas expensas, as consultas e registros necessrios junto aos rgos pblicos em geral e eventuais outorgas.

    Deve ser identificada e quantificada a eventual necessidade de remanejamento de redes de gua fria existentes, da INFRAERO ou pblica, de forma tornar possvel o perfeito funcionamento do sistema.

    9.4.2. guas Pluviais

    a) Reuso: Avaliar possibilidade (Tcnica, Econmica e Ambiental) de reuso da gua de chuva, conforme melhor descrito no item Estudos Preliminares, no MCC de guas Pluviais e em atendimento LEI N 5.617 - Cdigo de Obras do municpio de Guarulhos, em especial nos artigos 190 a 201, bem como outras leis municipais, estaduais e federais que existam referentes a guas pluviais. Neste sentido, dever ser avaliada a possibilidade de existncia um sistema de coleta das guas pluviais das coberturas que possibilite a implantao de um reaproveitamento, com fins no potveis das guas superficiais, tais como: abastecimento de vasos sanitrios, mictrios, irrigao de reas verdes e lavagem de ptio. O projeto de reuso dever prever um sistema de tratamento fsico-qumico que garanta a qualidade da gua para os usos afins, para o tempo e volume necessrio de armazenagem.

    Extravasores: Prever extravasor na calha ou laje impermeabilizada de edificaes altas ou de difcil acesso, alm da descida de guas Pluviais convencional. O caminhamento das descidas de guas Pluviais no pode, em nenhuma hiptese, dificultar ou ser obstculo para os operadores da edificao.

    Bacias de Conteno e Caixas Separadoras de gua e leo: As guas superficiais coletadas das reas sujeitas a derramamento de combustveis (ex: tanques de diesel) devero prever bacia de conteno e devero ser direcionadas, primeiramente, para caixas separadoras de gua e leo.

    Dispositivos anti-vrtice: Deve ser avaliada a possibilidade de instalao de ralo com dispositivo anti-vrtice para escoamento das guas pluviais das coberturas, de modo a promover um rpido escoamento das guas, devido a evitar a formao de vrtice na instalao. Tais instalaes devero ser acompanhadas do respectivo clculo hidrulico de cada coluna, passo a passo, com todas as frmulas perfeitamente explicitadas, de modo a garantir o pleno entendimento, pela fiscalizao, do clculo executado.

    Material utilizado: no estudo preliminar, antes de definir o tipo de material a ser utilizado nas instalaes, a projetista dever apresentar os prs e contras da utilizao de tubulao de PVC, metlica ou outro material nos diversos trechos da instalao, levando em considerao questes como: impacto sobre a edificao; resistncia mecnica (resistncia a impactos); resistncia ao calor ou at mesmo princpio de incndio; ndice de manuteno; facilidade de manuteno; custos de instalao; custos de operao durante a vida til; custos de manuteno durante a vida til; legislao vigente; velocidade de

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    colapso por incrustraes, etc. Tais avaliaes devem ser feitas para cada uma das principais edificaes que compe o empreendimento (Exemplo: TPS, Ed. Garagem, CUT, Bloco Administrativo, reservatrios, conectores, edificaes de pequeno porte, rede externa enterrada).

    9.4.3. Esgotos

    Rede Coletora: a rede de esgoto dever ser interligada ao sistema de tratamento ou rede pblica (se existente).

    Sistema de Tratamento de Esgoto: dever ser avaliada, pela CONTRATADA, a capacidade da rede coletora existente e da ETE (Estao de Tratamento de Esgotos) existente, em suportar as novas obras de ampliao do Aeroporto, com a finalidade de alertar a fiscalizao sobre eventuais intervenes futuras. No ser desenvolvido nenhum projeto para a ETE, apenas ser compatibilizada a demanda no horizonte de projeto com as instalaes existentes.

    Ralos Sifonados: torneiras de limpeza devem ser projetadas sempre junto a ralos sifonados. A locao exata dos ralos das salas dos equipamentos de ar condicionado deve estar compatvel com o projeto de Ar Condicionado.

    Caixas de Gordura: as caixas sifonadas das copas, refeitrios e de todo ambiente que manuseia alimento sero situadas fora da edificao, em atendimento RDC 216/2004 - ANVISA, que determina: "4.1.6: As caixas de gordura e esgoto devem possuir dimenso compatvel ao volume de resduos, devendo estar localizadas fora da rea de preparao e armazenagem de alimentos".

    Caixas de Passagem: As caixas de passagem dos Sistemas de Esgoto/guas Pluviais e outros devero ser instaladas em locais estratgicos para facilitao de manuteno.

    Concessionrios: Sob o piso de cada rea destinada a concesso dever ser previsto um ponto de esgoto sanitrio primrio plugado com dimetro mnimo de 100 mm, e um ponto de esgoto gorduroso plugado, com dimetro mnimo de 75 mm. Para as Lojas de Alimentao, disponibilizar ponto de esgoto para instalao mnima de trs pias (preparo, lavagem, de utenslios e higienizao) e caixa de gordura, em local apropriado, com tamanho compatvel com o volume processado (vide Legislao da ANVISA).

    Concessionros: alm do previsto no item anterior, disponibilizar ponto de esgoto para sanitrios (masculinos e femininos), para os Funcionrios das Concesses, dentro dos estabelecimentos onde h o preparo dos alimentos (vide Legislao da ANVISA).

    Plano de Manuteno: Elaborar fluxogramas dos Sistemas visando definir as funes locais para orientar as aes de manuteno. Ex: na necessidade de interveno de um Sistema Hidrulico de um Setor, os registros devero ser especificados para definir quais os ramais que devero ser interditados. Prever tambm numerao, emplaquetamento e cadastro de todas as peas sanitrias (bacia, lavatrio, mictrio), todos os registros e vlvulas, todas as caixas de

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    inspeo, ralos e caixas sifonadas, todas as bombas e equipamentos dos sistemas de gua Fria, guas Pluviais, Esgoto, Contra-Incndio e Gs.

    Registros e Outorgas: A CONTRATADA deve providenciar, s suas expensas, as consultas e registros necessrios junto aos rgos pblicos em geral e eventuais outorgas.

    9.4.4. Contra Incndio

    Extintores: todas as edificaes, reas de apoio e centrais de gs devero ser providas por extintores contra incndio tipo ABC.

    Hidrantes: toda a rea externa dever ser atendida por Hidrantes Urbanos. Todas as edificaes devem estar cobertas por Sistema de Hidrante. Edificaes de pequeno porte ou edificaes cuja caracterstica seja incompatvel com a presena de gua sero cobertas por hidrantes externos (de rua).

    Chuveiros Automticos: dever ser implantado todo o sistema, atendendo a legislao local, a NBR 10897 - Proteo contra incndios por chuveiro automtico A instalao dos chuveiros automtico nos sagues de embarque, desembarque e forros da edificao dever ser objeto de Analise Especfica, conforme MCC. Nas reas que sejam incompatveis com a presena de gua no dever ser usado sistema de chuveiros automticos base de gua tais como: Salas de Informticas, Salas de Equipamentos Eletrnicos, etc.

    Acesso por Veculos Contra Incndio: Todas as edificaes devero permitir o acesso pelo veculo do corpo de bombeiros. O TPS deve ser acessvel por caminho em, no mnimo, dois de seus lados. Passarelas, portes, vias e guaritas devem ser dimensionadas, de forma a possibilitar o acesso dos veculos de bombeiros, porm sem prejudicar a Segurana e a Operacionalidade no dia a dia. O caminho padro que deve ser utilizado nessa avaliao o caminho INFRAERO AP-4 TITAN ou superior.

    Sadas de Emergncia e Rotas de fuga: dever ser apresentado o projeto da rota de fuga das edificaes.

    Sadas de Emergncia e Rotas de fuga em reas de difcil acesso: caso sejam criadas Galerias Tcnicas e passarelas nas edificaes, devem ter sadas de emergncia dimensionadas conforme NBR 9077. Devero ser previsto sadas de emergncia nas reas confinadas das edificaes, de forma que nenhuma pessoa nunca fique encurralada pelo fogo em caso de incndio. Essas sadas devem ser compatibilizadas com o Sistema de Controle de Acesso, de forma a evitar intruso em rea restrita.

    Escadas de Emergncia: as escadas devem ser criteriosamente conforme a NBR 9077-Sadas de emergncia em edifcios e NBR 14880 - Sadas de emergncia em Edifcios/Escadas de Segurana/Controle de Fumaa por Pressurizao.

    Sistemas Especiais: conforme o risco a combater, deve ser avaliada a necessidade de combate a incndio por Sistemas Fixos Automticos tipo gs

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    heptafluorpropano, Sistema Fixo por Gs Carbnico ou outro sistema equivalente. Tais preventivos devem ser avaliados especialmente na subestao, em salas-cofre da informtica e nas salas situadas no alto do obelisco da Torre de Controle. A avaliao deve considerar uma comparao entre o Sistema Heptafluorpropano, o Sistema Fixo com Gs Carbnico e outro sistema que a PROJETISTA venha a propor, devendo contemplar, no mnimo: eficincia Contra Incndio; tempo de fuga do funcionrio da edificao riscos sade do funcionrio; peso, tamanho, volume e localizao da Central de Cilindros Extintores; comparao de Custos, considerando todos os itens acima (no apenas custo da instalao de incndio, mas custo de reforos estruturais necessrios, e custos indiretos, tais como custos de seguro das edificaes, periculosidade e outros).

    Sistemas Especiais: Os sistemas sero de operao automtica comandada pelos sistemas de deteco, mas tero todos os dispositivos necessrios sua Operao Manual-Mecnica.

    Plano de Manuteno: propor soluo que possibilite a manuteno/ interveno na rede de hidrantes/ chuveiros automticos, sem que seja necessrio bloquear nem inabilitar grandes reas da instalao, de forma que, havendo um sinistro no aeroporto enquanto estiver sendo feita a interveno na rede, seja possvel manter a maior parte do sistema ativo.

    Registros e Outorgas: A CONTRATADA deve providenciar, s suas expensas, as consultas e registros necessrios junto aos rgos pblicos em geral e eventuais outorgas.

    Aprovao no Corpo de Bombeiros: devem ser atendidas ou superadas as exigncias do corpo de bombeiros local. Dever ser apresentado o projeto tcnicodas instalaes, assim como todos os demais itens necessrios para a composio do processo de aquisio do AVCB, conforme IT-01 do Decreto estadual 46076;

    9.4.5. Instalaes de Gs Combustvel

    Instalaes: As redes devero ser projetadas de forma a no passar por shafts, entre forro ou rea sujeita a esforo mecnico contnuo. O projeto dever prever a passagem das tubulaes preferencialmente externamente ao prdio. Nos lugares em que as prumadas sejam internas, devero ser criados enchimentos, de forma que as instalaes fiquem totalmente embutidas;

    Medidores Individuais: prever a individualizao das instalaes dos concessionrios, desde a central de gs at o ponto de utilizao. A individualizao permitir a medio individual e tambm facilitar a manuteno das instalaes.

    Copas, Refeitrios e Cozinhas Administrativas: avaliar a possibilidade de abastecimento por gs.

    Praa da Alimentao: O Projeto de Instalao de Gs dever prever ponto para as Atividades de Alimentao, indicadas na Planilha de Requisitos Comerciais, seguindo Normas em vigor. Cada rea de Alimentao que utiliza

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    Gs dever dispor de medidor individual, de forma a possibilitar a medio do consumo real.

    Deteco de Vazamentos: Todos os pontos de utilizao devero possuir equipamentos eletrnicos que detectem vazamentos. Tais pontos devero estar ligados ao SDAI.

    Central de Gs: a central de gs dever ficar do Lado Terra, dever ser protegida do acesso de pessoas estranhas ao servio e situar-se em local de fcil acesso e manobra do caminho de abastecimento.

    Invlucros de Concreto: toda tubulao enterrada sujeita a esforo mecnico ou trfego de veculos dever ser protegida por invlucro de concreto.

    Central de Gs: prever Central de Gs para atendimento a restaurantes, lanchonetes e copas, observando os critrios de segurana estabelecidos pelo corpo de bombeiros e normas da ABNT. O conceito principal que a INFRAERO disponibiliza as Centrais de Gs e os concessionrios apresentam um projeto para a aprovao de suas instalaes.

    9.5. SISTEMAS ELTRICOS

    No ato da elaborao dos projetos das etapas de Estudo Preliminar, Projeto Bsico e Projeto Executivo a CONTRATADA dever observar os Requisitos Tcnicos Complementares para elaborao dos Servios Tcnicos Especializados de Projeto Eltrico, constantes nos documentos listados no item 3 - ELEMENTOS QUE COMPEM O PROJETO BSICO - deste documento, bem como os requisitos comerciais e operacionais, dentre outros que estejam citados neste MD ou qualquer outro que faa parte deste TR.

    Cabe registrar que em princpio a sistema eltrico a ser projetado dever ser uma expanso/adequao do sistema eltrico existente, ainda que o projeto esteja dividido por lotes. A projetista dever levar em considerao o modelo existente e projetar as expanses necessrias para atendimento deste escopo, porm levando-se em conta a previso para atender o complexo de obras para construo do TPS-4 (na concepo provision for), a exemplo do conceito atual.

    Para elaborao do projeto do estacionamento de veculos (Lote 2) faz-se necessrio prever a implantao do Sistema Gestor de Estacionamento da INFRAERO (GEST) do tipo automatizado (vide GEST Automatizado Requisitos Gerais e demais documentos correlatos / Item 3 do MD).

    As solues propostas devem ser analisadas e verificadas quanto a eventuais conflitos das instalaes eltricas e com as demais disciplinas (Arquitetura, Instalaes Hidrossanitrias, Sistemas Eletromecnicos, Sistemas Eletrnicos, etc.), quer projetadas, quer existentes. O projeto dever ser concebido tambm com facilidades para as futuras instalaes.

    Verificar junto manuteno e Fiscalizao da INFRAERO (Aeroporto), atravs de reunio, problemas eventualmente existentes na rea afetada pela obra e propor solues.

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    A soluo de infra-estrutura eltrica para atendimento dos equipamentos dos Sistemas Hidrossanitrios, Eletrnicos, Rede Telemtica e Sistemas Mecnicos previstos, dever constar do Projeto dos Sistemas Eltricos, conforme a convenincia e necessidade particular de cada lote que necessite de energia eltrica comercial, de emergncia e ininterrupta.

    A soluo de projeto eltrico dever concebida de forma global, integrada, harmoniosa entre si nas diversas fases, lotes e demais disciplinas, sob a tica da integrao/interferncias e como a melhor proposta que atenda as necessidades da INFRAERO.

    9.6. SISTEMAS DE AUXLIOS VISUAIS NAVEGAO AREA

    No ato da elaborao dos projetos das etapas de Estudo Preliminar, Projeto Bsico e Projeto Executivo a CONTRATADA dever observar os Requisitos Tcnicos Complementares para elaborao dos Servios Tcnicos Especializados de balizamento luminoso e sinalizao vertical luminosa, constantes nos documentos listados no item 3 - ELEMENTOS QUE COMPEM O PROJETO BSICO - deste documento, bem como os requisitos comerciais e operacionais, dentre outros que estejam citados neste MD ou qualquer outro que faa parte deste TR.

    Com a construo do Novo Ptio de Aeronaves, devero ser projetadas novas redes de infra-estrutura de forma a atender s Pistas de Taxiways de acesso ao Ptio.

    Cabe registrar que em princpio os Sistemas de Auxilio Visuais Navegao Area, especialmente o Balizamento e Sinalizao Vertical Luminosa a serem projetados devero ser uma expanso do sistema existente. A projetista dever levar em considerao o modelo existente e projetar as expanses necessrias para atendimento deste escopo, porm considerando previso para atender o complexo de obras de infra-estrutura do TPS-4 (na concepo provision for), a exemplo do conceito atual.

    a) As solues propostas devem ser analisadas e verificadas quanto a eventuais conflitos das instalaes de Balizamento e Sinalizao Vertical Luminosa com as demais disciplinas ligadas a infra-estrutura de ptios e pistas, quer projetadas, quer existentes. O projeto dever ser concebido tambm com facilidades para as futuras instalaes.

    b) Verificar junto manuteno e Fiscalizao da INFRAERO (Aeroporto), atravs de reunio, problemas eventualmente existentes na rea afetada pela obra e propor solues.

    O projeto dever aproveitar ao mximo, os Sistemas e Equipamentos atualmente instalados, assim como as infra-estruturas j construdas.

    9.7. INSTALAES DOS SISTEMAS ELETRNICOS

    Os sistemas eletrnicos, e seus respectivos subsistemas, devero ser projetados para serem operados no CGA (Centro de Gerenciamento de todo o Aeroporto SBGR) e atender os requisitos operacionais apresentados nos documentos listados no item 3.10 deste documento.

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    Em havendo conflit