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Abril de 2014 . 500 exemplares . 2 voz Externato de São José | Restelo A MATEMÁTICA NA NOSSA ESCOLA PÁG 18 KEY FOR SCHOOLS PÁG 17 FORMAÇÃO PARA DELEGADOS DE TURMA PÁG 23 UM PASSEIO POR ÁFRICA PÁG 7

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Jornal do Externato de S. José 35 - Abril 2014

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Abril de 2014 . 500 exemplares . 2 vozExternato de São José | Restelo

A MATEMÁTICA NA NOSSA ESCOLA

PÁG 18

KEY FOR SCHOOLSPÁG 17

FORMAÇÃO PARA DELEGADOS DE TURMAPÁG 23

UM PASSEIO POR ÁFRICAPÁG 7

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.editorial

.colaboradores

Irmãs, Professores e Alunos do Colégio

.coordenação

Educ. Maria José Mesquita (Infantil)

Prof. Lisette Moutinho (1º ciclo)

Prof. Carla Cabaço (2º ciclo)

A Direção Irmã Maria do Rosário Silva

Prof.ª Eulália Borges Correia

Prof. Florisbela Fernandes (3º ciclo)

Prof. Rui Paiva (3º ciclo)

.grafismo e paginação

Prof. Carlos Fernandes

visite-nos em www.esj.edu.pt

Com este número de “A Voz do Colégio” finaliza o segundo período. Passou muito depressa, não só porque foi um pouco mais pequeno do que o

primeiro, mas, sobretudo porque fervilhou de ativida-des. Uma vez mais, os nossos alunos tiveram de conciliar aulas, trabalhos, estudo, visitas de estudo, preparação para testes, testes intermédios, participação em provas desportivas, dinamização de festas e preparação para alguns sacramentos. É deste modo que eles se vão for-mando e crescendo no âmbito de uma educação inte-gral, o grande objetivo de uma escola católica. Sendo cada vez mais difícil prever as competências de que vi-rão a necessitar quando adultos, é fundamental que se preparem o melhor possível e da forma mais abrangente em todas as vertentes. E neste caminho, muitos acabam por ir delineando o seu projeto de vida que, inicialmente, mais não será do que um simples desejo, um “quando eu for grande gostaria de…”, um esboço, uma vontade forte de ser ALGUÉM.

Estamos com eles, não para os substituirmos, mas sim para os ajudarmos, para os orientarmos, para lhes dar-mos a conhecer possibilidades que, com o tempo, cada um saberá escolher, selecionar e optar, com responsabi-lidade, dignidade e entusiasmo. A vida é um dom para ser celebrado e vivido diariamente. Os obstáculos têm de ser rodeados ou superados, as dificuldades têm de ser geridas e ultrapassadas, o essencial é que cada um encontre o seu caminho, e seja feliz!

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.vale a pena ler e pensar...

O TEMPO QUE PASSA

O sol que venha! Precisamos! O tempo, que leva os nossos dias, tem sido muito mau. Não

quero dizer chuvoso, mas mesmo rai-voso. Corre depressa, foge mas agora este ano tem destruído - é o mar que galga, são jovens que são tragados, são pescadores que na sua faina não voltam mais - são tempestades tão ve-lozes como ele. Raio de tempo!

Tempos difíceis para o Homem, a na-tureza responde agressiva ao mal que lhe temos feito. As guerras, na Euro-pa voltaram e os tempos de Sodoma e Gomorra regressam também. A vida e o tempo não passam de uma revo-lução mediática. Mas por detrás do ecrã, haverá homens justos na Terra? Há muitos ainda - a começar por essa

casa onde se reza e se oferece gratui-tamente a vida... há homens que so-frem e oferecem a dor e oferecem as perdas sem desanimar - E vocês, re-zam? Rezar é estar com Deus, é falar com Ele, a todo o propósito acerca das alegrias e das tristezas, dos amuos e ressentimentos, das vitórias e das pe-quenas derrotas, do amor que começa a intranquilizar o nosso coração.

Será que dou a Deus um espaço no dia? E no fim, rezo uma Ave-Maria e um Padre Nosso?- ou será que Deus está em mim a toda a hora? Tal como falas a todas as horas (se possível) como os teus amigos e sem parar? Faz o mesmo com Deus! Deus está den-tro de ti e convida-te a falar com Ele. “A oração torna-se natural como uma

conversa, e as conversas enchem-se de profundidade, de atenção e sorrisos - o encontro acontece”.

O tempo de que te falava, pertence a Deus, “é Ele que faz com que o Sol se levante... e faz cair a chuva”.

Pede-lhe que o sol e a luz che-guem até Ti e que sejas capaz de ter uma vida interior de qualida-de, igual à vida exterior que que-res para Ti!

Margarida Pinto Machado

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.sob uma outra perspetiva

Por força das circunstâncias pre-sentes, almoço mais tarde. Não muito mais tarde do que todos

os nossos alunos e professores. Cerca de uma hora e meia depois de tanta refeição distribuída, de tantos cami-nhos feitos com tabuleiros cheios ou já prontos a devolver à cozinha, de ges-tos auxiliares, de sopas fumegantes, de aromas a fruta descascada em tons de laranja ou vermelhos de maçãs, de água fresca ou natural para acudir a todos os gostos, de pãezinhos guar-dados e protegidos por película trans-parente e de sorrisos amáveis que se trocam em gestos de amabilidade gra-tos por ver chegada a hora da refeição, lá venho eu, a desoras e, normalmente, afogueada da correria.

Tudo sereno! Pátios, recreios, refeitó-rio…sente-se o poder das aulas pairan-do nas paredes e recantos do colégio. Nas salas onde se aprende, onde se

cresce em valores, onde se tecem la-ços de amizade que ficam para a vida, há um desafio a vencer: contextualizar todos, explicar serenamente e vencer a dúvida, desenvolver a autoconfiança.

Tenho o almoço fumegante, tabuleiro preparado, sorrisos e simpatia garan-tidos ao meu redor, o que me recon-forta, tenho de confessar (Senhor, com nada me faltas!). E a fome e o cansaço, paulatinamente, vão esmorecendo.

Mas, ai Senhor! Que vejo quando me sento ao cantinho de um refeitório que, já de si, é sempre limpo? Pelo aprumo das suas batas, pelos ges-tos meticulosos das suas mãos, pelos olhares perscrutadores que põem em cada gesto, pela simetria igualizadora da disposição dos lanchinhos para os meninos do primeiro ciclo, pela limpe-za máxima de cada palmo de mesa, eu pasmei.

A equipa lá mais ao fundo não deixou escapar nada: de cima a baixo, mesas e cadeiras e agora todo o chão, me-ticulosamente limpos. A criançada, quando chegar, nem sonha quantas “fadas” por ali andaram a alindar e a encantar aqueles espaços que, de tão limpos, espelham e reflectem tudo em seu redor. E, enquanto trabalham, não se lhes puxa a conversa, pois põem atenção no que fazem. Também, desta maneira, são mulheres generosas que fazem bem feito, o bem, e em silêncio.

Bem hajam pelo trabalho nobre que fazem, por nos atapetarem e aveluda-rem o nosso dia-a-dia, pela harmonia que deixam em cada canto da nossa escola.

Florisbela Brites Fernandes

TERAPÊUTICA… A CANTINA DA NOSSA ESCOLA

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.cantinho dos pequeninos

N oticiamos dois eventos muito importantes:

1 - Em fevereiro, as crianças dos 5 anos A e B participaram num con-curso de matemática (PANGEA) a nível nacional.

2 - Em maio, todo o jardim de in-fância irá ter uma formação dada por técnicos da Faculdade de Medicina Dentária acerca da im-portância da higiene oral, não só através de momentos lúdicos como também de momentos pe-dagógicos – procedimento correto da higiene oral, e observação da dentição das crianças!

NOTÍCIAS IMPORTANTES

Temos vindo a aprender mui-tas coisas. Aqui estão algumas imagens dos trabalhos sobre

os animais selvagens, esperamos que gostem.

A educadora e os meninos dos 3 anos B

O INVERNO E OS ANIMAIS SELVAGENS

Gostamos muito de aprender, sabemos muitas coisas: cores, formas, os 5 sentidos, as esta-

ções do ano e os animais selvagens… e muito mais!

Estamos no Inverno, descobrimos que o preto, o cinzento e o branco são co-res desta estação do ano!

Aqui estão alguns trabalhos feitos por nós sobre o Inverno e os animais sel-vagens!

A educadora e meninos dos 3 anos A

OS ANIMAIS SÃO NOSSOS AMIGOS

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.cantinho dos pequeninos

Os meninos dos 5 anos B foram à descoberta do continente africano e entre muitas coisas,

aprenderam que os trajes típicos têm tecidos muito coloridos. Algumas das tintas que se empregam fazem-se com sumos de frutos.

Aprenderam também que a Canga é o tecido com que se vestem as mulheres e as meninas na África Oriental.

E na sequência desta temática, foram desenvolvidas várias atividades de ex-pressão plástica, conforme ilustram as fotografias.

A educadora e os meninos dos 5 anos B

Aprendemos que a vida na cida-de pode ser muito interessante.

Existe uma grande variedade de lojas e sítios que podemos visitar (teatros, cinemas, museus, centros co-merciais, monumentos…).

As pessoas geralmente vivem em an-dares juntos uns dos outros, em vez de casas separadas. Aprendemos também que há muito trânsito e com diversos meios de transporte, por isso, devemos andar na cidade com bastan-te cuidado e sempre acompanhados por um adulto.

Na sequência desta temática foram desenvolvidas várias atividades na nossa sala de aula tais como: (visua-lização de algumas imagens, desenho, pintura, recorte, colagem…) conforme ilustram as fotografias.

Os Meninos e as Educadoras dos 4 anos A e B

A NOSSA CIDADE

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.cantinho dos pequeninos

Continuamos a dar a volta ao "Mundo", temos passado por vários Continentes!

Estamos a gostar muito! Os nossos Pais, também têm colaborado, nalguns trabalhos para trazermos para a nossa sala.

Neste momento, estamos no Continente Africano e já aprendemos que neste Continente, temos cidades, savana e deserto.

Por isso, temos feito muitos trabalhos que junto enviamos algumas fo-tografias!

A Educadora e os meninos dos 5 anos A

UM PASSEIO POR ÁFRICA

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.1º ciclo

Celebrar a 1 Comunhão1ºC

1ºA

1ºB

1ºB

1ºA

O 1º ano na dis-ciplina de Es-tudo do Meio,

esteve a trabalhar os Animais.

Com a ajuda dos pais fizeram belos traba-lhos.

Estão todos de para-béns!

Alunos do 1º ano

1ºC

Os animais são tão

fofinhos!

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.1º ciclo

Os nossos alunos tiveram a oportunidade de visitar o oceanário. Desafiámo-los a observarem atentamente as formas e

cores dos animais para, já na escola, poderem reproduzir o que lá observaram, recorrendo, sempre que possível, a materiais reutilizáveis, devendo, a forma e a cor do animal reproduzi-do, serem respeitadas.

Alunos do 3º ano

visita ao oceanário

A bailarina

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.2º ciclo

Visita ao Museu

Nacional de História

Natural

A visita de estudo à Banda da Armada, Museu de Marinha

Olá, caros amigos e colegas.

Venho hoje falar-vos da nossa visita de estudo, ao Museu Na-

cional de História Natural.

Partimos da escola às 09h15min, num autocarro, e claro, lá veio o barulho, a confusão, a euforia e alguns “remates” nas cadeiras da frente…

Chegámos e fomos lanchar para a por-ta do Museu.

Com a barriguinha cheia, e mais apazi-guados com a nossa torturante fome, fizemos a nossa visita, que se dividiu em três partes:

1 hora para “explorar” o Museu, e ver outras exposições como a exposição permanente dos Dinossauros que to-dos os alunos gostaram. Aconselho vivamente uma visita.

1 hora para jogarmos uma variedade de jogos antigos, (jogos matemáti-cos), por exemplo “Mancala”.

1 hora para jogarmos outra variedade de jogos (matemáticos) por exemplo “4 em linha”.

Todas as turmas gostaram, e o melhor é que foi um furo na rotina.

Divertimo-nos muito, ganhámos al-guns jogos, e perdemos outros.

Inesquecível !!

A vossa colega e amiga,Carolina Correia

Dia 7 de fevereiro, o 6º ano foi ouvir a Banda da Armada e vi-sitou o Museu de Marinha, em

Lisboa.

O objetivo da visita era desenvolver em nós o gosto pelas artes e pela

história do nosso país, mostrando-nos tra-

jes, embarcações e armas … usa-das na época.

A visita r e a -

lizou-se no âmbito da disciplina de Educação musical. Nós sentámo-nos à volta da Banda ouvindo os instru-mentos que todos contavam uma história que se chama “Tartaruga e o Peixe-rei”. Esta história terá um final feliz com a moralidade onde nos mos-tra que se queremos continuar a des-frutar do mundo como o conhecemos devemos tratá-lo bem.

De seguida fomos ver o museu. Esta-vam em exposição vários barcos da época dos descobrimentos, trajes, ar-mas, …

Avançámos para uma sala repleta de representações de barcos, quadros com alguns dos momentos mais im-portantes da época, trajes típicos dos marinheiros, capitães e até dos médi-cos que seguiam a bordo. Depois de todos termos olhado ao pormenor continuámos; fomos então para uma sala ainda mais bela e cheia de navios de guerra, submarinos e algumas ar-m a s . Em seguida a nossa

aventura continuou e fomos ver os quartos de alguns

dos reis. Foi muito divertido e esperemos,

um dia mais tarde, voltar a viver esta grande aventura.

Joana Murteira, Margarida Freitas, 6ºD

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Visita de estudo ao teatro

Visita de Estudo

ao Museu Arqueológico

S. Miguel de Odrinhas

No dia 20 de janeiro saímos da escola por volta das 13h45, para ir ao teatro Pedro Arru-

pe, a fim de vermos a peça “Ulisses”. Chegámos cerca das 14h30 e ficámos na “fila” para entrar no auditório. Este era espaçoso e devia ter cerca de 350 lugares. Escusado será dizer que com 3 escolas lá dentro, o teatro estava cheio.

Vimos um pequeno filme com a apre-sentação das personagens e o teatro começou. Contava a história de um grego, chamado Ulisses, que foi para a guerra com os troianos. Ulisses, que era manhoso, teve a ideia de construir um cavalo gigante, a fingir de prenda. Construíram-no e enfiaram-se dentro do cavalo de madeira. Assim, conse-guiram não só apanhar os troianos desprevenidos e sem defesa, como conseguiram tomar a cidade facil-mente. Os troianos libertaram a rainha Helena da Grécia e Ulisses e a sua tri-pulação os quais voltaram a Ítaca, na Grécia.

No entanto, demoraram 10 anos a re-gressar, pois apanharam tempestades e os deuses dificultaram-lhes a tarefa.

Passado esse tempo, Ulisses voltou finalmente a casa e encontrou Pené-lope, a sua mulher, e Telémaco, seu único filho, agora com 15 anos.

João Joaquim, 6ºB

No dia 16 de Janeiro, pelas 13h30m da tarde, fomos ao Mu-seu de São Miguel de Odrinhas,

no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal, acompanhados pelas professoras Joana Pinto Macha-do e Margarida Pereira.

Quando chegámos ao conhecido Mu-seu, fomos ver os túmulos de pessoas tanto ricas como pobres e até escra-vos, cujas inscrições estão em Latim e abreviadas. A guia, ensinou-nos a des-codificar algumas…

Logo de seguida fomos ao jardim do Museu, e vimos um poço de abasteci-mento de água e ruínas de uma antiga e rica casa romana, ainda muito bem conservados. Aqui o que mais des-tacamos é o chão, provavelmente de uma sala, todo em mosaicos pequeni-nos, muito bonito.

Depois fomos ao atelier “Literarum Ductus “ onde escrevemos em tabui-nhas de cera, o nosso nome, alcunha e idade, em caracteres e abreviatu-ras Latinas. (tabuinhas que estiveram expostas no átrio do colégio durante uma semana para todos verem).

Conclusão: O que mais gostámos foi as dunas de uma casa romana e escre-ver em tabuinhas de cera.

Chegámos ao colégio às 17h00, con-tentes por temos aprendido um pouco mais sobre o nosso passado.

Maria Almeida e Beatriz Pires, 5ºA

.2º ciclo

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Carnaval2014

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.carnaval

O Tal Dia! O dia de carnaval - dia 28 de Fevereiro – ofereceu-nos tanta cor, que nem demos pelo cinzentismo do dia!

Os mais jovens, os da Infantil e os do 1º ciclo, começaram bem cedo a desfilar: o hall, o corredor, o bar… ganharam tanta alegria e cor! Nos recreios encontraram-se os padrinhos – alunos do 9º ano – com os seus afilhados e soltaram-se exclamações elogiativas, multiplicaram-se abraços e beijinhos.

Depois o desfile saiu à rua: o 1º ciclo foi lá fora encher de alegria e cor algumas ruas do Restelo. E voltaram rosadinhos e esfomeados porque a caminhada abriu-lhes o apetite!

E à noite??

A esperada festa noturna foi organizada pelos empenhados alunos do 9º ano.

A festa esteve sempre animada e cheia de atividades. A casa assombrada foi novidade para muitos e foi um sucesso retumbante!

E claro, não pôde faltar o habitual e tão esperado desfile de máscaras que é sempre uma animação! Teve como vencedores os alunos do 7ºC. O Carnaval do Externato S. José é sempre uma festa muito esperada e muito participada, onde todos os alunos e os demais elementos da comunidade educativa convivem de forma descontraída e saudável. Para os alunos, são memórias, para sempre, felizes e inapagáveis!

Carolina Pedro e Joana Horta, 8ºB

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.carnaval

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.3º ciclo

A Irmã Maria José, responsável pelo 2º ciclo, tem, perto da sua sala, a sua coleção de palhaços.

Esta ideia começou quando uma tia sua ofereceu um palhaço à sua irmã, que, por sua vez, lho ofereceu a ela. A Irmã Maria José viu na figura do pa-lhaço aquele homem que, possa em-bora estar triste, tenta sempre passar alegria aos outros, fazendo-os rir. Este encontro de emoções contrárias, o facto de um palhaço abafar as suas angústias e tristezas, para sobrevalori-zar a alegria e o positivismo, oferecen-do boa disposição aos outros, fez que a Irmã olhasse para ele com ternura e… assim nasceu, há bastantes anos atrás, a coleção dos palhaços.

Daí para cá, familiares e amigos, pro-fessores e, até, alunos, têm alimentado esta relíquia. Parte dos palhaços não são portugueses, pois vêm de terras longínquas.

A Irmã nunca pensou em fazer uma exposição dos seus palhaços cá na es-cola, mas, já foi entrevistada pela tele-visão, a propósito destas tão genuína coleção.

Marta Farinha, 7ºC e João Travassos, 7ºB

Existe uma polémica muito atual

em redor desta te-mática. Uns a favor, outros contra, não se consegue distinguir quem tem razão. Contudo, cabe a cada um de nós for-mar a sua opinião sobre este assunto. Para isso, aqui vão as linhas gerais.

Os transgénicos são um tipo de OGMs (Organismos Geneticamente Modifi-cados), em que a manipulação é feita introduzindo no seu material genético parte do material genético de outro ser. Existem várias vantagens. Passo a destacar as principais:

• Resistência a herbicidas;• Resistência a insetos;• Resistência a vírus;• Maturação retardada;• Possibilidade de resistência a con-

dições ambientais adversas;• Melhoria da composição nutricio-

nal do produto;• Possibilidade de produção de me-

dicamentos.

Contudo, também existem várias des-vantagens, muitas vezes suprimidas em vários estudos científicos, entre as quais:

• Alteração no funcionamento nor-mal da célula e consequentes mu-danças a nível bioquímico, genéti-co e funcional;

• Risco de transferência e contami-nação de culturas orgânicas próxi-mas por polinização cruzada;

• Redução das populações de inse-tos e outros organismos benéficos à agricultura;

• Redução da biodiversidade das culturas.

Apesar de existirem legislações que regulam a produção, venda e consu-mo destes produtos, já antes de exis-tirem estas mesmas legislações se produziam produtos transgénicos ile-

galmente. E continuam a produzir-se, apesar de tudo.

Outra das questões mais polémicas é a identificação destes produtos como tais. A etiquetagem destes produtos não é obrigatória em todos os paí-ses, pelo que em certos locais não sabemos se os produtos que esta-mos a consumir são transgénicos ou não. Muitas multinacionais são contra esta etiquetagem, entre as quais a Unilever, a PepsiCo, a The Coca-Cola Company, a Nestlé e, sobretudo, a americana Monsanto (maior produ-tora mundial de transgénicos), devido aos lucros que obtêm com a venda de produtos transgénicos. Como existem vários estudos que demonstram que os produtos transgénicos nem sem-pre são a maravilha que se pensa que são, estas multinacionais querem re-tirar a hipótese de escolha ao consu-midor, para assim não verem os seus lucros a diminuírem. Até agora, foram bem-sucedidas no maior produtor mundial de transgénicos, os Estados Unidos da América, e no seu vizinho Canadá. Contudo, a maioria dos ou-tros países exige a etiquetagem des-tes OGMs como tal.

Creio que os OGMs deixam de ser be-néficos a partir do momento em que deixam de ser vistos como uma me-lhoria do estado de vida da população e passam a ser vistos como lucro pes-soal e/ou empresarial.

Deixo apenas a seguinte questão: é possível acabar com a fome no mun-do sem recorrer a transgénicos?

Inês Pontes, 9ºC

Coleção de palhaços

Transgénicos: lucro ou necessidade?

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“A Primavera” de Sandro Botticelli

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.3º ciclo

“Novo Espaço para Todos”

Este trabalho foi apresentado pe-los alunos do 8ºC, Vasco Carva-lho e Tiago Jordão, tendo como

principal tema o estudo da Arte no Renascimento.

O quadro representa e festeja a che-gada da Primavera

No meio do bosque de laranjeiras Vé-nus, a deusa do Amor, surge num pra-do, por cima do qual o seu filho Eros atira as flechas de amor, com os olhos vendados. A atitude e o movimento das personagens demonstram uma harmoniosa unidade entre o homem e a natureza. Por cima de Vénus, as laranjeiras fecham-se em semicírcu-lo, como uma auréola que circunda a deusa, principal personagem do qua-dro.

O lirismo também terá servido de inspiração a Botticelli e assim, surge a divindade de Zéfiro, brisa que ba-

nha as planícies de orvalho, as cobre de doces perfumes e veste a terra de inúmeras flores. Esta personagem está representada à direita do quadro sob a forma de um ser alado, azul esverde-ado. É Zéfiro que persegue uma ninfa com vestes transparentes (Clóris) que olha para o deus com horror. Da sua boca caem flores e misturam-se com as que decoram o vestido de uma ou-tra personagem que avança ao lado dela. Esta nova personagem tira do re-gaço um punhado de rosas que coloca no jardim.

Do lado esquerdo, vemos as Três Gra-ças (Aglaia, Tália e Eufrósina), que representam a beleza, a castidade e a sensualidade, dançando numa roda cheia de encanto. A seguir está Mer-cúrio, o mensageiro dos deuses, que fecha o quadro à esquerda. É reco-nhecido pelas suas sandálias aladas e o caduceu que tem na mão direita.

A presença do sabre que Mercúrio transporta, demonstra a sua função de guardião do bosque.

Esta obra destaca-se tanto pelo seu realismo que encontramos nas figu-ras e também no estudo detalhado da anatomia, como pelo seu naturalismo; é também um claro exemplo de retra-to. No quadro poderão estar represen-tadas algumas figuras importantes da época: a Graça da direita é Catarina Sforza, a Graça do meio poderá ser Se-miramide Appiani, esposa de Louren-ço o Popolano que está representado como Mercúrio, (alguns autores refe-rem que é Juliano de Médicis quem aparece representado como Mercúrio) esta Graça olha fixamente para o seu marido (Mercúrio). Tem sido proposto que o modelo de Vénus foi Simonetta Vespucci, musa de Sandro Botticelli.

Vasco Carvalho, Tiago Jordão, 8ºC

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Je vois tout dans la nature,La nourriture, le plaisir;Et tout ce qui existe.Je vois aussi des horizons,Je vois de la lumière et de la joie.La matinée et le coucher du soleil.La nature, je l´a vois vêtue de lumière et de joie.Avec le marron des branches des arbres;Et le vert du feuillage.Je suis triste quand ils tuent la nature,Mais tout en elle renaît à nouveau,Avec l´arrivée du Printemps.

Eu vejo tudo na natureza, Comida, diversão; E tudo o que existe. Vejo também os horizontes, Eu vejo a luz e alegria. A manhã e o pôr-do-sol. A natureza, vejo-a vestida com luz e alegria. Com o castanho dos ramos das árvores; E o verde da folhagem. Fico triste quando matam a natureza, Mas tudo nela renasceCom a chegada da Primavera.

Margar ida Peixoto , 7ºB

Marie Curie

O QUE VÊS NA NATUREZA CE QUE JE VOIS DANS LA NATURE

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.página das línguas

Nas aulas de português lemos uns textos sobre Marie Curie. A propósito disso, fizemos

algumas pesquisas. Aqui está o resultado! Ora leiam

Marie Curie nasceu a 7 de novembro de 1867, em Varsóvia, na Polónia. Marie era a mais nova de 5 irmãos, foi educada em escolas locais e obteve também alguma formação científica do seu pai. A mãe de Marie morreu quando ela tinha 12 anos, e a irmã mais velha 2 anos depois.

Como na Polónia as mulheres não podiam tirar curso superior, Marie foi para Paris no final de 1891, onde foi viver para um quarto de sótão, juntamente com a irmã e com o cunhado. Foi estudar física, matemática e química para a Universidade de Paris. Em 1896 Henri Becquerel incentivou-a a estudar os sais do urânio por ele descobertos. Então Marie, começou a estudar os materiais que emitiam essas radiações, tentando procurar novos elementos. Após vários anos de trabalho descobriu 2 novos elementos químicos, o rádio e o polónio.

Com Pierre Curie e Henri Becquerel, Marie recebeu o Nobel da Física em 1903, em reconhecimento aos extraordinários resultados obtidos pelas suas investigações conjuntas sobre os fenómenos da radiação, descoberta por Henri Becquerel. Foi a primeira mulher a receber tal prémio.

Oito anos depois, recebeu o Nobel da Química em 1911, em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, como o descobrimento dos elementos rádio e polónio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Marie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos.

Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 devido à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho, como anteriormente tinha morrido Pierre Curie, o seu marido.

Rodrigo Moreira, 6º B

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.página das línguas

A aplicação deste exam resulta da parceria do Ministério da Educação e Cul-tura (MEC) e do Cambridge English Language Assessment e tem como principal objetivo avaliar quatro domínios: Reading, writing, listening and

speaking.

O nível de língua testado será o A2 (utilizador elementar avançado), de acordo com as indicações expressas no Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas.No dia 30 de abril, o teste terá a seguinte organização:

→ Compreensão da leitura e expressão escrita (reading, writing) 1 hora e 10 minutos

→ Compreensão do oral (listening) 30 minutos

→ Total (com intervalo de 5 minutos) 105 minutos

A aplicação das provas orais decorrerá entre os dias 10 de março e 16 de maio e será prestada em pares, perante examiners externos.A avaliação será expressa numa escala de 0 a 100, de acordo com a seguinte ponderação:

→ Reading/Writing – 50%→ Listening – 25%→ Speaking – 25%

Os resultados expressarão os seguintes níveis de competência

No próximo dia 30 de Abril, das 14h00 às 15h45, todos os alunos do 9º ano e outros alunos do 6º ao 12º ano, que se tenham inscrito, irão rea-lizar a parte escrita do KEY for Schools

Os alunos e pais poderão consultar mais informação no site criado especi-ficamente para o efeito ao qual pode-rão aceder seguindo o link:

http://www.keyforschools.iave.pt/

Don’t Forget: The harder you work, the better you get!!!

Sandra Marques

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.página das ciências e história

A MATEMÁTICA NA NOSSA ESCOLA

Não há nenhum ramo da matemática, por mais abstrato que seja, que não possa vir a ser aplicado, mais cedo ou mais tarde, aos fenómenos do mundo real.

Lobachevsky

Esta fotografia, apresenta um padrão limitado por dois frisos.No padrão podemos identificar várias isometrias tais como, reflexão, rota-ção, translação e reflexão deslizante.

Em cada figura que compõe o padrão podemos observar quatro simetrias de rotação de 90, 180, 270 e 360 graus, e 4 simetrias axiais.No friso identificamos reflexões, translações e rotações.Em cada figura que compõe o friso observamos duas simetrias axiais e duas simetrias de rotação, de 180 e 360 graus.

Filipa Varela e Helena Teixeira, 8ºA

Esta fotografia apesenta um padrão e dois frisos.No friso superior, a figura A transforma-se na figura C através de uma translação. Para a figura A se transformar em B é necessário fazer uma reflexão seguida de uma translação, que se chama reflexão deslizante.No padrão, a figura 1, devido a uma reflexão transforma-se na figura 2. O conjun-to da figura 1 e 2 devido a uma translação transforma-se na figura 3.

Beatriz Teixeira, 8ºA

Nesta imagem existe uma reflexão de eixo “candeeiro” dos pilares e do por-tão.A reflexão não é perfeita devido ao carro, aos semáforos e aos cruzamen-tos na rua, também existe uma trans-lação dos pilares.

Mª Beatriz Fernandes, Margarida Sieva, Henrique Pinto Sousa e Miguel Serpa, 6ºA

Esta esfera possui apenas seis sime-trias de rotação.

Beatriz Alves e Joana Horta, 8ºB

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.página das ciências e história

O TRIBUNAL DE OSÍRIS

O documento representa o tribu-nal de Osíris. O defunto é con-duzido por Anúbis até ao local

onde se efetuava a pesagem do cora-ção, onde este era pesado por oposi-ção à pena de Maet, enquanto o deus Tot anotava o resultado da pesagem. Se o coração pesasse mais do que a pena de Maet, o defunto era conside-rado impuro, então, era devorado pelo monstro com cabeça de crocodilo. Se,

ao contrário, a pena fosse mais pesa-da, o defunto era considerado puro. Então, era conduzido pelo deus Hórus, filho do deus Osíris e da deusa Ísis.

Quando estava perante o tribunal, o defunto pronunciava-se, fazendo uma confissão: “ Não matei (…), não roubei (…), não desviei canais (…). Sou puro, sou puro, sou puro.”

Neste documento, o defunto foi con-siderado puro e o deus Hórus aponta--lhe o seu pai, Osíris, acompanhado de Ísis e de Neftis. O defunto poderia, en-tão, viver para sempre.

João Travassos, 7º C

Anúbis Amit Tot Hórus Osíris Ísis e Neftis

Na segunda parte, vimos uma repeti-ção de figuras todas juntas, por isso, em cada figura pode haver um eixo de reflexão vertical e entre uma e outra figura também há um eixo de reflexão vertical. Nós podemos dizer que há várias translações como por exemplo da primeira figura para a última.

Na terceira parte temos uma repetição de figuras e com isso uma translação e reflexão. Em cada figura há dois ei-xos de reflexão, um vertical e o outro horizontal. Nós vamos dar um exemplo de uma translação como da segunda figura para a terceira.Na quarta parte temos, esquecendo as flores, outra vez, uma repetição de uma figura mas agora uma figura com quatro eixos de simetria: um horizon-tal, outro vertical e os outros dois na diagonal. Se repararmos bem vemos uma outra figura dividida ao meio que tem um eixo de reflexão vertical e uma translação.Guilherme Cerdeira e João Teixeira, 8ºC

Esta imagem é uma representação de como a geometria está em todo o lado. Nós começámos por dividir esta figura em quatro partes e em seguida descrevemo-las.A primeira parte é só parede por isso achamos que não tem nada a ver com geometria.

vetor: segmento de reta orientado caracterizada por uma direcção, um sen-tido e um comprimento.

vetor

eixo de reflexão

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.o sol ainda brilha

Lápide de Madre Teresa de Saldanha | Rua das Portas de St. Antão

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.o sol ainda brilha

Um grupo de alunos, juntamente com algumas irmãs, foram inau-gurar a lápide de Madre Teresa de Saldanha na Rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa.

Fomos a seguir ao almoço, por volta das duas horas, numa camioneta até à casa de Teresa De Saldanha, o Palácio da Anunciada, localizado na rua acima mencionada, e que agora irá ser transformado num hotel. Todos os alunos presentes eram parentes de irmãs dominicanas ou de professores do Externato, e apenas duas alunas foram convidadas por terem representado Teresa de Saldanha numa dança em sua homena-gem.

Quando lá chegámos, fomos todos encaminhados para a entrada prin-cipal do palácio para nos encontrarmos com outras irmãs e com paren-tes da Madre. Começou por falar o seu sobrinho, exaltando a vida da sua tia e também todos os seus feitos; e de seguida encaminhámo-nos para a fachada da casa, onde iríamos inaugurar a lápide.

Quando o momento chegou, as duas alunas do 9ºB e um dos alunos do 9ºC, Catarina Pires, Rita Torres e José Vasconcelos, foram para a fren-te da lápide para puxarem o pano que a tapava. Foram precisas duas tentativas para o pano cair e logo de seguida começou uma “sessão fotográfica” com os alunos e a lápide.

Graças à insistência dos alunos, conseguimos uma visita guiada pelo próprio sobrinho da Madre ao interior da casa. Vimos salas de baile, de jantar e salões, a cozinha, o jardim interior, passámos por quartos com mobiliário desfeito e escadas sombrias e pudemos ver um pouco da decoração que outrora aquele bonito palácio tivera.

Após a visita, regressámos ao colégio com a satisfação de um Kit Kat e desejando que aquele belíssimo palácio fosse preservado e reconhe-cido por todos!

Madalena Ferreira, 7ºC e Rita Torres, 9ºB

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.o nosso mundo lá fora

Se depois da tempestade vem a bonança, esperemos que ela ve-nha para durar, sobretudo após

um inverno que nos fustigou dura-mente com uma série de intempéries. Elas chegaram com a força de nomes próprios - Hércules, Stephanie e Ruth ou Charlie - e semearam o caos, ar-rancando árvores, destelhando casas, desfigurando a costa marítima. Mas muito mais do que inquietação, de-sespero ou assombro, trouxeram-nos bons motivos de reflexão.

Furacões, terramotos e maremotos ou tsunamis, inundações e secas são manifestações naturais com que nos defrontamos desde sempre. O que mudou foi a frequência, a intensidade, a época e localização das mesmas. As causas, conhecidas e cientificamente explicadas, deixaram de ser naturais e, infelizmente, revelam os excessos de um mundo em desequilíbrio. Pela mão do Homem.

Sensibilidade e Bom Senso…

É, portanto, tempo de parar para pen-sar em inverter-se esta marcha ini-ciada por caminhos ínvios, com total desrespeito pelo meio ambiente, pelos outros seres vivos e até pelo nosso se-melhante. É urgente deixar de plantar desigualdades neste planeta onde al-guns se entregam a um consumismo desenfreado, enquanto outros morrem à míngua de tudo. E tudo isto pode ser mudado, por todos e cada um de nós, com pequenos gestos. Com sensibili-dade, bom senso e espírito indepen-dente…

Parece-nos que o primeiro passo para esta mudança consiste, precisamen-te, no esforço de pensarmos por nós mesmos, ao invés de nos deixarmos ir na onda de ideias feitas, perfeitamen-te descartáveis e não recicláveis… Se sabemos hoje a importância da re-ciclagem do lixo, porque não fazê-la também a outros níveis, transforman-do o imprestável em algo válido?

A título de exemplo, ocorre-nos aque-le jogo da Internet que incitava a re-cordes no consumo de bebida, ten-do causado a morte de cinco jovens. Chamava-se “Neknomination”, porque cada participante era obrigado a no-mear outros… Até que um jovem, com ideias próprias, ao receber a nomea-ção de um amigo e não querendo des-feiteá-lo, virou o jogo, transformando o consumo de bebida na prática de boas ações…Assim surgiu o “Smartno-mination”!

A mesma abordagem inteligente e inovadora se poderá aplicar a inúme-ros outros casos, tais como as praxes académicas ou os famosos graffiti, na chamada “arte urbana”. Concorde-se ou não com qualquer destas práticas, o importante mesmo é que se saiba sempre estabelecer limites. Sem se-quer falar de bullying, tudo o que im-plica violência, humilhação ou degra-dação da condição humana não pode ser interpretado como um inocente e divertido ritual de iniciação ou inte-gração. Do mesmo modo que o mero vandalismo de “pichações”, sem con-teúdo nem harmonia, não pode ser rotulado como manifestação artística.

Em suma, é tudo uma questão de Sen-sibilidade e Bom Senso… Em maiús-culas, a provar a intemporalidade do conceito que Jane Austen eternizou nas páginas de um livro, escrito há mais de duzentos anos.

Isabel Pires de Carvalho

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Nuno Bernardino, 5ºB

formação para delegados e subdelegados de turma

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.hoje há notícias

Maria do Mar Mendes e Matilde Cruz, 6ºA

Maria do Mar Mendes e Matilde Cruz, 6ºA

Nesta formação fizemos várias ativi-dades. A primeira foi descobrir papéis no ginásio, esse papel tinha o nosso nome e era uma parte de um puzzle. Tínhamos de descobrir as outras pe-ças que encaixavam na nossa. Com o grupo formado, tínhamos de fazer uma pirâmide humana, um conselho: não deixem que vos obriguem a ser a base da pirâmide!

Depois do jantar partilhado, recolocá-mos as vendas e deram-nos um peda-ço de sisal atado de uma ponta à ou-tra para tentarmos fazer um triângulo equilátero.

A seguir fizemos um jogo em que o objetivo era elevar um marshmallow o mais alto possível, com a ajuda de um fio de sisal, paus de esparguete e fita--cola.

Fomos jantar uma refeição partilhada por todos.

“Em 1º lugar, nós fomos premia-dos por sermos escolhidos para delegados e subdelegados.O objetivo era saber o que fazer com os alunos para melhorarem o seu comportamento, terem mais confiança em nós.

“Depois fomos continuando com jogos giros e diferentes que nos levaram a saber como conseguir trabalhar em grupo, conseguir li-gar a turma o melhor possível.Sara Fernandes, 5ºB

Nuno Bernardino, 5ºB

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Abril de 2014 . 500 exemplares . 2 vozExternato de São José | Restelo

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