A Voz do Colégio | 29

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a voz docolégio V Abril de 2012 . 500 exemplares . 2 voz 29 A Quaresma é um tempo para descobrir as sugestões de Deus, dentro e fora de nós.” Frei Bento Dominges

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Jornal do Externato de S. José 29 - Abril 2012

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avozdocolégioVAbril de 2012 . 500 exemplares . 2 voz

29

“A Quaresma é um tempo para descobrir as sugestões de Deus, dentro e fora de nós.”

Frei Bento Dominges

2 avozdocolégioV29

.editorial

.colaboradores

Irmãs, Professores e Alunos do Colégio.

.coordenação

Educ. Carla Travancas (Infantil)

Prof. Joana Caria (1º ciclo)

Prof. Gabriela Caetano (2º ciclo)

Prof. Florisbela Fernandes (3º ciclo)

Prof. Rui Paiva (3º ciclo)

.grafismo e paginação

Prof. Carlos Fernandes

A Direção

Irmã Maria do Rosário Silva Prof.ª Eulária Borges Correia

Embora todos o saibamos, de vez em quando,

convém lembrar que o Externato é uma es-

cola católica. Possui um projeto educa-

tivo cristão que, embora tendo em conta os

atuais condicionalismos cultu-rais, se inspira no Evangelho. Tem em Jesus Cristo o centro da ação educativa, ELE é o funda-mento, o paradigma e o exemplo de vida.

É pela referência explícita e par-tilhada pelos membros da comu-nidade educativa à visão cristã do mundo, da vida, da cultura e da história, que somos uma esco-la católica, em que os princípios evangélicos se tornam normas educativas, motivações intrínse-cas e, simultaneamente metas a alcançar:

-promover a vida, condição essen-cial ao desenvolvimento da pessoa e ao progresso social;

-dotar os jovens de instrumentos cognoscitivos que lhes permitam integrar-se numa sociedade forte-mente marcada por conhecimen-tos técnicos e científicos, ao mes-mo tempo que lhes possibilitamos uma sólida formação de orientação

cristã;

-valorizar a variedade, a preparação e a participação nos atos litúrgicos, en-quanto momentos fortes da vida reli-giosa que ajudam os jovens a ouvir a voz de Deus;

-privilegiar, na educação, o papel atri-buído pela doutrina cristã às virtudes, enquanto orientações permanentes e profundas que devem instaurarem-se, gradualmente, na consciência.

-formar personalidades fortes e res-ponsáveis, capazes de resistirem ao

relativismo e ao individualismo e de fazerem escolhas livres e conscientes, de modo a se tornarem protagonistas da construção de um mundo novo, li-vre de uma mentalidade impregnada de individualismo, de hedonismo, de eficientismo e de consumismo; resis-tente ao relativismo, e que defende o primado da solidariedade e da frater-nidade ao invés do interesse egoísta e da competição desenfreada.

Sonhamos com um mundo melhor do que aquele que herdámos. Temos por obrigação tirar o melhor do que rece-bemos e projetá-lo no futuro, numa perspetiva cristã. A função principal da Escola é ensinar, isto é “fazer apren-der”, mas o aluno, ou seja, o “apren-dente” tem de querer aprender e por detrás de cada aluno há uma pes-soa! Podemos e devemos melhorar o ensino diversificando os métodos, tornando-os mais ativos, implicando os alunos em ações, desenvolven-do práticas mais colaborativas entre os docentes, com recursos que to-dos produzem e partilham, criando um banco de recursos global para serem mobilizados para uma maior diferenciação pedagógica na sala de aula. Para promover uma educação de maior qualidade para todos os alu-nos, não podemos dar-lhes a mesma resposta porque eles são diferentes. “Cada um é como cada qual, e deve ser tratado consoante”, como afirma-va o Padre Américo. Contudo, o aluno ou seja o “aprendente”, tem de querer aprender e, por detrás de cada aluno há uma pessoa e agir sobre a vontade das pessoas é impossível! A mudança só ocorre se houver mudança interior. Mas, podemos ajudar a despertar a vontade de mudar, possibilitar-lhes uma visão do que podem ganhar em termos de gratificação pessoal, con-gregá-los em torno de um objetivo comum e alimentar o desejo de um contínuo aperfeiçoamento, de fazê-los ver para além da montanha…

“fazê-los ver para além da montanha…”

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.cantinho dos pequeninos

Elas precisam de dormir mais do que um adulto. Mas nem sempre damos muita importância à ses-

ta, na escola e em casa. E, no entanto, durante a sesta as crianças sonham e...crescem.

O sono diurno é tão importante como o sono noturno. Aos três anos, o corpo precisa de ver satisfeita a sua necessidade de um intervalo para descanso. Até porque dificilmente, à noite, dormem as 12 horas considera-das retemperadoras nesta idade. Pou-cos serão os pais que deitam os filhos às oito da noite e os acordam às oito da manhã...Devido aos horários labo-rais, que pouco se compadecem com as necessidades infantis, muitas crian-ças acabam por adquirir os hábitos de vida dos pais - deitar tarde e acordar cedo. Para elas, a sesta diária é indis-pensável. Sem a sesta, crianças que logo às oito da manhã entram na cruel

Dada a importância que as his-tórias têm no imaginário das crianças, decidimos fazer uma

visita de estudo à Biblioteca Munici-pal de Belém, a fim de os sensibilizar não só para as histórias, mas também para o contacto com os livros.

Educadora Fátima

A importância

da sesta da criança

crescer na segurança

biblioteca de Belém

A Câmara Municipal de Lisboa através do Departamento de proteção civil desenvolve um

projeto de sensibilização à proteção civil, designado “Crescer na Seguran-ça”, no qual as crianças dos 5 anos A e os 5 anos B, participaram ativamen-te no dia 17 e 18 de Fevereiro.

Este projeto pretende alertar para os vários perigos ou situações suscetí-veis de provocar acidentes para que cada criança conheça os riscos que corre no seu dia-a-dia e que sejam im-plementadas regras mais ajustadas a cada situação.

As crianças puderam percorrer uma sala onde eram apresentadas situa-ções corretas e erradas a serem iden-tificadas e praticadas.

engrenagem do stress quotidiano fi-cam rabugentas, implicam umas com as outras, cabeceiam - fazem tudo menos prestar atenção às propostas das educadoras, por mais lúdicas que sejam.

Em suma, não dão rendimento. O que se compreende. A verdade é que o sono é tão importante como a ali-mentação. O descanso é fundamental para o equilíbrio da criança. É a hora da intimidade, o período em que a criança recorda as atividades que fez, em que se tranquiliza com as imagens das pessoas de que mais gosta.

Aqui ficam algumas imagens ternu-rentas das crianças dos três anos do nosso Jardim de Infância na hora da sua sesta...

Educadora Carla Travancas

Visualizaram um pequeno filme de sensibilização aos perigos da casa, onde à posteriori teriam de os iden-tificar nas várias divisões de uma ha-bitação: sala, cozinha, quarto e casa de banho. Pretendeu-se com esta atividade que a criança iniciasse um processo de interiorização de atitudes preventivas.

A visita terminou com a execução de um jogo didático em grandes dimen-sões, que pretendia consolidar com-portamentos e atitudes de natureza preventiva, onde, no final, cada crian-ça recebeu um diploma de participa-ção.

Educadoras dos 5 anos

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.cantinho dos pequeninos

Material didático…Cuisenaire

O material Cuisenaire foi projeta-do e criado por Georges Cui-senaire Hottelet (1891-1980),

professor de ensino primário na aldeia belga de Thuin. Durante 23 anos, o material for analisado e experimentado

antes da publicação. O professor belga concebeu este material a partir de réguas graduadas e cai-xas de aritmética com o objetivo de apoiar de forma estruturada a aprendizagem de conceitos bási-cos da matemática.

Este material surge como respos-ta à necessidade que se sentia de ensinar a matemática de uma for-ma lúdica e que, simultaneamente, permitisse aos alunos compreender e reter o que aprendiam sem recorrer exclusivamente a processos de me-morização, mas principalmente pela vivência de experiências significativas.

As potencialidades das barras Cuise-naire são vastas e evidenciam-se fun-damentalmente quando se pratica um ensino e uma aprendizagem pelo mé-todo da pesquisa e investigação pro-porcionando o desenvolvimento da competência matemática desde o pré-escolar. A sua adequada exploração pode constituir-se uma mais valia, sobretu-do na abordagem de conteúdos relati-vos aos números e operações, e à geometria (e medi-da), além de desenvolver significativa-

mente o raciocínio matemático, a comunicação e à

resolução de pro-blemas num con-

A manipulação e o trabalho com este material poderá permi-tir que a criança adquira um sa- ber fazer muito antes de um saber teórico. Esse saber fazer poderá ser a primeira fase de um processo que conduzirá à abstração e que engloba a fase da pesquisa empírica, a fase da sistema-tização e a fase do domínio das es-truturas.

O material Cuisenaire, feito original-mente de madeira, é composto por um conjunto de barras com medidas de comprimento e cores diferentes, com a forma de prismas retangulares (paralelepípedos), sendo um centíme-tro quadrado a medida da área das faces menores, podendo simbolizar, cada barra, um dos números naturais até dez.

Este material é iniciado no Jardim de Infância aos 4 anos e explorado de forma mais complexa aos 5 anos.

As educadoras

texto de conexões intra--matemática e entre a matemática e outras áreas disciplinares e o dia-a-dia.

Um trabalho de qualidade com as barras Cuisenaire permite desenvolver a atenção, a me-mória, a imaginação, a criatividade, as capacidades de cálculo mental, de as-sociação, de comparação (igualdade, desigualdade e a relação de ordem), de dedução, a construção de noções matemáticas e abstração. E, tam-bém, o sentido de número, incluindo a compreensão e utilização das re-lações entre as operações (adição, subtração, multiplicação e divisão). E,

ainda, capacidades de observação, de motricidade fina e o sentido geométrico.

Uma grande vanta-gem da exploração do material Cuise-naire é permitir à criança a criação e compreensão das estruturas matemáticas, em diferentes níveis

de complexidade, de forma lúdica e, mais tarde, libertá-la da necessidade de recorrer a um suporte material para resolver proble-mas matemáticos.

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.cantinho dos pequeninos

No dia 24 de Janeiro, as crianças das salas dos 4 anos foram visitar o Museu dos Coches, no âmbito do tema “Os meios de transporte” inserido na área de estudo e conhecimento

do meio. Ao chegarem foram recebidos por duas guias muito sim-páticas que depressa iniciaram a visita, as crianças puderam, assim, observar os diferentes Coches e liteiras, enquanto as guias davam uma breve explicação sobre os costumes e vestuário da época em que estes se inseriam. Puderam, também aprender a identificar a carruagem da coroa.

Através da observação direta as crianças perceberam a evolução destes antigos meios de transporte. Foi uma visita que as crianças gostaram muito, motivando-as a tentarem perceber a evolução dos meios de transporte até aos nossos dias.

Educadoras dos 4 anos

No dia 14 de Fevereiro recebemos a visita da Companhia de Teatro “Lanterna Mági-ca” que nos presenteou com uma peça de

marionetas intitulada “A cigarra e a Formiga” uma adaptação da Fábula de La Fontaine. As crianças mostraram-se bastante recetivas e entusiasmadas com a exibição do espetáculo.

As educadoras

No dia de reis é costume comer-se Bolo-rei e começam-se a arrumar os enfeites e deco-rações de Natal. No Jardim de Infância to-

das as crianças fizeram uma coroa e cada sala utili-zou uma técnica para a sua decoração. Chegada a hora do lanche, pusemos as coroas para mostrá-las aos meninos das outras salas e podermos admirar as deles.

Dia de Reis

Teatro de marionetas na escola

MuseudosCoches

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.1º ciclo

O ciclo da água

Na sequência dos conteúdos leccio-nados na disciplina

de matemática, uma aluna do 3º B, Beatriz realizou esta maqueta feita com fósforos.

Os 4ºs anos foram no dia 20 de Janeiro à Torre de Be-lém ouvir uma história sobre

“Diário de bordo numa caravela”. Os alunos fizeram o registo dessa his-tória em desenho.

Desenho do aluno Tomás Santos, 4º A

Os 4ºs anos realizaram diversos tra-balhos sobre o ciclo da água.

O trabalho correspondente à pri-meira fotografia é da aluna Margarida Louro 4º C; O trabalho seguinte já é da autoria do aluno Vasco Araújo, do 4º C.

A terceira imagem captou o trabalho da Raquel Oliveira do 4º C, sendo a imagem final relativa a um conjunto de trabalhos realizados pelos alunos do 4º B.

Caix

as d

e fó

sfor

os

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.1º ciclo

No âmbito do projeto “Heróis

da Fruta”, iniciativa da asso-

ciação portuguesa contra a

obesidade infantil, no qual algumas

turmas do nosso externato se inscre-

veram (1º D, 2ºB, 3ºA e 3ºB).

Este projeto consistiu em, através de

imagens, explicações e pequenas

encenações, sensibilizar os nossos

petizes para o benefício da ingestão

da fruta. Todos reconheceram a im-

portância destes ricos, diversificados

e saborosos alimentos no combate à

obesidade infantil, contribuindo para

uma alimentação saudável e equilibra-

da.

As Artes Plásticas são um de-

safio para todas as idades! No

caso presente – alunos do 2

ano, turma D – desafiámo-los a repre-

sentarem, recorrendo à técnica da Do-

bragem, a sua casa ideal. Apelámos

à estética das formas, e à funcionali-

dade das mesmas. Então, não faltam

as janelas, os jardins envolventes, os

canteiros a e as portas que abrem e

fecham, deixando “espreitar” para o

interior destas relíquias!

Dobragem

O Inverno

Heróis da fruta

Já que, lá fora, o frio

vai prevalecendo,

abunda no ima-

ginário infantil, a neve!

Os nossos alunos dos

segundos anos realiza-

ram os seus bonecos de

neve, não faltando as ce-

nouras a fazer de narizes

e os algodões para dar

relevo a estas figuras má-

gicas.

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.2º ciclo

No dia 2 de Fevereiro, todas as turmas do 6º ano, no âmbito da disciplina de Matemática,

participaram numa atividade de cons-trução de moinhos, tendo, depois, co-locado esses mesmos moinhos no jar-dim, em frente à portaria dos alunos.

Estes moinhos foram feitos com vá-rios materiais à escolha dos alunos. O trabalho foi realizado após nos ter sido lecionada a matéria “simetria ro-tacional”, de forma a reforçar este conteúdo. Como todos os moinhos, os nossos tinham rotação de ordem 4 e amplitudes de 90, 180, 270 e 360 graus.

O jardim ficou muito mais bonito e nós ficámos orgulhosos do nosso traba-lho.

Francisco Nunes e Vasco Carvalho, 6º C

No dia 23 de Janeiro, o 6º ano realizou uma visita de estudo ao auditório do colégio S. João

de Brito, para ver a peça de teatro so-bre Ulisses. Foi uma peça bastante di-vertida e toda a gente gostou imenso, por isso achamos que valeu a pena.

Marta Conceição, 6ºB

Ulisses era o rei de Ítaca e era adorado por todos os que o conheciam por ter inventado o cavalo de Tróia.

Muitas e estranhas viagens fez à volta do mun-do. Grande parte da sua vida passou Ulisses navegando de aventura em aventura, por entre ciclopes e Sereias encantatórias ou tentando libertar-se da feiticeira Circe para regressar à sua mulher Penélope.

A viagem de autocarro foi igual a todas as outras. Estivemos com os amigos e vimos a paisagem. Fomos ver esta peça de teatro porque faz parte das nossas aulas ler o livro Ulisses. Como iríamos ter um teste sobre o livro, as-sistindo a esta peça conseguiríamos compreender melhor a história.

Os atores interpretaram bem a histó-ria, encarnando as personagens. O projector atrás do palco foi uma boa solução. As personagens que apare-ciam projetadas eram os Deuses. Os adereços estavam bem organizados e bem feitos. Eram muito originais.

Valeu a pena ir ver o teatro, porque foi uma maneira de aprendermos mais coisas e podermos compreender me-lhor a história, juntando à leitura a sua visualização.

Constança Ferreira, 6º D

A Festa de S. José é um momento muito importante no colégio. Os alunos envol-vidos não a esquecem. Entrevistámos as

responsáveis pela festa deste ano, as profes-soras Margarida Pereira e Maria Teresa Rodri-gues.

A Voz do Colégio: Quem escolheu o tema da Festa para este ano?

Margarida Pereira e Maria Teresa Ro-drigues: O tema da festa está sempre relacionado com o lema do externato. O facto de abordar os valores levou--nos a escolher histórias infantis que irão ser trabalhadas nas aulas de lín-gua portuguesa e permitirão aos alu-nos compreendê–las e interiorizar os seus ensinamentos. Não obstante, o tema foi escolhido por nós, que fomos nomeadas como responsáveis pela festa deste ano.

Quem foi responsável pela adap-tação dos textos?

A adaptação dos textos ficou a nosso cargo. À professora Maria Margarida Pereira ficou a tarefa da elaboração do texto escrito e à professora Maria Teresa Rodrigues coube a concretiza-ção das coreografias. Contudo, nada foi feito sem o consentimento mútuo e trabalhámos em verdadeiro espírito de equipa.

Até ao momento da apresentação final, a Festa envolve uma vasta equipa, muitos professores, Irmãs e alunos. É difícil coordenar tantas pessoas?

A festa envolve uma vasta equipa, o que leva a uma complexidade cres-cente e implica uma grande entreaju-da de todos os professores, irmãs e alunos. É uma tarefa difícil que requer muita organização, disponibilidade, boa disposição e acima de tudo pai-xão pelo trabalho que se vai desenvol-vendo.

Moinhosde vento

TeatroA aventura de Ulisses

“sentimos que é um momento marcante

para todos os alunos envolvidos e pensamos

que também o irá ser para os pais”

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.2º ciclo

Tem sido uma tarefa difícil pôr to-dos os alunos a participar, sele-cionando o aluno certo para cada papel?

Após a realização do guião, que nos levou muitas horas de trabalho extra, quer na escola, quer em casa, pois envolveu inúmeras pesquisas e nem sempre houve a possibilidade de con-ciliar os horários entre nós, passámos à fase de atribuição das personagens. Surgiu então o “problema” das mes-mas e a sua adequação ao aluno cer-to. Depois de alguns ensaios pensa-mos ter encontrado o papel para cada um. No entanto, e porque lidamos com amadores pedimos a todos um esforço extra para que a peça possa marcar todos os que nela participam e ainda aqueles que irão assistir. De fac-to, foi e tem sido uma tarefa difícil, na qual não queremos ferir suscetibilida-des e pretendemos que os alunos sin-tam que os papéis são todos impor-tantes, não havendo por isso, maiores nem menores.

Os preparativos já fazem parte da Festa. Como estão a decorrer os ensaios este ano?

À semelhança dos anos anteriores, os ensaios decorrem dentro da norma-lidade. Ou seja, tentamos não retirar os alunos de aulas, consideradas de maior importância para o seu cur-rículo. Foi elaborado um horário de ensaios por turma para uma melhor organização. Os alunos têm corres-pondido da melhor maneira possível. No entanto, nalguns ensaios tem sido necessário mais do que uma turma, o que gera alguma agitação e nos leva a apelar à nossa “boa disposição”, o que nem sempre é fácil. Como devem calcular por maior que seja a boa von-tade por parte de todos os envolvidos o cansaço, por vezes fala mais alto e gera-se uma certa confusão.

A música também tem um papel muito importante na Festa de S. José Quem é o responsável pela escolha?

Na música, não há propriamente um professor responsável, no entanto te-mos contado com a ajuda preciosa da professora Cristina Delgado, a quem muito agradecemos todo o trabalho desenvolvido.

Está a ser difícil preparar e esco-lher todo o guarda roupa?

O guarda roupa da peça deste ano é muito diversificado, dado o conteúdo da mesma e tem requerido um enor-me trabalho de pesquisa, por parte das responsáveis. Não podemos dei-xar de agradecer a disponibilidade da Psicóloga, Dra. Cristina Pereira e da professora Alda Ribeiro, que muito nos têm ajudado nesta árdua tarefa.

Para quem organiza uma fes-ta marcante, como a Festa de S. José, é possível perceber o impac-to e a importância que esta tem nos pais e nos alunos?

O impacto da festa só é assimilado após a realização da mesma. Contu-do, sentimos que é um momento mar-cante para todos os alunos envolvidos e pensamos que também o irá ser para os pais. À semelhança dos anos anteriores, e pelos ecos que nos che-gam, esta festa marcará os nossos alunos, mesmo depois da sua saída deste externato.

Será que nos podem desvendar a cena de que mais gostam na peça deste ano?

É-nos difícil escolher um ato, pois em-penhámo-nos muito na concretização de cada um e embora seja um cliché dizê-lo, gostamos de todos. Os atos

embora diferentes, transmitem valores importantes e cada um tem a sua be-leza. Claro que não vamos desvendar o mistério, e se quiserem saber, agra-decemos a presença de todos. Apa-reçam de alma aberta para receberem e se envolverem na mensagem que as histórias transmitem.

Por fim, não podemos deixar de agra-decer a todos os professores do se-gundo ciclo, nomeadamente os de Educação Visual , professora Elsa Pereira e professor Rui Rodrigues que se tem disponibilizado e “ desdobra-do” na realização de todo o material que lhes vamos solicitando. Também não podemos deixar de agradecer à Direção do Externato e às Irmãs todo o apoio prestado pois uma festa desta dimensão envolve grandes encargos. Por último, mas não menos importan-tes os restantes professores, que com o seu trabalho de bastidores, tornam esta festa exequível. Muito Obrigada a todos.

Em nome de toda a comunida-de escolar, agradecemos o vosso empenho, disponibilidade e dedi-cação.

Manuel Carvalho, 5º A

Festa de S. José

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.3º ciclo

No passado mês de Dezembro, entre os dias 5 e 9, decorreu a Feira do Livro no Externato de S.

José, contando com o apoio da Livra-ria Dharma.

Este ano, esta iniciativa, que a todos abraça e a todos envolve, concreti-zou-se na transformação de parte dos lucros em livros e material para o cen-tro de recursos.

Mas, mais do que o resultado, maravi-lha-nos a magia, a descoberta, a via-gem pelas palavras que todos os anos se tornam reais nos cheiros, nas co-res, no virar das folhas pontuadas pelo sonho, pelo brilho no olhar de cada criança que explora um novo mundo de animais, gigantes, fadas, mistérios e aventuras.

Esse é o verdadeiro sentido da Feira do Livro: tomar o objeto e torná-lo num amigo, num companheiro de aven-turas e imaginação, que nos prende numa amizade sem fim, ajudando-nos a CRESCER.

Sandra Marques

No passado dia 17 de Janeiro, um grupo de alunos, representantes de cada uma das turmas do 2º e

3º ciclo, foram ao Lar das Irmãzinhas dos Pobres, em Campolide, entregar os bens alimentares recolhidos na Campanha Solidária do Advento, rea-lizada na nossa escola.

Por volta das 13h30min chegaram ao Lar onde deixaram todos os alimentos obtidos, fazendo de seguida, uma vi-sita às instalações.

Nessa visita observaram o quarto de alguns hóspedes casados, solteiros, homens e mulheres que na maioria se mostraram sensibilizados e felizes com aquele gesto de solidariedade. Viram ainda o exterior do Lar, com jardim, onde alguns deles passam os seus tempos livres.

Às 15h30 os alunos chegaram ao co-légio satisfeitos com a visita e com os sorrisos que tinham deixado na cara dos mais necessitados.

Mónica Godinho, 8ºC

No passado dia 21 de Janeiro, as turmas do 9º ano realizaram uma visita de estudo ao Museu da

Electricidade, no âmbito da disciplina de Ciências Físico-Químicas. Aqui os alunos puderam aprender como fun-cionava esta grandiosa central termo-eléctrica que fornecia energia a toda a cidade de Lisboa no início do século XX. Também se realizaram diversas experiências relacionadas com a elec-tricidade.

Mariana Costa e Micka’elle Alves, 9ºB

O Espelho do BarEm frente ao espelho fazemosPenteados originaisUsando laços e fitasFicamos sensacionais!

O espelho do bar é únicoÉ simpático, pois então!Torna todos mais bonitosSem haver deformação.

O bar tem um grande espelhoQue nos permite sonhar…Com os deliciosos docesE algo mais para observar…

Neste espelho observoTudo o que se passa aqui.Pedi muitas guloseimas,Ninguém viu o que comi.

À frente do espelho estouÀ espera de o ver passarSempre alegre e sorridente Será … que vai reparar?

Estou em frente ao espelhoÀ espera de o ver Aquele rapaz bem bonito Que há de lá aparecer!

É neste espelho encantadoQue o meu príncipe surgirá!Vou vê-lo naquele espelhoE ninguém descobrirá!

Matilde Gonçalves, 8ºAMarta Aguileira, 8º A

O Espelho do Bar

lar das Irmãnzinhas

dos Pobres

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.3º ciclo

O prémio Infante D. Henrique é uma iniciativa que foi criada em Inglaterra e que hoje em

dia já abrange 100 países. Tem como objetivo alargar os horizontes dos jo-vens entre os 14 e 25 anos, fazendo--os desenvolver atividades dentro de quatro setores: talento, recreação físi-ca, aventura e serviço à comunidade. A aventura consiste em percorrer um determinado trajeto e acampar ao lon-go do mesmo. O Externato de S. José oferece aos seus alunos, e antigos alunos, a possibilidade de participa-rem no prémio.

Nos passados dias 20 e 21 de Janei-ro, nós, alunos envolvidos no prémio, tivemos um treino de preparação para a aventura, no recinto do Externato, no

Prémio Infante D. Henrique

pinhal. Fizemos a montagem das ten-das, preparámos uma fogueira, onde cozinhámos todas as refeições, e ganhámos noções de primeiros socorros e de orientação.

Foram momentos mui-to bem passados. Neste mini-acampamento hou-ve de tudo, desde risos e gargalhadas a canções em torno da fogueira e lei-tinho de chocolate a meio da noite. Tivemos, sem dú-vida, uma experiência me-morável e estamos ansiosos pelo próximo acampamento do prémio.

Inês Vieira, 9ºB

A Páscoa é uma das datas come-morativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta come-

moração remonta a muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem ori-gem religiosa e vem do latim Pascac. Na Grécia Antiga utilizava-se o termo,

Paska, mas a sua origem mais remota vem dos Hebreus, Pesach (passagem).

Na Páscoa judaica esta data marca o êxodo deste povo do Egipto (1250 a.C.), onde foram aprisionados, durante vários anos, pelos faraós. Ainda hoje, nesta data, os judeus fazem e co-

mem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egipto, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo. O festejo era realizado no domingo seguinte à lua cheia, posterior ao equinócio da Primavera (21 Março).

A esta data comemorativa está simbolicamente associada a figura do “coelho” pois este animal representava fertilidade (reproduz-se rapidamente e em grandes quantidades). Entre os povos da

antiguidade, a fertilidade era sinónimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, uma vez que o índice de mortalidade era altíssimo. No Antigo Egipto representava o

nascimento e a esperança de novas vidas.

Tanto no significado judeu como no cristão, esta data está relacionada com a esperança de uma vida nova. Os ovos da Páscoa tam-

bém estão neste contexto da fertilidade e da vida. Mafalda Anjos, 8º C

A Pá

scoa

12 avozdocolégioV29

.carnaval

No passado dia 17 de fevereiro, decorreu en-tre as 19h e as 24h, a tradicional Festa de Carnaval do nosso colégio, organizada pelos

nonos anos.

O tema ‘Hollywood’ inspirou o ambiente da festa, bem como a decoração da mesma. O refeitório – onde a festa aconteceu - estava repleto de gla-mour e de uma aura cinematográfica, cheio de es-trelas cintilantes, balões, cartazes de filmes, entre outros elementos alusivos ao cinema.

A noite foi de verdadeira diversão e ani-mação, com várias atrações, destacando--se o inevitável desfile de máscaras que teve como vencedores os alunos Ekaterina Ajipa, Francisco Furtado e Ricardo Domin-gues do 7º ano C.

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.carnaval

Durante o evento, houve à venda uma grande variedade de comida, com os habituais ‘ca-chorros quentes’ a desaparecerem! Porém, o ambiente musical foi o elemento crucial da festa, conduzindo a momentos de verdadei-ro entusiasmo, espontaneidade, expressão e afetividade.

Esta festa representou, mais uma vez, o cul-minar de meses de preparação, empenho e esforço por parte dos alunos do 9º ano e de vários elementos da comunidade educativa e teve uma finalidade solidária, pois tentou anga-riar fundos para ajudar na viagem de finalistas.

A todos os que nela participaram, direta ou indiretamente, e até mesmo aos antigos alu-nos deste externato que pudemos rever, gos-taríamos de deixar o nosso agradecimento. Foi a nossa Festa. Jamais a esqueceremos!

I.R., M.D., M.F., S.A. – 9º ano

De uma simples conversa a uma reflexão

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.os nossos pais estão aqui

As meninas de hoje têm uma vantagem: sabem arranjar o cabelo, usar o secador ou os

ferros e ficam muito, muito giras. Eu não tenho esse jeito, os meus tempos eram diferentes – guerra, trabalho, estudo, caminhadas a pé… pois não havia transportes regulares, como agora. Dada essa aptidão, tenho de ir ao cabeleireiro por uma questão de dignidade e para estar bem perante os meus netos, como antes eu fazia pelos meus alunos. A Beleza é um dom / valor que devemos cultivar.

Mas voltemos à conversa do cabeleireiro... A menina, uma brasileira escorrida e simples, de 42 anos e já avó, diz-me a segredar: “Isto está mesmo mau. As pessoas estão a ficar apavoradas…”. Não respondi, calei-me e anos de história, que é o Tempo Corrido, caíram-me em cima: no meu tempo só havia fomes, pestes, guerras, violência, autoritarismo e medo!

Pensei nos nossos Navegadores a lutarem contra o mar desconhecido ou nos nossos Portugueses em Aljubarrota, tão poucos perante o inimigo tão poderoso… mas não é preciso recuar tanto! Basta pensar na 2ª Guerra Mundial (1939 a 1945) - eu vivi nessa época onde não havia açúcar, nem café, nem manteiga, nem gasolina, nem carvão, nem meias de seda… Nessa altura Churchill (Ministro de Inglaterra) disse aos aliados: “Só vos posso oferecer sangue, suor e lágrimas”, e, eles, tudo aguentaram e venceram!

Nos dias que decorrem, por todo o lado existem multidões de pobres, de sem-abrigo, de desempregados e de desesperados. Neles há medo, há fome, há lutas e dissensões e, por isso, há que fazer tudo para os ajudar.

Gostaria que os que têm tecto, co-mida quente, transporte colectivo ou familiar e uma Escola grande, bonita e moderna aguentassem e evange-lizassem os outros para não tenham medo, para serem fortes porque a valentia é bom que surja em tempos difíceis. Foi nesta semana que vimos muitos Portugueses de 30 anos serem galardoados com prémios pelo seu trabalho como investigadores.

“Não poderão vocês dedicarem-se à escola para receberem mais tarde mérito também?”

Será que vocês só podem telefonar, ouvir música, jogar videojogos e ir ao Facebook? Não poderão vocês dedicarem-se à escola para receberem mais tarde mérito também?

Vamos lutar todos por um mundo melhor, até porque, como diz na Bíblia Sagrada: “O Inverno já passou, as chuvas já pararam”.

Margarida Pinto Machado (Cuca)

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.sugestões

O espetáculo relata a aventura de duas tartarugas marinhas - a Careta e a Casquinha - que atravessam juntas os oceanos, fazendo amigos e des-cobrindo os valores da amizade, da confiança, a importância de escutar os mais velhos e aprendendo sobre a diversidade da vida no planeta.

Há pequenos gestos, pequenas atitudes, pequenos cuidados e atenções que, no dia-a-dia, mostram se somos ou não bem-educados. Portarmo-nos bem não é perdermos a nossa liberdade. É, pelo contrário, enriquecê-la.

Conhecido não só pela arquitetura encantadora, mas também pela fantástica localização, o mais emblemático monumento sintrense passa atualmente por uma fase de restauro. Tal facto, que poderia representar um forte motivo para um encerramento temporário, surgiu, neste caso, como uma convincente justificação para uma visita a este local mágico. Aqui, os visitantes têm a oportunidade de assistir a seis projetos de conservação e

De 2012-02-04 a 2012-12-30

Das 16h às 17h

Idade: A partir dos 2 anos

Horário: Sábados, domingos e feriados, às 16h

Oceanário - Esplanada Dom Carlos I

Tel. 218917002

Careta, a tartaruga que defende o planeta

Porta-te Bem!

Palácio da Pena

Neste livro descobre-se que há formas criativas de lembrar regras simples que não exigem grande esforço. Um guia útil para pais, avós e outros educadores.

Porta-te Bem! de José Jorge Letria

restauro em curso, numa perspetiva informativa e educativa. É, sem dúvida, uma excelente oportunidade para conhecer este palácio de um prisma diferente, com o agradável acréscimo de incluir o acesso ao parque da Pena.

Visitas das 10h às 18h

Entrada: jovens até aos 17 anos - 7 euros adultos - 9 euros

Infantil

1º ciclo

2º e 3ºciclo

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.página das línguas

Vou para o computador fazer um teste para os meus alunos e ele, como tendo vida e vonta-

de próprias, retira-me o “c” da palavra redação com assumidas pretensões de me ensinar, a mim, que ensino há 26 anos, como escrever corretamen-te português (e lá tive eu de escrever “corretamente” pois aquele risquinho ondulado vermelho logo acusa o meu erro ortográfico!!! Rrrr….).

Durante tantos anos estas letrinhas discretas acompanharam-me e per-mitiram-me ler, de forma correta as palavras acta, acção, correcção… (eu sabia que tinha de ler “áta”, “áção”, “corréção”) uma vez que o cê abria a vogal que a precedia. Assim me fora ensinado e, ao ler bem, era logo elo-giada pela professora!

E – ai de mim – se na grafia me es-quecesse dessa silenciosa letrinha! Lá vinha a caneta vermelha da professora GRITAR um erro ortográfico que eu ti-nha de corrigir, no mínimo, dez vezes!! Ah, pois!! Porque eu sou daquele tem-po em que mais de dois erros ortográ-ficos no exame de ditado da 4ª classe (atual 4º ano de escolaridade) dava chumbo pela certa!!

Ainda andei, renitentemente, incrédula e esperançada de que a minha língua tão Pátria, tão Camões e Fernando Pessoa, tão Portuguesa, não baixasse

o braço e não cedesse a exigências de facilitismo, mediocrização e despro-moção daquela que, orgulhosamente é a minha língua , a que foi dos meus pais, dos meus avós, a que me fez crescer, aquela na qual eu acreditei, aquela que me conduziu na escola, na faculdade, nestes vinte e seis anos durante os quais, com ela, ensinei.

Vêm agora dizer-me que, o que apren-di, é um saber “démodé”, que assim é mais fácil e uniformiza o português

Agora as palavras já nem me parecem as mesmas! Sempre que envio uma ata lembro-me da frase “ata e põe ao fumeiro”, sempre que peço a um aluno “ata os teus atacadores, olha que ain-da cais!” lembro-me da ata-documen-to! Dantes eu lia “této” agora o meu primeiro impulso é ler “têto” pois o que escrevo é teto. Se escrevo espetado-res lembro-me logo de um franguinho no espeto. E vejam esta: “eu, o espe-tador deste ato, ato os meus sapatos no fim do primeiro ato deste espetá-

“Sempre que envio uma ata lembro-me da frase “ata e põe ao fumeiro”... Se escrevo espetadores lembro-me logo de um franguinho no espeto.”

A propósito da nova ortografia...

culo!” É uma deceção, não? Estarei a ser suscetível?

Espero que a ausência dos “cês” e “pês” não me façam perder a direção, perder o objetivo ao qual o meu olhar se prende porque, se assim fosse, tor-nar-me-ia num ser abjeto onde o ato de atuar, se não fosse a tual, me dei-xaria desa tualizada. E um professor, jamais poderá sê-lo!

Flor

falado e escrito no mundo. Mas, per-gunto eu, se o Português sempre fala-do e escrito em Portugal é o padrão, por que é ele que tem de ser desca-racterizado? Não me oponho a que, no Brasil, em África e noutras regiões lusófonas, dando mais jeito escrever sem essas consoantes, que o façam. Eu aqui, em Portugal, sou muito bem capaz de aceitar essas diferenças! Qual seria o problema?

ao

17

.página das línguas

Só na minha escola…

…vivo e tenho o privilégio

de acompanhar a Natureza,

sentir que é uma força

imensa, mas com imensa beleza.

…tenho aulas com janelas abertas

Através delas vejo amigos leais

Que me lembram todos os dias

De coisas tão especiais.

…ao almoço o aroma abraça a Escola

e dá-lhe um tom tão familiar

perco um pouco a noção de estar

na Escola, sinto-me mais no meu Lar.

E quando vou p’rò refeitório

vejo o verde ao meu redor

como se estivesse numa esfera

de troncos, raízes, flores, animais…

nem sinto a minha espera!

…e no recreio, com liberdade, apanho o “meu” sol

Sentindo-o aquecer-me suavemente

Converso com os meus amigos

Ou ouço o passar da brisa… levemente.

Posso correr e saltar, jogar

com os meus amigos, feliz

e leve , me sinto,

dentro e fora das aulas.

Garanto-vos que não minto!

Posso apreciar belos animais

Que me encantam a alma

Vendo os esquilos a correr

Ou um gato a trepar com calma.

E por tudo isto agradeço a Deus.

Por tudo o que me foi concedido e posso ter,

por todos os que me rodeiam…

E por aqueles, que o não podem dizer.

Por isso agradeço, Senhor,

Por esta escola tão especial

Que se despede no quente Verão

E conforta no frio e alegre Natal.

Inês Pontes, 7ºC

Só na minha escola…

CENAS DO BAR DA NOSSA ESCOLA

Quando chegamos ao aromático Bar

da nossa Escola, a fome e o apetite que

levamos são de tal ordem que, por vezes,

os nossos diálogos saem-nos assim:

-Vocês ”sandes” amigos?

-“Sumos, sumos”!

Um dia, um dos nossos alunos mais brincalhões dirigindo-se ao Bar, perguntou:- Ó D. Irene, as migalhas pagam-se?Ao que a D. Irene e a D. Fernanda, rindo,

responderam:- Oh, que disparate rapaz! Então as migalhas pagam-se?!- Então esmigalhe-me aí um bolinho de arroz, se faz favor!

Logo ali ao lado, uma das nossas professoras muito amiga de beber o seu cafezinho todos os dias, sofria, com alguma regularidade, de um mal singular: quando bebia o café sentia, com frequência, uma forte pontada no olho. Um dia, uma colega disse-lhe: - Olha lá, por que é que não tiras a colherzinha da chávena do café, antes de o tomares?

um aluno falando com outro, a propósito

da crise:Eu devolvo Tu de miniEle de triciclo Nós de trotineta

Vós de skate Eles a “butes” ! Qu’é que acham?

18 avozdocolégioV29

.página das ciências e história

No século XV, o conhecimento que os europeus tinham do mundo era limitado:

eram conhecidas algumas regiões da Europa, do norte de África, do Oriente e

os arquipélagos da Madeira e das Canárias; o continente americano, o sul de África, a Oceânia e os polos eram desconhecidos.

Os mapas mais simples dividiam o mundo em forma de T.

O mundo conhecido pelos europeus no início do século XV

Algumas das criaturas que se acre-ditava existirem eram dragões que cuspiam fogo e cavalos com asas e um corno na testa. Encontrar-se-iam em África e na Índia. Também se dizia existirem seres humanos sem cabeça mas com olhos e boca no peito, ou-tros teriam cabeça de cão e orelhas gigantes que quase lhes permitiam voar.

João Pedro Ferreira, 8º A

A Europa baseava os seus conheci-mentos no mapa do grego Ptolomeu, que tinha o continente europeu rela-tivamente bem representado e unia África ao extremo Oriente.

Nesta altura, os europeus tinham uma grande imaginação e, nas regiões que lhes eram desconhecidas, diziam exis-tir inúmeros perigos.

Entre os mitos mais conhecidos desta época destacam-se o de que a Ter-

ra era plana e o do mar tenebroso: em certos locais seria sempre noite, noutros habitariam monstros incríveis. Muitos europeus acreditavam na exis-tência destas criaturas, destes mons-tros, o que impedia que se partisse à descoberta das zonas desconheci-das.

19

.página das ciências e história

Peste negraPeste negra é a designação pela

qual ficou conhecida a pande-mia de peste bubónica que as-

solou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas, um terço da população da época.

O nome surgiu na Inglaterra, devido às manchas escuras que se forma-vam na pele.

Foram os mercadores Venezianos que a trouxeram do oriente para toda a Europa, por via marítima. De porto em porto, a Peste era espalhada pe-los ratos que habitavam os porões dos barcos onde havia alimentos em abundância.

Depois, por via marítima e terrestre foi-se espalhando pelo mundo.

A Peste Negra, era transmitida aos humanos através da picada de pul-gas de ratos contaminados com a bactéria. Estes ratos chegaram à Europa nos  navios vindos do Orien-te entre os anos de 1346 e 1352. Como as cidades não tinham con-dições higiénicas adequadas, os ratos espalharam-se facilmente. O lixo acumulava-se nas ruas. Ra-pidamente a população de ratos aumentou significativamente. As pulgas destes roedores transmitiam a bac-téria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem o seu alimento, o sangue.

Após o contágio, a pessoa tinha pou-cos dias de vida. Os sintomas eram febre altíssima, mal-estar  geral, vó-mitos e bolhas de pus (bubões) que se espalhavam pelo corpo do doen-te, principalmente nas axilas e virilhas podendo atingir o tamanho de ovos ou maçãs. Os doentes apresentavam manchas de cor negra ou lívidas.

Em Portugal a Peste Negra apareceu em 1348, no reinado de D. Afonso IV, “O Bravo”, no fim de Setembro e de-

sapareceu no fim de Dezembro. Foi uma espécie de praga-relâmpago. Lisboa terá sido a primeira cidade

portuguesa a ser atingida, espalhan-do-se a peste rapidamente a todo o

reino, com efeitos devastadores. Desconhece-se o número de

vítimas, mas pensa-se que terá dizimado um terço a um quarto da população.

A elevada mortalidade desenca-deou várias perturbações sociais. Os trabalhadores rurais emigra-ram para as cidades à procura de melhores condições de vida; este êxodo para as cidades agra-vou a falta de mão-de-obra rural e aumentou o número de de-

sempregados e mendigos nos centros urbanos. As pertur-

bações sociais levaram, por sua vez, a su-

cessivos abalos na economia nacional a que se seguiu uma

crise política tendo sido, inclusivamen-te, convocadas as cortes de 1352 para restaurar a ordem.

Muitos médicos recusavam-se a visitar os doentes, mas outros mais corajosos dispuseram-se a atendê--los com risco da própria vida. Adoptavam para isso roupas e máscaras especiais. Alguns evitavam apro-ximar-se dos enfermos, prescrevendo à distância e lancetavam os bubões com facas de até 1,80 m de comprimento. O bico da máscara era preenchido, por dentro, por plantas medicinais as quais evitavam o contágio (acreditava-se que assim era).

Tânia Marisa, 8ºA

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.o nosso mundo lá fora

A Nossa Senhora em MedjugorjeII parte

As dificuldades

Resumo da 1ª parte publicada em “A Voz do Colégio” nº28

(pronuncia-se Médiugórie)

O início foi um pesadelo para os videntes e suas famílias. O co-munismo perseguiu e reprimiu,

chegando a prender as crianças. A subida de qualquer pessoa ao monte passou a ser proibida. Então a Virgem começou a aparecer onde as crianças estavam. O padre local, Jozo Zovko, foi preso e condenado a ano e meio de prisão por proteger os videntes. Psicólogos e médicos examinavam os mesmos e Pedagogos sociais, passa-ram a tutorar os seis menores. Para deceção do governo, todos foram convertidos, tornando-se crentes ca-tólicos. Nada mais conseguia conter os milhares de pessoas que, agora, chegavam ao vilarejo.

1991 trouxe a guerra civil e o país despedaçou-se! As mensagens pela paz, vindas de Nossa Senhora, já dez anos antes das ocorrências, for-taleceram os crentes. Medjugorje não foi selvaticamente bombardeada por Belgrado e as duas únicas bombas caídas no local não explodiram. Por que razão foi Medjugorje pou-pada, tendo as bombas que caíram noutros lugares, explodido, matado e mutilado e ali não? Ficaram no solo, impotentes, para sempre silencia-das pela simples razão de que a PAZ

Nessa atmosfera religiosa que enche as poucas ruas, a igreja e os pedrego-sos montes, acontecem diariamente conversões silenciosas. Medjugor-je tornou-se, sem alardes, no maior confessionário do mundo. E tudo ali flui, sem protocolos, independente de apoios governamentais ou outros, de notícias sensacionalistas dos media e confirmações ou aceitações cientí-ficas. A Fé não existe em função de fórmulas nem em função de análises laboratoriais. A Fé está para além do mundo material que nos rodeia e nos limita. Ela materializa-se pelos nossos gestos, as nossas decisões, as nossas partilhas, a gratuitidade dos nossos gestos, os nossos sorrisos ou lágrimas de alegria por sermos ba-fejados por Ela. Se fazemos o Bem, sentimo-nos em comunhão com o Alto, sentimos próxima a Alegria do Espírito Santo. Não há fórmulas cien-tíficas para este sentir e, efetivamente “há Reinos que não são deste mun-do”. Em Fátima,… em Lourdes,… em Medjugorje… há pés descalços carre-gados de oração, de silêncio, de hu-mildade e devoção. Aqui, continua a comunicar uma Senhora de Luz que nos pede que optemos pela Paz e Amor entre os Homens.

Num mundo agitado por elevada concentração de material bélico, crises políticas múltiplas e tentativas de assassinatos de presidentes

e Papa, havia um lugar rochoso, recôndito e silencioso onde crianças brincavam. Estamos na atual Bósnia-Herzegovina, num lugarejo rural – Medjugorje. Foi neste silêncio que “uma Senhora de Luz flutuando” se revelou a seis jovens que, a partir daí, voltaram, com mais pessoas, e não mais pararam de rezar pela Paz no Mundo. E, mais uma vez, tal como em Fátima, a Senhora de Luz procura o silêncio dos campos e o espírito puro de crianças para se revelar ao Mundo.

da VIRGEM MARIA reinava ali. Este acontecimento criou uma aura sobre a pequena aldeia, tendo o povo reco-nhecido a proteção da Senhora. As multidões passaram a vir de todos os continentes, à revelia dos incrédulos. Mesmo quem tem dúvidas, diante de tamanha Fé coletiva, é obrigado a criar um respeito mais que justificado.

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.o sol ainda brilha

Aproxima-se o Natal! No Remexio, longe do brilho da

iluminação e da azáfama dos presentes vai-se prepa-

rando o ambiente! À beira dos caminhos começam

a surgir os presépios do bairro, cada um mais original que

o outro! Não sei onde vão buscar tanta criatividade! Al-

guns ficam mesmo muito bonitos! Esta é uma tradição por

todo o País - para além do presépio feito em casa, cada

bairro constrói o seu presépio em local visível para que

todos os que passam o possam apreciar. Depois de

terminado há que garantir que este não será danificado

por pessoas ou animais e por isso os jovens do bairro

organizam-se por turnos para o guardar dia e noite.

Por todo o lado se ouvem belos cânticos de Natal, pois

são diversos os grupos responsáveis pelas celebrações e é pre-

ciso ensaiar tudo muito bem. Aqui na montanha, este espetáculo é mais

belo, pois o canto mistura-se com os sons da natureza que nos rodeia, (o

chilreio dos pássaros, o canto das cigarras, o cacarejo das galinhas, o

relincho dos cavalos, o mugido dos búfalos e das vacas, o grunhido dos

porcos, o ladrar dos cães, o zumbido dos mosquitos, o canto do galo, etc.

Não podemos esquecer a chuva que se faz anunciar com forte

som ao aproximar-se e depois cai com tal intensidade que

parece que os céus desabam sobre as nossas cabeças.).

Nas cidades o ambiente é outro! Por estes dias enchem-se

de gente, pois é preciso comprar a roupa nova ou os sapatos

para estrear no dia de Natal!

No dia 24 de Dezembro é o grande momento! Pelas dez horas ce-

lebra-se a Missa do Galo! A Igreja está cheia, a maioria é crianças!

Muitos são os que ficam à porta porque já não cabem. Agora, no

silêncio da noite o coro entoa belos cânticos que nos elevam e

nos introduzem no Mistério que celebramos! Hoje, Jesus nasce

para nós! Depois de beijar o Menino, e já no adro da igreja, à

luz do luar, todos nos cumprimentamos e desejamos uns aos

outros Boas Festas do Santo Natal!

Depois da missa, acompanhado pelos acólitos e pelas crian-

ças e por todos aqueles que se quiserem juntar ao grupo, o

Padre dirige-se a cada bairro para benzer os respetivos pre-

sépios. Pelo caminho vão entoando cânticos de Natal que

se fazem ouvir quase toda a noite!

No dia 25 a Igreja volta a encher, é outro coro, mas a be-

leza dos cânticos é a mesma! Hoje o padre no momen-

to da Comunhão, dá a bênção às crianças e bebés

de colo! São centenas, aqueles que se aproximam

para a receber!

Estes são apenas alguns aspetos que saliento

da experiência do meu primeiro Natal no Re-

mexio. Desejo a todos: NATAL KMANEK NO

KSOLOK TINAN FOUN!

Unida na oração envio-lhe um abraço,

Ir. Conceição Lopes

Timor - O Natal no Remexio

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.passatempos

1Sou nascido de um pai luminoso. Logo que gerado, elevo-me ao céu porque desprezo a terra.

O meu pai é muito querido no entanto eu não sou simpático para ninguém. E sabem porquê?

Porque na minha presença até os mais felizes se veem forçados a cho-rar. Quem sou eu?

2Estou na guerra e fujo do canhão. Es-tou na porta mas não me encontro em casa. Estou na flor mas não na planta. Quem sou eu?

3Somos cinco irmãs; uma de nós é muito preguiçosa e as outras andam quilómetros e quilómetros e nunca nos encontramos. Quem somos?

5Duas mães e duas filhas vão à missa com três mantilhas. Quantas

mantilhas leva cada uma?

4Somos doze irmãs, cada uma de nós tem quatro quartos, todas cal-

çam meias mas nenhuma calça sapa-tos. Quem somos nós?

Professora: Maria, a tua composição “O Meu Cão” é exatamente igual à da tua

irmã. Copiaste-a?

Maria: Não. O cão é que é o mesmo!

RESPOSTAS…INTELIGENTES

NÚMERO “FANTASMA”

QUESTÕES PERTINENTES...

ADIVINHAS

Professora: Agora, Pedro, diz-me sinceramente,

rezas antes de cada refeição?

Pedro: Não professora, não preciso. A minha

mãe é uma boa cozinheira!

Dois alunos chegam tarde à escola, à primeira hora e, claro, justificam-se:

-1º Aluno: Professora, desculpe! Acordei tarde! Sonhei que fui à Polinésia e demorou muito a viagem!

-2º Aluno: Ó professora, desculpe-me a mim também! É que eu fui esperá-lo ao aeroporto!

Qual é o número que multiplicado pe-los primeiros sete algarismos e o 9 (1,2,3,4,5,6,7,9) dá nove uns?

Ou seja:

12345679

x ??

__________

111111111

Há quem

passe pelo bosque e apenas veja lenha para a fogueira.

Repreende o teu amigo em segredo e elogia-o em público.É à noite que é belo acred

ita

r na

Luz.

Deus ter-nos-ia posto água nas veias, em vez de sangue, se nos q

uisess

e sem

pre i

mpe

rturb

áveis

.

Edumond

Rosta

nd

Tolstoi

Leonardo da Vinci

Júlio

Ver

ne

23

.vale a pena ler e pensar...

Oração popular sobre a Páscoa

Castro d’Aire

Esta oração é-nos dada pela D. Fernanda, do Bar da nossa Escola. Oriunda de Castro d’Aire, desde pequenita que ela a ouvia rezar pela época da Páscoa.

Terá tido origem popular num tempo bastante recuado, pois os mais velhos da terra todos a sabiam e rezavam; a oração apresenta-se-nos em forma de poema e possui uma rima muito presente. Esta mesma rima conseguia imprimir um ritmo e uma musicalidade próprios de uma cadência sonora repetitiva que, sabemos, tinha por objetivo promover a rápida memorização da oração.

Escrevemo-la tal como a D. Fernanda no-la disse, por isso, na 2ª estrofe, verso 2 – “não mas atrevo a dizer” – aquele s existe ali para evitar o choque das vogais (porque o pronome é ma, referente à morte).

Os cinco versos finais fazem um convite à repetição da oração e ao não esquecimento da mesma, apresentando um argumento forte e

convincente: “seus pecados serão perdoados como na hora em que foram batizados.”

«Virgem falou para Cristo.

Grande pranto lhe fez

ter um Filho Amado :

“sempre foste e hás de ser;

esta Páscoa que vem,

que venha em Jerusalém.

Tenho ouvido dizer que andam

filhos meus maus p’ra Te prender.”

“- Com estes olhos misericordiosos

não mas atrevo a dizer

da morte que hei de morrer;

hei de ser crucificado

a três juízes levado

com uma corda me ferirão

com ela me arrastarão,

por maus e ruins caminhos

ao calvário chegarei,

outros tantos ajoelharei…”

Ao Menino Jesus

que está pregado na Cruz

com três cravos cravados,

com três espinhos coroado…

Como o mar de areias,

como o campo de flores…

Quem a sabe não a diz

quem a diz, não a aprende,

lá virá o fim do mundo,

toda a gente se arrepende.

Quem esta oração disser

um ano continuado,

seus pecados serão perdoados

como na hora

em que foram batizados.»

Soluções NÚMERO FANTASMA9ADIVINHAS1 - O fumo2 - A letra R3 - As horas4 - Cada uma leva 1 mantilha pois vão à missa a avó, a filha desta e a neta desta.