A Dieta do Tipo Sangüíneo
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P E T E R J . D ' A D Â M O
c o m C a t h e r i n e W h i t n e y
Nova edição revista e atualizada
A Dieta
do T ipo
Sangüíneo
T R A D U Ç Ã O
S ô n i a T . M e n d e s C o s t a
R E V I S Ã O T É C N I C A
í
A T U A L I Z A Ç Ã O
D r . S é r g i o A u g u s t o T e i x e i r a
Médico Especialista e m H o m eo pa tia , Nutrição e Medicina Ortomolecular
E L S E V I E R 1 1° EDIÇÃO C A M P U S
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A memória de meu bom amigo,
J O H N
J.
M O S K O
(1919-1992)
"Ho je é o dia da fes ta de C rispiniano:
Aquele que sobreviver a esse dia e chegar em casa a salvo
deve f icar na ponta dos pés q uando essa da ta for men cionada ,
e levantar-se semp re qu e ouvir o nom e de Crispiniano."
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Agradecimentos
Á MUI TOS A QUEM AGRADECER, P OI S NENHUMA P ES QUI S A CI ENTÍ F I CA É S OLI TÁRI A.
Ao longo do caminho, fui orientad o, inspirado e apoiado por todas as pessoas
que conf ia ram em mim. E m par t icular, agradeço pro fun dam ent e a minh a esposa ,
Martha Mosko D'Adamo, por seu amor e sua amizade; a meus pais, Sr. james
D'Adamo, na turopata , e Chris t iana , por me ens inarem a conf ia r em minha intui-
ção; e a meu irmão, James D'Adamo Jr. , por acreditar em mim.
Não tenh o pa lavras para expressar tamb ém minha gra t idão a:
Joseph Pizzorno, naturopata, por me estimular a confiar na ciência da medici-
na natural.
Cather ine Whitney, minha reda tora , que deu aos or igina is um es t i lo e uma
organização característicos de um hábil escritor.
Gai l Winston, o edi tor que há muito tempo, inesperadamente , te le fonou para
mim e me perguntou se eu não queria escrever um livro sobre medicina natural.
Minha agente li terária, Janis Vaílely, que percebeu que meu trabalho era pro-
missor e não permit iu qu e e le se perdesse em a lgum arquivo em poeirad o.
Amy Hertz , meu edi tor na Riverhead/Putnam, cuja visão t ransformou o ma-
nuscr i to no val ioso e imp ortan te doc um ento em q ue acredi to ser es te l ivro agora .
Também sou gra to a :
Doro thy Mosk o, por sua inestimável ajuda na preparação do primeiro manu scrito.
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Scot t Car lson, meu ex-ass is tente , que nunca esqueceu uma f i lmadora UPS.
Carolyn Knight, enfermeira, minha mão direita , especialista em pegar veias.
Jane Dystel, agente li terária de Catherine, cujos conselhos foram sempre opor-
tunos .
Paul Krafin, que contribuiu com sua notável capacidade de escrever e editar
no processo de revisão.
Dina Khader, nutricionista, que ajudou a fazer as receitas e o planejamento
das refeições.
John Schuler , que desenh ou as i lus trações .
Gostaria de agradecer também à pesquisa dos residentes da Bastyr University,
qu e selecionaram com perícia a extensa literatura m édica relativa a tipo sangüíneo,
ajudan do a tornar este livro um relato tão com pleto q uan to possível sobre o assunto.
Por último, agradeço a todos os extraordinários pacientes, que, em sua busca
de saúde e fe l ic idade , honraram -me com sua conf iança .
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Sumário
INTRODUÇÃO: O Trabalho de Duas Vidas 11
P A R T E I
Sua Iden t idad e Sangüínea /7
U M : T i p o S a n g ü í n e o : ^
Verdadeira Revolução
Evolutiva 19
DOIS: Código Sangüíneo: 0 Mapa do Tipo de Sangue 30
TRÊS: O Tipo Sangüíneo: Um Mapa Rodoviário 44
P A R T E I I
Seu Plano de Tip o Sangüíneo 57
QUATRO: Plano do Tipo Sangüíneo O 59
CIN CO : P lano do T ipo Sangüíneo A
93
SEIS: Plano do Tipo Sangüíneo B 130
SETE: Plano do Tipo Sangüíneo AB 162
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P A R T E I I I
A Saúde do Seu T ipo Sangüíneo 195
OITO: Estra tégias Médicas : A Conexão com o Tipo Sangüíneo 191
NOVE: T ipo Sangüíneo: Um Poder contra a Doença 210
DEZ: Tipo Sangüíneo e Câncer :
A Lu ta para
se
Curar 251
CON CLUS ÃO: Um Sulco na Te r ra
2 6
POSFÁCIO: Uma Revolução Médica Defini t iva 219
APÊNDICE A: Tabelas de Tipos de Sangue 283
APÊNDICE B: Dúvidas Comuns 288
APÊNDICE C: Glossário 300
APÊNDICE D: Notas sobre a Antropologia do Tipo Sangüíneo 304
APÊNDICE E: Subgru pos do T ipo Sangü íneo 311
APÊNDICE F: Referências : Com o O bte r Ajuda 315
APÊNDICE G: Bibliografia 318
APÊNDICE H: Pesquisa: Participe
da
Revolução
do
Tipo Sangüíneo
325
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I N T R O D U Ç Ã O
O Trabalho de Duas Vidas
Creio que não há duas pessoas semelhantes na face da terra; não há duas
pessoas que tenham as mesmas impressões digita is , labiais ou vocais. Não há
duas folhas de árvore ou flocos de neve iguais. Como observo que os indivíduos
diferem entre si , não acho lógico que comam os mesmos al imentos. Está claro
para mim que, se cada qual habita um corpo único com suas forças, fraquezas e
exigências nutric ionais específicas, a única maneira de manter a saúde ou curar
a doença é se adaptar às necessidades individuais de cada paciente.
James D'Adamo, meu pai
T I P O S A N G Ü Í N E O É A CHAVE QUE ABRE A PORTA PARA OS MISTÉRIOS DA SAÚDE, d o e n -
ça , longevidade , vigor f ís ico e força emocional . E e le que de termina a
suscetibilidade à doença, o tipo de alimentos que se deve comer e quais os exercí-
cios que são apropriados. Ele é um fator que influi em nosso nível de energia, na
eficiência com que "queimamos" calorias, em nossa reação emocional ao estresse
e ta lvez mesm o em nossa perso nal idade .
A relação entre tipo sangüíneo e dieta pode parecer radical, mas não é. Sabe-
mos há muito tempo que há um e lo perdido em nossa compreensão do processo
que leva tanto ao caminho do bem-es tar quanto ao desvio da doença . Tem de
haver uma razão para que haja tantos paradoxos nas pesquisas dietéticas e na per-
sistência da doença. Tem de haver também uma explicação para o fato de alguns
conseguirem perder peso com determinadas die tas e outros não; para o fa to de
uns conservarem a vita l idade a té a idade avançada , enqu anto outros sofrem um a
deterioração física e mental. A análise do tipo sangüíneo nos tem fornecido um
meio de explicar esses paradoxos. E quanto mais exploramos essa conexão, mais
verdadeira ela se torna.
Os tipos sangüíneos são fundamentais para a própria criação. Na magistral ló-
gica da natureza, os tipos sangüíneos seguem uma trilha contínua desde os pri-
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meiros momentos da criação humana até os dias atuais. Eles são a assinatura de
nossos antigos ancestrais no indestrutível pergaminho da história.
Começamos a descobri r atualmente uma maneira de usar o t ipo de sangue
como uma impressã o digital celular que de svend a mu itos dos principais mistérios
que cercam nossa luta para ter uma boa saúde. Esta obra é uma extensão das
recentes e revolucionárias pesquisas sobre o DNA hum ano. Nosso conh ecime nto
sobre o t ipo sangüíneo leva a genética a dar um passo à frente por estabelecer
inequivocamente que cada ser humano é absolutamente único. Não há modo de
vida ou dieta certos ou errados; o que há são escolhas certas ou erradas baseadas
em nosso código genético individual.
C o m o e n c o n t r e i o e l o p e r d i d o d o t i p o s a n g ü í n e o
Meu trabalho no campo da análise do t ipo de sangue é o coroamento de uma
busca da vida toda - não somente minha, mas de meu pai também. Pertenço à
segunda geração de médicos naturopatas. O Dr. James D'Adamo, meu pai , espe-
cializou-se em na turopa tia (u m curso de pós-graduação de quatro anos) em 1957 e
depois estudou na Europa em vários dos grandes spas. Ele observou que embora
mui tos pac ientes se sent issem bem com dietas r igorosamente vegetarianas e po-
bres em g orduras, que são a marca registrada da "cozinha de spa", certo núm ero de
pacientes não parecia ter proveito e alguns obtinham uma melhora medíocre ou
até mesmo pioravam. Homem sensível , com grande poder de dedução e percep-
ção, meu pai concluiu que deveria haver algum meio de determinar as diferentes
necessidades dietét icas de seus pacientes. Com o o sangue é a fon te fundam ental
de nutrição do corpo, ele pensou que talvez algum aspecto do sangue pudesse
indicar essas diferença s. Pôs-se então a testar essa hip ótese, an alisando o t ipo de
sangue de seus pacientes e observando as reações individuais quando lhes eram
receitadas diversas dietas.
Ao longo dos anos e com inú mero s pac ientes , um padrão começou a surgir. Ele
notou que pacientes de t ipo sangüíneo A pareciam não reagir muito bem a dietas
ricas em p roteínas que incluíam generosa s porções de carne, mas se davam mu ito
bem com proteínas vegetais como soja e tofu. Laticínios tend iam a produzir secre-
ções abu nda ntes nos condutos respiratórios e dos seios faciais em pessoas do Tipo
A. Qu and o são levados a aum entar seus níveis de a tividades e exercícios físicos, os
indivíduos de Tipo A geralmen te se sentem fat igados e indispostos; quando reali -
zam exercícios mais leves, como os de ioga, sentem -se alertas e energizado s.
Por outro lado, pacientes de Tipo O dão-se muito bem com dietas ricas em
proteína s e se sente m revigorados com intensa s at ividades físicas, tais como corri-
das e exercícios aeróbicos. Quanto mais meu pai testou os diferentes t ipos de
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Esse era o elo que eu estava procuran do. H avia uma base científica indub itável
para as observações d e m eu pai . E assim com eçou minha co ntínua relação afetiva
com a ciência e a antropologia dos t ipos de sa ngue. Com o tem po, d escobri q ue o
trabalho inicial de meu pai sobre a correlação en tre t ipo sangü íneo, dieta e sa úde
era muito mais importante do que ele jamais imaginara.
Q u a t r o c h a v e s s i m p l e s p a r a d e s v e n d a r o s m i s t é r i o s d a v i d a
Nasci numa família em que predomina o sangue de Tipo A e, por causa do
trabalho de meu pai , nossa dieta é basicamente vegetariana, que consiste em ali-
mentos como tofu, vegetais cozidos a vapor e saladas. Quando criança muitas ve-
zes f iquei embaraçado e me sent i um pouco excluído porque nenhum de meus
amigos comia alimentos d i ferente s como
tofu.
Ao contrário, eles eram felizes par-
t idários de um outro t ipo de "revolução dietética" que empolgava a década de
1950; sua dieta consistia em hambú rguer, cach orro-q uente , gordurosas batatas fri-
tas, doces, sorve tes e l i tros de re frigera ntes.
Ho je ainda m e alime nto do modo como o fazia quando criança, e gosto disso.
Todo dia como alimentos de que meu sangue Tipo A necessita e isso é imensa-
mente satisfatório.
Neste l ivro, vou informá-lo sobre a fundamental relação ent re seu t ipo
sangüíneo e as dietas e o modo de vida que irão ajudá-lo a viver em melhores
condições. A essência da conexão com o t ipo de sangue repousa nos seguintes
fatos:
• Seu t ipo de sangue - O, A, B e AB - é uma forte impressão digital genética q ue
ident i f ica você tão bem quan to o DNA .
• Qu and o você usa as característ icas individuais de seu t ipo de sangue como um
guia para a al imentaçã o e o modo d e viver, você tem mais saúde, m antém seu
peso ideai e retarda o processo de envelhecimento.
• Seu t ipo sangüíne o é um padrão mais confiável de sua iden tida de do que raça,
cultura ou geografia. Ele é um mapa genético de quem você é, um guia para
você viver com mais sa úde .
• A chave para o significado do t ipo sangüíneo pode ser enco ntrada na história
da evolução h um ana: o Tipo O é o mais antigo; o Tip o A evoluiu com a socie-
dade agrária; o Tip o B surgiu quan do os seres hum anos migraram para o norte,
pen etra nd o em terri tórios mais frios e sombrios; e o Tipo AB foi uma adap ta-
ção totalme nte m oderna, um resu l tado da miscigenação de grupos di feren tes.
Essa evolução relaciona-se diretamente com as necessidades nutricionais de
cada t ipo de sangue atual .
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I n t r oduç ã o 1 5
O que é esse notável fator, o tipo sangüíneo?
O tipo sangüíneo é uma das diversas variações reconhecidas pela medicina,
tais como a cor do cabelo e dos olhos. M uitas dessas variações, com o os padrões de
impressão digital e a mais recente análise do DNA, são amplamente utilizadas por
criminalistas e pesquisadores da medicina legal, assim como pelos que procuram
as causas e curas das doenças. O tipo de sangue é tão importante como outras
variações; em muitos casos, é um padrão mais útil . A análise do tipo sangüíneo é
um sis tem a lógico. A inform ação é simp les para apren der e fácil de seguir. En sinei
o s is tema para numerosos doutores , os quais me disseram que obt iveram bons
resultado s com pa cien tes q ue seguiram suas diretrizes. Agora vou ensinar isso para
você . Ap rend end o os pr inc ípios da aná l ise do t ipo sangüíneo, você pod e organizar
a dieta ideai para você e os membros de sua família . Você pode identificar os ali-
men tos qu e lhe fazem mal , con tr ibuem para aumentar seu peso e provocam do en-
ças crônicas.
Cedo compreendi que a aná l ise do t ipo de sangue oferece um poderoso meio
para interpretar as variações individuais em relação à saúde e à doença. Dada a
quant idade de dados de pesquisa disponíve is , é surpreendente que os e fe i tos do
t ipo de sangue em nossa saúde não tenh am recebido a a tenção que m erecem . Mas
agora estou preparado para pôr essa informação à disposição - não somente de
meu s colegas e c ient is tas da comun idad e méd ica , mas de você.
A pr imeira vis ta , o es tu do do t ipo de sangu e pod e parecer complicado, mas lhe
asseguro que é tão simples e básico como a própria vida. Vou falar-lhe sobre a
antiga trilha da evolução dos tipos de sangue (tão fascinante quanto a história da
hum anidad e) e desmit i f ícar o con hecim ento do t ipo sangüíneo para fornecer- lhe
um plano simples que você possa seguir.
Se i que essa é decer to um a idé ia tot a lm en te nova . Poucas pessoas já pensaram
sobre as implicações de seu tipo sangüíneo, embora ele seja uma poderosa força
genét ica . Você pode re lutar em penetrar em terr i tór io tão desconhecido, mesmo
que os a rgumen tos c ien t í f icos se jam convincen tes . Peço- lhe q ue faça apenas t rês
coisas: fale com seu m édico an tes d e começar, proc ure saber seu tipo d e sangu e se
a inda não sabe e te nt e seguir a die ta do t ipo de sangue d urante , pe lo menos , duas
semanas . A maior ia de meu s pac ientes sent iu a lguns e fe i tos nesse per íodo - maior
energia, perda de peso, diminuição de complicações digestivas e melhoria de pro-
blemas crônicos como asma, dor de cabeça e azia. Dê à sua dieta um a op ortu nid ade
de lhe trazer os benefícios q ue já tenh o visto em mais de qua tro mil pessoas a que m
apliquei esse reg ime. Veja por você mesm o q ue o sangue não apenas fornec e a seu
corpo a nutrição mais vital, ele é também um veículo de seu futuro bem-estar.
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U M
Tipo Sangüíneo
A V e r d a d e i r a R e v o l u ç ã o E v o l u t i v a
SANGUE É A PRÓPRIA VIDA.
E L
É A FOR Ç A PR IM ITIVA QU E A LIM EN TA O p o d e r e O
mistério do nasc ime nto, os horrores da doença, da guerra e da morte violen-
ta. Civilizações inteiras foram erguidas sobre os laços de sangue. Tribos, clãs
e
monarquias dependem deles. Não podemos exist ir sem o sangue - l i teral e meta-
foricamente.
O san gue é mágico. O sangue é m ístico. O sangue é alquímico, Ele se apr esen -
ta ao longo da história humana como um profundo símbolo cultural e rel igioso.
Antigos povos misturavam e o bebia m para demo nstrar u nidad e e Fidelidade. De s-
de os tem pos primitivos, caçadores realizavam ri tuais para apaziguar os esp íri tos
dos animais que eles matavam oferecendo o sangue do animal e lambuzando seus
rostos e corpos com ele. O sangue do cordeiro foi usado como uma marca para
protege r os jud eus escravizados no Egito, de m odo qu e o Anjo da M orte passasse
sem atingi-los. Diz-se que Moisés transformou as águas do Egito em sangue para
exigir qu e seu povo fosse l ibertado. O simbólico sangue de Jesus C risto tem sido,
por mais de dois mil anos, fun da me nta l para o mais sagrado ri to da C ristan dad e.
O sa ngue evoca tão rico e sagrado simbolismo p orque ele é na verd ade extraor-
dinário. Não somente supre os complexos sistemas de distribuição e defesa que
são essenciais para nossa existência, mas fornece uma chave para a humanidade -
um espelho através do qual podemos seguir os apagados rastros de nossa jornada.
Nos últ imos qu aren ta anos aprendem os a usar marcadores biológicos tais como
o tipo sangüíneo para mapear os deslocamentos e agrupamentos de nossos ances-
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trais. Des cobr indo com o aqueles prim itivos povos se adaptaram aos desafios impos-
tos pelas constan tes mudanças de clima, micróbios e dietas, estamos con hecen do a
nós mesmos. A mudança de clima e a alimentação disponível produziu novos tipos
de sangue. O tipo sangüíneo é o fio contínuo que nos liga uns aos outros.
Finalmente, as di ferenças dos t ipos de sangue refle tem a capacidade human a
de se aclimatar aos diversos desafios ambientais. Para a maioria, esses desafios
atingiram os sistemas digestivo e imunológico: um pedaço de carne estragada pod e
matá-lo; um corte ou arranhão pode transformar-se numa infecção mortal . Contu-
do, a raça human a sobreviveu. E a história dessa sobrevivência está intrin cad am ente
ligada a nossos sistemas digestivo e imunológico. E nessas duas áreas que se baseia
a maior parte das dist inções entre os t ipos de sangue.
A h i s t ó r i a d a h u m a n i d a d e
A história do homem é a história da sobrevivência. Mais espec ificam ente , é a
história dos lugares onde os seres hum anos viveram e do qu e eles comeram lá. Ela
gira em torno de alime ntação - de procurar comida e deslocar-se para encontrá-la.
Não sabemo s ao certo quando a evolução humana começou. Os neand ertalenses,
os primeiros hum anóide s qu e pude mo s identificar, parec em ter vivido há 500.000
anos. Talvez há mais tem po .
Sabemos que a pré-história humana começou na África, onde evoluímos de
criaturas hum anóid es. Ávid a dos primitivos era curta, difíci l e selvagem. Morria-
se de milhares de causas diferentes - infecções oportunistas, parasitas, ataques de
animais, ossos fratur ados, parto — e morria-se jovem.
Os primeiros seres humanos devem ter passado por muitas experiências an-
gust iantes para sobreviver nesse am biente selvagem. Seus den tes eram pequ enos
e pouco afiados - pouco adequados para atacar. Ao contrário da maioria de seus
com pet idores na cadeia al imentar, não eram espec ialmen te bem -dotados quan to
à velocidade, força ou agilidade. Inicialm ente, a principal qualidade que os hu ma -
nos possuíam era uma esperteza inata, que mais tarde evoluiu para o pensamento
racional.
E provável que os nean derta lense s ingerissem uma dieta de pref erên cia crua à
base de plantas si lvestres, insetos e restos de animais mortos por seus predad ores.
Eles eram mais presas que predadores, sobretudo no que se refere a doenças in-
fecciosas e parasitárias. (M uitos dos parasitas, verm es, fascíolas e m icroorganismos
infecciosos encontrados na África não estimulam o sistema imunológico a produ-
zir anticorpos específicos a eles, provavelmente devido ao fato de que os povos
primitivos de Tipo O já possuíam proteção na forma de anticorpos que traziam
desd e o nascimento. )
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4 0 . 0 0 0 a . C . 3 0 . 0 0 0 a . C . 2 0 . 0 0 0 a . C . 4 0 . 0 0 0 - 1 0 . 0 0 0 - 3 . 5 0 0 a . C . - 5 0 0 a . C .
1 0 . 0 0 0 a . C . 3 . 5 0 0 a . C . 6 0 0 d . C . 9 0 0
A linha de tempo antropológica segundo o tipo sangüíneo. A começar dos tempos primitivos, o diagrama
ressalta vários desenvolvimentos humanos em relação à introdução dos tipos sangüíneos. É interessante
observar
que
as mudanças evolutivas no tipo
de
sangue apresentam uma estrutura temporal
quase
bíbli-
ca. Quando todos tinham o Tipo O (o período de tempo mais longo) e viviam num espaço limitado,
ingeriam o mesmo tipo de alimento e respiravam os mesmos organismos, nenhuma mudança de maior
alcance foi necessária. Contudo, com o aumento da população e as migrações que se seguiram, a variação
se acelerou. Os subseqüentes tipos sangüíneos A e B datam de não mais que 15.000 a 25.000 anos
passados e o Tipo AB é bem m ais recente.
Por volta de 30.000 a.C., bandos de caçadores deslocavam-se cada vez para
lugares mais dis tantes em busca de carne . Quando uma mudança no t ra je to dos
ventos ressecou o que tinha sido a fértil área de caça do Saara africano e as antes
ge ladas regiões do nor te tornaram -se m ais qu ent es , e les começaram a migrar da
África para a Europa e a Ásia.
Esse movim ento sem eou o plane ta com sua população bás ica , que era de Tip o
O, o t ipo sangüíneo predominante a té hoje .
Em torno de 20.000 a.C. os Cro-Magnons haviam percorrido toda a Europa e a
Ásia, dizimando os vastos rebanhos de grandes cervos a tal ponto que foi preciso
procurar outros a l imentos . Na procura de qualquer coisa comest íve l em novas
áreas , é provável que os carnívoros seres humano s rapid ame nte tenh am -se torna-
do onívoros, com a diet a m ista de morangos, amoras, framb oesas, larvas de inseto s,
frutas secas, raízes e pequenos animais. Populações floresceram também ao longo
do litoral e de lagos e rios onde peixes e outros alimentos eram abundantes. Por
volta de 10.000 a.C. os seres humanos ocupavam todos os continentes, com a ex-
ceção da Austrália .
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1 2 A Dieta do Ti po Sangüíneo
per íodo Neol í t ico, ou Nov a Idad e da Pedra, que se seguiu à Antiga Id ad e da Pe-
dra , ou per íodo Pa leo l í t i co , dos caçadore s Cro-Magnons . A agr icu l tura e a
domest icação dos animais foram os marcos de sua cultura.
O cultivo de grãos e a criação d e gado mudou tudo . Tendo condições d e aban-
donar pela p r imeira vez sua exis tênc ia vol tada unica me nte para a luta pela sobre-
vivência, os seres humanos fundaram comunidades es táve is e e s t ru tura s de vida
pe rmanente s . Esse estilo de vida radica lmente dife rente , com impor tan te s mu-
danças na die ta e no ambiente , r e su l tou numa in te i r amente nova mutação no
apare lho diges t ivo e no s is tema imunológico das populações neolíticas - uma
mutação q u e lhes permitiu tolerar melhor e absorver grãos cultivados e outros
produtos agrícolas. O Tip o A n asceu.
O e s tabe lec imento em comunidades agr ícolas permanentes t rouxe novos de-
safios para o de senvolv imento . As habilidades necessárias para caçar em grupo
agora davam lugar a um d i f e r e n t e tipo de sociedade cooperativa.
Pela primeira vez, determinada habilidade para fazer algo depend ia das habi li -
dades de outros para fazer outras coisas. Por exemplo, o moleiro dependia do agri-
cultor que trazia sua colheita; o agricultor dependia do moleiro que moía seu grão.
N ão se pensava m ais em a l imen to apenas como uma fonte imedia ta de nutrição ou
coisa semelhante . Os campos p rec isavam ser semead os e cul t ivados na expecta t i -
va de fu tura recompensa . O plane jamento e a t roca de informações tornou-se a
ordem do dia. Psicologicamente, essas são características em que os do T i p o A s e
des tacam - talvez uma adaptação ambienta l .
O gene do Tipo A começou a se desenvolver no início das sociedades agrárias.
A mutação genét ica que produzi
u
o Tipo A a par t i r do Tipo O ocorreu rapidamen-
t e - t ão r a p i d a m e n t e que a ve loc idade da mutação foi equ iva len te a quatro vezes
a da Drosophila, a comum mosca-das-frutas e a tua l de tentora do recorde
Qual teria sido a razão para esse extraordinário ritmo da mutação humana do
Tipo O para o Tipo A? Foi a sobrevivência. A sobrevivência do mais preparado
numa soc iedade com superpopulação. Devido ao fato d e ser mais resistente às
infecções comuns em áreas densamente povoadas , o Tipo A predom inou rapida-
m e n t e na s soc iedades urbanas , industr ia l izadas . A té hoje , sobreviventes de pra-
gas, cólera e var íola apresentam uma predominância do Tipo A sobre o Ti po O.
E v e n t u a l m e n t e , o gene do Tipo A espa lhou-se pe la Ásia e o Or ien te Médio
a té a Europa oc identa l , conduz ido pelos indo-europeus , que pene t ra ram profun-
damente na s regiões de populações pré-neolíticas. As hordas indo-européias sur-
giram or igina lmente no centro-sul da Rússia e entre 3.500 e 2.000 a.C. avançaram
na direção sul a té o extremo sud oeste da Ásia , dand o or igem às populações do Irã
e do A feganis tão. Semp re se mult ipl icando, seguiram na direção oes te , pene t ran-
do na Europa. A invasão indo-européia provocou realmente a primeira Revolução
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1 2 A Dieta do Tip o Sangüíneo
zaram técnicas sofisticadas de irrigação e de cultivo que apresentaram uma im-
press ionante mis tura de c r ia t ividade , inte l igência e engenho.
O cisma entre as tribos guerreiras do norte e os pacíficos agricultores do sul foi
pro fun do e seus vestígios existem ainda hoje na cozinha do sul da Ásia, que quase não
usa laticínios. Para a m en te asiática, os laticínios são comida de b árbaros, o que é uma
pena, pois a dieta que eles adotaram não é mu ito apropriada para os de sangu e Tip o B.
De todos os t ipos sangüíneos , o B apres enta a mais def inida dis t r ibuição geo-
gráfica. Es te nd end o-se como um g rande c inturão a través das planíc ies euras ianas
e a té o sub con t ine nte indiano, o Tipo B é enco ntrado em núm eros c rescen tes
desde o Japão, Mongólia, China e índia até os montes Urais. Daí em direção ao
oeste , as porcentagens caem a té a t ingir o mínimo no extremo oes te da Europa .
O peq uen o núm ero de Tip o B entr e ant igos europeus oc id enta is represe nta a
migração para o Ocidente de populações nômades asiáticas. Isso é melhor obser-
vado entre habitantes da parte mais oriental da Europa ocidental, os alemães e os
austr íacos , que apresentam uma surpreendente inc idência de sangue Tipo B em
comparação com seus vizinhos do oeste. A maior ocorrência de sangue B entre os
Origens e deslocamentos dos tipos A eB. A partir de suas origens na Ásia e no Oriente Médio o gene do
Tipo A foi levado pelos indo-europeus para o oeste e o norte da Europa. Outras migrações conduziram
o Tipo A para o norte da África, onde se espalhou pelo Saara A partir de suas origens nas montanhas do
Himalaia, o tipo de sangue B foi levado pelos mongóis para o sudeste da Ásia e para as planícies e
estepes asiáticas. Uma migração separada de povos de Tipo B penetrou no leste europeu. Por essa
época o nível do mar tinha subido, removendo a faixa de terra que unia a América do Norte e a Ásia. Isso
impediu qualquer penetração do Tipo B na América do Norte, onde as populações p rimitivas continuam
a ser exclusivamente de Tipo 0.
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1 2 A Dieta do Tip o Sangüíneo
O Tipo AB apresenta uma ident idade sangüínea mul t i facetada e às vezes dú -
bia. Ele foi o primeiro t ipo de sangue a adotar um amálgama de característ icas
imunológicas, algumas das quais o tornam mais forte, e outras são confli tuosas.
Talvez o sangue Tipo AB seja a perfeita metáfora da vida moderna: complexo e
instável.
A b a s e h í b r i d a
O tipo d e sang ue, a geografia e a raça se entrela çam para formar nossa id enti-
dade humana. Podemos ter diferenças culturais, mas quando examinamos o t ipo
de sang ue, vemo s como são superficiais. Nosso t ipo sangü íneo é tão antigo q uan to
nossa raça e mais fun da me nta l do que nossa etnia. Os t ipos de sangue não são uma
ocorrência ocasional da atividade gen ética. Cada novo t ipo d e sangue foi uma res-
posta evolutiva para uma série de reações cataclísmicas em cadeia, es tend en do -se
ao longo de séculos de mudan ças e cataclismas amb ientais.
Embora as primeiras mudanças raciais pareçam ter ocorrido num mu ndo povoa-
do quase ex clusivam ente por pessoas do Tipo O, as diversificações raciais - com-
binadas com adaptações dietéticas, ambientais e geográficas - fizeram parte da
engen hosidad e evolutiva que finalm ente produziu os tipos sangüíneos.
Alguns antropólogos acre ditam que classificar os seres h uma nos em raças leva
a uma supersimplificação. O t ipo de sangue é de longe mais importante para de-
termin ar a individualidade e a similaridade do q ue a raça. Por exemplo, um africa-
no e um caucasiano de Tipo A podem trocar sangue e órgãos e têm as mesmas
aptidões, funções digestivas e estruturas imunológicas - característ icas que não
podem comparti lhar com um membro de sua própria raça que seja do Tipo B.
As dist inçõe s raciais baseadas na cor da pele, costum es étnicos, lugar de nasci-
me nto ou raízes culturais não são válidas para dist inguir as pessoas. Os m emb ros
da raça humana têm muito mais coisas em comum uns com os outros do que ja-
mais suspei tamos. Somos todos potenc ialme nte i rmãos. No sangue.
Atualmente, quando reexaminamos essa notável revolução evolutiva, fica cla-
ro que nossos ancestrais t inha m esqu em a biológico próprio que se adequava a seus
ambientes. Essa é a l ição que colhemos de nossos estudos sobre os t ipos de san-
gue, pois as característ icas genéticas de nossos ancestrais permanecem em nosso
sangue atual .
• Tipo O: o mais antigo e mais básico t ipo de sangue, sobreviven te do topo da
cadeia al imentar, com um forte e agressivo sistema imunológico, capaz de de s-
truir qualque r um , amigo ou inimigo.
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IIM: T i po S a ngüí ne o 2 9
• Tip o A: os primeiro s imig rantes , forçados pela nec essid ade de se deslocar e
adaptar-se a dietas e modos de vida mais agrários, com uma personalidade
mais coopera t iva para sobreviver em comu nidad es superpop ulosas .
• Tip o B: o assimilador, qu e se adap tou a novos climas e à miscigen ação de po-
pulações ; representa a demanda da na tureza por uma força mais equi l ibrada
en tre as tensõe s da men te e as necess idades do s is tema imunológico.
• Tip o AB: o de l icado produ to de uma rara mis tura entre o tole rante Tipo A e o
anter iormente bárbaro porém mais equi l ibrado Tipo B.
Nossos ancestrais deixaram a cada um de nós um legado especial, impresso em
nosso t ipo sangüíneo, Essa herança exis te per ma ne nte me nte nos núcleos de cada
célula. E aí que a antropologia e a ciência de nosso sangue se encontram.
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DOI S
Código Sangüíneo
O M a p a d o T i p o d e S a n g u e
S ANGUE É UMA F ORÇA DA NATUREZA, O ÉLAN VI TAL QUE NOS S US TENTA
desde t em-
pos imemoriais. Uma só gota de sangue, tão pequena que é invisível a olho
nu, contém o código genét ico com pleto de um ser humano. O mapa do DN A est á
intacto e se reproduz de ntro de nós indefin idam ente - por meio de nosso sangue.
Nosso sangue também contém milhares de anos de mem ória genét ica - peda-
ços de programação específica, transferidos desde nossos ancestrais, em códigos
que ainda estamos tentando decifrar. Um desses códigos está contido em nosso
tipo de sangue. Talvez esse seja o mais importante código que podemos decifrar
em nossa tenta tiva de d esven dar os mistérios do sangue e seu papel vital em nossa
existência.
A olho nu, o sangue é um líquido vermelho homogêneo. Contudo, ao micros-
cópio, apresenta-se composto de mui tos elementos di ferentes. As abundantes
células sangüíneas vermelhas contêm um tipo especial de ferro que é usado para
conduz ir oxigênio através de nosso corpo e dar a cor característica ao sangue. As
células sangüíneas brancas, bem menos numerosas do que as vermelhas, percor-
rem nossa corrente sangüínea como tropas sempre alertas, para proteger-nos con-
tra infecções.
Esse fluido complexo e vital também contém proteínas que l iberam nutrien-
tes para os tecidos, plaquetas que contribuem para sua coagulação e plasma que
contém os guardiães de nosso sistema imunológico.
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1 2 A Dieta do Tip o Sangüíneo
e lem ento susp ei to (por exemplo, um ant ígeno es tranho de uma bac tér ia ) uma das
primeiras coisas a que ele recorre é o antígeno do tipo de sangue para saber se o
intruso é amigo ou inimigo.
Cada t ipo sangüíneo possui um ant ígeno difer ent e com sua es trutu ra q uímica
espec ia l . Seu t ipo de sangue é de terminado pe lo ant ígeno de t ipo sangüíneo que
você possui nas células vermelhas de seu sangue.
VOCE POSSUI ESTE(S) ANTIGENO(S)
SE VOCE TE M EIVI SUAS CÉLULAS
SANGUE TIPO A
SANGUE TIPO B B
SANGUE TIPO AB
AB
SANGUE TIPO 0 NENHUM ANTÍGENO
•
Visualize a estrutura química dos tipos de sangue como antenas de vários ti-
pos, que se projeta m da supe rfície de nossas células para o espaço prof un do . Essas
antenas são const i tuídas de longas cadeias de um açúcar chamado fucose , que
formam o mais s imples dos t ipos sangüíneos , o Tipo O. Os pr imeiros descobrido-
res do tipo san güín eo o cham aram de "O" para nos levar a associá-lo com a palavra
"zero" ou "ausência de ant ígeno". Essa antena também serve como base para os
outro s tipos A, B e AB.
* O sangue Tipo A é cons t i tuído do ant ígeno O, ou fucose , e mais um outro
açúca r denominado N-ace t i l -ga lac tosamina . Ass im , fucose ma is N-ace t i l -
ga lac tosamina é igual a sangu e Tip o A.
* O sangue Tip o B tamb ém se base ia no ant ígeno O ou fucose , com o acrésc imo
de um out ro açúca r , chamado D-ga lac tosamina . Ass im , fucose ma is D-
galactosamina é igual a sangue Tipo B.
* O sangue Ti po AB base ia-se no ant ígen o O, fucose , e mais dois açúcares , N-
ace t i l -ga lac tosamina e D-ga lac tosamina . Por tan to , fucose ma is N-ace t i l -
galactosamina e D-galactosamina é igual a sangue Tipo AB.
A essa altura você dev e estar quer end o saber algo sobre outros iden tificado res,
ta is como os fa tores pos i t ivo e negat ivo, ou secre tor /não-secre tor . No rm alm ente ,
quando uma pessoa informa qual é seu tipo sangüíneo ela diz "sou A positivo" ou
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3 4 1 2A Dieta do Tipo Sangüíneo
minado antígeno estranho. Uma contínua bataíha se trava entre
o
sistema imunológico
e invasores que tentam modificar ou provocar mutações em seus antígeno s de m odo
que assumam uma nova forma que o corpo não reconheça. O sistema imunológico
reage a essa ameaça com um sempre crescente estoque de anticorpos.
Quando um ant icorpo encontra o ant ígeno de um micróbio intruso, uma rea-
ção cham ada de aglu tinação ocorre. O anticorp o ataca o antíg eno virótico e o torna
bem pegajoso. Qua nd o as células, os vírus, os parasitas e as bactérias se ag lutina m,
elas colam um as às outras e form am um grum o, o que to rna mais fácil o trabalho de
expulsá-los. Como os micróbios confiam em seu astucioso poder de evasão, esse é
um mecanism o d e defesa mu ito poderoso. É como a lgemar os c r iminosos uns aos
outros ; e les se tornam bem menos per igosos do que quando podem se movimen-
tar livremente. Varrendo o sistema de células estranhas, vírus, parasitas e bacté-
rias, os anticorpos reúnem os indesejáveis para facilitara identificação e expulsão.
O s is tema de ant ígenos e ant icorpos do t ipo sangüíneo tem outras ramif ica-
ções além da detecção de micróbios e outros invasores. Há cerca de cem anos, o
Dr. Kar l Landste iner , um br i lhante médico e c ient is ta aus tr íaco, também desco-
briu que os tipos de sangue produzem anticorpos para outros tipos de sangue. Sua
revolucionária descoberta explicou por que podemos doar sangue para algumas
pessoas e para outras não. Até a época do Dr. Landsteiner, as transfusões de san-
gue dependiam do acaso. Algumas vezes davam cer to e outras não, e ninguém
sabia por quê. Graças ao Dr. Landsteiner, agora sabemos que os tipos de sangue
são reconhecidos como amigos por outros tipos de sangue, ou como inimigos.
O Dr. Landste iner descobriu que:
• O sangue Tipo A conduz ant icorpos ant i -B. O Tipo B é re je i tado pe lo Tipo A.
• O sangue Tipo B cond uz ant icorpos anti -A. O Tipo A é re je i tado pe lo Tipo B.
Assim, as pessoas de Tipo A e de Tipo B não podem doar sangue umas às
outras.
• O sangue Tip o AB não possui anticorpos. Receptor universal, ele aceita qual-
quer outro t ipo de sangue Mas porqu e possui ant ígenos A e B é re je i tado por
todos os outros tipos de sangue.
Assim, o Tip o AB recebe sang ue de qualqu er um , mas não pode doar sangue a
ninguém, a não ser que se ja também um Tipo AB, na tura lmente .
• O Tipo O possui anticorp os anti-A e anti-B. Os tipos A, B e AB são rejeitados.
Assim, o Tipo O não pod e receber sangue de n enh um outro t ipo que não se ja
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3 6 12A Dieta do Tipo Sangüíneo
Sabemos disso devido a um fator chamado Íectina. As lectinas, abundantes e
variadas proteínas encontradas nos al imentos, têm propriedades de aglutinação
que afetam seu sangue. As lectinas são um poderoso meio de que dispõem os
organismos da natureza para se unirem a outros organismos. Grandes quantidades
de germes, e mesm o nosso próprio sistema imunológico, usam essa supercola em
seu benefício. Por exemplo, as células dos duetos biliares de nosso fígado têm
lectinas em suas superfícies para ajudá-las a capturar bactérias e parasitas. Bacté-
rias e outro s micróbios têm lectinas em suas superfícies t ambém , que func ionam
como ventosas, para q ue possam se fixar às escorregadias mucosas que revestem o
corpo. Muitas vezes as lectinas uti l izadas por vírus ou bactérias são próprias para
um tipo de sangue, tornando-se uma persistente pes t e para pessoas com esse t ipo
sangüíneo.
O m esmo acontece , também, com as lectinas dos alimentos. Em termos sim-
ples, quando você come um al imento que contém lect inas protéicas incompat í -
veis com o antígeno de seu t ipo de sangue, as lectinas at inge m um órgão ou siste-
ma corporal (rins, fígado, cérebro, estômago etc . ) e começam a aglutinar células
sangüíneas nessa área.
Mui tas lectinas dos alimen tos têm característ icas que são bastante semelhan-
tes ao antígeno de um certo t ipo de sangue para torná-lo um "inimigo" de outro.
Por exemplo, o lei te tem qual idades semelhantes ao Tipo B; se uma pessoa com
Tip o A o toma, seu sistema imediatamente inicia o processo de ag lutinação para
rejeitá-lo.
Eis um exemplo de como uma íectina aglutina no corpo. Digamos que uma
pessoa de Tipo A come um prato de feijão. O fe ijão é digerido no estômago por
meio de um processo de hidrólise ácida. Contudo, a proteína lectínica resiste à
hidrólise ácida. Não é digerida, permane ce intacta e pode interagi r di retamente
com a membrana que reveste o estômago ou os intestinos, ou ser absorvida pela
corren te sangüínea jun ta me nte com os nut rientes digeridos do feijão. Lectinas
di ferentes at ingem difer ente s órgãos e sistemas do corpo.
Uma vez que se estabelece em algum local do corpo, a proteína lectínica intacta
produz um ef ei to magnét ico nas células dessa área. Ela aglutina essas células, que
passam a ser alvo de destruição, como se também fossem invasores estranhos.
Essa aglutinação pode causar síndrome de irri tação intestinal ou cirrose hepática,
ou bloquear o fluxo do sangue nos rins - para citar apenas alguns dos efeitos.
L e c t i n a s : U m a c o l a p e r i g o s a
Em 1978, numa rua de Londres, ocorreu a estranha morte de Gyorgi Markov,
assassinado por um agente do KGB soviético enquanto esperava um ônibus. Ini-
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1 2 A Dieta do Tip o Sangüíneo
cortadas em fatias finas
{bissel)
e p õe para f r ita r . En qu anto f r i ta , a gordura derr e te
e se transforma num excelente e puro óleo de frango. Damos esse óleo para as
cr ianças num pedaço de pão challah fresco com um pouco d e sal. E tão gostoso q ue
você morre de comer
Sim, s im, você poder ia morrer mesmo, pense i som briam ente .
- Então - continuou a filha do rabino - você pega alguns gribbenes (espéc ie de
torresmo do f rango) , que é o que sobra quando se derre te a gordura . Eles são
ótimos, escuros e tostados com as cebolas carameladas, para comer com o kasha. E
mais gostoso do que b atata frita . O rabino adora A gord ura de frango der retid a é
mis turada ao
kasha
e ao macarrão. É um a d elícia
Soube que esses são pra tos hass ídicos muito comuns e const i tuem a re fe ição
típica do Sabbath. Mas não era apenas uma refeição ritual, uma vez por semana,
para o rabino. Hom em piedoso q ue passava a maior par te d e seu tem po rezando, o
rabino se preocupava muito pouco com o que comia e s implesmente repe t ia a
mesma refeição duas vezes por dia, dia após dia.
Embora fizesse parte de uma tradição centenária, a dieta do rabino não era
uma boa escolha para pessoas de sangue Tipo B. As lectinas de alimentos como
frango, trigo-sarraceno, feijão e milho (sem falar nos gribbenes ) estavam provocan-
do a aglut inação de seu sang ue e essa foi prov avelm ente a pr inc ipa l causa de sua
cr ise . Essas lec t inas em par t icular podem bloquear os e fe i tos da insul ina , o que
expl ica por que o diabe tes do rabino Jacob tornou-se cada vez mais dif íc i l de
controlar.
Se i que os judeus or todoxos obedecem às le is do
kashruth - kosher
- antigos
princípios dietéticos do Velho Testamento da Bíblia. De acordo com essas leis,
certas comidas são proibidas e laticínios e carne nunca devem ser ingeridos na
mesma refeição. De fato, há potes, panelas, pratos e talheres separados para laticí-
nios e carnes nos lares kosher. E pias separadas para lavar esses utensílio s, t am bé m.
Assim, aborde i o assunto da mudança de die ta cuidadosamente com as duas
mu lheres , não qu erend o rom per o r itua l re ligioso que s ignif ica tanto. Tiv e o cui-
dado tam bém de não suger ir a limentos considerados imp uros por sua t radição.
Fel izmente , há subst i tutos disponíve is . Pedi à esposa do rabino Jacob para
variar a dieta da família , restringindo os pratos típicos do rabino a uma refeição
semanal no Sabbath. Para as outras refeições, pedi-lhe que preparasse cordeiro,
peixe ou peru em vez de frango; arroz ou painço em vez de kasha\ e que variasse o
tipo de feijão para fazer o cholent. Finalmente, prescrevi várias vitaminas e combi-
nações de ervas para apressar sua recuperação.
No decorrer daquele ano, o rabino conseguiu maravi lhoso progresso. Dentro
de oi to semanas es tava andando e fazendo exerc íc ios moderados , que a judaram
muito a melhorar sua circulação. Ele apresentou notável vigor para um homem de
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D O I S : Código Sangüíneo 4 3
sua idade e livrou-se dos efeitos de sua crise. Em seis meses estava mudando a
terapia com insulina injetável para oral - um considerável avanço, uma vez que
vinha tomando insulina injetável há anos. Não teve mais crises e seu diabetes
f ina lm ente f icou sob controle .
O t ra tamento do rabino levou-me a considerar novamente como o conheci-
me nto sobre o t ipo de sangue é ant igo e fun dam enta l . Ele mostrou tam bém que a
escolha de alime ntos por razões religiosas ou culturais nem sem pre é a mais saudá-
vel para uma pessoa dessa cultura Um a tradição com cinco ou seis mil anos de
idade pode parecer digna de apreço pela antigüidade, mas muitas das característi-
cas de nossos tipos sangüíneos são milhares de anos mais antigas.
Quando você souber qual é sua die ta de t ipo sangüíneo, aprenda uma l ição
com o rabino. Essas die tas não tentam impor- lhe um r ígido modelo de regim e, ou
afastá-lo dos alimen tos qu e são impo rtan tes para sua cultura. Ao contrário, elas são
um meio para manter comple tamente sua ident idade mais bás ica - para fazê- lo
voltar às verdades essenciais que habitam em cada célula de seu corpo e ligá-lo a
seus ancestrais.
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T R Ê S
O Tipo Sangüíneo
U m M a p a R o d o v i á r i o
S
EU P LANO DE TI P O S ANG ÜÍ NEO P ER MI T E- L HE AJUSTAR A I NF ORMAÇÃO S OBRE Saúde e
nutrição a seu perfi l biológico exato. Com essa nova informação você pode
fazer opções sobre dieta, exercícios físicos e saúde em geral baseadas nas forças
naturais dinâmicas d entro de seu próprio corpo. As próximas quatro seções de ste
livro fornecem dietas e programas de exercícios al tamente especializados para
cada um dos t ipos sangüíneos. A essas seções segue-se, na Parte III, uma com pleta
revolução das condições de saúde comuns, com os remédios e suscetibil idades
próprios de seu t ipo de sangue. Se seguir cuidadosamente seu plano de t ipo
sangüíneo, você pode:
• Evitar muitas infecçõe s e viroses com uns.
• Perde r peso, quan do seu corpo se l ivrar de toxinas e gorduras.
• De fen der -se contra doença s mortais como câncer, doenças cardiovasculares,
diabetes e cirrose hepática.
• Evitar muitos outros fatores que causam a rápida deterioração celular retar-
dando, assim, o processo de envelhecimento.
O plano de t ipo sangüíneo não é uma panacéia, mas um meio de restaurar as
funções protetoras naturais de seu sistema imunológico, de acertar seu relógio
metabólico e de l impar seu sangue de perigosas lectinas aglutinantes. Ele é l i te-
ralmente o melhor que você pode fazer para deter a rápida deterioração celular
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4 6
12A Dieta do T ipo Sangüíneo
começaram a alterar mais ainda os alimentos e a afastá-los cada vez mais de seu
estado natural. Por exemplo, o refino do arroz com as novas técnicas de moagem
provocou na Ásia o flagelo da beribéri, uma doença causada pela deficiência de
niacina, que acarretou milhares de mortes.
Um exemplo mais atual foi a troca do leite materno pela alimentação artificial
em mamadeira que ocorreu nos pa íses em desenvolvimento do Terce iro Mundo.
Essa mudança para uma fórmula altamente refinada e processada foi responsável
por inúmeros casos de desnutr ição e diarré ia e uma diminuição dos fa tores
imunológicos naturais passados através do leite materno.
Atu alme nte , é bem ace i to que a nutr ição - ou os a l imentos qu e comem os -
tem um impacto dire to sobre o es tado de nossa saúde e bem-es tar gera l . Mas
informações confusas , e muitas vezes con f l i tantes , sobre n utr ição cr ia ram um vir-
tua l campo minado para os consum idores p reocupad os com a saúde .
Como decidir sobre o que é melhor e qual é a dieta correta? A verdade é que a
dieta certa não é uma opção nossa, assim como também não o é nossa cor de
cabelo ou sexo. Ela já foi escolhida para nós há milhares de anos.
Cre io que muito da confusão é conseqüência de uma descuidada premissa de
que "uma mesma die ta serve para todos". Embora tenhamos vis to com nossos
própr ios olhos que cer tas pessoas reagem m uito bem a de term inada s d ie tas e ou-
tras não, nunca nos empen ham os - c ient í f ica ou nutr ic ion alme nte - em es tudar as
características particulares das populações ou indivíduos que possam explicar a
var iedade de respostas a de terminada die ta . Temos es tado tão ocupados em exa-
minar as características dos alimentos que esquecemos de examinar as caracterís-
ticas das pessoas.
Sua die ta de t ipo sang üíneo fun ciona porqu e você vai poder seguir um padrão
die té t ico c laro, lógico, c ien t i f icam ente pesquisado e conf irmado , baseado em seu
perfil celular.
Cada die ta de t ipo sangüíneo inc lui dezesse is grupos de a l imento s :
• Carnes e aves
• Peixes e outros frutos do mar
• Laticínios e ovos
• Óleos
• Frutas secas e sementes
• Feijões e leguminosas
• Cereais e farinhas
• Hortaliças
• Frutas
• Sucos
• Ervas , temperos e condimentos
• Chás de ervas
• Bebidas
• Bolos, pães e massas
Cada um desses grupos de a l imentos es tá dividido em três ca tegor ias :
A L T A -
M E N T E B E N É F I C O S , N E U T R O S e Nociv os . Pense nessas ca tegor ias do seguin te mod o:
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T R Ê S :
O T i p o S an g ü ín eo 4 7
• Altamente benéf ico é um a l imento que a tua como um remédio.
• Neutro é um a l imento que a tua como um a l imento.
• Nocivo é um a l imento que a tua como um veneno.
Há um a ampla var iedade de a l imen tos em cada die ta ; por tan to, não se preocu-
pe com as res t rições . Quan do poss íve l , pref i ra os a l tam ente benéf icos em vez dos
neutros, mas sinta-se livre para apreciar os neutros que lhe agradam; eles não
pre judicarão você do ponto de vis ta das lec t inas e contêm nutr ientes que são
necessários para uma dieta balanceada.
No a l to de cada categor ia a l imentar, vê-se um quadro sem elhan te ao seg uinte :
Tipo de sangue 0 Sem ana lm ente • Se seus ancestra is
Alimento Porção
Africanos Caucasianos Asiáticos
Todos os frutos do mar 10 0-2 00 g
1 -4 x 3 -5 x 4 -6 x
As sugestões de porções de acordo com os ancestrais não devem ser levadas ao
pé da le t ra . Minha intenção aqui é oferecer um meio de a jus ta r melhor a inda a
dieta ao que sabemos sobre nossos ancestrais em particular. Embora pessoas de
difer entes raças e cul turas possam com part i lhar um t ipo de sangue , nem semp re
apresentam a mesma freqüência de genes . Por exemplo, uma pessoa de Tipo A
pode ser
AA,
ou seja, ter ambo s os pais de Tip o
A,
ou AO, quand o um dos pais é O.
Em geral, as pessoas d e ancestrais caucasianos ten de m a ter gene s AA; as pessoas
de ancestrais africanos tendem a ter mais genes OO; e as pessoas de ancestrais
asiáticos tendem a ter mais genes BB ou AA. Essa é uma das razões porque os
des cen den tes de africanos têm intolerância à lactose, mesmo qu ando são do Tip o B
(um tipo de sangue que se beneficia com dietas à base de laticínios).*
Há também variações geográficas e culturais. Por exemplo, as pessoas com
ancestrais asiáticos não foram tradicionalmente expostas a laticínios, de modo que
os descendentes de asiáticos de Tipo B devem incorporar os laticínios mais lenta-
mente em suas dietas para adaptar seu sistema a eles.
Esses refinamentos também levam em conta as diferenças de peso e altura das
diversas pessoas. Utilize esses refinamentos se achar que eles são úteis; ignore-os
se concluir que não. De qualquer modo, tente formular seu própr io plano em
relação ao tamanho das porções.
* Notada Revisão Técnica: A cíassificação dos tipos de sangue pela genética acha-se no íivro A dieta que está no
sangue
,
do Dr. Sérgio Teixeira, onde codas as receitas incluem a culinária brasileira adaptada a cada tipo de
sangue.
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4 8 1 2A Dieta do Tipo Sangüíneo
No final de cada dieta de t ipo sangüíneo há três exemplos de cardápios e
várias receitas para lhe dar uma idéia de como incorporar a dieta em sua vida.
O f a t o r d e p e r d a d e p e s o
Ter excesso de peso era um anátema para nossos ancestrais, cujos corpos eram
máquinas q ue ingeriam e gastavam o combu stível de que necessitavam. Atualmen-
te, a obesidade tornou-se um dos maiores problemas de saúde nas sociedades indus-
trializadas. Por essa razão, perder peso passou a ser uma obsessão e naturalmente
muitos dos pacientes estão interessados na ques tão de perda de peso em relação à
dieta do tipo sangüíneo. Sempr e lhes digo que essa dieta não
foi
formulada especifica-
me nte para diminuir
o
peso; ela
foi
feita com a intenção de otimizar
o
desempenho do
organismo. Dito isto, acresce nto que a perda de peso é uma das conseqü ências natu-
rais da restauração do corpo. Com o a dieta do tipo sangüíneo é a justada à composição
celular de seu corpo (ao contrário das dietas que são genéricas, recomendadas para
qualquer t ipo), determinados alimentos podem lhe causar perda ou aumento de
peso, mesmo quando têm efeito diferente numa pessoa com outro t ipo de sangue.
Me us pacientes ge ralmente m e pergun tam sobre as dietas qu e estão na moda.
As últ imas são as ricas em proteínas, qu e entraram em declínio rec en tem en te. Por
recomendar uma grande restrição de carboidratos, essas dietas forçam a queima
de gorduras para obter energia e a produção de ceto nas, qu e indicam um alto nível
de at ividade metaból ica. Não me surpreende que os pacientes que me dizem
terem perdido peso com a dieta rica em proteína são geralmente de Tipo O e B.
Não há mu itas pessoas de Tipo A dand o-se b em com essa dieta; seu sistem a não é
biologicamente ajustado para metabolizar carnes tão eficientemente quanto as de
Tipo O e B. As de Tipo AB também não costumam perder peso com dietas ricas
em proteína , pois essas dietas não são equil ibradas em relação aos alimen tos pró-
prios do Tip o A de que as pessoas de Tip o AB necess itam.
Por outro lado, os princípios da dieta macrobiótica, que recom enda o consumo
de alimentos naturais como hortaliças, arroz, todos os cereais, frutas e soja são
bem ad equados aos de Tipo A, desd e qu e comam os cereais e leguminosas indica-
dos para seu tipo.
Orientação básica: toda vez que você se deparar com uma nova dieta que diz
ser adequada a qualquer t ipo de pessoa, desconfie. Preste atenção a seu t ipo
sangüíneo. Valorize sua individualidade.
Falemos então sobre o poten cial de cada die ta de t ipo sang üíneo em relação à
perda de pes o. Na verd ade, o maior problem a da maioria de meu s pacie ntes é q ue
eles perd em peso rápido demais e tenho de fazer ajustes em suas dietas para dimi-
nuir o ri tmo dessa perda. Perda de peso exagerada pode parecer o menor dos pro-
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Essa é uma outra área em que há uma grande confusão e desinformação. Tomar
drágeas de vitaminas, minerais, preparados exóticos e t inturas de ervas tornou-se
popular nos dias de hoje. É difíci l não se deixar seduzir pelo amplo espectro de
remédios expostos nas prateleiras de nossas drogarias. Prom etend o energia, perd a
de peso, alívio de dor, potência sexual, vigor, longevidade e poder mental — ao lado
da cura para dores de cabeça, re sfriados, nervosismo, dor de estôm ago, artr ite, fadiga
crônica, doenç as do coração, câncer e todas as outras enfe rm idad es conhec idas -
essas sedutoras panacéias parecem ser a resposta que se mp re procuramos.
Mas como os alimentos, os suplementos nutricionais não atuam do mesmo
modo em todas as pessoas. Cada suplemento de vitamina, mineral e erva desem-
penha um papel específico em seu corpo. O remédio milagroso que seu amigo de
Tipo B elogia pode ser iner te ou me smo nocivo para seu organismo de Tip o A.
Pode ser perigoso automedicar-se de suplementos vitamínicos e minerais -
muitos dos quais agem como drogas em seu corpo. Por exemplo, mesmo que pos-
sam ser adquiridas facilm ente , as vitaminas A, D, K e B^ (niacina) não devem ser
tomadas sem controle médico.
Contudo, há muitas substâncias naturais nas plantas, chamadas fi toquímicos,
que são mais eficiente s e meno s prejudiciais que vitaminas e minerais. Seu plano
de t ipo sangüíneo recomen da regimes fi toquímicos individualizados para cada t ipo
de sangue.
Você talvez estran he o termo
fitoquímicos.
A ciência moderna descobriu qu e m ui-
tos fitoquímicos, antes denom inados "ervas", são fontes d e altas concentrações de
compostos biologicamente ativos. Esses compostos estão amplamente dissemina-
dos em outras plantas, mas em muito menores q uantidad es. Muitos fi toquímicos -
que prefiro considerar como concentrados alimentícios - são antioxidantes e vários
deles m uitas vezes mais poderosos do que as vitaminas. E interes sante observar que
esses antioxidantes fi toquímicos apresentam um notável grau de preferência por
determ inado tecido, o que não acontece com as vitaminas. Por exemplo, o cardo-
mariano (Silybum marianum) e o açafrão-da-terra (Curcuma longa) têm ambos uma
capacidade antioxidante cen tenas de vezes mais forte que a vitamina E e se deposi-
tam de preferência no tecido hepático. Essas plantas são muito benéficas para doen-
ças caracterizadas pela inflamação do fígado, como a hep atit e e a cirrose.
Seu programa particular de vitaminas, minerais e fi toquímico s vai com pletar o
aspecto dietético de seu plano.
A c o n e x ã o e s t r e s s e / e x e r c í c i o
Não é somente a al imentação que determina seu bem-estar . Este depende
também de que seu corpo uti l ize os nutrientes para o bem ou para o mal. E aqui
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1 2 A Dieta do Tip o Sangüíneo
Se o que causou o estresse inicial continua, contudo, a capacidade de adapta-
ção do corpo ao estresse se esgota. Não funciona.
Ao contrár io de nossos ances tra is , que enfre ntava m es tresses agudos inte rm i-
tentes , como a ameaça dos predadores ou a fome, vivemos num mundo de a l tas
pressões e ri tmo ace lerado qu e impõe es tresse c rônico e prolongado. Mesmo qu e
nossa reação ao estresse seja menos acentuada que a de nossos ancestrais, o fato
de acontecer cont inuamente pode tornar as conseqüências piores . Os espec ia l is -
tas geralmente concordam que os estresses da sociedade contemporânea e as doen-
ças resu ltant es - no corpo, na m en te e no espírito - são mu ito mais um p rod uto de
nossa cultura industrializada e de um estilo de vida artificial.
As pressões artificiais e o estresse da sociedade tecnológica moderna exaurem
nossos mecanismos adquir idos de sobrevivência e nos esmagam. Nós nos torna-
mos social e cultur alm ente condicion ados a suprimir e impedir a maioria de nossas
reações naturais. Hormônios do estresse estão sendo liberados para nosso sangue
em quant idades maiores do que podemos ut i l izar .
Qual é o resultado? As disfu nçõ es relacionadas ao estress e causam 50 a 80 por
cento de todas as enfermidades da vida moderna . Sabemos como é poderosa a
inf luência que a me nt e exerce sobre o corpo e es te sobre a me nte . O a lcance tota l
dessas interações ainda está sendo investigado. Os problemas que se sabe serem
exacerbados pelo estresse e a conexão mente-corpo são as úlceras, hipertensão
arterial, doenças cardiovasculares, enxaquecas, artrite e outras doenças inflama-
tór ias , asma e outras doenças respira tór ias , insônia e outros dis túrbios do sono,
anorexia nervosa e outros dis túrbios da nutr ição e uma var iedade de problemas
de pe le qu e vão da ur t icár ia ao herp es , do eczem a à psor íase . O es tresse é desas-
t roso para o s is tema imunológico, de ix ando o corpo exposto a milhares de en fer-
midades opor tuni s ta s .
No entanto, cer tos es t resses , como a a t ividade f ís ica ou cr ia t iva , produzem
estados emocionais agradáveis, que o corpo identifica como uma experiência men tal
ou física altamente prazerosa.
Emb ora cada de um nós reaja ao estres se de um mod o particular, nin gu ém está
imu ne a seus e fe i tos , espec ia lm ente se são prolongados e indese jáve is . Muitas de
nossas reações internas ao estresse são antigas adaptações despertadas por nosso
corpo - os estresses ambientais que moldaram a evolução dos vários tipos de san-
gue. As cataclísmicas mudanças de lugar, clima e dieta imprimiram esses padrões
de es tresse na memória genét ica de cada t ipo sangüíneo e mesmo a tua lmente
determinam sua resposta inte rna ao es tresse .
M eu
pai.
devotou os últimos trinta e cinco anos ao estudo dos padrões de estresse
e dos níveis de energia natural dos diversos tipos de sangue, além de palnejar
programas de exercícios especiais para cada tipo sangüíneo, que decorrem do per-
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1 2 A Dieta do Tipo Sangüíneo
pantad o qu ando vi as duas juntas . Eram mãe e fi tha sem dúvida n enh um a. Possu-
íam exatamente os mesmos maneir ismos e sotaque (embora Bever ly fosse nova-
iorquina e sua filha californiana) e pareciam compartilhar o mesmo senso de hu-
mor. Surpreendentemente , a Fi lha de Bever ly escolhera a mesma prof issão que
sua mãe . Ambas eram geren tes d e recursos hum anos em suas emp resas . Se jamais
houve uma prova de uma conexão genética para a personalidade, ela estava senta-
da em m eu consul tór io.
Na tur a lm ent e com preen do que essa prova é casual e não c ient í f ica . A maioria
das pesquisas sobre esse aspecto dos tipos sangüíneos é dessa natureza. Ainda
assim, a conexão nos intriga porque faz sentido que haja uma relação causai entre
o que ocorre no nível celular de nosso ser e nossas tendências mentais, f ísicas e
emocionais quando expressas por nosso tipo de sangue.
Mu danças evolut ivas a l te raram o s is tema imunológico e o apare lho diges t ivo
dos seres humanos , resul tando no desenvolvimento dos t ipos sangüíneos . Mas os
s is temas de reação menta l e emocional foram também a l te rados pe las mudanças
evolutivas, e , com essa alteração, comportamentos e padrões psicológicos muito
diferentes emergiram.
Cada tipo de sangue travou uma difícil e bem distinta batalha por sua existên-
c ia há muitos anos . O intensamente individual is ta Tipo O fracassou lamentavel-
mente no orde iro e coopera t ivo ambiente do Tipo A - um for te motivo para a
adaptação do t ipo sangüíneo no pr imeiro lugar . Pode ser sur pre end ent e descobrir
muitas dessas características ocultas em alguma área recôndita de nossa psique?
A crença de que a personal idade é de term inad a pe lo t ipo de sangue é t ida em
alto concei to no Japão. Denominado ketsu-eki-gata
,
a análise de tipo sangüíneo é
um negócio sér io nesse pa ís . Ger ente s d e empre sas levam em consideração o t ipo
de sangue para contra ta r empregados , pesquisadores de mercado usam-no para
prever hábitos de consumo e a maioria das pessoas o utiliza para escolher amigos,
parceiros amorosos e cônjuges para toda a vida. Máquinas que realizam análise de
t ipo sangüíneo ins tantâ nea es tão espa lhadas pe las es tações de t rem , lojas , res tau-
rantes e outros lugares públicos. Há mesmo uma organização altamente conceitua-
da, a Socied ade ABO, dedicad a a ajudar os indivíduos e as organizações a to ma rem
as decisões certas, de acordo com o tipo sangüíneo.
O maior defen sor da conexão t ipo sangüíneo-person al idade é um hom em cha-
mado Toshitaka Nomi, cujo pai foi o primeiro a defender essa teoria. Em 1980,
Nomi e Alexander Besher escreveram um l ivro int i tulado You are your b lood type,
que teve mais de 6 milhões de exem plares vendidos no Japão. Ele con tém perf is
de personal idade e suges tões para os vár ios t ipos sangüíneos
—
o que você deve
fazer para viver bem, com quem deve casar e as calamitosas conseqüências da
desob ediência a esses conse lhos .
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1 2 A Dieta do Tip o Sangüíneo
Talvez daqui a a lgum tempo se jamos f ina lmente capazes de examinar a lgum
plano diretor; um mapa que nos mostrará como ir de um lugar a outro dentro de
nós mesmos. M as ta lvez não. Há tantas coisas qu e não ent en dem os, e outras que
nun ca chegaremos a enten der . M as podemo s especular , re f le t i r e considerar m ui-
tas possibilidades. Foi por isso que nós, como uma espécie, desenvolvemos inteli-
gência tão aguda.
Esses e lementos - die ta , controle de peso, suplementação die té t ica , controle
de es tresse e qual idades pessoa is - const i tuem os e lementos essencia is de seu
plano de t ipo sangüíneo. Consul te -os com freqüência quando começar a se fami-
liarizar com as características específicas de seu tipo sangüíneo.
Mas antes que você vá mais longe, sugiro que faça mais uma coisa: procure
saber qual é seu tipo de sangue
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Q U A T R O
Plano do Tipo Sangüíneo
T i p o O : O C a ç a d o r
• Carnívoro
• Aparelho digestivo forte
• Sistema imunológico superativo
• Intolerância a adaptações dietéticas e ambientais
• Reage melhor ao estresse com intensa atividade física
• Reque r um metabol ismo eficie nte para perman ecer magro e vigoroso
A d i e t a p a r a o T i p o O
As pessoas de sangue Tipo O se dão bem com exercícios intensos físicos e
proteína anim al. O aparelho digestivo de todos os qu e têm sangue Tip o O conser-
va a mem ória dos temp os antigos. A dieta rica em proteínas de caçador-coletor e as
enormes demandas físicas do sistema dos primitivos seres humanos de Tipo O
provavelmente manteve a maioria deles em um brando estado de cetose - uma
condição em que o me tabolism o do corpo fica al terado. A ceto se é o resultado d e
uma dieta rica em proteína e em gordura que inclui poucos carboidratos. O corpo
metaboliza as proteínas e go rduras em ce toses, qu e são usadas em lugar dos açúca-
res numa tentativa de m anter os níveis de glicose estáveis. A combinação de cetose,
falta de calorias e constante at ividade física produziu uma magra e moderada má-
quina caçadora - a chave da sobrevivência da raça hum ana.
O
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1 2 A Dieta do Tip o Sangüíneo
As recomendações dietét icas atuais geralmente desencorajam o consumo de
muita proteína animal, porque está provado que gorduras saturadas são um fator
de risco para doenças do coração e câncer. Na tura lm en te, a maior parte do s consu-
midores de carne atuais são gordos e estão intoxicados pelo uso indiscriminado de
hormônios e antibióticos. "Você é aquilo que você come" pode assumir um signi-
ficado ameaçador quan do se está falando sobre o moderno sup rimen to al imentar
de carne.
Felizm ente, carnes orgânicas e de animais al imentados em pasto natural e stão
cada vez mais disponíveis. O sucesso da Dieta Tipo O depende do uso de carnes
de gado, aves e peixes magros, livres de produtos químicos.
As pessoas d e Tipo O não digerem tão facilme nte os lat icínios e cereais quan -
to as dos outros t ipos de sangu e porque seu sistema digestivo ainda não está ple-
namente adaptado a eles. Afinal , você não precisa caçar e matar uma t igela de
trigo ou um copo de lei te Esses al imentos só se tornaram im por tante s na dieta
humana num período muito tardio do curso de nossa evolução.
O f a t o r d e p e r d a d e p e s o
Você perde peso inicialmente na Dieta Tipo O pela restrição do consumo de
cereais, pães, leguminosas e fei jões. O fator principal de aumento de peso para
pessoas de Tipo O é o glúten encontrado no germe de trigo e em todos os produ-
tos derivados do trigo. Ele atua no metabolismo para criar o estado exatamente
oposto ao de cetose. Em vez de os manter magros e em estado de alto vigor, as
lectinas do glúten inibem o metab olismo da insulina, interferin do no uso eficien-
te das calorias para produzir energia. Comer glúten 6 como pôr o t ipo errado de
adit ivo em seu carro. Em vez de alimen tar a máq uina, ele a em perra . (Em meno r
extensão o milho tem o mesmo efeito, embora não exerça tanta influência no
aumento de peso dos de Tipo O quanto o trigo.) Tenho visto pessoas gordas de
Tipo O, que até então não haviam obtido sucesso com outros regimes, perderem
rapidamente peso apenas eliminando o trigo de suas dietas.
Outros fatores contribuem para os de Tipo O aumentarem de peso. Certos
feijões e leguminosas, especialm ente lenti lhas e fei jão-muiatinho, contêm lectinas
que se depositam nos tecidos musculares, tornando-os mais alcalinos e menos
"carregados" para at ividades
físicas.
As pessoas de Tipo O são mais magras qu ando
seus tecidos musculares permanec em num es tado de leve acidez metabólica. Nesse
estad o, as calorias são uti l izadas mais rap idam ente. (Antes qu e faça extrapolações
para outros t ipos sangüíneos, lembre-se d e que cada t ipo de sangue tem uma série
particular de fa tores, A acidez m etabólica não é boa para todo mu ndo .)
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6 2 12A Dieta do T ipo Sangüíneo
C A R N E V E R M E L H A
E S P I N A F R E , B R Ó C O L T S .
aumenta a eficiência do metabolismo
aumentam a eficiência do metabolismo
*É preferível
obter o iodo
d e fontes como frutos
do
mar
e algas,
pois
o
sódio pode
contribuir
para aumentara
pressão sangüínea e
a
retenção
d e
água.
INCORPORE ESSA ORIENTAÇÃO NO QUADRO TOTAL DA DIETA DO TIPO 0 ' , ' QUE SE SEGUE.
po
de sangue 0
Alimento
Carnes vermelhas
magras •
——;
C A R N E S E A V E S
Sem âí ía i íhe tt ié * Se sè i fs ancestra is são
Africanos
:
Caucasianos Asiáticos
5-7x
" J'
1
-
1
"
ÍWx
3 - 5 x
2-3x
i 10 -17Dg (homens)
6 0
-1
4 0 g
{ mu l h e r e s
o cr ianças) ,
1 1 0 - 1 7 0 g ( h o me n s ) 1 - 2 x
1400 (mu lhe res
e cr ianças)
* ds recomendações
de
porções são apenas um a orientação que pode ajudar no aperfeiçomento de sua
dieta, de acordo com as tendências ancestrais.
Coma carne magra de gado, cordeiro, peru e frango magros ou os peixes reco-
mendado s t ão f r eqü en tem ent e quanto de seja r. Quan to ma is e s tr e s sante for seu
trabalho ou maior o esforço exigido por seus exercícios físicos, maior será o teor d e
proteínas que você precisa ingerir . Mas tome cuidado com o tamanho das porções.
Nossos ances tra is não se ban quetea vam com bifes de meio qui lo; a carne é m uito
preciosa e escassa para isso. Tente consumir não mais que 170 gramas em cada
refeição.
Os de Tipo O podem diger ir e metabol izar e f ic ien tem ent e carnes porq ue ten-
dem a possuir e levada quant id ade d e ácido es tomacal . Es te foi um com pon ente
essencial para a sobrevivência dos primitivos de Tipo O. Contudo, você deve ter o
cuidado de equi l ibrar o consumo de prote ínas de carnes com o de hor ta l iças e
fru tas apropriada s para evitar a supera cidificação , que po de causar úlceras e irritação
da mucosa es tom acal .
Observação: se você é um Tipo O de origem africana, dê preferência a caças e
carnes vermelhas magras em vez de opções mais domésticas e com maior teor de
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— -
CINCO-. P lano de T ipo Sangüíneo A 6 3
gorduras como cordeiro ou frango. O gene para
o
Tipo O desenvolveu-se na
África
e seus ancestrais foram os Ti po O originais. Você será benefic iado se der pr efe rên -
cia ao consumo de variedades de carnes que eram disponíveis a seus ancestrais
africanos.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Ca rne de boi, búfalo, carneiro, cordeiro, vitela, vísceras (fígado, coração, t im o)
N E U T R O S
Carne de avestruz, cabrito, cavalo, chester, coelho, faisão, frango, galinha-
d'angola, ganso, pato, perdiz, peru, pombo
N O C I V O S
Carnes defumadas e embutidas , carne de porco e der ivados (bacon, l ingüiça ,
presunto, salame, salsicha etc.)
P E IX E S E F R U T O S D O M A R
Tipo de sangue 0
Seraanialmenifi • S& s e u s a n c e s t r a i s s ã o
Alimento Porção • Africanos Caucasianos Asiáticos
Todos os frutos do mar
110 -170 g 1 -1 :< 3 -5x 4 -6x
Os frutos do mar, as segundas entre as mais concentradas proteínas animais,
são mais adequad os para os de Tip o O de origem asiática ou europ éia, um a vez qu e
eram produtos básicos da dieta de seus ancestrais do litoral.
Peixes de água fria ricos em óleo, como o bacalhau, o arenque e a cavala, são
exc elen tes para os de Tip o O. Ce rtos fator es de coagulação do sangue desenv olve-
ram-se quando os seres humanos se adaptaram às mudanças ambientais e não eram
inerentes ao sangue dos primitivos de Tipo O. Por essa razão, os de Tipo O geral-
mente têm o sangue "f ino", res is tente à coagulação. Mesmo que tendam a tornar
o sangue mais fino, os óleos de peixe são muito benéficos para os de Tipo O.
Suspei to que isso se dá porque o modo como os genes de seu t ipo sangüíneo
influenciam a "espessura" de seu sangue (por meio dos fatores de coagulação) é
diferente do modo como os óleos de pe ixe inf luenciam a viscos idade do sangue
(por meio da adesão das plaqu etas) . Os óleos de pe ixe pod em tamb ém ser mu ito
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1 2 A Dieta do T ip o Sangüíneo
ef icazes no t ra tamento de inf lamações intes t ina is , como a col i te ou a doença de
Crohn, para as quais os de Tipo O são suscetíveis. Muitos frutos do mar são tam-
bém excelentes fontes de iodo, que regula a função da t iróide . Os de Tip o O têm
funções t i roidianas ins táve is , o que causa problemas metaból icos e aumento de
peso.
Os f rutos do mar devem ser um dos pr inc ipa is componentes da Die ta de
Tipo O .
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Arenque, bacalhau, badejo, cavala, esturjão, l inguado-branco, lúcio, merluza,
namorado, perca-amarela, perca-branca, robalo, salmão, sardinha, vermelho
N E U T R O S
Agulhão-bandeira, albacora (espécie de atum), camarão, caranguejo, enguia,
eper lano (espéc ie de sa lmão) , escargot , f rade , hado que , ha l iote (mo lusco) , lagos-
ta, lagostim, linguado-cinzento, lula, mariscos, mexilhões, olhete, ostras, pampo,
pargo, perca-oceânica, perca-prateada, pescada, truta (rioe mar), vieira
N O C I V O S *
Arenque em conserva, atum, bagre, barracuda, búzio, cação, carpa, caviar, en-
chova, esp ada rte, garoupa, golfinho, halib ute, ova de salmão, peixe -espad a, p esca-
da-polaca, polvo, rã, salmão defu ma do , savelha, solha (espécie d e linguad o), tarta-
ruga, tilápia
L A T I C Í N I O S E O V O S
Tipo de sangue 0 Sem ana lm ente * Se seus ancestra is são
;
' " * ~— v •— ' " .••""
Alimento Porção Africanos Caueasianos
- ..... , ,. • , _• - = : • .. .;. ..- • .
Ovos 1 ovo 0
Queijos 5Qg
:
0 \
Iogur te 10ü-1 50g 0
Lei te 100 -150a 0
• ; • •
* Vários des tes peixes , apesar de serem a dequ ados para o Tip o O, pode m ter sofr ido contam inações diversas ,
tais como mercúrio ou pes t icidas : a tum, bagre, cação, carpa, enchova, espad ar te, garoupa, golf inho, hal ibute,
savelha, solha (espécie de l inguado) e t i lápia.
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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1 2 A Dieta do T ip o Sangüíneo
Ó L E O S
Tipo de sangue 0
Sem ana lmen te • Se seus ancestra is são
Alimento Porção Africanos Caucasianos Asiáticos
Óleos
Colher de sopa 1-5x 4-8 x 3-7 x
Os de Tipo O reagem bem aos óleos , os quais podem ser uma importante
fo nt e de nutrição e um a ajuda para a eliminação. Você po de au me nta r o valor deles
para seu organismo se limitar seu consumo aos monossaturados, como os óleos de
oliva e de linhaça. Esses óleos são benéficos para o coração e as artérias e podem
até ajudar a reduzir o colesterol.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Azeite de oliveira extravirgem, óleo de linhaça
N E U T R O S
Óleos de amên doa , borragem , canola, f ígado de baca lhau, gerge l im, no zes
N O C I V O S
Óleos de açafrão, algodão, amendoim, coco, germe de trigo, girassol, milho,
prímula, rícino, soja
F R U T A S S E C A S E S E M E N T E S
Tipo de sangue 0 Sem ana lm ente • Se seus ancestra is sao
Alimento Porção Africanos Caucasianos Asiáticos
Frutas secas e sementes
8-8 f ru tas secas 2 -5x
3-4x 2 -3x
Pastas de f ruta s secas Colher de sopa 3-4 x 3-7 x 2-4 x
Os de Tipo O podem obter uma boa fonte suplementar de prote ína vegeta l
em a lgumas var iedades de f rutas secas e sem ente s . Co ntud o, esses a l imentos não
devem de mo do a lgum su bst i tu ir carnes r icas em prote ínas . Você com cer teza não
precisa deles em sua dieta e deve consumi-los com muita moderação, pois são
ricos em gordura. Se pretende emagrecer, deve evitá-los.
Uma vez que as f rutas secas às vezes causam problemas diges t ivos , procure
mast igá- las bem, ou use pas tas de f rutas secas , que são de mais fác i l diges tão,
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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CINCO-. P lano de T ip o Sangüíneo A 6 7
espec ia lmente se t em problemas no có lon , ma is f r eqüente s em pessoas de
Tipo O ,
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Nozes-de-na ta l , sementes de abóbora-moranga e de l inhaça
N E U T R O S
Amêndoas, avelãs, noz-hicória, noz-macadâmia, noz-pecã, pastas de amêndoas,
de gerge lim ( tahini) e d e pecã , pinhão, seme nte s de açafrão e gerge l im
N O C I V O S
Amendoim, cas tanha-do-pará , cas tanha-de-ca ju, cas tanha-por tuguesa , fa ia ,
lechia, pasta de amendoim e de semente de girassol, pistache, de girassol e de
papoula
F E I J Õ E S E L E G U M I N O S A S
Tipo ds sangue 0 Sem ana lm ente • Se seus ancestra is são
Alimento Porção Africanos Caucasianos Asiáticos
Todos os t ipos de
fe i jões e leguminosas
1 xícara, secos 1-2x 1-2 x 2-6 x
. l-
As pessoas de Tip o O não ass imilam os fe i jões par t icu larm ente bem , em bora
os qu e têm ancestrais asiáticos o façam melhor por serem cultu ralm ente aclimatados
a e les . Em gera l , os fe i jões inibem o metabol ismo d e outros nu tr ien tes mais im-
portantes , como os encontrados na carne . Eles tendem também a tornar os tec i-
dos musculares menos ác idos e os de Tipo O gera lmente têm melhor desempe-
nho qu ando os tec idos m usculares são um p ouco mais ác idos . Não se deve con fun -
dir isso com a reação ácido-alcalina q ue o corre no estôma go. N esse caso, os pouco s
fe i jões a l tamente benéf icos são exceções . Eles promovem o for ta lec imento do
aparelho digestivo e a cura de ulceraçoes - um problema das pessoas de Tipo O
provocado pelos altos níveis de acidez estomacal. Mesmo assim, coma feijões com
moderação, como um prato ocasional.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Fei jão-azuki, fe i jão-fradinho, fe i jão-ra jadinho
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1 2 A Dieta do T ipo Sangüíneo
N E U T R O S
Ervilhas em geral, favas, feijão-branco graúdo, fe i jão-de-corda , fe i jão-d e-sojae
derivados (carne de soja, flocos de soja, leite de soja, missô, tempé, tofu), feijão-
jicama, feijão-manteiga, feijão-preto, fe i jão- tamarindo, feijão-verde, feijão-verme-
lho, grão-de-bico, tremoços, vagens
N O C I V O S
Fei jão-branco miúdo , fe i jão-mula t inho, fe i jão-roxinho, lentilhas em geral
C E R E A I S E F A R I N H A S
t i p o de s an to iíe D & a í pn a i m f i r i te • S e s e us a n te s tó s s ã o
_ :
Alimento Porção Africanos Caueasianos Asiáticos
, I
Todos os t ipos de ce rea is i x ícara, secos 2-3x 2 -3x 2 -4x
I I M i • I : :
Os de Tipo O não toleram os produtos de trigo integral e devem e l iminá- los
c o m p l e t a m e n t e d e sua dieta. Esses a l imentos contêm lec t inas qu e reagem con tra
seu t ipo sangüíneo, dificultam a atividade de seu aparelho diges t ivo e inte rferem
na absorção apropriada dos a l imentos benéf icos . Os alimentos à base de trigo são
um dos principais culpados pe lo aumento de peso nas pessoas de Tipo O. Os
glútens do germe de t r igo inte rferem nos processos metabólicos dos indivíduos de
Tipo O. O metabol ismo len to ou de f ic ien te fa z co m que o a l imento se conver ta
em energia mais lentamente e assim seja armazenado com o gordura .
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Trigo germinad o (po uco encon trado no Brasi l)
N E U T R O S
Amaranto (cereal pouco usado no Brasil) , arroz em geral exceto arroz selva-
gem, farelo e farinha de arroz, de aveia e de centeio, espe l ta , kamut , pa inço, pão
de farinha de soja, quino a (arroz miúdo do Peru), tr igo-sarraceno e derivados como
o kasha (mingau de trigo-sarraceno)
N O C I V O S
Arroz selvagem, cevada, farinha de trigo branca e integral, farelo e germe de
trigo, granola, glúten, malte, musli, milho (e derivados inclusive flocos de milho,
fubá , maisena , óleo de milho, pipoca, polenta ) , semolina , sorgo
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CINCO-. P lano de T ipo Sangüíneo A 6 9
B O L O S , M A S S A S E P Ã E S
Tipo de sangue 0
Sem ana lm ente • Se seus ancestra is s ão
Alimento
Porção
Africanos Caucasianos
Asiáticos
Pães, bolachas
1 fa t ia 0 -4x 0 -2x 0 -4x
Bo los 1 fa t ia 0 -2x 0 -1x o j j x
Ob viam ente pães e bolos são um a fon te de problemas para os de Tipo O , uma
vez que a maior pa rte d eles é à base d e trigo. A princíp io po de ser difícil eliminar
pães, bolos e sanduíches da dieta; eles costumam ser itens básicos das refeições
diárias. Mesmo pães que não são feitos de trigo podem causar problemas para os
de Tipo O se e les os comem com m uita f reqü ência ; sua es tru tura ge nét ica não é
adequada para a assimilação de grãos.
Const i tuem exceções o pão-essênio e o pão-de-ezequie l , fe i tos de grãos ger-
minados, que são assimilados pelos de Tipo O porque as lectinas do glúten (en-
contradas pr inc ipa lmen te na casca das sem ent es) são des truídas pe lo processo d e
germinação.
A
dife rença dos pães de grãos germinados produzidos comerc ia lmen -
te , o pão-essênio e o pão-de-eze quie l são a l imentos na tura is com mu itas en z imas
benéf icas intac tas .
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Pão-essênio e pão-de-ezequie l (pães de t r igo germinado pouco encontrados
no Brasil)
N E U T R O S
Bolos, biscoitos, massas e pães de aveia, centeio, espelta, soja e trigo-sarraceno;
pão sem glúten
N O C I V O S
Bolos, biscoitos, massas e pães de farin ha de trigo branca e integral, farinh a d e
milho, flocos de milho, bolo inglês, pão ázimo (matzo), pão de multicereais, pão
de trigo duro, semolina, cevada, farelo de trigo, germe de trigo, glúten, malte
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7 0 12A Dieta do T ipo Sangüíneo
H O R T A L I Ç A S
T i p o d e s a n p e D
D i a / t e m e n t e • I M o s a j j gt ip o s d s a n c a s t r a i s
Alimento
Porção .
Cru
Cozido ,
••• f x fcara/ temperádo 3- fex
• - , 1 x íc ar a, t o g a d o 3 - 5x
Há um grande número de hortaliças adequadas para as pessoas de Tipo O e
e las são um importante componente da die ta . Você não deve , porém, s imples-
m en te com er todas as hor tal iças indiscr im inada men te . Várias espéc ies de las cau-
sam grand es prob lema s aos de Tip o O. Por exem plo, algum as hortaliças da família
das crucíferas - repolho, couve-de-bruxelas, couve-flor e mostarda - podem inibir
a função da t i róide , que já é um tanto def i c ien te nos de Tip o O.
Hortaliças ricas em vitamina K, como algumas variedades de couve, alface ro-
mana, brócolis e espinafre são muito boas para os de Tipo O. Essa vitamina tem
uma única finalidade - ajudar na coagulação do sangue. As pessoas de Tipo O,
como já dissemos, poss uem vários fator es de coagulação dim inuíd os e precisam de
vitamina K para auxiliar nesse processo.
A a tfafa contém com pon entes que , por i r r ita rem o apare lho diges tivo, podem
agravar problemas de hipersensibilidade nas pessoas de Tipo O. Os fungos de
certas variedades de cogumelos, bem como as azeitonas, tendem a provocar rea-
ções alérgicas nas pessoas de Tipo O . Todos esses alim ento s são estranhos ao orga-
nismo de Tipo O, que não foi adaptado para digeri-los.
As solanáceas, como a berinjela e a batata-inglesa, podem causar artrite nos
indivíduos de Tip o O po rque suas lec tinas se deposi tam nos tec idos próximos das
articulações.
As lectinas do milho afetam a produção de insulina, provocando fre qü en tem en te
diab e tes ou obes idad e . Todas as pessoas de Tip o O devem evi ta r o milho - espe-
cialmente se há problema de excesso de peso ou de diabetes na família .
O toma te é um caso e spec ia l . Suas pode rosa s l e c t ina s , chamadas pan-
hemaglut inantes (o que s ignif ica que e las aglut inam todos os t ipos de sangue) ,
são pre judic ia is ao apare lho diges t ivo das pessoas de sangue Tipo A e B. As de
Tipo O , no en tan to , podem comer toma te s . Es te s se to rnam neut ros em seu
organismo.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Abóbora-moranga, acelga, alcachofra, alface-romana, algas marinhas, batata-
doce, beterraba (folhas), brócolis, cebolas brancas e vermelhas, chicória, couve,
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CINCO
-. P lano de T ipo Sangüíneo A 7 1
dente-de- leão, escarola , espinafre , nabo, pas t inaca , pimenta-de-ca iena , pimenta-
malagueta, quiabo, raiz-forte, salsa
N E U T R O S
Abóbora-doce, abobrinha, ágar, agrião, aipo, aipo-rábano, alecrim, alface (exceto
romana), alho, aspargos, azeitonas (verdes), berinjela, beterraba, broto de bambu,
ca s tanha -d 'água , c e re fó l io , chuc ru te , coent ro , cogume los em ge ra l ( exce to
champign on e shi i take) , couve-de-bruxelas , couve-nabo, endívia , e rvi lha, funcho ,
gengibre, inhame, pimentões em geral, rabanete, repolhos em geral, rúcula, toma-
te, vagem
N O C I V O S
Alcaparra, alho-poró, azeitona preta, babosa, batata-inglesa, broto de alfafa,
champ ignon, cogum elo shi i take , couve-flor, juníp ero (z imbro) , mo starda ( folhas) ,
pepino, picles em salmoura ou no vinagre, ruibarbo, taioba
F R U T A S
Tipo de sangue 0 Diar iam ent e • Todos os tipos de ance strais
Alimento
Porção
Todos os t ipos de f rutas
_ _ j
1 f ru ta ou 100-150g
3-4x
M uitas f ru tas maravilhosas são adequadas para os de Tipo O. As f rutas const i -
tuem não somente uma importante fonte de Fibras , vi taminas e minera is , mas
tamb ém uma ex ce len te a l te rna t iva para pães e massas . Se você com e um pedaço
de fruta em vez de uma fatia de pão, seu organismo é melhor alimentado - e ao
mesmo temp o você mantém seu reg ime de emagrec imento .
Você po de ficar surpreso ao encon trar algu mas de suas fruta s favoritas na lista
dos a l imento s nocivos e a lgumas opções es tranh as na dos a l tam ente benéf icos , A
razão por q ue ameixas frescas e secas e figos são tão be néfico s a seu tipo de sangu e
é qu e a maior parte das fru tas de cor ver me lha escura, azul e roxa te nd e a provocar
uma reação alcalina em vez de ácida em seu aparelho digestivo. O aparelho diges-
tivo das pessoas de T ipo O tem alto nível de acidez e precisa equilibrar a alcalini-
dade para reduzir úlceras e i r r i tações da mucosa es tomacal . Contudo, o fa to de
uma fruta ser alcalina não significa que ela seja benéfica para você. Os melões
tam bém são a lcal inos, mas contêm um a l to índice de fung os , a qu e os de Tipo O
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1 2 A Dieta do Tip o Sangüíneo
são com provada men te sensíveis.
A
maior parte dos m elões deve ser consum ida com
moderação e as variedades amarelo cantalupo e devem ser tota lme nte ev itadas.
Laranjas, tangerinas e morangos devem ser evitados devido a seu alto teor de
ácido. A toranja (grapefruit) também é muito ácida, mas você pode comê-la com
moderação por suas proprieda des alcalinas dep ois da digestão. A maioria das frutas
da família do morango (amoras, framboesas etc.) é benéfica, mas evite a amora-
negra, que con tém uma lect ina que pe rturba a digestão dos de Tipo O. Estes têm
também extrema sensibi l idade ao coco e produtos que o contenham. Evi te-os e
examine sempre o rótulo dos alimentos industrial izados para ter certeza de que
não está consumindo óleo de coco. Esse óleo é rico em gordura saturada e pouco
nutri t ivo.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Ameixas em geral (frescas ou secas), bananas (exceto banana-da-terra), figos
(frescos ou secos), goiaba, jaca, manga
N E U T R O S
Abacaxi, amora-silvestre, bagas de sabugueiro, caqui, carambola, cerejas em
geral, damasco, fram boesa , fruta-p ão, grapefr uit , groselha, kum qua t, l ima, l imão,
maçã, mamão, melancia, melões em geral (exceto amarelo e cantalupo), mirt i lo,
nectar ina, opúncia, pêra, pêssego, romã, tâmara, uvas (frescas e passas), vacínio
N O C I V O S
Abac ate, amora-negra, b anana-d a-terra, coco e derivados, kiwi, laranja, maracujá,
melão amarelo, melão cantalupo, morango, pêra-asiática, ruibarbo, tangerina
Su c o s
Tipo de sangu e 0 Dia riam en te • Todos os tipos de anc estra is
Alimento
:.
-B-" "JJ - í .
-aS
f,r
•
P
Porção.
i S í l f l f c j i f í
Todos os t ipos de sucos
Água
250g
250g
2-3x
4-7 x
Devido a sua alcalinidade, sucos de hortaliças são mais indicados para os de
Tipo O que sucos de frutas. Se for tomar suco de fruta, escolha uma variedade
pobr e em sacarose. Evite sucos ricos em açúcar como o de m açã ou a cidra.
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1 2 A Dieta do Tip o Sangüíneo
N O C I V O S
Bebidas desti ladas em geral (cachaça, conh aque , rum, vodca, uísque e tc.), café
normal e descafeinado, refrigerantes (dietéticos ou não)
O p l a n e j a m e n t o d e r e f e i ç õ e s p a r a o T i p o O
O asterisco (* ) indica que a receita vem em seguida.
Os exemplos de cardápios e receitas que se seguem dão uma idéia de uma
típica dieta be néf ica para as pessoas de Tipo O . Foram organizados por D ina Khader,
nutricionista com mestrado em ciências, que usou com sucesso a dieta do t ipo de
sangue com seus pacientes.
Esses cardápios são moderados em calorias e balanceados para a eficiência
metab ólica dos organismos de Tip o O. A pessoa incluída na média d eve ser capaz
de man ter um peso norma e mesmo perder peso seguindo essas sugestões. C ontu -
do, opções alternativas de alimentos são oferecidas se você prefere com ida mais leve
ou deseja limitar sua ingestão de calorias e ainda consumir uma dieta balanceada,
satisfatória. (O alimento alternativo é relacionado ao lado do que ele substitui.)
Ocasiona lmente você vai encontrar um ingred iente de uma recei ta que apare-
ce em sua l ista de nocivos. Se é um ingrediente usado em pequena quantidade
(como uma pitada de pimenta), você pode ser capaz de tolerá-lo, dependendo de
sua condição e de você estar seguindo es tri ta m en te a dieta. Con tud o, a seleção de
refeições e receitas foi fei ta para se adequar em geral muito bem às pessoas de
Tipo O.
Qu and o você estiver mais familiarizado com as recomenda ções para os de Tipo
O, certa me nte terá facil idade em criar seu próprio cardápio e ajustar receitas favo-
ritas às exigências de seu tipo sangüíneo.
O Grupo Editorial Elsevier Campus recomenda para os lei tores brasileiros o
livro de receitas A
dieta que está no sangue,
do Dr. Sérgio Teixeira, no qual os pratos
t ípicos da cozinha brasi lei ra foram adaptados às necessidades de cada t ipo
sangüíneo.
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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1 2 A Dieta do T ip o Sangüíneo
As recomendações que se seguem enfa t izam os suplementos que a judam a
a t ingir essas metas e também adver tem contra os suplementos que podem ser
contraprodutivos ou perigosos para os organismos de Tipo O.
Certos minera is e vi taminas comuns são tão abundantes nos a l imentos das
pessoas de T ipo O que norma lmente não há necess idade de complementação .
Isso inc lui a vi tamina G e o fe rro - embora não faça mal tomar um suplemento
de 500mg de vi tamina G por dia . Não é prec iso tomar suplemento de vi tamina
D. M uitos a l imento s são ricos nessa vi tamina e sua melhor f on te de todas é a luz
do sol.
Todas essas recomendações são indicadas para quem aderiu à Dieta Tipo O.
B E N É F I C O S
V I T A M I N A B
Meu pai descobriu que as pessoas de Tipo O se dão bem com um alto nível de
vitamin as do complexo B. Há um a boa razão para isso. Os de Ti po O t êm me tab o-
lismo lento - uma herança dos esforços de seus ancestrais para conservar a energia
durante per íodos em que o a l imento não es tava imedia tamente disponíve l . Os
indivíduos de Tipo O dos tempos modernos , por viverem em condições dife ren-
tes, não têm necessidade dessa estratégia de conservação, mas esta continua na
memó ria de seu t ipo sangüíneo. As vi taminas do complexo B podem supera t ivar
seus processos metabólicos.
As pessoas de Tipo O que têm uma die ta corre ta quase nunca prec isam de
uma suplem entação espec ia l de vi tamina B
l2
ou ácido fólico. Ten ho , porém , tra ta-
do com sucesso depressão, hipera t ividade e déf ic i t de a tenção em muitos pac ien-
tes de Tipo O usando altas doses de ácido fólico e vitamina B , além da Dieta
Tipo O e exercícios. Essas vitaminas são responsáveis pelo desenvolvimento do
DNA.
Se você pre ten de tomar um sup lem ento de vi taminas do complexo B, cer t i f i -
que-se de que elas não são preparadas com substâncias prejudiciais. Se as pílulas
são comprimidas ou aglutinadas de forma incorreta podem dificultar a absorção
por seu organismo. Evi te tamb ém o uso de fórmulas que contêm levedura ou ger-
me de trigo.
Fina lm ente , coma m uitos a l imen tos r icos em vi taminas B.
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CINCO-. P lano de T ipo Sangüíneo A 8 5
M E L H O R E S A L I M E N T O S R IC O S E M V I T A M I N A S B P A R A O T I P O O
carne
fígado, rins,
músculo
*ovos
nozes
hortaliças verde-escuras
frutas
peixe
* Com moderação.
V I T A M I N A K
As pessoas de Tipo O têm baixos níveis de vários fatores de coagulação
sangüínea , o que pode ocas ionar hemorragias . Cer t i f ique-se de que sua die ta é
r ica em vi tamina K. Uma vez que e la não é norm alme nte recome ndad a como su-
plemento, pres te a tenção para os a l imentos que come e escolha aqueles que são
ricos nesse nutriente essencial para os de Tipo O.
fígado
gema de ovo
hortaliças verdes: brócolis, espinafre e acelga
C Á L C I O
As pessoas de T ipo O devem suplementa r cont inuamente sua d ie ta com
cálc io, uma vez que a Die ta Tipo O não inc lui la t ic ínios , que são as melhores
fon tes desse m inera l . Devido à tend ênc ia das pessoas de Tipo O para te r proble-
mas de inf lamações nas juntas e a r t r i tes , a necess idade de uma suplementação
de cá lc io é evidente .
A sup lem enta ção de cálcio em altas doses (600-1. lOOmg de cálcio puro) pro-
vavelmente é necessár ia para todas as pessoas de Tipo O, mas é espec ia lmente
indicada para as crianças com esse tipo de sangue durante os períodos de cresci-
m en to (dos dois aos cinco anos e dos nove aos deze sseis), e para mulhe res apó s a
menopausa .
Embora as fontes de cálcio que não são laticínios não sejam tão benéficas, as
pessoas de Tipo O podem ut i l izá- las como complemento de suas die tas .
M E L H O R E S A L I M E N T O S R I CO S E M V I T A M I N A K PA R A O T I P O O
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CINCO-. P lano de Tip o Sangüíneo A 8 9
elevada auto -estim a. As pessoas de Ti po O reagem b em a exercícios pesados - de
quase todos os tipos.
As pessoas de Tipo O que desejam perder peso devem praticar exercícios físi-
cos intensos. Isto porque esse tipo de exercício torna o tecido muscular mais ácido
e inten s if ica a queim a d e gorduras no organismo. A ac idez do tec ido muscular é
um resultado da cetose, que, como vimos, era a chave do sucesso de nossos ances-
t ra is de Tip o O. Aposto que não houve um só Cro-Magnon gordo no p lane ta
As pessoas de Tipo O que não expressam sua natureza física com atividade
apropr iada em resposta ao es tresse acabam sen do esmagadas dur ante o es tágio de
exaustão da reação ao estresse. Esse estágio de exaustão caracteriza-se por várias
manifes tações ps icológicas causadas pe la diminuição do r i tmo do metabol ismo,
tais como a depre ssão, a fadiga ou a insônia. Se não há mu dan ça, você p ode deixar
seu organismo vulnerável a num erosas doenças inf lamatór ias e auto- imu nes como
a ar t r i te e a asma, bem com o a um s ignifica tivo aum ento de peso e a uma eventua l
obes idade .
Os exercícios a seguir são recomendados para as pessoas de Tipo O. Dê espe-
cial atenção à duração das sessões. Para alcançar um efeito metabólico significati-
vo, você tem de elevar o ritmo de seu coração.
Você pode combinar alguns desses exercícios, mas tenha o cuidado de fazer
um ou vários deles pelo menos quatro vezes por semana para obter os melhores
resultados.
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C I N C O
Plano do Tipo Sangüíneo
T i p o A : O C u l t i v a d o r
• O Primeiro Vegetariano
• Colhe o que Semeia
• Aparelho Digestivo Sensível
• Sistema Imunológico Tolerante
• Adapta-se Bem às Condições Dietét icas e Ambientais Sedentárias
• Reage Melhor ao Estresse com Atividade Relaxante
• Requer Dieta Vegetariana para Permanecer Magro e Produtivo
A d i e t a p a r a o T i p o A
As pessoas de sangue Tip o A se dão bem com dietas vegetarianas - herança de
seus ancestrais agricultores, mais sedentários e menos guerreiros. Se você mora
nos Estados Unidos e tem sangue Tipo A, deve achar que é uma mudança muito
grande passar de sua alimentação à base de carne e batata para proteínas de soja,
cereais e hortaliças. Do m esm o modo , deve achar difíci l el iminar al imentos exces-
sivam ente processados e re finados, uma vez qu e nossas dietas civilizadas são cada
vez mais compostas de toxinas acondicionadas em belas embalagens. Contudo, é
mu i to impo rtante qu e as pessoas de Tipo A consumam seus alimentos em estado
o mais natural possível: frescos, puros e orgânicos.
A
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C I N C O - . P lano de T ipo Sangüíneo A 9 5
al imentar em part icu lar é um bom exemplo de como d i feren tes a l imentos reagem
de d i feren tes modos de acordo com seu t ipo sangüíneo . O t r igo é a lca l ino nos
organismos de T ipo O e ác ido nos de Tip o A.
Além de comer uma ampla variedade de cerea is e horta l iças saudáveis , po-
bres em gordura e ba lanceados, as pessoas de Tipo A devem dar preferência a
certos a l imentos por seus efe i tos benéficos e medic ina is . Aqui va i uma ráp ida
orien tação:
• A l im entos que es t imulam o aume nto de peso
C A R N E V E R M E L H A difícil de digerir
armazenada como gordura
aumentam as toxinas digestivas
inibem o metabolismo dos nutrientes
interfere na ação das enzimas digestivas
diminui o ritmo metabólico
interfere na ação das enzimas digestivas
diminui o ritmo metabólico
inibe a
eficiência
da
insulina
reduz a utilização d as calorias
L A T I C Í N I O S
F E I J A O - M U L A T I N H O
F E I J A O - M A N T E I G A
TRIG O (em excesso )
• Al i me nto s que estimu lam a perda de peso
Ó L E O S V E G E T A I S estimulam a digestão
evitam a retenção d e líquidos
estim ulam a digestão
aceleram o metabolismo
estimulam a digestão
aumentam a
mobilidade
intestinal
aumenta a utilização das calorias
aumenta a mobilidade intestinal
A L I M E N T O S F E I T O S D E S O J A
H O R T A L I Ç A S
ABACAXI
INCOR PORE ESSA ORIENTAÇÃO NO PLANO GERAL DA DIE TA T I P O A , QUE SE SEGUE.
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C I N C O
- .
P lano de T ip o Sangüíneo A 9 7
P E IX E S E F R U T O S D O M A R
Tipo de sangue A Sem ana lm ente • Se seus ancestra is
são
Alimento Porção Africanos Caucasianos Asiáticos
Todos os frutos do mar
recomendados
1 0 0 g -1 7 0 g
Q-3x
1 -4 x
1 -4 x
As pessoas de Tip o A pod em comer mod eradas qu ant ida des d e f rutos do mar
três ou quatro vezes por semana, mas devem evitar peixes de carne branca, como
os peixes da família do linguado. Eles contêm uma lectina que pode irritar o tubo
digestivo do Tipo A.
Se você é uma mulher de sangue Tipo A com uma tendência famil ia r para
câncer no pulmão, considere a possibilidade de introduzir escargots em sua dieta.
O escargot comestível
Helixpomatia
contém uma lec t ina poderosa que aglut ina
espec if icamente as cé lulas do Tipo A que sofreram mutação para duas das mais
comuns formas de câncer pulmonar, como se verá no Capítulo 10. Essa é uma
espécie positiva de aglutinação; essa lectina controla as células doentes.
Os frutos do mar devem ser assados, cozidos ou escaldados para atingirem o
máximo de seu valor nutritivo.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Bacalhau, cavala, cherne, escargot, merluza, mero, perca-dourada, perca-pra-
teada, salmão, sardinha, truta arco-íris , vermelho
N E U T R O S
Agulhão-bandeira, bacalhau-novo, bodião, caranha, eperlano, esturjão, gunelo,
haliote (molusco), lúcio, olhete, ova de salmão, pampo, pargo, peixe-lua, perca-
branca, perca (oceano), pescada, piraúna, rêmora, tainha, truta (rio e mar)
N O C I V O S *
Arenque (fresco e em conserva), atum, badejo, bagre, barracuda, beluga (es-
pécie d e estu rjão ), búzio, cação, camarão, caranguejo, carpa, caviar, encho va, espa-
darte, enguia, garoupa, golfinho, hadoque, halibute, lagosta, lagostim, linguados
* Várias des tes peixes , apesar de serem adequados para o Tipo A, podem te r sofr ido contaminações diversas ,
tais como mercúrio ou pes t icidas : atum , bagre, cação, carpa, enchova, espadar t e , garoupa, golf inho, hal ibute ,
saveiha, solha (espé cie d e i inguado) e tilápia.
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1 2 A Dieta do T ip o Sangüíneo
de todos os tipos, lula, mariscos, mexilhões, ostras, polvo, rã, salmão defumado,
sável, savelha, solha (esp écie d e lingua do), vieira, tartarug a, t i lápia
L A T I C Í N I O S E O V O S
Típ f l de sangue
A
Scmanatrçtènte * Se seus ancestrais são
Alimento
Porção * Africanos Cauúasianos
Asiáticos
:
Ovos
Que i jos ,
Iogur te
Leite
1 ovo
:
SOg
1 0 ü g - 1 7 0 g
1 0 0 g - 1 7 0 g
1 - 3 x
> 1 -3x
^ -
1 - 3 x
T f
0-4x
1
- 3x
0
0-3x
n
As pessoas de Tipo A toleram peq uena s qu ant id ades d e lat ic ínios fe rm enta-
dos, mas devem evitar qua lque r produto feito com leite integral e também limitar
o consumo de ovos. Isso vai exigir a lgum plane jamento, uma vez que a die ta oc i-
dental é baseada em ovo, mante iga e c reme - bolos, tor tas , biscoitos e sorvete são
os favoritos.
As opções para o Tipo A são iogurte , coa lhada e c reme azedo desnatado. O
leite de cabra é um bom sub st i tu to para o le i te de vaca. E, na tu ra lm ente , o le i te e
os que ijos de soja são excele ntes alternativas e mui to be néfic os para as pessoas d e
Tip o A.
A maior parte dos laticínios não é digerível para os organismos de Tipo A - pela
simples razão de que o sangue T i p o A cria anticorpos para o açúcar principal do
leite integral - D-galac tosamina . Co mo vimos no Cap í tulo 2, a D-galac tosamina é
um açúcar essencial qu e , jun tam ente com a fucose , forma o ant ígeno T ipo B. Uma
vez que o s is tema imunológico do Tipo A re je i ta qua lquer coisa semelhante ao
Tip o B, os anticorp os qu e ele cria para repelir os antígen os B tamb ém re je i ta rão os
produtos de le i te integral.
Se você é um Tipo A q u e sofre de alergias ou de problemas respira tór ios , lem-
bre-se de que os laticínios aumentam mui to a quant idade de muco que seu orga-
nism o secre ta. As pessoas d e T i p o A norm almen te prod uzem mais muco do que as
de outros t ipos de sangue , provavelmente porque necess i tam da proteção extra
que o muco proporc iona para seu s is tema imunológico demasiadamente tole ran-
te . Contu do, excesso de muco pode ser prejudicial, pois várias bactérias tendem a
se a l imentar de le . Uma superabundância de muco leva inevi tave lmente a reações
alérgicas, infecções e problemas respiratórios. Essa é uma outra boa razão para
l imitar seu consum o de laticínios.
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9 9
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Le ite de soja ,* quei jo de soja ( tofu )*
N E U T R O S
Iogurte, leite de amêndoas, leite de cabra, manteiga de leite de búfala, ovos
de codorna, galinha, gansa e pata, quefir , queijo de cabra, queijo feta, mussarela,
ricota
N O C I V O S
Caseína, creme de leite , leite de vaca integral e desnatado, manteiga, margari-
na, queijos em geral (americano, blue cheese, brie, camembert, cheddar, colby,
co t tage , edam, emmentha l , gouda , g ruyè re , j a r l sbe rg , monte rey j a ck , m inas ,
munster, neufchatel, parmesão, prato, provolone, roquefort, suíço), requeijão, soro
de leite , sorbet, sorvetes cremosos
Ó L E O S
Tipo de sangue  Sem ana lm ente • Se seus ancestra is s
3 0
Alimento / orção Africanos Caucasianos
Asiáticos
Ó l e o s 1 c o l h e r d e s o p a 3 - 8 x 2 - 6 x
2 -6 x
Os organismos de Tipo A prec isam de muito pouca gordura para funcionar
bem, mas uma colher de sopa de azeite de oliveira em saladas ou verduras no
v a p o r t o d o d i a f a c i l i t a r á a d i g e s t ã o e a e l i m i n a ç ã o . C o m o u m a g o r d u r a
mon ossa turada , o aze i te de ol iva també m produ z um efe i to pos i tivo em seu cora-
ção e pode reduzir o colesterol.
As lectinas de óleos como o de milho e o de açafrão causam problemas ao
apare lho diges t ivo d e Tipo A - e fe i to exa tam ente oposto ao dos óleos benéf icos .
Assim, dos óleos que são altamente benéficos, o de oliveira é mais saboroso e
mais adequado para cozinhar que o de linhaça.
* Laticínios al ternat ivos .
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1 2 A Dieta do T ip o Sangüíneo
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Azeite de oliveira extravirgem, óleo de groselha, óleo de linhaça,* óleo de nozes
N E U T R O S
Óleo de açafrão, óleo de amêndoas, óleo de borragem, óleo de canola, óleo de
fígado de bacalhau, óleo de gergelim , óleo de germ e de trigo, óleo de girassol, óleo
de prímula, óleo de soja, óleo de trigo
N O C I V O S
Óleo de amendoim, óleo de algodão, óleo de coco, óleo de milho, óleo de rícino
F R U T A S S E C A S E S E M E N T E S
r z ^— : r? :
Tipo de sangue A Sem ana lm ente r Se se t is ancestra is são
E -.,.:•: .il ia .^ :
„.iJ-
áf rl - M»
i
- -
-•-• -
'.- *•
i
Alimento Porção
Africanos
Caucasianos
Asiáticos
• Frutas secas e sem entes Pequeno punh ado 4-6x 2-5x 4-6x
Pastas de f rutas secas
Colher de sopa 3-5 x 1-4 x
2-4x
Muitas frutas secas e sementes, como as de abóbora-moranga e as de girassol,
as amêndoas e as nozes-de-na ta l , podem fornecer uma suplementação posi t iva
para a Die ta Tipo A. Uma vez que as pessoas de Tipo A comem muito pouca
prote ína animal , as f rutas secas e sementes const i tuem uma importante fonte de
prote ínas . Os amendoins são os mais benéf icos . Goma-os f reqü en tem en te p orque
eles contêm uma lectina que combate o câncer. Coma também os amendoins com
pele (não com casca). As sementes de abóbora-moranga são igualmente muito be-
néficas.
Se você é um Ti po A e tem prob lemas com a vesícula biliar, l imite-se a pe qu e-
nas quantidades de pastas de frutas secas em vez das frutas secas integrais.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Amendoim, nozes-de-natal, pasta de amendoim, sementes de abóbora-moranga,
sementes de l inhaça
* H om ens propensos a câncer d e prós tata não devem ut i l izar o óleo de linhaça,
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C I N C O - . P lano de T ipo Sangüíneo A 1 0 1
N E U T R O S
Amêndoas e pasta de amêndoas, avelãs, castanha-portuguesa, gergelim e pasta
de gerge l im ( tah ini) , noz-macadâmia, noz-pecã e pas ta de pecã , pinhão, sem ente s
de açafrão, gergelim , girassol e papou la
N O C I V O S
Castanh a-de-ca ju, cas tanha-do-pará , pis tache
F E I J Õ E S E L E G U M I N O S A S
. _ ____ |
„
_ —; • •
Tipo fesangue A Sem ana lm ente • Sé seus a f tcès tra is são
Alimento Porção Africanos Caucasianos Asiáticos
Todos os fe i jões
0
1 xícara, secos 4-7 x 3-6x 2-5x
leguminosas recomendados
As pessoas de Tipo A se benef ic iam com as prote ínas vegeta is encontradas em
feijões e leguminosas. Além de sua amiga soja e todos os seus produtos, muitos
fe i jões e leguminosas const i t uem uma fon te de prote ínas . Saiba , porém, qu e nem
todos os
feijões
e legum inosas são bons para você. Alguns, como o feijão-m ulatinh o,
o fe i jão-mante iga , o fe i jão-branco miúdo e o grão-de-bico, contêm uma lec t ina
que causa uma diminuição da produção de insul ina , o que é f reqüentemente um
fator tanto da obes idade quanto do diabe tes .
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Feijão-azuki,
feijão-fradinho,
fe i jão-pre to,
feijão-soja
e derivado s (carne de soja,
missô, tem pé, tof u) , fe i jão-verde , fe i jão-ra jadinho, lent ilhas em gera l, vagens
N E U T R O S
Ervilhas, favas, feijão-bran co graúdo, feijão -de-co rda, feijão-jicama
N O C I V O S
Feijão-branco miúdo, feijão-manteiga, feijão-mulatinho, feijão-roxinho, feijão-
vermelho , grão-de-bico
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1 2 A Dieta do T ipo Sangüíneo
C E R E A I S E F A R I N H A S
T ipo dâ s a ií gue A S e m a n a l m e nte • S e s e us a ^ e ^ a í s s f o
7, ,- ) ,v .- : 'r. .,, , r .,„'••_—. .T..: ; a-. -, . .Ü ... iin', —a ^— ii •— — —— -
Alimento Porção
:
. Africanos Gaucasianos Asiáticos
Cereais in tegra is 1 xícara, secas , 6-1 Ox 5-9x 4-8x
Massas í x ícara, secas 3-5x 4-6x 3-5 x
As pessoas de Tipo A gera lmente se dão bem com cerea is e podem comer
esses alimentos uma ou mais vezes ao dia. Prefira os cereais integrais aos cereais
processados e instantâneos. Introduza o trigo, a soja, o farelo de milho e a aveia
integral em sua dieta.
Se o seu organismo produz muito muco devido a asma ou infecções f reqüen-
tes, restrinja o consumo de trigo, uma vez que esse cereal aumenta a produção de
muco. Você mesmo é quem vai estabelecer, por experiência, a quantidade de trigo
que pode comer .
Pessoas de Tipo A que g ostam d e comer a l imen tos à base de t rigo devem ter o
cuidado de equilibrar a ingestão desse cereal, que é um alimento ácido, com ali-
mentos alcalinos (como as frutas). Não estamos falando aqui de ácido estomacal,
mas de equilíbrio ácido/alcalino em seus tecido s mu sculares. As pessoas de Tip o A
se sentem melhor quan do seus tec idos es tão l ige iramen te a lcal inos - em contras-
te dire to com as de Tipo O . En qu anto nos organismos de Tipo O a par te inte rn a
do grão de trigo é alcalina, nos de Tipo A ela se torna ácida.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Am aranto e trigo germ inado (pouc o usados no Brasil) , farinha de arroz, farinha
de aveia, farinha de centeio , tr igo-sarraceno e derivados, como o kasha (ming au de
trigo-sarraceno); massa de alcachofra
N E U T R O S
Arroz em geral, aveia, centeio, cevada, espelta, glúten, milho, painço, quinoa
(arroz miúdo do Peru), sorgo, trigo e respectivas farinhas integrais e refinadas;
fub á, flocos de m ilho, kam ut, m ingau de aveia, painço, semolina, sorgo; granola de
aveia e cente io
N O C I V O S
Arroz-de-sete-cereais, farelo e germe de trigo, granola com trigo e castanha-
do-pará, teff (cereal africano)
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C I N C O - . P l an o d e T i p o S an g ü ín eo A 1 0 3
B O L O S , M A S S A S E P Ã E S
Tipo da sangua A
... . v .::
. .S em an alm en te • « te.'sáus'arieestra is sEa
... ......... "
Ali/vento Porção Africanos ; Gaucasianos
Asiáticos
Pães, bolachas
1 fat ia 2-4 x . 3-5x . 2-4 x
Bolos 1 fat ia
,
1
" 2 x í x
As recomendações de pães e bolos para as pessoas de Tipo A são sem elhan tes
às dos cerea is . Gera lmente são a l imentos benéf icos , mas se você produz muito
muco ou está com excesso de peso, essas condições tornam o trigo integral incon-
veniente. As farinhas de soja e de arroz são boas alternativas para você. Contudo,
lembre-se de que pães de t r igo germinado comerc ia is muitas vezes contêm pe-
quena quant idade de t r igo germinado e são fe i tos bas icamente de t r igo integra l .
Leia o rótulo com os ingre dientes .
As pessoas de Tipo A têm uma maravilhosa gama de opções em cereais e mas-
sas . Esses a l imentos são exce len tes fon tes de prote ína vegeta l . Eles podem forne-
cer muitos dos nutr ie ntes que o organismo de Tipo A não es tá mais recebend o de
prote ínas animais . M anten ha-se à dis tânc ia de produ tos processados , como com i-
das congeladas, talharins preparados com molhos ou pacotes de arroz com vege-
tais; em vez disso, aproveite as vantagens nutricionais dos produtos de cereais
integrais. Asse seu próprio bolo, prepare sua própria massa ou cozinhe seu arroz,
usando ingredientes mais puros .
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Bolo de arroz, pão de farinha de soja, pão-essênio, pão-de-ezequiel (pães de
tr igo germinado pouco enc ontrad os no Brasi l)
N E U T R O S
Bagels de trigo, bolos de milho, pão de arroz integral, pão de centeio 100%,
pão de espelta, pão sem glúten, pão de semolina, pão de trigo branco e integral,
painço
N O C I V O S
Bolo-inglês, bolos de trigo e farelo de trigo, pão alt am en te pro téico, pão ãzimo
(matzos) , pão de m ult icerea is , pães de t r igo duro
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1 0 4 12A Dieta do Tipo Sangüíneo
Tipè t íe sangue A
—
Porção
HORTALIÇAS
D i a r i a m e n t e
• Se seus ance strais são
* i
Africanos Caucasianos Asiáticos
Horta l iças cruas
Horta l iças cozidas
Produ tos
1
xícara ;
1 xícara
í
;
3-ex
1 -4x
1 7 0 9 - 2 2 0 9 1 - 6 x p o r
: : - - • " . . .
: semana semana
3-6X
4-6x por
; 2-
-5X
3-6x
5-7x po r
semana
m
As hortaliças são vitais para a Die ta Ti po A, pois fornecem minerais, enzimas e
ant ioxidantes . Coma suas hortaliças em estado mais na tura l possível (cruas ou no
vapor) para preservar seus nut r i en te s .
A maior parte das hortaliças é apropriada p ara os organismos de T ipo A, mas há
alguns cuidados a serem tomados: as pimentas a tacam o de l icado es tômago de
Tipo A, bem como os fungos nas aze i tonas fe rmentadas . O Tipo A é t ambém
mu ito sens íve l às lec t inas da ba ta ta - inglesa , da ba ta ta -doce , do inham e e do repo-
lho. Evi te os tomates , pois suas lectinas são for temente pre judic ia is ao apare lho
diges t ivo de Tipo A. Os tomates per tencem a um grupo de a l imentos ra ros - os
chamados pan-hemaglu t inante s . Isso significa que suas lec t inas aglut inam todos
os t ipos de sangue . Contudo, os organismos de Tipo O não produzem ant icorpos
para os tomates, por isso, podem comê-los, assim como os de Tipo AB. Eles fazem
mu ito mal aos de Tipo A e d e Tipo B, porém.
O brócol is é a l tamente recomendado por seus e fe i tos ant ioxidantes . Os e le -
mentos an t iox idante s for ta lecem o sistema imuno lógico e evitam a divisão celular
anormal. Outras hortaliças que são exce len te s para as pessoas de Tipo A são ce-
noura, couve, abóbora-moranga e espinafre .
Use bas tante a lho. Ele é um ant ibiót ico na tura l e es t imulador do s is tema
imunológico e faz b em a seu sangue . Todos os t ipos sangüíneos se benef ic iam com
o uso do alho, mas talvez o Tipo A obte nha mais benef íc ios que os outros , porque
seu sistema imunológico é vulnerável a numerosas doenças que o alho melhora.
Cebolas amare las são também muito es t imulantes do sistema imunológico. Elas
contêm um ant iox idante chamado querc i t ina .
E , n a t u r a l m e n t e , o tofu é a base da Die ta T ipo A . O tofu é um a l imento
n u t r i c i o n a l m e n t e comple to que sa t i s faz e não é caro. Muitas pessoas do Oci-
dente t êm uma ave rsão autom á t ica ao tofu . Acho que o ve rdade i ro problema do
tofu é o modo c o m o é n o r m a l m e n t e a p r e s e n t a d o nos mercados , em grandes ba-
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C I N C O - .
Plano de T ipo Sangüíneo A
1 0 7
melões em geral exceto amarelo e cantalupo, morango, nectarina, pêra, pêssego,
tâma ras, uvas em gera {frescas e passas)
N O C I V O S
Bananas em geral, coco e derivados, laranjas, mamão, manga, melão amarelo,
melão cantalupo, pêra-asiática, ruibarbo, tangerina
S u c o s
Tipo de sangue A
Diaria me nte * Todos os tipos de ancestrais
Alimento Porção
Todos os sucos
recomendados
Água com l imão
Água
i S S I J S
220g
2 2 0 g
2 2 0 g
4-5x
§
1x (pela manhã)
1 - 3 x
As pessoas de T ipo A devem começar o dia com um copo de água morna com
o suco de meio l imão. Isso ajuda a reduzi r o muco que se acumulou durante a
noi te no aparelho d igest ivo mais preguiçoso do Tipo A e est imula a el iminação
normal.
Sucos de f rutas alcalinas, tais como o suco concentra do de cereja-neg ra diluído
com água, devem ser tomados d e preferê ncia a sucos ricos em açúcar, que estim u-
lam mais a acidez.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Sucos das frutas e hortaliças recomendadas, especialmente abacaxi, aipo, ce-
noura, cereja-negra, grape fruit e l imão
N E U T R O S
Sucos das fruta s e hortaliças recom enda das, esp ecia lme nte cidra de maçã, maçã,
pepin o, repolho, vacínio, uvas
N O C I V O S
Sucos das frutas e hortaliças consideradas nocivas, esp ecia lme nte laranja, ma-
mão e tomate
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1 2 A Dieta do T ip o Sangüíneo
P A S T A D E T O F U
1 xícara de tofu, amassado
1 xícara de
iogurte
desnatado puro
1 colher (sopa) de azeite de oliveira extravirgem
suco de 1 limão
2 colheres (sopa) d e cebolinha picada ou 1 xícara de escalônia
alho e sal para temperar
Coloque o tofu , o iogurte, o azeite de oliveira e o suco de limão num liqüi-
dificador e bata a alta velocidade até ficar macio. Acrescente a cebol inha ou a
escalônia e os temp eros . Coloq ue numa t ige la e ponha na ge lade ira . Se a mistura
es t iver muito espessa para mis turar bem, acrescente a lgumas gotas de água.
Sirva a pasta de tofu numa tigela de vidro no centro de uma travessa de hor ta -
liças frescas.
R e n d e aprox imad amen te t rês xícaras .
O M E L E T E D E T O F U
SOQg de tofu
escorrido e amassado
5-6cogumelos (P ieuro tus os t r ea tus), picados
250gde rabanetes-brancos ou vermelhos ralados
1
colher (chá)
de xerez
1
colher (chá)
d e
molho de soja
tamari
1 colher (chá) de salsa fresca
1 colher (chá) de farinha de arroz integral
4
ovos ligeiramente batidos
1 colher (sopa) d e óleo de canola ou azeite de oliveira extravirgem
Mis ture todos os ingred ientes numa t igela , exce to o óleo. Aqueça o óleo nu ma
grande f r igide ira . Despeje metade da mis tura e tampe a f r igide ira . Cozinhe em
fogo ba ixo dura nte aprox imada men te 15 minu tos a t é o ovo f icar coz ido. Ret i re da
fr igide ira e conserve qu ent e .
Repita o processo e use a mistura restante.
Rende t rês a qua tro porções .
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C I N C O : Piano de T ipo Sangüíneo A 1 1 5
A L M Ô N D E G A S D E P E RU E T O F U
SOOg de carne peru moída
SOOg de
tofu
consistente
'/z xícara de farinha de castanha-portuguesa
1 'k xícara de arinha de espelta
1 cebola grande, em fatias finas
'A de xícara de salsa fresca, picada
2 colheres (chá) de sal marinho
4 colheres (sopa) de a lho fresco esmagado
temperos permitidos
de
sua preferência
M isture bem . Deixe na ge lade ira du rante uma hora . Faça peq uen as bolas com
a mistura. Você pode fritá-las em óleo até ficarem coradas ou assar em forno de
180
U
C por aproximadamente 1 hora.
Rende quatro porções .
S A L A D A D E F E ] Ã O - D E - C O R D A
SOOg
de feijão -de-corda
suco d e 1 limão
3 colheres (sopa) d e azeite de oliveira extravirgem
2
dentes de alho esmagados
2 a 3 colheres (chã) de sal
Lave as vagens, frescas e macias do feijão -de-co rda. Retire os talos e as fibras.
Corte em pedaços de 5 cm.
Coz inhe em b as tan te água a té que f iqu em macias . Escorra . Qua ndo es t iverem
frias, coloque numa tigela de salada. Tempere a gosto com o limão, o azeite de
oliveira, o alho e o sal.
Rende quatro porções ,
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C I N C O : P i an o d e T i p o S an g ü ín eo A 1 1 7
Deix e o feijão de m olho em água du ran te a noite. Jog ue fora a água e enx ágü e.
Acrescente 3 li tros de água e ponha o feijão para ferver.
Escorra a água do feijão e acres cen te o caldo de leg um es. Ferva em fogo baixo.
Refogue a cebola , o a ipo, o a lho-poró, os temperos e o a lho numa panela .
Ac re scente e s ta mis tura ao fe i j ão e cont in ue co z inhando. Am asse
1
/8 de xícara
des ta sopa para engrossar o ca ldo. Acrescente a esca lônia no f ina l para guar-
necer .
Rende aproximadamente oi to porções .
P Â O D E D A M A S C O
/ 'U de xícara de iog urte puro desnatado
1 ovo
1 xícara de geléia de damasco (suco da fruta adoçado)
2 xícaras de arinha de arroz integral
1 colher (chá) d e canela em pó
1
colher (chá)
d e
pimenta-de-caiena
em pó
1
colher (chá)
d e
noz-moscada
em pó
1 'A de
colher (chá)
d e
bicarbonato
d e
sódio
1 xícara de damascos secos não sulfurados, picados
1 xícara de passas
Unte uma fôrma de pão de tamanho padrão e aqueça o forno a 180°C. Numa
tigela de tamanho médio, misture o iogurte, o ovo e a geléia. Acrescente 1 xícara
de farinha e metade das especiarias com o bicarbonato de sódio. Mexa até que a
massa fique uni form emen te úm ida .
Acrescente a farinha restante e as especiarias. Se a massa ficar muito dura,
acres cen te u m p ouco d e água fria ou leite d e soja. M istu re os damascos e as passas.
Coloque a massa na fôrma e asse por 40 a 45 minutos . Desenforme o pão e
deixe esfriar numa grelha de arame.
P E IX E À M O D A Á R A B E
1 truta de
bom tamanho
(1,5a 2kg)
sal agosto
'A de xícara de suco d e limão
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1 2 A Dieta do T ip o Sangüíneo
2
colheres (sopa) de
azeite de
oliveira
extravirgem
2 cebolas grandes, picadas e refogadas em azeite de oliveira extravirgem
2 a2'k xícaras de molho tahini (ver abaixo)
Lave o pe ixe e enxugue bem . Tem pere com o sa l e o l imão. Deixe à par te por
30 minutos. Escorra o peixe. Coloque numa assadeira depois de pincelar com azei-
te . Asse em forno preaquecido por 30 minutos a 200°G.
Cubra com as cebolas refogadas e o molho tahini e acrescente uma pitada de
sal . Lev e no vam ente ao forno e asse a té qu e o pe ixe possa ser fac i lmente d esf iado
com um garfo (de 30 a 40 min utos) .
Sirva o peixe numa travessa guarnecida com salsa e fatias de limão.
Rende seis a oito porções.
M O L H O T A H I N I
1 xícara de tahini (pasta de gergelim)
suco d e 3 limões
2
dentes de alho, esmagados
2a 3
colheres (chá) de
sal
'A de xícara de salsa desidratada ou fresca bem picadinha
Numa tigela, misture o tahini com o limão, o alho, o sal e a salsa. Acrescente
água suficiente para fazer um molho espesso.
Rende aproximadamente duas xícaras .
P E I X E A S S A D O
1 truta de
bom tamanho
(la l,5kg) ou outro peixe
suco d e limão e sal a gosto
A de xícara de azeite de oliveira extravirgem
1 colher (chá)
de
pitnenta-de-caiena (opcional)
1
colher (chá)
d e
caminho (opcional)
Lave o peixe. Tempere com o sal e o suco de limão. Acrescente as especiarias
se desejar. Reserve por Vz hora. Escorra.
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C I N C O - . P l an o d e T i p o S an g ü ín eo A 1 1 9
Cubra o peixe com o azeite de oliveira e coloque numa assadeira. Para evitar
que o peixe fique ressecado, cubra-o com uma folha de alumínio, l igeiramente
unta da com óleo. Asse em forno preaq uecid o a 180°C por 30 a 40 minu tos, ou até
que o peixe fique tenro e facilmente desfiável .
Rende quatro a cinco porções.
C O M R E C H E I O ( O P C I O N A L )
1 3
de xícara
de
pinhões ou
am êndoas picadas
2
colheres (sopa) de
azeite de
oliveira extravirgem
1 xícara de salsa picadinha
3 dentes de alho esmagados
sal e pimenta-de-caiena a gosto
Refo gue as amêndoas em a zeite de oliveira até ficarem dou radas. Ac resce nte a
salsa e as especiarias e refogue por um min uto. R echeie o peixe cru com a mistura.
Rende quatro a cinco porções.
S A L A D A D E E S P I N A F R E
2
molhos de
espinafre resco
1
molho de escalônia,
picada
suco
de
um. limão
'ü de colher (sopa) de azeite de oliveira extravirgem
sal e pimenta a gosto (opcional)
Lave bem o espinafre. Escorra e pique. Tempere com sal . Após alguns minu-
tos, retire o excesso d e água. Ac resc ente a escalônia, o suco de limão, o aze ite, o sal
e a pimenta. Si rva im ediatam ente.
Rende seis porções.
S u p l e m e n t o s r e c o m e n d a d o s p a ra o T i p o A
O papel dos sup lem ento s - sejam eles vitamina s, minerais ou ervas - é acres-
centar os nutrientes que estão faltando em sua dieta ou fornecer proteção extra
quando você precisar. A suplem entação do Tipo A concentra-se em:
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1 24 A Dieta do T ip o Sangüíneo
para sua absorção. Em geral, as pessoas de Tipo A toleram o gluconato de cálcio,
dão-se bem com citrato de cálcio e melhor ainda com o lactato de cálcio.
M E L H O R E S A L I M E N T O S R I C OS E M C Á L C I O P A R A O T I P O A
F E R R O
A Die ta Tipo A é pobre em ferro, que é en contrad o com maior abund ância em
carnes vermelhas . A mulher de Tipo A, espec ia lmente as que têm menstruação
abundante e prolongada , deve te r espec ia l cuidado para manter o supr imento de
ferro no organismo.
Se você necess i ta de sup leme ntação de fe rro, faça-o com supervisão médica ,
de modo q ue exames de sangue possam acomp anhar seu progresso.
Em ge ra l , usa - se a me nor dose poss íve l e ev i t a - se longos pe r íod os de
suplementação. Tente evi ta r preparados com ferro puro, ta is como o sulfa to de
ferro, que irrita seu estômago . Em vez disso, formas mais suaves de s uple me ntaçã o,
como o citrato de ferro ou o melado, podem ser usadas. O Floradix, um suplemen-
to líquido de ferro e ervas, é altamente assimilável pelas pessoas de Tipo A.
M E L H O R E S A L I M E N T O S R I C O S E M F E R RO P A R A O T I P O A
cereais integrais
feijões
figos
melado de cana
Z I N C O
[comprecaução]
Descobri que uma pequena quant idade de suplementação de z inco (3mg/dia)
gera lmente faz uma grande dife rença na proteção das c r ianças contra infecções ,
espec ia lme nte as de ouvido. A suplem entação de z inco, porém, é uma faca de dois
gumes . Enquanto dose s pequenas e pe r iód ica s aumentam a imunidade , dose s
maiores e durante per íodo mais prolongado diminuem essa imunidade e podem
interfer i r na absorção de outros minera is . Cuidado com o z inco Ele é um prod uto
iogurte salmão enla tado com espin has brócoiis
leite de soja sardinh as com espin has esp ina fre
ovos
leite de cabra
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1 2 4 A Dieta do Tipo Sangüíneo
cola tera l . Se dep end esse de mim , o extra to de pi l r i te i ro ser ia usado para enr iq ue-
cer os cereais do desjejum, tal como se faz com as vitaminas.
ERVAS QUE AUMENTAM A IMUNIDADE.
D evido ao fato de o sistem a imunológ ico das
pessoas de Tipo A ser vulnerável a infecções que comprometem a imunidade ,
ervas que a for ta lecem, como a equinãcea {Echinaceapurpurea), podem a judar a
evitar resfriados e a aum ent ar a vigilância do sistem a imuno lógico con tra o câncer.
Muitas pessoas tomam a equinácea em forma líquida ou em comprimidos. Ela está
am plam ente difun dida . A erva chinesa huang-ki
{Astragalus membranaceous)
é tam-
bém tomada como um tônico do sistema imunológico, mas não é tão fácil de ser
encontrada. Em ambas as ervas os princípios ativos são açúcares que atuam como
elementos mitogênicos que estimulam a proliferação dos glóbulos brancos do san-
gue, os quais atuam na defesa do sistema imunológico.
ERVAS CALMANTES.
As pessoas de Tipo A podem usar relaxantes suaves de ervas,
como a camomila e a raiz de valeriana, que agem como fatores antiestressantes.
Essas e rvas podem ser encontradas em forma de chás que devem ser tomados
fre qü en tem en te . A va ler iana tem um odor acre que na verda de se torna agradável
quando você se acostuma com ele. As vezes corre um boato nas lojas de produtos
naturais de que a valeriana é a forma natural do Valium (diazepam), um tranqüili-
zante só vendid o com rece i ta médica . E mentira .
A
valeriana deve esse n om e a um
imperador romano que teve a infe l ic idade de ser capturado numa ba ta lha contra
os persas . Mo rto, empalhado , pintad o de vermelho e exibido em um museu persa ,
Valeriano é feliz por ter alguma coisa com seu nom e.
QUERCITINA.
A que rc i t ina é um biof lavonóide encont rado abundantemente em
vegeta is , espec ia lmente as cebolas amare las . Os suplementos de querc i t ina são
fac i lmen te encontrados em lojas de prod utos na tura is , gera lmen te em cápsulas de
100 a 500mg. A querc i t in a é um ant ioxid ante poderoso, cente nas d e vezes mais
potente que a vitamina E, Pode ser um acréscimo valioso na estratégia da preven-
ção do câncer nas pessoas de Tipo A.
CARDO-MARIANO
(Silybum marianum). Como a querc i t ina , o cardo-mariano é um
antioxid ante e f icaz com a propr iedade adic ional de a t ingir a ltas concentrações no
fígado e nos duetos biliares. As pessoas de Tipo A podem sofrer distúrbios de
fígado e da vesícula biliar. Se sua família tem casos de problemas no fígado, pân-
creas ou vesícula biliar, considere a adoção de um suplemento de cardo-mariano
(fácil de encontrar em lojas de produtos naturais) em sua dieta. Os pacientes que
es tão t ra tando um câncer com quimioterapia devem usar um suplemento de car-
do-mariano para proteger seu fígado de efeitos colaterais.
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SETE
: Plano do Tipo Sangüíneo AB 1 1 2 5
BROMELAÍNA
(enzima do abacaxi). Se você tem sangue Tipo A e sofre de edemas
ou outros e fe i tos da dif iculdade de absorção de prote ínas , tome um suplemento
de bromela ína . Es ta enz ima tem uma moderada capac idade de decompor as pro-
te ínas die té t ica s , a jud ando assim o apare lho diges t ivo do organismo de T ipo A a
assimilar melhor as proteínas.
SUPLEMENTOS PROBIÓTICOS. Se a Dieta Tipo A é nova para você, você pode achar
qu e a adaptação a uma die ta veg etar iana é desconfor táve l e produz muitos gases e
inchações . Um suplemento probiót ico pode conter esses e fe i tos por fornecer a
bactéria "boa" encon trada no aparelho digestivo. Procure um sup lem ento probiótico
rico em "fator bifidus", pois essa linhagem de bactérias é mais adequada para o
organismo T ipo A.
N o c i v o s
V I T A M I N A A E B E T A C A R O T E N O
Me u pai sempre evi tou dar be tacaroteno a seus pac ientes Tipo A, dizendo que
essa substância irritava seus vasos sangüín eos. Eu q uestion ava suas observações, pois
nunca t inham s ido docum entadas . Muito
a.o
contrário, as evidências indicavam que
o be tacaroteno po de evi ta r doenças nas a rté rias. Contu do, rec ente me nte surgiram
estudos que sugerem que o betacaroteno em altas doses pode agir como um pró-
oxidante, apressando a deterioração dos tecidos em vez de detê-la. Talvez a observa-
ção de meu pai esteja correta, pelo men os em relação às pessoas de Ti po
A.
Se for
assim, talvez as pessoas de Tip o
A
devam des is t ir dos suplementos de be tacaroteno
e, em vez disso, consumir altos níveis de caroten óides em sua dieta.
Uma adver tênc ia : quando envelhecemos, nossa capac idade de ass imilar vi ta -
minas solúveis em gordura pode diminuir. Os idosos de Tipo A se beneficiariam
com pequenas doses de vi tamina A (10.000 UI diar iamente) para a judar a com-
pensar os efeitos da idade sobre o sistema imunológico.
M E L H O R E S A L I M E N T O S R I C O S E M C A R O T E N O P A RA O T I P O A
espinafre
brócolis
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1 24 A Dieta do Tip o Sangüíneo
P e r f i l e s t r e s s e / e x e r c í c i o s p a r a o T i p o A
A capacidade de reverter os efeitos negativos do estresse está em seu t ipo
sangüíneo. Como dem onst ramo s no Capí tulo 3, o est resse em si mesmo não é um
problema; o problema está é no modo como você reage ao estresse. Cada t ipo de
sangue tem um modo inst int ivo, dist into, gen et icam ente programado de superar
o est resse.
As pessoas de Tipo A reagem à primeira fase do est resse - a do alarme -
in t e l ec tua lmente .
Flashes
carregados de adrenal ina disparam em seu cérebro,
produzindo ansiedade, i rr i tabi l idade e hiperat ividade. Quando os sinais de
estresse atingem seu sistema imunológico, você se torna mais fraco. A alta sen-
s ib i l i dade de seu s i s t ema nervoso gradua lmente enfraquece seus de l i cados
ant icorpos protetores. Você está demasiadamente fat igado para lutar contra as
infecções e bactérias que estão esperando para atacá-lo como crocodilos arras-
tando uma presa intoxicada.
Se, porém, você adotar técnicas re laxantes, como a ioga ou a me ditação, pod e
obter grand es ben efícios con tend o o estres se negativo com conc entração e relaxa-
me nto. As pessoas de Tipo A não reagem bem ao confron to cont ínuo e p recisam
considerar e praticar a arte do si lêncio como um talismã ca lman te.
Se as pessoas de Tipo A permanecerem em seu estado de tensão natural , o
estres se p ode produzir doenças do coração e várias formas de câncer. Os exercícios
que acalmam e facil i tam a concentração são o remédio para t irar as pessoas de
Tip o A das garras do estres se.
O tai chi chuan , uma esp écie de boxe chinês ri tualíst ico e em câmara lenta, e
a hatha ioga, o antigo sistema d e alongam ento indiano, são práticas qu e acalmam e
promovem a concentração. Exercícios isotônicos moderados, como caminhar, na-
dar e andar de bicicleta são apropriados para as pessoas de T ipo A. Qu and o reco-
me ndo exercícios relaxantes, isto não significa que você não possa suar. O segredo
está realmente em seu envolvimento mental com a atividade física.
Por exemplo, exercícios e esportes fortemente competit ivos vão apenas exau-
ri r sua energia nervosa, torná-lo cada vez mais tenso e deixar seu sistema
imunológico exposto a doenças.
Os exercícios a seguir são recomendados para as pessoas de Tipo A. Preste
bastante atenção à duração das sessões. Para conseguir um significativo relaxa-
m en to da tensão e a recuperação da energia, você precisa realizar estes exercícios
três ou quatro vezes por semana.
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SETE: P lano do T ip o Sangüíneo AB 1 1 2 7
r
_
. . , _ _ _
EXERCÍCIO DURAÇÃO FREQÜÊNCIA
i i . ,—. i —. •-„,- •;t
i
,„: •" _J
Tai ch i 30-4 5 min 3-5 x por seman a
Hatha ioga 30 min 3-5 x por sem ana
Artes marc ia is 60 m in 2-3x por semano
Golfe 60 m in 2-3x por sem ana
Caminhada ráp ida 20 -40 min 2 -3x po r semana
Natação 30 min ' 3-4x por semana
Dança 30-45 min 2 -3 x po r semana
Aeróbtca de baixo imp acto 30-45 min 2-3x por semana
Alongam ento 15 min 3 -5x po r semana
j u Ü
O r i e n t a ç ã o p a r a o s e x e r c í c io s d o T i p o A
O tai chi chuan, ou tai chi , é um exercício que aumenta a flexibil idade do
movimento corporal . Os lentos, graciosos e elegantes gestos do tai chi chuan
parecem imitar os rápidos golpes, bloqueios e defesas dos pés e das mãos numa
luta. Na C hina, o tai chi é prat icado diariam ente por grupos qu e se reúnem em
praças públicas para realizar os movimentos em conjunto. O tai chi pode ser uma
técnica de relaxamento muito eficaz, embora exija concentração e paciência para
dominá-la.
A ioga també m é benéfica para o padrão de est re sse das pessoas d e Tipo A.
Ela combina a ret idão interior com o controle da respiração e posturas dest in a-
das a perm it i r uma concentraçã o total sem dist rações provocadas por preo cupa-
ções com o mun do exterior. A hatha ioga é a forma mais com um de ioga praticada
no Ocidente .
Se você aprender as posturas básicas da ioga, pode estabelecer a série que
melhor se ajusta a seu modo de vida. Muitas pessoas de Tipo A que adotaram a
técnica de relaxa men to iogue me disseram que não saem de casa antes d e praticar
esses exercícios.
Contudo, alguns pacientes alegaram ter receio de que a prática da ioga seja
contrária a suas crenças religiosas. Eles tem em que a prática da ioga implique qu e
adotem o misticismo oriental . Eu respondo: "Se você come uma comida i tal iana,
você se torna um italiano?" A meditação e a ioga são aquilo que você faz delas.
Visualize e medite sobre assuntos que são relevantes para você. As posturas são
neu tras; são apen as m ovimen tos antigos de comp rovado valor.
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1 24 A Dieta do Tip o Sangüíneo
T é c n i c a s s i m p l e s d e r e l a x a m e n t o i o g u e
A ioga começa e termina com relaxamento. Contraímos os músculos constan-
tem ente , mas raramente pensamos em fazer o contrá rio - soltá-los e relaxar. Pode-
mos nos sentir melhor e ter mais saúde se regula rme nte nos l ivrarmos das tensõ es
descarregadas nos músculos pelos estress es e pressões da vida.
A melhor posição para o relaxamento é deitar de costas para baixo. Deixe os
braços e as pernas numa posição confortável para os quadris, ombros e costas. O
objetivo do relaxamento profundo é levar seu corpo e sua mente para um estado
de calma recon fortante, do mesmo m odo como um agi tado lago even tualm ente se
torna tranqüilo.
Comece com a respi ração abdominal . Quando um bebê respi ra, é o abdome
qu e se move, e não o peito. No en tan to, mu itos de nós, quan do crescem os, adota-
mos inco nscien temen te o ant inatural e ineficien te hábi to de restr ingir-nos à res-
piração peitoral . Um dos objetivos da ioga é torná-lo consciente do verdadeiro
cen tro da respiração. Obse rve o padrão de sua respiração. Sua respiração é rápida,
supe rficial e irregular ou vo_cê ten de a prend er a respiração? Permita qu e sua respi-
ração volte a um padrão mais natural - com pleta, profu nda , regular e sem constrição.
Te nte isolar apenas se us múscu los de respiração mais baixa; veja se pode respirar
sem mover o peito. Os exercícios de respiração são sempre feitos suavemente e
sem qualque r esforço. Coloque uma das mãos em seu umbigo e sinta o movim ento
de sua respiração. Relaxe seus ombros.
Com ece o exercício expulsando todo o ar. Qu and o inalar, imagine qu e um g rande
peso, como um pesado l ivro, está em cima de seu um bigo e que com sua inalação
você está tentando levantar esse peso imaginário até o teto.
Então , quando exalar, deixe simp lesm ente que esse peso imaginário pression e
seu a bdo me, ajudan do-o a exalar. Expulse mais ar para fora do qu e o faz normal-
mente, como se quisesse "extrair" mais ar de seus putmões. Isto vai atuar como
um alongam ento iogue do diafragma e ajuda a relaxar a tensão ne ste múscu lo. Faça
seus músculos abdominais part iciparem do exercício. Quando inalar, diri ja o ar
para baixo bem p rofu nda me nte como se estivesse levantando um peso imaginário
até o teto. Tente coordenar e isolar completamente a respiração abdominal, sem
movimentar o peito ou as costelas.
Mesmo que você realize mais exercícios aeróbicos durante a semana, tente
integrar o relaxamento em sua rotina para melhor administrar seu padrão de
estresse.
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S E I S
Plano do Tipo Sangüíneo
T i p o B : O N ô m a d e
• Equil ibrado
• Sistem a imunológico for te
• Sistem a digestivo tolera nte
• Opç ões dieté ticas mais flexíveis
• Con sum idor de lat icínios
• Reage melhor ao estre sse com criatividade
• Req uer um equil íbrio en tre a at ividade física e a me ntal para perm anec er ma-
gro e forte
A d i e t a p a r a o T i p o B
O Tipo O e o T ipo Apa rece m es t a r em pos i ções d i ame t ra lmen te opos tas em
muitos aspectos. Mas o Tipo B pode ser melhor qualificado como idiossincrásico
- com característ icas totalmente únicas e às vezes camaleônicas. Em mui tos
aspe ctos, o Tipo B se assemelha ta nto ao Tip o O, que os dois parecem aparen ta-
dos. Então , de repen te , o T ipo B assume uma forma to t a lmen te d i fe ren te -
part icu larm ente sua. Pode-se dizer que o Tipo B rep rese nta um r efin am ento
sofist icado no caminho da evolução, um esforço para reunir povos e culturas
divergentes.
B
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SE
TE :
P lano do T ipo Sangüíneo
AB 1
1 3 1
Em geral , os resis tente s e alertas indivíduos de Tip o B normalme nte são capa-
zes de resist ir a mu itas das mais graves doenças co mun s na vida mo derna , como as
doenças do coração e o câncer. Mesmo quando eles contraem essas doenças, têm
maior probabil idade de sobreviver a elas. Contudo, devido ao fato de os organis-
mos de Tipo B serem um tanto excêntricos, seus sistemas parecem mais vulnerá-
veis a disfun ções raras do sistema imunológico, como a esclerose múltipla, o lúpus
e a síndrome da fadiga crônica (ver Capítulo 9).
De acordo com m inha experiên cia, a pessoa de Tipo B que segue cuidadosa-
mente a dieta recomendada pode geralmente evitar doenças graves e ter uma vida
longa e saudável.
A Dieta Tipo B é equil ibrada e saudável e inclui uma ampla variedade de
alimento s. Segun do m eu pai , ela aproveita "o melhor dos reinos animal e vegetal".
O f a t o r d e p e r d a d e p e s o
Para as pessoas de Tipo B, os principais fatores de au m en to d e peso são milho,
trigo-sarraceno, lenti lhas, amendoins e sementes de gergelim. Cada um desses
alimen tos tem uma lectina dif ere nte , mas todas afetam a eficácia de seu processo
metaból ico, provocando fadiga, retenção de l íquidos e hipog l icem ia- um a acen-
tuada baixa de açúcar no sangue depois das refeições. Meus pacientes com
hipogl icemia geralmente me perguntam se devem seguir o conselho comum se-
gundo o qual se deve comer várias pequenas refeições ao longo do dia a fim de
evitar a qued a do nível de açúcar no sangue. Não acon selho tal prática. Acho q u e o
principal problema não é quando eles comem, mas o que comem. Certos al imen-
tos provocam uma queda no nível de açúcar no sangue - especialmente nos orga-
nismos de Tipo B. Qua ndo você elimina esses al ime ntos e começa a ingerir a dieta
correta para seu t ipo, o nível de açúcar em seu sangue permanece normal depois
das refeições. A desvantagem de comer várias vezes pequ enas refeições durante o
dia é que isso interfere nos sinais naturais de fome de seu corpo; você p o d e te r a
impressão de estar sempre faminto - o que não é uma si tuação favorável para
quem está tentando perder peso.
As pessoas de Tipo B são sem elhantes às de Tipo O em sua reação ao glúten
existente no germe de trigo e nos produtos de trigo integral . A lectina do glúten
contribu i para os problem as causados por outros al ime ntos q ue tornam mais lento
o metabol ismo. Quando o al imento não é bem digerido e queimado como com-
bustível para o corpo, ele é arm azena do como gordura.
Em si mesm o, o glúten do trigo não prejudica tão seriam ente os organismos de
Tipo B quanto o faz com os de Tipo O . Con tudo, quando você acrescenta trigo à
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1 24 A Dieta do Tip o Sangüíneo
mistura de mi lho , len t i lhas , t r igo-sarraceno e amendoins , o resu l tado é tão pre ju-
d ic ia l quan to se você fosse um Tipo O. As pessoas de Tip o B que dese jam per der
peso devem evi tar defin i t ivamente o t r igo .
Quando esses a l imentos são ev i tados , ao lado de out ros que contêm lec t inas
tóxicas , tenho consta tado que as pessoas de Tipo B cont ro lam sem problema seu
peso. Você não tem nenhuma barreira fisiológica natural para a perda de peso,
como os problem as de t i ró ide que pod em at rap alhar as pessoas de Tip o O. N em é
propens o a d is túrb ios d igest ivos . Tudo o qu e você prec isa fazer para perder peso é
manter sua d ie ta .
Algumas pessoas se surpreendem com o fa to de as pessoas de Tipo B não se-
rem propensas a problemas com o controle de peso, uma vez que os lat icínios são
recom endad os em sua d ie ta . E claro que se você se exceder na ingestão de a l imen-
tos r icos em calorias , cer tam ent e vai aum enta r de peso Mas o consum o mod erado
de la t ic ín ios na verda de a juda as pessoas de Tip o B a m ante rem o equi l íbr io me ta-
ból ico . Os verdadei ros cu lpados são os a l imentos que in ibem o uso ef ic ien te da
energ ia e promovem o armazenamento das ca lorias em forma de gordura .
Estes são os principais pontos a destacar para a perda de peso das pessoas de
Tipo B:
• A l im entos que es t imulam o aum ento de peso
M I L H O inibe a eficácia da insulina
T R I G O
T R I G O - S A R R A C E N O
A M E N D O I M
L E N T I L H A
S E M E N T E S D E G E R G E L I M
prejudica o ritmo metabólico
causa hipoglicemia
inibe a absorção a dequada dos nutrientes
prejudica a eficácia metabólica
causa hipoglicemia
prejudica a eficácia metabólica
causa hipoglicemia
inibe o funcionamento do fígado
prejudicam a
eficácia metabólica
causam hipoglicemia
inibem a digestão
prejudica a eficácia metabólica
causa hipoglicemia
torna mais lentos os processos digestivo e meta-
bólico e az com que o alimento seja armazena-
do como gordura e não consumido em forma de
energia inibe a eficácia da insulina
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lec t ina aglut in ante do sangue Tipo B em seu tec ido muscular. Se você está acostu -
mado a comer mais f rango que carne vermelha , pode comer outras aves como o
peru ou o faisão. Embo ra e les se jam sem elhan tes ao f rango em muitos aspec tos ,
nen hu m dos dois contém a lec t ina per igosa .
Essas informações sobre o f rango es tão per turbando muitas pessoas porque
ele é um componente fundamenta l da die ta de muitas e tnias . Além disso, difun-
diu-se a informação de que as pessoas deviam comer frango em vez de carne ver-
melha porq ue é mais "saudável" . Mas aqui temo s um outro exem plo de como um a
orientação dietética não serve para todos. O frango pode ser mais magro (embora
nem sempre) do que a carne vermelha , mas a ques tão não é essa . A ques tão é o
poder que uma lec t ina aglut inante tem de pre judicar sua c irculação sangüínea e
potencia lmente provocar a taques e doenças imunológicas . Ass im, mesmo que o
frango se ja um a l imento aprec iado, ins is to qu e você com ece a perder o hábi to de
consumi-lo.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Carne de cabrito, carneiro, coelho, cordeiro
N E U T R O S
Carne de avestruz, boi, búfalo, faisão, fígado (bezerro), peru, vitela
N O C I V O S
Ca rne d e cavalo, codorn a, coração (b oi), frango, galinha-d 'angola , ganso, pato,
perdiz, pom bo, porco e derivados (baco n, lingüiça, presun to, salame, salsicha etc.) ,
todas as carnes processadas ind ustr ia lm ente
PEIXES E FRUTOS DO MAR
Tipo de sangue B Sem ana lm ente • Se seus ancestra is são
Alimento Porção Africanos Caucasianos Asiáticos
Todos os f rutos do mar
110-170 f l
4 -6x
|; . . . • .. .: ;...••:•
3 -5x 3 -Sx
recomendados
As pessoas de Tipo B se dão bem com os f rutos do mar , espe c ia lm ente pe ixes
de alto-m ar como o bacalhau e o salmão, que são ricos em óleos nutritivo s. P eixes
de carne branca, como o o cher ne, são excelen tes fon tes de proteína s de alta quali-
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SETE:
P lano do T ipo Sangüíneo AB
1 135
dade para os organismos d e Tipo B. Evite todo s os crustác eos e molusco s - caran-
guejo, lagosta, camarão, mexilhão etc. Eles contêm lectinas destruidoras para os
organismos de Tipo B. É interessante observar que muitos dos pr imeiros t ipos B
eram tribos judaicas q ue proibiam o consum o de mariscos. Talvez essa lei die tétic a
fosse um reconhecimento de que os mariscos são de difícil digestão para os orga-
nismos de Tip o B.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Bacalhau, badejo , cavala, caviar, che rne , estur jão, frade, had oq ue, lúcio, lúcio-
novo, pargo, perca (oceano) salmão, sardinha, sável, truta (mar)
N E U T R O S
Agulhão-bandeira , a lbacora (espéc ie de a tum), a renque f resco e defumado,
bacalhau-novo, eperlano (espécie de salmão), haliote (molusco), lula, merluza,
pampo, pe ixe- lua , perca-branca , dourada e pra teada , pescada , piraúna , rêmora ,
tainha, truta arco-íris , vermelho, vieira
N O C I V O S *
Atu m, bagre , barracuda , be luga (esp éc ie d e es tur jão ) , búz io, cação, camarão,
ca rangue jo , c a rpa , enchova , enguia , e sca rgot , e spada r te , ga roupa , go l f inho ,
ha l ibu te , gunelo, lagosta , lagost im, mariscos , mexi lhõ es , olhe te , os tras , pesc ada-
polaca , polvo, rã , sa lmão defumado, save lha , solha (espéc ie de l inguado) , ta r ta -
ruga, t i lápia
L A T I C Í N I O S E
O v o s
Tipo de sangue B
Sem ana lm ente « Se seus ancestra is sã a
Alimento Porção
Africanos Cauca sianos . Asiáticos
Ovos 1 ovo 3-4 x 3-4x 5 -6x
Quei jos 50 g 3-4 x
3-5x 2 -3x
• Iogur te 110-170g
0 - 4 x
2-4x
1 - 3 x
Le i te 110-17 0g 0 -3x 4 -5x 2 -3x
* Vários des tes peixes , apesar de serem adequadas para o Tipo B, podem ter sofr ido contaminações diversas ,
rais como mercúrio ou pes t icidas : atu m, bagre, cação, carpa, enchova, espad ar te, garoupa, golf inho, hal ibute ,
savelha, solha (espéc ie de l inguado ) e t i lápia.
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O Tipo B é o único t ipo sangüíneo que pode desfrutar plenamente de vár ias
formas de laticínios. Isso se deve ao fato de que o açúcar principal do antígeno do
Tipo B é a D-galactosamina, o mesmo açúcar do leite . Os laticínios foram intro-
duzidos na die ta humana no auge do desenvolvimento do t ipo de sangue B, ao
lado da domesticação dos animais. (A propósito, os ovos não contêm a lectina que
é encon trada no tec ido muscular do f rango.)
Contudo, há idioss incras ias ances tra is que mancham o quadro. Se você é
descendente de as iá t icos , pode te rá pr inc ípio dif iculdade de adaptação aos la t i -
c ínios - não porque seu organismo os re je i te , mas porque sua cul tura os re je i ta .
Os laticínios foram introduzidos na Ásia com a invasão das hordas mongólicas.
Para a mente as iá t ica , os la t ic ínios e ram a l imentos de bárbaros e por tanto não
apropr iados para se comer . O es t igma permanece a té hoje , embora ha ja grande
nú me ro d e pessoas de T ipo B na Ásia cuja die ta baseada e m soja é pre judic ia l a
seus organismos.
As pessoas de Tipo B descendentes de a fr icanos devem ter também dif iculda-
de de ada ptação aos laticínios. O Tip o
B
não é comum na
África
e muitos africanos
têm intolerância à lactose.
Essas intolerâncias não devem ser confundidas com alergias. As alergias são
reações imunológicas que levam seu sangue a produzir um anticorpo para o ali-
mento. As intolerâncias são problemas digestivos que você pode ter com certos
alimentos. As intolerâncias são causadas por migração, assimilação cultural e ou-
tros fatores - por exemplo, quando indivíduos de Tipo B migraram para a África,
onde os la t icínios não são comp on ente s im porta ntes da die ta .
O que você pode fazer? Se você tem intolerância à lactose, comece usando um
preparado da enzima lactase, que facilita a digestão dos laticínios. Então, depois
que es t iver seguindo sua Die ta Tipo B há vár ias semanas , lentamente introduza
os la t ic ínios, começando com produto s fe rm entad os como iogurte e coa lhada , q ue
são melhor tole rados que produtos fe i tos com le i te f resco, como sorve te , le i te
integra l e requei jão. Descobri que os t ipos B intolerantes à lac tose gera lmente
conseguem incorporar os laticínios depois de terem corrigido todos os problemas
de sua dieta.
Alimentos der ivados da soja gera lmente são recomendados como subst i tutos
dos laticínios. Você pode comê-los, mas eles não lhe trazem tantos benefícios quan to
o fazem para as pessoas de Tipo A. Par te de minha preocupação ao recomendar
soja para pessoas de Tipo B se deve ao perigo de que elas a utilizem como prato
principal, em vez de comer carne, peixe e laticínios, alimentos que são realmente
necessários para qu e os organism os de Tip o B gozem de boa saú de.
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SETE:
P lano do T ipo Sangüíneo AB
1
1 3 7
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Iogu rtes em geral, leite de arroz, leite de cabra, leite de vaca integral, de sna ta-
do ou semid esnatado , quef ir , que i jo cot tage , qu e i jo de cabra , que i jo fe ta , que i jo
minas, queijo tipo mussarela, queijo prato, ricota
N E U T R O S
Caseína, clara e gema de ovo de galinha, leite de amêndoas, leite de soja e
derivados (to fu, carne de soja etc.) , manteiga co mu m, man teiga cremosa de búfala,
quei jos br ie , camembert , cheddar , colby, edam, emmentha l , gouda , gruyère ,
jarlsberg, monterey, munster, parmesão, provolone, roquefort, suíço, requeijão,
sorbet, soro de leite , sour cream
N O C I V O S
Blue cheese, margarinas em geral, ovos de codorna, gansa e pata, queijo ame-
ricano, que ijo cavalo, sorvete cremoso
Ó L E O S
Tipo de sangue B
Sem ana lm ente • Se seus ancestra is são
Alimento Porção Africanos Caucasianos Asiáticos
Óleos
1 colher de sopa 3-5 x 4-6x 5-7 x
Introduza o azeite de oliveira extravirgem em sua dieta para facilitar a diges-
tão e a eliminação. Use pelo menos uma colher de sopa por dia. A ghee, uma
manteiga preparada à moda indiana, também pode ser usada para cozinhar. Evite
os óleos de gergelim, girassol e milho, que contêm lectinas prejudiciais ao apare-
lho digestivo do Tipo B.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Azeite de oliveira extravirgem
N E U T R O S
Óleo de amêndoa, óleo de fígado de bacalhau, óleo de germe de trigo, óleo de
groselha, óleo de Itnhaça,* óleo de nozes, óleo de prímula
* Homens devem evitar óleo de i inhaça em caso de r isco de câncer de prós tata.
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1 24 A Dieta do Tipo Sangüíneo
N O C I V O S
Óleo de açafrão, óleo de algodão, óleo de amendoim, óleo de borragem, óleo
de canola, óleo de coco, azeite-de-dendê, óleo de gergelim, óleo de girassol, óleo
de milho, óleo d e uva, óleo de rícino, óleo de soja
FRUTAS SECAS E SEMENTES
Tipo de sangue 8 Sem ana lm ente « Se seus ancestra is são
Alimento Porção . Africanos Caucasianos Asiáticos
Frutas secas e sementes 6- 8 unidades 3-5 x 2 -5 x 2 -3 x
Pastas de frutas secas 1 colher de sopa 2-3 x 2 -3 x 2 -3 x
A maioria das frutas secas e sementes não faz bem às pessoas de Tipo B. O
amen doim e as sem ent es d e gerge l im e de girassol , ent re outras , contêm lec t inas
que inte rferem na produção de insul ina dos organismos de Tipo B.
Pode ser difícil para os asiáticos de Tip o B excluírem as se m en tes de gergelim
e os produtos baseados no gergelim de sua dieta, mas, neste caso, seu tipo sangüíneo
deve falar mais alto que sua cultura.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Noz-negra
N E U T R O S
Amêndoas (e também le i te de amêndoas e pas ta de amêndoas) , cas tanha-
por tuguesa , c a s tanha -do-pa rá , f a ia , l i ch ia , nozes -de -na ta l , noz -h icór ia , noz -
macadâmia, noz pecã e pasta de peca, sementes de linhaça
N O C I V O S
Amendoim e pas ta de amendoim, ave lãs , cas tanha-de-ca ju, pinhão, pis tache ,
semente de abóbora-moranga , semente de açafrão, semente de gerge l im e pas ta
de gerge l im ( tahini) , sem ent e de girassol e pas ta de sem ente de girassol, se m ent e
de papoula
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S E T E : P lano do T ipo Sangüíneo AB 1 1 3 9
T i p o d f i s a t i g u s B
— I - ~ — : : — ' I ' IÍ I
F E I J Õ E S E L E G U M I N O S A S
... ." ••;•; ~ .. .• .• — B .. .
• Sem ana lm ente Se seus ances jga is são
Alimento Porção Africanos Caucasianos Asiáticos
'
:
•
:: J
' "
:
— —
li",
Todos os fe i jões e 1 x ícara, secos 3-4 x 2-3x
leauminftsas
i 4-5x
leguminosas
. recomendados
As pessoas de T ipo B podem comer a lguns fe i jões e leguminosas , mas muito s
deles, como lentilha, grão-de-bico, feijão-rajadinho e ervilha, contêm lectinas que
interferem na produção de insul ina .
Gera lmen te , os as iá t icos de T ipo B toleram fe i jões e leguminosas melhor do
que as pessoas de Tipo
B
de outras or igens porque es tão cul tura lm ente adaptado s
a eles. Mesmo os asiáticos, porém, devem limitar sua escolha desses alimentos
àqueles que são a l tamente benéf icos e comê-los em pequenas porções .
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Fei jão-branco miúdo, fe i jão-m ante iga , fe i jão-mu la t inho,
feijão-soja
ve rme lho
N E U T R O S
Ervilhas, feijão-branco graudo, feijão-de-corda, feijão-roxinho, feijão-verde,
fe i jão-vermelho,
feijão-soja
com um , fe i jão- j icama, vagem
N O C I V O S
Feijão-azuki, feijão-fradinho, feijão-preto, feijão-rajadinho, grão-de-bico, len-
tilhas
C E R E A I S E F A R I N H A S
• •
f í p tud e s a ngue B
Sema rwlr t ieníe * Se seus ancestra is sao j
Alimente
Porção Africanos Caucasianos Asiáticos
Todos os cereais
1 xícara, secos 2-3 x 2-4 x 2-4x I
Qu ando um indivídu o de Tip o B es tá em boas condições - is to é , seguindo os
pr inc ípios fundamenta is da die ta - o t r igo pode não causar problemas. Contudo,
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1 24 A Dieta do Tip o Sangüíneo
esse cereal não é bem tolerado pelos organismos de Tipo B. O trigo contém uma
lectina que adere aos receptores da insulina nas células de gordura, impedindo a
insulina de aderir . O resultado é a redução da eficácia da insulina, que deixa de
es t imular a "queim a" da gordura .
As pessoas de Tip o B devem tamb ém evi ta r o cente io, que contém uma lec t ina
que se deposita no sistema vascular, causando distúrbios no sangue e possibilida-
de de acidentes vasculares cerebrais. (E interessante observar que as principais
vítimas da doença vascular conhecida como fogo de Sto. Antônio são judeus de
sangue Tipo B do les te da Europa . O consum o de pão de cente io é t radic ional em
seus hábi tos a l imen tares . )
O m ilho e o trigo-sarraceno são os principais fatores de aum ent o de peso nos indi-
víduos de Tip o
B.
Mais do que qualquer outro alimento, eles contribuem para a lenti-
dão do metab olismo , a irregularidade da insulina, a retenção d e líquidos e a fadiga.
Mais uma vez, para as pessoas de Tipo B o segredo está no equilíbrio. Goma
cereais variados. Arroz e aveia são escolhas excelentes. Insisto também para que
você exper imente a espe l ta , que é a l tamente benéf ica para o organismo Tipo B.
A L T A M E N T E B E N É F I C O
Arroz branco e integral, aveia integral, espelta, painço, trigo germ inado (pouco
encontrado no Brasil) e respectivas farinhas e farelos
N E U T R O S
Arroz basmati, farinha de trigo branca, farinha de espelta, farinha de Graham,
granola, quinoa (arroz miúdo do Peru)
N O C I V O S
Amaranto (cereal pouco usado no Brasil) , arroz selvagem, farelo e farinha de
centeio e de trigo integral, farinha de glúten, flocos de milho, fubá, germe de
trigo, kam ut, k asha, massa de alcachofra, milho, pão de cent eio 100%, sorgo, tapioca,
trigo integral, tr igo-sarraceno
BOLOS, PÃES E MASSAS
Tipo de sangue B Sem ana lme nte • Se seus ancestra is são
Alimento Porção Africanos Caucasianos
Asiáticos
Pães, bolachas
Bolos
1 fatia
1 fatia média
0-1 x
0-1 x
J
i
-f Vsi"JÍÍfc*fefi'
0-1 x
0-1 x
0-1 x
0-1 x
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1 24 A Dieta do Tip o Sangüíneo
Elimine comple tamente os tomates de sua die ta . O tomate é uma hor ta l iça
rara chamada de pan-hemaglut inante . Isso s ignif ica que e le contém lec t inas que
podem aglut inar todos os t ipos de sangue . Enquanto a lec t ina do tomate produz
pouco efe i to nos organismos de Tipo O ou AB, tanto os de Tipo B quanto os de
Tip o A sofrem for tes reações , gera lmen te em forma de i r r itações na mucosa es to-
macal.
O milho deve também ficar fora de sua lista , pois contém aquela lectina que
pe rtur ba o me tabo lism o e a ação da insulina, confo rme já foi explicado. Ev ite tam -
bém as azeitonas, porque seus fungos podem provocar reações alérgicas.
Uma vez que as pessoas de Tipo B tendem a ser mais vulneráveis a vírus e
doenças auto - imun es , coma grande q uant id ade de hor ta l iças verdes , pois e las con-
têm magnésio, um importante agente contra os vírus . O magnésio também é be-
néf ico para c r ianças de Tipo B que têm eczema.
Em sua maior ia , o mundo das hor ta l iças é seu re ino. Diferentemente de ou-
tros t ipos sangüíneos , você pode usufruir plenamente de ba ta tas e inhames, cou-
ves e cogumelos - e muitos outros alimentos deliciosos do tesouro da natureza.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Batata-doce, berinjela, beterraba e suas folhas, brócolis, cenoura, cogumelo
shi i take , couve , couve-de-bruxelas , couve-f lor , gengibre , inhame, mostarda ( fo-
lhas), pas t inaca , pime nta-de-ca ien a , pim enta-m alagueta , p imen tões em gera l, re -
polhos em geral
N E U T R O S
Abóbora-doce, abobrinha, acelga, ágar, agrião, aipo, alcaparra, alfaces em geral,
algas marinhas, alho, alho-poró, araruta, aspargos, batatas brancas e vermelhas,
brotos de
alfafa
e de bambu, cebolas em geral, cebolinha, cerefólio, champignons,
chicória , coentro, cogum elo aba lone , enoki e por tobel lo, dente-de-Ie ão, echa lote ,
endívia, endro, escalônia, escarola, espinafre, funcho, nabiça, nabo, pepino, pi-
menta-chili , raiz-forte, rúcula, sene
N O C I V O S
Abóbora-moranga, alcachofra, azeitona preta e verde, babosa, brotos de feijão
e rabanete , junípero, milho em gera l , rabanete , tempé, tofu, tomate
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SETE: Plano do Tipo Sangüíneo AB 1 43
FRUTAS
Tipo de sangue B Diaria me nte • Todos os tipos de anc estra is
Alimento Porção
Todas as f rutas
recomendadas
1 f ru ta ou 80 -140 g 3 -4x
Você vai notar que poucas frutas devem ser evitadas pelas pessoas de Tipo
B
-
e além disso elas são pouco comuns. A maioria não achará difícil evitar caqui ou
romã em sua dieta.
O abacaxi pode ser par t icularmente benéf ico para os organismos de Tipo B
que são suscetíveis a edemas - especialmente se você não incluir laticínios e car-
nes em sua die ta . A bromela ína , uma enz ima e xis ten te n o abacaxi , a juda-o a dige-
r ir mais fac i lmen te os a l imento s .
De modo geral, você pode escolher livremente suas frutas nas listas seguintes.
As pessoas de Tipo B ten de m a possuir apare lhos diges t ivos mu ito equi l ibrados ,
com um saudável nível ácido-alcalino, de modo que você pode consumir frutas
que são muito ácidas para outros tipos de sangue.
Te nte co nsumir pe lo menos um a ou duas f rutas da l ista das a l tam ente ben éf i-
cas todos os dias para aproveitar seus efeitos medicinais para os organismos de
Tipo B.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Abacaxi, ameixas frescas, bananas em geral exceto da terra, jaca, mamão, me-
lancia, uvas em geral (frescas ou passas), vacínio
N E U T R O S
Ameixas secas, amoras-silvestres, bagas de sabugueiro, banana-da-terra, cere-
jas em geral, cidra, damasco, figos frescos e secos, framboesa, fruta-pão, goiaba,
grapefruit , groselha, kiwi, kumquat (fruta cítrica chinesa), laranja, l ima-da-pérsia,
limão, maçã, manga, marmelo, melões em geral, mirtilo, morango, nectarina, pêra-
asiãtica, pêssego, tâmara, tangerina
N O C I V O S
Abacate, caqui, coco e derivados, carambola, opúncia, romã, ruibarbo
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1 24 A Dieta do Tipo Sangüíneo
Sucos
fipi^tis $áng;u3 S =
:
Ssraaf lâ im ef i te *
Tòtíos os t ipos de ancestrais
Alimento
Porção •
- i
Todas os sucos
230(1
2-3x • •'
recomendadas
230g 4-7x *
i Ág ua ;
.
P ^ J S J j®| 1K.J yi» jjjlS | T
A maioria dos sucos de hortal iças e frutas faz bem às pessoas de Tipo B. Se
você dese ja tomar d iar iamente um suco com reguladores dos s i s temas nervoso e
imunológico próprios para os organismos de Tipo B, experimente tomar todas as
manhãs como p r ime i ro a l imen to a segu in t e beb ida . Eu a chamo de Coque t e l
Flu id i f icador de Membrana , mas garanto que e le é mui to mais a t raente do que o
nome sugere .
M istu re 1 colher (sopa) de óleo de l inhaça, 1 colher (sopa) d e grânulo s de
lecit ina de al ta qualidade e 170 a 230 gramas de suco de fruta. Bata e tome. A
lec i t ina é um a enzim a, enco nt rad a em animais e p lan tas , que possu i pr oprieda des
est im ulan tes do s i s tema imunológico e do metabol i smo . Você pode enc ont rar grâ-
nulos de lec i t ina em lo jas de produtos na tura is ou em a lguns supermercados.
O Coquete l Flu id i f icador de Membrana proporc iona a l tos n íve is de co l ina ,
serina e etanolamina (os fosfolípídios), que são de grande valor para as pessoas de
Tipo B. Você pode ficar agradavelmente surpreso com seu sabor, pois a leci t ina
emulsi f ica o ó leo , permi t indo que e le se mis ture com o suco .
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Sucos de todas as fru tas e horta l iças recomendadas , especia lmente abacaxi ,
mamão, mir t i lo e repolho
N E U T R O S
Sucos de todas as fru ta s e horta l iças recom endad as , esp ecia lm ente a ipo , amei-
xa seca , cenoura , cere ja-negra , dam asco , grap efru i t , l a ran ja , l imão, maçã e pepin o
N O C I V O S
Sucos de todas as fru tas e horta l iças c itadas como nocivas , esp ecia lm ente to-
m a t e
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1 24 A Dieta do Tipo Sangüíneo
E R V A S E C H Á S
As pessoas de Tipo B não obtêm grandes benefícios da maioria dos chás de
ervas e apenas uns poucos são prejudiciais. No final das contas, chega-se a um
em pat e e man tém -se o equi l íbr io com um uso cr ite r ioso dos chás - gengibre para
estimular, hortelã-pimenta para acalmar o aparelho digestivo, e assim por diante.
O ginseng é a l tam ent e reco men dado para as pessoas de Tipo B porque parece
produzir um efe i to pos i t ivo no s is tema nervoso. Lembre-se , porém, de que e le
pode agir como um es t imulante , por tanto tome-o somente pe la manhã .
O a lcaçuz é par t icu larm ente ben éf ico para os organismos de Tipo B. Ele tem
propriedad es ant ivirais que a juda m a reduzir sua susce t ibi l idade às doenças auto-
imunes . Além disso, muitas pessoas de Tipo B sofrem uma queda no níve l de
açúcar no sangue dep ois das re fe ições (hipogl icem ia) e o a lcaçuz a juda a regular
esse nível.
Recentemente , descobri que o a lcaçuz é um poderoso e l ixir para as pessoas
que sofrem da síndrome de fadiga crônica (ver Capítulo 9).
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Chá de folhas de alcaçuz, chá-verde, chás de folhas de framboesa, frutos da
roseira silvestre (rosehips ) , gengibre, ginseng, hortelã-pimenta, salsa, sálvia
N E U T R O S
Chãs de alfafa, bardana, bétula, camomila, casca de carvalho branco, casca de
olmo, dente-de-leão, dong quai, equinãcea, erva-de-são-joão (hipérico), raiz de
alcaçuz, folhas de amora e de morango, gatária, hidraste, horteiã, marroio-branco,
mi le fó l io , p imenta -de -ca iena , p i l r i t e i ro , s abugue i ro , s a l sapa r r i lha , tomi lho ,
valeriana, verbena
N O C I V O S
C h á s d e b a b o s a , b a r b a - d e - m i l h o , b o l s a - d e - p a s t o r , c h á - p r e t o n o r m a l e
descafeinado, escutelária, feno-grego, genciana, Iúpulo, ruibarbo, sene, t í l ia , tre-
vo-vermelho, tuss i lagem, verbasco
BEBIDAS
As pessoas de Ti po B dev em limitar-se a tomar chá -verd e e chá de ervas, água
e sucos . Embora bebidas como café , chá-pre to e vinho na verdade não pre judi-
que m, não as aconse lho porq ue o obje t ivo da die ta de t ipo sangü íneo é maximizar
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SE TE : Plano do Tipo Sangüíneo AB 1 4 7
seu desempenho e não mantê-io em condições neut ras. Se você costuma tomar
café ou chá, tente substi tuir essas bebidas por chá-verde, que tem cafeína mas
tamb ém proporciona alguns efei tos ant ioxidantes.
A L T A M E N T E B E N É F I C O
Ne nhum a em especia l
N E U T R O S
Ca fé normal e descafeina do, cervejas em geral , vinhos brancos e t intos
N O C I V O S
Água mineral gasosa, bebidas d esti ladas (cachaça, conhaq ue, rum , vodca, uís-
que etc.), refrigerantes em geral (normais e dietéticos)
O p l a n e j a m e n t o d e r e f e i ç õ e s p a r a o T i p o B
0
asterisco
(* )
indica que
a
receita vem em seguida.
Os seguintes exemplos de cardápios e receitas vão lhe dar uma idéia de uma
dieta b ené fica t ípica para as pessoas de Tip o B. Elas foram organizadas por D ina
Khader, nutricionista com mestrado em ciências, que tem indicado com sucesso
as Dietas do Tipo Sangüíneo para seus pacientes.
Esses cardápios são moderados em calorias e balanceados para a eficiência
metabó lica dos organismos d e Tipo B. O indivíduo méd io vai conseguir ma nter o
peso sem sacrifícios e mesmo perder peso ao seguir essas sugestões. Contudo,
opções alternativas de alimentos são fornecidas para o caso de você preferir uma
alimentação mais leve ou de querer restringir sua ingestão de calorias e ainda
assim ter uma die ta equil ibrad a e satisfatória. (O alimen to alternativo é ci tado ao
lado daquele qu e está su bst i tuindo. )
Ocasiona lmente você vai encontrar em um a recei ta um ingredien te qu e cons-
ta de sua l ista de nocivos. Se é usado em pequena quantidade (como uma pitada
de tempero) você pode tolerá-lo, dependendo de sua condição física e de você
estar seguindo est r i ta me nte a dieta .
A
seleção de r efeições e receitas e m geral , no
entanto, foi organizada para funcionar bem em pessoas de Tipo B.
Qu and o ficar mais familiarizado com as recome ndaç ões da Dieta T ipo B, você
poderá facilmente criar seu próprio cardápio e adaptar suas receitas favoritas aos
princípios dessa dieta.
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SETE:
P lano do T ipo Sangüíneo AB
1 153
G R A N O L A D E M E L E N O Z E S
4 xícaras de aveia, triturada
1 xícara de arroz integral
'/z xícara
de passas
1 xícara de n ozes picadas
1
colher (chá)
d e
essência
de
baunilha
A d e
xícara
d e
óleo
d e
canola
3/4 de xícara de tnel
Preaqueça o forno a 120
D
C. Numa grande tigela misture a aveia, o arroz inte-
gral, as passas, as nozes e a essência de baunilha. Acrescente o óleo e misture
c o m p l e t a m e n t e .
De spej e o me e mexa a té a mis tura f icar tota lm ent e um edecid a . Ela deve
f icar esfare lenta e grudenta . Espalhe essa mis tura num tabule iro e asse por 90
minutos , mexendo a cada 15 minutos para que tos te por igua l a té que toda a
mistura esteja dourada e seca.
Deixe esfr ia r bem e guarde em vas i lha hermeticamente fechada .
S A L A D A D E E S P I N A F R E
2
molhos
de espinafre resco
sal agosto
1 molho de escalôn ias picadas
suco d e 1 limão
'ü
de colher (sopa) de azeite
de
oliveira
pimenta a gosto
Lave bem o espinafre. Escorra e pique. Polvilhe com sal. Depois de alguns
minutos, retire o excesso de água. Acrescente as escalônias, o suco de limão, o
aze i te , o sal e a pimen ta . Sirva ime dia ta me nte .
Ren de se is porções .
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1 'fade xícara de iog urte puro desnatado
1 ovo
'A xícara de geléia de damasco (suco da ruta adoçado)
2
xícaras
de arinha
de
arroz integral
1 colher (chá) d e noz-moscada em pó
1
l
A de colher (chá) de bicarbonato de sódio
1
xícara
de
damascos secos, não-sulfurados, picados
(ou qualquer
outra ruta
seca)
'A xícara
de passas
Unte l ige iramente com mante iga uma fôrma de pão e preaqueça o forno a
180°C. Numa tigela de tamanho médio, misture o iogurte, o ovo e a geléia de
damasco. Adicione uma xícara da farinha, metade dos condimentos e mais o bicar-
bonato. Mis ture a té que a massa es te ja uniformemente úmida . Acrescente o res-
tante da fa r inha e dos condimentos . Se a massa es t iver muito dura , você pode
adicionar algumas go tas de água fria à mistura. Ac rescen te os damascos e as passas.
De speje a massa na fôrma de pão e asse por 40 a 45 minu tos .
De senfo rme o pão e de ixe esfria r numa te la de a rame.
Rende aproximadamente oi to porções .
D E L I C I O S O F E T T U C C I N E A L F R E D O
250g de talharim de espelta ou de arroz
1
colher (sopa) de azeite
de
oliveira
extravirgem
3
A de xícara de leitelho
1/3 de xícara e tmis 2 colheres (sopa) de queijo parmesão (ralado)
'A de
xícara
de escalôn ias picadas
2
colheres (sopa)
de manjericão
fresco,
picado
ou 1 colher (chá) d e manjericão seco
'A de colher (chá) de alho em pó ou alho fresco socado
'A de
colher (chá) de casca
de
limão em
tirinhas inas
Cozinhe a massa de acordo com a orientação da embalagem para que fique al
dente . Escorra e ponha de vol ta , imedia tamente , na panela . Despeje o aze i te de
oliveira sobre a massa e sacuda.
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1 24 A Dieta do T ipo Sangüíneo
caso, talvez uma suplementação de magnésio (300-500mg) deva ser tentada. Além
disso, muitas c r ianças de Tipo B são ví t imas de eczema, e a suplementação de
magnésio po de às vezes ser benéf ica .
Qualq uer forma de m agnésio é boa , embora o
ci
trato de m agnésio possa causar
um efe i to laxa t ivo em maior número de pac ientes do que outros compostos do
minera l . Um acúmulo excess ivo de magnésio pode , pe lo menos teor icamente ,
desequi l ibrar seu níve l de cá lc io, por tanto tome cuidado ao consumir a l imentos
ricos em cálcio, como os laticínios. O segredo está no equilíbrio
A U M E N T O S R I C O S E M M A G N É S I O M A I S I N D I C A D O S P A R A O T I P O B
todas as hortaliças, cereais
e leguminosas recomendados
E R V A S / F I T O Q U I M I C O S R E C O M E N D A D O S P A RA O T I P O B
ALCAÇUZ
(Glycyrrhiza glabra). O a lcaçuz é uma planta amplamente usada pe los
herbanár ios de todo o mun do. Ela apresen ta pe lo meno s quatro ut i l idades - como
tra tamento para úlceras es tomacais , como um agente contra o vírus do herpes ,
para tratar da síndrome da fadiga crônica e para combater a hipoglicemia.
O alcaçuz é uma erva que deve ser usada com cuidado: grandes doses na pes-
soa errada podem causar retenção de sódio e elevar a pressão sangüínea. Se você
tem sangu e Tipo B e sofre de hipog licemia, um e stado em que o nível de açúcar
no sangue cai após a ingestão de alimentos, tome uma xícara ou duas de chá de
alcaçuz depois das refeições. Se você sofre da síndrome de fadiga crônica, aconse-
lho-o a só tom ar outros p reparad os à base de alcaçuz, em lugar do chá de alcaçuz, sob
orientação médica. O suplemento de alcaçuz, tomado livremente, pode ser tóxico.
ENZIMAS DIGESTIVAS.
Se você é um Tipo B que não cos tuma comer carne ou
la t ic ínios , va i sent i r uma cer ta dif iculdade de adaptação à sua die ta . Tome uma
enzima diges t iva com suas re fe ições pr inc ipa is por a lgum tempo e se acos tuma-
rá mais fac i lmen te a prote ína s concen tradas . A bromela ína , um a enzima exis ten-
te no abacaxi , pode ser encontrada em forma de suplemento em lojas de a l imen-
tos naturais.
A
ERVAS ADA PTOG ENICAS.
As ervas adaptogênicas aum entam a concentração e a re -
tenção da memória , que pode ser um problema para as pessoas de Tipo B com
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1 24 A Dieta do Tipo Sangüíneo
outras pessoas - como grupos de ciclismo, excursões de bicicleta, as artes marciais
men os agressivas, tênis e aulas aeróbicas. Você não se dá muito bem quan do o espor-
te é fortem en te comp etit ivo - como o squash, o futeb ol ou o basque te.
O program a sem anal de exercícios mais eficaz para o Tipo B dev e incluir três
dias de atividade física mais intensa e dois dias de exercícios relaxantes.
EXERCÍCIO DURAÇÃO
Aeróbicos
45-60 min
Tênis
••• •
Artes marciais
45-60 min
30-60 min
Calistênicos 30 -45 min
Caminhada 30 - 60 min
Ciclismo
-
?
T,
45 -60 min
Natação
Í T F - l
30-45 min
Caminhada rápida 30 - 60 min
Corr ida 30- 45 min
Musculação N f l J V 30-45 min
Golfe 60 min
Tai Chi
Hatha loga
45 min
45 min
FREQÜÊNCIA
3x p/semana
3 p/semana
3x p/semana
3x p/semana
3x p/semana
3x p/semana
3x p/semana
3x p/semana
3x p/semana
3x p/semana
2x p/semana
2x p/semana
2x p/semana
O r i e n t a ç ã o p a r a o s e x e r c í c i o s d o T i p o B
P A R A E X E R C Í C I O S F Í S I C O S
Um programa de exercícios de alta inten sida de d eve se dividir em três p artes:
aquecimento, exercícios aeróbicos e relaxamento. O período de aquecimento é
muito importante para evitar danos, porque ele leva sangue aos músculos, prepa-
rando-os para o exercício, quer seja caminhada, corrida, ciclismo, natação ou jogo.
O aquecimento deve incluir exercícios de alongamento e flexibil idade para evitar
distensões m usculares ou de tendões.
Os exercícios pod em ser divididos em dois t ipos básicos: isométricos, qua ndo
o esforço é exigido dos músculos estacionários; e i sotônicos, ta is como os
calistênicos, a corrida ou a natação, que p roduz em resistência m uscular por meio
de uma série de movimentos. Os exercícios isométricos são usados para tonificar
determinados músculos, que podem então ser mais fortalecidos por exercícios
isotônicos ativos. Os isométricos podem ser os de empurrar ou puxar um objeto
imóvel ou os de contrair ou esticar m úsculos opostos.
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SETE: Plano do Tipo Sangüíneo AB 1 159
Para obter o máximo de benefícios cardiovasculares dos exercícios aeróbicos,
você deve aum enta r seus ba t imen tos cardíacos para aprox imada men te 70 por cen-
to do máximo de sua f reqüência cardíaca . Uma vez que uma freqüência e levada
seja alcançada duran te o exercício, cont inu e exercitando-se para mantê-la por trinta
minu tos . E s te programa deve ser repe t ido pe lo meno s t rês vezes por semana .
Para calcular sua freqüência cardíaca máxima:
1. Sub traia sua idade de 220.
2. M ult ip l ique a dife rença por 70 por cento ( .70) . Se você tem mais de ses senta
anos de idade , ou es tá em cond ições f ísicas precárias , mult ip l ique o re s tant e
por 60 por cento ( .60).
3. M ult ip l iqu e o res tan te por 50 por cento ( .50) . Por exemp lo, uma mulher sau-
dável de c inqüenta anos deve subtra ir 50 de 220, para obter uma freqüência
cardíaca máxima d e 170. M ultip lican do 170 por .70 ela obteria 119 batida s por
minuto, que é o nível máximo que ela deve se esforçar para atingir. Multipli-
cando 170 por .50 ela ob tém o nível mais baixo de sua freqü ênc ia, ou seja, 85.
E X E R C Í C IO S D E R E L A X A M E N T O
O tai chi e a ioga são meios pe rfeito s para equilibrar as atividades mais físicas
de sua semana.
O tai chi chuan, ou tai chi, é um exercício que aumenta a flexibilidade dos
movimentos corporais. Os lentos, graciosos e elegantes gestos do tai chi chuan
dif ic i lm ente se assemelham com os mo vimen tos or igina is de a taqu e e defesa com
as mãos e os pés que eles representam. Na China, o tai chi é praticado diariamen-
te por grupos que se reúnem em praças públicas para realizar os movimentos em
conjunto. O ta i chi pode ser uma técnica de re laxamento muito e f icaz , embora
exija concentração e paciência para ser praticado com mestria .
A ioga combina a retidão interior com o controle da respiração e posturas des-
t inadas a permit i r uma comple ta concentração sem se de ixar dis t ra i r pe las preo-
cupações do dia-a-dia. A hatha ioga é a forma mais comum de ioga praticada no
Oc idente .
Se você aprender as posturas básicas da ioga, pode organizar uma rotina mais
adequ ada a seu es ti lo de vida . Co ntud o, a lguns pac ientes meu s mo straram-se pre-
ocupados com a possibilidade de que as práticas da ioga entrassem em conflito
com suas crenças religiosas. Eles temem que a prática da ioga implique a adoção
do misticismo oriental. Minha resposta é: "Se você comer comida italiana, isso faz
de você um italiano?" A meditação e a ioga são o que você fizer delas. Medite
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S E T E : Plano do T ipo Sangüíneo AB 1 1 6 1
A q u e s t ã o d a p e r s o n a l i d a d e
Os primeiros t ipos B, ao enfrentarem novas terras, cl imas desconhecidos e a
miscigenação racial, tiveram de ser flexíveis e criativos para poderem sobreviver.
As pessoas de Tipo R exigiam uma conformidade menos ordenada e harmoniosa
qu e as de Tipo A, bem como t inham um propósi to menos vol tado c om pletam ente
para a caça como os de Tipo O.
Essas mesmas característ icas existem nas células de Tipo B. Biologicamente,
os organismos de Tipo B são mais flexíveis que os de T ipo O, A ou AB - men os
vulneráveis a muitas doenças c omu ns aos outros t ipos. O indivíduo de Tipo B que
vive em harmonia, trabalhando, exercitando-se e comendo de um modo equil ibra-
do, é a essência de um sobrevive nte.
De muitas formas, os de Tipo
B
vivem no melhor dos mundos possíveis. Eles
têm elementos da at ividade mental mais sensivelmente agi tada dos de Tipo A,
com a reação p ura m ent e física e a agressão dos de Tip o O. Talvez os de Tipo B se
relacionem mais facilmente com diferentes t ipos de personalidade porque eles
são por sua natureza ge nética mais harmoniosos e assim sen tem men os inclinação
para o desafio e o confronto. Eles podem ver outros po ntos d e vista; são em páticos.
Uma notável estat í s t ica: enq uan to o sangue Tipo B const i tui somen te 9 por
cento da população dos Estados Unidos, cerca de 30 ou 40 por cento de todos os
milionários que venceram por seu próprio esforço têm tipo de sangue B
Os chineses, japoneses e muitas outras sociedades asiáticas compõem-se de
grande núm ero de pessoas de Tipo B. A med icina chinesa - antiga, natural e com-
plexa - dá grande ênfa se ao equil íbrio e ntre os estados fisiológicos e emocionais. A
alegria descontrolada (um estad o de sejado pela maioria dos ocidentais) é conside-
rada pelos médicos chineses como perigosa para o equil íbrio do coração. Equil í-
brio e harmonia; es te é o verdad eiro t ipo d e rem édio para o Tip o B.
Populações judaicas tradicionais são principalmente do Tipo B, em relação a
suas locações geográficas. A religião e a cultura judaicas rep res enta m uma mistura
de mente, alma e matéria. Na tradição judaica, a inteligência, a paz e a espiri-
tualidad e vivem lado a lado com um físico forte e preparado para a luta. Para mui-
tas pessoas, isso pare ce contra ditório, mas na verd ade são as energias harm o-niosas
do Tipo B em ação.
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S E T E
Plano do Tipo Sangüíneo
T i p o A B : O E n i g m a
• Fusão rec ente do A e do B
• Reação camaleônica às mud anças de am bie nte e de dieta
• Aparelho digestivo sensível
• Sistema imunológico exces sivam ente tolera nte
• Reage melhor ao est res se espi ri tua lme nte, com vivacidade física e energia
criativa
• Um mistério da evolução
A d i e t a p a r a o T i p o A B
O sangue Tipo
AB
tem meno s de mil anos de existência, é raro (2 a 5 por cen to
da população) e biologicamente complexo. Ele não se encaixa bem em nenhuma
das outras categorias. Vários antígenos fazem com que o AB às vezes seja seme-
lhante ao A, outras ao B e às vezes pareç a uma fusão de ambos - uma es péc ie d e
tipo sangüíneo centauro.
Essa multiplicidade de qualidades pode ser posit iva ou negativa, dependendo
das circunstâncias, por isso a Dieta do Tipo AB precisa ser lida com muita atenç ão
e é aconselhável que você se familiarize com as dietas dos t ipos A e B para e nte n-
der melhor os parâmetros de sua própria dieta.
B
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S E T E :
P lano do T ipo Sangüíneo AB
1 163
Essencialmente, a maior parte dos al imentos que são contra-indicados para
os tipos A e B provavelm ente serão prejudiciais tam bém ao Tipo AB - embo ra
haja algumas exceções. Os pan-hemaglut inantes, cujas iect inas são capazes de
aglutinar todos os t ipos de sangue, parecem ser melhor tolerados pelos organis-
mos de Tipo AB, talvez porque a reação das Iect inas seja diminuída pelos
ant icorpos A e B. O tomate é um excelente exemplo. Os de t ipos A e B não
conseguem tolerar essas Iect inas, enquanto os de Tipo AB comem tomate sem
efei tos detectáveis .
As pessoas de Tip o AB gera lme nte são mais fortes e mais at ivas do que as de
Tip o A, que são mais seden tárias. Essa dose extra de élan vital talvez seja devida
ao fato de que sua memória genética ainda conten ha resquícios muito rece ntes de
seus ancest rais Tipo B das es tepes .
O f a t o r d e p e r d a d e p e s o
Quan do aum entam de peso, as pessoas de Tipo AB refletem a herança mista
de seus g enes A e B. Às vezes isso significa que há determ inad os problem as. Por
exemp lo, você possui a baixa acidez estomacal das de Tipo A, ao lado da ad aptaçã o
das de Tipo B às carnes. Portanto, embora você seja geneticamente programado
para comer carne, fal ta-lhe a acidez estomacal necessária para metabolizá-la efi-
cazmente e você tende a armazenar como gordura a carne que come. Para perder
peso, você deve restringir seu consumo de carne, comendo pequenas quantidades
e acompanhadas de hortaliças e tofu.
Suas tendências de Tipo B causam a mesma reação insul ínica quando você
come fei jão-manteiga ou mulat inho, mi lho, t r igo-sarraceno ou sementes de
gergel im (embora seu lado Tipo A faça com que acei te bem lent i lhas e amen-
doins). A inibição da produção de insulina provoca hipoglicemia, uma queda do
nível de açúcar no sangue após as refeições, e leva a um metabolismo menos
eficaz dos al imentos .
As pessoas de Tipo AB não aprese ntam a violenta reação das de t ipos O e B
ao glúten de t r igo. Mas ne sse caso també m, se a meta é perde r peso, você deve
evitar o trigo, que tende a tornar seu tecido muscular mais ácido. Os organismos
de Tipo AB ut i l izam mais efic azm ente as calorias quand o seu tecido é um tanto
alcalino.
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U S E E SS A O R I EN T A Ç Ã O J U N T O C O M AS R E C O M E N D A Ç Õ E S D E SU A D I E T A T I P O A B .
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S E T E : Plano do T ipo Sangüíneo AB 1 165
C A R N E S E A V E S
Tipo de sangue AB
Sem ana lm ente • Se seus ancestra is são
Alimento Porção* Africanos Caucasianos Asiáticos
Carne vermelha magra
1 1 0 -1 7 0 g (hom e ns) 1 -3 x 1 -3 x 1 -3 x
60-140g (mulheres
e crianças)
Aves 110 -1 70g (homens) 0 -2x 0 -2x 0 -2x
60-140g (mulheres
6 C n a n
?
a S
'»
1
recomendações são meros orientadores que podem ajudá-lo a aperfeiçoar sua dieta de
acordo com as tendências ancestrais.
Em re lação ao consumo de carnes e aves , as pessoas de Tipo AB apresentam
carac ter í s t icas sem elha ntes às dos t ipos A e B, Co mo as de Tipo A, não p rodu zem
ácido es tomacal sufic ien te para d igeri r e f icazmente grande quant idade de pro te í -
na an imal . Portan to , o segred o es tá no tama nho da porção e na freqüê ncia do con-
sumo. Os organismos de Tipo AB prec isam de a lguma pro te ína an imal , especia l -
m en te o t ipo de carne que era consumida por seus ancest ra i s de Tipo B - cordeiro ,
carneiro, coelho e peru, em vez de carne de boi . A lect ina que irri ta o sangue e o
apare lho d igest ivo dos de Tipo B produz o mesmo efe i to em você , portan to man-
tenha -se longe dos frangos.
Evi te também todas as carnes defumadas ou secas . Esses a l imentos podem
provocar câncer no es tôm ago de pessoas com baixa ac idez es tom acal , a carac ter í s-
t ica que você comp art i lha com as de Tip o A.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Ca rne d e carnei ro , coelho , cordei ro , peru
N E U T R A S
Carn e de av est ruz , cabri to , fa isão , f ígado (bezerro)
N O C I V A S
Ca rne d e boi , búfalo, cavalo, codorn a, coração, frang o, galinha-d 'an go a, gan so,
pa to , perd iz , porco e derivados (bacon, l ingüiça , p res unto , sa lame, sa ls icha e tc . ) ,
v í sceras , v i te la , todas as carnes processadas ind ust r ia lm ente
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1 24 A Dieta do T ip o Sangüíneo
P E IX E S E F R U T O S D O M A R
Tipo de sangue AB
t •
Seroana l f | | : r i te
1 :
S e s e us à t i s wí ra i s ^ â ô ^ •
Alimento
Porção
: .. . . . : . . , :
Africanos Caucasianos Asiátieos
... :, . . . . . . . . . . .
Todos os frutos do mar
recomendados
1 1 0 - 1 7 0
• • -;
1 3
"
5
*
3
"
5 x 4
"
6
*
Há uma grande var iedade d e f ruto s do mar benéf icos às pessoas de Tipo AB e
e les são uma e xce len te fo nte de prote ínas para você. Com o as pessoas de Tipo A,
você tem dif iculd ade em diger ir as Iec tinas exis ten tes no l inguado. Você compar-
t i lha também da susce t ibi l idade do Tipo A para câncer de mama. Se você tem
casos de câncer d e mama na família , introd uza o escargot em sua dieta. O escargo t
comest íve l
(
Helixpomatia)
,
contém uma poderosa lec t ina que aglut ina espec if ica-
m en te mu tações de cé lulas de Tipo A das duas formas mais comuns de câncer de
mama (ver Capítulo 10). Essa é uma forma positiva de aglutinação; a lectina do
escargot controla as células doentes.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Agulhão-ban deira, albacora (espécie d e atu m) , bacalhau, badejo, cavala, cherne,
escargot, esturjão, frade, l inguado, lúcio, lúcio-novo, pargo, perca (oceano), sal-
mão, sardinha, truta arco-íris , truta (mar), vermelho
N E U T R O S
Are nqu e (fresco), bacalhau-novo, caviar, eperían o (e spécie de salmão), gun elo,
haliote (m olusco), lula, merluza, mexilhõ es, pampo, peixe-Iua, perca (branca, dou-
rada, prateada), pescada, rã , rêmora, tainha, vieira
N O C I V O S *
Arenque em conserva e defumado, bagre , barracuda , be luga (espéc ie de
esturjão), búzio (caramujo), cação, camarão, caranguejo, carpa, enchova, enguia,
espadar te , hadoque , ha l ibute , lagosta , lagost im, í inguado-c inzento, mariscos ,
olh ete, ostras, ovas de salmão, polvo, rã, salmão def um ado , savelha, solha (espé cie
de linguado), tartaruga, t i lápia
* Vários des tes peixes , apesar de serem adequados para o T ipo A B, podem ter sofr ido contaminações diversas ,
tais como mercúrio ou pes t icidas : atum , bagre, cação, carpa, enchova, espa dar te, garoupa, golf inho, hal ibute,
savelha, solha (espécie d e l inguado) e tilápia.
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1 6 7
L A T I C Í N I O S E
O v o s
Tipo de sangue AB
S e m a na l m e nte *
Se seus ancestrais são
Alimento Porção Africanos Caucasianos
Asiáticos
Ovos
1 ovo 3 -5x 3 -4x 2 -3x
Queijos
50g
2-4x
3 -4 x 3 -4 x
Iogurte
1 1 0 - 1 7 0 g
2 - 3x 3 - 4 x 1 %
Leite 110 -170 g 1 -6x 3 -6x 2 -5x
Qu an to aos laticínios, as pessoas de Tip o AB po dem seguir as de Ti po B. Você
se benef ic ia com os la t ic ínios , pr inc ipa lmente os produtos fe rmentados como as
coalhadas e iogur tes desna tad os - que são de mais fácil digestão.
O fa tor mais importante co m q u e você deve se preocupar é a produção de
muco. Assim como as pessoas de Tipo A, você já produz bas tante muco e não
precisa de mais. Preste a tenção aos sintomas de problemas respiratórios, ataques
de sinusite ou infecções do ouvido, que indicam que você deve diminuir a ingestão
de laticínios.
Os ovos são uma boa fonte de proteínas para as pessoas de Tipo AB. Embora
sejam ricos em colesterol e as de Tip o AB (como as de Tipo A) t enham tendênc ia
a problemas cardíacos , pesquisas têm demonstrado q u e os maiores vilões não são
os alimentos ricos em colesterol mas as gorduras saturadas.
Co ntud o, qu ando com er ovos , você poderá aumen tar sua inges tão de pro te ína
e dim inuir a de colesterol usando du as claras de ovo para cada gema. (O bserve qu e
a lec tina encontrad a no músculo do frango não está presente nos ovos.)
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Clara de ovo (galinha), iogurte, leite de arroz, leite de cabra, quefir , queijo
cottage, queijo de cabra, queijo feta, queijo minas, queijo tipo mussarela, ricota
N E U T R O S
Caseína, gema de ovo (galinha) , leite de soja e derivados, leite de vaca e crem e
de le i te desna tados , mante iga cremosa de búfala, ovo de co dorna e de gansa, q uei-
jo cavalo, queijo cheddar, queijo colby, queijo de soja (tofu), queijo edam, queijo
em me nth a l , qu e i jo gouda , que i jo gruyère , que i jo ja r lsburg, que i jo mon terey jack,
quei jo mue nster , que i jo ne ufch ate l , que i jo quark, que i jo suíço, requei jão, soro de
leite , sour cream sem gordura, tofu
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F R U T A S S E C A S E S E M E N T E S
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S E T E : Plano do Tipo Sangüíneo AB
1
1 6 9
As frutas secas e as semen tes oferecem v antagens e desvantagens para as pes-
soas de Tipo
AB.
Coma-as em pequenas quant idades e com caute la . Embora pos-
sam ser uma boa fon te suple me ntar d e proteínas, todas as sem ente s con têm Iectinas
qu e inib em a ação da insulina, o que causa prob lemas para os de Tipo B. Por outro
lado, você com part i lha com os de Tipo A a preferênc ia por amendoins , qu e é um
poderoso es t imulante do s is tema imunológico.
As pessoas de Tipo AB tam bém ten de m a sofrer de problem as com a ves ícula
biliar, port ant o as pastas de f rut as secas são preferíve is às fru tas secas in tegrais.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Amendoim e pas ta de amendoim, cas tanha-por tuguesa , nozes-de-na ta l
N E U T R O S
Am êndoas e pasta de am êndoas, castan ha-de-caju, castanha-do-pará, faia, l ichia,
noz-hicória, noz-macadâmia, pinhão, pistache, sementes de açafrão e de linhaça
N O C I V O S
Avelã, semen tes d e abóbora-moranga, sem ent es d e gergelim e pasta de gergelim
(tahini) , sementes de girassol e pas ta de sementes de girassol , sementes de pa-
poula
FEIJÕES E LEGUMINOSAS
Tipo de sangue AB
Se m a n a l m e n t e * Se s e u s a n c e s t r a i s s ã o
Alimento
• .
Porção
Africanos Caucasíanos
:
Asiáticos
Todos os feijões
e iegumínosas
1 xícara, secos 3-5 x 2-3 x
4 -6x
Fei jões e leguminosas tamb ém apresen tam v antagens e desvantagen s para os
organismos de Tip o
AB.
Por exemplo, as lentilhas são importantes para os de Tipo
AB porque ajudam a evitar o câncer, embora não sejam aconselhadas para os de
Tip o B. As lent i lhas são par t ic ularm ente conhecidas por conterem ant ioxidan tes
contra o câncer. Por outro lado, o feijão- mu latinh o e o feijão-m anteig a, que tornam
mais lenta a produção d e insul ina nos de T ipo A, apresen tam o mesmo ef e i to nos
de T ipo AB.
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1 24 A Dieta do T ipo Sangüíneo
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Feijão-branco miúdo , feijão-soja e derivados, feijão-rajadinh o, feijão-verm elho
lentilhas
N E U T R O S
Ervilhas, feijão-branco graúdo, feijão-de-corda, feijão-jicama, feijão-roxinho
feijão-verde
N O C I V O S
Favas, fe i jão-azuki , fe i jão-fradinho , fe i jão-mante iga , fe i jão-mu la t inho, fe i jão-
pre to, grão-de-bico
C E R E A I S E F A R I N H A S
Tipo ds sangue AB
Sem ana lm ente ® Se ssus ancestra is sâo
Alimento Porção Africanos Caucasianos Asiáticos
Todos os cereais
1 xícara, secos 2- 3x 2-3 x 2-4 x
A orientação para as pessoas de Tip o
AB
se assem elha às recom endaç ões dadas
às de tipos A e B. Geralmente, você se dá bem com cereais, mesmo o trigo, mas
precisa limitar seu consumo de trigo porque o núcleo do grão de trigo é demasia-
dam ent e ác ido para os organismos de Tipo AB. O tr igo tamb ém não é aconse lhá-
ve l se você es tá ten tan do perd er peso. Os de Tipo
AB
que produzem m ui to muco
devido à asma ou infecções f reqüentes devem l imitar também seu consumo de
tr igo, porque es te es t imula a produção d e muco. Você vai te r que d e term inar por
sua própr ia exper iênc ia qual a qua nt ida de de t r igo que p ode comer . Não es tamo s
falando aqui de ácido estomacal, mas de equilíbrio ácido-alcalino em seus tecidos
musculares . Os de Tipo AB se sente m melhor qu ando seus tec idos são l igeiramen-
te alcalinos. Enq ua nto , para os de tipos B e O, o núc leo do grão de trigo é alcalino,
para os de tipo s A e AB ele se torna ácido.
Limite sua ingestão de trigo integral e germe de trigo para uma vez por sema-
na. Cereais de aveia, flocos de soja, painço, arroz e soja granulada são benéficos
para as pessoas de Tip o AB, mas você d eve evitar trigo-sarraceno e milho.
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1 24 A Dieta do T ipo Sangüíneo
N E U T R O S
Bagels de trigo, bolos e biscoitos de farelo de aveia, bolos e biscoitos de farelo
de trigo, pão ázimo (matzo), pão de farinha de soja, pão de multicereais, pão sem
glúten, pão rico em proteína, pão de semolina
N O C I V O S
Bolos e broas de milho, mingau de trigo-sarraceno (kasha)
O Tip o AB se ben eficia com um a diet a rica em arroz em vez de massas, em bo -
ra possa comer massa de semolina ou de espinafre uma ou duas vezes por semana.
Nesse caso também, evite milho e trigo-sarraceno em favor de aveia e centeio.
Reduza sua ingestão de trigo integral e germe de trigo a uma vez por semana.
H O R T A L I Ç A S
Tipo de sangue AB
Diar iam ente • Todos os t ipos de ancestra is
Alimento Porção
Verduras cruas
1 xícara
;
preparadas 3-5 x
Cozidas ou no vapor
1 xícara, preparadas 3-5 x
Horta l iças f rescas são uma importante fonte de f i toquímicos , as substânc ias
na tura is qu e produ zem um efe i to tônico para a prevenção do câncer e de doenças
do coração - doenças que afligem as pessoas de Tipo A e as de Tipo AB mais
freqüentemente , devido à f raqueza de seus s is temas imunológicos . Elas devem
ser comidas várias vezes ao dia. As pessoas de T ipo
AB
têm uma ampla possibilida-
de de escolha - quase todas as hortaliças que são benéficas para os tipos A e B
servem tam bém para o Tip o AB.
A única exceção é a lec t ina pan-h em aglu t inante dos tomates , qu e afe ta todos
os t ipos de sangue . Uma vez que o Tipo AB tem tantos t ipos de substânc ias
sangü íneas e a lectina não é específica, tudo indica qu e você é capaz de evitar seu s
efe i tos . Tes te i pessoas de Tipo AB que comiam grande quant idade de tomate e
sua Escala Indicana estava normal.
As pessoas de Tipo AB devem fazer do tofu um item diário de sua dieta, ao
lado de pequ enas qua nt idad es de carne e la tic ínios . O tofu tamb ém possui conhe-
c idas propr iedad es d e com bate ao câncer.
Com o as pessoas de T ipo B, você deve evitar o milho e todos os seus derivado s.
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1 24 A Dieta do Tipo Sangüíneo
As la ranjas também devem ser evi tadas , mesmo que es te jam inc luídas entre
suas frutas favoritas. As laranjas irritam o estômago do organismo de Tipo AB e
interfe rem tam bém na absorção de imp ortan tes m inera is. Para que você não f ique
confuso, deixe-me reiterar que a reação ácido-alcalina ocorre de dois modos dife-
rentes - no estômago e nos tecidos musculares. Quando eu digo que as laranjas
ácidas irritam o estômago de Tipo AB, estou me referindo à irritação estomacal
que elas causam no sensível e alcalino estômago de Tipo AB. Embora o nível de
acidez do estômago seja geralmente baixo nos organismos de Tipo AB, o ácido
existente nas laranjas irrita a delicada mucosa estomacal. A toranja (grapefruit) é
uma fru ta cí t r ica mu ito se me lhan te à la ranja , mas produz e fe i tos pos i t ivos no es-
tômago Tipo
AB,
apresenta ndo tendên cias a lca linas após a diges tão. O l imão tam-
bém é exce len te para as pessoas de Tipo AB, auxi l iando a diges tão e e l iminando o
muco do organismo.
Um a vez qu e a vi tamina G é um impo rtante ant ioxidan te , espec ia lme nte para
a prevenção do câncer de estômago, coma outras frutas ricas nessa vitamina, como
a toranja (grapefruit) ou o kiwi.
A lec t ina da banan a a trapa lha a diges tão do Tipo AB. Aconse lho sua s ubs t i tui-
ção por outras frutas ricas em potássio, como damascos, figos e certos melões.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Abacaxi, ameixas frescas em geral, amoras-silvestres, cerejas em geral, Figos
frescos e secos, grapefruit , groselha, jaca, kiwi, l imão, melancia, uvas frescas em
geral, vacínio
N E U T R O S
Ameixas secas, amora-negra, bagas de sabugueiro, banana-da-terra, damascos
frescos e secos , f ramboesa , f ruta-pão, kumquat ( f ruta c í t r ica chinesa) , l ima-da-
pérsia, maçã, mamão, melões em geral, mirtilo, morango, nectarina, passas, pêra,
pêra-asiática, pêssego, tâmara, tangerina
N O C I V O S
Abacate, bananas (exceto banana-da-terra), caqui, carambola, coco, goiaba,
laranja, manga, marmelo, romã, ruibarbo
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S E T E :
P lano do T ipo Sangüíneo AB
75
Sucos
Tipo de sangue AB Diar ia men te • Todos os t ipos de ancestra is
Alimento
Porção
Todas os sucos recomen dados 220g
Água 220g
2-3x
4 - 7 x
As pessoas de Tipo AB devem co meçar o dia toma ndo um copo de água morna
com suco de meio limão espremido na hora para limpar o organismo do muco
acum ulado d ura nte o sono. A água com limão estim ula ta mb ém a eliminação. Tom e
em seguida um copo de suco diluído de toranja (grapefruit) ou de suco de mamão.
Beba à vontade sucos de frutas altamente alcalinas como cereja-negra, vacínio
ou uva.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Sucos das f rutas e hor ta l iças recomen dadas , espe c ia lm ente abacaxi, a ipo, ce-
noura, cereja-negra, l imão, mamão, mirtilo, uvas
N E U T R O S
Sucos das f rutas e hor ta l iças recom endada s , espe c ia lm ente ameixas secas , da-
masco, grap efrui t , maçã, p epino
N O C I V O S
Sucos das frutas e hortaliças citadas como nocivas, especialmente goiaba e
laranja
A D O Ç A N T E S , C O N D I M E N T O S E T E M PE R O S
O sal marinho e as algas marinhas devem ser usados em lugar do sal industria-
lizado. Seu teor de sódio é baixo - uma p reocu pação para o Tip o AB - e as algas
marinhas oferecem benef íc ios im ensa me nte posi t ivos para o coração e o s is tema
imunológico. São também úteis para controle de peso. O missô, feito de soja, é
muito bom para o Tipo AB e com ele se faz uma deliciosa sopa ou molho.
Evi te toda espéc ie de pimenta e vinagre porque e les provocam ac idez . Em
vez de vinagre , use suco de l imão com aze i te e e rvas para temperar vegeta is ou
saladas.
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E não tenha rece io de usar muito a lho. Ele é um po ten te tônico e um ant ibió-
tico natural, especialmente para as pessoas de Tipo AB.
Açúcar e chocola te são perm it idos em pe que na qu ant id ade . U ti l ize-os apenas
como temperos .
Não u se ado çante s como o aspartam e, ciclamato e a sacarina e prefira a estévia.
A L T A M E N T E B E N É F I C O S
Alho, cúrcum a, curry, end ro, estragão, gen gibre, raiz-forte, salsa
N E U T R O S
Açafrão, açúcar branco e mascavo, alecrim, alfarroba, alfavaca, araruta, baun i-
lha, bergamota, canela, cardamomo, cariz, cebolinha, cerefólio, chili , chocolate,
coentro, cominho, cravo-da-índia, cremor de tártaro, endro, estévia, estragão,
gaul té r ia, ge la t inas e ge lé ias das f rutas recomen dadas , hor te lã , hor te lã -p imen ta ,
lêvedo de cerveja, louro, maio nese, man jericão, man jeron a, mel de abelha, melado
de cana, menta, molho de salada, molho de soja, molho tam ari sem trigo, mo starda
em pó, mostarda sem vinagre, noz-moscada, orégano, páprica, pectin a d e maçã, raiz
de alcaçuz, sal marinho, sálvia, segurelha, tomilho, xarope de arroz, xarope de bordo
N O C I V O S
Alcaparras, anis, aspartame, carragena, ciclamato, dextrose, essência de amên-
doa, frutose, gelatina animal, glutamato monossódico, goma-guar, ketchup, maise-
na , mal te de cevada , mal todextr ina , molho- inglês , pic les em gera l , pimenta-de-
caiena, pimenta-do-reino, sacarina, tapioca, vinagres em geral, xarope de guaraná
e de milho
Ten ha o cuidado de evi ta r todos os tempero s conservados em vinagre , devido
a uma susce t ibi l idade ao câncer de es tômago. Evi te também ketchup, que con-
tém vinagre.
C H Á S E E R V A S
Os chás de e rvas devem ser tomados pe las pessoas de Tipo AB para es t imu-
lar seu s is tem a imun ológico e proteg er con tra doen ças cardiovasculares e câncer .
Alfafa , bardana , camomila e equ inác easão es t im ulan tes do s is tema imunológico.
Pi l r i te i ro e ra iz de a lcaçuz são a l tamente recomendados para a saúde cardiovas-
cular . O chã-verde tem enormes efe i tos pos i t ivos no s is tema imunológico. Os
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1 24 A Dieta do T ip o Sangüíneo
Misture os ingredientes, amasse com o óleo e depois a água até que a massa
fique bem ligada. Estenda essa massa numa fôrma para torta de 20cm. Fure o
fundo várias vezes com um garfo. Cubra a massa de torta com a mistura de tofu e
asse em forn o a 150°C por 30 a 45 min uto s.
Rende aproximadamente oi to porções .
O M E L E T E D E T O F U
SOOgde
tofu
mole, espremido e amassado
5- 6 cogumelos Po rtobello, fatiados
250gde escalônias raladas
1 colher (chá) de xerez
1 colher (chá) d e molho de soja tamari sem trigo
1 colher (sopa) de salsa resca, picada
1
colher (chá)
de farinha de arroz integral
4 ovos, ligeiramente batidos
temperos permitidos a gosto
2 colheres (chá) de azeite de oliveira extravirgem
Misture todos os ingredientes exce to o aze i te . Aqueça o aze i te numa grande
fr igide ira . De speje m etad e da m is tura e tam pe a f rigide ira . Cozinh e em fogo ba ixo
por aproxim adam ente 15 minu tos a té que o ovo es te ja cozido. Tire da f rigide ira e
conserve quente .
Repi ta o processo e use o res tant e da m is tura .
Ren de t rês a qua tro porções .
G R A N O L A D E M E L E N O Z E S
4
xícaras de aveia
triturada
1
xícara
de arroz integral
'h xícara de passas
1 xícara de nozes o u amêndoas picadas
1
colher (chá)
d e
essência
de
baunilha
'A de xícara de óleo d e canola
% de xícara de mel
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2
vagens de cardamomo (use apenas os grãos)
1
colher (chá) de açafrão
2 colheres (sopa) de água de rosas
2 xícaras de arroz integral
4 xícaras de ág ua filtrada (fervendo)
Aqueça o óleo e refogue a cebola com todos os temperos por 10 minutos em
fogo baixo. Em um prato separado, esmag ue o açafrão e acres cen te à água de rosas
numa t igela pequena.
Ao refogado de cebola adicione uma colher (sopa) de água de rosas. Cozinhe
por mais quinze minutos e então acrescente o arroz com água fervendo. Cozinhe
por 35 a 40 m inutos. N o m om ento de servir, acre scen te o resto da água de rosas.
Rend e quat ro porções.
S A L A D A D E E S P I N A F R E
2 molhos de espinafre resco
1 molho de escalônias picadas
suco
d e
1 limão
l
U
de colher (sopa) de azeite de oliveira extravirgem ou de óleo de linhaça
sal e pimenta a gosto
Lave bem o espinafre. Escorra e pique. Polvilhe com sai . Depois de alguns
minu tos, escorra o excesso de água. Acrescen te as escalônias, o suco de l imão, o
azeite ou óleo, o sai e a pim enta . Sirva ime diata me nte.
Rende seis porções.
S u p l e m e n t o s r e c o m e n d a d o s p a r a o T i p o A B
O papel dos sup lem ento s - sejam vitaminas, minerais ou ervas - é acrescentar
nutrie ntes que estejam fal tando em sua dieta e fornecer proteção ext ra onde for
necessário. O foco dos suplementos para o Tipo AB é :
• Reforçar o sistema imunológico
• Fornecer antioxidantes contra o câncer
• Fortalecer o coração
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da de do i s gumes . En quan to pequenas doses per iód icas aumentam a imunidade ,
doses maiores e por per íodo longo a dim inue m e p odem inter fer i r na absorção de
outros minerais . Tenha cu idado com o zinco Sua venda não é controlada e está
amplamente d i spon íve l como s u p l e m e n t o , mas você não deve tom á- lo sem or ien-
tação médica.
A L I M E N T O S R I C O S E M Z I N C O M A I S I N D I C A D O S P A R A O T I P O A B
carnes recomenda das (pr incipalmente carne escura de peru)
ovos
leguminosas
S E L Ê N Í O
O selênio pode ser valioso para as pessoas de Tipo AB, uma vez qu e ele p arece
a tuar como um com pone n te das defesas ant ioxidantes do própr io corpo. C ontu do,
casos de intoxicação com selênio foram relatados em pessoas que tomaram em
excesso esse sup lemento . Consu l t e seu méd ico antes de tomar esse mineral .
E R V A S / F I T O Q U I M I C O S R E C O M E N D A D O S PA R A O T I P O A B
PILRITEIRO (
Crataegus oxyacantha). P or sua t e n d ê n c i a para doenças do coração, as
pessoas de Tipo AB devem levar a sério as medidas para proteger seu sis tema
cardiovascular. Seguir a dieta de Tipo AB contr ibui substancialmente para reduzir
o r isco, mas se você tem casos de doenças do coração ou de endurec imen to das
artérias na família, deve levar seu programa de prevenção um pouco mais longe.
Um Fitoquímico com excepcional capacidade preven t iva é encontrado no pi l r ite i ro
{Crataegus
oxyacantha). O pi l r i te i ro produz um número signif icat ivo de efei tos
an t iox idan tes . E le aumenta a elast ic idade das ar tér ias e fortalece o coração além
de baixar a pressão sangüínea e a tuar como um solvente das placas nas artérias.
Of ic i a lme n te ap rovado para uso farmacêut ico na Alemanha, o pilr i teiro ainda é
p r a t i c a m e n t e desconhecido no resto do mundo. Extratos e t inturas dessa erva
podem ser adquir idos at ravés de médicos naturopatas, ou em lojas de produtos
naturais e farmácias. Con sidero essa erva de g rande valor. Monog raf ias do governo
alemão af i rmam que a planta não apresen ta qua lquer t i po de efei to colateral . Se
d e p e n d e s s e d e mim, o ext rato de pi l r i te i ro ser ia usado para enr iquecer cereais
mat inais , como se faz com as vi taminas .
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1 24 A Dieta do Tip o Sangüíneo
P e r f i l e s t r e s s e / e x e r c í c i o s p a r a o T i p o A B
A capacidade de reverter os efeitos negativos do estresse encontra-se em seu
tipo sangüíneo. Com o explicamos no Capítulo 3, o estress e não é em si um proble-
ma; o modo como você reage ao estre sse é qu e pod e ser um problema. As pessoas
de Tipo AB herdaram o mesmo padrão de estresse das de Tipo A. Em relação a
isso, você não tem nada a ver com as de Tipo B,
As pessoas de Tip o AB reagem à primeira fase do estre sse - a de alarme -
in t e l ec tua lmente .
Flashes
carregados de adrelina disparam em seu céreb ro, pro du-
zindo ansiedade, irritabil idade e hiperatividade. Qu ando os sinais de estresse atin-
gem seu s istema imunológico, você se torna m ais fraco. A aum entada sensibi lida-
de de seu sistem a nervoso destrói seu s delicados anticorpos pr oteto res. Você fica
muito fraco para lutar contra as infecções e as bactérias que estão à espera para
atacar como crocodilos arrastando um a presa intoxicada.
Se, contudo, você adotar técnicas relaxantes, como a ioga ou a meditação, pode
obter grandes benefícios, contrapondo ao est resse negat ivo a concentração e o
relaxamento. As pessoas do Tipo AB não reagem bem à confrontação contínua e
precisam praticar a arte do si lêncio como um agradável ca lman te.
O tai chi chuan, a luta chinesa em câmara lenta, de padrão ri tualíst ico, e a
hatha ioga, o milenar sistema de a longame nto indiano, são práticas relaxantes, q ue
favorecem a concentração . Exercícios isotônicos moderado s, como a caminh ada, a
natação e o ciclismo são indicados para as pessoas de T ipo AB. Qu and o aconselho
exercícios relaxantes, isso não significa que você não possa suar um pouco. O se-
gredo está realmente em seu envolvimento mental com a atividade física.
Por exemplo, exercícios e esportes fortemente competit ivos vão apenas esgo-
tar sua energia nervosa, torná-lo cont inuamente tenso e deixar seu sistema
imunológico vulnerável a doenças.
Os exercícios que se seguem são recomendados para as pessoas de Tipo AB.
Pre ste especial aten ção à duração das sessões. Para alcançar uma l iberação signifi-
cativa da tensão e renovar a energia, você dev e realizar um ou mais desses exercí-
cios três ou quatro vezes por seman a.
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O I T O
Estratégias Médicas
A C o n e x ã o c o m o T i p o S a n g ü í n e o
A
GORA VOCÊ JÁ ES TÁ CONS C I ENT E DA F ORTE LI GAÇÃO
que há entre seu t ipo de san-
gue e sua saúde. Espero que esteja começando a ver também que pode exer-
cer um controle significativo, mesmo quando tem suscetibil idade a certo estado.
Seu plano de t ipo sangüíneo é a base para uma vida saudável.
Nos próximos t rês capí tulos, t rataremos mais detalhadamente de questões
méd icas específicas que preocup am todas as pessoas e de como você pod e usar as
informações sobre o seu t ipo de sangue para escolher as melhores opções para a
sua saúde. Começaremos com os remédios e tratamentos que são comuns na vida
moderna.
As drogas têm sido usadas como remédios há milhares de anos. Quando um
xamã ou um curandeiro preparava uma poção t inha não somente autoridade médi-
ca, mas poder espiri tual tamb ém . Em bora m uitas vezes a infusão fosse malcheirosa
e repugnante, ela continha a magia, e o paciente tomava de bom grado a amarga
poção na esperança da cura.
As coisas não mudaram mu ito.
Hoje os médicos prescrevem medicamentos em excesso, e nós os tomamos. É
um problema sério. Contud o, di fe ren tem ente de out ros naturopatas qu e rejei tam
toda a farmacopéia moderna, acredito que devemos ter um ponto de vista mais
razoável e flexível . A maioria dos me dicam entos são preparados para atuar em uma
ampla faixa da população e devem ser usados para tratar as mais graves e poten-
cialmente perigosas enferm idades.
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1 24 A Dieta do Tip o Sangüíneo
Mas encaremos os medicamentos de outra perspectiva: todas as drogas são
ven enos . As boas drogas que o homem descobriu ao íongo dos séculos são veneno s
seletivos, Muitas outras são venenos mais gerais, menos seletivos. Um excelente
exem plo das últ imas é o difu nd ido arsenal de drogas usadas pelos oncologistas na
quimioterapia. No processo de destruição das células cancerosas, muitas dessas
drogas atacam indiscriminadamente as células sadias também. (Não é minha in-
tenção condenar os oncologistas. Este é o estado atual de sua especialidade.)
A boa notícia é qu e a quimiote rapia às vezes f uncio na. A má é que às vezes a
quimioterapia funciona, mas o paciente morre devido às complicações causadas
pelo tratamento. Este é um terrível quebra-cabeças.
A ciência moderna vem pre sentea ndo a comun idade médica com uma confusa
série de medicamentos e todos eles estão sendo prescri tos por médicos bem-in-
tencionados de todo o mundo. Mas temos sido suficientemente cuidadosos no
uso de antibióticos e vacinas? Como você sabe quais os medicamentos que são
melhores para você, para sua família e para seus filhos?
Mais uma vez, a resposta es tá no t ipo de sangue .
M e d i c a m e n t o s v e n d i d o s s e m c o n t r o l e
Há um amplo espect ro d e med icamentos vend idos sem recei ta médica todos
des tinado s às doença s com uns - das dores de cabeça às dores nas junta s, da con-
gestão à indigestão. Em face disso, eles parecem ser remédios baratos, con venien -
tes e eficazes.
Corno um médico naturopata, ten to evitar prescrever medicam entos qu e po-
deriam ser adquiridos sem receita médica sempre que posso. Na maioria dos ca-
sos, há alternativas naturais que funcionam tão bem ou melhor. Além disso, há
perigos inerentes ao uso de muitos desses preparados que incluem:
• As prop riedad es da aspirina qu e afinam o sangue podem causar problem a para
as pessoas de Tip o O, que já têm o sangu e "fin o". Além disso, o uso da aspirina
pode mascarar sintomas de infecções ou doenças graves.
• Os anti-histam ínicos pod em elevar a pressão - um particular perigo para as
pessoas d e t ipos A e AB. Eles pod em tam bé m provocar insônia e agravar pro-
blemas da próstata.
• O uso habitual de laxantes acaba causando, na verda de, prisão de ven tre, pertu r-
bando o processo natural de eliminação. Eles podem tam bém ser prejudiciais a
pessoas com a doença de Crohn - um problema prin cipalm ente do Tipo O.
• Rem édios para tosse e vias respiratórias mu itas vezes têm efeitos colaterais,
que incluem aumento da pressão sangüínea, sonolência e tontura.
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1 24 A Dieta do T ipo Sangüíneo
V a c i n a s : S e n s i b i l i d a d e s d o t i p o s a n g ü í n e o
A vacinação é uma questã o que desp erta discussões apaixonadas tanto nos
meios da medicina convenciona] quanto nos da al ternat iva. Do ponto de vista
mais ortodoxo, a vacinação consti tui a primeira l inha de defesa na medicina pre-
vent iva. Crescente ênfase vem sendo dada à obrigação de vacinação geral por
parte dos governos federal , estadual e municipal . Qual é a conseqüência de tal
estratégia?
As vacinas vêm prestando inquestionável benefício à humanidade, salvando
milhares de vidas e evitando so frim ento desnecess ário. Nas raras ocasiões em q ue
houve problemas, foi porq ue as vacinas provocaram reações prejudiciais em indi-
víduos supersensíveis. Nosso conhecimento sobre o sistema imunológico ainda
não nos permite saber se as vacinas têm ressonâncias mais profundas, possivel-
mente diminuindo algumas de nossas imunidades inatas ao câncer. No entanto,
algumas autoridades de saúde pública e cientistas da área médica se comportam
como se fosse falta de patriotismo ques tionar se cada nova vacina deve ser injeta-
da na corrente sangüínea nacion al
En qu anto isso, o público per ma nec e con fuso. Pais desejam saber a quais vaci-
nas seus fi lhos devem ser expostos, se é que devem ser vacinados. Os idosos, os
hipersens íveis e as ges tante s, en tre outros, se preocu pam com os efeito s das vaci-
nações. Não deve surpreendê-lo o fato de que não haja uma única resposta para
todos. Sua reação a vacinas te m mu ito a ver com seu t ipo sangüíneo.
S E N S I B I L ID A D E S D O T I P O O A V A C I N A S
Em relação a todas as vacinas, os pais de crianças do Tip o O d evem ficar aten-
tos a qualquer sinal de inflamação, como febre ou dor nas juntas, uma vez que o
sistema imunológico de Tipo O é propenso a essas reações.
Evi te a form a injetável da vacina con tra pólio em crianças d e Tip o O e op te em
vez disso pela forma oral . Como as pessoas de Tipo O têm sistema imunológico
hiperativo, elas se dão melhor com uma vacina menos potente.
Crianças de Tipo O recentemente vacinadas devem ficar sob cuidadosa obser-
vação por alguns dias para se ter certez a de q ue não há comp licações. Não lhes dê
acetominofen o, medicação vendida sem recei ta médica (encontrada noTy lenol) ,
que é a mais comumente usada contra problemas relacionados à vacinação. De
acordo com minha experiência, as crianças de Tip o O reagem mal a essa droga. Um
remédio natural que vai atuar em crianças de Tipo O está disponível em muitas
lojas de prod utos naturais. E um a erva chamada matricária, obtid a da flor do cri-
sân temo {Chrysanthemum partkeniutn). Em forma de t intura l íquida, a matricária
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O cons tante mau uso de ant ibiót icos é um fa tor imp ortan te em nossa c rescen-
te incapac idade de erradicar as doen ças. O abuso dessas drogas prodigiosas provo-
ca o desenvolvimento de e lementos pa togênicos progress ivamente mais res is ten-
tes, o que exige antibióticos cada vez mais potentes para tratá-los. Muito mais
ef icaz do que q ualque r dos ant ibiót icos a tua lm ente produ zidos é a prescr ição na-
tura l de die ta e repouso apropr iados e redução do es tresse .
Norm almen te , há um interva lo entre o mom ento em que você pega uma infec-
ção e o mo me nto em q ue o sistema imunológico de seu corpo reage. É como discar
o núm ero do telefo ne de em ergênc ia; você sabe qu e eles não vão chegar à sua porta
no momento em que atendem à sua chamada. Os antibióticos atacam uma infecção
mais rapid ame nte, porém desligam o telefo ne de emergência de seu próprio corpo -
o sistema imu nológico. Os antibióticos basica men te cortam a reação imunológica; a
responsab ilidade d e lutar contra a infecção passa de seu corpo para o remédio.
Nós nos apressamos a t ra ta r febre com ant ibiót icos , quand o a febre gera lmen-
te é, no entanto, um bom sintoma. Ela indica que o metabolismo de seu corpo foi
rápido na reação, exterminando os invasores ao tornar o ambiente tão inóspito
quanto possível aos organismos infecciosos.
Em minha prática descobri que a maioria das pessoas pode eliminar uma in-
fecção sem o uso de antibió ticos. Você sabia qu e os antibió ticos apen as dim inu em
o nível de infecção? O sistema imunológico de seu corpo ainda é necessário para
encerrar a batalha. Quando você permite que seu corpo vá para a luta com seus
próprios meios, sem a intervenção de antibióticos, ele desenvolve não some nte uma
mem ória de antibióticos específicos para a atua infecção e similares a ela, mas tam -
bém lutará com mais eficácia da próxima vez qu e for desafiado ou atacado.
M uitas p essoas são alérgicas a vários antibió ticos, mas no rm alm ent e eles pro-
duzem poucos e fe i tos cola te ra is graves . Com muita f reqüência , contudo, o uso
cont inu ado e maciço de ant ibiót icos des trói não so me nte a infecção, mas todas as
bactérias benéficas do aparelho digestivo. Muitas pessoas acabam com diarréia e
mu lheres tornam-se , muito f req üe nte m en te , suje i tas a pers is tente s e recorrentes
infecções por fungos. Sup leme ntos com a bac tér ia digest iva benéf ica L. acidophilus
devem ser tomados tanto na forma de comprimidos quanto na de iogur te para
restaurar o equilíbrio da chamada flora do aparelho digestivo.
Naturalmente, há vezes em que um antibiótico apropriado é necessário e deve
ser usado. Se você tomou um ant ibiót ico, tome também um suplemento de
bromelaína para facilitar a dispersão do antibiótico e sua rápida pen etração n os teci-
dos. O abacaxi contém essa enzima, de modo que você deve tomar suco de abacaxi
ou comprimidos de bromelaína ao longo de um tratamento com antibióticos.
Os pais de crianças que estão tomando antibióticos devem acertar o relógio
para despertá-los às três ou quatro horas da madrugada, a fim de administrar uma
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cardíaca, tomam sem pre antibióticos para se proteg erem contra a possibil idade de
uma infecç ão bacteriana qu e cause danos à válvula.
Con tudo, um rece nte estud o do jornal bri tânico Lancet, especializado em me-
dicina, constatou que não é benéfico prescrever antibióticos para a maioria dos
pacientes antes de procedimentos odontológicos invasivos. Contudo, se você é
um não-secretor (ver Apêndice E), corre maiores riscos de infecção após uma ci-
rurgia odontológica do que um secretor. Há muito mais casos de endoc ardite (uma
inflamação da membrana interna do coração) causada por estreptococos e de fe-
bre reuinát ica em não-secretores, porque eles produzem mui to menos an t icorpos
protetores nas mucosas da boca e da garganta. Os secretores, por outro lado, têm
altos níveis dess es anticorpos IgA, que captura m as bactérias e as destro em ante s
que elas at injam a corrente sangüínea.
Os não-secretores devem se mp re tomar antibióticos preventivos antes de qual-
quer procedimento odontológico invasivo - desde a l impeza profunda até a cirur-
gia bucal.
Se tem sangue Tipo O, você pode optar por não tomar antibióticos, a não ser
que haja uma infec ção mais grave ou a ameaça de um a fo rte hemorragia. Em v ez
disso, tente medicamentos à base de ervas que atuem contra os est reptococos,
como o hidraste {Hydrastis canademk).
Os tipos A, B e AB podem consultar seus dentistas ou médicos sobre terapias
alternativas se reagiram mal a antibióticos.
Mu itos dentistas se recusam a tratar um paciente que dispe nse o uso profí lát ico
de antibióticos. Se você é um indivíduo sadio, sem ocorrências anteriores de in-
fecçõe s, deve con siderar a possibil idade d e procurar outro den tista para fazer seu
t ratamento.
C i r u r g i a : M e l h o r r e c u p e r a çã o
Um procedimento invasivo é um choque para seu organismo. Nunca o consi-
dere sem importância, mesmo que se t rate de uma pequena ci rurgia. Equi l ibre
antes seu sistema imunológico, qualquer que seja seu t ipo sangüíneo.
As vi taminas A e C exercem um e fei to pro fun do na cicat r ização de cortes e
evi tam a formação de cicat r izes. A suple me ntaçã o a ntes d e ci rurgias é bené fica
a todos os t ipos de sangue. Comece a tomar as vi taminas A e C pelo menos
quatro ou cinco dias antes da cirurgia e continue a tomá-las por pelo menos uma
semana depois. Todos os meus pacientes que seguiram essa recomendação dis-
seram que tanto eles qu anto seus ci rurgiões f icaram admirados com a rapidez de
sua recuperação.
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O I T O ; E s tra tég ias M éd i cas 2 0 7
S U P L E M E N T A Ç Ã O R E C O M E N D A D A P A R A C I R U R G I A S
Tipo sangüíneo Vitamina C (diariamente)
Vitamina A (diariamente)
Tipo 0 2 .000 mg • 30 .000 U l
Tipo A
5 0 0 m g 10 .000 U l
Tipo AB, Tipo B
1
.OOOmg 20 .000 U l
P R E C A U Ç Õ E S C I R Ú R G I C A S P A R A o T I P O O
As pessoas de Tipo O sofrem maior perda de sangue que as dos outros t ipos
sangüíneos durante e após c irurgias porque e les têm baixos níve is de fa tores de
coagulação no sangue . Cer t i f iq ue- se de qu e possui ba s tan te vi tamina K em seu
organismo antes da cirurgia; ela é essencial para a coagulação. Couves e espina-
f re contêm grande qu ant idad e dessa v i tamina , embora você t ambém possa opta r
por um suplemento de c lorof i la l íquida , que pode ser adquir ido em lojas de
produtos na tura is ,
As pessoas de Tipo O que já t iveram f lebi te ou que es tão tomando medica-
mentos que af inam o sangue devem consul ta r seus médicos quanto à necess ida-
de de uma suplem entação . (E imp or tan te no ta r que o sangue menos e spesso ,
própr io das pessoas de Tipo O, não protege necessar iamente contra coágulos . A
fleb i te mu itas vezes começa como um a inf lamação das ve ias que afe ta a c ircula-
ção sangüínea .)
As pessoas de Tipo O também podem es t imular seu s is tema imunológico e
seu metabotísmo com intensa atividade física. Vale a pena você fazer isso antes
da c irurgia , pois o exerc íc io permite que seu corpo suporte melhor o es t resse da
c irurgia e se recupere muito mais rapidamente .
P R E C A U Ç Õ E S C I R Ú R G I C A S P A R A O T I P O B
As pessoas de Tipo B têm a sor te de serem menos propensas a complicações
pós-cirúrgicas. A suplementação de vitaminas é a que já foi indicada.
O s o rg a n i sm o s d e T i p o B q u e e s t e j a m e n f r a q u e c i d o s t a m b é m p o d e m t o -
mar chás de e rvas que es t imulem o s is tema imunológico antes da c irurgia . A
ra iz de bardana (Arctium lappa) e a equin ácea {Echinaceapurpurea) são exce len-
tes es t imulantes do s is tema imunológico. Algumas xícaras de chá todos os dias
durante vár ias semanas podem ser um es t imulante e f icaz para seu s is tema imu-
nológico.
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1 24 A Dieta do T ip o Sangüíneo
P R E C A U Ç Õ E S C IR Ú R G I C A S P A R A O S T I P O S A E A B
Os tipos A e AB são mais propensos a infecções bacterianas. Essas infecções
podem se tornar um obstáculo para a recuperação e exacerbar uma situação já
dif íc il . Aconse lho in s is te nte m ent e que as pessoas de t ipos A ou AB tomem uma
suplementação de vi taminas que for ta leçam o sangue e o s is tema imunológico
uma semana ou duas antes da cirurgia. Vitamina B
|a
, ác ido fól ico e sup lem ento de
ferro devem ser tomados diar iamen te , a lém das já recomendad as do sagens de vi-
taminas A e C. A concentração de vitamin as d e qu e você precisa é difícil de atingir
só com as dietas de Tipo A e de Tipo AB, assim, a suplementação é melhor.
O Floradix é um líquido extraído de ervas que contém ferro e, além de ser
altamente assimilável, não ataca o aparelho digestivo. Recomendo seu uso para a
suplementação de fe rro, uma vez que es te minera l gera lmente cos tuma i r r i ta r o
aparelho digestivo dos organismos de tipos A e AB. O Floradix é encontrado nas
lojas de produtos naturais.
Tome diar iamente a lgumas xícaras de dois exce lentes es t imulantes do s is te -
ma imunológico, os chás da raiz de bardana e da equinácea, pelo menos algumas
semanas antes da cirurgia.
Mais do que os outros t ipos de sangue , os tipos Ae AB gera lm ente s ofrem um
profundo estresse físico, mental e emocional por causa do trauma da cirurgia. Téc-
nicas de relaxamento, como a meditação e a visualização, podem ser extraordina-
r iame nte b enéf icas aos pac ien tes de Tipo A ou AB mais tensos . Com essas prá t i -
cas, você pode exercer uma profunda influência em seu processo de cura. Alguns
anes tes iologis tas po dem usar a técnica da visual ização enqu anto o pac iente es tá
anestesiado. Aconselho-o a falar com seu médico sobre isso. É um método perfei-
to para os pacientes de Tipo A.
D E P O I S D A C I R U R G I A
O extra to de ca lêndula (Calendula officinalis) é usado para ajudar a cicatrizar o
cor te e man tê- lo l impo. A solução dessa e rva homeo pát ica é um rem édio maravi-
lhoso para todo t ipo de cor te e a rranhão em gera l . O extra to tem propr iedades
ant ibiót icas e pode ser de ixado sobre o fe r im ento . Cer t i f iqu e-se de qu e é o extra-
to, ou suco, e não a tintura da calêndula, que tem alto teor alcoólico. A tintura
pode arder muito se você tentar l impar um fer imento com e la .
Quando seu corte cicatrizar e os pontos forem tirados, um preparado tópico de
vitamina E pod e minimizar a formação de cicatriz e o rete sam en to da pele. M uitas
pessoas abrem uma cápsula de vi tamina E e espa lham seu conteúdo sobre o
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O I T O : Estratégias Médicas 2 0 9
ferime nto, mas os suplem entos orais não foram formulados para serem usados como
cica trizan te. Use um cre me ou loção para essa finalidade.
P r e s t e a t e n ç ã o a o s e u t i p o s a n g ü í n e o
Há muitas vitaminas e suplementos de ervas que ajudam seu corpo tanto de-
fendendo-o quanto curando-o. A suplemen tação ci rúrgica recomend ada é o míni-
mo que você deve fazer para se proteger e se fortalecer.
Cada t ipo de sangue contém informações pert inen tes q ue lhe permitem fazer
escolhas razoáveis a respeito do q ue d eve ou não come r e beber. Todas essas esco-
lhas podem provocar um profu ndo efeito em sua saúd e e na qualidade d e sua vida.
Tomando conhecimento dessas escolhas sobre o que é melhor para seu corpo,
você será capaz de m udar drast icam ente o curso tanto de seu t ratam ento quan to
de sua recuperação de uma cirurgia. Isso não somente lhe permite maior controle
sobre suas atuais condições, m as capacita-o a garantir sua saúde futu ra.
Pais cujas crianças estão na idade de vacinação. . . pessoas que têm infecções
viróticas. . . aquelas que vão enfrentar uma cirurgia - todos podem se beneficiar
com o con hec ime nto sobre a influência de seu t ipo sangüíneo. Isto faz sentid o. E
também resolve o enigma sobre o fato de que algumas pessoas se dão muito bem
com tratamentos convencionais, enquanto outras têm complicações e dores.
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N O V E
Tipo Sangüíneo
U m P o d e r c o n t r a a D o e n ç a
DO MUNDO QUE FICA DOENTE GOSTARIA DE SABER: "por que eu?" Mesmo com
nosso enorme arsenal tecnológico, muitas vezes não temos resposta certa
para essa pergunta.
Não tem os mais dúvidas, porém, de que há indivíduos que são mais pro pensos
a certas doença s devido ao seu t ipo de san gue. Talvez seja esse o elo perdido - o
modo pelo qual podemo s e nten de r as causas celulares das doenças e planejar meios
de combatê-las e el iminá-las mais efetivamente.
Po r q u e a l g u m a s p e s s o a s s ã o s u s c e t í v e i s . . . e o u t r a s n ã o
Você se lembra de quando era pequeno ter t ido um amigo íntimo que o convi-
dou a fazer alguma coisa que você relutou em fazer? Fumar um cigarro? S urrupiar
uma do se de u ísque do bar de seu pai? Você fumou? Tomou o u ísque?
Se o fez, você demonstrou sua suscetibil idade - sua falta de resistência - à
sugestão de um amigo.
Suscetibilidade, ou falta de resistência, é a questão básica da maioria das doen-
ças. Mu itos micróbios têm a capacida de de imitar antígen os qu e são considerad os
amigáveis pela força de segurança de um determinado t ipo de sangue. Esses há-
beis imitadores passam pelos guardas de segurança e entram . Uma vez no organis-
mo, rapidamen te o dominam e assumem o controle.
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N O V E : Tip o Sangüíneo 2 1 1
Você nunca se surpreendeu pelo fato de alguém permanecer perfei tamente
saudável enq uan to todo mund o em vol ta é apanhado pelo úl t imo surto de resfria-
do ou gripe? Isso acon tece porq ue o t ipo sangüíneo da pessoa saudável não é sus-
cetível àqueles determinados invasores.
A c o n e x ã o d o t i p o s a n g ü í n e o
Há muitos fatores causadores de doenças que são claramente influenciados
pelo t ipo de sangu e. Por exem plo, as pessoas de Tip o A qu e têm casos de doença
cardiovascular na família deve m verificar suas dietas c uidad osam ente. Carn es ver-
melhas e gorduras saturadas de todos os t ipos são escolhas prejudiciais para um
aparelho digestivo inadequado para seu processamento, o que resulta em altos
níveis de triglicerídeos e de colesterol para organismos de Tip o A. O cordato siste-
ma imunológico de T ipo
A
é també m mais propen so ao câncer porq ue tem dificul-
dade de reconhecer seus inimigos.
As pessoas de T ipo O, como já disse, são mu ito sensíveis à lectina aglu tinan te
encontrada no trigo integral . Essa lectina interage com a mucosa intestinal do
organismo Tipo O e provoca inflamação. Se você tem T ipo O e so fre da doença de
Crohn, de coli te ou da síndrome de cólon irri tável , o trigo atua como um veneno
em seu organismo. Embora em geral seja forte, o sistema imunológico de Tipo O
também é l imitado. Os primeiros organismos de Tipo O tinham poucos micróbios
para combater e esse t ipo de sangue não se adapta com facil idade aos complexos
vírus que predominam atualmente.
O p erfi l patológico dos organismos de Tipo B é difer en te dos de Tipo O e dos
de Tipo A devido à idiossincrasia dos antígenos B. Os de Tipo B tendem a ser
suscetíveis a doença s provocadas por vírus de efe ito lento, às vezes bizarras, que
ficam incubadas durante muitos anos - como a esclerose múltipla e distúrbios
neurológicos raros - e são deton adas pelas lectinas de alimentos como o frango e o
milho.
Os organismos de Tipo AB têm o perfi l patológico mais complexo, uma vez
que possuem tanto os antígenos A quanto os B. A maioria de suas susce tibil idades
a doen ças é de Tip o A, de m odo qu e se pod e dizer que são mais A do que B.
A conexão de t ipo sangüíneo ent re a saúde e a doença é uma potente ferra-
menta para nossa pesquisa em busca da melhor maneira de tratar o corpo como
deve ser tratado.
Con tudo, vou acrescentar um a advertência, para que você não pense que es-
tou propond o uma fórmu la mágica, Há muitos fa tores em cada indivíduo que co n-
t r ibuem para a doença. Seria ext re ma me nte simpl ista e certa me nte insensato su-
gerir que o t ipo de sangu e é o único fator det erm inan te. Se uma pessoa de Tip o O,
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1 24 A Dieta do Tipo Sangüíneo
outra de Tipo
A,
out ra de Tipo B e out ra de Tipo
AB
tomam , cada uma delas, uma
xícara de arsênico, todas morrem. Igualmente, se quatro pessoas de diferentes
tipos de sangue fumam muito, estão todas sujeitas a ter câncer de pulmão.
A informação sobre o tipo sang üíneo não é uma panacéia, mas um significativo
requinte que pode torná-lo capaz de funcionar nas melhores condições.
Examinemos as mais comuns e atormentadoras doenças que podemos relacio-
nar com os t ipos sangüíneos. Algumas relações en tre t ipo sangüíneo e doença são
mais claramente d efinidas que outras. Ainda as estamos estuda ndo . Cada vez mais,
porém , o t ipo de sangue se revela como um fator dom inan te -
o
elo anteriorm ente
perdido em nossa procura pela saúde.
C A T E G O R I A S *
• DOENÇAS S ENI S
• ALERGIAS
• ASMA E RTNTTE
• D O E N Ç A S A U T O - I M U N E S
• DOENÇAS HEMATOLÓGI CAS
• DOENÇAS CARDIOVASCULARES
• DOENÇAS I NF ANTI S
• DIABETES
• DI S TÚRBI OS DI GES TI VOS
• I NF EGÇÕES
• ENF ERMI DADES HEP ÁTI CAS
• DOENÇAS DE P ELE
• M U L H E R / R E P R O D U Ç Ã O
• Nota: o câncer é um tópico tão complexo q ue dedicamos a ele todo o capítulo seguinte a este.
D o e n ç a s s e n i s
Todas as pessoas enve lhece m, não importa qual seja seu t ipo de sang ue. Mas,
por que envelhecemos? Podemos retardar esse processo? Essas questões vêm nos
fascinando há mui to temp o. A promessa de uma Fonte da Juv entu de renasce em
cada século. Atualmente, com nossa sofist icada tecnologia médica e nosso cres-
cen te conhec imento dos fatores que contribuem para o envelhec imento, estamos
mais perto de uma resposta.
Mas há uma outra questão: por que os padrões de envelhecimento di ferem
tanto? Por que o corredor de cinqüenta anos, magro e aparentemente em boa
condição física, morre de um ata que cardíaco, en qu an to a idosa mu lher de oiten ta
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N O V E : Tip o Sangüíneo 2 1 3
e nove anos, que nunca suou na vida, pe rmanece em perfe i tas condições de saú-
de? Por que algumas pessoas desenvolvem mal de Alzheimer ou demência e ou-
tras não? Em que idade a decadência física torna-se inevitável?
C o m p r e e n d e m o s algumas partes do enigma . A gené t ica de semp enha um pa -
pel; variações especiais nos c romossomos contr ibuem para susce t ibi l idades que
tornam a decadência mais rápida em um a pessoa do que em outra . Mas esses
es tudos es tão incomple tos .
Descobr i, contudo , um el o crucial entre o t ipo de sangue e o enve lhec imen to
- pa r t i cu la rmente , uma correlação entre a ação aglutinante das lec t inas e as duas
maiores associações fisiológicas com o enve lhec imento - a falência dos rins e a
de ter ioração do cérebro.
Qu and o envelhecem os, sofremos uma gradual diminuição da função rena l , de
modo que quando o indivíduo médio a t inge a idade de se ten ta e dois anos , seus
r ins es tão funcionando com apenas 25 por cento de sua capacidade.
Sua função renal é um reflexo do volume de sangue que é pur if icado e devol-
vido à circulação sangüínea . Esse sistema de filtragem é m u i t o d e l i c a d o - s u f i c i e n -
temente grande para que os vários e l e m e n t o s l íquidos do sangue o a travessem,
mas pequeno o bastante para evitar que todas as células passem por ele.
Cons ide remos o modo com o a ação aglut inante das lectinas obstrui as funções.
Devido ao fa to de os r ins desempenharem um papel centra l na filtragem do san-
gue , as ações de muitas l ec t ina s podem, com o tempo, per turbar o de l icado pro-
cesso. As lectinas qu e penetra m na corrente sangüínea acabam se aglutinando nos
rins. O processo é semelhante ao de um dreno obstruído. Com o tempo , o s is tema
de f i l t ragem deixa de funcionar . Quanto mais aglutinação ocorrer , menor quant i -
dade de sangue poderá ser purificada. Esse processo é lento, mas acaba sendo
mortal. A falência dos rins é um a das principais causas da decadência física na
velhice.
A segunda grande assoc iação fisiológica co m o env elhec im ento ocorre no cére-
bro. Aqui as lectinas desempenham um pape l igua lmente des trut ivo. Cient is tas
observaram que a diferença entre um cérebro idoso e um cérebro jovem é que no
velho muitos e lementos dos neurônios se emaranh aram. Esse emaranhado, q ue leva
à demência e à deterioração total (e pode mesmo ser um fator envolvido no mal de
Alzheimer) ocorre bem gradua lmente ao longo de décadas da vida do adulto.
Como as lectinas a t ingem o cérebro? Lembre - se de que exis tem lec t inas de
todas as formas e tamanh os; a lgumas são suf ic ien tem ente pequ enas para ul t rapas-
sar a barreira sangü ínea do cérebro. U m a v ez q u e a t injam o cérebro, e las com eçam
a aglutinar as células sangüíneas, in te r fe r indo gradualmente na a t ividade dos
neurônios . O processo ocorre ao longo de muitas décadas, mas os neurônios aca-
bam suf ic ien temente emaranhados para afetar a função cerebral.
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1 24 A Dieta do Tip o Sangüíneo
Não tenho dúvidas de que, reduzindo ou eliminando as lectinas mais prejudi-
ciais de sua dieta, você pode ma nter os rins mais saudáveis e a funçã o cerebral por
muito mais tempo. É por isso que algumas pessoas idosas permanecem mental-
mente lúcidas e fisicamente ativas.
Um terceiro modo pelo qual as lectinas contribuem para o envelhecimento é
por seus efeitos em nossas funções hormonais. Está bem comprovado que quando
as pessoas envelhecem elas têm maior dificuldade de absorver e metabolizar os
nutr iente s. Esta é uma das razões por que as pessoas idosas gera lme nte são subn u-
tridas, mesmo quando ingerem sua dieta normal. As orientações dietéticas nor-
malmente procuram suplementar a al imentação dos idosos. Mas se as lectinas
aglut inantes não est iverem dominando o organismo e interferindo na at ividade
hormo nal, é provável que as pessoas idosas possam absorver os nutri en tes tão efi-
cazm ente quanto o faziam quand o eram mais jovens.
Não estou sugerindo que a solução do t ipo sangüíneo seja uma fonte da juven -
tude Ela não é uma fórmu la para reverter os efeito s do envelh ecim ento qu e já
tenham ocorrido. Mas você pode reduzir o dano celular diminuindo sua ingestão
de lectinas em qualquer idade. Acima de tudo, seu Plano de Tipo Sangüíneo foi
organizado para capacitá-lo a retardar o processo de env elhe cim ento dur ante toda
a sua vida adulta.
A l e r g i a s
A L E R G I A S A A L I M E N T O S
Em minha opinião, nen hum a área da med icina alternativa é tão sujeita a frau-
des quanto o conceito de alergia al imentar. Testes complexos e dispendiosos são
realizados com praticamente todos os pacientes, resultando em uma lista de ali-
mentos aos quais a pessoa é "alérgica".
Meus próprios pacientes chamam qualquer reação a alguma coisa que tenham
comido de "alergia al ime ntar" , embora na maioria das vezes eles não estejam des-
crevendo uma alergia, mas na verdade uma intolerância al imentar. Se você tem
um problema com a lactose do lei te, por ex emplo, você não é alérgico a ela; o que
lhe falta é uma enzima para decompô-la. Você tem intolerância à lactose e não
alergia a ela. Essa intolerância não significa neces sariam ente que vo cê ficará doen -
te se tomar lei te. As pessoas de Tipo B que são intolerantes à lactose, por exem-
plo, em geral consegu em introduzir gradu alm ente lat icínios em sua dieta. Há tam-
bém produtos que acrescentam a enzima para digestão da lactose aos lat icínios,
tornando-os mais palatáveis aos intolerantes.
Uma alergia al imentar é um tipo m uito dif ere nte de reação que ocorre, não no
aparelho digestivo, mas no sistema imunológico. Seu sistema imunológico cria li-
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N O V E : Tipo Sangüíneo
2
1
5
tera lme nte um anticorp o contra esse alimento. A reação é rápida e grave - erup -
ções, inchações, cólicas ou outros sintomas es pecíficos que indicam que seu corpo
está lutando para se l ivrar do alimento venenoso.
Nada na natureza é perfei tamente predeterminado. Ocasionalmente tenho
tratado d e pessoas qu e são alérgicas a um alimento de sua dieta de t ipo san güíneo.
A solução: simplesmente eliminar o al imento prejudicial . O principal é que você
tem mais a temer das lectinas desconhecidas que invadem seu organismo do que
de alergias a al imen tos. Você pode não se sentir doe nte quan do com e o alimento,
mas ele afeta seu organismo assim m esmo . As pessoas de Tip o A també m devem
ficar aten tas para o fato de produ zirem muco em excesso, e isso pode parece r um a
alergia, quand o na verdad e é uma con seqüên cia de alimentos prod utores de m uco,
que devem ser evitados.
A s m a e r i n i t e
As pessoas de Tipo O g anham o bolo da loteria da alergia com facil idade Eles
são mais propensos a sofrer de asma, e mesmo de rinite, o tormento de muitos,
parece ser específica do sangue Tipo O. Uma ampla gama de pólens co ntém lectinas
que estimulam a l iberação de poderosas histaminas e boom\ Coceiras, espirros,
coriza, fal ta de ar, tosse, olhos vermelhos e lacrim ejantes - todos os sintomas da
alergia.
Mui tas lect inas dos al imentos, especialmente o t r igo, interagem com os
anticorpos IgE (imunoglobulina-E) encontrados no sangue. Esses anticorpos esti-
mulam os glóbulos brancos do sangue chamados basófilos a l iberar não somente
histaminas, mas outros poderosos alérgenos químicos chamados cininas. Estes cau-
sam graves reações alérgicas, inchando os tecidos da garganta e con stringindo os
pulmões.
Os que sofrem de asma e de r ini te realmente melhoram quando seguem a
dieta recomendada para seu t ipo de sangue. Por exemplo, as pessoas de Tipo O
que eliminam o trigo geralmente se l ivram de muitos de seus sintomas, como
espirros, prob lemas respiratórios, roncos e persis tente s distúrbios digestivos.
As pessoas de Tipo A têm um problema diferente. Em vez de reações ao am-
biente, e las geralm ente desenvolvem asma relacionada a est resse em conseq üên-
cia de seu perfi l de estre sse intenso (ver o Plano Tipo A). Qua ndo os organismos
de Tipo A sofre m de excessiva produção de muco causada por escolhas dieté ticas
inadequadas, essa condição piora a asma relacionada ao estresse. Os de Tipo A,
como você deve lembrar, produzem naturalmente grande quant idade de muco e
quando comem alimentos que produzem muco (como os lat icínios), sofrem com a
produção excessiva dessa secreção, que pode exacerbar os problemas respiratórios.
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1 24 A Dieta do Tipo Sangüíneo
Nesse caso, quando as pessoas de Tipo A têm o cuidado de evitar al imentos pro-
dutores de muco, e quando as causas de estresse são tratadas posit ivamente, sua
asma sempre melhora ou é el iminada.
Originalmente, as pessoas de Tipo B não são propensas a alergias. Elas pos-
suem um alto l imiar alérgico, a menos que comam alimentos inadequados. Por
exemplo, as lectinas do frango e do milho, que são um veneno para o Tipo B,
provocam alergias mesmo nos mais resistentes organismos desse t ipo sangüíneo.
As pessoas de Tipo AB parece m ter men os prob lemas com alergias, provavel-
mente porque seu sistema imunológico é o mais adaptável ao ambiente. A combi-
nação dos anticorpos de Tipo A e de Tip o B dá a essas pessoas uma dose dup la d e
anticorpos para lutar contra a intrusão ambiental .
D o e n ç a s a u t o - i m u n e s
As doenças auto-imunes são perturbações do sistema imunológico. Suas de-
fesas imunológicas desenvolvem uma espé cie de grave amnésia; elas não se re-
conhecem mais. O resul tado é que elas atuam cegam ente, produzindo ant icorpos
que atacam seus próprios tecidos. Esses ant icorpos guerrei ros pensam qu e e stão
pro tegendo seu t e r r i t ó r io mas , na verdade , es t ão é des t ru indo seus própr ios
órgãos e provocando reações inflamatórias. Entre as doenças auto-imunes in-
cluem-se a art r i te reumatóide, o lúpus nefrí t íco, a s índrome da fadiga crônica/
Epstein-Barr, a esclerose múl t ipla e a esclerose lateral amiot rófica (doença de
Lou Gehrig).
A R T R I T E
As pessoas de Tipo O são as que mais sofrem da doença a uto-imu ne chamada
de art r i te . O sistema imunológico de Tipo O é ambien talme nte intolerante, e há
muitos al imentos - entre eles os cereais e as batatas - cujas lectinas produzem
reações inflamatórias em suas juntas.
Meu pai observou há muitos anos que os organismos de Tipo O tendem a
desenvolver uma pe rsis ten te forma de artri te, uma deterioração crônica da cart ila-
gem óssea. Essa é a espécie de art r i te chamada de osteoart r i te , part icularm ente
encontrada nos idosos. As pessoas de Tipo A tendem a desenvolver uma artri te
inflamatória, que é a forma reum atóid e m ais aguda dessa do ença - uma dolorosa e
debil i tante deformação de várias juntas.
Ao longo de minha própria prática, constate i qu e a maioria de m eus pac ientes
que sofrem de artri te reumatóide é de Tipo A. A anomalia que leva um Tipo A,
com seu organismo imunologicamente tolerante, a desenvolver essa forma de ar-
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N O V E : Tipo Sangüíneo 2 1 7
tr i te d eve estar relacionada a lectinas A-específicas. Animais d e laboratório injeta -
dos com lec t inas A-espec íf icas desenvolveram inf lamação e des truição de ju ntas
exatamente igua is à a r t r i te reumatóide .
É tam bém mu ito provável que ha ja uma conexão com o es tresse . Alguns es tu-
dos mostram que as pessoas com ar t r i te reumatóide tendem a ser mais tensas e
menos re s i s t en te s emoc iona lmente . Q uando e las t êm mecanismos inadequados
para enfren tar os es t resses da vida , a doença progr ide mais rapida men te . Isso faz
a lgum sent id o à luz do que conh ecemo s a respe i to do fa tor es t resse e do fa to de as
pessoas de Tipo A serem i ne ren tem en te mu ito tensas . As pessoas de Tipo A com
artr i te reumatóide devem cer tamente incorporar técnicas de re laxamento diár io,
bem como exerc íc ios que aca lmem.
S Í N D R O M E D A F A D I G A C R Ô N I C A
Nos últimos anos, tratei de muitas pessoas que sofriam da incapacitante doen-
ça chamada de síndrome da fadiga crônica (SFG). Os primeiros sintomas são um
grande cansaço. Outros sintomas mais avançados incluem dores nos músculos e
nas juntas, persistente irritação na garganta, problemas digestivos, alergias e sen-
sibilidades químicas.
A conc lusão ma is imp or tan te q ue t i r e i de minh as pe squisa s e c l ín ica méd i -
ca fo i que a SFG pode não se r uma doença au to- imune e s im uma doença do
f ígado . (Coloque i -a ne s ta seção porque é a s s im que a s pe s soas cos tumam
classificá-la.)
Embora a SFC pareça ser uma doença auto-imune ou virótica, é mais provável
que a causa fun dam ent a l seja um problema d e metabol ism o no fígado. Em outras
palavras, o fígado é incapaz de eliminar substâncias químicas. Em minha opinião,
somente es te t ipo de problema hepát ico poder ia produzir e fe i tos imunológicos ,
bem como efeitos característicos de outros sistemas como o digestivo ou o múscu-
lo-esquelé t ico.
Descobri que os por tadores de SFC de Tipo O, em par t icular , se dão muito
bem com suplementos de a lcaçuz e potáss io à sua Die ta de Tipo O. O a lcaçuz
produz muitos efeitos no corpo, mas no fígado ele realmente se sobressai. Os
duetos biliares (onde a desintoxicação ocorre) tornam -se mais eficientes, com m aior
proteção contra danos químicos . Essa remoção pre l iminar do es tresse no f ígado
parece influenciar positivamente as glândulas supra-renais e o nível de açúcar no
sangue , aum enta nd o a energia e produzindo u ma sensação de bem-es tar . Os exer-
cícios específicos para o tipo sangüíneo também parecem servir como um valioso
guia para ajudar a retornar a formas apropriadas de atividade física. (NOTA: Por
favor não tome o alcaçuz sem a supervisão de um médico.)
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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1 24 A Dieta do T ip o Sangüíneo
R E L A T O D E C A S O : S Í N D R O M E D A F A D I G A C R Ô N I C A
Pelo Dr. John Prentice, Everett, Washington
Raren, 44: Tipo B
Me u colega, Dr . John Prent ice , exper im entou o Plano de Tip o Sangüíneo pe la
pr imeira vez em um a pac iente com grave SFC . Ele não es tava tot a lm ent e co nven-
cido de que o p lano ia funcionar, mas como todo s os esforços para ajudar sua grave-
mente enferma pac iente fa lharam, e le me procurou quando ouviu fa la r sobre o
tra tamento que eu es tava adotando com pacientes de SFC.
Karen era um caso difícil . Ela vinha sofrendo de terrível fadiga em toda a sua
vida adulta e precisava de doze horas de sono toda noite desde que era adolescen-
te. E ainda tirava uma soneca quando podia. Nos últimos sete anos sua exaustão a
t inha impedido de manter um emprego. Além disso, seu pescoço, seus ombros e
suas cos tas doíam constantemente , e e la sofr ia de debi l i tantes dores de cabeça .
Recentemente , Karen vinha sofrendo te rr íve is a taques de ans iedade , com palpi-
tações cardíacas tão graves que ela ligava para a emergência. Parecia que sua circu-
lação estava parando, assim como todo o seu corpo.
Karen era uma mulher rica, mas a maior parte de sua herança fora gasta na
peregr inação pe los consul tór ios médicos . Ela já havia consul tado mais de c in-
qüenta médicos , tanto convencionais como a l te rna t ivos , antes de procurar o Dr .
Prent ice .
O Dr. Prent ice começou um tra tamento de obediência es t r i ta à die ta , suple-
men tos e exerc íc ios do Tipo B com K aren. Tan to e le qu anto Karen f icaram admi-
rados aos ver que em apenas uma semana e la sent iu um fantás t ico aumento de
energia. Em poucas semanas, a maioria de seus sintomas tinha desaparecido.
O Dr. Prent ice me disse que a tua lmente Karen é outra pessoa . "É como um
mecanismo de relógio", disse ele. "Quando ela come 'fora ' da dieta, seu corpo a
adver te com graves s intomas, de modo que e la se mantém es tr i tamente f ie l à
die ta ." Ele me mostrou uma car ta que e la lhe escreveu: "Tenho uma vida tota l-
mente nova . Todos os meus s intomas pra t icamente desapareceram e eu tenho
dois emp regos e trabalho com grand e energia du ran te qu atorze horas por dia. Acre-
di to que a die ta é o segredo dessa notáve l mudança . Es tou extremamente a t iva e
s into que nada pode me de ter . Muit íss imo obr igada "
E S C L E R O S E M Ú L T I P L A , D O E N Ç A D E L O U G E H R I G
Tanto a esc lerose múlt ipla quanto a doença de Lou Gehrig (esc lerose la te ra l
amiotróf ica) ocorrem com muita f reqüência em pessoas de Tipo B. Isso é um
exemplo da tendência do Tipo B para contrair doenças viróticas e neurológicas
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N O V E : T i p o S a n gü ín e o 2 1 9
es tranhas de desenvolvimento lento. A assoc iação dessas doenças com o Tipo B
po de explicar por qu e os jud eu s, com grand e núm ero d e pessoas de Tipo B, so-
frem dessas doenças mais do qu e outros grupos . Alguns pesquisadores acredi tam
que a esclerose múltipla e a doença de Lou Gehrig são causadas por um vírus,
contra ído na juv entu de , que tem uma af inidade com o Tipo B. O vírus não pode
ser combat ido pe lo s is tema imuno lógico do Tipo B, pois es te não pode produzir
ant icorpos ant i -B. O vírus se desenvolve lentamente e sem apresentar s intomas
até vinte ou mais anos depois de te r penetrado no organismo.
As pessoas de Tipo AB também correm o risco de ter essas doenças, uma vez
que seu organismo não produz ant icorpos ant i -B. As de Tipo A e as de Tipo O
parecem ser re la t ivamente imunes devido a seus potentes ant icorpos ant i -B,
R E L A T O D E C A S O : D O E N Ç A A U T O - I M U N E
Joan, 55: Tipo O
Joan, a esposa de meia- idade de um den t is ta , e ra um c láss ico exemplo da de-
vastação das doenças au to-im un es. Ela sofria de graves sintomas d e fadiga crônica/
Epste in-Barr , a r t r i te e t remendos desconfor tos causados por gases e edemas. O
apare lho diges t ivo de Joan es tava tão afe tado que pra t icamente tudo o que e la
comia causava crises de diarréia. Na época em que veio ao meu consultório, ela
vinha lutando contra esses s intomas há mais de um ano. Não é prec iso dizer que
e la es tava te rr ive lmente enfraquecida e sofr ia muito. Es tava também sem espe-
ranças . Uma vez que as doenças auto - imu nes pod em ser dif íce is de diagnost icar ,
muitas pessoas (mesmo a lguns médicos) não acredi tam que os por tadores de
fadiga crônica se jam mesmo doentes . Imagine a humilhação e f rus tração de se
sent i r morta lmente doente mas te r de ouvir as pessoas dizerem que é tudo ima-
ginação sua
Pior a inda , o médico de Joan exper imentou numerosas te rapias com medica-
mentos , inc lus ive es te róides , que a de ixaram mais doente e contr ibuíram para
aum enta r suas inchações . Disseram-lhe tam bém para adotar uma die ta de cerea is
e legumino sas e limitar ou eliminar as carnes vermelh as - ex ata me nte o opo sto do
que essa pessoa de Tipo O deveria estar fazendo.
Por mais graves que os sintomas de Joan fossem, o tratamento foi muito sim-
ples - um programa de desintoxicação, a dieta de Tipo O e um regime de suple-
mentos nutritivos. Em duas semanas, Joan sentiu uma significativa melhora. Ao
completar seis meses, sentia-se novamente "normal". Atualmente, o nível de ener-
gia de Joan é bom, sua digestão é normal e sua artrite só se manifesta quando ela
se permite comer ra ramente um sanduíche ou um sorve te .
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1 24 A Dieta do T ip o Sangüíneo
R E L A T O D E C A S O : L Ú P U S
Pelo Dr. Thomas Kiiizel. especialista em naturopatia, Gresham, Oregon
Mareia, 30: Tipo A
Meu colega, Dr. Kruzel, mostrou-se interessado em tentar os tratamentos ba-
seados no t ipo sangüíneo, mas a princípio estava cético. Tratava-se d e um caso d e
lúpus nefrí t ico que mostrou para ele o verdadeiro valor da determinação dos
antígenos sangüíneos para o tratamento da doença.
Mareia, uma frágil moça que sofria de lúpus, foi levada ao consultório do Dr.
Kruzel por seu irmão, depois de ter saído da UT I d e um hospital . Seus rins t inham
parado de funcionar devido a reações imunológicas ligadas à sua doença. Ela fizera
hemodiálise durante várias semanas e se preparava para um transplante de rins
dentro de seis meses.
O Dr. Kruzel ouviu sua história e consta tou que a die ta de Mareia era rica em
laticínios, trigo e carne vermelha - todos alimentos perigosos para uma pessoa
de Tipo A em suas condições. Ele lhe prescreveu uma dieta est r i tamente vege-
tariana, além de hidroterapia e me dicam entos h omeo pát icos. Em duas semanas,
o estado de Mareia melhorou e a necessidade de hemodiál i se diminuiu. Nota-
velmente, com dois meses de t ratamento Mareia estava completamente l ivre
das diálises e seu transplante de rim foi cancelado. Três anos depois, ela ainda
cont inuava mui to bem.
D o e n ç a s h e m a t o l ó g i c a s
Não dev e surpre ende r qu e as enferm idades l igadas ao sangue, como a anemia
e os distúrbios da coagulação, sejam determinadas pelo t ipo sangüíneo.
A N E M I A P E R N I C I O S A
As pessoas de Tipo A são as que mais têm tendência a sofrer de anemia per-
niciosa, mas essa doença nada tem a ver com a dieta vegetariana de Tipo A. A
anemia perniciosa é uma conseqüência da deficiência de vitamina B
12
, e as pesso -
as de Tip o A têm muita d ificuld ade de absorver a vitamina B
u
dos alimentos que
comem. As de Tipo AB também são propensas à anemia perniciosa, embora não
tanto quanto as de Tipo A.
O m otivo dessa deficiên cia é que, para uti l izar a vitamina B
]2
, o corpo necessi-
ta de altos níveis de ácido estomacal e da presença de um fator intrínseco, uma
substância química produzida pela mucosa do estômago que é responsável pela
assimilação de B
i r
As pessoas de Tipo Ae as de Tip o
AB
têm níveis mais baixos do
fator intrínseco do que as de outros t ipos de sangue e não produzem muito ácido
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1 24 A Dieta do Tip o Sangüíneo
coagulação. A ciorofi la é enco ntrada em quase todas as hortaliças verdes e pod e ser
tomada t ambém como um suplem ento .
As pessoas de Tipo A e de Tipo AB não sofrem de distúrbios da coagulação,
porém seu sangue mais espesso pode lhes trazer problemas em outras si tuações.
O sangue mais espesso apresenta maior tendência a depositar placas nas artérias -
razão por que os organismos d e Tipo
A
e de Tipo
AB
são mais prope nsos a doenças
cardiovasculares. As mulheres de Tipo A e de T ipo AB podem ter problemas com
coágulos durante seus períodos menstruais se não mantiverem suas dietas sob
controle.
As pessoas de Tip o B não são propensa s a sofrer de d istúrbios da coagulação ou
de sangue espesso . En qu anto s eguirem a Dieta Tipo B, seu equil ibrado organismo
funcionará eficazm ente.
D o e n ç a s c a r d i o v a s c u l a r e s
As doença s cardiovasculares são epidê mica s nas sociedades oc identais devido
a mu itos fatores, com o a dieta, a fal ta de exercícios, o fum o e o est resse.
Existe uma relação ent re o t ipo de sangue e a suscet ibi l idade à doença
cardiovascular? Quando o famoso Framingham (Massachusetts) Heart Study exa-
minou a conexão ent re t ipo sangü íneo e doença cardíaca, não enco ntrou uma dis-
t inção clara, em relação ao t ipo de sangue, entre aqueles que sofrem do coração.
No en tan to, descob riu um a forte conexão en tre o t ipo de sangue e os que sobrevi-
vem a doenças cardíacas. O estudo constatou que os pacientes cardíacos de Tipo
O entre as idades de trinta e nove e setenta e dois anos apresentam um índice
maior de sobrevivência do q ue os pacientes de Tipo
A
do mes mo grup o etário. Isso
era part icularmente verdadei ro para homens ent re as idades de cinqüenta e cin-
q ü e n t a e nove anos.
Embora o Framingham Heart Study não tenha explorado esse assunto de um
modo rea lmente profundo, parece que os mesmos fatores l igados à sobrevivência
de doença cardíaca também oferecem alguma proteção para não pegar a doença
pela primeira vez. Da dos esses fatores, fica claro qu e há maior risco para as pessoas
de Tipo A e de T ipo AB. Examinemos isso.
O mais imp ortante fator é o colesterol , a principal causa de doença nas artérias
coronárias. A maior parte do colesterol de nosso corpo é produzido em nosso fíga-
do, mas há uma enzima chamada fosfatase, produzida no intestino delgado, que é
responsável pela absorção das gorduras dos alimentos. Altos níveis da fosfatase
alcalina, que acelera a absorção e o metab olismo das gorduras, leva a baixos níveis
de colesterol no soro sangüíneo. As pessoas de Tipo O norm almen te apresentam
os mais altos níveis naturais dessa enzima . Nas d e Tipo
B, AB
e
A,
a enzima fosfatase
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N O V E : T i p o S a n gü í ne o 2 2 3
a lca l ina se apresenta em níve is decre scentes , sendo qu e as de Tipo B têm o níve l
mais elevado depois das de Tipo O.
Outro s fa tores que inf lue m no a l to índice de sobrevivência en tre os de Tipo O
são os de coagulação sangüínea . Como expl icamos anter iormente , os de Tipo O
possuem poucos fa tores de coagulação em seu sangue . Esse defe i to no sangue
Tipo O pode na verdade ser uma vantagem, uma vez que esse sangue essencia l-
m en te m ais ralo é meno s propen so a depo si ta r placas que pod em obstruir a c ircu-
lação arterial. Por outro lado, o Tipo A, e numa extensão ligeiramente menor, o
Tipo AB, têm um nível seguramente mais alto de colesteroí e triglicerídeos (gor-
duras do sangue) no soro do que os tipos O e B.
R E L A T O D E C A S O : D O E N Ç A C A R D Í A C A
Wilma, 52: Tip o O
Wilma era uma l ibanesa de c inqüenta e dois anos com uma grave doença
cardiovascular. Quando a examinei pela primeira vez, ela havia saído recentemen-
te do hospi ta l após ser submetida a uma angioplas t ia , procedimento usado para
tratar artérias coronãrias obstruíd as. Wilma me inform ou q ue sua taxa de colesteroí
estava acima de 350 na época do primeiro diagnóstico (a normal fica entre 200 e
220) e que três de suas artérias estavam com mais de 80 por cento de obstrução.
A doença d e Wilma era um ta nto su rpre end ente , pois t inha sangue Tipo O, e a
inc idência de doenças cardíacas nas pessoas desse t ipo sangüíneo normalmente
fica abaixo da média. Ela era também mais jovem do que a maioria das mulheres
que apresentam obstrução tão grave; as mulheres costumam não desenvolver doen-
ça cardíaca a té muito te mp o após a meno pausa . (Lem bre-se , p orém, de que sem-
pre há exceções. As suscetibilidades não são indiscutíveis )
Wilma havia mantido sempre a dieta tradicional libanesa, que inclui grande
quantidade de azeite de oliveira, peixe e cereais, alimentos que a maioria dos
médicos considera saudáveis para o sistema circulatório. Contudo, cinco anos an-
tes, com a idade de quarenta e sete anos, ela começou a sentir dor no pescoço e
nos braços . Nem lhe ocorreu que pudesse es ta r doente do coração Achou que a
dor ser ia causada por a r t r i te e f icou desnor teada quando o médico lhe disse que
seu problema era anginapectoris, dor causada por deficiência de sangue e oxigênio
no músculo cardíaco.
Depois da angioplastia , o cardiologista de Wilma recomendou que ela come-
çasse a tomar Mevacor , medicamento que reduz o coles te roí . Consumidora bem
informada de produtos para a saúde , Wilma se preocupou com os problemas a
longo prazo da terapia com drogas e resolveu tentar uma alternativa natural antes
de optar por remédios . Foi então que me procurou.
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1 24 A Dieta do Tip o Sangüíneo
Gomo Wilma t inha Tipo O, suger i que acrescentasse carne vermelha magra
em sua dieta. Devido a seu estado, era compreensível que Ficasse temerosa de
comer a l imentos normalmente proibidos para pessoas com coles te rol a l to ou do-
enças do coração. Ela consultou imediatamente seu cardiologista, o qual - como
seria de esperar - ficou estarrec ido com a idéia. Mais um a vez, ele insistiu q ue ela
tomasse Mevacor. Mas Wilma t inha rea lm ente grande res is tênc ia a te rapias com
drogas, de modo que decidiu seguir a Dieta Tipo O por três meses e fazer uma
verificação da taxa de colesterol depois desse prazo.
Wilma conf irmou muitas de minhas teor ias a respe i to da susce t ibi l idade ao
colesterol alto. Muitas vezes, devido à hereditariedade ou a outros mecanismos, as
pessoas possuem altos níveis de colesterol em seu sangue a despeito de dietas
severamente res t r i tas . Normalmente e las têm a lgum defe i to na manipulação do
metabol ismo interno do coles te rol . Minha suspei ta é que quando as pessoas de
Tipo O comem uma grande quant idade de cer tos carboidra tos (gera lmente der i -
vados de trigo), isso mod ifica a eficácia de sua insulina, tornan do-a mais po te nt e e
duradoura. Devido à maior atividade da insulina, o corpo armazena mais gordura
nos tecidos e eleva os estoques de triglicerídeos.
Além de aconse lhar Wilma a aum en tara porcen tagem de carnes vermelhas em
sua die ta , também a judei-a a encontrar subst i tutos para a grande quant idade de
trigo que ela consumia e lhe prescrevi um extrato de pilriteiro (uma erva usada
como tônico do coração e das artérias) e uma pequena dose de niacina, uma vita-
mina B que ajuda a reduzir os níveis de colesterol.
Wilma era uma secre tár ia -execut iva com um em prego es tre ssante e faz ia mui-
to pouco exercício. Ela ficou admirada quan do lh e expliquei a relação entre estresse
e atividade física em pessoas com tipo de sangue O, bem como a relação entre
estresse e doenças do coração. Ela nunca fora uma praticante de exercícios, de
modo que não sabia por onde começar. Recomendei-lhe de início um programa de
caminhadas para gradualmente aumentar sua capac idade aeróbica . Após a lgumas
semanas , Wilma contou q ue aquelas caminhadas e ram um a dádiva ; nunca se sen-
tira melhor.
Em se is meses o coles te rol de Wilma caiu ver t ica lme nte , sem med icam entos ,
para 187, ponto em que se estabilizou. Ela estava exultante por conseguir manter
o colesterol em nível normal. Isso parecia impossível.
O na turopata es tagiár io que t raba lhava em meu consul tór io f icou admirado e
perplexo. Todas as evidências conv encionais indicam qu e as pessoas com colesterol
a l to devem evi ta r carnes vermelhas , con tudo Wilma recuperava-se a olhos vis tos .
O elo perdido era o tipo de sangue.
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N O V E : T i p o S a ng ü ín e o 2 2 5
R E L A T O D E C A S O : C O L E S T E R O L P E R I G O S A M E N T E A L T O
John, 23: Tipo O
John, um colega recém-formado, tinha um colesterol nas alturas, alto nível de
tr igl icer ídeos e também de açúcar no sangue . Esses e ram s intomas muito pouco
comun s em um jovem - pr in c ipa lm ente po rque t ra tava-se de um Tipo O. Com o
su a família tinh a muitos casos de doenças cardíacas, naturalm ente seus pais esta-
vam alarmados. Após extensos e minuciosos exames em Yale, em consultas a
cardiologis tas , John me contou que sua predisposição genét ica es tava imp edind o
que a medicação para reduzir o colesterol fizesse efeito. Na verdade, disseram a
John que ele estava destinado a desenvolver uma doença na artéria coronária -
mais cedo ou ma/s tarde.
No consultório, John parecia deprimido e Jetárgico. Ele se queixava de grave
fadiga. "Eu gostava de fazer planos", disse ele, "mas
agora
não tenho energia para
isso." John sofr ia também de f reqüentes i r r i tações na garganta e inchações nas
glândulas . Já t ivera mononucleose e dois acometimentos dis t intos da doença de
Lyme.
John seguia há a lgum tempo uma d ie ta vege ta r iana pre sc r i t a por seu
cardiologista. Admitia, porém, que se sentia pior com a dieta e não melhor.
Após somente a lgumas semanas de Die ta Tipo O, contudo, os resul tados fo-
ram espantosos. Em cinco meses, o colesterol, os triglicerídeos e o açúcar no san-
gue de John caíram a níveis normais. Um novo exame de sangue após três meses
apresentou resul tados semelhantes .
Se John continuasse a seguir a Dieta Tipo O, a fazer regularmente exercícios e
a tomar suplementos nutr i t ivos , haver ia uma grande poss ibi l idade de que e le su-
perasse as desvantagens de sua herança gen ét ica .
H I P E R T E N S Ã O
Trabalhando constantemente dentro de nós es tá a dinâmica força de nosso
coração, que bate ritmicamente para enviar o sangue a todas as partes de nosso
corpo. O processo norm alme nte é tão suave que ra rame nte tom amos consc iênc ia
dele. É por isso que a hipertensão é chamada de assassino silencioso. É possível
te r hiper tensão e ignorar tota lmente .
Qu and o se verifica a pressão arterial, dois núm eros ap arecem . O registro sistólico
(o número mais alto) mede a pressão das artérias quando o coração bombeia o
sangue. O diastólico (o número mais baixo) mede a pressão das artérias quando o
coração descansa entre duas batidas.
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1 24 A Dieta do T ip o Sangüíneo
A pressão sístólica normal é 120, e a pressão diastólíca normal é 8 0 - o u 120 por
80 (12 /8). A pressão de 14/9 é conside rada alta abaixo dos quar ent a anos e, acima
dessa faixa etária, cons idera-se alta a pressão d e 16/9,5.
Dependendo da gravidade e duração, a hiper tensão não t ra tada abre a por ta
para uma série de problemas, inclusive ataques cardíacos.
Pouco se sabe sobre a relação entre tipo de sangue e os fatores de risco de
hipe r tensão . Contu do , a h ipe r tensão mui ta s vezes ocorre jun tam ente com doen -
ças do coração, portanto as pessoas de tipos A e AB devem ser particularmente
vigilantes.
A hiper tensão compart i lha os mesmos fa tores de r isco das doenças cardio-
vasculares . Os fum ant es , os diabé t icos , as mulheres após a menopau sa , os obesos ,
os sedentár ios e as pessoas em s i tuações es t ress antes devem pres ta r uma a tenção
especial aos detalhes de seu programa de tipo sangüíneo - principalmente para as
recomen dações sobre die ta e exerc íc ios .
R E L A T O D E C A S O : H I P E R T E N S Ã O
Bill, 54: Tipo A
Bil e ra um corre tor de t í tulos de meia- idade com pressão a l ta . Quando o
examinei pe la pr imeira vez em meu consul tór io em março de 1991, sua pressão
sang üínea era quase explos iva : 15/10 a 13,5/10,5. Não foi dif íc i l enco ntrar a ex-
pl icação para esses números em sua vida inacredi tave lmente es t ressante , que
inc luía uma soc iedade numa poderosa empresa e uma sér ie de problemas do-
mést icos . Contra a ins is tênc ia de seu médico, Bi l l t inha parado de tomar sua
medicação para pressão a l ta porque e la o de ixava com tonturas e const ipação.
Ele dese java tentar uma te rapia mais na tura l , mas isso t inha de ser fe i to ime-
d i a t a m e n t e .
Recomendei para Bi l l a Die ta Tipo A - adaptada às preferênc ias desse cor-
pule n to í t a lo-amer icano . E comecei im edia ta me nte a comb a te r o e s t r e s se de
Bill com o regime de exercícios indicado para as pessoas de Tipo A. Ele a princí-
pio ficou pouco à vontade por ter de praticar ioga e exercícios de relaxamento,
mas logo se convenceu quando viu como se sent ia mais ca lmo e bem-humorado.
Nessa pr imeira consul ta , Bi l l também confidenciou que t inha um problema
especial de na tureza dife r ente . Ele e seus sóc ios es tavam neg ociando um plano de
saúde para sua emp resa e se sua hiper tensão fosse de te c tad a pe lo exame de saúde
da seguradora, sua empresa teria de pagar um prêmio bem mais elevado. Utilizan-
do as técnicas de redução de estresse, a Dieta Tipo A e várias ervas, Bill passou
tranqüi lamente no exame de saúde .
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1 24 A Dieta do Tip o Sangüíneo
Se a diarréia é causada por alergia ou intolerância relacionadas a alimentos, a
criança pode muitas vezes apresentar outros sintomas, que vão de olheiras ou in-
citações em torno dos olhos a eczem a, psoríase ou asm a.
A menos que a diarréia seja conseqüência de uma afecção mais grave, como
uma infecção parasitária , uma obstrução intestinal parcial ou uma inflamação, ela
gera lm ente desaparece com o temp o. Se as fezes de seu f ilho aprese ntarem san-
gue ou muco, contudo, procure imedia tamente o médico. A diarré ia aguda tam-
bém pode ser infecciosa; para proteger o restante de sua família do contágio, é
aconse lhável es tabe le cer es t r i tos padrões de higiene .
Para restabelecer o equilíbrio de líquidos no organismo de seu filho durante as
crises de diarréia, restrinja os sucos de fruta. Em vez disso, alimente-o com sopas
de leguminosas e ca ldo de carne . Iogur te com cul turas d e i . a cidophilusativo ajuda
a manter a flora intestinal.
I N F E C Ç Õ E S D E O U V I D O
Talvez quatro entre dez crianças de seis anos de idade tenham infecção de
ouvido crônica. Crônica aqui significa ter cinco, dez, quinze e mesmo vinte infec-
ções du ran te cada inverno, u ma atrás da outra. A maioria dessas crianças tem aler-
gias tanto a par t ículas do amb iente quan to a a l imentos . A melhor solução é a die ta
de t ipo sangüíneo.
O procedimento convencional para a otite é a terapia antibiótica. Contudo, ele
é ob viam ente falho quan do se trata de um a infecção crônica. Se tratarmos as causas
fundamentais do problema primeiro em vez de aplicarmos a panacéia da moda - e
com isso quero me referir aos mais novos e sofisticados tipos de antibióticos - te re-
mos uma op ortu nid ade d e permitir ao corpo elaborar sua própria resposta p oderosa.
Para os iniciantes, é útil conhecer as suscetibilidades do tipo sangüíneo.
As cr ianças que têm Tipo A e Tipo AB apresentam maiores problemas com
secreção de muc o devido a dietas ina deq uad as - um fator para a infecção de ouvi-
do. Nas crianças de Tipo
A,
os laticínios geralmente são os culpados, enquanto as
de Tipo AB podem mostrar sensibilidade ao milho, além do leite . Em geral, essas
crianças são também mais propensas a ter problemas respiratórios e de garganta,
qu e muita s vezes atingem os ouvidos. Dev ido ao fato de os sistema s imuno lógicos
das c r ianças de Tipo A e de Tipo AB serem tolerantes a um amplo espec tro de
bactérias, alguns de seus problemas derivam da falta de uma reação agressiva às
infecções do organismo. Vários estudos mostraram que as secreções do ouvido de
crianças com um histórico de infecções crônicas de ouvido não apresentam subs-
tâncias químicas específicas, chamadas complementos, que são necessárias para
atacar e destruir as bactérias. Um outro estudo mostrou que a lectina do soro,
chamad a proteín a d e ligação da manose, não existe nas secreções do ouvido d e crianças
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N O V E : T i p o S a ng ü ín e o 2 2 9
com infccçõ es crônicas. Parece que essa lectina liga açúcares existe ntes na superfí-
cie das bactérias à manose e os aglutina, perm itind o qu e elas sejam removidas m ais
rapidamente. Esses importantes fatores imunológicos acabam provocando sua pró-
pria acumulação, o qu e pod e ajudar a explicar por que a freqü ência de in fecções d e
ouvido gradu alm ente diminu i à medida que a criança cresce. Atém da dieta, o trata-
me nto de crianças de Tipo A e de Tip o AB com infecções de ouvido quase sem pre
implica o aum ento d e sua imun idade. O mo do mais simples de aum entar a imunid a-
de dessas crianças é reduzir sua ingestão de açúcar. Numerosos estudos vêm de-
mon strando q ue o açúcar deprim e
o
sistema imunológico, tornando os glóbulos bran-
cos do sangue apáticos e pouco inclinados a atacar os organismos invasores.
Os na turopatas vêm usando há muitos anos um suave es t imu lante imunológico
derivado da erva equinácea
(Echinaceapurpurea).
A princípio utilizad a pelos índ ios
nor te -americanos , a equinácea te m as extraordinár ias prop r iedades de serã o mes-
mo temp o inofensiva e e f icaz como es t im ulan te da imunid ade do organismo con-
tra vírus e bac tér ias . Uma vez que muitas das funções que a equinácea aum enta
dependem de adequados níve is de vi tamina C, gera lmente prescrevo um extra to
de frutos de roseira silvestre ricos em vitamina C. Nos últimos três anos venho
usando um ex tra to do la riço oc identa l como uma espéc ie de sup erequiná cea . Esse
produto, or iginár io da indústr ia de produção de polpa de papel , contém compo-
nentes a t ivos muito mais concentrados do que a equinácea . Em minha opinião,
esse produto é uma descober ta animadora que pod e revoluc ionar o t ra tam ento de
várias deficiências imunológicas, inclusive as infecções de ouvido. Estou certo de
que vamos ouvir falar mu ito sobre ele em um fu tur o bem próx imo. (Veja o Apêndi -
ce F para maiores detalhes.)
As infecções de ouvido são terrivelmente dolorosas para as crianças e nem um
pouco agradáveis para os pais tam bém . A maioria dessas in fecções é uma acumu la-
ção de gases e fluidos nocivos no ouvido médio devido a uma obstrução em um
tubo de ligação, a trompa de Eustáquio. Esse tubo pode inflamar devido a reações
a lérgicas, ao enf raqu ecim ento dos tec idos que o envolvem ou a infecções .
M uitos pais sen tem -se cada vez mais frustrados com a cresc ente ineficácia dos
antibióticos em relação às infecções de ouvido. Há uma razão para que isso acon-
teça . A pr imeira infecção de ouvido de um bebê é normalmente t ra tada com um
antibió tico suave como a amoxicilina. Na próxima infecção de ou vido da criança, a
amoxic il ina é dada no vam ente . A sem pre mais res is te nte infecção acaba vol tando
e a amoxicilina não é mais eficaz. A escalada - o processo de usar drogas cada vez
mais pote nte s e t ra tamen tos se mp re mais invasivos - começa .
Quando os ant ibiót icos não a tuam mais e as infecções dolorosas cont inuam,
realiza-se uma miringotomia. Este é um processo no qual finos tubos chamados
grommets
são implantado s c irurgicam ente a t ravés do tímp ano para aume ntar a dre-
nagem de líquidos do ouvido médio para a garganta.
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2 3 2 A D i et a cio Tipo Sangüíneo
ças de Tipo A e as de T ipo
AB,
p or outro lado, parecem beneficiar-se de a t ividades
que e s t imulem o desenvolv imento de habilidades sensoriais e táteis, como a es-
cul tura e o a r tesanato, e as técnicas d e re laxam ento, como a respiração profun da .
As crianças de Ti po B se dão b em com a natação e os exercícios calistênicos.
Há a lguns debates e n t r e os pesquisadores sobre se a DDA é conseqüência de
um dis túrbio no m e tabol ismo do açúcar ou alergia a corantes ou outras substâncias
químicas . Não se chegou a nenhuma conclusão def ini t iva nesse ponto, embora eu
tenha notado que crianças com DD A tend em a ser inac red i tave lmente ex igente s
em relação a comidas - o q u e pode indicar uma conexão die té t ica .
Rec ente me nte de scobri uma in te re s sante conexão q u e po de re lacionar for te -
m en te as crianças de Tip o O com a DDA . Trouxeram a meu consultório uma crian-
ça com sangue Tip o O qu e sofr ia de D D A e d e anemia branda . Indiquei- lhe uma
dieta rica em proteína e lhe prescrevi suplementos de vi tamina , e ácido fólico,
e a anemia desap areceu. Mas sua m ãe notou t a m b é m u m a nítida melhoria no grau
de a tenção de seu f i lho. Tra te i p os ter io rme nte vár ias c rianças de Tipo O acometi-
das de DDA com baixas doses dessas vi taminas e consegui melhorias que vão de
pequenas a notáve is .
Se se u filho tem DDA, consul te um nu tr ic ionis ta a respe i to de suplementação
com vi tamina B
i2
e ácido fólico, além de adotar a dieta de t ipo sangüíneo.
I N F E C Ç Ã O N A G A R G A N T A P O R E S T R E P T O C O C O S ,
M O N O N U C L E O S E E C A X U M B A
Com o os sintomas da mononu cleose e d a infecção de garganta por e streptococos
são semelhantes , muitas vezes é difícil que os pais d i fe renc iem uma doença da
outra, Um a criança acometida d e uma dessas doenças pode apresentar um ou mais
dos seguintes s intomas: dor na garganta, mai-estar, febre, calafrios, dor de cabeça,
glândulas ou amígdalas inf lamadas . Um exame de sangue e uma cultura de labora-
tór io podem se r necessários para de terminar que t ipo de doença es tá causando o
problema.
A infecção por es treptococos , causada por bac tér ias que recebem esse nome,
mu itas vezes apre senta sintomas adicionais de coriza, tosse, dor de ou vido, placas
brancas ou amarelas na parte posterior da garganta e uma erupção q u e começa no
pescoço e no pe i to e se espa lha pe lo abdômen e extremidades . O diagnóst ico da
infecção por es t reptococo s se baseia em sintom as clínicos e na cultu ra de material
da garganta . O t ra ta me nto padrão inclui antibióticos, repouso e aspirina e líquidos
para as dores e a fe bre .
Mais uma vez, o foco do t r a t a m e n t o é o comba te imedia to da in fecção e não a
solução das ques tões de saúde mais amplas e a mais longo prazo. Principalmente
quando se u filho sofre de infecções f r eqü ente s , a terapia convencional é ineficaz.
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2 3 4 A D ie t a cio Tipo Sangüíneo
é a destruição das células beta do pâncreas, que são as únicas células capazes de
produzir insulina.
Embora não haja atualmente nenhum t ratamento al ternat ivo natural para a
terapia de reposição da insulina por via injetável nos diabéticos do t ipo I, um
impo rtante re médio natural cujo uso merece ser considerado é a querce t ina, um
antioxidante derivado de plantas.
Foi demonst rado que a quercet ina ajuda a prevenir mui tas compl icações
provocadas pelo diab etes que du ra a vida toda, como cataratas, neuro patias e pro-
blemas cardiovasculares. Consul te um nutricionista especial izado no uso de
fi toquímicos se você prete nd e adotar algum t ratam ento natural para o diabetes;
você pode ter de ajustar sua dosagem de insulina.
Os diabéticos do t ipo II apresentam altos níveis de insulina em sua corrente
sangüínea, mas seus tecidos não têm sensibil idade à insulina. Esse estado desen-
volve-se ao longo do tempo e normalmente é o resultado de uma dieta pobre. O
diabetes do t ipo II mui tas vezes é encontrado em pessoas de Tipo O que vêm
comendo lat icínios, trigo e milho há muitos anos; e em pessoas de Tipo A que
comem muita carne e laticínios. Os diabéticos tipo II geralmente são gordos, têm
alta taxa de colesterol e pressão elevada - sinais de d ieta p obre e falta de exercícios.
Em relação a isso, qualquer tipo de sangue pode desenvolver o diabetes do tipo II.
O único tratamento eficaz para o diabetes do t ipo II é dieta e exercício. Sua
dieta de t ipo sangüíneo e seu regime de exercícios podem dar resultado se você
segui-los est r i tamente. Um complexo de vi tamina B de al ta potência também
pod e ajudar a conte r a intolerância à insulina. Mais uma vez, cons ulte um méd ico
e um nutricionista antes de tomar qualquer substância para tratar seu diabetes.
Você pode ter de ajustar a dosagem de sua medicação diabética.
D i s t ú r b i o s d i g e s t i v o s
C O N S T 1 P A Ç Ã O
A constipação ou prisão de ventr e ocorre quan do as fezes são excep cionalm en-
te duras ou quando o padrão de evacuação de uma pessoa mudou e tornou-se
menos freqüente. A maioria da constipação crônica é causada por hábitos inade-
quados de evacuação ou refeições irregulares, com uma dieta pobre em fibras e na
quan tidade de água. Entre outras causas incluem-se o uso habitual de laxantes, uma
rotina diária corrida e estressante e viagens que exijam ajustamento abrupto dos
padrõe s de alim entaçã o e de sono. Falta de exercício físico, doen ça grave, condições
retais dolorosas e alguns me dicam entos també m podem causar constipação.
Todos os t ipos de sangue são suscetíveis à constipação em determinadas cir-
cunstâ ncias. A constipação não é tanto um a doença q uan to um sinal de qu e algu-
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N O V E : T i p o S a ng ü ín e o 2 3 5
ma coisa está errada em nosso sistema digestivo. Você pode encontrar a maior
parte das explicações em sua dieta.
Você es tá comendo a l imentos suf ic ientemente r icos em f ibras? Está bebendo
bastante líquido - principalmente água e sucos? Faz exercícios regularmente?
Muitas pessoas s implesmente tomam um laxante quando têm pr isão de ven-
tre. Mas isso não elimina as causas sistêmicas da constipação. A solução a longo
prazo es tá na die ta . Contudo, as pessoas de Tipo A, Tipo B e Tipo AB podem
sup lem ent ar sua dieta com farelo de trigo ou outros cereais. As de Tip o O, além de
comerem muitas f rutas e hor ta l iças f íbrosas , podem tomar um suplemento de
but i ra to, um agen te na tura l da formação do bolo intes t ina l , que su bst i tui o fa relo
de trigo, não aconselhável para eles.
D O E N Ç A D E C R O H N E C O U T E
Estas são doenças depauperantes e enervantes que acrescentam os e lementos
da incerteza, dor, perda de sangue e sofrimento ao processo de eliminação. Muitas
Iectinas que podem causar irritação digestiva atacam as mucosas do aparelho di-
ges t ivo. Com o mu itas das Iect inas dos a l imen tos são espec íf icas de de term inad o
tipo sangüíneo, é possível que cada tipo sangüíneo desenvolva o mesmo problema
provocado por dife rente s a l imen tos .
Nas pessoas de Ti po A e de Tip o
AB,
a doenç a de Croh n e a coli te gera lm ente
implicam um maior comp one nte d e es tresse . Se você tem sangue Tipo A ou Tipo
AB e sofre de do ença intes t ina l inf lamatór ia , pres te muita a tenção para seus pa-
drões de es tresse e consul te a expl icação sobre es t resse em seu Plano de Tipo
Sangüíneo.
As pessoas de Tipo O te nd em a desenvolver as formas mais ulcerativas d e colite
que causam p erda de sangu e nas fezes. Isso se deve provav elmente à deficiência de
fatores adeq uado s de coagulação em seu sang ue. As pessoas d e tipos A, AB e B são
mais propensas a desenvolver a colite mucosa, que não implica perda d e sangue. E m
ambos os casos, siga a dieta de seu tipo de sangue. Assim você vai evitar as Iectinas
que podem agravar seu estado e sentirá que seus sintomas diminuem.
R E L A T O D E C A S O : S Í N D R O M E D E C Ó L O N I R R I T Á V E L
Virgínia, 26: Tipo O
Examinei Virgínia, uma jovem de vinte e seis anos com problema intestinal
crônico, pela primeira vez há três anos, depois que ela tinha feito prolongado tra-
tam ento com vár ios gas troenterologis tas convencionais . Seus problemas inc luíam
síndrome de cólon irritável crônica com dolorosa constipação que se alternava
com uma imprevisível e quase explosiva diarréia, que muitas vezes a impedia de
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2 3 6 A D i e t a c io T i p o S an g ü í neo
sair de casa. Ela sofria também de fadiga e ligeira anemia crônicas. Seus médicos
anteriores fizeram uma enorme quantidade de exames (no valor de US$27.000 ) e
recomend aram apen as que tomasse remédios ant iespasmódicos e uma porção diá-
ria de fibras. Os testes para detectar alergias a alimentos não deram resultado.
Virgínia era uma vegetariana que seguia uma dieta macrobiótica estrita , e detectei
imed ia tam ente os a l imentos de sua die ta qu e lhe causavam problemas. A ausência
de carne foi o pr imeiro fa tor . Ela era tamb ém incapaz de diger i r ap ropr iad amen te
os cereais e massas que comia como prato principal.
Uma vez que Virgínia era do Tipo O, recomendei uma dieta rica em proteína,
que incluía carnes vermelhas magras, peixe e aves, e frutas frescas e verduras.
Como o aparelho digestivo de Tipo O não tolera muito bem a maioria dos cereais,
sugeri que ela evitasse totalmente trigo integral e limitei severamente seu consu-
mo de outros cereais.
Inicialmente, Virgínia resistiu à idéia de fazer essas mudanças em sua dieta.
Ela era uma vegetariana e acreditava que sua dieta dessa época era de fato saudá-
vel. Mas insisti para que ela refletisse. "Como essa dieta a tem ajudado realmente,
Virgínia?" , pergun te i . "Você parece es ta r bem do ent e ."
Finalm ente, convenci-a a tenta r minh a dieta por um período limitado de tem po.
Em oito seman as Virgínia voltou p arece ndo sadia e forte , com as feições coradas. Ela
vangloriou-se de ter melhorado 90 por cento de seus problemas de intestino. Exa-
mes de sangue mostraram que sua anemia tinha desaparecido, e ela disse que seu
nível de energia estava quase normal. A segunda visita de controle um mês depois
perm itiu-m e dar alta a Virgínia, com ple tam ent e livre de problemas intestinais.
R E L A T O D E C A S O : D O E N Ç A D E C R O H N
Yehuda, 50: Tipo O
Examinei Yehuda , um judeu de meia- idade , pe la pr imeira vez em julho de
1992, para tratar de uma grave doença de Crohn. A essa altura ele já havia feito
várias cirurgias intestinais para remover trechos obstruídos de seu intestino delga-
do. Passei uma dieta sem produtos de trigo para Yehuda, com ênfase nas carnes
magras e legumes coz idos no vapor, Prescrevi- lhe tamb ém um po ten te extra to de
alcaçuz e o oleoso ácido butírico.
A obediência de Yehuda foi exemplar, uma prova do interesse dele e de sua
família por sua saúde . Por exem plo, sua mulhe r, a filha de um p adeiro, fe z para ele
um pão especial sem trigo. Yehuda tomou seus suplementos, inclusive o alcaçuz,
r igorosamente , como tu do qu e e le faz .
De sde o in ício , Yehuda me lhorou sens iv e lmen te . A té o mo men to e le cont i -
nua ass intomático, embora tenha a inda de tomar cuidado com a inges tão de
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N O V E : T i p o S a ng ü ín e o 2 3 7
cerea is e la t ic ínios , uma vez que e les dif icul tam sua diges tão. Ele nunca mais
prec isou de outra c i rurgia , embora seu gas troenterologis ta tenha af i rmado que
isso seria inevitável.
R E L A T O D E C A S O : D O E N Ç A D E C R O H N
Sarah, 35: Tipo B
Sarah era um a mu lher de trin ta e cinco anos, com ascen den tes da Europa orien-
tal. Ela veio pela primeira vez a me u con sultório em jun ho de 1993 para t rata me n-
to da doença de Crohn. Sarah já havia feito várias cirurgias para remover tecidos
necrosados do intestino, era anêmica e sofria de diarréia crônica.
Prescrevi um a dieta Tip o
B
básica, recomen dand o a Sarah q ue eliminasse frango
e outros a l imentos que co ntêm Iec t inas pre judic ia is ao Tipo B. Use i também su-
plementos de alcaçuz e ácidos gordurosos como parte de sua receita .
Sarah cooperou muito. Em quatro m eses , a maioria de seus s intomas diges t i -
vos, inclusive a diarréia, havia desap arecido . C om o desejava te r mais filhos, Sarah
sub me teu- se rec en tem ent e a uma c irurgia para remover um tec ido necrosado de
seu intestino que havia aderido a seu útero. Seu cirurgião lhe disse que não havia
mais s ina l de doença de Crohn em qualquer par te de sua cavidade abdominal .
A L I M E N T O S V E N E N O S O S
Qualquer um pode se intoxicar com alimentos. Mas alguns tipos de sangue são
natu ra lm ente mais susce tíve is devido à f raqueza de seu s is tema imunológico. As
pessoas de Tipo A e as de Tipo AB, particularmente, são mais propensas a se
intoxicar com a l imentos con taminado s com sa lmonela , o que acon tece g era lmen-
te qu ando se de ixa o a l imen to desc ober to e fora do refr igerador por mu ito temp o.
Além disso, as pessoas de Tipo A e as de Tipo AB têm dificuldade de se ver livre
dessa bactéria, uma vez que ela tenha penetrado em seu organismo.
As pessoas de Tip o B, que em gera são mais suscetíveis a doen ças inflam a-
tór ias , apresen tam maior propensão a serem gravem ente a fe tad as quando com em
alimento contaminado por bac tér ias da famíl ia Shigella
,
encontradas em plantas ,
que causam disenter ia .
G A S T R I T E
Mu itas pessoas conf un dem gastrite com úlcera, mas uma é exatam ente o opo sto
da outra. As úlceras são provocadas por hiper acide z - mais comum para o Tip o O e
o Ti po B. A gastr ite é causada por acidez estomacal mu ito baixa - com um nos
tipos A e
AB.
A gastrite o corre qua ndo a prod ução de ácido no estôm ago é tão baixa
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2 3 8 A D ie ta cio T ipo Sangüíneo
que não mais funciona como uma barreira às bactérias. Sem níveis adequados de
acidez, os micróbios podem sobreviver no estômago e causar sérias inflamações.
A melhor providência qu e as pessoas de Tip o A e de Tipo AB po dem tomar é
dar preferência aos alimentos ácidos de sua dieta de tipo sangüíneo.
Ú L C E RA S D U O D E N A I S E E S T O M A C A I S
De sd e o início da décad a de 1950 sabe-se qu e a úlcera pé ptic a do estôm ago é
mais comum nas pessoas de Tipo O, sendo que a maior ocorrência se dá nas de
Tipo O não-secre toras . As de Tipo O também apresentam um a l to índice de he-
morragias e perfurações e , nesse aspec to, não há d ife rença entr e secre toras e não-
secretoras . Uma das razões é que as de Tip o O têm níveis mais elevados de acidez
es tomacal e uma enzima chamada pepsinogênio que provoca úlcera .
Pesquisas mais recente s descobriram uma ou tra razão para a tend ênci a das pes-
soas de Tipo O a contraírem úlcera. Em dezembro de 1993, pesquisadores da Wa-
shington University School of Medicine, em St. Louis, publicaram no Journal
of
Science que as pessoas de sangue Tipo O são o alvo favorito da bactéria que atual-
mente se sabe ser causadora de úlcera. Descobriu-se que essa bactéria, H.pylori, é
capaz de se fixar no antígeno T ipo O da mucosa estomacal e então abrir seu cam inho
na mucosa. Como já vimos, o antígeno Tipo O é o açúcar chamado de fucose. Os
pesquisadores encontraram um inibidor no le i te materno, que aparen tem ente blo-
queia a fixação da bactéria na mucosa do estômago . Não há dúvida d e q ue est e é um
dos muitos açúcares do tipo fucose encontrados no leite materno humano.
A comum alga marinha conhec ida como fuco é uma inibidora da H.pylori. Essa
a lga marinha contém tanta fucose que da í vem o seu nome em la t im - Fucus
vesiculosus. Se você tem sangue Tipo O e sofre de úlceras ou deseja evitá-las, o
consum o de fuco pode e l iminar a bac tér ia H. pylori da mucosa de seu es tôm ago.
R E L A T O D E C A S O : Ú L C E R A E S T O M A C A L C R Ô N I C A
Peter , 34: Tip o O
Examinei Peter pela primeira vez em abril de 1992. Ele sofria de úlceras esto-
macais de sde cr iança e já havia tomado todos os medicam ento s convencionais
contra úlcera disponíveis, com pouco resultado. Comecei por prescrever a dieta
bás ica r ica em prote ína de Tipo O, enfa t iza ndo q ue e le devia evi ta r tota lm en te os
produtos derivados de trigo, que eram os itens principais de sua dieta. Prescrevi
tam bém um sup lem ento à base de fuco e um co mpo sto medic ina l de a lcaçuz e
bismuto.
Em seis semanas Peter obteve considerável progresso. Em uma visita de con-
trole a seu gastroenterologista, ele foi submetido a um exame rigoroso e ouviu a
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N O V E : T i p o S a ng ü ín e o 2 3 9
animadora notícia de que 60 por cento de sua mucosa estomacal agora parecia
normal. Um segundo exame em junho de 1993 mostrou que Peter estava inteira-
mente curado das úlceras estomacais.
I n f e c ç õ e s
Muitas bactérias dão preferência a determinados t ipos de sangue. De fato, um
estudo mostrou que mais de 50 por cento de 282 bactérias possuíam antígenos de
algum dos t ipos de sangue.
Observou-se que as infecções viróticas em geral parecem mais freqüentes nas
pessoas de Tipo O porque elas não possuem qualquer antígeno. Essas infecções
são menos f re qü en tes e mais brandas nas de t ipos A, B e AB.
S Í N D R O M E DA I M U N O D E F I C I Ê N C I A A D Q U I R I D A ( A I D S )
Já tratei de muitas pessoas que eram HIV posit ivas ou apresentavam AIDS
at iva e ainda não encontrei uma ní t ida conexão ent re o t ipo de sangue e a
susc etibil idad e ao HIV Dito isso, vejamos até qu e ponto a informação dest e l ivro
pode ser util izada para ajudar as pessoas a en fre nta rem e sse vírus.
Enq uanto todos os t ipos de sangue parecem igualmente suscet íveis à AIDS,
há variações em sua susce tibil idade às infecções opor tunistas (como a pneum onia
e a tuber culos e) a que seu enfr aqu ecid o sistema imuno lógico se torna vulnerável.
Se você é HIV positivo ou tem AIDS, modifique sua dieta para incluir as suges-
tões que são indicadas para seu tipo de sangue. Por exemplo, se você é Tipo O,
comece por aumentar a quantidade de proteína animal em sua dieta e desenvolva
um programa de atividade física. Seguir o plano de tipo sangüíneo pode ajudar a
mobilizar com pletam ente e otimizar suas funções imunológicas, por meio da prefe -
rência pelos alimentos d e maior valor para suas necessid ades especiais. Tome o cui-
dado de limitar sua ingestão d e gordura, escolh end o carnes m agras, pois os parasitas
intestinais, comuns nas pessoas com AIDS, in terferem na digestão das gorduras e
provocam diarréia. Evite tamb ém alimentos como o trigo, que co ntém Iectinas que
pode m com prom eter mais ainda seu sistem a imunológico e sua circulação sangüínea.
Uma vez que muitas das infecções oportunistas causam náuseas, diarréia e
irri tações na boca, a AIDS é geralmente uma doença depauperante. As pessoas de
Tipo A precisam se esforçar um pouc o mais para garantir uma elevada ingestão d e
calorias, pois muitos al imen tos da dieta de Tipo A são pobres em calorias. Elimine
definit ivamente alguns alimentos, como carnes e lat icínios, que podem causar
problemas digestivos. Seu sistema imun ológico já é natu ralm ente sensível; não dê
às Iectinas a chance de enfraquecê-lo ainda mais. Enquanto isso, aumente suas
porções d e alime ntos T ipo A "bons ", como o tofu e os fruto s do mar.
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2 4 0 A D ie ta cio T ipo Sangüíneo
As pessoas de Tipo B devem evi ta r os óbvios a l imento s p roblemáticos , como
frango, milho e trigo-sarraceno. M as você deve eliminar tam bém as nozes, qu e são
de dif íc il diges tão, e reduzir a qua nt id ade de prod utos d er ivados de t r igo em sua
dieta. Se você tem intolerância à lactose, evite os laticínios; mesmo que não te-
nha, os laticínios podem ser irritantes para b aparelho digestivo de pessoas de
T i p o B com o s is tema imunológico enfraq uecid o. Es te é um caso em que a doença
contra- indica os a l imentos recomen dados .
As pessoas de Tipo AB devem limitar sua ingestão de feijões e leguminosas
ricos em lectinas e eliminar as nozes de suas dietas. Sua principal fonte de proteí-
na deve ser o peixe e há uma ampla variedade deles à disposição dos de Tipo AB.
Porções ocasionais de carnes e laticínios são permitid as, m as prest e atençã o para a
gordura. E limite seu consumo de trigo.
Em gera l , qua lquer que se ja o t ipo sangüíneo, você deve evi ta r lec t inas que
possam prejudicar as células de seu sistema imunológico e sua circulação sangüínea.
Essas células não podem ser facilmente repostas, como seriam em um corpo sadio.
O fato de as dietas de tipo sangüíneo protegerem essas células as torna de valor
inestimável para a pessoa aidética que tem anemia ou poucas células T-auxiliares.
As die tas de t ipo sangüíneo acrescentam uma poderosa torre a seu tabule iro
de xadrez, ajudando a proteger suas preciosas células imunológicas de um desne-
cessár io dano. Esta pode ser uma diferença cruc ia l , espec ia lmente porque não
exis te a inda um tra tam ento ef icaz contra a infecção pe lo H IV
R E L A T O D E C A S O : AIDS
Arnold, 46: Tipo AB
Arnold era um homem de negócios de meia-idade que contraíra AIDS. Ele era
casado e acredi tava te r s ido infec tado com H IV doze anos antes . Qu ando o exami-
nei pela primeira vez, a con tagem de células T de Arnold, o barô metro da de strui-
ção do vírus, era 6, quando o normal é de 650 a 1.700. Sua pele apresentava a
afecção cham ada de molusco, qu e ocorre muitas vezes nos estágios finais da AIDS,
e e le es tava esp anto sam ente magro depois de meses de diarré ia e náusea .
Arnold dec idiu procurar um naturopata como um esforço f ina l , desesperado,
para continuar vivo. Pude ver em seu rosto que ele na verdade não acreditava em
meu tra tamento e eu também não pude prometer- lhe resul tados sensac ionais
porqu e eu não sabia rea lmen te o que pod er ia esperar.
Meu primeiro objetivo foi evitar que todas as lectinas tóxicas ao sistema
imunológico de Tipo AB penetrassem em seu corpo. Ao lado disso, e ra urgente
deter a depauperação de Arnold de modo que e le f icasse suf ic ientemente for te
para lutar contra a infecção.
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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N O V E :
T ipo Sangüíneo
241
Comecei adaptando a dieta de Tipo AB às necessidades especiais dos a idét i -
cos. Isso inclui a eliminação de todo t ipo de ave, exceto o peru, a introdução de
carnes magras, de f ru tos do mar várias vezes por sem ana, ar roz, grandes qua nt ida -
des de hortaliças e frutas. Reduzi a maioria dos feijões e leguminosas e eliminei
manteiga, creme de le i te , quei jo indust r ia l izado, mi lho e t r igo-sar raceno. Além
disso, prescrevi ervas est im ulan tes do sis tema imunológico, em forma de com pri -
midos ou chá, inclusive a lfafa , bardana, equinácea , g in se ng e gengibre .
Em três meses, o molusco de Arnold havia desaparecido e ele voltara a fazer
exercícios. Até o momento Arnold cont inua assintomát ico, mesmo que suas célu-
las T não ten ham aum enta do. Ele t rabalha e leva uma vida per fe i tam en te norm al .
Os médicos do centro de doenças infecciosas de seu hospi ta l estão espantados.
Arnold é um homem sem sistema imunológico
R E L A T O D E C A S O : A I D S
Susan, 27: Tipo O
Dep ois de saber qu e seu mar ido era HIV posi tivo, Susan fez exame de sangue
e f icou desesperada quando soube que também era por tadora do HIV Os testes
de laboratór io revelaram uma contagem de células T mui to baixa. Susan pediu-
me ajuda; e la não quer ia morrer e estava com medo de tomar AZT ou qualquer
outra droga específica para o HIV
Começam os com a d i e t a T ipo O, jun tam en te com sup leme ntos nu t r i c iona is e
exercícios regulares, com a recomendação de que Susan seguisse est r i tamente o
programa.
Alguns meses d epois , Susan l igou para informar que sua contagem de células
T es ta va e m 800 (o normal fica en t re 500 e 1.700) . E a par ti r de entã o ela cont inu a
assintomát ica .
Uma vez que até o momento não há cura para o HIV ou AIDS, não podemos
avaliar por qua nto tem po Susan co nt inuará a se sent i r bem . Mas creio que qua nto
mais descobr i rmos a respei to dos mistér ios do sis tema imunológico, mais per to
estaremos de tornar a AIDS yma doença com que se possa conviver e não uma
doença de que se vai morrer.
B R O N Q U I T E E P N E U M O N I A
Em geral, as pessoas d e Tipo
A
e de Tipo AB têm mais infecções nos brônquios
que as de Tipo O e de Tipo B. I sso pod e ser um a conse qüên cia de d ietas inade-
quadas que pro duze m muc o excessivo em suas vias respi ratór ias . Esse muco faci-
l i ta o desenvolvimento de bactér ias que imi tam o t ipo de sangue como o pneu-
mococo A nas pessoas de sangue T ipo A e Tipo AB e a bactér ia Hemophilus B, nas
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2 4 2 A D ie ta cio Tipo Sangüíneo
pessoas de sangue Tipo B e Tipo AB. (Como o Tipo AB tem carac ter ís t icas do
Ti po A e do Tip o B, o risco é do brado .)
As die tas de t ipo sangüíneo parecem reduzir substanc ia lmente a inc idência
de bron qui te e pneum onia em todos os t ipos de sangue . Co ntud o, es tamos apenas
começando a descobrir algumas outras conexões com o tipo de sangue que não são
fac ilm en te tratáveis. Por exem plo, um a criança nascida de pai Tip o A e mãe T ipo
O morre mais f reqüentemente de broncopneumonia nos pr imeiros anos de vida .
Acredita-se que alguma forma de sensibilização ocorre no nascimento entre a criança
de Tip o A e os antico rpos anti-A de sua mã e que neu tralizam a capacid ade da
criança de lutar contra os pneumococos. Não há, porém, dados sólidos para confir-
mar a razão porque isso ocorre, mas informações desse tipo podem estimular a
pesquisa inte ressada numa po tencia l vacina . Teremo s de reunir muito mais dados
antes de podermos chegar a uma conclusão científica válida.
C A N D I D Í A S E ( I N F E C Ç Ã O C O M U M P O R F U N G O S )
Embora o fungo causador da candidíase (Candida albicans) não mo stre p refe-
rênc ia por de terminado t ipo de sangue , já note i que as pessoas de Tipo A e de
T i p o
AB
dem oram mais a erradicar um a infecção por fung os um a vez que o parasi-
ta se instale em seu organismo. A candidíase começa como a visita de um hóspede
indese jado que não quer i r embora . As pessoas de Tipo A e de Tipo AB também
contraem mais infecções por fungo s depois d e tomar ant ibiót ico, o que faz sent i -
do, pois os ant ibiót icos d es troem seu já enfraq uecid o s is tema d e defesa .
As pessoas de Tip o O, por outro lado, desenvolvem mais uma hipersensib ilidade
de tip o alérgico à Cândida, pr in c ipa lm ente se comem muito s cerea is . Es ta é a base
de uma teoria chamada de síndrome da levedura e de várias dietas para evitar a
Candida , Essas dietas enfatizam a ingestão de proteínas e a restrição de cereais,
mas são aplicadas a qualq uer t ipo de sangue , qu ando é apenas o Tipo O que pare-
ce te r essa sens ibi l idade a leveduras . Se você tem sangue Tipo A ou Tipo AB,
evi ta r leveduras não imped e as infecções por fungo e você es ta rá apenas compro-
metendo a inda mais seu s is tema imunológico.
Em geral, as pessoas de Tip o B são menos prop ensas a infecçõ es por esse orga-
nismo, desde que s igam a die ta Tipo B. Se você tem sangue Tipo B e já teve
candidíase , reduza seu consum o de t r igo.
C Ó L E R A
Uma repor tagem sobre o Peru recentemente publ icada no
Lancet
atribuiu a
gravidade de uma epidemia de cólera (infecção caracterizada pela forte diarréia
com grave perda de líquidos e minerais) que atingiu há pouco tempo esse país, à
a l ta inc idência de indivíduos Tipo O na população peruana . His tor icamente , a
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N O V E :
T i p o S a n gü ín e o 2 4 3
susce t ibi l idade dos de Tipo O à cólera foi provavelmente responsável pe la
diz imação das populações de m uitas c idades ant igas , f icando como sob reviventes
apenas os de Tipo A, mais resistentes à cólera.
R E S F R I A DO C O M U M E G R IP E
Há centenas de diferentes linhagens de vírus de resfriado e seria impossível
de te c tar a espec if ic idad e ao tipo de sangue em cada uma de las . Co ntud o, es tud os
em recrutas do exérc i to br i tânico mostraram um a inc idência l ige iramente men or
de vírus de resfriado em recrutas qu e t inham sangue Tip o A, o que es tá de acordo
com nossa desco ber ta de q ue o sangue Tip o A desenvolv eu-se para res is t ir a essas
viroses comuns. As viroses também exercem menor impacto sobre as pessoas de
Tipo AB. O ant ígeno A, exis tente tanto no sangue Tipo A quanto no Tipo AB
bloqu eia a fixação de várias linhage ns d e vírus do resfriado nas mucosas da gargan-
ta e das vias respiratórias.
A gripe, a mais grave desses tipo s de viroses, tamb ém ataca mais o Tip o O e o
Tipo B de preferência aos tipos A e AB. Em seus estágios iniciais, a gripe pode
apresentar muito s s intomas do resfr iado com um. C on tud o, a gr ipe causa des idra-
tação, dor nos músculos e grave fraqueza.
Os s intomas de um resfr iado com um são desagradáveis , mas na verda de indi-
cam que seu s is tema imunológico es tá tentando lutar for temente contra o vírus
invasor. Enquanto seu sistema imunológico está fazendo seu trabalho, há medidas
que você pode tomar para tornar o convívio no campo de batalha mais confortável:
1. M ant enh a o es tado gera l de saúde em boas condições com repouso e exerc í-
cios adequados, além de aprender a lidar com os estresses da vida. O estresse
é o principal fator de diminuição dos recursos do sistema imunológico, Isso
pode proteger você de infecções f reqüentes e mesmo diminuir o tempo de
duração dos resfriados e gripes que você pega.
2. Siga as recom enda ções básicas da dieta de seu tipo de sangue. Isso vai otimizar
sua resposta imunológica e ajudar a diminuir o tempo de duração de sua gripe
ou resfriado.
3. Tom e vi tamina C (250 a 500mg) ou aum ent e as fon tes de vi tamina C de sua
die ta . Muitas pessoas sentem que tomar pequenas doses da e rva equinácea
ajuda a evitar resfriados, ou pelo menos a encurtar seu tempo de duração.
4. Au me nte a um idade em seu quar to com um vaporizador ou umidif icador para
evitar a secura na garganta e nas vias nasais.
5. Se sua garganta está irritada, faça um gargarejo com água salgada. M eia colher
de chá de sal com um em um copo cheio de água mo rna alivia e limpa a gargan-
ta. Outro bom gargarejo, principalmente se você for propenso às amigdalites, é
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2 4 4 A D ie ta cio Tipo Sangüíneo
o chá em partes iguais de hidraste {Hidrastiscanadensis) e sálvia. Gargareje de
vez em quan do com essa mis tura .
6. Se o seu nariz está conges tiona do e com coriza, use um anti-h istam ínico para
diminuir a reação dos tecidos ao vírus infeccioso e aliviar a congestão nasal.
To me par t icular cuidado com os ant i -his tamínicos do t ipo efedr ina , como os
encontrados nas lojas de produtos na tura is e em a lguns descongest ionantes
vendidos sem receita . Eles podem elevar a pressão sangüínea, t irar o sono e
complicar problemas na prós ta ta nos homens.
7. Os antibiótico s não são eficazes contra os vírus, po rtan to, se alguém lhe ofere -
cer uma sobra de antibiótico ou tem algum em casa, não o tome.
P E ST E, F EB RE T I F Ó I D E , V A R Í O L A E M A L Á R I A
Conhecida na Idade Média como a Morte Negra, a peste bubônica é uma infec-
ção bacteriana tra nsm itida pelos roedores. As pessoas de Tip o O são mais suscetí-
veis à pes te. E mbora seja rara nas sociedades industrializadas, a pes te con tinua sen-
do um problema nos países do Terceiro Mundo. Um recente relatório da Organiza-
ção Mundia l de Saúde adve r t iu que podemos enf ren ta r uma c r i se com o
reaparecim ento da p este e outras doenças infecciosas, em con seqüên cia do excessi-
vo uso de antibióticos e outros remédios, a ocupação por seres humanos de áreas
anteriormente inabitadas, viagens internacionais e pobreza. Pelo fato de nós, das
sociedades ocidentais, raramente e nfrentarm os essas doenças não devemos nos sen tir
imunes a seus custos sociais, econômicos, culturais e humanos. E ocasionalmente
uma crise pode ocorrer no Ocidente, como a que ocorreu em Seattle na década de
1980, quando pessoas comeram tofu contaminado que não tinha sido pasteurizado.
O to fu comercializado em embalag ens lacradas não deve causar preocupação.
A varíola foi oficialmente erradicada por meio de extensa vacinação em todo o
mundo, embora sua disseminação tenha provavelmente exerc ido grande inf luên-
cia sobre a história mun dial a um pon to ainda não dev ida me nte avaliado. O tipo de
sangue O é particularmente sensível à varíola, o que provavelmente explica por-
que os índios nor te -americanos foram diz imados pe la doença quando entraram
em conta to pe la pr imeira vez com os colonizadores europ eus d e t ipos Ae B que a
transmit i ram. O s índios nor te -americanos são quase 100 por cen to de Tipo O.
A febre t i fóide , uma infecção comum em áreas onde há pouca higiene ou em
temp os d e guerra , gera lme nte infec ta o sangue e o apare lho d iges t ivo. As pessoas
de Tipo O tam bém são mais sens íve is à febre t i fóide . Es ta infecção tamb ém mos-
tra-se relacionada aos fatores de sangue Rh, sendo encontrad a mais freq üe nt em en te
em indivíduos Rh negat ivo (Rh-) .
Afirma-se que o mo squi to anófe les , que t ra nsm ite a malár ia , tend e a picar de
preferênc ia pessoas de t ipos B e O, embora os mosqui tos comuns mostrem pre-
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N O V E : T i po S a ngü í ne o 2 4 5
ferência por pessoas de tipos A e AB. A malária é também uma doença pouco
comum no mundo oc identa l , embora seu impacto global se ja t remendo. De acor-
do com a Organização M undia l de Saúde , mais de 2 milhões de pessoas con traem
malária todo ano.
P Ó L I O E M E N I N G I T E V i R Ó T I C A
A pólio, um a infecção virótica do sistem a nervoso, apresen ta uma alta incid ên-
cia no Tip o B, qu e é mais suscetível aos distúrbio s provocados p or vírus no sistem a
nervoso. A póíio era epidê mic a e causou m uitos casos de paralisia em jovens ant es
da descoberta das vacinas Salk e Sabin.
A meningite virótica, uma grave infecção do sistema nervoso cada vez mais
freqüente , é sens ive lmente mais comum em pessoas de Tipo O do que em outros
t ipos de sangue , provav elmente devido ao fa to de q ue o Tipo O se ja f raco contra
infecçõ es agressivas. Fiqu e aten to aos sintom as de fadiga, febre alta e a caracterís-
t ica da meningi te chamada de r igidez da nuca , um endurec imento dos músculos
do pescoço.
S I N U S I T E
As pessoas de tipos O e B são naturalmente mais propensas a infecções crôni-
cas dos seios paranasais. Muitas vezes, seus médicos prescrevem quase continua-
mente doses de ant ibiót icos , que e l iminam o problema provisor iamente . Mas a
sinu site inev itav elm ente volta, exigindo o uso de mais antib iótico s e finalmente
de intervenção cirúrgica.
Descobri que a ervacollinsonia (raiz de pedra), que é usada para tratar proble-
mas de edem as, como as veias varicosas, ajuda tamb ém na sinu site - talvez porq ue
a s inus i te c rônica se ja uma esp éc ie de con gestão venosa na cabeça . Quan do pres-
crevo essa erva a me us pa cien tes com sinu site crônica, os resultado s são geralmen -
te espantosos . Mu itos desses p ac ientes não prec isam m ais tomar ant ibiót icos para
tra ta r suas infecções porqu e
a
collinsonia remov e a causa do prob lema - inflamação
do tecido dos seios paranasais. Se você tem problema de sinusite , deve tentar
tomar essa erva. A collinsonia não é fácil de ser enco ntrad a, m as muita s das ma iores
lojas de produ tos na tura is a ven dem em forma de t intu ra . A dose média é de vin te
a vinte e cinco gotas em água morna, oralmente, duas ou três vezes por dia. Não é
preciso se preocupar com toxicidade; essa erva é inofensiva.
Ocasio nalm ente u ma pessoa de Tipo A ou de Tipo
AB
pod e desenvolver s inu-
s i te , quase sempre em conseqüência de uma die ta que es t imula a l ta produção de
muco. A s inusi te nas pessoas de Tip o A gera lm ente reage bem a s imples mu dan-
ças de dieta.
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N O V E :
T i p o S a n gü ín e o 2 4 7
S Í FI L IS E I N F E C Ç Õ E S D O A P A R E L H O U R I N Á R I O
O sangue Tipo A parece ser mais suscetível à sífi l is, uma doença venérea, e
mu itas vezes co ntrai as formas mais virule ntas. E ssa é mais uma razão para praticar
sexo com medidas de proteção, especialmente se você tem sangue Tipo A.
Há m uitos indícios de qu e, se você tem Tipo B ou Tip o AB, é mais susce tível
a constantes infecções na bexiga (cist i te). Isso porque as bactérias mais comuns
provocadoras de infecções, como E. coli,
Pseudomonas
e
KJebsiella,
possuem uma
aparência s em elha nte ao Tipo B, e o t ipos B e AB não produzem antígeno s anti-B.
As pessoas de Tipo B têm também altos índices de infecções renais, como a
pielonefri te. Isso é especialmente verdadeiro para os t ipos B não-secretores. Se
você tem sangue Tipo B e sofre de fre qüe ntes problemas urinários, ten te tomar
um ou dois copos de um a mistura de suco de hortelã e abacaxi todos os dias.
D o e n ç a s d o f í g a d o
D O E N Ç A D O F Í G A D O L I G A D A A O A L C O O L I S M O
O alcoolismo afeta muitos sistemas do corpo, mas taívez seu impacto mais
grave seja sobre o fígado. Os 20 por cento da população que são não-secretores
(ver Apêndice E) parecem ser os mais propensos ao alcool ismo, mas sua
suscetibil idade tem pouco a ver com o status de não-secretor. Em uma infeliz e
provavelmen te aleatória mu tação celular, o gene que determ ina se você é um não-
secretor localiza-se na mesma parte do D NA q ue o gene do alcoolismo. Meus pa-
cientes que são não-secretores quase sempre têm casos de alcoolismo na família.
Est ran ham ente, são tamb ém os não-secretores q ue parecem ob ter os maiores
bene fícios para seu coração de uma mode rada ingestão de álcool. Um estu do dina-
marquês qu e mostrou que os não-secretores são muito mais vulneráveis a isquemias
cardíacas (um a interrup ção da circulação do sangue nas artérias) aven tou a hipóte-
se de qu e um mod erado co nsum o de álcool al teraria o nível de circulação de insu-
lina, tornando mais lenta a acumulação de gorduras nos vasos sangüíneos. Essa
opinião polêmica é difícil de decifrar.
A resposta é provavelmente que as decisões a respeito do papel do álcool de-
vem ser tomadas numa base individual e levando-se em consideração o t ipo de
sangue. D evido aos efeitos do álcool nos sistemas digestivo e imunológico, n en hu -
ma dieta de t ipo sangüíneo permite tomar bebidas fortes.
E claro també m que o alcoolismo tem um grande com pone nte d e estresse. Uma
equ ipe de pesqu isadores japonese s descobriu q ue um maior número d e pessoas de
sang ue' Hpo A recebe tratam ento para o alcoolismo do qu e as de Tipo O ou de T ipo
B. Acredita-se que as de Tipo A devem ter predileção pelo recurso à ingestão de
inibidores quím icos do estre sse para conseguir relaxar. Já foi cer tam en te m uito b em
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2 4 8 A D ie ta cio T i p o S an g ü í n eo
comprovado que o homem vem há muito tempo utilizando substâncias íntoxicantes
por prazer, para aliviar a dor, para fugir da realidad e e com o rem édio .
Somente cerca de 3 por cento do á lcool que você consome passam pelo seu
corpo e são e l iminados . O res tante é metabol izado pe lo f ígado e processado no
es tômago e no intes t ino d e lgado. Com o tem po, se o consu mo é regular e in tenso,
o fígado começa a deteriorar. O resultado final pode ser a cirrose hepática, grave
desnu tr ição devido à má absorção dos a limento s e , f ina lme nte , a mo rte .
C Á L C U L O S B I L I A R E S , C I R R O S E E I C T E R Í C I A
Natura lmente , nem toda doença do f ígado es tá l igada ao a lcool ismo. Infec-
ções, alergias e distú rbio s metab ólicos t am bé m pod em causar danos ao fígado. Por
exemplo, a ic te r íc ia , ou amare l idão da pe le , é f reqüentemente vis ta em pessoas
com hepatite , e os cálculos biliares vêm sendo relacionados à obesidade. A cirrose
pode ser causada por infecções, doenças dos dutos biliares, ou outras enfermida-
des q ue af e tam o f ígado.
Por razões qu e não com preen dem os tota lme nte , as pessoas de t ipos A, B e AB
tendem a apresentar mais alta incidência de cálculos biliares, doenças nos dutos,
icterícia e cirrose no fígado do que as pessoas de Tipo O, sendo que as de Tipo A
apres entam os índices mais e levados . Es tas úl t imas tamb ém parecem mais susce-
tíveis a tumores pancreáticos.
F A S C I O L Í A S E E O U T R A S I N F E C Ç Õ E S T R O P I C A I S
Infecções tropicais comuns no fígado que causam fibrose ou cicatrizes pare-
cem ser notave lmen te mais f reqü ent es em p essoas de Tipo A - e em menor ex-
tensão nas de tipos B e
AB.
As de Tipo O, que parecem ter desenvolvido anticorpos
anti-A e anti-B como uma antiga proteção contra esses parasitas, são relativamen-
te imunes a eles.
Em meu consul tór io temos t ra tado com sucesso muitos casos de doenças de
fígado usando os compostos de ervas descritos no Capítulo 10. Na maioria dos
casos , os pac ie ntes qu e contraem doença no f ígado têm sangue T ipo A ou Tipo B
e são não-secretores.
R E L A T O D E C A S O : D O E N Ç A N O F Í G A D O
Gerard, 38: Tip o B
Gerard era um homem de trinta e oito anos com um histórico de colangite
esclerosante, uma inflamação dos dutos biliares do fígado, que deixa cicatrizes.
No rma lme nte essa a fecção leva à necess idade de um tran splante de f ígado. Quan-
do examin ei Gerard pela primeira vez em julho de 1994, ele estava com icterícia e
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N O V E : T i p o S a ng ü ín e o 2 4 9
t inha um terrível prurido (coceira) devido ao depósito de bilirrubina, um pigmen-
to da bílis, em sua p ele. Devido a esse estad o, seu colesterol estava tam bém eleva-
do (3 25). Os ácidos biliares do soro de Gerard estavam acima de 2.000 (o normal é
abaixo de 100), seu nível de bilirrubina era de 4,1 (o normal é 1) e todas as enzimas
de seu fígado estavam muito elevadas, o que indicava um extenso dano em seu
tecido hepático. Gerard era um rapaz muito inteligente, que sabia quais eram suas
chances e estava francamente preparado para morrer.
Comecei a tratar Gerard com a dieta básica de Tipo B e com uma série de
ervas ant ioxidantes espe c íf icas do f ígado. Há an t ioxidan tes qu e se deposi tam de
preferência no fígado, em vez de em outros órgãos. Gerard passou muito bem no
primeiro ano, tendo apenas uma crise de coceira e icterícia.
Re cen tem ent e , G erard sub me teu- se a uma c irurgia para remover sua vesícula
biliar. Depois que examinou seu fígado e os principais dutos biliares, sua cirurgia
me disse que eles pareciam normais, embora o tecido em torno dos dutos biliares
fosse um pouco mais fino que o normal.
R E L A T O D E C A S O : C I R R O S E
Este l , 67: Tipo A
Estel era uma mulher de sessenta e sete anos que veio pela primeira vez a meu
consultório em outubro de 1991 com uma inflamação no fígado chamada cirrose
biliar primária, qu e acaba dest rui nd o o fígado. A maioria dos casos costum a exigir
um transplante de f ígado.
Estel admitiu que havia bebido muito, mas não bebia mais. Seu estado estava
provavelmente ligado ao prolongado consumo de álcool. Estel não tinha sido uma
alcoólatra no sentido estrito do termo. Três ou quatro doses diárias de bebida,
todos os dias, durante quarenta anos provocaram a cirrose.
O nível das enzimas hepáticas de Estel era notavelmente alto: a fosfatase alca-
lina, por exemplo, estava em 800, quando o normal é menos de 60. Uma vez que
e la e ra Tip o A não-secre tora , ime dia ta me nte recom endei- lh e a die ta de Tipo A e
uma receita de antioxidantes específicos para o fígado. Estel começou a apresen-
ta r resul tados quase imedia tamente , e seu es tado cont inuou a melhorar .
Em setembro de 1992, quase um ano depois de sua primeira visita , a fosfatase
alcalina de Estel havia baixado para 500.
Embora seu fígado não tenha apresentado sinais de deterioração a partir dessa
época, Estel desenvolveu uma inflamação das veias em torno de seu esôfago, esta-
do com um em p essoas com doença no fígado, a qual foi tratada com pleno sucesso.
Ela cont inua a se sent i r bem e não apresenta s intomas que possam indicar a ne-
cess idade de um transplante de f ígado.
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2 5 0 A D ie ta cio T ipo Sangüíneo
R E L A T O D E C A S O : D E T E R I O R A Ç Ã O D O F Í G A D O
Sandra, 70: Tip o A
Sandra chegou ao meu consultório em janeiro de 1993, sofrendo devido ao
estado de difíci l diagnóstico d e seu fígado. Todas as suas enzima s hep áticas esta-
vam elevadas, e ela apresentava também uma afecção chamada de ascite, grande
acúmulo de l íquido ret ido em seu abdô men. A asci te é mui to comum em mui tos
casos de deterioraç ão do fígado. O méd ico de Sandra não estava tratan do da de te-
rioração de seu fígado, prov avelm ente co nsideran do q ue ela ia mes mo acabar pre-
cisando de um transplante. Ele prescreveu diuréticos para ajudar a el iminar o l í-
quido de seu abdômen, mas o diurét ico estava fazendo com que ela perdesse
grande quant idade de po táss io , o que provavelmente cont r ibu ía para sua
acachapante fadiga.
Prescrevi-lhe a dieta de Tipo A com ervas específicas do fígado. Em quatro
meses, os sintomas de retenção de l íquido desapareceram e as enzimas de seu
fígado voltaram ao normal. Sandra estava inicialmente bastante anêmica - um
hematócrito de 27,1 quando o normal para a mulher é acima de 38. Em fevereiro
de 1994 seu hem atócrito havia subido para 40,8. Ela continua assintom ática.
D o e n ç a s d e p e l e
Até o momento, há pouca informação disponível sobre a relação entre t ipo de
sangue e doenças de pele. Sabemos, porém, que doenças como as dermatites e a
psoríase geralmente resultam da atuação de substâncias químicas alérgenas no
sangue. Vale a pena observar novamente que muitas das Iectinas de alimentos
comuns específicas de um tipo de sangue ou outro podem interagir com o sangue
e os tecidos digestivos, provocando a l iberação de histam inas e outras substân cias
químicas inflam atórias.
As reações alérgicas da pele a substâncias químicas ou abrasivos apresentam
maior incidência nos t ipos A e AB. A psoríase é enc ontrada mais f req üe nte m en te
no Tipo O. Minha própria experiência é que muitas pessoas de Tipo O desenvol-
vem a psoríase por ingerirem dietas mu ito ricas em cereais e lat icínios.
RELATO DE CASO: PSORÍASE
Por Attne Marte Lambert, naturopata, Honolulu, Havaí
Mariel , 66: Tip o O
Minha colega, Dra. Lam bert , usou m eu plano de t ipo sangüíneo para tratar um
complicado caso de psoríase numa mulher idosa.
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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N O V E :
T ipo Sangüíneo 2 5 I
Mariel foi ao consultório da Dra. Lambert em março de 1994. Seus sintomas
incluíam grave dificu ldade de respiração, dificuld ade de andar, com limitada capaci-
dade de movimentos em ambos os joelhos, lesões de psoríase que atingiam 70 por
cen to da superfície de sua pele e um ardor por todo o corpo, espe cialme nte em seus
músculos e juntas . Seu histórico méd ico era um catálogo de problemas constan tes:
restaurações da vagina, da bexiga e dos intestinos (1944-45), apendicec tomia (1949),
histerectom ia (1974), cistos ovarianos, psoríase (1978), hospitalização devido a pne u-
monia (1987), artrite psoríaca (1991) e osteoporose (1974).
Mariel disse à Dra. Lam ber t q ue sua dieta normal era rica em laticínios, trigo,
milho, frutas secas e al imentos industrial izados, com um alto teor de açúcar e
gordura. Ela disse que ansiava por doces, fru tas secas e banana. Essa era uma ter-
rível dieta para quase todo mundo, mas era um anátema para alguém com o t ipo
de sangue de Mariel .
A Dra. Lambert ime diatam ente indicou para Mariel uma dieta Tipo O mode-
rada, que inicialmente excluía carne vermelha e nozes e adicionava vitaminas e
minerais. Em dois m eses, havia uma notável dim inuição na inflamação das jun tas
de Mariel , melhoria da respiração, e suas lesões psoríacas estavam sarando. Em
junho, a psoríase atingia apenas 20 por cento de seu corpo e as lesões estavam
quase saradas. Houv e uma notável melhoria em sua respiração, seus ardores dimi-
nuíram pela metade e a capacidade de movimentação de seus joelhos continuava
a aumentar. Em julho, a psoríase de Mariel desaparecera, havia apenas uma leve
inchação em suas juntas e a respiração não era mais difícil.
Em uma visi ta de acompanhamento à Dra. Lambert em 10 de outubro de
1994, a respiração de Mariel tinha melhorado e não havia mais lesões em sua pele.
Mariel t inha consul tado m ui tos médicos desde qu e adoecera. Havia ten tado
todos os t ipos de terapias tant o convencionais qua nto alternativas, inclusive plan-
tas alimentícias esp ecia lme nte indicadas para artri te psoríaca e asma. Embora es-
sas dietas fossem bem intencionadas, nen hum a delas era espe cificam ente indicada
para gara ntira co mp atibil idade com o sang ue de Mariel . A dieta de Tipo O forne-
cia os elementos nutri t ivos sem causar problemas de saúde com alimentos que
fossem incompatíveis com o sangue de Mariel . Com exceção de algum pequeno
alívio conseguido com ervas chinesas, nenhum outro tratamento t ivera sucesso.
Mariel considerava sua melhora um milagre
M u l h e r / r e p r o d u ç ã o
G R A V I D E Z E E S T E R I L I D A D E
Muitos dos distúrbios relacionados com a gravidez resultam de alguma forma
de incompatibil idade com o t ipo de sangue - tanto entre a mãe e o feto, quanto
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2 5 2 A D i e ta c io T i po S a ngü íne o
ent re a mãe e o pa i . Infe l izmente , temos apenas es tudos in ic ia i s sobre esse fenô-
m eno e pouca noção a respei to de suas impl icações poster iore s . Sugi ro que se le ia
essa seção com a in tenção de se inform ar melhor , sem his ter ia . As vezes , in form a-
ções parciais podem ser perigosas, a não ser que essas informações sejam vistas em
suas devidas proporçõe s .
Toxemia da gravidez
Ainda em 1905 já se pr op un ha q ue algum a form a de sensibil ização l igada ao
t ipo de sangue provocaria a toxemia gravíd ica - um en ven en am ent o do sang ue
que pode ocorrer no finai da gravidez e causa uma grave doença e até mesmo a
mor t e . Em um es tud o recen t e , g rande núm ero de mu lhe re s de T ipo O ap re sen t a -
vam toxemia , em cons eqüê ncia p rovave lmen te de uma reação a um fe to de Tipo A
ou Tipo B.
Defeitos congênitos
A incompat ib i l idade com o t ipo de sangue, que pode ocorrer en t re mãe Tipo
O e um fi lho Tipo A, pode implicar vários defei tos congênitos, que incluem a mola
hidatif orm e, coriocarcinoma, espinha b ífida e anencefal ia. Vários estu dos conc luem
que essas desordens parecem decorrer de incompat ib i l idade do t ipo sangüíneo da
mãe com o sangue e o tecido nervoso do feto.
Doença hemolít ica do recém-nascido
A doença hemol í t ica (dest ru ição do sangue) do recém-nasc ido re lac iona-se
com o aspecto posi t ivo /negat ivo de seu sangue (descri to no Apêndice E). É a
anorm al idade qu e afe ta som ent e os fi lhos de m ulheres Rh-, portan to , se você é O,
A, B ou AB posit ivo, isso não lhe diz res pei to.
Há cerca de c inqüenta anos, pesquisadores descobri ram que mulheres Rh-
que não possu íam um ant ígeno e que carregavam fe tos Rh+ enfren tavam uma
situação especial . Os bebês Rh + possuíam an tígenos Rh em suas células sangüíneas.
Co mo não é o caso da maior parte dos organismos de outros t ipo s sangüíneo s, o nde
os an t icorpos aos out ros t ipos de sangue se desenvolvem a part i r do nasc imento ,
pessoas Rh- não produzem um ant icorpo ao an t ígeno Rh, a não ser que se jam
antes sensib i l izadas . Essa sensib i l ização normalmente ocorre quando o sangue da
mãe en t ra em conta to com o sangue da cr iança durante o nasc imento , de modo
que o s i s tema imunológico da mãe não tem tempo sufic ien te para reagi r ao pri -
mei ro bebê e es te não sofre as conseqüências . Contudo, se em uma nova concep-
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N O V E :
T i p o S a n gü ín e o 2 5 3
ção o bebê for Rh + , a mãe, agora sensibil izada, vai produzir anticorpos contra o
t ipo de sangue do bebê , pod endo causar defe i tos congêni tos na cr iança ou m esm o
a morte . Fe l izmente , hã uma vacina para esse problema que é ap l icada na mulher
Rh- depois do nasc imento de seu primei ro f i lho e após cada subseqüente nasc i -
mento . Isso pode não ser um problema, mas é melhor que você sa iba qual é seu
fa tor Rh, de modo que possa te r cer teza de que recebeu a vac ina .
Esteri l idade e abortos freqüentes
D ura nte q uar enta anos, os c ien t i s tas e s tuda ram as razões por que a es ter i l ida-
de parece m ais com um e m mu lhere s t ipos A, B e AB do que em m ulhere s Tipo O.
Mui tos pesquisadores sugeri ram que a es ter i l idade e os abortos freqüentes po-
dem ser causados por anticorpos das secreções vaginais da mulher, que reagem aos
ant ígeno s do t ipo de sangue ex is te n tes no esperm a de seu parce iro . Um estudo de
1975 com 288 fe tos abortado s revelou que a predom inância era de fe tos dos t ipos
A, B e AB, os quais pode riam ter sofr ido as conse qüência s da incom pat ib i l idad e
com o Tip o O de suas mães e seus an t icorpo s an t i-A e an t i -B.
O estudo de uma ampla amost ra de famí l ias most rou que o índ ice de abortos
era mais e levado quando a mãe e o pa i t inham t ipos sangüíneos incompat íve is ,
como uma mãe Tipo O com um pai Tipo A. Em mães caucasianas e afr icanas , os
abortos mais freqüentes eram com fe tos de Tipo B incompat íve is com o sangue
Tip o O ou Tipo A da m ãe.
Essa l igação com a es ter i l idade a inda não es tá to ta lmente es tabelec ida . Em
minha própria prá t ica , descobri que há mui tas razões para os problem as da fer t i l i -
dade , inc lusive a lerg ias a a l ime ntos , d ie ta p obre , obesid ade e es t res se .
R E L A T O D E C A S O : A B O R T O S F R E Q Ü E N T E S
Lana, 42 : Tipo A
Lana veio ao meu consul tór io em se tembro de 1993, após uma longa h is tór ia
de repet idos abortos . Ela me d isse que t inha ouvido fa lar sobre mim por a lguém
com quem havia conversado na sa la de espera de um especia l i s ta em fer t i l idade .
Lana es tava des espe rada . Nos ú l t im os dez anos ela tivera cerca de v in te abortos e
es tava a ponto d e desis t i r de ten ta r co nst i tu i r um a famí l ia . Sugeri que e la te n tas se
a d ie ta de t ipo sangüíneo . Durante o ano seguin te , Lana seguiu ass iduamente a
d ie ta e tomou também preparados de ervas para ton i f icar os músculos de seu ú te-
ro. No fim do ano, ela estava grávida. Lana estava emocionada, mas também muito
nervosa. Agora, além de seus abortos anteriores, ela se preocupava por causa de
sua idade , temendo ter uma cr iança com síndrome de Down. Seu obste t ra reco-
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2 5 4 A D ie ta cio T ipo Sangüíneo
mendou a amn iocen t e se , que é comumen te fe i t a em mu lhe re s de ma i s de qua -
renta anos, mas fui contra porqu e esse proced ime nto po de provocar o aborto. De pois
de conversar com seu marido , Lana decid iu esquecer a amniocentese , ace i tando a
possib i l idade de um defe i to congêni to . Em janei ro de 1995, e la deu à luz um
garo to pe r fe i t a m en te saudáve l .
R E L A T O D E C A S O : E S T E R I L I D A D E
Nieves , 44 : Tip o B
Nieves , uma su l -americana de quarenta e quat ro anos, especia l i s ta em massa-
gem terapêut ica , ve io pe la pr imei ra vez a meu consul tór io em 1991 com vários
problemas d igest ivos . Um ano depois de te r in ic iado a d ie ta de Tipo B, a maior
parte de seus d is túrb ios d igest ivos t inha desaparec ido .
Um dia Nieves t imidamente me comunicou que es tava grávida . Só en tão me
contou que e la e o marido haviam ten tado por mui tos anos gerar um fi lho , mas
acabaram perdendo a esperança . Ela acredi tava que a d ie ta Tipo B fora responsá-
vel pe la recuperação de sua fer t i l idade . Aproximadamente nove meses depois ,
Nieves teve uma menina saudável , a quem deu o nome de Nasha , que s igni f ica
"p re sen t e de D eus" .
Nota: Proporção de sexos
Tan to nas populações européias como nas de não-europ eus, a porcen tagem de
meninos é maior nos bebês de Tipo O nasc idos de mães de Tipo O. Is to também
é verdadei ro se tan to o bebê quanto a mãe foram de Tipo B. O oposto acontece
ent re os bebê s nasc idos de mães de Tipo A, ond e as me ninas são mais freq üe nte s .
M E N O P A U S A E P R O B L E M A S M E N S T R U A I S
A menopausa afe ta toda mulher de meia- idade , qualquer que se ja seu t ipo de
sangue . A d imin uição do es t rogênio e da progesterona , os dois horm ônios f em ini -
nos básicos , causa profundos problemas menta is e f í s icos em mui tas mulheres ,
que inc luem ondas de ca lor, perda da lib ido, depress ão , que da d e cabelo e mu dan-
ças na pele.
A d iminuição dos hormônios femininos expõe também ao r i sco de doenças
cardiovaseulares, pois parece que o estrogênio protege o coração e mantém baixa a
taxa de colesterol . A osteoporose, uma afecção que torna os ossos porosos e leva a
fraturas e até me sm o à morte, é uma outra conseqüênc ia da deficiência de estrogên io.
Com os novos conhecimentos a respei to dos r i scos associados à d iminuição
dos hormônios, muitos médicos passaram a adotar a terapia de reposição hormonal,
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2 5 6 A D ie ta cio T ipo Sangüíneo
R E L A T O D E C A S O : P R O B L E M A S M E N S T R U A I S
Patty, 45: Tipo O
Patty era uma afro-americana de quarenta e cinco anos com vários problemas,
que incluíam artrite , hipertensão e grave síndrome pré-menstrual com grande per-
da de sangue. Examinei Patty pela primeira vez em dezembro de 1994, quando ela
veio ao meu consultório acompanhada de seu marido. Nessa época, ela estava se
tratando com um remédio ou outro para suas doenças. Fiquei sabendo que Patty
consumia uma die ta bas icamente vegetar iana , de modo que não surpreendia que
fosse tão anêmica. Reco men dei que c omeçasse a se exercitar, adotasse a dieta rica
em p roteína s de Tipo O e lhe prescrevi uma série de remédios à base de ervas.
Em dois meses, Patty deu uma reviravolta espantosa. Artrite: curada. Hiper-
tensão: sob controle. Síndrome pré-menstrual: nos dois últimos períodos, todos os
s intomas desapareceram. Fluxo menstrua l : normal .
Gostaria que fosse possível lhe fornecer uma lista mais completa e detalhada
de doenças . Ta lvez então pudéssemos ava l ia r mais comple tamente o e lo com o
tipo de sangue.
A relação de causa e efe ito da doenç a m uitas vezes cruza tod as as fronte iras. O
câncer , por exemplo, parece a tacar indiferentemente tanto
o
jovem quan to o ido-
so e sem levar em conta as circun stâncias ou a exposição aos riscos.
É c la ro, porém, que há muitas doenças que demonstram uma for te preferên-
c ia por de te rmin ado t ipo de sangue . Espero que os indíc ios que apre sente i nessa
exposição sobre tipo de sangue e doença tenham comprovado essa relação.
Pelo menos, o conhecimento de suas chances, a avaliação de seus fatores de
r isco e a comp reensão da s ituação lhe proporc ionam um o utro meio de tom ar m e-
didas positivas contra forças que m uitas vezes o levam a sentir-se fora de contro le.
Agora examinemo s o câncer. O câncer é uma causa tão impo rtante de mo rte e
doença - e tem uma relação tão nítida com o tipo de sangue - que dediquei todo
um capítulo para sua discussão.
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DE Z
Tipo Sangüíneo e Câncer
A L u t a p a r a s e C u r a r
S
NTO UM ES P ECI AL ACES S O DE ENTUS I AS MO
sem pre q ue examino a benéfica cone-
xão que há entre câncer e t ipo sangüíneo. Minha mãe morreu de câncer de
mama há dez anos, após um período de grande sofrimento.
Minha mãe era uma mulher maravilhosa, cuja simplicidade baseada nos valo-
res da cultura espanhola nos resguardou de toda pretensão e pompa.
Ma mãe era uma anom alia em nossa família - um Tipo A que comia o que bem
entendia. Ela possuía o famoso gênio forte dos catalães. Em sua casa (meus pais
eram divorciados), ela servia a dieta básica mediterrânea de carnes e saladas e
algum alimen to processado . A de spe ito das pesquisas de meu pai sobre t ipo
sangüíneo, não havia soja nem leguminosas à vista quand o estávamos com mam ãe.
Qualquer um que já tenha visto um membro da família ou amigo envolvido
num a valente mas no final inglória luta contra o câncer sabe que não há nada m ais
doloroso. Observando minha mãe sair da mastectomia para a quimioterapia a fim
de ob ter uma brev e melhora an tes da recorrência, quase p ude visualizar os exérci-
tos de invasores invisíveis, movendo-se furt ivamente entre suas células sadias e
conq uistando um seguro ponto d e apoio antes de invadir seu sistema imunológico,
como bárbaros preparando-se para lançar um ataque de surpresa. No final , nada
pôde ser fei to para detê-los. Eles venceram.
Após a mo rte de m inha mãe vejo-m e retornar de vez em quand o aos mistérios
do câncer. Muitas vezes me pergunto se minha mãe teria sido poupada caso ade-
risse à dieta de Tipo A, ou se ela estava de algum modo predestinada a lutar e
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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2 5 8 A D i et a cio Tipo Sangüíneo
perde r essa ba ta lha . Dediq uei- me a procurar essas respostas em sua hom enagem .
Isso s ignif ica que te nho u ma esp éc ie de vendetta catalã contra o câncer de mama,
acima de todos os outros tipos.
Será que o câncer enco ntra um campo in ere nte me nte mais fé r t i l para surgir e
se desenvolver em organismos de de te rmin ado t ipo de sangue e não em outros? A
resposta é def ini t ivamente s im.
Há u ma inegável evidên cia de qu e pessoas com Tip o A ou AB são mais prop en-
sas ao câncer e têm menos chances de sobrevivência do que as de tipos O e B. De
fato, já no início da década d e 1940, a Associação Médica Americana afirmou que
o
T i p o
AB
apresentava a porcen tagem mais e levada de casos de câncer ent re todos
os tipos sangüíneos, mas essa notícia não saiu nas manchetes, provavelmente por-
que o Tip o AB const i tui um a peque na porcen tagem da população. E s ta t is t ica-
mente , seus a l tos índices não causam o mesmo t ipo de a la rme que a informação
sobre o mais comum Tipo A. Mas do ponto de vista pessoal, isso não vaie como
confor to para os que têm sangue Tipo AB. Os pesquisadores podem tra ta r o cân-
cer como um jogo de números; eu prefiro tratá-lo como uma crise pessoal na vida
de um determinado indivíduo.
Os t ipos O e B aprese ntam inc idência meno r de câncer , mas não temos dados
suf ic i entes para expl icar por qu e isso acontece . H á , porém, indíc ios imp ortan tes
na atividade dos antígenos e anticorpos dos diversos tipos de sangue que podemos
explorar.
E prec iso acentuar , contudo, que a conexão câncer- t ipo sangüíneo é a l tam ente
complexa e em muitos aspec tos m is te riosa . Ter sangue Tip o AB ou A não significa
qu e é cer to ou m esmo provável que você es te ja condenado a te r câncer , do mesm o
modo que ser Tipo O ou Tipo B não s ignif ica que você es te ja comple tamente a
salvo. Há m uitas causas para o câncer, e ainda nos assombra a razão misteriosa por
que algumas pessoas que parecem não estar expostas a fatores de risco contraem a
doença .
Cada vez mais, o tipo sangüíneo emerge como um fator vital, mas é apenas
uma peça do quebra-cabeça. Há muitas causas de câncer - agentes carcinogênicos
químicos, radiação e fatores genéticos, para citar apenas alguns. Esses fatores são
amplamente independentes do t ipo sangüíneo e , como ta l , não far iam uma dife-
rença suf ic iente numa população para poderem ser predi tos apenas pe lo t ipo de
sangue . Por exemp lo, o fum o pode fac i lm ente mascarar ou enfraq uece r uma asso-
c iação com o t ipo sangüíneo porque é um carc inógeno suf ic ientemente poderoso
para provocar câncer por s i só - ind epe nd en te de sua susce t ibi l idad e in eren te ou
ausência dela.
Há uma enorme quant idade de pesquisas c ient í f icas sobre o re lac ionamento
molecular entre câncer e t ipo de sangue . Mas a pesquisa tem pra t icamente igno-
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D EZ : T i po S a ngüí ne o e Câ nc e r 2 5 9
rado a que stão de saber se uma pessoa com um tipo de sang ue ou outro tem maior
chance de sobreviver a determ inados cânceres.
Quem vive ou quem morre? Quem sobrevive ou não? Este, em minha opinião,
é o grande elo perdido na pesquisa sobre câncer e t ipo de sangue. A verdadeira
conexão câncer-t ipo sangüíneo reside nos índices de cura e não nos índices de
ocorrência en tre os difer en tes t ipos de sangue . E essa conexão pode ser o fator de
aglutinação das lectinas.
A c o n e x ã o c â n c e r - l e c t i n a
Shakespeare uma vez escreveu: "Há algo de bom nas coisas más." Em alguns
casos, como nos tratamentos quimioterápicos para combater o câncer, é conve-
niente e mesmo benéfico usar um veneno. Em relação ao câncer, as lectinas ser-
vem a dois propósitos: elas podem ser util izadas para aglutinar as células cancero-
sas, atua ndo assim como um catalisador para o sistema imunológico - e para des-
pertar esse sistema de modo que ele fique alerta e proteja as células sadias.
Gomo isso acontece? Em circunstâncias normais, a produção de açúcares na
membrana celular é al tamente específica e controlada. Mas não em uma célula
cancerosa. Como o material gen ético está d esord enad o, as células cancerosas per-
dem o controle sobre a produção dos açúcares de sua membrana e geralmente os
prod uze m em qua ntida des m aiores do que um a celular norma o faria. As células
cancerosas são mais propensas do que as normais a se emaranharem quando en-
tram em contato com a lectina apropriada.
As malignas células cancerosas são cem vezes mais sensíveis aos efeitos
aglutin antes das lectinas do que as células normais. Se prepararmo s duas lâminas,
uma com células normais e outra com células malignas, uma dose igual da lectina
apropriada vai converter a lâmina com células malignas em um g rumo tota lm en te
emaranhado, enquanto a lâmina de células normais apresentará apenas uma pe-
quena mudança, se tanto.
Quan do as células mal ignas aglut inam-se em um imenso em aranhado d e cen-
tenas , milhares ou milhões d e células cancerosas, o sistema im unológico é reativado.
Então os anticorpos podem mirar os grumos de células cancerosas, identificando-
os para serem destruídos. Essa missão de busca-e-destruição é normalmente de-
sempenhada por poderosas células varredoras existentes no fígado.
Se você solicitar a um b anco de dados m édicos informaçõ es a resp eito de lectinas
e câncer, a impressora vai func ionar con tinu am en te por vários dias. As lectinas são
am plam ente usadas para estud ar a biologia molecular do câncer porque elas forne-
cem excelentes indícios, ajudando a identificar antígenos especiais, chamados
marcadores, na superfície das células cancerosas. Fora isso, seu uso é limitado, o
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2 6 0 A D ie ta cio Tipo Sangüíneo
A conecção câncer-lectina
Célula
Normal
Lect inas Específ icas
do Tipo de sangue
Célula Maligna
Po r
que
as lectinas aglutinam as células cancerosas. As células do lado esquerdo do desenho represen-
tam as não-malignas. Com o a produção dos açúcares na mem brana celular é controlada por material
genético intacto, os açúcares das membranas celulares normais estão dispostos em um padrão ordena-
do, As células malignas possuem, porém, mais açúcares em suas membranas porque seu material
genético foi danificado, o que resultou numa produção de quantidades anormais desses açúcares. Se
uma lectina alimentícia específica de um tipo sangüíneo for adicionada a uma suspensão de células
malignas e células normais, e ssa lectina vai interagir mais agressivamente com as confusas células
malignas do que com as homogên eas células norm ais.
que é uma pena, pois elas existem e m todos os al imen tos comu ns. Iden tificand o o
tipo sangüíneo de uma pessoa que tem um determ inado câncer e usando as lectinas
apropriadas derivadas da dieta de t ipo sangüíneo, uma nova ferramenta poderosa
pode ser uti l izada por qualquer paciente com câncer para aumentar suas possibi-
l idades de sobrevivência.
D a d o s s o b r e o t i p o s a n g ü í n e o
Uma en orm e qu antid ade de divisões celulares ocorre ao longo da vida de um a
pessoa. Levando isso em consideração, é espantoso que não surjam ainda mais
casos de câncer. Isto acontece provaveimente porque o sistema imunológico cem
uma especial capacidade de detectar e el iminar a grande maioria das mutações
que ocorrem diariamente. E provável que o câncer resulte de uma pane nesta
vigilância, quan do a célula cancerosa co nsegu e levar o sistema imunológico à im-
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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D E Z : T i po S a ngüí ne o e Câ nc e r 2 6 1
potência imitando as células normais. Gomo já vimos, os tipos sangüíneos pos-
suem poderes especiais de vigilância, de acordo com a forma e o tipo de invasor.
Isso lhe dá uma pálida idéia de como os tipos sangüíneos, as lectinas aglu tinan tes
e o câncer interagem entre si . A óbvia pergunta que se segue é: o que isso signifi-
ca? E se você está pesso alm ente preo cup ado com o câncer, o que isso significa para
você?
Serei franco com você: até o momento, o único tipo de câncer para o qual
temos informações substanc ia is a respe i to da conexão com o t ipo de sangue é o
câncer de mam a. Tra tare i disso de ta lhad ame nte . A conexão com os outros t ipos de
câncer ainda não está bem estabelecida, mas temos alguns dados que exporei aqui.
Sabemo s tamb ém que há muitos e los re lacionados à a l imentação qu e ind ubi-
tavelmente se aplicam a todos, ou à maioria, dos tipos de câncer, e estudaremos
isso cuidadosamente à luz do que conhecemos a respe i to de nutr ição e t ipos
sangüíneos . Exis tem ta mb ém a lgumas te rapias inovadoras na turopát icas qu e vêm
ob tend o m uita ace i tação e são t idas em a l ta conta .
A pesquisa prossegue , mas o processo é a f l i t ivam ente lento. No m om ent o em
que escrevo, estou iniciando o oitavo ano de uma experiência de dez anos sobre
cânceres do aparelho reprodu tor , usando as die tas de t ipo sangüíneo . Os resul ta -
dos que obtive são animadores. Além disso, as mulheres que participam dessa
experiênc ia apresen taram o dobro do índice de sobrevivência publicado pela Socie-
dade Americana de Câncer. Quando eu divulgar os resultados dentro de mais dois
anos , espero poder provar c ient i f icamente que a die ta de t ipo sangüíneo desem-
penha um papel na cura do câncer.
O t raba lho prossegue . Quanto mais aprendemos, mais vivemos. Deixe-me di-
zer- lhe o que descobri - sobre o câncer propr ia me nte d i to e sobre os passos qu e
você pode dar.
C Â N C E R D E M A M A
Há vários anos, enquanto ouvia os relatos de novos pacientes, comecei a per-
ceber que muitas mulheres que haviam contra ído câncer de mama há muito tem-
po e es tavam com ple ta me nte recuperadas t inham sangu e Tipo O ou B. Seu índice
de recuperação era espec ia lme nte impress io nante porque a maioria de las me con-
tou que seu t ra tam ento não fora mu ito agres s iv o-g era lm ent e não passara de uma
intervenção c irúrgica e ra ramen te inc luía radioterapia ou quim ioterapia .
Por que isso acontecia? As estatísticas sobre câncer de mama mostram que,
mesmo com os tratamentos mais agressivos, apenas 19 a 25 por cento das mulhe-
res sobrevivem c inco a dez anos após o diagnóst ico. Contudo aquelas mulheres
t inham sobrevivido por muito mais temp o com um tra tam ento m ínimo. Seria pos-
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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2 6 2 A D i et a cio Tipo Sangüíneo
s íve l que o fa to de te rem Tipo O ou
B
ajudava a protegê-las contra a disseminação
da doença ou sua recorrência?
Ao longo dos anos , comecei a notar também uma ní t ida tendência de mulhe-
res do Tipo A com câncer de mama - e de mulheres do Tipo AB igualmente ,
embo ra eu não tenha exam inado m uitas com esse ra ro t ipo de sangue
—
a sofrer de
uma malignidade mais agressiva e a apresentar baixos índices de sobrevivência,
mesmo quando a biópsia dos gânglios linfáticos indicava que eles ainda não ti-
nham sido afetados . Por meio de min has próp rias experiências clínicas e do e stud o
da l i te ra tura c ient í f ica , concluí que há uma importante conexão entre a sobrevi-
vência ao câncer de mama e o tipo de sangue.
Em 1991, foi publ icado um es tud o
no
Lancet,
jornal inglês sobre m edicina , q ue
pode te r fornec ido par te da resposta . Os pesquisadores informaram que parece
possível prever se um câncer de mama vai atingir ou não os gânglios linfáticos em
vir tude de suas carac terís t icas qu ando t ra tad o com uma t intu ra conten do a lec t ina
extraída do caracol comestível H elixpomatia. Eles descobriram uma forte associa-
ção ent re a inges tão da lec tina desse caracol e o sub seq üe nte desenv olvimen to d a
metástase nos gânglios linfáticos. Em outras palavras, os antígenos das membra-
nas das células do câncer primário de mama mudavam e essa mudança permitia
que o câncer se espalhasse para os gânglios linfáticos. E aqui está o elo: a lectina
d o H elix pom atia é a l tam ente esp ec íf ica - do t ipo de sangue A.
Os pesquisadores qu e es tudam o câncer de mama descobriram que , quand o as
células cancerosas se modificam, elas se tornam mais semelhantes às do Tipo A.
Isso lhes permite ultrapassar todas as defesas do corpo e alastrar-se livremente na
indefesa circulação linfática.
Se rá que minhas pac ien te s de T ipo O sobrevive ram por se rem do T ipo O?
E minh as pac ien te s de T ipo B sobrevive ram por se rem do T ip o B? Tud o ind ica
que s im .
E há uma conf irmação em nosso conhecimento c ient í f ico do câncer , Muitas
células cancerosas têm antígenos especiais, ou marcadores, em suas membranas.
Por exemplo, pa c ientes com câncer de mama gera lm ente apresen tam a l tos níve is
do Antígeno do Câncer 15-3 (CA
1S s
) , um marcador do câncer de mama; pac ien tes
com câncer ovar iano gera lmente apresentam a l tos níve is do Antígeno do Câncer
125 (CA
]2 5
) ; enq uan to os pac ientes com câncer na prós ta ta pod em ter um e levado
nível do Antígen o Específico da Próstata (PSA); e assim por diante. Esses an tígenos
geralmente são usados para rastrear o progresso da doença e a eficácia do trata-
mento e chamam-se marcadores tumora is . Muitos marcadores tumora is a tuam no
tipo sangüíneo. As vezes os marcadores tumorais são antígenos do tipo sangüíneo
incompletos ou modificados, que numa célula normal teriam se desenvolvido para
formar uma par te do s is tema de t ipo sangüíneo da pessoa .
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D E Z : T i p o S a n gü ín e o e C â n c e r 2 6 3
Não é de surpreender que muitos desses marcadores tumora is tenham carac-
terísticas semelhantes ao Tipo A, o que lhes permite livre acesso aos organismos
de tipos A e AB. São recebidos como iguais - um verdadeiro cavalo de Tróia
molecular . Ob viam ente , os intrusos sem elhan tes ao A pod em ser mais fac i lmen te
detec tados e e l iminados se tentarem penetrar sorra te iramente em um organismo
de Tipo O ou de Tipo B.
Os marcadores de câncer de mam a são em sua maior ia esmagadora se melh an-
tes ao Tip o A. Essa é a resposta à minha pergu nta a respe i to dos dife re ntes índices
de recorrênc ia entre minhas pac ientes . Mesmo que minhas pac ientes de Tipo O
ou de Tipo B desenvolvam câncer de mama, seus antígenos anti-A estão mais
capacitados para combatê-lo, cercando as primeiras células cancerosas e destruin-
do-as. Por outro lado, minhas pacientes de tipos A e AB não podem lutar tão bem
porque não conseguem distinguir seus adversários. Para qualquer lado que se vol-
tem , as células parecem iguais a eles - e não conseg uem de tec tar as células canc e-
rosas modificadas debaixo de seus hábeis disfarces.
R E L A T O D E C A S O : P R E V E N Ç Ã O D E C Â N C E R D E M A M A
Ann e, 47: Tipo A
Há qu atro anos Anne ve io a meu consul tór io para check -up gera l , sem nen hu -
ma queixa f ís ica de terminada . Mas enquanto eu es tava preenchendo sua f icha
médica, observei que a família de Anne apresentava uma alta incidência de câncer
de mama tanto do lado materno quanto do pa terno - e o índice de morta l idade
entre as que tiveram a doença era muito alto.
Anne estava ciente de seus fatores de risco genéticos, mas ficou surpreendida
qua ndo sou be q ue seu tip o de sangu e A era um fator de risco adicional. "Acho q ue
não adianta na da saber isso", disse ela. "Se eu vou ter cân cer de m ama ou não, não
há nada que eu possa fazer realmente sobre isso."
Inform ei a Ann e que havia mu itas medida s qu e e la podia tomar . Em pr imeiro
lugar, devido à história de sua família, ela precisava ficar supervigilante em relação
a qualquer suspe i ta d e caroços no se io, rea lizar f req üen tes auto-exames nas ma-
mas e as mam ografias ro tineiras.
"Quando você fez sua úl t ima mamograf ia?" , pergunte i . Anne respondeu-me
encabulada que sua última mamografia datava de sete anos atrás. Isso mostrava
que Anne era muito pouco inc l inada a submeter-se às técnicas da medic ina con-
vencio nal. Ela apren dera o valor das ervas e vitaminas e ge ralm ent e recorria a elas
para se tratar. Mas quan do era preciso adotar terapias mais invasivas, evitava. Co n-
tudo, prometeu rea l izar uma mamograf ia .
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2 6 4 A D ie ta cio Tipo Sangüíneo
A mam ografia de Ann e estava l impa, e ela começou um programa con centra do
de prevenção do câncer. Para Anne foi fácil adotar a dieta de Tipo A, pois já era
vegetariana. Ape rfeiçoei a dieta com alimen tos preve ntivos do câncer - principal-
m en te aum entan do a quant idade de soja e acrescentand o ervas naturopát icas es-
pecíficas. Anne começou a praticar ioga. Ela me disse que pela primeira vez na
vida, não se sent ia c ons tante me nte preocupada com câncer.
Um ano depois, Anne fez uma segunda mamografia. Desta vez uma mancha
suspeita foi detectada em seu seio esquerdo. Uma biópsia mostrou que se tratava
de um a formação pré-cancerosa chama da neoplasia. Essen cialme nte, a neoplasia é
a presença de células modificadas. Não se trata de câncer, mas pode se tornar um
câncer se as células con tinuar em a se deteriorar e a se multiplicar. Dur an te a biópsia,
o médico de Anne removeu co mp letam ente a formação pré-cancerosa.
Nos três anos que se seguiram, não foram detec tada s novas formações, embo ra
examinássemos Anne fr eq üe nte e cuidadosam ente. Ela cont inua a seguir rel igio-
sam ente a dieta de Tipo A e diz que nunca se sent iu tão bem.
De todas as fun çõe s de um m édico, nen hum a é mais gratifica nte e valiosa qu e
a interven ção e prevençã o bem -suce didas, Fico feliz por Ann e ter me p rocurado e
ter tomado todas as medidas adequadas.
A v a c i n a a n t i g ê n i c a
O câncer de mama cont inua sendo frus t rante e dem asiadam ente mortal . Mas
há alguns indícios de que o t ipo de sangue pode ser uma chave para a cura.
O Dr. George Springer, um pe squisador do Bligh Câncer C en ter da University
of Chicago School of Medic ine, vem investigando os efeitos de um a vacina qu e se
baseia em um a molécula chamada de antígeno T. Desd e a década de 1950, Springer
é o mais impo rtan te pe squisad or do papel do t ipo sangüíneo na doença. Suas con-
tribuições nessa área são sensacionais. Seu trabalho com o antígeno T é muito
promissor.
O ant ígeno T é um marcador de tumor comum encon trado em m ui tos cânce-
res, especialmente o de mama. Pessoas saudáveis possuem anticorpos contra o
antígeno T, por isso ele nunca é encontrado nessas pessoas.
Springer acredita qu e a vacina com posta do antígeno T e do marcador tumoral
CA
5 3
pode ajudar a sacudir e despertar os sistemas imunológicos inativos dos
pacientes cancerosos, est imulando-os a atacar e destruir as células cancerosas.
No s "últ imos vinte anos, Springer e seus colegas vêm usando uma vacina derivada
do antígeno T como um tratamento a longo prazo contra a recorrência do câncer
de mama avançado. Embora o grupo sob teste seja pequeno - menos de vinte e
cinco mulhe res - os resultado s são impr ession antes. Todas as onze pa cien tes com
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D E Z : T i po S a ngü íne o e Câ nc e r 2 6 5
câncer de mama em estágio avançado (estágio III e estágio IV) sobreviveram por
mais de cinco anos - o que é notável neste que é considerado o estágio terminal
do câncer; en qua nto seis delas (três no estágio III e três no estágio IV) sobrevive-
ram de dez a dezoito anos. Esses resultados são quase miraculosos.
O p ers isten te trabalho d e Springer sobre os t ipos sangüíneos e o câncer m e faz
crer que a evolução natural de nosso conhecim ento a respeito dos t ipos sangüíneos
vai finalmente nos fornecer não somente a informação sobre os fatores de risco,
mas também a cura para todas as manifestações da doença.
O u t r a s f o r m a s d e c â n c e r
A patologia dessa doença - selvagens saqueadore s à procura de um a noitada na
cidade - é fund am enta lme nte a mesma em todos os cânceres. Contudo, há varia-
ções relacionadas tanto à causa quanto ao t ipo de sangue. Os marcadores de tumo r
seme lhantes ao Tipo A ou ao Tipo B exercem notável controle sobre o modo como
o sistema imunológico do corpo reage à invasão e ao cres cim ento do câncer.
Mais uma vez, quase todos os cânceres demonstram uma preferência pelos
tipos A e AB, embora haja formas ocasionais que são semelhantes ao Tipo B -
como os cânceres ginecológicos e da bexiga. As pessoas de Tipo O parecem ser
muito mais resistentes a desenvolver qualquer t ipo de câncer. Intolerante e hos-
t i l , creio que o açúcar mais simples do Tipo O, a fucose, as ajuda a se l ivrarem
rapidam ente das células cancerosas seme lhantes ao Tipo A - ou em alguns casos
ao Tip o B
—
e desenvolve an ticorpos anti-A ou anti-B.
De novo, infe lizm ente sabemo s mu ito pouco a resp eito das implicações totais
do elo entre o t ipo de sangue e os cânceres que não sejam da mama. No entanto,
a maioria deles provavelmente segue um caminho semelhante. Examinemos as
mais comuns formas de câncer.
TUMORES NO CÉREBRO. A maioria dos cânceres no cérebro e no sistema nervoso,
como as múltiplas formas de gliomas e o astrocitoma, mostram uma preferência
pelos t ipos Ae AB. Seus marcadores tumorais são semelhantes ao Tipo A.
C Â N C E R E S D O A P A R E L H O R E P R O D U T O R F E M I N I N O .
O s c â n c e r e s g i n e c o l ó g i c o s
(uterin o, cervical , ovariano e vaginal) m ostram u ma pre ferên cia por mulheres dos
t ipos A e AB. Contudo, há também grande número de mulheres de Tipo B que
sofrem de sses t ipos d e câncer. Isso significa que são criados difer ente s marcadores
tumorais, dep en den do das circunstâncias. Os cistos ovarianos e os fibromas uterinos,
que normalmente são benignos, mas talvez indiquem uma suscetibil idade ao cân-
cer, geram grandes quantidades de antígenos de Tipo A e de Tipo B.
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D E Z : T i p o S a n gü ín e o e C â n c e r 2 6 7
o desenvolvimento e disseminação dos cânceres de pâncreas , f ígado, ves ícula e
dutos biliares.
R E L A T O D E C A S O : C Â N C E R D E F Í G A D O
Cathy, 49: Tipo A
Cathy recebeu t ra tamento médico pe la pr imeira vez na década de 1980 devi-
do a um au me nto su spei to d e seu ab dôm en, q ue se tornou uma agress iva forma de
câncer de fígado. Ela foi tratada no Harvard's Deaconess Hospital, em Boston,
Massachuse t ts , e f ina lmente fez um transplante de f ígado. Cathy me consul tou
em 1990.
Nos dois anos subseqüentes , eu me preocupei pr inc ipa lmente em usar técni-
cas naturopáticas para substituir as drogas imunossupressoras contra a rejeição,
necessárias para ajudá- la a man ter o f ígado t ransplantad o. O e s tado d e Cath y me-
lhorou de tal modo que ela pôde suspender a terapia com essas drogas.
Contudo, em 1992, Cathy sent iu a lguma dif iculdade de respirar e seu check-
up em Harvard revelou lesões suspeitas em sua radiografia de pulmão. O câncer
tinha voltado a atacar.
Cathy e seus médicos es tavam no maior di lema. Seus pulmões mostravam-se
tão comprometidos que uma c irurgia es tava fora de ques tão ("ser ia como colher
cerejas", disse seu cirurgião) e seu transplante de fígado eliminava a possibilidade
de quimioterapia .
Começamos o t ra tamento usando a die ta bás ica de lec t ina Tipo A contra o
câncer e outras e rvas que for ta lecem o s is tema imunológico. Recomendei tam-
bém um preparado fe i to de car t i lagem de tubarão para Cathy tomar ora lmente e
usar como um enema.
Em um a sér ie de car tas che ias de espa nto, a equ ipe c irúrgica de Cathy man te-
ve-me informado sobre os progressos de la . Em um a car ta da tada de 3 de se tem bro
de 1992, inform aram-m e que as lesões dos pulmões d e Cathy t in ham regredido e
se assemelhavam mais a c ica tr izes . Car tas su bse qü ent es co nf irmaram essas reve-
lações. Em 1993, mesmo o tecido cicatrizado começou a desaparecer.
Cath y es tava assombrada e muito fe l iz . "Qu ando e les me disseram que o cân-
cer parecia estar regredindo, senti como se tivesse ganho na loteria", disse-me ela
a legremente . Cathy cont inuou sem s intomas durante t rês anos , mas , infe l izmen-
te, o câncer voltou e ela morreu mais tarde.
O caso é espec ia lmente inte ressante por duas razões : em pr imeiro lugar , ao
longo desse tempo Cathy não recebeu outro t ra tamento a lém do na turopát ico.
Em segundo, seus médicos de Harvard t inham mente aber ta e admit i ram que e la
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2 6 8 A D ie ta cio Tipo Sangüíneo
consul tasse um médico na turopata . Ta lvez tenhamos vis to aqui um pequeno
lampejo do fut uro : todos os s is temas m édicos t raba lhando junto s para a melhora
do pac iente .
A propósi to, o cus to tota l da te rapia na turopát ica de Cathy foi de menos de
US$1,500, ao contrário dos milhares de dólares que ela deve ter gasto com o trata-
mento convencional ,
UNFOMAS, LEUCEMIAS E DOENÇA DE HODGKIN.
Essas são formas de câncer para as
quais as pessoas de Tipo O têm tendência - ta lvez . Embora esses cânceres do
sangue e da l infa a f l ijam preferenc ia lm ente as pessoas de Tip o O, e les podem não
ser cânceres verdadeiros afinal, mas antes infecções viróticas que atacaram furio-
samente . Isso pode fazer a lgum sent ido à luz do que se conhece a respe i to das
pessoas de Tipo O ; e las enfre nta m m uito bem a maior ia dos t ipos de câncer, mas
o ant ígeno T ipo O não é bem adeq uado para luta r contra os vírus .
CÂNCER DE PULMÃO .
O câncer de pulmão é rea lmente não-espec íf ico. É um dos
poucos cânceres que não apresenta conexão com nenhum t ipo de terminado de
sangue . O câncer de pulmão é mais comumente causado pe lo fumo.
Sim, o câncer de pulmão é causado por muitas outras coisas também. Há pes-
soas que nunca fumaram e vão morrer de câncer de pulmão enquanto você es tá
lendo esta frase. Mas nós todos sabemos que o fumo é a causa principal do câncer
de pulmão. O tabaco é por si só um cancerígeno tão poderoso que torna o câncer
tão óbvio e tão regular como a predileção.
CÂNCER DA PRÓSTATA. Parece haver um alto índice de câncer da próstata nos
secre tores (ver Apêndice E) . Minha própr ia exper iênc ia indica que muito mais
hom ens d e t ipos A e AB sofrem de câncer da prós ta ta qu e os de tipos O e B. Um
secre tor d e Tipo A ou AB é o mais exposto ao risco de contrair a doença.
CÂNCERES
DE PELE E
DOS OSSOS.
Os cânceres de pe le são os únicos qu e a presen tam
uma grande incidência entre as pessoas de Tipo O. Talvez a pele mais clara dos
europeus do nor te - que são n a maioria de Tipo O - es te ja reagindo aos crescentes
níveis de radiação ultravioleta causados pela poluição ambiental.
O melanoma maligno é a forma mais mortal de câncer de pele. As pessoas de
tipos A e AB são os mais expostos ao risco de contrair essa forma de câncer, emb ora
as de tipo s O e B não sejam imunes .
Os cânceres dos ossos parecem mostrar uma ní t ida preferênc ia pe lo Tipo B,
embora haja algum risco para os tipos A e AB.
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D E Z : T i po S a ngü íne o e Câ nc e r 2 6 9
CÂNCER DO APARELHO URINÂRIO. O câncer da bexiga tanto no homem quanto na
mulher, ocorre mais fr eq üe nt em en te nos t ipos A e B. As pessoas de Tip o AB, que
têm a dupla sina das característ icas dos t ipos A e B, são prov avelm ente as mais
propensas de todas.
Mui to mais do que as de Tipo A, as de Tipo B que sofrem de freqüentes
infecções de rins e de bexiga devem ter especial cuidado com o tratamento desse
problema, uma vez que ele leva inevitavelmente a doenças mais sérias.
Uma misteriosa conexão que ainda está por ser desvendada: a aglutinina do
germe de trigo, a lectina que pode atuar favoravelmente contra os cânceres de
mama lobulares e intradutais, paradoxalmente acelera o desenvolvimento das cé-
lulas do câncer de bexiga.
C o m o d e f e n d e r - s e
O câncer semp re parece apresen tar um qua dro desanimador. Imagino que se você
é um Tipo
A
ou
AB,
talvez esteja tendo tristes pensame ntos. Lem bre-se, porém, q ue
a suscetibilidade é um sim ples fator en tre m uitos. Creio que conhe cer sua propensão
para o câncer e ente nde r o fun cion am ento de seu tipo sangüíneo lhe dá maior chance
de se defe nder do que teria de outro modo. As estratégias que se seguem podem fazer
diferença para você, espe cialm ente se você é do Tip o
A
ou
AB.
Em particular, mu itos
dos alimentos sugeridos são talhados para esses tipos de sangue. As pesquisas atuais
têm se concentrado principalmente nos marcadores de câncer da mama semelhantes
ao Tip o A e pouca investigação te m se voltado para os cânceres se me lhantes ao Tipo
B. Infelizmente, isso significa que enquanto os alimentos para combater o câncer
sugeridos aqui podem ser muito eficazes para os tipos A e AB, não ajudarão necessari-
amente os tipos B e O. De fato, a maioria dos alimentos (amendoins, lentilhas, e
germ e de trigo) causam outros problemas para esse dois tipos de sangue.
As experiências clínicas que estou realizando a tua lm ente , ao lado do trabalho de
outros cientistas e pesquisadores, um dia vão nos permitir uma compreensão mais
profu nda da conexão dieta-câncer para todos os t ipos de sangue. E nqu anto isso, as
pessoas de t ipos B e O podem reduzir a possibil idade de mutações celulares que
podem levar ao câncer seguindo suas dietas de tipo sangüíneo. Se você já teve cân-
cer, preste especial atenção a outras terapias desta seção, espec ialmen te à vacina
Pneumovax . O avanço das pesquisas vai proporcionar um q uadro m ais com pleto.
1 . V O C E V I V E D E A C O R D O C O M O Q U E V O C E C O M E
O aparelho digestivo das pessoas com sangue Tip o A tem di ficuldade de dige-
rir as proteínas e gorduras animais. As de T ipo A e de Tip o AB devem adotar uma
dieta rica em fibras e pobre em produtos animais.
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2 7 0 A D i e ta c io T i p o S a ngü íne o
H á de t e rminados a l imen tos que merecem cons ide ração ex t ra como p reven t i -
vos do câncer.
S o j a . . . N o v a m e n t e
Três a onze por cento do tofu com põem -se d e ag lu t in inas da soja. As aglutininas
da so ja têm a capacidade de ident i f icar se le t ivamente e logo no in íc io as cé lu las
mo dif icadas que pr odu zem o an t íg eno do Tipo A e varrê- las do organismo - de i -
xando as células normais de Tipo A em paz. Embora os al imentos derivados da soja
se j am uma r i ca fon t e , apenas uma pequena quan t idade é necessá r i a pa ra a
aglutinação.
A ag lu t i n ina da so ja d isc r imina e spe c i a lm en te a s cé lu la s do cânce r de m ama ,
quando e las surgem; e la é tão especí f ica que tem s ido usada para remover as
cé lu l a s cance rosas da medu la ó ssea ex t ra ída do corpo . Em t raba lhos expe r ime n-
t a i s com pac i en t e s com cânce r de mama , removeu -se sua medu la ó ssea . D epo i s
e les foram bombardeados com al tos n íve is de quimioterap ia e rad iação . Essas
fe r ram en ta s onco lóg i cas no rm a lm en te des t ro em a med u la ó ssea . Em vez d is so , a
m edu la ex t ra ída - e l impa pela ação da lec t ina da soja - fo i en t ão re in t rod uzid a
no pac i en t e . Esse s t ra t amen tos t êm ap re sen t ado a lguns re su l t ados mu i to bons .
A l ec t i na de so j a t ambém con t ém os componen te s gen i s t e ína e da idze ína , re l a -
c ionados ao e s t rogên io . Esse s com pon en te s não som en t e a judam a equ i l i b ra r o
e fe i t o dos n íve i s de e s t rogên io na mu lhe r , mas t ambém con t êm ou t ra s p rop r i e -
dades qu e pode m a juda r a reduz i r o sup r im en to d e sangue pa ra os t umores can -
cerosos .
A soja, em todas as suas formas, é benéfica para os t ipos A e AB como um
preven t ivo gera l de câncer . As pro te ínas ve geta is da so ja são fac i lm ente u t i l izadas
por esses t ipos de sangue, portan to , é mui to recomendável que as pessoas com
sangue A ou AB reexaminem qualquer aversão que tenham pelo tofu e produtos
derivados. Pense no tofu não como um al im ento , mas como um poderoso remé dio .
Embora as pessoas de Tipo B possam comer a l imentos fe i tos de so ja , não é cer to
que e les exerçam a mesma ação na corren te sangüínea de Tipo B.
A s mu lhe re s j aponesas t êm uma inc idênc i a t ão pequena de cânce r de mama
porq ue o uso do tofu e out ros produ tos de so ja é a inda a l to na d ie ta japon esa em
gera l. Co mo essa d ie ta vem se tornando mais oc identa l izad a , é possíve l que ve ja-
mos aumentar o índ ice de cer tas formas de câncer . Um estudo de mulheres japo-
nesas imigrantes em San Francisco most rou que e las apresentam um índice duas
vezes maior de câncer de mama do que suas pr imas que v ivem no Japão - sem
dúvida devido à mudança de hábi tos a l imentares .
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D EZ :
T i po S a ngüí neo e Câ nc e r 2 7 1
A m e n d o i n s
A aglu t in ina do am endo im tam bém tem uma lec t ina especí f ica sensíve l às
cé lu las do câncer de mama, part icu larmente a forma medular . A lec t ina do amen-
doim é m enos a t iva cont ra todas as out ras formas, inc lu indo as formas in t raduta is ,
lobulares e ci rrosas do câncer de m ama . Essa conexão é provavelm ente verdadei ra
para out ros cânceres qu e têm afin id ade com o Ti po A.
Com a am endo ins frescos a inda com a pe le ; as pe les , não as cascas . A m ante iga
de amendoim provavelmente não é uma boa fonte de lec t ina , como todos os pro-
du to s i ndus tr i a l izados , dema s i adam en te p rocessados e homogene i zados .
Lentilhas
A lectina da Lens culinaris mos t ra uma fo rte a tração pe las formas de câncer d e
mama, lobulares , medulares , in t raduta is e es t romát icas e provavelmente afe ta
out ras form as de cânceres af ins com o Ti po A.
Feijão-manteiga
A lec t ina do fe i jão-mante iga é um dos mais poten tes ag lu t inantes de todos os
t ipos de cé lu las , cancerosas ou não . Quando você es tá sad io , o fe i jão-mante iga
pode lhe fazer ma - de modo que e le não deve fazer parte de uma es t ra tég ia de
prevenção . Contudo, se você es tá sofrendo de um câncer que tem afin idade com
o Tipo A, coma fe i jão-mante iga . A lec t ina pode ag lu t inar inumeráveis quant ida-
des de cé lu las cancerosas . Ela pode dest ru i r também algumas cé lu las Tipo A per-
fe i ta m en te norm ais , mas o sa ldo a inda é favorável .
Germe de t r igo
A aglu t in ina do germe de t r igo demonst ra uma grande af in idade com cânceres
do Tip o A. A aglu t in ina do germ e de t r igo se con cent ra no invólucro da sem en te ,
a casca ex terna nor m alm ente é jogada fora . O t r igo in tegra não-proce ssado forne -
ce quant idades maiores de lec t ina , mas você pode u t i l izar também os produtos
comercia is de germe de t r igo .
Escargots
Se você tem sangue T ipo A ou Tipo AB, peça escargots na próxima vez que for
a um res taurante francês . Considere-os como um remédio em uma form a g lamurosa,
deliciosa.
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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2 7 2 A D ie ta cio Tipo Sangüíneo
O caracol comestível , Helixpomatia, é uma poderosa ag lu t in ina do câncer de
mama capaz de impedi r que as cé lu las cancerosas es tendam metástases para os
gânglios l infát icos.
A menos que a idé ia de com er escargots desgos te você (e na verda de , e les são
del ic iosos) , que mal isso pode fazer?
2 . O U T R A S E S T R A T É G I A S
Tome cuidado com seu f ígado e seu cóion
As mulheres devem tomar consciência de que o fígado e o cólon são os dois
principais órgãos onde o est rogênio pod e ser decom posto - se suas funç ões es t ive-
rem perturbadas , os níveis d e es t rogênio de todo o corpo podem aumentar . O au-
m e n t o da at ividade estrogênica pode est imular o cres cim ento d e células cancerosas.
Adote uma d ie ta r ica e m fibras para elevar os níveis de but i ra to nas paredes
celu lares do có lon. Os bu t i ra tos , com o você deve lembrar , p romovem a normal iza-
çã o do tec ido .
Os grãos de amaranto t a m b é m c o n t ê m um a lec t ina que t e m um a a f in idade
especí f ica com as células do câncer de cóion e p o d e dest ru í - las .
A vacina Pneumovax
A P n e u m o v a x (vacina pneumocócica) a u m e n t a os anticorpos anti-A. As pes-
soas de t ipos O e B p roduzem níveis mais al tos de an t icorpos an t i -A quando to-
mam essa vacina , que os torna a inda mais capazes de lu tar cont ra cânceres que
t êm a f in idade com o T ipo
A.
Esse é a primei ra terapia promissora para os t ipos B e
O que têm câncer . De fa to , e la lhes p e r m i t e a u m e n t a r as defesas cont ra as m u t a -
ções cancerosas afins d o Tip o A, tornando-os a inda mais preparados para combater
cânce re s especí f icos como os de mama, es tômago, fígado e pâncreas.
As pessoas de T i p o A obv iam en te não podem produzi r an t icorpos an t i -A, mas
a P n e u m o v a x pode es t imular seu s i s tema imunológico , a judando -o a reconhece r
células cancerosas no rma lmen te d i s fa rçadas . U m a vez que a maioria dos cânceres
te m afin idade com o Tip o A, a P n e u m o v a x p o d e , a u m e n t a n d o os ant icorpos an t i -
A, mobi l izar os s i s temas imunológicos d e todos os t ipos de sangue.
Várias outras van tagens que a vac ina pneum ocóc i ca o fe rece i nc luem: é i no fen -
siva; não é cara; evita certas fo rmas de p n e u m o n i a ; e mais importan te a inda , gera
iso-hemaglu t in inas .
As i so -hemag lu t i n inas são an t icorpos m u i t o mais pode rosos do que aque l e s
q u e o co rpo p roduz con t ra os v í rus e as bac t é r i a s . As i so -hemag lu t i n inas são
"ex t e rminado ras" . E l a s ag lu t i nam e m a t a m suas presas sem a juda de out ras cé-
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D EZ : T i po S a ngü íne o e Câ nc e r 2 7 3
lu las "assass inas" normais do s i s tema imunológico . As i so-hemaglu t in inas per-
correm a corren te sangüínea como inocentes f locos de neve , mas quando a tacam
as cé lu la s m udam de fo rma pa ra se t o rna rem an t i co rpos t r i d im ens iona i s , s em e-
lhan t e s a ca rangue jo s . E l a s são t ão g randes que podem se r de t ec t adas po r um
microscópio .
A s pessoas de sangue T ip o O ou T ipo B podem rea lm en te ace l e ra r seus
ant icorpos an t i -A tomando a Pneumovax a cada o i to a dez anos. As de sangue
Tip o A ou T ipo A B devem renovar a vac ina ma i s f re qü en t em en te , de c inco em
cinco anos.
Ant iox idantes
Têm sido d ivulgadas tan tas informações confl i tan tes a respei to dos an t ioxi -
dante s , seus imp l íc i tos benefíc ios ou a ausência de les , que é d i f íc il recom endar as
melhores combinações .
As v i taminas an t ioxidantes foram estudadas em re lação ao câncer de mama e
demonst raram não ser mui to ef icazes na prevenção da doença . A v i tamina E e o
betacaro teno não se deposi tam em níveis de concent ração sufic ien te no tec ido da
mama para provocar uma mudança posi t iva .
Os an t ioxidantes baseados em plan tas parecem ser mais ef icazes , mas devem
se r combinados com fon t e s sup l em en ta re s de v i tamina C pa ra uma ação com um
de melhores efe i tos . As cebolas amare las contêm a l tos n íve is de querce t ina , um
an t iox idan t e e spec i a lm en te p o t en t e que não ap re sen t a a a t i v idade e s t rogên i ca da
vi tamina E e , a lém disso , é centenas de vezes mais for te que as v i taminas
ant ioxidantes . A querce t ina pode ser adqui r ida nas lo jas de produtos na tura is .
As mulheres expostas a fa tores de r i sco do câncer de mama que pre tendem
adotar ou es tão adotando a te rap ia de reposição do es t rogênio devem tomar
fi toest rogê nios derivados de prod utos na tura is em vez de es t rogênio s in té t ico . Os
est rogênios ex t ra ídos das p lan tas contêm a l tos n íve is de es t r io l , uma forma mais
fraca do horm ônio es t rogênio do que o es t rad io l , que é produzido s in t e t ic am ent e .
O est r io l parece d iminu i r seu ri sco de te r câncer de mam a. Os es t rogênios s in té t i -
cos aumentam o r i sco .
O t amox i feno , uma d roga b loqueado ra do e s t rogên io p re sc r i t a pa ra pac i en -
tes com câncer de mama que têm tumores sensíve is ao es t rogênio , é uma forma
mais fraca de es t rogênio . O genesten é um componente da lec i t ina de so ja re la-
c ionado com o e s t rogên io . Esse f i t oe s t rogên io i n ibe a ang iogênese , i n t e r fe r i ndo
na produção de novos vasos sangüíneos necessários para o cresc imento de tumo-
res cancerosos .
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2 7 4 A D ie ta cio T ipo Sangüíneo
Paliativos gerais
Exerc i t e - se f reqüen t emen te . Faça o repouso adequado . Ev i t e po luen t e s e
pest ic idas . Coma fru tas e horta l iças . As pessoas de Tipo A e de Tipo AB devem
comer bas t a n t e t o fu . N ão t ome an t i b ió t ico s i nd i sc r im inadam en te . Se f ica r doen -
te , permi ta que seu s i s tema imunológico lu te cont ra a doença . Você será mais
saudável se fizer isso, do que se apelar para os antigripais ou os antibióticos. Eles
impedem a reação natura l de seu s i s tema imunológico , que pode ser mui to mais
poderosa se lhe derem chance .
R E L A T O D E C A S O : C Â N C E R D E M A M A A V A N Ç A D O
Jane , 50 : Tipo AB
A primeira vez que examinei Jane foi em abri l de 1993. Ela já t inha sofrido
uma mastec tomia e tomara várias doses de quimioterap ia devido a um câncer de
mam a infd t ra do nos dutos que se d issem inou e x te nsa m ent e para os gânglios l in fá-
t icos . Na época de seu d iagnóst ico in ic ia l , Jane teve dois tumores separados em
seu se io esquerdo - um de 4cm e o out ro de l ,5cm. Ninguém t inha mui ta espe-
rança de que e la sobrevivesse a inda por mui to tempo.
Ado te i para Jane a d ie ta d e Tipo AB adaptada para o problema do câncer , com
ênfase na so ja (r ica em lec t inas A), ap l iquei - lhe a Pneumovax e lhe rece i te i as
ervas que uso para as pac ien te s de Tip o A com câncer d e mam a. Seu marcado r d e
tumor, o CA
[S
que es tava em 166 quan do chegou (o normal é m eno s de 10) ca iu
quase imedia tamente para 87 em junho e para 34 em agosto . Recomendei que
procurasse George Springer em Chicago para ver se podia ser inc lu ída em sua
experiência com a vacina, e ela o fez.
Até o m om en to tod os os ind íc ios , inc lusive os exam es dos ossos , parec em pro-
missores , mas, como Jane t em sangue Tip o AB, não me ave nturo a d izer que es tá
curada . Só o tem po d i rá.
A prevenção do câncer e o fortalecimento do sistema imunológico natural ofere-
cem as melhores esperanças para o fu turo . A pesquisa genét ica es tá nos aproximan-
do cada vez mais da compreensão - e talvez algum dia do controle - do funciona-
m ent o das cé lu las dessa impres s ionante máqu ina que cham amos d e nosso corpo .
Os c ien t i s tas do Inst i tu to Nacional de Alerg ias e Doenças Infecc iosas , em
Bethesda , Maryland , anunciaram em 9 de maio de 1996 que t inham encont rado a
pro te ín a usada para perm i t i r qu e o v í rus da AID S pen et r e no s i s tema imunológico ,
Essa descoberta pode ser ut i l izada um dia para testar novas drogas e vacinas con-
t ra o v í rus da AI DS e m ui tos cânc eres . Essa an ima dora revelação a juda tam bém a
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D E Z : Tipo Sangüíneo e C â n ce r 2 7 5
expl icar por que a lgumas pessoas infec tadas com o vírus da AIDS permanecem
saudáveis e l ivres da doença por anos , enq uan to ou tras suc um bem rapidam ente à
sua devastação. Não seria notável se o trágico flagelo da AIDS nos levasse à cura do
câncer?
O câncer inc lui-se há muito entre as doenças mais te rr íve is da humanidade .
Parece que somos impotentes para nos proteger e àqueles que amamos de suas
poderosas e implacáveis garras. A análise do tipo de sangue nos permite conhecer
ma is profundamente nossa s susce t ib i l idades . Examinando consc ien temente os
níveis de nossa exposição aos cancerígenos ambientais e alimentícios e mudando
de algum modo nosso estilo de vida e nossa alimentação, podemos minimizar os
efeitos da deterioração celular.
A anál ise do tipo de sangue fornece tam bém um meio de aum entar a capac ida-
de do s is tema imunológico para de te c tar e des truir cé lulas modif icadas e cancero-
sas enquanto a inda são pouco numerosas . Os pac ientes cancerosos podem usar
seu conhecimento a respe i to do t ipo de sangue para desenvolver comple tamente
a capac idade de seu s is tema imunológico para luta r contra a doença . Eles tam bém
pod em adqu ir i r um maior conhecim ento so bre os mecanismos envolvidos no cres-
cimento e disseminação do câncer.
Os t ra tam ento s contra o câncer a inda es tão longe de serem perfe i tos , emb ora
muitas pessoas tenham s ido sa lvas pe los úl t imos avanços do conhecimento na
medic ina c ient í f ica e te rapêut ica . Para aqueles q ue es tão com câncer ou que têm
casos de câncer na família , a adve rtência é clara: m ud e sua dieta, m ud e suas at itu-
des e comece a tomar suple men tos an t ioxidan tes . Se seguir essas suges tões , você
vai adquirir mais controle e uma grande paz de espírito. Todos nós tememos essa
horrível doença, mas podemos tomar algumas medidas positivas contra ela.
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C O N C L U S Ã O
Um Sulco na Terra
A
JORNADA HUMANA COMEÇ OU COM UM P OVO DE UM TI P O DE S ANGUE - TL P O O , O
sangue de nossos ancestrais. É um inefável mistério saber quando precisa-
m ent e surgiu o pr imeiro Tipo A, ou a mãe e o pai de Tipo B, ou mesm o q uand o o
mu ito mais recente T ipo AB foi inic ia lmen te c r iado. Não sabemos; podem os ape-
nas ver as mais largas pinc eladas da história, mas não os det alh es mais su tis .
Mas e s tamos sempre aprendendo. A tua lmente , o Pro je to Genoma Humano
utiliza as mais sofisticadas tecnologias em seu propósito de mapear toda a estrutu-
ra genét ica do corpo humano - de de terminar , gene por gene , c romossomo por
cromossomo, a finalidade de cada célula viva no grande esquema de algum Mestre
Criador. Até aqui, muitas revelações sensacionais foram acrescentadas ao nosso
con hecim ento sobre a vas ta rede ce lular de qu e somos compostos - en tre e las , a
descob er ta do gene do câncer de mama. Em maio de 1996 o Proje to anunciou que
tinha sido isolado e identificado o gene responsável pela artrite . Logo seremos
capazes de controlar nossas tendê ncias g enét icas como nunca antes .
Ou, seremos mesmo?
A evolução pode ser definida como uma revelação ao longo do tempo. O que
nos fa l ta descobrir? O Telescópio Hu bb le pers crut aas mais longínquas dis tânc ias
de um ap aren tem ent e inf ini to universo com um turbi lhão de galáxias desco nheci-
das; os cientistas anu nciaram qu e existem 400 ou 500 bilhões a mais de galáxias do
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2 7 8 A D ie t a cio Tipo Sangüíneo
Talvez um novo tipo de sangue surja - chame-o de tipo G. Esse novo tipo de
sangue será capaz de criar anticorpos para rechaçar todos os ant ígenos exis tentes
hoje e qua lque r futura mutação de ant ígenos que se desenvolva . Em um mundo
superpovoado e poluído com poucos recursos naturais remanescente s , os novos
t ipos C vão predominar em suas soc iedades . Os ant iquado s t ipos sangüíneos vão
começar a desaparecer em um ambiente cada vez mais hostil para o qual não estão
mais adaptados . Fina lmente , o t ipo C vai dominar.
Ou talvez um cená r io d i fe ren te se apre sente , no qual nosso conhecimento
c ient í f ico a f ina l permita-no s controlar os piores impulsos da humanidade e a civi-
lização seja capaz de livrar-se dos impulso s suicidas q u e parecem impeli-la para a
ruína.
Nosso c o n h e c i m e n t o é ve rdade i ram ente va s to , e t emos toda razão de esperar
q ue os espíritos e as mente s ma is inte l igentes e mais a l t ruís tas de nosso tempo
concentrem-se no meio de l idar co m as realidades de nosso mundo - violência,
guerra, crime, ignorância, intolerância, ódio e doença - e assim tirar-nos dessa
espiral venenosa.
Nada é comple to . Es te mundo e nossa missão ne le é um a equação sempre
cam biante da qual cada um de nós mom ent ane am ent e faz par te . A revolução con-
t inua conosco ou sem nós . O tempo nos vê apenas como um piscar de olhos e é
essa impermanência que torna nossas vidas tã o preciosas.
Compar t i lhando a fascinação de meu pa i e meu conhec imento c ien t í f i co a
respe i to das die tas de t ipo sangüíneo, espero provocar um impacto positivo na
vida de todos que lerem este livro.
Assim como meu p ai, sou um médico na turop ata . Ded iqu ei-m e à pesquisa e ao
e s t u d o da na turopat ia e esse trabalho é minha pa ixão há muitos anos . Começou
como um p re sente de meu pai e tornou-se , para mim, um presente para meu pa i .
Es ta é a Solução do T i p o Sangüíneo, a revolucionária inovação que vai mudar seu
modo de comer e de viver.
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P O S F Á C I O
Uma Revolução Médica e Def ini t iva
p e l o D r . J o s e p h P i z z o r n o ,
R e i t o r d a B a s t y r U n i v e r s i t y
V
IVEMOS UMA ÉPOCA INCRIVELMENTE ANIMADORA PARA A MEDICINA NATURAL. Final-
mente, a ciência médica moderna desenvolveu as ferramentas analí t icas e os
conhecimentos básicos para entender os mecanismos da sabedoria terapêut ica
conhecida há centenas de anos. Enquanto muitas teorias sobre a saúde prevale-
cem por todo o mundo, somente algumas foram submetidas ao escrutínio científi-
co, quando alguns terapeutas naturais t iveram tanto as habil idades técnicas quan-
to a inclinação emocional para estudar a l i teratura sobre as pesquisas. Para a
medicina natural estabelecer-se como uma parte integrada nos sistemas de saú-
de atuais, ela precisa preencher as expectativas do mundo moderno em relação à
segurança e à credibil idade.
A Bastyr University, em Se att le, Washing ton, mostrou como fazer isso. Funda-
da em 1978, a Bastyr tem como missão ievar ao mu ndo os benefícios da med icina
natural con fiável, baseada na ciência. A Bastyr proporciona uma autorizad a forma-
ção de vanguarda, op ortun idad e d e realizar uma p esquisa criat iva e práticas cl íni-
cas eficazes em medicina naturopática. Os que nela se formam lideram em suas
áreas.
O Dr . Pe te r D 'Adamo, formado em nossa pr imei ra tu rma de médicos
naturopatas em 1982, é um excelente exemplo do melhor que a Bastyr tem para
oferecer. Seu extraordinário trabalho pioneiro pode rá mu dar a prática da med icina
nos próximos séculos. Inspirado nas teorias preliminares de seu pai a respeito da
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2 8 0 A D i et a cio Tipo Sangüíneo
importânc ia do t ipo sangüíneo para predizer a bioquímica de uma pessoa , Pe ter
trabalhou com alunos da Bastyr por mais de uma década, examinando mais de
1.000 trabalhos da literatura sobre pesquisa científica. Esse exaustivo estudo da
pesquisa médica e antropológica, combinado com a observação clínica e a inquiri-
ção c ient í f ica , amad ureceu em uma teor ia coeren te com um a base conf iáve l. A
orientação rac ional que Pe ter desenvolveu pode aumentar essencia lmente a saú-
de das pessoas e permit i r uma compreensão mais profunda de como o background
genét ico de um indivíduo de termin a sua bioquímica e su a susce t ibi l idade à doen-
ça e aos fa tores amb ienta is , inc luindo a die ta . Es te t raba lho va i cer t am ent e pro-
porcionar insights valiosos para os médicos responsáveis pelo tratamento de mui-
tas das mais desafiadoras doenças da a tua l idade .
Tomei pe la pr imeira vez conhecimento da idéia original de usar os tipos
sangüíneos para melhor entender as necess idades bioquímicas e die té t icas par t i -
culares de cada indivíduo q u a n d o Peter estudava em Bastyr. Um dos cursos do
curr ículo de m edic ina na turopá t ica q u e eu minis t rava requer ia que os e s t u d a n t e s
pesquisa s sem cuidadosamente um tópico de seu inte resse e então o apresentas-
sem, tanto de forma oral quanto escrita , para o resto da turma . Durante o par t icu-
la rmente memoráve l curso de 1981, Peter provocou considerável entus iasmo e
in tenso deba te quando apre sentou a s u r p r e e n d e n t e idéia que seu pa i t inha in tui-
t i v a m e n t e d e s e n v o l v i d o - a d e q u e o t i p o s a n g ü í n e o p o d i a se r um fa tor
d e t e r m i n a n t e para a saúde . C o m o seria de esperar, foram levantadas muito mais
ques tõe s do que as q u e Peter poderia responder. O alto nível de interesse e gran-
d e n ú m e r o de ques tões ins t igantes pareceram es t imular espec ia lmente a cur ios i-
dade inte lec tua l d e Peter , animando-o a iniciar sua importante pesquisa .
Ao longo dos anos seguintes , Pe ter empenhou-se numa considerável quant i -
dade de es tudos e pesquisas . L e m b r o - m e de que mui ta s conversas fasc inantes
com e le levaram-me a recrutar vários de nossos melhores a lunos do douto rado em
Bastyr para ajudá-lo a vasculhar os jornais de p esq uisa méd ica e antropológica . No
decorrer dos anos, Pe te r t e le fonava f reqüentemente pa ra compart i lhar seu entu-
s iasmo quando descobria a s u r p r e e n d e n t e q u a n t i d a d e de pesquisas re levantes
q u e foram realizadas em um amplo e spec t ro de disciplinas. Mas antes de Pe ter ,
ninguém reunira tudo isso ou pensara nas implicações daqui lo que os dife rentes
pesquisadores es tavam descobrindo.
Seus es tudos culminaram em sua memorável apresentação na Conv enção Anual
d e 1989 da Associação Americana de Médicos Naturopatas , em Rippling River,
Oregon. Os ouvin te s f i ca ram ext remam ente en tus ia smados com a aplicabilidade
clínica de suas idéias e um vivo d e b a t e se seguiu. De sde então , muitos c l ínicos de
renome vêm ad otand o as rece i tas baseadas no t ipo sangüíneo d e Peter.
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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P O S F Á C I O : Um a Re v o l uç ã o M é d i c a e De f i n it i v a 2 8 1
Diz-se que Hipó cra tes a f i rmou: "Deixe que seus remédios se jam seus a l imen-
tos e seus alimentos sejam seu remédio." Mas como fazer isso? Um dos mais im-
portantes desaf ios que os médicos enfrentam é como de terminar a melhor die ta
para recomendar a seus pacientes. É relativamente fácil dizer a todos que ingiram
uma dieta equilibrada de alimentos integrais orgânicos na forma mais natural pos-
sível, mas essa recomendação ignora a especificidade de cada indivíduo. Os fato-
res genét icos e ambienta is a l te ram dras t icamente o metabol ismo de uma pessoa
e , sem meios de de tec tar obje t ivamente essas mudanças , tudo o que o médico
pode fazer é conjeturar ou aplicar cegamente a última teoria. Ao longo dos sécu-
los, muitas teorias a respeito do modo de otimizar nossa dieta vão e vêm, mas
nenhuma sobreviveu ao tes te do tempo, pois nenhuma se baseou na pesquisa
científica. Graças ao pioneirismo do trabalho do Dr. Peter DAdamo e de seu pai, o
Dr. James DAdamo, isso agora mudou. Eis aí uma prova de que idéias originais
combinadas com uma r igorosa perspec t iva c ient í f ica podem mudar o curso da
medic ina .
Joseph P izzorno, naturopata
Seattle,
Washington
Junho
de 1996
O
Dr.
Pizzorno, reitor da Bastyr
University, em Seattle,
Washington- $ primeira escola
autorizada e multidisciplinar de medicina natural
dos
Estados
Unidos
- é
um
líder
no campo
da medicina natural. Como editor sênior e co-autor do internacionalmente aclamado A
Textbook of Na tura l M edic ine ed o bes t-se l le r Encyclopedia of Natura l M edic ine ,
ele
ajudou
a def inir o padrão
de qualidade
da
medicina naturopática, documentou
a
validade
científica
da
medicina
natural
e ampliou
as ronteiras da terapia natura l.
Em 1993, o Dr. Pizzorno foi convidado afazer uma palestra sobre o papel da medicina
naturopática no cuidado com a saúde na H ealth Care Reform Task Force (F orça-tarefa para
a Reforma da
Assistência
à
Saúde)
da primeira-dama Hillary
Clinton.
Ele foi indicado para
o
Conselho
Consultivo de
Assessoria Técnica (Office
of Techno logy Assessments Advisory
Panei)
do
Congresso
do s Estados
Unidos sobre
a
segurança
e
eficácia
dos
suplementos dietéticos
e
tornou-se um consultor da U.S. Federal Trade Commission.
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A P Ê N D I C E B
Dúvidas Comuns
M
I NHA EXP ERI ÊNCI A MO S TRA QU E A MAIORI A DAS P ESS OAS REAGE COM GRANDE e n t u -
s iasmo e cur ios idade quan do toma conh ecim ento da conexão com o t ipo de
sangue . Contudo, é muito mais fác i l ace i ta r uma idé ia ins t igante do que mergu-
lhar em suas minúcias.
O Plano de Tip o Sangüíneo é revoluc ionár io e , como ta l , requer a jus tame ntos
fun dam enta is . Algumas pessoas acham-no mais fác il de ado tar do que ou tras , de-
pe nd end o do qu anto já vivem de acordo com as necess idad es de seu t ipo de san-
gue. A maior parte das perguntas que as pessoas me fazem gira em torno de temas
sem elh ant es. Incluirei as mais comun s delas aqui, Elas vão ajudá-lo a ter um a idéia
mais clara do qu e essa diet a po de significar para você.
De onde vem meu
po sangüíneo ?
O sangue é universal, contudo é também único. Como a cor de seus olhos ou
cabelos , seu t ipo de sangue é de term inad o por dois grupos de genes - a herança
que você recebe de sua mãe e de seu pai. É da combinação desses genes que seu
t ipo de sangue é se lec ionado, no mom ento de sua concepção.
Com o os genes , a lguns t ipos de sangue predo mina m sobre outros . Na cr iação
ce lular de um novo ser humano , o Tip o A e o Tip o B predom inam sobre o Tipo O.
Se para a concep ção de um emb rião houv er um ge ne A da mãe e um ge ne O do pai,
o bebê será de Tip o
A,
embora co nt inu e a conduzir o gene T ipo O recessivo do pa i
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A P E N D I C E B ;
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em seu D NA. Q uan do o bebê crescer e passar esses genes para sua prole , m etad e
dos genes será de Tipo A e metade de Tipo O.
Com o tanto o gene A qu anto o B são igu a lmen te fo r tes , você será Tip o AB se
receber um gen e Tipo A de um d e seus pais e um gene Tip o
B
do outro. F ina lmen-
te, como o gene T ipo O é recessivo em relação a todos os outros, você só será T ipo
O se receber esse gene de ambos os pais.
E possível que pais de Tip o A conc ebam um a criança de Tipo O . Isso acon tece
quan do cada um dos pa is tem um ge ne A e um gen e O e ambos passam o gene O
para o f i lho. Do m esmo modo, pa is de olhos cas tanhos p odem conceb er um f i lho
de olhos azuis se cada um deles conduzir o gene recessivo para olhos azuis.
A genét ica do t ipo sangüíneo pode , a lgumas vezes , se r usada para d e termin ar
a pa ternidade de uma cr iança . Há uma armadilha , porém. O t ipo sangüíneo só
pode provar que um homem não é o pai de uma criança. Ele não pode ser usado
para provar que um homem é o pai de uma criança (embora a tecnologia mais
recente de DNA possa fazê- lo) . Veja es te exemplo de um caso de pa ternidade:
uma criança tem Tipo A, a mãe tem Tipo O e o homem que se alega ser o pai tem
Ti po B. Com o tan to o gen e Tipo A qua nto o B são dom inante s em re lação ao Tipo
O, o pai da criança não poderia ser Tipo B. Pense sobre isso. O gene Tipo A não
poderia ter vindo do pai, que, como é Tipo B, deveria ter dois genes B ou um B e
outro O. O gene A não poder ia te r vindo da mãe , porque as pessoas de Tipo O
possuem sempre dois genes O. O gene A deve ter vindo de outra pessoa. Estas
foram exatam ente as c i rcunstânc ias em torno do famoso processo de pa tern idad e
contra Char l ie Chapl in em 1944. Infe l izmente , Chapl in foi submetido a um tu-
multu ado julgamen to, pois o uso do t ipo de sangue para de termin ar a pa ter nida de
ainda não era aceito nos tribunais da Califórnia. Mesmo que o tipo sangüíneo
ten ha m ostrado cla ram ent e qu e Cha plin não era o pai da criança, o júri decidiu a
favor da mãe e ele foi obrigado a garantir o sustento da criança.
Como eu descubro qual é meu tipo sangüíneo ?
Para saber qual é o seu tipo de sangue, basta que você doe sangue ou peça a
seu mé dico q ue veja em sua ficha qual é seu tipo san güín eo. Se você quiser desco-
brir por sua conta qual é seu tipo sangüíneo, pode fazê-lo requerendo um teste de
picada no dedo (para obter uma gota de sangue) ao seguinte endereço:
P e t e r D A d a m o , N . D .
P.O. Box 21 06
Norwalk, CT, USA 06852-2106
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2 9 0 A D ie t a cio Tipo Sangüíneo
Tenho de fazer imediatamente todas as modificações para que minha dieta de tipo sangüíneo
funcionef
Não. Pelo contrário, sugiro qu e você comece lentamente , gradualmente a e l i -
minar os a l imentos que não lhe fazem bem e a acrescentar os que são a l tamente
benéf icos . Mu itos regimes die té t icos exigem que você mergulhe de cabeça e mude
radical e i m e d i a t a m e n t e se u estilo de vida. Acho q u e é mais realista e afinal mais
ef icaz que você se engaje no processo lentamente . N ão se baseie apenas no que
digo. Você tem que descobrir isso em seu próprio corpo.
Antes de começar sua dieta de t ipo sangüíneo, você deve saber muito p ouco a
respe i to dos a l imentos que são benéficos ou nocivos para você. Você está acostu-
mado a fazer suas escolhas de acordo com suas preferências desde criança, com as
tradiçõe s familiares e com os livros d e die ta do mom ento . E possível que você esteja
ingerindo alimentos que lhe fazem bem, mas a die ta de tipo sangüíneo lhe fornece
uma poderosa fe rramenta para fazer escolhas bem orientadas todo o tempo.
Uma vez que saiba qual é se u me lhor plano d ie té t ico , você tem a liberdade de
variar sua di eta d e vez em quando. A rigidez é inimiga da a legr ia ; cer t am ent e não
es tou propondo isso. A die ta d e tipo sangüíneo fo i planejada para fazer você se
sent i r bem, e não infe l iz e depr imido. Obviamente , a lgumas vezes o bom senso
lhe dirá para relaxar um pouco as regras - como quando você es tá comendo em
casa de parentes.
Tenho sangue Tipo A e meu marido tem Tipo O. Como fazer comida para nós dois? Não quero
preparar
duas
refeições separadas.
Minha esposa , Martha , e eu es tamos na mesma s ituação. Martha tem Ti po O e
eu, Tipo A. Descobrimos q u e podemos normalmente compart i lhar dois te rços de
uma refeição. A única d ife rença es tá na fonte de proteína. Por exemplo, se faze-
mos um refogado, Mar tha prepara um pouco de f rango, enq uan to eu coz inho tofu.
Descobr imos t ambém que mui tos alimentos para o T ipo A e para o Tipo O são
benéficos para nós dois, então damos ênfa se a esses a l imentos . Por exemplo, po-
demos te r uma refeição que inclui salmão, arroz e brócolis. Isso tornou-se relativa-
mente fác i l para nós p o r q u e estamos familiarizados com o que é específico da
die ta de t ipo sangüíneo de cada um. Será útil para você dedicar algum tempo para
familiarizar-se com a lista d e seu cônjuge. Você pode até mesmo fazer uma lista
separada de a l imentos que vocês p od em com partilhar. Você vai ficar surpresa com
a var iedade de les .
As pessoas se aborrecem bas tan te com o que e las teme m se r limitações impos-
síveis da die ta de t ipo sangüíneo. Mas pense um pouco sobre isso. Há mais d e
duas centenas d e a l imentos relacionados em cada dieta - muitos de les compat í -
veis com todos os t ipos . Consideran do q ue a pessoa média come somente cerca de
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Dúvidas Comuns
282
vin te e c inco a l imen tos , a die ta de t ipo sangü íneo na verdade oferece mais , e não
menos, opções,
Minha amília é italiana e você conhece os tipos de alimentos que gostamos de comer. Sendo um
Tipo A, não sei como poderei ainda desfrutar de meus pratos italianos avoritos - principal-
mente sem molho d e tomate
Tendemos a assoc iar a l imentos t ípicos com um ou dois dos mais comumente
disponíve is - como espaguete com a lmôndegas e molho de tomate . Mas a die ta
italiana, como a maioria das outras, inclui um a ampla variedade d e alimen tos. M uito s
pratos do sul da Itália , geralmente preparados com azeite de oliveira em vez de
molhos pesado s , são ót imas opções tan to para o Tipo A quan to para o AB. Em vez
de um pra to de massa encharcado em molho de tom ate , te nte o sabor mais de l ica-
do do azeite de oliveira com alho, de um sofisticado pesto, ou de um leve molho
de vinho branco. Frutas frescas ou sorvetes italianos saborosos mas leves são prefe-
ríveis à rica pastelaria.
Meu marido de setenta a nos de idade é cardíaco e já fez uma cirurgia para colocar um
marcapasso. Ele ainda tem dificuldade de evitar os alimentos que lhe azem mal. Seu tipo de
sangue é Be acho que a dieta Tipo B seria perfeita para ele. M as resiste muito a dietas. Há um
meio de introduzir a dieta sem muitas reclamações?
Não é fác i l mudar radica lmente a die ta aos se tenta anos de idade - o que é
provavelmente a razão por que seu marido fica tão aborrecido com a dieta saudá-
ve l , mesmo depois da c irurgia . Em vez de recr iminá- lo, o que é con trapro duc ente ,
com ece gra dua lme nte a incorporar os a l imen tos be néf icos para o Tipo B na die ta
de le , enquanto aos poucos e l imina aqueles que não lhe fazem bem. É provável
que seu m arido acabe prefer in do os a l imentos b enéf ico s quando seu apare lho di-
gestivo se adaptar a suas qualidades positivas.
Por
que você
recomenda
porções diferentes
de
acordo com os
a ncestrais f
As tabelas de porções de acordo com os ancestrais são apenas aperfeiçoamen-
tos da die ta qu e você pode achar úte is . Do me smo m odo que h ome ns, m ulheres e
cr ianças têm d iferen tes padrões de porção, as pessoas tam bém devem fazer suas
escolhas de acordo com seu tamanho e peso, e as preferências alimentares geográ-
f icas e cul tura is . Essas suges tões vão a judá- lo a té que se s inta suf ic ien tem en te à
vontade com a die ta para de terminar na tura lmente suas porções apropr iadas .
As recomen dações d e porções tam bém levam em conta problemas espec íf icos
que as pessoas de dife rentes ances tra is tendem a te r com a l imentos . Os afro-
americanos , por exemplo, apresentam muitas vezes intolerânc ia à lac tose e a
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nalm ente a l imento s dos vários grupos , se possíve l. A freqü ência é prov avelme nte
mais imp ortan te q ue o tamanho da porção individual , por tan to, se você é Tipo O
e tem uma const i tuição muito f rági l , tente comer prote ína animal c inco a se te
vezes por semana , mas diminu a as porções , consum indo de 50 a 80g aproximada-
m en te em vez de 100 a 150g. Isso garan te que os nu trie nte s mais valiosos con tinu -
em a ser l iberados na corren te sangüínea em um a proporção co nstan te .
A
combinação de alimentos
ê útil para a
dieta
de tipo sangüíneo ?
Alguns regimes die té t icos reco men dam a combinação de a l imentos , o que re -
quer que se comam cer tos grupos de a l imen tos comb inados para fac i li ta r a diges-
tão. Muitos desses livros estão cheios de mistificações e absurdos, com uma gran-
de qu ant id ade de regras e regulamentos inúte is . Ta lvez a única regra verdadeira
para a comb inação d e alimento s seja evitar comer p roteín a animal, como as carnes,
com grandes qu ant ida des d e amidos , como pães e ba ta tas . Isso é imp ortan te por-
que os alimentos de origem animal são digeridos no estômago em um meio alta-
mente ác ido, enquanto os amidos são diger idos nos intes t inos em um meio a l ta -
m en te a lca lino. Quand o esses a l imentos são combinad os , o corpo ingere um pou-
co de prote ína , depois um pouco de amido, depois vol ta para a prote ína , depois
vol ta para o amido; não é um método muito e f icaz . Mantendo esses grupos de
a l imentos separados , o es tômago pode concentrar todas as funções na ta refa do
mo men to. Su bst i tua o amido por acompan hamen tos vegeta is r icos em f ibras , como
as folhas. A recomendação de evitar misturar proteína com amido não se aplica ao
tofu e outras prote ínas vegeta is , que são essen cia lm ente pré-diger idas .
O que posso fazer
se um "alimento
nocivo "for o quarto
ou quinto ingrediente de
um a receita ?
Isso depende da gravidade de seu estado, ou do grau de tolerância. Se você
tem a lergias a l imen tares ou coli te , deve evi ta r comp le tam ente os a l imento s noci-
vos . Muitos pac ientes com a l ta tole rânc ia evi tam esses a l imentos tota lmente ,
embora eu ache que isso pode ser muito radical. A menos que sofram de alergias
espec íf icas , não faz mal se as pessoas ocas ionalmente comerem um a l imento que
não per tence à sua die ta .
Vou perder peso
com
a
dieta
de tipo
sangüíneo?
Qu ando você lê seu Plano de Tip o Sangüíneo, encontra recom endaçõ es espe-
cíficas para perda de peso. Elas diferem de um tipo sangüíneo para outro. Isso
porque as lectinas dos vários alimentos provocam diferentes efeitos. Por exemplo,
nas pessoas de Tip o O, a carne é e f icaz me nte diger ida e metabol izada , enq uan to
nas de Tipo A ela torna mais lentos os processos digestivo e metabólico.
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2 9 4 A D i e ta c io T i po S a ngüí ne o
A die ta de t ipo sangüíneo é proje tada sob medida para e l iminar qualquer
desequilíbrio que leve ao ganho d e peso. Se você seguir sua dieta de tip o sangüíneo,
seu metabolismo vai se ajustar a seu ritmo normal e você queimará calorias mais
ef icazmente ; seu s is tema diges t ivo va i processar adequadamente os nutr ientes e
reduzir a re tenção d e água . Você perderá p eso ime dia ta me nte .
Em minha prática, descobri que a maioria dos meus pacientes que têm proble-
mas com o peso têm tam bém um his tór ico de die tas c rônicas . Pode-se pensar q ue
die tas co nstan tes levam à perda de peso, mas isso não é verda de se a es t rutura da
die ta e os a l imentos qu e e la inc lui vão contra tudo o que faz sent id o espec ia lm en-
te para seu corpo.
Em nossa cul tura , tendemos a promover die tas t ipo " tamanho único" e f ica-
mos admirados porq ue e las não funcio nam . A resposta é óbvia Dif eren tes t ipos
de sangue reagem aos a l imentos de dife rentes modos . Em combinação com os
exerc íc ios recomendados , você te rá resul tados muito rapidamente .
As calorias são levadas em conta n a dieta de tipo sangüíneo?
Gomo com a maioria das questões dietéticas em geral, preocupações a respeito
de calorias são automaticamente levadas em conta quando você segue sua dieta de
tipo sangü íneo. A maioria dos novos pacie ntes que segue as orientações em relação
à dieta e aos exercícios perd e algum peso. Algumas pessoas até reclamam qu e estão
emagrecendo demais. Há um período de adaptação nessa dieta e com o tempo você
vai descobrir qual a quantidade de alimentos que atende a suas necessidades. Con-
tudo, as tabelas de cada categoria de alim entos d ão a você um p ont o para começar.
E importante pres ta r a tenção ao tamanho das porções . Não importa o que
você coma, se comer demais va i aum entar de peso. Isso prov avelmen te parece tão
óbvio que nem mere ce ser mencionado . Mas comer demais tornou-se um dos m ais
difíceis e perigosos problemas de saúde dos Estados Unidos. Milhões de america-
nos têm inchações e são dispépticos devido à grande quantidade de comida que
ingerem. Q uand o você come em excesso, as paredes d e seu estômag o esticam com o
um balão inflado. Embora os músculos do estômago sejam elásticos e tenham sido
criados para contrair e expandir, quando eles estão muito esticados as células das
paredes abdominais são submetidas a um tremendo esforço. Se você come até ficar
cheio e no rma lmen te se sen te ind olen te após a refeição, te nt e reduzir
o
tamanho de
suas porções. Aprenda a escutar o que seu corpo está lhe dizendo.
Tenho problemas de coração e me recomendaram que evitasse totahnente qualquer gordura e
colesterol. Sou Tipo O. Como posso comer carne?
Em primeiro lugar, compreenda que são os cereais, não as carnes, que prejudi-
cam o s is tema cardiovascular dos de Tipo O. Isso é espec ia lmente inte ressante
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2 9 6 A D i e ta c io T i po S a ngü íne o
Os alimentos orgânicos são mais saudáveis que os não-orgânicos?
Uma boa regra prática é usar hortaliças orgânicas se seu preço não for exorbi-
tante. Seu sabor é melhor e são mais saudáveis. Contudo, se você tem um orça-
me nto ape r tado e não conseguir encontrar produ tos orgânicos a preços com pet i t i -
vos , produ tos não-orgânicos de a l ta qua l idade , apro pr iad ame nte l impos e f rescos
também são exce lentes .
Cada vez mais os supermercad os parec em es tar es tocand o p rodutos orgânicos .
É interessan te qu e , em um superm ercado d e minha viz inhança , hor ta l iças e f rutas
orgânicas são expo stas ju nt o aos não-orgânicos e têm preço s idên ticos Des con fio
que as pressões de mercado c ont in uam a empu rrar mais e mais produtores para os
métodos orgânicos, se não por outra razão pelo fato de o custo dos fertil izantes
comerciais, feitos de petroquím icos, tornarem os prod utos mais caros do que aqu e-
les que são cultivados com métodos naturais.
Comidas enlatadas prejudicam m mha dieta?
Alimen tos com erc ia lmen te enla tados , su bm etido s a ca lor e pressão e levados ,
perd em a maior ia de suas vi taminas , esp ec ia lm ente as ant ioxid antes , como a vi ta-
mina C. Eles só retêm as vitaminas que não são sensíveis às altas temperaturas,
como a vi tamina
A.
Alimentos enla tados norm alme nte tê m m enos f ibras do que os
seus correspondentes f rescos , e são r icos em sa l , gera lmente acrescentado para
comp ensar a perda de sabor durante a produção. Abafados , com pouco da "vida"
que enc ontram os nos a l imentos e hor ta l iças f rescas e com poucas enz imas na tu-
ra is (que são des truídas pe lo processo de embalagem), os a l imentos enla tados
devem ser usados raramente, se é que tanto. Você paga muito mais pelo peso do
al imento enla tado e não recebe muito em troca .
Além dos frescos, os alimentos congelados são a sua segunda melhor opção. O
cong elamen to não modif ica mu ito o con teúd o nutr ic ional do a l imento (sua prepa-
ração ante s do congelam ento m uda) embo ra o gosto e a textura se jam muitas ve-
zes alterados.
Por
que o refogado
étão
benéfico?
O rápido estilo de refogar da cozinha oriental é mais saudável do que a fritura
mais demorada. Usa-se menos óleo e o próprio óleo, geralmente gergelim, é mais
resistente a altas temperaturas do que o de girassol ou canola. O princípio em que
se baseia esse modo de refogar é que, assando rapidamente a comida por fora,
consegue-se conservar melhor seu sabor.
Muitos t ipos de re fe ições podem ser preparadas dessa maneira com uma pa-
ne la chinesa apropr iada . O form ato de cone dessa panela fun da concen tra o calor
na pequena área da base , o que permite que o a l imento se ja coz ido lá e depois
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removido para as extremidades mais f r ias da panela . Nela coz inham-se normal-
mente hor ta l iças mis turadas com frutos do mar ou carnes . Cozinhe pr imeiro as
carnes e hor ta l iças que exigem um aquecimento mais demorado, depois remova-
as para as extrem idade s da panela , colocando as hor ta l iças que req uerem menos
cozimento no centro.
Coz inhar hortaliças no vapor tam bém é uma forma rápida e eficaz de cozim ento
e a juda a man ter os nutr ie nte s do a l imento . U se uma ces ta própr ia para coz inhar
no vapor, que pode ser encontrada em qualquer loja de ferragens ou de artigos
para cozinha, e coloque-a dentro de uma caçarola grande cheia de água até a base
da cesta. Acrescente as hortaliças, cubra e aqueça. Não cozinhe até amolecê-las
dem ais Deixá-las crocantes melh ora o gosto, a con sistênc ia e o valor nu tritivo .
Devo tomar uma multivitamina todo dia enquanto estiver seguindo a dieta de tipo sangüíneo ?
Se você está com boa saúde e seguindo a dieta de tipo sangüíneo, não deve
rea lmente prec isar de um suplemento, embora ha ja exceções . Mulheres grávidas
dev em sup lem en tar sua die ta com ferro, cálcio e ácido fólico. A maioria das mu -
lheres tamb ém prec isa de um a dose extra de cálc io - espe c ia lm ente se sua die ta
não inclui muitos laticínios.
Aque le s que pra t i c am in tensa a t iv idade f í s i c a , pe s soas com ocupações
es tressantes , idosos , os que es tão doentes , os que fumam muito - todos devem
adotar um programa de suplementação. Deta lhes mais espec íf icos es tão disponí-
ve is em seu Plano de Tipo Sangüíneo,
Qual a
importância
das ervas
e dos chás?
Isso depende de seu tipo sangüíneo. As pessoas de Tipo O reagem bem a ervas
ca lmantes , as de Tipo A às mais es t imu lante s e as de Tipo B passam mu ito bem
sem a maioria delas. As de Tip o AB dev em seguir a recom enda ção d ada para as de
Tip o A, com a advertênc ia d e qu e dev em ev itar as ervas qu e são nocivas tanto para
o Tip o A qu anto para o Tip o B.
Por
que
há tão pouca
variedade de óleos vegetais na dieta de tipo sangüíneo?
Eu pensava
que
todos os óleos vegetais eram benéficos.
Você provavelmente deve te r ouvido pessoas apregoarem a not íc ia de que os
óleos vegetais "não têm co lesterol" Bem , isso não é novidade para qu em que r qu e
tenha um pouco de conhec imento sobre nut r i ç ão . As p lan ta s não produzem
coles te rol , encontrado apenas em produtos de or igem animal . Seu óleo sem
colesterol deve ter algo mais para recomendá-lo.
Eis os fatos. Evite sempre óleos tropicais, como o óleo de coco, porque ele é
rico em gordura saturada, que pode ser prejudicial ao sistema cardiovascular. A
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2 9 8 A D i e ta c io T i po S a ngü íne o
maior parte dos óleos vendidos hoje, inclusive os de girassol e de canola (se m en te
de colza), são poliinsaturados, o que lhes dá uma vantagem sobre o toucinho e os
óleos tropica is . Co ntu do , há um tem or de que o excesso de inges tão de gorduras
poliinsaturadas possa ter alguma ligação com certos tipos de câncer, especialmen-
te se elas forem subm etidas às a ltas tempe ra turas do coz imento. Cre io q ue o azei-
te de oliveira tem demonstrado ser a mais tolerada e benéfica das gorduras. Como
um óleo monoinsaturado, parece exercer efeitos positivos no coração e nas arté-
r ias . Há muitos t ipos dife rentes de aze i te de ol ive ira no mercado. O de melhor
qual idade é o extravirgem. Ele tem cor l ige iramente esverdeada e é quase sem
cheiro - embora quando levemente aquecido, desprenda um perfume de ol ivas
sensacional. O azeite de oliveira é geralmente extraído a frio em vez de com o uso
de calor ou substâncias químicas. Quanto menos processado for o óleo, melhor
será sua qualidade.
0 tofuparece um
alimento muito
sem
gosto.
Sendo de
Tipo
A, devo
comê-lo?
Muitas pessoas de Tipo A e de Tipo AB levantam as sobrance lhas e fazem
care ta quand o lhes recom endo que façam do tofu o pra to pr inc ipa l de suas die tas .
Bem, o tofu não é um a l im ento a trae nte . Eu adm ito isso. Qu ando eu era um pobre
es tudante de T ipo
A,
comi to fu e hortaliças com arroz integral quas e tod os os dias
du ran te anos . Era bara to, mas eu re a lme nte gostava .
Acho que o verdadeiro prob lema do to fu é o modo com o e le é apresentado nos
mercados . O tofu - em suas versões macia e dura - é colocado em grandes sacos
plásticos, imerso em água fria . Quando as pessoas procuram vencer sua aversão
inicial e adquirem um ou dois bolos (chamá-lo de bolo é uma amarga ironia) de
tofu, geralmente o levam para casa, colocam em um prato e cortam um pedaço
para provar. Essa não é uma boa maneira de exp er ime ntar o tofu E o mesm o que
jogar um ovo cru na boca e mastigá-lo.. . não é uma experiência muito agradável.
Se você pr e ten de adotar o tofu, é melhor coz inhá- lo e mis turá- lo com ho rta l i-
ças e temperos fortes de que goste, como alho, gengibre e molho de soja.
O tofu é uma refe ição nutr ic ionalmente comple ta que sa t is faz e é extrema-
m en te b ara ta . Vocês que têm Tip o A tom em nota : o caminho para sua boa saúde
es tá pavim entado com coalhada de soja
Nunca ouvi alar na
maioria dos cereais que
você cita. Ond e
posso encontrá-los?
Se você está procurando cereais alternativos, as lojas de produtos naturais são
uma bênção. Nos úl t imos anos , muitos cerea is ant igos , amplamente esquecidos ,
foram redescober tos e novamente produzidos . Exemplos de les são o amaranto,
um grão proveniente do México, e a espelta, uma variação do trigo que parece não
apresen tar os problemas encon trados no tr igo integra l . Exp er imen te-os Eles não
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2 9 9
são ruins. Co m a farinha de espelra se faz um pão saudável, crocante que é bastan-
te saboroso, enquanto inte ressantes cerea is mat ina is es tão agora sendo prepara-
dos com amaranto. Uma outra alternativa são os pães de trigo germinado, às vezes
chamados d e pão-essênio ou pão -de-ezequie l , pois as lec t inas do glúten encontra-
das pr inc ipa lmente na pe le das sementes são des truídas no processo de germina-
ção. Esses pães es t ragam rapidamente e são normalmente encontrados nos re fr i -
geradores das lojas de produtos naturais. Eles são um alimento vivo, com muitas
enzimas benéf icas a inda intac tas . Tome cuidado com os pães de t r igo germinado
comerciais, pois eles em geral têm uma pequena proporção de trigo germinado e a
maior par te de suas fórmulas const i tui-se de t r igo integra l . O pão germinad o tem
um go sto adocicado, uma vez que o processo de germinação l ibera também açúca-
res, e é úmido e crocante. Dá excelentes torradas.
Tenho Tipo A e sou u m corredor há muitos anos. A corrida parece ser um excelente meio d e
reduzir o estresse. Fiquei confuso com sua recomendação de que não devo me exercitar inten-
samente.
Há muitas provas de que seu tipo de sangue informa qual a sua reação particu-
lar ao estresse e o Tipo A tende a se dar melhor com exercícios menos intensos.
Meu pai observou isso milhares de vezes em seus trinta e cinco anos de estudo
dessa conexão. Contudo, há muita coisa que ainda não sabemos, por isso eu hesi-
taria em dizer com certeza que você não deve correr.
Eu pediria a você para reavaliar sua saúde e seus níveis de energia. Às vezes
ten ho p ac ientes q ue dizem: "eu sem pre corr i" , ou "eu semp re comi f rango", como
se isso pudesse provar que eles precisam dessa atividade ou que esse alimento é
benéf ico. Muitas vezes , essas pessoas es tão sofrendo de um conjunto de proble-
mas fís icos e es t resses que nunca pensaram em assoc iar com aquelas de term ina-
das a tividades ou a l imentos . Você pode ser um Tipo A com uma ex centr ic idade -
sente-se bem com a t ividade f ís ica intensa . Ou pode descobrir que es tá correndo
para nada.
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A P Ê N D I C E C
Glossário
A
BO, SISTEMA D E G RU PO SA N G Ü ÍN EO : O mais importante dos sistemas de classifi-
cação do sangue , o grupo sangüíneo ABO é o fa tor de t erm ina nte para as t rans-
fusões de sangue e o t ransplante de órgãos . Diferentemente de outros s is temas
de classificação do sangue, a importância dos tipos sangüíneos ABO vai muito
a lém de sua ut i l idad e para as t ransfusões e t ransplantes , e les inf lu em inc lus ive na
determinação de muitas características digestivas e imunológicas do corpo. O gru-
po sangüíneo ABO comp õe-se d e qu atro t ipos de sangu e: O, A, B e AB. O Tip o O
não possui ant ígeno, mas conduz ant icorpos tanto para o Tipo A quanto para o
Tipo B. Os t ipos A e B possuem o ant ígeno própr io de seu t ipo e produzem
anticorpos um para o outro. O Tipo AB não produz ant icorpos para outros t ipos
sangüíneos po rque possui ranto o ant ígeno A qua nto o B.
Os antropólogos usam amplamente os t ipos de sangue ABO como um guia
para es tudar o desen volv imen to dos povos pr imit ivos . Muitas doenças , dis túrbios
diges t ivos , câncer e infecções , expressam preferên c ias , optand o en tre os t ipos de
sangue ABO. Essas expressões não são gera lm ente e nten did as ou va lorizadas tan-
to pelos médicos quanto pela população em geral.
Aglutinar: derivado do latim
agglutinatus.
O processo pelo qual as células aderem
umas às outras , norm alme nte por meio da ação de um a aglut inina , como u m
anticorpo ou uma lec t ina . Cer tos vírus e bac tér ias são também capazes de
aglut inar cé lulas sangüíneas . Muitas aglut ininas , par t icula rmen te as lec t inas
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3 0 2 A D i e ta c io T i po S a ngü íne o
— um sina l de rápida a tividade metabó l ica . O es tado de ce tose perm it ia q ue
os seres human os pr imit ivos m ant ivessem a l to níve l de energia , e f icácia me-
tabólica e força física — todas qualid ades necessárias para a atividade da caça.
Cro-Magnon: o p r i m e i r o s e r h u m a n o v e r d a d e i r a m e n t e m o d e r n o . S u r g i n d o
aproximadamenre de 70.000 a 40.000 a .C. , os Cro-Magnons migraram em
grande número da
África
para a Europa e
a Ásia.
Hábil caçador, o Cro-Magnon
passava a maior parte do tem po caçan do e coletand o alim ento s. A maioria das
características digestivas das pessoas de sangue Tipo O origina-se dos Cro-
Magnons .
Diferenciação:o processo celular pelo qual as células desenvolve m suas característi-
cas e funçõ es espec ia is . A diferenc iação é controlada p e lo mecanismo gen ét i -
co da célula. As células cancerígenas, que geralmente têm genes defeituosos,
normalmente regr idem e perdem muitas carac ter ís t icas da cé lula normal ,
muitas vezes rever tendo para formas embriológicas pr imit ivas há muito
recess ivas, desd e o desenv olvim ento pr imit ivo.
Gene: com po nen te da cé lula que controla a t ransmissão das carac terís t icas heredi-
tá rias pela espec if icação da es trutura de uma enzima ou prote ín a de term ina-
da. Os genes são compostos de longas cadeias de ácido desoxirribonucléico
(DNA ) ex is tente s nos cromossomos do núcleo ce lular.
Indo-europeu:
antigo povo caucasiano qu e migrou para o oes te da Euro pa a partir de
seus primitivos lares na Ásia e no Oriente Médio por volta de 7.000 a 3.500
a .C. Os indo -europ eus foram provavelm ente os progen i tores do sangue T ipo
A na Europa oc identa l .
Lecitina:enzima enco ntrad a em alimento s de origem animal (ovos) e vegetal (soja),
que possui propr iedades es t imulantes do s is tema imunológico e do metabo-
lismo.
Lectina:
qualqu er composto, norma lmen te uma prote ína , enco ntrado na na tureza ,
que pode interagir com a superfície dos antígenos encontrados nas células do
corpo, provocando sua aglut inação. As lec t inas são gera lm ente encon tradas
em a l imentos comuns e muitas de las são espec íf icas para de terminado t ipo
sangüíneo. Com o as cé lulas cancer ígenas em gera l prod uzem grandes q uant i -
dades de ant ígenos em sua mem brana , m uitas lec t inas podem aglutiná-las de
preferência às células normais.
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A P Ê N D I C E C : G l os s ár io 3 0 3
Muco: secreções produzidas por tecidos especializados, que são usadas para lubri-
fícar e proteger as delicadas membranas internas do corpo. O muco contém
anticorpos para proteger contra germes . Nos secre tores , grande quant idade
de antígenos de tipo sangüíneo é secretada no muco, o que serve para fil trar
bactérias, fungos e parasitas com características de tipos sangüíneos opostos.
Neolítico o
período inicial da evolução humana caracterizado pelo desenvolvimento
da agricultura e pelo uso da cerâmica e de instrumentos de pedra polida. A
mudança radica l no es t i lo de vida do homem, que abandonou seu anter ior
modo de viver como coletor-caçador, provavelmente foi o principal estímulo
para o desenv olvim ento d o sangue Tipo A.
Pan-hemaglutinantes: 1 ec t inas qu e aglut inam todos os t ipos de sangu e . Um exemplo
é a lec t ina do tom ate .
Politnorfismo:
l i te ra lm ente s ignif ica "muitas formas". Um p ol imorf ismo é qu alquer
man ifestação física em espécie s de organism os vivos que varie de acordo com
a inf luência genét ica . Os t ipos sangüíneos são um exemplo de pol imo rf ismo
bem conhecido.
Fitoquímico:
qualquer produto na tura l com apl icações espec íf icas para a saúde . A
maioria dos fitoquímicos é representada por plantas e ervas tradicionais.
Triglicerídeos
as gorduras a rmazenadas no corpo, inc lus ive na corrente sangüínea .
Os triglicerídeos mais complexos — ou as gorduras mais complexas do san-
gue — são considerados um fator de risco para as doenças do coração.
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A P Ê N D I C E D
Notas sobre a Antropologia
do Tipo Sangüíneo
A
ANTROPOLOGIA É O ESTUD O DAS DIFERENÇAS HUMANAS, culturais e biológicas. A
maioria dos antropólogos divide a área em duas categorias: antropologia cul-
tural, que examina as manifestações culturais, como a linguagem ou os rituais; e a
antropologia física, o estudo da evolução biológica de nossa espécie, Homo sapiens.
Os antropólogos físicos tentam traçar
o
desenvolvimento histórico humano por meio
de métodos científicos, como os tipos de sangue. Uma das tarefas fundamentais da
antropologia é documentar a seqüência da linha evolutiva do homem a partir de
seus primitivos ancestrais primatas. O uso dos tipos de sangue para estudar as so-
ciedades primitivas denomina-se paleosserologia, o estudo do sangue antigo.
A antropologia f ís ica preocupa-se tamb ém com o modo com o os seres h uma-
nos se adaptaram às pressões ambientais. A antropologia física tradicional baseia-
se pr inc ipa lmen te nas medid as do crânio e da es ta tura e em outras carac ter ís t icas
f ís icas . O t ipo de sangue tornou-se uma poderosa fe rramenta para esse t ipo de
análise. Na década de 1950, quando a ênfase voltou-se para as características ge-
né t icas , o inte resse concentrou-se nos t ipos sangüíneos e outros marcadores que
têm bases genét icas conhe cidas . A. E. iMourant , médico e antropólogo, publ icou
duas obra s fundam enta i s , Blood Groups anáD isease (1978) e BloodRelations: Blood
GroupsandAnthropoíogy (1985) , que reuniram grande qu ant id ade dos dados dispo-
níveis sobre o assunto.
Além de Mourant , ut i l ize i vár ias outras fontes para es te apêndice , inc lus ive
ant igas fontes de antropologia como Genetics andtke Races of Man, publ icado por
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A P Ê N D I C E D :
N o t as so b re a A n t ro p o l o g i a d o T i p o S an g ü í neo 3 0 5
William Boyd em 1950, e uma série de estudos publicados em vários jornais de
medic ina forense de 1920 a 1945.
E possível ma pear a ocorrência de grupos sangü íneos em po pulaçõ es antigas
pela classificação do tipo sangüíneo de exumações em cemitér ios . Pequenas quan-
t idades de dados sobre t ipo sangüíneo podem ser reconst i tuídas a par t i r dos des-
pojos e o t ipo de sangue pode ser de te rminado. Po r meio do es tudo dos t ipos de
sangue das populações humanas , os antropólogos ob têm informações sobre a his -
tória das populações locais; movimento, c ruzamento a través do casamento e d i-
versificação.
Muitos grupos nacionais e étnicos têm distribuição especial de tipo sangüíneo.
Em cercas culturas mais isoladas, pode -se consta ta r um a nítida maioria de deter-
minado t ipo de sangue sobre os outros . Em outras soc iedad es , a dis t r ibuição pode
ser maior . Nos Estados Unidos , por exemplo , iguais índices de Tipo O e Tipo A
ref le tem a imigração em massa. Os Es tados Unidos t êm também uma porcenta -
gem mais a l ta de sangue T i p o B do q u e os países da Europa ocidental, o que
reflete o maior influxo de nacionalidades orientais.
Para o propósi to des ta aná l ise , podemos dividir a humanidade em duas raças
bás icas -e t í o p es e pa leár ticos . Os pa leár t icos podem se r divididos poster iormen-
te em mongóis e caucasianos, embora a maioria das pessoas fique entre os dois.
Cada raça é f is icam ente carac ter izada por seu am bien te e ocu pa áreas geográficas
dis t intas . Os e t íopes , provave lmente a raça mais ant iga , são os afr icanos de pe le
escura, que habi tam a te rça par te meridional da Arábia e a África subsaariana. A
região pa leár t ica compreende a África ao nor te do Saara, a Europa, a maioria da
í / í
1
Asia (com a exceção do sul da Arábia), a índ ia , o sudes te da Asia e o sul da China.
As mais aceitas suposições datam o início da migração humana da África para a
Ásia por volta de um milhão de anos atrás. Na Ásia, mu ito provavelmente , a espé-
c ie moderna do Hotno
sapiens
dividiu-se a partir do tronco ances tra l e t íope em
caucasianos e mongóis, mas não sabemos quase nada sobre quando ou por que isso
ocorreu.
Cada uma das raças básicas tem seu próprio lugar de origem - um a área geográ-
f i ca onde é predom inante . Aterra na ta l dos e t íopes é a
África,
a dos caucasianos é
a Europa e o nor te da Ásia e a d os mongóis é o centro e o sul da Ásia.
Com o os grupos h uman os migraram e se c ruzaram, populações inte rmediár ias
evoluíram nas áreas divisórias entre suas terras de origem. A área limitada pelo
Saara, o Or ien te Médio e a Somália, por exemp lo, fo i a terra natal da miscigenação
das raças africanas e caucasianas; o s u b c o n t i n e n t e indiano, da miscigenação de
caucasianos cuja origem ficava mais ao nor te e de mongóis cujo ponto d e par t ida
era mais ao sul. Esses grupos , que d epois se subdividiram em inumeráveis e mui -
tas vezes temporár ias populações , foram submetidos às pressões d e doenças , fon-
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3 0 6 A D i et a cio Tipo Sangüíneo
tes alimentares e clima. Eles devem ter vivido durante milhares de anos nas áreas
ent re suas te rras de or igem. Em bora o resul tado da migração ten ha s ido d issemi-
nar o sangue Tipo O amplamente por todo o mundo, foi daquelas á reas que os
outros tipos sangüíneos surgiram.
Pode haver mais diferenças físicas entre os africanos e as outras raças, mas as
diferenças de t ipo sangüíneo entre caucas ianos e mongóis são mais ni t idamente
de f in ida s - um bom motivo para reexaminar os estereótipos raciais.
Seria um engano pensar nos antigos povos Tipo O como primitivos. Ocorreu
muito mais desenvolvimento inte lec tua l na época dos Cro-Magnons do que em
qualquer outro tempo antes ou depois . Os Cro-Magnons cr ia ram nossas ant igas
soc iedades e r i tua is , a maior par te dos rudim entos de comu nicação e o dese jo de
viajar e conhecer novas terras. Embora a herança genética do sangue Tipo O venha
dos tempos pré-his tór icos , e le a inda é um t ipo func ional , pr inc ipa lm ente p or sua
s implic idade e pe lo fa to de q ue as die tas de pro te ína animal a inda c orrespon dem
a grande par te da inges tão a l imentar do m und o a tua l .
A primeira tentativa de usar o tipo sangüíneo para delinear as características
nacionais e raciais foi empreendida por um casal de médicos, os Hirszfelds, em
1918. Du ran te a Primeira Guerra Mu ndial, ambo s serviram como médicos nos exér-
citos dos Aliados e concentraram-se na área da Tessalônica, Grécia.
Trabalhando com um exérc i to mult inac ional e com uma grande qu ant ida de de
refugiados de dife rentes e tnias , os Hirszfe lds c lass i f icaram s is tematicamente o
t ipo sangüíneo de grande número de pessoas enquanto regis t ravam também sua
raça e nac ional idade . Cada grupo con t inha q uin hen tos ou mais indivíduos .
Eles descobriram, por exemplo, que o índice de sangue Tipo B ia de 7,2 por
cento entre os ingleses a 41,2 por cento entre os indianos , e que os europeus
ocidenta is em gera l apresentam uma inc idência mais ba ixa de Tipo B do que os
es lavos ba lcânicos que , por sua vez , apresentam uma inc idência menor do que
os russos , turcos e jud eu s; es tes apres enta m igu alm ente um a inc idên cia mais
ba ixa do que os vie tnamitas e os indianos . A dis t r ibuição de sangue Tipo AB
segue essencia lmente o mesmo padrão, com um baixo índice de 3 a 5 por cento
entre os europeus oc identa is e um e levado índice de 8,5 por cento entre os
indianos .
Na índia subcont inenta l , o sangue Tipo AB inc ide em 8,5 por cento da popu-
lação - índice notavelmente alto para um tipo que ocorre em média em 2 a 5 por
cento da população mundia l . Essa prevalênc ia do Tipo AB deve-se provavelm ente
à localização da índia subcontinental na rota de invasão entre as terras conquista-
das a oeste e a terra natal dos mongóis a leste.
Os t ipos de sangue O e A eram ess encia lm ente o oposto dos t ipos B e AB. A
porcentagem de Tipo A permaneceu ni t idamente s ignif ica t iva (40 por cento) en-
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A P Ê N D I C E D :
N o t a s so b re a A n t ro p o l o g i a d o T i p o S an g ü ín eo 3 0 7
tre os europeus, eslavos balcânicos e árabes, enquanto era bastante baixa entre
africanos ociden tais, vietnamitas e indianos. Qu aren ta e seis por cento da popula-
ção inglesa examinada t inha Tipo O, o que correspondia a apenas 31,3 por cento
dos indianos examinados,
Aanálise m oderna (principalmen te como resultado dos registros mantidos pelos
bancos de sangue) abrange os t ipos sangüíneos de mais de 20 milhões de indiví-
duos em todo o mundo. No e ntanto , esse grande número nada mais fez que con-
firmar as observações originais dos Hirszfeld s. N en hu m a publicação científica se
interessou em publicar seus estudos até agora. Por enquanto, a pesquisa dos
Hirszfelds jaz num obscuro jornal de antropologia; por mais de trinta anos este
fascinante e impor tante t rabalho foi desprezado.
Aparentemente, há pouco interesse em ut i l izar o conhecimento dos t ipos
sangüíneos como uma evidência antropológica para a história da humanidade.
C l a s s i f i c a ç ã o r a c i a l b a s e a d a n o t i p o s a n g ü í n e o
Na década de 1920 vários antropólogos tentaram pela primeira vez a classifica-
ção racial baseada nos grupos sangüíneos. Em 1929 Laura nce Snyd er publicou um
1 ivro chama do B lood Grouping in Relationship to Clinicai and Legal Medicine. Nele, Snyder
propõe um sistema de classificação abrangente baseado no t ipo de sangue. Ele é
especialmente interessante porque focal iza amplamente a dist r ibuição dos gru-
pos ABO, a única ferram enta que se tem até o m om ento.
A classificação racial - segundo Snyder - era:
TIPO EUROPEU: alta freqüên cia de sangue Tipo A, baixa freqü ênc ia de Tipo B,
em c onse qüên cia talvez do fato de o sangue Tip o A ter-se originado na E uropa
ocidental. Esta categoria inclui ingleses, escoceses, franceses, belgas, italianos
e alemães.
TIPO INTERMEDIÁRIO:
uma espécie de miscigenação ent re populações euro-
péias ocidentais (alta incidência d e Tipo A) e centrais (al ta incidência de T ipo
B). Incidência m aior de sangu e Tipo O no total . Esta categoria inclui finlande -
ses, árabes, russos, jude us espa nhóis, arm ênios e l i tuanos.
TIPO HUNANO: grupos orientais com uma alta incidência de sangue Tipo A,
possivelmente com o resul tado de um a infusão de eleme ntos caucasianos, que
inclui ucranianos, poloneses, húngaros, japone ses, jud eus romenos, coreanos e
chineses meridionais.
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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3 0 8 A Dieta cio Tipo Sangüíneo
T IP O I N D O M A N C H U R I A N O : contém grupos populac ionais com uma a l ta inc i-
dência de sangue Tipo B sobre o Tipo A. Este tipo inclui indianos, ciganos,
chineses se tentr iona is e manchus ,
TIPO AFROMALASIANO:
inc idênc ia mod e radam ente a lt a de T ipo A e T ipo B no
tota l , com inc idência normal de Tipo O. Esta ca tegor ia inc lui javaneses ,
sumatras , a f r icanos e m arroquinos .
TIPO PACÍFICO-AMERICANO:
inclui filipinos, índios norte-ame ricanos e sul-ame-
r icanos e esquimós. Extremamente a l ta inc idência de sangue Tipo O e Rh +
,
peq uen a inc idência d e Tipo A e quase ausência de Tipo B.
TIPO A USTRALASIANO: const i tuída pr inc ipa lmente de abor ígines aus tra l ianos ,
esta classificação mostra alta incidência de Tipo A (quase equivalente à Euro-
pa oc iden ta l) , quase ne nhu m Tip o B e a lta inc idência de Tipo O, embora não
tão a lta quan to a encontrad a no t ipo pac íf ico-americano.
Como só se pôde basear nos tipos de sangue ABO, a classificação de Snyder
apresenta es t ranhas aproximações , como o t ipo hunano, que contém tanto os
coreanos quanto os jud eus romenos . Mais ta rde , os pesquisad ores com eçaram a
usar os tipos sang üíneos R h e MN , além do ABO, em suas classificações, te nt an do
separar melhor essas categorias. Eles perceberam que a classificação racial basea-
da apenas nos grupos ABO poderia, em muitos casos, dar resultados que não coin-
cidiam com as noções mais antigas sobre raça, de modo que eles incorporaram
também os t ipos MN e , ocas ionalmente , outros fa tores (ver Apêndice E) para
dis t inguir as populações não c la ramente dife renc iadas pe lo ABO.
Uma c lass if icação, baseada nesses novos cr i té r ios , dis t ingue as seguintes
raças:
Euro peus (nórdicos e a lpinos da Eur opa/O este A siát ico)
Medi te r râneos
/
Mongóis (Asia Central e Eurásia)
Africanos
Indonésios
índios americanos
Oceânicos (inclusive os japoneses)
Australianos
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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3 1 0 A D ie ta cio Tipo Sangüíneo
A classificação de Boyd faz mais sent ido qu e os sistem as de classificação ant e-
r iores , porque e la também encaixa mais acuradamente as dis t r ibuições geográf i -
cas das raças individuais.
O recente t raba lho do Dr. Luigi Caval l i -Sforza na Univers idade de Stanford
traçou a tendência genét ica das migrações humanas , usando métodos a inda mais
sof is t icados baseados na nova tecnologia do DNA. Muitas de suas descober tas
confirmaram as ant igas observações de Mourant , dos Hirszfe lds , de Snyder e de
Boyd em relação à distribuição dos tipos sangüíneos por todo o mundo.
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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A P Ê N D I C E E
Subgrupos do Tipo Sangüíneo
M
AIS DE 9 0 P OR CE NT O DE TOD OS OS FATORES AS S OCIADOS COM O TI P O S AN GÜÍ NEO
são associados a seu t ipo principal , que pe rten ce ao grupo ABO. Há, co ntu-
do, muitos sub tipos men ores, a maioria dos quais desem pe nh a pa péis pouco signi-
ficativos. D e todos os subtipo s, apenas três pode m ter algum im pacto sobre o seu
perfi l ou afeta r sua saúd e e dieta. Eu os men ciono apen as porqu e ocasio nalm ente
podem servir como um úti l aperfeiçoamento de seu plano de saúde. Mas permita-
me ac entu ar: saber se você tem sangue T ipo O, A, B ou AB é a única informação
sobre t ipo sangüíneo de que você realmente necessi ta .
Os t rês subt ipos que dese mp enha m papéis menores são:
• Statu s de Secreto r/Não-se c reto r
• Rh positivo (Rh + ) e Rh negativo (Rh-)
• O sistema de grupo sangüíneo M N
S e c r e t o r e s e n ã o - s e c r e t o r e s
Embora todo mundo possua um antígeno de t ipo sangüíneo em suas células
sangüíneas, algumas pessoas também possuem antígenos de t ipo sangüíneo que
f lu tuam l ivremente pe l as secreções do corpo . Essas pessoas são chamadas
secretoras, porque elas secretam seus antígenos de t ipo sangüíneo em sua saliva,
em seu m uco, esperm a e em outros l íquidos do corpo. Além do sangue , é possível
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3 1 2 A D i e ta c io T i po S a ngü íne o
saber qual é o t ipo sangüíneo de um secretor a part ir desses outros l íquidos. Os
secretores compreendem cerca de 80 por cento da população, os não-secretores,
20 por cento.
O status de secretor tem importantes implicações em questões legais. Uma
amostra de esperma t irada de uma vít ima de estupro pode ser usada para ajudar a
condenar o estuprador se ele for um secretor e seu t ipo sangüíneo combinar com
o que foi identificado no esperma. Contudo, se ele está incluído na pequena por-
centag em de não-s ecretores, seu t ipo sangüíneo não pode ser identificado a part ir
de qualquer outro l íquido que não seja o sangue.
As pessoas que não secretam seus antígenos do t ipo sangüíneo em outros l í-
quidos além do sangue são chamadas de não-secretores. Ser um secretor ou um
não-secretor independe de seu t ipo de sangue ABO; essa característ ica é contro-
lada por um gene diferente. Assim, uma pessoa pode ser um Tipo A secretor e
outra um Tipo A não-secretor.
Como os secretores têm mais veículos onde depositar seus antígenos do t ipo
sangüíneo, eles apresentam mais expressões do t ipo sangüíneo em seus corpos do
qu e os não-s ecretore s. Desc obrir se você é um secretor, ou não, é tão fácil quan to
saber qual seu t ipo sangüíneo ABO. A forma mais comum de determinar o status
de secretor é por meio do exame da saliva, para verificar se ela possui antígenos do
ripo sangüíneo. Não se trata de um teste comum, embora haja vários laboratórios
(relacionados no final de ste l ivro) que p odem realizá-lo por uma p equ ena quan tia.
Sugiro que en qu an to não descobrir com certeza seu statu s, você se inclua na mai-
oria e se consid ere um secretor.
Se você for exam inado para dete rm inar seu status d e secretor, o cham ado Sis-
tema Lewis provavelmente será uti l izado. E uma maneira rãpida-e-suja de identi-
ficar secretores e não-secretores e só a menciono aqui para que você possa saber
do que se trata se a vir em um relatório de t ipo san güíneo.
No Sistema Lewis podem ser produzidos dois t ipos de antígenos, chamados
de Lewis a e Lewis b (não confundir com os t ipos A e B do sistema ABO) e sua
atuação recíproca determina seu status de secretor. LEWIS a+ b- eqüivale a não-
secretor. LEWIS a- b+ eqüivale a secretor.
P o s i t i v o o u n e g a t i v o
Quando determinamos o t ipo sangüíneo de pacientes em meu consul tório,
eles imediatamente perguntam se são negativos ou posit ivos. Muitas pessoas não
entendem que isso é uma classificação sangüínea à parte, chamada de sistema
Rhe sus, ou Rh, e na verd ade não te m nada a ver com o sistema ABO - emb ora seja
uma im po rtan te classificação para as mulhere s grávidas.
8/18/2019 A Dieta do Tipo Sangüíneo
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A P E N D t C E E ; Subgrupos do Tipo Sangüíneo
3 1 3
O s i s t ema Rh recebeu seu nome do macaco rhesus , um animal usado
comumente em pesquisas de laboratório, em cujo sangue esse fator
foi
descoberto
pela primeira vez. Por muitos anos permaneceu um mistério para os médicos o
motivo por que algumas mulheres que haviam tido uma primeira gravidez normal
apresentavam compl icações na segunda gravidez e nas subseq üen tes, que mui tas
vezes resultavam em aborto e mesmo na morte da mãe. Em 1940, foi descoberto
(mais uma vez pelo notável Dr. Landsteiner) que essas mulheres possuíam um
tipo sangüíneo diferente do de seus bebês, os quais haviam herdado de seu pai o
tipo de sang ue. Os be bês eram Rh +
,
ou seja, possuíam o antígeno Rh em suas
células sangüíneas. Suas mães eram R h-, o que significa que não possuíam aque le
fator em seü sangue. Diferentemente do sistema ABO, no qual os anticorpos aos
outros t ipos sangüíneos desenvolvem -se a part ir do nascimento, as pessoas de Rh-
não produzem um anticorpo para o antígeno Rh, a menos que tenham sido antes
sensibilizadas. A sensibil ização no rmalm ente ocorre quando há troca de sangue en -
tre a mãe e o bebê durante o nascimento, de modo que o sistema imunológico da
mãe não tem b astan te tem po para reagir ao primeiro bebê. Con tudo, se uma subse-
qü en te concepção resulta em um o utro bebê R h +, a mãe, agora sensibilizada, pode
produzir anticorpos ao tipo de sangue do bebê. As reações ao fator Rh só podem
ocorrer em mu lheres Rh- que conce bem crianças com o R h+ de seu pais. Mulhe res
de R h+ , que co nsti tuem 85 por cento da população, não precisam se preocupar com
isso. M esm o q ue o sistema Rh não seja significativo em relação a dieta s e doença s, é
cer tam ente um fator importa nte para mulheres grávidas que são Rh-.
Se você tem
Mas não tem
. ifxpsr y •
Você é
0 antígeno Rh
0 anticorpo anti-Rh Rh+
0 anticorpo anti-Rh
0 antígeno Rh Rh-
O s i s t e m a d e g r u p o s a n g ü í n e o M N
O sistema de grupo sangüíneo MN é prat icamente desconhecido porque não
se trata de um fator impor tante para transfusões ou transplantes de órgãos e apre-
senta pouco interesse para a prática corriqueira da medicina, isso é um engano,
porém, pois várias doenças e stão l igadas a ele - pelo meno s de algum modo.
Nesse sistema, uma pessoa pode ser classificada como MM, NN ou MN, na
dependência de que suas células t enham apenas o ant ígeno M (o que a torna
M M ) , o ant ígeno N ( NN ) ou ambos ( M N ) . Esse sistema pode surgir ocasional-
mente em nossas exposições, principalmente quando nos referimos a câncer e
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3 1 4 A D ie ta cio T ipo Sangüíneo
doenças do coração. Cerca de 28 por cento da população classifica-se como MM,
22 por cento como NN e 50 por cento como MN.
fcõEêtem
. | Mas não tem
Você é
0 ant ígeno M
0 ant ígeno N
Os antígenos M e i\ l •
•
0 à h t í i m o - N
0 antígeno IV
V
f
C
1
Tipo MM.
Tipo NN
Tipo-MM
:
P E D IG R E E D O T I P O S A N G Ü Í N E O
Esses t rês s is temas de subt ipos são f reqüentemente ut i l izados em meu con-
sultório e muitas vezes fazem parte de vários exames de laboratório usados por
outros médicos . Embora você possa encontrar quase todas as informações que
prec isa s implesmente conhecendo seu Tipo ABO, esses s is temas oferecem um
maior aperfe içoamento que permite uma compreensão mais profunda das carac-
terísticas de seu sangue.
O resu l tado disso é o qu e eu chamo de pe digree do t ipo sangü íneo, um a l is ta
de le t ras que co rresponde ao perf i l do pac iente . Sob m uitos aspec tos , t ra ta -se d e
uma impressão digital específica. Uma olhada no pedigree indica para mim a dire-
ção apropriad a e me orien ta para planejar as estratég ias da die ta e da preven ção de
doenças . Um exemplo do pedigree de uma pessoa :
Ti^o San& üí i ieo
Sta íus de Sscre lor Neg . /Pós ,
M N
0
Lewis a+b (nao-secre to r )
Rh -
M M
O u t r o :
t i p e Sangüíneo Ste ios de Secre í i f t
Heg. /Pas .
M N
^
i
m
.. .,. .
A
Lewis a+b (secretor )
Rh+
MM
Se deseja aperfeiçoar seu programa a esse ponto, você enco ntrará laboratórios e
outros recursos no final deste livro. Contudo, não se deixe afastar do ponto princi-
pal: o conhecimento de seu tipo sangüíneo ABO é suficiente para lhe dar 90 por
cen to da informação de qu e você precisa e esse deve ser seu principal objetivo.
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A P Ê N D I C E F
Referências: Como Obter A juda
P
ARA CONSULTAS SOBRE TERAPIAS ESPECÍFICAS BASEADAS NO TIPO SANGÜÍNEO ent re
em contato com o Dr. D'Adamo em seu consultório em Greenwich. Para infor-
mações gerais, para ser incluído numa lista de correspondência, ou para comentar
suas próprias experiências com a dieta de tipo sangüíneo, por favor utilize a caixa
posta l {P.O. Box) ou o endereço na Interne t .
Pe ter D 'Adamo, N.D.
56 Lafayet te Piace , Sui te C
Greenwich CT 06830
P.O. Box 2106
Norwa lk , GT 06852-2106
e-mail: 103741.465@compuserve .com
M A T E R I A I S D I S P O N Í V E I S
Conecte o websi te do Dr. DAdamo para ver as úl t imas novidades sobre t ipo
sangüíneo: h t tp : / /ourwor ld .compuse rve .com/homepages /P_Dadamo_ND/
Encomende fitas que dão mais explicações sobre tipo sangüíneo: uma fita cas-
se te da marcante confe rênc ia do Dr . D 'Adamo, em 1989, pa ra a Amer ican
Associa tion of Na turo path ic Ph ysic ians , es tá disponíve l no segu inte endereço :
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