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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DOPIAU IFPI
CURSO DE ESPECIALIZAO EM LINGUSTICA
DISCIPLINA: TEORIAS LINGUSTICASPROFESSORA: MARIA DE LOURDES
CONCEITOS DE GRAMTICACONCEITOS DE GRAMTICAFrancisca BeatrizFrancisca Beatriz
Jorgelene LimaJorgelene Lima
Luciene MacielLuciene MacielMaria Antonia SalesMaria Antonia Sales
Maria Castro ReisMaria Castro Reis
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CONCEITOS DE GRAMTICA
Gramtica tradicional
Gramtica histrico-comparativa
Gramtica estrutural
Gramtica gerativa
Gramtica cognitivo-funcional
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Osfalantesno combinam os
elementosdo modo como querem,j que sua lnguaapresentarestriesquantoa esse processo.
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PESSOASS
a) O aluno entregou o trabalho.
b) O trabalho o aluno entregou.
c) ?Entregou o aluno o trabalho.
d) Aluno o entregou trabalho o.
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Designa o funcionamento
da prpria lngua, objeto aser descrito pelo cientista.
Gramtica:Modelos tericos criados
pelos cientistas a fim de
explicar o funcionamentoda lngua.
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FCarter normativo, criticado, de ummodo geral, pela lingustica moderna.
Gramtica tradicional = gramtica normativa= gramtica escolar
1 GRAMTICA TRADICIONAL
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FOs padres de correo impostos pelagramtica influenciam as restries de
combinao dos elementos lingusticos, noentanto, no se pode ignorar as construesalternativas aos padres gramaticais, tais como:
A gente vamos l.Eu vi ele.
Isso para mim fazer.
O uso da lngua no est regido, pelo menos
em sua essncia, pelos padres de correo.
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FConcebem a existncia de formas gramaticaiscorretas e abandonam formas que so
efetivamente usadas pelos falantes nacomunicao diria, aquelas comumentedenominadas erradas.
FPor isso, adota uma viso parcial da lngua.FRelaciona linguagem e lgica
Restringe seu foco aos aspectos
formais da lngua.
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FProposta de comparar elementos
gramaticais de lnguas de origemcomum a fim de detectar aestrutura da lngua original da qual
elas se desenvolveram.
2 GRAMTICA HISTRICO-COMPARATIVA
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LATIM FRANCS ITALIANO ESPANHOL PORTUGUScaput chef capo cabo cabeacrus cher caro caro carocampus champ campo campo campocabllus cheval cavallo cabalo cavalo
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FAbandono dos princpios que regiam
a tradio gramatical de base grega.FDesenvolveu-se em funo dos
seguintes fatores:O surgimento do Romantismo na
Alemanha;A descoberta do snscrito;O surgimento das ideias de Darwin.
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FFrans Bopp e Jacob Grimm
bases que nortearam a comparaosistemtica das lnguas.
FLei de Grimm
correspondncias fonticas:
pter (latim) , patr (grego) , father (ingls);
cor(latim) , kardia (grego) , heart (ingles)
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FLngua pr-histrica indu-europeuprimitivo
F lingustica so aplicadas as ideias deDarwin (AugustSchleicher).
tronco lingusticoindu-europeu.
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Neogramticos mudana uniformitria
ANALOGIA: a mente humanaestabelece semelhana nas formasoriginalmente distintas, interfere nos
movimentos naturais dos sons,atrapalhando a atuao das leisfontica;
EMPRSTIMO: influncia de umalngua sobre outras.
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NEOGRAMTICOS: as mudanas sodecorrentes dos hbitos lingusticosindividuais.
TESE DO RELATIVISMO LINGUSTICO:a lngua reflete sua prpria histria.
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LIMITAES DA GRAMTICA
HISTRICO-COMPARATIVA
FFaz uma abordagem histrica dofuncionamento gramatical;FMudana lingustica estudada no
mbito individual;FFaz anlise da lngua em elementos
isolados.
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3 GRAMTICA ESTRUTURAL
FConhecida como estruturalismo
Ferdinand de Saussure (Cursode Lingustica Geral)
FCaracteriza-se como sistema autnomo, cujaspartes se organizam em uma rede derelaes de acordo com as leis internas, ouseja, inerentes ao prprio sistema.
FSaussure propunha que a langue constitui umsistema lingustico de base social que utilizado como meio de comunicao pelosmembros de uma determinada comunidade.
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FNa concepo estrutural de gramtica (naviso de Saussure) o sistema possui trsaspectos importantes:
a) existncia de um conjunto deelementos;
b) cada elemento s tem valor em relaoa outros, organizando-se solidariamenteem um todo, que deve sempre ter
prioridade sobre as partes que contm;c) a existncia de um conjunto de regras
que comanda a combinao dos
elementos para formar unidades maiores.
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FCostuma-se relacionar o movimentoestruturalista com a corrente filosfica doempirismo, identificada por trscaractersticas bsicas:
1. Condicionamento experincia.2. Uso do mtodo indutivo.
3. Apresenta um carterdescritivo e no universalista.
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4 GRAMTICA GERATIVA
FNoam Chomsky
FESTRUTURAS SINTTICAS (1957)
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FChomsky ressalta o componente criativoda linguagem humana, indicando o papel
primordial desempenhado pordeterminados processos mentais que soinerentes nossa espcie;
FDesse modo, a natureza da linguagem relacionada estrutura biolgica humana,e a teoria lingstica passa a ter o
objetivo de explicar o funcionamento deum rgo mental particular responsvelpelo funcionamento da linguagemhumana.
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A GRAMTICA GERATIVA ANALISA AESTRUTURA GRAMATICAL DAS LNGUAS
Dois princpios bsicos caracterizam aconcepo gerativa de gramtica:
FPRINCPIO DO INATISMO
FPRINCPIO DA MODULARIDADE DAMENTE
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PRINCPIO DO INATISMO
FExiste uma estrutura inata, constituda de umconjunto de princpios gerais que impem
limites na variao entre as lnguas e que semanifestam como dados universais.
GU
DADOS DA EXPERINCIA LINGUSTICA
portugus japons caraj ingls alemo
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PRINCPIO DA MODULARIDADE DAMENTE
FNossa mente modular, ou seja,constituda de mdulos ou partes,
caracterizados como sistemas cognitivosdiferentes entre si, que trabalhamseparadamente;
FA noo de modularidade se manifestanos estudos referentes relao entrecrebro e linguagem atravs de umaproposta chamada localista.
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CARACTERSTICAS DA GRAMTICAGERATIVA
FNoo de cognio
FDistino entre competncia edesempenho.
FO objeto de estudo da lingustica deveser a competncia, e no o
desempenho.
Est associada especificidade
biolgica da linguagem humana.
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FCostuma-se relacionar o movimentogerativista com a corrente filosfica doracionalismo, que pode ser identificadapor trs caractersticas bsicas:
A R AZO FONTE DOCONHECIMENTO: EXISTEM IDEIASINATAS
UTILIZA O MTO
DO
DED
UTIV
O
APRESENTA UM CARTEREXPLICATIVO E UNIVERSALISTA
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A GRAMTICA GERATIVA:
FDeixou para trs uma concepo empirista delinguagem, que no conseguia dar conta daaquisio e do uso das lnguas, demonstrando deforma definitiva a existncia de mecanismos inatos
subjacentes a esses processos.FDemonstrou que os humanos no decoram porestmulos externos as frases que utilizam,ressaltando a criatividade humana para a
linguagem.FMantm a noo de linguagem como um sistema
autnomo, indiferente aos interesses do sujeito queo utiliza e s caractersticas do ambiente social em
que atua.
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FIntensifica os estudos lingusticos paraalm dos fenmenos estruturais.
5 GRAMTICA COGNITIVO-FUNCIONAL
Analisa
A estrutura gramatical
A situao de comunicao
inteira: Propsito de fala,seus participantes e seucontexto discursivo.
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FSegundo essa concepo, a situaocomunicativa motiva a estruturagramatical que no se limita a dados
artificiais. Pois, no uso da lnguadeterminados aspectos de cunhocomunicativo e cognitivo so atualizadosconstantemente de acordo com odiscurso.
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FPara essa gramtica, no se pode analisara competncia como algo distinto dodesempenho.
FPois, o discurso precisa dos padres dagramtica para se processar, mas agramtica se alimenta do discurso,
renovando-se para se adaptar as novassituaes de interao.
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O esquema abaixo ilustra esse processo:
GRAMTICA DISCURSO
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Muitoobrigada!
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