S. Paulo, 23 de Maio de 1914
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firmo. III A SOMBRA DO SITIO 400 ps.
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Br,v.m,nte:: O Brazil em' lot ,s, a preços nOblCOS
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CONCURSO de BELLEZA
Amalia Ferraz Sampaio 33
Alda de Almeida Prado. 104
Abigail Dauntre 16Amélia Neves. -» •• +'$
Gabinete Cirúrgico Dentário_A.lT7-aro d.e Moraes
CIRURGIÃO DElNTISTAormado pela Faculdade de Medicina de Rio de Janeiro
Adalgisa Sailes
Branca Pereira de Souza
Baby Pereira de Souza.
Beatriz MachiaBeatriz Livramento.Branca de-Toledo Piza
CleOnice Lacerda Ribeiro .
Conceição Gutierris
Cybelle de Barros.
Carmeo Supplicy , "'.
Cecília Ayrosa ".: Tf.
Célia Hoffman.Dilecta SimõesElly Bocha •
Elvira Marques Ponzine
Edmea Vieira de Mello
Eucarina Simões .
Evangelina de Lima
Eloiz^ Fernandes-.- ' .
Edina Ferraz Sampaio ....
Filínha Ferraz . »
Fernanda Giusti .
Giiiomar Correia da Rosa
Çrilda Conceição .
Honorina Sampaio Vidal
Helenita Menezes .
Helena P, Browne.
Isabellita Baibosa .
Iracema Sá .
Julia de Carvalho.Joanninha Penna. .
Josy Kulmann. . . .
Juelita Roos .Jacintha Ronchi .
Lucilia da Fonseca Ferraz
Lila Cordcso .
W.S..,
. 318102
1015186
3646
1331147
56• air83
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156110
453158
65435932762
198
21064
15129
34388
Laurentina Heitor .Lischen Sehorcbt .Lalà Guimarães . '. ; .
Lisetta Guimarães Bôanava..
Lolota Graça .Leonor SadoccoLili Mattos . . . ,~v.
4*
Loloia Rohe . . < . .
Lavinia da Cunha. J. . ;
Mel ica Jaboty. '•&¦.; . ':..¦.•.-V-'
Mequinha Sabino . • •
Margarida Magalhães Castro
Maria de Moraes Barros ;.
Marta Patureau de Oliveira
Maria ValladãoMargarida Leite . .Marina Vieira da Carvalho .
Marina de Camargo. . .
Marion Piedade . .
Mercedes Veiga . * ., . .
Mariana Soulie . . ¦•> .
NeDe Alves Lima . . .
Oscarlina Guimarães
Odila Pujol .
Odila Fonseca.Ruth PenteadoRenat» Crespi.Sylvia ValladãoSarah P. da Cunha/- .
Tanga Bourroul .
Thetrazine Nobre .
Sarah P. da Rocha
Vilma Padua Sailes
Vera Paranaguá .
51835138
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58137.71
Concurso annual de belfeza
Qual ó na opinião de v s. a senho-rita mais bella de S. Paulo.
~3^ V.'Gabinete com todos os apparel^j^eleetritfos
os mais modernos e aperfeiçoados —Especialistaem operações sem dôr, dentes em chapa, coiôas de( uro, p.vots, obturações a porcell ma. Trabalho pelofystemn Nort-Americano — Cons. todos os dias das 8da manha ás 8 da noite - Domingos até uma hora da tarde
Rua Libero Badarú, 103Telcphone,; 2345
- 5. P/\ÜLO --
1*~-
S. PAULO, 23 de Maio de 1914Numero 144 Semanário (Ilustrado
de importância: : : evi
Redatção: Rua 15 deso- o
Caixa do Correto, 1026 JmrfMB*^
JSSIÍ^/aIÍ^^-'-' ¦ X L •
9 jogatina bui S. PauloA roleta já foi extincta, o baccarat
já começou a ser refreiado, os car-teados em certos clubs suspeitos fo-ram prohibidos, mas o bicho, o escan-daloso bicho, ainda campeia de ummodo franco e ostensivo em nossaurbs. Os banqueiros, na anciã de fo-causar a attenção do publico paraas suas casas lotericas, usam reclamospomposos ás suas portas e annunciamem letras garrafaes o preço estatuídopara o pagamento- de centenas, grupose unidades. Difficil como se tornou,pela creação ininterrupta de novasmodalidades, o bicho é uma engre-nagem complicada e que séria attençãodemanda dos que pretendem se aper-ceber de suas subtilezas. Assim è quese joga atè pelo quarto prêmio emmilhares e centenas invertidas, emternos e; de outros mo os creadospela phantasia ardente dos que culti-vam, com carinho desmedido, o afa-mado joguinho. No triângulo ha umainfinidade de casas que exploram ojogo do bicho e que vivem repletasde manhã á tarde; é um formigar degente de todas as classes, de todasas posições, de todos as cores, queprocura um posto vago nas clássicas
mesinhas adrede preparadas para aescrlpturaçâo. Não conheço funccio-navios que trabalhem mais e que sevejam mais abarbados com as tarefasdo que os das casas lotericas docentro da cidade. São pobres diabosque suam sangue e que mal têmtempo para se alimentar, coitados!Afinal quem não conhecerá os se-gredos do movimento? Em S. Pauloa população toda joga e de uma ma-neira assombrosa. Nos bairros hachalets que não possuem um só bilhetede loteria e que só têm suas portasabertas para a pratica do jogo dobicho. Conhecemos uma casa lotericano Braz que tem, permanentemente áporta, um camelot que em alta vozannuncia as lotações do dia.
E'a mesma desolação por toda parte.Os soldados e os officiaes. as patroase as cosinheiras, as crianças e os velhosos chefes e os subordinados, as aucto-ridades policiaes e os secretas confra-ternis.m. se mesclam, se amalgamamfascinados pela mesma poderosa cor-rente que atravessa os seus cérebrose que opera a transformação radicalda respeitabilidade, do senso, da su-perioridade moral, da disciplina e...do brio.
Como testemunho do que afíirma-mos, hoje publicamos uma reportagemphotographica das casas de jogo de
bicho e com ella as poules respectivas-A policia, diante deste estado cala*
mitoso não pode permanecer de braçoscruzados. A sua acção é mister quese faça sentir energicamente, em re-pressão ao degradante vicio que geratantas desgraças e que infelicita umapopulação ! O dr. Eloy Chaves, queextinguiu a roleta, que está perseguindoo baccarat, que apenas é jogado nocafé Paris e em alguns Clubs que con-tam como patrocínio da gente doOlympo, e no Éden Club do Braz, sequizer, em poucos dias, fará umacampanha efíicaz, e opportuna contrao jogo do bicho.
S. exa, que attendeu ao appello do«Pirralho», no caso da roleta, comtão grande solicitude, certo, nestaemergência confortará o nosso animocombativo com á seu apoio e com aenergia indispensável para a realizaçãodo ideal que advogamos com ardor,coragem e desprendimento. No nossoposto permaneceremos á espera dasmedidas que s. exa. ponha em praticapara repressão do jogo e com a nossacostumada lealdade aqui estaremos,atè o momento final, para juntar anossa palavra amiga aos louros quenuma lucta heróica s. ex., com garboe maestria, saiba colher.
Drs Ibcre dc Uonardes, Augusto Totta Rodrigues, Haroldo Bastos Cordeiro
Alberto KoMch e J. B. de Berenguer Cem. dlstlctos sócios do Flum 1-
nense Foot-Ball Club passeando no Parque Antarctlca em companhiadrs Srs. Jorge de Almeida Prado e Alfredo Rheloíranck, sócios
da
A. A. das Palmeiras.
Carta a sua ex.Meu querido e muito amado marechal.Cada dia que passa, mais me covenço que
tiveste razão em prorogar o sitio.Ahi estive, sem que ninguém soubesse, e
com estes ouvidos que a terra ha de comer,ouvi —inacreditável 1 —de homens que se
dizem teus amigos; que filam os teus janta-res, que bebem os teus vinhos, palavras in-
cendiarias, acerca do teu modo de proceder,como legitimo governador geral deste grandefeudo àmerioano.
Que miseráveis que elles são! Cambadade patifes 1 Conspiram contra o teu bene-
mérito governo! Bandidos 1 Dizem de ti
aquello que se não deve dizer do maior
virão.Por pouco, na Rua do Ouvidor, não sa-
quei do meu schimidt, e não fiz voar osmiolos de um civilista impert:nente. Imper-
tinente e ousado.
Ousado, porque sencerimoniosamente, dis-sertava sobre o quatriennio honesto quevéus fazendo, enxertandoo de infâmias ecalumnias.
Impertinente, porque fallava de ti nummeio que reconhecia «in totun» as bellas
qua'idades que exornam o teu impollutocaracter.
Ousado é impertinente !Em dado momento — por srgnal que na
occasião passava o Ferreiia de Almeida —
num ímpeto de cólera, avancei para o inso*hnta afim de cistigalo com a bengala,aquella mesma bengala que me deste quandotraçara aquelle artigo, elogiando a tua escolha á presidência.
—Quem ó o ladrão, o crápula, o mentecaptoocssassino, perguntei numasscmode corageme indignação ao refinado forg'cador de pa-ginas negras para a historia do teu governo.
i' E sabes o que elle me respondeu? ímpiorou o meu perdão.
Perdceio, como tu próprio tens perdoadoe continuarás a perdoar, os detractores datua honra, os demolidores da tua reputação.
Quem como tu— honra te seja feita -- vae
sahir do governo com as mãos limpas, semrquelie azinhavre que tisnou as mãos do Nilomerece ben os applausos incondicionaesdo Povo e da Pátria.
Quem como tu, subiu as escadas do Cattetelevado nos braços da verdade eleitoral;
que até hoje só teve uma voz — voz oreia
de ternura para o povo opprimido — umasó cara — cara sempre risonha e sympathica,
que bem demonstra a grandtsa do, teu co-ração; que so tem tido uma opinião
— opi-nião sensata, \asada nos moldes da justiçae da (quitas e que vale por um programma
—
finalmente uma so casaca, a mesma impec-cavei casaca que te serviu para o acto da
posse - pode dizer, alto e bom som: «Eu
sou o único br..sileiro que fez juz á estimadeste povo, na qualidade de seu presidente,pois nunca tive, não tenho e nem terei, dnasvezes, duas caras, duas opiniões, duascasacas. . Teu do coração
RODOLPHO.
Fitas do Dr. PauloExtranhou a nossa collèga A Capital que
o dr. Paulo fosse fiteiro. Oh 1 que icciedu-lidade!
A fila quo s. exa. fez, convidrndo a im-
prensa, e mais tarde encarregando o seu
solicito official de gabinete a transmittirum telegramma reservado para Santos ó um
symptoma ccmmum, ó uma repetição de tododia.
Não extranhamcs portanto, porque aindano sabbsdo passado, tendo s. exa. chegadoá Banca Francese e Italiana ás 13 e 35, quiz,de encontro o regulamento d'aquelle Banco,retirar uns cobres.
Admoestado de que já era tarde, s. exa.retrucou :
Chamo-me Paulo Moraes llaiios. SouSecretario da Agricultura e parece-me quemereço oulra consideração.
Orp, si tal se passasse numa repartiçãodo Governo, vá, mes numa casa particular...
Felizmente o zeloso e correcto empregadorespondeu lhe a queima-roupa:
Na sua repartição, duas horas antes dasahida, ninguém tem a honra de ser atten-dido.
Ahi está porque a nossa collega A Capitalnão devera ficar molestada.
Os trinta talheres de que fala o telegram-ma não foram pagos pelo Thezouro, não
porque s. exa. só viaja, come e bebe e levaautomóveis para fazer excursões, á sua
custa, á custa do seu dinheiro, dinheiro da
sua fortuna, fortuna constituída por seus
milhões.
wm
Os nossos monumentos
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* fès>? Mjmaqi ¦l a»r>^y ^tÊS^**^t^->^jí_________^_l
Sitianopolisnínra.1 II
Circo de cavallinhos do futuro
(A scena passa-se no Paláciodo Cattete).
Personagens
Marechal HermesContinuo NicanorPinheiro MachadoBarão Teffé
ACTO ÚNICOScena l.ft
(Marechal entrando no Salão Silva Jardim).Que desolação! Falo, não vejo ninguém,
olho. ninguém me responde.(Continuo affastando o reposteiro).
V. Ex. chamou-me ?(Marechal desabotoando o dolman)
Que terei no temporal esquerdo, naor-bita direita, no vomer, no dente — (s. ex.faz um gesto abalando o formidável canino)— no byoide ? Ah! Nicanor, providencreuma parteira. Tenho o appendice xyphoidelem convulsões desabaladas, corriqueiras.
(Nicanor regalando os olhos).Appendice xyphoi...
(Marechal convulsivamente).Sim, no xyphoidel. Este osso que fica
perto da ponte de silvus e que atravessandoaprotuberancia annular vae terminar na quintaveltébra coecigiana...
(Nicanor nu intimidade).Excell°noin, onde apprendeu tud > isso ?
(Mar ch 1 cheio Je si).Ora, onde? I Que pergunta? Não sa-
bes que sou engenheiro e tenho o cursocompleto de geographia ?
(Nicamr perplexo).
iam *mèiAm u. m —¦ nn¦ tamamammaaam .-n-,,ii'--Ta!*fy-*»'-1".n^^^ir^M-rssss^zsssrxi^-^xMmi^h^-mK-,-. xaisa^Try.-nf!^
^Jaw%, l,ni.ii..Ti,..li ,*~r~~~-X*- •»mam*i»i m.m&in~PBaawmm^axsr&am*
E eu qucpensav», ser v. ex. um grandeveterinário...
(Hermes curioso).Como asdm?
íNicanor medroso).A julgar pela maneira com quo v. ex.
trata da const:tuição.... do su corpo.
(Marechal rindo-se).E' boa. Você prec'sa ser deputaelo, no
lado da quadrilha, Floriano, Fie res, S lveirae Surucucu.
Scena 2.11
(Pinheiro entrando, como entra o D -niUo
da Viuva Alegre).
Circo de cavallinhos do futuro
V OO .
oo1
/// >
T
L ló, Margoti Jougou, Froufrou, Clóeló,
Duclu.La can Pátria mia, -
dimenticar mi fan.
(Marechal radiante).Nini, Nono. Nunú.
Naná, Nenê, Nini...A tua aligria é merecida. Viva o Hercu-
lano I Viva o Castello de Pontevedro ! Viva o
Champagne !("Pinheiro repoltreando-se).
Você tem-me posto os miolos em evo-
lução. Nunca p°nse: no tamanho da encrenca.O Ruy, hoje só faltou chamar-to ladrão, isso
na extensão da palavra.(Hermes confuso).
Então chamou-me só a mim ? E onde
deixou elle a Lage, o Rivadavia, o Jangote,o Herculano e mesmo você.
(Pinheiro tirando uma tragada de um cha-
ruto marca Birbante).Ocontracto foi esse mesmo. Para isso ó
que foste nomeado para a presidência. De-mais você não se pode queixar. Ganhasteuma chave de ouro, palácio, quintal, ilha,—Pinheiro piscando o olho — e ate... uma
jóia de carne e osso.(Hermes contrariado).
Deixemos o passado. Falemos do pre-sente.
Preparemos o futuro.Que resolveram ? Discutem primeiro c
Sitio ou «quer» o reconhecimento 1(Pinheiro exitante).
Você tescora» um golpe de Estado?Depois do procedimento de São Paulo,
voltemos os olhos p-»ra Minas.Tenho um plano genial.Ou.cs Mineiros votam a favor do sitio,
eu então o Wenceslau será degollado.(Hermes assustado).
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P" Supplemento coramentó
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A CAPITAL commemorou ha poucos dias o seu segundo anniversario, fazendo circular uma
%^^S^&^^^^^ di"er' 4Éatacad0 com in"SrPeíSaPe°Xet tod^asgestões |e gtaram
e^^^g^ em que, quasitoda a 5rsa^comAex?e^ amordaçada pelo
interesse mesquinho das con-
ral dos Drs. Oscar Rodolpho ToHens e Luiz Pachec™ e *f™ ^ tHum hos
STc-jS™. cSo^serâo a ^^J^*^^£&^ de nossa terra- envia^S ^Zs^ofosTl ^-SKS
de fnvolta coíu os votos ardentes quefazemos pela prosperidade do brilhante vespertino que dirige.
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>L,__mm^s*aÍÊ*aamaaa^aaria*~a*H*aaam~*aaw*wnmam i— .-"'
A InstrucçãoJPublica Paulista«O Pirralho,, ouVe o sábio prof. normalista .:5r.. Joaquim Bernardino do
Amor Divino
(Continuação)
O ensino da mathematicasA Arithemetica, ou a scienoia dos nume-
ros, ou o vispora scientifico, na feliz expressãode Adriano Ramos Pinto, tem sido olvidadaentre nós
Madame Sanchez, na tua grande these :Le nombre 100 e sautilité domestique, núostraa impossibilidade de alguém conhecer umacentena ou um milhar invertido sem saber
perfeitamente lêr os números de traz pr'adiante.
Penso Eu que deve ser riscado dos pro-grammas o estudo das raízes quadradas;taes questõ.s, no sentir insuspeito do russoYital Pradoff, devem ser ensinrdas aos den-tistas que não raro têm necessidade de ex-trair raízes de verdadeiros quadrados.
Por fallar em quadrados, o illustre e pro-fundo pedagogo sr. P. P., ou, me exprimindoalgebricamente, o snr. P. quadrado, no seumonstruoso tratado: Babixòrum mèum instru-tionem gringoris explica, com o peso de todaa sua quadratura, a importância da Geome-tria, ou a sciencia de medir e diz: «Eu, quetenho qutimado o meu sobrenome no estudoda pedagogia, desde o tempo em que appareceu o Livro do Destino impresso com le-trás de cambio, não sei como a^guem pôdeentender certas cousas nec< ssarias á vida semsólidos conhecimentos geométricos...»
Como, pergunta o imminente critico anal-
phabetolandino, como medirmos uma pessoado alto a baixo ? como medirmos as conse-
quencias de nossos actos ? como comprehendermos que a cabeça do Lins ó rhomboi-dal? que as pernas do dr. Seabra não sefecham ? que os barbas Covelianas occupamtautos hectares de cara? que a cabeça doRuy ó uma cabtçj. dé comarca e a do d-u-i-rozo Marecbal ó uma cabeça de prego ?
que, emfim, eu P. P., sou um pedagogo de
peso biuto poi que carrego um saco descien-cia ??l!
Vê o sr. Repórter que desta vez P. P. temrazão, ó racional, e não metteu como quasisempre, as suas iniciaes pelas mãos. Passe-mos ao
Ensino da Physiça, da Chimicaç das Sçiçncias Naturaes.
O ensino destas disciplinas ó muito m»lfeito entre nós. Forante o «Poeto Zoot- ch*nico» onde o estudo da Zoologia é adea la-do, feito com projecções vivas; tirane aBotânica que tem a felicidade de contar coma dedicação dos prof. Rocha, bico fino, eClaris, bico largo, taes estudos são contra-
producentes e rebarbativos, apezar do prof.J.Lourençoprf curar demonstrar o contrariona sua obrinha didact:ca : O Boi, a Vacca ea MeiaSóli, pag. 3.
Vejamos oEnsino da Geographia
e Historia.O professor, dizem Jacques Netfcer e a
Viuva Clicôt, si quizer dar ma'or latitudeao ensino geographico e menor longitude aoesforço infantil, deve, ante tütem, percorrer,um por um, todos os paizes e regiõs mun-diaes.
Deve o mestre, antes de affirmar que esteou aquelle paiz tem tal população, contar oo numero de cabeças de h »bitantes, não en-trando nestas, ó claro como o tabellião domesmo nome, as cabeças de alfinetes, nemos de comarca, nem as de prego, nem as de
gado ou as de motim, nem outras que, porventura, existam escondidas.
A Historia, honra nos seja feita, tem sidobtm tratada em S. Paulo.
O compêndio adoptado ó o do pre f. Benevides que, apezar de velho, inncgavelmentoó o pedagogo que mais tem acariciado a nos*sa Historia.
Infelizmente o livro do prof. Benevides
pécca por extenso;Contam elle rada manos de 12 pagina",
typo grande, tendo a obra meio palmo decomprido, dez centímetros de largura e vintemillimetros de profundidade, entrando a capa
que não ó fina. . .
Ataca o Benevides todos os pontos, todasas vírgulas da nossa historia Pátria; faliaem Mem de Sá, prova que quem descobrioo Brasil não foi Pedro Alvares Cabral e simo diretor do Butantam; elogia Tiradentese prova com o depoimento do Dr. Chueri,
que o grande enforcado nunca arrancou dentede ninguém ; falia que quando Pedro I deuo berro no Ipiranga, bem em frente ao Mu-.seu, fêl-o com tanta força que a baleia doMuseu cihio n'»gua, o director Dr. Hieringficou surdo, e o cavallo em que montava suaMajestade empnou e corcovtou tanto quederrubou Pedro I, enterrando-o na superfícieda terra.
Vou dizer duas palavras sobre o
Ensino da Psychologiae da Lógica.
A Psychologia è a sciencia do espirito. Orasi nós ensinarmos à mocidade esta sciencia,os estudantes, na sua sede de conhecimentos,
procurarão matal-a, e então teremos o avançano espirito, que nada mais ó do que álcoolrectificado.
Tal cbservação ningu-m pôde ]ior em du-vida e foi feita por Garrar.x nos laboratóriosda AntarcticB.
Quanto á Lógica acho o seu estudo indis-
pensavjl. Si a Lógica ó sciencia da discur-
são, e si da discussão nasce a luz, embora
pense em contrario a Light, è obvio, intui-
tivo, claro e nitido que tal disciplina deve
ser ministrada aos moços. Isto ó lógico e
____^m______HH_H_________H___|______|_^____Í
I_f_«_________^':-v::'•___¦ ___s^__H_J
ll_M:í^__l ________P-;______9____fl
0 sympathico Fluminense posando para o PIRRALHO
Cortando...
I
0 sympathico Paulistano posando para o P1RALH0
palpável, julgo Eu; t.mbem assim pensa o
supracitado sr. P. P. na sua obra: Notas peidagogcas, cap. 2.
O ensino do bçsenhoç da ttusica.
O desenho quo devemos ensinar deve ser
o linear, isto ó, semente o das linhas, e des-
tas o melhor seria unicamente o ensino d«s
re.t>s. O desenho deve, portante, ser rectal.
No tocante á Musica nòs estamos em crise.
Não ha notas. O governo metteu o bordão na
prima e desafinou. Eis porque não temos o
ensino da Mus.ca como devêramos ter.Bcporter — O quo o Mestre nos prdorá
dizer ' obi\ os
Ordenados e vencimentos.Acho que ti des os vencimentes devem
ser ordenados.Repórter — E quant» ás penas discipli-
nares ?Âs pena 8 disciplinar es são um problema
ainda por estudar e res lvor.Consultando Mussolino, Traad, Ca ri t to,
Vampn, Dioguinho e outras auetoridades quetrataram profundamente ds penas, soffren-doas até para melhor as entenderem,encon-tramos argumentos ponderosos contra o re-
gimem penal actual praticado nas nossasesc las.
O menino, diz Luigi Vampa, nunca devefie r de pó na aula, pois a pos;cção de pé,verical, deve ser um prêmio para os btnsalumros Tal posição ó a verdadeira para ohomem, que è o único animai que andti coma cabeça erguida, excepção feita de algunsque bã'o (bliquos, inclinados e até horizon-taes.
De modo que si a mudar ça de posiçãoimplica punição ou castigo, dtve o professor,querendo castigar, mandar que o alumnofique nos seus quatro pês.
A pena, pjis, deve ser a posção quadra-pédica, on também chamada marechalicia, pormotivos de ordem burrocratica.
Outro ponto: Não dt vemos nunca offen-
der a integridnde physica, nem chimica do
infanKO prof. não deve puchar as orelhas
da
ereança. Como explici Cicero Marques, no
seu livrinho : 0 levantamento infantil a gran-des alturas por meio do puxão de orelhas, ns
orelhas são quantidades continuas que crês-
cem ou decrescem á vontade.O mestre deve pois, deixar que ellas crês-
cam naturalmente, i.ão convindo nunca for-
çnr o crescimento.Também não ó pedagógico nem religioso
dar palmadas na região sagrada t,u gorda dos
alumnos.De Kant para cá não concordamos com
argumentos fl posteriori.
Madame, mandouannunciar que pre-cisava de uma «ar-rumadeira de quai-tos».
Acontece que naquinta-feira, justa-mente quando Madame preparava mulaspnra seguir em de-manda do Guarujá,
$;appareceram duas porlugueztas, elegante-mente vestidas, acompanhados do annunc:o.
Madame iuterpellou o seu marido:Com qual devemos ficar ?
O marido de Madame, depoh de circunva-
gar o olhar, op'ou pela mais alta.Que idade tens ? - perguntou madame
a mais alt i.24 annos, sim senhora.Solteira ou casada.
?
Sou viuva, sim senhora.Madame fitou o seu marido e andando de
um lado para outro, exclamou indignada,Aqui ha combinação... Eetire-se sua
seraverge nha...Nessa mesrra tarde, madame partiu para
Santos.* *
Onze horas da noite. A rüa dr Abivnehesestava deserta. Porte nebli a, interceptavaa claridade de um combnstor ha 10 passos.
Uma linda criaturibha, embrulhada num
cobertor estava á jau ella.Quem esperava Mlle?
. Vou terminar ema seguinte considera-
çáo. Si estas medidas que expüz forem se
guidas a risco de vid", o professorodo pu-lista, dentro de pouco tempo, poderá, porsua intelligencia, preparo, competência, sa-
bedoria, pratica, the ria e resistência illu-
minar o Século presente, dispensando natu-
rav.lmei.te atè a luz electrica, o gaz e a
lamparina. 'XyBasta que o pedagogo feche os olhos,
es-
prema a cabeça e faça força.Eu lhe garanto quê da sua cabéçi sahirão
fogo e luz pr'a Hermes.. Nessa oceasião o Estado de S. Paulo será
feliz porque os céus filhas terão phosphorona cabeça, e não serão, como hrje, cabeças
de phosphoros. Tenho dicKRepórter- Agradeço commovido as vossas
palavras, e ^s asseguro que as medidas por
vôs aconselhadas se: ão postas em praticao mais depressa possível. D' aqui a poucoserá Secretario da Interior o P. quadrado,
e
Director do Instrucção publica o João Lou-
renço Gazeificado'. Ahi, sim...
Deixamos o Mestre o nos retiramos satis-
feitos e contentes.
Mais adiante, na mesma rua, dois namora
dos se falavam.Ella - casa numero impar. Elle
- casa
numero par.E que coisas bonitas que diziam...
***
Mlle sem duvida, está com saudades do
baile do Miramar.No dia seguinte, o correio era portador de
três cartinhas, que nos chegaram ás mãos
com grande surpreza.Alguém, remetteu-nos acompanhado de um
vale postal, ordem para 500 votos.
Quantc s pretendentes tem Mlle ?Já descobriu quem lhe mnndcu aquellea
votos, vindos de Barbados ?* «
Mlle... as vezes, parece soffrer das facul-
dades mentaes.Porque, no baile do... externou, as suas
opiniões acerca do que pensa a nosso res-
peito ?Bem diz mlle Nini, que si pela manha as
meças ms cumprimentam sorrindo à tarde
as moças *ó faliam dizer que somes aquillo
que Mlle disse.
,¦' ,
— m^mmm9^ J-^ _0*. éim\ 'ifc - -*• Al *
Ò cofre sem fundor i
PPP"S'"W^~*
Cada dia que passa mr. A. Ç„ avança rara
o ridículo.Jnizo seu moço, porque ainda nao estamos
no regimen da fallenc a da razão.¦?>
Os oscules que mlles. nos enviaram por
carta, fuçam o favor de deposit.r aos pés de
Jesus, de quem pediremos indtmnisação.' *
Agostinho A. Prado - Será infeliz no pri-mPiro match de football que jogar. Será
nompre infeliz nos amores, por ter despre-
satlo una jovem paulista que o amrn. F.ná
breve uma viagem a Europa, donde voltará
com a fígado curado.
Y *
Roberto P. Bueno - Sua < buena dicha> se
relaciona mais com seu coração que com frua
pessoa. E* amado por duns bellas creaturas,
com uma das quaes se casará no próximoanno. Com esse enlace faiá uma feliz e ma-
fará a outra de paixão.
ma, BU E BICHO
Uma palestra de iogadores "ouvida á porta dos Wlõos
€om vistas «lo dr. Bloy
* .
Ortavlo Coelho — Sportmann do «flirt», ja-mais se casará ; continuará, entretanto, a ser
sempre o mesmo bom par do salão e infeliz
jogador de hockey 1?>
Theodureto de Carvalho - Terá um amigo
que o trahe, furtrndo-lhe negócios de advo-
cacia, e se não tiver cuidado, será também
victima do farto do seu thesouro: uma moça
rica o fazendeira. Apezir da infedelidade do
amígo, fará fortuna n'advocacia.Gavroche
Jnó Bananere, esse velho companheiro
que coranosco trabalhava desde os primeiros
numeras do Pirralh», por motivo de ordem
parfcular, deixa doravante de continuar a
sua brilhante secçãi até ha pouco com
muito garbo mantida na rx ssa revista.
As Cartas d' Abaixo Piques e depois o Bi-
galegio, creações suas, marcaram uma época
na nossa imprensa, fazenda um grandesuccesso, aliás justíssimo, devido o talento
mordacissimo e a fina verve de Juó Bana-
nére.As cartas do Bananere, no seu engraça-
dissimo maccarronico, entraram nos altos
saiões de S. Paulo, recitados com muita
graça por finas mesdemoiselles e encheram as
ruas nas boccas populares dos moleques, dos
carregadores, dos jornaleiros. Maor aspira-
ção, não pode ter quem labuta na impresa.
ementando a ausência do Juó Bananere,
esperamos que o seu successor nesta redac-
cão, não desmereça a grande popularidade e
disso estamos certos, do brilhante redaetor
do Bigalígio. Ao Alexandre Marcondes Ma-
chado, brilhante -Tnó Bananere nm abraço
de agradecimentos o votos de felicidade do
Pirralho amigo.
Ora, pinhões. A Casa Aroaée tem urucaeo Centro Sportivo, caveira de Burro. Jogo ca
vacca com 99 e da a dita com dois 00.Consrle-se commigo. Hontem, nos Ban- -
deirantes, bati três noves o ni quarta vez
entrou um burro; tinha pedido a cinco, o
banqueiro tinha* baccarat, entrou um seis e
eu levei na cabeça.E' mesmo azar, o meu visinho deu um
corrüho e não atirei nem uma v,z.Decididamente vocês tem mais sorte do
que eu. Não sei p>rqu% aquelle fedelho do
Pirralho foi denunciar o meu sport a que eu
dedicava tanto carinho no Aéreo.
Qundo me lembro da minha querida ter-
ceira dúzia...Qual terce"ia dnzia, qual nidal Um
milhar invertido tem mais poesia, e uma de-
zena secca à dez mil reis, vale por um sue
cesso, quando ó paga peU Casa Amedeu.Jogo é Baccarat. Quando estou com a
mão bôa, dobro até a quinta o a banca vae
a gloria. Ah 1 o Central 1-G1 ra? Tolos qne sois. Qumdo penso
que esteve a gloria perto de mim ; qnando
se me afigura que poderia estar hoje feliz,bem casado, viajando lindas terras, si a ara-bicão não me trahisse aquella noite no ChibInternacional, fico quasi apavorado e as ve-zes deliro.
— E dizer-se que ba gente que quer ar-rebatar-nos essa doce esperança, de pegar,num dia de sorte, uma centena invertida
pelos três prêmios. Eu não me conformo; aPreferida, a Faysá, o Amando, o Gato Preto,o Cliantecler, a Casa União, Casn Ideal, oScalea e nnis o Paschoal também não se con-formarão.
— O bicho segundo se diz, está ameaçadoe o meu fraco já foi extineto pelos deleguesPobre Mozart! Iafeliz Brazil 1 DesventuradoCercle.
Eu no emtant , aind* tenh . um rancho :é o Café Paris. A Z >na da Bianci ó garan-tida. Là jogo despreoecupadamente e tantoassim, que par* hoje tenho uma canja. Umcoronel de Phacieaba vae dár beneficio e eu
tenho garantida a minha armo ção.— Pelo qne vejo vocós vão de vent > em
popa.Emquanto a mim, irei para o Grande flfl-
iei de La Plage, desf irrar na terceira dúziao muito qne perdi.
(Vozes) - Felicidades 1 Felcidades 1
jj jj, _ E os jogadores vão-se e as espe-
rançis vão com elles, emquanto o dr. Eloy,
meditando sobre o assumpto, trati de des-
cobrir a espada de Damocles que lhes ha
de cahic sobre a cabeça.«*.,»«m*«»*»«**
o»..
-i*^cí^*
.Rra.ii toas mA®s
AO PAULO SETÚBAL,Pura o templo chegavam os prime'ios cien
tes.Mocinhas trefegas, rapazolas smarts, ve-
ll.os de fúnebres sobrecasacas, austeros atéá modula, velbas cheias de lucto e de ter-
ços, beatas cheias de esperança na vidaeterna.
Um automóvel chie parava de
quando em vez á porta do velhotemplo, e uma dama chie damais alta «grmme» saltava,preoecupada com a exhibiçãoda sua « toilette >, ostentandojoins e entrava também no tem-pio á procura... da missa.
Onze horas soaram no velhorelógio do convento. O sói, láem cima, naquella louca orgiade azul e ouro, mandava pr íu o dedi har doteiço, aeeordavam-nos n'alma arenord- ção, de qne ali, aindahavia vida.
Posi amo-nos lá num cantnhodo velho templo e nos puzemosa observar. Uma pessoa entrava e quatro ou cinco moçasviravam anciosas, talvez á pro-cura dos seus amados.
« E* elle > ! era a phrase quea gente via estampada no rosto de muitasquando qualquer pessoa entrava no templosilenciosa.
Uma moça, virando os olhos Linguidamen-te, movia rs lábios em fervorosa prece, semdespregar os olhos do pa'lido Christo cruci-ficad , cheia de fé, movendo com os dedoso lento rozario. t .Tuilettcs > firas, ricisjóias e chapéos do ultimo figurino enchiama triste egrej», onde nunca tanto lnxo en-trou, mas onde agora as conveniênciaschies do momento, fizerum ás onze horasdos Domingos ali. o ponto de rendezvous
da sociedade fina. Meditava eu, sobre estisc isas tedas, quando Alberto, puxando mepelo braço, cheio de enthusiasmo, escolhendop~eiçãc, torcendo a cabeça, disse-me:
Chega-te para cá, Lauro, contemplanquollas mãos, vês? Que sublimidade í...
Onde, meu caro?Alli sobre o espaldar daquelle binco,
ejey "' ^^^^^H m\W ^^*H m\
JmTnícvmw' : mW *^H ee^^^'^:^eiRÉv''''i"* ^^m\
mmmt^m ¦ *Àm^L''''''''>'¦'¦'¦ ^* e\ '*leeTmWf¦ '''¦ ' m. ^m\\
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eee&-^ ^^¦¦''¦¦.", 'ee^eeei keeel
SÉRGIO e JAYME BUARQUE DE HOLLANDA posando para o «Pirralho
segurando aquelle tesco rozario, de mangaspretas, adiante daquella mulher de plumabronoa no chipeo. Como deve ser linda adona d quellas mãos I
Ahl sim I Vias agora I De facto, sãobel issimas.
Lindíssimas, meu caro. São um mixtode lyrio e de estrella, Como eu daria ummilLão de beijos naqueUi pelltí branc» -rosada! E não se pôde \êr o rosto daquelladeusa? Chega-te para lá; pede licor.ça aesse indivíduo imporcuno que nos veda apassagem, não posso esperar a sabida para
vel-a. Quero vel-as antes. Vamos lá paradiante.Ob 1 eslás impossível.Mas como são.bellns í quell. s mãos,
Lauro!Nesse instante todos se levantaram para ouv r > ultimo evangelho e Alberto, torceado-se
todo, vio o rosto da dona daquellas mãos.. — Oh ! que pena I Mal em-
pregadas mãos í E* tão lindaa dona, mas.. ó uma freira !Saiamos...
Saímos. No Lrgo, esperandoa said t dos que ouviram missa,o
v - ¦ .
que ellas fossem da minha mulher, para eu
cobril-as de beijos, adornai as de jóias ca-
ras, fazel-as bailar sobre o teclado do meu
piano e adoral-as emquanto vivesse 1Alberto, subindo no auto quo o levaria
em casa, ainda me disse:— Adeus 1 Aquelles lyrios vão commigo
na retina. O Sói naquelle immenso dilúvio
de luz lá estava, lá em cima, em pleno ze-
nitb, no seio do Grande Azul...S. Paulo, 18-5-914. Lauro*
mámMMMmmúâM.pirralho Social
A esplendida tard»> de domingo concorreu
grandemente para o brilhantismo das festasnaquelle dia realisadas.No Hyppodronio, alémdos importante pareôsque figuravam no pro-gramma, o aviador Cat-taneo reali sou os seusarriscados vôos loopingthe loop.
No "Velodromo, a.va-lorosa equipe do Flu-minenseFcot Bali Clubdisputou um «matou»
com a gloria sa eleven do Paulistano.Na Acolimição, um grupo de distinctas
famílias organisou um agradável pic-nic, ao
qual compareceu grande numero de rapazes
e moças, que puderam emprestar ao tran-
quillo retiro aquella nota alacre e festiva
que ó o traço característico da alma dos
moços.Ao Hyppodromo compareceu também um
numero elevado de distinctas famílias, tendo
havido grande animação no Longchamps
paulista.No "Velodromo as meninas torceram com
grande enthusiasmo para os paulstas, ..que,infelizmente, foram os derrotados na me-
moravel pugna. Que fazer ? E' o eterno de-
feito do paulista, em matéria de foot-ball.O ctraining» para elles, de nada vale.
Qnall Pois então o Paulistano, que tem no
goal um Hugo, que possue um half da os-
tatura de Rubeus, precisa lá de «trammgo
para bater-se com o Fluminense? Qual!Nem cs Corinthian, nem os Argentinos, nem
o South-Africa mereceram essa honra 1
E assim, com essa firmeza e com essa cpn-
vicção, esperaram os Fluminen.es.O facto é que quasi iam vencendo, o que
eqüivale a dizer que um traioing, um só
training lhes poderia ter dado a palma da
"victoria, Hugo é um valoroso e laureado
goalkeepei, mas nem por isso ó santo: mi-
lagres não podia fazer, uma vez qne a ln ha
de ataque pouco trabalhava.Rubens, Gullo e Minguito multiplicaram-
se de esforços, mas o caso é que tudo ISso
se annull.va ante o bem combinado, atr.quedos cariocasi
Paciência. Foi uma nuvem que obscureceu a fulgurante estrellado Paulistano... f
** *
Monsieur onda abatido e triste nestes diasúltimos. Uma dor agudissima vae, a ponco e
pouco lhe roendo o coração, dilacerando ocomo uma ascua...
Procuramos saber da orig3m de tudu isso:e soubemos que ó «o delicioso pungir de
acerbo espinho» que o vem atormentandoassim.
A amada de monsieur partiu ha dias, e a
sua imagem loira nunca mais, nunca mais
desapparecerá do seu esprito...P^r sko ó que monsieur anda anda uba-
tido e triste nestes dias últimos...*
* ¦ ¦ iMlle., em sua casa, é uma crfatunnl.a
gentil, t( da delicadeza e agrado para as
pessoas de fora, suas anrgas.Mas no Club mlle. é outra : parece que
no meio das luzes e das flores, mlle, tem a
convicção de que é de facto a rainha da b 1-
leza.E então, mlle. não liga...Isto è, liga muito mas... aos felizes que
pertencem á phalange dos que nasceram ri-
cos, mas que também são ocos, na extensão da
palavra.Também ja dizia Cicero :0 quanta species, cerérum non habet...
Esse caminho é errado, Mlle: >»ráe, ,é
verdade, mas no fim mlle. encontrará, emvez de mansões floridas, apenas um punhadode espinhos.
***Acceite o conselho, senhorita.As fitas e as rendas têm agora regras es-
peciaes de uso. Assim, falemos um poucodenses elegantes adornos.
A fita pouco representa, e comtudo utili-sumol-a. Com fitas principiamos adornar asnossas primeiras roupas; fitas de moiré côrde r sn, fitas de setim branco, fitas ãefailleazul... com isto, a jovem mama goza, ar-ranjando os vestid'nhos para a sua nova bo-neca. Não deve abusar se dos grandes ador-nos nos vestidos dos bébés; um laço bemfeit >, enfeita suficientemente os primeirosvestidos, os quaes ficam muito econômicos»Tenho visto algumas d» sbas bonecas vivas
que, desde os primeiros mezes as sobrecar-regam com rendas, anéis, colares, pulseiras
quando tudo ó iccommodo e insi.ubro paraellas. Embora a simplicidade peja fx'rema-
mente discreta, precisamos comtudo aprovei-t»r o que ella nos dá.
Desde as nossas ] rimeiras tendências de
coquetterie, e que è qu* mais ardentementedesejamos? Um laço vermdho ou azul quenos prenderá os nossos cab lios revolte
s,
eu as nossas trancos...***
Os grandes vestidos, os nossos peqtie-ninos dedos, pouco adextrados na confecção
mesmo das nossas bonecas, custam muito a
A doutrina de Monroe
Por emquanto applicada na America Central
wmmmmmmaammmmmgiijiitm*
Circo de cavallinhos do futuro
ornamentar. E recorremos á mesa de cos-tura de mama. Sem que ella dê por isso,terminamos assim a nrssa obra.
Em pouco tempo as fitas desapparecerampor c -mpleto, justo capricho da moda!
Os chapéus eram enfeitidos unicamentecom plumas e os vestidos com rendas.
Só a roupa br.inca doixou de ser enfei-tiàla com fitas, porquo a moda não ó m-iisque uma eterna repetição.
As fitas não só guarnecem os vestidos co-m ns dimensões do chapéu.As grandes guias de fitas que tor amos ausar com a «capeíine» em pleno verão, da-rão uma nota muito alegre, porém será ca-pricho por pouco dias.
Nas guarnições de renda das camisas, en-feitaremós lambem com fitas estreitas, decores muto pálidas, dando um nó por umlaço muito pequeno, para que não avolumedebaixo da blusa de tule ou de «orepon»
Fitas nas camisolas, fitas nas guias doscolletes, fitas nas ligas: nem nos berços dorecemnascidos dominar., m tantas fitas 1 Dacinta e renda compõem se extravagantes bi-belots, dos quaes as damas são enthusiastas;porém ó preciso conhecer bem as rendas.
Actualmeute, apparecem á venda rendasestrangeiras do má qualidade, que se ven-dem por preço como fossem de valor e quenão daram tanto como as francesas. As ren-das de «Cal is» são fortes e resistentes áslavagens.
Com ellas podtm se gnarnecer a r.upabranca de um modo bastante elegante. Coma msma renda, enfeitim-se cortinas, « abat-jours», cobertas da cama, capas pira os li-vros e mil objectos de grande útil da le.
Estão em plena moda as rendtões domadreperola, ou de cristal, ou d.; pano quenós mesmo podemos confeccionar.
Muito mais podiarars nqui dizer sobro amoda, mas não dispomos do espaço neces-sario.
«« *A Sociedade do Cultura Artística, reali-
zou a 19 do corrente um esplendido saráu,que constou de um concert) do insigue pia-nista Arthur Napoleão, com o concurso daexma. d. Antonietta Rudge Miller.
A' festa compar°ceu grande numero defamilias, além de varirs associados.
** *
Os nrssos concursos.Obtiveram votos nos nossos concursos as
segi intes senhoritas :Concurso de fios dc cabeJlo : senhoritas Çy-
belle de Barro?, Veia Paranaguá, madauuéGabriella Coethi, mlle. Dóa Durão, EIviraBrandão, B.by Pereira de Souza, CarmonSupplicy.
Concurso de pé: Beatriz Macch'a, EIviraMarques Ponzine, He'ena Browue, EdméaV. de Mello, Nenê Paula Sinin, LischenShorchr, Melica Jaboty i200 votos).
Concurso de narz: Nenê Alves de Lima,Melioa Jaboty (J300 votos) Edméa o F.dalmaVieira de Mello, Marion Pied de, AbigailHorta, Julieta Roos, Jacynthu líonchi oEvangelina de Lima.
** *
Ao pic-nic da Acclimação, de que jà tal-Íamos acima, compareceram as mais chies«demoiselies» di Paulicóa, como poderão ve-rificar da lista abaixo :
Mlles. Evangelina e Cecília Freire, Elisa,Virgínia, Julieta e Adelaide Ay>os , Dilecta,Eucarina e Magnolia Simões, Maria Augusta
wmmmmmwmmmwmmm fmwi^mw^ i [ . . i| . i . .. •• V ,.....'———
de Lara Campos, Quila e Duca Cintra,
Therezinha e Mathilde Caropreso, Anna,
Georgina, Cecília e Vicentina Ayrosa, Laura
e Lourdes Vilhen», Elsie Campos, Maria
Ormindo Campos, Wanda Corrêa, Alice Pea-
ke, Liliam e Estber Perman, dra, Walkiria
Moreira da Silva, Finoca Natividade, Alzira
e Pifina Castello, Etelvina Raposo, Faustina
e Cotinha Siqueira, Elsa Trapp, Regina e
Isaura Peake, Julieta Roos, Felicissima Pi-
res, Ernestina, Amélia e Alice Cardoso, Ma-
ria'Elisa Botelho, Zizica Cardia, Bellinha
R.cha, Esther Machado Rocha, Condy Car*
dia Lolita Barroso e Léa Moreira de Freitas,VOLTAIRE
O' sô dottore, bô dia 1O signore come vae ? Tuda as fanrglia
estão bom ? O sô cunhado Theodomiro, o
coiso, lá, aquelle qui feiz nma esculhamba-
çô cô Frontino, tambê ? E o gachorinhe,está bô ?
_ Eh 1 caro amico I Está,tudo ugualecomo o frege mosca ! S* imagine che o mi-
nistero está encrencado pr' a fazê elle IO Theodomiro, aquello alli e un troxa,
sabe... Ahi o gaohorinln' amatô o bondi,cuitadinhe 1
Mi diga, sô dotore, o signore mi deixasabe o ministero como são feitos ?
Ora, va sahindo; entô vucê si pensaqui isto sô coisa da dizê ? Olha p'ra dizê a
verdade, nê sê ainda.Faiz favo, sô Wencèslá i sô du « Pi-
rallie... »O que, vucê trabalha incima du Pirra-
Ihi ? Disgraçado, otro poço ti parto a ga*beca... i
Ma qnê, gabeça, quê... o signore no simetta, heim... Veja lá qui vô janta incimada sua gabeça 1
Circo de cavallinhos do futuro¦»¦¦»¦ ¦ ¦¦¦¦¦ «niit-iriiii mm****" """
*-•***** *¦
: 4-fÉy
Bô 1 Amicos, am;cos, i ê nu posso dis-
gullamdá. Olha aqui: No negocio da justiçae t-mbó nos negocio di dentro do Brazi, iomi deixo ponha o c iso Ia, como ci chama,o Artino...
Ahi o Artino?Si, porca miséria, o Artino ó um mi-
nistero que Nossa senhora da a Penhal P'ra
toma couta da viaçô me ponho aquelle is-
panhó duma figa, o Calogeras...I a Light si acaba, sô dottore ?Ma que Light, so troxa !
Você si pensa que viaçô é os bonde do
burro? Ma qu> gabeça di passarinhei A
viaçô ê uma coisa di vê as estradas di ferre
os navio, os borco da ponte grande... quebiuta roba, êl
Circo de cavallinhos do futuro,,Li— ¦— —rrr« ¦ ¦¦¦¦ —' ¦»11i..j.-ttMio«wr.ui^jj'ii>naMmiaw .^m.««n up» ¦¦>¦—»1—
0 SINO : G-Ioxnále :dl-.pandLeéaSinêro: DOMENICO CAOUIRA 1914 REDA(0': Dentro du «Pirralho» - FICIM: Num tê.
Na Gamara Federal : :: :¦ mi- :i:...:;-;.T i.-.-¦- ¦¦ y \'-. ó- .¦ H-#$-
O disculhmbaço do Funzeca Hermese - Os aparti - OO prisidentimo tê nu bruto ataque - O prége
do Nicanore Ciumento.
gallinhèroO discursimo
O prisidentimo : Num tendo os nu-mero allegale di disputadose, stá fichadaa sessó.
O sig. Noacire: Apiutesto? O sig.num pôde fichare a sessó pru qué riôsi pôde fichare uma roba quano ella nôstá aperta!
O prizidentimo \ Intó siá aberta.O sig. Funzeca Hermese: Pido a pa-
lavra ! Hoji tenho dá fala inzima au rc-spetto du stado di sitio.
O stado di sitio é uma roba agum-plicada. Io vô esplicá dos collega. Peresempio: Quano a genti stà na fazenda..
O signore Raul Cardoze: Aqui gos-toso!
O signore Funzega Hermes: Quanoa genti stá nas fazenda, queré dizê quistá assucegado! No sitio a genti só bebio leito, comi os bolo, as frutta etc. Purisso quano si dexa ayê uma disculham-baço inda a cittá, o milhore è a gentis'iscapa pro sitio.
Pur isse o sitio é uma roba gostosa,como dice o mio incollega dott. Cardose.
O sig. Moaciro: Num vô na anda...O sig. Maurício di Saendima : Nê eu...O sig. Funzega Hermese: Vucês nu
gosta pru quê sô us troxa...O sig. Sacerdima: Troxa uma òva,
veja como falia, só careca duma figa...O sig. Funzeca Hermese: sig. prisi-
dentimo, stô mi chamano di careca. Ioinveiz tenho mais gabello do minhoermo.
O sig. Sacerdima: E' migliore defazê o concurso...
O sig. prisidentimo: Pode gontinuareo sig. Funzega Hermeze.
O sig. Funzega Hermese: Adisisto,pru quê sô tutto ume corgima di malegreado...
O sig. Sacerdima : Male greado é amaia.
Aòra o gallinhèro principiaro a batepé pru causo di fazê o isolamento.
O prisidentimo : O gallinhèro nô podeamanifestá.
O sig. Sacerdima : O gallinhèro tambêè genti.
O prisidentimo: Cala a boca.O sig. Sacerdima: O cala a boca já
morreu...O signore Nicanore Cincinnato : Nô
morreu...Intó começado um bruto frege, i o
prisidentimo pigó u ataco di stupideiz.A sessò cabo as cinco hora; di note
os diputado fizero u banquete. O Nica-nore feize un discursimo diseno qui oHermese é o homi mais telilgenti domundo.
Cronaca apuliciale
Risastro di onti
Nnti si dexo avé uno indisgraziatorisastro inda a purtera du Braize. Unoburro amató quatro sujeto pur causaqu, teve as costella quebrada co' as pur-terá. Intó egli devo quattro coiço éamatò um cada um. O burro fu trans-purtado na bolancia.
O Lacarato feiz o terrogatorio docassino.
O Passos Cunha vae primero acura oburro despois arrequere o habeas-corpus.
O dott. Loi Chsvi també é um cabraindisgraziato. Elo vae afazê as campa-
gna di encontro o joco du biche. Porcamiséria!
O Miniqui stá fritu! Egli tinha ochalé imbaioco da Raba-fonda i aora r.ôté maise.
turcoseo qui si desço azujá inzimada casa do Nãdeu, levou mesimo na ga-beza.
Aora o Loy vai mesimo inzima dosbichero;
porca miséria, què fréje.
Incêndioi
Hoji si dexo pijá fogo na casa Fushs.Inveiz os dono no disero nada, pur
causo que avia scandolo. Inveiz ove opaga.
A pulicima no compareceva. Nê osbombero. Nê o Sor Chavi. .
Telegramases.Rio, 15 — O Hermese corto travez
o pè.Nota da Redacçô — E' mentira.Rio, 16 (trazado) — A Marechala feiz
una bruta insculhambaçó com o suo ma-ride pur causa que o Rugno Barbosinosi apanho pru paio delia.
Nota da redacçó: — O Hermese stàmortu di medo.
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THKATROS
JOSÉ' GONÇALVES
SÃO JOSÉ'E' o theatro detestado por todas as com-
panhias que nos têm visitado.No entretanto, depois que o Pery, o sym-
pathico Gonçalves, tomou a direcção do São
José, até o Brandão criou raiz.Porque seiá? - perguntava-nos o Colas,
que o São José ultimamente apanha enchen-
tes sobre enchentes?Explicamos-lhe : pelo simples facto de que
o Pery foi e continua a ser a alma de todas
as emprezas theatraes.Annunoia-se a Vitale.Vitale no São Jcsó ? - perguntará o
leitor."1Sim, e ó preciso que aqui fique registado
que ó a Companhia Vitale quem faz questãode estrear durante a temporada de 1914.
Nossos parabéns ao Pery e aqui ficames
á espera das esplendidas noitadas que fa-
talmente nos proporcionarão Curti, Petrucci,
Morosini, Gradi, Pecori e outros de egual
valor.
0 Paulistano não seria victorioso por 2
goales a 0 — mais sim por 4 ou mais goales.Os schrots que Rubens perdeu a 10 jar-
das do goal, attestam iniludivelmente qne asua sua pcs'ção ó center-half e nunca e for-ward.
Não queremos com isso responsabilizarRubens pe'a derrota, pois não obstante es-ses erros imperdoáveis, elle soube rehubili-tar-se cavando como gente grande.
Para o prox;mo encontro, saiba o Pauliã-tino triumphnr, que terá de novo os applausos do Pirralho. y
¦
***
Aos dislinetos foot-bollers Cariocas os agra-decimento3 do «Pirralho», pelo interessoque demonstraram em adquirir todos os nu-meros do «Pirralho», durante a vigência dositio.
#** ¦.
Encontram-se amanhã pela primeira vez,as «equipes» do America e a do Paulistano.
O «math promette revestir-se de grandebrilhantismo.
Nessa propheeia: Panlistano vencedor 1gral a 0.
Taja Rio-Sao Paulo ^Volta a scena a ditosa Taça offerecida pe
los nossos collegas do Correio da Manhã.Taça que jà foi disputada o anno passadoentre a Metr< politana e a Liga Paulista.
Disputada commercialmente, porque o en-contro effectuado no Rio de Janeiro, foi ummero pretesto, para que a Metropolitanausufruísse fabulosos lucres.
A Liga Paulista fez se representar por um«team» hectorogeneo... Nelle t maram partejogadores de reconhecida medioerdade.
No entretanto, que importava a derreta de
um ou de outro, si a mira da Metropolitanaera o lucro ?
Realisou-se o encontro ; cujo resultado foium empate.
Qual a obrigação da Metropolitana esteanno ?
Claro que seria disputar com a Liga Paulista, porquo ella ainda exist?.
No entretanto, ella discordou.Fez ml? Fez bem ?Não seremos nós, que optaremos por esta
ou aquella.Hoje sabemos, que o accordo existe, po-
rém com a Associação dosSports Athleticos.Muito bem. Recebam todos os nossos ap-
plausos.O que porém, cumpre-nos crit car ó a sup-
posta organisação que se pretende dár aocteam» que legalmente enfrentará os nossosconvencidos footballers cariocas.
Quando dizemos convencidos, sobra-nosrazão para isso.
Assistimos cs encontros, dos Corinthiansdos Portuguezos, dos Uruguaycs e dos Chi-Ienes no Rio, e a impiessão que tivemos, ó
que São Paulo tem jogadores superioresaos da Metropolitana. ^
Perguntará, agora, o carioca um tanto quei-mado. Se assim ó porque Sã:> Paulo temfeito «fiasco» nos últimos encontros ?
Porque? Ouçam; e digam si temos ou não
razões.Em São Paulo, infelizn ente, quando se
pretende organisar um scratch, nunca pre-domina o critério da escolha, pelo valor dos
seus jogadores. Nunca os jogadores compenetramse das suas obrignçõis.
O critério dos scrr.ches, ó a seleção, pro-ferindose os moços bonitos, filhos de depu-
tados ou senadores, ou então os que tenhamo rotulo de «elite».
Circo de cavallinhos do futuro^•£_.,_^{y^^u^^.v^
ft. ^ , —ÇT mi »i " ^"** '* *1-t*** l^^^ff****r*ttrtr^JfWiTr*r-***1'**tlfflr**T**wl*'*-t*t^^ ¦¦¦mmmhmi1
----••¦.•^^¦^•^¦¦«^^¦'''•¦¦^^¦••^¦«•«•Mii*-Miii---*T-iM««Mfcw'»"-^^
Ora, sendo assim, é natural que os bonsjogadores, nunca sejam aproveitados.
Agora por exemplo, fala-se em organisar oscratch com os elementos de Morell', lrineue Decio.
Convenhamos, que esses três jogadores, osdois últimos jà deveriam requerer aposenta-doria.
Morellióum exceíle .tè jogader, no en-tretanto «Tango» leva-lhe vantagens.
lrineu, pode ser substituído por Freinde-rach.
Deoio substituído por Juvenal.
«Pirralho».... carteiroAntenor J-cinto Ban
deira. Os seus versespor serem brns demais, foram para acestii.
Np emtanto nãoresistimos a tenta-ção de publicar asua ultra - interes-sante carta, paragáudio e júbilo dosnossos leitores. Ahivae :!
S. Paulo, 17 de Maio de 1914.Presad. e Nobre Snr.
Harmonia Amor Verdade e Justiça — e oque eu vos desejo e bem assim a toda hu-manidade.
Em primeiro lugar, peço-lhe desculpa:pois, não deixo de reconhecer que ó ser umtanto espiritua'mente involvido, a pessoa quecomo eu apodera se da vossa liberdade paraappresentar-lhe, pallidas, pobres, e innodorasespirações; cera its quaes envoluntariomente,
• , ,
talvez não só ofienda sua moral, como tam*bem a do leitor concentrado. Mas como aforza de vontade me domina o Espirito, vi-nho mais uma vez soütar a V. S. que soachar que esta que junto envio e digna,queira publicar.
Pois para mim, será um honrado júbilovel-as trmmphar nas delicadas linhas do seuproecuradissimo e criteriozo jornal, 0 Pir-ralho do qual sou e serei como sempre cons*tante leitor.
Estou certo de que, nã > transgredindo oslimites do possível vosso porte altivo e res-peitos-) não deixará de nttender-me; pelo quegrato me sob.scre.vo
De V. S. muito humilde sersoA. J. Bandeira.
Annlta P. — Recebemos o seu postal. Pe-dimos agradecer.
Nlnl C. F. — Porque não lhe respondemos ?E bôa. Mande endereço.
Mlle Rydan — Paulo eslá doente. Pede no-ticias.
José Telles — O seu conto está muito in-fantil.
Luiz Prates — Fique sabendo que Dão somos pau de cabelleira. Perguntrs disse ge-nero só com a caixa X minúscula.
Joaquim Azambuja — Recebemos a sua car-ta, que por sigoal chegou atrazada.
Vamcs remetter á Capital.Quando ó que o se. ganha juízo, e deixa
a administração, para a felicidade do povoe nossa também?
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«LÍ&
No torniquete
>
Aida Jard'm por ser a miis orgulhosaZalia Herminio ,, esbeltaDulce Backheuzer „ galanteLisetta Boanova „ insinuanteEvangelina Hartim ;. „ travessaLourdes Calasans „ preparadaSylvia Monteiro .'.,-, vistosaSantinha Backheuzer „ innocenteBelmira Vasconcellos „ engraçadinhaOiivia Vasconcellos „ mysteriosaCarmem Regos „ sporlivaAnna R. Silva ,, boaziubaDulce Pinto „ graciosaAlfredina Esquivei „ iidifft renteGiovanninn Esquivei „ ujuizadaClarice Vrge „ mathematicaEssonnia Backheuzer „ constanteZita, Arantes „ f»ceiraMarianna Soulie „ encantadoraNoemia Fonseca „ conquistadaMar:a Querino a mais ami^a do flirtNotinhá Zuquim „ queridaIgnez Amadei ,, musicistaCynira Azevedo Scbrepel „ estudiosaZezó Fleury „- santinhaAngelina Gitahy ., saudosaNair S. Cruz „ creançaElzira de Oliveira „ mignonMaria do Carmo Vaz „ levadaFrancisca Fernandes „ risonhaMaria Augusta Porto „ impressionanteZulmira Vaz Baltazar ,, attenciosaAltair Gitahy „ piedosaPedrina Calasans „ correctaCynira Yeiga „ seriaJulia Branco „ sisudaLaura Ibáqucr „ politicaWanda Flaquer, incomprehensivel
Mf+5k*fC*rSi t\tm MrtTIf*l*5lC Diário illustrado de maior circulação no Rio de Janeiro. - Gra
Ufl^H J JA Ut RU J IvJjH^jj vuras, paginas coloridas, completo serviço telegrafico reportagem
de primeira ordem. — Annexa ao supplemento illustrado dos Domingos é publicada a «Secção Paulista», edicção finamente
illustrada e dedicada a S. Pauo. Magnífica reportagem photographica. - Para assignatura, annuncio e publicações dirijam-se á
sua succursal, nesta capital, a
RUA QUIBí^IIVO BOCÂYDVA I?í. -5:
2. andar, Salas nos. n e 12 Telephone n. 2434, PALACETE LARA
Leiam a "Gazeta de Notíciasmdnoticiaríoooieto de São Pauio ,'
Moim em variasque occup
Agencia de jornaes e
(A ult;ma victima do celebre caçador de homens, — o tenente Gallinha) por E. Dantes.Por estes di»s será posto á venda o novo livro de costumes sertmejos,
—Jcão Mineiroou a ultima victimi do celebre caçador de homens, o tenente Gallinhn.
João Mineiro ó a narração fiel, verd-id-ira, das ultimas aventuras do inesquecível bate*d rd s sertões paulistas, baseado em documentos eaviados ao seu autor, que se oc-culta sob o pseudonymo de Ed. Dantes, por pessoas dignas de fé pela posição social
localidades do interior. — Os pedüos podem desde já serem enviados aos editores
MineiroOtRIA E COMP
revistas) rua da Boa Vista n. 5, ou à caixa Postal 821. — S. Paulo.Preço na capital, 1$500 — No Interior, 2$000
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