Saúde da Família: estratégia de reorientação
do modelo assistencial
Prof º Esp. Cleber M. Silva
CENTRO EDUCACIONAL CETEC CAMPUS DE ARARAQUARA.
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• Estratégia de reorientação do modelo
assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde.
• Responsabilidade das equipes:
– Ações de promoção da saúde;
– Ações de prevenção a doenças ;
– Ações de recuperação da saúde;
– Ações de reabilitação de doenças e agravos mais frequentes;
– Manutenção da saúde da comunidade.
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• Objetivo Geral
• Contribuir para a reorientação do modelo assistencial à partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde, imprimindo um a nova dinâmica de atuação de responsabilidades entre os serviços de saúde e a população.
• Finalidade
• Reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.
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• Priorizar as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e contínua.
• Prestar atendimento na unidade básica de saúde ou no domicílio.
• Criar vínculos de co-responsabilidade entre os profissionais e a população acompanhada
• Facilitar a identificação e o atendimento aos problema de saúde da comunidade.
Estratégias
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• Priorizar as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e contínua.
• Prestar atendimento na unidade básica de saúde ou no domicílio.
• Criar vínculos de co-responsabilidade entre os profissionais e a população acompanhada
• Facilitar a identificação e o atendimento aos problema de saúde da comunidade.
Estratégias
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• Incorpora e reafirma os princípios básicos do SUS
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Universalização
Descentralização
Participação social
Integralidade
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s1 - Caráter Substitutivo
2 - Integralidade e Hierarquização
– Estar inserida no primeiro nível de ações e serviços do sistema local de assistência, denominado atenção básica.
– Estar vinculada à rede de serviços.
– Garantir atenção integral aos indivíduos e famílias.
– Assegurar referência e contra-referência para clínicas e serviços de maior complexidade.
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3 - Territorialização e cadastramento da clientela
– Território de abrangência definido;
– Cadastramento e o acompanhamento da população vinculada a esta área;
– A equipe seja responsável por, no máximo, 4.500 pessoas ( 600 a 1.000 famílias);
– Cada equipe do PSF tenha de quatro a seis Agentes Comunitários de Saúde (ACS), em média um ACS para 575 pessoas acompanhadas.
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• As Unidades Básicas do programa são capazes de resolver 85% dos problemas de saúde em sua comunidade.
É necessário, que os profissionais da odontologia conheçam, aceitem e pratiquem os conceitos e princípios da Saúde da Família e desenvolvam habilidades para o trabalho multiprofissional.
Só assim eles poderão realizar, numa USF, o trabalho fundamental que deles se espera.
A proporção deverá ser de uma equipe de saúde bucal para cada duas equipes de saúde da família.
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)Atuação da ESB na ESF
• Participar do processo de planejamento, acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas no território adstrito.
• Identificar as necessidades e expectativas da população em relação à saúde bucal.
• Estimular e executar medidas de promoção da saúde, atividades educativas e preventivas em saúde bucal.
Executar ações básicas de vigilância epidemiológica em sua área de abrangência.
Atuação da ESB na ESF
• Organizar o processo de trabalho de acordo com as diretrizes do PSF e do plano municipal de saúde.
• Sensibilizar as famílias para a importância da saúde bucal na manutenção da saúde.
• Realizar visitas domiciliares de acordo planejamento da USF.
• Desenvolver ações intersetoriais para a promoção da
saúde bucal
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MODELO ANTIGO MODELO DA SAÚDE DA FAMÍLIA
Com base no conceito de saúde como ausência de doença.
Com base no conceito de saúde como qualidade de vida.
Com base em práticas, muitas vezes, clientelistas .
Na perspectiva da prestação de serviços de saúde como direito de cidadania.
Concentrado na atenção do indivíduo.
Concentrado na atenção do coletivo.
Concentrando sua atenção no doente.
Concentrando sua atenção na pessoa saudável.
Diferença entre os modelos
MODELO ANTIGO MODELO DA SAÚDE DA FAMÍLIA
Tendo o hospital como unidade central dominante.
Princípio de hierarquização, com três níveis articulados entre si.
Com o domínio de intervenção do profissional médico.
Com o predomínio de intervenção de uma equipe interdisciplinar.
Não considerando a realidade e autonomia local e não valorizando a participação comunitária.
Considerando a participação comunitária e garantindo autonomia para as equipes nas ações de planejamento em nível local junto às áreas descentralizadas de saúde.
Diferença entre os modelos
MODELO ANTIGO MODELO DA SAÚDE DA FAMÍLIA
Tendo como base de funcionamento o atendimento da demanda espontânea.
Com base na estruturação dos atendimentos em torno da demanda organizada e acolhimento.
Segmentando e desagregando sua atenção sobre o ser humano, estimulando a prática médica especializada.
Com base na percepção integral do ser humano, articulando as ações de promoção da saúde, prevenção e recuperação de doenças.
Diferença entre os modelos
• Redução da morbimortalidade, através de ações de promoção da saúde e prevenção de agravos mais frequentes evitando internações desnecessárias e melhorando a qualidade de vida da população.
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• Através do Sistema de Informação de Atenção Básica – SIAB, onde a Alimentação é obrigatória.
• Alimentação obrigatória:– Dados cadastrais
• Das equipes de saúde da família;• Das famílias acompanhadas pelo PSF.
•Equipe mínima: um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis ou mais agentes comunitários de saúde (ACS).
• A partir de 2000: foram incluídas as equipes de saúde bucal (SB): cirurgião-dentista, técnico de higiene dental (THD) e auxiliar de consultório dentário (ACD), dependendo da modalidade escolhida.
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• Atender a todos os integrantes de cada família da sua área adstrita; na unidade e quando necessário, no domicílio.
• aliar a atuação clínica à prática da saúde coletiva
• Desenvolver com os demais integrantes da equipe, ações preventivas e de promoção da qualidade de vida da população.
• Realizar o pronto atendimento médico nas urgências e emergências;
• Encaminhar aos serviços de maior complexidade, quando necessário, garantindo a continuidade do tratamento na USF, por meio de um sistema de acompanhamento e de referência e contra-referência;
• Realizar pequenas cirurgias ambulatoriais;
• Solicitar exames complementares;
• Verificar e atestar óbito.
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• Supervisionar o trabalho do ACS e do Auxiliar de Enfermagem
• Realizar consultas na unidade de saúde e no domicílio quando necessário.
• Solicitar exames complementares.
Prescrever/transcrever medicações, conforme protocolos estabelecidos nos Programas do MS e as disposições legais da profissão.
• Planejar, gerenciar, coordenar, executar e avaliar a USF;
• Executar as ações de assistência integral em todas as fases do ciclo de vida– no nível de suas competências, executar assistência.
• Aliar a atuação clínica à prática da saúde coletiva.
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•Realizar procedimentos de enfermagem dentro das suas competências técnicas e legais na unidade de saúde ou no domicílio quando necessário.
• Preparar o usuário para consultas médicas e de enfermagem, exames e tratamentos na USF;
• Zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependências da USF, garantindo o controle de infecção;
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• Realizar busca ativa de casos, como tuberculose, hanseníase e demais doenças de cunho epidemiológico;
• No nível de suas competências, executar assistência básica e ações de vigilância epidemiológica e sanitária;
• Realizar ações de educação em saúde aos grupos de patologias específicas e às famílias de risco, conforme planejamento da USF.
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• Realizar o mapeamento de cada área;
• Realizar o cadastramento das famílias;
• Estimular a comunidade para práticas que proporcionem melhores condições de saúde e de vida.
•Fazer a ligação entre as famílias e o serviço de saúde, visitando cada domicílio pelo menos um vez por mês
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• Realizar levantamento epidemiológico para traçar o perfil de saúde bucal da população adstrita;
• Realizar o tratamento integral, no âmbito da atenção
básica para a população adstrita;
• Encaminhar e orientar os usuários que apresentarem problemas mais complexos a outros níveis de assistência.
• Realizar atendimentos de primeiros cuidados nas urgências;
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• Realizar pequenas cirurgias ambulatoriais;
• Prescrever medicamentos e outras orientações na conformidade dos diagnósticos efetuados;
• Emitir laudos, pareceres e atestados sobre assuntos de sua competência;
• Executar as ações de assistência integral, aliando a atuação clínica à de saúde coletiva, assistindo as famílias, de acordo com planejamento local;
• Coordenar ações coletivas voltadas para a promoção e prevenção em saúde bucal;
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• Programar e supervisionar o fornecimento de insumos para as ações coletivas;
• Capacitar as equipes de saúde da família no que se refere às ações educativas e preventivas em saúde bucal;
• Supervisionar o trabalho desenvolvido pelo THD e o ACD.
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• Sob a supervisão do cirurgião dentista, realizar procedimentos preventivos, individuais ou coletivos;
• Realizar procedimentos reversíveis em atividades restauradoras, sob supervisão do cirurgião dentista;
• Cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos;
• Acompanhar e apoiar o desenvolvimento dos trabalhos da equipe de saúde da família no tocante à saúde bucal.
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• Proceder à desinfecção e esterilização de materiais e instrumentos utilizados;
• Sob supervisão do cirurgião dentista ou do THD, realizar procedimentos educativos e preventivos aos
usuários, individuais ou coletivos;
• Preparar e organizar o instrumental e materiais necessários para o trabalho;
• Instrumentalizar o cirurgião dentista ou THD durante a realização de procedimentos clínicos;
• Cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos;
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ento Garantido pelo PAB - Piso de Atenção Básica à
Saúde (NOB/96);
E pelos incentivos, que compõem a parte variável do PAB, adicionados aos recursos de fontes estaduais e municipais.
• Portaria 1.329, de 12/11/99:
De acordo com a faixa de cobertura, os municípios passam a receber incentivos diferenciados, conforme a tabela Faixa de Cobertura Populacional e Valores Anuais do Incentivo Financeiro por Equipe.
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• Existe também um incentivo adicional para a implantação de novas equipes, num valor de R$ 10.000,00.
• Além do incentivo às equipes, o município recebe um incentivo fixo por ACS no valor de R$ 2.200,00 ACS / ANO.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia prático do Programa Saúde da Família. Disponível em :http://dab.saude.gov.br/docs/geral/guia_psf.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da família no Brasil : uma análise de indicadores selecionados : 1998-2005/2006 / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília : Ministério da Saúde, 2008. 200 p. : il. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios). Disponível em: http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/geral/saude_familia_no_brasil_uma_analise_indicadores_selecionados_1998_2006.pdf
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