Unimed Blumenu - Ed. 49

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49 Set/Out 2010 PAI E MÃE AO MESMO TEMPO Fabio Luciano Nolasco com a filha Millena, de quatro anos

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Revista da Unimed Blumenau. Traz reportagens com foco na prevenção de doenças, qualidade de vida, promoção da saúde e medicina. Produzida pela Mundi Editora, Blumenau / SC.

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49 Set/Out 2010

pai e mãe ao mesmo tempo

Fabio Luciano Nolascocom a filha millena,

de quatro anos

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ÍNdiCe

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04 em FoCo Unimed recicla sucata eletrônica 06 pÁGiNas Verdes com a doutora em comunicação Pollyana Ferrari 10 FamÍLia Quando o pai fica com a guarda dos filhos 14 proFissÕes As novidades do mercado de trabalho 20 ÉtiCa mÉdiCa Novo código promove mudanças 25 pLaNo de saÚde Exames em excesso geram prejuízos 26 Vidas espeCiais Dr. Clotar Schroeter e os 50 anos de paixão pela Medicina 30 iNtestiNo Como tratar as doenças inflamatórias 32 artiGo Autismo 34 Nossa GeNte com Andréa Aparecida Maschio Dittrich

Os projetos em busca da recuperação da mobilidade urbana.

16 Junior Achievement prepara jovens parao empreendedorismo.

28 Especialista indica o melhor calçado para cada situação.

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Veículo de Divulgação da Unimed Blume-nau - Cooperativa de Trabalho Médico.

CONSELHO EDITORIALDr. Alfredo NagelDr. Cleonildo de OliveiraDr. Fernando SanchesDr. Jauro SoaresDr. Odilon AscoliDr. Roberto A. MoreiraDr. Rodrigo VanzelliLuiz Mund

EDITOR-EXECUTIVOSidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) [email protected]

EDITORA-ASSISTENTEGisele Scopel - 02807 JP (MTb/SC)

REPÓRTERESBeatriz Alves Gaviolli e Mariana Tordivelli

GERENTE DE ARTERui Rodolfo Stüpp

FOTO DE CAPADaniel Zimmermann

EDITORA-CHEFEDanielle [email protected]

GERENTE COMERCIALEduardo Bellidio - 47 [email protected]

DIRETOR-EXECUTIVONiclas Mund [email protected]

UNIMED BLUMENAURua das Missões, 455 • Blumenau/SCFone: 47 3331.8500 • Fax 47 3331.8570

HOSPITAIS

UNIDADE CENTRONeumarkt Trade & Financial Center, 5º andar • Blumenau/SCRua Ingo Hering, 20 | Anexo ao Shopping NeumarktFone: 47 3037.8500UNIDADE VILA NOVA Rua Almirante Barroso, 1159, Bairro Vila Nova • Blumenau/SCFone: 47 3331.8700UNIDADE TIMBÓRua Pomeranos, 3000, Bairro Pomeranos • Timbó/SCFone: 47 3281.4000

Arquivo Mundi Editora Banco de imagensDivulgação

A Unimed Blumenau está publicando o Relatório de Sustentabilidade de 2009. Para acessar, basta entrar no site da Unimed, ou no link direto no endereço www.unimedblumenau.com.br/sustentabilidade2009.

Fizemos o nosso Relatório de Sustentabilidade na linguagem multimídia e inteiramente online porque enten-demos que o mundo digital e as redes sociais dominam os relacionamentos e a comunicação no Planeta. Além disto, é importante destacar que o uso da mídia eletrônica economiza papel e combustível. Porque não tem sentido a gente ser responsável pela saúde das pessoas e não cuidar do Planeta!

O relatório está totalmente integrado a mais de 270 recursos de compartilhamento em tempo real, facilitando e oferecendo total liberdade de compartilhamento nos sites mais conhecidos, como o Facebook, Orkut e Twit-ter, ou nos sites menos famosos, mas que são utilizados em várias comunidades. Este documento representa fielmente nossas ações em 2009. Apresentamos nossas realizações focadas em nossos cinco valores corpora-tivos: a sustentabilidade econômica, social e ambiental; a humanização nos processos de gestão; a ética como ferramenta no relacionamento interpessoal; a excelência de nosso atendimento público; e o comprometimen-to integral de todos nós com tudo o que fazemos.

Acima de questões religiosas, ideológicas ou filosóficas, entendemos que a ação de maior responsabilidade social, que produz mais efeitos positivos, é a prática realizada com base nos valores éticos. É a prática ética, enfim, que assegura sustentabilidade para a maior conquista da humanidade: o bem-estar das pessoas. É nisto que acreditamos e para isto que trabalhamos.

Boa leitura, boa sessão! Aproveite e compartilhe o conteúdo de nosso relatório.

reLatório de susteNtabiLidade

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em FoCo

CooperatiVa reCiCLasuCata eLetrôNiCa

Pensar em meio ambiente é compreender que acima das belezas naturais devemos refletir qual impacto nossas ações causam sobre este meio. Pensando nisso, a Unimed Blumenau tem o programa interno de sepa-ração de lixo, através do qual procura pro-mover a reciclagem e a conscientização dos colaboradores sobre a importância de recu-perar o que se usou e descartou.

Entre os lixos produzidos destaca-se a sucata eletrônica que, segundo a Revista Nova Es-cola, 2009, é um dos grandes problemas da atualidade. No mundo, são produzidas 50 milhões de toneladas desse tipo de dejeto.

Visando a dar a destinação correta às suca-tas, no dia 7 de junho a Cooperativa entre-gou 92 itens eletrônicos (1.150 quilos) para a Reciblu, que fará reutilização do material possível e descarte adequado dos demais.

sucata eletrônica é mais um problema ambiental

Banc

o de

Imag

em

duas empresas da reGiãoGaNham CoNCurso estaduaL

Duas das 10 frases premiadas no concurso cultural da Unimed Santa Catarina são da região de Blumenau. A quarta colocada foi a empresa Modaris Confecções Ltda., de Indaial, e a sétima colo-cação ficou com a frase da empre-sa Circuito Eletro Comercial Ltda., de Gaspar. Mais de 300 empresas participaram do concurso “Toda empresa precisa. A sua pode”.As três primeiras colocadas ga-nharam TV LCD 42 polegadas e home theaters, do quarto ao sexto lugar receberam TV LCD 32 pole-gadas e do sétimo ao 10º um net-book cada. Além disso, entidades filantrópicas indicadas pelas três primeiras colocadas receberam R$ 2 mil cada. Todos os vencedores, suas frases e entidades beneficia-das estão no site www.eupossoter unimed.com.br.

“O desejo de ser feliz é, sem dúvida, o que nos move. O segredo da felicidade está na confiança, na cumplicidade, no amor. Quando pensamos em tudo isso, temos a certeza de que a Unimed conhece esse segredo e faz de tudo para que sejamos felizes.”

Modaris Confecções Ltda.

“Diante da diversidade de valores culturais que nos confrontamos nos dias de hoje, precisamos ter mais confiança em nós mesmos e naqueles que fazem parte de nossas vidas. Compreender que mantendo a união e persistência seremos capazes de alcançar a tão almejada felicidade.”

Circuito Eletro Comercial Ltda.

Frases

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CiNCo eNtre os 10 ‘top’ de VeNdas

Na campanha estadual de vendas deste ano, a Unimed Blumenau teve cinco cor-retores entre os 10 melhores do Estado, segundo ranking divulgado pelo Depar-tamento de Mercado e Marketing da Unimed Santa Catarina. A avaliação com-preende o período entre abril de 2009 e março de 2010. Os três primeiros lugares receberam prêmios: Juarez da Silva Junior (Unimed Litoral) ganhou uma viagem; André Leonardo Cunha (Unimed Blumenau), uma TV LCD 32 polegadas e Luiz Ce-sar Coppi (Unimed Blumenau) levou um aparelho GPS. Blumenau ainda conquistou o quinto, nono e décimo lugares.

Fim do CarNê de CoNsuLtas

Desde 1º de julho, cerca de 2,3 mil clientes da Unimed Blumenau não precisam mais utilizar o carnê de consultas nos consultórios, nem em prontoatendimentos. A deci-são de abolir o carnê foi da diretoria da Cooperativa e tem como objetivo desburocra-tizar o atendimento. Além disso, a medida está em acordo com as novas tecnologias implantadas pelo sistema, como o Autorizador On Line.

Os clientes que utilizavam este cartão de consulta receberão um novo cartão Unimed no qual será eliminada a frase de obrigatoriedade do carnê. Esses clientes também receberão uma carta explicando esta mudança.

marCa mais LembradaPelo 14º ano consecutivo, a Unimed é a líder isolada na categoria Planos de Saúde na pesquisa Top of Mind, realizada pelo Instituto Mapa. No Vale do Itajaí, 80% respondem Uni-med quando perguntados sobre qual a marca de plano de saúde que lembram. Independente de gênero, idade ou condição socioeconômica, a liderança da Unimed é absoluta. Foram pesquisa-dos 2,4 mil ho-mens e mulheres, acima de 15 anos, de todas as classes econômicas, resi-dentes em Santa Catarina, nas re-giões urbanas dos 27 municípios.

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pÁGiNas Verdes

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com a doutora em Ciências da Comunicação Pollyana Ferrari

revista unimed: Como a senhora vê a internet e a exploração das mídias sociais nas empresas?pollyana Ferrari: As mídias sociais trazem a radiografia da sociedade atual como uma textura. A socieda-de mudou e a comunicação é um agente fundamental para constru-ção de memória e sentido nesse novo contexto social. Vejo como uma oportunidade que as empre-sas não devem deixar passar. Falar diretamente com o público, sem intermediários, é uma possibilida-de que não existia antes das mídias sociais.

ru: Como as gerações influencia-ram e influenciam esse compor-tamento?pollyana Ferrari: Muitos amigos da minha geração (anos 1980) que viram, por exemplo, a ascendência do rock nacional, participaram da passeata pelas Diretas Já e se agar-raram à tecnologia como aposta de vida, se perguntam o que vai ser da informação sem fronteiras no Sé-culo 21. Pra geração 80, a grande divergência comportamental tem ocorrido com a geração Y. Jovens adultos habituados a janelas que se abrem para outros conteúdos, que possuem comportamento multita-refa, ou seja, conseguem almoçar com um amigo enquanto publicam posts no Twitter. Que nasceram jo-gando videogame e que raramente lêem jornal impresso. ru: alguns autores defendem uma distinção entre mídias e redes sociais, o que você acha disso?pollyana: O conceito de mídia so-

“faLta Muito para pErCEbEro potEnCiaL da wEb 2.0”

Renato Leary/Divulgação

Pollyana Ferrari é consultora em mídia social, jornalis-ta, escritora e doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP. Há 23 anos, atua no mercado editorial

de TI, tendo dedicado os últimos 14 anos à internet. É pro-fessora da PUC/SP nos cursos de Jornalismo e Multimeios. Na Pós-graduação da PUC/SP, ministra cursos no Jornalis-mo Multimídia. É autora dos livros Hipertexto, Hipermídia, Jornalismo Digital e A força da mídia social. Acumula tam-bém o cargo de professora da Aberje. Nesta entrevista ela fala sobre internet, mídias sociais e a evolução da web.

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cial precede a internet, ainda que o termo não fosse utilizado. Trata-se da produção de conteúdos de for-ma descentralizada e sem o contro-le editorial de grandes grupos. Sig-nifica a produção de muitos para muitos. As redes sociais são formas de organização humana e de arti-culação entre grupos e instituições. Gosto muito do jeito de explicar da Raquel Recuero e vou reproduzir aqui: “mídia social é aquela ferra-menta de comunicação que permi-te a emergência das redes sociais. Para permitir que as redes sociais emirjam, esses meios de comuni-cação precisam subverter a lógica da mídia de massa (um -> todos) para a lógica da participação (to-dos <-> todos)”.

ru: Nas suas palestras, a senhora afirma que a web 2.0 consolida a necessidade do usuário de trocar informação com a rede. o que quer dizer com isso?pollyana: Não existe 2.0 sem troca. Se estamos falando de uma mídia que prevê a participação (todos<-->todos), o feedback é um dos mo-tores mais importantes da web 2.0.

ru: e a web 3.0?pollyana: A web 1.0 foi a implan-tação e popularização da rede em si; a web 2.0 é a que vivemos hoje, centrada na colaboração do inter-nauta, com exemplos como Wiki-pedia, YouTube e Facebook. A web 3.0, também conhecida como ‘rede semântica’, proposta pelo pró-prio Tim Berners-Lee, organizará e agrupará essas páginas por temas, assuntos e interesses previamen-te expressos pelo internauta. Por

exemplo: todos os filmes policiais que tenham cenas de perseguição de carros produzidos nos últimos cinco anos. Pois o ‘tagueamento’ será a moeda de valor da web se-mântica.

ru: de modo geral, como você vê a resistência das áreas de t.i. em permitir o acesso e a utilização dos recursos disponíveis na web 2.0?pollyana: É só uma questão de tempo. Essa discussão ficará ridícu-la em quatro anos.

ru: e os gestores de comunica-ção e marketing?pollyana: O medo é uma forma de segurar o mundo ‘fordista’ para si. Ou seja, tudo que desconheço, re-nego. Mas também é uma questão de tempo.

Pra geração 80, a grande divergência

comportamental tem ocorrido com a geração Y. Jovens que possuem

comportamento multitarefa, ou seja, conseguem almoçar

com um amigo enquanto publicam

posts no Twitter

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pÁGiNas Verdes

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com a doutora em Ciências da Comunicação Pollyana Ferrari

ru: Quais as principais falhas cometidas pelas empresas na internet?pollyana: Não ter abertura para ouvir e perceber que a mudança so-cial é drástica e profunda. A mídia social virou de cabeça para baixo a sociedade estruturalista em que vivíamos. Por hora, teremos, como comunicadores, de nos concentrar em propor melhorias para promover o uso da não-linearidade e da cog-nição no dia a dia da comunicação corporativa.

ru: Quais as mídias, ou redes, so-ciais mais utilizadas pelas empre-sas? existem pesquisas que com-provam a eficiência das mesmas?pollyana: O Twitter tem sido a gran-de vedete, seguido do Facebook. As empresas presentes com suas mar-cas nessas redes têm melhorado visivelmente a abordagem ao pú-blico. Mas ainda falta muito para o marketing perceber o potencial 2.0 da rede. Para se dar um exemplo re-cente, a Textual Novas Mídias moni-torou, entre os dias 12 de junho a 5 de julho, as mensagens no Twitter relativas ao marketing esportivo du-rante a Copa do Mundo. Num uni-verso de 5.867 citações, 68% foram negativas, pois os usuários avalia-ram que o gasto das empresas com o marketing ligado à Copa foi supe-rior ao que elas deveriam gastar me-lhorando seus produtos e serviços.

ru: por falar em eficiência, o que determina a eficiência em ações de internet? pollyana: A ética, a transparência e a adequação do discurso com a prá-tica, voltada para ressaltar a missão e valores da empresa.

ru: e como fica o e-mail nesse tur-bilhão?pollyana: As novas gerações não utilizam e-mail. Várias pesquisas apontam para 2015 como sendo o ano em que iremos parar de utilizar

o e-mail. As mudanças não são ape-nas relacionadas ao uso de e-mail. Mais vídeos foram enviados ao You-Tube nos últimos dois meses do que se a ABC, NBC e CBS juntas tivessem colocado no ar novos conteúdos 24 horas por dia desde 1948, data da fundação da ABC. Os 10 empregos com maiores procuras em 2010 não existiam em 2004. Um entre quatro trabalhadores está em seu emprego há menos de um ano. Se o MySpa-ce fosse um país, ele estaria entre os maiores do mundo. Esses números impressionantes nos mostram que tudo está mudando muito rápido.

ru: Quais são as tendências para os próximos anos, ou o certo é

pensar nas tendências para os próximos dias? pollyana: Não temos como prever. Hoje, um ano vale por sete.

ru: Quanto ao jornalismo digi-tal, qual a diferença quanto ao jornalismo das mídias tradicio-nais? o que caracteriza o texto na internet? pollyana: Primeiramente, você tem uma mudança de paradigma: o jor-nalista vai precisar trabalhar com recursos multimídia (áudio, vídeo, texto, imagens, animações) para construção de uma narrativa hiper-midiática. Na internet, o texto é um elo para outro e para outro, sucessi-vamente.

a jornalista pollyanaFerrari dedica-se aosestudos das mídias sociais

Renato Leary/Divulgação

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Fabio Luciano Nolasco conseguiu na Justiça a guarda da filha millena, hoje com quatro anos

FamÍLia

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separação: Com Quem FiCam os FiLhos?

Daniel Zim

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Passadas as turbulências do divór-cio, é chegada a hora de discutir a guarda dos filhos; assunto delicado,

porém recorrente em inúmeras famílias brasileiras. A juíza Ana Paula Amaro da Silveira afirma que, em situações assim, tanto o pai quanto a mãe podem ficar com a guarda da criança, em iguais con-dições. A regra é que os pais acordem com quem a criança ficará. “Só haverá determinação judicial se não houver acordo. Neste caso, a criança ficará com aquele que apresentar melhor condição de deter a guarda”, explica. A juíza acrescenta que é considerado

aquele que tiver melhor afetividade com a criança e com o grupo fami-liar com quem convive. Ainda é leva-do em consideração quem apresenta melhor situação de saúde e quem pode garantir mais segurança e edu-cação.

Estes fatores são analisados através da avaliação do assistente social e do psicólogo do Fórum. Nas comar-cas que não contam com psicólogo no quadro Judiciário, o juiz pode no-mear um perito de confiança para a avaliação.

“Também é previsto que, tanto o pai, quanto a mãe exerçam em conjun-to a guarda, ainda que separados. A chamada guarda compartilhada”, explica.

Antes, a mãe tinha prioridade para fi-car com os filhos, desde que não apre-sentasse nenhum distúrbio comporta-mental relevante, ou não fosse a única responsável pelo divórcio. No entanto, mesmo com as modificações na lei que igualam as medidas, Ana Paula explica que as mães, mais do que os pais, pleiteiam a guarda dos filhos.

Assim que definida a guarda definitiva da criança, decide-se como será o es-quema de visitas. De acordo com a juíza, os encontros, normalmente, são fixados por acordo entre os pais e é observada

a realidade de cada caso. Muitas vezes, os pais passam a morar longe, mesmo em cidades diferentes, ou, em razão da profissão de um deles, a disponibilidade de tempo precisa ser estudada.

Quando não há acordo, as visitas são fixadas pelo juiz. “Há casos em que é negado o direito de visitas, mas apenas quando o comportamento do pai ou da mãe põe em risco a vida dos filhos”.

esquema de visita

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Ana Paula conta que cada caso é analisado de acordo com as pe-culiaridades que apresenta. “Um exemplo é quando o casal tem mais de um filho. A regra é manter o vínculo entre os irmãos, como dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente. Porém, às vezes, um dos filhos tem mais vínculo com a mãe e outro com o pai”, ilustra.

Para a juíza, seja qual for a decisão quanto à guarda e às visitas, a regra primordial é observar sempre o melhor para a criança ou adolescente e, com base nesta circunstância, adaptar a decisão para a realidade.

A magistrada ressalta que, em algum ponto do processo, a opinião da criança também é considerada, no entanto, sempre observando se ela não está sendo manipulado por uma das partes. As crianças ou os adolescentes não escolhem com quem ficar, po-rém, por força legal, são sempre ouvidos pelo assistente social e pelo psicólogo. A juíza afirma que a opinião dos menores é res-guardada; a idade, o grau de consciência e a situação em que vive são levados em consideração. Sendo maior de 12 anos, a criança é ouvida pelo juiz.

Cada caso, uma sentença

a Juíza ana paula amaro da silveira

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FamÍLia

pai de família

Há um ano e meio, o assistente-finan-ceiro Fabio Luciano Nolasco venceu a batalha pela guarda definitiva da filha. Desde então, a pequena Millena Gra-ziela Nolasco, 4 anos, vive com o pai e recebe visitas esporádicas da mãe se-gundo determinação judicial.

Fabio conta que, no começo, foi as-sustador, porém, sabia que daria con-ta do recado. Ele tem o respaldo da família, principalmente nas tarefas domésticas. “É difícil cuidar de tudo sozinho. Educar uma criança, limpar, lavar e passar é muita coisa para um pai solteiro. A colaboração da família é fundamental”, afirma.

Ele conta que Millena é uma garota alegre e “espuleta”. Para Fabio, a filha terá uma criação normal, já que não vê diferença na educação oferecida só pelo pai ou só pela mãe.

“É claro que existem situações com-plicadas. Como quando levo Millena para passear e tenho que levá-la ao banheiro. Preciso usar o masculino, mas antes tenho que checar se não tem ninguém dentro. O mesmo acon-tece com provadores”.

Festa de aniversário de Millena tam-bém é diferente para Fabio, que se diz deslocado nessas ocasiões. Enquanto

os pais ficam no canto tomando cer-veja, o assistente recebe os convida-dos, brinca com as crianças, enfim, faz o papel que normalmente as mulheres fariam. Mas, apesar das adversidades, Fabio garante que está adaptando--se tranquilamente e sentindo na pele como se sentem as mães, que se des-dobram para dar conta de tudo.

O pai diz que Millena está na fase de fazer perguntas. O que o preocupa é quando o teor das perguntas começar a mudar. “Não sei ainda quando vou deixá-la ter um namorado, mas isso é coisa para me preocupar só daqui uns 10 anos, ou mais”, diz.

Fabio e millena: as dificuldades do dia a dia não atrapalham amor de pai e filha

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Na era da informação, da gestão do conhecimento, quando tudo acontece rapidamente, é preci-

so estar antenado com as movimenta-ções do mercado de trabalho. Algumas profissões foram extintas por imposição dos avanços tecnológicos, ao mesmo tempo em que outras surgiram. Se-gundo a coordenadora de recrutamen-to e seleção da DP Empresarial, Renata Vieira Lemos, vagas para as ocupações de auxiliar geral, ferramenteiro, ser-vente, colorista, ascensorista e serra-lheiro raramente são encontradas nos classificados dos jornais. Cargos como frentistas de posto de combustíveis já foram substituídos, em alguns países, por máquinas de autoatendimento. O mesmo pode acontecer com o corretor

de imóveis, que será trocado por um software que viabiliza uma visita virtual ao imóvel.

O sumiço de diversas ocupações não é motivo para desespero. Apesar da velo-cidade na qual o cenário muda, cargos são criados frequentemente. “A revolu-ção tecnológica influenciou na criação de novas profissões, principalmente na área técnica e de informática, como na execução de programas específicos, de-senvolvidos pelas próprias empresas”, explica Renata.

Com a valorização da qualidade de vida e com o tempo livre proporciona-do pela praticidade oferecida por certas tecnologias, áreas de turismo e eventos

merCado de trabaLho

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as proFissÕes do Futuro (e do preseNte)

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renata: profissões que promovem qualidade de vida estão em alta

estão em alta. Profissões que promo-vem a qualidade de vida na terceira idade também são boas pedidas, uma vez que a expectativa de vida tende a avançar cada vez mais com o progresso da medicina.

Na onda da proteção ao meio ambien-te, o conceito de sustentabilidade leva-rá à criação de novas ocupações nesse sentido, como engenheiros engajados no controle socioambiental ou consul-tores capazes de definir o menor impac-to ambiental na implantação de novos empreendimentos. Na mesma linha, uma nova engenharia desponta e for-ma pessoas capazes de lidar com todas as formas de energia, do bicombustível ao petróleo. O profissional ainda pode buscar sistemas eficazes de geração de energia, que aliam crescimento econô-mico e desenvolvimento sustentável. Trata-se da Engenharia de Energia, gra-duação ainda recente no País, mas com grandes perspectivas de crescimento.

O profissional capaz de integrar todos os diferentes tipos de mídia tem em-prego garantido por um bom tempo. Dominar a produção de áudio, vídeo e fotografia para os veículos de TV, jornal, rádio, publicidade, cinema, web e ou-tras plataformas é uma habilidade mui-to reconhecida nesta época em que os meios de comunicação estão cada vez mais interligados.

Segundo Renata, no dia a dia da em-presa de recrutamento as vagas em maior demanda são de auxiliar técnico, designer gráfico, projetista, desenvolvi-mento de produto e coordenador de projetos.

A coordenadora alerta que de nada adianta estar a par do mercado de tra-balho se o perfil profissional não acom-panha as necessidades deste cenário. Muito estudo é importante, porém, o mais importante é ter bom perfil co-mercial, comunicação verbal ainda me-lhor e saber trabalhar em equipe.

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As empresas são cada vez mais exigentes em relação aos colaboradores, procurando pessoas dinâmicas, quase completas. Hoje em dia, não basta cumprir os requisitos técnicos para determinada função. São muitas as características de um bom profissional:

afinidade com a empresa Partilha os objetivos da empresa e, por isso, sente que o sucesso da organização é o seu próprio sucesso.

ambição Um bom profissional ambiciona ir além da sua atividade. Chama a responsabilidade para si e faz mais do que lhe foi solicitado.

automotivação Não espera estímulos externos para desenvolver a atividade. Não necessita de motivação contínua.

autonomia Tem iniciativa própria e não espera que as coisas aconteçam. É organizado e planeja as atividades.

Comunicação Um bom profissional sabe exprimir suas ideias. Tem capacidade de se fazer entender.

Cumprimento de objetivos Estabelece e compromete-se com objetivos e faz tudo o que pode para cumprí-los. É orientado para colher resultados.

Flexibilidade Procura adaptar-se às mudanças e as encara como oportunidades e não como ameaças. Está aberto a desafios.

inovação Procura apresentar novas ideias. Procura ser criativo e encontrar novos métodos de trabalho.

integração Procura integrar-se no espírito da empresa e assimila cultura e valores da mesma.

trabalho em equipeGosta de trabalhar em equipe. Não se importa em ajudar os outros ou pedir ajuda.

sabe gerenciar o tempo Define prioridades e não perde tempo com questões pouco importantes.

Fonte: Recrutamento Curricular

o bom proFissioNaL

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D espertar o espírito empreende-dor nos jovens, proporcionar uma visão clara do mundo dos

negócios e facilitar o acesso ao mer-cado de trabalho são os objetivos da Junior Achievement. Criada em 1919, é a maior e mais antiga organização de educação, sem fins lucrativos, na prática em economia e negócios. A coordenadora do projeto no Vale do Itajaí, Cristiana Camargo Lopes, conta que a entidade existe em mais de 124 países e atua no Brasil desde 1997, inspirando jovens a empreender.

Para a coordenadora, os programas da Junior Achievement são ferramen-tas que as empresas mantenedoras utilizam para levar conhecimento e formação aos alunos de escolas pú-blicas. Estes programas de educação são relacionados ao empreendedoris-mo, economia e sustentabilidade am-biental, entre outros. “Os programas são aplicados no Ensino Fundamental e no Ensino Médio e, para cada sé-rie escolar, o conteúdo é adequado à faixa etária dos estudantes”, explica Cristiana.

No Brasil, a organização está presente em todos os estados. Mais de 1,8 milhão de jovens já participaram dos programas, recebendo noções de administração de empresas e empreendedorismo durante o horário de aula. Cristiana explica que são os funcionários das empresas man-tenedoras que, voluntariamente, levam aos alunos o conteúdo dos programas. “Os voluntários passam por um treina-mento feito na Junior Achievement e recebem manual com o passo a passo para transmitir o conteúdo de cada pro-grama aos jovens”, explica.

a empresa Vai à esCoLa

eduCaçãoD

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Jovens que participaram do projeto miniempresa da Junior achievement

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Nesta empreitada, todos saem ga-nhando. Os alunos pensam melhor na programação profissional, os voluntá-rios desenvolvem habilidades com as aulas e a empresa, unida com o tercei-ro setor, está contribuindo em termos de responsabilidade social. Segun-do Cristiana, os resultados do Junior Achievement são colhidos o tempo todo.

“Conheço jovens, ex-alunos, que par-ticiparam de programas da Junior Achievement e, hoje, têm seu próprio negócio, incentivado pelo aprendiza-do adquirido com os projetos; e ou-tros que trabalham em empresas e desenvolvem ótimos trabalhos na área financeira e administrativa. Essa sen-sação de ter feito a diferença na vida destes jovens é muito gratificante”, comemora.

dever cumprido

Cristiana coordena as ações no Vale do itajaí

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Para participar dos programas como mantenedora, a empresa deve entrar em contato com a coordenadora Cristiana Camargo Lopes: (47) 3323-9101 ou [email protected].

JuNior aChieVemeNt

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No ensino Fundamental

Nosso planeta, nossa casa - Nesta primeira etapa, o objetivo é conscientizar as crianças sobre a importância do desenvolvimento sustentável e do consumo consciente. Através de atividades aplicadas pelos voluntários, os alunos aprendem sobre a importância da preservação do meio ambiente e sobre o compromisso socioambiental.

introdução ao mundo dos Negócios - Este programa fornece informações práticas sobre a organização e a operação de negócios em um mercado de livre iniciativa. A intenção é complementar o currículo básico com habilidades e conceitos relacionados ao mundo dos negócios; desenvolver a consciência do aluno sobre a operação e as responsabilidades num sistema de livre iniciativa. Além de auxiliar os alunos a compreender a importância da educação e a necessidade de frequentar a escola, bem como oferecer oportunidades de aprendizado sobre carreiras.

Nosso mundo - O programa apresenta aos estudantes do sexto ano aspectos fundamentais do comércio global. Os jovens aprendem que a maioria dos países são economicamente independentes, descobrem quais as razões para o comércio internacional e diferenciam exportações de importações. Os estudantes também visualizam o papel das trocas internacionais no mercado global, assim como os benefícios e as complexidades do comércio internacional.

economia pessoal - Nessa etapa, os alunos começam a descobrir seus interesses e habilidades pessoais, a explorar opções de carreira e descobrir o valor da educação. Eles também aprendem sobre orçamentos, gerenciamento financeiro pessoal e familiar, assim como vantagens e desvantagens do uso do crédito.

as Vantagens de permanecer na escola - Os alunos são orientados a descobrir seu potencial e explorar opções de carreira. São apresentados os benefícios dos estudos através dos jogos de tabuleiro, análise de gráficos, elaboração de um orçamento, planejamento de carreira e debates.

No ensino médio

atitude pelo planeta - Este projeto, composto por quatro fases, pretende beneficiar mais de um milhão de jovens brasileiros. Através de atividades lúdicas e de ações relacionadas ao exercício da cidadania, apresenta e desenvolve conceitos relacionados ao desenvolvimento sustentável e à sustentabilidade, que são de fundamental importância para o futuro do Planeta. Ao longo do ano, o programa fornece condições para que os participantes possam refletir criticamente sobre os problemas socioambientais contemporâneos.

Vamos Falar de Ética - A meta é levar aos jovens reflexões sobre uma conduta ética na vida pessoal e profissional, contribuindo para melhor compreensão de seu papel como cidadãos. O assunto é abordado de forma que desenvolva nos jovens o senso crítico sobre a consequência das atitudes de cada um.

bancos em ação - Através de atividades lúdicas, o módulo ensina os princípios do setor bancário e apresenta os desafios de operar um banco em condições competitivas. Na primeira parte do programa, conceitos são aplicados em sala de aula; em seguida, os alunos são convidados a participar de uma simulação ao vivo, baseada em um software. Trata-se de torneio com fases estadual, nacional e latino-americana. O Bancos em Ação não somente educa jovens sobre o setor bancário, mas também os incentiva a se tornarem melhores cidadãos e consumidores mais inteligentes em um mundo globalizado.

Liderança Comunitária - O programa proporciona a experiência de criar e operar uma organização comunitária. Os estudantes analisam a situação da comunidade, detectam um aspecto a ser melhorado, constituem uma organização comunitária, elaboram um projeto de serviço comunitário e praticam atitudes de liderança. Neste programa, são trabalhados os conceitos do terceiro setor, projetos sociais e liderança.

miniempresa - Nesta etapa, a teoria é colocada em prática na organização e operação de uma empresa. Os estudantes aprendem conceitos de livre iniciativa, mercado, comercialização e produção. O programa é acompanhado por quatro profissionais voluntários das áreas de marketing, finanças, recursos humanos e produção. Durante o Miniempresa, são explicados os fundamentos da economia de mercado e da atividade empresarial. Cada participante se converte em um miniempresário.

simulador de Negócios (mese) - O Mese é um jogo de empresas que possibilita aos participantes operarem suas próprias corporações em um ambiente que reproduz o mercado dos negócios. Para participar, os alunos formam equipes que irão concorrer entre si. Apoiadas por um software, as equipes recebem relatórios com as tendências de mercado, o desempenho dos concorrentes e as variáveis de custos e preços. Decidem sobre preço, quantidade a ser produzida, investimento em marketing, melhoria do produto e aumento da capacidade de fábrica. As decisões são analisadas e os melhores desempenhos apontados.

atiVidades da JuNior aChieVemeNt

Banco de imagem

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Fotos Daniel Zim

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ann

O primeiro Código de Ética Médica foi o juramento de Hipócrates, que determina a honestidade e a dedi-

cação do médico em preservar a vida, não prejudicando os doentes, respeitando in-teresses, privacidade e confidencialidade dos mesmos. Segundo o ginecologista Jacy Bruns, a partir destes princípios foram sendo elaborados os códigos que se segui-ram, até o atual, levando em consideração a evolução da sociedade e a consagração da dignidade humana. Este novo texto é baseado na liberdade, na igualdade e na justiça. “Em essência, o código preserva o que já era determinado na versão anterior, contudo, procura dissipar todas as ques-tões que antes não eram possíveis resolver, obrigando os Conselhos Regionais de Me-dicina a baixar resoluções e manifestarem--se em pareceres”, explica.

O ginecologista acrescenta que a atuali-zação do conjunto de regras que orienta a classe médica demorou dois anos para ser feita, já que todos os interessados fo-ram chamados para contribuir. “A atuali-zação baseou-se em códigos anteriores, na Constituição Federal e nas resoluções tomadas pelos conselhos regionais e pelo Conselho Federal de Medicina. Com o tempo, a evolução da sociedade haverá de determinar que novos códigos venham a ser sugeridos, contudo, a base de todos os textos será sempre o direito do paciente à saúde”, completa.

O novo Código de Ética Médica entrou em vigor no início de abril deste ano e com ele vieram algumas modificações. Para o cardiologista Newton Mota, a nova versão do texto garante maior autonomia do pa-ciente sobre o corpo. “A gerência da vida está nas mãos de cada pessoa, que tem o direito de saber tudo o que vai acontecer ao consentir um procedimento ou trata-mento”, explica o cardiologista.

Os profissionais também ganham com as atualizações, uma vez que um código de ética bem elaborado garante maior segu-rança nas decisões médicas que passam a ter diretrizes para todas as ações.

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o paCieNte em primeiro LuGar

ÉtiCa mÉdiCa

Letra legível - É proibido ao médico receitar, atestar e emitir laudos de forma se-creta ou ilegível, sem a devida identificação de seu número de registro no Conse-lho Regional de Medicina, ou assinar folhas em branco de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.

manipulação genética - O médico não pode influir sobre genoma humano com vista à sua modificação, exceto em terapia que influa beneficamente sobre os genes, excluindo-se qualquer ação em células embrionárias que resulte na mudança genética dos filhos. Considerando a aplicação de novas tecnologias, o médico zelará para que as pessoas não sejam discriminadas por nenhuma razão vinculada à herança genética. O profissional deve garantir o acesso de todos aos benefícios de tais terapias, independentemente de qualquer fator.

pacientes terminais - Em paciente com doença irreversível e terminal, o médico evitará a realização de diagnósticos e terapias que não resultem em cura, melhora do quadro clínico, alívio de dor ou aumento do conforto do paciente, e propor-cionará a ele todos os cuidados paliativos apropriados.

Para Dr. Mota, esta última é a medida mais polêmica, porém, ele concorda em oferecer cuidados paliativos em pacientes terminais, uma vez que procedimentos invasivos apenas prolongam o sofrimento desnecessariamente. “No fim, a última batalha a gente sempre perde, já que em algum momento a morte chega. O que podemos fazer é ficar ao lado da pessoa e medicar a dor”, afirma. Segundo Dr. Bruns, a medicina de hoje avança na possibilidade de prolongar a vida do pa-ciente, porém, deve-se condenar a prática terapêutica sabidamente inútil, o que nada mais é do que um comportamento médico inadequado. “Este paciente é merecedor de cuidados paliativos com o intuito de minimizar o sofrimento nesta fase terminal, aguardando o desenlace”, opina.

principais mudanças

mais iNFormaçÕesDr. Jacy BrunsCRM 1298(47) 3322-3044

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receita à distância - É vetado ao médico prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo em casos de urgência ou emergência e impossibilidade comprovada de realizá-lo, devendo, nesse caso, fazê-lo imediatamente após cessar o impedimento.

segunda opinião - O médico não pode opor-se à realização de um trabalho conjunto com outro médico ou uma segunda opinião solicitada pelo paciente ou por seu representante legal. Para Dr. Bruns, a maior participação nas decisões é o grande trunfo para o paciente. “Da mesma forma, há possibilidade de ouvir outras opiniões, ou mesmo solicitar que uma junta de médicos determine qual é a melhor conduta para o caso em questão”, acrescenta o especialista.

sexagem - É proibido ao médico decidir ou permitir aos pais que decidam qual será o sexo do bebê fruto de reprodução assistida.

uso de placebo - É proibido ao médico manter vínculo de qualquer natureza com pesquisas envolvendo seres humanos que usem placebo (remédio sem efeito) em seus experimentos quando houver tratamento eficaz e efetivo para a doença pesquisada.

abrangência - O código passa a valer não apenas para médicos com contato direto com o paciente, mas também para aqueles em posição de gestão, pesquisa e ensino.

Falta em plantão - Já era proibida antes, mas foi incluída uma cláusula que responsabiliza o estabelecimento de saúde, que pode ser advertido, notificado e, na reincidência, até descredenciado.

outras NoVidades do CódiGo

mais iNFormaçÕesDr. Newton José Martins MotaCRM 1652(47) 3326-1225

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O trânsito, quando não causa acidentes, deixa as pessoas estressadas e irritadas. As ci-

dades crescem em ritmo acelerado e, com isso, o aumento de veículos nas ruas é inevitável. De acordo com a diretora da Secretaria de Planeja-mento Urbano de Blumenau, Rita de Cássia Müller, é da mobilidade urbana que depende a movimen-tação de bens, serviços e pessoas que sustentam a cidade. Por outro lado, fatores diversos fizeram dela um instrumento de violência urba-na. “Seja no ponto mais crítico, na destruição causada pelos acidentes, que revertem em custo para toda a sociedade; seja na alteração do comportamento das pessoas ou do ambiente, no estresse psicológico, na contaminação do ar, na poluição sonora, nas perdas econômicas com atrasos etc.”, afirma.

Os números de acidentes de trânsito no Brasil representam prejuízos eco-nômicos de grande montante para toda a sociedade. “Numa versão sim-plificada, o planejamento viário e de transportes exige uma abordagem sob três aspectos: estratégico, tático e operacional. Os procedimentos pas-sam por políticas, programas e ações governamentais; levantamento e acompanhamento de dados sobre as diversas áreas sobre o tema; estudos de engenharia de tráfego para redu-zir os conflitos de trânsito, chegando à aplicação das regras formais com a fiscalização de trânsito nas ruas da cidade”, explica Rita de Cássia. Muitos aspectos estão envolvidos no funcionamento do trânsito, dos quais pode-se destacar, simplificada-mente, o ambiente (infraestrutura, sinalização, condições climáticas, ilu-

minação, vegetação etc.), as pessoas (agentes de trânsito, engenheiros de tráfego, motoristas, pedestres, espe-cialistas) e o aparato legal (regras).

O trânsito, com todo o dinamismo, é monitorado diuturnamente na ci-dade de Blumenau. Segundo Rita de Cássia, problemas de projeto e de si-nalização, as condições ambientais e de trafegabilidade das vias e a falta de manutenção dos veículos podem acarretar acidentes. Porém, dados estatísticos indicam que o fator hu-mano ainda é o principal responsável pelos acidentes. Tem-se que somente o cumprimento das regras e legisla-ção pode levar a um uso seguro e responsável do sistema de trânsito. “Neste caso, a fiscalização ostensi-va é a prática imprescindível para a garantia do pleno funcionamento”, acredita.

em busCa da mobiLidade perdida

trâNsitoBanco de im

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aumento anual no fluxo de veículos exige planejamento viário e de transportes

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O sistema integrado de transporte urbano de Blume-nau é concebido em estrutura tronco-alimentadores. Atende, diariamente, cerca de 138 mil usuários, através de 4.563 viagens diárias. O aumento signi-ficativo da frota de veículos do transporte individual circulante, competindo de maneira desigual no trá-fego da cidade, fez com que, ao longo do tempo, a velocidade das linhas troncais do sistema chegasse aos dias de hoje com a baixa média de 13 km/h.

“A baixa velocidade, o aumento no tempo de per-curso dos troncais, os atrasos nas chegadas progra-madas aos terminais e nos pontos intermediários, o desequilíbrio na distribuição do número de ônibus para atender aos ciclos programados e a formação de comboios revertem no comprometimento da qualidade do serviço prestado e, por consequência, na perda da confiabilidade no sistema e na evasão de usuários”, afirma a diretora. A perda da confiabi-lidade do sistema é considerada o principal fator de insatisfação dos usuários, o que reflete na redução da demanda.

No período monitorado, registrou-se um decréscimo na demanda, porém, com acréscimo no total de qui-lômetros percorridos pelo sistema. O índice de pas-sageiro por quilômetro baixou de 2,56, em 1999, para 2,01, em 2009. Ou seja, o número de usuários diminuiu 11,39% no período, enquanto a extensão percorrida anualmente pelo sistema de transporte aumentou 12,86%.

Esta relação de proporção inversa, segundo os dados da secretaria, encarece o sistema que é pago pelos usuários. O maior custo para os usuários, somado aos demais fatores negativos, representa risco à sus-tentabilidade do sistema. E, daí, as consequências colhidas na rotina da cidade: mais veículos circulan-do, mais engarrafamentos, mais poluição, mais atra-sos na mobilidade, mais prejuízos econômicos, mais acidentes.

“O projeto de corredores exclusivos para o trans-porte coletivo prevê uma sequência de ações que permitirá melhorar essa mobilidade e contar com uma equalização do sistema que é benéfico para toda a sociedade envolvida no processo”, afirma Rita de Cássia. A implementação dos corredores passa, além da pavimentação e sinalização das vias, pela requalificação de passeios, implantação de ciclovias e regulamentação de estacionamentos públicos com a ampliação da Área Azul nas ruas comerciais próxi-mas à área central.

Faixa de ônibus

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De acordo com a diretora da Secretaria de Pla-nejamento Urbano de Blumenau, novas pon-tes estão previstas no planejamento Blumenau 2050. Ele prevê um sistema viário composto por anéis e vias radiais que vai permitir uma maior mobilidade urbana, com uma melhor distri-buição do tráfego. “Numa obra com previsão em curto prazo, temos o Complexo da Ponte do Badenfurt, que faz parte do Anel Periférico projetado. Ele propiciará novas condições de deslocamento entre a região Norte e Sul do Mu-nicípio, bem como melhor condição de acesso à BR-470, na parte Oeste”, completa.

Novas pontes

trâNsitoBanco de im

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Atenção à sinalização de trânsito; Respeito às leis de trânsito; Busca por horários alternativos; Adoção de rotas alternativas; Manutenção preventiva dos veículos.

um bom motorista

horários de pico registram muita lentidão no trânsito

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Os exames de laboratório são po-derosas armas da medicina para prevenir ou detectar doenças.

Apesar de serem lembrados apenas quando algum problema de saúde apa-rece, em muitos casos são indicados de forma inadequada ou repetida. Tentan-do diminuir a realização de exames não--essenciais, a Unimed Blumenau preten-de reverter esse processo. Segundo o diretor de Atenção e Assistência à Saú-de, Moisés Warszawiak, a Cooperativa, como operadora de saúde, tem como foco a gestão da saúde dos beneficiá-rios e não apenas disponibilizar um guia médico. “A Unimed tem o dever de fa-zer a regulação de serviços atendendo a necessidades dos clientes”, argumenta.

Sendo assim, cabe à Cooperativa avaliar a real necessidade de realizar procedi-mentos e exames a que o cliente está sendo submetido. Segundo Moisés, existem muitos protocolos, raios e pi-cadas desnecessários a que os pacien-tes são submetidos. “Diante disso, cabe à operadora de saúde analisar caso a caso. Isso, de maneira nenhuma, retira o direito que o cliente tem de realizar os exames necessários para recuperação ou manutenção da saúde”, afirma.

De acordo com Moisés, dos 108 mil clientes da Unimed Blumenau, em mé-dia, 50 mil realizam consultas mensal-mente. Ele explica que a Cooperativa trabalha predominantemente com as classes A e B, consideradas razoavel-mente saudáveis. “Esse número signifi-ca que a cada dois meses o cliente se consulta. Com o perfil epidemiológico da população acima descrita, isso passa a ser incoerente. Consulta gera exame e exame gera outro exame e internação”, aponta.

Esse número é considerado bastante elevado pela Unimed. Um significativo percentual desses exames, conforme Moisés, não é retirado nos laborató-rios – os pacientes melhoram dos seus sintomas antes do resultado do exame. “Isso confirma a tese de que muitos exames solicitados são desnecessários”, afirma. Para o diretor de Atenção e Assistên-cia à Saúde, o médico poderia ser mais criterioso na solicitação de exames e que uma conversa detalhada diminui-ria parte desses problemas. Em algu-mas situações, aquele recurso que hoje eventualmente se paga no exame, seria

revertido para o valor das consultas. “O paciente não perderia mais tempo fa-zendo exames desnecessários e o médi-co agregaria mais recursos no final do mês”, reitera.

tecnologia

Para que o controle dos exames seja efetivado, a Unimed está criando uma campanha para mobilizar e conscienti-zar médicos e pacientes. A Cooperativa está contratando profissionais para tra-balhar no novo sistema de regulação. O setor de autorização e procedimentos está sendo reformulado e um sistema de informação vai apontar em tempo real o que está sendo liberado e reali-zado, permitindo ajustes de forma ime-diata, enquanto as coisas estão acon-tecendo.

Para Moisés, essa medida irá não ape-nas reduzir os custos para Cooperativa, mas também aumentar a qualidade nos serviços prestados. “Dessa forma, o cliente deixará de se submeter a proce-dimentos não-essenciais. Essa mudança será implantada após discussões com o médico, tendo como premissa preceitos éticos e legais, respeitando a solicitação médica”, finaliza Moisés.

o deVer de barrar exCessos

Banco de imagens

Daniel Zim

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annexames

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moisés: a unimed tem o dever de regular serviços

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Quando terminou o Ensino Mé-dio (na época, o Científico), o ginecologista Clotar Egon

Schroeter tinha dúvidas quanto ao caminho a seguir. Tendo estudado até então em internatos, tinha pou-ca noção do mundo real. Até que um amigo passou no vestibular para Me-dicina. Na concepção de Clotar, a me-dicina tinha algo de misterioso, acima da capacidade humana. “Para mim era algo sublime, quase inatingível. Mas pensei: se meu amigo é capaz, eu também sou”. Criado em outra época sob outros conceitos, o médico lembra que a profissão era vista, em geral, mais no seu todo do que nas suas especiali-dades. “A medicina exercida naque-la época, principalmente no interior,

exigia do profissional quase que um permanente plantão geral e passou a fazer parte integral da minha vida e da minha família”, recorda. Embora estudasse numa universida-de federal (do Rio Grande do Sul), Dr. Clotar necessitava trabalhar para sobreviver. Foi auxiliar de laboratório na polícia, propagandista de labora-tórios, atendente em horários notur-nos na Santa Casa, auxiliar acadêmi-co concursado do então Samdu etc. “Tive a sorte de ter flexibilidade nos empregos. Com isso, conseguia me manter sem deixar de lado a faculda-de”, conta. Assim que deixou os bancos univer-sitários, Dr. Clotar teve que começar, imediatamente, a exercer a profissão.

Ficar em Porto Alegre não era viável. Então, foi trabalhar num lugar mi-núsculo no interior do Rio Grande do Sul. “Deparei-me com outra re-alidade. Não havia nem laboratório, nem raios-X. Ser clínico e cirurgião--geral naquela época e naquelas cir-cunstâncias era mais do que medicar ou identificar doenças. Entre médico e paciente a relação era mais direta, mais pessoal, menos administrativa. Não havia secretárias, marcação an-tecipada de consultas, computado-res, aparelhos de ultrassom, internet, burocracia; havia apenas os seus co-nhecimentos (e tratados de especia-lidades na estante, para consulta) e sua pessoa. O que faltava em recur-sos técnicos, supria-se em práticas humanas. Havia mais tempo e menos agitação”, recorda.

paixão peLa mediCiNa

Vidas espeCiaisFotos D

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dr. Clotar e o conforto da cadeira de leitura inventada por ele a partir de um assento de carro

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Quando nasceu o primeiro filho, deu-se conta da falta de escolas, da precariedade dos recursos materiais, intelectuais e sociais do interior. Do isolamento dos familiares do resto do mundo (não havia cinema ou TV). Viu a falta de perspectivas e as privações que estava impondo à fa-mília. Decidiu mudar-se para mais próximo do “mundo normal”. Natural de Rio Negrinho, no Norte de Santa Catarina, ele passava por Blumenau toda vez que ia para Por-to Alegre. Lembrou que era perto da praia e estendida entre verdes vales. Fixou residência na cidade. “Pessoal-mente, não conhecia ninguém, não tinha nenhuma referência”, conta.

Dr. Clotar começou a trabalhar em Gaspar. Após um ano, integrou-se ao corpo clínico do Hospital Santo Antônio de Blumenau. Qualificou-se

como ginecologista e obstetra em exame de especialidade no Rio de Janeiro, em 1977. Fez milhares de partos ao longo da carreira. “Fazer um parto é participar de uma emo-ção sem limites, que se segue a um esforço de superação”, afirma. Este 2010, quando completa 50 anos de medicina, Dr. Clotar dei-xou os consultórios. Atualmente, auxilia outros médicos em procedi-mentos cirúrgicos. Quando está em casa, dedica o tempo livre a gostos variados, principalmente à leitura. “Gosto de ler sobre filosofia, histó-ria, artes e poesia. Além disso, gosto de improvisar e criar algumas coisas. Uma das minhas criações preferidas é a cadeira de leitura, totalmente adaptada a partir de um assento de automóvel, com apoio para os bra-ços, livro, bloco de anotações e di-cionário”, finaliza.

mais iNFormaçÕesDr. Clotar Egon SchroeterCRM 410

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Se existe uma parte do corpo que muda completamente de uma pessoa para outra é o pé. Tama-

nho, largura, espessura, pisada e for-mato dos dedos são características que tornam únicas as bases de uma pessoa. Sendo assim, mais que bonito, o sapa-to deve acolher todas as características dos pés e proporcionar conforto.

Segundo o ortopedista Rodrigo Rodri-gues Pereira, o uso contínuo de sapatos inadequados pode causar alteração no pé, como a formação de calosidade, patologia nos tendões e nervos e até deformidades ósseas, como Hallux Val-gus, mais conhecidas como joanetes.

“O uso de calçado adequado é im-

portante em todas as situações, mas, principalmente naquelas em que as pessoas ficam por longos períodos em pé, fazem caminhadas e praticam atividades físicas em geral”, avisa o or-topedista. O calçado de trabalho deve ser confortável, mas, sem desrespei-tar as normas de segurança de cada profissão.

preVeNção

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Que sapato usar?

Bonco de imagens

O que não serve em pé nenhum por não respeitar o formato natural do membro é o sapato de salto alto. O ortopedista acredita que este tipo de calçado, tão desfilado pelas mulheres, é sempre pre-judicial, uma vez que altera o centro da gravidade do corpo e aumenta a pres-são no antepé, proporcionando o apa-recimento de diversas patologias.

Isso não significa, porém, o fim do salto alto. As moças podem usar o calçado em ocasiões especiais e esporádicas, mas, não todos os dias, durante o tem-po inteiro.

“Os calçados devem ser confortáveis,

práticos e adaptarem-se bem aos pés. É muito importante que os calçados te-nham o formato do membro e não ao contrário. Está provado que calçados apertados causam deformidades nos pés”, afirma Dr. Rodrigo.

Para isso, os calçados devem ser confor-táveis desde o primeiro momento em que o utilizamos. Evite comprar qual-quer tipo de calçado que necessite ‘las-sear’ ou que não esteja adequado aos pés. Segundo o médico, é importante escolher o tamanho correto do calçado, de modo que entre a ponta do sapato e as pontas dos dedos haja pelo menos de l a 1,5 centímetro. “Se este espaço

para a movimentação dos dedos não for adequado, você irá machucar as unhas e a pele de seus dedos. O uso prolongado de calçados menores do que os pés favorece a deformação dos dedos”, alerta.

O ortopedista dá outra dica: procure comprar calçados no final da tarde, de-pois de um dia normal de trabalho. É nesse momento que os pés estão um pouco inchados e sensíveis devido ao esforço realizado. A compra de calça-dos nas primeiras horas da manhã, logo após uma boa noite de sono, pode ser enganosa e induzir a comprar calçados mais estreitos do que o desejável.

desça do salto

a escolha do calçado correto proporciona conforto e previne problemas nos pés e pernas

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De acordo com Dr. Rodrigo, após o primeiro ano de vida, as crianças necessitam de trocas cons-tantes de calçados, já que os pés crescem rapi-damente. Até os dois anos, as crianças perdem os calçados a cada três meses. Dos dois aos três anos, mudam de número a cada quatro meses. Após os três anos, os pés ficam maiores a cada seis meses.

As crianças devem ser estimuladas a andar des-calças para exercitar a musculatura dos pés e, as-sim, auxiliar na formação do membro. “Não se deve permitir, em hipótese alguma, que crianças calcem sapatos apertados, estreitos ou com sal-to. Isso pode resultar em um grande número de deformidades e complicações”, adverte.

para os pequenos

mais iNFormaçÕesDr. Rodrigo Rodrigues PereiraCRM 10008(47) 3336-6961

O grande interesse pelo esporte determinou o aparecimento de uma grande variedade de calçados. Para o ortopedista, os bons calçados desportivos são providos de solas largas e macias, além de calcanhares bem acolchoados. A ponta do calçado deve ser profunda o bastante para acomodar os dedos sem produzir atritos ou pressões entre eles, permitindo livremente sua movimentação. A escolha do tênis varia de acordo com a modalidade esportiva. Dr. Rodrigo ajuda na escolha do calçado correto para a prática de seu esporte favorito:

Corrida - Os bons calçados desportivos para corrida apresentam uma elevação da parte anterior do pé que dá a impressão de que a sola é levemente arqueada para cima. Isso ajuda no momento de desprendimento da passada, reduzindo a força exercida pelo pé. Parte da sola externa do tênis de corrida vira sobre a parte anterior da biqueira. Este detalhe protege os dedos e reduz o desgaste da cobertura. O sapato de corrida deve ser flexível sem ser frágil, com contrafortes firmes para os calcanhares, acolchoados por trás e por baixo. A maioria já apresenta suportes para os arcos do pé, o que evita a pronação (movimento de rotação interna dos pés e pernas) excessiva, que é motivo de cansaço e de lesões.

Caminhadas - Use um par de tênis leve e bem acolchoado. Escolha um modelo capaz de acolchoar bem os calcanhares e a ponta dos pés. A sola deste calçado também deve ter o formato arqueado, que facilite o desprendimento do passo. A sola dos calçados de caminhada deve ser mais rígida do que a de corrida para evitar que os dedos sejam sacrificados a cada passo.

aeróbica - Os calçados para a prática de ginástica aeróbica devem ser muito leves e bem acolchoados na região anterior do pé, onde se concentram as maiores cargas nesse esporte.

tênis - Para a prática do tênis, o atleta necessita de estabilidade externa e interna por causa dos rápidos movimentos laterais. No tênis, ao invés da absorção de choques, dá-se preferência à respiração do pé. Os calçados devem ser leves, flexíveis e resistentes. Para as quadras de saibro, as solas devem ser aderentes; já para as quadras rápidas, a preferência é por solas mais absorventes.

basquete - Os calçados para a prática do basquete devem ter solas espessas e firmes para facilitar a aderência na quadra. O cano alto e os cadarços longos, que permitem a estabilização do tornozelo, garantem segurança extra contra torções. Na dependência do tipo de quadra (madeira, borracha ou cimento), o atleta deve se preocupar com o amortecimento dos choques e com a aderência das solas.

Futebol - As chuteiras estão se modernizando rapidamente. A cobertura é de material sintético muito leve e resistente, que mantém a sensibilidade e a flexibilidade dos pés. A língua é bem acolchoada e firme, protegendo os tendões dorsais do pé. A sola é dotada de cravos de alturas e formatos diferentes para se adaptarem a campos secos ou molhados. Em virtude da popularização dos campos de grama sintética, existem chuteiras especiais para estas canchas.

Futsal - Os calçados para este esporte necessitam de proteção para os dedos, em função da violência dos chutes. Aderência e estabilidade lateral garantem a velocidade necessária para as rápidas jogadas. O acolchoamento do calçado predomina em sua parte anterior, pois é no antepé que se concentram as cargas neste esporte.

o pÉ do atLeta

Pessoas que desgastam irregularmente a sola dos calçado devem ficar atentas, pois podem ter a forma de pisar errada ou alguma deformidade nos pés. O primeiro passo após a suspeita de uma alteração na forma de pisar é a visita a um médico ortopedista, que irá avaliar e, se necessário, soli-citar exames complementares. Dr. Rodrigo conta que, para estes casos, existem tênis com correção da pisada e palmilhas especiais, mas, devem ser indicadas pelo médico, já que o uso inadequado pode agravar ainda mais o problema.

pisando torto

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CiêNCia meLhora os tratameNtos

doeNças iNtestiNaisD

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O termo doença inflamatória intestinal (DII) se refere basica-mente a duas doenças: a Retocolite Ulcerativa Inespecífica (RCUI) e a Doença de Crohn (DC). De acordo com o gas-

troenterologista Juliano Coelho Ludvig, as causas dessas doenças ainda não foram totalmente elucidadas. “Contudo, acredita-se que em indivíduos predispostos geneticamente, após exposição a fatores ambientais (ainda desconhecidos), ocorra a produção de anticorpos que podem agir contra o próprio intestino. A tensão emocional também pode precipitar um ataque da doença, mas não é considerada a sua causadora”, afirma o especialista.

Apesar de apresentarem baixo índice de mortalidade, as doenças vêm preocupando os especialistas. A incidência tem aumentado de forma relativa. De acordo com o gastroenterologista, o índice é de aproximadamente 50 a 100 casos para cada 100 mil pessoas. Em geral, distribui-se de forma semelhante em ambos os gêneros, atingindo principalmente pessoas entre 20 e 40 anos de idade.

As DIIs são processos inflamatórios crônicos que cursam de ma-neira imprevisível, com períodos de atividade inflamatória e remis-sões variáveis; apesar de semelhantes, são doenças distintas.

Segundo Dr. Juliano, a doença de Crohn afeta toda a espessura da parede do intestino, podendo ocorrer em qualquer segmento do trato gastrointestinal – da boca ao ânus –, embora se manifeste principalmente na parte mais baixa do intestino delgado e no in-testino grosso. Já a Colite Ulcerativa afeta apenas a camada mais superficial da parede intestinal, atingindo principalmente o reto e o intestino grosso.

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O diagnóstico, segundo o gastroente-rologista, é suspeitado pelos sintomas e evolução clínica do paciente. “Exames laboratoriais e a colonoscopia (endos-copia do intestino grosso) são sempre necessários, pois fornecem detalhes característicos destas doenças. A Tomo-grafia Computadorizada e os raios-X do intestino também podem fornecer importantes elementos diagnósticos”, explica o médico.

Nos últimos anos, houve um grande avanço no tratamento com o surgimen-to de novos remédios e principalmen-te o entendimento de suas funções. “Hoje, sabemos como tratar cada eta-pa da doença, o que traz mais tran-

quilidade no cuidado dos portadores”, afirma Dr. Juliano.

Há vários tipos de tratamento disponí-veis: as substâncias anti-inflamatórias intestinais, como sulfazalazina, mesa-lina, imunosupressores (Azathioprina, 6-MP, ciciclosporina e methotrexate) e corticóides. Mais recentemente, foram adicionados à lista os medicamentos da classe Biológicos (Infliximab e Ada-limumab), considerados a maior evolu-ção do arsenal de tratamento das DII. “Pela primeira vez, temos condições de oferecer uma melhora clínica, qualida-de de vida e, principalmente, cicatriza-ção das feridas com esses remédios”, aponta o médico.

Algumas complicações da Doença de Crohn, como obstrução (fechamento de uma parte do intestino) e fístula (caminhos formados pelas feridas en-tre o intestino e algum órgão próxi-mo), às vezes requerem tratamento ci-rúrgico. Consegue-se, com a cirurgia, uma melhora das condições clínicas de pessoas que apresentam compli-cações agudas ou crônicas, mas não a cura da doença, uma vez que ela tende a recorrer mesmo após a res-secção cirúrgica. Em algumas indica-ções de Retocolite Ulcerativa, a cirur-gia com a retirada completa do cólon (intestino grosso) pode ser realizada, desta maneira, curando a patologia, explica o médico.

diagnóstico e tratamento

mais iNFormaçÕesDr. Juliano Coelho LudvigCRM 8561(47) 3041-0115

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A dieta para portadores de DII deve ser personalizada, respeitando a fase da doença (atividade ou re-missão/controle), intolerância ali-mentar individual e medicações em uso. Por exemplo, na fase de ativi-dade da doença, deve ter alto teor protéico-calórico porque os porta-dores necessitam repor os depósi-tos corporais para evitar quadros como anemia e perda de massa muscular. A interação com o corti-cóide e a perda de proteína através dos episódios de diarréia também são fatores que contribuem para desnutrição, sendo necessária uma dieta adequada. Já na fase de con-trole da doença (remissão), a dieta pode ser menos restritiva, porém, dentro de uma lógica saudável e personalizada.

Refeições pequenas e frequentes, ou seja, com menos volume e mais fracionadas, são, geralmente, mais bem toleradas do que grandes re-feições e podem fazer com que o paciente se alimente melhor. As

preparações não devem apresentar temperaturas extremas, principal-mente fria, o que aumentaria a mo-tilidade intestinal.

A ingestão abundante de líquidos, de forma que se previna desidrata-ção mediante os episódios de diar-réia, é outra medida a ser conside-rada na dieta usual da Doença de Crohn e Colite Ulcerativa.

Quando indicada, a suplementa-ção das vitaminas K e B12 e, pos-sivelmente, o ferro, deve ser dada como medicações injetáveis, já que não são absorvidos adequadamente pelo trato intestinal. A vitamina A e o mineral zinco são dois nutrientes que devem ser oferecidos por atua-rem no processo de regeneração da mucosa intestinal e por beneficiarem o sistema imunológico. Além disso, esta vitamina atua na síntese pro-téica e, principalmente, sob a forma de betacaroteno, possui proprieda-des antioxidantes, assim como a vitamina E.

dietaspersonalizadas

Há cinco anos, foi fundada em Blumenau a regional da Associa-ção Brasileira de Colite e Doença de Crohn (ABCD), ONG que con-ta atualmente com 19 filiais no Brasil. “Através de material de re-vista e web site (www.abcd.org.br), oferecemos informações que esclarecem e auxiliam no entendi-mento e tratamento dos portado-res de DII”.

A ABCD também realiza encontros mensais com portadores e familia-res, quando, juntamente com mé-dicos, nutricionistas e psicólogos,

associação brasileira de Colite e doença de Crohn

Rua Floriano Peixoto, 350, sala 801(47) [email protected]

abCd bLumeNau

aborda-se temas de interesses dos pacientes, trocando experiências e restabelecendo a qualidade de vida. As reuniões acontecem toda a última quarta-feira do mês no Centro de Estudos do Hospital Santa Isabel, às 19h30min.

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artiGo

O autismo é considerado um transtorno do desenvolvimento infantil, que se apresenta antes

dos três anos de idade. A característica mais comum é a dificuldade para ini-ciar e para estabelecer interações so-ciais e afetividade. Dessa forma, elas se comportam de forma mecânica e sem expressão de sentimento, fazendo uso de outras pessoas como objetos a seu serviço. A comunicação é prejudicada, tanto na forma verbal como na não--verbal. Em decorrência da dificulda-de de comunicação, elas manifestam comportamentos singulares, como ata-ques de birra, choro frequente, gritos e, até mesmo, agressões físicas. A doença varia do mais alto ao mais leve grau de comprometimento. Segundo pes-quisas, 60% dos autistas apresentam epilepsias, atingindo principalmente pessoas do sexo masculino, numa pro-porção de quatro homens para uma mulher.

Segundo o DSM-IV-TR (2002), o Trans-

torno Autista consiste na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da inte-ração social e da comunicação e um repertório muito restrito de ativida-des e interesses. As manifestações do transtorno variam muito, dependendo do nível de desenvolvimento e da ida-de do indivíduo. Sofrendo alterações em 2002, o DSM-IV passou a chamar a categoria “transtornos invasivos do desenvolvimento” de “transtornos glo-bais do desenvolvimento”.

A definição do CID-10 (2000), assim se apresenta: Autismo infantil: transtorno global do desenvolvimento caracteriza-do por: a) um desenvolvimento anor-mal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos; b) apresenta uma perturbação característica do funciona-mento em cada um dos três seguintes domínios: interações sociais, comu-nicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno é acompanhado, normalmente, por

LiVrosiNdiCados

Googled - the end of the world as we know it

“Ken Auletta aborda os desafios da mídia na era digital. Com reportagens, entre-vistas e análises, o autor cria cenários fascinantes. Google é, ao mesmo tempo, o motor e a empresa que melhor sim-boliza esta revolução. Uma abordagem única e incisiva sobre a nova revolução da internet. Ken Auletta é insider do vale

do Silicio e o livro é re-cheado de entrevistas com grandes nomes como Larry Page, Ser-gey Brim, Eric Schmi-dt, Marc Andreesen e Mark Zuckerberg”.

Juergen KönigCliente unimed desde 1º/11/1992

a águia e a galinha

“A pequena águia é encontrada por um camponês que a entrega a um em-palhador de animais e sob seus cuidados sobrevive. Criada entre galinhas, pensa ser uma delas. Após alguns anos, o cam-ponês recebe a visita de um naturalista e ambos decidem ensiná-la a voar. Após frustradas tentativas, a levam para o alto de uma montanha e ela então reconhe-ce seu lugar no universo, bate as asas e

vai em direção do sol. O autor Leonardo Boff nos revela que somos livres para escolher possibilida-des e renunciar outras”.

Marisa Schaefertelefonista unimed - unidade Centro

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autismo

Daniel Zim

merm

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raquel pinheiro, irisleine hening e malena andrade silva

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numerosas outras manifestações ines-pecíficas, como, por exemplo, fobias, perturbações de sono ou da alimen-tação, crises de birra ou agressividade (autoagressividade).

Existem várias abordagens que expli-cam a origem dessa doença de dife-rentes formas. Contudo, não existem provas empíricas sobre a origem do autismo, bem como também não exis-tem tratamentos específicos. Existem correntes que acreditam até mesmo na cura, enquanto outras a colocam num quadro irreversível.

O objetivo atual está calcado em des-construir a visão estereotipada do autismo, dispondo para isso de uma gama de informações, abordando diferentes conceitos. Na ausência de uma verdade absoluta, dispõem-se então a necessidade de globalizar in-formações de todas as áreas do sa-ber para poder auxiliar os portadores dessa doença que possam apresentar sofrimento.

No trabalho de desenvolvimento e de inclusão do autista, torna-se funda-mental que a família e demais grupos a que esta criança pertença a tratem de maneira normal, compreendendo--a dentro dos limites existentes. A bus-ca por tratamento de todas as áreas que sejam de efeito estimulador é de grande valia. Psicoterapias, sessões de fonoaudiologia, trabalhos aplicados de psicopedagogia, socialização esco-lar, terapia ocupacional, fisioterapia, musicoterapia e demais áreas afins que possam dar suporte de estímulo máximo, favorecendo sempre mais o desenvolvimento dessa criança. Os autistas possuem diferentes níveis de inteligência e do desenvolvimento da mesma. Por isso, nem todos os por-tadores estão aptos à inclusão escolar. A inclusão na escola depende de uma série de condições, como a disponibi-lidade do estabelecimento de ensino, capacitação de corpo docente e da própria capacidade da criança.

Os autistas devem ser estimulados para que desenvolvam todas as ativi-dades de uma pessoa “normal”, sem qualquer tipo de discriminação. Po-rém, não se pode negar a existência de grau severo do autismo em alguns casos, em que os prejuízos são graves e a dependência do outro poderá ser permanente.

O ambiente é, com certeza, o fator es-sencial de desencadeamento de condi-ções de inclusão, onde o indivíduo po-derá vivenciar situações que promovam um potencial de aprendizado adequa-do. A escola deve oferecer ao portador de deficiência acesso e permanência no espaço público da escola, desen-volvendo a interação, valorizando a autonomia e a apropriação dos conhe-cimentos sistematizados, promovendo, assim, a integração, rompendo com uma filosofia de exclusão, proporcio-nando transformações sociais necessá-rias, sejam estas em âmbitos físicos ou em âmbitos psicológicos.

As ideias que devem direcionar a in-clusão dos portadores de necessidades especias deve estar voltado para a di-ferença da diversidade humana, facili-tando, assim, a aceitação na sociedade, deixando de lado os estigmas de uma cultura de rótulos sociais.

Há 10 anos, a Secretaria de Educação Especial, através da Política Nacional de Educação, intentou a criação de salas especiais direcionadas a crianças com condutas típicas, sendo a inclusão das mesmas na escola um fato bastante recente no que se trata da história da Educação Especial no País. A garantia de escola para todos não pode se tor-nar instrumento de segregação. Deve ser levado em conta as particularidades de cada caso, evitando um processo de inclusão perversa.

Raquel Francisco Pinheiro, psicólogaMalena Andrade Silva, psicólogaIrisleine Adriana Correa Hening,

estudante de Psicologia

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Nossa GeNte

Felicidade e garra

Quando alguém do Hospital Unimed Blumenau – Unidade Centro precisa de equipamentos, de autorização para um conserto e até mesmo de pilhas alcalinas, sabe muito bem a quem recorrer. A se-cretária-administrativa Andréa Aparecida Maschio Dittrich é responsável pela de-manda interna da unidade. Trabalhando há um ano e meio na Unimed, Andréa gosta do que faz. Isso porque todos os dias o trabalho não é o mesmo. “As tare-fas diárias acabam não sendo rotineiras, todo dia é diferente”, afirma.

Graduada em Secretariado Executivo Bilíngue, Andréa desempenha a função desde 1999, quando iniciou as ativida-des na Intermed (Hospital Dia Unimed). Após a incorporação pela Unimed, a colaboradora diz que muita coisa mu-dou, de forma positiva. “Através da Cooperativa, recebemos capacitação e treinamento em várias áreas e setores. Certamente, isso agrega e enriquece nosso trabalho”, destaca.

Comprometida com o trabalho e sem-pre disposta a ajudar, a colaboradora sente prazer em atender os clientes. “Gosto de tratar as pessoas com educa-ção e respeito. Pequenas atitudes trans-formam qualquer ambiente”, acredita Andréa. Agregando também a lideran-ça da equipe de recepcionistas e telefo-

nistas da unidade, há pouco tempo, a secretária se sente confiante quanto aos novos desafios.

Quando não está trabalhando, a cola-boradora gosta de curtir a família. Ca-sada há nove anos com Márcio Dittrich e mãe de Amanda, de cinco anos, eles aproveitam os dias de folga para passe-ar, visitar os amigos e curtir os parentes. “Adoramos curtir nossa casa de praia, mas só paramos em casa mesmo quan-do está muito frio e chovendo muito, então aproveitamos para curtir um bom filme”, conta.

Feliz no trabalho e na vida pessoal, An-dréa tem muitos planos para o futuro. Ter mais um filho e viajar está no plane-jamento. “Pretendo conhecer outros pa-íses, mas, antes disso, quero conhecer o Norte e o Nordeste do Brasil, ampliar os horizontes. Muitos pensam em ir para o Exterior, mas, muitas vezes, não conhe-cemos direito nosso País”, enfatiza.

Uma das preocupações de Andréa está em conquistar estabilidade financeira para oferecer conforto e segurança para a família. “Acredito que isso seja essen-cial para a construção de uma vida feliz. E, acima e tudo, saúde, pois sem ela não temos disposição para correr atrás dos nossos sonhos e ideais”, finaliza.

miGraçÕes

reinaldo Cesar fagundesGerente de Vendas da unimed

Novamente, ocupamos este espaço para relembrar de um assunto de ex-trema importância para os clientes que ainda têm planos não-regulamentados. Desde Janeiro de 1999, a Unimed pro-cura manter os clientes informados dos desdobramentos acarretados pela mu-dança da lei. Cerca de 80% dos clientes aproveitaram as facilidades ofertadas pela Cooperativa e fizeram a migração dos contratos. Porém, há um números de pessoas que permanecem com os contratos originais. Cabe relembrar que tais contratos permanecem com as co-berturas antigas – muitos dos exames e procedimentos cobertos sequer têm sido usados pela medicina atual. Sendo a Unimed uma empresa cônscia de sua responsabilidade e de sua missão, deseja que todos os clientes tenham o melhor produto, maiores coberturas, maior se-gurança e, aliado a isso, que tenham um retorno à altura do investimento. Há inú-meros casos em que, de forma relativa, isso não está ocorrendo, face as limita-ções de coberturas nos contratos não--regulamentados em comparação com contratos regulamentados. A Unimed Blumenau continua mantendo tabelas de valores especiais para migração e re-dução de carências para as novas cober-turas. Então, é hora de, sem compromis-so, contatar nossas equipes de vendas e fazer estudo para que possa ser efetivada a migração de contrato, pois, além de otimizar o investimento, ainda ampliará os benefícios e coberturas, deixando a tranquilidade tomar conta de sua vida.

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Daniel Zim

merm

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andréa gosta dos desafios diários da função

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