Un Mexicano Mas_new

5/10/2018 Un Mexicano Mas_new - slidepdf.com

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JUAN SANCHEZ ANDRAKA

l i S D L A E D U C A C I O N

E N M E X I C O

to S T A A M f C ~ " F D I T O R



EN su libro U N M E X I C A N O MASJuan Sanchez And r aka n o s p r es en .

ta c la ram en te l as g rav es c on tr ad ie -

ciones de nuestra v id a f am i li ar , S~}-

c ia l y po l l t ica ,

A nto nio M e nd oza , el p erso naje

centra l, es u n estu diante de seeun -

dar la d e p ro v in ci a, c uy a Iormacion

se va es tru c tu rand o co n b a se en

e s a s c o n tr a d ic c ie n e s y , po r 1 0 tan-to , I lega en s us a s pi ra c io nes , a id en -

ti fica r se o cn lo s mil lones d e m exi-

canes cup Uleta unica y deflnitiva

es la adqu is ic io n de d ine ro .

La desp reo cup acidn d e lo s p a ·

d res , lo s maes tro s s in vo cac ien de

maest ro s , l os I al so s r ed en to re s d el

p ue b l o y l a c ar en e ia , el l e l h ag ar y

en la escu ela , d e o rien tu cio n s exu al

a de cu ad a a pa re ce n c om o c ulp ah le s

d e e sta p ro d uc ci on de med i o o r e s .

U n m exico ao m as es e I primer

lib ro de este [o ven auto r Po r e l

tem a tra ta do , r la man era com o

desa r ro l la y p re se nta s u l em atic a,

e ste p equ efio lib ro qu e tie ne s e n la sm an es, estim ad o lec to r, vien e a lle -

na r u n vac io , p o rqu t' d esp ie r ta la

inquietu d d el ciu dad ano co ncien -

te por uno de los p ro b lemas l u nda -

m en ta les p a ra e l m exican o en f a

ho m actu al .

Juan Sanchez A ndraka nacio en

e1 E s tado d e Guer re ro . en 1911. E s

socio activo de la "Peiia Lite ra r ia "

d el C lu h d e Per io dis ta s de Mex i c o .

B . C O S T A -A M f C , E D I T O R

M eso nes, 14 - M exico , D . F .

. '

A L G U N O S " B E S T S E L L EP U B L I C A D O S P O RN U E S T I\A F I R M A

E D I T O R I A L

P I C A RD I A M E X I C A N A . A .

( 30 e d ic i en e s] .

C RO N I C A B E L A R E V O L U C IO N

X I C A N A ns p ,l ic io nr ,),

Blanco Moheno

f t E N U N C I A At C O M U N I S M n

cionel) I C ar lo s M a nu el P elle ee r

H I S T O H I A D E L A R E V O L UM E X IC A N A Ifl elli~~iorlfll), J n

eiti4er

E L M EX I C A N O E N A N O ( 3

nel). Oscar M o n ro y R iv er a

M E M O R I A S DE L A B A N m D A

c ie ne s} , E du ar do M u ii ul ur l.

M E X I r .O B A R BA R O ( 2 e d i c

l oh n K en nd h T ur ne r

M I S IO N S .F :C R E T A E N f.I. V

N O ~3 ed ic l en es} . J O t e N .d vi d

ules

T RA S LA S R F:JA S D E L V AT

~2 ed l e l ene s ) , J O I e N a t iv i da d

JU ARE Z ANTE D IO S Y A N '1

HOM BRES (5 ed ic ton es ) ,

B la oc o M o b en o

L A S H O R A S V IO L E N T .A S ( 5

nel), L ul l S PO il

M A S C O R N A D A S D A E L H A

(S e di clo ne t) . L ull S po ta

CRON ICA DE UN PA IS B A R

( 3 e dl ei en e s) , F er n an d o Jord

V T I L E S D E S P U E S D E M U E

(2 ediclonel, 1 7 ,0 0 0 e jcm p l a r tl

1 01 M a n ue l P el le ce r

B . C O S T A -A M I C , E D IT O R

M e l ie o



U N

M E X I C A N O M A S ·C R I S I S D E L A E D U C A C I O N E N M E X I C O '

,

J U A N S A N C H E Z A N O R A ' K A

B . C O S T A .A M I C , E d i t o r

C A LL E M E S O N1 :S , N i r M . 14 Ii!\M E X I C O (I). D . F . ' { , I I



\

& i te l i b ro 110 e s t a e s c r i t o ' p ar a q ue 1 0 l e a n l o s _n i f io s,

p p r q u e n o 1 0 e n t e n d e r i a n ; e s t a e s c r i t o p a r a l o s a do le sc en -

re s C U Y D S p r o b l e m a s r e t r a t a y , d e s d e l u e g o , p a r a l o ~ p a-

d r e s y m a e s t r o s , ' lSI c o m o p a r a l o s d e m a s - a d u l t o s q u e a n -

h el a n , c on so la rl o s p o r q u e a cl v le rte n l a s g ra ve s d ef ie ie ne ia s

d e q u e a do le ee l a e d u c a e i o n i n t e g r a l d e lo s m e n o r e s y , 2 0 r

t a n t o , c on h u m an s p re oc up a c io n se a p l i c an a e stu d ia r t e da s

l a s l a s e s d e l p r o b l e m a t r a t a n d o d e e n c o n tr a r l a m a n e r a d e

c o r r e g i r e s t a s m i se ri as m o r al es , I

A s i m i s m o e s t a e sc ri t o c on 1 a i n t e l l c i 6 n d e q u e s e a . l e i d o ,

t a m bH :n , p o r to d a s l a s p e r s o n a s m ay o r e s q u e h a s t a a h o r a

n o s e h im d e t e n i d o a p e n s a r e n 1 0 i m p e r f e e t o d e l a e d u -

c a c i o n q u e r e ei h en la n i i i e z y l a j u v e ntu d m e x i c a n a s , a

c a u s a d e I a i nd H e re n ci a 0 e l e g oi s m o c o n q ue p ro c e d e n

t o d o s l o s q ue d e b er i a n p os a rs u

v is t a yt e n d e r

s us m a ne s,

e n f u n d 6 n d e s e r v i c i o , s o h r e a q u e l l o s y h a e i a a q u e l l o s a

q u i e n e s t o d o s l o s h om b re s y m u j e r e s t e n e m o s e 1 d e b e r d e

p ro cu re r q ue s e a n I e l i c e s .

R OS A RIO A G U IR RE D E . C IS N E R OS

D E 1 lE C H O S R E S E RV A D O S © 1 9 6 6 PO R & L A U T O R

C i u d a d d e M 6 x ic J } 7 d e o c t u b re d e 1 9 6 6.

IM P R E S O E N M E X IC O / P R IN TE D IN M E X IC O

T A L L E R ES D E I I . C O S T A 'A lW C , E D IT OR I l l f E S O N E S , 1 4



I

N ad hace 16 alio s. Tengo sie te hermanas , tresmayo r e s y cu atro m en ores qu e y o ," S o y el unicqho mbre. "

M i mama es ca to lica ; p ero no es de las queviven en I a i gl es ia y le b esan la mana al cura , N o .E s ca t6 lica , pe ro a tiende m uy b ien su casa ,

A mi papa le ten go co nfian za ,E l nunca me. dice f ra se s c ur si s, M e trata co mo- --

am igo , a un qu e a vece s m e pro hib e ir a a lglin ladeo ju nta rm e co n muchachos qu e c on sid era in co n-

venientes,Recuerdo qu e una v e z 1 0 desobedeei y me pe -

g6. Llo re mucho , no pol ' lo s golpes, sino de sen. .tim ien to , 'pu es to davia creo qu e s6 lo 1 0 h izo pa.ra

d esaho gar u n co ra je qu e h ab ia hecho en la o fl-.cma.

S ab ia qu e no e ra necesar io p ega rm e, p ue s yoen tiendo las ca sas cu and o me la s d icen po r labuena, como amigo s. A Ia mala , no es 1 0 mismo ,

Pa r ejemplo , mi mama d ice que vaya a m isa ,, - ~ P o r q u e s i n o es do mingo ?

A n to n io M endo za es lap er so n ifi ca ci cn d e l os a do le s-centes mexicanos, vict imasd el a ctu al p ro ces o educat ivoqu e, p or c on tra dicto rio , d es -tru y e en e l los la n a tu ra l as-pirac i6n a l b ien y a la ve r-dad Ianzando la s a las gr l},e -sas m as de lo s que s6 lo b u s-can en la vida comer , go za r ' ·y manda r ... "



10 J UAN SANCHEZ Al 'U)RAKA

-E s Co rpus Chris ti ...

--V que que sea eso ; y o no qu ie ro , j r .E nto nces va po r una rea ta que s iernp re tie -

ne en la co cin a p ara e sto s caso s y j c la ro ! y o sal-go co r r iendo a la Igle sia ; pe ro n i o igo la m isa nime interesa. S 6 1 0 es to y a ll i para evita r qu e mepegue .

E sta co stumb re de ir a m isa no la co mprendo .

. ( Q u e es Ia rn isa?Mama no s ab e expl icarme,

-S i n o sabes i a qu e vas?-Mira, esa es la rel igion de mis padres y yo

d e b o r e sp e ta r la y cu rnp l i r 1 0 qu e m e o rd ena . T ntam b ien po rque e res m i h ijo ...

E so m e p ar ec e r id ic ule :

S i mi abue lo erda que lo s ciru elo s dab an na-ran ja s, y o tamb ien debo creer ln po rque so y sun ie to ...

M i mama d ice que deb o am ar aD io s.

C a s i siem pre , du ran te la co mida , m e rega fiapo rque no dem uestro arno r a qu ien es Re y d e Re . .y es , s eg un e ll a.

La m era verdad , yo no 1 0 am o ...

Le tengo m iedo ... '

La cu lpa de es to la tienen ella y e l cu ra : meensef ia ron a r ec ita r de m em oria lo s d lez m an da -mientos .

~ E l qu e no lo s cumpla se va al in f ie rno .

-(_ Q u e s ig n if ic a f o r ni c ar a s?

-~Tu aprendelos y b as ta . N o qu ieras enten-

der co sas que no puedes n i d eb es .

UNMEX lCANO M A S 11

Asi , s i d eso b edec ia , s i me peleab a , s i m e ne-gab a a ir a m isa , si n o me eon fesab a , s i no es tu -

diaba:-T e vas a castr agi-Te va a castigar Dios. Te va a condenar,

E n la s naches m e o bligab a a rezar :-Si no 1 0 haces v iene -e I d ia blo p or ti,Yo temb lab a de pies a cab eza y rezab a mas

que do na To nch i, Ia co mad re de l cu ra .- A D io s le tengo m iedo , I e te ng o te rr o r.

c : eomo 1 0 p ue do q ue re r?S inceramen te , s i lo s dom ing o s vo y a m isa , s i

a veces m e co nfieso , es para que no me cas tigu enn i E l n i m i m ama. ' .



, E n'la es cu ela a pre nd i a le er : ;'. ,qu je ro de cir ,co n p un to s y comas ,

A lguno sn i eso aprend ieron .D ec ia n 'qu e yo tenia b uena memo ria y , c reo

que 5 1 , pues no m e co stab a trab a jo ap render lasdefin icio nes, , .

C ua nd e e l m aes~ .ro preguntaba :-'iQW! e s B i o lo gi a?Y o e on re sta ba d e c orr id a:-B io lo gia e s 1a c len c ia qu e es tud ia l o s f e. .

n 6m e n o s q ~ e acaeeen en lo s s e r es v ivo s .' ""Mis rapidas' , respuestas s i e m p r e e ntu s ia sm a . .

b an a l m ae str o y , c au sa ban la a c h n i r a c i 6 n de l I 1 i I }c pm pa iie rp s. ,

Y b' 'f' · ,,,..o no sa ra que e~ a renomeno , n1 qu e Slgm~

I ic ab a a ca ec er , w '",

N u nea m e p reo cu pd p or p re gu nta rlo . E I m ae s-tIO n o se p reo cu p6 po r d ec ir lo ,

E ntender no era necesar io .

Lo . I ' , '1", im p or ta nte er a c on te sta r, como en e c a -t e c i s m o , ' ,



14 JUAN SANCHEZ A N D R A K A

Lo s m aestro s era n e n e r g l c o s , P or c ua lq uie rcosa n o s cas tigab an , .

E n el pu eb lo d ec ian qu e era la escu e la co nmejo r d isc ip l in a. . .

Po r eso lo s papa s l a p r ef er ia n .-. A l H 8 1 educan .-E s a escuela va l e or o .

-A lI l h asta m is h i jo s o bed ecen .Para n o so tro s era e l i n f i e rno ,

8 i a lgu ien , po r d escu ido , tirab a e l lap iz :-B ab o so , pa rece que no tien es m ano s. V en

a c j, h in c at e,

, S i a lgu ien n o sab ia la lecc io n : . . .-H o lgazan , 2A s! respo nd es a l~ s sac :lf ic .1~ S

d e tu s 'p ad res? lA si p aga s a Ia Pa tr ia , e l m teresque ti er ie e n ii ? Ma l ag ra de ci ?D .. 9 ome s . tr e ~ ve ce sa l 'd ia 2 . eso n o te b as ta? A un tien es la d e sver -g i ien zad e ven ir a ca len ta r Ia b utaca ...

P or e so h ab ia d is cip lin e,Po r e so la escogi6 m i m am a.E n lo s d es f iles e ram os la s m ejo res ,A nu estro paso e l p ub li co la nz ab a vivas y

a p la u so s . .. ',

, L o s m aes tr o s se pavon ea ban y agradecian co nso n r isa s la s f e lic itado nes. ,

A lgu ien lam en ta b a : .=-Ped r itc r io pu do en tra r a e sta e scu ela .. Y a

no hab ia cu po . .

Algn ien mas: . ..... '. . '-Como me due le n o tenet h l J O S . S I l o s tu v ie -

ra , q ue o rg ul lo sa m e sefi ti r ia al v er lo s co n ese u ni-fo rme .

No so t r o s :

U N I I ; I : E X lC A N O M A S 1 5

-A I d iab lo la escu ela y a i d ia blo e l u nifo rm e.Y o en vid iab a a lo s a lb af ii les , a l o s , pan ad e r o s ,

,I lo s ca rgad o res , .

-. E I lo s no es tu d ian . .

-~ Qu ieres ser b u rro to d a la vida?-SI, mama .-(: Qu ieres que- to do s se dan' de ti cuando

s ea s g ra n de ?

-Si, mama .~e Q uieres p arecer te a S imon e l de la basura?8' . , l

-.1,mama ,

~ Pu e$ qu iera s 0 no qu ie ra s has d e e s tud i a r ,po rque yo no d eb o ten er h ijo s to n to s.

-. C amb iam e de escu e la . ' ,

- . .M i en tr a s yo viva, t6 . esta ras en esa , E s lao u i c a . qu e p ued e h acer te bueno ,

A lH es tu die se is a fies ,S eis a f io s d e p en as ,

S eis a fio s de ro ncer y de o dio ,



I .

IIICuando entre a la secu nd a r ia a lga cam b i6 en,

ml.

M e sen ti l ib erad o.

C omo s i d e pronto hub ie ra adqui r i do la fa-,cu l tad d e pen sa r , d e actu a r ,

D eje d e ser o b je to . M e co nver ti en pe r s on a .M i m ad re se quejaba :

-T e vas a d es co m po ne r. S in la v ig ila nc ia y

a u to rid a d d e tu s a n tigu os m a e st ro s , a b a nd o n ar ase l c am in o rec to .

Y o m e a legrab a,

S i, d eja r ia e l cam in o d e la s pro hib ic io nes : "N ohagas"; "No d igas" ; "N o vayas"; "No ven-

"as ...A h o ra , p en sa b a, hare I o c o n tr ar io ,

E sa sera m i v en ga nz a,

Recu erd o e l p r im er d ia d e c la ses :

A lo s n ova to s n os co rres po nd ia n lo s sa lo nes d e,la plan ta b aja ,

S csen ta a lu mno s pa r sa16n .



1 8 JUAN S A N C H E Z ANDRA~,

UN M EX ICA N O M A S

= -S ea n b ie nv en id os a e sta e sc ue la . Se r a su ca -sa du ran te tres afio s. A qu i c rece ran , A qu i ten-'ld ln a rn ig os , b u en os y m ale s , E ntre lo s buenos

q ui er o e sta r y o I•• '

Tod o s 1 0 m ir ab am o s c on s im pa tia .

-Sed. U I ; ! nu evo ho ga r pa ra u sted es , Respe-tenlo y q uie ra nlo c omo r es pe ta n 'y qu ieren e l h a -ga r d e su s pa dre s.' l H ay alga m a s d igno d e cari-

no y respe to qu e la fam ilia? N o . La fam ilia espara n oso tro s e I gru po sagrado a1 qu e pertenece-mos y p or qu ien dar iarnos to d o . La m ad re 6 lacCSPOS3, lo s h erm ano so lo s h ijo s, so n y s er an s iem -pre pa ra e l ho mb re , el cen tro d e su vid a , ~ u ra ..z 6 n de se r, su apoyo , s u f e li c id a d . iA y, de a qu elqu e a ten ta co ntra su s p ro gen i to res 0 co ntra suc6nyuge! jA y de . a qu el cu ya exis ten c ia no d ig-ni f ica y hon r a a IQ s qu e pa r 1a sangre 0 po r e lam o r v iven co n H b a jo e l m ism o techo y r ien 0

B a ra n b ajo e l m ism o go zo 0 b ajo e l m ism o su fr i-m ien to ! .

N a die p ar pa de ab a s iq uie ra ,

Es t ab amos c on mo vid os .

~ Lo s ho mb res ·-s igu io d ie ien d o - t ene rnosun a deuda c o n l a n a tu r al ez a. J a m a s p od re mo s p a-rrthsela; pa r 1 0 m is mo , e sta m o s o b lig ad o s a" vivi rr ev er en te s a n te e l per fec to d o n qu e no s co nced e :la m u je r, S f, la m u je r: Ia mad re a la hermana ,la esp osa 0 la h ija so n pa ra n o so tro s fu en ted eternura y co mp ren si6 n. E n n ues tr as e nferm ed a-d es) en nues t ra s a ngu stia s, en n ues tra s tu rb acio -ncs , s iempre encont r amos una mu je r qu e nos ayu -da y no s a lien ta , L a m ujer , o igan lo b ien , jam as

U n m aestro p ar m ater ia ,, La s m ujeres, ade l an te .L os h om b re s, stras.. ,: 'A la hora d e C iv ismo' l le go el pro feso r y n9 s·

pu s im os en pie, : ' . .,C on un a so nn sa in d ico qtle n o s sen ta ram o s . '

E ra m~y jo ven , .' .' , . ' , ,Ten ia e s p o s a y do s h iJo s, ~am}:) l en tenia

am an te ., , . . .-E s ta era In h i ja d e d o n Lucas , e l d e Ia t ienda

d e v in es ,S e d ec ia qu e en amo rab a a la esposadel doc -

tot M o ra " pe ro so l o er~ n rumo res , .' , .,E n c ar nb io S l era c ie r to qu e sedu jo a .Ia h i ja

de don M atia .s . Po r eso la mand a ron , a M exico a

viv ir co n su s ab u e lo s , . ,, Pese ~ to d o ,su p resen c ia m e lan zab a a I Iu -

t u r o := -S er ia m uy ho mb re : p a r ran d ero , tn u ~ ene -

go! .. , ' '.Es ta admiracion crec io e n la med i d a en gqe .

o ia hab la r a e su s clases a , lo s qw~y~ hab ian sid o

. su s a l umno s :~ E l 5 1expl i ca .~Todo se le entiende.

-E s el me jo r m a es tr o .

-yan jo ven ...

... U n s ilen c lo in vad ia e l sa lo n.

E I n o s m ir6 a to do s , despues ami , y u n l ige~

r o e sc alo fr io r ec or rio m i cuerpo .B aj6 lo s o jo s y hab16: '

19



2 0 JU AN S AN CH EZ !\N DRA KA

d eb e co nver tir s e en obje to de s a ti s fa c c i6 n de nues- '

t ro s i n s ti n to s .C a1 l6 u n m om en ta . L ue go c on ti nu 6:

-N ue stro ho ga r tien e u n eje . E s la mad re ae s la e sp os a. E n h o no r a el Ias - re sp e temo s a t od a sla s r n u je re s d el m undo ...

E I t oque de sa l i da cor t6 e l d is cu r so ,E l maest ro se fu e s in decir m as.

N o s o tr os q ue da mo s lle no s d e r ef le xio n es .Y o p erm an eci en m i a sien to , m ien tra s l o s o tr o s

sa l ian . .

A l g a me o bl iga ba a no move rme .E ra e l a so mo de mi s p r o p6 s it os .

E ra e l a n he lo de u n a vida d i s t i n ta ,E ra el de seo d e im ita r en to do a l m aestro d e

C iv ism o ...

I

I VR ec ue rd o m u ch o aqu el d ia , ,E n la ca l le a t rape un sapo , La envo lvi co n ho -

jas d e m i cu ad ern o ,Co n t in ta escr ib i :

"Pa ra l ou rde s , co n car if io" ,L legue a la c la se ,

E I tim bre n o hab ia so nad o . M i s co mpafie r o sc ha rla b an e n p eq ue fio s g ru po s.

Lo urdes estab a co n G lo r ia y C arlo s .

M e a ce rqu e a e lIos co n e l sa po en la m ano ,

-L o urd e s ...=: Que ta l, T o fio ?

=! S ab es? A yer m i mama me d io d inero yco mp te a lgo pa ra ti .

S u s m ejil la s s e e nc en die ro n,

-A cep ta e s te pequ e fio o b sequ io , te 1 0 su-pl ieo .

E xtend io la m ano y , suavem en te dep osi te ene ll a e n vo l to r io y dedicator ia . O! \

-Gracias, Tofio...M e retire a z a nc a da s .



2 2 JU t.N S A NC HE Z ANDRAKA U N M EX IC AN O M A s

S?lo ,p~hSfiba en Lo urd es . . . E n Lo u rd es y ensu s la~nmas . . . . l l

E sa ta rd e fu e ta rd e de ta ro s '.M is am igo s co rr ian , ' "~ A pu ra te. N o te quedes ,-No, te ng o d in er o.

-Br incas 1 a b a rd a pa r a tr as ; n ad ie Ia cu id a .

M e un i a e llo s y b r in que la b a rd s , 'L le7a~os tarde. E ra e l qu in to tore.el u l t ime .A lla , ju n to a 1a pand a , e l d irecto r d e Ia escu e-

la co n s u e sp os a, C

, A d ., junto a n o s otr o s, el . cu ra y ' a l gu n o 's m i em -b r o s de la H erm andad de San Franc i sco .

Lo u rd es no es tab a . . . 'Laemo c io n e ra intensa .La b es tia es tab a ago rada . '

L as b an der il la s, a do rn ad as co n v ivos c o l o r ~ ss e l ev a nt ab a n en su cu erp o so br e u na mancha d~' sangre.

D e p ro nto " tin a la r id o , ..T o do s en p ie . " ,

A lgu no s se cu br ie ro n lo s o jo s can la m an o,O tr os , h or ro riz ad os , vo lv ie ro n el r os tr o

, A n a en e l r uedo , el t o r e r o jend ia d e Ia s a s tasd el to ro .

D ' ,- esp ues cay o.

S u a go nia fu e u n e sp ecta cu lo .

Regresamos a nue s t r a s ca sa s en s ilen cio ,Mu r i o a nte to do s ...L os p as os . e ra n s or do s.

A l g un a s p a re ja s, en l a za d a s po r el ta l le , s e m i-r a b an a ·lqs o jo s , . , '

De p ro n to , u n grito rom pi6 la m o no to n ia . 'T o do s co rr ie ro n a l salon.Lou r de s y e l s apo es tab an en el s ue lo . L o ur -

des , desm ay ada , E 1·sapo , l ib erado , tr a ta b a de es- .

cap a r ., ) ,"---T ra igan a lcoho l .

-Av lsen al pre fec tc , ,_ ' A b ra n la s ven tan as , Qu e en tre a ir e ...

C u ando volvio en s i ,' su m irada se po s6 en m iso jo s . '

D os la gr im as aca ric ia ban su fo stro .Mi p la ce r s e tr an sfo rr no en r er no rd im ie nto ...

E l p r ef ec to , in v es ti g6 .L ou rd es n o d i jo nada ,G lo r ia y C a rl os d ije ro n todo ,U na ho ra d espues .' ..-. D ice e l d ir ec to r qu e vaya s , T

Carn ine como automata .

M i mama h ab ia s id e c ita da y y a s e e n co n tr a-b a en la D irecc i6n .

E l a ir e ten ia o lo r d e cas tigo . ,E I d irec to r h ab l6 co n vo zd e ve rd ugo :

-Lo que h icis te , A nto n io , e s un a cana llad a .Debe a ver go nza rte . Q ue ria s d ive rtir te . L o h as 1 0 -

gr a d e, H a s hecho suf r i ry en to rn o tu yo se a c u -mu la el desprecio, E s ind igno to do aqu el qu eri e 0 goza co n el do l o r a jeno . 2 Qu~ d ir ia s de m i,si en es te m om en to m e r ie ra de la pena que in -vade a tu m ad re po r s er b it como eres? N o s~ si

, ' l l aPlarte an ima l 0 b es tia , C reo que n in gun o delo s d os e pite to s m ere ces . E ; st as ma s ab a jo ... . ,

M i madre l loraba , Yo tam b ien , en s i lencio,N o hab le co n e lla n i alli n i en la ca sa ,



,

Mi maestro de historia no sabia historia.N i e 1 de e sp a fi o l, espa fio l, .

N i e l d e . .. ~ .Po r qu e lo s m aestro s n o saben1 0 qu e ensefian?

Recuerdo a mi prime, el hije de mi tia Clara.

Fu e a e stu d ia r a Mexico .E stu vo e n la F acu ltad d e D erech o,D es pu es ... qu e s iempre no , qu e qu er ia tra -

ba j a r ,

-~ye q u e ?

=-A u nqu e sea de maes t r o ,

S e a rr eg 16 s in d if ic ulta d ..A ho ra en se fia b io lo gia en una secunda r ia .

.Pe ro n o en la n u es tra ,en o tro E stad o ...Yo ereo que a sf es tab an to do s lo s de aqu i, M e-

no s el de c ivismo , E I 1 3 1 expl i caba ,Lo s, o tr o s no s d ic tab an to da Ia ho ra .A cabamo s can sado s, ab urr id o s ... ,~ Y qu e nos d ic taban?j Lo qu e es ta b a en e l texto l

Daba risa, a veces, coraje ...

24 JU AN S AN CH EZ A NDRA KA

I

Yo ib a so lo , co n Lo urd es d en tro ,T ra s d e m i el Direc to r y su espo sa .E l l a no' hab l a ba ,D e e l s 61 0 s al i6 u n c om en ta rio :-j Que buenaestuvo la corrida ... !

v



JU,A:N SANCHE z ' AND~r- ; :A6 U N M E X IC AN O T o r I . A S

S 1 } vis ta b usco o tra vez , la ventana .El crucede sus pierna~ fue lento.~Apro J \ imaCIam~nte ' en el 2000 antes de

, C r is to . '

'r od o s .to m am o s no ta. 'E l.co n r inuo ; '.

, ~ Fue ro n lo s'Maya s . D e s p u e s lo s A ztecas lo s

co nq uls ta i;o n. E ste s v en ia n d el n o d e ; encabezados

por: TI~ lo c '., , ' '" -,,' l\,f,l1cs tro, 'e po r q u e , p ~r di 6 C :u au htep J.o c e n

s u lucha c on t r a Cortes?, -: J: > .o r qu e s u g en te es t aba diviclida., ~ ~ Q uilfn , e ra C ui tla hu ac?

~ 2C u i ... que? ,.'.........u itl ah ua c, m a es tr o,-Ah, sl, e l que traicionoa. Cuauhtemoc , Por

, e J lo ah o rca ro n . .. 'E sta ba mr» per pr imera ve z in ' te resados 'en la

c la se . ,, To do s p r egun t ab an ,A l g u no s , es cr ib i an l as p r eg u nta s y r e spues tas .-, ,2Que paso co n C or te s, m ae stro ?

-De spue s de l a c on qu is ta 1 0 m a ta ro n . S eg u-ram en te sns resto s estan e n Veracruz : Dona E u-

lal ia aun n o lo s d escu bre ,S a nD el tim br e.E I m aestro sa li6 casi co rr iendo , como si se s in -

t iyra cu lp ab le d e alga.

U n d ia ... '

,~ o s to cab a histo r ia ,en la, primera hora, ,

E I m~es t r o Ue g6 j ad e an te .

S us o jo s ter tian suefio , su al ien to o lo r a vino,

Las manos vacias, s in l ib ro . . . .

Su vo z , s ~ n6 disdnta . , c omo la d el c ur a,-·2 Q~e ,saben de histor ia?

T od os ' gu ard am os s ilen cio ...-, Como no t,raj~ e l l ib ro para d ie ta ri es q ui er oqu e .m e co ntesten ,p or eso ri to 1 0 's ig u ie n te . ..

, S e ace ro9 ' v ac il ar ite a l p iz ar ro n ,qreo qu e Ie d io un .mareo , po rque · so l t o e l gi s

y cqI l la s rn an os se cu br i9 ' la , ca ra .Vo lvi6 a su escri to rio ,~11aestro, , (por qu e no nos hab l a , de M e x ic o?

( ,19u:ndo y q,uienes f unda r on la G ran Teno chti-t a n . ,

_, ~ -Todo eso l~ ve~a~ e~ segundo , E n ' pr imeros o lo te nd re m os h is to r ia universal .

" ~ (: , I ;a h iS to tia u n ive r sa l no co mp rend e ~ M ~ -XICO. "

, -, E s t a b ie n, H a b la re de 'Mexi 'co.Ti tu b eo un po co . , I

Lue gQ t ,o si 6.

r Su mi r ada s ali o p or Ia ventana y yo le adivi-ne e l deseo de i r s e co n e l l a .

-, La Gran Teno cln ith ln Iue Iundada en ...O tra to sec il la . "

O tr o ti tu be o._ I

--:B uenQ, el a fio no im po rt a , 1 0 im po rtan te esqu e '5 1 la fu nd aro n ...

~11as 0 menos , maest ro , i en que ana?

D o f i a Lupevendia mangos verd es ca n c h i l e .Avece] me f ia b a ,a veces , no . ,E s ta b a ;r og fm d ol e 1 0 hic ie ra cuando el maest ro

d e h is to r ia pas6 a m i lad o co n e l director ,

, I



2 8 JUAN SANCH E Z A N D R A K A

I n t e r r ump i :-s -P ro fe so r, p erd on e, p ero te ng o u na d ud a so -

b re la c la se de h o y .S e d e tu v ie ro n ,- -Diga l a .=;Qu ien e s m a ta ro n a C o r te s? . .-ACor t e s 1 0 mate tu a b ue la ~ te r c i6 e l d i-

r ec to r . ,_ ' P e rd one , pe ro e l maes t r o di jo qu e 1 0 hab i an

ma tad o y qu e sus restos e sta b an e n V er ac ru z.L a ca ra d e l m aes tro se v is ti6 d e m ied o .S u s o jo s n o e nc on tra ba n r uta ...~y a no les h ab le de C o r te s , s in o . d e M o cte -

zu rna ,

E I d i rec to r es ta l l6 en pa l a b r a s :-lY a yes? Tn s ie mp re te rg ive rs as la s c as as .

Ademas d e i nd i sc ip l i nado e res u n embu s t e r o .

-Mae s t r o ; y o ...-N ad a . S igu e s s i e ndoun ho lgazan , ~ De que

s irve qu e u no . s e esfu erce en exp lica rle s s i , po r suto rpeza, han d e s al i r c o n d o m in go s ie te?

La s Iagr imas empa f i a b an m is o jos .

E I co ra zd n m e la tia a ce l e r a d amen t e .M i b o ca t emb l a b a de r ab ia ..._ . cC onqu e la rumba de M o ctezu ma es ta en

V er ac ru z? ~ p re gu n t6 el d ir e c to r a l m aes tr omi en t r a s s e a le ja b a n.

= -S e f io r . .y o . .. b uena ... e s te ...

_:_N o se p r eo cu pe . S ea la d e M o c tezu ma 0 lade Ken n e d y ' hay qu e ce leb ra rlo . Y o invi to Ia b o -te ll a ...

\

V I

E ra u na ta rd e l lu vi os a.

E I tea tro de m i escu e la es tab a l l eno,

E n el fo ro e l ju rad o se cub r ia d e so lemni -d ad ...

M e d ab a m ied o ...Y o pa r t i c i p a ba en ese co ncu r so de o ra to r ia .

M i tema e ra HEI Mun ic i p i o y su s p rob l ema s " .E I nues t ro t en i a mucho s .

E n la ca bece r a :

C a lle s s in em ped ra r , .La lu z c or ta da , s in ' p a ga r,E l z oc alo d es tr uid o ,Fa l ta d e l im p ie za ,F alta d e o r den ,F al ta d e segu rid ad ,M ise r ia , , .

2 Y el pres id en te? .. E n la ta be rn a, c omo .

s iem p re .. .

R edac te m i discurso a ta ca nd o, p id ien do res-p o nsab il id ad , s o lu ci6 n a lo s p ro b le m a s, tr ab a jo .



JUAN ~ .~ N CJ iE Z A N D nA K A30

, E sa m an ana 'e i di rec to r me, d i jo : ,-Se d e tu d is cu r s o . E s m ad ecu ad a . C a m -

b ia lo , ,"? '

~ - ~ Po r qu e . . . . ~ , 1 rta-I __ E l pres id en te ..m um cl~ ~l aS ls t~ ra , a c :,.m en . A d em as e l n os o bsc 9.u lO e l P rim er Premio.

~Pe r o , maes t r o , yo d lgo la ve rd ad : '

-ria verdades que no pueden de~U'se. (Par

q u e , no Jo s hab la s de Hiqa lgo , de I u aTcz , 0 de

lo s N ii io s H ero es? " _' I 1 ., ~M aestro , y o qu ie ro .h ab la r de aqUl, c e ro t

tie r ra . '., fo r 'N o no s-De ; :LCue rdo ,pero no en e:: ;a : orma;, . ~. -'. M ira t u t ienes b u e n a memo ria Y P O I .

co nVlene. . '. t h a r e para tid ra s a pr en d er te el dl~CU:SO que ) a , -

s ab r e e l tem a qu e quieres.

_. M ae s tro , y o . . . .-r-e= T e p ro meto a yu da rte . Ser e . presl ; lente d e l

J.. d 'tie a sezu ro qu e u n p rem lO sera tu y o ...u ra 0 Y 'y -. ,

S in di f icu l t ad me ap r e nd i e l d iscu rso :. . , _

Pese a l a p ro rn e sa d e l d ir ec to r ~ s ta b a n e~ l O so .Ademas , m e s en ti a in c6 m od p, mcomple to , va -

do, ab su rdo . . . . _,N o m e agradab a esa lucha COl)., ventaja.

M e anunc ia ro n :, . - d --l 'o ca su tu rn o a l jo ven A n to n io M ~n o za

dlP . Afi" - ~ 'C " q ui e n d is e r ta ra s o bre N u es -e nmer 0 - -,. "

tr o M u n ic ip io y s us p ro b le ,~ a8 ...'£ 1 p re sid en te s e p us o p alid o.

U N M EX ICA NO M AS , 3 1 . .

E l d ire c to r le cuchicheo a l a i d a y aquel me

gu i f i 6 ~1 o j o .Sub i .La tr ib una e ra a l ta , cas i m e l l e g ab a a l c ue ll o . :

~ "H o no rab le ju rad o,Seno ras ,

Seno r e s ,Compa,fiero s:J~ ,

S en ti u n ho rm igueo en tcdo e l c ue rp o,L as p ie rn a s me empe za ro n a t embla r .-C uaad o se hab la de nu estro mun ic ip io , Sf !

hab l a d e p ro gr es o, d e tr ab ajo , de patr io t i smo yenr rega . Te n emo s Ia g lo ri a c om u n d e habe r na -c id o en esta ti e r r a d e h ero es , en e sta tie r r a cuyoshomb res de l pa sado rega ro n co n su sangre la se -m illa de I a l ib e rta d qu e hoy ' gozamos y la qu e

conservarnos gracias a Ia e f icaz lab o r de lo s go ~b i e rnos emana do s de l a Revo l u ci o n mexicana, ho ypo r hoy , in sp ira ci6 n su blim e d e qu ien es tien en enS U S m an os lo s des t i nes d e Ia Patiia .. ,

E l d irecto r in ic i6 la o vacien .

Tod o s 1 0 s iguieron,

E l' p res id en te s on rio complac ido ._ I

=! Que ser ia de la D em o crac ia s in la exis-tenc ia de l M u nic ip io L ib re? S er ia una negac i6n ,u n ab su rdo , E l M un icip io L ib re es e l m icleo , la

r a z6n y la b a se de la D em ocrac ia . M u n ic ip io L i-b re es el nu estro , 'pe ro no 1 0 es s6 lo en la teor iacon s t i t u c i o na l , sino tambien, plenamente, en lare alid ad glo rio sa qu e v iv imos . .. .

N uev amen t e e l d i re ct o r inicicla ov ac i on .

M i s r iva le s m e ve lan co n en v id ia .



32 JUAN g ,\ N CH E Z A N [J R. AKA

Mi m am a, y m is h erm ana s pa red an Q rgu llo -sas .

- .. H e ven id o a es ta T r i b u n a de la Libe r t ad

.para hab la r sab re lo s prob lemasmunic ipa les . Lo she ana lizad o uno po r uno y he co mprend ido quee l p r in c ip a l y 'm as g rave es la ap atia popula r . S ies ta ap a tia no exis tie r a ap rec ia r iam os en to do suv a l o r y secundar iamos , s in duda , l os e sf ue rz o s ti -

tanicos que por n ue stro p ro pio bien haee, cadad ia , ca da .h ora , ca da m in ute , n ues tro a ctu al A y un -tam ien to , p res id id o po r do n C eles tin o Ram irez ,~ qu i p res en te , pa tr io ta a to da p ru eb a y eje rn p loIn su pe ra ble d e h on ra de z y tra ba jo ...

E s ta o va cio n fu e n utr id a, p ro lo ng ad a. non Ce-le s tin o tU VQ qu e ag radece r la var i as v e ce s . .

E l D ir ec to r le d io unas pa lm ada s , ..

. S egu i hab land o, l anzando 1 0 a & , p r oyoc andoap lausos ,

T e rm ine .M h ten d i h ac ia l ,~ .1 ' C _ a s m ano s se ex ten Ian . a c ia a s rm as , . .

Sonr isas , ab razo s .. ;

L a dec is io n de l ju rad o fu e u nan im e.= -Prim er Iu ga r A n to nio M e nd oz a.

M i casa e sta ba d e f ie sta . S e c ele br ah a m i tr iu n-fo ... M u sica , b a ile , a leg r ia , < .

A p ar ta do s, p la tic ab an eI d ir ec to r ymi mad r e :-Su hijo es valioso, senora , tiene ta le nto . N o

debemos dejar qu e 1 0 desp e rd ic ie , M a nan a vaya reeo mend arlo . E s necesar io qu e in grese a l Sec-t o r - Juven i l de l Pa r tid o . . . .

" .

E n lo s e :d .r uc ne s f in a le s tuve ,e xi to . '

B ueno . , '. n o fn e grac ia .E r an d em as ia do Ia cile s,Casi jueges.de nif ios ,

Un ejemplo :

"S ub ra ya r' e l n om bre del d escu br id or d e A rn e-

rica:

a ) H ida lgo

b ) , L6 pez M a teo s

c) CristobalColen,"

"Co l oque el mime r o de i n i zq u ie rd a en e l pa-rentesis de Ia pa la br a que Ie co rrespo 'n da d e Iad e rech a : .

i.-Gato.

( ) CO$(I,

2,-. Luis,

"( ) A nimal3.-Mesa.

( ) Perso na ." ,H a b ia t~ m b ie n "c o rn p le me nta ci on ". es dec i r ,

1/ '



34 JUAN S AN CH EZ A N DRA KA

d eb er ia mo s co mp leta r 'u na def in ic ion 0 una ase-

. v e ra c i6 n co n la p al ab r a f al ta nte .Asf :"M atr im o n io es e l eont ra to civIl po r m ed io

del eu a l se u nen u n h om bre y u na ... "Po r eso ni e s tu d i a b a .lPara que?-~iE ra tan fac il!

S in em ba rgo , lo s m aes tro s desd e e l p r im er d ia

d e c la se s no s exho r t ab an :_ ' D e b en e stu d ia r, p ue s s 610 e stu d ia n do p as a-

r a n su s p ru eb a s . ,-Es tud ien , y a vienen l os e xam en es ,-A cue rden se qu e lo s ex am en es e sta n cerca.

D eb en s acr if ic ar s us d iv ers io ne s y e stu d ia r, p ue ss i n o ap ru eb an . . . _

iE stud ia r para lo s exam enes, s6 lo para , elIo s?iQ ue a bsu rd o!- j C ua lqu iera lo s pa sab a ... !

VIII

Fu e en v a ca e io n e s ...U na no ch e :=-Tofio , a cu es ta te ; y a so n la s diez,

M ' . b '"ama, quiero a na rm e ...-T em prano lo haces , H oy pu ede h acer te c ia -- li '£ 'o , e n empo es ta n o ., . ,

M e aco s te de mala gan a . E n segu id a quededo rm ido y s o f i e , , .

E l ri o e sta b a l im p io . Bajabamos c orr ie nd o p orla ocotera,

-V ie ja e l u l t imo ,

-Pamba al que se quede. .',Ib am o s d es bo ca do s, Ade lan t e , LUIS. Tras el ,

A rtem io y C ris to ba l. Y o, a l u ltim o ...D e pro nto m e d e tuve . Lo s deje c or re r . '..U n o lo r a L ou rd es in va dio ' e l pa i sa je , La sen -

tia ce rca , ca s i Ia ve ia , s in p rec isa r la . .C uand o Ia d escub ri qu ede pa ra l izado : E stab a

tr a s 'u nas ro ca s, S 610 as om ab an "su s ru bio s ca be-

11os .



36 J t JANSANCHEZ ANDRAKA

UN " M E X I CN i iO , l \d.s

A lgo extra fio m e pa sab a.~Se r a n estos l o ' s malos pensamien tos?81 , no hab ia .duda , estab a pecando .• .

OOIpO au t6mata I l e g - u e a I , c o r ne d o r,~ ~ Qu ie res papaya? .-s£. .. d i g Q no . .. b uen o ..... _ " ~ Q u e , t e o p as a, T ofi o? Te n ato ra ro .-Nada, mama. . . .

P erc ib i u n extr af io .r uid o e n la t i e r ra .E I c ielo s e o b sc ur ec io . E l v ien to v ol ab a fu ri o-

. so . . .

~ iTiem bla , m am a; es ta tem blando l~ iA la ca lle , ' >amonos a la ca l le !P re c i p l t a d amen tc s a l lmo s ,D o na C ar men gritab a: .iHlnquense l, iH i nq uen sd ... !

Las casas p ar ec ia n v en ir se ab a jo : A l gu na s te -ja s ca ian a l s ue l o , Lo s pe rms a ul la ba n. L as ple-gar ias se l evantaban desespe ra d as .,.. -,

~ ,' Q u e p ec ad o co m etim os , S efio r?~Ap i a d a t e d e n o so tr o s,

=-Perdonanos .-(_ P or qu e no s cas tiga s, s i so mo s tu s h i j~s?Pas6 ... '

L a t ra n q ui li d ad vo lv i6 a la s gen tes. E I miedos e d es ped azo e n co me nta rio s:

-C u a n d o empez6 yo e s t a b a do rmic la .

~yo estaba I a vando ,-Que fu er te ... ;V eH ia d?La vo z d e mi mama lleg6 h as ta ,m i.~ To fio , ven , term ina tu desayuno ,-Voy ....

,

E ] co r~ z6n me la ti6 co n f l lerza . U n leve tern -b lo t r eco Fi6 m i cu e rpo .

M e ace rque ,= -Lo urdes . : .-ven ; 'Tono , te e sp er ab a ,-G M e e sp ,e ra b as ~=-S], vine a b af ia rm e c on tfgo . t Qu ieres? .U na so nrisa , d is tin ta a to da s su s so nr isa s inun-

d o s u s l ab i os .-A nd a , n o ten ga s m ied o , desvistete , M i r am e,. u

amI ...

Son r i e ndo se qu it6 la r opa . 9u ,ed6 desnuda .

- . , e ! Q u e .hermosa era!Su s p i er rr a s, su s senos y es a su ra ra s on ris a m e

h ic ie ro n tem b la r.) =-B o bo , ven .va rrd a. iN a sa bes qu e, te qu iero ?A cariciame, pues . . • .

C o n m a no s v ac il an te s tome s us s en os . U n a sen-

sac io n extra fia m e h izo sen tir adu lto . M e tran s-forme e ll' e l m aes tro d e C ivism o ...

C erre io s o jo s, n o ~ePelt q u e ' ,

A I ab n r lo s su so n r isa se co nvir tio en ca rca -

jada .E n lasmano s y o no tenia s us s en o s: iE ran do ss ap o s , do s h o r r ib le s sa po s ! .

Desperte sobresaltado.

E r a n la s s ie te ...

-T o n o , levan ta te , ~ N o qu er ia s b afia rte?-Si, man ta . ." \

-Pues apurate, Ya esta' el desayuno.

A l l Iegar a 1 b a f io e l r ecu e rdo de Lo urd esdes ..nu da vo lvi6 a m i. S us p iem as , su s seno s, su cu er -po to d o ...



JU AN S AN CH EZ , A ND RA KA8m(MEXICANO M A S 39 '

r

M is paso s n o e ran f irm es . A rra s tr a b a m i m ie-d o, m i te r ro r.

S i, y o e ra e l cu lp ab le . D esa te la colera de Dio spa r so na r a Lo urdes d esn uda . S i, d esnuda , can su ssenos blancos , S1)S h erm o sa s p ier na s ...

-' (;Q ue m e pasa ?~ -D io s m io , pe rdoname, Y o qu ie ro o lvid ar la ,

pe ro n o puedo ...j A h, que he rmo sa es 'L o u rd es s in ro p a s ... !

Rece l a p en ite n ci a y sa l i ,

S a li p en s an do en Lo u rd es , E n su s p ie rn a s yen su s s en o s . ..

L legu c a la ig le s ia . N eces ita b a co nfes a rm e .. N o , n o e s tab a a rrep en tid o p a r sonar a Lo ur-

d es . Qu eria vo lve r a so fia r la , a un que tem bla ra .Pe ro ten ia m iedo . M ied o d e m or irm e en peca -

do . . . r r ia al in f ie rno ,~ Y L ou rd es ? t Ida a l in fie rn o ta mb ien ?i06mo sera el infierno con Lou r de s?E n el in f ie rn o h ay fu ego . L a s r op a s se qu e-

m an . . . iL ou rd es e sta ria d es nu da !

~i Que q ui er es , T o fi o?-Con f e s a rme , Padre .

-V am o s ...E n e l c on fe so n ar io m e arrepenti, si, me arre-

pen d d e ha b e r id a a la igle s ia , d e es ta r co nfes an -d om e ...

-M e acu so , Pad re . qu e tengo ma lo s p en s a-m ien t o s .

-D esecha lo s. E nco miend ate aD io s. R eza ja -cu la to ria s . H uy e d e Ia Came . A c uerd ate qu e -e n

el c ie lo n o e ntr ar on l os f or ni ca do r es . E I p ee a do d e'la ca rne es e l pea r d e to do s, ev ita lo 0 te c o nd en a -r a s . . .



P or re co m en da ci cn d el d ir ec to r i n g h e s e il l P ar ..tido . ' '

-E ste m uchacho es a lu mna de la escu ela . Tie-ne ta len to , ya 1 0 h e co m pr ob ad o ycreo qu e pu e-

, d e , llega r a mucho en nuestra s filas , E s campe6n

d e .o ra to ria ...

E I Presidente R egio na l a rqu e6 la s ce ja s .'" -La Revo lu ci6n -d ijo - n o ha t e tminado ,La itJicio Made r o , la c on tin ua ro n V il la , Zap;;tta

y C arran za ; y d e e llo s ha pasad o a nu es tra s m a-

no s : T u eres muy jo ve n, p er o no po r eso eres aje-no a la l u cha del pueb l o . Ya no . es u na lu cha a r-

m ada . E s la lu cha d e l trab ajo , d e la ho nrad ez , d e1 3.c on sta nc ia , q ue , t a rde 0 t emprano , ha d e con-ver ti r en rea l id ad lo s pos tu lados de lagesta glo-r insa de 1910. E sta Revo lu cio n sera tu herencia;

Ia h eren cia d e to do s lo s qu e d esd e tem pran a 'ed ad ,se u nen a nu es tro Pa r tido pa ra I uoha r pDf e l p ro -gre so , po r Ia l i be r tad y pa r la Patr ia , . . -

M e extend i6 la m ano . Y o la reo ib i co n gu sto .M e sen tia im p o rta nte ...



4 2 JU AN sA NCH EZ A ND UA KA

D espu es , m e presen ta ro n a lo s in tegran tes d elS e ct or J u ve n il .

=-Este e s e l p re si de ntc ,-M ucho gu sto .

-E ste es e l sec re ta r io gen e ra l .=-Para s e rv i rt e . ..

.. I

U no po r u no pa sa ro n an te m i. E ran muy po -c os , s ei s 0 s iete, .

D ejam os a l p res id en te regio na l y a1 d irec to ry no s d i r ig imos a un a o fic in a p eq ue fi a, C ua tr o 0

c in co s il la s, u n es cr ito rio , u n re tr ato .d el presiden-te de la Repub lica , o tro de l go b e rn ado r ...

-E ste es n u es tro despacho . ~Que te p ar ee e?= -B i en ...

M e sen tia n ervio so , To do s s e d esen vo lvia n ca nn a tu r al id a d , v es ti an e le ga n tem en te y comen t ab ans i tuac i ones pol i t icas qu e y o d es co no cia , M e l imitea e sc uc ha r:

-tS ab en qu e a no ch e e l p res id en te m un ic ip algo lpe6 a d o n Ram6n ?

-(Por que?-Pues d icen qu e do n Ram 6n en tr6 a la can ·

tin a s in sa lu dar . E l p re si d en te e s ta b a to rn ad o y ... I

-Hey, d on R am 6n t po r qu e n o s alu da ?-~ U sted p erd on e, d on C eles tin o , no 1 0 hab i a

visto,

-A m i n in gu n h ijo d e la m ala v id a me nin-gu ne a ...

D o n Ramo n se aee re6 a da r le la m ano y e lpresidente 1 0 r ec ib i6 a go lpe s , Despue s 1 0 mand6a la ca rcel ...

Y o c re l qu e Ib an a lamentarlo.S e r ie ro n ...

U N M E XlC AN O M A S 43

--D o n C e les tin o es a to d o d ar .-2 S e acu e rd an qu e la o tra n o ch e no s in vito

. l a s v ie ja s?~ Cla ro . S iem pre se po r ta "rea ta " .-. D ic en que cs e l "amarrado" para la dipu-

ta ci6 n fed erq l , . . -~Ojala. L o m erece ...

E n la s v ac ac io ne s n os r eun iamos to do s lo s d ias ,Ib amo s a trab aja r , N ues tro tra b ajo co ns is tia en

h~ ~er m and ad os a l p res id en te , a l d ipu ta tl? , a l s e -c re ta rio d el presidente, a la es po sa . d e~ d ipu ta do ,

A veces , n os p resen tab an co n a lgll len ., .~ S o n jovenes prog res i s t as , r evo luc iona r io s .

TO Do es cam pe6 n de o ra to r ia . . . _C u and o sa liam o s en com is io n a a lgun luga r

ce rc~ no en e l qu e se in au gu rab a un ed if ic io 0 ~ erea lizab a un m itin n os co nc re tab am os a lanza r v i-

va s y 'p or ra s.- j V iv a la R ev olu ci6 n!- i V iva e l se fio r go bem ado r l-j Muera e l oscurantismo l . .

Yo no sab ia qu e e ra e l oscurant isrno pero de-

b ia m or ir ...



, I

x

S e ih ic i6 un nuevo a T I O e s c o l a r . E ra s ep tie m-bre . I . 1

E I pr im er d ia no s reun im os en el pat io para re -c ib i r la s in d ica c io n es d e l d i r ec to r . '

E l c ielo n os env iaba .u na l ig er a l lov izna ,Lo s m aes tro s, co n su p resen cia , n os lanzab an

am en aza s d e tempestades, d e . di ct ad o s ,E l d irecto r se ace rc6 a l m icro fo no . N o s hab lo '

d e r e sp o n s ab i li d a d, de es td d io , d e tr ab a jo , 'N os d ijo qu e en la vid a s 6 1 0 tr iu nfa n lo s h om -

bres y m ujeres que es tan p reparad os para a fro n-tar los p r ob l emas .

Qu e la fe l ic id ad se deb e co nqu is ta r 'd ia co n~! <rna,

Que la d ign id ad jam as deb e perde rse , aun a

co sta d e la e xis ten cia ,Que la ve rd ad es sagrada .Q ue 'lo s h o mb res ho nes te s y probes so n lo s '

u nic os m er ec ed ore s d e a dm ira cio n 0 y r es pe to .. Q u e lo s :vivid or es , lo s in es cru pu lo so s, lo s d es -

hones tos so lo m erecen e l rep ud io so cia l.



46 JUAN SA NCH EZ A NDQA KA U N M EX IC AN O M A S 47

D espu es se la men t6 . d el aspec to d e n ues tro ed i-ficio,

-. N u es tra e scu ela ~j~ n ec es ita s er p in ta -d a . L a van a p in ta r ustedes ,

Digan le a su s p ad res qu e a tie nd an a l l l amadoqu e la S ecre ta r ia d e E du ca c i6 n Pub l ica le s hacea traves 'd e l r ad io y la television para lo gra r es-cu ela s rn ejo r aco nd ic io na da s. C an pequ efia s co o-pe ra cio nes y n ues tro tra ba jo lo gra rem os qu e es ta ,

nues t r a c a s a , S l lp e re e s ta s itu a ci 6n l am e nta b le • .•No s c o n ip r om et im o s a pintar la en u n a sem a-

na . Lo ha r iam os po r grupo s . E n la s ta rd es ...

= -C laro , n o fa ltab a mas . Ya sab es que po r ti

estoy d ispu es ta a h acer todos lo s s ac ri fi ci o s . ..

A ntes d e la sem an a fija da n ues tro ed if ic io qu e-d6 p in tado , Realrhente s e ve ia Hermosa : l a f ac ha -da era azu l, lo s sa lo nes verdes .

S e resp lra b a mejo r , como s i la p in tu ra . pu r i-ficara el aire,

. A ha r a S I, s er ia mo s m ejo res . .. 1 La hab ian d i-choen te levis io n ! .

V e iamo s la t e lev is ion . IM i marna , sen tada ju n to a mi, me' ra sc ab a c a-

r if io s am en te l a cabeza ,Y o ,' b o qu ia b ie rto ; a dm ir ab a el hero i smo y vi -

r i l id ad d el pro tagon is t a d el p ro g ra m a.E r a H L a

L ey d el R ev 61 ve e'., Te rm ine .

V in ie ro n l os comercia les ,"T equ ila S au za , f ue nte d e a le ;g ri a.;.""E I qu e tien e 'C as ti l lo ', 1 0 t iene t0d.o/ '

"C oro na . F am ilia r, s ign a d e d is tincio n ... "'Sea s upe r i o r . Tome ' Super i o r ' . "P or f in ."M e jo res escu ela s haran d e n ues tro s h ijo s m e-

jeres m exlcano s, Res tau re u s ted la escu ela mas,.. ,,,p r oX Ima a su co razo n . . . .

Ap r ov e ch e ,'-. M am a , e l d ir ec to r d i jo qu e te p id ie ra u n

do n ative pa ra p in ta r Ia S ecunda r ia , M e 1 0 da r a s~ verd ad ? .

, C on tin uaro n las clases , lo s d ictado s, lo s elo gio s'd e l d i re c to r a : las au to rid ad es m un ic ipa les , lo s re-g a f i o s , l os c on se jo s ...

To do igu al . ..S 6 10 c am b i6 Ia p in tu ra , pe ro e ra su fid en te :

j Ten iam os u na escu ela m ejo r!

I,



X J

24 d e o c tu b re, D ia de la s Nac ione s U n id as ...Desf i l amos 00

D es pu es , e n el z6ca lo , se d ije ro n d is cu r so s de 'paz :

"E I d es ar me e s u rg en te ";"Ya no mas guerras";

"Todo s s omo s h erm an os: lo s neg r o s y l o s b l an -c o s, l o s, c h i n os y lo s ru so s, Todo s .. 0"

"M ex ico es ab and e rad o de la p az";"Es , un p u eb lo p ac if is ta ";

i'SU {mi ca a rma es e l De r e cho " ;"C om o prego ne ro d e la am is tad en tre lo s pu e-b l o sp i d c a l as n ac io n es qu e lo s co n flic to s se re-suelvan sin acudir a la guerra"; .

"E so es m on stru oso , inhumane";

"L a A mistad deb e ser e l la zo que "ate a lmundo" ;

"L a fe li ci da d d el gene r o ' h uman o Y Ia segu ri-dad pa ra l as n ue va s .g en era cio nes d eb en ten er co -mo base el d es ar me to ta l" j

"Mex i c o 1 0 prego na ' .. 0



50 JUAN SANCH E Z ANDRAK! "

xu

P ar a te rm in ar ca nta mo s, e mo ci on ad o s, el H im -n o N a ci on al:

"Mexicanos , al grito d e g ue rr a

e l a ee ro a pr es ta d y e l bt id6ny re tiem ble en su cen tro la tier raa l °dl"""_sono r o SUgtl' _ e canon..•

'II

La cas a mas hermo sa de m i tier ra e ra la ddo n L eo d eg ar io . E r a a zu l, c om o mi e sc u ela , T en ia tre s p iso s y a lb er ca ...

Tamb ien la de l cu ra ten ia a lb erca , pero s61un p iso .

D on Leo dega rio ten ia un co che ve rde.E I cu ra u no -b lan co y d os negros .D on Leo degar io era p restam is ta , .P res tab a a

10%.EI c ura ta mb ien ,

( :Quien er a do n Leodega r io?Y o n un ca 1 0 h ab r a v is ta . S610 o ia hab Ia r de eM i s am igo s m a s g ra nd es d ec ia n:-V amo s can do n L e o de . T ie ne "v ie ja s" n ue

v as ...Y se ib an a la o r i lla , a lo s , cabares ,A v ece s, la s se no ra s co m en tab an :-N eces ito d in ero . E I m ar tes deb o pagar le un

letr a a l cu ra y e l n o espe ra .-Vaya co n do n Leo de, co mad re . S egu ra qu

Ie p res ta . A s! sa le de su co mpro miso ...



5 2,

,

JUA N SA :N CHEZ A NDRA KA .

U na n o che co no c i -a do h L eo d eg ar io ...

E l d i rec to r d e la e sc ue la m e d ijo :-Es necesar io saca r una revis ta cu ltu ra l.

, Qu ierb que tU lIa hagas . Te a yu da ra n A rte rn io y ,G on zalo , 'P or e l d i ne ro no s e p reo cu pen , V ean aLeodega r io y diganle qu e v an de mi parte . Ya Ie

hab le d el a sun to .' ,

B usqu e a A rtem io y a Go nzalo , y fu im os a la '

o r i l la , a lo s cab ares . . . I

C am in ab am o s d es pa ci o, en s i l e nc i o .Y o sen tia tin a sensac i6n ex t ra f i a : u na m ez cla

de m ied o y c ur io s id ad , 'L le ga rn os : 'E n la pue rta de la ca sa azu l ~ s tapa u na I1)U·

chacha como de 19 a D O S . '

E l v es ti do , dema s i a d o a jus t ado , ap ena s le cu -b r ia lo s mus lo s . F umab a • . ,

N o s acercamos. A rtem io es tab a pa lid o; Gon-za lo su d o ro so . " ,

~Pe rd on e ; s en o ri ta ...

+« Q u e q ui er en , e nc an to s?=-Sabe , .u s te d ... yo vengo ... d igo , n o so tro s

ven im o sa un manda t o d e l d ir ec to r d e la escue la

s ec un d ar ia ...-A h , quieten ver a Be t ty . Ahor i ta la l la mo .

Betty , yen , te traen u n r ecado de tu viejo.

. ,

U N M E XIC AN O M A S

-No ) , senor i t a . N o s otr os q ue re mo s ver a do nLeo degario , " ' "

~A h J vaya . Pasen. 'E s e l qu e e st~ d etr as d1 b

J ' ,

.a o a rra . " . ' , ,

E ra a l to , mo reno . E n su b o ca , humeab a u npu ro , S us o jo s s e parec ian mucho a lo s o j o s d em a es tr o d e histor ia : i nyectados , co n s u ef io . ..

- ( _ Q u e qu ieren , n ifio s? ._ . S e f i :o r , el d irecto r d e la escu ela n os d i j o . qu e

vinieramos a ver lo , Q ue 6 1 y a ,'Ie hablO d el a su nto ,

-S1, esperenrne u n m em en to ,,M i '1 ntr as 6 1 se re ti ra ba v olv.l e l ros tro hac ia

e l s a16 ~ . "

.E stab a cas i o scu ro . O H a a tab aco y'a vino ,E n la s mesas t omaban , homb r e s y m ujeres . E s

ta s eran jovenes, cas i como Lou rd e s . I,

. H ab la mucho b o r ra cho . En t r e eUo s ' e s t a b an e

pap~ d e Lui s y e ld e 'T in a. T ar nb ie n distingui apapa de Lupe , pero es te no ,e sta b a to r na do . B esab a ij m ano seab a a una rnu chach a . E lla le cortes,p o n d ia a ca r ic ian d o le la b a rb a ... '

'p o n L e o de ga r io r eg resd s on r i en d o :-A qu f tie n en , r nu ch ac ho ~ . E n e ste so bre es

, tan lo s m il p eso s prometidos y e l re tra to que emaestro m e p id io . '

=-M u chas grac ia s : .. H asta lu ego .

B a jo l as 6 rd en es d el'd ir ec to r h iG imo~ l a . re v ista o S e l lam o "A sp ira cio n ", ., '

'E n la po rtad a es ta ba n ues tro ed if ic io a co lo resE n la p r ime r a pagina la . fo to gr af ia d el pe r s o

na l do cen te , en co n jun to . .

Tam bien en e l Part ido se hab l ab a dee l ,Do n C eles tin o a firm ab a .. ,~ Ya co nven e] a Facundo , M e va , a apoya r

en m i campana pa ra la dlputacion. M ~ ' a y~~6Leodega r io y la "C hiqu is": E sta n i le cob r a po r

m ete rs e co n, e l . . .

5



5 4 ~ ~ -A N S A 'N eH E Z A N D RA IUJU . - --_

E n la segu nd a , la d e d on Leo dega r io co n es te

p ~ e: '(D o n L eo de ga rio R uiz , c iu da da no e je mp la r,

f i lant ropo y aman te d e la cu ltu ra .• • "

XIII

E ran la s 2 d e la m ad ru gad a .E n lo s charcos, f o rma d o s po r la l luvia d e la

ta rd e an te r io r, la s ra n as y lo s sapo s gr ita b an sufe l ic idad,

E n to da la c alle tr an sita ba e l s il en c io ,La o scu r id a d p repa rab a la hu id a y e l so l se

anu n cia b a sang rando a l c ie lo co n su s p r im ero sr ayos ,

E l fr io b af iab a m i cu e rpoy 1 0

h a c ia t it ir i ta r .Cami n a ba despac io , pen sa tivo v .: ., E n la t a rde d ije a m i mama q u e e stu d ia ria

esa n o che en ca sa d e A r tem io , qu e ten ia exam en ,q ue n ec es ita b a p re pa ra rm e .

L a verd ad e ra o tra : qu er ia ir a la c asa azu lde do n Leodega r io ,

Llegu e so lo , com o a la s o n ce .U n p ol ic ia gr it6 :-Hey 2d6nde vas? E res m eno r d e ed ad y no

p ue des es ta r aqu i ...Le ensefie m i credencia l de l Par tido ...



56 JUAN SANCH E Z ANDRAKA

-"Us ted pe rdone -d ijo co n hu mild ad - aden-tr o e sta d o n C e le sti no . S i q ui er e 1 0 acompaf io ,

M e deje aco mpafia r .

E I p r es l~ e n te es ta ba s olo . E n la m esa h ab iamu ch as b o te ll as ti e c er ve za v ad as .-iQue m ila gro , To fio ! Pe ro ... ' i Tu pa r

aqui? M e da gusto ver q ue emp ie za s a se r hom-b re . " Hey , Leo de, m and ame do s cervezas ~ a s

qu e ho y t engo a hi ja d o ...P rc te nd i d ec lr a lg a, pero 'n o pude ,

DOh L ep dega rio se a cerco so nr ien do ,-Mira, Leode -dijp con Celest ino mientras

a ~ u e l n os serv ia -e -. E ste es u n muchacho va l i oso .E s cam pe6h de o ra to ria en su escue la y mie rn b r od e l S ecto r Ju ven il d e l Pa r tid o . C om o to do jo vene sid ea lis ta , r ev olu cio na rio . T ie ne u n g ra n p or ve -n ir y , e sto y s eg u ro qu e l l ega ra r ou y Iejo s ... Tienem ade ra . ' , ' ,

-, Y a 1 0 co no zco , E l h izo la revista de la es -e u e la . . Te Ielicito, muchacho -' a l d ec ir es tod o n Leodega r io m e d io un as palm adas en Ia es -

pa ld a+! S igu e 'a s i y s er as h om b re , d e p r evecho .

Se retiro. ,Yo me sen t i a t r iunfante ,

. E s ta sensac i6n de au to co mp la cen c ia se mez-d6 co n e l n a c im l e n to de mi admi rac i on y car if iopo r d o n C elestin o . '

L a o rq ue sta dest ruy6 la c alm a .V aria s p are j a s sa ltab an , c rey en do b aila r , ..-iC ua l cham aca qu ie re s , T oi io ? Y o te la in ..

vito . M ira , te recom iendo a la "C hiqu is", es eua-

tita y te te nd ra pacienc ia ._-Senor... yo. . . e s te . ..

UN MExI~ANe MAS

,- ' J : , ja , ja ... (.Tienes m ied oK N o .t~p,;eocu-pes , a s i so mas to do s cu ando no s I b au tiza n", ,

V in ie ro n o tra s c er ve za s, D es pu es o tr as .. I,

, R ea lm en te n o me , gu s ta b a n . S u s ab er a ma rg o.me revo lvia e l e stomago , "

Lleg6 la "C hiqu is '', "

E ra a lia , ru bia , he rm osa .

Q ~. h b "t b ."" 1. ~ utero que agas un uen ' ra ajo -.. e

dl jo e l p res id en te cu ando e lla se sen tab aa r ru la -d~. Tono es pr im erizo . ' ' ,

-N o I te p r eocnpe s . Yo Ie , e n s e f i a r e a ' s en ti r se

h om b r e -. . .T A l dee ir es to pu so u n a mano en m i. p ie rn a

y Ia apre t6 levemente ,M e e stre me ci y sen t i miedo , .M e aco rd e d e rn i m am a, d e m is herm an as , d e

Lourdes . I

Quer i a llo ra r . . . . "

_. ~Fu rn as? -m e d ijo car if iosamente ,

-No, grac ia s ... , <

B a j e l a v is ta . Sus I I \u s l o s e s ta ba n descubier tos ,

M i coraz6n la ti6 c an p r isa , ,

-i,Te gusto, Tono? '=-E sre ... s l, m ucho ; . . "-Vert, vamosa ba i l a r ,

M e t om6 de la m ano y me arrastro a la p is ta .

M e ab raz 6.

Y o . n o a ce rta ba e n e lr itm o ,

Temb la b a ...El la so pla en "ni l ore j a . y u n fu ego

inu nd o m i cu erpo ,S en ti d es eo s d e h uir .

,extrafio

, , 5 7



5 8 JU AN S A,N CH EZ A NQRA KA

A l regresa r a la mesa don ' Ce l es ti n o , d i j o :-Y a es ho r a . N o se t a rden , y o esp ero ,

=-Perdone -dij~ con titubeo-. ~D6 n d e e s t ael b afio ? ' "

,-Alla, junto a la entrada, a la derecha,

C a rn in e t am b a le an te .A l pasar po r la pu e r tad e en trad a e ld eseo d e hu ir se hizo im per io so . '

Sali c o r ri en d o . ..

. Despues, y a alejado de Ia casa azul, acorremis pa s o s .

La fe lic id ad d e la s , ra n as co ntra s tab a co n mitr is tez a , ' '

M e s en tia fr ac as ad o, in uti l .Llegue a pen sa r qu e no era h om b re ... ,1 0 vi l le ga r. E ra liUY joven, v ei nti ci nc o a rr as )

qu iza meno s , ' ,B aj6 de l ca rn ian co n u n a m a le ta en la m ano ,

Res p ir e p r of u nd amen te y avanzd hac}a m i. , 'Y o, reca rgad o en u np os te d e te le fa no sJe~ pe-

ra b a a Arteniio para ir ju nto s a la escu ~la .-Oye, te re s a lu mna de la S ecu nd an a?S u so nr isa e ra .a gr ad ab le , c on ta gio sa ,

S ' . P '?. ., ..- 1. t, o r qu e , .

-. Pues ... neces ito ver al d i rec tor . 2Qu le r e sacompaf ianne?

-E s tay e spera ndo a u n am igo ... ,M ire , a li i

vien e. A h or ita va mo s lo s tres .. A rtem io se extrafi6 de ver,me con un d esco no -

:cido.Jp~liau~. . . . ....-. E ste jo ven necesitaver a l d l r~ cto r. N ? sab e

d o nd e es ta la escu e la y, pm eso , r remos J un t o s .

La m ano del desco no cido se extend i6 hacia mia mig o. E ste la e str ec ho CO~ entusiasmc.

_- Perdo nen esta m olestia , pero es que ...



,

-No se preocupe, -interrumpi- testapaso? I, I

, ~No ... , c re e. q ue n o. . ..-Entences seremos amigos, s i usted quiere. :

M e l l amo Anton io . Mend o z a .

-'Mllcho' gusto, Teno .

,-lLe gustan las chamacas? Pregunte Ar te -

mio f es ti vam e n te ,~ Este .. " s i, po r supu es to ,

=-Pues ya es tuvo que "agar ro b arco "; To fiotiene unas hermanas qu e estan come para c~ -m ers e ...

Lo vi so n re ir o tra vez y es ta so nr isa m e pa-r ed6 lfam ilia r , p arec ia que Io hub ie ra conoc ido

mucho s a f i o s a ntes o qu e fu era mo s a m i g o s de toda1 a v id a .

A r te mio , co n la misma sensacion, hab lab a cann atu ra lid ad , c on co n fianza , '

_. F ijese u s ted que To f io es ta acomple jad o ..L a e tra vez fu ea la ca sa 'a zu l d e Leodegar io y Ietuvo miedoa la "Chiquis". Desde entonces anda

triste, Cree que no. sirve ...- " ' d o t Qu ien es Leodegar io y qu i e n es 1a "C hi-

qu i s "? -pregunt'6 nuestro nuevo . amigo.

-A h, m e o lvid ab a que usted no . es de aqu i ,Leo degar io es el duef io de lo s cab ares , La "C hi-quis" una "vie ja" ... esta muy buena pew s610

entra d on : l os qu e Ileva n m uch a "lana". A Teiiose la inv i t a ron .

, ~t U sted es va n segu id o a eso s s itio s? '-Yo s l ~ontest6 A r te mi o c on p re su nc i6 n-.

To f io so lo h a s id e un a vez: Y o Ie d igo qu e n o sea ,

, u~ M E -x~ ¢A N O M A s

"c0y6n ." que po co a po co iverd ad ? Pero el s e

" " . "a ja ." .. , , ', -tU sted es am igo d el d ir ec to r? Preguntein-

, tentando cambiar el tema. I

. " ) j I

~ B uene ... pu es .• . S1..., '

= -E n to n ce s q ue 'l e p re se n te a la ''''c hi qu i s'', n o "

mas para qu e l a 'y e a ~ te rc io Artemio-:-: E l tienea [a s u y a , pero no m e gu sta . E sta f . l ; : t c a . ,

. ·i ,E l d irec to r va a lo s cabares? l-interrog6 e ljo ven co n aso mb ro ..

- - "C laro , -contest6,' Artemio-« t amhien es-:

, ho mb re . E l n os d ice qu e 'en la escu ela es m aes tro ,qu t a ll i s i 10 re spe tem os , pe re qu e en la ca lle esigu a l a no so tro s , E s a to d o da r ...

--,No va seguido -aclar~ cu a ndo , 1 0 haee '

trata de que n o hayaa lumno s en la m is ma s ala ;d ice qu ese sen tir ia in co mo do s i lo s hu biera , Ta m-b ien 1 0 hace as! po r e . t i c a , . segun af irma , ..

, - Y o creo que lo s homb res deb emo s ser hom -b r e s en to do s la de s lno? '-·interrumpi6 nuev a -mente Artemio, Si a el legusta la Betty no . tieneper que' esconde r se ; Noso t ros ta mb ien s om as "m a-

hII

C a s .E stab am os ca s i pa r l lega r . E I ed if ic io azu l d e

nu es tr a escu ela hab ia aparecido a nte n ues tr oso j o s y ve iam os can c la r id ad a lo s gru po s d e a lum -n o s que entraban ap resu rad o s , ',.

-Esa es la escuela -dije,sefialandela con 1a

mano ~ ~ lc gu s ta ?

-, E s ig1lal a la ca sa de Leodegario -afirm6

A rtem ie-> b u en o ... po r 10 m eno s en el co lo r'. ..£1 joven sanri6. .



6 2 JUAN SANCHEZ ANDRAKA

-M e gu sta m u cho su escu e la -su vo z e rap au sada -r p e ro n o qu is ie ra l lega r tan . p ro n to .M i ren , a l l i hay u na re f re sque r ia . Lo s in vito , s i

no lo s r e t r aso , c laro .

_. N o, [o ven , n o n o s re tr a s a -se ap resu r6 ad ec ir A rtem io - fa l tan d iez m in u to s p a ra el to -

q ue ...>_> B u e no , e nto n ce s a ce pta n l ve r dad?N os d ir ig im os a la r ef re sq ue ri a. O c u pam o s

una m es a c en tr al . A r te mio se v el a f el iz , o rgu l lo -

s o ...-. GQu e van a tom a r? ~ p regu n t6 la m ese ta .-Si n o fu e ra h o ra d e c la se to rr ia r ia un a "S u-

p e r io r " da pe r so na lid ad -d i jo A rtem io ap a re~ -tando tr i s teza - p ero m e co nfo rm o co n u n a Pepsi .

-Yo u na Coc a .

~Yo igua l .

-lTe gu sta ta ma r ce rveza ?~Claro, jo ve n Ga l is ted no?

-No.~ Voy . .. n o 1 0 c reo . A su edad es ve rg lien -

za n o to ma r la .-~ y er gu en za ?

~ S i , vergi ienza, Tod o hom b re d eb e o le r a su -

d or , a ta b aco y a a lco ho l ... t N o 1 0 s ab i a ?

~NO , no 10 sab ia .-Pues .... r De donde viene usted? A la me-

jo r r e su lt a d e l o s "o tr o s" ...

M e s en ti in co mo do p ar es te a trev im ien to . C re iqu e n ues tro ' n uevo am igo se en oja r ia , S e lim it6 a

s o n r e ir l ig e ram e n te .Hubo u n s il en ci o.

UN M .EX ICA NO M AS 63

111rcc ien llegad o ve ia co n du lzu ra a lo s o jo sd A rtcm io y este s on re ia tr iu nfa nte , co mo s i a ca -ba rn d e ap ro ba r to da s la s mater ias .

Ant e s d e h ab la r el joven to rm i u n so rb o de re-

f resco._ - Y o c r~ o ~ d ijo - qu e la h om b r ia no rad ica

e n to da s la s c os as q ue s ef ia la s, s in o ' p re cis am en tee n 1 0.c o n tr a ri o . M ira . H e co no cid o a .personas

cuy a ju ven tud tran scu r r i6 en la s can tin a s y ca -sas de ~ a la no ta . .. ho y p iden _l imo sna 0es t anen la c ar ee l. ~ C re es q ue el ho mb re es mas h om -b re s i es mend ig o 0 presidiario?

Ar t em io movi6 1 a c ab ez a n eg ati va m en te .- -L a s m u je res -s igu i6 d ic iend o - so n seres

como n o so tro s, E lIa s no d eb en se r m e rcan c ia ,~ Sa bes p or qu e algu nas 10 s on ? P or qu e nuestra

soc iedad h a ca mb ia do lo s valo res , H a sustituido

e l a rn or po r e l p la ce r c ar na l y ha co n den ad o a lam is er ia es pir i tu al a qu ien es , po r la pe s im a d is -tr ib uc i~ n ?e la r i ,qu ~za , g im en en la .m as espan ~tosa r rusena eCOnOiTI lCa . Te d a s cu en ta? La m u -je r d e ja de se r lo p a ra co n ver ti rs e en o b je to de

co mp ra y ven ta , s o lam en te po rqu e e l va l o r di -n e ro ha su pe rad o a to do s lo s va lo res ...T om 6 o tro so rb o . Y o h ic e 1 0 m ism o, A r te m io

n o p ar pa d ea b a.

.-Las jovencitas que se in ician en la prosti -

tuc ion n o preocupan a n ad ie , n i s iqu ie ra hacenp.ensar qu e so n v ic tim as d e una organ izac icn so -c ia l qu e d eb e se r su p e rad a , P e ro tam b ien su sc l ientes so n vic tim a, S 1 , ttl, e 1 director y t bd~s

l~ s que co ~cu rren a lo s p ro s tib ulo s reg res an s ind ig n i d ad , SIn h om br ia . T en p res en te es to : E I h om -



, .

6 4 UN ']'{EtlCA)lO Mis '6 5

b re mas i nd igno y d es pr ec ia ble d e la t i e r ra , esaquel qu e ' , c o m p r a co n d inero la s - ca r ic ia s que, 'deb e co n qu is ta r 'c o n v ir i l id a d . ' , '"

C alle i in m om enta ; S us ' o jo s .segu ian dcsp i . .d i endo te rnura.

-, A cu erd en se qu e den rro de a lg un os a fio s s e..

ra n pad r e s de fam ilia. N o sean p ad re s im p ro vi -s ad os , 'P re pa re ns e d es de ho y evitan do to d o aque -

1 1 0 qu e no qu is ie ran que su s h ijo s h ic ie ran m afia -na ...

, H a s ta n u es tra mesa l Iege e l t oque d e en tra - \da , A rtem io no se in mu t6 po t e llo . Y o, can p ena ,

tu ve q u e d ec ir : '.

-Vmono s ~ . . ,'S alim os. L os ' tres ca lla ba mo s, E l d es co no cid o

tom6 a Ar temio del homb re , com o protegien-do lo . ' I .

Cuando l l egamos an te e l d i re cto r y o h ab le p ri . .

m e r o :-Maestro, e ste j ov en 1 0 busca .

N os qu eda rn o s a un lad e y e scuchamos :

~ Se i i o r =-d i jo n u es tro am ig~ m e en vianp a r a ' h ace rm e ca rgo e le la s c la se s d e espaf iol .

A cab o de egresa r d e la N orm al S uper io r . A qu ie sta n .m is cred en cia les , ,

A rtem io cam b ia d e co lo r . Y o m e a leg re . E Idirector , s on r i e ndo dijo:

-S ea b ien ven id o , L o esp cra b am cs d e sd e h acemucho . Oj a l a y su juven tu d no sea un esto rb o ...

~ N o sc p reo cu p e = -co n te s to -c am o a m i ca -r re ra y su pera r rn e en el la e s m i ma yo r a sp ir ac io n .Qu iero se r ut i ! a lo s m uchacho s ...

S e ' q ue da ro n hab l a n d o , N oso tro s fu imo s anuestros s a I on e s . Ar temio estuvo r ar o 'to d o e ld ia ... ,



xv

E I nu evo m aes tro p ro n to gand n ues tra co n -

f ianza .T o d o s 10 que r i amos .S i su rg ia un a d ud a en la c la se d e h is to ria , d e

b i o l og i a 0 de civism o , ib am o s a co n su lta r lo a 8 .S u s exp l icac iones eran 'mas c l ams , mas precisas

qu e la s de l o s m a es tr o s respect ivos.A veces , s in a vis am os , n os v is ita ba en n ues tr a

casa .

E nto nces le hab lab amo s de nu es tro s p ro b le .m as, d e nues t r as asp i r ac iones , E l no s a len tab a, no s

o fr ec ia a yu d a.E n la s tardes, term in ad as la s la bo res , ju gab a

c an n o so tr os .A pa rti r d e su llegada la clase que, m a s me

gusto fu e la de espafiol ,M e in te rese pa r lo s ve rb o s , p o r lo s p ro n om -

bres, po r lo s ad jetivo s, Pa rec ia qu e el lo s tuv ie -ra n a lga d e l m aes tro , qu e fu e ran pa r te d e el ,

S in em bargo el : d ir ec to r n o 1 0 quer ia .



6 8 JU AN S AN :CH EZ A :N DRA K.A

, ,

U N M EX ICA NO M A S

s os . D e e lla s ale ii tr ein ta 0 mas "cu ba s" , qu e co ne l p re ci o ' d e siete peso s cad a u na no s d an un to -ta l d e .d oscien to s d iez 'pes@ s po t botella,

~ Tiene razqn -, se ap resu ro a . d ecir el d iree-t o r .

-Pew d e b emo s V a r i G 1 - F - ins inu6 e 1 de'Histo-

ria- que n o seas ola men te "C asti l lo " s in o ta m-b ien "G in eb ra " , "M adero ", e tc . "

=-Apruebo -gtit6 el de cultura I i s ica .' ~Yo tambien ~ d ijo e l d e Giv ismo.E I d irec to r lanz6 u n a m irad a d e o d io a l" d e

E spa f io t ' '" . '

-. Y u sted , m aes tro ipo r qu e 'n o o pi na ? 'J Le .t ienen si n cu id ad o lo s' prob l emas qu e afr .onta~'mos? ,

-. S f; senor d irec to r. M e tienen s in cu id ado lo sproblemas qu e u ste de s a fro n t? -n . P or e so n o o pin o,

,._,_ (_u iel 'c d ec ir qu e s e m e g a ' a co lab o ra r enes ta s ac tivid ades? .

~-~Meniego, sefior,

T O G O S lo s m a es tr os queda r on a somb r ado s de

e st a r es pu e st a,E I d irec to r enro iec i6 en la ca ra .-Esta u s ted o hllgado a co lab o ra r , Po r eso le

p aga n ...

-No sefior, Po r vocacion es to y o b ligado ae d u c a r . . . . ,

-(,A que cree qu e esto~ oblizado yo?-. S i s u vo cac io n es rea lm en te 'd e m aes tro d eb e

ed uca r tam b ien , '

-(_ C ree qu e n o 1 0 hago?-No) no 1 0 haee .

E n o ca s io nes p re tend i6 hum il la r lo an te n o s -o tr o s r ep r en d i en d o lo in ju s tam en te . , ., E l se l im ita ba a s on re ir co n tr is te za , S u SO I I -

r isa te nia s ab o r d e d es en ga fi o ,

, R ecu erd o p erfec ta rr r e r i te , , .

, S e ' a ce rcab a ia fech a co nmem o ra tiva d e Iafu nd ac ien d e n ues tra es eu ela .. T ad os lo s m aes tro s

se reunieron en un sal6n de Ia planta a l ta pa rap ro gram ar lo s fes tejos ,

E l direc to r p res id ia . ,Y o" a so mado po r la ve r itan aqu e co mun icab a

co n el cor r edor e sta b a a te nto a, t o do :~ Es n eces a r io qu e no s po ngamo s. d e acu erd o

~ i jo d maest ro de H is to ria =- en 1 0 r e la c io n a . .d b co n el b a ile . O pino qu e d eb e set. amen i z ado

PO F dos orquestas y qu e el boleto de adm i s i o ncueste qu ince pesos., -E s to y de acu erd o ~ af irm 6 e l de geo gra-

fia,

-Y o tamb ien -rllgi6 e l d ir ec to r ."Los otrosse conc re ta ron a I evanta r la mane

ap ro b a to r iam en te . ,M i am igo s610 movi6 la c ab ez a,

~ -Aho r a , -dijo e l director- qu ie ro que

, a co r demo s 1 0 de la can tin a. E s necesa r io qu e ene sta o ca si on l og re mo s mas u ti l id ad es qu e en o t ras ,

Y o c reo que s i vend em os so lam en te cerveza c h i -ca a l p rec io d e la grand e -o b te nd re mo s m ay or ga -n an c ia , '

-. Yo qu isiera pro poner -. i n t e rv i no la de B io -

lo g ia -. qu e tam b ien , se ven d ie ran "cu b as " de, "C as ti l lo " , L a b o t e l la cu es ta tr e in ta y c in co pe-

6 9



70 J U A N SANCHEZ A N D R A K A

=-M ire , no es to y d ispu es to a to lera r su ind is -

c ip lin a, A cuerdese que so y co mpad re de ...-N o in te re san su s eompad razgo s. en es te m o-

men te , seno r : in te re sa Ia escu e la . . . . .--Po r e lla m e preo cupo , To da s es tas acnv i -

c lad es van a rea liza r se co n el im ico f in de lo g ra r

fo ndo s pa ra m ejo ra r nu es tro .ed ific io . . .=-C omete un e rro r . E sco je u s ted lo s medio s

m a s inadecua los . La ed ucac io n n o p ue de ten ercomo b a se a la emb r iaguez . ,. . .

-M i re m a es tr o . U s ted es n u evo aqu i -'dl J Oe l d e H is t~ r ia - n o co n o ce la s cos tumbres , POl'

trad icio n el an ive rsa r io d e Ia escu ela se ce leb raco n un b a ile . E n e l b a ile se vend e n b eb ld a s 'em -

br iagantes . S i es t a no se h ic ie r ~ n a d ie ven dria '.' .n o podemos a r r an ca r d ~ u n ti r o n 1 0 qu e se h a

prac ticado en muc?o s ano s . " '. . ?- . c D eb em os a lim en ta r es ta co stu mb re i

~i, po r ahora. . '.M i . amigo s o nr i6 l ev em e nf e, Mi r o a lo s o J o s

d el d ir ec to r' y d ijo can cam ;a . .~ Lo que u s ted hace, seno r d ir ec to r , esta es -

t r ictamente p ro h ib id o . . . .-.~ Y que? N o ac a t a~o s estas p roh l b i c i o ne s

en b en ef ic ia d e Ia ed uea cio n.

~. lDe la ~ du caci6 r : t! _ . '. . .-8 1 de l a e du c ac io n , N u es tro ed if ic ie n ece-

. s i ta m ejo ra r se. ,

-EI ed if ic io n o es 1 0 mas i rn p or ta n te .. .~(Que dice? - in te rv ino .n ue va men te e l d .e

H is to ria =-. P ara us ted no les importante el ed l-fic io ? . Qu ie re qu e lo s a lumno s es ten a Ia som-

e . I"b ra de un arb o l? U sted es ta co n tra la po i n c a

I

U N M E XlC AN O M A s 7

educativa de nues tro go b iem o cuy a meta es lI c o ns tru cc lo n d e u n au la cad a d o s h or as .

\

E l d irecto r ap ro bo lo d icho co n u n m ovim ien -to de cabeza ,

L a de Biologia, c o n los . dedos go lpe6 Ievemen~ela bu taca .

'1 . ·Mi . I? - aes t r o v ol vi6 e l ro str a hacia el d e His t o~na y dijo:

\ -E l ed ific io no es en S i lo p rim o rd ia l. 10 'q udepe ocup a r el p rim er p lano en es te afan co n stru etivo e s e l e s p ir i tu d e a rn or y d e c om pr en s i6 nin t~ ligen te fren te a cada a lu mno ...

',-iQue q ui er e u s te d d e ei r? - 'p r eg u n t6 violen tam en te el d ir ec to r . . .

- .. Qu i e r o d ecir qu e .la .co nd ici6 n e sen cia l que

p re sid a to do r eg im en e du ca ti vo d eb e s er : Conceptos mora l e s a mp lio s, l ib res d e to do d ogm a sectar i o ; actitu d c ien tif ica f ren te a la rea lid ad s iquica y un incontenible anhe lo de ayudar a vivirquienes e nc ue ntr an g ra nd es o b sta cu lo s 'p ar a SQ f e

Ii cid ad , E s ta c or :~ ci 6n s 6 1 0 puede se r de~e rm ina~d a po r las co nd icio nes pe rso n a les d e quienes, a

fren ted e lo s cent res e du c ati vo s , i rr ad ie n c om pr en -cion y amo r en to rno suyo .

-Entonces pa ra u s ted e l m aes tro es m as imp or ta nte qu e e l e di fi ci o , qu e lo s l ib ro s de tex toqu e lo s p ro gra rn as ...-8., SenOL

~ 2 C ual es el maestro id ea l? Pregu n t6 co nsonr i sa i r on ic a la d e B io lo gia.

M i amigo se vo lv i6 hac ia e l la .S 6 1 0 u n o _ ' dijo c o n f ir m ez a-« E l mae s t r o

co n vocac i6n .



72

milia aco modada, pert> desde chico ha vepido p a -deciendo .• " ' '

-~'Que,p r ~ te n cw? . ._ in te r un ;t pi 6 e l director .

eGre~ qu e po den io s d ed ica rn qs a a ten de r a nnso lo a lu mno cu and o , e s t ' a n a nuest ro cargo m a sd e qu iQie,n to s? '

, = :N o s o l a m e n t e po dem os; sino Qu e deb erno shacer lo , S i la ind ividua lizac i6n del cas ,tigo es un

p~j)}cipio qu e n o se d is cu te , c on m a yo r r a7;6 n ~ eb e~ dmi ti ts e l a -i nd iv id ua li za ci 6n d el t ratamiento edu-

cativo de a c u e r ~ o ' COl} el e stu di o b ip gi qu ic o' decad a m en o r , , '

I •

,-, V a h er on s p er did o demasiado ti emp o = -o b -s~ rv6 el d irec to r +de jem os es t a, discus i6n absur-da y saquemos 'n u es tr as co n cl us io n es .. l '

_ ' -Bucno +-dijo.el de H l s tm i a . . . . . , - , quedamos ' e n 'qu e 8 , 6 1 0 vend er iarno s cerveza ch ica, '

-y"cubas" de HGast i l lo!! , '~ 'Ginehta)) ,y"M a dero " . . . agreg6 la d e ' B i o lo gi a . ••

JPAN S A N C H E Z , ANDRA~

H ub o' u n silen cio ,E l de ma 'tem aticas cruzn la s piernas,

L a d e B io lQ gi~ 's e 'quito lo s lentes.

E ld i r e c t o r :pareCia tu rpado . ,:

~y o q u is ie ra . .. .. .. .t n p e z 6 , a d ec ir m i m aes tro =q ue e nte nd ie ra mo s n ue str a 'IT ).ls i6 n~N o e sta moaqui para fo rmar sables, s ino para ' fo rmar heD i e s ymujeres- Integros, E I titu lo de hom b re ,

d e , rmije r ' e 's ~ 1mas ' im po rta nte en Ia ca rre ra de Il av id a, S in e l, lo s o r ro s ti tu lo s cons t i t uyen un , s e p i o

p el ig rq .,De b emo s, a te nd er a la s ne~e$idades in~er·n as -d ~ n u ~ s .t ro s a lum n o s, D eb em o s ~ y ud ar l~ adescubr irse a s l rn lsmos co n el objete de quef'se.

pa n"u bica rs e en su fu tu ro o cu pa cio na l. D eb em os ,a n te . to d o , c on si de ra rl os como p ad res d e fa mil ia

.en po tencia . E sta co nsiderad6r i es la m a s tras-

, c en den tal en e I p rQ se)s o ed uca tiv o, p or qu ela ;, ed u- ,

cac io n d e, u n individuo es en , s l I a e du ca l;i 6n degenerac iones . .. Los ado leso en res no \ so n costales

que. d eb em os .llen ar s in fin determinado de Bio-log la , Matemat ioas , H i s t o r i a , G eo gr aff a, e tc. S en

'se res qu e p ien sa n, qu e de s i d en , qu e am an , qu e su -

freri, Debe rno s en se fi a rl o s, P U E S " ,a penaa t, a d e - ,c id i r , a amar y a su fr ir . ,

O tro s i len eio , .El de Historia encendid un cigarro ,E l d e C ultu ra F is iq a to s i6~La d e I$iologi.a' s e p us o l o s , anteojos,= -D esd e h ace u n o s d ias ~ igu i6 d ic ien d o -«

he qu er id o h ab la rco n usredes .a f in d e qu e ' bu s-quernos sqluc i6 n al pro blem a d e A rtem io S ar,chez,

del segundo ana "B ,'\ a qu ien ustedes castiganc o ns ta u te m en te . E s te muchacho preced e d e f a -



XVI

-. T o fio , isab ia s que do n A mb ro sio es co rn u -nista?

-No, no 1 0 sabia.-Pu es f ija te qu e rec ib e u n as rev is ta s d e la

em ba jad a ru sa , n o va a m isa n i co nfiesa .~Es cierto, pero _..

=-Hasta Ie mandan dinero de Moscu pa raa ta ca r a do n C elestin o ...

-iC6mo 1 0 s a be s ?~Todo s 1 0 sa ben , A n da d iclen do qu e y a no

sopo r t emos la s im po sic io ne s, q ue luchemos pa ralo gra r e l su frag io efec tivo , qu e d es tru yam os lo sc omp ad ra zg o s, q ue e xij a m o s n u es tr os d er ec ho s ...

-2. Estas seguro?-Cla ro , y o 1 0 e s cuche-lQu ien es Ie ha cen caso ?-N ad ie . S e b u r lan d e el . D ic en q ue esta l o co .-Ah, v ay a ...



XVII

La b ib lio teca d el Pa r tid o , s iem pre es tab a Ile-'n a de so led ad . .

Lo s es ta ntes , ca si vac io s d e l ihros , a b u n d a b a ne ri p o lv o y b a su ra . .

L a s mesas ' de lectura parecian inundadas deco m pl ejo s, f or m a d o s po r s u i nu ti li d ad .

S e percibia un olor de so tan o ..Bot p rim era vez en tre , n o se . po r que:

Hab i a , c Ia va do s en lis p ared es , pensamien to s

iinp reso s en ca r tu lina suc ia que co ntr ib uia n, co n

d esca ro , .a la fo rm acio n de esc in so po r tab le am - 'b ie r i te :

"Estudia y venceras" .

"L a s ab id u ri a es e l m ay or teso ro ",

. ~ 'H o mb re g ran de es e l s ab l o , homb re necio e l

igno ran te". ,. .. '.. .A l salir y so lo p or l le va r algo b ajo e l b ra ze ,

t ome un lib ro .E sco gi u no p res en ta ble ', co n p asta s lim pia s.M i l ib ro y yo ib am o s s in ru rn b o , s in sent ido ,

E l,p ren d ido d e m i b razo ,



78 JU AN S AN CH EZ A ND RA KA

Y o, p rend ido de mi oc i o s i d ad .A I pa sar po r la te rm ina l d e lo s au t o bu se s de

s eg un da c la se u n v ie je ci to i n te rr um pi o mis paso s :-Jo ven , pe rdo ne . M e da mucho gu sto ve r a

alguien qu e se in t e re se po r lo s May a s .

-, c ,L os May a s ?= -S i , e ll ib r o qu e u s te d l le va se ref iete a e Il o s. ..-Ah, si... M e in te resan m ucho ...

- -Espe re .Voya r eg al ar le a lg o.S e v ol vi o hacia u na s ca jas de ca rto n, s u equ i-

pa je , y s ac o d os l ib ro s.

-Mire u sted , E sta s so n mis u ltim as o bra s, E ne l las s o ste ng o q ue el ho mb re a mer ica no ...

-Pe rdone , c : qu ien es u s ted? ,

-S o y el au to r d e l l ib ro que u s ted tr a e y dees te s do s que Ie o b sequ io . -

= -P er o ...

. . . . . . . . . . S a b e ? La conc ep c i 6n de l a d iv in i da d entre

Id s May a s fu e asombro sa . C on sid erab an a Dio s. co mo un ico h aced or de to do 1 0 e xi ste nte , e l a uto rde la fo rm a y de l m irn ero . Pa r eso 1 0 representa-b an co n u n cuad rado ence r rad o en u n c ircu lo , E s -ta es la rep resen ta c io n m as exac t a d e l c read o rp or qu e ...

-Pe rd 6n em e, s en or , ten go p r isa . Le ' a grad ez-co m ucho su o bsequ io .

-Que le vay a b ien , jo ven . F ue u n p la ce r co -n o ce r le . E s u s ted de lo s p oco s m exicano s qu e sein te re san y. e no rg ul le ce n p o r 1 0 suy o, p o r 1 0 au -

t6 cto no , p or 1 0 gra nd e ...

-Ad i6 s . s ef io r . ..A v an ce m o le sto ,

UN l'ItExICANo WS 79

E l tra je ra id o d e ~ s e h om br e, s u a sp ec to h am -br ien to y m is era ble m e ca usa ro n m ales t ar i

E n la esqu in a m e esp erab a C ris t6b al .

- , : [ ,o i io . C S ab es qu ien es ta en e l z o c a l Q ?-No., c Qu ien?~Kid Lagar to , e l c ampe6n mundial,

~iDe veras? Vamo s a ver lo .Cor r imos .

E 1 z6 ca lQ era u n ma r de gen te .E l K id r epar t ia son r i sa s yau t6g rafos .L as p or ra s y lo s v ivas no c e s ab an .

A l ver lo , al s al ud a rl o, s en ti escalofrio en e lc u e r p o .

. Po r p r im era vez es tab a an te a Igu ien famo so ,im po r tan te . . . .

Co n di f icu l t ad el c am pe 6n a bo rd 6 nuevamen-te su coche , E ra ult imo mode l e , d e lu jo ,

La gen te co rr i6 va r ia s cu ad ra s tr a s e l .L as p orr as 1 0 s ig uie ro n la rg o tr ec ho .D espues , en m i, Ia emoc ion se co n vir ti6 en '

. I , .

proposr to ,

S e r i a ' f amo so , impor t an te , c omo el K id ...

-. D ye, To f i o , c : co n qu ien p la ticab as en la te r-mina l? ~ me p regun t6 Cr i s t 6ba l , m ie ntr as r eg re -sab a rn o s . " .

-lE n la te rm ina l? A h, s1 ... pu es , e s te ...co n u n po bre d iab lo ..•



XVIII

N o po dia do rmi r , Con lo s o jo s ab ier to s escu -

ahe la s d oce . E l ca lo r m e o bl ig6 a p resc in d ir d ela s sab an a s . L a cam a er a u n m a r ti r io .

A b r! la ven t a n a qu e d ab a a la ca l le y e l a ir efr esco h iz o m as to le r ab le la e sta nc ia .

D e p ro nto escuch e voce s , muchas voce s ,Reco no c i la d e Ped ro , la d e Lu is , la d e Ar-

temio .

S e o ian a legrc s , c r eo qu e b or racho s. ,A l llega r a ' mi v e nt an a g u ar d ar o n s i lenc io ,

D i sti ng ui s us f ig ur as , b a fi ad as en l un a .E r an c omo v ein te . C as i to do s de mi e sc u el a .. .

, ~ -P ss s , T o fio , levan ta te .. , ,

. =; Que qu ie ten ? ~ A d6nd e van ? '-pregunte, sm move rme .

-V en te co n no so tro s y no p r e gu n te s , T r a e-mos b o te ll as ...

-N o hagan ru id o . A ho r ita sa lgo ,Po r tem o r a d espe r ta r a m is he rm an as , qu e

dOr I111an n la reca ma ra con t l gua , camine de pun-ti l la s h ac ia e l r op er o,



8 2 JUr\N SANCHEZ A N D R A J \ , A , ,U N M E XIC AN O M A S 83

Rapido tome mis r o p a s y salte.la ventana , M e .ve stl 'en la calle, .

-Echate un t r ago . E s del b ueno -. .. '~'i Donde 1 0 consiguieron?

-Pedro 1 0 ro b 6 a su papa ...

-i.A do nde vamo s? ,'-A ver a l as "v ie ja s" de Leodegar io , J a -

l al e ...A rtem io m e' ab ra zo 'po f lo s ho mb res , Y o hice1 0 mismo can Luis y este co n Luciano . A vanza-:

mas en cadena.

- ' ~ Q u e c and6n cantamos, Ar t u r o ?

~ La que qu ie ran , pero que llegue a l a lm a ... '·-zS igues herido po r lo s despree io s de Lupe?'- . 2Po r esa? No , v iejo . A mi la s mu jeres m e

res pe ta n. L up e no vale nada , A la ho ra que quie-.r o la ju eg o.

-Voy. ,. 2A poco se deja?

_' Se d eja h ae er todo. La otra n o ch e ...-Oye. iEs cierto que Lo u rdes anda co n el

maest ro ' de Civi smo? -pregunto Ar t em io a, Lu-

c i ano . , ,

M e quede f r io . M i co r azon s alto c an fu erz a ..., -E1S cie r to , m an o . D on Ro d o lfo le s s irve d e

"a lcanfo r" . E l le s -presta su ca sa , D icen que Lo ur-d es y a en ca rgo . . . ,

L a s an gre golpeaba co n fuerza en m i cereb ro .

M i cuerpo se vo lvi6 ro bo t ... '

S eguhn o s cam in an do . U no s can tab an ; o tro sla nz ab an im pr op er io s ..., Yo , mas qu e en Lo urd es , pen sab a en el m aes-

tro de civismo...

'E n e l o die Ia escuela , mi ca sa , m i pueb lo , lavi da ...

= -P as am e. l a b o te ll a., B eb i can d es es p er ac io n , b u sc an d o en el Iico r

la y lr i l id ,a d ~ ue m e Ia lta b a . "t Que cla se de homb ree ra yo que jam as ha -

b ia s ed uc id o a nac lie? . '

t Por qu e quise t a n t o , a Lo urdes, s i s 6 1 0 er amu jer? . .

Las m ujeres se juegan , se goz an , r io se am an ...=-Dame otro trago.· .

Apute nuevamente de la.botella,

, D e p r on t o , en 1a es qu in a, c om o a veinte me-

tro s de n oso tro s, aparec i6 dona Lo la, la v iuda

d e d o n Carlo s. ,-(_ Y esa? (.Que hace a es ta h o ra en la calle?

-pregunt6 a lg uien . '

-. A nda b uscando m acho =-co rucsto Lu is .

~ Ya ... 'pero .si esta rerruca ...

-~ y q ue? T od av ~a a gu an ta , (.N o?

E lla no s. sali6 al ' , encuent ro : '

-Muchacho s , ayudenme. Dej e a bi er ta la p ue r-ta de m i casa y lo s m arrano s se sa liero n, N o qu ie-

fO p er de rl os ...-La que va a perder es otra cosa -,dije con

vo z ,dis~intar---" .~Cnanto hace que , m u ri6 su es-po so? ,

0' .... P '?. -, iez ano s, ~ or que.

-iDiez afio s sin n ad a? iQ u e aguante l H eym uchachos, (Ie hacem os el favo r?

-Se 1 0 ha cem os . A s! cu mplim os co n la s o bra sd e car id ad qu e predica e l cu ra ...



84 JU AN S AN CH EZ A .N OR:A KA

E lla qu iso co rre r , p ero se 1 0 impedi su je t an-d ola d el b razo ,

+« A d6nd e va s ru qu ita , s i aqu i tienes tuc om ida?

-S us o jo s pa rec ian s a lir se le de la s 6 rb ita~ . S uro stro s e h izo b la nco .

= -E ncu eren la . Y o la a ga rro .S u ro pa cayo hecha jiro nes .-.jLas pan ta leta s n o la s ro mpan l jC u i d a d o !

N o s van a se rvir d e tro feo .. . -

L anz6 un gem ido y cay6 desm ayada ._- A s ! es mas Ia cil , Y o so ¥ p rlm er o, H a ga ns e

a un lado ...-. E sp er a. A l gu ien viene,

-Son policias, Co rran , .To do s huy ero n, Y o n o .tu ve tiem po , S6 lo a l-

can ce a esco nde rm e en el qu ic io de una pu er tace rcana .

Lo s po lic ia s lIega ro n. E ran do s.-M ald ito s reb e ld es . Y a ab u sa ro n d e la viu -

da ...

-~ E sta muer ta?

~ N o creo . Esta d es ma ya da ...-Aguan t a , i verdad?-M ucha ... iLe ent ramos?- V o d ir ia . N ad ie se da cuen ta . . . N i e l la ...Despues la l levaron a . s u easa .A ntes de carga r la , to d av ia manosearon su

cu e rp o ... Parecian pe rra s . , .R eg re sc d es pa ci o, p en sa ti vo ...(Pot qu e s iem pre m e ga na n?Quiza po rque s610 ten go 16 a fio s ...

X IX

-Papa, qu i e ra h ab la r c on tigo .-D espues , ah ara no tengo t iempo,-Pe ro , s i es dom ingo . i • •'

~A u nqu e. Tengo pr isa . V o y a u na jun ta a lAyun t am ien t o .

.: 2 A l A y u n tam ie n to ?

~1, do~ ,C ele stin o c it6 co n u rge nc ia a los pa~d res d e famil ia . Pa rece qu e a ye r u no s m ueha cho sgo lpea ro n a la v iu da .

-tSaben q ui en es f ue ro n ?

, -N o . La viud a n o lo s c on o ci 6. L o s p ol ic ia st ampoco , Grac ias a la in te rven cio n de es te s no Iamataron .

~2Te acornpafio, pap a?-Esta b ie n. V amo s.

Carnine nervioso a su 1ado . Tem ia se r descu -b ie r to .

L l eg amos .

L a ju nta ya h ab ia e mp ez ad o .

E n e l sa lo n d e. a e tas , s en tad os uno s, pa rad esotros, es tab an to d o s lo s p apa s , -



8 6 JU A N S AN CH EZ ANDRAK!

~

1\ U N M EX ;IC ~N O M A S 87

, " . qu e e s. e c ue rp o pol ic laco : e xtr a s ea s ub s id ia do per,~ I go biem o d el E stad o.

~ D on Facundo aplau d io pr imero , desde e l ot roextrem e, ,1

E I de Tina y el d e L uis; estab an .ju nto s, co moen e l c a b a re , ' ,

E l d ire cto r y .do n F acundo en lo s extremes. '

D on Armando en m ed io ...

Don , C e le s ti n o p re s id i a la a samb lea, '

M 'i papa en tr6 y , sa ludando co n : l iger<ls inc l i-nac ione s , l l eg6 hastauna butacavac i a .

Yo m e ',q ued 6 en la puer ta , ob servando , "-El pro blem a es grave -' dijoe l presidente->,L as p an d ill as juven i le s en las g ra nd es c iu da de sc on stitu ye n u na c on sta nte a men aza . Debemos evi-ta r qu e aqu i se fo rm en p a ra l ograr Ia s egu r i d add en ue str as e sp os as y d e n ue str as h ija s.

-'Yo propongo -dijo el do cto r M o ra -quese de I u.n e sc ar mi en to , Q ue s e i nv es ti gu eq ui en es',f ue ro n l os a ta ca ntes d e, a no ch e y s e le s exh ib avergo nzo sam en te co me hijo s m al nacido s,

= -E s . impo si b 'l e s a be r q ui en es f ue ro n -a segu~ro d on Fa cu nd o-« N ad ie puede i d e n t if i c a rl o s . :

~ S eiio re s -g rit¢ e l director co n .voz d e tru e-nq-. E ste pro b lema esgrave , como afirma

, n u es tr o d ign o p re sid en te , p ero n o d if ic il d e reso l-ver. E s precise , para su s o lu c i6 i1 ; f o rm a r b r ig a de sp olic ia ca s q ue v ig ilc n e n la s neches Ia c iudad . N oi'rn po rta cu an to cu esten , T od os co lab ora rem os p a-

r a pa ga r lo s s ue ld o s d e ~ s o s g u a rd i a n es qu e; c onsu trab ajo Y abneg ac i 6n devolveran l a p az a n u es -tro s h og-a res , .. E sto y segu ro , p len am en te segu ro ,qu e s i d on C eles tin o R am ire z, aqu i p re sen te , p arel voto d e u s te de s l l ega a s er n ue str o r ep re se nta n-te en Ia .Camara d e D i pu ta d os s a b r a r e sponde r ala co n fian za d e su pu eb lo y b u sca ra la fo rm a de

Todo s 1 0 im i t a r on ,

, -,. ~ o -:-ci ijo ~lpapa d~Tin~-apo yo Ia pre-c and ld a t ~ r a .d e d on C elestin o, h om bre ca ba l, h on -

r ad o y e je rhp la r ,. N u e vo s a p la u so s ,

. -E r ap o ng o -rugi6 d on A rm an do desde Iam 1 ta .d de la sa la -; qu e n o s co n s ti tu y am o s d e in -me~lato en Comit e d e lu ch a a fa vo r d e don C e~lestmo Ram irez . "

O t r o s ap lau so s ,

D o n C el es ti no es t aba sonJ ien t< ; , fe l iz . <,

S e leva nto ca n s alem nid ad y d i j o :

- , - S e fi o r es : a g ra d e zc o su s impat ia y su apoyo ,

R ~ alm en te h ~ m ~ re zc o ~ t an t o . S oy de fam ilia hu ~'m i l d e ; conoc i d el a ra do , d e l so l ab r asado r de lc am po ,; d el f r io h ir ie nte de lo s bosques en ta rd e

, de l l uv l a : M e he l evant a do de ~b a j o . S oy d el pue-b lo , d e es te p~eb l0 qU ,e n :e via nac e r y a qu ien :he - d ad o I? mejor d e m i m ism o , A n te s fu i s em b ra -d a r de .tF lgO. H o y me he c on ve rtid o e n s e r nb r a -do r?e Id ea s qu e a l tr ad uc i~ se en hechos , r ed imena ,mIS, h er ma no s l os p o b r e s , l os m i se ra b le s ... N O '·~ QYign od e o cu pa r e l p u e s to a l qu e u sted es mel Iam< 3;n , p e ro s i me . Ip piden, s i m e 1 0 ex igen , dis-p .u es to e st? y a s ac ri fi ca rm e, p ues jamas h e r en un -c i ado a mIS d eb eres co n la p atr ia .

U na o vaci6n estrep ito sa invad io 'la sa la ,



B 8 JO AN S AN CE EZ ANDRA~

Po r r a s y vivas su rgie ro n d e p ro n to .. . 'D o n C ele stin o, c on l a s ' ma no s e xte nd id as a gr a" f

decia s o nr ie nte e se a po y o popular .

-A nte s d e .re tira rn o s ~ sigu i6 d ic ien d o -squ ie ro qu e sepan .qu e so y adm irad o r p ro fu nd a d ea qu e ll o s q u e.' co mo y o, cumplen a c os ta de t od o ,co n la m is i6n que la .so ciedad les e r ic om i e nd , a. P o r1 0 tan to , qu ie ro qu e b rin d en u n nu tr id o ap la u so a

lo s d o s val ientes po l ic ias qu e aneche , exponicndo-se a to do s lo s pe lig ro s, im pid ie ran qu e d o n a Do -la r es Fuen tes viu da de ' Gonzalez fu er a a se si na dapo r Ia b and a d e j 6v en e s d e li nc u en te s q u e; d e sp r e-cia nd o n ue stro s b uen os e je mp lo s y nuestros s ano scopsejos, h an e sc o gi do e 1 camino d e l e n ga fi o y delcnmen ,

Es ta ovac i6n fue la mas nut r i da .T od os se p us ie ro n d e p ie cu an do lo s p olie ia s

en tra ro n a l rec in to , .

E stes agrad ec ian can to rpes in c lin a c io nes d ecab eza . '

. . ,-·Servidores publicos como estes 8 6 1 0 se dan

.en u n r eg imen de verdad , de igu a ld ad d e p ro ~greso y d e d em ocra cia , c om o e l n u es tr o - fi na li ~'2 6 e l p res id en te , '

A I sa l i r to d os i ba n fe li ce s, r od ea nd o lo .

-s-Sef icres -dijo sonriente=: mego a ustedes

me acompafien a mi hum ild e casa , a to ma r u n sa -b ro so m ezca l d e O axaca y a sab orea r u n a b arb a-co a d e , po zo que, mi mujer , ta m bie n s er vi do rad e l p ueb lo , les ha p repa rad o ...

To do s fu ero n tra se l, '

Tam bien m i papa .

UN JaXlC!NO l {AS 8 9

-Pap{l. r'

-2Que quieres?-.. N e ce sito h ab la rte ...

=-D esp ues . " (Que no yes qu e e sto y ocn -pado?



I

r

, Y a es to y en te rce ro ,

Estey co nten to pues es mi u ltimo ana en es ta

escuela .'Qu ie ro if a M ex ico , a l a U n i ve rs id a d.~ e qu e s in ti tu lo uh iver s ita r io u no no va le

n ad a .' 'Para se r a lgu ien h ay , qu e es ta r ti tu lado , aun -

qu e s ea d e co nta do r 0 maest ro ,

Y o qu ie ro se r a lgu ien , Qu iero tene t d ine ro ,

muoho d in e ro . '

L a s mu je res no se fi jan s i u n o es guapo 0 inte-_ I lge nte. S e fijan en e).,cache , ell la car t e ra , en el

t i t u lo .Yo tendre muchas mu j er es ...

To dav ia no se qu e ca rre ra esco ge r . D icen qu e

la d e in ge nie ro pet ro le ro de ja mucho , pero es d i-t ie i l. .

Y o qu ie ro u na f a ci l, p e ro produc t iva .

A vecesp i en so qu e sere , l icenc iad o, N o pa raejercer, pu es eso ya n o ,es negoc io , s in o p ar a ell-



92 JUAN S ANCH I Z ANDIt<\U

tr a r d e I lene a la po litica , Lo s licenciado s so n mas,.:habiles, mas mafiosos .

M e gusta r ia ser d ipu tad o, lu ego sen ad or y .. ,c po r que no ? go b ernadcr de rn i E stado . Pro b a-b lemente 1 0 sea , Yo esto y d ispu es to a todo ; no meimpor t an los medics, pues can. escnipulos no s el lega a n ad a: se f ra casa . Y o no qu iero ser un fra-casad o. A sp iro a m ucho . S oy pro gres is ta , revo lu -

cio nar io . .. .

;

INDICE



N ac i hace 16 a f io s .. ,

E n.la e scu ela ap ren di a leer . ..

E u il O do e ntr e a, Ia s ec u nd a ri a • ..

Re.cUcrdo mueho aquel d ia . ..

M i maeS tro de H is to eia .. ,

E ra u n a ta rd e l lu v io sa .

En lo s' e xam en es fin ales .

F u e e li v ac ac io n es • • .

'Por reco-meridacion del d ir ec to r . . ,

S ci inidQ un nuevo afio e sc o la r . ..

24 de 'O ctu bre ...

La ca ~ m as h er mo sa de rni tierra ...

E nm las ,,2 d e [a m ad ru gad a ...

to v i ' ll eg a r . ..

F J n u ev o m a e st ro . .•

T of io ; s ah ia s q ue d on A m b ro sio . ..

La b ib li ote ca d el p ar ti do ...

N a po dia d orm ir

P ap iL , q ui er o h ah la r e on ti go • ..

Y 8. estoy e n t er ce ro . ..

I ,

9

1 3

17

2 1

'2 5

2 9

33

35

• 4 ,1

45

49

5 1

5 5

5 9

67

7 5

77

81

85

9 1

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