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N O T I C E

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CERTAIN PORTIONS ARE ILLEGIBLE, IT IS BEING RELEASED IN THE INTEREST OF MAKING AVAILABLE AS MUCH

INFORMATION AS POSSIBLE

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SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DA PRESIDENCIA DA REPUB0~ &IVED BY

JUL k 0 158,

.0 C)A

CN^CONSFLHO NACIUNALDE DESENVOLVIMENTOCIENTIFICO E TECNOLOGICO

IN INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS

I . Classificayio INPE-MM.9/APE 2. PerTodd 4. Distribuiyao

C.D. U.: 528.711.7:556.51

i nterna133. Palavras Chaves (selecionadas pelo autor)

SEN3ORIAlId M REINOTO ARR MEN1^

RBVILANDSAT SOLOFO1 OMPIA AREA AAWTRA CIRCULAR externs X

5. Retat6rio nQ 6. Da ta r Revi41a^ r

1ME-2075-RPS1310 laaio do 1981 Antonio AmMi Tardin

S. Tftulo a Sub-Titulo 9. Autorizado por

ANALISE QUANTITATIVA DA DRENAGEM OBTIDA ATM& ^a^&4to—N

DE FOTOGMFIAS AEREAS E IMAG57;S DO RBV/LANDSAT. Nelson cie• Jesus Para&Diiretor

10. Setor ASR/DDP C6digo 30.241.000 11. N9 de c6pias 20

12. Autoria14. N4 de paginas S8Antonio Roberto Formaggio

dose CarZos Neves Epiphanio

M&io VaZer"io Pi Uw

13. Assinatura Responsavel ad=-

15. Preto

16. Stagrio/Notes

0 presents trabatho procurou mostrar uma oomparagcw entrea densidade de drenagem, a frequinoia do rios, o comprimento medio de rios,e a textura de drenagem, quando anaZisados em fotografias aereas 'panoromatioas na esoaZa de 1:50.000 a am imagens do RBV/LANDSAT na esoaZa tie1:100.000. A anaZise estatZstica dos dados mostrou que ha significativa diferenga entre os dois produtos no tocante aos zndioes utitisados. Conoluiirse, ainda, que havia ma maior perda de informagao em reZagrw ao numero derios quo ern re Zagao ao comprimento medio. As areas mail drenadas twsbemperderam mais informagao que as mews drenadas.

17. 0bserva;6esTrabaW aoeito para apresentaga"o rut 3e. Reuniao Anuat

da SBPC.

3

3

tl

• INOICE

ABSTRACT ......... ......:.......................................

LISTADE TABELAS ...............................................

1. INTRODKAo ..................................................

2. REVISAO BIBLIOGRAFICA .......................................

2.1 - Estudo da Redo de Drenagem ....... .........................

2.2 - 0 Estudo da Rede de Drenagem sabre Fotografias Aereas

e sabre Imagens Orbitais .................................

2.3 - AmDstragem Circular ......................................

2.4 - CaracterTsticas Quantitativas dos Padro`es de Drena

gem Analisadas atraves de Amostras Circulares ............

3. MATERIAL E METODOS ...............................:...•.......

3.1 - Area de Estudo ...........................................

3.2 - Materiais Fotogrificos ...................................

3.3 - Imagens do RBV ...........................................

3.4 - Metodologia ..............................................

3.4.1 - Indices Utilizados .....................................

A QCClii T&nnC C MCPIICGIA

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ABS"MCT

In this study, comparisons were made between data obtainedfrom aerial photographs (1:80,000) and RBVIUNDSAT imagery 11:100,0001about drainage density, drainage texture, hydrography density and theaverage Zength of charnsZe. StatistioaZ anaZyeis shows that significantdifferences were found between data of the two sources. The highZy drainedarea lost more information than the Zoos-drained one. In addition,it wasobserved that the Zoes of information about the number of rivers washigher than that about the length of charnels.

-iv-

IISTA DE TABEIAS

1 - Caracter;sticas dos Produtos Utilizados ..................... 6

2 - Resultados das Medidas sobre as Amostras Circulares ......... 13

3 - An"alise Estat;stica da Frequencia de Rios pare as Zonas

Homologas A e B ............................:................ 14

4 - Analise Estatistica da Razao de Textura para as Zonas

Homoiogas A e B ................... ........................... 15

5 - An-aalise Estatistica do Comprimento tCedio de Rios para

as Zonas Homologas A e B .................................... 16

6 - An"alise Estatistica'da Densidade de Drenagem para as Zo

nasHonologas A e B ......................................... 17

7 - Fatores de Perda de Informagao de Nigro de Rios (Pn) e

de Comprimento de Rios (Plt), para as. Zonas -Honologas.

Ae g , de Drenagem ................................ :.......... 18

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• 1. INTRODUCAO

Dos elementos de reconhecimento utilizados em Fotopedolo

gia, a drenagem pods ser classificada entre os mais importantes, am vir

tude d& riqueza de informago"es quo pods fornecer.

Devido ao fato de ser poss;vel tragar a redo de drenagem

de uma "area qualquer, can grande riqueza de detalhes, tanto em aerofoto

grafias coma em imagens do RBVILANDSAT, a tambem de estas possuTrem as

vantagens de permitirem was visa`o sinotica do padrio, de serem repetiti

vas a de terem man custo bem menor quo aquelas, o objetivo precipuo do

presente trabalho foi estudar ate quo ponto o segundo produto pod* subs

tituir o primeiro no obtengao de dodos quantitativos do drenagem super

ficial, sem que haja perda do confiabilidade dos mesmos, pare pesquisas

de solos.

2. REVISXO BIBLIOGRXFICA

2.1 - ESTUDO DA REDE DE DRENAGEM

De acordo con Fran;& (1968), hi muitos &nos os sistemas

fluviais tim despertado o interesse de pesquisadores em ciencias do ter

ra, especialmente geologos, fisiografos a geomorfologos. Mais recentemmmen

to, especialistas de outros setores, coma engenheiros de estradas, hidro

logos a cientistas de solos, tammbim passaram a se dedicar ao estudo dos

redes de drenagem, por verificarem que etas refletiam certas caracteris

ticas dos materiais superficiais sobre os quais se desenvolveram. Tod&

via, ate cerca de duas decadas atr"as, esses pesquisadores trabalharam quay

se que inteiramente •em bases descritivas, pois seu interesse mmmior con

sistia em descrever as formas do relevo atuai ou identificar a naturoza

dos solos ou dos rochas subjacentes. Comma resultado de suss descobertas,

muitos padroes de drenagem foram descritos a classificados, procurando-

se correlacion"&-los `a naturoza dos solos a dos substratos rochosos etou

I presenma de estruturas g*ologicas. Com o iulso dodo em 1945 por Nor

ton, a sob a compreensao crescent* do que a analise descritiva cldssica

tem valor limitado, alguns pesquisadores comegaram a tentar, no anmlise

I -2

de bacias hidrograficas a suas redes de drenagem, linhas de estudo quan

titativas.

Lueder (19591 afirma quo o padrao de drenagem desenvolvi

do em uma area fornece indicagoes valiosas acerca da relaga'o infiltrag-ao/

defl"uvio, capacidade de infiltragao, permeabilidade a texture dos mate

riais que nela ocorrem. Assim, solos arenosos preferivelmente tam maior

infiltraga`o e, portanto, o padrao de drenagem tende a ser pouco denso;

solos argilosos favorecem maior defluvio, can pouca infiltragao, criando

um padr`ao de drenagem mais denso.

2.2 - 0 ESTUDO DA REDE DE DRENAGEM SOBRE FOTOGRAFIAS AEREAS E SOBRE IMA

GENS ORBITALS

0 reconhecimento dos padro es de drenagem e o estudo 'quan

titativo de sous elementos sao muito facilitados pelo use de fotografias

aereas (Parvis, 1950).

trios autores fizeram estudos qualitativos a quanti.tat i

vas da rode de drenagem por mato do use de fotografias aereas, tendo ob

tido resultados altamente positivos; dentre eles podem ser citados: Par

vis (1950); Lueder (1959); Ray a Fischer (1960); Ray ( .1963); Ricci a Pe

tri (1965); Franga (1968); Marchetti (1969); Fadel (1972); Lek (1972);

Gevaerd (1974); Souza (1975) a Koffler (1976 a,b).

A partir de 1972,com o langamento dos sat0 ites do Progra

ma LANDSAT, tornaram-se disponiveis produtos orbitais de pequena escala,

produtos Was quo oferecem, principalmente, as vantagens de repatitivi

dade, visao global dos padroes superficiais terrestres a baixo Gusto de

obtor#;Io, em relagao as fotografias a"ereas.

Moraes (1975) realizou um estudo carativo dos dados

qualitativos a quantitativos da drenagem,obtidos das imagens do MSS/

LANDSAT-1 nas escalas de 1:1.000.000 a 1:500.000, com os obtidos de Car

tas Topograficas no escala de 1:100.000,•que sao o tipo de documentagao

Tii

- 3 -

normalmente utilizada para estudos morfom"etricos; pelos resultados co n

seguidos, concluiu que as imagens do LANDSAT-1, podem substituir as fon

tes convencionais de dados para estudos quantitativos das redes hidro

gr"aficas.

Valerio Filho et alli (1976), Koffler (1976 a,b) a San

tos a Novo (1977), dentre outros autores, utilizaram imagens orbitais pa

ra estudos da rede de drenagem, com grande sucesso para as finalidadesa

que se propuseram.

2.3 - AMOSTRAGEM CIRCULAR

De acordo com Franga (1968), a muito comum o emprego de

termos subjetivos, Como "alta" a "baixa", para a densidade de drenagem

(Lueder, 1959; Miller a Miller, 1961; Ray, 1963), bem como "fina" e

"grosseira" para a textura (Von EnSeln, 1942; Parvis, 1950; Ray, 1963;

Ricci a Petri, 1965). Obviamente, Esses termos perdem muito do signifi

cado que poderiam ter, por nao se referirem a valores numericos. ti

A fim de que a ccmrarag ao de dados a as concluso es tira

das sejam validas, a necessario que as amostras de bacias hidrograficas

tenham suficiente homogeneidade geol6gica a edafologica (Franga, 1968)

apresentem solos semelhantes (Frost, 1960), al -em de semelhanp geometri

ca entre as bacias a camparar, como postula Strahler (1957).

Evidentemente, a escolha de amostras com essas caracte

risticas em comum a tarefa dificil, pois, como muito bem foi enfatizado

por Smith (1943), a natureza nao se submete a esquemas simplificados.

Para superar tais dificuldades, Ray a Fischer (1960) de

senvolveram o metodo de amostragem circular a estudaram a significan

cia da densidade de drenagem com respeito a litologia, utilizando tal

m"etodo em fotografias aereas, obtendo resultados altamente consisten

tes.

- 4 -

Posteriormente , este metodo foi utilizado com sucesso

por Franga (1968), para estudos de solos. Seu trabalho foi corroborado

pelos trabalhos de diversos pesquisadores, como Marchetti (1969), Fadel

(1972), Vasques Filho (1972), Le"ao (1972), Gevaerd (1974), Souza ( 1975)

e Koffler (1976 a), que estabeleceram indices que caracterizam solos

brasileiros.

Como o trabalho de Franga (1968) a os de seus seguidores,

ate Souza (1975), foram desenvolvidos apenas sobre fotografias aereas

na escala de 1:25.000, Koffler (1976 a) procurou verificar o que ocor

re com os padroes de drenagem, quando observados em imagens verticaisde

diferentes escalas. Para isso, utilizou amostras circulares de 10 Km29

j"a comprovadas para a escala de 1:25.000, a introduziu, com exito, amos

tras circulares de 20 Km 2 a 100 Km 2 para as escalas de 1:60.000 a de

1:500.000, respectivamente.

Em seguida, Koffler (1976 b) realizou uma pesquisa, a fim

de verificar a influencia exercida pela utilizaga'o de amostras circula

res de diferentes dimens6es sobre caracteristicas quantitativas do pa

drao de drenagem. Para este fim, foram analisadas amostras circulares

que variaram de 10 a 100- Km 2 , exclusivamente em fotografias aereas na

escala de 1:60.000, considerando-se os padro'es de drenagem desenvolvi

dos sobre Solos Podzolizados de Lins a Marilia a Latossol Vermelho Escu

ro - fase arenosa. Koffler (1976 b) concluiu que tanto a caracterizag ao

quantitativa de um padra'o de drenagem como a sua comparaga o com outros

pode ser efetuada atraves dos indices de densidade de drenagem, de fre

quencia de rios a de comprimento medio, independentemente das amostras

circulares, desde que sejam representativas.

Ray a Fischer (1960), citados por Koffler (1976 a), de

monstraram que as medidas de densidade de drenagem podera'o se tornar

inconsistentes se fotografias de escalas diferentes forem comparadas en

tre si. Isto se deve a perda gradativa da habilidade de detectar peque

nos cursos d'agua, quando a escala se torna menor. Observaram que a re

lag"ao entre a variarao da escala e a diminuigao da densidade de drena

- b -

gem a uma fungao linear, a sugeriram que um simples fator de conversao

pode permitir a determinagao da densidade de drenagem a partir de dife

rentes escalas.

2.4 - CARACTERTSTICAS QUANTITATIVAS DOS PADROES DE DRENAGEM ANALISADAS

ATRAVES DE AMOSTRAS CIRCULARES

Frani;a (1968) utilizou o metodo das amostras circulares

pars caracterizar o indite de densidade de drenagem de alguns solos da

regiao de Piracicaba - SP, obtendo excelentes resultados.

Seguindo a linha de estudos iniciada por Franga (1962),

Marche li;ti (1969), Fadel (1972), Vasques Filho (1972), Leao (1972), G e

vaerd (1974), Souza (1975) a Koffler (1916 a) estabeleceram Tndices que

caracterizaran diversos solos brasileiros. Todos esses autores utiliz a

ram o metodo de amostragem circular de 10 Km 2 apenas para a densidade

de drenagem, exceto Souza (1975), que o estendeu para outros Tndices r e

lacionados com area a perimetro (densidade de drenagem, frequencia de

rios, razao de textura a textura topografica), tendo concluTdo que po

dem ser utilizados pa.-a evidenciar diferenges entre solos. Os dados por

ele oi:tidos indicaram que a area das amostras circulares pode varier

conforme a area de ocorrencia dos solos estudados, na'o sendo fixo o v a

for de lU Km'. Anteriormente, B uringh (1960) ja havia mencionado uma am

plitude de 10 a 100 Km 2 para estudar a ocorrencia e a densidade da re

de de drenagem.

Koffler (1976 a) tambem utilizou esse metodo para os Tn

dices de densidade de drenagem, frequencia de His a razao de textura

para os Solos Podzolizados de Lins a Mar.Tlia a para Latossol Vermelho

Escuro - fase arenoso, com "otimos resultados.

3. MATERIAL E METODOS

3.1 - AREA DE ESTUDO

A area de estudo localize'-se nas proximidades do municT

-6-

pio de Sa`o Carlos, no Estado de Sao Paulo, a abrange cerca de 1.800

Km' (Figure 1).

A vegetaq ao a constitulda predominantemente de cerra

dos, com capoes de mates a mates de galeria, bem como de intenso cul

tivo agricola a de reflorestamentos. 0 relevo varia entre o plano,

suavemente ondulado a ondulado; a drenagem a moderada a acentuada.

3.2 - MATERIALS FOTOGRAFICOS

Os estudos basearam-se em aerofotografias pancromati

cas do tipo vertical, obtidas em 1965 pela United States Air Force

(U.S.A.F.), em cLiperagao com o governo brasileiro, a tambem em ina

gens do sensor RBv (Return Beam Vidicon) do Satelite LANDSAT-3; as c a

racteristicas destes produtos estao apresentadas na Tabela 1.

TABELA 1

CARACTERISTICAS DOS PRODUTOS UTILIZADOS

-.` PROWTOSCARACTERTSTICAS---

FOTOGRAFIAS AEREAS IMAGERS 00 RBY/LANDSAI-3

1 - ESCALA 1:60.000 1:100.000

2 - FORMATO 29 x 23 cs. 96 n 96 u

3 - REC08RIMENTO - Longlt.; 60%

- U t.: 305

-=105

4 - AREA COSERTA/YRODUTO =190 KM' - 8356.2S Of

S - SASE PAPEL FOTOGWICOPRETO E SRANCO

PAPEL FOTOGRAFICO

PRETO E tRANCO

6 - OW, DE AQU1SIVIO ABR1L, MAIO, JJNNO1965

J010/1979

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W52 0 W500 W480

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Fig. 1 - Localiz qi:^ da Area de Estudo.

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-8-

3.3 - IMAGENS DO RBV

As imagens utilizadas pare o presente trabalho foram pro

duzidas atrav-es do subsistema RBV (Return Beam Vidicon) do satelite

LANDSAT-3.

Este subsistema consta de un.i camara que opera na faixa

visivel do espectro eletromagnetico (0,505 - 0,750 l,m). A camara e

alinhada no sata11tc a , modo a cobrir uma area de 185 Km x 185 Km no

terreno. Segundo Harper (1 ,07) este sensor pe rmite uma resoluSao em for

no de 37 m, o que o coloca, »b este aspecto, em vantagem sobre o MSS

(Multispectral Scanner Subsystem).

A apresentagao das imagens a feita sob varias formas. Deri

tre etas a que se apresenta sobre papel fotografico na escala de

1:100.000 foi a utilizada pare fazer o tragado da rede de drenagem.

Cabe salientar que a jmagem, ao ser processada, a fr.cio

nada em quatro subcenas, sendo que a iubcena C da passagem de 02 de ju

nho de 1979 - orbita 178, ponto 27 - foi utilizada (Figura 1).

3.4 - METODOLOGIA

Por meio de acurado exame dos pares estereoscopicos das

fotografias aereas verticais, foi feito o tragado, sobre papel transpa

rente ("overlay"), da rede de drenagem complete, incluindo todos os ca

nais de drenagem bem definidos a claramente visiveis, quer de cursos

d'agua permanentes, quer Lemporarios. Nesta etapa foi utilizado um este

reoscopio de espelhos Wild, com ocular 3 X.

A seguir, pare obter uma vis'ao global do conjunto da dre

nagem decalcada, procedeu-se a montagrm dos "overlays" individuals,

tondo como controle os pontos mais proeminentes do terreni; utilizou-se

somente a area relativa a' localizayao nais central das aerofotografias,

a fim de diminuir os efeitos das conhecidas distor46es perifericas das

mesmas.

- 9 -

Na imagem do RBV/LANDSAT-3, ap6s a delimitagao da area

de interesse, extraiu-se, com o maximo de criterio possivel, a cede de

drenagem, a qual foi tragada sobre um "overlay", na escala aproximada

de 1:100.000.

Como a precisao dos instrumentos de medida se reduz mui

to em escalas pequenas, efetuou-se uma ampliaga`o do tragado da rede de

drenagem, obtido da imagem do RBV/LANDSAT-3, para a mesma escala daque

le obtido das aerofotografias, isto e, ^erca de 1:60.000, com o auxTlio

do Pant5grafo de Precisa`o CCT 500, Kempten. Este procedimento tambem

foi util para a unificag'ao do tamanho das amostras circulares a serem

usadas, de modo que este na'o fosse um fator indesejavel de introdugao

de variag oes nas an"alises (Kuffler, 1976 b).

Os tragados globais mostraram areas claramente distintas

em relagao a quantidade de drenagem. Acreditava-se, inicialmente, que

as areas mais drenadas perderiam mais informago`es quando analisadas em

escalas menores, devido ao fato de conterem mais canais de la ordem. A

maioria desses canais seriam perdiios durante a interpretagao das ima

gens do RBV, devido a menor resolugao desse sistema. Dessa forma, foi

feita uma separaga o da area de estudo em zvnas hom6logas menos drenadas

(designadas por "A") e, relativamente mais drenadas (designadas por "B").

Para cada zona hom6loga, foram selecionadas amostras cir

culares de 20 Km2 , como recomenda Koffler (1976 a e b) para trabalhos

em produtos na escala de 1:60.000.

3.4.1 - INDICES UTILIZADOS

Pelo exame de bibliografia, foram selecionados os seguin

tes indices quantitativos das redes de drenagem, a fim de que as info r

magoes obtidas das aerofotografias a da imagem do RBV utilizadas, pudes

sem ser comparadas:

I) Densidade de DrenN em: adaptado da f6rmula de Horton (1945)

- 10 -

por Ray a Fischer (1960), a utilizado por Franga (1968), Mar

chetti (1969), Fadel (1972), Vasques Filho (1972), Le`ao (1972),

Gevaerd (1974), Souza (1975), Koffler (1976 a e b), Valerio Fi

lho et alii (1976); a designado por Dc:

Dc = Lt

A

onde: Lt e o comprimento total dos rios (Km)

A e a area da amostra circular (Km2)

2) Frequencia de Rios: adaptado da formula de Horton (1945) por

Souza (1975) a tambem utilizado por Koffler (1976 a e b); e

designado por Fc:

Fc = N

A

onde: N e o numero total de rios de la ordem

A e a area da amostra circular (Km2)

3) Raz ao de Textura: adaptado por Franga (1968) a Souza (1975) da

formula de Smith (1950), a tambem utilizado por Koffler (1976

a e b); foi efetuado em cada amostra circular e e designado

por Tc:

Tc = NP

onde: N e o numero total de rios de la ordem

P e o perimetro da amostra circular (Km)

4) Comprimento Medio: sugerido por Koffler (1976 a) a tambem uti

lizado por Koffler (1976 b); "e designado por Lm:

Lm = Lt

N

onde: Lt e o comprimento total de rios (Km);

N e o numero total de rios de la ordem, na amostra circular.

Alem desses Tndices, procurou-se descrever um fator que

pudesse expressar a quantidade de info rmago'es que se perderia quando da

mudanga de produto a de escala para a interpretagao de drenagem. Para

tal escopo, elaboraram-se as formulas:

N F.APn =

RRBV

LtF.A

F LtRBV

e Plt =

onde: Pn = fator de perda para numero de rios;

NF.A = n4 de rios de la ordem nas aerofotografias;

NRBV = n9 de rios de la ordem na imagem RBV;

Plt = fator de perda para comprimento de rios;

LtF.A = comprimento de rios nas aerofotografias;

LtRBV = comprimento de rios na imagem do RBV.

A fim de verificar se havia significancia nas diferengas

entre os dados obtidos da interpretagao da rede de drenagem de aerofoto

grafias e k interpretaga'o de imagens do RBV, aplicou-se a eles uma ana

lise estatistica nao parametrica, atraves do Teste das Ordens Assinala

das de Wilcoxon (Steel a Torrie, 1960; Campos, 1979). Optou-se por esse

teste estatistico nao s6 devido a simplicidade de aplicagao, como tam

b"em ao fato de a amostragem nao ter sido aleat6ria.

4. RESULTADOS E DISCUSSAO

Os resultados das medidas efetuadas nas amostras circula

res s"ao apresentados na Tabela 2. As analises estatisticas nao-parame

LA

I

- 12 -

tricas, atrav"es do Teste das Ordens Assinaladas de Wilcoxon, sa o apre

sentados nas Tabelas 3, 4, 5 e 6.

Tanto para a zona homologa A, quanto para a zona homol o

ga B, os resultados das anilises estatisticas mostraram que ha diferen

gas significativas entre as interpretagoes de fotografias aereas a as

de imagens do RBV, pars todos os indices analisados.

A Densidade de Drenagem (Dc) expressa a razao entre o

comprimento de rios e a area da amostra circular. Pode-se dizer que a

diferenga encontrada mostrou-se significativa, devido a uma perda acen

tuada de informagao sobre o comprimento de rios na imagem do RBV, em r e

lag"ao as fotografias aereas. Como muitos rios de la ordem na o puderam

ser delineados quando da interpretagao da imagem do RBV, o comprimento

correspondente nio pode ser medido, influindo decisivamente nesta dife

renga.

Ao analisar a Frequencia de Rios (Fc),que mostra uma r e

lagao entre o numero de rios de la ordem e a area da amostra circular,

percebe-se que a significincia da diferenga encontrada entre as duas in

terpretagoes resulta de uma grande perda de informagoes sobre os rios de

primeira ordem, ocorrida na interpretagio da drenagem sobre a imagem do

RBV.

A Texture de Drenagem (Tc), que e a relagio entre o nume

ro de rios de la ordem e o perimetro da amostra circular; apresentou-

se significativamente diferente nos dois produtos devido, igualmente,

a uma perda de informaga'o no tocante a observagao do numero de rios.

0 Comprimento Medio de Rios (Lm) apresentou significati

va diferenga, quando observado em cada produto. Os tres primeiros Tndi

ces analisados mostraram valores maiores na interpretagao das aerofoto

grafias. Porem, com o Comprimento Medio dos Rios ocorreu o inverso, ou

seja, os maiores valores foram os medidos nas imagens do RBV. Todos os

indices analisados levam em conta o comprimento a/ou o numero de rios.

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OR;GIr'AL PAGE 15OF POOR QUALITY

- 14 -

TABELA 3

ANALISE ESTATTSTICA DA FREQUENCIA DE RIOS PARA AS ZONAS HOMOLOGAS A E B

ZONA A

AMOSTRA Fc (F. A. BV) DIFEREN;A ORDEMCRESCENTE

SINAL DOPANK

O1 0 90 5 +0 65 +0,10 +l

02 1 40

5Fc0 +1,00 -0,15 -2,5

03 1 15 0 +0,85 +0,15 +2 s5

04 1,00 0 +0. 60 +0,25 +7

OS 0,80 0,40 +O,ap +0,35 +5

06 0,95 0,70 +0,25 +0, 40 +7

07 0,75 0,35 +0,40 +0,40 +1

08 1,65 0,55 +1,10 +0,40 +7

09 0,50 O,b5 -0,15 +0,55 +9

10 1 , 10 0,20 +0,90 +0,60 +10

11 0155 0,40 +0,15 +0,65 +11

12 0.65 0,30 +0,35 +0,85 +12

13 0,30 0,20 +0,10 +0,90 +13

14 0,60 O,,-G +0,40 +1,00 +14

15 0.95 0,40 +0,55 +1,10 +15

T 2,5

ZONA 8

O1' 1,55 0,80 +U,75 +0,15 +1 1

02' 1.35 0,75 -0,60 +0,60 +2 1

03' 2 .10 0,95 +0,15 + 0,70 +304' 1,55 0,4C +1,14 +0,75 +4

05' 2.00 0,30 11,70 +1,00 +5

06' 3,10 0,40 +2,70 +1,15 +6

0 7' 2,35 0,55 +1,80 +1, 50 _ +7__---408' 2,25 0,15 +1.50 +1,50 +.9

09' 2,40 0,75 +1,65 1 +1,65 + 9

10' 2.70 0.7' +1,95 +1,10 1 +10__

11' 2.00 0,50 +1,5U +1,75 +31

12' 1,45 0_,45 +1,00 +1,80 +12

13' I l ls 0 45 +0,10 +1,95 +13

14' 2,40 0,65 +1175- +2 70 +14

T . D.9

Tc 0,05 = 25

Tc 0,01 = 16

Significativo para os

niveis de 1% a 5%.

Tc 0,05 = 21

Tc 0,01 = 13

Significativo para os

niveis de 1% a 5%.

AMOSTRA Tc (F.A.) Tc (R8Y) OIFERENSA OROEMCRESCENTE

S1NA: 00ON

01 1,134 0,315 +0,819 +0,126 +1^

02 1,764 0,504 +1,260 +0,189 +2

03 1,450 0,378 +1 072 -0,190 -3

04 1,260 0,504 +0,756 +0,315 +4

05 1 008 0.504 +0,504 +0,442 +5

06 1,198 0,883 +0,31S +0,504 +7

07 0,945 0,441 +0,504 +0,504 +7

08 .210-79, 0,693 +1,366 +0,504 +7

09 0.630 0 E20 -0,190 +0,694 +9

10 1 386 0,252 +1,134 +0,756 +10

11 0,693 0,504 +0,189 +0,619 +11

12 0 820 0,378 +0,442 +1,072 +12

13 0,378 0,252 +0,126 1 +1,134 1 +13

14 0,756 0,252 +0,504 +1,260 +14

15 1 158 0 504 +0,694 +1,386 +15

T 3,0

ZONA 8

01 , 1,955 11008 +0,947 +0,756 +1

02' 1,701 0,945 +0,756 +0,883 +2

03' 2,649 11198 +1,451 +0,947 +3

04' 1.95S 0,504 +1,451 +1,134 +4

05' 2,520 0.378 +2,142 +1,262 +5

06' 3,910 0,504 +3,406 +1,451 +6,5

07' 2.965 0,693 +2,272 +1,451 +6,5

08' 2,835 0,945 +1,890 +1,890 +8,5

09' 3,024 0,945 +1,134 +1,890 +8,5

10' 3,402 0,945 +2.4S7 +2,142 +10

11' 2,520 0.630 +1,890 +2,204 +11

12' 1,829 0,567 +1,262 +2.272 +12

13' 1,450 0 567 +0,883 +2,457 +13

14' 3,024 0,820 +2,204 +3,406 +14

Tc 0,05 = 25

Tc 0,01 = 16

Significativo para os

niveis de 1% a 5%.

$1

Tc 0,05 = 21

Tc 0,01 = 13

Significativo para os

nivei s de 1% e 5%.

- 15 -

TABELA 4

ANALISE ESTATTSTICA DA RAZAO DE TEXTURA PARA AS ZONAS HOMOLOGAS A E B

ZONA A

I T • 1 0 , 0 1

- 16 -

TABELA 5

ANALISE ESTATTSTICA DO COMPRIMENTO MEDIO DE RIOS PARA AS ZONAS HOM6LOGAS A E B

ZONA A

AMOSTRA lm (F.A.) Lm (ROY) DIFERENGA ORDEMCRESCENTE

SINAI DORANK-101 1,100 3,420 -2,320 -0,078

02 0,910 1,575 -0,665 -0,135 -203 0,991 2,050 -1,059 -0,207 -304 1,113 1,320 -0,207 -0,419 -405 1,087 1,792 -0,705 +0,510 +506 0,941 1,076 -0,135 -0 665 -607 1,128 2.400 -1,272 0 682 -708 0.905 1,587 -0,662 I -0,6?9

_-8

09 I'm 1,758 -0,078 -0,705 -910 1,145 1 950 -0,005 -0,777 +1011 1,036 1,725 -0,669 -0,805 -1112 1.523 2,300 -0,717 -1,059 -1213 2.250 1,740 +0,510 -1.272 -1314 1,600 3,375- -1,175 -1,775 1 -14

15 1 021 1,440 -0 419 -2,320 1 -15T 50

?DNA 8

01' 0,967 1,474 -0,501 -0,056 1 -102'03'

1,2441.000

1,8721,155

-0,628-0,155

0,155-+0,1F4

--'-

_T}-_-2I +3 __

04' 0,039 2,175 -2,13 o,49, -405'06'

0,8020,784

_1,3830,840

-0,5'8_-0v0'Sd

0,507-0,578

-5-6

07' 0,727 1.627 -0,803 -7

08' 0 0?2 01996 -0,974 0_6'.0 -8

09' 0,)00 1,392 -0,492 -0.673 -9-10' 0,822 1 1,676 -0,854 -0.000 -10 -

II I 019(c 1 590 -0,630 -0,954 -11f

12' 0 138 1,920 -1,782 -0,914 -1213' 1,017 0,933 .0,134 -1,782 -1314' 0,901 1,574 -0,673 -2,135 -10

T • 34

Tc 0,05 = 25

Tc 0,01 = 16

Significativo para os

niveis de 1% a 5%.

Tc 0,05 = 21

Tc 0,01 = 13

Significativo para os

niveis de 1% a 5%.

. 17 -

TAB

ANALISE ESTATISTICA DA DENSIDADE DE DRENAGEM PAM AS ZONAS HOMOLOGAS A E B

ZONA A

w.

ANDSTRA OC (F. A. k (RBV) DIFERENSA ORDE14CRESCENTE

SINAL DORANK

01 0,990 0 855 +0,136 +0.006 +1

02 1,275 0,630 +0,645 -0 120 -2

03 1,140 0,615 +0,52S +0,135 +3

04 1.113 O.528 +0.585 +0.141 +4

05 0.870 0.717 +0,153 +0.153 +5

06 0,674 0,753 40,141 +0,28S +6

07 0,06 0,840 +0 006 +0 300 +7'

08 1,494 0.873 +0,621 -0.303 -8

09 0 840 1,143 -0 303 +0.327 +9

1D 1.260 0,390 +0 870 +0,364 +10

11 0.570 0,690 -0 120 +0.52S +11

12 0 990 0,690 +0,300 +0,585 +12

13 0 675 0.348 +0,327 +0 645 +13

14 0,960 0,67S +0.285 +0.724 +14

15 0 930 0,576 +0.3 +0.870 +15

T • 10.0

NO 8

01' 1 jo 1,179 +0_,121 +0.27_6 +1

02' 1 660 1,04 +0.276 +%311 +2

03' 2 100 1,197 +1,QO1 +0,786 +3

04' 1 110 O,41D +0,84e ^•^,795+4

05' 1,605 1 0.414 i +i,191 1 +0.M +5

a 1 2.4-10 0.33i +?.094 *0.610 1 +6

07' 1.710 0.844 +1 3 10 +0.9f3 +7

08' 1 9'0 0,747 +1,203 +1,003 +8

09' 2 160 1,044 .+J.116 +1111f +9

10' 2 220 1 257 0,953 +1,125 +10

II I 1.9z0 0.7"5 #1.125 •1,140 +11

12' 1.6W 0.864 1 --o-0.786 1 *1.191 1 +12

13' 1.170 0,)75 +0,796 0,203 1 +13

14' 2,163 1,021 L 0,140 1 +2.094 1 +14

T 00

Tc 0,05 = 25

Tc 0,01 = 16

Significativo pars os

niveis de 5% a 1%.

Tc 0,05 = 21

Tc 0,01 = 13

Significativo para os

niveis de 1% a 5%.

a

- 18 -

Todos os indices mostram uma diferenga significativa a favor das aerofo

tografias, exceto o comprimento medio dos rios. Isto quer dizer que, ao

interpretar a imagem do RBV quanto a rede de drenagem, houve perdas tan

to em comprimento quanto em numero de rios; porem, a perda em numero de

rios foi bem maior que a perda em comprimento de rios.

A divisa"o da area de estudo em duas zonas homologas,

quanto a quantidade de drenagem, contribuiu pars que se pudesse afirmar

haver maiores perdas de informa^oes, quanto ao numero de rios, em areas

mais drenadas que em areas menos drenadas. Isto a confirmado pelos da

dos da Tabela i, que mostram os fatores de perda para numero de rios

(Pn) a para comprimento de rios (Pit). Na zona homologa A, o fator de

perda para numero de rios foi 2,409, enquanto na zona homologa B, foi

3,355. Fazendo-se a comparag ao entre as duas zonas quanto ao fator de

perda para o comprimento de rios, verifica -se que o fator Pit para a zo

na A e 1,428, enquanto para a zona B e 2,120.

TABELA 7

FATORES DE PERDA DE INFORMA^AO DE NOMERO DE RIOS (Pn) E DE COMPRIMENTO

DE RIOS (Pit), PARA AS ZONAS HOMOLOGAS A E B, DE DRENAGEM.

FATORES DEPERDA Pn Pit

ZONASHOMOLOGAS

ZONA A 2,409 1,428

ZONA B 3,355 2,120

Percebe-se que, ao perder mais informagao sobre os ca

nais de ordens inferiores, quando se trabalha com escalas meneres, ha

prejuizo mais acentuado para efeito de inferencias sobre solos.

Nesse tipo de trabalho, em que se procura analisar a per

- 19 -

da de informa^ao nas interpretagoes de dois produtos diferentes, deve-

se levar em consideragao as facilidades de interpretaga'o proporcionadas

pelo use de uma ferramenta util a auxiliar, como e o caso da estereos

copia. Este fatorfoi,sem duvida, prepcnderante na caracterizaq ao de di

ferengas quanto is possibilidades de interpretaq'ao da drenagem sobre os

dois produtos analisaeos.

Ao se tentar avaliar as causas das grandes variagoes apre

sentadas nas interpretagoes dos dois citados produtos, outros aspectos

devem ser levados em consideragao. Entre esses fatores, pode-se desta

car aquele que diz respeito a resolugao que, no caso das imagens do

RBV/LANDSAT-3, a de cerca de 30m. Outro fator que contribui pars que

as diferentas se acentuem e o fator de ampliag ao; o negativo original do

RBV a obtido na escala de 1:1.963.000, e o negativo da fotografia aerea

ja est"a na escala de 1:60.000. Sabe-se que, para cada ampliaga o, hi uma

perda de qualidade do produto final (National Academy of Sciences, 19711

Ha que se destacar ainda que muitos canais de primeira

ordem sio perdidos durante a interpretaga`o da RBV porque, como nem sem

pre hi matas de galerias (devido 'a diferenga de datas), eles se tornam

indivisos na interpretagao, alem de a menor resolu^io torn.-la ainda

mais dificil.

Durante a execgio dos trabalhos, notou-se que a defini

gao de criterios para a interpretagao das aerofotografias a da imagem

RBV a imprescindivel a deve ser feita "a priori", a fim de tornar a com

paragao de interpretagoes entre produtos diferentes, escalas diferentes

ou diferentes datas de interpretagao menos tendenciosa. Observou-se que

as interpretagoes da mesma cena, feitas pela mesma pessoa, diferiram

quando espagadas de certo tempo. Isto pode ser devido a uma maior aqui

sigao de experiencia, a uma maior acuidade adquirida, ou ainda a uma mu

danga de .criterios neste entretempo.

Outro fato ocorrido durante a execugio dos trabalhos foi

a dificuldade em proceder a' montagem dos "overlays" com os tragados das

- 20 -

aerofotografias. Isto nao chegou a afetar a obtengao das amostras, nem

tampouco provocou a perda de qualquer parte do tragado fotografico. Po

,1., trouxe o inconveniente de dificultar a ajustagem de sobreposigao

dos dois "overlays" fotointerpretados quanto a drenagem (RBV a aarofoto

grafias). Acredita-se que outro fator que aumentou estas dificuldades

refere-se ao fato de as escalas das aerofotografias a da imagem do RBV

nao serem exatamente aquelas transcritas nos produtos.

5. CONCLUSOES

Nas condigoes em que o presente trabalho foi realizado,

e com os materiais a metodo r: empregados, os dados obtidos,interpretados

e analisados permitiram que se chegasse is concluso'es apresentadas a

seguir:

1) Todos os indices analisados apresentaram diferengas significa

tivas entre as interpretago'es de drenagem sobre aerofotogra

fi gs a sobre imagens do RBV.

2) Houve perda de informagaes na interpretagao de drenagem na ima

gem do RBV, em comparag'ao com a interpretagao de drenagem nas

aerofotografias.

3) Houve maior perda de informago'es com relagao ao numero de rios

do que com relagao ao comprimento de rios.

4) As areas mais drenadas perdem maiores informag6es sobre drena

gem do que as areas menos drenadas.

5) Devido a menor resoiuCao, ausencia de estereoscopia a de matas

de galerias em muitos canais de primeira ordem, houve uma menor

caracterizagao destes na imagem do RBV.

6) Tendo-se em considerag -ao que os canais de ordens menores sao

os mais significativos pare fotopedologia, pod.-se inferir que,

fitendo havido uma degradagio deste tipo de informa4ao n medida

4

- 21 -

que se diminui a escala, tais estudos ficam prejudicados.

7) Conforme o navel de detalhe desejado pars o levantamento de so

los, a com o auxilio de outros elementos de reconhecimento al em

da drenagem, podem-se utilizar imagens do RBV/LANDSAT, de pt

quena escala.

8) As imagens do RBV poderao trazer grandes beneficios pare o de

lineamento da rede de drenagem em areas que apresentam constras

to entre as matas-galeria e a circunvizinhanga. Esse e o exem

plo t;pico das areas de cerrado, onde ha uma acentuada diferen

ga entre a vegetagao e a mats-galeria que acompanha os ca

nais.

9) Dentro desse aspecto de contraste, cabe destacar a potenciali

dade dessas imagens para caracter-izarao de areas extensivamen

to cultivadas.

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