The Map as a Spatial Perceptive Experience

28
o mapa como experiência perceptiva espacial Inês Nisa Rato’10

description

"Mapear envolve visualizar,conceptualizar,gravar,representar e criar graficamente espaços. O mapa, uma incorporação espacial do conhecimento e estímulo para futuros compromissos cognitivos,é uma representação do espaço. Este espaço não necessita ser um lugar físico mas pode também ser uma metáfora de fenómenos não físicos. Conhecimento,informação,interacção social, transferências económicas,sistemas biológicos ou a evolução histórica de uma ideia podem existir neste espaço metafórico".

Transcript of The Map as a Spatial Perceptive Experience

  • o mapa como experincia perceptiva espacial

    Ins Nisa Rato10

  • Objectivos [Fieldtrips MASLA 08/09]

    _ o caminhar como prtica criativa; explorar a relao esttica entre a

    cultura do andar e o ambiente circundante;

    _ representar a abstrao da experincia espacial individual atravs de

    um mapa.

  • Guias e temas das visitas de estudo

    Visita 1 | Travelling natures

    Retto Nyfeller, Curador do herbrio da Universidade de Zurique

    Percurso_Jardim botnico de Zurique

    Visita 2 | Paisagem e geologia

    Helmut Weisset, Professor de Geologia da Universidade de Zurique

    Percurso_ Cidade antiga de Zurique

    Visita 3 | Paisagem e infrastruturas

    Laurent Stalder, Assistente de Teoria da Arquitectura da ETH Zurique

    Visita 4 | Apropriao do espao pblico

    Klaus Overmeyer, Arquitecto Paisagsta, Berlin

    Percurso_ Kaserne e Glattpark

  • Resultados esperados

    _ o exerccio foca-se num pressuposto fundamental da arquitectura da

    paisagem: o da sua representao grfica e,

    _ pressupe a elaborao de um mapa individual em formato A3 e de um

    vdeo.

  • Fundamentao

    _ a esttica do caminhar ou a cultura do andar como prtica esttica [Guy

    Debord e a Deriva Situacionista, Richard Long e Hamish Fulton];

    _ o Mapa e o mapear [Denis Cosgrove, James Corner, Andr Corboz,

    Deleuze e Guatari]

    _ o movismo ou a imagem em movimento [Christophe Girot]

  • A esttica do caminhar ou a cultura do andar como prtica esttica

    _ Guy Debord e a deriva situacionista

    _ Richard Long, o andar como performance: A minha arte o prprio acto

    de andar, no facto de viver a experincia [ausncia de objecto artstico].

    _ Hamish Fulton, o andar como acto de celebrao da paisagem no

    contaminada, uma espcie de peregrinao ritual atravs da natureza.

  • Como movimento artstico dos anos 50-60 do sc XX, os situacionistas

    contestavam o regime poltico dominante e o poder capitalista. Pretendiam

    aumentar a conscincia pblica e promover a participao e aces

    directas na vida quotidiana.

    Psicogeografia [comportamento ldico-construtivo por oposio a

    viagem e passeio; estudo dos efeitos do ambiente geogrfico, consciente,

    organizado ou no nas emoes e comportamento dos indivduos; mapear

    a vida quotidiana e explorar as topografia repressivas da cidade].

    Mapas cognitivos que mostram novas imagens de relaes espaciais e

    que permitem leituras e aces alternativas sobre uma paisagem

    particular.

  • Hamish Fulton

  • Hamish Fulton

  • o mapa e o mapear

    _ Denis Cosgrove: Mapear envolve visualizar, conceptualizar, gravar,

    representar e criar graficamente espaos O mapa, uma incorporao

    espacial do conhecimento e estmulo para futuros compromissos

    cognitivos, uma representao do espao. Este espao no necessita

    ser um lugar fsico mas pode tambm ser uma metfora de fenmenos

    no fsicos. Conhecimento, informao, interaco social, transferncias

    econmicas, sistemas biolgicos ou a evoluo histrica de uma ideia

    podem existir neste espao metafrico.

    [Denis Cosgrove, James Corner, Andr Corboz, Deleuze e Guatari]

  • _ James Corner: Mapas como veculos de interpretao e imaginao do

    espao; processo de explorao, descoberta e oportunidade; um projecto

    no fazer. A funo do mapa menos um espelho da realidade e mais uma

    forma de engendrar, de originar uma reformulao do mundo no qual as

    pessoas vivem.

    mapear como projecto cultural de criao, construo, medida e descrio domundo; Tarefa colectiva que permite, potenciar revelar e realizar o potencial

    escondido; Emancipa potenciais, enriquece experincias e diversifica mundos.

    Mapear no secundrio nem representativo mas duplamente operativo: escavar,

    encontrar e expor por um lado e relacionar, conectar e estruturar por outro.

    Relacionado com o planeamento e design de cidades, paisagens e edifcios,

    mapear particularmente instrumental dos espaos vividos [o espao

    situacional, contingente e diferenciado; feito continuamente, encontrado por

    diferentes pessoas].

  • Mecanismos envolvidos na concepo de mapas _ O que

    seleccionado e prioritrio no mapa; o que deixado de fora ou ignorado; como o

    material escolhido esquematizado, indexado e enquadrado.

    _ Abstraco: resultado da seleco, omisso, isolamento, distncia, e

    codificao.

    _ Capacidade estratgica, constitutiva e inventiva do mapa [os mapas so

    construes altamente artificiais e falveis; so abstraces virtuais que possuem

    uma grande fora em termos de como as pessoas vem e agem, o que

    representam e o que fazem].

    A sntese do campo grfico invoca contedos semnticos, simblicos e

    instrumentais.

  • Operaes de construo de um mapa _ Cada estdio implica escolhas

    e julgamentos, com a construo e na construo de cada mapa, alternando entre processo

    de acumulao, desmontagem e, montagem ou remontagem.

    1. Criao do campo, o conjunto de regras e o estabelecimento de um

    sistema;

    2. A extraco e o isolamento ou desterritorializao de partes dos dados;

    3. O plotting, o desenho, a construo, a constituio, o estabelecimento

    das relaes ou re-territorializao das partes.

    Segundo o autor existem 4 formas temticas nas quais novas prticas de

    mapeamento no design contemporneo e planeamento esto a emergir, cada

    produzindo um certo efeito sobre as percepes e prticas do espao drift,

    layering, game-board (simulao), rizhoma (interconexes)

  • To represent the land means to understand it. But

    such representation is not a tracing but always a

    creation. A map is drawn first to know and then to

    act.

    It has in common with the land the fact of being a

    process, a product, a project. It is also form and

    meaning. It can show non-existent land just

    seriously as an actual one.

    The map projects into the future becoming

    indipensable for matering complex development

    phenomena on a large scale.Andr Corboz

  • The map is open and connectable in all of its

    dimensions; it is detachable, reversible,

    susceptible to constant modification. It can be

    torn, reversed, adapted to any kind of mounting,

    reworked by an individual, group, or social

    formation. It can be drawn on a wall. Conceived

    as a work of art, constructed as a political action

    or as a meditation.

    Deleuze and Guattari

  • O Movismo [Christophe Girot] perspectivar o espao no tempo

    A Imagem em movimento como moldura de referncia para um novo modo

    de observao e de representao/projectar da paisagem.

    Movism or the theory of landscape in movement integrates a far broader

    spectrum of considerations ranging from; cultural spatial and biotic habits in

    the landscape, all the way down to phonic, tactile, visual, and kinetic

    parameters.

  • Visita 1 | Travelling natures

    Absorving on Zurich botanical garden [video]

  • Visita 2 | Paisagem e geologia

    Geology impressions of Zurich old town [video]

  • Visita 3 | Paisagem e infrastruturas

    Squaring electric fields from Bucheggplatz to Albieriederplatz

  • Squaring electric fields from Bucheggplatz to Albieriederplatz

  • Visita 4 | Place apropriation on public spaces: Kaserne and Glattpark [video]

  • Referncias bibliogrficas

    Careri, Francesco (2002) Walkscapes. Walking as an Aesthetic Practice. Barcelona: GG.

    Chora (2001) Urban flotsam. Rotterdam: 010 Publishers.

    Corboz, Andr (1983) The Land as a Palimpsest, Diogenes (31) 121: 12-34.

    Corner, James (1999)The agency of mapping in: Cosgrove, Denis Mappings, London,

    Reaktion Books, 213-252.

    Corner, J.; MasLean, Alex (2000) Taking Measures Across de American Landscape. Yale

    University Press.

    De Certeau (2009) Walking in the city. In: Clark, Hazel; Brody Design Studies a Reader. New

    York :Berg, 246-252.

    Girot, Christophe (2002) Movism. In: Cadrage I, The Active Gaze, Zurich

    Harmon, Katharine (2003) You Are Here: Personal Geographies and Other Maps of the

    Imagination. Princeton Architectural Press.

    Kempf, Petra (2009) You are the City. Basel: Lars Muller.