Sorgo e Milho Doencas.pdf

Doenas da cultura do milho e do sorgo

PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Complexo de manchas foliares

Mancha foliar de Exserohilum (Setosphaeria turcica; Exserohilum turcicum (sin. Helminthosporium turcicum)

Mancha foliar de Bipolaris maydis (Cochliobolus heterostrophus; Bipolaris maydis; sin. H. maydis)

Mancha foliar de Bipolaris zeicola (Cochliobolus carbonum; Bipolaris zeicola; sin. H. carbonum)

Mancha foliar de Diplodia macrospora (D. macrospora; Stenocarpella macrospora)

Mancha foliar de Cercospora (C. zea-maydis e C. sorghi f. sp. maydis)

Antracnose foliar (Glomerella graminicola; Colletotrichum graminicola)

Mancha foliar de Phaeosphaeria ou Mancha branca (Phaeosphaeria maydis; Pantoae ananas; Sclerophthora; Phyllosticta sp.; Phoma sorghina; Sporormmiella sp.)


Complexo de doenas foliares causadas por Helmintosporiose

Mancha foliar de Exserohilum

- Problema srio em milho safrinha, cujas perdas podem ser at 50% em ataques antes do florescimento

- Sintomas: inicial/ folhas inferiores (manchas alongadas, elpticas, de 2,5 a 15 cm)

- Hospedeiros alternativos: sorgo, capim sudo, sorgo de halepo, teosinto

Mancha foliar de Bipolaris maydis

- Amplamente disseminada, porm a severidade baixa a mdia. Possui 2 raas (0 e T)

Mancha foliar de Bipolaris zeicola

- Importante em campos de linhagens (melhoramento gentico)



Complexo de doenas foliares causadas por Helmintosporiose

Controle

- Cultivares resistentes (R mono e polignica); Evitar cv com citoplasma T

- Rotao e destruio dos restos de culturas e de tiguera

- Evitar hospedeiros alternativos (sorgo, capim sudo, sorgo de halepo, teosinto)

- Escolha de poca e local de plantio

- Evitar excesso de fertilizantes nitrogenados

- Uso de fungicidas (benzimidazol ou triazol) para cvs de alto valor econmico ou estratgico)



Mancha foliar de Exserohilum (Setosphaeria turcica)



Mancha foliar de Bipolaris maydis

(Cochliobolus heterostrophus)

Mancha foliar de Bipolaris zeicola

(Cochliobolus carbonum PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Caractersticas morfolgicas dos condios de fungos responsveis pelas Helminthosporioses PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Complexo de doenas foliares

Mancha foliar de Diplodia macrospora

- Problema srio em reas de altitude e umidade elevadas

- Pode causar podrides de espigas e colmos

- Severidade elevada qd sob longos perodos e chuva e nebulosidade

- Sintomas: leses necrticas (elpticas a estrias), de 1,5 a 25 cm de comprimento

- *Presena de ponto inicial de infeco no centro do tecido lesionado





Controle

- Cultivares resistentes

- Rotao de culturas

- Plantio em locais e pocas adequadas

- Densidade de plantio adequado

- Adubao equilibrada, especialmente quanto a K

- Colheita em poca adequada




Mancha de Cercospora

- Presente em todas as reas de cultivo de milho no Centro Sul

- Cultivares suscetveis alta severidade (80% perdas)

- Sintomas

- Incio de florao

- manchas acinzentadas, retangulares/irregulares paralelas s nervuras, podendo necrosar todo tecido foliar

- Condio favorvel 20 a 30C, prolongado perodo de alta UR

- Perodo latente 14 a 28 dias



Mancha foliar de Cercospora (Cercospora zea-maydis) PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor


Mancha foliar de Cercospora

Controle


- Eliminao de restos de cultura

- Rotao de culturas (soja, sorgo, girasssol, algodo, etc)

- Rotao de cultivares em uma mesma rea, em cada poca de plantio

- Adubao equilibrada (conforme recomendaes tcnicas)

- Adoo regional do manejo

- Fungicidas (benzimidazis, triazis, estrobilurinas) somente em situaes especiais (produo de sementes, milho doce, milho pipoca)




Antracnose foliar

- Presente em GO, MG, MT, MS, SP, PR e SC

- Progresso da doena tem relao com o cultivo mnimo e plantio direto

- Sintomas da doena

- Manchas em folhas (queima foliar) e em colmos (podrido)

- Leses necrticas, pardacentas, formas variadas (leses elpticas nas nervuras, com presena de acrvulo)



Antracnose foliar (Glomerella graminicola)



Antracnose foliar (Glomerella graminicola) PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor


Antracnose foliar

Controle


- Rotao de cultura

- Evitar sucesso de cultivo




Mancha foliar de Phaeosphaeria ou Mancha branca

- Ampla distribuio geogrfica

- Pode causar perdas superiores a 60% da produo

- Infeces fases iniciais de desenvolvimento da cultura

- + Crtico, na fase de pendoamento

- Sintomas da doena

- Leses inicialmente circulares, aquosas e verde-claras

....posteriormente, necrticas, cor palha, circulares/elpticas

- Incio ponta de folhas inferiores, e depois as superiores

- Pode ocorrer coalescncia de leses





- Condies favorveis

- *Temperatura noturna amena (15 a 20C)

- * UR ar superior a 60%

- * Elevada precipitao pluviomtrica

- Plantios tardios

* Condies ambientais relativamente comuns em altitudes superiores a 600m



Fase de ocorrncia da mancha branca

Maior importncia



leses inicias encharcadas (A) e leses mais velhas (B)

A B

Mancha de Phaeosphaeria ou Mancha branca



sintomas observados no campo


Mancha de Phaeosphaeria ou Mancha branca PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

requeima das folhas, reduo da fotossntese


Mancha de Phaeosphaeria ou Mancha branca PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Manchas foliares


Controle

- Cultivares resistentes (BRS 1010; BRS 1035)

- Evaso (semeadura em poca cujas condies climticas favorveis no coincidam com a fase crtica de suscetibilidade (florescimento das plantas)

- Fungicidas (Priori Xtra, Opera, Cercobin)



Ferrugens

Ferrugem polysora (Puccinia polysora)

- Centro-Oeste e Noroeste de MG, SP e parte do PR

- Maior intensidade altitude maior que 600m; acima de 1200m a condio desfavorvel

Ferrugem tropical ou Ferrugem branca (Physopella zeae)

- Centro-Oeste e SE de SP

- Maior intensidade Altitude menor que 600m, alta temperatura (22-34C) e alta UR ar

Ferrugem comum (Puccinia sorghi)


- Temperaturas baixas (16-23C) e alta UR (100%)



Ferrugens

Ferrugem polysora (Puccinia polysora)

- Muito importante na regio central do Brasil; Centro-Oeste e SE pode ocorrer durante todo o ano agrcola

- H registros de perdas a ordem de 65% na produo

- Muito importante em plantios realizados a partir da 2 quinzena de Novembro

- Sintomas da doena

- Pstulas pequenas, circulares e elpticas, na face superior do limbo e da bainha foliar, nas brcteas das espigas e at no pendo

- Pstulas predominantes na face superior do limbo foliar

- Em fases avanadas as pstulas tornam-se marrom-escuras



Ferrugem polysora


Ferrugem polysora



Ferrugem polysora Presena de telisporos

Doenas da cultura do milho e do sorgo Doenas da cultura do milho e do sorgo


Ferrugens Ferrugem polysora (Puccinia polysora)

Controle


- Evaso (escolha da poca e local de plantio)

- Fungicidas, quando sob elevada presso de inculo e uso de cultivares suscetveis (Priori Xtra, Opera, Comet, Nativo)



Ferrugens Ferrugem tropical ou Ferrugem branca (Physopella zeae)

- Importante nas regies Centro-Oeste e SE e Norte de SP

- Mais severa em plantios contnuos de milho, especialmente em reas irrigadas

- H registro da existncia de mais de 11 raas

- Sintomas da doena

- Pstulas de formato arredondado a oval, em pequenos grupos, de colorao esbranquiada a amarelada

- As pstulas mantm-se recobertas pela epiderme

- Presena de halo nas pstulas, em fase adiantada

- Pode ocorrer coalescncia das pstulas

- Em fases avanadas as pstulas tornam-se marrom-escuras



Ferrugem tropical (Physopella zeae)



Ferrugem tropical (Physopella zeae)

Pstulas esbranquiadas, de formato arredondado ou oval,

paralelas s nervuras e de aspecto pulverulento



Ferrugens Ferrugem comum (Puccinia sorghi)

- Ampla distribuio, com severidade mais elevada na regio Sul

- Sintomas da doena

- Pstulas em toda a parte area, especialmente nas folhas, em ambas as faces

- Formato circular a alongado e colorao castanho-clara a escura

- Pode ocorrer coalescncia das pstulas formando grandes reas necrticas




Pstulas marrom-claras, com halo, alongadas e paralelas s nervuras



Ferrugem comum Presena de uredsporos



Ferrugens


Controle

- Cultivares resistentes (R polignica devido ao grande nmero de raas)

- Evaso (escolha da poca e local de plantio; evitar plantio nos meses de Set/Out na regio Sul do Brasil)

- Eliminao de hospedeiros alternativos (trevo (Oxalis sp.)) onde so produzidos cios e ecisporos

- Fungicidas, quando sob elevada presso de inculo e uso de cultivares suscetveis (Priori Xtra, Opera, Comet, Nativo)



Podrido do colmo e das razes

- Causam reduo de produtividade e da qualidade dos gros e forragens

- No Brasil - registros de 70% de incidncia e 50% de perdas

- Podrides de colmos - podem ocorrer antes da fase de enchimento dos gros, em plantas jovens e vigorosas, ou aps a maturao fisiolgica dos gros, em plantas senescentes

- Os reflexos: (i) morte prematura de plantas; (ii) *tombamento das plantas; (iii) dificuldade da colheita mecanizada; (iv) exposio aos roedores e apodrecimento devido contato com o solo

- *Tombamento - f (peso e altura da espiga, qtd do colmo apodrecido, dureza da casca e ocorrncia de ventos)




- *Podrides f(alteraes no balano e distribuio de carboidratos na planta)

- Enchimento dos gros ocorre desde a fase de polinizao e fertilizao, estendendo-se at a maturidade fisiolgica

- As espigas constituem-se em fortes drenos da planta, demandando grande qtd de acares e carboidratos. Dessa forma, o rendimento fotossinttico deve ser pleno para o suprimento adequado em carboidratos para o enchimento dos gros e manuteno dos tecidos do colmo e das razes.




*Componentes prejudiciais ao acmulo de carboidratos

- estresse hdrico

- temperaturas elevadas

- desequilbrios nutricionais

- reduo da radiao solar

- perda de rea foliar




- *Colmos alm da funo estrutural, atua tambm como rgo de reserva, passando a ser a principal via de fornecimento de carboidratos (translocao) e, com isso, ocorre alteraes no balano e distribuio de carboidratos na planta. E como consequncia, enfraquecimento dos tecidos e predisposio aos patgenos causadores de podrides

- Podrido do colmo inicia pelas razes, passando para os entrens superiores ou diretamente pelo colmo, por meio dos ferimentos




os patgenos causais apresentam grande capacidade de sobrevivncia em restos de cultura e no solo e, assim, o sistema de plantio direto pode contribuir para o incremento do inculo




Antracnose do colmo (Colletotrichum graminicola)

Podrido de diplodia (Stenocarpella maydis; syn. Diplodia maydis), (S. macrospora; D. macrospora)

Podrido de Fusarium (F. moniliforme; F. graminearum)

Podrido de Macrophomina (M. phaseolicola)

Podrido de Pythium (Pythium aphanidermatum)

Podrido bacteriana (Erwinia chrisanthemi pv. zeae, Pseudomonas spp.)

Podrido de razes (Fusarium spp., Pythium spp., Rhizoctonia spp.)



Antracnose do colmo (Colletotrichum graminicola) PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Podrido de Fusarium (F. moniliforme; F. graminearum) PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Podrido de Macrophomina (M. phaseolina) PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Podrido de Diplodia PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Podrido bacteriana PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Podrido de razes e colmo, e sintomas na parte area PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Podrido de razes (Pythium sp.) PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Podrido de colmos e razes

Controle

- Uso de hbridos que apresentem boa resistncia do colmo

- Rotao de culturas

- Adubao equilibrada, especialmente quanto a N/K

- Manejo adequado da irrigao

- Controle adequado de pragas, doenas e plantas daninhas

- Boa densidade de plantas

- poca adequada de plantio e de colheita

- Fungicidas ?????



Doenas em espigas ou em gros de milho

Danos em pr-colheita (podrido de espigas, com formao de gros ardidos) e em ps-colheita, durante beneficiamento, armazenamento e transporte (gros mofados ou embolorados)

Danos

- Fsicos (descolorao dos gros, redues nos contedos de carboidratos, protenas e acares totais) e;

- Toxignicos (produo de micotoxinas)




Prejuzos diretos - Reduo da produo (qtt e peso)

- Depreciao (descartes ou rejeio)

- Perda na qualidade nutricional

-Perda do mercado

- Presena de micotoxinas




Condies favorveis doena

- Cultivares de mal empalhamento, que possuem palhas frouxas ou cujas espigas no se dobram aps maturidade fisiolgica

-Alta precipitao quando da polinizao, ou, principalmente quando da maturao dos gros

- Presena de ferimentos (insetos e pssaros) nas espigas




Podrido branca da espiga *(Stenocarpella maydis e S. macrospora)

Podrido de Fusarium *(F. moniliforme; F. subglutinans)

Podrido de Gibberella *(G. zeae)


Gros ardidos

So gros resultantes de espigas que sofreram um processo de podrido, os quais apresentam pelo menos de sua superfcie com descolorao variando de marrom claro, marrom escuro, roxo, vermelho escuro

Agentes causais: *anteriores e Penicillium e Aspergillus PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Micotoxinas

So metablitos txicos produzidos pelos fungos, tanto na pr-colheita (ainda no campo), qt no armazenamento

A produo depende da capacidade de biossntese do fungo, das condies de ambiente, especialmente quanto alternncia de temperatura diurna e noturna

Exemplos

- aflatoxina (Aspergillus flavus e A. parasiticus)

- fumonizinas (Fusarium monilforme)

- zearalenona (F. graminearum)

- ocratoxina (Aspergillus spp., Penicillium spp.)

- desoxinivalenol (F. graminearum) PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Podrido branca da espiga (Stenocarpella maydis e S. macrospora)



Podrido branca da espiga (Stenocarpella maydis e S. macrospora)


Danos

- Afeta folhas

- Afeta colmos

- Podrido branca da espiga

- Gros ardidos (tempo quente e mido)


Podrido de Fusarium (F. moniliforme; F. subglutinans)

Danos

- a mais comum

- Afeta espigas

- Afeta colmos

- Gros ardidos

- Miclio branco ou rosado

- Produz toxina



Podrido de Fusarium (F. moniliforme; F. subglutinans)



Podrido de Gibberella (Gibberella zeae)

Danos

- a mais comum em regies de

clima ameno e alta UR

- Afeta espigas

- Palhas ficam firme/ ligas s espigas

- Gros ardidos

- Massa cotonosa avermelhada

- Produz toxina



Podrido de Aspergillus (Aspergillus spp.)

Danos

- Rpido desenvolvimento

- Mfo preto

- Mfo amarelo

- Mfo esverdeado

- Mfo bronzeado

- Gros ardidos (ocasional)

- Produz toxina



Podrido de Penicillium (Penicillium spp.)



Podrido de Penicillium (Penicillium spp.)

Danos

- Rpido desenvolvimento

- lho azul do milho

- Gros e sabugo esverdeados

- Gros ardidos (ocasional)

- Produz toxina



Controle Antes do Armazenamento

- Uso cultivares de boa R

- Rotao de culturas

- Evitar plantios sucessivos de milho

- Usar sementes sadias

- Boa densidade de plantas

- Uso de cultivares com espigas decumbentes

- Evitar acamamento

- Evitar atraso na colheita

- Adubao equlibrada, especialmente quanto a N e K

- Evitar danos (mecnicos e por insetos)



Controle Durante ou aps o Armazenamento

- Sementes com teor adequado de umidade

- Boa secagem preliminar

- Colheita cuidadosa (evitar danos aos tegumentos)

- Transporte adequado

- Armazenamento adequado

- Espigas - < 18%

- Gros - < 15%

- Boa limpeza do material de colheita, transporte e armazenamento

- Controle adequado de insetos e roedores

- Realizar testes na qualidade das sementes (antes, durante e final)

- Controle adequado de temperatura e umidade (Fundamentais)



Doenas sistmicas em milho

Incluem-se: - Enfezamentos (Vermelho e Plido), Viroses (Rayado Fino e

Mosaico comum) e Mldio


- Reduz a produtividade (com registro a ordem de 50%)

- Plantios tardios e safrinha contribuem para o aumento da incidncia e das perdas




Partculas de mollicutes PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor

Doenas sistmicas Enfezamento vermelho

- Causado por organismos da classe dos Mollicutes

- Agente causal Phytoplasma

- Transmisso cigarrinha (Daubulus maidis)

- Sintomas da doena

- Avermelhamento de folhas

- Proliferao de espigas

- Produo de espigas pequenas

- Perfilhamento na base da planta e nas axilas foliares

- Encurtamento dos entrens

- Enchimento incompleto dos gros

- Seca precoce das plantas



Enfezamento vermelho do milho



Enfezamento plido

- Causado por organismos da classe dos Mollicutes

- Agente causal Spiroplasma kunkelli


- Sintomas da doena

- Estrias esbranquiadas na base das folhas, que se estendem em direo ao pice

- Encurtamento dos entrens (raquitismo)

- Proliferao de espigas pequenas e sem gros

- Quando h produo de gros, esses so manchados e frouxos na espiga

- As plantas podem secar precocemente



Enfezamento plido do milho



Doenas sistmicas Enfezamentos

Controle

- Uso de cultivares resistentes

- Evitar plantios sucessivos de milho

- Pousio de 2 a 3 meses sem presena de milho

- Evitar semeadura tardia

- Inseticidas ?????



Doenas sistmicas Rayado Fino (Maize Rayado Fino Virus)


- Forma de transmisso persistente propagativa

- Perodo latente (da aquisio transmisso) 7 a 37 dias

- Sintomas da doena

- Riscas formadas por numerosos pontos clorticos coalescentes ao longo das nervuras quando vistas contra a luz

Mosaico comum do milho (Sugarcane Mosaic Virus)

- Transmisso vrias sps de pulges (Rhopalosiphum maidis)

- Forma de transmisso no persistente

- Hospedeiros mais de 250 espcies de gramneas

- Sintomas da doena

- Folhas com manchas verde claras com rea verde normal

- Presena de mosaico foliar


Rayado fino do milho (Maize Rayado Fino Virus)



Mosaico comum do milho (Sugarcane Mosaic Virus)



Viroses em milho

Controle

- Uso de cultivares resistentes

- Evitar cultivo sucessivo de milho

- Eliminao de plantas hospedeiras

- Semeadura precoce

- Inseticidas ?????



Mldio (Perenosclerospora sorghi)

- Sintomas da doena

- Plantas clorticas (clorose da folha sempre inclui a base foliar - Plantas pquenas (enfezamento)

- Folhas com estrias esbranquiadas

- Colmos mais finos e acamados

- Plantas doentes no produz

Controle do Mldio

- Variedades resistentes

- Rotao de culturas

- Enterrio dos restos culturais para eliminao dos osporos

- Tratamento de sementes com metalaxyl



Principais doenas do sorgo

Antracnose (Glomerella graminicola; C. graminicola)

Podrido vermelha do colmo (Gibberella fujikuroi; F. moniliforme)

Ferrugem (Puccinia purpurea)


Cercosporiose (Cercospora fusimaculans)

Mancha zonada (Gloeoscercospora sorghi)

Doena aucarada do sorgo (Claviceps africana; Sphacella sorghi)

Helmintosporiose (Exserohilum turcicum; syn. Helminthosporium turcicum, Dreschlera turcica)


Antracnose do colmo (Glomerella graminicola; C. graminicola)

Danos

- Ampla distribuio

- Prejuzos superior a 80%

- Afeta folhas, colmo, pancula e gros

- Perda na qld e qtt de gros

Controle - Variedades R (mistura de variedades)

- Sementes sadias

- Rotao de culturas

- Eliminao plantas hospedeiras

- Eliminao de restos de cultura



Podrido vermelha do colmo (Gibberella fujikuroi)

Danos

- Afeta colmo, razes e pednculo

- Provoca tombamento

- Afeta produo de gros e forragem

- Causa morte prematura das plantas

Controle - Variedades resistentes

- Densidade adequada de plantio

- Adubao equilibrada



Ferrugem (Puccinia purpurea)

Danos

- Epidemias precoces em regies frias e

midas

- Reduz qualidade da forragem e produo de gros

- Produo reduzida em at 65%





Danos


- Perdas >70% (Sul do Brasil)

- Sorgo forrageiro (+ suscetvel)

- Infeco localizada e sistmica

- H 2 raas no Brasil (1 e P)


- Rotao de culturas

- Arao profunda

- Destruio dos restos de culturas

- Tratamento de sementes (metalaxyl)



Cercosporiose (Cercospora fusimaculans)

Danos

- A + ampla/ distribuda

- Perdas variveis

- Sintomas aps florescimento

- Hospedeiro alternativo (sorgo selvagem)

Controle

- Variedades resistentes

- Rotao de culturas

- Eliminao plantas hospedeiras



Mancha zonada (Gloeocercospora sorghi)

Danos


- Normalmente causa poucos prejuzos (exceto sob perodos midos)

Controle

- Variedades resistentes (usuais)

- Rotao de culturas

- Enterrio de restos de cultura



Doena aucarada do sorgo ou Ergot (Claviceps africana; Sphacella sorghi)

Danos - Vrios Estados brasileiros

- Perda de at 60% produo gros

- Afeta a viabilidade das sementes

- No apresenta efeito toxignico

Controle - Proteo dos stios de infeco e reduo

das fontes de inculo

- Irrigao com alta lmina de gua antes da colheita

- Tratamento de sementes

- Limpeza e classificao das sementes visando eliminao dos esclerdios

- Uso de fungicidas (triazis)



Sorgo e Milho Doencas.pdf

Documents

Transcript of Sorgo e Milho Doencas.pdf