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INTRODUÇÃO A CARTOGRAFIAINTRODUÇÃO A CARTOGRAFIAFranciney Carvalho PonteFranciney Carvalho Ponte

SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁProfessor: Franciney Carvalho Ponte

Coordenadas Geodésicas

Coordenadas Planas

Coordenadas Tridimensionais

Orientação Terrestre

Fuso Horário


É composto por linhas imaginárias que servem para localizar um ponto ou acidente geográfico na superfície terrestre. Essas linhas são os paralelos e os meridianos. Meridianos são semicircunferências da esfera, cujos planos contêm o eixo de rotação ou eixo dos pólos, constituído por 180° a Leste e 180° a Oeste.


Os paralelos são círculos máximos da esfera cujo plano é perpendicular ao eixo dos pólos. O Equador é o paralelo que divide a Terra em dois hemisférios (Norte e Sul) e é considerado como o paralelo de origem (0°).


Constitui um sistema eficiente para localização inequívoca da posição de objetos, fenômenos e acidentes geográficos na superfície terrestre. Neste sistema a terra é dividida em círculos paralelos ao Equador chamados PARALELOS e em elipses que passam pelos pólos terrestres chamados MERIDIANOS


Coordenada Geodésica:

Latitude geográfica (φ):

Ângulo formado entre a normal ao elipsóide no ponto considerado e sua projeção no plano equatorial. É medido no plano do meridiano que contem o ponto considerado


Longitude geográfica (λ ):

Ângulo diedro formado entre os planos do meridiano de origem (Greenwich) e do meridiano que passa pelo ponto considerado


Longitude geográfica (λ ):

Distância vertical que se estende do médio dos mares (Geóide – Datum vertical) até o ponto considerado


Constitui um sistema de três eixos cartesianos ortogonais (X, Y, Z) muito utilizados pelos satélites artificiais (GPS) para cálculos de posições, utilizando geometria tridimensional.

Coordenadas Tridimensionais (X, Y, Z):

A origem dos eixos encontra-se no centro da terra; O eixo X coincide com o traço do meridiano de Greenwich no plano do Equador; O eixo Y é ortogonal a X no plano do Equador; O eixo Z coincide com o eixo de rotação da terra.



Em um lugar qualquer, o Norte Geográfico é definido pela direção dos meridianos geográficos e o Norte Magnético é definido pela direção da agulha da bússola. O Pólo Norte Magnético descreve um lento movimento, aproximadamente circular e de período secular em torno do Pólo Norte Geográfico considerado fixo. Existe, portanto, um ângulo entre o Norte da bússola e o Norte Geográfico. A magnitude deste ângulo depende da localização do observador na terra. Todas as medidas feitas na bússola são magnéticas, os azimutes obtidos nas cartas, mapas ou através de cálculos geodésicos são azimutes geográficos. O ângulo de conversão é chamado DECLINAÇÃO MAGNÉTICA.


Norte Geográfico e Norte Magnético :


Orientação Terrestre:


É a diferença entre o Norte Magnético (NM) e o Norte Geográfico (NG) ou Norte Verdadeiro (NV). A Declinação Magnética varia por posição geográfica e ao longo do ano, sendo o ângulo medido sobre um plano horizontal, entre a direção do norte magnético e a do norte verdadeiro


Azimute:

É o ângulo formado entre a direção Norte-Sul e uma direção terrestre. O azimute é sempre contado a partir do Norte, no sentido horário e varia de 0° até 360°


Rumo :

É o menor ângulo que uma direção terrestre faz com a linha Norte-Sul. O rumo pode ser contado do Norte ou do Sul (o que estiver mais próximo). Por isso nunca passa de 90°, vindo obrigatoriamente acompanhado da identificação do quadrante (NE, NW, SE, SW).

Conversão de azimute em rumo :

Primeiro quadrante (NE) R = AZ

Segundo quadrante (SE) R = 180 – AZ

Terceiro quadrante (SW) R = AZ – 180

Quarto quadrante (NW) R = 360 – AZ



Coordenadas Planas Cartesianas :

Os sistemas de coordenadas planas cartesianas tem a origem dos eixos coordenados estabelecidas em certos paralelos e meridianos terrestres e as coordenadas do sistema são medidas em metros, e não em graus. A coordenada X é chamada Este (E) e a coordenada Y é chamada Norte (N).

Cabe ressaltar que as coordenadas planas estão estritamente associadas ao sistema de projeção do mapa, onde cada coordenada plana corresponde a uma coordenada geográfica que foi transformada pelas equações do sistema de projeção.

No caso da projeção UTM, o elipsóide terrestre é dividido em 60 fusos parciais com 6° de amplitude cada um, onde o Equador é uma linha reta horizontal, o meridiano central é uma linha reta vertical.

Neste caso, a origem do sistema cartesiano de coordenadas é formada pelo meridiano central do fuso (eixo Y) cujo valor é E = 500.000,00 metros, e pelo Equador (eixo X) que tem valor N = 0,00 metros, para coordenadas no hemisfério norte e N = 10.000.000,00 metros, para coordenadas no hemisfério sul.



O Brasil dividido em fusos de 6°


Fuso Horário :


A Terra leva 24 horas para realizar um giro completo. Sendo a esfera de 360 graus, a cada hora ocorre o deslocamento de 15 graus (360/24=15). Logo, são 24 faixas de fusos. Uma faixa de fuso é definida como 7,5 graus a leste e 7,5 a oeste a partir de cada faixa de 15 graus, partindo de Greenwich.

A Terra gira de oeste para leste, de modo que as localidades situadas a leste veêm o sol nascer primeiro. Pode-se concluir que essas localidades possuem a hora adiantada.

O território brasileiro está localizado a oeste do meridiano de Greenwich e, devido à sua grande extensão longitudinal, compreende quatro fusos horários(incluindo o que abrange Fernando de Noronha), variando de duas a cinco horas a menos que a hora do meridiano de Greenwich (GMT).

O primeiro fuso (30º O) tem duas horas a menos que a GMT. O segundo fuso (45º O), o horário oficial de Brasília, é três horas atrasado. O terceiro fuso (60º O) tem quatro horas a menos que a GMT. O quarto e último possui cinco horas a menos em relação à GMT.


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