SEGREDO DO JLSDITámemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1883_00025.pdf · 2012. 5. 8. · Vicente do...

4
iHWiBS_pBaa_B-___ffl__ffl Çm-»'**— Rio de Janeiro Quinta-feira' 2& ^ Janeiro de 1883 N. 25 ivgar t - ás 7 ho ia n. õl.( ASSIGNATURAS FIDA A C0HTB gEMI.flTnB. Anno 68000 128000 PAGAMENTO ADIANTADO Eseriptorio—Rua do Ouvidor n. 70 RIO DB JANEIRO Utímm PARA AS PROVGiCIAS SüMBO'. Àmao. sgooo 163dOO PAGAMEOT© ADIANTADO , TjipograpIiia--i.ua Sota do Setembro n. 72 RIO DE JANEIRO ¦;JSflJLSXL&3P^ ^VTLlSÓ -_£0 3?í As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre em fins de março, junho, setembro ou dezembro Os artigos enviados á redacção não serão restituidos ainda que não sejam publicados -***aaa?,_g--g^^ Tiragem 24.000 exemp. JS[ULaX&S*Q a,"_T0.l23O -_fcO J*S. _a«S_g________ggM^»--a'»_'-a8jBB««__ggawa_B ANNO NOVO a»mi|sraiatiir«* «Ia. «Gaze- (a «Ie NotleluH» _«ae »-«•» 1'oauHt. refovaaiadaM ató JJÍ de «lezeaaa- {«•o, c»tsto sendo saaiisieaisasi. As násieiioítai .«;« novn» oa« a>efi!i'att«dsas, im^aw sadüaaatn- «liiiucBi-', têiaa direito _ pa-e- mi,. . am!-i-i_viiu_a(!«si «-<" mcím jucíeum rcceSíca-âí»«» «AS-íísiiiiu-í litt _ aazeta de Noticias para iss_.» «M!«i-S'«-_Bateg. de nauio rc- cclicfào o __ih-suiio «Alaaaiaaaak» c iiialM aieia «5«»« «egaiinU es ro- liíEtitccsi á CMCoIEaa-t Sua Altesa o Amor, Os Retirantes, é Canalha Grutída, Iza (em 2 volumes), 0 Sello da Morte, O Desconhecido, Iza \Àfjòllotteá ... Canções Rmianticas, Os Boidos de Pariz o" Jonathan. Os assignantes das províncias, que do- ;ojare'm.recober directamento os prêmios çclo correio, terão ne remottor-nos jun- tameiitc com a importância da assigua- tura a importância dos sellos. GÜ-TAVE DORÉ Pouco a pouco o um a um, a França vai perdendo os filhos que a tôm illus triulo no correr d'cste século. Agora mosui i o telegrapho trans-niUc-nos a nova do fallecimento de Gustavo Doi _. Alguns dos pintores francezes têm sido ânus popularos; outros, assumindo um ponto do vista mais pessoal, deixa- rum sulco mais profundo na arte e abriram-lho novos horisoutes; masGus- tavo Dord avant >java-so a todos pela espontaneidade na concepção, pela facl- lidado na execução, pelo improviso quasi peronnc quo sustentou por mais do trinta limos. Ainda freqüentava os bancos escolares quando as suas grandes aptidões artís- tios se revelaram'. Desdo então não descanç. u mais, o cada anno que pas- eava aprosentou-o sob novas foições e 'juntou um colorido á sua palhctu ou uma fibra u sou pincel. Começando pela caricatura, Gustavo Doré, upe/.ir dos gr nlcs o legítimos íucecr.sus que alcançou, não quiz demo- rar-se n'este gênero. Uma emprflza sorri t-llio, nina empreza gigantesca, ainda nào tont ida por nin- guem, mus que não parecia-lho superior is suas forcas : illustrar os grandes cs- críptores rio todos os tempos. Rabclai9, Balzac, Cervautes, a Biblin, Atalii, . Milton, Lafontaine, Tennysson, a Divina Oomedia, todos estos grandes livros, todos estes grandes auetores, Gustavo Dord creou-os do novo, com- nieiiton-os com o seu lápis fulgurante, enxertou feições novas n'estas obras eternas, oguulou estos grandes poetas o a. iipiou-llies iudissoluvclincuto o seu uome. Tu grando labor pareceria suíliciento a iiualquar espirito; elle, porém, não contentou-se com isto; na pintura tloixoii-nos alguns dus mais bellos qua- droa contoníporaiioos, o na csculptura legou-nos ensaios do grando valor. Como poudo trabalhar tanto V Como cavai-rio sempro o sou espirito nunca poudo òsgotal-o? São perguntas quo não adiam resposta adequada o constituem o muior e o mais bello elogio do grande \ homem qno a França ac.tba de perder. Gustavo Doré d uma das persotiali- dados notáveis do século. As su.-is obras, Vuliiiirisaihis pela gravura, souberam penetrar até o coração do povo e alli se eonsorvum. Qualquer quo seja a opinião do futuro, quer archivo simplesmente o seu nomo, quer relembre e venere a sua obra, ell? foi uma grando força, e, o! ovam! o-nos >icima dus preoccupaçõea interessadas, oxtêrnaudo as combinações estranhas que lho fervilhavam na mente, apnntan- do-nos a pátria em quo floresço a nellozn e viceja o ideal, elle aproximou-nos do ãesiãcmtum supremo a felicidade, a puroza o a perfeição da humanidade. A respeito da posse de terra nn pro- vincia do Rio (irando do Sul, o actual Sr. ministro da agricultura dirigiu o seguinte aviso ao presidente d\_ss t pro- vincia: « Illm. e Exm. Sr.—Em solução no re- querímento em que D. Margarida Curolina d"S Santos Pinto pede que se lhe pnsse titul-i do propriedade (bis terras situadas no mimieipio de Tiiqmry, primitiva-, monte conce-lidas a Eduardo cor \v anek o traspassadns; por avia» n. 39doÓriesetem bro rio 1878. a smi fallo"ido marido José Francisco dos Santos Pinto, e bom assim dispensa de clausulus d'essa conressão, auetoriso V. Ex. a mandar pis--ar-lhe o titulo solicitado tão s.micuto quanto aos 155 Iof.es coloniaesqne, s«guiirio in- formou o ongenheir > Assumpç.ao o _lv'u cm 13 do outubro do .nino passado estilo oecupiul s por 142 famílias, reveteudo para o Estado os demais terrenos, livros de todo o compromisso o sem direito a qualquer indcmnisi ão. Outrosim, recomnimido a V. Ex. que tenha igual procedimento para com to- dos os outros possuído es ria terras oni idon'i>'iis circiimstaneias. devendo para fisv fim inan-lar examirair, com a in inr urgência, o estado rio todas ns concos-. silos fritas polo governo imperial n'ossa provincia. » RAMMAS Concedeu-se licenea porá, no corrente anno, se matricularem-nu escola militar da corte, ao 2* teuento do 1* batalhão de artilharia u Manual José Alves Rodrigues, soldado particular do l* há- lalhão de inf rafaria Raul de Oliveira Costa e ao soldado do b itulhãp de enge- nheiros Luiz Marcos Duarte Nunes. No morro do Castello o c dor não é do r cliar pedras, o quo aliás ó natural desde que umas brisas refrigerantes lhe iuivisam a soalheira. O thermonetro márooii hontem durante o dia no ma- ximi 33.8 g áns tendo sido o mínimo ria noite anterior 23.8 griiis. por baixo, ondo o referido morro não permitte qiit. entro um bafo de ur. o caso é mais sério. Hontom a cidade parecia arder em fogo. Por portarias de 23 do corrente, pro- rog.-iram-so: Por dois mezes. sem ordenado, n li- ceoça concedida ao htchnrel Aevnriino Vicente do Magalhães., juiz municipal rio termo de Ponta-Grossa, na provincia do Paraná. Por tres mezes, sem ordenado, a licença conce-lida ao bacharel Edmundo Pai- meiro Pcreir - da Onribii, juiz municipal do termo do Rio Pardo, na provincia do Rio Grande do Sul. Regressa bojo de Petropolis. segundo noa in''ormam. cSr. ministro d" imnerio. que foi coiifereiiciar eom S. M. O Im- perador íioerca do projecto da reforma da instrneção piihlica, era cuia plano entra a creação do novas escolas e „j ndopçãõ do melhores mothodos do en- sino. Publicou hontem o Diário Offlcial nm longo o minucioso artigo, baseado em dados certos e de caracter oílicial, sobro o estado da industria a_iia: ir eira na p-ovineia do S. 1 .nio. Depois do des- crever um por uni os engenhos contraes existentes n'esta provineiu. mostrar qual a situação financeira tPellcs o a pro- riurçãn actual do assucar, faz sensatas considerações a respeito do futuro de tão importante ramo de industria na provincia a que. com justa razão, chamou o chorado patriota Tavar s Bastos o Ohio - do Br zil. Declara o Biario Offl- ciai qua, segundo a opinião rio actual presidente de S. Paulo, esta provincia compnrta outros engenhos contraes, o quo é (le bom presagio para a industria do assucar. O governo mandou pagnr a quantia de 12:2003 aos ex-aenhoroa dos 14 •_- cravos ilforriarlos por conta do fundo do omàncip ção distribuído ao muni- cipio de S. João do Principo. Serviço Especial ria«Gazeta . - de Noticias» MONTEVIDÉ0, 23 do janeiro. A lata "cosikjs do Riaetion- Aya-cs e a «S'«'.<üíja cidade «Usi- eaiteaaa actasiiilaaacsite a «iiacstão «Ia.. _.H5«»õi's. Da linfiracnRcatt «Jos {o9.Baa.CN oílicllo.o» .nf-'B'e-se «jaac toda. «línBeeildnde . peiaaleaitCM eaa- ire o I!_'.«_U e a rc|mal»lica nr- fie»- -ma tç«'ão aaaam (aolaação alasoiaitaaaieiate iiacifiea e eordiaal. PARIJ5, 23 do janeiro. O i_i.i»8*iá _r,'írt ppttii cai» ejespe. A Kitaanc»» |»oI5iica coiaa:aii- e«-*se, npr5i'B'avn«!n peSa «ÍS«- caawsiSo _ af« aaic«!_í5a« a'cji5'csi- »fy««, «uaae a easaana*» tcaaa oaaíre ansítnp», cnaata>a o^ aitât/i- «I«»a'c« eaaeioíeonicos o uioaana'- c_t!«tí.a«. P-iieeeas o celebre plutoi' Gaastavo Dob>6« P\RIZ. 24 do,lano!ro. A cb'5*_> aii_si5«5l«'ii,l _I itfoloaa- fün-mçi © aaíío we pilde c«a».Se- etiaraa* «í«aaloeja o sen «leseis- lace. ' Catharina. d o bacharel Hormino Martins Cnrvcllo e não Ilerminio Martins Cur- V 'lu como foi eçcripto no . decreto do m nomeação. .'-ir outra ria mosma data, cnnec.le- ram-. _ dous mezes de licença com orrio- n ido aoba liareiEstevãoJosódtíSiqueiríi, juiz de iliroito dn comarca do I _raby- buna na provincia do S. 1'aulo, para tratar do su I suurie. As comp inhias rie seguros Fidelidade e Confiança requerer m novo inquérito sobre o incêndio havido na madrugaria de 6 do cerrenta na serraria a vapor da rua de Santa Luzia. Hontem na 1* delegada de policia, foram novamente interrogados Fran- cisno Ferivir - Serrado, um dos associa- dos da referida serraria e o preto Agos- tinho. Por portaria do ministério da guerra, d? 19 do corrente, foram concedidos ao ai fores rio 10' batalhão da infantaria, Manuel Vieira Lopes, oito dias rie lirenç , para vir tio riestacumento ria colônia mi- iitàr rio Itapnru a esta corto tratar de negócios de sou inteesse. Serviço da «Havas» Paa'«ü, 21 do janeiro. O governo francez levantou um em- presumo interno do seiscentos milhões do frinens, representado por obrigações torritori-ies, som tiragem de prêmios. A emissão d feita sobre o'tyno de 85. e deverá ser resgatada no prazo de 08 annos. ²22 do janeiro. O govorno apresentou fl câmara dos deputados nm projecto do lei que com- pletn e amplia a lei existonto sobro a imprensa. Por um deputado da extrema esquerda foi interpellido o governo sobro as pie- d'dns de que tinha lançado mãó para eflectiiiir a apprehensão dos exemplares rio nvmi.sto espalhado pelo principo Napoloão. Depois da resposta do governa, foi vo- tada uma ordem do dia pura e simples- mente. ²23 de janeiro. a maioria dos jornaes republicanos discutem a política d'esses últimos dias, e desapprovam corapletimente as medi- das podidas pelo governo ao parlamento. I. provável que haja muito urevo uma moriHcação, venão total, ao menos par- ciai do gabinete. ²23 de janeiro. Na bolsa do Pariz tem havido uma baixa sensiv-_ e geral dos valores fran- ¦ ozos"; d attribnidn ao novo empréstimo effcctuado pelo governo. 23 do janeiro tarde). A comniissão parlamentar, nomeada pura examinar a proposta Flnqiiet, acaba de dar parecer favorável á mesma pro- posta. Besdiata, 23 de janeiro. Falleccu, com 81 annos do idade, o principo Frodcrico Carlos, irmão do im- perador da Allemanlia. [J. ão G.) Foram approvados cora modificações los estatutos da companhia estrada do ' ferro de Jcquitinlionha. Dn recurso interposto p°r J. ,T. Pereira do Moraes da decisão ria inspcctnria d alfândega, que classificou como riscado de algodão lavrado paia pagar 3{{ nor liilognimina a fazenda siilimettida a des- pacho, como saias rio riscado de algo- d.io, sujeitas á taxa de lflõOO por kilo- gramina, não tornou ronhe"imento o tiú- buual do thesouro nacional. Em conseqüência da lei votada na assembléa provincial o sanecionada pelo presidenta da provincia do Rio de Ja- neiro a Empreza Fluminense obrigo"-se a dur 60,000 passes annnaes nos bonds da companhia aos meninos de Nictlieroy ou des subúrbios que freqüentassem as escolas. em janeiro foram distribuídos cinco mil e em fevereiro o noi outros mozes serão distribuídos outros tantos p -sses. Para obtd-os, b ista que o interessado apreseme á directoria da instrucção cer- tidão do professor de quo o alumno está matriculado cfrequenta qualquer escola. Entre nds ainda aiã«> oceorreu seme- llmnte idéa, e o covorno inuerialachou que o melhor meio do proteger a in- strucção publica era suspender os passes oi estrada ferro D. Pcdrp II. E' bnm quo a cidade v sinba, de vez emquando, nos d<5 riVstes quinãos. Abateram-se li ntero no novo mata- douro 339 rezes e 52 carneiros, sondo as ív es vendidas aos preços de MO a 320rs. o leilo o os carneiros ¦ 600 rs. o Uilo. mcriicos ilaosttção do S. Di.go rc- jòitiirain 8 forçtiras, sendo 7 de abeessos de ílgido e 1 (le tuberculos. O segundo o ultimo cmnlinio da os- traria de ferro chegou á estação de S. Diogo ás -1 horas o -10 minutos. Por port ria de 21 do corrente, do- elarou-se qne o juiz municipal do termo de S. Francisco, na provincia do Santa ,lffi-_g.-,a___--Ba^__^^ outras cousas. Bordejavi a redor dos Qual foi a pessoa que mo denegriu Hontem, âs 4114 horas da madrugada, descobriu-s? lncenriio no prédio, i). 114' dt ma do Senador Eiizel.or' A loja, era oecuparia por Manuel Pe- reira da Cruz o Domingos José da Rosa Tunior com negocli de fazendas c roupas feitas sob a firma de Pereira da Cruz & Rosa. Rosa .Tunior e dois caixeiros menores, que alli dormiam, fbr-m despp.rtiulos por um visinbò que lhes bateu & porta. Não se averiguou onde tavo origem o incêndio, que deixou em ruinas ó prédio 111 o com gr-indes estragos tanto o 112 como o MG, todos de propriedade do -'•r, çanselbeiío Ezorpiiel Corroa das Santos o seguros na companhia Argos. O proprietário qno so a _ia férn com suaf'inilia. habitava o n. 116 o deve ter soilVido grandes prejuízos na sua impor- tante livraria. 0114 estava oecupado por Joaquim da Silva llosi com cliarnt-via o Antônio Augusto da Cunha com negocio do s.i- patos. Nenliiim d'estes estaboleeimantos so achava seguro. 1 .reira ria Cruz A Rosa tôm apólice da companhia Confiança, no valor de 20:0008(100. Do inquérito policial não resultou sus- peita de culpabilidade. Parece unen fogo começou n'um compartimento do depo- sito do fazendas. O. corpo do bombeiros, quo pão se fez esperar, circumsaiovou... nãol íiVutrn tempo é que so circiimscreviii, dominou o incêndio o concluiu os sons trab tlbos ás 5 horas o 20 minutos da ínunhã. Nada meima de 112 cartas do liberdade foram lionteni mandadas passar polo Sr, desembargador juiz do orphãos da 1* vara d'esta corto a escravos do muni- cipio noutro alforriados polo fundo de emancipação. Hontem mesmo fórum entregues 99 cartas aos.pro''rio8 escravos quo se apro- sentaram, restando 13 nora serem en- trognes cnnfo.-mo forem comparecendo os quo ellas libertam. O ministério .da «grinnltnra solicitou rio da fazenda a expedição de ordem para qne seja aiic.oris.-ula a delegacia do tliesoui-o ora Londres a pagar os juros do-b '/. ao anno sobro a' ouantia de 280:0008, qua a eniíii.ianbía Bahia Cen- tr-u Sugar Factorics deimsitriu por conta do sou capital para »á despezas nr»liminares doa engenhos contraes que «e obrigou a construir na provincia da' Bahia. OMNIRUj? ; Perguntam a um estudante om examei ²O qno é morto natural? O-"estudante, depois do reflcetir: r^-E' tod i a morte em que não entrou como elemento nora a medicina nem o meijico. Nota: approvado com distiucção. Ainda os médicos. Cliegi um á casa donm individno flue foi yictimu do uma queda.tiasastrosn. -i>'Oh I vamos andem depressa. Tra- etnia um pedaço de panno velho; nm tràpo qualquer; uma cousa som ser- ventia... f/-'dO'io da casa, atrapalhado : ²era serventia?! -r Si-,i^ homem, depressa ! ²Pois aqui está... minha sograI O resultado dos exames do hontom na •açiildaiie do midiVina foi: D-'fesa do these do me-.iiro estrungoiro. Approvado plenamente. Dr. Podr<í_uiz Oxorio. fo-mado pela faculdade de medi- eiirá de Pariz. •|? serio medica foram approvados. Olc- ,gá}'io Antônio Coelho, simplesmente em botânica c zoologia, tenrio sido appro- vido plenamente no exame pratico anto íor e approvado nos exames de nliysica o chimica c minera.ngia em época mtorinr: Alexandre Sfocktêr 'into rie Menezes, sininles-nénte em chimica e mineralogia, botânica e zoologia, lendo sido approviidosimiilesmeiiteirestas ma- teriasc plenamonlo n'iiquellna no exame prat co anlorior, o approvado em phy- slCi em época anterior; E-luai-do Au- gusto da Arnnjo Jorge, simpl&smoiite em physica o plenumento no exame pra- t-oo (interior, o approvado nas outras matérias em época -anterior; Antônio Bezerra de Menezes, simplesmente era chimica e minoralogia, hotaniea e «on- Ingia, com igual w>ta no examo pratico aritorior, o tendo sido approv idoemuliv sicà em ép.'ca anterior. Houve 2 reorò- fados e faltaram 2. . Recebemos: -O-projecto do monte-pio- dns .opera-, no» dn arsenal do marinlmdaci.rte.con-- ffl"eionado polovdii .«torio rio corpo cntle- o ivo União ("Inprariii, npprovíidu o corri- gido pela cara ira dos deputados. ²A walsn tle salão Toujours à «Ue. por Tristim P. dos Santos, o editada polacasa BUscliiirami & Guimafaes; . Mmanacli ãa ucnista do Exercito Brasileiro fiara o anno do ÍS83. Diiíido-se em l partes: 1 *, lOnarti-Ccsdo m nistorioda guerra; 2". quadro rios olliciites do exercito: 3*, informações diversas ; 4*Í8_^"°I>Se da les'slaç5° PiWicfttla ²A lavoura e sen verdadeiro- inte- resse, por Numa. 15' apenas a primeira parto d'csto tra- halho, que promette continuar. O autor (fcelara não querer qno soja conhecido o sau nome, para quo não se supponha que. quer mgariar votos para rleputado ou do gerente do banco agri- cola.° Será alguma carapuça? ²Do Sr. inspector da alfândega, 3 volumes dos mappas estatísticos do com- mercifi o navegação do porto do Rio do Janeiro, nos cxorcic.ios de 1873—1879, do 1879—1880.e de 1880-18 .. ²Um exemplur ria pollca para pi il 0 A moça nn sala, composição da Américo -\l. N. Freitas e editada pola casa Bus- cb in ami i*i Guimarães. ²Uma pequena brochura, intiiularia Guia Medica ão Fazendeiro, pelo Dr. J. do Paula Souza; Pela rupliia 1 itnra quo ftz*mos d'este livro, parece-nos de utilidade, nãosd por tratai» de diversas moléstias, como pai -s receitas, conselhos o pruscripijCes a se- Mandou o Sr. mini., ro da justiça re- coinmeiídar ao Si', presidenta ria pro- vincia do Rio <'e Janeiro que .fizesse brir novo concurso para o provimento dos nfliclos de paí.tidor o distribuidor do termo do Vassouras, Falleceu hontem á tarde o Dr. Cbris- tovão Miranda dn Nobrega, muito co- nhecido advogado d'esta corto. Foi concedida a prorogação do nm mez á Companhia AgrieMa 'Io Campos, em S. João ria Barra, qiyttem de estabelecer u •• engenho central á margem rio rio Pnrabyba, para o cumprimento das obri- g ções impostas pc'o art. 19 § 1" rio regulamento de 24 de dezembro do 1881. A INFUSÃO DAS DUAS COMPANHIAS Ante-hontem á noite a companhia villa Izabel devia assentar ns seus tri- lhos no ramal da rua do Mittoso, cor- tando a rua do Harioçk Lobo, ao long« ri i qual transitara os bonds da campa- nlii-i do S. Christovão. Tinha para isso um mandado do juiz cqnipetonte, e no qnal esta dizia que as auet.oridades não ohst ssem, antes prn- te"csscm. os trabalhos da companhia Vill i Tzahèl. Por sua parte- a do S. Ohrts'ovSo oh- tivera um embargo, mas de juiz estra- nho á questão. Além disso o despacho, obtido a hora tardia, não pndora ser posto cm execução, porisso que ouaiidn eram 0 hor is o gerente da companhia do S. Ohristnvão. não pudera fazer effectiva a citação, por não encontrar ninguém .aauolle logar. Não podendo fazer emhargaraa obras, por ser noite, procurou oliRtat-aa. Man dou collocar na rua do II idrioe.k Lobo. no ponto de intorsecção da rua do Mattoso, dous wagmis vasios, que co- brium os dou3 trilhos da linha. Do cd.i vez que tinlia de passar nm dos seus bonds do ida ou do volta, fazia carregar a braços 03 wigons, diva passagem ao bond e em seguida fazi i cnlIocO-os do no-o em frenteá rua do Mattoso. Isto era massante e um tanto o-tipa- furdin. O povo entrou a agglomerar-se. Annonciou-se logo nm condido entro as duas companhi s. não á penna, nos jornaes. mas a páu, om plena rua. E' que muitos trabalhadores, armados de cacetes, outros de seus instrumentos de trabalho, estavam dispostos para o que desse e viesse.- Foi chamada a auetoridade local, o subdelegado Dr. Gnriinlin. Esto, que d um cavalheiro prudentis- simo, não representava o typo do, exem- pio da arte do padre Vieira: duçòpru- áens imperai. Muito ao contrario: por ser uma anetoridado muito prudente^ exc.ossivamonte prudente, não mandou nada. Isto é, sempre mandou alguma cousa: um telogrammi á policia,, requisitando a presença do delegado do semana e, não por demais, de um contingente do corpo- militar de policia. Durante esto tempo corria na cidado que o conllfcto entro as duas companhias era horrível, que ia haver sangue, mortes, ferimentos, ama hecatombe em- fim... do picaretas o alviões. Pormanenteso patrulhas a cavallo ron- davam a rua do Haddoek Lobo. O Sr. Druramond. acompanhado de grande nu- mero de amigos, superintendia nstraba- lhos do assentamento de trilhos n.; nin do Mattoso, de um o outro lado da do Haddoek Lobo. N'esta, os trilhos direitos o firmes da S. Christovão apresentavam- ao bloqueiados: no passo quo os traba- lh.iriores da outra companhia estendiam- se ao longa do sua linha em coiistrueção, batendo com iudifiereutisiiio as pedras da calçada. Nos wagons da S. Christovão assen- tavam-so os trabalhadores d'osta, cun- versando baixinho o aguardando as or- deus do geronto Silva Porto, alli pro- souto. Grupos de cidadãos discutiam o as- sumpto. Alguns alllrmavam, não sabemos com que fundamento, porque oedor uri do r -char, que nSo-estávamos au Sibéria, o que aquolle subdelegado que a nada se movia.... era prepotenteI Opiniões. Afinal chegou á 1 hora da manhã o Sr. dolegado Dr. Macedo do Aguiar, e, ouvindo as partes, foi o Salomão dn op- portunidade: convidou o Sr. Porto a re- tirar ns seus wngnns o a-companhia Villa Isabel a prosaguir nos seus tra- halhos. Esta tinha um mandado de manutenção; a outra apanas tinha um embargo quo não íôra intimado em t'mpo. E assim, pois, ficou do nenhum cfTbltn a mnimeiaila guerra. Apenas continua- ram os bonds da companhia de S. duis- to'-3o a transitar toda a noito snhro «s seus trilhos, no intuito da obstar os tra- h 'lhos ria il" "Villa Isabel. Eatt, pordra, ainda assim oa'levou a cabo. E' bom dizei' ntata noticia quo de narto doa litigantea houve a maior pru- ilencid.. O Sr. gerente da companhia da Sã" Christnvão por vezes declarou que. faria retirar seus-wagon», desde quo o Sr. Go- dlnho, subdelegado, o coailjiiv«ss<j sob sua responsabilidade. O Sr. Godinlm não respondia : chupava o spu charuto e suava, & espera do delegado, apezar rio gritarem quo estávamos na Sibéria. O Sr. commendador Drummond declt- ravn por sua parto quo nada faria por violência: qne so não fossem- retirados os wagons não levantaria os trilhos, por isso quon5oqueriaah'eiiar o seu direito, plenamente legalisado. Resultado: não houve nada, dopois de se haver annunciado um espectaculo de grando gala. Hontem abriu-se a sessão do jury com 42 jurados. Compareceu a julgamento José Tho- maz Roigoto, portuguez, de 10 annos d '< iilade, solteiro caixeiro, (lesem regado, sabendo _r e esc evar, tenrio por cura- dor o tleensor o Sr. Dr. Jãnson Junior. Compoz-. _ o conselho di-s Srs. Ariol- pho José Conrado,' b _ cio'ico Jiilin ila _vaTranqueira,-\fanuel Alexandre Gn- bian. Napoleão Mífgno de Abreu, Miguel Antunes Leão, Dr. Francisco de Souza Ferreira Ju- ior, Frederico Àffonso d-' Carvalho, Jorge Naylor, Damaso José Teixeira, barão do Ibituruna, - Antônio Cypriano da Figneirario Carvalho e Br. Manuel Honorato Peixoto de A/overiO. Do processo consta que. na nunhã 20 do fulh _ do anno próximo pas _<io. o, réo penetrara na casa n. 53; oii rua dos Andradas, onda são estabalecidoa Elviio Caldas à C'.,o usando da falsa quíilitlade do caixeiro do Florindo da Silva, cstibc- lecido ú rua do Theatro n. 27, obtiver duas dúzias do pares do meias do fio rio escocia, para senhora. Sendo interrogado no tribunal, riiss» que, ás 11 horas da manhã do 19 ou it) de julho rio anno passado, estando Da rua do Sacra mon to esquina du de Luiz do Oãmões om ura botequim, viu passar um moço, cujo nome ignora, que deixara cahir ao chão uma c iix i, que ello d.-la- rante apanhou sem sabor o que conti- nha. N'essa oceasião fora preso por um outro moço quo perseguia n primeirn. Depois soube que era'ti caixeiro de El- vlro Caldas tSt O. (là Praga Gonerivl Osu- rio n. 55. Na subdelcg'icia sonho que desconfiavam d'elle e lhe attribuiam tal- saine-te ser o tal moço que fora buscar a caixa com meias. Finalmente, attribíi.i. o processo ao sou ex-patrão Sue n (testemunha n'esta causa) por não tne tai* querido pagar sois mozes de sa larios. Pelas respostas do conselho foi o vdn absolvido por sete votos, Doroiü compareceu José João Oomoe, natural do Cubo Vento, de. 45 annos, solteiro, marinheiro, aiialphaheto. Não- ten-lo defensor; fni nomeado <„- offlrío o si\ Jo:u|iiim Caetano ila Silva. Foi aceito o mosmo conselho. Consla dos mitos que. ái 11 horas da manhã de 20 rt» novembro do anno passado, na rim dn - .lurie, estando o oceusario a pro- mnver d -siirdei» dentro de «ma tnvernu du dita rua e indo apazignal-o o guarda urbano Luís Aníouio Alvares Cardnsfi, fôr-a par ello aggreiüdo, ree-.bomJo uma iff'» >ria qi?'» n liiirçnti por terra, tendo-o ferido na b"ca o partido um dente* rs- iribiiiial tlisso qno. uo dia o hora do que se trata; ao sahir do uma tavarna dn rua du Kamlc, "ora logo aggrcdido por uni guarda urbano quo não conhece n in sabo o nome. o qual deu-lhe pran- Õbatlus. Para se livrar do aggroasor, «mmu.ii.-o; ello uahln. Não "aba se ficou ferido, pormio ello interrogado •'iriglii-BC para a rua rio Jogo da Bola, mulo tlepnis foi preso. Pelas respostas aos quesitos foi 0. réu atisolvido pelo vnto tio onulidade. - Hoje seruo julgados: Antônio Maria do Souza, por furto; Jon-iulm Távállós do "riserineatlos. por homicidio; o so houver É"rano o processo om qno ú autor An- ioni'1 Ribeiro de Mello o i'éu ntiançndo Josd 1.1-t'ira Gomes Naz reth, por estel. lioiiato (art. 2dõ). OGCCIRENCIAS DA RUA Fntmu no hospital com o diraito... enii.miili !o, o sul.iHtoallemão Freilcrici) Ti--hl.ii] 'lac.ker.qno no magoou aonpear- so d'uma diligoiicit. Appareceu om nma grota da Lagoinba, n-> morro rio "anta Tuoroza o cndiivei rie nm homem do cOr preta, om adlan- laihi iintrefacção.... A policia ., os leitores sabem, pvo- rede a averigua fles... como ha annos com o caso Praia Vermolha, II» gente que. om logar do reunir o utit an agrariatcI, refrescando o próximo nVstii qua tira rio calor com cerveja ou anuas ato .atiras, contenta-., «m aluar a imniimilirio A maldade, atirando á rua sobra (iiiein passa is aguaa fétidas com que tnlvcxse perfumai A multa pecuniária em quo incorreu o nior.irior do 1" andar rio prédio n. í) dn trovesija dn Costa Vrllio não satisfaz, nor certo, a imita indignação do quem iig»cotou o banlio daa taes águas ser- vidas. helmking t O morador do sobrado n. 13 da rua do VI _nmlti do Rio Br nco tiimbom foi multatl.i. não jvli.i. sei- pai de leitões. v\an por atirar limões do cheiro sobre os ti'anse.!iit''s. Fez m il, Medira o lucrará.. Vò-so, por ora, quo a policia nio ilornioo que... as nirciilaces doS.". clioiv não são sd pura inglaz vôr. ¦ No hoenitat da Misericórdia, falleccu mi-e-hnntera á nnite. de peritonito. José G-bficl rio Araújo, qné. confnrme nn- 'iciámos, alli fora recolhido no dia 20 do Q.iriimte, com imi ferimento penetrante no hypocoiidrio diceito. O auetor rio ferimento. Domingos do Jesus Pereira, qua o praticara no nete. ria liiçta, acha-se píeso o está sendo processado. Alguns moradores csfcnhgmvi n. 42 du mu tia Guarda Velho andaram com as v.mtas no ar. â flniza do quem anda, com o nariz no cnmcta, eein so attrevo- rem' a classificar de pnra agna do rosa o^ aramas quo so desprendiam (1'uni ouarto fechado, A policia, porém, quo t"m bmn faro e em tudn devo matter o nariz, nneiias a- arrombou a porta, o viu o eaéaver de Joaquim Ignacio, iiniícn ,'hrlstão, exclamou logo, danilo no vinte: - Aqui cheira a defunto! Foram para o necrotério- a policia o o cadáver. Arrcmbando o tnbique quo divido um botequim, na laricira da Madre de Dous, penetrou na casa contígua nm gatuno, oue se limpou co ,i BÒS o um relógios A propósito, fique sabendo que so peu- sou levai' ivlogio de ouro, ficou roubado: é, aimulosmeiita ile urafa rionrada. O dono, ao rccollicr-se—aindia hagento qii" rciolho t-tlcou som saSer ás FOLHETIM 31 SEGREDO DO JLSDITá ron EU6ÈNE MORET SEGUNDA PARTE O VENENO VI CONFIDENCIAS (Continuação) Fovraiuly!.,. A lembrança (Peste bo- mem qua pela manhã tão auiluzmente &vt'i:t.ir'ii'ii.so o dizer cousas que o pro- Pri" Aristides nunca segròtiára. lie -o ouvido, fa/ia quo ella experimentasse Dtn sentimento extravagante; rnèscli- r.ni-sa o medo, o despi _ oco nojo. Sim, 0 nojii, Aquelle português prriduziii n'ella o cífr::o rio um d'e«ses animaos vene- losps, cuja vista basta- para paralysar. Ela não o conhecia,, enirevira-o apenas ",s noites om que a Sra. Currols reca- D'ai ''"'ie sabia nem quem ello er.a. nem eoii.la vinha, mas rastinctiviimènte re- cn-iva d_Ilo: com o tácto infallivel wrtas naturezas, ell i sabia que elle ou Hie filiM ou lha seriai tal. 1 Ha fitava n'este ponto das suas reílo- 2'-'-', qu nrio pareceu-lhe ouvir abrir-se a grade da ru>, e depois fcehur-seda '• ?.. niediãtamcnto, com cfieiio, um ' rapvlo atravessou o jardim, e, pis- s alguns minutos, Rdj 'iio ouviu pas- in escada. Quem poderiri ser? Aris- •¦'.,, Levantou os olhos para o ra- 'i oram apenas novo e meia; além não po- _il ¦' o seu coração inro batia; ser ello. •lw-i uo mesmo instante a porta rio -!,í' ilo riiientn abriu-se o Réjape leve ¦iiís o _.i imme.li.-ita e fulminante ás lS questões mudas. Ferrandy estava 1-d'el.l'i, Mil - conteve iliflicilmento £- .o do sorprès» o de indignação; entretanto, não poderia afllrmar quo não esperasso por sua volta, depois das pa- lavras quo ello dissera i ela m tnlíã-, O portuguez envolveu Réjano em um olhar Indefinivel. ²Estava á minha espora, não é? mur- murou elle. Ella ergueu-se firme. ²E' verdade, respondou; eu estava da facto á sua espera. ²Pois bem. eis-mo nqni. ²Eu esperava-o, continuou com uma inflexão de voz do quo ninguém a jul- gari.-i capaz, mas para intimar lho quo não tornas>o n pôr os pés n'esta casa. Ferrandy estremeceu. Que significava esta recepção ?... Em logar ria pequena iiistituidora timida e aninhada quo vira até aqui, revela-se agora uma moça de physiouomia muito firmo e muito decidida, de olhos seintil- lantes, do gestos altivos o sobranceiros; mas nem coiivinba ao seu systema nem ao sau caracter parecor de qualquer modo desconcertado com o acolhimento ollbnsivo que encontrava. Portanto ainda mais atteneioso se moslrou com Réjano. Esta se arrependia de ter dissi- niulado lão pouco a sua primeira im- pressSó, Ella recordou-se que Aris'i(lcs Loisclle recommcndára que ficasse absó- lii^aiiiente senhora de si. Tentou, por- tanto) recobrar o sangue frio, e, dissi- mulando tanto quanto possivel a ro- pulsão quo experimentava, ficou, senão mais mansa, pelo menos mais accom- mo.lada. Elle, encantado com esta s'ibitu re- vir.t-vnlta, com a sua crima ordinária tleitou a Réjane um segundo olhar tão ardente quanto o primeiro; aproximou-se do leito em que o doutor Carrols conti- niiava a dormir, o poz-so u oxauiinul-o, na appareiicia, com a maior tranquilli- dade. ²Seguiu-se o tratamento que ordenei hoje de manhã perguntou. ²Escrupulosamciite, respondeu a moça. Elle foz-lhe ainda diversas perguntas,, provocou algumaj explic-ições. tlepois "Vicl.irou-se muito satisfeito o completa- mente tranquillOi e poz-se a fallar em assumptos, o queria evidentemente rc- atar a scona da ratinha. Réjano quasi não lhe respondia, e não parecia escu- talo soiãò com um constrangimento qne toda a sua vontade não conseguia encobrir. O doutor estrangeiro, aprovoitando-se da preoecupação constante rie Réjane, marchava paio ouarto, e lançava á roria olhares que, embora fingissem inriitfe- rença, nem por isso eram menos exures- siios. Dir-sc-hia que elle procedia & inspecção rios logares, que procurava por-se á par da tnpogra"bia interior do aposento, cheg.nrio diante da uma por- tinha dissimulada por meio de cortinas o tapeçarias, parou um momento e pro- curtiu querer sahir por alli. Réjano interpretou mal o seu movi- mento. ²O senhor se engana, doutor, disse cila, esta porta é a do quarto da minha filha. ²Sua (Ilha! fallnu o portuguez, af- fectando uma profunda cstupcfucção. Ella sorriu, apesar da grando contra- ricri de quo experimentava. ²Evidentemente, disse, Luizaérainha filha, ²Ah! com effòito... Parccc-mo que sei...a senhora quer sem duvida fallar da filha d'aquclle miserável que o doutor C-rrols acolheu por nm sentimento de fraqueza tão inexplicável quo ninguém pode comprehcmlel-o... Réjane levantou vivazmente a cabaça, e lançou um olhar tão frio a Ferrandy, que e to não se atreveu a continuar. ²Fai.o mal om fallar-llio assim, mur- murou elle. pois a sua bondade é tal, que todo soíTriraonto encontra na senhora uma cnnsoladora. E porque este co- ração, cuja grandeza o generosidade adivinhei, para mim se conserva fo- Cll.ldo ? ²Não tenho ninguém para defen- der-me respondeu a moça cada vez mais incoiniiiodada; hoje de manhã, eu po'li ao senhor quo se calasse ; co- mc.-ar novamente a exprimir sentimentos que me oiTendem, é tía sua parte um acto inqualificável. n seus olhos tauto, que a senhora mos- tra-meesta crueldade? ²Ounico inimigo sou que eu conheço, 6 o senhor mesmo. ²Exprimi-me mal então ? ²Talvez; porém em todo caso eu com- prchendi-o mais que bastante. ²Não Réjane, não me comprehendcii. A sonhora acreditou em um capricho de minha parte; para a senhora não passei de um homem que se introduz, subre- pticianciito na sombra do ura lar silen- cioso, e ahi sonha satisfazer nma paixão de um dia. A senhora está enganada, porém; eu amo-a sinceramente, e estou prompto a provar-lho desdo do um modo evidente. Elle encarou-o, pasma do tanta auda- cia, e, dissimulando mal a sua cólera : ²Uma prova I disse ella. Antes de provar-mo o seu amor, diga-me pri- meiro quem é e «Ponde vom? ²Quando quizer saber quem en sou, sabe.l-o-ha, pois um marido nada tem occulto para a sua mulhor, o ou tenho ij honra da solicitar a suu mão. ²Devoras? deveras ? disse ella fdra de si; mas dcs.io quo pretende conhe- cer-mo tão bem, o senhor deveria saber quo não é a mim quo devo dirigir-se, porém a meu pai ²A senhora não tem pai. Elli estremeceu da cabeça aos pés, mas, animando se, apressou-se cm ac- crosceiit-.il*: ²Se não tenho pai, dirija-se a quem o representa. Elle inclinou-se profundamente. ²Estou pro pto a fazel-o, minha senhora, disse elle. a antas rie vinte e quatro horas o reverendo padre Bonafous receberá a mínlia-visitá. Réjane por pouco que não teve um at que. Que n era aqnelli. homem ? d'onde vinha? (,'omoé queaconlieci-i? Era ainda um instrumento manejado por aquella genlc que esm-gavaa pro- tegeildo-a, c caria dia tomava estreitar ainda mais o circulo rie forro em que evidentemente queriam oncerral-a? No começo, Ferranriy amedrontara-a; _nias, afinal, não passava de um homem quo cila julgava isolado; agora, porém, elle assumiu aos seus olhos porporçGes terríveis, e não so lho antolhavu nm ho- niom, porém uma legião. ²Os reverendos padres, disse comsigo, terão agora j intenção de casar-mo? Não esperando mais lançar-mo no convento, pensarão agora cm prender-me de outro modo? Paliida, commovida, quasi a desfal- lecer, perdendo subitamente sua nitidez de idóns. e som poder de replicar: ²Sonhor, disse, agradeço-lhe a inten- ção que manifesta-mo; é evidonto que um pensamento d'cstes de sna parte... ella syllabára cada palavra, seus dentes batiam com estropito, não tinha mais conscioncia das palavras que proferi i— não ptíde do xar de lisongoar umu pobre raparigi como ou; mas ou fiz um voto na minha infância: o de nunca me casar. ²Os reverendos padres riesobrigal-a- hão d'estc juramento, Réjane ; a senhora não foi feita para o cluusiro, mas para a sociodado. Mau sonho 6 ser eu a pessoa j que i apresente. Ell i escondeu a cabeça nas mãos. ²Parta, senhor, embora, eu lhe peço, murmurou cila. Tudo quanto está me dizendo faz-mo mal; não me acho em comíiçOes de ouvil-o; conjtiro-lho, tenha um pouco de compaixão de mim o deixe-me. ²Pois sim; mas voltarei então, c será preciso t)U0 mo permitia quo faça novo3 esforços junto a si: amo-a, o quero que me ame. ²Sim, sim, bilbucioii fora do si; mas vá-so embora... não posso mais... o senhor está me matando. A sua cabeça dese ihia inconsciente- mente no espaldar du poltrona; estava mai3 branca que um fantasma. Ferrandy comprohendou que, so in- sistissemals, ia provavelmente desmaiar. Demais, era estratagema da boa guerra parecer oliorieccr-llie o abandonai-a no momento em qne a sua fraqueza era ta- nianlia, quo ella parecia vencida. So a sua força rio vontade tornasse, era pro- ynvei que ella o expulsasse. Desappafe- ceu, pois, enquanto Réjane, mais aca- luitnharia do quo nunca, ficava enterrada t-SB____g___iaijff^fca^ em sua grande poltrona, cora a cabeça perdida do deses"oro o tio pavor. Quasi uma hora passou so assim ; de- pois a porta ahriu-so novamente, mus d'esta vez Réjane Julgou se salva, pois, abrindo os olhos, foi Aristides Loisclle quem viu diante de si. Com, um salto irreflectido, quo não pode ser dominado por sua vontade, ella atirou-se-lhe aos- braços. ²Ah! exclamou, escondendo a cabeça no peito do joven medico, salvo-mo I salva-me I Cora um respeito tamanho, que quasi parecia recolhimento, Aristides roçou-os lábios pelos c'bellos negros de Réjane. ²lho disse, de manhã, minba sa- nhora, segredou-lhe ao ouvido: quem terá o atrevimento doatacal-aou mesmo de inquietai a junto a mim ? Esta palavra doce, mas ao mesmo tempo tão firmo; esta voz do reflexões Calorosas, penetrantes, chegaram ao co- ração de Réjane, e subitamente dissipa- rara todos os seus receios. ²Ah I disso cll-i roagmdo vergonhosa contra este momento de expansão, estou doida, mil vezos doida 1 O senhor tem razão. Elle encarou-a, e como a ternura quo o dominava não lhe obscurecia a perspi- cacia, reconheceu, pelodçsfcito das fei- ções de Réjane, quo ella devera oxperi- montar alguma emoção violenta. ²Quo llio siiccarieu, rainha senhora ? perguntou-lhe todo ancioso. Parece-me distinguir em sau rosto signaes do novas dores. Ell-i sorriu ; esta solicitude infinita fazia esquecer tudo quanto não era o seu amor. Ella ousou tomar-lho a mão, e arras- tandn.o para o lado do leito do doente : ²Venha, disse a Aristides, examine-o o trato (Pello, e quaudo, n'esta parte, o seu dever estiver preenchido, contar- lhe-oi, com olfeito, a caiisj do desvaira- mento, que em mim notou, ²Ahi eu não tinha-mo enganado; bouvo ejitâo alguma novidade? ²Houve, e cousas muito graves. Pelos o liou do joven doutor passou um lampejo, mas,.sc_u acerescentar pa- lavra, aproximou-se do Dr. Carrols o começou a obedecer ás ordens de Réjine. O exame foi longo, profundo, minucinso. Aristides tomou o braço o palpou Ioq- gamento o pulso ; inclinou e ausciiltou o coração, procurando conhecer o mi- nimo movimento ; tocou as extromida- tles,. depois, levantando os palpcbr-s. examinou, com maior attenção ainda so ora possivel, o estado das pnpillas. Ré- jano acompanhava cada um dos roi.s movimentos com uma anciedade que ella não podia dissimular. ²Continua a esperar, meu amiga ? perguntou-lhe quando julgou que as ve- riílciiçõcs estavam terminadas. ²Continuo, disso convictamente o joven medico, porque as nossas medidas estão tomadas. Do manhã para nào perdi o meu tempo; de accôrdo com o Sr. Worms convencionámos cm raptar o Dr. Carrols. Ao amanhecer o antes quo te iihnm avisado a gento da rua d- Nossa Seiihorados Campos, u coU3a estará feita. ²E eu, querem separar-me (1'elle? ²Não, minha cara enfermeira : bem sabe qno.juntos é que devomos salval-o. Tinham voltado para junto da cha- mine. ²E as confidencias quo devia fazer- mo, Réjano ? perguntou-lho depois de tel-ainstallado novamente em suagrauda poltrona. Ella deu um longo suspiro. ²E' a historia dn minha vida inteira quo pede, meu amigo; mas sinto quo devo conhecer tinto quo me di/. respeito, e não quero oceulta. lhe nada. Fui talvez culparia para cora o senhor, culando-mo até aqui; o senhor mo julgará, o senhor me repeliirá, o senhor me absolverá. Do sua parte, acei- tarei tudo, o perdão como o castigo. o senhor tem agora o direito de di- rigir-mo e' de aconselhar-ma; dou-lho a minha vida inteira. Ella faltou, fallon por muito tempo; Aristides Loiselle escutava terri fraudo. Como recoiiliecia-so nos diversos acun tecimentos da vida d'aqiiella moça! Como reviit-se entroaquelfas máos fataas. que, senão fosse um violenta esforço do sua vontade, teriam feito d'elle um tra- tanto, como haviamfeiío d'aquclia bella moça uma martyr 1 Este nascimento mysterioso.esta crean çn milharia. e-*ses votos qne estavam a ponto de serem pronunciados ; o mundo que lho abria as pnrtas no momento em q ie tinha razõos do toda a ordem para julgal-as fo hadis par i sem-, o ; oa no- vns mystarits qne rodeavam-n„ ainilo; sen pnpe| q11Q annuluva-so era uma csiecie da cumplicidade moral; a lueta que se estibdecia entre o que ella jul- gavrt-se obrigaria a fazer o o qiialhe tlictava asa ctuiscienciu; emflm o assas- siimto o o processo, a pressão que sobre ell íôra exercida... tudo isto fo.: Aris- :idev Loisrila passar por impressões in- d''!_criptiveis mi;-taradas com uma indi- gnaçito limito maiiii'. Ac-.bruiiliatla rio vergonha, do remor- sus ella nad omttiit entretanto, pobre c _mi;ii! Narrou tudo, exc-pío a unica cousa quo poderia desculpai-ti; mas qua era o sau segredo : "ella não rion parte a. Aristides da convicção que nritiuirira sobre a Identidade rio assassino di Sra. Carrols, nân lha d-s.so quem ora oenta myatcrioso o fatal quo n'ellc rocoiilio- cera. Passou do pressa por esta parte da su:» histori , e, chagando á situação do mo- m nto, mostrou ao joven o doente ro- rie ido, sitia o. envolvido com cr.ne.. mil ços mysteriosos o invisíveis quo a li- nhain f- ito renunciar ás idéas ile toda a su - vida-, depois, após o afastamento tios seus melhores amigos, a iluminação rio parira Bnnnfoiis apoiaria pelo parira Turcoing, a uíjlriniir-so cada vez muis; enillm a scen-i da vesporn, o tost. inienta fnito a Reu favor o a promessa das as- slgiiaturas que devia dar uo padre Tur. coing. Aristides, com a cabeça encostad i na» mãos. parecia absorto em profundas re- flOXÕÈS. ²Cqiiiprohendo, riisso olle por fim lentamente : sim. d isto mesmo. ²O que? perguntou- lie Réjane, qu» pens ? poqi.eé qno.me puseram á fronte? que necessidade tinham tle mim" Não podiam obrar por sua conti ? (Co;:li,iúa-) ••:• ¦1 * 1 ¦ it .'-(J°s< U-l .,.,. ,..„.¦„.„!__M ... ,-¦ '•- , '„.'., ________B

Transcript of SEGREDO DO JLSDITámemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1883_00025.pdf · 2012. 5. 8. · Vicente do...

  • iHWiBS_pBaa_B-___ffl__ffl

    Çm-»'**—

    Rio de Janeiro — Quinta-feira' 2& dê ^ Janeiro de 1883 N. 25

    ivgar t -ás 7 ho

    ia n. õl.(

    ASSIGNATURAS FIDA A C0HTB

    gEMI.flTnB.Anno

    68000 128000

    PAGAMENTO ADIANTADO

    Eseriptorio—Rua do Ouvidor n. 70RIO DB JANEIRO

    Utímm PARA AS PROVGiCIASSüMBO'.Àmao. jü sgooo 163dOO

    PAGAMEOT© ADIANTADO ,

    TjipograpIiia--i.ua Sota do Setembro n. 72RIO DE JANEIRO

    ¦;JSflJLSXL&3P^ ^VTLlSÓ -_£0 3?íAs assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre em fins de março, junho,setembro ou dezembro

    Os artigos enviados á redacção não serão restituidos ainda que não sejam publicados-***aaa?,_g--g^^

    Tiragem 24.000 exemp.

    JS[ULaX&S*Q a,"_T0.l23O -_fcO J*S.

    _a«S_g________ggM^»--a'»_'-a8jBB««__ggawa_B

    ANNO NOVOA« a»mi|sraiatiir«* «Ia. «Gaze-

    (a «Ie NotleluH» _«ae »-«•» 1'oauHt.refovaaiadaM ató JJÍ de «lezeaaa-{«•o, c»tsto sendo saaiisieaisasi.

    As násieiioítai .«;« novn» oa«a>efi!i'att«dsas, im^aw sadüaaatn-«liiiucBi-', têiaa direito _ pa-e-mi,. . O» am!-i-i_viiu_a(!«si «-java-so a todos pelaespontaneidade na concepção, pela facl-lidado na execução, pelo improviso quasiperonnc quo sustentou por mais do trintalimos.

    Ainda freqüentava os bancos escolaresquando as suas grandes aptidões artís-tios se revelaram'. Desdo então nãodescanç. u mais, o cada anno que pas-eava aprosentou-o sob novas foições e'juntou um colorido á sua palhctu ouuma fibra u sou pincel.

    Começando pela caricatura, GustavoDoré, upe/.ir dos gr nlcs o legítimosíucecr.sus que alcançou, não quiz demo-rar-se n'este gênero.

    Uma emprflza sorri t-llio, nina emprezagigantesca, ainda nào tont ida por nin-guem, mus que não parecia-lho superioris suas forcas : illustrar os grandes cs-críptores rio todos os tempos.

    Rabclai9, Balzac, Cervautes, a Biblin,Atalii, . Milton, Lafontaine, Tennysson,a Divina Oomedia, todos estos grandeslivros, todos estes grandes auetores,Gustavo Dord creou-os do novo, com-nieiiton-os com o seu lápis fulgurante,enxertou feições novas n'estas obraseternas, oguulou estos grandes poetas oa. iipiou-llies iudissoluvclincuto o seuuome.

    Tu grando labor pareceria suílicientoa iiualquar espirito; elle, porém, nãocontentou-se com isto; na pinturatloixoii-nos alguns dus mais bellos qua-droa contoníporaiioos, o na csculpturalegou-nos ensaios do grando valor.

    Como poudo trabalhar tanto V Comocavai-rio sempro o sou espirito nuncapoudo òsgotal-o? São perguntas quo nãoadiam resposta adequada o constituemo muior e o mais bello elogio do grande

    \ homem qno a França ac.tba de perder.Gustavo Doré d uma das persotiali-

    dados notáveis do século. As su.-is obras,Vuliiiirisaihis pela gravura, souberampenetrar até o coração do povo e alli seeonsorvum.

    Qualquer quo seja a opinião do futuro,

    quer archivo simplesmente o seu nomo,quer relembre e venere a sua obra, ell?foi uma grando força, e, o! ovam! o-nos>icima dus preoccupaçõea interessadas,oxtêrnaudo as combinações estranhasque lho fervilhavam na mente, apnntan-do-nos a pátria em quo floresço a nellozne viceja o ideal, elle aproximou-nos doãesiãcmtum supremo — a felicidade, apuroza o a perfeição da humanidade.

    A respeito da posse de terra nn pro-vincia do Rio (irando do Sul, o actualSr. ministro da agricultura dirigiu oseguinte aviso ao presidente d\_ss t pro-vincia:

    « Illm. e Exm. Sr.—Em solução no re-querímento em que D. Margarida Curolinad"S Santos Pinto pede que se lhe pnssetitul-i do propriedade (bis terras situadasno mimieipio de Tiiqmry, primitiva-,monte conce-lidas a Eduardo cor \v anek otraspassadns; por avia» n. 39doÓriesetembro rio 1878. a smi fallo"ido marido JoséFrancisco dos Santos Pinto, e bom assimdispensa de clausulus d'essa conressão,auetoriso V. Ex. a mandar pis--ar-lheo titulo solicitado tão s.micuto quantoaos 155 Iof.es coloniaesqne, s«guiirio in-formou o ongenheir > Assumpç.ao o _lv'ucm 13 do outubro do .nino passado estilooecupiul s por 142 famílias, reveteudopara o Estado os demais terrenos, livrosde todo o compromisso o sem direito aqualquer indcmnisi ão.

    Outrosim, recomnimido a V. Ex. quetenha igual procedimento para com to-dos os outros possuído es ria terras oniidon'i>'iis circiimstaneias. devendo parafisv fim inan-lar examirair, com a in inrurgência, o estado rio todas ns concos-.silos fritas polo governo imperial n'ossaprovincia. »

    RAMMAS

    Concedeu-se licenea porá, no correnteanno, se matricularem-nu escola militarda corte, ao 2* teuento do 1* batalhãode artilharia u pé Manual José AlvesRodrigues, soldado particular do l* há-lalhão de inf rafaria Raul de OliveiraCosta e ao soldado do b itulhãp de enge-nheiros Luiz Marcos Duarte Nunes.

    No morro do Castello o c dor não é dor cliar pedras, o quo aliás ó naturaldesde que umas brisas refrigerantes lheiuivisam a soalheira. O thermonetromárooii hontem durante o dia no ma-ximi 33.8 g áns tendo sido o mínimo rianoite anterior 23.8 griiis.

    Cá por baixo, ondo o referido morronão permitte qiit. entro um bafo de ur.o caso é mais sério. Hontom a cidadeparecia arder em fogo.

    Por portarias de 23 do corrente, pro-rog.-iram-so:

    Por dois mezes. sem ordenado, n li-ceoça concedida ao htchnrel AevnriinoVicente do Magalhães., juiz municipalrio termo de Ponta-Grossa, na provinciado Paraná.

    Por tres mezes, sem ordenado, a licençaconce-lida ao bacharel Edmundo Pai-meiro Pcreir - da Onribii, juiz municipaldo termo do Rio Pardo, na provincia doRio Grande do Sul.

    Regressa bojo de Petropolis. segundonoa in''ormam. cSr. ministro d" imnerio.que foi coiifereiiciar eom S. M. O Im-perador íioerca do projecto da reformada instrneção piihlica, era cuia planoentra a creação do novas escolas e „jndopçãõ do melhores mothodos do en-sino.

    Publicou hontem o Diário Offlcial nmlongo o minucioso artigo, baseado emdados certos e de caracter oílicial, sobroo estado da industria a_iia: ir eira nap-ovineia do S. 1 .nio. Depois do des-crever um por uni os engenhos contraesexistentes n'esta provineiu. mostrar quala situação financeira tPellcs o a pro-riurçãn actual do assucar, faz sensatasconsiderações a respeito do futuro detão importante ramo de industria naprovincia a que. com justa razão, chamouo chorado patriota Tavar s Bastos o —Ohio - do Br zil. Declara o Biario Offl-ciai qua, segundo a opinião rio actualpresidente de S. Paulo, esta provinciacompnrta outros engenhos contraes, oquo é (le bom presagio para a industriado assucar.

    O governo mandou pagnr a quantiade 12:2003 aos ex-aenhoroa dos 14 •_-cravos ilforriarlos por conta do fundodo omàncip ção distribuído ao muni-cipio de S. João do Principo.

    Serviço Especial ria«Gazeta. - de Noticias»

    MONTEVIDÉ0, 23 do janeiro.A lata "cosikjs do Riaetion-

    Aya-cs e a «S'«'.a o^ aitât/i-«I«»a'c« eaaeioíeonicos o uioaana'-c_t!«tí.a«.

    P-iieeeas o celebre plutoi'Gaastavo Dob>6«

    P\RIZ. 24 do,lano!ro.A cb'5*_> aii_si5«5l«'ii,l _I itfoloaa-

    fün-mçi © aaíío we pilde c«a».Se-etiaraa* «í«aaloeja o sen «leseis-lace. '

    Catharina. d o bacharel Hormino MartinsCnrvcllo e não Ilerminio Martins Cur-V 'lu como foi eçcripto no . decreto do

    m nomeação..'-ir outra ria mosma data, cnnec.le-

    ram-. _ dous mezes de licença com orrio-n ido aoba liareiEstevãoJosódtíSiqueiríi,juiz de iliroito dn comarca do I _raby-buna na provincia do S. 1'aulo, paratratar do su I suurie.

    As comp inhias rie seguros Fidelidadee Confiança requerer m novo inquéritosobre o incêndio havido na madrugariade 6 do cerrenta na serraria a vapor darua de Santa Luzia.

    Hontem na 1* delegada de policia,foram novamente interrogados Fran-cisno Ferivir - Serrado, um dos associa-dos da referida serraria e o preto Agos-tinho.

    Por portaria do ministério da guerra,d? 19 do corrente, foram concedidos aoai fores rio 10' batalhão da infantaria,Manuel Vieira Lopes, oito dias rie lirenç ,para vir tio riestacumento ria colônia mi-iitàr rio Itapnru a esta corto tratar denegócios de sou inteesse.

    Serviço da «Havas»Paa'«ü, 21 do janeiro.

    O governo francez levantou um em-presumo interno do seiscentos milhõesdo frinens, representado por obrigaçõestorritori-ies, som tiragem de prêmios.

    A emissão d feita sobre o'tyno de 85.e deverá ser resgatada no prazo de 08annos.

    22 do janeiro.O govorno apresentou fl câmara dos

    deputados nm projecto do lei que com-pletn e amplia a lei já existonto sobro aimprensa.

    Por um deputado da extrema esquerdafoi interpellido o governo sobro as pie-d'dns de que tinha lançado mãó paraeflectiiiir a apprehensão dos exemplaresrio nvmi.sto espalhado pelo principoNapoloão.

    Depois da resposta do governa, foi vo-tada uma ordem do dia pura e simples-mente.

    23 de janeiro.a maioria • dos jornaes republicanos

    discutem a política d'esses últimos dias,e desapprovam corapletimente as medi-das podidas pelo governo ao parlamento.

    I. provável que haja muito urevo umamoriHcação, venão total, ao menos par-ciai do gabinete.

    23 de janeiro.Na bolsa do Pariz tem havido uma

    baixa sensiv-_ e geral dos valores fran-¦ ozos"; d attribnidn ao novo empréstimoeffcctuado pelo governo.

    — 23 do janeiro (á tarde).A comniissão parlamentar, nomeada

    pura examinar a proposta Flnqiiet, acabade dar parecer favorável á mesma pro-posta.

    Besdiata, 23 de janeiro.Falleccu, com 81 annos do idade, o

    principo Frodcrico Carlos, irmão do im-perador da Allemanlia.

    [J. ão G.)

    Foram approvados cora modificaçõeslos estatutos da companhia estrada do'

    ferro de Jcquitinlionha.

    Dn recurso interposto p°r J. ,T. Pereirado Moraes da decisão ria inspcctnria dalfândega, que classificou como riscadode algodão lavrado paia pagar 3{{ norliilognimina a fazenda siilimettida a des-pacho, como saias rio riscado de algo-d.io, sujeitas á taxa de lflõOO por kilo-gramina, não tornou ronhe"imento o tiú-buual do thesouro nacional.

    Em conseqüência da lei votada naassembléa provincial o sanecionada pelopresidenta da provincia do Rio de Ja-neiro a Empreza Fluminense obrigo"-sea dur 60,000 passes annnaes nos bondsda companhia aos meninos de Nictlieroyou des subúrbios que freqüentassem asescolas.

    Já em janeiro foram distribuídos cincomil e em fevereiro o noi outros mozesserão distribuídos outros tantos p -sses.

    Para obtd-os, b ista que o interessadoapreseme á directoria da instrucção cer-tidão do professor de quo o alumno estámatriculado cfrequenta qualquer escola.

    Entre nds ainda aiã«> oceorreu seme-llmnte idéa, e o covorno inuerialachouque o melhor meio do proteger a in-strucção publica era suspender os passesoi estrada ferro D. Pcdrp II.

    E' bnm quo a cidade v sinba, de vezemquando, nos dria qi?'» n liiirçnti por terra, tendo-oferido na b"ca o partido um dente*

    rs- iribiiiial tlisso qno. uo dia o horado que se trata; ao sahir do uma tavarnadn rua du Kamlc, "ora logo aggrcdidopor uni guarda urbano quo não conhecen in sabo o nome. o qual deu-lhe pran-Õbatlus. Para se livrar do aggroasor,«mmu.ii.-o; ello uahln. Não "aba seficou ferido, pormio ello interrogado•'iriglii-BC para a rua rio Jogo da Bola,mulo tlepnis foi preso.

    Pelas respostas aos quesitos foi 0. réuatisolvido pelo vnto tio onulidade. -Hoje seruo julgados: Antônio Maria do

    Souza, por furto; Jon-iulm Távállós do"riserineatlos. por homicidio; o so houver

    É"rano o processo om qno ú autor An-ioni'1 Ribeiro de Mello o i'éu ntiançndoJosd 1.1-t'ira Gomes Naz reth, por estel.lioiiato (art. 2dõ).

    OGCCIRENCIAS DA RUAFntmu no hospital com o pé diraito...enii.miili !o, o sul.iHtoallemão Freilcrici)

    Ti--hl.ii] 'lac.ker.qno no magoou aonpear-so d'uma diligoiicit.

    Appareceu om nma grota da Lagoinba,n-> morro rio "anta Tuoroza o cndiiveirie nm homem do cOr preta, om adlan-laihi iintrefacção. ...

    A policia ., os leitores já sabem, pvo-rede a averigua fles... como ha annoscom o caso dá Praia Vermolha,

    II» gente que. om logar do reunir outit an agrariatcI, refrescando o próximonVstii qua tira rio calor com cerveja ouanuas ato .atiras, contenta-., «m aluara imniimilirio A maldade, atirando á ruasobra (iiiein passa is aguaa fétidas comque tnlvcxse perfumai

    A multa pecuniária em quo incorreuo nior.irior do 1" andar rio prédio n. í)dn trovesija dn Costa Vrllio não satisfaz,nor certo, a imita indignação do quemiig»cotou o banlio daa taes águas ser-vidas.

    helmking t

    O morador do sobrado n. 13 da ruado VI _nmlti do Rio Br nco tiimbom foimultatl.i. não jvli.i. sei- pai de leitões. v\anpor atirar limões do cheiro sobre osti'anse.!iit''s.

    Fez m il, Medira o lucrará..Vò-so, por ora, quo a policia nioilornioo que... as nirciilaces doS.". clioiv

    não são sd pura inglaz vôr. ¦

    No hoenitat da Misericórdia, falleccumi-e-hnntera á nnite. de peritonito. JoséG-bficl rio Araújo, qné. confnrme nn-'iciámos, alli fora recolhido no dia 20 doQ.iriimte, com imi ferimento penetranteno hypocoiidrio diceito.

    O auetor rio ferimento. Domingos doJesus Pereira, qua o praticara no nete.ria liiçta, acha-se píeso o está sendoprocessado.

    Alguns moradores d» csfcnhgmvi n. 42du mu tia Guarda Velho andaram comas v.mtas no ar. â flniza do quem anda,com o nariz no cnmcta, eein so attrevo-rem' a classificar de pnra agna do rosao^ aramas quo so desprendiam (1'uniouarto fechado, A policia, porém, quot"m bmn faro e em tudn devo matter onariz, nneiias a- arrombou a porta, oviu o eaéaver de Joaquim Ignacio, jáiiniícn ,'hrlstão, exclamou logo, danilono vinte:

    - Aqui cheira a defunto!Foram para o necrotério- a policia oo cadáver.

    Arrcmbando o tnbique quo divido umbotequim, na laricira da Madre de Dous,penetrou na casa contígua nm gatuno,oue se limpou co ,i BÒS o um relógiosA propósito, fique sabendo que so peu-sou levai' ivlogio de ouro, ficou roubado:é, aimulosmeiita ile urafa rionrada.

    O dono, ao rccollicr-se—aindia hagentoqii" s« rciolho t-tlcou som saSer ás

    FOLHETIM 31

    • SEGREDO DO JLSDITáron

    EU6ÈNE MORET

    SEGUNDA PARTEO VENENO

    VICONFIDENCIAS

    (Continuação)Fovraiuly!.,. A lembrança (Peste bo-

    mem qua pela manhã tão auiluzmente&vt'i:t.ir'ii'ii.so o dizer cousas que o pro-Pri" Aristides nunca segròtiára. lie -oouvido, fa/ia quo ella experimentasseDtn sentimento extravagante; rnèscli-r.ni-sa o medo, o despi _ oco nojo. Sim,0 nojii, Aquelle português prriduziii n'ellao cífr::o rio um d'e«ses animaos vene-losps, cuja vista basta- para paralysar.Ela não o conhecia,, enirevira-o apenas",s noites om que a Sra. Currols reca-D'ai ''"'ie sabia nem quem ello er.a. nemeoii.la vinha, mas rastinctiviimènte re-cn-iva d_Ilo: com o tácto infallivel dõwrtas naturezas, ell i sabia que elle ouHie filiM ou lha seriai tal.

    1 Ha fitava n'este ponto das suas reílo-2'-'-', qu nrio pareceu-lhe ouvir abrir-sea grade da ru>, e depois fcehur-seda'•

    ?.. niediãtamcnto, com cfieiio, um' rapvlo atravessou o jardim, e, pis-s alguns minutos, Rdj 'iio ouviu pas-in escada. Quem poderiri ser? Aris-•¦'.,, Levantou os olhos para o ra-'i oram apenas novo e meia; além

    não po-

    _il

    ¦' o seu coração inro batia;ser ello.

    •lw-i uo mesmo instante a porta rio-!,í' ilo riiientn abriu-se o Réjape leve¦iiís o _.i imme.li.-ita e fulminante áslS questões mudas. Ferrandy estava

    1-d'el.l'i, Mil - conteve iliflicilmento£- .o do sorprès» o de indignação;

    entretanto, não poderia afllrmar quo nãoesperasso por sua volta, depois das pa-lavras quo ello dissera i ela m tnlíã-,

    O portuguez envolveu Réjano em umolhar Indefinivel.

    Estava á minha espora, não é? mur-murou elle.

    Ella ergueu-se firme.E' verdade, respondou; eu estava da

    facto á sua espera.Pois bem. eis-mo nqni.Eu esperava-o, continuou com uma

    inflexão de voz do quo ninguém a jul-gari.-i capaz, mas para intimar lho quonão tornas>o n pôr os pés n'esta casa.

    Ferrandy estremeceu.Que significava esta recepção ?... Em

    logar ria pequena iiistituidora timida eaninhada quo vira até aqui, revela-seagora uma moça de physiouomia muitofirmo e muito decidida, de olhos seintil-lantes, do gestos altivos o sobranceiros;mas nem coiivinba ao seu systema nemao sau caracter parecor de qualquermodo desconcertado com o acolhimentoollbnsivo que encontrava. Portanto aindamais atteneioso se moslrou com Réjano.

    Esta já se arrependia de ter dissi-niulado lão pouco a sua primeira im-pressSó, Ella recordou-se que Aris'i(lcsLoisclle recommcndára que ficasse absó-lii^aiiiente senhora de si. Tentou, por-tanto) recobrar o sangue frio, e, dissi-mulando tanto quanto possivel a ro-pulsão quo experimentava, ficou, senãomais mansa, pelo menos mais accom-mo.lada.

    Elle, encantado com esta s'ibitu re-vir.t-vnlta, com a sua crima ordináriatleitou a Réjane um segundo olhar tãoardente quanto o primeiro; aproximou-sedo leito em que o doutor Carrols conti-niiava a dormir, o poz-so u oxauiinul-o,na appareiicia, com a maior tranquilli-dade.

    Seguiu-se o tratamento que ordeneihoje de manhã perguntou.

    Escrupulosamciite, respondeu amoça.

    Elle foz-lhe ainda diversas perguntas,,provocou algumaj explic-ições. tlepois"Vicl.irou-se muito satisfeito o completa-mente tranquillOi e poz-se a fallar em

    assumptos, o queria evidentemente rc-atar a scona da ratinha. Réjano quasinão lhe respondia, e não parecia escu-talo soiãò com um constrangimentoqne toda a sua vontade não conseguiaencobrir.

    O doutor estrangeiro, aprovoitando-seda preoecupação constante rie Réjane,marchava paio ouarto, e lançava á roriaolhares que, embora fingissem inriitfe-rença, nem por isso eram menos exures-siios. Dir-sc-hia que elle procedia &inspecção rios logares, que procuravapor-se á par da tnpogra"bia interior doaposento, cheg.nrio diante da uma por-tinha dissimulada por meio de cortinaso tapeçarias, parou um momento e pro-curtiu querer sahir por alli.

    Réjano interpretou mal o seu movi-mento.

    O senhor se engana, doutor, dissecila, esta porta é a do quarto da minhafilha.

    Sua (Ilha! fallnu o portuguez, af-fectando uma profunda cstupcfucção.

    Ella sorriu, apesar da grando contra-ricri de quo experimentava.

    Evidentemente, disse, Luizaérainhafilha,

    Ah! com effòito... Parccc-mo quesei...a senhora quer sem duvida fallarda filha d'aquclle miserável que o doutorC-rrols acolheu por nm sentimento defraqueza tão inexplicável quo ninguémpode comprehcmlel-o...

    Réjane levantou vivazmente a cabaça,e lançou um olhar tão frio a Ferrandy,que e to não se atreveu a continuar.

    Fai.o mal om fallar-llio assim, mur-murou elle. pois a sua bondade é tal, quetodo soíTriraonto encontra na senhorauma cnnsoladora. E porque este co-ração, cuja grandeza o generosidadeadivinhei, só para mim se conserva fo-Cll.ldo ?

    Não tenho ninguém para defen-der-me respondeu a moça cada vezmais incoiniiiodada; hoje de manhã, eupo'li ao senhor quo se calasse ; co-mc.-ar novamente a exprimir sentimentosque me oiTendem, é tía sua parte um actoinqualificável.

    n seus olhos tauto, que a senhora mos-tra-meesta crueldade?

    Ounico inimigo sou que eu conheço,6 o senhor mesmo.

    Exprimi-me mal então ?Talvez; porém em todo caso eu com-

    prchendi-o mais que bastante.Não Réjane, não me comprehendcii.

    A sonhora acreditou em um capricho deminha parte; para a senhora não passeide um homem que se introduz, subre-

    pticianciito na sombra do ura lar silen-cioso, e ahi sonha satisfazer nma paixãode um dia. A senhora está enganada,

    porém; eu amo-a sinceramente, e estou

    prompto a provar-lho desdo já do ummodo evidente.

    Elle encarou-o, pasma do tanta auda-cia, e, dissimulando mal a sua cólera :

    Uma prova I disse ella. Antes de

    provar-mo o seu amor, diga-me pri-meiro quem é e «Ponde vom?

    Quando quizer saber quem en sou,sabe.l-o-ha, pois um marido nada temocculto para a sua mulhor, o ou tenho ijhonra da solicitar a suu mão.

    Devoras? deveras ? disse ella fdrade si; mas dcs.io quo pretende conhe-cer-mo tão bem, o senhor deveria saber

    quo não é a mim quo devo dirigir-se,

    porém a meu paiA senhora não tem pai.

    Elli estremeceu da cabeça aos pés,mas, animando se, apressou-se cm ac-crosceiit-.il*:

    Se não tenho pai, dirija-se a quemo representa.

    Elle inclinou-se profundamente.Estou pro pto a fazel-o, minha

    senhora, disse elle. a antas rie vinte equatro horas o reverendo padre Bonafousreceberá a mínlia-visitá.

    Réjane por pouco que não teve umat que. Que n era aqnelli. homem ? d'ondevinha? (,'omoé queaconlieci-i?

    Era ainda um instrumento manejadopor aquella genlc que esm-gavaa pro-tegeildo-a, c caria dia tomava estreitarainda mais o circulo rie forro em queevidentemente queriam oncerral-a?

    No começo, Ferranriy amedrontara-a;_nias, afinal, não passava de um homem

    quo cila julgava isolado; agora, porém,elle assumiu aos seus olhos porporçGesterríveis, e não so lho antolhavu nm ho-niom, porém uma legião.

    Os reverendos padres, disse comsigo,terão agora j intenção de casar-mo? Nãoesperando mais lançar-mo no convento,pensarão agora cm prender-me de outromodo?

    Paliida, commovida, quasi a desfal-lecer, perdendo subitamente sua nitidezde idóns. e som poder de replicar:

    Sonhor, disse, agradeço-lhe a inten-ção que manifesta-mo; é evidonto queum pensamento d'cstes de sna parte...ella syllabára cada palavra, seus dentesbatiam com estropito, não tinha maisconscioncia das palavras que proferi i—não ptíde do xar de lisongoar umu pobreraparigi como ou; mas ou fiz um votona minha infância: o de nunca me casar.

    Os reverendos padres riesobrigal-a-hão d'estc juramento, Réjane ; a senhoranão foi feita para o cluusiro, mas paraa sociodado. Mau sonho 6 ser eu a pessoa jque i apresente.

    Ell i escondeu a cabeça nas mãos.Parta, senhor, vá embora, eu lhe

    peço, murmurou cila. Tudo quanto estáme dizendo faz-mo mal; não me achoem comíiçOes de ouvil-o; conjtiro-lho,tenha um pouco de compaixão de mim odeixe-me.

    Pois sim; mas voltarei então, c serápreciso t)U0 mo permitia quo faça novo3esforços junto a si: amo-a, o quero queme ame.

    Sim, sim, bilbucioii fora do si; masvá-so embora... não posso mais... osenhor está me matando.

    A sua cabeça dese ihia inconsciente-mente no espaldar du poltrona; estavamai3 branca que um fantasma.

    Ferrandy comprohendou que, so in-sistissemals, ia provavelmente desmaiar.Demais, era estratagema da boa guerraparecer oliorieccr-llie o abandonai-a nomomento em qne a sua fraqueza era ta-nianlia, quo ella parecia vencida. So asua força rio vontade tornasse, era pro-ynvei que ella o expulsasse. Desappafe-ceu, pois, enquanto Réjane, mais aca-luitnharia do quo nunca, ficava enterrada

    t-SB____g___iaijff^fca^

    em sua grande poltrona, cora a cabeçaperdida do deses"oro o tio pavor.

    Quasi uma hora passou so assim ; de-pois a porta ahriu-so novamente, musd'esta vez Réjane Julgou se salva, pois,abrindo os olhos, foi Aristides Loiscllequem viu diante de si. Com, um saltoirreflectido, quo não pode ser dominadopor sua vontade, ella atirou-se-lhe aos-braços.

    Ah! exclamou, escondendo a cabeçano peito do joven medico, salvo-mo Isalva-me I

    Cora um respeito tamanho, que quasiparecia recolhimento, Aristides roçou-oslábios pelos c'bellos negros de Réjane.

    Já lho disse, de manhã, minba sa-nhora, segredou-lhe ao ouvido: quemterá o atrevimento doatacal-aou mesmode inquietai a junto a mim ?

    Esta palavra doce, mas ao mesmotempo tão firmo; esta voz do reflexõesCalorosas, penetrantes, chegaram ao co-ração de Réjane, e subitamente dissipa-rara todos os seus receios.

    Ah I disso cll-i roagmdo vergonhosacontra este momento de expansão, estoudoida, mil vezos doida 1 O senhor temrazão.

    Elle encarou-a, e como a ternura quoo dominava não lhe obscurecia a perspi-cacia, reconheceu, pelodçsfcito das fei-ções de Réjane, quo ella devera oxperi-montar alguma emoção violenta.

    Quo llio siiccarieu, rainha senhora ?perguntou-lhe todo ancioso. Parece-medistinguir em sau rosto signaes do novasdores.

    Ell-i sorriu ; esta solicitude infinitafazia esquecer tudo quanto não era oseu amor.

    Ella ousou tomar-lho a mão, e arras-tandn.o para o lado do leito do doente :

    Venha, disse a Aristides, examine-oo trato (Pello, e quaudo, n'esta parte, oseu dever estiver preenchido, contar-lhe-oi, com olfeito, a caiisj do desvaira-mento, que em mim notou,

    Ahi eu não tinha-mo enganado;bouvo ejitâo alguma novidade?

    Houve, e cousas muito graves.Pelos o liou do joven doutor passou

    um lampejo, mas,.sc_u acerescentar pa-

    lavra, aproximou-se do Dr. Carrols ocomeçou a obedecer ás ordens de Réjine.O exame foi longo, profundo, minucinso.Aristides tomou o braço o palpou Ioq-gamento o pulso ; inclinou e ausciiltouo coração, procurando conhecer o mi-nimo movimento ; tocou as extromida-tles,. depois, levantando os palpcbr-s.examinou, com maior attenção ainda soora possivel, o estado das pnpillas. Ré-jano acompanhava cada um dos roi.smovimentos com uma anciedade que ellanão podia dissimular.

    Continua a esperar, meu amiga ?perguntou-lhe quando julgou que as ve-riílciiçõcs estavam terminadas.

    Continuo, disso convictamente ojoven medico, porque as nossas medidasestão tomadas. Do manhã para cá nàoperdi o meu tempo; de accôrdo com o Sr.Worms convencionámos cm raptar o Dr.Carrols. Ao amanhecer o antes quo teiihnm avisado a gento da rua d- NossaSeiihorados Campos, u coU3a estará feita.

    E eu, querem separar-me (1'elle?Não, minha cara enfermeira : bem

    sabe qno.juntos é que devomos salval-o.Tinham voltado para junto da cha-

    mine.E as confidencias quo devia fazer-

    mo, Réjano ? perguntou-lho depois detel-ainstallado novamente em suagraudapoltrona.

    Ella deu um longo suspiro.E' a historia dn minha vida inteira

    quo pede, meu amigo; mas sintoquo devo conhecer tinto quo me di/.respeito, e não quero oceulta. lhenada. Fui talvez culparia para cora osenhor, culando-mo até aqui; o senhormo julgará, o senhor me repeliirá, osenhor me absolverá. Do sua parte, acei-tarei tudo, — o perdão como o castigo.Sé o senhor tem agora o direito de di-rigir-mo e' de aconselhar-ma; dou-lho aminha vida inteira.

    Ella faltou, fallon por muito tempo;Aristides Loiselle escutava terri fraudo.

    Como recoiiliecia-so nos diversos acuntecimentos da vida d'aqiiella moça!Como reviit-se entroaquelfas máos fataas.que, senão fosse um violenta esforço dosua vontade, teriam feito d'elle um tra-

    tanto, como haviamfeiío d'aquclia bellamoça uma martyr 1

    Este nascimento mysterioso.esta creançn milharia. e-*ses votos qne estavam aponto de serem pronunciados ; o mundoque lho abria as pnrtas no momento emq ie tinha razõos do toda a ordem parajulgal-as fo hadis par i sem-, o ; oa no-vns mystarits qne rodeavam-n„ ainilo;

    sen pnpe| q11Q annuluva-so era umacsiecie da cumplicidade moral; a luetaque se estibdecia entre o que ella jul-gavrt-se obrigaria a fazer o o qiialhetlictava asa ctuiscienciu; emflm o assas-siimto o o processo, a pressão que sobreell íôra exercida... tudo isto fo.: Aris-:idev Loisrila passar por impressões in-d''!_criptiveis mi;-taradas com uma indi-gnaçito limito maiiii'.

    Ac-.bruiiliatla rio vergonha, do remor-sus ella nad omttiit entretanto, pobrec _mi;ii! Narrou tudo, exc-pío a unicacousa quo poderia desculpai-ti; mas quaera o sau segredo :

    "ella não rion parte a.

    Aristides da convicção que nritiuirirasobre a Identidade rio assassino di Sra.Carrols, nân lha d-s.so quem ora oentamyatcrioso o fatal quo n'ellc rocoiilio-cera.

    Passou do pressa por esta parte da su:»histori , e, chagando á situação do mo-m nto, mostrou ao joven o doente ro-rie ido, sitia o. envolvido com cr.ne.. mil

    ços mysteriosos o invisíveis quo a li-nhain f- ito renunciar ás idéas ile toda asu - vida-, depois, após o afastamentotios seus melhores amigos, a iluminaçãorio parira Bnnnfoiis apoiaria pelo pariraTurcoing, a uíjlriniir-so cada vez muis;enillm a scen-i da vesporn, o tost. inientafnito a Reu favor o a promessa das as-slgiiaturas que devia dar uo padre Tur.coing.

    Aristides, com a cabeça encostad i na»mãos. parecia absorto em profundas re-flOXÕÈS.

    Cqiiiprohendo, riisso olle por fimlentamente : sim. d isto mesmo.

    O que? perguntou- lie Réjane, qu»pens ? poqi.eé qno.me puseram áfronte? que necessidade tinham tle mim"Não podiam obrar por sua conti ?

    (Co;:li,iúa-)

    ••:•

    ¦1* 1

    ¦ it

    ¦

    .'-(J°s<

    U-l

    .,.,. ,..„.¦„.„!__M ... ,-¦ '•- , '„.'., ________B

  • •"fJTr-f^iTCrnrirFi vaimmimsLymmmtmimximiimmimm

    2 GAZETA BE NOTÍCIAS — Quinta-feira*s*fet**zs*3arcia*B''B''»'*g^^

    quantasanda, e, em vez de chorar-lho. na, ..Isidoro Foaito.—A vorba- Terras pucama que A logar quente, foi desabafaras suas magoas no coração da policia.Perdeu os cobres, o relógio e... otempo!

    '-J.SJJ .

    o

    dé Janeiro' 'deep in-gár-so rie mim que "fio quizcfuisentirque a

    'auetoridade de Fabriqueiro se es-

    tendesse até á jürisriieçao parochial;_eportanto, sondo elle mesmo parte o juizauetorisou contr mim ura clchcrrlmoprocesso, que não chegou a concluir,porque o Sr. coronel que era o primeirosubdelegado, assumindo a jurisdicç-io oconcluiu, julg.nrio a su 1 improceriencia,depois 96ouvido o promot irria co oárea;e vio que o seu despacho do não pro-

    ÇouilliiuiUlà ViJéis SaiíÜK'!

    nuinicipal ficou resolvido que os flscaesdo tndns as freguesias apresentassem áedilidade um niappa demonstrativo dosautos do infracçõos de posturas.

    Cumprindo essa ordem, o Sr. fiscal ria ,freguezia do Engenho Novo remetteu á tnincia foi confirmado pelo Dr. Domingoscâmara não só o mopp*a de infrneções dc Oliveira Maia, então juiz municipaldo 1831 n 1SS2. mas ainda nos constaque deu também um recebimento domultas impostas durante aqnolles annos,

    O que tudo dá um lucro total á muni-cipaliriarie dc perto do 5:OO0R00O.

    E' um bom exomnlo a sosruir pelosSrs, flscaes, esto rio delegado da câmara

    j 110 lOngenho-Novo.j Prosiga sempre S S. no cumprimento'rie seus irduos deveresr que terá os ap-| plansos de todos,

    (Transcriptó ria Gazeta da Tarde de

    procurar as minhas cartas.»

    . Requerimentos despachados:. Pelo ministério da marinha :

    1* tenente honorário Manuel José Soa-tes.—Aviso & contadoria.

    Polo da agricultura: ::Luiz, Tavares Guerra, pedindo que seja

    iumprida a portaria de 30 de abril do1857, na qual se lhe reconhece o direitoa um annel d'agiia para sua chácara, noRio-Comprido.-Tendo o regulamento de15 de janeiro de 1810 disposto no art. 20mié ò annel d'agua que foi concedido aosupplicante flcavn reduzido a duas pen-ü.ás dVgua, e tendo o supplicante se eon-formado com essa limitação, posterior-mente pediu para desviar uma d'essaspennas para um outro prédio seu: por-tanto nã0 l'*""'0 ° supplicante pedir umaterceira penna d'agua. N'estes, termosindefiro seu requerimento.

    Joseph Ilancox, communicando a suaretirada para Inglaterra, aílm de reunirqs elementos necessários para a melhorexecução do seu contraeto, e pedindopara reconhecer os direitos que conferiuo John Thomas Ilolgatc, para represou-t.al-o durante a sua ausência. — Sim,apresentando procuração bastante complenos poderes.

    D.MargaridaCarolinadosSantosPmto,pedindo se lho passe titulo de proprie-ílhric das terras situadas no municipio

    i, de Taquary, na província rio Rio Grandecio Sul. primitivamente concedidas aEduardo Serwank o traspas),—E i«ra mini

    M mangaba (rindo e sorvendo umas falsifica-çõec acarretam sérios prejuízos paranós, para os consumidores n pnra a in-(iiístriá nacional, vamos abordar o as-sumpto (Cestas linhas.

    íf." um aviso indispensável.Apparecau 11 pouco tempo, na cflrte,—

    uma inystura • de fum's;.Rio Sovo eVirgínia,-op ('«usa qne o v iHia, e quecliaràam a esía -oisiiiim — üaporal mi-neiro. -

    Ora nada ha maii f*r.il rio que o ea-gar.o do comnrarior, que não conhece onosso proiáifcto.

    O comprador péíle—Cáporal Mineiro;o esperuiarior éiltròga-lllé por exomplo,Turco, embrulliario com nm (iouco dePomba o um pouco de má fé.

    O que se ba Ae fizer eonl.ua isso, quo éum mil que se está dando na corto'*

    Conioseliailci;iiperiii'oení.'anori'aqiiollequo procura um prodúcip bom, Ilibo deum trabalho ¦coüscienciqso, e vai en-contrai* outro embirrante diverso—outroo mütos, os suores nocturnos e com-: municuido ao organismo a vitalidadeque llie falta.

    S. Sobastluo ,Então o director smccioiiou os eoncur-

    sos ri s (Ilhas e cunhadas de seus pri-meiros professores ?

    Os concliwos foram nnnullados 0 taldirector ainda lem a coragem de afrontar... a necessidade de se manter t

    Meu amigo, lave as chagas com águade rosas.

    S.J.¦ ¦ -. mm ¦ ¦ —

    Ou fosirt B'o.j*í.*a*i-.ta flnem comprar par menos igual; a casaé r.a rna da Quitanda - AUX 100.000PALETOTS. líi

    f5iat*f3iíHO sío enfóL6-se 110 Jornal dos Economistas de

    22 de janeiro de li*íi3, o seguinte :a Em additamento á noticia do nosso

    numero passado sobre a fivrica de CaféO, tente] publicamos o calculo seguinte,que nos foi fornecido pelos Srs. PintoMoreira A C, e por ondo se vô a eco-nomia quo resulta para a população coma venda do café moido a G00 rs. porkilo, iniciada por aquella importantefabrica.

    a O calculo 6 o seguinte :tt Está orçado om 20.000 kilos diários

    o consumo n'esta capital e subúrbiospara uma população de 300.000 alm >s.D'e.-tes 20.000 kilos déduzam-sé 5.000cuja torref.icção é feita pelos própriosconsnmiriores, o torémos .15.000 kilossuppridos pelas fabricas ora existentes,o quo até á iniciativa rios Srs. PintoMoreira & C. so vendiam polo preçomínimo de SOO rs. ao máximo du 1S200.

    « Tomando para termo médio d'estasvendas o pre:o de 900 rs., temos umadifferença rcalisaria pelo Café Orientecm favor da população (Testa corto, do300 rs. em kilo. o que eqüivale a umaeconomia de «1:500,1 por di 1 011 135:0008pnr mez, quer dizer. 1,620:003,8 por anno IVem isto ao ciso para provar o quevalem tis pequéifãs economias.

    cc Assim, pois, se toda a população quecompra café moido. desse preferencia aoCafé Oriente, ou so todas as fabricasreduzissem o preço do sou produeto (semo ádüitèr rem) a G00 rs. aquella impor-tante somm .de 1,020:0008dispendidaomum só artigo, redundaria cm augmentoou progresso de outras industrias, e ser-viria para ricos o pobres satisfazeremoutras muitas necessidades da vida.»

    Desnecessário será ucerescentar ai-guina palavra ao que fica dito, pois,diante do calculo om algarismo seriaoutra qualquer demonstração.

    PrimeiraAbomino o retrocesso...E' segredo, não se diz:Sob as azas do progressoSerei só d'este paiz.Sou veloz qual mariposa,Primeira em todo o univeMO,E breve vereis se 6 prosaO quo hoje vos digo om verso,

    Progredior,

    Qneisião llnaneelraO melhor meio de so fazer uma grande-

    ocónofnia, é ter sa sempre cm casaalguns'frascos de Peti*oIíicíriJia,:reme-dio o m is evidente, infallivcl. e garan-tido para curar instantaneamente semdieta alguma: rhoumatisiuos clirouicos.ótl agudos, névralgias em geral, dôréssciutic >s, a mais terrivol rias névralgias,e bem assim dores rie dentes.

    Cnnlenares rie doentes tôm ficado com-pletamente restabelecidos graças ás frio-ções da Petroleetrina, ('

    Puraliyba «lo S«i5

    imposto! mais impostos!...

    O commercio de fora dos povoados,penalisado em extremo pela infeliz lem-branca dos novos vereadores terem aca-bado com ns vendas do matto por meiorie altos impostos (um conto a trez), on-tendeu tomar lucto por alguns dias efechar suas portas por alguns mezes!...

    Viva o progresso.

    Por «i«o. será...que actuahiiente só se ouve fallar áspessoas rie bom gosto que a chapelariada actualiriade é a bom conhecida cha-pollaria Aristocrata, a única que tem oschapéus aLéon Gambetta. Republicanos',Tir identes, Silveira Martins, SaldanhaMarinho, e muitos outros, c especiali-dades em guardas-chuvas...

    Em frente á Notre Dame.-—- ,.,—..., ¦ m» —¦-¦- «, ¦ ,- ¦¦¦-' —

    F, «lo SS. SncrninentoPergunta-se ao Sr. fiscal se a postura

    nova foi feita para uns ou so foi geral?Sn foi para todoB, não seja injusto, Sr.fiscal. Como tí que V, S. multa uns in-justamente e passa a mão pela cabeça deoutros? Misérias humanas I

    Voltaremos ao assumpto.Os prejudicados.

    Economtn o trniniiiiliriiuloInquestionavelmente a luz m íis eco-

    nomica e garantida tí o keroseno iuexplo-sivo de Coral et Cardoso, denominado —Salva vidas e propriedades. (.

    Carnaval «Ie 1883O Baptista está queimando as bisna-

    ess francezas a todo o preço, cabelleiras,barírbai, etc.

    jE' $6 para ns «in*** (•

    MÉDICOS

    Dr. Bastos Coelho (liomceop.ithia).— lt. 6C. rua rieS. José n. 07.

    .» Bahia, medicoeepéráilór.— Aíol. sys-thema nervoso, aíTcc. d 1 pello.C. e.R. R. .da.Prainha 3i;12ás3. Grátis aòs pobres.

    » Baguoira.—Rita ria Saúde 157.» Coutinho.-C. General Cim.rft 20,

    das 12 ós 2 hs. Fspecialiria les:moléstias rias vias urinarias, doutoro o operações; R. SenadorVergueiro 2.

    » Carlos Eiras.—Hspoc. om moléstiasmeninos, dá consultas 110 beccodas Ciucellas 11. 2, das 2 ás 3.

    » Elras.—Mol. d 1 garganta c cavidadesnasaos. C. das 2 ás Hi R. Ouvidor,entraria pelo becco rias Caneellas.

    * Marinho.— K. rua ricPaysuulú n.2.C. rua Municipal ni 23. Con-snltaâ da 1 ás 3.

    t Maximiano A. de Lentos. — BnaS. «'lemente 11. 53 o rua daQuitanda 11. 61, antigo.

    » Matta Machado—R. rua do Bispo 31C. rua do Visconde dcluliaúni"51; das 12 ás 3 lioras.

    s Pedro Paulo. —Operador, c parteiroC. e R. rua Sete rie Setembro 5UCons. dás 2 ás 4.

    > Rocha Lima.— R. R. Comprido 21AC. r. Violas 80, 2 á 'áh.-M,da in'anciã.— ilo!. do figaile coração.

    s Thomaz Delflno,medico o oper «der-C. r. rio General Gamara 17, das10 ás 12. R. LivrailioÍ-Gi

    « Werneck. — C. rui rie TheopliilaOttoni 11. S0, rias 2 ás 3. ft. largodo Ca t te te ri.'. .31

    Consultório medico dos Drs. Cardosolíonte e Álvaro Allwrto;; rua A*General Câmara 151, l* andar.

    OJULI iTASHilário do Gouvòa. —O. r. Oiiriré

    145. das 12 ás 2. e Misericorili»das íi ás 10: resid. Beihula iTrrceza 1.

    0 professor Sichel, dc Pari/, ,d:'t cônsul*tas das 12 ás 2. Grátis aos po*bres, das Hás 12. AlianileaaO*.

    ADVOl.iADOS

    Conselheiro Joaquim Saldai!..;-. Mt*f|"'jJ— Rosário 57, sobr Io, un ''ás 2 da turd-j

    RHEUMATISMOS É KÍSVRALÍUSO remédio infallivcl é a Petrolcétiina.-

    Travessa de Santa Rita 11. '•

    KEROSÉNÈlNÈXPIiOSIVO

    O unico salva-vidas e propriedades*-Travessa de Santa Rita n. I.

    COLLEGIOCollegio Almeida Martins.-LavraJio^

    . recebe alumnos sem pas"11-''"do loia do entrada.

    i

    arijMBtBHHPr^iiiriiiiiMiiiiimi :-~~ ;~-

  • mi___™_^T**.,,,.-;...*.-^ 11^ ijgg^^g^

    ¦>

    '-;.'' * '; -A;!' -"- ¦-

    i_ggaas__-__-_i-_M^^TA- DE

    jtl- ___mm '-'

    ÍBATEMIDADE AfMÀlAPor ordem do Sr. presidente tenho a"unira de convocar a assembléa gb~r.il or-

    (linaria, pura domingo 2*5 do corrente, ás10 1/2 horas da manhã, na rui dá Ca-rioca n. 59,

    Ordem no ma,—Leitura do relatórionío anno de 1882, c çlüiçâò da commissão

    ile exame do contas.Nenhum sòciò poderá assiguar o sou

    nome no livro de presenças, nem votar,sen) apresentar o recibo da'sua iricnsíi-lidade do corrente mez dejaneiro.

    ü sócio que não estiver quite e quizerpagar as suas inens lidados, poderá ÍU-zel-o, aprosentando o ultimo recibo, nasecretaria da sociedade, ondo,' para esseflm, estará o Sr', Ihcsoiirciro até a abur-tura da sessão.

    Secretaria dii Sociedado FraternidadeAçoriana, Itio do Janeiro. 19 dejaneirodo is";'.'!.—Manuel/Josó Leal, 1- secre-tario. (•

    IüJbWl-AÍ. DO -ANDADAHY-.O siiráii-coinerto do mez de fevereiro

    terá lpostaso diaClub.

    Rio

    LOTERIA 3\T*^:_____.:__-_rO

    r-_£__¦^Í_i2__3_=_

    I111

    *_103050•100

    premi» dc.

    I. OÔOMd;.,5ÕI.J.D00..-.áoosooo...10;':_TKl"*'*ií.-_**..•_'.lias. 5..á.»_.>_..._. «lá _)r.'*v__n»_a rtoIUO de ..a._e__i6,* _"_ cio .fn'n _lj'»orte» -íSSa.- ..ou.s.-.ta José rtol.oaarfo.

    'T*í?»í íI2_r^ Sfes^sííiíV

    çni.tèaçiáDe ordem do caríssimo irmão ministrodesta Veneravel Ordem, convido aosnossos irmãos a comparecem, no dia 21do corrente, pelas r> lioras da tarde, nanossa igreja, revestidos ci.m seus hábitos,

    paru, oucorporados á mesa; acompa-nha rem u procissão rio Glorioso MíirtyrS. SeliastiãOj quo nV-.se dia tem de siliird_ Capella Imperial.Secretária il.i; Veneravel Ordem Ter-

    ?_o.'a l,;l Ponitehciii; 21 de janeiro deISSd,— Fraiicisco Ferreira Vas, aeere-tario. /.

    NOTTffCIAS -^-¦Qninta-ff^Ii*a!&5"""'dt-e Janeiro'de- .1883gg-_-_-**_~_**___"_~_*^^

    LEILÕES

    _(.__....._._-»_-___-.i_.__.o E",..u__il_«i'

    EM S. CHRISTOVÃO

    O 30' saráu eífectuar-se-hii sabbado,27 do corrente. — JII. P. de Meirelles.secretario. (¦

    GR.".; OB.". BRAZILEIROhoje. 25Scss

    á ruaSccr.»

    do corrento, ás 7 3/4,da Misericórdia 11. 5.—O Gr.».Ger.».:i*o>'.ti?!*..o/.!'1. Lopes.C

    FILHOS DE TALMADe ordem do Sr' presidente convido

    todos os Srs. sócios para so reuniremem assemblda genal extraordinária,c|Uinta-feira, 2j do corrento, ás 0 horasda tarde, para discussão do regimentointerno, pondo-sc cm vigor o § 1

    ' doart. 31 dns ostatüloá.

    Rio, 23 dó Janeiro do IS83.- O 1*. se-cretario, , . /. O. Cosia. (•

    UNIÃO OPERARIASessão hoje; rmi dó Hospicio n. 270.— Secretario, Ponciano ãe Oliveira.

    Glub Bepiiljlicano deS. Christovão

    "•""Scssãtr-amanhãr ás 7 horas- da imite,110 krgo do Rosário .1. 31. — II. AraujoLima, secretario. (•BEgSHCTitt-5-3_SSa_^

    avisos Hiiiii'

    X _Instriiiiient-os náuticos

    trütados marítimosarmação; balgão, etc.,,

    IL' Rossimieux¦ o

    Cf)-lllFJEVrElIEJíTEAl!f,Tflli|S..IIO

    FARÁ LEILÃOSEXTA-FEIRA 20 DO CORRENTE

    A-'* 3-4/3 íoniHRUA DO VISCOSDE. DO 1110 lill.ISCO

    de grande fjuanlidade de livros paraestudos do direito, economia politic/,iliccionnrios do. diversas linguas. livrosmiritimos, ditos de chiniica e physica,romances, lii.tójd.is do diversos puizes,instrumentos marítimos, agulhas de mar-car, caix.is do mat.liematiciis, mostrulo-i'C.i,_ armação, hiilcão, etc, etc, que tudoSerá vendi lo som a tninima reserva depreço para Ilnal licuiidaçao de nogocio. (•

    AN_NTJ_WGIOSLb'0/VM-SE commodõs com comida obanhos de cliuva; na rua do Ilo-

    /onde n. 61. (.

    LUGA-SE, por .'.5'', uma casa com'_ _agua e jardim, na travessa do Smiros

    ida Costa (lAilirica das Chi;, si; na vendada esquina da riia do Condo do Honifim,está a chave c tralu-se na rua doüuvi-dor n. 00.

    *, LIJCIA-SE um terreno eom impor--'/_tanto capimzal o diversas casinhas,dando grande- rendimento; informa-sona rna do Lavradio n. 132; sobrado. (•

    REAL COMPANHIAD13

    PAÇUETES A VAPOR DE SOUTHAMPTONO paquete a vapor

    AVONsaffira para

    Sf)i_thaiHjí*«.gKggniignmnK'i**i»»gmB^

    Associação Commercial do Rio deJaneiro

    CojsvâiJo os Srs, po.8.327 »

    DESPACIIOB OE EXPOUTAÇ-ÃO NO DIA 24

    Havre—E. Johnston A C, 400 saccas decafd no valor de 0:9008: B. Cotrira

    .A C, 1,632 ditas de dito no de28:3968800.

    New-York — Mee, Allen A Darcy, 1_7saccas do cafd no valor de 3:2538800;E. Johnston A C, 500 ditas de ditono do 8:7008000.

    Marselha—Fiorita A Tavolara. 50 saccasde café' no valor de 8708: B. CotrimA Oi, 100 ditas de dito no de 1:7408000.

    ENTRADAS NO DIA 24

    Caho-Frio—11 hs.. vap. «Leopoldo», 74tons., comm. Domingos Ribeiro Gui-marães, equiii. 19: c. varios gêneros aMiranda Joraão A C.; passags. ManuelAntônio Vidal Junior, Fábio Vieira deAlmeida o Eugênio Dias Pinto de Fi-gueiredo.

    Baltimore—60 ds., pat. amer. «WaterWitch», 238 tons., m. J. C. Town-aend, equip. 7: c. farinha e banha aF. Clemente & O.

    S. João da Barra—1 d„ pat. «Monte Ale-gre . 120 tons., Of, "-Josá Fíancisco

    Saiiidas no dia 24Southampton e escalas — Paq. ing.' «Tiigiis», comm. J. D. Spooner; pas-

    sageiros: Antônio Marinho Alves, Dr.Augusto Serafim, Dr. Josá RodriguesPereira Junior, Josá Luiz GonçalvesPenna Junior. Antônio Haptista, su.imulher e duas criadas. D. Maria daPuriflcação e uma fllha; a france-za Mme. Lavergne Marie e 1 íllho ;inglezes Capei Brauílel, M.thewBerriman , Edgar P. Rothbone,Marg.ret Alico Tootal, 4 filhos,o 1 criada; os hespaiihdés AntônioManuel Perez Oarballal e sua mulher,Carlos Alonso y Bhmco, Jnnn LuizFrancisco; os portuguezes' João An-tonio de Figueiredo, João MartinsTosto, José Augusto da Cruz Braga.Josó Gonçalves Rosa, Luiz IgnacioGomes, Antônio de Figueiredo Couto,Antônio Coelho de Souza, ManuelCorrêa, José Antônio Lopes, José Ber-nardino Pires, Josá Domingues Bica,Eraygdio Ferreira Soares e sua mulher,João Antônio de Carvalho, José Mar-tins Ferreira, Adão Pereira de Fi-gueiredo, Acacio Augusto PeixotoCoimbra, José Pinto do Couto, Fran-

    . cisco Augusto Alve3 Galvão, Arthurdo M. Navarro, M. I. da Silva, José I*.Quieto, José Nunes de Almeida, Joa-quim Gonçalves, Joaquim Fernandesde Oliveira, José Gonçalves, JoaquimLeoncio Ferreira, Joaquim Ferreira deSouza, Antônio da Costa, José Soaresdo Almeida e 1 íliho, João CardosoVentura, Antônio Machado da Rocha.Bento Josá Dias, João Manuel Barreiroo sua mulher, D. Barbara da CostaVillaça e 3 fllhos, João da Costa Pe-reira, Joaquim da Silva Valente, o ita-liano Repeio Carlos l.ouchettiAnoj.lo,Antônio Ribeiro e sua mulher, 9 afri-canos livres e 3 passageiros em transito.

    Darbadoes — Brig. amei*. -Annie R.Storci-, 478 tons., m. W. F. Adams,equip. 8 : lastro de pedra.—Barc. ing. «Drumadoon», 805 tons.,m. W. R. Smith, equip. 12: lastrode pedra.

    Falmouth a ordens— Lug. ali. -Alert .203 tons., m. Ad. Theodoseus Be-necke, equip. 7 : c. café.

    S. Thomaz— Barc. siie. «Marie Louise-,461 tons., m. R. Ekelund, equip. 7 :c. cm lastro de pedra.

    Pernambuco—Esc. nac. «Angelita, 151tons., m. Manuel Bernardino Vidal,equip. 8 : c. varios gêneros.

    Antohina—Sum. hesp. «Europa», 104tons., m. Mmuel Rodrigues, equip. 6:oi» lastro de arÔa.

    S. João da BaiTf.-_.iat9 «Sultão», I2s

    Rangel,ni. Manuel Gomesequip. 8: varios genei*03.

    Cabo-Frio—Vap. «Barros A Ferreira»,1'lltons., comm. Antônio Rodrigues daCunha, equip. 16í c. varios gêneros.;passags. José Antônio Botelho, QuirinoL. Corrêa. Chrispim Ferreira Bar-cellos. Eduardo Madeira, João Pereinae Joaquim José da Silva.

    Porto-Alegre eescaias—Paq. ing. «Cer-Viihtes», comm. J. Askaw; passags;Br. Plinio Soares; o itali-mo FelippePortoll, sna mulhor e 2 filhos.

    Imbetiba—Vap. «üóytá"caz")5,-"50O-tons.,comm. Eduardo Ã. Teixeira, equip.24: c. varios gêneros;. passags. D.'Augusta Romana Moniz, D. FranciscaBarradas Rocha, Dr. Paulo Franciscoda Costa Vianna, Jovtano Epaminon-das Carvalho, Carlos Ribeiro da Fon-seca, Manuel Luiz da silva, Alfredode Oliveira. João Emilio Ribeiro, An-tonio de Castro Araujo, D. TherezaFortunata de Siqueira, Franciscad'Araujo Arautos, José Araujo, Fran-cisco Barcellos, Francisco José JoaquimFontes Bons, D; Justa Kernandes, D.Olinda Fernandes, Manuel Cordeiro deMattos, D. Benedicta da Conceição,Ve:asco Veíezá' João da Silveira Pi-nheiro, Thomaz Rosada, João Zunda,João Gonçalves do Mello. Josá da CostaPinheiro, Antônio de Mello Silva Pimontei, Joiio Gonçalves de Mello, JoséAntônio do Almeida, Francisco daF.insecn, líletiterio Gomes da Silva,Domingos Francisco dc Mattos Trin-dade, Manuel Josd Antônio, 2 poli-ciaes e 1 proso,

    A I.UGA-SE a casa com sotão, da tra-fftvessa da Saudade n. 20, pintada donovo, quintal o água; a chave acha-sena venda da nifsma travessa, canto darua do Senador Euzebio.

    ALUGAM-SE casas para pequena fa-

    milia, com quintal o igua dentro;na rua do Marquez de Caxias, em Ni-ctheroy. (•

    ALUGA-SE um sotão. com entrada in

    dependentemodos paraLav radio-- n. ÜÍA

    tendo excedentes com-pouca familia; na rua do

    C

    ALUGA-SE o prédio da rua Sara n. 10.

    próximo ao Sacco do Alferes, comconimodos para familia regular, pintadode novo e água dentro; a chave está natravessa do Pinheiro. 2" portão de ferro,defronte do n. 8, á onde se trata. (•

    ALUGA-SE um quarto, em casa de fa*

    milia a pessoa sò; na rua de Sn. 6S, 2' aiiiiar.

    José(

    ALUGA-SE uma liõa sala; na rua de

    S. José n. 03.

    ' ESinÁncAçSES nnsPAcnADAS no dia 24Santa Catharina—Brig. nac. «Primeiro

    de Janeiro».Porto Alegre — Hiate ali. «Eckchorst».Gênova e escalas—Vap. itnl. «Europa».NewYork—Vap. ing. aMniyuinba».Maranhão—Barca port. «Tontadora».Pernambuco— Barca ing. «Ruth Top-

    ping».We-t Índios— Brig. amer. a J. II. Cha-

    drick».Galveston—Lúg. ali. _ Margaretlia».

    YAP01.I-S FSPEI.AD03Londres e o-calas, PtolemySantos, PetropolisLiverpool e esc, AraucàniaRio da Prata, Horroo!"•outliampton e Antuérpia, Derwent.Havre e esc, Ville de PernambucoRio ria Prata, Senegal ,'Southampton e esc, La Plata

    VAPORES A SAHIRMarselha, Gênova e Nápoles, Eu-

    ropa (2 hs.)Santos, S. José (10 lis.!Portos do Sul. Pio de Janeiro [\0hs.)New-York, Moynmba (10 hs.)Hamburgo e esc. PetropolisSouthampton e Antuérpia, Avon....New-York, Dontili (9 hs.)Pacifico e èsc., ÀrãucaniaNew-York, PtolemyPortos do Norte, Ceará (JÒ-hs.).....Porto*, tio Sul, Rio Apa (10 hs.)

    ALUGA-SE nm quarto em casa do fa-

    milia. a homem solteiro on e-isal semfilhos; à rua do Resende ti; 131. (•

    A LUGAM-SE conimodos de frente: têmbanhos de chuva o serviço;nas ru s

    do Riaehuelo n. 19 c Senado ns. 5 e 7. (•LUGAM-SR . conimodos, cm casa dofamilia, a moços decentes ou cnsalA

    sem filhos; na travessa do desterro ji. 31,Lapa e fornece-se comida caso queira. (•

    ALUGA-SE, por 258, a casa da rua de

    S. Clemeuto n. 112 A, com bomquintal, agui ecoradouro; a chave estáno n. 112. (•

    4 LUGA-SE o sobrado o sotão do pre-dio da rua da Urugu ivana n. 125;

    trata-se na rua da Quitanda* n. 99. (•LUGAM-SE as casas n. 30 J da ruadc I). Luiza e n. 1 da ladeira do Du-

    rão, coni agna, gaz. quintal, bella vistao perto dos banhos do mar. (•

    ALUGA-SE, por 188. uma casinha com

    quintal o água; na praia Formosan. 205. (.

    V'ENU!,;.\l-.si'' duas datai de terras mo

    didas o uiarcad is, sendo uma na fro-guezia do Cebolas,-fazenda dc Mattot.'ri.sso. r> outra na freguezia ria Bem-posta, fazenda ilo Sü.,tarem. Ambas tèmcasas de morada e boas águas do bebero toear.obr is boas ni .(loiras rio lei, ei-fé/.a;*s já diiiulo interesses, especialmentena da Bemuista, o terrenos apropriadospara a lavoura de ca..', canna, milho efeijão. A dat cm Benipâstn d terrenopara lev.tr quarenta o cinco alqueires,mais ou menos de mdho, cm planta docinco a cinco palmos, o » data om Cp-liohis o.jteí'reiiopàça lovurcòm iilqucires'mais ou menos, do milho, om planta decinco a cinco palmos; tis vendas sãofeitas a dinheiro íi vista nas escripturaspublicas dadas nos netos das vendas;çitiptii qiiizer comprar 11pia.ou ambas asdatas d'estas lonas, dirija-se ao tenenteAntônio José Bl.rozò do Carvalho, noRio de Janeiro, r,ia da Pedreira dá Cm-ri laria n. ÍÓ1. ou ornou-ta fechá-la diri-gida ao mesmo, propondo nVlla a ouan-tia quo so animarem a dar pòrqüalquerdas ditas datas de terras ou por ambas •

    \7*ENDr''-S!. uma prensa rio apertar cum. tesoura do cortai* panelão; naru i do S. Ja;.é n. 95. (

    KENDEM-.SE os pertences do n *ia fer-T raria, ou Iraspaisa-se; no l.irgo de

    Cascai! ura. (,

    yENUEM-SR RO dúzias do:-'raios.¦ doV gnarabii a 1*5300 a duzia, boa fazenda;tio largo de Casca ura. (,

    ^ENDE-SE, parav poucotello n.Gamara

    -reco,tr.it57.

    11 1/2 ás 2 di tardo.

    icquena fami'i , jiora casa ria rua rio Cas-se na rua dn General

    1* andar, fundos, dasC

    OOENÇUS URINARIAS E DO UTEROílti'. 8_j'5fiHi_y, especialista da facul-dado do Pariz. Consultas do meio-dia ás3 horas, rua do General Ciimarn n. 14.Resid. Cattsto 23, oporaçCes, partos. (•

    «, nego-^cía té» ewnuln-Ioel-lo.- •»" ei, 18

    S concertos de rologios o jóias sãogarantidos e p *r metade dos preços

    usuaes; na rua dos Ourives n. 120. f"ípOÕES; trom do cozinha e utonsiliosdomésticos; rua da Carioca n. 02. (•

    M professor-do collegio Victorio abrena sala que sorvia do secretaria do

    mesmo collegio um curso de arithuic-tiça e geomelaia, nodia8.de fevereiro;rua dc Gonçalves'Dias n. 40. (•

    À-SR comida para fora mensalmente,com brevidade, o Também liiva-se

    rnüpii e etigomm -se eom perfeição; natravessa do Desterro ii. 22, (»

    Gs papeis in-

    na rua do itosario ns 43, 1° andar. (»am

    «/"ENDE-sE uni bom terreno sito á rua. do 1'arfio rio Mesquita n. II, tendo 30

    braças de frente; paru tratar d ruaI.irga deS. Joaquim ri. 110, sobrado. (•

    LAVAWBSM rte ca_a_.-A e«_-

    j)_»BECISA-SE rio nma amíi seeca, livre,. dc cor parda, quo seja moça. paracas, rie familia; na rua do S. Clementen. 177. (*")RECfSA-SE

    de cigarrolros do papel;na praça dei"). Pedro 1 ri. 52. sobrado.¦)P-|.'OISA-SE

    do uma criada par.i osserviços de uma senhora só; nu ruada Misericórdia n. 112.

    *)'REGISA-SÊ de um feitor que entendario jardim c chácara; em Villa Izabel,

    rua do Boulevard n. 20.

    jr)l"-"I''OIS.\-SE de uma menina de 12 a1 14 annos, para casa de familia; na ruade S. José n. 100. (,

    REÇISA-SE de seiRcéritos mil réus a__ juros do 1 •/, ao mez, de particular,dando-se garantia; qu.m estiver noscasos deixo carta, no escriptorio d'cstafolha con: as iniciaes J. A. F.

    JiRECISA-SIí de bons costureiras; narua do General Câmara n.109, sobrado.

    B)RI.C(SA-NI_ de um prelo de meia idade1 para vender quitanda; na rua doHaddock Lobo u. 05.

    C..______.G_© !___VAlf_ o c _ola du

    marinha.—Uniformes baratissimos súno alfaiate dos inilit res; na rua Largade S. Joaquim rii 150. (•

    rjpYPOGl.APIIIA.—Aprompta-sc qual-jí. qii.'r trabalho typogf.ipliico. o com-priun-sc bons pianos a dinheiro e ven-aom-so os mesmos garantidos,ruaiPAmo-rica n. 79. ('

    -CHINAS dc costura, biratissinias,americanas, rio 2 pos.pontos, d*, tocar

    com os pes, a :i5|), muchitms Singer, oque ha do milhôrj de 30t « 45|j. outrosauetores dS'12Jja èojj."Concòftos liaratis-simos; rua Lar£u de S. Joaquim n. 150.(»

    TOIAS usadas e c nttelas rio Monto Soe-f|corro,, paga-se muito liem; na rua daCarioca n. 72. (•

    '"iM CASA do familia alugam-se mon-.jSiihnente comuartimontos mohiliados

    para residência eífectivu, o sémonte uposso ,s docentes, com poiiaão alimen-t-icia on sem cila; rua do Condo d'Eun. 109 A. (•

    I|3!|SOOe.2|STp^para banhos; na caso do Chapéu Monstro,rua do S. J-isé n. 72. ' (.

    COMMODÕS mobiliados, com banho de

    chuveiro, alugam-se a pessoas sérias,do commereio; na chácara da^run deSanto Amaro n. 07, Cattete, casa do fa-milia, (•

    /'OI.LETES SOB MEDPA. -Mme. A,' ,De .mjols; rua da Assembléa n. 108,

    1* andar. (»

    }ARTEIIU LEOPOLD.tiluiçiio n. 30.

    -Rua da Cons-

    UMA senhora de idado deseja empre-

    gar-so cm uma casa, para serviçosleves, ou cm um collogio para regente;quem pretender iliriju-se á rua do Cas-tello n. 24. •

    AVA-SE e engomma-so roupa dolomem c de senhora; no becco da

    Carioca n. 30.

    npOMA-SE roupa para lavar e engom-.8. mar, tanto de iiomein como de so-nhora, com asseio c promptidão ; ruadoEscobài' ri. 3 B, S. Christovão.

    f>RKCISA-SE do um caixeiro para casa-de bilhetes de loteria, do cori_.ui.l__.

    afliançiria; quem estiver nas condiçOes-deixe curta fechada no escr.ptorio d'cstaredacção ei m as iniciaes X. _..

    PRECISA-SE de um menino que tenha

    pratica dc vender bilhetes rie loteriana rua. ;do condueta aíliançada; p ratratar no largo do Paço n. 14. (A Boada 1 ás 3 horas da tarde.Ventura).

    1)RECISA-SE ile um trabalhador del niasscii*a;narua de S. Clemente n. 21.

    UE.M precisar de umneiro o massoiro para

    ja-se á rua do Pinheiro n.Michiulo.

    perfeito for-padiria, diri-25, largo do

    C

    PRECISA-SE de officiivs marcineiros;

    na rua da Constituição n. 35.

    ¦"RA PASSA-SG uniperiuono botequim_ na rua-Sete de Setembro n. "5; orno-

    tivo d seu dono não poder estar á testa.

    OUEM quizer tomar conta de uma

    criança pa-a criar, paga-se 20,1. men-saes, contanto qno soja carinhosa etenha bom leite, dirija-se á rua deMarize Barros n. 10, venda.

    ASSUCAR crystallisado do Engenho

    Centril. Iingíns nllambradas, o que.ha de melhor; rua do Rosário us. 9 e 11.(•

    B.RATO e á ultima moda, chapéus

    para senhoras e meninas, t-imbòm se

    A-SE-v.de um homem do con-dueta afiançada, que saiba lôr algii-ma cousa, para trabalhar n'um armazém

    roV^ri^tXf^^^^.n^^"1^^!1'1^' tinge ° .t>i)i*?i

    que já checou o nciin-se na Mais-n N,.""Ccsme Velho, n. 13 J, uma linda i; ii,*.>çào dè flrptons, os mais i*._ cs q ie v..,;*»-tem. Vende-se por módicos preços,

    ..¦'.' ''-

    ¦'¦¦¦'".¦-¦ ¦'.'.''." -V:-* -':--' '¦

    'I

    m

    tm

    I-' {;

    . p ..li:'-. {*?;*-"! >¦ M ;.-aa

  • 4áaaggag-gra»

    GAZETA DE NOTÍCIAS — Quinta-feira 25 de Janeiro de 1883

    NIG1S FR.NÍIMPOU LIQUIDAÇÃO

    Vendem-se por preços baratissimos, narua de 3. Pedro n. 11S. (•

    _H». ^*

    ¦ratti*MM'UMj*w*Has.v/_'Wi»_*ffim

    • jpor cada peca de cretonne branco,com !2 metros; na rua da Uvuguayaiiaii. 90 C. (•

    ATTENÇÃOAppareceu, sem saber para onde devia

    ieguir, na chacai"'» n. 17 da rua Vinte equatro do Maio, S. Francisco Xavier,um moleque quo representa ter 10 a 12annos; quem tiver direito ao mesmodirija-se á mesma chácara,, provandoperteueor-llio o pagando ,>s despezas quese fizer, so no prazo do oito dias nãofôr reclamado, nãirse responsabilisa peloresultado. ('

    r-Wi i-i.' t^lSV/lnriM V 1 fJ^'Tl flaf,!;1!! ITlflíT,1? *^V**ffWTr IPP_*.-i»a^y^^r|*'*yj|M>]M*>íi j*j«m a a» B_aJMaBWB8BMHWMaMaMaai atfWaWI ssss&ss^x^v^^j^tsssssaà

    -PR1HEIR» I -HISBESLmiBKANTIABMlZE

    SOU A DIKECÇAO DO PROPRIETÁRIOE SU« FAMÍLIA

    Raia «Io De*. Ga-egorlo CostaPróximo á estação da estrada de ferro

    DB

    < Uma duzia do camisas do meia fran-»*'«Ziis* só á rua da. Uruguayana n. 12,

    Bma vitrino própria para qualquer ne-•gocio;-na rua da Quitanda n. 70.

    FABRICA de cervejaTraspassa-se umn, bem montada; na

    rua da Ajuda ... 53. (.

    MODASAU CHAPEM) PLUMETem sempre um grande e variado sor-

    timonto de chapéus para sebtiprns, ho-meus o crianças, llâreo, íitis, Qló, gaze

    Íe todas as cores, leques, bolsas, luvaso do escossia, paletots bordados, niiln-

    Jriões, salas, camisas, mdas (lo do es-tossia o algodão, chapéus de sol. etc,,etc, tudo por preços maia razoáveis quoem nutra qualquer parte.

    70 RUA DA QUITANDA 70

    ,- ROUPAS FRANCEZAS E NACIONAESPARA

    3E3; O 1MC El 3MJ £3 EJ BvSC 3=3 P*J I PST O £3

    CONTINUAÇÃO DA EXTRAORDINÁRIA. EXPOSIÇÃONOVIDADES PARA AS FESTAS E ANNO DE 1883

    No esplendido armazém de fazendas e modas para liumei.s e meninos, acabaao entrar, para mais abrilh ntar a exposição, um cnor.no sortimento de casimiraspara ternosj àsrquaes acompanham os apreciáveis -figurinos- dos últimos gostosPaUizienses e de

    VERDADEIRO GHIGi Ninguém deixará mais de recorrer a esto maravil oso estabelecimento domodas, desdo que deito entre pela primeira vez, porque convenee-so facilmente

    que alli acha-se reunido o

    E' admirável o sortimento que so acha exposto de todos os tecidos pararoupas de homens o meni .o3,com>o soj un: pannos cheviots. casimiras pretas o decores, em curtes o para ternos (novidade), diagonaes, elasticotii.es, merinüs c muitesoutros tecidos que só á vista se pdde avaliar o quanto vale c inílue-a' ELEGÂNCIA NO TRAJE

    O freguez de gosto mais suicidar, diante do sortimento que sorprendo n'estogrande e importan e estabelecimento, ílca perplexo e acaba sempre por comprarmais do quo aquillo que precisa, porquo a-arando variedade de gosto assimo impõe.

    51000por um terno do superior brim pardodc linho para homens; nu rua da Uri.guayana u. 80 C. (

    ENGENHO NOVODESAPPARECI ENTO OU FURTO

    JDésapiiareeeu ou furtaram hiije, das4 para ás 5 horas da manhã, da porta-da pharmacia For/.imi, um cavallo ar-riado *, com os sigmes /seguintes : es-Curo, barrigudo, pescoço fino, uma pintabranca na testa, tendo uma ferida pe-«juena no pescoço o outra no lomho.

    Qratiflca-so a quem loval-o ou der no-lieias certas fi praça do Engenho NovoS. 22. Em 22 de janeiro do 1883. ('

    preparada para l.mOes, o que ha de me-Ibor, vende-se a 1,400 o lula, na rua daConstituição n. 14 (

    Gaisa at'a«mlioras e crianças, toucas do meninas

    ;• senhor.is dô: idade, e concertam-se ámunia moda pôr 38; n> rua Seto doSetembro n. 48, sobrado, esquina du dosOurives.

    PAPEIS PINTADOSpremiado» com a medalha do ouro, do-Vido ao sen aperfeiçoamento .* variedade« por preços som competência. (.

    NS CASA SEM CONVÊNIOm RU4 DO OUVIDOR 79

    Paz-so uma calça do casimira preta,itim, obra tí. F. Rua da Uruguayanajetim

    a>. 12.

    Grando doposito. 11 rua Selo do Se-lembro, entro Gonçalves Dias o Ourives;100 rs. o kilo.

    LEITE VIR6IN *, E' um cosmético do reonnlieeido valo.

    lontra »s sadas, pannos, manchas, etc-*\macia do mesmo mudo a pelle, toro

    jaando-a liaa e imprimindo-llio o brillmMcullnr da mocidiido vondo-so na ru'Jhdiiioíro do Murçô n. I--4.B. (j

    4S000uma calça de brim indiano, padrões a«•colher ; sú na rua da Uruguayana 12.

    C. P. DE 10BJIES1Ci19 Rua do Sacramento 19

    iontimiiim a emprestar dinheiro snbrepenhores do joi.s do ouro, prata e bri-fbantes. (•

    BISNAGASAinda restam mais do mil dúzias para

    tender-se, ma dos Ourives n. 115 fa-aeiida mais honita e maia perfeita quetem uo mcicado , só vendo-se o que sopíde convencer. (•

    3|000"forcada eórto do casimira chevioL para

    faças de homem, valo S,S. d de graça;fea rua da Uruguayana n. 90 C. (•

    '' W-. ,„ -¦¦ .

    Acha-se á venda na rua da Quitanda

    0 WIITE!B0 PCFOÜRPOU

    e'...' Fí-oatclNiío ,„i>.,...ii»ji'f.líi-,ÍÍ-'i;ÍI.V.-,-J;v

    sendo todo de aço e galvanisado, resiste a toda a mudança detemperatura, chuva e ao fogo

    Um» vn esticado não díl do si. E' de uma dumção infinita 1 As farpas, tambémde aço, torcidas entre os dois lios, impedem o encosto o passagom do qualqueranimal II

    Tem uma resistência do 1,400 libras de pressão tiJuntando-se a tudo isto a modiciriade do preço, vôr-se-ha a sua superioridadi

    sobre tudo que se tem inventado para usse tlm. .Para aatao no coa>l'iiDa eaa«MSScnraaoiito

    vei»«J«-soNo Rio do Janeiro: Em casado Silva Pinto

    & C, á rua do Viseondo de Innaiima u. 2-K Em*;. P mio: Em c.isa do P»rnnhos & C, ú ruDireiti n. 8. Em Pirassinunga : Em casado Eduardo Brandão. E n S. João do Rio Cl.iro;Em oasa de Cândido V >llo & {«íü«í y C, o n liquida-

    cão, tendo de fazer leilão brevemente,previnc aos Srs. mutuários. (•

    por um terno de casimira do côr parameninos, valo 20jí» á para acabar; na ruadu Urúgüiiyaha n. CO 0. (•

    O SOOODuzia do lenços dc linho superior. Rua

    da U.,iig;iiavâháJ i.'.' 12.

    pro^j^^K^^^Ç^^S^^^-l^lf^^^gS^iflS^

    Hftpc8 brancas (Icucirriiéa)Curam ¦ se radicalmente, em ponc"s dias

    «eia '> Xiir-v)s««