REVISTA Log LogWebWeb · 2015. 2. 5. · percebido que estamos sempre “inventando moda” – no...

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R E V I S T A EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 2007 Logística Supply Chain Transporte Multimodal Comércio Exterior Movimentação Armazenagem Automação Embalagem REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA LogWeb Log Web Representantes dos operadores logísticos do segmento e da Fenamar fazem uma análise do setor, discutindo, também, o que o Governo e a iniciativa privada devem fazer para incentivar o uso do modal CRESCIMENTO DO SETOR É PERSPECTIVA EM CURTO PRAZO Negócio Fechado! Uma nova seção (Página 40) Mais uma inovação, que passa a reunir todas as matérias sobre negócios que fizeram o sucesso da LogWeb e eram publicadas ao longo da revista. Segurança começa na boa escolha da gerenciadora de risco RASTREAMENTO E MONITORAMENTO (Página 16) (A partir da página 26) Idoneidade, qualidade da equipe, rota, homologações junto às seguradoras, estrutura física e operacional são alguns dos itens que devem ser avaliados na escolha. TRANSPORTE MARÍTIMO DISTRIBUIÇÃO DHL EXPRESS TAMBÉM CORRE NA FÓRMULA 1 Multimodal (Página 38) TRANSPORTE AÉREO PROJETO PRETENDE INTEGRAR AEROPORTOS PAULISTAS (Página 42) 5ª Fispal Nordeste reúne grandes empresas Empório D´Gustta deta- lha a logística das ces- tas de Natal Destaque a alguns dos expositores do evento. (Página 32) Reportagem especial com Fernando Bezerra Coelho, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape. (Página 30) (Página 34) Pernambuco se destaca no setor de alimentos e bebidas Toque feminino está presente em vários cargos MULHERES NA LOGÍSTICA (Página 22) Elas são analistas, gerentes, supervisoras, coordenadoras e empilhadeiristas, e acrescentam como diferencial ao trabalho dinamismo e delicadeza. Cuidado e atenção no descarte (Página 12) Pelos materiais usados em sua construção, as baterias podem apresentar sérios danos ao meio ambiente, caso não sejam descartadas corretamente. BATERIAS TRACIONÁRIAS

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  • R E V I S T A

    E D I Ç Ã O N º 6 9 - N O V E M B R O - 2 0 0 7

    LogísticaSupply ChainTransporte MultimodalComércio ExteriorMovimentaçãoArmazenagemAutomaçãoEmbalagem

    R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

    LogWebLogWebRepresentantes dos operadores logísticos dosegmento e da Fenamar fazem uma análise do setor, discutindo, também, o que o Governo e a iniciativa privada devem fazer para incentivar o uso do modal

    CRESCIMENTO DO SETOR É PERSPECTIVA EM CURTO PRAZO

    Negócio Fechado!Uma nova seção

    (Página 40)

    Mais uma inovação, que passa a reunir todas asmatérias sobre negócios que fizeram o sucesso daLogWeb e eram publicadas ao longo da revista.

    Segurança começa naboa escolha da

    gerenciadora de risco

    RRAASSTTRREEAAMMEENNTTOO EE MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO

    (Página 16)

    (A partir da página 26)

    Idoneidade, qualidade da equipe, rota, homologações junto às seguradoras, estruturafísica e operacional são alguns dos itens que

    devem ser avaliados na escolha.

    TRANSPORTE MARÍTIMO

    DISTRIBUIÇÃO

    DHL EXPRESS TAMBÉM CORRE NA FÓRMULA 1

    Mul

    tim

    odal

    (Página 38)

    TRANSPORTE AÉREO

    PROJETO PRETENDE INTEGRARAEROPORTOS PAULISTAS (Página 42)

    5ª Fispal Nordeste reúne grandes empresas Empório D´Gustta deta-

    lha a logística das ces-tas de Natal

    Destaque a alguns dos expositores do evento.

    (Página 32)

    Reportagem especial com Fernando Bezerra Coelho, secretáriode Desenvolvimento Econômico doEstado de Pernambuco e presidentedo Complexo Industrial Portuário de Suape.(Página 30)

    (Página 34)

    Pernambuco se destacano setor de alimentos e bebidas

    Toque femininoestá presente em

    vários cargos

    MULHERES NA LOGÍSTICA

    (Página 22)

    Elas são analistas, gerentes,supervisoras, coordenadoras

    e empilhadeiristas, e acrescentam como

    diferencial ao trabalho dinamismo e delicadeza.

    Cuidado e atenção no

    descarte

    (Página 12)

    Pelos materiais usados emsua construção, as bateriaspodem apresentar sériosdanos ao meio ambiente,

    caso não sejam descartadascorretamente.

    BATERIAS TRACIONÁRIAS

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 20073LogWebLogWeb

    R E V I S T A

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    Redação, Publicidade, Circulação e Administração: Rua dos Pinheiros, 240 - conjunto 12 - 05422-000 - São Paulo - SP Fone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

    Redação: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949

    Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

    Publicação mensal, especializada em logística, da LogWeb Editora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

    Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli

    Gonç[email protected]

    Assistente de RedaçãoCarol Gonçalves

    [email protected]

    Marketing/Pós-vendasPatricia Badaró

    [email protected]

    Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

    [email protected]

    Representantes Comerciais:

    Nivaldo Manzano Cel.: (11) 9701.2077

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    Projeto GráficoFátima Rosa Pereira

    DiagramaçãoPaulo Junqueira

    Diretoria Executiva Valeria Lima

    [email protected]

    Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

    [email protected]

    Marketing José Luíz Nammur

    [email protected]

    Os artigos assinadose os anúncios

    não expressam, necessariamente,

    a opinião da revista.

    EditorialESTRATÉGIA

    Grupo Pão de Açúcarlança projeto-piloto deCentral de Negócios

    Para aumentar sua lucrati-vidade, o Grupo Pão deAçúcar (Fone: 0800773.2732) acaba de fechar par-ceria com a União Brasil e darinício ao seu projeto-piloto deatuação dentro do segmento deCentral de Negócios.

    Nesse primeiro momento, aparceria irá atender exclusiva-mente a Multishow, central decompras filiada à União Bra-sil, que possui 52 lojas asso-ciadas. O projeto-piloto estávoltado parao Estado doEspírito San-to, próximo auma Centralde Distribui-ção do GrupoPão de Açú-car, no Riode Janeiro,facilitando ogerenciamen-to de toda acadeia de su-primentos elogística. “Oacordo iráagregar valorao pequenovarejo, quepoderá se uti-lizar dos ga-nhos comer-ciais em ra-zão dos altosvolumes quenegociamos edo sortimento diferenciado.Para a indústria, esse processorepresenta um forte canal paracomercialização dos seus pro-dutos”, afirma Ramatis Rodri-gues, diretor executivo comer-

    cial de alimentos do GrupoPão de Açúcar.

    A expectativa do acordo éque em seis meses 70% dosprodutos de mercearia comer-cializados pela Multishowsejam abastecidas pelo GrupoPão de Açúcar. Os outros 30%dizem respeito basicamente aprodutos de fornecedores re-gionais, que são negociadosdiretamente pela União Brasil.

    Com o projeto, o Pão deAçúcar deve faturar cerca de

    R$ 3 milhõesno primeiromês e R$ 7milhões nosmeses se-guintes, che-gando a umfaturamentoanual de R$90 milhões.“É pratica-mente o fatu-ramento deum hipermer-cado, massem os inves-timentos ine-rentes a estetipo de proje-to”, diz odiretor co-mercial dogrupo, Mau-rício Cerruti.

    A intençãoé aumentar asparcerias com

    outras centrais de compra dopaís, como do interior de SãoPaulo, dos Estados do Rio deJaneiro, Rio Grande do Sul eSanta Catarina e da RegiãoNordeste.�

    O leitor assíduo da revista LogWeb já deve terpercebido que estamos sempre “inventandomoda” – no bom sentido, logicamente.

    A cada edição acrescentamos uma novidadeà revista, sempre buscando oferecer aos nossosleitores as melhores informações sobre o setor,da maneira mais atraente e de fácil leitura.

    Nesta edição, por exemplo, introduzimos aseção “Negócio Fechado!”, que reúne, numsó local, as informações sobre negócios – quefazem o sucesso da LogWeb desde a sua cria-ção – em um só local. Antes espalhadas pelarevista – na forma de “Notícias Rápidas” –, asnotícias sobre as negociações no mercadosempre foram um dos grandes atrativos dapublicação.

    Ainda nesta edição há uma interessantematéria sobre o descarte de baterias –visandoà preservação do meio ambiente e informan-do sobre os riscos do “crime ambiental” – eoutra sobre gerenciamento de risco, tambémbastante útil para o dia-a-dia dos profissionaisdo setor. Também vale destacar que nestenúmero está inserida a nossa já tradicionalreportagem sobre “mulheres na logística”.

    No caderno “Alimentos & Bebidas” estáinserida uma reportagem especial sobre a Fis-pal Nordeste, feira que acontece em Recife,PE, com destaque para uma análise da infra-estrutura de Pernambuco pelo secretário dedesenvolvimento econômico daquele Estado.Ainda no mesmo caderno encontram-sedepoimentos de algumas empresas que parti-cipam do evento.

    Já no caderno Multimodal, outra matériaespecial: sobre o transporte marítimo, comuma análise de operadores logísticos e daFenamar.

    CONTINUAMOS INOVANDO

    Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

    LogWebLogWebR E V I S T A

    Amigo leitor, aguarde.Mais novidades virão nas próximas edições.

    Rodrigues: acordo irá agregar valor aopequeno varejo, que poderá se utilizardos ganhos comerciais

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 20074 LogWebLogWeb

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    EMPILHADEIRAS

    Para a Piazza, mercado continuará crescendo Omercado brasileiro deempilhadeiras continuarácrescendo num ritmo ace-lerado. Pelo menos é o que apon-ta Ruy Piazza Filho, diretor daPiazza Equipamentos para Movi-mentação de Materiais (Fone: 113473. 5465).

    De acordo com ele, “a esta-bilidade econômica do Brasil edo mundo tem contribuídomuito para esse crescimentoenorme verificado nos últimosanos e cremos que esse pano-rama continuará efetivo, pelomenos até final de 2008. Até

    poucos anos atrás, em 2005, omercado brasileiro de empi-lhadeiras e paleteiras elétricasera de apenas 3.000 máquinaspor ano e hoje já estamos emquase 4.100 unidades vendidasnos últimos 12 meses, com umcrescimento significativo demais de 35% num período demenos de 2 anos.”

    Ainda segundo Ruy, outrofator que muito ajudou nessecrescimento foi o grande desen-volvimento das empresas delogística no Brasil, ocorrido nosúltimos anos.

    De acordo com ele, a ten-dência é de uso cada vez maiorde máquinas elétricas, devidoao menor corredor necessáriopara a operação e às alturas deelevação maiores que podemser atingidas com essas máqui-nas, quando comparadas às decombustão interna. “Como ascentrais de abastecimento eestocagem dos usuários estãolocalizadas perto dos grandescentros, onde o espaço do soloestá cada vez mais valorizado,a procura por equipamentoselétricos vem crescendo muito,

    pois eles possibilitam a econo-mia desejada de espaço nosolo, através da estocagemverticalizada dos produtos edos corredores de operaçãomais estreitos”, completa.

    REVENDA

    Sobre a empresa, o diretorconta que foi fundada no iníciode 2006, com sede em Guaru-lhos, SP. O objetivo da Piazzaé a revenda dos equipamentosfabricados pela Paletrans emCravinhos, SP, bem como alocação de equipamentos paramovimentação de materiais.

    “Quando a Paletrans deci-diu iniciar a fabricação deempilhadeiras elétricas retrá-teis no final do ano de 2005,nós os auxiliamos e participa-mos do projeto. Durante esseperíodo, vimos que a empresaprecisava montar uma rede derevendedores/representantesespecialistas, ou seja, com pes-soal especializado e que pu-desse auxiliar seus clientescom toda a engenharia de apli-cação de equipamentos elétri-cos de maior porte, como é ocaso das empilhadeiras retrá-teis e das paleteiras elétricascom operador a bordo. Assimnasceu a Piazza, que hoje con-ta com uma rede de represen-tantes espalhados no território

    nacional, todos treinados eespecializados em empilhadei-ras e paleteiras elétricas emanuais”, conta Ruy.

    É oferecida uma vasta gamade equipamentos Paletranspara movimentação de mate-riais, que vão desde as paletei-ras manuais até as empilhadei-ras retráteis de corrente alter-nada. “Revendemos tambémempilhadeiras manuais emanuais elétricas, empilhadei-ras elétricas patoladas combaterias automotivas e combaterias tracionárias e paletei-ras elétricas com operador a pée a bordo.”

    A Piazza conta hoje comuma nova sede na Vila Olímpiae um galpão operacional noTatuapé, ambos na capital deSP, e com representantes nosestados de RS, SC, PR, SP (einterior), MG (e interior), RJ,ES, GO e PE.

    “A Piazza e sua rede de dis-tribuidores são caracterizadaspor terem em seus quadrosespecialistas em empilhadeiraselétricas, que podem auxiliar eaconselhar seus clientes para amelhor utilização dos equipa-mentos elétricos para movi-mentação de materiais. Essetrabalho de consultoria é gra-tuito e, na verdade, é o nossogrande diferencial”, finaliza odiretor.�

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 20075LogWebLogWeb

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    TECNOLOGIA

    APsion Teklogix (Fone: 113521.7057), fornecedora desoluções robustas de computa-ção móvel, anuncia três novidades: o2nd Generation Workabout Pro, o8515 Vehicle-Mount Computer e oWorkabout Pro Speech.

    O primeiro aparelho é um compu-tador de mão indicado para serviçosde campo, armazenagem, chão defábrica, varejo e rastreamento de car-ga. Também pode ser utilizado na árearural, para rastreamento de animais econtrole de colheita. “O novo Worka-bout Pro é compatível com váriosmódulos de expansão de fácil instala-ção, incluindo scanners, dispositivosde captura de imagens, módulosRFID, rádios LAN sem fio (WLAN),WAN sem fio (WWAN) e celular”,explica Carlos Santana, gerente dedesenvolvimento de negócios, princi-pal executivo da empresa no Brasil.

    Já o 8515 Vehicle-Mount Compu-ter é um coletor de dados para utiliza-ção em veículos que oferece, inclusi-

    ve, a possibilidade de conexão blue-tooth, ideal para instalação em empi-lhadeiras ou caminhões e em áreasfechadas, como um armazém, ou emáreas externas, como portos ou usinas.

    Por fim, o Workabout Pro Speech éuma solução de captura de dados pormeio de voz, ou seja, toda operaçãonos processos de separação passa a serexecutada por voz. Os dados sãogerenciados por um software de inter-pretação conectado ao ERP do cliente,que orienta o operador em tempo real.

    “Nosso próximo passo é ampliarnossa rede no Brasil com diferentescanais de vendas integradores de soft-wares e hardwares”, expõe, por suavez, Fabián H. Audisio, diretor devendas da empresa.

    A Psion Teklogix também ofereceum Kit de Desenvolvedor de Hardwa-re (HDK) que permite ao clientedesenvolver seus próprios módulos deexpansão personalizados para atenderas suas necessidades singulares denegócios. Alguns desenvolvimentos

    recentes incluem módulos de expan-são que captam impressões digitais,lêem etiquetas afixadas em orelhas deanimais de criação e escaneiam passa-portes.

    “É uma arquitetura aberta queconecta várias tecnologias em cima damesma plataforma, otimizando osprocessos”, conclui Santana.�

    ARMAZENAGEM

    Wurth investe em novo Centro Logístico

    AWurth do Brasil (Fone: 114613.1900), empresa do GrupoWurth – multinacional especia-lizada na fabricação de peças e quími-cos –, acaba de inaugurar em Brasíliaum novo centro logístico para atenderàs regiões Norte e Centro-Oeste. “OCD foi construído em Brasília paraestar estrategicamente posicionadogeograficamente para o abastecimentodas regiões Norte e Centro-Oeste”,informa César Alberto Ferreira, presi-dente da Wurth do Brasil.

    A empresa também assumiu todo otransporte dos produtos que seguem deSão Paulo para Brasília – peças parafixação, como parafusos, porcas ebuchas, além de ferramentas e materiaisplásticos –, e que antes era feito portransportadora terceirizada. “Isto foi

    feito para nos permitir obter mais agili-dade na entrega aos clientes das regiõesNorte e Centro-Oeste. No processoanterior, a transportadora compartilha-va a carga de várias empresas para fazeruma única viagem. Isso chegava a pro-vocar atrasos de um dia útil nas entre-gas. A partir de agora, com a Wurthassumindo o transporte, isso não acon-tecerá mais”, esclarece Ferreira.

    NOVA ÁREA

    De acordo com o presidente daWurth do Brasil, o novo espaço reque-reu investimentos próximos de ummilhão de reais e tem uma área opera-cional de 1.200 m², onde passou a fun-cionar toda a logística da operação.Outros 200 m² foram destinados para

    show room, sala de reuniões e espaçopara a promoção de eventos com clien-tes e prospects.

    “As perspectivas com este novo CDsão de aumentar a agilidade na entregados produtos aos clientes e atender àdemanda crescente da região, provo-cando a contratação de 300 novos fun-cionários até o final de 2008, tanto paraa área de vendas como para a logísticainterna do centro logístico”, explicaFerreira, complementando que aempresa tem outros CDs em São Paulo,no Recife e em Porto Alegre.

    O presidente também esclarece quea logística interna é toda própria,enquanto que a logística de transporte éterceirizada, excetuando o transporteSP-DF, que passou a ser controladopela Wurth.�

    Psion Teklogix tem novidadesem computação móvel

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 20076 LogWebLogWeb

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    CINTAS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

    Especializada na fabricaçãode cintas de elevação eamarração de carga com amarca Levtec®, a Tecnotextil(Fone: 13 3229.6100), impulsio-nada pela demanda do mercado,está triplicando a sua sede emSantos, SP – de 1.700 m² para5.100 m² – e dobrando a produ-ção. De novembro de 2006 aténovembro de 2007, o montantede investimentos alcançará R$ 6milhões. A área de produção jáirá operar na nova área construí-da, enquanto o restante da obrade ampliação prossegue.

    “Cada vez mais, as cintas depoliéster são encaradas comoopção prática e de baixo custo,substituindo, em 80% dos casos,as antigas correntes e cabos deaço. Todos os segmentos decomércio e serviços que depen-

    dem de processos de logística –principalmente a área portuária,indústrias, transporte rodoviárioe ferroviário e construção civil –utilizam as cintas para movimen-tar cargas”, explica Luciano Vaz,diretor-presidente da Tecnotextil.

    Ele também informa que em2006 foram fabricadas e comer-cializadas 200 mil cintas e con-sumido o equivalente a 2.000quilômetros de fita (seria comoir de carro de São Paulo a Salva-dor). “As 200 mil cintas produzi-das em 2006, no seu montante,seriam suficientes para elevar,com segurança, 280 mil tonela-das (ou 245 estátuas do CristoRedentor). O objetivo é aumen-tar essa marca para 300 mil cin-tas. Até o fim do processo deexpansão, a previsão é que onúmero de colaboradores salte

    de 70 para 100”, diz Vaz. Com contratos fechados para

    recebimento de matéria-primapara todo o ano de 2008, aempresa mantém um consumode fio patenteado de 25 tonela-das/mês. Com a ampliação, oobjetivo é alcançar 40 tonela-das/mês. “A Tecnotextil tambémaumentará a quantidade de fitaem estoque (matéria-prima paraprodução das cintas) de 80 tone-ladas atuais (produto final) para120 toneladas”, informa o dire-tor-presidente.

    Na Baixada Santista, estademanda por produtos ocorre,principalmente, pelo constanteaumento da circulação de mer-cadorias no Porto de Santos e

    pelo impacto que gerará aexploração de gás pela Petro-bras. “Um heliponto está previs-to para ser construído na sedepara facilitar o acesso de clien-tes que vêm de outros estados, aexemplo da Petrobras. A presen-ça da estatal na região tambémlevou a Tecnotextil a buscar umnovo representante em SãoSebastião”, expõe Vaz.

    Além da ampliação da áreaconstruída, a empresa investe namodernização de seu maquináriode tecelagem e costura, amplian-do o número de teares, máquinasde costura, urdideiras e mesas decorte, o que irá agilizar o proces-so de produção, reduzindo o leadtime de 5 para 3 dias.�

    Tecnotextil dobra a produção para atender à demanda

    Notíciasr á p i d a s

    Finalmente a Norma Regula-mentadora nº 18 do Ministériodo Trabalho, sobre o uso de pla-taformas de trabalho aéreo noBrasil, foi publicada no DiárioOficial da União. “De acordocom ela, cabe ao operador daplataforma, devidamente capa-citado pelo empregador, reali-zar todos os procedimentos deinspeção e manutenção doequipamento, certificando-sedo perfeito ajuste e funciona-mento de todos os seus siste-mas. A Norma é clara quanto àobrigatoriedade do uso de cin-tos de segurança e proíbe que acapacidade nominal de cargadefinida pelo fabricante sejaultrapassada. Ela exige, tam-bém, que o proprietário da pla-taforma mantenha um progra-ma de manutenção preventiva,executado por pessoa qualifica-da, e que siga as recomenda-ções do fabricante. Além disso,o operador também deve sertreinado, de acordo com o con-teúdo programático estabeleci-do pelo fabricante, sobre osprincípios básicos de seguran-ça, inspeção e operação”. Aanálise é da Terex Latin Ameri-ca (Fone: 0800 6025600).

    NR-18 normatiza ouso de plataformas aéreas

    Dois lançamentos estão sen-do realizados pela Goodyear(Fone: 0800 725.7638): ospneus 23.5R25 RL 2+ ** 6HUMS – para uso em caminhõesarticulados na mineração sub-terrânea – e o 14.00-24 NHSELV 3A 32 lonas, pneu indica-do para aplicação em operaçõesde movimentação de contêiner.“O primeiro possui desenho debanda autolimpante, nível derodagem 25% mais profundoque o standard da categoria, 42mm de profundidade, alta resis-tência a cortes e carcaça refor-çada para resistir aos serviçosmais severos”, diz RubensRodrigues Campos, coordena-dor de marketing de pneus fora-de-estrada e agrícola. Por seulado, o 14.00-24 NHS ELV 3A32 lonas apresenta capacidadede carga de até 12.800 kg.

    Goodyear temduas novidades

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 20077LogWebLogWeb

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    Notíciasr á p i d a s

    A BgmRodotec (Fone:Fone: 11 3528.2255) forneceo sistema de gestão empre-sarial Globus. Trata-se deum sistema corporativocomposto por mais de 30módulos integrados destina-dos a auxiliar a gestão deempresas, permitindo aten-der às necessidades opera-cionais, logísticas, financei-ras, fiscais, comerciais eadministrativas. A novidadeé a solução Business SuiteProfessional - BSP, que“captura” as informações doGlobus, gerando gráficos,relatórios e indicadores dedesempenho, personalizan-do o resultado de acordocom as necessidades de cadacliente. Também permiteagendar o envio de e-mailscom as informações deseja-das para vários destinatáriose a programação da impres-são dessas informações. Porsua vez, o Globus Cel, novosistema desenvolvido pelaempresa, permite monitorara carga, informar ao moto-rista a existência de umacoleta, confirmar a entregaou a coleta e possíveis ocor-rências durante esses pro-cessos. Funciona através deum software instalado noaparelho de celular e o enviode mensagens é realizadodiretamente entre o banco dedados do Globus e o celular.

    Gestão deempresas detransporte

    A Gotti Implementos (Fo-ne: 41 3666.6474), fabrican-te de equipamentos rodoviá-rios e especializada no trans-porte de líquidos e combus-tíveis, está lançando a linhaMultiflex. Ela é composta deequipamentos rodoviáriospara transporte de combustí-veis que se caracteriza –segundo a empresa – pelomais baixo centro de gravi-dade do mercado, além dapossibilidade de carregarvolumes variáveis de com-bustíveis.

    Equipamentospara transportede combustíveis

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 20078 LogWebLogWeb

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    EMBALAGENS

    Suvinil leva Brasilata e Prada para dentro da fábrica

    ASuvinil, marca de tintas imobi-liárias da BASF (Fone: 0800117.558), levou dois de seusprincipais fornecedores, a Brasilata(Fone: 11 3871.8500) e a CompanhiaMetalúrgica Prada (Fone: 11 5682.1000), para dentro das instalações doComplexo Industrial de Tintas e Verni-zes, localizado em São Bernardo doCampo, SP. As duas empresas assumi-ram a responsabilidade pelo manuseio econtrole do estoque de embalagens naplanta da empresa – o contrato das trêsempresas tem prazo de cinco anos.

    Entre os principais ganhos para aSuvinil está a maior flexibilidade noplano de produção, já que todas asembalagens estarão disponíveis nos for-necedores dentro da própria fábrica.Antes, a embalagem poderia ser um gar-galo na cadeia logística da Suvinil. Aempresa solicitava as embalagens deacordo com uma previsão de produção emantinha estoques para dois dias. “Tra-balhamos com mais de 800 produtosacabados –, incluindo a variedade deprodutos e tamanhos das embalagens.Seria inviável para a Suvinil manter

    todas em estoque permanente”, avaliaLuís Bueno, gerente de logística daSuvinil/ BASF.

    Ainda segundo ele, com a nova estru-tura, o fornecimento de embalagemacompanha a ordem de produção,seguindo o sistema just-in-time. Diaria-mente, são estocadas apenas as embala-gens que serão usadas no dia. Com isto,houve um ganho substancial, segundo ogerente, na redução de custos e noganho de espaço. “Com a nova parceria,otimizamos a cadeia de suprimentos e atornamos mais segura a custos mais bai-xos. Graças à agilidade que conquista-mos, temos agora condições de acompa-nhar rapidamente a demanda do merca-do”, acrescenta Bueno.

    Para a instalação in house na Suvinil,a Brasilata e a Prada investiram juntascerca de R$ 500 mil em reformas deadequação do prédio. Além disso, asduas empresas disponibilizam no localum operador logístico que abastece dia-riamente a linha de produção da Suvinil.Segundo o vice-presidente de negóciosda Prada, Enrique Eiras Mayo, tambémhouve um grande benefício para a sua

    empresa com o projeto. “Ao levar oestoque da Suvinil para dentro da plan-ta, ganhamos espaço na nossa fábrica ecom isso podemos otimizar, também, onosso processo de produção.”

    LOGÍSTICA

    Após a implantação de um softwareda empresa SAS Brasil, denominadoForecast Server, e a integração opera-cional com a equipe de vendas, a BASFmelhorou o acerto na previsão de ven-das em mais de 50%. Esta maior exati-dão teve um impacto direto na eficiêncialogística, pois permite trabalhar de acor-do com a previsão de vendas e, assim,colocar os produtos certos nos locaiscertos no prazo certo.

    Atualmente, a BASF é responsávelpela expedição de mais de um milhão delitros de tintas Suvinil por dia. São maisde 200 caminhões que saem diariamen-te das duas unidades fabris (São Bernar-do do Campo, SP, e Jaboatão dos Gua-rarapes, PE) para abastecer clientes,portos (no caso de exportação) e os cen-tros distribuidores.�

    ARTIGO

    A empresa e sua responsabilidadepelo dano ambiental Imaginem a seguinte situa-ção: uma empresa estáinstalada à margem de umrio e em um determinado diainúmeros peixes aparecemboiando nas margens. Apósanálise pelos órgãos ambien-tais, chega-se à conclusão deque os peixes estão contami-nados com um dos produtosque esta empresa manuseia eque ela deve ser penalizadapela situação, mesmo tendo toda a docu-mentação de licenciamento em dia.

    Ao analisarmos a legislação ambien-tal em vigor temos de ter em mente que,neste caso, o que conta é o dano, e não aculpabilidade, ou seja, mesmo que cum-pridos todos os regulamentos legais, aresponsabilidade pela reparação dodano é indispensável.

    O mesmo ocorre quando o assunto épassivo ambiental. Uma empresa quevendeu suas propriedades pode ser acio-nada por dano quando houver uma con-taminação no solo, por exemplo. A lei é

    extremamente rigorosa emrelação ao passivo ambiental,pois estabelece uma respon-sabilidade independente deculpa. “A indenização não sedá só por conta do dano pro-vocado ao meio ambiente,como bem de interesse dacoletividade, mas tambémpelo dano material e moralsentido pelas pessoas, pois acontaminação ambiental po-

    de gerar um estresse e perdas materiaispara a população envolvida. Nestescasos, ao contrário de multas adminis-trativas, que têm parâmetros, a indeniza-ção não tem teto e pode levar umaempresa à falência.”

    O gerador de resíduos deverá sersempre responsável pelos mesmos,independentemente da venda ou da con-tratação de empresa de gerenciamentolicenciada ou não. Esta foi uma grandeconquista da legislação ambiental vi-gente (Lei de Crimes Ambientais) e queestá contemplada na nova Política

    Nacional de Resíduos Sólidos. Eximir ogerador da responsabilidade pelos resí-duos, mesmo após sua destinação, signi-fica abrir uma porta para formaçãoindiscriminada de passivos ambientais.Em todos os países industrializados doprimeiro mundo, o gerador permaneceresponsável pelos resíduos indetermina-damente.

    E aqui no Brasil não é muito diferen-te. Portando, empresário, pense muitobem sobre quem está cuidando de seusresíduos, se está ocorrendo contamina-ção em sua propriedade ou até mesmose vai adquirir alguma outra.

    Tragédias ambientais que ocorreramno Rio dos Sinos, em Porto Alegre, RS,duas vezes em um período de 45 diasem 2006, e a que aconteceu recentemen-te na Bahia, com mais de 50 toneladasde peixes mortos, podem ser fatais parao sucesso da empresa.�

    P.DSc. Roberto Roche Consultor [email protected]

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 20079LogWebLogWeb

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    Notíciasr á p i d a s

    A Signa (Fone: 113016.9877) está lançando oe-cargo Mobile, o maisnovo membro da famíliaTMS e-cargo da empresa, eque pode ser integrado aqualquer Sistema de Geren-ciamento de Transporte(TMS). “Estamos falandoem monitorar, num telefonecelular, a posição consoli-dada da frota de veículos detransporte de carga”, co-menta o diretor comercialda Signa, Nuno Figueiredo.Os benefícios oferecidospela solução são: monitora-mento das viagens dos veí-culos pela Internet ou celu-lar, a qualquer hora e dequalquer lugar; controle deoperações como milk-run,coletas, entregas, distribui-ção, carga fechada e outras;recebe macros enviadas apartir do celular do moto-rista; baixa eletrônica dasentregas em tempo realintegradas ao TMS; contro-le das janelas de espera,distâncias percorridas, tem-po de viagem, ociosidade ealertas logísticos. “O siste-ma une as informações vin-das do celular e dos rastrea-dores”, finaliza Figueiredo.

    Software paragestão do transportador

    A Battistella Florestal(Fone: 47 3641.2224), uni-dade Madeiras, lança aStella Laterale, tampa late-ral ecologicamente corretapara o mercado de cami-nhões semi-reboque produ-zida a partir do pinus. “AStella Laterale está protegi-da contra a ação de insetos,como cupins, brocas,intempérie e ação de fun-gos, que provocam o apo-drecimento dos produtostradicionais”, declara Sér-gio Martini, gerente dedesenvolvimento de novosnegócios da Battistella Flo-restal. Além disso, não des-placa e pode ser utilizadaem qualquer região e clima.

    Batistella florestal lançatampa lateralecológica

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200710 LogWebLogWeb

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    DENTRO DA LEI

    Como se dá o processo de homologação de embalagens paratransporte de produtos perigosos?

    Embalagens são recipientes quedesempenham uma função decontenção, destinados a rece-ber e a conter sustâncias ou artigos,incluindo quaisquer meios de fecha-mento. Singelas, combinadas, com-postas, recondicionadas, refabrica-das, reutilizáveis e IBC´s são algu-mas delas que existem no mercado.

    As embalagens devem ser cons-truídas de maneira a se evitar qual-quer perda de conteúdo quando pre-paradas para transporte, perda essaque pode ser causada, nas condiçõesnormais de transportes, por vibraçãoou por mudança de temperatura,umidade ou pressão (resultante daaltitude).

    Toda essa explicação faz parte daintrodução ao assunto principal trata-do por Ariovaldo Francisco Paes,coordenador do departamento deprodutos perigosos da Slotter Indús-tria de Embalagens (Fone: 11 4791.2020): a homologação de embala-gens para o transporte de produtosperigosos.

    Conforme explica, os produtosperigosos devem ser acondicionadosem embalagens de boa qualidade, quesejam resistentes o suficiente parasuportar choques e carregamentosdurante o transporte, incluindo otransbordo entre unidades de transpor-te e/ou entre os armazéns, bem comoqualquer remoção de um palete ousobreembalagem para um conseqüen-te manuseio manual ou mecânico.

    Existem três grupos de embala-gens: grupo X ou 1 – alto perigo;grupo Y ou 2 – médio perigo; e gru-po Z ou 3 – baixo perigo. “Um grupode embalagem em uma classe signi-fica que o grau de perigo pode variarconsiderando diversos fatores duran-te a classificação, como taxa dedecomposição, concentração, tempo,reatividade, etc.”, detalha Paes.

    O código de uma embalagemhomologada consiste de um númeroarábico indicando o tipo de embala-gem: 1 – tambor; 2 – barrica oumadeira; 3 – jerrican ou bombonas; 4– caixa; 5 – saco; e 6 – embalagemcomposta. O código também é com-posto por uma letra maiúscula, indi-cando a natureza do material que aembalagem foi construída: A – aço;B – alumínio; C – madeira natural; D

    – madeira compensada; F – madeiraaglomerada; G – papelão ondulado; eH – material plástico.

    Portanto, exemplifica Paes, o códi-go 4G significa caixa de papelãoondulado; o 1A1, tambor de aço comtampa fixa; o 6HG1, tambor de fibracom revestimento interno de plástico;e o 31HZ1 – IBC para líquidos, comrecipiente de plástico rígido.

    Em um outro exemplo mais com-pleto, uma caixa que tem a descrição:

    4G/X 10/S/07 BR/9203/CTA-PAAapresenta os seguintes significados:

    � 4G: tipo da embalagem� X: grau de risco (grupos 1, 2 e 3)� 10: peso bruto máximo� S: sólido ou combinado� 07: dois últimos dígitos do ano

    que indica o prazo de validade daembalagem

    � BR: país que produziu a embalagem

    � 9203: número de registro da aero-nave, no caso, que vai transportara embalagem

    � CTA-PAA: quem certificou a embalagem aérea

    “Só se a embalagem for testada ehomologada ela pode ser codificada”,avisa Paes. Os testes para homologa-

    ção são rigorosos e envolvem ensaiosde desempenho em compressão(empilhamento), estanqueidade, pres-são interna, queda, cobb test, içamen-to, rasgamento, tombamento, aprumoe levantamento. Estes últimos cincosomente para embalagens IBC.

    Para certificação aérea, todo oprocesso é analisado e aprovado porTécnicos da ANAC – AgênciaNacional da Aviação Civil, e osensaios para aprovação estão descri-tos no manual DGR – DangerousGoods Regulations e no RBHA-21 –Regulamento Brasileiro de Homolo-gação Aeronáutica.

    No caso de certificação marítima,todo o processo é analisado e aprova-do por Comandantes da Marinha queatuam na DPC – Diretoria de Portos eCostas, e os ensaios para aprovaçãoestão descritos no manual IMDGCODE – International Maritime Dan-gerous Goods e na NORMAN-05.

    Já para a certificação rodoviária,todas as embalagens para transportede produtos perigosos deverão aten-der a ensaios de desempenho descri-tos na Resolução ANTT 420/04. Osensaios deverão ser executados emum laboratório acreditado e acompa-nhados por um OCP – Organismo deCertificação de Produto que emitiráo Certificado de homologação comreconhecimento pelo INMETRO.

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200711LogWebLogWeb

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    “Para que as embalagensrecebam a Certificação eatendam aos requisitos daResolução ANTT 420/04 edas Portarias do INME-TRO, as empresas fabrican-tes de produtos ou de emba-lagens (denominados soli-citantes) deverão escolherentre três modelos distintosde Certificação propostosno Regulamento de Avalia-ção da Conformidade”, ex-plica o coordenador dodepartamento de produtosperigosos da Slotter. Estestrês modelos são: � Modelo 3 – Ensaio de

    tipo, seguido de verifi-cação através de ensaio de amostras retiradas no fabricante;

    � Modelo 5 – Ensaio de tipo, avaliação e aprova-ção do sistema de gestãoda qualidade do fabri-cante, acompanhamentoatravés de auditorias no fabricante e ensaio em amostras retiradas no fabricante; e

    � Modelo 7 – Ensaio de lote.Paes expõe, ainda, que

    atualmente há dois Regula-mentos de Avaliação daConformidade (RAC) apro-vados pelo INMETRO atra-vés das seguintes Portarias:Portaria n° 326/06 – paraembalagens de até 400K/450 l; Portaria n° 250/06– para embalagens de 450 laté 3.000 l – ContentoresIntermediários para Gra-néis – IBC´s.

    Além disso, acrescentaque a Portaria n° 320, de14/08/2007, prorroga o pra-zo para que as embalagensutilizadas no transporte ter-restre de produtos perigo-sos sejam certificadas porum OCP – Organismo deCertificação de Produtopara 25 de janeiro de 2008.

    Sobre homologaçõesmultimodais, Paes declaraque não existe comunicaçãoprevista entre as Autorida-des para o aproveitamentode informações de homolo-gação, ou seja, as homolo-gações são independentes.“O problema é ter de gastartrês vezes para homologarrodoviário, marítimo eaéreo”, expõe.

    Este conteúdo foi apre-sentado durante o 1º Semi-nário Legislação de Trans-porte de Produtos Perigo-sos, realizado pela IFTTransportes (Fone: 116856.5900) no dia 30 deagosto último.�

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200712 LogWebLogWeb

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    BATERIAS TRACIONÁRIAS

    Pelos materiais usados em sua construção, as baterias podem apresentar sérios danos ao meioambiente, caso não sejam descartadas corretamente.

    Cuidado e atenção no descarte

    Como se sabe, o descartede baterias e pilhas usa-das requer cuidados es-peciais, para que não haja pre-juízo ao meio ambiente. Seisto é sabido de todos, pressu-põem-se, também é sabido quenem todos se preocupam emexecutar o descarte correta-mente, daí elaborarmos estamatéria especial.

    LEGISLAÇÃO

    Em primeiro lugar, é precisodestacar que para o descartedestes materiais há decretos eleis que devem ser seguidas,sobre pena de levar os fabrican-tes e recicladores a acusaçõesde crime ambiental.

    Primeiro, há a LegislaçãoFederal CONAMA 257, queregulamenta e considera osimpactos negativos causados aomeio ambiente pelo descarteinadequado de pilhas e bateriasusadas, e também a necessidadede se disciplinar o descarte e ogerenciamento ambientalmenteadequado de pilhas e bateriasusadas, no que tange à coleta,reutilização, reciclagem, trata-mento ou disposição final.

    Esta resolução implementounormas para os fabricantes erecicladores, obrigando-os aserem responsáveis pelo descar-te dos produtos fabricados poreles.

    Por outro lado, a questão dasemissões de chumbo no Estadode São Paulo é regulamentada

    pela portaria da CETESB01/99,de 04/01/99, e pelo decreto997/76 (estadual), e fora doEstado por Órgãos Governa-mentais.

    Também há o Decreto8468/76 do Estado de São Pau-lo, que dispõe sobre a poluiçãodo solo, disposição final, acu-mulação temporária e tratamen-to de resíduos de qualquer natu-reza.

    BATERIAS TRACIONÁRIAS

    No caso específico das bate-rias industriais constituídas dechumbo e seus compostos, des-tinadas à movimentação de car-gas, após seu esgotamento ener-gético deverão ser entreguespelo usuário ao fabricante dabateria, obedecendo rigorosa-mente as normas e legislaçõesambientais vigentes.

    “Solicitamos aos clientes quedeixem as baterias inservíveisacomodadas em lugar seco,coberto e com piso impermeá-vel, prepare a nota fiscal deremessa para descarte e nos avi-se. Enviamos nosso transporte,que é próprio, com caminhãoespecial para esse tipo de cargae motorista habilitado atravésdo Curso de Movimentação deProdutos Perigosos – MOPP,recolhemos as baterias e as tra-zemos para nossa fábrica. Pro-cedemos a abertura das baterias,neutralizamos os ácidos emnossos tratamentos de efluentes,separamos o plástico, o aço e ochumbo. O plástico extrusamose utilizamos em nossas própriasinjeções; o aço é encaminhadopara nosso fornecedor de cha-pas; e, por fim, as partes quecontêm chumbo são levadaspara nossa fundição na cidadede Pouso Alegre, MG, onde rea-lizamos a purificação e transfor-mamos em chumbo puro nova-mente”, explica Sandro Ravazi,gerente comercial da Fulguris(Fone: 11 6413.5604), quandoindagado sobre as ações daempresa no recolhimento dasbaterias tracionárias após o finalde sua vida útil.

    “A Nife disponibiliza a seus

    clientes um procedimento paraa destinação final ambiental-mente correta das baterias apóssua vida útil. O processo funcio-na da seguinte forma: 1 - A Nifeemite uma carta de anuência aocliente; 2 – Envia um manualcom todas as informaçõesnecessárias para armazenamen-to, transporte e como emitir aNF e o MTR (Manifesto paraTransporte de Resíduos Perigo-sos); 3 – O transporte fica a car-go da Nife ou do cliente; 4 – ANife envia a seus clientes, após oreprocessamento, um Certificadode Destinação Final; e, 5 –Comunica a CETESB sobre asquantidades reprocessadas anual-mente”, explica, por sua vez,Adriano Santos de Almeida, che-fe do Laboratório Químico daNife Baterias Industriais (Fone:11 6155.3874).

    Por sua vez, Wagner AntonioBrozinga, gerente de vendas daSaturnia (Fone: 0800 557.693),diz que “a bateria é devolvidapelo cliente em local indicadopela empresa, fica armazenadaem galpão coberto e provido decanaletas onde, num eventualvazamento, a água ácida é ime-diatamente neutralizada e poste-riormente enviada para umaempresa especializada, parceirada Saturnia, para processamen-to”, diz o gerente de vendas.

    DESTINAÇÃO FINAL

    Sobre a destinação final dasbaterias tracionárias, Paraguas-su Baio, diretor técnico da For-tim Exide (Fone: 11 6480.2520), diz que, no caso da sua

    empresa, ela é efetuada pelaTamarana, uma empresa queatua no ramo de beneficiamentocertificada pela CETESB.Almeida, da Nife, tambémexpõe que a sua empresa possuiparcerias com beneficiadoras desucatas de chumbo, todas auto-rizadas pela CETESB atravésde um CADRI - Certificado deAprovação para Destinação deResíduos Industriais.

    “Após todo o processo des-crito anteriormente, reincerimosos materiais em nossas linhas de

    produção”, completa Ravazi, daFulguris.

    Segundo Brozinga, da Satur-nia, as baterias coletadas nosPontos de Coleta estratégicos daempresa são enviadas para aunidade fabril ou diretamentepara empresa homologada porÓrgão Governamental e Certifi-cada na ISO 14.000, onde sãorecicladas e posteriormenteretornam em forma de lingotes.“No retorno, estes lingotes sãoanalisados por nosso laboratóriopróprio. Se aprovados, autoriza-

    Ravazi, da Fulguris: houve tempoem que não se tinha o menor cuidado com o material descartado

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  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200713LogWebLogWeb

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    mos a entrada em nossoalmoxarifado e, posterior-mente, sua utilização nalinha de produção”, comple-ta o gerente de vendas daSaturnia.

    Sobre os cuidados nesteprocedimento, Baio, da For-tim Exide, enumera: aloja-mento das baterias para des-carte em área coberta, pisocom alta resistência antiáci-da, área com canaletas e cai-xa de contenção de resíduo eestação de tratamento.

    “A não contaminação desolo é muito importante, e omanuseio de sucata de bate-rias é muito complicado:deve-se ter cuidado ao abri-las para não deixar o ácidocair – para isso utilizamosmáquinas apropriadas. Aodesmontar os elementos écomum encontrar detritos dechumbo no fundo do jarro –esse detrito deve ser retiradocom muito cuidado e tam-bém tratado”, explica, porsua vez, Ravazi, da Fulguris.

    Almeida, da Nife, é maisdetalhista ao apresentar oscuidados. Armazenamento: éimportante que as bateriasestejam armazenadas corre-tamente, tanto no geradorcomo no beneficiador; Trans-porte: é importante que sejarealizado por empresas quepossuem autorização paratransporte de resíduos peri-gosos, e deve ser uma açãosegura, conforme as normasde transportes terrestre;Destino: é preciso certifi-car-se de que as bateriassejam enviadas e reproces-sadas em empresas autori-zadas pela CETESB.

    “Por estes resíduos repre-sentarem alto risco, devemser acondicionados em con-têineres ou recipientes quegarantam a integridade eestanqueidade, de acordocom a norma NBR 10.004.O transporte de bateriasdeverá atender ao decretofederal 96044, de 18/95/88,portanto o mesmo deverá serefetuado por pessoas habili-tadas e treinadas para o casode acidentes, nunca seesquecendo dos necessáriosEPI’s – Equipamentos deProteção Individual”, dizBrozinga, da Saturnia.

    DESCARTE NANATUREZA

    São várias e previsíveisas conseqüências do des-carte destas baterias nanatureza.

    “Baterias usadas de

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200714 LogWebLogWeb

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    quaisquer tipos ou características sen-do lançadas na natureza causam umimpacto ambiental contaminando olençol freático e o solo. O não cumpri-mento das obrigações previstas naresolução sujeitará os infratores àspenalidades previstas nas leis NR6938”, diz Baio, da Fortim Exide.

    Pelo seu lado, Ravazi, da Fulgu-ris, acredita que a pergunta certaseja: “quais as conseqüências deNÃO realizar o descarte”. Ele pros-segue: “houve tempo em que não setinha o menor cuidado com esse tipode material, que era aberto por suca-teiros desinformados e grande partedos materiais contaminantes se per-dia em solo e rios. Era comum saberque sucateiros jogavam o ácido debaterias em riachos próximos ou atémesmo na rede pública. Se esse tipode contaminação continuasse a acor-rer teríamos problemas seríssimosno meio ambiente. A conscientizaçãode usuários e fabricantes foi mudada

    após a resolução do CONAMA, em1999”, completa.

    “O descarte na natureza pode con-taminar os rios, lagos e até mesmo olençol freático, dependendo da quanti-dade de baterias. O manuseio incorre-to pode causar vários danos à saúde,como contaminação por chumbo. O

    envio de baterias a empresas que nãopossuem compromisso com o meioambiente também é prejudicial à natu-reza, pois o reprocessamento emlocais inadequados pode causar conta-minação do ar, da água e do solo”,avalia, por sua vez, Almeida, da Nife.

    Brozinga, da Saturnia, tambémlembra que, como conseqüência ime-diata do descarte destas baterias nanatureza, teremos a contaminação dosolo e, dependendo do local, a conta-minação dos mananciais. “E este últi-mo envolve também a saúde pública,provocando efeito progressivo e irre-versível no organismo, afetandoórgãos vitais e podendo levar até mes-mo à morte. Lembramos ainda queexiste co-responsabilidade das empre-sas que enviam suas baterias comesgotamento energético para empre-sas que não possuam qualquer tipo deresponsabilidade ambiental, podendoo responsável ser enquadrado em cri-me ambiental”, completa.�

    Almeida, da Nife: reprocessamento emlocais inadequados causa contaminação do meio ambiente

    O Departamento de Sistemas deArmazenagem da ABML – AssociaçãoBrasileira de Movimentação e Logísti-ca (Fone: 11 3884.5930), sentindo anecessidade de uma melhor definiçãode parâmetros para projetar, construir eutilizar estruturas de armazenagem dotipo porta-paletes iniciou, a partir de2001, a elaboração de um “Manual deBoas Práticas e Procedimentos”, visan-do a definição de regras claras e homo-gêneas tanto no aspecto técnico comono comercial, a serem seguidas pelosfornecedores de Sistemas de Armaze-nagem para um aprimoramento noatendimento ao mercado. Este Manualfoi finalizado em meados de 2002 econtou com a participação de todas asempresas do Departamento.

    Ainda com os mesmos objetivos, aABML solicitou à ABNT – Associa-ção Brasileira de Normas Técnicas acriação de uma Comissão de Estudospara o desenvolvimento da Normapara Sistemas de Armazenagem, enca-minhando o Manual elaborado em seuDepartamento de Sistemas de Arma-zenagem.

    Em 20 de fevereiro de 2006, aABNT, tendo por parâmetro o Manualda ABML, deu início ao trabalho dedefinição de Norma para os Sistemas deArmazenagem, através da instauraçãoda Comissão de Estudo Especial Tem-porária de Sistemas de Armazenagem,com a participação de várias empresasfabricantes de estruturas, sendo a norma

    desenvolvida pelos técnicos dessasempresas. Foi homologada, assim, em 1de outubro de 2007, a NBR 15.524 –Sistemas de Armazenagem – Parte 1:Terminologia e a NBR 15.524 – Siste-mas de Armazenagem – Parte 2: Dire-trizes para o uso de estruturas tipo por-ta-paletes seletivos.

    O objetivo da norma é fornecerorientações sobre projeto, cálculo,montagem e utilização de estruturastipo porta-paletes seletivos (PPS) emsistemas de armazenagem. Destaca-seuma série de aspectos relevantes, taiscomo o capítulo “Utilização”, queorienta o usuário sobre a forma corretade carregamento das unidades de cargasno porta-paletes seletivo, bem como osprocedimentos de movimentação dasunidades de cargas nas estruturas. Já ocapítulo de “Inspeção” é de extremaimportância para determinar a necessi-dade de troca e manutenção na estrutu-ra, bem como para garantir a segurançada operação como um todo. Ainda nes-se capítulo destaque para a responsabi-lidade da inspeção é do usuário.

    Segundo Robson Abade, gerente deprojetos da Fiel, que participou ativa-mente da confecção da Norma, o setorde sistemas de armazenagem passarápor uma revolução com a publicação danorma, pois “o tipo de estrutura maispopular do mercado finalmente teráregras e parâmetros comuns para todosos fabricantes e usuários”.

    Abade comenta que o porta-palete

    seletivo, como passará a ser chamado,representa cerca de 70% das soluçõesadotadas hoje nos projetos de logística edistribuição. Para os usuários, a novanorma trará imediatamente grandesbenefícios, mas também algumas res-ponsabilidades. Para as empresas con-sumidoras deste tipo de estrutura, ficarámais fácil equalizar os fornecedores,seu departamento técnico terá umaorientação para testes do material rece-bido e o usuário final terá parâmetrosbem claros de utilização e manutenção.Em contrapartida, fica a cargo do usuá-rio agora a inspeção de segurança dasestruturas, inclusive com a periodicida-de determinada. Abade completa dizen-do que, pessoalmente, fazer parte dacriação de uma norma é uma experiên-cia única. “O contato com os profissio-nais da ABNT, da ABML, com os cole-gas de profissão e os usuários gerou tec-nicamente e trouxe a todos um senti-mento de união importante”, completa.

    As reuniões da comissão continuamacontecendo quinzenalmente, às segun-das-feiras, na sede da ABNT - RuaMinas Gerais, 190 – Higienópolis – SãoPaulo – SP, e são abertas a todos os par-ticipantes interessados. Atualmente acomissão está discutindo o projeto denorma para porta-paletes seletivos detráfego interno, popularmente conheci-dos como "Drive-In".

    A norma pode ser comprada naABNT ou através do site da Associaçãowww.abnt.org.br �

    ABML: Está pronta a primeira normabrasileira de estruturas porta-paletes

    AssociaçõesAssociações

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200715LogWebLogWeb

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    Notíciasr á p i d a s

    A Marksell (Fone: 114789.3690) apresenta umanova versão de sua platafor-ma elevatória de carga veicu-lar, o modelo MKS 500 P3E,especialmente desenvolvidopara aplicação em caminhõesleves, com PBT a partir de3.000 kg. “Esta nova versãochega para atender às neces-sidades da operação de distri-buição de cargas, em carri-nhos ou paletes, em grandescentros urbanos, para o que,cada vez mais, são necessá-rios veículos com agilidade edimensões reduzidas”, decla-ra o diretor da empresa, Edi-son Salgueiro Junior.

    Plataforma elevatória paracaminhões leves

    FR85 Vangard é o últimolançamento em pneus daPirelli (Fone: 0800 7287638).Ele possui banda de rodageminteligente, com indicadoresque possibilitam ao usuáriopreservar a carcaça no iníciode sua utilização e no final daprimeira vida do pneu. “Oconsumidor consegue detec-tar visualmente, logo no iní-cio da utilização, se o pneuestá gastando mais de umlado do que de outro. Comisso, ele tem a oportunidadede verificar irregularidades nasuspensão do veículo e atuarna sua correção, eliminando apropagação do desgaste”,conta Fernando Ruoppolo,diretor da Unidade de Negó-cios Truck da Pirelli Pneus.Foram investidos US$ 3,5milhões no desenvolvimentodo FR85 Vangard e em novastecnologias para produtosdestinados ao segmento decaminhões e de ônibus.

    Pneu com bandade rodageminteligente

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200716 LogWebLogWeb

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    RASTREAMENTO E MONITORAMENTO

    Segurança começa na boa escolhada gerenciadora de risco

    Sua empresa tem gerencia-mento de risco? Pretendeter, mas gostaria de maisdetalhes sobre o assunto? Quersaber como escolher a melhorprestadora deste serviço? Res-postas a estas e a outras questõesestão nesta matéria especial darevista LogWeb, que, além decontar com a participação daGristec/Sindirisco – AssociaçãoBrasileira das Empresas deGerenciamento de Riscos e Tec-nologia de Monitoramento eRastreamento/Sindicato Nacio-nal das Empresas de Gerencia-mento de Riscos e das Empresasde Tecnologia de Rastreamento eMonitoramento (Fone: 11 5072.6902), apresenta as opiniões derepresentantes de quatro empre-sas do setor.

    Para começar, vale umimportante questionamento: Oque é o gerenciamento de risco?

    Marcio Luiz Lira, diretor-presidente da AngelLira Ras-treamento Satelital (Fone: 493361.1777), expõe que é o con-tínuo processo de aprendizagemprocedimental, sustentado porpilares de bons profissionais,tecnologia e redundância. “Afinalidade é a integridade doveículo, da carga e do condutor,fazendo com que o transporta-dor tenha, como principalganho, o tempo”, declara.

    Segundo Marcio, este nichoestá cada vez mais cheio deaventureiros, que acham quebasta um computador paragerir risco. “Empresas que se

    especializam e têm um contro-le de qualidade, segurança,redundância (até de pessoas),reciclagens e aperfeiçoamentonas tecnologias constantes sãomuito poucas ou quase inexis-tem”, revela.

    Na definição de DécioSegreto Junior, diretor comer-cial da Panorama Segurança eLogística (Fone: 12 3797.2002), gerenciamento de risco éo processo de implantação decontrole no monitoramento defrotas utilizando profissionaisespecializados, frotas de apoio,sistemas, equipamentos de ras-treamento e telecomunicaçõescom o objetivo de minimizar aocorrência de sinistros durante amovimentação de veículos oupessoas.

    De acordo com ele, estemercado é formado por empre-sas que possuem centrais demonitoramento 24 horas, capa-citadas para a avaliação opera-cional dos seus clientes e ela-boração de PGR's – Planos de

    Gerenciamento de Risco apósa realização de consultoriaespecializada na identificaçãodos fatores congruentes àsnecessidades da movimenta-ção da frota em questão.

    Telmo Moreno Vieira, dire-tor-executivo da WCS LatinAmérica Indústria e Comércio,Controllsystem (Fone: 21 2114.6965), divide essas empresasem três setores: seguradora –muitos casos a demandante;gerenciadora – análise, planeja-mento e monitoramento; e detecnologia – responsável peloequipamento rastreador e seufuncionamento.

    Pelo lado mercadológico,Diógenes José de Arruda,gerente comercial da SevaEngenharia Eletrônica (Fone:31 3211.1000), analisa que agestão de risco no transporte eem frotas está intrínseco à ges-tão de logística, buscandoredução de custos e riscos eaumentando a competitividadeem um mercado onde cada

    centavo é essencial para amanutenção de um bom con-trato.

    Arruda acrescenta que ogerenciamento de risco incluio acompanhamento de todo ociclo do transporte e condutado motorista, como velocidade(limites), locais de paradas(autorizados ou não) e pânico(alerta de situações críticas),desde o carregamento até oretorno à base, além da verifi-cação dos antecedentes doscondutores do veículo. “Aempresa, para gerir risco, temde, antes de tudo, ser idônea,reta, honesta e confiável nomercado, e não um simplesaventureiro, pois há vidas emjogo”, alerta.

    ESCOLHA CERTA

    Para acertar na escolha deuma gestora de riscos, Marcio,da AngelLira, aconselha levarsempre em consideração a fle-xibilidade da empresa, já que,

    lembra ele, vivemos em ummeio que muda na velocidadeda tecnologia. “Se a empresa éidônea, deve-se conhecer suaestrutura e seus meios de ges-tão. Uma vez pontuadas estasquestões, o cliente deve obser-var o que além do gerencia-mento de risco a empresa ofe-rece”, declara, acrescentandoque o preço é o último elemen-to que se deve considerarquando se trata de segurança.

    Quanto à escolha da tecno-logia, a AngelLira recomendasempre um estudo das princi-pais rotas utilizadas, pois, deacordo com Marcio, existemequipamentos somente viacelular e outros híbridos (celu-lar + satélite) que podem cau-sar danos à operação se foremmal planejados. “O que otransportador deve ter emmente é que um equipamentosomente via satélite, hoje emdia, é o pior negócio possívelde fazer, pois além de engessá-lo em suas operações sistêmi-

    Idoneidade, casos de sucesso, qualidade da equipe, rota, capacitação técnica, homologações junto às seguradoras,estrutura física e operacional são alguns dos itens que devem ser avaliados na escolha de uma gerenciadora de risco.

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  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200717LogWebLogWeb

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    cas, o custo da comunica-ção e manutenção é eleva-díssimo”, avisa.

    Já Vieira, da Controll-system, explica que geral-mente é a seguradora queaponta quem será o geren-ciador, e não o cliente(transportador).

    Em sua opinião, a esco-lha pela empresa de geren-ciamento deve ser feita comanálise dos casos de suces-so, do índice de recupera-ção, da existência de apoiotático móvel na região emque a carga irá transitar, naqualidade do diagnósticoque a companhia apresentasobre os processos, equipee rota.

    De acordo com ele,geralmente é a gerenciado-ra de risco que aponta aempresa de tecnologia,também não cabendo aocliente tal escolha. Estadeve ser verificada quantoaos casos de sucesso, açõesno Procon, capacidade téc-nica em resolver não-con-formidades num curto espa-ço de tempo e dentro daárea onde a carga irá transi-tar, estabilidade do equipa-mento, redundância na ope-ração de comunicação eenergia, qualidade na insta-lação e preferencialmenteque disponibilize ao clienteo monitoramento em con-junto do veículo via WEB,bem como acrescente rela-tórios de logística à ferra-menta para reduzir o custoda operação.

    Segreto Junior, da Pano-rama, por sua vez, reco-menda avaliar estruturafísica e operacional ade-quadas, escolher empresaspossuidoras de sistemascontingenciais, equipestreinadas, capacitação téc-nica e homologações juntoàs seguradoras.

    E para saber de tudoisso, Arruda, da Seva, suge-re buscar informações nomercado e com clientes dagerenciadora, além de visi-tar a empresa para conhecerquem será seu parceiro desegurança.

    A respeito de tecnologia,Arruda diz que cada opera-ção necessita de um tipo deserviço e hardware – não sedeve simplesmente esco-lher um produto de prate-leira, e, sim, buscar a tec-nologia que de fato necessi-te. “Devemos considerarque estamos pagando porserviço e produto, e temoso total direito de escolher o

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200718 LogWebLogWeb

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    que realmente venha a aten-der”, acrescenta. Para ele tam-bém é importante considerar ascertificações nas entidades eórgãos.

    ESCOLHA ERRADA

    A escolha errada da gestorade riscos, para Marcio, daAngelLira, acarreta em atrasosde procedimentos (liberações,desengates, bloqueios, etc.) ounão cumprimento deles, cau-sando, em casos de sinistros,uma ação reversa por parte daseguradora. Quanto à tecnolo-gia, pode gerar custos elevadosem manutenção, comunicação,inflexibilidades de softwaresou de desenvolvimentos perso-nalizados.

    De acordo com Vieira, daControllsystem, perde-se acarga, possivelmente o casco,a seguradora não paga a apóli-

    ce e a empresa perde o prêmio.Ele diz que o mau gerencia-mento de risco não apontamelhorias e correções no pro-cesso e, com isso, a empresaterá um custo maior errando asmesmas coisas.

    No caso de um mau produtoou de uma instalação ruim,Vieira conta que o cliente aca-bará perdendo a garantia nochicote do veículo (caso 0km), pode ter inúmeros prejuí-zos quanto a defeitos no veícu-lo e, conseqüentemente, tempoparado, gerando perda finan-ceira.

    “Se não escolher as pessoascertas, aumenta-se o seu custode operação e continua corren-do os mesmos riscos. Se a par-ceria for bem estabelecida,melhoram-se os processos,reduz-se o custo de operação etem-se maior segurança”,garante o diretor-executivo da

    Controllsystem.Segreto Junior, da Panora-

    ma, e Arruda, da Seva, aindaacrescentam como conseqüên-cia das escolhas erradas prejuí-zos com o patrimônio, negati-vação de pagamento de sinis-tros pelas seguradoras, vaza-mento de informações estraté-gicas, risco de morte e donegócio e perda da credibilida-de dos embarcadores e clientes.

    OBRIGATORIEDADEDE RASTREADORESE BLOQUEADORES

    Para reverter os alarmantesíndices de furto e roubo de veí-culos no país, foi publicadapelo Contran – ConselhoNacional de Trânsito a Resolu-ção 245. De acordo com ela, apartir de agosto de 2009, todosos veículos produzidos no Bra-sil e importados terão de sairde fábrica com dispositivosantifurto de rastreamento ebloqueio remoto instalados.

    Segundo o Denatran –Departamento Nacional deTrânsito, cerca de 390 mil car-ros são roubados ou furtadosno país todos os anos. Dessetotal, apenas 200 mil (51%)são recuperados. Para o Dena-tran, o novo sistema desesti-mulará a ação dos criminososao permitir a recuperação deaté 90% dos veículos rouba-dos, reduzindo, por tabela, ovalor do seguro.

    A AngelLira não tem dúvidade que esta lei será o melhornegócio para o usuário. Segun-do Marcio, além de segurançaadicional que isto proporciona-rá, a gestão da informação parao usuário, em relação aos des-locamentos do veículo, seráavançadíssima. “Acreditamosque o usuário poderá escolhero equipamento e serviço quemais lhe emprega benefícios”,opina.

    Vieira, da Controllsystem,acredita que as seguradoras deveículos, principalmente parapessoas físicas, irão potenciali-zar o aumento da carteira deseguros, reduzindo os negóciosprováveis com as empresas detecnologia e, na maioria doscasos, concentrando as opera-ções de gerenciamento de riscopara o mercado de transporteem poucas empresas, o que pro-vavelmente poderá levar asmesmas seguradoras a realiza-rem esta tarefa.

    Ele também informa quequem escolhe o equipamento éa montadora de veículos. Já oDenatran, continua Vieira,nada fará a nível nacional,“devido à complexidade deoperar um sistema desta mag-nitude em um curto espaço detempo, pois o mesmo não pos-sui infra-estrutura para isso,bem como não existe no Brasilnenhuma empresa que sozinhaconsiga operar a demandatoda. A operação continuará

    bem aplicada de forma regio-nal”, declara.

    Um outro fator relevantepara esta operação, de acordocom o diretor-executivo daControllsystem, é a falta demão-de-obra qualificada nopaís para operar estes sistemas.“Monitoramento sério não ételemarketing”, acrescenta.

    Para Arruda, da Seva, osórgãos governamentais deverãocontar com o apoio de entidadesespecializadas e homologadaspor Denatran, Anatel, etc. E aescolha do equipamento deveriaser feita por um conselho deÓrgãos Fiscalizadores e Entida-des, como Gristec e outras.

    Já na opinião de SegretoJunior, da Panorama, damaneira como vem sendodeterminada, a lei fere o códi-go do consumidor em doisaspectos fundamentais:nãopermite ao comprador do veí-culo a escolha do rastreadoradequado às suas necessida-des; e obriga o consumidor a,caso queira habilitar o equipa-mento, ser atendido pelaempresa fornecedora do módu-lo de rastreamento, novamentesem opção de escolha.

    “A lei seria interessante sepermitisse ao consumidor aescolha de uma série de equi-pamentos pré-aprovados e,também, de uma lista deempresas habilitadas ao moni-toramento dos carros”, com-plementa.�

    A Gristec/Sindirisco surgiu em 2005 paraidentificar e qualificar as empresas de geren-ciamento de riscos e tecnologias de monitora-mento e rastreamento. Cyro Buonavoglia, pre-sidente da Gristec/Sindirisco, revela que estessegmentos surgiram há mais ou menos 12anos e, conseqüentemente, as empresasforam surgindo, por isso o mercado careciade informações sobre o assunto, até mesmopara poder selecionar as que têm condiçõesde prestar um bom atendimento e apresentamuma qualidade de serviços satisfatória. Já o Instituto Totum, especializado em certifi-cações, tem o objetivo de auditar as informa-ções fornecidas e, caso estejam de acordocom critérios mínimos estabelecidos, aempresa auditada recebe o Selo de Identifica-ção Gristec, detalha Buonavoglia.De acordo com estatísticas da ANTT – Agên-cia Nacional de Transportes Terrestres, exis-tem cadastrados em torno de 1 milhão e 700mil veículos de transporte de cargas, dosquais menos de 10% possuem sistemas derastreamento e monitoramento, “existindo aíum grande mercado a ser atingido”, revela opresidente da Gristec/Sindirisco.Segundo ele, a associação objetiva divulgar ao

    mercado, de maneira institucional, os detento-res do Selo de Identificação Gristec e discutirtodos os interesses comuns das duas ativida-des empresariais que representa, tais comojurídicos, tributários, estabelecimento de par-cerias com outras entidades, etc.A importância do Selo de Identificação Gris-tec, declara Buonavoglia, está exatamente emse transformar numa ferramenta para que ostransportadores, embarcadores, operadoreslogísticos, seguradoras e corretores de segu-ros especializados em transporte de cargaspossam escolher adequadamente as empre-sas que têm condições de prestar um bomserviço e fornecer um produto condizentecom o que se propõem a fazer. Para os usuários do gerenciamento de risco,o benefício em contratar uma empresa asso-ciada à Gristec/Sindirisco, de acordo com opresidente da associação, é que eles terão acerteza de que as informações prestadaspelas empresas certificadas dentro dos pra-zos de validade de cada certificação sãoauditadas por uma companhia isenta e qua-lificada.Segundo Vieira, da Controllsystem, o Selode Identificação Gristec “é excelente para o

    cliente, pois, se bem aplicado, separa o joiodo trigo, e excelente para as empresas, poisagrega um diferencial competitivo no merca-do e gera maior credibilidade ao contratantee/ou parceiro”.Para Arruda, da Seva, a grande e maior efi-cácia de uma certificação com associadosidôneos é a garantia de serviços e produ-tos, “haja vista que quem certifica e homo-loga são pessoas do ramo e conhecedoras,muitos até cátedras do que estão auditan-do”, expõe.

    O papel da Gristec/Sindirisco

    Parceria Gristec/Sindirisco e SerasaNo mês de outubro último, a Gristec/Sindirisco e a Serasa – empresa privada dedicada aoarmazenamento de informações cadastrais para pessoas físicas e jurídicas – fecharam parce-ria para facilitar o acesso a informações de cadastros pelos associados das duas entidades.Como benefícios, trará redução nos custos das consultas cadastrais referentes às pessoasfísica ou jurídica e um atendimento diferenciado. Além do benefício financeiro, as empresasassociadas à Gristec/Sindirisco vão contar com tratamento individualizado, mais eficiente erápido, pois poderão obter as informações diretamente pelo sistema, sem necessidade defazer o pedido de consulta à Serasa. “Esta parceria demonstra a preocupação de facilitar o trabalho e aumentar a confiança dasempresas associadas com relação aos negócios e a consulta de créditos”, explica WanderleySigali, diretor executivo e comercial da Gristec/Sindirisco.

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    Buonavoglia, daGristec/Sindirisco:há um grande mercado a seratingido

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200720 LogWebLogWeb

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    Agenda

    Dezembro 2007

    Cursos

    IncotermsPeríodo: 3 de dezembroLocal: São Paulo – SPRealização: Cebralog

    Informações: www.cebralog.com/agenda.php

    [email protected]: (19) 3289.4181

    Como Estruturar um Operador Logístico

    Período: 3 e 4 de dezembroLocal: São Paulo – SP

    Realização: IMAMInformações:

    www.imam.com.br [email protected] Fone: (11) 5575.1400

    Fundamentos da Logística e Supply Chain

    Período: 4 de dezembroLocal: São Paulo – SPRealização: Cebralog

    Informações: www.cebralog.com/agenda.php

    [email protected]: (19) 3289.4181

    Operadores Logísticos: Contratação e Gestão de

    Relacionamento Período: 4 e 5 de dezembro

    Local: São Paulo – SP Realização: CEL - Coppead/RFRJ

    Informações: www.centrodelogistica.com.br

    [email protected] Fone: (21) 2598.9812

    Desenvolvimento Prático de Embalagens

    Período: 5 de dezembroLocal: São Paulo – SP

    Realização: IMAMInformações:

    www.imam.com.br [email protected] Fone: (11) 5575.1400

    Gestão Integrada de Demanda e Suprimentos

    Período: 5 de dezembroLocal: Campinas – SPRealização: Cebralog

    Informações: www.cebralog.com/agenda.php

    [email protected]: (19) 3289.4181

    Dimensionamento de Estoque de Segurança e Estoque

    Sazonal Período: 6 de dezembroLocal: São Paulo – SPRealização: Cebralog

    Informações: www.cebralog.com/agenda.php

    [email protected]: (19) 3289.4181

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200721LogWebLogWeb

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    Maximizando a Utilização do Espaço no Armazém

    Período: 6 de dezembroLocal: São Paulo – SP

    Realização: IMAMInformações:

    www.imam.com.br [email protected] Fone: (11) 5575.1400

    Técnicas de Planejamento Logístico

    Período: 6 e 7 de dezembroLocal: São Paulo – SP

    Realização: IMAMInformações:

    www.imam.com.br [email protected] Fone: (11) 5575.1400

    Auditoria Logística em Comprase Suprimentos

    Período: 7 de dezembroLocal: São Paulo – SPRealização: Cebralog

    Informações: www.cebralog.com/agenda.php

    [email protected]: (19) 3289.4181

    Gestão Estratégica de Estoques e

    Armazenagem Período: 7 e 8 de dezembro

    Local: São Paulo – SPRealização: IMAM

    Informações: www.imam.com.br

    [email protected] Fone: (11) 5575.1400

    Logística na Construção Civil

    Período: 8 de dezembroLocal: São Paulo – SPRealização: Cebralog

    Informações: www.cebralog.com/agenda.php

    [email protected]: (19) 3289.4181

    Formação de Analistas em Operações Logísticas

    Período: 12 a 14 de dezembroLocal: São Paulo – SP

    Realização: IMAMInformações:

    www.imam.com.br [email protected] Fone: (11) 5575.1400

    Transporte em Contêineres

    Período: 18 de dezembroLocal: Campinas – SPRealização: Cebralog

    Informações: www.cebralog.com/agenda.php

    [email protected]: (19) 3289.4181

    Envie-nos já a programação deeventos 2008 da sua entidade

    para publicação gratuita naagenda da revista e do portal

    [email protected]

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200722 LogWebLogWeb

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    MULHERES NA LOGÍSTICA

    Diferencial feminino estápresente em vários cargos

    Chegou novamente omomento especial dasmulheres na revista Log-Web. Como já faz parte da pautaanual do veículo, a matéria“Mulheres na Logística” traz esteano uma análise das exigênciasdo mercado, o diferencial femini-no no setor, as dificuldadesenfrentadas e as dicas para asmulheres que quiserem atuar nosegmento. Tudo isso apontadopor elas mesmas.

    DIFERENCIAIS

    Diferenças. É claro quehomens e mulheres possuemmuitas diferenças em diversosaspectos. Mas e no campo profis-sional, principalmente na área

    logística, qual o diferencialdelas?

    Bianca Francine Pollnow,gerente de logística do Centro deDistribuição da Britânia Eletro-domésticos (Fone: 47 3431.8412) em Joinville, SC, acreditaque a mulher tem como diferen-cial ser extremamente detalhista,além de lidar melhor com a rela-ção “razão x emoção”. “Certa-mente a mulher é mais com-preensiva, utiliza o bom sensonas tomadas de decisão e naadministração de conflitos, assimcomo tem o poder de negocia-ção, que é fundamental em deter-minadas situações. Creio quenestes quesitos a mulher temvantagem sobre os homens”,aponta.

    Dinamismo, atenção, sensibi-lidade, flexibilidade e concentra-ção também são outras caracte-rísticas femininas vistas comodiferencial da mulher no campode trabalho. “O homem é maisobjetivo, e às vezes até meio secono relacionamento com outrosprofissionais, ou até mesmoclientes. A mulher procura ver ooutro lado da situação”, comparaElaine Bassi, encarregada opera-cional da Braspress (Fone: 113429.3333), filial de Bauru, SP.

    Para Ana Paula de Araújo,analista de logística da Sadia(Fone: 0800 7028800), as mulhe-res encontram soluções mais efi-cazes e de menor custo por sabe-rem analisar melhor as situações.“A mulher tem vontade, intuição,

    dedicação e uma grande vontadede conquistar de vez esse merca-do”, destaca.

    Na opinião de AparecidaPereira, supervisora de logística(PCE – Planejamento e Controlede Estoques) da Netuno Alimen-tos (Fone: 81 2121.6868), asmulheres são mais responsáveisem termos de levar um desafio àfrente. “Elas se desempenham aomáximo quando lhe dão algumachance de mostrar como sãocapazes”, declara.

    Por sua vez, Eliane Parra,supervisora de importação daAlcon Laboratórios do Brasil(Fone: 0800 7077993), apontaoutras diferenças. “As mulherespossuem um senso crítico apura-do e são capazes de lidar com

    situações de stress com equilí-brio. São capazes de buscar alter-nativas inusitadas para mudar osvelhos hábitos, desafiando osvelhos paradigmas. É uma coisanatural da mulher”, diz.

    Para Adriana Firmo, gerentegeral da Still Brasil (Fone: 114066.8100), a principal contri-buição feminina na logística estána maneira de gerir as equipes,“dando um toque mais suave àsrelações de trabalho sem perdada qualidade e eficiência”.

    EXIGÊNCIAS

    Será que é o mercado que exi-ge mais das mulheres ou é amulher que exige mais de si mes-ma? As opiniões divergem.

    Para Adriana Nicolau, analistade logística da Cia. Ultragaz(Fone: 11 3177.6677), a mulherexige mais dela mesma, e poreste motivo está se destacandono mercado.

    Alessandra Vilcek, coordena-dora de logística e comércioexterior da Delphi AutomotiveSystems do Brasil (Fone: 08000118135), concorda. Esta situa-ção, segundo ela, acontece por-que as mulheres sentem queestão sendo sempre colocadas àprova.

    É o que também acha Bianca,da Britânia. Para ela, a mulherexige muito de si mesma, lutapara conquistar seu espaço e der-rubar o dito popular que a consi-dera o “sexo frágil”. “Ela sempreestá na vitrine tendo quedemonstrar sua capacidade noque faz”, diz.

    Elas são analistas, gerentes, supervisoras, coordenadoras e operadoras de empilhadeiras, e acrescentam comodiferencial ao trabalho dinamismo, atenção, flexibilidade e concentração, além de intuição e sensibilidade.

    � Adrian“vá à lutaatrás de Sei que ades para nal do sesão granem qualqmercadonada impquando gque fazemcaso, portenho dopequenos

    Rio, passo de dois a três dias da semana em Sãeventualmente também preciso viajar para outropara o exterior. É lógico que uma boa estrutura familiar são fundamentais para dar conta de tudtive a sorte de ter uma família maravilhosa que incentiva a todo o momento”. � Adriana, da Ultragaz: “este mercado é ótimonecessários determinação, força e persistência tar os desafios”. � Alessandra, da Delphi: “é um mercado excele

    Dicas p

  • REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200723LogWebLogWeb

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    Para Adriana, da Still, além deexigir mais de si mesma, a mulherprecisa apresentar o dobro do resul-tado que um homem ocupando omesmo cargo para que seja aceita erespeitada em seu meio. “Cultural-mente ainda está muito presente aidéia de que primordialmente nasce-mos para ser mães e cuidar dos afa-zeres domésticos, e quando nos dedi-camos a uma profissão temos queprovar o tempo todo que tambémpodemos acumular as funções demães, esposas, donas-de-casa e exe-cutivas.”

    Eliane, da Alcon, acredita queesta exigência feminina ocorre por-que é evidente que a superação énecessária para conseguir algumespaço no mercado, já que a compe-titividade é grande. Devido à discri-minação, principalmente em cargosmais altos, ela acredita que há anecessidade de exigir cada vez maisde si “para conseguir algum desta-que, superando a desvantagem de sermulher neste mundo de negócios queainda é dominado pelos homens,especialmente a área de logística”.

    Na opinião de Aparecida, daNetuno, por quererem quebrar asbarreiras do preconceito, as mulhe-res sempre exigem mais de si mes-mas, por isso procuram sempre sedestacar dentro da sua área. “Seencararmos os desafios, nunca tere-mos medo de nos mostrar para omercado de trabalho onde atuamos”,salienta.

    A respeito do mercado, Aparecidaacredita que ele é exigente não sócom as mulheres, mas com todos osprofissionais. “Hoje em dia, se aspessoas não estiverem capacitadaspara atuar em qualquer área não

    � Adriana, da Still:“vá à luta e corraatrás de seus sonhos!Sei que as dificulda-des para a profissio-nal do sexo femininosão grandes, neste eem qualquer outromercado, mas não hánada impossívelquando gostamos doque fazemos. No meucaso, por exemplo,tenho dois filhospequenos, moro nona em São Paulo eara outros estados estrutura e suporteta de tudo, e aindaosa que me apóia e

    é ótimo, mas sãoistência para enfren-

    do excelente para

    atuação das mulheres, pois é dinâmico como nós, e esta-mos constantemente vivenciando situações novas, desafia-doras e empolgantes”.� Ana Paula, da Sadia: “é maravilhoso... adoro trabalharcom logística, mas a dica para as mulheres é que estejampreparadas, com conhecimento, experiência, emocionalmen-te e que não tenham medo de desafios. Eles vão ser muitos,mas também sempre vamos encontrar homens nesta áreapara apostar em nós, e esse é o primeiro passo para poder-mos mudar essa mentalidade do mercado logístico”. � Aparecida, da Netuno: “primeiramente as mulheresdevem procurar informações sobre a área, a fim de a conhe-cerem melhor, buscando assim uma identificação em umdos setores da logística. As oportunidades que estão sendooferecidas pela área são diversas, mas é necessário reco-nhecer dentro de si mesma essa vocação. O segmento logís-tico é carente de profissionais, dessa forma as oportunida-des estão sempre surgindo, precisamos estar preparadas nahora certa para não deixar passar. Assim, as pessoas queestiverem mais preparadas para atuarem nesse ramo terãograndes oportunidades de mostrar sua capacidade e talento,tendo o prazer de fazer parte de um dos setores mais velo-zes e dinâmicos de uma organização, e é isso que nos fazsentirmos realizadas, quando temos o reconhecimento pelonosso trabalho”.

    � Bianca, da Britânia: “alogística é um segmento fas-cinante, uma área extrema-mente dinâmica, sem rotinas,onde você aperfeiçoa criativi-dade, agilidade e poder denegociação. Porém, paraquem deseja atuar na área,deve ter muita capacitação ecomprometimento, pois nomundo competitivo em quevivemos atualmente, além depreço e qualidade, a logísticatem de ser um dos grandes diferenciais da empresa”.� Elaine, da Braspress: “diria que é extremamente competi-tivo e concorrido, mas que vale a pena trabalhar nele”.Eliane, da Alcon: “que a mulher seja perseverante e nunca seabale. Haverá muitos obstáculos, mas é necessário persistir.Aposte em si mesma. Nunca desista. Procure aprender omáximo e colocar em prática. Seja criativa”.� Kelly, da Air Liquide: “para qualquer área que uma mulherpossa escolher, o importante é ter paixão e vontade. Não mevejo atuando em outro setor. Quem se apaixona pela logísti-ca vive arduamente esse sentimento. É preciso saber lidarcom o inesperado”.

    as para as mulheres que querem entrar no mercado

    A PSA Peugeot Citröen (Fone: 24 3358.7119), montadora que tem seu recebi-mento terceirizado pelo operador logísticoGefco, possui uma equipe de operadoresde empilhadeira formada apenas pormulheres. Elas acreditam que entre os diferenciaisdas mulheres na área operacional logísticaestão: tranqüilidade e delicadeza, resultan-do em qualidade; e cuidado na hora dotransporte, já que a mulher tem uma aten-ção maior em seu trabalho, além de sermais atenciosa, organizada, perfeccionis-ta, sensível, minuciosa e perspicaz, conse-qüentemente causando menos problemasou erros.Sobre se o mercado exige mais das mulhe-res ou se é a mulher que exige mais de simesma, Ana Cláudia da Silva, Carla Carolinedo Nascimento, Denise Lopes Rios e IngridCarlos Costa acreditam que a mulher exigemais de si mesma, isso porque está semprequerendo mostrar que é capaz, também porsofrer um certo preconceito no mercado detrabalho e pelo fato de querer constante-mente quebrar as desigualdades com rela-ção ao tabu “fragilidade”.Já para Lenita Martins de Oliveira, da mes-ma forma com que a mulher exige de simesma, querendo ocupar novos postos erealizar um trabalho de qualidade, o merca-do também exige dela, pois ainda há pre-conceito na realização de algumas tarefas.Também é o que pensa Marília de AlmeidaSilva. “As mulheres sempre exigiramdireitos iguais e agora o mercado e asociedade exigem delas a mesma com-petência dos homens, o que faz com queelas próprias se sintam na obrigação decorresponder e até superar as expectati-

    vas, valorizando, assim, a oportunidaderecebida”.Será que para as operadoras de empilha-deira da PSA a mentalidade de que alogística é “coisa de homem” está semodificando? Carla e Lenita acreditam queem certos casos sim, porque o trabalhomuitas vezes exige um pouco mais de for-ça física. Mas, segundo elas, a mentalida-de já está se modificando e as mulheresestão a cada dia ocupando mais espaçoneste setor.Marília também acha que sim, mas amudança é gradativa. “As mulheres têmmostrado que a mudança é positiva e queelas vêm para somar, e não tomar o lugardos homens”.E o que elas diriam sobre este mercadopara alguma mulher que pretende atuarnele? “Persistir é imprescindível, porqueas conquistas são proporcionais à dispo-sição para superar as dificuldades. Não hávitória sem luta”, declara Marília.“Que todas as mulheres, em qualquer queseja o trabalho, acreditem na capacidade”,diz Ana Cláudia.“Coragem é o que posso aconselhar àsmulheres, além de um aviso: faça o seu tra-balho sempre e deixe os comentários mal-dosos de lado”, sugere Carla.“Elas têm que correr atrás e fazer acontecer,porque nós vamos conseguir mostrar quetambém sabemos fazer com qualidade”,comenta Denise.“Este mercado é promissor e está seexpandindo cada vez mais”, avisa Ingrid.“Que se for de sua vontade, a mulher deveinsistir nessa carreira, pois a logística éessencial para muitas empresas”, comple-ta Lenita.

    Uma frota de mulheres

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    terão sucesso nesse mercadocompetitivo, que a cada diaexige mais dos profissionais.Na área de logística não é dife-rente, é preciso estar sempreatualizado e disposto a qual-quer desafio que lhe é dado,procurando fazer da sua profis-

    são uma das melhores no mer-cado”, comenta.

    Pelo outro lado, Ana Paula, daSadia, crê que o mercado exigemais das mulheres. “Para termoso mesmo cargo, função e saláriodos homens, temos que ter maisestudo, nos dedicarmos mais e

    provarmos constantemente quetemos mais conhecimento.”

    Já para Kelly Glaucia TiossoFormigoni, analista de logísticana Air Liquide Brasil (Fone: 114549.9314), empresa de Gasesdo Ar - Industriais e Medicinais,a resposta é: ambas as afirmati-

    vas. Segundo ela, o mercado exi-ge mais das mulheres, pois asociedade é machista e não acei-ta o posicionamento de umamulher mais rígida e firme.“Sempre ouvimos comentáriosinconvenientes, como: ‘deve sera T.P.M.’”, expõe.

    Entretanto, na opinião de Kel-ly, a mulher também exige maisde si mesma, pois para conseguirdestaque, deve sempre superar asexpectativas dos colegas do sexomasculino. “Vale comentar tam-bém que ainda nosso salário émenor, mesmo desempenhandofunções e tendo responsabilida-des idênticas”, ressalta.

    PROBLEMAS

    Uma recente pesquisa do Ibo-pe – Instituto Brasileiro de Opi-nião Pública e Estatística mos-trou que apesar de 90% doshomens brasileiros não se inco-modarem com o sucesso profis-sional feminino, 21% concordamcom a frase “lugar de mulher édentro de casa”.

    Segundo as entrevistadas, omachismo ainda é o pior dos pro-blemas enfrentados pelas mulhe-res. Conforme expõe Adriana, daStill, muitas empresas e profis-sionais ainda têm uma visão mío-pe e simplista de que contratarmulheres se torna um ônus, devi-do à licença maternidade, às limi-

    tações de horários e a outrosaspectos, “na sua maior partecom fundamentos fracos queacabam por prejudicar a profis-sional”, considera. No entanto,de acordo com ela, se a empresalevar em consideração que pode-rá contar com uma equipe de pro-fissionais cuidadosas, competen-tes e motivadas, os ganhos sãoindiscutíveis.

    Relacionado a este aspecto,Aparecida, da Netuno, conta queainda existe resistência por partedos homens em relação a seremliderados por uma figura do sexofeminino. “Na área em que atuo,trabalho com muitos homens epercebo que alguns acham queeu deveria estar em outro setor,‘porque armazenagem é coisapara homens’”.

    Outro preconceito apontadopor ela é em relação aos saláriosque são pagos às mulheres, aindamuitos inferiores em relação aosdos homens. “A visão dasempresas ainda não mudou emrelação a essa situação, elas sem-pre acham que as mulheres têmque ganhar menos, mais issoacontece em todo o segmentoque as mulheres atuam. Mesmocom formação nas áreas, asoportunidades para atuarem nosetor de logística ainda são res-tritas”, diz Aparecida.

    Além da discriminação, Elia-ne, da Alcon, aponta como pro-blemas a falta de colaboração doscolegas da área, “aquela coisa de‘não dar espaço’. É necessáriousar de perspicácia e aquela pita-da de ‘charme’às vezes para que-brar o gelo e conseguir aceita-ção”, dá a dica.

    Já Kelly, da Air Liquide, cita oproblema de a mulher precisarromper o paradigma de que écapaz de assumir responsabilida-des e posições de comando, e nãosó tarefas que exijam controle eorganização.

    A dupla jornada é vista porElaine, da Braspress, como umdos problemas. “Os compro-missos e as responsabilidadesque a mulher tem com os afaze-res domésticos e a preocupaçãocom a família acabam tomandomuito do nosso tempo livre”,comenta. Especificamente notrabalho, ela acredita que asmulheres ainda enfrentam a fal-ta de reconhecimento peloesforço dobrado que fazem nodia-a-dia para ocupar lugaresantes tradicionalmente ocupa-dos por homens.

    COISA DE HOMEM?

    Será que ainda existe no mer-cado a idéia de que logística é“coisa de homem” ou a mentali-dade já está se modificando?

    Pelo lado dos homens que traba-lham com mulheres na área logísti-ca, Luiz Carlos Lopes, diretor deoperações da Braspress Transpor-tes Urgentes, declara que há umaevidente transformação nos merca-dos de trabalho e a mulher, a cadadia, nos tempos atuais, conquistamais seus espaços. “No mercadologístico não é diferente, principal-

    mente aqui na Braspress, cuja experiência na contrata-ção de mulheres nos processos operacionais – moto-ristas, conferentes, encarregadas de operações, expedi-doras/digitadoras, operadoras de gerenciamento de ris-co, entre outras funções – mostra que elas são muitocapazes e eficientes. Tanto que determinamos ‘cotasmínimas’ de participação, com o objetivo de maximizá-las em nosso quadro funcional”, expõe.Ele explica que a principal característica que motiva aempresa a ter as mulheres no quadro de funcionários éa disposição no enfrentamento de uma rotina diferentedaquela habitualmente enfrentada, “e que, diga-se depassagem, fazem c