Revista de Antropofagia, ano 2, n. 11, jun. 1929.pdf

download Revista de Antropofagia, ano 2, n. 11, jun. 1929.pdf

of 2

Transcript of Revista de Antropofagia, ano 2, n. 11, jun. 1929.pdf

  • 7/30/2019 Revista de Antropofagia, ano 2, n. 11, jun. 1929.pdf

    1/2

    LTaftTMBB. n i A R i n tu s AI 11 o Q u a t Ia f e i r a IO- tfagogfa que pleiteava a uniformidadeda alma humana por meio de um modelo de almaeniMva ior ela organlsadom(Especial pi; ns, VIGARCIA DE REZENDEO nu

    irr- .nl i . das M I , M Sviolentace feroIsto , I i quaBcontecr ao homemn. ' Hnivil M i envilogo, ; polenclnl issi-eobre ale destrui t jauropeu, . i ' iui . depois de algumdomina oi H da 11sua iAnul.i > C " I nu Muro in.iii-i ial hum ano pst ,i a < unun i He lium por t n r , comadealrmla < viril >gan i u l o r m l dave l do nuio ai i i l i i inl i - ,e agi: as intclip.cnh u m a n a . IIIdvntiicas. der r am ando na toi 11ener g i a r ons t m t o r a do novne x e m p l a r l i i m u n u d a I n a s i l c i i u .a s sua s qua l i dad es l> ai Ir u d i n u nAnulando elemento s (pie en t r am na foi maao dubrasl l ia p u r a r , a p e n a s , e m (Ia a t uaVlIa lM '.d lllln ia l i i i . Mina In na C ond ir o dundio. Porque o indde pm orajani-ca da qual a n rgira o brasi t iUa i r om o n meio fiaiolado do mu\ eraOi lijtoft nula de ei a quei hum ana , c l a r oqu e ----a \ lh nla coo t r u i o orgnica nio de refletircisivos da Iaquilo que contr ibua pa-

    revista de antropofagia r g o da. A n t r o p o f a g i aB r a s i l e i r a de L e ' r a a 1 1 . " n u m e r o dn2.* dentio

    . autoi l i ando , pot t an t o , " pionum iamanto do nosso gnio, nmente nu oi pot ado as r onqu l sI As

    I I I . I S l | l , que s;mdi atradas, ndio ium | to diapar en t e .l i leiroa a-1 edi to qu . I l s i l luM voltarmoa ao ndio, ium a iiladea modei nas < da mo Inilis Iduo.o ndio aprendir a tetnr isiomliinoa i i Inu, faina\ prendia oa meios, cmfiuie defender da DOU

    R ri nte, librandoaj suas possibi l idadea denm i n seu modo d(tO a Mia :

    aquilo qnenh a inu dl da fia p ante apl lia i Ida Ihrre quen o cr Inteno o r nam en t a l . Rep r esen t avamIo a tua t upe r l o r idade real na luta e nliatencia de pelejas dir ia*c o n t r a a f l o r e s t a e a s t r i b u s i n i

    A or ient iio pedaggica dnun In-I m n n

    do homem biu in duv i da , a da "eacohiigiea". lar, uihum ano dohum ana dab hoje bxomprcani l i d u .Acabou com o apoa l o l ado dedef o r m ador a da Inti Im eni no , na : da tuai l ldade, em eoeaptdinmica e s i nce r a .Aproximou " menino das rcallt b so l u t aa r ulvantea quec o deslumbrara,

    ano ei . ia que te n ii nr iosaa can t r opo f ag i a . Rerid ide da animaihum ano que o Indlo rep i

    I . rui l inh a re t a , pa ra a i i\ lii saf io. Nem ttll(|: | | i iu la -den t r o do h o u w n\ reabi l i tao do indivduo.

    Ascenso Ferreira, o poeta batuta de "Catimb" mandou pro noa a cartac a poes ia que segue m:

    Pessoul - Voe/a diga m a Oswald o Cosia multo ma ter agrad ado on. II" e U4 si ele tem esperanas em mim tudo farei pra BftO'

    L)e uma cobM logo me posso orgulha r: em minha poc tlca ato ha uninent im. p t ria nm preoc upado rel ig io sa H

    Ahi ve uin lo r p ar vooea.Tirei o doa DOaooa ". vendo aa suas dansu s t lplea s.UM a poem a ha a notar como. Irataiido-se de assun to eabclo. difere o

    do vocabuiurlo mulato dos poesias de meu "O.UlLcmt ranas pra Iod os: Oawald de Andra de, Raul Bopp que I

    vi e o Oswaldo Costa Aqui sempr e s ordens. ASCEN SO FB RREI KA.R e r l l e . 2 7 - 6 8 .T O R E '

    i m p r e s s e s da d a n s a t p i c a dos nd ios c a r i j sOs dois maracs,um fino e outro grosso,fazem alvoroonas mos do Pag!

    T o r . . . T o r . . .Bambus enfeitados,cumpridos e ocos,produzem sons roucosde querqux! T o r . . . T o r . . .

    La vem a aza-branca,no espao voando,vem alto gritando,meu deus o que ! T o r . . . T o r . . .

    E' o carcarque est na floresta,vai vr minha bestade pau-catol! To r . . . Tor .

    Cabocla bonita,do passo quebrado,teu beio encarnadoparece um caf!T o r . . . T o r

    A S C E N S O

    Pra te vr Caboclana minha maloca,fiando na roca,torrando pipoca,eu entro na toca,mato Ona a qulc! T o r . . . T o r . . .F E R R E I R A

    aquele rapaz de calas de xadrez,de gravata sentimental,me dava balas de alcauze falava nul de mim.legenda e figura de Pagu(Do lbum de Tarsila)

    c u r a n d e r oi a no i aati ooo cora um law de cap i m .

    ': i n i l i : n l a ,l i ra raspas nos pes de pfvnmistura i num a i pu r t i nhar iu ioneutno)

    de a t en t o .| no ha IMum bTipalefanada I deusi iii Ir u mplot .!

    tapadopela guardanapo doa 'gareoaau ilq m i 11 i - I r W. C Sepultura 98,UANNIBAL MACII \1)(.

    o m o c a m b o e o p o e t aO "\h k possa-

    0 Recife, no rumo de Marselha, onde 4 qualquer cnlsa no conmilado brasileiro, fez o elogio 4o o-oambo .

    rival que. sob pretejiloa 4a sttlca. um sujeito que se dls poeta,como o bardo confide nte doe |roa es t remeciment os dos ado lecent eaamigo s da penumbra, e o qual vive

    em prosa e verso, aa suaamaguaa. chegue ao cumul o ds escrever um hino a modo de Bfco Kruncisco, A miservel abluao pro let oria dos mangue s do Recife.

    Pois o ar. Ribeiro do co e do tradicional. que se saiba que o Ul mo

    cambo 4 um casebre l lhadu DS lama.ha de haver poucos ao

    e q ue, n um IMMVMaaato. K6 p6d* desperta r a smde revolta contra aa condlftea so

    n O Iruludtuidorali einquiintn oa "noeiaa" passam mf

    nu 1 C i ai doa irnnna ilnnI -lutado..

    li-a com aa rever ncias aopoder.o vate conaulur escr*veu BH

    hxendo que t inha fnl,-e qua "si

    Cristo i - -ria nura moMas nAo nace nAo. Nuca mas '

    pura aunien(ir as f ileiras da rlasae que Ignoraa ex ls ieml a do ar. R ibeiro C out a

    ODJUAVTJ

    t e l e g r a m a s p a r a aa n t r o p o f a g i aD O BJO Ol- I ID E D O MOR TE

    lerliil aBtropofajrtoO, M.iiule rtvlala Kuun aaialiaDA BEDAAO DO "AftCO B

    rUECUA" - BA HIAnoas

    OB BB C ir u - JOA QU IM IHOJOSA(do Jornal do Comercio)

    Agu.ii ii u.io pronto, bupMi.itiugus

    COMO SE FAR'DESCIDA0 DE PU ui i i : M \ ; : s P E R E I R A )

    a i pergun t a r a esPar ta elr t por t e r r a , igando a ona , t an t a , iI t a m a n d u .Par te Ir por ai Uem montai ias, < m rnaluilomlin boluai p l r ah i baa , das l a r t a r o

    Par t i nchugo idinis.q iio de Hac u n a i m a . , . aquela

    m m I aI ' 11| of io I 11 I! 11 \

    Nel l o . i t r anque ainda nf > ' 1( anl i

    A . ni \f. im M i i n i l n i Ul ul. i . i l u i a - , nu os |apoaa o franoe i a tal p. i

    < eei pensavam que Josquinfosse pseud nimo do slguri

    i atot . da Acade mia.

    ObUtarados por una cultu ra mal felte morment e pela nosso obiuslrt- 'para penetrar o cerne doa foctoa oompactos vivemos empolgados por un

    I i iio e diasolvente, ponto de noa n. - ali as logr 1 s

    U ., igelro dli qninobora nAo 4 a mais bella bahla do

    Essa calado de carter BMKuy Barbosa] Nada n

    M caliaus|H'l l.' BBBI no i o d

    . . i n . u i . - i . i sm qua aem adaplol-a ao eutotal, sem a ls*o da na-

    talldods. s -Ue. mm-ul sar preoideM* a NpoMaBa,

    Povo Wirapss a as apreeb*r daspoaaibtndadss qtae o r!ioni. arrepi.nj .a s ao ver a prodig iosa "rel lgenr iarestlsad ora ds Mnw4 - o matar ho mem

    il americ ano - a ponl ode leval-o ao ndlevlo 4 namlIhoAode uma fnlein.- la f lnstirel ro.

    Bas t am tr"n\ que sAo os dois ma lo-rea exem plos da nossa Maioria.Elles ao nos I- fora a respnnaa blllsar

    o OrtaHauao neta nknc** Inre-rkirld^ado Brasil em quirtqoer terreno da intelignc ia animai, a

    J que Impoaatael um terr emotoque destrua tudo isso pnra se re fazer

    - queriam oa demagog os f ar-dodoe e ivla - aRro urpee to oUr-manle do crlrtllsmo br asileir o a. ne-oaasaii o 4 que. som msls orare m amenos perDostlcIszno, uns laaramos sobre esse material hrnia no su llu ml

    -. pelos qus lr< emos aanos daInfelici dade e deeorlenta io, s dele t iremos s aelvs ds pstria nova.

    A antropofagia, oom o seu s em Idode bri.s1lldndr. vse A frerna

    -, d e s bravando o rsminbo per igoso qae t emnos desor ienta do ate u ,

    E" preciso que tudw orosllalro e soos moo s porqa s os vel lios estAoirremediavelment e la sox lcadui ds ,trangioe se resolvam s reagi r eoaflbravura s som foruo. porque o sliua-ao 4 bem mala seria do qua pensa ,digo mal do qus sente s nosso .

    Conosco pensa m lados se novos dercspons abl l^ - d e me let ras mde quem J recebera as aa maus signi f ica t ivas adeses .

    Vencer ou aer vencida, est ne ste dilema a nacional idade. Ou Imponno a anoaaa vontade adormecida, ou -impost os pela hipocr isia de u ,roismo que I-AO exis te nem aa pass ividade insidlosa doa cdigos.

    Mos Impormos aoei a pai e eom atranqi lidade do livro brasileir o, Com. instruetora e eaima dos exe mplos da terra. Luta acesa s viva daIdeaa emane - .adoras. 6>m saque. Sem qua lquer v io lncia mat eria lO* Intel (uai. qv so poderia a nularoa oooaurumeter o nosso aaforeo.

    Pekj que se viu anota ligeira entr evista, nao 4 dif cil avalia r a estenas odo tnbalbo a realienr. 81 noo conseguirm os Inter essar o pais aaaaa Jar us

    ar i menoaPara iniciarmos a r movimecS o. con tamos apenas eom 4 trabalho das novos, coneretioado na ' I r t i s cn4o- . nua-ao Jornal de eonrbc 'e -o rtfjieroo nacional.Nslle eomoateremaa pelo lampeano apelo ridloule. rada que representa

    macaquaao a burslse. emravando oBrasil s caminhar. Tado o qne representa Baudoalaaie hinutisme e preguia. Tudo a que tem infelicitado apais .0 a i o l i s m o come a aatropotagla 4 um intento HMMt rallgtoso. msa aem e s tranglee .Literatura boa sti ruim. mas nos sa.Filosofia aassa. maJB Oo sentados quado cerebre. E resu/ev, sem aavperstl-I , B O de aenviveuaannos e aaot lgos .fora Uai iritiva e sj>srura agindo nosentido fUfl hoasesM se imasando r

    o dn i a\ MuaauliBiaobi o Imit ida v l . u t r o ) .e x p e d i e n t ed are v i s ta de a n t r o p o f a g ia( r g o da a n t r o p o fa g ia b ra s i l e i r ad e l e t r a s )(2." d e n t i o ) .11." n u m e r od i r e c t o r do mez:R A U L B O P Pc o r r e s p o n d n c i ap a r a :Geraldo Ferrazc a i x a p o s t a l , 1269

    http://intclip.cn/http://agu.ii/http://f.im/http://ncr.jbu.in/http://uu.nl%2A/http://iiim.il/http://furidament.il/http://pa.rluniei.lo/http://ba.-l.nrcl/http://ui.-i.ism/http://ui.-i.ism/http://ba.-l.nrcl/http://pa.rluniei.lo/http://furidament.il/http://iiim.il/http://uu.nl%2A/http://ncr.jbu.in/http://f.im/http://agu.ii/http://intclip.cn/
  • 7/30/2019 Revista de Antropofagia, ano 2, n. 11, jun. 1929.pdf

    2/2

    BRASILIANA DIGITAL

    ORIENTAES PARA O USO

    Esta uma cpia digital de um documento (ou parte dele) quepertence a um dos acervos que participam do projeto BRASILIANAUSP. Tratase de uma referncia, a mais fiel possvel, a um

    documento original. Neste sentido, procuramos manter aintegridade e a autenticidade da fonte, no realizando alteraes noambiente digital com exceo de ajustes de cor, contraste edefinio.

    1. Voc apenas deve utilizar esta obra para fins no comerciais.Os livros, textos e imagens que publicamos na Brasiliana Digital sotodos de domnio pblico, no entanto, proibido o uso comercialdas nossas imagens.

    2. Atribuio. Quando utilizar este documento em outro contexto,

    voc deve dar crdito ao autor (ou autores), Brasiliana Digital e aoacervo original, da forma como aparece na ficha catalogrfica(metadados) do repositrio digital. Pedimos que voc norepublique este contedo na rede mundial de computadores(internet) sem a nossa expressa autorizao.

    3. Direitos do autor. No Brasil, os direitos do autor so reguladospela Lei n. 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. Os direitos do autoresto tambm respaldados na Conveno de Berna, de 1971.Sabemos das dificuldades existentes para a verificao se um obrarealmente encontrase em domnio pblico. Neste sentido, se voc

    acreditar que algum documento publicado na Brasiliana Digitalesteja violando direitos autorais de traduo, verso, exibio,reproduo ou quaisquer outros, solicitamos que nos informeimediatamente ([email protected]).