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Fase Especialidade

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ÍNDICE

0.1. GENERALIDADES .................................................................................................................................. 6

0.2. TRABALHOS E OBRIGAÇÕES COMPREENDIDOS NA EMPREITADA ....................................................... 7

0.3. COLMATAGENS CORTA-FOGO ........................................................................................................... 9

1. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS........................................................................................ 10

1.1. Postos de transformação ................................................................................................................ 10

1.1.1. Tipo .................................................................................................................................... 10

1.1.2. Equipamento Elétrico ........................................................................................................... 10

1.1.3. Quadro MT ......................................................................................................................... 10

1.1.4. Transformador de potência ................................................................................................. 11

1.1.5. Encravamentos/acessos ....................................................................................................... 11

1.1.6. Quadro Geral de Baixa Tensão do PTD (QGBT) .................................................................. 11

1.1.7. Ligação Transformador QGBT ............................................................................................. 11

1.1.8. Ligação da cela MT de proteção, ao transformador ............................................................. 12

1.1.9. Outros equipamentos elétricos do PTD ................................................................................ 12

1.1.10. Acessórios a incluir no PTD ................................................................................................ 12

1.1.11. Circuito de terras de proteção e serviço do PTD ................................................................. 12

1.1.12. Rede de distribuição em baixa tensão ................................................................................ 12

1.1.13. Normas e Regulamentos ................................................................................................... 13

1.1.14. Dúvidas e Casos Omissos ................................................................................................. 13

1.2. Condutores Elétricos ....................................................................................................................... 13

1.2.1. Instalações embebidas ........................................................................................................ 13

1.2.2. Instalações à vista ............................................................................................................... 13

1.2.3. Instalações em caminhos de cabos ...................................................................................... 14

1.3. Tubos ............................................................................................................................................. 14

1.4. Caixas............................................................................................................................................ 14

1.4.1. Caixas de Derivação para Manutenção de Funcionamento E30, E60 e E90 ......................... 15

1.5. Caixas de pavimento quadradas .................................................................................................... 15

1.6. Caminhos de cabos........................................................................................................................ 16

1.7. Manutenção de funções em Instalações de Segurança .................................................................... 17

1.8. Valas .............................................................................................................................................. 18

1.9. Aparelhagem de manobra ............................................................................................................. 19

1.10. Tomadas de Usos Gerais e Força ................................................................................................. 19

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1.11. Iluminação ................................................................................................................................... 20

1.11.1. Iluminação normal e de emergência ................................................................................. 20

1.11.2. Iluminação de sinalização ................................................................................................. 21

1.12. Quadros elétricos ......................................................................................................................... 22

1.13. Quadros de Distribuição de Forte Potência: .................................................................................. 30

1.14. Descarregadores de sobretensão .................................................................................................. 35

1.15. Rede de terras e ligações equipotenciais ....................................................................................... 36

1.15.1. Ligação à terra .................................................................................................................. 37

1.16. Botoneiras de Emergência ............................................................................................................ 38

1.17. Posto de Transformação ............................................................................................................... 38

1.17.1. Descrição das Instalações .................................................................................................. 38

1.17.2. Condições Técnicas de Execução ....................................................................................... 42

1.17.3. Equipamento Eletromecânico ............................................................................................ 42

1.18. UPS .............................................................................................................................................. 50

1.19. Grupos Eletrogéneos .................................................................................................................... 52

1.19.1. Grupo Gerador de Emergência 30 kVA ............................................................................. 52

1.20. Porteiro Elétrico ............................................................................................................................ 58

1.21. Toldos elétricos ............................................................................................................................ 58

2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS ........................................................................ 58

2.1.1. Regulamentos e normas ...................................................................................................... 59

2.1.2. Âmbito do projeto de transporte vertical .............................................................................. 60

2.1.3. Requisitos mínimos .............................................................................................................. 60

2.1.4. Conforto ............................................................................................................................. 61

2.1.5. Economia de Energia .......................................................................................................... 62

2.1.6. Segurança ........................................................................................................................... 63

2.1.7. Proteção Ambiental ............................................................................................................. 64

2.1.8. Capacidade de Tráfego ....................................................................................................... 64

2.1.9. Economia de Espaço e de Custos de Construção ................................................................. 64

2.1.10. Características gerais do ascensor ..................................................................................... 65

2.1.11. Dispositivos de comando, sinalização, alarmes e intercomunicação ................................... 66

2.1.12. Cabina e complementos .................................................................................................... 67

2.1.13. Acabamentos .................................................................................................................... 68

2.1.14. Características gerais dos equipamentos ........................................................................... 69

2.1.15. Facilidades operativas ....................................................................................................... 72

2.1.16. Receção ............................................................................................................................ 73

2.1.17. Garantia ........................................................................................................................... 73

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3. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES ................................................................ 73

3.1. Infraestruturas de Telecomunicações ............................................................................................... 73

3.1.1. Cabos ................................................................................................................................. 74

3.1.2. Tubos .................................................................................................................................. 74

3.1.3. Enfiamentos de cabos em calhas técnicas e caminhos de cabos ........................................... 75

3.1.4. Caixas ................................................................................................................................ 75

3.1.5. Abertura e tapamento de ranhuras para colocação de tubos ............................................... 75

3.1.6. Tomadas ............................................................................................................................. 76

3.1.7. Derivadores, repartidores, terminadores, amplificadores e atenuadores ............................... 76

3.1.8. Dispositivos de ligação ........................................................................................................ 76

3.1.9. ATE – Armário de Telecomunicações do Edifício................................................................... 77

3.1.10. Bastidor ............................................................................................................................ 77

4. SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA .................................................................................... 78

4.1. Cabos e Condutores ...................................................................................................................... 78

4.2. Tubos ............................................................................................................................................. 79

4.3. Enfiamentos de cabos..................................................................................................................... 79

4.4. Tensões de Utilização ..................................................................................................................... 79

4.5. Unidade de Supervisão................................................................................................................... 80

4.6. Software de Supervisão .................................................................................................................. 80

4.7. Controladores DDC ....................................................................................................................... 81

4.7.1. Controladores Programáveis – Xenta 300 e 401 .................................................................. 83

4.7.2. Módulos de Entradas e Saídas – Xenta 4x1 E Xenta 4x2 ....................................................... 86

4.8. Analisadores de rede ...................................................................................................................... 91

4.9. Rede de Comunicação ................................................................................................................... 91

4.10. Equipamentos de Campo ............................................................................................................. 92

4.10.1. Sonda de Luminosidade Exterior ........................................................................................ 92

5. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ATIVA ..................................................................... 92

5.1. Sistemas de Canalizações ............................................................................................................... 92

5.1.1. Cabos e condutores ............................................................................................................ 92

5.1.2. Tubos .................................................................................................................................. 93

5.1.3. Caixas ................................................................................................................................ 93

5.1.4. Instalação de tubos e caixas ................................................................................................ 93

5.1.5. Colmatagens Corta-fogo ..................................................................................................... 94

5.2. Sistema Automático de Deteção de Incêndio - SADI ........................................................................ 94

5.3. Central de comando e sinalização .................................................................................................. 95

5.4. Sensores óticos de fumos .............................................................................................................. 100

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5.5. Sensores térmicos ......................................................................................................................... 101

5.6. Sensores ótico-térmico .................................................................................................................. 103

5.7. Sensores interativos ótico de fumos / térmico com sirene integrada ............................................... 104

5.8. Detetor de Aspiração PRO POINT PLUS ........................................................................................ 106

5.9. Botões de alarme manual (interiores) ............................................................................................ 107

5.10. Botões de alarme manual (Exteriores) ......................................................................................... 107

5.11. Sirenes de alarme (interior) ......................................................................................................... 108

5.12. Ótico-acústico alimentado pela loop (Exterior) ............................................................................ 109

5.13. Interface analógico ..................................................................................................................... 110

5.14. Interface analógico de zona/alarme ........................................................................................... 111

5.15. Transmissor de alerta aos bombeiros .......................................................................................... 112

5.16. Retentor de porta ....................................................................................................................... 112

5.17. Fonte de alimentação com caixa – 5A ........................................................................................ 113

5.18. Fonte de alimentação com caixa – 3A ........................................................................................ 113

5.19. Ensaios e programação do SADI ................................................................................................ 114

5.20. Sistema Automático de Deteção de Intrusão ................................................................................ 114

5.20.1. Central de comando ....................................................................................................... 116

5.20.2. Teclado de operação....................................................................................................... 117

5.20.3. Interface de endereçamento RIO ..................................................................................... 117

5.20.4. Fonte de Alimentação ...................................................................................................... 118

5.20.5. Detetores volumétrico por dupla tecnologia ..................................................................... 118

5.20.6. Contacto magnético de superfície .................................................................................... 119

5.20.7. Sirene de exterior auto-protegida e autoalimentada ......................................................... 119

5.20.8. Ensaios e programação do SADIR ................................................................................... 120

5.21. Sistema de videovigilância - CCTV .............................................................................................. 120

5.21.1. Gravador IP de 64 canais ................................................................................................ 121

5.21.2. Computador para software de gestão.............................................................................. 122

5.21.3. Câmara Speed Dome IP .................................................................................................. 122

5.21.4. Câmara fixa IP ................................................................................................................ 123

5.21.5. Caixa de proteção exterior com termóstato ...................................................................... 124

5.21.6. Notas Finais .................................................................................................................... 124

5.22. Sistema automático de controlo de acessos ................................................................................. 125

5.22.1. Descrição do sistema....................................................................................................... 125

5.22.2. Controlador local ............................................................................................................ 126

5.22.3. Módulo expansor ............................................................................................................ 126

5.22.4. Leitores ........................................................................................................................... 127

5.22.5. Testa elétrica ................................................................................................................... 127

5.22.6. Contacto magnético ........................................................................................................ 127

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5.22.7. Botão .............................................................................................................................. 128

5.22.8. Sirene de interior ............................................................................................................. 128

5.22.9. Fonte Alimentação .......................................................................................................... 128

5.22.10. Cablagem ..................................................................................................................... 129

5.23. SISTEMA AUTOMÁTICO EXTINÇÃO DE INCÊNDIO - saei .......................................................... 129

5.23.1. Tubagem de distribuição ................................................................................................. 131

5.23.2. Redes de distribuição de IG55 (PROINERTE) .................................................................... 131

5.23.3. Equipamentos de comando e sinalização ........................................................................ 132

5.23.4. Grelha de Despressurização ............................................................................................ 135

5.24. Extintores ................................................................................................................................... 135

5.24.1. Extintores Portáteis ........................................................................................................... 135

5.24.2. Extintores de pó químico seco polivalente ........................................................................ 136

5.24.3. Extintores de CO2 ............................................................................................................ 136

5.24.4. Sinalização de Segurança ............................................................................................... 136

5.25. Notas Finais ............................................................................................................................... 139

5.26. Localização de Equipamentos Visíveis ......................................................................................... 139

6. NOTAS FINAIS ..................................................................................................................................... 139

7. DÚVIDAS E CASOS OMISSOS .............................................................................................................. 139

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0.1. GENERALIDADES

O Caderno de Encargos inclui as Memórias Descritivas e as Condições Técnicas Especiais devendo ainda

todas as instalações ser executadas de acordo com os desenhos do projeto.

Nota: As Condições Técnicas Gerais, a seguir apresentadas, apenas serão consideradas na parte aplicável,

uma vez que compreendem a generalidade das instalações.

Para além do especificado no presente Caderno de Encargos (CE), o adjudicatário deverá atender a toda a

legislação aplicável e também ao que é exigido pela boa técnica de execução.

Assim, qualquer eventual omissão ou lapso existente no projeto ou no CE não poderá servir de pretexto para

uma execução deficiente ou insegura dos trabalhos, pois fica concretamente especificado que o Empreiteiro

terá, à face da legislação, total responsabilidade pelo funcionamento perfeito e seguro das instalações.

Todas as eventuais alterações ao projeto que o Empreiteiro entenda dever propor à Fiscalização, só poderão

ser efetivadas após concordância do projetista e pré-aprovação deste. Só assim o Empreiteiro poderá ser

indemnizado, se for caso disso.

Todos os materiais serão da melhor qualidade existente no mercado e as suas características mínimas, terão

de respeitar o especificado no CE e demais elementos escritos e desenhados do projeto.

Sempre que haja dúvidas sobre a qualidade dos materiais, estes poderão ser mandados ensaiar, a custas do

adjudicatário.

Deverão ser apresentadas aos projetistas amostras de todos os materiais a aplicar em obra para aprovação.

É da responsabilidade do empreiteiro geral a apresentação de uma proposta de “Layout” de todos os

equipamentos a instalar nos compartimentos e/ou locais técnicos, assim como a obtenção, junto dos

subempreiteiros das diferentes especialidades envolvidas de toda a informação necessária. Esta proposta será

apresentada aos projetistas para aprovação.

A localização exata de todos os equipamentos, fora dos locais referidos no parágrafo anterior, será definida

em obra pelo Arquiteto responsável.

Todas as instalações serão entregues ao dono de obra completas, ensaiadas e a funcionar.

Caberá ao adjudicatário efetuar todas as ações necessárias à contratação de ramais e marcação das

vistorias previstas na lei, tanto para as instalações de telecomunicações como para as instalações elétricas.

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Salvo outra indicação por parte do Dono da Obra, convenientemente registada, valem ainda todas as

condições técnicas e jurídicas estabelecidas para as restantes empreitadas do projeto.

0.2. TRABALHOS E OBRIGAÇÕES COMPREENDIDOS NA EMPREITADA

Fazem parte desta obra o fornecimento e montagem de todas as instalações seguintes:

a) Fornecimento e montagem de cabos elétricos, de telecomunicações e segurança;

b) Fornecimento e montagem de tubos;

c) Fornecimento e montagem de caixas de parede para aparelhos e para passagem de cabos;

d) Fornecimento e montagem de caixas de derivação, passagem, fim de cabo e transição;

e) Fornecimento e montagem de caixas de derivação e passagem estanques;

f) Fornecimento e montagem de caixas de aparelhagem;

g) Fornecimento e montagem de armaduras de iluminação e projetores completos, com acessórios

e lâmpadas;

h) Fornecimento e montagem de comandos e controlos de iluminação;

i) Fornecimento e montagem de aparelhagem de manobra;

j) Fornecimento e montagem de botoneiras de emergência;

k) Fornecimento e montagem de letreiros de saída;

l) Fornecimento de tomadas de usos gerais e força;

m) Fornecimento e montagem de quadros elétricos completos;

n) Fornecimento e montagem de caminhos de cabos, calhas de rodapé e caixas de pavimento;

o) Fornecimento e montagem de redes de terras;

p) Fornecimento e montagem de tubos (enterrados, embebidos e à vista sobre braçadeiras), caixas

de passagem, caixas de blocos, caixas de aparelhagem e câmaras de visita para as instalações

elétricas, de telecomunicações e de segurança ativa projetadas.

q) Fornecimento e montagem de cabos, para todos os sistemas elétricos de telecomunicações e de

segurança ativa projetados, em tubos, calhas técnicas de pavimento e/ou de parede e em

caminhos de cabos (esteiras).

r) Fornecimento, montagem e colocação em serviço de instalações para dados e telefone;

s) Execução de ensaios destinados a verificação do funcionamento de todas as instalações e

equipamentos de telecomunicações instalados incluindo a sua colocação em serviço.

t) Fornecimento, montagem e colocação em serviço de todas as instalações e equipamentos de

segurança ativa contra incêndio, sistema de extinção de incêndio, CCTV e controlo de acessos

projetados.

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u) Execução de ensaios destinados a verificação do funcionamento de todos os sistemas de

segurança ativa instalados.

v) Todas as instalações e equipamentos serão entregues ao Dono-de-obra limpos, prontos e a

funcionar, devendo este ser consultado para especificar parâmetros programáveis dependentes

da utilização, nos casos dos equipamentos e sistemas em que aquela informação é fundamental

para a sua correta colocação em serviço, nomeadamente no que respeita aos sistemas de

segurança, de telecomunicações.

w) Execução de ensaios destinados a verificação do funcionamento de todas as instalações e

equipamentos elétricos e de telecomunicações instalados incluindo a sua colocação em serviço.

x) Execução e fornecimento das telas finais da obra conforme executada; 1 cópia em poliéster, 2

em papel e 1 cópia em suporte informático.

y) Fornecimento de 1 original e 2 cópias dos manuais técnicos e de utilização de todos os sistemas

e equipamentos instalados e de todos os seus componentes. Estes manuais deverão conter

informação que permita ao Dono de Obra operar corretamente cada um dos sistemas e

programar as ações de manutenção necessárias (periódicas ou não).

z) Preparação e fornecimento de ações de formação para operação e manutenção de todas as

instalações equipamentos e sistemas executados a pessoal a designar pelo Dono-de-obra.

Estão igualmente incluídos nesta empreitada, todos os acessórios de montagem, como o emprego de

ferramentas correntes ou especiais, "bucins", esquadros, chumbadouros, etc., bem como todos os trabalhos

inerentes à execução dos trabalhos acima descritos.

Fazem ainda parte os trabalhos de construção civil, tais como: caixas de alvenaria e manilhas (se for caso

disso), vala para ligação de cabos, abertura e tapamento de roços, abertura de nichos para os quadros e

fixação dos mesmos, etc.

Relativamente à instalação de tubagem para o posterior enfiamento de cabos fica desde já estabelecido que

serão observados os princípios seguintes:

Canalizações com traçado pelo teto; serão estabelecidas sobre as lajes, descendo nos pontos assinalados nos

desenhos, após a colocação do betão e antes da colocação das camadas de acabamento do mesmo, pelo

que os tubos deverão ser protegidos, imediatamente após a sua colocação, por uma camada de argamassa

pobre com pelo menos 3 cm de espessura e de modo a evitar o seu esmagamento.

Canalizações com traçado pelo pavimento; serão estabelecidas sobre as lajes dos pavimentos, após a

colocação do betão e antes da colocação das camadas de acabamento do mesmo, pelo que os tubos

deverão ser protegidos imediatamente após a sua colocação por uma camada de argamassa pobre com

pelo menos 3cm de espessura e de modo a evitar o seu esmagamento. O anteriormente dito não se aplica

quando as canalizações andam em caminhos de cabos.

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Canalizações em paredes de betão; serão estabelecidas na cofragem, antes da colocação do betão e das

camadas de acabamento, pelo que os tubos deverão ser convenientemente amarrados às armadura de ferro

devendo ser tomados os cuidados necessários para evitar o seu esmagamento e/ou rutura, uma vez que não

será permitida a abertura de ranhuras para colocação de tubos

Canalizações em paredes de alvenaria; serão estabelecidas em ranhuras abertas para o efeito.

Canalizações enterradas para cabos enfiados em tubos; os tubos serão colocados nas valas entre câmaras

de visita, as valas serão fechadas e só depois se procederá ao enfiamento dos cabos. No interior das

câmaras de visita os cabos deverão contornar pelo menos metade do seu perímetro (fazendo um seio).

Furos em elementos de betão armado; os furos a executar (com 30 mm) serão sempre abertos com

carotadora, não sendo permitido em qualquer caso o emprego de martelos ou outro tipo de furadoras para

abertura de furos seja qual for o seu diâmetro e posição.

O preço da empreitada incluirá pois a execução de todos os trabalhos mencionados nas peças escritas e

desenhadas bem como todos os trabalhos subsidiários daqueles e que sejam necessários para a completa e

perfeita execução da empreitada.

0.3. COLMATAGENS CORTA-FOGO

Todos os espaços livres nos atravessamentos de fronteira de compartimentos corta-fogo, resultantes de

trabalhos de furação para atravessamentos de tubagem, serão colmatados com materiais intumescentes do

tipo Tria / Sistema BWK-bst ou equivalente, com o grau de resistência ao fogo adequado a cada caso.

Este sistema é constituído por painéis de lã mineral de alta densidade, 120 a 140 Kg/m3, revestido em ambas

as faces com DMA coating (bst tipo A) resina termoplástica intumescente e interligados com DMK mastic (bst

tipo K). Em caso de incêndio, desenvolve um isolamento térmico ativo que a partir dos 190ºC ( 15%)

expande criando uma barreira termo-isolante com uma espessura até 50 vezes a espessura inicial,

permitindo o preenchimento de vazios.

Deverá igualmente proteger-se a tubagem 150mm para ambos os lados das faces da selagem, com DMA

coating ou DMK mastic (1100g/m2) ou equivalente.

O ducto técnico a selar deverá ser preenchido com painéis FIREPANEL ou equivalente, cortados à medida,

tendo em conta os atravessamentos existentes. Deverá ser aplicado DMK mastic ou DMA coatig ou

equivalente, nos topos dos painéis a utilizar, contornar todos os atravessamentos e preencher as juntas e ocos

com DMK mastic ou equivalente. O conjunto deverá ser revestido em ambas as faces com DMA coating, ou

equivalente

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Observação: A realização das colmatagens corta fogo consideram-se incluídas no fornecimento e montagem

das diferentes tubagens.

1. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

1.1. Postos de transformação

Os Postos de Transformação (PT) serão do tipo pré-fabricado e instalados em espaço público.

As chegadas serão subterrâneas, alimentadas em anel com previsão de uma derivação da rede de Média

Tensão de 10 KV, frequência de 50 Hz.

Todos os postos de transformação serão executados de acordo com os desenhos anexos e com as

especificações técnicas que fazem parte desta memória descritiva.

1.1.1. Tipo

Serão de construção pré-fabricada de betão armado, do tipo KIOBET da Schneider Eletric ou equivalente,

sendo o PTD1 e PTD2 do modelo M11T2L.

1.1.2. Equipamento Elétrico

Será de acordo com o indicado nos documentos normativos, DMA’s da EDP – Distribuição, para estes

equipamentos. Equipamentos e configuração em desenhos anexos.

1.1.3. Quadro MT

Conjunto compacto do tipo BRA (Bloco de Rede em Anel) de corte em SF6, com as seguintes características

principais:

Função interruptor (entrada e saída do anel MT) com uma corrente estipulada de 630A, tensão

estipulada de 24kV, equipadas com motorização, 48V, corrente contínua, para futuro

telecomando.

Função interruptor – seccionador fusível, com uma corrente estipulada de 200A, tensão

estipulada de 24kV, em que a fusão de um dos elementos fusíveis provoca a abertura do

interruptor – seccionador fusível tripolar.

Fusíveis FUSARC CF, calibre de 50 A.

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1.1.4. Transformador de potência

O PTD1 terá dois transformadores e o PTD2 terá um transformador de potência, em banho de óleo,

hermético, de refrigeração por ventilação natural, com as seguintes características principais:

Potência 630 kVA (potências normalizadas: 100, 250, 400, 630 kVA)

Tensão primária 15 000 V +/- 2,5% +/- 5 %

Tensão secundária 420/242 V

Grupo de ligação Dyn05 com neutro acessível

Tensão de curto-circuito 4 %

1.1.5. Encravamentos/acessos

O interruptor combinado com fusíveis (cela de função proteção do transformador), terá um encravamento

por fechadura com a porta da cela do transformador.

A cada interruptor estão associados contactos de ligação à terra, sendo o sistema de comando concebido de

forma a garantir o necessário encravamento mecânico entre os contactos principais e os contactos de terra,

bem como entre estes e a porta da cela respetiva.

Os interruptores deverão poder ser encravados com cadeados, a acordar com a distribuidora.

O acesso ao PTD só será permitido à distribuidora através da porta de entrada, a qual terá fechadura

normalizada.

1.1.6. Quadro Geral de Baixa Tensão do PTD (QGBT)

Tipo R630CDJ, com o seguinte equipamento principal:

Corte geral tetrapolar com a posição dos contactos móveis sinalizados por um dispositivo

indicador seguro ou com a distância de seccionamento visível, do tipo AC-22B, valores

estipulados mínimos de 1000 A e de 400 V.

Neutro BT do TP liga diretamente à barra de Neutro.

Três saídas para a rede BT por triblocos de corte tripolar, classe AC-22B, T2, para In 400 A.

Uma saída protegida por disjuntor de corte tetrapolar para uma corrente nominal de 1000 A

equipado com relés para regulação de 0,4 a 1 da corrente nominal e uma tensão de 400 V.

1.1.7. Ligação Transformador QGBT

Canalização a utilizar: 3x (2x LSVV 380mm2) + 1x LSVV 380mm2.

Terminais: De aperto mecânico por ligadores do tipo “BCM”.

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1.1.8. Ligação da cela MT de proteção, ao transformador

Três condutores unipolares para MT tipo LXHIOZ1 (be) de 120 mm2.

1.1.9. Outros equipamentos elétricos do PTD

Circuito para iluminação normal interior e exterior;

Circuito para iluminação de emergência (lanterna autónoma);

Circuito para tomada;

1.1.10. Acessórios a incluir no PTD

Conforme o previsto no regulamento em vigor (RSSPTS).

1.1.11. Circuito de terras de proteção e serviço do PTD

Terra de proteção e serviço independentes.

De acordo com o sistema adotado, os circuitos de terra e todas as ligações para proteção das pessoas contra

contactos diretos/indiretos, bem como os materiais a utilizar, serão conforme o definido no documento

normativo da EDP – Distribuição, referência DRE-C11-040/N, de Julho de 2015.

1.1.12. Rede de distribuição em baixa tensão

1.1.12.1. Tipo

Subterrânea com cabos armados LSVV e distribuição radial, entubado. Constituição e traçado conforme

plantas em anexo.

1.1.12.2. Dimensionamento da rede de distribuição em baixa tensão

O dimensionamento da rede de cabos BT teve em conta as potências a instalar, as quedas de tensão

(máximo 8 %, recomendável 5 %), as intensidades máximas admissíveis, as correntes de curto-circuito, a

fadiga térmica das canalizações elétricas e a seletividade das proteções, de acordo com o estipulado no

Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Elétrica em Baixa Tensão (Anexo ao Decreto

Regulamentar nº 90/84).

No dimensionamento da rede de BT, as cargas em cada troço da rede foram calculadas aplicando à

potência total das instalações de utilização do troço em causa, os seguintes coeficientes de simultaneidade C:

C=0,2+(0,8)/√n para locais residenciais ou de uso profissional (incluindo serviços comuns).

C=0,5+(0,5)/√n para os restantes casos.

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Sendo “n” a quantidade de instalações de utilização da rede ou do segmento de rede.

Apresenta-se em folha anexa o resultado do dimensionamento da rede de baixa tensão.

1.1.13. Normas e Regulamentos

O presente projeto de infraestruturas de eletricidade foi elaborado tendo em conta as Normas e

Regulamentos aplicáveis em vigor, nomeadamente:

Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de Transformação.

Regulamento de Segurança das Redes de Distribuição de Energia Elétrica em Baixa Tensão

(Decreto Regulamentar nº 90/84 de 26 de Dezembro).

Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (Portaria 949-A/2006).

Decreto-Lei 446/76 e Portaria 401/76.

Portaria 454/2001.

1.1.14. Dúvidas e Casos Omissos

Qualquer dúvida, levantada no âmbito do presente projeto, será esclarecida pelo técnico responsável pelo

mesmo.

Em todos os casos omissos, serão observadas as leis, regulamentos e normas em vigor, bem como os

preceitos da arte e estética na execução de todos os trabalhos aqui projetados.

1.2. Condutores Elétricos

1.2.1. Instalações embebidas

Nestas instalações serão empregues condutores do tipo V, código NP 2356 (H07V-U) e cabos do tipo XG tipo

RZ1-K (Zh) enfiados em tubos e XAV diretamente enterrados no solo.

1.2.2. Instalações à vista

Para estes modos de instalação serão empregues cabos do tipo XG, XV e H1VV-U ou R, de acordo com os

desenhos juntos.

As instalações elétricas que andarão à vista, serão fixas por abraçadeiras, espaçadas regularmente.

Os tubos a utilizar, nas instalações embebidas, serão em PVC do tipo VRM, quando embebidos em betão e

VRM ou VD com código ICA 3421 e IRL 3221 nos restantes casos. Nas instalações enterradas serão

instalados tubos de Polietileno com os diâmetros indicados nos desenhos juntos.

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As canalizações no fosso do elevador andarão à vista fixas por braçadeiras espaçadas regularmente de

acordo com o RTEIBT.

NOTE BEM: Não se aceitam emendas nos cabos.

1.2.3. Instalações em caminhos de cabos

Os cabos para instalação à vista serão do tipo VV, XV, XG e NHXH, sendo que quando instalados fora de

caminhos de cabos ou calhas, serão entubados e/ou fixos por meio de braçadeiras, espaçadas conforme

regulamento em vigor.

1.3. Tubos

Os tubos a utilizar na proteção mecânica de cabos e condutores terão os diâmetros especificados nos

desenhos juntos e serão dos seguintes tipos consoante a sua instalação:

a) Tubos embebidos ou à vista fixos por braçadeiras do tipo VD com código ICA 3421 e IRL 3221,

ISOGRIS ou equivalente, de cor branca, livres de halogéneos.

b) Tubos enterrados do tipo PVC, PEAD ou PET ou equivalente.

Em todos os tubos em que não forem enfiados cabos, devem ser deixadas guias de arame de ferro zincado

com 1,75mm de diâmetro, ou de outro material igualmente resistente, ficando uma ponta de fora com 30cm

em cada uma das extremidades do tubo.

Nota: todos os tubos utilizados no interior dos edifícios deverão ser do tipo livre de halogéneos.

1.4. Caixas

Os tipos de caixas a utilizar são as seguintes:

a) Caixas de aparelhagem, para montagem embebida.

b) Caixas de aparelhagem com garras, para montagem em paredes e tetos falsos.

c) Caixas de baquelite, de montagem embebida, para a entrada de cabos.

d) Caixas de derivação estanques, de montagem saliente, com bornes.

e) Caixas de baquelite, equipadas com bornes de ligação monofásicos e trifásicos.

f) Caixas de derivação equipadas com ligadores monofásicos em cerâmica.

g) Caixas para telecomunicações.

h) Caixas para os sistemas de segurança.

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Nota: As caixas de derivação de montagem saliente deverão ser equipadas com bucins do tipo SKINTOP ou

equivalente para a passagem e aperto dos cabos.

Todas as caixas utilizados no interior dos edifícios deverão ser do tipo livre de halogéneos.

1.4.1. Caixas de Derivação para Manutenção de Funcionamento E30, E60 e E90

As caixas aplicadas aos sistemas de segurança deverão ter características de resistência ao fogo.

As caixas de derivação, passagem e terminais salientes, deverão ser fabricadas na cor laranja de RAL 2003,

em material sintético duroplástico resistentes ao fogo e isento de halogéneo, não contendo flúor, cloro e

bromo. Deverão ser providas de marcação CE de acordo com a Diretiva BT/73/23.

A nível construtivo, as caixas deverão apresentar um grau de proteção IP65, segundo teste de proteção contra

a penetração de corpos sólidos e de água (DIN EN60529) e suportar uma tensão nominal 660V. As caixas

consoante a sua dimensão deverão permitir a entrada de cabos de secção 6mm2 até 16mm2, para aperto

numa régua de bornes cerâmica pré-montada.

A régua de bornes deverá ser equipada com um borne de terra independente que permita a

equipotencialização das peças metálicas. As tampas deverão ser de aperto mecânico através de parafusos

metálicos.

As soluções a serem aplicadas deverão ter as seguintes dimensões: B 100 E (122x122x58,5mm), B 160 E

(168x143x70mm) e B 250 E (243x168x82,5mm), com pré-cortes para a montagem de bucins cónicos, que

permitam a instalação de cabos, sem meios auxiliares através de perfuração.

As caixas inseridas nas instalações de segurança, deverão garantir a total manutenção de funcionamento

durante pelo menos uma hora, de acordo com a Secção 8001.2.1.2.2 das “RTIEBT”. Deverão, ainda, estar

de acordo com a norma DIN 4102 Parte 12 (Classificações E30, E60 e E90).

Marca de referência: Firebox da OBO Bettermann

1.5. Caixas de pavimento quadradas

As caixas de pavimento serão próprias para instalação em pavimento de betão, com aro e tampa em aço

inox, para 6 aparelhos conforme desenhos. As tampas serão rebaixadas e reforçadas, com enchimento da

tampa com material igual ao do pavimento circundante, devendo ser coordenado o enchimento da tampa

com a empreitada de fornecimento dos pavimentos de forma que não se verifique desencontro de juntas

sempre que o caso se apresente.

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Todas as caixas deverão ser equipadas com espelhos e suportes para a totalidade da sua capacidade,

devendo o seu fornecimento incluir espelhos cegos para cobrir os módulos não equipados e todos os demais

acessórios necessários à sua correta instalação e posterior funcionamento.

Nos casos em que se prevê derivações nas caixas de pavimento serão instaladas caixas de derivação ou

outro dispositivo adequado.

Marca de referencia: OBO ACKERMANN ou equivalente;

1.6. Caminhos de cabos

Os caminhos de cabos deverão ser em material isolante termoplástico, sem halogéneos, cor RAL7035, com

paredes maciças e elementos de união entre troços com espessura igual ou superior aos caminhos de cabos

a unir e preparados para absorver dilatações, e deverão garantir a conformidade e o cumprimento dos

requisitos aplicáveis de acordo com:

Diretiva de Baixa Tensão (2014/35/UE);

Diretiva RoHS (2011/65/UE);

RTIEBT – Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (Portaria 949/A de 2006);

Manual ITED 3ª edição.

Características técnicas mínimas (EN 61537):

Temperatura mínima/máxima de utilização: -20 ºC a + 90 ºC;

Resistência ao choque mecânico: 20 J a -20 ºC (exceto 60x100: 10 J);

Comportamento frente à corrosão húmida ou salina: inerentemente resistentes;

Propriedades elétricas: sem continuidade e com isolamento elétrico (exceto elementos de

suportes metálicos);

Não propagador de chama;

Ensaio do fio incandescente: grau de severidade 960ºC (EN 60695-2-11:2001);

Outras características:

Rigidez dielétrica (EN 60243-1:1998): >20 kV/mm;

Classificação de comportamento ao fogo (NF F 16-101:1998): classe I3 F2;

Conteúdo em halogéneos (EN 50267-2-1): <0,5%;

Comportamento à intempérie: bom comportamento aos raios UV e à intempérie.

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O fabricante acreditará o cumprimento da norma EN 61537 mediante homologações e marcas de

qualidade, emitidas por organismos de normalização e certificação internacionalmente reconhecidos.

Marca de referência: Caminhos de cabos 66 em U41X, RAL7035, Unex.

1.7. Manutenção de funções em Instalações de Segurança

Na aceção das disposições aplicáveis, a manutenção das funções de instalações de cabos elétricos é

entendida como a manutenção do fornecimento de energia elétrica em caso de incêndio. Isto não se aplica,

no entanto, à globalidade do fornecimento de energia de um edifício, mas apenas aos circuitos elétricos

relevantes do ponto de vista da segurança.

Constituem exemplos típicos desta situação o fornecimento de energia elétrica para manter a

operacionalidade da instalação de iluminação de emergência, de alarme, de alerta e de sinalização em caso

de incêndio e ainda da instalação de ventilação e desenfumagem.

Norma de ensaio DIN 4102, Parte 12

A manutenção das funções tem de ser comprovada através de um ensaio de resistência ao fogo nos termos

da norma DIN 4102, Parte 12. De acordo com a duração da manutenção das funções determinada no

ensaio, os resultados são divididos em três classes.

A norma estabelece ainda que, para fins da manutenção das funções de uma canalização elétrica, contam

não só os cabos e as linhas elétricas, como o próprio sistema de suportagem e fixação. A norma DIN 4102,

Parte 12, edição de Novembro de 1998, define três sistemas normalizados para esse efeito:

Colocação dos cabos em caminhos para cabos

Colocação dos cabos em calhas para cabos

Colocação individual do cabo sob o teto

Toda e qualquer instalação baseada na norma supra escrita exigem a elaboração de um dossier técnico

onde conste:

Características técnicas de todos os materiais necessários para sua boa implementação

Declaração de conformidade CE de todos os materiais necessários para a sua boa

implementação

Relatórios de ensaios segundo a norma onde seja atestado a validade dos:

Caminhos de cabos segundo DIN 4102, Parte 12

Sistema de suportagem e fixação DIN 4102, Parte 12

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Conjunto Caminho de cabos+Suportagem DIN 4102, Parte 12

Certificados de galvanização

Certificado DIN EN ISO 9001:2000

1.8. Valas

As valas para a instalação dos tubos e cabos terão largura mínima de 0,60m, serão abertas à profundidade

de 1,0m no caso geral e 1,20m no caso das travessias, e executadas da forma seguinte:

O fundo das valas será regularizado com uma camada de areia de rio apertada a mação com

pelo menos 10 cm por cima da qual serão pousados os tubos;

Quando o fundo da vala for em rocha, aprofundar-se-á a vala mais 0,2m e este espaço será

preenchido com areia ou terra cirandada apertada a mação;

Após a colocação dos tubos será depositada nova camada de areia de rio apertada a mação

até pelo menos 10cm acima dos tubos;

Em seguida será depositada uma camada de terra cirandada compactada com 10cm sobre a

qual será colocada uma fita de sinalização plástica, com 50cm de largura, cor vermelha e com

o sinal normalizado “Alta Tensão - Perigo de Morte” gravado ou outro de acordo com o fim a

que se destina a vala;

Procede-se em seguida ao enchimento da vala com terra removida da escavação, em camadas

sobrepostas de 0,2m, regando-as e compactando-as sucessivamente.

Por fim serão repostos os pavimentos existentes e/ou colocados os pavimentos novos de acordo

com o projeto de arquitetura e/ou das vias.

Nas travessias serão colocadas lajetas de betão ou dispositivo equivalente, tendo a função de proteção

mecânica do tubo.

Nos cruzamentos e vizinhanças entre canalizações elétricas e outras serão respeitadas as distâncias mínimas

seguintes:

A distância entre canalizações de BT e canalizações de MT, nos cruzamentos e vizinhanças, será

sempre superior a 25cm.

As distâncias entre canalizações de BT e canalizações de Telecomunicações, será igual ou

superior a 25cm no caso dos cruzamentos e igual ou superior a 40cm no caso nas vizinhanças.

A distância entre qualquer canalização elétrica e canalizações de água, de gás e de esgoto, nos

cruzamentos e vizinhanças, será sempre igual ou superior a 25cm.

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1.9. Aparelhagem de manobra

A aparelhagem de manobra de montagem embebida será de cor branca, para 10A, do tipo

GIRA ou equivalente;

Para instalação saliente estanque a aparelhagem será de cor branca, do tipo JUNG serie

WG800 ou equivalente;

Detetores de movimento para montagem saliente, de cor branca, IP 55, alimentação 230V/10A,

do tipo GIRA ou equivalente;

O posicionamento de toda a aparelhagem de manobra deverá ser alvo de aprovação por parte do autor do

projeto de arquitetura.

NOTE BEM: Toda a aparelhagem de comando, para montagem embebida deverá ser fixa às caixas de

aparelhagem por meio de parafusos galvanizados.

1.10. Tomadas de Usos Gerais e Força

As tomadas serão do tipo Schuko, para 16A+N+T e das seguintes referências, de acordo com o modo de

instalação previsto:

Para instalação embebida do tipo GIRA ou equivalente, cor branca, com alvéolos protegidos;

Para instalação embebida do tipo GIRA ou equivalente, cor branca, com alvéolos protegidos,

com tampa quando aplicada nas circulações;

Para instalação saliente estanque do tipo JUNG WG800, cor branca, com alvéolos protegidos;

Para instalação trifásica do tipo Legrand ou equivalente, cor branca;

Para instalação em caixa de pavimento quadrada do tipo OBOBettermann, branca de acordo

com a alimentação.

Todas as tomadas a instalar serão de alvéolos protegidos.

Todas as tomadas deverão ser do tipo Schuko e deverão ser fixas às caixas de aparelhagem por meio de

parafusos galvanizados.

O posicionamento das tomadas e caixas de fim de cabo destinadas à alimentação dos equipamentos de

telecomunicações, segurança e outras instalações deverá ser coordenado com as respetivas empreitadas.

Não obstando o anterior, o posicionamento de todos os aparelhos deverá ser alvo de aprovação por parte

do autor do projeto de arquitetura.

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1.11. Iluminação

As armaduras e projetores serão fornecidas completas, incluindo balastros eletrónicos, arrancadores,

lâmpadas, condensadores, reactâncias, transformadores e todos os acessórios necessários ao seu correto

funcionamento.

O comando da iluminação exterior, corredores e circulações será programada através do SGTC interligado

ao sistema de controlo de iluminação da Helvar, permitindo ativar qualquer circuito de iluminação quando o

nível de iluminação exterior for inferior a um determinado valor quer através de programação horária,

permitindo por exemplo ativar apenas metade da iluminação das circulações e a outra metade apenas no

horário de maior circulação. A programação deverá ser feita pelo empreiteiro seguindo as indicações a

fornecer pelo dono-de-obra.

A iluminação nos WC’s será comandada por detetores de presença e som.

Faz parte dos trabalhos desta empreitada a realização de pelo menos 2 ensaios de iluminação, em período

noturno. Para o ensaio o empreiteiro terá de disponibilizar meios humanos, extensões de energia e

armaduras de iluminação incluindo a sua colocação e todos os meios necessários para a sua realização,

conforme indicações em obra.

1.11.1. Iluminação normal e de emergência

Considera-se que no fornecimento de todas as armaduras de iluminação estão contempladas as lâmpadas e

todos os acessórios ao seu correto posicionamento e entrada em funcionamento, incluindo todos os

acessórios necessários e trabalhos de instalação.

Tipo Descrição

A1 Luminária do tipo downlight, da Etap, refª D13R1/LEDN20SX1, redonda, encastrada, IP20, dissipador de calor (alumínio injetado), suportes e moldura (chapa de aço), RAL 9003 (branco), moldura fina, refletor alumínio brilhante com brilho elevado, UGR<19, módulo LED COD (21,2W), 4000K (branco neutro), 2100lm, 220x120mm, estático, alimentação direta a 230V, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.

A2 Luminária do tipo downlight, da Etap, refª D13R1/LEDN10SX1, redonda, encastrada, IP20, dissipador de calor (alumínio injetado), suportes e moldura (chapa de aço), RAL 9003 (branco), moldura fina, refletor alumínio brilhante com brilho elevado, UGR<19, módulo LED COD (21,2W), 4000K (branco neutro), 2100lm, 220x120mm, estático, alimentação direta a 230V, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.

A3 Luminária do tipo downlight de instalação saliente, da Softlight, IP55, IK10+/50J, RAL 9003 (branco), difusor policarbonato opalino, driver corrente constante 350mA, 800lm, alimentação direta a 230V, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento (quando instalada como luminária de kit de emergência deverá possuir telecomando).

A4 Aparelho de iluminação do tipo industrial, para montagem saliente, com corpo em poliéster reforçado para montagem em tetos, difusor no mesmo material, equipado com balastro eletrónico e uma lâmpada fluorescente do tipo T5 de 49W, IP66, IK08, Inclui todos os acessórios necessários à sua correta instalação, do tipo DISANO 921 HYDRO ou equivalente.

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Tipo Descrição

A5 Luminária do tipo downlight, da Etap Softlight LED, retangular, encastrada, IP20, RAL 9210, corpo em chapa de aço lacado, difusor em metacrilato – HaloOptics, LED LP30,5W, 4000K (branco neutro), 4045lm, 596x596x85mm, 650ºC, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.

A6 Luminária do tipo projetor saliente, com refletor assimétrico 8ºx170º, do tipo “window-washer”, com driver incorporado, equipado com 2x3W LED, alimentação 220V-240V, IP65, da Softlight, refª 401101 Hydrowave LED, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.

A7 Luminária do tipo lanterna para instalação mural, modelo Valentino da Schreder, equipado com fonte: 32 leds – 700ma - temperatura de cor: branco quente - difusor: vidro plano - tensão & classe de segurança elétrica: 230v CL II, para funcionar com telegestão Sistema Owlet, incluindo consola mural e todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.

A8.1 Sem efeito

A8.2 Luminária do tipo lanterna para instalação em coluna, modelo Valentino da Schreder, equipado com 2 lanternas cada uma com fonte: 32 leds – 700ma - temperatura de cor: branco quente - difusor: vidro plano - tensão & classe de segurança elétrica: 230v CL II, para funcionar com telegestão Sistema Owlet, incluindo consoola mural e todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.

A8.3 Luminária do tipo lanterna para instalação em coluna, modelo Valentino da Schreder, equipado com 4 lanternas cada uma com fonte: 32 leds – 700ma - temperatura de cor: branco quente - difusor: vidro plano - tensão & classe de segurança elétrica: 230v CL II, para funcionar com telegestão Sistema Owlet, incluindo consola mural e todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.

A9 Sem efeito

A10 Luminária do tipo olho-de-boi, equipado com lâmpada de 11W E27, refª Exit, da Cristher, IP44, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.

A11 Luminária para aplicação no exterior, do tipo projetor com braço, NEOS 2 LED da Schreder, com fonte de 48 LEDs-500mA. Temperatura de cor: branco neutro, difusor: vidro plano; Tensão & Classe de segurança elétrica: 230v CL II, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.

Para qualquer uma das luminárias apresentadas, quaisquer soluções alternativas devem garantir as mesmas

dimensões, aparência, estética e características técnicas e luminotécnicas da solução de projeto, descritas nas

condições técnicas ou nas fichas técnicas anexas.

As armaduras indicadas em planta com “K”, possuem kit de emergência.

NOTA: Todas as armaduras devem ter a aprovação do arquiteto.

1.11.2. Iluminação de sinalização

Os letreiros de saída serão para montagem embebida ou saliente em parede ou teto, permanentes e não

permanentes, de face simples ou de dupla face, de acordo com a necessidade dos locais e com as indicações

das peças desenhadas, com bloco autónomo, para o mínimo de uma hora de autonomia.

Tipo Descrição

E1.T Armadura de sinalização de saída, refª K9R432/1X1S4 da Etap, bloco autónomo (230V AC), permanente ou n/ permanente, retangular, base em Zamak, montagem de parede, IP42, IK04, RAL9003, pelicula com matriz de pontos, 1x1W LED, 72lm, 324x58x26mm, 850ºC, EST+ (autoteste), Classe II, 1h autonomia, NiMh 4,8V 1,25Ah, preparada para telecomando. “D” – Dupla Face

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Tipo Descrição

E1.P Armadura de sinalização de saída, refª K9R242/1X1S4 da Etap, bloco autónomo (230V AC), permanente ou n/ permanente, retangular, base em Zamak, montagem saliente de teto, IP42, IK04, RAL9003, pelicula com matriz de pontos, 1x1W LED, 72lm, 324x46x60mm, 850ºC, EST+ (autoteste), Classe II, 1h autonomia, NiMh 4,8V 1,25Ah, preparada para telecomando. “D” – Dupla Face

E2 Armadura de sinalização de saída, refª K232/3S4 da Etap, bloco autónomo (230V AC), permanente ou n/ permanente, retangular, saliente, IP65, IK10, cinzenta, difusor opalino, 1x3W LED, 40lm, 358,8x179,3x99,6mm, 850ºC, EST+ (autoteste), Classe II, 1h autonomia, NiMh 4,8V 1,1Ah, preparada para telecomando

E3 Armadura de sinalização de saída, refª K232/3S4 da Etap, bloco autónomo (230V AC), permanente ou n/ permanente, retangular, saliente, IP65, IK10, cinzenta, difusor opalino, 1x3W LED, 40lm, 358,8x179,3x99,6mm, 850ºC, EST+ (autoteste), Classe II, 1h autonomia, NiMh 4,8V 1,1Ah, preparada para telecomando

O sinalizador ótico acústico da casa de banho dos deficientes deverá ser com caixa em aço inoxidável e

painel em acrílico gravado e serigrafado, para montagem embebida, do tipo Legrand ou equivalente,

completos com lâmpada, besouro, interruptor de fio.

1.12. Quadros elétricos

Os quadros elétricos indicados nos desenhos e a instalar nas diversas dependências, deverão ter IP mínimo

conforme a classificação de locais.

QUADRO BT DE DISTRIBUIÇÃO

Todos os quadros elétricos, pertencentes a esta empreitada serão do tipo metálico do Tipo UNIVERSO da

Hager até 630 A, classe II de isolamento ou Quadro Plus da Hager se a corrente dos mesmos for superior a

630A, de montagem saliente ou embebida, de proteção de IP44, IK09.

Os quadros deverão possuir isolamento classe II até 630 A e isolamento equivalente classe II a partir dos 630 A.

A aparelhagem será inteiramente fixa a uma estrutura do tipo bastidor, amovível (com robustez suficiente

para suportar não só a mesma, como também os esforços resultantes das respetivas manobras) feita com

perfilados laminados ou de chapa quinada tipo Zincor. No caso de se utilizarem perfilados, deverão os

mesmos ser metalizados a zinco por imersão a quente.

Marcas de referência da aparelhagem a instalar nos quadros elétricos:

Interruptores de corte em carga .................................................................. Hager ou equivalente

Contatores e interruptores com bobine: ....................................................... Hager ou equivalente

Telerruptores: ............................................................................................. Hager ou equivalente

Disjuntores: ................................................................................................ Hager ou equivalente

Int. S.C. D. : ............................................................................................... Hager ou equivalente

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Bornes: ........................................................................................ Phoenix Contact ou equivalente

Fusíveis de a.p.c.: ....................................................................................... Hager ou equivalente

Relógios e células: ...................................................................................... Hager ou equivalente

Fontes de alimentação: .............................................................................. Hager ou equivalente

Calhas: ...................................................................................................... Hager ou equivalente

Lâmpadas de sinalização e suportes: .......................................................... Hager ou equivalente

Descarregadores de sobretensões: ............................................................. Hager ou equivalente

Sistema de ligação: ................................................................................... Hager ou equivalente

Disjuntores de Proteção IN 63A

Os disjuntores modulares estarão de acordo com as normas IEC 60898 e IEC 60947-2 / EN 60898 e

EN 60947-2, com opção de proteção contra defeitos de isolamento por adição de um bloco diferencial. Para

cada aparelho, as características devem estar indicadas no esquema unifilar conforme a norma IEC / EN

60947-2:

Numero de polos,

Corrente estipulada,

Poder de corte,

Tipo, de acordo com a classificação de disparo instantâneo

Os valores especificados de poder de corte devem ser igualmente válidos em caso de curto-circuito entre a

fase e a terra de proteção (Icn1).

Se não estiver especificado no esquema unifilar, o poder de corte deve ser no mínimo de 6000 A.

Os disjuntores deverão funcionar a temperaturas até 50ºC, sem desclassificação do valor de disparo por

sobrecarga relativamente à sua corrente estipulada de serviço.

Os disjuntores até 32A devem ser do tipo limitador de corrente (categoria 3 conforme EN60898 apêndice

ZA). Para os disjuntores de 16 A, a dissipação térmica durante um curto-circuito, nos circuitos em causa não

deve ultrapassar:

16000 A2s para uma corrente de curto-circuito presumível de 6 kA rms (400 V trifásico),

25000 A2s para uma corrente de curto-circuito presumível de 10 kA rms (400 V trifásico).

Quando a alimentação do quadro elétrico estiver protegida por um disjuntor de 125 A ou mais, o mesmo

deverá ser totalmente seletivo relativamente aos disjuntores montados no quadro (até 63 A, tipo B ou C).

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Em conformidade com as normas IEC 60364 / EN 60364 /, secção 411.3.3, os disjuntores de proteção de

tomadas de energia com uma corrente estipulada até 20 A devem possuir uma proteção adicional contra

contactos diretos. Estes aparelhos estarão em conformidade a norma IEC 61009 / EN 61009 e ter uma

corrente estipulada de serviço residual igual a 30 mA.

As posições do contacto devem estar claramente indicadas na face frontal dos equipamentos e marcadas:

"I - ON", para equipamentos com os contactos fechados, circuito ativo,

"O - OFF" com fundo verde, para equipamentos com contactos abertos, circuito desligado.

Os equipamentos de proteção terão:

Indicação frontal no equipamento que permitirá identificar claramente um disparo por defeito.

Face frontal de classe 2 para uma tensão de isolamento Ui de 500V, segundo a norma IEC 61140.

Temperatura de referência de 50ºC e o grau de poluição é de nível 3.

Tensão estipulada de comportamento ao choque Uimp de 6Kv

Grau de proteção IP40 (conforme a norma IEC 60529).

Resistência elétrica 10 000 ciclos; Resistência mecânica 20 000 ciclos.

Equipamento de referência: Hager ou equivalente

Disjuntores de proteção IN 125A

Os disjuntores modulares da HAGER são disjuntores em conformidade com as principais normas, com opção de

proteção contra defeitos de isolamento por adição de um bloco diferencial e combinam as seguintes funções:

Proteção dos circuitos contra as correntes curto-circuito,

Proteção dos circuitos contra as correntes de sobrecarga,

Aptidão para o seccionamento no sector industrial de acordo com a norma IEC / EN 60947-2,

O disparo em caso de defeito é indicado através de uma sinalização mecânica vermelha situada

na face frontal do disjuntor.

Os disjuntores terão as seguintes características:

Grau poluição 3;

Resistência elétrica 10 000 ciclos até 63A / 5 000 ciclos 63A-125A;

Resistência mecânica 20 000 ciclos.

Equipamento de referência: HAGER.

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Disjuntores de proteção de 100A IN 1600A

Serão tetra polares equipados com disparadores magneto térmicos ou eletrónicos para proteção contra

sobrecargas e curto-circuitos, com os calibres indicados nas peças desenhadas, com corte de neutro, com

poder de corte indicado nos esquemas unifilares, compactos, de alta resistência e com opção de proteção

contra defeitos de isolamento por adição de um bloco diferencial até 630 A e a partir de 630 A proteção

contra defeitos de isolamento será feita por relé diferencial, toros e bobine de disparo.

Os disjuntores H3 terão as seguintes características:

Classe 2 frontal;

Grau poluição 3;

Compatibilidade eletromagnética;

Manobras elétricas – 8000 a 50000 (In/2) e 4000 a 30000 (In) (conforme calibre aplicado);

Manobras Mecânicas – 15000 a 50000 (conforme calibre aplicado).

Sinalização na face frontal

Equipamento de referência: H3 da HAGER.

Disjuntores de proteção de 1600A IN 4000A

Serão tetra polares equipados com disparadores magneto térmicos para proteção contra sobrecargas e

curto-circuitos, com os calibres indicados nas peças desenhadas, com corte de neutro, com poder de corte

indicado nos esquemas unifilares, compactos, de alta resistência.

Os disjuntores HWT terão as seguintes características:

Classe 2 frontal;

Grau poluição 3;

Equipamento de referência: HWT da hager.

Interruptores diferenciais modulares

Os Interruptores de proteção diferencial estarão de acordo com as normas IEC 61008 / EN 61008.

Para cada aparelho, as características devem estar indicadas no esquema unifilar conforme a norma IEC /

EN 61008:

Número de polos (secção 4.3),

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Corrente estipulada (secção 5.2.2),

Corrente diferencial estipulada de funcionamento (secção 5.2.3).

As capacidades de corte e de fecho (secções 5.2.6 e 5.2.7) devem ser pelo menos iguais a 1.5 kA tanto para

correntes de defeito entre condutores ativos (Im) como para correntes de fuga à terra (I∆m).

Os interruptores diferenciais localizados a montante das cargas a seguir indicadas devem ter um nível de

desempenho reforçado, para evitar ao mínimo as interrupções de energia, de maneira a garantir a

segurança dos utilizadores:

Circuitos de iluminação fluorescente, circuitos de iluminação de halogéneo alimentados através

BT ou MBT.

Grupos de Pc’s e postos de trabalho

Motores acionados por variadores de velocidade

etc.

O desempenho reforçado significa que o interruptor diferencial não pode disparar nas seguintes situações:

Corrente de fuga contínua a 1kHz, 8 vezes maior que o intervalo de disparo estipulado (de

acordo com a norma IEC 60479-1),

Correntes de fuga e sobretensões devido a descargas atmosféricas, comutação, descargas

capacitivas, etc.

6 kV tensão de pico para uma onda 1,2/50 us (IEC/EN 61000-4-5)

3kA corrente de fuga para uma onda 8/20 us (IEC/EN 61000-4-5)

400 A corrente de fuga para uma onda sinusoidal amortecida 0,5 us / 100 kHz (IEC/EN

61008),

Corrente residual igual a 5 vezes a corrente estipulada de serviço residual para uma duração

igual ou inferior a 10 ms

Elevadas perturbações induzidas ou conduzidas (a partir de 150 kHz)

Os interruptores diferenciais devem disparar para correntes de defeito com um componente CC (tipo A

conforme a norma IEC 60755, super imunizado).

O mesmo é exigido para interruptores diferenciais montados a jusante de UPS’s.

Os interruptores diferenciais para variadores de velocidade trifásicos devem ser do tipo B de acordo com a

norma 60755.

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Os equipamentos de proteção diferencial terão:

Indicação frontal no equipamento que permitirá identificar claramente um disparo por defeito.

Face frontal de classe 2 para uma tensão de isolamento Ui de 500V, segundo a norma

IEC 61140.

Temperatura de referência de 60ºC e o grau de poluição é de nível 3.

Tensão estipulada de comportamento ao choque Uimp de 6kV.

Duração de vida elétrica 16 a 63A – 15 000 ciclos / 80 a 100A – 10 000 ciclos.

Resistência mecânica de 20 000 ciclos.

Equipamento de referência: CDC ou CFC da hager

RELÉ DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL

Os relés HR, através do toro associado, medem a corrente de fuga à terra de uma instalação elétrica.

Estes relés comandam a abertura do disjuntor a que estão associados, quando o nível de sensibilidade da

corrente de fuga I é ultrapassado.

O nível de sensibilidade do relé é regulável de 0,03 A a 30 A e a sua temporização de 0 a 4,5s.

Os relés estão preparados para proteger circuitos de tensão nominal até 600 V CA e frequência 50/60 Hz.

Equipamento de referência: HAGER HR

Interruptores seccionadores de 40 IN 125A

Os interruptores seccionadores são apropriados para o seccionamento de acordo com IEC/EN 60947-3,

permitem a presença do indicador verde para garantir abertura física dos contactos para realizar intervenção

segura no circuito.

Os equipamentos terão:

Resistência mecânica de 50 000 ciclos.

Equipamento de referência: SBN DA HAGER.

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Interruptores Corte GERAL 40 A <IN 160 (S/Auxiliares)

Serão de fecho e abertura rápido, independentes da velocidade do operador, com contactos paralelos de

dupla rutura e previstos para elevado número de manobras, sendo todos tetra polares e para os calibres

indicados nas peças desenhadas.

Terão ainda as seguintes características:

Do tipo compacto de comando rotativo:

Corrente de curta duração admissível (1s):>= 300 – 5500 (A rms);

Poder de fecho em C.C. (kA de crista): ..................... >= 15 - 20 kA(min)/ 75–154KA(disj);

Número de manobras elétricas: ...................................................................... >= 1 500;

Número de manobras mecânicas: .................................................. >= 20 000 - 15 000;

Classe II isolamento frontal

Nível Poluição III

Equipamento de referência: H3 DA HAGER .

Interruptores Corte GERAL 250 A <IN 630 (S/Auxiliares)

Serão de fecho e abertura rápido, independentes da velocidade do operador, com contactos paralelos de

dupla rutura e previstos para elevado número de manobras, sendo todos tetra polares e para os calibres

indicados nas peças desenhadas.

Terão ainda as seguintes características:

Do tipo compacto de comando rotativo:

Corrente de curta duração admissível (1s): ............................. >= 8500 – 20 000 (A rms);

Poder de fecho em C.C. (kA de crista): ...........................>= 30 - 50 kA(min)/ 330KA(disj);

Número de manobras elétricas 440 V (ciclos FO): ............................................ >= 1 500;

Número de manobras mecânicas (ciclos FO): ................................. >= 15 000 – 10 000;

Classe II isolamento frontal

Nível Poluição III

Equipamento de referência: HA DA HAGER .

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Interruptores corte GERAL 800A <IN 2500A (S/Auxiliares)

Serão de fecho e abertura rápido, independentes da velocidade do operador, com contactos paralelos de

dupla rutura e previstos para elevado número de manobras, sendo todos tetra polares e para os calibres

indicados nas peças desenhadas.

Terão ainda as seguintes características:

Do tipo compacto de comando rotativo:

Corrente de curta duração admissível (1s): .......................... >= 35 000 – 50 000 (A rms);

Poder de fecho em C.C. (kA de crista): ...................... >= 105 kA(min)/ 330 - 105KA(disj);

Número de manobras elétricas 440 V (ciclos FO): ............................................. >= 5 00;

Número de manobras mecânicas (ciclos FO): .................................................. >= 3 000

Classe II isolamento frontal

Nível Poluição III

Equipamento de referência: HA DA HAGER .

Interruptores Corte GERAL 100A <IN 630A (C/Auxiliares)

Serão de fecho e abertura rápido, independentes da velocidade do operador, com contactos paralelos de

dupla rutura e previstos para elevado número de manobras, sendo todos tetra polares e para os calibres

indicados nas peças desenhadas.

Terão ainda as seguintes características:

Poder de fecho em C.C. KA (Icm) ....................................... >= 2,6 – 8,5 kA(min)/ 330 KA(disj.);

Número de manobras elétricas .................................................................. >= 20 000 – 3 000;

Número de manobras mecânicas ............................................................ >= 50 000 – 15 000;

Classe II isolamento frontal

Nível Poluição III

Equipamento de referência: H3 DA HAGER.

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Interruptores Corte GERAL 800A IN 1600A(C/Auxiliares)

Serão de fecho e abertura rápido, independentes da velocidade do operador, com contactos paralelos de

dupla rutura e previstos para elevado número de manobras, sendo todos tetra polares e para os calibres

indicados nas peças desenhadas.

Terão ainda as seguintes características:

Poder de fecho em C.C. KA (Icm) ................................................. >= 50 kA(min)/ 330 KA(disj.);

Número de manobras elétricas .................................................................... >= 2 000 – 1 000;

Número de manobras mecânicas ............................................................................ >= 10000;

Classe II isolamento frontal

Nível Poluição III

Equipamento de referência: H3 DA HAGER.

O QE deverá possuir tomada de energia do tipo Schuko, para instalação em calha DIN, com proteção

diferencial de 300mA, protegida por um disjuntor de 16A.

Modelo de referência: tomada tipo SN016 da Hager ou equivalente

As dimensões dos quadros, bem como a disposição da aparelhagem nos mesmos, deverá ser previamente

estudada com a equipa projetista e fiscalização, sem o que nunca poderão ser aceites.

O poder de corte da aparelhagem será no mínimo de 6KA (consultar folha de calculo).

Os contactores a instalar nos quadros elétricos, deverão ser montados com dois intercalares, um de cada

lado, de modo a facilitar a refrigeração das bobinas respetivas.

Todos os quadros deverão ser devidamente identificados e deverão ainda ficar assinalados em todos os

quadros, por meio de chapas escritas, os destinos das canalizações ali localizadas através de placas de

trafolite pretas com letras gravadas a branco.

1.13. Quadros de Distribuição de Forte Potência:

Os quadros de Distribuição serão do tipo Universo ou quadro Plus e G, da hager ou equivalente, com as

seguintes características:

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QUADRO PLUS A PARTIR DOS 630 A:

Os armários a instalar deverão ser do tipo Quadro Plus da Hager ou equivalente com as seguintes

características:

Armário componível com montagem em pedestal permitindo associações horizontais, constituído

por grupo base/topo reversível, montantes em aço que formam a estrutura, painéis para grupo

base/topo cegos ou abertos, rodapé metálico, acessível pelos 4 lados, fundo e painéis laterais

em chapa de aço com 1,2mm de espessura. Todos os elementos são na cor RAL 9010 exceto o

pedestal na cor RAL 7042. As portas são reversíveis, opacas em chapa de aço 2mm, com

dobradiças e fechadura.

Índices de proteção (EN 60529):

IP30, IK08 sem porta

IP55, IK10 com porta

Proteção contra contactos indiretos Classe I, tensão nominal de isolamento 690V, intensidade

nominal de curto-circuito 70kA

Não sendo possível que o quadro em questão seja de fabrico classe II de isolamento o quadro

deverá ser dotado de condições de isolamento de modo a garantir o isolamento equivalente

Classe II, de acordo com o RTIEBT como indicado nas secções 803.2.2 e 413.2.

Deste modo, deverá ser instalado um dispositivo de diferencial associado ao dispositivo de

entrada não diferencial. Para além disso os referidos equipamentos devem ser separados do

invólucro metálico por um isolamento suplementar.

UNIVERSO ATÉ 630 A:

Os armários a instalar deverão ser do Tipo Universo Classe II da Hager ou equivalente com as

seguintes características:

UNIVERSO IP44 (ATÉ 250 A)

Os armários elétricos a instalar serão do tipo monobloco com possibilidade de acoplamento

vertical e horizontal, para aparelhagem do tipo modular ou do tipo caixa moldada, construídos

em chapa de aço tipo “Zincor” com uma espessura de 1mm, devidamente tratada e pintada em

époxy na cor RAL 9010, para um acabamento perfeito e resistente. Todas as características dos

equipamentos, nomeadamente as referentes às condições de corrente nominal, curto-circuito,

isolamento, resistência mecânica, segurança de funcionamento, segurança de pessoas e ensaios,

deverão estar em conformidade com as normas aplicáveis, das quais se destacam as indicadas:

Conjunto de aparelhagem de baixa tensão: EN 60439

Classe de proteção garantido pelos invólucros (Códigos IP): EN 60259

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Graus de proteção contra as ações mecânicas (Códigos IK): EN 50102

A proteção dos armários, quanto à penetração de sólido e de líquidos deverá ser adequada ao

local onde serão instalados, não devendo nunca ter um índice inferior ao IP44com porta

fechada. Para garantir a robustez mecânica contra impactos diretos, o índice a adotar deverá

ser no mínimo o IK09, com porta, segundo as normas em vigor.

Como referência a modulação será em múltiplos de 250mm em largura e 150mm de altura,

sendo que a altura e largura do mesmo será tal que permita alojar a aparelhagem indicada no

respetivo esquema e protegê-la contra contactos diretos ou outras ações por todas as faces. A

profundidade do armário será de 205mm.

O armário a instalar deverá possuir certificação para a classe II de isolamento por construção,

conforme as normas em vigor, sem a utilização de dispositivos complementares para tal.

UNIVERSO IP54 (ATÉ 630 A)

Os armários elétricos a instalar serão do tipo monobloco com possibilidade de acoplamento

vertical e horizontal, para aparelhagem do tipo modular ou do tipo caixa moldada, construídos

em chapa de aço tipo “Zincor” com uma espessura não inferior a 1,5mm, devidamente tratada

e pintada em époxy na cor RAL 7032, para um acabamento perfeito e resistente.

Todas as características dos equipamentos, nomeadamente as referentes às condições de

corrente nominal, curto-circuito, isolamento, resistência mecânica, segurança de funcionamento,

segurança de pessoas e ensaios, deverão estar em conformidade com as normas aplicáveis, das

quais se destacam as indicadas:

Conjunto de aparelhagem de baixa tensão: EN 60439

Classe de proteção garantido pelos invólucros (Códigos IP): EN 60259

Graus de proteção contra as ações mecânicas (Códigos IK): EN 50102

A proteção dos armários, quanto à penetração de sólido e de líquidos deverá ser adequada ao

local onde serão instalados, não devendo nunca ter um índice inferior ao IP54 com porta

fechada. Para garantir a robustez mecânica contra impactos diretos, o índice a adotar deverá

ser no mínimo o IK10, com porta, segundo as normas em vigor.

Como referência a modulação será em múltiplos de 250mm em largura e 150mm de altura,

sendo que a altura e largura do mesmo será tal que permita alojar a aparelhagem indicada no

respetivo esquema e protegê-la contra contactos diretos ou outras ações por todas as faces. A

profundidade do armário será de 275mm ou 350mm, conforme as necessidades.

O armário a instalar deverá possuir certificação para a classe II de isolamento por construção,

conforme as normas em vigor, sem a utilização de dispositivos complementares para tal.

O armário será para montagem saliente e com porta metálica e de possibilitarem um pedestal

para assentamento no solo, caso seja necessário

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1.13.1.1. Barramentos

Para facilitar as ligações, o barramento principal será implantado na parte superior das colunas, a conceção

permite a ligação de cabos ou de Canalizações Elétricas Pré-Fabricadas por cima, por baixo, à frente ou

atrás sem alterar a localização do barramento ou a altura do quadro.

Será compacto, de peso reduzido e favorecerá a convecção natural através da utilização dos canais das

barras de alumínio. De modo a assegurar um bom contacto elétrico, as barras de alumínio serão cobertas

em todo o seu comprimento por cobre projetado a alta velocidade.

Para reduzir o volume do cobre dentro do quadro elétrico, custo e peso, o dimensionamento deverá

contemplar a associação dos barramentos horizontal e vertical.

O objetivo do barramento horizontal é fornecer energia a todos os barramentos verticais.

O objetivo do barramento vertical é distribuir energia a todos os consumidores.

1) Se utilizar esta arquitetura de barramento horizontal irá reduzir o comprimento dos condutores

dentro do quadro em 20%, consequentemente irá reduzir o custo global do projeto.

2) Simplicidade de montagem é consequência da arquitetura de barramento horizontal/vertical,

economizando tempo de montagem, devido à utilização de ligações pré-fabricadas.

1.13.1.2. Unidades funcionais

Todos os aparelhos deverão ser instalados em platinas dedicadas, projetadas para receber um ou mais

aparelhos do mesmo tipo. O objetivo é agrupar todo a aparelhagem de proteção e/ou comando do mesmo

tipo e identificar a função de cada aparelho ou grupo de aparelhos.

Estas platinas terão um sistema de fixação independente, permitindo a sua mobilidade dentro do quadro

elétrico. Assim como facilitar a instalação e evolutividade.

1.13.1.3. Instalação, manutenção e evolutividade

Devido às alterações constantes das necessidades de energia elétrica nos edifícios e fábricas, os quadros

elétricos de distribuição devem ser dimensionados para se adaptarem facilmente.

Para tal devem responder aos seguintes requisitos:

Para maior rapidez e simplicidade, o quadro elétrico deverá incluir componentes dedicados para

a associação de um ou mais quadros/armários no local. Para facilitar as operações de

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manutenção, ex: medição de temperatura por infravermelhos, a zona de aparelhagem deverá

estar acessível numa só operação.

O fabricante assegura peças de reserva até 10 anos, após o final de comercialização da oferta,

para assegurar as operações de manutenção.

Para operações de manutenção, será possível remover uma cela do centro do quadro e reintroduzi-la sem

afetar as colunas adjacentes.

O instalador/quadrista terá a necessária capacidade e disponibilidade, meios humanos, ferramentas e peças

necessárias para qualquer intervenção. O fabricante deverá fornecer os procedimentos adequados, e, se for

caso disso, prestar apoio logístico.

O fabricante compromete-se a fornecer peças sobressalentes para um período de vida útil de 10 anos a

partir da data de final de comercialização.

1.13.1.4. Características sísmicas

Se o quadro for explorado em zona sísmica de nível 1 a 4 segundo a norma IEC 60721-2-6, o fornecedor

será informado dos níveis de aceleração requeridos. Este último irá determinar a configuração do quadro

adaptada para as tensões mecânicas envolvidas. Os certificados de testes serão fornecidos com o quadro e

remeterá para as normas IEC 60721-2-6, ou IBC HN20E53 Nuclear.

A continuidade de serviço será assegurada pela montagem do equipamento e as ligações terão que prever

micro interrupções durante deformações temporárias do quadro relacionado com a atividade sísmica.

1.13.1.5. Características de ambiente corrosivo

O fornecedor será informado se alguns poluentes estão presentes no local (por exemplo, SO2, H2S), deverá

fornecer revestimentos apropriados nos condutores (barramentos e ligações) e elementos metálicos

(mecanismos, estruturas, revestimentos). O fornecedor irá precisar as desclassificações a efetuar, dependendo

do tipo de revestimento utilizado nas partes condutoras. A superfície das partes em cobre será tratada de

modo a prevenir os efeitos da corrosão.

As ligações aparafusadas serão revestidas com 30 mícrons de estanho. Todas as ligações de contacto por

fricção serão revestidas com 20 mícrons níquel, devido ao desgaste por fricção. O nível de proteção do

quadro é conforme a norma IEC 721-3-3.

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1.13.1.6. Características de arco interno

Para garantir a segurança das pessoas e dos edifícios, e facilitar a rápida reparação, o quadro elétrico

deverá ser concebido de forma a limitar os riscos associados à propagação de um defeito "Arco interno."

Deverá limitar o defeito dentro da unidade funcional de acordo com a norma AS 3439-1 ou dentro da

coluna pela possível adição de um ecrã de proteção complementar de acordo com a norma IEC 61641 v2.

1.13.1.7. Características marítimas

O quadro estará de acordo com as especificações Marítimas DNV (DET Norsk Veritas). Será fornecido

certificado de ensaios sobre os esforços vibratórios. O quadro será equipado com acessórios de segurança

recomendados nos equipamentos de bordo, o grau de proteção mínimo de IP22. Cumprirá as principais

normas de instalações elétricas a bordo de navios CEI92.

As tabelas de desclassificação a aplicar serão as previstas para uma temperatura ambiente de 45º C.

1.14. Descarregadores de sobretensão

Como medida de proteção contra os efeitos de sobretensões na instalação, aplicar-se-ão descarregadores de

sobretensões, da classe de proteção C que deverão ser eletrificados segundo o esquema 3+1, terem as

seguintes características e serem instalados de acordo com esquemas elétricos:

QGBT - Descarregador Tipo 1+2

Descarregadores de sobretensões SPN 802R em conformidade com as normas IEC 61643-1/EN 61643-11.

Características

Poder de escoamento:

I imp.: ...................................................................... 100 kA (N/PE), para onda 10/350 µs

I nom.: ..................................................................................... 25 kA, para onda 8/20 µs

Nível de proteção: ................................................................................................... Up = 1,5kV

Uc tensão max., em regime permanente: ........................................................................... 255V

De acordo com as normas 61643-1/EN 61643-11, o descarregador será associado a um órgão de proteção

dedicado. Esse órgão de proteção dedicado será um disjuntor do tipo H3 125A curva C, de acordo com a

norma IEC / EN 60 947-2.

Modelo de referência: SPN802R TIPO 1+2 3P+N, da HAGER ou equivalente.

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Q. PARCIAIS - Descarregador Tipo 2

Descarregadores de sobretensões SPN440D em conformidade com as normas IEC 61643-1/EN 61643-11

Características

Cartuchos extraíveis para uma fácil substituição

Poder de escoamento:

I max.: ....................................................................................... 40kA, para onda 8/20 µs

I nom.: ..................................................................................... 15 kA, para onda 8/20 µs

Ic corrente de funcionamento permanente < 1 mA

Nível de proteção: ................................................................................................... Up = 1,5kV

Uc tensão max., em regime permanente: ........................................................................... 255V

Sinalização através de indicação mecânica na face frontal:

VERDE - em funcionamento normal

VERMELHO - fim de vida, substituir cartucho

Indicador à distância de fim de vida por contacto NA/NF

De acordo com as normas 61643-1/EN 61643-11, o descarregador será associado a um órgão

de proteção dedicado. Esse órgão de proteção dedicado será um disjuntor do tipo NFN432 32

A curva C, de acordo com a norma IEC / EN 60 947-2.

Modelo de referência: SPN440D TIPO 2 3P+N ou 1P+N, da HAGER ou equivalente.

1.15. Rede de terras e ligações equipotenciais

As terras de serviço serão compostas por um emalhado de cobre nu, de 95mm2 e por elétrodos de terra

enterrados na vertical, em todas as mudanças de direção, até conseguir um valor não superior a 1 ohm,

medida nas condições mais desfavoráveis (em tempo seco).

A rede de terras será composta por cabo do tipo H1VV-R1G95 (azul claro), enfiado em tubo PVC. Nas

instalações exteriores serão realizadas com condutor de cobre nu de secção 95mm².

Será ainda instalada uma rede de terra de proteção que constituirá um para-raios e um anel de terras,

estando prevista a ligação à cobertura do edifício.

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Ao circuito de terra ligarão ainda, para além da estrutura do edifício, a canalização de abastecimento de

água ao edifício, que no troço de entrada será constituída por tubos de material isolante numa extensão não

inferior a 5,00 m de forma a evitar a propagação de um eventual defeito.

Para execução das leituras dos valores das terras, de serviço e de proteção, serão instalados ligadores

amovíveis independentes para cada uma delas.

Caso as leituras das terras referenciadas, quando interligadas, seja inferior a 1Ω, em tempo seco, as mesmas

poderão e deverão ser eletricamente interligadas.

Os piquets de terra serão constituídos por vareta de aço cobreado, com ponteira e cabeça, enfitados a cobre

ou cobreados. Cada piquete terá, pelo menos, um comprimento de 2,0m e um diâmetro exterior de 20mm,

sendo enterrados verticalmente a uma profundidade não inferior a 0,80m a contar da parte superior

(cabeça) dos elétrodos, até conseguir um valor não superior a 1 ohm, em tempo seco.

As terras de proteção destinam-se a assegurar a proteção de pessoas juntamente com a utilização de

aparelhos sensíveis à corrente diferencial residual (sistema TT) englobando todas as ligações a efetuar à Terra

das partes metálicas, normalmente sem tensão mas suscetíveis de, por defeito, apresentarem potenciais

perigosos ao serem tocadas simultaneamente.

As terras de equipotencialização destinam-se a fixar o mesmo potencial em todas as estruturas metálicas e

liga-las à terra para que todas as correntes parasitas possam ser rapidamente ligadas à terra. Deverão ser

ligadas a terra todas as estruturas metálicas, nomeadamente as que incorporam o teto falso, as canalizações,

os caminhos de cabos, etc.

1.15.1. Ligação à terra

Para efeitos de constituição da terra de proteção, será estabelecido um elétrodo de terra em forma de anel

constituído por condutor plano 30x2mm em cobre estanhado. O condutor de terra ficará instalado a uma

profundidade mínima de 80cm a 1m de afastamento do perímetro do edifício. Do emalhado de terra

derivará troços no mesmo material para interligação com o ferro dos pilares e estruturas metálicas por

soldadura aluminotérmica.

Como reforço da rede de terras, serão instaladas varetas de características iguais aos dos elétrodos de terra

dos para-raios. O elétrodo da terra de proteção será ligado ao elétrodo de terra dos para-raios raios

estabelecendo uma terra única.

Todas as ligações ao nível da rede de terras serão feitas por soldaduras aluminotérmicas CADWELD

garantindo uma continuidade superior aos ligadores de aperto mecânico

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Modelo de referência: Qenergia ou equivalente

REDES DE TERRA ESPECIFICAS

Quando houver lugar à instalação de redes de terras especificas, estabelecer-se-ão elétrodos de terra

independentes, constituídos pelo menos, por 3 elétrodos, idênticos aos atrás mencionados, de terra enterradas,

segundo os vértices de um triângulo equilátero com 4m de lado e interligados por meio de cabo de cobre nú de

secção mínima especificada no quadro 54A das RTIEBT, nas mesmas Condições atrás expostas.

1.16. Botoneiras de Emergência

As botoneiras de emergência para corte geral de energia elétrica serão de cor vermelha, para montagem

semi-embebida e para montagem saliente. Serão colocadas conforme peças desenhadas.

Faz parte do fornecimento destas botoneiras o fornecimento e instalação de uma placa sinalética

fotoluminescente sinalizadora das mesmas. Deverá igualmente ficar assinalada a que zona do edifício estão

associadas bem como a sua função: corte de rede normal, emergência ou socorrida.

Nos locais onde venham a ser instaladas igualmente botoneiras pertencentes a outras empreitadas, deverá

ser coordenada entre as diversas empreitadas o posicionamento e localização de todas as botoneiras,

devendo ser efetuado um layout do seu posicionamento, o qual deverá ser aprovado pela fiscalização.

Não obstando o anterior, o posicionamento de todas as botoneiras deverá ser alvo de aprovação por parte

do autor do projeto de arquitetura.

Marca de referência: Schneider Eletric ou equivalente

1.17. Posto de Transformação

1.17.1. Descrição das Instalações

Os Postos de Transformação (PT) serão do tipo pré-fabricado e instalados em espaço público.

As chegadas serão subterrâneas, alimentadas em anel com previsão de uma derivação da rede de Média

Tensão de 15 KV, frequência de 50 Hz, sendo a Empresa Distribuidora a Energias de Portugal, Distribuição.

Todos os postos de transformação serão executados de acordo com os desenhos anexos e com as

especificações técnicas que fazem parte desta memória descritiva.

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1.17.1.1. Construção Civil dos PTs

Os PTs serão instalados em cabinas independentes destinadas unicamente a essa finalidade.

Serão de construção pré-fabricada de betão armado, do tipo KIOBET da Schneider Eletric ou equivalente,

sendo o PTD1 e PTD2 do modelo M11T2L, com uma porta de acesso, com dimensões 7.750 x 2.400 e altura

útil 2.310 mm, homologados pela Direção Geral de Energia, arquivo nº 13224, processo nº 29/239.

A envolvente exterior dos postos de transformação terá grau de proteção IP44, exceto as grelhas de

ventilação que terão IP43.

A base de cada PT será constituída por uma cuba pré-fabricada de betão armado, com malha eletro soldada

de aço, montada em mesa vibratória. Será colocada num fosso do terreno No fundo, a fim de se obter um

leito elástico, será colocada uma camada nivelada de areia lavada de 15 cm de espessura. Esta base irá

dispor de orifícios para a entrada e saída de cabos de MT e BT, e na zona imediatamente inferior da posição

do transformador colocar-se-á uma cuba de recolha de óleo.

Os tetos serão compostos por elementos de características similares às das paredes, apresentando uma

inclinação mínima de 2% para evitar a acumulação de água. Duplas juntas de neopreno, seladas

posteriormente com resina epoxy, garantem a estanquicidade da coberta e da união paredes com tetos.

Os pavimentos serão constituídos por elementos planos, pré-fabricados de betão armado, montados em

mesas vibratórias, de composição adequada para se conseguir uma grande resistência mecânica. Colocados

sobre a base por gravidade, constituem o piso do edifício pré-fabricado. Sobre estes colocam-se as celas de

MT, quadros de BT e restantes elementos dos PTs. Nestes pavimentos existem orifícios que permitem o acesso

às celas e aos quadros elétricos. Na parte central dispõem-se tampas metálicas de pouco peso que permitem

o acesso à parte interior da base, a fim de facilitar a realização das pontas, ligações dos cabos, entre outros.

As cubas de recolha de óleo farão parte da própria conceção do Kiobet. Cada cuba terá uma capacidade de

760 litros, estando assim dimensionada para recolher no seu interior todo o óleo do transformador sem que

este se derrame pela base. Na parte superior disporá de um tabuleiro corta-fogo de aço galvanizado

perfurado e coberto por cascalho. Um par de carris situado sobre a cuba permitirá uma fácil instalação do

transformador no interior do PT, que se realizará ao nível do solo por deslizamento

Uma malha metálica impedirá o acesso direto à zona dos transformadores desde o interior do edifício. Será

de construção robusta.

As estruturas de todos os Postos de Transformação deverão garantir uma ótima estabilidade e serão

concebidas de forma a evitar, no futuro, o aparecimento de fendas quer nas paredes quer na cobertura.

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Considerando a cobertura do edifício plana, esta será isolada com tela, para impermeabilização de

infiltrações eventuais.

As portas e grelhas de ventilação serão de chapa de aço galvanizada de 2 mm de espessura, pintada por

eletrolisação com epoxy polimerizada a quente. As grelhas poderão ser desmontadas por meio de parafusos

do interior de modo que a introdução e extração dos transformadores se realize a nível do solo sem

necessidade de gruas de grande potência e permite efetuar a substituição destas peças em qualquer altura.

Serão instaladas finas malhas metálicas que impedem a penetração de pequenos insetos ou outros animais

de pequeno porte sem diminuir a capacidade de ventilação.

O acesso aos PT’s será restrito ao pessoal da Empresa Distribuidora. Os PT’s serão dotados de portas cujas

fechaduras serão normalizadas pela empresa distribuidora de energia.

Nas peças desenhadas que compõem este projeto, encontram-se representadas a localização e a

configuração destes Postos de Transformação.

1.17.1.2. Equipamentos Eletromecânicos

O PTD 1 comportará, no essencial, o seguinte equipamento:

2 Transformadores MT/BT óleo herméticos de 630 kVA

1 Conjunto compacto tipo RM6 2I+2Q, 20 KA/3s da Schneider Eletric

2 Quadros de distribuição BT tipo R630 CIP

Cabos de MT e BT, ligados

Iluminação do PT, circuito de tomadas e circuitos de terras

O PTD 2 comportará, no essencial, o seguinte equipamento:

1 Transformador MT/BT óleo herméticos de 630 kVA (Espaço de reserva para uma 2ª fase onde

se instalará o 2º transformador).

1 Conjunto compacto tipo RM6 2I+2Q, 20 KA/3s da Schneider Eletric

1 Quadros de distribuição BT tipo R630 CIP (Espaço de reserva para uma 2ª fase onde se

instalará o 2º QGBT).

Cabos de MT e BT, ligados

Iluminação do PT, circuito de tomadas e circuitos de terras

Além destes, estão ainda previstos os seguintes equipamentos e acessórios:

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Bobine de disparo;

Encravamentos mecânicos;

Fusíveis MT;

Chicotes de cabos p/ MT;

Chicotes de cabos p/ BT;

Portas e estruturas metálicas para as celas de transformação;

Acessórios e materiais de segurança regulamentares.

Em peças desenhadas apresentamos o esquema elétrico unifilar dos PT’s, bem como os pormenores relativos

à implantação dos vários equipamentos propostos.

1.17.1.3. Proteção de Pessoas e Bens

De acordo com as Normas Regulamentares em vigor serão executados em cada PT dois circuitos de terra distintos:

Um elétrodo para terra de proteção e respetivo circuito;

Um elétrodo para terra de serviço e correspondente circuito.

Ao circuito da terra de proteção serão ligadas todas as peças metálicas não ativas existentes no interior do

PT, isto é, que não se encontrem sob tensão mas que o possam vir a estar em resultado de um acidente

fortuito (Artº 52 do R.S.S.P.T.S.).

Ao circuito da terra de serviço deverá ser ligada a barra de neutro do barramento dos Quadros Gerais de

Distribuição em baixa tensão e, consequentemente o neutro dos transformadores de potência.

Estes elétrodos de terra deverão ser executados suficientemente afastados um do outro, recomendando-se

que o afastamento entre o primeiro elemento de cada um deles seja, no mínimo, de 20 metros. Por outro

lado, na escolha do local para o seu estabelecimento deverão evitar-se locais de acesso de pessoas ou ainda

depósitos de combustível ou de substâncias e materiais corrosivos.

A natureza, constituição e secção nominal dos condutores de terra está indicada em peças desenhadas e

esquemas unifilares. A sua continuidade elétrica, estabelecimento, identificação e ligação deverá obedecer ao

disposto na secção 802.2.3 das R.T.I.E.B.T. Teve-se ainda em atenção o estipulado nas secções 131.2.2,

411, 413, 471.2, 481.3, 528.2.4, 531.2.1.5 e 531.2.6.2 das mesmas Regras.

A ligação à Terra de Serviço dos PT’s, entre o barramento de neutro dos quadros de BT e o conjunto de

elétrodos de terra será efetuada em cabo VV-1x95mm2, com bainha exterior de cor preta e a bainha interior

em cor azul.

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A resistência de contacto entre cada um destes circuitos e a terra não poderá exceder os 20, medida nas

condições mais desfavoráveis, devendo os elétrodos de terra ser instalados nas condições regulamentares,

nomeadamente atendendo ao disposto nas secções 242, 243, 542 e Anexo IV das R.T.I.E.B.T. Estes serão

estabelecidos preferencialmente em local afastado da passagem de pessoas.

1.17.2. Condições Técnicas de Execução

1.17.2.1. Características Elétricas

Todos os varões que constituem a armadura de reforço que conforma o edifício, estão electrossoldadas entre

si, de forma a garantir que entre cada uma das peças exista continuidade elétrica, obtendo-se assim uma

superfície equipotencial. A própria armadura da malha electrosoldada, garantirá a equipotencialidade de

todo o conjunto.

Cumprindo os regulamentos, as portas e grelhas de ventilação estão isoladas eletricamente da malha

equipotencial.

Entre esta malha e as portas ou grelhas de ventilação, obter-se-á uma resistência elétrica superior a

10.000.

1.17.2.2. Características Funcionais

Para permitir a passagem de cabos de MT ou BT, os edifícios dos PTs disporão de orifícios, conforme

desenhos, permitindo o acesso ou saída de cabos desde o interior do Posto até à canalização com uma

perda mínima de espaço.

A ventilação dos PTs realiza-se através das persianas situadas nas paredes dos espaços destinados à

transformação, e através de grelhas instaladas nas portas dos PT’s possuindo estas um elevado grau de

proteção. A ventilação é realizada por correntes naturais de circulação de ar.

1.17.3. Equipamento Eletromecânico

Os PT’s serão equipados com o material a seguir discriminado, distribuído em observância das posições

relativas referidas no esquema unifilar.

O poder de corte da aparelhagem será de 630 A, eficazes nas funções de entrada e de 16 KA nas funções

de proteção (por fusíveis ou por disjuntor).

O poder de fecho de todos os interruptores será de 40 KA crista.

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Todas as funções (tanto as interruptor como as de proteção) incorporarão um seccionador de terra de 40 KA

crista de poder de fecho.

Deverá existir uma sinalização positiva da posição dos interruptores e seccionadores de terra. O seccionador

de terra deverá ser diretamente visível através de visores transparentes.

O barramento será sobre dimensionado para suportar sem deformação permanente os esforços dinâmicos,

em caso de curto-circuito.

1.17.3.1. Características Gerais do Compacto RM6

Tensão estipulada 24 kV

Tensão suportada entre fases, e entre fases e terra

Curta duração (50Hz / 1 min) 50 kV eff.

À onda de choque (1,2/50 µs) 125 kV crista

Intensidade estipulada função interruptor 630 A

Intensidade estipulada função fusível 200 A

Intensidade estipulada de curta duração admissível

Durante 3 segundos 20 kA eff.

Valor de crista da intensidade estipulada de curta duração admissível 40 kA

1.17.3.2. Celas

O PT1 será equipado com um conjunto compacto tipo RM6 2I+2Q, 20 KA/3s, equipado com duas funções

interruptor e duas funções de proteção do transformador por fusíveis, com as dimensões:

1.619 mm de largura

710 mm de profundidade

1.142 mm de altura

O PT2 será equipado com um conjunto compacto tipo RM6 2I+2Q, 20 KA/3s, equipado com duas funções

interruptor e duas funções de proteção do transformador por fusíveis , com as dimensões:

1.619 mm de largura

710 mm de profundidade

1.142 mm de altura

Serão estanques em atmosfera de hexafluoreto de enxofre, de tensão estipulada 24 KV e intensidade

estipulada de 630 A nas funções interruptor e de 200 A nas funções de proteção.

Os compactos RM6 incorporam:

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Dispositivos de deteção de presença de tensão em todas as funções

Sinalizadores luminosos (um por fase) para ligar aos dispositivos de deteção.

Travessias de tipo aparafusáveis de 630 A nas funções de interruptor.

Travessias encaixáveis de 200 A na função de proteção.

Braçadeiras para cabos nas funções interruptor

Corta-circuitos fusíveis de alto poder de corte e baixa dissipação térmica tipo CF, de 24 KV,

calibre de 50 A

Motorização do comando das funções interruptor em 48V DC.

Encravamento por fechadura entre a função de proteção fusível e a porta do transformador do Tipo R7

1.17.3.3. Celas de Transformação

Cada cela será equipada com um transformador de potência, MT/BT óleo hermético, com as seguintes

características principais:

Potência ........................................................................................................................ 630 kVA

Perdas .......................................................................... extra reduzidas (segundo DMA’s da EDP)

Montagem ........................................................................................................................ interior

Arrefecimento ................................................................................................................... natural

Número de fases ...................................................................................................................... 3

Frequência ........................................................................................................................ 50 Hz

Tensão no primário .............................................................................................. 15.000 V 5%

Tensão no secundário ............................................................................................... 420 / 240 V

Tensão de curto-circuito .......................................................................................................... 4%

Tipo de ligações ......................................................................... triângulo/estrela (grupo Dyn05)

Normas ............................................................................................................................... DMA

Os transformadores serão trifásicos herméticos, enrolamentos com isolamento uniforme, separados, em

cobre, imersos em óleo mineral do tipo "para cabine" para montagem apoiada.

Os transformadores propostos serão da Schneider Eletric ou equivalente, devendo ser fornecidos com óleo

isolante e equipados com os seguintes acessórios:

Comutador de tomadas de alta tensão manobrável a partir do exterior,

sem tensão (-5%; -2,5% – 0% - +2,5%; +5%);

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Dispositivo de esvaziamento e amostragem de óleo;

Termómetro para proteção térmica do transformador, incorporado no mesmo, e as ligações à

alimentação ao elemento disparador da proteção correspondente, devidamente protegidas

contra sobreintensidades.

1.17.3.4. LIGAÇÃO NO LADO PRIMÁRIO (MT) :

Para cada transformador, um conjunto de 3 pontas de cabos de MT, unipolares de isolamento seco

termoestável de polietileno reticulado, tensão de isolamento 15/24 KV, secção transversal de 120 mm² em

alumínio com os respetivos elementos de ligação.

1.17.3.5. LIGAÇÃO NO LADO SECUNDÁRIO (BT) :

A ligação entre cada transformador e o respetivo quadro BT será por cabos unipolares com alma de alumínio

e com isolamento e bainha de PVC, do tipo LSVV, tensão de isolamento 0,6/1 KV, de 2 x 380 mm² por fase e

de 1 x 380 mm² para o neutro.

1.17.3.6. Barramento Geral do Compacto RM6

O barramento geral dos conjuntos compactos RM6 será constituído por tubos cilíndricos de cobre semiduro

(F20) de 16 mm de diâmetro.

1.17.3.7. Isoladores de passagem do Compacto RM6

As travessias para a ligação dos cabos isolados de Média Tensão procedentes do exterior, serão do tipo

encaixáveis para ambas as funções (interrutor e proteção).

1.17.3.8. Segurança nos Compactos de Média Tensão

Nos conjuntos compactos estão previstos encravamentos de tipo mecânico que relacionam entre si os

elementos que os compõem.

O sistema de funcionamento do interruptor com três posições, impedirá o fecho simultâneo do

mesmo e a sua ligação à terra, assim como a sua abertura e ligação imediata à terra.

Em posição fechada bloquear-se-á a introdução da alavanca de acionamento no eixo da manobra

para a ligação à terra, mesmo assim, são bloqueáveis por cadeado todos os eixos de

acionamento.

Um dispositivo antirreflexo impedirá qualquer tentativa de reabertura imediata de um

interruptor.

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A posição de ligação à terra será visível, assim como a instalação de dispositivos para a

indicação de presença de tensão.

O compartimento de fusíveis, totalmente estanque, será inacessível por bloqueio mecânico na

posição de interruptor fechado, sendo possível a sua abertura somente quando este estiver na

posição de ligação à terra e, neste caso, graças à sua metalização exterior, será colocado à

terra todo o compartimento, garantindo-se assim a total ausência de tensão no caso do

compartimento estar acessível.

1.17.3.9. Quadros de distribuição em BT

Cada QGBT será do tipo R630 CIP, segundo DMA-C62-813/N da EDP e equipado com o seguinte material:

1 interruptor de corte tetrapolar 4x1000 A equipado com comando manual da Schneider Eletric

ou equivalente;

3 transformadores de intensidade com a relação 1000A / 5A;

1 comutador da rede de IP de três posições(1-0-2), 1x10A;

1 contactor tripolar para comando da rede de IP, 63A;

6 grupos tripolares de seccionadores fusíveis do tipo vertical, constituídos por triblocos tamanho

T2, seccionáveis polo a polo, um em cada circuito de saída;

6 bases corta circuitos fusível 14x51, 50A;

3 bases corta circuitos fusível 22x58, 63A;

3 bases corta circuitos fusível 10x38, 10A;

1 base corta circuitos fusível 10x38, 10A;

1 Disjuntor diferencial 2 x 10A / 30mA (Alimentação da URR);

1 Disjuntor diferencial 2 x 10A / 30mA (Tomada do PT);

1 Disjuntor diferencial 2 x 10A / 30mA (Iluminação do PT).

Restantes equipamentos conforme esquemas unifilares;

Placas identificadoras em cada um dos circuitos em BT.

1.17.3.10. Proteção de Pessoas e Circuitos de Terra

Os elétrodos das terras de proteção e serviço serão constituídos por varetas de cobre ou de aço com as

dimensões mínimas de 15mm de diâmetro exterior, com um revestimento de cobre de 0,8mm de espessura e

2 metros de comprimento, enterradas verticalmente no solo para que o topo superior das varetas se

encontre, pelo menos, a 1 metro de profundidade e em número tal que a resistência óhmica seja inferior a

20Ω no elétrodo da terra de proteção e 10 Ω no elétrodo da terra de serviço (valor global).

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Os elétrodos de terra são estabelecidos no exterior dos postos de transformação, fora das zonas de

passagem e em terreno tão húmido quanto possível, de preferência terra vegetal ou preparada para o efeito

e fora de terrenos com sais corrosivos.

Para medição das resistências de terra será instalado um ligador amovível em cada um dos circuitos.

Para o circuito da terra de proteção usar-se-á cabo de cobre do tipo VV com secção de 95mm2, entre o

elétrodo e o ligador amovível.

Todas as peças metálicas, nomeadamente celas, persianas de ventilação, estrutura metálica do quadro geral

de B.T., cuba do transformador, serão interligadas através de condutor de cobre eletrolítico nu, com a secção

de 16mm2, pintado na cor preta, em toda a sua extensão até ao ligador amovível.

Para o circuito da terra de serviço usar-se-á cabo de cobre do tipo VV com secção de 95mm2, cor azul com

bainha exterior da cor preta.

Os elétrodos de terras distintas deverão distar entre si, no mínimo, vinte metros.

Na eventualidade de ser necessário melhorar o valor de terras, montar-se-á o número de varetas necessárias

até se conseguir o valor regulamentar exigível.

1.17.3.11. Regime do neutro de Baixa Tensão

O regime de neutro em BT será do tipo TN, neutro ligado diretamente à terra.

1.17.3.12. Acessórios

Cada PT disporá dos seguintes equipamentos:

Um mapa para registo da leitura da resistência de terra;

Um estrado / tapete isolante para 24 kV;

Um quadro regulamentar com indicações de primeiros socorros;

Placas de “PERIGO DE MORTE”;

Um par de luvas dielétricas 24 kV;

Uma cartucheira adequada à montagem de fusíveis BT de reserva;

Uma lanterna elétrica recarregável.

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1.17.3.13. Medidas da energia elétrica

Em cada Quadro de Distribuição BT, serão instalados dois tipos de sistemas de contagem de

energia elétrica:

Contagem geral, que estará no circuito de entrada principal do QGBT.

Contagem de energia para a iluminação pública.

1.17.3.14. Tomada e Iluminação dos PTs

Em cada PT será instalada uma tomada monofásica do tipo Schuko 2P+T/16A/250V, montagem exterior,

colocada na parede do Posto de Transformação.

A instalação do cabo de alimentação à iluminação será à vista e efetuada em cabo VV. Serão utilizadas

luminárias estanques com lâmpada fluorescente de 36W.

1.17.3.15. Cálculos Justificativos

1.17.3.15.1. Valor da intensidade na média tensão

Num sistema trifásico, a intensidade no primário Ip é determinada pela expressão:

U3

SpI

Sendo:

S = Potência do transformador em kVA

U = Tensão composta primária = 15 KV

Ip = Intensidade no primário em A

Substituindo os valores, teremos:

Potência do Transformador (kVA) Intensidade no primário (A)

630 24,24

sendo a intensidade total no lado primário de 36,37A.

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1.17.3.15.2. Valor da intensidade na baixa tensão

Num sistema trifásico a intensidade no secundário do transformador Is é determinada pela expressão:

U3

cuWfe

WSIS

Sendo:

S = Potência do transformador em kVA

Wfe = Perdas no ferro

Wcu= Perdas nos enrolamentos

U = Tensão composta em carga do secundário = 0.40 KV

Is = Intensidade no secundário em A

Substituindo os valores, teremos:

Potência do Transformador (kVA) Intensidade no secundário (A)

630 900.73

1.17.3.15.3. Correntes de curto-circuitos

O cálculo das intensidades de curto-circuito determina-se em função da potência de curto-circuito de

350MVA da rede de distribuição (dado fornecido pela Empresa Distribuidora).

1.17.3.15.4. Cálculo das correntes de curto-circuito

Para o cálculo das correntes de curto-circuito utilizaremos as expressões:

1.17.3.15.5. Intensidade primária em curto-circuito no lado de Média Tensão:

U3

ccSccpI

Sendo:

Scc = Potência de curto-circuito da rede em MVA

U = Tensão primária em kV

Iccp = Intensidade de curto-circuito no lado primário em kA

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1.17.3.15.6. Intensidade primária com curto-circuito no lado de Baixa Tensão:

Não se calcula dado que será inferior à calculada no ponto anterior.

1.17.3.15.7. Intensidade secundária em curto-circuito no lado de Baixa Tensão (desprezando a impedância

da rede de Média Tensão):

SCC

CCS

U100

U3

SI

Sendo:

S = Potência do transformador em kVA

Ucc = Tensão de curto-circuito do transformador em percentagem

Us = Tensão no lado secundário em carga em Volts

Iccs = Intensidade de curto-circuito no lado secundário em kA

1.17.3.15.8. Intensidade de curto-circuito na Média Tensão

Com os dados característicos da rede:

Scc = 350 MVA

U = 15 kV

Substituindo-os na fórmula anterior teremos uma intensidade primária máxima em curto-circuito no lado da

AT de:

Iccp = 13,47 kA

1.17.3.15.9. Intensidade de curto-circuito na Baixa Tensão

Utilizando a fórmula anterior e substituindo os valores, teremos:

Iccs = 21,75 kA

1.18. UPS

Inclui-se na empreitada o fornecimento e montagem de sistemas de alimentação ininterrupta (UPS),

agregadas aos quadros elétricos, para garantir a quantidade de serviço do QEPPS em caso de falha de

energia. Garantindo deste modo o funcionamento contínuo dos equipamentos de segurança durante pelo

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menos 1 hora. Esta UPS será de montagem em armário, com transformador de isolamento incluindo, com

autonomia para 60min.

O sistema de alimentação ininterrupta (UPS), de potência nominal de 10kVA, com entrada e saída trifásicas,

com autonomia indicada à plena carga, deverá ser constituído por ponte retificadora a tirístores ou IGBTs,

carregador de baterias com gestão inteligente de recarga, inversor a IGBTs controlado digitalmente por

microprocessador e módulos de comutador estático automático e de bypass manual para manutenção.

O UPS será do tipo On-Line de dupla conversão permanente, em conformidade com os seguintes requisitos:

Autonomia de 60 minutos

Potência ativa de saída a 40 °C (kW) 9

Fator de potência de saída 0,9

Intervalo da tensão de entrada à carga máxima (V) 228 - 478

Tolerância de tensão do bypass (%) selecionável de -40% a +20%

Tolerância da frequência de entrada (Hz) 40 - 70

Fator de potência de entrada 0,99

Frequência nominal de saída (Hz) 50

Intervalo de sincronização da frequência (Hz) 2 Hz (selecionável de 0,5 a 3 Hz)

Velocidade de controlo da frequência (Hz) 1 Hz

Capacidade de sobrecarga do inversor (%) 105% contínua; 125% 5 min.; 150% 1 min.

Eficiência de dupla conversão (%) >94%

Eficiência no modo Eco (%) até 98%

Ruído a 1 m (dBA) <58

Nível de proteção IP21

Cor da estrutura ZP-7021

Visor LCD gráfico com vários idiomas

Baterias VRLA herméticas, estacionárias e sem manutenção, com vida estimada igual ou superior

a 5 anos a 20ºC, instaladas em armário(s) ou no interior do UPS

Conformidade com as principais normas de referência no mercado de UPS, nomeadamente IEC

62040-3 VFI, IEC 62040-1, IEC 62040-2, marca CE, ISO 9001

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A UPS deverá funcionar do seguinte modo:

Normal

Quando a rede está presente ou apresenta-se dentro de valores admissíveis, o retificador/carregador

AC/DC alimenta o respetivo inversor DC/AC com corrente DC e simultaneamente carrega as

baterias com uma corrente de “floating”. A carga encontra-se permanentemente alimentada e

protegida através do inversor DC/AC

Em bateria

Após uma falha da rede ou quando a rede se encontrar fora dos parâmetros admissíveis, o inversor

DC/AC continua a fornecer energia à carga, desta forma através das baterias, durante o tempo de

autonomia indicado, e sem qualquer corte ou microcorte na utilização

Recarga da bateria

Quando a rede de alimentação é reposta, ou os seus parâmetros regressam aos valores admissíveis,

o retificador/carregador AC/DC volta a fornecer energia ao inversor DC/AC, sem haver qualquer

corte ou microcorte na carga, e ao mesmo tempo recarrega o banco de baterias

Transferência a ByPass

No caso de haver uma sobrecarga na utilização, que exceda a capacidade do sistema (curto-

circuitos, correntes de pico elevadas, etc), a carga é automaticamente transferida para a rede, sem

qualquer interrupção, através do comutador estático. A nova transferência para o inversor DC/AC é

efetuada automaticamente ou manualmente, sem qualquer corte na alimentação á carga

Modelo de referência: UPS Liebert NXC 10kVA Chloride.

1.19. Grupos Eletrogéneos

O grupo eletrogéneo destinam-se a alimentar as instalações de emergência e de conforto, em caso de falha

de energia da rede pública, garantindo deste modo o funcionamento contínuo da instalação.

1.19.1. Grupo Gerador de Emergência 30 kVA

A alimentação de Socorro e de Segurança do complexo, será assegurada por 1 fonte de produção interna, a

partir de 1 grupo eletrogéneo, com canópia insonorizada, de arranque automático, com uma potência de 33

kVA em emergência (ESP) e 30 kVA em prime (PRP), FP=0,8, 50 Hz às 1.500 rpm.

Como referência de qualidade, apresenta-se o grupo eletrogéneo da marca SDMO, representada pela Auto

Sueco, modelo T33K.

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Estará instalada em local reservado para o efeito conforme as peças desenhadas e entrará em serviço

automático, após a falha da rede de alimentação normal ou, eventualmente, após falha parcial originada

por disparo do sistema de proteções.

Serão previstos os encravamentos necessários para evitar, em qualquer situação, o paralelo com a rede.

1.19.1.1. Normas e Regulamentos

O adjudicatário obriga-se a cumprir o estipulado nas presentes condições técnicas, bem como seguir os

regulamentos nacionais em vigor, nomeadamente as Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa

Tensão, e na sua ausência seguirá por ordem prioritária as normas europeias, CEI e DIN.

1.19.1.2. Características Gerais

O grupo deverá ser constituído por motor Diesel a 4 tempos com regulação eletrónica de velocidade,

alternador de carga de baterias e motor de arranque elétrico, acoplado a alternador trifásico de rolamento

único, síncrono do tipo autoexcitado e com regulação eletrónica de tensão, assentes em base metálica de

grande robustez, em aço rígido, pintada a verde escuro, sob apoios antivibráticos (amortecedores), com

olhais laterais para elevação/movimentação do conjunto e baterias ácidas de arranque.

A placa de características técnicas e indicação de certificação CE do grupo deverá ser metálica e cravada à

base do gerador.

Velocidade de rotação nominal (rpm): ................................................................................ 1500

Fator de potência: ................................................................................................................. 0,8

Tensão nominal - composta / simples (V): .................................................................... 400 / 230

Frequência (Hz): ..................................................................................................................... 50

Potência em contínuo (kVA/kW): ............................................................................................. 30

Potência em emergência (kVA/kW): ........................................................................................ 33

Corrente elétrica nominal (A/fase):.......................................................................................... 32

1.19.1.3. Sistema de Arranque

Será elétrico e automático por falha de tensão da rede, devendo permitir também o arranque manual.

Em conjunto com o grupo deverá ser fornecido um carregador de baterias com dois regimes - carga rápida e

carga de manutenção.

1.19.1.4. Indicadores

Terá que possuir alarmes óticos e acústicos, com paragens automáticas por:

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Elevação de temperatura da água de circulação ou do motor;

Queda de pressão do óleo de lubrificação;

Sobre velocidade do motor;

Falhas no sistema de arranque.

1.19.1.5. Silenciosos

O grupo será fornecido com silenciosos apropriados a zonas residenciais e flexível sendo obrigatória a

indicação dos níveis de ruído, tanto mecânicos como de escape.

1.19.1.6. Aquecimento Elétrico

O motor possuirá aquecedor elétrico da água de circulação do circuito primário de modo a permitir o

arranque instantâneo e em qualquer altura deste.

O referido aquecedor será comandado por termóstato e ficará ligado à rede de 230 volts.

1.19.1.7. Quadro Elétrico de Controlo

Deste quadro farão parte os seguintes equipamentos fundamentais:

Botão de arranque;

Botão de paragem;

Manómetro de óleo com contacto;

Termómetro de água e óleo;

Contador de horas de serviço;

O quadro será assente por meio de amortecedores antivibráticos na carcaça do motor.

1.19.1.8. Sistema de Escape

Terá os seguintes elementos fundamentais:

Junta de dilatação de escape;

Silencioso de escape residencial;

Tubagem de escape de interligação dos elementos atrás descritos.

1.19.1.9. Montagem Local do Grupo

Faz parte da empreitada o fornecimento e montagem do grupo eletrogéneo no interior do edifico, em zona

técnica, fazendo parte desta empreitada o aluguer do camião grua assim como as licenças camarárias

necessárias para a execução dos trabalhos.

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1.19.1.10. Quadro de Comando Automático, Medida, Proteção

1.19.1.10.1. Quadro de Transferência de Cargas

A transferência de cargas será efetuada no QTC, conforme esquema elétrico unifilar.

1.19.1.10.2. Quadro de Comando do Grupo

Este quadro deverá ser constituído por um painel executado em chapa de aço zincor de 2 a 3 milímetros de

espessura, pintado com uma demão de primário anticorrosivo, uma demão de subcapa e uma demão de

esmalte de secagem à estufa de cor a definir.

Na eletrificação deste quadro deverão ser respeitados os seguintes princípios que a seguir se enumeram:

O painel será equipado com uma trança metálica que assegure a continuidade elétrica.

Será prevista uma bolsa plástica a localizar, destinada a receber os esquemas dos quadros;

A cablagem interior será realizada em toro ou calha e ligada a um conjunto de bornes

devidamente referenciados por algarismos e letras;

A proteção de todos os circuitos deverá ser realizada por disjuntores e ou por fusíveis;

Será expressamente proibido utilizar acessórios e materiais cuja ligação possa provocar corrosão

eletrolítica;

Todos os circuitos e aparelhos do quadro terão etiquetas em trafolite, gravadas e aparafusadas

à chapa do quadro com a identificação do circuito.

Os quadros de comando deverão permitir o comando de arranque do grupo a partir do QG.

1.19.1.10.3. Equipamentos

Para além do normal e indispensável ao seu bom funcionamento, os equipamentos fundamentais distribuídos

pelos dois quadros serão:

Comutador-seletor de funcionamento do grupo com as seguintes posições:

automático

manual

ensaio

desligado;

Aparelhagem de medida com quadrante 96x96 milímetros:

três amperímetros e respetivos transformadores de intensidade.

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um voltímetro com comutador de fases para três tensões simples e três compostas.

um frequencímetro.

Dispositivo para efetuar três tentativas de arranque consecutivo com possibilidade de sinalização em caso de

falha de arranque; tipo eletrónico.

Dispositivo para arranque e paragem automática do grupo quando houver oscilações ou falhas de tensão na

rede; do tipo eletrónico.

Alarmes acústicos e luminosos permanecendo até serem reconhecidos e extinguidos, para os seguintes casos:

falha no arranque

sobreaquecimento do óleo

sobreaquecimento da água

baixa pressão do óleo

sobre velocidade do motor

Disjuntor tetra polar de proteção do alternador equipado com:

três relés térmicos de acordo com In do alternador.

três relés eletromagnéticas reguláveis entre 3 e 10 In do alternador

Contacto inversor global (sintetizador) isento de tensão, sinalizando qualquer uma das avarias para poder ser

transmitida ao quadro sinótico.

1.19.1.10.4. Interface com a gestão técnica

Este grupo deverá ser fornecido com os seguintes contactos, livres de potencial, para eventual ligação a um

futuro Sistema de Gestão Técnica Centralizada:

Indicação do estado do disjuntor do quadro do grupo;

Indicação de disparo por defeito do disjuntor do quadro do grupo;

Indicação do estado (arranque/parado) do grupo;

Indicação do estado (falso arranque/defeito) do grupo;

Tensão da bateria baixa;

Defeito do carregador;

Sobrecarga do motor;

Pressão de óleo baixa;

Temperatura elevada;

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Sinalização do ventilador de arrefecimento;

Nível de gasóleo baixo.

NOTA: Assim que o grupo entrará em funcionamento, serão deslastradas cargas não prioritárias, tais como

as bombas das fontes alimentadas pelos respetivos Quadros elétricos das áreas técnicas.

1.19.1.11. Instalação Elétrica

Faz parte da presente empreitada toda a instalação elétrica necessária ao eficaz funcionamento dos grupos e

equipamentos inerentes.

Deverá ser instalada uma terra de serviço para o alternador que será independente de todas as terras

existentes conforme definido no capítulo respetivo das presentes Condições Técnicas.

1.19.1.12. Modo Geral de Funcionamento do Grupo

O grupo terá um comando manual e automático de arranque selecionáveis por comutador isto é, estando o

comutador do grupo na posição automático, sempre que se verifique uma falha de tensão da rede em

qualquer um dos quadros que possuem transferência de carga, numa ou mais fases, é dada ordem de

arranque ao grupo conforme referido no capítulo seguinte.

Este arrancará ao atingir uma tensão aceitável, fechará o contactor após 3 a 5 segundos alimentando com

energia o sector de emergência; logo que reapareça a tensão na rede de abastecimento normal, após 5 a 10

segundos verificar-se-á a comutação de tensão gerador-rede, mantendo-se o grupo a rodar em vazio

durante 120 a 180 segundos, terminado este tempo o grupo pára.

1.19.1.13. Ensaios

Todos os ensaios serão realizados no local da instalação do grupo e custeados pelo adjudicatário, devendo

todos os equipamentos necessários ser do fornecimento, transporte e responsabilidade deste.

Para além dos ensaios que o adjudicatário entenda efetuar são exigidos os seguintes:

1 hora com 50% da carga

3 horas com 100% da carga

1 hora com 100% da sobrecarga;

a pedido poderão ser efetuados os seguintes ensaios do alternador:

vazio e curto-circuito

rendimento

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resistência e impedância dos enrolamentos

funcionamento do regulador de tensão

disparo das proteções.

NOTA: Todos estes ensaios deverão ser feitos com Banco de Resistências.

1.19.1.14. Canópia

O grupo deverá ser equipado com canópia alta insonorizada (SA) e grelha protetora do calor.

1.20. Porteiro Elétrico

Foi projectado um sistema de vídeo-porteiro eléctrico, destinado ao controlo de acessos à zona de cais de

descarga.

Este sistema será composto por 8 terminais exteriores e 1 terminal interior instalado na sala do posto de

segurança.

Os terminais exteriores serão instalados em colunas, estão o terminal superior a 1,7m e o inferior a 0,8m.

Modelo de referência: Elvox, da Morgado & Companhia, ou equivalente.

1.21. Toldos elétricos

O complexo será dotado de um sistema de toldos eléctricos em todas as fachadas viradas ao público, tal

como representado nas peças desenhadas.

Este sistema será controlado exclusivamente pelo shopping, e através da gestão técnica do edifício, haverá

condicionantes na simultaneidade do accionamento dos toldos. Cada circuito eléctrico alimenta no máximo 5

toldos, e será programado para não haver nenhum circuito em modo de abertura/fecho em simultâneo.

Optou-se por esta solução para evitar o sobredimensionamento dos Quadros Elétricos dos Serviços Comuns.

2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS

Neste edifício aplicam-se 2 elevadores. Para os meios eletromecânicas a instalar no edifício, aplicam-se as

normas a seguir descritas.

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2.1.1. Regulamentos e normas

Os ascensores deverão ser executados de acordo com as normas e regulamentos atualmente em vigor e

aplicáveis ao caso concreto, nomeadamente:

Decreto-Lei 295/98 de 22 de Setembro: Estabelece os princípios gerais de segurança relativos

aos ascensores e respetivos componentes, transpondo para Direito Nacional a Diretiva

Comunitária nº 95/16/CE de 29 de Junho - "Diretiva Ascensores";

Decreto-Lei 163/06 de 08 de Agosto: Estabelece as normas técnicas a ter em conta na definição

das condições de acessibilidade a satisfazer no projeto e na construção de espaços públicos,

equipamentos coletivos e edifícios públicos e habitacionais;

Decreto-Lei 320/02 de 28 de Dezembro: Estabelece as disposições aplicáveis à manutenção e

inspeção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes;

Decreto-Lei 9/2007 de 17 de Janeiro: Define o Regulamento Geral do Ruído;

Decreto-Lei 226/2005 de 28 de Dezembro: Define que o estabelecimento e a exploração das

instalações elétricas de utilização de energia elétrica de baixa tensão, bem como as instalações

coletivas de edifícios e entradas obedeçam a regras técnicas específicas;

Portaria 949-A/2006 de 11 de Setembro: Aprova as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de

Baixa Tensão (RTIEBT);

Norma Portuguesa NP EN 81-1:2000 - Regras de segurança para o fabrico e instalação de

elevadores - Parte 1: Ascensores Elétricos com respetiva adenda A3 de 2009.

Norma Europeia EN 81-28:2003 - Regras de segurança para o fabrico e instalação de

elevadores - Ascensores - Parte 28: Dispositivo de alarme remoto para ascensores e ascensores

de carga;

Norma Portuguesa NP EN 12016:2000 - Compatibilidade eletromagnética - Norma da família

de produtos para ascensores, escadas mecânicas e tapetes rolantes - Imunidade;

Norma Alemã VDI 4707:2009 - Ascensores - Eficiência Energética;

Norma Alemã VDI 2566 parte 2:2004 - Ascensores sem casa de máquinas - nível sonoro.

Norma Portuguesa NP 2059 - Elevadores, cargas e velocidades;

Norma Portuguesa NP EN 81.1 - Elevadores, cargas e velocidades;

Norma Portuguesa NP 2060 - Elevadores - Dimensões para a instalação de ascensores das

classes I, II e III;

Norma Portuguesa NP 2061 - Elevadores - Dimensões para a instalação de ascensores das

classes IV;

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2.1.2. Âmbito do projeto de transporte vertical

Resumidamente apresentam-se em seguida os trabalhos a incluir:

Fornecimento e montagem de ascensores elétricos sem casa das máquinas, com as

características indicadas na memória descritiva;

Fornecimento e montagem de todas as instalações elétricas no interior das caixas essenciais à

obtenção do licenciamento dos ascensores, como iluminação e respetiva tomada na caixa;

Inclusão do quadro elétrico de proteção incorporado no quadro de comando do ascensor com

todos os disjuntores adequados à potência dos equipamentos a instalar;

Fornecimento da escada de acesso ao poço e todos os elementos metálicos (vigamentos)

essenciais à suspensão da cabina e contrapeso;

Fornecimento e montagem de separação em rede a toda a altura da caixa quando existam

caixas comuns com dois ou mais elevadores;

Fornecimento e montagem de Sistema de Tele-Emergência (comunicação bidirecional) entre as

cabinas dos elevadores e a Central de Gestão Técnica Centralizada do Edifício;

Fornecimento dos projetos de instalação dos equipamentos a instalar, que deverão ser

submetidos à aprovação da Fiscalização da Obra;

Realização de todos os testes e ensaios essenciais ao bom funcionamento dos ascensores;

Treino do pessoal do Dono de Obra.

2.1.3. Requisitos mínimos

O fornecedor dos ascensores deverá possuir, no mínimo, os seguintes Requisitos:

Certificado de Qualidade ISO 9001:2000

Certificado de Garantia total – Módulo H

Certificado de Qualidade EN13015:2001 – Manutenção, Regras e Instruções de Manutenção

Sistema certificado para a Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional, segundo a norma

OHSAS 18001

Certificado de Empresa de Manutenção de Ascensores (EMA), de acordo com o Dec. Lei 320/02

de 28 de Dezembro

Alvará de Obras Públicas para a 9ª Subcategoria da 4ª Categoria – Instalações Elétricas e

Mecânicas – para o valor da empreitada

Certificado DIN EN ISO 14001 : 2009 – GESTÃO AMBIENTAL

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2.1.4. Conforto

Estes elevadores elétricos deverão ter um funcionamento suave e isento de ruídos e vibrações que permitam

um elevado padrão de conforto. Devem, por isso, ser dotados com as especificações, tecnologias e soluções

a seguir indicadas:

O sistema de suspensão deverá suspender a cabina impreterivelmente pelo seu centro de

gravidade de forma a permitir uma marcha sem ruídos e vibrações;

Preferencialmente possuir cintas de tração em aço revestidas a poliuretano ou outro material

similar, em lugar dos clássicos cabos de aço com os inerentes ruídos do efeito “metal – contra –

metal” resultantes do atrito do cabo nos gornes da roda de tração;

O sistema de controlo de velocidade deverá ser baseado numa plataforma a

microprocessadores com funcionamento em anel digital fechado, por forma a assegurar que a

velocidade efetiva do elevador esteja de acordo com o padrão estabelecido para todas as fases

de viagem, isto é, aceleração, velocidade nominal e desaceleração. Todas essas fases deverão

ser controladas independentemente da carga e do sentido de marcha. Este tipo de controlo de

movimento digital, ao garantir uma informação precisa em anel fechado, independentemente

da posição da cabina e da respetiva carga, permitirá uma elevada precisão de paragem.

Os requisitos de performance, que deverão ser comprovados nos ensaios finais dos equipamentos em obra,

são os seguintes:

A precisão de paragem destes elevadores deverá ser de ± 2 mm em 96% dos casos e,

garantidamente, ± 3 mm em 100% dos casos;

O “jerk”, como parâmetro associado ao desconforto sentido pelos passageiros, devido a

acelerações bruscas, deverá estar limitado a 1,4 cm/ s3.

Relativamente ao ruído os níveis máximos admissíveis são:

No interior da cabina em movimento: 50 dBA;

A 1 m de distância das portas de patamar: 53 dBA (referente também ao ruído provocado pelo

próprio movimento de abertura e fecho da porta de patamar).

No que concerne às vibrações, os valores máximos admissíveis são os seguintes:

Vertical: 12 mili-g;

Horizontal: 12 mili-g.

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O Concorrente deverá descrever na sua Proposta, os sistemas de tração e de suspensão e de controlo de

movimento dos elevadores que propõe e, se necessário, anexar catálogos, esquemas e outra informação

complementar que permita uma melhor avaliação da sua solução.

2.1.5. Economia de Energia

A economia de energia é um fator importante, a considerar nos custos de exploração deste empreendimento,

será obrigatório que as soluções propostas pelos Concorrentes contemplem as seguintes tecnologias e

soluções:

2.1.5.1. Máquinas compactas sem redutor (“gearless”)

Como padrão de qualidade pretendido, referem-se as máquinas de construção radial com motor síncrono de

indução permanente que permitem altos níveis de eficiência. Essas máquinas de dimensões relativamente

reduzidas terão menor inércia que as máquinas convencionais conduzindo a uma redução da intensidade da

corrente elétrica durante a aceleração;

2.1.5.2. Elevadores Equipados com drive Regenerativa “REGEN DRIVE”

Esta tecnologia de poupança de energia que reduz o uso de energia em 75% relativamente ao sistema não

regenerativo. Este sistema vai de encontro às atuais iniciativas ecológicas dos edifícios através do

fornecimento de uma solução poderosa que reduza significativamente a exigência de energia e reduza os

custos de energia totais do edifício.

O sistema convencional de um elevador consiste em três componentes: a máquina, a cabina e o contrapeso.

O contrapeso está desenhado para equilibrar meia carga da cabina. Logo, o contrapeso é mais pesado que

uma cabina vazia ou levemente carregada, mas mais leve que uma cabina totalmente carregada. Esta

diferença permite que o elevador utilize a gravidade para viajar para cima com uma carga vazia e desça

com uma carga pesada. Quando a cabina utiliza a gravidade, a máquina gera energia tal como um

gerador.

Num sistema convencional a eletricidade gerada pela máquina é desperdiçada. Esta é reencaminhada

através do sistema elétrico do elevador e dissipada sob a forma de calor no edifício através das resistências,

quando é acionado o travão.

No Sistema Regen Drive esta energia é reaproveitada. Combinado com a eficiente máquina Gearless, este

sistema devolve a energia produzida para a rede elétrica interna do edifício para ser reutilizada, na

alimentação de outros aparelhos ligados à mesma rede.

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O Sistema ReGen Drive reduz o consumo da energia e apresenta-se como a escolha acertada para edifícios

com iniciativas ecológicas, pois otimiza todo o sistema operativo do elevador.

Através da redução do consumo de energia durante os períodos em que está a ser utilizada a carga máxima

da cabina, este sistema fornece uma economia de energia substancial.

O Sistema ReGen Drive reduz, também, a distorção harmónica, que resulta em menor poluição do sistema

elétrico do edifício, protegendo, deste modo, o equipamento sensível do edifício.

Pelo facto de ser uma máquina robusta, resiste a flutuações de voltagens significativas e está preparado para

funcionar com tensões padronizadas desde 170Volts até 528Volts, criando a escolha ideal para uma vasta

variedade de aplicações.

2.1.5.3. Iluminação

Os botões de chamada nos pisos e os botões de envio na cabina deverão utilizar a tecnologia LED que

garante um baixo consumo de energia. Iluminação Led na cabina.

2.1.6. Segurança

Os elevadores propostos pelo Concorrente devem contemplar os seguintes requisitos complementares de

segurança:

As unidades de tração devem ser instaladas no topo da respetiva caixa. Não serão aceites, por

motivos de segurança integral do pessoal de manutenção e de proteção contra eventuais

infiltrações acidentais de água nos poços das caixas, soluções em que as máquinas e demais

sistemas sejam instalados no poço da caixa;

Um sistema de bloqueio que impeça a abertura indevida de portas de cabina, quando a cabina

estiver nas zonas entre dois pisos consecutivos, independentemente da distância entre a porta de

cabina e a parede frontal da caixa;

Dispositivo que impeça automaticamente o funcionamento em modo normal dos elevadores, no

caso de abertura inadvertida de uma porta de patamar. Nessa situação, o simples fecho da

porta não deverá permitir a entrada em funcionamento do elevador, sem execução prévia do

“reset” no quadro de comando;

As portas de cabina deverão ser dotadas com um sistema de deteção de obstáculos por cortina

de raios infravermelhos, de feixe plano. Se o sistema detetar um obstáculo, as portas deverão

interromper o movimento de fecho e abrirem suavemente evitando o contacto;

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Elevada precisão de paragem, garantindo aos passageiros o acesso e saída seguros, através de

controlo de movimento digital que permite uma informação precisa em anel fechado,

independentemente da posição da cabina e da respetiva carga;

O estado das cintas e/ ou dos cabos de tração devem ser monitorizados permanentemente,

através dos sistema PULSE da OTIS ou equivalente, de forma a garantir a segurança integral da

instalação e não apenas por observação visual durante a visita mensal de conservação. O

Concorrente deverá indicar na sua Proposta qual o processo existente no seu equipamento que

assegure este requisito.

2.1.7. Proteção Ambiental

Na construção deste empreendimento é dada elevada importância à utilização de materiais e equipamentos

que reduzam o impacto ambiental.

Os elevadores deverão, por isso, possibilitar a economia de energia e, consequentemente, contribuírem para

a diminuição das emissões de dióxido de carbono para atmosfera.

A redução dos resíduos contaminantes provenientes da lubrificação dos componentes dos elevadores, é um

fator importante no contributo para a proteção ambiental por parte dos elevadores.

O Concorrente deverá descrever na sua Proposta, quais são as particularidades do equipamento que propõe

e que conduzem à proteção do ambiente. Se necessário deverá anexar catálogos, esquemas e outra

informação complementar que permita uma melhor avaliação da sua solução.

2.1.8. Capacidade de Tráfego

Sendo a capacidade de tráfego um aspeto muito importante no projeto de transporte vertical, os elevadores

deverão ser equipados com sistema de controlo de movimento VF em anel fechado e com tecnologia de

controlo vetorial de forma a assegurar um correto posicionamento e velocidade da cabina, permitindo assim

viagens rápidas sem comprometer o conforto.

Os operadores de portas de cabina deverão ser equipados com sistemas VF em anel fechado, para

permitirem a otimização dos tempos de abertura e fecho das portas.

2.1.9. Economia de Espaço e de Custos de Construção

Os custos de construção e a economia do espaço necessário para a instalação destes elevadores, será um

aspeto importante na seleção do equipamento de transporte vertical.

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Por esse motivo, serão devidamente apreciadas as soluções que incluam máquinas “gearless” compactas que

correspondam a necessidades reduzidas do extra-curso. O Concorrente deverá indicar na sua proposta, qual

a altura mínima de extra-curso requerida pelo seu equipamento para este projeto em concreto.

Serão também consideradas relevantes as soluções em que o sistema de tração seja instalado sobre as guias

de cabina e do contrapeso, de forma a que não existam vigas de apoio do sistema. Dessa forma todas as

cargas serão transmitidas para o fundo do poço, reduzindo os custos de construção do edifício.

2.1.10. Características gerais do ascensor

Os elevadores elétricos sem casa de máquinas a instalar deverão possuir as seguintes características técnicas

específicas.

Modelo Otis GeN2

Quantidade 2

Carga / Capacidade 630 Kg / 8 Pessoas.

Velocidade 1,0 m/ s. Velocidade Variável, por

variação de tensão e frequência (ACVVVF).

Paragens / Acessos 2/2

Curso 6 m

Máquina Máquina compacta radial, do tipo “gearless”.

Motor Síncrono de indução permanente.

Operações / Hora 150.

Controlo de Movimento Otis OVF – Variação de tensão e frequência em anel fechado e com controlo vetorial ou equivalente.

Controlo de Gestão Otis modular MCS, com comando

eletrónico por microprocessadores ou equivalente.

Tipo de Operação Seletivo coletivo à Descida e subida, em simplex.

Porta de Cabina

Automática de abertura 800 e revestida a aço inoxidável escovado. Vão livre de 800 mm e altura útil de 2000 mm. Equipada com detetor eletrónico de obstáculos e operador de velocidade variável.

Portas de Patamar Automática de abertura 800 com acabamento em Primário. Vão livre de 800 mm e altura útil de 2000 mm.

Grau de Proteção das Portas de Patamar Pára-chamas 60 minutos (PC60).

Para-quedas Progressivo na cabina.

Amortecedores De mola.

Precisão de Paragem 3 mm.

Energia Elétrica 400 V – 50 Hz.

Dimensões da Cabina 1100 mm (Largura) 1400 mm

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(Profundidade) 2200 mm (Altura).

Dimensões da Caixa 1650 mm (Largura) 1650 mm

(Profundidade).

Poço 1000 mm.

Pé Direito do Último Piso (Extra- Curso) 3400 mm.

2.1.11. Dispositivos de comando, sinalização, alarmes e intercomunicação

Nos patamares, deverão existir os seguintes dispositivos de comando e sinalização, sem necessidade de

abertura de negativos para instalação dos mesmos, com exceção do furo para o cabo elétrico de ligação:

Deverá existir um dispositivo de chamada, constituído pelo botão de chamada sensitivo de

microcurso com registo luminoso anelar por LED e espelho em aço inoxidável escovado;

Sobre a porta de patamar do piso principal, sinalização digital de posição e sentido de marcha,

por tecnologia LCD, com espelho em aço inoxidável escovado;

Chave para serviço de bombeiros no piso principal.

No interior da cabina, existirá um painel de comando a toda a altura da cabina e que deverá incorporar os

seguintes dispositivos de comando, sinalização e alarme:

Sinalização digital, de posição e sentido de marcha por painel de cristais líquidos (LCD);

Botões de envio aos pisos, sensitivos de microcurso com registo luminoso anelar por LED; o do

piso de entrada deve ser saliente 5mm e com anel verde de identificação, de acordo com a

EN81-70;

Botão de alarme;

Botão de abertura de portas;

Indicador sonoro e luminoso de sobrecarga;

Interruptor de chave para o comando de bombeiros;

Intercomunicador cabina – Centro de Atendimento Permanente;

Instalação de sistema de televigilância Otis REM ou equivalente, com comunicação bidirecional

com o Centro de Atendimento Permanente do Adjudicatário.

Deverá existir no painel de comando ou nos botões e interruptores acima referidos, inscrições em Braille ou

em relevo para os utentes invisuais.

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2.1.12. Cabina e complementos

As cabinas deverão apresentar as dimensões I.S.O. para as cargas pretendidas. Serão de construção robusta,

em estrutura metálica de forma a que possam resistir com toda a segurança aos esforços resultantes da ação

dos para-quedas ou por impacto nos amortecedores do poço dos elevadores. Todas as aberturas para

ventilação deverão estar convenientemente protegidas.

As cabinas deverão ser montadas numa arcada, podendo esta última fazer parte integrante da cabina,

constituída por perfis metálicos e dimensionada para um funcionamento em segurança. A arcada deverá

possuir roçadeiras auto-lubrificantes e para-quedas. A ligação cabina – arcada será executada com um

isolamento específico e especial de forma a que não haja transmissão de vibrações originadas pelo

movimento.

O teto deverá ser suficientemente reforçado, por forma a suportar sem qualquer deformação o peso de 2000 N.

Para segurança dos técnicos de manutenção deverá ser prevista a existência de uma balaustrada, instalada

no teto superior da cabina, para proteção durante as operações de manutenção e conservação dos

equipamentos.

2.1.12.1. Iluminação de Emergência

No painel de comando da cabina deverá existir um bloco autónomo de iluminação de emergência, com

autonomia não inferior a 90 minutos.

2.1.12.2. Sistema de Intercomunicação e Monitorização à Distância

Em cada cabina deverá existir, no respetivo painel de comando, um intercomunicador para comunicação

com um centro de atendimento permanente. O intercomunicador é ativado pelo botão de alarme existente no

painel de comando.

O Empreiteiro Geral deverá disponibilizar uma linha telefónica (tomada RITA) no topo da caixa, junto a um

dos quadros de manobra para a ligação do sistema de comunicação bidirecional e sistema de monitorização

à distância, entre a cabina e um centro de atendimento permanente.

O sistema de Monitorização à distância deve assegurar a fiabilidade do elevador.

Vinte e quatro horas por dia, o sistema monitoriza constantemente as funções do elevador – detetando os

componentes deteriorados, anomalias intermitentes e pequenas falhas que poderiam, de outra forma, passar

despercebidas. O Adjudicatário deverá indicar na sua Proposta as suas principais características.

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2.1.12.3. Sobrecarga Acústica e Luminosa

O painel de comando da cabina, deverá ser equipado com um dispositivo de sobrecarga acústica e luminosa

intermitente, que se ativará quando a carga no interior da cabina ultrapassar em 10% a carga nominal do

elevador.

O elevador permanecerá imobilizado com as portas abertas, até que se retirem os passageiros suficientes

para restabelecer a carga normal.

A medição da carga no interior da cabina deverá ser efetuada antes do fecho das portas. Quando as portas

se fecham o dispositivo fica desativado.

2.1.12.4. Gong

Os elevadores deverão ser equipados com um dispositivo de sinal sonoro, tipo gong, que soará no momento

da sua aproximação ao piso de paragem, de forma a avisar os passageiros da sua chegada.

2.1.13. Acabamentos

2.1.13.1. Cabina

Os materiais de acabamentos e decoração das cabinas, em materiais de boa qualidade e de elevada

durabilidade, deverão ser os que a seguir se indicam.

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Cabina modelo Otis Optima com os acabamentos a seguir indicados:

Teto – Plano

Painel frontal – Em aço inoxidável escovado

Painéis laterais e de fundo – Aço Inox

Pavimento – Preparado para Pedra

Painel de controlo da cabina em Aço inox a toda a altura da mesma.

Iluminação permanente por luz LED incorporada no painel de controlo.

2.1.14. Características gerais dos equipamentos

Neste ponto são indicadas as especificações gerais requeridas para os equipamentos de transporte vertical.

2.1.14.1. Sistema de Tração e Travagem

O sistema de tração dos elevadores será do tipo elétrico e preferencialmente com:

Máquina compacta radial, do tipo “gearless” (sem redutor), com motor síncrono de indução

permanente;

Deverá existir um sistema de manobra manual que permita deslocar facilmente a cabina para o

piso mais próximo, em caso de avaria ou falha de energia. No primeiro caso, o seu

funcionamento só será possível depois de cortada a alimentação ao elevador. Os sentidos de

subida e de descida deverão estar claramente assinalados;

Para segurança dos técnicos de manutenção, a roda/ veio de tração da máquina deverá possuir

uma guarda metálica ou outro dispositivo similar por forma a impedir o entalamento ou prisão

de corpos e peças de vestuário.

O sistema de travagem dos elevadores deverá apresentar as seguintes características:

Funcionamento silencioso;

Sistema de travagem atuará sempre que haja interrupção de corrente;

A travagem deverá ser sempre igual e com o mínimo de desgaste.

2.1.14.2. Sistema de Comando

Os sistemas de comando dos elevadores deverão ser instalados num armário metálico com tampa, devendo

a chapa metálica do mesmo, possuir proteção anticorrosiva.

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Deverão ser de arquitetura modular a microprocessadores com componentes de qualidade comprovada e

facilmente substituíveis. O seu sistema de arquitetura modular deverá permitir a eventual inclusão de outras

facilidades operativas, que se venham a revelar necessárias no futuro.

Controlo de movimento – Sistema digital de regulação contínua da tensão e frequência variável. Precisão de

paragem 3 mm.

Controlo de manobra – Por sistema modular e programa de resposta relativa para despacho de chamadas.

2.1.14.3. Dispositivos Elétricos de Segurança

Os elevadores deverão ser equipados com todos os sistemas e dispositivos de segurança estipulados pela

norma NP EN 81.1 e com os a seguir indicados.

Interruptores e Tomadas de Inspeção e Conservação

Sobre a cabina deverá existir uma botoneira para manobra de revisão conforme o regulamento.

Interruptor de Fim de Curso

Os interruptores de fim de curso serão do tipo mecânico.

2.1.14.4. Complementos Mecânicos de Montagem

Guias

As guias da cabina serão de aço especial, de perfil em T, aplainadas e com ligação macho –

fêmea, permitindo a sua livre dilatação.

Serão dimensionadas e fixadas por forma a suportarem com segurança, os esforços dinâmicos

durante a marcha da cabina, mesmo que com cargas descentradas ou por motivo de atuação

do para-quedas.

Roçadeiras

A arcada de cabina e o contrapeso terão, cada um, quatro jogos de roçadeiras móveis, dois

montados superiormente e dois inferiormente, de funcionamento silencioso, com aros de

material sintético ou borracha, garantindo um perfeito deslizamento sem vibrações em qualquer

dos três sentidos. A lubrificação será automática.

Cintas ou Cabos de Aço de Tração

O concorrente indicará o número e características das cintas ou cabos de aço de tração

selecionados de acordo com as normas Europeias para ascensores.

Para-quedas e Limitadores de Excesso de Velocidade

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De acordo com a norma portuguesa EN81-1.

Contrapeso

Os pesos do contrapeso deverão ser colocados no interior de uma estrutura em aço. Serão

constituídos por elementos de betão e elementos de ferro fundido.

Amortecedores

Deverão ser previstos amortecedores para a cabina e para o contrapeso, no fundo do poço da

caixa dos elevadores, dimensionados para o amortecimento de uma eventual descida

descontrolada da cabina.

2.1.14.5. Portas de Cabina

As portas de cabina dos elevadores serão do tipo, dimensão e com os acabamentos indicados anteriormente.

O seu funcionamento deverá ser seguro e silencioso com acionamento conjugado com as portas de patamar.

O motor das portas e respetivos comandos deverão estar adequadamente protegidos.

O sistema de atuação das portas ficará montado na parte superior da cabina e as portas serão dotadas de

um sistema de segurança do tipo contacto elétrico que não permita que a cabina se movimente quando as

portas estiverem abertas.

O operador das portas de cabina, deverá ser de velocidade variável com controlo de movimento por

frequência variável, de forma a permitir um funcionamento suave e silencioso, controlo de velocidade e

maior capacidade de tráfego e de segurança dos passageiros.

A porta de cabina dos elevadores será equipada com um detetor de obstáculos cujo funcionamento consiste

no seguinte:

Através de uma cortina de raios infravermelhos que abrange aproximadamente toda a altura e

vão livre da porta, a presença de passageiros ou objetos interrompe o circuito de raios

infravermelhos, provocando a abertura automática das portas, durante um tempo pré-

determinado, findo o qual tentam fechar novamente. Deste modo não existe qualquer contacto

entre as portas e os passageiros ou objetos.

2.1.14.6. Portas de Patamar

As portas de patamar dos elevadores serão do tipo, dimensão e com os acabamentos indicados

anteriormente.

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O movimento das portas de patamar será solidário com a porta de cabina por arrastamento das primeiras,

sendo guiadas em cima e em baixo, de forma a garantir a sua estabilidade e segurança em funcionamento.

O seu funcionamento deverá ser silencioso, suave e sem vibrações.

Em caso algum a cabina se poderá pôr em marcha, sem que as portas de patamar estejam fechadas e

encravadas ou estas se poderão abrir, à passagem da cabina.

2.1.15. Facilidades operativas

Os elevadores deverão contemplar a execução/ operação das seguintes facilidades operativas e funções:

Comando de incêndio

Comando de Bombeiros

2.1.15.1. Funcionamento Normal

Os elevadores, no regime normal de funcionamento, responderão às ordens de comando efetuadas pelos

passageiros através dos botões de chamada, existentes em cada piso, e dos botões de comando, existentes

no painel de controlo no interior da cabina.

As ordens acima referidas, deverão ser condicionadas na eventualidade do elevador se encontrar num dos

seguintes regimes de funcionamento.

2.1.15.2. Comando de Incêndio

Em caso de incêndio, o sistema de comando de cada elevador receberá um sinal enviado pela central de

deteção de incêndios, através de contactos livres de potencial. A partir deste sinal o elevador dirigir-se-á

automaticamente ao piso designado para evacuação, sem qualquer paragem intermédia, onde permanecerá

imobilizado com as portas abertas.

O elevador neste regime de funcionamento não atenderá a qualquer ordem, com exceção das ordenadas

pelos interruptores de chave do comando de bombeiros, a seguir referido.

O Adjudicatário deverá indicar o tipo de sinal e o respetivo cabo elétrico, que lhe deverá ser disponibilizado

no topo da caixa para ligação à central de incêndios.

2.1.15.3. Comando de Bombeiros

Neste regime de operação, os bombeiros poderão operar os elevadores, através dos interruptores de chave

existentes no painel de controlo de cabina.

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O funcionamento com comando de bombeiros, só será possível se se tiver verificado no sistema de comando

do elevador, o sinal de incêndio referido no ponto anterior.

O regime de funcionamento relativo ao serviço de bombeiros deverá manter-se até que se verifiquem as

seguintes condições:

O comando de bombeiros seja desligado;

O elevador regresse ao piso de evacuação com respetiva abertura de portas.

Os sistemas de segurança do elevador, prevalecerão sobre as ordens enviadas pelo comando de bombeiros.

2.1.15.4. Manobra de Emergência

Em caso de falta de energia na rede de alimentação, os elevadores descerão automaticamente ao piso

inferior com respetiva abertura das portas.

2.1.16. Receção

2.1.16.1. Receção provisória

Antes da entrada em funcionamento, deverá ser elaborado um Auto de Receção Provisória entre a empresa

instaladora e o Dono de Obra. Caso a situação o exija, poderão existir receções parciais dos equipamentos.

2.1.16.2. Receção Definitiva

Após o prazo de garantia, será feita a receção definitiva dos equipamentos perante o Dono de Obra. Caso a

situação o exija, poderão existir receções parciais dos equipamentos.

2.1.17. Garantia

A garantia será de 2 (dois) anos após a receção provisória, devendo o instalador durante este período,

reparar por sua conta todos os equipamentos, que apresentem deficiências de fabrico ou má montagem.

Exclui-se da natureza da presente garantia atos de vandalismo ou má utilização dos equipamentos, de

acordo com o disposto no Dec. Lei 67/2003 de 08 de Abril.

3. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES

3.1. Infraestruturas de Telecomunicações

As infraestruturas de telecomunicações serão constituídas por uma rede de tubagens e cabos, aparelhagem

de ligação e por diversos equipamentos terminais.

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Será prevista uma linha de transmissor de alarme para a central de segurança do complexo, linhas para

telefone público e MB, uma linha para cada elevador e linhas para telecontagem, estas derivações serão

feitas nos bastidores dos serviços comuns.

Genericamente as canalizações para as instalações de telecomunicações serão ocultas ou embebidas.

3.1.1. Cabos

3.1.1.1. RCE - Rede de cablagem estruturada

A ligação à totalidade das tomadas RJ45 Cat.6A blindada da rede de cablagem estruturada (RCE) será

efetuada através de cabos livres de halogéneos do tipo S/FTP 4x2x23AWG, categoria 6A, Teka ou

equivalente.

Foram ainda utilizados os seguintes cabos de fibra ótica:

Cabos com Fibra Ótica Dielétrico Int./Ext. LSZH 4Fibras SM 9/125 da Teka ou equivalente.

3.1.1.2. Cabos Coaxiais

Os cabos coaxiais a utilizar serão do tipo N48HV3 TK (RG11 LSZH) da Teka ou equivalente na distribuição

vertical, isto é, na ligação aos bastidores dos espaços comerciais, da rede CATV/MATV, conforme indicado

em plantas e esquemas. A impedância característica dos cabos coaxiais será de 75 para distribuição de

sinais de radiodifusão sonora e televisiva e deverão ser no mínimo da categoria TCD-C-H.

3.1.2. Tubos

Os tubos a utilizar na proteção mecânica de cabos e condutores de telecomunicações, serão do tipo VD ou

ERM ou equivalente, para instalação embebida, e de PEAD, PVC ou PET-4kg/cm2, para instalações

enterradas, com os diâmetros internos especificados nos desenhos juntos.

NOTA: todos os tubos utilizados no interior dos edifícios deverão ser do tipo livre de halogéneos.

A tubagem para instalação embebida em paredes e/ou lajes de betão será estabelecida antes da

betonagem, não sendo permitida a posterior abertura de ranhuras para o efeito.

Em todos os tubos em que não forem enfiados cabos, deverão ser deixadas guias de arame de ferro zincado

com 1,0mm de diâmetro, ou com uma tensão de rutura de 50 kg quando de outro material, ficando uma

ponta com 30cm em cada uma das extremidades do tubo.

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3.1.3. Enfiamentos de cabos em calhas técnicas e caminhos de cabos

O fornecimento e montagem de calhas técnicas e de caminhos de cabos faz parte da empreitada de

instalações e equipamentos elétricos e serão conforme especificados nos capítulos respetivos.

O projeto prevê o estabelecimento de cabos dos sistemas de telecomunicações em calhas técnicas e

caminhos de cabos. Assim, estes cabos serão instalados nos canais destinados a cabos de sinal e os

trabalhos deverão ser coordenados entre os diversos intervenientes de forma a evitar danos nos cabos

presentes.

Nota: todas as calhas plásticas utilizadas no interior dos edifícios deverão ser do tipo livre de halogéneos.

3.1.4. Caixas

Sempre que necessário poderão ser utilizadas caixas de passagem em PVC para facilitar o enfiamento de

cabos, embora esta situação seja de evitar o mais possível.

A localização destas caixas, quando estabelecidas fora de compartimentos e armários técnicos, deverá ser

convenientemente justificada e proposta pelo Empreiteiro e submetida a aprovação prévia do Arq.

responsável.

As caixas de aparelhagem, para instalação embebida em paredes e/ou lajes de betão serão estabelecidas

antes da betonagem, não sendo permitida a posterior abertura de ranhuras para o efeito.

As caixas de telecomunicações serão estabelecidas de acordo com os desenhos juntos e conforme

especificações ICP/ Anacom referidas na M.D.

NOTA: todas as caixas plásticas utilizadas no interior dos edifícios deverão ser do tipo livre de halogéneos.

3.1.5. Abertura e tapamento de ranhuras para colocação de tubos

Nas paredes de alvenaria ligeira poderão ser abertas as ranhuras necessárias à colocação de tubos e

consequente tapamento.

Sempre que se verifique, a reposição dos acabamentos será de acordo com o existente ou de acordo com o

projeto de arquitetura conforme os casos.

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3.1.6. Tomadas

Os mecanismos para as tomadas RJ45, próprias para montagem embebida, simples ou duplas, serão do

tipo GIRA ou equivalente, cor branca.

Para montagem saliente, estanque os mecanismos para as tomadas RJ45, serão do tipo Legrand ou

equivalente.

Em caixa de pavimento quadradas os mecanismos serão do tipo OboBettermann, e em caixas de pavimento

do tipo redonda serão da serie Mosaic da Legrand.

As tomadas de saída para TV/R serão terminais, próprias para montagem em caixas embebidas, com todos

os acessórios necessários, do tipo GIRA ou equivalente, de cor branca, quando de instalação saliente serão

do tipo Legrand ou equivalente.

3.1.7. Derivadores, repartidores, terminadores, amplificadores e atenuadores

Estes dispositivos serão, blindados e com as características especificadas no esquema de cabos e cálculos

próprios para redes de distribuição CATV e MATV. Os modelos para os derivadores, os repartidores, os

terminadores e demais acessórios do sistema de distribuição de sinal de TV, serão do tipo Fracarro ou

equivalente, de acordo com o representado nos esquemas e plantas.

3.1.8. Dispositivos de ligação

Os RG-PC’s, instalados no interior dos bastidores dos operadores, de dimensões indicadas nos esquemas e

plantas, serão constituídos por um número de módulos – DDE ou DDS no primário e DDE no secundário -

indicado nos esquemas e quadro de dimensionamento, com o primário localizado na área superior e o

secundário abaixo do primário, para montagem em rack 19’’. Dos RG-PC´s sairá a ligação aos PDS que por

sua vez ligaram aos ATI’s das lojas, conforme o projeto.

As fichas do repartidor geral devem ficar junto do mesmo em bolsa de plástico.

Os RG-CC’s para CATV e MATV, serão constituídos por repartidores e derivadores, instalados no interior dos

bastidores (PDS), de dimensões indicadas nos esquemas e plantas.

O RG-FO será constituído por patch panel de FO instalado em rack 19´´ para cabos de interior/exterior e

capacidade até 24 posições do tipo Teka ou equivalente, com respetivos adaptadores SC/APC ou

equivalente.

Estes dispositivos fazem parte dos respetivos armários de telecomunicações (ATE, PDS e ATI’s).

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É da responsabilidade do empreiteiro executar todos os ensaios de acordo com a categoria da instalação e

apresentar os respetivos certificados de conformidade com a mesma.

3.1.9. ATE – Armário de Telecomunicações do Edifício

O ATE que funciona como ponto de confluência de todas as redes de telecomunicações, é constituído por três

bastidores dotados de portas com chave tipo RITA. O ATE localizado no compartimento técnico das

telecomunicações, comportará os RG-PC’s, os RG-CC’s e os RG-FO’s dos operadores.

Neste armário serão instaladas seis tomadas monofásicas, 230V/50Hz, tipo schuko, com terminal de terra e

embebidas, sendo alimentadas por um circuito monofásico, a condutores XG-U3G2,5 enfiados em tubo VD

embebido, proveniente do QE dos serviços comuns e aí protegido por disjuntor magneto térmico, com

proteção diferencial de 16A, bem como um barramento geral de terras – BGT, instalado em caixa de plástico

de dimensões apropriadas – onde ligarão as terras de proteção das ITED. Por sua vez, o BGT deve ser ligado

ao barramento geral de terras do edifício, por meio de condutor H07V-R de 25mm2 de secção, cor

vermelho/amarelo e dotado de ligador amovível. A ligação entre o BGT e as caixas dos RGs será feita a

condutor H07V-U1,5 enfiado em tubo VD de instalação embebida.

Será feito a ligação de uma das linhas de 4/ pares, para fazer a comunicação com o sistema de CCTV para

envio de informação.

No edifício optou-se pela distribuição através de uma rede estruturada existindo três bastidor (um por

operador), instalados no Data Center, para o efeito.

Os cabos/tubos de saída deverão ser devidamente identificadas com numeração a que corresponda a respetiva

tomada ou equipamento terminal, permitindo facilmente o reconhecimento de cada ligação. Por sua vez, o ATE

deve ser identificado com a palavra “TELECOMUNICAÇÕES”, gravado na face exterior da porta.

Modelo de referência: Teka ou equivalente.

3.1.10. Bastidor

Os bastidores de telecomunicações, de distribuição horizontal, será do tipo armário metálico de 19”,

equipado com portas e fechaduras e dispondo de todos os acessórios intrínsecos à fixação dos componentes

a incorporar.

Os painéis laterais e as portas de fundo serão em chapa de aço com tratamento de pintura de esmalte,

podendo os painéis laterais ser facilmente retirados para acesso ao interior do bastidor. No teto do bastidor

existirão ranhuras para a sua ventilação natural.

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Os bastidores serão dotados de ligadores próprios para ligação à terra, aos quais deverão ser interligados os

painéis laterais.

Os bastidores serão constituídos por armário metálico com perfis ajustáveis assentes diretamente no chão ou

por meio de rodízios, com acessibilidade pelos quatro lados, dotado de porta frontal e traseira, bem como

tampas laterais com fechadura.

Estes Racks, deverão ser fornecidos completos, de acordo com os desenhos e anexos, com o equipamento

suficiente para o perfeito funcionamento da mesma e constituída pelos seguintes equipamentos, da Teka, ou

equivalente.

Armário 42U: Teka, ou equivalente

Armário 15U: Teka, ou equivalente

3.1.10.1. Ensaios e certificação de conformidade da rede de cablagem estruturada

É da responsabilidade do empreiteiro executar todos os ensaios de Categoria 6a e apresentar os respetivos

certificados de conformidade com a mesma.

Exige-se a apresentação da Garantia de 25 do Fabricante da solução de cablagem para todos os canais de

comunicações, esta Garantia deverá incluir todos os cabos e componentes de cobre e fibra ótica instalados –

cabos de distribuição, painéis de distribuição, tomadas RJ45 e cordões de ligação.

Esta Garantia deverá cobrir:

Garantia de Produto;

Garantia de EMC/EMI;

Garantia de Aplicações;

Garantia de Transferência de Proprietário;

Garantia de Substituição Integral.

4. SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA

4.1. Cabos e Condutores

Os cabos a utilizar na cablagem do SGTC são os especificados para cada caso nas peças desenhadas juntas.

Assim, serão utilizados cabos:

LiYCY de 1mm2 com o número de condutores especificados nos desenhos.

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OLFLEX Classic 110 de 1mm2 com o número de condutores especificados nos desenhos.

BELDEN #8471 para comunicação entre os controladores.

Junto aos pontos de ligação dos diferentes equipamentos e dispositivos serão deixadas pontas de cabo com

comprimento suficiente para efetuar as ligações respetivas e nunca inferiores a 20cm.

No âmbito desta empreitada está previsto o fornecimento, instalação e ligação de cablagem da rede de

comunicação entre os diversos quadros. Está ainda contemplada a cablagem à sonda de luminosidade, aos

quadros de instalações hidráulica e de AVAC, entre outros.

O fornecimento destas canalizações compreende a sua identificação e ligação em ambas as extremidades.

4.2. Tubos

Para instalação embebida ou à vista, deverão ser do tipo VD, ISOGRIS ou equivalente, livres de halogéneo,

com as dimensões especificadas nas peças desenhadas.

Para instalações enterradas serão do tipo PEAD - 6Kgf/cm2.

4.3. Enfiamentos de cabos

Os enfiamentos dos cabos far-se-á em tubos próprios que lhe são destinados e os trabalhos deverão ser

coordenados entre os diversos intervenientes de forma a evitar danos em eventuais cabos presentes.

É previsto ainda o enfiamento de cabos em tubagem à vista e em tubagem embebida, devendo ser

respeitadas as tubagens destinadas ao sistema de gestão técnica centralizado.

Foi também previsto o enfiamento de cabos de GTC em caminhos de cabos destinados a correntes fracas.

4.4. Tensões de Utilização

A tensão para aquisição dos sinais digitais de entrada deverá ser de 24V corrente contínua e para comando

de contactores e bobines de disjuntores deverá ser de 24V corrente alternada.

Os quadros onde se alojarão os equipamentos do Sistema de Gestão Técnica deverão prever fontes de

alimentação necessárias ao fornecimento destas tensões.

Neste capítulo são referidas as principais características técnicas dos equipamentos a utilizar nesta instalação

ao nível dos controladores e software de supervisão.

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4.5. Unidade de Supervisão

O Posto de Supervisão deverá ser constituído por um computador com as seguintes características principais

mínimas:

Interface KVM com o operador;

CPU Intel® Core I5® ou superior, na sua versão mais atual;

4 GB de RAM, DDR-SDRAM; Porta Ethernet 10/100 Mbps;

Disco rígido de 500 GB;

4 portas USB no mínimo;

DVD-R/W

Monitor de cristal líquido (LCD) LED dual de 22”com resolução de 1280 x 1024, pixel 0.264 x

0.264 mm, luminosidade de 260 cd/m², taxa de contraste de 450:1 e ângulo de visualização de

70° em qualquer direção, com alto-falantes incorporados;

Teclado alfanumérico e mouse ótico PS2/USB;

Dispositivo de armazenamento sem partes móveis (Flash Disk) redundante com capacidade

suficiente para execução com desempenho otimizado do programa de supervisão e de banco de

dados correspondentes ao armazenamento de todas as variáveis por pelo menos um ano de

operação;

Sistema Operativo Microsoft Windows 7 Professional

Microsoft Excel 2010

Impressora de jacto de tinta a cores para papel A4 (tinteiros separados preto e cores)

Marca de referência: HP Compaq ou equivalente

NOTA: Todos os equipamentos mencionados neste item deverão ser atualizados para as versões mais atuais

e deverão continuar a atender aos requisitos mínimos especificados.

4.6. Software de Supervisão

O sistema de exploração do SGTC será executado sobre Sistema Operativo Windows Professional 7 em

Português.

O Software previsto para o Posto de Supervisão deverá apresentar as facilidades principais seguintes:

Diálogo entre o operador e o sistema simples, claro e intuitivo;

Interação com o sistema deverá ser feita por intermédio de rato e teclado;

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Acesso por “login” e “password”, devendo ser previstos, no mínimo, 3 níveis de acesso:

Visualização (apenas permite ver os estados atuais dos diversos equipamentos);

Parametrização (além da visualização, permite também dar ordens, alterar parâmetros e fazer o

reconhecimentos de alarmes);

Gestor (permite todas as funções do nível anterior e também a gestão de utilizadores e

respetivos níveis de acesso).

Sinóticos das diferentes instalações do tipo gráfico, com elementos dinâmicos em tempo real e

com uma reprodução tanto quanto possível fiel das instalações que o sistema supervisiona,

devendo ser monitorizados todos os pontos físicos em pelo menos um sinótico. A(s) licença(s) de

software instaladas não deverão ter qualquer limite no número de pontos a monitorizar (“tags”);

Pré-programação dos diversos equipamentos, com horários diferenciados para dias normais e

especiais;

Registo automático dos acontecimentos mais relevantes da instalação, nomeadamente os

comandos manuais com identificação do respetivo operador;

Registo automático de alarmes, devendo ser possível a sua organização por data/hora,

prioridade ou tipo. O reconhecimento dos alarmes deverá igualmente ser registado, podendo

estes acontecimentos poderão ser impressos, automaticamente (a fio de água);

Relatórios, automáticos ou a pedido do operador, da contabilização horária dos equipamentos,

dos consumos de energia, da evolução de variáveis da instalação, etc. Estes relatórios deverão

ser exportáveis (manual ou automaticamente) para folha de cálculo.

Modelos de Referência: Vista 5 da TAC e Office 2010 da Microsof ou equivalente.

4.7. Controladores DDC

Deverão ser dimensionados de acordo com a Lista de Pontos.

Os controladores DDC, assegurarão a aquisição e tratamento dos sinais do campo. Deverão possuir

capacidade de funcionamento isolado, por forma a que em caso de falha nas comunicações se mantenha o

controlo na respetiva área de influência.

Deverão ainda permitir a implementação de todos os algoritmos previstos e necessários para o correto

funcionamento do sistema.

Como características principais, salienta-se:

Equipamentos compatíveis com LonMarkTM;

Capacidade para armazenamento de programas e dados;

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Alimentação a 24V;

Memória de programas não volátil do tipo EEPROM;

Capacidade para funcionamento em "stand - alone" ou em rede;

Interface para ligação direta de computador portátil para operação / programação;

Interface para ligação direta de consola portátil para operação / configuração;

Relógio de tempo real integrado;

Entradas digitais para contactos livres de potencial;

Entradas analógicas para sensores passivos e sensores ativos com sinal na gama 0..10Vdc;

Entradas de contagem de impulsos com duração mínima de 20ms;

Saídas digitais por relé (220V / 2A);

Saídas analógicas com sinal na gamas 0..10Vdc;

Capacidade para realização de controlo do tipo PID e das principais funções matemáticas e

aritméticas;

Processador diferenciado para o interface com a rede de comunicações;

Endereçamento automático por atuação em botão de pressão;

Possibilidade de extrair o controlador da respetiva base, sem necessidade desligar qualquer

condutor ou ficha;

Equipamento com dimensões semelhantes à da aparelhagem modular, com instalação das

bases em calha DIN.

Uma outra característica importante é o facto de a comunicação entre os controladores e as suas cartas de

expansão ser realizada usando também a rede de comunicação LonWorksTM o que permite que estas não

estejam fisicamente junto do controlador.

O endereçamento das cartas de expansão deverá ser feito exatamente da mesma forma que o dos

controladores, podendo uma carta de expansão ser associada a qualquer controlador por simples alteração

de software.

Marcas de referência:

Controladores - Xenta 300 e Xenta 400 da TAC ou equivalente.

Cartas expansão – Xenta 400 da TAC ou equivalente.

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4.7.1. Controladores Programáveis – Xenta 300 e 401

A T.A.C. dispõe atualmente na sua linha de produtos, 3 gamas diferentes de controladores programáveis.

São controladores LonMark obedecendo em termos de arquitetura do sistema às normas da LonMark

Association. Faz parte da constituição de todos os controladores um processador “neuron chip” da Echelon,

sendo utilizado o “transciver” TP/FT-10 (78kbps).

As 3 gamas distintas de controladores programáveis –Xenta 300 e Xenta 400 – distinguem-se, entre outras

características por:

Xenta 300 – permite até 2 módulos de entradas / saídas

Xenta 401 – permite até 10 módulos de entradas / saídas

Xenta 401C – permite até 15 módulos de entradas / saídas

Algumas das características técnicas comuns mais importantes são:

Tensão de Alimentação: 24 Va.c. ±20%, 50/60 Hz ou 19 – 40 Vd.c.

Temperatura Ambiente:

Operação: de 0ºC a +50ºC

Armazenamento: -20ºC a +50ºC

Humidade Ambiente: max. 90% Hr (sem condensação)

Relógio em tempo real (com bateria para 72h)

Memória de programas não volátil do tipo EEPROM

Capacidade para funcionamento em "stand-alone" ou em rede

Interface para ligação direta de computador portátil para operação / programação

Interface para ligação direta de consola portátil para operação / configuração

Entradas digitais (X) para contactos livres de potencial

Tensão em contacto aberto: 33Vd.c.

Corrente em contacto fechado: 4mA

Duração mínima do impulso para contagem: 20ms

Entradas universais (U) configuradas por software

como entradas digitais

Tensão em contacto aberto: 26Vd.c.

Corrente em contacto fechado: 4mA

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Duração mínima do impulso para contagem: 20ms

como entradas analógicas para sensores passivos (termistor)

Sensores tipo NTC 1800 (1800 a 25ºC)

Gama de medição: de -50ºC a +150ºC

como entradas analógicas para sensores ativos

Tensão de entrada: 0..10 Vd.c.

Impedância de entrada 100kΩ

Erro de leitura: inferior a 1%

Entradas analógicas para sensores passivos – termistor (B)

Sensores tipo NTC 1800 (1800Ω a 25ºC)

Gama de medição: de -50ºC a +150ºC

Saídas digitais (K) por relé

Tensão máxima: 230Va.c.

Corrente máxima: 2A

Saídas analógicas (Y)

Tensão de saída: 0..10Vd.c.

Proteção contra curto-circuitos: max. 2mA

Erro máximo: 1%

Comunicações

Porta Série: 9600bps, RS232, RJ45 (só para programação)

Porta Lon: TP/FT-10

Standards LonMark: LONMARK Interop. Guidelines v 3.0 LONMARK Functional Profile:

Plant Controller

Certificações

Emissões: EN 50081-1

Imunidade: EN 50082-1

Standard do produto: EN 61326-1

Segurança: EN 61010-1 (CE), UL916 e UL 94 V-0

Endereçamento automático por atuação em botão de pressão ou manualmente por software

Possibilidade de extrair o controlador da respetiva base, sem necessidade desligar qualquer

condutor ou ficha

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Equipamento com dimensões semelhantes à da aparelhagem modular, com instalação das

bases em calha DIN

Todos os controladores são programados através do software T.A.C. Menta

Xenta 300

Existem 3 modelos de controladores Xenta 300, com configurações próprias de 20 Pontos, atingindo um

máximo de 40 Pontos com a instalação de módulos de entradas / saídas.

Como características próprias destes modelos, destacam-se:

Número de módulos entradas / saídas: max. 2

Consumo: max. 5W

Classe de proteção: IP20

Dimensões (h x l x p): 180 x 110 x 75 mm

Peso: 1kg

Número de canais para arquivos (trend logs): 50

Intervalos de arquivo possíveis: 10 s a 530 semanas

Capacidade de arquivo:

32.000 valores digitais

4.000 valores inteiros

2.000 valores reais

Canais de relógio (horários): sem limite

Memória disponível para programas / aplicações

Programa: 56kB

Parâmetros: 64kB

As configurações de cada um dos modelos são as seguintes:

Xenta 301

Entradas Digitais - 4

Saídas Digitais - 6

Entradas Analógicas Ativas - 4

Entradas Analógicas Passivas - 4

Saídas Analógicas - 2

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Xenta 302

Entradas Digitais - 4

Saídas Digitais - 4

Entradas Analógicas Ativas - 4

Entradas Analógicas Passivas - 4

Saídas Analógicas - 4

Xenta 401

O controlador Xenta 401 não dispõe de qualquer entrada ou saída. Assim a sua configuração depende

apenas do número de módulos de entradas / saídas que se adicionarem, tendo com máximo 10 módulos

(15 no caso do Xenta 401C), podendo com essa configuração atingir um máximo de 100 Pontos (150 no

caso do Xenta 401C).

Como características próprias deste modelo, destacam-se:

Consumo: max. 5W

Classe de proteção: IP20

Dimensões (h x l x p): 90 x 110 x 75mm

Peso: 0,5kg

Número de canais para arquivos (trend logs): 15

Intervalos de arquivo possíveis: 10 s a 530 semanas

Capacidade de arquivo:

32.000 valores digitais

4.000 valores inteiros

2.000 valores reais

Canais de relógio (horários): sem limite

Memória disponível para programas / aplicações

Programa: 234kB

Parâmetros: 234kB

4.7.2. Módulos de Entradas e Saídas – Xenta 4x1 E Xenta 4x2

Os módulos de entradas e saídas da série Xenta permitem expandir a capacidade dos controladores Xenta

300 e Xenta 401, podendo ser instalados no mesmo bastidor de gestão técnica ou numa qualquer outra

localização, desde que dentro da mesma sub-net (mesmo router).

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Existem 5 tipos distintos de módulos:

Xenta 411 / Xenta 412 – entradas digitais

Xenta 421A / Xenta 422A – entradas universais e saídas digitais

Xenta 451A / Xenta 422A – entradas universais e saídas analógicas

Xenta 471 – entradas analógicas (tensão ou corrente)

Xenta 491 – saídas analógicas

A diferença básica entre os modelos Xenta 4x1 e Xenta 4x2 reside basicamente na existência nos segundos de

sinalização das entradas por intermédio de LEDs e na possibilidade de comando manual das saídas (digitais

e analógicas) por intermédio de comutadores e reóstatos.

Algumas das características técnicas comuns a todos os modelos:

Tensão de Alimentação: 24 Va.c. ±20%, 50/60 Hz ou 19 – 40 Vd.c.

Temperatura Ambiente:

Operação: de 0ºC a +50ºC

Armazenamento: -20ºC a +50ºC

Humidade Ambiente: max. 90% Hr (sem condensação)

Dimensões (h x l x p): 90 x 110 x 75 mm

Comunicações

Porta Lon: TP/FT-10

Endereçamento automático por atuação em botão de pressão ou manualmente por software

Possibilidade de extrair o módulo da respetiva base, sem necessidade desligar qualquer

condutor ou ficha

Equipamento com dimensões semelhantes à da aparelhagem modular, com instalação das

bases em calha DIN

Comunicação com o controlador por intermédio da rede LonTalk

A associação dos módulos a um determinado controlador é feito através de software, podendo em qualquer

momento ser alterada.

As configurações de cada um dos modelos e as respetivas características distintivas, são as seguintes:

Xenta 411 / Xenta 412

Consumo: max. 2W

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Entradas digitais (X) para contactos livres de potencial

Quantidade: 10

Tensão em contacto aberto: 26Vd.c.

Corrente em contacto fechado: 4mA

Duração mínima do impulso para contagem: 20ms

Indicação de estado por intermédio de LEDs (só no Xenta 412)

Quantidade: 10

Cor: vermelho ou verde, selecionável por seletor

Xenta 421A / Xenta 422A

Consumo: max. 4W

Entradas universais (U) configuradas por software

Quantidade: 10

como entradas digitais

Tensão em contacto aberto: 20Vd.c.

Corrente em contacto fechado: 3mA

Duração mínima do impulso para contagem: 20ms

como entradas analógicas para sensores passivos (termistor)

Sensores tipo NTC 1800 (1800Ω a 25ºC)

Gama de medição: de -50ºC a +150ºC

como entradas analógicas em tensão

Tensão de entrada: 0..10 Vd.c.

Impedância de entrada >100kΩ

Erro de leitura: +/- (7mV + 0,2% da leitura)

como entradas analógicas em corrente

Corrente de entrada: 4..20 mA

Impedância de entrada: 47kΩ

Erro de leitura: +/- (0,03 mA + 0,4% da leitura)

Indicação de estado por intermédio de LEDs (só no Xenta 422A)

Quantidade: 4

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Cor: vermelho ou verde, selecionável por software

Saídas digitais (K) por relé

Quantidade: 4

Tensão máxima: 250Va.c.

Corrente máxima: 2A

Comutador para comandos manuais (só no Xenta 422A)

Quantidade: 5

Posições possíveis: Manual / 0 / Automático

Indicação do estado das saídas (só no Xenta 422A)

LED verde, se comutador em Automático

Xenta 451A / Xenta 452A

Consumo: max. 3W

Entradas universais (U) configuradas por software

Quantidade: 8

como entradas digitais

Tensão em contacto aberto: 20Vd.c.

Corrente em contacto fechado: 3mA

Duração mínima do impulso para contagem: 80ms

como entradas analógicas para sensores passivos (termistor)

Sensores tipo NTC 1800 (1800Ω a 25ºC)

Gama de medição: de -50ºC a +150ºC

como entradas analógicas em tensão

Tensão de entrada: 0..10Vd.c.

Impedância de entrada >100kΩ

Erro de leitura: +/- (7mV + 0,2% da leitura)

como entradas analógicas em corrente

Corrente de entrada: 4..20mA

Impedância de entrada 47kΩ

Erro de leitura: +/- (0,03mA + 0,4% da leitura)

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Indicação de estado por intermédio de LEDs (só no Xenta 452A)

Quantidade: 8

Cor: vermelho ou verde, selecionável por software

Saídas analógicas (Y)

Quantidade: 2

Tensão de saída: 0..10Vd.c.

Proteção contra curto-circuitos: max. 2mA

Erro máximo: 1%

Comutador para comandos manuais (só no Xenta 452A)

Quantidade: 2 + 2

Posições possíveis: Manual / Automático (comutador) 0..10,5 Vd.c. (reóstato)

Xenta 471

Consumo: max. 10W

Entradas universais (U) configuradas por software

Quantidade: 8

como entradas analógicas em tensão

Tensão de entrada: 0..1Vd.c. ou 0/2..10Vd.c.

Impedância de entrada >100kΩ

Erro de leitura: max. 0,01Vd.c.

como entradas analógicas em corrente

Corrente de entrada: 0/4..20mA

Impedância de entrada: 20kΩ

Erro de leitura: max. 0,02mA

Fonte interna de tensão para sondas de corrente

Tensão: 24Vd.c. +/- 2V

Corrente limite: máx. 200mA

Xenta 491 / Xenta 492

Consumo: max. 2W

Saídas analógicas (Y)

Quantidade: 8

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Tensão de saída: 0..10Vd.c.

Proteção contra curto-circuitos: max. 2 mA

Erro máximo: 1%

Comutador para comandos manuais (só no Xenta 492)

Quantidade: 8 + 8

Posições possíveis: Manual / Automático (comutador) 0..10 Vd.c. (reóstato)

4.8. Analisadores de rede

Nos painéis elétricos serão instalados analisadores de rede com as seguintes características:

Formato compacto: 6 módulos DIN

Display LCD de grande contraste

4 contadores: Energia Ativa, Reativa e Aparente

Quantificação da corrente de Neutro

35 parâmetros elétricos medidos e apresentados no display

Porta de comunicação LonTalk FT-10 @ 78kbps

Duas saídas por impulso para energia

Relação dos Tis programável

Classe de precisão 1 ou 2 em conformidade com a norma EN62053 (ex EN61036)

Marca de referência: UPT210-Lon da Algodue ou equivalente.

4.9. Rede de Comunicação

Como já foi referido, os controladores serão interligados entre si por intermédio de uma rede de

comunicação LonWorksTM através de adaptadores para protocolo LonTalkTM.

A velocidade de comunicação entre controladores não deverá ser inferior a 78kbps.

O suporte físico destas redes é constituído por um cabo de 2 condutores entrançados, do tipo BELDEN 8471.

Esta rede deverá permitir a ligação de pelo menos 64 Controladores DDC sem repetidores e 128 com

repetidores LON.

O método de acesso à rede deverá ser tal que estando um dos controladores fora de serviço, a comunicação

se mantenha entre os restantes.

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4.10. Equipamentos de Campo

Os equipamentos de campo das instalações mecânicas e hidráulicas são descritos nos respetivos projetos.

4.10.1. Sonda de Luminosidade Exterior

A sonda de luminosidade exterior será própria para montagem à intempérie e converterá a luz medida num

sinal elétrico. Serão resistentes a luz UV. Terão duas gamas de sensibilidade para níveis de luz:

0 – 400 lx (ex para controlo da luz exterior) e

0 – 20 lx (para controlo de sistemas de estores).

Como características principais, salienta-se:

Sinal de saída: .............................................................................................................. 4–20mA;

Nível de Tensão: ................................................................................... min: 15Vdc, max: 36Vdc;

IP........................................................................................................................................... 65;

Sensibilidade .................................................................................................................. 600nm;

Marca de referência: SLO300 da TAC ou equivalente.

5. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ATIVA

As instalações projetadas no âmbito da segurança ativa são as seguintes:

Sistema automático de deteção de incêndio – SADI;

Sistema automático de deteção de intrusão – SADIR;

Sistema de videovigilância – CCTV;

Sistema de controlo de acessos – CA;

Rede de extintores e Placas sinaléticas de Segurança.

Será da responsabilidade do adjudicatário da obra, a execução das redes de cabos, de tubagem e a

colocação em serviço das instalações e equipamentos de segurança integrada projetados.

5.1. Sistemas de Canalizações

5.1.1. Cabos e condutores

Os cabos a utilizar na cablagem dos sistemas de segurança são os seguintes:

SADI – Cabo LIHCH FE180 PH90 2x1,5mm2 e cabo NHXH 3G2.5mm2;

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SADIR – Cabo ACN (2x0,5 + 4x0,25), ACN (2x0,5 + 8x0,25), ACN (2x0,5) e H05VV-F2x1,5;

SAEI – Cabo NHXH – 3G2,5 mm2;

CONTROLO ACESSOS – Cabos LIHCH FE180 PH90 2x1mm2; LIYCY 2x1 e LIYCY-6x0,75;

Junto aos pontos de ligação dos diferentes equipamentos e dispositivos serão deixadas pontas de cabo com

comprimento suficiente para efetuar as ligações respetivas e nunca inferiores a 0.20m.

5.1.2. Tubos

Os tubos a utilizar na proteção mecânica de cabos e condutores de energia e de sinal, serão do tipo VD ou

VRM ou equivalente, para instalação embebida, com os diâmetros internos especificados nos desenhos

juntos.

No exterior serão utilizados tubos do tipo PVC, PET ou equivalente, com as dimensões indicadas nos

desenhos anexos.

5.1.3. Caixas

Sempre que necessário poderão ser instaladas caixas de passagem em PVC, do tipo Legrand ou equivalente,

para facilitar o enfiamento de cabos e para fixação de aparelhagem, embora esta situação seja de evitar o

mais possível.

A localização de caixas de passagem, quando fora de compartimentos e armários técnicos, deverá ser

convenientemente justificada e proposta pelo Empreiteiro e submetida a aprovação prévia do Autor do

projeto de arquitetura.

No exterior, será necessário a instalação de caixas de visita, para passagem de cabos. As tampas destas

caixas de visita deverão ser rebaixadas de modo a permitir o acabamento igual ao do pavimento envolvente.

5.1.4. Instalação de tubos e caixas

Os tubos e caixas para instalação embebida em paredes e/ou lajes de betão serão estabelecidos nas

cofragens, antes da betonagem, não sendo permitida a posterior abertura de ranhuras para o efeito.

Nas paredes de alvenaria ligeira poderão ser abertas as ranhuras necessárias à colocação de tubos e caixas

e consequente tapamento.

Sempre que se verifique, a reposição dos acabamentos será de acordo com o existente ou de acordo com o

projeto de arquitetura conforme os casos.

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5.1.5. Colmatagens Corta-fogo

Todos os espaços livres nos atravessamentos de fronteira de compartimentos corta-fogo, resultantes de

trabalhos de furação para atravessamentos de tubagem, serão colmatados com materiais intumescentes do

tipo Tria / Sistema BWK-bst ou equivalente, com o grau de resistência ao fogo adequado a cada caso.

Este sistema é constituído por painéis de lã mineral de alta densidade, 120 a 140 Kg/m3, revestido em ambas

as faces com DMA coating (bst tipo A) resina termoplástica intumescente e interligados com DMK mastic (bst

tipo K). Em caso de incêndio, desenvolve um isolamento térmico ativo que a partir dos 190ºC ( 15%)

expande criando uma barreira termo-isolante com uma espessura até 50 vezes a espessura inicial,

permitindo o preenchimento de vazios.

Deverá igualmente proteger-se a tubagem 150mm para ambos os lados das faces da selagem, com DMA

Coating ou DMK Mastic (1100g/m2) ou equivalente.

Os ductos técnicos a selar deverão ser preenchidos com painéis FIREPANEL ou equivalente, cortados à

medida, tendo em conta os atravessamentos existentes. Deverá ser aplicado DMK Mastic ou DMA Coating ou

equivalente, nos topos dos painéis a utilizar, contornar todos os atravessamentos e preencher as juntas e ocos

com DMK Mastic ou equivalente. O conjunto deverá ser revestido em ambas as faces com DMA Coating, ou

equivalente.

5.2. Sistema Automático de Deteção de Incêndio - SADI

Nas plantas anexas estão posicionados os diversos equipamentos que compõem o SADI, podendo, no

entanto, a sua localização sofrer alguns ajustamentos finais (muito embora tenha sido realizada a análise

prévia conjunta dos componentes dos vários sistemas), não significativos, para harmonização com os

restantes equipamentos, nomeadamente armaduras de iluminação, grelhas de ventilação, etc., devendo ser

consultado para o efeito o projetista responsável pela segurança.

O SADI será constituído pelas unidades funcionais seguintes:

Central de sinalização, comando com módulo dia/noite e impressora térmica;

Sensores óticos de fumos pontuais;

Sensores óticos de temperatura pontuais;

Sensores de dupla tecnologia (óticos de fumos e de temperatura) pontuais;

Detetor de feixe linear;

Botões de alarme manual;

Sinalizadores acústicos de alarme;

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Interfaces de comando (elementos de compartimentação, registos corta-fogo e ventilações);

Transmissor de alarme (alerta) aos bombeiros;

Fontes de alimentação;

Redes de tubagem e rede de cabos.

Outras exigências dos SADI:

Deverá estar conforme com a Diretiva Europeia de baixa tensão;

Deverá estar conforme com a Diretiva Europeia de Compatibilidade eletromagnética;

Deverá estar conforme normas e regulamentos portugueses aplicáveis, EN 54, bem como outras

normas europeias na falta de normas portuguesas quer ao equipamento e acessórios quer à sua

instalação, ensaio e colocação em serviço.

O dimensionamento do SADI foi efetuado com base na norma EN54-14.

5.3. Central de comando e sinalização

A CDI prevista será do tipo “Endereçável-Analógico”, microprocessada, com anéis de deteção, instalada em

armário metálico, pintado e protegido contra a corrosão, incorporando alimentação de socorro constituída

por baterias estanques, isentas de manutenção e com autonomia para 72 horas, de acordo com a Norma

Europeia EN54-14. Os anéis abrangerão todas as zonas consideradas, de acordo com a distribuição

apresentada nas plantas anexas e serão organizados em linhas ou circuitos de deteção a dois condutores, ou

seja, com ida e volta à central, com um comprimento máximo de 2000m.

A CDI será dotada de várias saídas programáveis, para a realização dos diversos comandos e alarmes que

lhe estarão adstritos, sendo toda a programação dos elementos endereçáveis ativos (detetores, botões de

alarme, interfaces de comando, etc...), realizada na própria central, com o seu teclado, através do qual serão

também efetuadas as necessárias temporizações, para a emissão de ordens, alarmes e inibições.

A CDI será localizada na Central de Segurança, onde serão recebidas as informações fornecidas pelos

detetores e botões de alarme, e a qual estarão atribuídas algumas funções devidamente temporizadas para

serem ativadas aquando do aparecimento de um alarme de incêndio. Assim, e dentro dos preceitos de

segurança a adotar numa situação de alarme de incêndio confirmado, ou expirada a temporização prevista,

e conforme já anteriormente referido, caso não se realize o “reset” da CDI, competirá a esta (através das

saídas programáveis ou de interfaces de comandos inseridos nos anéis do SADI) providenciará os seguintes

comandos:

Alarme de evacuação (através de dispositivos acústicos, do tipo multi-tom e cuja localização se

assinala nas plantas anexas;

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Corte imediato dos equipamentos de ventilação atuando sobre os respetivos quadros elétricos;

Transmissão remota de alarmes.

As temporizações das várias fases para emissão das ordens emanadas pela CDI serão estabelecidas "a

posteriori" após ensaios a realizar localmente. Para a realização das funções anteriormente referenciadas

serão utilizados interfaces de comando, os quais estarão inseridos nos anéis de deteção, ou através de

circuitos de comandos executados a partir das saídas livremente programáveis da CDI.

Tanto as informações de alarme como os de avaria técnica serão dadas por sinalizadores acústicos de som

forte e simultaneamente por sinalizadores óticos, existentes na CDI. Serão registados, obrigatoriamente, todas

as ocorrências verificadas no SADI. As informações de alarme terão sempre prioridade sobre as informações

de avaria técnica, pelo que em caso de ocorrência simultânea de um incêndio e uma avaria técnica, os

últimos serão automaticamente preteridos, sendo os primeiros indicados de forma sequencial no visor da

CDI. O processo de alarme é desencadeado quando um detetor atinge o nível de alarme ou/e é acionada

uma botoneira de alarme manual. Após a receção das informações provenientes dos detetores, a CDI

acionará os sinalizadores acústicos e óticos e iniciará uma temporização de reconhecimento (de acordo com

as características do empreendimento). Finda esta temporização e caso não se verifique uma intervenção

manual na CDI, serão acionadas as funções auxiliares previstas. No caso de sinais provenientes de

botoneiras de alarme manual, o processo será idêntico, porém sem qualquer temporização. O comando

manual de “aceitação de alarme” na CDI, não cancelará o funcionamento dos sinalizadores óticos,

mantendo-se a sinalização de alarme enquanto o sistema não for reposto, e no caso de uma avaria técnica,

enquanto as respetivas causas persistirem. O comando manual “aceitação de alarme” será automaticamente

anulada pela ativação de uma outra qualquer informação de alarme proveniente dos elementos ativos.

A CDI deverá possuir facilidade de comutação para posições diferenciadas de dia/noite e terá organização

de alarmes, de acordo com o critério dia/noite, segundo o qual durante os períodos de expediente (situação

dia) qualquer transmissão de alarmes à central de segurança estará sujeita a uma dupla temporização

(presença e reconhecimento), de modo a permitir a prévia confirmação/verificação dos mesmos pelo

funcionário responsável pela segurança. Durante o período noturno/não funcionamento das instalações os

alarmes serão transmitidos aos bombeiros sem temporização.

Todas as ordens de comando a efetuar pela CDI serão realizadas a 24Vcc, pelo que todos os quadros ou

equipamentos elétricos a comandar serão dotados de contactores com bobinas adequadas a esta tensão.

Nos casos em que o SADI apenas comanda um dispositivo (sem lhe fornecer alimentação), este deverá

igualmente estar preparado para receber um sinal de 24Vcc, ou em alternativa, receber o sinal através de

contactos livres de potencial.

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Nos casos em que o comando e alimentação de dispositivos, por imperativo técnico, tenha de ser efetuado a

uma tensão diferente de 24Vcc, caberá aos responsáveis pelo fornecimento e montagem dos dispositivos a

comandar efetuar as adaptações necessárias para que os mesmos possam receber os sinais de comando à

tensão de 24Vcc (por exemplo: interpondo relés repetidores entre os dispositivos de saída do SADI e o

dispositivo a comandar), cabendo neste caso a resolução do problema da alimentação de energia

igualmente aos responsáveis pelo fornecimento e montagem dos dispositivos.

Assim, todas as adaptações eventualmente necessárias consideram-se incluídas nos equipamentos a

comandar.

A central de sinalização e comando deverá fazer a monitorização de todos os periféricos e cablagem do

sistema de aproximadamente 2 em 2 segundos, sendo a sensibilidade de cada sensor mantida a nível

constante independentemente da contaminação ou fatores ambientais por recalibração automática todas as

24 horas. Esta recalibração será feita por comparação com dados armazenados.

Quando um sensor estiver suficientemente contaminado para requerer manutenção, a central de deteção

será por ele notificada e emitirá uma mensagem em conformidade.

A central obterá informação analógica precisa de cada sensor acerca da quantidade de fumo ou temperatura

presente, permitindo decisões acerca das condições ambientais num compartimento.

A sensibilidade de cada sensor deverá ser individualmente ajustada (em pelo menos 4 níveis diferentes),

podendo ser feita manual ou automaticamente na central.

Deverá ser totalmente eletrónica e microprocessada, integrando todos os meios técnicos adequados a uma

operação autónoma e independente de outras instalações ou sistemas.

Deverá incorporar uma unidade central de processamento onde residirá, em memória não volátil, todo o

conjunto de programas de utilização que constituem o seu sistema operativo, bem como a respetiva base de

dados e os relativos à instalação.

Deverá integrar uma unidade de comunicação bidirecional a partir da qual se estabelece o diálogo com os

equipamentos de campo assim como a monitorização e controlo dos algoritmos simples ou complexos

instalados em cada elemento ativo e sua verificação de adequabilidade face ao risco de cada

compartimento.

Incluirá cartas eletrónicas de linhas, devendo poder coexistir na mesma central eletrónicas de diferentes

tecnologias de sistema, nomeadamente coletivas e analógicas/endereçáveis.

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As cartas de linhas devem assegurar o seu fecho em anel ou loop de acordo com a norma UL classe A,

permitindo o seu funcionamento nos dois sentidos.

Cada linha de deteção, analógica/endereçável, deverá admitir a ligação de um máximo de 126 elementos

ativos, individualmente endereçados e, como tal, reconhecidos pela central.

A criação de zonas ou grupos lógicos, derivados da conjugação de um ou mais elementos ativos e

individualmente endereçados, deverá ser livre e apenas limitada pelo número máximo de elementos ativos.

Deverá ser também possível criar zonas ou grupos lógicos com elementos ativos de linhas diferentes.

Deverá incorporar ainda toda a eletrónica necessária para alimentação elétrica, incluindo transformador de

entrada de rede (220Vac/24Vac), com equipamento de proteção contra sobretensões, eletrónica de

tratamento para a sua utilização de modo adequado e estabilizado à tensão de funcionamento geral do

sistema (24Vcc) e sistema próprio de baterias com carregador, conjunto que deverá assegurar uma

autonomia de funcionamento global ao sistema de 72h acrescidas de 30 minutos em alarme.

Também deverá ser incluído equipamento eletrónico para vigilância e controlo do sistema de carga de

baterias, conforme à norma EN54-4, dando origem a sinalização de anomalia de alimentação em caso de

falha.

As baterias deverão ser do tipo ácido, estanques, isentas de manutenção, com termosensor exterior para

controlo de sobrecarga/temperatura ligado ao módulo de controlo e vigilância das baterias.

Complementarmente deverá incorporar cartas eletrónicas para realização de comandos sobre os dispositivos

acústicos de alarme, assim como para atuação sobre instalações técnicas de conforto e utilização, conforme

previsto em CE.

Todo o conjunto de equipamentos eletrónicos componentes da central deverão ser interligados, internamente,

de forma a assegurar redundância nas comunicações entre si, pelo que existirá uma rede interna tipo BUS.

Relativamente ao modo operativo a central deverá dispor de relógio interno de referência e memória buffer

para 2000 ocorrências.

Do ponto de vista de exploração a central deverá permitir:

atribuição livre de endereços aos diferentes elementos ativos;

a programação dos algoritmos a instalar nos elementos ativos e sua constante monitorização e

vigilância assim como a sua correção automática em caso desajuste face ao risco;

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a parametrização das curvas de resposta algorítmicas dos detetores em função de zonas

horárias;

funções de interdependência entre níveis de resposta, eventualmente diferentes, gerados pelos

detetores interativos;

organização de alarmes conforme DIA/NOITE;

saídas de comandos programáveis por software dependentes da resposta de um ou vários

eventos isolados ou relacionados;

saída para transmissão aos bombeiros compatível com a Central Telefónica dos Bombeiros.

Na aplicação presente a central disporá de um total de 3 (três) linhas analógicas/endereçáveis em anel.

Especificações elétricas

Alimentação – 230Vac 50Hz

Tensão de operação – 21,5dc a 30Vdc

Baterias – 24V 10Ah

Carregador – 24V/3A

Consumo normal – 170mA acrescido do consumo dos equipamentos que lhe estão

interligados.

Intensidade de corrente de alarme – 345mA acrescido do consumo dos equipamentos de

campo e equipamentos em alarme.

Saídas monitorizadas programáveis – 4 (24V/1A)

Saídas programadas auxiliares – 1 (24 V/1A)

Saída de alimentação auxiliar - 1

Especificações mecânicas

Caixa em policarbonato com fechadura.

Painel frontal com sinalização e comandos.

Bloco de terminais com capacidade para cabos até 1,5 mm

Gama de funcionamento ambiental

Temperatura – 0 a +40ºC

Humidade relativa – até 85% não condensado

Índice de Proteção – IP30

Marca de referência: Protec 6304 ou equivalente.

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5.4. Sensores óticos de fumos

O sensor interativo ótico a utilizar é construído de acordo com a norma EN54-Part 7. O detetor é eletrónico,

de baixo perfil, não possuindo partes moveis. Possuirá:

Led indicador de ação na base

Saída para acionar um indicador remoto

Sensibilidade para partículas com diâmetros compreendidos entre os 0,5-10 microns

(apropriados para deteção de fumos visíveis)

Regulador de tensão de modo a garantir sensibilidade constante

Proteção contra ruídos elétricos

As bases de montagem são separadas, de modo a permitirem uma fácil remoção dos sensores para

manutenção. Os sensores e as bases são construídas em policarbonato branco auto-extinguível. Todos os

circuitos têm proteção contra humidade e fungos. O sensor poderá ser instalado em diversas opções de

bases da série 6000 como por exemplo:

Base normal do tipo 6000/Base

Base com sirene alimentada pela loop, do tipo 6000/ASB2

Base com sirene e flash incorporado alimentada pela loop, do tipo 6000/ASBEA

Base com isolador duplo de curto-circuito, do tipo 6000/DIB

Base com sirene com alimentação autónoma a 24Vdc, do tipo 6000/SB

Base com sirene e flash incorporado com alimentação autónoma a 24 VDC, do tipo

6000/SBEA

O sensor funciona de acordo com o princípio do espalhamento da luz. O sensor adequa-se às condições

ambientais em que se insere, aplicando decisões interativas e algoritmos que lhe permitem uma grande

estabilidade de modo a compensar os valores analógicos e otimizar o funcionamento.

Os dados do sensor são avaliados por algoritmos Protec Algo-Tec 6000 que garantem ao detetor a máxima

sensibilidade à deteção do fumo e em simultâneo uma alta resistência a falsos alarmes devidos a velocidades

de ar, insetos, poeiras ou interferência de radiofrequência.

Cada sensor possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está

também colado em código de barras no próprio sensor. O endereço exclusivo de cada sensor na obra será

dado pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim

qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.

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Por intermédio da Função RVAV o sensor tem capacidade de ser testado remotamente a partir da central de

comando. Ao ser testado, o LED do sensor responderá com um código de impulsos correspondente ao

endereço, permitindo assim confirmar o endereço e consequentemente se a sua localização é a correta.

O aumento de sujidade ou contaminação do sensor provoca uma alteração gradual na saída, pelo que a

central de comando, interpretará esta mudança lenta, e a um nível pré-estabelecido dará informação de que

o sensor necessita de manutenção.

O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:

Temperatura ambiental: -10ºC a +50ºC

Humidade: 0% a 95% RH não condensado

Índice de proteção: IP41

Tensão de operação: alimentado pela loop

Consumo normal: 350 mA

Intensidade de corrente de alarme: 3mA

Protocolo de funcionamento: Algo tec 6000

Marca de referência: Protec 6000/OP ou equivalente.

5.5. Sensores térmicos

O sensor interativo térmico a utilizar é construído de acordo com a norma EN54-Part 5 classes A1; A2 e B. O

detetor é eletrónico, de baixo perfil, não possuindo partes moveis. Possuirá:

Led indicador de ação na base

Saída para acionar um indicador remoto

Sensor por termistor

Regulador de tensão de modo a garantir sensibilidade constante

Proteção contra ruídos elétricos

As bases de montagem são separadas, de modo a permitirem uma fácil remoção dos sensores para

manutenção. Os sensores e as bases são construídas em policarbonato branco auto-extinguível. Todos os

circuitos têm proteção contra humidade e fungos. O sensor poderá ser instalado em diversas opções de

bases da série 6000 como por exemplo:

Base normal do tipo 6000/Base

Base com sirene alimentada pela loop, do tipo 6000/ASB2

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Base com sirene e flash incorporado alimentada pela loop, do tipo 6000/ASBEA

Base com isolador duplo de curto-circuito, do tipo 6000/DIB

Base com sirene com alimentação autónoma a 24Vdc, do tipo 6000/SB

Base com sirene e flash incorporado com alimentação autónoma a 24 VDC, do tipo

6000/SBEA

O sensor funciona por recurso a um termistor de resposta rápida a variações de temperatura de modo

permitir uma deteção atempada do incêndio. O sensor adequa-se às condições ambientais em que se insere,

aplicando decisões interativas e algoritmos que lhe permitem uma grande estabilidade de modo a

compensar os valores analógicos e otimizar o funcionamento.

Os dados do sensor são avaliados por algoritmos Protec Algo-Tec 6000 que garantem ao detetor a máxima

sensibilidade e em simultâneo uma alta resistência a falsos alarmes.

Cada sensor possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está

também colado em código de barras no próprio sensor. O endereço exclusivo de cada sensor na obra será

dado pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim

qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.

Por intermédio da Função RVAV o sensor tem capacidade de ser testado remotamente a partir da central de

comando. Ao ser testado, o LED do sensor responderá com um código de impulsos correspondente ao

endereço, permitindo assim confirmar o endereço e consequentemente se a sua localização é a correta.

O aumento de sujidade ou contaminação do sensor, provoca uma alteração gradual na saída, pelo que

central de comando, interpretará esta mudança lenta, e a um nível pré-estabelecido dará informação de que

o sensor necessita de manutenção.

O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:

Temperatura ambiental: -10ºC a +50ºC

Humidade: 0% a 95% RH não condensado

Índice de proteção: IP41

Tensão de operação: alimentado pela loop

Consumo normal: 350mA

Intensidade corrente de alarme: 3mA

Protocolo de funcionamento: Algo tec 6000

Marca de referência: Protec 6000/TEMP ou equivalente.

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Na zona de permanência de animais no Biotério deverá ser desligado o piloto LED testemunho de carga.

5.6. Sensores ótico-térmico

O sensor interativo ótico/térmico a utilizar é construído de acordo com a norma EN54-Part 5 e Part 7. O

detetor é eletrónico, de baixo perfil, não possuindo partes moveis. Possuirá:

Led indicador de ação na base

Saída para acionar um indicador remoto

Sensibilidade para partículas com diâmetros compreendidos entre os 0,5-10 microns

(apropriados para deteção de fumos visíveis)

Regulador de tensão de modo a garantir sensibilidade constante

Proteção contra ruídos elétricos

As bases de montagem são separadas, de modo a permitirem uma fácil remoção dos sensores para

manutenção. Os sensores e as bases são construídas em policarbonato branco auto-extinguível. Todos os

circuitos têm proteção contra humidade e fungos.

O sensor poderá ser instalado em diversas opções de bases da série 6000 como por exemplo:

Base normal do tipo 6000/Base

Base com sirene alimentada pela loop, do tipo 6000/ASB2

Base com sirene e flash incorporado alimentada pela loop, do tipo 6000/ASBEA

Base com isolador duplo de curto-circuito, do tipo 6000/DIB

Base com sirene com alimentação autónoma a 24Vdc, do tipo 6000/SB

Base com sirene e flash incorporado com alimentação autónoma a 24VDC, do tipo

6000/SBEA

O sensor funciona de acordo com o princípio do espalhamento da luz em interação com um termistor de

resposta rápida de modo realçar a parte ótica e consequentemente permitir uma deteção precoce de

incêndios.

Os canais de funcionamento ótico e térmico podem ser controlados de forma independente de acordo com a

organização Dia/Noite.

Por escolha de curvas de algoritmos apropriadas ao local onde vai ser instalado, o sensor adequa-se às

condições ambientais em que se insere, aplicando decisões interativas e algoritmos que lhe permitem uma

grande estabilidade de modo a compensar os valores analógicos e otimizar o funcionamento.

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Os dados do sensor são avaliados por algoritmos Protec Algo-Tec 6000 que garantem ao detetor a máxima

sensibilidade à deteção do fumo e em simultâneo uma alta resistência a falsos alarmes devidos a velocidades

de ar, insetos, poeiras ou interferência de radiofrequência.

Cada sensor possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está

também colado em código de barras no próprio sensor. O endereço exclusivo de cada sensor na obra será

dado pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim

qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.

Por intermédio da Função RVAV o sensor tem capacidade de ser testado remotamente a partir da central de

comando. Ao ser testado, o LED do sensor responderá com um código de impulsos correspondente ao

endereço, permitindo assim confirmar o endereço e consequentemente se a sua localização é a correta.

O aumento de sujidade ou contaminação do sensor, provoca uma alteração gradual na saída, pelo que

central de comando, interpretará esta mudança lenta, e a um nível pré-estabelecido dará informação de que

o sensor necessita de manutenção. O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:

Temperatura ambiental: -10ºC a +50ºC

Humidade: 0% a 95% RH não condensado

Índice de proteção: IP41

Tensão de operação: alimentado pela loop

Consumo normal: 350mA

Intensidade da corrente de alarme: 3mA

Protocolo de funcionamento: Algo tec 6000

Marca de referência: Protec 6000/OPHT ou equivalente.

5.7. Sensores interativos ótico de fumos / térmico com sirene integrada

O sensor interativo ótico/térmico a utilizar é construído de acordo com a norma EN54-Part 5 e Part 7.

O detetor é eletrónico, de baixo perfil, não possuindo partes moveis.

Possuirá:

Led indicador de ação na base

Saída para acionar um indicador remoto

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Sensibilidade para partículas com diâmetros compreendidos entre os 0,5-10 microns

(apropriados para deteção de fumos visíveis)

Sensor por termistor

Regulador de tensão de modo a garantir sensibilidade constante

Proteção contra ruídos elétricos

As bases de montagem são separadas, de modo a permitirem uma fácil remoção dos sensores para

manutenção.

Os sensores e as bases são construídas em policarbonato branco auto-extinguível. Todos os circuitos têm

proteção contra humidade e fungos.

O sensor funciona de acordo com o principio do espalhamento da luz em interação com um termistor de

resposta rápida de modo realçar a parte ótica e consequentemente permitir uma deteção precoce de

incêndios.

Os canais de funcionamento ótico e térmico podem ser controlados de forma independente de acordo com a

organização Dia/Noite.

Por escolha de curvas de algoritmos apropriadas ao local onde vai ser instalado, o sensor adequa-se às

condições ambientais em que se insere, aplicando decisões interativas e algoritmos que lhe permitem uma

grande estabilidade de modo a compensar os valores analógicos e otimizar o funcionamento.

Os dados do sensor são avaliados por algoritmos Protec Algo-Tec 6000 PLUS que garantem ao detetor a

máxima sensibilidade à deteção do fumo e em simultâneo uma alta resistência a falsos alarmes devidos a

velocidades de ar, insetos, poeiras ou interferência de radiofrequência.

Cada sensor possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está

também colado em código de barras no próprio sensor. O endereço exclusivo de cada sensor na obra será

dado pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim

qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.

Por intermédio da Função RVAV o sensor tem capacidade de ser testado remotamente a partir da central de

comando. Ao ser testado, o LED do sensor responderá com um código de impulsos correspondente ao

endereço, permitindo assim confirmar o endereço e consequentemente se a sua localização é a correta.

O aumento de sujidade ou contaminação do sensor, provoca uma alteração gradual na saída, pelo que

central de comando, interpretará esta mudança lenta, e a um nível pré-estabelecido dará informação de que

o sensor necessita de manutenção.

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O sensor deverá incorporar uma sirene alimentada pela loop, onde poderemos programar através da

central, o tipo de som numa de 3 tonalidades:

Continuo, pulsante ou ondulante.

Ainda a partir da central poderemos programar a potência sonora para 65, 75 ou 85 Db(A).

O sensor incorporará um isolador duplo de curto-circuito, de modo a garantir a integridade do sistema de

deteção de incêndios e a cumprir com a norma EN 54.

O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:

Temperatura ambiental ...................................................................................... -10ºC a +50ºC

Humidade .................................................................................. 0% a 95% RH não condensado

Índice de proteção ................................................................................................................ IP41

Tensão de operação ................................................................................... Alimentado pela loop

Consumo normal .............................................................................................................. 0.2mA

Intensidade de Corrente de alarme ................................................................................... 5.4mA

Protocolo de funcionamento.......................................................................... Algo tec 6000 PLUS

Marca de referência: Protec 6000PLUS/OPHT/S ou equivalente

5.8. Detetor de Aspiração PRO POINT PLUS

O detetor de aspiração Pro Point PLUS incorpora 4 canais independentes de deteção. O detetor Pro Point

PLUS permite, no máximo, 200metros de tubo de aspiração (4x50m). O ar aspirado deverá no máximo

demorar 120 segundos a ser aspirado.

A sensibilidade do detetor poderá ser configurada em 3 níveis diferenciados.

No display do equipamento são apresentados diferentes níveis de alarme: Pré alarme e alarme de fogo por

tubo de aspiração.

O detetor de aspiração possui 3 entradas monitorizadas.

O equipamento possui 5 relés livres de potencial com um poder de corte de 1A @ 30 Volt para comando de

equipamentos.

O detetor possui memória para armazenamento dos últimos 20000 eventos.

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Características técnicas:

Tensão de operação ................................................................................................... 21-24 Volt

Potência consumida ..........................................................................................9.6 Watt( normal)

Gama de Temperaturas ......................................................................................... 0ºC a +38ºC

Gama de temperatura do ar aspirado ............................................................... -20ºC a + 60ºC

Gama de Humidade .......................................................................... 10 a 95% não condensado

Índice de Proteção ................................................................................................................ IP30

Comprimento do tubo de aspiração ................................. Total de 200 metros de tubo de 25mm

Quantidade de orifícios .................................................................Máximo de 8 por tubo/detetor

Dimensões: 380x250x137 mm

Marca de referência: Pro Point PLUS ou equivalente

5.9. Botões de alarme manual (interiores)

Os botões de alarme serão vermelhos e fabricados em policarbonato auto-extinguível. Serão fornecidos com

caixa vermelha também em policarbonato auto-extinguível para montagem exterior. Têm a frontaria em “

vidro de quebrar“ ou outro material não cortante. Este vidro será protegido com película protetora para

impedir o seu estilhaçamento e com a inscrição “ Partir em caso de incêndio” ou semelhante. Por recurso a

chave apropriada, terão a possibilidade de teste sem necessidade de partir o vidro

Os botões de alarme manual incorporam um módulo de comunicação compatível com a central.

O módulo de comunicação terá capacidade de ultrapassar qualquer outra transmissão em curso, informando

imediatamente a central de comando que o vidro foi quebrado.

A norma EN 54, não permite que em caso de curto-circuito nas cablagens do sistema de deteção de

incêndios fique qualquer botão de alarme fora de serviço. Assim os botões de alarme a instalar serão

equipados com isolador duplo de curto circuito que permita pôr fora de serviço o ramal da loop que estiver

em defeito, mantendo o botão a funcionar pelo outro lado.

Marca de referência: Protec 6000 MCP ou equivalente.

5.10. Botões de alarme manual (Exteriores)

Os botões de alarme serão vermelhos e fabricados em policarbonato auto-extinguível. Serão fornecidos com

caixa vermelha também em policarbonato auto-extinguível para montagem exterior. Têm a frontaria em

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“vidro de quebrar“ ou outro material não cortante. Este vidro será protegido com película protetora para

impedir o seu estilhaçamento e com a inscrição “ Partir em caso de incêndio” ou semelhante. Por recurso a

chave apropriada, terão a possibilidade de teste sem necessidade de partir o vidro.

Possuem índice de proteção IP67, o que permite que seja instalado em diversos ambientes externos

onde a água e sujeira são suscetíveis de estar presentes, já que são à prova de água e próprios para serem

instalados à intempérie.

Os botões de alarme manual incorporam um módulo de comunicação compatível com a central. O módulo

de comunicação terá capacidade de ultrapassar qualquer outra transmissão em curso, informando

imediatamente a central de comando que o vidro foi quebrado.

A norma EN 54, não permite que em caso de curto-circuito nas cablagens do sistema de deteção de

incêndios fique qualquer botão de alarme fora de serviço. Assim os botões de alarme a instalar serão

equipados com isolador duplo de curto-circuito que permita pôr fora de serviço o ramal da loop que estiver

em defeito, mantendo o botão a funcionar pelo outro lado.

Marca de referência: Protec 6000 / MCP / WP ou equivalente.

5.11. Sirenes de alarme (interior)

As sirenes serão de muito baixo consumo, ligadas diretamente à loop e funcionam em função do detetor,

zona, loop ou em alarme geral consoante a programação que lhe for atribuída. Serão do tipo piezo de modo

a garantir uma elevada potência sonora. Possuem uma saída de 100dB(A) a um metro. A partir da central

poderemos programar o tipo de som da sirene numa de 3 tonalidades:

Continuo, pulsante ou ondulante.

Ainda a partir da central poderemos programar a potência sonora para 100, 95 ou 75dB(A).

A sirene incorporará um isolador duplo de curto-circuito, de modo a garantir a integridade do sistema de

deteção de incêndios e a cumprir com a norma EN 54.

Cada sirene possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está também

colado em código de barras na própria sirene. O endereço exclusivo de cada sirene na obra será dado pela

leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalada, evitando assim qualquer

possibilidade de erros no endereçamento do equipamento. O equipamento possui as seguintes

especificações técnicas:

Temperatura ambiental: -10ºC a +55ºC

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Humidade: 0% a 85% RH não condensado

Índice de proteção: IP65

Tensão de operação: alimentado pela loop

Consumo normal: 700mA

Intensidade da corrente de alarme: 5mA

Protocolo de funcionamento: Algo tec 6000

Marca de referência: Protec 6000/SSR ou equivalente.

5.12. Ótico-acústico alimentado pela loop (Exterior)

O ótico-acústico é constituído por uma sirene de elevada saída sonora e um flash de alta intensidade de luz.

Serão de muito baixo consumo, ligadas diretamente à loop e funcionam em função do detetor, zona, loop ou

em alarme geral consoante a programação que lhe for atribuída.

A sirene e o flash serão ativados em simultâneo.

A sirene possui uma saída de 100 Db(A) a um metro. O flash de alta intensidade possui uma frequência de

funcionamento de 1 Hz.

A partir da central poderemos programar o tipo de som da sirene numa de 3 tonalidades:

Continuo

pulsante

ondulante

Ainda a partir da central poderemos programar a potência sonora para 100, 95 ou 75 Db(A).

O ótico-acústico incorporará um isolador duplo de curto-circuito, de modo a garantir a integridade do

sistema de deteção de incêndios e a cumprir com a norma EN 54.

Cada ótico-acústico possui de fábrica um numero de série embebido no firmware. Este número de série está

também colado em código de barras no corpo do equipamento. O endereço exclusivo em obra será dado

pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim

qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.

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O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:

Temperatura ambiental …… ........................................................................... .. -10ºC a +55ºC

Humidade - ……………… ................................................... …… 0% a 85% RH não condensado

Índice de proteção……… .............................................................................................. ….. IP65

Tensão de operação……… ................................................................... …. Alimentado pela loop

Consumo normal…………… ....................................................................... … 700 microampere

Intensidade Corrente de alarme.…… ............................................................................ …. 10mA

Protocolo de funcionamento................................................................................. Algo tec 6000

Marca de referência: Protec 6000/SSR/LED ou equivalente (NOTA IMPORTANTE – O ACÚSTICO DAS

SIRENES ONDE CIRCULA PÚBLICO SERÁ DESATIVADO, ficando a funcionar apenas o ótico. Nas zonas

técnicas as sirenes serão instaladas com som).

5.13. Interface analógico

O interface analógico de monitorização e comando é um equipamento endereçável que se destina ao

comando remoto de equipamentos sem cablagem adicional e/ou à monitorização de equipamentos de

segurança como por exemplo válvulas, centrais de bombagem ou sistemas de sprinklers.

O Interface analógico de monitorização e comando é ligado diretamente à loop. Dá-nos um contacto

inversor para o comando de equipamentos e uma entrada monitorizada para receber informações de

equipamentos auxiliares de incêndios. Tanto os contactos do relé inversor como os de monitorização tem

uma resistência dielétrica de 230V e um poder de corte de 5A.

Cada interface possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está

também colado em código de barras no próprio corpo do equipamento. O endereço exclusivo em obra será

dado pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim

qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.

Apesar de ocupar apenas um endereço na central, o equipamento possui uma função dupla. O acionamento

do relé é programado por software na central e pode ser estabelecido a partir do funcionamento de um

botão de alarme de um detetor de uma zona, de uma loop e inclusive a partir do próprio endereço (se o

sector de monitorização tiver sido ativado).

O interface incorporará um isolador duplo de curto-circuito, de modo a garantir a integridade do sistema de

deteção de incêndios e a cumprir com a norma EN 54. O equipamento é apropriado para montagem em

caixa elétrica com 47mm de profundidade. O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:

Temperatura ambiental: -10ºC a +55ºC

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Humidade: 0% a 85% RH não condensado

Índice de proteção: IP30

Tensão de operação: alimentado pela loop

Consumo normal da loop: 130mA

Intensidade da corrente de alarme da loop: 5mA

Protocolo de funcionamento: Algo tec 6000

Marca de referência: Protec 6000/MICCO ou equivalente.

5.14. Interface analógico de zona/alarme

O interface analógico de zona e alarme é um equipamento endereçável de entrada de dados e saída de

comando que se destinada a servir de interface entre detetores de incêndio convencionais e a central de

controlo analógica, mas também permite fazer o comando de sirenes.

Este interface possui uma entrada de deteção que monitoriza os detetores convencionais quanto a situações

de ocorrência de situações de alarme de fogo ou de avaria como sejam curtos-circuitos, circuitos abertos e

remoção de detetores da base. Possui também 1 circuito monitorizado para ligação de sirenes permitindo

uma carga máxima de 1A a 24 Vdc.

A unidade de interface está projetada para monitorizar até 20 detetores convencionais. A ligação da unidade

de interface aos detetores convencionais é feita a dois condutores.

As Interface analógico de zona e alarme é ligado diretamente à loop. O circuito de sirenes funciona em

função do detetor, zona, loop ou em alarme geral consoante a programação que lhe for atribuída.

Cada interface possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está

também colado em código de barras no próprio corpo do equipamento. O endereço exclusivo em obra será

dado pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim

qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.

O interface possui terminais para ligação da loop de comunicação e para alimentação exterior de 24 Vdc.

O interface incorporará um isolador duplo de curto-circuito, de modo a garantir a integridade do sistema de

deteção de incêndios e a cumprir com a norma EN 54.

O equipamento é apropriado para montagem em caixa elétrica com 45mm de profundidade.

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O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:

Temperatura ambiental -10ºC a +55ºC

Humidade - 0% a 85% RH não condensado

Índice de proteção IP30

Tensão de operação - Alimentado da loop. Necessita alimentação externa a 24Vdc para

os detetores convencionais e sirenes que lhe estão ligados.

Consumo normal da loop - 600 microampere

Intensidade de Corrente de alarme da loop - 4mA

Protocolo de funcionamento - Algo tec 6000

Marca de referência: Protec 6000/ZAI ou equivalente.

5.15. Transmissor de alerta aos bombeiros

Deverá ser considerada a ligação do sistema ao corpo de bombeiros local ou por telefone ao responsável

pela segurança das instalações. Isto significa que em caso de alarme e/ou avaria do SADI, esta informação

será transmitida, com uma temporização previamente determinada.

Este transmissor deverá estar homologado pelo ICP para ligação à rede telefónica pública.

Caberá ao adjudicatário obter a autorização necessária à ligação à central receção de alarmes do Corpo de

Bombeiros local e verificar se o equipamento proposto é compatível com a mesma.

Marca de referência: Protec SCAN 660P ou equivalente;

5.16. Retentor de porta

São dispositivos eletromagnéticos para retenção de portas, tendo desbloqueio automático ditado pelas

centrais de deteção de incêndio e manual através de botão incorporado no próprio equipamento.

São para aplicação de superfície com força de 100kg fechando em caso de incêndio para evitar a

propagação de chamas às divisões contíguas. O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:

Tensão de operação: 24Vcc

Corrente de operação: 40-100mA

Temperatura ambiente: -10 ºC-55ºC

Grau de proteção: IP40

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Força de Atraque: 100kg / 980N

Peso: 1kg

Dimensões (L x A x P): 95 x 95 x 40mm

Marca de referência: CSA1360 da MENVIER-CSA ou equivalente.

5.17. Fonte de alimentação com caixa – 5A

A fonte de alimentação a utilizar deverá ser provida de caixa protetora equipada com LED indicativo de

tensão de saída.

Deverá possui uma tensão de riple extremamente baixa e serem do tipo anti-curto-circuito.

Deverá possuir as seguintes características técnicas:

Tensão primária : 230 Volt AC

Tensão Secundária: 27,4 Volt Dc

Intensidade nominal : 5 A

Deverá possuir um circuito de carga e monitorização de baterias. Deverá ser equipada com duas baterias de

12 Volt / 7Ampere Hora.

Outras Características:

Dimensões: 330x290x90mm (LxAxP)

Marca de referência : PSU 24-5 da Sepreve

5.18. Fonte de alimentação com caixa – 3A

A fonte de alimentação a utilizar deverá ser provida de caixa protetora equipada com LED indicativo de

tensão de saída.

Deverá possui uma tensão de riple extremamente baixa e serem do tipo anti-curto-circuito.

Deverá possuir as seguintes características técnicas:

Tensão primária : 230 Volt AC

Tensão Secundária: 27,4 Volt Dc

Intensidade nominal : 3 A

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Deverá possuir um circuito de carga e monitorização de baterias. Deverá ser equipada com duas baterias de

12 Volt / 7Ampere Hora

Outras Características:

Dimensões: 330x290x90mm

Marca de referência : PSU 24-3 da Sepreve

5.19. Ensaios e programação do SADI

A programação será realizada de acordo com o princípio dia/noite, devendo ser consultado o Dono da obra

para apuramento de horários de funcionamento e outros parâmetros a programar.

Para além do prescrito sobre o assunto na EN54-14, serão realizados ensaios funcionais com fumos e

atuação dos botões de alarme manual do SADI de forma a apurar o seu bom funcionamento.

O adjudicatário fornecerá ao Dono da obra a documentação técnica e manuais de operação dos

equipamentos instalados e promoverá uma ação de formação ao pessoal de segurança a designar pelo

Dono da obra.

5.20. Sistema Automático de Deteção de Intrusão

Este sistema destina-se a dotar o edifício de proteção contra intrusão, garantindo o alarme e alerta de

intrusos através de todos os vãos em comunicação com o exterior do edifício.

A instalação e cablagem do SADIR será de acordo com os desenhos do projeto juntos e com o que adiante se

refere sobre o mesmo, devendo em todos os casos a localização dos equipamentos visíveis deste sistema ser

confirmada em obra e previamente aprovada pelo Autor do projeto de arquitetura.

Opta-se por um sistema de deteção com base essencialmente em detetores volumétricos dotados de

processadores de sinal, como forma de reduzir a probabilidade de ocorrência de falsos alarmes e a

possibilidade de violação do mesmo. Dadas as características do edifício, foi considerado um controlo

remoto na garagem, existindo ainda um na central do sistema, destinados à introdução de códigos pelos

utilizadores e programação do sistema.

O acesso aos teclados remotos será por códigos ("password") a atribuir a cada um dos diferentes

responsáveis pelo seu manuseamento, que permitirá a ativação / desativação dos detetores das zonas

pretendidas.

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O alarme de intrusão será transmitido à distância para empresa de segurança e/ou para telefone (em ambas

as situações o destino será definido pelo Dono-de-obra), cabendo ao responsável pela segurança tomar as

medidas que estiverem estabelecidas para uma situação de alarme de intrusão.

O SADIR será constituído pelas unidades funcionais seguintes:

Central de comando com alimentação de reserva para 72h.

Teclado de programação e controlo, inserido na central e outros remotos.

Detetores de dupla tecnologia (PIR+W) de grande abertura (>90º) e alcance até 15m, de

instalação em paredes.

Rede de tubagem e rede de cabos;

Sirene exterior.

Outras exigências do SADIR:

deverá estar conforme com a Diretiva Europeia de baixa tensão;

deverá estar conforme com a Diretiva Europeia de Compatibilidade eletromagnética;

deverá estar conforme normas e regulamentos portugueses (ou normas europeias na falta de

normas portuguesas) aplicáveis quer ao equipamento e acessórios quer à sua instalação,

ensaio e colocação em serviço.

O SADIR será constituído pelas unidades funcionais seguintes, ou outras equivalentes:

Central de deteção de intrusão, do tipo Galaxy GD-96, 16 zonas de base ampliáveis a 96 por

adição de interfaces (RIO), Grau 2 de Segurança, painel de controlo e teclado de operação e

programação, 50 utilizadores, partição de pelo menos 4 grupos/zonas, ligação de até 8

teclados, 500 eventos de memória, preparada para comunicação por Ethernet e GSM/GPRS;

Comunicador telefónico GSM/GPRS, do tipo BTEL-GT, 4 canais permitindo o envio de até 3

mensagens de SMS por canal, envio de SMS até 8 números de telefone diferentes, 3 saídas

programadas de coletor aberto para comando ou verificação do estado de equipamentos;

Teclado remoto, do tipo MK7, display alfanumérico com 32 caracteres, proteção por Tamper,

compatível com as centrais Galaxy;

Detetor volumétrico de dupla tecnologia "Infravermelhos + Micro-Ondas", do tipo KX15DT, com

grande imunidade a R.F. e à luz fluorescente, alcance de 15x15 metros uma cobertura

horizontal de 90º, deteção a partir do ângulo 0 do detetor, Grau 2 de Segurança;

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Sirene de exterior Auto protegida e autoalimentada, do tipo Multibox-G2 com caixa LEO, caixa

exterior de proteção e flash anticorrosão em policarbonato, proteção contra rotura, remoção e

abertura de linha de alimentação, 115 dB a 1metro, tamper, Grau 2 de Segurança;

Fonte de Alimentação, 230/13,5Vdc/3A, do tipo SPS12100, com caixa protetora, bateria de

12V, 7A/h, Grau 2 de Segurança, circuito de carga e monitorização de baterias com corte de

alimentação em caso de descarga brusca.

5.20.1. Central de comando

A central de deteção de intrusão, a instalar deverá ser do tipo endereçável e disporá de um painel de

controlo e de um teclado de operação e programação.

Deverá permitir a pesquisa rápida de acontecimentos em memória com data e hora.

A central deverá permitir para além da deteção de intrusão, associar a função de controlo de acessos. A

central deve estar equipada/preparada para a instalação de painéis de comando TouchCenter, controlo de

portas e permitir ligação à rede IP e RDIS. Deverá permitir a partição em 16 grupos.

A caixa da central deverá ser equipada com um sensor de anti-sabotagem mecânico.

A central a instalar deverá cumprir com a norma EN50131-1:2006 +A1:2009 e testada para a norma

EN50131-3:2009; com grau de segurança mínimo Grau 2; Classe Ambiental II.

Deverá possuir as seguintes características técnicas:

Zonas: 16 zonas de base ampliáveis a 96 por adição de interfaces (RIO)

Possibilidade de acrescentar 10 RIO´s

Rede Bus RS485 = 2

Circuito de tamper por circuito

Memória de alarme para os últimos 1500 eventos

Possibilidade de ligação de até 7 teclados com leitores de proximidade

Possibilidade de ligar até 10 Leitores de Proximidade (Max)

Possibilidade de ligação de até 16 teclados

Utilizadores = 250

Capacidade de controlar através da placa DCM até 32 portas

Possibilidade de ligação até 16 placas DCM

Leitores de Proximidade = 16

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Possibilidade de ligar 2 teclados Galaxy Dimension TouchCenter

Possibilidade de Envio de SMS

Comunicador telefónico Integrado (V22)

Temporizador de 7 dias de calendário = 35

Módulo Ethernet opcional

Permitir que os alarmes sejam auto-armados.

Interface Áudio = 1

Marca de referência: Galaxy GD-96 da Sepreve ou equivalente.

5.20.2. Teclado de operação

Teclado de design elegante compatível com as centrais Flex. O teclado permite controlo total do sistema e

pode ser montado diretamente à central até distâncias de 1000m.

Características:

Display alfanumérico iluminado com 32 caracteres.

Proteção por Tamper

Dimensões:14,9x9.1x3,1(AxLxP)cm

Marca de referência: MK7, ou equivalente de qualidade não inferior.

5.20.3. Interface de endereçamento RIO

O interface de endereçamento a utilizar deverá ser compatível com centrais endereçáveis do tipo Galaxy.

O interface possuirá 8 circuitos de entrada para ligação a detetores ou zonas de detetores e ainda 4 saídas

para comandos auxiliares tais como sirenes.

A caixa do interface deverá ser equipada com um sensor de anti-sabotagem mecânico.

Deverá ser alimentado a 12 Volt de corrente contínua.

Marca de Referência: RIO (compatível com a central GALAXY) ou equivalente de qualidade não inferior.

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5.20.4. Fonte de Alimentação

A fonte de alimentação a utilizar deverá ser provida de caixa protetora. Deverá possuir 3 saídas protegidas

contra curto-circuitos com corrente limitada a 4A.

A fonte de alimentação a utilizar deverá ser supervisionada com controlo eletrónico, voltímetro e amperímetro

em cada saída.

Deverá possuir as seguintes características técnicas:

Tensão primária: 230 Volt AC (+/- 15%), 50Hz

Tensão Secundária: 13,5 Volt Dc

Intensidade nominal: 3 A

Deverá possuir um circuito de carga e monitorização de baterias com corte de alimentação em caso de

descarga brusca. Deverá ser equipada com bateria de 12 Volt / 7Ampere Hora.

A fonte de alimentação a utilizar deverá possuir aprovações de Grau 2 de Segurança

Outras Características:

Relé de indicação de falha

Entrada para saídas de alimentação comutadas

Supervisão de consumo da corrente de saída

Deteção de falha à terra

Carregador de baterias

Memória de 100 eventos

Besouro e Display gráfico LCD

Dimensões: 325x325x80mm (LxAxP)

Homologada segundo EN54

Marca de referência: SPS12100 ou equivalente de qualidade não inferior.

5.20.5. Detetores volumétrico por dupla tecnologia

O detetor a instalar será fiável e possuirá grande imunidade a R.F. e à luz fluorescente. Será do tipo

infravermelhos e micro-ondas com possibilidade de ajuste do micro-ondas.

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Deverá ter um alcance de 15x15 metros uma cobertura horizontal de 90º.

O detetor a instalar deverá permitir a deteção a partir do ângulo 0 do detetor.

De forma a reduzir os falsos alarmes, o detetor a utilizar deverá ter a função de compensação digital de

temperatura e possuir uma tecnologia Blue Wave (BWT) de forma a tornar o detetor imune a interferências

infravermelhas presentes no meio ambiente.

O detetor deverá ter um grau de segurança de pelo menos Grau 2.

Marca de referência: KX15DT ou equivalente.

5.20.6. Contacto magnético de superfície

O contacto magnético deverá ser utilizado para proteger possíveis tentativas de intrusão através de abertura

de portas e/ou janelas.

O contacto magnético a utilizar é constituído por duas lâminas metálicas com contactos nas extremidades, e

que será atuado quando uma das lâminas se afastar da outra lâmina.

O contacto a utilizar deverá ser imune a interferências magnéticas.

O contacto deverá ser dotado de terminais de aperto mecânico e facultar saída em N/F. O contacto a utilizar

deverá ser protegido por tamper e possuir um grau de segurança de Grau 2.

Outras características:

Dimensões: 65x13x13mm

Classe ambiental: II

Cor: branca ou castanha

Terminais:4

Marca de referência: SC517/WH/G2 – Sepreve ou equivalente.

5.20.7. Sirene de exterior auto-protegida e autoalimentada

A sirene de exterior a utilizar deverá possuir caixa exterior de proteção e flash anticorrosão em policarbonato.

Deverá possuir proteção contra rotura, remoção e abertura de linha de alimentação.

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A sirene a utilizar deverá poder reproduzir o som de alarme de forma alternada ou contínua. A sirene deverá

ter reproduzir um elevado nível sonoro 115 dB a 1metro.

Para alem do alarme sonoro, a sirene a utilizar deverá possuir 1 Strobe do tipo Xénon, para que o alarme

seja também dado de forma ótica.

A Sirene a utilizar deverá ser protegida por tamper e possuir aprovações de segurança de Grau 2 e

aprovações de Classe Ambiental IV.

Outras Características:

Cor: Branca

Dimensões: 178x262x75 mm

Consumo: 360mA em Alarme

Bateria: Ni-MH 7.2V 330mAh

Temporização: 3min/5min/ Intermitente

Marca de referência: Multibox-G2 C/CX LEO da Sepreve, ou equivalente.

5.20.8. Ensaios e programação do SADIR

A programação do SADIR será precedida de consulta ao Dono de obra para apuramento de horários de

funcionamento e outros parâmetros a programar.

Após a programação deste sistema serão realizados ensaios funcionais na presença do responsável pela

segurança da agência a designar pelo Dono-de-obra e da Fiscalização.

5.21. Sistema de videovigilância - CCTV

Será instalado um sistema de Vídeo Vigilância para controlo das zonas comuns do complexo. Pretende-se

desta forma garantir um nível de segurança elevado, com recurso a gravação e registo de imagens.

O sistema de videovigilância contra intrusão e vandalismo, será constituído por tecnologia de comunicação

IP. Para visionamento existe uma central de segurança, onde será instalado o comando e gravação digital e

monitores LCD de 20” para visionamento das imagens.

O software de gestão poderá ser instalado em computador existente na central de segurança ou

remotamente e utilizando monitores existentes para a sua visualização.

As câmaras a utilizar serão com captação de imagem fixa e câmaras speed dome.

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O software de gestão de vídeo deverá proporcionar um modo fácil e rápido de gerir, configurar e controlar

todo o seu sistema de vídeo de segurança a partir de qualquer lugar, em qualquer altura.

Deverá tirar vantagem das redes informáticas ao:

Utilizar a infraestrutura física existente;

Poder criar uma rede paralela sem custos acrescidos;

Ter a capacidade de utilização de algoritmos de compressão;

Aumentar a flexibilidade e facilitar o acesso à informação;

Ser expansível;

Poder ser utilizado em pequenas ou grandes aplicações;

Utilizar as capacidades de armazenamento em rede.

O sistema de CCTV será composto por câmaras a cores de alta resolução, as quais enviam imagens para

uma sala de segurança onde serão emitidas em monitores, gravadas e controladas pelos Operadores.

Todos os equipamentos a instalar, deverão ser do mesmo fabricante, não sendo de admitir sistemas com

características e funcionalidades inferiores aos modelos de referência indicados.

5.21.1. Gravador IP de 64 canais

O gravador IP terá capacidade para gravar, gerir e reproduzir simultaneamente imagens provenientes de até

64 câmaras IP.

O gravador terá a capacidade para armazenar e transmitir imagens de alta qualidade (HD).

O software de gestão incorporado no gravador terá capacidade para:

Monitorização de zonas;

Gestão dos alarmes e eventos do sistema;

Gestão automática da qualidade das imagens a reproduzir/armazenar em função da largura de

banda disponível;

Gestão de prioridades e utilizadores.

O gravador deverá permitir reproduções e gravações de imagens até 5MP e terá uma capacidade mínima de

armazenamento de 32TB.

Outras Características:

Discos instalados: 8 de 4TB

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Entradas de Alarme: 16 NO/NC

Saída de Alarme: 4

Rede: 2 portas RJ45 10/100 Base-T

Alimentação: 100-240Vac

Consumo: Máximo de 170W

Dimensões: 440x88x426.8 mm (LxAxP)

Peso: 6.2Kg

Temperatura de funcionamento: 0º a 40ºC

Marca de referência: SRN-1000 da Sepreve ou equivalente de qualidade não inferior.

5.21.2. Computador para software de gestão

Os requisitos a considerar para o computador onde será instalado o software de gestão/visualização são os

seguintes:

Sistema operativo: Windows 7, Windows 7PRO-64Bits, XP PRO, Vista -32Bits)

CPU: Xeon Dual Quad Core

Placa Gráfica: 2xNVIDIA Dual

Memória RAM: 4GB

Disco Duro: 80 GB

Placa de Gráfica: ATI Radeon Toxic HD3870

Placa de rede: Gigabit

5.21.3. Câmara Speed Dome IP

A câmara rotativa Speed Dome IP será do tipo pendente e poderá ser utilizada em aplicações a cores e a

preto e branco, permitindo suportes para fixação ao teto, paredes e postes.

Terá um sensor 1/ 2.8” 2.38M CMOS (varredura progressiva), com uma resolução de 2MP de forma a obter

imagens de alta qualidade.

A câmara será capaz de captar imagens de alta resolução e será equipada com zoom digital de até 32 vezes

(lente varifocal: 4.44 a 142.6mm), permitindo captar imagens com diferentes resoluções.

De forma a garantir imagens de boa qualidade, mas de forma a que a transmissão destas, ocupe a menor

largura de banda possível, a câmara utiliza o modo de compressão H.264.

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A câmara Speed Dome IP utilizará um estabilizador de imagem e permitirá uma velocidade de 250º/s para

rotações horizontais e verticais.

A câmara Speed Dome IP será alimentada por POE+ (IEEE802.3atclass3).

Outras Características:

Principais Funções: Deteção de Rosto, Manipulação, Linha virtual

Protocolos principais: TCP, UDP, ICMP,IGMP, SNMP, HTTP, HTTPs RTP

Consumo: Máximo de 65W

Dimensões: 223.4x293.6 mm

Peso: 3.3Kg

Temperatura de funcionamento: -50 a 55ºC

Alarmes: 4 entradas e 2 saídas de Relé

Índice de Proteção: IP66

Marca de referência: Câmara SNP-6320H da Sepreve ou equivalente; Adaptador de parede SBP-300WM1 e

adaptador de teto SBP-300CM da Sepreve ou equivalente.

5.21.4. Câmara fixa IP

A câmara fixa IP a utilizar terá um sensor CMOS de 1/3” com uma resolução de 1.3MP (1312x1069 Pixéis).

De forma a ser possível ajustar a imagem a captar a câmara virá equipada com uma lente varifocal 2.8-

8.2mm.

A câmara permitirá captar imagens com diferentes resoluções, tais como: 720p,480p,240p a 30 frames por

segundo. De forma a garantir imagens de boa qualidade, mas de forma a que a transmissão destas, ocupe a

menor largura de banda possível, a câmara deverá utilizar o modo de compressão H.264.

A câmara poderá ser alimentada através do mesmo cabo de transmissão de sinal (Power Over Ethernet –

802.3AF).

Outras Características:

Protocolos principais: TCP, UDP, ICMP,IGMP, SNMP, HTTP, HTTPs RTP

Alimentação: 12VC ou POE

Dimensões: 74.3x55.3x114.3 mm

Peso: 170 gr

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Consumo: Máximo 4.3W

Temperatura de funcionamento: -30º a 50ºC

Marca de referência: Câmara SNB-5001 da Sepreve ou equivalente e lente SLA-M2882 da Sepreve ou

equivalente.

As câmaras para instalação interior deverão ser fornecidas com suporte.

As câmaras para instalação exterior deverão ser fornecidas com suporte e caixa dotadas das seguintes

características:

5.21.5. Caixa de proteção exterior com termóstato

Para proteção das câmaras no exterior foi prevista a instalação de caixas de alumínio, do tipo compacto. As

caixas terão um índice de proteção IP66 de modo a assegurar uma estanquicidade completa em relação a

água e poeiras.

Serão equipadas com termóstato de forma a evitar o embaciamento.

Características:

Dimensões:184 x 127 x 460mm

Alimentação:230 Vac

Marca de referência : SHB-4300H2 da Sepreve ou equivalente

5.21.6. Notas Finais

A localização de todos os equipamentos visíveis deste sistema será confirmada em obra e previamente

aprovada pelo Arquiteto responsável.

Todas as marcas referidas pretendem apenas indicar um padrão orientador das normas a que devem

obedecer, das características técnicas e da qualidade mínima a exigir aos dispositivos e equipamentos a que

dizem respeito.

Caberá sempre ao Arquiteto responsável pronunciar-se e dar parecer sobre questões estéticas, sendo este

aspeto igualmente determinante na aceitação dos materiais e equipamentos.

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5.22. Sistema automático de controlo de acessos

O projeto de Segurança contemplará um sistema de Controlo de Acessos, destinado à abertura das portas de

acesso restrito, através de leitores de proximidade.

5.22.1. Descrição do sistema

O sistema de controlo de acesso a instalar será dotado de leitor de cartões proximidade com cartões Mifare.

Os dados mais importantes do sistema estarão distribuídos pelos vários controladores e mantidos em

memórias não voláteis, providenciando respostas mais rápidas e garantindo o funcionamento em off-line.

O sistema poderá começar por ser instalado com as suas capacidades mínimas, e ser expandido

gradualmente, sem que haja a necessidade de fazer alterações na estrutura existente, quer de hardware quer

de software.

Esta funcionalidade permitirá que o sistema seja expandido até às suas capacidade máximas, sem ser

necessário interromper o normal funcionamento do equipamento existente.

O sistema estará concebido de modo a que, mesmo que quando se integre equipamento com versões de

software mais recentes, esta característica seja expandida a todo o sistema, sem necessidade de troca de

qualquer componente.

O gestor do sistema poderá criar automatismos, de modo a tornar o sistema mais eficaz e independente do

operador.

Dentro dos automatismos, salientam-se os seguintes:

Abertura/Fecho de portas por controlo horário;

Inibição/Desinibição de entradas por controlo horário;

Emissão de relatórios;

Exportação de dados para gestão de ponto;

Inter bloqueamento de portas;

Anti-PassBack

Estes automatismos não estão previsos no presente projeto.

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5.22.2. Controlador local

Elemento fundamental do sistema, o controlador local, deverá possuir capacidade de processamento local,

não necessitando de estar on-line, para efetuar as decisões mais importantes

O Controlador tem as seguintes características técnicas:

Alimentação ................................................................................. 220 Vac/12 Vcc 125mA

Baterias ...................................................................................................... 1x12V @ 3A/h

Autonomia (baterias) ............................................................................................ 24 horas

Temperatura de operação ................................................................................0C a 49C

Número de leitores ......................................................................................................... 2

Tipos de Leitores ........................................... com cartões Mifare, Longo alcance por rádio

Distancia máx. – Leitor/controlador ......................................................................... 150 m

Número de portas..................................................................... 2 só com leitor de entrada

Pontos entrada ................. 4 (botões abertura porta, monitorização porta e outros alarmes)

Distancia máx. - Pontos monitorizados ..................................................................... 150m

Saídas por relê .......................................4 (2 para abertura de porta e 2 saídas auxiliares)

Portas de comunicação ................................................................................ RS485/RS232

Velocidades de comunicação ................................................................. até 57.600 bauds

Memória interna .................................................................... Protegida por bateria de lítio

Dimensões ......................................................................................................... 326x263x97mm

Marca de referência: AC-225 ou equivalente de qualidade não inferior

5.22.3. Módulo expansor

Os Controladores, que efetuarem o controlo de 2 portas, devem incorporar um módulo expansor compatível,

que permitirá o controlo de mais duas portas, e terá as seguintes características técnicas:

Alimentação ................................................................. 12Vcc, diretamente do controlador

Número de leitores ........................................................................................................ 2

Entradas ............................................................................................................. 4 ( 5Vcc)

Relés de Saídas ....................................... 4 ( 5A – N. Aberta; N. Fechada; Supervisionada)

Consumo .................................................................................................. 35mA (Máximo)

Dimensões .......................................................................................... 100x75.9x32.5 mm

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Marca de referência: MD-02 ou equivalente de qualidade não inferior

5.22.4. Leitores

Os leitores deverão ser ligados diretamente aos controladores, sem necessidade de qualquer alimentação

suplementar. A tecnologia do leitor projetado, será por proximidade com cartões Mifare.

5.22.4.1. Leitores de Proximidade Cartões Inteligentes Mifare

Leitor AC-M25

Tensão de Alimentação 5 a 16Vcc

Consumo 105mA repouso

140mA atuado

Alcance 80mm

Tipo de Construção Epoxy Branco

Grau de proteção IP65

Dimensões 135x44x29mm

Peso 178g

Temperatura de funcionamento -30ºC a 65ºC

Formato de transmissão Weigand-26, 32, 34 e 40 Bit e Data e Clock

Retro Iluminado Sim

Tipo de Cartões/Tags Smartcard 13.56 MHz ISO1443A-3

Teclado Não

Possibilidade de funcionamento Standalone Não

Marca de referência: Leitor proximidade Mifare (IP65) AY-M25 ou equivalente de qualidade não inferior (O

cartão a utilizar deverá ser do tipo Contactless 1Kbytes Mifare ATT521)

5.22.5. Testa elétrica

A testa elétrica a utilizar deve ser adaptada às portas onde vão ser utilizadas.

A abertura da porta deverá ser feita por falta de tensão e deverá operar a uma tensão de 12V DC.

Marca de referência : EFF EFF

5.22.6. Contacto magnético

O contacto magnético deverá ser utilizado para proteger possíveis tentativas de intrusão através de abertura

de portas e/ou janelas.

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O contacto magnético a utilizar é constituído por duas lâminas metálicas com contactos nas extremidades, e

que será atuado quando uma das lâminas se afastar da outra lâmina.

O contacto magnético a utilizar, faculta um bom enquadramento estético (dispõe de tampas de acabamento).

O contacto deverá ser dotado de terminais de aperto mecânico e facultar saída em N/F.

Outras características:

Dimensões: 65.1x13.9x17.7 mm

Cor: Bege

Marca de referência: DC202, ou equivalente de qualidade não inferior.

5.22.7. Botão

Nas portas onde só seja necessário um leitor de entrada, deverá ser colocado, no lado interior, um botão de

saída devidamente assinalado.

Marca de referência: REX da Sepreve, ou equivalente de qualidade não inferior.

5.22.8. Sirene de interior

A sirene de interior a utilizar deverá ser protegida contra inversão de polaridade e possuir tecnologia do tipo SMD.

Será do tipo Piezo-elétrica com uma alimentação a 12v contínuos e potência sonora de 118 Db a 1metro.

O consumo da sirene não deverá exceder 500 mA.

Marca de referência: Wave/w da Sepreve, ou equivalente de qualidade não inferior.

5.22.9. Fonte Alimentação

A fonte de alimentação a utilizar deverá ser provida de caixa protetora equipada com LED indicativo de

tensão de saída.

Deverá possui uma tensão de riple extremamente baixa e serem do tipo anti-curto-circuito.

Deverá possuir as seguintes características técnicas:

Tensão primária: 230 Volt AC

Tensão Secundária: 13,7 Volt Dc

Intensidade nominal: 3 A

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Deverá ser equipada com bateria de 12 Volt / 7Ampere Hora

Marca de referência : Maxenergy 12-3 da Sepreve, ou equivalente de qualidade não inferior.

5.22.10. Cablagem

O tipo de cabo para ligação às testas, fechaduras, contactos magnético, sinalizadores acústicos/luminosos e

botões de abertura porta deverá ser do tipo LiYCY 2x1 ou equivalente.

O cabo de comunicação entre leitores e controlador e o cabo de Bus RS485 deverá ser do tipo UTP cat. 6 ou

superior ou Liycy 2x1,5 (que é o considerado em projeto).

A ligação entre o Interface de comando do SADI e os controladores será realizada com cabo resistente ao

fogo, do tipo LIHCH-TP FE180 PH90 2x1mm2.

Toda a cablagem associada ao sistema, deverá estar devidamente assinalada e etiquetada de modo a uma

correta identificação.

Não serão permitidas emendas ou derivações nos cabos, devendo todas as ligações ser efetuadas em bornes

apropriados no interior dos dispositivos que compõem o sistema com a exceção das derivações indicadas em

projeto. Estas deverão ser feitas em caixas apropriadas por meio de soldaduras ou ligadores próprios.

Todas as caixas deverão ser identificadas como pertencentes ao sistema.

5.23. SISTEMA AUTOMÁTICO EXTINÇÃO DE INCÊNDIO - saei

O nosso projeto prevê a instalação de um sistema de extinção por Proinerte (IG55), destinado ao

compartimento das reservas e ao data-center, calculado de acordo com a norma NFPA 2001.

O Proinerte (IG-55) é um agente de extinção assim designado e aprovado pela norma NFPA 2001 (Clean

Agent Fire Extinguishing systems) para locais com ocupação humana e listado na edição de 2000 na tabela

1-5.1.2.

O Proinerte é uma mistura de gases inertes:

50 % de Argon

50 % de Nitrogénio

A localização de todos os equipamentos visíveis deste sistema será confirmada em obra e previamente

aprovada pelo Arquiteto responsável.

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Os sinais aviso de “sistema de extinção em defeito” serão enviados ao quadro de comando de extinção, que

por sua vez os enviará ao quadro de comando e sinalização do SADI.

O sistema de extinção deverá possuir aprovações LPCB.

Foram projetados três sistemas independentes, a saber:

Data Center 1 – Zona A2 – 32,12m2 - 4 cilindros de Proinerte;

Sala IT + Sala PSS – Zona A2 – 10,20m2 + 17,15m2 - 4 cilindros de Proinerte;

Data Center 2 – Zona A1 – 24,30m2 - 3 cilindros de Proinerte;

As salas acima mencionadas são dotadas de teto falso e chão falso.

Os sistemas serão constituídos por cilindros de 80 litros a 300 Bar carregados cada um com 32,1Kg de

Proinerte e, fabricados de acordo com a norma EN 1964-2.

Todos os cilindros deverão possuir um rótulo em Português onde conste obrigatoriamente:

O nome do fabricante, o conteúdo do cilindro e a pressão.

Instruções de operação manutenção e recarga

Precauções.

Cada cilindro deverá ser equipado com uma válvula de descarga por pressão controlada, de modo a que o

total de agente extintor do sistema seja descarregado de forma uniforme durante os 60 segundos da

descarga, evitando assim grandes sobrepressões no compartimento protegido.

Cada uma das válvulas de descarga dos cilindros será equipada com manómetro e pressostato. O

pressostato fechará o contacto de alarme quando a pressão do cilindro descer abaixo dos 270 Bar.

A abertura das válvulas de descarga dos cilindros far-se-á por intermédio de um disparador pneumático

instalado para o efeito e, com um funcionamento a 22 Bar.

A atuação do sistema será feita por intermédio de um conjunto de atuação elétrica composto essencialmente

por uma válvula de solenoide de funcionamento a 24 Volt DC e um cilindro de nitrogénio recarregável.

A válvula deste cilindro possuirá um manómetro e pressostato e um disparador manual.

Os cilindros serão interligados por intermédio de mangueiras flexíveis de descarga a um coletor de descarga.

Este coletor de descarga será equipado com uma válvula de descarga de segurança calibrada para 55 Bar.

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A fixação dos cilindros à parede deverá obrigatoriamente ser feita em dois níveis.

Os difusores a utilizar deverão ser equipados com orifício calibrado e permitir uma descarga num ângulo de

360º.

Os difusores deverão estar de acordo com os requisitos expressos na norma ISSO 14520 e EN 12094-7.

O sistema será localizado e implantado conforme desenhos.

NOTA IMPORTANTE – Apesar da ferramenta que possuímos para o cálculo do SAEI (Software fornecido pelo

fabricante) que foi usada para o cálculo da rede, o sistema de extinção de incêndio é um sistema com

bastantes particularidades que poderão influenciar os valores finais, pelo que deverá o instalador, em fase de

proposta confirmar com o fornecedor todo o dimensionamento do sistema, em função do volume final do

compartimento, de forma a não originar trabalhos a mais em fase de obra.

Marca de referência: FIKE ou equivalente de qualidade não inferior

5.23.1. Tubagem de distribuição

A tubagem a utilizar na rede de distribuição do agente de extinção será do tipo schedule 40 com acessórios

3000 lbs. A tubagem será firmemente suportada de modo a evitar as solicitações mecânicas durante o

período de descarga, bem como as dilatações devidas ao calor do incêndio e as contrações do arrefecimento

durante a descarga.

O nosso projeto prevê os diâmetros de tubagem que consideramos adequados. Estes diâmetros deverão

contudo ser confirmados por cálculo computorizado a apresentar pelo instalador antes de proceder à

instalação.

5.23.2. Redes de distribuição de IG55 (PROINERTE)

O empreiteiro deverá apresentar cálculo hidráulico dos SAEI após confirmação em obra dos traçados das

redes de extinção. O cálculo a apresentar deverá ser efetuado com software homologado pela “VDS” para

este tipo de redes e os critérios de cálculo referidos no caderno de encargos.

Fica desde já estabelecido que não será permitida a execução de qualquer trabalho nestas redes sem a

apresentação destes cálculos aos projetistas e a aprovação dos mesmos.

Após a aprovação dos cálculos deverão ser fornecidas ao Dono de Obra duas cópias dos mesmos, assim

como os desenhos finais do sistema (telas finais).

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Estas redes, a estabelecer nos locais representados nas peças desenhadas, serão constituídas por tubos de

aço sem costura, “T’s”, dispositivos de fixação e difusores do gás extintor.

As normas a que devem obedecer os materiais a empregar nestas redes encontram-se especificadas no

desenho junto com o traçado e pré-dimensionamento das redes de tubagem.

Após a conclusão dos trabalhos de instalação as redes serão ensaiadas à pressão de 100 bar.

5.23.3. Equipamentos de comando e sinalização

Os equipamentos de comando e sinalização deverão ser integralmente compatíveis com os do SADI, uma vez

que o seu funcionamento é interdependente e o quadro de comando de extinção deverá comunicar com

aquele sistema diretamente preferencialmente, através de 2 "Loop" de comunicação. No Data Center 2, por

se tratar de um compartimento mais distante, e por não existirem dois loop distintos junto a este

compartimento, apenas um loop passa pelo interior do compartimento.

Seguem-se as especificações destes equipamentos:

a) Quadro de comando de extinção

O quadro de comando de extinção de incêndios fará o interface entre a central de deteção de

incêndios e o sistema automático de extinção de incêndios.

Deverá ter funcionamento totalmente analógico e ser instalados no "loop" de deteção do SADI

ocupando um endereço naquele sistema.

A central de deteção de incêndios deverá dispor de controlo e sinalizações conforme as normas

Europeias EN 12094-1 Part 1 e EN 54-2 e EN 54-4, especificações estas para centrais de deteção,

sinalização e comando de extinção de incêndios.

A central deverá ser interligada com a loop analógica da deteção de incêndios, pelo que deverá ser

equipada com 2 interfaces.

A central deverá possuir aprovações para o efeito passadas pela LPCB.

A central funciona a partir do carregador e baterias de 24 volt, alimentando as zonas, controle,

comandos e sinalizações.

O controle e sinalizações, funcionam mesmo em falha de corrente ou das baterias.

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A central possui basicamente as seguintes indicações:

Indicação de avaria (falta) de zona

Indicação de avaria (falta) comum

Operação contínua do sistema quando da falha de corrente ou baterias

Monitorização das linhas de deteção e de disparo de extinção

Monitorização da alimentação (230V e baterias)

Monitorização dos fusíveis

Aceitação dos alarmes de todas as zonas

Operação de controle, besouro interno e sirenes externas durante um alarme

Especificações:

Dispõe de 1 circuito

Dispõe de 20V estabilizados para a saída dos detetores

Monitorização 5 mA

Limite 60 mA por linha

Dupla sinalização de fogo

Repetição de fogo 250 mA por zona

Desativação zona a zona

Desativação do primeiro nível de alarme

Desativação do relé de primeiro nível de extinção

Desativação do relé de segundo nível de extinção

Desativação do relé de comando de ventilação

Desativação do disparo de extinção

Temporização do alarme de detetores e botões

Temporização do disparo da extinção até 60 segundos em 5 intervalos de tempo

programáveis.

Deteção de falha de carregador e baterias

Deverá dispor de 3 relés inversores programáveis para sirenes

Deverá dispor de modo de teste “ por uma pessoa”.

Deverá dispor no borne de ligações de saída a 24 Vdc para comandos auxiliares

Consumo em repouso – 2,4 watt

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Especificações elétricas

Alimentação - 230 Vac 50 Hz

Baterias - 24V 7Ah

Carregador - 24V /0,7 A

Especificações mecânicas

Caixa em ferro pintado com fechadura.

Painel frontal com sinalização e comandos.

Bloco de terminais com capacidade para cabos até 1,5 mm

Sinalização acústica/luminosa

Fogo por zona

Avaria por zona

Falta de alimentação

Avaria geral

Acústicos descativados

Extinção descativada

Disparo manual descativado

Comandos descativados (1º Nível; 2º Nível e ventilação).

Indicação de extinção ativada

Indicação de avaria nos circuitos de alarme

Indicação de disparo iminente

Indicação de bloqueio de extinção

Indicação de avaria da zona de extinção e de pressão baixa

Comandos

Isolamento zona a zona

Sirenes de evacuação geral

Silenciamento dos alarmes acústicos

Reiniciar sistema

Testes de lâmpadas do display

Saída de relé para corte ao ar condicionado/quadros elétricos

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Saída para ligação do emissor de alarmes aos bombeiros

Saída para painéis repetidores e sinóticos

Ativar/Desativar a temporização

Bloqueio de acesso aos controlos a pessoas não autorizadas

Autonomia

40 horas, para funcionamento em repouso

Marca de referência: Protec Ext201, ou equivalente de qualidade não inferior.

b) Sirenes para primeiro alarme de extinção

Estas sirenes serão próprias para montagem embebida, com cor branca, funcionarão a 24Vcc e

emitirão um som distinto do utilizado para os restantes alarmes (sejam estes de fogo ou de intrusão).

Marca de referência: MENVIER MFS 324 ou equivalente

c) Sinalizadores ótico e acústicos de aviso de descarga de gás de extinção

Estes sinalizadores serão para montagem embebida, terão caixa em aço inoxidável lacado a branco e

espelho em acrílico serigrafado, de acordo com desenho do Arquiteto responsável. Funcionarão a

24Vcc e para além de pelo menos 2 lâmpadas incorporarão, no seu interior, uma sirene idêntica à

referida no ponto anterior embora com um toque distinto da mesma.

5.23.4. Grelha de Despressurização

Está prevista uma grelha de despressurização, para cada compartimento a proteger, que permite retirar o

excesso de pressão no interior do compartimento. Assim, quando a pressão excede os 5mBar as grelhas

abrem.

A grelha será instalada na parede, conforme desenhos anexos.

Marca de referência: PR-VENT300L HIGH-X e PR-VENT200L HIGH-X

5.24. Extintores

5.24.1. Extintores Portáteis

A localização de todos os equipamentos visíveis destes sistemas foi coordenada com arquiteto responsável

que criou nichos próprios para instalar os extintores, o que garante que não haverá o perigo de algum

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acidente eventual, o que poderia acontecer com os extintores salientes. No entanto o Arquiteto responsável

deverá previamente aprovar a localização.

Seguem-se as especificações técnicas dos equipamentos projetados.

5.24.2. Extintores de pó químico seco polivalente

Estes extintores portáteis pressurizados serão carregados com 6kg de pó químico seco polivalente, tipo Brand

P6G, ou equivalente, utilizarão azoto como agente propulsor, com suporte de aço inox para fixação em

suspensão a cerca de 1,20m do pavimento ou no interior de caixa junto às bocas de Incêndio, nos locais

assinalados nos desenhos juntos.

Marca de referência: Brand P6G ou equivalente.

5.24.3. Extintores de CO2

Estes extintores portáteis serão carregados com 5kg de dióxido de carbono, do tipo Brand KS5, ou

equivalente, com suporte de aço inox para fixação em suspensão a cerca de 1,20m do pavimento nos locais

assinalados nos desenhos juntos.

Marca de referência: Brand KS5 ou equivalente.

5.24.4. Sinalização de Segurança

Serão sinalizados por intermédio de placas fotoluminescentes com pictogramas normalizados os

equipamentos seguintes:

Os meios de primeira e segunda intervenção (extintores e carretéis),

Os botões de alarme manual,

Os acessos ao elevador,

A presença dos interruptores de corte de energia elétrica gerais e parciais, bem como, todos os

comandos manuais de segurança,

Todos as portas dispostas ao longo das vias de evacuação e que não sejam utilizáveis para este

fim, nomeadamente as de acesso a compartimentos técnicos.

Para além do estabelecido do parágrafo anterior, nas entradas e junto das saídas dos pisos, em local bem

visível, serão afixadas instruções em português relativas à conduta a seguir, em caso de incêndio, pelo

pessoal e pelo público, bem como uma planta do piso devidamente orientada relativamente à posição do

observador, destinada a informar o público e os bombeiros da localização:

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Das escadas e caminhos de evacuação,

Dos meios de intervenção disponíveis,

Dos dispositivos de corte das instalações de energia elétrica,

Dos dispositivos de comando manual das instalações de ventilação de controlo de fumos.

Marca de referência: SINALUX ou equivalente, com as referências a seguir apresentadas:

Tipo de sinal Dimensões

3 - Botão de alarme manual

D1-100x100mm

D2-150x150mm

D3-200x200mm

7 - Boca de alimentação de coluna húmida

D1-150x150mm

D2-200x200mm

D3-300x300mm

12 - Central deteção de incêndio

D1-200x100mm

D2-300x150mm

D3-400x200mm

15 - Corte geral de energia

D1-200x100mm

D2-300x150mm

D3-400x200mm

18 - Posto de transformação

D1-150x200mm

D2-200x300mm

D3-300x400mm

19 – Perigo de Eletrocussão

D1-150x200mm

D2-200x300mm

D3-300x400mm

20 - Válvula de corte das instalações de gás

D1-150x200mm

D2-200x300mm

D3-300x400mm

21 - Grupo de emergência

D1-200x100mm

D2-300x150mm

D3-400x200mm

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Tipo de sinal Dimensões

32 - Grupo de emergência

D1-200x100mm

D2-300x150mm

D3-400x200mm

33 - Central de bombagem de incêndio

D1-200x100mm

D2-300x150mm

D3-400x200mm

37 - Proibição do uso dos elevadores em caso de incêndio

D1-150x200mm

D2-200x300mm

D3-300x400mm

44 - Plano de emergência

D1-200x300mm

D2-400x300mm

D3-600x400mm

45 – Extintor (Panorâmico)

D1-150x150mm

D2-200x200mm

D3-300x300mm

46 - Boca de incêndio (Carretel) (Panorâmico)

D1-150x150mm

D2-200x200mm

D3-300x300mm

47 - Botão de alarme manual (Panorâmico)

D1-150x150mm

D2-200x200mm

D3-300x300mm

58 – Saída de emergência – apoiar sobre a barra para abri

D1-150x150mm

D2-200x200mm

D3-300x300mm

60 - Extintor

D1-150x150mm

D2-200x200mm

D3-300x300mm

61 - Boca de incêndio (Carretel)

D1-150x150mm

D2-200x200mm

D3-300x300mm

Tipos de fixação:

T1 - sinal de única face e de aplicação paralela à parede

T2 - sinal de duas faces e de aplicação perpendicular à parede

T3 - sinal de duas faces e de aplicação por suspensão no teto

T4 - sinal de duas faces, em que estas formam, com a parede, um ângulo de 45º

(panorâmicos).

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Como modo de instalação das placas fotoluminescentes, deverá ser utilizado de instalação mural, paralela à

parede.

5.25. Notas Finais

Todas as marcas referidas pretendem apenas indicar um padrão orientador das normas a que devem

obedecer, das características técnicas e da qualidade mínima a exigir aos dispositivos e equipamentos a que

dizem respeito.

Caberá sempre ao Arquiteto responsável pronunciar-se e dar parecer sobre questões estéticas,

sendo este aspeto igualmente determinante na aceitação dos materiais e equipamentos.

5.26. Localização de Equipamentos Visíveis

A localização de todos os equipamentos visíveis dos sistemas de segurança, será confirmada em obra e

previamente aprovada pelo autor do projeto de arquitetura.

6. NOTAS FINAIS

Todas as marcas referidas pretendem apenas indicar um padrão orientador das normas a que devem

obedecer, das características técnicas e da qualidade mínima a exigir aos dispositivos e equipamentos a que

dizem respeito.

Caberá sempre ao Arquiteto responsável pronunciar-se e dar parecer sobre questões estéticas, sendo este

aspeto igualmente determinante na aceitação dos materiais e equipamentos.

O construtor deverá garantir apoio técnico ao cliente, incluindo permanência de uma equipa de apoio

técnico durante a totalidade da 1ª semana de funcionamento do edifício (24 horas)

7. DÚVIDAS E CASOS OMISSOS

Qualquer dúvida, levantada no âmbito do presente projeto, será esclarecida pelo técnico responsável pelo mesmo.

Em todos os casos omissos, serão observadas as leis, regulamentos e normas em vigor, bem como os

preceitos da arte e estética na execução de todos os trabalhos aqui projetados.

Todas as marcas referidas pretendem apenas indicar um padrão orientador das normas a que devem

obedecer, das características técnicas e da qualidade mínima a exigir aos dispositivos e equipamentos a que

dizem respeito.

Caberá sempre ao Arquiteto responsável pronunciar-se e dar parecer sobre questões estéticas, sendo este

aspeto igualmente determinante na aceitação dos materiais e equipamentos.