Recortes Nº155 de 2011

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Recortes nº 155 Índice – 16 de Agosto de 2011 Porto de Setúbal reforça liderança nacional no Ro- Ro Procura de capacidade nos portos vai aumentar nos próximos 5 anos Exportações a partir de Leixões sobem 24% Porto de Leixões vai reduzir tarifas à exportação em 12 por cento Boluda liga Lisboa às Canárias Marrocos e Açores podem ser novas rotas desde Portimão Gaia vai ter marina no Douro por 8,5 milhões 1

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• Porto de Setúbal reforça liderança nacional no Ro-Ro• Procura de capacidade nos portos vai aumentar nos próximos 5 anos• Exportações a partir de Leixões sobem 24%• Porto de Leixões vai reduzir tarifas à exportação em 12 por cento• Boluda liga Lisboa às Canárias• Marrocos e Açores podem ser novas rotas desde Portimão• Gaia vai ter marina no Douro por 8,5 milhões

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Recortes nº 155Índice – 16 de Agosto de 2011

Porto de Setúbal reforça liderança nacional no Ro-Ro Procura de capacidade nos portos vai aumentar nos próximos 5 anos Exportações a partir de Leixões sobem 24% Porto de Leixões vai reduzir tarifas à exportação em 12 por cento Boluda liga Lisboa às Canárias Marrocos e Açores podem ser novas rotas desde Portimão Gaia vai ter marina no Douro por 8,5 milhões

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Newsletter APP – 12 de Agosto de 2011

Porto de Setúbal reforça liderança nacional no Ro-RoO Porto de Setúbal reforçou no 1º semestre a liderança nacional roll on-roll off, com a movimentação de quase 100 mil viaturas nos seus terminais.

Este volume significa um crescimento de 12,7% em unidades relativamente ao período homólogo de 2010, e de 14,7% em tonelagem, neste segmento de carga.

O aumento registado repercutiu-se exclusivamente na vertente da exportação e deveu-se sobretudo à produção da fábrica da Volkswagen Autoeuropa.

No Porto de Setúbal a movimentação de mercadorias no modo ro-ro é feita em 4 terminais: 3 de serviço público, Terminal Ro-Ro sob gestão da APSS, Terminal Tersado (Zona 1), Terminal Sadoport (Zona 2) e um de uso privativo - Terminal da Volkswagen Autoeuropa.

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Newsletter APP – 15 de Agosto de 2011

Procura de capacidade nos portos vai aumentar nos próximos 5 anosNos próximos cinco anos, o crescimento da procura por capacidade nos portos irá ultrapassar a expansão dos terminais. Esta situação levará a um aumento dos níveis de utilização, que podem exceder os 90% até 2016, na maioria dos portos, principalmente no Extremo Oriente e no sudeste da Ásia. Para que este cenário não se verifique é necessário que as entidades portuárias avancem rapidamente com projectos de expansão da sua capacidade instalada, revela a consultora Drewry Maritime Research no seu relatório "Global Container Terminals Operators".

Para a América Latina, Oriente Médio e África, a agência prevê que a pressão exercida nos seus portos para ampliarem as suas capacidades será um pouco menor, mas que também se verificará de forma acentuada.

Na América do Norte e Norte da Europa, a pressão será relativamente menor porque o crescimento da procura não será tão forte quanto a verificada nos mercados emergentes.

Contrariamente, o nível de utilização dos portos no sul da Ásia pode cair até 2016 devido ao elevado número de projetos de expansão que já começaram a ser desenvolvidos na região.

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PÚBLICO – 16 de Agosto de 2011 – Pág. 1

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Newsletter APP – 12 de Agosto de 2011

Boluda liga Lisboa às CanáriasA Boluda iniciou, no passado domingo, a sua actividade no porto de Vilagarcia de Arousa através de um novo serviço regular entre Lisboa e Canárias.

Ao serviço desta nova linha está o navio Neuburg, com capacidade para 515 TEU, sendo que as escalas realizam-se a cada sexta-feira. Na sua primeira viagem foram movimentados 140 TEU de carga importada e 150TEU de produtos para exportação.

“Com a chegada da Boluda a Vilagarcia, a autoridade portuária volta a meter ao serviço o terminal de contentores de Ferrazo, instalações fundamentais não só para a competitividade do porto, como também para a economia da região e do seu hinterland portuário, prestando um serviço imprescindível para as empresas que utilizam o porto de Vilagarcia e os contentores como peça fundamental para a comercialização dos seus produtos”. Com este serviço, a administração portuária prevê movimentar 20.000 teu no primeiro ano de funcionamento do terminal, prevendo-se o seu aumento nos anos seguintes.

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Newsletter APP – 16 de Agosto de 2011

Marrocos e Açores podem ser novas rotas desde Portimão“Há empresários portugueses que estão interessados em constituírem-se como armadores de cruzeiros e iniciarem, a partir do Porto de Portimão, rotas para o sul da Europa, norte de África e ilhas atlânticas”, revelou, em entrevista ao Barlavento, Graco Trindade, chefe do Departamento de Pilotagem da Autoridade Portuária.

Os interessados são investidores portugueses que, após terem visitado o porto e verificado as suas condições, manifestaram motivação para criar rotas no verão, servidas por um navio para 500 passageiros. No inverno, a ideia seria procurarem outros destinos, onde a atividade fosse exequível, diversificando a oferta.

O objectivo seria aproveitar as condições para tornar o espaço em Portimão num porto turn-around, ou seja, de começo e término das rotas. Por sua vez, seriam integrados nos itinerários portos como os de Lisboa, Leixões, Açores, Funchal, outros da Península Ibérica, Canárias e norte de África.

“Esta possibilidade, que seria benéfica para a economia local, dá-nos a perspectiva de alargar uma experiência que já tivemos no passado, pois agora temos sido somente um porto de passagem”, sublinhou Graco Trindade. Por outro lado, “saber que um empresário português quer investir neste porto deixa-nos satisfeitos e tudo faremos para o sucesso dessa operação”.É que a indústria dos cruzeiros, que mostra uma tendência de crescimento, é apoiada em armadores norte americanos, ainda que a construção naval seja europeia. Por isso, na visão de Graco Trindade, Portugal teria todas as vantagens em ter uma frota própria, começando a construir navios, apetrechados por empresas portuguesas.

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Newsletter APP – 15 de Agosto de 2011

Gaia vai ter marina no Douro por 8,5 milhõesO projecto é ambicioso: 8,5 milhões de euros de investimento em Gaia, 70 postos de trabalho assegurados e lucros "num prazo de 12 anos". Tudo isto está previsto num projecto de arquitectura de Manuel Cunha, director-geral do Grupo M. Couto Alves para as marinas, que garante ser um projecto "de referência", entregue à firma Barbosa e Guimarães, "criadora do edifício-sede da Vodafone no Porto".O projecto em causa é o Douro Marina, cujas obras arrancaram no passado mês de Maio e que deve estar concluído em duas fases - Outubro para receber barcos, edifícios de apoio à náutica, e Maio do próximo ano. E não é arriscado apostar numa estrutura desta dimensão em plena crise económica global? "O plano é anterior à fase em que batemos no fundo", admite Manuel Cunha. "Mas esta é também uma oportunidade de negócio que não podemos desaproveitar. Queremos ser reconhecidos pelo trabalho na oferta que vamos ter no Norte através de boas práticas e foco nos clientes."A história remonta a Agosto do ano passado, quando o grupo entrou na entidade que ganhou a concessão por 30 anos. "Na altura era um consórcio, depois passou a sociedade de capitais", explica. "Queremos gerir o negócio como actividade autónoma e, por isso, formou-se um núcleo dentro do grupo para essa gestão. Depois pretende-se expandir a outros pontos do País, no Norte, mas também no Algarve". O estrangeiro também está na mira do Grupo M. Couto Alves. "Para já, estamos a avaliar outros mercados internacionais como Cabo Verde e Moçambique", resume o gestor.A oferta da marina inclui 300 lugares de amarração para barcos até 20 metros, duas salas de formação ('windsurf', vela e mergulho na lista de ensino), restaurantes, lojas, espaço para eventos e todos os serviços necessários na marina. Um terço da capacidade ficou garantido em pré-inscrições. "Por outro lado, temos um sócio galego e estabelecemos um protocolo com a marina de Gijón com o intuito de definir uma rede de marinas", conta. O modelo de negócio vai incluir "um calendário de actividades dentro da marina". Furar a ideia de que "a vela é elitista e democratizar o acesso à modalidade" são propostas subjacentes.

Extreme Sailing é hipóteseUm dos projectos que podem ser acolhidos na futura estrutura é a presença da Extreme Sailing, competição cujo presidente executivo é Mark Turner e obedece a um conceito semelhante ao da nova America's Cup. Estão em causa barcos multicasco de 40 pés (13 metros) com quatro tripulantes e um convidado para oito regatas de frota por dia. Competem entre oito e 12 barcos, o Team New Zealand e o Artemis são alguns dos participantes. O arranque seria em 2012 para plano de três anos com 600 a 700 mil euros de investimento em cada um deles. "A ideia é aproveitar a capacidade logística e as pessoas para a organização", comenta Manuel Cunha, "além da apetência dos municípios e da sede nortenha pela realização de eventos".

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