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O superprocessador de emoções do

aquecimento global

{novelo ou: contogeração}

Luis Carlos de Morais Junior

1

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Carlos dijo: “Sí, la cuarta dimensión es considerada por muchos el

tiempo; pero, ¿por qué parar en el tiempo? Más allá de la cuarta

dimensión haría muchas más, muchísimas más! "a psiquis se puede

considerar la quinta dimensión, donde #erdaderamente se le da $orma

e interpretación al tiempo! %l conocimiento uni#ersal puede que se

encuentre en otra dimensión & que esté &a determinado, que no pueda

hacerse ni ma&or ni menor! 'ueda tamién que sea $luctuante, que

a#ance & retroceda, &, más a(n, pueda que esté en más de una

dimensión)!

(CASTANEDA, Carlos , in SOLANO, Byron De Ford.

Con#ersaciones con un jo#en nahual ; memorias del joven Carlos

Castaneda. M!i"o# Al$a, %&&', . '%.)

 'ara que te queiram em, o mais certo e mais re#e caminho é

amar! *+o há nada que tanto possa atrair o amor como o amor!

(*+*ES, -an L-s. ntrodu-+o . saedoria. Cl/ssi"os de

a"0son. Moralistas espanhóis. Sele12o e re3/"io de David .

4re5. Trad. A"/"io Fran1a. 6io de aneiro# a"0son, 7898,

 .:.)

 Man /onnte eher sa0en, ein 1esessener, der /ein 1esit2ender

 sein 3ill!

(M<S+L, 6o$ert. 4er Mann ohne %i0enscha$ten. =am$-r>#

6o?o@lt *erla>, 78:, . :'&.)

 5n&thin0  that6s the  somethin0  o$ the  somethin0  isn6t reall&

the an&thin0  o$ an&thin0 .

(S+M4SON, Lisa)

 4inheiro n+o compra nada!

(MO6A+S <N+O6, L-is Carlos de. A art"-la sem

-alidades)

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 'ositi#o na situa-+o, discordo: nunca atin0imos a juste2a asoluta,

tudo é de uma per$ei-+o inimitá#el! 4e duas: ou me perco no que n+o

 sou, caio em mim para nunca mais sair ou me empenho nos

acontecimentos, e idem! 7u pelo menos $ico assíduo nisso! 8amos

 $a2er um ato, entrar no tempo, presti0iar o mundo! 'ronto!

(LEM+NS+, 4a-lo. Catatau. ed. C-riti$a# Travessa dos Editores,

%&&9, . 777.)

 9 1a 9 disse Stephen rudemente! 9 m homem de 0<nio n+o se

en0ana! Seus erros s+o #oliti#os e s+o os portais da descoerta!

(OCE, ames. lisses. Trad. AntGnio =o-aiss. S2o 4a-lo# A$ril

C-lt-ral, 78H, . %%%.)

 =ou $ind m& 3ords dar/! 4ar/ness is in our souls, do &ou not thin/?

(OCE, ames. l&sses! "ondon: 4rinted 3or T@e E>oist 4ress,

London $y o@n 6od0er, 4aris, 78%%, . H.)

!

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"u minto

O0se ne"@0a...

A Al-imia "@amada de Arte da MIsi"a.

Dos :7 livros de Al-imia -e es"revi at @oje, 7: tratavam e!li"itamente, em

maior o- menor >ra-, da-ela r/ti"a irm2, e al>-ns mesmo se "am-3laram e se vendem

no mer"ado "omo simles o$ras de m-si"olo>ia e "rti"a, o -e n2o dei!am de ser,

"laro.

 Neste, orm, devido Js derivas at-ais da mIsi"a $rasileira, "onsidero o-"o

 rov/vel -e me ent-siasme em 3a5er essa ro3"-a rela12o, a-i, ois, nosso as anda

dominado or -m senso "om-m m-ito "@2o e rasta-era, sendo -e isso n2o si>ni3i"a

 osi12o so"ial, veja $em, al>-ns dos nossos mel@ores "omositores de mIsi"a o-lar 

@ermti"a estavam entre >ente da 3avela e do sert2o.

Mas, a>ora, se aela ara a mer"adolo>ia da $estialidade e do $ai!oKastral, e,

sendo assim, se da mIsi"a e- 3alar neste tratado, ser/ talve5 antes dos "l/ssi"os, de

o@ann Se$astian Ba"@ e L-d?i> van Beet@oven a Noel 6osa e Sr>io Samaio, e isso

n2o or "onservadorismo, -ra e simlesmente, mas or >en-na de3esa do -e $om,

evol-i e 3a5 ensar.

(=oje domin>o, solst"io de ver2o, %7 do 7%, %&7%, do s"-lo %7, -ando retomo

a retomada.)

(Semre assim...)

=oje %: de novem$ro de %&79.

6etorno ao livro de5 anos deois.M-ita "oisa a"onte"e-, se De-s -iser vo- "ontar a-i.

Mas re"iso e!li"ar, or mais -e -eira "ontar a verdade, inevitavelmente,

ne"essariamente# e- minto.

4or amor. 4or essn"ia. 4or $em.

=/ trs /reas de o"-ltamento# se>redos, rela"ionamentos e ma>ia.

A ma>ia semre 3oi -ma "onstante, desde -e me vi no m-ndo, 3oram trs "oisas

3-ndamentais nessa ordem, mas ao mesmo temo# a vida, o a3eto e a ma>ia.

#

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Deois, -ase -e na mesma @ora, veio a lin>-a>em e a es"rita. No entanto, ra

mim ela est/ toda d-li"ada dos trs a3etos.

A ma>ia ermeia t-do, e so- 3eiti"eiro de nas"en1a, i>-al ao Tor-ato.

4or isso semre 3i5 ma>ia, o- ela a"onte"e- "omi>o sem -e e- 3i5esse.

E so$re ela n2o d/ mesmo ra 3alar, as alavras n2o di5em nada, ali/s, so$re t-do.

Al>-mas "oisas da ma>ia vo- "ontar, orm, "omo al@a diante da "@ama

viva da verdade, e nem osso "ontar t-do.

-anto aos a3etos, -ero 3alar deles nesse te!to, todavia, tam$m s2o >randes

demais, e m-ita "oisa n2o ode ser dita, or reseito Js essoas.

Claro -e vo- "ontar v/rios 3atos reais, tro"ando os nomes, em arte elos

desa3etos, m-itas ve5es ara reservar a riva"idade dos $ons a3etos.

E, alm disso, so- -m o1o de se>redos, tanto no "amo msti"o, -anto no

"amo r/ti"o.

As essoas assim de reente "ontam "oisas ra mim, as mais ro3-ndas, isso -m

dom nat-ral me-.

E tam$m vi e so-$e de m-ita "oisa, nem t-do osso "ontar.

Lo>o, esse livro -m >rande novelo (o-# "onto>era12o) de mentiras, verdades,

meioKmentiras, meiasKverdades, delrios e inven1es.

Ao lado do 3ato de -e a es"rita ra mim semre oesia e 3antasia.

E assim tam$m a vida.

Em$aral@ando temos e esa1os, n-ma tril@a em Cronos e n-ma tril@a em ion,

vo- "ontar J -erida leitora e ao -erido leitor al>-ns 3atos de min@a vida, nos

3ra>mentosK"at-losK"ontos -e 3ormam -ma @istPria sP, -e se se>-e em s-a

"omle!idade, "omli"atio, "omle!istPria real# A$ismos modernos, Moeda da C@ina,

A mar"@a dos 5-m$is, O des3ile das es"olas eletrGni"as, A l-ta do s"-lo, A >-erra n-,

4rimeiro, "om tato, O e-eno viajante do temo, -antos "lones -ma essoa ode oss-ir e ainda assim se sentir ori>inalQ, C@eirin@o de >oia$a, Einstein jo>a dados, O

@omem -e sa$ia javali, O viajante do temlo, Com o "- no "ora12o, As r-as de

Damas"o, Benitote me>atotem, 6oman"e do 3o>o e da />-a, Le estran>e, A art"-la

sem -alidades, Aj-star ara tonteio e o "ontoK"at-loK3ra>mento de -ma 3rase sP# O

 as do l-nd-.

Ent2o, o livro n2o relatPrio de 3atos "atalo>ados e amestrados, mas -m delrio

lo-"o do son@o da min@a essn"ia no jo>o >o5oso da vida, e a mais valia do >o5o e do jo>o# a inven12o.

$

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%bismos modernos

&

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E- so- >-arani R >-arani si>ni3i"a >-erreiro.

Semre so-$e -e so- des"endente dos >-arani, mas a>ora -e des"o$ri -e a

 alavra na rPria ln>-a -e nomeia si>ni3i"a >-erreiro.

E-, -e nos anos 8& @avia me intit-lado na internet Carlos aiteri, or "a-sa do

livro Shaono, de Florinda Donner, -e "onta -e a tri$o, -e ela nomeia assim, e -e

na verdade oss-i o-tro nome, "@ama da-ela maneira o >-erreiro# ?aiteri.

Mas e- so- de verdade des"endente da tri$o >-arani. Semre 3-i >-erreiro.

E- oss-o v/rios nomes, e os -so todos. A-i, vamos di5er -e o me- nome

Carlos.

Do$rei a r-a e ensei -e o temo "ontin-ava 3irme.

Mesmo -e as n-vens "orressem "omo "arros al-"inados, n-m "- de latina e

 ael "reom.

T-do "reitava, e e- itava -ma / de $om$as na estr-t-ra. 4ensava. -e toda

menina @oje em dia ensa -e -ma $r-!a. Todas elas ensam assim, -er di5er,

a"@am.

Deois elas a"@am -e isso $esteira. 4orm, at -ma "erta idade, elas ensam

semre -e s2o $r-!as, e -e tm oderes m/>i"os in"rveis, n2o sa$em or -. 4ois

ntido e notPrio -e elas n2o oss-em esse oder, -e s-em.

Bom, isso e- ensava, mas, na verdade, n2o sei mais o -e -ma $r-!a, desde o

dia em -e "on@e"i -ma, e o-tra, e o-tras e o-tros.

<ma 3amlia inteira de $r-!os o- 3eiti"eiros, sa$ia e- l/ "omo iria "@amar a-ela

>ente, e nem re"isava, or-e 3->i deles "om -antas ernas tin@a, e deois levei

"ti"os e "-riosos l/, ara en"ontrar aenas "a$anas no deserto, a$andonadas @/ s"-los,

e nin>-m sa$ia di5er -em -e ode ter morado l/.

T-do "ome1o- -ando revolvi 3a5er a-ela via>em ao deserto.

Morava n-m o-tro as, lon>e dali, e e"onomi5ara $astante, no me- tra$al@o de"lasse mdia, ra "onse>-ir assa>em e"onGmi"a e a >rana ros @otis e ra "omida.

+sso 3oi antes de e- me tornar $ilion/rio.

Assim -e 3-i saindo da al3nde>a, -m >r-o enorme de @omens mesti1os e

es3arraados me "er"o-, 3alando esan@ol e in>ls, edindo din@eiro de -al-er as e

o3ere"endo o -e a essoa -isesse, desde as "oisas mais "ome5in@as at as maiores

"ontraven1es.

'

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T-do re"-sei, na verdade ensara em me in3ormar ali mesmo, "ont-do, 3i-ei "om

medo, sa$ia l/, o -e estava sentindo, 3i-ei a"-ado or tanta >ente, -erendo a>arrar,

3alando e $errando, -ase -e en3iando as m2os nos me-s $olsos.

E- sa$ia -e me- $iotio n2o mentia, latino tam$m, ro-as $aratas, or -e eles

s--n@am -e tin@a din@eiro, o- o direito de ser t-rista, or aliQ

T-do o -e e- -eria era "on@e"er ve>etais e 3Prm-las m/>i"as -e me 3i5essem

voar m-ito alm da mes-in@a "ondi12o de me- estado e>oKsP"ioKmental.

=osedeiKme n-m @otel in3e"to, -e me 3ora m-ito $em re"omendado or 

a>n"ias de t-rismo e o-tros viajantes -e j/ @aviam vindo antes de mim; e "on3irmado

 elo mal-"o do t/!i, -e 3i"ara $errando sem arar, no se- esan@ol estran@o, -e mais

 are"ia -ma ln>-a do o-tro lado do m-ndo.

Deitei a "a$e1a no travesseiro e -de ver insetos "amin@ando "almos elas

 aredes e mPveis na semio$s"-ridade, -e n2o era total, or-e o anIn"io l-minoso em

3rente J janela ven"ia 3/"il o 3also e 3os"o l-s"oK3-s"o do vidro.

4ensei -e n2o ia "onse>-ir dormir, nem ensei em "omer, no entanto, dormi,

dormi $em, m-ito $em, or m-itas @oras, e a"ordei "om -ma 3ome lo-"a.

Lo>o ali em$ai!o, erto da ortaria do retenso @otel onde dormia, @avia -m

resta-rante, meio $ar meio "a3, -e vendia "omidas ti"as, >ord-rosas, ener>ti"as,

aimentadas. Comrei -m monte da-eles ne>P"ios e "omi t-do, re>ado a -m desses

re3ri>erantes ameri"anos 3a$ri"ados, em "-jo rPt-lo n2o restei aten12o.

Constatei a ironia, -e @avia vindo do me- as, "om tanto sa"ri3"io, aenas ara

sentir a-ele "@eiro de "arro vel@o, -e se irradiava elas r-as, e o >osto do P -e se

levantava, toda ve5 -e -m ve"-lo assava, mesmo -e 3osse t-do as3altado.

6a"io"inei -e o re3res"o "@eio de a1I"ar e o-tras or"arias e a massa de tri>o e

o-tras es"ies de or"arias -e in>eria sem arar eram es"ies de veneno, -e

estavam 3a5endo "om -e visse -m as, onde sP @avia -m sentimento, e me 3a5iamvoltar J 3an3arra da in3n"ia, -ando e- era -ma "oisa -e -lava sem arar# vontade de

ser $i"@o, de ser ei!e, de ser Gni$-s, de ser 3ol@a, ser $al2o, ianista, "antor, intor,

astrona-ta, $om$eiro, residente do m-ndo e ser mo"in@o do 3ilme. A@, os 3ilmes,

 rin"ialmente, os 3ilmes.

Deois, "amin@ei ela ra1a e elo mer"ado, vi a i>reja enorme no "entro, e o-vi

v/rias vo5es -e n2o "onse>-ia "omreender, e- -e 3alo m-ito mal a ln>-a do as,

mas -e sa$ia -e eram idiomas ind>enas, de5enas, mil@ares deles, o"-ltos e $errantes,ali na min@a "ara.

(

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-eria en"ontrar -m vel@o 3eiti"eiro, e 3i-ei mentali5ando isso, o temo todo,

ol@ando os livros e as ro-as vel@as das lojas e $arra"as dos "amelGs.

A noite "@e>o- e 3-i dormir.

 No o-tro dia, 3oi t-do m-ito are"ido, e e- esta$ele"i -ma rotina, mais -ma,

da-ela via>em mal-"a, "omida "om $e$ida r-im, de man@2, deois andar at me

 erder, e ter -e 3i"ar s-li"ando or in3orma12o ara os latinos "om "ara de ndio, o-

os ndios "om sem$lantes latinos, ladinos, -e 3in>iam -e n2o "omreendiam o -e e-

 er>-ntava.

Semre en"ontrava o me- "amin@o, d-ro se erder.

-ando estava -ase na @ora de voltar ao as onde vivo, "on@e"i -ma 3amlia.

Foi assim.

+a andando, alm do "entro "omer"ial, ro"-rando al>-m l->ar realmente

selva>em, tio -ma 3loresta o- al>o do tio.

 N2o en"ontrei mata, mas sim -m deserto. Era "omo -ma orta, no meio do "asario

 o$re do $airro, e e- @esitei, orm, isei na terra se"a, e 3-i em 3rente, n2o era

totalmente inPsito, odia ver -m o- o-tro animal o- lanta, de -ando em -ando.

Sa$ia -e n2o era se>-ro se erder ali, or-e odia sentir sede e n2o tro-!era

"antil, e e- era -m estran@o na-ela terra.

 No entanto, al>-ma "oisa em mim me 3e5 o-sado, -ma es"ie de "ansa1o dos

dias todos assados no as, no sem sentido de t-do -e estava 3a5endo.

Ent2o, resolvi n2o ensar m-ito no ass-nto. -ando sentisse sede, voltaria so$re

me-s rPrios assos.

Min@a "ora>em reentina era "omo -ma lo-"-ra -e tomava "onta de mim.

A vi -ma "o$ra, -e rastejo- na dire12o de -ma eleva12o, e s-mi-.

Andei at a eleva12o, e s-$i nela. Nem sinal da "o$ra.

A e- vi -m la>arto, -e "orre- ara o-tra arte alta, a>ora 3eita de edras.O la>arto 3i"o- ali, $em visvel, e "amin@ei at o rtil.

4arei do se- lado e 3i-ei -m lon>o temo, ol@ando.

Foi -ando levei -m s-sto, or-e -ma "oisa viva e es"-ra $ate- na min@a "ara, e

e- vi -e era -ma $arata. Ela desvio- o me- ol@ar e o la>arto se es"onde-.

4erse>-i a $arata elo solo, -erendo $ater nela "om o me- saato, de vin>an1a,

mas ela 3oi mais r/ida. Sentia nojo. As $aratas voam rJs "aras das essoas "omo -ma

de3esa, elas sa$em -e as essoas tm medo e 3o>em, 3i"am esavoridas "om -ma

)

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 $arata na "ara. E- n2o ten@o medo de nada. Se 3osse ter medo seria do sol. Mas o sol

so- e-, ent2o n2o ten@o mais medo.

Fi"ar 3eito -ma $arata tonta ro"-rando -ma dita "-ja me 3e5 rodar e erder a

dire12o, e -ando ol@ei rJ 3rente vi -ma "asa intada de "or o"re, "om >randes ortas e

 janelas rosas, m-ito nova e lima, "omo n2o se odia "on"e$er, no meio do deserto.

A Ini"a "oisa -e oderia 3a5er no "aso, 3osse a "asa real o- -ma al-"ina12o, era

 $ater na orta, o -e 3i5, veri3i"ando -e n2o @avia "amain@a, nem o$viamente ener>ia

eltri"a, t-do era m-ito rIsti"o ali; ent2o 3-i r-de tam$m, e $ati 3ortemente, "om os nPs

dos dedos, na "erte5a de en"ontrar -m -e$lo @ermano ami>o, o- al>-ma o-tra essoa

assim.

A orta a$ri-, e -m jovem de -ns -in5e anos me ol@o-, "omo se ele 3osse me-

vel@o "on@e"ido.

 R Boas tardes, ode entrar, nPs est/vamos mesmo eserando or vo".

E- estava t2o "ansado e "on3-so -e a"eitei t-do a-ilo, "omo "oisa m-ito

"om-m, e nat-ral.

O raa5 me "ond-5i- or -m lon>o "orredor il-minado at -m /tio interno, onde

@avia -ma mesa osta "om "@/ e do"es o"identais, -e 3alavam 3ran"s e o-tras ln>-as

"@i-es.

Fi-ei 3eli5 e me sentei ali, no meio de jovens e vel@os de am$os os se!os, de5oito

ao todo, sem restar m-ita aten12o nem er>-ntar "oisa al>-ma, e 3-i lo>o "ome1ando a

"omer e $e$er "om so3re>-id2o.

 R U, o deserto d/ essa sede mesmo, e essa 3ome R -m vel@o 3alo-, "om -m sorriso.

A e- er"e$i o -anto estava sendo >rosseiro, e tentei "onsertar a sit-a12o#

 R Es -n >rande la"er estar a"/ a t- "asa y "ono"er t- 3amilia.

Al>-ns ol@aram m-ito srios, orm, o-tros riram des"aradamente, de$o"@ando

do -e e- dissera. R Bom, s-on@o -e me- esan@ol n2o m-ito $om.

<ma $elssima mo1a atal@o-#

 R De 3orma al>-ma. O sen@or 3ala m-ito $em. / moro- em al>-m ovoado

@isni"oQ

E- n2o sa$ia se era de$o"@e de novo, or isso resolvi m-dar de ass-nto.

 R -e tio de ne>P"io vo"s desenvolvem nesse desertoQ

Todos s-siraram j-ntos, "omo se a"@assem lament/vel a min@a 3alta de tra-ejo. R NPs somos lantadores.

1*

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 R Criadores.

 R 6e>adores.

 R Coletores.

 R Mas R 3alo- o vel@o, o mais idoso entre todos R, mais -e t-do, somos

ad-$adores.

 R O -e vo"s "riamQ

 R 4or"os R e riram alto, mais ainda.

<m ma>ro e $ai!o, "om 3inos "a$elos >risal@os no alto da "a$e1a redonda, me

o3ere"e- -ma torta maravil@osa.

 R A"eita mais -m o-"o de ad-$o, sen@or CarlosQ

Eles riram alto, e e- 3i-ei sem jeito, sem sa$er se deveria me sentir ins-ltado, o-

rir j-nto "om eles. Deois -e rearei -e sa$iam se- nome, sem -e o @o-vesse

de"larado.

 R Ele novo or a-i.

 R 4odemos di5er -e ele -m meninin@o.

 R Na verdade, ele n2o assa de -m $e$.

4or -e eles 3i"avam 3alando so$re mim, "omo se e- n2o estivesse aliQQQ

 R Fi-e "almo, Carlitos.

 R Sim. *o", "om o temo, vai "omreender.

 R Sim. 4orm, a vo" n2o vai mais ser vo", e, mesmo assim, ainda ser/. Mas, de

-m modo -e vo" n-n"a ima>ino-, nem oderia.

Eles riam e $rin"avam, "omiam "om ra5er, e s-a ale>ria se esal@ava ela tarde.

Deois 3oram todos ro /tio, e me mostraram -ma estran@a dan1a, -e -m dia e-

ia des"o$rir no yo-t-$e -e eram asses m/>i"os, reali5ados "om raide5 e ener>ia, ao

som da er"-ss2o dos ovos a-tP"tones da Amri"a.

Lo -e @i"imos all/QQQQQQ

(>olteca  si>ni3i"a en n/@-atl# tVltW"a@; maestros "onstr-"tores, >randes

art3i"es.)

4-esX

11

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Moeda da C+ina

 Na-ele dia e- a"ordei e dei de "ara "om a "ara de me- ai -e me ol@ava

en-anto e- dormia, e e- ensei -e orra essa o -e o vel@o -er "omi>o a>ora e

"omo ode al>-m viver em a5 se a todo momento em volta se levanta -est2oQ

Ele n2o 3alo- nada, aenas ri-, -ando e- l@e er>-ntei, e sai- ela orta, e e-a$ri a janela e vi -e "@ovia e 3a5ia sol, era -m dia ti"o do novo milnio, -er di5er,

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n2o @avia emre>o nem >rana na ra1a mas @avia m-ita emo12o, m-ita $om$a nos

s@oin>s -e ainda tin@am >atas e "omidas >ostosas alm dos 3ilmes e das ro-as.

Colo-ei a min@a "al1a Lee, a Ini"a, -e a>ora se aj-stava t2o $em ao me- "oro

-e "omensava o "@eiro do ms -e j/ se assara desde -e lavara. E- re"isava

"omrar o-tra "al1a. *esti a "amisa de mal@a -e en"ontrei mais lima na ro-a s-ja, e

-e me dava at -ns ares msti"os, 3ilosP3i"os e artsti"os.

Com min@a sand/lia de "o-ro e- j/ tin@a "omosto o me- vis-al $/si"o e odia

sair elo m-ndo ra ver se des"olava al>-ma "oisa $oa. En-anto me vestia e tomava o

"a3 da man@2 "olo-ei no som o novo "d de 62o yao (o2o Maria Centeno Yorj2o

6amos or>e), -e o me- mIsi"o re3erido. E- sei -e ten@o $om >osto, >osto

tam$m de ler os livros de 4a-lo Coel@o, a>ora esto- tentando arr-mar -ns mseros

reais ra "omrar se- novo roman"e "@amado 7n2e minutos, -e ele 3alo- ontem no

Altas =oras -e so$re -ma rostit-ta e o se!o mais de>radado -e e!iste, ara 3alar da

e!erin"ia mais s-$lime -e e!iste. A@, >ostei tam$m de assistir ao 4a-lin@o da

*iola, ele are"e -m "@ins de 4ort->al, o- mel@or, -m ort->-s de Ma"a-.

Zs ve5es a"ordo "om 3ome e m-ita vontade de 3a5er as "oisas, a"reditando em

al>o -e e- sei mesmo -e n2o sai$a o nome, "omo al>-m -e ama al>-m e isso

verdade sem se imortar se esse al>-m se "@ama "om -m o- o-tro som, ois os sons

s2o relativos ("ada -m ron-n"ia "ada som de s-a ln>-a J s-a maneira, e mesmo a "ada

ve5 -e o 3a5 de -ma 3orma li>eiramente modi3i"ada em rela12o J -e ele mesmo 3e5

de todas as o-tras ve5es, lo>o s2o essoais e intrans3erveis), e tam$m ar$itr/rios

("omo di5 a-ele vel@o ditado, se a alavra alavra se "@amasse "om o-tra alavra -e

n2o 3osse alavra ainda assim n2o seria ela -ma alavraQ).

Comrei o  4icionário Chin<s'ortu0u<s de 5nálise Sem@ntica ni#ersal , -e na

"aa $ran"a do >rosso vol-me tra5 "omo in3orma12o es-tas 4ort->-eses, Ma"a-,

78H7, o a-tor or @-mildade sP se assina na 3ol@a de rosto, oa-im A. de es-s Y-erra,S.; "omrei ainda -e 3osse "aro e e- tivesse levado -m $om temo j-ntando moedas e

notas e-enas ara "onstr-ir a soma "orresondente; "omrei "om ra5er or-e alm

do livro ser lindo e tra5er mil@ares de ideo>ramas "@ineses e- o en"ontrei e ad-iri na

livraria Da *in"i -e imorta livros e -ma del"ia; "omrei or-e alm dos

ideo>ramas e mais -e isso -ma o$ra so$re a teoria do dito adre a-tor -e di5 -e

todas as ln>-as @-manas nat-rais do m-ndo s2o montadas "om al>-ns monossla$os

-e est2o todos -ros ainda vivos no C@ins, -e alm destes tem tam$m aarentes

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monossla$os -e s2o j/ monta>ens, "om$ina1es, "omosi1es 3eitas a artir dos

 rimitivos rK$a$li"os e admi"os, e os dois "onvivem na ln>-a da C@ina.

Bom, mas isso o-tro ro$lema, a -est2o a>ora sair ara ro"-rar emre>o,

teori"amente, ois -e est/ -m dia lindo, e e- n2o esto- "om dor de dente, e -ero amar 

e ver o sol, e todas as "riat-ras do sol, n2o esto- "om ter1ol, n2o -ero 3a5er as -n@as,

e- sP -ero viver e sentir ra5er, o ra5er -ro e verdadeiro do amor verdadeiro e das

"oisas verdadeiras.

Fi5 -m oema no "aderno -e levava rJ 3a"-ldade, deois -e j/ @avia

a$andonado a 3a"-ldade e es"rito m-itos o-tros te!tos "om[sem sentido, e- m-dei o

tt-lo, e enviei ela internet ara todas as essoas "om as -ais @avia $atido ao nos

"@ats e -e n2o "on@e"ia e -e era "omo -m te!to[teste de mim[me- oema["ada -ma

delas.

Todas as essoas rJs -ais mandei o te!to resondiam "om !in>amentos,

 alavres, alavras d-ras, amea1as e de$o"@es, or-e 3i"avam o3endidas "om o -e ele

di5ia, "omo se elas 3ossem as artes a3etadas, o alvo de min@a "rti"a, -e e- nem me

"ons"ienti5ava m-ito -e 3a5ia, -e era al>o -e nas"ia de me- ser, e -e ele[e- tin@a

"omo -m "@eiro o- ritmo do me-[se- "oro, e a 3i"ava m-ito >rilado -e al>o de

min@a[s-a essn"ia in"omodasse or i>-al e "om tanta 3or1a a todos.

4or isso resolvi sair orta J 3ora, ra ver a @ora.

E- deveria ro"-rar emre>o, orm sa$ia -e da 3orma -e estava vestido nem

@avia "@an"e, or o-tro lado e- n2o estava "om vontade de ro"-rar emre>o, o -e

m-ito "@ato, ois odemos ser re"-sados o- "ontratados.

E- n2o -eria ser emre>ado de nin>-m, e- n2o li>o ra din@eiro, -m ael

s-jo de $o$o.

E- >osto das "oisas -e e- -ero e re"iso, ar, />-a, "omida, sol, amor, ami5ade.

+sso -e $om. Din@eiro n2o "omra nada disso. Din@eiro n2o "omra nada.U "omo "onta o relato de DiP>enes, o 3ilPso3o "ni"o da Yr"ia, -e morava n-m

tonel, se mast-r$ava na ra1a I$li"a (ara mostrar -e se $astava), e -eria red-5ir ao

mnimo s-as ne"essidades. <ma ve5 andava "om -ma lanterna a"esa no dia "laro, e

al>-m veio de$o"@ar, er>-ntando o -e ele 3a5ia "om a-ela l-5. Ele resonde- -e

 ro"-rava -m @omem de verdade. SP tin@a -ma ti>ela ara $e$er e ara "omer, e, ao ver 

-m >-ri -e $e$ia />-a na "on"@a das m2os, ele -e$ro- a ti>ela, or-e era -m l-!o

s-r3l-o. Ele are"e os 3ilPso3os 5en do a2o e os taostas "@ineses. Tam$m os>imnoso3istas, -e "omo os >re>os "@amavam os io>-es @ind-s.

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SP"rates 3alava no ideal, 3oi al-no de 4armnides, -e a"reditava -e o ser era

Ini"o e im-t/vel, ara alm do m-ndo real. SP"rates ensino- a 4lat2o, -e tin@a "omo

dis"-lo AristPteles. Cada -m deles dava s-a rPria vers2o da 3iloso3ia "omo al>o

aristo"r/ti"o, nas"ido no seio das "lasses dominantes -e detin@am o oder. AristPteles

3oi mestre de Ale!andre, 3il@o de Felie, rei dos ma"edGnios, ovo eslavo -e vivia ao

norte dos >re>os e imortava s-a "-lt-ra. Ale!andre 3oi "@amado ma>no, -e -er di5er 

>rande, or-e "on-isto- -ase todo o m-ndo "on@e"ido da o"a, "olo"ando a se-

modo em r/ti"a o ensamento elitista de 4armnides.

-ando invadi- a Yr"ia, Ale!andre -is "on@e"er o 3amoso 3ilPso3o DiP>enes,

-e di5ia -e n2o li>ava ara a ri-e5a, e -is mostrar "omo s-a 3iloso3ia era 3alsa,

"omo ele era "omr/vel, i>-al a todos os o-tros @omens.

DiP>enes tomava $an@o de sol, deitado, -ando a >rande e imonente 3i>-ra do

imerador se aro!imo-, "o$rindo o "oro do 3ilPso3o "om s-a enorme som$ra.

Ale!andre er>-nto- o -e ele -eria, ois ele "omo dono do m-ndo odia e iria l@e dar 

toda a ri-e5a -e -isesse. DiP>enes l@e resonde-# e- -ero o sol.

Saio de "asa e ol@o a r-a il-minada, as essoas andando, al>-mas aressadas,

o-tras deva>ar, ensando, o- ol@ando J volta, "-riosas. E- ol@o ara elas e elas ol@am

 ara mim e isso n-n"a teria 3im se e- n2o resolvesse ol@ar ara o o-tro lado, o -e est/

a"onte"endo ali na es-ina, o avi2o -e voa elo "- e o "avalo -e o >-arda leva n-m

e-iado re>-lar, ol@ando as vitrines das lojas e do"erias.

E- -ero mais -e t-do a oesia e or isso e- 3a1o o -e 3a1o, a"ordo tarde no

meio do dia o- a"ordo m-ito "edo mesmo, e vo- ra r-a es"ar o me- es"ado, -e

mais -e >ente, >ente e t-do o -e vier j-nto na rede, ei!e.

 N2o esto- 3alando em termos se!-ais, mais viven"iais, no "amo do se!o e- at

@oje me restrin>i ao amor, o -e dei!aria m-ita >ente a$orre"ida, al>-ns ririam, "om

de$o"@e, o-tros 3i"ariam irritados; mas a verdade -e e- amei -mas meninas o temo-e d-ro- o nosso amor, e deois a "oisa es3rio-, e 3oi sP or isso -e e- tro-ei de

namorada, e- n2o -ero nada, n2o devo nada, n2o $-s"o nada, e- -ero t-do, o amor 

est/ no m-ndo, est/ em mim.

E- >osto de 3alar mais do -e >osto de o-vir, e- >osto de assear mais do -e

>osto de dormir, e- >osto de "omer mais do -e >osto de e!"retar, e- >osto de viver 

mais do -e >osto de ensar, e- >osto de ser mais do -e >osto de estar.

E n2o -ero 3alar "om ritmo o- oesia, e- j/ "on3essei a todos -e 3a1o oesia,mas isso ara os o-tros toli"e, -er di5er, tem >ente m-ito $oa -e valori5a, mas

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o-tros a maioria talve5 j-l>a ser -ma $esteira, e sP -ando ele -e 3a5 a oesia a a"@a

maneira, o- -ando a oesia o to"a ara alm das "oisas -e di5 e ensa e ensa -e di5

e di5 -e ensa e ensa -e ensa e di5 -e es"reve e ensa -e es"reve e es"reve -e

 ensa, -ando a oesia de verdade aare"e em s-a vida, seja or "a-sa do asseio,

mad-ra 3r-ta, a menina $onita -e v, o- a letra de -ma "an12o, -ns versos no m-ro do

es"-ro, e!isti- "erta ve5 -m ministro -e disse -e 3a"-ldade de Letras letri3i"a, e e- me

eletri3i-ei m-ito antes de entrar, "om tanta oesia -e 3a5ia -ando lia e -ando 3a5ia

t-do, a deois a$andonei a tal 3a"-ldade -e era -ma merda 3ederal, or-e era mesmo,

e a>ora e- esto- a-i -erendo es"rever rosa e 3->indo da oesia, -e toli"e, -e

 $ai!aria, dei!o a oesia me levar, t-do -e es"revo e di>o e enso e vivo e so- oesia.

*ejo a r-a "omo -m 3ilme -e "ome1a -ando a$ro os ol@os de man@2 e saio sem

 ressa e "ontin-a elo dia a 3ora ela noite a dentro at a @ora -e e- d-rmo de novo, ao

relento de mim mesmo, de "ansa1o e oesia.

=oje -m dia "omo os o-tros -er di5er totalmente o-tro di3erente de t-do -e e-

 j/ vi, or isso a$ro $em os ol@os, os o-vidos, os oros, as narinas, as ailas, todos os

sentidos, a -retra, o n-s, e o -m$i>o, a$ro o ol@o msti"o e as v/lv-las do me"anismo,

a$ro os "entros da vida e da tro"a, e a moleira -e semre 3oi mole no alto do me-

miolo -e -m m-ndo.

E vejo t-do.

Assim -e sa de "asa avistei La-ra -e vin@a m-ito linda, a min@a ami>a, -er 

di5er, "on@e"ida, m-ito sim/ti"a, -ase vi5in@a, ois mora d-as -adras adiante, -e

ma>ra demais e todos a"@am 3eia, e -e e- na verdade a"@o $onita, "om se- "oro

es>-io e s-a ele "lara e se-s "a$elos "astan@os 3inin@os. E- amasso o ar. C@e>-ei erto

dela e "-mrimentei, e- j/ 3alei ra ela n2o ser assim t2o tmida, t2o "omle!ada, ela

sorri, a"@o -e >osta do 6-i, -m "ara $em le>al -e mora deois da ra1a, mas ela n2o

3ala nada, nPs nos "on@e"emos or a"aso no a1o->-e e "ome1amos a $ater ao, e isso@/ meses, ela n2o "on3essa mas tam$m n2o ne>a, e- sei -e ela tem ver>on@a de ser 

"omo , e- ainda vo- "onversar "om "alma "om ela visando 3a5er "om -e "omreenda

de -ma ve5 or todas -e m-ito $ela, $onita, linda.

<ma onda de ener>ia me in-nda, a menina j/ e>o- se- Gni$-s, e- "ontin-o

"amin@ando, or-e n2o sei aonde vo-, o- o -e -ero, o- o -e so-, ent2o mel@or 

"amin@ar or-e o "amin@o nosso asso -em 3a5.

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Se isto a-i 3osse -m livro seria al>o novo e seria isso sim seria srio e $om mas

n2o seria -m roman"e o- -m "onto o- -ma oesia i"oKlri"a o- -ma "rGni"a o- -ma

novela a"@o -e isso seria -m >nero novo -e e- invento a-i "@amado novelo.

A >-erra s-rda e m-da -e se trava entre a mentalidade es"rava de nPs todos e

todos os en>odos -e vivemos or-e vemos e -eremos -e eles sejam semre os

mesmos e imitamos as 3ra-e5as -e arendemos "om os avPs e as avPs e os avPs dos

avPs e nossos ais e nossos arentes e vi5in@os e ami>os e "ole>as "on@e"idos a

3ra-e5a -e arendemos "om os 3il@os a mesma -e arendemos "onos"o mesmos e

ela -e nos 3a5 a"reditar nas l-tas do v-l>ar nas latas do ensar e nas lorotas da

so"iedade e a nPs vamos e 3iamos -m 3io in3inito -e 3inito mas ensamos -e n-n"a

a"a$a -e sP serve ara nos enrolar e nos 3a5er 3i"ar e 3i"ar na >-erra s-rda e m-da -e

se trava entre nPs e o resto do m-ndo entre nPs e a nossa som$ra e -e d-ra en-anto

d-ra o nosso d-ro -erer no nosso m-ndo "om esse 3io dos nossos sentimentos

aai!onados e v2os -e nPs 3a5emos -m m-ro -m es"-ro -m 3-ro -m 3-t-ro -m d-ro

-m a-ro -m novelo vel@o -e nos serve de des"-la ara nos enrolar no nosso medo

de 3i"ar enrolado no nosso anseio elo 3-t-ro e no nosso -erer enrolar o m-ndo "omo

se ele 3osse o nosso resente -ando na verdade nPs -e somos o resente se so-$ermos

viver em a5 "onos"o.

Ando mais -m o-"o ro"-rando al>-m "on@e"ido, e sP vejo rostos rison@os

 or-e est/ -m lindo sol so$re nossas "a$e1as en"@endo a vida e o laneta de l-5 e

"alor.

4aro no onto e 3i"o eserando o Gni$-s. 4assam lota1es, no entanto, e- esero.

4assa metrG ao lado na ra1a se entra or -ma a$ert-ra -e vai or dentro da terra

e leva at -ma lata3orma >rande de "on"reto onde essoas $em vestidas "om maletas e

 $olsas ol@ando relP>ios de -lso e andando ra l/ e ra "/ eseram trens -e assam

r/ido or m-itos $airros da "idade e "@e>am lo>o no "entro. Mas e- n2o ten@o ressa.Esero o Gni$-s "om "alma.

O sol @oje est/ lindo e- vi, 3-i ol@ar, -ase e- vejo mais.

Fa1o sinal ara -m "on3ort/vel Gni$-s 3res"2o -e tem ar "ondi"ionado ("lima de

montan@a) e mIsi"a am$iente e "-sta sP -m o--in@o mais @oje em dia a "idade tem

m-itos "on3ortos.

Sento na oltrona e vo- "-rtindo o ar5in@o $om e a o motorista li>a o r/dio na

esta12o mais $re>a -e ele "on@e"e e -e rovavelmente a -e ele mais o-ve.

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As essoas sentadas ol@ando ra 3ora e 3in>indo n2o ver -mas as o-tras tam$m

n2o er"e$em a mIsi"a @orrvel e os >ritos @istri"os e de$iloides do lo"-tor no vol-me

m/!imo "omo se a-ilo 3osse a tril@a m-si"al e r-do in"idental normal do dia -e se

a$ria ara nPs "om s-a $ele5a >en-na.

Fi-ei m-ito "-rioso "omo tantas essoas n2o o-viam o -e se assava, a maioria

tin@a 3ones nos o-vidos e o-via se-s rPrios r/dios -e levavam amarrados na ro-a

o- no "into.

Os -e n2o detin@am tal rivil>io 3i"avam "alados "omo se n2o estivessem

o-vindo nada o- >ostando o- lo-"os o- s-rdos o- mo-"os o- s-rtados.

F-i "almo ao motorista e l@e edi -e "olo"asse n-ma r/dio mais "alma e mais

a>rad/vel. Ele 3alo- -e a>ode "@i"lete e mIsi"a sertaneja e 3-n0 al-"inado mist-rado

era o -e @avia de mel@or no r/dio.

E- edi -e ao menos ele a$ai!asse o vol-me, o-trossim, ele 3alo- -e os

 assa>eiros do Gni$-s ese"ial a>avam mais elo rivil>io de o-vir mIsi"a d-rante

toda a via>em e ara -e todos o-vissem era re"iso -e ela 3i"asse assim e to"asse em

alto e $om som. E- sorri.

Fi-ei ol@ando a aisa>em ro"-rando n2o restar aten12o nos r-dos e na mIsi"a

do r/dio e me lem$rei -e ontem -m "ara m-lato 3orte e mal vestido entro- no Gni$-s

no -al e- voltava ra "asa "om -m monte de "oisas end-radas -e ele an-n"iava

lento -ma or -ma selos "adernos enveloes li!as de -n@a il@as >iletes ara3-sos

 or"as arr-elas lmadas tomadas P"-los es"ovas de dente lanternas es"ovas eltri"as e

m-itas o-tras "oisas "ada -ma delas "-stava -m real, e ele ia e voltava elo "orredor do

"oletivo, reetindo sem arar a -alidade de todas a-elas $->i>an>as, e reetia, e

reetia de novo, e nin>-m "omro- nada, ele 3oi 3i"ando irritado, e er>-ntava, nada

vale -m realQ, vo"s todos n2o tm -m real#, nen@-m de vo"s tem -m realQ, o -e -m

realQ, o- est2o "om ver>on@a de "omrar $aratoQ, e todos 3i"aram "alados, nin>-mresondia nada, m-itos j/ estavam "om medo e ol@avam ros lados, ro"-rando -ma

sada do Gni$-s, or-e o "ara ia 3i"ando "ada ve5 "om mais raiva e 3r-strado e $errava

3-rioso dava esorros tremendos em todo m-ndo, mas nin>-m "omro- nada mesmo

assim, ele se aro!imo- da orta, aro- no de>ra-, e "ome1o- a arran"ar -ma or -ma

das mer"adorias -e vendia envoltas em l/sti"o transarente e a lan1/Klas ela janela,

a o Gni$-s aro- no onto e ele salto-.

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Al>-mas tri$os dos ndios "olo"am -m eda1o de madeira "@amado $oto-e n-m

 $-ra"o -e 3a5em no l/$io in3erior, ara 3i"ar "om $ei1o enorme, e 3a5em isso or-e

a"@am -e assim se- rosto 3i"a mais $onito.

Assim -e os 4ort->-eses "@e>aram no Brasil en"ontraram al>-ns >r-os

ind>enas -e se desta"avam elo -so de >randes dis"os de madeira nos l/$ios e nas

orel@as, e assaram a ser "@amados de Aymors o- Boto"-dos (ndios -e -sam o

Boto-e).

Boto-es o- dis"os la$iais s2o ornamentos 3eitos da madeira e!trada da /rvore

Barri>-da (Bom$a! ventri"-losa). Esses dis"os s2o er3eitamente li!ados, a

madeira desidratada no 3o>o 3i"ando leve e es$ran-i1ada. U "om-m -e o

 $oto-e seja intado "om ris"os >eomtri"os. Somente os @omens es"-liam os

 $oto-es, mesmo a-eles -sados elas m-l@eres. As orel@as das "rian1as eram3-radas aos sete anos de idade, mais o- menos e os l/$ios -m o-"o mais tarde. Os

 $oto-es imlantados ini"ialmente eram e-enos e a-mentavam de taman@o

>radativamente.

Os Boto"-dos n2o "onstit-am -m >r-o ind>ena Ini"o, eram ndios de di3erentes

etnias "om al>-mas "ara"tersti"as em "om-m# "omo o -so dos $oto-es e o semiK

nomadismo. So$re o >enri"o nome $oto"-do eram "on@e"idos os ndios das

etnias 4oji!/, ioro0, Na0nen-0, Na0re@, Et?et, rena0, entre o-tras.7

+sso a essn"ia da $ele5a.

Os $/r$aros, -e @oje s2o ovos e-roe-s -e se "onsideram rimeiro m-ndo,

eram ndios -e es"aaram do sol, -e es"aaram da 3ri"a o- mesmo das Amri"as na

dire12o do 3rio, -e n2o s-ortaram o "olar, o "alor, e- n2o sei di5er or -, mas eles

eram ndios tam$m, de "erta 3orma ainda s2o, eles, e- e vo", e s-as verdades e

"erte5as s2o "omo as ar>olas -e -ma tri$o dos mares do 4a"3i"o "olo"a no es"o1o

das s-as m-l@eres -ando nas"em ara -e elas ten@am essa re>i2o do "oro "ada ve5

mais "omrida, eles "onsideram isso m-ito $onito, a "a$e1a lon>e do "oro, "oisa

 are"ida "om a-ilo -e os $ran"os 3i5eram -ando 3->iram do s-l[sol.

E os monPlitosQ Eles me tiram @oras de sono. *o" sa$e -al o maior monPlito do

m-ndoQ U o <l-r- o- Ayres 6o"0, -e 3i"a na A-str/lia. O -e m-ito $om -e @oje

n2o sa$emos "omo @omens rimitivos e silv"olas, o- a$or>enes selva>ens de re>ies

montan@osas, "onse>-iam se-er son@ar o- ima>inar -e "onse>-iriam "ortar, elevar e

1 *er o site Ame o Brasil @tt#[[ameo$rasil.$lo>sot."om.$r[%&79\&9\&7\ar"@[email protected])

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tra$al@ar a-elas ro"@as. =oje nossa te"nolo>ia ress-osta n2o sa$eria "omo 3a5er. E

eles "onse>-iram.

Os ind>enas $rasileiros da re>i2o do rio ]in>- tm -sam se m-l@eres -m en3eite

o- arte3ato no se!o -e mais -e mero en3eite, -ma >arantia de 3eminilidade, o -l-ri.

Se -m @omem to"ar n-m -l-ri morre, n2o es"aa -m, -ma "ren1a -e se torna real.

*o" j/ o-vi- 3alar do Yen FO]4%Q U -m >en -e sP os seres @-manos no laneta

terra tra5em, o >en resons/vel ela lin>-a>em ver$al%^^^^^^

4ensando nessas "oisas e tam$m nas novas des"o$ertas de >enomas -e rovam

-e todo e -al-er ser @-mano da terra -m misto m-ito $em mist-rado de >enes de

todas as ro"edn"ias (e antes disso sP n2o sa$ia -em n2o -eria -e a "or da ele dos

"a$elos e dos ol@os sP -ma varia12o da -antidade de -ma rotena -e -m

 i>mento "@amado melanina -e todo e -al-er ser @-mano tem i>-almente em maior 

o- menor "on"entra12o or -ma simles -est2o de adata12o da-ela etnia a -ma

re>i2o do laneta onde $ate mais o- menos sol) e- 3-i me a$straindo da aisa>em e e-

>osto da aisa>em da min@a "idade -ando o Gni$-s demora @oras ara "@e>ar e e- 3i"o

o$servando t-do dentro e 3ora do "oletivo ois a3inal de "ontas e ra "ome1o de

"onversa R t-do "oletivo.

Salto do Gni$-s rP!imo ao "entro, or-e est/ @avendo -ma enorme

mani3esta12o de r-a, e os a-tomPveis n2o "onse>-em enetrar nas vielas e avenidas.

*o- me aro!imando da m-ltid2o, investi>ando elas "oisas -e s2o >ritadas e elos

"arta5es e 3ai!as, o -e est/ a"onte"endo, "ontra o - o- a 3avor de - rotestam.

Mas -m en"ontro ineserado me 3a5 es-e"er esse roPsito, ois, l/ adiante,

vindo na min@a dire12o, ao lado de -m "ara $ar$-do, alto e ma>ro, vejo Cristina.

*o- 3-rando "amin@o at "@e>ar na 3rente dela, aro e l@e er>-nto "omo est/. Ela

resonde -ni"amente -ma alavra, sim, e t-do m-da

 *er t$# A E!ress2o do FO]4%# -ma introd-12o ao est-do das rela1es entre >enes e lin>-a>ens#@tt#[[???.l-me.-3r>s.$r[$itstream[@andle[7&7H[%%[&&&::9'8.d3Qse-en"e_7FO]4% na i0iedia# @tt#[[en.?i0iedia.or>[?i0i[FO]4%, @tt#[[es.?i0iedia.or>[?i0i[Fo!4% ,@tt#[[t.?i0iedia.or>[?i0i[FO]4%FO]4% and t@e Evol-tion o3 Lan>-a>e, $y Ale" Ma"Andre?#@tt#[[???.evol-tiona>es."om[FO]4%\lan>-a>e.@tmYeneti" =ome 6e3eren"e# @tt#[[>@r.nlm.ni@.>ov[>ene[FO]4% T@e FO]4% >ene s-orts Neandertals $ein> 3-lly @-man# @tt#[["reation."om[3o!%K>eneKneandertalsK@-manS"ientists +denti3y a Lan>-a>e Yene#http://news.nationalgeographic.com/news/2001/10/1004_TVlanguagegene.html FO]4% and t@e NonKEvol-tion o3 =-man Lan>-a>e#

http://www.answersingenesis.org/articles/2006/05/03/non-evolution-o-human-language FO]4%# A >eneti" ?indo? into seed and lan>-a>e#http://www.!ourgenome.org/sis/ev""i/ev""i20.shtml 

*

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% marc+a dos ,umbis

A"orda, 4ata"o, t/ na @ora^

Essa vo5 -e vin@a de al>-m l->ar 3ora do temo e esa1o, e -e en"@ia me-

sa"o, t/ semre na @ora, @ora de dormir, @ora de a"ordar, @ora de -Q

Odiava o Br-mas ` Avalons, odiava as donas 4atr"ia e Leonor, "om se- jeitoa-toss-3i"iente e desden@o em rela12o aos @omens, se $em -e elas tivessem os delas,

-m, -m en>en@eiro de rod-12o, -m, -m a>ente da Bolsa, mas eles n2o entravam em

"ena, Br-mas ` Avalons era toda delas, e elas eram as rain@as tiranas ditadoras

a$sol-tas.

E ele o mais $ai!o dos esarros.

=avia os ro>ramadores. =avia os rod-tores.

=avia os desen@istas, os redatores, os diretores.=avia os "oistas, "aistas, es"aistas, "oeiros, "oeadores.

1

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=avia as se"ret/rias e os a-KraKtodaKo$ra.

Era -ma 3irma >rande e "ara, "ara.

E @avia ele. Ele e mais dois "omo ele. Os $oys, o33i"e $oys, moto$oys, os

 $oy5in@os, os v/Kl/Ka>arKe>arKlevarKmole-eK$oys.

Essa a irmide. Ele e Ti"o e Te"o eram a $ase. Tio aelidos, ele era o 4ateta.

Essa a s-a atota.

Ele amava moto, or isso entro- nessa 3ria.

E a>ora re"isava semre das notas ele>as -e elas 3orne"iam, avaras, aos

 o-"os, em tro"a de m-ito tramo e toda tral@a[trol@a.

4or isso ele odiava o >rito a>-do do relP>io -e o 3a5ia a"ordar ra tra$al@ar.

S-a m2e dona de "asa e se- ai aosentado semre 3alavam# R Mar"o arr-ma -m

est-do de noite, 3a5 3a"-ldade.

Ele -ando dava seis @oras da tarde estava -m trao.

SP servia ra $e$er "erveja o- re3ri "omer m-ita m-ita i55a se emant-rrar e

tentar "antar as mina do s@oin> -e n2o ol@avam ro te- lado, MOTOBO.

Ele -ando j-ntava -ma >rana ia nas rima.

Yostava[>astava nessa ordem# moto, rima, tras@, 5-m$i, i55a.

Tras@ era s-a mIsi"a, se- 3ilme, s-as "omi"s.

E de todas, re3eria 5-m$i.

A>ora, tin@a rima -e are"ia 5-m$i, tam$m.

Talve5 de tanto a>-entar al@a1o ela madr->a, elas 3i"avam meio 3ora de si,

"omo -ma dor -e n2o dPi, -m "oro -e a>e i>-al -ma ma-inin@a, e nem sente o

 eso da tral@a[trol@a. +>-al ele 3i"ava, no tramo da Br-mas ` Avalons. +>-al -m

5-m$i.

4or isso amo- -ando so-$e -e na-ele 3indis ia rolar a 7 Yrande Mar"@a dos

b-m$is de Sama.A>ora ele en3eli5o-.

Lem$ro- -e o tre"o n2o estrilava ro tramo, mas sim or-e lo>o deois das

do5e ia "ome1ar a mar"@a, "om "on"entra12o no MAS4, e ele -eria a"ordar no mnimo

-mas -atro @oras antes, ra oder se rod-5ir le>al.

+a ele, o Ti"o, o Te"o e a 4ra5in@a, -ma mina -e eles "on@e"iam desde ivetes,

mas -e eles n-n"a -iseram e>ar, talve5 or-e 3ossem ami>os demais, tio irm2os

assim. Tam$m ela era 3eia a"a. Talve5 sP ela nem re"isasse de dis3ar"e e rod-12o ra ir na mar"@a. A mar"@a^ A >rande mar"@a^^ A >rande man"@a^^^^^^

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A rimeira Yrande Mar"@a dos b-m$is de Sama.

6olando or todo "entro novo, esisoteando a "ara lisa e er3-mada da 4a-lista,

mostrando o o"o do m-ndo ra todos a-eles $oy5in@os -e sP "on@e"iam 6-a A->-sta

e Disneylndia, -e virava Miami e +$i5a, -ando eles se a"@avam ad-ltos.

Sentia -m ra5er >i>antes"o de 3a5er a mar"@a na-ele domin>o, "omo se ele

estivesse se vin>ando de todas 4ats e Leonores do m-ndo, e de t-do -e n2o teve, -e

n2o ode, -e n2o 3e5 et".

Todo animado, 3oi se vestir, "om os tre"os -e tin@a "omrado na se!ta, na r-a

Direita.

Estava @orrvel, "om man@as de iodo ela "ara, todo ras>ado, e -mas >ele"as

"oladas or toda arte, "omo se 3ossem "arnes "aindo.

Ti"o e Te"o eram mais do mesmo, "omo tantos, are"iam "entenas, mil@ares na

verdade, 4ata"o senti- al>o -ente, a"@o -e estava 3eli5.

A "@e>o- 4ra5in@a, -e ele "on@e"ia da o-tra r-a e $rin"avam desde "rian1as, e

-e ele semre a"@o- -e#

m-ito $ai!a;

3ala mal;

desen>on1ada;

ma>ra sem 3ormas vol-t-osas;

sem sal;

tem ma- @/lito;

semre 3oi s-a ami>a er3eita.

4or-e n-n"a de- vontade de "antar, mesmo.

Ti"o e Te"o 3alavam em "oro "om s-as vo5in@as -e ela era s-er a3im dele, ele

nem re>istrava, or-e Ti"o e Te"o eram "omo os ne-rGnios -e eles nomeiam,atomi5ados, e ele nem a"@ava -e -ma menina t2o sem >ra1a 3osse al>-m dia >ostar de

al>-m, o-sasse a"@ar -e tin@a al>-ma "@an"e.

Ela "@e>o- estran@a.

M-ito estran@a. Se-s ol@os $ril@avam, "om -m $ril@o ne>ro e ma-.

Ela -ase n2o tra5ia ma-ia>em, sP -ma ro-a reta e lil/s. Se-s "a$elos

"on3-sos "omo semre, ela sarar/ n2o alisava, "omo todas 3a5em @oje.

 R E- sa$ia -e t- n2o ia se dis3ar1ar...Ti"o e Te"o riram ma-s, "om m2os na 3rente das $o"as.

!

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4ela rimeira ve5 ele enso-# ser/ se eles s2o >aysQ

Ela resonde-#

 R E- so- monstra nat-ral. E- sei.

Eles n2o li>aram, eram m-ito ma-5in@os os trs, "om s-a ami>a de "ora12o e de

in3n"ia, -e j/ tin@a vinte e sete e n-n"a tin@a namorado, ser/ se ela n-n"a tin@a

transado, ser/ se era vir>emQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQ

Foram desa>-ando s-a revolta de 3ilme so$re a linda 4a-li"ia va5ia de domin>o,

 $em, n2o tava va5ia, tin@a m-ito ara$a e oriental ela r-a, "omendo astel "@ins,

"@-rras"o >re>o, "avi/ r-sso, era a rPria Ba$el le>al, nossa Sama -erida; -e

ale>ria derramar nossa monstr-osidade so$re vo" todin@a, nossa "idadeKmonstro do

Brasilm-ndo.

<ma m-l@er tava dando onto ra ele^^^^

 R 4ateta, no es osi$le^ R disse o Ti"o.

 R No "reo en $r-jas, ero -e las @ay, las @ay R erolo- 4ra5in@a, $em direto na

s-a $o"a, e ele enso-, a vem o $a32o^^ Mas -al o -, veio -m aroma deli"ioso, de

 er3-me, de $olo da mam2e.

M-l@er "om er3-me na $o"a^

E- tG 3i"ando mal-"o.

A 5erin@a da 4ra5a^^^^^^

Te"o -rro- e e"oo- elos rdios#

 R Se>-ra e2o^^

Tanta "oisa in"rvel.

A m-l@er era enorme, are"ia -ma mane-in5ona, e NcO E6A T6A*EST+.

S-a vo5 era melodiosa, tra5ia -m @ematoma intado na "ara e -ma "aveira na

mal@a, e o "@amo- ra sair, ela se "@amava +ns.

E ele "laro -e ia...Mas, -ando estava disensando o Ti"o o Te"o e a 4ra5in@a, esta e>o- na s-a

ro-a "om 3or1a, -ma 3or1a -e ele n-n"a a"@o- -e ela teve, o- oderia ter, "om se-

tamanin@o, se- $ra"in@o 3inin@o, ela -!o- ela >ola dele e -ase o en3or"o-, e 3alo-#

 R Mar"o, se t- 3or "om essa a, e- te mato, o-vi-Q

Ele 3alo- desl-m$rado#

 R *o" nem me "@amo- de 4ateta^^^^^^^

Ela o -!o- "om 3or1a, m-ita 3or1a, are"ia -m a1o# R *em.

#

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T-do s-mi-, os ami>os, a modelo a-era, os mal-"os do "entro novo e vel@o, a

"idade, t-do.

-ando vi- era noite.

E eles estavam so5in@os, dentro do "emitrio.

 R Como vo" "onse>-i- tra5er a >ente ra a-iQ O ort2o t/ 3e"@ado.

 R Cala a $o"a e me $eija, ela 3alo-.

E -ando ele vi- a s-a verdadeira 3a"e, a s-a 3a"e de monstra s-eroderosa e

"r-el, -e ela n-n"a mostro- ra nin>-m, -e a>ora l@e revelava or amor R -ando

ele vi- a verdadeira 4ra5in@a, so-$e -e a amaria ra semre, or mais monstr-osa e

"r-el -e ela 3osse.

E ela o era.

O des-le das "scolas "letr.nicas

Carlos era -m "ara normal, n2o ese"ialmente tmido o- 3ra"o, nem 3ran"o, mas

"omo o "om-m dos seres @-manos, se virava.

Di3erente do =omem Aran@a, -e era "omle!ado e so3ria $-llyin>, o- do S-erK

@omem, -e era -m E.T., isso sim, o- do Cait2o Amri"a, -m tra-mati5ado de >-erra,

o- do Batman, -m ert-r$ado mental, o- do =omem de Ferro...

Et"., essa "orja n2o a"a$ava, nen@-m era normal, nem -ando era ser @-mano

"om-m, m-ito menos -ando era s-erK@erPi. O e!emlo "l/ssi"o o =-l0, "omo

 oderiam "@amar a-ilo de @erPiQ^Q^Q^Q^Q^Q

Carlos n2o era vtima de nada, nem de si mesmo, sP o -e ele -eria era ter as

"oisas -e o 3a5iam 3eli5, e ser 3eli5.

Est-dar o s-3i"iente ra >arantir -m B, t/ $om.

Fa5er s-a nata12o ra se manter em 3orma (@oje, ele "omo o-tros adoles"entes, j/

3i"avam "om medo dos male3"ios visveis do sedentarismo, mesmo ainda na "asa dos

teen, i>-al a ele).

Comer m-ito @am$Ir>-er e i55a, mas tam$m as "@atas saladas e verd-ras, ra

3i"ar $em.

$

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Estar semre - de >rana, no se- "aso, >ra1as aos ais, o -e l@e >arantia -ma

inser12o so"ial le>al, e a visita s-er re>-lar, re>-ladora, tran-ili5adora e sa-d/vel Js

 rimin@as, -e, no se- "aso, n2o eram $aratas (n2o a"@ei min@a ln>-a no li!o, mina,

ele "ost-mava teori5ar).

Et". e tal.

4or o-tro lado, -e ele so-$esse, n-n"a 3ora i"ado de -ma aran@a radioativa,

ali/s, n2o "on@e"ia nin>-m -e o tivesse sido, o- "ado n-m tan-e de rearados

-mi"os no"ivos, o- e!osto J radia12o verde, -e orra essa jo1aQ, t-do isso, nada

disso, ele "omia se-s "a"@orros -entes e tomava s-as vitaminas, i>-al todo m-ndo,

 odia j-rar -e n2o era -m m-tante, mas...

<m $elo dia a"ordo- se sentindo di3erente.

Ele estava no rimeiro ano de E"onomia da <E6, "-rso mal 3re-entado or 

meninas, mas s-a instit-i12o tin@a -ma "oisa di3erente# os andares eram todos li>ados, e

ele odia ir de -m ra o-tro, o temo todo, d-rante as a-las, -e eram na real m-ito

"@atas e 3/"eis de "omreender ra tirar nota deois. Ele sa$ia -e n2o ia salvar a

sit-a12o e"onGmi"a do as mesmo, j/ -e n2o oderiam salvar a do m-ndo, a entroia

 odia ser a maior 3-rada na 3si"a, mas na dolor/ti"a ("in"ia da e"onomia do dPlar e do

e-ro na era "ontemornea) era $atata. E, "omo j/ di5ia o vel@o no$re m-lato, ao

ven"edor..., vo" sa$e^^

Ao ven"edor as $aratas.

4ois ent2o, n2o -e -m dia ele voo-Q^Q^Q^Q^Q^Q

 N2o era >alin@a, s-erK@erPi, et o- dis"o voador, mas voo-, or a"aso, sem -erer,

e ainda $em -e o 3e5^^

4ois ele tin@a ido ao d"imo se>-ndo andar da <E6, e l/ "on@e"era -ma m-l@er 

-e 3a5ia Ed-"a12o, -e n2o era mais vel@a -e ele, mas are"ia -ma sen@ora, -ma

rain@a, -ma mal-"a. Ela l@e de- ao. Se- nome =eleonora.Ela, m-ito o-sada, -is lo>o testar s-a vontade de 3alar "om ela#

 R T/ $om "@at2o do -into andar, too $ater ao "om vo", mas... sP se 3or l/ R e

aonto- ra "ima, sem ele sa$er ao -e ela se re3eria. -eria e>ar $al2o, diri>vel,

avi2oQ Ele n2o a"reditada -e nen@-m dos dois -desse voar. Sem antearos.

Mas ent2o ela e!li"o-, @avia -ma assa>em ro teto da <niversidade, ela

"onse>-ira a$rir o "adeado, -eria "oman@ia ra e!lorar a trans>ress2o. O 7 andar.

 R *amos.

&

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L/ em "ima ela 3oi sensvel aos se-s ar>-mentos, meramente a $o$a>em de toar 

s-$ir ali, o -e era roi$ido aos al-nos, j/ a ado"i"ara ra ele.

-e estava tonto, ela t2o er3-mada, t2o -ente, t2o rP!ima e distante, t2o t-do,

ele 3i"o- ass-stado "om a ai!2o -e vin@a avassaladora e ardente -ente "omo -ma

>eleira >i>ante desa$ando dos olos ro m-ndo todo.

 Na s-a $e$edeira de amor ele j/ nem via or onde andava, e troe1o- na $orda do

terra1o, se rojeto- no ar.

O-vi- o >rito dela e re"e$e- o vento no "oro todo.

Estava "aindo^

*i- -e n2o @avia temo nem disosi12o ra ensar -al-er "oisa -e restasse,

m-ito menos ra ver toda s-a vida assar diante dos se-s ol@os.

SP -e, antes -e er"e$esse, o- -desse entender, senti- -e estava lanando.

 N2o "onse>-ia ensar no se- s-sto, mas, int-itivamente, di>amos assim, ele tio

sa$ia o -e 3a5er ra se elevar, lanar, avan1ar, dire"ionar, aterrissar et".

Des"e- de e deva>ar do lado dela, i>-al aos 3ilmes.

Ela ol@ava "om ol@os arre>alados e $o"a a$erta.

 R Carlos, ent2o vo" -m s-erK@omem^

 R Nem e- sa$ia... esto- "on3-so, =eleonorin@a... vem "/...

 R Esera^^

 R -e 3oiQ

 R Ol@a, vo- te dar trs testes. Se vo" assar, e- a"eito trs "oisas. *o" tem -e

"omrar o a"ote "omleto, a>ora. *o" -er ser e"onomista, mas e- j/ nas"i

e"onGmi"a.

 R T-do $em. O -e vo" me romete, se e- assar nas s-as rid"-las rovasQ

 R 7 R *oo "om vo" (-e me leva no "olo, "laro; semre -is 3a5er isso dos

3ilmes); % R aj-do vo" a se dar s-er $em "om se-s oderes (vo- emresariar se- dom, $om, e- sei do -e vo" re"isa); R "aso "om vo".

Ele ri-.

 R =mmmm, vo" r/ida.

 R S-erK@erPis >ostam de velo"idade, o$jetividade e @onestidade, e- sei isso

tam$m.

 R T/ $om. -ais os testesQ

'

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 R Es"alonados# entortar e desentortar a-ela $arra de 3erro ali, arr-mar $ri>a "om

-m $ando enorme de >orilas leite de rosa (it $i"@as de l-!o, 3il@in@os) e m-dar a "oisa

-e e- mais odeio nesse m-ndo.

 R E o -e seriaQ

 R O des3ile das es"olas de sam$a do "arnaval.

 R 4or -Q 4ra -Q ComoQ Como al>-m ode 3a5er issoQ

 R =eleonora l@e d/ -ma d-la resosta, raa5# d/ se- jeito, -e e- te ensino.

Ele "onse>-i- mole mole tor"er e distor"er a $arra, sP de sarro trans3ormo- ela

n-ma rama tran1ada "om o-tra $arra, e dei!o- assim; s-rro- -m $ando de $ad $oys -e

3a5iam 3ai!a dan e o dia$o a -atro de "arat 0-n> 3- e o-tros $i"@os, $i"@as, eles

saram >ritando 3ino i>-al >alin@as, "@amando or mam2e^^

M-dar o "arnaval 3oi mais di3"il.

Ela simlesmente -eria -e ele a"a$asse ra semre "om a-ela or"aria de

des3ile de sam$a (d-as @oras da mesma m-si-in@a de -m min-to reetida sem arar,

todas as mIsi"as rati"amente i>-ais, todos re$olando sem "essar i>-al ossessos do

e!"esso).

Ele deveria trans3ormar dali ra semre o des3ile n-m >rande 3estival de mIsi"a

eletrGni"a.

O sistema seria are"ido# o$res tra$al@ariam o ano todo e 3ariam t-do; ri"os,

t-ristas e 3amosos aare"eriam nos desta-es da tv; as essoas a>ariam "aro ra 3i"ar 

sentadas de5enove @oras em volta, o-vendo; as Es"olas de Eletro entrariam -ma or 

-ma, e "orreriam ela 4assarela do Eletro, na "idade do 6aio dos a-eiros, or -ma

@ora e i"o, aertada, 3antasiados i>-al a $as$a-es, rindo e te"nando, ao invs de

 $ra5-"amente sam$ando.

Bom... Carlos a>ora era -m s-er @erPi.Ele "onse>-i- 3a5er o -e ela -eria, e ra todo o semre nosso -erido Br-arjil

teve no Carnaval o Maior Eset/"-lo do M-ndo# o sensa"ional des3ile das

Es"olas de Eletro M-si" ("om letras em in>ls, or-e soa mel@or).

=eleonora 3i"o- "om Carlos, e eles 3oram 3eli5es ara semre.

(

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% luta do s/culo

Sorrel3o estava animado, >ritava i>-al a -m >aroto, se en"@endo de io"a e

0et"@- ela "ara, "erveja na ro-a, n2o dava ra ver, nin>-m ali via o- o-via al>-ma

o-tra "oisa, -e n2o 3osse a sensa"ional l-ta do rin>-e.

Todos ali (no laneta e nas "olGnias, o evento sendo transmitido via satlite emtemo real at ara as "olGnias La L-na, Martis, *n-s, Calisto, E-roa e da esta12o

Yiro no Esa1o, as "idades s-$marinas *ernPolis, *in"iPoli, D-montPolis e Nova

Atlntida, na Ant/rti"a) j/ tin@am visto de t-do, $o!e "ontra 0-n> 3-, @omem "ontra

m-l@er (-ma s-erm-l@er, -e, ali/s, >an@o-), anes "ontra m-tantes, >i>antes "ontra

!i3Pa>os et". et".

Deois vieram as l-tas de ro$Gs. E as l-tas de "i$or>-es entre si (-e eram arte

>ente, arte ro$G).=oje estava ra "ome1ar a 4rimeira Yrande L-ta do 6o$G "ontra o Ci$or>-e, e

 are"ia -e os Omniversos inteiros estavam em olvorosa.

Yente vin@a de o-tras dimenses e realidades; or al>-m motivo, n2o es"lare"ido

 or eles, esse tio de l-ta era des"on@e"ido o- roi$ido em v/rias Terras alternativas.

Mas, mesmo assim, o-, or "a-sa mesmo disso, eles are"iam /vidos ara ver o

-e iria a"onte"er.

 N2o @avia revis2o de -al seria o res-ltado.

Os ro$Gs ensavam r/idos e eram s-er3ortes.

)

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Mas os "i$or>s aliavam essa 3or1a e a "om-ta12o de ro"essos de resosta ("omo

-m ar"ore3le!o ro$Pti"o nas e1as imlantadas, n2o deendente da sinase @-mana)

"om a imrevisi$ilidade @-mana.

=/ trs s"-los se es-isava a inteli>n"ia arti3i"ial, o3i"ialmente "omo -m

modelo in3orm/ti"o ara o maior entendimento dos ro"essos de 3-n"ionamento da

inteli>n"ia esontnea $ione-ral.

Mas, "ada ve5 mais, a "ada dia "om mais "lare5a, vin@a nas essoas -ma >ana de

arr-mar -m "oman@eiro, ois @omens virt-ais e aralelos eram @omens ainda assim, e,

mesmo "om o Ne!o Temoral a$erto, n2o @avia ainda "@e>ado at nPs nen@-ma o-tra

inteli>n"ia n2o @-mana.

Criar a >en-na +A indeendente e a-tGnoma total era o 3-ndo irreali5ado do

desejo das essoas.

-e se e!er"itava das 3ormas mais lo-"as, desde edidos de "omosi1es

m-si"ais e desa3ios de !adre5, at toda -ma erPti"a e sentimental entre @omens e ro$Gs.

Semre 3r-strante, de novo, o -e are"ia a rela12o mais simles, in3alvel,

3al@ava or todos os lados.

4are"ia -e a imer3ei12o @-mana era me>a imer3eita, -ma anomalia -niversal,

nen@-m o-tro animal t2o im$e"il, e t2o >enial, ao mesmo temo, e elas mesmas

ra5es. E, mesmo nas ra5es do "ora12o, semre $atia de lavada os o$res ro$Gs, "om

se-s 5il@es de "ir"-itos e mIs"-los de olister, -e, de novo, teori"amente, teriam

t-do ra a>radar, e sP.

Mas talve5 3osse j-stamente essa sensa12o de solid2o -e os ro$Gs a"ent-avam ao

invs de aten-ar.

=avia al>o de sentimento de vin>an1a no >osto de san>-e na $o"a "om -e 3oram

ver o "i$or>-e @-mano (mente @-mana, "arne @-mana, entran@as @-manas, "er"adas or 

-m "oro $lindado de metal, -e rea>ia de 3orma @-mana, demasiadamente @-mana).=avia "-se, san>-e na saliva, a-tomordidas, alteromordidas, em-rres, so"os e

 $o3etes, na lateia, 3eli5, ale>re, $errando, todos "ientistas, olti"os, ro3essores,

advo>ados, mdi"os, do-tores, ro>ramadores, ma0etin>men et", todos virados em

 $estas, ela ale>ria do sa$er sa$or sa$-rroso de ver o @omem/-ina ven"er e @-mil@ar a

m/-ina -ra e simles, sil"io sP.

E a l-ta "ome1o-.

<rros de ale>ria, de vitPria ante"iada.

!*

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-e d-raram e!atos -in5e se>-ndos, deois dos -ais, o siln"io 3oi t2o total,

"omo o "amin@o do tao.

Fi"aram m-itos min-tos arados, sem a"reditar, sem sa$er o -e 3a5er.

-ase -ma @ora deois saam em siln"io, ara n-n"a mais voltar.

T-do, t-do, t-do erdera a >ra1a.

E n-n"a mais ia rolar.

% 0uerra u

O 3-t-ro semente do assado; o asto do 3r-to; o ast-ro, o a"alentado ao sol.

Yerela senti- -ma "oisa estran@a no eito.

Sentia nojo a maior arte das ve5es; mas, davam al>-mas @oras, ele estava lo-"o

de 3ome de novo, ronto ra "omer o -e -desse en"ontrar.

-e dro>a de vida, enso-, mas s-as "l-las -eriam "omer.Simles assim.

Os 3r-tos -e ele mais -eria devorar eram os -e nas"iam nos "oros dos

m-tantes -e des3ale"iam elas r-as.

Mas eram s-"-lentos, e aliment"ios.

6adioatividade era "om-m, ra todo lado, n2o adiantava n2o "omer. Mas o maior 

 eri>o do m-ndo PsKN- eram os 3r-tos de m-tis 5-m$is.

=oje o m-ndo "@eio de edi3"ios, "om andares "limati5ados e o!i>enados,estratos3ri"o (trnsito areo).

O mais alto do m-ndo, or ora; aman@2 j/ tem o-tro. E todos assam mal,

dormem no $al2o de ar, desress-ri5am, morrem mais "edo, t-do ra morar na

estratos3era.

E -em diria -e o 3im do m-ndo seria assim.

<ma >-erra sem sentido, n-n"a se e!li"o- $em o -e @o-ve, -em 3e5 o -,

-em "ome1o-, desde 4in0 Floyd -e se ima>inava -e, -ando @o-vesse a Y-erra N-

!1

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("omo 3i"o- sendo "@amada elas >entes), nin>-m sa$eria "omo nem or -, t-do

seria r/ido demais. E 3oi assim -e 3oi... n2o sei... sP sei -e 3oi assim...

Mas, est-e3a"iantemente, a E-roa O"idental e a Amri"a do Norte 3oram

ris"adas do maa. O "lima ioro- m-ito, a 3ome 3oi devastadora. Mas, 3ora os e-roe-s

e os ian-es, "oitados, t-do "ontin-o- mais o- menos i>-al.

Ainda @avia "aitalismo, ora $olas. Mas o din@eiro era m-ito mais vol/til, o -e

indi"ava a ossvel s-era12o do dito "-jo, o- -ma $ar$/rie sem 3im, or "omida,

semre "omida. A -est2o. Yrande.

O$ter din@eiro viro- -ma -est2o de vida o- morte.

M-itos, "omo Yerela, "omiam de5 ve5es or dia, e ainda arrotavam do $em $om.

=avia as novas redes, de "omr"io e in3orma12o, e -em tivesse -m esa1oK"ar>o tin@a

o se- -in@2o. +sso era, no m/!imo, -m d"imo de todos.

Os o-tros se "ontentavam "om a-ela e!"res"n"ia -e nas"ia nos m-tantes.

Deois da Y-erra N- a terra inteira 3i"o- radioativa. M-tantes eram todos,

doentes tam$m, mil "oisas novas, j-ntas "om os medos anti>os.

Mas al>-ns viravam n2o e-manos, e saam elas r-as em r-nas, 3ra"os, se

 $atendo, se ras>ando, 3edendo.

4or isso -em odia -eria morar na estrato[s3era.

-em n2o tin@a >rana ra de5 o- do5e re3ei1es di/rias, nem odia morar no

milsimo -into andar, tin@a de "amin@ar elas r-as, andar "om 3ome, medo, 3rio.

 N2o -e os m-tis 5-m$is (nome mais "om-m ros m-tantes 5-m$is, a-eles -e

3i"avam lo-"os e 3ediam) 3ossem realmente -m eri>o. Eram doentes demais, 5on5os,

in"onsistentes, "on3-sos, tolos, $e$e5es "@eios de "@a>as, "an"ros (os -e 3ediam

tanto).

Eles mais "aam, $a$avam e imloravam sem "onse>-ir arti"-lar -ma 3rase, do

-e -al-er o-tra "oisa.Mas era m-ito desa>rad/vel.

E o eri>o ior# os 3r-itsKm-tisK5-m$is, -e nas"iam nos "oitados, mortos e vivos,

e!"res"n"ias de "arnes esonjosas, -e eram arado!almente a >rande tara alimentar 

da at-alidade.

-em "ome- disse -e era a maior 3eli"idade da vida, do m-ndo. Era al>o -e

dava ima>ens lindas, sons indes"ritveis, o ra5er >o5oso m/!imo de todos os sentidos.

!

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=avia -em "omia or 3ome, or n2o terem o -e "omer (os o$res dia$os sem

s-as 3i"@as "redi["om, "arte5in@os de l/sti"o -e tin@am in3orma1es de valores, tio

"artes de "rdito, "arre>ados or al>-ma a>n"ia de mdia o- "omr"io).

Mas @avia os -e "omiam or-e n2o resistiam J tenta12o de rovar do 3r-to mais

sa$oroso e "elestial j/ "on"edido aos seres e-manos (no m-ndo PsKN- 3i"o- roi$ido o

-so da alavra @-mano, ent2o s-r>i- o neolo>ismo).

O ro$lema era -e d-as "oisas a"onte"iam inevitavelmente, ao "omKlos#

7 R a essoa n2o "onse>-ia in>erir mais nada, e, @o-vesse o -e @o-vesse, a>ora

va>ava elas r-as, atr/s dos 3r-itsKm-tisK5-m$is;

% R a essoa virava -m m-tiK5-m$i, em -ma semana. Simles assim.

Yerela teve m-itos "oros na "ama S-tra. Teve s-as de5oito re3ei1es di/rias, e

-m $om emre>o de rojetista trasmen"ional na <si Ba$i S.N.

Tin@a tam$m se- aartamento "om o!i>nio, re3ri>era12o, "ale3a12o e

 ress-ri5a12o am$iente, no -e 3oi or -ma semana e meia o maior arran@aK"- da

C@ina.

A>ora ele sentia o mal do s"-lo %% Fo!# o tdio.

E o se- "onse-ente "orol/rio# o desejo in"ontrol/vel de "omer -m 3r-itKm-tiK

5-m$i.

Com s-a "aa de "@-va radioativa s-ja ele "amin@ava tran-ilo, sem medo de

ata-es de al>-ns 5-m$is mais 3ortin@os (ele era "ame2o de v/rias l-tas, e semre

andava $em armado, n2o sa$ia a "onta mais de -antos mil@ares de ata"antes not-rnos

ele 3riamente assassinara em se- assado, 3-t-ro, a@, o ast-ro^).

Foi -ando -m anjo aare"e- na s-a 3rente.

Caa densa >aroa /"ida radioativa, e o-"a l-5 vin@a de -ma lmada de neon.

A r-a estava deserta.

Ele sa$ia -e era -m anjo ela o$viedade dos sinais#7 R o ser des"e- lainando l/ de "ima;

% R o ser ortava >randes asas nat-rais;

R o ser era @omem e m-l@er na s-a trans$ele5a;

9 R o ser tra5ia -ma "amisola radiante;

: R o ser $ril@ava de -ra l-5 or todos os oros;

' R o ser era a m/!ima e!ress2o da $ondade.

!!

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Yerela era latino, mas isso j/ n2o 3a5ia mais m-ito sentido. Morava em Ma"a-,

mas isso n2o -eria di5er nada. O m-ndo a>ora era -m >rande as, -e 3alava mil@ares

de dialetos, mas, rin"ialmente, o "@ins (mandarim).

 R Ni jao s@emenQ

 R Yerela, e- so- -m anjo. So- -ra ra52o. *amos 3alar na ln>-a de se-s ais.

 R E- n2o so- "rist2o.

 R E- sei. E- sei m-ita "oisa de vo". +n"l-sive -e ate-, o -e, at-almente, viro-

-ma re>ra "om-m.

 R Lo>o, vo" n2o e!iste.

 R Mas e- esto- a-i. *o" me v. Me o-ve.

 R Al-"ina12oQ...

 R *o" ainda n2o "ome- o 3r-to 5-m$i.

 R Mas vo-.

 R E- vim ra te imedir.

 R A@ me- De-s, o 3r-to roi$ido do jardim do Uden^

 R Eram dois tios, da vida e da "in"ia do $em e do mal. Esse 3r-to 5-m$i

morte, e i>norn"ia. N2o roi$ido. A tendn"ia -e toda a e-manidade dele "oma,

mais "edo o- mais tarde, e assim a"a$e em 3ra"asso essa ini"iativa do Criador.

 R Os e-manosQ N2o 3omos "riados assim, nos 3i5emos ela $om$a e ela Y-erra

 N-, a e!erin"ia do se- "@e3e 3al@o-, @/ de5enove anos, j/.

 R Ainda @/ o @-mano em vo"s.

 R A>ora vo" 3alo- -m alavr2o, me- ami>o.

 R E- so- se- ami>o mesmo, de verdade. A"redite em mim. N2o "oma do 3r-to.

Esal@e a $oa nova. *amos re"onstr-ir a terra, e nos livrarmos do mal.

 R *o" vive no araso o- al>o assim, n2o so3re o -e so3remos, n2o l-ta o -e

l-tamos, n2o sa$e o -e sa$emos, "omo o-sa se in"l-ir na inve"tivaQ R E- amo vo". E- amo todos vo"s. E vo" 3oi o es"ol@ido ara "ome1ar a s-a

re>enera12o.

 R Bo$a>ens. Anjo, e- tra$al@o n-ma emresa -e ind-5 realidades virt-ais na

mente das essoas. E- n2o a"redito mais em 3ormas "ontn-as da matria, tio assim,

 reesta$ele"idas. T-do delrio, son@o. U or isso -e e- vo- "omer^

 R Mas se 3osse assim, "omo vo" oderia estar me vendo e "onversando "omi>o

a>oraQ

!#

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 R 4or-e e- a"redito de al>-ma 3orma em vo", arte da min@a "-lt-ra, de al>o

an"estral -e e- o-vi -ando "rian1a. Min@a "ren1a te d/ realidade.

 R Sim. U verdade.

 R Sendo irGni"o.

 R -emQ E-Q *o"Q

 R Senda irGni"a, "amin@o, m-ndo, t-do. <ma >rande ironia, -ma "omdia -e sP

teria >ra1a se @o-vesse al>-m ra rir de t-do isso.

 R Yerela, se @/ al>-m o- n2o, sP deende de vo", vo" n2o vQ Coma o 3r-to e

vire 5-m$i, e t-do se esvair/ no vPrti"e do son@o e da il-s2o. A$andone essa ideia e l-te

 or -m novo m-ndo, e t-do se "onstr-ir/ de novo, assim, -ro e simles, 3eito elas

s-as rPrias m2os.

 R E e- viro -m novo ro3eta...

 R E esal@ar/ a semente de -m novo m-ndo.

 R E min@as alavras ser2o a nova lei.

 R E >-iar/ a todos r-mo J 3eli"idade.

 R E e- "riarei -m novo ser e-mano.

 R -e ser/ o mesmo ser @-mano, -e De-s 3e5.

Siln"io.

 N2o m/-ina, nem 5-m$i, sem slo>an.

 Nem -ma simles ara>em airava no ar.

Yerela tiro- a m2o do $olso do "asa"o e mostro- ara o anjo a-ilo -e o temo

todo ele se>-rava.

<m 3r-to 5-m$i.

O anjo ol@ava "@eio de eseran1a, de e!e"tativa, de "on3ian1a no oten"ial do

@omem ara o $em.

 R T-do deende de mim, ent2o, G mensa>eiroQ R Sim, Yerela. Semre deende- sP de vo".

<m min-to sem 3ala nem movimentos, "omo se 3osse -m jo>o, -ma -eda de

 $ra1os de vontades.

O anjo 3oi o rimeiro a 3alar#

 R E a>oraQ O -e vo" vai 3a5er, YerelaQ

 R E- n2o sei.

Colo"o- o 3r-to no $olso, e se>-i- andando em 3rente, sem ol@ar ra tr/s.

!$

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2rimeiro3 com tato

E- estava @/ meses lo-"o ela 6assa.

Sa$ia -e era sP se!o, mas isso n2o imortava, era avassalador, -ma 3orma

tam$m de amor, -erer sentir o >osto de s-a $o"a, de s-a va>ina, de s-a "arne,

 a-latinamente ela min@a ln>-a, en-anto er"orria se- "oro.

A "oisa toda tin@a "ome1ado -ando nos en"ontramos n-m "-rso de ma>ia -e3-i 3a5er.

Meses deois, nen@-m dos 3re-entadores estava mais ma>o do -e antes. Mas,

mesmo assim, ersistamos, no "-rso -e d-raria at o 3im do ano, "om v/rias etaas#

e>itolo>ia, tarG, al-imia, ma>ia e-roeia, r-nas, dr-idas, !amanismo, <FOs...

Est/vamos j-stamente na etaa dos <FOs e ETs.

/ no rimeiro dia de a-la e- @avia "onse>-ido enta$-lar -ma "onversa "om ela,

3alei -e era ro3essor de literat-ra, ro3essor meio -niversit/rio ($oates arti"-lares) e

a-tor de dois livros so$re o sam$a^^^^^^

+sso are"e -e a imressiono-. Ao onto de me dar o se- eKmail, e a"eitar "@atear 

"omi>o ela madr->ada, na-ela mesma semana.

E- a$ri d-as telas, semre -m 3ilme do mais esado ornG e!l"ito, e "onversava

d-rante d-ras @oras or ela, "om ela, jo>ando verde ra ela >ostar da verd-ra, ela

!&

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madr->ada. <m sam$a no som, -m vdeo ad-lto sem som, e e- e ela na janelin@a das

mensa>ens instantneas no ("om sota-e emostado ameri"ano) 3a"e$oo0.

Mas, are"e, orm, -e esse ent-siasmo elo ro3essor de sam$a "om dois livros

 -$li"ados, $em "omo elas sa3ade5as das noites na internet, d-ro- ra ela sP -ma

semana, se tanto.

 Nas o-tras ela j/ n2o resondia t2o r/ido, n2o resondia semre, nem se

imortava mais "om as min@as salien1as.

 Na a-la e- ro"-rava sentar do se- lado.

 R L-"as, t-do $emQ

 R E- -eria "onversar "om vo" deois da a-la. E- des"o$ri -m >rimPrio massa.

Ela Js ve5es assentia, no-tras se ir-litava, mas semre "om ele0@ncia, me 3a5ia

sentir no ar o oloroso e ins-ort/vel aroma @iP"rita e mes-in@o do se- NcO^

Ent2o est/vamos assim. E- j/ tin@a insin-ado t-do, 3eito todos os "onvites e

des"aramentos, at -m oema erPti"o#

A$re as ernas ra mim

Se o m-ndo t2o "omli"ado

E o sorriso re"isa do "aim

E o-tros alimentos $estiais

A$re os $ra1os ara mim

*en@a lo>o me dar se- som

Se- "oro s-a letra s-a "or 

Se- amor se- se!o se- er3-me

Sinta o l-me do me- 3o>o

4ela noite elo dia4asse $em volta a-i ria

O- >ar>al@e da min@a "ara

 Nada imorta sP a rara

E "om-nssima e!ress2o

Do tes2o

Di>o sim

Di>a -e simA$ra a mente

!'

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A$ra a semente

A$ra os $ra1os

A$ra os dentes

A$ra os la1os

A$ra as ernas

4ara mim

Ela n2o resonde-. A"@o -e deleto- sem nem ler at o 3im.

=oje em dia as m-l@eres e as essoas em >eral n2o d2o mais -m -to ela oesia,

"a>am literalmente, "a>am e andam elos oemas.

Se e- 3osse Castro Alves ela me dava sem is"ar^^

 Na-ele temo.

E- ia des"one"tar t-do, a>ora, ra dormir, deois da -n@eta "om os vdeos do

redt-$e, "om vr-s virt-al, mel@or -e vr-s real, talve5, e- ia dormir.

Des"one"tei a internet. Desli>-ei o ordenador.

Des"one"tei o tele3one da arede.

4ra mor>ar.

Desmaiar na min@a 3as"ina12o dela e na 3r-stra12o da mast-r$a12o "om i!els

anor!i"os e ideo>alados.

-ando 3-i ertar o $ot2o do "el-lar ra desli>ar, ela li>ava de l/, e era -m to-e

nervoso, aarval@ado, aavorado mesmo, nem sei "omo e- er"e$ia isso, mas era -m

"@amado ani"ado no trim trim do @andy.

 R L-"as^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

 R E-^^^^ E- sim. -e 3oi, 6assaQ

 R *em "orrendo ra a-i. Esto- aavorada^^^ Tem monstros a-i^^^^

E- sa$ia o endere1o dela, tin@a ido at s-a orta al>-mas ve5es, mas ela semre

me mandava em$ora, 3alando de o-tros "aras, -e ela tin@a -m e!, e -m 3-t-ro, -m

3-t-re!, -e >ostava de $a$a"o, $e$e"o e $i$i"o, e- nem o-via mais, mas semre ia at

a soleira, na eseran1a de entrar l/.

Mas n-n"a entrei. At a-ele dia maravil@oso.

Ela morava so5in@a n-ma "asa n-m s-$Ir$io n2o lon>e do me-.

!(

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Literalmente "om o a- na m2o, mais voei do -e >-iei me- arma Y-ia (aelido

do me- "arro "@evete) ra "asa dela.

Em al>-ns min-tos l/ estava. A orta a$erta, ela na orta, do lado de 3ora.

 R N2o ten@o "ora>em de entrar. Tem "oisas so$renat-rais a dentro.

Me 3i5 de 3orte, ro>ado, ma"@2o, @om2o, sem medo disse#

 R Fi"a a-i no me- "arro, se a"alma. *o- l/ e!-lsar seja o -e 3or, invasor,

mal-"o, ivete, !a"omi>o.

 R *ai^^^^

Ela desa$o- "@oramin>ando en"ol@ida no $an"o de tr/s do 0arma >-ia, me-.

4are"ia em "@o-e. *estia "al"in@a e esvoa1ante vestidin@o transarente, rosa,

mas o "@o-e era o jeito dela mesmo, are"ia -ma "rian1a, em "@o-e, em !e-e.

Entrei.

Devo antes 3alar al>-mas "oisas ara rearar o leitor.

Cada laneta tem -ma 3si"a e -ma "on3i>-ra12o de elementos t2o rPria, t2o

di3erente -ns dos o-tros, -e rati"amente imossvel -e as mesmas adata1es e

desenvolvimentos $iolP>i"os -e a-i se deram se deem em o-tro l->ar do -niverso.

Mesmo assim, semre ima>inamos os e!traterrestres -e nos visitariam (se>-ndo

al>-ns mal-"os relatam) "omo e-enos @-manoides >rey, o- >i>antes lo-ros meio >ay,

o- la>arti!as @-manoides.

A"@o -e sP isso.

Semre odem emitir 3onemas "omo nPs, da mesma 3orma, e arendem

invariavelmente in>ls, ois es"-tam elo ar as transmisses do laneta terra, e

arendem m-ito r/ido, ois s2o m-ito inteli>entes.

O- mel@or, rati"am des"aradamente a teleatia, e nos ind-5em a ensar na nossa

mente t-do o -e -erem nos di5er.

Bom, a>ora a realidade.

As "oisas -e estavam dentro da s-a "asa -savam es"ies de invPl-"ros -e "om

"erte5a os rote>iam das "ara"tersti"as 3si"as e -mi"as da nossa atmos3era.

 N2o tin@am l/$ios, emitiam -m som @orrvel, e entre eles 3a5iam -ma es"ie de

"li-e de m/-inaKinseto -e dava vontade de vomitar.

S-a "or met/li"a 3os3ores"ente e s-a "arna12o de >osma "or de $-rro -ando 3o>e

 oten"iali5avam em de5 elevado a n mais n o ins-ort/vel nojo -e "a-savam.Eram maiores -e e-, e v/rios.

!)

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=averia armas ali, talve5, mas n2o -de rea>ir o- reali5ar nada.

De imediato desa"ordei.

 N2o -de salvar 6assa, ior, n2o -de "omer 6assa.

E a>ora a"@o -e n2o vo- "omer mais nin>-m.

A-i nessa sala, o- seja o -e seja, onde esto- em al>-m re"iiente, "ons"iente,

dentro do -al vejo eda1os de mil de mim esal@ados or a-i, talve5 ra serem

est-dados, talve5 "omo tro3-s de "a1a, n2o sei, n-n"a vo- sa$er.

-ando os vejo are"e -e eles riem de mim, mas n2o ossvel identi3i"ar 

nen@-m sinal nesses seres t2o estran@os e di3erentes de nPs. SP sei -e se 3ossem

@-manos, estariam ali, "om "erte5a, rindo de mim.

#*

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O pequeno via4ante do tempo

+odo, lodo, lo>o, e- $rin"o as alavras, o- elas $rin"am em mim, orm 3a5em

"amo semnti"o, smen da mente, semente, semre, da "ao, a@, as essoas est2o

assim, as "oisas, as alavras, -er di5er, -ando e- di>o iodo, n2o esto- 3alando sP de

-m remdio o- rod-to da 3arm/"ia o- da 3arma"in@a de "asa, sim, n2o, esto- 3alado de

-m /tomo -m s-osto elemento da teoria atGmi"a -e j/ n2o di5 mais nada, sim, sim, e-

so- 3ormado em -mi"a, ra mim, e -e sei -e n2o @/ elementos, -al-er 

 e-enino "ientistin@a sa$e disso, mas "@amemos de /tomo o- de /tK@omos, messa

"onstr-to -e se di5 iodo, -e t/ na mais -e 3-rada ta$ela eriPdi"a do "ara l/,

Mendeleiev, nem desse -e 3alo, o- da s-$osta s-$estn"ia, -e 3a5 3alta nas>lnd-las de tanta >ente -ente @oje @odierna, Pdio, amor, dese-il$rios e tdios, iodo,

e o-tras "oisas tra1os vesti>inais -e vo" "are"e o- tem demais, sa"o-Q, $em, -ando

e- 3alo lo>o -ero di5er isso mesmo, lo>o -m me"anismo de ressa, de ress2o, e

 ressiona no sentido de rende, tio, 3a1o isso lo>o, no momento se>-inte, or-e tem

sentido, lP>i"o, lo>o -m a>en"iamento de temo assar, sen2o n2o assava o temo,

e nPs sairamos do temo ara "air no temlo do temo -e na verdade o temo o -e

a >ente @oje @odierna "@ama de tem na verdade o tamo -e tra5 no alto do tam2oa"@o -e a>ora est/ t-do "laro "omo o lodo a lama do "@ar"o -e $ril@a sem arar ara

o se- @a$itat sao, -ero di5er, tamo

4or isso 3i-ei velo5.

Al>-m "ientista -al-er do nossomondo n2o sa$eria e!li"ar, sao, nem

tentaram, e ensaram -e ten@o dois o- de5 s-eroderes a>l-tinados, e e- dei!o eles

assim ensarem, na verdade me- Ini"o oder ser r/ido $em mais r/ido -e todos e

-e t-do, at mais r/ido -e a l-5, -e anda de "arro1a ran>endo.So- 3ra"o e v-lner/vel, mas vo- t2o r/ido -e desvio das "oisas e essoas, e as atinjo

#1

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onde -ero nos se-s ontos 3ra"os e -ando elas se veem j/ morreram o- est2o no @ostK

 ital o- >ostKrison.

E- 3i-ei velo5. Tanto -e osso at voar, n-m salto, n2o -m voo normal, nada o

de verdade, n2o e!iste voo, os assarin@os o- s/-rios se dese-ili$ram de -m jeito,

mas o me- assim, e- do- -m -lo r/ido entre dois instantes e desli5o elas lin@as do

temo esa1o, -e ali/s n2o "-rvo, isso e- osso ver -ando esto- de5liando.

Mas e- sP "onto isso ra vo" DO+DO D+6+O, or-e so- assim tmido n2o ten@o

nen@-ns ami>os nem namoradas, e todos me adoram, na min@a verdadeira identidade,

meio a-to $rin"al@ona de Tit2 da *elo"idade mas"arado, -e nin>-m sa$e -em ,

in"l-sive e-, me-

As ernas doam, as "ostas, os $ra1os, o eito, a $arri>a, a "ara, a "a$e1a, todo ele

doa, mas as "ostas doam mais.

 N2o 3oi ali -e ela $ate- mel@or.

Dr-mmond di5 n-m oema -e os om$ros s-ortam o m-ndo.

=/ o mito de Atlas.

Ele se sentia assim, $astante.

 N2o -e 3osse 3orte, ele era 3ra"o, adorava o-vir o 3ra"ote Noel 6osa "antando e

to"ando Tar5an, o 3il@o do al3aiate.

Lem$rava tantas @-mil@a1es e $-lins e saos en>olidos no temo -e tin@a sido

t2o enorme dele ser 3ra"o e n2o ser velo5.

 N2o, n2o 3ora -ma e!los2o o- -ma edra do esa1o.

Simlesmente -m dia des"o$ri-Kse o =m"9. O @omem -e vai alm da velo"idade

da l-5, sem erder a 3orma @-mana, elo menos -ando volta, -ando retorna.

4or-e -ando ele est/ a>indo nin>-m ode nem son@ar "om ele, -anto mais

vKlo, ra sa$er -e ele @-mano o- o -e ele , e n2o @/ esel@o -e "ai$a no se- ol@o

"ai!a -e ol@a todo o -niverso /le3 de -ma ve5 or todas, o- se-s o-vidos et".Deito- na "ama, leitor de si mesmo, sem osi12o -e n2o 3osse dolorida.

A@, vida $oa^

4enso- em a-mentar as visitas eriPdi"as e t2o raras Js s-as ami>as de Bali.

Mas ele tin@a -e "-mrir o rit-al, or isso -m mito, O mito.

Ele ria.

4ro$lema

4ro$lema &&H8&8[&8M-ito en>ra1ado.

#

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 N2o sei e!li"ar "omo a"onte"e-

<m dia a"ordei assim, r/ido demais, levantei da "ama "orrendo e me vi deitado

me er>-endo.

A er"e$i -e odia mani-lar o temo. -er di5er, n2o so- velo5, so- 3ero5, e

mani-lo o temo. Entro dentro de -m ra"@a no temlo e vejo o vindo e o indo i>-ais

em am$as dire1es, e es"ol@o e>ar o -e e>o.

A@, me- ra5er. E- n-n"a so-$e antes -e era -m s/di"o. Me- -eratni"o di/rio.

E- era -m aman-ense, -ma ro3iss2o -e nem e!iste mais, -m "ara -e 3a5ia

 e-enos servi1os na rearti12o do >overno, >overno, sei.

E a a"onte"e- a-ilo -e 3alei. +mediatamente ensei em me vin>ar de ota$esta,

-m "ara -e vivia in3erni5ando a min@a vida, me ro-$ara -ma a-era, tin@a sido me-

 erse>-idor na es"ola, e sa$otador vora5 no tra$al@o.

A>ora o vora5 so- e-, ensei, ol@ando 3i!o ro >rande retrato dele -e e- tin@a

"omo alvo de dardos na 3rente da min@a "ama. Esse retrato 3oi sendo m-dado atravs do

temo, desde "rian1a. A>ora, "om a era do "el-lar, 3i"o- mais 3/"il e>ar a 3oto dele

sem ele nem er"e$er.

A@, "omo me aroveitei no$remente da min@a velo"idade s-er, di>amos

assim, ra 3a"ilitar, ros $-rros. Doravante "@amarei min@a rela12o rivile>iada "om o

temo en-anto v/rias estr-t-ras -e a"esso "omo s-ervelo"idade, em aten12o aos

 or demais o$t-sos. Me- ini"a di/rio.

ota$esta 3oi esmeril@ado no se- ser "omo nen@-m o-tro @-mano antes o- deois

dele, t-do erto do -e l@e 3i5 3oi s-ave, sem -e re"isasse, or al>-ns meses, intervir 

3isi"amente. CrieiKl@e orP$io, ver>on@a, des"on3ian1a, rid"-lo, desmorali5a12o, a-toK

inse>-ran1a total, lo-"-ra. -ando ele estava Js raias da si"ose e -ase sendo

internado des"onsiderado or todos e- "ome"ei "om e-enas "oisas 3si"as, tam$m,

arran@es semre mais 3-ndos, e-eninos ossin@os mnimos mas irremediavelmente-e$rados e tor"idos, assim, "oisas e-enas, -e l@e davam dor "onstante e

 ermanente, e -e todos sP oderiam mesmo atri$-ir a s-a lo-"-ra.

Foi a -e "ome"ei tam$m a visitar as do"es mo1as de Bali. Era lon>e, o-tra

ln>-a, al@eia "-lt-ra, e- ali des"on@e"ido, elas "o$ravam $em em dPlares, e- a>ava

3eli5, e tin@a o o-tro lado da moeda a min@a m2o, e nas "ostas, e elo "oro todo. A@,

mas disso e- 3alo deois, se 3alar.

O ra5er mesmo 3oi "ome1ar a 3a5er a -sti1a, e-, e-, e-, e-, e-, e-, e-, e- e maise-, sP e-, semre e-. Sim, m-itas ve5es @avia re-intes de "r-eldade. Mas se o astor ia

#!

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sevi"iar -ma "rian1a, -e mais mere"ia eleQ E- tin@a me- $Gn-s e!tra no ra5er de

3a5er o $em. A o-la12o e!-ltava "om essa j-sti1a -e vin@a assim o-t o3 t@e $l-e, "aa

do "- "omo "@-va.

4ensei no me- vis-al, me- mar0etin>, -m nome, tio o =erPi, e -ma "amiseta de

mal@a salm2o "om -m >rande *, de velo"idade, n2o, isso era eri>oso no nosso as. Y

nem ensar. S j/ era do s-erK@omem, e no Brasil S tam$m dava merda. 4-!a^

-al-er letra no Brasil dava ro$lema... Ent2o ensei no me- nome, Carlos da Silva,

-m >rande C a5-lado. Otei or =, de @erPi e @omem, talve5 essa letra o ov2o

reseitasse, e a mdia lesma lerda.

4ro$lema &&H8&8[&8#

6i$eiro 4rado a>ora mora em aI. Ele tem "Pias de todos os do"-mentos, e

"ontin-a a"oman@ando o "aso ela imrensa. Tem e-enos servi1os, "oisa de o-"a

monta, -m m-t--eiro de merda, -m moto-eiro -e ro-$a sa"olas. Ele rende e

arre$enta, semre dentro da Lei.

Mas o -e o arre$ata o 4ro$lema &&H8&8[&8. A>ora "ome1aram a aare"er 

3otos da-ele $rasileirin@o mirrado, meio ndio, meio $ran"o, meio reto, meio m-lato,

meio sarar/, meio erer, "om -ma "aa amarela, -ma mal@a j-sta salm2o e -m >rande

= a5-l desen@ado na 3rente e nas "ostas da "aa. <ma "-e"a ra 3ora da mal@a, se-

-ni3orme era -m l/>io dos ersona>ens das @istPrias em -adrin@os. Mas ele era real.

Assinava "ada rendi12o, "ada salva12o, "ada ro-$o evitado. Aare"ia deois, di5ia, ol@a

 ra l/ -e vo- aare"er l/, lon>e, -ando eles ol@avam ele j/ tava l/, 3a5ia se-s tr--es

de m/>i"a, e di5ia -e era sim de o-tro laneta, -m ser rotetor da terra.

<sava -ma m/s"ara -e l@e "o$ria a "ara inteira, e sP dei!ava os ol@os e as

narinas de 3ora. Era estran@o, $i5arro e 3eio.

As m-l@eres o adoravam. 6e"e$ia, or dia, trinta mil roostas de "asamento e

mil@ares de dPlares de donativos e re"omensas o3ertados de m-ito $oa vontade or v/rias emresas e essoas -e re3eriam n2o se identi3i"ar, "omo o =erPi, -e sP assim

-eria ser "on@e"ido.

Era vaidoso, tolo, ernPsti"o, dava entrevistas e 3alava $esteiras.

=avia a>ora, no -arto de 6i$eiro, na 3rente da s-a "ama, -m >rande oster "olorido do

=erPi, rindo vaidoso rJ "mera, na s-a 3antasia $estial.

Era ra ele -e 6i$eiro ol@ava at "onse>-ir "on"iliar o sono, era a rimeira "oisa

-e via, a "ada dia, todo santo dia, -ando a"ordava.A s-a o$sess2o.

##

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4are"ia -ma ai!2o total, mist-rada "om Pdio total, mas ainda al>o mais. Era a

>rande ra52o da s-a e!istn"ia.

Ele ia l-tar e investi>ar sem arar, at "onse>-ir des"o$rir t-do -e -desse so$re

esse estran@o aladino da j-sti1a.

6evolve- enviar o-tra mensa>em ara +lde$rando ]nio.

O Tit2 Adorme"ido -e re"isa a"ordar ara ale>rar de

novo o nosso ovo $rasileiro -e anseia ela volta de s-a

3or1a esirit-al, 3si"a e moral

 Nosso ovo $rasileiro

*ivia na maior "rise

C@eio de m-itos ro$lemas

De$ai!o de -ma mar-ise

Ele eserava a sol12o

-em en"ontrar -e me avise

Era o o$re se es3or1ando

4ra >an@ar se- >an@a 2o

De noite voltava ra "asa

 Na arrotada "ond-12o

-erendo "@e>ar ra ter 

De noite s-a re3ei12o

Ele levava -ns din@eiros

M-ito do$rados no $olsoTra$al@ava o dia inteiro

Feito -m "2o $-s"ando -m osso

E -ando tin@a o sal/rio

Fi"ava 3eli5 se- mo1o

Era nessa @ora 3estiva

-e a mar>in/lia ata"ava-ando ele a r-a des"ia

#$

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E s-a lota12o $-s"ava

O- -ando j/ no se- $airro

-ase em "asa ele "@e>ava

A s-r>ia o mar>inal

Com -m tra$-"o na destra

-eria t-do a "arteira

E >ritava# N2o interessa^

Se o tra$al@ador "@orava

Ele ainda e!i>ia ressa

<m dia orm na @ora

-e essa "ovardia se dava

O "- 3i"o- todo r-$ro

E -ma l-5 l@e ris"ava

E o $r-to 3i"o- "om medo

S-a m2o tremeli"ava

 Na s-a 3rente se 3ormo-

A ima>em viva do =erPi

-e lo>o l@e es$o3eteo-

E o "oro todo l@e mPi

E ainda assim l@e 3alo-#

*i- se- tro-!a "omo dPiQ

E a 3a1an@a a"onte"e-Desde esse rison@o dia

A toda e a -al-er @ora

-e se dava a "ovardia

C@e>ava esse nosso @erPi

E o o$re5in@o a"-dia

 Nosso as ent2o se vi-T2o >rande i>-al n-n"a 3or 

#&

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C@eio de >ente $onita

Yordin@a e "@eia de "or 

4or-e nin>-m e>ar vin@a

O 3r-to do se- s-or 

E isso d-ro- v/rios meses

De -ra 3eli"idade

O "amo "@eio de reses

M-itas 3estas nas "idades

E todos $em "on3iantes

 Na s-a >rande $ondade

O =erPi -m mistrio

 Nin>-m sa$e de onde evem

O- "omo 3-n"iona a srio

O se- dom de 3a5er o $em

Mas todos odem rever 

S-a vitPria, orm

A"onte"e -e -m dia

<m emres/rio >anan"ioso

Des"o$ri- -ma $ai!aria

De nosso =erPi, ver>on@oso

E desde ent2o desse dia

T-do 3i"o- des>ostoso

O =erPi a>ora are"e

-e tem re>-i1a de at-ar 

Fi"a em "asa nem se me!e

 Nem o-ve o ovo a >ritar 

Ele a>ora sP se "o1a

Se o emres/rio l@e "@amar 

Seja -al 3or o se>redo#'

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-e o emres/rio des"o$ri-

U mel@or -e tarde o- "edo

O =erPi se li$erte, vi-

4ois sem ele e- ten@o medo

Do 3-t-ro do Brasil^

Era -ma "asa simles, em -m $airro modesto, "@amado En"antado, erto da lin@a

de trem, lon>e da movimenta12o -r$ana e de >randes "entros de "omra o- de laser.

Ye>eromildo morava em +anema. Tra$al@ava na Feira de S2o CristPv2o nos 3inais de

semana, -er di5er, se!tas a domin>os, dava alestras so$re 3ol"lore em 3a"-ldades e

es"olas nos o-tros dias, revia e "-idava de edi1es, 3a5ia al>-ns eset/"-los

esor/di"os.

Tin@a dois 3il@os, m-l@er, emre>ada, "a"@orro, >ato, aa>aio, eri-ito, t-do

isso n-m aartamento de dois -artos "om deendn"ias. Ele era -m "ara -e sa$ia

arr-mar as "oisas, e, tam$m, "laro, as essoas, sem es-e"er das alavras^

M-itos "antadores a>ora eram >aI"@os o- mato>rossenses, assim "omo tantos s-s@i

men eram nordestinos, nestes temos >lo$anali5ados. E isso era normal.

Mas ele era mais -e normal, ele era -m "antador -e arende- "om -m >rande mestre,

Melotron Sirva, na 3eira de Car-ar-, no se- -erido 4ernam$-"o (ver 

@tt#[[???.3eirade"ar-ar-."om[).

Mestre Melotron era at "e>o, "omo -m "l/ssi"o @omero do sert2o, en3rentara o

"@2o ra"@ado da se"a, e to"ava o martelo e o-tros modos "om a er"ia dos s"-los.

Ye>e nas"era em 6e"i3e, 3il@o de -m 3-n"ion/rio I$li"o, era -m >aroto da "idade, mas,

 ra 3alar a verdade, semre l@e 3as"ino- a "arne do sol mais -e o M"Donalds, a 3eira

mais do -e o s@oin>, o Movimento =armorial mais -e a internet, o $ai2o e o !ote

mais -e o ro-e, o reente mais -e o ra.Foi m-ito 5oado, mas Mestre Melotron a"a$o- or a"eit/Klo "omo era, di5ia

semre# R O ovo me a"eita assim[Fero5 do jeito -e e- so-[Ser oeta min@a

sina[Falar na lata o me- >ol[Fil@o; o sol -e nos ensina[Ca$rito $om, o -e $erro-^

Tam$m 3ora 5oado, or ser "e>o, elo nome mal-"o -e o ai l@e de-,

 ernam$-"ano 3as"inado or taes de estrajas e mIsi"as eletrGni"as, e o-tras "oisas,

mestre Melotron di5ia# Todos "om todos se imli"am[4ra ver[n2o ver se- -m$i>o.

A>ora o mestre era ele. Melotron vivia nos "amos a"3i"os do som e da alavra, j-nto"om se-s mestres =omero, *ir>lio, Dante, Cames e Leandro Yomes de Barros.

#(

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Ele -e tin@a se-s dis"-los.

Ele -e era a>ora o ol@o -e a m-sa in"-m$ia de ver e "ontar a verdade "erta real

e verdadeira so$re t-do o -e a"onte"e-.

 N2o 3oi de "arro, -eria sentir o "lima[e"onomi5ar >asolina.

Des"e- do trem, ando- a lata3orma, sai- esta12o, er>-nto- nas vendas e "asas,

at en"ontrar a-ela r-a es$-ra"ada, a "asa simlPria, -!a, a-i -e mora o "ara -e

salvo- tantas vidas e 3ort-nas, elo m-ndo todoQ Bate-, $ate-, $ate-, >rito-, almeo-.

 N2o tin@a "amain@a, ele ro"-ro-, ent2o $erro-, >rito-, salvo-, saldo-, se es>ani1o-,

 $ate-, $erro-, almeo-.

At -e o Carlos da Silva veio de l/, are"ia sonado, 3amindo, des"oisado (ele

mesmo se "o1o- e l@e "onto- o nome, no meio desta "onversa, se- vero atronmi"o).

Falo- -e era -m rePrter e @istoriador do ovo, nesta era de net e tv ele "antava nas

ondas eletrGni"as tam$m, mas tam$m ro ovo simles, na Central do Brasil e na

Feira dos 4ara$as.

Falo- 3alo- 3alo- 3alo- 3alo- 3alo- 3alo-. *i- -e >an@o- a simatia do Carlos. E

 j-ro- elo se- adrin@o 4adre C"ero e or Santo AntGnio de s-a devo12o -e n2o ia

"ontar a verdade toda, -eria era entender, ra oder aj-dar, de -m jeito meio video

>ame, ela 3ala direta -e l@e diria, e elas di"as -e daria, nos se-s versos adversos e

"onversos.

E Carlos l@e 3alo-. Amava =eleonora mais -e t-do no m-ndo. SP ra ela "ontara

s-a 3ra-e5a, se-s "omle!os, o @omem 3ra"o or tr/s do s-erK@erPi. E -e ainda n2o

"onse>-ia transar "om ela, mas -e tivesse a"in"ia, ele tin@a ni"o de m-l@er, mas

-e >ostava de ser esan"ado or jovens rostit-tas, e at isso revelara a ela, s-a amada,

t2o "omreensiva, -e romete- eserar, e "-idar dele, at ele virar -m @omem -m

@omem de verdade, "oisa -e ele ainda n2o era, de todo, a vera. Ele a "@amava de M

 or-e tin@a -m medo total dela, da s-a m-l@er, e, ao mesmo temo, -ma >randeatra12o.

<m dia o >rande emres/rio Arma>ond Tred$or> edi-, mando-, re-isito-,

imloro-, e!i>i- -ma entrevista, "olo"o- "arta5es enormes ela "idade, anIn"ios na tv,

ele a"@o- -e era -est2o de se>-ran1a na"ional, e 3oi, li>o- do orel@2o, mar"o- @ora

"om a se"ret/ria, e 3oi na @ora mar"ada, "om s-a ro-a de s-er @erPi e s-a m/s"ara

 $onita, ol@a, -e $onito, e- -e 3i5 isso t-do, min@a m2e -ando era viva me ensino- a

"ost-rar.

#)

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Arma>ond, o ai de =eleonora Tred$or> (a@, ent2o era esse se- so$renome^ ele

n-n"a esiono- s-a $olsa, ele "on3io- tanto^), l@e mostro- di/rios dele !ero"ados,

anota1es min-"iosas dela, 3otos dele sendo e!emlado elas mo1as de vida 3/"il. Ele

"@oro-. Ele, o >i>ante, o tit2, o @erPi do ovo $rasileiro, "@oro- na oltrona esto3ada de

Arma>ond, -e l@e e!i>i-#

7 K -e ele n-n"a mais "@e>asse erto de =eleonora;

% K -e ele arasse de inter3erir em "asos aleatPrios elo m-ndo;

K -e ele a>isse "omo -m misto de rotetor e >aroto roa>anda de s-as

emresas.

Em tro"a, ele l@e daria#

9 K o si>ilo so$re a-eles do"-mentos "om n "Pias esal@adas elo as;

: K lano mdi"o e dent/rio;

' K de5 mil dPlares or ms.

Era e>ar o- lar>ar. Ele e>o-. A>ora n2o "onse>-ia "omer nem dormir, "@orava

na "ama o dia inteiro, lem$rando de =eleonara, -e o trai-, -e s-mi-, e sP saindo de

"asa ra 3a5er o -e o se- mandante l@e mandava, -ando o "@amava, a ele, o e!Ks-erK

@erPi, o a>ora a- mandado.

(-arto de -m l-!-oso motel, na Barra da Tij-"a# "ama redonda, esel@os, mIsi"a

am$iente, drin0s et".)

=eleonora# -erido^ *o" "onse>-i-... Esto- t2o 3eli5, or vo". Esto- t2o 3eli5^

4or nPs dois. Mas... n2o entendo^ Deois -e vo" des"o$ri- so$re me- ai, e -e ele

me -so- ara investi>ar vo", vo" "-si- na min@a "ara, me e!-lso- da s-a "asa, e

3alo- -e n-n"a, n-n"a, n-n"a mais, jamais, vo" iria -erer me oss-ir na s-a "ama, o-

me ver de novo. E @oje vo" me li>a^ E @oje vo" me "@ama ra me en"ontrar "om vo"

a-i^ E, deois de todos esses meses j-ntos, @oje vo", 3inalmente, "onse>-e rela!ar, ese sente "on3iante, e otente, e 3a5 amor "omi>o, v/rias ve5es. E- n2o re"isei te $ater 

o- 3a5er o- 3alar nada. *o" "onse>-i-^ Carlos, me- amor, o -e a"onte"e-Q O -e

@o-veQ -e mila>re 3oi esseQ

(Ela ria, meio "o$erta elo len1ol, os seios aare"endo, deitada, de$r-1ada so$re

ele, -e, deitado tam$m, a ol@ava "om -m ol@ar d-ro e triste.)

=eleonora# O -e @o-ve, CarlosQ O -e vo" temQ *o" est/ triste, me- amorQ

(Carlos "ontin-a em siln"io e n2o a en"ara. Ela se e!asera.)=eleonora# Me "onta^ O -e est/ @avendoQ

$*

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Carlos# =eleonora, e- semre 3-i 3ra"o e tmido. <m dia, sem sa$er "omo nem

 or -, e- er"e$i -e odia me insin-ar entre os instantes, n-ma s-er velo"idade,

-e me ermite m-dar as "oisas, to"ar no onto de 3or1a delas...

=eleonora# Carlos, e- esto- "ansada de sa$er disso. O -e a"onte"e- a>oraQ O

-e m-do-Q

Carlos# O-ve. -ando se- ai, o 3amoso "ait2o de indIstria Arma>ond Tred$or>,

-so- s-as anota1es ara me "@anta>ear, e- erdi o ei!o, 3i-ei sem no12o, sem a12o.

As "oisas se a"-m-lavam# vo" menti- ra mim, n2o me 3alo- -em era de verdade (e-

me lem$ro de vo" me di5endo -e se- nome era =eleonora Yaram2o), se aro!imo-

de mim ara es"rever -ma reorta>em ra se- $lo> jornal on line, teria 3in>ido me

amarQ, dei!o- ele se aoderar das s-as anota1es, ele a>ora me tin@a na m2o, al>-m

alm de mim e vo" (em -em e- "on3iava "omo em mim mesmo) sa$ia dos me-s

@orrveis se>redos, e estavaKos -sando ara me mani-lar, o$ri>andoKme a a>ir somente

em se- 3avor e de s-as emresas, e o ovo todo, -e semre tin@a sido me- motivo e

me- motor, ia todo 3i"ando "ontra mim. 4ensei -e ia morrer, ali/s, -e j/ tin@a

morrido.

(=eleonora limo- -ma l/>rima 3-rtiva e a3a>o- s-a m2o. Carlos rosse>-i-.)

Carlos# E- estava em "asa, a"a$ado, entre>-e J a-toKiedade, e sP me me!ia

-ando se- ai mandava. Foi -ando -m "ordelista es"reve- so$re mim. E resolve-

investi>ar o -e estava a"onte"endo. F-1ando os $ares e a net ele j-nto- al>-mas e1as.

E veio a mim, veio me 3alar. O nome dele Ye>eromildo Melotron (ele adoto- "omo

so$renome a-ele de se- mestre, o 3amoso "antador o-lar nordestino "e>o violeiro

m-ndano >lo$anali5ado). E o -e ele 3e5 "omi>o e- n-n"a vo- "onse>-ir a>ar. N2o 3oi

 si"olo>ia, or-e ele n2o analista o- al>o assim. Foi oesia. Foi ma>ia. Foi senso

"om-m. Foi "ora>em. Ele me salvo-. A>ora, n2o sei o -e ser/ de nPs...

=eleonora# Como assimQ O -e ele l@e disseQ O -e ele a"onsel@o-Q O -e vo"3e5Q

Carlos (ol@andoKa nos ol@os "om amor e dor)# Min@a amada, min@a -erida, e- te

 erdoo. =eleonora, e- te amo, e a>ora osso te amar, ois j/ so- -m @omem. N2o ten@o

mais medos. N2o ten@o mais medo. Nen@-m.

=eleonora (soltandoKse dele "om -m >rito)# N2o^

Carlos# Sim. Destr- todos os do"-mentos. Fi5 t-do de -m jeito -e nin>-m ode

me in"riminar. (Ela "ome1a a "@orar "onv-lsivamente.)Carlos# =eleonora, e- matei Arma>ond Tred$or>. E- matei o se- ai.

$1

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O nome desse oli"ial era +lde$rando ]nio, e ele lera todos os livros do

S@erlo"0, de Art-r Conan Doyle, e o-tros a-tores similares.

+nvesti>ador da ol"ia "ivil, tin@a m-itos ami>os e "on@e"idos, rati"amente se

dava "om todo m-ndo das trs ol"ias, e >ente a-i e ali, de todas as /reas. Na verdade,

era -m o$sessivo, e -ase todos os se-s atos e ensamentos visavam a torn/Klo o maior 

detetive do as, mesmo -e n2o vivesse na +n>laterra do s"-lo ]], e nem "riminosos

nem I$li"o li>assem mais ra $ril@antes ded-1es. -eria ser -m misto de "ientista,

3ilPso3o e "avaleiro andante. Est-dava m-ito, mas de maneira "on3-sa, e sa$ia al>-mas

"oisas de 3orma desinte>rada.

 N-ma es"ala de 5ero a de5, oderamos atri$-ir a +lde$rando as se>-intes notas#

7. Literat-ra K sete

%. Filoso3ia K dois

. Astronomia K 5ero vr>-la "in"o

9. 4olti"a K sete

:. Botni"a K nove

'. Yeolo>ia K trs

. -mi"a K nove

H. Anatomia K seis

8. Literat-ra sensa"ionalista K de5

7&. *iolino K 5ero

77. Bo! K -atro

7%. Direito K "in"o

Era ami>o de Armando 6i$eiro 4rado, -e 3oi o rimeiro a "olo"/Klo na ista doa-toro"lamado, "a$otino e rid"-lo @erPi, tam$m al"-n@ado de tit2, or al>-m

 $lo>-eiro -e assistira aos 3ilmes so$re a 3Iria desses >i>antes.

Sa$ia -e o @erPi n2o era -m deles, -m >i>ante, di>o. 4elas s-as aari1es

 I$li"as viaKse -e era $ai!o e 3ra"o. Mesmo assim, levantava avies, arava

lo"omotivas, voava elos ares, ven"ia todo m-ndo. Esse o!moro sP 3a5ia se- "arisma

a-mentar, ara o ovo simles e desvalido.

Claro -e o Tit2 (resolve- adotar a al"-n@a de al>-ns jornais sensa"ionalistas, or "omodidade e ironia) n2o seria $-rro o s-3i"iente ara -sar s-as m2os n-as, e dei!ar 

$

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s-as mar"as em todos os o$jetos -e destr-ra, em se- a32 de vin>an1a "ontra o >ordo e

alto "aitalista.

Claro -e as imresses di>itais da jovem =eleonora estavam em toda arte. Fil@a

amantssima, devotada ao ai, eram -ase -e -n@a e "arne, leno "omle!o de Ele"tra

em a12o (si"an/lise, dois e meio, mas ele a"@ava -e era mais...).

Come1o- as investi>a1es or ela or v/rios motivos. Se- ami>o Armando, -e

tra$al@ava na ol"ia 3ederal, 3ora o rimeiro a a"@ar al>-ns 3ios da-ela meada

enlo--e"edora, atravs de to"aias, an/lise de "enas, interro>atPrios e at investi>a1es

 ela internet, l@e tro-!era v/rias istas e insi>@ts.

+lde$rando ]nio, neste momento, ela aj-da de se- ami>o, e elo mrito de s-as

 rPrias investi>a1es, aenas setenta e d-as @oras deois de a"@ado o "oro (e ainda

n2o "onse>-ira interro>ar =eleonora, -e estava em tra-ma, sonada, nar"oti5ada "om

"almantes, mas -e rometera dar se- deoimento no dia se>-inte) sa$ia -e#

7. O Ini"o ser -e oderia ter 3eito t-do a-ilo e n2o ser dete"tado nem

 elas essoas nem elas "meras de se>-ran1a era o Tit2.

%. O Tit2 nos Iltimos meses se a3astara de s-as atividades $enemritas e

 atriPti"as e -ando aare"ia are"ia estar derimido e ser -m 3arrao @-mano (-so de

l->ares "om-ns, nove e meio).

. O mesmo s-osto @erPi tin@a se envolvido em v/rios "asos -e are"iam

 $ene3i"iar Arma>ond Tred$or>, desde a mesma o"a em -e se desinteressara or s-a

at-a12o de @erPi >eral.

9. M-ito rovavelmente o Tit2 estava sendo "@anta>eado elo "aitalista,

-e -sara al>-m se>redo se- ara mani-l/Klo e 3a5er "om -e ele a>isse somente em

se- $ene3"io.

:. O Tit2 tin@a al>-ma rela12o, rovavelmente amorosa, "om =eleonora(ded-5ira isso elo teor 3an/ti"o dos te!tos -e ela es"revia no se- $lo> e das

de"lara1es e entrevistas -e dava, -ando se re3eria a ele; -ma "oisa a m-l@er 

admirar, o- >ostar, o- ver valor, o-tra -ando ela ama de "oro e alma, e isso e!s-da

de s-a 3ala e de se-s ol@os, n2o "onse>-e dis3ar1ar).

'. O Tit2 matara Arma>ond ara se livrar da "@anta>em, e oder voltar a ser 

o mesmo vel@o @erPi de antes, or amor J ima>em -e dele o ovo 3a5ia, j/ -e ele era

deendente dessa ima>em "arism/ti"a -e desenvolvera.

$!

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. O onto 3ra"o do Tit2 era =eleonora, j/ -e ele, +lde$rando ]nio, sa$ia

de se-s amores. A 3il@a devotada deveria estar m-ito dividida entre o amor elo @omem

"om -em tin@a -ma rela12o de amante e a venera12o a se- ai, s-ostamente

3atali5ado or esse mesmo @omem. Dessa divis2o ele oderia tirar al>-m roveito, o-

at mesmo, o$ter as in3orma1es -e -eria.

Se-s ontos 3ra"os eram -ase -e de"isivos, e se "onstit-am nos se>-intes#

7. Nin>-m entendia os s-eroderes do Tit2, -e are"iam inven"veis.

%. Nin>-m sa$ia -em era o Tit2 na verdade, e isso mesmo are"ia

irrelevante, ois "om se-s oderes ele era, reetindo, aarentemente inven"vel.

. O Tit2 n2o dei!ara a mais mnima ista do -e 3e5.

9. A mdia e -ase toda a ol"ia, e at mesmo o Ministrio 4I$li"o, -e,

anomalamente j/ se ron-n"iara, todos eram -nnimes em atri$-ir a destr-i12o da sala e

o assassinato de Arma>ond a -m ata-e de lo-"-ra da sen@orita S-lamita 4in@eiro (ela

n2o lem$rava de nada, estava em "@o-e ro3-ndo, 3ora m-itas ve5es a$-sada elo

 atr2o, @avia v/rias testem-n@as, e sa$eKse -e essoas em a"essos de lo-"-ra oss-em

-ma 3or1a -e n-n"a demonstraram oss-ir, -e are"e ilP>i"a, levando em

"onsidera12o a s-a "omlei12o).

:. Ele n2o sa$ia -em eram a-eles >rin>os -e aare"iam a-i e ali, mas

tin@a 3ortes ind"ios de -e eles eram "on"orrentes, -e 3a5iam t-do ara atraal@/Klo, e

-e estavam m-ito mais interessados no Tit2 do -e todos oderiam ima>inar. Yovernos

estran>eiros enviando se-s a>entesQ +sso are"ia o$viamente inevit/vel, e esses 5ero

5ero setes at-ais talve5 3ossem o maior entrave a -e ele revelasse a verdade. O -e

-eriam os >overnos estran>eirosQ Se aossar do =erPi, "laro... 4-!a^ At ele "@amara

a-ele idiota de @erPi.4re"isava ensar...

 R Ent2o, o @omem de a1o e!iste mesmo... Semre a"@ei -m arado!o tal

desi>na12o.

 R U, are"e, mas a"onte"e -e, @avendo nas"ido @-mano e no laneta Terra, e n2o

tendo so3rido nen@-m tio de a"idente -mi"o o- n-"lear, esse tal "ara aresenta -ma

anomalia, -e deve ser 3r-to de -ma m-ta12o >enti"a. R *o" a"redita mesmo nesse a$s-rdo, +lde$rando ]nioQ

$#

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 R O -e mais oderia e!li"arQ Os "omonentes or>ni"os do "oro @-mano,

"omo m-s"-lat-ra e >ord-ra, tm -ma densidade ese"3i"a. =/ -m limite nat-ral do

-e ode -m "oro @-mano. Mas o "oro do =erPi se trans3orma, ao menos em

al>-mas @oras, or al>-ns momentos, 3a5endo "om -e ele seja mais resistente -e o

a1o e mais 3orte -e o motor de -m trem, -m navio o- -m avi2o.

Ber0eley ones n2o odia a"reditar na-ilo, mas >ravo- t-do no se- smart@one,

3oram d-as @oras de entrevista, e deois a>rade"e- e sai-.

Era rePrter do jornal Ma! Seed, e 3ora in"-m$ido elo "@e3e de reda12o de

3a5er a "o$ert-ra do "aso desse novo mistrio e moda do inverno na "idade, o @omem

-e voava elo "- "om s-a "aa "or de rosa maravil@a, "om -m >rande = $ordado em

"or de a$P$ora na "amisa, -e tin@a "in"o s e sete ole>adas (-m metro e setenta e

dois de alt-ra).

+lde$rando ]nio a"oman@o- o o-tro at a orta, 3e"@o- o es"ritPrio, e jo>o- o

relatPrio no ar-ivo, "om raiva e ao mesmo temo "on3ormidade.

Ele mentira ara o rePrter, ali/s, a"omodara a verdade, ara dar salvoK"ond-to ao

=erPi.

 N2o adiantava "ontin-ar "om a-ilo.

O =erPi era o e-eno viajante do temo, ele tin@a 3inalmente entendido se-

mistrio, se- dom nat-ral, -e l@e ossi$ilitava estar semre -ma 3ra12o de se>-ndo

deslo"ado em rela12o J 3or1a, o -e l@e dava -al-er resistn"ia, e alto oder.

Talve5 aenas ele em todo m-ndo tivesse desvendado o se>redo do =erPi.

Tam$m n2o -eria insistir erse>-indoKo.

 No temo em -e ele estivera re3m do ma>nata, a "idade 3i"ara -m "aos.

Com se- retorno, t-do viro- -ma maravil@a.

O m-ndo realmente re"isa de s-erK@erPis.

$$

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5uantos clones uma pessoa pode

possuir e ainda assim se sentir

original6

Estava 3a5endo -m "-rso de ma>ia em seis mPd-los# "on"eit-a12o, @istPria,

ver$ali5a12o, teoria, r/ti"a, ali"ada.

A a-la -e e- mais amei 3oi so$re "lona>em.

O ro3essor -e e- mais >ostei 3oi o Ma>al@on>es (ese"ialista em 4a-s).

A al-na -e e- me aai!onei 3oi a Mirela.+mli-ei "om ela no rimeiro dia de a-la.

$&

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Se- jeito de ET, no 3eminino, s-a "ara de don5ela, se-s ol@os ides, se- "oro

-e are"ia -erer 3->ir do am$iente.

E- semre 3-i -m "ara meio "a3ajeste, no sentido de n2o ter ena dos 3ra"os, dos

vel@os, dos >ays, das m-l@eres, dos derrotados, dos mendi>os.

T/ $om, min@a 3ama de "a3ajesta>em n2o vin@a sP do sentimento re"Gndito, -e

 oderia asilar assim na min@a si-e, sem -e "om isso e- me tornasse a$sol-tamente

3amoso.

*in@a do 3ato de -e semre 3-i "r-el, esse o "aso. Crasso.

Desde menino e- sentia ra5er em @-mil@ar, 3erir, $ater "om 3or1a no onto 3ra"o.

*eja $em, "oisa de "rian1a, n2o so- nen@-m malvado, e- "res"i e me tornei -m

 $an"/rio, @oje so- >erente de $an"o, >an@o $em, 3a1o "aridade, do- din@eiro ros me-s

3amiliares -e vivem n-m l->ar a do interior do Brasil.

Em ad-lto, a min@a d-re5a se mani3esta mais no 3ato de -e n2o ten@o a"in"ia

 ra o-vir leroKlero, o- ra a>-entar m-l@er e>ajosa. E- to"o, e- "anto, e- "omo, e-

disenso. Simles assim.

 N-n"a $ati em m-l@er, na verdade, n-n"a $ati em nin>-m, semre 3-i

"onsiderado >randal@2o, 3orte, intimidava, ra o$ter o -e -eria o- ra @-mil@ar -em

me in"omodasse, orm n2o >ostava, n2o >osto de $ater. As essoas ensam -e sim,

a"@am -e ten@o -m jeito violento. Mas n2o.

A>ora, esse me- estilo ma"@2o, d-r2o, 3od2o, me tra5 m-ita $o"eta. Al>-mas,

in"l-sive, imloram ra aan@ar. Mas e- n2o $ato em m-l@er. Esse o ra5er do s/di"o,

re"-sarKse a esan"ar a maso-ista.

Mirela me "@amo- aten12o ela s-a 3ra>ilidade 3si"a e moral. -al-er -m

 oderia 5oar ela, $astava -erer, at -ma min@o"a.

Mas e- n2o 5oei.

E- 3i-ei "om raiva dela. Cada a-la -e tin@a e- tin@a mais raiva.Ao lon>o do "-rso desenvolvi verdadeiro @orror, Pdio a Mirela.

At o nome me irritava# mira ela, Mirela, e e- mirava... "om vontade de $ater,

3orte. Mas e- n2o $ato em m-l@er.

O ano asso-. Foi $oa a-ela o"a.

E- era mais jovem. Mais $-rro, isso $om.

/ era >erente, ainda so-, sP -e a>ora ten@o mais >rana, -ma "asa e -m "arro

mel@or.

$'

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 N2o >osto m-ito de tra5er as m-l@eres -e "omo a-i, ra n2o e>arem, levo n-m

motel "aro. 4a>o $em, "om "arin@o e l-!os, e t"@a- me- $em.

O "-rso a"a$o-.

 N2o arendi nada de ma>ia. Foi -ma 3ra-de. Arendi 3atos @istPri"os o-

anedPti"os so$re mal-"os s-ostos ma>os, deois es-e"i a maioria.

 N2o vo- 3i"ar 3a5endo rit-ais em "asa. +sso rid"-lo. E n2o 3-n"iona, mesmo, e-

 j/ tentei.

So- 3ormado em "onta$ilidade, n2o e!er1o, orm, ser -m "ara "-lto me torna

"ti"o "om $a$a-i"es.

4or -e 3-i 3a5er o "-rsoQ

-eria me distrair, n2o tin@a o -e 3a5er deois do tra$al@o, e, na verdade, tin@a

eseran1a de trans3ormar em o-ro as latas va5ias -e e- jo>ava 3ora, o- em tra5er no

 eito o- no a- -m talism2 -e 3i5esse -ma m-l@er me dar sem e- re"isar $atal@ar.

 Nada disso a"onte"e-.

 N2o se 3a$ri"a o-ro de lata, nem de nada. N2o tem talism2 ra m-l@er te dar, tem

tes2o, $ele5a. T/ $om, tem talism2, tem ma>ia no din@eiro. Mas e- ten@o din@eiro. /

ten@o me- talism2.

Yostei dos "lones or-e 3i-ei "om m-ita vontade de 3a5er -m "lone me-, ra e-

amar, ra ser me- ami>o, ra t-do. Nar"isismo do $ra$o. E- -eria me ver 3ora de mim.

Mas "lones s2o "omli"ados e di3"eis, a "in"ia -m dia vai 3a5er o- j/ est/

3a5endo em se>redo, mas isso ina"essvel ra mim, e e- teria -e eserar ele "res"er 

em temo real, seria vel@o -ando ele 3osse mo1o. Como oderia $eijar e 3a5er amor 

"omi>o mesmo, "om toda di3eren1a de idadeQ

Os "lones 3i"aram "omo -ma sol-12o ideal, mas lon>n-a.

E- re"isava me esta$ili5ar "om -ma m-l@er.

Yostei das a-las do Ma>al@on>es or-e ele era m-ito en>ra1ado, nas a-las dele,-e e- nem sei de -e -e eram, mP enrola12o, e- ria m-ito. Ali/s, todo m-ndo ria, o

temo todo, sem arar, ia 3i"ando 5on5o. A >ente saa de l/ "omo se estivesse tr$edo.

Dois anos se assaram.

<ma $ela madr->ada de $o$eira na internete vejo or a"aso a />ina da Mirela

n-m site de rela"ionamento. Convido sP de sa"ana>em, n2o -eria ser ami>o da-ela

 essoa, nem ela ia me a"eitar.

Mas ela a"eito-.E no mesmo dia $atemos ao at o dia aman@e"er.

$(

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Todo dia a>ora, e- -eria voar ra "asa ra oder 3i"ar a vontade te"lando "om

ela. Mas, no meio do tra$al@o, do $an"o, do "arro, do mer"ado, de t-do, e- enviava e

re"e$ia ms>s sem arar da-ela mal-"a.

 N2o sei e!li"ar "omo o- or -.

En"ontramos. Conversamos. Nos entendemos. Nos odiamos. Bri>amos. Fi5emos

as a5es. Fi5emos amor.

Casamos.

E- n2o sei "ontar @istPria, n2o sei es"rever, e- so- -m "ontador^^^

O -e "ontar maisQ

 N2o anseio mais or "lones Js dI5ias de mim mesmo. *iva a di3eren1a^^^^

M-l@er -e $om. E, entre todas elas, ra mim, antes de t-do, a Mirela.

C+eirin+o de goiaba

 R *o" est/ lo-"o, Mir"olis^^ Como ode ensar em 3a5er essa roosta ao

>overnoQQQ

 R N2o ao >overno -e vo- 3a5Kla, Ont/rio...

 R Mas -em mais iria ter >rana o s-3i"iente ara trans3ormar E-roa n-m laneta

"lasse EQQQ

 R 4ense -m min-to R 4ense vo", me- "aro ami>o. A Eart@trans, o- Tierratrans na ln>-a l/ do se-

lon>n-o rin"2o, -ma emresa de s-"esso, "onsolidada, a d-ras enas. D-rante todo

o s"-lo *inte e <m Fo! nPs l-tamos or isso. -ase 3oi votada a lei 4ron0t, da-ele

de-tado mal-"o de *in"iPolis, -e roi$ia a Constr-12o 4lanet/ria. -ase 3omos

em$ar>ados ela a-ditoria da 4residenta 4lanet/ria 6os-aldo, a transe!-al -e 3oi eleita

-ase na virada do s"-lo, -ase 3omos J 3aln"ia oito"entas e de5enove ve5es...

 R Sim, e- sei a s-a ladain@a, me- "aro. -ase, -ase, -ase, -ase... 4or isso, elas "ostas, o essoal da Eart@trans "@ama vo" T@e Almost Man.

$)

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Ont/rio 3i"o- mais 3-rioso. No s"-lo *inte e Dois Fo! n2o @avia nada se"reto,

nem a alavra riva"idade e!istia mais, mesmo -ando na rivada, na -ta, na -n@eta,

nos ensamentos mais sPrdidos, vo" semre era ol@ado, visto, es"ara3-n"@ado. T-do

 or "-la de -m $ando transe"-lar de Nerds sa3ados e voye-rs -e aer3ei1oaram tanto

as t"ni"as de esiona>em -e nem mais mi"ro"meras eram ne"ess/rias, elas rPrias

ondas eletroma>nti"as do ar (o- sei l/ de onde) t-do era imediatamente re>istrado e

a-tomati"ally ostado na S-ernet. Ent2o ele sa$ia "omo 5om$avam dele, -ando ele

n2o estava; sendo -e todos sa$iam -e eram o$jeto de es"/rnio, sem e!"e12o# todos

tin@am a S-ernet imlantada no se- "@iK"o>nitivo.

Ont/rio 3i"o- 3-rioso or-e @avia -ma "onven12o s-$liminar -e 3a5ia "om -e

todos evitassem ao m/!imo 3alar na 3rente do ot/rio a-ilo -e dele 3alavam or tr/s.

Tio, todo m-ndo odia meter o a- atr/s, na 3rente era i>-al !in>ar a m2e.

Se a-ele "-"ara"@a do Mir"olis (o maior en>en@eiro lanet/rio -e j/ s-r>i- em

]an>ai, o- em todo o resto do m-ndo R @oje em dia t-do -e era o m/!imo estava em

]an>ai, @avia o ditado em sinin>ls# Se vo" n2o 3a5 em ]an>ai, v/ se "atar; se vo"

3a5 em ]an>ai, -em se 3ode eles) estava aelando assim ra o3ender e imort-nar,

das d-as -ma# o- desistira de "onstr-ir E-roa (sendo ele o residente da Tierratrans, a

-em "a$ia a de"is2o) o- tin@a arr-mado -m oder maior -e ele (e -e o residente

4lanet/rio, o at-al transe!-al Mi"on@a) ara >arantir o se- delrio. 6esolve- jo>ar 

verde, >an@ar terreno, aalar ra ver o -e ele sente, vender >ato or le$re e mal@ar em

3erro 3rio.

 R *o" est/ "iente -e a E-roa -ma l-a de Iiter. N2o tem "alor s-3i"iente. U

toda "o$erta de >elo, or $ai!o do -al @/ -m mar de >i>antes"a ro3-ndidade. /

 ensaram em 3a5er -ma "olGnia marin@a l/, o re1o seria e!or$itante. O desa3io e a

 eri"-losidade in"rveis. A>ora vo" vem me 3alar em 3a5er En>en@aria l/^^^^ Todos

votam em Marte. Al>-ns mal-"os 3alam em *n-s. Mas t-do $em. S2o as d-as aostasnat-rais, elo# taman@o, ro!imidade, "-stos. Deois -e "onse>-imos, no in"io do

s"-lo *inte e Dois Fo!, trans3ormar a Anti>a L-a na >rande -nior Eart@, -m e-eno

e lindo a5-lado laneta i>-al ao nosso, e "ada Mar do anti>o satlite viro- -m mar de

/>-a mesmo, nos tornamos a maior emresa do m-ndo. Todos -erem investir em nPs,

todos -erem 3rias na -nior, e eseram ansiosos elo nosso rP!imo asso, Ne? Mars

o- *ela *n-s. Todos v2o rir e "@orar -ando so-$erem de E-roa, v2o a"@ar -e

estamos lo-"os, -e vo" enlo--e"e- e e- "om vo", e nossas a1es v2o "air no

&*

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mer"ado i>-al aos lend/rios $al2os de S2o o2o, o- al>o assim, -e vo" 3ala -e o-vi-

do se- tataratataratataratataratatara vG.

 R Bales

 R *o" sa$e -e n2o me li>o a ln>-a rimitivas. SP 3alo sinin>ls, "om m-ita

@onra^^^

(Essa "onversa "laro estava sendo 3eita em sinin>ls, a mes"la do anti>o "@ins

"om o vet-sto in>ls, estamos lendo t-do no se- idioma anti>o ra vo" oder entender,

"laro, tio te"la saiens).

 R *ai 3i"ar me ol@ando "om essa "ara de >ato -e "ome- o ratoQ Desem$-"@a,

@omem.

 R O >overno de Mi"on@a nos a"eita, tem medo de nPs. Mas esera tam$m nadar 

nos mares -entes de *n-s. As emresas nos reseitam e temem, na mesma roor12o.

 Nen@-m deles, orm, nem o Yoverno 4lanetoide, nem as emresas e os a"ionistas,

"olo"aria -m vale (nome dos "rditos deositados na memPria trans>lo$al in3orm/ti"a e

derivados ros "@is individ-ais, o- emresariais, eles dois tin@am os dois em se-s

 $ra1os). Mas vo" es-e"e- de -ma simles, me- ami>o Ont/rio. <ma "oisa -e m-da

t-do, -e assim tem 3eito ao lon>o da @istPria (-ma anti>a arte -e me- tatara me

ensino- e e- "-ltivo), e -e o$re de marr de si, mas de onde odem vir re"-rsos

3inan"eiros in"al"-l/veis, rati"amente ines>ot/veis, e a 3onte >en-na de todo oder.

 R 4olti"osQ EmresasQ Corora1esQ M/3iasQ 4es-isadoresQ MdiaQ

 R O ovo, me- ami>o. As essoas "om-ns, -e >an@am o-"o, mas -e 3i"aram

al-"inadas "om o rojeto de 3a5er a Nova E-roa de -ma l-a de Iiter, e -erem ir na

Torre Ei33el e no 4al/"io de B-"0in>@am de l/, e a>ariam -al-er "oisa or isso, se

 -dessem, e, "om se-s o-"os re"-rsos, est2o "omrando 3eito doidos mi"roa1es do

emreendimento aralelo# Nova E-roa.

 R *o" j/ tem o "aitalQ R -ase.

A e!ress2o de s-rresa na "ara de Ont/rio era ontolP>i"a, are"ia -e se- -ei!o

ia "air, ele n2o sa$ia o -e 3alar. U "laro -e a-ele "anal@a j/ tin@a as sol-1es

oera"ionais e t"ni"as de en>en@aria lanet/ria, tro-!era t-do ronto ra ele, ra ele

desmontar, se des$-ndar e arovar. A>ora ia ver mil relatPrios rovando a >enialidade

do o-tro e a s-a lentid2o.

 R Deois o =omemK-ase so- e-...Falo- ra se vin>ar. 6indo, sim/ti"o, Mir"olis resonde-#

&1

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 R Mas este -ase da-i a o-"o vai virar realidade. U assim -e se 3a5 a

=istPria.

Ont/rio estran@o- a alavra, -e o-tro j/ -sara antes, e da -al n2o "on@e"ia $em

o sentido.

 R O -e -er di5er "om issoQ

 R Dei!a ra l/, isso -ma o-tra @istPria. *amos tra$al@ar.

"instein 4oga dados

Entrei na "asa, o- mel@or mans2o, -m o-"o ressa$iado. N2o -e e- n-n"aantes tivesse estado n-m am$iente "omo a-ele, o- trajado -ma "asa"a, se $em -e esta

3osse emrestada (elo a>ente ameri"ano -e 3alo- "omi>o no aeroorto, -ando

"@e>-ei; n2o assei elas @-mil@a1es "om-ns aos estran>eiros na al3nde>a, or al>-m

motivo eles a"@avam -e e- seria imortante ara al>-ma "oisa, e 3oram lo>o me

instr-indo).

Tam$m me- in>ls n2o me metia medo, aesar de ser radi"al $asi" e leno de

3alsos "o>natos, mas -anto mais $esteiras e- 3alasse mel@or. Nem e- sa$ia ao "erto o-e eles -eriam de mim, a3ora o relatPrio, no @otel, deois da 3esta.

 N2o estava ass-stado "om a erse"tiva de en"ontrar o "ientista, o-"o valor e-

l@e dava, n2o "omreendia s-as teorias, e era m-ito mais "@e>ado ao sentimento do -e

J ra52o. <m vel@o -e mostra a ln>-a ara os 3otP>ra3os, $o$a>em, e- re3eria

en"ontrar "om a Yiselle Bfnd"@en.

4ois j-stamente era essa "a-sa da min@a ansiedade. Se a m-l@er mais linda do

m-ndo do s"-lo ]]+ n2o estava na 3esta, a s-a ante"essora estava.E e- semre -is "on@e"er Marilyn Monroe.

&

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Em todos os sentidos.

F-i $em re"e$ido, aresentado "omo adido "-lt-ral de min@a distante reI$li"a da

Amri"a Latina, al>-ns 3alavam em esan@ol "omi>o, e e- resondia em @olands, de

ta3el staat in @et midden van der eet0armen, mentia -e essa era a ln>-a redominante

no nosso "ontinente.

Me- an3itri2o me de- "ana de salm2o, "aviar a5-l e "@aman@e, e me levo- J

sala de jo>os, -e lo>o er"e$i estar toda o"-ada or @omens. Onde estava a linda

atri5Q

 R =ola, segor Carlos, "omo asaQ R a >ar1onete sa$ia o me- nome, are"ia -e

todo m-ndo a-i sa$ia. 4or -e todos a"@avam -e nPs 3alamos esan@olQ

 R Lo ami>o desea j->ar "artasQ R er>-nto- -m s-jeito $ai!in@o "om jeito de

sao.

 R Da, i/, i/ 0@at"@I R e- 3alei, -erendo insin-ar -e a Amri"a eslava.

 R -al o jo>oQ

 R 4G-er. *en@a, ven@a. *amos ver se vo" tem sorte.

 R U, or-e, at a>ora, sP -em t/ >an@ando "@ato do Al$ert.

Como so- distrado.

4ois, na-ela mesa de G-er, "om -ase todas as 3i"@as na s-a 3rente, e a s-a

"ara de a- "ost-meira, l/ estava o vel@o Einstein, jo>ando e 3-mando sem arar.

Ele "arteo-, e>-ei o me- le-e de "artas, e "ome"ei a ensar sem arar, "omo

des"o$rir o se>redo -e os ameri"anos ediram, e or - e- o 3aria, e- -e n2o so- de

l->ar nen@-m, e so- t2o a5-l -anto vermel@o. E a3inal, se os r-ssos s2o aliados,

aman@2 odem ser os "@ineses, o- os /ra$es. Como s-or -e o vet-sto @omem de

"in"ia -desse estar es"ondendo al>o dos ameri"anosQ Em rol de -emQ Ele era

 j-de-, e os j-de-s e os ameri"anos s2o aliados, e- a"@o.

 N2o sei "omo entrei nessa. Mas jo>o o mel@or ossvel. Al$ert >an@a a arada. R De-s n2o jo>a dados R ele 3alo-, es3n>i"o. Sei l/ o -e ele -eria di5er.

 R SP n2o me mostre a ln>-a, or 3avor R 3alei aressado, sentindo -m en>-l@o

s-$ir ela $o"a.

Se- in>ls marinado no sota-e alem2o n2o imedia -e nos "omreendssemos,

-er di5er, -e n2o o 3i5ssemos, -m ao o-tro.

*i -e min@a m2o estava Ptima, e 3-i a-mentando a arada.

 R <m lan"e de dados jamais a$olir/ o a"aso. R A @armonia do ar"o e da lira.

&!

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 R A "asa dos $-das ditosos.

A-eles im$e"is n2o aravam de 3a5er 3rases 3eitas, en-anto e- e Einstein nos

ol@/vamos nos ol@os, "ada -m ers"r-tando o $le3e do o-tro.

Foi -ando a mais sens-al m-l@er 3mea se!-al "@eirando a se!o e!lodindo em

desejo de ser desejada entro- na sala. Entro- e en"@e- a sala "om o er3-me de se-s

3eromGnios "o$rindo a "ara 3ra>rn"ia 3ran"esa. Entro- e $eijo- Al$ert na $o"a, 3i"ando

ao se- lado. 6e"on@e"i Marilyn.

Ela me des"on"erto-, 3i-ei e!"itado, e n2o "onse>-i mais se>-rar o $le3e.

-ando vi o $om vel@in@o >an@ava "om -m 6oyal Street Fl-s@.

Arr-mei -ma des"-la e sa do sal2o. N2o tin@a estGma>o ra 3i"ar vendo Marilyn

sentada no "olo do 3si"o.

F-i ro me- @otel e tirei a ro-a, -e jo>-ei n-m "esto, "omo se estivesse me

livrando da ele do desesero, da "as"a do -e tin@a a"onte"ido.

Deitei n- na "ama sem tomar $an@o, @/ dias -e e- n2o tomava $an@o, desde -e

"@e>ara ao as, -e era 3rio, em todos os sentidos.

Fi-ei me 3arejando ra ver -e estava 3edendo.

Li>-ei a tv e o som $em alto e mandei vir -m mont2o de "omida e a-ele re3res"o

es"-ro -e e- n2o "onsi>o >-ardar o nome elo tele3one.

Lo>o deois a "amain@a da orta to"o-, e e- atendi, es-e"endo de roPsito

-e estava n-.

Entro- -ma >rande e >ostosona >ar1onete italiana, "om enorme er-"a ne>ra, a

 ele m-ito $ran"a, arrastando o "arrin@o de "omida, "omo se estivesse "ansada. Ol@ei

s-a $-nda e 3e"@ei a orta atr/s de mim.

 R O sen@or "@amo- o servi1o de -arto. Esto- a-i, ara satis3a5er o sen@or, em

t-do o -e re"isar.

Deitei de $r-1os na "ama e edi -ma massa>em nas "ostas, 3alei -e estava tensoe "@eio de /reas d-ras, os mIs"-los densos "omo edras, e ela se jo>o- em "ima de mim

e "ome1o- a me aertar e $ater "om 3or1a, n-ma "ometentssima massa>em, -e ia me

3a5endo dormir.

-ando estava m-ito rela!ado, o-viKa "antar =ay $it@day to yo-[=ay

 $irt@day to yo-[=ay $irt@day Mister Carlos, a>ora sem o sota-e italiano, "om -ma

vo5 de $o"eta in"on3-ndvel.

Sem ol@ar ra tr/s e- >emi# R Marilyn.

&#

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Ela arran"o- 3ora a er-"a e a ro-a, aare"e- toda n-a em elo, "om se- "oro

e!-$erante e violento, "@eirando a maresia "omo se ela o-"o se $an@asse tam$m, e e-

nem ensei n-m ossvel tr--e de Einstein, em esiona>em, n2o ensei em orra

nen@-ma, a>arrei Marilyn, "om toda 3or1a, me jo>-ei so$re ela, selva>em, sedento,

3aminto, "@eio de 3eli"idade, e 3i5emos amor.

O +omem que sabia 4avali

Deois de 3->ir dos "ontra$andistas e- me em$ren@ei ela mata e-atorial,

semre no -e e- s--n@a 3osse a rota ro Bra5yl, e me adensando, assando or 

>-ianos e ndios -e 3alavam 3ran"s, at "@e>ar na Ama5Gnia, mas t-do isso e- "onto

deois.

A>ora -ero relatar ra vo" o en"ontro -e tive "om se- YrG$i e dotG 6osa nomais a$erto das "aatin>a, no sert2o -e "omreende arte do nordeste, da Ba@ia e das

Minas Yerays, e -e n2o arte de nada, -ma nova terra, -ma terra mais vel@a -e a

Amri"a, "@eia de stios ar-eolP>i"os e seres myt@olP>i"os.

E- tava dois dias "omeando "oyto -ando dearey "om -ma 3o>-eira de yra

-e 3-l>-ra erto lon>e dali, e 3-i na-ela dire12o, temendo en"ontrar ma"a"os do

>overno o- o >r-o de al>-m "an>a"eyro $i"@o @omem.

=avya de5oito seres @-manos na roda do 3o>-eira, assando -m ma"a"2o >rande-e tin@a sido elado e rearado, e o "@eyro era $om de 3arejar ra -m -em e- -e

@avia tantas jornadas se em$ren@ava elos "a3-ndPs.

 R Se sente se- mo1o e 3ale s-a >ra1a.

 R Boas noites, m-ytos a-i e- "on@e1o, da 3ama dos >randes 3eitos e >estas. U

-ma @onra en"ontrar "om as vossas in"eln1as.

 R Nos "@ame de vass-nme"s, si3as3avor, o ra5er todo nosso.

 R E- so- Carlos.

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 R E- so- Yra-$er. Esse o do-tor 6osa, a-ele 6iver2o, essotro 6io$ardo,

i>-armente Diadorim.

 R U -ma >rande ale>ria en"ontrar "om vo"s, me-s ami>os sem 3im, neste sert2o

in"erto, todo "@eio de veredas e va5ios, "@eio de "laros y 3ronteyras.

 R Ale>ria nossa.

 R Coma ma0a0o, 3alo- o do-tor 6osa, me o3ere"endo ainda 3-$/, a"araj,

>raviola, 3arin@a dh/>-a, 3aro3a, 3eij2o "om "arne se"a e s-"o de mara"-j/.

Comi "om eles "om aetite, "omo j/ 3alei, estava @/ m-itas noites e dias no

m-ndo "2o, sP "omendo o -e odia ro-$ar -ando assava or -m ovoado, o-

al>-ma rai5 de mato -e arran"ava no desesero da 3ome.

 R =omi nesses m-ndos tem re"is2o de arender a "a1ar.

 R A maior merda -e e- 3i5 na min@a vida 3oi -erer entrar ra A0ademya

Bra5ileyra de Letra5.

 R *anidade.

A e- me lem$rei, or "a-sa do -e 3al/vamos, e do -e "omamos, do oeta

Ma0a0- 4ell?d?, "om -em tive -m entrevero $onito de si ver, e -e era -ma rosa

 $oa ra "ontar en-anto a >ente itava os "i>arros de al@a e o "antador to"ava -ma

violin@a sarada, na-ele m-nd2o sem m-i, todo m-ndo lanejando a ida a -ma "asa

das dama -e 3i"ava a dois dia e d-as noite de via>e dali.

 R T-do "ome1o- -ando e- era -m mo1o $-rro -e -eria "on@e"er a 4OEbA.

 R U -ma lon>a @ystorya...

 R E- >osto dos oemas dele.

Os verdadeiros @erPis s2o as essoas do ovo, des"on@e"idas, -e l-tam elo -e

"erto, elas "oisas $oas da vida, ara si rPrias, ros se-s, e se"-ndariamente ara os

o-tros J volta, "omo -ma irradia12o da ale>ria. A @-manidade -ma @iPtese, e todos

os @omens s2o sP -m instr-mento de al>-ma "oisa mais, n2o ense -e 3alo de "oisasesirit-ais, a alma, se @o-ver, sP -m meio, -m ve"-lo ara al>o m-ito mais

imortante.

A rPria vida o .

Me- entrevero "om o 3amoso oeta Mini"/rio Bo>ad2o (verdadeiro nome do

Ma"a"o 4el-do) vai elos temos, -ma "oisa -e se enros"a em v/rias ossi$ilidades,

e desa>rad/vel, mas vai 3i"ando a>rada$ilssima or v/rios motivos. O mel@or deles

-e e- n2o so- ele, e entro em desa"ordo a-tom/ti"o "om al>-m t2o e!0roto.

&&

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Ele "on3-ndal@ava es"roto "om es"rito, 3oi or isso -e es"reve- o 3amoso oema,

-e o dei!o- "ele$rrimo, 4oema es"roto.

Foi na o"a da denta d-ra militar, e or isso ele se "olo"o- "omo -m @erPi,

ma>ro, m-ito, 3eio, demais, "om se-s lisos "a$elos "omridos, e se- jeito de nordestino

intele"t-al, em demasia.

E- >ostava m-ito dele; j/ sentia s-a es"rotid2o, mas isso ara ele era oesia.

E e- -m jovem -e n2o sa$ia nada de oesia, e or isso -eria arender.

F-i a -m "on>resso onde ele estava ins"rito ara 3alar.

Al>-ns dias antes e- @avia "omrado e lido o se- livro MonoPlio 4oesia, "om

toda s-a oesia re-nida, e >ostava, mas n2o >ostava do se- "ordel reti3i"ado, isso me

 are"ia m-ito es-isito, no ma- sentido, e tam$m do se- s-rrealismo, -al-er orra

virava -al-er $osta, o -e n2o adiantava m-ita "oisa ra -em lia, e restava a >eleia

>eral diarrei"a.

Mas o 4oema es"roto e- >ostava, era at di3"il n2o >ostar, or-e todo m-ndo no

 jornalismo e em todas as artes 3alava -e a-ilo -e oesia do $rasileiro na o"a.

+sso 3oi na idade das "avernas.

Ele j/ "ome1o- a "on3ern"ia entrando de sola de 3orma ema3iosa, se 3a5endo de

 rima dona, di5endo rati"amente -e ele era o maior oeta do as.

=avia na lateia -m jovem @iie $aiano "om s-a namorada ma>ro e vestido "om

s-as ro-as lindas os "a$elos "omridos -m jeito de selva>em esse raa5 n2o dis"-ti-

"om o Ma"a"o ele simlesmente se levanto- no meio da 3ala do "-jo e re"ito- -m

 oema, o -e 3oi ineserado, e "onsiderado lo-"-ra elos o-tros, mas o se-do oeta

maior 3in>i- -e a"eitava "om ala-sos "@o"@os ara "ontin-ar a "a>ar re>ra deois.

E- >ritei se- nome. Ele n2o "ontin-o-. E- 3alei, "omo vo" ode di5er -e a >ente

sa$e "om "erte5a -em o maior oeta do Brasil. E- 3alei so$re a "ria12o, o ineserado,

o imrevisto, o des"on@e"ido -e 3a5 a arte. Ele se en3-re"e- mas se manteveaarentemente 3rio, viaKse se- Pdio saindo elos ol@os, e er>-nto- se e- @avia ido l/

 ra o-vir o- 3alar. Deois re"ito- -ns tre"@os @orrveis ol@ando ra mim.

Antes ainda 3alo- "omo se isso 3osse ar>-mento# o Os?ald se di5ia ate- mas

-ando 3i"o- m-ito doente "olava santin@os no se- ijama, 3i"o- "om o ijama todo

"olado de santin@os antes de morrer.

4or -e o ma"a"o el-do sente tanto ra5er "om isso, e- me er>-ntava, e via ali

-m ran"or -e e- n2o sa$ia "omo e!li"ar. Deois vi e o-vi m-itas o-tras de"lara1es

&'

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3il@as da -ta dele, ata"ando >ente $oa, e n2o sei ainda "omo entender isso. Ele es"reve

 $em, or -e sente tanto Pdio aos o-trosQ

<ma ve5 estava a"onte"endo -ma elei12o ara reitor da <E6, e @avia -m

"andidato @orroroso, retrP>rado, -e andava "om "aan>as armados -e amea1avam

-em 3i5esse "aman@a ra o-tros "andidatos.

Ao assar or -m a-ditPrio me dearo "om o Ma"a"o 4el-do arado na orta ao

lado de -m -!aKsa"o. C@e>o erto e leio -m "arta5 -e an-n"ia -e ele vai 3alar em

aoio ao tal "andidato na5ista "om-nista. 4er>-nto a al>-m o -e o Ma"a"o 4el-do

est/ 3a5endo ali, or -e est/ aoiando a-ilo. A essoa resonde er>-nta ra ele, ele t/

a, ele o-vindo. E- n2o ol@o ra s-a "ara, me de- nojo, e 3alei, o rea"ion/rio do Ma"a"o

4el-do sP odia estar aoiando essa $osta mesmo.

 R O Ma0a0? 4el-d? -ma $esta^ <m 3il@o da -ta^ 4-!a sa"o dos olti"os,

es"reve dis"-rsos ros residentes e ro>ramas im$e"is ra Televy52o^

Com essa simles 3rase o >rande oeta Yla-$er resolvia de ve5 toda a -est2o do

maldito oeta el-do. A>ora vamos dormir. No meio da noite Diadorim a"ordo-

"@eirando o ar, 3alando -e tin@a al>-ma "oisa nas redonde5as. 6io$aldo se reo"-o- e

 e>o- os ara$elos. Sem a"ender a l-5.

Do-tor 6osa "o"@i"@o- no me- o-vido#

 R Estava asseando elos >erais ra "ol@er insira12o, en"ontro esse rePrter -e

-er es"rever -m livro so$re esta essoa. Ele estava a-i, j-nto dos va-eiros, -e

atravessam o sert2o ra en"ontrar "om o >r-o do Coronel Demer"iano, -e v2o

tra$al@ar ra ele ra levar -ma onta de >ado ra 4onta Yrossa.

Yra-$er se aro!imo- rastejando#

 R Fi-em a$ai!ados. O $ando do "an>a"eiro Fio3P deve estar rondando.

 R O -e eles -erem "om os va-eirosQ R N2o sei.

&(

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O via4ante do templo

So- ri"o, m-ito ri"o.

4or isso me "@amam de do-tor.

 Na verdade, sP ten@o se>-ndo >ra-.

+a 3a5er 3a"-ldade, -eria medi"ina, mas sa$ia -e n2o iria assar nos e!ames

arovatPrios ro "-rso, or-e o-"o e- me lem$rava, j/, ent2o, das matrias

"ient3i"as, rin"ialmente.

Da @istPria e da >eo>ra3ia tam$m, todavia, estas, e- "ontava enrolar.Yram/ti"a e- n-n"a so-$e nem n-n"a -is sa$er.

Fi-ei m-ito ri"o, m-ito "edo. Nem tentei o vesti$-lar. <ma srie de

"oin"idn"ias 3ort-itas me tro-!eram invej/vel 3ort-na.

<ma tia ri"a -e e- n2o "on@e"ia me le>o- se-s ne>P"ios de arro5.

Lo>o deois >an@ei so5in@o n-ma loteria imortante, e mantive a emresa, -e

moderni5ei e amliei.

Aos trinta e tantos anos era -m "ara ri-ssimo, e sem >randes reo"-a1es o-interesses.

Yostaria de ser mdi"o, mas n2o tanto -e me s-$metesse ao est-do $estial.

Tam$m me a>radaria ser da alta so"iedade, mas n2o tin@a a"in"ia ra isso

tam$m, o- ra 3a5er a "orte, o- ro"riar.

As emresas estavam $em or>ani5adas, e o-"o re"isavam a>ora da min@a

aten12o.

Mesmo e- n2o tendo nen@-m tt-lo de direito, raidamente virei do-tor de 3ato, or-e todos, realmente, todos assim me "@amavam.

&)

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Do-tor Carlos Cin"o.

O- ent2o do-tor Cin"o.

O- ainda, do-tor Carlos.

Tanto 3a5.

Carlos Cin"o o me- nome.

Tran"ado no enorme ala"ete, lon>e das >entes e do $-r$-rin@o $o1al da

ma>ni3i"ada massi3i"ada o-la12o at-al, e- tentava ler so$re al-imia, mas tin@a -e

"on3essar -e n2o entendia nada.

Sa$ia -e re"isava, ra ser al-imista de verdade, tra$al@ar na r/ti"a, "om

3ornos e "adin@os, e e- n2o tin@a "ora>em de me meter a 3a5er a-ilo de -e e- n2o

3a5ia nem ideia do -e 3osse, ainda -e me 3as"inasse tanto, odia e!lodir, rod-5ir 

venenos et".

Da 3-i ro misti"ismo, orm, em todas as vertentes, do-trinas e reli>ies, e- me

via "omo -e diante de -m m-ro sem 3im, ra todos os lados.

 No 3-ndo era a mesma "oisa -e a al-imia o- a medi"ina.

 N2o tin@a "ometn"ia ra ir alm.

Sa$ia mandar# lantar, "ol@er, $ene3i"iar, ensa"ar e vender arro5, e >an@ar m-ito

din@eiro, isso e- sa$ia. Mandar lantar, "ol@er, $ene3i"iar, ensa"ar e vender o arro5.

SP isso. Era sP ra isso -e e- servia.

Mas nem isso, or-e a>ora a emresa tin@a tantos 3-n"ion/rios e administradores

-e ela andava so5in@a.

Come"ei a ro"-rar mestres de o"-ltismo, mas se eram todos edantes, $-rros e

"@arlat2es, at e- "onse>-ia er"e$er.

 Nessas veio a min@a "asa, sa$endo "omo andava "orrendo a not"ia de -e e-

doaria >randes somas a rojetos mal-"os, -m inventor da m/-ina do temo.

Ora, lo-"o or lo-"o, mel@or os interessantes. 6e"e$i o irado. R Ol/, do-tor Cin"o, me- nome 6osa. ar$as 6osa.

 R Me "@ama de Carlos, ar$as.

 R Me "@ama Dr. 6osa, Carlos. So- @d em 3si"a.

 R Bom ra vo".

 R E- inventei -ma m/-ina do temo, mas, or "a-sa do "-sto, 3i5 -m rotPtio

 e-eno, $em ti-itin@o mesmo.

 R Sei, e re"isa de -ma ver$a >i>antes"a ara oder desenvolver -m mPd-lo -eseja "aa5 de transortar -m (o- mais) ser(es) @-mano(s). 4or isso veio a mim. D/Kme a

'*

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@onra de a"essar a ossi$ilidade de ser e- a arti"iar, e ser, j-nto ao sen@or, os dois

 rimeiros a 3a5erem tal via>em.

 R O sen@or n2o $-rro...

 R 4ois , n2o so-. 4rovasQ

 R Aman@2 de man@2 mesmo e- a trarei, "a$al.

 No dia se>-inte Dr. 6osa veio "om -ma moeda romana de dois s"-los de antes

de Cristo.

4are"ia verdadeira.

 R Me- re5ado Do-tor, e- mesmo j/ vi o "amelG da 3eira de anti>-idades da ra1a

]* vendendo m-itas i>-ais a essa. U sP isso -e ode me o3ere"erQ

Dr. 6osa resiro- 3-ndo, en>oli- em se"o. Deois de -ma lon>a re3le!2o, ad-5i-#

 R *o- 3a5er -m es3or1o 3inan"eiro e me"atrGni"o, in"l-indo -m mais "-stoso

ainda, >nosiolP>i"o e ne-ral. Em al>-ns dias trarei a rova -e o sen@or e!i>e.

Dali a d-as man@2s ele volto- a"oman@ando de -m @omem -ase idoso,

atarra"ado, meio >ordo, de -m metro e sessenta de alt-ra, "aol@o, vestido de "amisa de

mal@a e "al1a Lee.

 R Este L-i5 de Cames. Conse>-i^^^

 R 4ra5er, oeta maior.

O $ardo are"ia ass-stado, n2o ro3eri- nen@-m som.

 R O -e mais vo" re"isa a>oraQ / "onse>-i- tra5er Cames aos nossos dias.

 N2o tem mais ne"essidade da min@a s-$ven12o.

 R U "laro -e ten@o^^^^ <sando todos os me-s re"-rso reali5ei essa roe5a. Mas

n2o ten@o mais nada. 4re"iso 3a5er -ma m/-ina maior e mel@or, a anti>a -eimo- na

tentativa. A>ora, ara -al-er o-tro transorte, re"iso de m-ita >rana. O- ent2o n2o

 oderemos viajar no temo, e nem mesmo levar nosso -erido L-sada de volta ao se-

temo e esa1o.Foi a -e o rasodo l-so "ome1o- a $errar em altos $rados#

 R A@, mas e- n2o -ero voltaire^^^ -ero 3i"ar a"/ ara todo o semre^^^^ ^

So- a$stmio, e ior, lo$o das estees "alPri"as do 6io, ent2o n2o ten@o $e$ida

em min@a >rande e simles "asa, no Alto, erto da Floresta da Tij-"a, o- mel@or, nela.

Yritei "@amando me- mordomo bor$a, o $aiano, -e 3oi "omrar v/rias >arra3as

de -m vin@o "@amado 4eri-ita ro >ale>o, en-anto boraionara, nossa

"o5in@eira"oeira, "-jo nome era -ma @omena>em dos ais a -m anti>a radialista, 3a5ia

'1

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 rearados assados, 3ritos e "o5idos de $a"al@a- real, t-do ra a"almar nosso l-sitano

@Psede. O -e 3-n"iono-, j-nto "om a >arantia de n2o teria -e voltar.

 R ar$as, vo- arris"ar.

Ele 3i"o- t2o 3eli5 "om min@a >enerosidade -e es-e"e- de re"lamar o

tratamento.

Monto- -m la$oratPrio na min@a >ara>em, de osse de -m oderoso "art2o5in@o

de l/sti"o, asso"iado a -m "rdito ra l/ de le>al.

Era "omo os anti>os al-imistas do assado.

E- o "aitalista, era "omo -m novo rei. Ele, o inventor mal-"2o, era o artista

al-mi"o. O o-ro -e "-stava era semre o mesmo o-ro -e "-stava. E o o-ro -e e-

>an@ava, era o temo. O temo -ro.

4assaramKse semanas, ele me roi$indo a entrada na >ara>em, onde 3i"ava o dia

inteiro e >rande arte da noite. L-i5 (Cames) 3i"ava a maior arte do temo "omi>o.

Tin@a tentado sair so5in@o al>-mas ve5es, e- l@e dera "aital, mas voltava ass-stado,

o3e>ante, "om o rosto $ran"o de s-sto o- vermel@o de "Plera, diante dos desa-trios e

lo-"-ras da o"a at-al.

Me a"ost-mei "om ele. Falava -m ort->-s estroiado, "@eio de >ali"ismos,

>ale>-ismos, $ar$arismos, sole"ismos e l-i5ismos.

 R 4oeta, vo" "onsiderado o inventor do ort->-s "l/ssi"o. Como ode 3alar de

-ma 3orma t2o $/r$araQ

 R E- so- es"ritor, P /, no es"rito es"revo, no 3alar e- 3alo. O- ensas t- -e

Ci"ero e *ir>lio ediam -ma "@-eta o- -m rato de a5eitonas "asti>ando as

de"lina1es e as elises de ensamentoQ

L-i5 era eserto, "omil2o, vol-t-oso, "-rioso, irritado e irado "om os r-mos

adotados ela l-sitanidade e o m-ndo em >eral.

<ma tarde sP -is es"rever, deiKl@e -m ta$lete mas ele jo>o- a "oisa no "@2o, e edi- ael e l/is. Deois n2o -is me mostrar o res-ltado de se-s es3or1os oti"os

na-ele dia.

<ma da-elas tardes re>-i1osas, em -e e- estava lendo -ma @istPria em

-adrin@os do Tio 4atin@as, ar$as 6osa veio a>itado nos "@amar.

Des"emos as es"adas e 3omos, L-i5 e e-, "orrendo atr/s dele, ara a >ara>em.

A -al estava irre"on@e"vel, "@eia de en>rena>ens maCarlos e o$jetos "ient3i"os

esal@ados elo "@2o.

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 R Conse>-i, Carlos^^^^ Conse>-i^^^^ Essa a m/-ina transversal# odemos ir a

-al-er temo, voltar, "r-5ar ra -ma realidade aralela, o -e a >ente -iser.

 R Mas vo" j/ tin@a tra5ido o L-i5 do s"-lo ]*+^^

 R Mas 3oi -ma ve5 sP, m2o sP de vinda, e a m/-ina -eimo-. E a-ela n2o ia ra

tr/s, nem ra 3rente, sP tra5ia o de tr/s ra "/. Esta nova domina 888.&77 ossi$ilidades

de 3-t-ros e assados transdimensionais entrela1ados.

4are"e $om, e- ensei.

Mal sa$ia e- -e, na-ele maldito dia, "ome1ava ara o m-ndo a o"a do

s-erro"essador de emo1es do a-e"imento >lo$al^^^^^^^^^^

'!

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Com o c/u no coração

A-ele to-e de "amain@a tin@a al>o de in-ieto e "-rioso, -e or>e j/

"on@e"ia, @/ tantos anos.

Yrito- do -arto.

Com se-s oitenta anos, ele j/ n2o tin@a medo de nada#

 R 4ode entrar, a orta est/ a$erta.

Carlos veio, timidamente, ainda.

 R Menino, vo" "res"e-^

 R -e isso, mestre or>e, t/ 3i"ando re>-i1oso "om a idadeQ

 R A erna dPi. Mas isso o-"o imorta, isso vem e assa, e a"onte"e em -al-er 

idade.

 R E- sei, e- tG $rin"ando.

O an"i2o se levanto-, ando- at o o-tro -arto, a-ele onde >-ardava os livros e

l-netas, e disse# R *en@a ver, Carlos.

A$ri- -ma >aveta >rande, e tiro- de l/ -m maa#

 R O "- de %&79.

Carlos de- -ma >ar>al@ada#

 R Mestre^ O sen@or n-n"a es-e"e^ 4-!a^ O$ri>ado, mesmo^

or>e ri-.

 R Desde -anto o sen@or me ensinaQ R +@, erdi a "onta, menino.

Carlos 3i"o- lendo a "arta "eleste.

 R A"@o -e a>ora vo" n2o tem mais dIvidas, j/ sa$e ler as "artas, e ro"-rar os

astros "om o teles"Pio.

 R O sen@or me ensino- m-ita "oisa, mestre. E- serei eternamente >rato^^

 R Lem$ra a rimeira ve5 -e vo" veio a-iQ <m >aroto ass-stado, ol@ando ra

t-do "om ol@os "-riosos, -erendo sa$er, sem "onse>-ir entender -ase nada. R E "ontin-o n2o entendendo, or>e.

'#

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O an3itri2o servi- "a3 ra o ami>o e ra si mesmo.

 R Mestre, e- a>rade1o, or t-do.

 R T-do $em, >-ri. O ra5er 3oi me-.

 R E- vim a-i ara me desedir do sen@or. *o- morar na E-roa.

 R O -Q Como 3oi issoQ

 R O sen@or deve lem$rar -e a Marlia viajo- rJ Fran1a, ra est-dar "anto or l/.

 R Claro, vo" asso- o ano inteiro re"lamando. Ela veio nas 3rias, e- sei de t-do.

 R E me tro-!e m-itas in3orma1es, ela sa$e o -e e- -ero, e es-iso- t-do ra

mim. Atravs dela 3i5 a ins"ri12o ara as rovas de admiss2o, e a>ora esto- matri"-lado

n-m "-rso da Sor$onne, e as a-las v2o se ini"iar ms -e vem.

 R E -al o "-rso -e vo" vai 3a5er, CarlosQ

Os dois sorriam -m meio sorriso, -m sa$endo o -e o o-tro ia er>-ntar, e o o-tro

o -e o ami>o ia resonder. U, a ami5ade de verdade ara semre.

 R O sen@or sa$e, mestre.

 R E- sei.

'$

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%s ruas de 7amasco

Osima si>ni3i"a destino, e ele sa$e -e os dois 3oram 3eitos -m ara o o-tro.

<sama -er di5er le2o, e ele, -e se "@ama le2o, sa$e -e vai "onse>-ir o -e

-er, n2o re"isa de -m @arm, o- se tornar -m !ei-e, t-do -e ele deseja se "asar 

"om o linda Osima, -e tem sem$lante moreno e ol@os l-minosos.

Fil@o de m2e $rasileira e ai srio, ele tra5 dois nomes, -m elo -al se- ai l@e

"@ama, o-tro, o nome >ermni"o latini5ado, -e s-a m2e l@e de-, e -e si>ni3i"a

@omem do ovo, o- lavrador, o- >-erreiro, o- 3orte, viril, ro$-sto, essoa

"om-m o- @omem livre.

Mas Carlos <sama i$in Anas, o le2o, o ro$-sto @omem do ovo, 3il@o do @omem

so"i/vel, -m jovem "@eio de revolta, -e n2o -er erten"er J estr-t-ra -e ele

"onsidera inj-sta, e or isso se re"-sa a tra$al@ar e se en-adrar, ara des>osto de se-

 ai, o $om Anas, e rejei12o do desejado so>ro B-l-s, o ai da linda Osima, -e n2o

-m @omem ri"o nem >anan"ioso, mas -e -er e 3a5 -est2o de -e -m marido @onesto

e tra$al@ador "ase "om s-a 3il@a.

Di5em -e Dimas@ as@KS@am a mais anti>a "aital do m-ndo.E -m dos >randes ra5eres da vida de Carlos <sama "amin@ar sem r-mo ela

"idade, admirando s-as r-as, se-s rdios, as m-l@eres re"atadas vestindo a $-r"a, e os

@omens "om s-as ro-as "oloridas.

Adorava ser -m jovem va>a$-ndo.

Adorava ir ao mer"ado tam$m, o >rande e anti-ssimo, "o$erto "om -m teto

m-ito alto, no -al al>-ns 3-ros e-enos 3iltravam a l-5 solar e 3alavam de >-erras do

 assado.S-a nat-re5a $eli>erante e "ontestadora a>i- mais -ma ve5, e ele -is ro-$ar -ma

3r-ta, mesmo sa$endo dos ris"os -e "orria, e -anto a lei islmi"a ri>orosa em

rela12o ao 3-rto, -nindo "om a de"ea12o da m2o o meliante, -e 3i"ava a artir da

esti>mati5ado em toda a so"iedade, se>-indo a lei do se- livro santo, o Al"or2o, tanto na

Sria -anto em todo o m-ndo /ra$e.

4ara ele, era mais -ma $rin"adeira "ontestadora, a>arro- o 3r-to e sai- "orrendo,

 elas r-as a>itadas do mer"ado, e senti- -e al>-ns vendedores o se>-iam, t2o velo5es-anto ele, no vi>or dos se-s vinte anos.

'&

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+am -ase a al"an1/Klo, e ele, sem sa$er o -e 3a5er, rodeo- -ma $arra"a -e

 are"ia va5ia, ara se es"onder na arte de $ai!o, rote>ido ela lona -e ia at a

"int-ra do vendedor.

 No se- a3o$amento, orm, ras>o- o revestimento da $arra"a, "aindo de novo na

r-a, e atraindo tanto a aten12o dos erse>-idores -anto do dono da venda, -e estava

ali erto, e e>o- de -m ri3le e 3oi "orrendo atr/s dele, >ritando -e o jovem l@e devia

-in@entas rIias.

Mais a3o$ado ainda, a>ora realmente "om medo, Carlos <sama 3->i- ara 3ora do

mer"ado, e 3oi elas r-as da "idade, at en"ontrar -m mata>al elo -al enetro-,

s-ondo -e os mer"adores n2o iriam "onse>-ir lo"ali5/Klo entre tantas lantas e

/rvores.

6ealmente, a>ora are"ia -e o tin@am dei!ado em a5, e ele "orre- mais -m

 o-"o, tentando esta$ele"er -ma distn"ia se>-ra entre si e os vendedores.

 Nesse momento, orm, senti- -e isava no ar, e "ai- no -e are"ia -m >rande

 $-ra"o no "@2o, es"ondido ela 3ol@a>em.

Desen"o- n-ma "averna semiKil-minada ela l-5 -e "oava do alto.

*i-, se aalando, -e n2o estava seriamente ma"@-"ado, tin@a aenas al>-ns

arran@es e @ematomas.

Foi ro"-rar -ma sada alternativa, ois n2o @avia "omo es"alar at o too,

-ando en"ontro- -ma lmada de Pleo, emoeirada, mas, ainda assim, m-ito vistosa.

Lem$rando das estPrias in3antis -e se- tio l@e "ontava -ando era "rian1a, ele

es3re>o- a lmada, $rin"ando "onsi>o mesmo.

4ara s-a enorme s-rresa, orm, o"orre- -m r-do de e!los2o, e m-ita 3-ma1a

a5-lada, no meio da -al aare"e- -m @omem alto e >ordo, vestido "omo -m es"ravo,

-e l@e 3alo- -e era o >nio da lmada, e l@e atenderia a trs edidos, en-anto o

 jovem oss-sse o m/>i"o arte3ato.Carlos <sama 3alo- de "@o3re, nem re"iso- ensar m-ito, >asto- lo>o dois

 edidos de -ma ve5#

 R -ero ser m-ito ri"o e viver m-itos e m-itos anos^^^

A vida de Carlos <sama 3oi $oa, ele j/ estava idoso, e ainda se "onsiderava 3orte

 ara aroveitar o l-!o e "oman@ia de s-as esosas.

4oss-a em se- @arm oitenta e oito m-l@eres, "-jos nomes ele tin@a ar-ivados elistados na ordem do al3a$eto /ra$e# Adela (j-sta), $la (a de 3orma er3eita), Adila

''

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(i>-al), Adi$a ("-lta), A33a (virt-osa, "asta), 3ra@ ($ran"a), is@a (a vivente), Alm/5a

(diamante), Amar (l-a), Amina (3iel), Amra (rin"esa), Zsia@ (triste), Assa (3orte),

Anssa ($oa "oman@ia), Ari3a (s/$ia), A55a (-erida, estimada), Bada?ia ($ed-na),

Baria (ino"ente), B/sima (sorridente), BIs@ara ($oas novas), Dnia (erto do "ora12o),

D/ria (mo1a inteli>ente), DInia (m-ndo), Fadlia (virt-osa, re3inada), Fair-5 (t-r-esa),

F/@ra (3eli5), Farda (Ini"a), F/tima (ven"edora), Fatn ("ativante, "@armosa), Fel/@a

("amonesa), =a$i$a (-erida, amada), =/la@ ($envinda), =alma (a"iente, >entil),

=ana (3eli"idade), =anan (tern-ra, amor in"ondi"ional), =ai/t (vida), +n/ya

(reo"-ada), alila (majestosa), amila ($onita, >ra"iosa), o@ara (jPia), arima

(>enerosa), @adija (reservada), Lmia ($ril@ante), Lati3a (>entil), Laila (noite), L-l-

(rola), Majda (reseitada), MIna@ (eseran1a), M-nira (il-minada, radiante), Na$ila

(no$re), Nadia (a -e 3oi "@amada), Nadma (e!"elente "oman@ia), Nadra (raridade),

 Na3isa (edra re"iosa), Naila ("on-sitadora), N/ima (deli"ada), Najla (ol@os >randes),

 N/jma (estrela), N-ra (l-5), 6/dia (satis3eita), 6a3/@ (roseridade), 6/0ia ("ivili5ada),

6-/ida ("amin@ar >entil), Saada (ale>re), S/$ira (a"iente), Sadia (3eli5), Sa3a (serena,

 -ra), Sa0ina (tran-ilidade), Salma (a"3i"a), Smara (morena), Samia (e!altada),

Samira (ami>a), Samra (morena), S@/dya (en"antamento), S@ada ("antora), S-@/ila

(estrela), S-@air (ador/vel), S-raya (estrela da man@2), Tamima ("omleta), Tari3a

(Ini"a), T@amna (valiosa), <mayma (jovem m2e), adira (>entil), asmina (jasmin),

ba3ra (vitoriosa, $em s-"edida), ba@ra (3lor), bari3e (en3eitada, vaidosa), beina

(maravil@osa).

Mas... Carlos <sama n2o era 3eli5.

A-ela noite, ele se tran"o- no se- -arto, so5in@o, disensando a janta e a

en"antadora "oman@ia de -ma o- mais m-l@eres.

4e>o- a lmada, -e >-ardava a sete "@aves, "omo 3a5ia m-ito amiIde,

-ltimamente, e tomo- -ma de"is2o.Es3re>o-Ka, e assim "@amo- o >nio.

 R U $om revKlo, amo, e "onstatar -e est/ rPsero e reali5ado. -al o se-

ter"eiro edidoQ

Carlos <sama se senti- de novo o raa5 -e ele 3ora antes de en"ontrar a "averna,

e nem so-$e "omo oderia ter se es-e"ido dos se-s verdadeiros o$jetivos.

O se- destino# Osima.

 R -ero voltar e!atamente ao mer"ado, no momento em -e 3->ia, e n2o -eroen"ontrar a lmada.

'(

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O >nio reali5o- o se- edido.

8enito9te megatotem

-erido di/rio,

')

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 Nas 3rias e- es"revi -m roman"ete intit-lado Ai0ante, e nele t-do -e e- "onto

verdade, 3oi e!atamente o -e se asso-. E- sP m-dei os nomes de todo m-ndo, "laro,

 or e!emlo, o Dr S"aramo-"@e -m 3amoso e oderoso ro3essor, ent2o, o nome "om

o -al ele aare"e no me- livro 3also, mas a @istPria totalmente verdadeira.

-anto a Ana, e- m-dei al>-ma "oisa tam$m. Disse -e a "on@e"i na emresa

na -al e- desemen@ava -m tra$al@o $-ro"r/ti"o, a verdade n2o $em essa, ela tin@a

sido min@a al-na, da o"a em -e e- dava a-la de Filoso3ia no se>-ndo >ra-.

-ando o livro 3i"o- ronto, e- a>-ei s-a edi12o (n2o vende- nada), e a "onvidei

insistentemente a vir no lan1amento, ela internet. =/ seis anos -e e- n2o a en"ontrava

 essoalmente.

Ela romete- -e iria, "om -m desa>rad/vel "ontraeso, mala do lado, e e- 3alei,

t-do $em, ven@a sim, -e $om^^

Mas ela n2o aare"e- na tarde de a-tP>ra3os. E e- -eria -e ela lesse, e- es"revi

o livro -m do Yi>ante or trs motivos#

7 R Me desa$a3ar e e!or"i5ar os so3rimentos amorosos e me-s >rilos a reseito,

 rin"ialmente em rela12o a Mara (-e e- "@amei de Fl/via e F7 no rimeiro vol-me);

% R 3a5er a "atarse dos a"onte"imentos tra-m/ti"os elos -ais e- assara,

 rin"ialmente a morte dos me-s ais e o desa$amento da min@a "asa;

R "on3essar o amor rerimido ela Ana.

Essa arte n2o 3i"o- $em desenvolvida no livro, e- "ontei de -ma "erta 3orma o

-e realmente a"onte"e-.

Dois anos deois de e- ter sido ro3essor dela, ela me a"@o- no Or0-t, e e- e>-ei

se- tele3one, e li>-ei ra ela, "onvidando ra -m "inema, o- al>o assim. Ela 3i"o- m-ito

"@o"ada, e me trato- "om riside5.

Deois, no $ateKao da net, ela disse -e e- a estava a-erando, e ela me

"onto- (isso e- tin@a es-e"ido) -e e- resondi -e ela estava mal-"a.Me a3astei dela, os anos assaram, e e- semre a a"oman@ava de lon>e. Ano

 assado re"ome1amos a "onversar ela internet, ela j/ "om %% anos, e 3oi tanta simatia

-e senti, -e e- inseri s-a essoa no livro "itado, aenas "olo"ando o se-dGnimo,

"omo 3i5 "om todos os ersona>ens, in"l-sive e- mesmo. -er di5er, -em sa$e se

n2o ela -e tem -m nome -e "ome1a or FQ

Ali/s, nessa nossa -ase $ri>a at-al, ela me 3alo- -e n2o -er mais ler me- livro

(mostrei ra ela o -m elo eKmail, ela le- e disse -e >osto-, ent2o "ome"ei a es"rever o

(*

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dois, Bui 8ermelho, -e ia ser o nome deste, -e a>ora se "@ama Ai0antes 4ois, e a l@e

enviar "ada "at-lo assim -e 3i"ava ronto)#

 R N2o -ero mais ler o se- livro, are"e -e esto- lendo o di/rio essoal de

al>-m, e isso me in"omoda. E- n2o -ero ser -ma nova F7^^^

 R *o" a F'.

 R E- nem sei -antas F e!istem...

 R E- tam$m n2o, es-e"i de todas as o-tras.

Foi mais o- menos assim a "onversa, e 3i"o- a"ordado (a"ertado) -e n2o vo-

mais enviar os "at-los ra ela, ent2o, 3e"@aKse essa e-ena orta virt-al, ali/s, ela

3alo- -e e- >osto de amor latGni"o ra alimentar min@as oesias, mas n2o v -e a

-est2o $em mais "omli"ada do -e issoQ

<ma das rimeiras "oisas -e ela me 3alo- -ando a "on@e"i -e ela ia est-dar 

4si"olo>ia e se tornar si"Plo>a ra oder me analisar.

Mas ela n2o "-mri- essa arte do a"ordo.

E, no entanto, "om o livro novo, e as "onversas no "@at, are"e -e isso mesmo

-e est/ a"onte"endo.

E -e ela o est/ "-mrindo, si...

Devo "ontar a verdade so$re mim e a AnaQ

E -al a verdadeQ

So- t2o ima>inativo, t2o mentiroso...

Sai$am todos -e e- minto.

Mas al>o em nPs verdade.

*o- tentar.

Ana "@e>a em "asa deois de se entre>ar ro Br-t-s.

Ela n-n"a ima>ino- -e ia ter "ora>em, a3inal, ela amava o onas^^^

Ele eserava or ela. A l-5 a"esa, o ol@ar srio.

 R Onde vo" estava at essa @oraQ

Ela n2o -eria mentir.

Sento-Kse ao lado dele, e>o- na s-a m2o e "onto- t-do.

(1

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 R Sa$e o Br-t-s, a-ele -e vo" odeiaQ Ele vive me "@amando, "onvidando,

enviando mensa>em. =oje e- a"eitei sair "om ele. Fomos a -m motel, e ele me e>o-

"omo -m $i"@o no "io, 3e5 de t-do "omi>o, me lam$e- inteira, me e>o- de todos os

 jeitos. E e- adorei.

 R Ana^^ Como vo" teve "ora>emQ *o" sa$e -e e- te amo...

 R E- tam$m te amo, onas. Mas @/ m-ito temo e- sinto esse desejo.

 R -e desejoQ onas er>-nto-.

Ana s-siro-, se anin@o- no "olo dele.

 R *o" "on@e"e a alavra $a"anteQ

 R Con@e1o. <ma sa"erdotisa de Dionsio, -e 3a5 se!o rit-al nas s-as "erimGnias.

 R E- so- -ma $a"ante, onas. E- te amo. E so- -ma $a"ante.

Ele $eijo- se-s "a$elos.

 R *o" 3e5 t-do "om eleQ

Ela ol@o- mole"a, "om a $o"a 3e"@ada, 3e5 -e sim.

 R *o" ode entender issoQ Conse>-e a"eitarQ

 R N2o sei.

Ela aa>o- a l-5, e os dois se $eijaram "om ai!2o.

Ela mora em Coa"a$ana, a>ora, e e- a"@o -e >osta.

 NPs semre moramos em Cas"ad-ra, mas deois -e a min@a irm2 se "aso- "om

a-ele "ara mas"arado, a>o- se- al->-el, e di5 -e m2e min@a mora em $airro

de"ente...^^

E- moro no Mier, "om a min@a m-l@er e os meninos, -e s2o -ma menina e -m

menino.

 N2o >osto m-ito do me- "-n@ado e de se- 3il@o, -e e- a"@o -e mal-"o.

A@, mas n2o 3oi isso -e "om$inamos.Ela me edi- -e es"revesse -m ost e enviasse ra ela, 3alando so$re "omo

morar no Mier e em Coa"a$ana.

/ veio, vi-, ven"e- e 3oi $il@es de ve5es visitar min@a m2e5in@a. E dormi l/,

 assamos as 3rias, 3ins de semana, et".

Da Barra -e n2o osso 3alar m-ito. 6aramente visito min@a irm2.

Coa"a$ana ale>re, are"e -m viveiro de aves raras e "aras e assarin@os da

mata tirados do se- @a$itat e "olo"ados no meio das esi>as de o-ro e rata.Se- mar -ma sa3ira >i>ante toda 3eita de l-5 l-ida.

(

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Yosto do sorriso de min@a m2e5in@a -ando ela a$re a janela e v o mar e a l-5

-e "oa elo meio da 3-ma1a.

Yente "orre ra todos os lados, mas are"e -e est/ arada.

 N2o ten@o m-ito o -e di5er so$re Coa"a$ana, min@a -erida.

E -m dia, o-tro dia, e- 3alo do Mier.

=oje -ero 3alar de Cas"ad-ra.

U -m $airro d-ro "omo $arro -e 3i"a d-ro -ando 3i"a m-ito temo sem "@over.

Tem antes de t-do a esta12o, e de -m lado e de o-tro, "omo -m deserto "@eio de

"@eiros e $olas, $olas e $elas sereias.

4are"e -m o/sis.

L/ vivemos 3eli5es "om nosso ai e nossa m2e, e-, min@a irm2 e e-.

E- adorava ir na loja de >ames e "omer astel na loja de "aldo e tomar tam$m a

"ana -e 3i"a na $eira do trem.

E amava e>ar o trem e ir visitar a min@a namorada -e morava na o-tra esta12o.

=oje esto- assim, sentimental,

E o Gni$-s est/ -ase "@e>ando

ni$-s semre lotado

Com "@eiro de s-or e eseran1a

C@eio de >ente 3eia e $onita em s-a nsia

Mas e- esto- sentado

Com o rosto >r-dado na janela

E- enso semre nela

E vejo o s@o? dos $airros

Eles assam t2o r/ido

-e are"em -ma assarela do sam$a

<ma "@-va de estrelas "oloridas e >ritantes4ela madr->ada

Mas o sol est/ se ondo

E e- vejo a min@a estrada

Ela "ome1a em Cas"ad-ra

E vai elo in3inito

Com amor e a vida atraal@ada

Com amor semreEssa a min@a "ara

(!

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A min@a "as"a d-ra

-e es"onde -m @omem -e ama

E se avent-ra

4ela estrada

De l-5

Da madr->ada

Me- nome Carlos, moro na $arra e ten@o v/rias namoradas. Yosto de todas elas,

"omo >osto do me- "arro e dos me-s saatos, Js ve5es re3iro isar o "@2o "om o "arro,

Js ve5es "om esse e "om a-ele "al1ado.

Me- ai -er -e e- ass-ma -m imortante ael na s-a emresa. 4or isso me

3or1o- rati"amente a entrar ra -m "-rso de >est2o emresarial, -e e- 3a1o "omo

-ero, "omo t-do t2o 3/"il neste m-ndo.

O -e n2o 3/"il esse Pdio -e e- sinto or dentro.

U er"e$er -e o-tra vo5 se e so$re a min@a -ando e- enso, -e @/ -m

alien>ena -e -er o temo todo determinar o me- "omortamento, e me revolto. Com

os @-manos, mas tam$m "om esse ser interdimensional. 4or-e e- so- e-. Mesmo -e

isso seja a "oisa mais di3"il do m-ndo.

M-ita $esteira -e e- 3a1o vem dele, n2o ser or -e, n2o sei o -e ele -er.

Mas a maioria vem de mim mesmo, or-e so- -m "ara r-im, n2o resto, de

verdade.

-ando era adoles"ente tentei edir aj-da. O alien est/ a-i desde -e me entendo

 or >ente.

Me levaram aos v/rios si"Plo>os e si-iatras, -ase 3-i internado, n2o, n2o

-ero isso or nada, ent2o, n2o "onto mais nada n-n"a de 3orma al>-ma ra nin>-m

n2o mesmo, a>ora esto- "-rado.Cedo arendi -e e- ten@o -e me virar so5in@o.

Ana "@e>o- em "asa "edo, veio do tra$al@o direto. Marilana j/ s-$i- sete >ra-s sP

de a ver entrar "ansada ela sala# R Ana, o -e vo" est/ 3a5endo em "asa a essa @oraQ E

o "-rsoQ 4enso- al>o r/ido ra resonder# R =oje sP revis2o ra rova. 4rati"amente

n2o tem a-la. R Como assim -e n2o temQ Tem simQ Se tem revis2o semana -e vem

 rova, e vo" re"isa est-dar. Entro- no $an@eiro e 3e"@o- a orta e a$ri- a torneira da $an@eira. S-a m2e >ritava do o-tro lado da orta, en-anto ela tirava a ro-a s-ja. R 

(#

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*o" re"isa ter resonsa$ilidade^^ *o" -e 3i"ar i>-al ao se- rimo, a-ele mal-"o^^

Ana tG 3alan"o "om vo"^^ R E- re"iso tomar $an@o, m2e^^ R >rito-. En-anto tentava

rela!ar na />-a elando -e a dei!ava vermel@a e 3ormi>ando ela lem$rava do dia sem

>ra1a "omo se 3osse -m des"amado. -e "omida r-im, na-ela $iros"a. -e idiota,

semre "om a-elas iadin@as vi"iosas, ser/ se al>-m dia al>-m @omem >an@o-

al>-ma m-l@er "om -m ao @orroroso da-elesQ <ma 3i>-ra 3/"il e 3Itil assimQ Ali/s,

3Itil era a alavra ra revelar a nat-re5a da Yilda, -e se a"@ava s-a ami>a, e -e ela

tin@a -e a>-entar na loja e deois na 3a"-ldade. S-a m2e tin@a v/rias il@as d-ra"ell. _

 N2o sei or -e vo" 3a5 @istPria. O -e vo" vai 3a5er "om esse "-rso deois, AnaQ O

im$e"il do Carlos Br-t-s se- rimo sem rimor, sem ra5er, sem radaria, a>ora de- de

mandar re"ados im$e"is "omo ele no se- "el-lar e na net. 4rimeiro -e era rimo.

Se>-ndo -e era -m "ara "anal@a e odre. Ter"eiro -e ela n2o s-ortava a-ele ramo

da 3amlia. 6i"a era ela, enso- Ana, a rain@a da selva, das 3ontes, das edras e dos

animais^^

 

 R 4or -e dia$os a 3esta de niver da vP tem -e ser "omemorada na "asa do "ara

-e mora em Cas"aQ

 R D-ra.

 R -e seja, -ero di5er, -ero n2o.

 R Cala a $o"a Carlos e diri>e, se- ai a-ele imrest/vel, vamos nPs.

C@e>ar s-ortar a-ele "@eiro de s-$Ir$io, a-elas ro-as 3eias e as "omidas

r-ins "om re3ri>erantes -e s2o i>-ais em toda arte, -er di5er, or"arias.

 R Tem s"ot"@Q

A tia nem de- $ola, todo m-ndo j/ sa$ia -e ele era -m retardado mal-"o,

des"artado de "ara nos dois lados da 3amlia, nas 3a"-ldades, na emresa do ai. Corin>a

nas $aladas e nas "amas das mais >atas da ni>@t. R -e -e " t/ me ol@ando, "araQ

Ana ri-.

 R Sa$e, Carlos, esse se- jeito me metia medo, -ando ramos "rian1as. A>ora e-

a"@o vo" atti"o.

Falo- a-ilo de -m jeito t2o 3orte, no meio da-eles do"es @orrveis e >ritos de

"rian1as, -e ele senti- "omo se ela tivesse aertado al>-m onto sensvel de s-a

"a3ajesti"e. ta m-l@er mal-"a.De- -ma >ar>al@ada.

($

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Todos ol@aram, mas, mal-"o, " sa$e, nin>-m li>a mesmo, todo m-ndo j/ sa$e

-e t-do -e ele 3i5er[3alar merda.

 R T- a3im de mim, Ana^^^^

 R E- tG rindo da t-a "ara, Br-t-s de ara-e. -is ser s-a ami>a, vo" "on3-nde

t-do. -e ssimo.

 R Cara"a^ *o" lo-"a or mim.

Foram interromidos na s-a -ase $ri>a elos ara$ns e o-tros >ritos, lo>o

deois a Dona Yerv/sia al->ava se- $r-tin@o ra lev/Kla de volta J "ivili5a12o.

 Na @ora -e ia saindo ele ainda a>arro- se- $ra1o e r->i- $ai!o em s-a orel@a#

 R +sso n2o 3i"a assim. *o- te en"ontrar 3ora da-i, e vamos ver no -e vai dar.

Enviei mil mensa>ens, no s0ye, no 3a"e, no "el-lar.

C-t--ei tantas ve5es -e ela $lo-eo- a min@a "-t-"ada.

Mas n2o me $lo-eo-.

As semanas e as >atas assaram or mim, -ma a -ma, m-ita $alada e >ata. <m

 o-"o de tramo e -ni, sP ra taear. M-l@er a vera.

Mas e- tin@a "ismado "om ela...

O -e e- -eriaQ N2o en"@e, -m @omem -er o -e "om -ma m-l@erQ A Ana tem

de5enove, metida a nenen, orm j/ est/ $em "res"idin@a.

E me d/ -ma raiva a-ele jeito -ritano.

 N2o sei o -e -ero. Mas -ero. -ero.

O "el-lar to"o-.

U ela.

 R CarlosQ

 R L-a...

 R T-do $em, vamos "onversar. R *o" toaQ

 R Conversar...

 R *amos en"ontrar na Barra.

 R M-ito lon>e.

 R Le$lonQ

 R Tam$m.

 R Ai sa"o, onde vo" -erQ R Norte S@oin>.

(&

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 R N2o sei onde 3i"a isso. N2o -ero sa$er.

 R N2o seja idiota.

 R T/ $om. =oje, d-as @oras, na orta desse l->ar.

Esero- at Js 7:.

 N2o estava entendendo, n-n"a tin@a 3i"ado eserando or nin>-m.

Li>o- v/rias ve5es.

To"o-, ela n2o atende-.

+a levar -m $olo^

 N2o a"reditava.

E rometia ra si mesmo, -e ela esera o- elo $olo, ela ia l@e a>ar, e m-ito

"aro, a@, se iria.

6ia ma-, se sentindo a"ima e 3ora de toda a >ente -e estava em volta, sorrindo e

3alando alto, lan"@ando e "omrando "oisas.

Ele se sentia >ente, e a-ela >ente, ra ele, n2o era >ente.

E elaQ

E AnaQ

Foi -ando a vi- de lon>e.

Me- De-s, "omo ela linda^

Com se- sorriso $om es"ondido nas ontas dos l/$ios, s-as ro-as ale>res -e

 are"iam 3a5er dela -ma $one"a, se-s ol@os vivos e $ril@antes or tr/s dos >randes

P"-los.

Como ele odia a"@ar t2o linda -ma s-$-r$ana de -m metro e "in-enta, ma>ra e

sem >ra1aQ

Aerto- os mIs"-los do rPrio $ra1o, "om or>-l@o e raiva.

Sentia -ma "oisa estran@a no eito, "omo -ma dor o- -ma a>onia, de a"@ar t2o

maravil@osa e linda e "@e>ada da-ela menina. R L-a.

 R Carlos.

 R *o" veio.

 R Sim.

Essa 3rase 3i"ava na "a$e1a dele, o temo todo.

Ele a "@amava de L-a, mas talve5 ela n-n"a ten@a er"e$ido.Eles $rin"avam j-ntos, -ando eram $em e-enos.

('

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Mas a 3amlia ali/s as 3amlias estran@aram -ando eles 3i"aram assim "om -ns

do5e anos.

As essoas di5iam ra ela# Ana menina $rin"a "om menina, 3eio 3i"ar elos

"amos e "antos "om o se- ami>-in@o.

Ela n2o maldava, ele n2o mandava.

Mas a m2e dele e a avP ent2o, ela 3i"ava ol@ando $rava. Menino sa3ado, de

 e-eno j/ 3i"a se es"ondendo "om as >arotas do vi5in@o.

Ele n2o ensava em nada.

4ra ele L-a era meio "omo ele, meio "omo se 3osse dele, meio "om se 3osse ele.

Ent2o nem ami5ade de- ra reservar, or-e j/ n2o saam j-ntos.

Cedo Carlos "ome1o- a tra$al@ar.

Todo dia saa "edin@o de man@2, e voltava de noite, ele tra$al@ava n-m es"ritPrio

no "entro. Ela deveria estar em al>-m emre>o tam$m, mas ele n2o sa$ia.

Se tivesse -ma irm2 o- rima de "on3ian1a, ele er>-ntaria.

Mas s-as rimas eram -mas >ritonas "@atas e n2o -ereriam aj-dar.

E ele nem tin@a "ora>em de er>-ntar.

Fe5 -m dia -m oema ra ela.

Y-ardo- no 3-ndo da >aveta.

Ele n2o era oeta, n2o sa$ia es"rever..

<m dia o-vi- se- ami>o Yam2o 3alando em a-erar no 3a"e$oo0, ele nem tin@a

 ensado nisso.

Crio- -ma "onta e ro"-ro- ela Ana.

 N2o en"ontro-.

Desisti- de 3i"ar entrando no site, mas semre ensava -e -m dia iria "onse>-ir 

en"ontrar "om ela l/.

A-i, ela morava d-as "asas deois.Ele tra$al@ava n-m es"ritPrio de advo"a"ia, -eria ser mdi"o, 3e5 sP o se>-ndo

>ra-, n2o era atlti"o, >ostava de ler.

Se-s ais a"@avam rid"-lo e at eri>oso -m raa5 ler.

Se-s ami>os, -er di5er, as essoas "om -em ele "onvivia na r-a, e no tra$al@o,

a"@avam rid"-lo, -m "ara ler.

Estava de 3rias.

Estava lendo -m roman"e -e en"ontro- n-m se$o, "@amado 5 moreninha.

((

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<ma @istPria romnti"a, de -m amor in>n-o -e l@e 3a5ia ensar na s-a amada o

temo todo.

Teve vontade de ir J s-a "asa. N2o eram mais "rian1as, nin>-m oderia re"lamar 

da ami5ade dele.

Ami5adeQ

O -e ele -eria "om elaQ

Ele n-n"a tin@a namorado, e estava "om %& anos de idade.

O -e "laro >erava v/rios in"Gmodos ela a>ressividade latente da nossa

so"iedade, j-nto "om ele ser o$re, $ai!o, -sar P"-los e >ostar de ler.

 R A, Carlos, t- j/ 3oi nas rimaQ

 R Carlos, -ando -e a >ente vai ver t- "om -ma m-lQ

 R Lar>a de livro, Carlos, -e isso tira o nimo de -m @omi.

Foi J "asa de L-a.

Bate- "om medo, -ero di5er, to"o- a "amain@a, "om o "ora12o a"elerado,

des"omassado, aai!onado.

-em veio atender 3oi a Dona Amlia.

 R Do -e se trataQ

 R Sen@ora, a sen@ora se lem$ra de mimQ

 R E- te "on@e1o, raa5Q

Ele se sentia ardendo de ver>on@a.

 R E- so- o Carlin@os.

 R O 3il@o da SaraQ

 R E-^

 R 4-!a, raa5, vo" "res"e-. Est/ di3erente. =/ -anto temo^^

 R U mesmo.

 R O -e vo" desejaQFi"o- sem jeito or "a-sa do ver$o, mas 3alo-#

 R Ana. -eria 3alar "om a Ana.

 R Ela n2o est/.

 R O$ri>ado.

Ele sai- r/ido e sem jeito, estava de 3rias.

Estava "om tanto temo ra ler, mas a dro>a do roman"e 5 moreninha sP l@e 3a5ia

-erer 3alar "om ela.Foi ao s@oin>, esaire"er.

()

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Foi -ando vi- -ma "oisa -e ele semre ima>ino- -e veria, e n2o -eria, e

ima>ino- "omo seria, no dia em -e visse.

Ele vi- a L-a "om -m "ara $om$ado e metido a $esta do se- lado.

Eles 3alavam imersos -m no o-tro.

 N2o estavam a$ra1ados, n2o estavam se $eijando, n2o estavam namorando.

Mas era "omo se estivessem.

Ele sai- r/ido dali, sentindo Pdio do m-ndo. Mas n2o da L-a.

-ando ele saa, ainda vi- a baila, -e tento- 3alar "om ele. Mas ele n2o -eria

3alar "om ela, nem "om nin>-m.

 R Des"-la, baila. E- n2o osso 3alar a>ora.

Ele sai-, sem sa$er -e tin@a lantado a semente da triste5a -e sentia em o-tro

"ora12o.

4rP!ima a ele e a Ana, ali no mesmo $airro, $rin"ava "om eles -ando eram

"rian1as, e a>ora era -ma mo1a "res"ida, -niversit/ria e sria. Ela tin@a -m o-"o de

en"a$-lamento de ser assim t2o "ertin@a, e tam$m do se- 3enPtio, m-ito morena,

-ase ne>ra, m-ito alta, $em mais alta do -e ele.

 No 3-ndo ela tin@a -ma "isma de -e Carlos sP tin@a ol@os ra $ran-in@a

 $ai!in@a da Ana.

Mas mais no 3-ndo, o se- "ora12o sa$ia -e era dele, sP dele, ra semre, de mais

nin>-m.

Sem sa$er -e o Carlos ol@ava de lon>e, Ana se s-rreende- -ando "@e>o-,

eserava t-do de se- rimo Carlos, menos o -e a"onte"e-.

 R O -e vo" tanto -er 3alar "omi>o, se- mal-"oQ Fi"a me erse>-indo,

enviando mensa>em.

 R *amos sentar na ra1a de alimenta12o. Nesse onto Carlos 3oi ra "asa 3a5er oesia so$re ela, sem ela sa$er.

E o rimo, lo>o -e estavam os dois 3rente a 3rente, sentados nas "adeiras de

 l/sti"o no @all do s@oin>, -!o- -m eda1o de ael do $olso.

 R Ol@a o -e e- 3i5 ontem.

Somos lanetas distantes

-e n2o odem se entender Mas e- ten@o 3i"ado m-itas noites

)*

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A"ordado "om vo"

Mesmo sem oder te ver 

E- vejo nos me-s "amin@os

 Nos rolos dos me-s "a$elos

 Nos "arin@os -e so5in@os

E- lanejo ra vo"

E >osto tanto de tKlos

U meio "omo te ter 

4erto de mim. E- so- Br-t-s

E nin>-m >osta de -em

SP tem atos a$r-tos

E "oisas r-ins ra o3ertar 

Mas veja $em, mo1a, me- $em,

E- sinto a l-5 do l-ar 

-ando o se- ol@ar me v

E isso me 3a5 ensar 

-e -m dia e- osso m-dar 

E ser real ra vo"

Ela ol@ava a-ilo, ol@ava, ol@ava, are"ia -m son@o, -ma ima>em m/>i"a -e ela

n2o sa$ia "omo se>-rar, o- o -e 3a5er "om o sentimento "/lido e 3orte -e a-elas

 o-"as alavras rovo"avam nela.

Era -m tr--e dele.

Ela odia eserar t-do, menos a-ilo.

-e ele se ja"tasse, se tornasse in"onveniente, "a3ajeste, -e a tentasse a>arrar o-em$e$edar.

Mas ele l@e o3ere"e- -m sorvete de moran>o.

Do"es, $om$ons, -rsin@o.

Fi5era -m simles "arin@o em s-a mente.

E l@e dera -m oema de verdade, sentido, s-ado, l-minoso, san>rado do se-

"ora12o.

Ela n2o ode resistir.Entro- no "arro dele.

)1

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Ele 3alo- al>-ma "oisa, -e ela n2o o-vi-.

 R *o" est/ namorandoQ

Ele -eria sa$erQ^Q^Q^Q^Q^QQ^Q^Q

O "arro voo- velo5 ela Barra.

E ela n2o sa$ia de mais nada, nem o -e -eria, o- onde estava.

SP sa$ia -e voava.

Ele n2o re"iso- edir, nem en"ostar -m dedo nela.

4arados dentro do "arro, ol@ando na raia es"-ra a "orrida de s-$marinos, 3oi ela

-e l@e o3ere"e- a $o"a -ente desejosa, -ando ele l@e de- -m $eijo no rosto, ela viro-

-m o--in@o o rosto, e ele senti- o >osto maravil@oso e lindo de s-a $o"a de menina.

Dali 3oi -ma eletri"idade, "omo -ma $om$a, de reente eles se a>arravam "omo

-em se a>arra a s-a m2e, ao se- do"e, ao se- $i"@in@o o- se- $rin-edo.

Ele era o $rin-edo dela.

Ela era o $rin-edo dele.

A"a$aram a noite n-m motel m-ito lindo, todo "@eio de "oisin@as e l-5es e

 $e$idas "oloridas, ol@ando ro3-ndo nos ol@os -m do o-tro.

*em, menina, rimin@a, vo" n2o sa$e -antas rimas e- j/ dormi...

Mas vo", L-a5in@a, a rimeira rima de verdade -e e- ten@o assim, toda n-a,

toda -ente e mol@ada, entre me-s $ra1os e min@as ernas.

 N2o 3alo -ase nada a>ora... Falei m-ito no s@oin>, no "amin@o, no "arro,

a>ora n2o re"iso 3alar nada. A s-a mente se>-e nas tril@as dos versos -e e-

desentran@ei ra vo", e das alavras $o$as -e e- l@e disse or d-as @oras e meia.

A>ora s2o d-as @oras de -ra "arne, "oro no "oro, as alavras n2o s2o mais $em

vindas, nem or vo", mo"in@a $o$a, romnti"a. Sa$e. E- semre -is te "omer.

E a>ora ten@o vo" a-i... toda n-a, na min@a 3rente, e osso ver antes de t-do

se-s seios -e $ril@am no es"-ro, "om os $i"os t2o d-ros e vermel@os -e are"em d-as edras re"iosas, il-minando a 3oda.

Se-s $ra1os ma>ros e $ran"os -e semre me deram tanto tes2o, s-as a!ilas lisas

e "@eirosas, o se- "a$elo -e are"e -ma n-vem de ra5er ela min@a "ara.

E a s-a $o"eta, -e e- lam$o e "@-o e "omo sem arar, son@ando "om todas as

3odas ermitidas -e vamos ter da-i ra 3rente, e- vo" e o desejo, n2o -ero sa$er 

mais nada, ventre livre, nessa noite -e n2o a"a$a n-n"a mais.

 No dia se>-inte Ana a"ordo- ass-stada.

)

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Dormi- no meio do maior amor, "@eia de ale>ria e lenit-de, n-n"a ima>inaria

-e 3i"aria at de man@2, s-a m2e deve ter li>ado mil@es de ve5es, deve estar mal-"a a

essa @ora.

O Br-t-s era -m son@o... o @omem mais do"e do m-ndo, no 3-ndo.

Ol@o- "@eia de amor ro lado.

Ele n2o estava l/.

4ro"-ro- no $an@eiro, elo -arto.

En"ontro- -m $il@ete -ase de$o"@ado, di5endo -e estava t-do a>o, e na

mesin@a de "a$e"eira ela ia en"ontrar "em reais ra a>ar o t/!i de volta.

Ela desa$o- so$re a "ama e "ome1o- a "@orar deseserada.

Como j/ tin@a 3alado n-m "at-lo a, Ana era "asada "om onas, -ero di5er,

morava j-nto "om ele, e, mesmo assim, volto- a sair "om se- namorado, na verdade

3i"ante de adoles"n"ia, o Br-t-s, -e era se- rimo.

Ela "onto- t-do ro onas na mesma noite, e 3oi estran@o, -e ele se animo- todo,

mas deois 3i"o- 3alando nisso, em$-rrado, -m mont2o de semanas.

Ent2o ela revolve- d-as "oisas# n2o ia mais ver Br-t-s, -e semre era -m tes2o

 ra ela, mas deois a maltratava, de al>-ma 3orma. O -e a"onte"e- entre eles dois

deois da-ela noite de se!o 3ora de "asa, e de tPrrido tes2o "om dentro de "asa, o -e

a"onte"e- entre ela e Br-t-s, -m dia talve5 ela ossa ensar nisso, or en-anto n2o

-er 3alar no ass-nto. Mas ia evitar, tentar 3->ir dessa atra12o anti>a or ele. -ando era

 $o$a e novin@a ela a"@ava -e ia re>ener/Klo, e, "onven@amos, ele era -m $om

 artido, se n2o 3osse t2o mal-"o niilista. Ela n2o -eria mais sa$er da-ilo.

A o-tra de"is2o -e ela n2o ia mais "ontar ro onas se sasse "om o-tro

@omem.

Tin@a 3eito $esteira, 3alado -e era -ma $a"ante, ois Br-t-s tin@a $atido nessate"la, e a ideia a mesmeri5o-.

A>ora ela n2o se via assim. Ela simles e normal. O amor a"onte"e. O desejo

tam$m.

Dei!a ele ra l/.

Br-t-s -e mal-"o. A@, a-ilo -e ele 3i5era "om ela da o-tra ve5...

Mas, aesar de onas 3i"ar t2o e!"itado, e eles terem deois da transa "om Br-t-s

tido tantas noites de amor, ela via -e ele sentia "iImes, e 3i"ava "on3-so. Ela tin@a

)!

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"erte5a -e ele Js ve5es saa "om o-tras, e n2o "ontava. 4ois $em, ela n2o -eria mais

sair "om nin>-m, mas, se -m dia a"onte"esse, n2o ia mais 3alar ra ele.

A a"onte"e-... Com a-ele "arin@a, -e ela "on@e"e- -ando era menina. Com

a-ele tmido e "alado ro3essor, ma>rin@o de P"-los, -e semre 3i"ava ol@ando ra

ela "om a-ele ar id2o.

Eles se reen"ontraram na internet.

Ele "onto- -e estava namorando a baila. Ela "onto- do onas.

Ele edi- ra en"ontr/Kla no s@oin> da Barra.

Ela re"-so- trs ve5es.

Mas na -arta too-.

E eles se en"ontraram de novo l/ (isso j/ tin@a a"onte"ido antes, -ns anos antes,

ela estava "om o-tro "ara, e era mais tmida tam$m, ent2o).

Ele "@e>o- erto dela t2o 3eli5, are"ia -m menino -e >an@o- o do"e -e semre

desejo-.

Sorriram -m ro o-tro, e se sentaram n-m $an"o, ra "onversar tomando sorvete

de "as-in@a.

A "onversa d-ro- @oras e @oras. Desta ve5, ela n2o tin@a limite de temo ra 3i"ar,

e t-do deendia da s-a vontade. E, or al>-m motivo estran@o, @oje as s-as d-as

vontades eram i>-ais, tin@am o mesmo sentido, e dire12o mPd-lo.

*amos ra al>-m l->arQ

Essa 3rase estava no ar, entre eles, a"@o -e 3-i e- -e 3alei, e se-s ol@os me

disseram# sim.

Foi -ma eletri"idade, "omo -ma $om$a, de reente eles se a>arravam "omo -em

se a>arra a s-a m2e, ao se- do"e, ao se- $i"@in@o o- se- $rin-edo.

Ele era o $rin-edo dela e ela era o $rin-edo dele.

A"a$aram a noite n-m motel m-ito lindo, todo "@eio de "oisin@as e l-5es e $e$idas "oloridas, ol@ando ro3-ndo nos ol@os -m do o-tro.

 N2o 3alo -ase nada a>ora... Falei m-ito no s@oin>, no "amin@o, no "arro,

a>ora n2o re"iso 3alar nada. A s-a mente se>-e nas tril@as dos versos -e e-

desentran@ei ra vo", e das alavras $o$as -e e- l@e disse or d-as @oras e meia.

A>ora s2o d-as @oras de -ra "arne, "oro no "oro, as alavras n2o s2o mais $em

vindas, nem or vo", mo"in@a $o$a, romnti"a. Sa$e. E- semre -is amar vo".

)#

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E a>ora ten@o vo" a-i... toda n-a, na min@a 3rente, e osso ver antes de t-do

se-s seios -e $ril@am no es"-ro, "om os $i"os t2o d-ros e vermel@os -e are"em d-as

 edras re"iosas, il-minando a nossa transa...

Se-s $ra1os -e semre me deram tanto tes2o, s-as a!ilas lisas e "@eirosas, o se-

"a$elo -e are"e -ma n-vem de ra5er ela min@a "ara.

E a s-a $o"eta, -e e- lam$o e "@-o e "omo sem arar, son@ando "om todas as

3odas ermitidas -e vamos ter da-i ra 3rente, e- vo" e o desejo, n2o -ero sa$er 

mais nada, ventre livre, nessa noite -e n2o a"a$a n-n"a mais.

 No dia se>-inte Ana a"ordo- 3eli5.

omance do ;ogo e da <gua

4ersona>ens#

 

Ce"lia

Carlos

A-rora R m2e de Ce"liaAra"y R mestra de Ce"lia

Aro-ti R "avalo de Ce"lia

Andaril@o R /ssaro de Ara"y

Oito R lo$o de Carlos

eremias R lder dos Arvoredos

Laio R adora dan1ar dos Arvoredos

Mi"os2o R adora "omer dos ArvoredosClareira Beta R es"onderijo dos Arvoredos

)$

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Desmond R tirano

Armanda R m-l@er de Desmond

LiGnio R 3il@o dos dois

4arlioto R 3si"o do reino

Yon1alles R 3eiti"eiro do reino

Yeremoaldo R adre do reino

Ej-"a R ai de Carlos

Ala-ra R m2e de Carlos

Atan/sio R mestre de Carlos

stara R o-tra arendi5 de Ara"y

Ma>o da Montan@a Ne>ra R aliado de Desmond

Ma-ro Ma"iel R @omem do Ma>o

Enredo#

Desmond -m tirano -e vive n-m "astelo e domina toda a re>i2o. U "asado

"om Armanda, e ai do menino LiGnio, -e @erdar/ se- reino e o domnio de

t-do.

Desmond "ontrata 3si"os ara "onstr-ir m/-inas -e 3a5em "om -e o

tra$al@o renda mais, m/-inas de >-erra e m/-inas de divers2o. 4arlioto -m

desses mestres, >enial, -e tra$al@a ara "riar mais oder e ri-e5a ara o reino.

Desmond tem al>-ns son@os, -m deles o de oss-ir a 4edra Filoso3al, -e l@edar/ 3ort-na in3inita e vida eterna. 4arlioto entende mais de en>en@aria, mas tenta

a>radar se- rei, arisionando al-imistas o- "-riosos e o$ri>andoKos a 3a5er a 4edra

e o Eli!ir.

O-tro son@o de Desmond a-mentar se- oder e"onGmi"o e olti"o "om a

s-jei12o "ada ve5 maior do ovo das aldeias vi5in@as, so$ s-a j-risdi12o.

<m modo de a-mentar esse oder o medo -e o ovo tem de 4arlioto e dos

ma>os -e l@e servem, "omo Yon1alles. Todos eles in"entivam a s-ersti12o e o

)&

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medo do ovo. =/ tam$m -m adre, Yeremoaldo, -e in"entiva a s-$miss2o do

 ovo ao no$re Desmond.

A o-tra 3orma de a-mentar o oder "om o -so de m/-inas ara t-do, ele

 ensa -e -anto mais o @omem 3or me"ni"o, mel@or ara a domnio da olti"a e

da e"onomia.

<sa in"l-sive de in-isi12o e tort-ra, tendo -ase s-3o"ado a re$eli2o dos

Arvoredos, -m >r-o de essoas -e l-ta "ontra o oder de Desmond e se es"onde

no $os-e.

A vel@a 3eiti"eira Ara"y aos o-"os revela a Ce"lia e a Carlos -e eles tm

dons de 3alar "om as lantas e os animais, de "-rar, de ver ao lon>e, de rovo"ar a

ale>ria e m-dar a "ons"in"ia das essoas, e de "om$ater as 3or1as es"-ras -e est2o

 or tr/s da ma-ini5a12o e da domina12o dos @omens, -e o $ando de Desmond

-er reali5ar.

Andaril@o Js ve5es vira -m @omem s/$io -e orienta os jovens, o mestre de

Carlos, Atan/sio. Ele , na verdade, -m ser m/>i"o, -e tra$al@a ara a eleva12o

mental da @-manidade, "ontra a es"ravid2o ma-ni"a, e -e ode ass-mir a 3orma

de @omem o- de /ssaro, mas ele n2o isso, ele o-tra "oisa.

A>ora, a @istPria#

Era -ma ve5 -ma mo1a -e morava n-m l->ar e -e 3i"ava todo dia ensando em

"omo seria ver o m-ndo todo e ao mesmo temo tin@a -m m-ndo -e sP ela via e ela

-eria mais -e t-do ver e visitar o se- m-ndo, mas essa era a via>em mais "omle!a e

o-sada de ela 3a5er.

Ent2o ela "ontin-ava no m-ndo "om-m, -e era a s-a vida e o se- dia a dia,

 ro"-rando em "ada se>-ndo -m sentido rimeiro ra t-do -e ela 3a5ia, -e ela via e-e ela -eria.

Essa mo1a oss-a -m lado dela -e ela rPria n2o "on@e"ia, d-rante a assa>em

de al>-mas esta1es do ano, J noite, ela tin@a -ns son@os -e a dei!avam "-riosa e ao

mesmo temo a in3l-en"iavam a sair em $-s"a de novos "amin@os. Era sim -ma mo1a,

mas tam$m era menina, -ma do"e menina -e n-n"a @avia sado do se- reino, o

m/!imo -e 3ora era em -ns $os-es distantes "om se- "avalo Aro-ti.

)'

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E- odia "ome1ar essa @istPria realmente do "ome1o de s-a vida, mas s-a

in3n"ia 3ora o-"o roveitosa. Ent2o vamos ara s-a j-vent-de, onde ela realmente

"ome1o- a viver...

4or volta das oito @oras da man@2, Ce"lia a"orda "om al>-ns raios solares

o3-s"ando a vis2o do -arto, e ela sP "onse>-ia en!er>ar arte dele. 4er"e$e- -e

@aviam dei!ado -m enveloe em "ima de s-a enteadeira. Ce"lia levanto- e "amin@o-

lentamente sentindo "@eiro de "ravo e rosas em se- -arto, e>o- o enveloe -e

envolvia -m $il@ete no -al estava es"rita a se>-inte 3rase# B-s-e se- "amin@o, e

a-i, -m >al@o de arr-da ara s-a rote12o.

4enso- -e 3ora -ma das s-as irm2s, >-ardo- e des"e- ara 3a5er "om as m-l@eres

de s-a vida a rimeira re3ei12o do dia, era se- d"imo oitavo anivers/rio e ela sa$ia -e

-m $olo enorme a eserava, "on@e"ia m-ito $em s-a m2e e s-as irm2s, ent2o trato-

lo>o de des"er. Eram sP as 9, Ce"lia era a irm2 do meio, a mais nova tin@a 7& anos e a

mais vel@a %& e s-a m2e, a m-l@er mais 3orte -e ela "on@e"ia, t2o nova tendo -e

"-idar de trs meninas so5in@a, a viIva rain@a, sendo m2e de trs rin"esas "om "oroas

de jasmim.

Mais tarde, asseando or entre os $os-es "om se- "avalo e o >al@in@o de arr-da

entre os seios, ela v de lon>e -ma vel@a "a$ana. Essa tarde @avia e>ado -m "amin@o

di3erente, n2o entre tantas /rvores, ara ver mel@or o or do sol. A "a$ana estava em

 ssimo estado, mas o jardim -e a "er"ava en"antava os ol@os de -em o avistasse.

Ce"lia 3alo- "om Aro-ti# Esera, me- ami>o, sinto -e al>o me "@ama, no meio

desta "lareira.

Aro-ti semre a "omreendia, mais -e s-as irm2s o- s-as ami>as.

A$ai!o- mansamente o es"o1o, "omo -em 3osse astar, e ela es"orre>o- ara o

solo, $eijo-Ko na testa. Ele a ol@o- de -m jeito estran@o, "omo se dissesse, toma

"-idado, resta aten12o, vamos sair da-i.Ce"lia "amin@o- at a "a$ana, "om a m2o5in@a levantada, em nPs dos dedos,

"omo se estivesse, mas, nem tanto, "om medo de $ater na-ela vel@a orta de madeira.

A -al se a$ri- antes -e a rin"esa a to"asse, e -ma sen@ora m-ito, m-ito idosa,

sorrindo, aare"e-, "om dentes 3altando, mas mesmo assim, idosa, 3ra"a, $ai!a, ma>ra,

"om dentes 3altando, vestindo -ma mantil@a, ela are"ia -ma essoa m-ito 3orte e

 oderosa.

Ce"lia teve medo dela^A-ela sen@ora are"e- adivin@ar o -e ela sentia#

)(

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 R N2o 3i-e areensiva, min@a jovem, osso ser -ma vel@a, mas e- j/ 3-i mo1a

"omo vo"... Talve5 e- entenda vo" mais do -e vo" ima>ina.

Ce"lia a"@ava a-ilo m-ito in-sitado. Como se a-ela m-l@er estivesse

resondendo "oisas -e ela n2o enso-, o- er>-nto-.

 R =oje est/ t-do t2o estran@o, t2o di3erente. N2o sei o -e est/ a"onte"endo^

A o-tra ri-, e 3alo-#

 R Calma, menina. 6ela!a. *amos, entra -m o--in@o, senta a-i, e- vo- 3a5er 

-m "@/ ra vo".

 R Des"-le o in"Gmodo, sen@ora, mas se- jardim me en"anto- e... De onde vm

essas 3lores, a sementeQ S2o nativas da-iQ A@, des"-le mais -ma ve5, me "@amo

Ce"lia.

 R / a eserava a-i Ce"lia, entre, vamos sentar.

Ce"lia estava "om medo da-ela m-l@er.

 R N2o tema o des"on@e"ido min@a "ara, j/ nos aresentamos, n2o vo- l@e 3a5er 

mal al>-m, alm disso ten@o -mas 3lores ara vo" "omo resente de anivers/rio.

Os ol@os de Ce"lia arre>alados 3itavam as r->as da m-l@er -e a s-a 3rente

estava, "omo...Q At -e se-s ensamentos 3oram interromidos.

Foi neste momento -e Ce"lia vi- -m e-eno assarin@o -e "@amo- a s-a

aten12o.

Ele era a5-l e e-eno, mas are"ia variar de tom de a5-l, e Js ve5es ela a"@ava

-e ele era verde, ro!o, amarelo, rosa, lil/s, e at vermel@o^

E mesmo assim "ontin-ava sendo a5-l... E -ando Ce"lia 3i!o- se-s ol@os nele,

 are"e -e ele "res"ia. O e-eno assarin@o, -e era t2o e-eninin@o -e "a$ia na

 alma da s-a m2o, are"ia -e 3i"ava maior a "ada instante, de tal maneira -e em "erto

momento t-do -e a menina via era a-ele /ssaro sem idade, sem taman@o, sem "or 

de3inida, -e are"ia -e sinteti5ava em si o "osmos e toda a "ria12o^ R Esse me- ami>o, "omo o se- "avalo, me- "oman@eiro de via>ens.

 R E- adoro /ssaros, disse Ce"lia, en-anto se sentava em -ma das edras do

 jardim.

 R Me- /ssaro "omo o se- "avalo# selva>em, livre, indom/vel, $elo e "om -m

>rande "ora12o. E- vejo a reo"-a12o de Aro-te ao ver vo" sP, "onversando "omi>o.

 R Mas "omo a sen@ora sa$e o nome do me- "avaloQ Min@as rimaverasQ

 R A@, min@a 3il@a, e- ten@o H anos, sei de m-ita "oisa.As d-as riram, "ada -ma de -m jeito, or -m motivo todo se-.

))

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 R Ce"lia, des"-la 3alar, mas a sen@ora s-a m2e a Ini"a m-l@er solteira do

"amo. Ela lanta, "ol@e, "ost-ra, "-ida de trs 3il@os, t-do. U m-ito "on@e"ida nas

redonde5as. E- osso m-ito $em sa$er disso t-do^

 R Sim, mas "omo e- n-n"a antes tin@a visto o- o-vido 3alar da sen@oraQ

 R 4or -e @averia de "on@e"er antesQ T-do a"onte"e no temo "erto.

E antes -e ela -desse -estionar, a vel@a a interrome- di5endo#

 R A"@o mel@or ir ara "asa, j/ anoite"e-. S-a m2e ir/ se reo"-ar.

 R U verdade, ra5er em "on@e"Kla sen@ora, n-n"a ia ima>inar al>-m morando

 or esses vales, mas j/ -e estamos a-i oderia me arr-mar -mas m-das ara e-

 lantar no jardim do me- "asteloQ

 R Sim, osso, mas aman@2, @oje j/ est/ tarde, volte aman@2 mais "edo, nin>-m

visita min@a "asa @/ anos, >ostaria -e viesse ara o "a3.

E arti- Ce"lia >aloando raidamente ara "asa. Era -m "astelo >rande avistado

a -ilGmetros de distn"ia. Fora dei!ado elo se- avG, era o -e as 9 m-l@eres tin@am

de mais valioso e, mesmo assim, era vel@o, "om lodo em al>-mas aredes, a madeira

o"a, as edras ra"@adas e semre @avia -ma "orrente de ar assando e 3a5endo r-dos. A

m2e de Ce"lia, A-rora, en3eitava toda a arte "om 3lores e "ortinas "oloridas. Ela e s-as

irm2s n2o 3oram "riadas "omo as damas -e ali moravam, se-s vestidos eram mais

"on3ort/veis do -e $onitos, alm de 3i"arem $elos mesmo assim entre as "-rvas das

mo1as, andavam des"al1as na terra, "arre>avam $aldes de />-a no mesmo $ra1o -e

te"iam, lantavam, "ol@iam. Eram m-l@eres indeendentes -e to"avam a vida "omo

mIsi"a.

 Na mesma noite, deitada em s-a "ama, Ce"lia ensava na misteriosa m-l@er -e,

sendo ma>ra, enr->ada, sem dentes, l@e are"ia t2o 3orte e oderosa. At -e, e>o- no

sono.

Canti>a da />-a

<ma m-l@er -e anda elos "-s e terra

Com se- "avalo a "aval>ar 

 N2o tem medo de nada, ami>a dos morros serras e mar 

*ive de vento e ma>ia, dan1a em volta de 3o>-eiras e so$ o l-ar 

Essa m-l@er m-l@er do "@2o, norte, s-l e al>-ma esta12oMas n2o, n2o o ver2o

1**

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Sente "omo se 3osse 3l-t-ar toda ve5 -e o som do tam$or da tri$o eKse a

to"ar 

E "anta e $rinda t-do -e a ela "onvm

E di5 a3irmando so$ esse me- "avalo nada me detm

Os dias assam "omo -m $ando de /ssaros -e >rita e "anta no "-

Ela se a"omoda ao lado da 3onte e sente -e a j-vent-de est/ na-ela />-a

E -em a tomar ir/ se eterni5ar 

Mas ela n2o $e$e dessa />-a assim, assim t2o 3/"il, re"iso antes sa$er

Sa$er se antes mesmo n2o -er envel@e"er 

Era -ma ve5 -m son@o de ser 3eli5, maior -e a maior /rvore do $os-e, maior 

-e os "astelos da terra vi5in@a, maior -e o reino e todos os viajantes. O- era do

mesmo taman@o, de -ma 3orma -e n2o se odia "omarar or-e era em si -m m-ndo

onde "a$ia t-do, todas as /rvores do $os-e, todos os "astelos da terra, todos os reinos e

via>ens, e at mesmo todos os son@os.

Ele "@orava de >ra1a, e, Js ve5es, ria assim, sem ter motivo ra isso, tam$m.

Do o-tro lado do rio vivia -ma mo1a m-ito estran@a, -e tam$m "@orava e

sorria, "omo o sol e a "@-va aare"em de reente no "-, e -e tam$m tin@a -m son@o

maior -e t-do -e o m-ndo l@e de-.

A@, mas ele n2o "on@e"ia essa mo1a, ele vivia n-ma terra lon>a e estendida, e

tra$al@ava no stio de se- ai, -e era -m @omem 3orte e valente, -e en3rentava todo

m-ndo, -e -eria semre imor a s-a vontade, mesmo -ando n2o tin@a vontade

nen@-ma, ele semre tin@a -m -erer ara imor.

S-a m2e adorava se- ai "omo se ele 3osse -m De-s, e di5ia amm ra t-do -e

ele -eria[di5ia[3a5ia.

SP ele, o 3il@o Ini"o, se sentia o mais idiota dos trs, o "arraato, o intr-j2o, a edra no saato.

4or-e se- ai 3alava# v/ "ortar len@a, e ele "ortava.

Deois se- ai 3alava# v/ "arre>ar />-a, e ele "arre>ava.

E a se- ai l@e 3alava# v/ "ainar, e ele "ainava.

E assim era, o temo todo, Carlos 3a5ia semre o -e se- ai -eria, mas tam$m

3a5ia o -e se- ai n2o -eria.

E se- ai l@e ordenava# ara de ler essas $esteiras, e ele lia.

1*1

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E se- ai vo"i3erava, "om raiva# n2o 3i"a es"revendo essas 3ol@as sem 3im, e ele,

sim, semre, semre, sim, ele es"revia.

<m dia -m @omem l@e disse -e Carlos -eria di5er >-erreiro em -ma ln>-a

anti>a. E todo >-erreiro tem -m "avalo^

Mas Carlos n2o tin@a "avalo. Se- ai tin@a terra, "asa, lanta12o, "ria12o, e

di5iam -e, dentro de -ma meia, dentro de -ma $ota, dentro de -m jarro, dentro de -m

lat2o, dentro de -ma "ai!a de madeira de lei, enterrada na terra, de$ai!o de -ma edra

"o$erta de limo >la-"o, ele tin@a >-ardados m-itos e m-itos do$res de o-ro.

Mas n2o admitia >astar din@eiro "om $o$a>ens. Comida era imortante, ro-a

vel@a o- $arata ra eles vestirem, tam$m.

Mas -m "avalo ro se- 3il@o, esse malandr2o de %% anos, isso seria es$anjamento^

-eria se "asar e m-dar de l/, mas n2o sa$ia ra onde iria, n2o sa$ia de mais

nada, se- Ini"o ra5er eram as 3ol@as sem 3im em -e ele es"revia sem arar, a sorrir, a

"@orar, a -lar, a >ritar, a dan1ar, a son@ar.

Se- ai sim, tin@a -m "avalo m-ito $onito, e -m >rande lo$o, -e era "@amado de

Oito, e -e de ve5 em -ando asseava j-nto "om ele, elos "amos.

Carlos "@amava o Oito e s-mia or a, e 3i"ava 3a5endo oesias e "an1es em vo5

alta, "oisas -e ele es-e"ia lo>o deois, e "onversava m-ito, "om o se- ami>o, o lo$o

do se- ai.

O -al semre $ri>ava "om ele, -ando isso a"onte"ia.

A>ora j/ n2o $atia mais, Carlos era a>ora -m @omem ad-lto, e 3i"aria m-ito 3eio

-m @omem 3eito aan@ar de rel@o e re$en-e.

Mas a "ara de an>Istia e desesero, de nojo e de"e12o, -e ele e s-a m2e 3a5iam,

valia or -ma s-rra de triste5as, or-e# ele n2o sa$ia o -e -eria, ele asseava a toa

 elo "amo, ele lia livros mal-"os, ele es"revia or -ro ra5er.

Se-s Ini"os ami>os eram o "amo, as estrelas, o sol, a l-a, o "-, Oito e a oesiasem 3im -e De-s l@e de-. As essoas da vila rP!ima n2o >ostavam dele, a"@avamKno

es-isito, e al>-ns di5iam -e ele talve5 at -desse ser -m mal-"o, o- seria -m $r-!oQ

Carlos ia ensativo e, na-ele dia, n2o tin@a tra5ido se- ami>o.

Oito tin@a 3i"ado em "asa, aj-dando se- ai, era assim -e ele sentia^

E nem er"e$ia normalmente o -anto Oito o aj-dava tam$m, o -anto ele

"ontin-ava as "oisas, as "an1es, as oesias, a ale>ria de viver e n2o li>ar ara tantos

 ro$lemas e intri>as.E o -anto Oito re"on@e"ia semre o "amin@o de "asa.

1*

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4-!a vida^

Carlos tento- deseseradamente, mas, teve -e re"on@e"er, n2o sa$ia onde estava

a tril@a... estava erdido na selva^

Canti>a do 3o>o

<m @omem nas"e- do 3o>o vive no 3o>o e de 3o>o ele 3eito

Forte -eima t-do a s-a volta e o mesmo a-e"e os o-tros -e a o-tra volta

est2o

Ele var2o, e ent2o, sP ode ser ver2o, e ra -e o ver2o 3i-e er3eito, do

se- jeito

O sol re"isa estar em er3eita osi12o

Direito, direto em "ima do se- leito, onde no leite das @oras ele a"alanta

E n2o imorta o-tra esta12o, 3o>o -e 3o>o vai ser semre ver2o

E lo>o na j-n12o dos "osmos se v o 3o>o -e a />-a tanto -eria aa>ar 

renas"er 

A alavra n2o se di5 a alavra se"reta e ele 3i"a 3eli5 3a5 -ma "areta

U "omo -m menino -e ri e $rin"a elo dia

<m menino @omem "a1ando alimento e ma>ia

U "omo -ma 3esta -ma "omida $oa -m amor -ma sin>ela al-imia

4ronto 3alei a alavra e a o-tra alavra a o-tra metade

Est/ se>-ra nas m2os da s-a amada

Da m-l@er -e ele esera

E -e o esera

Mesmo sem sa$er 

E ele a sente no vento na a-ra no lasma no se- elemento<ma ave -e >rita -ma 3ol@a -e a>ita

Ele nem er"e$e mas ela est/ "om ele de noite de dia entre as @oras ami>as

Em -e ele ol@a a serra a lanta o "@2o o "- o asno e o >amo

E o-ve no vento -e vem do o-tro lado do rio

E resonde i>-al ra ela

1*!

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*oltando J "asa de Ara"y, momentaneamente ara "onversar so$re jardina>em,

Ce"lia leva -ma dIvida, -m mistrio se-, -m son@o ina"a$ado, -e sP Ara"y ode

desvendar.

 R Bom dia Ara"y.

 R Bom dia mo1a, "omo asso- a noiteQ

 R Bem, m-ito $em. E min@as m-dasQ Searo-Q

 R Est2o todas a-i, e ali, ara vo" mesma e>ar, o "ontato "om a terra essen"ial

 ara a$rir "amin@os. Sa$e, Ce"lia, o norte a "amin@ada, o oder maior. A terra.

Ce"lia, semre ro"-rando entender, essa sede de "on@e"imento ela tin@a desde

nova, -ando at mesmo "arintaria -eria arender. Ent2o Ce"lia "ome1o- a jardinar,

a"oman@ada de al>-ns es-ilos.

 R Ent2o, Ara"y, >ostaria de "onversar "om a sen@ora so$re -m son@o -e tive.

 R Ora, ensei -e n2o 3osse to"ar no ass-nto n-n"a. 6indo Ara"y arran"o-

al>-mas violetas.

Ce"lia semre se er>-ntava "omo ela sa$ia de tantas "oisas, mas >-ardava se-s

 ensamentos ara si e rosse>-i- no ass-nto#

 R Bem, essa noite e- tive -m son@o estran@o. Son@ei -e a"ordava na noite e -m

@omem me >ritava no -intal de "asa, e- o se>-ira at -ma "lareira e l/ avistava no "-

trs l-as, trs di3erentes l-as, -ma "om -m $ril@o di3erente da o-tras, o @omem -e me

>-iara s-mia or entre os matos, are"endo levantar voo. 4ode me e!li"arQ O son@o

 are"ia t2o real -e at o sereno da noite e- sentia em me-s "a$elos ao a"ordar.

A vel@a ri-, ri- e m-rm-ro-, o se- "amin@o min@a jovem.

 R Como disseQ

 R N2o, nada, vamos entrar, l/ dentro e- l@e e!li"arei.

A "a$ana or dentro are"ia maior, n2o "@eirava a mo3o "omo ensava Ce"lia,

"@eirava a $olo de 3-$/. R *amos, senteKse. R Disse Ara"y -!ando -ma "adeira de al@a e servindo -m

"@/ de "idreira >elado "om lim2o. Ce"lia nada di5ia, ansiosa ara -ma e!li"a12o,

 or-e, "onven@amos, Ara"y era t-do -e Ce"lia tin@a e mais al>-ns livros dei!ados

es"ondidos no "astelo, ara sa"iar s-a sede de arendi5ado.

 R A l-a, min@a "ara, se mostro- a vo", mostro- s-as 3a"es, n2o se es-e1a, 3il@a,

a L-a il-minada elo sol, re"iso -ma 3or1a do o-tro lado da $alan1a ara e-ili$rar.

Sem er"e$er as @oras assaram, e, de volta ao lado de 3ora, Ce"lia montava emse- "avalo, "om al>-mas m-das ara lantas e se desedia de Ara"y, s-a nova ami>a,

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indo novamente ara "asa, dessa ve5 "om al>o mais em s-a mente e em se- "ora12o. O

mistrio da l-a.

O mistrio do sol.

Ser mas"-lino a"reditar -e, sem ensar m-ito nisso, e ir em 3rente.

Como -ando ele saa ra assear, na verdade ara ver o dia em o-tras "ores, e namorar 

a 3loresta, -e tin@a restos e rostos e rastros da noite no meio das 3ol@as, e >otas de

3esta, de noite, no meio das 3lores.

 Nem se reo"-ava se o jovem e 3orte Oito o se>-ia, mas ele semre o 3a5ia, Oito

era o se- >rande ami>o, neste m-ndo.

Carlos ol@ava "omo as 3ol@as $alan1avam, mesmo sem vento, e "omo o vento Js

ve5es vin@a e 3a5ia de toda a 3loresta -ma es"ie de "on3raria >eral, e ele o-via risos de

mo1as, sentia ara>ens m/>i"as, "omo dan1as, "arin@os de s-a m2e, animais -e ele

-ase via e n2o sa$ia onde estavam, e 3adas -e ele via m-ito $em mesmo, "om o "anto

dos ol@os, e -e riam e voavam or ali. Mas -ando ele ol@ava era t-do -ma il-s2o de

Pti"a. +l-s2oQ

A>ora ele -eria a"@ar o "amin@o de volta. Sentia "@eiros de "omidas sa$orosas,

mas n2o sa$ia de onde vin@am, e s-a 3ome aertava. Ele andava elo meio das lantas,

no meio do mato, sem en"ontrar -ma tril@a, ele realmente -eria en"ontrar al>o, Oito,

"amin@o, "asa, mas sP en"ontrava a 3loresta, "ada ve5 mais verde e marrom, "@eia de

"ores e "@eiros da 3loresta, mas n2o sa$ia "omo voltar.

 Nem enso- -e 3ora idiota.

Carlos nas"e- ali, semre -so- essas tril@as, n-n"a se erde- o- "oisa do >nero,

talve5 estivesse "ansado, nervoso, "on3-so.

 N2o. Ele n2o estava "ansado, nem "on3-so, nem nervoso.

O-vi- -e al>o si$ilava 3ino no ar, <m asso$io -e se tornava -m o$jeto, assavaro1ando s-a orel@a direita, e ia se "ravar no tron"o, atr/s dele. -ando ol@o- de novo

vi- inImeros >-erreiros, vestidos de ro-as verdes, -e 3a5iam "om -e eles se

"am-3lassem no meio da ve>eta12o.

Al>-ns estavam J s-a volta, o-tros nos >al@os mdios o- s-eraltos das /rvores,

al>-ns es"ondidos eram montes de @ervas elo "@2o, e o-tros nem -m ese"ialista em

mimetismo "onse>-iria divisar.

Carlos resiro- deva>ar, ra se a"almar.<m dos @omens 3alo-#

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 R Como se- nome, jovemQ

 R Carlos. E o se-Q

 R eremias. *o" sa$e -em nPs somosQ

 R N2o^

Todos os >-erreiros em volta riram, em alto $rado, 3a5endo -m >rande alarido.

 R Onde vo" viveQ

 R De onde vo" vemQ

 R U vo" do m-ndo da l-aQ

 R So-^^

-ando as risadas se a"almaram -m o-"o, eremias "ontin-o-.

 R Carlos, nPs somos os Arvoredos.

 R N-n"a o-vi 3alar^^

Mais risos, mais "oment/rios, mais >o5a1es.

Eles deveriam estar a"@ando Carlos m-ito alienado mesmo.

 R Bai!em as armas, >-ardem os ar"os e as 3le"@as, "oman@eiros. Carlos aenas

-m jovem i>norante^

Todos riram de novo, e eremias se aro!imo- e "olo"o- a m2o no se- om$ro.

 R Ami>o, esse ne>P"io a -ma violaQ

 R Esse o me- laId.

 R Ent2o vo" trovadorQ

 R Canto e >osto de "omor "anti>as.

 R =m, le>al, -ero o-vir^ Adoro versos e melodias. Mas n2o, a>ora n2o. A-i n2o

se>-ro. *en@a "onos"o^ *amos ara nosso es"onderijo, na "lareira Beta, e vo" vai

"antar ra nPs @oje de noite, ois teremos -ma 3esta maravil@osa, "om m-itos

"onvidados.

 R U verdade, R "omento- o-tro K, vai ser m-ito ale>re^ R Esse Laio. Ele >osta m-ito de dan1ar. A@, e a-ele Mi"os2o, -e adora

"omer^

O o-tro, >ord-"@o, ri- en"a$-lado, mas n2o disse nada.

 R *amos andando, en-anto isso e- vo- l@e "ontar -em somos, o -e 3a5emos e

o -e -eremos.

E eremias l@e "onto- -e...

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Todas as aldeias e ovoados da re>i2o eram dominados elo tirano Desmond, o

-al "asado "om Armanda, e ai do menino LiGnio, -e @erdar/ se- reino e o

domnio de t-do.

Desmond "ontrata 3si"os ara "onstr-ir m/-inas -e 3a5em "om -e o tra$al@o

renda mais, m/-inas de >-erra e m/-inas de divers2o. 4arlioto -m desses mestres,

>enial, -e tra$al@a ara "riar mais oder e ri-e5a ara o reino.

Desmond tem al>-ns son@os, -m deles o de oss-ir a 4edra Filoso3al, -e l@e

dar/ 3ort-na in3inita e vida eterna.

4arlioto entende mais de en>en@aria, mas tenta a>radar se- rei, arisionando

al-imistas o- "-riosos, "@amados de soradores, e o$ri>andoKos a tentar 3a5er a 4edra

Filoso3al e o Eli!ir da Lon>a *ida.

O-tro son@o de Desmond a-mentar se- oder e"onGmi"o e olti"o "om a

s-jei12o "ada ve5 maior do ovo das aldeias vi5in@as, so$ s-a j-risdi12o.

<m modo de a-mentar esse oder o medo -e o ovo tem das m/-inas e

inven1es de 4arlioto, e dos 3eiti1os dos ma>os -e l@e servem, "omo Yon1alles.

=/ tam$m -m adre, "@amado Yeremoaldo.

Todos eles in"entivam a s-ersti12o e o medo do ovo, o -e a-menta a

s-$miss2o deste ao no$re Desmond.

O no$re son@a "om o -so de m/-inas ara t-do, ele ensa -e -anto mais o

@omem 3or me"ni"o, mel@or ara o domnio da olti"a e da e"onomia.

Os Arvoredos somos -m >r-o de essoas -e l-ta "ontra a tirania de Desmond e se

es"onde no $os-e.

Son@amos "om -m m-ndo onde o @omem ossa ser livre ara "res"er, tra$al@ar e

arender, e n2o @aja tiranos -e 3a1am o ovo so3rer, e nem os @omens sejam re3ns das

m/-inas.

4or isso nos es"ondemos na 3loresta, or-e os e!r"itos de Desmond nos erse>-em.

U isso, ol@a, estamos "@e>ando.

 No dia se>-inte, Carlos aare"e- em "asa.

Tin@a 3i"ado a noite toda to"ando, "antando, "onversando e "omendo o assado da

3esta da 3loresta, "om os se-s novos ami>os, Arvoredos.

En"ontro- a m2e "@orando, e o se- ai er>-ntando, e ele 3oi lo>o "ontando, etodo m-ndo >ritando, "om ele, assim#

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 R Ami>o dos Arvoredos *o" est/ lo-"o^ Eles s2o -ns inimi>os do rei^

 R Desmond n2o rei nem a-i nem na C@ina^

 R T/ vendo, Ala-ra, ele j/ "ome1o- a "ontestar o nosso no$re sen@or^

Se- ai se "@amava Ej-"a. E s-a m2e "@orava, or-e o 3il@o era assim, todo

errado.

 R *o- em$ora desta "asa.

 R Fil@o me- n2o anda nessas "oman@ias.

Sai-, e Oito -is ir "om ele, mas, Ej-"a "@amo-, e o "oitado do Oito 3i"o- na

"er"a, ol@ando ra -m e ra o-tro, -erendo ir e -erendo 3i"ar.

 R Me- 3il@o, eles v2o a"@ar -e vo" $r-!o o- -m dos Arvoredos Tome j-5o.

S-a m2e "@orava atr/s dele. Calma, m2e, t/ t-do $em, ele enso- e ol@o- assim;

tam$m ol@o- ro Oito, e 3alo-, em teleatis, 3i"a me- ami>o, e toma "onta deles.

 N2o levo- ro-a, -er di5er, estava "om a ro-a do "oro, e tin@a trs moedas de

 rata no $olso, or a"aso. Se- ai tin@a din@eiro. Ele n-n"a tin@a ensado m-ito, antes

disso, deois disso, nisso.

 N2o. N2o ia atr/s dos Arvoredos. N2o tin@a nada "ontra eles, eles eram le>ais,

mas ele n2o era -m deles.

Ando- at a "idade. So-$e -e oderia al->ar -m -arto or -m ms "om -ma

moeda, "om d-as ele tin@a re3ei1es, e ele tin@a trs. Assim 3e5, e, ainda "om a mesma

ro-a, sai- "amin@ando elo $-r>o, -e ele n2o "on@e"ia.

*i- -ma loja, "om m-itos vidros, "@eios de />-as de todas as "ores, lantas

 end-radas, animais, edras e sm$olos es"ritos em airos e ta$-letas. A-ilo o

"@amava. -ero di5er, a"endia -ma "@ama, nele.

Entro- na-ela estran@a "asa, e 3oi atendido or -m @omem vel@o, -e l@e

 er>-nto-#

 R *o" deseja "omrar -ma o12o, me- jovemQ R N2o sei, o -e s2o esses otes e vidrosQ

 R *o" sente al>-ma "oisa, re"isa de al>-m remdioQ

 R N2o sei. E- me sinto "on3-so. Tem remdio ra issoQ

O vel@o ri-.

 R E- me "@amo Atan/sio. So- aote"/rio, re"eito 3Prm-las e 3a1o medi"inas.

 R M-ito ra5er. Me- nome Carlos. E- sei to"ar laId, mas n2o sei o -e so-.

 R *o" -er ser menestrelQ R N2o. Me- ai tem -m stio. 4lanta alimentos, "ria animais.

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 R *o" -er ser a>ri"-ltorQ

Carlos ri-.

 R N2o.

Atan/sio 3alo-#

 R *o" sa$e -e todo jovem deve ter -m o3"io, arender, ara oder ter -ma

 ro3iss2o, o- ele no$re e ri"o. *o" n2o no$re. E n2o -er se>-ir nen@-ma "arreira.

Como 3i"a issoQ

 R E- n2o sei, mestre Atan/sio, nisso -e e- estava mesmo ensando.

Os dois riram, or-e eles sa$iam -e o arendi5ado de Carlos "ome1ava ali, e

nen@-m dos dois 3alo- so$re isso. N2o re"isava.

 R Me al"an"e a-ela 3lor. *amos 3a5er -m e!trato.

Canti>a do son@o

 N2o are"ia son@o aare"i na orta e a orta estava a$erta

E e- ol@ei de ol@os $em lar>os $em desertos e vi trs l-as no "-

4or -e @avia trs l-as no "- se e- esto- na terra me lem$ro -e ainda

 ensei

E no entanto as l-as eram >randes >i>antes e are"iam di5er al>o ra mim

As l-as 3alavam -ma ln>-a estran@a, e- mal entendia o -e -eriam di5er,

E- sentia ent2o s-as alavras se en"ai!arem na-ele momento

<m momento t2o ese"ial em -e e- estava ali na orta da-ela "asa -e e-

n2o "on@e"ia

Ol@ando -m "- -e @/ m-ito temo antes e deois disso e- n2o via

E no entanto -erendo entender e me are"ia a "oisa mais lP>i"a

E nat-ral do m-ndo as l-as serem trsO "- se en"@ia de mistrio, mais -e me-s ol@os -e nem or -m se>-ndo

dei!avam de tentar entender

E- a"@ava -e era -ma "oisa mas n2o era, o se>redo das l-as era esse $ril@o

de sol -e are"ia "om o entarde"er 

 N2o se tratava aenas da L-a, era o "- inteiro e toda s-a >rande5a

O son@o a reale5a esta 3irme5a -ma "erte5a

De -e neste m-ndo e!iste ra toda rin"esa<m reino de ale>ria -e ela -m dia en"ontrar/

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Em "asa as "oisas eram normais, a m2e de Ce"lia j/ se a"ost-mara @/ m-ito

temo "om s-as es"aadas d-rante o dia e a noite. Lo>o se tornaram rotina as visitas J

"a$ana de Ara"y, dias e dias "onversando so$re -m o-"o de t-do, -m o-"o indo de l/

 ra "/ dentro de si. N2o m-ito ntimas, mas estavam "ome1ando -ma 3orte li>a12o,

li>a12o essa -e Ara"y ia e!li"ar J noite, 3a5endo -m "onvite#

 R Ce"lia, min@a -erida, @oje J noite ter/ -ma re-ni2o de al>-ns vel@os ami>os

me-s -e n2o vejo @/ anos, m-itos anos, e "omo esto- vel@a e -m o-"o en3erma

>ostaria de -ma "oman@ia. Ser/ -e vo" oderia irQ

Deois de ensar -m o-"o, ela resonde- -e sim, a3inal era -ma Ptima

distra12o or 3ora das m-ral@as do se- vel@o "astelo.

 R */ em$ora, "olo-e -m vestido $onito e es"ove $em os "a$elos, ven@a sem o

"avalo, or-e da-i nPs vamos andando, a menos -e -eira dei!/Klo sP, a-i.

 R Sim, j/ ia indo mesmo, vo- almo1ar "om min@as irm2s @oje, min@a m2e veio

da 3eira da "idade e aosto -e tem novidades.

Em "asa a m2e de Ce"lia realmente tin@a, -m la1o lil/s ara or em volta da

"int-ra e al>-mas resil@as de "a$elo, -m esel@o de $ron5e lindo e -ns novelos de l2

-e "omrara ara 3iar. APs o almo1o 3i"aram as 9 na sala, em volta de -m o-"o de

3o>o da lareira; 3i"aram "onversando, e Ce"lia aviso- -e ia a"oman@ar -ma ami>a

idosa at a "asa de -ns o-tros vel@os ami>os. A m2o entorto- o nari5, orm nada disse,

a3inal, sa$ia -e n2o adiantaria nem -m o-"o -ma ordem o- n2o.

Z noite Ce"lia "olo"o- -m vestido salm2o, -e 3a5ia "ontraste "om a 3ita lil/s

-e estava amarrada em s-a "int-ra e -e real1ava a "or de se-s "a$elos a"o$reados.

Sai- ela noite 3ria, andando "om os s na terra mol@ada elo sereno, at a "asa

de Ara"y, -e a eserava enrolada em -m manto a5-l etrPleo lon>o e $astante -ente,

ent2o Ara"y a >-io- ela mata es"-ra. Cortaram "amin@o or -mas nas"entes, at -ma"averna, dentro da -al o $ar-l@o do siln"io era ass-stador. Saindo da "averna, dava

 ara o-vir o $ar-l@o do tam$or de -ma vila ali erto.

 R U ra l/ -e nPs vamosQ

 R Sim, sim.

 N2o are"ia -ma re-ni2o de vel@os ami>os, mas Ce"lia evito- o "oment/rio e

"ontin-o- a "amin@ar. C@e>ando na vila, Ara"y trato- de aresentar Ce"lia ara -mas

"-randeiras da re>i2o.O som era alto, @avia -ma mesa "om 3r-tas e vin@o.

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Elas estavam sentadas, tomado -m vin@o 3orte, e Ara"y 3alo-#

 R =oje nPs nos li>amos -ma J o-tra, o"a de "ome1ar, de ler novos livros, de

viver novos son@os e dan1ar em novos ritmos. A-i, Ce"lia, onde estamos, vivem os

 ovos da 3, -e lantam e "ol@em, lon>e da reli>iosidade "rist2. E- so- -ma 3eiti"eira,

e- sei -e vo" n2o @/ de se esantar, ois, lo>o -e me vi-, sa$ia -e @avia al>o de

di3erente, e e- tam$m en!er>-ei isso em vo". S-a ma>ia envolve- toda a min@a vida

e me de- -ma Iltima tare3a antes da morte, tare3a essa -e e- n2o sei, mas 3arei de vo"

-ma m-l@er 3orte, e ensinarei os se>redos da ma>ia e dos ovos anti>os, se -iser, e

dei!arei ara vo" a miss2o de des"o$rir as resostas de al>-mas er>-ntas.

Ce"lia tonteada elo vin@o 3oi re"e$ida "om -m "alor in-ietante, s-a sede de

l-idos @avia sido sa"iada, mas a sede de arender n2o, ent2o senti- -e -ma 3or1a a

 -!ava "ada ve5 mais ra erto de Ara"y, a-ela vel@a desdentada are"ia "ada dia

mais 3orte. Ent2o Ce"lia aro- s-a m2o em -ma ma12, ol@o- dentro de se-s ol@os

"omo da ve5 -e se "on@e"eram, e a"eito-, "om -ma lena "erte5a, a s-a roosta.

Ara"y aresento- s-a mais nova arendi5 J 3il@a de -ma ami>a -e j/ tin@a

3ale"ido, stara era se- nome.

 R O -e 3a5em a-iQ -al o motivo da "omemora12oQ

Ara"y de- -ma risada ro-"a e resonde-#

 R =oje a terra est/ se re"-erando do inverno, min@a 3il@a, e o sol est/ se

3ortale"endo ara a rimavera, "omemoramos @oje o +m$ol" (% de 3evereiro).

 Nossa De-sa do 3o>o est/ @oje "om s-a 3or1a de don5ela, min@a "ara, a rimeira

L-a, lem$raQ

As "oisas "ome1aram a 3a5er sentido, ainda mais a>ora sendo asso"iadas ao

son@o#

 R Fale mais Ara"y, 3ale mais R di5ia Ce"lia, en-anto se servia a>ora de mel "om

"ereais. R =oje se ini"ia -m novo "amin@o esirit-al ara vo", e ara todos nPs, or-e

o in"io de -ma nova rota12o na roda de t-do.

 R Ent2o as L-as indi"avam -m 3-t-ro rP!imo, me-Q

 R As l-as indi"am a vida de "ada m-l@er -e nessa terra nas"e, mas o-"as

retornam J terra e J ma>ia, donde s-r>iram.

Todos dan1avam -lsantemente, e o "alor airava no "oro de Ce"lia, -e se

levanto- ara dan1ar, e mais -ma ve5 Ara"y sorrindo ol@ava ara Ce"lia, se lem$rando

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de s-a j-vent-de. Os tam$ores a ind-5iam e alimentavam toda a s-a alma, -ando, em

volta da 3o>-eira, ela rodava -m o-"o tonteada elo vin@o.

Lo>o sem o manto "ome1o- a s-ar, o-viamKse almas e risos e "onversas

esal@a3atosas. 6earo- ent2o -e -m jovem m-ito $onito a ol@ava 3i!amente, dando

assim -m motivo ara se e!i$ir "ada ve5 mais. Al>-mas ve5es Ce"lia "r-5ava o ol@ar 

"om esse tal @omem j-venil, mas ele, ele n2o tirava os ol@os de s-as "-rvas e se-s

"a$elos de 3o>o >r-dados no rosto elo s-or.

/ voltando ara a "a$ana de Ara"y, Ce"lia er>-nta or -e enterravam "ertas

 olas de 3r-tas e sali"avam sal e "in5as so$re a terra.

 R Enterramos nesse dia o -e vel@o, ara -e ao nas"er do sol nas1a "om vi>or o

-e se tem -e nas"er, enterramos tam$m toda ne>atividade do assado e -ri3i"amos

a terra "om o sal ara -e seja novo, do"e e m/>i"o.

Canti>a da Noiva

Em nossa terra @/ neve e -m 3rio -e soterra

Todas as lantas nessa o"a do ano

Assim a vida, min@a "ara, a vida 3era

E a >ente tem -e "omemorar mesmo, -ando o temo

Fa5 -ma volta "omleta, "omo a mo1a 3a5endo a dan1a

E t-do 3i"a m-si"al, oti"o e artesanal.

O dia da dan1a e da "ria12o -e a3-nda ma>os no "aldeir2o

Fa5endo na noite de 3esta a mo1a dan1ar

Atraindo ara si -ma ai!2o

-e "omo -ma >rande es"alada na montan@a do sim e do n2o-e "omo -ma >rande "amin@ada na 3loresta do verdor e do erd2o

-e "omo -m "oo de ale>ria n-ma tarde de ver2o

E de sorrir em $oa "oman@ia

E toda essa ale>ria -e 3a5 das almas -ma li>a12o

Entre terra e ar, entre 3o>o e />-a

Entre toda a ma>ia do l-ar E todo ener>ia do solar 

11

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A vida ma>a

E 3a5 de mo1a jovem son@ar 

Ele ol@ava -m l-ido $or$-l@ar, en-anto se- mestre ma"erava -ma lanta.

 R O -e @/ "om vo"Q Est/ "om sa-dade de "asaQ Se- ol@ar aira assim, mirando

alm do -e v.

Carlos sorri-.

 R Min@a "asa o me- -arto, a nossa "asa, o stio do me- ai, a 3loresta, a estrada

e a vila $-r>-esa. E- esto- em "asa.

O mestre ri-.

 R Nossa "asa nosso "oro.

 R E- 3i"o ensando em -ma mo1a -e vi na 3esta.

 R -e 3estaQ

 R Sa$e o dia em -e "@e>-ei na vilaQ Em -e "on@e"i vo"Q Em -e me tornei

se- arendi5Q *o" lem$raQ

 R Claro.

 R 4ois ent2o, -m dia antes e- me erdi na 3loresta, en"ontrei os Arvoredos, e eles

me levaram ara "antar e to"ar n-ma 3esta, no meio do $os-e. De man@2 voltei ra

"asa e me- ai me e!-lso-, or isso vim rJ "idade.

 R Sei.

 R U isso. Na 3esta s-r>iram m-itas essoas "om ro-as es-isitas, -e dan1avam

e-3Pri"as. *ieram o-tros mIsi"os, -e to"avam ritmos 3ortes, e e- a"oman@ei. Deois

 arei de to"ar, e 3i-ei ol@ando, 3i-ei meio de 3ora assim, ol@ando t-do. E vi -ma mo1a

-e dan1ava t2o linda^ U dela -e n2o "onsi>o es-e"er.

 R E vo" sa$e -em elaQ

 R Nem^ R Ol@a, essa 3esta 3oi no dia % de 3evereiro. U -ma 3esta "elta, "@amada +m$ol",

+m$ol> o- Oilme", em @omena>em J De-sa Br>ida. Se-s ami>os Arvoredos devem ser 

tam$m ami>os dos dr-idas, remanes"entes dos anti>os 3eiti"eiros "eltas. Eles s2o

>enerosos, e >ostam de "onvidados nas s-as "omemora1es, rin"ialmente no +m$ol".

-anto mais >ente ale>re, mais 3o>-eiras, "omidas, $e$idas, mIsi"a e dan1a, mel@or.

Ol@a, Carlos...

 R O -Q R <ma "oisa vo" j/ sa$e so$re a s-a mo1a. Ela -ma 3eiti"eira.

11!

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Carlos se esanto-. N-n"a enso- nisso, semre 3oi -m "ara simles, n2o se

ima>inava se metendo "om 3eiti1aria, 3iloso3ia, "in"ia o- -al-er o-tra arte mais

"omle!a.

 R E o -e vo" a"@a -e est/ est-dando "omi>oQ

 R =er$alismo, a arte de "-rar "om lantas.

 R Bom, esse -m ramo. Ol@a, vamos ro la$oratPrio.

Atan/sio 3e"@o- as ortas e levo- Carlos ara os 3-ndos, onde 3i"ava s-a o3i"ina

de tra$al@o.

 R Carlos, vo" m-ito avoado^ Ol@a, t-do -e e- vo- te "ontar, n2o "onte ra

nin>-m. N2o 3ale -e s-a mo1a 3eiti"eira. N2o 3ale o -e e- so- e 3a1o. *o" me d/

s-a alavra de @onraQ

 R Sim.

 R Bom. E- so- al-imista. A al-imia n2o -ma -mi"a, mas ela ode ter essa

"ara tam$m, "omo -ma das s-as s-$divises. E- so- -m al-imista e -m aote"/rio.

*o" ode ser -m tam$m. O- ser -m al-imista e ser -m menestrel. O- ser -m

al-imista e ser -m namorado. O- ser -m al-imista e ser -m a>ri"-ltor. O- ser isso

t-do.

 R Mas vo", or a"aso, est/ me ensinando al-imiaQ T-do -e arendi nessas

d-as semanas, 3oi a 3a5er e!tratos de lantas, ara mel@orar as essoas.

 R Sim. Como e- te 3alei, isso -m $ra1o. Mas vamos l/. 4rimeira li12o. NPs

somos os est-dantes destes nImeros# -m, dois, trs, -atro, "in"o, seis, sete, oito, nove

e de5. Entende-Q

 R Sim. N2o^

 R T-do vem do -m. -ando ele se mostra, tem d-as 3a"es, -ma "lara e -ma

es"-ra, a matria l-minosa e a matria ne>ra do -niverso. Esse o dois. -ando a

>ente tra$al@a "om ardor nessa matria, "onse>-imos searar se-s trs modos# o -e ,o sendo e o -e 3a5 ser. Essn"ia, "oro e ve"-lo. T-do tem -e se alimentar de -atro

3a"1es da ener>ia, l-minosa e -ente, "orori3i"ada, vaorosa e Imida. Mas @/ -m

-into estado, -e sP os amorosos er"e$em. Ele "ria o m-ndo dividido em trs d-as

ve5es, tanto no mi"ro"osmos, -anto no ma"ro"osmos. Esse o mistrio do sete# os

raios -e odemos 3re-entar, -ando vamos alm do "onven"ional ("omo -ando a l-5

do sol se re3rata em minIs"-las >otas de "@-va). O oito o nosso m2, in3inito. E o nove

a transm-ta12o mais $/si"a, -er di5er, a mais sensa"ional, ara -m @omem, "omonPs. EntendeQ

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 R N2o. Sim^

 Nesse momento, $ateram "om 3or1a na orta.

O aote"/rio rea$ri- se- ne>P"io, Carlos se sento- atr/s do $al"2o, e ele se

a3asto-, 3i"o- no 3-ndo da loja, nas som$ras.

-em entro- 3oi -m jovem "om -ma ro-a de seminarista e -ma >rande $ar$a no

rosto.

Ele 3alo- "om -ma vo5 3ina, en>ra1ada#

 R 6aa5in@o, vo" tem e!trato de >irassolQ

 R Claro -e sim, me- $om reverendo.

 R A@^ So- sP -m novi1o. Mas >osto de dan1a, 3esta e m-ita divers2o^

Carlos mal "onse>-ia es"onder o riso, diante da-ela in-sitada 3i>-ra.

 R +>-al5in@o a vo", @ein, se- ateta, Carlos^

O 3re>-s is"o- o ol@o e -!o- a $ar$a, -e era 3alsa.

 R eremias^ O -e vo" 3a5 or a-iQ

 R Seja dis"reto, ami>o. *im l@e edir -m 3avor. Aman@2 @aver/ -m $an-ete no

"astelo de Desmond, e e- o$tive in3orma1es -e di5em -e ele re"e$er/ o Ma>o da

Montan@a Ne>ra. 4re"iso sa$er de t-do o -e -der so$re este en"ontro. Eles est2o

m-ito vi>ilantes ara n2o dei!ar entrar nin>-m de 3ora, j-stamente ara evitar esies

dos Arvoredos. S-a "riada>em anti>a, e 3iel demais. SP admitir2o al>-m trovador,

 ara animar o $an-ete. E ainda n2o arranjaram nen@-m. Os -e @avia na vila se 3oram,

deois -e Desmond "ome1o- a desmontar t-do. -eria edir -e vo" se aresentasse

no al/"io, "omo vo" mesmo. O 3il@o de -m a>ri"-ltor, -e -er ser menestrel. *o"

n2o levantar/ s-seitas. E ver/ e o-vir/ t-do, e deois me "ontar/. *o" a"eita a

miss2oQ

 R Ami>o eremias, e- simati5o "om vo"s, mas n2o >osto de olti"a, e n2o

-ero me meter. R *o" or a"aso est/ "om medoQ

 R Calma, jovens.

 R A@, o vel@o dos remdios. O sen@or -e est/ ensinando o me- ami>o a-i, nQ

 R *eja a li12o, raa5. 4rimeiro de t-do, eremias, Carlos n2o "ovarde, ele

in"rivelmente valente, mas as l-tas dele v2o or o-tros "amin@os, os "amin@os da "-ra e

da 3eli"idade. -anto a vo", me- arendi5, entenda -ma "oisa. NPs n2o nos metemos

"om olti"a, mas a olti"a se mete "onos"o. Nosso tra$al@o sP er3eito -andoen"aramos todas as s-as 3ases, todas as nossas 3a"es. Se ara vo" "@e>ar at a-i, vo"

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 asso- elo Arvoredo e ela mo1a -e dan1a, elo Oito, se- ai e s-a m2e, a estrada, as

trs moedas de rata e a ens2o, -em l@e di5 -e este novo asso do "amin@o deve ser 

evitadoQ NPs 3a5emos a nossa arte, nossos $ravos ami>os 3a5em a deles, mas t-do -e

 resta se en"ai!a, o temo todo. *o" entender/Q

 R Sim, mestre Atan/sio. eremias, e- irei.

Canti>a do noivo

O al-imista me de- -ma ista e me 3alo- sin"ero -e e- deveria ir ao

"astelo

+nvesti>ar e- n2o so- esi2o e- n2o so- nin>-m talve5 or isso mesmo

E e- nem -ero sa$er de nada disso

Mas ele tam$m me "olo"o- n-ma ista mais $onita

E e- son@ei "om -ma mo1a "@amada Ce"lia

E -ma 3esta simles "om versos e dan1as ao l-ar 

<ma er>-nta talve5 sem resosta, no m-ndo dos son@os n2o ermitido

 er>-ntar, a vida e -m mistrio a desvendar 

Ent2o tam$m n2o so- esi2o no son@o e no son@o e- ainda so- nin>-m

So- sP a vontade de to"ar me- alaIde e "antar a ale>ria de "antar 

E estar a-i a>ora "om o sol e a l-a

E essa 3esta na 3loresta -e d-ra toda -ma era

A era do son@ar 

Em$ora -ma das irm2s de Ce"lia 3osse "asar, ela assava $oa arte do dia e da

noite na "asa de Ara"y -e era a>ora s-a m2e da ma>ia. Aesar de imortante, todo o

 ro"esso de arendi5ado era lento e isso dei!ava Ce"lia indi>nada. Di5ia Ara"y# R Mais -ma "oisa -e devemos tra$al@ar, s-a e-3oria dei!a a>itadas at as "or-jas

mais vel@as, assim vo" n-n"a "onse>-ir/ "@e>ar a l->ar al>-m nem mesmo em se-s

son@os mais in3antis.

 Nos Iltimos dias -e ia at J "asa de Ara"y ela @avia er"e$ido al>o di3erente, sP

n2o sa$ia o -, e @oje rearo- -e o /ssaro @avia m-dado de "or, assara de "o$re

 ara -m a5-l etrPleo; nem men"iono- a estran@e5a, ois, a essa alt-ra, j/ "ome1ara a

se a"ost-mar "om "ertos a"onte"imentos.

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 Era man@2, "omo semre Ce"lia, lo>o aPs o desjej-m "om a 3amlia, viera de

en"ontro a se- destino.

Es"ovando Aro-te, -e "omia "aim no -intal de Ara"y, "ome1o- a ver 

estran@os v-ltos na 3loresta e o-vi- -ma ro-"a risada. Era Ara"y.

 R * os >-ardies $rin"andoQ @a@a vQ

-e "oisa mais in3antil, enso-, @omen5in@os da 3loresta. E ent2o "omo se Ara"y

 -desse ler se-s ensamentos ela 3alo-#

 R Nada -e vem desses $os-es ode ser "onsiderado irreal, mais estran@o -e o

"onto dos e"ados n2o @/ e mesmo assim todos ne>am as $ele5as da vida em rol de

-m livro "rist2o. *em at a-i^

Ent2o Ce"lia "amin@o- at os 3-ndos da "asa onde @avia -ma e-ena

"onstr-12o de tijolos e $arro, en3eitada "om Flores e lantas aromati5adas, @avia

tam$m -ma vela ela metade e -ma es"ie de 3a"a -e "ortava ara os dois lados.

 R A-i onde e- 3a1o min@as ora1es Ce"i, a-i e- a>rade1o e resenteio a

nat-re5a or t-do -e ela me d/, alimento, saIde, e a>ora vo" -e "omo -ma 3il@a

 ra mim.

E ent2o "om -m >esto Ce"lia a"ari"io- a m2o de Ara"y e 3e5 revern"ia,

"on"ordando aenas "om sorriso, arendia m-ito a 3i"ar -ieta en-anto 3alava a s/$ia

m-l@er. Ara"y ent2o e>o- -ma "am$-"a de $arro e derramo- mel, $astante mel, -ase

trans$ordando, "olo"o- trs ma12s e desejo- "ravo $a>-n1ando o altar.

 R +sso atrair/ os d-endes -e trar2o "onsi>o $ons ress/>ios e vi$ra1es, semre

-e -der min@a 3il@a, seja >rata, o $ar-l@o do vento a vo5 dela, a $ele5a dos "amos

se- rosto (De-sa) e n2o @/ nada ior do -e a in>ratid2o.

De novo os @omen5in@os, enso-, e ent2o mais -ma ve5 3alo- Ara"y#

 R Ora, a$ra s-a mente, Ce"lia, se vo" dei!/Kla 3e"@ada ara as "oisas desse

m-ndo e do m-ndo esirit-al tamo-"o s-a alma estar/ a$erta ara a ma>ia. R A sen@ora are"e ler me-s ensamentos, isso tam$m -m tio de

en"antamentoQ

 R U sim min@a 3il@a, sim, o en"antamento do temo. E- so- vel@a, n2o di3"il

sa$er o -e ensa -ma jovem -e est/ sendo mostrada ao m-ndo esirit-al.

E "om essas alavras a vel@a Ara"y entro- ara arontar o almo1o, e Ce"lia lo>o

atr/s entro- ara aj-dar, ainda ensando em s-as alavras e no modo "arin@oso elo

-al a aelido-. *oltando ara os 3-ndos da "asa aPs terem "omido ei!e ensoado,

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Ce"lia noto- -e d-as das trs ma12s @aviam s-mido e a "am$-"a de mel estava no

3inal.

 R Ent2o, 3omos visitadasQ

 R Fomos, mais r/ido do -e eserava. SenteKse Ce"lia, a>ora nPs vamos a s-a

 rimeira medita12o.

Ce"lia tiro- os saatos e a an/>-a de se- vestido ara 3i"ar mais J vontade, solto-

os "a$elos de 3o>o en-anto Ara"y mar"ava "om -m >al@o -m "r"-lo na terra Imida

 erto a -m de amora.

 R U "laro -e vo" j/ o-vi- 3alar dos 3amosos elementos nat-rais, />-a, ar, terra e

3o>o; mas, sa$ia -e "ada -m mar"ado or -m onto "ardealQ 4ois $em, reste

 $astante aten12o em min@as alavras, sP direi -ma ve5 e vo" das rP!imas ter/ de

dei!ar s-a ima>ina12o te levar. Min@a 3il@a, senteKse "om as almas das m2os voltadas

 ara o "@2o o- deite se a"@ar mel@or.

 R Deito, mais "on3ort/vel e est/ "alor, a terra est/ Imida, $em mel@or deitar.

 R Tente ao m/!imo se "on"entrar, manten@a s-a resira12o em al>-m ritmo,

manten@a semre.

 R Sim, manterei.

 R N2o me resonda, e- n2o l@e 3i5 -ma er>-nta me- anjo, "on"entreKse.

E ent2o "om -ma resira12o leve Ce"lia 3e"@o- os ol@os, aesar de ser distrada

 elo Andaril@o -e voava de >al@o em >al@o; as alavras de Ara"y "ome1aram a esar 

em s-a mente.

 R *is-ali5e -ma "amina de mato alto e verde dan1ando de -m lado ara o o-tro

"om o vento, sinta a leve $risa da man@2 -e -ase "onse>-e 3a5Kla 3l-t-ar. Lon>e est/

vindo at vo" al>o alto elos "-s, -ma />-ia do-rada -e voa livremente a"ima de

vo", n2o se intimide "om se-s ol@os enetrantes, eles aenas o$servam -ma rin"esa.

6eita ara si mesma# Leste, oderes do vento, tra>a todo se- 3res"or, ensinaKme a ser leve e silen"iosa "omo vo", -e e- ossa so$revoar os m-ndos j-nto a essa />-ia

do-rada a ser >-iada ela s-a $ele5a invisvel, -e assim seja.

Com intervalo de : min-tos Ara"y voltava as s-as alavras J medita12o#

 R *is-ali5e a>ora -m terreno arenoso, o sol est/ -ente, m-ito -ente, se- s-or 

 in>a e a s-a 3rente dois lees deitados J som$ra de -ma /rvore des"ansam R ode se

aro!imar deles sem medo, "amin@e lentamente ao sol. 6eita, en-anto se aro!ima

dos lees# S-l, oderes do 3o>o, -eime t-do -e @/ de r-im a min@a volta, -eime t-do-e tem de ser -eimado, varra -eimando, varra ardendo, mas "@e>-e tam$m

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a-e"endo no inverno, "@e>-e j-nto J ma>ia a"endendo nossas 3o>-eiras de "ele$ra12o.

U do 3o>o -e nas"e o deois, do 3o>o -e a ai!2o arde, tra>a ent2o s-a essn"ia e

 oder. -e assim seja.

 R A>ora vo" est/ em "ima de >randes ro"@edos -e "er"am o mar, o sol j/ se

es"onde nas n-vens, e o "- "ome1a a es"-re"er, no momento em -e o sol to"a a />-a

mer>-l@ando em se- mistrio vo" "onse>-e ver animais marin@os saltando so$re s-a

s-er3"ie, $aleias, >ol3in@os, animais "om s e nadadeiras. Sinta as >otas das ondas

-e se "@o"am "om as edras $aterem em se- rosto e reita as se>-intes alavras#

Oeste, oderes da />-a, a3o>-e todas as ma5elas do me- "oro e leve ao 3-ndo min@as

maldades, a3o>-e as m/>oas so$rando em mim aenas $ondade e a"in"ia, lave me-

"oro e es"lare1a "om toda a s-a transarn"ia as dIvidas -e me "er"am, -ri3i"aKme

"om t-a salina e a$ra1aKme "om se-s animais -e $rin"am j-nto a ti. -e assim seja.

 R 4or Iltimo, j/ anoite"e-, est/ tarde, -ase meia noite, a @ora da >rande5a.

*o" est/ erto de -ma nas"ente, si>a o $ar-l@o da noite, reare a se- redor e veja os

animais astarem nas montan@as -e "er"am esse maravil@oso vale, sinta a terra 3ria em

se-s s, sinta o "@eiro das 3lores e 3r-tas, "amin@e so$ a noite e "om a noite, vo" est/

no a->e da $ele5a do m-ndo, est/ "er"ada or -ma ve>eta12o ri"a e lena, a 3a-na e a

3lora te resenteiam "om -ma "oroa de 3lores, senteKse J $eira do la>o, "or-jas

misteriosamente o$servam e a es"-tam en-anto di5# Norte, oder da terra, de onde

t-do nas"e e ra onde t-do volta, a>rade1o ela min@a vida e ela vida de t-do -e me

"on"edido, emresteKme s-a 3or1a, s-a ma>ia, s-a $ele5a, s-a "almaria e s-a 3Iria ara

l-tar e ara erdoar -ando 3or re"iso, -e s-as estradas me levem a "amin@os "om

"antos de assarin@o e -e -ando em meio J es"-rid2o e- sai$a l-tar a te- 3avor, "om

o te- 3avor. -e assim seja.

Ce"lia, "om as -n@as "ravadas na terra, entro- em transe ro3-ndo e 3i"o- ali,

deitada at anoite"er. Ara"y n2o 3i"o-, ela 3oi 3a5er se-s servi1os di/rios rotineiros. Asestrelas $ril@avam no "- "omo n-n"a, -ando Ce"lia a"ordo- e j-nto a ela estava o

 /ssaro -e, lo>o -e ela desertara, voo- ara dentro de "asa. -ando entro- tam$m,

rearo- -e Ara"y estava "o"@ilando ao lado de -m $aI e n2o -is a"ord/Kla, e>o- se-

"avalo e volto- ara "asa. En-anto "aval>ava ensava em "omo t-do tin@a sido t2o

real, todas as sensa1es e ra5eres en-anto meditava.

C@e>ando em "asa s-a m2e veio entre>ar sorridente -m er>amin@o lindo, a

 $eijo- na testa e 3oi dormir. Ce"lia estava "ansada, se lavo- e 3oi deitar, n2o de- m-itaimortn"ia ao -e l@e 3oi entre>-e. Na man@2, -ando $e$ia leite er"e$e- -e se

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tratava de -m "onvite, -m "onvite ara -ma 3esta. Certamente o "avaleiro @avia errado

o "amin@o e o endere1o. Mas, j/ -e tin@a em m2o, n2o enso- em ne>arKse -ma noite

de 3estejos.

O dia n2o estava $onito, o "- estava "in5a e o vento >elado, o "astelo onde

Ce"lia morava are"ia maior ol@ando de 3ora, e or 3ora >randes in3iltra1es

 er"orriam as aredes, e "ada ve5 mais lon>e do "astelo mais ele are"ia r-nas. Ce"lia

"amin@o- lentamente at a "idade em -ma tril@a mar"ada elas "arro1as, l/ e "/

avistava -ns "amoneses levando e tra5endo. Sem se- "avalo a "amin@ada era lon>a,

mas, andar seria $om. A "idade semre movimentada "om vendas, "avalos, "rian1as,

mensa>eiros... En-anto "amin@ava elo mer"ado ao ar livre rearara em al>-ns

@omens -e es"ondiam o rosto em tIni"as retas tentando "@amar menos aten12o

 ossvel, mas Ce"lia odia sentir o eso desses @omens no meio da m-ltid2o, estavam

"omrando en3eites e ta1as e ratos. Brotaram silen"iosamente entre os m-ros

o$servando a todos "om ol@ares 3rios e aten"iosos "om inten1es, inten1es essas -e

nin>-m sa$ia -ais.

 R 4or -e a tIni"a reta es"ondendo at mesmo as m2osQ 4ra -e tanto mistrioQ

=avia m-itos, e m-itos are"iam ese"tros mali>nos e mal eram er"e$idos ela

>ente -e $e$eri"ava e "omia elas vendas do mer"ado, at -e -m desses derramo-

vin@o em se- vestido a5-l. Tal @omem a ol@o- de rimeira "om ol@ar se"o e de- de

om$ros at -e volto- se-s ol@os ara os dela e 3i"o- arre>alando "ada ve5 mais

en-anto Ce"lia o en"arava, eserando ao menos -ma des"-la elo jeito esta$anado.

Mas ia alm das des"-las, os ol@ares 3oram interromidos or -m "avalo a>itado

-e relin"@ava no meio das essoas. E em "ima do "avalo -m @omem moreno, mal

en"arado "om "i"atri5es elo rosto e $ra1os. O @omem nada 3e5, aro-, ol@o- de "ima

do "avalo ara todos e re"-o-. -ando a "on3-s2o a"a$o-, Ce"lia n2o "onse>-ia

avistar mais nin>-m "om tIni"as e o am$iente are"e- "larear e ter mais leve5a. Eent2o "ontin-o- "amin@ando elas vielas da "idade. Lem$ro- -e tin@a -mas moedas

>-ardadas entre os seios e resolve- $-s"ar al>o ara "omrar. A Ini"a "oisa -e

"@amava s-a aten12o era -ma loja de sementes e 3ol@as se"as, talve5 "omrasse al>-ma

m-da nova ara 3a5er -ma s-rresa ra Ara"y. Entro- na loja, o$servo- "almamente as

 rateleiras, $em, n2o @avia nada -e Ara"y n2o tivesse em se- jardim o- -e n2o

en"ontrasse nos $os-es, o- elo menos ela n2o er"e$era al>o di3erente. -ando j/ ia

saindo, teve or -m momento -ma vontade de voltar e ir at o $al"2o ara elo menos er>-ntar so$re al>-mas velas "oloridas, mas, estava intri>ada demais "om os @omens

1*

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-e vira no mer"ado e trato- de ir lo>o ao en"ontro de Ara"y, mesmo sem nada ter 

"omrado.

Canti>a dos Elementais

Semre 3i"a o dilema, se son@a o- n2o son@a

4or -e a"ordarQ ra -e son@arQ

Ora, mas o -e a realidade se n2o a e!tens2o do son@o -e se "on"reti5a

Amor, -erido amor, vo" vem do son@o e da dor.

De ti nas"e- insira12o. O "@2o -e se move em me-s s s2o aenas

re3le!os da il-s2o

A "amin@ada -e n2o se move or 3ora, -e n2o anda a l->ar al>-m, aenas

dentro de si

De nPs, de todos nPs, da vida e se-s a3ins.

Ent2o o dilema da vida viver, or-e son@ar e so3rer inevit/vel

O "amin@ar, esse sim desejado.

Se vo" son@a "om -ma estrada -e leve at o ver2o

Aenas "amin@ando so$re ele vo" se entre>a de "ora12o

A vida nos de- -ma "@an"e, a Ini"a "@an"e de viver 

De rir, de "@orar, de ameni5ar a dor "om oesia

De viver "om ale>ria e "om ela se eterni5ar 

Ol@a -e lindo a j-vent-de da-ela sen@ora

-e "om -m sorriso o$serva a a-rora

Os /ssaros e o se- lindo "antar

Ela vive no mar, vive na terra, vive no ar...

*ive a "@an"e de ser oeta e vive a $ele5a de se eterni5arZs ve5es e- me a"oman@o de mim, Js ve5es -ase semre sP

 Nin>-m a volta nem ol@os va5ios ara s-stentar me-s ensamentos

Aenas a resen1a distante das estrelas a"alentando -al-er s-siro de

solid2o

Bastam ent2o tais almas morando em tais moradas

L-minosas do -e na "oman@ia do vasto m-ndo

11

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Carlos ia se>-indo a tril@a, de ve5 em -ando -ltraassado or -ma ri"a

"arr-a>em, a -al, "om "erte5a, ia ara o mesmo destino -e o se-# a 3esta do Castelo

do Bar2o Desmond.

+a tonto e tanto, ainda n2o se re"-erara da-ela m/>i"a vis2o.

<ma de-sa, era sP isso -e ele "onse>-ia ensar.

<ma mo1a, -ma menina -ase, -ma m-l@er, >i>ante, linda, maravil@osa, -e era

o se- desejo 3eito >ente, a s-a ale>ria, o se- son@o, t-do -e ele odia -erer ara oder 

rir, sorrir, "onversar, "onviver.

A mesma mo1a da 3esta de +m$ol", a-ela linda, -e ele vira dan1ando "omo se

estivesse lo-"a, -lando i>-al a -m "ometa -e >irava or mil sois, a mesma mo1a -e

ele amara desde o e!ato momento em -e a vira ela rimeira ve5, e -e era a mesma

mo1a dos se-s son@os, -e ele semre "on@e"era; e -e mestre Atan/sio l@e revelara ser 

-ma $r-!a^^ O-, elo menos, -ma arendi5.

Ainda n2o sa$ia o nome dela. Ela nem o er"e$era ali or entre as lantas e

vidros, talve5 ela se lem$rasse dele do dia da 3esta, mas n2o are"e- -e o vi-. -al

seria se- nomeQ O -e ela viera 3a5er aliQ 4or -e estava t2o lindaQ 4or -e t2o linda,

semreQ

4are"ia -m o-"o irritada tam$m. E "-riosa. E nervosa. E "alma. Era -ma

mist-ra de v/rios sentimentos, are"ia v/rias @ervas amarradas j-ntas, "ada -m "om -m

aroma, "ada "om -m sa$or, "ada -ma o se- amor.

Estava vestida "omo se 3osse ara -ma 3esta, "om -m lindo vestido -e are"ia a

"or do "-, mas @avia -ma man"@a de vin@o nele, e t-do estava t2o estran@o, ra onde

ela ia vestida assim, or -e -sera -ma ro-a t2o ri"a e man"@adaQ Feiti"eiras s2o

m-l@eres estran@as... enso-.

E ia 3alar "om ela, a$ri- a $o"a, de- -m asso a 3rente, en"@e- os -lmes de ar, e

-ando -ase 3alo- oi^, ela se viro- $r-s"amente, e sai- da loja, -ase "orrendo. N2o, ela n2o o vira. Ela 3->iraQ De -Q

Sim, ela tin@a ma>ia, saltando or todos os oros.

Talve5... ela 3osse >ostar dele, -e semre se sentira t2o ener>ti"o, mas... erto

dela ela se sentia -ma ro"@a, -m ser sPlido e va>aroso, diante dela -e 3a5 t-do i>-al a

-m 3o>ar-, "orrendo "om 3Iria.

Bem, estava na @ora. Ol@o- a am-l@eta e "on3irmo-.

Fe"@o- a orta da loja, arr-mo- mel@or -e ode o se- vis-al, n2o re"iso- 3alar "om o mestre or-e na-ele dia ele estivera 3ora o dia inteiro, e n2o l@e dissera onde

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3ora o- o -e 3ora 3a5er, simlesmente, 3alo-# Carlos, "-ida da loja at seis @oras,

deois ode ir ra 3esta. Aman@2 e- volto.

O sen@or tam$m vai ao "astelo de DesmondQ

 N2o. DivirtaKse, aroveita.

A>ora ele "amin@ava e via os enormes ortes, "om >-ardas valentemente

armados -e dei!avam "ada "arr-a>em entrar, -ando o "o"@eiro l@e entre>ava o

 er>amin@oK"onvite o- de al>-ma 3orma alternativa an-n"iava se- amo R m-itos no$res

ali n2o re"isavam de "onvite, nin>-m os teria "ora>em de $arrar no $aile.

 R O -e vo" -er a-i, raa5Q

 R Me- nome Carlos. So- to"ador de laId R mostro- o instr-mento, -e tra5ia

nas m2os.

 R -al o -, esse -m alde2o "om-m, o 3il@o do Ej-"a, -e e- "on@e1o desde

"rian1a^

-em 3alara 3ora Fos3osal, -e realmente o "on@e"ia.

O-tro, -e ele n2o re"on@e"e-, atal@o-#

 R A>ora ele @ervalista, la"aio do vel@o mal-"o da $oti"a^

Os >-ardas n2o eram nada ami>/veis, mesmo -e 3in>issem ser, s-as alavras

 oderiam ser o-lares, mas l@es 3altava a "ordialidade.

A-ele -e 3ora l/ dentro er>-ntar volto- "orrendo#

 R O mestre 3esteiro mando- er>-ntar se vo" sa$e mesmo to"ar isso, raa5.

 R Claro -e sei.

 R Ent2o ele a>rade"e m-ito elo se- o3ere"imento, e o a"eita. Estamos mesmo

 re"isando de saltim$an"os e menestris @oje.

Carlos 3oi levado J ala dos "riados, do lado da "o5in@a, onde 3i"o- or @oras

sentado ao lado de mIsi"os, $ailarinos, m/>i"os, >inastas et". Comiam e $e$iam do

mel@or, das mesmas i>-arias -e eram servidas no sal2o rin"ial. At -e o mordomo"@e>ava na orta e "@amava a rP!ima atra12o.

O vin@o enlevava se- "re$ro e ele estava 3i"ando "ada ve5 mais 5on5o, e a>ora

"om sono.

Foi -ando o mordomo aare"e- e o "@amo-#

 R Menestrel, ven@a, eles -erem o-vir versos a>ora.

Carlos enso- -e seria de o-"a -tilidade aos arvoredos tendo 3i"ado tanto

temo 3ora da 3esta, entrando ra "antar, deois voltando rJ "oa. De- de om$ros. +a3a5er o -e l@e ediram, da mel@or maneira ossvel.

1!

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Entro-, aro- no meio da sala e "ome1o- a "antar#

Estrelas s2o al>o -e e- n2o sei 3alar 

E elas so$re a "amina e a l-a

E e- ali andando so$ o l-ar 

Como se toda a ener>ia do m-ndo 3osse r-a

O- estrada avenida lar>a e movimentada

Da vida, ali e- ando e- dan1o e- 3l-t-o na >r-a

Da vontade e $e$o o "/li"e e t-do nada

Mas t-do t-do tam$m, -ando ol@o a s-a

Cor, a s-a tela, a s-a aisa>em

A "ada estro3e re$entavam salvas de almas, e al>-mas mo1as ol@avam "om -ns

 $ons ol@ares ra ele.

Ela sol mas m-ito mais l-ar 

O temo todo ri e "@ora -ma "@-va de ener>ia

-e are"e "in"ia e arte mas mais ma>ia

-e a rPria vida em nPs semre a "antar 

-anto ten@o o sol no ver2o a a-e"er

O inverno me are"e t2o t2o >ostoso de se ter^

O dia aman@e"e e e- desejo a noite

-ando em amor me sinto va5io sem arender "om os a1oites

 Nada o -e are"e deois -e se assar a n2o are"er 

Sem ol@ar ara tr/s, senteKse -e n2o 3i"o- nada a transare"er 

 Nessa $-s"a insa"i/vel de -erer, o -e n2o tem are"e lindo ao n2oter 

E or 3im 3i"aKse nada, sP nada. E ensa o @omem# R E- -anto a

-ero... E ensa a m-l@er R E- tanto -is...

Foi -ando vi- ali a mo1a, a-ela do vestido a5-l, ao lado de -ma sen@ora idosa,

-e ele sa$ia -e era a vel@a Ara"y, ami>a de se- mestre.

1#

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Fe5 -ns versos de imroviso, 3alando da linde5a de s-a "or, de s-a l-5, de se-

vestido, -e a amo- assim -e a vi-, e -e a v em t-do -e "res"e, "omo o amor no

se- "ora12o. 4er>-ntava se- nome, no ende do verso.

Ela 3i"o- vermel@a, r-$ra, m-ito r-$ori5ada, e isso o 3e5 3eli5.

<ma salva estrondosa de almas "orro$oro- e "oroo- as notas do laId e a "an12o.

Ele n2o sa$ia, se "ome1ava o-tra, se a>rade"ia e saa, @esito- or -m se>-ndo,

-e 3oi j-stamente -ando -ma e!los2o a"onte"e- do lado de 3ora, e todos 3i"aram em

 ni"o.

O-tra e!los2o na entrada, -e 3e5 m-ita 3-ma1a, e -ando "onse>-iram en!er>ar 

mel@or, viram -m @omem m-ito >rande, m-ito mal en"arado, "om "a$e1os e $ar$as

es"-ros, "i"atri5es elo es"o1o e elos $ra1os, -e as s-as vestes estran@as mas m-ito

o-lentas dei!avam em arte er"e$er.

Ele arava na entrada, ol@ando a todos ema3iosamente.

4or tr/s dele "ome1aram a aare"er m-ito e m-itos >-erreiros "om ol@ares mais e

a $o"a es"ondida or anos ne>ros, t-r$antes so$re a "a$e1a, ro-as "om lams

do-rados. En"@eram toda a sala, e se "olo"aram dos dois lados de "ada "onvidado,

amea1adoramente.

Desm-nd, em s-a "adeira alta, 3or1o- -m sorriso de $om a"ol@imento#

 R Seja $envindo, me- re"ioso Y...

 R NcO D+YA ME< NOME, +MBEC+L^

Foi assim -e o Ma>o da Montan@a Ne>ra sa-do- se- an3itri2o, ao entrar da-ela

3orma estIida e arro>ante, na 3esta do al/"io de Desmond.

Canti>a do Estar 

E ensa o >nio da lmada# R 4or -m tri5Mas eles d2o as m2os e n2o li>am mais ra lmada >nio o- site

T-do -e eles tm a>ora o dianoite $ril@ando do insi>@t

A lena 3r-stra12o -e vira era -ma 3r-ta normal mas -e

Ao se des"as"ar vira -ma o-tra "oisa ener>ia ma>ia

A vem -ma "oisa dessas elo ar, no tom de 3eira -e tem

Esse m-ndo milenar da $o$eira, do -ere-e-m

Mas eles est2o $em# tm a ra1a $rasileiraE -m misto de mato e as3alto -e semre 3a5 t2o 5en

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Essa "onversa mal-"a ela "-"a ela noitedia -e assa

E 3i"a mar"ada ela /ria da Pera do sentimento ri"o

-e o -e 3i"a e 3r-ti3i-e a-i, no nosso in"io

Dona atarina s-a sina semre assim menina

Mesmo -ando envel@e"er semre ter/ a >lPria

Da lena vi$ra12o dessa "oisa-e se estende

E >osta de e>ar nam2o e 3a5 a >ente

4ensar e a vemt-do -e desli5a

4elo ar ela noite ela vida

E tra5 -ma emo12o

Bem "olorida

Essa oesia >ente

U -ra "loro3ila

4-ro sol da mente

E sol do "osmos

4ra $rin"ar 

Comnossa -ente

Emo12o de n2o arar n2o n-n"a arar 

 ra ensar e oeti5ar 

 oeti3i"ar 

a vida

As "oisas nem semre s2o "omo s2o o- deviam ser "om o dever do $om senso do

ser.

Aesar da 3esta ri"a em >ente e e-3oria Ce"lia ao lado de Ara"y n2o se sentia t2o

J vontade, vestia -m lon>o vestido $ran"o de ano leve -e real1ava os seios "om -ma3ita >oia$a amarrada ela "int-ra e m2os, "@amava a aten12o de todos in"l-sive do

mIsi"o resente -e a 3a5ia se enver>on@ar, mas ali de novo estava o mesmo @omem

-e derramara vin@o em se- vestido na "idade. O ol@ar dele estava mais esado do -e

ela lem$rava, n2o m-ito di3erente dos o-tros ol@ares 3rios dos -e l@e a"oman@avam,

mas o desse @omem @avia -m ardor in"om-m, intri>ante, "on>elante e so3redor.

 R *o- ao jardim do "astelo tomar -m ar, esse "alor @-mano da-i de dentro est/

me "-stando a resira12o. R disse a Ara"y.

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Era -m jardim a>rad/vel, dela avistava todo o reino e at mais... De reente senti-

-ma resen1a Js s-as "ostas e se viro-, dando de "ara -m s-sto a -m dos @omem de

veste ne>ra.

 R Me des"-la se a ass-stei, min@a real inten12o era me des"-lar elo me-

desajeito.

 R E esero- tanto temo ra -m ato de ed-"a12oQ S-a m2e devia ser mesmo

m-ito a-sente em s-a "ria12o.

 R Min@a m2e... Bem, est/ >ostando da 3estaQ

 R Sim, n2o. N2o sei. Ce"lia sorri- ela dIvida rid"-la -e tin@a no momento. E

o @omem, "-jo nome ela n2o sa$ia, de- -m asso atr/s, ao ver tal sorriso. Era sP mais

-m sorriso, mas ele se a"ost-mara J dor ao medo, des>ra1a, es"-rid2o...

E ent2o as ortas se a$riram e -m >r-o de "avalaria sai- do sal2o rin"ial r-mo

J "idade, o-tros 3i"aram na 3esta. E, en-anto Ce"lia o$servava os @omens mal

en"arados, o -e estava ao se- lado s-mira sem -e ela er"e$esse. *oltando, Ara"y

"onversava "om o jovem mIsi"o -e ale>rara a noite.

 R Essa min@a 3il@a Ce"lia.

 R Fil@aQ

 R Bem, -ma 3il@a emrestada, a @erdeira de al>-ns de me-s $ens .

 R *o" "anta e to"a m-ito $em, disse Ce"lia, n-n"a o tin@a visto antes, "om esse

talento devia ser mais "on@e"ido entre as 3estas da-i.

 R U e- n2o "ost-mava me so"iali5ar, aesar de j/ tKla visto nos me-s mel@ores

son@os, o- era realidadeQ Carlos "oro- or 3alar demais, mas n2o @esito-; Ce"lia a "ada

dia se en>rande"ia de -ma "oisa -e ele n2o sa$ia o -e era, era mais -e $ele5a.

A noite toda assaram "onversando e $e$eri"ando ale>remente, se a 3esta n2o

estava m-ito $oa, aPs "on@e"er Carlos 3i"ara Ptima.

 R 4or onde anda Ara"y -e nos dei!o- a-i assim -e "@e>-eiQ R Ela -ma sen@ora, deve ter ido ra "asa, n2o a>-ento- 3i"ar.

 R N2o oderia ter ido so5in@a, vo- at s-a "asa veri3i"ar.

 R 4osso a"oman@ar a sen@oritaQ

 R N2o ser/ ne"ess/rio.

 R Dei!e disso, seria -ma @onra ra mim, e sei -e ser/ ne"ess/rio sim, est/ tarde

 ra "aval>ar so5in@a. Aesar de Ce"lia estar a"ost-mada a ir e vir or ali a3ora e dentro

a"eito- a "oman@ia. C@e>ando J vel@a "a$ana de Ara"y, l/ estava ela "om se- /ssarodo lado de 3ora, 3itando o temo.

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 R 4or -e sai- sem avisar, min@a sen@oraQ Fi-ei reo"-ada.

 R N2o -eria atraal@ar a "onversa e na verdade a"a$ei de "@e>ar.

 R Onde estavaQ

 R No "astelo de Desmond, at -ase a>ora, vim "amin@ando, esto- $em, at a"@ei

-m anel elo "amin@o, deve ser de al>-m viajante -e asso- or a-i. Ce"lia,

dese1aKse de se- ami>o, e me aj-de a levantar, esto- m-ito "ansada.

 R O$ri>ada ela "oman@ia Carlos.

 R Aesar de ir sentindo "ontrariada na volta ra "asa, 3oi -m imenso ra5er.

O dia j/ ia aman@e"endo, -ando Ce"lia tento- aj-dar Ara"y a se levantar e a

mesma m-rm-ro-.

 R aaja, n2o re"iso de aj-da menina, so- a disosi12o em essoa. De- -ma

risadin@a ro-"a se levanto- raidamente. R *o- dei!ar a orta en"ostada, -ando -iser 

entre e des"anse min@a 3il@a. Mas Ce"lia 3i"o- ali sentada no jardim ensando na

do1-ra de Carlos e em o-tras "oisas a mais j/ -e se- ensar era es"rito "om trs ks.

Canti>a de amor 

O amor n2o a"onte"e,

ele 3lores"e no -e j/ a"onte"e-,

no ol@ar -e me de- essa >ente t2o so3rida,

essa >ente t2o 3lorida

-e >ermina no aman@e"er.

Essa >ente -e n2o e!iste,

essa matria de terra

-e insiste em renas"er.

Do ardor do ver2oao inverso

in-ietante do "ora12o,

ele estar/ ali.

Do san>-e derramado na terra,

da "lareira -e il-minada,

da amante -e n2o amada,

do "ora12o >elado da madr->ada,ele estar/ ali.

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Sinta o te- lado $om,

o lado s-ave da nat-re5a,

o amor da De-sa -e nos $an@a "om l-5.

Ela ele, ele metade dela e nPs,

-m todo

 ois ele semre estar/ ali (do amor).

*oltava da "asa de Ara"y, "om -m sorriso maior -e -m sol no rosto meio

 $ar$-do, ois o dia j/ aman@e"ia.

*in@a a e -ase dan1ava de 3eli5, nas m2os a min@a $alalai"a -e -ma re$e"a

-e -m viol2o -e -ma viola -ma >-itarra -ma "an12o o me- -erido e amado laId.

Sentia -m amor or todo o "amo, elas 3ol@a>ens, a mata, os assarin@os -e

"antavam "om 3or1a ara o dia -e estava a nas"er.

 Nem restava aten12o nas lantas -e "-ram, se- mestre, mesmo sendo -m

esirit-oso al-imista, al>-m -e tra$al@a "om a matria rima de t-do, antes de t-do,

dentro de t-do, ao lado de t-do, era tam$m -m >rande aote"/rio -e 3a5ia "omo

nin>-m a esa>ria, e j/ l@e ensinara v/rias "-ras e mandin>as da $oa, "omo or 

e!emlo, -m maravil@oso 3iltro do amor. Mas ele nem or -m se>-ndo enso- em 3a5er 

-m ara si, o- ara a-ela menina, -e era "omo se en"ontrasse a si na-ele m-ndo, t2o

lo-"o, t2o lindo, t2o selva>em.

Ela ainda n2o sa$ia -e ele a vira dan1ando na 3esta dr-ida, ela estava t2o "alada e

tmida na 3esta do "astelo, eles "onversaram "omo vel@os ami>os d-rante a "amin@ada,

ele -eria l@e "ontar das @ervas m/>i"as, dos oemas -e 3a5ia, dos son@os -e tin@a,

do se- ami>o Oito, do se- mestre Atan/sio, da miss2o se"reta -e eremias l@e

en"omendara... Mas n2o, n2o 3alara nada. SP sa$ia ol@ar ros se-s ol@os -e eram d-as

3ontes de l-5 e -ro amor. SP sa$ia o-vir s-a vo5. Sentir o se- er3-me, e o "alor da s-a resen1a. S-a risada -e airava "omo a ale>ria en"arnada n-m ser. A -ra oesia.

A@, me- De-s, a miss2o^

Ele 3ora na 3esta, "omera e $e$era, eserara, to"ara e "antara, deois "onversara

"om a mo1a. A>ora vin@a de a"oman@aKla at a "asa de Ara"y.

SP isso. 4ensava nela, sP nela. N2o esionara, n2o des"o$rira nada, 3ora -m 5ero a

es-erda.

O Ma>o da Montan@a Ne>ra "@e>ara no meio da 3esta "omo -m $ote, -ma ondade ener>ias ne>ativas. Tentara @-mil@ar todo m-ndo, in"l-sive o dono da 3esta, "om s-a

1)

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"@e>ada mal ed-"ada e esal@a3atosa. Deois se-s @omens mal en"arados 3oram $e$er,

dan1ar e "onversar "om as mo1as. E o Ma>o 3ora ara o trono de Desmond, onde se

sentara, "om o no$re do lado, e "on3a$-lara "om ele, or @oras.

Carlos vi- t-do isso. Mas n2o tento- se aro!imar. Mesmo or-e, seria

imossvel. A >-arda do Ma>o Ne>ro 3a5ia -m "int-r2o em volta da "onversa da-ela

d-la.

 Nesse instante, em -e o sol nas"ia e a 3loresta a"ordava, so5in@o na tril@a, "om

-m sorriso $rin"ando nos l/$ios, e -ma reo"-a12o assim meio >asosa, ele 3ora

interromido, or -m ala52o "in5a, -e es"oi"eo- $r-talmente a s-a 3rente.

Dele des"e- -m dos >-erreiros do Ma>o da Montan@a Ne>ra.

 R *o" est/ no me- "amin@o, saltim$an"o^

Ele salto- do "avalo, sorrindo arro>ante, "om -ma esada na m2o.

 R *o- l@e ensinar a ser desa3orado "om o >rande >-erreiro Ma-ro Ma"iel.

Carlos n2o re"-o-, enso- -e a-ela seria s-a @ora, ele n2o tin@a arma, jamais

-saria se- alaIde "omo ta"ae o- es"-do, amava demais o instr-mento ra isso.

Tam$m n2o "orreria da-ele al@a1o, en3at-ado e "@eio de si.

 R *o" me irrito- o temo todo. Com s-as "an1e5in@as melosas, im$e"is, "om

se- asso desreo"-ado, nessa 3loresta, "@eia de ma>os ne>ros, se-s soldados, e de

lo$os.

 R E- so- ami>o dos lo$os.

 R *o" -m "retino, isso sim. Mas o -e mais me irrito-, -e e- es"ol@i -ma

dama ara mim, mar-eiKa na "idade "om o san>-e do me- vin@o, -ma 3eiti1aria -e o

Ma>o me ensino-, "oisa $o$a. Deois 3omos "onversar, e a enredei i>-al a -ma mos"a

na teia da aran@a. Deois 3i-ei eserando, ara a en"ontrar or a"aso no "amin@o, mas

vo" a a"oman@o-, e a dei!o- "om a-ela vel@a, e, or al>-m motivo, a "asa da vel@a

tem -ma rote12o -e me a3asta.Carlos 3i"o- 3-rioso. A-ele @omem malvado estava ali "om raiva, or "iImes da

menina, s-a ami>a, a -em ele n2o -eria $em, ois n2o sa$ia o -e era -erer $em.

 R E- vi se- jeito a1-"arado, melado i>-al a s-as @orrveis "an1es. *o" n2o vai

3i"ar no me- "amin@o, 3ran>ote. 4reareKse ara a $atal@a.

E avan1o- "om a esada em riste, "ontra o eito do raa5.

Carlos senti- antes de t-do a ne"essidade de viver, ara oder ter mais momentos

"omo os -e tivera antes, essa noite, e rote>Kla da "oisa @orrvel -e estava

1!*

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"ome1ando a a"onte"er na s-a terra, da -al o "ara na s-a 3rente era -ma e1a, -m

 eda1o.

Carlos senti- tam$m -e o Lo$o estava ali, ao se- lado, de al>-ma 3orma, e -e

"res"ia e vin@a ara erto de si, t2o erto -e ele j/ n2o sa$ia mais -em era Lo$o,

-em era Carlos.

E Carlos desvio- da esada do o-tro, e de- -ma atada 3-riosa no se- $ra1o

destro, -e se>-rava a esada, -e "ai- ensan>-entada no "@2o, "om o san>-e do 3lan"o

do rPrio Ma-ro, -e atin>ira de ras2o, -ando "ai-.

Este se en3-re"e-, e>o- -ma ma1a na sela do "avalo, e de- -m >ole errado, -e

atin>i- -ma sil@a, desertando 3-riosas a$el@as, as -ais "er"aram "om se-s 3erres os

 $ri>adores.

O Lo$o Carlos arti- ara "ima de Ma-ro "om os -n@os 3e"@ados, e $ate-

3-rioso em se- rosto, eito e >ar>anta, at -e o >-erreiro do mal desmaio-, en-anto as

 e-enas e mel3l-as voadoras 3erravam os dois, sem arar.

Ma-ro in"ons"iente, iria morrer das 3erroadas dos insetos.

Assim -e er"e$e- a sit-a12o, Carlos -!o- se- inimi>o elo mata, jo>o-Ko na

/>-a, e ali ent2o tam$m s-$mer>i-. Ma-ro a"ordo-, 3i"o- "om o nari5 ra 3ora,

eserando as a$el@as irem em$ora.

+>-almente o 3e5 o jovem menestrel.

Al>-ns min-tos deois, a 5oada tin@a "essado, @avia -m siln"io @orrvel, mortal

em volta.

Carlos o-vi- -e o o-tro se levantava do ria"@o. Levanto-Kse tam$m, ronto ra

"ontin-ar a l-ta, mas, a>ora, o Lo$o o @avia dei!ado or @ora, e ele estava or si

mesmo.

Em "ima de -ma edra, arro>ante, "om s-a "aa ne>ra e s-a rede de "i"atri5es

@orrvel, a3a>ando a ada>a na "int-ra, ali estava o Ma>o da Montan@a Ne>ra, dando-ma >ar>al@ada tene$rosa.

 R Yostei, jovem oeta. *o" tem al>o. N2o sP o san>-e, o >osto do san>-e, nem

os "iImes da-ela m-l@er insi>ni3i"ante. *o"s s2o dois im$e"is, me-s 3il@os. E-

arranjo dI5ias de mo1as "omo a-ela ara vo"s. E o-ro. E rata. E diamantes. E oder.

Ma-ro sai- da />-a e aro- na 3rente da ro"a onde estava o Ma>o.

 R Basta -e vo"s me adorem, e me deem o$edin"ia total.

Ma-ro se ajoel@o-, e "-rvando a "a$e1a, resonde-# R Sim, mestre.

1!1

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O Ma>o ol@o- "om ol@os terrveis ara Carlos, -e tam$m tin@a sado da />-a.

 R E vo"Q *o" -er ser o maior oeta do reinoQ -er a-ela m-l@er sP ra vo"Q

-er rote>Kla de >ente "omo o Ma-ro Ma"ielQ

Carlos ol@o- dentro dos se-s ol@os, e resonde-#

 R -ero.

O Ma>o da Montan@a Ne>ra de- -ma @orrenda >ar>al@ada, e roGs#

 R Me sirva, seja me- novo $ra1o direito. *o" tem a 3or1a 3si"a, a 3or1a m/>i"a e

a 3or1a do amor. *o" derroto- e @-mil@o- Ma-ro, e ior, salvo- a vida dele, Ma-ro

a>ora n2o nada. E- re"iso de vo". Me-s lanos s2o >randiosos. O reino ser/ nosso,

o 3-t-ro, as m-l@eres, as ri-e5as, t-do^^^^^^ Carlos, vo" a"eita se j-ntar a mimQ

=avia -ma ma>ia r-im nos ol@os do Ma>o.

 Nesse instante, ele lem$ro- -e -m dia, -ando va>ava elo mato "om o Oito,

sentaramKse ra des"ansar, e -m ol@o- nos ol@os do o-tro, e ele o-vi- se- lo$o l@e 3alar,

e na o"a n2o entende- o -e era a-ilo, mas a>ora ele "ome1ava a entender#

 R Carlos, nem o ma>o ne>ro o a>ente rin"ial, or tr/s dele @/ o-tros, -e

-erem trans3ormar o @omem em seres me"ni"os, "@eios de ne-roses, sem vontade

 rPria. Esses s2o os -e devemos "om$ater. Mas lem$reKse semre, vo" me- ami>o

de verdade, or isso a matil@a inteira semre estar/ do se- lado. Seremos se-s aliados.

Carlos se lem$ro- de eremias, dos Arvoredos, do ai, da m2e, do Mestre

Atan/sio, do Oito, de Ara"y, e, rin"ialmente de Ce"lia. E resonde-#

 R A"eito.

Canti>a de ami>o

So- se- ami>o, min@a ami>a

Mesmo -e @aja eri>o no m-ndoE o "ora12o $erre de solid2o

O- de ale>ria

Sai$a -e so- se-, "onti>o

E "omi>o, o m-ndo -m a$ri>o

U -m l->ar es"ondido e a mostra

U -ma ostra e -m sol

O m-ndo nossoE a maior 

1!

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6i-e5a do m-ndo

U o amor 

<m soldado de Desmond aare"e- no stio do ai do Carlos, 3a5endo er>-ntas

so$re Carlos e os Arvoredos.

Dona Ala-ra estava sP em "asa 3a5endo $olo, ensando no 3il@o, e 3i"o- mais

 reo"-ada ainda, "om a-ele @omem de armas todo "@eio de esada e es"-do, ali, na

s-a 3rente, 3alando arro>ante.

 R 6esonda lo>o m-l@er^ -e $i"@o te morde-Q

 Nesse momento Oito veio do tr/s do asal@2o tro>lodita, e en3io- os dentes "om

3or1a na s-a erna direita, -e aare"ia or $ai!o da "ota de mal@a. O soldado sai-

>anindo, "@orando 3ino, "@amando or mam2e.

Dona Ala-ra ri- e a"ari"io- o 3o"in@o de Oito.

Os Arvoredos tin@am -e se es"onder mais dentro da 3loresta, or-e estavam

m-ito visados, Desmond o3ere"era nove mil o-ros ara o alde2o -e delatasse onde eles

se a"oitavam, e -ase os en"ontrara.

Mi"os2o 3alo- "om eremias#

 R O tal de Carlos s-mi-. Deois da 3esta n2o 3oi mais rJ "idade, n2o aare"e- na

Farm/"ia, a$andono- o mestre dele. Tam$m n2o volto- ra "asa. E n2o aare"e- or 

a-i, ra nos "ontar nada.

 R U "edo ara j-l>ar, Mi"os2o. *amos eserar ra ver o -e a"onte"e.

 R Ele deve ter 3->ido, "-madi. O- ent2o se j-nto- ao $ando do Ma>o^

 R Ser/Q

 R Esto- reo"-ado "om o-tra "oisa, eremias. *o" lem$ra -e e- esto-

 ro"-rando -ma nova "lareira na 3loresta, j-nto "om o-tros "amaradas, ra nPsQ R Claro, "laro.

 R 4ois ent2o, ra dentro das selvas est/ t-do sendo desmatado, "om enormes

"onstr-1es e m/-inas in3ernais or toda arte.

 R O -e ser/ issoQQQQQQ

Carlos sa$ia, o Ma>o "ada ve5 "on3iava mais nele, se-s $ra1os eram Ma-ro e

Carlos, sendo -e Carlos era ra ele o $ra1o mais 3orte, mais sensvel, mais erto do"ora12o; o $ra1o direitoQ

1!!

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4are"ia -e ele er"e$ia al>-ma "oisa "omo ele "onse>-ir ver or $ai!o da "aa

de maldade 3in>ida a $ondade dos verdadeiros des>nios dele, e >ostasse disso. O- ele

via o maldade em e-ena semente -e @avia or $ai!o da $ondade es"ondida or 

 $ai!o da 3alsa maldade de entrar ro $ando do Ma>oQ

O- n2o valia a ena ensar nisso. A -est2o era jo>ar, "omo -m menino -e

 $rin"a sem medo, "ontin-ar dan1ando a dan1a, e tentando "@e>ar l/, sem ensar m-ito

em "omo nem or -.

Carlos a>ora sa$ia or-e o Lo$o aare"e- ra ele, a>ora aare"ia toda noite,

>eralmente, e aj-dava na s-a instr-12o.

 N-n"a mais ele vi- se- mestre aote"/rio, mas o Lo$o -e 3alo- -e ele estava

semre erto da 4rin"esa, e a rote>ia o temo todo, sem -e ela so-$esse -e era ele.

Falo- tam$m -e o Lo$o oito rote>ia se-s 3amiliares. -e ele estava livre ara

3a5er a >-erra, so5in@o, ele n2o odia a>ora "ontar nem "om os Arvoredos.

E -ase todo dia o Ma>o l@e -eria "onversar, e l@e "ontava meio sem -erer se-s

 lanos. Conto- or e!emlo -e, -ando era "rian1a, "ai- de -m desen@adeiro e iria

morrer. Mas -ando to"o- o solo onde se esati3aria, senti- -ma onda de ener>ia

enorme, "omo -ma >rande onda -ente e vi$rante em s-a volta, e vi- -m ser enorme

-e n2o se odia des"rever, ao se- lado, 3alando -e era -m dos Seres +nvisveis, e -e

a>ora ele @avia morrido, e era -m deles, 3il@o deles, renas"ido deles.

E eles tin@am -m lano ara a @-manidade.

E eles "ontavam "om o Ma>o ara oder reali5aKlo.

E, a>ora, o Ma>o "ontava "om ele, Carlos, "omo se- @omem de "on3ian1a.

 R Me- nome era Al$erto, -ando e- era >ente.

O Ma>o 3alo-.

Can12o da maravil@a

D-rmo e a"ordo

-erida e essa a vida

-e e1o a De-s

 Nada a re"lamar 

Mas e- somente -eria<ma "oisa

1!#

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<ma ale>ria

-e tornaria o dia

E a noite

<ma 3esta

Com ar 

-eria ver vo"

Ce"lia

Essa $ele5a

Esse sorriso lindo

-e sP vo" sa$e dar 

1!$

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Le estrange

Falam -e e- so- estran@o, mas isso o-"o me imorta, deois de mil anos

"ome1amos a nos desinteressar ela oini2o das essoas.

Zs ve5es e- ensava -e estava 3i"ando lo-"o, mas isso era o-"o, o -e e-

estava mesmo era 3i"ando ro-"o, e 3ora de 3o"o.

+sso 3oi @/ m-ito temo, tanto, -e vo" nem ode ima>inar, e e- lem$ro aos

 eda1os, or-e o @omem an>-stiosamente reetitivo.

E e- "@e>-ei a ensar -e min@a eternidade e min@a imer"eti$ilidade 3ossem

-m lema ra e- aj-dar o semel@ante dessemel@ante o animal desanimali5ado a sorrir, a

sair de si, a se inventar.

A e- "ome"ei a inter3erir na @istPria, "omo n2o me odem ver, a maior arte dotemo, 3oi 3/"il.

Mas isso -ma 3al/"ia, na verdade 3oi -ma $osta, or-e e- me tornei

resons/vel or "oisas "omo# renas"en1a, "arr-a>em, motor, 3si"a, $om$a, a olti"a

dos ases e deois a olti"a dos $lo"os e deois a olti"a transna"ional, e "ada

 or"aria -e e- 3a5ia sP se mostrava -ma mais imensa or"aria.

 N2o vo- "ontar min@a @istPria ra vo"s, e- so- o @omem invisvel e o -e vo"s

 odem sa$er, vo"s j/ sa$em, semre so-$eram./ sa$iam antes mesmo de nas"er.

1!&

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% part9cula sem qualidades

Carlos a"ordo- -m o-"o "omo se 3osse di3"il, "omo se estivesse entrando n-ma

5ona mais esada, de ar "arre>ado.

Ol@o- ela janela antes de se levantar, @avia -ma ao lado de s-a "ama, e ele

"ost-mava levantar a "ortina ra ver se @avia sol, "@-va, trnsito et".

=avia dinossa-ros andando "almamente elo meio da r-a.

E as essoas tam$m, are"iam, "almas, nem ol@avam ara os >i>antes"os o-

 e-eninos dinos, aenas se>-iam ra 3a5er as s-as "oisas.

Ele enso- -e sa$ia -e n2o era sono, mas n2o tin@a vontade de se "@o"ar, o-

tentar des"o$rir o -e isso, tio li>ar a tela de lasma de al>-m eletrodomesti"ado.

Andava enjoado e enojado dessas.

-eria dormir de novo, mas se-s @or/rios eram r>idos, ele -ando "@e>avaatrasado na >aleria o-via semre "oisas desa>rad/veis.

Ent2o a alternativa era ir tra$al@ar i>norando a estran@a resen1a dos la>artos

 j-r/ssi"os o- se esantar, mas ele er"e$e- -e, se o 3i5esse, iria so$ressair, ois todos

a"@avam a-ilo normal, e ele estava "om re>-i1a de ensar no ass-nto.

Se arr-mo-, "ome-, se vesti-, se er3-mo- e 3oi tra$al@ar.

1!'

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%4ustar para tonteio

Ent2o......

A-i "ome1a a @estorya, e todo a-ele -e me1a e -e e1a s-a >lorya ao "om-m,

se es-e1a de o$tKla, a >lorya -ma on1a a >lorya -ma ansya e nada -e se 3a1a vai

 oder redeterminar se-s assos. E d-as >loryas @/# a-ela -e vem de 3ora, -e "-sta

os ol@os da "ara, e -e n2o vale nada, aesar de "olo"ar se-s nomes nos jo>rais e dar os

nomes aos $ois e nada mais.

E essa -e -ma es"ie de messe da rorya vivn"ia $em ar-itetada -ma

>rande eoeia o- oema lri"o o- ainda sin3onia -e sintoni5a s-as artes alma "oro

"ora12o mente se!o e -lm2o e t-do mais -e l@e ra5a e l@e 3a5 ser -ma $rasa, mora, e

l@e en"@e a "asa de amor e a5.

-ando e- a "on@e"i era ver2o, e e- amad-re"i ra ela# var2o.

A m-l@er de li$ra

Li$riana

*o" se es-iva

Mas e-ili$ra o m-ndo e se e-ili$ra

*o" $a"ana

Me!e "omi>o

E me -!a elo -m$i>o o me- e>o

Mas vo" "anta

E t-do -e divino se alevantaSe vo" $ota os ol@os

 Nos me-s

Li$riana

 Na sala no -arto

 Na mesa na "ama

4ela er3-mada "asa

A s-a resen1a -ma $rasaE -ma asa -e 3a5 $risa

1!(

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E me en"@e de ale>ria

E "isma

Coisa @-mana

E ao mesmo temo "ata"lisma

De ai!es

4ra me-s amores

-e vo"

M-l@er de li$ra

DesKe-ili$ra

Al>-ns 3alam -e n2o adianta esernear e o-tras "oisas rea"ion/rias assim.

Di5em# as "oisas s2o "omo s2o# sP -e n2o.

A ent2o a o-tra

U "omo se tivesse -ma serente or t-r$ante

E anos e mais anos elo "oro -e 3a5

A dan1a dos sete v-s e s2o mais sete

E sete e @aja v-s o temo todo

U "omo se s-a sensi$ilidade J 3lor da ele

A dei!asse "alma "omo est/

E a mim lo-"o

Como -ma "@amin -e emana sem arar 

F-ma1as do "@aeleiro lo-"o e ainda

Mas -m o-"o de ar 

M-l@er de vir>em

S-a tena"idade

E a min@a ori>em

6odaYeminiana

S-a $rasa s-a edra "alada

Se- "ristal >elado e s-a "@ama

T-do no mesmo dilema

T-do na mesma novela

-e se desenrola sem arar 

M-l@er de >meosSe-s ol@os s2o -ns ro$lemas

1!)

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Mas se-s son@os aralelos

 N2o me lar>am de son@ar 

A at-al 3ase do "aitalismo

Do imrio da "oisa $o1al da 3alta de jeito da insensi$ilidade

U a derrota de Niet5s"@e

Mas de todas as reli>ies tam$m

O imrio do v-l>ar mais de"ado

De$o"@ado viliendiado sem sentido

U a vitPria de t-do de vil

Seja o jo>ador de 3-te$ol im$e"il

Yan@ando o e-ivalente J misria

De mil@es de 3amlias

Seja o "antor idem

Seja o "orr-to o- n2o idem idem

-e n-n"a devolve a >rana

E n2o @/ en>rama -e >-arde

Tanta 3ama in3ame

Sem alarde

-ando no troi"alismo Caetano "antava "om -m "antor $re>a, era -ma atit-de

trans3ormadora, or-e @avia tanta novidade e releit-ra na-elas roostas da

"ontra"-lt-ra -e o troi"alista transm-tava o $re>a, e 3a5ia da-ilo -ma e1a de -ma

"oisa maior, e $oa, -e era -ma releit-ra m-ito inteli>ente do Brasil. A>ora, n2o 3oi sP

Dr-mmond (a-d A->-sto de Camos), mas m-ita >ente mesmo erde- a edra,

in"l-sive os -e 3oram >randes na M4B, -ase todos.

-ando Arnaldo Ant-nes, or e!emlo, "anta "om Anita, n2o Anita -e vira

al>o >enial, Arnaldo -e 3i"a tolo e $anal. E o mesmo est/ a"onte"endo de maneira>enerali5ada. Caetano 3alo- -e o vinda dos a!stanejos @ier$re>as era a mIsi"a

 $rasileira >an@ando m-s"-lat-ra. Mas a $om$a de esteroides "ontin-o-, e ela erde-

 otn"ia e mentalidade. Fi"o- sP mIs"-los. E as essoas s2o o$ri>adas a >ostar, -er 

di5er, nos mer"ados da 5ona s-l o-vimos essas or"arias, se li>armos -al-er 

 ro>rama de tv tam$m, o temo todo. U -ma -est2o -mi"a; -ma >ota de n-triente

em -m tan-e >i>antes"o de -erosene n2o alimenta, n2o transm-ta nem an-la# vira

-erosene.Elei12o %&79#

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O Brasil ri-ssimo em re"-rsos nat-rais.

Mas aresenta -m dos iores +D=s do laneta.

6-ins @a$ita12o, alimenta12o, ed-"a12o, saIde, transorte, se>-ran1a... et".

+sso "rGni"o, or-e as elites se sentem estran>eiras, o- estran>eiros nPs, e se

 $ene3i"iam de Ptimos re"-rsos, em il@as e-roeias no meio do as, nas -ais os

 $rasileiros "om-ns nem odem entrar ($ons @ositais, $oas es"olas, "ondomnios de

l-!o et".).

O 4T s-r>i- no 3im da ditad-ra, ori-ndo dos sindi"atos de metalIr>i"os de S2o

4a-lo, -e se 3ortale"eram nas l-tas tra$al@istas.

Foi instr-mentado or -ma intele"t-alidade or>ni"a, -e 3i"o- meio or tr/s

dos $astidores, dando aoio lo>sti"o, mani-lando a1es e dis"-rsos.

At @oje assim.

Esses estrate>istas eram mar!istas, e a roosta ini"ial do 4T era levar a -m

estado "om-nista mar!ista, atravs da at-a12o dentro do sistema, sindi"atos, artidos

et".

O mar!ismo se rovo- ins-stent/vel elo se- >ra- de a-toritarismo e irrealidade

e"onGmi"a, isso no m-ndo inteiro. U o si>ni3i"ado da -eda do M-ro de Berlim e do

3im da <ni2o Soviti"a.

O Brasil nos anos 8& j/ n2o estava na ditad-ra, mas @erdava ainda -m sistema

 olti"o elitista e "orr-to.

Os estrate>istas do 4T instr-mentali5aram a insatis3a12o o-lar "om a "orr-12o

e a m/ olti"a, e a s-a @eran1a arti"-lar de ser -m s-osto advers/rio da ditad-ra

militar, e o "@arme do mar!ismo >ramis"iano, -e ele n2o retendia nem oderia mais

"olo"ar em r/ti"a, ois o mar!ismo se rovo- intoler/vel e imrati"/vel.

A i>norn"ia olti"a (n2o se arende olti"a nas es"olas, e >eralmente, as3amlias n2o sa$em ara ensinar ara se-s 3il@os), "ontri$-i- ara -e a maioria do

eleitorado a"reditasse no 4T, -e 3oi "res"endo, at "onse>-ir ele>er, reele>er L-la, e,

deois, Dilma.

 N2o se ode "o$rar do 4T -ma a>enda mar!ista, isso seria toli"e, seria o ior 

retro"esso, e o 4T n-n"a vai 3a5er isso. S-as lideran1as se identi3i"am totalmente "om o

estado neoli$eral, o -al ro3-ndamente inj-sto nas rela1es so"iais, e"onGmi"as e

tra$al@istas, rin"ialmente no -e eles "@amam de s-l, o anti>o ter"eiro m-ndo.

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O 4T ali"a -ma a>enda neoli$eral "r-el. N2o i>-al ao do 4SDB, or-e ior,

mal imlementada, "om -ma ssima ali"a12o e"onGmi"a. O ior -e n2o -erem

ver isso, e n2o @/ nen@-m sinal de m-dan1a da olti"a e"onGmi"a, se o 4T se reele>er.

+sso si>ni3i"a -ma "rise "erta, sem re"edentes, se tal 3ato se der.

Dentro da i>norn"ia do -e seja o mar!ismo, o- do -e 3oi a trajetPria do 4T, as

 essoas se en"antam "om o assisten"ialismo, -e "omo $otar tames na >oteira, ao

invs de "onsertar o tel@ado.

+sso -ma il-s2o, mas o ovo, na s-a "arn"ia, teme erder as $olsas, e isso

-sado "omo massa de mano$ra eleitoral.

4or mais a$s-rdo -e are1a, o mesmo es-ema est/ sendo -sado "om a "lasse

mdia, a -em se ale>a -e "arros e via>ens ao e!terior seriam erdidas, -e estas

"oisas n2o eram t2o a"essveis antes.

+sso m/ in3orma12o em todos os sentidos. A m-dan1a da rela12o do $rasileiro

"om o "ons-mo e "om a >lo$ali5a12o e3eito desta rPria, n2o do >overno -e temos

s-ortado na s-a arro>ante in"ometn"ia olti"a e de >est2o, nos mais re"entes

"ator5e anos.

A o"a da dita era d-ra, entre o-tras "oisas, or-e n2o odamos es"ol@er -em

nos >overnava, o -e >erava -ma sensa12o @orrvel.

Com os o-listas var>-istas, a ditad-ra o- a a$ert-ra dominada elo "entroK

direita neoli$eral (F=C) no oder a sit-a12o n2o m-do- nem -m ti-in@o, m-ito elo

"ontr/rio.

O 4T ode ser j-l>ado ior (ssima olti"a e"onGmi"a, des$aratamento do

"ontrole da in3la12o) o- i>-al; mel@or, de 3orma al>-ma. Em se-s "ator5e so3ridos anos

no oder mal$arato- re"-rsos demais, n-ma a$orda>em >entil e otimista. A todo

momento s-r>em denIn"ias. +n"remento- rojetos assisten"ialistas

-ltra"onservadores, -e "o$rem de in3mia os se-s $ene3i"i/rios e a na12o, orm,n2o -estiona nem reensa nem roe mel@orias e3etivas e estr-t-rais.

A de3ini12o at-al de s-$desenvolvimento n2o ter a "is2o do slit I$li"o e

 rivado (Dele-5e, ameson et".). Toli"e desses a-tores. Slit I$li"o rivado o

di3eren"ial da modernidade, o- seja, 3-ndamento do Estado Contemorneo, -e a

"onstit-i12o dos direitos "ivis. O nvel rivado s-$entende a s-$jetividade 3ormada. A

demo"ra"ia moderna imli"a -e o Estado tem -e >arantir os direitos individ-ais.

Assim, a-i esto- re>istrando -e nPs do "@amado ter"eiro m-ndo n2o i>noramos os3-ndamentos do Estado "ontemorneo. NPs -eremos os direitos "onstit-dos do E-.

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Mas, o mar!ismo -ma toli"e ainda maior, en-anto roje12o, n2o 3-n"iona, n2o

j-sto, n2o tra5 nada de $om.

Analisa o "aitalismo "om al>-m a"erto, at "erto onto, mas o -e roe -ma

 $o$a>em, n2o or-e roon@a i>-aldade, mas or-e a-torit/rio na s-a rPria

 roosta, e i>nora a realidade e"onGmi"a.

Onde se imlanto- >ero- ditad-ras monstr-osas# 6Issia, C@ina, C-$a.

Claro -e @o-ve ditad-ras monstr-osas de e!trema direita tam$m.

4or isso re"iso renovar. A vel@a es-erda (mar!ista) t2o @orrvel -anto a mais

a-torit/ria e des-mana direita (na5ista o- "aitalista selva>em).

4enso -e deois da ditad-ra n 78 (dos militares, a>ora estamos na %7), nossa

>rande "@an"e de avan1o 3oi a >enialidade olti"a do Bri5ola.

Ele 3oi >rande, em v/rios ase"tos. Foi a Ini"a ve5 -e -ma 3ra-de eleitoral 3oi

 $arrada no in"io, no Brasil, no se- rimeiro leito J >overnan1a do 6io de aneiro.

Di5em -e ele alerto- an>o e arti"-lo- -m "ontra>ole, o2o -e teria re"-sado.

Bri5ola 3oi in"l-sive @-milde e >eneroso o s-3i"iente, -ando a"eito- ser vi"e na

"@aa de L-la, ois sa$ia e de"laro- -e a -ni2o dos dois ossi$ilitaria -ma vitPria da

es-erda, ossvel J o"a. L-la n2o a"eito- ser vi"e do Bri5ola, aesar de, ela

anti>-idade e imortn"ia @istPria e olti"a, o rPrio Leonel e!li"ar -e isso -e

teria sido o "orreto.

 Na o"a L-la n2o so-$e >an@ar, se intimido- "om $o$a>ens nos de$ates. N2o

dei!o- Bri5ola en"a$e1ar a "@aa, n2o so-$e ser o "a$e1a.

A militn"ia do 4T m-itas ve5es era a>ressiva, nas 3a"-ldades e o-tros esa1os

onde e- 3re-entava, ata"ando essoalmente -em n2o "on"ordasse "om eles, "oisa -e

vi a"onte"er desde a s-a 3orma12o. N2o sP so$ a 3orma dessa "oli>a12o de v/rias

vertentes mar!istas, mas na ra52o de "ada -ma delas, todo intele"t-al o- ost-lante a

al>o -e n2o 3osse da anela era simlesmente $arrado.U -m "ontin-smo "arreirista, -e trata (e ensina elo e!emlo e ela alavra de

ordem a tratar) essa atividade 3-ndamental de nossas vidas -e a olti"a "omo -ma

rivalidade mani-esta e imensada de tor"idas de times esortivos.

O 4T a>e messiani"amente, e se-s se>-idores n2o a"eitam "rti"a e a-to"rti"a.

Se- >overno 3oi r-im, e aresento- ssimos ro>ramas e"onGmi"os, a$andono- s-as

 roostas so"ialistas, -m artido neoli$eral. Nesse sentido seria i>-al ao 4SDB, mas

n2o , or-e n2o tem "ometn"ia de >est2o e e"onomia.

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 N2o se trata de -ma "ometi12o so$re -em 3oi mais "orr-to. O 4T n2o tin@a

direito de reeditar o mensal2o, ela s-a @istPria, se- "omromisso, se- dis"-rso, s-a

ideolo>ia e se- dis"-rso de vestal, -e se manteve inta"to, aesar do mensal2o. Em

-al-er o-tro as do m-ndo esse 3ato so5in@o j/ teria rovo"ado o imea"@ment do

 residente, o- or i>norar o 3ato (total "e>-eira e in"ometn"ia) o- or toler/Klo.

Os assisten"ialismos a3astam os ol@os da o-la12o das verdadeiras -estes -e

trariam mais j-sti1a so"ial e e"onGmi"a no Brasil. No rimeiro ano ainda seriam

"omreensveis as $olsas, v/ l/, mas, a artir da, o "erto seria se ini"iarem reali5a1es

de ro3-ndas m-dan1as estr-t-rais, as -ais n2o s2o n-n"a nem se-er dis"-tidas o-

mostradas J maioria da o-la12o#

7) 6ever os sistemas de tri$-ta12o. 4o$res a>am 3ort-nas, >randes 3ort-nas -ase

nada a>am.

%) 6ever as rela1es das emresas "om a so"iedade, atravs de re>-lamenta1es e

medidas le>islativas de rote12o ao tra$al@o e ao "ons-midor. O Brasil , entre as de5

maiores e"onomias do m-ndo, o Ini"o as onde os tra$al@adores e "ons-midores s2o

simlesmente destro1ados nas rela1es so"iais. 6ela1es olti"as e e"onGmi"as -e

reseitem de 3ato o "idad2o n2o s2o nem so"ialismo, mas simlesmente o "aitalismo

at-al, do -al o Brasil est/ alijado ela at-a12o dos se-s olti"os e ela i>norn"ia de

se-s rPrios direitos or arte da o-la12o.

) 6ever ro3-ndamente os modos de rod-12o de ener>ia; e!lorar ener>ia solar 

(>rande oten"ial do Brasil), "arros movidos a />-a et".

9) 6ever totalmente as "on"esses de "anais das mdias, e o oder total -e elas

e!er"em at-almente, sem "oi$i12o.

:) 6ever a srio a ed-"a12o, investindo alto e ensando >rande, "om roostas e

 r/ti"as realmente de rimeiro m-ndo. Semre 3alam -e investem, mas t-do "ontin-a

"omo est/, "om tos"as ma-ia>ens, -ando m-ito.') 6ever o sistema olti"o, -e est/ vi"iado, e todos os olti"os sa$em disso.

) 6ever os "Pdi>os e os sistemas j-di"i/rio, oli"ial e "ar"er/rio.

H) +nvestir e desenvolver o se>-ndo (indIstria), ter"eiro (servi1os) e -arto

(es-isa e te"nolo>ia) setores. Nossa eterna "rise e"onGmi"a se deve simlesmente ao

3ato de -e nos es"oramos e"onomi"amente sP na venda de matrias rimas, o -e

3omos ro>ramados elo "olonialismo, ra ser.

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Mani-lando i>norn"ia, desin3orma12o, intimida12o, misera$ili5a12o e

 aternalismo, mais a3-ndamento so"ial e "-lt-ral do as. O "r-el na demo"ra"ia "om

m/ ed-"a12o o ovo votar na s-a rPria s-jei12o.

Es-e1am a roa>anda do o@nny al0er, o- o >i>ante ali in>ls o- irlands.

O nosso >i>ante adorme"ido a"ordo-, $o"ejo-, esre>-i1o-, viro- ro lado e

dormi- de novo.

E vai dormir mais -atro o- -in@entos anos, ao sa$or das -rnas eletrGni"as e

da im$e"ili5a12o ro>ram/ti"a da o-la12o.

M-l@er de ei!es

Son@a "omi>o mas

Talve5 al>-m ten@a medo

Dois entre nPs

Sen@a -e $eijo s-a $o"a

E o se- "oro todo

A"ordo e $eijo s-a $o"a

E o se- "oro todo

 Na min@a ima>in[a12o

M-l@er

4or -e 3i"ar assim

+ma>inando tanto

-ando

A >ente vi$ra a mesma -lsa12o

 No nosso desejo

Assim t2o $ravo

E $rando

4ensava nessas "oisas -ando "@e>-ei em "asa. Em todas elas mesmo, nos arti>os-e estava es"revendo so$re as elei1es, so$re ed-"a12o e so$re emreendedorismo.

So- -m t-dP>ra3o, esse o me- tra$al@o, elo -al >an@o >rana -e "@e>-e ra en>alanar 

esses momentos inP"-os de matria estelar e de son@o -e "omrimo entre me- dormir 

e a"ordar, o- vi"eKversa. -em sa$e o -e o -Q S@a0es 3alo- -e somos 3eitos e o

m-ndo 3eito da matria dos son@os. E- ten@o a @elni"a imress2o imre"isa mas ao

mesmo temo re"ioso (e- n2o sei or -) de -e somos os son@os e o -e "@amamos

de somos s2o os son@os -e son@amos.

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Dito isso "@e>a de ter>iversa1es. O leitor deve ter er"e$ido -e vo- 3alar de

-ma m-l@er, "-jas "ara"tersti"as ameal@ei no meio de tanta $a5P3ia tePri"a do

 anP>ra3o -e so- e-. Mas, na verdade, s2o do5e. E "ada -ma tra5 -m si>no 5odia"al

"omo se- em$lema.

Essa "oin"idn"ia a$sol-ta de t-do "om t-do -e motivo- a es"rever essa liteira

li>eira mais o 3ato in"ontest/vel de -e e- estava assistindo a -ma das jornadas nas

estrelas star tre0 e o "ara 3alo- j/# aj-star ara tonteio, se re3erindo aos 3ases -e eles

tra5iam, -e s2o as armas deles, e e- -ando vi e o-vi isso ensei na @ora# ten@o -e

es"rever -m livro "om esse l-rissi>ni3i"ativo e aliment"io rPt-lo# or isso vossa

sen@oria o tra5 a>ora, entre as m2os, diante dos ol@os e do "ora12o, e da mente, se tanto.

<mas "oisas e- osso e!li"ar ra ale>ar em nossa de3esa min@a o omnPlo>o e

vossa leitora e leitor# so- -m omnP>ra3o, t-do a$sol-tamente t-do -e e- "onto a-i a

mais -ra verdade, nada 3i"12o, e, se assim o are"e, devido a -ma in"on"e$vel e

ins-ort/vel "oin"idn"ia.

Ariana

Se- 3o>o -m o"eano

 Nave>ar nele o desa3io da semana

Do ano

E do milnio

S-a ele emana

4er3-mes e venenos

S-a vo5 -ma 3la-ta

-e 3a5 a "o$ra s-$ir 

Semre sem 3alta

S-a 3or1a $r-ta

U -ma joia e reinaSo$re -ase t-do

-ando se- ol@ar 3ero5 de ol@os n-s

Se e em nPs

SalveKse -em -der 

*o" m-l@er 

Ta-rina

S-a 3or1a -ma ener>ia "onstante "oisa $oa-e me se>-ra a onda

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E me anima

Semre

Ta-rina

Desde a $ase sinto a s-a 3or1a

E isso me 3a5 otar semre or vo"

As essoas nem re"isam ler o livro todo

O- -lar ro "at-lo em -e e- "aso

4or-e e- 3alo lo>o

Me- "aso "om vo"

Este livro -ma o$ra de 3iloso3ia da medi"ina.

 Novos namoros "om a medi"ina# De modo -e o ritmo m-si"al de todos os

ritmos artsti"os o de maior oder 3isiolP>i"o, or se aresentar mais -ramente. E or 

isso m-itos a-tores "olo"am "omo "a-sa rimeira do aare"imento da mIsi"a, n2o o

som -e l@e e!"l-sivo, mas o ritmo.

A -est2o da saIde e"olP>i"a e est/ totalmente li>ada ao meio nat-ral e so"ial

em -e vivemos.

Mais do -e n-n"a, re"isamos nos "ons"ienti5ar, n2o da $o"a ra 3ora, sP "omo

e3eito midi/ti"o, mas sim de -ma 3orma @olsti"a, nas nossas r/ti"as e nos nossos

dis"-rsos, trans"ender -ma ima>em me"ani"ista e divisionista do ser do @omem, e

"omreender -e a nat-re5a somos nPs, n2o @/ s-jeito e o$jeto -ando se trata do todo

e"olP>i"o, somos a saIde nat-ral -e "onse>-irmos desenvolver no laneta, o- o

oosto; as ri-e5as -e reservamos s2o ase"tos do nosso ser, e "ada lanta o- animal

-e ermitimos -e se e!tin>a or in"Iria o- >ann"ia, -ma arte do nosso rPrio ser 

-e desden@amos, e desdesen@amos.

MIsi"a de a$ert-ra# A =istPria do =omem K or>e Benjor 

Todos# B-r$-rin@o (de "idade do vel@o oeste "om medo)Br-no ("o?$oy)# A>ora vamos ver -em o mais r/ido^ De3endaKse, "@ins^

Daniel# E- so- jaons^ a0arimas0a^ Bon5aaaaaaaaaaaaaaaaaaai^^^^^

Ya$rielly# O sam-rai (s-siro) 3oi mais r/ido...

L-is# Est/ entrando no ar# No temo do 6/dio a Len@a .& R Ese"ial a2o^

To"a a mIsi"a Assim 3alo- barat-stra de 6i"@ard Stra-ss

Base# Ten nine ei>@t seven si! 3ive 3o-r t@ree t?o one... 5ero^

(Som de 3o-ete)! AND6ADE, M/rio. *amoros com a medicina. S2o 4a-lo# Martins Fontes, Braslia# MEC, 78%, . 7:.

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Astrona-ta# =o-ston^ =o-ston^ 6o"0et "allin>^

Base# @atQ 6eeat^ @atQ 6eeat^

Astrona-ta# =o-ston^ eve >ot a tro-$le^ =o-ston^ e @ave a ro$lem^

Base# 6eeat lease^

Astrona-ta# =o-ston^ Temos -m ro$lema^

Base# No motor de 3o"oKrota12oQ No >iri>on1o do est/>io 5-mQ O- no tan-e de

"om$-stvelQ

Astrona-ta# N2o isso^ U -e a >ente -er o-vir o r/dio. *ai "ome1ar o

 ro>rama...

Lo"-tor# No temo do r/dio a len@a^^^ =oje "om ese"ial Orient %# Anime `

man>a^

Anes# E- vo- e- vo- ra "asa a>ora e- vo-...

An2o# O@ Bran"a, n2o "oma essa ma12^

*o5 de rin"esa# Calma, ban>ado. E- n2o vo- "omer. Est/ "@eia de a>rotP!i"os^

Br-!a# 6ararararar/^^ Ol/, me-s ami>-in@os... A $rin"adeira vai "ome1ar^ *amos

todos nos divertir e $rin"ar. 4or-e a>ora estamos entrando no reino en"antado do

 ro>rama...

Seed L-is# No temo do r/dio a len@a. =oje "om o ese"ial# A Ed-"a12o no

Brasil

L-is# O ovo edi-, e eles voltaram, "om o se- me>a @it. Com vo"s, atendendo

ao edido de mil@ares de o-vintes, os anes.

Anes# E- vo-, e- vo-, rJ "asa a>ora e- vo-...

(Som de "avalo. To"a Caval@eiros do 6ei Art-r)

4rn"ie# O@^ Este o "astelo em -e a rin"esa dorme, en"antada. 4ara a-i

"@e>ar tive -e en3rentar monstros e soldados, mas a-i esto-. E j/ a vejo^ A 3ada $oa

me 3alo-...Fada# SP -m $eijo de amor ode -e$rar essa mandin>a, e des3a5er esse tra$al@o,

mi5im 3io...

4rn"ie# *o- $eij/Kla^ Sim, isso^ *o- $eij/Kla^

Beijo# Smaaaaaaaaaaa"0^^^

4rn"ie# O@^^ A@^^ Ela est/ a"ordando^^

Bela adorme"ida# 4rn"ie^ *o" me $eijo-, e -e$ro- o en"anto^ -e maravil@a^

A>ora osso 3a5er a-ilo -e esto- -erendo @/ tantos anos^4rn"ie# O -e vo" deseja, o@ Bela adorme"ida a"ordadaQ

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4rin"esa# -ero -e vo" li>-e o r/dio, or-e a>ora vai "ome1ar o ro>rama...

L-is# No temo do r/dio a len@a. =oje, ese"ial ovens Es"ritores, o-, ovens

+ntele"t-ais Brasileiros, -e ensam mesmo assim.

4or"o 7# Ai ai, ser/ se a "onstl-12o do 4l/ti"o lealmente l/ti"aQ

4or"o % (malandro)# N2o ten@a medo, irm2o5in@o^ Nossas "asas eram meio

molen>as, mas o 4r/ti"o sa$e 3a5er as "oisas^ Ele semre tem $onae ideae^

4or"o # Me-s -eridos irm2os, o lo$o jamais vai nos e>ar a-i. *amos rela!ar.

Li>a o r/dio a, vamos o-vir -ma m-si-in@a.

4or"o %# +sso mesmo, r/ti"o or"2o^^ Yostei. O -e vamos "-rtir @ojeQ =-mor,

novela, esorteQ

4or"o 7# *amos es"-tal a @istPlia dos tls ol-in@osQ

4or"o %# N2o^ +sso "@ato. O -e a"@a de or"o$olQ

4or"o # Tive o-tra ideia >enial. *amos o-vir o ro>rama#

L-is# No temo do 6/dio a Len@a^^^^^^^ =oje "om o ese"ial Com-ni"a12o e

Filoso3ia.

L-is# os.

<m# Mas e- sP ten@o -m Ini"o ol@o...

Dois# -e isso, "ar2o. U "omo o ovo j/ di5ia# em terra de "e>o, -em tem -m

ol@o rei^^

<m# *o" a"@a mesmoQ...

Dois# Claro, vio 4oli3a^ Toma mais -ma ta1a de vin@o.

<m# Essa $e$ida -ma del"ia.

Dois# +sso, ra/, seja mais ositivo.

<m# 4-!a, vo" o "ara mais >ente 3ina -e e- "on@e1o^

Dois# Tamos a, "amarada>em^

<m# Mas veja $em# e- esto- de ol@o em vo".Dois# C-m "erte5a^^

L-is# En-anto isso, na Bat"averna...

6ain@a# Como esse @omem demora, marido enrol2o. Es"rava^ Li>a o r/dio a,

en-anto esero, e- vo- o-vir...

Ya$rielly# No temo do r/dio a len@a^^ Novos Es"ritores %.& K A *olta dos -e n2o

3oram^^^

(Can12o da meiaKnoite R AlmGnde>as)Ya$rielly# 4or -e vo" tem -ma $o"a t2o >randeQQ

1#)

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Lo$o# 4ra mel@or sa$orear "@-rros^^

Ya$rielly# E ra -e esses ol@os enormesQQ

Lo$o# 4ra oder ver desen@o na tv^^

Ya$rielly# E or -e esse "a$elo imensoQQ

(Cora1es si"odli"os R Lo$2o)

Lo$o# 4or-e e- so- do temo dos Beatles^^

Ya$rielly# E or -e esse orel@2o >i>anteQQ

Lo$o# 4ra mel@or o-vir o ro>rama...

Len@ador# N2o^^ N2o t2o r/ido, Lo$2o^^

Ya$rielly# O@, $ravo len@ador, vo" vai matar o lo$o ma-^^

Len@ador# Nada disso e-ena^^ *o- aenas "at-r/Klo e solt/Klo ara viver livre

nas 3lorestas do ent-"0^^

Ya$rielly# O@, Len@ador^^ Esto- aai!onada or vo"^^

Len@ador# Ent2o vamos "ele$rar o nosso amor, sentados j-ntos "om a vovP no

so3/, li>ando o r/dio e sa$oreando os $olos, en-anto es"-tamos o sensa"ional

 ro>rama#

L-is# No temo do r/dio a len@a^^ +na->-rando o rojeto jovens "omositores.

(F-ndo# o@n illiams t@eme 3rom Close encounters)

=omem# -erida, n2o ten@a medo, este "amo est/ es"-ro e deserto, orm lo>o

"@e>aremos a -ma "idade.

M-l@er# Mas o "arro en>-i1o-^

=omem# Calma, me- amor^ M-ita "alma nessa @ora, e- vo- sair do "arro, a$rir o

"aG, en"ontrar o de3eito e "onsertar.

M-l@er# N2o esto- >ostando dessa vi5in@an1a. A-i t2o isolado^

=omem# N-m instantin@o e- "onserto t-do.

(F-ndo# 3lyin> t@eme 3rom 3rom e.t. t@e e!traKterrestrial )M-l@er# A@^ O -e a-iloQ A-ela l-5^

=omem# N2o sei^ N2o entendo^ <ma $ola de 3o>o -e des"e do "-^

M-l@er# U -ma nave esa"ial^ Ela aterrisso-^

=omem# *eja^ =/ -m ET saindo de dentro da nave#

Et# Ol/ terr/-eos^ LevemKme ao se- lder^

=omem# NPsKnPsKnPs n2Kn2Kn2Kn2 saKsaKsaKsa...

M-l@er# O -e vo" deseja de nPs, o@ "riat-ra do esa1o^

1$*

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Et# *im de lon>e, de o-tra >al/!ia, somente ara isso# -ero -e vo"s li>-em o

r/dio, ara e- oder o-vir o se- ro>rama

L-is# No temo do r/dio a len@a (Tema# A =istPria do @omem) este j/ o nosso

 ro>rama nImero 7%^ =oje teremos a "ontin-a12o da srie# Novos "omositores %.

Cientista# Eles vieram... Eles me instr-ram... Des"eram na-ele dis"o voador... E

3alaram...

E!tra terrestre# Do-tor Fa-stino, vo" tem -e nos aj-dar, a reali5ar, na terra, o...

4lano Nove do Esa1o Sideral^

Cientista# E a>ora esto- a-i^ Neste l->ar @orrvel^ O@^ L/ vem ela voando^ Com

s-as ro-as ne>ras e a verr->a na onta do nari5^ (To"a Mistrios da meiaKnoite, "om

b 6amal@o)

Br-!a (>ar>al@ando)# Ol/, ma>o Fa-stino^ *im assim -e so-$e, na min@a

vasso-ra^ Me- "orvo me 3alo-, vi nas "artas do $aral@o e na min@a $ola de "ristal^ U

vo" o es"ol@ido.

Cientista# Sim, so- e-. E- -e deverei reali5ar o 4lano Nove do Esa1o Sideral

 ara as "riat-ras do dis"o voador^

Br-!a (>ar>al@ando)# -e del"ia^ T- er3eito ra isso, Fa-stino. Ent2o, vamos

lo>o "ome1ar. -al o rimeiro in>rediente^

Cientista# Yalena, a edra -e "ata ondas de r/dio^

Br-!a# E o -e 3aremos "om elaQ

Cientista# *amos ma>i"amente sintoni5ar a esta12o, na -al estar/

misteriosamente a"onte"e o

 ro>ramaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

(To"a MIsi"a "@ina tradi"ional ara la >-itarra "@ina y la "tara "@ina, solista

Li- Fan>)Dis"-lo# Mestre, e- vim at a vener/vel C@ina, ara en"ontrar o sen@or.

S/$io# *o" "ol@e- m-itas 3lores elo "amin@oQ

Dis"-lo# Tive -e l-tar ara "onse>-ir 3a5er esta via>em, e 3oram m-itas as

di3i"-ldades en"ontradas.

S/$io# -antas ve5es vo" vi- o sol nas"erQ

Dis"-lo# Mas e- tin@a -ma 3 ina$al/vel. -eria oder en"ontrar "om o sen@or,

 ara @a-rir de s-a sa$edoria.S/$io# -e manjares vo" mais are"io- em s-a jornadaQ

1$1

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Dis"-lo# vener/vel mestre, a s-a sa$edoria 3amosa at nos ases o"identais.

S/$io# -antos sorrisos vo" vi- il-minarem os rostosQ

Dis"-lo# Me- -erido s/$io, e- n2o sei. E- sei -e viajei m-ito, "ol@i 3lores,

"omi do"es, vi o sol nas"er e 3i5 m-ita >ente sorrir. N2o osso di5er -antos 3oram,

3oram m-itos.

S/$io# Ent2o o se- "amin@o s/$io# or-e ele 3eli5.

L-is# No temo do r/dio a len@a 7H# Ni @ao^ Ni @ao maQ D- $ i, ni jiJo s@n

me mn> 5iQ

M2e# Min@as -eridas 3il@as, vamos todas ao $aile.

Yata# E- tam$m -ero ir, min@a m2e^

M2e# Calada^ *o" m-ito 3ein@a, mal vestida, $orral@eira, vai assar ver>on@a.

Fa5 o se>-inte, 3i"a a-i em "asa, -e tem m-ita lo-1a ra lavar. Mel@or ra vo".

*ale-Q

(A m2e e as 3il@as saem rindo e $atendo a orta)

Yata ("@orando)# A@, tadin@a de mim^ -e vo- 3a5er a>ora, a-i, so5in@a nesta

"asa enooooooooooooooooooooooorme... O@, rn"ie en"antado, vo" or a-i^

4rn"ie# Sim, linda >atin@a $orral@eira. A-ela 3esta sP tin@a interesseira. 4re3iro

m-ito mais 3i"ar a-i "om vo", no a"on"@e>o, "omendo esses do"in@os, $e$endo o se-

"@a5in@o, e o-vindo j-ntin@os o ro>rama...

Ali"e# Onde esto-Q Este stio des"on@e1o^

Yato de C@es@ire# *o" est/ >irando elo "osmos, mo1a^

Ali"e# *o" -m >ato^ E 3ala^

Yato de C@es@ire# Yato de C@es@ire^ M-ito ra5er.

Ali"e# Yato, >atin@o, e- 3alei "om -m rato, -ma la>arta, -m "@aeleiro lo-"o, e

at "om o 3ran>o -e e- ia "omer^ *o" a"@a isso t-do normalQ

Yato de C@es@ire# N2o se imressione, somos todos lo-"os a-i. Neste nossom-ndo t-do ossvel.

Ali"e# *o" est/ sorrindo^ +sso 3ant/sti"o# -m >ato -e ri.

Yato de C@es@ire# Me-s ais me ensinaram e ter $oa ed-"a12o. A vida me ensino-

a ser "ordial, e $em @-morado. Ali"e, a-i "omo em -al-er l->ar. <m l->ar Ini"o,

novo, 3as"inante.

Ali"e# Toda @ora e- m-do de taman@o^ As 3lores 3alam^ E- vi -m ja>-adarte^

Como osso me "omortar, no as das maravil@asQ *o" tem al>-m "onsel@o, Yato deC@es@ireQ

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Yato de C@es@ire# Claro, re"oste na oltrona, rela!a, e vamos es"-tar o

 ro>rama...

(To"a Feira da Fr-ta "om Odair Ca$e1a de 4oeta e Yr-o Caote)

6o$in# *o" tem "erte5a -e deve entrar nesse "ovil, Br-"eQ

Batman# Batman, menino, me- nome Batman, entende-Q

6o$in# Des"-le, Br-... Batman, "laro. Nem sei de onde tirei a-ele nome. Com

mil es"ories, Cavaleiro M-s"-loso, vo" tem "erte5a -e -er entrar nesse "ovil "@eio

de 3elinasQ

Batman# U me- dever, 6o$in, ois re"iso rote>er nossa "idade^

6o$in# Ent2o t/...

Lo"-tor# Batman entra na Cat Taverna.

M-l@er Yata# A@/^ -e temos a-i^ <m mor"e>-in@o^ *erdadeiro manjar ara

-ma >ata devorar^

Batman# *o" e se-s tr--es, M-l@er Yata^ 4-!a^ Como vo" linda^

M-l@er Yata (sed-tora)# -em sa$e nPs odemos nos entender, Batmin@o...

Batman (son@ador)# Sim^ +sso seria er3eito^ <m m-ndo onde mor"e>os e >atas

 ossam viver em @armonia.

M-l@er Yata# +sso mesmo, Caval@eiro^ Senta a-i ertin@o de mim, vamos 3alar 

de nossas vidas de @erPis, e deois tomar -m leite "om "@o"olate, en-anto o-vimos o

 ro>rama.......

(To"a To love some$ody "om anis olin)

(Sons de 3loresta troi"al)

 Niet5s"@e# B-s"o as alt-ras, a vida selva>em, a 3loresta troi"al. A "idade e o

esrito de re$an@o me a3astam demais da-ilo -e >rande em mim. TornaKte a-ilo

-e s^^

(4a-sa, r-dos)anis (Cantarola osmi" Bl-es)# Time 0ees movin on,[Friends t@ey t-rn

a?ay.[+ 0ee movin on[B-t + never 3o-nd o-t ?@y[+ 0ee -s@in> so @ard t@e dream,[+

0ee tryin to ma0e it ri>@t[T@ro->@ anot@er lonely day, ?@oa^^

 Niet5s"@e# O@, o "anto da sereia^^ -em seria essa -e en"anta todos os d-endes e

>nomos da 3lorestaQQ

anis# Oi, "ara^^ Me- nome anis^^ E o se-QQ

 Niet5s"@e# E- me "@amo Friedri"@^^anis# -e le>al, "ara^^

1$!

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 Niet5s"@e# T- are"es -ma "riat-ra da Yr"ia =eroi"a^^

anis# E vo" me are"e @-mano, demasiado @-mano, me- "@aa^^ O -e 3a5 or 

a-iQQ

(Come1a a to"ar Sam$a a ti "om Santana)

 Niet5s"@e# *im "on@e"er o amor maior, o amor de mim. =/ semre al>-ma

lo-"-ra no amor, mas @/ semre -m o-"o de ra52o, na lo-"-ra. E a-ilo -e se 3a5 or 

amor, est/ semre alm do $em e do mal^^

anis olin# Certo dia e- tive -m ai, ele me disse -e daria -al-er "oisa -e

e- edisse. Ent2o edi o sol, e ele n2o ode me dar. Ent2o edi as estrelas, e ele me

disse -e o me- $ril@o era m-ito mais intenso -e -al-er -ma delas. E- sorri e deiK

l@e -m $eijo^^

 Niet5s"@e# -anto mais nos elevamos, menores are"emos aos ol@os da-eles -e

n2o sa$em voar^^

anis# Neste m-ndo, se vo" ler os jornais, ver/ -e todos est2o $ri>ando. *o"

n2o ode "ontar "om nin>-m, $a$y, nem mesmo "om se- rPrio irm2o. Ent2o, se

"@e>ar al>-m -e te d al>-m amor e a3eto, e- diria ara vo" aroveitar essa "@an"e^^

 Niet5s"@e# O verdadeiro @omem -er d-as "oisas# eri>o e jo>o. 4or isso -er a

m-l@er# o jo>o mais eri>oso^^

anis# Aroveita a s-a "@an"e en-anto ode, n2o d as "ostas ara o amor. Sai$a

-e -ando vo" ama al>-m, vo" entra n-m jo>o "om -m o-"o de reo"-a12o^^

 Niet5s"@e# -em l-ta "om monstros, deve velar ara -e, ao 3a5Klo, n2o se

trans3orme em monstro tam$m. E se ol@ares, d-rante m-ito temo, ara -m a$ismo, o

a$ismo tam$m ol@ar/ ara dentro de ti^^

anis# Mas -em se imortaQ 4oderemos n2o estar mais a-i aman@2, ent2o, se

vier al>-m, ele te dar/ amor e a3eto. E- diria ra vo" aroveitar essa "@an"e^^

 Niet5s"@e# T-do re"ioso ara a-ele -e 3oi, or m-ito temo, rivado de t-do.O amor o estado no -al os @omens e as m-l@eres tm a ossi$ilidade de ver as "oisas

tal "omo elas s2o^^

anis# A Ini"a "oisa -e se tem nesta vida, e -e vale realmente a ena, s2o os

sentimentos^^

 Niet5s"@e# Sem a mIsi"a, a vida seria -m erro^^

anis# Al>-mas ve5es, a mIsi"a a Ini"a 3orma de mel@orar a vida^^

(To"a Amor de ndio, "om Beto Y-edes)L-is# Est/ entrando no ar# No Temo do 6/dio a Len@a '&

1$#

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(To"a A menina e o le$e- de or>e Benjor)

Br-!a# *amos ver o -e t/ assando na $ola de "ristal @oje... 6/ r/ r/ r/ r/ r/ r/

(Os "avaleiros do 6ei Art-r R or>e Benjor)

4rn"ie# O@^ Este o "astelo em -e a rin"esa dorme, en"antada. 4ara a-i

"@e>ar tive -e en3rentar monstros e soldados, mas a-i esto-. E j/ a vejo^ A 3ada $oa

me 3alo-...

Fada# SP -m $eijo de amor ode -e$rar essa mandin>a, e des3a5er esse tra$al@o,

mi5im 3io...

4rn"ie# *o- $eij/Kla^ Sim, isso^ *o- $eij/Kla^

Beijo# Smaaaaaaaaaaa"0^^^

4rn"ie# O@^^ A@^^ Ela est/ a"ordando^^

Bela adorme"ida# 4rn"ie^ *o" me $eijo-, e -e$ro- o en"anto^ -e maravil@a^

A>ora osso 3a5er a-ilo -e esto- -erendo @/ tantos anos^

4rn"ie# O -e vo" deseja, o@ Bela adorme"ida a"ordadaQ

4rin"esa# -ero -e vo" li>-e o r/dio, or-e a>ora vai "ome1ar o ro>rama...

(To"a a mIsi"a A 3eiti"eira R Be?it"@ed, 78'9K78%)

ames# Sam... o jantar j/ est/ ronto^^

Samanta# Calma, -erido, j/ est/ -ase. Como 3oi o se- tra$al@o @ojeQ

ames# A mesma "oisa de semre, o Larry -erendo >an@ar todas as "ontas, e

-erendo -e e- "rie -ma "aman@a nova or dia.

4edrita# Y->- dad/^ -ero @am$Ir>-er de dinossa-ro^^^^

ames# Sam^^ O -e a 4edrita da ilma e do Fred Flinstone t/ 3a5endo

a-iQQQQQQQ

Samanta# A@, $em, -erido... 3oi a Ta$ata^^^ Ela tro-!e essa menina l/ da idade da

 edra, ra $rin"ar "om ela^ N2o se estresse, -erido^

ames# Ent2o a 4edrita tam$m sa$eQSamanta# O -e, me- $emQ

ames# Tor"er o nari5, ora^^

Samanta# Sim, me- amor^^^^^^

ames# A 4edrita -erida, -e or>-l@o de vo"^ *em ro "olo do aai^ Sam, ra

"omemorar vamos "omer o ros$i3e ese"ial^ E vamos o-vir mIsi"a^ O -e tem @oje na

r/dioQ

Samanta# =oje vai ter o ro>rama#(o- are t@e s-ns@ine o3 my li3e do Steve onder)

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=omem# Sinto -e estamos entrando em -ma /rea estran@a...

M-l@er# 4are"e -e @/ -ma $r-ma no ar.

=omem# 4are"e -e o temo aro-, o- -m o-tro temo.

M-l@er# Sinto -e as "oisas j/ n2o s2o "omo "ost-mavam are"er. (temo)

Ol@e^^^ <m ser mitolP>i"o se aro!ima.

=omem# U 42. E vem "er"ado de nin3as, s/tiros, "enta-ros, drades e @amadrades.

M-l@er# Como odemos estar vendo isso t-doQ

=omem# L/ vem a med-sa, o 4>aso, a -imera, o minota-ro, e a =idra de Lerna.

M-l@er# E vm tran-ilos, "onversando e $rin"ando, j-nto "om 4erse-, Tese-,

A-iles, Odisse- e =r"-les. N2o esto- entendendo nada...

=omem# 4are"e a >rande 3esta da mitolo>ia >re>a, em -e todos viraram ami>os,

e "omemoram j-ntos.

(=ere, t@ere and every?@ere, "om T@e Beatles)

M-l@er# Mas o -e eles "omemoramQ

=omem# 4rovavelmente, or "a-sa da transmiss2o do "entsimo ro>rama...

L-is# No Temo do 6/dio a Len@a^^^^^

O pa9s do lundu

A l-5 da tarde "lara 3iltrada elo "oo "@eio de -s-e es"o"s vem j-nto "om os

r-dos di3-sos dissonantes de -ma r-a lateral do "entro da "idade onde se "@e>a se

madr->a se 3i"a se tra$al@a se "om-ni"a se tr-m$i"a se d/ -m temo ro ran>o e[o- ra

 $e$ida se retoma se toma se trai se "orrome se s-$orna se adorna e se toa e se tro"a e

se trata e se transa t-do i>-al a >rana din@eiro n2o "omra amor e ami5ade mas 3oi sP-ando e- 3i5 din@eiro -e o verdadeiro amor e -m mont2o de ami5ade s-r>iram e- sei

e- n2o a"redito nisso mas no - a"redito o- no - a"redita mais al>-m @oje e a-i

nossos mitos s2o mnimos s2o simles e $onitos e $aratos e raidamente des"art/veis e-

so- o -e osso o -e 3a1o o -e ajo e a>en"io, $em menos o -e 3alo, mais o- menos o

-e $al$-"io e i>-al e animal e $anal no "io se $em -e seja a no se!o -e esteja o

"imo o onto de "onver>n"ia de todos os o-tros nveis veja -e o!moro arendido em

 resil@as so- o -e rod-5o e "ato e a at imrimo me- estilo Ini"o sP me- mas o -eme move "ontin-ar viver resistir e!istir $em estar "omer dormir voltar a tra$al@ar ara

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me a3irmar e "onse>-ir o -e -iser em matria de "arro "asa "omida ro-a la5er ra5er 

e m-l@er e t-do se en"ontra e se dise e se trad-5 e se red-5 em se!o -e animal e

>eral e i>-al e sem estilo essoal onde o e- se dissolve no mar @-mano sem en>ano nem

ro-a nem ed-"a12o nem "ondi12o so"ial o-tro ro$lema a3lito din@eiro se a$re em

t-do t-do se 3e"@a em se!o (d p t q s) a 3or1a e a ener>ia e a vontade de -m n2o est/

nem no d nem no t nem no s mas na ossi$ilidade de se "one"tar e er"orrer e

amli3i"ar os termos isto , ara termos -e temos, e sP teremos se tivermos e se

tivermos teremos sP -e ter -e -erer ter mais e -anto J rerod-12o J des"endn"ia

 $em isso o-tro dilema mas a"ordo da @inose da l-5 3iltrada elo "oo "om $e$ida

 elo meio e me desli>o dos sons sem sentido o- "om sentido demais e ol@o n-m >esto

mad-ro mas"-lino e e!e"-tivo o me- relP>io de -lso "aro "om -art5o J rova de />-a

e antiKima"to e dei!o o ima"to da />-a do temo me e>ar e me >irar est/ na @ora

tra>o o resto do /l"ool n-m sP >ole e "orro e a>o a "onta e volto a ol@ar o mostrador 

di>ital e me levanto e "orro vo- a ro es"ritPrio -e 3i"a $em a-i erto n-m dos

 rdios da avenida rio $ran"o -e realmente -m rio $ran"o e em "onse-n"ia

m-lti"olorido mas e- n2o sei de - dei!o a met/3ora ina"a$ada or-e n2o so- oeta e

ten@o ressa est/ na @ora da re-ni2o sentoKme "om mais de5 a -ma mesa ara$Pli"a o-

elisoidal sei l/ e re"e$o resmas de ais "om relatPrios e roje1es >r/3i"os

"artesianos e em i55a est-dos ara as rP!imas e!orta1es e li>o o iloto a-tom/ti"o

a "ara de sa3o e 3i"o ensando na min@a a>enda ri/i"a (-e -er di5er i"a) e- ten@o

-m "adernin@o de tele3ones "om -m mont2o de nomes de m-l@er -e e- transo -ando

-iser sinto -m eso no aarel@o di>estivo devido ao sand-i"@2o de res-nto ese"ial

-e "omi na @ora do l-n"@ ois almo1o e!e"-tivo ra emre>ado s-$alterno e mesmo

almo1o diletn"ia do anti>o as do l-nd- a>r/rio $-ro"r/ti"o "orts "om $al"onista de

lojin@a e "ai!eiro viajante nosso novo as moderno neoKli$eral a na- do neo, a nave

do novo e o nosso ovo arender/ "om o PsKind-strial m-ltiK"omer"ial transKna"ional(arender/ e ronto sem o$jeto direto) -ando e- era o$re e "rente na m/-ina de-s

m-ndo e- so"iedade 3amlia e roriedade o >overno e a lei "omo a"to o oder emana

do ovo e l-ri$-s -n-m e o-tras $a$oseiras toda e -al-er "oisa era e!tremamente

di3"il nas"er viver morar "omrar morrer n2o morrer adoe"er o- n2o adoe"er t-do

m-ito "aro e onde estava a >rana ra "omrar "omida e reseito a>asal@o e tdio

remdio e la5er $om @-mor laser "arro "asa "ama "Gmoda arm/rio e amor se re"isasse

 or e!emlo de assistn"ia mdi"a irKseKia de orta em orta de @osital I$li"o (-e-er di5er ineto e "orr-to) at en"ontrar -m -e estivesse 3-n"ionando e a eserar 

1$'

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@oras e @oras diante de "aras em$-rradas e $erros de atendentes e!ternos e de >-ardas

de a>n"ias de se>-ran1a "ontratados >randes 3ortes s2os e lo-"os ra $ater e -seiros e

ve5eiros em @-mil@ar se "@e>asse at o mdi"o (rmio Iltimo e m/!imo dessa

olimada "om se- jeito de $om e ro-a de $ran"o e ol@os "ansados de -em sa$e t-do

e ar de -em semre ode "-rar) ele "on"ederia al>-ns se>-ndos ima"ientes e r/idos

dei!ando na m2o a"iente -ma re"eita ri"a e i>-almente ina"essvel na o"a do d-ro e-

tin@a -ma namoradin@a "@amada rita e a "oisa mais "omli"ada do m-ndo era arr-mar 

-m jeito da >ente transar ela morava "om a 3amlia o$re "rente e moralista e e- morava

"om a min@a 3amlia o$re "atPli"a e "@eia de moral e- n2o tin@a a-tomPvel e nem

din@eiro ra a>ar -ma s-te o- -m -arto de motel (-m monte de >rana or d-as o-

trs @oras transe r/ido se -der, e a>-e de -al-er maneira) e ainda or "ima ela

3ervia de tes2o mas "ada "oisin@a ra ela era -m e"ado -e >erava -ma "-la

inamovvel inomin/vel inolvid/vel e at a erdi12o de s-a alma asse!-ada mal

atarra!ada a -m "oro t2o se!-ado e s-ado e- di5ia ra ela ritin@a vo" a "orda -e

salvo- o "ara -e a3-ndava na areia movedi1a rita vo" o 3io -e li>a as artes do

te"ido riton@a vo" o "ord2o -e amarro nos me-s saatos e -e se e- n2o a>arrar 

"ost-rar amarrar os nPs nem sei o -e seria de nPs dois mas ela nem o-via nem ol@ava

nem entendia era sP -ma e!erin"ia $io-mi"a m-ito mais do -e a massa "rti"a de

 ro>esterona (C%7=&O%) e testosterona (C78=%HO%) em $ales de te"ido ermitindo

-m "ontato am$>-o 3l-di"o e alterando a mente levandoKa ao delrio a"elerando os

 $atimentos "arda"os li$erando m-ita adrenalina -e retroalimentava a rea12o dilatando

"ailares e tornandoKa toda r-$ra 3a5endo se- eito se e!andir e se-s seios 3artos e

d-ros e ainda mais or-e int-mes"idos se aertando "ontra me- eito e!"itado a >ente

3i"ava se sarrando elas es-inas es"-ras a moral e o money n2o dei!avam mais -m

detal@e t"ni"o so$re o -al so- "ons-ltado me o$ri>a a retomar o 3io da re-ni2o e me

"on"entrar no momento resente es-e"endo as lem$ran1as e sensa1es e o ra5er mod-lado n2oKme- mas -ase a"essvel o- at mesmo a"essvel das ossi$ilidades

alternativas neste dia nesta tarde neste instante o -e m-ito mais do -e son@ar o-

"onje"t-rar -ma 3orma de ter a-elas o-tras artes de todo -ma 3orma de ser -ma

o-tra o- m-itas o-tras essoas "om artes de mim "om os tent/"-los 3r-idores -e

>o5am do ra5er de a>ora estar em al>-m o-tro l->ar isso n2o nada mas mais -e

es"rever o- inventar versos "omo -m oeta -al-er e mais -e assivamente ver 

3ilmes ver tv ler livros o- viven"iar realidades virt-ais mas e- j/ n2o -ero isso maissomos -ns "anal@as e o Pio do or"o n2o me satis3a5 e "omo satis3aria a -al-er -m

1$(

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-ero soltar -m -m nesta re-ni2o de "ani$ais e me mandar da-i o mais r/ido

 ossvel mas orm "ont-do todavia entretanto entrementes n2o o$stante e- sei -e

 re"iso disto "omo -m v"io (t q e q d) -e ten@o a>ora a1es "$d o-an1a e interesse

em 3irmas e tam$m ten@o dvidas em v/rios $an"os e 3altam al>-mas resta1es do

imortado & 0m e as es"olas do >aroto e da >arota s2o "aras demais e eles tam$m tm

se-s v"ios e @iote"as e investimentos essoais n-m e3eito "as"ata e ten@o trs amantes

3i!as e a min@a m-l@er -e est/ a"ost-mada "om a 3eli"idade vi"/ria e -e n2o 3i"12o

do "o-etel de se!o "om "i3r2o e -m "olar de "ontas e "i3ras invisveis mas

sensi$ilssimas se enrola em me- es"o1o e e- n2o sei mais nada mas di>o -e sei ten@o

-e sa$er "omo vai ser lanejar lani3i"ar alainar sem estanejar e sem lar>ar o osso

insosso -e n2o sei mais "omo nem ra - e- -is a$o"an@ar $em vamos nos

"on"entrar na re-ni2o vamos tratar de a-mentar a e!orta12o do "o-ro "r- do arro5

selva>em do 3eij2o da />-a de "o"o do sisal da soja em >r2o e o-tros rod-tos ori-ndos

da ali"a12o de "aital e ins-mos do >overno nas atividades a>roe"-/rias ara -e

entrem mais dPlares em nosso as ara -e mais doloridos dPlares ossam sair da-i

de volta J s-a /tria dPlar de volta ao se- @ome site do lar do dPlar de onde n-n"a

deveria ter sado ra onde ele vem e de onde vai ao se- l->ar real, ao -al erten"e so$

as 3ormas mais inj-riosas de remessas de l-"ros "riminosas e ile>ais de matrias rimas

e rod-tos man-3at-rados e[o- ind-striali5ados s-er3at-rados e de j-ros e mais j-ros e

mais j-ros -e se j-ntam e rojetam os se-s raios 3-l>-rantes so$re os ases -e eles

"@amam do ter"eiro m-ndo e -e s2o simlesmente a s-a 3onte de re"-rsos de din@eiro

arran"ado de tra$al@o maisK-eKes"ravo e -e l@es devem l@es devem l@es devem

 asmem sem arar e or isso -e na verdade re"iso e!ortar mais e e-ili$rar a

 $alan1a "omer"ial e o$ter s-er/vit e tra5er os tais dos dPlares ra "/ "laro -e isso e-

n2o 3alo o -e e- 3a1o dar ideias e roor -ma nova estrat>ia de "omer"iali5a12o

deois da rita e- "on@e"i -ma >arota -e me dei!ava doido de ai!2o @avia entre nPsdois -ma ma>ia -ma ener>ia -m 3o>o -e n2o dava ra ne>ar nPs nos aro!imamos

 orm ela n2o -is nada "omi>o or-e e- era o$re e ela dei!o- $em "laro -e sP

a"eitaria ter -al-er envolvimento "om -m "ara -e tivesse re"-rso m-ito mas m-ito

mas m-ito e l@e desse todo o l-!o -e o nosso m-ndo ode dar ela se "@amava "lia 3-i

o amor da vida dela mas ela nem "onsidero- seriamente nem or -ma ve5 e- -eria -e

ela so-$esse "lia se-s ol@os em "@amas se-s do"es "a$elos anel mel tri>o me- "amo

ami>o se-s ol@os me "@amam ro a$ismo e me di5em se-s "a$elos me "er"am -al"er"a viva i>-al lanta "arnvora or todos os lados -ero $eijar se-s ol@os -ero alisar 

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se-s "a$elos e lam$er vo" todin@a do "a$elo at o e- -ero vo" "em or "ento or 

"erto or erto ara alm do temoesa1o mas ela n2o -is sa$er a re-ni2o 3oi -m

s-"esso risos iadas aertos de m2o taas nas "aras e nas "ostas "onvites ara$ns

noite todos est2o "ansados mas o tra$al@o 3oi m-ito roveitoso o -s-e rola solto

somos -m s-"esso a re-ni2o -m s-"esso o as -m s-"esso o oderoso "@e32o me

ol@a "om "arin@o ele me lam$e "om os ol@os e se aro!ima se- "oran5il >ordo (aesar 

do ar "ondi"ionado) s-ado e "@eiroso de er3-me 3ran"s e "@ar-to "-$ano s-a "are"a

l-strosa e se-s P"-los 3-ndos ele me aerta aternal e di5 3esta @oje l/ em "asa atri5es

modelos jo>adoras -tas de alta "lasse vo" n2o ode 3altar e- retri$-o se-s "alorosos

a$ra1os e taas e rometo mesmo "omare"er ("om a m-l@er) no ro$lem yet ?e >et a

?ay e- oderia ser t-do atleta "antor vendedor am$-lante >arimeiro ro3essor ator de

"inema jo>ador milion/rio mendi>o $andido @erPi "ientista e>itPlo>o olti"o

ind-strial -mi"o iloto de avi2o o- oeta e- oderia ser tanto no entanto os tent/"-los

s2o o-tra -n@eta o- o-tra tenta12o o- o-tra $esteira, Pio do s/$io -e e- n2o so- a@,

se- e- 3osse (se tivesse a "ora>em de ser -m) oeta estes rios de sons que 0ol$am do

ocasoincendiados de clarinspenetram na minha alma ressequidacom tanto ímpeto e

com tal ardorque sinto em mim resplandecer a #ida!!!) ,“poets to come orators,

 sin0ers, musicians to comenote toda& is to justi$& me and ans3er 3hat i am $or,ut 

 &ou, a ne3 rood, nati#e, athletic, continental,0reater than e$ore /no3n, arouse), “je

 suis le $ils de cette racetenacequi #eut, aprDs a#oir #ouluencore, encore et encore

 plus) so- $em i>norante mas >osto de ver as trad-1es das edi1es de o-ro em -e li

?alt ?@itman e mile ver@aeren e- tam$m adoro l-s aran@a o a-tor de dro0aria de

éter e de somra, poema 0iratório e poema pitá0oras (or -em ara "-jos livros o$ter 

3-i J "idade de s2o a-lo e!"l-sivamente ro"-rar na $i$liote"a m/rio de andrade e de

-em rimeiro tomei "on@e"imento no livro de "rti"a liter/ria de a-toria do nome da

 $i$liote"a) esto- -ase "on3essando -e >ostaria imenso tam$m e- de ser -m oeta e or -e n2o er>-nto in-iro inda>o insisto interro>o e -ma vo5 me resonde rindo

vo" n-n"a ser/ -m oeta, rimo s?i3t de -em o- de onde vem esse desdm -e 3l-i

dali e vai or mim alm me et -r$i et or$e (e _ " _ m) o -e levo- -m oeta "omo l-s

aran@a a -$li"ar -atro livros j-venis e deois simlesmente desistir de ser oeta e

a$ra1ar -ma vida en-adrada de $-r>-s e advo>ado (isso antes do j-l>amento "rti"o

e-ivo"ado e e-ivo"adamente "omreensivo de m/rio) seria -e as d-as vias n2o

 oderiam ser sim-ltaneamente adotadas e disso sei e- m-i $em seria -e ele vi- al>o nom-ndo "areta e "retino -e e- n2o sei e nem osso ima>inar e ele a"@o- -e valia a

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 ena seria -e ele vi- al>o na oesia -e era ins-ort/vel e entende- -e o era menos

3i"ar sem ela ele es"reve- o $oletim mdi"o "om o dia>nPsti"o da terra e n2o erro- mas

n2o -is ser mdi"o a oesia a >aia "in"ia "-rativa ara a terra e s-as es"ies o- a

lei e o "omr"io -e nada "-ram mas e!traem ri-e5as (a "-ra o- o o-ro) -e em em

"ir"-la12o e determinam os modos da rod-12o do "omr"io e do "ons-mo e as re>ras

"e>as -e "a>am (semre desreseitadas) mas mesmo assim re>ras -e n2o "-ram mas

o$ri>am o mal-"o a 3in>ir a a>ir -al s2o e a -sar a "amisa de 3or1a de vn-s e de

"onven12o e- so- 3r-to da mIt-a ativa12o Fb] e Fb  (>ene TDF nas re>ies

@omPlo>as do ar alelo % ], 3ator de determina12o testi"-lar) aesar de i>norante (sP

sei as "oisin@as do me- insi>ni3i"ante tra$al@o e -m o-"o de in3orm/ti"a e -m

 ort->-s nativo "olo-ial e trivial simles e P$vio e -m in>ls "omer"ial sa3ado) e- 3i5

%o  >ra- e leio revistas de v-l>ari5a12o "ient3i"a e n2o so- amnsi"o ("omo os

adoradores[$a$adores da $-nda -e @oje a$-ndam no as do l-nd-) elo menos

en-anto ao /l"ool semiterno aro-ver ois samos de l/ e 3omos ao $ar $e$er mais

mas n2o sP o din@eiro @/ ainda -m "omle!o s-$liminar avoen>o de in3erioridade

"-lt-ral de "asta -e 3a5 or e!emlo m-l@er >ostar de 3arda mesmo -e em >eral

militar seja o$re e >an@e mal o terno e a >ravata o emre>o de e!e"-tivo o "arro

esorte o estilo es"orte t-do isso e mais o ar meio "ansado de tanto "omer m-l@er (j-sto

 or "a-sa disto) sem ter valori5ado me 3a5 irresistvel ro se!o -e ainda 3in>e a 3-ndo

-e 3r/>il e -er >an@ar o m-ndo or "ont/>io e a"@a nat-ral o />il e o ed/>io do

normal da >rana do adr2o do m-ndo e do m-ndano (t-do or -m real) nada mal o

-s-e 3a5 o se- e3eito de man-ten12o do alto astral -mi"o or>ni"o e esse o jeito

vo- "amin@ando elas r-as "almo aenas o$servando o lindo anorama do "entro da

"idade -ando to"a a @ora de 3e"@arem es"ritPrios e lojas e jovens e sen@oras e esertos

e ot/rios v2o ra "asa "orrendo elas r-as elos "arros elos Gni$-s elos trens elo

metrG elas vans elas $ar"as elos iratas eles[nPs "orrem["orremos or si[nPs mesmos elos nPs -e amarram nossos saatos e s a essa estran@a realidade n-a e "r-a no as

dos l-nd-s no ano %&&& em 3evereiro -e 3erve de "@-va e lava as "al1adas estaladas de

"alor e assos de es"ravo e sen@or rio or dentro modo asi/ti"o "idade anti>a es"ravos

3e-dos no$res servos de >le$a $-r>-eses e rolet/rios 3-n"ion/rios setor ter"i/rio 3ree

lan"er a-tGnomo ro3isses li$erais 3im do emre>o "om >rana via rede in3orm/ti"a e o

-e mais vierso"ialista neoK-al-er "oisa o- o-tra "oisa -al-er t-do $alela t-do

mentira t-do jonas na $aleia t-do $rin"adeirin@a -e J vera na @-manidade at @ojesP e!isti- sen@or e es"ravo rio rio rio or dentro mas me- sem$lante se mantm srio e

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e- todo "ir"-nse"to ao asso em -e "amin@o elas "al1adas do "entro vo" n-n"a

ser/ -m oeta, rimo s?i3t e- "amin@o ela r-a "or de a$P$ora -m ar mol@ado de

alaranjado de metila e o-tros e3eitos "aleidos"Pi"os do sol -e em-n@a se-s lon>os

raios os mais -entes e os mais "almos so$re nPs J-ela @ora e- deam$-lava lento e

"ontemlativo sem "onsiderar a @ora -e j/ era nem os "omromissos mil -e ass-mira

in"l-sive a 3esta do >od3at@er o dono $I3alo da emresa idem de e!orta12o e tam$m

-e "om$inei "om a m-l@er "@e>ar em "asa meio "edo e e>/Kla ra 3esta (isto 3oi @/

-ns momentos atr/s no sna"0K$ar elo "el-lar) em$ora o temo da >ente a>ora seja 3eito

de ressa e de ress2o e- es-e"ia a -r>n"ia e n2o "orria e ia lento elo "entro

 ro"-rando al>-ma "or al>-m raio de l-5 de ter e de som$ra -m son@o -ma ima>em

-m sm$olo -m em$lema al>-m senso ar$itr/rio al>-m oema trans-mano erdido e

a"@ado nas es-inas indo atr/s de -m ra$o de saia de satis3a12o lena o- -m to-e

te"ido or m2os de 3ada -ero en"ontrar o aroma a am$in"ia a sensi$ilidade a vivn"ia

a "ons"in"ia lena verde "loro3ila @ioss-l3ato de sPdio a5-l de metileno e violeta

 erman>anato de ot/ssio toda -ma 3arm/"ia as sensa1es e!atas e alteradas e!atamente

esta @ora do dia a mel@or @ora a-ela em -e o /l"ool metodi"amente in>erido ao

lon>o do erodo mel@or meta$oli5ado e se a>l-tina e reedita -m $emKestar ina-dito e

mais 3eli5 3evereiro de %&&& resente assado e 3-t-ro e de novo resente "@e>o ao

esta"ionamento e>o me- "arro e a>o e vo- tran-ilo elo 3lamen>o e- ten@o -m

aartamento em ianema -m "arro 5ero -m $om emre>o m-l@er e dois 3il@os ela

tam$m tem -m "arro 5ero o menino 3a5 "arat in>ls alem2o nata12o e in3orm/ti"a a

menina 3a5 "arat 0ravKma>/ 0-mon in>ls alem2o nata12o $al iano e in3orm/ti"a

ten@o -arenta e trs -m diloma "omrado -m ei!e "oral n-m a-/rio e -ma "asa na

re>i2o serrana -e e- "omrei or "a-sa de -ma anti>a "an12o -e di5ia -e -eria -ma

"asa no "amo e o mais imortante -m emre>o de >erente "omer"ial e a ami5ade do

dono da 3irma "om ossi$ilidade de "res"er asso voando elo aterro atento J dire12o na raia de $ota3o>o enso -e e- so- o @omo eroti"-s (e s m) e -e o se!o o

 rin"io e o sim e o se!o o rin"io e o 3im (s m) lem$ro da maria e as l/>rimas

n2o s2o min@as mas sim >otas de "@-va -e "ome1a reentina e n-m /timo 3i"a 3orte e

vira -m temoral e -ando saio do tInel em "oa j/ est/ t-do en>arra3ado o "el-lar to"a

o trnstio aro- o "el-lar to"a $en5in@o me esera -e -ma @ora e- "@e>o a (s v e)

vejo -ma linda menina na "al1ada -ero me!er "om ela mas 3i"o -ieto ela "amin@a at

virar a es-ina e- teleati5o linda menina e- oderia te amar "omo mais nin>-m vo"ia enlo--e"er e nas"er de novo sada do ovo do me- amor do se- amor do nosso linda

1&

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meninin@a -e e- nem sei -em e- -eria te $eijar te "@-ar te lam$er te "@eirar te

a"ari"iar te amar te amar te amar te amar te amar te amar sem arar os y-ies de @oje

em dia andam ela "idade "om s-as ro-as "aras se-s "arros "aros "amin@am altos e

 jovens ol@ando ara o esa1o n2o ol@am ara as essoas n2o or-e sejam tmidos mas

 ra mar"arem s-erioridade mesmo tm -m or>-l@o in3inito or estarem na "asa dos

vinte e -m ro3-ndo desdm or -em tem mais de trinta e[o- menos de tantos reais a

mim toleram sP -ando me sa$em >erente e mesmo assim os -e est2o relativamente

a$ai!o deste nvel na "asa dos enta e- tam$m ando or "ima da "arne se"a "om -m

metro e setenta e- tam$m ol@o or "ima das "a$e1as n2o -ero sa$er a-i sP e!iste o

em "ima e o em $ai!o n2o @/ meio (o se!o sP meio, sem in"io e 3im o se!o mel@or 

do -e o or>asmo) (o q s) -ando -ma menina ol@a ra mim e di5 "om os ol@os "

vel@o $ai!o 3eio "are"a me-s ol@os e me- "oro e min@as ro-as e me- "arro e

min@a a-ra di5em e- ten@o m-ito din@eiro 3-n"iona 8& u m/rio disse -e os @omens

ma>ros e $ai!os da "idade l@e are"iam -ns ma"a"os -ns ma"a"os ele sP es-e"e- de se

in"l-ir e- so- -ma aran@a te"endo a s-a teia in3inita me-s "on3-sos "ristalinos

 ensamentos e- so- -ma />-aKviva -e nada no mar do temo e -e ensa se-s devires

movimentos -m $al -e vivo elo m-ndo a3ora est/ na @ora de m-dar mas "omo mas

em - mas or -e mas "om -e ra -em nen@-m animal se 3aria estas er>-ntas

ideia de >irino# devo o- n2o ser sao o -e vem deois do "as-lo, er>-ntaria a la>arta a

salamandra vive no 3o>o a la>arti!a se re3a5 o "amale2o m-da de "or os dinossa-ros

tin@am $i"o e enas e os dra>es e!istem e soltam 3o>o -ando -erem t-do

3ant/sti"o nPs somos -ns ma"a"os, a3irma12o nPs somos -ns ma"a"os, er>-nta nPs

somos -ns ma"a"os, reti"n"ias nPs somos -ns ma"a"os, e!"lama12o nPs n2o somos -ns

ma"a"os assim "omo la>arto n2o ja"ar odemos ter em nPs ma"a"os "omo temos

s/-rio, an3$io, ei!e, inseto, lanta e minerais e "omo estes nos tm tam$m di>o sem

 oesia sem met/3ora nPs temos em nPs a "onstit-i12o de -m rtil so$reosta elanossa, mam3ero e ainda -ma nova "oisa, ra"ional e lP>i"a emotiva e sim$Pli"a o -e

o ensamento n2o sa$emos nada e 3alamos sem arar i>-al a aa>aio temos m-itas

"in"ias e nen@-m sa$er e sP 3alsas "erte5as nosso -id a mais l-s -ra ima>em

"onstr-12o virt-al a@ "omo e- -eria -e os "ientistas so-$essem realmente o -e

ima>inam sa$er e Js ve5es e- >ostaria -e lo$san> rama tivesse mesmo ra52o adoro

s-a mist-ra de reli>i2o e 3i"12o "ient3i"a mas e- tam$m >osto de eri0 von dni0en e

"-rto a"as la"an o est-endo 3orjador o oeta 3in>idor mas -em n2o tem nada de oeta e- or e!emlo e vo" somos -ns ma"a-eadores e 3in>imos (o qp 3) or-e n2o

1&!

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temos mais o -e 3a5er mas -em n2o tem nada a erder e entende e ass-me 3i>-ra no

temo Ini"o e mais -m na m-ltid2o da terra e do -niverso in3initos "onj-ntos

 $i-nvo"os de elementos dis"retos e "ontn-os "om movimentos se"retos e anmi"os

animais todos @omem ei!e lanta edra o mel@or jo>ador o solo do as do l-nd-

enorme na12o de dimenses "ontinentais "omo se- ovo o$re demais em minerais o

 ovo l-nd-ense "omendo "omida e!trada desse solo sem m-itas mol"-las de minerais

se"-larmente s-$n-trido desenvolvido 3odido ent2o o do-tor vai J tv e e!li"a o -e

se deve 3a5er e e- -e so- -aseKnovoKri"o n2o ten@o temo a erder @/ -m ms rati"o

a teraia -e s-re de minerais 3-ndamenta a $ase m-s"-lar e li$era o @ormGnio do

"res"imento -e nos ad-ltos 3i"a retido na @iP3ase e n2o "omo @idro"ar$onetos J noite

"on3orme se- "onsel@o (ois a ins-lina ini$e a li$era12o do @ormGnio do "res"imento)

i-ventis 3ons ro"ana w minerais w sym$iotroin mar"as re>istradas (t-do imortado)

tam$m tomo soa de 3i$ras "omle!o vitamni"o w amino/"idos essen"iais enveloes

de "ol/>eno dissolvidos na />-a n2o "omo a1I"ar $ran"o sP arro5 inte>ral e m-ita "arne

"om o--ssima >ord-ra 3a1o e!ame de seis em seis meses ele di5# o sen@or est/ Ptimo

mas $e$e 3eito -m >am$/ e -ma verdadeira "@amin e se estressa demais a>ora e-

ten@o esta meta a>ora e- -ero ser "almo "omo todos os o-tros animais irra"ionais t@e

 $oss never slees or isso -e ele o $oss t/ semre alerta ele estressa mesmo sP -er 

sa$er do -e interessa e e!i>e de se-s asso"iados no mnimo a mesma entre>a e semre

o m/!imo o $oss t/ semre "erto o "aitalismo o rio en>arra3ado a >ente anda -m

metro e ara -m s"-lo sP or-e "@ove- "@-va 3orte or meia @ora no meio do s"-lo

o $oss t/ semre "o$erto de ra52o se ele n2o -er dormir @oje J noite e -er ir tra$al@ar 

aman@2 de man@2 a P e >im e -er o mesmo de nPs o-tros est/ Ptimo nesta noite

nin>-m dormir/ ent2o o $oss t/ semre em nossos "ora1es ois ele o "ait2o da

indIstria o >eneral do "omr"io o residente da 3irma e o ma>o das a1es o $i> $osta

or isso rim$a-d, re"-rsor, e!"lamava# kje s-i mille 3ois l-s ri"@e^ sem ter -m 3ran"ono $olso vir>em a"@o mel@or dar -m temo "om o m/rio de andrade ois a literat-ra

n2o dro>a e "om$-stvel -e alimente as "aldeiras do transatlnti"o -e sin>ra o mar 

dos ne>P"ios $em o-tro nosso Pio /l"ool 3-mo an3etaminaso-ro e P anda -m o-"o

e ara e!aserante o tele3one to"a toda @ora e- j/ vo- j/ esto- indo esto- "@e>ando j/

esto- -ase em "asa maria vo" t2o linda t2o $om estar a-i em min@a "asa vo"

moro onde vo" morar ois o te- "oro me- lar e me alimenta e me es-enta nada

mais osso 3a5er alm de estar "om vo" nesta "asa de ra5eres maria 3oi a rimeiram-l@er -e me de- t-do e m-ito mais e se de- inteira ra mim ela morena -ase

1&#

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m-lata o- m-lata tem a "or da m-l@er $rasileira tem min@a idade -m metro e oitenta

m-ita ersi"/"ia inteli>ente e sens-al tem vo5 s-ave e -m "oro >ostoso de

enlo--e"er "om ela vivi trs anos deois 3oi re"iso dei!/Kla e di3"il "ontar o or-

vamos l/ e- so- $ran"o estava s-$indo na 3irma e es"ondia maria deles ois alm de

m-lata ela s-$-r$ana -ma m-l@er simles nas"ida e "riada em $an>- e nPs dois

mor/vamos n-ma "asa e-ena -m $arra"o em $ento ri$eiro ela n2o li>ava o- 3in>ia e

na emresa e- di5ia -e era solteiro >a$riela lo-ra $ran-ela ma>ra -sa P"-los

 si"Plo>a e 3il@a de -m dos diretores e- a "on@e"i n-ma 3esta a -e 3-i so5in@o nem

ol@ei ra ela at notar -e ela estava sP ol@ando ra mim 3i-ei namorei noivei "asei

"om ela e s-$i mais -ns dois o- trs de>ra-s na emresa e 3oi assim -e me searei de

maria -e morava "omi>o e e- morava nela e -e era a m-l@er da min@a vida e -e n2o

-is ser a o-tra e a>ora e- n2o sei or onde anda o-rome- o-romel o-roel o-romil

e-roe- e"@is$e-e (!$) al-ime o-roKdeK>ato o-ro de tolo esto- -ase "antando a

mIsi"a do ra-l sei!as -e me divertia m-ito -ando e- era >aroto mas e- n2o a"@o

t-do isso -m sa"o nem vejo a som$ra sonora de -m dis"o voador em l->ar nen@-m

e- "on@e"i -m oeta -e vivia em $ento ri$eiro -e morava na "asa dos ais -e

tra$al@ava n-ma loja e -e tin@a -ma 3amlia m-l@er e trs 3il@os ois sendo in"-r/vel

romnti"o n2o resistira a se "asar "om a rimeira 3-lanin@a -e 3oi se- rimeiro amor 

nem ensara -e >an@ava aenas e t2o somente -m reles sal/rio mnimo antes de

3e"-nd/Kla or trs ve5es sem re"orrer a mtodos "ontra"etivos e- disse -e ele era -m

 oeta li, na o"a em -e era me- vi5in@o, al>-ns de se-s versos, mas, ra 3alar a

verdade, lo>o deois os es-e"i e n2o osso @oje asseverar se eram $ons o- ma-s sP sei

-e "om t-do isto entre o emre>o e a 3amlia raro momento l@e so$rava ra versejar 

era or ser -m oeta e ter sensi$ilidade a-rada e reo"-a1es estti"as -e n2o l@e

so$rava temo e ener>ia e ele se "onsa>rava a >an@ar o medo"re s-stento sem ai!2o

sem tes2o sem ent-siasmo sem entre>a sem Gr a alma na-ilo -e s-a alma era j/ todada oesia or isso tin@a -m emre>o rid"-lo e -m sal/rio re"/rio e m-itas ve5es no

meio da semana varava as noites a"ordado en"ontrando sP na madr->ada o temo e o

esa1o da arte e deois ao vir do dia ele ia tra$al@ar ont-al e "ioso mas totalmente

desanimado e o atr2o o "@amava de re>-i1oso e amea1ava demitiKlo o ai o "@amava

de va>a$-ndo e im$e"il a m2e o "onsiderava -m dro>ado e[o- -m anar-ista a m-l@er 

amea1ava ir em$ora e di5ia -e ele era -m 3ra"asso e os 3il@os tin@am medo distn"ia

viamKno "omo -m estran@o -m lo-"o e dele -ase n-n"a >an@avam o -e ediam oisele n2o tin@a din@eiro ra l@es dar isto e a-ilo os vi5in@os di5iam -e ele era man

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es"roto ot/rio mal-"o $i"@a metido 3oi or "a-sa do e!emlo do oeta de $ento ri$eiro e

da 3r-stra12o -e senti "om a am$i"iosa "lia -e e- resolvi me tornar e me tornei "aa5

-m "aitalista 3rio "ni"o rainante e vora5 t-do isso are"e -ma iada -ando a

m/-ina vem em disarada des>overnada ra "ima da essoa e o se- r->ido 3rreo o ar 

atroa e soa or -m milsimo de se>-ndo J volta o som ira"-ndo e "on"entrado em si de

todo m-ndo t-do -e ode 3a5er al>-m -e esteja lantado assim $em na 3rente da

3Iria -e vem e -e are"eria 3era se o-tra "oisa mais 3ero5 n2o are"era e -e al>-ns

"@amam -imera o-tros sistema estr-t-ra m/-ina o- -al-er o-tra a>r-ra

m-ltili"ada e emaran@ada em -ra selva selva>em a mar>em -e es"aa J mira>em

o-tra il-s2o ent2o o mel@or saltar 3ora tirar o tal da reta dar -ma de atleta -lar r/ido

a>ora e dar no ira no ato de 3ato n-m /timo e sem dis"-ss2o o nosso ameri"an ?ay o3 

li3e are"e m-ito -ma iada sem >ra1a e sem mais nada mas n2o iada n2o deois

disso e- "on@e"i m-itos o-tros oetas $em s-"edidos e "ni"os "omo e- mesmo em

min@a arte de a$o"an@ar a arte do le2o eles s2o -ni"Prnios raros e i>-ais e "aval>am

 ela lan"ie da oini2o 3ormada e arrai>ada e into"ada e sa>rada do nosso meio de

"-lt-ra a"admi"o e entorno ali vi"ejam roli3eram "leres e sem mais o-tra es"ie de

 reo"-a12o do -e a mera e eterna "ontemla12o de se- rPrio m-ndo de ideias rK

moldadas j/ 3ormadas "on3ormadas 3ormatadas e amar3an@adas -e s2o a s-a Ini"a

 $enesse ara o entorno @-mano e esirit-al o m-ndo real ao -al tra5em s-a d/diva

d-vidosa se- o-ro de tolo elo -al em tro"a re"e$em o-ro e asse de i>rejin@a e esa1o

em anela e osi12o e rote12o e roje12o er"e$i ol@ando mesmo de 3ora e distrado

atravs da transarn"ia de se-s tel@ados de vidro -e o"-am $em est2o -nidos n2o

"edem -m "entmetro de esa1o e nada d2o alm de darem se-s "-rr"-los e asses e

sen@as e edidos e "erte5as e tm lena "on3ian1a na 3ortale5a d-rado-ra aPs o 3osso e

a onte levadi1a de se- "astelo de "artas de "rdito e re"omenda12o de se-s adrin@os

e[a rote>idos ara -em a si mesmos e aos se-s eles sP odem a es"rit-ra de osse e-so"ai2o e re>istro de imPvel im-t/vel inta"ta e inamovvel es"rit-ra sedesinto sede e

o me- "arro -e tem a oten"ialidade de desenvolver && 0m[@ anda a "in"o e ara -m

tem2o ol@o atento ros sinais rJ r-a ros o-tros "arros a >ar>anta se"a sede e em volta

-m mar -e "ai em >otas de "@-va e n2o @/ -s-e em arte al>-ma e sP me so$ra -m

"i>arro J esera da d/diva si>o em 3rente a de reente o trnsito se li$era "omo em -m

 asse de m/>i"a e sem "omo nem or- a>ora t-do 3/"il a "@-va aro- a noite est/

-ente $ril@am estrelas no "- e em o-"os min-tos esta"iono o "arro na >ara>em dome- rdio $a$/ a/ nan/ $oitat/ >a>/ dad/ mamo -s-e no >ar>alo da >arra3a e

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"omo -m sa"o de $atatas 3ritas en-anto me visto aris"o rJ 3esta e >a$riela a"ende dois

"i>arros e e- do- o nP na >ravata -ma antera "or de rosa a min@a m-l@er "@eirosa e

sin"era e me a"arin@a >a$riela vo" sa$e m-ito mais do -e nesta @istPria a mim "a$e

sa$er, mas vo" mais e- e >osto- tanto de mim -e "omi>o "ome- "om ra5er do

r-im e do $om, assim a >ente "ristali5a o "asal e se entende e n2o mente -ando sente

alto astral e- e min@a m-l@er rati"amos teleatia %9 @oras or dia assim -e ela sa$e

de todas as min@as o-tras m-l@eres meteoro m-l@eres satlite e satlite arti3i"ial mas ela

n2o li>a re3ere -e "onstit-amos os dois -ma li>a met/li"a em er3eita sim$iose

mental tendo os dois a mesma meta "Ini"a 3/li"a 3amiliar e emresarial m-ito anti>a a

nossa "atedral vamos ara a $arra no me- "arro 3-mando -m "i>arro de "ana$is sativa e

o$servando as r-as e raias aos o-"os o e3eito da $e$ida e do $aseado e do ta$a"o se

3a5 resente e e- me sinto menos "ansado e at ronto ra o-tra "@eio de ener>ia e

nimo er>-nto se ela tem P e ela di5 deve ter na 3esta mas me ede -e n2o "@eire e

-e are de 3-mar e dimin-a o -s-e ro me- rPrio $em e- di>o t/ e me re"osto no

 $an"o do "arro "omo -em vai dormir e 3i"o ol@ando a aisa>em not-rna atravs da

 janela j/ estamos -ase "@e>ando l/ ol@o as raias e n2o sei or - enso nos ndios

-e viviam livres e soltos or todas estas $elas terras antes do $ran"o e-roe- a-i

"@e>ar "omo seria esta terra se n2o tivesse sido "oloni5ada @/ -in@entos anos atr/s

@averia o--ssimos $ran"os ne>ros amarelos seriam -ase todos vermel@os e

"entenas de idiomas a-tP"tones seriam 3alados em na1es "antes re>ies mais o-

menos $em rela"ionadas -mas "om as o-tras talve5 o t-i moderno 3osse a ln>-a

dominante e o as se "@amasse indorama no s"-lo !i! o- no !! ele teria ini"iado o

 ro"esso de o"identali5a12o e @oje 3aria arte da on- e do "aitalismo m-ndial

inte>rado seria or a"aso ent2o t-do m-ito di3erente a"@o -e tirando o "aitalismo e o

am ?ay o3 live -e s2o ins-ort/veis e!e"r/veis e inevit/veis >osto mais de indorama

assim "omo @oje em nossa realidade aralela virt-al at-al o mel@or dos m-ndos ossveis o nosso as mesti1o m-lato mamel-"o "a3-so "on3-so e re"iso o as do

l-nd- mas mesmo assim ol@o ros $an@istas elados na raia not-rna e sinto sa-dade

mal-"a do temo ameno e distenso dos ndios do temo em -e a @-manidade n2o se

entendia tal e "ada >r-o se via "omo o -m$i>o do m-ndo e "ada indivd-o sa$ia -e

era -m "om o >r-o lo>o era tam$m "om o m-ndo e n2o @avia "-la m-lta 3alta

 e"ado ile>alidade nem ress2o de nen@-m tio e "ada ndio era 3eli5 e simlesmente

isto 3eli5 e a vida vale sendo vida valendo a ena se vivida e esontneo o @omem "anta"orre "a1a es"a son@a "@ora ri namora ama nas"e morre "ome dan1a $rin"a e 3a5 t-do o

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-e -iser e ainda tem a 3loresta J solta todas as lantas /ssaros $i"@os e ei!es e rios e

"a"@oeiras e lados e mar e era t-do ara eles -m ra5er sem limites sem limites

en>ra1ado j-stamente esse o slo>an do "aitalismo at-al no limiar do s"-lo !!i a

s-era12o das di"otomias tra$al@ador emres/rio l-"ro sal/rio rod-12o "ons-mo

"aitalismo "om-nismo -ando o ai de >a$riela -e era -m dos me-s atres so-$e

-e amos nos "asar ele j/ sa$ia -e est/vamos namorando e j/ tin@a m-itas ve5es

"onversado "omi>o e sa$ia -e e- era $em -isto elo "@e32o ele me er>-nto-

3ran"amente "arlos vo" "om-nista e- l@e resondi odeio o "om-nismo e 3alava a

verdade o- metade sP omiti ent2o e deois e todo o temo -e e- tam$m odeio o

"aitalismo odeia o "om-nismo ele me er>-nto- em retPri"a "omo -em "on3irma

a$omino e- l@e reasse>-rei e a sosse>o- na semana se>-inte e- era romovido na

emresa e a$andonava o $arra"o e a m-lata maria sem l@e di5er nada nem dei!ar 

 aradeiro nem a>ar o al->-el -e -em a>ava era e- ois ela n2o tra$al@ava 3ora de

"asa anos deois e- tentei reen"ontr/Kla mas nem o $arra"o e!istia mais e ela er"e$e-

-e me aj-dava se tornando -ma som$ra e assim 3e5 e s-mi- sem di5er alavra e e- me

arreendi deois ois n2o a"redito em dois nem em trs nen@-ma di"otomia o-

tri"otomia @e>eliana o- mar!ista "atPli"a o- rotestante tradi"ional o- re3ormista imoral

o- moralista e- sP a"redito nos nImeros do -atro em diante -ra lenda $esta o

esa1o sP ter trs dimenses estamos "@e>ando "omo aterrissando em o-tro laneta na

mans2o do to "at o -e @/ de errado "om da0ota a-i e- so- o >ato va>a$-ndo viraK

lata traa"eiro arrivista anar-ista so"ialista eles estenderam a estrada de 3erro at

da0ota e "on-istaram o "ontinente inteiro nosso "arro 5ero a-i -m 3-s-in@a nossas

 $e"as "aras s2o -mas ro-in@as e e- so- sP >erente n-m meio de emer>entes mas a

>a$riela n2o li>a ela me ama mesmo assim e or isso -e e- "ontin-o a"reditando e

vo- em 3rente neste jo>o d-ro -e e- n2o entendo nem jo>o $em e vo- di5endo me-

 ael nesta e1a "om roteiro o"-lto e e- imroviso e dan1o a dan1a do olvo -e esses olvos rati"am no 3-ndo do ro3-ndo o"eano de s-a "ovardia e- jo>o e- di>o e- dan1o

na eseran1a da m-dan1a da virada da mar da vitPria l-minosa do dia -m dos tr--es

se"retos -e arendi 3oi -e re"iso ter m-ito mas m-ito talento mesmo e mesmo

assim ao mesmo temo dis3ar1/Klo meio a meio ra -e seja ne"ess/rio e na verdade

imres"indvel ara t-do e ara todos "omo >erente e ami>o e no entanto n2o @aja

n-n"a o menor eri>o de -m dos -e imortam os >randes a"@ar -e e- esto- a$a3ando

e -e so- maior em -al-er "oisa talento "ometn"ia o- simatia o ma"ete o -lo do>ato ser o mel@or ossvel e n2o ter ver>on@a disto e n2o ter -e edir des"-las e n2o

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o3ender nin>-m e n2o dei!/Klos se sentirem amea1ados "omi>o e "on"omitantemente

darKl@es ra5er no "onvvio in"onstit-"ionalissimamente o-

anti"onstit-"ionalissimamente a>-ardo semre a o"asi2o ro"ia ra s-$trair dos o-tros

"om er"ia o 3r-to do tra$al@o mais demente tais ro-$os n2o s2o "aso de ol"ia ois

m-ita ve5 o 3re>-s sai "ontente sen2o se -ei!e ao >erente -e >ente $oa e se-

"a3e5in@o -ma del"ia orm n2o mais -e as mo1as do $al"2o -e riem "om se-

"@arme ese"ial mas dar sP d2o ro noivo e ro atr2o -e "ome e n2o en>orda e -e

o tal -e sa$e $em as leis e a o"asi2o e -m ladr2o m-i "onstit-"ional e eis -e

"@e>amos J 3esta e a>ora entramos na 3esta onde @/ $oa mIsi"a e dan1a e "omida da

mel@or e m-l@er a dar "om o a- 3-mo $ola i"o e P ao lado do ardente /l"ool "ontente

entro na 3esta o -e resta e j/ al>o a tonteira n2o sP son@o nem a l-5

estro$os"Pi"a o- o som te"no 3orrP o- o re>a$o3e $om o- as dro>as e os dra>es e as

 $oa5-das eladas t-do isso n2o nada esto- tonto de "i3res aroveita min@a >ente -e

-ma noite n2o nada a3inal de "ontas ara isso -e a >ente >an@a $em ra "aral@o e

-em n2o dormir @oje toma $ola e aman@2 vai tra$al@ar nesta 3esta tem de t-do ela

 are"e -m 5oolP>i"o tem m-lata e tem si"Plo>o tem "ardeal e $oitat/ tem a atri5 da

at-al novela e m2e reta e ai jo2o e jaons re$olando "antarolando -m sam$2o diretor 

de m-itas 3irmas de ases orientais jo>ador de vGlei "ra-e de $eise$ol e de tnis

"antor de Pera "antora de mIsi"a sertaneja o "ientista da vo>a rov/vel rmio no$el o

es"ritor -e est/ na moda -m >-r- sensa"ional adre astor aiKdeKsanto lo"-tor de

3-te$ol ro3essor de $io-mi"a diretor de "inema arte advo>ado do dia$o rostit-ta de

alta "lasse "omer"iante milion/rio $an-eiro 3also 3alido lay$oy -e j/ nas"e- ri"o

deositante de dPlares nas "ontas l/ da s-1a tem ro-eiro revoltado 3-te$olista viado e

 $i"@a de toda estire ma"@2o j-i5 "a3et2o "a3etina e travesti tem 3reira ls$i"a e sP mais

tra3i"ante de P de-tado senador modelos de am$os os se!os nin3etin@a de al->-el tem

"onstr-tor da $a$el e at 3a$ri"ante de armas "a1ador de ja"ar e!ortador de aves rarase o-tras m-itas maravil@as de nossa 3a-na silvestre es"alador de everest >eneral e

 $ri>adeiro "ait2o "a$o iloto astrona-ta e at astrGnomo meta3si"o e ate-, o rei do

ma"arr2o e da i55a tem emer>ente J vontade e de toda -alidade isso a-i are"e -m

mar "@eio de >ente emer>ente e[o- Js ve5es s-$mer>ente ao sa$or da mar $ai!a todos

 $oiando na m/>oa do o"eano "olossal da "ovardia e das "i3ras -m dos diretores me

o3ere"e "o"ana asiro e iro a>ora e- me sinto $em mel@or vo" sa$e o 3ran"s ksin>e

mas n2o sa$e o -e >-ari$aQ R ois ma"a"o, se- mano, -e sP sa$e o -e daestranja. esto- t2o doid2o -e sem -erer re"ito no sal2o estes versos -e s2o do nome

1&)

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da $i$liote"a -e @/ na a-li"eia desvairada e- idem de"lamo os versos $erro as

 alavras em alto e $om som e ali todos a"@am de $om tom -e e- em$r-l@e as sla$as

i>notas e -rre t-do isso em nsia de vGmitos todos ol@am "omla"entes e "omentam

entre si# t/ doid2o deois me a"almo e 3i"o "ado elos "antos ol@ando as ernas "om

vontade de dan1ar >a$riela se a"@e>a me d/ -m "@eiro e me al"an1a -ma "-$a li$re -e

e- entorno de -m >ole sem re"eio e 3i"o assim deitado nem dormindo nem a"ordado

"om a "a$e1a re"ostada no se- seio 5on5o tonto treidante em transe sim e- sei -em e-

so- e- so- t@e $i> ja"0 vo" "on@e"e a terra onde 3lores"e a $ananeira e- sam$o e-

3-n0o e- lam$o e- ro"0o e- rao e- $aio e- !oto e- $osso e- valso e- "@oro e- t-sto

e- l-ndo sem arar sP or-e @oje 3esta e aman@2 e- n2o sei osso estar a-i osso

estar na "@ina o- no ja2o or isso e mais a-ilo e mais a-ilo o-tro @oje e- -ero

3estejar je s-is -m "itoyen d- monde im a ?orlds "iti5en e- so- "idad2o do m-ndo

(n2o tolero 3ol"lorismo re>ionalismo verdeamarelismo nem sei or - >osto de ler o

m/rio) e- so- artid/rio da >lo$ali5a12o -e ali/s inevit/vel ois tv som "el-lar mi"ro

internet t-do isso dro>a injet/vel at-al $n12o da "ivili5a12o oriento"idental t@ats

?@y i ?anna drin0 and 3-n0 and 3-"0 and t@in0 so m-"@ or isso mesmo @oje e- -ero

3estejar a min@a vinda a este momento t2o ese"ial -ando o /-reo to-e me dado de

modo t2o trans"endental -e e- vejo milion/rio o m-ndo todo e todo m-ndo nas"ido no

 as do l-nd- ao "@e>ar em "asa a madr->ada mais es"-ra e!atamente a-ela -e

 re"ede o aman@e"er esto- assando mal me sentindo ssimo assada a e-3oria da

3esta e o e3eito ne3asto do /l"ool e do $ril@o 3also 3/-sti"o e "/-sti"o mas n2o osso

rela!ar nem dormir me a3asto da janela e me aro3-ndo na >r-ta es"-ra e -ra do -arto

de dormir $eijo min@a m-l@er e dei!oKa rela!ar me -!ando rJ "ama e di>o se e-

adorme"er a>ora a"ordo sP meioKdia o- mais $em mais deois ela -er se!o ela deve

 ensar -e e- so- o @omem de a1o e $em -e e- tento mas mesmo na 3esta "om as

atri5es e modelos se o3ere"endo se desn-dando e treando "om os @omens de ne>P"iosna 3rente de todos no sal2o enorme e- nem li>-ei e "ontin-o $ro"@a o- mel@or ro"@a o-

esto- -ma to"@a de 3o>o at adrenalina e sinases r/idas desen"ontradas esto- li>ad2o

e -ase vomitando >a$riela e- te amo mas esto- "ansado ela e>a no sono e- vo- rJ

sala ta-i"ardia "e3aleia tont-ra o >ord2o 3a5 -est2o -e a >ente os diretores e >erentes

estejamos @oje $em "edo da-i a o-"o no tra$al@o -ma -est2o de @onra -ma j-sta

"aval@eires"a -ma ord/lia -ma rova de 3o>o a mais sP mais -ma de -ma lista imensa

 ra me a"almar tomo -m $an@o >elado -m "@/ de "amomila -m remdio ra dor de"a$e1a "omo -ma ma12 e in>iro -ma "ol@er de mara"-jina ta-i"ardia ta-issinases

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li>o a tv e es"ol@o -m "anal "om 3ilme "om orrada e o dito j/ est/ a"a$ando er"e$o

n-m relan"e or-e o mo"in@o a-ele -e $om e $onito est/ simlesmente en3iando a

 orrada no $andido sem arar @/ -m "lima de 3eli"idade @omens le>ais e meninas lo-ras

riem aro!imaKse o or>asmo do "lma! no 3ilme $o1al o dia nas"e r/ido or tr/s das

"ortinas $ran"as da sala $e$o -m s-"o de laranja ind-striali5ado e "omo 0ani0ama

re>ado a s@oyo "om a-5in@o visto -m terno de lin@o in>ls e alin@ado enteado

asseado er3-mado li>o ara o onto mando vir -m t/!i asso em revista a lista mista

dos a3a5eres do dia ta-is-i"o e des1o J ortaria onde o "arro j/ me esera (o _ m)

do-tor -em 3e5 do-torado o -e n2o o "aso da >rande maioria dos en>en@eiros

mdi"os e advo>ados -e no as do l-nd- -l-lam e -ase n-n"a sa$em es"rever 

"orretamente o- entender o -e leem e s2o rati"amente anal3a$etos mas re"e$em de

todos os inte>rantes desta so"iedade servil o tt-lo de do-tores e- or mim o -e ten@o

-m diloma de administrador de emresas emitido or -ma 3a"-ldade arti"-lar onde

 o--ssimas ve5es isei n2o so- anal3a$eto elo menos mas n2o so- advo>ado nem

en>en@eiro nem mdi"o mesmo assim o motorista do t/!i o orteiro do rdio o

as"ensorista do elevador o >erente do $an"o o maxtre do resta-rante a >ata do aroador 

o assaltante da r-a o se>-ran1a da emresa o emres/rio do ator o >-arda da 3loresta o

reresentante do ovo a vendedora de amor todos todos todos todos me "@amam de

do-tor e assim -e o 5 do t/!i me 3ala tmido -!a "onversa -er 3alar de 3-te$ol -e

o esorte mais rid"-lo e @omosse!-al -e e!iste e -e e- n2o tolero nem -m o-"o

mas "-jas novidades semre leio na />ina de esortes do jornal ara 3alar "om

emre>ados 3re>-eses e o-tros s-$alternos "on3orme a tradi12o arternalista se>-ndo a

-al o sen@or de terno a$re -m sorriso amarelo e 3ala do jo>o de ontem do 3ran>o do >ol

miti3i"ando a demo"ra"ia esortiva se>-nda a -al todos s2o i>-ais erante o 3-te$ol

en-anto 3alo e 3injo -e es"-to as a$o$rin@as e- enso no novo rojeto de de"-li"ar 

as e!orta1es e a$rir 3iliais no ja2o e em todos os ti>res asi/ti"os arti"iei daela$ora12o da ideia e esto- em alta ois are"e -e o "@e32o 3e"@o- e me a>o- na

moeda etli"a se!-al e so"ial ontem J noite a>ora se esera ela es"ol@a do 3eli5ardo de

ara-e -e vai ser romovido mas vai ter -e ir morar no oriente "omo @/ l/ na emresa

-ns oito residentes -e 3alam lem e es"revem jaons "omo >ente >rande (in"l-indo

os al3a$etos @iri>ana 0ata0ana e 0anji) todos sa$em -e -m aenas entre eles ser/ o

es"ol@ido e sayonara sai ra l/ v/ ro oriente residente e -m dos >erentes da-i ter/ de

ser romovido ra o"-ar o se- l->ar va>o adivin@e -em ser/ ensar nisso me anima ee- n2o 3al@o em me er>-er e vir assd-o ao tra$al@o or-e s-$ir $om ra "aral@o nem

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 $em e- "@e>o o "@e32o me "@ama -er 3alar "omi>o a sPs em s-a sala me a$ra1a me

aonta -ma oltrona me o3ere"e -s-e e "@ar-to -e e- a"eito e a"endo e sorvo

in"ontinente solta trs o- -atro 3rases 3/ti"as e[o- $a3oradas mas lo>o tira a m/s"ara e

3ala# vo" 3ra"o $ai!o "omle!ado tem ver>on@a de ser o$re es"onde os ais

-ando veio tra$al@ar a-i tin@a -ma m-l@er "rio-la -e vo" n2o ass-mi- e "@-to-

r/ido -ando -ma oort-nidade mel@or s-r>i- vo" n2o sa$ia era -e na-ela o"a

ela estava >r/vida de vo" e -e nPs da 3irma o investi>/vamos ois revamos >randes

"oisas ra vo" ela 3oi morar em santa "r-5 tra$al@o- em 3/$ri"a 3i"o- desemre>ada

 asso- 3ome erde- o $e$ deois disto aramos de investi>/Kla mas "ontin-amos

a"oman@ando vo" os detetives e si"Plo>os da emresa me tro-!eram al>-ns dados

-e e- "omlementei "om min@as rPrias o$serva1es essoais vo" revoltado -ase

-m s-$versivo mas n2o a"redita e n2o >osta do "om-nismo e inteli>ente demais ara

se interessar or totalitarismos o rPrio "aitalismo n2o te ent-siasma e m-ito menos a

demo"ra"ia vo" se sente e "onsidera s-erior tendo aenas a 3ian1a da s-a inteli>n"ia

e Js ve5es n2o se lem$ra -e o-tros a tm >osta de "oisas "aras 3inas $oas e de todas as

 $enesses e ro>ressos de nosso m-ndo mas n2o -m li$eral e n2o "on"orda "om s-a

ordem tam$m n2o s-3i"ientemente idiota ara a"reditar em anar-ismo vo" nos

a"@a -ma al"ateia de lo$os lo$otomi5ados e antroP3a>os e me v "omo -m monstro

devorador o rei de todos os lo$os e de t-do -e vo" n2o mas -e vo"

 arado!almente -er ter veja $em a min@a sit-a12o >osto J $e1a de vo" nem sei

 or- e -ero aroveitar ao m/!imo a s-a inteli>n"ia e todas as s-as oten"ialidades

 or o-tro lado vo" -m anti/ti"o desa>rad/vel -ase ins-ort/vel e entre os me-s

-m estran@o no nin@o s-as ideias >iros"Pi"as s2o eri>osos eris"Pios orm elas n2o

tm nen@-m lado "onstr-tivo (es"a3andro $atis"a3o $atis3era) vo" tra$al@ador e

es3or1ado e n2o "r em nada J toa sP em si mesmo no se- ra5er e na s-a vontade de

s-$ir J tona do mar do are"er -ero vo" a-i mas a r-dn"ia me re"omenda melivrar o mais r/ido ossvel desse arris"ado "orin>a vo" sa$e m-ito $em -e e- so-

-m Ptimo jo>ador de todos os jo>os os de "artas in"l-sive e -m mestre "omo e- n2o

 jo>a n-n"a -m "orin>a 3or a mas semre arranja -m jeito -ma @ora -m l->ar em -e

 ossa en"ai!/Klo e assim oder aroveitar da sit-a12o ao m/!imo ent2o e- vo- te dar 

-ma oort-nidade vo- te romover a residente da nossa 3ilial l/ no ja2o resons/vel

 ela imlementa12o de nosso mer"ado no oriente a artir de @oje vo" vai vir ao

es"ritPrio sP ra ser treinado em administra12o e"onomia "omr"io @istPria olti"a"@ins e jaons ter/ a-las arti"-lares todo dia o dia inteiro e viajar/ ara tP-io dentro

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de -m ms e 3i"ar/ morando l/, "laro orm se mantendo em ermanente "ontato "om

a nossa matri5 se n2o a"eitar est/ no ol@o da r-a al>-ma er>-nta ele me inda>a 3rio

"omo -ma ada>a e e- resondo i>-al a -m es"-do n2o aman@2 do- a resosta e ele

a"res"e Ptimo e sP saio orta a 3ora 3orte e rodoiando tonto o "@2o 3altando sem sa$er 

o -e 3a5er a de"ido sair ra "omer al>o o- al>-m mas ao invs 3alo a dona 5enilda

min@a se"ret/ria# vo- est-dar -mas lanil@as n2o esto- ara nin>-m sP ro "@e32o sim

sen@or ela di5 e e- me tran"o em min@a sala e e>o o me- "adernin@o se!-al vamos ver 

o -e @/ ana am/lia amlia an/lia ar"/dia ara"i adelaide alade al5ira anita adriana

antGnia aare"ida andreia andre55a amaola a->-sta armnia ant-ria adlia amri"a

amaralina a5ala alda a"/"ia $r-na $etnia $eatri5 $ereni"e $ela $onina $artira "arla

"l/-dia "armem "/tia "ntia "amila "ndida "arolina "lia "lara "e"lia "amlia "lari"e

daniela dalva eenise eleonora elvira eleni"e 3/tima 3a$iana 3l/via >la-ra >irleide >lPria

>ra"in@a @elena @ilda irene janana joslia ja"y ja-eline 0/tia la-ra l-sa l-na l-"iana

leila leonor l-"ilene maria mGni"a ma-ra mer"edes m/r"ia milene nair ondina a-la

 atr"ia amela -nia rosa re>ina ros/lia renata sGnia slvia selma sandra tas telma

tnia tmara teresa -rra"a valria viviane vnia ?ilma ?anda ?endy !nia yolanda viro

as />inas "om indi3eren1a lem$ro raidamente de "ada -ma e sem sentir ent-siasmo

 or nen@-ma neste momento me reo"-o "om o stress o -e ele est/ 3a5endo "omi>o

onde est/ o tes2o neste momento dona 5enilda $ate J orta e vem tra5er -ns ais ra

e- assinar e me ol@a "om ol@os de "a"@orrin@o viraKlata dona 5enilda onde a sen@orita

mora em en>en@o de dentro, do-tor dona 5enilda vo" "on@e"e $ento ri$eiro ela di5 -e

sim e e- me animo dona 5enilda ven@a "omi>o aonde vamos, do-tor e- vo- re"isar da

sen@ora de se- tra$al@o 3ora na r-a -er di5er ven@a "omi>o 5enilda a>ora vamos tirar a

tarde de 3ol>a e- re"iso de al>-m -m om$ro ami>o -ma m2o5in@a -m "olin@o -ma

ami>a -m o-vido "omla"ente "om -em desa$a3ar e ela toa na @ora a>ora a @ora

 $oa e a5-l so- $ravo so- 3orte so- 3il@o do s-l e sP a velo"idade anda j-nto a mima terra >ira "omo -m dnamo eletri3i"ada ela ener>ia -e vem de mim (-em vo"Q

vai "ontin-ar a vida toda se e!imindo, se e!aminandoQ virando ara o lado e rindoQ

3in>indo -e n2o sa$e -e vo", -e "om vo" -e a 3era r->e e o temo -r>e e as

novas 3or1as se ins-r>em ro"lamam a revol-12o desta dro>a sem $arato $arata desta

dro>aria dos ot/rios) em me- delrio or>/sti"o or>i/sti"o dionisa"o alisando a 5enilda

dentro do t/!i -e roda ela avenida $rasil e- em$aral@o "omo "artas de adivin@a12o

versos esarsos -e lem$ro de >on1alves dias ro$erto e erasmo "arlos l-s aran@a e ?alt?@itman meio ara3raseados ela re3ra12o mnemGni"a e enso em es"rever -m oema

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-e $em oderia se "@amar l-nd- "omo -ma nova teia o l-s aran@a tin@a aenas

vinte e -m anos de idade -ando es"reve- s-a es-e"ida trilo>ia oti"a e- ten@o o

do$ro de s-a idade sei menos -e ele e nem sei es"rever -m oema n-n"a tarde ara

"ome1ar e ra "ome1ar vo- "omer (isto "o-lar "om) a dona 5enilda no r/dio do "arro

de al->-el -m noti"i/rio interrome o vata/ sonoro o $oro>odP 3orro$odP $o$P !in!im

"@in3rim e di5 -e "ientistas e-roe-s re"onstit-em a "ria12o do -niverso o$tendo as

 art"-las 3-ndamentais e o$servando as "ondi1es ini"iais do rimeiro milionsimo de

se>-ndo aPs o $i> $an> n-m a"elerador de art"-las sem -e a se"ret/ria nem o

motorista li>-em a mnima imortn"ia o @omem animal ra"ional s-jeito "P-la

 redi"ado lem$ro das a-las de 3iloso3ia do se>-ndo >ra- animal# >nero animal

ra"ional# es"ie ra"ional# di3eren1a ese"3i"a -e sa$or $om no sa$er -e volIia na

inteli>n"ia desejo vontade "onat-s vontade de otn"ia mais -e este momento

estaa3Irdio e- me li>o ao me- 3-t-ro o -e 3a1o neste "arro sem dono "om esta m-l@er 

-e n2o min@a indo ara -ma "asa sem nada onde as essoas entram e saem sem arar 

e o amor -m in"ndio sem ardor a tern-ra -e a jovem s-$-r$ana me desertara em

-m momento "on3-so se desman"@a "omo a1I"ar na />-a mas a>ora esto- reso ela

 alavra ela est/ a"esa ela est/ na mesa e o "arro "orre velo5 ela lon>a avenida "@eia de

3avelas e enormes "omle!os ind-striais -e tem -m "astelo re3inarias rios trevos e

"onj-ntos residen"iais -ero ir ra "asa -ero 3i"ar no me- as -ero es"rever -m

 oema -ero ser 3eli5 "@e>amos e e- a>o o motorista e entramos no -arto e ela "omo

 ara o arto esera or mim mas todo me- e-, "arne e "a$elos, se mantm "almos

(mesmo or-e so- "are"a) nada 3i"a de ela me $eija me to"a rovo"a 3ala "oisas e

nos serve -ns drin0s deois, -ando "onstata -e o ato n2o se reali5ar/ 3i"a irritada,

irada, ira"-nda >rita nomes 3eios e me !in>a (a s-$-r$ana) atira o$jetos ara o ar 

-ando se a"alma e 3-ma -ns dois "i>arros e- e>o o tele3one e e1o dois "arros ara

nPs voltarmos searados ven@o no me- t/!i ensando -e o oema -e e- es"reveria $em -e se oderia intit-lar e o- "one"tivo ois enso o temo todo "oordenadas e

"onj-n1es e isto e isto e isso e isso e a-ilo (e- tive realmente -m e!"elente ro3essor 

de 3iloso3ia) o- oderia se "@amar min@a eoeia rivada e I$li"a o- a volta da

aran@a o- "omo e or- n2o 3-i ro ja2oo- dos motivos de e- n2o sa$er jaons

o- ent2o %&&& -ma odisseia na "idade de s2o se$asti2o do rio de janeiro dei!a isso ra

l/ n2o "onsi>o nem $olar -m tt-lo -e reste e j/ "@e>-ei no "entro onde e- mando o

"arro esta"ionar ao a"aso e salto e saio "amin@ando no meio dos o-lares anti/ti"os eantodas me-s vo- a -m $ar rea$aste"er e "ali$rar sentado ol@ando o movimento

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in"lemente do "entro, $e$endo "erveja sem arar ora veja o "aitalismo mesmo

a$s-rdo -ma emresa vai lan1ar no mer"ado -m novo ro>rama de "om-tador so$re o

-al @/ s-seitas de -e "riaria ro$lemas "om o-tros sistemas j/ imlantados e isso

derr-$a $olsas elo m-ndo 3a5 3ort-nas des3a5 3ort-nas os norteKameri"anos tm

din@eiro demais e "omram edras de estima12o e o-tras $o$a>ens en-anto tantos

 ases vivem em eternas "rises e"onGmi"as levando os @a$itantes J lo-"-ra estas

 essoas -e vejo assando est2o en>ajadas em se-s ne>P"ios e n2o ol@am ro alto ro

"- o sol as n-vens os /ssaros os altos dos rdios a "idade nova e linda -e se

des"ortina de -ma o-tra erse"tiva eles sP ol@am ro "@2o ros relP>ios rJs "aras e

ro-as dos o-tros eles sP ol@am ro P$vio e rJs vitrines das lojas e man"@etes de

 jornais e ro sinal verde e vermel@o se -erem atravessar a r-a n2o er"e$em -e t-do

est/ neles t-do assa or eles as 3or1as "Psmi"as e terrestres a olti"a a e"onomia o

se!o a ener>ia a matria as velo"idades di3eren"iadas de se-s ensamentos dos

movimentos da "idade das in3orma1es -e l@es "@e>am de todas as artes do m-ndo e

as mensa>ens se"retas -e vm de o-tros lanetas o-tras estrelas o- do esa1o sideral

mesmo -e sejam etreas, estelares, solares, l-nares, metePri"as, met/li"as vindas do

3-ndo das ondas dos ventos de antes do $om $i> $an> or "a-sa, entre o-tras "oisas,

desta "ir"-nstn"ia >osto tanto da oesia de l-s aran@a -e identi3i"a o e- J terra e a

terra ao -niverso (- t e) e- me sinto o nervo do m-ndo o "entro sensvel de t-do -e

a"onte"e e or isso -e e- sinto n2o ten@o ami>os o a$s-rdo niilista da nossa

estr-t-ra nem se-er -m Ini"o ami>o essa estr-t-ra estran@a a$s-rda d-ra ela erd-ra

"om -em -desse desa$a3ar e me a"onsel@ar ela rod-5 >ente d-ra insensvel e

a"-m-la12o e "arn"ias e desestr-t-ras e "onstr-1es e solid2o os me-s retensos

ami>os s2o os "ole>as do mesmo nvel do tra$al@o -e s2o os Ini"os "om -em

"onvivo -m viveiro de "ro"odilos -m ntano -m mani"Gmio -m mar onde "ada -m

-er devorar e n2o ser devorado e todos os a"tos s2o 3r->ais a e- me lem$ro -e ten@o>a$riela e -ero en"ontr/Kla ela sa$e o -e mel@or ra nPs mas o sol est/ alto o dia

est/ "laro todos est2o nos es"ritPrios e as r-as est2o e!aserantemente "@eias e a essa

@ora e- nem sei onde ela est/ e sinto -ma re>-i1a ma"-nami"a de levantar deste $ar 

en3rentar o mar de >ente a$rir "amin@o e en"ontrar -m "arro -e me levaria ara l/ de

 ara l/ e alm esto- "ansado m-ito "ansado a>ora e- sP -ero -m >-aran/ -ns astis e

"o!in@as e emadin@as e "ro-etes e al>-mas $e$idas tran-ilas va>arosas "@eirosas

 ra5eirosas ` a>-ardentes ` vod0a ` -s-e ` m-ita te-ila ara dei!ar sem ensar nade"is2o nem no sistema nem nos mitos m-itos deva>ar a tarde des"ansar ol@o "om ol@o

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 $ovino a"i3i"ado a "idade -e arde -e se des"onj-nta e ran>e em s-as "omle!as

en>rena>ens sem arar enso "om le?is m-m3ord a "idade -ma me>am/-ina e

lem$ro de ma"-nama -e via em t-do m/-inas da "idade e -e ra ele eram -ns

 $i"@os m/>i"os m/-ina "arro m/-ina tele3one m/-ina meia de seda m/-ina "a3

m/-ina jornal m/-ina sinal m/-ina mesa m/-ina "adeira m/-ina tel>ra3o et" e

tal e m/-inas essoas as m/-inas n2o s2o r-ins nem $oas elas atroam J toa e e"oam

"omo t-do e"oa em mim >ostaria a>ora de -ma m/-ina livro e -ma m/-ina mIsi"a e

-ma m/-ina 3ilme e -ma m/-ina "omida e -ma m/-ina $e$ida e -ma m/-ina

m-l@er ora vejam sP e- j/ esto- "omendo e $e$endo ent2o o -e -e e- -ero are"e

-ando a >ente -er a"ordar e j/ est/ a"ordado o- -er dormir e son@ar e j/ est/

dormindo e son@ando a "idade -m olvo "om se-s tent/"-los met/li"os t-do tem

metal assim "omo o"tPode "ada emresa e "ada $esta 3era "aitalista e at "ada

"arneirin@o e ovel@in@a do ovo o ovo tem semre ras>2o "omo "omreendo t@orea- e

?alden ali/s e- "omreendo t-do vo- a>ar o lan"@e indi>esto e assear "almamente

sem destino nem resa de "@e>ar elos "amin@os -e se $i3-r"am e levam ra todo

l->ar or esta "idade normal e mad-ra -ero ver onde ela -er "@e>ar o- onde -ero

 or -e nem e- me "on@e1o nem "on@e1o mais a mim e assim s2o todos "omo odem

os @omens ter a veleidade de "on@e"er os se>redos do -niverso e no entanto nada

seramos os seres @-manos se n2o 3osse a nova vontade de "on@e"er sem limites o -e

o @omem o"identoriental na a"e12o at-al -antos e em -e -antidade de rod-tos

-mi"os remdios rod-tos de lime5a e @i>iene aditivos alimentares sintti"os

"ontrole da />-a e do ar e at ol-i12o ins-mos da lavo-ra et" s2o re"isos ra 3a$ri"ar 

-m @omem "ontemorneo isso sem dei!ar de lado os raios "atPdi"os das telas de tvs e

 "s as ondas de r/dio os "amos eletroma>nti"os dos eletrodomsti"os e toda a

radia12o -e "ontri$-i ra rod-5ir -m @omem moderno e todo o "amo sim$Pli"o

redes ne-rais e sinais e sinases -e "r-5am o esa1otemo or 3ora e or dentro anelde moe$i-s e -e mais n2o alimenta a alma "oro semiPti"o t-do -e se ne"essita ra

sinteri5ar -m @omem "om-m de @oje em dia sinto -m >osto -mami na $o"a o -into

sa$or, do >l-tamato monossPdi"o -e n2o sei de onde vem e -e me d/ vontade de

"omer ya0iso$a mas n2o -ero ir ra l/ e- -ero 3i"ar vo" n-n"a ser/ -m oeta rimo

s?i3t in"rvel are"e mentira mas "om a de"is2o imortantssima -e e- ten@o -e

tomar sP "onsi>o 3i"ar ese"-lando so$re a sit-a12o so"iolP>i"a at-al e 3a5endo

"onsidera1es va5ias so$re oesia e devaneando so$re m-l@er e- -ero 3i"ar e- -ero ir e- -ero ser -m oeta e- -ero ser ri"o "amin@o elo la$irinto -r$ano das min@as

1'&

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 ossi$ilidades sem rearar direito na m-l@er -e assa mas vendo "lara na alma as

mar"as das m-l@eres -e assaram or mim tele3ono de novo ro "el-lar de Ya$riela e

a vo5in@a irritante resonde ainda -ma ve5 -e o aarel@o est/ 3ora de al"an"e -em

tem -e de"idir so- e- se $em -e a -est2o a3ete tanto a ela -anto a mim de -al-er 

maneira @oje J noite e- "onverso "om ela oesia oesia e@ oesia d-as $o$a>ens da

min@a PsKadoles"n"ia ela e "lia -e e- na verdade no 3-ndo ainda n2o "onse>-i

s-erar e -e se aertam no "er"o do -e e- n2o so- e do -e n2o -ero ser 3oi ra ela

-e e- 3i5 al>-ns versos dos -ais 5om$o- "omo semre 5om$ava de mim or ser 

se>-ndo ela s-$-r$ano ela me ma>neti5o- me e>o- me -so- -eria 3avores e aoio e o

"alor "ontn-o aliment"io do me- amor e at din@eiro e em tro"a n2o me dava nada me

dei!ava no se"o n2o rolava o se!o nem a a3etividade r-a de m2o Ini"a @omem o$jeto

sentimento a$jeto m-l@er o$je12o amor one ?ay ela -sava e ria do -e e- dava os do"es

os $eijos a aten12o o temo e os versos -art5o 3eldsato e mi"a se a$ra1am so$ o

dentro do tnis o mesmo amle!o em -e o me- nis vi-Kse envolvido sP or te- 3avor 

assi astora o te- astor o amor alardeia or toda vila ria rio e aresso o asso osso

m-dar de "anal r-a sen@or dos assos r-mo J avenida "entral -m @ari 0ris@na -er 

"onversar "omi>o e me o3ere"e in"enso e livros me desven"il@o e lo>o adiante -m

"rente me e!i>e ro3iss2o de 3 ao me a3astar so- o$stado or mole-es tal-dos de

am$os os lados -e me d2o aei5in@os "om roa>anda de "omro o-ro emresto

din@eiro si>o s-a m-l@er arr-mo se-s do"-mentos vejo o assado o resente e o 3-t-ro

na $ola no $aral@o nos $I5ios na m2o tra>o a essoa amada din@eiro emre>o saIde e

s-"esso em menos de -ma semana deois -m "amelG -er me vender relP>ios ro-$ados

e o-tros "@o"olate "aas de "el-lar $ri-edos 3otos de m-l@er elada Js ve5es no meio

da m-ltid2o -m o- o-tro mais mal-"o sai em-rrando sai dando en"ontr2o toada sai

 ra l/ d/ de om$ros "-t-"2o e at taa a torto e a direito s2o lo-"os e[o- ne-rPti"os

-ase nin>-m li>a ra eles assam direto est2o todos imersos em se-s rPriosne>P"ios re"iso revolta em$ora n2o ela re3orma de nossas 3alidas e invi/veis

estr-t-ras so"iais a revolta -e e- sinto "ontra a 3ra-e5a @-mana -e 3a5 de "ada -m

-m elo e -m risioneiro das "orrentes so"iais o ser @-mano n2o re"isa nem deve nem

 ode ser t2o 3r/>il -m reles es"ravo de s-as ai!es e das oinies -em re"isa disto

lem$rar o -e tive e o -e n2o tive "om ela n2o interessa e m-ito menos o -e ela ensa

o- n2o ensa o -e nPs vemos nas essoas -e n2o vimos antes ser/ se al>-m desses

-e nos "er"am s2o nossos semel@antes o -e a semel@an1a o -e os @omens $ons e@onestos reseitam em si mesmos e nos o-tros @omens e veem ali de "om-m e de Ini"o

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e!"l-sivo dos @omens "al1adas "@eias e ias e e- io elo "anal r-a >on1alves dias

edi3"io avenida "entra na eslanada do "astelo vejo v/rios aj-ntamentos de essoas

ol@ando "amelGs -e are>oam maravil@as e atletas "ir"enses -e -lam e 3a5em

mala$arismo e en"antadores "om ji$Pias -e somem e reaare"em e vendedores de

ervas -e "-ram toda es"ie de "oisa e -m "antor 3ol0 nordestino "om amli3i"ador 

vendendo se-s "ds indeendentes e "antando "om s-a vo5 a>reste e s-a viola met/li"a o

mote "omo >rande e $onita a nat-re5a n-m martelo a>aloado assim -m mistrio

mistrio o m-ndo eterno o m-ndo 3enomni"o t-do l@e osso ensinar mistrio -ro

mistrio o "erto e o errado o avesso e o direito "ada "oisa em se- l->ar n2o n2o sei

n2o -ma mentira e- n2o sei nada nada l@e osso "ontar mistrio -ro mistrio t-do

-e e- 3ale n2o n2o nada nada se ode ensar mistrio mistrio "ada "oisin@a "ada

"oisona "ada ne>P"io no meio -m mistrio -m o mistrio mi"rP$io ma"rP$io al>as

"o>-melos o m-ndo s"iK3i dos insetos todas as 3ormas de "riat-ras retis ei!es lees

"a"at-as >ol3in@os $aleias o mar e as estrelas e os lanetas os asteroides l-as "ometas as

3ormas de vida do "- o mistrio o mistrio o /tomo o eltron o rPton o n-tron

ne-trinos ostrons e -ar0s t2o $onito t-do t2o $elo t-do o -e vo" -iser -e e-

3ale $elo or -m momento mistrio -ro mistrio t-do -e e- 3ale n2o n2o nada

nada se ode ensar eterno eterno mistrio o ser eterno imPvel es3ri"o o ser n2o

 ara de $rotar z{ |} ~{ o-1o o "antor deois jo>o -m real em moeda "om nI"leo

 rateado inserido em -m "r"-lo amarelo $ril@ante dentro do se- "@a- de "an>a"eiro e

si>o em 3rente dei!ando ali a-ela >ente @-milde "om se- !ote se- !a!ado se- $ai2o a

ale>ria simlPria do ovo letPri"o do as do l-nd- a a5 sensPria il-sPria m-ito

em$ora e3etiva e m-ito ativa mesmo assim a min@a an>Istia emer>ir desse ovo -e

 $elo em s-a 3or1a mesmo sendo s-$-r$ano $ai!o vel@o 3eio sem dente nem ro-a

de"ente nem "onta em $an"o nem "arro nem "asa rPria e at sem se alimentar direito

esse ovo direito eles a"reditam em de-s neles mesmos nos ais no as na so"iedadena sorte -e a "oisa vai mel@orar e v2o em 3rente e v2o em 3rente e v2o em 3rente "om

dvida sem dIvida "om resta12o sem reo"-a12o "om medo e sem medo eles tm o

m-ndo na onta do dedo e a m-l@er o @omem no "ora12o e de-s na alma eles tm "alma

e riem e $e$em e 3-mam e "antam e $rin"am e jo>am e tor"em elo 3inal da novela elo

time amado ela sele12o elo novo "aso da tv ra >an@ar na loteria ra 3a5er sol

domin>o ra mel@orar de vida e o 3il@o "onse>-ir va>a na es"ola e a 3il@a arr-mar 

marido e o "-n@ado arr-mar o"-a12o e a "ons-lta "om o do-tor rJ-ela tia e a tv e>ar "om $om$ril na antena e o r/dio 3-n"ionar "om -m so"o e a >eladeira mel@orar 

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so5in@a e o "ano se desent-ir e o remdio 3a5er e3eito e o din@eiro dar at o 3im do ms

e a mo"in@a da novela viver 3eli5 ra semre ao lado do mo"in@o esse ovo $om ma-

mas de -m jeito $om are"em "rian1as "riando "asos -m "om os o-tros 3alando da vida

dos o-tros esiando os vi5in@os s2o semre o rimeiro ra aj-dar dar -ma m2o5in@a

o3ere"er a-ilo -e n2o tm mas tm ra dar no as do l-nd- n2o -er di5er sim

emrestar si>ni3i"a dar dado "omo est/ -er di5er t/ t-do $em t-do $em -er di5er 

mesmo -e v/ t-do errado t-do "erto or-e de-s es"reve e o ovo n2o sa$e ler e se

sa$e n2o entende e se entende n2o -er ois tem re>-i1a e tem raia e tem "arnaval e

 jo>o no mara"a e -ma en"a de m-l@er o ovo do as do l-nd- orimido elos ri"os

 elos mais o$res elo trnsito ela "ond-12o elo din@eiro ela resta12o elo

desemre>o elo emre>o elo >overno ela ol"ia e elo ladr2o ela 3ome e ela

"omida ela venda e elo @iermer"ado ela lei elo >-arda ela m-lta elo imosto

 elo sol e ela "@-va elo rei osto e elo rei deosto elo desotismo at/vi"o e ela

irrisPria "ondi12o de assalariado de "om-m de "idad2o esse ovo vive Js mar>ens de

-ma moral de es"ravo -e t-do restrin>e ao are"er t-do li$erar e se- >rande son@o o

mila>re -e elo jo>o ela dan1a ela $-nda elo "anto ela >ra1a do ov2o e[o- dos

"aitalistas ele vire -m "anarin@o -m assarin@o -ma ave rara -e "ante e en"ante a

mdia e o atr2o e a t-r$a m-lta i>nara dos telese"tadores o- ent2o eserar 3i"ar 

milion/rio da noite ro dia or o$ra e >ra1a da misteriosa loteria -e 3a5 arte da

en>rena>em -e "onsome miser/veis e 3a$ri"a -m $ar2o da 5e$ra or semana da 3orma

mais lI"ida e t2o a"iente -anto -ma aran@a 3a$ri"o a artir de mim mesmo o tn-e 3io

 elo -al vo- s-$i

do ara 3->ir da dimens2o ta"an@a do $rejo da sarjeta do s-$Ir$io o 3io orm me

"ond-5i- a -ma es"ie de ntano o 3rio a-l dos s-er "aitalistas -e "omem -ns aos

o-tros sem esanto sem reseito "om donaire e ele>n"ia e 3alam $ai!in@o em v/rios

idiomas tm >estos "omedidos e sa$em "omer e edir vin@o e se vestir e rir n2o "on3iamem nada nem em nin>-m rin"ialmente n2o "on3iam nas leis nem no nosso >overno e

s-a Ini"a >arantia 3l-t-ante e ne-tra e $ril@ante o dPlar ara o$tKlo s2o "aa5es de

t-do e o 3a5em "om ele "omram leis de"ises im-nidade e se>-ran1a ara ele 3a5em

t-do e mais -m o-"o a ele erten"em s2o se-s se>-idores e sP a ele 3iis e ara semre

ter a"esso a essa 3onte m/>i"a a$rem "ontas se"retas na s-1a o- investem em ne>P"ios

es"-sos e ile>ais em todo o m-ndo em todos os arasos 3is"ais e d2o se-s lan"es altos

no leil2o erene -e a"onte"e todo dia over ni>@t and day alon> t@e many mar0ets inand o-t internet eles n2o s2o 3/"eis nem $ons mesmo s-a $ondade m/ mes-in@a

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mas sP nesse meio nesse ni"@o -e e- me sinto 3eli5 e o me- maior medo voltar a ser 

 ovo 3i"ar na mesma se>-ir sendo mais -m e o -e -e a"onte"er/ se e- rejeitar a

intima12o ra ir ro ja2o or o-tro lado este ovo me "omove e me move e neste as

-e e- >osto de estar e ser ser ri"o nat-ral t-do -e re"iso est/ a J m2o ois o

indivd-o tem dPlares ser o$re 3oda o s-jeito n2o sa$e nem se vai ter din@eiro ra

"omer "omer o -e tiver n2o sa$er se vai ter o- o - vai ter aman@2 "o5in@ar "om

 $-j2o de >/s e todo ms ter de levantar "omrar "arre>ar e tro"ar o $-j2o a

@-mil@a12o da ro-a simles en"ardida mal assada a dor de ver o 3il@o -erer 

al>-ma "oisa $/si"a e n2o oder dar e ser o temo todo re$ai!ado no Gni$-s na r-a no

mer"ado na raia e sair todo dia ro tra$al@o /rd-o e mal rem-nerado -e o "ara ainda

se "onsidera "om sorte de manter o- des"olar e ir l/ mesmo "om >rie 3ome sono malK

@-mor o- "@-va 3orte e o$ter -ns tantos reais no 3im do ms "om os -ais tenta em v2o

se a$aste"er do meramente ne"ess/rio -ando o sal/rio n-n"a so$e e os re1os as ta!as

os servi1os e os imostos n2o aram n-n"a de ser reaj-stados e assar $em semre "om

o Pio do /l"ool e[o- da tv e[o- da $ola e[o- do sam$a e[o- da loteria e[o- do se!o e[o-

do son@o e 3i"ar "almin@o toda desi>-aldade esva5iada no >rito de >ol o- no re$olado

 ornG da m-lata e da lo-ra o!i>enada -e $ailam o mais novo sam$a semre i>-al

t-do m-ito nat-ral -er di5er t2o arti3i"ial -anto ser mdio ri"o o- milion/rio mas

dei!a -m travor de o-"o -ma a-ra de ot/rio m-ita />-a na $o"a e a revolta lo-"a e

a$strata "ontra o 3eitor sal/rio e a $esta 3era e a lei da selva e o ro-$o "on"reto "ontra o

"on"reto das aredes dos al/"ios das leis dos oderosos "@eios de dPlar o o$re sP

 ode delirar s-a vitPria eslendorosa e >loriosa n-m 3-t-ro rP!imo -e esera a

@-manidade e s-as latas de li!o e de l-!Iria e de lo-"-ra a nata do son@o "om o m-ndo

 or vir em -al-er 3ilme $arato em -al-er ao "areta em todo e -al-er sam$a de

 $-nda e de $o"eta e em t-do -e se 3a5 s-$ja"ente o temo todo l/ ent2o @/ trs

alternativas a"ertar @oje mesmo na loteria o v2o "entral da onte rioKniterPi o- "alar e"omer -ieto -ma Ptima va-in@a de resio -e di5 sim sem >rilo e di5er -e sim ro

"@e32o ra t-do -e ele -iser ro -e der e vier e ir ro ja2o me dirijo

a-tomati"amente ara o rdio da emresa sem ter nada ra di5er nem ra 3a5er vo- ra

min@a sala me tran"ar e rela!ar ra de"idir se essa >ente toda -desse ensar e de

reente me vem -e ela realmente ode -em n2o "omreenderia o antiK"aitalismo de

e5ra o-nd a avalia12o -e @enry miller 3e5 do son@o ameri"ano e a in"omreens2o dos

"oevos ara "om @erman melville e ed>ar allan oe -em ode tolerar -ma estr-t-ra-e mar>inali5a demite e erse>-e o >nio oti"o de ?alt @itman or ter tido a

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"ora>em de -$li"ar as $olhas da rel#a em 7H:: e @oje e- er>-nto seria m-ito di3erente

eles adoram rP"eres e $-stos de $ron5e mas a 3or1a est-ante do ensamento so$re o

-e ensa ela o sta$lis@ment no as do l-nd- e em todo o m-ndo onde est/ na verdade

a >rande5a da amri"a nos ndios nos ne>ros nos mesti1os nos latinos se-s oetas

 $eatni0 ainda e!istem e "r-5am o "ontinente latindo e -ivando rJ l-a ro"-rando al>o

-e n2o tem nome e assim "omo o estado 3a5 a eles na e-roa e em todo o resto do

vel@o vel@ssimo m-ndo eles 3a5em -est2o de entender -e os oetas s2o lo-"os o- sP

va>a$-ndos e l@es d2o o o$lvio o olvido o ostra"ismo ana!imandro ara atenas "omo

 ara a "@ina est/ lao t5- e o -e 3i5eram "om jimi =endri! jo@n lennon e "-rt "o$ain

nin>-m resonde Js min@as er>-ntas e e- vo- andando ma-inalmente 3eito -m ro$G

 ro edi3"io da 3irma no "entro do m-ndo na5istas erse>-iam oetas j-de-s "aitalistas

 erse>-em oetas de todas as ra1as e os "om-nistas soviti"os aos oetas eslavos (

 re"iso n2o es-e"er maia0Pvs0y) s2o m-ltides de oetas s2o todos sensveis o -e

 oder/ ser a terra -ando todos os seres @-manos 3orem artistas "omo o revi-

niet5s"@e re"iso ress-s"itar vladmir vladimirovit"@ maia0Pvs0y vo- "@e>ando J

 ortaria do rdio e vejo ao lon>e dona 5enilda me "@amando, do o-tro lado da r-a, "om

>estos enr>i"os atravesso at a o-tra "al1ada ela me e>a elo $ra1o e me -!a "om

3or1a at -m $ar5in@o 3-leiro da es-ina onde e- e1o -ma "erveja e dois "oos

en-anto ela s-ss-rra "om os l/$ios "olados no me- o-vido# e- semre amei vo" desde

-ando te vi ela rimeira ve5 e semre a"alentei a eseran1a de -m dia vo" me -erer 

e- restava m-ita aten12o em se-s movimentos vi o dnamo -e vo" "@eio de

m-l@eres semre arr-mando tare3as a3o>ado em tra$al@o semre em movimento

ent-siasmado amante a3anoso e tam$m vi -e a 3irma -sava s-a ener>ia ent-siasmada

vi o e3eito $en3i"o de s-a in3l-n"ia em t-do e me aai!onei ainda mais mas e- n2o

 odia di5er nada so$re o me- amor ara vo" t2o ri"o t2o $emKs-"edido t2o $onito e t2o

"@eio de m-l@eres "aras "omo iria vo" se interessar or -m se>-ndo or mim -ma>arota meio $-rra sem >ra1a sem >rana sem >ana e s-$-r$ana e- o-via t-do o -e os

o-tros >erentes os diretores os residentes e o residente >eral 3alavam de vo" elas

s-as "ostas "onsiderando se- $ril@antismo lo-"-ra e a ino"n"ia in"onse-n"ia e o se-

desarmamento arvo"e assim e- te entendia a "omo e- entendia vo" e ainda entendo

e- tam$m ven@o da eri3eria tam$m a mim 3ere o desre5o -e os ri"os alimentam

 elos o$res e- n2o so- 3era, e- so- sP -ma >atin@a mas osso "omreender "omo se

sente -m le2o no meio destas $estas a-idermes na 3loresta do meio do "amin@o e-nem sei or-e e- esto- l@e 3alando t-do isto -ando vo" me "onvido- ara ir no

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motel "om vo" e- 3i-ei maravil@ada e a"eitei e ensei -e ma>i"amente o me- son@o

ia se reali5ar mas vo" "omi>o 3i"o- 3rio indi3erente se- ensamento lon>e nas s-as

m-l@eres no se- tra$al@o no ja2o e- 3i-ei m-ito "@ateada e $ri>-ei "om vo" mas

deois -e sa de l/ e vim ro "entro ensei mel@or e resolvi n2o des"artar t2o r/ido

assim a min@a Ini"a oort-nidade "om vo" e- sei -em sa$e vo" se a >ente transar 

tam$m se aai!ona or mim e me leva j-nto ro ja2o or isso e- resolvi me dar -ma

se>-nda "@an"e vim te eserar a-i aonde e- sa$ia -e vo" viria "edo o- tarde ra te

levar ro motel "omi>o e- no "amin@o "omrei -ma linda lin>erie e -m a"ote de

via>ra ra vo" vamos tentar vamos aostar nesta lo-"-ra e -em sa$e en"ontrar -m

aoio e -ma 3or1a -e nem ima>in/vamos -m no o-tro e e- vo- "om ela at -m motel

ali erto ao entrar no -arto e- a $eijo na $o"a en>-lo -m "omrimido de via>ra e li>o

-m 3ilme orno>r/3i"o na televis2o ela vai tomar $an@o e vestir a lin>erie ese"ial e-

me desn-do e deito na "ama e 3i"o eserando mil "oisas assam ela min@a "a$e1a tio#

a-ila non arit "ol-m$am o "aitalismo n-n"a vai >erar o so"ialismo (a dialti"a -m

mito) ois o modo de rod-12o asi/ti"o >ero- o es"ravismo -e >ero- o 3e-dalismo -e

>ero- o mer"antilismo -e >ero- o "aitalismo n2o @/ sntese da tese e da anttese o -e

o"orre semre -m arimoramento do mesmo rin"io (eles me "@amam de anar"oK

"aitalista) e! 3-mo l-"em dare m/rio "@ama a oesia de l-s aran@a de rearatoriana

-ma in>n-a ra"olta de "on@e"imentos in>ados a-ridos no >in/sio J arte s-a verve

 ro3"-a de menino rod>io n2o leva em "onta o t-rista a"idental -e o re"-rso

estilsti"o de al-dir a "on@e"imentos en"i"lodi"os novidades e "-riosidades "ient3i"as

(in"l-sive o -e sai no jornal) -ma t"ni"a de >rande 3at-ra en"ontrada em

modernistas "omo james joy"e e r-$em Fonse"a (-e Kl@e este osterior, $em

entendido) e at em >randes ro$lemati5adores do roman"e o- da narrativa "omo sterne

"ervantes dante "ames e So-sndrade (isto 3oi -m ata-e de edantismo -e me de-) e

ainda# n-m-am retrors-m ten@o o a- e-eno mas a >rande maioria das m-l@eres -etransei >ostaram dele (e de mim) mesmo assim e- >ostaria de dar o m/!imo o maior o

mel@or de mim rJs m-l@eres -e me amarem -e me derem este dom e ra esta m-l@er 

a-i ao lado se rod-5indo no $an@eiro dando -m temo ro via>ra e ro vdeo 3a5erem

o se- e3eito ro me- tes2o ir s-$indo nat-ralmente "om jeito "omo -ma "o$ra en"antada

 ela 3la-ta do 3a-ir mel@or e- me "on"entrar em amar mesmo des"ansado

desinteressado visto a "amisin@a em me- mem$ro eserando ela ere12o eserando or 

ela -em essa m-l@er or -e ela me -er or -e e- a -ero tanto de reente o -e o amor e- esto- semre deserto mesmo -ando reo-so e "ada >esto ra mim -m ato

1(

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de amor e se -ma m-l@er estiver erto de mim o or>asmo -m moto ert-o e a sim o

or>asmo o se!o (e _ s _ o) no l->ar do ra5er des"ar>a a 3onte do ra5er o erPti"o

o @ermti"o o "aosmPti"o estti"o o @inPti"o e @ierestsi"o @/ti"o o sinestsi"o e o

senestsi"o e o "enestsi"o o amor o amnsi"o mnemGni"o a sntese 3alo"Ini"a

lin>ayoni a "- a$erto e- e -ma m-l@er semre -ma m-l@er -ma de "ada ve5 m-l@eres

di3erentes "om me-s ritornelos estamos sorridentes sorrimos "om os dentes andamos

 or elos ondeamos e seja o -e de-s -iser e- e ela desta ve5 so-$emos re"@ear -in5e

min-tos entre a enetra12o e o >o5o "om in3initas eras e os mais diversos m-ndos

-in5e min-tos in3initos nPs dois andamos j-ntos de m2os dadas nas estrelas e vamos

atravs de o-tros m-ndos m-itos >ostaria de sa$er o amor 5en e o se!o taosta em -e

os ar"eiros 3i"am o dia inteiro tesos "@eios de tes2o transando sem >o5ar mas esta tri

"aitalista em -e nPs nos metemos 3a5 redemoin@o de desejos or isso 3oi -ma

raidin@a orm lena de tern-ra e at eterna m-ito o$ri>ado dona 5enilda vo" are"e

ma>ra mas sem ro-a -m esto-ro e "om vo" e- me en"ontrei em leno o/sis no

deserto dos a"onte"imentos at-ais a>ora @ora de "olo"ar o terno o saato a >ravata e ir 

J l-ta en"arar 3rente a 3rente a realidade a se"ret/ria "@ora manso en-anto a mando de

t/!i ra 3ora de min@a vida inadvertidamente en3iei todo o din@eiro em s-a $olsa ara

 a>ar a "orrida e 3i-ei arado na avenida de a- d-ro e ol@os 3e"@ados se>-rando no

 $olso da "al1a a Ini"a moeda de -m real -e so$ro- ainda or "ima n2o sei $em onde

es-e"i os "artes de "rdito e de $an"o se em "asa em al>-m "arro no es"ritPrio e n2o

esto- interessado nem -ero aare"er or l/ @oje de novo n2o tem >rilo vo- de Gni$-s

 ra "asa a$ro os ol@os e e>o a moeda do $olso e ol@o $em ra ela a min@a salva12o e

t2o $onita d/ at ena >ast/Kla mas al>o me in"omoda nela o do-rado da $orda o

 rateado no "entro n2o deveria ser j-stamente o "ontr/rio na $orda do -niverso est/ o

menos r/ido o o-ro o"-a o "entro do sistema solar o m-ndo tem -m nI"leo mais

 re"ioso do -e a "rosta a so"iedade @ierar-i5a assim os dois metais e a "idade tem noma>o a "on"entra12o de todas as ri-e5as e na eri3eria a di3eren1a de "or e de valor 

mas talve5 o in"Gmodo seja or-e na realidade a moedin@a esteja "erta em s-a

reresenta12o do "r"-lo "Psmi"o e[o- so"ial e o o-ro mais "aro esteja re3-l>indo Js

"laras no ermetro no anel e!terior e o redondo alvo interior adven@a se- valor 

 j-stamente de ser mais modesto e no entanto oss-ir em si todas as "ores 3-ndidas e

mist-radas "omo no dis"o de ne?ton mas o mais imortante serem "on"ntri"as as

d-as es3eras o "antor e "omositor o-lar "aetano veloso di5 em -m verso de -ma des-as "an1es de 3ei12o ?@itemaniana e e- menos estran>eiro no l->ar -e no

1(!

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momento e e- tam$m me sinto -m t-rista in"idental vo- andando estran@o a t-do e a

todo m-ndo sem sa$er ra onde vo- vo- ro"-rar o onto na avenida rio $ran"o onde

 ara o Gni$-s -e vai ro me- $airro vo- er>-ntar o nome e[o- o nImero do "oletivo

 ra al>-ma mo1a -e esteja arada no onto e- n2o >osto m-ito de 3alar "om @omens

 ois no as do l-nd- o ma"@ismo os o$ri>a "om 3re-n"ia a ser malKed-"ados e eles

n-n"a sa$em o- 3a5em nada direito o- m-ito raro j/ as m-l@eres -ase semre s2o

ed-"adssimas a>rad/veis interessantes $onitas "@eirosas "-ltas dentro de s-as

limita1es e"onGmi"oKso"iais e- adoro as m-l@eres -eria ter mais vidas ser eterno e ter 

mais m-ito mais "oros e mais temo e $astante mais tes2o ara amar m-itas mais

m-l@eres ainda amar toda m-l@er linda o- $onitin@a >arotin@a de do5e anos o- antera

de "in-enta e- n2o -eria todas -al-er -ma e- sP -eria todas as -e tivessem

al>-ma $ele5a mas e- -eria tam$m ter -ma 3or1a so$reK@-mana e aos -arenta e trs

ser mais ossante -e -m >aroto de de5oito e- >ostaria -e ao mero to-e de l/$ios

seios o- m2os 3meas o me- mem$ro se armasse rijo d-ro "omo diamante e assim

3i"asse or tantas @oras -antas -isesse a li$ido min@a e dela de t-do -e e- j/ vi e j/

vivi sP o se!o resta o amor e o se!o s2o t-do ra mim t-do -e vale realmente a ena a

Ini"a il-s2o in3inita a Ini"a dro>a $onita o Ini"o sentido ra t-do ena -e t2o "edo

"@e>-em a menoa-sa e a androa-sa tam$m mas ainda $em -e os "ientistas

inventaram o via>ra a >ente se estressa "ome m-ita >ord-ra e a1I"ar 3-ma $e$e se

dro>a tem -ma atividade se!-al e!a>erada e vida sedent/ria vive "er"ado de ol-i12o

radia12o e "amos eletroma>nti"os e -em so3re "om isso t-do o tes2o mas a vem o

via>ra -ma l-la de a5-l ro3-ndo "omo Js ve5es o "- 3i"a -ando a noite "ai deois

da temestade -ma edra re"iosa -m "ristal t-rmalina o- diamante re"ioso a-!iliar de

amante -e "-sta relativamente "aro mas na verdade de >ra1a ois rolon>a no temoK

esa1o o amor e[o- o se!o e isso mais do -e ode -m ma"a"o res-n1oso "omo nPs

almejar araso m-ito araso araso demais real e vivido ao invs de il-ses mitosdelrios e s-$lima1es -e adres e astores -e transam e tomam via>ra imin>em

 ara >ente @istri"a e solit/ria -e n2o tem "ora>em de transar -m >rin>o lo-ro -er me

 edir -ma in3orma12o e me er>-nta ed-"ado do yo- sea0 en>lis@ e e- l@e resondo

>entilmente# vai tomar no "- >rin>o $i"@a 3il@a da -ta se- na5ista es"roto miser/vel

volta ro te- "anto -l@a "r/-la ladr2o e- 3alo ort->-s e- so- l-nd-ense ele sorri di5

sorry e se a3asta or isso -e e- n2o >osto de -ando se aro!ima o "arnaval e os

estran>eiros en"@em o as do l-nd- "omo -ma n-vem de >a3an@otos rid"-los es"rotos"rentes -e est2o a$a3ando -lando 3eito lo-"os "om ro-as im$e"is vermel@os 3eito

1(#

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salsi"@as "om "orante eles ensam -e isto a-i a "asa da m2e joana e a"@am -e

todos 3a5em "-rsin@o de in>ls ra 3alar a ln>-a mes-in@a dos sen@ores "oloniais e

-e todas as m-l@eres -erem dar ra eles "on3-ndem -tas "om m-l@eres "om-ns e

a"reditam -e se-s s-jos dPlares "omram todo m-ndo e- -ero -e eles v2o tomar no

"- "om se- na5ismo se- ra"ismo se- imerialismo s-a "or des$otada e s-a $-rri"e

at/vi"a "@-am toda a ri-e5a dos ovos e deois d2o >orjeta min@a vin>an1a de merda

n-n"a darKl@es in3orma12o 3in>ir -e n2o entendo se- rim/rio e $/r$aro idioma e

!in>/Klos "om 3le-ma livre do 3antasma do ian-e min@a 3Iria reentina arre3e"e a3inal

os l-nd-enses n2o s2o m-ito mel@ores a3inal nen@-ma ra1a @-mana mel@or s2o todas

-mas $ostas raras essoas valem a ena e talve5 da-i a -m ms seja e- o estran>eiro o

estran@o animal de ra1a alien>ena erdido n-ma terra inPsita e estran>eira a terra

inteira sinto enjoo malKestar e!"ita12o (via>ra 3-n"iona deois vo- es"rever o "anto do

via>ra) 3ome sede e "ansa1o e a "idade est/ "ada ve5 mais "@eia de >ente mal d/ ra

andar y-ies ara$as mesti1os e na5istas o"-am todos os esa1os n2o dei!am

nin>-m assar todos -erem a rima5ia s2o todos tolos esa1osos e altamente

ins-ort/veis e- sP -ero voltar ra "asa e- sP -ero des"ansar dormir e es-e"er a"@o

-e esta an>Istia e este desejo insa"i/vel -e sinto s2o ori-ndos do 3ato de e- ter 

dedi"ado min@a vida a -m tra$al@o e -m modo de vida -e n2o tm nada a ver "om

nin>-m nem "omi>o e nem sei mais "omo se sai deste la$irinto "omo al>-m se

desven"il@a desta teia esta meia verdade a "@eia metade a lei a lei relativa e reativa

relatos da PsKmodernidade e- nas"i em 78:' na "idade de s2o se$asti2o do rio de

 janeiro no as do l-nd- deois "res"i e toda a estr-t-ra de >oma -e envolvia "ada

>esto de "ada essoa e desa"elerava o meto na ra52o direta do es3or1o e na ra52o

inversa do e3eito ela se mostro- 3i"t"ia e real -ma es"ie de jo>o "om$ate mortal

virt-al e e- meti me-s dedos nos $otes es-erdo e direito do rato "one"tado J inter3a"e

do ro>rama e 3eito -m m/>i"o 3-i dominando "ada "omando "omo -em "ai da $i"i"leta e so$e de novo at arender e 3eito -m rato 3-i me tornando "ada ve5 mel@or 

em en"ontrar semre o $-ra"o "erto arr-mar "omida edir e o$ter o -e -ero e sair do

la$irinto de tal modo -e o jo>o "i$ernti"o torno-Kse o -e j/ era a inter3a"e da terra o

m-ndo de todos os en"ontros -ando e- -ero -e al>o a"onte1a o- -ero oss-ir -m

dado o$jeto o- -m dado o- reverter o- ar-ivar o- re"ortar o- "oiar o- salvar e- o

3a1o $asta dar -m "li-e so$re o "one $asta to"ar no onto "erto assim s2o as "oisas e

est/ "erto -er >ostemos delas o- n2o ol@o a min@a moeda e 3a1o -m travelin> so$re am-ltid2o -e "ome1a de novo a "orrer ara "asa e er"e$o -e sim -e este jo>o o

1($

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me- -e e- so- -m erito nisto -e as "oisas s2o assim mesmo e -e e- >osto m-ito

-e assim seja em meio J t-r$aKm-lta n-ma es-ina mal il-minada ela l-5 do l-s"oK

3-s"o e sem il-mina12o I$li"a -m ardo o- $ran"o o- mamel-"o o- "a3-so "omo de

noite todos >atos s2o me aonta -m trinta e oito -m revPlver 3ais"ante -e $ril@a na

semiKo$s"-ridade na -ase es"-rid2o deste 3im de tarde assa a >rana se- do-tor e e-

me rio or dentro or "a-sa do tt-lo inde3e"tvel mas me >rilo -m tanto ois esto- mais

d-ro do -e ossvel "rer enso "om me-s $otes de me- terno de lin@o in>ls o -e

3a5er adianta 3alar in>ls "ontar iada "antar -m sam$a o- edir eni"o ele reete e est/

3-rioso ensa -e so- ri"o e or>-l@oso tio n2o 3alo "om o$re e o "-lado vi"/rio or 

s-a sit-a12o so"ioe"onGmi"a ele est/ ronto ra -!ar o >atil@o e- enso -e se 3oda se

vo- ter de morrer vo- morrer rindo da "ara desse $a$a"a e do m-ndo todo e di>o lease

?@at do yo- mean i dont -nderstand really e!"-se me $-t t@ats my 3irst day in t@is

?onder3-ll l-nd-land and i dont sea0 ort->-ese and i dont ?ant to die $y yo-r @and

yo- mot@er3-"0er yo- -eer yo- "o"0s-"0er e ele me resonde @-milde e @-mil@ado

"omo -m menino -e n2o rearo- a li12o e- n2o 3alo in>ls se- do-tor das estranja e-

 re"iso de >rana ra "omer tG "omo 3ome -ero mni -ero mni dol/r se- do-tor e e-

retr-"o i $a> yo-r ardon ive >ot no money @ere ?it@ me im t@e lord t@e master 

?al0in> do?n on my o?n $a"0yard t@eres no advanta>e to yo- i3 yo- s@ot me o-t or 

not yo-ll al?ays $e t@e s@it yo-ll never $e a "iti5en neit@er $et?een t@is oor and

st-id eole in t@e middle o3 t@is l-nd- land leave me alone >o a@ead and 3or>et me

yo- 3-"0in> ri33 ra33 o-vindo me-s latidos nPrdi"os ele vai 3i"ando "ada ve5 mais

 e-eninin@o e 3ala n-m 3io de vo5 me des"-la se- do-tor a >ente tem -e tratar $em

os >rin>os -e 3a5em t-rismo e tra5em >rana ro as do l-nd- $oa estada ode ir 3-ndo

vai "om de-s t-do de $om e des"-le o mal jeito aertamos as m2os n-m "aloroso

s@a0in>@ands o l-nd-ense mesmo o @omem "ordial em volta todos est2o al@eios ao

assalto invisvel "ada -m sP trata de s-a vida e de s-a $itola o o$re mar>inal se a3asta $atido vai ro"-rar al>-m mais do se- nvel e e- si>o me- "amin@o sem sorrir "om o

 a- latejando de desejo e e- sem din@eiro ra arr-mar m-l@er re"iso ir lo>o lo>o ra

"asa en"ontrar a min@a rPria amada idolatrada Y>a$riela "or de leite e nata e -e

trea $em J $e1a "omo "onvm a -ma m-l@er t2o >rata a se- @omem de $em esse

evento "omo al>-m o-tro in"idente o- a"idente -e o"orresse @oje oderia desen"adear 

em mim -ma vis2o di3erente so$re t-do e so$ret-do in"idir so$re me- senso mais

ntimo a min@a 3ome de estti"a o me- ensamento "riativo e rovo"ar "ont-do a 3->ado >o5oso la$irinto das estr-t-ras -e sinto "omo a"ima e so$ t-do o o-tro lado da

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moeda e ermitir -e e- entendesse -e vim a-i ra ser 3eli5 e n2o se>-indo elo

"amin@o -e leva J 3irma e ao ja2o -e e- vo- me reali5ar so- jovem e- osso m-dar 

 osso est-dar o-tra "oisa aer3ei1oarKme em al>o arte artesanato arti3"io artiman@a me

tornar artes2o o- artista o- mi"roemres/rio -em sa$e -m ro3issional li$eral

advo>ado "ons-ltor si"Plo>o oderia a$rir -m "ons-ltPrio "om min@a m-l@er o- at

es"aar desta @istPria "air 3or a de t-do mesmo ir morar no interior "om o-tro nome

o-tra identidade e "ome1ar t-do de novo -al a imortn"ia de -m renome e -m

so$renome elas r-as 3eito -m sonm$-lo vo- esando as alternativas -ma a -ma e as

vo- des"artando ois nada disso e- >ostaria[-ereria[sa$eria 3a5er e nem daria ra5er a

mim o- al>-m -e e- 3osse "ontador "atador lantador o- serin>-eiro -ra 3antasia

ima>inar -ma o-tra tril@a di3erente da Ptima -e "om tanto es3or1o "onse>-i arr-mar e

sem o din@eiro "orresondente a nosso stat-s at-al o- a -m mel@or -e >ra1a e- e ela

a"@aramos em -al-er o-tra "oisa a-i e a>ora o din@eiro 3ala mais alto se e-

es"revesse -m livro e- j/ sei -al seria o se- tt-lo real sP isso sem nen@-m adj-nto

adnominal real e ronto real esse o nome do livro -e enso neste momento mas n2o

es"revo -m livro lindo "ni"o ri"o em o!imoros -ma er3eita an/lise estti"a do PsK

"aitalismo in3orm/ti"o o- o "anto de -m s-jeito s-jeitado Js >rades virt-ais da

"onven12o dos arranjos 3inan"eiros e de se-s rPrios desejos es"reveria n2o vo-

es"rever vo" n-n"a ser/ -m oeta rimo s?i3t se e- 3osse o-tra "oisa era isso -e e-

>ostaria de ser mas no stat-s -o at-al dentro do sta$lis@ment e do ?orld $-siness

al>-m oderia o- ode o- -dera o- oder/ ser oeta o l-s estava "erto e- esto- "erto

tam$m e at o errado est/ "erto se 3or "orreto ra al>-m e- sei -e somando t-do

temos o res-ltado adr2o em nossas m2os e sP n2o o v -em n2o -er o e- -e -er 

"omer $e$er dormir vestir 3r-ir e amar da mel@or maneira ossvel e o resto -e se

e!loda a "idade -e -m jardim das del"ias visto or @ieronim-s $os"@ e o m-ndo o

red-to de todos os @orrores e de todas as maravil@as do demona"o e do divino davirt-de e do v"io o "amo de "a1a a "idade in3inita a oesia "on"retista "onstr-da "om

a"rli"o "on"reto e 3-ma1a se>-ro min@a moeda na m2o direita "om "arin@o de dono e-

semre so-$e disto n2o @avia o-tra es"ol@a j/ estava de"idido desde -ando e- nas"i

esse me- "amin@o er>-nto a -ma $onita mo1a ao "@e>ar a -m onto "@eio de >ente J

@ora do r-s@ -al o Gni$-s -e assa na vis"onde de iraj/ ela resonde o 7% ra1a

ma-/Kjardim de ala@ ed-"adssima -ma del"ia e- "omovido l@e do- -m tremendo $eijo

na $o"a e de ln>-a no meio da avenida re"@eada de 5-m$is e de 5-m$idos ela meem-rra est/ vermel@a di5 -e vai "@amar a ol"ia mas n2o 3a5 mais nada deve ter 

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>ostado e- nem sei se >ostei o- n2o n2o esto- interessado l/ vem o Gni$-s 3eito -ma

"arro1a desen>on1ada em alta velo"idade -ase atroela a e-ena m-ltid2o -e or ele

eserava e l@e 3a5 sinal sIli"e 3renti"a e deseserada em-rro so- em-rrado e entro

no ve"-lo i>-al a sardin@as em lata ainda ol@o ra tr/s e vejo or a"aso a mo1a do $eijo

me ol@ando desaontada $em, -erida m-l@er, mais -ma estrada -e 3i"a ra al>-m

-niverso aralelo se @o-ver e>o a linda moedin@a J -al j/ esto- t2o ae>ado e a>o a

 assa>em a -m tro"ador 5an>ado irada raivoso "om "ara de mana"o dro>ado 3edendo a

"" ele me devolve "om desdm al>-mas moedin@as e-enas de o-"o valor -e e-

nem "on3iro e atiro ela janela e v2o $ater e arran@ar e amassar a "aota de -m 3-s"a

-e ia assando ao lado do Gni$-s -m sen@or idoso tenta entrar ela orta da 3rente sem

 a>ar "on3orme l@e asse>-ram leis 3ederais, estad-ais e m-ni"iais o motorista

desvairado arran"a o "arro ra n2o dei!ar o vel@o s-$ir e jo>aKo na "al1ada dei!andoKo

desa"ordado e sai em disarada "ortando os o-tros "arros a torto e a direito ela

es-erda e ela direita a noite vem aos o-"os as r-as se en"@em de a-tomPveis e

3-ma1a e essoas s-adas e aressadas e- de no aerto me rio or dentro ois j/ tin@a

"erte5a n2o esto- reso a nen@-ma rovn"ia ta"an@a idiota e- so- or$"ola "osmoolita

no o-tro rato da $alan1a est/ a nossa in"ivili5a12o d -m >iro elo m-ndo ver/ -e em

toda arte @/ distIr$ios "on3-ses rotestos atentados >-erras e o-tras $ar$aridades os

dois ratos se e-ili$ram em min@a "orrida desvairada ra 3i"ar no mesmo l->ar a

de"is2o est/ tomada e da-i a o-"o e- vo- "@e>ar em "asa a >a$riela vai adorar e-

rela!o e dei!o o Gni$-s "orrer tran-ilo a>ora ois no 3-ndo no 3-ndo e- amo t-do e-

so- todo m-ndo e- so- vo" e- osso amar o as do l-nd- mas e- so- 3il@o do m-ndo

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