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FHAROo ^j^J^^f}^^-^.IO(t\í,3. MAIS <VhTÍ4SO l»K MIX/iS <J'BIt'/V_3iS
ANNO LVH1 - NUMERO 264
PUBLICAÇÃO MATUTINA
ltf^V o í_ Fí!_*tÍÍQ\esta circumstaiicia, não altera a
NOtflS i> * CtVlUa jus(e?a desteg conceitos, pois—_-—• dizemos apenas a verdade af-
firmando tudo quanto ahi fica
JUIZ DE FORA, sexta-feira, 23 de março de 1923
4COH'i:,
Na constituição da chapa para
deputados estaduacs foram in-
duidos muitos nomes que me-
recém o mais decidido apoio
pela profunda sympathia que
despertam, seja pelos seus me-
ritos políticos seja pelos seus
dotes pessoaes.E', pois, sob o impulso de
um sentimento de justiça qne
alluditnos a alguns destes no-
mes, exactamente daquelles que
melhor conhecemos, que mais
perto cio nosso espirito vivem e
quei portanto, mais vivamente
esiimamos.Estão neste caso os nomes dos
drs. Rubens Campos.Odilon Bra-
ga c Mario Mattos, que todos
em Juiz de Fóra conhecem e
apreciam devidamente.0 dr. Rubens Campos, me-
dico de merecida nomeada, aqui
residente, foi novamente indi-
cado para a reeleição. E' um
nobre caracter pela bondade do
coração; pelo devotamento que
põe no exercicio do seu sacer-
docio de mitigar dores e soe-
correr os pobres ganhou gran-
I de e justa popularidade. Como
politico tem-se mostrado homem
;de acção moderada e elevada.
_' operoso e competente, e dis-
to tem dado exuberantes pro-vas no exercicio do
sobre seu talento e seu cara-cter.
Foi uma escolha feliz e justaa de Mario Mattos para figurarna representação do Estado naCâmara,
A hora é dos moços, é dos
que sabem trabalhar e traba-lham.
Quarta regiãoForam transferidos : o pri-
meiro tenente Noel EugênioVieira da Canha, do L2,0re-gimento de infantaria, emBello Horizonte, para o qua-dro do serviço de ordens, e oprimeiro tenente Roserriird dcFreitas Marinho, do quadrosupplementar para o 10." re-
gimento de infantaria, nestacidade.
Pare RoyalGrande venda de reclame
durante poucos diasde artigos Jpara senhoras
„ homenscriançasuso doméstico
Os maior abatimentos —IHabilitem-se — As gran-des vantagens cjue lhes offereee O
3?__.t?c teerzr ax..V nudor o s» uielliltir cawu «lo ltra/.il
Filial: Rua HalMd, 807 íl 520JUIZ DE FÓRA
'IVI»'|>Jjí>Il«
O sr. delegado de policiaremétteu ao sr. juiz munici-pai os autos do inqueiritoaberto contra Romeu Vianna,autor da seducção da menorEtelvina Thcodora da Cruz.residente no districto de Sa-randy.
Reitcçio, a|fmlnlstra<mo e «Moinas
UA MARJCl-1 Al jfcoDORO. 409Con trai
D. Helvécio
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Regressou
SBQB(3(3B__(_3______Dr_a___3______r=i__r___3r_E3r=
O sr. dr. Ribeiro de Abreu,delegado de policia, requisi-tou de seu collega de Ubá a
prisão de Octavio Pereira,autor de um furto aqui havi-do ha tempos, quando esseindividuo aqui se achava in-titulando-se viajante commer-ciai.
; GOTAS DE EUFERR1NATônico poderoso apresentado sob
mandato i uma forma concentrada.
As salinas deSergipe
As salinas, no Brazil, teemsua historiado não se poderádizer que seja uma historiafeliz.
Todos os que cultivam ahistiria do Baazil, dos temposcol.óhiaes; sabem que o gover-
Rio-JornalRio-Jornal, o excellente e po-
•pular vespertino carioca de Ge-'orgino Avelino commemorouhontem seu 5.° anno de publici-dade. Rio-Jornal deu, por essehiotivo, uma edição especial,cheia de optima e interessanteleitura.5 Ao brilhante vespertino, quetanto tem feito pelas , boas egrandes causas nacionaes, man
traz-ante-hon-tem, para Mariana, s. exc.revelai d. Helvécio Comes,arcebispo desta diocese, quese achava em Bello Horizon-te, cm companhia de seu se-cretario ad-hoc, rvdmo. pa-dre Silvestre Braga.
Por oceasião de seu cm-barque, viam-se há estaçãona Central o senhor d. Anto-nio Cabral, bispo de Bello Ho-rizonte, representantes doclero e muitas pessoas gradas.
Foi concedida licença, por 4mezes, a contar de 15 de janei-ro ultimo, á professora do se-gundo grupo escolar de Juiz deFóra, Maria da Gloria MagalhãesGomes.
metrópole, naqucllcs damos muitos parabéns pela ausj i ,.„-.\;_.„... piciosa commemoraçao.
tempos de obscurantismo, *
quando a sciencia econômicaestava ainda no embryão
prohibiu ao naturaés dopaiz o uso do sa.
¦.„,, .,.,(,,...,.._• ,,,,,, nKíin 1 que acaba de ser premiada na txpodepósitos naturaeí '['-¦ ,<^-\$i0
[nternacional do Rio de Janeiro.Fabricada e caprichosamente engar
MaciezaAguardente especial. A mais clara e
colhido nos : filtrada. A mais usada e deliciosa. A
regiões.
Sua formula é o resultado de umaque exerceu e que, por curto, sábia combinação chimica; cm a qual
, .,, ficaram reunidos o l'crro. o Arsênico c t -brilho exercera. |0 rhosplwr0i poderosos agentes da|to com a sua pequena_ po-
davam ern variaSergipe, que alguém já de-
nominou a Bélgica do Brazil,
pelos coefficientes do seu pro-gresso realizado em conlron-
com igual briitio exercera.0 dr. Odilon Braga é
novo na arena política, mas levaconbigo as credenciaes de Umvigoroso talento, de uma soli-da cultura e grande amor ao
estudo. Quer isso dizer que sa-
jberá por em funeção estas bel-las qualidades mentaes que o
[exarnam, servidas por um ca-
[raclér/puro, formado na »escola
do esforço, do trabalho. r_ m<
UUl vida orgânica.l:s>es elementos estío representados
na Euferrtna, combinados com ácidoorgânico, com fácil assimilá-lo peloorganismo.
A Eüferilnà é applicadas em gotas.
O sr. secretario das Finançasdeste Estado proferiu o seguiu-te despacho na representaçãoda Associação Commercial deMinas, reclamando contra o lan-çamento a que estão sujeitosos caixeiros-viajantes como cou-tribuintes do imposto de iiulus-
desto, qualidade que apezar dos;trias e profissões :,1 «A expressão «caixeiros» do
tempos que correm, ainda e artigp ü,° do regulamento u.penhor seguro da honestidade | 2,993, designa osde caracter e é moço,
empregados,,,<,.. -ide estabelecimento commercial,
que trabalham no mesmo. Ostancia que permttte muito espe- .
^cnit5 commerciaes, vulgar-irar da bua actividade e de seu mente denominados *cometas>,amor au estudo. ést_õ sujeitos ao imposto n. 5
P. t „M, i0 da tabeliã B, qualquer que seja: falar de a denominação que lhes demseus patrões ou os que se uti-lizàrri de seus serviços>.
pulação e a sua estreita faixade território, tambem possuoalgumas salinas, verdadeirasriquezas para o Estado e fon-te preciosa de trabalho paramilhares de seus filhos.
A producção salineira, en-tretanto, tem soffrido ultima-mente de uma crise temero-sa. A desvalorização do pro-dueto, dificuldades de trans-
porte, tretes excessivos, im-
postos, tudo isto lem contri-
ralada por Pinto, Boucl.ardet IH CompRio Branco, ( Estado de Minas),
O sr. Manoel Pestana reque-reu licença ao sr. presidente daCâmara para construir um pre-dio destinado á habitação, nest;>cidade, á rua Carlos Otto.
A planta respectiva recebeu;parecer favorável da directoriade obras da municipalidade.
Prisão de um criminosoO sr. delegado dc policia
conseguiu prender ante-han-tem o individuo Dcotivo daCosta, contra o qual fora cx-
pedido mandado de prisãopreventiva pelo sr. juiz mu-nicipal pelo crime de assassi-nato de uma mulher, que oindigitado assassino afogouno rio Parahybuna;
aa_nno_n_a_a_aa__an_D_ouBom negocio §
r=_CASA B1TTAR
[Ij Tránsferc-se este ostabelcclmen- pto em bóas.cond'ç8es.
TI Os srs. interessados poderão di- jTjrigir-se á mesmaD Rua Marechal Deodoro, 156 ?
büido para aspnyxiar essujo Telephóne 651
No dia 25 do corrente, ásduas horas tarde, reune-se emassembléa geral a Federação O.Mineira;
industria extractiva nos costassergipanas.
O Syndicato Salineiro doEstado appellou para o go-verno e este prometteu provi-denciàs acautelatorias de tãov
.Itiijr. tle PftrnGDDDDnaaanDDüDnanDaaDaGD
Furto de relógioA policia eftectuúü traz-
ante-hontem a prisão de JoãoGhelles, mais conhecido por
• Moleque Suassuhy»,que ílir-tara ao sr. João L.iiz de Car-valho, residende á avenidaRiõ Branco, um relógio comcorrente.
Mario Mattos, que a sociedadee o intellectualismo de Juiz c\i:Fóra de sobra conhecem e apre-ciam.
Mario Mattos, que aqui viveuquasi ou mais de um lustro, éum temperamento innatp de ar-tista, disciplinado por um pro-fur.do sentimento de verdade.Eniquãnto aqui viveu, trabalhouassiduamente na imprensa, ondereveleu seu grande valor Iritel-.j- ít_.. ¦ .lectual, como artista da palavra i A OpOPcl 111*30611165escripta e mentalidade de supe-rior cultura e compreheusào dosassumptos scientificos.
cusadás.1 1 COMPANHIA DIAS GARDOSüi —I arnu. riw e njupo de reserva II i«»ll:MS»S7» I
I FA«_ TVBOa 1
¦ «•pwftoá ordem 0*). MMmI
| a mrum é* 1 »""* ' **»_____J|
V
Aununcia-se que o governoentrou em negociações para acompra do prédio em que nas-
enc.as acautelatorias cie wu ^ P conse,llieiro Ruy
[MrhoS^
ultuosos interesses. L cte i em s_ Salvador, bem como decrer que a promessa corres- todo o seu patrimônio artístico,
ponda a acção, c que esta se devendo aquella casa ser trans-
faça sentir sem tardanças cs- formada em um museu.
A lavoura algodoeira no Bra-zil está tendo desenvolvimentonotável nos últimos mezes.
A Conferência Internacional,que constituiu um dos númerosmais preciosos do programmadas commemorações de 1022,chamando para o Brazil a at-tenção dos grandes interessadosnessa lavoura, começa a produ-zir fruetos optimos, com o au-
grnento das áreas cultivadas eda respectiva producção.
Tudo faz prever um surto ma-ravilhoso do Brazil agrícola, as-sim o serviço do algodão, quedeixou de ser um simples ap-
parelho burocrático, completeseu trabalho de propaganda,
de distribuição de sementes, deauxilio efficaz aos plantadores,animados pela procura do ge-nero e pela alta confortadorados preços.
De toda a parte chegam hoje
pedidos de informações sobreas nossas possibilidades em ma-teria de algodão, porque não sóha enorme necessidade do pro-dueto, seja elle qual fôr, comose tem em conta a excellenciada fibra brazileira.
Agora se cogita da fundação
| da Bolsa do Algodão.Não ha melhor symptoma de
desenvolvimento da producçãoalgodoeira do que este. UmaBolsa especial para as cotaçõese negócios de um produeto es-
pecial attesta sempre que tal
produeto já fez a sua emancipa-
ção em face dos demais produ-ctos de exportação nacional.
O algodão já é um produetoque pesa na balança do com-rhercip brazileiro ; elle nâo tar-dará muito a tomar lugar salien-te ao lado do café.
Quando se puzer em funeçãoo esplendido valle do S. Fran-cisco, então, a producção algo-doeira do Brazil constituirá umverdadeiro assombro para omundo.
— Notas Forenses
MWtOOTt-n je-JJ-aa
IJ 1 I—i í J ^% Em despacho proferido nosV-r l—í * * V/ v-/ I autos, manteve o sr. dr. juiz de
Purgações, iníla.iimações c vermelhi- j Direito a sentença aggravada;does curam-se com _' aggravante Maria Cândida
COLLYRIO MINEIRO- Em todas as [)a si|va e aggraVado José DiasPharmacias Tavares.
-•"¦-'; . _— * mr- i mm —
O CONTRATOSSE é de O sr. ministro da Guerra, por
As emulsOes falsificadas - separam-se, fermentam e ficam rançosas,_ ini-tando deste modo a mucose do "esto-
mago. A Emulsão de Scott, scletiüflca-mente preparada é tomada e assimi-lada com facilidade pelo doente maisdébil.
Agora vem em vidros de dois ta-maulios.
ConstrucçõesRequereu licença á Cama-
ra Municipal para construirum prédio á rua AntônioDias o sr. Antônio MathiasFranco.
COMPANHIA DIAS CARDOSOI Capital Paso c riitido dc Keücrvf
i.wrtoiHívsajH
I COMPRA CAFÉiHW IIB——fí
w ^un. i ™. y^
v -v portarja de hontem, approvou
effeito sensacional. Medi- as instrucções para o seviço de
Espirito brilhante, ha nelle ai-go deste <scepticismo amável»tão erracteristico de certos es-criplores modernos, que dão aopensamento escripto um feitioinesquecível de graça leve ereflexão profunda, ao mesmotempo.
E* moço, tambem. Mas é uma
Deve subir á scena no Thea-tro Municipal do Rio de Janeirona temporada lyrica do proxi-mo anno a opera Tiradentes, domaestro mineiro Manoel Joaquimde Macedo, libreto de Augustode Lima.
Essa deliberação foi tomadarecentemente pelo Conselho Mu-nicipal do Rio.que é.por lei.obri-gado a designar as operas na-cionaes que cada anno devemser cantadas no Theatro Muni-cipal, o que constitue uma dascláusulas do arrendamento da
mocidade radiante e forte, que quella casa de arte a empresa-^ destaca por uma fina pene- rio que se proponha fazer as
tração da belleza e uma tendencia decisiva para as idéas no-bres, elevadas e fruetiferas.
Seriamos suspeitos dizendofeto Ue Mario Mattos, pela ami-
temporadas lyricas annuaes,Para o anno vigente, foram
escolhidas Saldunes de LeopoldoMiguez e Jupyra de FranciscoBraga. ,
Para a temporada de 1924 foitambem escolhida a opera //
instrucções para o seviço
COS notáveis O receitam. ! equipamento no Exercito.
_3E_E-BE--~~"l~3r3l=30'^gg~~~ggg__^__^^-
A EDIF1CADORAGrande serraria e apparelhamento de madeirasDeposito em alta escala do Pinho do Pará e Peroba Rosa
Vendas em bruto aos srs. revendedores com grandereducção de preços.
Frisos para* soalho de peroba rosa, forro depinho e cimalhas.
Cimentes e materiaes para construcções.Secção de mármores, com officinas de Marmorista.
Escripforio, RUA HALFELD, N. 43. ( Junto á ponte Arthur Bernardes)
jUun T «Io SetembroTELEPHÓNE n. 728)
Zade que lhe consagramos ; mas | Ato de Henrique Oswald.
Deposito e officinasScarlatelli, Procopio & Comp.
0 edifício da Ca-mara dos De-
putadosAo sr. Arnolpho de Azevedo,
presidente da Câmara Federalde Deputados, que se dirigiuaos presidentes de todos os Es-tados brazileiros pedindo queconcorressem com o material
que pudessem para a constru-cção do novo edifício, já res-
pondeu o governo do Rio Gran-de do Norte promptificando-sea concorrer com o gesso neces-sario para ornatos e festões.
O governo da Bahia respon-deu igualmente ao sr. Ar-nolpho Azevedo, declarando queiria submetter o pedido á As-
sembléa üeral Legislativa do
Estado.
Inspedores deensino
Por portarias do sr. ministroJustiça foram nomeados os se-guintes i ispectores de. ensinosecundário neste Eslado : ba-charel José Oswaldo de Araujo,para o Externato do üymnasioMineiro, e dr. Octaviano Ferrei-ra da Costa para a Escola dePharmacia do Gymnasio Leo-poldinense.
Effeitos do sitio
Para evitar complica-ções,..
Por effeito do estado de sitio,os passageiros que se destinaremao Estado do Rio ou CapitalFederal devem munir-se do com-petente salvo-conducto forneci-do pela policia, uma vez que,em caso contrario, poderão su-jeitar-se a incommodos da parteda vigilância secreta fluminensee carioca.
Tem, por isso mesmo, ultima-mente o sr. dr. Ribeiro^de Abreufornecido salvo-condnctos a nu-merosos passageiros.
Ainda hontem, expediram-sena delegacia salvo-conductos emfavor do sr. Sylvio da FonsecaHorta e de duas pessoas de suafamilia.
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Mro II no Vaticanosexta-feira; 23 de março de 1923 O PHAROL
1 ^«rr_i«u? »s-» *»• p* v*_, ^ ^ ^ •" "™ -~ ¦¦»"¦¦ "™r•¦* - « ¦•« *«
S Tifsse ? Tuberculose ? Bronchitè,. por isso trab«,hava pacien-1j^*|& ^^ *la"JP"™?,!^M":!"*I*?""**,"!?"*HItemente. 1 podendo mais deitar-me desse'
«Aconteceu, porém, que o iat|0. Continuou a tosse toman-IPapa Pio IX, já adoentado na- do-se freqüente, custando-me a¦hiiplíp tpmnri nenròu e mor- espectorar.emmagreci muito, foi
O primeiro soberano ca-|nese, em que vem retratados qutuc tempo, peorou c moi ^ ^ aJ|
s^ de gof{rertholico que visitou o Papa no los maiores personagens da\reu- Houcos inezes ÜCP°1S' de grave affecção pulmonar.Vaticano, depois de procla- historia do mundo, (morreu também Victor Ma-1 Depois de grandes receitas emada Romalia, Ioi Pedro
apitai da Ita-1 «O Papa celebrou a missa,lnoelc toda u ,!
E' urn ç,piso- e o desconhecido foi intro-dio completamente ignoradodos historiadores e que sóagora se revela, em corres-pondeneia do sr. FranciscoBianco a um dos jornaes doRio. Entrevistado o sr. condeSoderini, chefe do partidocatholico italiano e autor do'«Vaticano na Renascença enos primeiros annos do Rei-no da Itália», obra que embreve será publicada, ouviuaquelle jornalista as seguin-tes palavras :
— Pediu-me v. as minhasimpressões sobre a visita doprimeiro soberano catholicoao Vaticano ? Pois bem—dis-se-me o conde Soderini—cs-creva cm seu jornal que oprimeiro soberano catholicoque visitou o Pontífice no Va-ticano, depois que Roma ioi |proclamada capital da Itália,!ioi o imperador do Brasil, d.Pedro 11.
«E' esse um episódio his-torico ignorado, mas, muitoimportante, dos últimos tem-pos da vida de S. S. o PapaPio IX...
«Estávamos no ultimo quar-tel do anno de 1877. Foi pelamanhã ; eu era, então, «guaidá-nobre» de Pio IX e meachava de serviço no Vatica-no. Lembro-me como se
duzido, com grandes reservas,na capella, onde nenhum ex-tranho jamais puzera os pés.
«Entrou e ouviu devotamen-te a missa.
«Depois, Pio IX retirou-se,|e o personagem desconheci-
do seguiu-o até seus aparta-mentos privados, onde am-bos ficaram parados, em pa-lestra, por mais de tres ho-ras !
«Quando o desconhecidosahiu da câmara particular dePio IX, eu montava guarda ásua porta. Então, elle paroue me disse, amavelmente :
«Sua Santidade falou-metambém do senhor ; eu souo imperador do Brasil. Venhaao Hotel Bristol beijar a mãoda imperatriz e almoçar com-nosco».
«Depois, voltando-se rapi-damente, desappareceu pelagrande sala do Vaticano».
Ü conde Soderini contouesse outro episódio históricoque ioi a obra de conciliaçãorealisada pelo imperador doBrasil, entre o Vaticano e oQuirinal:
—•«D. Pedro 11 honrou-medepois, sempre, com sua altabenevolência, e foi da viva
bra de conciliação, iniciada, com tantasabedoria, pelo grande impe-rador do Brasil, ficou, então,interrompida.
Eis porque- concluiu o con-de Soderini—hoje que as re-lações entre a Itália e o Vati-cano marcham para uma reci-proca cordialidade, de que csolemne attestado cs^a visita,ao Papa, de um soberano ca-tholico, hospede dorei da Ita-lia, julgo-me no dever de revê-lar ao Brasil essa acção histo-rica que o grande imperadordesse glorioso paiz desenvol-veu, um dia, pela concliaçãodo Vaticano com a Itália.
tratamento experimentei por minha própria determinação, o«Remédio Vegetariano de Orh-mann>, ao qual devo o fim dosmeus soffrimentos ; comecei amelhorar verdadeiramente, a tos-se diminuiu e expectorava comfacilidade. Os suores cessaram,e antes de um mez, alimentava-me com vontade. Continuei me-lhorando, sem contra tempo, ehoje completamente livre de mi-nin fraqueza pulmonar venho apublico recommendar aos doen-tes dc affecções pulmonares o«Remédio Vegetariano de Orh-mi nn».
Raul Cardoso Bastos.Victoria, 18 de Fevereiro de 1920.
Em todas as drogarias e phar-macias.
I 21 miHTnATM^P !% Il hw il i ItJ-â 1II iJOy B
*
Reolstro social/liuiivoi-Hni-io»
Fazem annos hoje :
O sr. Amadeu GonçalvesO sr. dr. Aurélio Pires;O sr. dr. Oscar llrandi ;O sr. Jayme Jenz.
ANNUNCIOS
Preparado novo, que cada anno que passa recebe7i§ milhares de attestados verdadeiros de curas! ! !ty O CONTRATOSSE Cura : Tosses rebeldes, Bronehites25 chrouicas, Fraqueza pulmonar, Coqueluche, Çonstipações ,g Affecções bronchicas. gH CURA : Rouquidões, Insornnias, Escarros sangüíneos at8g Dores no peito e nas costas. Etfieacissimo na Tubercu- $•sr lose e hemoptises, tomando-se convenientemente. |SS LEDE: São attestados sensacionaes. .»
Attestado n. 216O sr. Salvador Serra morador á rua Paraizo, 33,
de Janeiro, lambem nos escreveu
fos- voz do imperador do Brasil ese hoje ¦-era uma manhã 1 de S. S. Pio IX que eu ouvifriissima e ainda muito cedo, a explicação da natureza da-quella
mysteriosa visita de d,
V/anHo CO uma boa casa comVcílUc-oví 5 commodos,quiu-tal, etc, no bairro de ManoelHonorio. — Trata-se com seuproprietário, á rua do Cpmmer-cio, n. 213.
10 - 3
HEB!ffl
no Rio h!depois *
o83
talvez 7 horas da manhã. Odia não tinha clareado de to-do, tanto que a escadaria doVaticano ainda estava illumi-nada pela luz dos lampeões(nesse tempo não havia luzelectrica). Estava de inspe-cção no apartamento do Papa.Sua Santidade Pio IX levan-tava-sè cedissimo, e, ás 7 1/2,celebrava a missa. A capellade S. S. era, como ainda éhoje, visinha á sala do thro-no. Eu, como do meu deverde guarda, antes que o Papapassásse,inspeccipnava aquel-la sala. Ia no cumprimentodessa obrigação, quando.comgrande, surpresa, na sala dotlirono, vi um senhor desço-nhecido, com uma bella bar-ba branca, que passeava gra-vemente de um para outrolado.
«Parei, maravilhado anteaquelle vulto extranho, ali,emuma hora tão matinal.
*Um camareiro secreto doPapa, approximando-se, dis-se-me :
—«Aquelle senhor estáaqui ha quasi meia hora, masnenhum de nós sabe quemclle seja.
— «E*quem o fez entrar?—perguntei.
«Precisamente nesse ins-tante, abriu-se uma porta, eum dos secretários do Papaadvertiu-me rapidamente anão perturbar aquelle perso-riagem, «que devia continuardesconhecido»...
«Todo esse mysterio fezaügmentar minha curiosida-de.
Quem podia ser aquellehomem ?
«Olhava-o com admiração;e elle continuava sempre noseu passeio, indo e vindo.commuita gravidade.
«Não me lembro de ternunca visto uma figura as-sim tão solemne, tão nobre.Parecia a incarnação de umafigura daquelles grandes qua-dros de Tiziano ou de Vero-
Pedro ao Vaticano.«O imperador do Brasil era
amado em todo o mundo ;era, naquelle tempo, junta-mente com o Papa, a maiorautoridade moral entre os ho-mens de todos os paizes.
«Elle tinha relações inti-mas, até de parentesco, comVictor Manoel 11, por isso quea imperatriz do Brasil era so-brinha do primeiro rei da Ita-lia.
Pio IX admirava e ama-va proíundamente d. Pedro.
«Foi quando o imperadordo Brasil concebeu a grandeidéa de promover uma con-ciliação entre o Papado e onovo rei da Itália.
«Não querendo perder essetempo, fixou-se, incógnito,emRoma, e, então, começou oseu difficilimo trabalho diplo-matico, encontrando-se secre-tamente com o Papa e com orei da Itália.
«D. Pedro tinha confiançaem realisar esse accòrdo e emconcluir, assim, um dos maio-res factos históricos dos tem-pos modernos.
«Surgiram entretanto, cadadia, novas difiiculdades, decaracter nacional e interna-cional que elle, sem se sen-tir cansado, aífrontava e supe-rava.
«D.Pedro sabia que, no quedissesse respeito ao Vaticano,
Vii.jmiTe»»
Acha-se nesta cidade ha ai-guns dias o nosso illustre patri-cio general Bibiano Ruas, vete-rano dá guerra do Paraguay, queveiu assistir a urna operação deuma de suas filhas, que aqui serealizou na Santa Casa, no dia16 do- corrente, tendo sido ope-rada pelo hábil cirurgião dr.Villaça.
O sr. geneaal Ruas, que hamais de 20 annos não vinha aesta cidade tem se mostradoagradavelmente impressionadocom o progresso que neste la-pso de tempo fez Juiz de Fóra.Assim, o distineto hospede temtido palavras de caloroso enthu-siasmo por tudo que tem obser-vado, não só ria parte matéria'da cidade como na referente aocommercio, á industria e á ins-trucção, o que torna Juiz deFóra na sua opinião a primeiracidade de Minas.
Folgamos em registar a per-manencia entre nós do digno mi-fitar, que é uma honra para onome mineiro, pois s. exc. é mi-neiro de nascimento e sua opi-nião altamente lisongeira paranossa cidade.
Todas as pessoas que forem aoRio de Janeiro, devem ai-
moçar e jantar no
ítes-EUFante Gampestre37, Rua dos Ourives, 37
Rio de Jnneiro
nm
dizendo quede 3 annos de soffrimentos, de ter ido a médicos.mar xaropes, 6 vidros apenas de CONTRATOSSE,deixaram forte e restabelecido. — Leiam :
Attesto que sòffrendo de uma bronchite chronica, ghavia mais de tres annos e depois de ter tomade vaçios k»xaropes que me ensinaram e ter consultado alguns medi- Hcos, só pude ficar completamente bom com 6 vidros do g<Contratósse>. Agora que já me encontro restabelecido e Jâforte, agradeço penhorado a indicação que me fizeram Udesse saboroso e precioso medicamento. gj
Salvador,Serra. — (Firma reconhecida) mDEPOSITO: — Fm todas as drogarias do Brazil- U
e nesta cidade O CONTRATOSSE pode ser encontrado gem qualquer pharmacia c nas Drogarias pelo preço de ¦venda no Laboratório do CONTRATOSSE, Rua SanfAn- Ana, 210 — Rio de Janeiro, kecusae as imitações e fal- f}sificaçòes ,qüe sâo muitas. Não vos deixeis enganar, ac- *g
ceitae só
Palcos & Salõesl'(il}ilu>ain:i
Hoje, o bellissimo e encanta-dor drama intitulado Emquantoo publico ri...
Será exhibido hoje o film Vio-teta, por Pola Negri, lindíssimodrama.
Fraqueza pulmonarSuores durante a noite —
Dores nos pulmões elado esquerdo — Vomi-tos — Tosse secca.Começou minga doença por
sentir-me cançado quando-melevantava, continuando esse mauestar que em breve se prolon-gou durante todo o dia, sentin-do fraqueza geral e tosse, eus-tando a levantar o braço paratomar alimen.os, dos quaes ti-nha até repugnância, tal era ofastio. Suava toda a noite, sendo
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"Bromil" cura a tossedos velhos, cura a toSBedos moços, cura a tossodas crianças. ,.
sf "Bromil" cura bron-chite. — "Bromil" curarouquid-o.—"Bromil" éum calmante poderosopara os accessos daasthma e da coqueluche.
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/_ /Vsthmn é uma moléstia chròhlca composta detres elementos :s»iHi»ii<*n Interniil i<*ni<* especlflc-n :l'\u<lii<':'i<> bròiichlca ;I lotam» Me<*uiiil;iria <Ií>h vcBiClllaB pul-
.imi*<*H ou Empiiysonih.A Dyspnéa periódica resulta de uma contracçüo letanifor-
. ítns músculos inspiradores e sobretudo do Diaphragma.""* A Sccreçao mucosa dos bronchios, se bem que ordinária-
mente no estado rudimentar, encontra-se nos typos mais simples damoléstia que nos occupa. ,
As mais dasvc7.es o Emphysenfa c um pnenomeno secun-,1,-io e a principio transitório, que se aceusa por oppressao, porémnor rouco que os accessos se apprOJdment e se aggravcm, resultamnerltiraçOes das membranas alveolares.
O Errtphyséma torna-se cnt.lo permanente e se manifestanor signaes "livsicos inequívocos, e a difíiculdade iutermittente daresnlraçao se' transforma em oppressao continua.
Quando o '"mplivsema chega a este ponto, a circulação ca-nilar dos pulmões acha-sc'iiifallivelmcnte compromettida e disto re-sulla um trabalho excessivo do ventHÒÚlo direito, uma hyperiropluacom dilrtaçío do coração e nesta ocçasiüo a moléstia, apesar dccomplexa, nao deixa de ser Asthma, porém Asthma no seu períodomal **
Tal é a definição physiologica e medica desta imcommo-di moléstia, que sem acabrunhar constantemente os Infelizes, quesio nor ella atacados, nilo deixa, entretanto,pela freqüência dos ac-cessos, de produzir desordens sérias, das quaes toda a economia naotarda cm se resentir. _
Se se considerarem as conseqüências que podem advir oa
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i.°0 o_.<3.°
Alteração dos bronchios;Lesão do tecido pulmonar ;Perturbação da circulação nos pulmões e no
coração
9
4,° Perturbações da circulação peripherica.Eis, em resumo, o estudo desta dolorosa moléstia, cujas
conseqüências podem ser funestas e contra a qual a seiencia só tempodido oppôr uma medicação bem insufficieiife.
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i Soffrendo, haviam 4 annos, desyphilis, tendo o rosto comple-tamente cheio de manchas, useidiversos preparados, nenhumachando que viesse minorar osmeus soffrimentos e um dialendo por acaso um folheto devossa casa, vi innumeros attesta-dos de curas feitas pelo <Elixirde Nogueira>, resolvendo usardeste benéfico remédio. Apenascom 4 vidros, curou-me radical-mente. Os meus amigos, paren-tes e conhecidos ficaram admi-radisssimos de ver que uma pel-Ie tão feia, como era a do meurosto e todo corpo, apresentasse
agora, fina e rosada. Sou um dosmais ardentes propugaudistas cio«Elixir de Nogtieira> e creiam-me vossos amigos, pois estareipromptamente ás suas ordenspara qualquer sorte de propa-ganda, que se prenda a este pro-digioso medicamento.
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