O Combate Da Fé, Por Robert Murray M'Cheyne

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Um Sermão.

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O COMBATE DA FÉ .

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Traduzido do original em Inglês

The Fight of Faith

By R. M. M'Cheyne

Extraído da obra original, em volume único:

The Sermons of the Rev. Robert Murray M'Cheyne

Minister of St. Peter's Church, Dundee.

Via: Books.Google.com.br

Tradução e Capa por William Teixeira

Revisão por Camila Almeida

1ª Edição: Fevereiro de 2015

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida

Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licença Creative

Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

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O Combate Da Fé Por R. M. M’Cheyne

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.

Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor,

justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também

a todos os que amarem a sua vinda.” (2 Timóteo 4:7-8)

Quão bem-aventurado é estar no leito de morte dos filhos de Deus. Quão diferente ele é do

leito dos ímpios! Os ímpios, por vezes, morrem em agonia. Alguns têm sido conhecidos por

clamar: “Perdido! Perdido! Perdido! Oh, eternidade! Oh, por meia hora para orar!”. Alguns

morrem em blasfêmia, amaldiçoando a Deus por suas dores e suas feridas. A maioria morre

como um animal, sem qualquer pensamento ou cuidado, exceto pelo corpo: “Porque não

há apertos na sua morte, mas firme está a sua força. Como ovelhas são postos na sepul-

tura; a morte se alimentará deles e os retos terão domínio sobre eles na manhã, e a sua

formosura se consumirá na sepultura, a habitação deles” [Salmos 73:4; 49:14].

Quão doce, em comparação com estes é a partida dos filhos de Deus! [...] “Porque eu já

estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo

[2 Timóteo 4:6]”. Paulo aqui compara isto: (1) Com o derramamento de uma oferta de

bebida: “E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, fol-

go e me regozijo com todos vós” (Filipenses 2:17). Sentia-se tão inteiramente dedicado e

entregue a Deus, que a sua morte foi como o derramamento da oferta do vinho, que já

pertencia a Deus. (2) Como a partida de um navio: “A hora da minha partida está próxima”.

As coisas temporais eram como as cordas que o prendiam a este mundo, mas logo seu

barco deveria desprender-se da costa, e navegar adiante, para o porto da glória, e ser

ancorado para sempre.

Nestas palavras temos o segredo de um leito de morte alegre.

1. Ele olha para trás, para a vida de dor.

2. Ele olha para frente para a coroa de glória.

I. Ele olha para trás. Visão tríplice.

Ele absolutamente não olha para trás para sua vida antes da conversão. Ele sempre fez

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isso, mas foi para condená-la: “A mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor, e injurioso;

mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade” (1 Timóteo 1:13).

“Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois

que persegui a igreja de Deus” (1 Coríntios 15:9). “Sobremaneira perseguia a igreja de

Deus e a assolava” (Gálatas 1:13). “Eu sou o principal”. Paulo nunca se esqueceu de sua

velha vida; mas nenhum raio de conforto veio dela, senão somente condenação. Era a sua

vida desde a conversão que ele agora tinha em mente, não como sua justiça diante de

Deus, mas apenas como para mostrar que ele era realmente um pecador salvo através de

Cristo.

1. Eu combati o bom combate. Todos os dias desde sua conversão

Ele vem lutando; ele estava passando pelo país de um inimigo, e teve que lutar em seu

caminho. (1) Com suas corrupções. “Guerreando” (Romanos 8); “concupiscência da carne”

(Gálatas 5); “um espinho na carne” (2 Coríntios 10). Paulo sabia o que essas lutas internas

são. Ele provavelmente experimentou mais do que qualquer um aqui. (2) Com o mundo.

Enquanto ele era Saulo o blasfemo, o mundo o amava, mas quando ele foi feito o apóstolo

Paulo, o mundo o odiou. Quanto mais ele amava, mais era odiado. “Combati contras bestas

em Éfeso”. Sua única arma era a palavra de Deus, e ainda assim ele lutou contra um mundo

que jaz no Maligno. (3) Com o Diabo. “Um mensageiro de Satanás” [2 Coríntios 12:7]. “Nos-

sa luta não é contra carne e sangue” [Efésios 6:12]. Ele tinha experimentado muito disto.

“Nós não ignoramos os seus ardis” [2 Coríntios 2:11].

Ainda assim, este foi “um bom combate”. 1 Timóteo 1:18: “milites por elas boa milícia”; 1

Timóteo 6:12: “Milita a boa milícia da fé”. Muitas vezes, quando estamos no meio de aflições

e tentações, nos cansamos do conflito. Ele é muito árduo. Mas, quando olhamos para trás,

desde a eternidade, cada alma redimida será capaz de dizer: foi um bom combate. (1) Por-

que temos a certeza de triunfar: “Mas em todas estas coisas somos mais do que vence-

dores, por aquele que nos amou” [Romanos 8:37]. Em outras batalhas que não sei como

ela será, até que a batalha seja travada; mas nesta temos uma promessa certa da vitória.

Temos vislumbres doces de triunfo, mesmo no ápice da batalha, temos uma doce confiança

em Jesus. (2) Isso nos mantém perto do nosso Capitão. Se não tivéssemos nenhuma luta,

não iríamos nos manter perto de Jesus; mas quando sofremos esses ataques de medo,

nós alegremente nos escondemos sob as asas de Jesus. (3) Porque glorifica a Deus. Sua

glória está envolvida nisso. Muitas vezes gostaríamos que não houvesse nenhuma luta;

mas assim não haveria nenhuma glória. Nós veremos que cada prova estava glorificando

a Deus, revelando uma nova característica de Sua graça, poder e amor. Você está lutando

esse bom combate? Logo olharemos para trás.

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2. Eu terminei minha carreira. No momento em que a alma é levada para Cristo, ela tem

uma carreira a ser cumprida: “Mas João, quando completava a carreira, disse: Quem pen-

sais vós que eu sou? Eu não sou o Cristo; mas eis que após mim vem aquele a quem não

sou digno de desatar as alparcas dos pés” [Atos 13:25]. Paulo diz: “Mas de nada faço ques-

tão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carrei-

ra, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça

de Deus” [Atos 20:24]. “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão

grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto

nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta” [Hebreus 12:1].

Cada um tem uma direção diferente, como todos os planetas não brilham na mesma parte

do céu, e assim cada crente tem seu curso, uma obra a fazer. Um tem uma carreira de mi-

nistro; outro uma carreira de um mestre, servo. A miséria das inconsistências é deixar a

carreira. Cada um de nós tem um trabalho a fazer para Cristo, vamos fazê-lo de forma dili-

gente: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou” [João 4:34]

3. Eu guardei a fé. Eu penso que o ladrão moribundo poderia dizer, eu creio, e entrar com

alegria no paraíso; mas ele não poderia dizer: “Eu guardei a fé”. Isso faz a diferença entre

um pacífico e um triunfante leito de morte. Paulo “comprou a verdade, e não a vendeu”.

Que boa coisa foi o compromisso que ele manteve, pelo Espírito Santo dado a ele. Ele

guardou sua confiança do início ao fim.

Aprenda que a perseverança na fé é necessária para um leito de morte triunfante. É Cristo,

e somente Cristo, que é a nossa paz na morte; ainda assim, aquele que mais longamente

O segurou têm a segurança mais firme. Não é a nossa perseverança que é nossa justiça

diante de Deus, mas a vida e morte do Senhor Jesus; e ainda assim sem a perseverança

na fé você não pode ser salvos. Ai! Você que se desviou para a loucura, você está preparan-

do desgraça para o seu leito de morte. Você pode dizer que guardou a fé, pobre desviado!?

II. O que ele olhou adiante.

1. Para aquele dia. “Porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso

para guardar o meu depósito até àquele dia” (2 Timóteo 1:12). “O Senhor lhe conceda que

naquele dia ache misericórdia diante do Senhor” (2 Timóteo 1:18). O grande Dia do apare-

cimento de Cristo, e todos os santos com Ele. Não foi apenas o dia da morte para o qual

ele olhou à frente; quando ele passaria imediatamente para a glória; quando ele estaria no

Paraíso; estaria ausente do corpo e presente com o Senhor; seria bem-aventurado morrer

no Senhor; mas ele olhou adiante para aquele dia, porque é o Dia da glória de Cristo; o dia

do júbilo do seu coração. Há algo egoísta em desejar apenas o dia da morte; mas há uma

alegria celeste em olhar para o dia de Sua vinda.

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2. Para a coroa da justiça. A coroa de glória; a coroa da vida; uma coroa incorruptível, que

nunca murchará; nem o seu possuidor jamais morrerá. A coroa da justiça: a coroa que es-

pera aqueles que vestem a armadura de Deus e a couraça da justiça: a coroa será posta.

Ela está pronta desde toda a eternidade. Ela está pronta agora, quando estamos lutando.

Sua coroa está guardada.

3. O Senhor a dará a mim. Quão doce será, quando Cristo colocar a coroa na cabeça de

um pecador! O Deus Justo e Salvador! Anjos bradarão de alegria quando virem os justos

sendo coroados por Jesus, aqueles pecadores por quem Ele morreu. Ele concluirá a nossa

redenção. Ele foi coroado de espinhos; ele tem sido um Advogado coroado de glória e ma-

jestade, mas a seguir, Ele deve colocar a coroa da justiça. Todo o céu, a terra, e o inferno

O confessarão ser fiel e verdadeiro, e justo em todos os Seus caminhos. Como é doce ser

coroado por Jesus.

4. Juntamente com todos os que amam a Sua vinda. Uma coisa nos faria tristes: Somente

eu serei coroado? Não, não; “não somente a mim”. Paulo não poderia estar feliz no Céu,

sem ver os outros salvos junto com ele. Isto deu-lhe alegria em seu leito de morte, pensar

nas miríades e miríades que além dele usariam a coroa, muitos de quem ele havia sido o

meio de salvar.

Dundee, 1842.

ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO use este sermão para trazer muitos

Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

Sola Scriptura!

Sola Gratia!

Sola Fide!

Solus Christus!

Soli Deo Gloria!

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne

Adoração — A. W. Pink

Agonia de Cristo — J. Edwards

Batismo, O — John Gill

Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo

Neotestamentário e Batista — William R. Downing

Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon

Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse

Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

Doutrina da Eleição

Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos

Cessaram — Peter Masters

Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da

Eleição — A. W. Pink

Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer

Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida

pelos Arminianos — J. Owen

Confissão de Fé Batista de 1689

Conversão — John Gill

Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs

Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel

Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon

Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards

Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins

Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink

Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne

Eleição Particular — C. H. Spurgeon

Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —

J. Owen

Evangelismo Moderno — A. W. Pink

Excelência de Cristo, A — J. Edwards

Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon

Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink

Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink

In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah

Spurgeon

Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —

Jeremiah Burroughs

Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação

dos Pecadores, A — A. W. Pink

Jesus! – C. H. Spurgeon

Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon

Livre Graça, A — C. H. Spurgeon

Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield

Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry

Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

— Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —

Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —

John Flavel

Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston

Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.

Spurgeon

Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.

Pink

Oração — Thomas Watson

Pacto da Graça, O — Mike Renihan

Paixão de Cristo, A — Thomas Adams

Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards

Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —

Thomas Boston

Plenitude do Mediador, A — John Gill

Porção do Ímpios, A — J. Edwards

Pregação Chocante — Paul Washer

Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon

Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado

Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200

Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon

Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon

Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.

M'Cheyne

Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer

Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon

Sangue, O — C. H. Spurgeon

Semper Idem — Thomas Adams

Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

Owen e Charnock

Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de

Deus) — C. H. Spurgeon

Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.

Edwards

Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina

é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen

Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.

Owen

Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink

Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.

Downing

Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan

Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de

Claraval

Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica

no Batismo de Crentes — Fred Malone

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Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

Sola Scriptura!

Sola Gratia!

Sola Fide!

Solus Christus!

Soli Deo Gloria

2 Coríntios 4

1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem

falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,

na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está

encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os

entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória

de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,

para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,

este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

10 Trazendo sempre

por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

se manifeste também nos nossos corpos; 11

E assim nós, que vivemos, estamos sempre

entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na

nossa carne mortal. 12

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13

E temos

portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,

por isso também falamos. 14

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará

também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15

Porque tudo isto é por amor de vós, para

que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de

Deus. 16

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

Porque a nossa leve e momentânea tribulação

produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18

Não atentando nós nas coisas

que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se

não veem são eternas.