NOÇÃO DE INFESTANTE - fenix.isa.ulisboa.pt · b - What does it come from? c - What does it do? d...

27
Herbologia Termo em uso após o I Simpósio Nacional de Herbologia, em 1971. Herbologia expressa uma disciplina técnico- científica respeitante a todos os aspetos que se relacionam com a biologia e gestão das infestantes. (Herbs (inglês) = aromáticas e úteis) NOÇÃO DE INFESTANTE ANA MONTEIRO

Transcript of NOÇÃO DE INFESTANTE - fenix.isa.ulisboa.pt · b - What does it come from? c - What does it do? d...

Herbologia

Termo em uso apoacutes o I Simpoacutesio

Nacional de Herbologia em 1971

Herbologia expressa uma disciplina teacutecnico-

cientiacutefica respeitante a todos os aspetos que

se relacionam com a biologia e gestatildeo das

infestantes

(Herbs (inglecircs) = aromaacuteticas e uacuteteis)

NOCcedilAtildeO DE INFESTANTE

ANA MONTEIRO

Herbologia

PRINCIacutePIOS DA HERBOLOGIA

a - What is a weed

b - What does it come from

c - What does it do

d - How do we manage (control) it

e - How do management strategies affect

the agro ecosystem and the

environment

ANA MONTEIRO

Herbologia

INFESTANTE

Portugal

infestante = erva daninha = planta

daninha (Brasil)

Franccedila mauvaise herbe

Inglaterra weed

Espanha mala hierba

Alemanha unkraut

ANA MONTEIRO

Herbologia

Ervas maacutes natildeo existem Todas as plantas teacuteem um papelegual na natureza de enorme importancia qual eacute o deformar materia organica sem a qual animaes natildeo poderiamexistir O homem eacute quem considera maacutes as que semutilidade directa para ele prejudicam aquelas que parasua utilidade cultiva ou ainda aquelas que podem serprejudiciaes aos animais domesticos ou mesmo ao homemDesenvolvendo-se na mesma terra a par das cultivadasuteis pelos produtos que delas se obtem roubam a estasalimentos necessarios para a sua alimentaccedilatildeo

(Extraiacutedo de Henriques 1920)

ANA MONTEIRO

Herbologia

INFESTANTE

ANY PLANT CAN BE

CONSIDERED A WEED

IF IT GROWS WHERE

YOU DONrsquoT WANT IT

TO GROW

ANA MONTEIRO

Herbologia

Definiccedilatildeo de infestante

Populaccedilotildees de uma da espeacutecie vegetal

que acima de determinados niacuteveis e sob

condicionalismos ecoloacutegicos particulares

sejam responsaacuteveis por prejuiacutezos

liacutequidos (balanccedilo benefiacutecios-prejuiacutezos

negativo) inaceitaacuteveis em termos

econoacutemicos eou ecoloacutegicos

INVASORA ndash infestante ambiental

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Ciclos de vida - Tipos bioloacutegicosPlantas anuais

de inverno germinam no outono ou inverno crescem durante a Primavera e produzem

sementes e morrem no iniacutecio do veratildeo Exemplo infestantes dos cereais de inverno Ex

Papaver rhoeas Sinapis arvenses Avena sterilis

de veratildeo germinam na primavera crescem no veratildeo produzem semente no outono e

morrem antes do inverno Ex infestantes das culturas regadas - Amaranthus retroflexus

Portulaca oleraceae Solanum nigrum Datura stramonium

Plantas bienais taacutexones com um ciclo de vida superior a um ano e inferior a dois (Conyza

sp a raspa-saias (Picris echioides)

Plantas plurianuais

Vivazes espeacutecies herbaacuteceas plurianuais que durante o inverno perdem a parte aeacuterea

poreacutem manteacutem as gemas de renovaccedilatildeo enterradas no solo ou aacutegua nos oacutergatildeos

subterracircneos Ex Oxalis pes-caprae Cyperus rotundus Convolvulus arvenses Cynodon

dactylon

Perenes mantecircm a parte aeacuterea sempre funcional Medicago sativa Lolium perenne

Lavatera cretica Acacia Hakea

Monteiro (2017) Morfologia das plantas com sementes AEISA

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetipo de Raunkjaer eacute uma forma de desenvolvimento

que manifesta as adaptaccedilotildees ecoloacutegicas sofridas O modo de classificaccedilatildeo mais usado

fundamenta-se nas caracteriacutesticas das partes aeacutereas das plantas e na duraccedilatildeo de vida das

mesmasSistema de tipos fisionoacutemicos foi proposto por Raunkjaer (1905) e adaptado por

Mueller Dombois amp Ellenberg (1974)

Os rectacircngulos castanhos indicam a posiccedilatildeo das

gemas dormentes (a) faneroacutefitos (b)

nanofaneroacutefitos e cameacutefitos (c) hemicriptoacutefitos

(d) geoacutefitos (e) teroacutefitos (f) epifito

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetiposA Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre com suporte proacuteprio

A1Teroacutefitos (T) ndash semente (anuais ou bienais)

A2 Geoacutefitos (G) ndash gemas enterradas (vivazes)

A3 Hemicriptoacutefitos (H) ndash gemas agrave superfiacutecie do solo (anuais ou perenes)

A4 Cameacutefitos (Ch) ndash gemas de 0-025m (perenes)

A5 Faneroacutefitos (P) (perenes)

Altura Subtipos Exemplos de invasoras

025 - 2m Nanofaneroacutefitos Lantana camara

2m - 8m Microfaneroacutefitos Hakea sericea Acacia longifolia

8m ndash 30m Mesofaneroacutefitos Acacia sp

gt30m Megafaneroacutefitos Acacia melanoxylon

B Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre sem suporte proacuteprio

B1 Plantas trepadoras ou lianas (L) (de todos os tipos bioloacutegicos)

B2 Epifiacutetos (E)

C Bioacutetipos autotroacuteficos do meio aquaacutetico ou ribeirinho

C1 Hidroacutefitos (Hyd)

C2 Heloacutefitos (Hel) ou plantas anfiacutebias

C3 Pleustoacutefitos (Pl)

D Bioacutetipos semi-autotroacuteficos

D1 Hemiparasitas vasculares (Hemipar) ndash (Striga)

D2 Carniacutevoras (Ca)

E Bioacutetipos heterotroacuteficos

E1 Parasitas vasculares (Cuscuta Orobanche)

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipo fisionoacutemico ou bioacutetipo

T Echbalium elaterium

(Cucurbitaceae) (pepino de S

Gregoacuterio)

H Taraxacum officinale

(Asteraceae) (dente-de-leatildeo)

including epiphytes and sclerophytes

G

GHel Typha sp (Typhaceae tabuacuteas

aquaacutetica) esq e bolbilhos de Oxalis pes-

caprae (Oxalidaceae erva-pata) dir

P Acacia melanoxylon

Herbologia

1 - segetais (agrestals ou segetals)

2 - ruderais (ruderals)

3 - das pastagens (grassland-weeds ou weeds of

pasturesrdquo meadows and lauwns)

4 - aquaacuteticas (aquatic weeds)

5 - florestais (forest weeds)

6 - ambientais (environmental weeds)

7 - outros tipos

Outra abordagem para a classificaccedilatildeo das infestantes muito

comum baseia-se no seu habitat neste sentido Holzner (1982)

considerou as seguintes categorias de infestantes

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Papaver rhoeas Sinapis arvense Avena sterilis Artotheca calendula

Datura stramonium

ANUAIS INVERNO

ANUAIS VERAtildeO

Solanum nigrum Chenopodium album

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

PRINCIacutePIOS DA HERBOLOGIA

a - What is a weed

b - What does it come from

c - What does it do

d - How do we manage (control) it

e - How do management strategies affect

the agro ecosystem and the

environment

ANA MONTEIRO

Herbologia

INFESTANTE

Portugal

infestante = erva daninha = planta

daninha (Brasil)

Franccedila mauvaise herbe

Inglaterra weed

Espanha mala hierba

Alemanha unkraut

ANA MONTEIRO

Herbologia

Ervas maacutes natildeo existem Todas as plantas teacuteem um papelegual na natureza de enorme importancia qual eacute o deformar materia organica sem a qual animaes natildeo poderiamexistir O homem eacute quem considera maacutes as que semutilidade directa para ele prejudicam aquelas que parasua utilidade cultiva ou ainda aquelas que podem serprejudiciaes aos animais domesticos ou mesmo ao homemDesenvolvendo-se na mesma terra a par das cultivadasuteis pelos produtos que delas se obtem roubam a estasalimentos necessarios para a sua alimentaccedilatildeo

(Extraiacutedo de Henriques 1920)

ANA MONTEIRO

Herbologia

INFESTANTE

ANY PLANT CAN BE

CONSIDERED A WEED

IF IT GROWS WHERE

YOU DONrsquoT WANT IT

TO GROW

ANA MONTEIRO

Herbologia

Definiccedilatildeo de infestante

Populaccedilotildees de uma da espeacutecie vegetal

que acima de determinados niacuteveis e sob

condicionalismos ecoloacutegicos particulares

sejam responsaacuteveis por prejuiacutezos

liacutequidos (balanccedilo benefiacutecios-prejuiacutezos

negativo) inaceitaacuteveis em termos

econoacutemicos eou ecoloacutegicos

INVASORA ndash infestante ambiental

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Ciclos de vida - Tipos bioloacutegicosPlantas anuais

de inverno germinam no outono ou inverno crescem durante a Primavera e produzem

sementes e morrem no iniacutecio do veratildeo Exemplo infestantes dos cereais de inverno Ex

Papaver rhoeas Sinapis arvenses Avena sterilis

de veratildeo germinam na primavera crescem no veratildeo produzem semente no outono e

morrem antes do inverno Ex infestantes das culturas regadas - Amaranthus retroflexus

Portulaca oleraceae Solanum nigrum Datura stramonium

Plantas bienais taacutexones com um ciclo de vida superior a um ano e inferior a dois (Conyza

sp a raspa-saias (Picris echioides)

Plantas plurianuais

Vivazes espeacutecies herbaacuteceas plurianuais que durante o inverno perdem a parte aeacuterea

poreacutem manteacutem as gemas de renovaccedilatildeo enterradas no solo ou aacutegua nos oacutergatildeos

subterracircneos Ex Oxalis pes-caprae Cyperus rotundus Convolvulus arvenses Cynodon

dactylon

Perenes mantecircm a parte aeacuterea sempre funcional Medicago sativa Lolium perenne

Lavatera cretica Acacia Hakea

Monteiro (2017) Morfologia das plantas com sementes AEISA

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetipo de Raunkjaer eacute uma forma de desenvolvimento

que manifesta as adaptaccedilotildees ecoloacutegicas sofridas O modo de classificaccedilatildeo mais usado

fundamenta-se nas caracteriacutesticas das partes aeacutereas das plantas e na duraccedilatildeo de vida das

mesmasSistema de tipos fisionoacutemicos foi proposto por Raunkjaer (1905) e adaptado por

Mueller Dombois amp Ellenberg (1974)

Os rectacircngulos castanhos indicam a posiccedilatildeo das

gemas dormentes (a) faneroacutefitos (b)

nanofaneroacutefitos e cameacutefitos (c) hemicriptoacutefitos

(d) geoacutefitos (e) teroacutefitos (f) epifito

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetiposA Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre com suporte proacuteprio

A1Teroacutefitos (T) ndash semente (anuais ou bienais)

A2 Geoacutefitos (G) ndash gemas enterradas (vivazes)

A3 Hemicriptoacutefitos (H) ndash gemas agrave superfiacutecie do solo (anuais ou perenes)

A4 Cameacutefitos (Ch) ndash gemas de 0-025m (perenes)

A5 Faneroacutefitos (P) (perenes)

Altura Subtipos Exemplos de invasoras

025 - 2m Nanofaneroacutefitos Lantana camara

2m - 8m Microfaneroacutefitos Hakea sericea Acacia longifolia

8m ndash 30m Mesofaneroacutefitos Acacia sp

gt30m Megafaneroacutefitos Acacia melanoxylon

B Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre sem suporte proacuteprio

B1 Plantas trepadoras ou lianas (L) (de todos os tipos bioloacutegicos)

B2 Epifiacutetos (E)

C Bioacutetipos autotroacuteficos do meio aquaacutetico ou ribeirinho

C1 Hidroacutefitos (Hyd)

C2 Heloacutefitos (Hel) ou plantas anfiacutebias

C3 Pleustoacutefitos (Pl)

D Bioacutetipos semi-autotroacuteficos

D1 Hemiparasitas vasculares (Hemipar) ndash (Striga)

D2 Carniacutevoras (Ca)

E Bioacutetipos heterotroacuteficos

E1 Parasitas vasculares (Cuscuta Orobanche)

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipo fisionoacutemico ou bioacutetipo

T Echbalium elaterium

(Cucurbitaceae) (pepino de S

Gregoacuterio)

H Taraxacum officinale

(Asteraceae) (dente-de-leatildeo)

including epiphytes and sclerophytes

G

GHel Typha sp (Typhaceae tabuacuteas

aquaacutetica) esq e bolbilhos de Oxalis pes-

caprae (Oxalidaceae erva-pata) dir

P Acacia melanoxylon

Herbologia

1 - segetais (agrestals ou segetals)

2 - ruderais (ruderals)

3 - das pastagens (grassland-weeds ou weeds of

pasturesrdquo meadows and lauwns)

4 - aquaacuteticas (aquatic weeds)

5 - florestais (forest weeds)

6 - ambientais (environmental weeds)

7 - outros tipos

Outra abordagem para a classificaccedilatildeo das infestantes muito

comum baseia-se no seu habitat neste sentido Holzner (1982)

considerou as seguintes categorias de infestantes

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Papaver rhoeas Sinapis arvense Avena sterilis Artotheca calendula

Datura stramonium

ANUAIS INVERNO

ANUAIS VERAtildeO

Solanum nigrum Chenopodium album

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

INFESTANTE

Portugal

infestante = erva daninha = planta

daninha (Brasil)

Franccedila mauvaise herbe

Inglaterra weed

Espanha mala hierba

Alemanha unkraut

ANA MONTEIRO

Herbologia

Ervas maacutes natildeo existem Todas as plantas teacuteem um papelegual na natureza de enorme importancia qual eacute o deformar materia organica sem a qual animaes natildeo poderiamexistir O homem eacute quem considera maacutes as que semutilidade directa para ele prejudicam aquelas que parasua utilidade cultiva ou ainda aquelas que podem serprejudiciaes aos animais domesticos ou mesmo ao homemDesenvolvendo-se na mesma terra a par das cultivadasuteis pelos produtos que delas se obtem roubam a estasalimentos necessarios para a sua alimentaccedilatildeo

(Extraiacutedo de Henriques 1920)

ANA MONTEIRO

Herbologia

INFESTANTE

ANY PLANT CAN BE

CONSIDERED A WEED

IF IT GROWS WHERE

YOU DONrsquoT WANT IT

TO GROW

ANA MONTEIRO

Herbologia

Definiccedilatildeo de infestante

Populaccedilotildees de uma da espeacutecie vegetal

que acima de determinados niacuteveis e sob

condicionalismos ecoloacutegicos particulares

sejam responsaacuteveis por prejuiacutezos

liacutequidos (balanccedilo benefiacutecios-prejuiacutezos

negativo) inaceitaacuteveis em termos

econoacutemicos eou ecoloacutegicos

INVASORA ndash infestante ambiental

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Ciclos de vida - Tipos bioloacutegicosPlantas anuais

de inverno germinam no outono ou inverno crescem durante a Primavera e produzem

sementes e morrem no iniacutecio do veratildeo Exemplo infestantes dos cereais de inverno Ex

Papaver rhoeas Sinapis arvenses Avena sterilis

de veratildeo germinam na primavera crescem no veratildeo produzem semente no outono e

morrem antes do inverno Ex infestantes das culturas regadas - Amaranthus retroflexus

Portulaca oleraceae Solanum nigrum Datura stramonium

Plantas bienais taacutexones com um ciclo de vida superior a um ano e inferior a dois (Conyza

sp a raspa-saias (Picris echioides)

Plantas plurianuais

Vivazes espeacutecies herbaacuteceas plurianuais que durante o inverno perdem a parte aeacuterea

poreacutem manteacutem as gemas de renovaccedilatildeo enterradas no solo ou aacutegua nos oacutergatildeos

subterracircneos Ex Oxalis pes-caprae Cyperus rotundus Convolvulus arvenses Cynodon

dactylon

Perenes mantecircm a parte aeacuterea sempre funcional Medicago sativa Lolium perenne

Lavatera cretica Acacia Hakea

Monteiro (2017) Morfologia das plantas com sementes AEISA

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetipo de Raunkjaer eacute uma forma de desenvolvimento

que manifesta as adaptaccedilotildees ecoloacutegicas sofridas O modo de classificaccedilatildeo mais usado

fundamenta-se nas caracteriacutesticas das partes aeacutereas das plantas e na duraccedilatildeo de vida das

mesmasSistema de tipos fisionoacutemicos foi proposto por Raunkjaer (1905) e adaptado por

Mueller Dombois amp Ellenberg (1974)

Os rectacircngulos castanhos indicam a posiccedilatildeo das

gemas dormentes (a) faneroacutefitos (b)

nanofaneroacutefitos e cameacutefitos (c) hemicriptoacutefitos

(d) geoacutefitos (e) teroacutefitos (f) epifito

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetiposA Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre com suporte proacuteprio

A1Teroacutefitos (T) ndash semente (anuais ou bienais)

A2 Geoacutefitos (G) ndash gemas enterradas (vivazes)

A3 Hemicriptoacutefitos (H) ndash gemas agrave superfiacutecie do solo (anuais ou perenes)

A4 Cameacutefitos (Ch) ndash gemas de 0-025m (perenes)

A5 Faneroacutefitos (P) (perenes)

Altura Subtipos Exemplos de invasoras

025 - 2m Nanofaneroacutefitos Lantana camara

2m - 8m Microfaneroacutefitos Hakea sericea Acacia longifolia

8m ndash 30m Mesofaneroacutefitos Acacia sp

gt30m Megafaneroacutefitos Acacia melanoxylon

B Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre sem suporte proacuteprio

B1 Plantas trepadoras ou lianas (L) (de todos os tipos bioloacutegicos)

B2 Epifiacutetos (E)

C Bioacutetipos autotroacuteficos do meio aquaacutetico ou ribeirinho

C1 Hidroacutefitos (Hyd)

C2 Heloacutefitos (Hel) ou plantas anfiacutebias

C3 Pleustoacutefitos (Pl)

D Bioacutetipos semi-autotroacuteficos

D1 Hemiparasitas vasculares (Hemipar) ndash (Striga)

D2 Carniacutevoras (Ca)

E Bioacutetipos heterotroacuteficos

E1 Parasitas vasculares (Cuscuta Orobanche)

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipo fisionoacutemico ou bioacutetipo

T Echbalium elaterium

(Cucurbitaceae) (pepino de S

Gregoacuterio)

H Taraxacum officinale

(Asteraceae) (dente-de-leatildeo)

including epiphytes and sclerophytes

G

GHel Typha sp (Typhaceae tabuacuteas

aquaacutetica) esq e bolbilhos de Oxalis pes-

caprae (Oxalidaceae erva-pata) dir

P Acacia melanoxylon

Herbologia

1 - segetais (agrestals ou segetals)

2 - ruderais (ruderals)

3 - das pastagens (grassland-weeds ou weeds of

pasturesrdquo meadows and lauwns)

4 - aquaacuteticas (aquatic weeds)

5 - florestais (forest weeds)

6 - ambientais (environmental weeds)

7 - outros tipos

Outra abordagem para a classificaccedilatildeo das infestantes muito

comum baseia-se no seu habitat neste sentido Holzner (1982)

considerou as seguintes categorias de infestantes

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Papaver rhoeas Sinapis arvense Avena sterilis Artotheca calendula

Datura stramonium

ANUAIS INVERNO

ANUAIS VERAtildeO

Solanum nigrum Chenopodium album

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

Ervas maacutes natildeo existem Todas as plantas teacuteem um papelegual na natureza de enorme importancia qual eacute o deformar materia organica sem a qual animaes natildeo poderiamexistir O homem eacute quem considera maacutes as que semutilidade directa para ele prejudicam aquelas que parasua utilidade cultiva ou ainda aquelas que podem serprejudiciaes aos animais domesticos ou mesmo ao homemDesenvolvendo-se na mesma terra a par das cultivadasuteis pelos produtos que delas se obtem roubam a estasalimentos necessarios para a sua alimentaccedilatildeo

(Extraiacutedo de Henriques 1920)

ANA MONTEIRO

Herbologia

INFESTANTE

ANY PLANT CAN BE

CONSIDERED A WEED

IF IT GROWS WHERE

YOU DONrsquoT WANT IT

TO GROW

ANA MONTEIRO

Herbologia

Definiccedilatildeo de infestante

Populaccedilotildees de uma da espeacutecie vegetal

que acima de determinados niacuteveis e sob

condicionalismos ecoloacutegicos particulares

sejam responsaacuteveis por prejuiacutezos

liacutequidos (balanccedilo benefiacutecios-prejuiacutezos

negativo) inaceitaacuteveis em termos

econoacutemicos eou ecoloacutegicos

INVASORA ndash infestante ambiental

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Ciclos de vida - Tipos bioloacutegicosPlantas anuais

de inverno germinam no outono ou inverno crescem durante a Primavera e produzem

sementes e morrem no iniacutecio do veratildeo Exemplo infestantes dos cereais de inverno Ex

Papaver rhoeas Sinapis arvenses Avena sterilis

de veratildeo germinam na primavera crescem no veratildeo produzem semente no outono e

morrem antes do inverno Ex infestantes das culturas regadas - Amaranthus retroflexus

Portulaca oleraceae Solanum nigrum Datura stramonium

Plantas bienais taacutexones com um ciclo de vida superior a um ano e inferior a dois (Conyza

sp a raspa-saias (Picris echioides)

Plantas plurianuais

Vivazes espeacutecies herbaacuteceas plurianuais que durante o inverno perdem a parte aeacuterea

poreacutem manteacutem as gemas de renovaccedilatildeo enterradas no solo ou aacutegua nos oacutergatildeos

subterracircneos Ex Oxalis pes-caprae Cyperus rotundus Convolvulus arvenses Cynodon

dactylon

Perenes mantecircm a parte aeacuterea sempre funcional Medicago sativa Lolium perenne

Lavatera cretica Acacia Hakea

Monteiro (2017) Morfologia das plantas com sementes AEISA

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetipo de Raunkjaer eacute uma forma de desenvolvimento

que manifesta as adaptaccedilotildees ecoloacutegicas sofridas O modo de classificaccedilatildeo mais usado

fundamenta-se nas caracteriacutesticas das partes aeacutereas das plantas e na duraccedilatildeo de vida das

mesmasSistema de tipos fisionoacutemicos foi proposto por Raunkjaer (1905) e adaptado por

Mueller Dombois amp Ellenberg (1974)

Os rectacircngulos castanhos indicam a posiccedilatildeo das

gemas dormentes (a) faneroacutefitos (b)

nanofaneroacutefitos e cameacutefitos (c) hemicriptoacutefitos

(d) geoacutefitos (e) teroacutefitos (f) epifito

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetiposA Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre com suporte proacuteprio

A1Teroacutefitos (T) ndash semente (anuais ou bienais)

A2 Geoacutefitos (G) ndash gemas enterradas (vivazes)

A3 Hemicriptoacutefitos (H) ndash gemas agrave superfiacutecie do solo (anuais ou perenes)

A4 Cameacutefitos (Ch) ndash gemas de 0-025m (perenes)

A5 Faneroacutefitos (P) (perenes)

Altura Subtipos Exemplos de invasoras

025 - 2m Nanofaneroacutefitos Lantana camara

2m - 8m Microfaneroacutefitos Hakea sericea Acacia longifolia

8m ndash 30m Mesofaneroacutefitos Acacia sp

gt30m Megafaneroacutefitos Acacia melanoxylon

B Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre sem suporte proacuteprio

B1 Plantas trepadoras ou lianas (L) (de todos os tipos bioloacutegicos)

B2 Epifiacutetos (E)

C Bioacutetipos autotroacuteficos do meio aquaacutetico ou ribeirinho

C1 Hidroacutefitos (Hyd)

C2 Heloacutefitos (Hel) ou plantas anfiacutebias

C3 Pleustoacutefitos (Pl)

D Bioacutetipos semi-autotroacuteficos

D1 Hemiparasitas vasculares (Hemipar) ndash (Striga)

D2 Carniacutevoras (Ca)

E Bioacutetipos heterotroacuteficos

E1 Parasitas vasculares (Cuscuta Orobanche)

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipo fisionoacutemico ou bioacutetipo

T Echbalium elaterium

(Cucurbitaceae) (pepino de S

Gregoacuterio)

H Taraxacum officinale

(Asteraceae) (dente-de-leatildeo)

including epiphytes and sclerophytes

G

GHel Typha sp (Typhaceae tabuacuteas

aquaacutetica) esq e bolbilhos de Oxalis pes-

caprae (Oxalidaceae erva-pata) dir

P Acacia melanoxylon

Herbologia

1 - segetais (agrestals ou segetals)

2 - ruderais (ruderals)

3 - das pastagens (grassland-weeds ou weeds of

pasturesrdquo meadows and lauwns)

4 - aquaacuteticas (aquatic weeds)

5 - florestais (forest weeds)

6 - ambientais (environmental weeds)

7 - outros tipos

Outra abordagem para a classificaccedilatildeo das infestantes muito

comum baseia-se no seu habitat neste sentido Holzner (1982)

considerou as seguintes categorias de infestantes

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Papaver rhoeas Sinapis arvense Avena sterilis Artotheca calendula

Datura stramonium

ANUAIS INVERNO

ANUAIS VERAtildeO

Solanum nigrum Chenopodium album

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

INFESTANTE

ANY PLANT CAN BE

CONSIDERED A WEED

IF IT GROWS WHERE

YOU DONrsquoT WANT IT

TO GROW

ANA MONTEIRO

Herbologia

Definiccedilatildeo de infestante

Populaccedilotildees de uma da espeacutecie vegetal

que acima de determinados niacuteveis e sob

condicionalismos ecoloacutegicos particulares

sejam responsaacuteveis por prejuiacutezos

liacutequidos (balanccedilo benefiacutecios-prejuiacutezos

negativo) inaceitaacuteveis em termos

econoacutemicos eou ecoloacutegicos

INVASORA ndash infestante ambiental

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Ciclos de vida - Tipos bioloacutegicosPlantas anuais

de inverno germinam no outono ou inverno crescem durante a Primavera e produzem

sementes e morrem no iniacutecio do veratildeo Exemplo infestantes dos cereais de inverno Ex

Papaver rhoeas Sinapis arvenses Avena sterilis

de veratildeo germinam na primavera crescem no veratildeo produzem semente no outono e

morrem antes do inverno Ex infestantes das culturas regadas - Amaranthus retroflexus

Portulaca oleraceae Solanum nigrum Datura stramonium

Plantas bienais taacutexones com um ciclo de vida superior a um ano e inferior a dois (Conyza

sp a raspa-saias (Picris echioides)

Plantas plurianuais

Vivazes espeacutecies herbaacuteceas plurianuais que durante o inverno perdem a parte aeacuterea

poreacutem manteacutem as gemas de renovaccedilatildeo enterradas no solo ou aacutegua nos oacutergatildeos

subterracircneos Ex Oxalis pes-caprae Cyperus rotundus Convolvulus arvenses Cynodon

dactylon

Perenes mantecircm a parte aeacuterea sempre funcional Medicago sativa Lolium perenne

Lavatera cretica Acacia Hakea

Monteiro (2017) Morfologia das plantas com sementes AEISA

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetipo de Raunkjaer eacute uma forma de desenvolvimento

que manifesta as adaptaccedilotildees ecoloacutegicas sofridas O modo de classificaccedilatildeo mais usado

fundamenta-se nas caracteriacutesticas das partes aeacutereas das plantas e na duraccedilatildeo de vida das

mesmasSistema de tipos fisionoacutemicos foi proposto por Raunkjaer (1905) e adaptado por

Mueller Dombois amp Ellenberg (1974)

Os rectacircngulos castanhos indicam a posiccedilatildeo das

gemas dormentes (a) faneroacutefitos (b)

nanofaneroacutefitos e cameacutefitos (c) hemicriptoacutefitos

(d) geoacutefitos (e) teroacutefitos (f) epifito

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetiposA Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre com suporte proacuteprio

A1Teroacutefitos (T) ndash semente (anuais ou bienais)

A2 Geoacutefitos (G) ndash gemas enterradas (vivazes)

A3 Hemicriptoacutefitos (H) ndash gemas agrave superfiacutecie do solo (anuais ou perenes)

A4 Cameacutefitos (Ch) ndash gemas de 0-025m (perenes)

A5 Faneroacutefitos (P) (perenes)

Altura Subtipos Exemplos de invasoras

025 - 2m Nanofaneroacutefitos Lantana camara

2m - 8m Microfaneroacutefitos Hakea sericea Acacia longifolia

8m ndash 30m Mesofaneroacutefitos Acacia sp

gt30m Megafaneroacutefitos Acacia melanoxylon

B Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre sem suporte proacuteprio

B1 Plantas trepadoras ou lianas (L) (de todos os tipos bioloacutegicos)

B2 Epifiacutetos (E)

C Bioacutetipos autotroacuteficos do meio aquaacutetico ou ribeirinho

C1 Hidroacutefitos (Hyd)

C2 Heloacutefitos (Hel) ou plantas anfiacutebias

C3 Pleustoacutefitos (Pl)

D Bioacutetipos semi-autotroacuteficos

D1 Hemiparasitas vasculares (Hemipar) ndash (Striga)

D2 Carniacutevoras (Ca)

E Bioacutetipos heterotroacuteficos

E1 Parasitas vasculares (Cuscuta Orobanche)

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipo fisionoacutemico ou bioacutetipo

T Echbalium elaterium

(Cucurbitaceae) (pepino de S

Gregoacuterio)

H Taraxacum officinale

(Asteraceae) (dente-de-leatildeo)

including epiphytes and sclerophytes

G

GHel Typha sp (Typhaceae tabuacuteas

aquaacutetica) esq e bolbilhos de Oxalis pes-

caprae (Oxalidaceae erva-pata) dir

P Acacia melanoxylon

Herbologia

1 - segetais (agrestals ou segetals)

2 - ruderais (ruderals)

3 - das pastagens (grassland-weeds ou weeds of

pasturesrdquo meadows and lauwns)

4 - aquaacuteticas (aquatic weeds)

5 - florestais (forest weeds)

6 - ambientais (environmental weeds)

7 - outros tipos

Outra abordagem para a classificaccedilatildeo das infestantes muito

comum baseia-se no seu habitat neste sentido Holzner (1982)

considerou as seguintes categorias de infestantes

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Papaver rhoeas Sinapis arvense Avena sterilis Artotheca calendula

Datura stramonium

ANUAIS INVERNO

ANUAIS VERAtildeO

Solanum nigrum Chenopodium album

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

Definiccedilatildeo de infestante

Populaccedilotildees de uma da espeacutecie vegetal

que acima de determinados niacuteveis e sob

condicionalismos ecoloacutegicos particulares

sejam responsaacuteveis por prejuiacutezos

liacutequidos (balanccedilo benefiacutecios-prejuiacutezos

negativo) inaceitaacuteveis em termos

econoacutemicos eou ecoloacutegicos

INVASORA ndash infestante ambiental

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Ciclos de vida - Tipos bioloacutegicosPlantas anuais

de inverno germinam no outono ou inverno crescem durante a Primavera e produzem

sementes e morrem no iniacutecio do veratildeo Exemplo infestantes dos cereais de inverno Ex

Papaver rhoeas Sinapis arvenses Avena sterilis

de veratildeo germinam na primavera crescem no veratildeo produzem semente no outono e

morrem antes do inverno Ex infestantes das culturas regadas - Amaranthus retroflexus

Portulaca oleraceae Solanum nigrum Datura stramonium

Plantas bienais taacutexones com um ciclo de vida superior a um ano e inferior a dois (Conyza

sp a raspa-saias (Picris echioides)

Plantas plurianuais

Vivazes espeacutecies herbaacuteceas plurianuais que durante o inverno perdem a parte aeacuterea

poreacutem manteacutem as gemas de renovaccedilatildeo enterradas no solo ou aacutegua nos oacutergatildeos

subterracircneos Ex Oxalis pes-caprae Cyperus rotundus Convolvulus arvenses Cynodon

dactylon

Perenes mantecircm a parte aeacuterea sempre funcional Medicago sativa Lolium perenne

Lavatera cretica Acacia Hakea

Monteiro (2017) Morfologia das plantas com sementes AEISA

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetipo de Raunkjaer eacute uma forma de desenvolvimento

que manifesta as adaptaccedilotildees ecoloacutegicas sofridas O modo de classificaccedilatildeo mais usado

fundamenta-se nas caracteriacutesticas das partes aeacutereas das plantas e na duraccedilatildeo de vida das

mesmasSistema de tipos fisionoacutemicos foi proposto por Raunkjaer (1905) e adaptado por

Mueller Dombois amp Ellenberg (1974)

Os rectacircngulos castanhos indicam a posiccedilatildeo das

gemas dormentes (a) faneroacutefitos (b)

nanofaneroacutefitos e cameacutefitos (c) hemicriptoacutefitos

(d) geoacutefitos (e) teroacutefitos (f) epifito

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetiposA Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre com suporte proacuteprio

A1Teroacutefitos (T) ndash semente (anuais ou bienais)

A2 Geoacutefitos (G) ndash gemas enterradas (vivazes)

A3 Hemicriptoacutefitos (H) ndash gemas agrave superfiacutecie do solo (anuais ou perenes)

A4 Cameacutefitos (Ch) ndash gemas de 0-025m (perenes)

A5 Faneroacutefitos (P) (perenes)

Altura Subtipos Exemplos de invasoras

025 - 2m Nanofaneroacutefitos Lantana camara

2m - 8m Microfaneroacutefitos Hakea sericea Acacia longifolia

8m ndash 30m Mesofaneroacutefitos Acacia sp

gt30m Megafaneroacutefitos Acacia melanoxylon

B Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre sem suporte proacuteprio

B1 Plantas trepadoras ou lianas (L) (de todos os tipos bioloacutegicos)

B2 Epifiacutetos (E)

C Bioacutetipos autotroacuteficos do meio aquaacutetico ou ribeirinho

C1 Hidroacutefitos (Hyd)

C2 Heloacutefitos (Hel) ou plantas anfiacutebias

C3 Pleustoacutefitos (Pl)

D Bioacutetipos semi-autotroacuteficos

D1 Hemiparasitas vasculares (Hemipar) ndash (Striga)

D2 Carniacutevoras (Ca)

E Bioacutetipos heterotroacuteficos

E1 Parasitas vasculares (Cuscuta Orobanche)

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipo fisionoacutemico ou bioacutetipo

T Echbalium elaterium

(Cucurbitaceae) (pepino de S

Gregoacuterio)

H Taraxacum officinale

(Asteraceae) (dente-de-leatildeo)

including epiphytes and sclerophytes

G

GHel Typha sp (Typhaceae tabuacuteas

aquaacutetica) esq e bolbilhos de Oxalis pes-

caprae (Oxalidaceae erva-pata) dir

P Acacia melanoxylon

Herbologia

1 - segetais (agrestals ou segetals)

2 - ruderais (ruderals)

3 - das pastagens (grassland-weeds ou weeds of

pasturesrdquo meadows and lauwns)

4 - aquaacuteticas (aquatic weeds)

5 - florestais (forest weeds)

6 - ambientais (environmental weeds)

7 - outros tipos

Outra abordagem para a classificaccedilatildeo das infestantes muito

comum baseia-se no seu habitat neste sentido Holzner (1982)

considerou as seguintes categorias de infestantes

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Papaver rhoeas Sinapis arvense Avena sterilis Artotheca calendula

Datura stramonium

ANUAIS INVERNO

ANUAIS VERAtildeO

Solanum nigrum Chenopodium album

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Ciclos de vida - Tipos bioloacutegicosPlantas anuais

de inverno germinam no outono ou inverno crescem durante a Primavera e produzem

sementes e morrem no iniacutecio do veratildeo Exemplo infestantes dos cereais de inverno Ex

Papaver rhoeas Sinapis arvenses Avena sterilis

de veratildeo germinam na primavera crescem no veratildeo produzem semente no outono e

morrem antes do inverno Ex infestantes das culturas regadas - Amaranthus retroflexus

Portulaca oleraceae Solanum nigrum Datura stramonium

Plantas bienais taacutexones com um ciclo de vida superior a um ano e inferior a dois (Conyza

sp a raspa-saias (Picris echioides)

Plantas plurianuais

Vivazes espeacutecies herbaacuteceas plurianuais que durante o inverno perdem a parte aeacuterea

poreacutem manteacutem as gemas de renovaccedilatildeo enterradas no solo ou aacutegua nos oacutergatildeos

subterracircneos Ex Oxalis pes-caprae Cyperus rotundus Convolvulus arvenses Cynodon

dactylon

Perenes mantecircm a parte aeacuterea sempre funcional Medicago sativa Lolium perenne

Lavatera cretica Acacia Hakea

Monteiro (2017) Morfologia das plantas com sementes AEISA

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetipo de Raunkjaer eacute uma forma de desenvolvimento

que manifesta as adaptaccedilotildees ecoloacutegicas sofridas O modo de classificaccedilatildeo mais usado

fundamenta-se nas caracteriacutesticas das partes aeacutereas das plantas e na duraccedilatildeo de vida das

mesmasSistema de tipos fisionoacutemicos foi proposto por Raunkjaer (1905) e adaptado por

Mueller Dombois amp Ellenberg (1974)

Os rectacircngulos castanhos indicam a posiccedilatildeo das

gemas dormentes (a) faneroacutefitos (b)

nanofaneroacutefitos e cameacutefitos (c) hemicriptoacutefitos

(d) geoacutefitos (e) teroacutefitos (f) epifito

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetiposA Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre com suporte proacuteprio

A1Teroacutefitos (T) ndash semente (anuais ou bienais)

A2 Geoacutefitos (G) ndash gemas enterradas (vivazes)

A3 Hemicriptoacutefitos (H) ndash gemas agrave superfiacutecie do solo (anuais ou perenes)

A4 Cameacutefitos (Ch) ndash gemas de 0-025m (perenes)

A5 Faneroacutefitos (P) (perenes)

Altura Subtipos Exemplos de invasoras

025 - 2m Nanofaneroacutefitos Lantana camara

2m - 8m Microfaneroacutefitos Hakea sericea Acacia longifolia

8m ndash 30m Mesofaneroacutefitos Acacia sp

gt30m Megafaneroacutefitos Acacia melanoxylon

B Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre sem suporte proacuteprio

B1 Plantas trepadoras ou lianas (L) (de todos os tipos bioloacutegicos)

B2 Epifiacutetos (E)

C Bioacutetipos autotroacuteficos do meio aquaacutetico ou ribeirinho

C1 Hidroacutefitos (Hyd)

C2 Heloacutefitos (Hel) ou plantas anfiacutebias

C3 Pleustoacutefitos (Pl)

D Bioacutetipos semi-autotroacuteficos

D1 Hemiparasitas vasculares (Hemipar) ndash (Striga)

D2 Carniacutevoras (Ca)

E Bioacutetipos heterotroacuteficos

E1 Parasitas vasculares (Cuscuta Orobanche)

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipo fisionoacutemico ou bioacutetipo

T Echbalium elaterium

(Cucurbitaceae) (pepino de S

Gregoacuterio)

H Taraxacum officinale

(Asteraceae) (dente-de-leatildeo)

including epiphytes and sclerophytes

G

GHel Typha sp (Typhaceae tabuacuteas

aquaacutetica) esq e bolbilhos de Oxalis pes-

caprae (Oxalidaceae erva-pata) dir

P Acacia melanoxylon

Herbologia

1 - segetais (agrestals ou segetals)

2 - ruderais (ruderals)

3 - das pastagens (grassland-weeds ou weeds of

pasturesrdquo meadows and lauwns)

4 - aquaacuteticas (aquatic weeds)

5 - florestais (forest weeds)

6 - ambientais (environmental weeds)

7 - outros tipos

Outra abordagem para a classificaccedilatildeo das infestantes muito

comum baseia-se no seu habitat neste sentido Holzner (1982)

considerou as seguintes categorias de infestantes

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Papaver rhoeas Sinapis arvense Avena sterilis Artotheca calendula

Datura stramonium

ANUAIS INVERNO

ANUAIS VERAtildeO

Solanum nigrum Chenopodium album

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetipo de Raunkjaer eacute uma forma de desenvolvimento

que manifesta as adaptaccedilotildees ecoloacutegicas sofridas O modo de classificaccedilatildeo mais usado

fundamenta-se nas caracteriacutesticas das partes aeacutereas das plantas e na duraccedilatildeo de vida das

mesmasSistema de tipos fisionoacutemicos foi proposto por Raunkjaer (1905) e adaptado por

Mueller Dombois amp Ellenberg (1974)

Os rectacircngulos castanhos indicam a posiccedilatildeo das

gemas dormentes (a) faneroacutefitos (b)

nanofaneroacutefitos e cameacutefitos (c) hemicriptoacutefitos

(d) geoacutefitos (e) teroacutefitos (f) epifito

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetiposA Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre com suporte proacuteprio

A1Teroacutefitos (T) ndash semente (anuais ou bienais)

A2 Geoacutefitos (G) ndash gemas enterradas (vivazes)

A3 Hemicriptoacutefitos (H) ndash gemas agrave superfiacutecie do solo (anuais ou perenes)

A4 Cameacutefitos (Ch) ndash gemas de 0-025m (perenes)

A5 Faneroacutefitos (P) (perenes)

Altura Subtipos Exemplos de invasoras

025 - 2m Nanofaneroacutefitos Lantana camara

2m - 8m Microfaneroacutefitos Hakea sericea Acacia longifolia

8m ndash 30m Mesofaneroacutefitos Acacia sp

gt30m Megafaneroacutefitos Acacia melanoxylon

B Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre sem suporte proacuteprio

B1 Plantas trepadoras ou lianas (L) (de todos os tipos bioloacutegicos)

B2 Epifiacutetos (E)

C Bioacutetipos autotroacuteficos do meio aquaacutetico ou ribeirinho

C1 Hidroacutefitos (Hyd)

C2 Heloacutefitos (Hel) ou plantas anfiacutebias

C3 Pleustoacutefitos (Pl)

D Bioacutetipos semi-autotroacuteficos

D1 Hemiparasitas vasculares (Hemipar) ndash (Striga)

D2 Carniacutevoras (Ca)

E Bioacutetipos heterotroacuteficos

E1 Parasitas vasculares (Cuscuta Orobanche)

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipo fisionoacutemico ou bioacutetipo

T Echbalium elaterium

(Cucurbitaceae) (pepino de S

Gregoacuterio)

H Taraxacum officinale

(Asteraceae) (dente-de-leatildeo)

including epiphytes and sclerophytes

G

GHel Typha sp (Typhaceae tabuacuteas

aquaacutetica) esq e bolbilhos de Oxalis pes-

caprae (Oxalidaceae erva-pata) dir

P Acacia melanoxylon

Herbologia

1 - segetais (agrestals ou segetals)

2 - ruderais (ruderals)

3 - das pastagens (grassland-weeds ou weeds of

pasturesrdquo meadows and lauwns)

4 - aquaacuteticas (aquatic weeds)

5 - florestais (forest weeds)

6 - ambientais (environmental weeds)

7 - outros tipos

Outra abordagem para a classificaccedilatildeo das infestantes muito

comum baseia-se no seu habitat neste sentido Holzner (1982)

considerou as seguintes categorias de infestantes

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Papaver rhoeas Sinapis arvense Avena sterilis Artotheca calendula

Datura stramonium

ANUAIS INVERNO

ANUAIS VERAtildeO

Solanum nigrum Chenopodium album

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipos fisionoacutemicos ou bioacutetiposA Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre com suporte proacuteprio

A1Teroacutefitos (T) ndash semente (anuais ou bienais)

A2 Geoacutefitos (G) ndash gemas enterradas (vivazes)

A3 Hemicriptoacutefitos (H) ndash gemas agrave superfiacutecie do solo (anuais ou perenes)

A4 Cameacutefitos (Ch) ndash gemas de 0-025m (perenes)

A5 Faneroacutefitos (P) (perenes)

Altura Subtipos Exemplos de invasoras

025 - 2m Nanofaneroacutefitos Lantana camara

2m - 8m Microfaneroacutefitos Hakea sericea Acacia longifolia

8m ndash 30m Mesofaneroacutefitos Acacia sp

gt30m Megafaneroacutefitos Acacia melanoxylon

B Bioacutetipos autotroacuteficos do meio terrestre sem suporte proacuteprio

B1 Plantas trepadoras ou lianas (L) (de todos os tipos bioloacutegicos)

B2 Epifiacutetos (E)

C Bioacutetipos autotroacuteficos do meio aquaacutetico ou ribeirinho

C1 Hidroacutefitos (Hyd)

C2 Heloacutefitos (Hel) ou plantas anfiacutebias

C3 Pleustoacutefitos (Pl)

D Bioacutetipos semi-autotroacuteficos

D1 Hemiparasitas vasculares (Hemipar) ndash (Striga)

D2 Carniacutevoras (Ca)

E Bioacutetipos heterotroacuteficos

E1 Parasitas vasculares (Cuscuta Orobanche)

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipo fisionoacutemico ou bioacutetipo

T Echbalium elaterium

(Cucurbitaceae) (pepino de S

Gregoacuterio)

H Taraxacum officinale

(Asteraceae) (dente-de-leatildeo)

including epiphytes and sclerophytes

G

GHel Typha sp (Typhaceae tabuacuteas

aquaacutetica) esq e bolbilhos de Oxalis pes-

caprae (Oxalidaceae erva-pata) dir

P Acacia melanoxylon

Herbologia

1 - segetais (agrestals ou segetals)

2 - ruderais (ruderals)

3 - das pastagens (grassland-weeds ou weeds of

pasturesrdquo meadows and lauwns)

4 - aquaacuteticas (aquatic weeds)

5 - florestais (forest weeds)

6 - ambientais (environmental weeds)

7 - outros tipos

Outra abordagem para a classificaccedilatildeo das infestantes muito

comum baseia-se no seu habitat neste sentido Holzner (1982)

considerou as seguintes categorias de infestantes

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Papaver rhoeas Sinapis arvense Avena sterilis Artotheca calendula

Datura stramonium

ANUAIS INVERNO

ANUAIS VERAtildeO

Solanum nigrum Chenopodium album

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Tipo fisionoacutemico ou bioacutetipo

T Echbalium elaterium

(Cucurbitaceae) (pepino de S

Gregoacuterio)

H Taraxacum officinale

(Asteraceae) (dente-de-leatildeo)

including epiphytes and sclerophytes

G

GHel Typha sp (Typhaceae tabuacuteas

aquaacutetica) esq e bolbilhos de Oxalis pes-

caprae (Oxalidaceae erva-pata) dir

P Acacia melanoxylon

Herbologia

1 - segetais (agrestals ou segetals)

2 - ruderais (ruderals)

3 - das pastagens (grassland-weeds ou weeds of

pasturesrdquo meadows and lauwns)

4 - aquaacuteticas (aquatic weeds)

5 - florestais (forest weeds)

6 - ambientais (environmental weeds)

7 - outros tipos

Outra abordagem para a classificaccedilatildeo das infestantes muito

comum baseia-se no seu habitat neste sentido Holzner (1982)

considerou as seguintes categorias de infestantes

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Papaver rhoeas Sinapis arvense Avena sterilis Artotheca calendula

Datura stramonium

ANUAIS INVERNO

ANUAIS VERAtildeO

Solanum nigrum Chenopodium album

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

1 - segetais (agrestals ou segetals)

2 - ruderais (ruderals)

3 - das pastagens (grassland-weeds ou weeds of

pasturesrdquo meadows and lauwns)

4 - aquaacuteticas (aquatic weeds)

5 - florestais (forest weeds)

6 - ambientais (environmental weeds)

7 - outros tipos

Outra abordagem para a classificaccedilatildeo das infestantes muito

comum baseia-se no seu habitat neste sentido Holzner (1982)

considerou as seguintes categorias de infestantes

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Papaver rhoeas Sinapis arvense Avena sterilis Artotheca calendula

Datura stramonium

ANUAIS INVERNO

ANUAIS VERAtildeO

Solanum nigrum Chenopodium album

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Papaver rhoeas Sinapis arvense Avena sterilis Artotheca calendula

Datura stramonium

ANUAIS INVERNO

ANUAIS VERAtildeO

Solanum nigrum Chenopodium album

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cynodon dactylon

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cyperus sp

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

Cirsium arvense (cardo-das-vinhas)

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Equisetum telmateia (cavalinha) - Pteridoacutefito

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

O ciclo de vida eacute uma descriccedilatildeo fundamental de umindiviacuteduo Especificamente uma planta eacute o resultado deuma seacuterie de processos que comeccedilam durante afecundaccedilatildeo e continuam pelo crescimento embrionaacuteriogerminaccedilatildeo da semente estabelecimento da placircntuladesenvolvimento ateacute ao estado adulto e finalmentesenescecircncia e morte

Ciclos bioloacutegicos

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

Semente

Estado

vegetativo

Crescimento

Floraccedilatildeo

Produccedilatildeo de

semente

Desenvolvimento

Placircntula

Dispersatildeo

Dormecircncia

Germinaccedilatildeo

Dormecircncia

Dispersatildeo

Crescimento

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Produccedilatildeo

de

semente

Dispersatildeo

Dormecircncia Estado

vegetativo

Semente Placircntula

Estado

vegetativo

Germinaccedilatildeo

Floraccedilatildeo

(a)

(b)

Esquemas representativos do ciclo de vida de uma planta anual (a)

e de uma planta vivaz (b) ambas com produccedilatildeo de sementes e

estado vegetativo Adaptado de Grime (1979)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Banco de sementes

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

Reservatoacuterio de

sementes

Grupo de placircntulas

Produccedilatildeo de

sementes Rebentos Crivagem ambiental

Dispersatildeo de sementes

Um ciclo de vida idealista

ANA MONTEIRO

Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

Disseminaccedilatildeo

Dispersatildeo significa espalhar ou disseminar As sementes dasinfestantes dispersam-se no espaccedilo atraveacutes do tempo Adispersatildeo implica um movimento fiacutesico das sementes de umlugar para o outro Harper (1977) indica que a quantidade desementes que caiem numa unidade de aacuterea eacute funccedilatildeo dediversos fatores

middot altura e distacircncia da fonte de sementes

middot concentraccedilatildeo de sementes na fonte

middot dispersibilidade das sementes (apecircndices peso

middot atividade dos agentes de dispersatildeo

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

Dispersatildeo das sementes no espaccedilo

A oportunidade para a invasatildeo bioloacutegica comeccedila com a

dispersatildeo e muitas infestantes possuem apecircndices bem

adaptados a movimentos a longas distacircncias das suas

sementes

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

Frutos e sementes de algumasinfestantes com apecircndices adaptados agravedisseminaccedilatildeo

A Taraxacumofficinalis

B Tragopogon pratensis

C Centaurea solstitialis

D Cirsiumarvense

E Erodiumcicutarium

F Rumex crispus

G Bidens frondosa

H Avena fatua

I Cenchrus pauciflorus

J Bassia hyssopifolia

K Xanthium sp

(Extraiacutedo de Robbins et al 1941) LRumexpulcher

M Medicago polymorpha

NGaliumaparine

(Extraiacutedo de Espirito Santo amp Monteiro1998)

L

M

N

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

diacircmetro papilhodiacircmetro aqueacutenio peso aqueacuteniopeso papilho

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

Vel

oci

da

de

term

ina

l (c

ms

)

a) Relaccedilatildeo entre diacircmetro do papilhodiacircmetro do aqueacutenio e a velocidade terminal dos frutos de algumas

compostas (b) Relaccedilatildeo entre o peso de aqueacutenio e o peso do papilho e a velocidade terminal dos frutos

de algumas compostas

Ca Cirsium arvense Cp C palustre Ct Carduus tenuiflorus Cv Carlina vulgaris Ea Erigeron acer Ec Eupatorium

cannabium Hr Hypochaeris radicata La Leontodon autumnalis Sa Sonchus arvensis Sj Senecio jacobea So Sonchus

oleraceus Ss Senecio squalidus Sv S vulgaris Svis Sviscosus To Taraxacum officinale Tf Tussilago farfara Tp

Tragopogon porrifolius Extraiacutedo de Radosevich et al (1997)

L

M

N

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

Espeacutecies Nuacutemero de sementes

Amaranthus retroflexus 1 280 448

Chenopodium album 1 302 912

Polygonum convolvulus 157 248

Rumex crispus 89 856

Setaria viridis 44 928

Taraxacum officinale 10 355 904

Estimativa do nuacutemero de sementes que circulam num canalde irrigaccedilatildeo com 4 metros (caacutelculos baseados nas colheitascom uma rede de 10 cm2 durante 15 minutos) Extraiacutedo de

Radosevich et al (1997)

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

Modelo da dinacircmica do reservatoacuterio de sementes (Harper 1977)

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO

Herbologia

ANA MONTEIRO