Moraes Antonio Carlos Robert - Os Circuitos Espaciais Da Producao e Os Circulos de Cooperacao No Es

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    Os Circutos Espaciais da Produo e Os Crculos de Cooperao no Espao

    Antn io Carl os Robert Morae s (+)

    Globalizao e fragmentao. homogeneizao e diferenc ia o.

    Mu n dial iza o e loc ali sm o. Univer salidad e e desigualda de. Exp ress es e

    significados do movimento do capitalismo atual, da dialtica da moder-

    ni da de . Proc esso de mil fac es . Realidade mltipla, opaca, no captvel

    pela concepo ingnua de transparncia da totalidade, que impe a ne

    cessidade de exponenc iar as mediaes para compreender seu mov im en to .

    Da o imperativo de apreenes angulares. Aqui interessa a espaciali-

    d a d e . ( 1 ) .

    "A globalizao da sociedade e da economia gera a mundializa

    o do espao geogrfico, carregando-o de novo significado"(SANTOS,19S3;

    ] ) o Vai si gn if ic ado apr ese n la-:ie d om .o

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    Estas aferies so pressupostos para se penetrar na proble

    mtica doa circuitos espaciais da'produo e doa crculos de cooperaao

    no espao, pois delimitam o horizonte de preocupaes em que se inscre

    ve tal esfor o* 0 tema da dist rib ui o d:: ati vid ade eco nm ica no espao

    Icrrea tre e das articula ea entre o difc rentes lugares no proc esao

    pro dut ivo sempre ioi uni dos mais t radi cion ais na fron teir a int erdis ci-

    pl in ar entre a Economi a e a Geo gra fia (J )u hu teorias e os mo del os de

    loca liza ao agrico la ou industrial, de anlise de fluxos, de hier arqui-

    zao da rede de cidades, etc., discorreram longamente sobre tal tem

    tica,^) Tais esforos, contudo, transcorr eram com uma fundamen tao

    metodolgica basicamente positivista ou neo-po3itivista Em termos de

    anlise eco nmi ca houve uma dominnc ia d.j pers pecti va neo-c lssica em

    termos de Geografia a tica ecolgica imperou,, A explicao funcional,

    o ui u te ma c a pr oj e o ma te m ti ca (icl j i.can ou iii.uLej de. tais es tu dos

    As cri tic as a estas abor dage ns j se av olu mam ijeu car ate r form alis

    ta foi enfatizado, tais estudos se prenderam nas aparncias do real, na

    epid erme dos processos, na esttica dos desenhos Enfim, anal isav am re

    sultados de uma lgica que lhes permanecia estranha 1'ois "o espao no

    pode ser estudado como se 03 objetos materiais que formam a paisagem

    trouxessem neles mesmos sua prpria explica o"(S ANTOS ,1932;40)0

    0 horizonte aqui assumido visa compreender a espaciaiidade co

    mo media o part icu lar iza dor a, naquele sentido de que a particularidade

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    um cam po de medi aes (6) Os circu itos espa ciais da produ o e os cr

    culos de cooperao no espao devera, ento, serem x x s i t s n discutidos na

    tica da mundializaao do espao geogrfico e da globalizao das rela

    es sociais de produo Trata-se de clarificar instrumentos concei-

    Luain para compr eender a diviso espacial do trabalho em multip la3 es

    calas*, Para tanto, deve-se bu3car a lgica territorial da internaciona-

    Jizaao do capital, pois "o mundo corno espao ue torna o espao global

    do capital"(IDEM;15)o

    A discussuo sobre o circuito da produo na sociedade capita

    lista realizada por liiarx no famoso texto "Introduo Crtica da Eco

    nomia Politica" um bom patamar para iniciar o percurso. Ali ele apre

    senta algumas indicaes preciosas ao explicitar a unidade contradit

    ria entre a produo, a distribuio, a troca e o consumo Ele critica

    os economistas burgueses que trataram este "momentos" da produo como

    processos estanques,, 0 encadeamento doa vrios momentos posto como

    "circulao", Da o sentido de circuito, ci rcu lar ida deu E3 uma prim ei

    ra indicaao.

    Vale recordar: Dcpoi de argumentar que o "ato da produo ,

    em to do s os seu s mo me nt os um ato cie conuu;;io"U,nX, 1974; 218) , que a d i s

    tribu i o um "f at or de pr o du o"(1L'E..;? . ? b ) e que "a prpria troca

    um at o in cl ui do na p rodua o"(IDE iu;227) , iwarx sin teti za: "No che gam os

    a concluso de que a produo, a distribuio, a troca e o consumo so

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    idntido, mas que sao antes elementos de un;a iotalidade, diferencia

    es no in te ri or de uxiia un id ao e {. r. ) pi du^ao ultrapa:-

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    da dialtica do desenvolvimento humano"(NOVACK,1974;28 ) . Acombinao

    apare ceria "com a necessidade de superar a pr-existente d esig uald a

    de n(IDELl;50) o Em term os hist rico s, Novaclc argum enta: "0 Cap ita li smo

    luni siste ma eco nmi co mundial. Nos ultimou cinco sculos se des envol veu

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    diviso espacial do trabalho e da internacionalizaa'o do capital alo

    jam-se no centro de tal discusso, en sejando muito3 debates(9)o

    Antes de avanar, cabe resgatar uma outra indicaao contida

    no texto de Marx citado. Trata-se de uma srie de consideraoes a res

    peito da objetivaao do capital no espao* Uomo ele lembra inicialmen

    te: Entr e ou tr as co isa s, o ca pit al , tambm , u m -in str umen to de pr od u

    o, , tumb m , trabalho pa ss ado , ob jc t ivado"(IviAli.X 1974 ; 21 cj) 0 Ksse tra

    balh o acumul ado de nom ina do de "capital fixo "( 10 )9 que nao destrud o

    no ato do consumo, e que resta como "meio de produo" para o novo cir-

    cu it o( ID EM ;2 22 )u I.arx tamb m lembra que esta "dist ribu io " dos meios

    de produo, em certo sentido, determina a produao(IDEM;225). Poder-

    se-ia aventar que tal distribuio objetiva as determinaes da diviso

    do trabalho no espao, sendo,em si, a divi3ao espacial do trabalho

    Do que foi exposto pode-se deduzir que aos circuitos espaciais

    de produ o co rre spo nde uma dada dotauo de meios de produ o sobre o ~

    espao, que sob a forma de capital fixo participam continuamente do cir

    cutOo Tal d otaao exp ressa em sua magnitude, div ers ifi ca ao, etc, uma

    determinada posio na divia-io do trabulho em um dado mome.nto (qualquer

    que seja a escala con siderada ). Tal processo - universal na histr ia do

    capitalismo - se cornplexiza no periodo atual (mundial, monopolista) pela

    intro duo de nov as formas de cooperaao que se inscrevem espacialmente

    numa escala global, rompendo os crculos tradicionais de cooperaao no

    es pa o(l l) .Tal pr oc es so se d atra vs da .internacionalivsaao do capital,

    b

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    vijto como processo constante do desenvolvimento capitalista e como ca-

    rect eriz ador de sua etapa atual A magnit ude do capita l fixo, s em dvi

    da, i nterv m nessa d iferen ciaao, porm, pode-ae leva ntar que sua e-

    ter.T.inaacr fun dam ent al hoje rep ous a num a ei rcu lag ao e sse nci alm ent e fi-

    na nc ei ra , que em certo s entido anul a an peculia ridad es de cada espao

    Tal questo demanda a introduo de outras leiturae0

    - lio anbit o da Geografia, Ld.-urd Soja e um dos autores que se

    voltum para essa problemtica, r.nlcndendc a ejpacialidade como "forma

    material das relaes sociais de produo, expresaao territorial con

    creta da diviso do trabalho", prope para esta disciplina a elabora-

    ao de uma "teoria do desenvolvimento geograficamente desigual"(SOJA,

    1933; 36/7.) o Par a ele, tal p ro ce ss o r efl ete o pa dr o con st ant e da es-

    pacialidae capitalista, que reproduz diferenas numa hierarquizaao do

    CL-payo era di fe re nt es esc al as . L:a juas pal avr au : *' Ca pi ta li sm o ori gi na do

    de un espao de senv olvid o desigua lmente, forma e transio rma a sua m a

    triz espacial herdada enquanto de.-envolve-se desigualaiente ao longo do

    tempo, e per man ece sempre depe nden te, t :a certo grau, do des en vo lv im en

    to g eo gr af ic am en te des igu al por e Le produ/.ido"(ID.l; 62) A int er nac io -

    nali/zao do capital manifestar-se-ia enquanto um processo, por essn

    cia, espacialraente desigual e combinado. Os lugares se individualiza

    riam esp acia liz and o uma dada divis o do trabalho Nesse sentido a mun-

    aializaao implicaria numa uniformizao e numa diferenciao dos lu-

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    gares,. Os limites da plena hom ogei niz aao re po us ar ia m, segun do Soja, no

    fato du dile ren aa serem fontes de supe r- lu cr os Para ele, os estudos

    devem entao serem encaminhadpa para a anlise da "transferencia geogr

    fica do vajror". loder-se-ia deduzir a existericia de um circuito espacial

    ilo o;

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    ex is te nc ia de "reas de inov ao " e "reas de ajuste", c om um fluxo de

    capi tal que obedece a uma estrategia ditada pelo centro Tem-se uma pro

    iiucio cada vez maiu cosmopolita e difundida (implicando num amplo cc

    culo de cooperaao) aco mpanna da de uma incrvel "ce ntraliza ao espacial

    :!a de cis o "o He as e se nt id o o "ufcatuu rcJ.ilivo" do:.: lu ga re s n o se al te

    ra H uma situao desigual quanto capacidade tcnica e de capital

    (fixado e em circulaao ) que reproduz expo nenci alment e "a concorr ncia

    inte rna cio nal im pe rf ei ta "( 1D EM ;20) Na:; pala vras de iymer: "A divi3ao

    internacional do trabalho mantm a cabea separada das maos e cada mao

    neparada da outra", num jogo onde o 3* Lundo aparece como um "exrcitoI

    in du st ri al de r es er va de di me ns o es pa cm al "(iDEl.,; 111)

    iymer entende que os grandes agentes de3sa mundializaao con

    temp orne a foram as empresa s mult inaciona is. Cabe ade ntrar uni pouco em

    m a ar gu me nt a o Ele part e da def in i o de l.;*ty de "un ida de s i nte r-

    territoriais" (definio de denso significado geogrfico) e aponta sma

    ge ne uc nas gr an de s em pr es as na ci on ai s mui Lidivi:;.i onai s n or te -a me ri ca na j ,

    que hav ia m rev oluc iona do a estrutura org anizacion al articula ndo a descen

    trali/.ao da pr od u o (por ra mos, uetorcL- e ..,t com c on co rr n ci a int er

    na de divises) com a centralizaao do controle ue investimento (IDKLI;46)

    Esta s cm pre suJ des env olv em uma lgica de integ rao e dispers o na srna

    or gan iza o , e que inclu sive as libera espac iam ente uymer chama tal

    ca pa ci da de de "e xtr ate rr it or ia li da de "(IDE!,:; 78), isto integrar a disper

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    so, diversif icar centra liza ndo a deciso 0 pla nej ame nto do3 "ciclos

    ue pro dut os" exem pli fic a tal capacida de, o "pr odu to mu nd ia l" j6 se uni

    fica no p la ne ja men to de in ves tim ent o d.i empresa(ILEl; 75). N esse sentido

    a mul tin aci ona l pode ser defin ida como uni "doente de al oc a ao eficie nte

    o capita l rnundi^ 1" (lDiit; 27) , que "di fun de o capi tal " e "c en tr al iz a o

    contr ole (das decises), es tabe lece ndo uma rede int egra da vertical mente,

    na qual diferentes :reas se especiulizan: cm diferentec nveis de ativi

    dade "(IDE.; 79) ym er compl ementa : " si gni fic ado int ern ac ion al desta

    tendncia estratificudora reside em um princpio de correspondncia que

    relaciona a diferenciaao vertical dentro da hierarquia empresarial com

    a di st ri bu i o es pa ci al do em pre go e -ic r em un er a oe s" (IDElu; 01) A "di

    menso espacial da hierarq uia d.i . mpresii "(lDE.I; 50) uma hierarquizao

    dos lgares, un)a "distribuio aeaigual dcs benefcios',' o fundamento da

    "eooporaao iinpci-J'xta"(ILL*.,; i>4) o:;Ui c r i a e uolidi fica int erd epe nd n

    cias, tornando a produo global, acabando por igualar no plano inter

    na ci on al o pr e o dos fa to re s de produao(lL)Eivi; 24) o iloje e xist e, seg und o

    hymer, uma plena "produo capitalista internacional ", com a "incorpo-

    raao da mao de obru de muitos puises em uma estrutura produtiva empre

    sarial integrada mu ndi alm ent e(.u ) unificando o capital mundial e a

    ma o de obra mun dia l den tro de um ::istcmu ent rel aa do de int erp ene tra o

    que modifica completamente o sistema de economias nacionais que caracte

    rizou o capi tal ism o m undial nos ltimos trezentos an os "(IDEL1; 96) .

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    Erent e ao que foi coloc ado se pode indagar a respe ito da

    .jjcuLuo dati es calaJ na aii;'3 i :>o. dou c.1! o j.i I,o. :istom pr od ut os m und iai s (uma pro du o rosmopolita) , mercado s mundiais ,

    flaxcc mundiais, e que a diviso espacial da produo se manifesta, ba-

    .iicamer.te, co mo um pr oce as ) de i nt er na ci on al iz ad a o do ca pi ta l As si m, n

    no espao mundializado do capitaiiamo monopolista a tica para se apreen

    der os circuitos espaciais da produo drver enr a global, e as locali

    zaes singulares devero ser discutidas na escala da diviso internacmo

    nal do trabalho(12) 0 circuito ao capital e das mercadorias mesmo que

    cir cul an do espaci almcn te numa escala Jocal se ve , aireta ou indire tamen

    te, envolvido numa circularidade mundial. 1cuci-.-e-ia diz er que 0 "cir

    cuito superior" todo artic ulad o numa malha global(13) Na med ida em

    que este circuito comanda a vaiorizaao do espao, a vida de todos 03

    lu,'arn:; pertubada po ios ceus d;i Tc reni; i ido;) pa pe is na di vi s o i nt e rn a

    cio na l^ do traba lho iorm, se a pre sen a cio cap ita lis mo se faz univ ere

    : al, este pro cess o, como visto, cvului dc forma csp aci alme nte deciua l.

    A histria do capital espacialmente seietiva( j a I-.TOS, 1978;/70) .

    A distribuio de equipamentos, e trabalho acumulado, o capital fixado,

    e de si gu al me nt e distribuido, Cabe cnt eci er a comfcir.aao dessa de si gua lda de

    ] 1

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    A combinaa o do desigual ae expressa num p rocesso hi erar qui zad or,

    .jendo em si a diviso internacional do trabalho,. Vomemos a exposio de Lu-

    ciano Coutinho 3obre o ten;a egundo ele, a internacionalizaao est com-

    r-i

    ,ieta, e ae deu pela prpria "int erna cion aliz aao das grandes em pres as oli-

    Lp ol iu ta u "(COUTlIJiiU, 1977 ; b 3 ) i> Ist o oc or re u po is "a f ro nt ei ra ex te rn a de

    acumulao permitiu ao capitalismo oligopolista manter um dinamismo cont

    nuo no aps guerra, escapando das restries qut o moderado crescimento dos

    a.ercadoa c entrais lh es i mp ori a"(ILiiil-.;;64) o Uriou- se ass im um "sis tema oli-

    gopoi ista global", con stitudo de um "sistema mat ri z e um "sistema afilh^-

    1

    Cdo" te* | 0 o "eupu^ economico d 1: ci.-ij-rcas oligopolista-" c en gendra^

    ^ v

    vig0 r0 30 ci rc ui to do cap ita] fin ance i r0"... i.ci;ya nova diviso "de scen-

    raliza-!>c em escala mundial a distribuiro geogrfica dos meios industriais

    >h. pr od u o ", ac om pa nh ad a de ama "honiogei n i s - i ,0 noa ae tor es o ii go po li st as

    a una "ccntr ali^a ao d * proprieda de(:;:In c c:::preac secu ndo 0 autor) 0

    as economias perifricas este tipo de ho.-.ogeinizaao tecnolgica enxerta

    da de fora, redundaria na ampliao das desigualdades inter e intra-setoji

    ri ais E(I DLL!;65) 0 "hiato tec nol gi co" entre mat riz e fil ial se ex ponen cia-

    liza 0 agente de tal proce sso sao as mult inac ion ais que comb inam "a maxi-

    .uao planeja da de lucros escala global, com a desc entr aliz aao geo gr

    fica da produ o in du st ri al M6ll>l^;>5) u lorm, a m t er na li za o se com ple

    ta aci rr and o os choq ueB ir.ter-capita 1 is t as , lev and o a um " proce sso c re s

    ce nt e de degrafiao da or de m internacional"(IL.i*.; 67) *

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    Com o fim das "fronteiras ixisx externas de expanso", 0 sistema

    atriz vc cair sua taxa de lucro., us Lytadoj la-ionais se vem em dificulda

    _:es, "devem coordenar os interesses contraditrios e complexos de suas res-

    c livas socie dades raci onai s e concili a-los com oh int eressei espec ilico s

    int ern aci ona li zad os dos poios oligopoli stas de poder"(IDEi

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    resultado tem-se a "obaolescencia precoce" e a rpida "esterilizao"de

    ,-.ranck' n:assas de capital lixado.. jcrn: em eertosi caaoSj, o "c us to dc di fu -

    oa o" re ta rd a a i nova ao ( IDEI.1; 77) oA sel eti vi dad e es pac ial do inv est ime nto

    :io ac en tu a A co mb in a no a pr of un da a desi gua l dacie entr e os lugares,,

    0 texto de Coutinho traz novos elementos o papel da inovaao

    tecnolgica, e do capital financeiro,. L'les comandariam a lgica da circu

    lao intern acion aliz ada e oligop oliz ada do capital, na escala B

    no mun do hoje( 14)o Cabe ento ver como se articul am num mesmo movimento,

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    que passsam a integrar o movimento das diferentes fraes de capital nurc

    m e ir.c ar ra nj o " pot nc ia] de c-.rfito e do pro gr es so t c ni co in eren te

    quela:; unidades de capital (o monop olist a) lhes permite tra ar o creeci ~

    rr.ento como elem ent o est rat gi co da con co rr nci a pelo dom inio de mer cad os s

    c o.T. o jue cua acut.iulaao de lucros a cio ui re uri vi^or que transcende os mar

    cos nacionais ori gin ri osv promovendo a internaciona lizaao do capital e

    produzindo em simultneo alteraoer na diviso internacional do trabalho

    (lbi.it ;b05 i- auisin: vai avanando u:j exparuiao-plane jada da al oca ao de ca

    pi tal n.o nopo list a9 que defin e o rit mo das inovaes.,

    i^ste qudro vai s'er pertubado pela criseda estrutura j oligopoli-

    za da 0 "As unida des centra lizad as de capit al (os monop lios) tentarao per

    petuar as possibilidades de valorizaao de seus capitais fixos j imobili

    zados, de mo do que into,, ac lado da pe rspe c t j va da va lo ri za o fi ct c ia de

    :'cus ci.pitais nior.ctriou exccde ntc:., tende a rif.idif ica r a e st ru tu ra t cn i

    ca e prob3eni;ti:sai o dor-cr.volvin.iir. I o dar- fronteiras de inovaoes "(IDhi;6 v )

    A va lo ri za o fict ci a aparece co mo "uj:. cir cui to dc vai ori za ao es tr it am en

    te fin anc eir o" , aca ba ndo per ter a ocnin anc ia r\. "ea tru tur aa o mor.oplica

    do capi tal "K 7 com uma / exter ioridadede movimento em relao ciclo

    produtivo Assim, "o circuito financeiro monetrio que sanciona a valo riza

    o fict cia tran sform a a valor iza ao do valor -cap ital em algo que nao se

    reduz produo da mais-valia, em algo que no unicamente a apropriao

    de trabalho alheio, seno que valorizaro em dinheiro do capital moneta-

    riza do"(I DKL;;6 2) . A taxa de lucro nao mai s i nd us tri al, nas financeira

    15

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    0 capital fixo fixado se exponenciali za em volume, criando dificuldades

    (15)(ara dc ot ru i o , que e req uer i d;i, pel a fr on te ir a de ino va e3 0 Tal ten-

    uio "reso lvida " ao nvel doa mon opli os que dominam a cena na atualidade

    rcm-s e que de str uir para ir.ovur, e o capit al f ixad o atua i ne rc ia lm en te 0

    circuito financeiro o fiel da balana..

    Observa-se que a diviso internacional do trabalho e a h k x alo-

    caao de capital no espao hoje obedecem a uma lgica oriunda do circuito

    financeiro,, Os lugares mundializados e submetidua s estratgias dos mono-

    plios se articulamviuma- lgica implacvel do aiaxixaiSaxEXEXfiitaisx valoriza

    o fi ct c ia 0 Cabe apro fun dar a rela o entre o espao e o capit al fina n

    ceiro.. E sobre o comportamento do capital fixado numa conjuntura de crise

    econmica E de como o capital fixo entrarJo circuito financeiro

    .Aprofunuundc r;iais no tema, podemos tornar o texto de i.laria Concei

    o T av ar es e Luis CJ iSelluzzo - "0 Capi tal fi na nc ei ro e a Em pr es a lultina-

    icn aJ" Os auto res pa rtem da anlise cla "auto nomi zaao do ca pit al -d in he ir o,

    sob a form a de & cap ita l a juros"* j dis cuti da por i.;arx co mo a forma

    r.ais "absurda" onde "a forma simples do capital anteposta a aeu prprio

    processo de reproduao "(TVAKES e BELLU ZZO y1980;113) esta autonomizao

    crescent e, express a na expanso do sistema de crdito, que est na genese

    do capital financeiro Eate pertfiite um aumento significativo "na capacida

    de de mobiliza ao de cap it ai snolsto fundamental no capitalismo moderno

    q u ev como visto, e nuolve pe squisa tecnolgica, umpliuao de escal a de pro-

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    e, principalmente, "a imobilizaao crescente de grandes massas de capital

    fi xo "( ID EM ;1 15 )o A acumul aao pede que o capita l existe "livre e compact o"

    "Apenas dessa maneira pode iluir aem obstculos para colher novas oportuni.'

    dades de lucro e, conc omi tan te men te, ref or ar o poder do capital industri a

    imob iliz ado nos circuitos prvios dc aciunulaao"0 m a a neces sidade acaba i

    rea liz ar a ce nt ral iza ao e a l'u3ao pre se nte s no ca pit al fi na nc ei ro 0 Os ba::

    cos que, no caso americano^ avanavam "nas relaes intersticiais do siste-

    m a n y vem ao centro do cocando da eco no mi a0 E com eles a prtic a da valori-

    zaao fi ct ci a do capit al, que :;e ma te ri al iz a na "cria^ ao cont bil" . O bser

    va-se ento "a importancia crescente das prticas destinadas a ampliar fic-

    tic iame nte o val or do ca pita l exi sten te, tor nan do nec ess ri a a con3t it uia-'1

    de um e nor me e comp le xo apa rat o financeiro"(IDEii; 117/S) 0 El as ti cid ad e e fl

    dez to rn am -a e as pal avr as c hav es da eco. omia: "am pli ar a cap it al iz a ao par.-,

    alm da capacidade real de valorizaao". Fazer dinheiro do dinneiro

    0 ap ar ec im en to das wuj. i.j.jVaivinais vi st o como el em en to cent ra

    de todo esse processo: "Agrar.de empres a a meri cana constroi seu poder mo no

    pol ist a sobre o car ate r intri nsec amen te fin anc eir o da asso cia o que lhe d-

    ori gem"( IDEI.i; 119) Gegunrio os aut ore s, o "c up ital t rus t if icad o " co nduz n e

    ce ss ar ia me nt e ao fina nce iro , pois a par ti r de uc1. ce rt o vclu ne p re eis a expar.

    dir para fora de seu circutc^ passa ento a executar uma "exportaao finar;

    ceira de capital" Tem-se assim um?( nova iclo de internacionalizaao, que

    "nesta etapa, re qu er a r ep rod u o do c ap it al g l o b a l 1 2 ) Pa ra tanto

    cria "um mer cad o financeir o a escala mund ial", um vigo roso^ circu to finance

    17

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    besta forma, h que se atentar que nao apenas o capital industrial ame

    ricano que micra atravs dao multinacionais, tambm o sistema financeiro

    desse pai s se expande,, Na verdade este "circuit o espe cia l tr an sn ac io na l"

    operado pelos grandes bancos,, se expande mais que o "circuito produtmvo"

    A esp ec ul a o pa ss a a coma nd ar o invcot in.ento

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    me fite banal , de suma i mp or ta nc ia 0 Viv emo s numa e con omi a global iza da, num

    jjp;io de relaes mundializado C e circuitou uao multiescalare3 porm en

    volvidos numa teia de interesses internacionalo 03 fluxos do capital finan-

    ;:'?iro co ns ol id am cor.i cl ar ez a a hi er ar qu ia dc;; ]ut;area0 ^u lt ip lo s arra nj os

    i oraar.i na combinauci esya de .'i u.-.-.lace.

    De po3se daa indicaes at aqui levantadas, j podemos entrar

    na dis cus so dos aut ores q u e , na CJeograf ia, mais ex pl ici tam ent e tra tar aip

    ao tema dos "c ircuitos esp aciai s da pr od u^ ac "& formulao mais direta

    enc ont rada dessa pro bl em t ic aB apare ce no projeto "iORVEMimetodologia

    para o Diagnstico Regional", desenvolvido pelo Centro de Estdios dei

    Des&rrollo (CEIiDES) da Universidade Centra! da Venezuela Os fundamentos

    tericos do projeto, coordenado por ;onia oarrios e Alexandro Rofn.ann,

    -jjiac ap.reo ntao em

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    2 .a inter ajao entre "processos ooc iais " e "marcos terri tor iai s" que est

    em focoo Busca-se compreender a "configurao espacial" de um pas, sua seg

    ment ao pela "regionalizao", enfim a "organizao social do espao" na

    cio nal (BA RRIOS; 197 8;8 )o Para tanto necessrio ver o espao como objeto/

    de trabalho, instrumento de trabalho, e suporte de instrumento,, assim um

    elemento que manifesta-se como parte substancial do capital constante -

    "que se incrementa no capitalis mo mon opo lis ta" - e que porisso joga um pa

    pel fundamen tal no processo de acumulaa o atualo A hierarquizaao, a cen-

    traliza ao, a aao sobre a produt ivid ade do trabal ho^ a localizao, a se

    letividade, e mesmo o circuito financeiro, sao todos tpicos discutidos

    pela autora, num tom que nao difere do at aqui apresentado. Trata-se de

    ver como o espao entra, na atualidade, nas tentativas de sustentar as ta-

    t

    xas de lucrooiiarrios chega, assim, conoideraao da imperiosidade de a

    assumir a tica internacional, lembrando que os circuitos regionais esta

    vam liga dos etapa conc orr enc ial do capitalismo(IDLln; 25) o Par a ela, para

    entender os circuitos, h que se considerar "o^ espao econmico das gran

    des firmas, espaos que 3 e entrecruzarr, sobre os marcos ^eopolticos nacio-

    nas, e que, na ma io ri a das vezes, os so br ep as sa m" (l Di w; 26) 0 . qu est o

    ento ver como se d a repartiao do excedente mundial e nacional, como os

    monoplios se apropriam de"setores estratgicos dos circuitos de acumula

    ao". nfim, como se organiza o espao pa ra se tornar mais ef icient e a va-

    iori-zao do capital

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    Sonia Barrios fornece as baes terico-metodolgicac em que se

    inscreve o esforo do KOFiVBN, entretanto Rofmcnn quem d operacionalida

    de o pl an o de pesquisa,, Em, seu texto - "Notas sobre sub -si st ema s es pac iai s

    e circuit03 de acumulaao regional" - propoe estudar os encadeamentos das

    unidades de produo, distribuio e consumo "em seus embricamentos espa

    ciais",, Est es e nc ad ea me nt os 9 "em que se pode d esdob rar o proc ess o de acuy

    mulaao", recebem em sua dimenso espacial a denominaao de "circuito eco

    nm ico de acu mul aa o regional"(R0F &1ANN; 1978; 4/5) o Apesar das crt icas que

    formul a "viso regional" , o autor acaba por reapresentar ao debate a

    velha tese d.o "regio nal como subsist ema do sistema na ci on al "(17) ao def en

    der a i ia que a reunio dos vrios circuitos definiria o "subsis tema re

    gi o na l "(IDEI.1; 5). Av a n an do v Rofraann apo nt a vi ncu la es di fer enc ia das nos

    encadeamentoso En termos de vinculaes "diretas", as"relaes tcnicas de

    pro du o " seria m ura bom indicador Em termos de vincu la es "indiretas",

    a3 origen3 dos financiume ntos cumpriria m este papeio Contudo, a clara "in

    dividualizao do circuito" seria dada pela identificaro dos diferentes

    aj^entec envolvidou em seu movimento* liofman:: defende aer a identificao

    dos atores mais significativa que a dos ramos e setores envolvidos,, A di

    fere ncial "captao " do excedente seria outro aspecto a con sid era r0 Del i

    mitado o circuito caberia rastrear tres de seus elementos constitutivos:

    Ab atividades existentes e sua hierarquia, definindo a atividade dominante;

    Os modos de produo envolvidos e tambm aquele que dominante(18); e as

    "formas tcnicas" envolvidas nos diferentes estgio3 do encadeamento, e

    * ~ 21

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    suas desigualdades., aseado nestes tres parmetros, Kofmann chega a dis

    cutir algUTiaG tipologias de"agentes", optando por uma classificao basea

    da na "organizao da produo",, Dex sua argumentao emerge com destaque

    a pr ob le m ti ca da conv iv nc ia a ss oci ada de rel a es ca pit ali sta s e nffi ca-

    pi ta li st us de pr od u ao (1 9) - Numa pa ssa gem i;ofmann ciaha define seu objetivo

    maior: discut ir a "rep rodu o da marg inali dade nos paises sutidesenvolvi-

    do3*'(IDEUI;14) o Nes se ponflo sua di sc us s o ae e mpo br ec e a o re sv al ar p ar a um

    terren o tico, de grande ambigui dade conceitualo Ele acaba por contrapor

    "agentes dominantes" e"agentes dominados" no circuito,, 0 que circunscreve,

    no prtica, o campo das contradies escala regional Nesse sentido, mes

    mo 03 agent e3 do capital mundiali zado passam a ser vistos em sua manifesta-

    vao regional, inseridos num movimento de perde e ganha espacialmente cir

    cuns crit o ao fluxo material de certas mercadorias (definidoras do circuito)

    Pe.T:-se uma cir cul ari dad e local f echad a, que se rela cio na co m o mun do na

    ve lh a ti ca da "dre nag em do exc ede nte iiesta par a iofmarui pr opo r a de nu n

    cia de como os monoplios detm o "controle estratgico" dos setores dinan-

    micos do circuito, e de como o "3etor moderno" capta a maior parte do exce

    dente reg ional 0 "circui to nac io na l e a "trans ferenci a de valor;4 sao lem

    brados ao final do texto (IDELI.33 e seg0)0

    As formulaes de Rofmann merecem alguns comentrios Partindo de

    uma fundamentaao terica genrica fornecida pelo texto de S.Barrios - que

    como foi dito, no esta em discordancia com as idias at aqui apresenta*

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    da - o autor acaba por enveredar por um caminho interpretativo distinto

    i

    Em primeiro lugar, embrenha-se numa proposta de pesquisa excessivamente re-

    i

    gion alsta9 onde a internacion alizao vira mero pan o-d e-f und o0 Em segundo

    lugar introdu z uma tica tambm excessivamente soc iol ogi zan te, que acaba

    por perd er o nexo com os processo s cconm ico3 (estrito senso) qe, afinal,

    so os determi nantes na estruturao dos circuito s (pelo menos na viso

    gqui defendida)o Estos dua3 criticas 3ao levantadas no arguto comentrio

    de Milton Santos a respeito da metodologia do LiOkVENo

    Numa cont est a o maia diplomti ca do ^ue a aqui empretada , milton

    Santos lembra que necessrio captar a "interferncia entre os circuitos",

    em te rmo s tcn ico s, econmico-.uociais e po l ti co -e co n mi co s (SA NT O S, 1CJ30; d j.

    Lembr a tam bm a necessidad e de apreender as relaes entre o capital fixo e

    o circulante, entre as firmas, e entre os ramos Alerta que o critrio eco

    nmico preside o tcnico, e que os fluxos podem ser de diferentes tip,os

    Pr op e o est udo de "circu itos de ramo"( que "noa aa o k atr av s das rela es

    tcnicas que os presidem e das relaes sociais correaponaontes, a localiza

    io das ativ ida des e aspectos relevante s da tipicidade dos lu ga res " DEL ;12) v

    'circuitos de firmas" (jue "nos permitem reconhecer relaes econmicas a v

    vrios nveis e diferentes escalas, assim como as relaes sociais qqe pro

    vo c am ou controlam"Ii)Kjw; 12) , e os "ci rcu ito s es pa ci ai s" ou "territoriais",,

    Es te s no s do a si tua o rela tiv a dos lugares, isto , a def ini o da re s

    pec tiv a fra ao de espao, num dado momento, em funao da divi3ao do traba-

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    -lho sobre o e sp ao to ta l de um pa s "(IBi.; 12) * tuilton S an to s af ir ma ainca,

    iMia crtica sutil, que o circuito da rande firma nem sempre destroi as

    velhas relaes, pelo contrario tende a criar "modalidades de cooperaao",,

    i^nfim, o autor retoma, ao no3so ver, a tica da produo e reproduo do es

    ,-ao, ab ando nada por R of ma nn 0 0 capita l fixo, o cons tant e e o fixo- cons tan-

    Le devem ser bem identificados, assim como devem ser bem localizadas as uni

    dades produtivas dentro da organizaao espacial Na interfacie entre a in-

    ternacionaliza.ao do capital e a realidade histrica do pais, deve ser alo

    cada a^problemtica dos circuitos espaciais da produo e dos crculos de

    cooperao no espao

    Finalizando este relatrio de leituras, cabe apontar para que direo

    cve, ao noss o ver, avana r o estudo sobre esta probl emti ca. h'ntende-se

    que os circuitos espaciais da produo constituem em sua trama c que pode

    :;er rigidamente definido como espao produtivo* l . outras palavras, este

    J, em si, a ma lh a dos circuitos,, rel a ec ai est ab el ec id as so do em

    e entre escalas diferen ciadas Existem articulae s entre produo local e

    consu mo mundial (20), entre produo e consumo local financiados por inve s

    timentos ext er no s( 21 ), entre produo e consumo mun dia is( 22 ),e tc. Existem

    circuitos extremamente dispersos, e outros altamente concentrados espacial-

    rnente. Qual quer que seja o c a s o , co nt ud o, devemos hoje cons iderar , com

    milt on Sa ntos(23), que as sincronias funcionais locais obede cem a um tem

    po e a um ritmo da acumulaa o mundial. 0 circuito ^~clar amente int erna cio

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    nal iza do, do capital finan ceir o apare ce como uir. zlax v igoros o elemento

    prdcnador da produo noa diferentes rinces do planeta.

    Nesse proc esso se es tab ele cem jpirculos de coope ra o no esp ao 1

    que integram diferentes lugares numa mesma circularidade (de mercadorias,

    e de capitais)., Estes circulos desenham hierarquias, especializaes, flu-

    xoso uas sobrepos ioes de lineam a diviso territ orial do trabalho E no

    seu interior que se movimentam os processos de transferencia geogrfica

    do v al or 0 No plano local, a capac idade de interna liza ao do exceden te se

    r o elemento definidor de 3ua posio relativa.no espao mundializado

    bsja capaci dade se traduz basicamente no volume e magnitude do capital fi

    xado, que atua na atrao dos novos investimentos numa circularidade desi

    gual crescente. A espacialidade do capitalismo contemporneo traz, dessa

    forma, uma tnica de especializaao doa lugares. Como foi dito ao incio,

    hom ogei niza diferenciando, num movimento desigual e combinado.

    lura avanar mais nessa formulao seria necessrio penetrar numa

    anlise mais profunda da relaao entre o capital financeiro e o capital

    fixo. Ness e sentido o apr ofu ndam ent o na obra de Sraffa parece fundamental

    Este auto r discute exatamen te o "descon gela ment o dc capit al fixo", sua

    tra nsfo rma ao em capital circulante, pelas aoes, que revalorizam a "pro-

    priedade-capital". A relaao do capital financeiro com o espao seria o

    outro itinerrio do estudo. Aqui a obra clssica de K.Hilferding - 0 Capi

    tal financeiro - dever ser minuciosamente analisada^ principalmente o

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    'cypitulo XXII que trata da "exportaao de capital e a luta pelo espao

    -.ccnriiico', Ali discu tida a politica territ orial do capital fin ance iro *

    vi3ta c omo parte de sua politi ca econmica . Enfim, sao poe este caminhos

    que prosse gui rem os o trabalho, cujos resultado s sero engloba dos no livro

    " a Formaa o Te rr ito ri al, ^ue estamos redigindo

    XXXXXXXXXX

    OTAS

    1 - Sobre a espacialidade ver a teorizaao desenvolvida per V/anderley Mes-

    nias da Costa em "0 Espao como Categoria de Anlise", onde o autor defen

    de a "s pa ci al id ad e dos p ro ce ss os sociais'* p. na o o esp a o c omo ob jet o de uma

    .jogrnfia da sociedade

    - Lst a tenat ica e posta como cru cial na atu alid ade pia aut ore s como li

    ef ebv re, AoL ipi etz e li P ou la nt za s, entre outros, a este respeito pode-se

    ver o trabalho de Eooja:"Uma interpretao materia lista da espacialidade

    3 - Autores como Jrmnhes, icDeaiangeon, i,.;jcrre, e mais recentemente P

    Jeorge trataram exaustivamente dessas que3toes, numa perspec tiva que po

    deramos denominar de emprico-funcional Tambm os economistas envolvidos

    .om a Ec onomia RC}L2ial Es pa ci al e com a "Cincia hegional " abordaraju de

    forma privilegiada estas questes (lembremos as obras de Paterson e de Ho

    uichardson, entre outros) Uma crtica aos limites de tais trabalhos pode

    ser obtida em Antonio Carlos Robert Moraes e V/anderley Messias da Costa:

    "Espao, Valor e a Questo do Mtodo"

    - Uma vi si ta aos tra ba lho s de Cho rle y e Hag get, de nri an iicrry, entr e ou-troa, be m ate st a esta a firm ao Os modelo s loc aci ona is e;i: gera l tem na ba-

    :.)e a ten ta ti va de captar a lg ica da dist rib ui o da a tivid ade eco nm ica

    no espaoo.

    > - Entr e ou tras pod emos lem brar os trabalhos de JLCor aggi o - "Algumas

    uestes Relac ionad a com o estudo das Desigualdades Regionais na Americ a

    Latina", Roberto Lobato Correa - "Repensando a teoria dos lugares cen

    trais", e e Ariovaldo Umbelino de Oliveira -"Contribuio para o E3tudo

    Jq Geogr afi a A grar ia? critica ao 'estado is ol ad o1 de von Th un en ".

    ' - Sobre a questo da particularidade ver G.Lkacs - Introduo Estt i

    ca Iarxista, cap I - "A yue 3t o Lgica do Par tic ul ar em Kant e Schel ling ".

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    -7 - Ver LoTrotfely - Hi st r ia da Re vo lu o R u s s a , c a p 0I - "Pe cul iar ida de do

    Desenv olvimento da Ru3 8i an6 j

    i

    :J - Sobre esta qu est o pode -se tom ar a in ter ess ant e dis cuss o sobre o "co

    lon ato ", ef et ua da por Jose de Souza >larstin3 em 0 Cat iv ei ro da T e r r a , capI - jA pro du o cap itali sta de relaes nao -ca pit ali sta s de produo-0 regi-

    re de colonato naa fazendas de caf"*

    9 - Tome-s e por exe mplo toda a discusso a respe ito da existe ncia ou nao

    de um "u.odo de Produo Colonial"* A esse respeito ver a coltanea "Dodo

    da Produo e Realidade Bra sile ira" . Pode-se retomar ta mbm toda a dis

    cusso enca dead a pelo texto de Caio Prado JR "0 sentido da colonizaao "

    Uma breve avaliao dessa problemtica na discusso geogrfica pode ser

    obt ida e m Ant oni o C arlo s Rob ert .oraes -"As C ondi e s ^a tur ais e a E3 tr u

    turaao do Espao Agrrio"*

    10 - V,er: Pi er o S ra ff a - Pr od u o de I.iercadorias por in.cio de Me r c a d o r i a s ,

    pri ncip alme nte o cap itul o X - "Capital Fi xo 11

    II - Ver: K ilto n Santos: por uma Geog rafia N o v a , cap a V - "0 Espao Total

    de fossos Dias"

    1

    12 - "ii fase do inonoplio mltipl o tr an sn ac io na l,. o dese nvolv iment o das

    foras produtivas ocorre na escala do planeta A diviso mundial capita

    lista do trabalho dai decorrente ao mesmo tempo uma especializaao adian

    tada e u ma integraao" Uaz a Zavala c ita do por ilton Santos - " A Geogra

    fia no fim do sculo ;LX: a redescoberta e a remodeiagem do planeta e os no

    nos papis de uma discip lina ameaa da" nota 3 9 p. 24

    13 - Ver: Liilton San to s - 0 Es pa o D i v i d i d o , i,xvragiajaCrxjt e "D es en vo lv i

    mento Econ mico e Urbanizao em Pases Su bde senv olv idos :os dois sistemas

    de fluxo da economia urbana e suas implicaes espaciais"

    14 - A este respeito interessante tomar a discus3ao sobre a Trilaterale os demais "organi smos de cooperaao", em suas eutratpgia s geopolticas

    Sobre o trilateralismo pode-se consultar: J*C.Lubart e PLePlohic - "Uma

    Kova Diviso Internacional do Trabalho"*

    15 - Ver: Joo .naiiuel Cardoso de i,.elo - "ircfacio" a L.GoBelluzzo - 0_Se-

    nnor e o Un ic r ni o. Em entr evi sta rev ist a Pres en a (n4^ 1984) este au

    tor tambm rec oloca a questo da relao entre inovao-destr uio no bo

    jo da crise capitalista

    16 - Sobre a espa nso do sistema finan ceir o (eur od ol la rs , petrodollars) e

    a crise monetria internacional, ver: L.Coutinho e L.G.Belluzzo

    LXZ& &XM a ? 7

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    "0 Desenvolvimento do Capitalismo Avanado e a Reorganizao da L'conomia

    Mundial no Ps-Guerra"

    17 - A idia do regional como subsistema do sistema nacional apresentada, por ex emp lotpH em JoIIilhorst - Plan ejam ento Kc gi on al

    13 - conc ep o da exis tnc ia de "modos de produ o, com um domi nan te" pos

    sui ur.;a matr iz a lt hu ss er ia na , sendo b astan te poln ica no int erior do campo

    marxista. 0 ja mencionado debate 3obre o "modo de produo colonial" bem

    ilu stra tivo das argument aes * Aqui aceita-se a con cep o desen volvid a por j

    Ju Ao Gia nno tti a res peit o dessa cate gori a no texto: " Not as sobre a cate- j

    goria modo de produo para uso e abso dos socilogos"

    19 - obre este assunto ,0 estudo de Otvio G Velho - Capiia lism o Au to ri

    tr io c Ca mp es in at o, aostra rela es sutis entre a pro du o fam ili ar doa ;

    po ss ei ro s nas franja s da Ama zn ia e a ali men ta ao da for^i^de tra balh o me- '

    tr op al it an a do eixo RJ-o P-UG V er ta mb m - J 0V Tava res1*^- Os colo nos do vii

    e os trabalhos de JGraziano da Silva

    20 - A produo da carne in dustrial izada de baleia* par a o merc ado a si

    tico, na Paraba parec e ser ura bom exem plo deste tipo de art icul aao

    21 - roder-se-ia tomar qualquer multinacional que produz para 0 mercado^

    met rop oli tan o como exemplo Tambm mui tos ramos uo ccmn lexo de Cubato,

    a esse respeito ver: Lea Goldstein - A Industrializao da Baixada Santisfr; 1

    !2 2 - 0 caso do"carro mundial", montado no Brasil e exportado seria um bom I

    exemplo Tambm a indstria aeronautica, estudada por ..'anderley Messias da

    Costa - 0 processo Contemporneo de lndustrializuo(Um estudo sobre a fcx-

    panso da produgao Industrial em Territrio 1'auliata

    23 - Ver: Milton Santo3 -"Keluoea espao temporais no mundo subdesenvolvi

    do" , e Po r uma G eo gr af ia ova, cap. XV II I - "A no ao de tem po nos e st ud os

    geogrficos"

    24 - Um gegrafo brasileiro a se antecipar na tomada de conscincia da cen

    tralidade da obra de liilferding foi Cludio Egler que debate idias do eco

    nom ista austraco em seu texto d t d f\

    Jp (AIok

    BIBLIOGRAFIA CITADA

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