Modernismo y 98

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MODERNISMO GENERACIÓN DEL 98 LITERATURA FIN DE SIGLO (S. XIX)

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MODERNISMOGENERACIÓN DEL 98

LITERATURA FIN DESIGLO

(S. XIX)

D e s d e f i n a l e s d e l s i g l o X I X s u r g e n e n E u r o p a y A m é r i c a c o r r i e n t e s d e i d e a s i n c o n f o r m i s t a s . E n l a s A r t e s y e n l a s L e t r a s c u n d e n i m p u l s o s r e n o v a d o r e s f r e n t e a l a s t e n d e n c i a s v i g e n t e s .

E n E s p a ñ a , e n c o n c r e t o , l a s a n s i a s d e r e n o v a c i ó n s e p r o d u c e n e n m e d i o d e l a d e c a d e n c i a p o l í t i c a y e l m a r a s m o s o c i a l : a f i n e s d e l s i g l o X I X t u v o l u g a r e l l l a m a d o D e s a s t r e d e 1 8 9 8 , l a d e r r o t a m i l i t a r f r e n t e a l o s E s t a d o s U n i d o s a c a b ó c o n l o s ú l t i m o s r e s t o s d e l a n t i g u o i m p e r i o e s p a ñ o l ( C u b a , P u e r t o R i c o y F i l i p i n a s ) . F u e r o n m u c h o s l o s e s c r i t o r e s j ó v e n e s q u e a b o m i n a r o n d e l a r e a l i d a d y s e a l z a r o n c o n t r a l a l i t e r a t u r a i n m e d i a t a m e n t e a n t e r i o r.

A l p r i n c i p i o s e l l a m ó modernistas a t o d o s l o s e s c r i t o r e s a n i m a d o s p o r t a l e s i m p u l s o s i n n o v a d o r e s ; a u n q u e a d o p t a r o n v a r i a d a s p o s t u r a s e s t é t i c a s e i d e o l ó g i c a s , t o d o s e l l o s c o i n c i d í a n e n s u a c t i t u d r e b e l d e f r e n t e a l o s v a l o r e s b u r g u e s e s , e n s u r e c h a z o a l m a t e r i a l i s m o y l a d e s h u m a n i z a c i ó n d e l m u n d o c a p i t a l i s t a . P e r o c o n e l t i e m p o , e l t é r m i n o s e f u e r e s e r v a n d o p a r a d e s i g n a r a a q u e l l o s a u t o r e s ( e s p e c i a l m e n t e p o e t a s ) q u e s e d e s p e g a r o n d e l m u n d o q u e a b o r r e c í a n y e n c a u z a r o n s u i n c o n f o r m i s m o h a c i a l a b ú s q u e d a d e l a b e l l e z a , d e l o e x q u i s i t o ; s e p r o p o n í a n a n t e t o d o u n a r e n o v a c i ó n e s t é t i c a .

Y, a l m i s m o t i e m p o , s e c r e ó l a e t i q u e t a d e

Generación de l 98 p a r a a q u e l l o s a u t o r e s e s p a ñ o l e s q u e s e o r i e n t a b a n m á s b i e n a p r o f u n d i z a r e n p r o b l e m a s h u m a n o s o a a n a l i z a r c r í t i c a m e n t e l a p e n o s a r e a l i d a d e s p a ñ o l a

A s í p u e s , n o e s t a m o s a n t e d o s m o v i m i e n t o s l i t e r a r i o s o p u e s t o s . H a b l a m o s d e d i f e r e n t e s t e n d e n c i a s d e n t r o d e u n m i s m o m o v i m i e n t o , p u e s p a r t e n d e u n m i s m o o r i g e n : r e a c c i ó n y r e n o v a c i ó n .

E l M o d e r n i s m o , p o r t a n t o , s e r í a e l p r i n c i p i o , e l t o d o y l a G e n e r a c i ó n d e l 9 8 , u n a r e s p u e s t a p a r t i c u l a r. L o s e s c r i t o r e s n o v e n t a y o c h i s t a s b e b e n d e l m o d e r n i s m o , n a c e n e l é l y t o m a n d e é l l o n e c e s a r i o . S i n e m b a rg o , a d i f e r e n c i a d e l o s m o d e r n i s t a s , s u a c t i t u d n o e s e v a s i v a n i a r i s t o c r á t i c a . E l d e s g a s t e p o l í t i c o y s o c i a l , l a s i t u a c i ó n r e a l d e E s p a ñ a , l e j o s d e h a c e r l o s c a e r e n e l « s p l e e n » , l e s l l e v a a l a d e t e r m i n a c i ó n d e r e g e n e r a r E s p a ñ a .

L o s p r i m e r o s b u s c a n l a p e r f e c c i ó n f o r m a l ; l o s s e g u n d o s , d a d a s l a s c i r c u n s t a n c i a s , s u b o r d i n a n l a f o r m a a l c o n t e n i d o .

MODERNISMO Y 98

Contexto histórico:

En el plano social: Revoluc ión rusa de 1917

En el plano polít ico: Tens iones producidas por la co lonizac ión de Áfr ica y As ia conducen a la Pr imera Guerra Mundia l (1914-1918)

En España:Desastre de l 98, se p ierden las ú l t imas colonias de Ul tramar (Cuba, Puerto Rico y Fi l ip inas) .Tens iones soc ia les debidas a las malas condic iones de l pro letar iado.Atraso c ient í f ico y tecnológico.Regenerac ionismo (afán reformador)E l s ig lo XX se in ic ia con la mayor ía de edad de Al fonso XI I I .Golpe de Estado de Pr imo de Rivera, quien impuso una dictadura hasta 1930.

Contexto cultural:

Desarrollo del psicoanálisis, que pretendía interpretar los deseos del subconsciente.

Surgen las doctrinas existencialistas del danés Sören Kierkegaard.

Irracionalismo de los filósofos alemanes.

MODERNISMO Y 98

RASGOS COMUNES:Reacción contra la crisis de fin de siglo

Espíritu de rebeldíaDeseo de cambioAlgunos escritores cultivan ambos estilos literarios, por lo que pueden considerarse movimientos cercanos. (Antonio Machado, Valle-Inclán…)

Renuevan y modernizan la literatura.

GENERACIÓN DEL 98

MO

DER

NI

SM

O

MODERNISMO Cosmopolitismo: Inf luencias de

otros países.

Predominio del verso. Su objetivo es crear belleza. Interés por temas

mitológicos y exóticos. Estilo refinado y

aristocrático. Abundancia de recursos

retóricos. Inventa neologismos y

utiliza cultismo. Imprecisión y vaguedad.

98 Centrado en España. Predominio de la prosa. Su objetivo es analizar la

realidad. Interés por temas sociales

y políticos. Estilo sobrio y austero. Escasez de recursos

retóricos. Recupera localismos y

arcaísmos. Precisión y exactitud.

MODERNISMO Y 98DIFERENCIAS

AHORA estudiemos detenidamente cada uno de estos movimientos

MODERNISMO Y GENERACIÓN DEL 98

EL MODERNISMOSe trata de un movimiento literario que se desarrolló entre los años 1890-1910, (a finales del XIX y principios del XX), fundamentalmente en el ámbito de la poesía. Este nuevo movimiento pretende romper con lo anterior (el realismo) y con lo establecido coincidiendo con la crisis espiritual de fin de siglo. Se caracterizó por una ambigua rebeldía creativa, un refinamiento narcisista y aristocrático, el cosmopolistismo y una profunda renovación estética del lenguaje y la métrica. El modernismo surgió en Hispanoamérica hacia 1880, como ya hemos apuntado antes, se trata de una reacción rebelde e inconformista ante todo lo establecido. Los precursores de este movimiento fueron el cubano José Martí y el nicaragüense Rubén Darío. Buscan distanciarse del casticismo español y afirmar sus raíces americanas, buscando una independencia literaria con respecto a España. En el modernismo se sintetizan los postulados de dos grandes movimientos literarios franceses del momento: -El Parnasianismo -El Simbolismo.Del primero toman la concepción de la poesía como bloque marmóreo, la búsqueda de la perfección formal, el gusto por los temas exóticos y los valores sensoriales, el equilibrio clásico y el rechazo al sentimentalismo romántico; del segundo la concepción de que el arte debe sugerir sensaciones y emociones y no representar la realidad , la búsqueda de efectos rítmicos, la musicalidad y el intimismo.

PARNASIANISMO Fu e u n m o v i m i e n t o l i t e r a r i o f r a n c é s d e l a s e g u n d a

m i t a d d e l s . X I X . S u s f u n d a d o r e s f u e r o n T h é o p h i l e G a u t i e r y L e c o n t e d e L i s l e .

E l n o m b r e d a d o a l m o v i m i e n t o h a c e r e f e r e n c i a a l a c i m a d e l m o n t e Pa r n a s o d o n d e e s t a b a n v i v í a n l a s m u s a s .

S u r g e c o m o u n a a n t í t e s i s d e l Ro m a n t i c i s m o y d e l s u b j e t i v i s m o y a q u e l o s p a r n a s i a n o s c o n s i d e r a b a n e x c e s i v o y a b u s i v o e l u s o d e l y o a u t o r r e f e r e n c i a l d e l o s r o m á n t i c o s . E s p o r e l l o , p o r l o q u e l o q u e l a p o e s í a p a r n a s i a n a r e s u l t a d e s p e r s o n a l i z a d a , a l e j a d a d e l o s p r o p i o s s e n t i m i e n t o s y m á s c e n t r a d a e n t e m a s q u e t u v i e r a n q u e v e r c o n e l a r t e , t e m a s d e p o r s i s u g e r e n t e s , b e l l o s , e x ó t i c o s , c o n u n a m a r c a d a p r e f e r e n c i a p o r l a a n t i g ü e d a d c l á s i c a , e s p e c i a l m e n t e l a g r i e g a , y p o r e l l e j a n o O r i e n t e .

E n l o r e f e r i d o a l e s t i l o , l o s p a r n a s i a n o s c u i d a b a n m u c h o l a f o r m a . C o n t i n e n t e y c o n t e n i d o d e b í a n e s t a r e q u i l i b r a d o s . D e e s t a m a n e r a , s i l o s r o m á n t i c o s d e m o s t r a r o n u n a p r e o c u p a c i ó n p o r l o s s e n t i m i e n t o s , l o s p a r n a s i a n o s l o h i c i e r o n p o r l a b e l l e z a .

E l l e m a d e l p a r n a s i a n i s m o e r a «EL ARTE P OR EL ARTE» , a r t e v i s t o c o m o f o r m a y n o c o m o c o n t e n i d o , d i s o c i a d o d e l c o m p r o m i s o s o c i a l .

E n t r e s u s f i l a s m i l i t a r o n : Theophi le Gaut ier, Leconte de L is le , Char les Baude la i re , Pau l Ver la ine y Stephane Mal larmé , e n t r e o t r o s .

SIMBOLISMO

INFLUENCIAS DEL MODERNISMO

Fu e u n o d e l o s m o v i m i e n t o s a r t í s t i c o s m á s i m p o r t a n t e s d e f i n a l e s d e l s . X I X , q u e s u r g i ó e n Fr a n c i a . E l m o v i m i e n t o a t r a j o a t o d a u n a g e n e r a c i ó n d e j ó v e n e s e s c r i t o r e s c a n s a d o s d e l o s m o v i m i e n t o s r e a l i s t a s . D e h e c h o , e n o r i g e n s e t r a t a d e u n a r e a c c i ó n l i t e r a r i a c o n t r a e l n a t u r a l i s m o y e l r e a l i s m o , m o v i m i e n t o s c o n s i d e r a d o s a n t i - i d e a l i s t a s , y a q u e e x a l t a b a n l a r e a l i d a d c o t i d i a n a , u b i c á n d o l a p o r e n c i m a d e l i d e a l . E s t o l o s l l e v a a e x a l t a r l a e s p i r i t u a l i d a d , l a i m a g i n a c i ó n y l o s s u e ñ o s .

E l m o v i m i e n t o t i e n e s u s o r í g e n e s e n «Las f l o res de l ma l» de Char le s Baude la i re . A u n q u e s u e s t é t i c a f u e de sar ro l l ada por S tephane Ma l l a rmé y Pau l Ve r la ine e n l a d é c a d a d e 1 8 7 0 .

L o s s i m b o l i s t a s f u e r o n s e p a r á n d o s e d e l p a r n a s i a n i s m o p o r q u e n o c o m p a r t í a n l a d e v o c i ó n d e e s t e p o r e l v e r s o p e r f e c t o . E l S i m b o l i s m o s e i n c l i n a b a m á s b i e n h a c i a e l h e r m e t i s m o .

Pa r a l o s s i m b o l i s t a s , e l m u n d o e s u n m i s t e r i o p o r d e s c i f r a r , y e l p o e t a d e b e p a r a e l l o t r a z a r l a s c o r r e s p o n d e n c i a s o c u l t a s q u e u n e n l o s o b j e t o s s e n s i b l e s . S u l e n g u a j e e s m í s t i c o y o n í r i c o

E l u s o d e l a s i n e s t e s i a s e r á m u y i m p o r t a n t e . E n t r e s u s f i l a s m i l i t a r o n : Arthur R imbaud , Pau l

Ve r la ine , S tephane Ma l l a rmé , Char le s Baude la i re , Pau l Va lé ry. Ta m b i é n e l e s c r i t o r Edgar A lan P oe , i n f l u y ó e n l a e s t é t i c a s i m b o l i s t a . L a o b r a «Sa lomé » de Oscar W i lde e s s i m b o l i s t a .

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1. El modernismo se caracteriza por renovar y modernizar la literatura del momento. La idea del arte por el arte es clave para entender los postulados modernistas, cuidando mucho, por tanto, la forma y la expresión. (De inspiración parnasiana) Pero también por el rechazo ante la vida cotidiana, que les llevará a huir en el tiempo y en el espacio a lugares remotos y lejanos.

2. Buscarán siempre la belleza y la perfección formal en sus composiciones, basándose en el ritmo y la musicalidad, prefiriendo la poesía a la prosa ya que se presta más a su concepción del arte. (Lo toman del Simbolismo).

3. Para conseguir esa belleza se valdrán de la evocación a través de imágenes visuales de gran plasticidad, el color, la música y los efectos sonoros.

4. Buscan en la palabra todas sus posibilidades expresivas.

5. Esa capacidad evocadora y la idea del ritmo harán que su estilo sea refinado y aristocrático, preciosista, lleno de recursos retóricos, cultismos y neologismos, ayudando a crear una atmósfera cargada de imprecisión y vaguedad.

6. Su forma de expresarse y el tratamiento que dan a su temática dota a sus composiciones de gran sensualidad.

7. Gusto por lo exótico y lo lejano, a la vez que se sienten cosmopolitas.

8. La antigüedad clásica y su mitología son un referente para los modernistas. Así como las civilizaciones antiguas y lejanas.

9. Sus metros preferidos serán el alejandrino medieval, el dodecasílabo y el eneasílabo. Sus composiciones: variaciones del soneto y del romance. Uso de epítetos, metáforas, sinestesias, aliteraciones y ritmos muy marcados. Los elementos simbolicos serán muy importantes, sobre todo el CISNE.

EL MODERNISMO

CARACTERÍSTICAS

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El modernismo

TEMAS

De los románticos adoptan:

1. El descontento ante la vida,el hastío, el culto a la muerte, el gusto por la soledad, la melancolía, la desidia, la nocturnidad, lo misterioso, lo exótico, la imaginación, la sensualidad y la fantasía.

2. Escapismo. Evasión de la realidad del tiempo y el espacio.

3. Búsqueda de la soledad y rechazo de la sociedad.

De los parnasianos:

4. Temas relacionados con épocas pasadas como la Edad Media o la Antigüedad Grecolatina, civilizaciones exóticas o lejanas (China, Japón...), ambientes lujosos y refinados (castillos, Palacios...)

5. Cosmopolitismo: devoción por París y las zonas urbanas.

6. El amor y el erotismo. Idealización de la mujer. Se trata de un amor profundo y delicado pero cargado de sensualidad y erotismo.

De Hispanoamérica:

7. Presencia de temas americanos, en especial los relacionados al mundo indígena.

MODERNISMO EN ESPAÑA

No fue tan brillante, exótico y/o atrevido como el modernismo de Hispanoamérica, pero símás sensual e intimista. Los modernistas españoles adoptan la estética fundamental, pero rechazan el escapismo típico de Rubén Darío.

POESíALos dos autores fundamentales de la poesía serán Rubén Darío y Antonio Machado, en su etapa modernista.

PROSA Tanto el modernismo como el 98

trajo consigo la renovación de las formas narrat ivas, pero los modelos, técnicas y procedimientos de ambos fueron muy diferentes.

La prosa modernista se caracteriza por el empleo de un lenguaje poético e incluso musical , l leno de imágenes sensoriales y evocadoras. Ejemplo de el lo, son las “Sonatas" de Val le- Inclán.

También Val le- Inclán escribirá obras teatrales bajo el inf lujo modernista, “Las Comedias bárbaras"

LOS GÉNEROS EN EL MODERNISMO

HISPANOAMERICANOS

José Martí (Cuba)Rubén Darío

(Nicaragua)Leopoldo Lugones

(Argentina)José asunción

Silva(Colombia)Amado Nervo

(México)Manuel Gutiérrez

Nájera (México)José santos Chocano

(Perú)

ESPAÑOLES

Manuel MachadoEduardo MarquinaSalvador RuedaFrancisco VillaespesaLa fase modernista de

Antonio Machado.También el noventayochista

Valle-Inclán con sus «Sonatas» tuvo una primera época modernista.

Primera etapa de Juan Ramón Jiménez

ESCRITORES MODERNISTAS

Datos biográficos: ht tp : / /www.buscab iog ra f i as . com/b iog ra f i a /ve rDeta l l e /6203 /Ruben

%20Dar io ht tp : / /www.b iog ra f i asyv idas .com/b iog ra f i a /d /da r io _ ruben .h tm

Obra: Azul Prosas profanas Cantos de v ida y esperanza.

SONATINA La princesa está triste, ¿qué tendrá la princesa?

Los suspiros se escapan de su boca de fresa Que ha perdido la r isa, que ha perdido el color.

La princesa está pálida en su si l la de oro, Está mudo el teclado de su clave sonoro;

Y en un vaso olvidada se desmaya una f lor.El jardín puebla el triunfo de los pavos reales.

Parlanchina, la dueña dice cosas banales, Y, vestido de rojo, piruetea el bufón.

La princesa no ríe, la princesa no siente; La princesa persigue por el cielo de Oriente

La l ibélula vaga de una vaga i lusión.¿Piensa acaso en el príncipe de Golconda o de China,

O en el que ha detenido su carroza argentina Para ver de sus ojos la dulzura de luz

O en el rey de las Is las de las Rosas fragantes, O en el que es soberano de los claros diamantes, O en el dueño orgulloso de las perlas de Ormuz?

RUBÉN DARÍO

Datos biográficos: http:/ /www.biograf iasyvidas.com/biograf ia/m/marti .ht

m

Obra: IsmaelilloVersos sencillosVersos libres

Cultivo una rosa blancaen junio como enero

para el amigo sinceroque me da su mano franca.

JOSÉ MARTÍ

http://www.poetasandaluces.com/autor.asp?idAutor=164

Canta tu estrofa, cálida cigarra,y baile al son de tu cantar la mosca,

que ya la sierpe en el zarzal se enrosca

y lacia extiende su verdor la parra.Desde la yedra que a la vid se

agarray en su cortina espléndida te

embosca,recuerda el caño de la fuente tosca

y el fresco muro de la limpia jarra.No consientan tus élitros fatiga,canta del

campo el productivo costo, ebria de sol y del trabajo amiga.

SALVADOR

RUEDA

Se trata de una de las grandes figuras literarias del siglo XX, ganador de un Premio Nobel de Literatura. Nos detenemos en su figura ya que en sus inicios partirá de la poesía modernista y sus preceptos. Sin embargo, poco a poco se alejará de ella,de su artificio y de su superficialidad, en busca de la perfección formal y la belleza a través de una poesía pura y desnuda, lo que después hará que también se estudie su obra y trayectoria dentro del novecentismo o generación del 14, incluso en algunas ocasiones se asomará a las vanguardias. Será considerado maestro y referente para muchos jóvenes escritores, en los que ejercerá Gran influencia

Aunque su evolución y trayectoría hacen difícil encuadrarlo dentro de un movimiento concreto y su figura es una especie de isla dentro del siglo XX, es obvio que sus devaneos con el modernismo le han valido para hacerse un hueco dentro de él. Es por ello, por lo que creemos conveniente tratar aquí de su obra.

JUAN RAMÓN JIMÉNEZ

Etapa sensitiva: Influencia del modernismo.

Arias tristesElegías

Platero y yo (prosa poética)

Etapa intelectual: Desnudez formal y temas más complejos.

Diario de un poeta recién casado.

Eternidades Piedra y cielo Estación total

Etapa suficiente y verdadera: Son los escritos durante su exil io.

Búsqueda de la belleza, la perfección y Dios.

En el otro costadoDios deseado y deseante

Vino, primero pura,vestida de inocencia;

y la amé como un niño.Luego se fue vistiendode no sé qué ropajes;

y la fui odiando sin saberlo.

ETAPAS Y OBRAS

Se conoce con el nombre de generación del 98 a un grupo de autores españoles nacidos a f inales del s. XIX (entre 1964 y 1875) que rechazaron el real ismo de la etapa anterior y renovaron y depuraron el lenguaje l i terario.

Pero sobre todo se caracterizaron por centrarse más en el contenido de sus obras en las que muestran una profunda preocupación por la s i tuación actual de España y pretenden regenerar el país a través de sus escritos. Fue, precisamente, el desastre colonial de 1898 el que despertó sus consciencias ante la pobreza, la injustic ia social y la desidia económica y pol í t icaen la que se encontraba el país. Lo que hizo nacer en el los un profundo y urgente deseo de cambio en las estructuras del poder.

A este grupo pertenecen: Miguel de Unamuno, Azorín, Pío Baroja, Ramón Mª del Valle-Inclán y Antonio Machado.

Como ya hemos señalado no hay una Diferencia clara entre la gº de 98 y elModernismo, pues se desarrol laron casi S imultáneamente, sus l ímites son difusosSobre todo si vemos que la inf luencia deRubén Darío y del s imbol ismo es notoriaEn los autores del 98 y que muchos de El los pasaron primero por el modernismo,Como es el caso de Antonio Machado y Val le- Inclán.

LA GENERACIÓN DEL 98

GENERACIÓN

98

CARCTERÍSTICAS

Preocupación por los problemas de España, lo que hace que subordinen la forma al contenido.

Deseo de cambio, de transformar la sociedad y de regenerar el país.

Reflexiones filosóficas. Interiorizan la crisis, reflexionan sobre el sentido de la vida, la religión, la existencia de Dios, el tiempo y su paso inexorable.

Europeísmo y gusto por lo castizo. Se pretende europeizar a España, pero al mismo tiempo quieren profundizar en el conocimiento de lo español y les atrae descubrir el alma nacional y la esencia del país.

Subjetivismo. Evolucionan hacia posturas intimistas que los llevan a una visión introspectiva de la realidad.

Idealización del paisaje. El paisaje castellano se convertirá en el símbolo del alma española.

Sobriedad. Huyen de la grandilocuencia retórica. Buscan claridad y sencillez en el lenguaje. Usan términos «terruñeros» y arcaísmos.

GENERACIÓN

98

TEMAS

La decadencia de España.

La angustia existencial.

El paisaje castellano, como elemento simbólico y lírico.

La crítica social y política.

La religión.

Poesía: Será Antonio Machado

quien lleve a la poesía las principales características del 98: preocupación por la situación de España, deseo de cambio y renovación, crítica social, reflexiones fi losóficas y el paisaje castellano, como símbolo.

“Campos de Castilla" será la obra donde mejor se vea esa cambio, ese abandono de la melancolía intimista propia del modernismo y se adentra en las preocupaciones del

98.

El Teatro Supuso una ruptura con e l teat ro

anter ior. Uno de los autores con mayor éx i to fue

Jac into Benavente , impu lsor de una nueva comedia con d iá logos más rea l i s tas e in tenc ión c r í t i ca . Destaca “Los intereses creados" o “La malquerida"

Pero e l gran renovador de la escena fue R . Mª del Val le- Inc lán , c reador de la técn ica de l Esperpento , que se basa en una de formac ión grotesca y t rág ica de la rea l idad. Destacan:“ Divinas palabras" y “Luces de Bohemia".

Unamuno qu i so p lasmar las ideas de sus ensayos y nove las en obras teat ra les , pero con poca for tuna, ya que se t rata de obras muy senc i l l as tanto en e l argumento como en la escenograf ía . “Fedra", “El otro", “La venda". . .

Antonio y Manuel Machado esc r ib ie ron en co laborac ión s ie te obras dramát icas de gran éx i to , s igu iendo la es té t i ca dominante de l momento. “Juan de Mañara", “La Lola se va a los puertos" , etc .

LOS GÉNEROS EN EL 98

Prosa Los auto res de l 98 cu l t ivaron e l ensayo y la nove la . En sus ensayos t ra ta ron dos

g randes temas: la s i tuac ión de decadenc ia de l pa ís y sus p reocupac iones ex is tenc ia les ( re l ig ión y la idea de D ios , ent re o t ras ) . Unamuno se rá uno de los ensay is tas más notab les . Destacan “Del sentimiento trágico de la v ida" y “En torno al cast ic ismo".

En la novela, las nuevas propuestas surgen pr inc ipa lmente de Unamuno, Baroja, Azorín y Val le-Inclán.

Unamuno renueva la técn ica narra t iva con lo que l lamará “n ivo la" , un t ipo de nove la donde la acc ión es mín ima, abundan los d iá logos y los monó logos in ter io res de los persona jes .Supr ime las descr ipc iones y s i tuac iones , p resenta a l p ro tagon is ta en su lucha ex is tenc ia l y renunc ia a p reparar p rev iamente sus nove las . Destacan : “Niebla", “San Manuel Bueno, mártir" y “Abel Sánchez".

Pío Baroja basa su técn ica narrat iva en la espontane idad y la obsevac ión de la rea l idad inmed ia ta . Conceda gran impor tanc ia a l a rgumento y a la acc ión . La es t ruc tura p r inc ipa l es s imp le . Tiene una gran capac idad para c rear persona jes . Su est i lo , b reve , c la ro y p rec iso. Destacan las t r i log ías “La lucha por la vida" y La raza" . A es ta ú l t ima per tenece “El árbol de la vida".

Azorín p retende que la nove la se l im i te a descr ib i r e l ambiente y las sensac iones de los persona jes . Su descr ipc ión es minuc iosa . Su est i lo sobr io y escueto. Destaca“ La voluntad".

Val le- Inc lán , como ya apuntamos antes , se in ic ia en e l modern ismo con las Sonatas . Luego , escr ib i rá nove la h is tó r ica , como “El ruedo Ibérico " . Será en “Tirano Banderas " donde t ra te temas más soc ia les , re la tando la ca ída de un d ic tador suramer icano.

LOS GÉNEROS EN EL 98

AUTORES

98

AZORÍN «No sé qué estúpida vanidad,

qué monstruoso deseo de inmortalidad, no lleva a continuar nuestra personalidad más allá de nosotros. Yo tengo por la obra más criminal esta de empeñarnos en que prosiga indefinidamente una humanidad que siempre ha de sentirse estremecida por el dolor: por el dolor del deseo incumplido, por el dolor, más angustioso todavía, del deseo satisfecho…

Pío Baroja ¿Y qué? -repl icó Andrés-. Uno

t iene la angustia, la desesperación de no saber qué hacer con la vida, de no tener un plan, de encontrarse perdido, sin brújula, s in luz adonde dir igirse. ¿Qué se hice con la vida? ¿Qué dirección se le da? Si la vida fuera tan fuerte que le arrastrara a uno, el pensar sería una maravi l la, algo como para el caminante detenerse y sentarse a la sombra de un árbol , algo como penetrar, en un oasis de paz; pero la vida es estúpida, y creo que en todas partes, y el pensamiento se l lena de terrores como compensación a la esteri l idad emocional de la existencia.

FRAGMENTOS

Valle-Inclán DON LATINO. - Me estás asustando.

Debías de jar esa broma. MAX. - Los u l t ra ístas son unos

farsantes. E l esperpent ismo lo ha inventado Goya. Los héroes c lás icos han ido a pasearse en e l ca l le jón de l Gato.

DON LATINO. - ¡Estás completamente curda!

MAX. - Los héroes c lás icos ref le jados en los espejos cóncavos dan e l Esperpento. E lsent ido trágico de la v ida españolas ó lo puede darse con una estét ica s istemát icamente deformada.

DON LATINO. - ¡Miau!¡Te estás contagiando!

MAX. - España es una deformación grotesca de la c iv i l i zac ión europea.

Unamuno —No hay pero n i Dios que valgan.

¡Vete! —¿Conque no, eh? —me di jo—, ¿conque no? No quiere usted de jarme ser yo, sa l i r de la n iebla, v iv i r , v iv i r , v iv i r , verme, o í rme, tocarme, sent i rme, dolerme, serme: ¿conque no lo quiere?, ¿conque he de mor i r ente de f icc ión? Pues bien, mi señor creador don Miguel , ¡ también usted se mor i rá, también usted, y se volverá a la nada de que sal ió. . . ! ¡Dios de jará de soñar le! ¡Se mor i rá usted, s í , se mor i rá, aunque no lo quiera; se mor i rá usted y se mor i rán todos los que lean mi h istor ia , todos, todos, todos, s in quedar uno! ¡Entes de f icc ión como yo; lo mismo que yo! Se mor i rán todos, todos, todos. Os lo d igo yo, Augusto Pérez, ente f ic t ic io como vosotros, n ivo lesco lo mismo que vosotros

FRAGMENTOS

Profesora de Lengua y Literatura Castellana en el IES Nueva Andalucía

LIDIA ARAGÓN