Missão e Objectivos da BE. Integração da BE na Escola e no Currículo Elsa Conde 2007.

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Missão e Objectivos da BE. Missão e Objectivos da BE. Integração da BE na Escola Integração da BE na Escola

e no Currículoe no CurrículoElsa CondeElsa Conde

20072007

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““What school thinks about its What school thinks about its library is a measure of what it library is a measure of what it thinks about education”thinks about education”

Horald Howe, former U.S. Commissioner of EducationHorald Howe, former U.S. Commissioner of Education

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Emergência da SIEmergência da SI

Nas últimas décadas assistimos a Nas últimas décadas assistimos a um conjunto de profundas um conjunto de profundas transformações, cujos traços transformações, cujos traços configuram a emergência de uma configuram a emergência de uma nova sociedade, à qual nova sociedade, à qual corresponde uma mudança de corresponde uma mudança de paradigma e que vulgarmente paradigma e que vulgarmente designamos de designamos de Sociedade de Sociedade de InformaçãoInformação ou ou do Conhecimentodo Conhecimento..

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Conceito de SIConceito de SI

““Modo de desenvolvimento social e Modo de desenvolvimento social e económico em que a económico em que a aquisição, aquisição, armazenamento, processamento, armazenamento, processamento, valorização, transmissão, distribuição valorização, transmissão, distribuição e disseminação de informaçãoe disseminação de informação conducentes à criação de conducentes à criação de conhecimento e à satisfação das conhecimento e à satisfação das necessidades dos cidadãos e das necessidades dos cidadãos e das empresas, desempenham um papel empresas, desempenham um papel central na actividade económica, na central na actividade económica, na criação de riqueza, na definição da criação de riqueza, na definição da qualidade de vida dos cidadãos e das qualidade de vida dos cidadãos e das suas práticas culturais”suas práticas culturais”

(MSI, Livro Verde para a SI em Portugal, 1997)(MSI, Livro Verde para a SI em Portugal, 1997)

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A Escola face aos desafios da A Escola face aos desafios da SISI

Multiplicação dos meios técnicos

do seuprocessamento

Dispersão,velocidade e rápida

desactualizaçãoda informação

Crescimentoexponencial da

informação

Progresso eespecializaçãoacelerados doconhecimento

Alteração do estatuto daEscola e do Professor na

transmissão do Saber

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Factores Indutores da Factores Indutores da Mudança da EscolaMudança da Escola

Ao nível da SociedadeAo nível da Sociedade Pressão da cultura e da sociedade da cultura e da sociedade Pressão das famíliasPressão das famílias Pressão economicista dos sectores Pressão economicista dos sectores

político-económicospolítico-económicos Novas tecnologiasNovas tecnologias

Ao nível do Sistema EducativoAo nível do Sistema Educativo A necessidade de inclusão e de A necessidade de inclusão e de

sucesso escolarsucesso escolar

O Futuro da Educação em Portugal. Dir. Roberto Carneiro. Lisboa: DAPP, 2001

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Formar Cidadãos para a SIFormar Cidadãos para a SI

“(A SI)… exige das mulheres e dos homens um conjunto de habilidades que ainda não há muito tempo ninguém classificaria de essenciais. (…) As habilidades de informação – isto é, aquelas que permitem ao indivíduo procurar a informação de que precisa, apoderar-se dela, manipulá-la e utilizá-la, produzir afinal nova informação – são a verdadeira pedra de toque para a literacia dos nossos dias”

(Calixto, josé. A BE e a SI, Lisboa, Caminho, 1996)

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Formar Cidadãos para a SIFormar Cidadãos para a SI

Fornecendo aos jovens quadros de inteligibilidade e sistemas de enquadramento e de referência que lhes permitam lidar com a abundância de informação

Promovendo o pensamento crítico, a cooperação, a criatividade e a autonomia

Capacitando para a resolução de problemas, a aprendizagem ao longo da vida e o exercício da cidadaniacidadania

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A Escola: um novo paradigmaA Escola: um novo paradigma

Paradigma de EscolaParadigma de Escola

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O que dizem os estudos?O que dizem os estudos?

Estudo Nacional de Literacia, 1996A. Benavente

Processamento de informação escrita na vida quotidiana, Pop. 15-64 anos

Nível 0 – 10,3%Nível 1 – 37%Nível 2 – 32%Nível 3 – 13%Nível 4 – 7,9%

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O que dizem os estudos?O que dizem os estudos?

PISA (2000 e 2003) – Literacia matemática e da leitura

Pop. jovem de 15 anos de idade /41 países (30 OCDE)

Matemática (27º lugar):Desempenho médio – 466 (500)níveis 0 e 1 – 30% (21%)níveis 5 e 6 – 5% (15%)

Leitura (24º lugar)Desempenho médio – 478 (499)níveis 0 e 1 – 22,4% (19,1%)níveis 5 e 6 – 3,8% (8,3%)

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O que dizem os estudos?O que dizem os estudos?

Insucesso e Abandono Escolares em Portugal

Retenção/desistência no EB

1º ciclo – 5,5% 2º ciclo – 13% 3º ciclo – 19,7%

Transição/conclusão no ES

10º ano – 70,5% 11º ano – 84,1% 12º ano – 50,6%

(GIASE, 2004-05)

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O que dizem os estudos?O que dizem os estudos?

Escola, Família e Sociedade não Escola, Família e Sociedade não asseguram a boa parte dos asseguram a boa parte dos jovens um percurso escolar de jovens um percurso escolar de sucesso que lhes permita:sucesso que lhes permita:

Dominar o código escrito de Dominar o código escrito de modo a compreender, extrair modo a compreender, extrair informação e avaliar criticamente informação e avaliar criticamente as mensagens inerentes a as mensagens inerentes a diferentes formas e tipos de diferentes formas e tipos de materiais (materiais (LiteraciaLiteracia););

Consolidar hábitos de leitura Consolidar hábitos de leitura ((Prática CulturalPrática Cultural).).

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Crise da EscolaCrise da Escola

““As escolas de hoje ainda As escolas de hoje ainda pertencem à era industrial pertencem à era industrial (…).O quadro preto, os (…).O quadro preto, os manuais e um professor com manuais e um professor com cerca de 25 alunos continuam cerca de 25 alunos continuam a ser o paradigma tecnológico a ser o paradigma tecnológico dominante”.dominante”.

(DETYA. Strategic Analysis, Australia, (DETYA. Strategic Analysis, Australia, 1999)1999)

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Crise de Identidade e Mal-Crise de Identidade e Mal-Estar DocenteEstar Docente

Confronto dos professores com os novos desafios, exigências e expectativas a que se encontram actualmente sujeitos, derivado do hiato existente entre uma escola que continua sujeita a um modelo pedagógico obsoleto e as transformações globais do mundo em que vivemos.

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Papel da EscolaPapel da Escola

“(…) Mas, apesar de todo este quadro negro naturalmente gerador de pessimismo e desencanto, a escola continua a ter funções insubstituíveis e a afirmar-se como a instituição que reúne mais aptidões para preparar os jovens para a sociedade de amanhã. (…) E não se vê que outra instituição esteja em melhor posição do que a escola para atingir as finalidades que a sociedade lhe confia no presente e continuará a confiar no futuro.”

(Miranda, Mel. Pinto. Uma Escola Responsável?. Porto: Asa, 1998)

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Escola e MudançaEscola e Mudança

““A revolução tecnológica invade, hoje em A revolução tecnológica invade, hoje em dia, todas as manifestações. A educação dia, todas as manifestações. A educação como subsistema interdependente da como subsistema interdependente da sociedade e da cultura não podia deixar de sociedade e da cultura não podia deixar de ser atingida por este impacto, modificando ser atingida por este impacto, modificando os seus suportes pedagógicos tradicionais, os seus suportes pedagógicos tradicionais, quer se trate de estruturas materiais quer se trate de estruturas materiais ((meios didácticosmeios didácticos), quer se trate de ), quer se trate de estruturas formais (estruturas formais (ecologia da aula, ecologia da aula, organização do currículo e sistemas de organização do currículo e sistemas de controlocontrolo), quer até de estruturas pessoais ), quer até de estruturas pessoais ((papel dos professores, relações papel dos professores, relações individuais e do grupoindividuais e do grupo)”.)”.

Bento, Cecília. CREs: potencialidades e actualidade. Lisboa: UL, 1991

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Escola e Mudança (Currículo Escola e Mudança (Currículo Nacional do EB: algumas Nacional do EB: algumas

competências* gerais)competências* gerais)

5)5) AdoptarAdoptar metodologias personalizadas de trabalho metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizageme de aprendizagem adequadas a objectivos adequadas a objectivos visados;visados;

6)6) Pesquisar, seleccionar e organizar informaçãoPesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável;para a transformar em conhecimento mobilizável;

7)7) Adoptar estratégias adequadas à Adoptar estratégias adequadas à resolução de resolução de problemas e à tomada, de decisõesproblemas e à tomada, de decisões;;

8)8) Realizar actividades de forma Realizar actividades de forma autónoma, autónoma, responsável e criativaresponsável e criativa;;

9)9) Cooperar Cooperar com outroscom outros emem tarefas e projectos tarefas e projectos comunscomuns;;

* “Conjunto de aprendizagens que, por se considerarem socialmente necessárias num dado tempo e contexto, cabe à escola garantir e organizar.” ( M. Céu Roldão)

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Escola e MudançaEscola e Mudança

“… “… O problema reside em O problema reside em encontrar encontrar formas de formas de organização das escolas e do organização das escolas e do trabalho das turmastrabalho das turmas de modo a de modo a que todas as crianças e jovens que todas as crianças e jovens possam experimentar uma possam experimentar uma aprendizagem com sucesso.”aprendizagem com sucesso.”

Cadima, Ana. Diferenciação: no caminho de uma escola para todos. Noesis. Lisboa:IIE, Out./Dez., 1996

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Escola e mudançaEscola e mudança

“A prática na sala de aula de estratégias de diferenciação em que, num dado momento, os alunos realizam actividades diversas adequadas às capacidades e necessidades de cada um, pressupõe a existência de uma organização e de recursos de apoio às aprendizagens substancialmente diferentes da situação de ensino expositivo (em modo simultâneo)”.

Pires, júlio, Práticas de Planificação na Escola Moderna. Lisboa: FPCE, 1996

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Escola e Mudança (Princípios Escola e Mudança (Princípios Orientadores da Acção Pedagógica Orientadores da Acção Pedagógica

no 1º ciclo)no 1º ciclo)

“As aprendizagens diversificadas apontam para a vantagem, largamente conhecida, da utilização de recursos variados que permitam uma pluralidade de enfoques dos conteúdos abordados.Variar os materiais, as técnicas e processos de desenvolvimento de um conteúdo são condições que se associam a igual necessidade de diversificar as modalidades de trabalho escolar e as formas de comunicação e de troca dos conhecimentos adquiridos”.

Portugal. Ministério da Educação. DEB. Organização Curricular e Programas: Ensino Básico-1º ciclo, ME, 1998

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Escola e mudançaEscola e mudança“A simultânea oferta de abordagens, técnicas e métodos variados é a maneira correcta de enfrentar a diversidade de modos de aprendizagem dos alunos (…). A todos os alunos, no entanto, devem ser oferecidos os diversos percursos e as diversas abordagens. Nenhum deve ser restringido àquilo que mais facilmente atinge. Todos devem percorrer, com maior ou menor insistência as vias diversas de compreensão das ciências e das humanidades”.

Crato, Nuno. O “Eduquês” em discurso directo: uma Crato, Nuno. O “Eduquês” em discurso directo: uma crítica da pedagogia romântica e construtivista. crítica da pedagogia romântica e construtivista. Lisboa: Gradiva, 2006

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Papel da BE no contexto de Papel da BE no contexto de mudança da Escolamudança da Escola

O O desenvolvimento das BE’s das BE’s enquadra-se no processo gradual de enquadra-se no processo gradual de mudança da Escola. A BE pode mudança da Escola. A BE pode desempenhar nesse processo:desempenhar nesse processo:

Um Um papel facilitadorpapel facilitador (os novos paradigmas (os novos paradigmas de ensino apontam para modos de de ensino apontam para modos de aprendizagem que só uma BE rica em aprendizagem que só uma BE rica em recursos recursos pode proporcionar). proporcionar).

Um Um papel catalisadorpapel catalisador (promovendo a (promovendo a emergência de novas modalidades de emergência de novas modalidades de acção educativa).acção educativa).

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Papel facilitador e catalisador da BEPapel facilitador e catalisador da BE ““Permitindo o acesso livre e permanente a um Permitindo o acesso livre e permanente a um

conjunto documental que é necessário aprender a conjunto documental que é necessário aprender a interrogar;interrogar;

Introduzindo na escola, pela diversidade de na escola, pela diversidade de suportes, a pluralidade das linguagens;suportes, a pluralidade das linguagens;

Relativizando o papel do professor (e por Relativizando o papel do professor (e por conseguinte da “aula”) que passa a ser um recurso, conseguinte da “aula”) que passa a ser um recurso, entre outros possíveis;entre outros possíveis;

Favorecendo o trabalho pessoal e em pequeno Favorecendo o trabalho pessoal e em pequeno grupo;grupo;

Contribuindo para descompartimentar o saber, Contribuindo para descompartimentar o saber, tradicionalmente repartido pelos vários campos tradicionalmente repartido pelos vários campos disciplinares;disciplinares;

Contribuindo para quebrar o isolamento da Contribuindo para quebrar o isolamento da instituição escolar relativamente à comunidade instituição escolar relativamente à comunidade local;local;

Contribuindo para diversificar os “papéis” a Contribuindo para diversificar os “papéis” a desempenhar pelos professores, no quadro de desempenhar pelos professores, no quadro de colectivos de professores que trabalham em equipa colectivos de professores que trabalham em equipa com outros educadores, nomeadamente os com outros educadores, nomeadamente os técnicos de documentação”técnicos de documentação”

(Canário, Rui e outros. Mediatecas Escolares. Lisboa: IIE, (Canário, Rui e outros. Mediatecas Escolares. Lisboa: IIE, 1994)1994)

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A BE ao serviço da Escola e da A BE ao serviço da Escola e da aprendizagemaprendizagem

O desenvolvimento de uma biblioteca, (…) [deve O desenvolvimento de uma biblioteca, (…) [deve ser entendido] como ser entendido] como uma estratégia global para uma estratégia global para melhorar o funcionamento do estabelecimento de melhorar o funcionamento do estabelecimento de ensino (ou conjunto de escolas) e optimizar as suas ensino (ou conjunto de escolas) e optimizar as suas potencialidades educativaspotencialidades educativas..

(…) Nesta perspectiva, ganha sentido a (…) Nesta perspectiva, ganha sentido a necessidade de necessidade de a biblioteca se integrar num projecto a biblioteca se integrar num projecto educativo global de escola(s) que garanta a existência educativo global de escola(s) que garanta a existência de um imprescindível consenso em torno das suas de um imprescindível consenso em torno das suas finalidades e orientações estratégicas e lhe confira finalidades e orientações estratégicas e lhe confira uma identidade própriauma identidade própria: nomeadamente uma política : nomeadamente uma política documental e um programa de actividades de animação e documental e um programa de actividades de animação e formação, coerentes com as especificidades do contexto, formação, coerentes com as especificidades do contexto, com as características, necessidades e interesses dos com as características, necessidades e interesses dos potenciais utilizadores, com os objectivos do projecto potenciais utilizadores, com os objectivos do projecto educativo.”educativo.”

Oliveira, Fernando. Criação e Desenvolvimento de BEs. Odivelas, 1998 Oliveira, Fernando. Criação e Desenvolvimento de BEs. Odivelas, 1998 (policopiado)(policopiado)

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A BE ao serviço da Escola e da A BE ao serviço da Escola e da aprendizagemaprendizagem

““A inexistência de problematização A inexistência de problematização prévia sem a consequente definição de prévia sem a consequente definição de princípios, políticas e estratégias pode princípios, políticas e estratégias pode considerar-se a causa fundamental da considerar-se a causa fundamental da elaboração de projectos “sem projecto”.elaboração de projectos “sem projecto”.

(…) A má utilização do projecto enquanto (…) A má utilização do projecto enquanto instrumento de melhoria do estabelecimento de instrumento de melhoria do estabelecimento de ensino radica na indefinição de princípios, ensino radica na indefinição de princípios, orientações e valores da escola o que virá, orientações e valores da escola o que virá, mais tarde ou mais cedo, a condenar o próprio mais tarde ou mais cedo, a condenar o próprio projecto e a projecto e a um acumular de actividades sem um acumular de actividades sem estratégiaestratégia.”.”

Madeira, Ana Isabel. A Importância do Diagnóstico da Madeira, Ana Isabel. A Importância do Diagnóstico da Situação na Elaboração do PEE. Inovação. Lisboa: IIE, v. 8, Situação na Elaboração do PEE. Inovação. Lisboa: IIE, v. 8, n.1-n.1-2, 19952, 1995

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A BE ao serviço da Escola e da A BE ao serviço da Escola e da aprendizagemaprendizagem

““Uma clara compreensão e definição Uma clara compreensão e definição dos fins da biblioteca e a sua tradução em dos fins da biblioteca e a sua tradução em objectivos exequíveis e avaliáveis é objectivos exequíveis e avaliáveis é fundamental. Não raro as actividades da fundamental. Não raro as actividades da biblioteca falham porque se começa por biblioteca falham porque se começa por falhar logo neste ponto.falhar logo neste ponto.

Não proceder a este trabalho de definição do Não proceder a este trabalho de definição do que queremos e para onde vamos redunda que queremos e para onde vamos redunda quase sempre em distorções de fins, em quase sempre em distorções de fins, em transformação da biblioteca num fim em si transformação da biblioteca num fim em si mesma, em vez de ser um meio ao serviço da mesma, em vez de ser um meio ao serviço da comunidade de alunos e professorescomunidade de alunos e professores”.”.

Cabral, Luís. A biblioteca Escolar. Separata da Biblioteca Cabral, Luís. A biblioteca Escolar. Separata da Biblioteca Portucalensis, 2ª série, nº 3, 1988Portucalensis, 2ª série, nº 3, 1988

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A BE ao serviço da Escola e da A BE ao serviço da Escola e da aprendizagemaprendizagem

“ “Antes de ser “Antes de ser “bibliotecabiblioteca”, a biblioteca é ”, a biblioteca é ““escola escola ”(…). Não sou de forma alguma ”(…). Não sou de forma alguma partidário de um calendário de actividades partidário de um calendário de actividades que não integre as propostas dos vários que não integre as propostas dos vários agentes da dita comunidade educativa _ não agentes da dita comunidade educativa _ não estamos nós todos a trabalhar para o estamos nós todos a trabalhar para o mesmo? Sendo escola, a biblioteca deve ser mesmo? Sendo escola, a biblioteca deve ser simultaneamente dinamizadora e integradora simultaneamente dinamizadora e integradora das “agendas” da própria escola (…) deve das “agendas” da própria escola (…) deve fazer parte do tecido da escolafazer parte do tecido da escola , servir as , servir as suas necessidades, aperceber-se das suas suas necessidades, aperceber-se das suas idiossincrasias, idiossincrasias, ser mais um instrumento de ser mais um instrumento de execução do seu Projecto Educativoexecução do seu Projecto Educativo.”.”

Rebelo, Fernando Cunha. Biblioteca Escolar ou Biblioteca Rebelo, Fernando Cunha. Biblioteca Escolar ou Biblioteca da Escola. Proformar online, ed. 8, Mar.05. da Escola. Proformar online, ed. 8, Mar.05. http://www.proformar.org/revista/edicao_8/pag_5.htmhttp://www.proformar.org/revista/edicao_8/pag_5.htm (04.05.2005)(04.05.2005)

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A BE ao serviço da Escola e da A BE ao serviço da Escola e da aprendizagemaprendizagem

Segundo Rui Canário, a integração da Segundo Rui Canário, a integração da BE na escola não é fácil.BE na escola não é fácil.Frequentemente a biblioteca escolar Frequentemente a biblioteca escolar permanece, ou como permanece, ou como um território um território periférico “desescolarizado”, separado periférico “desescolarizado”, separado do currículo e das actividades ligadas do currículo e das actividades ligadas às disciplinas e à sala de aula e às disciplinas e à sala de aula e dissociado do PEdissociado do PE, o que constitui um , o que constitui um sério obstáculo à implicação dos sério obstáculo à implicação dos professores ou, pelo contrário, professores ou, pelo contrário, como como um complemento da “aula”, um complemento da “aula”, subordinando-se à lógica disciplinar, subordinando-se à lógica disciplinar, podendo mesmo, por um efeito podendo mesmo, por um efeito perverso, reforçá-la, legitimando-aperverso, reforçá-la, legitimando-a. .

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A BE ao serviço da Escola e da A BE ao serviço da Escola e da aprendizagemaprendizagem

Num estudo recente* levado a cabo em Num estudo recente* levado a cabo em 70 escolas, sobre a forma como estas 70 escolas, sobre a forma como estas integravam a BE e a sua acção no PE, integravam a BE e a sua acção no PE, qual o estatuto que as BE detinham na qual o estatuto que as BE detinham na representação oficial das escolas e qual representação oficial das escolas e qual o papel que lhes estava reservado nos o papel que lhes estava reservado nos modelos pedagógicos que se modelos pedagógicos que se propunham implementar, concluiu-se propunham implementar, concluiu-se que as BE não detinham uma projecção que as BE não detinham uma projecção significativa no discurso pedagógico das significativa no discurso pedagógico das escolas, relativamente ao qual escolas, relativamente ao qual assumiam uma posição marginal. assumiam uma posição marginal.

**Duarte, Jacqueline. As práticas de leitura e a BE: Duarte, Jacqueline. As práticas de leitura e a BE: para um PE integrado. Comunicação apresentada para um PE integrado. Comunicação apresentada

no no Seminário BE’s: investigar & desenvolver. Lisboa: Seminário BE’s: investigar & desenvolver. Lisboa: FCG, 2006FCG, 2006

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A BE ao serviço da Escola e da A BE ao serviço da Escola e da aprendizagemaprendizagem

Níveis de Integração da BE na EscolaNíveis de Integração da BE na Escola

MarginalMarginal: A biblioteca realiza as sua próprias actividades à margem da : A biblioteca realiza as sua próprias actividades à margem da programação geral, centrando-se ou no uso da documentação ou na programação geral, centrando-se ou no uso da documentação ou na animação da leitura e as suas acções não afectam em nada o animação da leitura e as suas acções não afectam em nada o desenvolvimento das outras áreas, pelo que temos uma biblioteca que, desenvolvimento das outras áreas, pelo que temos uma biblioteca que, em certa medida “funciona”, mas marginalmenteem certa medida “funciona”, mas marginalmente

ComplementarComplementar: A biblioteca apoia e colabora com as diferentes : A biblioteca apoia e colabora com as diferentes disciplinas proporcionando sobretudo recursos informativos e ajudando disciplinas proporcionando sobretudo recursos informativos e ajudando a cumprir os objectivos de uma ou várias áreasa cumprir os objectivos de uma ou várias áreas

IntegradaIntegrada: Quando o planeamento da intervenção da biblioteca se faz : Quando o planeamento da intervenção da biblioteca se faz

de modo global, vinculada às diversas disciplinas através dos seus de modo global, vinculada às diversas disciplinas através dos seus objectivos. Organizar a informação e investigar ou desenvolver o gosto objectivos. Organizar a informação e investigar ou desenvolver o gosto pela leitura são actividades que a partir da biblioteca contribuem para o pela leitura são actividades que a partir da biblioteca contribuem para o processo de aprendizagem dos alunosprocesso de aprendizagem dos alunos

Gómez Hernández, José. El proceso de organización Gómez Hernández, José. El proceso de organización de la biblioteca escolar: del modelo a la aplicación. de la biblioteca escolar: del modelo a la aplicación. Universidad Facultad de Ciencias de la Documentación, Murcia, Universidad Facultad de Ciencias de la Documentación, Murcia,

19981998

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A BE ao serviço da Escola e da A BE ao serviço da Escola e da aprendizagemaprendizagem

Dificuldades de carácter organizativoDificuldades de carácter organizativo

Falta de horário para os docentes e professores-Falta de horário para os docentes e professores-bibliotecários se reunirem e planificarem actividades bibliotecários se reunirem e planificarem actividades conjuntasconjuntas

Problemas de compatibilidade entre os horários da Problemas de compatibilidade entre os horários da biblioteca e os horários das turmasbiblioteca e os horários das turmas

A biblioteca não se enquadra adequadamente no A biblioteca não se enquadra adequadamente no organigrama da escolaorganigrama da escola

Gómez Hernández, José. El proceso de organización de la biblioteca Gómez Hernández, José. El proceso de organización de la biblioteca escolar: del modelo a la aplicación. Universidad Facultad de Ciencias de la escolar: del modelo a la aplicación. Universidad Facultad de Ciencias de la Documentación, Murcia, 1998Documentación, Murcia, 1998

  

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A BE ao serviço da Escola e da A BE ao serviço da Escola e da aprendizagemaprendizagem

Dificuldades de carácter pedagógico-didácticoDificuldades de carácter pedagógico-didáctico

Existência de um sistema educativo baseado em áreas Existência de um sistema educativo baseado em áreas de conhecimento nitidamente separadas e numa de conhecimento nitidamente separadas e numa tradição profissional que tende a privilegiar os tradição profissional que tende a privilegiar os objectivos de conhecimento sobre os procedimentaisobjectivos de conhecimento sobre os procedimentais

Os professores não integraram as práticas Os professores não integraram as práticas documentais no seu ensino e portanto têm por hábito documentais no seu ensino e portanto têm por hábito restringir a informação que não seja proveniente do restringir a informação que não seja proveniente do manual escolar ou da sua própria contribuiçãomanual escolar ou da sua própria contribuição

A biblioteca escolar é vista como o lugar de destino A biblioteca escolar é vista como o lugar de destino dos alunos "castigados" ou para onde são dos alunos "castigados" ou para onde são encaminhados os alunos aquando da ausência de um encaminhados os alunos aquando da ausência de um professorprofessor

  Gómez Hernández, José. El proceso de organización Gómez Hernández, José. El proceso de organización

de la biblioteca escolar: del modelo a la aplicación. Universidad Facultad de de la biblioteca escolar: del modelo a la aplicación. Universidad Facultad de Ciencias de la Documentación, Murcia, 1998Ciencias de la Documentación, Murcia, 1998

    

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A BE ao serviço da Escola e da A BE ao serviço da Escola e da aprendizagemaprendizagem

““Ideias feitas”Ideias feitas”

A BE é um espaço da exclusiva competência do professor-A BE é um espaço da exclusiva competência do professor-bibliotecáriobibliotecário

A BE é o espaço para os alunos realizarem os trabalhos de grupoA BE é o espaço para os alunos realizarem os trabalhos de grupo O professor-bibliotecário é um técnico que serve para organizar a BE O professor-bibliotecário é um técnico que serve para organizar a BE

e fornecer os livros e materiais que os alunos e os professores e fornecer os livros e materiais que os alunos e os professores pedempedem

Os professores, sobretudo os do secundário, têm como modelo de Os professores, sobretudo os do secundário, têm como modelo de biblioteca escolar o da biblioteca universitária, que a partir de um biblioteca escolar o da biblioteca universitária, que a partir de um pedido proporciona informação e documentospedido proporciona informação e documentos

A BE é para os alunos, os Departamentos e a Sala de Professores A BE é para os alunos, os Departamentos e a Sala de Professores para os docentespara os docentes

Uma boa catalogação é suficiente para garantir o bom caminho da Uma boa catalogação é suficiente para garantir o bom caminho da bibliotecabiblioteca

Os professores vêm a tarefa da biblioteca como um processo Os professores vêm a tarefa da biblioteca como um processo exclusivamente técnico que lhes é estranho e os ultrapassa, e exclusivamente técnico que lhes é estranho e os ultrapassa, e consideram que até que as tarefas de catalogação e classificação consideram que até que as tarefas de catalogação e classificação estejam concluídas não se pode fazer nada estejam concluídas não se pode fazer nada 

Gómez Hernández, José. El proceso de organización de la Gómez Hernández, José. El proceso de organización de la biblioteca escolar: del modelo a la aplicación. biblioteca escolar: del modelo a la aplicación.

Universidad Facultad de Universidad Facultad de Ciencias de la Documentación, Murcia, 1998Ciencias de la Documentación, Murcia, 1998

  

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BE: um investimento estratégicoBE: um investimento estratégico

““Se os novos espaços de actuação ganhos Se os novos espaços de actuação ganhos pela administração, mediante a delegação pela administração, mediante a delegação de competências, não forem aproveitados de competências, não forem aproveitados para efectuar investimentos estratégicos na para efectuar investimentos estratégicos na educação (*), longe poderão ficar os sonhos educação (*), longe poderão ficar os sonhos da sociedade da informação e do da sociedade da informação e do desenvolvimento organizacional das desenvolvimento organizacional das escolas.”escolas.”

*Importa relembrar a importância de um investimento vultuoso nas novas *Importa relembrar a importância de um investimento vultuoso nas novas tecnologias de informação, na qualidade dos equipamentos e materiais tecnologias de informação, na qualidade dos equipamentos e materiais escolares, na área da literacia, no apoio local à formação e ao escolares, na área da literacia, no apoio local à formação e ao desenvolvimento organizacional.desenvolvimento organizacional.

Dias, Mariana. A autonomia da escola em Portugal. Inovação, Dias, Mariana. A autonomia da escola em Portugal. Inovação, Lisboa:IIE, v. 12, nº 3, 1999Lisboa:IIE, v. 12, nº 3, 1999

Page 36: Missão e Objectivos da BE. Integração da BE na Escola e no Currículo Elsa Conde 2007.

BE: assunção de poderes e BE: assunção de poderes e responsabilidadesresponsabilidades

“…“…está ao alcance da escola está ao alcance da escola aproveitar esta oportunidade aproveitar esta oportunidade política de “entrega” do poder e da política de “entrega” do poder e da responsabilidade da Administração responsabilidade da Administração central aos contextos locais e às central aos contextos locais e às escolas para alicerçar práticas e escolas para alicerçar práticas e tendências autonómicas (…).”tendências autonómicas (…).”

Formosinho, João, e outros. Políticas Educativas Formosinho, João, e outros. Políticas Educativas

e e Autonomia de Escola. Porto: Asa, 2000Autonomia de Escola. Porto: Asa, 2000

Page 37: Missão e Objectivos da BE. Integração da BE na Escola e no Currículo Elsa Conde 2007.

AutonomiaAutonomia

Autonomia é o poder reconhecido à Autonomia é o poder reconhecido à escola pela administração escola pela administração educativa de tomar decisões nos educativa de tomar decisões nos domínios estratégico, pedagógico, domínios estratégico, pedagógico, administrativo, financeiro e administrativo, financeiro e organizacional, no quadro do seu organizacional, no quadro do seu projecto educativo e em função dos projecto educativo e em função dos meios que lhe estão consignados.meios que lhe estão consignados.

Dec.-Lei nº 115-A/98, Cap. I – artº 3º Dec.-Lei nº 115-A/98, Cap. I – artº 3º

Page 38: Missão e Objectivos da BE. Integração da BE na Escola e no Currículo Elsa Conde 2007.

Instrumentos do Processo de Autonomia Instrumentos do Processo de Autonomia das Escolasdas Escolas

Projecto EducativoProjecto Educativo – o documento que consagra a – o documento que consagra a orientação educativa da escola (…) no qual se explicitam orientação educativa da escola (…) no qual se explicitam osos princípios, os valores, as metas e as estratégias princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as quais a escola se propõe cumprir a sua segundo as quais a escola se propõe cumprir a sua função educativafunção educativa..

Regulamento InternoRegulamento Interno – o documento que define – o documento que define o o regime de funcionamento da escola, de cada um dos regime de funcionamento da escola, de cada um dos seus orgãosseus orgãos de administração e gestão, das estruturas de de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços de apoio educativo, bem como orientação e dos serviços de apoio educativo, bem como os direitos e deveres dos membros da comunidade os direitos e deveres dos membros da comunidade escolar.escolar.

Plano Anual de ActividadesPlano Anual de Actividades – o – o documento de documento de planeamentoplaneamento (…) que define, (…) que define, em função do projecto em função do projecto educativoeducativo, os objectivos, as formas de organização e de , os objectivos, as formas de organização e de programação das actividades e que procede à programação das actividades e que procede à identificação dos recursos envolvidos.”identificação dos recursos envolvidos.”

Dec.-Lei nº115-A/98, Cap. I – artº 3ºDec.-Lei nº115-A/98, Cap. I – artº 3º

Page 39: Missão e Objectivos da BE. Integração da BE na Escola e no Currículo Elsa Conde 2007.

Integração da BE no PE e no RIIntegração da BE no PE e no RI

As BE’s não podem estar sujeitas a flutuações As BE’s não podem estar sujeitas a flutuações circunstanciais dependentes de interesses circunstanciais dependentes de interesses pessoais, da mobilidade docente, de factores pessoais, da mobilidade docente, de factores mais ou menos acidentais, da boa-vontade de mais ou menos acidentais, da boa-vontade de alguns ou da sensibilidade e preparação dos alguns ou da sensibilidade e preparação dos decisores.decisores.Para que possam cumprir os seus objectivos e Para que possam cumprir os seus objectivos e usufruir de condições de gestão, organização e usufruir de condições de gestão, organização e funcionamento, funcionamento, as BE’s têm de estar as BE’s têm de estar plenamente integradas nas escolas, através da plenamente integradas nas escolas, através da sua institucionalização no tecido normativo sua institucionalização no tecido normativo escolar, incorporando o PE e o RI de cada escolar, incorporando o PE e o RI de cada estabelecimento e comprometendo por esta estabelecimento e comprometendo por esta via, o conjunto da sua comunidadevia, o conjunto da sua comunidade..

Programa RBE (Documento de Trabalho)Programa RBE (Documento de Trabalho)

Page 40: Missão e Objectivos da BE. Integração da BE na Escola e no Currículo Elsa Conde 2007.

Integração da BE no CurrículoIntegração da BE no Currículo

As bibliotecas escolares constituem um instrumento essencial do desenvolvimento do Currículo, reunindo as condições de organização e de recursos necessárias para suportar novas práticas didáctico-pedagógicas, apoiar a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e responder às novas componentes curriculares (Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica) e de Enriquecimento Curricular.