Meigo Sopro do Eterno, gerador de ondas de vento, onde “surfa” o quero-quero, e da mente, fonte...

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Meigo Sopro do Eterno,gerador de ondas de vento,onde “surfa” o quero-quero,e da mente, fonte do pensamento.  És cupido do reino vegetal,operário nas salinase solista nas cordas do taquaral.És preguiça nas calmarias,escultor de nuvens no terrale tema de prosas e rimas.

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Ó elemento divino,promotor da vida na Terra:solta a pipa do menino,do barco emprenha a vela,invoca com o som do sinoe me traz o cheirinho dela.  Aquário, Gêmeos e Libra,por terem o Ar como elemento,dão cores às telas da vida,dando asas ao pensamento,dão cores às telas da vida,dando asas ao pensamento.

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Arranjo e Voz: Jorge CostaComposição e Textos: J.Coêlho

A seguir a prosa “Elemento AR” desenvolve um pouco mais o tema que gerou a composição “AR”. Se for de interesse é só CLICAR e continuar clicando

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Poderíamos registrar nossas lembranças do que aprendemos nos bancos escolares, quando nos foi ensinado que o Ar é a mistura de gases, vapor d’água e pequenas partículas sólidas que envolvem a superfície do planeta Terra, formando o que é denominado de Atmosfera.  Repetir o que nossos dedicados mestres diziam: “vivemos no fundo de um oceano de ar e, sem perceber, somos pressionados por ele. É o que chamamos pressão atmosférica, um lembrete de que o ar tem massa e portanto peso”. Frisar, agora com muito mais ênfase, que a composição da atmosfera e sua estrutura vertical em camadas possibilitaram o desenvolvimento da vida no planeta, bem como são responsáveis pela sua manutenção. As proteínas vegetais só existem graças ao Nitrogênio, que entra com 78 % da composição na mistura dos gases constituintes do Ar.  

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O Gás Carbônico, presente em percentuais bem menores que 1%, é utilizado na fotossíntese para que os vegetais produzam seu próprio alimento. O Ozônio, também em percentual muito pequeno, forma uma camada protetora contra os raios ultravioletas provenientes do Sol. O vapor d’água exerce o importante papel de regulador da ação do Sol sobre a superfície terrestre e absorve os raios infravermelhos. A atmosfera do planeta Terra é fundamental para toda uma série de fenômenos que se processam em sua superfície, como os deslocamentos de massas de ar, as precipitações meteorológicas e as mudanças do clima. Nas alterações de clima e de tempo, somente ocorridas na camada atmosférica mais próxima da superfície da Terra, um dos fatores presentes é o Vento.  Podemos dizer que Vento é o Ar em movimento. Resulta do deslocamento de massas de ar, devido as diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas e é influenciado por efeitos locais como as nuances do relevo e a rugosidade do solo da região.  

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O deslocamento das massas de ar tem como objetivo equilibrar as diferenças de pressão. Áreas de baixa pressão atraem ventos, que sopram para dentro dela tentando equilibrar a força que o ar faz sobre aquele trecho da superfície. Na verdade, nosso objetivo não era relembrar esses ensinamentos dados nas escolas sobre a Amosfera Terrestre. Queríamos mesmo era registrar um pouco sobre o Ar como elemento de signo de nascimento e fazer especulações sobre Ar vivo, em movimento, o Vento.

 Vento que conhecemos: sua calmaria em dias abafados; sua delicadeza em dias de brisa mansa e fresca; sua graciosidade pitoresca em pequenos redemoinhos levantando poeira, folhas e pequenos pedaços de jornal; sua sabedoria pelos avisos agressivos à loucura humana, por meio de tufões e furacões. Vento, aquele mesmo que o o grande poeta baiano cantou dizento que era o responsável por balançar as palmas do coqueiro e por assobiar no telhado. Vento, que apesar de não ter cheiro, gosto e cor, reconhecemos sua existência por nossa audição, visão e tato.

 

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Por nossa audição, quando executa suas sinfonias nas copas das árvores ou dedilha o instrumento criado especificamente para ele: o “senhor dos ventos”, pendurados nas portas, janelas e varandas dos lares.  Por nosso tato, quando bolina nossos corpos e açanha nossos cabelos.  Por nossa visão quando espallha pelo chão nossas anotações escritas ou quando desenha, pinta ou esculpe figuras e imagens com as nuvens.  Vento, que levanta a pipa, o papagaio, a cangula ou o guinador preso por uma linha à mão do guri, que derrama no rosto a alegria de quem está se comunicando com o céu. Esse mesmo vento em rajadas mais fortes, libertárias, arrebenta a linha e transfere a alegria do moleque que empinava para algazarra de outros que correm na esperança de alcançar o “papagaio que china em liberdade”.

Vento: biruta como auxiliar na navegação aérea; e energia operária no bombeamento d’água, na moagem e no transporte. Enfim, vento, ar em movimento, é um dos elementos da natureza de maior importância para a vida no planeta.

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Ar também é o elemento dos signos astrológicos de Gêmeos, Libra e Aquário. Sendo assim, as características dos nativos desses signos estão de acordo com as de seu elemento, o Ar.

Têm tendência à expansão: visionários, ideólogos, filósofos, pensadores, progressistas, revolucionários, pioneiros. Quando não fazem o corpo voar, fazem a mente. Da mesma forma como Ar, amorfo e abstrato, os geminianos, librianos e aquarianos gostam muito das coisas imponderáveis, das coisas que não se apresentam com formas concretas gostam de expandir a sabedoria e geralmente são muito curiosos. Podem ser leves como uma brisa ou violentos e intempestivos como um tornado, um tufão ou furacão. São amantes da liberdade: agora aqui, um instante depois ali, não lhes interessa muito os lugares, o importante é mudar. Gostam de mudanças em tudo, mudam de residências, mudam de amores, mudam de profissões, mudam de preferências, com a maior facilidade.  

  

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São criativos, tendem a estimular a inspiração e a criatividade. Necessitam de canais por meio dos quais possam dar vazão à livre expressão de idéias. Preferem, por isto, profissões ligadas à comunicação, são os radialistas, jornalistas, comunicadores em geral.

Ao vermos nas ruas “camelôs”, divulgadores de produtos ou outras atividades semelhantes, é bem provável que o elemento de seus signos de nascimento seja o Ar. “Ar” são rimas despretensiosas para um dos vitais elementos da Natureza, que parece fazer a ligação entre o Céu e a Terra.

 

Os nativos de Ar valorizam a harmonia, justiça e a beleza e são ligadios às coisas do espírito.