MAS A FINAL. O QUE É MANUAL DO PROPRIETÁRIO? COMO MONTAR?

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MAS AFINAL, O QUE É MANUAL DO PROPRIETÁRIO? COMO MONTÁ-LO? 2001 Márcio J. C. Hosken Rua Marechal Deodoro, 2160 Apto – 11 Cep 80050-010 Curitiba - Paraná Telefones: (041) 3029 - 08 32 / 9108 - 22 35, e-mail: [email protected] WWW.qualidade.adm.br

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MAS AFINAL, O QUE É

MANUAL DO PROPRIETÁRIO?

COMO MONTÁ-LO?

2001

Márcio J. C. Hosken R u a M a r e c h a l D e o d o r o , 2 1 6 0 A p t o – 1 1 C e p 8 0 0 5 0 - 0 1 0

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ROTEIRO BÁSICO

INTRODUÇÃO Muito se fala de direitos do consumidor em termos de garantir que os construtores não “enganem” o comprador de imóveis, explicando inclusive como protocolar uma reclamação junto ao construtor. Estranhamente, após 10 anos de Código de Defesa do Consumidor, ainda não temos uma biografia sobre o assunto ou entidades de classe que se preocupam em nos informar como proceder no convívio com o comprador em todas as etapas de uma construção (do imóvel na planta, passando pela entrega e terminando no pós-entrega do mesmo), a fim de nos resguardarmos de possíveis problemas jurídicos/financeiros em que, muitas vezes, uma simples frase a mais ou a menos em um documento já seria suficiente para evitar tantos transtornos, principalmente no MANUAL DO PROPRIETÁRIO, base de quase todas as informações que o consumidor final recebe do imóvel.

APÓS MUITAS PESQUISAS E DISCUSSÕES, TENTAMOS APRESENTAR UMA BASE MAIS SÓLIDA PARA REDIGIR O MANUAL DO PROPRIETÁRIO EXIGIDO POR LEI E QUE DA GARANTIAS TANTO AO CONSTRUTOR QUANTO AO PROPRIETÁRIO, JÁ QUE SE BASEIA NAS LEIS HOJE EM VIGOR.

Longe de pretendermos encerrar o assunto aqui exposto, pedimos a colaboração de todos nos fornecendo a sua opinião, crítica ou sugestão.

O Autor

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ROTEIRO BÁSICO

SUMÁRIO

O QUE É MANUAL DO PROPRIETÁRIO ? 1

PROPAGANDA VINCULADA AO IMÓVEL 3

CONTRATO DE COMPRA E VENDA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO E/OU CONTRATO

DE FINANCIAMENTO DO IMÓVEL. 4

Cuidado com os Contratos 4

Prazo para análise e para desistência 5

Cláusulas que não podem existir nos contratos 5

Indexação de preço e saldo devedor 6

Liquidação antecipada de débitos 6

Rescisão do contrato 6

CONJUNTO DE PLANTAS DOS PROJETOS ARQUITETÔNICO, ESTRUTURAL,

HIDRÁULICO, ELÉTRICO E QUALQUER OUTRO PROJETO QUE INFLUENCIE NO

CORRETO USO DO IMÓVEL 7

MEMORIAL DESCRITIVO DO IMÓVEL 9

TERMOS DE GARANTIA DO IMÓVEL 10

Prazos de Reclamação e Atendimento 12

Vícios Aparentes 12 Vícios Ocultos 13 Defeitos na Construção 14

Conflitos entre o Código de Defesa do Consumidor, o Código Civil e o

Código Comercial 15

Prazo de garantia para vício oculto 15

Prazo de prescrição para defeitos na construção 15

OPERAÇÃO, USO E CONSERVAÇÃO DO IMÓVEL 16

TERMO DE RECEBIMENTO DO IMÓVEL 18

O Que Ver na Construção 18

RESPONSABILIDADES 20

MINI RESUMO 21

LEIS E DOCUMENTOS PESQUISADOS 24

DEFINIÇÕES 26

OS MANUAIS 29

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ROTEIRO BÁSICO

O QUE É MANUAL DO PROPRIETÁRIO ?

Hoje em dia, o consumidor possui a sua disposição farta documentação de orientação para compra de imóveis quer seja para a documentação necessária, cláusulas contratuais, quanto, como e de que maneira exigir seus direitos após a entrega do imóvel.

Enquanto isso, os construtores se vêem sob um emaranhado de leis, termos, jurisprudências e entidades de defesa do consumidor a lhes exigir o cumprimento de obrigações, às vezes absurdas e fora de propósito e, às vezes, só um advogado para resolver um problema que poderia ser facilmente resolvido se o Manual do Proprietário fosse corretamente preparado. Cabe aqui enfatizarmos que só o Manual não irá resolver todos os problemas que possam a vir ocorrer. É necessário que a construtora tenha em mente que a entrega de um imóvel é o início de uma relação com o consumidor final e é necessário muita atenção no atendimento pós entrega.

Segundo o CDC :

“Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; IV - a proteção contra publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; (...) Art. 50 - A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito. Parágrafo único - O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada, em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações”.

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Ou seja, trata-se de um “CONJUNTO DE DOCUMENTOS” que vão desde o contrato (ou intenção) de compra, memorial descritivo, até a maneira correta de manutenção da caixa d’água e inclui também os prospectos utilizados nas propagandas.

Na verdade, o Manual do Proprietário segundo o CDC é composto de :

I. Propaganda vinculada ao imóvel. II. Contrato de compra e venda, prestação de serviço e/ou contrato de

financiamento do imóvel. III. Memorial descritivo do imóvel. IV. Conjunto de plantas dos projetos arquitetônico, estrutural, hidráulico,

elétrico e qualquer outro projeto que influencie no correto uso do imóvel. V. Termos de Garantia do Imóvel. VI. Termo de Recebimento do Imóvel.

VII. Uso e Conservação do Imóvel conforme a NBR-14037/98 – Manual de

Operação, Uso e Manutenção das Edificações.

O objetivo deste livro é o de ajudar o construtor a montar o MANUAL DO PROPRIETÁRIO de forma simples e segura para que não caia em contradição ou entre em conflito com o CDC – Código de Defesa do Consumidor e jurisprudências existentes, sendo que:

• Os quatro primeiros itens por possuírem farta documentação à disposição

do construtor, optamos por pesquisar a documentação existente e apresentamos um resumo destes.

• O quinto item ainda hoje é extremamente polêmico e controverso, optamos

então por apresentar a documentação utilizada nas aulas da Disciplina de Legislação e Prática Profissional do curso de Engenharia Civil da UFPr, uma pequena explanação sobre como os conflitos entre o CDC – Código de Defesa do Consumidor e o CC – Código Civil são resolvidos e as últimas resoluções que o STF – Supremo superior Tribunal Federal baixou.

• Os dois últimos que são os principais do MANUAL DO PROPRIETÁRIO e,

recebeu toda a nossa atenção.

Para uma melhor compreensão do assunto, incluímos neste livro um exemplo de MANUAL DO PROPRIETÁRIO.

OB

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PROPAGANDA VINCULADA AO IMÓVEL

Qualquer informação prestada, desde que suficientemente precisa, vincula a empresa à regra básica do CDC, segundo a qual quem promete deve cumprir. Esta regra vale para qualquer tipo de negócio imobiliário: para imóvel ainda a ser construído (na planta) ou para imóvel já pronto, novo ou usado.

Esse compromisso do fornecedor é gerado por todo tipo de comunicação, verbal ou escrita, seja através de anúncios de rádio, televisão, jornais e revistas, seja por intermédio do material promocional da empresa ou, ainda, veiculada pelos seus prepostos e representantes autônomos (corretores, por exemplo).

A publicidade jamais pode induzir a erro, ao mostrar ou afirmar inverdades ou omitir dados importantes para o consumidor. A informação do preço do produto é obrigatória, devendo ainda ser apresentado em moeda corrente nacional, caso oferecido financiamento, de ser especificado o montante dos juros e da taxa efetiva anual de juros, outros eventuais acréscimos, o número e a periodicidade das prestações e a soma total a pagar, com ou sem financiamento.

É sempre bom lembrar que as informações prestadas pelos funcionários, prepostos e agentes são igualmente definidas pelo CDC como publicidade e geram obrigações equivalentes as do contrato. É como se fossem parte integrante do contrato.

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CONTRATO DE COMPRA E VENDA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO E/OU CONTRATO DE FINANCIAMENTO DO IMÓVEL. Além dos modelos de praxe para contratos, aqui vão algumas dicas que os orgãos de defesa do consumidor tem para orientação do consumidor para a compra de imóveis, elas são muito úteis para evitarmos problemas futuros com a justiça ! Cuidado com os Contratos

A regra básica é: a redação do contrato não pode dificultar a compreensão de seu sentido e alcance, devendo ser dado ao consumidor conhecimento prévio do conteúdo do documento. Há uma série de informações que o fornecedor precisa dar aos consumidores que

pretendam adquirir um imóvel. Elas se referem aos mais diversos aspectos da negociação e constituem a base para o bom relacionamento com o consumidor. Os itens a seguir, devem ser observados cuidadosamente, especialmente nos casos de imóveis vendidos ainda na planta ou em construção :

• Registro da incorporação ou do loteamento (número e cartório imobiliário).

• Memorial descritivo do imóvel a ser construído ou em construção. • A aprovação pelos Poderes Públicos.

• Localização do imóvel, mencionando a sua circunscrição imobiliária (bairro, zona

residencial, etc.).

• Escala utilizada em plantas, quadros, painéis, etc.

• Em caso de condomínios verticais ou horizontais, informações sobre áreas privativa, comum e total da unidade e da garagem, assim como os critérios de medição.

• Sendo venda financiada, qual o agente financeiro e as condições, com especificação

sobre a quem caberá as devidas providências e a obtenção do financiamento, caso este não tenha sido contratado anteriormente, pelo próprio construtor ou incorporador.

• Preço total atualizado da unidade, com a especificação do valor total a pagar, com e

sem financiamento, indicando-se ainda, de forma destacada, o mês básico a que se refere, periodicidade e indicação do índice de correção que incide sobre prestações e saldo devedor.

• Montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros empregados no

financiamento.

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• Multas por atraso no pagamento nunca superiores a dois por cento do valor da

prestação.

• Prazo de entrega das chaves (mês e ano) e respectivos períodos de tolerância, para antecipação ou prorrogação.

• Existência de prazo de carência ou algum ônus.

• Modalidade da construção (se por administração ou empreitada).

Prazo para análise e para desistência

O ideal é que consumidor e vendedor acertem um prazo para análise do contrato, que pode variar de acordo com a complexidade da negociação. Nos negócios imobiliários, pode ser considerado razoável para essa análise o período de dois dias úteis, a contar do momento em que o consumidor receba a cópia do contrato.

Um prazo para desistência também pode ser acordado entre vendedor e comprador, mas se o contrato for assinado fora do estabelecimento comercial do vendedor, o consumidor tem garantido o prazo de sete dias para refletir, podendo, neste caso, desistir do negócio. Como estabelecimento comercial do vendedor consideram-se os escritórios da empresa corretora, cartório de notas ou o próprio local do empreendimento. O prazo de desistência se aplica a partir da assinatura do contrato e não da entrega do imóvel. Além disso, os contratos de venda de imóveis, principalmente quando estão na planta, em construção ou são novos (não usados), constituem exemplo típico do assim chamado “contrato padrão” ou “contrato de adesão”. Assim sendo, devem ser escritos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, para facilitar a compreensão de quem lê.

As cláusulas contratuais que restrinjam o direito do consumidor, como, por exemplo, as relativas a multas e perdas de quantias pagas, devem ser grafadas em destaque (por exemplo, em negrito), de modo a chamar a atenção do leitor em um primeiro passar de olhos. Cláusulas que não podem existir nos contratos

O contrato não pode incluir cláusula que determina perda total das prestações pagas e a conseqüente retomada do bem pelo vendedor quando o comprador, por qualquer motivo,

deixar de pagar as prestações. Assim, por exemplo, o contrato poderia dispor que, em caso de inadimplemento, o comprador perderia valores proporcionais às despesas com corretagem e pelo tempo que permaneceu no imóvel (que seria calculado com base no possível valor de aluguel). O vendedor não pode incluir no contrato cláusula que dá a ele o direito de alterar unilateralmente o valor do imóvel ou das prestações, nos casos de venda a prazo ou financiadas. Não pode haver cláusula que impeça a liquidação antecipada do débito. Neste caso, todos os valores relativos aos acréscimos financeiros (juros, correção pré-fixada, etc.) devem ser expurgados no ato do pagamento.

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Indexação de preço e saldo devedor

Continua permitida a indexação de preços e do saldo devedor, desde que prevista em contrato, de forma clara e destacada, pois indexar a dívida não significa

variá-la unilateralmente. É igualmente permitida a troca de índices. Se o índice inicialmente contratado for extinto, deve-se aplicar o índice indicado por lei para substituí-lo. Se não houver

essa indicação, as partes devem entrar em acordo, pois o adquirente não é obrigado a aceitar um índice imposto pelo vendedor.

Liquidação antecipada de débitos

Nos negócios com pagamento do preço a prazo, o consumidor tem direito de antecipar, total ou parcialmente, a liquidação de seu débito. Por outro lado, em se tratando de imóvel adquirido a preço de custo (portanto, a ser construído ou já em construção), as questões de antecipação devem ser objeto de deliberação dos condôminos, quando se tratar de construção em

condomínio – um prédio de apartamentos, por exemplo.

Rescisão do contrato

Quando o consumidor não pagar o preço combinado, a empresa pode pleitear a rescisão contratual.

É importante lembrar que o Código declara a inviabilidade de qualquer cláusula que preveja a perda total da quantia paga em caso de

inadimplemento do consumidor. A perda parcial só pode se referir a despesas efetivamente demonstradas pelo fornecedor (corretagem, etc.), além de valores relativos a vantagem econômica do consumidor (aluguel referente aos meses que permaneceu no imóvel).

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CONJUNTO DE PLANTAS DOS PROJETOS ARQUITETÔNICO, ESTRUTURAL, HIDRÁULICO, ELÉTRICO E QUALQUER OUTRO PROJETO QUE INFLUENCIE NO CORRETO USO DO IMÓVEL

Todos os projetos devem ser atualizados para refletir o que foi efetivamente realizado, indicando o correto posicionamento das partes a fim de evitar danos ao imóvel. É exemplo disso furar uma parede por onde passa um cano d’água, constante da planta do prédio recebida pelo consumidor. Porém se a planta estiver errada e o cano não passar pelo local indicado, a responsabilidade é do construtor, que forneceu a informação errada. Seria interessante que junto as plantas, fosse explicado ao consumidor o significado de cada projeto e sua importância para a obra como um todo. PROJETO ARQUITETÔNICO:

Representa suas idéias e sonhos em termos de moradia e lazer, visando todo o conforto, comodidade e funcionalidade do projeto, bem como os materiais a serem utilizados. É a base para todos os demais projetos, compatibilizando-os entre si.

PROJETO ESTRUTURAL E DE FUNDAÇÕES:

Cuida da parte física da construção, definindo a sua estrutura (vigas, lajes, pilares, etc.) visando a solidez e segurança do conjunto, levando em consideração o tipo de terreno e subsolo para melhor tipo de fundações (técnica e economicamente).

PROJETO ELÉTRICO, TELEFÔNICO E SISTEMA DE PÁRA-RAIOS :

O objetivo do projeto de instalações elétricas é garantir a transferência de energia desde uma fonte (rede de distribuição ou geradores) até os pontos de utilização, de maneira segura e eficaz, observando as prescrições das diversas normas técnicas aplicáveis.

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PROJETO HIDRO-SANITÁRIO:

As instalações hidro-sanitárias destinam-se ao transporte e suprimento de água, da rede pública até os pontos de utilização do empreendimento, subdividindo-os e dimensionando-os para água quente ou fria, bem como o encaminhamento

da águas residuais até a galeria de esgoto público e a condução das águas pluviais às galerias compatíveis. Visa também a minimização dos desperdícios,

garantindo a potabilidade da água, pressão, vazão necessária nos pontos de utilização, perfeita estanqueidade, conforto, higiene e segurança para os usuários. PROJETO DE COMBATE A INCÊNDIO:

Determinam quais e quantos equipamentos de combate a incêndio serão utilizados, bem como a localização de extintores, hidrantes, reservatórios, meios de evacuação, etc.

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MEMORIAL DESCRITIVO DO IMÓVEL

O que deve conter no memorial descritivo :

• Praticamente todas as especificações dos itens colocados dentro do imóvel são citados no memorial descritivo. Somente na parte de acabamento o memorial não é tão específico, por causa evolução dos materiais que podem surgir no decorrer da obra. Porém, é necessária a anuência do consumidor.

• Geralmente, existem dois tipos de memorial descritivo, um genérico, que acompanha o

registro de incorporação do edifício, e outro específico, pronto quando o apartamento em exposição está finalizado, sendo este um espelho do que deverá ser o edifício.

• Segundo a Lei 4591 que trata de incorporações :

“Art. 32. O Incorporador somente poderá negociar sobre unidades autônomas após ter arquivado, no cartório competente de Registro de Imóveis, os seguintes documentos:

(...) g) memorial descritivo das especificações da obra projetada, segundo modelo a que se refere o

inciso IV do art. 53 desta lei; (...) § 1. A documentação referida neste artigo, após o exame do oficial de Registro de Imóveis, será

arquivada em cartório, fazendo-se o competente registro. (...)

Art. 48. A construção de imóveis, objeto de incorporação nos moldes previstos nesta lei, poderá ser contratada sob o regime de empreitada, ou de administração, conforme adiante definidos; e poderá estar incluída no contrato com o Incorporador (vetado), ou ser contratada diretamente entre os Adquirentes e o Construtor.

§ l. O projeto e o memorial descritivo das edificações farão parte integrante e complementar do contrato.

§ 2. Do contrato, deverá constar o prazo da entrega das obras e as condições e formas de sua eventual prorrogação.”

• Deve-se evitar nos memoriais descritivos da construção a expressão “ou similar”, à vista

do que dispõe o CDC :

“Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: (...) III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; (...)”

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TERMOS DE GARANTIA DO IMÓVEL

O CDC - Código de Defesa do Consumidor mudou profundamente as relações entre consumidores e fornecedores, inclusive na construção civil, alterando alguns prazos de reclamação e prescrição destes, e explicitando que os prazos de garantia contratuais se somam aos prazos de garantia legais :

“Art. 50 - A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito. Parágrafo único - O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada, em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações.”

Mas sem revogar os prazos do Código Civil que conforme artigo 111, ele “é de ordem pública”, indicando que não pode ser alterado por disposições contratuais contrárias, que seriam nulas. O CDC também trata de maneira diferente a responsabilidade pelo vício do produto ou serviço:

• Vícios construtivos (anomalias da construção).

• Vícios por inadequação de qualidade (prometida ou esperada) ou quantidade.

• Que tornem o imóvel impróprio para o uso ou lhe diminuam o valor.

Tratamentos diferentes também são dados aos vícios, aos defeitos e aos danos deles decorrentes.

Após o advento do CDC, alguns incorporadores, aproveitando da informação de que é o próprio fornecedor que determina o prazo de garantia, especificam nos seus contratos que o prazo de garantia da obra é de seis meses, reproduzindo o prazo para vícios Redibitórios do CC. Porém, segundo o art. 50 do CDC este prazo fica ampliado para um ano para os vícios ocultos (seis meses) e nove meses para vícios aparentes (três meses) pois, sera interpretado como garantia complementar ao que o Código de Defesa do Consumidor - CDC prescreve.

Segundo os art. 12 e 13 do CDC

“Art. 12. - O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. § 1º - O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

I - sua apresentação; II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi colocado em circulação.

§ 2º - O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.

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§ 3º - O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:

I - que não colocou o produto no mercado; II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste; III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

Art. 13 - O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando: I - O fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados; II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador; III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

Parágrafo único - Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.”

Disso se conclui que o comprador de imóveis deve receber plantas corretas do que realmente foi realizado, pois quaisquer conseqüências de indicações incorretas, serão atribuídas ao construtor. Aqui também se pode ver a importância da redação do “Manual do Proprietário”, que deve ser bem detalhado.

É recomendável que seja preparado um croqui da planta baixa indicando os pontos de água, luz e telefone (seus pontos finais e prumadas).

Quando for descriminar as garantias, não esquecer de indicar os prazos legais (CDC) e o bônus que você esta oferecendo ou que os fornecedores oferecem, para evitar que na soma dos tempos, não fique maior do que o pretendido. Não esqueça também de indicar como requerer a garantia.

PRAZO LEGAL + BÔNUS = GARANTIA TOTAL OFERECIDA

ATENÇÃO !

Segundo o CDC : “Art. 47 - As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais

favorável ao consumidor.”

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Prazos de Reclamação e Atendimento

Vícios Aparentes O direito de reclamar por vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em noventa dias. Inicia-se a contagem do prazo a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços. Interrompe-se este intervalo de tempo entre a reclamação e a resposta negativa de atendimento.

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Vícios Ocultos O tratamento é semelhante aos vícios aparentes. A diferença é que o prazo de decadência começa a ser contado a partir do momento em que o vício fique evidenciado. Deve-se considerar (também é vício redibitório) que este momento se dará no prazo máximo de 180 dias.

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Defeitos na Construção Segundo o CDC:

“Art. 27 - Prescreve em 5 (cinco) anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.”

ATENÇÃO : Este prazo fica alterado para 20 anos, com as ressalvas indicadas na próxima página.

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Conflitos entre o Código de Defesa do Consumidor, o Código Civil e o Código Comercial O conflito entre as normas do CDC com as normas anteriores dos Códigos Civil e Comercial seria resolvido pela aplicação da regra do art. 2° § 2° da LICC (Lei de Introdução ao Código Civil), segundo a qual a lei nova especial não revogará a antiga lei geral, quando instituir normas especiais “a par das já existentes”. Assim, também, a noção de vício dos arts. 18 e 25 do CDC é totalmente diferente da de vício redibitório do art. 1.0101 e subseqüentes do Código Civil, os prazos, os prazos de decadência do direito de reclamá-los também são novos, assim com a impossibilidade de se exonerar contratualmente da responsabilidade; mas nem por isso, os art. 1.0101 e subseqüentes estão revogados, somente não serão mais utilizados quando se tratar de um contrato de consumo. Na prática, os efeitos se aproximam, mas sobrevivência das regras gerais é importante porque nem todos os contratos serão regidos pela nova lei, nem todos podem ser sempre caracterizados como consumidores e nem o CDC regulou toda matéria referente à existência, à validade e à eficácia dos contratos. Hoje, tratando-se de contrato de consumo, e aplicadas as normas do CDC, a garantia legal estende-se a todos os vícios que impedem a adequação do produto (imóvel construído), sendo que o prazo (de garantia) de cinco anos pode permanecer, como forma de facilitar a responsabilização do fornecedor/construtor, mas o prazo para decadência do direito começa a correr no momento em que ficar evidenciado o defeito (art. 26 § 3° do CDC).

Prazo de garantia para vício oculto

O CDC não revogou o Código Civil e, portanto, continua valendo o disposto no seu art. 178 § 551 inciso IV, que diz : “Prescreve... em seis meses.. a ação para haver o abatimento do preço da coisa imóvel, recebida com vício redibitório ou para rescindir o contrato comutativo e haver o preço pago, mais perdas e danos, contado o prazo da tradição da coisa”

Prazo de prescrição para defeitos na construção

Segundo a Súmula 194 de 03/10/1997 do STJ, na qual fica estabelecido que o prazo para a propositura de ação judicial visando a obtenção de indenização por defeitos da obra só prescreverá em vinte anos. Os defeitos a que esta Súmula se refere são os de solidez e segurança, ou seja, fatores relacionados à ruína ou ao risco da ruína da obra e, atualmente este conceito foi ampliado para incluir todos os atos que não preservem a incolumidade física e patrimonial das pessoas. Se o prazo de garantia do art. 1.245 do CC (de cinco anos) for ultrapassado, o comprador pode mover ação contra o construtor e, neste caso, a responsabilidade do construtor deve ser provada, ficando ônus da prova, a partir dos cinco anos, por conta do comprador. Em recente decisão do STF, este englobou todos os participantes de um empreendimento como responsáveis pela solidez e segurança da obra, principalmente quando esta for financiada.

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OPERAÇÃO, USO E CONSERVAÇÃO DO IMÓVEL

Parte principal do Manual do Proprietário, deve conter todas as informações necessárias para a correta manutenção do imóvel bem como seu uso correto. É importante que seja de fácil compreensão ao consumidor, não utilize letras miúdas ou termos técnicos de difícil entendimento e, sempre que possível,

utilize ilustrações para um melhor entendimento das partes. Deve ser colocado de forma clara para o consumidor que os termos de garantia, dependem do correto uso e conservação do imóvel. É neste manual que constarão os termos e prazos de garantia do imóvel bem como sua manutenção conforme os materiais utilizados indicados no memorial descritivo e efetivamente aplicados no imóvel. Não esquecer que no caso de edifícios e condomínios horizontais, é necessário também um manual específico para as áreas comuns. Segundo a NBR-14037/98 – Manual de operação, uso e manutenção das edificações em suas partes principais :

“4.1 – O Manual de operação, uso e manutenção das edificações tem por finalidade : − informar aos usuários as características técnicas da edificação construída; − descrever procedimentos recomendáveis para o melhor aproveitamento da edificação; − orientar os usuários para a realização das atividades de manutenção; − prevenir a ocorrência de falhas e acidentes decorrentes do uso inadequado; − contribuir para o aumento da durabilidade da edificação; 4.2 – O conteúdo do Manual deve se restringir ao fornecimento de informações técnicas estritamente

necessárias ao desenvolvimento das atividades de operação, uso e manutenção das edificações (ver NBR-5674). Explicações adicionais que aprofundem a compreensão de alguma informação específica devem ser

apresentadas em anexo ao Manual. (...)

ATENÇÃO !

Deve-se ter em mente que o Manual de Operação, Uso e Manutenção das Edificações que a NBR-14037/98 descreve, é uma parte do MANUAL DO PROPRIETÁRIO e tal como os manuais de automóveis, cada item deve ser apresentado em separado formando um conjunto de pequenos livros para facilitar tanto o manuseio quanto a compreensão destes.

(...) 5.1.3 – O Manual deve ser organizado de maneira que as informações sejam apresentadas segundo classificações que facilitem sua compreensão. 5.1.4 – O nível de detalhamento do Manual deve ser compatível com a complexidade da edificação. (...)

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ROTEIRO BÁSICO

5.2.1 – O Manual deve apresentar uma introdução contendo informações gerais sobre a sua organização e orientando os leitores na forma de obtenção de informações. 5.2.2 – O Manual deve conter um sumário e um índice remissivo dos seus conteúdos. 5.2.3 – O Manual deve conter, após o sumário, uma tabela de revisões do seu conteúdo, onde sejam identificados os itens revisados, a data das revisões e seus respectivos responsáveis técnicos. (...) 6.1 c) descrição de dispositivos previstos para facilitar a modificação, escansão e modernização da edificação e de seus componentes, instalações e equipamentos; (...) f) datas de conclusão da estrutura, do habite-se e da elaboração do Manual. (...) 6.3 c) descrição de procedimentos recomendáveis para a verificação e relato de mau funcionamento de componentes, instalações e equipamentos da edificação, e eventual correção; (...) 6.5 a) definição da freqüência de inspeções necessárias para componentes, instalações e equipamentos da edificação e da qualificação técnica necessária do responsável pela atividade de inspeção. b) definição de roteiros de inspeções na edificação ... descrevendo as condições especiais de acesso a todos os componentes, instalações e equipamentos ... como a utilização de escadas, andaimes, equipamentos especiais de iluminação e ventilação, etc. (...) 6.6 b) a especificação de um programa de manutenção preventiva de componentes relacionados à segurança e salubridade da edificação. (...) 8. O Manual deve conter advertência explícita e grifada ao proprietário ou síndico da edificação a respeito de sua responsabilidade pela obrigatória atualização do conteúdo do Manual quando da realização de modificações na edificação em relação ao originalmente construído e documentado no Manual. Em complemento a esta advertência ... (...)”

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ROTEIRO BÁSICO

TERMO DE RECEBIMENTO DO IMÓVEL

É interessante que com antecedência, através de carta registrada, seja entregue o convite-convocação para Reunião de Entrega do Imóvel.

Esta reunião tem como finalidade: a) Vistoria do imóvel. b) Entrega de toda documentação necessária para escrituração do imóvel. c) Entrega das chaves. d) Autorização para ocupação do imóvel (quando necessário).

No ato de entrega do imóvel, por causa do prazo de 90 dias para defeitos aparentes ou ocultos, interessa ao construtor que o comprador declare que examinou o imóvel e nada tem a reclamar quanto a defeitos aparentes (viu e tolerou). Recomenda-se dispor ao comprador, um roteiro básico de inspeção e vistoria nos mesmos moldes do Manual de Uso e Conservação. O Que Ver na Construção

Estes são os pontos básicos a serem verificados quando o comprador visitar o imóvel. Antes de mais nada, é essencial não ter qualquer constrangimento em

perguntar sobre tudo que você precisa saber e em examinar cada detalhe da construção – das torneiras às tomadas, às paredes, aos pilares de concreto.

Se o corretor (ou outro vendedor) não souber informar, peça-lhe que dê as respostas o mais rapidamente possível, caso contrário as negociações não devem continuar.

• A primeira coisa a averiguar é a estrutura de sustentação do edifício ou da casa. Trincas e

rachaduras devem ser exaustivamente procuradas. Se forem apenas superficiais, isto é, no reboco e na pintura não têm problema (mas são um item a ser considerado no preço, porque o comprador vai querer repará-las). Porém, se forem estruturais, como por exemplo trincas nos pilares de sustentação de edifícios de apartamentos ou, ainda como exemplo, afundamento no alicerce da casa, podem comprometer a segurança e, neste caso, é melhor não fechar negócio;

• Trincas e rachaduras podem aparecer também nas paredes e, não sendo meramente

superficiais, podem denunciar problemas até graves na estrutura do imóvel, ou problemas com materiais usados ou construção malfeita;

• Manchas nas paredes podem denunciar infiltração de água, de chuva ou de tubulações do

próprio imóvel ou de vizinho. Azulejos estufados ou ocos por baixo (basta bater com os nós dos dedos para perceber) podem também denunciar infiltração ou serviço mal-acabado. Olhe e toque em tudo.

• Observe o quadro de luz para ver se obedece às normas e se a distribuição para os cômodos

está feita de modo a não haver sobrecargas; verifique tomadas (veja até se a quantidade

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ROTEIRO BÁSICO

delas, em cada cômodo, atende às suas necessidades). Veja interruptores, instalação de chuveiro ou aquecimento, etc.;

• Finalmente, verifique áreas comuns e de garagem. Avalie a qualidade e as condições de

segurança das instalações e equipamentos do playground e de outras áreas comuns.

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ROTEIRO BÁSICO

RESPONSABILIDADES

Indique nos manuais todos os profissionais que participaram da obra (projeto, execução, etc.) indicando cargo e número de registro profissional, principalmente porque segundo o CDC :

“Art. 3º - Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação,

construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. § 1º - Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. § 2º - Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e secretária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.”

Art. 12. - O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. (...) Art. 13 - O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:

I - O fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;

II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;

III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

Parágrafo único - Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso. Art. 14 - O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. (...) § 2º - O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas. § 3º - O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:

I - que tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;

II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

§ 4º - A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

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ROTEIRO BÁSICO

MINI RESUMO

• Em caso de questionamento sobre a existência de erro ou defeito, o profissional devera empenhar todos os esforços para sanar o problema, sem que seja necessária qualquer ação judiciária - não procure se eximir de suas responsabilidades.

• Na elaboração de qualquer projeto, obra, serviço, construção, procure prever, prover e evitar

qualquer tipo de erro,, falha ou defeito (seus ou de colegas co-responsáveis). Teste revise, acompanhe a execução - siga as normas técnicas.

• Quando for o caso, forneça a quem de direito todas as informações pertinentes e solicitadas

sobre o trabalho contratado, sem omitir nenhuma delas.

• Mantenha arquivo técnico permanente e documentos pertinentes ao trabalho em seu poder, por pelo menos cinco (5) anos.

• Tudo o que for combinado (contrato, alterações, quaisquer) faça-o por escrito - cuidado com

tudo o que escreve.

• Não se comprometa sem a certeza absoluta de que poderá cumprir com relativa facilidade. • Em caso de responsabilidade por produto perigoso, forneça todas as informações necessárias

ao consumidor • (como usar, perigos que oferece, cuidados a tomar), mas previna-se com provas de que o fez.

• Quando, em se tratando de produto de consumo comum, (alimentos, químicos, remédios,

agrotóxicos) e após sua colocação no mercado, for detectado qualquer problema, comunique o fato de imediato a Autoridade Competente, e tome as providências que lhe competir para que o produto não cause dano ou prejuízo - isto atenua consideravelmente a situação.

• Se pretender utilizar-se de publicidade, faça-o com escrúpulo, técnica, ética e moral, além de

ter extremo cuidado com a mensagem a ser veiculada - reuna provas de que a publicidade passa mensagem verdadeira.

• Esteja munido de anuência ou autorização escrita de seu cliente sobre todas as alterações

havidas no curso do trabalho (materiais, por exemplo).

• Em trabalhos que realizar na condição de empregado - vinculo empregatício - mantenha em seu poder um arquivo pessoal com cópia de todos os documentos pertinentes ao projeto, elaboração ou construção do produto, inclusive de correspondências internas ou externas que tenha enviado ou que tenha recebido.

• ATENÇÃO: em caso de conflito com o cliente você poderá ser responsabilizado em conjunto

com a empresa, na medida de sua participação. Porém, estando bem documentado, poderá isentar-se ou atenuar consideravelmente suas responsabilidades.

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ROTEIRO BÁSICO

• Tenha sempre em mente que, em razão da inversão do ônus da prova, você poderá ser chamado

a provar: (a) Que não colocou o produto no mercado, ou; (b) Que o defeito não existe, ou; (c) Que o dano ocorreu por culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

• Nunca inicie qualquer trabalho antes da autorização expressa (escrita) do seu cliente - tudo o

que for feito antes será considerado "amostra grátis", não precisará ser pago. • Nunca deixe de elaborar orçamento prévio, o mais completo possível - ele é obrigatório por

lei. • Faça o orçamento prévio o mais detalhado possível, principalmente quando houver

necessidade de contratação de terceiros (exija que esses também lhe forneçam orçamentos nas mesmas condições) - o cliente poderá, caso não for feito, negar-se a pagar determinados serviços que porventura não tenham constado do orçamento inicial.

• Cuidado com as omissões no orçamento, pois tudo o que dele não constar e for cobrado

poderá ser considerado excesso e você condenado a pagar ao cliente o dobro deste excesso, acrescido de juros e correção monetária.

• Sempre que for elaborado um contrato, apresente-o para discussão, antecipadamente.

• Nunca se esqueça que as cláusulas contratuais serão sempre interpretadas de maneira mais

favorável ao consumidor.

• Cuidado com tudo o que for escrito (recibos, orçamentos, pré-contratos, publicidade, etc.) em termos de obrigação ou promessa profissional, pois poderá ser exigido, sob pena de cumprimento forçado.

• Cláusulas contratuais não revogam leis. Portanto, na elaboração de contratos, certifique-se

que ele não contraria disposição legal - clausulas deste tipo serão nulas, além de caracterizarem tentativa de abuso.

• Nos contratos impressos (contratos de adesão) a colocação de cláusulas por parte do cliente

não desnatura o contrato, posto que as cláusulas impressas permanecem - cuidado !

• A impressão de contratos de adesão devera ser feita em letras grandes e em linguagem de entendimento comum.

• Tenha todo o cuidado em sua conduta profissional - você esta sujeito a penas administrativas

(multas, cassação, suspensão de direitos, etc.) a penas civis e penas de caráter penal, CUMULATIVAMENTE !

• Mantenha permanentemente seu arquivo técnico e atualize-se quanto a novas tecnologias.

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ROTEIRO BÁSICO

• Nunca deixe de proceder a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do trabalho que

contratar e fornecer uma cópia ao seu cliente - ela é o certificado de garantia exigido por lei.

• Caso haja determinação ou necessidade de paralisar uma obra ou serviço, por ordem ou por culpa exclusiva do cliente/consumidor, reuna provas (testemunhais ou documentais) que o eximam da responsabilidade pelo fato.

• Em caso de dúvidas quanto as determinações da lei de proteção ao Consumidor, consulte um

advogado de sua confiança ou o PROCON de sua cidade.

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ROTEIRO BÁSICO

LEIS E DOCUMENTOS PESQUISADOS

A Responsabilidade do Construtor em Decorrência de Vício ou Defeito à Luz do Código de Defesa do Consumidor – Renata Mathias de Castro Neves, parecer Sinduscon-SP, Janeiro de 1998. Ajuda ao Síndico – Administer Administradora de Condomínios, 1999. Atendimento a Vícios e Defeitos da Construção – Aristides Athayde Cordeiro, Disciplina de Legislação e Prática Profissional do curso de Engenharia Civil da UFPR, setembro de 1999. Contratos no Código de Defesa do Consumidor, vol. 1 – Cláudia Lima Marques,1999. Curso de Supervisores de Segurança do Trabalho – Fundacentro, Volumes 1 e 2, 1985. Decreto Lei n° 4657 de 04/09/1942 – Lei de Introdução ao Código Civil. Dicas de Combate e Prevenção de Acidentes – Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, 1999. Elegeram-me Síndico e Agora? – Secovi-SP, 1999. Glossário de Terminologia Básica Aplicável a Engenharia de Avaliações e Perícias do IBAPE/SP – Agosto de 1994. Lei n° 3.071 de 01/01/1916 – Código Civil - CC. Lei n° 4.591 de 18/12/1964 – Dispõe Sobre o Condomínio em Edificações e as Incorporações Imobiliárias. Lei n° 8078de 11/09/1990 – Código de Defesa do Consumidor – CDC. Lembretes Importantes – CREA-PR. Manuais de Administração e Segurança de Condomínios – Souza Cunha Administradora de Condomínios, 1999. Manuais do Proprietário, do Síndico, de Mudança – Construtora IRMÃOS THÁ S/A. Manual do Comprador de Imóvel – IDEC-Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Manual do Proprietário - A SAÚDE DOS EDIFÍCIOS – IBAPE e CREA-SP. Manual do Proprietário – SEGREDO construções e incorporações Ltda. Manual Técnico de Empreendimento – Orientação de Engenharia Para Apresentação de Empreendimentos Habitacionais do Setor Privado – Caixa Econômica Federal – São Paulo,1999. Modelo de Contrato de Empreitada de Mão de Obra – Sinduscon-RS, 1999.

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ROTEIRO BÁSICO

NBR-13531/95 – Elaboração de projetos de edificações - Atividades técnicas. NBR-14037/98 – Manual de operação, uso e manutenção das edificações - Conteúdo e recomendações para elaboração e apresentação. NBR-5674/77 – Manutenção de edificações - Procedimentos. Prazos de Garantia na Construção Civil – Paulo Grandiski, Revista Téchne n°12, set/out de 1994, paginas 21 a 25 – Editora Pini, São Paulo. Projetos Arquitetônico, Hidráulico, Elétrico e Telefônico utilizados nos croquis indicando os pontos de água, luz e telefone (seus pontos finais e prumadas) – CEBEN - Construtora Ebenezer Ltda. Saúde e Vida On Line - Primeiros Socorros – Unicamp, 1999.

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ROTEIRO BÁSICO

DEFINIÇÕES

Avaria : dano causado em qualquer bem, ocasionado por defeito ou outra causa a ele externo. CC : Lei n° 3.071 de 01/01/1916 – Código Civil . CDC : Lei n° 8078 de 11/09/1990 – Código de Defesa do Consumidor . Compromisso Particular de Compra e Venda : contrato particular em que o promitente vendedor se obriga a transferir, dentro de determinado prazo, a propriedade de um bem ao promissório comprador, mediante certas condições contratuais e financeiras. Conservação : ato de manter o bem em estado de uso adequado à sua finalidade, que implica em maiores despesas que as de uma simples manutenção. Consumidor : assim entendido como toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final (art. 2o do CDC) deve receber o "Manual de Uso e Manutenção" do empreendimento, bem como as plantas com a colocação correta dos pontos e das tubulações de luz e de água e receber as informações necessárias nos casos omissos ou duvidosos (CDC e a norma NB-578 da ABNT de julho de 1989). Danos : são as conseqüências dos vícios e defeitos, que, na construção civil, afetam a própria obra, ou ao imóvel vizinho, ou aos bens, ou às pessoas nele situados, ou ainda a terceiros (transeuntes e outros). De acordo com o art. 17 do CDC, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. Isto quer dizer que se alguém estiver passando na rua e for vítima de algum material caído da obra, deve ser indenizada, independentemente da culpa do construtor e como se fosse um consumidor. Decadência (ou caducidade) : é a perda, perecimento ou extinção do direito em si, que até a vigência do CDC não podia ser interrompida nem suspensa. Defeitos : são também anomalias , que podem causar danos efetivos ou representar ameaça potencial de dano à saúde ou segurança do consumidor, decorrentes de falhas do projeto ou da execução de um produto ou serviço ou, ainda, da informação defeituosa sobre sua utilização ou manutenção. Edificação : ambiente constituído de uma ou mais unidades autônomas e partes de uso comum. Empreitada : contrato bilateral, oneroso, em que o empreiteiro se obriga, dentro de prazo estabelecido, a executar para outrem determinada obra, contribuindo, ou não, com os materiais necessários, mediante o pagamento de preço fixo pré-ajustado, ou reajustável por índices estabelecidos. Empreiteiro : aquele que se encarrega de executar uma obra por empreitada. Escritura Pública de Compra e Venda : instrumento lavrado por tabelião em livro de notas, a pedido de partes interessadas, revestido das formalidades legais, que concretiza transação entre

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elas, cujo translado tem o mesmo valor do instrumento original e pode ser registrado, transferindo o domínio do bem, no Registro de Imóveis. Garantia : termo de compromisso de funcionamento adequado de uma edificação, componente, instalação, equipamento, serviço ou obra, emitido pelo seu fabricante ou fornecedor. Fenda : é uma abertura expressiva que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de acentuada ruptura de sua massa, causando sua divisão em partes separadas, com espessura superior a 1,5 milímetro. Fissura : é uma abertura em forma de linha que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de ruptura sutil de parte de sua massa, com espessura de até 0,5 milímetro. Manutenção : conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional da edificação e de suas partes constituintes de atender as necessidades e segurança dos seus usuários. Prescrição : é a extinção da responsabilidade do acusado por ter decorrido o prazo legal da punição , perda do direito a uma ação judicial por inércia do reclamante ou decurso de tempo sem que seja exercido direito e pode ser interrompida , por exemplo, por uma citação. Rachadura : é uma abertura expressiva que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de acentuada ruptura de sua massa, podendo-se “ver” através dela e cuja espessura varia de 1,0 milímetro até 1,5 milímetro. Risco : perigo, probabilidade ou possibilidade de ocorrência de dano. Solidez : qualidade daquilo que é sólido, ou resistente, ou durável. Trinca : é uma abertura em forma de linha que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de evidente ruptura de parte de sua massa, com espessura de 0,5 milímetro até 1,0 milímetro. Vícios : anomalias que afetam o desempenho de produtos ou serviços, ou os tornam inadequados aos fins a que se destinam, causando transtornos ou prejuízos materiais ao consumidor. Podem decorrer de falha de projeto ou da execução ou, ainda, da informação defeituosa sobre sua utilização ou manutenção. Vícios construtivos : são anomalias da construção; vícios por inadequação de qualidade prometida ou esperada, ou de quantidade, são falhas que tornam o imóvel impróprio para o uso ou lhe diminuem o valor. Isso acontece em casos específicos. Não são vícios construtivos quando ocorrer um flexível mal apertado, um pequeno defeito na pintura, alguma pequena falha no rejuntamento de azulejos, uma esquadria mal regulada, entre muitos outros pois, nem tornam o imóvel impróprio para o uso e nem diminuem o valor. Um profissional habilitado poderá avaliar os danos mais comprometedores. Vícios ocultos : que diminuem, ao longo do tempo, o valor da coisa ou a tornam imprópria ao uso a que se destina. Se o consumidor, na aquisição do serviço ou produto, tivesse conhecimento do vício oculto, poderia pleitear abatimento no preço ou desistir da compra. Vale ressaltar que, de

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acordo com o Artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor, somente é possível ao consumidor pleitear abatimento do preço ou desistir da compra, no caso da existência de vícios que tornem o imóvel impróprio para o uso ou diminuam o valor, respeitadas as variações decorrentes da natureza do produto, no caso, imóvel construído, e desde que o consumidor tenha exigido a reparação do vício e o mesmo não tenha sido sanado no prazo compreendido entre 7 e 180 dias, conforme pactuado entre as partes. Vícios ou defeitos aparentes : são os de fácil constatação, que podem ser notados quando da entrega do imóvel. Vícios Redibitórios : são os vícios ocultos que diminuem o valor da coisa ou tornam imprópria ao uso a que se destina e, se fossem de conhecimento prévio do comprador, ensejariam pedido de abatimento do preço pago ou inviabilizariam a compra.

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ROTEIRO BÁSICO

OS MANUAIS

O Manual do Edifício e do Proprietário deste exemplo foi baseado em um edifício residencial idealizado com :

• XX PAVTOS. • SUBSOLO • PLAY-GROUND com quadra esportiva • SALÃO DE FESTAS • SALA DE GINASTICA • DOIS APARTAMENTOS POR ANDAR com duas vagas na garagem por

apartamento

Cada apartamento possui :

• SALA DE ESTAR E JANTAR • SACADA • TRÊS QUARTOS sendo uma suíte • BWC, COZINHA, ÁREA DE SERVIÇO COM BWC DE EMPREGADA.

Perfazendo xxx m² de área construída individual

xxx m² de área construída de uso comum xxx m² nas garagens

Obs.: Foram preparados dois manuais, um para ser entregue ao síndico denominado MANUAL DO EDIFÍCIO, e outro ao proprietário do apartamento denominado de MANUAL DO PROPRIETÁRIO , separados em tópicos conforme tabela a seguir.

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ROTEIRO BÁSICO

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ROTEIRO BÁSICO

CONTRATO VOL. 01

MEMORIAL DESCRITIVO VOL. 02

TERMO DE ENTREGA E ROTEIRO DE INSPEÇÃO E VISTORIA

VOL. 03

MANUAL DE MUDANÇA VOL. 04

MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO VOL. 05

PREVENÇÃO DE ACIDENTES VOL. 06

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO VOL. 07

PRIMEIROS SOCORROS VOL. 08

CROQUI DAS PLANTAS BAIXAS, INDICANDO OS PONTOS DE ÁGUA, LUZ E TELEFONE

VOL. 09

MA

NUA

L D

O P

ROPR

IETÁ

RIO

CONJUNTO DE PLANTAS VOL. 10

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ROTEIRO BÁSICO

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ROTEIRO BÁSICO

ECONOMIZANDO SEU DINHEIRO VOL. 11

MEMORIAL DESCRITIVO

TERMO DE ENTREGA E ROTEIRO DE INSPEÇÃO E VISTORIA

VOL. 12

MANUAL DO SÍNDICO VOL. 13

MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO VOL. 14

PREVENÇÃO DE ACIDENTES

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

PRIMEIROS SOCORROS

CROQUI DAS PLANTAS BAIXAS, INDICANDO OS PONTOS DE ÁGUA, LUZ E TELEFONE

VOL. 15

MA

NUA

L D

O E

DIF

ÍCIO

CONJUNTO DE PLANTAS VOL. 16

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MANUAL DO

PROPRIETÁRIO

2001

Márcio J. C. Hosken R u a M a r e c h a l D e o d o r o , 2 1 6 0 A p t o – 1 1 C e p 8 0 0 5 0 - 0 1 0

C u r i t i b a - P a r a n á T e l e f o n e s : ( 0 4 1 ) 3 0 2 9 - 0 8 3 2 / 9 1 0 8 - 2 2 3 5 ,

e - m a i l : m h o s k e n @ o n d a . c o m . b r W W W . q u a l i d a d e . a d m . b r

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ENGENHARIA

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ENGENHARIA

MANUAL DO PROPRIETÁRIO

Este MANUAL DO PROPRIETÁRIO tem por finalidade fornecer aos usuários do imóvel, as necessárias informações para que possa usufruir e conservar, seu patrimônio. Recomendamos ainda, que a contratação de profissionais ou empresas para execução de serviços, sejam feitas com base nas indicações prestadas pela nossa empresa sobre a reconhecida competência profissional e idoneidade destas, a fim de evitar dissabores. Em caso de dúvida, teremos prazer em prestar quaisquer esclarecimentos, para que os serviços contratados não influam na garantia de sua unidade, porque a intervenção de profissionais não autorizados acarretara na perda da garantia sobre o(s) item(ns) em questão.

CADA APARTAMENTO POSSUI : • SALA DE ESTAR E JANTAR

• SACADA

• TRÊS QUARTOS sendo uma suíte

• BWC, COZINHA, ÁREA DE SERVIÇO COM BWC DE

EMPREGADA

Perfazendo xxx m² de área construída individual xxx m² de área construída de uso comum xxx m² nas garagens

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ENGENHARIA

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ENGENHARIA

MANUAL DO PROPRIETÁRIO

ÍNDICE GERAL

Conteúdo Volume Página

CONTRATO 01 01

MEMORIAL DESCRITIVO 02 08

TERMO DE ENTREGA E ROTEIRO DE INSPEÇÃO E VISTORIA

03 21

MANUAL DE MUDANÇA 04 30

MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO 05 36

PREVENÇÃO DE ACIDENTES 06 52

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

07 61

PRIMEIROS SOCORROS 08 68

CROQUI DAS PLANTAS BAIXAS, INDICANDO OS PONTOS DE ÁGUA,

LUZ E TELEFONE 09 79

CONJUNTO DE PLANTAS 10 82

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ENGENHARIA

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ENGENHARIA

MANUAL DO PROPRIETÁRIO

TABELA DE ATUALIZAÇÃO DO MANUAL

ITEM MÊS/ANO DA

ATUALIZAÇÃO VISTO CONSTRUTORA VISTO PROPRIETÁRIO

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ENGENHARIA

Page 48: MAS A FINAL. O QUE É MANUAL DO PROPRIETÁRIO? COMO MONTAR?

ENGENHARIA

VOLUME 01

CONTRATO

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ENGENHARIA Página 2

CONTRATO

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ENGENHARIA Página 3

CONTRATO

MODELO DE CONTRATO DE EMPREITADA DE MÃO DE OBRA

N° ______/_____

DATA: ____/_____/______

ENDEREÇO DA OBRA:

CONTRATANTE:

ENDEREÇO:

C.N.P.J.: INSCRIÇÃO:

CONTRATADO(A):

ENDEREÇO:

C.N.P.J.: INSCRIÇÃO:

OBJETO

DO CONTRATO:

PREÇOS (UNITÁRIO E GLOBAL):

FORMAS E CONDIÇÕES DE:

REAJUSTAMENTO:

PAGAMENTO:

PRAZO DE EXECUÇÃO:

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CONTRATO

CCLLÁÁUUSSUULLAASS GGEERRAAIISS PRIMEIRA - FISCALIZAÇÃO: Os serviços ora contratados estarão sujeitos à mais ampla e irrestrita fiscalização da CONTRATANTE, em qualquer tempo ou hora, a quem é assegurado o direito de pedir ao(à) CONTRATADO(A)o afastamento da obra, de todos aqueles empregados deste(a) e por este(a) supervisionados e administrados, que não apresentarem idoneidade técnica ou moral ou que estiverem em desacordo com as prescrições das leis trabalhistas e previdenciárias, bem como, ainda, exigir aumento de pessoal, caso julgue necessário para o bom andamento dos serviços contratados. Parágrafo Único. Livre de qualquer subordinação de caráter trabalhista em relação ao CONTRATANTE, o(a) CONTRATADO(A), exercerá suas atividades junto ao referido Canteiro de Obras com total autonomia, obrigando-se a cumprir rigorosamente com as normas estabelecidas neste Contrato, e de acordo com a legislação pertinente. SEGUNDA – VEDAÇÃO DE SUBSTABELECIMENTOS: O(A) CONTRATADO(A) não poderá transferir, no todo ou em parte, os direitos e obrigações decorrentes do presente contrato, sem prévia autorização expressa do CONTRATANTE. TERCEIRA – ASSISTÊNCIA TÉCNICA: O(A) CONTRATADO(A) ficará obrigado(a) a prestar a assistencia técnica necessária à boa execução dos serviços e a fornecer, quando for o caso, todos os detalhes e plantas a eles pertinentes. QUARTA – OBRIGAÇÕES DO(A) CONTRATADO(A): O(A) CONTRATADO(A) obriga-se a: a) fornecer, por sua conta exclusiva, toda a mão-de-obra e equipamentos necessários à perfeita

execução dos serviços ora previstos, responsabilizando-se por todas as despesas decorrentes desse fornecimento, bem como por quaisquer prejuízos acarretados à CONTRATANTE ou a terceiros, na execução dos serviços ora ajustados;

b) apresentar, por ocasião da assinatura deste Contrato, e sempre que exigidos, os comprovantes atualizados de inscrição no CNPJ, INSS, ISS e CND do INSS;

c) reparar ou refazer qualquer serviço que for executado em desacordo com as instruções, projetos, especificações ou a boa técnica, correndo por sua conta exclusiva todas as despesas acrescidas, inclusive aquelas decorrentes de outros serviços atingidos ou danificados;

d) manter na obra, durante as horas de trabalho, um chefe de serviço com experiência e idoneidade técnica, que terá a responsabilidade de seu preposto perante a CONTRATANTE.

e) Cumprimento das demais disposições do presente instrumento contratual. QUINTA - ADITAMENTOS: Qualquer modificação ou alteração, que importe em aumento ou redução dos serviços contratados, dependerá de anuência da CONTRATANTE e será objeto de aditamento ao contrato.

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CONTRATO

SEXTA – RESCISÃO CONTRATUAL ANTECIPADA: O presente contrato poderá ser rescindido pela CONTRATANTE, sem prejuízo das perdas e danos, e independentemente de notificação judicial, se o(a) CONTRATADO (A): a) deixar de cumprir qualquer cláusula ou condição aqui estipulada; b) não manter na obra a necessária disciplina entre seus empregados, deixando de afastar

aqueles que a CONTRATANTE julgar necessário, nos mesmos termos da Cláusula Primeira do presente Contrato;

c) paralisar ou retardar os serviços sem motivo justificado, a critério da CONTRATANTE; d) deixar de acompanhar o andamento geral da obra; e) requerer concordata ou tiver contra si pedido ou decretação de falência, ou ações judiciais

que, pelo volume ou qualidade, possam prejudicar o andamento dos serviços ou afetar o cumprimento do contrato;

f) deixar de integralizar a caução prevista na cláusula seguinte, quando exigido pela CONTRATANTE, em razão de dedução ocorrida com a aplicação de multa na forma da Cláusula Nona.

SÉTIMA - CAUÇÃO: A CONTRATANTE, a título de caução, deduzirá e reterá 10% (dez por cento) do total de cada faturamento, destinados a garantir o cumprimento do contrato e a aplicação das multas devidas pelo(a) CONTRATADO(A). O montante assim apurado será devolvido ao (à) CONTRATADO (A) no prazo de 30 (trinta) dias após a execução integral dos serviços ora ajustados, com dedução das multas aplicadas de acordo com a Cláusula Nona, para o que o(a) CONTRATADO (A), desde já, autoriza expressamente o respectivo desconto. OITAVA – INEXISTÊNCIA DE EXCLUSIVIDADE: O(A) CONTRATADO(A) declara que mantém outros contratos em vigor, semelhantes ao presente instrumento, firmados com outras empresas e clientes, afastando qualquer possibilidade ou interesse seu particular de assumir qualquer vínculo trabalhista, nos termos da legislação do trabalho, diretamente com a CONTRATANTE. NONA – MULTA POR DESCUMPRIMENTO DE CLÁUSULA: Será devida pela parte que infringir quaisquer das cláusulas do presente contrato a multa de 10% (dez por cento) sobre o seu valor, sem prejuízo das perdas e danos. Em caso de atraso injustificado no término dos serviços, não superior a ______ dias, a CONTRATANTE poderá optar pela cobrança de multa de R$ _______ por dia de atraso, que será deduzida da caução estabelecida na Cláusula Sétima, com notificação do(a) CONTRATADO(A) para repor o valor descontado, no prazo de 03 (três) dias. DÉCIMA – APROVAÇÃO DE PROJETOS: Caberá ao(a) CONTRATADO(A), o encargo de obter a aprovação, pelos Órgãos competentes, dos projetos que forem necessários, dentro do prazo de ____ dias, correndo por sua conta as respectivas despesas. DÉCIMA PRIMEIRA – RESPONSABILIDADE POR IRREGULARIDADES NO PROJETO: Será de inteira responsabilidade do(a) CONTRATADO(A) qualquer defeito ou irregularidade do projeto, que venha a contrariar a legislação regente.

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CONTRATO

DÉCIMA SEGUNDA – GUARDA DE PLANTAS ORIGINAIS: As plantas originais serão de propriedade da CONTRATANTE e ficarão guardadas em seus arquivos. DÉCIMA TERCEIRA – ALTERAÇÕES DOS ANTEPROJETOS: Após a aprovação pela CONTRATANTE dos anteprojetos apresentados pelo(a) CONTRATADO(A), qualquer modificação ou estudo de novos projetos somente poderá ser efetuado mediante entendimento entre as partes. DÉCIMA QUARTA – DOCUMENTOS PARA O INÍCIO DAS ATIVIDADES: O(A) CONTRATADO(A) deverá apresentar à CONTRATANTE, no início das atividades de cada empregado seu junto ao Canteiro de Obras da CONTRATADA: a) Cópia Autenticada do Contrato de Trabalho entre a CONTRATADA e o seu empregado, onde

conste a qualificação completa das Partes; b) Original da Carteira Profissional do Empregado, devidamente Assinada e Anotada pelo(a)

CONTRATADO(A); c) Cópia Autenticada dos Recibos de Entrega de EPI – Equipamentos de Proteção Individual; d) Cópia Autenticada dos Comprovantes de recolhimento das obrigações trabalhistas e

previdenciárias, quanto aos empregados do(a) CONTRATADO(A). Parágrafo Único. O Documento referido no item “b” desta cláusula, será apresentado à CONTRATANTE, para efeitos desta poder conferir as anotações procedidas pelo(a) ora CONTRATADO(A), para o(a) qual o documento citado será imediatamente devolvido. DÉCIMA QUINTA – DOCUMENTOS DE APRESENTAÇÃO PERIÓDICA: O(A) CONTRATADO(A) obriga-se a apresentar à CONTRATANTE, mensalmente, e até o _____ dia útil do mês subsequente ao mês em que foi prestado o serviço, os seguintes documentos pertinentes aos empregados que estiveram em atividade junto ao Canteiro de Obras, no respectivo mês: 1) Declaração expressa e assinada pelo(a) CONTRATADO(A), onde estejam consignadas as seguintes

informações: a) nominata dos empregados e suas respectivas atividades exercidas no Canteiro de Obras; b) demonstração da jornada individual de trabalho de cada empregado no mês;

2) Comprovantes de cumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias de

cada empregado, apresentando as respectivas guias de recolhimento dos encargos sociais e tributos incidentes sobre os seus empregados e os serviços objeto deste contrato;

3) Cópia da folha de pagamento, ou dos respectivos recibos de salários, dos empregados do(a) CONTRATADO(A) lotados no Canteiro de Obras da CONTRATANTE.

Parágrafo Único. Para cada rescisão contratual firmada com seus empregados, a CONTRATADA obriga-se a apresentar à CONTRATANTE a respectiva cópia autenticada do Termo de Rescisão Contratual. DÉCIMA SEXTA – FORNECIMENTO DE E.P.I. E RESPONSABILIDADE POR ACIDENTE DE TRABALHO: A CONTRATANTE, fornecerá ao(à) CONTRATADO(A), todos os Equipamentos de Proteção Individuais – E.P.I., conforme a política interna definida, consistindo estes, em objeto de DESCONTO de fatura e/ou Nota Fiscal, vincenda, a ser paga ao(à) CONTRATADO(A).

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CONTRATO

Parágrafo Único. Em caso de Acidente de Trabalho, será o(a) CONTRATADO(A) o(a) principal responsável, perante a Lei, em relação aos seus empregados que atuam junto ao Canteiro de Obras da CONTRATANTE. DÉCIMA SÉTIMA – MULTA PECUNIÁRIA PELO DESCUMPRIMENTO DE NORMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: Obriga-se o(a) CONTRATADO(A), a exigir de seus empregados, o uso correto, e de forma contínua, de todos os Equipamentos de Proteção Individuais – E.P.I.. Parágrafo Primeiro. Uma vez verificado o não uso, ou o uso incorreto, quando necessários, dos Equipamentos de Proteção Individuais – E.P.I., por ocasião da inspeção do Setor Especializado em Medicina e Segurança do Trabalho da CONTRATANTE, estará configurado o descumprimento da obrigação constante no caput desta Cláusula pelo(a) CONTRATADO(A), cabendo a este(a) a obrigação de efetuar o pagamento de MULTA PECUNIÁRIA, equivalente a 2 (dois) Salários Mínimos, ou outro índice que, por ventura, venha a este substituir. A cada inspeção em que se verificar a referida irregularidade, será aplicada, pela CONTRATANTE ao(à) CONTRATADO(A), uma multa pecuniária nos valores ora previstos. Parágrafo Segundo. Os valores à título de MULTA PECUNIÁRIA referida no Parágrafo Primeiro desta Cláusula, serão descontados de igual forma preceituada na Cláusula anterior. DÉCIMA OITAVA – PLANO DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE NO TRABALHO - PCMAT: Declarando ter ciência de todos os termos constantes do PCMAT – Plano de Condições e Meio Ambiente no Trabalho, pertinente à Obra em que serão prestados os serviços, o(a) CONTRATADO(A) assume, pelo seu descumprimento às normas constantes deste Plano e em relação aos seus empregados, toda a responsabilidade pelos danos que estes vierem a sofrer. Parágrafo Único. O PCMAT referido nesta Cláusula, cuja cópia é parte integrante do presente contrato, deverá ser único para todo o Canteiro de Obras, contemplando todas as fases da obra, independente de qual empresa a esteja realizando. DÉCIMA NONA – AÇÃO REGRESSIVA CONTRA O(A) CONTRATADO(A): À CONTRATANTE fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação regressiva contra o(a) CONTRATADO(A) e a retenção de importâncias a este(a) devidas, para a garantia de obrigações trabalhistas relativas aos empregados deste(a), conforme previsto no parágrafo único do Artigo 455, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. Parágrafo Primeiro. Na hipótese de a CONTRATANTE vir a sofrer interpelação judicial por uma obrigação não cumprida pelo(a) CONTRATADO(A), est(e)a será acionado(a) por aquela, na esfera civil, no intuito de ressarcimento dos prejuízos. Parágrafo Segundo. Responderá o(a) CONTRATADO(A), em relação aos a terceiros, pelos danos que resultem de sua imperícia ou negligência e pela culpa de seus empregados, de acordo com os princípios gerais de responsabilidade.

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CONTRATO

VIGÉSIMA – CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS: O(A) CONTRATADO(A) se compromete, com relação aos seus empregados lotados na referida Obra, a apresentar à CONTRATANTE cópia dos recolhimentos relativos à contribuição sindical devida às entidades sindicais patronal e de trabalhadores, bem como das demais contribuições devidas por força dos Acordos e/ou das Convenções Coletivas de Trabalho protocolados junto ao Ministério do Trabalho, e das Decisões Homologadas junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, em vigor. VIGÉSIMA PRIMEIRA – DO FORO: Elegem as partes contratantes o foro desta cidade para qualquer ação oriunda deste contrato, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Tendo as partes, acima qualificadas, combinado a execução dos serviços descritos na forma e condições aqui constantes, firmam o presente contrato em 03 (três) vias de igual teor e forma, na presença de duas testemunhas abaixo firmadas e qualificadas. ____________ _______,______________,____________ LOCAL e DATA CONTRATADO(A) CONTRATANTE TESTEMUNHA I: TESTEMUNHA II:

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ENGENHARIA Página 9

CONTRATO

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ENGENHARIA

VOLUME 02

MEMORIAL DESCRITIVO

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ENGENHARIA

MEMORIAL DESCRITIVO

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ENGENHARIA Página 12

MEMORIAL DESCRITIVO

MEMORIAL DESCRITIVO COMPLETO

1. SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS

1.1 SERVIÇOS TÉCNICOS

Descrever o tipo de sondagem (trado, percussão,...), número de pontos e espaçamento de acordo com a NBR.

Citar quais serviços e materiais serão submetidos a ensaios tecnológicos e testes. Declarar: “Os controles e ensaios tecnológicos citados anteriormente serão executados em

conformidade com as Normas Brasileiras”. 1.2 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Declarar: “Será implantado canteiro de obras dimensionado de acordo com o porte e

necessidades da obra”. 1.3 MÁQUINAS E FERRAMENTAS Declarar: “Serão fornecidos todos os equipamentos e ferramentas adequadas de modo a

garantir o bom desempenho da obra”. 1.4 LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA Declarar: “A obra será mantida permanentemente limpa”. 1.5 SEGURANÇA E HIGIENE DOS OPERÁRIOS Declarar: “A obra será suprida de todos os materiais e equipamentos necessários para garantir a

segurança e higiene dos operários”. 2 INFRA ESTRUTURA

2.1 TRABALHOS EM TERRA Informar edificações a demolir. Informar serviços de locação de obra a serem utilizados (topografia, gabaritos, etc...) Descrever a execução de serviço de terraplanagem, informando os serviços a serem executados,

espessura de raspagem da camada vegetal, grau de compactação de aterros, espessuras das camadas a compactar, necessidade de importação e/ou remoção para bota-fora.

Descrever medidas preventivas a adotar quanto à estabilidade e contenção de taludes e terrenos vizinhos. Declarar: "Será executada contenção com muro de arrimo sempre que o desnível

ultrapassar o limite estabelecido pela CAIXA no Manual Técnico de Empreendimento. 2.2 FUNDAÇÕES Informar o tipo de fundação a ser utilizada, em função do tipo e características do solo. Informar o FCK do concreto, tipo de formas e de armação previstos. Descrever o processo de impermeabilização (lona plástica, aditivo no concreto, pintura

asfáltica, respaldo com argamassa aditivada, etc...)

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MEMORIAL DESCRITIVO

No caso de fundação em radier, informar: espessura do lastro de brita, da camada de concreto do piso interno, da calçada externa, e o tipo de armação a ser utilizado.

3 SUPRA ESTRUTURA

Descrever o tipo de sistema estrutural: convencional (pilar, viga, laje), alvenaria auto-portante, alvenaria estrutural (“grout”), etc...

Informar o FCK do concreto, tipo de forma e de armação previstas. Informar espessura, tipo e local de utilização de lajes (para casas). No caso de alvenaria estrutural ou auto-portante, informar: tipo, dimensões e resistência

de blocos, e o traço de assentamento da argamassa e “grout”. 4 PAREDES E PAINEIS

4.1 ALVENARIA Especificar tipo e dimensões de tijolos e blocos e traço da argamassa de assentamento. Especificar o tipo, a seção e o transpasse de de vergas e contra-vergas. Descrever o sistema de amarração entre blocos, entre paredes , entre paredes e lajes, entre

paredes e pisos. 4.2 ESQUADRIAS

Descrever as portas e janelas no nível de detalhe do exemplo abaixo:

PORTAS

AMBIENTE

MATERIAL

TIPO E MODELO

DIMENSÃO

MARCA

Sala

Metálica 2 folhas de correr, para vidro 3mm, veneziana ventilada inferior, estrutura em chapa 18

1,20 x 2,20 A,B,C

Dormitório 1

Madeira 1 folha de abrir, lisa, compensada, encabeçada, miolo colméia

0,70 x 2,10 “

Dormitório (suíte)

Madeira 1 folha de abrir, lisa, compensada, encabeçada, miolo colméia

0,70 x 2,10 “

Cozinha (porta externa)

Metálica 1 folha de abrir, c/vidro liso, estrutura em chapa 18, com batente acoplado e fechadura acoplada

0,80 x 2,10 ”

Banheiro Social

Alumínio 1 folha de abrir, estrutura em perfil 10, veneziana fixa.

0,60 x 2,10 “

Escadaria

Metálica Corta-Fogo

1 folha de abrir, atendendo às especificações dos Bombeiros

0,80 x 2,10 “

Hall Térreo

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MEMORIAL DESCRITIVO

JANELAS E BASCULANTES

AMBIENTE

MATERIAL

TIPO E MODELO

DIMENSÃO

MARCA

Sala

Metálico 4 folhas cegas (2fixas e duas móveis c/veneziana) e 2

folhas para vidro, em chapa 18, com caixilho e trinco

acoplados.

1,80 x 1,20 A,B,C

Dormitório 1

Madeira 4 folhas: 2 de abrir venezianas e duas guilhotinas para vidro.

1,20 x 1,20 “

Dormitório (suíte)

Alumínio e PVC 3 folhas: 1 fixa em PVC cega, 1 movel em PVC veneziana e 1 movel p/ vidro, c/caixilho e

trinco acoplado

1,20 x 1,20 “

Cozinha Metálica Basculante c/ 4 folhas móveis, em chapa dobrada 18, caixilho

e alavanca acoplados

1,20 x 1,00 “

Banheiro Social

Alumínio Basculante c/2 folhas móveis, caixilho, alavanca e vidro

acoplados

0,80 x 0,80 ”

Banheiro Suíte

Vidro Temperado

Maxim-ar, vidro 10 mm, cor bronze, com alavanca

acoplada

0,60 x 0,60 “

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MEMORIAL DESCRITIVO

4.2.1 ESQUADRIAS ESPECIAIS, PORTÕES, GRADES, BOX, CORRIMÃOS, ETC... Descrever no nível de detalhe do exemplo abaixo:

ESQUADRIAS ESPECIAIS, PORTÕES, GRADES, BOX, CORRIMÃOS

AMBIENTE

MATERIAL

TIPO E MODELO

DIMENSÃO

MARCA

Caixa D’água

Metálico Alçapão, com caixilho e trinco acoplados

0,50 x 0,50 A,B,C

Garagem

Metálico Portão de abrir, c/2 folhas, em ferro redondo, desenho a projetar

3,00 x 1,00

Área Serviço Alumínio Porta de correr com 2 folhas, tipo box, em alumínio e folha acrílica

1,20 x 2,20 “

Quintal Metálico Escada Marinheiro, barra de ferro redonda ½”, a projetar

0,40 x 5,00 ”

Escada

Metálico Escada helicoidal, 15 degraus, degrau médio 15 cm, chapa ..., a projetar

1,00 diâmetro

Escada

Madeira Corrimão em seção retangular 7x5cm, canto boleado, fixador com grapas

4,00 m

4.2.2 BATENTES E GUARNIÇÕES Descrever: material, dimensões, modelo, perfil, marca e local de aplicação.

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ENGENHARIA Página 16

MEMORIAL DESCRITIVO

4.3 FERRAGENS Descrever no nível de detalhe do exemplo abaixo: FECHADURAS

ESQUADRIA

TIPO E MODELO

MARCA

Porta Entrada Em latão cromado, com maçaneta tipo bola, externa fixa, chave em cilindro espelho de chave separado, de 1a linha.

A,B,C

Porta Cozinha (externa)

Niquelado, tipo alavanca, com chave externa. “

Porta Dormit 1 e Suíte

Cromado, tipo alavanca, com chave interna “

Janela Dormit 1

Dourado, colonial, tipo cremona. “

4.4 VIDROS Descrever no nível de detalhe do exemplo abaixo:

VIDROS

ESQUADRIA

ESPESSURA, MODELO E ASSENTAMENTO

Porta Entrada

3 mm, martelado, assentado com massa de vidro

Porta Cozinha (externa)

3 mm, martelado, assentado com massa de vidro

Janela Dormitório 1

3mm, liso, assentado com baguete de madeira.

Janela Dormitório Suíte

4 mm, liso, fornecido junto com a esquadria

Basculante Banheiro Suíte

10 mm, temperado, fornecido junto com a esquadria

Espessuras mínimas: • semiperímetro até 200 cm ......... 3 mm • semiperímetro até 300 cm ......... 4 mm • semiperímetro até 400 cm ......... 5 mm • acima de 400 cm a espessura deverá ser estudada.

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MEMORIAL DESCRITIVO

5 COBERTURA E PROTEÇÕES

5.1 TELHADO Definir os materiais para execução de sua estrutura. Especificar as telhas por tipo e sistema para fixação das peças, no caso de telhas de

fibrocimento, especificar também a marca e a espessura. Definir sistema de captação de águas, (calhas, rufos e condutores) especificando os

materiais a serem utilizados. Descrever a vedação no encontro da alvenaria com o madeiramento do telhado. Descrever o acabamento dos beirais (tabeira, testeira, arremates, etc...) e forros dos beirais.

Relacionar os locais cobertos com telhas (eventualmente omissos no projeto de cobertura). 5.2 IMPERMEABILIZAÇÕES Descrever separadamente os tipos de impermeabilização (rígidas, pinturas, membranas,

especiais, ...) para: • caixa d’água • box de banheiro, sacada ou varanda • pisos ou radier (para casas) • alvenaria de embasamento ou baldrame (quando este funcionar como embasamento) • laje descoberta • piscina Especificar a execução de barrados impermeáveis internos e externos (altura, material,

etc...) 5.3 TRATAMENTOS Especificar os materiais e técnicas utilizados no tratamento de concreto armado aparente e

juntas se dilatação.

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MEMORIAL DESCRITIVO

6 REVESTIMENTOS, ACABAMENTOS E PINTURA

6.1 INTERIORES

Descrever no nível de detalhe do exemplo abaixo:

REVESTIMENTOS, ACABAMENTOS E PINTURA

AMBIENTE PISO PAREDE TETO

ÀREA

P

RIVA

TIVA

Sala

Contrapiso alisado, 3 cm, no traço 1:3, sobre radier, revestido com carpete 6mm, e rodapé em cordão.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Reboco c/massa pronta, 2mm. Pintura latex sobre massa corrida, em 2 demãos.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Reboco c/gesso, 2mm.Caiação sobre reboco, em 2 demãos.

Do

rmit

ório

s e

circ

ulaç

ão

Radier desempenado, revestido com ardósia cinza 50x50cm, com rodapé 5cm em ardósia.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura latex sobre emboço.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm. Pintura latex sobre emboço, em 2 demãos.

Ba

nhei

ro S

ocia

l

Radier desempenado, revestido com lajota esmaltada 30x30, de 1ª linha, marca A, B ou C, com rodapé 5 cm em lajota.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Barra lisa de 1,50 m com cimento queimado em todo o peímetro. Pintura acrílica sobre cimento queimado em 2 demãos. Pintura latex sobre emboço em 2 demãos.

Forro em placas de gesso de 50 cm x 50 cm, liso. Pintura latex sobre gesso, em 2 demãos.

Co

zinh

a

Contrapiso 3 cm, no traço 1:3, sobre radier, com acabamento alisado (cimento queimado)

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Barra lisa de 50 cm sobre a pia, com cimento queimado. Pintura acrílica sobre cimento queimado em 2 demãos. Pintura latex sobre emboço em 2 demãos.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura latex sobre emboço em 2 demãos.

Área Serviço

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MEMORIAL DESCRITIVO

ÁREA

COM

UM

Guarita

Contrapiso desempenado 8 cm no traço 1:4:5, sobre lastro de brita

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura latex sobre emboço em 2 demãos.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Reboco c/gesso, 2mm Pintura latex sobre emboço em 2 demãos.

Salão Festas

e Jogos

Contrapiso desempenado 8 cm no traço 1:3, sobre lastro de brita, revestido com lajota esmaltada 50x50cm e rodapé em cerâmica 5 cm.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Reboco c/massa pronta, 2mm Pintura latex sobre emboço em 2 demãos.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura latex sobre emboço em 2 demãos

BWCs do Salão Festas, e WC Guarita

Contrapiso desempenado 8 cm no traço 1:3, sobre lastro de brita, revestido com lajota esmaltada 50x50cm e rodapé em cerâmica 5 cm.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Azulejo colorido até o teto, de 1a linha, 15x15cm.

Forro em placas de gesso de 50 cm x 50 cm, liso. Pintura latex sobre gesso em 2 demãos.

Copa Salão

de Festas

Contrapiso 3 cm, no traço 1:3, sobre radier, com acabamento alisado (cimento queimado)

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Azulejo colorido até o teto, de 1a linha, 15x15cm.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura latex sobre emboço em 2 demãos.

Sala de Ginástica

Hall Térreo

Hall Andares

Caixa de Escada

Degraus em concreto, revestido com granilite cinza, e rodapé em granilite 7 cm.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura acrílica sobre massa texturizada acrílica, tipo Quantil.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Caiação sobre emboço, em 2 demãos.

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ENGENHARIA Página 20

MEMORIAL DESCRITIVO

Garagem Subsolo

Contrapiso 10cm em concreto sarrafeado e desempenado, fck 15 mpa, 10 cm, entremea-do de ferragem (tela), sobre lastro de brita.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura latex sobre emboço, em 2 demãos.

Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Caiação sobre emboço, em 2 demãos.

Quadra Poliesp.

Garagem Térreo

6.2 EXTERIORES, FACHADAS E MUROS Descrever o tipo de revestimento das paredes externas (chapisco, emboço, reboco, ...),

especificando o traço. Descrever os barrados impermeáveis (barra de chapisco): altura, local. Descrever o tipo de revestimento dos pisos externos (calçadas perimétricas, pátios, área de

serviço, ...) Citar a largura e espessura da calçada perimétrica. Nos casos de revestimento especiais (pastilhas, cerâmicas, tijolo maciço, etc.) devem ser

especificados o material e o local a ser aplicado. 6.3 PINTURA DE ESQUADRIAS Descrever: • o local de aplicação. • a preparação das superfícies (lixamento ou emassamento) • o fundo preparador (anticorrosivo metálico, seladora para madeira). • o recobrimento final (tinta óleo, tinta esmalte, etc...). • o número de demãos. 7 SOLEIRAS E PEITORIS

Definir, de acordo com os locais de aplicação os diversos materiais utilizados para , soleiras e peitoris, especificando tipos e dimensões.

8 INSTALAÇÕES E APARELHOS

8.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS Especificar tipos de eletroduto, condutores e cabos, caixas, interruptores, tomadas e pontos de

telefone, quadros geral e secundários. Especificar marcas e tipos de luminárias a serem utilizadas nas áreas comuns. Especificar o tipo de pára-raios. Esclarecer se haverá fiação para: antena, telefone e interfone, ou se haverá apenas duto seco. Informar locais onde serão instalados pontos de iluminação nas áreas de uso comum externas.

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MEMORIAL DESCRITIVO

Relacionar de acordo com o quadro de resumo abaixo, o número de pontos de cada

compartimento:

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – NÚMERO DE PONTOS

AMBIENTE

Luz Teto

Arandela Interrupt Tomada Antena Telefone Interfone

Sala

Dormitório 1

Dormitório Suíte

Banheiro Social

Banheiro Suíte

Circulação

Varanda

Cozinha

ÁREA

PRI

VATI

VA

Área Serviço

8.2 INSTALAÇÕES HIDRAULICAS E DE ESGOTO Definir todos os materiais a serem empregados, separando claramente as especificações de

água fria, água quente, águas pluviais, gordura, esgoto primário e secundário, definindo tanto os tubos como as conexões.

Especificar o sistema de aquecimento e os pontos de utilização das instalações de água quente.

Relacionar de acordo com o quadro resumo abaixo, o número mínimo de pontos de cada compartimento:

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – NÚMERO DE PONTOS

AMBIENTE

Água Fria

Água Quente

Esgoto

Banheiro Social

Banheiro Suíte

Cozinha

Área de Serviço

Quintal

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ENGENHARIA Página 22

MEMORIAL DESCRITIVO

8.3 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO Declarar: “As instalações de combate a incêndio serão executadas de acordo com projeto

aprovado pelo Corpo de Bombeiros”. 8.4 INSTALAÇÕES DE GÁS Especificar os materiais a serem utilizados na entrada e na rede de distribuição. Esclarecer se haverá ambiente de estocagem de gás de bujão. 8.5 INSTALAÇÕES MECÂNICAS Compactador de lixo: Deve ser especificado de acordo com suas características de

funcionamento e capacidade. Exaustão mecânica: Descrever o sistema, de acordo com o projeto. 8.6 ELEVADORES Informar a quantidade e o número de paradas e marcas. 8.7 APARELHOS SANITÁRIOS Descrever a marca e acabamento de todas as peças a serem fornecidas e instaladas nos

diversos compartimentos, inclusive saboneteiras, papeleiras, cabides, etc Descrever a marca dos metais sanitários. Descrever os tampos, bancadas e cubas, bem como o local de instalação. 9 COMPLEMENTAÇÃO

9.1 BENFEITORIAS Descrever os serviços complementares à edificação, tais como: muros de fechamento,

equipamentos de play-ground, piscinas, jardins e arborização, equipamentos de lazer, calçadas e escadas de acesso, passeios, etc...

9.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

Declarar: “A obra será entregue com placas de identificação de casas, ruas, blocos e apartamentos”.

9.3 MARCAÇÃO DOS LOTES Descrever o tipo de piquete (ferro, concreto) e a colocação nos lotes. 9.4 LIMPEZA FINAL Descrever a execução da calafetação e a limpeza final de obra. 10 DECLARAÇÕES FINAIS

10.1 Declarar: “A obra obedecerá à boa técnica, atendendo às recomendações da

ABNT e das Concessionárias locais”. 10.2 Declarar: “Esta empresa tem ciência das exigências do Manual Técnico de

Empreendimento da CAIXA, mais precisamente, das exigências em Memorial Descritivo, comprometendo-se a cumprir tais instruções”.

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ENGENHARIA Página 23

MEMORIAL DESCRITIVO

10.3 Declarar: "Esta empresa responsabiliza-se pela execução e ônus financeiro de

eventuais serviços extras, indispensáveis à perfeita habitabilidade das Unidades Habitacionais, mesmo que não constem no projeto, memorial e orçamento”.

10.4 Declarar: “A obra será entregue completamente limpa, com cerâmicas e azulejos

totalmente rejuntados e lavados, com aparelhos, vidros, bancadas e peitoris isentos de respingos. As instalações serão ligadas definitivamente à rede pública existente, sendo entregues devidamente testadas e em perfeito estado de funcionamento. A obra oferecerá total condição de habitabilidade, comprovada com a expedição do “ habite-se” pela Prefeitura Municipal”.

10.5 Declarar: “Estará disponibilizada em canteiro a seguinte documentação: todos os

projetos (inclusive complementares), orçamento, cronograma, memorial, diário de obra e alvará de construção”.

10.6 Declarar: “Em função da diversidade de marcas existentes no mercado, eventuais

substituições serão possíveis, desde que apresentadas com antecedência à CAIXA, devendo os produtos apresentarem desempenho técnico equivalente àqueles anteriormente especificados, mediante comprovação através de ensaios desenvolvidos pelos fabricantes, de acordo com as Normas Brasileiras”.

______________________________________ Local e data __________________ ______________________ Construtora Proponente

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MEMORIAL DESCRITIVO

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ENGENHARIA

VOLUME 03

TERMO DE ENTREGA E

ROTEIRO DE INSPEÇÃO

E VISTORIA

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ENGENHARIA

TERMO DE ENTREGA

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TERMO DE ENTREGA

Curitiba, XX de XXXXXXXXXX de XXXX.

Através do presente termo, declaro que recebi da CONSTRUTORA a autorização para ocupar o apartamento número XX do Edifício XXXXXXXX, situado a Rua XXXXXXXX n°XXXXXX, Bairro XXXXXXXX conforme Contrato de Compra e Venda firmado entre as partes e registrado no Cartório de Notas XXXXXXX sob o número XXXXXX. Declaro ainda que :

(a) Recebi durante a reunião de entrega do edifício no dia XX de XXXXXX de XXXX, o Manual do Proprietário referente ao apartamento, estando ciente de que o uso e conservação corretos deste imóvel são condições necessárias para ter direito as garantias contratuais constantes neste Manual e Contrato de Compra e Venda.

(b) Recebi os manuais e/ou termos de garantia complementares dos equipamentos instalados no apartamento constantes no verso deste termo e do sistema de segurança do edifício.

(c) Na compania do Sr. Xxxxxxx Xxxxxxxxx engenheiro responsável pela construção do referido edifício, realizei a vistoria do apartamento e não constatei nenhuma irregularidade no mesmo, à exceção do que foi constatado no verso deste Termo de Entrega.

A CONSTRUTORA se declara ciente de que mesmo com uma vistoria minuciosa, alguns itens são percebidos somente com o uso, com a instalação dos móveis, luminárias e a utilização de todos os produtos componentes do imóvel. Os problemas detectados a posterior e que não foram observados nesta vistoria, estão cobertos pelos prazos e garantias constantes no Manual do Proprietário e Contrato de Compra e Venda do apartamento. O presente Termo de Entrega, possui duas vias assinadas, sendo uma para a CONSTRUTORA e outra para o PROPRIETÁRIO.

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TERMO DE ENTREGA

MANUAIS E TERMOS DE GRANTIA ENTREGUES 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. IRREGULARIDADES CONSTATADAS DURANTE A VISTORIA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. ____________________ ___________________ Xxxxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx Xxxxxxxxxx Proprietário Eng. Responsável

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TERMO DE ENTREGA

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TERMO DE ENTREGA

SUITE DO CASAL (Quarto e BWC) ATENDEU? SIM NÃO DESCRIÇÃO

Componentes hidráulicos Torneiras, registros e válvulas funcionando corretamente e sem

vazamentos. Verificar também os engates e sifões. Sistema elétrico Tomadas e interruptores colocados corretamente. Sistema de telefone, antena coletiva, alarmes, etc. Pontos de conecção Portas Abrem e fecham corretamente, inclusive com as chaves.

Folhas e batentes sem folgas ou defeitos. Janelas Abrem e fecham corretamente.

Folhas e batentes sem folgas ou defeitos. Piso Visualmente sem diferença de tons, nivelamento correto, arremates e

junções sem problemas. Paredes e revestimentos Visualmente sem diferença de tons, esquadro correto, arremates e junções

sem problemas. ATENÇÃO : Mesmo com uma vistoria minuciosa, alguns itens são percebidos somente com o uso, com a instalação dos móveis, luminárias e a utilização de todos os produtos componentes do imóvel. Por isso é normal se neste período inicial sejam detectados alguns problemas que não foram observados na vistoria.

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TERMO DE ENTREGA

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ENGENHARIA Página 32

TERMO DE ENTREGA

QUARTO 1 ATENDEU? SIM NÃO DESCRIÇÃO

Sistema elétrico Tomadas e interruptores colocados corretamente. Sistema de telefone, antena coletiva, alarmes, etc. Pontos de conecção Portas Abrem e fecham corretamente, inclusive com as chaves.

Folhas e batentes sem folgas ou defeitos. Janelas Abrem e fecham corretamente.

Folhas e batentes sem folgas ou defeitos. Piso Visualmente sem diferença de tons, nivelamento correto, arremates e

junções sem problemas. Paredes e revestimentos Visualmente sem diferença de tons, esquadro correto, arremates e junções

sem problemas. ATENÇÃO : Mesmo com uma vistoria minuciosa, alguns itens são percebidos somente com o uso, com a instalação dos móveis, luminárias e a utilização de todos os produtos componentes do imóvel. Por isso é normal se neste período inicial sejam detectados alguns problemas que não foram observados na vistoria.

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TERMO DE ENTREGA

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ENGENHARIA Página 34

TERMO DE ENTREGA

QUARTO 2 ATENDEU? SIM NÃO DESCRIÇÃO

Sistema elétrico Tomadas e interruptores colocados corretamente. Sistema de telefone, antena coletiva, alarmes, etc. Pontos de conecção Portas Abrem e fecham corretamente, inclusive com as chaves.

Folhas e batentes sem folgas ou defeitos. Janelas Abrem e fecham corretamente.

Folhas e batentes sem folgas ou defeitos. Piso Visualmente sem diferença de tons, nivelamento correto, arremates e

junções sem problemas. Paredes e revestimentos Visualmente sem diferença de tons, esquadro correto, arremates e junções

sem problemas. ATENÇÃO : Mesmo com uma vistoria minuciosa, alguns itens são percebidos somente com o uso, com a instalação dos móveis, luminárias e a utilização de todos os produtos componentes do imóvel. Por isso é normal se neste período inicial sejam detectados alguns problemas que não foram observados na vistoria.

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ENGENHARIA Página 35

TERMO DE ENTREGA

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TERMO DE ENTREGA

COZINHA E ÁREA DE SERVIÇO ATENDEU? SIM NÃO DESCRIÇÃO

Componentes hidráulicos Torneiras, registros e válvulas funcionando corretamente e sem

vazamentos. Verificar também os engates e sifões. Sistema elétrico Quadro de luz, tomadas e interruptores colocados corretamente. Sistema de telefone, antena coletiva, alarmes, etc. Pontos de conecção Portas Abrem e fecham corretamente, inclusive com as chaves.

Folhas e batentes sem folgas ou defeitos. Janelas Abrem e fecham corretamente.

Folhas e batentes sem folgas ou defeitos. Piso Visualmente sem diferença de tons, nivelamento correto, arremates e

junções sem problemas. Paredes e revestimentos Visualmente sem diferença de tons, esquadro correto, arremates e

junções sem problemas. ATENÇÃO : Mesmo com uma vistoria minuciosa, alguns itens são percebidos somente com o uso, com a instalação dos móveis, luminárias e a utilização de todos os produtos componentes do imóvel. Por isso é normal se neste período inicial sejam detectados alguns problemas que não foram observados na vistoria.

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TERMO DE ENTREGA

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ENGENHARIA Página 38

TERMO DE ENTREGA

SALAS DE ESTAR E JANTAR ATENDEU? SIM NÃO DESCRIÇÃO

Sistema elétrico Tomadas e interruptores colocados corretamente. Sistema de telefone, antena coletiva, alarmes, etc. Pontos de conecção Portas Abrem e fecham corretamente, inclusive com as chaves.

Folhas e batentes sem folgas ou defeitos. Janelas Abrem e fecham corretamente.

Folhas e batentes sem folgas ou defeitos. Piso Visualmente sem diferença de tons, nivelamento correto, arremates e

junções sem problemas. Paredes e revestimentos Visualmente sem diferença de tons, esquadro correto, arremates e junções

sem problemas. ATENÇÃO : Mesmo com uma vistoria minuciosa, alguns itens são percebidos somente com o uso, com a instalação dos móveis, luminárias e a utilização de todos os produtos componentes do imóvel. Por isso é normal se neste período inicial sejam detectados alguns problemas que não foram observados na vistoria.

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TERMO DE ENTREGA

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TERMO DE ENTREGA

BWC ATENDEU?

SIM NÃO DESCRIÇÃO

Componentes hidráulicos Torneiras, registros e válvulas funcionando corretamente e sem

vazamentos. Verificar também os engates e sifões. Sistema elétrico Tomadas e interruptores colocados corretamente. Sistema de telefone, antena coletiva, alarmes, etc. Pontos de conecção Portas Abrem e fecham corretamente, inclusive com as chaves.

Folhas e batentes sem folgas ou defeitos. Janelas Abrem e fecham corretamente.

Folhas e batentes sem folgas ou defeitos. Piso Visualmente sem diferença de tons, nivelamento correto, arremates e

junções sem problemas. Paredes e revestimentos Visualmente sem diferença de tons, esquadro correto, arremates e junções

sem problemas. ATENÇÃO : Mesmo com uma vistoria minuciosa, alguns itens são percebidos somente com o uso, com a instalação dos móveis, luminárias e a utilização de todos os produtos componentes do imóvel. Por isso é normal se neste período inicial sejam detectados alguns problemas que não foram observados na vistoria.

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ENGENHARIA Página 41

TERMO DE ENTREGA

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ENGENHARIA

MANUAL DE MUDANÇA

VOLUME 04

MANUAL DE MUDANÇA

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ENGENHARIA

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MANUAL DE MUDANÇA

REUNIÃO DE PREPARAÇÃO

Com antecedência mínima de xx dias, o proprietário sera convocado para a reunião de preparação de entrega do imóvel, tendo como finalidades :

• Eleger o síndico, o conselho do edifício e empresa administradora do condomínio.

• Informar ao proprietário, os procedimentos e entrega de sua unidade. • Entrega do Manual do Proprietário.

• Marcar a data da vistoria e entrega da área comum do edifício.

Junto com a carta de convocação, será entregue este Manual de Mudança.

O Manual do Proprietário entregue na Entrega do Edifício, contém informações importantes de conservação e uso de sua unidade, desenhos ilustrativos hidráulicos mostrando as zonas de perigo - onde passam tubulações. Também traz a relação:

• Da equipe principal que gerenciou a obra (em sua fase de execução);

• Dos produtos aplicados no imóvel - com respectivos fornecedores, telefone e garantia.

ATENÇÃO : Não deixe de fazer uma leitura detalhada do Manual antes da vistoria para recebimento do imóvel; Consulte o Manual antes de executar qualquer serviço no imóvel ou instalar algum móvel ou equipamento.

ENTREGA DO EDIFÍCIO

No dia marcado na reunião anterior, o engenheiro responsável pela execução da obra a entrega simbólica do edifício ao síndico e conselho administrativo e demais proprietários que estiverem presentes. É feita a vistoria nas áreas comuns do empreendimento e entregue o Manual do Edifício juntamente com plantas - arquitetônica, hidráulica, elétrica, e manuais complementares. O Termo de Entrega que acompanha o Manual é assinado pelo Síndico em duas vias, permanecendo a primeira via com a CONSTRUTORA e a segunda com o Síndico. Caso existam pendências, estas devem ser registradas no Termo e Entrega.

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MANUAL DE MUDANÇA

ENTREGA DAS UNIDADES INDIVIDUAIS

Após o recebimento do Edifício pelo Síndico e Conselho, é possível dar início à

entrega das unidades individuais.

ATENÇÃO !

A unidade só é liberada para entrega, mediante apresentação da Carta de Autorização que é fornecida pela área financeira. O cliente deve procurar a área financeira para obter tal documento. Para clientes que possuam imóvel quitado, não é necessário este procedimento.

A área administrativa da construtora, liga para o cliente para definir o melhor dia e horário para fazer a entrega da unidade - dentro de um cronograma já pré-definido por esta equipe.

Qualquer dúvida ligue para o telefone (041) XXX-XXXX – no EDIFÍCIO ou (041) XXX-XXXX na CONSTRUTORA .

VISTORIA DAS UNIDADES

No dia da entrega de seu imóvel reserve o máximo possível de tempo, pois a vistoria deverá ser feita de forma detalhada.

• Procure saber, junto a pessoa que está lhe entregando o imóvel, como funciona o sistema elétrico da sua unidade para evitar surpresas na hora da instalação de equipamentos. O mesmo se aplica ao sistema telefônico, o de antena coletiva / TV a cabo e o de ar condicionado, se for o caso. Para a instalação de luminárias, contrate sempre um profissional habilitado.

• Faça uma vistoria minuciosa nos componentes hidráulicos. Verifique o funcionamento de

torneiras, registros e válvulas. Verifique também se não há vazamentos em engates e sifões. É comum a retirada destes elementos para montagem de móveis em banheiros, cozinha e lavanderia. Certifique-se que o mondador deixou tudo instalado corretamente após os trabalhos.

• Verifique se as portas de madeira estão funcionando corretamente. Abra e feche usando

as chaves, para detectar possíveis falhas em fechaduras e dobradiças. • Faça o mesmo com as esquadrias de alumínio.

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MANUAL DE MUDANÇA

• Se a sua unidade possuir sistema de aquecimento de água individual, solicite informações sobre o mesmo, na ocasião da entrega do imóvel. Para iniciar sua utilização, é necessária uma regulagem, que deverá ser feita pela

assistência técnica do fabricante, indicada no Manual do Proprietário.

• Documentos que são entregues no ato da vistoria:

Termo de Entrega e Garantia: Este documento possui duas vias. Uma do cliente e outra da CONSTRUTORA. Se após a vistoria for constatado que alguns itens não estão dentro da conformidade de qualidade, estes itens deverão ser anotados no verso de ambas as vias do Termo de Entrega e Garantia , para que os mesmos sejam averiguados e resolvidos o mais breve possível pela equipe executora da obra. Manuais complementares Manual do sistema de automação, aquecedor e dos diversos produtos instalados no imóvel.

ATENÇÃO : Mesmo com uma vistoria minuciosa, alguns itens são percebidos somente com o

uso, com a instalação dos móveis, luminárias e a utilização de todos os produtos

componentes do imóvel. Por isso é normal se neste período inicial sejam

detectados alguns problemas que não foram observados na vistoria.

ESCRITURANDO O IMÓVEL

• Requisito: o imóvel tem que estar quitado; • Quando: aproximadamente 45 (quarenta e cinco) dias após a entrega da obra (prazo para

emissão dos documentos do Poder Público e averbação da Conclusão da Obra no Registro de Imóveis);

• Onde: Tabelionato de sua preferência. Além dos documentos pessoais exigidos pelo

Cartório, não esqueça de levar cópia do Compromisso Particular de Compra e Venda.

Informações adicionais - através do telefone (041) XXX-XXXX.

IPTU

O carne de IPTU permanece em nome da CONSTRUTORA até que seja feito o desmembramento das frações do terreno pela Prefeitura, porém a cota que cabe a cada proprietário é cobrada pela administradora do Edifício.

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MANUAL DE MUDANÇA

Informações referentes ao IPTU ficam a cargo da administradora escolhida para gerenciar o edifício e também na própria Prefeitura - no Setor de Condomínios - telefone: (041) XXX-XXXX. TAXAS DO CONDOMÍNIO

As taxas referentes ao condomínio passam a ser de responsabilidade do cliente no momento em que a entregamos a área comum do empreendimento - independente do cliente já ter recebido sua unidade, conforme consta no contrato de compra e venda.

PLANEJANDO A MUDANÇA

ALGUNS PROCEDIMENTOS QUE ANTECEDEM A MUDANÇA DEFINITIVA PARA O IMÓVEL

• Ligação de Luz: Poderá ser solicitada em seguida à entrega de sua unidade. É simples. Basta ligar para COPEL - telefone 196 ou 120, fornecer o endereço, o tipo de ligação e as ruas transversais (estas informações constam no Termo de Entrega e Garantia).

• Ligação de Telefone: Basta ligar para TELEPAR - telefone 104 - fornecer o número do contrato da linha telefônica, o nome proprietário, o endereço completo para instalação e as ruas transversais (os dois últimos itens constam no Termo de Entrega e Garantia).

• Sistema de Automação Solicite informações e/ou treinamento do sistema de automação (alarme, interfone, luz de emergência, etc.) após a ligação da energia elétrica e antes de ocupar o imóvel.

• Sistema de Gás Abra o registro geral de gás, antes de ocupar o imóvel, para assegurar-se de que não há vazamentos. Feche-o depois de um tempo, se não for ocupar o imóvel imediatamente.

• Na ocasião da primeira limpeza do imóvel, verifique no Manual do Proprietário, quais os produtos de limpeza indicados para os seus diversos componentes, por exemplo: vidros, pedras, esquadrias de alumínio, pisos laminados, louças e metais, portas, cerâmica, etc.

DICAS ÚTEIS

• Evite comprar muitos alimentos uma semana antes da mudança;

• Descongelar a geladeira e o freezer um dia antes;

• Avise a companhia elétrica com antecedência de no mínimo três dias úteis; • Avise companhia telefônica e de água com dois dias úteis de antecedência; • Tire as medidas do novo local e planeje em que lugar cada móvel deve ficar;

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ENGENHARIA Página 48

MANUAL DE MUDANÇA

• Do mesmo modo verifique as medidas dos acessos de entrada pois, alguns móveis ou eletrodomésticos podem não entrar no elevador;

• Reserve vaga para o caminhão de mudanças - que é equivalente ao espaço ocupado por

três veículos - na frente do imóvel; • Avise para zelador / ou porteiro do novo Edifício a data de sua mudança, para liberação

do uso do elevador dentre outras coisas. Verifique também o horário, pois cada condomínio tem seu regimento interno;

• Escolha uma empresa de mudança que trabalhe com caminhões fechados; • Informe a condições do novo local para a empresa de mudança. Durante a mudança: • Prefira levar com você os objetos de valor, como jóias, quadros, etc. • Não leve crianças em mudanças, pode ser perigoso. • Se o imóvel novo possuir piso laminado, é recomendável cobri-lo com papelão grosso a

fim de proteger contra riscos. • Pelo menos uma pessoa da família deve acompanhar a mudança de perto, verificando a

aproximação de terceiros. • Em dias de chuva os móveis precisam receber capas especiais. • Pague a empresa de mudança somente depois do serviço finalizado.

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MANUAL DE MUDANÇA

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MANUAL DE MUDANÇA

VOLUME 05

MANUAL DE USO E

CONSERVAÇÃO

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ENGENHARIA

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MANUAL DE MUDANÇA

Este Manual tem por finalidade fornecer ao usuário do imóvel, as necessárias informações para que possa usufruir e conservar, seu patrimônio. Recomendamos ainda, que a contratação de profissionais ou empresas para execução de serviços, sejam feitas com base nas indicações prestadas pela nossa empresa sobre a reconhecida competência profissional e idoneidade destas, a fim de evitar dissabores. Em caso de dúvida, teremos prazer em prestar quaisquer esclarecimentos, para que os serviços contratados não influam na garantia de sua unidade, porque a intervenção de profissionais não autorizados acarretara na perda da garantia sobre o(s) item(ns) em questão.

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ENGENHARIA Página 53

MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

GARANTIA DA CONSTRUÇÃO

Seu imóvel foi construído dentro dos melhores padrões de qualidade, visando proporcionar satisfação, conforto e segurança aos moradores. Todas as peças e equipamentos utilizados foram adquiridos dos melhores fabricantes. Este termo de garantia estabelece as condições de atendimento da CONSTRUTORA XXXX Ltda.

PRAZOS DE GARANTIA

A garantia começa a partir da entrega do imóvel (chaves) e conforme Contrato de Compra e Venda acaba em :

Para Defeitos na Construção

5 anos para defeitos que possam afetar a segurança da obra.

Este prazo se estende em mais 5 anos a partir do momento em que tal defeito é constatado para reparação de danos causados .

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ENGENHARIA Página 54

MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

Para Vícios Aparentes

90 dias para vícios aparentes (de fácil constatação). Este prazo se interrompe entre a reclamação e a resposta negativa de atendimento. A CONSTRUTORA tem um prazo de 7 a 180 dias para sanar estes vícios sendo que este prazo se soma aos 90 dias da garantia inicial.

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ENGENHARIA Página 55

MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

Para Vícios Ocultos

180 dias para vícios ocultos, sendo que os 90 dias para reclamar começam a correr a partir do momento em que tal falha é constatada (dentro dos 180dias). Este prazo se interrompe entre a reclamação e a resposta negativa de atendimento. A CONSTRUTORA tem um prazo de 7 a 180 dias para sanar estes vícios sendo que este prazo se soma aos 180 dias da garantia inicial.

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ENGENHARIA Página 56

MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

CONDIÇÕES ESPECIAIS

Os seguintes fornecedores possuem um prazo de garantia diferenciado e valido nos termos do Contrato de Compra e Venda, desde que seja exigida diretamente ao fabricante (sempre após os prazos legais).

Azulejo Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Impermeabilização Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Campainha/Interruptores/ Tomadas Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Molduras/Portas Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Metais Sanitários Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Pintura Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Fechaduras Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Gás Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: Tubulações: X anos

- Medidor: X meses - Balões: Permanente

Forro de Gesso Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Piso Cerâmico Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Janelas Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Sistema de Segurança Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

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MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

SOLICITANDO MANUTENÇÃO

Todo pedido de manutenção deve ser feito por escrito, porém você pode entrar em contato com a CONSTRUTORA por telefone e encaminhar em seguida a solicitação por escrito. Em seguida, sera agendada uma visita ao imóvel para conserto e/ou verificação dos problemas existentes.

A CONSTRUTORA informará por escrito ao proprietário quando o prazo previsto para sanar o problema for superior a 30 dias e, segundo o contrato de compra e venda, o proprietário poderá optar por:

a) Substituir o produto defeituoso por outro.

b) Ter restituída a quantia paga pelo imóvel ou abatimento de preço, no caso de vícios ocultos.

c) Restituir a quantia paga pelo item ou partes com problemas. Após a realização dos reparos, a CONSTRUTORA encaminhara um formulário para avaliação dos serviços realizados.

NOSSO TELEFONE PARA CONTATO É : 0XX41-xxx-xxxx Junto com este manual, fornecemos modelo de solicitação de manutenção e avaliação dos serviços realizados. EXTINÇÃO DA GARANTIA

• Pelo decurso normal do prazo de validade da garantia. • Por uso inadequado ou a não observância das recomendações de conservação e manutenção

dos produtos e materiais, contidos neste manual. • Por danos causados por agentes da natureza e/ou acidentes. • Por apresentar sinais de consertos executados por pessoas não autorizadas pela

CONSTRUTORA. • Por eventuais modificações executadas sem o acompanhamento e administração desta

CONSTRUTORA.

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ENGENHARIA Página 58

MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

• Verifique periodicamente, instalações sanitárias louças e metais, os ralos e sifões das louças

do seu apartamento, providenciando sua limpeza com a retirada de todo e qualquer material causador de entupimento (piaçava, panos, palitos, fósforos, cabelos, suportes plásticos para desodorizador de vazo sanitário, etc.).

• Verifique os ralos de seu apartamento, providenciando a sua limpeza, com a retirada de todo e

qualquer material que cause entupimento e odor (palitos, cabelos, panos, etc.). Convém lembrar que por falta de limpeza ou evaporação de água no ralo, poderá provocar mau cheiro no seu apartamento. Conserve-os sempre com água. Usar sempre detergente neutro. Nunca use espátula ou qualquer material contundente (como facas, tesouras, estiletes,barra de ferro, cabo de vassoura, etc.) pois poderá danificar o ralo.

• Na limpeza de sifões, se o material é PVC, basta apertar o sifão para desentupir pequenos

resíduos. • Recomenda-se todas as noites, ligar a torneira de água quente durante alguns minutos, para

ajudar a remover a pasta que se forma no contorno do sifão, produzido pelos saponáceos e cabelos.

• É necessário, periodicamente, remover o sifão para limpeza geral e desobstrução de detritos

acumulados. Se o material é metálico, desrosquear o copo e fazer a limpeza periodicamente, seguindo o mesmo procedimento acima.

• Não jogue quaisquer objetos nos vasos sanitários, tais como absorventes higiênicos, folhas de

papel, cotonetes, cabelos, etc. pois o entupimento do mesmo acarretará problemas, inclusive para o edifício, caso o agente causador atinja a prumada geral.

• Ao fechar NÃO APERTE EXCESSIVAMENTE OS REGISTROS, pois desta forma a vedação será

danificada. • TOME O MÁXIMO DE CUIDADO na furação das paredes dos banheiros em colocação de

saboneteiras, papeleiras, cabides e armários, pois podem perfurar algum tubo da instalação hidráulica do cômodo.

• NUNCA SUBA OU SE APOIE nas louças e bancadas, porque não foram feitas para suportar tal

peso.

A quantidade excessiva de louças e outros objetos dentro das cubas podem provocar sua descolagem e /ou seu desprendimento na banca, por excesso de peso. O mesmo cuidado deve ser observado, caso seja instalado triturador. Na instalação do triturador, é necessário a utilização de uma base, de forma que este aparelho não fique suspenso na cuba da pia.

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ENGENHARIA Página 59

MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

• As caixas e válvulas de descarga do seu apartamento foram rigorosamente revisadas e reguladas pela assistência técnica dos fabricantes antes da entrega das suas chaves. Caso aconteça futuras desregulagens ou deficiências de funcionamento devido ao uso, é aconselhável chamar a mesma cujo atendimento será imediato.

• As instalações hidráulicas estão conectadas às louças através de tubos flexíveis, estes podem

ser substituídos com facilidade, tomando-se o cuidado de fechar o registro geral de água da sua unidade, antes da troca.

As instalações hidráulicas exigem outros cuidados, além de manutenção constante para seu perfeito funcionamento:

a) os mecanismos de vedação das torneiras e os reparos das caixas de descargas deverão ser verificados ANUALMENTE.

b) em caso de ausência prolongada, procure fechar todos os registros gerais de sua unidade.

A fim de evitar o retomo de espuma das máquinas de lavar, recomendamos o uso de sabões biodegradáveis, bem como manter vedado o seu ponto de esgotamento.

Com o intuito de mostrar as zonas de perigo, evitando assim perfurações de canos / tubulações, foi montado um croqui que indica as posições das tubulações de água quente e fria em sua unidade residencial, conforme desenhos em anexo: Distribuição de Tubulação nas Paredes e Tetos.

Consulte-os sempre que houver necessidade de perfurar as paredes e/ ou quaisquer alterações hidráulicas. Note porém, que as medidas constantes nos desenhos são aproximadas, e indicam o eixo das tubulações.

Considere o diâmetro entre 2 e 5 cm para ramais de água e entre 5 e 11 cm para prumadas e tubulações de esgoto.

Use sempre uma margem de segurança de dez centímetros além do diâmetro das tubulações.

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ENGENHARIA Página 60

MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

• Em cada quadro distribuidor de circuitos (cozinha do apartamento) existem vários disjuntores, cuja função é desligar a corrente em uma parte da instalação (circuitos), se houver sobrecarga ou curto-circuito, deixando no entanto, em funcionamento as partes não afetadas pela anormalidade.

• Dos quadros distribuidores de circuitos, os circuitos seguem por tubulações embutidas até os

pontos de consumo (pontos de luz e tomadas) e até os pontos de comando (interruptores). • Em todos os apartamentos existem tomadas de 110V + terra (tripolar). • Devido às suas próprias características, as instalações elétricas, uma vez que energizadas,

mantém inalteradas as condições iniciais de funcionamento. Quaisquer irregularidades posteriores, provavelmente, serão devidas ao uso abusivo, modificações introduzidas ou ligações inadequadas.

• A carga máxima de cada circuito é calculada considerando-se genericamente uma potência de

110Va (equivalente a 100W) por ponto, exceção daquelas de uso específico previstas no projeto. Portanto, não é aconselhável o uso de conectores tripolos (benjamim), os quais poderão acarretar cargas acima das estipuladas no projeto.

• Havendo excesso de carga na instalação elétrica ou curto-circuito, os disjuntores do quadro

de comando desligar-se-ão automaticamente. Para corrigir, é só voltar o disjuntor correspondente a sua posição original. Antes, porém, procure averiguar a causa do desligamento do disjuntor solicitando um

profissional especializado, pois, se não for removida a causa, o disjuntor voltará a desarmar. • De forma a facilitar o manuseio dos disjuntores, foi colocado um quadro de identificação dos

circuitos na tampa, pelo lado interno do quadro distribuidor de circuitos localizado na cozinha do seu apartamento.

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MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

IMPERMEABILIZAÇÃO E VEDAÇÃO

Com a finalidade de melhor preservar os locais impermeabilizados, alguns itens deverão ser observados, como se segue: • Os banheiros, cozinhas, áreas de serviço e varandas somente deverão ser limpos com pano

úmido. Evite o uso de detergentes que pelo seu alto poder de corrosão, tendem a eliminar os rejuntamentos dos pisos e paredes, provocando infiltrações generalizadas. Não use vassouras ou vassourinhas de piaçava para este fim, pois elas podem também remover os rejuntamentos. A revisão dos rejuntamentos deverá ser feita semestralmente.

• Se surgirem manchas no teto do seu imóvel, solicite ao proprietário da unidade imediatamente superior a sua, que promova o rejuntamento com cimento branco dos pisos, ralos e peça desta unidade, porém o vapor d1água (da água quente dos chuveiros, principalmente) pode condenar e também causar manchas no teto.

• Pelas características técnicas específicas das impermeabilizações feitas no prédio,

recomenda-se não proceder, sob nenhuma hipótese, qualquer modificação ou alteração sobre os locais impermeabilizados, sem orientação da firma executora do serviço, tais como troca de revestimentos, instalações de box especiais, construção de jardineiras, lajes, paredes, modificação de paredes, ralos, etc. Pois isto, pode influir nas condições de permeabilidade das superfícies tratadas.

• Caso haja algum entupimento em ralos, tomar cuidado para que, ao desentupi-los, não sejam

furados, possibilitando, assim a passagem d'água por baixo da membrana. • Alertamos que normalmente, as garagens não são preparadas para a lavagem de carros, pois

não possuem instalações próprias para este fim, bem como impermeabilização específica. Os veículos só deverão ser limpos com panos umedecidos através de balde e nunca diretamente com mangueira.

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MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

CONSERVAÇÃO DE ESQUADRIAS E FORROS FALSOS

Sempre que possível, abrir parcialmente a janela para que ocorra a circulação de ar; obs.: não deixar entrar água de chuva, pois pode provocar descascamento da pintura. Não encostar armários direto na parede. Recomenda-se colocar uma chapa de isopor com espessura de 5 mm. Esquadrias de alumínio

• Para retirar poeira, use apenas flanela ou pano seco.

• Para limpar a sujeira, passe um pano com água e sabão, secando em seguida.

• Para remover tinta, graxa, massa de vedação, passe um pano com solvente tipo varsol.

• Para limpeza, nunca use qualquer tipo de palha de aço. Recomenda-se periodicamente a aplicação de uma cera líquida ou removedor a base de cera. Não retirar, quando da limpeza, os mastiques de vedação externa, aparentes, pois pode haver infiltração de umidade.

Esquadrias de madeira

• Para dar melhor proteção e brilho, recomenda-se fazer enceramento periódico.

• Os vidros jateados das portas, podem ser limpos com pano umedecido em água.

• O fechamento brusco, com impacto, das portas pode ocasionar rachaduras na parede ao contorno destas portas.

Forro falso dos banheiros

Os forros de gesso receberam uma camada de antimofante junto com a pintura. Nos banheiros, devido ao vapor d’água, é necessário fazer a circulação de ar, através da abertura das janelas, após o uso do chuveiro. Isto evitará que o vapor condense no forro - impedindo a formação de mofo.

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MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

CONSERVAÇÃO DE PAREDES E PISOS

• Caso surjam mofos, as áreas afetadas podem ser limpas com escova, aplicando a solução: (80 g de fosfato trissódico, 30 g de detergente neutro, 90 ml de hipocloreto de sódio e 2.700 ml de água).

• A superfície deve ser enxaguada com água limpa, e seca com pano úmido. Deve-se evitar contato com a pele, olhos e inclusive com componentes metálicos, existentes nas águas tratadas.

• Para remover as manchas de paredes, pintadas a base de látex, usar pasta auto-plex. Limpar a seco.

• Não limpe pisos e paredes revestidas de material cerâmico com vassouras de piaçava ou escova, porque estas removem o rejunte, provocando infiltrações em outros cômodos ou em outro apartamento.

• Para limpeza de pisos cerâmicos e azulejos, usar produtos a base de amoníaco, misturado com água, de acordo com as instruções na embalagem do produto. Após a secagem do piso, passar um pano umedecido com álcool para dar brilho.

• Para limpeza de juntas encardidas, usar detergente neutro, misturado com água e 10% de água sanitária.

• Para limpeza de pisos, paredes e tampos em granito ou mármore deve-se usar sabão neutro. Após secar, passar um pano macio embebido em solução de água+álcool, polindo em seguida para dar brilho.

• Para remoção de manchas em tapetes e carpetes procure o revendedor autorizado

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MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

SISTEMA ESTRUTURAL E PAREDES

As estruturas, em que pese a sua aparente rigidez (imobilidade), caracterizam sempre por sistemas com certo grau de movimentação (deformabilidade). Nesse sentido, os bens, imóveis (simples coberturas, galpões, residências ou edifícios) são, na realidade e internamente, parcialmente móveis, deformando-se dentro de um nível natural,

devido às forças induzidas pela gravidade ou por outros elementos da natureza. Quanto às estruturas propriamente ditas, pode-se dizer que existem dois tipos de sistemas básicos: o sistema reticulado e o autoportante. No sistema reticulado a transferência de todas as cargas atuantes para as fundações, quer através dos pisos, quer pelos painéis de alvenaria (paredes), é feita através de elementos lineares denominados de vigas e pilares. Viga é uma peça linear, cujo carregamento principal, advindo da laje, distribui-se, também igualmente, para os pilares. Pilar é uma peça linear, cujos carregamentos principais provenientes das vigas são nele concentrados e distribuídos para as fundações. Em edifícios altos, em particular, é comum o aparecimento de fissuras e trincas nos andares mais altos devido à ação do vento sobre a estrutura. É comum, também, em qualquer edificação, o aparecimento de fissuras e trincas associadas a problemas nas fundações, nas contenções de confrontantes ou simples acomodação da estrutura. Fissura é uma abertura em forma de linha que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de ruptura sutil de parte de sua massa, com espessura de até 0,5 milímetro. Trinca é uma abertura em forma de linha que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de evidente ruptura de parte de sua massa, com espessura de 0,5 milímetro até 1,0 milímetro. Quanto a flexibilidade do sistema reticulado, por problemas patológicos, apresenta riscos surgem as rachaduras e as fendas, ambas de maior gravidade, se comparadas às fissuras e trincas, recomendando-se uma consulta junto a um engenheiro ou arquiteto, especialistas e estudiosos da matéria. Rachadura é uma abertura expressiva que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de acentuada ruptura de sua massa, podendo-se ‚ver através dela e cuja espessura varia de 1,0 milímetro até 1,5 milímetro. Fenda é uma abertura expressiva que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de acentuada ruptura de sua massa, causando sua divisão em partes separadas, com espessura superior a 1,5 milímetro. Ao deparar-se com anomalias dessa natureza, deve o observador procurar investigá-las, visando a sua melhor caracterização.

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MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

As primeiras providências podem ser assim relacionadas: 1. Identificar se as mesmas encontram-se em elementos estruturais (lajes, vigas, pilares ou alvenaria portante); 2. Verificar se a peça lesada está submetida, por algum agente externo (presença de água, por exemplo) a um processo de deterioração progressiva; 3. Verificar a estabilidade ou progresso da anomalia. 4. Verificar a magnitude da abertura. PAREDES

As alvenarias, que compõem as paredes, são elementos de vedação ou fechamento, os materiais empregados, quer sejam de barro, cerâmica ou concreto, necessitam acompanhar a movimentação estrutural, bem como resistir aos fatores externos e internos tais como alterações de temperatura e umidade relativa do ar, estes últimos atenuados se a elas for aplicado o revestimento correto. De outro lado, como são empregados numa obra materiais e peças diferenciadas, que por sua função, quer pela composição de seus elementos, deve-se ter cuidado na execução da junção entre os mesmos pois, se seus elementos são diferentes, seus comportamentos também o serão. E esta é a principal causa da maior parte das anomalias verificadas nas alvenarias. De fato, as fissuras mais freqüentes encontram-se justamente nos locais onde a alvenaria começa e a laje termina, ou junto às aberturas de janelas e portas, ou até mesmo no vértice de encontro entre as paredes, demonstrando haver falha construtiva. Mas as alvenarias podem também apresentar anomalias mais graves, através de rachaduras ou fendas (nas quais verifica-se grande profundidade) por conseqüência direta de movimentações estruturais, quais sejam, recalque das fundações, por excesso de carregamento, ou deformabilidade das vigas e lajes. Especial atenção e observação, deverá ser feita nas alvenarias que se apoiam sobre laje, principalmente nas estruturas sem vigas e nos balanços. Devemos lembrar que as alvenarias são normalmente revestidas, o que faz com que as anomalias se apresentem através dos revestimentos, mascarando sua real localização e causas, muitas vezes demonstrando falhas crônicas. Em caso de dúvidas, é recomendável o auxílio de um profissional habilitado e especialista para um melhor e eficiente diagnóstico e resolução do problema.

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MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

RESPONSABILIDADES

PROJETISTAS A CONSTRUTORA mantém em seus escritórios todas as plantas do seu edifício. Em caso de dúvidas, consulte-nos.

Projeto de Arquitetura Xxxxxxxxx xxxxxxxxxx XXX-XXXX

Projeto de Gás e Execução Xxxxxxxxxxxxxx XXX-XXXX

Projeto Estrutural Xxxxxxxxxxxxxx XXX-XXXX

Projeto de Automação Xxxxxxxxxxxxxx XXX-XXXX

Projeto Hidráulico, Elétrico, Telefônico e Prevenção de Incêndio Xxxxxxxxxxxxxx XXX-XXXX

Vendas Xxxxxxxxxxxxxx XXX-XXXX

Equipe Responsável pela Execução da Obra

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Engenheiro Coordenador Crea xxxxxxxxx

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Engenheiro Responsável Crea xxxxxxxxx

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Engenheiro Trainee Crea xxxxxxxxx

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Fiscal Crea xxxxxxxxx

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Téc. Edificações Crea xxxxxxxxx

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Mestre Estrutura

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Contra-Mestre

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx C.M. Alvenaria

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx C.M. Serralheria

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx C.M. Ferragem

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Almoxarife

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Aux. Almoxarife

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MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

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MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

PEDIDO DE MANUTENÇÃO

EDIFÍCIO :

APARTAMENTO :

PROPRIETÁRIO :

Vem solicitar que seja(m) efetuado(s) o(s) seguinte(s) reparo(s), nos termos do contrato de compra e venda firmado entre as partes e também conforme Manual de Uso e Conservação do apartamento entregue junto com este no dia ______/ ______/ ______ . DESCRIÇÃO :

Declara ainda, estar ciente de que os reparos solicitados serão executados em dias úteis, durante o horário comercial, e em data previamente fixada pela CONSTRUTORA. Curitiba, ______________________________________, (nome do adquirente) CIENTE.

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MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

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MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

TERMO DE ACEITAÇÃO DE REPAROS SOLICITADOS

EDIFÍCIO :

APARTAMENTO :

PROPRIETÁRIO :

Como adquirente do apartamento supracitado, declaro para todos os fins e efeitos de direito, que os reparos solicitados em ______/ ______/ ______ , foram efetuados, estando o imóvel em perfeitos condições, nada tendo a reclamar. Curitiba, ______________________________________, (nome do adquirente) CIENTE. (nome do eng. Responsável) CIENTE

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MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO

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ENGENHARIA

PREVENÇÃO DE ACIDENTES

VOMUNE 06

PREVENÇÃO DE ACIDENTES

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Os acidentes no lar são de natureza complexa, em que interferem fatores culturais, sociais e econômicos. O conceito do lar como um lugar acolhedor, limpo e cômodo

exige, por exemplo, o consumo cada vez maior de produtos químicos de limpeza, como desengordurantes, detergentes, removedores, aromatizantes, inseticidas e outros. Todos estes produtos são tão perigosos quanto os produtos químicos utilizados nas diversas operações industriais. A diferença que há, é que na indústria, devido ao conhecimento do risco, que determinam precauções necessárias, com adoção de medidas de proteção coletiva, há o uso de equipamentos de proteção individual e existe toda uma legislação que determina normas de segurança para a realização destas operações, como também estabelece indenizações e certos benefícios previdenciários ao trabalhador atingido pela infortunística ocupacional. O desenvolvimento tecnológico e, conseqüentemente, a modificação dos costumes originam novos riscos de acidentes domésticos. Não raro o lar converte-se rapidamente numa intrincada indústria provida de equipamentos eletrodomésticos que, devido à sua complexidade, ultrapassam a compreensão das pessoas que vão utilizá-los. Tais equipamentos necessitam de voltagens elétricas muito elevadas, com velocidade semelhante à dos tornos e fresas industriais. A incapacidade de identificar os riscos, a falta de proteção contra os mesmos e a possível ineficácia dos meios para eliminá-los constituem grandes fontes de risco de acidentes. Embora o assunto seja muito amplo, analisaremos alguns dos riscos mais comuns, existentes na maioria dos lares, e as medidas preventivas necessárias.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

RISCOS DE QUEDA

Escadarias : as escadarias devem permanecer desimpedidas de qualquer objeto ou material e não devem ser enceradas. Se houver passadeira, esta deve ser bem presa e não apresentar rugas. As escadas com mais de 4 (quatro) degraus devem possuir corrimão. Se houver crianças pequenas, que estejam aprendendo a andar ou engatinhar, as escadarias devem possuir cancelas, tanto em cima como embaixo. Se a escadaria possuir patamar, este deve ter proteção lateral a 90 cm de altura do piso. Os degraus devem ser conservados em condições de segurança, reparados quando necessário (quebras, rachaduras, desgaste, tábuas soltas, etc.). Advertir as crianças para não descerem pelo corrimão da escada.

Limpeza e arrumação : limpar imediatamente líquidos derramados no chão, deixar os corredores de circulação das pessoas livres de cestos de lixo, latas de cera ou de removedor, vassouras , rodinho, passadeiras ou tapetes enrolados, etc.. Realizar a operação de limpeza, de preferência, quando houver menos pessoas em casa. Alertar as pessoas quando o piso estiver encerado.

Dormitórios, banheiros e demais dependências da casa : o interruptor de luz deve ser instalado em lugar de fácil localização, antes de se entrar em qualquer aposento ou cómodo da casa. Usar tapetes de borracha para evitar escorregões no piso molhado. Não deixar sabonetes caídos no chão.

Visibilidade : evitar locomover-se no escuro; não carregar objetos de forma a impedir a visão do caminho, principalmente em escadarias; não tentar trocar fusíveis, lâmpadas, etc. sem o uso de uma lanterna. Improvisações : desprezar as improvisações de escadas para limpeza ou pequenos consertos; caixotes ou banquinhos sobre cadeiras ou poltronas é algo muito perigoso. Se a escada para realizar tais serviços for baixa, substitua-a por outra mais alta e adequada. Melhor adiar a tarefa do que sofrer lesões. Remoção de objetos : ensinar os familiares a guardarem seus objetos em lugares adequados, principalmente as crianças, não permitindo que permaneçam objetos espalhados pelo chão. Garrafas velhas, pedaços de madeira com pregos aparentes e latas abertas não devem ser acumulados no quintal ou área de serviço, destine-os ao lixeiro. Louças e vidros quebrados e laminas de barbear usadas devem ser imediatamente jogadas no lixo, devidamente embrulhados.

Janelas, portas e portões : certificar-se de que não há perigo das crianças caírem da janela ao abri-las. Janelas e áreas de prédios de apartamentos apresentarão maior segurança se forem protegidas por grades de segurança. As portas e portões fechados a chave ou com cadeados diminuirão a probabilidade da criança “escapar” intempestivamente para a rua. Elevadores : explicar para as crianças que não devem forçar a porta do poço do elevador para abri-la. Ensine-as a apertarem o botão de alarme do no caso de ficarem presas no mesmo. No caso acabar a energia elétrica e o alarme não funcionar poderão dar outro sinal qualquer de que estão no elevador e deverão ficar calmos aguardando socorro.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

RISCOS DE INCÊNDIO

Produtos de limpeza : cêra ou parafina misturadas à gasolina e removedores inflamam-se com facilidade. É mais seguro usar cera líquida. Afaste álcool, gasolina, éter, acetona e líquidos de limpeza inflamáveis de qualquer chama. Quando derramados, limpar rapidamente o local, pois os vapores dos mesmos podem ir de encontro a qualquer chama, que porventura possa existir em casa, fazendo, inclusive, explodir vasilhames. Manter os vasilhames bem tampados. Ferro de passar roupa : desligar o ferro elétrico toda vez que tiver de se ausentar do local, mesmo que por alguns segundos. Mesmo quando desligado, apoiar o ferro aquecido sobre base metálica. Uso de produto tira-mancha : evitar a produtos para lavagem de roupa a seco benzina, aguarrás, gasolina, pois os vapores desprendidos podem, ao entrar em contato com qualquer chama, provocar explosão. Cigarros : muitos incêndios foram causados pelo costume das pessoas fumarem na cama, de esvaziarem cinzeiros diretamente no lixo, sem antes observar se os tocos de cigarro estão apagados, e de jogarem tocos ou palitos de fósforo ainda acesos em qualquer lugar. Uso de velas : é muito comum, quando falta energia elétrica à noite, utilizarmos uma vela. Se você precisar usar velas, coloque-as firmemente na boca uma garrafa e em local seguro. Isso evitará que ela caia e o fogo atinja outros objetos. Óleos comestíveis, gordura sólida ou manteiga : muitas vezes, devido ao esquecimento de uma panela no fogo, contendo óleo, gordura ou manteiga, podemos provocar um incêndio. Isso ocorre pelo desprendimento de vapores inflamáveis. As donas-de-casa, as servidoras domésticas e os familiares devem saber como apagar tal tipo de incêndio: ele deve ser abafado por meio de uma tampa. Nunca se deve jogar água sobre tais substancias incendiadas, pois a água em contato com o recipiente quente provoca um choque térmico, podendo causar, inclusive, uma evolução do fogo, pelo esparramo do óleo aquecido. Fogão a gás : não colocar o fogão perto de janelas onde há cortina nem colocar cortinas perto do fogão. Mantenha sempre a válvula do botijão de gás fechada quando não estiver usando o fogão; alguma criança pode abrir o botão do bico de gás. Antes de abrir o gás, tenha já o fósforo aceso, principalmente quando for utilizar o forno. Desligue o gás todas as noites ou quando sair de casa. O botijão de gás não deve ser instalado dentro da casa e sim no terraço ou em lugar onde, se houver escapamento não penetre gás na casa. Se sentir que houve algum escapamento de gás, abra todas as janelas; se estiver no escuro, não acenda fósforos e nem ligue o interruptor de luz até que o ar seja renovado, pelas janelas e portas abertas. Instalações elétricas : para consertos e instalações, chamar um técnico credenciado; não confie em curiosos e nem tente ser um deles. Substituir fusíveis por materiais não apropriados é incêndio na certa. Evite sobrecarregar a capacidade de voltagem do relógio de força com o uso de muitos aparelhos elétricos ao mesmo tempo. Providencie

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

para que os fios descascados sejam substituídos. Não improvise emendas de fios elétricos provocando sobrecarga de tensão elétrica; fios descascados e emendas improvisadas ocasionam curto-circuito. Cuidado com os fios elétricos com capa de algodão: quando velhos e ressequidos, estas capas se queimam com muita facilidade. Constitui medida de segurança proteger a fiação elétrica por eletrodutos (conduites), quando ela não for embutida. Festas juninas : não soltar balões nem permitir que as crianças o façam, pois o balão é uma tocha acesa, que pode cair sobre casas, fábricas e plantações, e provocar incêndios que roubam muitas vidas ou deixam marcas desagradáveis. Participe das festas juninas sem balões e sem fogueiras; acredite que será muito melhor para todos.

RISCOS DE QUEIMADURA

Fósforos, fogos de artifício : o fósforo e fogos de artifícios já causaram muitas vítimas e continuarão causando, se não tomarmos a providência de não deixá-los ao alcance das crianças. Os fogos de artifício são muito bonitos desde que utilizados em lugares próprios, como mecanismos especiais. Substâncias corrosivas : o contato direto com soda cáustica, ácido fênico e outros produz queimaduras gravíssimas. Devemos ter o cuidado de não guardar estas substâncias em casa, pois uma simples distração poderá ter consequências funestas. Líquidos em ebulição e vapores : panelas com cabos virados para fora ou com cabos frouxos, colocadas sobre o fogão, oferecem o risco de derrame dos líquidos em ebulição. São freqüentes também as queimaduras devidos ao contato com os vapores dos mesmos. Outro risco muito comum aparece ao coarmos o café: quando o coador não possuir um apoio adequado (oscilante ou improvisado), o café poderá entornar sobre a pessoa. Não permitir, portanto, que crianças fiquem próximas de fogões quando se realizarem tais operações. E importante não esquecer de virar os cabos das panelas e frigideiras para o lado de dentro do fogão. Óleo comestível em alta temperatura : muitas queimaduras são causadas por respingos de óleo em alta temperatura. Isso geralmente ocorre quando realizamos a operação de fritar com alimentos que não estão devidamente secos. A água, em contato com o óleo muito quente, provoca o aparecimento de respingos. Devemos, portanto:

• Secar bem os alimentos antes de colocá-los em contato com o óleo; • Não deixar que o óleo atinja um nível muito alto de temperatura; • Realizar as operações de fritura em panelas fundas, tendo o cuidado de colocar o

óleo, no máximo, até a metade da mesma.

Riscos de intoxicação, asfixia e envenenamento

Remédios : guardar os remédios em armário fechado à chave; colocar rotulagem para identificação dos medicamentos. Certificar-se bem quanto ao tipo de remédio do qual irá fazer uso e não tomar nem dar quantidades acima do recomendado pelo médico. Combater o hábito de a criança levar tudo à boca. Tendo-se em mente que os medicamentos atuais possuem formatos e cores que nos chamam a atenção, pensemos no contentamento das crianças quando de posse dos mesmos. Alimentos : inspecionar cuidadosamente o alimento antes de cozinhá-lo e servi-lo. As

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

carnes, por exemplo, produzem intoxicações violentas, se estiverem estragadas. Em passeios no campo (chácaras, sítios e fazendas), encontramos uma infinidade de frutos que achamos bonitos e inofensivos, mas que podem ser venenosos. Cuidado com as crianças. Devemos também saber inspecionar os alimentos enlatados, tão em moda ultimamente. Se a lata se apresentar abaulada nas suas extremidades, e sinal que o produto não está em condições de ser ingerido. Produtos de limpeza : soda cáustica, água sanitária, detergentes, creolina, amoníaco e outros, quando ingeridos, se não levam à morte por envenenamento, causam sofrimentos horríveis, pela obstrução do aparelho digestivo. Guardar tais produtos em armários fechados a chave. Plantas ornamentais : as plantas ornamentais enfeitam e dão graça ao lar. Porém, verificar se entre elas não estão as que são venenosas e intoxicantes. Exemplos: comigo-ninguém-pode, chapéu-de-sapo, etc. Gases e fumaças : encanamentos defeituosos de gás, fogões mal instalados e fumaça de incêndios podem ocasionar perigosas intoxicações ou asfixia por inalação de substâncias tóxicas. Outro risco é deixar o automóvel ligado em garagens fechadas, devido à produção de monóxido de carbono, que pode causar a morte. Sacos plásticos : saco plástico não é brinquedo. Muitas pessoas inadvertidamente dão sacos plásticos com pequenos brinquedos para as crianças. Muitas crianças morreram asfixiadas por colocarem sacos plásticos na cabeça.

Riscos de explosão e queimadura

Panelas de pressão : as explosões que ocorrem com as panelas de pressão são muito comuns, em virtude da falta de precaução necessária. O seu uso envolve alguns cuidados, a saber:

Estudar as instruções dos folhetos que acompanham a panela, para aprender a abri-la e fechá-la corretamente. Nunca encher demais a panela; é perigoso entupir a válvula de segurança.

• Verificar se a válvula está desentupida e firme, antes de usá-la. • Verificar se a borracha de ajuste na tampa está bem colocada. • Diminuir o fogo logo que a panela tenha alcançado a pressão necessária (isto é,

avisado pelo apito). • Certificar-se de que todo o vapor saiu da panela antes de retirar sua tampa. • Nunca forçar a tampa da panela de pressão para retirá-la; esperar que todo o vapor

escape e a tampa sairá facilmente. •

Riscos de ferimento e contusão

Instrumentos de corte : facas afiadas, canivetes, lâminas de barbear navalhas e ferramentas de corte devem ser colocados longe do alcance das crianças, e as pessoas adultas devem ter muito cuidado ao manuseá-las. Armas de fogo : os revólveres devem ser guardados em local inacessível para as crianças. Nunca ter armas carregadas em casa e, como precaução, devemos guardá-las em lugar hermeticamente fechado. Casos dolorosos de perda de vidas infantis acontecem devido ao

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

descuido. As crianças são pródigas em imitar cenas de “mocinho e bandido” que vêem nos filmes. Manuseio de instrumentos de corte e ferramentas : a improvisação e o uso incorreto de certas ferramentas quase sempre ocasionam ferimentos. Portanto:

• para abrir uma lata, use o abridor e não a faca; para fixar o parafuso, use uma chave de fenda e não faca ou tesoura;

• para fixar pregos, use martelo próprio e não o martelo de carne; • para abrir garrafas, use o abridor próprio.

Pedras e paus : atirar pedras e brincar com paus é instintivo até certa idade. Devemos, desde cedo, educar as crianças, chamando-lhes a atenção para o perigo que essas brincadeiras apresentam. Objetos que caem : toalhas pendentes da mesa, representam séria tentação para a criança que está começando a andar. Agarrando-se nela, poderá receber tudo que estiver sobre a mesa. Não permita que as crianças brinquem junto a pilhas de tábuas, sacos, caixas, etc.

Riscos de choque elétrico

Os choques elétricos são causados pelas correntes de tensão nas mais diversas circunstâncias e, dependendo da tensão recebida, suas conseqüências variam desde um estado de simples agitação até a morte. O choque elétrico pode ser evitado desde que tomemos algumas precauções. Tomadas elétricas : proteger as tomadas com plugues de proteção; essa medida evitará que crianças coloquem os dedos ou objetos metálicos nas mesmas. Os ferros de passar roupa devem ser desligados na tomada e não na parte que liga o fio ao ferro. Chuveiros e torneiras elétricas : aterrar elétricamente as carcaças metálicas do chuveiro e das torneiras; esta medida evitará a possibilidade de choques elétricos quando a pessoa for abrir ou fechar os mesmos. Umidade : tocar somente em aparelhos elétricos se estiver com os pés, mãos e roupas secos, inclusive o calçado. Curto-circuito : no caso de ocorrência de um curto-circuito, antes de tomar qualquer providência, desligue imediatamente a chave geral de força. Papagaios ou pipas : soltar papagaios é uma distração comum das crianças, porém pode ser um brinquedo muito perigoso em lugares onde existam fios elétricos, tanto de baixa como de alta tensão; portanto, esta prática só deve ser permitida no campo ou em áreas onde não se apresente tal risco.

Riscos de afogamento

Lagoas improvisadas : advertir as crianças quanto ao perigo de nadar em lagos que se formam com a chuva ou com as enchentes, devido ao perigo que representam os bueiros. Praias mansas : não devemos confiar nas aparências, pois há o perigo de correntezas traiçoeiras.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Rios e riachos : muitas pessoas têm desaparecido nos redemoinhos que se formam nas correntezas dos rios. Damos algumas recomendações aos nadadores: Nadar sempre acompanhado. Aguardar pelo menos 1 hora e meia após as refeições, antes de nadar. Evitar a natação quando cansado ou sob calor excessivo. Nadar próximo à praia. Deixar a água imediatamente se ocorrerem caimbras. Preferir as águas rasas às profundas para praticar a natação. Tomar cuidado com as correntes dos rios. Escolher lugares seguros para nadar, de preferência vigiados por salva-vidas. Se estiver num barco e este virar, segurar-se firmemente à embarcação. Não ficar de pé ou trocar de lugar na embarcação. Bacias, tanques, banheiros, piscinas : nunca deixar bacias, tanques e banheiras cheias de água. Muitos afogamentos de crianças já ocorreram nestas condições. A banheira cheia também é um risco para o adulto que, devido a um mal súbito, pode afogar-se na mesma. As piscinas domiciliares devem possuir proteções laterais, em vista do perigo de as crianças que começam a andar caírem dentro das mesmas. Poços : os poços devem permanecer cobertos com material resistente, para não quebrar. Os afogamentos em rios, lagoas, riachos e poços é muito comum, principalmente na área rural.

Riscos de acidentes no trânsito

Travessia de ruas : os acidentes, quando da travessia de ruas, são muito freqüentes. Isto se deve à falta de informação ou a não observância dos riscos. As crianças, geralmente, são as maiores vítimas desse tipo de risco, portanto, devemos: Ensinar ás crianças a significação das cores do semáforo. Atravessar as ruas apenas onde houver sinal luminoso, mesmo que necessite andar um pouco mais. Usar sempre as faixas de segurança pintadas no asfalto para atravessar a rua. Nunca parar atrás de veículos estacionados; podemos não observar que o motorista está pretendendo tirar o carro do local e, numa manobra com o veículo, poderemos ser atropelados. Não atravessar a rua muito rápida ou vagarosamente. Não folhear revistas, livros ou jornais quando atravessar a rua. Veículos : são também muito freqüentes os acidentes com carro ou ónibus. Siga, pois, as seguintes instruções: Nunca descer de um automóvel do lado contrário da calçada. Não subir ou descer do ônibus em movimento. Não permitir que as crianças joguem bola na rua, pois podem ser atropeladas. Usar, em veículo em movimento, cinto de segurança. Explicar às crianças que e perigoso colocar o braço ou a cabeça para fora da janela bem como “pegar rabeiras de caminhão”. No desembarque, deve saltar primeiro o adulto, para evitar que a criança dispare em corrida e seja atropelada.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Bicicletas : o ciclista deve conhecer todas as regras de trânsito e respeitá-las. Essa medida evitara muitos acidentes. Não pedalar onde é proibido o trânsito para ciclistas. Não pegar reboque de ônibus, caminhões e outros veículos para subir ladeiras. Pedalar nas calçadas expõe ao atropelamento as crianças que podem estar brincando ou as pessoas que saem repentinamente da porta dos edifícios ou casas. Não carregar pessoas na garupa da bicicleta, pois é uma prática perigosa.

Riscos de mordedura de animais ou picada de insetos

Mordedura de animais : cães, gatos, ratos e macacos podem tornar-se perigosos às crianças e adultos. Esses animais geralmente são portadores de doença contagiosa e mortal: a hidrofobia ou raiva. Recomendações: • Não nos devemos aproximar de cães e gatos que desconhecemos. • Vacinar anualmente os animais contra raiva.

• Não brincar com animais ou bater neles. • Não dar alimentos aos animais no zoológico ou em outro lugar. • Evitar que cães e gatos andem soltos pelas ruas. • Ao sair com cães para passear, levá-los presas pela coleira. • Usar botas de couro com cano longo quando andar no meio do mato, evitando uma

possível mordida de cobra. Ferroadas de insetos : abelhas, marimbondos e vespas geralmente ferroam as pessoas que se aproximam de suas colméias. As pessoas alérgicas podem sofrer graves conseqüências. Deve-se: Orientar crianças para não investirem contra colméias, com paus ou atirando pedras. Picadas de aranha e escorpião : as picadas, tanto do aranha como de escorpião, podem ser fatais; as crianças, no entanto, estão mais expostas a este tipo de risco, em face de sua normal curiosidade. Este risco está sempre presente em matas, campos e em lugares onde existe grama. Portanto, devemos: Evitar passeios e piqueniques nos locais mencionados, principalmente com crianças. Usar botas de couro com cano longo todas as vezes em que formos adentrar matas, tomando a precaução de colocar as barras das calças do lado de dentro das botas.

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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

VOLUME 07

PREVENÇÃO E

COMBATE A INCÊNDIO

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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

Não acumule lixo nem guarde panos impregnados com gasolina, graxas, ceras,óleos vegetais, etc., pois isso também pode causar um incêndio.

Verifique periodicamente se os fios estão bem isolados. Ao sair para viagem,desligue a chave geral de luz.

Acabando de fumar, apague completamente o cigarro.

Despeje as cinzas e pontas de cigarros na lixeira somente após certificar-se de que estão apagadas.

Não esqueça panelas no fogo e nunca coloque cortinas próximas ao fogão.

Não efetue consertos improvisados. Substitua as tomadas defeituosas.

Não fume na cama, o sono não espera o cigarro apagar e isso pode provocarum incêndio.

Ao utilizar o forno, primeiro acenda o fósforo, depois abra a tampa e emseguida o gás.

Guarde substâncias inflamáveis sempre bem vedadas e em local seguro e ventilado.

Não faça ligação direta nem reforce os fusíveis. Quando eles se queimam éporque há sinais de perigo e é necessário revisão das instalações elétricas.

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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

Não deixe crianças sozinhas em casa, e de forma alguma trancadas.

Instale seu botijão fora da cozinha em local ventilado e coloque tubulaçãometálica para aumentar sua segurança.

A sobrecarga do sistema elétrico provoca superaquecimento e podeocasionar incêndio. Evite ligar vários aparelhos numa só tomada.

Não solte balões. Eles são lindos quando sobem; quando descem, podemespalhar destruição. Deixe o céu para as estrelas.

Não atire pontas de cigarro a esmo. Lembre-se que na época da seca o mato se queima com facilidade

Muito cuidado com álcool, gasolina, removedores e aerosóis usados na limpeza da casa.

Não esqueça de desligar o ferro elétrico. Mesmo que vá se ausentar somentepor alguns instantes.

Verifique se os registros de gás estão bem fechados, quando os botijões nãoestão sendo utilizados.

As crianças têm fascínio por fogo. Não permita que elas brinquem comfósforos ou outros objetos que provoquem fogo.

Caso sinta cheiro de gás no ambiente, tome cuidado; não risque fósforos nemacenda a luz. Abra imediatamente as portas e janelas para que ventile.

Vale lembrar que são apenas dicas de prevenção e que se o incêndio já estiver iniciado e ainda estiver no princípio, utilize os extintores de incêndio ou hidrantes de parede para poder apagá-los ou se não for possível ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros através do telefone:193!!

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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

COMBATE A INCÊNDIOS

Para que um incêndio não tome grandes proporções, quando no seu princípio utilize corretamente os extintores de incêndio e hidrantes de parede e combata o fogo no seu princípio. Caso não seja mais possível combater o incêndio com esses equipamentos, chame imediatamente o Corpo de Bombeiros através do telefone 193!!

COMO ESCAPAR DE UM INCÊNDIO

• Na ocorrência de um incêndio, chame o Corpo de Bombeiros. Até a chegada do mesmo, tente apagar o fogo. Não sendo possível, saia imediatamente do local fechando (sem trancar) as portas e janelas que deixar para trás, evitando assim a propagação do fogo.

• Fazer o possível para desligar os aparelhos elétricos e também o registro de gás.

• Num ambiente tomado pela fumaça, use um lenço molhado para cobrir o nariz e a boca

e saia rastejando, respirando junto ao piso, pois a tendência da fumaça é subir.

• Nunca use os elevadores. Use as escadas descendo sempre, buscando a saída imediata do local, não suba.

• Antes de tentar sair de um compartimento, verifique com a mão a temperatura da

porta. Estando fria, abra imediatamente, permanecendo atrás dela. Se estiver quente, vede as frestas com panos molhados por onde possa entrar fumaça.

• Tente livrar-se de tudo que possa queimar facilmente e peça socorro pelas janelas.

• Molhe bastante suas roupas e mantenha-se vestido para se proteger.

• Vendo uma pessoa com roupas em chamas, obrigue-a a jogar-se no chão; envolva-a com

um cobertor, cortina, etc, ou faça com que ela role no chão até o fogo acabar.

• Em hipótese alguma salte do prédio. O socorro chegará em poucos minutos. Coloque-se onde possa ser visto.

• Havendo pânico e não podendo controlá-lo, afaste-se do grupo e tente outra saída.

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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

EXTINTORES DE INCÊNDIO

Os aparelhos extintores destinam-se ao combate imediato de pequenos focos de incêndio, pois, acondicionam pequenos volumes de agentes extintores para manterem a condição de fácil transporte. São de grande utilidade, pois podem combater a maioria dos incêndios, cujos princípios são pequenos focos, desde que, manejados adequadamente e no momento certo. Caso o incêndio assuma proporções maiores, chame imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193!!

TIPOS DE EXTINTORES

EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA

- Retirar o pino de segurança.- Empunhar a mangueira e apertar o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo. - Só usar em madeira, papel, fibras, plásticos e similares. - Não usar em equipamentos elétricos.

EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZÁVEL

- Abrir a válvula do cilindro de gás. - Atacar o fogo, dirigindo o jato para a base das chamas. - Só usar em madeira, papel, fibras, plásticos e similares. - Não usar em equipamentos elétricos.

EXTINTOR DE ESPUMA (POUCO UTILIZADO)

- Inverter o aparelho o jato disparará automaticamente, e só cessará quando a carga estiver esgotada. - Não usar em equipamentos elétricos.

EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)

- Retirar o pino de segurança quebrando o lacre. - Acionar a válvula dirigindo o jato para a base do fogo. - Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio.

EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PQS)

- Retirar o pino de segurança. - Empunhar a pistola difusora. - Atacar o fogo acionando o gatilho. - Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio. *Utilizar o pó químico em materiais eletrônicos, somente em último caso

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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO COM CILINDRO DE GÁS - Abrir a ampola de gás. - Apertar o gatilho e dirigir a nuvem de pó à base do fogo. - Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio. *Utilizar o pó químico em materiais eletrônicos, somente em último caso.

ONDE UTILIZÁ-LOS

Agentes extintores

CLASSES DE INCÊNDIOS Água Espuma Pó químico Gás

carbônico A

(Madeira, papel, tecido, etc.) SIM SIM SIM* SIM*

B (Gasolina, álcool, ceras, tintas, etc)

NÃO SIM SIM SIM

C (Equipamentos e instalações elétricas

energizadas) NÃO NÃO SIM SIM

* Com restrição, pois há risco de reignição (se possível utilizar outro agente)

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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

HIDRANTES DE PAREDE

Esses hidrantes são aqueles localizados normalmente perto ou nos corredores e escadas de emergências e são chamados vulgarmente de "caixas de incêndio" por estarem nas paredes, dentro de caixas vermelhas sinalizadas.

1) Abra a "caixa de incêndio".

2) Segure o "bico" (esguicho) da mangueiraretirando-o da "caixa de incêndio"

3) Abra então o registro

4) Após esticar bem a mangueira, dirija ojato de água para a base do fogo.

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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

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VOLUME 08

PRIMEIROS SOCORROS

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PRIMEIROS SOCORROS

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PRIMEIROS SOCORROS

Os primeiros socorros para situações de emergência que ocorrem inesperadamente no ambiente doméstico ou outros locais, são ações importantes e simples que podem garantir a boa recuperação da vítima, ou ainda, a diferença entre a vida e a morte. Aqui você encontra as técnicas mais simples e seguras para atender a grande maioria das situações de emergência médica.

ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS

Acidentes podem acontecer na hora em que menos esperamos. Por isso tenha sempre em casa um estojo de primeiros socorros para os casos de emergência. O estojo deve conter pelo menos, esse material básico :

• creme anti-séptico • pomada contra queimaduras e picadas de insetos • antitérmico para adulto e infantil • mercúrio ou mertiolate • gaze, esparadrapo, algodão e ataduras • curativos adesivos tipo band-aid • pinças e tesoura • bolsa de gelo e de água quente • água oxigenada

PARA CHAMAR POR SOCORRO

Ao chamar socorro sempre dê o máximo de informações possíveis sobre a vítima, o que aconteceu e a localização exata. Lembre-se, a sua rapidez e precisão ajudarão as equipes de socorro a prestar os cuidados adequadamente. Não incentive nem dê trotes nos serviços que prestam socorro (Bombeiros, Siate, 192), pois alguém que realmente precisa de ajuda ficará esperando até que as equipes retornem do trote. UM DIA, PODE SER QUE ESSE ALGUÉM SEJA VOCÊ ! TELEFONES ÚTEIS

POLÍCIA - 190 CENTRAL DE INFORMAÇÕES - INAMPS - 191 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR - AMBULÂNCIA - 192 CORPO DE BOMBEIROS - 193 REAL EMERGÊNCIA / AUXÍLIO TELEFONISTA - 100

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PRIMEIROS SOCORROS

CORTES E ARRANHÕES

Ferimentos pequenos devem ser lavados com água morna ou oxigenada e depois desinfetados com mercúrio-cromo ou mertiolate. Depois proteja o ferimento utilizando-se de atadura, gaze ou esparadrapo. Certifique-se de que o objeto cortante não esteja sujo ou enferrujado. Neste caso, haverá necessidade de aplicar a vacina antitetânica. Para extrair espinhos ou lascas use uma agulha ou pinça desinfetada no fogo e depois aplique iodo ou álcool no lugar ferido.

HEMORRAGIAS NO NARIZ

Um dos problemas mais comuns, quando se toma muito sol. Coloque a pessoa sentada com a cabeça voltada para trás e aperte as narinas por alguns minutos. Se não ceder, aplique gelo ou pano molhado sobre o nariz.

TORÇÕES

Mantenha a parte afetada erguida e aplique bolsa de gelo ou água fria. Quando o inchaço tiver desaparecido, use toalhas quentes no local para aliviar a dor.

PESSOAS ENGASGADAS

Se ela ainda estiver respirando ou tossindo, facilite suas tentativas de se desengasgar. Se não estiver conseguindo nem tossir: • Posicione-se atrás da vítima • Coloque uma mão fechada exatamente entre o umbigo e o osso pontudo do peito. • Coloque sua outra mão aberta sobre a mão fechada e desfira 5 golpes para cima e para dentro

da barriga da vítima até o objeto sair ou a vítima tornar-se inconsciente (Fig.7).

fig 7 fig 8 Se a vítima tornar-se inconsciente: • Deite a vítima de costas. • Cavalgue a vítima na altura das coxas. • Coloque suas mãos, uma em cima da outra, abertas e no mesmo local descrito acima.

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PRIMEIROS SOCORROS

• Desfira 5 golpes para cima e para dentro da vítima e a cada seqüência faça uma ventilação boca-a-boca (Fig8).

• Verifique o pulso, se o coração parar de bater, faça reanimação cárdio-pulmonar. • Chame por socorro. fig 8

PICADAS DE INSETOS

Na falta de pomada específica, álcool ou aguardente ajudam quando friccionados no local atingido. É bom espremer antes o lugar da picada para retirar o líquido injetado ou ferrão dos insetos. Se o local inchar, você pode colocar compressas de água e vinagre

(três colheres de sopa de vinagre para um litro de água). Para tirar bichos-do-pé use uma agulha desinfetada no fogo. Depois passe um pouco de tintura de iodo ou um antimicótico. Os carrapatos se soltam sozinhos por inteiro aplicando uma gota de iodo ou manteiga. O iodo também é utilizado para repelir os acarinos (transmissores da sarna) e os piolhos. Os acidentes provocados por insetos apresentam, geralmente, sintomatologia local. No entanto, se a pessoa for alérgica, as dimensões podem ser maiores, podendo levar até à morte. PICADA DE ARANHAS

São os acidentes provocados por aranhas, sendo mais comuns nos meses de abril e maio. Assim como as cobras, elas não são agressivas, atacando apenas se molesta, gostando de abrigos sob folhas, troncos e árvores. As aranhas que produzem teias irregulares são consideradas as mais perigosas.

Aranha Armadeira : São aquelas que mais provocam acidentes em nosso país, pois costumam viver em residências, terrenos baldios e bananeiras. Quando atacadas, não fogem ,apoiam-se nas patas traseiras, "armando-se" para saltos de até 30cm. Durante o dia vivem no escuro, saindo à noite para alimentar-se. Não constroem teias. Os acidentes provocam: • Dor local intensa, que pode-se irradiar-se. • Suor frio e vômitos. • Visão turva. • Agitação. • Convulsões em crianças. Aranha Marrom : Também de hábitos noturnos, essa pequena aranha não é agressiva e comumente pica quando é espremida, por estar entre as roupas ou sapatos da vítima. Vive ainda, no meio das folhas e tijolos e à noite sai para alimentar-se. O fato mais sério é que a dor não acontece no momento da picada e, como a aranha é pequena, a vítima não procura ajuda médica imediata ou até nem sabe o que lhe causou tal problema. Decorrido algum tempo é comum o aparecimento dos seguintes sinais e sintomas: • Dor local. • Inchaço

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PRIMEIROS SOCORROS

• Vermelhidão • Febre (em alguns casos). • Crostas escuras e duras são comuns nos locais da picada sendo possível encontrar ainda, áreas

arroxeadas, bolas e gangrena local. • Urina com sangue é uma característica tardia. Tarântulas e Caranguejeiras : Seu aspecto assustador e aterrorizante causa mais danos psicológicos que sua própria capacidade de inocular veneno. Protegem-se de um ataque eriçando seus pêlos característicos, que então soltam-se caindo sobre a pele da vítima, provocando uma enorme área de coceira, sem maior gravidade. Como socorrer? • Orientar repouso absoluto, com a parte afetada em posição mais baixa que o corpo, para que o

veneno não se espalhe. • Lavar o local com água e sabão. • Afrouxar as roupas e remover anéis e adereços que possam interromper a circulação. • Caso a aranha tenha sido morta, levá-la ao centro médico, facilitando assim o atendimento. • Jamais aplicar torniquetes, gelo incisões sobre a ferida ou até mesmo técnicas para sugar o

veneno. • Tranqüilizar a vítima. • Transporta-la para o centro médico mais próximo com extrema urgência, pois somente o

tratamento com soroterapia pode aumentar a possibilidade de sobrevivência da vítima.

Cuidado!!! Os torniquetes ou garrotes impedem a circulação e facilitam a necrose ou gangrena do local picado! Os cortes, incisões ou perfurações com canivetes e objetos facilitam as hemorragias e a infecção! Simpatias, como colocar folhas nas feridas, pó de café, fezes ou terra, produzem infecção.

MORDIDAS DE ANIMAIS

Mordida de um animal como o cão, gato ou cavalo deve-se buscar ajuda médica, pois a maioria desses ferimentos pode infeccionar quando não tratada rapidamente. A pessoa mordida pode necessitar de uma injeção antitetânica ou levar pontos. Algumas mordidas podem exigir que a vítima tome injeções anti-rábicas. • Quem for mordido por um animal deve suspeitar de raiva e mantê-lo em observação até prova

em contrário. (10 dias). • Mesmo vacinado o animal pode, às vezes, apresentar a doença. • Todas as mordidas de animais devem ser vistas por médico.

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PRIMEIROS SOCORROS

QUEIMADURAS

Elas podem ser causadas por calor seco (fogo) ou por calor úmido (vapor, líquidos quentes), eletricidade ou produtos químicos corrosivos. A área atingida deve ser resfriada ou colocando-a sob uma torneira aberta. Não aplique de modo algum qualquer pomada ou creme, nem fure bolhas que possam se formar na pele. Procure urgente ajuda médica se a queimadura afetar uma área extensa, se a pele estiver aberta, muito cheia de bolhas ou carbonizada, ou se a vítima sofrer dores fortes. Mesmo pequenas queimaduras podem causar cicatrizes no rosto e nas mãos, por isso você deve procurar sem demora auxílio médico. Em casos de choque elétrico, consulte um médico, mesmo que só haja queimaduras leves. Normalmente, a temperatura do corpo é constante, por volta dos 37ºC. Durante exposição prolongada ao frio, o corpo pode perder mais calor do que pode produzir; logo, a temperatura cai. Isto é chamado de hipotermia. A hipotermia exige cuidados médicos urgentes, mas antes você deve abrigar a vítima do frio, isolando-a do chão se estiver no ar livre. Dentro de casa, remova quaisquer roupas molhadas e troque-as por roupas quentes e secas ou agasalhe a vítima com cobertores. Se ela estiver consciente, dê-lhe goles de bebida quente e doce, não alcoólica. Não a coloque em água morna nem ponha bolsas de água quente ou cobertores elétricos.

FRATURAS, LUXAÇÕES OU ENTORSES

Em qualquer uma destas situações a região lesada não é mais capaz de movimentar-se e perde o seu alinhamento natural. • Jamais mova a região afetada • Procure imobilizar a região (braço ou perna) usando talas, revistas, jornais, travesseiros,

pedaços de madeira, etc. • Chame por socorro. • Mantenha a vítima calma e em repouso. • Se o traumatismo envolver a coluna ou a cabeça, jamais remova a vítima, acalme-a e chame

socorro.

Suspeite imediatamente da presença de fratura quando a vítima apresentar: • Dor ou sensibilidade anormal (a vítima pode segurar o local afetado, tentando proteger-se da

dor). • Inchaço no local. • Deformidade no local. • Presença de áreas arroxeadas. • Ausência de movimentos ou enorme dificuldade para movimentar-se. • Presença de pontas de ossos atravessados na pele. • Sensação de ossos quebrados sob a pele (crepitação).

Até que se prove o contrário, trate sempre como tendo fratura a vítima que apresente alguns dos sinais e sintomas citados anteriormente.

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PRIMEIROS SOCORROS

INTOXICAÇÕES

Quando estiver em casa, de uma olhada no se armário de medicamentos... Vá até a área de serviço e conte quantos produtos de limpeza existem lá... Imagine a felicidade de uma criança ao deparar-se com essa enorme quantidade de vidrinhos coloridos. Será para ela, uma alegria enorme!!! Pelo menos nos primeiros minutos. Em seguida, após ingerir boa parte deles, certamente essa criança iniciara um quadro de intoxicações, que poderá levá-la à morte.

Mesmo os alimentos podem provocar intoxicação. Popularmente conhecida como intoxicação alimentar é, geralmente decorrente da deterioração dos alimentos por bactérias e do armazenamento inadequado, embora possa ser contaminada também por agentes químicos.

A gravidade da intoxicação depende de fatores como a idade e a susceptibilidade da vítima, a quantidade, o tipo e a via de penetração da

substância tóxica. Os grandes centros urbanos possuem serviços de informação e orientação chamados Centros de Controle de Intoxicação (CCI), geralmente ligados a hospitais da cidade. Outras informações como: tipo de trabalho, hábitos alimentares e até frascos de medicamentos ou rótulos encontrados ao redor da vítima, são fortes indicações do tipo de agente tóxico. ATENTE PARA A POSSIBILIDADE DE INGESTÃO INTENCIONAL (TENTATIVA DE SUICÍDIO). Em geral, não há informações suficientes ou confiáveis sobre o agente tóxico e, por essa razão, o primeiro socorro deve ser o de suporte básico à vida. O tempo é seu aliado! Seja rápido, evitando assim que o veneno seja absorvido!!! INGESTÃO DE AGENTES TÓXICOS :

Sinais e sintomas mais comuns: • Queimaduras ou manchas ao redor da boca. • Respiração ou hálito com cheiro de veneno. • Salivação excessiva ou espuma pela boca. • Dor na boca e/ ou na garganta. • Dor abdominal, náusea e/ ou vômito. • Respiração anormal. • Suor acentuado. • Tremores, agitação ou apatia. O que fazer ? • Mantenha as vias aéreas livres. • Se a vítima ainda está consciente, coloque-a em posição semi-sentada e em repouso. Ofereça

água em quantidade moderada, cuidando para não provocar engasgamento (não de leite!!!).

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PRIMEIROS SOCORROS

• Se inconsciente, coloque-a na posição lateralizada para evitar aspiração de vômitos. • Mantenha-a aquecida. • Se possível, recolha parte do vômito para análise da causa da intoxicação. INTOXICAÇÃO POR ALIMENTOS :

Seus sinais e sintomas mais comuns são: • Enjôo. • Cólicas abdominais e diarréia. • Suor abundante. • Palidez e febre. O que fazer? • Mantenha a vítima deitada, em repouso. • Mantenha-a aquecida. • Caso esteja bem acordada, ofereça água. Providencie auxílio médico rápido! Os riscos maiores são os decorrentes da diarréia e desidratação. INTOXICAÇÃO POR INALAÇÃO DE AGENTES TÓXICOS

Um dos agente tóxicos mais comuns é o monóxido de carbono proveniente dos veículos e dos incêndios ativos. Este tipo de gás acumula-se em ambiente mal ventilados, sendo comum em locais onde se utilizam fogões a carvão e em garagens fechadas com veículos ligados. Ele provoca a morte por depressão respiratória, lenta e gradualmente. Seus principais sinais e sintomas são: • Dor de cabeça, tontura e náuseas. • Dificuldade respiratória tosse e pele azulada. • Inconsciência. Cuidado! Se você suspeita que a vítima inalou um veneno, aproxime-se dela atentamente, pois poderá intoxicar-se também. Observe se a roupa da vítima está molhada, pois muitos venenos inalatórios têm cheiro e podem ainda estar sendo absorvidos pela pele (sprays). O que fazer? • Mantenha a vítima em repouso. • Mantenha o aquecimento. • Mantenha as vias aéreas livres. • Se inconsciente, coloque a vítima em posição lateralizada. • Cuide de possíveis queimaduras. • Transporte rapidamente para o auxílio médico. Retire a vítima do ambiente e leve-a para local arejado, retirando também as suas roupas. Observações Finais

Não se deve provocar vômitos!

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PRIMEIROS SOCORROS

Não falamos em produzir ou causar vômitos, pois este recurso deve ser executado em condições controladas, estando a vítima lúcida. Mesmo assim, precisamos de boas informações sobre o agente tóxico e isso nem sempre é possível. Não se deve administrar água com sal para produção de vômito, muito menos medidas mecânicas, que são prejudiciais à vítima, principalmente às crianças.

PARTO SÚBITO

O parto é um ato natural. Chame um médico ou providencie transporte para um hospital. Existem, todavia, alguns pontos que devem ser lembrados, caso uma pessoa se encontre diante da emergência de um parto e tenha de prestar auxílio à parturiente por falta de recursos médicos próximos ou de condições para transportá-la a um hospital. O que fazer: • Deixe a natureza agir. Seja paciente. Espere até que a criança nasça; • Lave bem as mãos. Conserve tudo limpo em torno da parturiente; • Durante o parto, apenas ampare o corpinho da criança que nasce; • Após o nascimento, proteja a criança, evitando contato com locais sujos ou chão frio e úmido; • Cubra o recém nascido, mantendo-o aquecido; • Caso o bebê não esteja respirando, limpe rapidamente sua boca e seu nariz. Coloque-o de

cabeça para baixo, o que facilitará a saída de secreções. Se não respirar, aplique a respiração boca a boca, agindo com delicadeza e cuidado.

• Ferva uma tesoura ou limpe-a com álcool. Faça o mesmo com um barbante ou linha grossa; • Amarre o barbante ou a linha grossa em volta do cordão umbilical, cerca de 5cm do bebê (mais

ou menos quatro dedos), para interromper a circulação sangüínea no cordão. A seguir, amarre outro barbante em volta do cordão umbilical a cerca de 10 cm. do bebê. Entre os dois nós deve haver uma distância de aproximadamente 5 cm;

• Corte o cordão umbilical entre dos dois nós, usando a tesoura limpa; • Mantenha mãe e filho bem agasalhados; • Segure a criança apenas o necessário e com muito cuidado; ATENÇÃO ! Não interfira no processo de parto; Não lave a película, de cor esbranquiçada que cobre o corpo do recém nascido. Ela protege a pele do bebê; Nenhuma medida deverá ser tomada com relação aos olhos, ouvidos nariz e boca do bebê. Deixe isto por conta do médico, da parteira ou da enfermeira.

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PRIMEIROS SOCORROS

ALCOOLISMO

A ingestão de álcool pode trazer sensações prazerosas. Como o excesso pode provocar sérios problemas para o indivíduo no seu meio familiar e social. Ingestão crônica causa cirrose e distúrbios psicóticos "DELIRIUM TREMENS" NÃO FAÇA ! Não discuta com o doente, não seja áspero ou autoritário. Não segure o doente, salvo para impedi-lo de ferir-se ou a outrem.

RESSACA

No estado pós-alcoólico (ressaca), a vítima em geral apresenta palidez, fraqueza, dor de cabeça, mal-estar e náuseas. O que fazer: Manter uma dieta leve. Ingerir líquidos à vontade. É aconselhável misturar à água um pouco de sal de cozinha. Contra a dor de cabeça: tomar analgésicos comuns e aplicar bolsa de gelo. Tomar antiácidos, que podem ajudar a diminuir as conseqüências dos distúrbios digestivos. Atenção ! Não tem fundamento a crença de que "para curar os efeitos da bebedeira, nada melhor que outra bebedeira". A ingestão de mais álcool tende a acentuar seus efeitos nocivos e a aumentar a fraqueza física.

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PRIMEIROS SOCORROS

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ENGENHARIA

VOLUME 09

CROQUI DA

PLANTA BAIXA

INDICANDO OS PONTOS DE

ÁGUA, LUZ E TELEFONE

(SEUS PONTOS FINAIS E PRUMADAS)

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CROQUI DAS PLANTAS

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CROQUI DAS PLANTAS

PROJETO ARQUITETÔNICO:

Representa suas idéias e sonhos em termos de moradia e lazer, visando todo o conforto, comodidade e funcionalidade do projeto, bem como os materiais a serem utilizados. É a base para todos os demais projetos, compatibilizando-os entre si.

PROJETO ESTRUTURAL E DE FUNDAÇÕES:

Cuida da parte física da construção, definindo a sua estrutura (vigas, lajes, pilares, etc.) visando a solidez e segurança do conjunto, levando em consideração o tipo de terreno e subsolo para melhor tipo de fundações (técnica e economicamente).

PROJETO ELÉTRICO, TELEFÔNICO E SISTEMA DE PÁRA-RAIOS :

O objetivo do projeto de instalações elétricas é garantir a transferência de energia desde uma fonte (rede de distribuição ou geradores) até os pontos de utilização, de maneira segura e eficaz, observando as prescrições das diversas normas técnicas aplicáveis.

PROJETO HIDRO-SANITÁRIO:

As instalações hidro-sanitárias destinam-se ao transporte e suprimento de água, da rede pública até os pontos de utilização do empreendimento, subdividindo-os e dimensionando-os para água quente ou fria, bem como o encaminhamento da águas residuais até a galeria de esgoto público e a condução das águas pluviais

às galerias compatíveis. Visa também a minimização dos desperdícios, garantindo a potabilidade da água, pressão, vazão necessária nos pontos de utilização, perfeita estanqueidade, conforto, higiene e segurança para os usuários.

PROJETO DE COMBATE A INCÊNDIO:

Determina quais e quantos equipamentos de combate a incêndio serão utilizados, bem como a localização de extintores, hidrantes, reservatórios, meios de evacuação, etc.

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CROQUI DAS PLANTAS

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OBSERVAÇÃO : Considere o diâmetro entre 2 e 5 cm para ramais de água e entre 5 e 11 cm para prumadas e tubulações de esgoto. Use sempre uma margem de segurança de dez centímetros além do diâmetro das tubulações (as áreas sombreadas indicam esta margem). Consulte-os sempre que houver necessidade de perfurar as paredes e/ ou quaisquer alterações hidráulicas. Note porém, que as medidas constantes nos desenhos são aproximadas, e indicam o eixo das tubulações.

LEGENDA

- ESGOTO

- ÁGUA

- ELÉTRICO

- TELEFÔNICO

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ENGENHARIA

VOLUME 10

CONJUNTO DE PLANTAS

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CONJUNTO DE PLANTAS

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MANUAL DO

EDIFÍCIO

2001

Márcio J. C. Hosken R u a M a r e c h a l D e o d o r o , 2 1 6 0 A p t o – 1 1 C e p 8 0 0 5 0 - 0 1 0

C u r i t i b a - P a r a n á T e l e f o n e s : ( 0 4 1 ) 3 0 2 9 - 0 8 3 2 / 9 1 0 8 - 2 2 3 5 ,

e - m a i l : m h o s k e n @ o n d a . c o m . b r W W W . q u a l i d a d e . a d m . b r

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MANUAL DO EDIFÍCIO

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MANUAL DO EDIFÍCIO

Este MANUAL DO EDIFÍCIO tem por finalidade fornecer aos usuários do imóvel, as necessárias informações para que possa usufruir e conservar, seu patrimônio. Recomendamos ainda, que a contratação de profissionais ou empresas para execução de reparos seja feita com base em reconhecida competência profissional e idoneidade, a fim de evitar dissabores. Em caso de dúvida, teremos prazer em prestar quaisquer esclarecimentos, para que os serviços contratados não influam na garantia de sua unidade. O Edifício possui :

• XX PAVTOS. • SUBSOLO

• PLAY-GROUND com quadra esportiva

• SALÃO DE FESTAS

• SALA DE GINASTICA

• DOIS APARTAMENTOS POR ANDAR com duas vagas na

garagem por apartamento Obs.: Foram preparados dois manuais, um para ser entregue ao síndico (MANUAL DO EDIFÍCIO) e outro ao proprietário do apartamento denominado de MANUAL DO PROPRIETÁRIO.

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MANUAL DO EDIFÍCIO

ÍNDICE GERAL

Conteúdo Volume Página

ECONOMIZANDO SEU DINHEIRO 11 01

MEMORIAL DESCRITIVO

TERMO DE ENTREGA E ROTEIRO DE INSPEÇÃO E VISTORIA

12 20

MANUAL DO SÍNDICO 13 23

MANUAL DE USO E CONSERVAÇÃO 14 48

PREVENÇÃO DE ACIDENTES

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

PRIMEIROS SOCORROS

CROQUI DAS PLANTAS BAIXAS, INDICANDO OS PONTOS DE ÁGUA,

LUZ E TELEFONE 15 47

CONJUNTO DE PLANTAS 16 53

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MANUAL DO EDIFÍCIO

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ENGENHARIA

MANUAL DO EDIFÍCIO

TABELA DE ATUALIZAÇÃO DO MANUAL

ITEM MÊS/ANO DA

ATUALIZAÇÃO VISTO CONSTRUTORA VISTO PROPRIETÁRIO

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MANUAL DO EDIFÍCIO

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ENGENHARIA

VOLUME 11

ECONOMIZANDO SEU

DINHEIRO

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ENGENHARIA

ECONOMIZANDO SEU DINHEIRO

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E C O N O M I Z A N D O S E U D I N H E I R O

ENERGIA ELÉTRICA

Sem dúvida, a energia elétrica trouxe inúmeros benefícios à humanidade. Sua ausência, atualmente em nossa vida, é praticamente impossível, e por esse motivo é necessário que haja uma conscientização da sociedade como um todo para a importância de se conservar, ou melhor, economizar energia elétrica. Por que conservar energia elétrica? Há muitas respostas para essa questão, mas que podem ser resumidas em: pela redução das despesas com eletricidade; para melhor aproveitamento de sua instalação e equipamentos elétricos; para a redução dos investimentos para a construção de usinas e redes elétricas e conseqüente redução dos custos de energia elétrica e para maior garantia de fornecimento de energia e de atendimento a novos consumidores no futuro. É importante frisar também que conservar energia não significa privar-se do conforto e dos benefícios que ela proporciona. Conservar energia, dentro de uma visão mais ampla, implica a transformação da sociedade dita do desperdício em uma sociedade mais racional na utilização dos recursos globais, especialmente os insumos energéticos.

Todos podem contribuir para a conquista dessa sociedade tão sonhada. Basta que as pessoas iniciem dentro de suas próprias casas um esquema de conservação de energia. Você, síndico ou condômino, podem reduzir plenamente as despesas mensais de seu prédio observando itens como iluminação, elevadores, bombeamento d'água e aquecimento central d'água, que geralmente são os equipamentos que mais contribuem para o consumo de energia nos condomínios. ILUMINAÇÃO: FONTE DE CONSUMO

Existem várias opções para se racionalizar o consumo de energia. O bom desempenho de um sistema de iluminação depende de cuidados que se iniciam no projeto elétrico, envolvendo informações sobre luminárias, perfil de utilização, tipo de atividade a ser exercida no local, entre outras. Esses são alguns aspectos que podem caracterizar um bom sistema de iluminação:

• Máximo aproveitamento possível da luz natural;

• Determinação de áreas efetivas de utilização;

• Nível de iluminação adequado ao trabalho;

• Circuitos independentes para utilização de iluminação parcial e por setores;

• Iluminação localizada em pontos especiais (como pranchetas de desenho);

• Sistemas de ventilação que permitam retirar o calor gerado pela iluminação para fora do ambiente visando reduzir a carga térmica nos condicionadores de ar;

• Seleção cuidadosa de lâmpadas e luminárias, buscando conforto visual com mínima carga térmica ambiental;

• Escolha de aparelhos simples, de fácil manutenção e limpeza;

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E C O N O M I Z A N D O S E U D I N H E I R O

• Utilização de luminárias sem difusores, sempre que possível;

• Seleção cuidadosa dos reatores buscando a redução das perdas e fator de potência mais

alto;

• Utilização de relês fotoelétricos para controlar o número de lâmpadas acesas em função da luz natural no local.

UTILIZE LÂMPADAS ADEQUADAS

O rendimento de uma lâmpada ou de um aparelho de iluminação é expressado pela eficiência luminosa, que é a razão entre o fluxo emitido (em lúmen) e a potência elétrica consumida (em watt) - unidade de medida: lúmen por watt (Lm/W).

A substituição de lâmpadas pode ser uma alternativa para a redução no consumo de energia. Mas antes de pensar em substituir alguma é conveniente verificar se o tipo de lâmpada que pretende usar se adapta ao local, tendo em vista o menor consumo de energia elétrica e se oferece a melhor relação custo-benefício. É importante lembrar que quando se exige boa reprodução de cores, as lâmpadas a vapor de mercúrio e vapor de sódio não devem ser utilizadas, dando-se preferência às incandescentes, fluorescentes ou mistas.

Existem muitas opções para se substituir economicamente as lâmpadas de um edifício. Uma lâmpada fluorescente especial de 32 watts ou uma fluorescente comum de 40 watts ilumina muito mais que uma incandescente de 150 watts, como uma lâmpada a vapor de mercúrio de 125 watts ilumina mais que uma mista de 250 watts.

Outro meio ainda é colocar duas lâmpadas fluorescentes de 20 watts no lugar de uma incandescente de 100 watts ou ainda uma lâmpada a vapor de sódio a alta pressão de 70 watts no lugar de uma mista de 250 watts ou uma a vapor de mercúrio de 125 watts. Da mesma forma pode-se substituir uma lâmpada incandescente comum de 60 watts por uma lâmpada fluorescente compacta de 9 watts.

ELEVADOR

Potencial consumidor de energia elétrica os elevadores contribuem sobremaneira para os gastos de um edifício. Mas existem algumas dicas que podem ser utilizadas com vistas a uma economia maior deste aparelho e de seu conseqüente gasto no prédio.

Veja como:

• Atualmente, existem modernos dispositivos de controle, com gerador tacométrico e

comandos eletrônicos que proporcionam menor consumo de energia elétrica para os elevadores acionados por motores de corrente alternada. Nos elevadores acionados por motores de corrente contínua, o "conversor estático" elimina o grupo motor gerador, o que permite, conforme a variação de tráfego, uma redução no consumo de energia elétrica em torno de 50%, podendo chegar a 70% em casos de sistemas mais antigos.

• Estude a possibilidade de desligar diariamente, de maneira alternada, um dos elevadores no horário de menor movimentação e utilização (por exemplo, das 22 às 6 horas e nos domingos`e feriados).

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E C O N O M I Z A N D O S E U D I N H E I R O

• Evite sobrecargas, limitando o número de usuários por vez, através de cartazes afixados

com destaque.

• Verifique a possibilidade de redução de velocidade desses equipamentos.

• Estude a possibilidade dos elevadores trabalharem alternadamente, ou seja, uns atendendo andares ímpares e

• outros pares ou ainda, atendendo cada um a grupos diferentes de pisos.

• Procure instalar controladores de tráfego de modo que o elevador mais próximo seja o

único a atender uma chamada.

• Implante medidas de conscientização dos usuários mediante cartazes explicativos, inclusive sugerindo que é mais prático utilizar a escada para chegar a andares próximos.

• Procure realizar uma manutenção periódica preventiva, visando não somente as aspectos de segurança decorrentes de defeitos, como também o desempenho correto e econômico desses equipamentos.

• Oriente as crianças para que não apertem todos os botões do painel e nem façam do elevador objeto de recreação.

ECONOMIZE ÁGUA QUENTE

Três aspectos importantes devem ser revisados para se conseguir significativa redução de energia elétrica no aquecimento de água. São eles: redução da temperatura da água quente utilizada; redução do consumo de água quente e das perdas. Para isso devem ser tomadas as seguintes medidas:

Verifique o estado de isolamento térmico do aquecedor e da canalização que conduz água quente. Um bom isolamento reduz perdas de calor e, portanto, o consumo de energia.

Inspecione os controles de água quente para verificar se funcionam adequadamente e providenciar reparos ou substituição em caso de necessidade. No verão, reduza a temperatura da água aquecida até um nível adequado ao conforto pessoal.

A utilização de energia solar através de coletores solares para o aquecimento de água tem proporcionado significativa economia de energia. Solicite a uma firma especializada e com experiência comprovada, um projeto para a substituição do aquecimento convencional de água por um sistema de aquecimento através de coletores solares. Aprendendo a ler o relógio de luz

Você pode acompanhar e controlar do consumo de eletricidade. O consumo mensal em kWh (quilowatts-hora) é obtido subtraindo-se a leitura do mês anterior do mês atual.

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ENGENHARIA Página 4

E C O N O M I Z A N D O S E U D I N H E I R O

Existem dois tipos de medidores, o ciclométrico e o de ponteiros. O Medidor de ponteiros é composto por quatro ou cinco pequenos relógios. Comece a leitura pelo primeiro deles, localizado à sua direita. Depois leia os demais, sempre da direita para a esquerda. Lembre que os ponteiros dos relógios giram no sentido do menor para o maior algarismo. Anote sempre o último número ultrapassado pelo ponteiro.

Exemplo : 08539 kWh leitura do mês atual 08324 kWh leitura do mês anterior 215 kWh consumo mensal

No Medidor ciclométrico a leitura é imediata, conforme o número que aparece no visor.

Exemplo : 08539 kWh leitura do mês atual 08324 kWh leitura do mês anterior 215 kWh consumo mensal

Facilite o acesso do leiturista ao medidor de luz, para que o seu consumo de energia não seja cobrado pela média dos meses anteriores.

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ÁGUA FRIA

Vazamentos, desregulagem do tempo de descarga das válvulas e uso inadequado da água em geral resultam numa parcela significativa no consumo de água, além de acarretarem um maior consumo de energia elétrica para o conjunto motor-bomba.

Para evitar esse desperdício e também proporcionar uma redução nos custos, devem ser observados os seguintes pontos:

• Se o conjunto motor-bomba, já existente, está adequado em função da altura manométrica

e da vazão requerida. Sabe-se que a vazão é a quantidade de água que a bomba consegue transportar num certo tempo, geralmente é medida em litros por hora ou metros cúbicos por hora.

• Se há vazamentos no sistema hidráulico conectado á bomba.

• Consumo indevido ou desnecessário no sistema hidráulico.

• Condições de limpeza dos filtros.

• Existência de válvulas de bloqueio parcialmente fechadas.

• Possibilidade de reduzir o número de acessórios existentes na tubulação.

• Se a vazão da bomba é excessiva para as necessidades do sistema.

• Vibrações excessivas e corrosão nas pás do rotor, que podem ter sido ocasionados por problemas de sucção.

Como energia elétrica, o consumo da água é outro elemento importante para a redução dos gastos no condomínio. Por isso, se sua conta de água vem aumentando consideravelmente, sem que haja um motivo aparente, a causa pode estar nos vazamentos, visíveis ou invisíveis - este último o mais freqüente. Só para ter uma idéia, uma torneira pingando vagarosamente consome em média 46 litros de água por dia. No mês este número transforma-se em 1.380 litros, ou seja, 1,38m3 de água que você paga sem ter usufruído.

Ocasionalmente os vazamentos visíveis ocorrem no extravasamento da caixa d'água (ladrão), devido ao mal funcionamento da "boia", nas torneiras, na válvula ou na caixa de descarga. Já os invisíveis ocorrem por diversos fatores e para detectá-los basta utilizar-se de artifícios bem simples.

Para verificar se há vazamento na válvula ou na caixa de descarga é só jogar cinzas de cigarro no vazo sanitário. Caso a cinza não fique depositada no fundo da bacia, é sinal de que há vazamentos. Se por ventura o vaso sanitário tiver a saída da descarga para trás, na direção da parede, o melhor é deixar "esgotar" a água e notar se ela se junta novamente na bacia. Se isso ocorrer, há vazamento.

Agora, para se saber se o vazamento está no ramal da empresa de saneamento básico, feche o registro geral de água e abra a torneira mais próxima - torneira do tanque ou de jardim - e, após a

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E C O N O M I Z A N D O S E U D I N H E I R O

água se esgotar, coloque um copo cheio d'água na boca da torneira. Se houver sucção de água pela torneira, existe um vazamento no cano direto de entrada da água. Outra forma de se verificar este mesmo tipo de vazamento é através da detectação do hidrômetro. Assim sendo, deixe aberto o registro de cavalete e feche bem todas as torneiras da casa e não utilize os sanitários. Feche ainda as torneiras de bóia das caixas e anote a posição do ponteiro maior do hidrômetro. Após uma hora, volte a verificar a posição deste ponteiro. Caso ele tenha se movimentado, há um vazamento no ramal direto da rede.

Já para reservatórios de edifícios, a melhor maneira de se detectar o vazamento é fechar o registro de saída do reservatório do subsolo e a torneira da bóia. Marque então na parede do reservatório o nível de água e aguarde de uma a duas horas e confira, após esse período se houve alteração. Em caso afirmativo, há vazamento no ramal direto da rede.

Todos esses procedimentos são imprescindíveis, pois determinam uma economia sensível para o condomínio.

HIDRÔMETROS

Ao fazerem o mapa do consumo de água de seus prédios, muitos síndicos se assustam, ao final de um mês, com uma elevação brutal do consumo, assim como de reduções inexplicáveis. É claro que o consumo de água dos condôminos não se alterou, pois as necessidades não sofrem mudanças bruscas. O que pode estar ocorrendo, certamente é uma avaria no hidrômetro que, por quebra ou sujeira, deixa de funcionar adequadamente, não medindo regularmente. Nesse caso é necessário que se faça uma verificação no aparelho por um técnico da CONSECIONÁRIA DE ÁGUA.

Precisamos ficar atentos aos defeitos do hidrômetro e os constantes vazamentos da rede interna, bem como, contar com a especial atenção de cada morador com relação a torneiras gotejando e vistoria constante do vaso sanitário.

Assim sendo, estamos repassando algumas informações básicas para conter aumento significativo no consumo diário.

Instruções para leitura do hidrômetro

Ponteiros: Anotar os números pretos dos circulos menores da esquerda para a direita. Digital: Deve-se ler os algarismos pretos.

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E C O N O M I Z A N D O S E U D I N H E I R O

O controle da rotina poderá ser feito de cinco dias sempre no mesmo horário. Quando houver suspeita de vazamento a leitura deverá ser diária, bem como, ficar atento ao trabalho das bombas de madrugada, fazendo testes para detectar o local exato do vazamento.

Tabela para controle de consumo

Data Leitura Consumo m³ No. dias período Consumo médio

diário

29/03/00

05/04/00

12/04/00

19/04/00

26/04/00

03/05/00

Facilite o acesso do leiturista ao hidrômetro, para que o seu consumo de água não seja cobrado pela média dos meses anteriores. VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTOS

Os vazamentos visíveis ocorrem com mais freqüência no extravasor da caixa d'água (ladrão), em função do mal funcionamento da bóia, torneiras semi-abertas ou com defeito de eixo ou vedante, válvulas de descarga tipo hydra ou caixas de descarga acoplada.

É importante atentar para as piscinas de apartamentos de cobertura, quando houver, para que se instale equipamento de tratamento d'água. Temos conhecimentos de alguns casos que semanalmente trocam a água ao invés de tratá-la.

Em prédios onde a água é bombeada para a caixa localizada no último pavimento, muitas vezes a bomba apresenta defeito e o ar expelido toca as palhetas do hidrômetro, determinando, da mesma forma, um alto consumo. Cumpre, então, examinar a bomba igualmente. As bombas não funcionando normalmente consomem ainda mais energia elétrica do que o habitual, razão da conta vir acrescida. É. sem dúvida, mais um ônus a pesar no orçamento do condomínio.

Os vazamentos visíveis ocorrem com mais freqüência no extravasor da caixa d'água (ladrão), em função do mal funcionamento da bóia nas torneiras, na válvula de descarga ou na caixa de descarga.

Para você ter uma idéia da importância desses vazamentos no aumento de sua conta, basta citar um exemplo: uma torneira pingando bem devagar consome um dia 46 litros d'água. Em 1 mês isso significa 1.380 litros ou 1,38 m³ a mais no seu consumo. Os vazamentos não visíveis são descobertos fazendo-se os testes descritos a seguir. Faça todos os testes. Constatando vazamentos, confie seu conserto a um profissional competente.

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Vazamento na Válvula ou na Caixa de Descarga

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E C O N O M I Z A N D O S E U D I N H E I R O

Vazamento no Ramal Direto da Rede

xxxXXXXxxxxx

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Vazamento nos Reservatórios

Reservatório Superior

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Reservatório Inferior (Cisterna)

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Ocorrendo essas situações, o desperdício de água no consumo terá os reflexos da tabela abaixo, sem contar com o desperdício do desgaste da bomba de recalque, bem como, a energia elétrica consumida, levando em consideração os 5 HP de seu motor, que permite vazão máxima de 12.000 litros/hora - 12 m³/hora.

Condições Média Diária Média Mensal

Gotejando

46 litros 1.380 litros ou 1,38 m³

Abertura de 1mm

2.068 litros 62.040 litros ou 62,04 m³

Abertura de 2 mm

4.512 litros 135.360 litros ou 135,36 m³

Abertura de 6 mm

16.400 litros 492.000 litros ou 492 m³

Abertura de 9 mm

25.400 litros 762.000 litros ou 762 m³

Abertura de 12 mm

33.984 litros 1.019.520 litros ou 1.019,52 m³

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E C O N O M I Z A N D O S E U D I N H E I R O

LIMPEZA

A questão da limpeza nos condomínios é de suma importância, pois são inúmeras as suas implicações. Não se pode apenas pensar na parte estética, embora um ambiente limpo seja agradável aos olhos, mas deve-se pensar na saúde dos condôminos, na preservação de vidas, na economia, na aplicação correta dos produtos, no horário adequado, etc. Atualmente, existem inúmeros produtos de limpeza, cada um com um uso especifico, que depende do lugar onde vai ser utilizado, como carpetes, pisos, salas de espera, corredores, garagens etc. Uma pessoa leiga, que desconhece qual aplicação específica de um produto de limpeza, pode causar muitos prejuízos econômicos. Por exemplo: na limpeza de um carpete, ao utilizar-se do primeiro detergente que está na frente, sem saber se o produto é neutro ou alcalino, se serve ou não para carpete, pode ocasionar aspereza, manchas e demais estragos no local.

ALGUMAS SUGESTÕES PARA LIMPEZA:

carpetes: shampoo neutro, que não seja pegajoso, que conserve a fibra macia ao toque; cozinha: dá-se preferencia aos detergentes que possuem amoníaco para limpeza de pisos, azulejos, exaustores e fogões, a presença de um óleo essencial, pinho ou eucalipto dá uma sensação de bem-estar ao ambiente; louças sanitárias: este tipo de detergente deve ser antes de tudo bactericida e possuir um óleo essencial, pinho ou eucalipto; vidraças: preferencialmente à base de silicone, pois este evita que a poeira ou água fique presa ao vidro; garagens: detergente alcalino para serviço pesado como remoção de graxas e óleos.

Para uma limpeza econômica deve-se seguir as regras de dosagens determinadas pelo fabricante, e usar o produto certo para determinado tipo de serviço. Além disso, a compra semestral destes materiais, bem como sua estocagem, gera economia. Os produtos podem ser adquiridos em centros atacadistas ou direto dos próprios fabricantes.

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E C O N O M I Z A N D O S E U D I N H E I R O

ELEVADORES

A boa utilização e manutenção dos elevadores contribuem sensivelmente para redução de despesas nos condomínios, além de proporcionar segurança e bem estar na vida dos condôminos, que diariamente deles se utilizam. No mercado existem empresas de pequeno, médio e grande portes, atendendo condomínios residenciais e comerciais na manutenção de elevadores. Mas é necessário saber escolher adequadamente a empresa, pois uma boa opção trará, sem dúvida, tranqüilidade ao síndico e segurança aos usuários, bem como a certeza de evitar reformas no futuro, provocadas pela má conservação dos equipamentos e que geram mais e mais despesas. A manutenção preventiva do sistema eletromecânico, executada gradativa e criteriosamente por uma boa empresa, jamais acumulará despesas volumosas e proporcionará sempre elevadores seguros e econômicos. Mas, aliado a isso é necessário saber utilizar-se deste equipamento para evitar possíveis contratempos.

Veja como:

1) Não aperte o botão de chamada várias vezes, nem vários elevadores ao mesmo tempo. Isso aumenta o consumo de energia. Existe uma lógica do painel de comando do elevador.

2) As portas não devem ser puxadas, nem antes, nem depois da chegada do elevador no pavimento. Existem dispositivos para liberar a trava e travá-la novamente.

3) Ao abrir a porta de pavimento verifique se a cabina se encontra no local. A distração tem causado quedas no fundo do poço.

4) Brincadeiras, pulos ou movimentos bruscos no Interior da cabina podem acarretar sua parada e acidentes maiores. Ensine as crianças a utilizarem o elevador corretamente.

5) Não coloque a mão nas grades de proteção do visor. Sem perceber, você poderá causar graves acidentes.

6) Não abuse da carga transportada no elevador. A cabina está previamente dimensionada para transportar até um máximo que não deve ser ultrapassado.

7) Não chute a porta do elevador ao sair. você pode machucar alguém, ou quebrar a mola que controla o fechamento da porta.

8) Na falta de força e luz, estando dentro do elevador, mantenha a calma, aperte o botão de emergência e espere ajuda, não tome atitudes precipitadas a fim de evitar acidentes maiores.

9) No caso de brincadeiras com o botão de emergência pode ocorrer a parada da cabina. Não saia com a ajuda de amigos. Espere o Corpo de Bombeiros ou a Conservadora do Elevador.

10) Em caso de incêndio, jamais utilize os elevadores. Use a escada.

Em suma, procure zelar pelos elevadores, colaborando com uma utilização sensata, fiscalizando também aqueles que querem ou tentam depredá-los. E ao menor sinal de problemas, chame e empresa responsável pela manutenção do elevador.

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ENGENHARIA

VOLUME 12

TERMO DE ENTREGA E

ROTEIRO DE INSPEÇÃO

E VISTORIA

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TERMO DE ENTREGA

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TERMO DE ENTREGA

Curitiba, XX de XXXXXXXXXX de XXXX.

Através do presente termo, declaro que recebi da CONSTRUTORA a autorização para ocupar o Edifício XXXXXXXX, situado a Rua XXXXXXXX n°XXXXXX, Bairro XXXXXXXX conforme Contrato de Compra e Venda firmado entre as partes e registrado no Cartório de Notas XXXXXXXXXX sob o número XXXXXXXXXX. Declaro ainda que : (a) Recebi durante a reunião de entrega do edifício no dia XX de XXXXXX de XXXX, o Manual do

Edifício, estando ciente de que o uso e conservação corretos deste imóvel são condições necessárias para ter direito as garantias contratuais constantes neste Manual e Contrato de Compra e Venda.

(b) Recebi os manuais e/ou termos de garantia complementares dos equipamentos instalados no edifício constantes no verso deste termo e do sistema de segurança do edifício.

(c) Na compania do Sr. Xxxxxxx Xxxxxxxxx engenheiro responsável pela construção do referido edifício, realizei a vistoria deste e não constatei nenhuma irregularidade no mesmo, à exceção do que foi constatado no verso deste Termo de Entrega.

A CONSTRUTORA se declara ciente de que mesmo com uma vistoria minuciosa, alguns itens são percebidos somente com o uso, com a instalação dos móveis, luminárias e a utilização de todos os produtos componentes do imóvel. Os problemas detectados a posterior e que não foram observados nesta vistoria, estão cobertos pelos prazos e garantias constantes no Manual do Edifício e Contrato de Compra e Venda do apartamento.

O presente Termo de Entrega, possui duas vias assinadas pelo engenheiro responsável, pelo síndico e conselho administrativo, sendo uma para a CONSTRUTORA e outra para o SINDICO eleito.

MANUAIS E TERMOS DE GRANTIA ENTREGUES 1. 2. 3. 4. 5. 6. IRREGULARIDADES CONSTATADAS DURANTE A VISTORIA 1. 2. 3. 4. 5. 6.

____________________ __________________ Xxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx

Síndico Eng. Responsável Página 1 de 1

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TERMO DE ENTREGA

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ROTEIRO DE INSPEÇÃO E VISTORIA

AMBIENTE :

ATENDEU?

SIM NÃO DESCRIÇÃO Componentes hidráulicos

Torneiras, registros e válvulas funcionando corretamente e sem vazamentos. Verificar também os engates e sifões.

Sistema elétrico Tomadas e interruptores colocados corretamente. Sistema de telefone, antena coletiva, alarmes, etc. Pontos de conecção Portas

Abrem e fecham corretamente, inclusive com as chaves. Folhas e batentes sem folgas ou defeitos.

Janelas

Abrem e fecham corretamente. Folhas e batentes sem folgas ou defeitos.

Piso

Visualmente sem diferença de tons, nivelamento correto, arremates e junções sem problemas.

Paredes e revestimentos

Visualmente sem diferença de tons, esquadro correto, arremates e junções sem problemas.

ATENÇÃO : Mesmo com uma vistoria minuciosa, alguns itens são percebidos somente com o uso, com a instalação dos móveis, luminárias e a utilização de todos os produtos componentes do imóvel. Por isso é normal se neste período inicial sejam detectados alguns problemas que não foram observados na vistoria.

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ROTEIRO DE INSPEÇÃO E VISTORIA

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ENGENHARIA

VOLUME 13

MANUAL DO SÍNDICO

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MANUAL DO SÍNDICO

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MANUAL DO SÍNDICO

COMO ESCOLHER E CONTRATAR UMA

ADMINISTRADORA

O síndico pode contratar pessoa física ou jurídica para auxiliá-lo em suas funções. Devido à complexidade dessas, é recomendável que o faça, às vezes, o barato sai caro, ou seja, deixar de contratar para economizar algum dinheiro pode custar muito mais caro, se houver algum erro ou omissão. O síndico deverá convocar Assembléia apresentando algumas propostas, relacionando tipo de prestação de serviços, honorários cobrados e prazo do contrato. Contudo, uma administradora deve ser bem escolhida, para que ela, em vez de solução, não seja um problema a mais. Aqui vão alguns cuidados ao escolher uma administradora:

• Peça proposta para três ou quatro empresas;

• Consulte empresas indicadas por síndicos ou condôminos satisfeitos;

• Leia com atenção o contrato a ser assinado, o rol de serviços prestados, etc.

• Desconfie dos honorários muito baixos;

• Peça uma lista de prédios administrados, com nome e telefone dos síndicos, e ligue para alguns;

• Visite a empresa antes de contratá-la; • Verifique com quem a empresa trabalha (bancos, fornecedores), seu capital social,

quem são seus proprietários, se tem sede própria, etc.;

• Verifique qual a forma de rescisão contratual prevista;

• Discuta com o conselho antes de se decidir por esta ou aquela empresa;

• Opte por empresas com boa administração de recursos humanos, que tenha bons profissionais treinando periodicamente os funcionários dos edifícios;

• Verifique se a empresa opera pelo sistema de conta pool, em que o dinheiro do

condomínio fica na conta bancária da administradora, ou pelo sistema de conta bancária própria para cada condomínio. Por este último, os moradores passam a ter acesso aos extratos bancários, o que facilita o controle da aplicação dos recursos

• Verifique se o balancete é feito em bases correntes (de 1 a 30/31 de cada mês), de

modo a coincidir com a movimentação financeira do condomínio. Esse expediente também facilita o controle dos recursos;

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MANUAL DO SÍNDICO

• Analise os pequenos detalhes do contrato. Exemplos: número de assembléias a que a

administradora comparece por ano, sem cobrar (há empresas que cobram sempre); sistema de cobrança de condôminos atrasados (se tem advogado próprio, se é obrigatório recorrer ao advogado da administradora); sistema empregado para compra de materiais (se permite que moradores apresentem orçamentos ou indiquem empresas);

• Observar se no contrato há cláusulas especificando que a administradora é responsável

pelo pagamento de multas ou despesas extras decorrentes de seus erros. Exemplo: se não recolher o FGTS dos funcionários ou qualquer outro encargo ou tributo no prazo, deve arcar com as multas;

• Solicitar um modelo de balancete da administradora;

• Verificar se a administradora assessora o síndico na contratação de serviços do prédio,

como colocação de PABX, antena parabólica, pintura;

• Checar se a taxa de administração é aplicada sobre a despesa ou a receita e avaliar o que seria mais conveniente para o prédio. O fundamental é que não incida sobre receitas ou despesas extraordinárias, tais como pintura externa do prédio, troca de elevadores, etc.;

• Verificar se a administradora cobra "décimo terceiro salário";

A administradora deve ser de confiança do síndico, podendo ser destituída no momento em que não mais existir tal confiança, mediante aviso-prévio de 30 (trinta) ou 60 (sessenta) dias, conforme constar do contrato.

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MANUAL DO SÍNDICO

MANUTENÇÃO PREDIAL

Um dos assuntos mais importantes em um condomínio é justamente a manutenção, tanto no que concerne ao perfeito funcionamento de todos os equipamentos, como na preservação do valor patrimonial do imóvel. Recomenda-se ao síndico que mantenha sob contrato de manutenção todos os equipamentos imprescindíveis, tais como elevadores e bombas. Os fabricantes costumam oferecer treinamento básico aos zeladores. Quem responde civicamente por acidentes causados por mal funcionamento dos equipamentos é o condomínio, devendo indenizar as pessoas acidentadas. A conservação dos equipamentos constitui obrigação permanente do síndico. Provada sua culpa ou desinteresse (negligência), cabe a ele inteira responsabilidade criminal no caso de danos causados a condôminos ou a terceiros. Fica para o condomínio a responsabilidade civil. As administradoras devem, por ocasião da visita periódica de inspeção, preencher um "check list" que será enviado ao síndico com as providências recomendáveis. PONTOS A SEREM CHECADOS PERIODICAMENTE

Elevadores, bombas, interfones, portões automáticos, antenas coletivas, gerador, iluminação de emergência, minuterias, hidrantes, extintores de incêndio, luz piloto, pára-raios, filtros de piscina, equipamentos de sauna, jardins, equipamentos de segurança, etc. Recomenda-se que o zelador verifique constantemente esses itens e informe o síndico e administradora sobre quaisquer irregularidades. Além desses pontos, deve-se observar também o desgaste aparente do edifício em itens como rejuntamento de pisos e pastilhas, vazamentos de água, queima de lâmpadas e fusíveis, fixação de corrimão, degeneração de pintura, escoamento de águas pluviais (telhados, calhas), etc. É muito útil uma relação com nome e telefone das empresas contratadas para manutenção, bem como alguns fornecedores próximos ao prédio para o caso de emergência. Telefones úteis como bombeiros, polícia, gás, eletricidade, Telepar e hospitais mais próximos também devem estar ao alcance do síndico e do zelador para as emergências.

O dinheiro aplicado em MANUTENÇÃO pode ser considerado um investimento e não necessariamente uma despesa. Contudo, alguns cuidados com o consumo podem ajudar o condomínio a economizar dinheiro e, consequentemente, reduzir as quotas condominiais. Por exemplo:

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MANUAL DO SÍNDICO

ECONOMIZANDO ENERGIA ELÉTRICA

• Mantenha acesa apenas as luzes necessárias, especialmente nas garagens;

• Se seu prédio não tiver, instale minuterias nas escadas;

• Acompanhe o consumo mensal em quilowatts;

• Quando houver dois ou mais elevadores num mesmo "hall", instrua os condôminos e empregados a chamar apenas um;

• Estabeleça horários para iluminação da sala de estar no térreo, quadras esportivas, salões de jogos, etc.;

• Use o tipo adequado de lâmpada e jamais permita que os jardins e "halls" sociais fiquem excessivamente escuros, pois, além de entristecer o edifício, prejudica a segurança.

Obs.: Existem minuterias individuais (só do próprio ambiente) e existem tipos de lâmpadas que consomem até ¼ de energia com a mesma luminosidade.

ECONOMIZANDO ÁGUA

• Não deixe o faxineiro fazer da mangueira uma vassoura;

• Verifique vazamentos, goteiras, etc.;

• Acompanhe o consumo mensal em m³;

• Solicite aos condôminos reparos urgentes nos problemas das respectivas unidades, principalmente das descargas velhas ou obsoletas;

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MANUAL DO SÍNDICO

SEGURANÇA DO CONDOMÍNIO

Toda segurança é perfeita até o dia em que falha! Este deve ser o lema, não apenas do síndico e zelador, mas de todos condôminos e empregados.

A Segurança deve ser dividida em dois tópicos, para melhor abordagem do problema: patrimonial e prevenção de acidentes e incêndios. SEGURANÇA PATRIMONIAL

Em função de suas características, cada prédio deve estudar o que melhor lhe convém, proporcionando maior segurança ao condomínio. Relacionamos algumas orientações:

Do síndico para com os empregados

Solicitar informações pessoais (certidões negativas dos Distribuidores Cíveis - Fórum - e da Polícia) de quem irá trabalhar nos apartamentos e no prédio; obrigar o uso de crachás pelos empregados do prédio;

Manter na portaria fichas dos empregados dos apartamentos com nome, número de documentos, foto e determinações especiais dos patrões;

Os candidatos devem ser atendidos na portaria, nunca subir no apartamento; não é aconselhável o porte de armas para os vigias e nem uniformes ostensivos, pois muitas vezes eles se tornam "presas fáceis" para o bandidos, além de poderem causar acidentes dentro do condomínio;

Os vigias devem usar: bloco com números de telefones úteis, caneta e ficha telefônica, na falta de uma linha direta;

Zeladores e porteiros bem preparados são a melhor segurança.

Orientações ao zelador e porteiro

Não permitir a entrada de entregadores de pizzas, flores, compras, vendedores, etc., pois os assaltantes se disfarçam e entram com o consentimento do morador; após exigir a identificação dos empregados de concessionárias de serviços (Telesp, Sabesp) o zelador ou o porteiro deve confirmar com o morador o defeito antes de sua entrada; Confirmar também, por telefone, se o empregado realmente é da concessionária; o zelador deve acompanhar o empregado da concessionária até o apartamento; Permitir a entrada de estranhos no prédio somente quando autorizados pelo morador;

Quando houver algum apartamento a ser locado ou vendido, o zelador ou o porteiro deve exigir a presença do corretor ou do proprietário do apartamento antes de permitir a entrada ao prédio;

Observar se o carro ao entrar na garagem é realmente de morador, redobrando a atenção à noite.

Utilização de crachás para identificar prestadores de serviços;

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MANUAL DO SÍNDICO

Telefone na portaria e um sistema de alarme que toque em algum prédio vizinho; equipamentos auxiliares compatíveis com seu prédio: alarmes, sensores, circuitos de TV, vigias com rádios transmissores e receptores, etc.; Caso o condomínio não tenha condições da aquisição de algum equipamento, é aconselhável manter boa iluminação nos locais de acesso ao prédio, portões eletrônicos nas garagens, espelhos côncavos nas portarias para melhor visão dos visitantes, vigilância nas escadarias e garagens dos prédios, orientação aos vigias e porteiros sobre a vigilância adequada , cartões de identificação para os veículos dos condôminos terem acesso às garagens, interfone para contato entre o porteiro e o morador, uma linha telefônica na portaria para o porteiro ou vigia ter um acesso mais rápido com a polícia;

Correntes e cadeados grandes nas bicicletas e motos;

Como é proibido reter documentos, é aconselhável exigir apresentação do mesmo, anotando num livro nome, número e apartamento que o visitante irá, não esquecendo de verificar a autenticidade;

Manter ficha cadastral com dados de todos os moradores e funcionários, possibilitando sua rápida localização e/ou dos familiares em caso de emergência. Orientações aos condôminos

Acatar as instruções dadas aos zeladores e porteiros quanto aos itens de orientação aos mesmos;

Ao entrar no prédio com o carro, verificar se há outro veículo atrás do seu e se os ocupantes são moradores do edifício;

Não abrir a porta do apartamento em hipótese alguma se não autorizou a entrada de alguém, mesmo que o porteiro ou o zelador esteja do lado de fora, insistindo;

Orientar os filhos para não comentar o que seus pais fazem, quanto ganham, bens que possuem, horários que saem e chegam, até mesmo em bares, lanchonetes, danceterias, pois existem os chamados ladrões "lights", que mais parecem proprietários do imóvel, os quais procuram fazer amizades freqüentando tais locais para pesquisa de nome, endereço, etc., planejando um futuro assalto, roubo e seqüestro;

Desconfie da empregada doméstica muito eficiente que aceita baixo salário; pode-se solicitar Atestado de Antecedentes na Delegacia de Polícia Civil da Região, ou na Delegacia Especializada em Falsas Domésticas.

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MANUAL DO SÍNDICO

PREVENÇÃO DE ACIDENTES E INCÊNDIOS

A legislação exige que um edifício possua equipamentos de proteção contra incêndio, tais como iluminação de emergência para facilitar a sinalização de escape, hidrantes, extintores por metro quadrado, pára-raio, corrimão, caixa d’água de acordo com a área e população do prédio, rede elétrica em perfeito estado, etc.

O síndico não só pode como deve chamar o Corpo de Bombeiros para verificação e orientação da segurança do prédio, uma vez que ele é o responsável pela manutenção dos equipamentos, para que estejam sempre operantes e ativados.

Alertamos sobre os procedimentos do síndico com relação aos equipamentos:

• Porta corta-fogo (não deve ser trancada com cadeado); • Os equipamentos devem estar em perfeitas condições; • Formação de brigada de incêndio; • Extintores e mangueiras de incêndio com revisão periódica; • Pára-raio com revisão no sistema uma vez por ano; • Revisão na instalação da rede elétrica; • Revisão periódica nos butijões de gás;

• Revisão periódica na rede de gás canalizado;

• Revisão e cuidados com os elevadores;

• Pessoal treinado e habilitado para operar os equipamentos; e zelar pelos mesmos,

formando brigada de incêndio; • Proibir depósito de volumes em frente a hidrantes; • Exija do zelador e de cada condômino o correto armazenamento de substâncias

inflamáveis, gás, etc. HIGIENE

A preocupação com a higiene deve ter a mesma importância da segurança, ainda mais na utilização das áreas comuns. Aqui vão algumas dicas:

• Faça exame médico periódico dos empregados;

• Exija que o condômino comunique, por escrito, a existência de morador portador de moléstia contagiosa grave. Se possível, coloque esta exigência no Regulamento, não para discriminar o paciente, mais sim para não expor os demais ao perigo de contágio;

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MANUAL DO SÍNDICO

• Providencie a limpeza semestral das caixas de água por meio de empresas especializadas;

• Providencie dedetização das áreas comuns e proponha aos condôminos a mesma atitude em suas unidades;

• Exija a limpeza periódica das fossas, quando for o caso;

• Exija cuidados especiais com produtos de limpeza tóxicos ou abrasivos, bem como ácidos e demais substâncias que possam causar irritação à pele;

• Exija dos faxineiros a utilização de botas e luvas de borracha quando manusearem tais produtos;

• Exija do zelador ou da empresa de manutenção de piscinas a exata qualidade da água;

• Mantenha no prédio produtos para curativos e primeiros-socorros que deverá ficar na portaria.

Obs.: existem aparelhos automatizados que dispensam produtos químicos para as piscinas. SEGUROS

O síndico é responsável pela contratação de seguro contra incêndio e outros sinistros, abrangendo todas as unidades, partes e objetos comuns, computando-se o prêmio nas despesas ordinárias do condomínio.

O prazo para contratação é de 120 dias após o "habite-se". Caso contrário, o condomínio ficará sujeito à multa mensal equivalente a 1/12 do imposto predial cobrado pela Prefeitura.

T ipos de Apólices de Seguros

• Responsabilidade civil do condomínio; • Incêndio, raio e explosão; • Quebra de vidros e espelhos;

• Morte e invalidez de empregados;

• Responsabilidade civil por guarda de veículo;

• Danos elétricos;

• Vendaval; • Impacto de veículos terrestres;

• Roubo de bens de moradores;

• Incêndio de bens de moradores;

• Desmoronamento;

• Tumultos e greves;

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MANUAL DO SÍNDICO

• Roubo de bens do condomínio;

• Portões eletrônicos;

• Assalto e seqüestro;

• Projétil perdido.

Seguro de um edifício deve ser feito com base em valores reais, em função dos custos de reconstrução e nunca do preço comercial do edifício. Se o seguro for com valor inferior ao real, o síndico, em caso de sinistro, poderá ser responsabilizado civil e criminalmente pela contratação.

A Susep (Superintendência de Seguros Privados) permite que haja desconto na apólice para o seguro de incêndio. Negocie o valor e exija que o desconto venha discriminado em favor do condomínio.

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MANUAL DO SÍNDICO

POLÍTICA DE PESSOAL

TRATAMENTO E COMPORTAMENTO

O treinamento de funcionários tem influência decisiva sobre a forma como tratam e como são tratados pelos condôminos.

A autoridade do zelador é algo que deve ser devidamente cuidada pelo síndico, pois é ele quem acompanha a rotina, o dia-a-dia do condomínio. Disso depende a ordem, visto que o zelador, perante os condôminos, deve ter o poder de tomar providências diversas. PLANEJAMENTO, RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

A quantidade de empregados que um condomínio deve ter é proporcional ao tamanho e à complexidade do edifício.

Ter menos empregados que o ideal, em vez de economia, traz custos adicionais com horas extras, além de prejudicar a segurança e comprometer a manutenção e a limpeza. A "economia" pode transformar-se em prejuízo.

Uma boa administradora fará o trabalho de recrutamento e uma pré-seleção dos candidatos. Contudo, o síndico também deve entrevistá-los, principalmente no caso de zelador.

Procure informar-se sobre os empregos anteriores, o tempo médio de permanência em cada emprego, os motivos da saída, etc. Não tenha pressa em contratar visto ser a pressa inimiga da perfeição. Evite porteiros e faxineiros que residam muito longe do edifício, pois será ruim para ambas as partes.

No caso de zelador, indagar se ele tem conhecimentos gerais sobre elevadores, extintores de incêndio, filtros de piscinas, eletricidade e hidráulica elementar.

Contrate sempre por um período de experiência e observe o desempenho antes de efetivá-lo. Não forneça o apartamento (residência) antes de completar os 90 (noventa) dias de Experiência.

Fazer alguns testes também é uma forma de acertar na escolha do candidato ideal. No caso do zelador, convém informar aos condôminos, por escrito, sobre a troca e o nome do novo funcionário. Treinamento

Mesmo que você admita alguém com muita experiência, um pouco de treinamento sempre será necessário. A reciclagem periódica desse treinamento é imprescindível.

Faça uma lista das tarefas mínimas de cada cargo, percorra o prédio juntamente com o zelador recém-admitido, apresente o pessoal do conselho, e outras providências.

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MANUAL DO SÍNDICO

O zelador é quem deve treinar, no local, os demais empregados, sob orientação da administradora ou síndico.

Remuneração

A remuneração dos empregados é uma equação complexa. O salário deve ser tal que corresponda à qualificação do empregado, ao seu desempenho e ao quanto o condomínio pode pagar.

Além do mais, deve haver um equilíbrio interno e externo. Internamente, o zelador ganha mais do que o porteiro, que ganha mais do que o faxineiro. Externamente, não se deve pagar nem muito acima nem muito abaixo do que pagam os outros prédios de mesmo porte da região.

As administradoras costumam realizar pesquisas salariais periódicas para orientar os condôminos. Mas a decisão final é sempre do síndico.

Todo e qualquer reajuste salarial fora da data-base, exceto as promoções, deve ser registrado como "Antecipação Espontânea Compensável", para salvaguardar o condomínio quanto aos reajustes futuros.

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MANUAL DO SÍNDICO

OS EMPREGADOS E SUAS FUNÇÕES

ZELADOR

O Zelador é o responsável direto por todas as ocorrências nas áreas comuns do Condomínio. É empregado de confiança, por essa razão, além da jornada normal de trabalho, estará à disposição do condomínio vinte e quatro horas por dia . Sempre é exigida sua permanência no prédio durante a maior parte do período diurno. E, no caso de residir no Edifício, também durante a noite deverá atender as eventuais situações de emergência que venham a surgir.

O trabalho do Zelador não é contínuo mas, intermitente. Exatamente porque é intermitente , exige-se sua permanência à disposição do Condomínio, durante a maior parte do tempo.

O Zelador deve zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais do Condomínio, da higiene das áreas comuns, da disciplina dos seus subordinados, do controle dos materiais. Deve portar-se com urbanidade e cortesia, apresentar-se corretamente uniformizado, cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno.

O Zelador é subordinado direto do Síndico, a quem deverá reportar-se sempre que necessário.

Escala de Serviços - Horários:

1 - Estar atento a escala de serviços para fazer cumprir os horários e os revezamentos nas folgas semanais. No caso de imprevistos graves, comunicar-se imediatamente com o Síndico ou com a Souza Cunha . 2 - Controlar diariamente o ponto dos empregados do condomínio, exigindo e dando exemplo de disciplina, ordem, trabalho, atenção, dedicação, pontualidade e eficiência. 3 - os cartões de ponto devidamente aprovados pelo síndico, serão retirados pela Souza Cunha na portaria do prédio , de acordo com o cronograma do mes. 4 - A relação de adiantamentos deverá estar pronta até o dia 15 de cada mês. Distr ibuição dos Serviços

1 - Distribuir os serviços do dia, principalmente aos faxineiros, deixando bem claras as responsabilidades de cada um, entregando-lhes equipamentos de limpeza e os materiais a serem usados em cada serviço. 2 - Verificar, permanentemente a qualidade e a execução da faxina em andamento, esclarecendo as dúvidas que surjam sobre a aplicação e uso dos diferentes produtos de limpeza, em especial, produtos quimicos que devem ser dissolvidos, explicando conforme instruções do fabricante, como usar e como proteger-se contra os efeitos tóxicos ou cáusticos dos mesmos, por exemplo o ácido muriático.

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MANUAL DO SÍNDICO

3 - Deve orientar os faxineiros quanto ao uso correto dos equipamentos elétricos (enceradeiras, aspiradores de pó e aspiradores de piscina, por exemplo), e como zelar por essas máquinas.

Controle de Material em Estoque

1 - Controlar o consumo e o estoque de material de limpeza, lâmpadas, de eventuais peças sobressalentes e das ferramentas de propriedade do condomínio, solicitando sua reposição ou substituição de acordo com as normas e instruções da Souza Cunha. 2 - Conferir e receber compras para o condomínio, examinando as marcas, tipos e quantidades em cada embalagem, além das especificações de uso. Caso esteja tudo de acordo com a Nota, assinar o recebimento e guardar. 3 - As Notas fiscais e /ou duplicatas devem ser encaminhadas para autorização do Síndico e depois encaminhadas à administradora para pagamento.

Instalações Elétr icas

1 - Quanto as instalações elétricas, é muito importante que o Zelador esteja sempre atento a qualquer irregularidade ou desperdício, verificando e tomando providências. 2 - As lâmpadas que não acendem nas áreas de uso comum - antes de retirá-las confirmar se não é caso de mau contato, só então substituir a lâmpada realmente queimada, colocando outra equivalente ( Se a lâmpada queimada era, por exemplo, de 100 wats, a nova lâmpada também deverá ser de 100 watts)

3 - Acender e apagar a iluminação das áreas de uso comum, conforme necessidade. 4 - Acompanhar o funcionamento das bombas d'água, comunicando eventuais irregularidades a Souza Cunha , acionando a firma contratada para a manutenção, se for o caso. 5 - Ter perfeito conhecimento do Quadro Geral de chaves e disjuntores elétricos, para poder, com toda segurança, ligá-los ou desligá-los nos momentos certos. 6 - Acompanhar o funcionário da Eletropaulo no registro de consumo de energia. 7 - Examinar, periódicamente, o estado do para-raios e da antena coletiva . 8 - Verificar a iluminação de emergência nas escadarias de fuga de incêndio. 9 - Verificar diariamente as baterias alimentadoras da iluminação de emergência. 10 - Verificar os sistemas de sinalização (pisca-pisca, lâmpadas de aviso ou alarme), de comunicação interna (campainhas e interfones) e sistema de alarme contra assaltos, comunicando-se com a Souza Cunha para as

providências que ele, zelador, não puder resolver.

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Instalações Hidrául icas

1 - Relativamente as instalações hidráulicas, estar atento a: - entrada geral de água; registro bem aberto; hidrômetro em ordem; tubulação sem vazamentos nas conexões. 2 - Acompanhar o funcionário da Sabesp no registro do consumo de água. 3 - Caixas d'água enterradas e elevadas: inspecionar para verificar os níveis de enchimento, eventuais perdas pelo "ladrão"e vazamentos e, principalmente, a limpeza e a proteção geral; irregularidades devem ser comunicadas à Souza Cunha, com a qual, providências devem ser tomadas , pois é de fundamental importância que a água seja sempre pura, sem qualquer contaminação. 4 - Providenciar a limpeza das caixas d'água a cada 6 meses. 5 - As linhas de tubulações (colunas) são de responsabilidade do condomínio, assim, verificar se há algum vazamento nas colunas de d'agua (sob pressão), de esgotos e de águas pluviais, inspecionar eventuais calhas, condutores, rufos e impermeabilizações de terraço e cobertura. No caso de irregularidades, comunicar com a Souza Cunha., como de costume. 6 - Acompanhar a manutenção das bombas e outros equipamentos; 7 - Acompanhar o funcionário da empresa responsável pela manutenção. 8 - Havendo piscinas e tanques, estar atento para a limpeza e para a qualidade da água; deverá estar perfeitamente orientado para operar e inspecionar os equipamentos de tratamento da água e de circulação de ar. 9 - Inspecionar as caixas coletoras e respectivas bombas de recalque; sinal evidente do seu mau funcionamento é o alagamento do poço dos elevadores e das garagens subterrâneas; claro que as irregularidades deverão ser comunicadas a Souza Cunha. Elevadores

1 - o zelador deverá conhecer seu funcionamento básico, para poder prevenir, com a necessária antecedência, os problemas que eles podem apresentar e que anunciam com sinais indicativos (desnivelamento de pisos nos andares, não atendimento de chamadas, paradas não programadas, ruídos diferentes, etc.) 2 - Impedir ou evitar (delicadamente, mas com firmeza) o mau uso dos elevadores, (principalmente, super-lotação, sobrecarga, colocação de objetos que possam causar danos , em especial, que sirvam para brincadeiras de crianças). 3 - Saber como proceder para retirar pessoas presas em elevadores, tanto por falta de energia elétrica, como por defeitos, ou paradas inesperadas. 4 - Sempre que possível acompanhar a manutenção periódica dos elevadores, pois sempre estará aprendendo alguma coisa.

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5 - acompanhar a entrada e saída de mudanças, dando especial atenção as peças muito volumosas, as que possam causar estragos e as muito pesadas (em especial pianos, cofres e certos móveis, incomuns protegendo a parte interna dos elevadores. 6 - disciplinar o uso (e evitar abusos) na utilização dos elevadores nos termos do Regulamento de cada edifício. Instalação de Rede de Gás

1 - Os condomínios com aquecimento central de água (caldeira a óleo, normalmente ou a gás), devem ter alguma firma contratada para efetuar manutenção ou assistência técnica, a ser chamada em casos de emergência, fora das inspeções contratuais. 2 - O zelador de um condomínio abastecido pela rede de gás de rua, deve conhecer o funcionamento e a utilidade dos purgadores destinados a esgotar a água que se condensa nas tubulações. Ferramentas

1 - O zelador deve ter habilidade manual e experiência no uso de ferramentas portáteis, leves, simples (alicate, chave de fenda ou chave de boca, chave inglesa, martelo etc.) para executar pequenos reparos, o que economiza as chamadas de técnicos. Higiene e Limpeza

1 - O zelador é o responsável pelo recolhimento do lixo coletado, tanto das unidades do condomínio, quanto do lixo geral; todo ele deverá estar acondicionado em sacos plásticos devidamente fechados e sem vazamentos. 2 - Diligenciar para que seja anualmente feita a desinsetização e desratização das áreas comuns. 3 - O zelador nunca deve sair do Edifício durante seu horário de serviço; deverá impedir saídas de empregados do condomínio para atender moradores, durante os respectivos horários de serviço, durante as quais tambem não devem lavar carros, para quem quer que seja. Distr ibuição de Correspondência

1 - O zelador deve receber, identificar, classificar e distribuir a correspondência recebida, devolvendo ao carteiro ou portador , tudo que não for destinado aos atuais ocupantes das unidades, salvo instruções diferentes das recebidas. 2 - As correspondências da Administradora deverão ser colocadas em pasta plástica e ficarão aguardando a retirada semanal, conforme cronograma. de visita pré-estabelecido pela Souza Cunha.

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Segurança

1 - Nunca permitir a entrada no edifício de pessoas não autorizadas pelo morador procurado; 2 - Na ausência de condômino ou morador, adotar todas as medidas necessárias para evitar o alastramento de sinistro para outras unidades, inclusive com arrombamento, mas sempre com a presença de pelo menos um condômino; 3 - Verificar, periodicamente, as mangueiras de incêndio, que devem ser guardadas em "zig-zag" e nunca enroladas. 4 - Verificar o nível de água da caixa d'água reservada aos bombeiros; 5 - O zelador deve verificar as datas de validade das cargas dos extinrores de incêndio, alertando a Souza Cunha para os vencimentos delas, ou quando as pressões indicadas em manômetros (relógio) estiverem atingindo o vermelho do mostrador. Emergência

Tomar a iniciativa de comunicar à Polícia ou aos Bombeiros, conforme o caso, as respectivas emergências, logo depois de tomar as primeiras providências que cada caso requeira. Manutenção e Conservação

A boa manutenção e conservação dos bens patrimoniais e equipamentos garantirão a excelência do funcionamento do condomínio como um todo. Portanto o zelador deve proceder um acompanhamento constante do estado de todos os equipamentos elétricos, hidráulicos e mecânicos.

Diversos

1 - O zelador deve providenciar inventário de todos os bens pertencentes ao condomínio e revisá-lo semestralmente. 2 - Vistoriar o salão de Festas, antes e após a utilização, relacionando eventuais danos, para reposição ou indenização pelo condômino responsável. 3 - As infrações ao regulamento Interno devem ser comunicadas ao Síndico, por escrito, informando nome, data, hora , local e descrição do fato ocorrido. FINALMENTE, O ZELADOR DEVE SER UM RESPEITADOR, PARA SER RESPEITADO, DEVE DAR EXEMPLO, PARA SER OBEDECIDO E DEVE TER UM COMPORTAMENTO EXEMPLAR, QUE GARANTA SUA FORÇA MORAL E SUA AUTORIDADE. EM SEUS IMPEDIMENTOS, DEVERÁ INDICAR AO SÍNDICO O SEU EVENTUAL SUBSTITUTO DENTRE OS PORTEIROS DO EDIFÍCIO, DE PREFERÊNCIA.

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O PORTEIRO

O porteiro de edifícios é subordinado imediato do zelador do qual deverá receber as instruções de serviço e ao qual deve informar sobre tudo que acontecer de importante durante seu horário. Um dos porteiros deverá ser treinado e instruído para substituir o zelador nas folgas férias ou impedimentos. Para isso deverá saber o que está escrito no Manual do zelador, para poder dar conta do serviço - Ser sempre cortês e educado com moradores e visitantes.

PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES Escala de Serviços - Horário

Como todos os empregados do condomínio, os porteiros trabalham dentro de uma escala de revezamento, preparada pela Souza Cunha; cada porteiro só pode deixar o serviço quando o porteiro seguinte chegar e assumir o posto. No caso do atraso ou falta, é seu dever comunicar ao zelador e receber dele as instruções.

Segurança

O porteiro que estiver de serviço é o primeiro responsável pela segurança do edifício, das pessoas que estão nele e dos bens patrimoniais dessas pessoas.

Visi tantes

1 - Nunca abrir portas externas ou portões para a entrada de estranhos, antes que se identifique e receba autorização do morador procurado. (morador adulto; nem crianças nem domésticas) 2 - Nunca abrir os portões da garagem sem antes identificar o veículo do condômino. Entregadores / Vendedores

1 - estar muito atento a entregadores, que só devem ser autorizados a subir ao apartamento com ordem de morador adulto. Caso não esteja no momento morador adulto, solicitar que a doméstica ou a menor desça à portaria e receba a encomenda na frente do porteiro. 2 - As entregas de materiais para o condomínio não devem ser recebidas pelo porteiro, e sim pelo zelador que é o responsável pela conferência. Correspondência

1 - Receber a correspondência destinada aos moradores, devolvendo ao carteiro ou portador as cartas, jornais, revistas ou encomendas que não forem para moradores do prédio, conforme instruções do zelador. 2 - A correspondência destinada à Souza Cunha deverá ser colocada em pasta plástica e será retirada semanalmente de acordo com o cronograma prévio de malotes.

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Apresentação

1 - Estar sempre bem uniformizado, limpo, com os cabelos e barba aparados, unhas cortadas e sapatos engraxados. 2 - Tratar a todos com respeito para ser respeitado. 3 - Cumprir rigorosamente o Regulamento do edifício e as ordens de serviço ou instruções dadas pelo zelador.

Posto de Serviço

1 - Nunca abandonar seu posto de serviço e muito menos sair do edifício, durante o seu horário; em casos excepcionais, pedir autorização ao zelador, saindo quando outro empregado vier ficar no seu lugar, a mando do zelador; é comum algum morador pedir algum serviço particular ao porteiro, durante o seu horário, mas, isso não poderá ser atendido; só nas horas de folga, caso o empregado assim o queira. Diversos

1 - Colaborar ativamente com o zelador para a boa ordem , a disciplina e a economia, evitando e impedindo despedicios, especialmente de água e energia elétrica, só acendendo as luzes necessárias, nos horários determinados, apagando-as no tempo certo. 2 - Os recados deverão ser sempre por escrito e de forma legível. 3 - Manter rigorosa disciplina no local de trabalho, não permitir aglomeração de empregados nem de domésticas ou motoristas, especialmente na portaria; da mesma forma, não permitir algazarra ou qualquer perturbação da ordem ou da disciplina do edifício. 4 - Conhecer o uso dos extintores de incêndio, bem como que tipo de extintor usar em cada caso (por exemplo, extintor de espuma não pode ser usado em caso de curto-circuito.) 5 - Conhecer o quadro geral elétrico e saber para que servem e como funcionam as chaves, fusiveis e disjuntores, sabendo como ligar e desligar cada um, conforme a necessidade. 6 - deve saber o que fazer e como fazer no caso de alguem ficar preso no elevador, tanto no caso de falta de energia elétrica, como por defeito do elevador. 7 - Saber como usar as mangueiras dos hidrantes, guardando-as nas caixas devidamente dobradas em "zig-zag "e nunca enroladas. Interfone

Os aparelhos de intercomunicação dos apartamentos, garagem e portaria deverão ser

operados somente pelo porteiro, nunca por crianças ou pessoas não habilitadas. Em caso de dúvidas, perguntar ao zelador sobre como agir.

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O VIGIA

O vigia é subordinado diretamente ao zelador do edifício de condomínio, de quem recebe as instruções e as ordens de serviço. Durante o seu turno de serviço, o vigia, tanto dentro das cabines, como em ronda, deve estar sempre muito atento a tudo que se passe em volta. O vigia noturno é o primeiro responsável pela segurança das pessoas e dos bens patrimoniais dessas pessoas e do próprio condomínio. Posto de Serviço

1 - Nunca abandonar seu posto de serviço, a não ser para ir ao sanitário, perdendo o menor tempo possível. 2 - Diariamente, ao entrar em serviço o vigia deve verificar se tudo está em ordem, antes de assumir seu posto . Caso seja o vigia da noite, deverá dar um giro pelos pontos de uso comum, junto com o zelador, só iniciando seu turno no caso de tudo estar em ordem. 3 - Impedir aglomerações de empregados (rodinhas de conversa) nas áreas de uso comum, solicitando a eles que se dispersem. I luminação

1 - Nos horários que forem determinados, deverá desligar as luzes gerais, deixando acesas somente as luzes de vigilância e, nas garagens, somente as luzes de manobras (iluminação reduzida). 2 - Ao clarear do dia, deverá desligar todas as luzes dos locais que recebam iluminação natural. Visitantes

1 - O vigia deverá manter, permanentemente trancadas todas as entradas ( portas e portões externos) do edifício, impedindo a entrada de pessoas estranhas, salvo quando o condômino ou morador adulto procure autorizar a entrada. 2 - Nunca prestar qualquer serviço particular, a qualquer condômino ou qualquer morador do edifício, durante seu horário de serviço (lavar veículo, sair para fazer compras etc..) Entrega De Alimentos

As entregas de alimentos, principalmente pizzas, são solicitadas, normalmente no período noturno. nesse caso, nunca permitir que o entregador adentre na área do condomínio, só permitindo sua entrada após a confirmação do condômino. Observar, atentamente o seu retorno e em caso de demora anormal, comunicar imediatamente ao zelador.

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Portas E Portões

1 - No período noturno o cuidado deve ser redobrado com a abertura do portão de entrada e da garagem do prédio. Somente abrir as portas de entrada após a identificação obrigatória do veículo ou da pessoa. Em caso de dúvida, não abrir.

2 - O vigia noturno deve estar sempre "acordado" , atento aos acontecimentos ao seu redor, inclusive nas calçadas defronte ao edifício. Caso note qualquer anormalidade ou suspeita , comunicar imediatamente ao zelador. Em qualquer caso de emergência, procurar o zelador, para receber dele as instruções a cumprir.

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O FAXINEIRO

O faxineiro de um condomínio é subordinado direto do zelador do edifício, do qual recebe as instruções de serviço e as ordens de quando e onde fazer a limpeza. Em caso de dúvidas, deve perguntar ao zelador tudo que não ficar bem explicado.

Uso de Materiais

1 - O faxineiro deve saber usar e estar muito bem familiarizado com os utensílios comuns de limpeza ( vassouras, rodos, pás etc.) , bem como os equipamentos comumente usados (aspiradores de pó enceradeira). 2 - O faxineiro deve saber usar os materiais de limpeza próprios de cada serviço (panos, flanelas, estopa, lã de aço, esponjas, etc.) bem como produtos mais comuns como sabão, detergente, lustradores, ceras, solventes e produtos químicos mais usados, principalmente a água que deve ser usada adequadamente e nunca desperdiçada. 3 - Para cada tipo de serviço, o faxineiro receberá do zelador utensílios , equipamentos , materiais e produtos necessários, dando o zelador instruções para uso. Ex: - Piso cerâmico - não é recomendável o uso de ácido, utilizar somente pano úmido e detergente. - Esquadrias de aluminio: Não utilizar materiais corrosivos (ácido, cândida etc.), nem abrasivos, como: sapólio, bombril, lixas etc. - Piso de pedra: utilizar água e sabão líquido e, expecionalmente, a cada dois anos, utilizar solução fraca de ácido muriático. - Vidros: usar somente materiais específicos, tipo "limpa vidros ", nunca algum tipo de material que possa danificar ou riscar. - Móveis de madeira: utilizar somente materiais específicos, tipo "lustra móveis". - Móveis de couro: utilizar materiais específicos, tipo 'blen'para limpar e manter o couro em perfeito estado, mas nunca lavar ou limpar com pano úmido. - Peças de metal: utilizar somente materiais tipo "brasso'" e nunca solventes em geral. Não utilizar materiais agressivos nas áreas comuns do térreo e cobertura, porque , por infiltração poderão atingir a impermeabilização e danificá-la. Auto-Proteção

O faxineiro deverá saber proteger suas mãos, seus olhos, seu rosto , sua pele e seus pulmões, principalmente, de tudo que possa fazer mal, devido ao uso dos produtos de limpeza com que trabalha. Deverá ser sempre cuidadoso com os equipamentos elétricos, comunicando ao zelador qualquer fato ou coisa fora do normal.

Uso de Equipamentos

1 - Equipamentos Necessários:

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Enceradeira industrial, aspirador de bomba de aerosol, mangueira de borracha ¾ de 50mt, vassouras, escovões, escada de 5 degraus, galochas de borracha, luvas de borracha, macacão etc. 2 - Em condomínios que tenham algum equipamento especial (Ex. gerador elétrico, poço artesiano, tratamento de água da piscina ou tanques), o faxineiro somente poderá operar os equipamentos se estiver muito bem treinado pelo zelador, quando não tiver mais dúvidas sobre como agir em qualquer situação. Escala de Serviço - Horário

Quando um faxineiro entrar na escala de revezamento, o que sempre acontece nos condomínios menores, deve ele estar muito bem instruído quanto às novas funções, tirando todas as dúvidas com o zelador, ao qual deverá comunicar sobre tudo que acontecer no serviço. Serviços a Particulares

1 - Durante seu horário de trabalho, nenhum faxineiro poderá prestar qualquer serviço particular para qualquer condômino ou morador, como por exemplo, lavar veículo, sair para compras, fazer limpezas dentro dos apartamentos etc. 2 - Como qualquer empregado, o faxineiro nunca deve meter-se em assuntos que não são de seu serviço e nem deve formar "rodinhas"de conversa durante seu horário de trabalho. Coleta de Lixos

1 - O faxineiro é responsável pela coleta dos sacos de lixo dos andares e a colocação desses sacos de lixo dentro dos sacos grandes, de propriedade do condomínio, bem como o transporte de todo o lixo assim ensacado para fora do edifício, para que fiquem ao alcance dos lixeiros da Prefeitura. No serviço de transporte, os faxineiros poderão ser ajudados por outros empregados que forem escalados pelo zelador.

2 - Nenhum faxineiro deve entrar na cabina elétrica, caso tenha que entrar, nunca deve manobrar chaves elétricas, disjuntores e nem qualquer registro, válvula ou outro dispositivo, que não seja relativo a limpeza.

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CRIANÇAS EM CONDOMÍNIOS

Como lidar então com as crianças que até há poucos anos gastavam sua energia em saudáveis brincadeiras de rua? Cada dia que passa aumenta mais o número de famílias que moram em condomínios verticais. Cresce também, na mesma proporção, a violência nas grandes cidades, o que acaba por motivar o confinamento das famílias dentro de suas residências. Como lidar então com as crianças que até há poucos anos gastavam sua energia em saudáveis brincadeiras de rua? É muito comum os síndicos se depararem com problemas de danos em paredes, elevadores e em demais bens e dependências do edifício. Não raro também nos deparamos com aqueles pais que, ao invés de crianças normais, julgam ter santos como filhos, fato que dificulta muito qualquer tentativa de coibir abuso, pois, invariavelmente, escutamos como resposta "tenho certeza que meu filho jamais faria isso". Soma-se ainda, para piorar um pouco este quadro, a fase pela qual todos nós já passamos de sentir um imenso prazer em fazer o proibido, até porque isto valoriza a criança perante o grupo e está aí eleito o chefe da "gangue mirim", o futuro idealizador dos planos mirabolantes. Diante de tudo isso só resta uma coisa a fazer: dar alguma ocupação a estas crianças. Vão aqui algumas sugestões:

• Se o condomínio tiver grande disponibilidade de áreas de lazer a questão está facilitada, pois pode-se organizar, ou melhor, dar às crianças a responsabilidade de

• organizar campeonatos entre eles e até entre os demais condomínios da vizinhança;

• Uma outra boa alternativa é a contratação, pelo condomínio, mediante aprovação da

assembléia geral, de profissionais para ministrar aulas de esportes ou até promover recreação, como gincanas;

• Aqueles condomínios que não foram contemplados com grandes áreas podem encontrar

alternativas como a instalação de aparelhos de vídeo e TV, vídeo games e, ainda, aparelhos de som, recursos que permitem às crianças e adolescentes se reunirem com uma ocupação e objetivo comuns.

É ainda necessário que haja um pouco de flexibilidade quanto aos horários estabelecidos no regulamento interno, principalmente nas épocas de férias escolares. Aí está um grande poder de barganha com as crianças, pois o síndico pode vincular esta extensão de horário ao bom comportamento delas. É recomendável que toda providência que se adote para conter um pouco as crianças seja discutida e aprovada em assembléia geral. Procure ainda avaliar os gastos que o condomínio teve nos últimos doze meses com reparos em danos causados por depredações e você verá que os equipamentos aqui sugeridos não serão despesas e sim economia para o condomínio.

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MANUAL DO SÍNDICO

OS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES

Inúmeras dúvidas e questões têm sido colocadas sobre os direitos das crianças e dos adolescentes, especialmente com o advento da Lei nº 8069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente, em face ao regular funcionamento dos incontáveis condomínios existentes nas grandes cidades. Em situação constrangedora se colocam os síndicos e ou zeladores dos mencionados condomínios ao tentarem estabelecer parâmetros para um bom e tranqüilo funcionamento de toda comunidade que neles habitam, especificamente, no que se refere aos espaços comuns e às crianças e adolescentes que deles se utilizam e, muitas vezes, neles precisam permanecer por força da assustadora escalada da violência que, atualmente, as nossas cidades estão enfrentando. Assim, agindo como verdadeiros juízes, esses colaboradores e auxiliares condominiais devem buscar a acomodação dos interesses e das vontades da maioria que nos condomínios habitam, contudo, observando sempre os limites das leis. Nesse sentido, e em razão da própria Lei 8069/90, que trouxe alguns importantes direitos às crianças e aos adolescentes e que devem ser por todos observados e respeitados, temos que no Título II que trata sobre os Direitos Fundamentais das Crianças e dos Adolescentes, Capítulo II, que, especificamente, trata do Direito à Liberdade, ao respeito e à Dignidade das Crianças e dos Adolescentes da referida Lei, que a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição Federal e nas Leis (artigo 15 da Lei 8069/90). Com isso, concluímos que as crianças e os adolescentes têm direito ao uso ordenado das áreas comuns dos condomínios, podendo deles fazer uso, ressalvadas as restrições legais. É o que determina e estabelece o artigo 16 da Lei em tela, que no seu inciso I dispõe que o direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais. Dessa forma, ilegal e sem fundamentação qualquer tentativa de limitação e ou restrição injustificadas do uso das áreas comuns dos condomínios e prédios pelas crianças e adolescentes que neles habitam, sendo que qualquer ato nesse sentido poderá ser objeto de denúncia às autoridades competentes de controle da legalidade tais como Conselho Tutelar da região e o Poder Judiciário por parte de qualquer cidadão brasileiro (artigo 70 da Lei 8069/90). Portanto, os limites criados na estrutura organizacional dos condomínios no que tange ao uso das áreas comuns devem sempre observar os direitos das crianças e dos adolescentes, notando-se que as restrições que possam ser criadas ou impostas deverão estar fundamentadas em Lei, sendo certo que a inobservância desse capítulo implicará em ilegalidade e nulidade de qualquer ato, convenção e ou norma interna que afronte direta e, injustificadamente, os direitos supra mencionados. Assim, na grande "arte" de auxiliar e colaborar com o regular funcionamento de prédios e condomínios, o síndico e ou zelador deverão notar sempre esses direitos, não podendo de forma alguma limitar, injustificadamente, o uso dos espaços e áreas comuns sob pena de infringirem, diretamente, uma norma legal.

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ENGENHARIA

VOLUME 14

MANUAL DE USO E

CONSERVAÇÃO

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

GARANTIA DA CONSTRUÇÃO

Seu imóvel foi construído dentro dos melhores padrões de qualidade, visando proporcionar satisfação, conforto e segurança aos moradores. Todas as peças e equipamentos utilizados foram adquiridos dos melhores fabricantes. Este termo de garantia estabelece as condições de atendimento da CONSTRUTORA XXXX Ltda. PRAZOS DE GARANTIA

A garantia começa a partir da entrega do imóvel (chaves) e conforme Contrato de Compra e Venda acaba em : Para Defeitos na Construção

5 anos para defeitos que possam afetar a segurança da obra. Este prazo se estende em mais 5 anos a partir do momento em que tal defeito é constatado para reparação de danos causados.

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ENGENHARIA Página 50

MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

Para Vícios Aparentes

90 dias para vícios aparentes (de fácil constatação). Este prazo se interrompe entre a reclamação e a resposta negativa de atendimento. A CONSTRUTORA tem um prazo de 7 a 180 dias para sanar estes vícios sendo que este prazo se soma aos 90 dias da garantia inicial.

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

Para Vícios Ocultos

180 dias para vícios ocultos, sendo que os 90 dias para reclamar começam a correr a partir do momento em que tal falha é constatada (dentro dos 180dias). Este prazo se interrompe entre a reclamação e a resposta negativa de atendimento. A CONSTRUTORA tem um prazo de 7 a 180 dias para sanar estes vícios sendo que este prazo se soma aos 180 dias da garantia inicial.

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

CONDIÇÕES ESPECIAIS

Os seguintes fornecedores possuem um prazo de garantia diferenciado e valido nos termos do Contrato de Compra e Venda, desde que seja exigida diretamente ao fabricante (sempre após os prazos legais).

Azulejo Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Impermeabilização Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Campainha/Interruptores/ Tomadas Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Molduras/Portas Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Metais Sanitários Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Pintura Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Fechaduras Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Gás Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: Tubulações: X anos

- Medidor: X meses - Balões: Permanente

Forro de Gesso Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Piso Cerâmico Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Janelas Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Sistema de Segurança Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Instalação Hidráulica Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Impermeabilização Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Elevadores Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Verificar restrições constantes do contrato do fabricante com o Síndico.

Granito Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

Instalação Elétrica Fornecedor : Xxxxxxxxxxxxxx Telefone : XXX-XXXX Garantia: X anos

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

SOLICITANDO MANUTENÇÃO

Todo pedido de manutenção deve ser feito por escrito, porém você pode entrar em contato com a CONSTRUTORA por telefone e encaminhar em seguida a solicitação por escrito. Em seguida, sera agendada uma visita ao imóvel para conserto e/ou verificação dos problemas existentes.

A CONSTRUTORA informará por escrito ao proprietário quando o prazo previsto para sanar o problema for superior a 30 dias e, segundo o contrato de compra e venda, o proprietário poderá optar por: a) Substituir o produto defeituoso por outro.

b) Ter restituída a quantia paga pelo imóvel ou abatimento de preço, no caso de vícios ocultos.

c) Restituir a quantia paga pelo item ou partes com problemas. Após a realização dos reparos, a CONSTRUTORA encaminhara um formulário para avaliação dos serviços realizados.

NOSSO TELEFONE PARA CONTATO É : 0XX41-xxx-xxxx Junto com este manual, fornecemos modelo de solicitação de manutenção e avaliação dos serviços realizados.

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ENGENHARIA Página 54

MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

EXTINÇÃO DA GARANTIA

• Pelo decurso normal do prazo de validade da garantia. • Por uso inadequado ou a não observância das recomendações de conservação e manutenção

dos produtos e materiais, contidos neste manual. • Por danos causados por agentes da natureza e/ou acidentes. • Por apresentar sinais de consertos executados por pessoas não autorizadas pela

CONSTRUTORA. • Por eventuais modificações executadas sem o acompanhamento e administração desta

CONSTRUTORA.

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

CONSERVAÇÃO DE ROTINA

ELEVADORES

Aconselhamos, na hipótese de qualquer defeito, chamar imediatamente a empresa de conservação. Recomendamos que sejam contratados os serviços de conservação da mesma empresa que forneceu e instalou os elevadores. Tal escolha apresenta a vantagem de permanente obtenção de peças originais e de pessoal especializado, para atendimento a qualquer hora do dia ou da noite, em caso de emergência. elevador contém equipamentos de precisão. Para sua segurança, seu manuseio e, notadamente, reparos eventuais, somente deverão ser feitos por técnicos de comprovada habilitação. Quanto aos comandos elétricos dos elevadores, esclarecemos que cada equipamento possui um disjuntor e uma chave magnética para proteção. Em caso de mudanças, proteger a cabina com acolchoados, para evitar danos. ANTENAS COLETIVAS

Cuidados com a manta de impermeabilização quando for instalar a antena de TV. Usar as bases deixadas pela construtora no teto da caixa d’água. Nunca instalar a antena fora destas bases, sob o risco de danificar a impermeabilização. provocando infiltrações de água.

BOMBAS

O edifício possui: 2 Bombas de recalque localizadas na casa de bombas no térreo. Verificar periodicamente o bom funcionamento das bombas de água. O síndico ou administradora do edifício deve contratar empresa especializada para que periodicamente seja verificado o equipamento e os componentes hidro-eletrônicos. O rodízio das bombas de recalque devem ser feitas a cada mês. JARDINS/PAISAGISMO

Fazer sua manutenção mensalmente através de pessoa e/ou empresa especializada. Evitar plantas de raízes finas e agressivas, pois as mesmas podem provocar entupimento nas tubulações e perfuração na manta de impermeabilização. É conveniente utilizar sempre firmas e/ou técnicos de reconhecida competência e idoneidade e que ofereçam garantia dos serviços prestados.

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

DEDETIZAÇÃO E LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA

A dedetização geral do prédio e a limpeza da caixa d’água devem ser feitas semestralmente por firmas especializadas, inclusive contra ratos, se for o caso. Compete ao síndico avisar aos condôminos para que procedam a dedetização de seus apartamentos nessa ocasião. PÁRA-RAIOS

De acordo com a norma NBR 5419 - 93, os equipamentos precisam ser inspecionados por empresa especializada periodicamente a cada 02 (dois) anos. Esta é a melhor forma de anular a ação destruidora dos raios, conforme instruções de técnicos especializados no setor. PINTURA

Periodicamente deve ser feito revisão da pintura, principalmente das peças metálicas (no máximo de 6 em 6 meses), devido à agressividade do meio. CENTRAL DE GÁS

Se houver problemas, deve ser feita a manutenção e/ou reparo com a empresa Xxxxxxx Xxxxxxx , responsável pela instalação da mesma. PORTEIRO ELETRÔNICO, PORTA DA GARAGEM E VIDEO PORTEIRO

A manutenção deverá ser periódica, conforme orientação do fabricante, utilizando-se da assistência técnica especializada.

ÁREAS COMUNS

GARAGENS

As Garagens dos apartamentos estão localizadas no subsolo, devidamente identificadas pelo número do seu apartamento. PLAYGROUND

O playground é específico para uso infantil. Desta forma, a utilização dos aparelhos de recreação por adultos danificará estes brinquedos, perdendo, desta forma, sua garantia de fabricação. Para segurança, manter manutenção periódica nos aparelhos instalados. QUADRA ESPORTIVA

Esta quadra é específica para o uso esportivo, podendo sofrer danos no uso para patinação e skate; e deve ser evitado o uso de solados pretos (tipo reciclados), pois os mesmos mancham a pintura da quadra quando atritados com o chão desta. INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA O edifício possui uma caixa d’água inferior (cisterna) e uma superior.

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

Se por qualquer motivo a caixa d’água elevada ficar vazia e for preciso que as bombas trabalhem ininterruptamente, deverá ser feito o seu revezamento a cada cinco horas, a fim de evitar pane nos motores. Em condições normais aconselha-se, uma vez por mês, alternar o funcionamento das bombas. BOMBAS

O sistema de elevação d’água é constituído de duas bombas centrífugas e tubulação de sucção e recalque. Estas tubulações são comandadas por registros junto às bombas que permitem o funcionamento isolado de cada uma delas. Fechando-se os registros e as tubulações, permite-se sua retirada para eventuais reparos. Normalmente esses registros devem ficar abertos; se a bomba funcionar com o registro fechado, trabalhará em seco, ocasionando a queima e selo mecânico da bomba, com graves prejuízos para o condomínio. Para evitar que algum empregado inadvertidamente feche os registros, sugerimos manter o compartimento das mesmas sempre fechadas. As bombas são comandadas pelas seguintes chaves: Disjuntores de proteção geral; Chave magnética para a proteção geral dos motores; Chave de reversão, permitindo o uso de uma e de outra bomba, mas nunca de ambas simultaneamente (a instalação é projetada para uso de uma só bomba de cada vez). Logo após as bombas, existem as válvulas de retenção que são destinadas a impedir que a água, existente na tubulação de recalque (que atinge considerável pressão), atue sobre o selo mecânico das bombas, enquanto ficam desligadas, forçando-as desnecessariamente. Existe ainda, para cada bomba, um registro de gaveta, cuja finalidade é fechar uma das bombas permitindo o funcionamento da outra. Não permita que fechem esses registros fora desta hipótese. BARRILETES, COLUNAS E RAMAIS DE DISTRIBUIÇÃO

Sob a caixa d’água existe um conjunto de registros que permitem a suspensão do fornecimento de água para uma parte do prédio, sem perturbar as demais. Esse conjunto de registros chama-se barrilete. No barrilete a água é dividida, seguindo em tubulações de menor diâmetro para as verticais, onde será consumida. A estas tubulações chamam-se colunas por serem, na maior parte de seu percurso, verticais. Servem aos condôminos que se situem numa mesma vertical (prumadas). Deve-se ter o cuidado não abrir o registro de limpeza (localizado no barrilete acima da casa de máquinas), porque quando aberto, este esgote a caixa d’água superior. Quando o registro for aberto para esgotar a caixa d’água, no caso de sua limpeza, fazê-lo com cuidado para não encher demais as calhas e ocasionar vazamento nos apartamentos.

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ALIMENTAÇÃO

Para evitar a falta de água, três pontos devem ser observados: • se há registro aberto nas canalizações alimentadoras; • Manter a torneira da bóia limpa. Retirar o acumulo de detritos na entrada da mesma; • Manter o hidrômetro em perfeito estado.

Quando houver suspeitas de impurezas no hidrômetro, chame a concessionária responsável para limpá-lo (Sanepar).

RESERVATÓRIO

Certifique-se sempre de que as caixas d’água estão limpas, livre de impurezas (não lave nada próximo às tampas de caixas d’água a fim de evitar possíveis contaminações). As caixas não devem ser lavadas sem motivos. INSTALAÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO

Nas instalações de esgoto sanitário, foram usados os materiais descritos nas especificações do projeto hidráulico do edifício, aprovados pela concessionária (Sanepar). Qualquer furo que for aberto nas paredes poderá quebrar a canalização, se os golpes forem aplicados com violência nas proximidades (mais ou menos 15 cm) de um tubo. Evite despejos de acetona concentrados ou líquidos superaquecidos, nos ralos e/ou esgotos em geral. Os eventuais desentupimentos da canalização de esgoto devem ser feitos com cuidado para não danificar os tubos. INSTALAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS

As águas pluviais captadas pelas calhas e valas existentes nas lajes de coberturas, ralos de terraços, sacadas e áreas externas, são levadas por colunas próprias até o térreo, onde segue uma rede até o coletor principal que vai à rede de água pluvial. Os ralos externos e as caixas de inspeção de drenagem também devem ser limpos periodicamente (localizadas no térreo e garagens). É importante, semanalmente ou prenúncio de chuvas, fazer uma inspeção na cobertura, verificar a limpeza dos ralos e calhas. Orientar as zeladoras para quando fizerem a limpeza dos terraços não jogarem lixo ou detritos nos ralos, que poderão causar entupimentos da tubulação

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PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

O sistema de proteção contra incêndio é constituído dos seguintes elementos: extintores, tubulação fixa e mangueiras flexíveis. Deve-se evitar o puxamento das alavancas das botoeiras dos alarmes de incêndio localizados nos hall de serviço, pois além de acionar o sistema poderá danificar o equipamento. No passeio do edifício existe uma caixa de tampo de ferro, contendo o terminal de tubulação de incêndio, a que nos referimos neste manual. Serve para que, em caso de incêndio, seja ligada a mangueira de recalque do carro-bomba, do Corpo de Bombeiro. Verifique periodicamente o estado do hidrante de passeio, para que o mesmo esteja em perfeito estado, quando de seu uso. EXTINTORES

Os extintores estão localizados: no térreo, na casa das máquinas, nos hall de serviço, na casa de gás e nas garagens. Ao menor sinal de fogo, os extintores devem ser acionados, de acordo com as instruções contidas nos mesmos e preferencialmente, por pessoal treinado para tal ocasião. Recomendamos ao síndico que verifique, pessoalmente, os prazos de validade das cargas dos extintores e dos cascos dos mesmos, providenciando sua recarga ou troca, antes que expire o prazo. Lembramos também que não é permitido mudar os locais estabelecidos pelo Corpo de Bombeiros, pois a inexistência dos extintores nos ditos locais poderá criar problemas para o síndico, em caso de incêndio. TUBULAÇÃO FIXA

É feita em ferro galvanizado e sai do barrilete de incêndio, indo até o pavimento mais baixo. Desta tubulação ramificam-se armários próprios chamados de caixas de incêndio, onde se encontram os registros e mangueiras. O síndico não deve permitir em hipótese alguma, que o zelador feche os registros gerais da coluna de incêndio. A responsabilidade pelo funcionamento do sistema de proteção será do síndico. MANGUEIRAS FLEXÍVEIS

Em cada pavimento há uma caixa de incêndio, de cujo, registro parte uma mangueira de lona.

Em caso de incêndio pode ser levada até o local do fogo, sendo operada de modo semelhante a mangueira de jardim.

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Para atingir sua finalidade de pronto atendimento, as mangueiras não devem ficar conectadas aos registros, evitando assim um futuro apodrecimento da mangueira. Estas mangueiras não devem ser usadas para lavagem de piso, carros, escadas, etc. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O edifício, através de cabos públicos, recebe a energia onde é transformada para consumo, segue até o quadro de distribuição geral localizados, um na cozinha e o outro na área de circulação. Sempre manter a caixa do disjuntor geral fechada. Para qualquer manutenção, entrar em contato com a concessionária - Copel. Dentro dos Apartamentos temos os quadros de distribuição geral, localizado na cozinha com disjuntores termomagnéticos para proteção dos circuitos e interruptor diferencial para proteção geral sai a distribuição para os demais disjuntores do quadro. A luz da escada funciona com sistema de minuteira - luz de emergência. Na escada enclausurada existe uma luminária de emergência em cada pavimento. Somente acendem em caso de falta de energia elétrica. Para certificar-se que as mesmas estejam com a bateria carregada verifica-se através de uma luz vermelha, a qual, deve estar constantemente acesa. A casa de bombas, localizada no térreo. Fica sempre em funcionamento uma bomba, (a outra fica de reserva), mas deve-se alternar o uso, mensalmente (chave reversora). As bombas são acionadas por bóias automáticas de acordo com o nível da caixa ou da cisterna. Sempre que a bóia da caixa indicar falta d’água, a bóia da cisterna acionará a bomba, se estiver com água. IMPERMEABILIZAÇÃO E VEDAÇÃO

Com a finalidade de melhor preservar os locais impermeabilizados, os seguintes itens deverão ser observados:

Não proceda, sem a orientação da empresa executora do serviço, modificações nos locais impermeabilizados, tais como: floreiras, lajes, paredes, modificações de paredes, ralos, etc. Comunique de imediato ao setor de obras da empresa executora do serviço, todos e quaisquer trincamentos ou fissuras de rodapés ou pisos e nos serviços de proteção final, a fim de que possam fornecer de forma correta, a orientação para os devidos reparos. Caso haja algum entupimento do ralo, tome cuidado para que, ao desentupi-lo, não seja furado, possibilitando assim, a passagem de água por baixo da manta. Caso haja problema na tubulação do barrilete, não fazer esforço de torção dos mesmos. A manta impermeável está aplicada aproximadamente a 3 cm da superfície acabada, portanto, não se deve fazer perfurações que ultrapassem esta espessura.

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

Outra informação importante é que a impermeabilização é aplicada nas paredes e rodapés de terraços, aproximadamente 50 cm, a partir da laje. Portanto, deve-se manter em perfeitas condições o topo do paramento (muro) nos planos verticais, para que não entre água atrás da impermeabilização. Cuidados especiais na limpeza dos reservatórios inferior e superior, o operário não golpear as paredes e pisos para não prejudicar a manta de impermeabilização. Para a limpeza dos pisos e terraços, não deve ser usados produtos químicos ou detergentes à base de derivados de petróleo, de solventes industriais ou de produtos corrosivos, isto fatalmente causará danos à impermeabilização. CONSERVAÇÃO DE ESQUADRIAS E FORROS FALSOS

Sempre que possível, abrir parcialmente a janela para que ocorra a circulação de ar. Obs.: não deixar entrar água de chuva, pois pode provocar descascamento da pintura. Não encostar armário direto na parede. Recomenda-se colocar uma chapa de isopor com espessura de 5 mm. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

Para retirar poeira, use apenas flanela ou pano seco. Para limpar a sujeira, passe um pano com água e sabão, secando em seguida. Para remover tinta, graxa, massa de vedação, passe um pano com solvente tipo varsol. Para limpeza, nunca use qualquer tipo de palha de aço. Recomenda-se periodicamente a aplicação de uma cera líquida ou removedor a base de cera. Não retirar, quando da limpeza, os mastiques de vedação externa, aparentes, pois pode haver infiltração de umidade. ESQUADRIAS DE MADEIRA

Para dar melhor proteção e brilho, recomenda-se fazer enceramento periódico. Os vidros jateados das portas podem ser limpos com pano umedecido em água. O fechamento brusco, com impacto, das portas pode ocasionar rachaduras na parede ao contorno destas portas. FORRO FALSO DOS BANHEIROS

Os forros de gesso receberam uma camada de antimofante junto com a pintura. Nos banheiros, devido ao vapor d’água, é necessário fazer a circulação de ar, através da abertura das janelas, após o uso do chuveiro. Isto evitará que o vapor condense no forro - impedindo a formação de mofo.

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CONSERVAÇÃO DE PAREDES E PISOS

Caso surjam mofos, as áreas afetadas podem ser limpas com escova, aplicando a solução: (80 g de fosfato trissódico, 30 g de detergente neutro, 90 ml de hipocloreto de sódio e 2.700 ml de água). A superfície deve ser enxaguada com água limpa, e seca com pano úmido. Deve-se evitar contato com a pele, olhos e inclusive com componentes metálicos, existentes nas águas tratadas. Para remover as manchas de paredes, pintadas a base de látex, usar pasta auto-plex. Limpar a seco. Não limpe pisos e paredes revestidas de material cerâmico com vassouras de piaçava ou escova, porque estas removem o rejunte, provocando infiltrações em outros cômodos ou em outro apartamento. Para limpeza de pisos cerâmicos e azulejos, usar produtos a base de amoníaco, misturado com água, de acordo com as instruções na embalagem do produto. Após a secagem do piso, passar um pano umedecido com álcool para dar brilho. Para limpeza de juntas encardidas, usar detergente neutro, misturado com água e 10% de água sanitária. Para limpeza de pisos, paredes e tampos em granito ou mármore deve-se usar sabão neutro. Após secar, passar um pano macio embebido em álcool, polindo em seguida para dar brilho. Para remoção de manchas em tapetes e carpetes procure o revendedor autorizado

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

SISTEMA ESTRUTURAL E PAREDES

As estruturas, em que pese a sua aparente rigidez (imobilidade), caracterizam sempre por sistemas com certo grau de movimentação (deformabilidade). Nesse sentido, os bens, imóveis (simples coberturas, galpões, residências ou edifícios) são, na realidade e internamente, parcialmente móveis, deformando-se dentro de um nível natural,

devido às forças induzidas pela gravidade ou por outros elementos da natureza. Quanto às estruturas propriamente ditas, pode-se dizer que existem dois tipos de sistemas básicos: o sistema reticulado e o autoportante. No sistema reticulado a transferência de todas as cargas atuantes para as fundações, quer através dos pisos, quer pelos painéis de alvenaria (paredes), é feita através de elementos lineares denominados de vigas e pilares. Viga é uma peça linear, cujo carregamento principal, advindo da laje, distribui-se, também igualmente, para os pilares. Pilar é uma peça linear, cujos carregamentos principais provenientes das vigas são nele concentrados e distribuídos para as fundações. Em edifícios altos, em particular, é comum o aparecimento de fissuras e trincas nos andares mais altos devido à ação do vento sobre a estrutura. É comum, também, em qualquer edificação, o aparecimento de fissuras e trincas associadas a problemas nas fundações, nas contenções de confrontantes ou simples acomodação da estrutura. Fissura é uma abertura em forma de linha que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de ruptura sutil de parte de sua massa, com espessura de até 0,5 milímetro. Trinca é uma abertura em forma de linha que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de evidente ruptura de parte de sua massa, com espessura de 0,5 milímetro até 1,0 milímetro. Quanto à flexibilidade do sistema reticulado, por problemas patológicos, apresenta riscos surgem as rachaduras e as fendas, ambas de maior gravidade, se comparadas às fissuras e trincas, recomendando-se uma consulta junto a um engenheiro ou arquiteto, especialistas e estudiosos da matéria. Rachadura é uma abertura expressiva que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de acentuada ruptura de sua massa, podendo-se‚ ver através dela e cuja espessura varia de 1,0 milímetro até 1,5 milímetro. Fenda é uma abertura expressiva que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de acentuada ruptura de sua massa, causando sua divisão em partes separadas, com espessura superior a 1,5 milímetro.

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

PAREDES As alvenarias, que compõem as paredes, são elementos de vedação ou fechamento, os materiais empregados, quer sejam de barro, cerâmica ou concreto, necessitam acompanhar a movimentação estrutural, bem como resistir aos fatores externos e internos tais como alterações de temperatura e umidade relativa do ar, estes últimos atenuados se a elas for aplicado o revestimento correto.

De outro lado, como são empregados numa obra materiais e peças diferenciadas, que por sua função, quer pela composição de seus elementos, deve-se ter cuidado na execução da junção entre os mesmos pois, se seus elementos são diferentes, seus comportamentos também o serão.

E esta é a principal causa da maior parte das anomalias verificadas nas alvenarias. De fato, as fissuras mais freqüentes encontram-se justamente nos locais onde a alvenaria começa e a laje termina, ou junto às aberturas de janelas e portas, ou até mesmo no vértice de encontro entre as paredes, demonstrando haver falha construtiva.

Mas as alvenarias podem também apresentar anomalias mais graves, através de rachaduras ou fendas (nas quais verifica-se grande profundidade) por conseqüência direta de movimentações estruturais, quais sejam, recalque das fundações, por excesso de carregamento, ou deformabilidade das vigas e lajes. Especial atenção e observação deverão ser feitas nas alvenarias que se apoiam sobre laje, principalmente nas estruturas sem vigas e nos balanços.

Devemos lembrar que as alvenarias são normalmente revestidas, o que faz com que as anomalias se apresentem através dos revestimentos, mascarando sua real localização e causas, muitas vezes demonstrando falhas crônicas.

Em caso de dúvidas, é recomendável o auxílio de um profissional habilitado e especialista para um melhor e eficiente diagnóstico e resolução do problema.

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

RESPONSABILIDADES

PROJETISTAS A CONSTRUTORA mantém em seus escritórios todas as plantas do seu edifício. Em caso de dúvidas, consulte-nos.

Projeto de Arquitetura Xxxxxxxxx xxxxxxxxxx XXX-XXXX

Projeto de Gás e Execução Xxxxxxxxxxxxxx XXX-XXXX

Projeto Estrutural Xxxxxxxxxxxxxx XXX-XXXX

Projeto de Automação Xxxxxxxxxxxxxx XXX-XXXX

Projeto Hidráulico, Elétrico, Telefônico e Prevenção de Incêndio Xxxxxxxxxxxxxx XXX-XXXX

Vendas Xxxxxxxxxxxxxx XXX-XXXX

Equipe Responsável pela Execução da Obra

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Engenheiro Coordenador Crea xxxxxxxxx

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Engenheiro Responsável Crea xxxxxxxxx

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Engenheiro Trainee Crea xxxxxxxxx

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Fiscal Crea xxxxxxxxx

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Téc. Edificações Crea xxxxxxxxx

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Mestre Estrutura

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Contra-Mestre

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx C.M. Alvenaria

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx C.M. Serralheria

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx C.M. Ferragem

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Almoxarife

Xxxxxxxxx Xxxxxxxx Aux. Almoxarife

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MANUAL DE USO E CONSEVAÇÃO

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ENGENHARIA

VOLUME 15

CROQUI DA PLANTA BAIXA

INDICANDO OS PONTOS DE

ÁGUA, LUZ E TELEFONE (SEUS PONTOS FINAIS E PRUMADAS)

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CROQUI DAS PLANTAS

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CROQUI DAS PLANTAS

PROJETO ARQUITETÔNICO: Representa suas idéias e sonhos em termos de moradia e lazer, visando todo o conforto, comodidade e funcionalidade do projeto, bem como os materiais a serem utilizados. É a base para todos os demais projetos, compatibilizando-os entre si.

PROJETO ESTRUTURAL E DE FUNDAÇÕES:

Cuida da parte física da construção, definindo a sua estrutura (vigas, lajes, pilares, etc.) visando a solidez e segurança do conjunto, levando em consideração o tipo de terreno e subsolo para melhor tipo de fundações (técnica e economicamente).

PROJETO ELÉTRICO, TELEFÔNICO E SISTEMA DE PÁRA-RAIOS :

O objetivo do projeto de instalações elétricas é garantir a transferência de energia desde uma fonte (rede de distribuição ou geradores) até os pontos de utilização, de maneira segura e eficaz, observando as prescrições das diversas normas técnicas aplicáveis.

PROJETO HIDRO-SANITÁRIO:

As instalações hidro-sanitárias destinam-se ao transporte e suprimento de água, da rede pública até os pontos de utilização do empreendimento, subdividindo-os e dimensionando-os para água quente ou fria, bem como o encaminhamento da águas residuais até a galeria de esgoto público e a condução das águas pluviais às galerias compatíveis. Visa também a minimização dos desperdícios, garantindo a potabilidade da água, pressão, vazão necessária nos pontos de utilização, perfeita estanqueidade, conforto, higiene e segurança para os usuários.

PROJETO DE COMBATE A INCÊNDIO:

Determina quais e quantos equipamentos de combate a incêndio serão utilizados, bem como a localização de extintores, hidrantes, reservatórios, meios de evacuação, etc.

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CROQUI DAS PLANTAS

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CROQUI DAS PLANTAS

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CROQUI DAS PLANTAS

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CROQUI DAS PLANTAS

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CROQUI DAS PLANTAS

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OBSERVAÇÃO : Considere o diâmetro entre 2 e 5 cm para ramais de água e entre 5 e 11 cm para prumadas e tubulações de esgoto. Use sempre uma margem de segurança de dez centímetros além do diâmetro das tubulações (as áreas sombreadas indicam esta margem). Consulte-os sempre que houver necessidade de perfurar as paredes e/ ou quaisquer alterações hidráulicas. Note porém, que as medidas constantes nos desenhos são aproximadas, e indicam o eixo das tubulações. PLANTA PAVTO TIPO

LEGENDA

- ESGOTO

- ÁGUA

- ELÉTRICO

- TELEFÔNICO

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OBSERVAÇÃO : Considere o diâmetro entre 2 e 5 cm para ramais de água e entre 5 e 11 cm para prumadas e tubulações de esgoto. Use sempre uma margem de segurança de dez centímetros além do diâmetro das tubulações (as áreas sombreadas indicam esta margem). Consulte-os sempre que houver necessidade de perfurar as paredes e/ ou quaisquer alterações hidráulicas. Note porém, que as medidas constantes nos desenhos são aproximadas, e indicam o eixo das tubulações.

PLANTA PAVTO TÉRREO

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ENGENHARIA

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CONJUNTO DE PLANTAS

VOLUME 16

CONJUNTO DE

PLANTAS

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CONJUNTO DE PLANTAS

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CONJUNTO DE PLANTAS

PROJETO ARQUITETÔNICO: Representa suas idéias e sonhos em termos de moradia e lazer, visando todo o conforto, comodidade e funcionalidade do projeto, bem como os materiais a serem utilizados. É a base para todos os demais projetos, compatibilizando-os entre si.

PROJETO ESTRUTURAL E DE FUNDAÇÕES:

Cuida da parte física da construção, definindo a sua estrutura (vigas, lajes, pilares, etc.) visando a solidez e segurança do conjunto, levando em consideração o tipo de terreno e subsolo para melhor tipo de fundações (técnica e economicamente).

PROJETO ELÉTRICO, TELEFÔNICO E SISTEMA DE PÁRA-RAIOS :

O objetivo do projeto de instalações elétricas é garantir a transferência de energia desde uma fonte (rede de distribuição ou geradores) até os pontos de utilização, de maneira segura e eficaz, observando as prescrições das diversas normas técnicas aplicáveis.

PROJETO HIDRO-SANITÁRIO:

As instalações hidro-sanitárias destinam-se ao transporte e suprimento de água, da rede pública até os pontos de utilização do empreendimento, subdividindo-os e dimensionando-os para água quente ou fria, bem como o encaminhamento da águas residuais até a galeria de esgoto público e a condução das águas pluviais às galerias compatíveis. Visa também a minimização dos desperdícios, garantindo a potabilidade da água, pressão, vazão necessária nos pontos de utilização, perfeita estanqueidade, conforto, higiene e segurança para os usuários.

PROJETO DE COMBATE A INCÊNDIO:

Determina quais e quantos equipamentos de combate a incêndio serão utilizados, bem como a localização de extintores, hidrantes, reservatórios, meios de evacuação, etc.

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CONJUNTO DE PLANTAS